Comunicações Ópticas I
Comunicações Ópticas I
Comunicações Ópticas I
Comunicações Ópticas
1
Histórico
1870 : O físico inglês John Tyndall demonstrou o princípio de
guiamento da luz.
2
1880 : Alexander Graham Bell, patenteou o fotofone, que
possibilitou a primeira transmissão de voz, através de luz não
guiada.
3
1962 : Começaram experiências com lasers de semicondutores.
este tipo de laser foi aprimorado e hoje é utilizado nas
comunicações ópticas.
4
Estrutura básica de um sistema de
Transmissão por Fibra Óptica
Sistema de Transmissão por Fibra Óptica- Estrutura Básica
Transmissor
Sinal Acoplador
Modulador Fonte Óptica
Óptico
elétrico
Fibra Óptica
Sinal
Fotodetector Amplificador Demodulador
elétrico
Receptor
5
Características de um Sistema de
Comunicação Óptica
Vantagens:
¾ É indicado para comunicações ponto a ponto em redes de pequeno
porte (curta distâncias) redes LAN e para redes públicas de
telecomunicações (longas distâncias);
¾ Velocidade (taxas de transmissão) elevada de alguns Gbps;
¾ Segurança e rigidez elétrica e mecânica pela característica da fibra,
imune a descargas atmosféricas;
¾ Imunidade a interferências (ruídos); tornando a comunicação óptica
indicada para ambientes industriais
¾ Baixa atenuação, inferior a 0,3 dB/Km, quando comparada com os
acessos metálicos
¾ capacidade de atendimento intercontinental com uso de regeneradores
(amplificadores ópticos)
6
Características de um Sistema de
Comunicação Óptica
Desvantagens:
¾ Custo mais elevado e tempo maior de implantação;
7
Aplicações dos Sistemas de
Comunicação por Fibras Ópticas
3) Redes Industriais
8
Comunicação à longa distância
9
Sistema de Comunicação por Fibra
Ópticas de Longa Distância
Sinal de Fibras Ópticas Regenerador ou
Transmissão
Transmissor Óptico
Amplificador
Regenerador ou Sinal de
Transmissor Óptico Transmissão
Amplificador
Regenerador ou Sinal de
Receptor Óptico Recepção
Amplificador
10
Comunicação à curta distância
Se justifica o uso de fibra em curtas distâncias quando:
• a velocidade de transmissão é muito elevada;
• a quantidade de ruído é alta, não permitindo o uso de cabos
metálicos
• a atenuação nos cabos metálicos obriga a utilização de
regeneradores.
11
Sistema de Comunicação por Fibra
Ópticas de Curta Distância
Exemplo da aplicação de transmissão por fibras ópticas para
transmissões à curta distância em uma rede de telefonia celular
ERB
Fibra
Óptica
CCC Central de
Comutação Celular
Outra aplicação dos cabos ópticos em redes públicas são os anéis ópticos
metropolitanos, existentes nas grandes cidades e entroncamentos entre centrais de
comutação e suas interconexões com troncos de longa distância. Na Figura acima
mostra uma rede de cabos ópticos interligando estações radiobase em uma área
subordinada ao mesmo Centro de Comutação Celular (CCC).
12
Sistema de Comunicação por Fibra
Ópticas de Curta Distância
B1
B2
B3
B4
Servidor
MUX MUX
Óptico Óptico
Cabo Óptico
13
Redes Industriais
14
Fibra Óptica
Definição: São estruturas totalmente dielétricas com geometria
cilíndrica, na qual energia luminosa propaga- se ao longo do
cilindro central denominado núcleo (core).
15
Propagação na Fibra
Lei de SNELL : Para cada meio e para o raio de incidência ou
refratado, é constante o produto do seno do ângulo de incidência ou
do ângulo de refração e o índice de refração do meio em que este raio
se encontra, ou seja:
n1 sen i = n2 sen r
ângulo crítico
Raio
Normal Normal Normal
incidente
i αc
α α
n1 S n1 S n1 S
n2 n2 n2
r Raio
refratado
16
Estrutura da Básica Fibra
núcleo
Capa Primária
(Plático ou acrilato) casca
17
Estrutura Básica da Fibra
¾ Material Dielétrico - Sílica ou Plástico
¾ Estrutura Cilíndrica
Revestimento
Casca
125 um Núcleo
245 um Ângulo de incidência
18
Abertura Numérica da fibra
Cone de
aceitação
ângulo de
aceitação θa
19
Espectro da Luz e Comprimento de Onda
Comprimento de onda da luz : λ
¾ A luz pode ser caracterizada em termos do seu comprimento de
onda
20
Espectro da Luz e Comprimento de Onda
Sistemas de Comunicações ópticas operam em três zonas do IV:
¾ ~ 850, ~ 1310, ~1550 nm
¾ estas zonas define- se por janelas
Luz visível
Janelas de operação da
fibra óptica
21
Janelas de Transmissão Óptica
O espectro de transmissão óptico é referenciado em termos de
comprimento de onda (λ), diferenciando assim sistemas ópticos
de sistemas eletromagnéticos (microondas)
22
Janelas de
Transmissão Óptica
23
10 Sistemas de comunicação óptica
utilizavam esta janela de transmissão:
Usados em baixas taxas e
pequenas distâncias
24
Janelas de Transmissão atuais
25
Fabricação da Fibra
- Os materiais básicos usados na fabricação de fibras ópticas
são:
¾ sílica pura ou dopada,
¾ vidro composto e
¾ plástico.
