A Sociologia e O Mundo Moderno (Octavio Ianni)
A Sociologia e O Mundo Moderno (Octavio Ianni)
A Sociologia e O Mundo Moderno (Octavio Ianni)
É possível dizer que a Sociologia é uma espécie de fruto muito peculiar desse Mundo.
No que ela tem de original e criativa, bem como de insólita e estranha, em todas as suas
principais características, como forma de pensamento, é um singular produto e
ingrediente desse Mundo.
Princípios Explicativos
Por outro lado, tratava-se de criar novos procedimentos de reflexão, de modo a fazer
face às originalidades dos fatos, acontecimentos e dilemas que caracterizam a vida
social no Mundo Moderno. A emergência da sociedade civil, urbano-industrial,
burguesa ou capitalista, passava a desafiar o pensamento em uma forma nova, pouco
comum. Nesse sentido é que as sugestões epistemológicas apresentadas por Vico, os
enciclopedistas, Herder, Rousseau, Hegel e outros representam contribuições
fundamentais para a criação de novos procedimentos de reflexão. O pensamento se
torna capaz de dar conta da originalidade dos fatos, acontecimentos e dilemas mais
característicos das sociedades que se formam com o Mundo Moderno.
É claro que as produções sociológicas desses e outros autores não se inspiram nesses
princípios de uma forma exclusiva, fechada. Há variações e combinações nos seus
modos de pensar, compreender, explicar. Inclusive se pode imaginar que mesmo autores
clássicos como Marx, Weber e Durkheim, reconhecidos como fundadores, não se
preocuparam maiormente com esse problema. Aliás, em suas obras substantivas
encontram-se reflexões que “fogem” às suas anotações metodológicas.
É claro que há intentos de inovar que poderiam e podem ser registrados. E há inovações
reais. São notáveis algumas contribuições teóricas de sociólogos trabalhando depois dos
clássicos, na mesma senda ou em outros caminhos. Inclusive há propostas que não
vingaram, mas que nem por isso deixaram de ajudar na retomada e no aperfeiçoamento
da reflexão científica na Sociologia. Entre uns e outros encontram-se nomes como os
seguintes: Gurvitch, Sorokin, Parsons, Lazarsfeld, Merton, Touraine, Bourdieu e muitos
outros. Uma análise cuidadosa, no entanto, pode indicar que todos tendem a ser, em
alguma medida, caudatários daqueles princípios explicativos clássicos.
É evidente que o tema da revolução social está no horizonte de alguns dos principais
fundadores e continuadores da Sociologia. Estão Reocupados em compreender, explicar
ou exorcizar as revoluções que ocorrem na Europa e em países de outros continentes. É
verdade que algumas revoluções preocuparam mais diretamente os fundadores. Dentre
essas destacam-se as francesas e européias de 1789, 184849 e 1871. Mas logo eles e
outros passaram a interessar- se pelas revoluções que haviam ocorrido e iam ocorrendo
nas Américas e na Ásia. Alguns livros fundamentais denotam essa preocupação:
Tocqueville, O Antigo Regime e a Revolução; Marx, As Lutas de Classes na França;
Engels, Revolu,cão e Contra-Revolução na Alemanha; Lenin, Estado e Revolução;
Hannah Arendt, Sobre a Revolução, Barrington Moore Jr., As Origens Sociais da
Ditadura e Democracia; Karl Polanyi, A Grande Transformação; Joseph A.
Schumpeter, Capitalisrno, Socialismo e Democracia; Theda Skoopol, Estados e
Revoluções Sociais. Naturalmente estão em causa várias formas da revolução social. Em
um primeiro momento, o que sobressai é o empenho em explicar a revolução burguesa,
que pode ser democrática, autoritária, prussiana, passiva. Em outro, a ênfase recai na
revolução popular, operária, camponesa, operário-camponesa ou socialista. Mas
também há interesse em analisar o contraponto revolução e contra-revolução. Em vários
casos, de permeio a essas preocupações, coloca-se o desafio da revolução permanente.
