Pontos de Pombagira

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PONTOS DE EXU

1. Casa de Lei 4. Festa do Exu Tiriri


Cantiga antiga Cantiga antiga

Casa de Lei não é pra brincar É meia-noite em ponto


Aqui reina Tranca-Rua, Marabô e Abará O galo cantou
(bis)
Casa de Lei não é pra brincar
Aqui reina Tiriri, Marabô e Abará Cantou pra anunciar
Que Tiriri chegou
Casa de Lei não é pra brincar (bis)
Aqui reina Ventania, Marabô e Abará
Ele vem da Calunga
Casa de Lei não é pra brincar De capa e cartola e tridente na mão
Aqui reina Exu do Lodo, Marabô e Abará Esse Exu de Fé
É que nos traz Axé e nos dá proteção
Casa de Lei não é pra brincar
Aqui reina Sete Brasa, Marabô e Abará Ele é Exu Odara e vem nos ajudar
Com seu punhal ele fura, ele corta demanda
Casa de Lei não é pra brincar Ele salva, ele cura
Aqui reina Exu Caveira, Marabô e Abará Exu amojubá, Laroyê

Casa de Lei não é pra brincar Alaroyê Exu, Exu é mojubá


Aqui reina Pinga Fogo, Marabô e Abará Eu perguntei a ele
O que é Exu, ele vem me falar
Casa de Lei não é pra brincar (bis)
Aqui reina Exu Mirim, Marabô e Abará
Exu é caminho, é energia, é vida, é determinação
Casa de Lei não é pra brincar É cumpridor da Lei, Exu é esperto, Exu é guardião
Aqui reina as Pombagiras, Marabô e Abará Exu é trabalho, é alegria veloz, Exu é viver
É a magia, é o encanto
É o fogo, é o sangue na veia vibrando
Exu é prazer, Laroyê
2. Quando eu vim de lá
Cantiga antiga Alaroyê Exu, Exu amojubá
Traz sua falange, Exu Tiriri, para trabalhar
Quando eu vim de lá (bis)
Deixei aberto para quem quiser passar
(bis) Vem Seu Tranca Ruas, Maria Padilha e Exu Marabô
Sete Encruzilhadas, Seu Zé Pilintra aqui chegou
Deixei aberto para quem quiser passar Maria Mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
Eu sou das almas aqui em qualquer lugar Dona 7 Saias, Pombagira Menina e Rosa Vermelha
(bis) Sete Catacumbas e Exu Caveira firmam ponto aqui
E o Exu Capa Preta anunciou a festa é do Exu Tiriri

3. Me mandaram pro inferno


Cantiga antiga
5. Exu das Sete Encruzilhadas
Cantiga antiga
Me mandaram pro inferno
Não tive medo de ir pra lá Era meia-noite
(bis) Quando o malvado chegou
(bis)
Fogo que queima, defunto levanta
Marabô não sai do lugar Corre gira, corre gira
(bis) Vai chegar a madrugada
Salve Exu, Salve Exu
Pega o inimigo, Exu Marabô Das Sete Encruzilhadas
Pra assentar em seu alguidar
(bis)
1
6. Eu tava quieto no meu canto
Cantiga antiga 9. Exu rei das sete encruzilhadas
Cantiga antiga
Eu tava quieto
No meu canto sossegado Salve Exu, rei da encruzilhada
(bis) Numa banda sem Exu
Não se pode fazer nada
Você mexeu comigo
Mas mexeu foi com o diabo Em cima daquela mesa
(bis) Tem sete facas cruzadas
Salve Tranca Ruas
Cuidado, moço Salve Sete Encruzilhadas
Oi cuidado, meu amigo (bis)
Ele é Seu Tiriri
Esse Exu é um perigo
(bis)
10. Dizem que Exu só bebe e dá risada
Autor desconhecido

7. Exu pede licença Dizem que Exu só bebe e dá risada


Cantiga antiga Mas ele é Exu
É o rei das Sete Encruzilhadas
Ogum, Exu pede licença (bis)
Pra o seu povo arriar, Ogum
(bis) Seu Sete queima tuia
E não tem mistério
Mas ele é um Exu guerreiro E mora na encruza
Vem trazendo forças pra esse terreiro Lá no cemitério
(bis) (bis)

A sua gira é forte


Não tem caçoada
8. Ele é de ajudar Depois da hora grande
Cantiga antiga Vai girar na encruzilhada
(bis)
Era meia-noite
Quando eu passava pela encruzilhada
E vi um homem com sua capa bordada
Dando gargalhadas 11. Exu quando chega no reino
Cantiga antiga
Sua falange quem lhe deu foi Lúcifer
Rei da encruzilhada ele é Exu quando chega no reino
Foi enviado para me proteger Todo mundo quer saber seu nome.
Seu Marabô, Exu catiço laroyê (bis)

Virou e me disse Mas ele é Seu Sete Encruzilhadas


Moço escuta só Ele pula de banda, ele pula de lado
Cada maldades a te enviadas (bis)
Eu transformei em pó

A caravela quebrada e virada


Que foi queimada pra lhe derrubar 12. Morador da encruzilhada
Eu junto pedaço a pedaço Cantiga antiga

E faço uma nova pra te iluminar


Odara
Mas ele é, ele é de ajudar Morador da encruzilhada
Ele é de ajudar, ele é de ajudar Firma seu ponto com sete facas cruzadas
Seu Marabô é mojubá (bis)

