Matemáticacfo Ok
Matemáticacfo Ok
Matemáticacfo Ok
Elemento
José da Silva é um elemento do conjunto dos brasileiros.
1 é um elemento do conjunto dos números naturais.
Em geral, um elemento de um conjunto, é denotado por uma letra minúscula do alfabeto: a,b,c,...,z.
Podemos considerar o conjunto dos números naturais ordenados sobre uma reta, como mostra o gráfico
abaixo:
Conjunto dos números racionais (Q)
Os números racionais são todos aqueles que podem ser colocados na forma de fração (com o
numerador e denominador Є Z). Ou seja, o conjunto dos números racionais é a união do conjunto dos
números inteiros com as frações positivas e negativas. Exemplos:
Toda decimal exata ou periódica pode ser representada na forma de número racional.
OPERAÇÕES
ADIÇÃO
É uma operação direta ou de composição. Seu objetivo é reunir em um só os valores de
vários números.
Os números cujos valores devem ser reunidos são denominados parcelas. A operação é
indicada pelo sinal + (mais), que é colocado entre os números.
Veja o exemplo: 264 + 1 349 = 1 613:
MULTIPLICAÇÃO
Podemos interpretar a multiplicação como uma soma de parcelas iguais. O número repetido chama-
se multiplicando e o número de vezes que o repetimos, multiplicador.
b X a = a + a + a + ...
b vezes
Exemplo:
3 X 7 = 7 + 7 + 7 = 21
Exemplos:
SUBTRAÇÃO
Vamos primeiro ver o seguinte problema: se conhecemos a soma de dois números Naturais e
também um desses números, podemos achar o outro? A resposta nos leva à subtração de números Naturais.
Nós a definiremos da seguinte maneira: se temos dois números Naturais a e b, com b a, devemos
encontrar um número Natural c tal que:
b+c=a
ou
a–b=c
DIVISÃO EXATA
Operação inversa à da multiplicação, permite encontrar o fator desconhecido de uma multiplicação
de dois fatores, pela qual conhecemos o produto e o outro fator. O dividendo é igual ao divisor multiplicado
pelo quociente:
D=dXq
Em uma divisão exata, o dividendo é divisível pelo divisor, ou, então, o dividendo é múltiplo do
divisor.
Exemplo:
Ao multiplicar dividendo e divisor por 2, o quociente ficou igual, mas o resto ficou multiplicado
por 2.
POTENCIAÇÃO
Potenciação de números inteiros
Definição: A potência an do número inteiro a, é definida como um produto de n fatores iguais. O
número a é denominado a base e o número n é o expoente.
an = a x a x a x a x ... x a
n vezes
Exemplos:
23 = 2 x 2 x 2 = 8
(-2)3 = (-2) x (-2) x (-2) = (-8)
(-5)2 = (-5) x (-5) = 25
(+5)2 = (+5) x (+5) = 25
com os exemplos acima, podemos observar que a potência de todo número inteiro elevado a um
expoente par é um número positivo e a potência de todo número inteiro elevado a um expoente
ímpar é um número que conserva o seu sinal.
Observação: Quando o expoente é n=2, a potência a 2 pode ser lida como: "a elevado ao
quadrado" e quando o expoente é n=3, a potência a 3 pode ser lida como: "a elevado ao cubo". Tais
leituras são provenientes do fato que área do quadrado pode ser obtida por A=a 2 onde a é o lado e
o volume do cubo pode ser obtido por V=a3 onde a é o lado do cubo.
PROPRIEDADES
A B A,A B B
A B <=> A B=A
O conjunto vazio Ø é o elemento neutro para a reunião de conjuntos, tal que para todo
conjunto A, se tem: A U Ø=A
Distributiva
Quaisquer que sejam os conjuntos A, B e C, tem-se que:
A (BUC)=(A B)U(A C)
A U ( B C ) = ( A U B ) (A U C )
MÚLTIPLOS E DIVISORES
Dizemos que um número natural n divide um número natural m, quando m : n não deixa resto, ou
seja, a divisão é exata. Representamos simbolicamente: n|m. Nestas condições, n é um divisor de m e m é
um múltiplo de n.
Exemplos:
2 divide 16 ou seja, 2|16 porque 16:2 = 8 e resto = zero. Portanto, 2 é divisor de 16 e 16 é múltiplo de 2.
5 divide 35 ou seja, 5|35 porque 35:5 = 7 e resto = zero. Portanto, 5 é divisor de 35 e 35 é múltiplo de 5.
7 divide 105 ou seja, 7|105 porque 105:7 = 15 e resto = zero. Portanto, 7 é divisor de 105 e 105 é múltiplo de
7.
Notas:
a) O conjunto dos divisores naturais de n será representado por D(n).
Exemplos:
D(3) = {1,3}
D(20) = {1,2,4,5,10,20}
D(6) = {1,2,3,6}
c) Os múltiplos de 2 são denominados números pares. Os demais números naturais são denominados
números ímpares. Assim, denotando por P o conjunto dos números pares e por I o conjunto dos números
ímpares, poderemos escrever:
P = {0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ... }
I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ... }
Observa-se que ambos os conjuntos são infinitos.
Propriedades imediatas:
P1) A unidade (ou seja, o número 1) divide qualquer número natural ou seja, 1|n, para todo n natural.
P2) Zero não divide nenhum número natural, ou seja, não existe divisão por zero. Imagine se você tivesse que
dividir dez objetos por zero pessoas. Claro que isto não seria possível. Grave bem isto: a divisão por zero
não existe.
P3) Todo número natural diferente de zero, divide o número zero, ou seja, para n ¹ 0, n | 0, para todo n não
nulo.
P4) Todo número natural diferente de zero, divide a si próprio, ou seja, para n ¹ 0, n | n para todo n não nulo.
Esta propriedade é conhecida como propriedade reflexiva.
P5) Sendo m, n e p três números naturais, se m | p e p | n então m | n. Esta propriedade é conhecida com
propriedade transitiva.
Exemplo:
2 divide 6 pois 6 : 2 = 3 (divisão exata).
6 divide 42 pois 42 : 6 = 7 (divisão exata). Logo,
2 divide 42. Realmente, 42 :2 = 21 (divisão exata).
P6) Todo número natural não nulo, é múltiplo de si mesmo. Isto decorre da propriedade P4.
P7) Zero é múltiplo de todo número natural não nulo. Isto decorre da propriedade P3.
Teremos:
408 |2
204 |2
102 |2
51 |3
17 |17
1|
Portanto, o máximo divisor comum é igual a 2 e, indicamos: (10, 14) = 2. Pode-se indicar também
como: MDC(10,14) = 2. Preferimos a primeira forma, por ser mais sintética.
Determine (4, 10, 14, 60), ou seja, o MDC dos números naturais 4,10,14 e 60.
Os divisores positivos de 4 são: 1, 2, 4
Os divisores positivos de 10 são: 1, 2, 5, 10
Os divisores positivos de 14 são: 1, 2, 7, 14
Os divisores positivos de 60 são: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 60
Os divisores comuns são, portanto: 1 e 2.
Portanto o MDC é igual a 2, ou seja: (4, 10, 14, 60) = 2
O método de decomposição de um número num produto de fatores primos, sugere uma nova forma
para o cálculo do MDC de dois números naturais não nulos, a e b, ou seja, para o cálculo de (a,b).
Assim, seja calcular o MDC de 408 e 240.
Como já vimos acima, temos:
408 = 2.2.2.3.17 = 23.3.17
240 = 2.2.2.2.3.5 = 24.3.5
Tomando os fatores comuns elevados aos menores expoentes, teremos:
(408, 240) = 23.3 = 8.3 = 24 , que é o MDC procurado.
Portanto, (408, 240) = 24.
O MDC do exemplo anterior, poderia ser também determinado pelo método das divisões
sucessivas, cujo dispositivo prático é mostrado a seguir:
1 1 2 3
408 | 240 | 168 | 72 | 24
168 | 72| 24| 0
Para entender o dispositivo prático acima, basta observar que:
408:240 = 1 com resto 168
240:168 = 1 com resto 72
168:72 = 2 com resto 24
72:24 = 3 com resto zero.
Portanto o MDC procurado é igual a 24, conforme já tínhamos visto antes.
Nota: Se o MDC de dois números naturais a e b for igual à unidade, ou seja,
(a,b) = 1, dizemos que a e b são primos entre si, ou que a e b são co-primos.
Ou seja:
(a, b) = 1 Û a e b são primos entre si (co-primos).
Exemplo: (7, 5) = 1 \ 5 e 7 são primos entre si.
Pode-se provar que, dados dois números naturais positivos a e b, teremos sempre que o
produto desses números é igual ao produto do MDC pelo MMC desses números, ou seja:
(a,b) . <a,b> = MDC(a,b) . MMC(a,b) = a . b
Exemplos:
<3, 5> = 3.5 = 15
<7, 5, 3> = 7.5.3 = 105
NÚMEROS INTEIROS – MÚLTIPLOS
E DIVISORES
1 – Todo número inteiro n, possui um sucessor indicado por suc(n), dado por suc(n)
= n + 1.
Exemplos: suc(– 3) = – 3 + 1 = - 2; suc(3) = 3 + 1 = 4.
2 – Dados dois números inteiros m e n, ocorrerá uma e somente uma das condições :
m = n [ m igual a n ] (igualdade)
m > n [ m maior do que n ] (desigualdade)
m < n [ m menor do que n] (desigualdade).
Esta propriedade é conhecida como Tricotomia.
Nota: Às vezes teremos que recorrer aos símbolos ³ ou £ os quais possuem a seguinte leitura:
a ³ b [ a maior do que b ou a = b ].
a £ b [ a menor do que b ou a = b ]
Assim por exemplo, x £ 3, significa que x poderá assumir em Z os valores 3, 2, 1, 0, -1, -2, -3, -
4, ...
Já x < 3, teríamos que x seria 2, 1, 0, -1, -2, -3, -4, ...
É óbvio que o zero é maior do que qualquer número negativo ou na sua forma equivalente,
qualquer número negativo é menor do que zero.
... –10, – 9, – 8, – 7, – 6, – 5, – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...
Operações em Z
1 – Adição: a + b = a mais b.
A adição de dois números inteiros obedece às seguintes regras:
a ) números de mesmo sinal : somam-se os módulos e conserva-se o sinal comum.
Exemplos: (-3) + (-5) + (-2) = - 10 (-7) + (-6) = - 13
b) números de sinais opostos: subtraem-se os módulos e conserva-se o sinal do maior em módulo.
Exemplos: (-3) + (+7) = + 4 (-12) + (+5) = -7
Propriedades:
Dados os números inteiros a, b e c, são válidas as seguintes propriedades:
1.1 – Fechamento: a soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro. Diz-se então
que o conjunto Z dos números inteiros é fechado em relação à adição.
1.2 – Associativa: a + (b + c) = (a + b) + c
1.3 – Comutativa: a + b = b + a
1.4 – Elemento neutro: a + 0 = 0 + a = a . Zero é o elemento neutro da adição.
1.5 – Unívoca: o resultado da adição de dois números inteiros é único.
1.6 – Monotônica: Uma desigualdade não se altera, se somarmos um mesmo número inteiro a ambos os
membros, ou seja, se a > b então a + c > b + c.
2 – Subtração: Observa-se que a subtração (diferença) é uma operação inversa da adição.