Isto é, as condições das continuidades e descontinuidades entre a revolução burguesa e
socialista, em escala nacional e internacional.
A rigor, esses continentes e países são, em certa medida, criações do Mundo Moderno,
desdobramentos das forças sociais que movimentam a sociedade moderna.
Desenvolvem-se e transformam-se com os desenvolvimentos e as transformações que
ocorrem na Europa e nos Estados Unidos. O colonialismo, imperialismo, nacionalismo,
cosmopolitismo e internacionalismo podem ser vistos como produtos e condições de um
amplo processo de europeização do mundo. Em distintas formas e ocasiões, os países e
continentes atrelam-se desigual e contraditoriamente ao que parece ser a força
civilizatória do capital.
Metamorfoses da Multidão
Estes certamente são alguns dos temas clássicos que essa história nos revela: sociedade
civil e estado nacional, multidão, massa e povo, classe social e revolução, ordem e
progresso, normal e patológico, racional e irracional, anomia e alienação, sagrado e
profano, ideologia e utopia, comunidade e sociedade, passado e presente, tradição e
modernidade. É claro que esses e outros temas são tratados diferentemente por umas e
outras abordagens teóricas. Não há dúvida de que são trabalhados em distintas
perspectivas, conforme o princípio explicativo adotado. Mas é inegável que todos dizem
respeito ao empenho da Sociologia em compreende e explicar o Mundo Moderno. A
despeito das suas condições mudo particulares de organização, funcionamento e
transformação, é inegável que também as sociedades latino-americanas, asiáticas e
africanas além das européias e da norte-americana – ressoam uns e outros daqueles
temas, dilemas.
Algumas observações breves sobre um ou outro desses temas podem ajudar a clarear o
que está sendo sugerido. Sugerir como o pensamento sociológico e a sociedade moderna
são contemporâneos, nos seus contrapontos e desencontros.
É possível dizer que a idéia de ordem e progresso nunca foi abandonada pela
Sociologia, da mesma forma que pelas sociedades formadas com o Mundo Moderno.
Tanto assim que ela está presente tanto em Comte, Spencer e Durkheim como em
Parsons, Bourdieu e Touraine. No passado e no presente a reflexão sociológica busca
compreender, explicar e influenciar as transformações e crises sociais. Apresenta-se
como uma forma de conhecer e ordenar a vida social, de modo a aperfeiçoar o status
quo.
Não é fácil dizer, e demonstrar, qual é o núcleo da Sociologia, o seu tema principal, sua
essência. Se aceitamos que o pensamento sociológico se forma e transforma com o
Mundo Moderno, cabe-nos reconhecer que temas como comunidade e sociedade, ordem
e progresso, ideologia e utopia, tradição e modernização, anomia e alienação, revolução
e contra-revolução expressam dimensões sociais e teóricas básicas da Sociologia.
Talvez seja possível afirmar que esses e alguns outros temas expressam o núcleo dessa
forma de pensamento.
Mas é possível sugerir que um aspecto essencial da Sociologia aparece no seu empenho
em compreender, explicar e controlar a multidão. A multidão surge na sociedade civil,
urbano-industrial, burguesa, capitalista. Aparece nas manifestações de camponeses,
operários, populares, desempregados, miseráveis, famélicos. Desde os começos da
sociedade nacional, quando se rompem as relações, os processos e as estruturas que
organizam o feudo, o grêmio, o convento, a aldeia, o vilarejo, desde esse então ela
irrompe na sociedade, com a sociedade. Nos campos e cidades, nas casas de negócios e
fábricas, nas ruas e praças, ela se torna uma realidade viva, forte, surpreendente,
assustadora, deslumbrante.
