FBFQ01

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· ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL

i=A=tiAl
:l=tii:O
Lições para toda a vida

••

Física
Química

Vol.1
I
~
e
e
e
•e fiSICA
flSICA 1

••
ANALISE DIMENSIONAL ............................................................... .
ÁLGEBRA VETORIAL .......................................................................................................................................................................... 10

flSICA li

•• MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES .......................................................................................................................................................

FISICA Ili
CARGA ELÍTRICA ............... ........ ........ . ........... .. .............................................. .................................................. ..... . ........................... 40
20

e FORÇA ELFrRICA ...................................................................................................................................................................... •••••••• 46

•• ÚMPO EltTRICO E LEI DE GAUSS . ..................................... .......... .......... ................. ..... : ............. .............. ........... ........ ... ...................... 60
POTENCIAL ELtTRICO ............................................................................................................ ... .................. ••••••••••••• ........................... 83

•• FISICA IV
TERMOMETRIA ...............................................................................................................................................................................
DILATAÇÃO ................................................................ ................................................................................................................ ...
106
113

e
•• QuiMICA
QUIMICA 1

••
ESTRUTURA DAS MoLtcuLAs ORGÃNICAS .......................... .................................................. ............................................. ........ ............... 2
NOMENCLATURA ORGÃNICA ................................................................................................................................................................ 20

QulMICA li

e TERMODINÃMICA -1ª LEI ............ ............................................................................................................................... ....................... 48

-• CALORIMETRIA ... ... ...........................................................................................................................................................................


70
TERMOQUIMICA ........ ................... ................................. ....... . .. ................................ ................... .......................................................
TERMODINÃMICA - 2ª E 3ª LEIS .................................... ... .................................................................................... .............................. 88
ESTUDO DAS DISPERSÕES ................................................................................................................................................................... 99
59

•• SOLUÇÕES (DEFINIÇÕES) ........................................... .......................................................................................................................


CURVAS DE SOLUBILIDADE .......... .................................. ................ ........................................................... .........................................
11 O
111

--
UNIDADES DE CONCENTRAÇÃ0 .................................................... ....................................................................................................... 124
RELAÇÃO ENTRE AS UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO ................................................................................................................................. 125
NORMALIDADE ou CONCENTRAÇÃO NORMAL (N) .................................................................................................................................. 136
DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES ................. .................................................................................................................................................. 140

•• MISTURA DE SOLUÇÕES SEM REAÇÃO ..................................................................................................................................................


MISTURA DE SoLuçõEs coM REAÇÃO QulMICA.....................................................................................................................................

Ili
140
148

••
QulMICA
ESTRUTURA ATÕMICA ............................................................................................................ .......................................................... 162
O MODELO ATÕMICO ATUAL ......................................................... ........................................................................... ........................ 172

••
CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS .. ............... ...... ............... .............. ......................... .......... . ............................... . ......... ......... 182

GABARITO ............. .. .............. ............ ... ................ .......................................... ............ ................... ....... ........................................ 199

e

•.,

• FÍSICA
e
1-
-• FíSICA 1
ANALISE DIMENSIONAL E VETORES

•-
1•• • Ã NÁUSE DIMENSIONAL
Conteúdo:

Grandezas físicas ..........................................................................................................................................................................................................2


Dimensional de uma grandeza .................... ................................................................................................................................................................. .5
Exerdcios ...................................................................................................•.................................................................................................................6

•• ÁLGEBRA V ETORIAL
Operações com vetores.......................................... .....................................................................................................................................................1O
Multiplicação por escalar ............................................................................................................................................................................................12
Exerdcios ...................................................................................................................................................................................................................13

••
-•
1
- •

••


1 -

1••
1••
1•.
1.
1

1

••
••
e
FíSICA
Volume 1
1 --
Análise Dimensional ••
Grandezas físicas
••
Grandezas Básicas
Comprimento
Dimensional [ ]
L"';,..I
Unidade (SI)
metro
Slmbolo
m ••
Massa
Tempo
Corrente elétrica
( M--:,
(T
1
quilograma
segundo
ampere
kg

A
s
•e
Temperatura termodinamica
Quantidade de matéria
Intensidade luminosa
e
N
l _J .....-
kelvin
mol
candeia
K
mol(*)
cd
••
(*) No Brasil, chama-se a quantidade de matéria e tanto seu nome quanto o símbolo de sua unidade é o "mol" (substantivo masculino).
O plural do termo é dicionarizado (Aurélio, Houaiss, Michaelis) como "mols" (grafia também adotada pelo INMETRO), embora o Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa da ABL, na consistência vernacular, registre apenas as grafias " móis" ou "moles" como plural de " mol". ••
••
Em Portugal (e nos países que adotam o português europeu), essa grandeza é dita "quantidade de substancia" e tem por unidade a
"mole" (substantivo feminino, plural [as] "moles").
<https://pt.wikipedia.org.w,ki/Equa%C3%A7%C3%A3o_dimens,onal>.

O Sistema Internacional de unidades

~
O Sistema Internacional de Unidades, abreviado por 5.1, é o sistema desenvolvido pela Conferência Geral sobre Pesos e Medidas,
um congresso internacional, e adotado por quase todos os palses industrializados do mundo. O material apresentado a seguir foi adaptado
do National lnstitute of Standards and Technology. ••
••
<http://phys,cs.nist.gov.cuu>.

Grandeza Nome da unidade Sfmbolo


Unidades básicas do SI
comprimento
massa
tempo
metro
quilograma
segundo
m
kg
s
••
corrente elétrica
temperatura termodinamica
quantidade de substancia
ampere
kelvin
mol
A

mol
K
••
Intensidade luminosa

Unidades derivadas do SI
candeia cd

""A:r<·.;; ••
área
volume
frequência
metro quadrado
metro cúbico
hertz
m2
mJ
Hz s-1 ••
massa específica (densidade)
velocidade
velocidade angular
quilograma por metro cúbico
metro por segundo
radiano por segundo
kg/ m3
m/s
rad/s ••
aceleração
aceleração angular
força
metro por segundo ao quadrado
radiano por segundo ao quadrado
newton
m/s2
rad/s 2
N kg · m/s2 ••
pressão (tensão mecanica)
viscosidade cinemática
pascal
metro quadrado por segundo
Pa
m2/s
N/m2


ITA/IME

e 1
• FíSICA
Volume 1

•- viscosidade dinâmica
t rabalho, energia. calor
potência
newton-segundo por met ro quadrado
joule
watt
N · s/m2
J
w
)
N·m
J/s

•• carga elétrica
diferença de potencial. força eletromotriz
intensiâade do campo elétrico
coulomb
volt
volt por met ro V/m
c
V
A· s
J/C, W/A
N/C

•• resistência elétrica
capacitância elétrica
fluxo magnético
ohm
farad
weber Wb
n
F
V/A
A · s/V
V s

•• indutância

densidade de fluxo magnético


henry

tesla
H

T
V· s/A

Wb/m 2

•• intensidade do campo magnético


força magnetomotriz
ampere por met ro
ampere
A/m
A

-• fluxo luminoso
luminância
iluminamento
lúmen
candeia por metro quadrado
lux
cd/m2

m-'
lm

lx
cd · sr

lm/m 2

••
número de onda um por metro
entropia joule por kelvin J/K
calor especifico joule por quilograma-kelvin J/kg · K
condutividade térmica watt por metro-kelvin W/m · K

•• intensidade da radiação
atividade (de uma fonte radioativa)
watt por estereorradiano
becquerel
W/sr
Bq s-' 1

•- dose de radiaçao
equivalente da dose de radiação

-~--~ gray
sievert
•:sr ·:~~ \
Gy
Sv
.,~'"-·,
J/kg
J/Kg

••
í.

ângulo plano radiano rad


ângulo sólido estereorradiano sr

• Constantes tisicas fundamentais

1. , . _ ..·,!', ·\_""·-~~-·;! . ·. ,.
.. .•
~
,. .--.;. _,. :.(:::;
' , Va~
1• Velocidade da luz no vácuo c 2,99792458 X 108 m/S
Módulo da carga do elét ron e 1,60217653(35) X 10- 19 C
Constante gravitacional G 6,67384(80) x 10- 11 N . m2/kg 2

-•
1• Constante de Planck
Constante de Boltzmann
Número de Avogadro
h
k
NA
6,62606957(29) X 1Q-34 J • S
1,3806488(13) x 10-23 J/K
6,02214 129(27) x 1023 moléculas/mo!

•• Constante dos gases


Massa do elét ron
Massa do próton
R
m<
mn
8,31 44621(75) J/mol · K
9, 10938291 (40)
1,672621777(74) X 1o-z7 kg
X 10-31 kg

•• Massa do nêutron
Constante magnét ica
Constante elétrica
mn
µn
Eo = 1/µocz
1,674927351 (74) X 1o-zl kg
41t x 10-7 Wb/A · m
8,8541878 17... X 10-l Z C2/N • m2

•• 1/4ne 0 8,98755 1787 ... x 109 N . mz;cz

•e ITA/IME
fíSICA
Volume 1
1 --
Outras constantes úteis*

Nome Slmbolo Valor


..
••
-•
'
Equivalente mecânico do calor 4, 186 J/cal (15 º calorias)
Pressão da atmosfera padrão 1 atm 1,01325 x 105 Pa
Zero absoluto OK - 273, 15 ºC
Elétron-volt
Unidade de massa atômica
Energia de repouso do elétron
1 eV
1u
mec2
1,602176565(3 5) X

1,660538921 (73) X 10-27 kg


0,510998928(11) MeV
10-19 J

••
Volume de um gás ideal (O "C e 1 atm)
Aceleração da gravidade (padrão) g
22,413968(20) litro/mol
9,80665 ms2
•Fonte: Nat1onal lnstitute of Standards and Technology (<http://physics.nist.gov/cuu>). Os números entre parênteses indicam as incertezas dos dlg1tos finais dos números
••
••
principais: por exemplo, o número 1,6454(21) significa 1,6454 ± 0,021 . Os valores que nao possuem incertezas sao exatos

Prefixos para as potências de d~z

Potência de dez
1o-24
10-21
Prefixos
locto-
zepto-
Abreviaturas

z
y
-•
10-1s
10-1s
1o 12
atto-
femto-
pico-
a

p
f
--
••
10·9 nano- n
6
10 m,cro- µ
10-3 m1li- m

••
10-2 centi- c
103 quilo- k
106 mega- M

••
9
10 giga- G
1012 tera- T
101s peta- p

••
10 18 exa- E
1021 zeta- z
1024 iota- y

Definições do SI ampere (A)


O ampere é uma corrente constante que, ao ser mantida em
••
-•
metro (m} dois fios retilíneos e paralelos de comprimentos infinitos de seções
O metro é um comprimento igual à distância percorrida retas desprezíveis e separados por uma distância de 1 m no vácuo,
pela luz no vácuo em um intervalo de tempo igual à fração produz entre os f ios uma força igual a 2 x 10-1 N para cada metro
1/299 .792 458 do segundo. de comprimento dos fios.

••
quilograma (kg) kelv in (K)
O quilograma é uma unidade de massa igual à massa de um O kelvin, unidade de temperatura termodinilmica, é a fração
protótipo internacional do quilograma. (O protótipo internacional igual a 1/273, 16 da temperatura termodinâmica correspondente
do quilograma é um cilindro de uma lrga de platina-irídio preservado ao ponto tri11lo da água.

••
em uma galeria da Agência Internacional de Pesos e Medidas em
Sevres, na França.) ohm (n )
O ohm é a resistência elétrica ent re dois pontos de um
segundo (s} condutor que transporta uma co rrente de 1 A quando uma
O segundo é o intervalo de tempo correspondente a diferença de potencial constante de 1 volt é aplicada ent re esses dois

••
9.192.631 .770 ciclos da radiação emitida durante a transição entre pontos, esse trecho do condutor não pode ser fonte de nenhuma
dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133. eletromotriz.

ITA/IME
-
e
FíSICA
Volume 1
1

•• coulomb (C)
O coulomb é a carga elétrica transportada em um segundo
por uma corrente de 1 A.
Dimensional de uma grandeza
[G) = L1 • "fl · Mm· li · 0º · N' · JI

•• candeia (cd)
A candeia é a intensidade luminosa, em dada direção, de
uma fonte que emite uma radiação monocromática com frequência
igual a 540 x 1012hertz e cuja intensidade da radiação nessa direção
Regras:

1) G1 ± G2 = G3 => [G,) = [G 2) = [G31

•- equivale a 1/683 watt por estereorradiano.

molécula-grama (mol)
O mol é a quantidade de uma substância que contém um
2) [G 1

3) [§_]
• G2) = [G1I · [G 2I

= [G1)
G2 [G2]

••
número de unidades elementares equivalente ao número de átomos
existentes em 0,012 kg de carbono 12. Essas unidades elementares 4) [G•] = [G]•
devem ser especificadas e podem ser átomos, moléculas, fons,
elétrons, outras partículas ou grupos de tais partículas. 5) [GJ = 1 ~ dimensão de uma grandeza adimensional.

•• newton (N)
O newton é a força que fornece para uma massa de
1 quilograma uma aceleração de um metro por segundo por segundo.
Consequência· {[ôG) = [GI
. [k) = 1

Como obter alguns dimensionais:

•• joule (J)
O joule é o trabalho realizado quando o ponto de aplicação
de uma força constante de 1 N é deslocado até uma distância de
1 metro na direção da força.
1. Mecânica
[SI = L [~ti = T

•• watt (W)
O watt é a potência que dá origem a uma produção de
energia com uma taxa igual a 1 joule por segundo .
[ti =T [mi= M

[v) = [!~] = f:~~ = L-T- 1

••
(65) =L
volt (V)
O volt é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos [aJ=[~v] = L· T-1 = L· T-2
de um condutor que transporta uma corrente constante igual a 6T T

•• 1 ampere, quando a potência entre esses dois pontos é igual a 1 W.

weber (Wb)
O weber é o fluxo magnético que, ao atravessar um circuito
[F) = [m · ai = M · L · T·2

[GI = [F · dl = M · L2 . T· 2

•• com uma espira, produz nela uma força eletromotriz igual a 1 V


quando o f luxo é reduzido a zero com uma taxa uniforme em um
segundo .
(Pot] = [~] = M-L • T-
2 2

••
lúmen (lm) [TI = [F · dFI = M · L2 • T-2
O lúmen é o fluxo luminoso emitido em um ângulo sólido
igual a 1 estereorradiano por uma fonte pontual uniforme cuja G= JF -dãJ
intensidade é igual a 1 candeia.

••
T=ã-FN - m
farad (F)
O farad é a capacitância de um capacitor que possui uma [QI = 1 é adimensional
diferença de potencial de 1 V entre suas placas quando ele é
carregado por uma carga elétrica igual a 1 coulomb .
=[!~]=r- 1

••
[w)
henry (H)
O henry é a indutância de um circuito fechado no qual uma [o)= T·2
força eletromotriz de 1 V é produzida quando a corrente elétrica no
[QJ = [m · v) = M · L . r-1

•• circuito varia com uma taxa uniforme de 1 A por segundo.

radiano (rad)
O radiano é o ãngulo plano entre dois raios do cfrculo que
(1) =[F · 6tl

[Al = [L2) = L2
=M · L · T- 1

••
cortam a circunferência formando um arco de comprimento igual
ao raio . [v) = [i3) = L3

estereorradiano (sr)
O estereorradiano é um ângulo sólido que, possuindo

• seu vértice no centro de uma esfera, corta a superfície da esfera


formando uma calota cuja área superficial é equivalente~ área de
um quadrado de lado igual ao raio da esfera.

ITA/IME
FíSICA
Volume 1
1 •-
2. Eletricidade
[i] = 1
Ex2 : v = k · M' . LY • T'
L · T- 1 = k · [M ]' · [L)Y· [M · L · T-2)'
Mº ' L ' r-1 = k ' M' +z · LY+ z • r-2z ••
••
[q] = 1· T 1
x+z=O X =-Z X=- -
2
1
y+z=1 Y=2

••
1
[F.l = M · L · r-2 -+ qualquer força - 2z = -1 Z= -
2
[E] = r~J
= M. L . r-2 = M. L . r-3 . 1-1
1 1
v = k · M-2 · L2 · T2
1

••
q l· T
[v) =[E· d)= M · L2 · r-3 • i-1 ~
v=k·vM
2
1volt = 1 kg · m
3
s •A

Previsão de fórmulas
Exercícios

y'- Analise as afirmações abaixo. ••


m, L, T
1. Em uma equação dimensional, não podem aparecer
constantes numéricas; '
li. Só podem existir duas equações dimensionais para cada
grandeza mecânica: uma LMT e outra LFT; '( ••
••
T Ili. A equação dimensional LMT de uma grandeza é sempre
diferente da LFT. .

y. Analise as afirmações abaixo.


1. Grandeza adimensional é aquela cuja equação dimensional
é igual a zero; X
li. Grandeza adimensional é aquela cuja equação dimensional
é igual a 1;
Ili. Grandeza adimensional é a que tem dimensão nula;
••
IV. Uma grandeza G, cuja equação dimensional é [G] = Lª Mb t<,
é dita adimensional quando a = b = c = O, sendo a, b e e
as dimensões da grandeza G em relação ao comprimento,
à massa e ao tempo.
••
••
h
tg Ct =- k · Jg · tg a
X

rL Preencha o quadro escrevendo as equações dimensionais
V-= k · k'. ~ ; -· correspondentes às grandezas dadas.
v'=k"·./gx GRAND EZAS LMT LFT

Você deve escrever:


A) Comprimento
B) Superfície (área)
C) Volume (capacidade)
••
G deve
dependet'
G,

l
G
G:
D) Ângulo plano
E) Ângulo sólido
••
••
G = k · G~· GI · G; ... _J>'(. Explique por que as equações dimensionais das 'grandezas
[G) = [G,]• · [G2)Y· [G)' ... geométricas (citadas na questão anterior) são iguais no LMT e
no LFT.
Ex,: T = k · M• · 11 · g'
~ Preencha

••
[T) = [M)' ' [l)Y. [g]' o quadro escrevendo as equações dimensionais
correspondentes às grandezas dadas.
T = M' · LY · (L · T-2)'
T = M' . LY . L, . r-2• GRANDEZAS LMT LFT
Mº . LO • r 1 = M• . LY• , . r-2• A) Tempo
X=O
y+z=O
1
y =- -+T = k ·P· g
2
1 '
2
B) Frequência
C) Velocidade
D) Velocidade angular
1 ....

