Deliberação 187-19-Procedimentos para Inscrição No COMDEPI

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O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa-COMDEPI-RIO

Deliberação COMDEPI-RIO nº 187/2019

DEFINE PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO DE


ENTIDADES GOVERNAMENTAIS E NÃO
GOVERNAMENTAIS, SEM OU COM FINS
ECONÔMICOS, DE SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS, DE PROGRAMAS E DE
PROJETOS NO CONSELHO MUNICIPAL DE
DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA DO
MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA –


COMDEPI-RIO, no uso de suas atribuições legais, conforme o disposto na Lei nº 5.208,
de 01 de julho de 2010, e de acordo com a 25ª Assembleia Extraordinária ocorrida em
27/06/2019 e,

Considerando a necessidade de normatizar a inscrição de entidades governamentais


e não governamentais, sem ou com fins econômicos, de serviços socioassistenciais, de
programas e de projetos no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa
Idosa no Município do Rio de Janeiro, bem como os procedimentos para
regularização anual;

Considerando o disposto no inciso II do art. 204, da Constituição Federal da República


Federativa do Brasil, que prevê a participação da população, por meio de organizações
representativas, na formulação das políticas e no controle das ações;

Considerando a Lei Federal nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a


Política Nacional do Idoso,

Considerando a Lei Federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, que dispõe sobre o


Estatuto do Idoso,

Considerando o Decreto Municipal nº 37.221, de 03 de junho de 2013, que determina


a inscrição das Entidades de atendimento ao idoso no Conselho Municipal de Defesa
dos Direitos da Pessoa Idosa – COMDEPI, e dá outras providências,

Considerando a Deliberação COMDEPI-Rio nº 06, de 24 de maio de 2013, que dispõe


sobre o Regimento Interno do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa
Idosa,

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO


Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
Tel.: 2976-1578. E-mail: [email protected]
Delibera:

Art. 1º A inscrição de entidades governamentais ou não governamentais, sem ou com


fins econômicos, de serviços socioassistenciais, de projetos e de programas no
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa no Município do Rio de
Janeiro é o reconhecimento público das ações realizadas no âmbito da Política
Nacional do Idoso.

§1º Os serviços socioassistenciais deverão estar de acordo com a Resolução do


Conselho Nacional de Assistência Social nº 109, de 11 de novembro de 2009, que trata
da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

§2º As entidades que desenvolvam programas de Institucionalização de Longa


Permanência deverão adotar os seguintes princípios, em conformidade com o art. 49
do Estatuto do Idoso:

I - preservação dos vínculos familiares;


II - atendimento personalizado e em pequenos grupos;
III - manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em caso de força maior;
IV - participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo;
V - observância dos direitos e garantias dos idosos; e
VI - preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito e
dignidade.

§3º O dirigente de instituição prestadora de atendimento à pessoa idosa responderá


civil e criminalmente pelos atos que praticar em detrimento da pessoa idosa, sem
prejuízo das sanções administrativas.

Art. 2º Constituem obrigações das entidades de atendimento, conforme disposição do


art. 50 do Estatuto do Idoso:

I - celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo


de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com
os respectivos preços, se for o caso;
II - observar os direitos e as garantias de que são titulares os idosos;
III - fornecer vestuário adequado, se for pública, e alimentação suficiente;
IV - oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade;
V - oferecer atendimento personalizado;
VI - diligenciar no sentido da preservação dos vínculos familiares;
VII - oferecer acomodações apropriadas para recebimento de visitas;
VIII - proporcionar cuidados à saúde, conforme a necessidade do idoso;
IX - promover atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer;
X - propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças;
XI - proceder a estudo social e pessoal de cada caso;
XII - comunicar à autoridade competente de saúde toda ocorrência de idoso portador
de doenças infecto-contagiosas;
XIII - providenciar ou solicitar que o Ministério Público requisite os documentos
necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem, na forma da lei;
XIV - fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos;
XV - manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento,
nome do idoso, responsável, parentes, endereços, cidade, relação de seus pertences,
bem como o valor de contribuições, e suas alterações, se houver, e demais dados que
possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento;
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XVI - comunicar ao Ministério Público, para as providências cabíveis, a situação de
abandono moral ou material por parte dos familiares; e
XVII - manter no quadro de pessoal profissionais com formação específica.