Uma primeira corrente da Sociologia lida com a idéia de massa. Para muitos, o conceito
de massa é suficiente, claro, explicativo. A massa é naturalmente composta de
trabalhadores assalariados, empregados e desempregados, na cidade e no campo. É uma
coletividade forte, impressionante, mas que depende de instituições, regras, objetivos e
meios para organizar-se, manifestar-se. Caso contrário transborda dos limites do
razoável, da conveniência, da ordem. Por isso, depende da elite. Esta é que pode lhe
oferecer referências, norte, sentido. O contraponto necessário da massa é a elite que
dirige, comanda, organiza, governa, manda. Pareto é um autor clássico desse ponto de
vista. Mas outros houve; e há.
A segunda corrente da Sociologia lida com a idéia de povo. O povo é visto como uma
coletividade de cidadãos. Supõe a possibilidade de que a multidão pode ser organizada
em movimentos sociais e partidos políticos que a expressam, organizam, educam. A
multidão adquire os traços jurídico-políticos convenientes, adequados, quando se
organiza como povo, no sentido de coletividade de cidadãos. Cidadãos que se
caracterizam pela faculdade de votar e ser votados. No limite, todo e qualquer cidadão
pode exercer cargos no legislativo, executivo ou judiciário, desde que preencha os
requisitos jurídico- políticos estabelecidos na constituição liberal democrática
Tocqueville é um autor que pode situar-se nesse ponto de vista. Outro é Stuart Mill.
Mas cabe lembrar que ambos eram moderados, no que se refere à participação do povo
no processo político. Cada um a seu modo, julgavam que o exercício do poder político
da maioria poderia provocar a tirania. Isto é, o exercício do poder pelo povo carrega
consigo a tirania da maioria. Tocqueville e Stuart Mill podem ter sido os primeiros, mas
outros houve; e há.
E uma terceira corrente da Sociologia lida com a idéia de classe social. A classe é vista
como uma categoria que expressa as diversidades e desigualdades que se acham na base
das manifestações da multidão, massa, povo. Em última instância, o que funda o
movimento social, protesto, greve, revolta, revolução, é o modo pelo qual se produz e
reparte a riqueza social. A expropriação do trabalhador, produtor de mercadoria, valor,
lucro, mais-valia, está na base do pauperismo, desemprego, carência. Tanto as revoltas
camponesas na Alemanha do século XVI como a revolução popular na França,
Alemanha e outros países da Europa em 1848-49 são manifestações de trabalhadores
“livres” em busca de melhores condições de vida, de outra forma de organização social
da vida e trabalho. Assim, em lugar de ser anômalos, excepcionais, perigosos, os
movimentos sociais, protestos, greves, revoltas e revoluções exprimem as desigualdades
contra as quais lutam os trabalhadores do campo e da cidade, desde os começos da
sociedade moderna. Marx é o autor clássico dessa análise. Mostra como a classe social
se acha na base, no centro, dos movimentos, lutas e impasses que aparecem como se
fossem da multidão, massa, povo. Além de Marx e Engels, outros houve; e há.
Modernidade
As coisas criadas pelos homens projetam-se diante deles como seres sociais, dotados de
vida própria, relacionando-se entre si e com os homens, autônomas, naturalizadas,
reificadas, ideologizadas. O criador submete-se à criatura, em deleite e espanto. Agora
as visões e os fantasmas não se encontram mais lá fora, forçando para entrar, vigiadas
por Deus, estimuladas pelo Diabo. Os fetiches são criados e recriados cotidianamente, à
luz do dia, à sombra da razão.
Um aspecto essencial desse clima é registrado por Baudelaire, quando descobre que o
indivíduo da cidade está solto e perdido no meio da multidão, “do grande deserto de
homens". É ai que se revela o que há de breve, fugaz, aleatório, no modo de vida
presente. “A Modernidade é o transitório, efêmero, contingente”4.
É daí que nasce o herói solitário e triste de Chaplin. Numa das mais avançadas
expressões da Modernidade que é o cinema, surge o lumpen olhando espantado para os
outros, as coisas, o mundo. Carlitos é um herói trágico. Solitário e triste, vaga perdido
no meio da cidade, um deserto povoado pela multidão. Farrapo coberto de farrapos.