Filho de Umbanda, pede com fé


Pra seu Sete Encruzilhadas
Que ele dá o que você quer
2
(bis)

13. Fé não é pra qualquer um


Autor desconhecido 16. Exu rei das sete encruzilhadas
Cantiga antiga
Refrão:
Fé não é pra qualquer um Eu tenho asa eu tenho garra
Quem tem fé respeita Exu Na forma de um gavião
(bis) (bis)

Não adianta bater no peito Eu perambulo pela noite


Saudar a encruzilhada E eu durmo /descanso num caixão
E não agir direito (bis)

Viver só de ingratidão Os inimigos eu tenho /carrego


Formando inimigos Meu punhal no coração
Maltratando seus irmãos (bis)
Porquê ninguém engana entidade
Porque Exu é a própria verdade Solto tragada no inferno
Eu piso é no seu caixão
[Refrão] (bis)

Por isso venho com amor e humildade Corto osso, corto canela
Saudar as comadres e os compadres Na ponta do meu facão
Lembrando que Exu é guardião, Exu é caminho, Exu é (bis)
evolução
Eu me chamo bagaceira
[Refrão] Secretário lá do cão
(bis)

Oh quebra osso, quebra osso


14. Saravá Sete Encruzilhadas Bagaceira chegou
Cantiga antiga (4x)

Rei da porteira da Calunga sô


Foi no campo de Marabô
Exu é 17. Seu Exu Veludo
(bis) Autor desconhecido

Oi corre, corre encruzilhada Quando a noite vem surgindo


Seu Sete Encruza já chegou Com sua luz ele vem, vem me cobrindo
(bis) Quando a noite vem surgindo
Lá na encruza ele chega me sorrindo

Olhos pro lado, vejo o sol


15. Lá na encruza Olhos pro lado, vejo a lua
Autor desconhecido Sua gargalhada e sua capa lhe anunciam
Meu guardião, meu protetor
Lá na encruza Exu Veludo é meu senhor
Existe um homem valente Em meus caminhos ele sempre me ajudou
(bis)
No momento de aflição
Com sua capa e cartola Peço meu pai estenda sua mão
E o seu punhal e tridente (bis)

É madrugada, é madrugada Um mensageiro de Oxalá


Ele está do meu lado Exu Veludo é mojubá
(bis) E na Umbanda vamos todos saravá
(bis)
Por isso eu lhe digo, Tranca Ruas
Você o meu advogado
(bis)
3
Coroa linda
É de Seu Tranca-Rua
(bis)
18. O sino da igrejinha
Cantiga antiga 22. Oh luar
Cantiga antiga
O sino da igrejinha faz blém, blém blom
(bis) Se tem problema a resolver (Oh luar)
E encontrar dificuldade (Oh luar)
Deu meia-noite o galo já cantou Depois das leis do universo (Oh luar)
Exu também faz caridade (Oh luar)
Seu Tranca-Rua que é o dono da gira
Oi corre gira que Ogum mandou Refrão:
(bis) Oh luar, oh luar (Oh luar)
Mas ele é o dono da rua (Oh luar)
Quem cometeu as suas falhas
Peça perdão a Tranca-Rua
19. Dono do meu caminho
Marcelo Varanda E quem manda de dia é o sol (É o sol)
E quem manda a noite é a lua (Oh luar)
Quando o sol aqui não mais brilhar Quem cometeu as suas falhas (Oh luar)
Quando a lua o seu clarão refletir Peça perdão a Tranca-Rua (Oh luar)
É sinal que está na hora
É ele quem chega agora, já deu meia-noite Tanto sangue derramado (Oh luar)
Tranca-Rua quem chega aqui Em cima do frio chão (Oh luar)
(bis) Quem cometeu as suas falhas (Oh luar)
Peça perdão a Tranca-Rua (Oh luar)
Jurou amar alguém na encruzilhada
Jurou fazer o bem de madrugada Mas se eu pedir ele dá (Ele dá)
E hoje com fé E se eu negar, ele tira (Ele tira)
Companheiro e amigo leal Quem cometeu as suas falhas (Oh luar)
Quebra feitiço e também desfaz o mal Peça perdão a Tranca-Rua (Oh luar)

E toda vez que na rua eu caminhar [refrão]


E ouvir de longe sua voz a ecoar
Tenho certeza que agora eu não ando sozinho
Seu Tranca-Rua é dono do meu caminho
(bis) 23. Quem tem sua capa escapa
Cantiga antiga

Seu Tranca-Rua me cobre com sua capa


20. Eu amei alguém Quem tem sua capa escapa
Cantiga antiga

A sua capa é um manto de caridade


Eu amei alguém Sua capa cobre tudo
E esse alguém não ama ninguém Só não cobre a falsidade
(bis)

Eu amei o sol
Eu amei a lua 24. Sete vezes eu caí
Na encruzilhada eu amei Seu Tranca-Rua Cantiga antiga
(bis)
Sete vezes eu caí
Sete vezes levantei
Sete vezes fui erguido
21. Eu amei alguém Pelas mãos de um grande rei
Cantiga antiga (bis)

