Pratica 918015 1 Geomatica
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4. Objetivos
5. Referencial teórico
DH = 100 ×H × cos²α + C
Em que:
DH = distância horizontal
H = retículo superior - retículo inferior
α = ângulo da inclinação da luneta
C= Constante do instrumento (para o caso de instrumentos precisos C=0)
O levantamento é realizado através do método de caminhamento, medindo-se todos os
ângulos e lados e tendo-se uma orientação inicial; sendo assim, é possível calcular as
coordenadas de todos os pontos que formam a poligonal. Essas coordenadas de cada ponto são
obtidas através da projeção ortogonal no plano cartesiano em X e Y. As coordenadas do eixo Z
são determinadas através da altimetria.
Para determinação das coordenadas de cada ponto, deve-se fazer a projeção, tanto no eixo
X (ordenadas), quanto no Y (abscissas).
ΔX = A . sen Az
ΔY = A . cos AZ
Em que:
A= Distância horizontal entre os dois pontos
ΔX = Projeção do ponto em X
ΔY = Projeção do ponto em Y
Az= Azimute da direção
5.2. Sistemas e instrumentos de medidas
APLICAÇÕES ESCALAS
Plantas de terrenos urbanos 1 : 50
Planta de pequenos lotes e edifícios 1:100 e 1:200
1 : 500
Planta de arruamentos e loteamentos urbanos
1 : 1.000
1 : 5.000
Planta cadastral de cidades e grandes propriedades rurais ou industriais 1 : 10.000
1 : 25.000
1 : 50.000
Cartas de municípios
1 : 100.000
1 : 200.000
Mapas de estado, países, continentes etc.
1 : 10.000.000
5.3.3. Definição da escala de desenho
Quando a porção levantada que será projetada é bastante extensa, e se quer representar
convenientemente todos os detalhes naturais e artificiais a ela pertinentes, ao invés de reduzir a
escala para que toda a porção caiba numa única folha de papel, é melhor dividir essa porção em
partes e representar cada parte em uma folha. É o que se denomina representação parcial.
1 I
E
A escala de desenho é definida pela seguinte relação: M L
Em que:
L = representa qualquer comprimento linear real, medido sobre o terreno.
I = representa um comprimento linear gráfico qualquer, medido sobre o papel, e que é correspondente ao
comprimento medido sobre o terreno.
M = é denominado Módulo da escala e representa o inverso de (l / L).
Na Tabela 2, são mencionadas as coordenadas x-total e y-total. Cada ponto é dado por
um par ordenado (X e Y). Para saber o quanto será necessário utilizar no comprimento da folha,
deve-se subtrair o maior valor de x-total do menor valor de x-total. Com isso, será possível saber
qual a maior distância entre os pontos no eixo x. Depois, deve-se fazer o mesmo com o eixo Y, e
assim achar a maior distância entre pontos no eixo Y. No exemplo da Tabela 1, considerar que as
medidas são dadas em metros e que a folha a ser utilizada é o A3, que mede 420 X 297mm.
>X=1370 >Y=1480
<X=1000 <Y=1000
Procedimentos:
1. Subtrair >X do <X =1370-1000=370m
2. Subtrair >Y do <Y =1480-1000=480
3. Transformar a medida de comprimento da folha para metros: 0,420 m
4. Transformar a medida de largura da folha para metros: 0,297 m
5. Dividir item 1 pelo item 3: 370/0,420=880,952
6. Dividir item 2 pelo item 4: 480/0,297=1616,16
7. Verificar qual dos itens (5 ou 6) resultou em maior valor. Esse será a escala mínima a ser
utilizada. Nesse caso, o eixo que precisará de maior redução é o eixo Y, com redução
mínima de 1616,16. Ou seja, a escala seria de 1:1616,16
8. Caso a escala calculada seja um número inexato, utilizar a escala com maior divisão
disponível imediatamente acima do valor calculado. Para o nosso exemplo utilizaríamos a
escala múltipla de 1:20, nesse caso, 1:2000. Isso quer dizer que, para que o desenho caiba
na folha deveremos utilizar uma redução de 2000 vezes a sua escala real.
6. Equipamentos necessários
(*) Quantidade necessária para cada grupo de até 6 alunos, segundo diretriz institucional.
7. Insumos necessários
Neste experimento, não são necessários insumos.
8. Procedimentos experimentais
Ângulo β
Tan β = Cateto oposto/cateto adjascente
Tan β = 10/20
Tan β = 0,5
β = 26° 33’ 55”
Ângulo Ω
Tan Ω = Cateto oposto/cateto adjascente
Tan Ω = 20/10
Tan Ω = 2
Ω = 63° 26’ 05”
Diagonal
Sen β = Cateto oposto/hipotenusa
Sen 26°33’55” = 10/diagonal
Diagonal = 10/Sen 26°33’55”
Diagonal = 22,36m
Para que a marcação tenha maior precisão, estaciona-se o teodolito no ponto A, faz-se
uma visada no ponto B e zera-se o ângulo horizontal (Figura 4).
Depois mede-se 90° com o teodolito e com auxílio da trena e baliza, marca-se o ponto D
utilizando as medidas dos catetos e da diagonal.
CADERNETA DE CAMPO
Altura
Fios Ângulos
Ponto Instrumento
Estação
Visado
Inferior Médio Superior Horizontal Vertical
E1 A
E1 B
E1 C
E1 D
FÓRMULAS:
Em que:
DH = Distância horizontal
α = Ângulo da inclinação da luneta
Azimute = Nesse caso será o ângulo horizontal de cada ponto
Com as coordenadas calculadas, os alunos devem agora ajustar a escala (conforme item
5.3.3.1.) e fazer o desenho do terreno em papel milimetrado ou Autocad. Os cálculos e o desenho
final devem ser apresentados ao professor.
10. Referências
ESPARTEL, Lelis. Caderneta de campo.10.ed. Porto Alegre (RS): Globo, 1977. 655 p, il.
GHILANI, C.D., WOLF, P.R. Geomática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
SOARES, L. S. Z. R. et al. Topografia e conforto ambiental. Uberaba: Uniube 2013.
Elaboração do roteiro: Prof. Me. Julio Cesar Martins Deamo Data: 18/10/2017
Revisão: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data: 07/12/2017
Organização: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data: 07/12/2017