26
Fabricação de fibras de sílica pura
Existem 4 tipos de processos de fabricação deste tipo de fibra:
¾ MCVD (Modificated Chemical Vapour Deposition)
¾ PVCD (Plasma Chemical Vapour Deposition)
¾ OVD (Outside Vapour Deposition)
¾ VAD (Vapour Axial Deposition)
27
Métodos Existentes de Fabricação
28
Processo MCVD (Modificated
Chemical Vapour Deposition)
29
Processo MCVD
Internal deposition
Chlorides Exhaust
and oxygen
Displacement of burner
30
Fechamento (Collapse)
Preforma Primária
Tubo Substrato
Camada de sílica
depositada
INDUCTION FURNACE
31
Preforma de Sílica
32
Torre de Puxamento
Forno 2000°C
Medidor de Diâmetro Externo
Preforma
Recobrimento Primário
Forno de Cura do
Recobrimento Primário
Bobina
Proof Test
33
Estrutura Básica de um Sistema de
Fibras Ópticas
Transmissor
Conector
Entrada do Óptico
Emissor
Driver
Óptico
sinal elétrico Receptor
FIBRA Saída do
ÓPTICA Detector Interface
Óptico de saída
Conector sinal elétrico
Óptico
Fibra óptica: É o meio onde a potência luminosa, injetada pelo emissor de luz, é
guiada e transmitida até o fotodetector. É formada por um núcleo de material
dielétrico (em geral vidro) e por uma casca de material dielétrico (vidro ou
plástico). Esta estrutura é encapsulada por plásticos de proteção mecânica e
ambiental.
Conector Óptico: Responsável pela conexão do emissor óptico a fibra óptica, e
da fibra óptica ao detetor óptico.
Transmissor: É formado por um dispositivo emissor de luz e um circuito
eletrônico. O dispositivo emissor de luz realiza a conversão eletro-óptica dos
sinais, sendo em geral um diodo laser (DL) ou diodo eletroluminescente (LED).
O Driver é um circuito eletrônico responsável pelo controle da polarização
elétrica e da potência luminosa transmitida pelo dispositivo emissor.
Receptor: Formado por um dispositivo fotodetector e um estágio de interface
com a saída. O dispositivo fotodetector tem a função de detecção e conversão do
sinal luminoso em sinal elétrico, pode ser um diodo PIN ou um fotodiodo de
avalanche (APD). O estágio de interface com a saída é um circuito eletrônico
que tem a função básica de filtrar e amplificar o sinal convertido.
34
Driver: é um circuito eletrônico responsável pelo controle da
polarização elétrica e da potência luminosa transmitida pelo
dispositivo emissor.
Transmissor: É formado por um dispositivo emissor de luz e um
circuito eletrônico. Realiza a conversão eletro
- óptica dos sinais.
35
Vantagens das Fibras
¾ Baixas Perdas
¾ Banda de Passagem Larga
¾ Extremamente Compactas
¾ Imunidade a Interferências Eletromagnéticas
¾ Imune a influência do Meio Ambiente
¾ Ausência de Diafonia
¾ Isolação Elétrica- Material Dielétrico
¾ Segurança de Informações Transmitidas
¾ Matéria Prima Abundante (Sílica- SiO2)
36
Desvantagens das Fibras
37
Tipos de fibras ópticas
¾ As fibras ópticas costumam ser classificadas a partir de suas
características básicas de transmissão, ditadas essencialmente pelo
perfil de índices de refração da fibra e pela sua habilidade em se
propagar um ou em vários modos de propagação.
¾ Com implicações principalmente na capacidade de transmissão
(banda passante) e nas facilidades operacionais em termos de
conexões e acoplamentos com fontes e detetores luminosos.
Tipos de fibras:
¾ Multimodo Índice Degrau (MM - Step Index)
¾ Multimodo Índice Gradual (MM - Graded Index)
¾ Monomodo (SM - Single mode)
A classificação típica das fibras feita acima reflete, de maneira geral, a evolução
tecnológica básica em termos de capacidade de transmissão na aplicação mais
importante das fibras ópticas: a dos sistemas de telecomunicações.
Uma das diferenças entre esses tipos de fibras, como o próprio nome diz, é
quanto ao número de modos de propagação. Enquanto uma fibra monomodo
contém somente um modo de propagação as fibras multimodo contém milhares
de modos de propagação
38
Modos de propagação
¾ Modos de propagação podem ser denominados todos os
caminhos ou trajetórias que os raios luminosos podem percorrer
dentro da fibra.
¾ O número de modos suportados pela fibra pode variar desde 1
até 100.000. Esse número tem relação com uma grandeza
adimensional chamada “ Freqüência Normalizada (V )” cuja
fórmula que a define é:
π .d V: é a freqüência normalizada
V= . AN d : é o diâmetro do núcleo
λ λ : é o comprimento de onda da luz
AN : é a abertura numérica
39
Número de Modos
V2
Nm = para fibras de índice degrau
2
40
Fibra Multimodo de Índice Degrau
(MM - Step Index)
Foram as pioneiras em termos de aplicações práticas. Este tipo básico
de fibra óptica caracteriza- se, essencialmente, por:
41
Fibra Multimodo de Índice Degrau
(MM - Step Index)
Casca
Fibra multimodo com perfil degrau
Núcleo
text
d1 –diâmetro do núcleo de 50µm a
200µm
n2 n2
d1
d2
42
Fibra Multimodo de Índice Degrau
(MM - Step Index)
Resumindo
Multimodo Índice Degrau (MM- Step Index)
– Índice de Refração Constante do Núcleo
– Diâmetro do Núcleo de 50 a 200 nm
– Capacidade limitada de transmissão (5dB/km e 30MHz . km)
– Comprimento de Onda Típico: 850 nm
Aplicações:
– Distâncias até 1km
– Taxas de Transmissão de até 10Mbps
43
Fibra Multimodo de Índice Gradual
(MM- Graded Index)
Caracterizam
- se principalmente pela:
¾ Maior capacidade de transmissão
com relação as fibras ópticas de índice
text
degrau .
¾Índice de refração muda do núcleo
para a casca – gradualmente.
