Análise Morfológica é o ato de estudar cada uma das diversas palavras em uma frase
independentemente, visando sua classe gramatical.
Exemplo: A Wikipedia é uma enciclopédia livre.
A classe gramatical das palavras é, dentro da morfologia, a classificação da palavra
segundo a sua distribuição sintáctica e morfologia.
A gramática tradicional da língua francesa contempla treze classes gramaticais, das quais
seis variáveis e sete invariáveis.
As 10 classes gramaticais são:
1. Substantivo
2. Artigo
3. Adjetivo
4. Numeral
5. Pronome
6. Verbo
7. Advérbio
8. Preposição
9. Conjunção
10. Interjeição
As variáveis flexionam-se em gênero, número, etc. As invariáveis não se flexionam.
As classes gramaticais variam para cada língua. A língua inglesa é considerada
tradicionalmente composta por 8 classes apenas. Ainda existem classes em outras línguas
que não têm paralelo no português, como o caso das posposições.
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Substantivo
De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo é determinado pelo seu gênero,
número e grau.
Para transformar uma palavra de outra classe gramatical em um substantivo, basta precedê-
lo de um artigo. Exemplo: "O não é uma palavra dura". Artigos sempre precedem palavras
substantivadas, mas substantivos (que são substantivos em sua essência) não precisam
necessariamente ser precedidos por artigos.
[editar] Classificação
[editar] Quanto à formação
Ver artigo principal: Formação das palavras na Língua Portuguesa
Quanto à existência de radical, o substantivo pode ser classificado em:
• Primitivo: palavras que não derivam de outras. Ex: flor, pedra.
• Derivado: vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que dá origem ao
derivado (substantivo primitivo) é denominado radical. Ex: floreira, pedreira.
Quanto ao número de radicais, pode ser classificado em:
• Simples: tem apenas um radical. Ex: água, couve, sol
• Composto: tem dois ou mais radicais. Ex: água-de-cheiro, couve-flor, girassol,
lança-perfume.
[editar] Quanto à semântica
Quando se referir a especificação dos seres, pode ser classificado em:
• Concreto: designa seres que existem ou que podem existir por si só. Ex: casa,
cadeira.
Também concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos, almas) e seres
fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não, são sempre considerados como seres
com vida própria.
• Abstrato: designa idéias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a
alguma outra coisa. Ex: justiça, amor, trabalho, etc.
• Próprio: denota um elemento específico dentro de um grupo, sendo grafado sempre
com letra maiúscula. Ex: Fernanda, Portugal, Brasília, Fusca.
• Coletivo: um substantivo coletivo designa um conjunto de seres de uma mesma
espécie no singular. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de
quaisquer seres daquela espécie. Alguns exemplos:
• Uma biblioteca é um conjunto de livros, mas uma pilha de livros
desordenada não é uma biblioteca. A biblioteca discrimina o gênero dos
livros e os acomoda em prateleiras.
• Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas, mas nem
todo conjunto de músicos ou instrumentistas pode ser classificado como uma
orquestra ou banda. Em uma orquestra ou banda, os instrumentistas estão
executando a mesma peça musical ao mesmo tempo, e uma banda não tem
instrumentos de corda.
• Uma turma é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num
mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras e várias universidades
numa sala, não se tem uma turma. Na turma, os estudantes assistem
simultaneamente à mesma aula.
• Todos os substantivos que não são próprios podem ser genericamente classificados
como substantivos comuns.
[editar] Flexão do substantivo
[editar] Quanto ao gênero
Os substantivos flexionam-se nos gêneros masculino e feminino e quanto às formas, podem
ser:
Substantivos biformes: apresentam duas formas originadas do mesmo radical. Exemplos:
menino - menina, traidor - traidora, aluno - aluna.
Substantivos heterônimos: apresentam radicais distintos e dispensam artigo ou flexão para
indicar gênero. Exemplos: arlequim - colombina, arcebispo - arquiepiscopisa, bispo -
episcopisa, bode - cabra.
Substantivos uniformes: apresentam a mesma forma para os dois gêneros, podendo ser
classificados em:
• Epicenos: referem-se a animais ou plantas, e são invariáveis no artigo precedente,
acrescentando as palavras macho e fêmea, para distinção do sexo do animal.
Exemplos: a onça macho - a onça fêmea; o jacaré macho - o jacaré fêmea; a foca
macho - a foca fêmea.
• Comuns de dois gêneros: o gênero é indicado pelo artigo precedente. Exemplos: o
dentista, a dentista.
• Sobrecomuns: invariáveis no artigo precedente. Exemplos: a criança, a testemunha,
o indivíduo (não existem formas como "crianço", "testemunho", "indivídua", nem
"o criança", "o testemunha", "a indivíduo").
[editar] Quanto ao número
Os substantivos apresentam singular e plural.
Os substantivos simples, para formar o plural, substituem a terminação em vogal ou
ditongo oral por s; a terminação em ão, por ões, ães, e ãos; as terminações em s, r, e z, por
es; terminações em x são invariáveis; terminações em al, el, ol, ul, trocam o l por is, com as
seguintes exceções: "mal" (males), "cônsul" (cônsules), "mol" (mols), "gol" (gols);
terminação em il, é trocado o l por is (quando oxítono) ou o il por eis (quando paroxítono).
Os substantivos compostos flexionam-se da seguinte forma quando ligados por hífen:
• se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia (mulas-sem-cabeça);
• se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopéia, só o
segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues);
• nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos, adjetivos e
numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos, amores-perfeitos, bem-amados,
ex-alunos).
[editar] Quanto ao grau
Os substantivos possuem três graus, o aumentativo, o diminutivo e o normal que são
formados por dois processos:
• Analítico: o substantivo é modificado por adjetivos que indicam sua proporção
(rato grande, gato pequeno);
• Sintético: modifica o substantivo através de sufixos que podem representar além de
aumento ou diminuição, o desprezo ou um sentido pejorativo (no aumentativo
sintético: gentalha, beiçorra), o afeto ou sentido pejorativo (no diminutivo sintético:
filhinho, livreco).