••
- 2Z = 1Z=-i T = k · ~ E) Aceleração
F) Aceleração angular T
••
ITA/IME
til •
FíSICA 1

-•
Volume 1

J'. Explique por que as equações dimensionais das grandezas


cinemáticas (citadas na questão anterior) são iguais no r·
- / Verifique a homogeneidade da fórmula que dá o perlodo de
~scilação de um pêndulo simples.

••
LMT e no LFT.
, / .Verifique a homogeneidade da equação da força centrípeta em
o-1. Preencha o quadro escrevendo as equações dimensionais . função de um pêndulo si mples .
~ correspondentes às grandezas dadas.
A
••
Responda, justificando, qual das f órm ulas abaixo tem
GRANDEZAS LMT LFT possibilidade de estar correta.
!;(Massa
~Massa volumétrica
'
IF= m ~ 1
2
e JF =m v RJ


1
(massa específica)
Em que:
JffForça
1
.. .
,...
F = força,
J)'[Movimento de força •L m = massa,
1•
••
v = ve·locidade escalar,
1;1'1mpu lsão R = raio de círculo.
.1)1Quantidade de movimento
(momento linear) 17. Responda, justificando, qual das duas equações abaixo pode
estar correta.

••
i.Jdi' Pressão
,., ~ Peso específico
(peso volumétrico)
IJYtensão superficial Em que:

••
1
p = pressão; h = altura; m = massa; V= volume; g = aceleração
:)1Trabalho da gravidade.
,f Energia 1

.J .~ Verifique a homogeneidade da equação


lJ1 Potência .

•• ~Densidade

nR"Explique por que as equações dimensionais LMT e LFT das



p = sF + h-µ -g,
em que: p = pressão, F= força, S = área, h = altura, m = massa

••
grandezas citadas na questão anterior são diferentes.
específica e g = aceleração da gravidade .
~ Expresse, no sistema CGS, as fórmulas dimensionais das
/ .. seguintes grandezas físicas: energia cinética, impulso de uma 1Y. Na equação, s = atz+ bt + c é expresso em m, e t ~m s. Em que
força, densidade relativa, frequência de urna corrente alternada. / unidades devemos exprimir ª· b e e? ·

•• Y, A equação dimensional da energia cinética no LFT é?


A) L F r-z
C) L2 M r-2
B) L F T-3
D) n.d.a.
20. A lei da gravitação universal é dada pela expressão F = G m, ~

Qual a equação dimensional de G (constante de gravitação)?


A) Adimensional.
r
2

-•
Escreva a equação de dimensão no sistema LMT que teria a
B) [LJ- 1 [M]3 [TJ-2
1 •
grandeza G que aparece na expressão
' F-L C) [LI [MP [TJ-2
G = µ -V ' D) [Ll-1 [M] [T]2
E) [Ll-1 [M)Z[T)-1

••
em que F é a força, L o comprimento, µ a massa específica e
V o volume. F) [L) [M)Z [T)

.. ~nalise as afirmativas. ,d'.i. Dada a expressão E= hf, em que E é energia e f é frequência,


7 ·~
••
uma expressão monômia é homogênea, quando O primeiro/ a fórmu la dimensional de h, no sistema MKS, é:
e o segundo membro têm a mesma equação dimensional; A) (M] [LP [T);
1
B) [M) [L)2 [T]+
1

li. Uma expressão polinômia é homogênea, quando cada um C)_[MI [L) [TI- D) [M) [L) [T]
_ d' . E) n.d.a.

,.•
dos seus termos tem a mesma equaçao 1mens1ona 1; ~
A
Ili. A homogeneidade de uma fórmula é condição necessária ;~ vd2
Considerando a expressão A = N p.' em que N representa um
e suficiente para que ela seja correta; Y
IV. A homogeneidade de uma fórmula é condição necessária, n~mero abstrato, v uma velocidade, d um di:lmetro e P uma
l _
mas não suficiente, para que ela seja correta . potência, estabeleça a equação dimensional de A no sistema

•••
LMT.

/
,./verifique a homogeneidade da fórmula E= mc2, em que:
.... E = energia,
· ~ Qual será a expressão dimensional de k na equação: E= k FV/S?
E = energia; F = força; V = velocidade e S = área.


m = massa, A) M L2T B) L T2
e e = velocidade da luz. C) L2 T-3 D) L2 T
2 2
E) M L T

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
1 --
Na equação

F=
ô.V
n·S· -!:!.x'
Á A potência P de uma hélice de avião depende do raio da
~ hélice R, de sua velocidade angular ro e da massa específica do
ar µ. Uma pessoa está em dúvida se a equação correta que
liga estas grandezas é P = K ro 3 R5µ ou P = K ro 5R3µ, em que K
••
F = força; n = viscosidade; s = área; t,.v = variação da velocidade;
l:!.x = distância.

Qual a equação dimensional (LMD da viscosidade?


é uma constante adimensional. Diga qua l das duas deve ser a
equação correta, e justifique sua afirmação.

,j A força de resistência do avanço, exercida por um fluido ao


7 ·· movimento de uma esfera nele imersa, dentro de certos limites,
••
~--
Js, Qual a equação dimensional do coeficiente k que aparece
na expressão <p
k
n·L
4
= -·r_, em que$ = vazão (volume/tempo),
é proporcional ao diâmetro da mesma, a uma propriedade p do
fluido e à velocidade com que se desloca a esfera. Indique a
equação dimensional LMT da referida propriedade. ••
••
r = raio, n =viscosidade e L =comprimento? / No estudo do escoamento de um líquido através de um tubo,
b Considere a fórmula Q = : t~ (P1 - p2 ), em que R e L são
verifica-se que det erminada grandeza mecânica varia com

comprimentos, p1 e p2 são pressões e Q é vazão (medida em a potência ! do raio do tubo, com a potência 'i da massa

I
m3/s no SI). A equação dimensional da grandeza Z é:
A) L M T-2
C) lF r-1
E) L- 1 M T-1
B) L1 F T-1
D) M r-2
específica do líquido, com a potência ..!. da pressão e com a
2
potência _ ..!_ (menos um meio} do comprimento do tubo.
••
••
2
Que grandeza representa Z na questão anterior? Qual das unidades abaixo mede adequadamente ta l grandeza
mecânica?
, . Na fórmula b A)joule B} m3

a=[
a representa uma velocidade e b, uma pressão. Que grandeza
representará e?
C) kg/s
E) watt

~O litro-atmosfera é unidade de:


D) mls2

••
••
A) pressão. B) força.

G A velocidade do som em um gás qualquer pode ser facilmente


C) trabalho. D) potência.

calculada pela fórmula V= i. na qual P exprime uma


/
E) n.d.a.

As transformações politrópicas dos gases perfeitos são regidas


representação, e µ uma massa específica. A equação
dimensional da grandeza r que figura nesta fórmula é:
A) L-2
C) M L2
B) T- 1
D) M L T- 1
pela equação: PVº = K, em que p é a pressão do gás, V o seu
volume e n e K são constantes. Para que a constante K seja
dimensional a um trabalho, a constante n deve valer:
A} zero. B) 1 .
••
••
E) T é adimensional.
C} (X) D) n.d.a.
/
-:,./ Para que a equação T = 2 M• Kb L' , em que T é tempo,
;9~.
-
A fórmula que fornece a velocidade de propagação de uma
[T
r· M é massa, K é a força/comprimento e L é comprimento, seja
Vµ'
••
onda em uma corda elástica é v = em que T é o módulo homogênea, deve-se ter:
1
A) a = 1, b= , c = O.
da força que traciona a corda. A grandezaµ é: 2
A} massa. B) massa específica. B) a= O, b = 1, C=Ü.

••
C) força. D) aceleração. 1 1 1
E} n.d.a. C) a= - b=-- c =-2·
2' 2'
1 1
1\Na expressão x = KWm , em que K é uma constante adimensional, D) a= - b=- - e= o.

-•
li 2' 2'
-,;:::r---
W é um trabalho e m é massa, a grandeza x representa: E) Nenhuma das afirmações anteriores é satisfatória.
A) potência. B) massa específica.
C) força. D} aceleração.
Jef- Uma gota líqu ida, de forma praticamente esférica,
tem massa específica ~1. tensão -superficial r e raio R.

••
E) n.d.a. Deformada ligeiramente e abandonada a si mesma, ela vibra .
Admitindo que o período T de vibração só dependa de m, y e R,
.Á..._ Na equação Q = k S-/2 gh, em que Q = vazão, g = aceleração a equação algébrica que dá Tem !unção destas variáveis será:
da gravidade, S = área, h = altura do nível d'água, a letra k A) T = kRJRµy° B) T = ky.,/Rµ!

••
representa:
A) pressão.
C) T = kµ.,/Ry D) T =kR~
B} coeficiente adimensional.
C) tempo.


D) velocidade. E) T = kµl
E) comprimento.
Obs.: k é uma constante adimensional. A unidade de medida
de y no MKS é J/m2 .

ITA/IME •
-
e
FíSICA
Volume 1
1

•• À9,: Qual a equação dimensional da grandeza em


grandezas pressão, volume e aceleração?
função das

_/4.. Estabeleça a equação dimensional da potência em um sistema


,YOndas acústicas são ondas de compressão, ou seja, propagam-se
em meios compressfveis. Quando uma barra metálica é golpeada
em sua extremidade, uma onda longitudinal propaga-se
por ela com velocidade u = JEa/p. A grandeza E é conhecida

••~
cujas grandezas fundamentais são: massa, velocidade e
aceleração.

Em um sistema cujas grandezas fundamentais são a massa,


como módulo de Young, enquanto p é a massa especifica e
a uma constante adimensional. Qual das alternativas é
condizente~ dimensão de E?
A) J/m2

•• a velocidade e uma terceira grandeza G qualquer, indique a


equação dimensional do trabalho.

ft. Num sistema em que as grandezas fundamentais são: área,


B) N/m 2
C) J/s·m
D) kg·m/s2
E) dyn/cm3

•• potência e velocidade, a equação dimensional da pressão é:


A) 5-2 p y-2
s-
8) 2 p
~ -por
Considere um corpo esférico de raio r totalmente envolvido
um fluido de viscosidade com velocidade média u .
TI
De acordo com a lei de Stokes, para baixas velocidades, esse

•• r
C) 5- 1 p y-1
corpo sofrerá a ação de uma força de arrasto viscoso dada por
D) 5 2 p y-2 F = -61tn,u. A dimensão de Tl é dada por
E) n.d.a. A) m-s- 1
B) m-s-2

••
A unidade de medida da grtindeza impulso J no 5.1 é C) kg·m·s-2
newton x segundo. Diga se é possível representar a grandeza D) kg-m-s-3
força em função de: impulso, velocidade e massa. Em caso E) kg·m-1 -s- 1
afirmativo, determine a função. Em caso negativo, justifique
49. Ondas gravita&ronais foram previstas por Einstein em 1916

••
a impossibilidade.
e diretamente detectadas pela primeira vez em 2015 .
45. Pela teoria Newtoniana da gravitação, o potencial gravitacional Sob determi nadas condições, um sistema girando com
devido ao Sol, assumindo simetria esférica, é dado por veloci dade angular oo irrad ia tais ondas com potência
proporcional a GdlQ1oo5, em que G é a constante de gravitação

••
-V= GM/r, em que r é a distância média do corpo ao centro do
universal; c, a velocidade da luz e Q, uma grandeza que tem
Sol. Segundo a teoria da relatividade de Einstein, essa equação
unidade em kg · m2 • Assinale a opção correta.
de Newton deve ser corrigida para -V= GM/r + Nr2, em que A
A) p = -5, y = 2 e õ "" 6
depende somente de G, de M e da velocidade da luz, e. Com B) p = -3/5, y = 4/3 e ô= 4

••
base na análise dimensional e considerando k uma constante C) p =- 10/3, y = 5/3 e ô = 5
adimensional, assinale a opção que apresenta a expressão da D) p = O, y = 1 e ô = 3
constante A, seguida da ordem de grandeza da razão entre o E) p = - 10, y = 3 e ô= 9
termo de correção Nr2 , obtido por Einstein, e o termo GM/r
f
••
da equação de Newton, na posição da Terra, sabendo a priori Em certo fenômeno físico, uma determinada grandeza referente
que k = 1. a um corpo é expressa como sendo o produto da massa
A) A= kGM/c e 10-s especifica, do calor especifico, da área superficial, da velocidade
B) A = kG 2M2/c e 1o-a de deslocamento do corpo, do inverso do volume e da diferença

••
C) A = kG 2M 2/c e 10- 3 de temperatura entre o corpo e o ambiente. A dimensão desta
D) A = kG 2M 2/c2 e 10-5 grandeza em termos de massa (M), comprimento (L) e tempo (t)
E) A = kG 2 M2/c2 e 10-S é dada por:
A) M 2 L- 1 t-3
~ Um exercício sobre a dinâmica da partfcula tem seu inicio assim

•-
B) M L- 1 t-2
C) M L- 1 t-3
enunciado: Uma partícula está se movendo com uma aceleração
D) M L-2 t-3
cujo módulo é dado por µ(r + a3/r2) , sendo r a distância entre E) M 2 L-2 t-2
a origem e a partícula. Considere que a partícula foi lançada

• a partir de uma distância a com uma velocidade iniciál 2,jµa .


Existe algum erro conceituai nesse enunciado7 Por que razão?
A) Não, porque a expressiio para a velocidade é consistente
com a da aceleração.
r.J A figura abaixo representa um sistema experimental utilizado
para determinar o volume de um líquido por unidade de tempo
que escoa através de um tubo capilar de comprimento L e seção
transversal de área A.
1

••
• B) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria
2a2 Jµ .
C) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria

•• 2a2 ,,/µir.

D) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria


2Ja2µ/r .

• E) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria


2aJµ .


ITA/IME
FíSICA
Volume 1
1 --
Os resultados mostram que a quantidade desse fluxo depende
da variação da pressão ao longo do comprimento L do tubo
por unidade de comprimento (6P/L), do raio do tubo (a) e da
viscosidade do fluido (TJ) na temperatura do experimento.
Álgebra Vetorial •-
Sabe-se que o coeficiente de viscosidade (TJ) de um fluido tem a
mesma dimensão do produto de uma tensão (força por unidade
de área) por um comprimento dividido por uma velocidade.
Recorrendo à análise dimensional, podemos concluir que o
volume de fluido coletado por unidade de tempo é proporcional
A
• ••
••
a: ã
A) ~ iiP_
11 L o
L chamar vetor ã

••
B~ 6P a• .
L 11 -+
a
C) _.!:._21_ _ OA
6P a4

•-
{
~A -0)
D) 6P~.
L A
L ã (vetor unitário)

•-
E) -a 4 T].
iiP
módulo a ou jãj
sj. A medida de uma grandeza física G é dada pela equação
G= k. )GG3Gi . A grandeza G tem dimensão de massa, a
1

1

grandeza G2 tem dimensão de comprimento e a grandeza G3


tem dimensão de força . Sendo k uma constante adimensional,
ldireção/sentido, o sentido carrega a " direção",
mas a direção não carrega o sentido.

Operações com vetores


-•
a grandeza G tem dimensão de:
A) comprimento
B) massa 1. Soma: S =
.. -+
a+b
....
••
••
C) tempo .... ....
D) velocidade 2. Diferença: D = a - b
E) aceleração

IA
... -+
3. Multiplicação por escalar: k . a=b
unidade comumente utilizada para o campo elétrico é obtida
da divisão entre as unidades da força elétrica e da carga elétrica,
resultando o N/C. Esta unidade, representada em f unção das
unidades de base do Sistema Internacional (S.I.), é
4 . Produto escalar:
...
....
a·b= k
- .... .... ••
••
5. Produto vetorial: a x b = e
A) kg · m · A- 1 • 5- 3
B) kg · m · A · s2 ... .... ...
C) kg 2 • m · A-1 · s3 R=F, +F2
D) kg-1 · m-1 • A · s-2
- .......
6S = Sr - S1

si4.
E) kg-1 • m · A · s-1 -~--'/-i,
Durante a ápresentação do projeto de um sistema acústico, um
R = m- a
G= F-d
...
••
••
jovem aluno do ITA esquece-se da expressão da intensidade
de uma onda sonora. Porém, usando da intuição, concluiu ele 1 _Soma: {Paralelog ramo
que a intensidade média (1) é uma função da amplitude do Polígono
movimento do ar (A), da frequência (f), da densidade do ar (p)

••
e da velocidade do som (c), chegando à expressão 1 = A'fYp'c. 1. Paralelogramo:
Considerando as grandezas fundamentais: massa, comprimento
e tempo, assinale a opção correta que representa os respectivos
valores dos expoentes x, y e z.
a -··· ·-•• •__

••
A) -1,2,2 ~ a
Q CI - ......
B)2, - 1,2 ·s ..
C) 2, 2, -1 -b _.,.,"
•• -·
D) 2, 2, 1
E) 2, 2, 2

ITA/IME
••
FíSICA 1
Volume 1

•• 52 = ª2 + b2+ 2ab · (cos (180 - a.))