Art. 3º Poderão solicitar inscrição no Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa
as entidades que promovam ações no campo da política de atendimento à pessoa
idosa, conforme estabelecido no artigo 47 do Estatuto do Idoso, que considera como
linhas de atendimento:

I - políticas sociais básicas, previstas na Lei Federal n o 8.842, de 4 de janeiro de 1994;


II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que
necessitarem;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-
tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
IV - serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos
abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos; e
VI - mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos
da sociedade no atendimento do idoso.

Art. 4º Para a solicitação de Inscrição ou Regularização Anual de seus serviços


socioassistenciais, programas, ou projetos, a ENTIDADE GOVERNAMENTAL,
deverá apresentar:

I - requerimento de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


dirigido ao Presidente do Conselho, datado e assinado, subscrito pela pessoa física
representante legal da entidade, desde que comprovada tal condição (Anexo 1);

II - formulário de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


datado e assinado pelo representante legal, devidamente preenchido (Anexo 2);

III - cópia do RG e do CPF do representante legal da entidade, acompanhada da


publicação em Diário Oficial da nomeação para o desempenho da respectiva função;

IV - plano de trabalho referente ao serviço socioassistencial, projeto ou programa em


desenvolvimento, objeto do pedido de inscrição, devendo ser informado o período de
vigência pactuado com a instituição cogestora, caso haja; e

V - relatório de atividades do semestre antecedente contendo a identificação de cada


serviço socioassistencial, projeto ou programa, informando a abrangência territorial, o
público-alvo, a capacidade de atendimento, a lista da equipe técnica envolvida
especificando a função de cada profissional e o tipo de vínculo empregatício, a
demonstração da forma de participação dos usuários ou estratégias que serão
utilizadas em todas as etapas do plano (elaboração, execução, monitoramento e
avaliação, e recursos financeiros a serem utilizados).

Art. 5º Para a solicitação de Inscrição ou Regularização Anual de Instituições de


Longa Permanência para Idosos, a ENTIDADE GOVERNAMENTAL, deverá
apresentar:

I - requerimento de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


dirigido ao Presidente do Conselho, datado e assinado subscrito pela pessoa física
representante legal da entidade, desde que comprovada tal condição (Anexo 1);
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II - formulário de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,
datado e assinado pelo representante legal, devidamente preenchido (Anexo 2);

III - cópia do RG e do CPF do representante legal da entidade, acompanhada da


publicação em Diário Oficial da nomeação para o desempenho da respectiva função;

IV - declaração de idoneidade do representante legal da entidade, em papel timbrado


(Anexo 3);

V – para as instituições que atendam a modalidade de Grau de Dependência III,


comprovante de instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade,
higiene, salubridade e segurança, mediante a apresentação de:
• alvará de Licença para Estabelecimento, expedido pela Secretaria
Municipal de Fazenda; e
• licenciamento Sanitário válido, emitido pela Secretaria Municipal de
Saúde.

VI - certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros para o local em que as atividades


estiverem sendo desenvolvidas;

VII - listagem nominal dos usuários, com o respectivo grau de dependência;

VIII - plano de trabalho anual referente às ações do ano subsequente, compatível com
o art. 48, inciso II do Estatuto do Idoso, em papel timbrado da entidade e assinado pelo
representante legal, contendo:
• objetivos;
• origem dos recursos;
• identificação do serviço, informando a infraestrutura, a abrangência
territorial, o público-alvo, a capacidade de atendimento, a lista da equipe
técnica envolvida especificando a função de cada profissional e o tipo de
vínculo empregatício, a descrição das atividades com grade horária, e
estratégias que serão utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração,
execução, monitoramento e avaliação, e recursos financeiros a serem
utilizados.

