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Tópicos Avançados

em Física
Big Bang e Ondas Gravitacionais

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Dr. Robinson Alves

Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Adrielly Camila de Oliveira Rodrigues Vital
Big Bang e Ondas Gravitacionais

• Teoria, Ideias Fundamentais e seus Precursores;


• Tecnologias Associadas e Desafios.


OBJETIVOS

DE APRENDIZADO
• Conhecer, compreender e correlacionar conceitos fundamentais sobre o Big Bang e as
ondas gravitacionais;
• Associar estes conhecimentos ao avanço da tecnologia;
• Contribuir para a valorização da pesquisa científica como ferramenta de desenvolvimento
econômico e social de uma nação.
UNIDADE Big Bang e Ondas Gravitacionais

Teoria, Ideias Fundamentais


e seus Precursores
Desde tempos muito antigos, a humanidade questiona, de uma forma ou de outra,
as origens do nosso Universo, sobre como a matéria foi formada, como os processos
aconteceram e qual é o possível destino deste nosso Universo no futuro. Esse destino
futuro está muito distante? São questões que transitaram e ainda transitam entre diferen-
tes áreas do pensamento humano e se tornaram parte de estudos avançados em Física.

Então, afinal, o que a Física diz e explica sobre a origem e o desenvolvimento do


Universo? Essa explicação mudou muito ao longo do tempo? Foi bem aceita pela
sociedade, em geral? O Universo surgiu mesmo de uma grande explosão, como nos
mostra a Figura 1?

Figura 1 – Imagem de explosão no espaço. O Universo surgiu de uma grande explosão?


Fonte: Getty Images

Vamos juntos tratar de assuntos desse tipo a partir de agora! Vamos olhar para
além de nossa galáxia, a Via Láctea, que pode ser vista na Figura 2.

Figura 2 – Via Láctea vista a partir da base do telescópio ALMA, no Chile


Fonte: eso.org

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A origem e o desenvolvimento do Universo são descritos pela Física por meio da
Teoria do Big Bang. Essa teoria foi avançando, ganhando interpretações e passando
por confrontações e muitas contribuições foram feitas a ela ao longo do tempo.
Entretanto, ainda nos dias atuais, ela possui questões muito importantes que ainda
estão em aberto precisando de respostas.

A Teoria do Big Bang destaca alguns pontos que formam sua base:
• O Universo teve origem em um estado extremamente quente e denso (toda a
matéria e toda a radiação estavam contidas num espaço infinitamente pequeno);
• Em determinado instante, ocorreu o chamado Big Bang (Grande Explosão), no
qual predominou uma situação extrema de flutuações quânticas (essa hipótese
foi proposta por E.Tryon, em 1973);
• O Universo era extremamente quente em seus instantes iniciais, a ponto de
colisões entre fótons serem capazes de produzir partículas materiais;
• À medida que o Universo se expande, sua temperatura diminui;
• Quanto menor é a temperatura, menor é a energia de radiação, e menor, também,
é a massa das partículas que podem ser produzidas nas colisões entre fótons.
Embora o termo Big Bang seja atribuído à Fred Hoyle (em 1949), o conceito co-
nhecido como Teoria do Big Bang do Universo em expansão, que se iniciou a partir
de uma pequeníssima massa concentrada em um ponto foi proposto por Georges
Lemaitre em 1927 (Figura 3), conforme sua hipótese do “átomo primordial”, que deu
origem à expansão do Universo. Ele sugeriu que as distâncias de galáxias distantes
eram proporcionais aos seus desvios para o vermelho do espectro e, portanto, pro-
porcionais a suas respectivas velocidades de afastamento.

Figura 3 – Albert Einstein e Georges Lemaitre (ele era um padre católico belga)
Fonte: Combonianum.org

Ainda nessa década de 1920, o astrônomo Edwin Hubble (Figura 4), por meio de
trabalhos observacionais, buscou estabelecer uma relação entre a distância de uma
galáxia e a velocidade com que ela se afasta ou se aproxima de nós. Hubble des-
cobriu, a partir das galáxias que estudava, que quanto maior a distância, com mais
velocidade a galáxia se afasta de nós. Essa conclusão consiste na Lei de Hubble, mas
que Lamaître já havia sugerido.