Exemplos de diminutivos e aumentativos sintéticos:
• sapato/sapatinho/sapatão;
• casa/casebre/casarão;
• cão/cãozinho/cãozarrão;
• homem/homenzinho/homenzarrão;
• gato/gatinho/gatarrão;
• bigode/bigodinho/bigodaça;
• vidro/vidrinho/vidraça;
• boca/boquinha/bocarra;
• muro/mureta/muralha;
• pedra/pedregulho/pedrona;
• rocha/rochinha/rochedo;
[editar] Substantivos em outros idiomas
A classificação dos substantivos é universal, sendo um tipo de palavra que existe em todos
os idiomas, assim como os verbos. Entretanto, as flexões entre os substantivos pode variar
muito de um idioma para outro. Alguns exemplos:
• Em francês, os substantivos só se flexionam em gênero e número, inexistindo,
portanto, a flexão de grau. O grau é designado apenas na forma analítica, por meio
de adjetivos antepostos: "petit", para o diminutivo, e "grand" para o aumentativo.
• Em inglês, os substantivos se flexionam apenas em número: singular e plural. Não
há flexão de gênero nem de grau.
• Em latim, os substantivos se flexionam em gênero (masculino, feminino e neutro),
número (singular e plural), grau (normal, aumentativo e diminutivo) e caso
(nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo e ablativo). A flexão de caso
designa a função gramatical que o substantivo exerce na frase. Em português a
flexão de caso é substituída por preposições.
• Em alemão há flexão de gênero (masculino, feminino e neutro), número (singular e
plural), grau (normal e diminutivo - não há aumentativo) e, raramente, pode haver
flexão de caso. Os substantivos são sempre escritos com inicial em maiúscula,
independentemente de serem próprios ou não.
• Em muitas línguas eslavas, existem cinco gêneros (masculino, feminino, animado,
inanimado e neutro), três números (singular, dual e plural) e oito casos (nominativo,
vocativo, acusativo, genitivo, dativo, locativo, prepositivo e instrumental).
• Em sueco, há dois gêneros (comum e neutro), dois números (singular e plural) e
dois casos (definido e indefinido). A flexão de caso substitui os artigos, que não
existem em sueco.
• Nas línguas urálicas há apenas a flexão de número (geralmente singular e plural) e
caso (que podem chegar a mais de 20 em alguns idiomas). Não há gênero, nem
grau.
• Em árabe, há flexão de número (singular, dual e plural), de caso (nominativo,
acusativo e genitivo) e gênero (masculino e feminino).
• Em japonês os substantivos são palavras invariáveis. Não há gênero nem número, o
grau é designado por adjetivos e o caso é designado por posposições.
• O romeno é o único dos idiomas latinos que possui gênero neutro, além do
masculino e do feminino, e com flexão de caso: definido, indefinido e genitivo.
[editar] Ver também
• No artigo Tipos de período composto a oração subordinada substantiva: oração
que executa a função de um substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, aposto e predicativo do sujeito) dentro de uma outra oração.
• Substantivos coletivos
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Um artigo também pode se referir a:
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• Artigo científico, a apresentação de um resultado de pesquisa;
• Artigo gramatical, categoria morfológica dos idiomas naturais.
Ou ainda:
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Os morangos são vermelhos.Vermelhos caracteriza o substantivo morangos e por isso,é um
adjetivo
Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Adjetivos(português brasileiro) ou Adjectivos(português europeu) são as palavras que caracterizam um
substantivo atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gênero,
número e grau.
Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos
adjetivos e a outros advérbios.
Exemplos:
• borboletas azuis
• céu cinza
• sandálias sujas
Da mesma forma que os substantivos,os adjetivos contribuem para a organização do mundo
em que vivemos.Assim,distinguimos uma fruta azeda de uma doce,por exemplo.Eles
também estão ligados a nossa forma de ver o mundo:o que pode ser bom para uns pode ser
mau para outros.
Classificação dos adjetivos
[editar] Adjetivo primitivo
É aquele que não provém de outra palavra,e serve de base para a formação de outras
palavras.
Exemplos:
• Triste é primitivo de tristonho
• Negro é primitivo de enegrecido
[editar] Adjetivo derivado
É aquele que apresenta elementos descatáveis(prefixo,sufixo)e é gerado de outra palavra.
Exemplos:
• Integral é derivado de íntegro(íntegro + sufixo al)
• Amansado é derivado de manso(pefixo a + manso + sufixo ado)
[editar] Adjetivo simples
É aquele que é constituído de um só elemento
Exemplos:
• surdo
• mudo
[editar] Adjetivo composto
É aquele que é constituído de mais de um elemento.
Exemplos:
• Plantão médico-cirúrgico
• Uniforme alviverde(alvo + verde)
• Olhe o para-peito
[editar] Flexão de adjetivos
Os adjetivos podem sofrer três tipos de flexão:por gênero,por número e por grau.
[editar] Flexão de Gênero
Os adjetivos podem ser divididos em dois grupos em relação ao gênero.
Adjetivos uniformes:Apresentam uma única forma para os dois gêneros(masculino e
feminino).Exemplos:
• empregado competente(masculino)/empregada competente(feminino)
Adjetivos biformes:Apresentam duas formas para os dois gêneros(masculino e
feminino).Exemplo:
• o homem burguês(masculino)/a mulher burguesa(feminino)
Geralmente,para formar o feminino,os adjetivos levam a vogal -a no final do adjetivo
e,para formar o masculino,eles levam a vogal -o no final do adjetivo.
Exemplos:
• criativo(masculino)/criativa(feminino)
E alguns não seguem a regra,os masculinos e femininos irregulares
Exemplos:
• europeu(masculino)/européia(feminino)
[editar] Flexão de Número
Em relação à número,usamos a classificação de simples e composto.Elas são semelhantes
às dos substantivos. Regras para flexão de número com adjetivos simples.
• A maior parte dos adjetivos forma o plural com o acréscimo de -s.
Exemplos: bola-bolas
• Quando terminaram em -l precedidos de a,e,o ou u,substituímos o -l por -is
Exemplos: animal-animais/ hotel-hotéis/ farol-faróis
• Quando terminarem em -ão,substitui-se o -ão por -ãos,-ães ou -ões
Exemplos: cidadão-cidadões/ cão-cães/ opinião-opiniões/
• Quando terminados em -zinho e -zito,pluraliza-se a palavra-base e a terminação
Exemplos: papelzinho-papeizinhos/ pãozinho-pãezinhos
• Quando as palavras forem paroxítonas e terminarem em -s e -x,elas ficam
invariáveis
Exemplos: o lápis-os lápis/ o tórax-os tórax
Regras para flexão de número para adjetivos compostos
• Nos adjetivos compostos,só o último elemento vai para o plural
Exemplos: lente côncavo-convexa
• Nos adjetivos referentes a cores,eles ficam invariáveis quando o último elemento for
um substantivo
Exemplos: papel azul-turquesa/papéis azul-turquesa; olho verde-mar/olhos verde-mar
[editar] Flexão de Grau
Existem dois graus principais do adjetivo(na língua portuguesa):o grau comparativo e o
grau superlativo.