IX - relatório de atividades da entidade do exercício antecedente, em papel timbrado da


entidade e assinado pelo representante legal.

Art. 6º Para a solicitação de Inscrição ou Regularização Anual de seus serviços


socioassistenciais, programas, ou projetos, a entidade NÃO GOVERNAMENTAL,
SEM FINS ECONÔMICOS, deverá apresentar:

I - requerimento de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


dirigido ao Presidente do Conselho, datado e assinado subscrito pela pessoa física
representante legal, desde que comprovada tal condição (Anexo 1);

II - formulário de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


datado e assinado pelo representante legal, devidamente preenchido (Anexo 2);

III - cópia do RG e do CPF do representante legal da entidade;

IV - cópia atualizada do Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas


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Jurídicas – CNPJ;

V - cópia do Estatuto Social registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas


Jurídicas, e suas alterações, cujos objetivos devem estar em conformidade com o
Estatuto do Idoso, onde conste:
• o atendimento à pessoa idosa como uma das finalidades da entidade;
• a aplicação de rendas, recursos e eventual resultado operacional integralmente
no território nacional, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos
institucionais;
• a não distribuição de resultados, dividendos, bonificações ou parcela de seu
patrimônio sob nenhuma forma;
• o não recebimento, dos seus diretores, conselheiros, associados, instituidores,
benfeitores ou equivalentes, de remuneração, vantagens ou benefícios direta
ou indiretamente, por qualquer forma ou título em razão das competências,
funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos
constitutivos;

VI - cópia da ata da eleição e posse dos membros da atual diretoria, devidamente


averbada em cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;

VII - balanço patrimonial e demonstrativo financeiro do exercício anterior ao corrente;

VIII - declaração de idoneidade dos dirigentes da entidade, em papel timbrado,


acompanhada da cópia do RG de cada um (Anexo 3);

IX - cópia do Certificado de Inscrição/Regularização no Conselho Municipal de


Assistência Social (CMAS), caso a entidade possua; e

X - nos casos de Organizações de Assistência Social, a requerente deverá apresentar


o comprovante de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social –
CEBAS;

XI - plano de trabalho anual referente às ações do ano subsequente, compatível com o


art. 48, inciso II do Estatuto do Idoso;

XVIII - relatório de Atividades do exercício antecedente, em papel timbrado da entidade,


ambos, assinado pelo representante legal, contendo:
• objetivos;
• origem dos recursos;
• identificação do serviço, informando a infraestrutura, a abrangência
territorial, o público-alvo, a capacidade de atendimento, a descrição das
atividades com grade horária, e estratégias que serão utilizadas em todas
as etapas do plano: elaboração, execução, monitoramento e avaliação, e
recursos financeiros a serem utilizados.

XIX - listagem do quadro de pessoal da instituição, com indicação do nome, formação


acadêmica e carga horária, informando se possuem vínculo com a entidade ou se
exercem trabalho voluntário.

§1º No que tange às entidades cogestoras de serviços, programas ou projetos


governamentais, a inscrição será válida enquanto durar o respectivo contrato de
cogestão, sendo cancelada ao fim deste período, caso não haja prorrogação na
prestação dos serviços.
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Art. 7º Para a solicitação de Inscrição ou Regularização Anual de Instituições de
Longa Permanência para Idosos, a entidade NÃO GOVERNAMENTAL, SEM FINS
ECONÔMICOS, deverá apresentar:

I - requerimento de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


dirigido ao Presidente do Conselho, datado e assinado subscrito pela pessoa física
representante legal da entidade, desde que comprovada tal condição (Anexo 1);