44
Fibra Multimodo de Índice Gradual
(MM- Graded Index)
Essa característica faz com que a abertura numérica decresça a medida que se
afasta do eixo em direção a casca, dessa forma, pode-se deduzir que elas aceitam
menos luz que as fibras de perfil ID, para uma mesma diferença de índice de
refração. A capacidade de transmissão de uma fibra é fundamentalmente afetada
pelo números de modos de propagação guiados, em razão do fenômeno da
dispersão modal, que será explicada oportunamente. Assim sendo, o número de
modos inferior ao das fibras multimodo ID, implica uma capacidade de
transmissão superior as fibras multimodo ID.
Geralmente a casca destas fibras, principalmente para aplicações em
telecomunicações, é composta basicamente de sílica. Atualmente a fabricação de
fibra multimodo contempla apenas 62,5 / 125 µm. Recentemente as de 50 / 125
µm voltaram ao mercado , pois aliam uma maior capacidade de transmissão pela
sua menor dispersão ewm relação as fibras 62,5 / 125 µm , já as fibras 85 / 125
µm não são mais comerciais.
45
Fibra Multimodo de Índice Gradual
(MM- Graded Index)
Resumindo:
Aplicações:
–Distâncias até 4km
–Taxas de Transmissão de até 100Mbps
46
Fibra Monomodo (SM - Single Mode)
As fibras ópticas do tipo monomodo, distinguem
- se das fibras
multimodo, basicamente pela capacidade de transmissão
superior e pelas suas dimensões menores.
47
Raio Modal na Fibra Monomodo (SM)
Um parâmetro importante que define a eficiência no acoplamento
da potência do modo fundamental no núcleo da fibra monomodo é o
chamado raio modal Wo ("mode- field raius").
O raio modal representa a metade da largura efetiva do campo
propagado. Para um acoplamento ótimo, o raio modal deve ser
próximo do raio do núcleo da fibra.
Pode- se definir o raio modal como sendo:
⎡ ⎛λ⎞2
3
⎛ λ ⎞ ⎤ onde a é o raio
6
48
Comprimento de Onda de Corte na
Fibra Monomodo (SM)
A fibra é caracterizada como monomodo quando o número V ou
freqüência normalizada for inferior a 2,405.
Como V é função do comprimento de onda da luz transmitida,
costuma- se caracterizar as fibras monomodo por um
comprimento de onda de corte (λc) que é definido como o
comprimento de onda a partir do qual a fibra tem um
comportamento monomodo.
Esse comprimento de onda de corte, no caso de perfil de índices
degrau, é expresso por:
λ.V
λC =
2,405
49
Propagação nas Fibras Monomodo (SM)
Enquanto nas fibras multimodo a potência luminosa se propaga
quase que inteiramente no núcleo da fibra, no caso das fibras
monomodo uma quantidade considerável do sinal se propaga na
casca da fibra.
Existem outros tipos de perfil de n3
índices para fibras monomodo
n2
que permitirem uma maior
confinamento da potência n
text
1
luminosa no núcleo
n3 - Índice de Refração da Casca Externa
n2 - Índice de Refração da Casca Interna
n1 - Índice de Refração do Núcleo d1
d1 – diâmetro do núcleo de 8 µm a 17 µm d2
d2 – diâmetro da fibra (núcleo +casca) de 125 µm
50
Distribuição de energia numa Fibra
MM e SM
> 50 µ m
7 -9 µ m
Casca
Casca
Núcleo
Núcleo
51
n
1
Perfil de algumas
{
(a)
Fibra Multimodo
- Índide Degrau
n n Fibra Monomodo
2
n
2
Fibras Monomodo
n
{
(b)
Fibra Multimodo
n n
- Índide Gradual Fibra Monomodo
2 2
n
1 n
n
(c) n
n 3
3
{ Monomodo
n
n 4 - Núcleo Fibra
4
ou Segmentado
n n
2 2
n
1
(d)
{Fibra Monomodo
n
2
- Casca Interna
n
3 Levantada
n
1
(e)
{
n
3 - Casca Interna
Rebaixada Fibra Monomodo
n
2
52
Fibra Monomodo (SM - Single Mode)
Resumindo:
Monomodo (SM- Single Mode)
–Apenas é guiado o modo fundamental (raio axial) da onda
eletromagnética
–Diâmetro do Núcleo entre: 2 e 10mm- poucas vezes maior que o
comprimento de onda
–Elevada capacidade de transmissão (0,7dB/km- 1300nm e
0,2dB/km- 1550nm)
–Elevada Largura de Banda: 10 a 100GHz.km
–Comprimento de Onda Típico: 1310nm e 1550nm
Aplicações:
–Distâncias de até 80 km sem repetidores
–Taxas de Transmissão de 2,4Gbps ou mais.
53
Fibras MM(ID), MM(IG) e SM(ID)
Fibra
Multimodo ID
Fibra
Multimodo IG
Fibra
Monomodo ID
54
Diâmetros das Fibras Ópticas
Núcleo/casca Tipos de Fibra
Diâmetro (µm)
9/125 Monomodo
núcleo
50/125 Capa Plástica
Multimodo (IG) Primária casca
62,5/125
55
Limitações na Fibra
Basicamente são duas : Atenuação e Dispersão
Fibra
Óptica
1 0 1 0 1 1 0 0 0 1
Erro
Fibra
Óptica
1 1 1
1 0 1
Dispersão limita a Taxa de Transmissão
56
Atenuação na Fibra Óptica
É a redução da energia de um sinal ao se propagar de uma
extremidade a outra
Onde:
⎛ Ps ⎞ 1 - αf = é a atenuação sofrida na fibra (dB/Km)
α f = 10 log⎜⎜ ⎟⎟. - Ps = é a potência óptica de saída (Watts)
⎝ Pe ⎠ L - Pe = é a potência óptica de entrada (Watts)
- L = é o comprimento da fibra óptica em Km
57
Atenuação na Fibra Óptica
¾ Espalhamento
58
Absorção Material
A absorção material é um tipo de perda relacionado com a
composição do material e o processo de fabricação da fibra, na
qual resulta uma dissipação, na forma de calor, da potência óptica
transmitida.