Se a + b = c então dizemos que a = c – b ( c menos b). É óbvio que o conjunto Z é fechado
em relação à subtração, pois a subtração (diferença) entre dois números inteiros, sempre será um
outro número inteiro. Por exemplo, a operação 3 – 10 não teria resultado no conjunto N dos
números naturais, mas possui resultado no conjunto Z dos números inteiros, ou seja -7. A
subtração de dois números inteiros será feita de acordo com a seguinte regra: a - b = a + (-b)
Exemplos:
10 – (-3) = 10 + (+3) = 13
(-5) – (- 10) = (-5) + (+10) = +5 = 5
(-3) – (+7) = (-3) + (-7) = - 10
Propriedades:
Dados os números inteiros a, b e c, são válidas as seguintes propriedades:
3.1 – Fechamento: a multiplicação de dois números inteiros é sempre outro número inteiro.
Dizemos então que o conjunto Z dos números inteiros é fechado em relação à operação de
multiplicação.
3.2 – Associativa: a x (b x c) = (a x b) x c ou a . (b . c) = (a . b) . c
3.3 – Comutativa: a x b = b x a
3.4 – Elemento neutro: a x 1 = 1 x a = a. O número 1 é o elemento neutro da multiplicação.
3.5 – Unívoca: o resultado da multiplicação de dois números inteiros é único.
3.6 – Uma desigualdade não se altera, se multiplicarmos ambos os membros, por um mesmo
número inteiro positivo, ou seja, se a > b então a . c > b . c
3.7 - Uma desigualdade muda de sentido, se multiplicarmos ambos os membros por um mesmo
número inteiro negativo, ou seja: a > b então a . c < b . c. Exemplo: 10 > 5. Se multiplicarmos
ambos os membros por (-1) fica - 10 < - 5. Observe que o sentido da desigualdade mudou.
3.8 – Distributiva: a x (b + c) = (a x b) + (a x c).
A propriedade distributiva acima, nos permite apresentar uma justificativa simples, através
de um exemplo, para o fato do produto de dois números negativos resultar positivo, conforme
mostraremos a seguir:
Considere o seguinte produto: A = (7 – 5) x (10 – 6) cujo resultado já sabemos ser 2 x 4 = 8.
Desenvolvendo o primeiro membro, aplicando a propriedade distributiva da multiplicação em
relação à adição, vem:
A = (7x10) + [7x(-6)] + [(-5)x(-6)]
A = 70 – 42 – 50 + [(-5)x(-6)]
Como já sabemos que A = 8, substituindo fica:8 = 70 – 42 – 50 + [(-5)x(-6)]
Isolando o produto [(-5)x(-6)], vem:
[(-5)x(-6)] = 8 – 70 + 42 + 50 = 8 + 42 + 50 – 70 = 100 – 70 = 30.
Observa-se então que realmente: [(-5)x(-6)] = 30 = + 30
4 – Potenciação: é um caso particular da multiplicação, onde os fatores são iguais. Assim é que
multiplicando-se um número inteiro a por ele mesmo n vezes, obteremos a x a x a x a x ... x a que
será indicado pelo símbolo a n , onde a será denominado base e n expoente. Assim é que, por
exemplo, 53 = 5.5.5 = 125, 71 = 7, 43 = 4.4.4 = 64, etc.
Com base nas regras de multiplicação de números inteiros, é fácil concluir que:
a) Toda potencia de base negativa e expoente par não nulo, tem como resultado um número
positivo.
Exemplos:
(-2)4 = +16 = 16 (-3)2 = +9 = 9
4
(-5) = +625 = 625 (-1)4 = + 1 = 1
b) Toda potencia de base negativa e expoente ímpar, tem como resultado um número negativo.
Exemplos:
(-2)3 = - 8 (-5)3 = - 125 (-1)13 = - 1
5 – Divisão: O conjunto Z dos números inteiros não é fechado em relação à adição, pois o
quociente de dois números inteiros nem sempre é um inteiro.
A divisão de números inteiros, no que concerne à regra de sinais, obedece às mesmas
regras vistas para a multiplicação, ou seja:
(+) : (+) = +
(+) : (-) = -
(-) : (+) = -
(-) : (-) = +
Exemplos:
(–10) : (– 2) = + 5 = 5
(– 30) : (+ 5) = – 6
Para finalizar, vamos mostrar duas regras de eliminação de parêntesis ( ), que poderão ser
bastante úteis:
R1) Todo parêntese precedido do sinal + pode ser eliminado, mantendo-se os sinais das parcelas
interiores.
Exemplo:
+ (3 + 5 – 7) = 3 + 5 – 7 = 1
R2) Todo parêntese precedido do sinal – pode ser eliminado, desde que sejam trocados os sinais
das parcelas interiores.
Exemplos:
– (3 + 4 – 7) = – 3 – 4 + 7 = 0
– (–10 – 8 + 5 – 6 ) = 10 + 8 – 5 + 6 = 19
– (–8 – 3 – 5 ) = 8 + 3 + 5 = 16
Os números 0,1, 0,01, 0,001; 11,7, por exemplo, são números decimais. Nessa
representação, verificamos que a vírgula separa a parte inteira da parte decimal.
Leitura dos números decimais
Lemos a parte inteira, seguida da parte decimal, acompanhada das palavras:
décimos ............. : quando houver uma casa decimal;
centésimos...... : quando houver duas casas decimais;
milésimos.......... : quando houver três casas decimais;
décimos milésimos...: quando houver quatro casas decimais;
centésimos milésimos ................... : quando houver cinco casas decimais e, assim
sucessivamente.
Exemplos:
1,2: um inteiro e dois décimos;
2,34: dois inteiros e trinta e quatro centésimos
Quando a parte inteira do número decimal é zero, lemos apenas a parte decimal.
Exemplos:
0,1 : um décimo;
0,79 : setenta e nove centésimos
Observação:
1. Existem outras formas de efetuar a leitura de um número decimal. Observe a leitura do número
5,53:
Leitura convencional: cinco inteiros e cinqüenta e três centésimos;
Outras formas: quinhentos e cinqüenta e três centésimos; cinco inteiros, cinco décimos e três
centésimos.
2. Todo números natural pode ser escrito na forma decimal, bastando colocar a vírgula após o
último algarismo e acrescentar zero(s). Exemplos:
4 = 4,0 = 4,00 75 = 75,0 = 75,00
Representação Decimal de uma Fração Ordinária
Podemos transformar qualquer fração ordinária em número decimal, devendo para isso
dividir o numerador pelo denominador da mesma.
Exemplos:
RADICIAÇÃO
Definição: A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro a é a operação que resulta em um
outro número inteiro não negativo b que elevado à potência n fornece o número a. O número n é o
índice da raiz enquanto que o número a é o radicando (que fica sob o sinal do radical).
Observação: Por deficiência da própria linguagem HTML, que até hoje não implementou o sinal de
raiz n-ésima, usaremos aqui Rn[a] para indicar a raiz n-ésima de a. Quando n=2, simplesmente
indicarei a raiz de ordem 2 de um número inteiro a como R[a].
Dessa forma, b é a raiz n-ésima de a se, e somente se, a=b n, isto é:
b = Rn[a] <=> a = bn
Definição: A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a operação que resulta em um
outro número inteiro não negativo que elevado ao quadrado seja igual ao número a.
Observação importante: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto
dos números inteiros. A existência de um número cujo quadrado é igual a um número negativo só
será estudada mais tarde no contexto dos números complexos.
Erro muito comum: Freqüentemente lemos em alguns materiais didáticos e até mesmo ocorre em
algumas aulas aparecimento de:
R[9] = ±3
mas isto está errado. O certo é:
R[9] = +3
Observamos que não existe um número inteiro não negativo que multiplicado por ele
mesmo resulte em um número negativo.
Definição: A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação que resulta em um
outro número inteiro que elevado ao cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos
cálculos somente aos números não negativos.
Exemplos:
R3[8] = 2, pois 23 = 8.
R3[-8] = -2, pois (-2)3 = -8.
R3[27] = 3, pois 33 = 27.
R3[-27] = -3, pois (-3)3 = -27.
Observação: Obedecendo à regra dos sinais para a multiplicação de números inteiros, concluímos
que:
Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número inteiro negativo.
Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de qualquer número inteiro.
Propriedades dos radicais
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
Exemplos:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
Resolução:
m.m.c (3, 4) = 12 => novo índice
=
Assim temos:
---------radicais com índices diferentes
Resolução:
m.m.c (5, 4, 2) = 20 => novo índice
*
Uma das aplicações mais imediatas da redução de radicais ao mesmo índice está na
comparação de radicais.
A comparação de radicais é feita observando-se dois casos.
=>
=>
=>
=>
=>
Resolução:
Resolução:
* Então:
MULTIPLICAÇÃO
Então:
tem o mesmo índice dos fatores e cujo radicando é igual ao produto dos radicandos dos
fatores.
Exemplos:
1.
2.
Para multiplicar dois ou mais radicais que têm índices diferentes, devemos, primeiro, reduzi-los
ao mesmo índice.
Em alguns casos, efetuamos o produto de expressões que envolvem radicais aplicando a
propriedade distributiva da adição em relação à multiplicação.
DIVISÃO
O quociente de dois radicais de mesmo índice é um radical que tem o mesmo índice dos
dois termos e cujo radicando é igual ao quociente dos radicandos dos termos.
Exemplos:
1)
2)
POTENCIAÇÃO DE RADICAIS
Observe o cálculo com potência de radicais.
Então:
Então:
Racionalização de Denominadores
1 - Racionalizar o denominador de uma fração é obter uma fração equivalente com denominador
racional.
2 – Recordando: Uma fração não se altera quando o numerador e o denominador são multiplicados
por um mesmo número diferente de zero.
Ex.:
2. POLINÔMIOS
Seja C o conjunto dos números complexos (números da forma a + bi , onde a e b são
números reais e i é a unidade imaginária tal que i2 = -1) .
Entende-se por polinômio em C à função:
P(x) = aoxn + a1xn-1 + a2xn-2 + ... + an-1x + an , onde os números complexos ao , a1 , ... , an são
os coeficientes , n é um número natural denominado grau do polinômio e x é a variável do
polinômio.
Exemplo :
P(x) = x5 + 3x2 - 7x + 6 (ao = 1 , a1 = 0 , a2 = 0 , a3 = 3 , a4 = -7 e a5 = 6 ). O grau de P(x) é igual a 5 .
Nota: Os polinômios recebem nomes particulares a saber:
Binômio : possuem dois termos. Ex : r(x) = 3x + 1 (grau 1).
Trinômio: possuem 3 termos: Ex : q(x) = 4x2 + x - 1 (grau 2).
A partir de 4 termos, recorre-se à designação genérica : polinômios.
FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS
1. Fatorar um número significa escrevê-lo como uma multiplicação de dois ou mais fatores.
2. Fatorar um polinômio, quando for possível, significa escrever esse polinômio como uma
multiplicação de dois ou mais polinômios.
3. Fatoração pela colocação de um fator comum em evidência.
Quando todos os termos de um polinômio têm um fator comum, podemos colocá-lo em
evidência. A forma fatorada é o produto do fator pelo polinômio que se obtém dividindo-se cada
termo do polinômio dado pelo fator comum.
5. Fatoração da diferença de dois quadrados.
É o produto da soma das raízes dos dois termos pela sua diferença.
