Nada Santa! - Caroline Andrade
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ano, ou multa, a violação de direito de autor. Pela Lei nº 10.695/2003 incluiu, em seu tipo penal, a
violação dos direitos conexos aos direitos de autor, que são aqueles relacionados aos artistas intérpretes
ou executantes, aos produtores fonográficos e às empresas de radiodifusão, conforme o disposto nos
artigos 89 a 96 da Lei nº 9.610, de 19.2.1998 ("Lei de Direitos Autorais"), mantendo-se a mesma pena.
Sumário
DEDICATÓRIA
PLAYLIST
SINOPSE
PRÓLOGO
CAPÍTULO 01
O PEIXE FORA D’ÁGUA
Yane Rinna
CAPÍTULO 02
O AUGE
Yane Rinna
CAPÍTULO 03
DEUS AJUDA A QUEM CEDO MADRUGA
Yane Rinna
CAPÍTULO 04
TENTAÇÃO
Yane Rinna
CAPÍTULO 05
VERMELHO PECAMINOSO
Dener Murati
CAPÍTULO 06
CHER É VIDA
Yane Rinna
CAPÍTULO 07
BEIJOS, CURIOSIDADES E CONSELHOS
Yane Rinna
CAPÍTULO 08
MINHAS MENINAS
Yane Rinna
CAPÍTULO 09
O COMBATE
Yane Rinna
CAPÍTULO 10
ABAS, CAMADAS DUPLAS E CHOCOLATES
Dener Murati
CAPÍTULO 11
O PLANO
Andy Murati
CAPÍTULO 12
AJUDA DIVINA
Dener Murati
CAPÍTULO 13
MINHA GAROTA
Dener Murati
CAPÍTULO 14
FODER, TREPAR E AMAR
Yane Rinna
CAPÍTULO 15
DOCES E SEGREDOS
Andy Murati
CAPÍTULO 16
AS CURVAS
Dener Murati
CAPÍTULO 17
A BRUXA MALVADA DO LESTE
Dener Murati
CAPÍTULO 18
MOCHILA DA DECISÃO ERRADA
Andy Murati
CAPÍTULO 19
LINDA FEITICEIRA
Dener Murati
CAPÍTULO 20
JURO DIZER APENAS A VERDADE
Yane Rinna
CAPÍTULO 21
O JUIZ
Yane Rinna
CAPÍTULO 22
FEITICEIRA CRIMINOSA
Dener Murati
CAPÍTULO 23
REAL OU SÓ MOMENTO?
Yane Rinna
CAPÍTULO 25
FLORES E ALGEMA
Dener Murati
Yane Rinna
EPÍLOGO
Yane Rinna
Dener Murati
AGRADECIMENTOS
Outras obras:
Primeira série:
História e conto Irmãos Falcon
Únicos
DEDICATÓRIA
https://open.spotify.com/playlist/1EIVHjMWVmMXXrLMp13cgL?
si=7ee66c72fe8a4006
SINOPSE
Yane Rinna tem sua vida mudada da água para o vinho quando se
torna testemunha principal de um assassinato. Ela se vê obrigada a entrar em
um disfarce para garantir sua segurança até o dia do julgamento. E de uma
stripper desastrada, inteiramente azarada, se torna uma freira monitora de
quatro adolescentes rebeldes. O que ela não imagina é que no último lugar
que poderia sonhar, o amor e o desejo puro estarão no ar. Dener Murati, o
vizinho aristocrata do convento, tem seu autocontrole testado por uma fajuta
freira sexy, nada santa, que invade sua residência para se refrescar na calada
da noite, pelada, em sua piscina. A pequena feiticeira que o encanta vai virar
sua vida meticulosamente organizada de cabeça para baixo.
PRÓLOGO
Como vim parar aqui, nesse exato momento desesperador da minha
existência?
Bom, isso é simples!
Minha vida miserável começou a desandar no banco de trás de um
Mustang 1985[1] azul-calcinha, brega e pavoroso, diga-se de passagem, que
pertencia a Mitch Stance, meu primeiro namorado no ensino médio, quando
eu tinha dezesseis anos de idade. Deixava de ir para a escola para trepar em
um automóvel velho, caindo aos pedaços, com os bancos gastos, em um
estacionamento de um parque de diversão abandonado. E se minha memória
não estiver muito enganada, juro que podia ver os furos no assoalho
enferrujado enquanto transávamos. Cristo, eu realmente matava aulas para
ficar me pegando com aquele cara que fedia a uma carteira de cigarro
Marlboro?!
Daí para frente não preciso dizer que foi apenas ladeira abaixo, com
cada passo da minha vida se ferrando. Minha mãe me fez deixar a escola, por
achar uma grande perda de tempo eu ter que estudar ao invés de ajudar ela a
pagar as contas da casa. Com pais divorciados que se odiavam, um pai que
não se importava comigo, uma mãe que possuía uma grande rotatividade de
homens que passavam diariamente pela cama dela, amizades erradas que
cruzaram meu caminho e três garrafas de vodca por semana, minha vida
fodida foi piorando. Uma coisa errada chamou a outra, até me ver aos vinte e
quatro anos sem rumo, sem profissão, com muitas contas para pagar,
completamente na merda, sem um relacionamento descente e apenas relações
destrutivas e tóxicas que passaram pela minha cama. Mas, calma, que deixei a
cereja do bolo de bosta que é minha vida para o final. Depois de ser
despejada do pardieiro que morava e estar dormindo dentro de um trailer
esculhambado, que pertencia a uma amiga antiga de infância, Debby, que
virou prostituta como a mãe dela, me ferrei de vez. E eu, bom, segui os
passos da minha mãe e comecei a tirar a roupa por duas notas de cinquenta
paus em uma espelunca repugnante, que lhe deixaria com medo de beber até a
água da torneira, quanto mais se sentar em algum banco sem correr o risco de
pegar tétano.
Sabe quando algo muito bom acontece e você pensa: caralho, tem
algo de muito errado nisso!, mas você fica na dúvida se isso vai dar merda
ou não? Pois é, eu não tenho isso. No estado desesperado que me encontrava,
apenas agarrei com as duas mãos qualquer chance que tinha de conseguir
comprar comida ou não ficar desabrigada outra vez. E foi por isso que aceitei
quando um cliente fez uma proposta muito boa. Fui estúpida o bastante para
pensar que estava na vantagem quando esse cliente me propôs um bico, para
fazer um striptease em uma festa particular que aconteceria em um bairro
nobre de São Francisco, cheio de mansões, onde apenas a nata[2] dos fodões
moram. Meu cliente me pagou o triplo que eu ganhava em uma noite. Estava
tudo perfeito, maravilhoso, e até poderia dizer que estava aproveitando o
trabalho, pois nunca tinha me alimentado tão bem como nesse dia. Eu já
estava há três dias sem comer nada descente, então a verdade é que eu aceitei
o trabalho mais pela comida. Com a barriga cheia e o dinheiro no bolso, o
que acontecesse àquela altura do campeonato seria lucro. Mas lembra que eu
citei acima TRÊS DIAS SEM COMER? Rapaz, eu comi como se minha vida
fosse acabar nesse dia, comi tanto, que quando comecei a dançar, passei mal.
Desesperada, tampando minha boca para não regurgitar entre os convidados,
entrei na primeira porta que achei aberta à minha frente. Depois de pôr
metade da minha bílis para fora, agarrada à privada, jogando todos os
canapês para fora, ouvi vozes alteradas masculinas. Limpei minha boca,
caminhei silenciosa até a porta do banheiro e observei pela pequena fresta
aberta de madeira, um grande homem em seu terno branco, parado no meio da
sala, cortar a garganta de um cara e o largar ao chão, feito um saco de merda,
sem vida.
Surtei, entrei em modo de loucura, e para meu azar, vi perfeitamente
bem a face de Filip Box, o maior traficante de São Francisco, que se esconde
por trás de um terno caro e muita, muita bajulação entre os políticos, para se
manter no poder, matar uma pessoa. E em questão de segundos, já estava
subindo na privada, me equilibrando no salto agulha 15, com meus seios de
fora e o corpo repleto de purpurina. Não é o tipo de acrobacia que se deve
tentar e nem é nada legal, mas quando você sente toda sua vida de merda a um
passo de ir embora por conta de uma lâmina estripando sua garganta, e o
único lugar que você tem para esconder seu rabo é o forro do banheiro, a lei
da gravidade nem importa mais nesse momento. Suponho que desespero faz
milagres com a gente, pois até um gato teria ficado com inveja de como
consegui me esconder tão rápido e espremer minha bunda grande pelo
quadrado da entrada do forro, ficando lá por mais de duas horas, até ter
certeza de que poderia sair do forro sufocante, cheio de teias de aranhas. Não
precisa ser um gênio para imaginar o que fiz. Eu peguei minhas coisas, me
vesti e fugi, corri para uma puta distância daquela mansão dos horrores.
E foi assim que me vi entrando na proteção à testemunha duas
semanas depois que um detetive da homicídios conseguiu chegar até mim, o
que aconteceu uma semana depois do assassinato, por conta das malditas
purpurinas.
Afinal, a lógica dos policiais foi maravilhosa. Se tinha brilho dourado
espalhado pelo banheiro, obviamente a assassina é a puta. O cliente que me
contratou abriu a boca e contou para os detetives que a única mulher dentro
da mansão no dia do crime parecendo um troféu do prêmio Oscar,
transbordando purpurina dourada, era eu.
Inferno, apenas uso aquela tonelada de pó brilhante para os
clientes ficarem com os dedos longe de mim!
