Definição de Aeronave
Definição de Aeronave
Definição de Aeronave
AERONAVE
CONCEITO: É TODO APARELHO CAPAZ DE SE SUSTENTAR E NAVEGAR NO
AR.
classificação
Aeróstatos
Aeródinos
AERÓSTATOS
Sendo assim o ar quente e mais leve e o ar frio mais denso e pesado os aeróstatos voam
devido a diferença de peso entre esses fluidos.
AERÓDINOS
Componentes do avião
ASAS
FUSELAGEM
EMPENAGEM
SUPERFÍCIES DE CONTROLE
ESFORÇOS ESTRUTURAIS
ASAS
As asas são aerofólios que ficam fixados na fuselagem e tem a função de produzir a sust
entação necessária para manter a aeronave em voo. Há diversos tipos de designs,posiçõe
s, formas e tamanhos de asa, e cada fabricante adota as características mais adequadas a
o projeto de sua aeronave.
Analisaremos a seguir as principais partes que compõem a estrutura das asas.
Ponta da asa: parte da asa localizada na extremidade oposta à raiz.
Raiz da asa: parte da asa localizada próxima à fuselagem da aeronave.
Bordo de ataque: extremidade dianteira da asa.
Bordo de fuga: extremidade traseira da asa.
Longarinas: são os principais membros estruturais da asa, responsáveis pela absorção d
e grande parte dos esforços. FLEXÃO
Nervuras: são responsáveis pela concepção do formato aerodinâmico da asa, além de tr
ansmitir os esforços sofridos pelo revestimento e reforçadores para as longarinas. As ner
vuras também são utilizadas em ailerons, profundores, lemes e estabilizadores.
AERODINAMICO
Revestimento: parte externa da asa responsável em proteger as demais estruturas da asa.
Reforçadores: são responsáveis em absorver parte dos esforços sofridos pela asa, aume
ntando assim a resistência da estrutura da mesma.
Asa baixa
Asa media
Asa alta
monoplano: avião com um par de asas. Exemplo: Cessna 182 e Boeing 747;
biplano: avião com dois pares de asas. Exemplo: Sopwith Camel e Nieuport 17.
triplano: avião com três pares de asas. Exemplo: Fokker Dr. I.
Retangular
Trapezoidal
Elíptica Delta
Fuselagem
É a estrutura na qual são fixados as demais partes da aeronave (asas, empenagem, trem
de pouso, sistemas, etc.), além de alocar a cabine de comando e o compartimento para p
assageiros e cargas. É também na fuselagem que o motor é fixado, no caso dos aviões m
onomotores.
Os três principais tipos de estrutura da fuselagem são: tubular ou treliça, monocoque e s
emi monocoque.
Tubular ou treliça: este tipo de estrutura é empregado na construção de aviões leves e
de pequeno porto, ele é geralmente formado por tubos de aço soldados entre si, desta for
ma distribui-se os esforços sofridos pela estrutura. Este tipo de fuselagem é comumente
revestido por uma tela.
Monocoque: este tipo de estrutura é constituído basicamente de cavernas e do revestime
nto. Como este tipo de fuselagem não possui longarinas e reforçadores, a maior parte do
s esforços estruturais é absorvido pelo revestimento,logo, este deve ser bastante resistent
e para suportar tais esforços. Um dos grandes problemas da estrutura monocoque é que
o material do revestimento deve ser muito resistente, o que na maioria das vezes resulta
num elevado peso da estrutura.
Semimonocoque: este tipo de fuselagem derivada da estrutura monocoque, porém, há a
presença de longarinas e reforçadores ao longo da fuselagem, permitindo uma melhor di
stribuição dos esforços sofridos pela estrutura.Atualmente este é o tipo de fuselagem ma
is utilizado nas construções dos aviões.
EMPENAGEM
Estabilizador vertical: esta superfície tem a função de manter a controlabilidade e estab
ilidade direcional do avião. Esta estrutura é basicamente composta pelo estabilizador ve
rtical, leme e compensador. O estabilizador vertical é fixo, sendo móvel apenas o leme e
o compensador.
SUPERFÍCIES DE COMANDO
São as partes móveis da asa e empenagem localizadas nos bordos de fuga , sendo
fixadas por dobradiças e tendo como função controlar o vôo
AUXILIARES AO VÔO
EX: COMPENSADORES
Flapes e slats
Ambos são denominados dispositivos hipersustentadores , porque produzem
maior sustentação.
Permitindo pousos mais curtos devido a diminuição da velocidade.
OBS: DEVIDO A LIMITAÇÕES ESTRUTURAIS NÃO PODEM SER UTILIZADOS EM ALTAS
VELOCIDADES.