59
Absorção Intrínseca
60
Absorção Extrínseca
¾ Causada principalmente pela presença do íon de OH(água).
61
Picos de atenuação devido ao íon OH
Picos de atenuação Com evolução na técnica de
devido ao íon OH fabricação os picos diminuíram
62
Perdas por Espalhamento
¾ O espalhamento exprime o desvio de parte da energia luminosa
é causado basicamente por imperfeições (de dimensões inferiores
ao comprimento de onda) da estrutura da fibra e se caracteriza- se
pelo desvio da luz em várias direções.
Os mecanismos de espalhamento que contribuem para as perdas
de transmissão em fibras incluem os seguintes tipos:
63
Perdas por Espalhamento
Resumindo:
Espalhamento é causado por:
¾ Flutuações Térmicas
¾ Variação de Pressão
¾ Pequenas Bolhas
¾ Variação no perfil de Índice de Refração
Luz dispersa
Luz
transmitida
64
Efeitos Não Lineares na Fibra
¾ Espalhanento:
- Espalhamento de Brillouin Estimulado (SBS)
- Espalhamento de Raman Estimulado (SRS)
65
Não Linearidade Óptica da Fibra Î FWM
Causado pela interação de multifótons, devido a não linearidade do
índice de refração, duas ou mais portadoras se combinam, gerando
novas raias laterais. Causa interferência nos canais vizinhos em
sistemas WDM, bem como degradação da potência óptica. Limita
o número de freqüências que podem ser usadas pelo sistema.
f1 f1
f2 f2
f3 f3
IOR=n0+n1I
Four-Wave Mixing (FWM) – Merece uma atenção especial pois este fator
limita o uso de certos tipos de fibras. FWM - Presente em sistemas
monocanais, em sistemas multimodos (entre o modo principal e os modos
laterais e principalmente, em sistemas WDM (entre canais). Causado pela
interação de multifótons, devido a não linearidade do índice de refração, duas
ou mais portadoras se combinam, gerando novas raias laterais. Causa
interferência nos canais vizinhos em sistemas WDM, bem como degradação da
potência óptica. Limita o número de freqüências que podem ser usadas pelo
sistema.
Por isso deve se tomar cuidado no projeto de enlaces ópticos que utilizarão
sistemas de transmissão DWDM, pois com a utilização de fibras DS
(Dispersion Shifted) agrava o efeito, uma vez que com dispersão nula, os
sinais interferentes se propagam na mesma velocidade/fase que os sinais
principais. Enquanto que com a dispersão a potência dos sinais interferentes
tende a reduzir.
No entanto a utilização de fibras NZD (non-zero dispersion) reduz a geração
das bandas laterais. Ela foi criada para resolver os problemas de dispersão. É
uma fibra com dispersão baixa suficiente para atingir grandes distâncias sem
altos valores de dispersão e alta suficiente para evitar o aumento do fenômeno
de FWM. É um pouco mais cara que a fibra standard e sua utilização deve ser
bem definida.
66
Problemas Introduzidos pela FWM
em Sistemas ópticos (DWDM)
• Produtos Cruzados
• Cross- talk entre Canais (Diafonia)
• Atenuação e Penalidade de Potência
A escolha do tipo de fibra óptica, para operação em sistemas WDM, deve ser
levado em conta estes fatores, pois são fundamentais para um bom desempenho
do sistema. Características estas comentadas como: atenuação, dispersão e efeitos
não lineares devem ser analisados antes da instalação das fibras do sistema.
Cada tipo de fibra apresenta algum comportamento para operação em WDM que
irá resultar em restrições para este tipo de operação. Estas restrições terão
impacto direto na performance do sistema, limitando sua capacidade de
transmissão ou diminuindo o alcance dos enlaces.
67
Parâmetros que influenciam nos
efeitos não lineares
¾ Intensidade do sinal
¾ Índice de Refração (IOR) não linear
¾ Área efetiva do núcleo da fibra
¾ Comprimento do enlace regenerado
¾ Características de dispersão da fibra
¾ Número e espaçamento entre canais
¾ Largura de banda da fonte
68
Perdas por Deformações Mecânicas
(curvaturas) na Fibra
Perdas causadas por deformações mecânicas podem ser
resultantes de dois tipos:
¾ Microcurvaturas
¾ Macrocurvaturas.
69
Perdas na Fibra por Microcurvaturas
É uma pequena deformação na fronteira entre o núcleo e a casca e
pode ser provocado por qualquer força transversalmente aplicada
na superfície da fibra - extraem parte da energia devidos aos
modos de alta ordem tornam - se não guiados
núcleo e core
casca
coating
≤ ≈ 3 µm
Exemplos:
70
Perdas na Fibra por Macrocurvaturas
A ocorrência da perda é dada quando os
modos próximos ao ângulo crítico (alta
ordem) ultrapassam esse valor, em
função da curvatura, e deixam de ser
refletidos internamente, passando a ser
refratados.
clad Luz
d 2a core φ1 φ2
Irradiada
φ2 < φ1 < φc
Perda de macrocurvatura: raio
depende do comprimento de onda
71
Resumidamente os tipos de atenuações
que ocorrem com mais freqüência em
uma fibra
Perda por
Absorção Pressão Perda por Conexão
Perda por
Acoplamento
Espalhamento
Reflexão de de Reflexão de
Fresnel Rayleigh Fresnel
Micro
Curvaturas
Macro
Curvaturas
72
Dispersão - Introdução
73
O que é Dispersão?
– Fenômeno associado com a transmissão da luz na fibra
e em componentes ópticos.
– Interação das propriedades da luz com as propriedades
do material (IOR).