Voltando à minha desgraça que estava apenas começando, para não
ser presa e muito menos culpada por um crime que não cometi, tive que
contar a verdade do que presenciei naquele dia de merda, e adivinha quem
seria a principal testemunha contra o mais desejado traficante de São
Francisco? Pois é, a puta burra, que no caso sou eu! E a merda não acaba por
aqui. O cara que teve a garganta cortada é filho do governador do estado da
Califórnia, cheio da grana e poder, que está buscando vingança contra o
assassino do seu filho. Às vezes tenho que me dar os parabéns por conseguir
me meter em tanta merda. Mas se pensa que de tudo isso que me aconteceu foi
o pior, grande engano.
O pior ainda estava por vir!
CAPÍTULO 01
O PEIXE FORA D’ÁGUA
Yane Rinna
Não precisa ser um gênio para saber que cada dia da minha estadia
vai se tornando pior do que o outro. Por diversas vezes me vejo querendo
correr para bem longe do convento, o mais rápido que minhas pernas
aguentam. Passar dias sendo acordada cedo está me matando, sem falar que
eu tenho que tomar banho com mais de trinta mulheres dentro do banheiro, nas
horas da higiene. E, claro, como esquecer dos meus inimigos mortais?! A
porcaria do penico e as escadas. Os malditos lances e mais lances de
degraus, que dão a impressão de nunca terem fim. A única felicidade que
tenho são algumas escapadas que dou durante a noite, para fumar escondida
no jardim, depois de ter barganhado com o jardineiro um par de brincos que
eu trouxe no meio das minhas coisas por um maço de cigarro e isqueiro. E cá
estou, chateada, remoendo meu ódio pela madre do convento e sem muitas
expectativas de que vou conseguir melhorar meus dias nesse lugar, embaixo
de uma árvore bem ao fundo do jardim do convento, camuflada com esse
hábito gigantesco no meio da noite, olhando para os lados, para ter certeza de
que ninguém me viu sair de fininho da minha masmorra. Puxo o isqueiro com
o maço de cigarro, que o jardineiro tinha deixado escondido para mim dentro
de um buraco oco de uma árvore, e acendo o cigarro com pura euforia. É
quase libertador soltar a primeira tragada da fumaça no ar, sentindo um pouco
de paz me tomar, dissipando meu estresse por ter visto minhas coisas sendo
ensacadas em um saco preto de lixo e entregue para a doação. Elevo meu
olhar para a janela do quarto andar do prédio, onde fica a cova da madre,
aquela megera safada.
— Mand, não ouse fazer isso! — Tento puxar a sacola, na qual
Mand guardou as peças de roupas que trouxe na minha mala.
— Yanne, a madre disse que precisa doar elas... — Mand se mantém
firme, segurando a sacola na outra ponta, enquanto nós duas travamos um
cabo de guerra.
Respiro rápido, fechando meus olhos e buscando algum raciocínio
dentro de mim para não bater na cabeça dela com a porcaria do penico que
está em cima da cômoda. Quase infartei quando entrei no meu quarto e
peguei Mand terminando de guardar minhas coisas dentro da sacola, se
virando e fechando a embalagem, sorrindo para mim.
— Já conversamos sobre isso, Mand. Eu não sou uma irmã, eu nem
queria estar aqui. Sabe que só estou no convento por um tempo... — Puxo o
saco com força, a fazendo cambalear para trás, o soltando.
Aperto contra o meu peito meus pertences, olhando para ela
zangada.
— Mas as outras irmãs não sabem. A madre teme que elas
desconfiem que tem algo por trás da sua estadia aqui conosco. — Balanço
minha cabeça em negativo, esmagando mais a sacola em meus braços. —
Yane, tem que me deixar levar para a doação.
— Eu tenho cara, por um acaso, de quem faz doação? — Fujo dela,
indo para a outra ponta do quarto, quando ela tenta retirar a sacola de
mim. — Não faço doação, eu recebo!
— Yane, precisa me entregar a sacola. — Mand respira fundo, com
suas bochechas rosadas, olhando para mim. — Todas nós fazemos doações
dos nossos pertences quando entramos no convento.
Para uma pessoa pequena e acima do peso, Mand é terrivelmente
ágil, e apenas percebo seu bote quando ela já está em cima de mim,
arrancando a sacola dos meus braços. Ao tentar pegá-la de volta, a sacola
se rasga, deixando algumas coisas caírem. Mand e eu ficamos em silêncio
por um tempo, olhando para o chão, antes de voltarmos ao combate,
batendo nossas cabeças uma na outra quando nos abaixamos no mesmo
momento. Vou puxando o que consigo: meus óculos escuros, dois batons,
três calcinhas... Mand puxa um vestido antes que eu o pegue, usando o
hábito como uma trouxa, para guardar minhas coisas junto com a sacola
rasgada. Aperto o que consigo recuperar, olhando indignada para a noviça
sacana, que está sorrindo amavelmente para mim.
— Pense nisso como um voto de pobreza... Um ato de boa-fé. — Ela
alarga seu sorriso.
Fico sentada no chão, desolada, prestando atenção nas minhas
coisas, enxergando a ponta de uma camisa escapar da sacola. Eu nem
terminei de pagar as prestações daquela roupa.
— Pessoas com a vida lascada, como a minha, não precisam fazer
voto de pobreza, Mand, já nascemos com a pobreza gravada em nossos
ossos — falo, semicerrando minha boca, odiando ainda mais aquela madre
bigoduda, filha da mãe, que tinha mandado pegar minhas coisas.
— Oh, está fazendo tempestade em um copo d’água, Yane. Vai ver
que não é tão ruim assim. — Reviro meus olhos com o otimismo de Mand, e
quando tombo meu rosto para o lado, vejo meu CD da Cher[6] caído perto
da cômoda.
Automaticamente, ela olha para lá junto comigo, e antes que tente
se aproximar, me jogo no chão, esticando meu braço e pegando meu CD.
— A CHER NÃO! — Guardo meu CD embaixo do meu hábito,
empurrando o pouco que consegui para lá, entre minhas pernas, os
escondendo. — Pode me tirar tudo, menos a Cher.
Cruzo meus braços, a deixando ver minha indignação.
— Mas, Yane...
— Se tentar tirar esse CD de mim, vou bater na sua cabeça com
aquele penico, Mand! — esbravejo para ela, a deixando saber que minha
ameaça é válida. — Agora, devolva minhas roupas íntimas pelo menos, não
posso usar só essa roupa horrorosa.
Mand encolhe seus ombros, deixando um sorriso amarelo tomar
conta da sua face.
— A madre mandou pegar elas também, deixei algumas novas na
sua gaveta. — Estreito meus olhos para ela, virando minha face para a
mobília. Me levanto e cato minhas coisas que estão entre minhas pernas,
para ela não tentar raptar outra vez.
Caminho para a cômoda, puxando a primeira gaveta, e meu coração
para uma batida, com meus olhos se arregalando. Olho as calçolas beges
pavorosas, sem renda, sem nenhum tipo de atrativo, que podem ser usadas
para cobrir um carro; e os grandes sutiãs, que mais caberiam em uma
mulher que está em período de amamentação, nem uma meia-taça possuem!
A pequena noviça já está batendo em retirada quando solto meu primeiro
grito de ódio. Corro para a porta do meu quarto, enxergando apenas o topo
do véu da cabeça dela, enquanto ela desce as escadas às pressas.
— MANDDDDDDDDD!
Dou outra tragada no cigarro, chateada por minhas coisas terem sido
levadas. Observo meus dedos, machucados por conta de ter limpado todos os
banheiros que têm dentro do convento, como forma de penitência, depois que
a madre me pegou cochilando no meio da missa da tarde. Estou indo dormir
tão cansada, que nem sei onde começa o dia ou onde termina a noite. Suspiro
com desgosto. Viro meu rosto para o lado, deixando meus olhos percorrerem
o jardim solitário. Minha atenção para sobre o pequeno vulto que avisto
passar correndo para trás de um prédio abandonado. Me colo à árvore assim
que seu rosto vira em minha direção. Sorrio ao imaginar que possa existir
alguma noviça rebelde dando uns perdidos na madre. Talvez eu não tenha
sido a única ovelha negra desse lugar. A fugitiva aperta mais o passo,
correndo pelo grande gramado e pulando o muro do convento tão
rapidamente, que parece uma gata da noite. Olho o cigarro em meus dedos,
ficando dividida entre a porcaria do vício ou a curiosidade. Mas antes que dê
por mim, jogo o cigarro no chão, guardando o maço e o isqueiro de volta no
mesmo esconderijo, dentro da árvore, e vou atrás da pessoa que está fugindo,
para saber quem é e o que está fazendo do outro lado do muro.
Paro perto da divisa de concreto, tentando descobrir como ela pulou
isso. De onde estava escondida, não parecia ser tão alto esse muro. Salto,
segurando a ponta do concreto, forçando meus pés a me empurrarem para
cima, escalando com cuidado, sem meus pés se enroscarem na porcaria da
bainha do hábito. Estico minha cabeça, olhando por cima do muro, e respiro
rapidamente, fadigada. Estreito meus olhos para ver do outro lado, e me
espanto ao enxergar uma grande mansão ao longe, com suas luzes apagadas.
Vasculho o lugar, procurando pela fugitiva, e não demoro muito a encontrá-la.
A pequena corre pelo gramado, balançando seus cabelos, e não tem como não
reconhecer o corte Chanel de Dora. Me entorto e alavanco minha perna, até
estar trepada no muro, como se estivesse sentada em um cavalo. Inclino meu
pescoço na direção da pirralha, para ver o que ela pretende fazer. Mas no
momento que ergo minha outra perna, para me sentar de frente, meu pé se
enrosca no tecido, me levando a cair de cara na grama do terreno invadido.
