Valores Organizacionais e Concepções de Deficiência
Valores Organizacionais e Concepções de Deficiência
Valores Organizacionais e Concepções de Deficiência
Valores Organizacionais e
Concepções de Deficiência: A
Percepção de Pessoas Incluídas
Organizational Values And Disability Conceptions:
The Point Of View Of Included People
Maria Regina do
Carmo Ávila-Vitor &
Maria Nivalda de
Carvalho-Freitas
Universidade Federal
de São João Del Rei
Artigo
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar, do ponto de vista das pessoas com deficiência (PcDs) inseridas
no trabalho, se havia relação entre a percepção que elas tinham dos valores organizacionais e as formas
como viam a deficiência no trabalho. O estudo foi realizado em uma empresa referência em inclusão. Foram
utilizados o Inventário de Concepções de Deficiência em Situações de Trabalho e o Inventário de Valores
Organizacionais. Também foram feitas entrevistas com PcDs, seus gestores e coordenadores do programa
de inclusão. Verificou-se que existe uma correlação negativa entre a percepção que as PcDs têm sobre
o prestígio e a forma como é vista a normalidade pela empresa, isto é, as PcDs relacionam o prestígio da
empresa a uma concepção de deficiência que não as coloca como um desviante de um padrão normal de
ser humano. Além disso, foi possível identificar aspectos considerados importantes no processo de inserção
de PcDs, como o reconhecimento da inclusão como valor organizacional, a necessidade de adequação
das condições de trabalho, o papel das PcDs no processo de inclusão e a importância da convivência com
PcDs em um cenário favorável ao seu desempenho.
Palavras-chave: Inclusão social. Mercado de trabalho. Deficientes. Valores.
Abstract: The aim of this article was to verify in the point of view of people with disabilities (PWDs) who
are working in the labor market if there was any relation between their organizational values perceptions
and the ways that they saw the disability in the workplace. The research took place in a company that is
reference in inclusion in Brazil. Two questionnaires were used: the Inventory of Disability Conceptions in
Work Situations and the Inventory of Organizational Values. Semi-structured interviews with PWDs, their
managers and the coordinators of the inclusion program and interviews with PWDs, their managers and
coordinators of the inclusion program were carried out. It was verified a negative correlation between the
PWDs perception about prestige and the form as normality is seen by the company, that means that the
PWDs connect the prestige of the company to a conception of deficiency that does not place them differently
of a normal standard of human being. Moreover, it was possible to identify aspects considered important
in the process of insertion of PWDs as the recognition of the inclusion as organizational value, the necessity
of adequacy to the work conditions, the role of the PWDs in the inclusion process and the importance of
the relationship with PWDs in a scene favorable to their performance.
Keywords: Social inclusion. Labor market. Disabilities. Values.
Resumen: El objetivo de este estudio fue verificar, del punto de vista de las personas con discapacidad (PcDs)
inseridas en el trabajo, si había relación entre la percepción que ellas tenían de los valores organizacionales
y las formas como veían la discapacidad en el trabajo. El estudio fue realizado en una empresa referencia
en inclusión. Fueron utilizados el Inventario de Concepciones de Discapacidad en Situaciones de Trabajo
y el Inventario de Valores Organizacionales. También se realizaron entrevistas con PcDs, sus gestores y
coordinadores del programa de inclusión. Se verificó que existe una correlación negativa entre la percepción
que las PcDs tienen sobre el prestigio y la forma como es vista la normalidad por la empresa, o sea, las PcDs
relacionan el prestigio de la empresa a una concepción de discapacidad que no las coloca como un desviante
de un estándar normal de ser humano. Además, fue posible identificar aspectos considerados importantes
en el proceso de inserción de PcDs, como el reconocimiento de la inclusión como valor organizacional, la
necesidad de adecuación de las condiciones de trabajo, el papel de las PcDs en el proceso de inclusión y
la importancia de la convivencia con PcDs en un escenario favorable a su desempeño.
Palabras clave: Inclusión social. Mercado de trabajo. Discapacitados. Valores.