O sol me queima Se o arco-íris também tem as sete cores


Vem a lua e me cura A semana sete dias
(bis) E a mulher /o homem sete amores
4
Quem vive para destruir
Lá na encruza tem Exu e ninguém tira
Chama Sete Encruzilhadas Preste atenção
Pra tomar conta da gira No caminho que escolher
(bis) Pode não haver retorno
Quando se arrepender
25. Quem quiser me ver
Cantiga antiga 28. Meu senhor das almas
Cantiga antiga
Quem quiser me ver
Suba num barranco o zé Oh, meu senhor, das almas
(bis) Disse que eu não valho nada
(bis)
O nome dele é Tranca-Rua de Embaré (bis)
Olha lá que ele é Exu
Rei das Sete Encruzilhadas
(bis)
26. É madeira de lei
Cantiga antiga

Refrão:
É madeira de lei, é madeira de lei 29. No clarão da lua
Tranca-Rua no terreiro Cantiga antiga
Trabalha como ninguém
(bis) No clarão da lua
Exu chegou caminhando na rua
Ele vem, vem guerrear (bis)
Ele vem guerrear
Tranca-Rua já chegou Exu, Exu
Pra esse pau ele quebrar Os seus caminhos são de paz e de amor
Exu. Exu
Tô saudando a sua banda Os meus caminhos quem protege é Marabô
Sua banda eu já saudei
Ele afirma aqui seu ponto
Ele é madeira de lei

30. Exu a Luz do meu Caminho


Braguinha D´Oxaguian

27. Olha não mexa com o povo da Calunga


Tião Casemiro Exu me deu
Exu vai me dar
Refrão: É luz que clareia o meu caminhar
Olha não mexa com o povo da Calunga (bis)
Olha não mexa com o povo da Calunga
A cova pode ser rasa, mas a terra é profunda Quem é da banda sabe como é
A cova pode ser rasa, mas a terra é profunda Quem é da banda não perde a fé
Quem é da banda conhece os mistérios de lá
Não é brincadeira Tarda mais não falha sua hora vai chegar
Pense bem antes de entrar (bis)
Tem guardião na porteira
Sentinela a vigiar Galo cantou na madrugada
Com uma banda sem Exu
Não faça aos outros Não se pode fazer nada
O que não quer receber Ele é o ontem, é o hoje, é o amanhã
Pois o mal se torna o dobro Exu trabalha firma ponto meu ogã
Quando volta pra você
Lá na porteira, na encruzilhada
[refrão] Na figueira da calunga ou na estrada
Ele girou, ele vai girar
Tome cuidado Pra trazer mensagens dos nossos Orixás
Com aquilo que pedir
Pois perde a tranquilidade Exu é força, é comunicação
5
É energia, é o nosso guardião

Exu é mojubá 33. A faca virou vela


É o Universo a se multiplicar Cantiga antiga

Mistério da vida a se renovar


É o fundamento Plantei a faca no tronco da bananeira (bis)
Laroyê é mojubá
A faca virou vela
31. Guardião O tronco virou Caveira
Cantiga antiga (bis)
34. Guardião da Fé
Quando o sol se esconder Sandro Luiz

A noite cair
A lua brilhar Um lindo clarão, lá do céu
(bis) Fez a Lua brilhar
Um raio iluminou
É hora, é hora E surgiu lá na terra um grande orixá
Exu Morcego vem pra trabalhar
(bis) Do fogo levantou
Para caminhar
Ele vem com o sereno Em cada passo que dava
Trazendo o frio da sua morada Uma grande jornada pra quem com ele andar

Não é bom, nem é mau O que Exu plantou


Só cumpre a lei que foi lhe ordenada Pode acreditar
Ele plantou a coragem, a disciplina, a lealdade
Seu castelo de pedras retém agonia Sempre vai lhe ajudar
Angústia e medo (bis)

Ele é Guardião, é meu protetor O que você plantou


Seu Exu Morcego E não acreditar
(bis) Se lhe faltar a coragem, a disciplina, a lealdade
Exu vai lhe cobrar

E não há mal algum, pense o que quiser


32. Exu Sete Caveira Exu não é o mal
Ogã Flávio /Sandra D’Oyá Exu é o meu guardião, meu guardião da fé
(3x)
Fizeram uma demanda para mim
Mas foi Sete Caveira que veio lutar por mim
(bis)

O inimigo pensou que ia me derrubar


Mas até meu pai Ogum 35. Ponto de demanda
Veio para me ajudar Cantiga antiga

Sete Caveira Refrão:


Hoje canto em seu louvor Teve fé mas teve bom
Agradeço pela ajuda Ticotico derrubou gameleira no chão
Hoje sou um vencedor Ticotico derrubou gameleira no chão

Alaroyê amojubá Cadê minha toalha de renda bi (bis)


Não há demanda que ele não possa quebrar Corre apanha laranja no chão Ticotico (bis)
(bis)
Ae magemeu a coruja no Mato piou (bis)
Salve esse Exu Vou jogar a macumba
Saravá Sete Caveira Pra cima de quem me mandou
(bis)
É o Guardião que vigia minha porteira
(bis) Ou virou Ticotico ou virou sabiá (bis)
Vou botar a macumba de perna pro ar (bis)

6
[refrão] 39. Tranca Rua Exu Odara
Cantiga antiga

Quem nunca viu seu marimbondo


Fazer casa no capim Exu fez uma casa
Oi quando o capim pega fogo Sem porteira e sem janela
Marimbondo leva fim (bis)
(bis)
Ainda não achou um morador pra morar nela
(bis)

36. Diabo velho eu vou cortar seu chifre 40. Chora violino
Cantiga antiga
Cantiga antiga

Diabo velho eu vou cortar seu chifre Refrão:


Vou cortar seu rabo Chora violino, chora
E dar pra Exu comer Chora de saudade e dor
(bis) Chora violino, chora
Eu perdi meu grande amor
Da sua língua vou fazer chicote
Pra bater nas costas Ah seu eu pudesse escrever n’água
De quem fala mal de mim Toda tristeza não daria o mar
(bis) Mas depois que eu superei
Ela se pôs a chorar
Fala mal de mim Oh violino...
Só não fala por de trás
(bis) Mulher quando é levada
Dá um olé no marido
Pega ela diabo Enquanto ele tá em casa
Pega ela satanás Ela tá se divertindo
(bis) Oh violino...