Logo a fatoração do trinômio a2 + 2ab + b2 pela soma das raízes dos dois termos quadrados ao
quadrado.
Da mesma forma:
3. PRODUTOS NOTÁVEIS
Produtos Notáveis são aqueles produtos que são freqüentemente usados e para evitar a
multiplicação de termo a termo, existem algumas fórmulas que convém serem memorizadas.
1) Soma pela diferença: quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo.
( a + b ).( a – b ) = a² - b²
2) Quadrado da soma: quadrado do primeiro, mais duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o
quadrado do segundo.
( a + b )² = a² + 2ab +b²
3) Quadrado da diferença: quadrado do primeiro, menos duas vezes o primeiro pelo segundo,
mais o quadrado do segundo.
( a – b )² = a² - 2ab + b²
O produto da soma de dois termos pela diferença dos mesmos dois termos é igual ao quadrado
do primeiro termo menos o quadrado do segundo termo.
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Como o próprio nome indica, racionalizar o denominador de uma fração, significa escreve-
la
de uma forma equivalente, mantendo o seu valor inicial, sem que ela contenha, entretanto, um
número irracional no denominador. É importante ressaltar, que a racionalização do denominador de
uma fração, não a torna racional mas, apenas, elimina o termo irracional do seu denominador, o
que de uma certa forma facilita os cálculos necessários à análise de um determinado problema.
Apenas de passagem, lembramos que os números irracionais são todas as dízimas não periódicas
ou as raízes não exatas de números reais.
Podemos citar como exemplos de números irracionais:
A = 1,01001000100001... (dízima não periódica)
B = 0,123567012432756284... (dízima não periódica)
C = p = 3,14159... (dízima não periódica)
D = Ö2 = 1,414... (raiz não exata e também uma dízima não periódica)
E = Ö3 = 1,732... (raiz não exata e também uma dízima não periódica)
F = 2Ö3 (raiz não exata e também uma dízima não periódica) etc
Observe que números como 0,34343434... , 0,2222222..., 3,1717171717... etc, por serem
dízimas periódicas, não são números irracionais e sim, números racionais.
É importante ressaltar uma questão importante:
Um número racional pode sempre ser escrito como uma fração da forma a/b com a e b
sendo números inteiros, com b diferente de zero e os números irracionais não podem ser escritos
na
forma de fração a/b.
Por exemplo, 0,333333... que é uma dízima periódica, pode ser escrito como 1/3 pois 1/3 =
0,3333... e, portanto, é um número racional.
Outros exemplos de dízimas periódicas ou seja, números racionais:
0,21212121... = 21/99
0,342342342... = 342/999
0,888888... = 8/9 etc
Já o número Ö2, por exemplo, que é uma raiz não exata, nunca poderá ser escrito como
uma fração do tipo a/b com a e b sendo números inteiros, com b diferente de zero.
Voltemos então à questão da racionalização de denominadores.
Racionalização de denominadores
Como regra geral, para racionalizar o denominador de uma fração, basta multiplicar o
numerador e denominador desta, por um termo conveniente denominado Fator Racionalizante.
Saber escolher o fator racionalizante corretamente caracteriza-se como a parte mais
importante da solução do problema. Vejamos alguns exemplos elucidativos:
a)
Observe que o fator racionalizante no caso acima foi Ö2.
b)
c)
Resposta:
4. FATORAÇÃO DE POLINÔMIOS
1. Fatorar um número significa escrevê-lo como uma multiplicação de dois ou mais fatores.
2. Fatorar um polinômio, quando for possível, significa escrever esse polinômio como uma
multiplicação de dois ou mais polinômios.
3. Fatoração pela colocação de um fator comum em evidência.
Quando todos os termos de um polinômio têm um fator comum, podemos colocá-lo em
evidência. A forma fatorada é o produto do fator pelo polinômio que se obtém dividindo-se cada
termo do polinômio dado pelo fator comum.
5. Fatoração da diferença de dois quadrados.
É o produto da soma das raízes dos dois termos pela sua diferença.
Logo a fatoração do trinômio a2 + 2ab + b2 pela soma das raízes dos dois termos quadrados ao
quadrado.
Da mesma forma:
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade. A
palavra equação tem o prefixo equa, que em latim quer dizer "igual". Exemplos:
2x + 8 = 0
5x - 4 = 6x + 8
3a - b - c = 0
Não sendo citado o conjunto universo, devemos considerar como conjunto universo o
conjunto dos números racionais.
O conjunto verdade é também conhecido por conjunto solução e pode ser indicado por S.
Exemplos:
Verifique quais dos elementos do conjunto universo são raízes das equações abaixo,
determinando em cada caso o conjunto verdade.
Resolva a equação x - 2 = 0, sendo U = {0, 1, 2, 3}.
Para x = 0 na equação x - 2 = 0 temos: 0 - 2 = 0 => -2 = 0. (F)
Para x = 1 na equação x - 2 = 0 temos: 1 - 2 = 0 => -1 = 0. (F)
Para x = 2 na equação x - 2 = 0 temos: 2 - 2 = 0 => 0 = 0. (V)
Para x = 3 na equação x - 2 = 0 temos: 3 - 2 = 0 => 1 = 0. (F)
2x - 4 - 3 + 3x = 2x - 8
2x + 3x -2
x=-8+4+3
3x = -1
Como , então
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
Inequações do 1º grau
EQUAÇÕES DE 2º GRAU
Denomina-se equação do segundo grau, toda a equação do tipo ax²+bx+c, com
coeficientes numéricos a.b e c com . Exemplos:
Equação a b c
x²+2x+1 1 2 1
5x-2x²-1 -2 5 -1
Classificação:
- Incompletas: Se um dos coeficientes ( b ou c ) for nulo, temos uma equação do 2º grau
incompleta.
1º caso: b=0
Considere a equação do 2º grau incompleta:
x²-9=0 » x²=9 » x= » x=
2º caso: c=0
Considere a equação do 2º grau incompleta:
x²-9x=0 » Basta fatorar o fator comum x
x(x-9)=0 » x=0,9
3º caso: b=c=0
2x²=0 » x=0
Logo: ou
FÓRMULA DE BHÁSKARA
Utilizando a fórmula de Bháskara, vamos resolver um exemplo:
3x²-7x+2=0
a=3, b=-7 e c=2
= (-7)²-4.3.2 = 49-24 = 25
Substituindo na fórmula:
e
Exemplos resolvidos:
Então:
Logo, x = 2 e x‘ = 4. » S={2,-4}
b )
x=1 e
Eliminando os denominadores:
» » »
* Note que a solução da equação deve ser diferente de 1 e 2 pois senão anularia o denominador,
logo a solução da equação será somente:
x=-1 » S={-1}
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
Estudo da variação dos sinais das imagens da função do 2º grau.
Seja a função f: | f(x) = ax2 + bx + c = 0 (a¹0).
Seu gráfico é uma parábola que se comporta conforme a tabela abaixo:
ou:
O par ordenado (20, 5), que torna ambas as sentenças verdadeiras, é chamado solução
do sistema.
Um sistema de duas equações com duas variáveis possui uma única solução.
Resolução de Sistemas
A resolução de um sistema de duas equações com duas variáveis consiste em determinar
um par ordenado que torne verdadeiras, ao mesmo tempo, essas equações.
Estudaremos a seguir alguns métodos:
Método de substituição
Solução
determinamos o valor de x na 1ª equação.
x = 4 - y
Substituímos esse valor na 2ª equação.
2 . (4 - y) -3y = 3
Resolvemos a equação formada.
8 - 2y -3y = 3
-2y -3y = 3
-5y = 5 => Multiplicamos por -1
5y = -5
y=1
Método da adição
Solução
Adicionamos membros a membros as equações:
2x = 16
x = 8
Substituímos o valor encontrado de x, em qualquer das equações, determinado y:
8 + y = 10
y = 10 - 8
y = 2
A solução do sistema é o par ordenado (8, 2)
V = {(8, 2)}
Simplificando, obtemos:
2x + y = 16 1
x2 +xy = 48 2
Substituindo y em 2 , temos:
x2 + x ( 16 - 2x) = 48
x 2 + 16x - 2x2 = 48
- x2 + 16x - 48 = 0
Isolando y em 1
y - 3x = -1 y = 3x - 1
Substituindo em 2
x2 - 2x(3x - 1) = -3
x2 - 6x2 + 2x = -3
-5x2 + 2x + 3 = 0 => Multiplicando ambos os membros por -1.
5x2 - 2x - 3 = 0
x’=1 e x’’= -
A palavra metro tem origem no grego métron, que significa "o que mede".
O sistema métrico surgiu por volta do ano de 1790. Antes disso, cada povo usava um
sistema de unidades diferentes, o que, naturalmente, causava a maior confusão. Por exemplo: o
mesmo comprimento era medido em um lugar usando-se jardas e em outro com o uso de palmos.
O resultado disso tornava praticamente impossível a comunicação entre os povos.
Para solucionar esse problema, reformadores franceses escolheram uma comissão de cinco
matemáticos para que elaborassem um sistema padronizado. Essa comissão decidiu que a unidade de
medida de comprimento se chamaria metro, e que corresponderia a décima milionésima parte da distância
do equador terrestre ao pólo norte, medida ao longo de um meridiano.
Mas a medida da distância do equador ao pólo não era nada prática, tanto que ao
efetuarem os cálculos os matemáticos acabaram cometendo um erro. Então em 1875 uma
comissão internacional de cientistas foi convidada pelo governo francês para que reconsiderassem
a unidade do Sistema Métrico, e dessa vez foi construída uma barra de liga de platina com irídio,
com duas marcas, cuja distância define o comprimento do metro, e para evitar a influência da
temperatura, esta barra é mantida a zero grau centígrado, num museu na Suíça.
Mas os cientistas não pararam por aí. No decorrer do tempo foram sendo propostas novas
definições para o metro. A última, e que passou a vigorar em 1983, é baseada na velocidade com que a
luz se propaga no vácuo. Resumidamente, pode-se dizer que um metro corresponde a fração
1/300.000.000 da distância percorrida pela luz, no vácuo em um segundo.
O Metro - Dentro do Sistema Métrico Decimal, a unidade de medir a grandeza comprimento foi
denominada metro e definida como "a décima milionésima parte da quarta parte do meridiano
terrestre" (dividiu-se o comprimento do meridiano por 4.000.000). Para materializar o metro,
construiu-se uma barra de platina de secção retangular, com 25,3mm de espessura e com 1m de
comprimento de lado a lado. Essa medida materializada, por não ser mais utilizada como padrão é
conhecida como o "metro do arquivo".
ÀREA
(Superfície = metro quadrado = m2)
Quantos metros quadrados possui um cômodo com os quatro lados medindo 2 m?
Cálculo da Área
LADO x LADO
2mx2m
Total = 4 m2
VOLUME
(Capacidade = metro cúbico = m3)
Se o cômodo que tem os quatro lados medindo 2 m, não tivesse portas nem janelas (uma
grande caixa, portanto) e medisse de altura (pé direito) 2 metros, qual seria a sua capacidade e
quanto caberia de água?
Cálculo do volume
LADO x LADO x ALTURA
2mx2mx2m
Total = 8 m3
Cálculo em Litros
8 x 1.000 = 8.000 l
ÃNGULO
Observe dois casos em que as semi-retas de mesma origem estão contidas na mesma reta.
Nesses casos, formam-se também ângulos.
