TCC Pronto
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São José
2011
BRUNA FEIJÓ TAVARES
São José
2011
BRUNA FEIJÓ TAVARES
BANCA EXAMINADORA
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Prof.ª Dra. Izabel Cristina Feijó de Andrade - Orientadora
USJ
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Prof.ª MSc. Silvanira Lisboa Scheffler
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Prof.ª MSc. Marli Lucia Lisboa
Dedico este trabalho a Deus que me deu
forças nessa caminhada acadêmica, aos
meus pais e meu noivo que sem dúvida
são meus maiores incentivadores, e a
todas as crianças que passaram ou
passarão por um Hospital, crianças essas
que não podem ser esquecidas pela
sociedade e sim atendidas em todos os
aspectos.
AGRADECIMENTOS
(Clarice Lispector)
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 8
1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 9
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................... 11
1.2.1 Geral ....................................................................................................... 11
1.2.2 Específicos ............................................................................................ 11
1.3 METODOLOGIA ......................................................................................... 11
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................ 14
2.1 O QUE É, E QUANDO SURGIU A PEDAGOGIA HOSPITALAR NO BRASIL
......................................................................................................................... 14
2.2 BASES LEGAIS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR ..................................... 15
2.3 O CONTEXTO DA CRIANÇA HOSPITALIZADA (Uma atenção especial do
pedagogo) ........................................................................................................ 19
2.4 A PEDAGOGIA E O PEDAGOGO HOSPITALAR ...................................... 22
2.5 A PEDAGOGIA HOSPITALAR NO HOSPITAL INFANTIL JOANA DE
GUSMÃO - HIJG .............................................................................................. 25
REFERENCIAS ................................................................................................ 42
APÊNDICE ....................................................................................................... 45
APÊNDICE A – Apresentação do acadêmico em campo..................................47
APÊNDICE B – Entrevistas...............................................................................48
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1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
Ainda quando criança, antes mesmo de saber que poderia usufruir de uma
oportunidade acadêmica dotada em pesquisas que fizessem sentido para
pessoa que sou, passava meus dias brincando de “escolinha”, mas não era
uma escola qualquer e nem de longe eu era uma professora qualquer, pois na
minha imaginaria escola misturavam-se aulas com momentos de cuidados com
a “saúde” de minhas bonequinhas, isto mesmo, o estoque de band-aid e
atadura que minha mãe insistia em comprar para uma possível eventualidade
era utilizado por mim para sarar minhas alunas que estavam doentes. Para
mim aquilo era um momento mágico e mal sabia eu que essa seria uma das
paixões que me motivaria pessoal e profissionalmente.
Quando perguntada pelas pessoas o que eu realmente seria quando fosse
adulta, sempre confusa afirmava que seria enfermeira e professora, pois o que
eu queria mesmo era auxiliar as crianças em todos os aspectos.
Já crescida minhas preferências ficaram cada vez mais evidentes e na hora
do vestibular, lá estava eu, batalhando pela Pedagogia e Enfermagem. Não
satisfeita em ter que esperar os resultados logo engatei em um curso técnico
de enfermagem, quando então recebi a notícia de que havia passado no
vestibular para Pedagogia.
Estagiei como Técnica de Enfermagem no Hospital Infantil Joana de
Gusmão, onde lá fui surpreendida quando pude conhecer a Pedagogia
Hospitalar. Era tudo que eu almejava, como se eu pudesse ligar minhas
paixões, ali estava à solução, é na Pedagogia Hospitalar que se atende a
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1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
1.3 METODOLOGIA
Segundo Silva e Menezes (2005, p. 30) “[...] deverá levar em conta, para a
escolha do tema, sua atualidade e relevância, seu conhecimento a respeito,
sua preferencia e sua opinião pessoal para lidar com o tema escolhido.”
No começo tive uma grande dificuldade, pois encontrava pouco material
referente à Pedagogia Hospitalar, porém esta foi mais uma razão para realizar
uma pesquisa do tema tão pouco explorado.
Como autores fundamentais, destaco Matos e Mugiatti (2009) e Fontes
(2005), que contribuem significativamente com o tema.
No ano de 2010 comecei a fazer meu levantamento bibliográfico,
analisando e pesquisando as produções teóricas, como livros e artigos. Silva e
Menezes (2005 p. 20) esclarecem que “Pesquisa é um conjunto de ações
propostas para encontrar a solução para um problema, que tem por base
procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem
um problema e não se tem informações para solucioná-lo.”