Mulher quando é bem tratada


Nunca pensa em trair
37. Ventou no canavial Se você não dá assistência
Cantiga antiga Há quem faça ela sorrir
Oh violino...
Ventou no canavial
Um trovão lá no céu ecoou Homem quando apaixonado
(bis) Ele promete até a lua
Mas esquece que ela brilha
Salve Iansã e Xangô Em amor a Tranca-Rua
Salve a coroa do Exu Marabô Oh violino...
(bis)
A mulher pra ser bonita
Não precisa se pintar
A vaidade é do diabo
E a beleza é Deus quem dá
38. Exu de duas cabeças Oh violino...
Cantiga antiga

Exu que tem duas cabeças Tu me diz que é cabra macho


Ele olha sua banda com fé Cabra macho tu não é
(bis) Fica escondido em casa
Porquê apanha da mulher
Uma é satanás do inferno Oh violino...
A outra de Jesus Nazaré
(bis) Olha que tem galo valente
Que é bravo em casa
Quando sai do galinheiro
Abaixa a crista e fecha a ‘raba’
Oh violino...

7
Ah se eu pudesse escrever n’água Maria Mulambo, no meio da encruzilhada
Como escrevo na areia Convidou João Caveira
Escreveria o seu nome Dando uma gargalhada
Com o sangue da minha veia Rodeia...
Oh violino...
Mas se eu tivesse um amor Tiriri puxou um ponto
Eu parava de beber E ogã foi seguindo
Como eu não tenho ninguém Convidou Maria Padilha
Vou beber até morrer Para não dançar sozinho
Oh violino... Rodeia...

41. Rodeia
Cantiga antiga 42. Ele é o senhor da madrugada
Tião Casemiro
Refrão:
Rodeia, rodeia Ele é o senhor da madrugada
Rodeia, meu Santo Antônio, rodeia Ele é o rei da encruzilhada
(bis)
Ele gosta do clarão da lua
Santo Antônio é pequenino Ele foi batizado como Tranca-Rua.
Amansador de burro brabo (bis)
Quem mexer com Tranca-Rua
Tá mexendo com o diabo Ele foi padre
Rodeia... Tantas missas ele rezou
Ele foi doutor
Santo Antônio é pequenino Tanta gente ele curou
Amansador de burro brabo
Quem mexer com Sete Encruza Hoje a preferência é sua
Tá mexendo com o diabo A estrela que mais brilha
Rodeia... É do amigo Tranca-Rua
(bis)
Santo Antônio é pequenino
Amansador de burro brabo
Quem mexer com Pombagira
Tá mexendo com o diabo 43. Ele vem vindo
Rodeia... Cantiga antiga

Santo Antônio é pequenino Ele vem vindo


Amansador de burro brabo Por detrás da bananeira
Quem mexer com Maria Padilha (bis)
Tá mexendo com o diabo
Rodeia... Saravá Rei Omolu
Exu Tata Caveira
Santo Antônio é pequenino (bis)
Amansador de burro brabo
Não mexe com Exu Menino
Esse Exu é um diabo
Rodeia... 44. Nos caminhos da amargura
Autor desconhecido

Zé Pilintra, meu amigo Essa é uma história


Na direita não bambeia Que aconteceu comigo
Quando ele tá na esquerda Andava pela rua
O Zé Pilintra rodeia E no caminho só perigo
Rodeia...
Eu não tinha paz
Pomba Gira rainha Eu não tinha verdade
Gira noite, gira dia Nos caminhos da amargura
No embalo dessa gira Buscava a felicidade
Gira o Exu Ventania
Rodeia... Foi então que no meio da encruza
Avistei um homem com tridente na mão
8
Me disse moço não temas o perigo
Pois Exu é o caminho estou aqui pra lhe ajudar Eu vi uma luz
Ouvi uma gargalhada
Quando precisar é chamar por mim E com sua capa
Sou seu amigo e guardião Tiriri é quem chegava
Eu me chamo Tiriri
(bis) Ele é meu amigo
É meu guardião
É Tiriri Rei da Encruza, é Tiriri Rei da Calunga Confio em Tiriri
Seu Tiriri é rei em qualquer lugar Boto minha vida em suas mãos
Pois não há portas fechadas (bis)
Quando vem pra trabalhar