52 = ª2+ b2+ 2ab · cos a.


Propriedade 1: a, J_
p
ropriedade 2: ax +
-+

.........
-+
ª r .L a,

ª r + a,
....

=a
...

•• Casos importantes:

i) u =0º :. 5 =a+ b
Para 2 dimensões
y

••
a
ã
b
ii) u = 180º :. 5 = la- bl

•• b
a o.
X

••
Relações:
aY= tg u
iii) u = 90º :. 5 =Jaz+ bz
ª·
a/ +a/ = az


ax =a · cos u
iã ay =a · sen u

•• 11. Polígono
b
Para 3 dimensões
z

•• / \' / d
ãz
••• ã
. '

•• b
~ ' ---..!'.,____.,._ y
~ - - - ~.~

.: ..
. ''
''' ãy

••
'''
,,"'
!,'
... B ã,cy
a = f(-0

••
.... Relações:
b=J!'-f(
-+ a/ + a/ + a/ = az
C=t- J!'
.... e tge = axy
d =~-t

•• -+
a,
e=E-,0 + o -5
-+ tgq> = ay
5=E - 0 ªX

•• D
ª z = a.cose
axy =a · sen 9
ª • = ª xy · cos q> = a · sen 8 · cos q>

••
~ = ª ,cy · sen q> = a · sen 8 . sen q>
2. Decomposição
Diferença: D=;_ b(Ô, =; - b) ~

•• ;I
-+ ... ...
D2= b - a
1

Método 1:
.... .... -+
D=a-b o=;+(-b)
~

•• r
ªX vetor oposto
~ obter componentes ~
az

ITA/IME
FíSICA 1 ~ -
Volume 1
••
Método 2:
-t
D=a-b
-t -+ z
11
a·z· k

(3D)
A

••

k

••
/\
j y

D1 = a2 + b2 - 2ab · cos a
a = 0° ~ D = la - bl
a = 180° ~ D = la + bl
X

Assim: ••
••
a = 90° ~ D = a2 + b2 1. Soma: S= ; + b
ªv ·j + a, · k + b, ., + by. j + b, . k
---i A A A A

Multiplicação por escalar S = ª•·1 +

/ . 2',ã+ã
S= (a, + b, ).í' .+ (ay + by)·Í + (a, + b, ). k
2. Diferença ••
••
-, -+ ....
D =a-b

D= (a, - b,)· T+ (ay - by)·Í + (a, - b, )·k

... ....
3. b =ka e
Mesma direção e sentido diferente ou igual

Vetores unitários
~ sinal b= k · (a,T + ay} + a,k)
-+
b = ...._.....
ka, ·1 + ...._.....
kay . j + ......__,
ka, . k
• •
••
1/ â/ ã
i,,.

4. Produto Escalar:
.... ....
by b,

••
â =-
....
a
/âl
l;I ·
1 ...
â= -· a
/âl
a· b = k
••
;= â

·-.
••
Veja: ; =~ +~ +~ •,

••
; .b= {ª ·b. = a · b cosa
b · êlt, = b - a cosa ••
••
(2D) a= 90°
y
Assim:

i ·i = 1 J· i = o k -i = O
A
j

A
i X
i.] = o
1 · k= O
j.j= 1
] .k = o
k -1= o
k. k = 1 ••
••-
ITA/IME

•• FISICA 1
,~ z
ãxb ~..-····
.
·······-.:·-
Volume 1

••
_ .....
k"


••• a b 'I' ·;,_ -
,•' , •' b X a 'I'
................. -?..............
j

••
y
â X b (.) a

1~1 = absen a.
••
X

Assim:
; . b= (a.- i + ay·J + a, -k) . (b,-i + by·J + b,-k) .
ixi=O j X 7 = -k kX Í = J

•• = ª· .
b. . i . i +
+ ay · b, · } · i +
ª· .
by . i . } +
ªv·
b, . i . k
by · } · } + ay · b, · } · k
+ a, . b, . k . i + a, . by. k . } + a, . b, . k . k
ª· . J= k
Í X
ixk=-]
]x]=O
J X k= i
kx]=-i
kxk=O

••
; .b = a. b, + ayby+ a, b, z
... ...
a . b =a. b . cosq>
k"
... -+
a-b
=--

••
COSq>
ab

.... ....
Obs.: a . a = a, . a, + ay . ay+ a, . a,

•• ; . ; = a/ + a/ + a,2 = a2
a= a 2 -a ,
a, = a · cosa ,

•• aY=a · sena,
b, = b · cos ª 2
bY= b · sen a 2
Exercícios

•• y

,Y oe,ermine as somas que se pedem .

•• ã

•• ..... .....
a, X
E

•• a .b
......
= a. . b, + ay . by
a . b =a. coso.1 . b . coso.2 +a. sen o.1· b · seno.2
... ...
A'/
',_
., , 'D
~
----

••
a . b = ab . coso. 1 . coso.2 + ab · seno.1· sena.2
... .....
a . b = ab . (coso.1. cosa2 + seno.1· seno.2)

... ...
cos( a 2 - a,) I AD + CD + DH + GC + HB + AG

•• a . b = a . cosa . b
5. Produto vetorial:
..
(to+ DB + BF
_9(BF +BG + BC

••
- .... -
a xb= c~ ......
........
b xa=- a x b
cJ.a
e J. b ! _/J) HE + EF + FG + BG + BH
/f' AE + EF + FG + GC

• ITA/IME ,
1
13
FíSICA
Volume 1
1 ••
n/4 figura abaixo representa um paralelepípedo retangulo de
7" vdo JR.
7· ~restas paralelas aos eixos coordenados e de medidas 2, 1 e 3.
Dadas as coordenadas, x = 4, y = - 12, de um vetor
v
3,

••
calcule sua terceira coordenada z, de maneira que li li= 13.
Determine as coordenadas dos vértices desse sólido, sabendo
que A (2, - 1, 2).
y ~ejam os pontos M(1, - 2, -:) e P(O, -1, 2), determine um vetor
v colinear a PM, e tal que I v 1 = ./3.

••
z

H y Ache u~ vet~r xd_e mó~ulo igual a 4 e de mesmo sentido que


o vetor v = 6i - 2j - 3k.

..·
•• • 2 / N o triangulo ABC, os vértices A(1, 2), B(-2, 3) e C(O, 5).
~etermine a natureza do triangulo .
_?tca lcule o comprimento da mediana AM. Sendo Mo ponto
••
e y
médio do lado BC.

Y, Sejam ã = í + 2} - 3k e 6 = 2Í + 1- 2k. Determine um versor ••


••
dos vetores abaixo.
~+6
, X2ã - 36
',%sã+ 45
,,J'-
\.n/
Dete rmine x para que se t enha AB = CD, sendo A(x, 1),
8(4, x + 3), C(x, x + 2) e D(2x, x + 6).

r· Escreva o vetor (7, - 1), como a soma de dois vetores, um


.
y'Determine um vetor da mesma direção de v= 2Í -1 + 2k e que:
,X'tenha norma (módulo) igu!I a 9. ••
••
~eja o versor (unitário) de v. _
paralelo ao vetor (1, - 1) e outro paralelo ao vetor (1, 1).
y> tenha módulo igual à metade de v.
n/oados A(-1, - 1) e 8(3, 5), determine C, tal que:
f · ~h 1 Num paralelogramo ABCD, sabe-s.:..que A(1, 3, -2) e que as

/
j/'J AC= AB

'r/Aê.C= 2-
AB
2

3
/ diagonais são AC = ( 4, 2, -3) e BD= (-2, O, 1). Calcule as
coordenadas dos outros t rês vértices.

W. Sabendo que A(1, -1 ), 8(5,


••
••
1) e C(6, 4) são vértices de um
)Y- Dado~ os vetores ã = (2, - 1) e 5 = (1, 3), determine um ./ paralelogramo, determine o quarto vértice de cada um dos
vetor x, tal que: três paralelogramos possíveis de serem formados.

1-
, x+ 1[ 2(-x+a- ) -b-] =ã-+2-x
Ai"?:,-
7 3 2
I
( 4a- - 2x- x+a
= -1-b - - -
~ados os vetores Ü= (3, 2), v=_(2, _4) e w= (1, 3), exprima
w com,o a combinação linear deu e v. ••
,Y
/
Dado: os vetores

-
vetor v, tal que:
3 2

ã = (- 1, 1, 2) e 6 = (2, O, 4),
--
determine o
1/ Dados os vetores ã = (3, -2, 1), 5 = (- 1, 1, -2) e e= (2, 1, - 3),
7· determine as coordenadas do vetor v= (11, - 6, 5) _na base
13 = {ã. 5. e}.
••
A 3
v - - - a-v
-[2(v+a)-b] = - '>:!:Q'--.(y
" . Escreva o vetor v= ( 4, -1, O), na base 13 = {v1, v2, v1}, sendo el
••
2
~-::.~ v1 = (1, O, O), v2= (3, 2, 1) e v1 = (-1.-1, 1).
Í'/i- [ (- -) -] 6 v- ã
3v - 2 v + a - b = 4 - - 2 -
-L Dois vetores, ã = (2, - 3, 6) e 5 = (-1, 2, - 2), têm uma mesma
/

?-
~ Sendo A(1, -1, 3) e 8(3, 1, 5), até que ponto se deve prolongar
o segmento AB, no sentido de A para B, para que seu
comprimento quadruplique de valor?
/' origem. Calcule as coordenadas do vetor e sobre a bissetriz do
angulo formado pelos vetores ã e 5, sabendo que li e li= 3J4i. ••
••
/ Dados os vetores
Sendo A(-2, 1, 3) e 8(6, -7, 1) extremidades de um segmento,
~:;ermine: ã = (1,-1, O), 5 = (3, - 1, 1), e= (2, 2, 1) e d = (4, -3, 1),
,11 ~s pontos C, D e E, nesta ordem, que dividem o segmento
AB em quatro partes de mesmo comprimento. determine o vetor v= (x, y, z) , tal que:
/ os pontos Fe G, nesta ordem, que dividem o segmento AB
em três partes de mesmo comprimento.
(v+ ã) li 5 e (v+ e) li d.
••
ITA/IME

. . ..ift
,. 1
• FíSICA
Volume 1

•• Tyudov PRODUTO DE VETORES


PRODUTO ESCALAR

Õa (2, 3, 1) e Va (1, /ft~~)~


/fÕ÷OC
/füA · OD
_.,

••• .xrfü + v)2 A 3Ü - 2v)2


f OE ·OB

,:IosI e I0GI

•• y
~ ü - 3v) . (ü + 2v) fEG ·CG

Sendo_ã = (2, - 1, 1), 5 = (1,_-~· -2): ê_= (1, 1, -9,


=alcule um
/(ED ·AB)OG
vetor v = (x, y, z), tal que v · a = 4, v · b = - 9 e v · c = 5. ~ angulo agudo entre a diagonal do cubo e uma aresta .
J"i o angulo agudo formado por duas diagonais do cubo.
•• y'sejam os vetorés ã = (1, -m, -3), 5 = (m + 3, 4- m, 1) e
ê = (m, -2, 7). Determine m, para que ã. 5 = (ã + 5) . ê. r Calcule o angulo formado pelas medianas traçadas pelos

,.• ~ De!ermine ~· de modo que o angulo A do triangulo ABC seja

/
60 . Dados. A(1, O, 2), 8(3, 1, 3) e C(a + 1, -2, 3).

Dados os pontos A(4, o, 1), 8(5, 1, 3), ((3, 2, 5) e D(2, 1, 3), 'J'-
vértices dos angulos agudos de um triangulo retangulo
isósceles.

Um vetor v forma angulos agudos congruentes com os

•• dr:;ermine: semieixos coordenados positivos. Calcule suas coordenadas,


~e eles formam alguma figura. Em caso afirmativo, qual? v
sabendo que li li = 3.
)'1 o angulo entre as paralelas aos vetores BD e AC
~Um vetor unitário v forma
••
com o eixo coordenado OX um
T,Os vetores Üe v formam um angulo de 60°. Sabe-se que angulo de 60°, e com os outros dois eixos, OY e 02, angulos
~ Üli = 8 e li vj = 5, calcule: congruentes. Calcule as coordenadas de v.
Aü+v j _Aü-vll
j'- o vetor v= <- 1, - 1, - 2) forma um angulo de 60º com o vetor
• J'1l 2ü + 3v li

••
Y1'II4ü - 5v li AB, em que A(O, 3, 4) e B(m, - 1, 2). Calcule o valor de m.

y:' Os v. etores
. ã e 5_formam um angulo de 150°, sabe-se que ~ _ _ n
li ã li= jj e que jj b li= Ji., calcule: (' / - · Os vetores a e b formam um angulo 0 = . Calcule o angulo

,.• ?-
6
J'1ã + 5 jj · %ll ã .: 5jj entre os vetores p= ã + 5 e q= ã - 5, sabendo que jjã jj = /3

?1I 3ã + 25 li } 11sã - 45 li ~\v,~ 0 '-1"~e 115 11 = 1.


~

•• D:.termi~e ~ valo! de x, para que os vetores


e vz = 2i - j + 2k sejam ortogonais.

r · Determine
~/ . '
1
• ~ . .
um vetor unitário ortogo nal aos vetores.rt'-J'
\v\=. \ ~~
v, =.;J - 2} + 3k )a:"Dados Ü= (2, -3, - 6) e v= 3T -4}-4k, determine:
~ • \I.:i, :::. O

,.\
·)co
~
_/((a p~ojeção ~lgébrica de vsobre Ü~o~~ do vetor projeção
v sobre u). \Vf'-= (VI ~
. d - b -
Ovetor proJeÇiíO ~ V SO re U .
~~lo

••
â = (2, 6, -1) e 5 = (0, - 2, l)· A
\, \Jf -:. IVf,. cose • .u.
;{oados â=(2,1,-3) e 5=(1.-2,1), determine o vetor j<-Dec~mp~nh~ov..:_torv= i_-1,2,-3)emdoisvetores,ãe5,tais
v.1 ã, v.15, i! vjj = 5. que a//w e b .1 w, com w = (2, 1, - 1) .

•• if. Dados dois vetores, ã = (3, - 1, 5) e 6 = (1, 2, -3), ache um vetor


; x,sa~endo que_el~endic~la~ ao eixo~ e que verifica as
?- São da do s os vetores
V3 = {26, 6, 8).
v, = (1, 1, 1), v2= (-1. 2, 3) e
Decomponha o vetor v3 em dois vetores,

•• seguintes relaçoes: x · ª = 9 ex · b = - 4 . (x;'/, l) . {. o_,Q z_):. O


3L Seja o cubo
7 · determine:
de aresta a representado na figura abaixo,
1
x e y, ortogonais entre si, sendo xsimultaneamente ortogonal
a v, e a V2 .
J1Í São d~dos v, = (3, 2, 2) e v2': (18, ::-22, - 5). Determine um
••
z
vetor v, que seja ortogonal a v, e a v2, tal que forme com o
eixo OY um angulo obtuso e que li vli = 28.

•• y
4i Os vértices de um triangulo sao M(1, 1, ~ N(5, 1, 3) e
Q(-3, 9, 3). Calcule as coordenadas do vetor MH, em que H é
o pé da altura relativa ao lado NQ.


X

1
J
• \l'A/IME
...
fíSICA
Volume 1
1 ••
PRODUTO VETORIAL

/Dados os vetores Ü = (-1, 3, 2), v = (1, 5, - 2) e w = (-7, 3, 1),


calcule as coordenadas dos vetores.
/4xv ~xw
I A área de um triângulo ABC é igual a ./6. Sabe-se que
A(2, 1, O), B(- 1, 2, 1) e que o vértice C pertence ao eixo OY.
Calcule as coordenadas de C.
••
••
1

/5} X (Ü X W) ~ Ü) WX X ~ s vértices de um triângulo ABC são os pontos A(O, 1, -1 ),


..íi1ü + v) x ,ü + w) /Y <ü - w) x w B(-2, O, 1) e C( l , - 2, O). Determine a altura relativa ao lado
BC. \ -
\.rf
••
"L,,- Y"\vCto
) " -~et:rm~ne o vetor_x, paralelo ao ~etor w = (2, -3, O), e tal que
x x u = v, em que u = (1, - 1, O) e v = (O, O, 2).
,il' Determine a área do triângulo ABD, obtido pela projeção do
vetor BA sobre o vetor BC, em que A(5, 1, 3), B(- 3, 9, 3) e
C(l, 1, 2).

••
/ ~etermine o vetor v, sa~endo que ele é ortogonal ao vetor
a= (2, - 3, 1) e ao vetor b = (1 , -2, 3) e que satisfaz à seguinte
@calcule a distancia do ponto P(-2, 1, 2) à reta determinada
condição: v · (T + 21 - 7k) = 1O. pelos pontos M(l, 2, 1) e N(O, - 1, 3).

/~etE::m~e v, tal .9ue v seja orto~ona l ao eixo dos y e que ~ e j a_o paralelepfpedo representado na figura. Conhecendo os
u = v x w, sendo u = (1, 1, - 1) e w = (2, - 1, 1). vértices B = (1, 2, 3), D= (2, 4, 3), E= (5, 4, 1) e F = (5, 5, 3),

~ = (O, 2, - 3),
pedem-se os vértices A e G.
,,,,H_ _ _ _ _,,.G
••
••
/ Dados os vetores v1=_(O, 1, - 1)~ v2 : (2, ~, O~ e
determine um vetor v, tal que v // VJ e v x v1 = v2.

j'Í Determ ine um vetor unitário ortogonal aos vetores

_y'
v1 = (-1, -1, O) e v2 = (O, -1 - 1).