Fragmento de um todo no qual não se encontra; desencontra-se. Caminha perdido e só,
no meio da estrada sem-fim. Parece ele e outro, outros e muitos, todos os que formam e
conformam a multidão gerada pela sociedade moderna. Um momento excepcional da
épica da Modernidade.
Essa é uma das mais extremas e cruéis sátiras sobre o Mundo Moderno. Carlitos revela
a poética da vida e do mundo, a partir da visão paródica do lumpen que olha a vida e o
mundo a partir dos farrapos, da extrema carência, de baixo- para-cima, de ponta-cabeca.
São diversas as faces da Modernidade que se revelam nas obras de cientistas, filósofos e
artistas. Cada um a seu modo, muitos estão percebendo o que há de novo e singular no
Mundo Moderno. O presente parece romper-se do passado, o homem se pensa senhor
do seu destino, o futuro talvez esteja ao alcance da mão. Esse é o mundo produzido por
uma ampla e intensa transformação material e espiritual, quando as ilusões do progresso
naufragam nas lutas sociais, ao mesmo tempo que a utopia do futuro germina das
mesmas lutas sociais. A sociedade e o indivíduo são atravessados por realidades
desconhecidas, assustadoras, fascinantes. Realidades que se expressam em novas idéias,
categorias, teorias, ilusões, visões do mundo. Muitos defrontam-se com o singular
contraponto por meio do qual se desenha o labirinto da Modernidade: anomia e
alienação, racional e irracional, ideologia e utopia, liberdade e solidão.
É possível constatar que algumas das principais obras da Sociologia possuem também
conotação artística, seja dramática seja épica, ou mesmo mesclando ambas. O modo
pelo qual recriam, compreendem, explicam e fabulam a realidade social, em seus
movimentos e impasses, encontros e desencontros, sugerem algo nesse sentido. Sim,
uma parte da Sociologia apanha o Mundo Moderno como espetáculo. E o homem desse
Mundo como personagem singular e coletivo, figura e figuração.
Há livros nos quais a narrativa está atravessada por algo que parece uma força maior,
que arrasta as pessoas e as coisas, uma espécie de pathos assustador e fascinante. Não é
mais o destino da épica grega que atravessa a vida do indivíduo e sociedade,
comandando os homens um-a-um e todos, em suas relações entre si, com a natureza e os
deuses. No Mundo Moderno, o que comanda a vida da coletividade e do indivíduo, no
campo e na cidade, pode ser o poder, a ordem, o progresso, o racional, o irracional, a
anomia, a alienação, a ideologia, a utopia, a revolução, a contra-revolução. Todos e cada
um são levados por algo que parece ser a força das coisas.
É claro que não se podem esquecer relações, processos e estruturas presentes no âmbito
da econômica, política, religião, ciência, cultura, etc. Não há dúvidas de que a
tecnologia, o capital, a força de trabalho, a divisão do trabalho social e outros
componentes da vida social são poderosas forças que se impõem sobre uns e outros.
Também é óbvio que a luta pelo poder, político, econômico ou outro, galvaniza uns e
outros, muitos, todos. As relações entre dominantes e dominados, governantes e
governados, dirigentes e subalternos, estão atravessadas por forças que carregam os
indivíduos, grupos e classes sociais além dos seus desígnios, ideais, ilusões. Às vezes
atingem as pessoas, grupos, classes, movimentos sociais, partidos políticos, amplos
setores sociais ou mesmo a sociedade como um todo, como se fosse um tufão, um
terremoto. Talvez isto estivesse no espírito de Hegel quando se preocupou em lembrar o
seguinte: “Napoleão disse uma vez, diante de Goethe, que nas tragédias do nosso tempo
a política substituiu o destino das tragédias antigas”7. Na comunidade grega, os deuses
comandam o destino dos homens, incutindo-lhe o mistério do pathos. Na sociedade
burguesa, a luta pelo poder comanda o destino dos homens, incutindo-lhe o mistério do
pathos. É o que está em causa, quando a Sociologia procura apanhar as transformações
e crises, épocas e impasses do Mundo Moderno, da Modernidade. Uma força que
atravessa a coletividade, indivíduo, grupo, classe, movimento, partido, protesto, revolta,
revolução, cidade. É o que confere aos escritos sobre a sociedade moderna uma inflexão
artística.