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O entendimento da Lei de Hubble pode ser facilitado por uma analogia dimensio-
nal do Universo, pensando-o com uma entidade formada por três dimensões espaciais
e uma temporal, constituindo o chamado espaço-tempo. Toma-se uma bexiga com
galáxias desenhadas em sua superfície. Ao enchermos a bexiga de ar, percebemos,
a partir de um ponto referencial na superfície da bexiga, que as galáxias próximas se
afastam lentamente ao passo que as galáxias distantes se afastam rapidamente.

Figura 4 – Edwin Hubble


Fonte: Spacetelescope.org

Segundo a Teoria do Big Bang, o Universo continua em expansão (fato confir-


mado pela Lei de Hubble). Segundo estudos feitos com base nessa teoria, o Big
Bang ocorreu há aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Em outras palavras, essa
é a idade do Universo, aceita cientificamente e atualmente.

Excelente! Muito interessante, não é mesmo?

Só que as pesquisas e descobertas continuaram a partir desse ponto.

Em 1965, Arno Penzias e Robert Wilson (Figura 5), buscavam eliminar um ruído
eletromagnético que prejudicava as radiotransmissões de interesse para um sistema
de telecomunicações sobre o qual trabalhavam. Eles descobriram que a radiação, na
forma de ruído de fundo, vinha de todas as direções. Para onde quer que apontassem
sua antena, o ruído aparecia, sendo detectado. Eles conseguiram medir a temperatu-
ra dessa radiação e encontraram um valor para a temperatura de 2,7 kelvin (2,7 K),
não muito diferente do previsto. Penzias e Wilson focaram em entender o significado
desse fenômeno. Ocorre que, no final da década de 1940, o astrônomo George
Gamow (Figura 6) sugeriu que o Big Bang poderia ter deixado resíduos detectáveis
ainda hoje. Ele considerou e previu que a grande emissão de luz ocorrida na grande
explosão foi diminuindo sua temperatura. Essas considerações, em conjunto com os
resultados obtidos, renderam o Prêmio Nobel de Física para Arno Penzias e Robert
Wilson em 1978. Portanto, estava comprovada a existência da chamada radiação
cósmica de fundo.

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Figura 5 – Robert Wilson e Arno Penzias Figura 6 – George Gamow
Fonte: npr.org Fonte: Wikimedia Commons

A descoberta feita por Arno Penzias e Robert Wilson foi crucial para o avanço
das pesquisas do mapeamento energético e da constituição do Universo. Entretanto,
os cosmólogos precisavam de evidências e mais provas de que o campo de radiação
era isotrópico (isto é, o mesmo em todas as direções) ou anisotrópico (apresentando
variação direcional). Visando buscar essas respostas, um grande projeto foi iniciado.
A Sonda Espacial COBE (Cosmic Background Explorer), vista nas Figuras 7 e 8, foi
lançada em órbita em 1989. Essa sonda carregava três instrumentos fundamentais
ao projeto ou missão:
• Um espectrofotômetro absoluto de infravermelho distante (Far Infrared Absolute
Spectrophotometer – FIRAS) para comparar o espectro da radiação cósmica
de fundo de micro-ondas com um corpo negro preciso;
• Um radiômetro diferencial de micro-ondas (Differential Microwave Radiometer
– DMR) para mapear com precisão a radiação cósmica de fundo;
• Um experimento difuso de fundo infravermelho (Diffuse Infrared Background
Experiment – DIRBE) para procurar a radiação cósmica de fundo infravermelha.

A sonda COBE tinha a missão muito ousada de medir precisamente a radiação


difusa (ou cósmica de fundo) entre 1 µm e 1 cm em toda a esfera celeste. Em 1992,
essa radiação cósmica de fundo foi detectada pela sonda espacial COBE. As seguin-
tes medidas foram obtidas:
• O espectro da radiação em temperatura de 3 K na faixa de 100 µm a 1 cm;
• A anisotropia dessa radiação no intervalo entre 3 e 10 mm;
• O espectro e a distribuição angular da radiação infravermelha de fundo em com-
primentos de onda λ de 1 a 300 µm.