TEMPO
VELOCIDADE
Metro por segundo (m/s), unidade SI: distância percorrida em um segundo. Unidades de velocidade
tradicionais – Quilômetro por hora (km/h): 1/3,6 m/s ou 0,27777 m/s.
Unidades de velocidade inglesas – Milha por hora (mi/h): 1,609 km/h ou 0,4469 m/s; nó
(milha náutica por hora): 1,852 km/h ou 0,5144 m/s.
Velocidade da luz – 299. 792. 458 m/s.
MASSA
Observe a distinção entre os conceitos de corpo e massa:
Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer lugar
da terra ou fora dela.
Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da terra. Varia de
acordo com o local em que o corpo se encontra.
Por exemplo:
A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes maior na
terra do que na lua. Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à
gravidade lunar.Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de massa de um
corpo", é um substantivo masculino. Assim 200g, lê-se "duzentos gramas".
8. RAZÃO E PROPORÇÃO
RAZÃO
Podemos afirmar também que o kart tem a metade do comprimento do carro de corrida.
A comparação entre dois números racionais, através de uma divisão, chama-se razão.
A razão pode também ser representada por 1:2 e significa que cada metro do kart
corresponde a 2m do carro de corrida.
Denominamos de razão entre dois números a e b (b diferente de zero)
o quociente ou a:b.
A palavra razão, vem do latim ratio, e significa "divisão". Como no exemplo anterior, são
diversas as situações em que utilizamos o conceito de razão. Exemplos:
Dos 1200 inscritos num concurso, passaram 240 candidatos.
Razão dos candidatos aprovados nesse concurso:
Observações:
1) A razão entre dois números racionais pode ser apresentada de três formas. Exemplo:
3:5 =
Leitura da razão: 3 está para 5 ou 3 para 5.
Razões inversas
Considere as razões .
Observações:
1) Uma razão de antecedente zero não possui inversa.
2) Para determinar a razão inversa de uma razão dada, devemos permutar (trocar) os seus
termos.
Razões equivalentes
Dada uma razão entre dois números, obtemos uma razão equivalente da seguinte maneira:
Multiplicando-se ou dividindo-se os termos de uma razão por um mesmo
número racional (diferente de zero), obtemos uma razão equivalente.
Exemplos:
2) Determinar a razão entre as áreas das superfícies das quadras de vôlei e basquete,
sabendo que a quadra de vôlei possui uma área de 162m 2 e a de basquete possui uma área de
240m2.
Razão =
Razão = (lê-se "11,5 quilômetros por litro").
Essa razão significa que a cada litro consumido foram percorridos em média 11,5 km.
2) Velocidade média:
Moacir fez o percurso Rio-São Paulo (450Km) em 5 horas. Qual a razão entre a medida
dessas grandezas? O que significa essa razão?
Solução:
Razão =
Razão =
Razão = 46 hab/km2 (lê-se "46 habitantes por quilômetro quadrado").
Essa razão significa que em cada quilômetro quadrado existem em média 46 habitantes.
4) Densidade absoluta ou massa específica:
Um cubo de ferro de 1cm de aresta tem massa igual a 7,8g. Determine a razão entre a
massa e o volume desse corpo. O que significa essa razão?
Solução:
Volume = 1cm . 1cm . 1cm = 1cm3
Razão =
Razão = 7,8 g/cm3 (lê-se "7,8 gramas por centímetro cúbico").
Essa razão significa que 1cm3 de ferro pesa 7,8g.
PROPORÇÃO
Rogerião e Claudinho passeiam com seus cachorros. Rogerião pesa 120kg, e seu cão,
40kg. Claudinho, por sua vez, pesa 48kg, e seu cão, 16kg. Observe a razão entre o peso dos dois
rapazes:
Verificamos que as duas razões são iguais. Nesse caso, podemos afirmar que a igualdade
é uma proporção.
Assim:
Proporção é uma igualdade entre duas razões.
ou a:b=c:d
(lê-se "a está para b assim como c está para d")
Os números a, b, c e d são os termos da proporção, sendo:
b e c os meios da proporção.
a e d os extremos da proporção.
Exemplo:
Solução:
5 . x = 8 . 15 (aplicando a propriedade fundamental)
5 . x = 120
x = 24
Logo, o valor de x é 24.
Determine o valor de x na proporção:
Solução:
5 . (x-3) = 4 . (2x+1) (aplicando a propriedade fundamental)
5x - 15 = 8x + 4
5x - 8x = 4 + 15
-3x = 19
3x = -19
x =
x = 56
Logo, o valor de x é 56.
Resolução de problemas envolvendo proporções
Exemplo:
Numa salina, de cada metro cúbico (m3) de água salgada, são retirados 40 dm 3 de sal.
Para obtermos 2 m3 de sal, quantos metros cúbicos de água salgada são necessários?
Solução:
A quantidade de sal retirada é proporcional ao volume de água salgada.
Indicamos por x a quantidade de água salgada a ser determinada e armamos a proporção:
x = 50 m3
Quarta proporcional
Dados três números racionais a, b e c, não-nulos, denomina-se quarta proporcional
desses números um número x tal que:
Exemplo:
Determine a quarta proporcional dos números 8, 12 e 6.
Solução: Indicamos por x a quarta proporcional e armamos a proporção:
x = 9
Logo, a quarta proporcional é 9.
Proporção contínua
Terceira proporcional
Dados dois números naturais a e b, não-nulos, denomina-se terceira proporcional desses
números o número x tal que:
Exemplo:
Determine a terceira proporcional dos números 20 e 10.
Solução
Indicamos por x a terceira proporcional e armamos a proporção:
x = 5
Logo, a terceira proporcional é 5.
Média geométrica ou média proporcional
5 . 20 = b . b
100 = b2
b2 = 100
b =
b = 10
Logo, a média geométrica positiva é 10.
Propriedades das proporções
1ª propriedade:
Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º)
termo, assim como a soma dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Demonstração
Considere as proporções:
Exemplo:
Solução:
Assim:
x+y = 84 => x = 84-y => x = 84-48 => x=36.
Logo, x=36 e y=48.
2ª propriedade:
Numa proporção, a diferença dos dois primeiros termos está para o 2º (ou 1º)
termo, assim como a diferença dos dois últimos está para o 4º (ou 3º).
Demonstração
Considere as proporções:
Exemplo:
x-y = 18 => x=18+y => x = 18+12 => x=30.
Logo, x=30 e y=12.
3ª propriedade:
Numa proporção, a soma dos antecedentes está para a soma dos
consequentes, assim como cada antecedente está para o seu consequente.
Demonstração
4ª propriedade:
Numa proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença dos
consequentes, assim como cada antecedente está para o seu consequente.
Demonstração
Exemplo:
5ª propriedade:
Numa proporção, o produto dos antecedentes está para o produto dos
consequentes,
assim como o quadrado de cada antecedente está para quadrado do seu
consequente.
Demonstração
Assim:
Observação: a 5ª propriedade pode ser estendida para qualquer número de razões. Exemplo:
Proporção múltipla
Denominamos proporção múltipla uma série de razões iguais. Assim:
9. GRANDEZA DIRETAS E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS
Grandezas diretamente proporcionais
Um forno tem sua produção de ferro fundido de acordo com a tabela abaixo:
Tempo (minutos) Produção (Kg)
5 100
10 200
15 300
20 400
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que, quando duplicamos o tempo, a produção também duplica.
5 min ----> 100Kg
10 min ----> 200Kg
Verifique na tabela que a razão entre dois valores de uma grandeza é igual a razão entre
os dois valores correspondentes da outra grandeza.
16 62,5
20 50
Observe que uma grandeza varia de acordo com a outra. Essas grandezas são variáveis
dependentes. Observe que:
Quando duplicamos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade.
Assim:
Duas grandezas variáveis dependentes são
inversamente proporcionais quando a razão
entre os valores da 1ª grandeza é igual ao
inverso da razão entre os valores
correspondentes da 2ª.
A razão entre dois valores de uma grandeza é igual ao inverso da razão entre os dois valores
correspondentes da outra grandeza.
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m 2, uma lancha com motor movido a energia
solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m 2, qual será a
energia produzida? Solução: montando a tabela:
Área (m2) Energia (Wh)
1,2 400
1,5 x
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são
diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna).
Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui.
Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são
inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na
1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se comprasse 5
camisetas do mesmo tipo e preço?
Solução: montando a tabela:
Camisetas Preço (R$)
3 120
5 x
Observe que: Aumentando o número de camisetas, o preço aumenta.Como as palavras
correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais.
Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada obra em 20
dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o
mesmo trabalho?
Solução: montando a tabela:
Observe que: Diminuindo o número de horas Horas por dia Prazo para término (dias)
trabalhadas por dia, o prazo para término 8 20
aumenta. 5 x
Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são inversamente proporcionais. Montando a proporção e resolvendo a equação
temos:
A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela onde está o x. Observe que:
Aumentando o número de horas de trabalho, podemos diminuir o número de caminhões.
Portanto a relação é inversamente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o número de caminhões. Portanto a
relação é diretamente proporcional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão que contém o
termo x com o produto das outras razões de acordo com o sentido das setas. Montando a proporção e
resolvendo a equação temos:
Logo, serão necessários 25 caminhões.
2) Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
Observe que:
Aumentando o número de homens, a produção de carrinhos aumenta. Portanto a relação é
diretamente proporcional (não precisamos inverter a razão).
3) Dois pedreiros levam 9 dias para construir um muro com 2m de altura. Trabalhando 3
pedreiros e aumentando a altura para 4m, qual será o tempo necessário para completar esse
muro?
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x. Depois colocam-se flechas
concordantes para as grandezas diretamente proporcionais com a incógnita e discordantes para as
inversamente proporcionais, como mostra a figura abaixo:
11. FUNÇÕES
Obs : na notação y = f(x) , entendemos que y é imagem de x pela função f, ou seja: y está
associado a x através da função f.
Exemplo:
gráfico pode ser obtido a partir do gráfico de se consideramos as operações realizadas como
transformações no plano. Dessa forma, ao final, teremos uma visão de qual o significado dos
parâmetros a e b envolvidos na expressão da função.
Observemos no gráfico que o ângulo, entre o eixo x e a reta resultante de y=x, mede 45 o, uma vez
que ela contém as bissetrizes do primeiro e do terceiro quadrantes.
Uma função polinomial do primeiro grau um pouco mais geral tem a expressão dada por
onde b é uma constante real. A pergunta natural a ser feita é: qual a ação da
constante b no gráfico dessa nova função quando comparado ao gráfico da função inicial
Ainda podemos pensar numa função polinomial do primeiro grau que seja dada pela
expressão onde a é uma constante real, não nula. Novamente, a questão é
investigar a ação do coeficiente a quando comparamos o gráfico de f2 ao de f0.
Dada , desenhe seu gráfico, fazendo os gráficos intermediários, percebendo
as ações do coeficiente 2 e depois do coeficiente 1.
A função do segundo grau mais simples é a função . Todo ponto de seu gráfico é
O objetivo aqui é o de descobrir como é o gráfico da função do segundo grau y=ax 2+bx+c, onde
, quando comparado ao gráfico de y=x2, observando as transformações realizadas,
dependendo dos parâmetros a, b e c. Para adquirir essa compreensão, começamos com situações
mais simples, tendo sempre como referência o gráfico de y=x2.
?