O objetivo geral deste estudo foi verificar, do elas, contribuindo, assim, para se construírem
ponto de vista das pessoas com deficiência referências de ações bem-sucedidas para as
¹ Entende-se por (PcDs) inseridas no mercado de trabalho, organizações que estão inserindo PcDs em
inclusão a percepção se havia relação entre a percepção que função da Lei de Cotas.
de pertença
experienciada pelas elas tinham dos valores organizacionais
PcDs, o que, em e as formas como viam a deficiência em A empresa escolhida foi a Serasa Experian,
situações de trabalho,
implica a construção situações de trabalho. Para concretizar em São Paulo, devido ao seu destaque
de políticas e de esse objetivo, definiu-se como estratégia como empresa cidadã com o Programa de
práticas de gestão
que favoreçam a
metodológica realizá-lo em uma empresa Empregabilidade de PcDs. Esse programa
participação ativa que fosse reconhecida nacionalmente pela recruta e seleciona PcDs com o objetivo de
dessas pessoas
nos processos
inclusão¹ de PcDs, pois tal atitude auxiliaria desenvolver suas competências profissionais,
organizacionais. na identificação de aspectos valorizados por capacitando-as para o mercado de trabalho.
O programa faz parte da área de diversidade que as PcDs enfrentam muitas dificuldades
dentro do Desenvolvimento Sustentável para ingressarem e para se manterem e
da Serasa. É uma experiência considerada crescerem no mercado de trabalho (Ribeiro
modelo de qualificação profissional e & Carneiro, 2009).
contratação de PcDs para diversas empresas
no Brasil. O que tem acontecido é que as empresas têm
se deparado com a inserção² dessas pessoas,
A regulamentação do trabalho das PcDs muitas vezes, sem preparação para tal fato
ocorreu há 20 anos, com o advento da Lei nº (Silva, 1993; Batista, 2004; Araújo, 2007).
8.213, de 24 de julho de 1991, denominada Para Ribas (2008), somente quando se acredita
Lei de Cotas. Essa lei assume um importante que as PcDs gerem riquezas por meio de seu
papel, pois garante a adequação ambiental trabalho é que faz sentido tê-las nas empresas.
e a igualdade de oportunidades no acesso As empresas inclusivas, de acordo com
ao trabalho e o cumprimento de pisos Sassaki (1999), são aquelas que se preparam
percentuais diferenciados de contratação para receber as PcDs mediante adequações
de PcDs, dependendo do tamanho da
ambientais e nos instrumentos de trabalho,
empresa. A partir dessa implementação,
programas de treinamentos e desenvolvimento
começou a haver uma oferta crescente de
de recursos humanos e modificações na
vagas para PcDs nas empresas. Contudo,
filosofia e nos valores da organização.
conforme Tanaka e Manzini (2005), apesar
de a lei ter impulsionado a abertura de vagas
O que podemos depreender desse cenário
nas empresas, o número de PcDs presentes
é que vivemos um momento de transição
no mercado de trabalho e o cumprimento
marcado por opostos em termos de inclusão
dos dispositivos legais ainda estão longe
de PcDs no trabalho. Há empresas, como as
de alcançar aquilo que a legislação prevê.
citadas por Ribeiro e Carneiro, que preferem
No que se refere às PcDs, é necessário
as multas à contratação de PcDs e que são
sublinhar que, antes de terem seus direitos
totalmente fechadas à inclusão, e há, por outro
assegurados, elas passaram por um longo
lado, empresas inclusivas, que se esforçam em,
histórico de exclusão na sociedade (Amaral,
1996; Alencar, 1993; Enumo, 1998; Glat, além de atender os dispositivos legais, criar
1995; Goyo, Manzini, Carvalho, Balthazar, formas efetivas de inclusão. Há ainda aquelas
& Miranda, 1989; Mendes, 1995; Mendes, que começam a se abrir para a inclusão, seja
Ferreira, & Nunes, 2003; Omote, 1987; porque estão pressionadas pelas leis, seja pelo
Pessotti, 1984). fato de constatarem o bom desempenho das
pessoas que possuem deficiência. A verdade
No Brasil, existem 45,6 milhões de pessoas é que, apesar de ainda haver um longo
com algum tipo de deficiência de acordo com caminho a percorrer na luta pela inclusão de
o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de PcDs no mercado de trabalho, ocorreram nas
Geografia e Estatística (IBGE, 2010). Segundo últimas décadas profundas transformações
os dados da Relação Anual de Informações nesse cenário, e torna-se necessário estudar o
² O termo inserção Sociais (RAIS), o Brasil tinha, em 2010, resultado dessas transformações em empresas
será utilizado
neste artigo 44.068.355 vínculos empregatícios formais e brasileiras que se abriram a essa nova realidade.
como o ato de o número de PcDs no mercado de trabalho É justamente esse o objetivo deste trabalho:
introduzir PcDs
em ambientes era de 306.013, o que correspondia a 0,70% verificar as relações entre as concepções
de trabalho para do total de vínculos (Ministério do Trabalho e de deficiência e os valores organizacionais,
a realização
de atividades
Emprego - MTE, 2010). Esses resultados são na perspectiva das PcDs, em uma empresa
profissionais. compatíveis com estudos que têm indicado considerada referência em inclusão.