II - formulário de Inscrição ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


datado e assinado pelo representante legal, devidamente preenchido (Anexo 2);

III - cópia do RG e do CPF do representante legal da entidade;

IV - cópia atualizada do Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas


Jurídicas – CNPJ;

V - cópia do Estatuto Social registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas


Jurídicas, e suas alterações, cujos objetivos devem estar em conformidade com o
Estatuto do Idoso, onde conste:
• atendimento à pessoa idosa como uma das finalidades da entidade;
• aplicação de rendas, recursos e eventual resultado operacional integralmente no
território nacional, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos
institucionais;
• a não distribuição de resultados, dividendos, bonificações ou parcela de seu
patrimônio sob nenhuma forma;
• o não recebimento, dos seus diretores, conselheiros, associados, instituidores,
benfeitores ou equivalentes, de remuneração, vantagens ou benefícios direta
ou indiretamente, por qualquer forma ou título em razão das competências,
funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos
constitutivos;

VI - cópia da ata da eleição e posse dos membros da atual diretoria, devidamente


averbada em cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;

VII - balanço patrimonial e demonstrativo financeiro do exercício anterior ao corrente;

VIII - declaração de idoneidade dos dirigentes da entidade, em papel timbrado,


acompanhada do RG de cada um (Anexo 3);

IX - declaração de Conformidade do Responsável Técnico afirmando que a instituição


está de acordo com a legislação em vigor, em papel timbrado;

X - comprovante de instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade,


higiene, salubridade e segurança, mediante a apresentação de:
• alvará de licença para estabelecimento, expedido pela Secretaria
Municipal de Fazenda; e
• licenciamento sanitário válido, emitido pela Secretaria Municipal de
Saúde.

XI - certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros para o local em que as atividades


estiverem sendo desenvolvidas;

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XII - cópia do Certificado de Inscrição/Regularização no Conselho Municipal de
Assistência Social (CMAS), caso a entidade possua;

XIII - nos casos de Organizações de Assistência Social, a requerente deverá


apresentar o comprovante de Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência
Social – CEBAS;

XIV - declaração do representante legal da entidade de compatibilidade com o Artigo 35


do Estatuto do Idoso;

XV - listagem nominal dos usuários, com o respectivo grau de dependência, bem como
o valor total do benefício previdenciário ou de assistência social de cada pessoa idosa,
especificando o percentual de contribuição desta no custeio da entidade, caso haja, em
atendimento à Deliberação COMDEPI-RIO nº 05/2013;

XVI - cópia do modelo de contrato de prestação de serviços firmado com a pessoa


idosa ou representante legal, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da
entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços;

XVII - plano de trabalho anual referente às ações do ano subsequente, compatível com
o art. 48, inciso II do Estatuto do Idoso;

XVIII - relatório de Atividades do último exercício, em papel timbrado da entidade


contendo:
• finalidades estatutárias;
• objetivos;
• origem dos recursos;
• identificação de cada serviço, projeto e programa e benefícios
socioassistenciais, informando: infraestrutura, abrangência territorial,
público-alvo, capacidade de atendimento, descrição das atividades com
grade horária, demonstração da forma de participação dos usuários e
estratégias que serão utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração,
execução, monitoramento e avaliação, e recursos financeiros a serem
utilizados.

XIX – listagem do quadro de pessoal da instituição, com indicação do nome, formação


acadêmica e carga horária, informando se possuem vínculo com a entidade ou se
exercem trabalho voluntário;

XX - apresentação de plano alimentar utilizado pela entidade na alimentação dos


usuários, em atenção ao art. 50, inciso II do Estatuto do Idoso, assinado por
responsável com formação específica.

XXI - em se tratando de FUNDAÇÃO, a requerente deverá apresentar ainda:


• cópia da escritura de sua instituição, devidamente registrada no Cartório
de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;
• comprovante de aprovação dos estatutos, bem como suas respectivas
alterações, se houverem, pelo Ministério Público.