Ainda podemos pensar numa função do segundo grau que seja dada pela expressão
y=a(x+m)2+k
Conclusão: Conhecido o gráfico de y=x2, podemos desenhar y=(x+m)2, para, em seguida,
desenhar y=a.(x+m)2 e depois, y=a.(x+m)2+k.
Conclusão: A função do segundo grau f(x)=ax2+bx+c, com a não nulo, tem como domínio o
conjunto R, pois a variável independente pode assumir qualquer valor. A imagem é o conjunto
ou
x -2 -1 0 1 2
y 4 2 1 1/2 1/4
a>1
16. SEQUÊNCIAS
Chama-se seqüência ou sucessão numérica, a qualquer conjunto ordenado de números
reais ou complexos. Assim, por exemplo, o conjunto ordenado A = ( 3, 5, 7, 9, 11, ... , 35) é uma
seqüência cujo primeiro termo é 3, o segundo termo é 5, o terceiro termo é 7 e assim
sucessivamente.
Uma seqüência pode ser finita ou infinita.
O exemplo dado acima é de uma seqüência finita.
Já a seqüência P = (0, 2, 4, 6, 8, ... ) é infinita.
Uma seqüência numérica pode ser representada genericamente na forma:
(a1, a2, a3, ... , ak, ... , an, ...) onde a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, ... , a k é o k-ésimo
termo, ... , an é o n-ésimo termo. (Neste caso, k < n).
Por exemplo, na seqüência Y = ( 2, 6, 18, 54, 162, 486, ... ) podemos dizer que a 3 = 18,
a5 = 162, etc.
São de particular interesse, as seqüências cujos termos obedecem a uma lei de formação,
ou seja é possível escrever uma relação matemática entre eles.
Assim, na seqüência Y acima, podemos observar que cada termo a partir do segundo é igual ao
anterior multiplicado por 3.
A lei de formação ou seja a expressão matemática que relaciona entre si os termos da
seqüência, é denominada termo geral.
Considere por exemplo a seqüência S cujo termo geral seja dado por a n = 3n + 5, onde n é
um número natural não nulo.
Observe que atribuindo-se valores para n, obteremos o termo a n (n - ésimo termo)
correspondente.
Assim por exemplo, para n = 20, teremos
an = 3.20 + 5 = 65, e portanto o vigésimo termo dessa seqüência (a 20) é igual a 65.
Prosseguindo com esse raciocínio, podemos escrever toda a seqüência S que seria:
S = ( 8, 11, 14, 17, 20, ... ).
Dado o termo geral de uma seqüência, é sempre fácil determiná-la.
Seja por exemplo a seqüência de termo geral an = n2 + 4n + 10, para n inteiro e positivo.
Nestas condições, podemos concluir que a seqüência poderá ser escrita como:
(15, 22, 31, 42, 55, 70, ... ).
Por exemplo:
a6 = 70 porque a6 = 62 + 4.6 + 10 = 36 + 24 + 10 = 70.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Exemplo:
Calcule a soma dos 200 primeiros números ímpares positivos.
Temos a PA: ( 1, 3, 5, 7, 9, ... )
Precisamos conhecer o valor de a200 .
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
an = a1 x qn1
an = 2 x (1/2)n 1
Exemplo:
Calcule a soma dos 10 primeiros termos da PG (1,2,4,8,...)
Temos:
Exemplo:
Resolva a equação: x + x/2 + x/4 + x/8 + x/16 + ... =100
O primeiro membro é uma PG de primeiro termo x e razão 1/2. Logo, substituindo na fórmula, vem:
18. DETERMINANTES
Podemos escrever:
D23 = menor complementar do elemento a 23 = 9 da matriz A . Pela definição, D 23 será igual ao
determinante que se obtém de A, eliminando-se a linha 2 e a coluna 3, ou seja:
Da mesma forma determinaríamos D11, D12, D13, D21, D22, D31, D32 e D33. Faça os cálculos como
exercício!
1.2 - Cofator de um elemento aij de uma matriz : cof ( aij )
= (-1 ) i+j . Dij .
Assim por exemplo, o cofator do elemento a 23 = 9 da matriz do exemplo anterior, seria igual a:
cof(a23) = (-1)2+3 . D23 = (-1)5 . 10 = - 10.
Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz quadrada é igual à soma dos produtos dos elementos de
uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos respectivos cofatores.
Este teorema permite o cálculo do determinante de uma matriz de qualquer ordem. Como
já conhecemos as regras práticas para o cálculo dos determinantes de ordem 2 e de ordem 3, só
recorremos à este teorema para o cálculo de determinantes de 4ª ordem em diante. O uso desse
teorema, possibilita abaixar a ordem do determinante. Assim, para o cálculo de um determinante de
4ª ordem, a sua aplicação resultará no cálculo de quatro determinantes de 3ª ordem. O cálculo de
determinantes de 5ª ordem, já justifica o uso de planilhas eletrônicas, a exemplo do Excel for
Windows, Lótus 1-2-3, entre outros.
Para expandir um determinante pelo teorema de Laplace, é mais prático escolher a fila
(linha ou coluna) que contenha mais zeros, pois isto vai facilitar e reduzir o número de cálculos
necessários.
onde:
x1, x2, ..., xn são as incógnitas;
a11, a12, ..., amn são os coeficientes;
b1, b2, ..., bm são os termos independentes.
Exemplo:
B = (3x - 2y)4 ( onde a = 3x, b = -2y e n = 4 [grau do binômio] ).
Nota 1:
Isaac Newton - físico e matemático inglês(1642 - 1727).
Suas contribuições à Matemática, estão reunidas na monumental obra Principia Mathematica,
escrita em 1687.
Exemplos de desenvolvimento de binômios de Newton :
a) (a + b)2 = a2 + 2ab + b2
b) (a + b)3 = a3 + 3 a2b + 3ab2 + b3
c) (a + b)4 = a4 + 4 a3b + 6 a2b2 + 4ab3 + b4
d) (a + b)5 = a5 + 5 a4b + 10 a3b2 + 10 a2b3 + 5ab4 + b5
Nota 2:
Não é necessário memorizar as fórmulas acima, já que elas possuem uma lei de formação bem
definida, senão vejamos:
Pela regra: coeficiente do termo anterior = 35. Multiplicamos 35 pelo expoente de a que é igual a 3
e dividimos o resultado pela ordem do termo que é 5.
Então, 35 . 3 = 105 e dividindo por 5 (ordem do termo anterior) vem 105:5 = 21, que é o coeficiente
do sexto termo, conforme se vê acima.
Observações:
1) o desenvolvimento do binômio (a + b)n é um polinômio.
2) o desenvolvimento de (a + b)n possui n + 1 termos .
3) os coeficientes dos termos eqüidistantes dos extremos , no desenvolvimento de
(a + b)n são iguais .
4) a soma dos coeficientes de (a + b)n é igual a 2n .
Fórmula do termo geral de um Binômio de Newton
Um termo genérico Tp+1 do desenvolvimento de (a+b)n , sendo p um número natural, é dado
por
onde
22. PROBABILIDADE
P ( s ) = 1.
Observe que a situação equiprovável da definição clássica aparece quando escolhemos P ( s ) =
1 / #S , onde #S é o cardinal do espaço amostral S, ou seja, #S é o número de pontos de S.
CONCEITUAÇÃO
EXPERIMENTO ALEATÓRIO
DEFINIÇÃO DE PROBABILIDADE
A história da teoria das probabilidades, teve início com os jogos de cartas, dados e de
roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos de azar no estudo da
probabilidade. A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um
número em um experimento aleatório.
PROPRIEDADES
ADIÇÃO DE PROBABILIDADES
Exemplo: Se dois dados, azul e branco, forem lançados, qual a probabilidade de sair 5 no azul e 3
no branco?
Considerando os eventos:
A: Tirar 5 no dado azul e P(A) = 1/6
B: Tirar 3 no dado branco e P(B) = 1/6
Sendo S o espaço amostral de todos os possíveis resultados, temos:
n(S) = 6.6 = 36 possibilidades. Daí, temos:P(A ou B) = 1/6 + 1/6 – 1/36 = 11/36
Exemplo: Se retirarmos aleatoriamente uma carta de baralho com 52 cartas, qual a probabilidade
de ser um 8 ou um Rei?
Sendo S o espaço amostral de todos os resultados possíveis, temos: n(S) = 52 cartas.
Considere os eventos:
A: sair 8 e P(A) = 8/52
B: sair um rei e P(B) = 4/52
Assim, P(A ou B) = 4/52 + 4/52 – 0 = 8/52 = 2/13. Note que P(A e B) = 0, pois uma carta não pode
ser 8 e rei ao mesmo tempo. Quando isso ocorre dizemos que os eventos A e B são mutuamente
exclusivos.
EVENTOS DE PROBABILIDADES
Ao analisarmos uma situação (digna do cálculo de probabilidade), devemos ter em mãos o n(S) e
o n(A), ou seja, o número de casos possíveis de ocorrer determinada situação e o número de casos
favoráveis à condição dada. Vamos ver uma situação prática.
- Jogando um dado comum e observando a face voltada para cima, qual a
probabilidade de ocorrência do número 5 nesta face?
Note que esta situação tem como espaço amostral:
S = {1; 2; 3; 4; 5; 6}
n(S) = 6
E o evento A, ocorrência do número 5:
A = {5}
n(A) = 1
Portanto, ao jogarmos um dado, temos 6 chances diferentes das quais apenas uma nos
interessa. Então a chance do número 5 aparecer na face voltada para cima é uma chance entre
seis no total, ou seja, matematicamente falando, a probabilidade de ocorrência da face 5 voltada
para cima é .
Ao efetuarmos esta divisão achamos:
p(A) = = 0,16666...
Usamos a notação p(A) para indicar a probabilidade de ocorrência do evento A.
Na maioria dos exercícios, o resultado deve ser expressado na forma de porcentagem.
Para transformarmos este resultado em porcentagem, devemos multiplicar este valor por . Ou
seja, iremos multiplicar por 1, o que não irá alterar o valor do resultado.
x = x 0,16666... =
p(A) = 16,666... %
P(A) = b(A)
n(S)
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Onde P(E2/E1) é a probabilidade de ocorrer E2, condicionada pelo fato de já ter ocorrido E1;
P(E3/E1 e E2) é a probabilidade ocorrer E3, condicionada pelo fato de já terem ocorrido E 1 e E2;
P(Pn/E1 e E2 e ...En-1) é a probabilidade de ocorrer E n, condicionada ao fato de já ter ocorrido E 1 e
E2...En-1.
Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se ocorrer um sorteio de 2 bolas, uma
de cada vez e sem reposição, qual será a probabilidade de a primeira ser vermelha e a segunda
ser azul?
Resolução: Seja o espaço amostral S=30 bolas, bolinhas e considerarmos os seguintes eventos:
A: branca na primeira retirada e P(A) = 10/30
B: preta na segunda retirada e P(B) = 20/29
MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADES
Exemplo :
P(x) = x5 + 3x2 - 7x + 6 (ao = 1 , a1 = 0 , a2 = 0 , a3 = 3 , a4 = -7 e a5 = 6 ). O grau de P(x) é igual a 5 .
EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
Sendo P(x) um polinômio em C , chama-se equação algébrica à igualdade P(x) = 0 .
Portanto , as raízes da equação algébrica , são as mesmas do polinômio P(x) . O grau do
polinômio , será também o grau da equação .
Exemplo: 3x4 - 2x3 + x + 1 = 0 é uma equação do 4º grau .
