Slides de Aula - Unidade I Biossegurança
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Biossegurança
Toda e qualquer atividade humana expõe a esforços físicos e riscos de acidentes = passa-se
mais tempo no ambiente de trabalho que em qualquer outro = levar em consideração os
efeitos que a atividade profissional causa à saúde humana.
Perigo é qualquer agente que cause dano à saúde ou à integridade física das pessoas.
Exemplo: ao se atravessar a rua, existe o perigo do atropelamento. Se for uma rua com
pouco movimento (probabilidade baixa), na qual os carros passam em baixa velocidade
(severidade de atropelamento baixa), o risco de se atravessar a rua é baixo.
Perigos físicos são: qualquer sólido estranho à atividade exercida em níveis e dimensões
inaceitáveis; objetos e ferramentas perfurocortantes; ruídos intensos, radiações ionizantes,
temperaturas excessivas, pressão ambiente anormal; insetos e animais.
Essa classe de perigos tem como característica principal provocar a ruptura da pele e de
tecidos. A pele é a principal barreira de proteção do corpo humano, sendo impermeável tanto
a fluidos quanto a microrganismos.
Perigo químico: a substância deve penetrar no organismo. São incluídos nessa análise os
riscos de explosão e incêndios provocados pela má manipulação dos produtos químicos.
Binsfeld (2004) sugere que os perigos químicos sejam avaliados de acordo com as
características físico-químicas, reatividade, toxicidade, condições de manipulação,
possibilidade de exposição e vias de penetração no organismo.
Perigos biológicos: são aqueles que causam infecções, caracterizadas pela invasão e pela
multiplicação de organismos indesejáveis no objeto de trabalho ou no próprio trabalhador.
Para que a infecção seja identificada como tal, vários fatores precisam ser avaliados: o tipo
de agente infeccioso, a quantidade inoculada desse agente, a resistência natural do
ambiente a esse agente e o estado de saúde do sujeito contaminado.
Classe 2: são agentes patogênicos que não causam doenças graves em humanos ou
animais. Essas doenças possuem um tratamento eficaz, e o risco de a infecção se alastrar é
pequeno.
Classe 3: são os microrganismos que causam doenças graves que podem levar à morte
tanto homens como animais, mas cuja propagação é limitada. Existem tratamentos e
medidas de prevenção.
Classe 4: são os agentes patogênicos que causam doenças graves, com risco de morte para
humanos ou animais, e que são transmitidos facilmente, principalmente por via aérea.
A análise ergonômica não pode ser restrita apenas a um aspecto = tem que ser
multidisciplinar e deve incluir as características pessoais de cada trabalhador.
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem,
podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com
tais riscos. Assinale a resposta incorreta:
a) É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo),
laboratórios etc.
b) Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microrganismos incluem-se:
tuberculose, brucelose, malária e febre amarela.
c) Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que
haja exposição do funcionário a esses microrganismos.
d) São necessárias medidas preventivas para que as
condições de higiene e segurança nos diversos setores de
trabalho sejam adequadas.
e) Os riscos biológicos em laboratórios não podem estar
relacionados à manipulação de: agentes patogênicos
selvagens e amostras biológicas.
Resposta
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem,
podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com
tais riscos. Assinale a resposta incorreta:
a) É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo),
laboratórios etc.
b) Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microrganismos incluem-se:
tuberculose, brucelose, malária e febre amarela.
c) Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que
haja exposição do funcionário a esses microrganismos.
d) São necessárias medidas preventivas para que as
condições de higiene e segurança nos diversos setores de
trabalho sejam adequadas.
e) Os riscos biológicos em laboratórios não podem estar
relacionados à manipulação de: agentes patogênicos
selvagens e amostras biológicas.
2. LER/Dort
A expressão LER = Lesões por Esforços Repetitivos = surgiu oficialmente no Brasil em 1997,
com a publicação da Portaria n. 4.062, que reconheceu a tenossinovite como uma doença
relacionada ao trabalho.
A tenossinovite é uma inflamação dos tendões e das membranas que recobrem os tendões,
provocando dor, falta de força e inchaço no local. Essa doença foi chamada, muitas vezes,
de tenossinovite do digitador (BRASIL, 2001).
Doença profissional.
Doença relacionada ao trabalho.
2. LER/Dort
As doenças profissionais são aquelas inerentes à atividade profissional, pois não há como o
trabalhador atuar sem estar exposto ao agente causador da doença.
Ex.: cantor de rock: não é possível cantar em uma apresentação sem estar exposto a um
som extremamente alto, o que ocasiona perdas auditivas.
Em 1998, por meio da Ordem de Serviço INSS/DSS n. 606, foi adotada a terminologia
Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (Dort).
fadiga muscular;
dor;
parestesia;
sensação de peso;
mal-estar;
processos inflamatórios em tendões, ligamentos
e bursas sinoviais;
contraturas musculares, entre outros.
2. LER/Dort
o conforto ambiental;
a carga estática;
a invariabilidade da tarefa;
A CAT é um documento utilizado pelo INSS para a obtenção de dados relativos aos acidentes
do trabalho e às doenças ocupacionais:
A ginástica laboral começou na indústria com o objetivo de dar repouso ativo aos operários
por alguns períodos durante sua jornada de trabalho.
A ginástica laboral visa à promoção da saúde e melhora das condições de trabalho, além da
preparação biopsicossocial dos participantes:
É de grande importância que a maioria das empresas adote o programa para melhoria da
qualidade de vida (ginástica laboral) dos funcionários por um profissional:
melhor produtividade;
melhor relacionamento recíproco nas atividades diárias.