— Cacete! — rosno baixo, sentindo a dor nas minhas pernas. Me
levanto com raiva, batendo a sujeira da minha roupa com meus dedos e
tirando a grama da minha boca, voltando minha atenção para Dora.
A menina para perto de uma piscina, jogando sua toalha ao chão, já
começando a tirar sua roupa. Chego de mansinho por trás dela, cruzando meus
braços sobre meu peito e soltando uma respiração pesada no topo da sua
cabeça.
— Invadir propriedades dos outros é crime, sabia, Dora?! — Ela
grita, levando suas mãos ao coração, me olhando assustada.
— Oh, meu Deus! — Seus olhos se arregalam, olhando para todos os
lados com medo. — Eu só queria tomar um banho... — Não tem mais a
mesma prepotência em sua voz de antes, de quando nos conhecemos. Agora é
apenas uma garota fazendo uma coisa errada, como qualquer menina da idade
dela. — Por favor, eu só queria nadar, não conta para a madre, irmã Yane.
— E por que eu não contaria? — Arqueio minha sobrancelha,
tentando encenar a mesma encarada de reprovação que a madre me dá toda
vez que me vê. — Você desenhou um pau na minha cara!
— Não fui eu, juro. — Dora ergue seus dedos na frente do rosto, os
beijando em cruz. — Por favor, eu vou ficar muito encrencada se falar... —
ela corta suas palavras quando seu choro começa, soluçando em desespero.
— Por favor, irmã.
Solto o ar, olhando para os lados e balançando minha cabeça,
enquanto rio. Não consigo mais encenar que estou zangada.
— Volta para seu quarto, Dora. — Ela me olha com seu rosto todo
molhado de lágrimas, fungando em meio aos soluços.
— Não vai contar não, né?! Meu pai vai me matar se ele tiver que vir
aqui. — Reconheço esse olhar de medo. — Às vezes penso que meu pai me
odeia.
Dora não está com medo de que eu conte à madre, o medo que Dora
sente é do pai dela. E por um breve minuto é como se eu pudesse me ver ali,
diante daquele olhar amedrontado. Aos quinze anos não pensamos muito nas
consequências do que fazemos, afinal, tudo é tão novo e assustador. Ter um
adulto que só sabe lhe criticar ou mostrar como você é inútil, falando
constantemente como você nunca será nada na vida além de um zero à
esquerda, acaba fazendo você acreditar nisso.
Eu tinha pulado a janela de casa depois de mais uma briga com a
mamãe, de ouvir ela dizer como eu sempre atrapalho a vida dela, que nunca
pode arrumar outro marido, porque ninguém quer uma mulher com uma
filha retardada. Nunca fui retardada, apenas não sabia como agir todos os
dias de manhã, quando descia para tomar café e avistava o cara bola da
vez com quem ela transava, sentado na mesa, depois de ter ouvido ele a
noite inteira comendo minha mãe no quarto ao lado do meu. E quando eles
me viam, ficavam nervosos, envergonhados, por não saberem que tinha uma
criança em casa. Sempre dizia para ela que queria viver com meu pai, mas
ela apenas me falava que ele não me queria. Como castigo por ela ter
pedido o divórcio, ele a obrigava a ficar com a minha guarda, e minha mãe
sempre gostava de me jogar isso na cara em todas as brigas, de como eu
era uma pedra na sua vida. Então, aos dez anos, me vi fugindo, pegando
carona na estrada com um casal de idosos e viajando por mais de quatorze
horas até a casa do meu pai.
— O que está fazendo aqui? — O homem sério, parado na varanda,
me encara, bloqueando a porta da entrada da casa.
— Eu achei que iria gostar de me ver... — Seguro a mochila em
minhas mãos, olhando assustada para meu pai. — Pensei que poderia ficar
com você...
— E quem lhe disse uma bosta dessa?! — Ele olha em volta,
respirando fundo. — Foi aquela vadia da sua mãe, não foi?! Ela te largou
aqui para ficar trepando, como a cadela imunda que ela é!
— Não... — Sinto as lágrimas descerem por meu rosto, abraço a
mochila na frente do meu corpo. — Eu quero ficar com você, pai, quero
morar aqui. Eu prometo que vou ser uma boa menina...
— Não te quero aqui, Yane! — fala alto, me fazendo soluçar em meio
ao choro. — Você vai ser como ela, não ache que sua vida vai ser diferente
da vadia da sua mãe! Se tornará tão inútil como ela, apenas uma puta que
abre as pernas pelo preço mais caro! — Não há nada no olhar dele,
nenhuma compaixão, apenas a verdade de como ele me vê. — Sai da porta
da minha casa, não quero lixo na minha calçada!
Fico lá parada, chorando, abraçada à minha mochila e observando-
o entrar dentro da sua casa, batendo a porta com força. Depois de um
tempo que o choro passa, caminho a passos lentos pela rua, esperando por
duas horas, até um carro da polícia me parar. O guarda, depois de pegar
meus dados, me leva de volta para casa. Minha mãe nem tinha percebido
que eu tinha fugido de casa, apenas nota minha presença por conta do
policial ao meu lado, parado diante da porta da casa dela. Fico sentada na
varanda, olhando para as estrelas a noite toda, chorando baixinho,
enquanto minha mãe trepa com o policial. E a única coisa que descubro
nesse momento é que as pessoas que dizem que deviam cuidar de mim e me
protegerem, na verdade, foram as primeiras a me ferrarem. A única pessoa
que pode cuidar de mim sou eu mesma.
Pisco rapidamente meus cílios, empurrando minhas memórias para
longe, suspirando com calma. Puxo Dora pela roupa, caminhando de volta
para o muro.
— Volta logo para seu quarto, Dora. — Ela me olha sem entender,
limpando seu rosto choroso. — Seu pai não odeia você.
— Vai me ajudar?
— Não vou contar para ninguém, se é o que quer saber, mas não pode
invadir propriedade particular, isso é crime, independentemente de quem seja
sua família.
— Por que vai me ajudar, depois do fiz em seu rosto?
Paro de caminhar, estacando no lugar assim que sua boca abre, a
encarando com raiva. Torço sua orelha, fazendo-a gritar de dor.
— Tinha certeza que foi você. — Dora choraminga, esfregando sua
orelha quando a solto e a empurro na direção do muro. — Anda, sobe esse
muro e vai para seu quarto, antes que eu mude de ideia!
— Eu estou indo, ok?! — Ela para, virando seu rosto para mim, me
olhando pensativa. — As pessoas não ajudam por nada, elas sempre querem
algo em troca, por que está me perdoando e me ajudando?
Vejo seu rosto confuso me olhar sem entender. Balança seu corpo
lentamente para frente e para trás, ficando com um aspecto frágil e muito
distante da adolescente bocuda de dias atrás.
— Quem perdoa vadias é Deus, eu estou aqui para te ensinar a ser
alguém melhor. Agora some, Dora! — Pisco para ela, tirando um sorriso dos
seus lábios.
— Obrigada. — Ela coça a cabeça, se virando para o muro e subindo
agilmente nele. Antes de pular para o gramado do convento, ela para, me
olhando. — Minha toalha ficou lá. — Me viro, enxergando o pano caído no
chão, perto da piscina.
— Ok, deixa que pego. Volte para o quarto, antes que as irmãs dos
dormitórios percebam que saiu.
Vejo-a pulando o muro e me direciono para trás, voltando para pegar
a toalha dela. Meus olhos param na grande piscina tentadora, uma grande e
deliciosa piscina. Não me lembro quando foi a última vez que tomei um
banho de piscina. Puxo a toalha, me virando para voltar para o convento, mas
é quase como se a água fresca e gelada estivesse me chamando. Merda, está
um calor do cão! Olho de volta para a água, me sentindo sufocada com essa
roupa quente. Aperto a toalha em meus dedos, me segurando para não cair em
tentação. Está certo que Tomas me mandou ficar quieta, e eu estou quieta,
tenho me comportado bem por essa semana inteira trancada no convento.
Talvez, apenas um mergulho... Uma pequena molhadinha no corpo não fará
mal. O que pode dar errado?! O lugar parece estar vazio, sem ninguém dentro
da mansão... Esses ricos têm o costume de ter milhões de casas, as quais nem
sabe onde ficam. Posso apenas dar um mergulho, me refrescar e ir embora.
Tudo numa boa! Meu cérebro confirma o que meu corpo deseja.
— Vadia, você não tem jeito! — Sorrio alegre, soltando a toalha no
chão.
Meu pé se ergue e tiro a sapatilha o mais rápido que posso. Arranco o
hábito enorme junto com o véu, dando graças a Deus por estar usando uma
das calcinhas que consegui recuperar antes de Mand fugir. A retiro com
pressa, a deixando junto com o hábito.
CAPÍTULO 05
VERMELHO PECAMINOSO
Dener Murati
Estou fazendo faxina nos banheiros no dia seguinte, dessa vez não
porque dormi durante o terço, mas sim porque a madre me pegou fumando no
jardim durante a noite. Já tinha lavado oito lavabos quando Mand abre a porta
com força, me chamando apavorada, com seu rosto vermelho e a respiração
entrecortada.
— As meninas. — Ela apenas precisa falar isso para me deixar em
alerta.