Segundo Tamayo e Gondim (1996), os valores organizacionais são princípios ou crenças que
orientam a vida da empresa. Para Dias (2005), o sistema de valores de uma organização é
vivenciado como uma experiência subjetiva compartilhada, e possibilita a simbolização e a
mediação das necessidades individuais e organizacionais. Conforme Deal e Kennedy (1988),
os valores definem o direcionamento de uma organização e influenciam seu comportamento,
constituindo-se em um componente fundamental da identidade organizacional. Para Tamayo
(2008), os valores organizacionais possuem algumas características distintivas: podem ser
considerados formas de conhecer a realidade organizacional, isto é, o que a organização avalia
como bom e desejável para si mesma; “funcionam como necessidades que determinam o
comportamento orientado a um fim” (2008, p. 311), são elementos estruturantes da organização
e são compartilhados por seus membros.
Metodologia
Participantes
Na primeira etapa da pesquisa, participaram 15 PcDs, conforme pode ser visto na Tabela 1.
relacionamento e são mais suscetíveis aos da qualidade dos seus produtos ou serviços,
acidentes de trabalho, 5. o fator vínculo das 5. domínio e ética organizacional: este fator
PcDs com o trabalho: seu foco é colocado contém itens que se referem ao poder, e
no comprometimento e na estabilidade do tem como meta principal a obtenção de
trabalho das PcDs. Credita-se a essas pessoas status e a busca de uma posição dominante
maior comprometimento e estabilidade no mercado, além de estarem presentes
que às demais pessoas, 6. os benefícios da itens que se relacionam aos valores que
contratação de PcDs como fator de análise: orientam o relacionamento cotidiano com
a avaliação das pessoas recai nos possíveis indivíduos próximos e com a comunidade,
benefícios advindos da contratação de PcDs 6. realização: este fator é composto por itens
para a imagem da organização e para o clima que representam valores que têm o sucesso
organizacional. como meta central e que demonstram
competência tanto da organização como dos
O IVO é um questionário cujos itens se seus empregados.
encontram associados a uma escala de
concordância do tipo Likert, constituída de Procedimentos de coleta e análise de dados
sete possibilidades de resposta, sendo elas: A pesquisa foi realizada em duas etapas:
(1) nada parecida, (2) muito pouco parecida, uma quantitativa, que envolveu a utilização
(3) pouco parecida, (4) moderadamente de questionários, e a outra qualitativa, com a
parecida, (5) parecida, (6) muito parecida e realização de entrevistas. A coleta de dados
(7) extremamente parecida. Nesse inventário, para a primeira etapa da pesquisa foi feita por
o respondente deve analisar o quanto a meio da internet, no site de pesquisa chamado
organização em que trabalha se parece com EncuestaFacil. O link para os questionários
a organização descrita nos 25 itens desse foi enviado por e-mail para todas as 85
instrumento de pesquisa. O IVO conta com PcDs que trabalham na Serasa e para seus
seis fatores: 1. autonomia: neste fator, os gestores. Obtiveram-se respostas de 15 PcDs
itens se referem à busca do aperfeiçoamento e de um gestor. Na categoria de PcDs, esse
constante do empregado e da organização, número representa 17% de resposta. Esse
que se expressa por meio de competência, índice, segundo Malhotra (2001), é um índice
curiosidade, criatividade, variedade esperado pela literatura na área para surveys
de experiência, definição de objetivos por e-mail (em torno de 15%). Como, na
profissionais de seus empregados e abertura categoria de gestores, tivemos somente um
para os desafios, 2. bem-estar do empregado: respondente, essa categoria foi excluída da
este fator indica a preocupação por parte análise. Sendo assim, a amostra da primeira
da empresa em proporcionar satisfação ao etapa da pesquisa foi uma amostra de
empregado, atentando para a qualidade conveniência, composta por 15 PcDs que
de vida no trabalho, 3. conformidade: trabalham na Serasa e que se dispuseram
neste fator, os itens fazem referência à a responder à pesquisa. Foi feita a análise
definição de limites das ações organizacionais estatística descritiva de cada inventário e
e comportamentos de seus membros, depois a correlação de Spearman entre os
priorizando o respeito a regras e modelos dados dos dois inventários, a fim de verificar
de comportamentos tanto no ambiente de se existia relação entre esses dois construtos.