[editar] Grau comparativo
O grau comparativo ocorre quando ae exprime a relação de um ser em relação a outro.O
grau comparativo pode ser:
• de igualdade
• de superioridade
• de inferioridade
[editar] Grau de igualdade
Usamos para expressar que um ser têm um grau de igualdade(em algum aspecto) a outro
ser( expressão A=B).Para formá-lo,colocamos:tão+adjetivo+quanto/como.
Exemplo:
• Alexandre é tão alegre quanto Pedro
[editar] Grau de superioridade
Usamos para expressar que um ser têm um grau de superioridade(em algum aspecto)a outro
ser( expressão A>B).Para formá-lo,colocamos:mais+adjetivo+(do)que.
Exemplo:
• Alexandre é mais alegre (do)que Pedro.
[editar] Grau de inferioridade
Usamos para expressar que um ser têm um grau de inferioridade(em algum aspecto)a outro
ser(expressão A<B).Para formá-lo,colocamos:menos+adjetivo+(do)que.
Exemplo:
• Alexandre é menos alegre (do)que Pedro.
[editar] Grau superlativo
O grau superlativo exprime uma intensificação de significado,elevando a qualidade ao grau
máximo.
Exemplos:
• A lição é facílima
• Esse automóvel é caríssimo
[editar] Grau superlativo absoluto
É caracterizado quando se eleva ao máximo a qualidade que o substantivo,sem estabelecer
comparação.Ele pode ser analítico ou sintético.
[editar] Grau superlativo absoluto analítico
É formado quando o adjetivo é modificado pelo advérbio muito ou outro
equivalente,como:grandemente,extremamente,extraordinariamente,extremamente,enormem
ente,etc.
Exemplos:
• O candidato é muito capaz.
• A atriz é extremamente bela.
[editar] Grau superlativo absoluto sintético
É formado quando se acrescenta o sufixo -íssimo,-imo ou -rimo ao radical do adjetivo.
Exemplos:
• atual+íssimo=atualíssimo
• fácil+imo=fácilimo
• negro+rimo=nígerrimo
[editar] Grau superlativo relativo
Ele fica caracterizado quando se faz sobressair ,com vantagem ou desvantagem,a qualidade
de um ser em relação aos outros.Ele pode ser de superioridade ou de inferioridade.
1.Grau superlativo de superioridade Expressa a qualidade em seu grau superior mais
intenso.Para formá-lo,colocamos:o/a+mais+adjetivo+de
Exemplo:
• Mário é o mais alto de sua turma.
2.Grau superlarivo de inferioridade Expressa a qualidade em seu grau de inferioridade
em seu grau inferior mais intenso.Nele,colocamos:o/a+menos+adjetivo+de
Exemplo:
• Mário é o menos hábil de sua turma.
[editar] Locução adjetiva
Na foto,uma mãe e seu filho.A mãe possui um amor de mãe ou materno por seu filho o
adjetivo de mãe é locução adjetiva,pois são duas palavras que possuem o valor de um
adjetivo
Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras com função de adjetivo.Elas são
usualmente formadas por:
• uma preposição e um advérbio
• uma preposição e um substantivo
Exemplos:
• Conselho de mãe=Conselho maternal
• Dor de estômago=Dor estômacal
• Périodo da tarde=Périodo vespertino
[editar] Adjetivos pátrios
Na foto,uma pizza.A pizza é uma invenção italiana.O adjetivo italiana é pátrio,pois indica
que a lugar de origem da pizza é a Itália
Os adjetivos pátrios são aqueles que derivam do nome do
lugar(cidade,país,região,continente);aqueles que indicam a nacionalidade de uma coisa
Exemplos:
• americano
• belga
• chinês
[editar] Ver também
• Lista de gentílcos de países e regiões
• Lista de gentílicos do Brasil
• Orações subordinadas adjetivas: oração que exerce a função de um adjectivo dentro
de uma oração principal.
[editar] Ligações externas
• Gramática da Língua Inglesa (English Grammar), wikilivro
• Gramática da Língua Potuguesa, wikilivro
Numeral
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Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Numeral é uma palavra (ou expressão) que exprime número, número de ordem, múltiplo
ou fração, podendo ser classificado como cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário.
Numerais Cardinais
Os numerais cardinais são aqueles que utilizam os números naturais para a contagem de
seres ou objetos, ou até designam a abstração das quantidades: os números em si mesmos
(Exemplo: Dois mais dois são quatro), neste último caso valendo então, na realidade, por
substantivos. Os numerais cardinais um, dois (e todos os números terminados por estas
unidades), assim como as centenas contadas a partir de duzentos, são variáveis em gênero.
Os numerais que indicam milhões, bilhões etc. são invariáveis em gênero.
Numerais Coletivos
Os numerais coletivos são aqueles que indicam uma quantidade específica de um conjunto
de seres ou objetos. São termos variáveis em número e invariáveis em gênero.
Exemplos de numerais coletivos são: dúzia(s), milheiro(s), milhar(es), dezena(s),
centena(s), par(es), década(s), grosa(s).
Numerais Fracionários
Os numerais fracionários são aqueles que indicam partes, frações, sendo concordantes com
os numerais cardinais. Exemplo: Três quartos da superfície terrestre são cobertos de água.
Numerais Multiplicativos
Os numerais multiplicativos são aqueles que indicam uma quantidade equivalente a uma
multiplicação (uma duplicação, uma triplicação etc.).
Exemplos: Às vezes, as palavras possuem duplo sentido; Arrecadou-se o triplo dos
impostos relativos ao ano passado.
Numerais Ordinais
Os numerais ordinais são aqueles que indicam a ordenação ou a sucessão numérica de seres
e objetos. Exemplos: Recebeu o seu primeiro presente agora mesmo.
[editar] Ver também
• Algarismos arábicos
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Pronome
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Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Pronome é a classe de palavras que substitui uma frase nominal. Inclui palavras como ela,
eles e algo. Os pronomes são reconhecidos como uma parte do discurso distinta das demais
desde épocas antigas. Essencialmente, um pronome é uma única palavra (ou raramente uma
forma mais longa), com pouco ou nenhum sentido próprio, que funciona como um
sintagma nominal completo.