Largo o balde com o rodo e a vassoura no chão, correndo pelos
corredores do convento com as luvas de faxina em minhas mãos e um avental
preso em minha cintura, seguindo o som de gritos que ecoam pelas paredes do
convento. O som histérico aumenta assim que me aproximo da porta do
dormitório das meninas. Ouço os xingamentos delas e já estou preparada para
puxar a orelha da Dora assim que reconheço sua voz. Certeza de que ela se
meteu em uma briga outra vez. Mas não é ela que está no centro da briga, e
sim a silenciosa Andy. Seu rosto branco agora está vermelho, com raiva, se
retorcendo em ira. O peito sobe e desce, acelerado, respirando com força. As
outras três estão perto dela, a segurando pelo braço, como se estivessem lhe
contendo. Passo meus olhos pelo quarto, o vendo todo bagunçado, com as
camas empurradas. Uma menina que não conheço está ao chão, com seu rosto
sangrando, segurando o nariz inchado. E para me ajudar, a irmã que está
consolando a menina é a freira do “shh”, a qual conheci no primeiro dia que
fui arrastada de madrugada para rezar o terço.
— Andy. — Corro para ela, parando à sua frente e a olhando
preocupada. — O que aconteceu?
— Ela me bateu, essa baleia me bateu. — A menina do nariz
sangrando chora, escondendo seu rosto no peito da freira.
— Sua vadia mentirosa! — Dora grita com raiva, erguendo o dedo e
apontando-o para ela, mas a puxo com o braço, a fazendo ficar quieta.
— Ela que começou, Yane — Linda fala, parando ao meu lado, com
seus punhos fechados na lateral do seu corpo.
— Essa cadela insultou a Andy! Ninguém chama nossa amiga de
baleia. — Estou muito confusa para entender a cara de raiva de Jani
defendendo Andy.
— Ela começou tudo, eu não falei nada, ela me agrediu. — Me viro
para a menina no chão, vendo sua cara falsa olhar com dor para a freira,
como uma atriz de segunda categoria.
— Se não tivesse falado nada, não estaria aí no chão. — A freira
perto dela ergue seu rosto para mim, me olhando com raiva.
— O que disse para essa jovem, irmã? — Ela passa seu olhar de mim
para Andy, e a aperto nos meus braços, como se pudesse a proteger do olhar
frio dessa mulher.
— O que ouviu. Porque nós duas sabemos que você não é surda. —
Ergo o rosto de Andy em minhas mãos, olhando no fundo dos seus olhos, não
perdendo mais tempo com a irmã Nil. — O que ela te disse, gatinha?
Seus olhos de raiva agora estão nublados em um choro doloroso,
deixando as lágrimas rolarem por sua face, escondendo seu rosto em meu
peito, me abraçando com força. Retribuo seu abraço, mesmo sendo pega de
surpresa, mas por mais que eu não seja de muito gesto afetivo, não consigo
não querer proteger e abraçar Andy com todas as forças.
— Ela falou que Andy deve ter matado a própria mãe por ser uma
porca gorda. — Dora cerra sua boca, olhando com ódio para a menina com o
nariz sangrando.
Viro meu rosto na mesma hora para a menina, querendo eu mesma
bater na cara dela. A menina balança sua cabeça em negativo, chorando com
uma dor falsa para a freira.
— Tudo calúnia! Todas viram ela me bater sem motivo algum, e
nenhuma delas me defendeu. — É mentira da garota, dá para ver no olhar dela
que ela mente.
— Garota, vou fazer você cuspir a verdade no tapa! — rosno com
raiva, apertando Andy em meus braços.
A freira ergue a menina do chão, caminhando para o canto do quarto,
a protegendo embaixo dos seus braços.
— Você é um péssimo exemplo para essas meninas. Eu avisei à madre
que você não era boa influência para estar dentro desse convento.
— Caguei para o que pensa de mim! — falo alto, a vendo se engasgar
e me olhar com o dobro de raiva.
— Irmãs, irmãs, vamos nos acalmar... — Mand tenta interferir,
ficando na minha frente. — Estamos todas com os ânimos exaltados.
Grunho com raiva, abraçando Andy e caminhando para a saída do
quarto. Mand puxa as outras, as levando junto comigo. Já tinha ouvido coisa
muito pior na minha vida, e sei que sempre serei uma inútil, não preciso de
uma freira mal-amada para me falar o que já sei a minha vida inteira.
— Vão ser todas vagabundas do diabo. — Congelo, como se a voz
dela acabasse de ligar meu botão do foda-se quando sussurra isso.
Realmente não me importo de ser insultada, não dou a mínima para
xingamentos. Para quem já foi chamada de todos os insultos que se pode
imaginar pela minha própria mãe, ouvir bosta da boca dos outros é fichinha.
Mas ela me deixa muito brava ao falar isso direcionado para as meninas.
— Yane. — Nem ouço a voz de Mand me chamando, enquanto me
afasto de Andy, caminhando em direção à freira, vendo tudo vermelho à
minha frente, com mão erguida no ar.
— Eu vou dar na cara dessa vadia! — rosno, espumando a ira pela
minha boca.
— Yane, pelo amor de Deus!
Mand já está me segurando pela cintura, enquanto eu e a freira bocuda
estamos nos atracando no tapa.
CAPÍTULO 08
MINHAS MENINAS
Yane Rinna
Dias depois
— Oohhh, DENER!
Minhas mãos se apertam mais forte na lateral da sua bunda, investindo
mais fundo dentro da sua boceta quente. A cada retirada e entrada bruta do
meu pau entre suas pernas, a mão dela, que está em meu rosto, desliza em
minha face, e capturo um dos seus dedos, o sugando em minha boca, o
chupando com a mesma fome que meu pau a fode, o prendendo entre meus
dentes. Ergo meus olhos para o espelho, me enchendo de prazer completo ao
ver o reflexo dos seus seios livres, balançando a cada impacto que meu
quadril faz em sua bunda. Meu corpo atrás do seu a toma com a pura
selvageria que ela desencadeia dentro de mim. Solto sua bunda, diminuindo o
ritmo das investidas, retirando a camisa com botões abertos do meu peito,
jogando ao chão, junto com meu blazer. Meu peito bate depressa, com pura
luxúria me invadindo. Quando olho meu pau se afundando em suas pernas, ela
empina um pouco mais sua bunda, me dando a visão perfeita do seu rabo, que
amortece os impactos.
A calça arriada até as minhas canelas só mostra minha agonia para
estar o mais depressa que posso dentro da sua boceta. Minha mão espalma o
seu rabo, o esmagando entre meus dedos, afastando um pouco para enxergar a
camisinha que cobre meu pau, que está toda melada com os fluidos da sua
boceta. Ela geme manhosa, respirando agoniada, empurrando sua traseira a
cada penetração. Movo meus olhos para o espelho, procurando pelos seus, e
colo meu peito em suas costas, levando seus cabelos para frente do seu
ombro, tendo apenas a quentura das nossas peles se chocando. Minha outra
mão alisa sua barriga, subindo pouco a pouco, até sentir o peso do seu seio
preencher a palma da minha mão. Yane segura a pia do banheiro, encaixando
seu corpo perfeitamente com o meu, abrindo sua boca e soltando um baixo
gemido manhoso. Beijo seu pescoço até meus dentes abocanharem a ponta da
sua orelha, e a fodo lento, deixando meu pau abusar de cada deslize dentro da
sua boceta que o absorve. Massageio seus seios com as minhas duas mãos, a
ouvindo ronronar como uma gata maliciosa. Suas unhas raspam por minha
nuca quando seu braço se ergue, com ela o prendendo atrás da minha cabeça.
Seu rosto se vira para mim, me dando acesso aos seus lábios, que me
recebem, me beijando com doçura. Ela me fode de todas as maneiras, muito
mais do que meu pau a está fodendo agora. Seu beijo é como magia, me deixa
completamente perdido de tudo, e a prova disso é esse momento, onde estou a
fodendo dentro de um banheiro de um bar, com ela presa entre a pia e as
minhas costas, pouco me importando se alguém está ouvindo.
A forma como minha garota geme perversamente me deixa mais duro.
Nem na época da faculdade eu tinha perdido tanto meu juízo como estou
perdendo agora. A fodo com mais força, empurrando meu pau até sentir sua
bunda se colar à minha virilha, arrebatando um suspiro dela entre nossos
beijos, me afundando o tanto que posso dentro da sua boceta quente. Me
afasto dela, saindo do seu corpo, apenas para poder lhe virar de frente para
mim. Ela empurra a bermuda que está presa em seus joelhos, conseguindo
livrar uma perna, e isso para mim já está mais que perfeito. Não lhe dou
tempo para se livrar de vez do short, minhas mãos já estão coladas em sua
bunda, a puxando para cima, esmagando suas costas na parede. Suas pernas
enlaçam minha cintura, se prendendo forte. Seguro meu pau com minha mão, o
levando de volta para dentro da sua boceta e vibrando a cada centímetro que
ele vai sendo abrigado pelo seu interior úmido, sugado por todos os lados
pelo braseiro que ela está. Suas mãos puxam meu rosto para perto do dela,
me beijando com fome. Aumento o ritmo, a fodendo com força. Ela separa
seus lábios dos meus, movendo sua cabeça para trás. A ponta da minha língua
escorrega por sua pele, antes de eu depositar um beijo em sua garganta. Sinto
uma urgência que me toma a cada segundo que me empurro dentro dela.