Interatividade
Cada laboratório possui, especificado nas suas rotinas de trabalho, algum procedimento de
rotulagem de fracionamentos, porém algumas informações são fundamentais.
Todos esses frascos devem conter um rótulo com as seguintes informações: nome do
produto, responsável pelo produto, datas do preparo e validade.
Riscos de acidentes: reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro
diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original.
Fonte:
http://www.insensinverso
.org/immagini/lezioni_di_
sicurezza.9_clip_
image008.jpg
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte:
http://www.insensinverso
.org/immagini/lezioni_di_
sicurezza.9_clip_
image006.jpg
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Nocivo (Xn): são agentes químicos que, por inalação, absorção ou ingestão, produzem
efeitos de menor gravidade.
Diamante de Hommel:
Outra simbologia bastante aplicada = diferentemente das placas de identificação, ele não
informa qual é a substância, mas indica todos os graus de risco.
Essa simbologia foi proposta pela NFPA (Associação Nacional dos EUA) para proteção
contra incêndios – por meio da norma NFPA 704 – e é adotada internacionalmente.
Riscos à saúde:
Inflamabilidade:
4 – Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis (ponto de fulgor abaixo de 23 ºC, gás propano).
3 – Substâncias que entram em ignição à temperatura ambiente (ponto de fulgor abaixo de
38 ºC, gasolina).
2 – Substâncias que entram em ignição quando aquecidas moderadamente (ponto de fulgor
abaixo de 93 ºC, diesel).
1 – Substâncias que precisam ser aquecidas para entrar em ignição (ponto de fulgor acima de
93 ºC, óleo de milho).
0 – Substâncias que não queimam (água).
Fonte: livro-texto
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Reatividade:
4 – Pode explodir.
3 – Pode explodir com choque mecânico ou calor.
2 – Reação química violenta.
1 – Instável se aquecido (fósforo branco ou vermelho).
0 – Estável (nitrogênio líquido).
Exemplo:
Fonte: livro-texto
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Além disso, as causas exógenas não são as únicas que podem provocar infecções
hospitalares. Então, a questão das doenças infecciosas não é a simples falta de higiene.
Cerca de 70% das infecções hospitalares têm causas endógenas (TURRINI, 2000) e, dentro
do ambiente hospitalar, o controle das infecções de origem exógena é quase sempre
possível com a utilização de boas práticas no ambiente de trabalho.
Infecções em cirurgias: a pele é a principal barreira que o organismo tem para se proteger
contra a invasão de microrganismos. Então, as cirurgias podem ser classificadas de acordo
com o potencial de contaminação da incisão (Portaria n. 2.616/98):
Cirurgias contaminadas: são realizadas em tecido com flora microbiana abundante e cuja
descontaminação seja difícil ou quando existe a presença de inflamação aguda na incisão.
CCIH tem como função elaborar e implementar um programa para controlar as infecções
hospitalares, contendo:
um sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. Esse sistema é a
observação sistemática da ocorrência da infecção hospitalar, a distribuição entre pacientes e
das condições que afetam sua ocorrência;
Todas as atividades relacionadas à saúde possuem riscos inerentes, pois expõem tanto o
profissional quanto o objeto de trabalho a microrganismos patogênicos, substâncias
perigosas ou animais agressivos.
Nunca reencape agulhas, não devem ser removidas ou entortadas. Caso o procedimento
exija manipulação mais prolongada de agulhas, ele deve ser feito com o máximo de atenção,
evitando distrações.
Fonte: livro-texto
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança
laboratorial
2. Equipamentos de proteção para os membros superiores:
Fonte: livro-texto
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança
laboratorial
3. Equipamentos de proteção para os membros inferiores:
Fonte: livro-texto
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança
laboratorial
4. Equipamentos de proteção para o tronco:
Fonte: livro-texto
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança
laboratorial
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):
dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores
expostos a determinado risco.
Exemplos: o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de
trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de
segurança, a cabine de segurança biológica, as capelas químicas, a cabine para
manipulação de radioisótopos, os extintores de incêndio, entre outros.
Classes de risco biológico: dois fatores: o primeiro é que a classificação se refere à fase mais
perigosa da vida do organismo contaminante e o segundo é que essa contaminação é
avaliada em indivíduos adultos e sadios.
Classe de risco 3: estão nesse grupo os agentes transmitidos por via respiratória e que
causam doenças possivelmente letais, mas que possuem tratamento. Esses patógenos
representam um risco grande se forem disseminados no meio ambiente e podem ser
transmitidos de indivíduo para indivíduo por via aérea. Exemplos:
Histoplasma capsulatum e Brucella ssp.
Classe de risco especial: são os agentes biológicos não existentes no país e que, embora
não obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas
econômicas e/ou na produção de alimentos. Um agente de classe de risco especial deverá
ser manipulado seguindo os mesmos critérios da classe de risco 4 enquanto ainda não
circular em território nacional. Após o primeiro caso diagnosticado no país, deverá ser
classificado dentro das demais categorias.
Quanto mais grave a potencialidade da doença adquirida, maior será o risco. Por exemplo, o
Sthaphilococcus aureus raramente provoca uma doença grave ou fatal em um indivíduo
contaminado em um laboratório e está relegado ao NB-2. Por outro lado, vírus como o ebola,
que provocam doenças com alta taxa de mortalidade e para as quais não existem vacinas ou
tratamentos, são trabalhados em um NB-4.
Interatividade