O pronome é a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, relacionando-o com uma
das pessoas do discurso.
Quando um pronome substitui o substantivo ele é chamado de pronome substantivo.
Os pronomes classificam-se em vários tipos. Os pessoais apontam para algum participante
da situação de fala: eu, você, nós, ela, eles. Os pronomes demonstrativos apontam no
espaço ou no tempo, como este em "Este é um bom livro". Os pronomes interrogativos
fazem perguntas, como quem em "Quem está aí?". Os pronomes indefinidos, como
alguém ou alguma coisa, preenchem um espaço numa frase sem fornecer muito significado
específico, como em "Você precisa de alguma coisa?". Os pronomes relativos introduzem
orações relativas, como o que em "Os estudantes que tiraram a roupa durante a cerimônia
de formatura estão encrencados". Finalmente, um pronome reflexivo como si mesmo e um
pronome recíproco como um (a)o outro referem-se a outros sintagmas nominais presentes
na sentença de maneiras específicas, como em "Ela amaldiçoou a si mesma" e "Eles estão
elogiando muito um ao outro, ultimamente".
Como regra geral, um pronome não pode tomar um modificador, mas há umas poucas
exceções: pobre de mim, coitado dele, alguém que entenda do assunto, alguma coisa
interessante.
Índice
[esconder]
• 1 Pronomes possessivos
• 2 Pronomes indefinidos
o 2.1 Variáveis
o 2.2 Invariáveis
• 3 Pronomes pessoais
o 3.1 Pronomes reflexivos
o 3.2 Pronomes de tratamento
• 4 Pronomes demonstrativos
• 5 Pronomes em outros idiomas
[editar] Pronomes possessivos
São aqueles que se referem às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.
Flexionam-se em gênero e número, concordando com a coisa possuída, e em pessoa,
concordando com o possuidor.
Exemplos: meu, minha, teu, tua, nosso(a), vosso(a).
[editar] Pronomes indefinidos
São aqueles que se referem a substantivos de modo vago, impreciso ou genérico. São
pronomes indefinidos aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de modo
indeterminado.
[editar] Variáveis
Todo, toda, algum, alguma, nenhum, nenhuma, certo, certa, muito, muita, outro, outra,
pouco, pouca, tanto, tanta, qualquer, quaisquer, bastante.
[editar] Invariáveis
Tudo; algo; nada; alguém; outrem; ninguém; cada; mais; menos.
Estes pronomes não sofrem nenhuma alteração, ou seja, não mudam de gênero nem de
número.
[editar] Pronomes pessoais
São aqueles que representam as pessoas do discurso. Subdividem-se em:
• Caso reto (exercem a função de sujeito ou predicativo do sujeito): eu, tu, ele/ela,
nós, vós, eles/elas;
• Caso oblíquo (exercem a função de complemento verbal): me, mim, comigo, te, ti,
contigo, o, a, lhe, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as, lhes.
[editar] Pronomes reflexivos
Como pode haver diversas 3ªs pessoas cumprindo diversos papéis (sujeito e objeto
direto/indireto) numa oração, a língua portuguesa apresenta o pronome reflexivo 'se', que,
quando empregado, denota que a mesmíssima pessoa que é o sujeito da oração é também o
objeto. Assim, numa oração como "Guilherme já se preparou", o 'se' denota que a pessoa
preparada por Guilherme foi ele próprio. Se, ao invés de 'se', tivéssemos empregado 'o'
(pronome oblíquo exclusivo para objetos diretos) numa oração como "Guilherme já o
preparou" entenderíamos que ele preparou a outra pessoa. No entanto, a mesma coisa não
ocorre com as outras pessoas (1ª e 2ª), pois, como elas não se alteram, não precisamos
empregar um pronome especial. Veja exemplos:
Eu não me vanglorio disso. (O 'me' poderia referir-se a que outro 'eu'?)
Olhei para mim no espelho e não gostei do que vi.
Assim tu te prejudicas. (Mesma coisa com o 'te')
Conhece-te a ti mesmo.
Lavamo-nos no rio.
Vós vos beneficiastes com a Boa Nova.
• Nota: No Brasil, costuma-se usar o pronome 'si' também com sentido reflexivo,
contudo o mesmo não ocorre em Portugal. Portanto, uma oração como "Ela falou de
si" seria genéricamente entendida no Brasil como "de si mesma" enquanto em
Portugal como "de outrem". O mesmo vale para 'consigo': "Antônio conversou
consigo mesmo".
TAMBÉM 1 Gram. Pronome oblíquo que indica que o sujeito da ação é também o objeto.
São me (eu me penteei), se (você/ele/ela se penteou, vocês/eles/elas se pentearam) e vos
(vós vos penteastes.)]
[editar] Pronomes de tratamento
Entre os pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento, que se referem à
segunda pessoa do discurso, mas sua concordância é feita em terceira pessoa. . Palavra ou
expressão que substitui pronome pessoal no discurso. É ger. us. para a 2a pessoa, mas com
o verbo conjugado na 3a, como em você(s), Sua(s)/Vossa(s) Excelência(s),
Suas(s)/Vossa(s) Senhorias, etc.]
Exemplos: você, o senhor, Vossa Excelência, a Vossa Senhoria, Vossa Santidade, Vossa
Magnificência, Vossa Majestade, Vossa Alteza e etc. Para mais exemplos clique aqui:
pronome de tratamento. .Nota : Esse tipo de pronome e ultilizado para se referir as pessoas
de cargos importantes da sociedade .Como por exemplo: Membros da realeza(Reis
,Rainhas, Princípes , etc...),Membros do poder Legislativo ,Judiciário e Executivo; Também
para como os membros religiosos.
[editar] Pronomes demonstrativos
São aqueles que indicam a posição do ser no espaço (em relação às pessoas do discurso) ou
no tempo.
• primeira pessoa: este, esta, estes, estas, isto.
• segunda pessoa: esse, essa, esses, essas, isso.
• terceira pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
Também podem ser utilizados para localizar algo num texto: este (e suas flexões) indica um
objeto que está adiante (ainda não mencionado); esse (e flexões) indica um objeto já
mencionado. Os pronomes "isto", "isso", "aquilo" são classificados geralmente como
demonstrativos, mas funcionam na verdade como pronomes pessoais de terceira pessoa,
representando o gênero neutro.