Solto sua bunda, percorrendo seu corpo com minha mão, com meus
olhos presos a cada reação livre que ela me presenteia de pura luxúria. Yane
é uma criatura sensual, que exala aroma de sexo do seu corpo, me fazendo
desejar fodê-la mais, até minhas pernas não aguentarem. Meus dedos sentem a
maciez da sua pele, os movimentos agitados da sua garganta enquanto ela
respira eufórica, e meu pau a fode mais rápido assim que seus lábios
abusados capturam um dos meus dedos dentro da sua boca, o chupando
despudoramente, me provocando com sua língua, que o percorre. Ela fecha
seus olhos, sugando meu dedo em seus lábios, da mesma maneira que sua
boceta força a pressão das suas paredes internas inchadas ao redor do meu
pau, me fazendo travar meu maxilar a cada estocada que empurro com mais
força dentro de Yane. Sinto o tremor do corpo dela quando o orgasmo chega,
com suas coxas se comprimindo em minha cintura. A face dela repleta de
prazer enquanto goza é a coisa mais sexy que já vi em toda minha vida. Ela
segura firme meu punho, não me deixando afastar minha mão do seu rosto e
meu dedo sair dos seus lábios. E com essa visão dela gozando chupando meu
dedo, meu pau se afunda em sua boceta, aumentando as estocadas, garantindo
a minha própria libertação, que não demora muito a vir.
— Oh, porraaa! — Seguro com força sua bunda, tendo cada músculo
do meu corpo rígido. A correnteza elétrica me percorre, minhas pernas
formigam e o nirvana total é disparado junto com meus jatos de porra.
Abaixo meu rosto, colando minha testa ao seu pescoço, puxando o ar
com força, tendo o banheiro invadido por nossas respirações aceleradas.
Ouço o som baixo da risada dela, o que me faz erguer minha cabeça e levar
uma grande rasteira quando me perco em seu olhar. Ela está devassa, com
seus cabelos bagunçados, com os lábios inchados chupando meu dedo
lentamente, o soltando de mansinho. Afasto os cachos de perto das suas
bochechas, sabendo que acabei de foder não com uma noviça, mas com uma
pequena feiticeira libertina, e não, eu não estou nem um pouco disposto em
deixar essa noite acabar aqui.
CAPÍTULO 14
FODER, TREPAR E AMAR
Yane Rinna
— Hummm, que cheiro gostoso que está aqui! — Linda fala alto,
chamando a atenção de Mand quando nós quatro entramos na cozinha do
refeitório.
— Bom dia, irmã Mand. — Dora se aproxima dela, olhando com
interesse para a bacia que ela segura. — O que está fazendo?
— Bom dia, meninas, que bom ter visita tão cedo aqui na cozinha. —
Mand dá um leve tapinha na mão de Dora quando ela tenta infiltrar a ponta do
dedo dentro da bacia. — Tire sua mão daí, Dora! — Mand ri, alegre. —
Estou fazendo pãezinhos de mel para o café da tarde, receita antiga da minha
mãe.
— Pelo cheiro parecem que vão ficar ótimos, irmã Mand. — Caminho
para a pia, me encostando e ficando perto dela.
— Vão ficar uma delícia. — Mand olha com interesse para minha
face por um instante. — Hoje é sábado, Andy, não foi para casa ainda?
— Eu estou esperando o papai, avisei ele ontem que iria passar a
noite no convento com as meninas. — Desvio meu olhar para Dora, que já
está dando um sinal de cabeça para Linda ficar perto da porta, para nos
avisar se Yane aparecer.
Não estou mentindo para Mand ao dizer que ainda estou no convento
porque estou esperando por papai. Mas o que ela não sabe é que não desejei
ir para casa porque sabia que o melhor momento para conseguir tirar alguma
coisa da doce irmã seria hoje de manhã, quando ela passa grande parte
sozinha dentro da cozinha. Dora, Jani, Linda e eu nos unimos e traçamos um
plano. Linda ficará cuidando da porta para ver se Yane chega, Jani distrai
Mand com vários assuntos paralelos, e então Dora e eu nos metemos na
conversa, jogando um verde sobre a história de Yane. E, na verdade, não
precisa de muito. Jani começa a falar sobre a mãe dela e como sua
progenitora nunca gostou de cozinhar e tem pavor de ficar dentro de uma
cozinha. E por trinta minutos falando, as duas se embalam em uma conversa
corriqueira, entre massas de pãezinhos e forminhas para levar eles ao forno.
— Irmã Mand, preciso de um conselho seu. — Dora pisca para mim,
puxando uma cadeira e se sentando perto de Mand, depois que ela levou suas
guloseimas para assar no forno.
— Nossa, um conselho meu? — Mand sorri para mim, mexendo em
suas sobrancelhas. — Acho que nunca ninguém me pediu um conselho.
— Na verdade, esse conselho é sobre o que podemos fazer para
ajudar uma amiga nossa — cochicho, puxando minha cadeira para perto da
dela.
— O que faria para ajudar uma amiga, irmã Mand? — Jani joga seus
cabelos para trás dos seus ombros, olhando tristonha para Mand. — Se
soubesse que ela tem a chance de ser feliz, mas ela ainda não sabe.
— Isso seria um pouco complicado... — Mand coça sua testa,
enquanto nós três a encurralamos. — De que tipo de felicidade nós estamos
falando?
— Do amor — respondo risonha para a irmã curiosa. — Um rapaz
pode estar gostando dela, mas ela é um pouco avoada e talvez não perceba. E
acabe voltando para a vida dela, partindo e deixando um grande amor para
trás.
Estou chutando, apenas usando as teorias de Jani, rezando para ela
estar certa sobre Yane realmente não ser uma freira.
— Acho que ela merece uma chance para ser amada, provavelmente
eu tentaria mostrar isso para ela.
— Perfeito, Mand! — Jani dá dois saltinhos dentro da cozinha,
batendo palmas e olhando animada para nós.
— Ótimo, irmã Mand, que bom que pensa assim! Porque vai ter a
chance de nos ajudar a mostrar isso para ela. — Dora solta um tapa na mesa,
alegre, olhando risonha para a freira, que está com seus olhos arregalados.
— Estamos falando de uma das alunas do convento?
— Não, estamos falando sobre Yane... — murmuro acanhada, a
fazendo se virar de uma única vez para me encarar.
— Irmã Yane? — Mand se levanta rapidamente da cadeira, nos
olhando assustada. — Estão querendo arrumar um namorado para uma
freira?!
— Oh, qual é, irmã Mand? — Dora olha para ela, negando com a
cabeça. — Nós já sabemos a verdade sobre Yane.
Dora fala com tanta convicção, que poderia fazer qualquer um
acreditar que a gente realmente sabe de algo.
— O pai da Andy está caidinho pela Yane — Jani suspira, com um
olhar romântico para irmã Mand.
— Caidinho? — Mand sussurra, ficando de costas para nós. — Vocês
estão vendo coisas demais. Yane é uma noviça, ela não está interessada em
ninguém...
— Yane não é freira, Mand, sabemos disso, ela nos contou — falo
rápido, me levantando e me aproximando dela. Olho para Dora, que ergue o
dedo, apontando para mim, me fazendo prosseguir com os argumentos. —
Acha mesmo justo Yane perder a chance de conhecer o amor de verdade ao
lado do meu pai, apenas porque ela não conseguiu perceber o quanto ele está
interessado por ela, ou o meu pai ficar com uma mulher que não ame, porque
a que ele gosta pensa que é uma freira?
Mand se vira lentamente, olhando para mim. Encolho meus ombros,
deixando minha face triste, apelando para o coração bondoso de Mand.
— E se Yane voltar para a vida que ela tinha antes e acabar perdendo
a chance de ser feliz com um homem que ama ela... — Bato a ponta do meu pé
no chão, lentamente. — Não estamos inventando essas coisas, e você sabe
disso. Me diz se não percebeu a forma como os olhos do meu pai brilham
quando veem ela?
Mand desvia sua atenção para o forno, deixando uma expressão
pensativa em sua face.
— Ontem mesmo, não acha que o tio ficou agitado demais quando
chegou no estacionamento, tanto que até foi lavar carro junto com a Yane?! —
Dora fala mansa, brincando com seu pé no chão.
— Não queremos que ela vá, irmã Mand — Jani cochicha, tristonha.
— Yane pode ser feliz aqui. Quem sabe ela continue conosco no convento,
sendo feliz com um cara bacana.
— Acha mesmo que Yane é feliz com a vida que ela tinha? — Dou
mais um passo na direção de Mand, esperando-a se virar para me olhar. Ouço
a respiração dela baixa. — Crê que ela vai ser feliz se voltar para essa vida
ou que meu pai vai esquecer ela?
— Não... — A voz de Mand é um sussurro, fazendo Dora e Jani se
levantarem, caminhando para perto dela, deixando nós três a cercando. Ela se
vira lentamente, olhando para o chão e balançando a cabeça em negativo. —
Não acho que ela vai ser feliz se voltar. Ela já está se escondendo daquele
ex-companheiro agressor dela...
— Oh, meu Deus! Yane apanhava? — Dora bate na cabeça de Jani
quando ela fala alto.
Mand já está recuando, nos olhando nervosa, tentando fugir de nós.
— Vocês me enganaram! Yane não contou nada, não foi? — Irmã
Mand ergue o dedo, apontando para nós, descobrindo nossa armação. —
Mentiram para mim apenas para descobrir sobre o passado da Yane.
— Não... — Ergo minha mão, negando sua acusação. — Não
mentimos...
— Não em tudo. — Dora olha para ela com um sorriso amarelo. — O
tiozão realmente está caído pela Yane, mas apenas não tínhamos certeza ou
não se ela era uma freira.
— Realmente queremos que Yane fique e seja feliz — Jani fala
rápido, coçando sua cabeça, onde Dora bateu. — Precisamos da sua ajuda...
— Apenas precisamos que nos conte a verdade sobre Yane. — Dora
segura os dedos de Mand junto aos seus, a fazendo olhar para ela.