Nesta pesquisa socializa com o leitor, ideias, argumentos e referenciais que
expressam a grandiosa dimensão da Pedagogia Hospitalar no contexto da
criança que se encontra adoecida, com o corpo debilitado e muitas vezes
fechada a conversas e indagações.
Não se teve a pretensão de tomar como verdade absoluta os Referenciais
Teóricos aqui expostos, até mesmo porque a verdade é um ponto de vista que
depende de cada pessoa, mas sim de compartilhar um estudo feito acerca de
diferentes bibliografias que tiveram relação com este tema, colocando este
trabalho a disposição para futuros estudos ou ate mesmo para que tomem
conhecimento da Pedagogia Hospitalar e seus respectivos projetos.
Foi realizado um planejamento, buscando alcançar objetivos concretos
ao assunto proposto. Segundo P. Ramos e M. Ramos (2008, p. 11) “[...]
planejamento é compreendido como um instrumento de intervenção na
pesquisa. É preciso perceber que a pesquisa não ocorre espontaneamente,
mas o que transforma ela são as ações.”
A partir de então, optou-se por realizar uma pesquisa qualitativa
bibliográfica como procedimento técnico, no qual não se busca resultar os
estudos através de quantidades analisadas e sim significar os fatos.
Ramos P. e Ramos M. (2008, p. 38), descrevem a abordagem qualitativa
da seguinte forma:
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
.Um fator a ser levado em conta é que o termo Pedagogia Hospitalar não
esta explicito na Legislação Brasileira, o que normalmente se encontra é o
termo Classe Hospitalar, porém segundo autores como Fontes (2005, p. 121) e
Schilke (2008, p. 17) o termo Classe Hospitalar é muito delimitado para a
modalidade da Educação Especial, pois não abrange todos os projetos
existentes em um Hospital, o que então, se torna mais propício a Pedagogia
Hospitalar.
estas respectivas leis para uma melhor qualidade de vida ao doente que vise
“reascender” seu desenvolvimento cognitivo.
Quando se fala em bases legais, encontra-se também a Resolução do
Conselho Nacional de Educação, CNE/CEB n. 2/01, instituindo as Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Esta trata no art.13
de especificidades do atendimento educacional à criança hospitalizada,
esclarece o dever dos sistemas de ensino e da saúde para com o atendimento
especial aos alunos adoentados.
“Acho este caso lindo, é maravilhoso saber que faço parte desta
história, que contribuo de alguma forma para a educação desta
criança, se não fosse pela Pedagogia Hospitalar esta menina ainda
não teria contato com a escola.” (Amarílis, entrevistada no dia 31 de
Março de 2011)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
APÊNDICE
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Izabel Cristina Feijó de Andrade
Orientadora e Coordenadora do Curso de Pedagogia
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APÊNDICE B – Entrevistas
PERGUNTA: E como você faz quando eles têm que tomar medicação ou se
quiserem fazer um lanche?
RESPOSTA: Geralmente meus alunos são as crianças que terão que ficar por
um tempinho maior no Hospital para fazer tratamento, porém quando posso
procuro entregar atividades àquelas crianças que ficarão internadas por pouco
tempo para que exercitem seu raciocínio.
A Classe Hospitalar serve para que a criança que está internada não
perca o aprendizado que estaria tendo em sua escola regular, temos sempre
um contato com a escola do paciente, nos inteiramos dos assuntos que estão
sendo ensinados e fazemos a aula no próprio Hospital, também abordamos
temas que surgem das conversas com os alunos, de um fato que esta
acontecendo ou de uma necessidade da criança observada pela professora. É
como uma aula na própria escola, porém adaptada ás condições da criança e
mais maleável devido ao tratamento que o paciente esta fazendo.
Com a Classe Hospitalar a criança tem a oportunidade de continuar seus
estudos e assim não se sentir prejudicada e arrancada bruscamente de seu
cotidiano.
Há uma sala de aula dentro do HIJG, onde são realizadas as aulas de
segunda a sexta. É uma sala mista, recebo alunos do 1º ao 5º ano, mas
consigo dividir bem os conteúdos. Para aqueles pacientes que não podem sair
do leito, vou pela parte da manhã e realizo a aula no próprio leito, assim a
criança que esta mais debilitada também não deixe de aprender e usufruir das
aulas.
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