Outros pronomes demonstrativos
mesmo, mesma, mesmos, mesmas: quando têm sentido de "identico", "em pessoa";
próprio, própria, próprios, próprias: quando têm sentido de "idêntico", "em pessoa";
semelhante, semelhantes: são demonstrativos quando equivalerem a "tal" ou "tais";
tal, tais;
o, a, os, as: quando puderem ser substituídos por "isto", "isso", "aquilo" e variações.
Observação
• Utiliza-se este (e variações) quando a coisa da qual se fala está perto de quem fala;
• Utiliza-se esse (e variações) quando a coisa da qual se fala está próxima de quem
ouve;
• Utiliza-se aquele (e variações) quando a coisa da qual se fala está distante de quem
fala e de quem ouve.
[editar] Pronomes em outros idiomas
• Nas línguas indo-européias, os pronomes formam uma classe gramatical presente
em todos os idiomas, embora com algumas variações.
• Nas línguas urálicas, não existem pronomes pessoais nem possessivos. Apenas a
flexão do verbo é suficiente para determinar a pessoa e a posse é designada pelo
caso genitivo, que assume uma forma diferente para cada pessoa.
• Em espanhol há um pronome de terceira pessoa para indicar o gênero neutro ("ello",
"ellos").
• Em latim não há pronome pessoal de terceira pessoa, sendo substituídos por
pronomes demonstrativos.
• Em inglês, todos os pronomes são declinados em caso (nominativo, acusativo e
possessivo). Os pronomes demonstrativos não se flexionam em gênero.
• Na maioria das línguas indo-européias, assim como em japonês, pode existir mais
de um pronome de segunda pessoa, chamados "pronomes de tratamento",
dependendo do grau de proximidade e respeito a que se dedica ao interlocutor.
• Em espanhol existem os pronomes "tu" e "usted" (singular),
"vosotros" e "ustedes" (plural).
• Em inglês o pronome "you" é de uso genérico, mas raramente, em
ocasiões solenes, usam-se os pronomes "thou" (singular) e "ye" (plural),
com os respectivos oblíquos "thee" e "you" e possessivos "thy/thine" e
"your/yours".
• Em francês são usados os pronomes "tu" e "vous".
• Em japonês os pronomes de primeira pessoa variam de acordo com o sexo do
falante e de acordo com a circunstância em que é usado, além de os pronomes de
tratamento serem diferentes inclusive para pessoas próximas (quando se dirige a um
filho, ao marido, ao chefe, a um subordinado, a um amigo, etc.). O pronome
"atashi" significa "eu" quando é uma mulher que fala, enquanto "boku" significa
"eu" quando é dito por um homem. Os pronomes "watashi" e "watakushi" são
usados por ambos, em circunstâncias formais.
• Em alemão, o pronome pessoal "Sie" (maiúsculo) significa: "o senhor", "a senhora",
"os senhores", "as senhoras", mas "sie" (minúsculo) significa: "ela", "elas", "eles"
• Em sueco há quatro gêneros de pronomes pessoais para terceira pessoa no singular:
masculino, feminino, comum e neutro. O gênero comum serve para designar
animais e plantas, e o gênero neutro serve para designar objetos inanimados.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome"
Categoria: Classes de palavras
Verbo
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Nota: Se procura (latim: Vebo; Grego: Logos), consulte Logos.
Nota: Se procura pela editora portuguesa de livros, consulte Editorial Verbo.
Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Verbo é o nome dado à classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação. É uma
das duas classes gramaticais nucleares do idioma, sendo a outra o substantivo. É o verbo
que determina o tipo do predicado.
Índice
[esconder]
• 1 Classificação
o 1.1 Quanto à semântica
o 1.2 Quanto à conjugação
o 1.3 Quanto à morfologia
• 2 Flexão
• 3 Verbos em outros idiomas
• 4 Ver também
• 5 Ligações externas
[editar] Classificação
Os verbos admitem vários tipos de classificação, que englobam aspectos tanto semânticos
quanto morfológicos. Podem ser divididos da seguinte forma:
[editar] Quanto à semântica
• Verbos transitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um
ou mais indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa,
exigindo um ou mais objetos na ação. Podem ser transitivos diretos se
precedem diretamente o objeto, ou indiretos, se exigem uma preposição
antes do objeto. Exemplos: dar, fazer, vender, escrever, amar etc.
• Verbos intransitivos: Designam ações voluntárias, causadas por um
ou mais indivíduos, mas que não afetam outros indivíduos. Exemplos:
andar, existir, nadar, voar etc.
• Verbos de ligação: São os verbos que, em vez de ações, designam
situações. Servem para ligar o sujeito ao predicativo. Exemplos: ser, estar,
parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar etc.
• Verbos impessoais: São verbos que designam ações involuntárias.
Geralmente, mas nem sempre, designam fenômenos meteorológicos e,
portanto, não têm sujeito nem objeto na oração. Exemplos: chover,
anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência) etc.
[editar] Quanto à conjugação
• Verbos da primeira conjugação: São os verbos cuja vogal temática
é a: molhar, cortar, relatar, etc.
• Verbos da segunda conjugação: são os verbos cuja vogal temática é
e: receber, conter, poder etc. O verbo anômalo pôr (único com o tema em
o), com seus compostos, também é considerado da segunda conjugação
devido à sua forma antiga (poer).
• Verbos da terceira conjugação: são os verbos cuja vogal temática é
i: sorrir, fugir, iludir etc.
[editar] Quanto à morfologia
• Verbos regulares: Flexionam sempre de acordo com os paradigmas
da conjugação a que pertencem. Exemplos: amar, vender, partir, etc.
• Verbos irregulares: Sofrem algumas modificações em relação aos
paradigmas da conjugação a que pertencem. Exemplos: resfolegar, caber,
medir ("eu resfolgo", "eu caibo", "eu meço", e não "eu resfolego", "eu cabo",
"eu medo").
• Verbos anômalos: São verbos que não seguem os paradigmas da
conjugação a que pertence, sendo que muitas vezes o radical é diferente em
cada conjugação. Exemplos: ir, ser, ter ("eu vou", "ele foi"; "eu sou", "tu és",
"ele tinha", "eu tivesse", e não "eu io", "ele iu", "eu sejo", "tu sês", "ele tia",
"eu tesse"). O verbo "pôr" pertence à segunda conjugação e é anômalo a
começar do próprio infinitivo).