— E o resto deixa com a gente, temos um plano — falo confiante, lhe
dando um sorriso. — Temos um plano infalível.
— POR FAVOR!!! — Nós três gritamos em coral com voz de choro,
implorando para ela nos contar.
— Oh, meu Deus! Que a Yane e muito menos a madre descubram isso!
— Mand solta seus dedos da mão de Dora, esfregando seu rosto vermelho. —
A madre não me contou muito, apenas me disse que Yane estaria vindo para
cá até resolver o problema que ela tem com o ex-marido agressivo. Não estou
dizendo que ele batia nela, eu não sei sobre isso, apenas sei que ele é
perigoso.
Dora olha para mim em silêncio, enquanto nós duas pensamos sobre a
situação de Yane. Se papai ficar com Yane, ele vai protegê-la de qualquer
coisa, duvido que esse cara vá querer se intrometer com um juiz linha dura
como o papai. Também tem o tio Stone, se eu conversar com ele, certeza de
que ele vai nos ajudar.
— O que vocês pretendem fazer? — Mand pergunta, preocupada, nos
fazendo olhar para ela.
— Meu pai sempre me contou sobre o baile beneficente que a família
da minha mãe oferecia ao fim das gincanas, talvez esse ano pudéssemos fazer
o baile outra vez. — Sorrio animada, já sabendo justamente cada passo que o
plano vai seguir.
— Vai ser uma operação cupido, irmã Mand — Jani fala com ares
apaixonados, piscando seus cílios com graciosidade.
— Na verdade, vai ser uma versão mais agitada da gata borralheira.
Yane e o tiozão não vão ter nenhuma chance contra nós. — Dora passa seu
braço sobre meu ombro, enquanto rimos alegres e otimistas. — Apenas temos
que garantir que Yane não parta quando der meia-noite.
— Seremos as melhores fadas madrinhas — falo animada, sorrindo
de orelha a orelha.
— Ela está vindo! — Linda entra na cozinha, correndo, parando perto
de nós.
Olhamos para Mand, em busca da sua confirmação de estar junto com
a gente, e é o grande sorriso dela enquanto bate suas palminhas que nos
confirma nossa aliada.
— O que esses quatro monstrinhos estão fazendo aqui, Mand? —
Todas nós viramos para a porta, vendo o olhar curioso de Yane em cima da
gente. — O que estão aprontando?
— Oh, largue de implicância, elas estão apenas me ajudando com os
pãezinhos de mel! — Mand arregala seus olhos, abrindo a boca em
desespero. — Meu Deus, meus pãezinhos!
Caímos na gargalhada, olhando o desespero de Mand, correndo para o
forno, para verificar suas guloseimas. Yane caminha para nós, nos
observando com atenção.
— Vou fazer de conta que acredito que estão aqui ajudando Mand e
não atormentando ela. Mas vou ficar de olho em vocês, me ouviram? — Ela
leva dois dedos à frente dos olhos, os mexendo em nossa direção. — Mas foi
bom achar todas reunidas, tenho uma coisa para contar para vocês...
Sorrio para ela, a pegando de surpresa quando meus braços enlaçam
sua cintura. Nunca pensei que ficaria tão feliz em conhecer uma pretendente
do meu pai, mesmo que ela não saiba disso ainda.
— Eu te amo, Yane. — Minha voz sai abafada, enquanto esfrego meu
rosto no peito dela, abraçando-a mais forte.
Sinto seu corpo ir relaxando, com ela abaixando suas mãos em minhas
costas, retribuindo meu carinho. Dá um beijo amoroso em cima da minha
cabeça, enquanto cochicha, suspirando:
— Eu também te amo muito, minha doce Andy.
— Nós todas te amamos, Yane. — Jani, Dora e Linda se juntam a nós,
nos abraçando.
Yane abre os braços, recebendo nós quatro coladas a ela, enquanto ri.
— O que vocês aprontaram? — Rimos, abraçadas a ela, negando com
a cabeça.
— Não aprontamos nada — Linda a responde, risonha.
Ainda!
Meu cérebro completa a frase de Linda dentro da minha cabeça, mas
seguro as palavras antes de saírem pela minha boca, enquanto rio com Dora e
Jani, que devem estar pensando o mesmo que eu.
— Bom, aproveitando todo esse momento de amor, quero anunciar a
vocês que nossa equipe foi a que mais arrecadou dinheiro para ser doado ao
orfanato. — Nós quatro levantamos o rosto, olhando para Yane, que sorri
alegre. — A irmã pandinha vai ter que nos engolir, meninas, pois
arrecadamos a bagatela de oito mil dólares!
Yane explode em uma gargalhada, com nós quatro gritando em volta
dela, não acreditando que conseguimos alcançar tudo isso.
— Eu não vou perder a cara da Luci sebosa por nada nesse mundo
quando ela souber que a perdedora foi ela! — Dora ri, batendo no ombro de
Jani, com as duas gargalhando.
CAPÍTULO 16
AS CURVAS
Dener Murati
— Quero que faça algo para mim — falo baixo para Stone,
caminhando rumo ao meu quarto.
Stone fecha a porta atrás de nós, enquanto abro a pequena gaveta do
armário do banheiro, retirando de lá um frasco de sabonete líquido embalado
dentro de uma sacola.
— Sei que rola uma intimidade entre nós, mas tenho que me preocupar
com o fato de você estar querendo conversar dentro do banheiro? — Não
perco meu tempo com suas piadas e entrego a embalagem lacrada para ele.
— Quero que mande um dos meninos para São Francisco, para que
procure por Wilson, do departamento de criminalista. Diga a ele que o juiz
Murati está cobrando um favor antigo que prestou. — Levo minha mão ao
bolso, respirando fundo. — Peça para ele escanear as digitais que tem nesse
frasco, quero saber tudo sobre ela.
— Vai mesmo usar do seu poder para descobrir sobre a vida de uma
mulher? — Stone abre seus braços, me encarando, pasmo. — Por que
simplesmente não pergunta para ela o porquê de estar escondida dentro desse
convento? Qual é? Você é o juiz Dener Murati.
— Apenas faça o que estou lhe pedindo, Stone. — Desvio meus olhos
dos seus, não querendo que ele veja meu desconforto por ter que chegar nesse
ponto. — Yane não é uma delinquente, não posso tratar ela como conduzo
meus julgamentos.
— Dener, por que não pode simplesmente a obrigar a te contar a
verdade? — Stone pergunta calmo, abaixando seus braços e soltando-os ao
lado do corpo.
— Ela não vai dizer. — O encaro sério.
— Está com medo de que ela fuja? — Fecho meus olhos, respirando
fundo, ouvindo a contestação dele.
— Yane é como aqueles animais ariscos, Stone, que se aproximam
apenas um pouco. Se eu a confrontar, como faço com os réus naquele tribunal,
Yane vai escapar sem pensar duas vezes. — Abro meus olhos, bufando
aborrecido. — Eu...
— Tem medo de que ela seja como Magda? — Stone me corta na
mesma hora, me olhando sério.
Não confirmo nem nego sua pergunta. Deixo meus olhos repousarem
em minha cama, que ainda traz o perfume dela. Magda e Yane são
completamente diferentes, desde as características físicas à forma de se
expressar. Mas a única coisa que as duas têm igual é a ligação a algum
relacionamento de merda do passado. Ainda revivo o martírio que foi
conviver com Magda nos penosos anos de casamento, a ingratidão, os
insultos que ela fazia, tudo por conta de estar amargurada por uma relação
frustrada com um homem bosta que não teve vontade de lutar pelo amor dela.
Eu sabia apenas por cima onde eu estava me enfiando quando aceitei aquele
casamento com Magda, mas agora com Yane é diferente. Essa criatura
terrível, afrontosa, com a língua felina desproporcional para uma mulher tão
pequena, chegou na minha vida literalmente do nada. Yane é como um
furacão, que me arrastou para o mundo de Oz, me tirando dessa vida preta e
branca solitária que eu vivia, trazendo tanta cor junto com suas risadas
escandalosas. Yane consegue ser a Bruxa Malvada do Leste e a Dorothy em
questão de segundos, tudo em uma pessoa só.
— O que pensa em fazer, enquanto não sair o resultado? — Stone
cruza seus braços sobre seu peito, me encarando. — Sabe que, no máximo,
isso vai levar quatro dias em São Francisco.
— Vou agir normalmente. — Levo as mãos aos bolsos da calça,
comprimindo meus lábios, o encarando. — Buscarei Andy no convento
agindo naturalmente.
— Você não age normalmente perto dessa mulher, a prova disso está
aqui. — Stone ergue a embalagem, a balançando, me olhando ainda incrédulo.
— Quem guarda a embalagem de sabonete líquido que a mulher tocou depois
da transa?
— Não precisaria disso se ela não tivesse fugido. — Sugo o canto
interior da minha boca, o mordendo, em uma tentativa falha de disfarçar meu
desconforto. — Apenas me ajude, isso já é bem constrangedor sem você ter
que ficar debochando.
— Tenho alguns amigos da época que eu trabalhava no departamento
de polícia — Stone fala rápido, olhando para a embalagem. — Vou ver com
eles como podem nos ajudar quando tivermos a perícia da digital.
— Eu agradeço se fizer isso.
Caminhamos para a porta do quarto. Saindo de lá, ainda fico um
tempo conversando com Stone, antes dele se encaminhar para um dos
seguranças, repassando as ordens. Assim que tiver Yane outra vez perto de
mim, não a deixarei chegar perto daquele muro, nem que eu tenha que
acorrentá-la à cama.