Propriedades importantes :
P1 - Toda equação algébrica de grau n possui exatamente n raízes .
Exemplo: a equação x3 - x = 0 possui 3 raízes a saber: x = 0 ou x = 1 ou x = -1. Dizemos então que
o conjunto verdade ou conjunto solução da equação dada é S = {0, 1, -1}.
P4 - Se a equação P(x) = 0 possuir k raízes iguais a m então dizemos que m é uma raiz de
grau de multiplicidade k .
Exemplo: a equação (x - 4) 10 = 0 possui 10 raízes iguais a 4 . Portanto 4 é raiz décupla ou de
multiplicidade 10 .
Outro exemplo: a equação x3 = 0, possui três raízes iguais a 0 ou seja três raízes nulas com ordem
de multiplicidade 3 (raízes triplas).
A equação do segundo grau x 2 - 8x + 16 = 0, possui duas raízes reais iguais a 4, (x’ = x’’ =
4). Dizemos então que 4 é uma raiz dupla ou de ordem de multiplicidade dois.
P5 - Se a soma dos coeficientes de uma equação algébrica P(x) = 0 for nula , então a
unidade é raiz da equação (1 é raiz).
Exemplo: 1 é raiz de 40x5 -10x3 + 10x - 40 = 0 , pois a soma dos coeficientes é igual a zero .
P6 - Toda equação de termo independente nulo , admite um número de raízes nulas igual ao
menor expoente da variável .
Exemplo: a equação 3x5 + 4x2 = 0 possui duas raízes nulas .
A equação x100 + x12 = 0, possui 100 raízes, das quais 12 são nulas!
P7 - Se x1 , x2 , x3 , ... , xn são raízes da equação aoxn + a1xn-1 + a2xn-2 + ... + an = 0 , então ela
pode ser escrita na forma fatorada :
ao (x - x1) . (x - x2) . (x - x3) . ... . (x - xn) = 0
Exemplo: Se - 1 , 2 e 53 são as raízes de uma equação do 3º grau , então podemos escrever:
(x+1) . (x-2) . (x-53) = 0 , que desenvolvida fica : x3 - 54x2 + 51x + 106 = 0 .
Multiplicação de Polinômios
A multiplicação de polinômios é feita através da propriedade distributiva da multiplicação
em relação à adição ou subtração.
Divisão de Polinômios
Dados dois polinômios P(x) (dividendo) e D(x) (divisor) com D(x) diferente de zero, dividir
P(x) por D(x) é determinar outros dois polinômios Q(x) (quociente) e R(x) (resto) de modo que:
Ou seja, dividir o polinômio P(x) pelo polinômio D(x) é obter os polinômios Q(x) e R(x) tais
que:
P(x) = D(x).Q(x) + R(x) onde GR < GD.
Vemos, então, que entre A e B existem 5 unidades. Sem muito esforço, conseguimos logo
deduzir que a distância d(A, B) é igual a | b - a | ou seja | 4 - (-1) | = 5
d(A, B) = | b - a |
EQUAÇÃO DA RETA
Sejam as retas:
reta r: A1x + B1y +C1 = 0
resta s: A2x + B2y +C2 = 0
Então:
Dados um ponto P e uma reta r no espaço, a distância entre P e a reta é definida como a
menor dentre todas as distâncias possíveis entre P e pontos da reta r . O ponto da reta r que se
situa a menor distância de P é exatamente aquele que se encontra na interseção da reta que
passa por P e é perpendicular à reta r . Portanto, a distância do ponto P à reta r é o comprimento
do segmento de reta entre estes dois pontos.
Vamos obter um método para calcular a distância entre um ponto P e uma reta r dadas.
Para fixar idéias, tenha em mente o exemplo ilustrado na Figura 1.
Método prático
Substituímos a desigualdade por uma igualdade.
Traçamos a reta no plano cartesiano.
Escolhemos um ponto auxiliar, de preferência o ponto (0, 0) e verificamos se o mesmo
satisfaz ou não a desigualdade inicial.
Em caso positivo, a solução da inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o
ponto auxiliar.
Em caso negativo, a solução da inequação corresponde ao semiplano oposto aquele ao qual
pertence o ponto auxiliar. Exemplos:
Representa graficamente a inequação
Tabela
x y (x, y)
0 4 (0, 4)
2 0 (2, 0)
EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA
Dada a equação (x-a)2+(y-b)2=r2, podemos desenvolver esta equação para obter a forma geral
da circunferência:
x2 + y2 + A x + B y + C = 0
x2 + y2 - 4x - 6y - 51 = 0
ELIPSE
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano, tais que a distancia entre estes pontos seja igual
a 2c > 0, denomina-se elipse, à curva plana cuja soma das distancias de cada um de seus pontos P à
estes pontos fixos F1 e F2 é igual a um valor constante 2a , onde a > c.
Assim é que temos por definição:
PF1 + PF2 = 2 a
Os pontos F1 e F2 são denominados focos e a distancia F1F2 é conhecida com distancia focal da
elipse.
HIPÉRBOLE
Dados dois pontos fixos F1 e F2 de um plano, tais que a distancia entre estes pontos seja
igual a 2c 0, denomina-se hipérbole, à curva plana cujo módulo da diferença das distancias de
cada um de seus pontos P à estes pontos fixos F1 e F2 é igual a um valor constante 2a , onde a < c.
Assim é que temos por definição:
| PF1 - PF2 | = 2 a
Obs: se o eixo transverso ou eixo real (A 1A2) da hipérbole estiver no eixo dos y e o eixo
não transverso ou eixo conjugado (B1B2) estiver no eixo dos x, a equação da hipérbole passa a ser:
PARÁBOLA
Considere no plano cartesiano xOy, uma reta d (diretriz) e um ponto fixo F (foco)
pertencente ao eixo das abcissas (eixo dos x), conforme figura abaixo:
Denominaremos PARÁBOLA, à curva plana formada pelos pontos P(x,y) do plano cartesiano, tais
que
PF = Pd onde:
PF = distância entre os pontos P e F
PP' = distância entre o ponto P e a reta d (diretriz).
O Lugar Geométrico (L.G.) é um conjunto de pontos tais que todos eles e só eles possuem
uma dada propriedade.
Equação de um lugar geométrico: é uma equação nas incógnitas x e y cujas soluções são os
pares de coordenadas (x, y) dos pontos do lugar geométrico. Para obter uma tal equação
consideramos um ponto P(x, y) genérico e aplicamos a propriedade característica dos pontos do
lugar geométrico.
ELEMENTOS PRIMITIVOS
Conceito primitivo - aquele que não necessita de definição.
Exemplos: conjunto, elemento de um conjunto.
Para o estudo da Geometria Plana, consideraremos tres conceitos primitivos:
O ponto, a reta e o plano. Estes entes geométricos, na verdade, não possuem
existência física e, poderíamos até dizer, que são meramente frutos da imaginação. A
marca da ponta de um lápis numa folha de papel, nos dá por exemplo, a idéia de um
ponto, embora não seja um ponto, pois se quisermos, poderemos até calcular a sua área!
Não obstante este aspecto, o ponto, a reta e o plano, são os pilares da construção da
Geometria.
SEMI RETAS
Semi-retas: Um ponto O sobre uma reta s, divide esta reta em duas semi-retas. O ponto
O é a origem comum às duas semi-retas que são denominadas semi-retas opostas.
SEMIPLANOS
Uma reta r qualquer de um plano α , divide esse plano em dois semiplanos α 1 e α
2 , sendo a reta r a origem dos dois semiplanos.
SEGMENTOS
Se numa reta r considerarmos dois pontos distintos A e B , podemos definir o
segmento de reta AB , como sendo o conjunto dos pontos da reta r situados entre A e B,
incluindo-se estes, sendo A e B chamados extremos do segmento AB.
ÂNGULOS
Ângulo é a porção de plano compreendido entre duas semi-retas (os lados) com a mesma
origem (o vértice).
Lados de um ângulo são as duas semi-retas que compreendem o ângulo.
Vértice de um ângulo é o ponto de origem das duas semi-retas que compõem o ângulo
NOMENCLATURA
Representação do ângulo:
1 Vértice: O
2 Lados: ,
Medida de um ângulo (amplitude):
RETAS PERPENDICULARES
Duas retas são perpendiculares, se e somente se, são concorrentes (têm ponto comum) e
formam ângulos adjacentes suplementares congruentes.
Notação: r ┴ s.
Retas perpendiculares
r ┴ s <=> r ∩ s = {P} e α = β
Obs. Dois segmentos são perpendiculares , se e somente se, estão contidos em retas
perpendiculares e têm um ponto comum.
RETAS PARALELAS
Duas retas são paralelas se estão em um mesmo plano e não possuem qualquer ponto em
comum. Se as retas são coincidentes ("a mesma reta") elas são paralelas.
É usual a notação a||b, para indicar que as retas a e b são paralelas.
TEOREMA DE TALES
TRIÂNGULOS
DICA: se um triângulo possui dois lados medindo a e b, o terceiro lado estará compreendido entre |a - b| e
(a + b).
Assim, por exemplo, se um triângulo possui dois lados de medidas 10 e 30, o terceiro lado
estará compreendido entre 30-10 e 30+10, ou seja, entre 20 e 40.
CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
Dois triângulos são chamados congruentes quando os seus lados e os seus ângulos são
congruentes.
CASOS DE CONGRUÊNCIA
O menor número de condições para que exista congruência entre dois triângulos são 4 casos.
Temos, então:
1º CASO: L.L.L. (lado, lado, lado) - Dois triângulos que têm os três lados congruentes são
congruentes. (figura 1)
2º CASO: L.A.L. (lado, ângulo, lado) - Dois triângulos que têm dois lados e o ângulo por eles
formado respectivamente congruentes são congruentes.(figura 2)
3º CASO: A.L.A. (ângulo, lado, ângulo)- Dois triângulos que têm dois ângulos adjacentes a um lado
do triângulo congruentes são congruentes.(figura 3)
4º CASO: L.A.Ao. (lado, ângulo, ângulo oposto) - Dois triângulos que têm um lado, um ângulo
adjacente e outro ângulo oposto a esse lado respectivamente congruentes são congruentes.(figura
4)
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
- Para que dois triângulos sejam semelhantes todos os ângulos devem ser congruentes.
- Para achar os lados correspondentes, pega-se o lado oposto ao ângulo pedido.
Resolução:
Como todos os ângulos são iguais, os dois triângulos são semelhantes. Assim:
5/2 = 8/ x
x = 16/ 5
Resposta: x vale 16/5
QUADRILÁTEROS
Quadrilátero ABCD
Elementos
Na figura abaixo, temos:
Vértices: A, B, C, e D.
Lados:
Diagonais:
Ângulos internos ou ângulos do quadrilátero ABCD:
.
Quadrilátero ABCD
Observações
1. Todo quadrilátero tem duas diagonais.
2. O perímetro de um quadrilátero ABCD é a soma das medidas de seus lados, ou seja: AB +
BC + CD + DA.
Côncavos e Convexos
Os quadriláteros podem ser convexos ou côncavos.
Um quadrilátero é convexo quando a reta que une dois vértices consecutivos não encontra o
lado formado pelos dois outros vértices.