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Figura 7 – COBE. Detalhe do Figura 8 – COBE. Essa foi a sonda espacial que detectou
processo de construção a radiação cósmica de fundo, em 1992
Fonte: aether.lbl.gov Fonte: map.gsfc.nasa.gov

As informações obtidas pela sonda COBE permitiram elaborar um mapa inicial da


radiação cósmica de fundo (Figura 9). Segundo esses resultados, a radiação cósmica
de fundo é, de fato, um resquício do Big Bang. As mínimas variações de temperatura
(destacadas em tons variados de azul e roxo) são relacionadas a pequenas variações
de densidade no Universo primitivo. Por fim, e de forma conclusiva, acredita-se que
essas variações foram as responsáveis por originar as estruturas presentes no Universo
atualmente, tais como aglomerados de galáxias, além das regiões consideradas vazias.

Figura 9 – Mapa da radiação cósmica de fundo


Fonte: science.nasa.gov

A partir dos trabalhos feitos e dos resultados obtidos com o projeto COBE, John
Mather e George Smoot ganharam o Prêmio Nobel de Física em 2006.

A Teoria do Big Bang, apesar de apresentar ideias centrais bem aceitas, nos
detalhes, ela ainda tem muitas variantes, incertezas e perguntas sem respostas.
Os chamados modelos cosmológicos propostos no contexto da Teoria do Big Bang

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apresentam detalhes diferentes no que se refere à geometria do Universo, à constante
cosmológica e à expansão do Universo.

Vamos conhecer um pouco sobre estes importantes modelos.

Alexander Alexandrovich Friedmann (Figura 10), baseando-se nas hipóteses de


homogeneidade e isotropia da matéria, desenvolveu dois modelos para a geometria
do espaço cósmico:
• Em 1922, ele propôs que a geometria do espa-
ço cósmico apresenta curvatura positiva (tam-
bém chamado de Universo fechado).
Nesse modelo, a densidade média de matéria é
maior que uma certa densidade crítica previs-
ta na teoria, que corresponde a cerca de cinco
vezes a massa de um átomo de hidrogênio por
metro cúbico (maior que um). O espaço cósmico
apresenta geometria espacial esférica tridimen-
sional (distância, latitude e longitude) inserida
em um espaço euclidiano abstrato de quatro
dimensões. Um exemplo simples para repre-
sentar de forma geral esse modelo equivale ao
que foi mencionado quando tratamos da Lei de
Hubble, o exemplo da “bexiga” com desenhos Figura 10 – Alexander
representando galáxias. A figura indicada no Alexandrovich Friedmann
link abaixo nos auxilia nessa observação. Fonte: scihi.org

Expansão e contração cósmica do modelo esférico de Friedmann.


Disponível em: https://bit.ly/3bhunw3

• Em 1924, Friedmann propôs que a geometria do espaço cósmico apresenta


curvatura negativa (também chamado de Universo aberto).
Nesse modelo, a densidade média de matéria é menor que a densidade crítica
(uma fração). O espaço cósmico apresenta geometria espacial hiperbólica infi-
nita e expansão contínua e desacelerada. A ilustração desse modelo pode ser
vista no link abaixo.

Expansão cósmica no modelo hiperbólico de Friedmann. Disponível em: https://bit.ly/3baFtDd

• Em 1932, foi proposto o chamado Modelo de Einstein-de Sitter. Os autores do


modelo (Figura 11) apresentaram que a densidade média de matéria é igual à
densidade crítica (igual a 1).

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Esse modelo apresenta geometria de um espaço euclidiano infinito tridimen-


sional. Conforme podemos observar no link a seguir, os pontos representando
galáxias ficam fixos no espaço, ainda que com a sua dilatação ou contração.

Figura 11 – Albert Einstein e Willem De Sitter


Fonte: History.aip.org

Expansão cósmica no Modelo de Einstein-de Sitter. Disponível em: https://bit.ly/3gPpRG9

Muitos debates teóricos e pesquisas experimentais continuaram acontecendo após


os modelos expostos acima, até que, em 1998, equipes lideradas pelos astrofísicos
Adam Guy Riess, Saul Perlmutter e
Brian P. Schmidt divulgaram os resul-
tados de um trabalho revolucionário.
A partir de observações de estrelas
supernovas distantes, os pesquisado-
res concluíram que o Universo está se
expandindo de forma acelerada, con-
trariando os conceitos e modelos vi-
gentes até o momento. Esses três pes-
quisadores dividiram o Prêmio Nobel
de Física em 2011 por estes trabalhos
decisivos em astrofísica e cosmologia.
Esses três notáveis cientistas podem Figura 12 – Adam Guy Riess
ser vistos nas três figuras seguintes. Fonte: News.mit.edu

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Figura 13 – Saul Perlmutter Figura 14 – Brian P. Schmidt
Fonte: Newscenter.lbl.gov Fonte: Wikimedia Commons

Destacamos a questão da relação envolvendo a geometria do espaço-tempo e a


expansão do Universo. Ok. Muito bem!