CAPÍTULO 18
MOCHILA DA DECISÃO ERRADA
Andy Murati
Ainda não consigo acreditar que vou ser mãe. Meu corpo está deitado
na maca, dentro da sala do obstetra amigo de Hit, que está cuidando de mim
desde o dia que descobri que o vômito matinal que andava me pegando não
era por conta da comida carregada de tempero do velho tenente Suque, mas
sim porque estou grávida. Com o teste de farmácia em minhas mãos e a
porcaria do bastão com os risquinhos aparecendo, recebi um chute na bunda,
que me avisava que vou ser mãe. Hit gritou feliz quando mostrei para ele o
resultado. O velho gigante com sua barba comprida, quase chegando em seu
peito, me puxou para seu abraço de urso, rindo enquanto me parabenizava
junto com os outros veteranos que estavam morando na casa dele.
Quando resolvi vim para cá, minha cabeça estava tão bagunçada, eu
estava tão magoada e me sentindo infeliz, que apenas queria ver alguém que
eu sabia que não me magoaria. Debby conversou com um dos clientes dela,
que é caminhoneiro e faz transporte entre os estados, e foi com ele que
descolei uma carona para o Alabama. Hit, como sempre, me recebeu com
pura emoção, me dando um abraço assim que me viu parada na frente da sua
varanda. Ele não me perguntou nada, apenas me abraçou, como ele sempre
faz, me levando para dentro. E foi me deixando ficar, conforme os dias
passavam. Me distraia com risadas e ouvindo as histórias daqueles velhos
doidos fumadores de maconha. Pensava em Dener apenas quando a noite
vinha e eu estava sozinha, deitada na cama, sentindo meu peito machucado e
ferido. Nem notei que minha menstruação estava atrasada. Se eu não tivesse
com tanta saudade de estar nos braços dele, e me sentindo viva a cada beijo
que ele me dava dentro do seu escritório, talvez eu pudesse ter me lembrando
que a gente transou sem camisinha, e também que repetimos isso no seu
apartamento. Realmente tenho que me dar os parabéns por conseguir me
enfiar em encrenca, mas ao contrário de me sentir triste ou apavorada com a
gestação, não consigo pensar em nada mais que proteger meu bebê, em ser
para ele o que eu nunca tive na minha vida: uma família. Foi com esse
pensamento que aceitei quando Hit me fez novamente o convite para morar
aqui com ele e ficar ajudando com a casa de repouso. Choro sorrindo,
olhando para a tela do monitor, vendo os pequenos borrões cinzas que
aparecem, o som do coração tão forte e alto saindo pelos alto-falantes é o
som mais lindo que já ouvi.
— Está correndo tudo bem com sua gestação, senhorita Rinna. — O
médico risonho me deixa feliz. — Vou passar algumas vitaminas e remarcar
sua consulta. Gostaria que eu gravasse em CD para mostrar para o papai?
Meu sorriso morre e nego com a cabeça para ele.
— Estou em uma carreira solo, entende... — Me sento quando ele
retira o instrumento de dentro da minha vagina, finalizando o exame
transvaginal, entregando folhas de lenço de papel para que eu possa me
limpar. — Mas eu acho que aqueles veteranos vão gostar de assistir.
— Claro, com toda certeza eles vão gostar. — Educadamente o
médico muda de assunto.
Me fala sobre as vitaminas pré-natais, a importância de uma
alimentação saudável e sobre como vou ter que me cuidar durante a gestação.
Sorrio, me sentando, fechando minhas pernas depois que me limpo,
arrumando a camisola que tive que vestir para fazer o exame, espalmando
minha mão sobre meu ventre.
— Eu vou proteger você — murmuro, olhando para minha barriga.
Essa é uma promessa de alma. Não sou mais sozinha, nem quero
voltar para aquela vida fodida, quero apenas proteger esse pequeno mundo
que cresce dentro de mim e que já se tornou tudo em minha vida. O protegeria
mesmo que tivesse que deixar Dener longe dele. Não tenho medo de ter que
contar a Dener que estou esperando um filho dele, nem se ele não acreditar ou
não quiser saber da criança. Meu maior medo é o juiz querer tirar meu filho
de mim, por achar que eu não posso cuidar dele.
Fim!
EPÍLOGO
Yane Rinna
Meses depois
— Está indo bem, senhora Murati — a médica fala alto para Yane,
erguendo a cabeça para ela, e depois voltando a encarar o centro das suas
pernas. — Preciso que empurre com todas as forças quando sentir a
contração vindo.
— OH, MEU DEUSSSS! — Yane aperta forte minha mão, virando sua
face para mim, contorcendo seu rosto.
— Mais uma vez, amor. Apenas mais uma vez e nosso menino vai
estar em seus braços.
Ela balança sua cabeça em positivo, espremendo seus dedos nos
meus. Fico firme ao seu lado, não me importando que ela quebre minha mão
se for preciso, mas apenas quero que ela saiba que estou aqui, que jamais
sairei do seu lado. Yane grita, contraindo seu corpo com todas as forças,
apertando seus lábios, retraindo sua face quando a contração vem outra vez.
— ISSO, EMPRURRA! — a médica a incentiva, com as enfermeiras
ao seu redor. — EMPURRA.
Yane grita com toda força dos seus pulmões, contraindo seu corpo e
desabando suas costas na maca, completamente exausta. O choro rompe a
sala, me fazendo olhar para a médica no centro das pernas de Yane.
— Ele nasceu. Oh, meu amor, ele nasceu! — Sorrio em felicidade,
sentindo minhas vistas nubladas pelas lágrimas.
Me inclino, beijando sua face, limpando minhas lágrimas que caem
em sua pele, se misturando com as dela.
— Eu te amo, te amo.
— Um belo menino, senhor e senhora Murati. — A médica se
aproxima, me fazendo erguer meu corpo.
Meu rosto e o de Yane se viram para o embrulho que a médica segura.
Ela o deposita perto do peito de Yane.
— Oi, meu amor, eu sou sua mamãe. Oh, meu Deus, Dener, ele é
lindo!
— Ele é... Ele é o menino mais lindo que eu já vi. — Fecho meus
olhos, balançando minha cabeça para os lados. — Cristo, ele é lindo!
Obrigado, meu amor!
Seguro o rosto dela em minhas mãos, sorrindo e chorando de emoção
por estar vivendo esse momento com a mulher que eu amo, que me deu um
presente maravilhoso: meu filho. E nunca fiquei tão agradecido por minha
vida tão meticulosamente organizada ter sido posta de cabeça para baixo no
momento que essa mulher pulou o meu muro para tomar banho de piscina
pelada e me enfeitiçou com sua magia.
— Antony, esse é seu papai. — Olho para Yane, que sorri, beijando
minha mão quando acaricio sua bochecha. — Eu te amo, Dener Murati.
— Eu te amo muito mais.
AGRADECIMENTOS
Meu amor todinho para minha desastrada Yane. Como eu amei poder
escrever essa história! Ri, me diverti, me apaixonei e quis que ela fosse muito
feliz com seu guardinha sexy de jardim. Apenas gratidão por esse mundo que
saiu da minha mente, se transformando em história.
Muito obrigada às minhas meninas lindas, que sempre me ajudam, me
acompanhando em meus mundos loucos, Janaina Silva e Halana Oliveira.
Obrigada sempre, sem nunca cansar ou deixar de demonstrar meu
amor e carinho à minha irmã de coração, Valdirene Gonçalves, que me
permite arrastar ela para cada história mais louca que a outra.
Obrigada a todos os envolvidos nesse projeto, que o fizeram se tornar
mais belo.
E muito obrigada a você, meu fabuloso leitor, que se permitiu
embarcar nesse livro Nada Santo, mas cheio de muito amor.
Outras obras:
Primeira série:
KATORZE - LIVRO 1
PAOLO A RENDIÇÃO DO MONSTRO - LIVRO 2
PAOLO O DESPERTAR DO MONSTRO - LIVRO 3
ATENÇÃO: contém cenas eróticas e gatilhos que podem gerar desconforto. não indicado para
menores de 18 anos.
Um inimigo antigo uniu os irmãos Ávilas em uma derradeira vingança. Daario e Paolo juntos, lado a lado,
abriram as comportas do inferno, trazendo carnificina e sangue para aqueles que machucaram suas famílias.
A cada percurso da caçada, em uma busca cruel e implacável pelas suas mulheres, os monstros
estavam famintos por morte e justiça, fazendo aliados poderosos e alianças inquebráveis, deixando um rastro de
corpos por onde passavam.
A pequena bruxa Yara encontrou forças para lutar pela sua sobrevivência e do seu filho quando a
destemida pantera Katorze cruzou seu caminho de uma forma inesperada. As duas mulheres traziam fé em seus
corações de que seus monstros iriam libertá-las, afinal nem todo predador é fatal, mas todos os monstros Ávilas
criados pelo cruel Joaquim são assassinos.
História e conto Irmãos Falcon
Recomendando para maiores de 18 anos
Este livro contém descrição de sexo explícito e palavrões
Doty só queria uma coisa: achar o miserável que engravidou Tifany e chutar seu rabo até Dallas.
A única coisa que Joe queria era dobrar o demônio de olhos negros que o tirou do sério, fazê-la pagar
por sua língua afiada e boca suja.
Uma proposta!
Sete dias!
E tudo foi para os ares!
Bem-vindo à Arena
Billi tinha traçado seu destino, já não era mais o menino delinquente, tinha se transformado em um
homem, foi atrás do seu sonho e criou seu mundo em cada touro que montou aos 32 anos.
Arena Ranger lhe trazia apenas um desejo, o grande touro Asteroide 8 segundo que valeria sua
carreira, mas o pequeno cometa que cruzou seu caminho. Fez o Cowboy mudar seus planos.