trabalho quanto no relacionamento com A segunda etapa foi realizada na sede da
outras organizações, 4. prestígio social: os organização estudada, e foi utilizada a
itens que compõem este fator se relacionam metodologia de entrevistas semiestruturadas
ao poder. A organização busca prestígio, com os coordenadores do Programa de
admiração e respeito da sociedade por causa Empregabilidade, com quatro PcDs e com
A Serasa Experian possui como visão “ser a As pessoas que têm interesse em participar
primeira em cada uma das maiores economias do programa devem ser PcDs física, visual ou
da América Latina e liderar a inovação e a auditiva, serem maiores de 16 anos, estarem
transformação do mercado de soluções de cursando ou terem concluído o ensino
informação como primeira escolha dos nossos médio ou o ensino superior, com exceção
clientes” e, como missão, “desenvolver e das PcDs intelectuais, que podem não ter
integrar conhecimento, tecnologia e serviços concluído o ensino médio; além disso,
de informação para apoiar a validação de devem possuir facilidade de aprendizagem,
dados, decisões de crédito e de marketing independência, autonomia e autoestima.
direto, gerando valor para nossos profissionais, Essas pessoas cadastram seu currículo no site
clientes, acionistas, fornecedores e sociedade, da organização e é feita uma pré-seleção
promovendo o desenvolvimento sustentável” para participar do programa.
(Serasa Experian, 2011).
Ao longo de quatro meses, as pessoas
Em 2001, a Serasa criou o Programa Serasa de selecionadas cumprem uma carga horária de
Empregabilidade de Pessoas com Deficiência. 412 horas, com disciplinas divididas em três
Esse programa recruta e seleciona PcDs com módulos. O primeiro módulo é voltado para
2002; Carvalho-Freitas, 2009; Carvalho- o que pode ser identificado pelas concepções
Freitas & Marques, 2010). de deficiência que compartilham.
Referências
Alencar, E. M. L. S. (1993). Um retrato da educação especial no
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2009). Pessoas
Brasil. Em Aberto, 13(60), 5-10.
com deficiência e trabalho: percepção de gerentes e pós-
graduandos em administração. Psicologia: Ciência e Profissão,
Amaral, L. A. (1996). Deficiência: questões conceituais e alguns
29(2), 244-257.
de seus desdobramentos. Cadernos de Psicologia, 1, 3-12.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo 2010. especial. Temas em Educação Especial, 1(1), 11-26.
Recuperado em 20 dez., 2011, de http://www.ibge.gov.br/
home/estatistica/populacao/censo2010/T Omote, S. (1997). Atratividade física facial e prognóstico.
Psicologia, Teoria e Pesquisa, 13(1), 113-117.
Katz, D., & Kahn, R. L. (1978). Psicologia social das organizações.
São Paulo: Atlas. Omote, S. (1999). Normalização, integração, inclusão. Ponto de
Vista, 1(1), 4-13.
Lara, G. B., Ávila, M. R. C., & Carvalho-Freitas, M. N. (2008,
jan./jun.). A questão cognitiva e afetiva na inserção das Pessotti, I. (1984). Deficiência mental: da superstição à ciência.
pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Psicologia São Paulo: T. A. Queiroz. (Biblioteca de Psicologia e Psicanálise,
em Pesquisa, 2(1), 46-59. v. 4).
Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991. (1991, 24 de julho). Dispõe Piccolo, G. M., Moscardini, S. F., & Costa, V. B. (2010). A
sobre os planos de benefícios da previdência social e dá historiografia das produções em periódicos de Sadao Omote.
outras providências. Brasília. Recuperado em 26 jan., 2010, Revista Brasileira de Educação Especial, 16(1), 107-126.
dehttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
Serasa Experian. (2011). Recuperado em 20 out., 2011, de http://
Lucca, E. A. (2008). Gestão para um mundo melhor: o www.serasaexperian.com.br/serasaexperian/institucional/
empresário que criou um inovador modelo de gestão que missao/visao.htm
concilia o sucesso das pessoas, da empresa e do país. Rio
de Janeiro: Elsevier. Ribas, J. B. C. (2008). Por que empregar pessoas com deficiência?