§1º Toda alteração realizada na entidade deverá ser encaminhada ao COMDEPI-RIO


para atualização do Certificado de Inscrição;

§2º Conforme estabelecido pelo art. 35 do Estatuto do Idoso, a cobrança de


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participação da pessoa idosa no custeio da entidade filantrópica, quando houver, será
de até 70% (setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário ou de assistência
social, incluindo-se o Benefício da Prestação Continuada – BPC, percebido pela
pessoa idosa, devendo constar a sua anuência no contrato de prestação de serviços.

Art. 8º Para a solicitação de Inscrição ou Regularização Anual de seus serviços


socioassistenciais, programas, ou projetos, a entidade não governamental, COM FINS
ECONÔMICOS, deverá apresentar:

I - requerimento de Inscrição e/ou Regularização Anual, em papel timbrado da


entidade, dirigido ao Presidente do Conselho, datado e assinado subscrito pela pessoa
física representante legal da entidade, desde que comprovada tal condição (Anexo 1);

II - formulário de Inscrição e/ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


datado e assinado pelo representante legal, devidamente preenchido (Anexo 2);

III - cópia do RG e do CPF de todos os sócios da entidade;

IV - cópia atualizada do Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas


Jurídicas – CNPJ;

V - cópia do Contrato Social registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas


Jurídicas, e suas alterações, cujos objetivos/finalidades devem estar em conformidade
com o Estatuto do Idoso, onde conste o tendimento à pessoa idosa como uma das
finalidades da entidade;

VI - declaração de idoneidade de todos os sócios da entidade, em papel timbrado


(Anexo 3);

VII - declaração de Conformidade do Responsável Técnico afirmando que a instituição


está de acordo com a legislação em vigor, em papal timbrado;

VIII - listagem do quadro de pessoal da instituição, com indicação do nome, formação


acadêmica e carga horária, informando se possuem vínculo com a entidade ou se
exercem trabalho voluntário;

IX - plano de trabalho anual referente às ações do ano subsequente, compatível com o


art. 48, inciso II do Estatuto do Idoso;

X - relatório de Atividades do último exercício, em papel timbrado da entidade, ambos


contendo:
• finalidades estatutárias;
• objetivos;
• origem dos recursos;
• infraestrutura, abrangência territorial capacidade de atendimento,
descrição das atividades com grade horária, demonstração da forma de
participação dos usuários e estratégias que serão utilizadas em todas as
etapas do plano, bem como elaboração, execução, monitoramento e
avaliação, e recursos financeiros a serem utilizados.

Art. 9º Para a solicitação de Inscrição ou Regularização Anual de Instituições de


Longa Permanência para Idosos, a entidade NÃO GOVERNAMENTAL, COM FINS
ECONÔMICOS, que exerça suas ações em consonância com o Estatuto do Idoso,
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO
Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
Tel.: 2976-1578. E-mail: [email protected]
deverá apresentar:

I - requerimento de Inscrição e/ou Regularização Anual, em papel timbrado da


entidade, dirigido ao Presidente do Conselho, datado e assinado subscrito pela pessoa
física representante legal da entidade, desde que comprovada tal condição (Anexo 1);

II - formulário de Inscrição e/ou Regularização Anual, em papel timbrado da entidade,


datado e assinado pelo representante legal, devidamente preenchido (Anexo 2);

III - cópia do RG e do CPF de todos os sócios da entidade;

IV - cópia atualizada do Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas


Jurídicas – CNPJ;

V - cópia do Contrato Social registrado em Cartório de Registro Civil de Pessoas


Jurídicas, e suas alterações, cujos objetivos/finalidades devem estar em conformidade
com o Estatuto do Idoso, onde conste o atendimento à pessoa idosa como uma das
finalidades da sociedade;

VI - declaração de idoneidade de todos os sócios da entidade, em papel timbrado


(Anexo 3);