45. Terra de anjo


Cantiga antiga 47. Capa Preta é Guardião
Carol de Oyá
Mas terra de anjo
Cidade de satanás Eu ouvi sua gargalhada na calunga
Vim falar da falsidade em nome de Ferrabraz Ecoou lá na encruza
Estremeceu todas as tumbas
Ontem era o caçador
Hoje eu que sou caçado Ele vem das almas
Por amigos invejosos que viviam do meu lado Ele vem do cemitério
Traz a força da calunga
Amizade é uma árvore Sua capa tem mistério
Que às vezes dá folha seca
São pedidos de maldade Ele foi chamado
Enviados pro capeta No meio da escuridão
Eu chamei aquele Exu
Meu amigo invejoso Seu Capa Preta é Guardião
Preste muita atenção (bis)
Eu nunca lhe fiz maldade
Eu sempre agi de coração

Então faça sua história 48. Quem nunca viu


E saia da minha vida Cantiga antiga

Porquê sou árvore do bem


Mas também sei ser árvore maldita Quem nunca viu, venha ver
Caldeirão sem fundo ferver
Árvore maldita (bis)
Tão bonita
Sai debaixo da sombra dela Seu Capa Preta das encruzilhadas (bis)
Que ela esquenta
(bis) Lá no cemitério, desmancha tudo
E ainda dá risada
Deu meia-noite (bis)
Exu plantou uma raiz
E nasceu uma figueira
Que não é de brincadeira
49. Minha kimbondo estremeceu
Autor desconhecido

Minha kimbondo estremeceu


Mas o que foi que aconteceu
46. Na encruzilhada eu louvei Exu (bis)
Luiz Henrique

Na encruzilhada eu louvei Exu Ai quando a minha kimbondo chama


Nevei marafo, um charuto e uma vela Lá na Aruanda estremeceu
Cantei um ponto pro Exu Tiriri (bis)
E o que eu vi foi a coisa mais bela
(bis)

9
50. Bananeira Para chegar a isso não tem hora errada
Cantiga antiga

Agradeço a meu Pai Ogum


Exu plantou bananeira meia-noite Por colocá-lo na minha jornada
Plantou um galho na beira do caminho Na força na fé e na luz para Exu que conduz
Uma salva de palmas
Sai da frente que esse cabra é valente
Depois da meia-noite ele vira feiticeiro

Ele vai girar, ele vai girar 53. É o rei da encruzilhada


Lá na porteira Cantiga antiga

Ele vai girar


(bis) Exu Tiriri Ri Ri
É o rei da encruzilhada
Toma conta e presta conta
51. Tava na encruza curiando No romper da madrugada
Cantiga antiga 54. Ponto de Exu Maré
Cantiga antiga

Tava na encruza curiando


Quando a banda me chamou Ele vem navegando no mar
(bis) Lá no reino de Janaína
(bis)
Exu no terreiro é rei
Na encruza ele é doutor Navegando, ele vem navegando
(bis) Exu Maré no mar vem chegando
(bis)
Exu quebra a demanda
Exu é vencedor Ele vem navegando nas ondas do mar
(bis) Ele é marinheiro da Mãe Iemanjá
(bis)

Você quer saber que sou eu


52. Tiriri é do mundo inteiro Quando venho nas ondas do mar
Bruno do Irajá (bis)

Refrão: Eu sou filho de ondina


O seu lugar é a calunga Se você precisar, mande me chamar
O seu lugar é lá no cruzeiro (bis)
Ele vive nas encruzilhadas
Seu Tiriri é do mundo inteiro Exu Maré, Exu Maré
(bis) Exu Maré vem pra me ajudar
(bis)
Quando estiver em apuros
Fazendo de tudo para se salvar
Acenda uma vela na encruza
E peça a Exu ele vai lhe ajudar 55. O sino tocou
Cantiga antiga
Se sua vida é triste
E seu caminho tá cheio de espinhos Refrão:
Firme seu pensamento O sino tocou
Exu Tiriri vai mudar seu destino Lá na calunga a lua clareou
Saudando esse Exu
[refrão] Guardião da encruzilhada e meu protetor
(bis)
Seja quebrando magia
Olho grande ou feitiçaria Lá na calunga
Tiriri é Exu protetor Ele faz a sua lei
Ele vai defender sua vida e a minha Mas é a meia-noite na encruza
Que ele é o rei
Ele bebe, ele dá gargalhada
Traz mistérios nas suas risadas Salve a sua capa encarnada
Quando quer ele é catiço Meu guardião, Seu Sete Encruzilhadas
10
Salve esse Exu de Umbanda
Que vem na nossa gira cortar as demandas Galo cantou, galo cantou
Galo cantou na encruzilhada
[refrão] Exu Veludo chegou
Com sua cartola e sua capa
Com sua capa ele me cobre (bis)
Com seu tridente me defende
Com seu punhal Trabalho meia-noite
Ele faz a sua cura e quebra as correntes Trabalho meio-dia
Vencendo as demandas
Com sua bengala e cartola Desmanchando as bruxarias
Em meus caminhos me apoia
Com ele não temo o perigo Eu venço os inimigos
Com seu Sete Encruzilhadas não estou sozinho Eu solto o meu berro
Arrebentei cerca de arame
[refrão] Arrebentei portão de ferro
56. Salve toda a falange de Exu
Marluci Teodora Ferreira /Juliana D Passos /Danilo Silva
Matheus Furtado /Nilton Dias
58. Canta Veludo
Cantiga antiga

Refrão:
Canta, canta Veludo
Se você está perdido em sua vida
Canta como canta o Rouxinol
Eles vão te ajudar
(bis)
Salve toda a falange de Exu, ena ena, é mojubá!
(bis)
Canta, que você tem valor
Exu na encruzilhada
De joelhos
Exu Veludo é doutor
Hoje eu venho te agradecer, meu protetor
(bis)
Por estares em minha vida
Afastando de mim toda dor