~che Ü, tal que ilü~ = 3-/3 é ortogonal a v = (2, 3, -1) e a


A
••
w = (2, --4, 6). Dos u encontrados, qual forma angulo agudo
com o vetor (1, O, O)?
e, l'O oé_ --ôh
,?- Dado o vetor~1 = (3, O, -1 ), determine o vetor v = (x, y, z),
••
e/
sabendo que v é ortogonal ao eixo OX, que
e que

\_
v · v1 = --4.
_
liv x v1II = 6M
••
••
r . /Ach e o vetor w=(x,y, z), tal que w - (1, 0, 2)=3 e
/ "'' Sendo.:_ V1 = ~- 2, 1, -1) e V2 = (0, y, z)~ cal_:ule ! e Z , de modo 7· ,w)((l, O, -1) = (-2, 3, _ 2).
li
que v1 x v2II = 4-/3 e que o vetor v = v1 x v2 faça ângulos
congruentescomoseixosOXeOY. ~ ejamosvetores Ü=3T-21-6k, v=2í-1 e w=i+31+4k ,
c/c
;r· Res~va o~ sist: m~s ab~ixo.
7'
Mlxx(2i+3i-k)=o
x.(4T - 21 + i<) = 2
~
achy
- u . ;;
C) Ü-v -w
,
.,a(Í~I
D) (üy.._ii\rw
••
••
/ /"'
E) ü,..(;;1-,.w} "
0
Jv X (~ +_ 2J + k) = 81 + 8k /
l'lii - (2i +k) =2 ~Dados os vetores Ü= (2, O, o), v = (1, 1, 1) e w = (3, 2, - 1),
7 · ~alcule:
rA;;. (3, - 1, 2) = - 2
}</ lV X (2, 3, O) =3Í - 21 - 3k
MÍ(Ü'i- v}}wl
.,.a(tüvwR-(;;7 wtü ••
ic7a
l
/-kDa s os vetores Ü = (1, - 1, 1) e v = (2, - 3, 4):. ca~cu le:
área do paralelogramo determinado por u e v.
altu~a do paralelogramo relativa à base definida pelo
jló vetor (ü-,..ii}w como combinaçao linear de ü e v.
J f !Dados Ü= (1, 2, O), v = (2, 1, - 1) e w = (o, 2, 3), ache:
•••
'>

~.,. . T'
vetor u.

e/Dados os vetores -u = (2, 1, - 1) e -v = (1, - 1, ex), calcule o


valor de ex, para que a área do paralelogramo determinado
/
0 ü -v+ 4w

3(ü+ii) - 2(2ii - w) ••
v
por Üe seja igual a J62 u.a. (unidades de área). ~ Con hecidos A = (1, 3, O), B = (5, 5, 2) e v = (1, 3, - 2), calcule:
/A+v / 2A-3B- v ••

ITA/IME

•• FíSICA
Volume 1
1

rÍ Sendo A= (2, o, 1),!


•• = (~3, -2) e e = (1, 2, O), determine
T" D= {x, y, z), tal que BD = AB + CB.
Calcule o vetor oposto de AB , sendo A= (1, 3, 2) e B = (O, -2, 3).
Anotações

1.•
/

/conhecendo Ü= (1, 2, O), v = (O, 1, 3} e w = (-1, 3, 1}, calcule


os escalares m, n e p em rnÜ + nv + pw = (O, O, 14).
_\

•• 72. Os vetores Ü, v e w formam um triángulo, conforme a figura.


Sendo Ü= (1, 2, O} e v = (3, O, 3), então w é igual a:
\

••
•• ü

r~~te:_min~ o v:~ºr_ x, tal que 5x= Ü-2v, sendo


• u - ( 1, 4, 15) e v ( 3, 2, 5). \ '
• _J/.'oeirmine x, sabendo paralelos os vetores:
• );fu=(1,3, 10)e v=(-2,x,-20) A.I
,,J0 =(O, 2, x) e w=(O, 3, 6)
• / ü= 2Í- 3J- k e v = xÍ-9}-3k

• ,J'- Sendo A, B, C e D vértices consecutivos de um paralelogramo,


.J.
• { , calcule as coordenadas do vértice D.
t( Dados: A= (1, 3), B = (5, 11 ) e e = (6, 15)
u
~
7 . Seja ABDC um paralelogramo de vértices consecutivos na
• y
ordem escrita, ache o vértice A, sabendo que B = (O, 1, 3),
• C={2,3,5)eD=(-1,0,2).
")

• / Prove que os pontos A= (3, 1, 5), B = (2, O, 1) e C = (4, 2, 9)


são colineares. 2.
\

••
~ o·
Yy\
)C

Bibliografia
-
) 1 - ?,x_

•• BUKHOVTSEV, B. B.; TABAK, Marcel. Problemas selecionados de \. ·-' z


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GONÇALVES, D. et ai. Testes Orientados de Física. Vol. 1: Mecánica.
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Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1974. v._-2y

•• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos


de Física 2 - Gravitação, ondas e termodinãmica, 6ª edição.
LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2002 .
...

•••• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos '1 •

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TIPLER, Paul A; MOSCA, G. FISica - Volume 1 - Mecánica, Oscilações e
Ondas, Termodinámica. 2000 .

,,• ITA/IME


FíSICA
Volume 1
1 ••
Anotações
• ••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••


ITA/IME
.l

••
•• FíSICA li
ONDULATÓRIA E ÓPTICA GEOMÉTRICA

•• Conteúdo:

•• M OVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
Introdução ..................................................................................................•...............................................................................................................20
Movimento massa-mola ........................................................................................................................................................•....................................20
Equação do tipo: X+ ro 2x = O.................................................................................................................................................................................... 20

•• Função horária do MHS..............................................................................•........................................... ....................................................................20


Analogia ao MCU........................................................................................•............................................................................................................... 21
Energia no MHS ..........................................................................................•..................................... .......................................................................... 21
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 24

•• Apêndice ................................................................................... ..................................................................................................................................37

,.

••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
·•
FíSICA
Volume 1
li ••
Observações:
••
••
A posição de equillbrio é a posição onde a resultante é nula.
Movimento Hann6nico Simples
Temos, assim, a seguinte equação para a Segunda Lei
de Newton:
Fei = -kx = ma = mx

Introdução
Movimentos periódicos estão presentes na sua vida todos
Usaremos a notação de ponto indicando uma derivada
dx . d2x ..
tempera1: dt = x e dt 2 = x. ••
••
os dias. Você, ao ler este texto, pode não perceber, mas está Dessa forma, obtemos a seguinte equação:
presenciando vários movimentos periódicos. A luz que reflete neste
papel para ir até seus olhos possui uma oscilação eletromagnética; ( x+o>2x=0 )
seus olhos, ao percorrerem de uma ponta a outra estas linhas, estão Em que cil = k / m.

••
realizando um movimento periódico; seu coração está bombeando
sangue num movimento periódico.
Existem vá rios modelos de oscila dores harmônicos Equação do tipo: x+ ro 2x = O
(simples, amortecido e forçado). Trataremos aqui do movimento
harmônico simples. Esta é uma equação diferencial de segunda ordem, linear
Um movimento é dito periódico quando a posição deste
se repete em intervalos de tempo iguais. Esse interva lo de tempo
deve ser bem definido para cada tipo de movimento. Chamamos
tal intervalo de perlodo (T). O inverso dessa grandeza é denominado
frequência (f) . A frequência representa o número de vezes que o
e homogênea. Diferencial porque se refere a uma derivada, de
segunda ordem pelo fato de ser uma derivada segunda de x, linear
porque todos os termos de x possuem expoente 1 e homogênea
por não ter um termo independente de x.
Essa equação aparece várias vezes em tisica e descreve
• •••
perfeitamente o oscilador harmônico simples. Outras situações da
movimento se repete no tempo.

••
natureza, ao serem traduzidas em equações matemáticas, caem
Para um MHS (movimento harmônico simples), o período
nesse formato. A solução dessa equação é simples. Veja:
(ou a frequência) informa algumas características sobre o tipo de
Toda solução do tipo x = A' sen rot + B' cos rot é solução da
força que está causando o movimento. Vários exemplos clássicos de
equação (em que A' e B' são constantes atribuídas à situação física).
MHS são encontrados na natureza: pêndulos de relógio, pêndulos

••
Perceba que existem duas constantes a serem determinadas, pois
físicos, um objeto preso a uma mola, um objeto flutuando sobre
a equação é de segunda ordem. Se for uma equação de primeira
a superfície calma de um lago também exerce um pequeno MHS,
entre outros. ordem, teria uma constante a ser determinada? A resposta é sim!
Podemos, então, escrever de outra forma essa equação:

Movimento massa-mola
Este é o primeiro movimento a ser estudado. Quando
entendermos esse movimento por completo, sairemos fazendo
( x = A cos(oot + cpJ J
Em que cp0 é outra constante, ~ assim temos A e cp0 como
as duas constantes a serem determinadas. Encontramos essas
••
••
analogias diretas a outras situações físicas e assim resolveremos constantes com as condições de contorno do problema (faça o teste
uma quantidade enorme de problemas. para verificar se esse x realmente é solução).

Modelo: movimento de um objeto preso a uma mola. Observações:

••
Nem sempre as equações da forma x+o>2x=0
descrevem MHS , porém as soluções dessa equação
1. ~ • Inicialmente, o objeto sempre são dessa forma.
~11mmjj nmm)ínnmm1111111,fml X
é deslocado em um õX,
fazendo a mola ficar

••
:,_ X --+J
X=Ü distendida. Função horária do MHS
Dada a soluçao da equação característica do MHS, define-se:
x = A cos(rot + cpJ
li.
~
Hiiêiii!iiifühijji
1
\0i)
'
X=Ü
F, = o
X • Surge uma força F("-"l
no sentido oposto ao
deslocamento.
• A: Amplitude do movimento;
• oo: Frequência angular do movimento (pulsação);
• cp 0 : Fase inicial do movimento.
A amplitude nos diz a posiçao mais afastada da posição de
••
Ili. F
--2!+
~~i~F~~~R~m~;____ x
X= O
,
equilíbrio que o bloco pode alcançar. A frequência angular é uma
grandeza proporcional à frequência; logo, está relacionada com
a rapidez do movimento. A posição inicial (t = O) é relacionada
com a fase inicial do movimento. Portanto, o movimento está
••
x!+-1
X=Ü
• Ocorre a mesma coisa da
situação 1.
completamente descrito em função dessas grandezas.
A partir de x(t), encontramos v(t) e a(t), simplesmente
derivando:
( v(t)=x=-c.oA sen(cot+cp0 ) )
••
A força é dita restauradora quando sempre aponta para a
posição de equilíbrio. ( a(t)=x=co2 Acos(cot+%))
••
ITA/IME
.,•1
•• FíSICA
Volume 1
li

•• Veja alguns exemplos de gráficos e perceba a defasagem


entre a posição, velocidade e aceleração:

+A~ Equilíbrio Equilíbrio ~ + A


Energia no MHS
Já estudamos as funções horárias, já sabemos o tipo de força
que gera MHS, então estudaremos o balanço energético.

•• .~
X Primeiramente, essa força é conservativa (não dissipa

f?T~ t
ºl\.7 .rr \ t
energia), o peso e a normal não realizam trabalho. Podemos concluir
que a energia é conservada. Temos, então, um sistema conservativo.
2 2 Então, qual seria a energia total? Depende da massa do bloco?
Depende da constante elástica?

•• o~Avf º--t-J
V \1

~ ri
A energia total é dividida em cinética e potencial elástica. Logo:
1 1
~ E, = mv2 = 2 2 2
(rot + cp);
2mro A sen
1 t
2 2 2
T 3T
•• a a 1 1
EP =-kx 2 =-kA 2 cos 2 (rot+cp);
r
3T 0~9~11 ~ 2 2
t
ºV 1.\__V
2 T
2
E, = ikA 2 [sen2 (rot + cp) + cos (rot + cp)](E, =E, + EP};

•• Analogia ao MCU
Muitos autores tratam um MHS como uma projeção de
E= _!kA
2
2
.
Concluímos, então, que a energia total de um MHS só
depende da constante da mola e da amplitude:

••
um movimento circular uniforme para melhorar o aprendizado do
aluno. Faremos isso aqui também: 2
[ E=ikA ]

~ Mov. {<p =<Po +oot


R=A

.
••
Energia E = E + E :
'' (

''
'

- A, O M 0

••
X

1
Pontos em que
2 · Er = E.: = Ep.

••
Tome uma circunferência de raio A e uma partícu la como que A energia total depende de quanto você puxa o bloco para
passeando por esta com velocidade angular constante oo, partindo de depois soltar. Note que as equações de energia cinética e potencial
um <p0 como ângulo inicial. Agora, pense em projetar a componente são funções de seno e cosseno, respectivamente. Quando uma é
da posição P(t) na direção x do plano cartesiano. Teremos, então:
máxima, a outra é mínima. Isso significa que as energias estão se

•• q> = q> 0 + oot


x = A cos(q>)
x = A cos(cot + q>c)
alternando, porém mantendo a soma constante.
Atente agora para dois pontos importantes:
• A velocidade é máxima quando o seno é máximo, ou seja,
na posição de equilíbrio (x = O);

•• Vejam só! Realmente, caímos em uma equação idêntica


a de um MHS. Às vezes, visualizar esse tipo de projeção ajuda a
encontrar q> 0 •
• A aceleração é máxima quando o cosseno é máximo, ou
seja, nas posições de retorno (x = ±A).


Podemos determinar por meio desse método velocidade
e aceleração. Façamos as projeções da velocidade linear e da
aceleração centrípeta sobre o eixo x e teremos:

•• ,, .,.,,. - -
a= c,;;.A
y

,, ,., ,. ., . --

•• 1
1
'
I
I
,,
'
1
1
I
I
, ,,

••
X X
o v, Q 1 1 o Q 1
t
1
\ I
I \
\
ª· I
1

,,
I \ I

' ' .... .... . __


\
., ,,
I
' ' .... .... ... ,, ,,
-- -- ---- ,,
•• v(t) = - ooA sen(rot + q,c)
a(t) = - ro 2 A cos(rot + qic)

••
_ __,__A_ _ _ ____...__ _ X
Observe atentamente os sinais da velocidade e da aceleração.

l1A/IM E
11
FíSICA
Volume 1
li ••
t

o
X

A
V

o
a

-ro 2A
Ec

o
Ep

..!_kA2
2
Dados:
• Aceleração da gravidade: g;
• Massa específica da água: µ•. ••
••
SOLUÇÃO:

T/4 o -roA o ..!.kA2 o A) Podemos conservar a quantidade de mov imento


2 (por aproximação) antes e depois da colisão. Veja:
mv = 9mv'
T/2

3T/4
-A

o
o

roA
ro 2A

o
o

..!.kA2
..!_kA 2
2

o
O equilíbrio antes da colisão é dado por:
8mg =µ.V0 g
Do equilíbrio após a colisão extraímos que:
••
••
2
9mg = µ.V, g = µ.(V0 + AeJg ~ f 0 = mlµ.A
T A o -ro 2A o ..!_kA2
2
O cálculo da força resultante é dado por:
9mg - µ. (V, + Ax)g = 9mx
Uma arma muito efetiva para resolver alguns problemas é o
.estudo da equação de energia. Usaremos o fato de a energia total
ser constante e partiremos da equação de energia para conseguir
achar a equação característica do MHS. Veja:
µ.Ag
---X=X
9m
..

Logo, podemos substituir o peso e o empuxo por uma mola


••
A energia total de um sistema massa-mola em uma posição
x é dada por:
E1 =..!.mx2 +..!.Kx 2
de constante igual a µ.Ag. Pela conservação da energia,
temos:
2
..!_(9m)(1!.) + ..!_Kf2 = ..!_KB2
2 ° 2
••
••
2 2 2 9

~r
Derivando em relação ao tempo: Onde B é a amplitude do movimento.
2 ~-~--~
= ..!_ KB ~ B =
0=mxx+Kxx
..!_(9m)('!..) + ..!_Ke2
2 ° 2
2
mg + '!._.]

••
x+r,lx =0 2 9 µ.Ag µ.A 9
Ora, quer dizer que mesmo se não soubermos como escrever B) A frequência do movimento é facilmente calculada por:
a força, mas conhecemos a energia, conseguiremos chegar à
equação característica? Sim, de fato. Você encontrará problemas f = _2__)µ.Ag
que a solução ficará bem mais simples se atacar por este método.
Observe que isso se deve à forma do potencial dependente
de x2• Esse é um potencial parabólico; assim, para qualquer potencial
na forma de parábola, teremos MHS.
2n 9m

02. (Professor Carlos Eduardo) Sobre uma superfície horizontal


lisa, repousa uma esfera de massa M. No interior desta,
••
Muitas curvas de potencial podem ser aproximadas para
uma parábola nas proximidades de um equillbrio estável. É por
isso que constantemente nos deparamos com a seguinte frase:
(pequenas oscilações).
existe uma massa m presa por molas, de constante elástica
k, em A e B (ver figura). Ao deslocarmos a fonte de uma
distância x do centro da esfera, o sistema começa a oscilar.
Determine o período de oscilação, sabendo que a esfera não
••
Exemplos resolvidos

01 . Uma boia náutica é constituída de um corpo cilíndrico vazado,


rotaciona (só translada).