• Verbos defectivos: São verbos que não têm uma ou mais formas
conjugadas. Exemplos: reaver, precaver - não existem as formas "reavejo",
"precavenha", etc.
• Verbos abundantes: São verbos que apresentam mais de uma forma
de conjugação. Exemplos: encher - enchido, cheio; fixar - fixado, fixo.
[editar] Flexão
Ver artigo principal: Modos e tempos verbais
Ver artigo principal: Formas nominais do verbo
Os verbos têm as seguintes categorias de flexão:
• Número: singular e plural.
• Pessoa: primeira (transmissor), segunda (receptor), terceira
(mensagem).
• Modo: indicativo, conjuntivo ou subjuntivo, imperativo, alem das
formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio).
• Tempo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito
mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
[editar] Verbos em outros idiomas
• As línguas românicas, como o português, são algumas das que mais possuem
flexões de verbos. Todas elas, bem como o latim, têm flexões em todos os tempos,
modos e pessoas. O português, entretanto, tem a peculiaridade de ter um infinitivo
pessoal e um infinitivo impessoal.
• Nas línguas germânicas, quase sempre o infinitivo é representado por uma
preposição: "to" em inglês ou "att" em sueco. Sem a preposição, o verbo representa
o imperativo. O tempo futuro é sempre representado por um verbo auxiliar. Não há
flexão de modo.
• Em finlandês o verbo dispensa o pronome, tendo apenas a flexão.
• Nas línguas escandinavas não há flexão de pessoa, a mesma forma verbal de um
tempo vale para todas as pessoas.
• Em japonês e coreano os verbos são palavras invariáveis. O tempo e o modo são
representados por advérbios, e a pessoa é representada por pronomes.
• Em húngaro e em alemão existem as flexões de tempo e de aspecto. Há apenas um
tempo presente e passado simples e o aspecto é designado por prefixos. Vale notar
que um mesmo prefixo pode ter significados diferentes dependendo do verbo. A
flexão de aspecto designa a circunstância em que se passa a ação.
• Em latim o verbo se flexiona em tempo (presente, pretérito perfeito, pretérito
imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito),
modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), pessoa e voz (ativa e passiva). Há quatro
formas nominais: o infinitivo, o gerúndio, o particípio e o supino. As três primeiras
têm tempo presente, passado e futuro. O supino é invariável.
• Em mandarim a forma interrogativa dos verbos é formada por uma estrutura
gramatical formada pelo verbo, a palavra "bù" (不) e o verbo repetido. Sem a
repetição do verbo, essa palavra significa "não".
[editar] Ver também
• Modos e tempos verbais
• Vozes verbais
• Verbos auxiliares
• Verbos regulares
• Verbos irregulares
• Modelos de conjugação dos verbos
• Formas nominais do verbo
[editar] Ligações externas
• Conjugador de verbos para a língua portuguesa
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Advérbio
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Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo ou um adjetivo ou
um outro advérbio. Raramente modificam um substantivo. É a palavra que indica as
circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
Não se flexionam em gênero e número, mas podem sofrer flexão de grau.
Uma locução adverbial ocorre quando duas ou mais palavras exercem função de advérbio.
Locuções adverbiais são conjuntos de palavras, geralmente introduzidas por uma
preposição, que exercem a função de advérbio: às pressas, à toa, às cegas, às escuras, às
vezes, de quando em quando, de vez em quando, à direita, à esquerda, em vão, frente a
frente, de repente, de maneira alguma, etc.
A função do adverbio é:
• Morfologicamente: é invariável, ou seja, não apresenta flexão de gênero, numero
modo, etc;
• Semanticamente: expressa uma circunstancia como: lugar, tempo, modo, dúvida,
afirmação, negação e intensidade;
• Sintacticamente: modifica um verbo, um adjetivo, um outro advérbio ou toda uma
afirmação expressa em uma frase.
Índice
[esconder]
• 1 Classificação
• 2 Flexão do advérbio
• 3 Observação
• 4 Ver também
[editar] Classificação
A classificação dos advérbios é feita de acordo com a semântica. Podem ser distinguidas as
seguintes categorias:
• Advérbios sentenciais
• de afirmação: sim, realmente, certamente, verdadeiramente, com
certeza, de fato, efetivamente, deverás, etc.
• de negação: Não, absolutamente,tampouco, de modo algum, de
forma alguma, etc.
• de dúvida: Talvez, possivelmente, provavelmente, hipoteticamente,
quiçá, etc.
• Advérbios temporais
• de passado: ontem, anteontem, trasanteontem, etc.
• de presente: hoje, agora, actualmente, etc.
• de futuro: amanhã, futuramente, posteriormente,nunca, jamais, etc.
• de período: anualmente, semanalmente, mensalmente,
eventualmente, sempre, etc.
• Advérbios de lugar: aqui, lá, cá, aí, perto, longe, abaixo, acima, dentro, fora, além,
adiante, em cima, ao lado, à direita, à esquerda, alures (= em algum lugar), alhures
(= em outro lugar), nenhures (= em nenhum lugar), etc.
• Advérbios de modo: rapidamente, belamente, tristemente,loucamente(a maioria
terminada em "mente") etc.
• Advérbios de intensidade: muito, pouco, bastante, suficiente, demais, assaz,
menos, tão, de todo, etc.
obs:Repare que nunca e jamais são advérbios de tempo e não de negação como imaginam
muitos.
[editar] Flexão do advérbio
Apenas os advérbios de quantidade, de lugar e de modo são flexionados, sendo que os
demais são todos invariáveis. A única flexão propriamente dita que existe na categoria dos
advérbios é a de grau, a saber:
• Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: longe - longíssimo, pouco -
pouquíssimo, inconstitucionalmente - inconstitucionalissimamente, etc.
• Diminutivo: diminui a intensidade. Exemplos: perto - pertinho, pouco - pouquinho,
devagar - devagarinho, etc.
Os adjetivos "bem" e "mal" admitem ainda o grau comparativo de superioridade,
respectivamente, "melhor" e "pior".
Existem também as formas analíticas de representar o grau, que não são flexionadas, mas
sim, representadas por advérbios de intensidade como "mais", "muito", etc. Nesse caso,
existe o grau comparativo (de igualdade, de superioridade, de inferioridade) e o grau
superlativo (absoluto e relativo).
[editar] Observação
• As palavras "muito", "pouco" e "tanto" também podem ser pronomes indefinidos, e
além disso são invariáveis . A diferenciação é fácil: podendo variar em gênero ou
número, serão pronomes indefinidos; quando forem invariáveis, serão advérbios.