Se seu nome é caveira ou calunga


59. Debaixo daquela figueira
Não me importa quem tu és Cantiga antiga
Pode ser Sete Covas, Meia-Noite
Arranca Toco, Exu Maré Debaixo daquela figueira
Fizeram um feitiço pra me derrubar
Quando giras na calunga ou na estrada (bis)
Seu feitiço tem axé
Seja ele Veludo, Exu do Lodo No dia da festa eu vou lá
Tranca-Rua do Embaré no dia da festa eu vou lá
(bis)
Se a meia-noite ele firma na encruza
No terreiro ele é doutor
Salve Sete Encruzilhadas, Pinga Fogo
Tira Teima e Marabô 60. Balança a figueira
Cantiga antiga
Se estiveres doente, enfeitiçado
Tenha fé até o fim Balança a figueira
Chame por Sete Porteira, Exu Morcego Balança a figueira
Capa Preta, Exu Mirim Balança a figueira
Eu quero ver Exu cair
Exu é capitão, o sentinela (bis)
Guardião ou protetor
É o dono dos caminhos Cadê Seu Sete Encruza
Mensageiro do amor Que eu não vejo ele aí
(bis)
[refrão]

57. Ponto de Exu Veludo 61. Se não fosse


Roberto Pinheiro Autor desconhecido

11
Ê tá doendo aqui
No meu coração
A quem tanto eu dei amor
Me derrubou com a traição

Se não fosse minha mãe Oxum


Meu corpo tava lá no chão

Se não fosse meu pai Exu


Meu corpo tava lá no chão

Se não fosse um juramento


Meu pai Xangô
Tava eu no chão

12
62. Afirma ponto na folha da bananeira
Cantiga antiga 64. A sua casa não tem parede
Cantiga antiga
Refrão:
Ê, Caveira A sua casa não tem parede
Afirma ponto na folha da bananeira Não tem janela e não tem nada
Exu Caveira (bis)
(bis)
Aonde é? Aonde é?
Quando o galo canta é madrugada Que Exu mora?
Foi Exu na encruzilhada Exu mora na encruzilhada
Batizado com dendê (bis)

Rezo uma oração de traz pra frente


Eu queimo fogo e a chama ardente
Aquece Exu alaroyê 65. Cadeado de madeira
Cantiga antiga
Eu ouço a gargalhada do diabo
É Caveira, o enviado do príncipe Lúcifer Portão de ferro
É ele quem comanda o cemitério Cadeado de madeira
Catacumba tem mistério (bis)
Seu feitiço tem axé
Ê Caveira! É na porta do cemitério
Onde mora Exu Caveira
[refrão] (bis)

Na Calunga, quando ele aparece


Credo e cruz, eu rezo prece
Pra Exu, dono da rua 66. Dá uma volta lá fora
Ogã Fábio Souza
Sinto a força deste momento
E firmo o meu pensamento Seu Tranca-Rua dá uma volta lá fora (bis)
Nos quatros cantos da rua
Quem for bom, bota pra dentro
E peço a ele que me proteja E quem não for, deixa lá fora
Onde quer que eu esteja (bis)
Ao longo desta caminhada

Confio em sua ajuda verdadeira


Ele é Exu Caveira, Senhor das Encruzilhadas 67. Marabô
Ê Caveira! Ogã Fábio Souza

Meu amigo camarada


Que protege aonde quer eu esteja
Ele me cuida me acompanha na estrada
63. Abriu o cemitério Está presente mesmo que eu não o veja
Ogan Big /Marcos dos Santos Platero
E quando a noite chegar ô, ô
Ê Seu Meia Noite Sei que não estarei só ô, ô
Abriu o cemitério Ele dá seu gargalhar
Para mostrar o seu mistério Nos inimigos dá um nó
Olha quem saiu de lá
(bis) E se meu pranto rolar
Ele me estende a mão
Tem o seu nome cravejado no portão Eu não temo o perigo
Muito mistério e segredos dentro de um calderão Pois tenho sua proteção
(bis)
Ô, ô,ô foi ele quem chegou
Mais ê, Seu Meia Noite com Maria Rosa Ô, ô foi o homem que chegou
Dando boa noite Ele veio trabalhar
(bis) Morador da encruzilhada

13
Ele é Exu Marabô
(bis)
68. Estava passando na rua
Cantiga antiga 70. Vem na fé de Oxalá
Pai Pedro Miranda
Estava passando na rua
Quando eu vi Tranca Rua e a rainha Pombagira Seu Tranca-Rua
(bis) Meu amigo, meu camarada
Meu companheiro desta minha longa jornada
Eles vieram, vieram me ajudar
Vieram me orientar Vem, vem na Umbanda trabalhar
Eu estava perdido no mundo Vem na fé de Oxalá
E meus caminhos difíceis de clarear Para seus filhos ajudar
(bis) (bis)

Seu Tranca Rua olhou pra mim


E disse que eu deveria lhe ofertar
Um marafo onde o galo canta 71. Saúdo o Tranca Ruas
Para a demanda ele conseguir quebrar Autor desconhecido

(bis)
De dia eu amo o sol
A Pombagira também pediu A noite eu amo a lua
Uma champanhe e rosas perfumadas (bis)

