0% acharam este documento útil (0 voto)
49 visualizações10 páginas

Relatório - Exemplo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 10

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Natália de Melo Maia

Belo Horizonte, 2011


Natália de Melo Maia

Física Experimental III: Relatório do Trabalho Prático II

Relatório referente à aula de


sábado, dia 27/08/2011, sobre a
variação da resistência com a
temperatura, na disciplina de
Física Experimental III, no curso
de Engenharia Elétrica, na
Pontifícia Universidade Católica
de Minas Gerais
Professor: Euzimar Marcelo Leite

Belo Horizonte, 2011

2
Resumo

A resistência de um condutor varia com a temperatura. No caso dos metais, a


resistência aumenta à medida que a temperatura aumenta. Mas, há certas
substâncias cuja resistência diminui à medida que a temperatura aumenta.
O que ocorre nos metais é que com a temperatura alta, algumas partículas
que fazem parte do meio condutor começam a vibrar com mais intensidade, e com
isso a possibilidade de ocorrer choques entre as partículas que estão na corrente
elétrica são maiores e é por isso que acontece o aumento da resistência elétrica.
A resistência elétrica é a medida da oposição que os átomos de um material
oferecem a passagem da corrente elétrica. Ela depende da natureza do material e
de suas dimensões
A resistividade ainda apresenta variações com a temperatura, uma vez que a
dilatação e a compressão alteram a mobilidade dos elétrons dentro do material

Palavras – chave: Resistividade. Temperatura. Coeficiente de Temperatura.

3
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5
2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................6
2.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .................................................................6
2.3 RESULTADOS ..................................................................................................... 8
3. CONCLUSÃO .................................................................................................... 10

4
1. INTRODUÇÃO

Quando um campo elétrico é aplicado a um condutor, a energia é recebida


pelos elétrons livres, os quais, através de um número muito grande de interações
com a rede cristalina, transferem tal energia à rede. Como a energia cinética a nível
molecular é macroscopicamente medida como a temperatura, o fenômeno do
aquecimento que se pode constatar é a transferência de energia elétrica perdida no
processo.
Por outro lado, quando um condutor recebe calor externamente, ocorre
transferência deste calor para a rede, gerando aumento na energia cinética a nível
molecular.
Em qualquer hipótese, ocorrendo aumento de agitação interna no material,
haverá um crescimento de sua resistividade.
Podemos escrever a lei que rege este fenômeno de duas formas:

  0 (1  T)
ou
R  R 0 (1  T)

onde:
  resistividade em Tfinal
0  resistividade em Tinicial
  coeficiente de temperatura da resistividade do material
R  resistência em Tfinal
R 0  resistência em Tinicial
T  Tfinal  Tinicial variação de temperatura sofrida.

5
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 – Objetivo Geral

Na maioria dos circuitos elétricos, parte da energia é perdida devido ao


aquecimento. Vamos verificar, nesta experiência:
 Como a resistência de um condutor varia com a temperatura;
 Determinar o coeficiente de temperatura da resistividade do metal;
 Conhecer e trabalhar com o circuito ponte.

2.2 – Procedimento

Observação: nesta experiência trabalharemos com um banho térmico, ou


seja, a resistência será aquecida e a energia passará de fora para dentro.

Material utilizado:
01 resistor de fio de cobre
01 termômetro
01 béquer
01 aquecedor elétrico
01 resistor padrão (47)
01 ponte de fio
01 bateria (1,5 V)
07 Cabos de ligação
01 microamperímetro de zero central

Montagem:
RX Rp

resistor de fio de cobre resistor padrão

A

L1 L2

+ _

Descrição do experimento:
1. Monte o circuito indicado.
2. A resistência R X é um resistor de cobre, em forma de bobina. Deverá ser
colocado dentro do béquer com água, que deve estar sobre o aquecedor.