74
Efeitos da Dispersão
O efeito é o alargamento do pulso luminoso que viaja ao longo
da fibra óptica e esse alargamento limita a banda passante e
consequentemente, a capacidade de transmissão de informação
na fibra
75
Tipos de Dispersão
Modal
Cromática
fast
axis
Polarização z,
t ∆τ
slow
axis
76
Dispersão Modal
Característico de Fibras Multimodo provocado pelos vários
caminhos de propagação possíveis (modos de alta ordem
demoram mais para sair da fibra)
Fig.(a)
77
Dispersão na Fibra Multimodo IG
Fig.(b)
78
Dispersão Cromática
O que é Dispersão Cromática?
79
Dispersão Cromática na Fibra SM
Standard Single Mode Fiber With λ0 at 1310nm
Dispersion (ps/nm km)
Material dispersion
40
30
20
10 Chromatic dispersion
0
-10
-20
-30 λ0
-40 Waveguide dispersion
80
Dispersão Cromática
¾ Fontes = distribuição espectral de potência finita
λ
λC
81
Dispersão Cromática
82
Dispersão Cromática
83
Dispersão Cromática
84
Dispersão Cromática
85
Dispersão Cromática
86
Dispersão Cromática
Espalhamento Temporal
87
Dispersão Cromática
11 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1
88
Dispersão Cromática
89
Dispersão Cromática
90
Dispersão Cromática
91
Dispersão Cromática
92
Dispersão Cromática
¾ Degradação do Sinal Digital (trem de pulsos)
93
Dispersão Cromática
¾ As Diferentes Fibras e Suas Características de Dispersão
94
Dispersão Cromática
¾ Valores Usuais de Dispersão
¾ Fibra Convencional:
¾ Fibra NZDSF:
¾ Fibra DCF:
95
Dispersão Cromática
Dispersion
- Shifted
Fiber
Fibra Convencional:
Unregenerated Distance (Km)
∆λ=10nm
Conventional
Dispersion
Limit
2.5 Gbps → 980Km
10 Gbps → 60Km
Loss
40 Gbps → 4Km
96
Unidade da Dispersão Cromática
¾ Coeficiente de DC: ps/nm.km (significa que um pulso é
alargado de 1 ps quando um sinal óptico de 1 nm de
largura espectral percorre 1 Km de fibra)
97
Características Dispersão Cromática
¾ Efeito determinístico.
98
Exemplo
Fibra SM Fibra DS
99
(PMD) - Dispersão por Modo de Polarização
(Polarization Mode Dispersion)
O que é PMD?
Polarization Mode Dispersion (PMD) é uma
fundamental propriedade dos meios ópticos
(fibras e componentes) no qual a energia do
sinal num dado comprimento de onda é
distribuída em dois modos de polarização
ortogonais que “viajam” com velocidades de
propagação diferentes.
100
(PMD) - Dispersão por Modo de
Polarização
O que é Polarização?
É definida em termos do padrão (figura) desenhada no plano
transversal à direção de propagação da onda eletromagnética
pela variação do campo elétrico em função do tempo
101
(PMD) - Dispersão por Modo de
Polarização
102
Causas da PMD
¾ A PMD resulta do efeito de bi- er frigência.
¾ Núcleo não circular
¾ Curvatura induzida por esforço mecânico
103
Características da PMD
¾ A PMD varia ao longo do tempo para um determinado
comprimento de onda (DGD)
¾ Diferentes comprimentos de onda lançados na entrada com o
mesmo estado de polarização resultam em diferentes estados de
polarização na saída.
¾ Dois estados de polarização
¾ Distribuição Estatística de Maxwell
¾ Qualquer medida da PMD deve incluir uma técnica de média
¾ Valor médio da PMD ≠ Valor instantâneo
104
Efeitos da PMD em Sistemas de
Transmissão Digital
Espalhamento do pulso (alargamento temporal)
Interferência inter-simbólica
105
Efeitos da PMD em Sistemas de
Transmissão Digital
106
Efeitos da PMD em Sistemas de
Transmissão Digital
107
Efeitos da PMD em Sistemas de
Transmissão Digital
108
Efeitos da PMD em Sistemas de
Transmissão Digital
109
Efeitos da PMD em Sistemas de
Transmissão Digital
110
Coeficiente de PMD
Valores propostos para se obter uma probabilidade de 99.994%
de que a penalidade de potência seja menor que 1dB para 10%
do período de bit.
Bit Rate Maximum PMD PMD coefficient
(Gb/s) (ps) 400 km fiber (ps/km½)
2.5 40 ≤ 2.0
10 10 ≤ 0.5
20 5 ≤ 0.25
40 2.5 ≤ 0.125
(or 25 km with 0.5 ps/km1/2)
111
Conclusão sobre PMD
112
Fontes Emissoras Ópticas
113
LED
¾ Light Emitter Diode- Diodo Emissor de Luz;
¾ Junção -P N que, quando energizada, emite luz;
114
LED nas Comunicações Ópticas
¾ São usados quase sempre com fibras multimodo;
¾ Baixo Custo
115
Vantagens e Desvantagens do LED
Vantagens: Desvantagens:
¾ Mais simples de serem ¾ Potência óptica menor (sinal
instalados; mais fraco);
¾ Circuitos Drivers menos ¾ Largura do espectro maior;
complexos; ¾ Chaveamento mais lento;
¾ Maior tempo de vida;
¾ Emissão muito divergente;
¾ Menos sensível a
¾ Pequena taxa de transmissão:
variações nas condições
alguns Mbps – geralmente 155
atmosféricas;
Mbps; máximo de 622 Mbps.
¾ Baixo custo.
116
LED para comunicações ópticas
Motorola IF-E91D
117
Espectro do LED Motorola IF-E91D
118
Circuito driver indicado para o LED
IF-E91D
119
Alguns Modelos de LEDs
120
LASER
- Luz Amplificada pela Emissão Estimulada de Radiação
(Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation)
121
LASER
¾ A principal diferença entre o LED e o LASER é que o diodo
LASER possui uma cavidade óptica (Fabry - Perot) que possibilita
a realimentação de luz gerada, estimulando a emissão.