••
••
com seção transversal de área A e massa m, e de um tronco
de cone maciço com massa 7 m, conforme apresenta a figura
abaixo. Em um determinado instante, um saco de areia de
massa m é arremessado para dentro da boia, que se encontra
em repouso, atingindo o fundo do cilindro com velocidade
vertical v e ajustando-se perfeitamente à sua superfície interna.
n.a
7
••
Corpo
cillndrico

Tronco de
Obs.: despreze o tempo que o som leva para chegar da
font e até as fontes.

21.Jk(:::m) 2Mm
••
••
A) T = B) T = 2n
cone k(M + m)
maciço
Admitindo que o topo de boia não baixa além do nível de água Mm
(n.a) e que não há atrito no movimento, determine:
C)T = 1t ~
v~ D)T = 21t l- --
2k(M + m)
A) a amplitude do movimento.
B) a frequência do movimento adquirido pela boia após o
impacto.
Mm
E) T = 1t 1- - - -
2k(M + m) •.1
ITA/IME

•• FiSICA
Volume 1
li

•• SOLUÇÃO:

Trocando o sistema de duas partículas por um sistema de massa

reduzida, devemos ter µ =


04. (Professor Carlos Eduardo) No experimento de Cavendish
(montagem abaixo), duas pequenas massas iguais a m estão
presas a uma haste (sem massa) de comprimento total L.
Quando o sistema é posto a oscilar (isolado), possui período

••
Mm ) . Além disso, a constante
(m+m igual a T. Em outra situação, aproximam-se duas esferas de
elástica equivalente é igual a 2k. Assim, podemos escrever que: massas iguais a m', de modo que a reta que passa pelos
centros de uma esfera pequena e uma grande, próximas,
seja perpendicular à haste . Quando a distancia entre as

••
esferas vale r, o haltere se mantém em equilíbrio. Determine
o angulo da marcação na escala atingida pelo laser (fixo),
Resposta: D
que se encontra fixo perpendicular à haste no início do
experimento (antes do giro).

••
03. (ITA -Adaptada) Um sistema mecanico
é formado por duas partículas de
massa m conectadas por uma
mola de constante elástica k, cujo
comprimento natural vale 21.0 , e duas

•• barras formando um angulo fixo de


<1 = 45°, conforme a figura . As
partículas realizam um movi mento
oscilatório, sem atrito, ao longo das barras, com a mola

•• subindo e descendo sempre na horizontal. Assina le o


item que possui o valor correto da frequência angular das
oscilações em torno da posição de equilíbrio .

Fl
l
oL,__j
m'

•• A)co=

C) co = fk
\/2m
B) co =

D) co = 2l
••
_.,

E) co = 2 ~

SOLUÇÃO:

•• m'
2
GT 2 m' 2GT
A) 0escaia = 1t2Lrz B) 0escaia =1t2- -
Lr2

••
GT2 m' 4GT2 m'
C) e.,,."' = 21t2Lr2 D) 8esca1a = 7t2 Lr2

GT2m'

••
E) 0escaia - --
~ = 2 · 1 m v 2 + 2 · mgy + 1k( 2x - 2l0 )2
-
4 1t2 Lr2
2 2 SOLUÇÃO:
= m(x 2 + y2) + 2mgy + 2k(x - f. 0 ) 2
Durante a oscilação do pêndulo de torção, temos:

•• dEM = 2m(xx + W) + 2mgy + 4k(x - f 0 ) · x


dt
= 2m(xx + cotg 2 cdx) + 2mg cotgo.x + 4k(x - f. 0 )x

2 1
= -sen-2 a- )
L)
- ke = 2m (2
2
••
e •. ( 2k )
-+ e + ml2 e = o

•• ( ·.- 1 + cotg o.

= 2m · - 1-2 -xx + 2mg cotg cá+ 4k (x - f. 0 )x


sen a
Assim:
2m L21t2
k=---
12

••
Na segunda parte do experimento, ou seja, no equilíbrio
= zx[~x + mg cotg a+ Zk(x - e0 ) ] =o,.,,,.. t rotacional, temos:
sena

~ ~x + mg cotg a+ 2k(x - f. 0 ) = O
2G mm'
r2
(!:)
2
= k0
sen o.

•• ~
2k sen a
x+ - --
m
2

.. 2k
2k sen2 a
x + g seno. cos o. - - - -

O ~ X.. + -k
m
O
f0 =O
O angulo marcado na escala é duas vezes o angulo de giro
do pêndulo:
G mm'L
eescaia =20 = 2 rz k
G mm' LT2 G m'T 2
--=2~-~=--
r2 2m L21t2 7t2Lr2

••
X+ - X = X=
2m m

Resposta: A Resposta: A

• 11A/IME
FíSICA
Volume 1
li ••
OS. Uma mola helicoidal, cuja constante elástica é k, é presa por
uma das suas extremidades ao teto de uma sala. Na extremidade
inferior, prende-se um corpo de massa m. Afastando o corpo
da posição de equilíbrio e abandonando-o, qual é o período
••
01 . Um corpo realiza MHS, cuja equação da elongação é:

x(t)=20cos(%+it) (S.1)
das oscilações que ele realiza?

06. Certo pêndulo simples, que bate um segundo em Paris, onde


g = 9,8 1 m/s2, foi transportado para o equador terrestre e,
••
Determine:
A) a amplitude, fase inicial, pulsação, período e frequência .
B) a equação da velocidade e da aceleração.
C) a elongação, velocidade e aceleração para t = 3 s.
então, verificou-se que o número de oscilações (de pequena
amplitude) realizadas pelo referido pêndulo. por dia, ficou
diminuído de 125 em relação ao número de oscilações
(também de pequena amplitude) que ele realizava em Paris,
••
02. Em um intervalo de tempo de 2 min, uma partfcula efetua
12 oscilações em torno de uma posição de equilíbri o,
em MHS, e sua aceleração máxima é igual a 0,02 m/s 2 .
No instante t = O, a posição e a velocidade da partícula são,
por dia . Pode-se então afirmar que o módulo da aceleração
da gravidade, num ponto qualquer do equador terrestre,
tem valor:
A) igual a 9.75 m/s2 •
B) igual a 9,80 m/s2 .
• ••
respectivament e, zero e (10/rr) cm/s. Determine: C) igual a 9,85 m/s2 •

••
A) a amplitude, em cm. D) igual a 9,90 m/s2 •
B) a fase inicial. E) diferente de qualquer dos acima especificados.
C) a posição no instante t = 2,5 s, em cm.
D) a velocidade no instante t = 5 s, em cm/s. 07. (ITA/2008) Uma partícula P1, de dimensões desprezíveis, oscila

••
E) a aceleração no instante t = O, em cm/s2 • em movimento harmônico simples ao longo de uma reta com
período de 8/3 s e amplitude a. Uma segunda partícula, P2,
03. Um corpo realiza MHS de acordo com os diagramas semelhante a P1, oscila de modo idêntico numa reta muito
apresentados abaixo, em que as grandezas estão no Sistema próxima e paralela à primeira, porém com atraso de 7t/12 rad
Internacional.

••
em relação a P1 • Qual a distancia que separa P1 de P2 , 8/ 9 s
X
depois de P2 passar por um ponto de máximo deslocamento?
A) 1,00 a B) 0,29 a
---------..-- .... -... --- -------.. .,.. .................. .
-,--
C)1,21a D)0,21a
: : :

••
E) 1.71 a
''' '' '
'
'
f '' .
1 /
1 • .,

08. (ITA/2010) Considere um oscilador ,-,


, - \ .. - -J- ... "'
.!_ : : 3T
2: :4 harmônico simples, compost o por ::' ,_, '-'---;-,
uma mola de constante elástica k, _.: ,'

••
' ' m
-- --------- ... -- .. --... -- --.. -- --''..' -- .. --... -..' tendo uma extremidade fixada e a : ·Í_ '- ~,
outra acoplada a uma partícula de ,. ; , ,
V massa m. O oscilador gira num plano ', R ,'~'-' /
horizontal com velocidade angular ' -...,--; _... ~::.'-, ~~: / 00
--- --- .............. --- --- -.......... -..... .. ..............
''
'
''
' '
'•:
:
'
constante ro em torno da extremidade

mostra a figura ao lado .


' -'
fixa, mantendo-se apenas na direção radial, conforme
••
••
' Considerando R0 a posição de equilíbrio do oscilador para
T ':
:r : 3T
'- '' ro = O, pode-se afirmar que:
4 : :2 '': 4
A) o movimento é harmônico simples para qualquer que seja
'
''
- 41t --------- : .. .. ----------- -- -.......' ------- ....'' a velocidade angular co .

••
B) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < R0 .
A) Determine a amplitude do movimento, a pulsação e o C) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de co = O.
período. D) o quadrado da frequência do MHS depende linearmente
B) Escreva as equações da elongação, velocidade e aceleração. do quadrado da velocidade angular.
C) Calcule o valor da aceleração quando t = T/4. E) se a partlcula tiver carga, um campo magnético na direçao do

04. Um móvel realiza MHS, com amplitude de 12 cm. frequência


de 1/8 Hz e fase inicial nula.
eixo de rotação só poderá aumentar a frequência do MHS .

09. Dois pêndulos simples, situados próximos um do outro, efetuam


oscilações de pequena amplitude. Sabendo que o comprimento
••
Pergunta-se:
A) Depois de quanto tempo, após ter passado pelo ponto de
velocidade nula e elongação positiva. a elongação se torna
pela primeira vez igual a 6.j2cm?
do primeiro é o quádruplo do comprimento do segundo,
e representando por T1 e T2 os períodos das oscilações do
primeiro e do segundo, respectivamente. pode-se afirmar que:
A) T1 = 4T2
••
B) Qual o primeiro instante em que a posição x = 5 cm?
C) Qual a velocidade média entre os pontos de elongação
6.j2cm?
D) Qual a equação da velocidade?
B) T1 = 2T2
C)T1 = T2
D) T1 = 0,ST2
••
••
E) Qual o primeiro instante em que a velocidade é máxima? E) n.d.a.

ITA/IME
•• FiSICA
Volume 1
li

•• 10. Dois blocos de massas m1 e m2 são ligados por uma mola de


rigidez k. A mola está comprimida com a ajuda de dois fios.
como mostra a figura. Os fios são queimados. Determine o
perlodo de oscilações dos blocos.
15. As forças que atuam nas partículas são perpendiculares ao
eixo 00' e são funções da distancia ao mesmo eixo 00'.
As velocidades são v0 e paralelas a 00' e às massas m.

••

••
11. Uma caixa de ma ss a M encontra-se na horizontal .
O coeficiente de atrito entre a caixa e a mesa é µ. No interior
da caixa existe um corpo que pode se mover no fundo dela .
O corpo é preso por uma mola de constante elástica K.
o
Podemos afirmar que:

A) se as forças são do tipo (F = -kr), podemos garantir que


as partículas se encontrarão em O' .

••
Qual a amplitude máxima das oscilações do corpo para que B) se as forças são do tipo (F = - kr), não podemos garantir
a caixa permaneça em repouso? que as partículas se encontrarão em O'.
C) se as forças são do tipo (F = -kr), podemos garantir que as
partículas passam por O', mas não no mesmo instante.

••
D) todas as partículas se encontram em 00', independentemente
do tipo de força .
E) n.d.a.


16. Por um plano horizontal e liso, desliza uma haste fina de
comprimento L. Sua velocidade é v0 • Esta chega a uma região

••
rugosa (coeficiente de atrito µ). Considere que ela para antes
de entrar completamente na região rugosa. O tempo que a
12. (ITA - Adaptada) Duas molas ideais, sem haste leva para parar totalmente é:
massa e de constantes de elasticidade k1 e
is. sendo k1 < is. acham-se dependuradas A)?Hi ¾Hi
••
B)
no teto de uma sala. Em suas extremidades
livres, pendu ram-se massas idênticas.
C) vJµg D) vflµg
Observa-se que, quando os sistemas oscilam m
verticalmente, as massas atingem a mesma (1) (lll E) n.d.a.

••
velocidade máxima. Indicando por A, e A2 as
amplitudes dos movimentos e por E1 e E2 as energias mecânicas 17. Duas molas, cujas constantes são K1 = 100 N/m e K2 =50 N/m,
dos sistemas (1) e (l i), respectivamente, podemos dizer que: estão unidas a uma parede vertical e a um corpo de massa m.
A) A1 > A2 e E1 = E2 B) A 1 < ~ e E1 = E2 Em um determinado instante, a mola K1 é elongada 0,3 m e a

•• C) A, > A2 e E1 < E2 D) A1 < ~ e E1 < E2 mola K2 é comprimida 0,3 m. Determine, em cm, a amplitude
das oscilações do corpo. Despreze os atritos.
E) A1 < A2 e E1 > E2

13. Uma barra de massa (m) repousa sobre dois cilindros que

•• giram em velocidades contrárias. A distância entre os centros


dos cilindros é (L) e o coeficiente de atrito entre este e a barra
é µ . Ache a frequência das oscilações .

•• L 18. Na figura, o bloco tem massa 1O kg, o plano de apoio é


horizontal e as quatro molas ideais são idênticas, apresentando
cada uma constante elástica 2,5 · 10 2 N/m. Com o bloco na

•• 14. Uma caixa de massa M = 1O kg está sobre uma mesa horizontal.


Da caixa, por meio de uma mola de constante K = 600 N/m,
está suspensa uma massa m = 2 kg. Determ ine o valor da
posição de equilíbrio (ponto O), as quatro molas apresentam-se
livres de qualquer deformação.

••
amplitude das oscilações da massa m para que a caixa M fique
na iminência de saltar sobre a mesa .

•• m
20 cm 20cm

O bloco é então des locado até o ponto P, de onde é


abandonado, passando a oscilar em condições ideais entre

•• P e P'. Determine, para o sistema oscilante:


A) a energia mecânica.
B) o período de oscilação .

,.• 11A/IME
FíSICA
Volume 1
li ••
19. Dois movimentos harmônicos simples estão representados
no gráfico abaixo.
21. Uma mola de massa desprez ível tem
constante elástica K e comprimento L0
quando não esticada. A mola é suspensa
verticalmente por uma das extremidades e
o
t ••
••
em outra extremidade é preso um corpo de ~
massa m . Inicialmente, o corpo é mantido
em repouso em uma posição tal que a força
exercida pela mola seja nula. Em seguida, a m

••
massa m é abandonada com velocidade
inicial nula. Desprezando as forças dissipativas, o comprimento
máximo (L) da mola será dado por:
mg mg
A) L= L0 + - B) L=-

Podemos afirmar que:

A) x, = Asen( rot+i) B) x, = Acos( rot - i )


K
D) L= 2mg
K
K

••
x2 = Bsen( rot - i )
x2 = Bcos(rot+1t)

22. Uma partícula que descreve moviment o harmônico simples


••
C) X1 = Acos( rot -%)
x2 = -Bcos(rot+1t)
D) X1 = Asen( rot +%)

x2 =- Bsen(rot-%)
tem a seguinte equação horária da posição:

x = 100 cos(4t + ~} em que x é dado em cm e em s. ••


20. (ITA/1979) Um observador em um referencial inercial estuda
o movimento de uma partícula. A partir dos valores da
velocidade v eda coordenada x, posição da partícula, obteve
Pede-se:
A) a elongação máxima.
B) a posição da partícula no instante t = O.
••
••
o gráfico a seguir. C) a fase inicial do movimento.
D) o período.
E) a frequência.

23. Determine o período de oscilação de um liquido de massa m


e densidade p colocado dentro de um tubo de área transversal
S (figura abaixo). O ângulo de inclinação do lado direito é 9.
••
x(m)
x2

v(m · s-1)
~

±A
o ±~-A

o
c
24. No método de Rüchhardt, para medir Y= CP do ar, usa-se um
••
••
'
grande frasco com um gargalo cilíndrico e estreito de raio a,
Dentre os valores obtidos, acham-se os acima tabelados, em
aberto para a atmosfera (p0 = pressão atmosférica), no qual se
que k, m e A são constantes positivas.
ajusta uma bolinha metálica de raio a e massa m. Na posição
A) Trata-se do lançamento vert ical de um foguete, na
de equilíbrio O da bolinha, o volume de ar abaixo dela no

••
superfície da Terra , com velocidade inicial k/m, uma
frasco é V (figura). Calcule a força restauradora sobre a bolinha
vez que, à medida que a altura x aumenta, tem-se uma
quando ela é empurrada de uma distância x para baixo. a partir
variação constante da velocidade.
do equilíbrio, o movimento sendo suficientemente rápido para
B) Para um observador fixo à partícula, o movimento é circular,
que o processo seja adiabático. Mostre que a bolinha executa
com raio A2 { : + 1).
C) Trata-se de um movimento harmônico simples com
amplitude A, constante k, massa da partícula m e aceleração
um MHS e calcule o período em função de a , m, v, p0 e y.

••
( - ~) , para um observador na origem dos x.

D) Para um outro observador inercial, o movimento é retilíneo


••
com aceleração constante ( - : ) .

E) A partícula move-se sob a ação de uma força constante. ••


ITA/IM E
.• }
•• fíSICA
Volume 1
li

•• 25. Um corpo de massa m1, sobre uma superfície horizontal sem


atrito, oscila com a amplitude A. preso a certa mola de constante
força k. Quando a mola está com a elongação máxima e o corpo
momentaneamente em repouso, um segundo corpo de massa
29. Uma bolinha de massa m, ligada a uma mola cuja constante é k,
realiza oscilações harmônicas de amplitude A. A uma distância
~ da posição de equilíbrio, coloca-se uma prancha de aço de

••
2
m2 é superposto a ele. grande massa, na qual bate a bolinha. O choque da bolinha
A) Qual o menor valor do coeficiente de atrito estático com a prancha é perfeitamente elástico. Encontre o período
µs entre os dois corpos, para que o segundo não das oscilações. Despreze a gravidade.
escorregue sobre o primeiro?