Weber e Marx são dois sociólogos em cujas obras encontramos alguns elementos
essenciais da épica. Não querem apenas conhecer a sociedade moderna, burguesa,
capitalista. Querem explicar como ela se forma e transforma, de onde vem e para aonde
vai. Procuram explicar o que pode ser a humanidade criada com o capitalismo. E como
se transforma, preserva, transtorna. São dois estilos de pensamento duas interpretações
da sociedade moderna, duas visões do mundo.
Max Weber é uma das figuras notáveis dessa épica. Grande parte da sua Sociologia
revela um debate desesperado sobre o racional e o irracional. Mostra como o indivíduo,
grupo, classe, instituição, sociedade, estado, formam-se e conformam-se, todo o tempo,
à beira da razão, sem-razão. A tradição e o carisma, o despotismo e a demagogia
parecem rondar continuamente as pessoas, as coisas e as idéias, o real e o imaginário. A
graça da vocação se revela no castigo da profissão, ganho, lucro, acumulação. A
recompensa pelo ascetismo se mostra na obediência do individuo e sociedade aos
desígnios das coisas, de forças que escapam ao controle tanto do indivíduo como da
sociedade. Todos parecem vagar extraviados, perdidos, solitários, no labirinto do
Mundo Moderno. Mundo esse no qual Weber pode ser visto como um Prometeu
acorrentado.
Karl Marx é uma das figuras mais fortes dessa épica. A sua obra é toda ela um vasto
mural do Mundo Moderno. Todas as principais linhas, figuras e cores, todos os
principais movimentos e sons desse Mundo estão assinalados nos seus escritos,
vibrando na sua escritura. A narrativa de Marx ressoa sempre esse tempo presente, no
qual se lembra o passado e ressoa o futuro. Um tempo que contem os muitos
andamentos dos indivíduos, grupos e classes, movimentos sociais e partidos políticos,
diversidades e desigualdades, contradições e rupturas, revoluções e contra-revoluções.
Assim se revela a historicidade da sociedade moderna, do Mundo Moderno. Apenas um
momento da história, e não o apogeu e coroamento de todas as outras idades. Em seu
interior germinam as forças e as relações que abalam o presente, resgatam fragmentos
do passado, podem construir o futuro. A história da sociedade burguesa é uma história
de lutas sociais. Mas o segredo mais recôndito dessas lutas está em que elas produzirão
a sociedade futura, livre das desigualdades escondidas nas diversidades entre
indivíduos, grupos, classes, regiões. Nesse então, o homem estará livre da propriedade
privada capitalista, entendida como fato jurídico-político, como realidade social e como
princípio organizatório universal da vida material e espiritual. Nesse então, os sentidos
físicos e espirituais do homem estarão livres para expressar-se, revelar-se. Assim
começa a apagar-se o componente de barbárie que acompanha a Modernidade. Livres
da tirania desse princípio, que os organiza, ordena e subordina, os sentidos físicos e
espirituais poderão descobrir e inventar formas, cores, sons, movimentos, imagens,
figuras, idéias e outras dimensões escondidas na máquina do Mundo. Assim, desse
modo, plantado no vasto mural do Mundo Moderno, Marx pode ser visto como um
profeta iluminado.
IANNI, Octavio. Sociology and the Modern World. Tempo Social; Rev. Sociol.
USP, São Paulo, 1(1):7-27, l.sem. 1989.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Macaulay, Ensaio sobre Bacon, citado por STEINER, George. Dans te chatear de
BarbeBleue: Notes pour une redéfinition de la cultura Trad. Lucienne Lotringer. Paris,
Gallimard, 1973, p. 18.