CIRCUNFERÊNCIA E DISCO; ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA
(x-a)2 + (y-b)2 = r2
Se o centro da circunferência coincidir com a origem, temos: x 2 + y2= r2
cos 1/2
tang 1
4) tg α = sen α / cons α
4) sen² α + cos² α = 1
Triângulo
Paralelogramo
Trapézios
A1
A2
1
Área P ;
2
A n 1
An
sendo Área( P ) > 0 se o sentido do percurso A 1
A2 A3 ... An A1 for anti-horário e Área( P ) < 0 se o sentido de percurso
for horário.
ÁREA DE DISCOS
Círculo A = pR2
os lados correspondentes (ou homólogos) são proporcionais:
ou
Podemos concluir que os polígonos ABCD e A'B'C'D' são semelhantes e indicamos:
ABCD ~ A'B'D'C' (lê-se "polígonos ABCD é semelhante ao polígono A'B'D'C' ")
Ou seja:
Obs: A definição de polígonos semelhantes só é válida quando ambas as condições são
satisfeitas: Ângulos correspondentes congruentes e lados correspondentes proporcionais. Apenas
uma das condições não é suficiente para indicar a semelhança entre polígonos.
De uma forma simplificada, podemos dizer que a Matemática Financeira ou Comercial, é o ramo da
Matemática Aplicada que estuda o comportamento do dinheiro no tempo. A Matemática Comercial pois,
busca quantificar as transações que ocorrem no universo financeiro levando em conta a variável tempo, ou
seja o valor monetário no tempo (time value money). As principais variáveis envolvidas no processo de
quantificação financeira, são: a taxa de juros, o capital e o tempo.
Devemos entender como Juros, a remuneração de um capital aplicado a uma certa taxa, durante um
determinado período, ou seja, é o dinheiro pago pelo uso de dinheiro emprestado. Portanto, Juros (J ) = preço
do crédito.
A existência de Juros, decorre de vários fatores, entre os quais destacam-se:
1 - inflação: a diminuição do poder aquisitivo da moeda num determinado período de tempo.
2 - risco: os juros produzidos de uma certa forma, compensam os possíveis riscos do investimento.
3 – aspectos intrínsecos da natureza humana : os seres humanos adoram ganhar dinheiro!
Normalmente o valor do capital é conhecido como principal (P). A taxa de juro (i), é a
relação entre os Juros e o Principal, expressa em relação a uma unidade de tempo.
Assim por exemplo, se os juros anuais correspondentes a uma dívida de R$2000,00 (Principal = P)
forem R$200,00 (Juros = J), a taxa de juros anual (i) será 200/2000 = 0,10 = 10% ao ano. Indica-se: i = 10%
a.a.
Costuma-se especificar taxas de juros anuais, trimestrais, semestrais, mensais, etc., motivo pelo
qual deve-se especificar sempre o período de tempo considerado.
Quando a taxa de juros incide no decorrer do tempo, sempre sobre o capital inicial, dizemos que
temos um sistema de capitalização simples (Juros simples). Quando a taxa de juros incide sobre o capital
atualizado com os juros do período (montante), dizemos que temos um sistema de capitalização composta
(Juros compostos).
Na prática, o mercado financeiro utiliza apenas os juros compostos, de crescimento mais rápido.
Um dos cálculos mais freqüentes e importantes no trabalho com dinheiro é o das
percentagens que aparecem em taxas de juros, descontos e etc. Talvez por percentagens fazerem
parte da matemática das primeiras séries, a maioria das pessoas se considera como plenamente
capaz de fazer esses cálculos.
A verdade é bem outra: boa parte das perdas de dinheiro que as pessoas tem ao fazer
negócios ou compras resulta da falta de domínio no cálculo de percentagens.
Capital - O Capital é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Também conhecido
como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value
(indicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras).
JUROS SIMPLES
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre
o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor
Principal ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de
somarmos os juros. Transformando em fórmula temos:
J=P.i.n
Onde:
J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos
Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo
regime de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão: J = 1000 x
0.08 x 2 = 160
Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante.
Montante = Principal + Juros
Montante = Principal + ( Principal x Taxa de juros x Número de períodos )
M=P.(1+(i.n))
Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a.
durante 145 dias.
SOLUÇÃO:
M = P . ( 1 + (i.n) )
M = 70000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja, anos.
Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano comercial
possui 360 dias.
Descontos simples - Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações financeiras:
o desconto comercial e o desconto racional. Considerando-se que no regime de capitalização
simples, na prática, usa-se sempre o desconto comercial, este será o tipo de desconto a ser
abordado a seguir.
Vamos considerar a seguinte simbologia:
N = valor nominal de um título.
V = valor líquido, após o desconto.
Dc = desconto comercial.
d = taxa de descontos simples.
n = número de períodos.
Teremos: V = N - Dc
No desconto comercial, a taxa de desconto incide sobre o valor nominal N do título.
Logo: Dc = Ndn
Substituindo, vem: V = N(1 - dn)
Exemplo: Considere um título cujo valor nominal seja $10.000,00. Calcule o desconto comercial
a ser concedido para um resgate do título 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de
desconto de 5% a.m.
Solução:
V = 10000 . (1 - 0,05 . 3) = 8500
Dc = 10000 - 8500 = 1500
Resp: valor descontado = $8.500,00; desconto = $1.500,00
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil
para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao
principal para o cálculo dos juros do período seguinte.
Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal.
Após três meses de capitalização, temos:
1º mês: M =P.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
Exemplo:
Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 1 ano, à
taxa de 3,5% ao mês.
(use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
Resolução:
P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M = ?
Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:
M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12
Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x = 0,1788 => x = 1,509
Então M = 6000.1,509 = 9054.
Portanto o montante é R$9.054,00
AMOSTRAGEM
MÉTODOS PROBABILÍSTICOS
Exige que cada elemento da população possua determinada probabilidade de ser selecionado.
Normalmente possuem a mesma probabilidade. Assim, se N for o tamanho da população, a
probabilidade de cada elemento será 1/N. trata-se do método que garante cientificamente a
aplicação das técnicas estatísitcas de inferências. Somente com base em amostragens
probabilísticas é que se podem realizar inferências ou induções sobre a população a partir do
conhecimento da amostra.
É uma técnica especial para recolher amostras, que garantem, tanto quanto possível, o acaso na
escolha.
.
AMOSTRAGEM CASUAL OU ALEATÓRIA SIMPLES:
É o processo mais elementar e frequentemente utilizado. É equivalente a um sorteio lotérico. Pode
ser realizada numerando-se a população de 1 a n e sorteando-se, a seguir, por meio de um
dispositivo aleatório qualquer, x números dessa sequência, os quais corresponderão aos
elementos pertencentes à amostra.
Exemplo: Vamos obter uma amostra, de 10%, representativa para a pesquisa da estatura de 90
alunos de uma escola:
1º - numeramos os alunos de 1 a 90.
2º - escrevemos os números dos alunos, de 1 a 90, em pedaços iguais de papel, colocamos na
urna e após mistura retiramos, um a um, nove números que formarão a amostra.
OBS: quando o número de elementos da amostra é muito grande, esse tipo de sorteio torna-se
muito trabalhoso. Neste caso utiliza-se uma Tabela de números aleatórios, construída de modo
que os algarismos de 0 a 9 são distribuídos ao acaso nas linhas e colunas.
.
.AMOSTRAGEM PROPORCIONAL ESTRATIFICADA:
Quando a população se divide em estratos (subpopulações), convém que o sorteio dos elementos
da amostra leve em consideração tais estratos, daí obtemos os elementos da amostra proporcional
ao número de elementos desses estratos.
Exemplo: Vamos obter uma amostra proporcional estratificada, de 10%, do exemplo anterior,
supondo, que, dos 90 alunos, 54 sejam meninos e 36 sejam meninas. São portanto dois estratos
(sexo masculino e sexo feminino). Logo, temos:
SEXO POPULACÃO 10 % AMOSTRA
MASC. 54 5,4 5
FEMIN. 36 3,6 4
Total 90 9,0 9
Numeramos então os alunos de 01 a 90, sendo 01 a 54 meninos e 55 a 90, meninas e procedemos
o sorteio casual com urna ou tabela de números aleatórios.
.
AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA:
Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de construir o
sitema de referência. São exemplos os prontuários médicos de um hospital, os prédios de uma rua,
etc. Nestes casos, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um
sistema imposto pelo pesquisador.
Exemplo: Suponhamos uma rua com 900 casas, das quais desejamos obter uma amostra formada
por 50 casas para uma pesquisa de opinião. Podemos, neste caso, usar o seguinte procedimento:
como 900/50 = 18, escolhemos por sorteio casual um número de 01 a 18, o qual indicaria o
primeiro elemento sorteado para a amostra; os demais elementos seriam periodicamente
considerados de 18 em 18. Assim, suponhamos que o número sorteado fosse 4 a amostra seria: 4ª
casa, 22ª casa, 40ª casa, 58ª casa, 76ª casa, etc.
AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS (OU AGRUPAMENTOS)
Algumas populações não permitem, ou tornam extremamente difícil que se identifiquem seus
elementos. Não obstante isso, pode ser relativamente fácil identificar alguns subgrupos da
população. Em tais casos, uma amostra aleatória simples desses subgrupos (conglomerados)
pode se colhida, e uma contagem completa deve ser feita para o conglomerado sorteado.
Agrupamentos típicos são quarteirões, famílias, organizações, agências, edifícios etc.
Exemplo:
Num levantamento da população de determinada cidade, podemos dispor do mapa indicando cada
quarteirão e não dispor de uma relação atualizada dos seus moradores. Pode-se, então, colher
uma amostra dos quarteirões e fazer a contagem completa de todos os que residem naqueles
quarteirões sorteados.
MÉTODOS NÃO PROBABILÍSITCOS
São amostragens em que há uma escolha deliberada dos elementos da amostra. Não é possível
generalizar os resultados das pesquisas para a população, pois as amostras não-probabilísticas
não garantem a representatividade da população.
AMOSTRAGEM ACIDENTAL
Trata-se de uma amostra formada por aqueles elementos que vão aparecendo, que são possíveis
de se obter até completar o número de elementos da amostra. Geralmente utilizada em pesquisas
de opinião, em que os entrevistados são acidentalmente escolhidos.
Exemplos: Pesquisas de opinião em praças públicas, ruas movimentadas de grandes cidades etc.
AMOSTRAGEM INTENCIONAL
De acordo com determinado critério, é escolhido intencionalmente um grupo de elementos que irão
compor a amostra. O investigador se dirige intencionalmente a grupos de elementos dos quais
deseja saber a opinião.
Exemplo: Numa pesquisa sobre preferência por determinado cosmético, o pesquisador se dirige a
um grande salão de beleza e entrevista as pessoas que ali se encontram.
AMOSTRAGEM POR QUOTAS
Um dos métodos de amostragem mais comumente usados em levantamentos de mercado e em
prévias eleitorais. Ele abrange três fases:
1ª - classificação da população em termos de propriedades que se sabe, ou presume, serem
relevantes para a característica a ser estudada;
2ª - determinação da proporção da população para cada característica, com base na constituição
conhecida, presumida ou estimada, da população;
3ª - fixação de quotas para cada entrevistador a quem tocará a responsabilidade de selecionar
entrevistados, de modo que a amostra total observada ou entrevistada contenha a proporção e
cada classe tal como determinada na 2ª fase.
Exemplo: Numa pesquisa sobre o "trabalho das mulheres na atualidade". Provavelmente se terá
interesse em considerar: a divisão cidade e campo, a habitação, o número de filhos, a idade dos
filhos, a renda média, as faixas etárias etc.