VII - declaração de Conformidade do Responsável Técnico afirmando que a instituição


está de acordo com a legislação em vigor, em papel timbrado;

VIII - comprovante de instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade,


higiene, salubridade e segurança, mediante a apresentação de:
• alvará de Licença para Estabelecimento, expedido pela Secretaria Municipal de
Fazenda;
• licenciamento Sanitário válido, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde;

IX - certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros para o local em que as atividades


estiverem sendo desenvolvidas;

X - cópia do modelo de contrato de prestação de serviços firmado com a pessoa idosa


ou representante legal, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade
e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos valores;

XI - listagem nominal dos usuários, com o respectivo grau de dependência, bem como
o valor individual cobrado pela prestação de serviço;

XII - plano de Trabalho anual referente às ações do ano subsequente, compatível com
o art. 48, inciso II do Estatuto do Idoso, e Relatório de Atividades do último exercício,
em papel timbrado da entidade, ambos contendo:
• objetivos;
• origem dos recursos;
• identificação de cada serviço, projeto e programa e benefícios
socioassistenciais, informando: infraestrutura, abrangência territorial, público-
alvo, capacidade de atendimento, equipe técnica envolvida especificando a
função de cada profissional e o tipo de vínculo, descrição das atividades com
grade horária, demonstração da forma de participação dos usuários e/ou
estratégias que serão utilizadas em todas as etapas do plano: elaboração,

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO


Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
Tel.: 2976-1578. E-mail: [email protected]
execução, monitoramento e avaliação, e recursos financeiros a serem
utilizados.

XIII - listagem do quadro de pessoal da instituição, com indicação do nome, formação


acadêmica e carga horária, informando se possuem vínculo com a entidade ou se
exercem trabalho voluntário;

XIV - apresentação de plano alimentar utilizado pela entidade na alimentação dos


usuários, em atenção ao art. 50, inciso II do Estatuto do Idoso, assinado por
responsável com formação específica.

Art. 10. No caso de renovação de inscrição, deverá a instituição apresentar o relatório


de atividades do último exercício, contendo a identificação de cada serviço
socioassistencial, projeto ou programa, informando: abrangência territorial, público-
alvo, capacidade de atendimento, equipe técnica envolvida, demonstração da forma de
participação dos usuários e estratégias que serão utilizadas em todas as etapas do
plano (elaboração, execução, monitoramento e avaliação, e recursos financeiros a
serem utilizados).

Art. 11. O COMDEPI-RIO poderá solicitar outros documentos que julgar necessários
para análise do pedido de inscrição ou de renovação, solicitando, se necessário,
maiores esclarecimentos, e, a qualquer tempo, realizar visitas às entidades.

Art. 12. O pedido de Inscrição ou de Regularização Anual deverá ser encaminhado


diretamente à Secretaria Executiva do COMDEPI-RIO, localizada à Rua Afonso
Cavalcanti, nº 455, 5° andar, sala 577, Cidade Nova, Rio de Janeiro – RJ, conforme
horário de funcionamento do órgão.

Art. 13. Os requerimentos de inscrição e de regularização deverão conter os


documentos exigidos nesta Deliberação, além daqueles que o COMDEPI-RIO julgar
necessários, cuja falta, mesmo que parcial, os fará cair em exigência, tendo a entidade
um prazo de 30 (trinta) dias para a apresentação dos mesmos, após a respectiva
cientificação através de publicação no Diário Oficial do Município.

§1º Serão arquivados os processos das entidades que não cumprirem as exigências no
prazo estabelecido no caput deste artigo.

§2° O desarquivamento dos processos de que trata o parágrafo anterior deverá ser
solicitado por meio de ofício dirigido à Presidência do COMDEPI-RIO.

Art. 14. Caberá à Comissão de Normas do COMDEPI-RIO a análise dos processos de


solicitação de inscrição, examinar os requerimentos de inscrição, comprovar a
veracidade das informações apresentadas e propor agendamento das visitas com o
auxílio da Secretaria Executiva.