¾LASER MLM (Fabry- Perot)- de espectro amplo
(MLM = multiple longitudinal mode)
122
Laser SLM (DFB)
SLM (DFB)- de espectro estreito
SLM = single LM; DFB = distributed feedback
123
Fonte emissora Óptica Laser (DFB)
Laser DFB
124
Comparação entre LASER
(FP) x (DFB)
125
Comparação de espectro
LED x LASER
Largura Largura
espectral espectral do
do LED Laser (FP)
126
Características LED x LASER
127
LED x Laser
Espectro
128
Modelos de Fontes Ópticas de
LED e LASER
129
Fonte Óptica - VCSEL
130
Histórico:
¾As fibras ópticas multimodo se tornaram muito popular pelo
fato de aceitarem como emissor de luz o LED, que permite alta
performance (até 622 Mbps em protocolo ATM) e além de ser
mais barato que o laser.
131
¾ Ocorre que em redes com performance de 1 Gbps, o LED já
não é uma alternativa aceitável. Laseres com alta capacidade de
modulação são necessários para atenderem uma alta taxa de
transmissão desta proporção.
132
Compatibilidade
¾ A grande dúvida surge pois praticamente toda a rede instalada
utiliza fibra MM 62,5µm.
¾Como se comportará a fibra MM 50µm no sistema atual ???
Resposta:
Como a fibra 50mm possui o mesmo diâmetro de casca (125mm) que a fibra
62,5mm, torna-se viável a utilização das mesmas ferramentas e equipamentos de
fusão e medição para os dois tipos de fibra.
133
Compatibilidade
¾ As fibras Multimodo 50mm apresentam como principal
vantagem a maior largura de banda, possibilitando comprimentos
maiores de links
¾ Em sistemas com VCSEL, onde o “spot size” (diâmetro do feixe
luminoso) é muito menor que o núcleo das fibras (figura 3), a
transição entre fibras de diferentes diâmetros de núcleo não se torna
um fator crítico.
134
Spectro de Single-Mode do
VCSEL em 1.3µm
135
Características VCSEL
136
VCSEL
VANTAGENS DESVANTAGENS
¾Baixo custo; ¾Grande resistência ôhmica
¾Consumo de potência baixo; que se encontra na corrente que
¾Velocidade elevada na é inserida;
transmissão; ¾Necessita de resfriamento
¾Eficiência no acoplamento nas devido a condução do
aquecimento que nele é criado;
fibras;
¾Fácil empacotamento ; ¾Requer espelhos altamente
¾Os feixes circulares e baixos reflexivos e eficientes, o que
dificulta a dissipação do calor
na saída do divergente eliminam
criado,
a necessidade de correção no
¾Dificuldade de trabalhar em
sistema óptico;
lugares com temperatura
¾Fácil de testar. elevada.
137
Largura de feixe para
LED , VCSEL e LASER
LED
toda a fibra
MAIS RESTRITIVA
VCSEL
parte da fibra
LASER
extremamente restritivo
138
Detectores Ópticos
Os detectores ópticos são usados na extremidade da fibra
conectada ao receptor, sendo dispositivos que convertem os
sinais luminosos aplicados em corrente elétrica
Esta corrente é então amplificada e passada através de um
dispositivo comparador que verifica a presença ou ausência
de níveis de corrente- bits “ 0 ” e “ 1 ”
139
Detectores Ópticos
Devem possuir as seguintes características:
¾ Boa sensibilidade: essencial para enlaces longos;
¾ Ruído interno baixo: para obter uma baixa taxa de erro
de transmissão;
¾ Tempo de resposta deve ser pequeno: se a velocidade de
transmissão for elevada
¾ Necessário possuir boa linearidade se o sinal transmitido
for analógico
140
Fotodetector PIN
PIN- (Positive - Intrinsic -Negative)
Todos os Fotodetectores
para converter luz em
corrente elétrica tem
que estarem polarizados
de forma reversa
141
Características e aplicações do
Fotodetector PIN
Independente do tipo de fibra os detectores PIN geralmente
operam na região entre 850 a 1310 µm
¾Vantagens:
- Mais robusto que os detectores APL ;
- Tecnologia e aplicação menos dispendiosa ;
- Menos material semicondutor ;
- Vida útil maior que os demais detectores
¾Desvantagens:
- Poder de detecção de sinais de baixa potência menos que os
detectores APD ;
- Tempo de resposta menor que os demais detectores ;
- A relação sinal / ruído desfavorece este tipo de detector
142
Fotodetectores APD
APD- “Avalanche Phodiode”
Funcionamento:
Os fotodetectores APD são
fotodetectores que combinam a
detecção de sinais ópticos com
amplificação (ganho) interna da
fotocorrente.
143
Fotodetector APD
CARACTERÍSTICAS
¾ Pequena taxa de fótons
¾ Alta velocidade de resposta
¾ Alta sensibilidade
144
PIN x APD
145
Regeneração do Sinal Óptico
3R- Normalmente requer
componentes eletrônicos
caros.
¾re- amplicação
¾re- moldagem
¾re- sincronização
146
Regeneração 3R
¾Neste processo existe a conversão de sinal óptico- elétrico
- óptico
¾Eletrônica mais complexa
¾Custo mais alto
147
Amplificadores para Fibra Dopada
com Érbio - (EDFA)
EDFA foi a grande descoberta dos anos 1990.
Ampliação (quase)
Ganho uniforme na faixa
de 1,550 µm
148
Amplificadores para Fibra Dopada
com Érbio - (EDFA)
149
Amplificadores para Fibra Dopada
com Érbio - (EDFA)
¾ Uma das grandes vantagens dos amplificadores ópticos está no
fato de um único amplificador poder substituir todo o complexo
circuito que compõe um repetidor regenerativo.