••
B) Explique como a energia total E, a amplitude A, a frequência
angular e o perfodo T do sistema se modificam pela
colocação de m2 sobrem,, admitindo que o coeficiente de
atrito seja suficiente para não haver escorregamento .

•• 26. Quanto tempo dura o choque entre uma bola de futebol, de


raio r e massa m, e uma parede?
Dados: Pressão interna = p

•• Pressão atmosférica = p0 A
2

30. Uma conta carregada com carga q pode mover-se por

••
um fio tensionado, de comprimento 2e, o qual possui nas
extremidades cargas fixas Q. Encontre o incremento de
energia potencial quando a conta é deslocada x da origem .

•• o
Q
e

• q
1.
o
Q

••
27. Um pêndulo duplo oscila com frequência angular w . 31 . Calcule o período de oscilações do problema anterior.
O comprimento do fio que vai do ponto fixo até a massa Me
o que vai de M até m valem L. Calcule o período (aproximado) 32. Um pêndulo simples, de comprimento L, está preso em um
das oscilações. ca rrinho que desce sem atrito por um plano inclinado de 8

••
Dados: M = 7 m. (figura abaixo). Calcule o período de oscilação do pêndulo
no carrinho .

••
••
•• 28. Um corpo de massa m pode deslizar ao longo de
um eixo horizontal 00' ent re duas paredes verticais. 33. Quatro massas iguais m estão unidas por molas de constante

••
Em ambos os lados do corpo temos molas ideais de igual elástica k (ver figura). Simultaneamente, as massas adquirem
constante elástica. O co rpo está situado si metricamente a mesma velocidade voltada para o centro.
entre as ~a redes, e os extremos I ivres das mola s estão
a uma distância a das paredes. Comu nica-se ao corpo

••
uma veloci dade VO e este começa a osci lar entre as
paredes. Determine o período das oscilações. Despreze
todos os atritos .

••
••
Em quanto tempo as molas estarão:
A) com o comprimento máximo 7
B) com o comprimento mínimo?

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
li ••
34. A figura seguinte mostra um sistema oscilante massa-mola
sobre uma superfície horizontal sem atrito e um outro corpo
que se dirige contra o corpo oscilante, com velocidade v.
O movimento do corpo oscilante é dado por:
37. Um pêndulo de massa Me comprimento eoscila em torno da
vertical, efetuando pequenas oscilações. Pendurada no pêndulo
está uma pequena massa que oscila na vertical (a figura explica a
situação). Como é que a massa m afeta o período do pêndulo?
••
x(t) = (O, 1m) cos(40s- 1t),

em que x é o deslocamento do corpo em relação à posição


2f. M
• ••
de equillbrio. Os dois corpos colidem no instante em que o

••
corpo vibrante passa pela posição de equilíbrio avançando para
a direita. A colisão é elástica.
m

38. A uma polia, de raio r e massa desprezível, está fixa em uma


barra de comprimento ee massa também desprezível com uma
bola de massa m na extremidade. Existe um fio enrolado na
polia que possui uma massa M na extremidade livre (ver figura).
••
A) Qual a velocidade v do segundo corpo para que o sistema
massa-mola fique em repouso depois da colisão elástica?
B) Qual a velocidade do segundo corpo depois da colisão?
Determine o período das oscilações.

••
35. Dois pêndulos simples, de comprimento (f) cada um, estão
ligados por uma mola de peso desprezível, como mostra a
figura abaixo. O coeficiente de elasticidade da mola é igual
a k. Em equilíbrio, os pêndulos estão na posição vertical e a
••
mola não se deforma. Determine a frequência das pequenas
oscilações dos dois pêndulos unidos, nos casos: quando os
pêndulos forem inclinados, em um mesmo plano, em ãngulos
iguais, para um mesmo lado (oscilações em fase) e para lados
••
diferentes (oscilações em fase oposta).
M

39. Encontre o perlodo de oscilações do pêndulo abaixo.


••
e
As massas são m, e m2 e a barra possui peso desprezível.

••
••
m m
••
36.
A) Encontre a dependência da energia potencial de uma
••
esfera de raio r e massa m em relação a um pequeno 0
a partir da posição de equilíbrio. A pequena esfera está
deslizando ao longo de uma superfície curva de raio R. 40. Uma tábua de largura h repousa sobre um cilindro de raio R.
Considerando que não existe deslizamento, em que condições
••
~
~, e
1\

R' 8'
1 \
a barra oscilará sobre a posição de equilíbrio?

y ••
~
' m

••
B) Agora, admita que na mesma situação exista atrito e a
bolinha não desliza . Calcule a frequência angular w . Para
este item, faça as seguintes considerações: R » r e cp « 1. ••
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 1
li

•• 41. A interferência de dois MHS ortogonais de mesma frequência


resulta em:
A) uma reta, se a diferença de fase for rm, em que n = O, 1, 2, 3, ...
B) um círculo, se as amplitudes forem iguais e a diferença de
45. Calcule o período das oscilações de um cilindro preso a duas
molas de constante K, como na figura abaixo.

• mn
fase for-, em quem= 1, 3, 5, ...
2
C) uma elipse, se a diferença de fase for arbitrária (diferente de

1:
kn n1t .
1 •

- , em que k = O, 1, 2, 3, ... ) ou - (exclusivamente, no


2 2
caso de as amplitudes dos MHS serem diferentes).
D) todas as alternativas acima são corretas.

•• 42. Na interferência de dois MHS ortogonais, de mesma frequência


e amplitude, pode-se afirmar que:
A) a figu ra de Lissajous não poderá ser uma elipse.
46. (Olimpíada de física da Colômbia) Ao ponto O de uma parede
que forma um pequeno angulo a com a vertical, prende-se
através de um fio de comprimento L uma bola . Logo, inclina-se
o fio com a bola de um pequeno angulo ~ $ > a) e solta-se.

••
B) a figura de Lissajous só poderá ser um circulo. Considerando absolutamente elástico o choque da bola contra
C) a figura de Lissajous só poderá ser uma reta. a parede, encontre o perlodo das oscilações desse pêndulo.
D) a figura de Lissajous poderá ser uma elipse, com eixos
não coincidentes com os eixos coordenados, desde que a

••
diferença de fase dos MHS seja arbitrária (diferente de k1t,
em que k = O, 1, 2, 3, ... ). 2

43. (ITA) Na figura abaixo, que representa a combinação

••
de dois MHS em eixos perpendiculares x = A sen oot e
y = B sen (oot + a), sendo a um número positivo, qual das
expressões abaixo poderá representá-lo? 47. Um co rpo de massa m é conectado por uma mola num
y ponto O sobre uma superfície horizontal, sob re a qual o
corpo pode se mover sem atritos .


••
•• A)a = O B) O< a<~
2
O comprimento relaxado da mola é e0 e sua constante
elástica é k. Num dado instante, a distancia do corpo até
o ponto O é r. Suponha que se faça o corpo girar com
C) O::; a< ~ D) O< a< 1t frequência angular coe no instante inicial ele não possui

••
2 nenhuma componente radia l de velocidade .
E) O< a< 31t A) Calcule o raio de equilíbrio para o qual o corpo realiza
2 movimento circular em torno de O. Expresse r0 em termos
de m, k, l 0 e 0>.

••
44. Na figura abaixo, que representa a combinação de dois MHS B) Calcule o período de pequenas oscilações radiais do
em eixos perpendiculares x = A sen oot e y = B sen (oot + a), corpo em relação ao raio de equilíbrio r0• Imagine que
sendo a um número positivo, qual das expressões abaixo inicialmente o corpo se encontrava em movimento circular
poderá representá-lo? em r0 e com velocidade angular (1) quando uma pequena
perturbação radial fez com que ela começasse a oscilar.

••
y
Dê o resultado em função de k, m e r0 .

48. Um corpo de massa M está preso a uma mola de massa m e


constante k. Calcule o período de oscilações do movimento.

••
•• A)a = O

C) O::; a< ~
B) O< a<

D) O< a< 1t
2:
2

••
2
31t
E) O < a< -
2

·I
•e ITA/IME
FíSICA
Volume 1
li ••
49. Dado o sistema ao lado.
A) Escreva a equação da força
resultante para cada partícula.
B) Sabendo que as soluções são
A partícula pode se mover sem atrito pela superfície da mesa
(e também não há atritos entre a corda e o orifício). Ê dada
:i partícula uma velocidade angular em torno do orifício
(sem nenhuma componente radial de velocidade).
••
do tipo: xl = At-»', calcule
as frequências naturais do
movimento.
A) Sendo r a distância da partícula até o orifício, calcule o
raio de equillbrio r = r0, para o qual o corpo de massa
M fica parado. Expresse o r0 em termos M, m, ro 0 e g, a
gravidade local.
••
••
B) Calcule a frequência de pequenas oscilações radiais da
partlcula em torno de r0 • Imagine que, inicialmente,
a partlcula se encontrava em movimento circular em
50. Três pequenas moedas idênticas, de massa m cada uma, r0 e com velocidade angular ro 0 quando uma pequena
estão conectadas por duas cordas leves e não condutoras,

••
perturbação radial fez com que ela começasse a oscilar.
cada uma de comprimento d. Cada moeda tem uma carga C) Considere que a partícula esteja inicialmente a uma
desconhecida Q. As moedas são colocadas em uma superfície distância r do orifício, com uma velocidade angular ro.
horizontal. isolante e sem atrito, as duas cordas fazendo um O sistema é, então, solto de modo que o corpo M desça
ângulo próximo a 180º, conforme mostra a figura. Após soltar naturalmente até o chão, isto é, suponha que f - H > r0 •
as moedas, observa-se que elas vibram com um perlodo T.
Determine a carga Q de cada moeda.
Qual será a nova velocidade angular ro da partlcula nessa
nova situação?

Expresse o resultado em função dos parâmetros básicos


••
51. (OBF/2011) Um pêndulo é formado por uma haste rígida
do problema.

53. Uma miçanga de massa m se encontra presa (podendo com


apenas um grau de liberdade) a um aro de raio R que gira em
••
(de massa desprezfvel e comprimento L) e uma massa m presa
em sua extremidade inferior. Ele pode oscilar livremente em
torno do seu ponto de suspensão e a gravidade local é g.
Prende-se uma mola de constante elástica k a uma distância h
torno do eixo vertical que passa pelo diâmetro (ver figura) .
Calcule o período de pequenas oscilações em torno da posição
de equilíbrio. ••
••
'
abaixo do ponto de suspensão. ~(.t)

m
••
Supo nha que a mola mantenha-se semp re horizontal
(isto é, podemos imaginar que a mola seja muito longa)
e que ela se encontre relaxada quando o pêndulo estiver
vertical.
54. O sistema mostrado na figu ra está em equilíbrio. A polia e as
molas (as duas constantes são iguais a k) são ideais. O período
••
A) Calcule o período de pequenas oscilações do pêndulo,
em torno de sua posição de equilíbrio. Assuma que o
movimento esteja restrito ao plano da mola-haste.
B) Ese a haste também tivesse uma massa m' homogeneamente
de oscilações verticais da massa m é dado por:

••
distribuída, como isso entraria na expressão para o período?

52. (OBF/2011) Uma mesa, com sua superfície a uma altura H


do cMo, tem um oriflcio em seu centro. Uma partlcula de
••
massa m é presa a um corpo suspenso de massa M por uma
corda de comprimento l > H, que passa pelo oriflcio.
••
••---o
[4m
B) 27t~k
••
H ••
E) 2n ~
••
lTA/IME
•• FíSICA
Volume 1
li

•• 55. O sistema representado na


figura ao lado oscila entrando e
sain do no plano do papel.
As cordas não possuem massa.
a
................... } A)
ro
= [3g(d2 + d1) ] 2
2d 1L
1

•• são perpendiculares entre si e 1

seus comprimentos são e1 e l 2• 2


-[2g(d2 +d 1) ]
respectivamente. Determine o D) ro - 3d L
1
período de oscilação do sistema
em função de g, t 1, l 2 e a.

•• E) ro-
-[g(d2 -d1) ]
2d L
1
1

•• 56. (OBF/200 1) Um bloco de ~


massa M é colocado no m
interior de uma caixa oca de
massa m < M, sem a tampa
k ---~---k--,
M
58. No gráfico (momento linear) x (posição) de um MHS, podemos
afirmar que sua área é igual:
A) à energia total por frequência .
B) à energia total por frequência angular.


1•
inferior, como mostra a ~ 7 7 7 7 7 7 7 7
figura ao lado. O sistema
encontra-se inicialmente mantido em repouso. As molas são
idênticas, com constantes elásticas k e distensões iniciais x0 .
C) à energia total por amplitude.
D) à frequência vezes velocidade.
E) a nenhum dos itens anteriores.

••
Não há atrito entre a caixa e a superfície. O atrito entre o
59. Uma bola de massa m está presa
bloco e a superfície é suficientemente intenso para mantê-lo a um fio de comprimento e e massa
sempre em repouso.
desprezível. Nesse local. existe uma
A) Nestas circunstancias, calcule o menor valor do coeficiente
forte rajada de vento com velocidade


de atrito estático entre o bloco e a superfície.
(v) na horizontal. A força de arrasto
B) Após a caixa ser liberada do repouso, considere que jamais
na bolinha é do tipo F = µv. Determine

••
haja contato entre ela e o bloco, que permanece estático. o período de oscilações da bola em
Sabendo que a caixa oscilará em um movimento harmônico torno da sua posição de equilíbrio,
simples, determine a frequência angular desse movimento.
sabendo que a atenuação do
C) Se tamparmos a parte inferior, de modo que o coeficiente movimento acontece num intervalo
de atrito entre os materiais (bloco de massa M + material de tempo muito maior que o período mg
da caixa) tenha coeficiente de atrito obtido no item (A),
de oscilação.
1 •
e retirarmos a mola do interior, qual será a máxima amplitude

•• em que podemos colocar o sistema para oscilar, de modo


que o bloco não derrape?
D) Se não houvesse a mola da esquerda prendendo o sistema
na parede e não houvesse atrito, qual seria o período do
Obs. : Para esse movimento amortecido, a frequência
angular é dada por:

o>2 = ro~ -(~J,



sistema? em que ro 0 é a frequência angular natural
do movimento em torno da sua posição de equilíbrio.
57. Uma haste fina de comprimento L e área de seção transversal
S é fixada no seu ponto mais baixo P no interior de um A) T = 1t

••
liquido estacionário, homogêneo e não viscoso. A haste
está livre para girar num plano vertical que passa sobre um (~J - (~J
eixo horizontal através de P. A densidade d 1 do material da
haste é menor do que a densidade d 2 do líquido. A haste é
21t

••
deslocada por um pequeno ilngulo 9, a partir da sua posição
de equillbrio, e depois liberada. Mostre que o movimento
B) T =
da haste é harmônico si mples e determine a sua frequência
angular em termos dos parilmetros dados . (~)F[i(J +(:n,J

••
O momento de inércia da barra em relação ao ponto P é
27t
igual a ~ML2 • C) T =
3
(~) 1+( ~~J2

•• =~,= =e:=.::,...··z=
:
=: D) T =
1t

•• :
/ .o/.·== ==:
'--- ---·
.../ - - - - - - .
E) T =
(2~) 1+(2~~J - ( ~ J

21t

• =- -d, p - ·- - - - - - - - .
(7) 1+ (~~J - ( :rnJ


~
ITA/IME
FíSICA
Volume 1
li ••
60. Na figura abaixo, o plano inclinado de um ângulo a é fixo e
totalmente sem atrito. A mola de constante elástica K está
com seu tamanho natural e a bolinha de massa m e carga
Q (positiva) é mantida em equillbrio pela ação de uma força F.
63. Dois trilhos horizonta is sem atrito fazem um ângulo 8 um
com o outro, como mostrado na figura. Cada trilho tem uma
miçanga de massa m sobre ele, e estas estão ligadas por
uma mola com constante k e comprimento relaxado nulo.
••

Retirada , subitamente, a força F, o sistema massa-mola entra Assuma que um dos trilhos possui uma pequena distância,
em movimento harmônico simples. posicionados um por cima do o utro, de modo que as esferas

••
podem passar livremente através do cruzamento.

••
Sendo g a aceleração da gravidade local e E o módulo do
campo elétrico na região (horizontal e no sentido indicado
••
na figura), marque a alternativa verdadeira.

A) T=2n~ m
k sen ex
;A=(mgsena+EQcoscx)/k A) Sendo x(t) e y(t) as posições das duas partículas, em relação
à origem (ponto de interseção das retas), em função do
••
8) T = 21tJW.;A=(mg+EQcosa)/k
tempo, mostre que a soma (x(t) + y(t)) e a subtração (x(t) -y(t))
resultam em equações de movimento harmônico simples.
8) Determine a razão das frequências angulares da soma
(x(t) + y(t)) e da subtração (x(t) - y(t)). Ou seja, determine:
••
••
C) T = 21t~k m ;A=(mg+ EQ)/k ú)(x(t)+y<l)).
sen ex
ú)(x(t)-y<I))

D) T = 21tff A =(mg sen a+EQ coscx)/k


64. No extremo inferior de uma vareta de comprimento e, está

E) T = 2nJW.; A= (mg sena+ EQ sena -cosa)/ k


fixada uma partícula de massa m e carga +q. Na extremidade
superior se encontra um tubo com ra io interno igual a R.
Pelo tubo, passa um cano imóvel. Para qua l valor de 0
(inclinação vertica l) este pêndulo pode estar em equilfbrio7
••
••
Considere o coeficiente de atrito entre o cano e o tubo igual
61 . Uma partícula oscila com a seguinte equação:
g
a µ . A gravidade local vale e o campo elétrico na reg ião
2 vale E(vertical e orientado para baixo).
y(t) = 4cos (½)sen(1 OOOt)

Tal movimento pode ser considerado a superposição de


quantos MHS?
A) Dois. -
g E
••
••
8) Três.
C) Quatro.
D) Cinco.
E) Não pode ser considerado uma superposição de MHS.