In M. N. Carvalho-Freitas & A. L. Marques (Orgs.). Trabalho
Malhotra, N. (2001). Pesquisa de marketing: uma orientação e pessoas com deficiência: pesquisas, práticas e instrumentos
aplicada (3a. ed.). Porto Alegre: Bookman. de diagnóstico (pp. 211-217) Curitiba: Juruá.
Mendes, E. G. (1995). Deficiência mental: a construção científica Ribeiro, M. A., & Carneiro, R. (2009). A inclusão indesejada: as
de um conceito e a realidade educacional. Tese de doutorado, empresas brasileiras face à Lei de Cotas para pessoas com
Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. deficiência no mercado de trabalho. O&S Organização e
Sociedade (UFBA), 16(50), 545-564.
Mendes, E. G., Ferreira, J. R., & Nunes, L. R. O. P. (2003).
Integração/inclusão: o que revelam as teses e dissertações Sassaki, R. K. (1999). Inclusão: construindo uma sociedade para
em educação e psicologia. In F. P. Nunes Sobrinho (Org.). todos. Rio de Janeiro: WVA.
Inclusão educacional: pesquisas e interfaces (pp. 98-149).
Rio de Janeiro: Livre Expressão. Schein, E. H. (1992). Organizational culture and leadership (2a.
ed.). San Francisco: Jossey-Bass.
Ministério do Trabalho e Emprego. (2010). Características do
emprego formal segundo a relação anual de informações Schein, E. H. (1999). The corporate culture survival guide. San
sociais – 2010. Recuperado em 20 out., 2011, de http://www. Francisco: Jossey-Bass.
mte.gov.br/rais/2010/arquivos/Resultados_Definitivos.pdf
Schur, L., Kruse, D., & Blanck, P. (2005). Corporate culture and the
Monteiro, A. P. H. (2006). Há mudanças nas concepções do employment of persons with disabilities. Behavioral Sciences
professor do ensino fundamental em relação à inclusão após and the Law, 23, 3-20.
a inserção de alunos deficientes? Dissertação de mestrado em
educação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Shannon, C. D., Tansey, T. N., & Schoen, B. (2009, Oct./
do Estado de São Paulo, Marília, SP. Dec.). The effect of contact, context, and social power on
undergraduate attitudes toward persons with disabilities.
Moraes, M. O, Lima, L. F. F., & Mansolo, C. C. (2011). Variações Journal of Rehabilitation, 75(4), 11-18.
sobre ver e não ver: dois relatos de casos. Arquivos Brasileiros
de Psicologia, 63(1), 1-110. Silva, O. M. (1993). Uma questão de competência. São Paulo:
Memnon.
Nascimento, L. C., Damasceno, G. J. B., & Assis, L. J. (2011).
Mercado de trabalho para as pessoas com deficiência em Tamayo, A. (2008). Valores organizacionais. In M. M. M.
Betim/MG. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 6(1), 92-101. Siqueira et al. Medidas do comportamento organizacional:
ferramentas de diagnóstico e de gestão (pp. 309-340). Porto
Nepomuceno, M. F., & Carvalho-Freitas, M. N. (2008). As crenças Alegre: Artmed.
e percepções dos gerentes e as possibilidades de trabalho das
pessoas com deficiência. Psicologia em Pesquisa, 2(1), 81-94. Tamayo, A., & Gondim, M. G. C. (1996, abr./jun.). Escala de
Valores Organizacionais. Revista de Administração, 31(2),
Oliveira, C., & Tamayo, A. (2004). Inventário de perfis de 62-72.
valores organizacionais. Revista de Administração (USP),
39(2), 129-140. Tanaka, E. D. O., & Manzini, J. E. (2005). O que os empregadores
pensam sobre o trabalho da pessoa com deficiência? Revista
Omote, S. (1987). Estereótipos a respeito de pessoas deficientes. Brasileira de Educação Especial, 11(2), 273-294.
Didática, 23(1), 167-180.