EDFA
150
Amplificadores para Fibra Dopada
com Érbio - (EDFA)
¾Não usando circuitos regeneradores a conseqüência imediata
é o aumento da velocidade de transmissão, pois os dispositivos
semicondutores não respondem a taxas muito elevadas.
151
Configurações básicas de
bombeamento em um EDFA
Os amplificadores podem
ser montados em três
configurações básicas de
acordo com o sentido de
propagação do
bombeamento com
relação ao sinal:
(a) Co-propagante;
(b) Contrapropagante;
(c) Bidirecional.
152
Características e Aplicações do EDFA
153
Características e Aplicações do EDFA
¾ Podem funcionar como amplificador de potência para aumentar
o nível e do sinal de saída do transmissor;
¾ Como pré- amplificador para aumentar a sensitividade na
recepção do sinal;
¾ Como amplificador de linha para amplificar o sinal já atenuado
ao longo do enlace óptico.
¾ Podem ser montados em três configurações básicas: co
-
propagante, contrapropagante ou bidirecional.
¾ Possuem alto ganho (>25dB),
¾ Baixa figura de ruído (~5dB) e
¾ Alta potência de saturação do sinal de saída (~7dBm).
154
Redes de Comunicação Óptica
As redes ópticas evoluíram e atualmente pode- se dividir em:
¾Redes de Acesso
155
Redes WAN
¾ Interligam grandes centros urbanos
¾ Distâncias envolvidas > 100 Km
¾ Ligações troncas exclusivamente em fibra
¾ Capacidade muito elevada Cidade B
Cidade A
Cidade C
156
Redes MAN
¾ Concentradas em um único centro populacional /industrial
¾ Distâncias típicas de ~10 Km
¾ Ligações quase que exclusivamente em fibra
¾ Capacidade elevada até 2.5 GHz
Nós da
Rede
157
Rede de Distribuição e Acesso
Cabos
¾ Fornecem serviços ao assinante Central Ópticos
Telefônica
¾ Dependendo do assinante as
ligações nas residências podem
ser de cobre ou fibra
Armário de
¾ Distâncias relativamente curtas Distribuição
158
Rede LAN
¾ Curto alcance
¾ Geralmente são redes privativas
¾ Usam um misto de fibras- cobre, e possivelmente sem fios
¾ Taxas desde Mbps a alguns Gbps (10 GigaEthernet)
B1
B2
B3
B4
Servidor
MUX MUX
Óptico Óptico
Cabo Óptico
159
Tecnologia Gigabit Ethernet
¾ Desenvolvida pelo IEEE- Institute of Electrical and
Eletronics Engineers.
160
IEEE 802.3z
¾ Padrão 1000 Base SX
- Baseado na utilização de fibras tipo multimodo, tanto para o
cabeamento horizontal como para o backbone, utiliza a janela
de transmissão de 850 nm.
161
IEEE 802.3z
162
Redes Públicas de Telecomunicações
Tendências:
¾ Crescimento elevado na dimensão da rede
• tráfego em expansão
• taxas em contínuo aumento
¾ Emergência de outros requisitos
• Troncos com maior distância sem regeneração
• Robustez e tempo de vida maior da rede
• Controle, Gerenciamento e monitorização maiores
¾ Extensão dos serviços de banda larga até o assinante
163
Transmissão por Fibra na Rede Pública
Tendências:
164
Conseqüências do aumento de tráfego
Custos Inferiores
165
Taxas de Transmissão Utilizadas na
Rede Pública
As taxas OC
- xsão siglas USA e taxas
STM- xsão siglas internacionais
Designação Taxa N0 Canais de Voz
As taxas foram
normalizadas para: OC-1 51,84 Mbit/s 672
OC-3 ou STM-1 155,52 Mbit/s 2016
SONET : Synchronus
OC-9 456,56 Mbit/s 6048
Optical Network
OC-12 ou STM-4 622,28 Mbit/s 8064
SDH : Synchronus Digital OC-18 933,12 Mbit/s 12096
Hierarchy OC-24 1,244 Gbit/s 16128
OC-36 1,866 Gbit/s 24192
OC-48 ou STM-4 2,488 Gbit/s 32256
OC-96 4,976 Gbit/s 64512
OC-192 ou STM-16 9,953 Gbit/s 129024
166
Topologia Típica das Redes Ópticas
BARRAMENTO ANEL
ESTRELA
167
Técnicas de Multiplexação para a
Crescente Capacidade de Transmissão nas
Fibras Ópticas
TDM ou OTDM- Multiplexação
por divisão de tempo óptica ou
eletrônica
168
Evolução das Redes Ópticas
169
Evolução das Redes Ópticas
170
Redes Ópticas WDM
WDM (Wavelength Division Multiplexing) é a tecnologia de
multiplexação preferida quando se fala de redes ópticas
atualmente, pois todos os equipamentos usuários finais
necessitam somente operar na taxa de bit do canal WDM,
que pode ser escolhida arbitrariamente.
171
O que é WDM?
¾ Técnica de multiplexação por divisão de comprimento de onda;
Para cada canal é alocada uma faixa de freqüência de maneira que
todos os canais possam ser transmitidos na mesma fibra óptica.
172
WDM - Características
¾Um Laser e um detetor óptico para cada λ
173
Tipos de WDM
WDM- Wavelength
Division Multiplex
Espaçamento entre canais:
100 nm
CWDM- Coarse
Wavelength
Division Multiplex
20 nm
DWDM- Dense
Wavelength
Division Multiplex
0,8 nm
174
Condições que favorecem a utilização
do WDM
¾ Quando a rede apresenta longas distâncias;
WDM é a tecnologia que permite que vários sinais ópticos sejam transmitidos numa única fibra. Seu
princípio é essencialmente o mesmo da multiplexação por divisão em freqüência (FDM). Isto é, vários sinais
são transmitidos usando diferentes portadoras, ocupando partes que não se sobrepõem no espectro de
freqüências. No caso de WDM, a faixa de espectro usada é a região de 1300 ou 1500nm, que são as duas
janelas de comprimento de onda em que as fibras ópticas possuem baixa atenuação no sinal.