Art. 15. O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – COMDEPI-
RIO emitirá a inscrição da instituição, de seus serviços, programas e/ou projetos após o
cumprimento dos requisitos previstos nesta Deliberação, e realização de visita
institucional, devendo conter numeração única e sequencial, independente da mudança
do ano civil.

§1º No cumprimento das obrigações previstas no caput, os Conselheiros poderão


solicitar auxílio administrativo à Secretaria Executiva e apoio técnico à Secretaria
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO
Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
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Municipal vinculada ao COMDEPI-RIO, através de expediente encaminhado ao
Presidente do Conselho.

§2º A visita institucional será realizada por dois Conselheiros, de forma paritária, a fim
de que se avalie a compatibilidade do apresentado no processo de solicitação de
inscrição com as atividades desenvolvidas pela entidade.

§3º Após a visita, deverá ser apresentado relatório técnico à Comissão de Normas em
um prazo de 30 (trinta) dias úteis.

Art. 16. Será negada inscrição à entidade que:

I - não ofereça instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene,


salubridade e segurança;
II - não apresente plano de trabalho compatível com os princípios do Estatuto do Idoso;
III - esteja irregularmente constituída;
IV - tenha em seus quadros pessoa inidônea;
V - não se adequar ou deixar de cumprir as resoluções e deliberações relativas à
modalidade de atendimento prestado expedidas pelos Conselhos de Direitos da
Pessoa Idosa em todos os níveis.

Art. 17. Cumpridas todas as exigências formuladas no processo administrativo pelo


COMDEPI-RIO, e com base em parecer favorável emitida pela Comissão de Normas,
será concedida a inscrição por meio de deliberação do Colegiado.

Art. 18. Em caso de indeferimento, será a entidade notificada, tendo um prazo de 30


(trinta) dias úteis para interpor recurso, contados a partir da cientificação.

§1º A entidade tomará ciência da decisão de deferimento ou indeferimento do pedido


de inscrição através de publicação da Deliberação em Diário Oficial do Município.

§2º O recurso será submetido à Mesa Diretora do COMDEPI-RIO para julgamento.

§3º Caso a entidade não interponha o recurso no prazo estabelecido no caput deste
artigo, o processo será arquivado, podendo a mesma solicitar pedido de inscrição em
outro processo administrativo.

Art. 19. A inscrição no COMDEPI-RIO será permanente, devendo ser regularizada


anualmente, e o Certificado entregue em Assembleia Ordinária ao representante legal
da instituição, ou a pessoa por ele expressamente autorizada.

Parágrafo único – A inscrição permanente deste artigo não se destina às entidades


cogestoras, as quais terão suas inscrições válidas enquanto durar o período da
cogestão, devidamente comprovado nos autos do processo administrativo.

Art. 20. As entidades, objeto desta deliberação, deverão apresentar anualmente, ao


Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – COMDEPI-RIO,
impreterivelmente até 30 de abril, o pedido de regularização anual, sob pena de
cancelamento.

§1º As entidades que não apresentarem o pedido de Regularidade Anual terão suas
inscrições suspensas por tempo indeterminado.

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO


Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
Tel.: 2976-1578. E-mail: [email protected]
§2º A revogação da suspensão deverá ser solicitada por meio de ofício dirigido ao
Presidente do COMDEPI-RIO, em papel timbrado da entidade, assinado pelo
representante legal, e entregue na sede do COMDEPI-RIO, observando-se os dias e
horários de atendimento.

§3º Após transcorridos 30 (trinta) dias úteis da suspensão, sem manifestação da


entidade, será a inscrição cancelada em definitivo.

§4º As entidades poderão solicitar nova inscrição, por meio de novo processo
administrativo.