O controle de acionamento do flap pode ser mecânico,hidráulico ou elétrico.
O modo de acionamento irá variar de acordo com o tamanho e a complexidade da aeron
ave.Abaixo os tipos mais comuns de flap.
SLOT
Enquanto o flap atua exclusivamente no bordo de fuga, o slot é um dispositivo hipersust
entador que irá atuar no bordo de ataque da asa. A lógica do slot é a seguinte, ele gerará
uma fenda no bordo de ataque que permitirá a passagem dos filetes de ar para o extrador
so,dando mais energia aquela região e retardando o turbilhonamento. O seu uso ocorre g
eralmente em ângulos de ataque elevados e em operações de baixa velocidade, como o p
ouso e a decolagem. Os tipos mais comum de slots são:
SPOILERS OU DESRRUPTORES :
Freios aerodinâmicos, tem como função impedir que a velocidade do avião aumente
durante uma descida.
Também podem auxiliar na função dos ailerons nas grandes aeronaves comerciais.
Componentes secundários da estrutura:
Fazem parte da estrutura da aeronave as carenagens, portas, janelas de inspeção,
flutuadores, tanques de ponta de asa e etc.
Controles de vôo
Controle ou comandos de voo é dividido em dois, o primário e o secundário.
Basicamente o sistema primário é o responsável pelo controle efetivo dos movimentos
da aeronave em voo, enquanto o sistema secundário auxilia na performance do voo e n
a diminuição das forças empregadas pelo piloto ao efetuar um movimento com a aerona
ve.
O movimento longitudinal do manche é utilizado para CABRAR e PICAR o avião.
São aerofólios localizados no bordo de fuga da asa que possuem a função de controlar o
movimento do avião em torno do seu eixo longitudinal. O manche é o responsável em c
ontrolar os ailerons, com movimentos para esquerda e para direita.
Os ailerons da asa direita e esquerda trabalham em sincronia, quando um abaixa o
outro se eleva, assim é possível que o avião realize uma curva. Para facilitar o trabalho
dos ailerons as aeronaves mais modernas dispõem do spoiler, um controle de voo secun
dário.
Profundor
São aerofólios que controlam o movimento do avião sobre o eixo lateral ou transversal.
O profundor é controlado pelo manche, com movimentos para frente e para trás, e é o re
sponsável em fazer a aeronave subir ou descer.
Leme
O leme é o responsável pelo movimento da aeronave sobre o eixo vertical, ou seja, contr
ola a direção do avião,realizando o movimento de guinada. O leme é controlado pelos p
edais.
Os movimentos de cabrar e picar são denominados movimentos
de arfagem ou tangagem .
Verificação de ajustes
Alinhamento dos comandos – quando o manche e pedais estiverem nas
posições neutras os comandos também devem estar neutros.
Ajustes de batentes – devem ser ajustados para limitar o movimento das
superfícies de comando.
Ajuste de tensão dos cabos – deve ser ajustado de acordo com as
especificações do fabricante. Cabos frouxos reduzem a atuação dos comandos e
demasiadamente esticados tornam-se duros.
Algumas superfícies são balanceadas para compensar o efeito da massa ou peso dessas
superfícies.
OBS: todos estes ajustes devem ser feitos pelo mecânico.
A tabela abaixo exibe de forma clara a relação entre as superfícies de comando, o movi
mento realizado e o controle de voo utilizado.
Controles secundários de voo
Os controles secundários de voo auxiliam na performance do voo e na diminuição das f
orças empregadas pelo piloto ao efetuar um movimento com a aeronave. O sistema de c
ontrole secundário de voo é composto pelo flap, slot, spoiler e compensadores. Neste ca
pítulo analisaremos apenas os compensadores, uma vez que o flap, slot e spoiler já fora
m analisados no capítulo anterior.
Compensadores
Alterações na atitude, velocidade e potência do motor fazem com que o piloto tenha que
estar constantemente dando comandos para que a aeronave se mantenha na atitude desej
ada. Para minimizar a pressão dos comandos aplicada pelo piloto nos controles primário
s de voo,utiliza-se o compensador, instalado no bordo de fuga das superfícies de coman
do.
Em algumas aeronaves, principalmente nas de médio e grande porte, a força para que o
piloto mova uma superfície de comando pode ser excessiva, neste caso os engenheiros p
rojetam determinados compensadores automáticos que minimizam a força necessária pa
ra mover tais superfícies.
Os tipos mais utilizados de compensadores são: fixos,comandáveis e automáticos.
Leitura Complementar
Como funcionam os balões de ar quente História da baloagem