Ela disse assim De dia eu rogo a Deus e aos orixás


Que eu teria que andar por outra estrada A noite eu saúdo o Tranca Ruas
(bis) (bis)

Depois que a oferenda aconteceu


Os meus caminhos voltaram a brilhar
72. Salve Seu Tranca Ruas
Cantiga antiga
E eu só tenho agradecer
A Tranca Ruas que sempre me ajuda O mundo escureceu
(bis) A terra tremeu e o corpo balanceou
(bis)
Eu agradeço ao Tranca Rua
E também a rainha Pombagira Quem vem lá na encruzilhada
Por sempre me ajudar É seu Tranca Ruas e o Exu Marabô
E tomar conta do meu caminhar
O Sino da Igreja tocou
Alaroyê seu Tranca Rua Deu 12 badaladas Tranca Ruas chegou
Alaroyê a rainha Pombagira E na Encruza ele é meu protetor
Ilumina a minha vida Ele é meu guardião é o Exu Marabô
Ilumina os meus caminhos
Oh ooo Salve Seu Tranca Ruas
E o Exu Marabô
(bis)

69. Quem tem Tranca Ruas


Genário D’Xangô

73. Ele é seu Tiriri


Quem tem Tranca Ruas Cantiga antiga
Não anda sozinho
Mas ele é o senhor da caridade Ele é seu Tiriri
Seu Tranca Ruas abra meus caminhos Mora na calunga
(bis) Se quiser falar com ele
Corre sete catacumbas
Ena, ena, mojubá (bis)
A mojubá
(bis) Ele trabalha com o sol
Trabalha com a lua, Exu
14
Ele trabalha com o tempo Mas ele é, Exu Tiriri
Trabalha com o vento, Exu Morador lá da calunga
(bis) Vem firmar seu ponto aqui

74. Soltaram um bode preto meia-noite na calunga


Cantiga antiga 78. A falsidade é uma folha seca
Autor desconhecido
Soltaram um bode preto meia-noite na calunga (bis)
A falsidade é uma folha seca
Ele correu os quatro cantos Que era verde mas se estragou
Foi parar lá na porteira
Bebeu marafo com Tatá Caveira Quem me abraçava quis me matar
Estendi a mão, ninguém me ajudou

Ai de mim se não fosse Exu


75. Você vem me pedir o Mal Com um barra vento que me livrou
Autor desconhecido

Matei a cobra que me picou


Você vem me pedir o Mal E com seu veneno ela perdeu o amor
Quem é o diabo afinal?
(bis) Matei, matei, Cainana, eu matei (bis)

Exu não brinca, ele trabalha


Exu não corta, ele retalha
Exu tá lá, mas também está aqui 79. Ele nasceu na rua
Alaroyê, Salve Exu Tiriri Cantiga antiga
(bis)
Seu Tranca Rua, ele nasceu na rua
Se criou na rua, na rua morreu

76. Ponto Exu Veludo Seu Tranca Rua (3x)


Carol de Oyá Seu Tranca Rua ainda é dono da rua

No silêncio da madrugada
Na escuridão me perdi
Chamei seu Exu Veludo 80. Eu entrei lá na calunga
Sua gargalhada eu ouvi Cantiga antiga

Debaixo da sua capa Eu entrei lá na calunga


O calor do inferno eu senti E parei lá no cruzeiro
(bis) Veio um vento forte
E levantou poeira
Agradeço meu pai, oh meu pai
Sua proteção, meu guardião Refrão:
Estás comigo pra sempre Zuá zuo, zuá zueira
Rei dos caminhos do meu coração Aquele vento era Exu Caveira
(bis)

Marimbondo pequenino
77. Eu vi moço bonito Não tem medo de ninguém
Babalawo Edmilson Barreto Ele é o Exu Caveira
E só trabalha para o bem
Eu vi moço bonito
No meio da calunga Se você não acredita
Vestido de branco É melhor acreditar
Sentado numa tumba Ele é o Exu Caveira
(bis) Aqui e em qualquer lugar

Mas ele é, Exu Tiriri [refrão]


Ele vem lá da calunga
Vem firmar seu ponto aqui Vento forte, vento fraco
Na Calunga tem Poder
15
Esta Poeira é do Caveira Oh, meu senhor, das almas
Ele vem nos defender De mim não faça pouco
(bis) (bis)

Olha lá que ele é Exu


É o Exu Arranca-Toco
81. É meu caminho (bis)
Ogã Fábio Souza 84. Eu vi moço bonito
Autor desconhecido
O que é que eu vou fazer
Não tem Arerê não tem arará Eu vi moço bonito
Se Exu é meu caminho No meio da calunga
Piso em qualquer lugar Vestido de branco
Sentado numa tumba
Eh [nome do Exu/Pombagira] é meu caminho (bis)
Piso em qualquer lugar
Eh Exu Maré é meu caminho Ele é Exu
Piso em qualquer lugar Pequeno da calunga
Eh Sete Saia é meu caminho Seu Caveirinha vem
Piso em qualquer lugar Das sete catacumbas
Eh Seu Sete é meu caminho (bis)
Piso em qualquer lugar

85. A porta do inferno estremeceu


82. De capa e cartola Cantiga antiga
Cantiga antiga
A porta do inferno estremeceu
De capa e cartola caminha na madrugada O povo corre para ver quem é
Andarilho da estrada sempre combatendo o mal (bis)