6
3. Coloque o termômetro dentro do béquer, e antes de ligar o aquecedor
meça a temperatura inicial da água:

Tinicial  23ºC

4. Também antes de ligar o aquecedor, determine o valor de R 0 . Para isto a


ponta móvel do circuito deve estar numa posição tal que o microamperímetro
marque o valor zero. O valor de R 0 é obtido pela equação:

L1
RX  Rp
L2
L1  0,37m
Medindo: , então:
L2  0,63m
0,37
R0  .47  27,6
0,63

R0  27,6

5. Ligue o aquecedor durante algum tempo. Então desligue e espere pelo


equilíbrio térmico antes de fazer medidas. Se você usar água da torneira, haverá
equilíbrio térmico imediato para a primeira medida. Outro bom ponto de equilíbrio
térmico é obtido se você usar a água morna que estiver sobre a mesa (usada pela
turma anterior), também para a primeira medida. Para cada medida é necessário
desligar e esperar o equilíbrio térmico. Toda vez que o valor da leitura do
amperímetro for zero, você estará definindo também os valores de L1 e L 2 . Seria
bom você discutir agora o que se entende por equilíbrio térmico.
6. Preencha a tabela:

Temperatura 33 37 42 47 53 58 61 65 70
(C)

L1 (cm) 0,380 0,383 0,388 0,392 0,397 0,400 0,404 0,408 0,412

L2 (cm) 0,620 0,617 0,612 0,608 0,603 0,600 0,596 0,592 0,588

RX
28,80 29,18 29,80 30,30 30,94 31,33 31,86 32,40 32,93

7
Questionário

1. 1. Trace o gráfico R X x Temperatura e faça a regressão linear.


2. 2. Estude a regressão linear e determine o coeficiente  para o cobre. Mostre
antes como se encontra este coeficiente a partir do gráfico feito no item anterior.
Compare seu resultado com o valor fornecido em tabelas:

coeficiente de temperatura
Metais típicos
da resistividade (10 3 / C )
Platina 3,9
Cobre 4,3
Tungstênio 4,5
Ferro 6,5

2.3 – Resultados
1) Gráfico RxT

70 2/9/2011 18:57

Linear Regression for Data1_A:


Y=A+B*X

60 Parameter Value Error


------------------------------------------------------------
A -225,59902 6,27447
Temp (ºC)

B 8,99438 0,20327
------------------------------------------------------------
50
R SD N P
------------------------------------------------------------
0,99822 0,82009 9 <0.0001
------------------------------------------------------------

40

30
28 29 30 31 32 33

Resist (Ohms)

8
2) R  R0 1  T  =

T = 70 - 27,6 = 42,4
R = 32,93
R0 = 27,6

32,93 = 27,6 (1 + 42,4  )


32,93 = 27,6 + 1170,24 
32,93 – 27,6 = 1170,24 
5,33 = 1170,24 
5,33
= = 0, 0046 = 4,6 x / ºC
1170,24
Comparando o resultado com o apresentado na tabela podemos perceber que
os resultados foram próximos. O ‘erro’ do calculo na aula, deve-se a imprecisão
das medidas.

9
CONCLUSÃO

O que a temperatura influencia na resistência de um material condutor? Nesta


prática, “Variação da resistência com a temperatura” (que aconteceu no dia
27/08/2011), pudemos relacionar essas grandezas.
À medida que ocorre um aumento da temperatura, ocorre o aumento da
agitação interna nesse material, o que, por conseguinte, faz aumentar sua
resistividade.
A finalidade desta prática era mostrar-nos a essa variação da resistividade, de
um condutor, em função da temperatura, determinar seu coeficiente de resistividade
e conhecer e trabalhar com o circuito ponte. E foi o que fizemos. Vimos que, para
calcular esse coeficiente de resistividade é muito simples, se possuirmos a variação
com a temperatura da resistividade elétrica, uma temperatura de referência e a
resistividade nessa temperatura. Vimos também que, um circuito, chamado “ponte”,
é um é um tipo de circuito no qual dois ramos do circuito (geralmente em paralelo
um com o outro) são ponte por um terceiro ramo ligado entre os dois primeiros
ramos em um algum ponto intermediário ao longo deles.

10

Você também pode gostar