62. Sobre uma superfície esférica de raio R estão duas partículas


de mesma massa ligadas por uma haste rígida (sem massa) de
comprimento U. Calcule a frequência angular das pequenas
oscilações. Considere a gravidade igual a g.
A) sen 0 = - ~
R
R+ t -..,1+µ2
µ
••
8) sen e = mg
J(qE)2+ (mg)2
µ
J, + µ 2 ••
8) o.>2 =2
C) cos0=-R-,==m=g==

D) sen 0 = - R- µmg
e
R+ J(qE)2+ (mg)2
••
C) o-l = 2 e2 / R2
R R
R
D) ro2 =2..J1- 4l 2 /R2
E) cose = _R_ µmg
e
e
R+ J(qE)2+ (mg)2

R+ J(qE)2 + (mg)2
••1
••1
E) n.d.a.

ITA/IME
•. /
•• FíSICA
Volume 1
li

•• 65. Um cone de altura H de massa desprezível,


ligado a uma massa de volume desprezível,
está flutuando de cabeça para baixo dentro
da água. A água alcança a altura H/2 quando
68. Uma partícula de massa m está localizada sobre um eixo e
experimenta uma energia potencial do tipo
a
U(x) = - 2
b
- -,

••
X X
o cone está em equilíbrio. Despreze os atritos
e encontre a frequência de vibração do cone onde a e b são constantes. Encontre o período de pequenas
quando é levemente empurrado para baixo . oscilações nas proximidades da posição de equillbrio.
2_ {6g 2_ & A derivada desta função é dada por:

••
A) B)
21tVH 21tVH dU 2a b
- = - -3 + -2
dx x x
C) 2_ {3g D) 2_ {8g
21t'ÍH 21t 'ÍH

••
4rta ~ 4rta e=
A) T = b2v2mb B) T = tT"ma
E) 2_ {2g rta ~ rta e=
21tVH C) T = b2v2ma D) T =vvma

66. (IME) E) T = 4b2


1ta J2ma

•• 69. Uma dobradiça em forma de quadrado ....-------,H


encontra-se em uma mesa horizontal e
lisa. O ponto A é fixado na parede,

•• Um corpo com massa m, inicialmente em repouso sobre uma


superfície horizontal e preso a uma mola de constante elástica
enquanto os vértices B e C são ligados
por uma mola de rigidez k. Encontre o
período de pequenas oscilações do
sistema quando se coloca uma massa m

•• k, representado na figura, recebe um impulso 1, para a direita, no vértice H. Considere a massa da mola A e
dando início a um Movimento Harmônico Simples (MHS). e das hastes desprezíveis. Não existe fricção entre as hastes.
In icialmente não existe atrito entre o corpo e a superfície
horizontal devido~ presença de um lubrificante. Contudo, após A) T = _!: /m B) T =1t tm
5 'Ík 'Í°sk

••
1000 ciclos do MHS, o lubrificante perde eficiência e passa a
existir atrito constante entre o corpo e a superfície horizontal.
Diante do exposto, determine: {3m
A) a máxima amplitude de oscilação.
C) T=21tt D) T = 7tVk

••
B) o módulo da aceleração máxima.
C) a máxima energia potencial elástica .
D) a distancia total percorrida pelo corpo até que este pare E) T= 1t!f
definitivamente.

•• Dados: 70. Um cilindro, perfeitamente vedado,


possui um pistão, de massa m e área m
• massa do corpo: m = 2 kg; S, que sepa ra a mesma quantidade • . ·. :P.: .· ·. . P.; . .
• impulso aplicado ao corpo: 1= 4 kg · m/s; ' . . ·.· .
de gás do lado esquerdo e direito.
• constante elástica da mola: k = 8 N/m; O sistema é perturbado e o êmbolo

•• • coeficiente de atrito:µ = 0, l;
• aceleração da gravidade: g = l O m/s2

67. Em um universo paralelo, a força gravitacional é dada pela


começa a osci lar em um MHS .
No momento que começa a
oscilação, um sensor verifica o ~
deslocamento do cilindro e aplica i:;::::===::i'=::;;;;:=::::;i

••
seguinte equação: uma velocidade angular em torno 1

F,., = - Gm,m,(r, - r;) do eixo de simetria.


Determine o intervalo de ro para que o
Após o Big-bang deste universo, ou seja, durante a expansão, movimento ainda seja um harmônico 1
1.!:::::===l=~\~==-1
••
as partículas se distanciam isotropicamente até uma certa simples para pequenos deslizamentos.
configuração (esférica) e depois retornam ao ponto de origem . P0 e e são a pressão inicial e os 17
/m 1
comprimentos iniciais de cada lado,
respectivamente. As expansões e contrações podem se r

••
consideradas isotérmicas .
4Po5 2P S
A) (O2 > - B) (l)2 > 0-

.. . .. mi me

•• C) < 2P0S P.S


002 D) o>2 < - 0-
me 2ml
M
Sabendo que a massa total vale M, após quanto tempo as E) ro2 <~

•• partículas se reencontram? mt

ITA/\ME
~
fíSICA
Volume 1
li ••
71 . Duas bolas, de massas iguais (m = 3 kg) e presas por uma mola
de constante elástica igual a 150 N/m, deslizam com velocidade
(v = 2 m/s) sobre uma superfície horizontal sem atrito, e uma
delas se choca com a parede vertical em uma colisão elástica.
74. Um aluno de turma ITA bolou um sistema de molas bem
diferente do convencional. A sequência representada na figura
abaixo é repetida infinitamente. Se o aluno colocar um bloco
de massa m, qual será o período das oscilações? A constante
••

Depois de quanto tempo esta mesma esfera volta a encontrar elástica de cada mola vale k.
com a parede 7 Considere que antes da colisão a mola estava

••
relaxada.

••
1t
A)-s
5
7t
B) -s
10
1 1
••
C) ln s
-- 1 1

••
D) Sns 1
!..
5
E) 21t s
A)2rt)W- B) n)W-

••
72. Uma plataforma de massa M possui uma haste vertical, e na
extremidade superior existe um cordão com uma massa m
presa a outra extremidade. Considere que não há atrito entre C) 2n)Jsk D) 21t)~m
a plataforma e o solo. Determine o período para pequenas
oscilações do sistema.
E) 2nJ 73k
75. A figura ilustra um pêndulo formado
••
••
por um fio e por uma esfera oca, cheia
de areia, com um orifício em sua
extremidade inferior. O pêndulo oscila
com amplitude constante e a areia
m
escoa regularmente pelo orifício.
Qual das figuras a seguir melhor
representa o perfil da areia depositada? --4Ae - - - - - - - +-

A)
8
••
••
/ B),<::::::::-:--
A
"
73. Uma massa m, suspensa por uma mola elástica hipotética, de
constante de mola k e comprimento d, descreve um movimento
C)
~ ~ D) C::::
A
A
oscilatório de frequência angular ro = rcJk / m, quando ela é
deslocada para uma posição 20 = 22., abaixo de sua posição de
equilíbrio em z = z•. e solta em seguida. Considerando nula a
força da mola para z < O, determine o perlodo de oscilação da
E) ..-::;::::::
A
~B
••
••
massa e os valores de z entre os quais a mesma oscila. 76. Três pontos fixos estão
igua lmente espaçados
sobre uma circunferência
de raio a. A força que cada

••
um desses pontos faz sobre
d uma partícula de massa m é do
tipo F= -kR, onde R é um
o vetor apontando de cada fonte

••
para a massa, e k, uma
constante igual para as três
m forças. O ponto de massa m é

z
1
1
1
1
.,.L,
,_ ....'
1
I colocado no instante inicial (t = O) a uma distância
velocidade vo.
r0

A) Calcule a força resultante das três partículas durante o


tempo.
B) Calcule o período do movimento.
com

••
ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 1
li

•• 77. Um tubo em forma de U com


uma área de secção interna
circular S possui um lado
vertical e o outro inclinado
Onde T é o período do movimento:
A) a amplitude das oscilações é de 70 cm .
B) a energia cinética é máxima em t = T/2 .
C) a velocidade é máxima em t = T/4

•• para com a horizontal de


um angulo a.. Existe no tubo
um liquido com densidade p
e massa M, de modo que o
9 ! D) o módulo da força restauradora sobre a massa aumenta
ent re t = Oe t = T/4.
E) a energia potencial elástica será máxima em t = T/4 .

•• lado vertical é fechado por


um pistão que está ligado a
uma mola de constante
elástica k (ver figura). Encontre
s
80.
m

I

••
o período das pequenas
oscilações do presente sistema. Adote a aceleração da queda
como g .

A) T= 27t
M
pg5(1+sencx)+k
-
Sobre uma cinta horizontal de transporte, que se move com
velocidade u, encontra-se um bloco de massa m unido a

••
uma parede imóvel por uma corda de constante elástica k.
M Suponhamos que, no instante inicial, a mola não está
B) T = 21t
pg5(1-cosa)+ k deformada e a massa se desloca junto com a cinta. Sabendo
que o coeficiente de atrito da cinta va leµ (cinético e estático),

••
M determine a amplitude das oscilações que irão surgir.
C) T = 21t
pgS(2+sencx)+k A)uJm/k B) µuJm /k

2M C) u~µ m/k D) (1 + µ)uJm / k


D) T= 21t

••
pgS(1 +sena)+ 2k E) (1 - µ )u-1m/k

M
E) T = 21t 81 . (Professor Carlos Eduardo) Um líquido s
pgS(1+cosa)+ k ideal se encontra no interior de uma

•• 78. Determine o período das pequenas


oscilações de um pên dulo simples de
coifa na posição de equilíbrio, como
mostra a f igura . A coluna do lado
direito é maior que a do lado esquerdo
por um comprimento h. A altura total, L

••
comprimento t = 21 cm, suspenso num
ponto O que se move aceleradament e em relação à conexão inferior, é L. A
com aceleração de módulo w = g/2 . área da tubulação vale s e a área do
cilindro é muito maior do que s. Ao
A aceleração
-
w
faz um angulo de 120º
provocar uma variação de altura, muito .· .

••
com g. pequena, na coluna da direita, um _.......___;__ _.__
A) 0,8 s B) 0,4 s movimento harmônico simples surge. Determ ine o período das
C) 1,0 s D) 1,4 s oscilações. Despreze a pressão atmosférica.
E) 1,8 s

•• 79. Uma mola suspensa no teto é puxada para baixo e liberada. A


massa, em seguida, oscila com movimento harmônico simples
do período de T. O gráfico mostra como a sua dist ancia, a partir
do teto, varia com o tempo. O que pode ser deduzido a partir
A) T = 21t ( L hs)
g 1- -
Vo
B) T = 21tt

•• do gráfico?
C) T = 21t)Lvo D) T = 21t
ghs
Distancia do teto (cm)
9(1+ ~:)

•• 82. Determ i ne o t empo que uma barra de comprimento


L leva para parar sobre uma superfície rugosa cujo

•• coeficiente de atrito cinético valeµ . Sabe-se que a v0 > ~µgl .


O tempo começa a ser contado a partir do momento em
que a extremidade dianteira da barra entra em contato
com o piso rugoso. Considere que a gravidade local vale g .

•• (0,0._
) _ _ _ _T_ _ _ _T_ _ Tempo
L
~1

••
4 2

ITA/IM E
] ,.
FíSICA
Volume 1
li ••
83. Pequenas oscilações de uma massa m nas proximidades de
um planeta de massa M (densidade homogênea) são bastante
••
comuns em problemas de física. No primeiro caso, existe um
túnel que passa tangente à superfície do planeta; as paredes do
túnel não possuem atrito e o corpo efetua pequenas oscilações.
No segundo caso, o corpo pode oscilar dentro de um túnel
••
(também sem atrito) que passa a uma distancia a do centro
do planeta. Analise os dois casos abaixo e determine a razão
entre os períodos em função dos parc'.lmetros apresentados na
imagem.
••
1
t+-X ...j ••
A) e=( ~:: )(~)

m)
••
••
B) l = ( ~:: )( M:

C) e= ( ~z)(M:m)
Obs.: A constante gravitacional vale G e o raio do planeta vale R. D) e = (~::)(M:m) ••
••
84. Dois blocos estão localizados em uma superffcie horizontal
e lisa. Eles estão presos por uma corda e por uma mola ideal E) f= (~:: )(:)
comprimida de 2 cm. A massa dos blocos são m1 = 100 g e
m2 = 300 g. Sabendo que o bloco 1 está encostado na parede, 87. Uma massa m é presa a n molas de comprimentos iniciais nulos.

••
encontre o que se pede: As outras pontas das molas são presas em locais aleatórios
(ver figura). As contantes das molas são k 1, k2, k3 , • •• , k0 •
A massa se encontra inicialmente em equilíbrio. Um garoto dá
um chute e se inicia um movimento arbitrário. O período deste
movimento é dado por:
Obs.: Ignore a gravidade.

••
••
••
A) Qual a elongação máxima da mola após a corda ser cortada;
B) Sabendo que o período do movimento subsequente vale
T = 1 s, quanto vale a constante elástica?
C) Qual a normal sobre a parede no momento que a corda é

••
cortada?

85. Um relógio de pêndulo se encontra preso a um carrinho de A) T = 2nJe, onde keq = I,~_ 1k,
elevador que inicia seu movimento acelerado para cima com

••
aceleração a (a < g). Após percorrer uma altura h, a aceleração
é invertida para baixo, mantendo o mesmo módulo. Encontre o B) T = 27tJ2, onde keq = I,~_ 1k,
intervalo de tempo, após o inicio do movimento, que o relógio
volta a marcar o mesmo horário que marcava no início do
C) T = 2nfÇ
~. onde k;,: = I,",.1 k-,
••
a 1
experimento. Expresse sua resposta em função de 11 = - , a e h.
g

86. Um pêndulo AB, com esfera de massa M, é colado em um outro


D) T = 2nJ2, onde k;,: I,~_ k1
= 1
1

pêndulo BC, com massa m. Se o ponto A realiza oscilações


pequenas na direção horizontal de período T. Encontre o
comprimento edo fio BC se o fio AB permanece na vertical
durante todo o tempo.
E) T =2nnf, onde k;,: =I.: 1k~1
••
ITA/IME

•• FíSICA
Volume 1
li

•• 88. Uma partícula se move de acordo com a seguinte equação no


SI:

J2 sen ( /3 t) + cos( /3 t)
Sendo TP o período do movimento harmônico simples do
planetoide com pequenas oscilações em torno do eixo z e T5 o
período do movimento das estrelas, determine a razão Tfí5•

••
y(t) =
91. Duas esferas de mesma massa m estão presas ao teto por fios
Sobre este movimento, é correto afirmar que: ideais e unidas por um elástico. A situação representada a seguir
mostra as partículas em repouso e o elástico indeformado.
1. A amplitude do movimento vale /3 m; Determine o período do movimento quando as duas são

•• li. A velocidade máxima deste movimento vale 3 m/s;


Ili. A aceleração deste movimento pode passar de 9 m/s2 •

A) Os itens I e li são falsos.


afastadas igualmente um do outro por pequenos ângulos .

•• B) Os itens I e Ili são verdadeiros .


C) Os itens li e Ili são falsos.
D) Somente o item Ili é falso .
E) Todos os itens são verdadeiros.

•• 89. Presa em um dos extremos de uma mola, com constante elástica


k, não deformada, se encontra uma massa m . Se o outro
extremo da mola é puxado com uma velocidade constante
mi-----------lllll(m
••
u, ao longo da mola, por uma distancia d e em seguida para
instantaneamente, determine para quais velocidades u a massa,
uma vez parada, não voltará a oscilar. Dados:
• A constante deste elástico quando tensionado vale k;
• A gravidade local vale g;

•• k
u
• A massa do elástico é desprezível;
• Desconsidere qualquer tipo de resistência .

••
m
B) T = 1t /m + 1t {I
~2k fg

-• H
A) u = -3d - , onde n pode ser {1 , 2, 3, ... }
2nn m D) T = 1t
k
B) u = -3d~
-, onde n pode ser {2, 4, 6, ... }
2nn m

•• C) u = - d ~
- , onde n pode ser {1, 2, 3, ... }
2nn m

D) u = -2d~
- , onde n pode ser {1, 2, 3, ...}
Apêndice

•• nn m

E) u = - dt
2nn m
-, onde n pode ser {1, 3, 5, ...}
Grandezas fundamentais
A) Amplitude: magnitude máxima de deslocamento da posição
de equilíbrio. (S.I - m) - A.

•• 90. Duas estrelas, cada uma de massa M e separadas por uma


distância d, orbitam em torno do centro de massa . Um
planetoide de massa m (m << M) se move ao longo do eixo
B) Período: tempo necessário para a repetição do momento

C)
cinemático (x; v; ã), ou a repetição do ciclo. (S.1- s) - T.
Frequência: número de ciclos por unidade de tempo.

•• perpendicular ao plano orbital.


1 ciclo _1)
( S.1-Hz =-s- = l·S - f


D) Pulsação: ro = 2 . n .f

••
Derivadas
Sejam u e v funções deriváveis de x e n constantes .
1. y =u" => y' =nu"- 1u'

•• 2.

3.
y = uv => y' = u'v + v'u
u
y = - => y' =
V
u'v-v'u
V
2

•• 4. y = a" => y' = a" {ln a)u', (a > O,ª* 1)

,. ITA/I ME
FíSICA
Volume 1
li ••
S. y = e" => y' = e"u' Bibliografia

6.