175
Características do CWDM
176
Janelas de Transmissão
para WDM
¾ O número e a freqüência
dos λs são padronizados
pelo ITU-T.
¾ O conjunto de λs usados
são importantes não
somente para garantir a
interoperabilidade, mas
também para evitar que
haja interferência destrutiva
entre sinais ópticos.
177
Elemetos de uma rede WDM ponto a
ponto
178
Optical Line Terminal - OLT
¾ Usado para multiplexar ou demultiplexar canais ópticos na
mesma fibra;
¾ Composto por:
- transponders;
- multiplexadores;
- amplificadores ópticos.
179
Optical Line Terminal - OLT
Transponder:
- Adapta o sinal entrante em um sinal apto
para ser multiplexado e transmitido;
- Conversão de comprimentos de onda;
- Parte mais cara de um OLT;
- Distinção fixed-wavelenght transponder e
tunable transponder.
180
Optical Line Terminal - OLT
Multiplexadores:
- Multiplexa vários canais em diferentes
comprimentos de onda;
- Uso de filtros especiais.
Amplificadores ópticos:
- Erbium-Doped Fiber Amplifier (EDFA);
- Controle Automático de Ganho (CAG).
181
OLT - Supervisão de Linha
182
Optical Add/Drop Multiplexer - OADM
183
Optical Add/Drop Multiplexer - OADM
Exemplo do uso de OADM:
Deseja-se transmitir:
- 3 canais de Florianópolis (A) para Porto Alegre(C);
- 1 canal de Florianópolis para Criciúma (B);
- 1 canal de Criciúma para Porto Alegre(C);
pela mesma linha de transmissão (cabo óptico) que
passa pelas três cidades.
Nó A Nó B Nó C
OLT
ADD DROP
Transponder
184
Qualidades importantes em um OADM
185
Optical Crossconnects - OXC
¾ Comutador óptico;
¾ Elemento necessário em redes mais complexas (meshed
networks) para gerenciar o tráfego de canais;
¾ A comutação (conexão) pode ser feita no domínio óptico ou
por uma grade elétrica.
Meshed Networks
186
Optical Crossconnects - OXC
¾ Comutação elétrica – feita em sistemas 51 Mbps até 2,5 Gbps.
Muito comum no mercado;
¾ Comutação óptica – feita em taxas de transmissão mais altas.
Não há limite máximo de taxa (bit rate).
187
Características do DWDM
188
Filosofias de proteção da Rede em
Anel DWDM
¾ Devido ao alto tráfego transportado em sistemas DWDM, uma
grande atenção deve ser dada à proteção deste tráfego.
Em anel, os mux de SDH usam duas saídas óptica para fazer o quadro STM-N
circular numa única direção (da direita para a esquerda ou vice-versa). A cada
mux de SDH o quadro é alterado, por meio de inserções e extrações de tributários
(ADM – Add and Drop Multiplexer). Em caso de falha na comunicação entre um
mux e outro, o quadro STM-N imediatamente começa a circular na direção
oposta, sem que o operador ou o software de gerência precisem intervir.
189
Para tráfego Não-SDH: Onde não estão definidos esquemas de
proteção nas camadas de enlace e física, a melhor implementação é
agir diretamente na camada óptica.
Neste caso, os sinais de saída dos terminais ópticos são multiplexados
e então enviados simultaneamente através dos canais de operação e
proteção. Assim, em caso de falha de uma das rotas, o operador pode
comutar o tráfego para a outra rota.
Chaveamento de Canal
Com o rompimento de fuma fibra óptica, o re-direcionamento é
automático canal a canal
190
Tendências do DWDM
Veja a evolução e a tendência da tecnologia fotônica:
¾1983 – Desenvolvimento de fonte de emissor e detetor de laser.
¾1993 – Criação de amplificadores ópticos baseada em EDFA.
¾1996 – Fabricação de DWDM.
¾1998 – Surgimento da solução Optical Add Drop.
¾2000 – Optical Cross Connect.
¾2001 – Reutilização das freqüências de luz.
¾2002 – Switching ópticos.
191
Tendências do DWDM
192
No Futuro não muito distante....
Sistema UDWDM
193
Sistema UDWDM
¾ Os sistemas ópticos comerciais de hoje combinam até 100
comprimento de onda em uma fibra óptica, usando uma técnica
chamada DWDM, ou trasmissão por diversos comprimentos de
onda de luz
194
UDWDM x DWDM
Transmissão:
195
Próxima Geração do Core Backbone
Óptico
¾ Os switches lambda estão
introduzindo o conceito
chamado “optical-to-
electrical-to-optical”(O-E-O)
¾ No futuro a existência de
switches “puramente
ópticos” suportaram taxas de
transmissão sem limite.
O núcleo central da rede - core backbone - será formado por "lambda switches".
Esse núcleo operará sob o controle do provedor de telecomunicações que poderá
comandar automaticamente conexões fim-a-fim através da rede. Isso trará uma
melhoria considerável porque atualmente essas conexões são feitas manualmente,
através da configuração e conexões a partir de OADMs ou equipamentos cross-
connects OXC para prover circuitos OC-48 ou OC-192.
No futuro a existência de switches “puramente ópticos”, eliminando a
necessidade de um OEO para a conversão dos sinais. Porém, o mais importante é
não ter a taxa de transmissão limitada pela matriz de roteamento, que em teoria
teria que suportar taxas de transmissão sem limite, determinadas apenas pela
multiplexação de ondas de luz da fibra óptica.
196