Únicos
ATENÇÃO: CONTÉM CENAS ERÓTICAS E GATILHOS que podem gerar desconforto. NÃO
INDICADO PARA MENORES DE 18 ANOS.
Se me perguntarem se já era amor desde o início, garanto-lhe
com as minhas palavras salgadas pelas lágrimas que sim. Eu já o
amava antes do princípio, assim como no meio e fim. Nosso amor
mórbido e louco nos unia em nossa agonia chamada vida.
Se existia um inferno, eu iria para lá por ele, pois onde mais
dois pecadores poderiam descansar suas almas negras manchadas
pelos pecados da carne? E então, eu fui. Joguei-me de cabeça em seu
mundo. Conforme trazia Ben para mais perto de mim a cada sonho, a
cada parte dele que eu salvava, uma parte minha ficava presa em
seu labirinto. Em meu peito, onde batia um coração de uma menina
apaixonada, não importava em quantos pedaços eu teria que destruir
minha alma para salvá-lo, pois a loucura que o habitava era a mesma
que tinha morada fixa em meu coração.
Lizandra, essa sou eu, ou a sombra de quem eu fui um dia.
Zelda estava preparada para tudo em sua vida: uma híbrida latino Afro-Americana com sangue quente
que desejava apenas ter uma chance para mostrar que não veio ao mundo para brincar. Queria um lugar ao sol
entre as indústrias de construção civil. O que ela não imaginava, no entanto, ao aceitar o estágio na Indústrias
Ozbornes, era que, junto com a porta do seus sonhos ao mundo do negócios, também se abriria a porta dos desejos
e fantasias quente como o inferno: seus dois chefões em ascensão.
Quatro mulheres desesperadas por apenas uma noite de folga e por um segundo de descanso ganham,
misteriosamente, um sorteio relâmpago de rádio, que tem como prêmio uma estadia nas suítes luxuosas do novo
hotel da pacata cidade.
Cada uma tem sua história e seus segredos, mas todas trazem uma coisa em comum: desejos
reprimidos.
O Dia das Bruxas nunca mais será o mesmo para elas.
Não deixem de perder essa deliciosa noite de Halloween, principalmente se for uma menina malvada.
Handrey, junto com seu irmão Jonny, participava ativamente de um grupo de neonazistas violentos,
pregando a supremacia branca. Seu destino mudou ao encontrar o corpo do seu irmão junto a um homem negro
dentro do seu apartamento, ambos sem vida. Ele nutriu apenas ódio e autodestruição por catorze anos, jogado
dentro da penitenciária federal, almejando apenas uma chance de descobrir quem era o verdadeiro assassino do
seu irmão. Sua chance veio acompanhada de um pro bono misterioso, que lhe deu sua liberdade provisória.
O homem passou a ver as coisas de uma maneira diferente ao se deparar com Eme, uma stripper negra
que o levou a questionar uma doutrina de uma vida inteira. Ele já não se sentia mais à vontade com o grupo
neonazista.
Quando corpos mutilados de mulheres negras e imigrantes começaram a aparecer pelas ruelas do porto,
assombrando todas as garotas de programa ao descobrirem que tinha um assassino em série que matava por
esporte, Handrey percebeu que mais alguma coisa tinha escapado junto com ele do esgoto imundo que era seu
passado.
Dylan Ozborne sabia que a pior época da sua vida era dezembro. Ainda não acreditava que seu irmão
havia o obrigado a ser o Papai Noel para o evento beneficente.
Elly poderia ter sido a boa menina o ano inteiro, mas deixou para ser a menina má justamente três dias antes do
Natal, indignada com o nada bonzinho e muito menos velhinho Noel. Então resolveu se vingar do tirano e por fim
lhe dar uma lição que nenhum
Sedrico Lycaios, mais conhecido pelas noites quentes regadas às promiscuidades de Chicago, como uma
divindade do prazer, é proprietário do clube peculiar, nada ortodoxo e, sim, envolvente e pecaminoso: a Odisseia,
onde proporciona todas as experiências desejadas por seus clientes, para aplacar seus prazeres mais obscuros.
Mas, como todo semideus, Dom Lycaios tem sua fraqueza, e é entre as paredes do seu templo da perdição que se
vê sendo fisgado pela doce inocência de Luna, a dançarina exótica, tão silenciosa e misteriosa, que o prende a
cada movimento do corpo dela. Uma perfeita sugar baby, que desperta o interesse do sugar daddy que ele traz
aprisionado no canto mais obscuro do seu ser. Luna não tem chances para escapar das manobras do implacável
homem, que a envolve em suas teias de aranha. Afinal, o prazer sempre fora o maior império de Sedrico.
Um amor além do tempo, do universo, do grande desconhecido. E se nada fosse o que realmente é? E
se entre seu mundo tivesse outro, onde magia e realidade se chocassem? Onde uma maldição foi imposta,
obrigando um príncipe do submundo a enxergar com outros olhos a raça que ele julgava a mais inferior de todas.
Onde fosse condenado a vagar por eras e eras em busca de uma estrela solitária.
E se nada fosse o que é?
Maria Eloiza estava acostumada com a batalha diária que a lavoura tinha e com o esforço sobre-humano
que seu trabalho lhe trazia. Seguia batalhando mais uma vez, atrás de outra usina, dando graças a Deus quando
essa apareceu, mas nunca imaginou que o canavial lhe traria mais do que já estava acostumada a ter, até se perder
nos olhos mais verdes que as plantações de cana.
Pedro Raia trazia o legado de sua família junto com ele. Mesmo renunciando aos sonhos que tinha, aceitou
voltar para casa quando foi convocado, cuidando de perto de cada um que entrava em suas terras, pois nunca foi
de ficar dentro de quatro paredes. Sua paixão pela terra era antiga, desde menino trabalhava na lavoura. Gostava
da terra em suas mãos, sabendo que era dali que vinha toda sua essência. Mas sua vida mudou quando, entre mais
uma remessa de boias-frias, a pequena cabocla, com olhos assustados, lhe mostrou o mais puro brilho de sua alma.
Dois mundos, que andavam entre linhas finas, se chocaram. A realidade de um contra a vida do outro.
A vida sempre foi puxada para Maria Rita, fazendo-a se tornar o alicerce da sua casa e a moldando
para ser a presença materna e paterna para suas irmãs. Não é de riso fácil, e muito menos de ser dobrada por
homem, mas algo muda em sua vida quando seus olhos se cruzam com o peão chucro, Zeca Morais. Ele fará de
tudo para laçar a mulher endiabrada, que faz seu coração disparar. Um amor nasce sem freios entre os dois em
meio aos cafezais. E juntos terão que enfrentar um grande inimigo, que fará de tudo para acabar com a vida de
Zeca Morais.
[1] O Ford Mustang é uma série de automóveis americanos fabricados pela Ford. Em produção
contínua desde 1964, o Mustang é atualmente a placa de identificação de carros Ford mais produzida.
Atualmente em sua sexta geração, é a quinta placa de identificação de carros Ford mais vendida.
[2] Elite.
[3] Penico.
[4] Síndrome de Down é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular. As pessoas
apresentam características, como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores e comprometimento
intelectual.
[5] Francis Albert Sinatra, mais conhecido pelo seu nome artístico Frank Sinatra (Hoboken, 12 de
dezembro de 1915 — Los Angeles, 14 de maio de 1998) foi um cantor, ator e produtor norte-americano,
considerado um dos maiores artistas de todos os tempos.
[6] Ela é conhecida por sua voz grave de contralto e por ter trabalhado em várias áreas do
entretenimento, bem como por reinventar continuamente sua música e imagem ao longo de uma carreira
que já dura seis décadas. Apelidada de "Deusa do Pop", é considerada uma das primeiras e mais
significativas representantes da autonomia feminina em uma indústria dominada por homens.
[7] Vestimenta ampla usada pelos juízes, advogados ou promotores no tribunal ou por formandos
durante a cerimônia de formatura; beca.
[8] A anafilaxia pode ocorrer após uma única picada de abelha. Cerca de 3% da população é alérgica
ao veneno das abelhas e podem desenvolver reações anafiláticas após ferroadas. Os sinais de reação
alérgica grave à picada de abelhas ou vespas surgem rapidamente após a ferroada, geralmente em
apenas 5 minutos.
[11] Pretty Woman é um filme estreado em 1990, do gênero comédia romântica norte-americana,
dirigido por Garry Marshall, de um roteiro de J. F. Lawton. O filme é estrelado por Richard Gere e Julia
Roberts.
[12] Também chamado de desejo sexual hiperativo, é um transtorno psiquiátrico caracterizado pelo
excesso de apetite sexual.
[13] Derivado da palavra inglesa "relationship", o verbo shippar significa apoiar determinado casal de
personagens ou até mesmo real e querer que fiquem juntos.
[14] Um hippie (às vezes escrito errado como hippy) é um membro da contracultura dos anos 1960,
originalmente um movimento juvenil que começou nos Estados Unidos durante meados da década de
1960 e se espalhou para outros países ao redor do mundo.
[15] Woodstock foi um festival de música realizado de 15 a 18 de agosto de 1969 na fazenda de
laticínios Max Yasgurem Bethel, Nova York, 40 milhas (65 km) a sudoeste da cidade de Woodstock.
Anunciado como "uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música" e, alternativamente, chamado
de Woodstock Rock Festival, atraiu um público de mais de 400.000 pessoas. Trinta e dois atos
realizados ao ar livre, apesar da chuva esporádica.
[22] O beijo grego é uma técnica que consiste em lamber ou acariciar o ânus da outra pessoa com a
boca.