Seu Tranca Rua é amigo camarada Ouvi uma gargalhada na encruza


Dando forte gargalhada É a pombagira e o compadre Lúcifer
Me livra de todo mal (bis)

Refrão:
Alaroyê Exu amojubá
Melhor que Tranca-Rua das Almas não há 86. Santo Antônio de batalha
Cantiga antiga

Sete marafos coloquei na encruzilhada


Sete velas e charuto Santo Antônio de batalha
Também levei um padê Faz de mim batalhador
(bis)
A meia-noite chamei por seu Tranca-Rua
Ouvi forte gargalhada Corre e gira, Pombagira
Ele veio me valer Tranca Rua e Marabô
(bis)
[refrão]

Faço um pedido no meio da encruzilhada


A Tranca-Rua das Almas antes do galo cantar
Se o galo canta é sinal que tá na hora
Firma gira meu ogã
Que Tranca-Ruas vai embora

[refrão]

83. Não faça pouco


Cantiga antiga

16
87. Ninguém pode comigo (bis)
Cantiga antiga 90. Tranca Rua Exu Odara
Cantiga antiga
Ninguém pode comigo
Eu posso com tudo Seu Tranca Ruas, ele é um Exu amigo
Lá na encruzilhada Seu Tranca Ruas, ele é meu protetor
Ele é seu Exu Veludo Com sua capa me livra do perigo
(bis) Afastando os inimigos por onde quer que eu for

Exu veludo é um Exu muito lindo Lá na Encruza ele tem sua morada
Na banda e em qualquer lugar À Tranca Ruas eu demonstro minha fé
(bis) E a meia-noite quando o sino toca
Com a sua gargalhada eu recebo o seu axé
Exu Veludo bebe seu marafo
Exu Veludo sabe o que faz Tranca Rua o que ele é (Exu Odara)
(bis) Tranca Rua o que ele é (Trabalhador)
Ordenança de Ogum, vence batalhas
Quá, quá, quá Com Tranca Ruas sempre sou um vencedor
Exu Veludo está na banda (bis)
Ele vem pra trabalhar
Quá, quá, quá Na madrugada os tambores vão tocando
Exu Veludo está na banda A Exu vamos saudando, alaroyê
Deixa ele curiá Nesse momento ouço sua resposta
É seu Tranca Ruas que venho pra me atender

88. Deixei meu sentinela


Cantiga antiga 91. Vou pedir
Autor desconhecido
Lá na porteira, eu deixei meu sentinela
Eu deixei [nome Exu] tomando conta da cancela Vou pedir, ah eu vou pedir
Eu deixei Sete Encruza tomando conta da cancela Pra iluminar a minha rua
Com a proteção de Ogum
Tem morador, de certo tem morador E a proteção do meu mestre Tranca Ruas
Na casa que o galo canta, de certo tem morador (bis)

Seu Tranca Ruas das Almas


Há quem eu tenho devoção
89. Eu vi um homem na porteira santa Que me dê a sua força e a sua proteção
Cantiga antiga

Com sua capa ele me cobre


Eu vi um homem na porteira santa Na sua mão um punhal
Ele trabalhava vencendo demanda Vem fazer justiça
(bis) E para combater o mal
(bis)
Não entendi
O homem ria, dava gargalhada Alaroyê, alaroyê, amojubá
E ainda era meio-dia Eu vou pedir
(bis) Seu Tranca Ruas das Almas
Que ele nos dê forças para que possamos caminhar
Ele então veio em minha direção (bis)
Ele me disse: Moço sou seu Guardião

Com minha capa lhe dou toda proteção


Porquê sou das almas, essa é minha missão
(bis) 92. De noite é pra morto andar
Autor desconhecido
Com meu tridente sustento tua vida
Por ti trabalho de noite ou de dia Sereno da madrugada saía pra trabalhar (bis)

Não tenhas medo porquê sou seu camarada De dia quem anda é vivo
E há quem lhe perguntar sou Tranca Ruas das Almas De noite é pra morto andar
17
(bis)

18
93. Exu Maré Mas quem sou eu pra mandar Exu embora? (bis)
Autor desconhecido
Gira, gira, gira
Refrão: Já chegou a sua hora
Maré, Maré, Maré (bis)
Vamos saudar esse Exu de fé
Maré, Maré, Maré
Vamos saudar esse Exu de fé
É noite, é dia
Não tem hora nem lugar
Faça sua prece
Peça a ele o que quiser

Ao protetor da porteira do congá


Peça licença, quando aqui for entrar
E vai Exu Saravá as suas bandas
Com brasa quente vem vencer toda demanda

[refrão]

Os seus problemas, ele vai resolver


Peça a ele o que quer receber
Mas não esqueça
Que quem semeia vento, colhe tempestade
E venha me proteger Maré

94. Quando o galo canta


Cantiga antiga

Quando o galo canta


As almas se levantam
E o mar recua

É quando os anjos do céu dizem amém


E o pobre lavrador diz aleluia

Diz aleluia, diz aleluia


Seu [Exu] diz aleluia

95. Se ele é Exu


Autor desconhecido

Se ele é Exu
Não tem medo de ninguém
Na encruza ele é um gato
Na virada ele é um trem
(bis)

Sete facas fincadas


Na boca de uma garrafa
Ele é seu Tiriri
É o rei da encruzilhada

96. Subida
Cantiga antiga

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