Art. 21. O COMDEPI-RIO manterá a inscrição das entidades podendo realizar visitas
institucionais para atualização das informações, oportunidade em que se verificará a
execução das atividades, assim como o atendimento e a atuação junto à pessoa idosa.

Parágrafo Único – As entidades inscritas no COMDEPI-RIO deverão comprovar


frequência mínima de cinquenta por cento, anualmente, nas Assembleias Ordinárias do
Conselho, como forma de capacitação, informação e atualização.

Art. 22. As entidades inscritas ficam responsáveis por comunicar ao COMDEPI-RIO


qualquer mudança de endereço, telefone, composição da diretoria ou modalidade de
atendimento, de forma a manter atualizados os seus dados cadastrais.
Art. 23. Em caso de interrupção total ou parcial das atividades ou transferência de
idosos abrigados em Instituição de Longa Permanência para Idosos, a entidade deverá
comunicar ao COMDEPI-RIO, apresentando a motivação, as alternativas e as
perspectivas de prosseguimento de atendimento aos idosos, bem como o prazo para a
retomada dos serviços.

§1º Não poderá ultrapassar o prazo de 06 (seis) meses as eventuais interrupções


temporárias das atividades da entidade, sob pena de cancelamento da inscrição.

§2º Caberá ao COMDEPI-RIO acompanhar, discutir e encaminhar as alternativas para


a retomada das ações interrompidas.

Art. 24. Em caso de denúncias em face de entidades em processo de inscrição no


COMDEPI-RIO, o administrativo ficará suspenso até que seja apurado o pleito.

Art. 25. O cancelamento da inscrição da entidade no COMDEPI-RIO poderá ocorrer


nos casos abaixo discriminados, além daqueles em que os membros do Conselho
julgarem conforme a legislação em vigor:

I - quando constarem o descumprimento, pelas entidades inscritas dos dispositivos da


Lei Federal nº 10.741/2003 – Estatuto do Idoso, e demais legislações pertinentes;
II - após a devida apuração de irregularidades, garantido o direito de ampla defesa e do
contraditório; e
III - por iniciativa da própria entidade.

Art. 26. A relação das entidades canceladas será publicada no Diário Oficial do
Município.

Art. 27. As entidades com atuação em mais de um município e ou estado, que


solicitarem inscrição no COMDEPI-RIO, deverão ter unidade executora neste
município.
Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO
Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
Tel.: 2976-1578. E-mail: [email protected]
§1º As entidades deverão possuir suas inscrições nos respectivos conselhos
municipais e ou estaduais.

§2º Na ausência destes conselhos, as entidades deverão solicitar inscrição junto ao


Conselho Estadual ou Nacional da Pessoa Idosa, conforme parágrafo único do art. 48
do estatuto do Idoso.

§3º As entidades, ao solicitarem inscrição junto ao COMDEPI-RIO deverão apresentar


o Plano de Trabalho, o Relatório de Atividades e o Comprovante de Inscrição nos
respectivos conselhos.

Art. 28. Os casos omissos nesta Deliberação serão examinados pela Comissão de
Normas que avaliará de forma individual e imparcial, remetendo à Mesa Diretora para
análise e parecer, e posterior encaminhamento à Assembleia Ordinária.

Art. 29. Os registros existentes serão convertidos em inscrições, os quais ganharão


numeração sequencial nos termos estipulados pelo COMDEPI-RIO.

Art. 30. Fica revogada a Deliberação COMDEPI-RIO nº 62/15.

Art. 31. Esta deliberação terá eficácia a partir desta data, revogando-se neste ato,
todas as disposições e dispositivos em contrário.

Rio de Janeiro, 27 de Junho de 2019.

SANDRA REGINA JULIÃO


Presidente
COMDEPI-RIO

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa- COMDEPI-RIO


Rua: Afonso Cavalcanti, 455, sala 577- Cidade Nova/RJ-CEP: 20.211-110.
Tel.: 2976-1578. E-mail: [email protected]

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