A primeira tarefa é descobrir as proporções (porcentagens) dessas características na população.
Imagina-se que haja 47% de homens e 53% de mulheres na população. Logo, uma amostra de 50
pessoas deverá ter 23 homens e 27 mulheres. Então o pesquisador receberá uma "quota" para
entrevistar 27 mulheres. A consideração de várias categorias exigirá uma composição amostral
que atenda ao n determinado e às proporções populacionais estipuladas.
Média Geométrica
.
Exemplo - Calcular a média geométrica dos seguintes conjuntos de números:E
a) { 10, 60, 360 }........ no excel : =(10*60*360)^(1/3) ....R: 60
b) { 2, 2, 2 }........ no excel : =(2*2*2)^(1/3) ....R: 2
c) { 1, 4, 16, 64 }........ no excel : =(1*4*16*64)^(1/4) ....R: 8
.
..
Exemplo - Calcular a média geométrica dos valores da tabela abaixo:
...xi... ...fi...
1 2
3 4
9 2
27 1
total 9
No excel.......=(1^2*3^4*9^2*27^1)^(1/9)........R: 3,8296
.
Propriedades da Média Geométrica
1ª propriedade: O produto dos quocientes de cada valor de um conjunto de números pela média
geométrica do conjunto é = 1.
Exemplo - Comprovar a 1ª propriedade da média geométrica com os dados { 10, 60, 360 }
ga = 10 ..................... gb = 10
.
3ª propriedade: A média geométrica é menor ou igual a média aritmética.
A desigualdade g< ..sempre se verifica, quando os valores da série forem positivos e nem
todos iguais. Se entre eles houver um ou mais zeros, a média geométrica será nula.
g = no excel.............=(2,5*0,5)^(1/2)........R: 1,1180
Obs: Se, para uma determinada empresa, se deseja estabelecer uma relação do tipo capital/dívida
que seja independente da dívida ou do capital das diferentes empresas envolvidas, é
recomendável o uso da média geométrica. Se o que se deseja saber é a relação capital/dívida de
um certo número de empresas, após a consolidação, a cifra correta será obtida através da média
aritmética.
b) Média em distribuições assimétricas ( veremos em capítulo especial )
c) Média de taxas de variação
Exemplo: Suponhamos que um indivíduo tenha aplicado um capital de R$ 500,00 em 1995. Após
um ano de aplicação, essa importância chegou a R$ 650,00. Reaplicando essa última quantia, ao
final de mais um ano seu montante situava-se em R$ 910,00. Qual a taxa média de aumento de
capital ?
Período Taxa
1995 a 1996 650/500 = 1,3
1996 a 1997 910/650 = 1,4
A taxa média será no excel..=(1,3*1,4)^(1/2) ou a raiz quadrada do produto de 1,3 e 1,4.
Resposta: 1,3491
MODA
.Em outros casos, pode haver dois ou mais valores de concentração. Dizemos, então, que
a série tem dois ou mais valores modais.
Exemplo: { 2 , 3 , 4 , 4 , 4 , 5 , 6 , 7 , 7 , 7 , 8 , 9 } apresenta duas modas: 4 e 7. A série é bimodal.
.
A Moda quando os dados estão agrupados
a) Sem intervalos de classe
Uma vez agrupados os dados, é possível determinar imediatamente a moda: basta fixar o valor da
variável de maior frequência.
Exemplo: Qual a temperatura mais comum medida no mês abaixo:
Temperaturas Frequência
0º C 3
1º C 9
2º C 12
3º C 6
Resp: 2º C é a temperatura modal, poi é a de maior frequência.
.
b) Com intervalos de classe
A classe que apresenta a maior frequência é denominada classe modal. Pela definição, podemos
afirmar que a moda, neste caso, é o valor dominante que está compreendido entre os limites da
classe modal. O método mais simples para o cálculo da moda consiste em tomar o ponto médio da
classe modal. Damos a esse valor a denominação de moda bruta.
Mo = ( l* + L* ) / 2
onde l* = limite inferior da classe modal e L*= limite superior da classe modal.
Exemplo: Calcule a estatura modal conforme a tabela abaixo.
Classes (em cm) Frequência
54 |------------ 58 9
58 |------------ 62 11
62 |------------ 66 8
66 |------------ 70 5
Resp: a classe modal é 58|-------- 62, pois é a de maior frequência. l*=58 e L*=62
Mo = (58+62) / 2 = 60 cm ( este valor é estimado, pois não conhecemos o valor real da moda).
.
Método mais elaborado pela fórmula de CZUBER: Mo = l* + (d1/(d1+d2)) x h*
l*= limite inferior da classe modal..... e..... L*= limite superior da classe modal
d1= frequência da classe modal - frequência da classe anterior à da classe modal
d2= frequência da classe modal - frequência da classe posterior à da classe modal
h*= amplitude da classe modal
Obs: A moda é utilizada quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada de posição ou
quando a medida de posição deva ser o valor mais típico da distribuição. Já a média aritmética é
a medida de posição que possui a maior estabilidade.
MEDIANA
De acordo com a definição de mediana, o primeiro passo a ser dado é o da ordenação (crescente
ou decrescente) dos valores: { 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15 }
O valor que divide a série acima em duas partes iguais é igual a 9, logo a Md = 9.
.
Método prático para o cálculo da Mediana
Se a série dada tiver número ímpar de termos:
O valor mediano será o termo de ordem dado fela fórmula :
.( n + 1 ) / 2
Exemplo: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 2, 5 }
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 5 }
n = 9 logo (n + 1)/2 é dado por (9+1) / 2 = 5, ou seja, o 5º elemento da série ordenada será a
mediana
A mediana será o 5º elemento = 2
.
Se a série dada tiver número par de termos:
O valor mediano será o termo de ordem dado fela fórmula :....
.[( n/2 ) +( n/2+ 1 )] / 2
Obs: n/2 e (n/2 + 1) serão termos de ordem e devem ser substituídos pelo valor
correspondente.
Exemplo: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 3, 5, 6 }
1º - ordenar a série { 0, 0, 1, 1, 2, 3, 3, 4, 5, 6 }
n = 10 logo a fórmula ficará: [( 10/2 ) + (10/2 + 1)] / 2
[( 5 + 6)] / 2 será na realidade (5º termo+ 6º termo) / 2
5º termo = 2
6º termo = 3
A mediana será = (2+3) / 2 ou seja, Md = 2,5 . A mediana no exemplo será a média aritmética do
5º e 6º termos da série.
Notas:
Quando o número de elementos da série estatística for ímpar, haverá coincidência da
mediana com um dos elementos da série.
Quando o número de elementos da série estatística for par, nunca haverá coincidência da
mediana com um dos elementos da série. A mediana será sempre a média aritmética dos
2 elementos centrais da série.
Em um série a mediana, a média e a moda não têm, necessariamente, o mesmo valor.
A mediana, depende da posição e não dos valores dos elemntos na série ordenada. Essa
é uma da diferenças marcantes entre mediana e média ( que se deixa influenciar, e
muito, pelos valores extremos). Vejamos:
Em { 5, 7, 10, 13, 15 } a média = 10 e a mediana = 10
Em { 5, 7, 10, 13, 65 } a média = 20 e a mediana = 10
isto é, a média do segundo conjunto de valores é maior do que a do primeiro, por influência dos
valores extremos, ao passo que a mediana permanece a mesma.
.
A mediana em dados agrupados
a) Sem intervalos de classe
Neste caso, é o bastante identificar a frequência acumulada imediatamente superior à metade da
soma das requências. A mediana será aquele valor da variável que corresponde a tal frequência
acumulada.
Exemplo conforme tabela abaixo:
Variável xi Frequência fi Frequência acumulada
0 2 2
1 6 8
2 9 17
3 13 30
4 5 35
total 35
Quando o somatório das frequências for ímpar o valor mediano será o termo de ordem dado fela
fórmula :.
Como o somatório das frequências = 35 a fórmula ficará: ( 35+1 ) / 2 = 18º termo = 3..
..
Quando o somatório das frequências for par o valor mediano será o termo de ordem dado fela
fórmula :.
70 |------------ 74 3 40
total 40
TESTES
01 - O produto de a • b = 1. Se a = – ¾, então b é igual a:
a) 3/4
b) –3/4
c) 1
d) –4/3
12 - Determine os produtos
( –1 ) • ( –1 ) • ( +2 ) • ( –2 ) • ( –1 ) • ( –2 ) =
a) 10 b) –8
c) –12 d) –6
13 - Resolvendo a expressão
20 – {–10 – [ –8 +( 5 – 12 )] –20 } encontraremos:
a) 35
b) 23
c) –152
d) 32
16 - Efetuando –8 + ( 3 –2 ) – ( –3 +5 +1 ) en-contramos:
a) –16
b) +16
c) +10
d) –10
18 - 16 é o M.D.C. de:
a) 160 e 140
b) 160 e 144
c) 150 e 144
d) 96 e 108
21 - O M.M.C. entre 7, 5 e 3 é:
a) 7
b) 5
c) 3
d) 105
22 - O M.M.C. de 12, 18 e 36 é:
a) 12
b) 18
c) 36
d) 24
23 - A extração da parte inteira da fração é:
a) 17
b) 81
c) 72
d) 71
24 - Paulo e Ailton compram uma máquina em sociedade. Paulo entrou com $ 40.000,00 e
Ailton com $60.000,00. A máquina foi vendida com um prejuízo de $10.000,00. Qual o
prejuízo de Paulo?
a) $2.000,00
b) $4.000,00
c) $6.000,00
d) $8.000,00
b) 3.000km
c) 3.150km
d) 4.500km
30 - Efetuando:
(–2 +5 –7) – (–4 +1 +9) + (2 – 3)
encontramos:
a) –10 b) +11
c) +10 d) –11
31 - Efetuamos:
–12 – (–2 + 1) – [– (–2 + 7)]
encontramos:
a) –5
b) +6
c) –6
d) +5
encontramos:
a) –1508
b) +1508
c) –1408
d) +1408
36 - –1/2 + 1/4
a) –4
b) +6
c) –1/4
d) + 1/4
37 - –2/3 – 1/3
a) +3/6
b) –3/6
c) +1
d) –1
41 - 7/9 – 2 + 13/15
a) +15/14
b) –15/14
c) +14/15
d) –6/45
42 - 3/5 + (1 – 2/5)
a) –5/6
b) + 6/5
c) –6/5
d) +5/6
d) –1
44 - –1/3 – (2 + 1/5)
a) –15/38
b) –38/15
c) +38/15
d) +15/38
49 - – 4 x (–1/4) x (2/3)
a) –3/2 b) +2/3
c) –2/3 d) –3/2
GABARITO
01 - D 26 - C
02 - C 27 - D
03 - C 28 - C
04 - A 29 - C
05 - B 30 - D
06 - D 31 - C
07 - A 32 - B
08 - B 33 - B
09 - C 34 - D
10 - C 35 - A
11 - C 36 - C
12 - B 37 - D
13 - A 38 - B
14 - C 39 - B
15 - B 40 - A
16 - D 41 - D
17 - B 42 - B
18 - B 43 - C
19 - C 44 - B
20 - A 45 - D
21 - D 46 - C
22 - C 47 - C
23 - A 48 - C
24 - B 49 - B
25 - C 50 - C