Todavia, segundo a Relatividade Geral de Einstein, a presença de planetas e galá-


xias diversos provoca curvaturas no espaço-tempo proporcionais às suas massas. Essa
teoria previu a existência das chamadas ondas gravitacionais (Figura 15). Tratam-se
de perturbações que a matéria causa na geometria do espaço-tempo. Essas ondas
gravitacionais propagam-se no vácuo à velocidade da luz e são muito intensas ao redor
da localização do corpo, mas, devido à relação com a força gravitacional, têm curto
alcance e muito pouca intensidade em regiões distantes do corpo.

Figura 15 – Ilustração de ondas gravitacionais produzidas por estrelas de nêutrons


Fonte: ipl.nasa.gov

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A comprovação da detecção das ondas gravitacionais foi publicada em 2016 pela


equipe do LIGO (Laser Interferometer for Gravitational Waves Observatory), cola-
boração liderada pelo Caltech e MIT, nos Estados Unidos da América. Esse trabalho
voltou a atenção às equações de Einsten presentes na Teoria da Relatividade Geral
para sistematizar a descrição das características dessas ondas. A partir dos dados
experimentais obtidos no LIGO, trabalhos de cálculo comparativos foram realizados
e previram que as ondas gravitacionais produziram nesse evento uma potência de
7.1023 W. Um valor muito impressionante.

A partir dessas medidas diretas das ondas gravitacionais surgiram ferramentas


riquíssimas de estudo da natureza da gravidade, permitindo comparações analíticas
entre a Teoria da Relatividade Geral e outras possíveis teorias gravitacionais. Pode-
mos observar algo sobre as instalações do LIGO nas figuras nos links abaixo.

• LIGO (vista aérea distante). Disponível em: https://bit.ly/2EyAUqt


• LIGO (vista aérea próxima). Disponível em: https://bit.ly/2GfVso7
• LIGO (cientistas fazendo manutenção). Disponível em: https://bit.ly/2YLrWwT

Tecnologias Associadas e Desafios


As tecnologias de grandes telescópios e observatórios internacionais têm forneci-
do numerosas informações, mas também muitos mistérios sobre a origem e destino
do Universo. Os investimentos e pesquisas voltados aos grandes observatórios, aos
grandes detectores e aos grandes aceleradores de partículas são crescentes e im-
pressionantes. Cada vez mais podemos perceber, no meio científico, essa tendência
de criar grandes colaborações internacionais, experimentos de grandes proporções,
com vários financiadores, pesquisadores de vários países, tecnologias inovadoras e
motivação renovada pela busca de resultados e descobertas. Esse desafio fica bem
evidente no que se refere à matéria escura e à energia escura. Segundo estudos reali-
zados, apenas aproximadamente 4,6% do Universo é constituído de matéria comum,
como a conhecemos. O percentual restante é composto de matéria escura e energia
escura, cujos detalhes da natureza ainda são cheios de questões sem respostas!

Atingir energias cada vez maiores, obter informações cada vez mais precisas, en-
tender as distâncias do Universo em larga escala e sua composição elementar, entre
outras propostas, compõem os grandes objetivos atuais e, certamente, necessitam
de grandes esforços, estruturas e equipes cada vez maiores.

Se pensarmos na cosmologia em geral, com destaque na área teórica, existe


também o problema de conciliação entre essas áreas e outras de destaque na Física,
especialmente a teoria quântica de campos.

Bons estudos!

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
Tempo, Origem e Expansão do Universo
https://youtu.be/LuZ0F03vLuY
Espaço 2 – Galáxias, Universo e Multiverso
https://youtu.be/09knQEMCzAI
Universo – Matéria e Energia Escura
https://youtu.be/yWOEonwzwSU
Telescópio Hubble – A Última Missão Dublado
https://youtu.be/SqlYKOH4Esg

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UNIDADE Big Bang e Ondas Gravitacionais

Referências
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