• Não confundir advérbio interrogativo com pronome interrogativo. Usar mesma
regra para diferenciação que a usada para as palavras "muito", "pouco" e "tanto".
exemplo:
Eu estou MUITO feliz.
Ele/ela está MUITO feliz.
Eles/elas estão MUITO felizes.
Nós estamos MUITO felizes.
Em todos os exemplos, o "muito" não muda no plural singular feminino ou masculino.
• "Melhor" e "pior" são as formas irregulares do grau comparativo dos advérbios
"bem" e "mal". Porém, se estão juntos de adjetivos ou particípios, usam-se as
formas "mais bem" e "mais mal". Exemplos:
o Ele está melhor.
o Ele está pior.
o O seu trabalho está mais bem feito que o meu.
o O seu trabalho está mais mal feito que o meu.
• Quando na mesma frase há dois ou mais advérbios terminados em mente, o sufixo é
colocado somente no último.
Ex. Ela fez tudo fria e cruelmente.
Certas palavras, apesar de apresentarem forma semelhante a advérbios, não se relacionam
com nenhuma outra palavra da frase. São usadas para indicar que se está querendo realçar
uma idéia, incluir ou excluir uma informação, introduzir uma explicação, corrigir algo que
foi dito incorreta ou imprecisamente. Segundo Celso Cunha, convém "dizer apenas palavra
ou locução denotativa" de afetividade, continuação, exclusão, inclusão, retificação, realce,
explicação e designação
Preposição
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Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o
segundo ao primeiro. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a
substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a
substantivo, etc. Só não pode ligar verbo a verbo: o termo que liga dois verbos (e suas
orações) é a conjunção.
Exemplo: "Os alunos do colégio assistiram ao filme de Walter Salles comovidos", teremos
como elementos da oração os alunos, o colégio, o verbo assistir, o filme, Walter Salles e a
qualidade dos alunos comovidos. O restante é preposição. Observe: "do" liga "alunos" a
"colégio", "ao" liga "assistiram" a "filme", "de" liga "filme" a "Walter Salles". Portanto são
preposições. O termo que antecede a preposição é denominado regente e o termo que a
sucede, regido. Portanto, em "Os alunos do colégio...", teremos: os alunos = elemento
regente; o colégio = elemento regido.
Índice
[esconder]
• 1 Tipos de preposição
o 1.1 Acidentais
o 1.2 Locução prepositiva
o 1.3 Contração
• 2 Circunstâncias
[editar] Tipos de preposição
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, exceto ou excepto, para, perante, por,
salvo, segundo, sem, sob, sobre, trás.
[editar] Acidentais
Aquelas que provém de outras classes de palavras ou que, além de outra função, podem
atuar como preposições, isto é, atuam "acidentalmente" como preposições. Entre elas,
podemos citar:
durante,afora, menos, salvo, conforme, exceto
As preposições acidentais regem os pronomes pessoais do caso reto. Ex.: Todos,exceto
eu,concordaram.
[editar] Locução prepositiva
As locuções prepositivas são duas ou mais palavras que funcionam solidariamente como
preposições. Sempre que há uma locução prepositiva, a segunda palavra do conjunto por si
só é uma preposição. Existe uma infinidade de locuções prepositivas, segue alguns
exemplos: "graças a"; "para com"; "dentro de"; "em frente a"; "perto de"; "por entre"; "de
acordo com"; "em vez de"; "apesar de"; "a respeito de"; "junto de"; "por cima de"; "em
cima de"; acerca de; a fim de; apesar de; através de; de acordo com; em cima de; em vez
de; junto de; para com; à procura de; à busca de; à distância de; além de; antes de; depois
de; à maneira de; junto a; a par de; entre outras. As locuções prepositivas têm sempre como
último componente uma preposição.
[editar] Contração
Junção de algumas preposições com outras palavras, quando a preposição sofre redução.
Ex. do (de + o); neste (em + este); à (a + a)
Obs.: Não se deve contrair a preposição "de" com o artigo que inicia o sujeito de um verbo,
nem com o pronome "ele(s)", "ela(s)", quando estes funcionarem como sujeito de um
verbo. Por exemplo, a frase "Isso não depende do professor querer" está errada, pois
professor funciona como sujeito do verbo querer. Portanto a frase deve ser "Isso não
depende de o professor querer" ou "Isso não depende de ele querer".
[editar] Circunstâncias
As preposições podem indicar diversas circunstâncias:
• Lugar = Estivemos em São Paulo.
• Origem = Essas maçãs vieram do Japão.
• Posse = Recebeu a herança do avô.
• Matéria = Comprei roupas de lã.
• Valor = Ele esperneou até comprar aquela roupa caríssima.
• Autoria = Quadro de Leonardo da Vinci.
• Tempo = Eu cheguei em ponto.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Preposi%C3%A7%C3%A3o"
Conjunção
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Nota: Se procura por conjunção no sentido matemático, consulte conjunção
lógica.
Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
Conjunção, na gramática, é uma classe de palavras invariáveis que serve para conectar
orações, estabelecendo entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação.
Alguns exemplos de conjunções são: portanto, pois, como, mas, e, embora, porque,
entretanto, nem, quando, ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme etc.
Índice
[esconder]
• 1 Classificação das Conjunções
o 1.1 Conjunção subordinativa
o 1.2 Conjunção causal
o 1.3 Conjunção comparativa
o 1.4 Conjunção concessiva
o 1.5 Conjunção condicional
o 1.6 Conjunção conformativa
o 1.7 Conjunção consecutiva
o 1.8 Conjunção explicativa
o 1.9 Conjunção final
o 1.10 Conjunção proporcional
o 1.11 Conjunção temporal
• 2 Observações gerais
• 3 Ver também
[editar] Classificação das Conjunções
O estudo das conjunções é bastante amplo e foi portanto dividido de acordo com a sua
classificação formal. Segue a lista dos tipos de conjunções:
[editar] Conjunção subordinativa
Liga orações dependentes a uma oração principal cujo sentido é incompleto.
Serve para introduzir uma oração que funciona como sujeito, objeto direto, objeto indireto,
predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração. São duas: que e se. Quando
o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando incerteza, se:
Afirmo que sou estudante.
Não sei se existe ou se dói.
Espero "que" você não demore
[editar] Conjunção causal
porque, pois, por quanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto
que, visto como, que, etc.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.
Como o frio era grande, aproximou-se das labaredas.
[editar] Conjunção comparativa
que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto,
como, assim como, bem como, como se, que nem, etc.
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação. Indica
COMPARAÇÃO entre dois membros.
Era mais alta que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
O bigode do seu Leocádio era amarelo, espesso e arrepiado que nem vassoura
usada.
[editar] Conjunção concessiva
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar
de que, nem que, que,e, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela
oração principal, mas incapaz de impedi-la.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem ..
[editar] Conjunção condicional
se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos
que, a não ser que, etc.
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição
necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
Seria mais poeta, se fosse menos político.
Consultava-se, receosa de revelar sua comoção, caso se levantasse.
[editar] Conjunção conformativa
conforme, como, segundo, consoante, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento
com o da oração principal.
Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece.
Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)
[editar] Conjunção consecutiva
que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou
latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte
que
Iniciam uma oração na qual se indica a conseqüência do que foi declarado na anterior.
Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco
[editar] Conjunção explicativa
porque, porquanto, que, pois, etc.
Iniciam uma oração coordenada que explica um fato anterior.
Reza, que Deus ajuda.
[editar] Conjunção final
para que, a fim de que, porque [= para que], que
Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade da oração principal
Aqui vai o livro para que o leia.
Fiz-lhe sinal que se calasse.
Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.
[editar] Conjunção proporcional
à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais ... (mais),
quanto mais (tanto mais), quanto mais ... (menos), quanto mais ... (tanto menos),
quanto menos ... (menos), quanto menos ... (tanto menos), quanto menos ... (mais),
quanto menos ... (tanto mais)
Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se
simultaneamente com o da oração principal.
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.
O preço da carne aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.
[editar] Conjunção temporal
quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que,
todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Implicou comigo assim que me viu.
[editar] Observações gerais
Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma vírgula (",") e muito
raramente é sucedida por um ponto ("."). Seguem alguns exemplos de frases com as
conjunções marcadas em itálico:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal."
"Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa."
"João subiu e desceu a escada."
Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos jogos.
Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma
conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido
do período, pela conjunção típica. Por exemplo, o "que" somente será conjunção
coordenativa aditiva, se for substituível pela conjunção típica "e".
Veja o exemplo:
"Dize-me com quem andas, que eu te direi quem és."
"Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és."
As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, exceto "ou", cujo primeiro
elemento pode ficar subentendido.
As adversativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Neste caso, a substituição pelo
tipo (conjunção típica) só é possível se forem devolvidas ao início da oração.
A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o
verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a
janela, porque faz frio."
O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada responder à pergunta "Qual
é a coisa que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor. (Qual é a coisa que não sei? Se se morre de amor.)
O uso da conjunção "pois" pode a ser classificada em:
-Explicativa, quando a preposição estiver antes do verbo;
-Conclusiva, quando a preposição estiver depois do verbo;
-Causal, quando a preposição puder ser substituida por "uma
vez que".
[editar] Ver também
• Lista de classes de palavras
• Locução conjuntiva
• Palavra invariável
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Categorias: Classes de palavras | Gramática
Interjeição
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Classes gramaticais
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Numeral
Artigo
Verbo
Advérbio
Preposição
Posposição
Conjunção
Interjeição
Combinação
Contração
As interjeições são palavras invariáveis que exprimem estados emocionais, ou mais
abragentemente: sensações e estados de espírito; ou mesmo, serve como auxiliador
expressivo para o interlocutor, já que permite a ele a adoção de um comportamento que
pode dispensar estruturas lingüísticas mais elaboradas.
As interjeições podem ser classificados de acordo com o sentimento que traduzem. Segue
alguns exemplos para cada emoção:
• Alegria: oba!, viva!, oh!, ah!, uhu!, eh!
• Saudação: oi!, olá!, salve!, adeus!, viva!, alô!
• Alívio: ufa!, uf!, arre!, ainda bem!, ah!
• Animação, estímulo: coragem!, avante!, firme!, vamos!, eia!
• Aprovação, aplauso: bravo!, bis!, viva!, muito bem!
• Desejo: tomara!, oxalá!, queira deus!, oh!, pudera!
• Dor: ai! ui!
• Espanto, surpresa, admiração: ah!, chi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, caramba!,
putz!, gente!, céus!, uai!, nossa! (francês: oh lala)
• Impaciência: hum!, hem!, raios!, diabo!, puxa!, pô!
• Invocação, chamamento, apelo: alô!, olá!, psiu!, socorro!, ei!, eh!
• Medo,terror: credo!, cruzes! uh!, ui!
Outros exemplos que não representam emoções:
• Ordem: silêncio! alto! basta! chega! quietos!
• Derivados do inglês: yes! ok!
Os principais tipos de interjeição são aqueles que exprimem:
• a) afogentamento: arreda! - fora! - passa! - sai! - roda! - rua! -toca! - xô! - xô pra lá!
• b) alegria ou admiração: oh!, ah!, olá!, olé!, eta!, eia!
• c) advertência: alerta!, cuidado!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
• d) admiração: puxa!
• e) alívio: ufa!, arre!, também!
• f) animação: coragem!, eia!, avante!, upa!, vamos!
• g) apelo: alô!, olá!, ó!
• h) aplauso: bis!, bem!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito
bem!, parabéns!
• i) agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!
• j) chamamento: Alô!, hei!, olá!, psiu!, pst!, socorro!
• l) desculpa: perdão!
• m) desejo: oh!, oxalá!, tomara!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!,
• n) despedida: adeus!, até logo!, bai-bai!, tchau!
• o) dor: ai!, ui!, ai de mim!
• p) dúvida: hum! Hem!
• q) cessação: basta!, para!
• r) invocação: alô!, ô, olá!
• s) espanto: uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!, opa!, Virgem!,
xi!,
terremoto!, barrabás!, barbaridade!,
• t) impaciência: arre!, hum!, puxa!, raios!
• u) saudação: ave!, olá!, ora viva!, salve!, viva!, adeus!,
• v) saudade: ah!, oh!
• x) suspensão: alto!, alto lá!
• z) interrogação: hei!…
• w) silêncio: psiu!, silêncio!, caluda!, psiu! (bem demorado)
• y) terror: credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!, barbaridade!
• k) estímulo: ânimo!, adiante!, avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, toca!, upa!,
vamos!
[editar] Ver também
• Lista de classes de palavras
• Locução interjectiva
• Onomatopéia
• Palavra invariável