7.
u'
y = log. u => y' = - log. e
u

y = 1nu => y ' = -1u '


CALÇADA. Caio Sérgio. Física Clássica - Óptica e Ondas. 2° Grau.
FEYNMAN, Richard P. Uções de Física de Feynman. Artmed.
IRODOV. Problems in General Physics (Mir Moscou).
tndian National Physics Olympiads - Theory Problems. Compiled
••
8.

9.
u
y = u• => y'= v u•-1 u + u•(ln u)v

y = senu=>y'= u'cos u
by Vijay A. Singh e Sh irish R. Pathare.
NUSSENZVEIG, Hersh Moyses. Curso de Física Básica 2 - Fluidos,
Oscilações e Ondas de Calor.
••
10. y = cos u => y' = --u'senu

11. y = tg u => y' = u' sec 2u


TIPLER, Paul A; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros.
Vol. 1.
••
12. y = cotg u => y' = - u'cossec 2 u

13. y = sec u => y' = u'sec u tg u

14. y = cossec u=> y' = --u'cossec ucotg u


Anotações

••
••
u'
15. y = are sen u => y' = , . - ,
vl - u2
- u'
16. y = are cos u => y' = ,.-,

••
v1-u2
u'
17. y = are tg u => y' =- -
1+u2
- u'
18. y = are cotg u => - -

19. y =arcseeu,lul~ l
l +u2

=> y'= ~
u'
, lul> l
••
••
lul u2- 1
- u'
20. y = are cossec u, lul ~ 1 => y' = ,J , lul > 1
lul u2 - 1

Identidades trigonométricas

1. sen2x + cos2x = 1

••
1 + tg2x = sec2x


2.

3. 1 + cotg2x = eossee2x

4. sen 2x=
1-cos 2x
2
••
5. 2
COS X
1+ cos2x
z
••
••
6. sen 2x = 2 sen x cos x

7. 2 sen x cos y = sen(x - y) + sen(x + y)

8. 2 sen x sen y = eos(x - y) - cos(x + y)

9. 2 eos x cos y = cos(x - y) + cos(x + y)

10. 1± sen x = 1 ± eos ( %- x) ••


••
ITA/IME •
••
•• FíSICA
ELETROSTATICA
Ili

••• Conteúdo:
WGA ELÊTRICA

• ••
Introdução ................................................................................................................................................................................................................. .40
Carga Elétrica ..............................................................................................................................................................................................................40
Conservação da carga .................................................................................................................................................................................................40
Unidades .....................................................................................................................................................................................................................40
Principio de atração e repulsão .... .............................................................. ........................................................................................... ;.....................41
Materiais condutores e isolantes .................................................................. ........................................................ ......................................................41

••
Processos de eletrização .................................................................,.................................................................. .............................. ...... .....................41
Exercícios .......................................................................................,.................................................... ,....... ...............................................................43
FORÇA ELttRICA
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................46

••
Princípio da Superposição...........................................................................................................................................................................................47
Distribuições de Carga ................................................................................................................................................................................................47
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................49
ÚMPO ELÊTRICO E LEI DE GAUSS
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 60

•- Definição..................................................................................................................................................................................................................... 60
Superposição de campos .. ........................................................................................................................................................................................... 61
Aplicações ...................................................................................................................................................................................................................61
Exercícios ..................... ............................................................ ................................................................ .................................................................. 67

•• POTENCIAL ELRRICO
Introdução ................................................................................................................................................. ................................ ... .............................. 83
Trabalho da força elétrica ......................................................................................................................................................................................... .. .83
A unidade do potencial ...............................................................................................................................................................................................84

•• Superposição ............................................................................................................................................................................................................... 84
Superfície equipotencial ..............................................................................................................................................................................................84
Movimento de uma partícula provocado por uma diferença de potencial ..................................................................................................................85
Condutores ................................................................................................................................................................................................................. 85


Métodos das imagens (opcional) ................................................................................................................................................................................87
Entendendo melhor a eletrização ................................................................................................................................................................................ 88

••
Exercícios ...................................................................................................................................................................................................................90

••

••
••
••
•••

J. •
FíSICA
Volume 1
Ili ••
Um bastão de vidro e um pedaço de seda, inicialmente
neutros (a) são atritados, havendo passagem de elétrons do vidro
para a seda (b), que ficam, ao final do processo, com cargas positiva
e negativa, respectivamente (c).
Eletrização por contato de duas esferas condutoras idênt icas.
Inicialmente uma está carregada e a outra está neutra (a). Após o
contato (b) a carga se distribui pela metade entre as duas esferas (c).
A dist ribuição de cargas depende de vários fatores. Mesmo
••
Depoisde fazer tal experiência inúmeras vezes, cientistas montaram
a seguinte tabela, indicando qual material deve ceder elétrons em relação
a outros. Essa série de valores foi batizada como série triboelétrica.
sendo condutores, as cargas não fluem indefinidamente. A forma
do objeto também tem influência sobre a carga fina l obtida através
do contato. · ••
••
Série triboelétrica
Eletrização por indução
Pele de coelho
Quando aproximamos um corpo eletrizado de um condutor,
Vidro polido
+ inicialmente neut ro, as cargas migram de tal maneira que as positivas
fiquem próximas das negativas e vice-versa.

••
Mica
Por exemplo: Tomemos um bastão carregado negativamente
Marfim
e aproximemos de um condutor neutro. Os elétrons deste condutor
Lá migram para a extremidade oposta mantendo-se distantes do bastão
carregado também de elétrons. Cuidado para não sair por ai dizendo


Pele de gato
que os prótons migram para regiões próximas a do bastão. Isso é um
Penas erro grave! Os prótons estão presos à estrutura e somente elétrons
Seda
Algodão
Âmbar
estão livres para se mover.

++ ~= ••
••·
- +~=ª
Ebonite ++ -
Celuloide
Indução Eletrostática num condutor devido à aproximação
Observe a posição da seda e do vidro como visto de um corpo carregado negativamente.
anteriormente.

Eletrização por contato


Éo processo que ocorre quando um corpo neutro é colocado
Ao induzir cargas no material condutor, podemos ligá-lo
à Terra. Dessa forma, a carga de mesmo sinal do corpo carregado
é anulada pela Terra. Por exemplo, se o corpo for carregado
posit ivamente, os elétrons sobem da Terra para o condutor
••
em contato com um corpo eletrizado, havendo uma redistribuição
de carga elétrica entre eles. Se um ou ambos os corpos são isolantes,
a troca de cargas se dá apenas em uma pequena região em torno do
contato. Se ambos os corpos forem condutores, a troca de cargas
neutralizando a carga positiva do condutor. Após isso, podemos
cessar o aterramento (mantendo o condutor próximo ao corpo
carregado) e em seguida afastá-lo. Assim , o condutor ficará
carregado negativamente.
••
afeta a totalidade dos mesmos.

+ ++
+Q+ o
+
·0;, +
+
+ +
+Q + Q +
-~+
-~+
- --+ +
+
+
+++++

+
0
+++
+
+ -
---
+ - Q ) iª
-
-- =
••

+ + + + + + -- - ++
- -
-:o:- o :c;t2- -o- Q- b :~~: ~ b
Eletrização por contat o ent re dois condutores, sendo um
inicialmente carregado com carga positiva a e negativa b.
No caso bastante particular de condutores esféricos
Ao ligarmos o corpo neutro à Terra, as cargas de mesmo
sinal que o corpo eletrizado se neutralizam.
••
idênticos, a redistribuição de cargas se faz meio a meio. Estudaremos
alguns casos mais diferentes ao definirmos potencial elétrico. Veja
um exemplo de contato entre dois condutores esféricos:
+ ++
Temos aqui um experimento bastante interessante: o
eletroscópio de folhas.

••
+
U O·
+
+ +
Q, = Q
+
+

Q, = Q
••
00
+
+


e
+
+
+ + + Eletroscópio de folhas.

~
u
Ao aproximarmos uma esfera carregada positivamente,
os elétrons são atraídos para a parte superior do eletroscópio
(carga tota l nula) e a reg ião inferior (folhas) ficam carregadas

~
•eJ
positivamente. Como as cargas de mesmos sinais se repelem,
as folhas se abrem. A mesma coisa acontece quando a esfera é
carregada negativamente.

ITA/IME
•• FISICA
Volume 1
Ili

•• Exercícios Resolvidos Exercícios

•• 01. Na ausência da gravidade e no vácuo, encont ram-se três esferas


condutoras alinhadas, A, B e C, de mesmo raios r,r e 2r e de
massas respectivamente iguais a m,m e 2m. Inicialmente B e C
~ Um condutor isolado perde elétrons. Podemos afirmar:
A) O condutor fica carregado positivamente.
B) O condutor fica carregado negativamente.

•• encontram-se descarregadas e em repouso, e a esfera A, com C) O condutor fica neutro.


carga elétrica Q, é lançada contra a intermediária B com uma D) O condutor fica neutro ou carregado positivamente.
certa velocidade v. Supondo que todos os movimentos ocorram @ Nada se pode afirmar.
ao longo de uma mesma reta, que as massas sejam grandes o

•- suficiente para se desprezar as forças colombianas e ainda que O~ Após atritarmos um bastão de ebonite com um pedaço de lã,
todas as colisões sejam elásticas, determine a carga elét rica de / medimos o valor da carga adquirida por aquele. Um passivei
cada esfera após todas as colisões possíveis. valor para esta medida é:
A) +s,o x , 0- 19 c
B) -7,2 x , 0-19 c

•e
Solução: ,.o,.,_+s,4 x , 0-19 c
\Qi),4,8 X 10-19 C
E) Os valores dos itens b e d são possíveis.

••
º 3((Fundação Carlos Chagas) Um bastão de vidro é atritado em
J · ~erto tipo de tecido. O bastão, a seguir, é encostado num
eletroscópio previamente descarregado, de forma que as folhas
1° Colisão: do mesmo sofrem uma pequena deflexão. Atrita-se a seguir o
bastão novamente com o mesmo tecido, aproximando-o do
Como as massas são iguais e a colisão é elástica, após a colisão, a
e esfera A possui velocidade nula e a esfera Badquire velocidade v.
mesmo eletroscópio, evitando o contato entre ambos. As folhas
do eletroscópio deverão:

••
Além disso, as duas ficam com cargas iguais a Q/2 . A) manter-se com a mesma deflexão, independente da
polaridade da carga do bastão.
2º Colisão: ~abrir-se mais, somente se a carga do bastão for negativa.
\g)abrir-se mais, independentemente da polaridade da carga
Podemos utilizar a conservação do momento e que o coeficiente

••
do bastão.
de restituição é igual a 1. Logo:
D) abrir-se mais, somente se a carga do bastão for positiva .
1) p:ntes) + Pttes) = pfepois) + p~epois)
E) fechar-se mais ou abrir-se mais, dependendo da polaridade
mv = mV~ + 2mV~ da carga do bastão .

•• y/. (UFMG) Um isolante elétrico:


V' -V'
li) e = _c
_ _e = 1
V
A) não pode ser carregado eletricamente.
Éóbvio que a partícula C irá ganhar velocidade para a esquerda . B) não contém elétrons.
Resta saber a velocidade final da partfcula B para saber se haverá C) tem de estar no estado sólido.

•• outra colisão com A. Assim, calculemos apenas V~. ,,.Bl tem, necessariamente, resistência elétrica pequena.
\:!)não pode ser metálico.
V= V~+ 2(V~ + v)
Mf. Seja A uma esfera condutora de carga elétrica Q. Tomam-se N

••
V'=_-::!_ neutras idênticas à A e isoladas umas das outras e realiza-se a
8 3
seguinte operação: toca-se A com a 1ª esfera neutra, depois
toca-se A com a segunda e assim sucessivamente. Se, ao final
Ou seja, retorna e colide com A. Além disso, as cargas após a da operação, a carga da esfera A é 2<15 - 4 Nl vezes a carga inicial
segunda colisão são: de A, quantas esferas foram tocadas por A?

•• .9. = Q~ + Q~ = q' + 2q' ~ q' = .9.


2 6
ofl. Um aluno das turmasespeciais realizou a seguinte experiência:
f. 1. Eletrizou uma pequena esfera condutora A com uma carga Q;
li. Tomou uma esfera neutra idêntica à primeira e provocou

••
Logo: Q~ = q/6 e Q~ = q/3 . um contato entre elas;
Ili. Tomou duas esferas neutras idênticas à A e provocou um
3° Colisão: contato simultâneo entre elas e a esfera A;
IV: Tomou três esferas neutras idênticas à A e provocou um
As partículas A e Bse chocam novamente passando a ter mesma contato simultâneo entre elas e a esfera A; e assim por diante.
carga no final, pois possuem mesmo raio.
> Sabe-se que o número total de esferas na experiência (inclusive

••
A) é 56. Dai, a razão entre a carga contida na esfera A, após a
O"+ O"= .9.+.9. = I q = 20" experiência, e Q é, aproximadamente:
A B 2 6 3
A) J_ B) _1
Q" =Q" = .9.3 9! 10!

••
A B
(c)~
1..2_ D) 1
No final todas as cargas serão iguais a q/3. 11! 12!
E) N.D.A.

,~ • ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
E6uas bolas de vidro iguais, com dimensões razoáveis estão
carregadas com cargas iguais a -Q e colocadas perto uma da
/ . .Na eletrizaçcio por indução, ao conectarmos um eletroscópio
folhas à Terra, podemos afirmar que:
••
outra, de tal maneira que a distancia entre seus centros seja D
e que sejam evidenciados fenômenos de indução. Duas bolas
de ferro com o mesmo tamanho que as de vidro, mesma carga,
são colocadas à mesma distancia D, então:
s folhas se fecham.
s folhas se abrem se o indutor é positivo, pois os elétrons
sobem da terra.
C) as folhas ficam nas mesmas posições, pois os elétrons só
••
A) a força de repulsão é maior nas bolas de vidro.
B) a força de repulsão é menor nas bolas de vidro.
C) a força nas bolas de vidro tem a mesma intensidade que a
força nas bolas de ferro.
irão neutralizar as cargas induzidas.
D) somente se a carga do eletroscópio for negativa as folhas
se fecham, pois os elétrons irão se escoar para a Terra.
E) somente se a carga do eletroscópio for positiva as folhas se
••
••
D) nas bolas de vidro não aparece força elétrica devido serem fecham, pois os elétrons irão subir da Terra, neutralizando-a.
isoladas.
E) nenhuma das proposições é verdadeira.

~ Um eletroscópio de folhas, previamente carregado com uma


I (PUCCamp-SP) Duas pequenas esferas suspensas por fios
isolantes estão eletrizadas negativamente e repelem-se

••
mutuamente. Observa-se que, com o tempo, a distancia entre
elas diminui gradativamente. Pode-se afirmar que isso ocorre
carga de sinal desconhecido, é submetido a alguns testes:
porque as esferas, através do ar:
1. Aproxima-se um condutor neutro e as folhas se fecham
ligeiramente;
li. Afasta-se o condutor neutro e aproxima-se um isolante
carregado positivamente e observa-se que as folhas também
se fecham ligeiramente.
Desta forma:
••
A) determine a carga de eletroscópio. Justifique.
B) se nas condições do item li ligamos o eletroscópio à Terra,
o que acontecerá com as cargas no eletroscópio? Explique
em termos de movimentação destas cargas.
A) recebem prótons.
Q_ recebem elétrons.
@erdem elétrons.
B) perdem prótons.
D) trocam prótons e elétrons.
• ••
09(um eletroscópio de folhas, inicialmente neutro, é eletrizado
/ seguindo os seguintes passos:
1. Aproxima-se da parte superior do eletroscópio um bastão
carregado positivamente;
2. Conecta-se o eletroscópio à terra, ainda na presença do
f Em uma esfera metálica oca, carregada positivamente, são
encostadas esferas metálicas menores, presas a cabos isolantes
e inicialmente descarregadas. ••
bastão;
3. Desconecta-se o eletroscópio da terra, ainda na presença
do bastão;
4. Afasta-se o bastão.
•••
Analise as afirmativas.
1. O eletroscópio de folhas encontrava-se antes do passo 1
com as folhas abertas;
li. Quando da execução do passo 1 as folhas se abriram; ,
As cargas que passam para as esferas menores, 1 e 11, são
respectivamente:
A)
C)
zero e negativa.
positiva e negativa.
@zero e positiva.
D) positiva e zero.
•,.•
Ili. Quando da execução do passo 2 as folhas se fecharam
E) negativa e positiva.

••
parcialmente;
IV. Quando da execução do passo 3 as folhas continuavam do
J considere N + 1 esferas condutoras idênticas, sendo N neutras
jeito que se encontravam quando da execução do passo 2;
V. Quando da execução do passo 4, as folhas se fecham; ~
vr·
~ uma carregada com carga q (esfera A). São feitas as seguintes
operações:

••
VI. A carga final do eletroscópio é negativa; 1. Coloca-se em contato a esfera carregada com uma neutra;
VII. A carga final do eletroscópio é positiva; 1 li. Em seguida, coloca-se a esfera A em contato com duas
VIII. Ao aproximar do eletroscópio já carregado um corpo / neutras;
positivamente carregado, as folhas tendem a fechar; V Ili. Coloca-se agora a esfera A com três neutras;
IX. Ao se aproximar do eletroscópio já carregado um corpo
de carga desconhecida, se as folhas se abrirem é porque
I
a carga do corpo é positiva;
X. Independente da situação, ao se aterrar o eletroscópio, as
folhas se fecham.
1y. Os processos acima continuam sendo feitos até que a esfera
A entre em contato com todas as N esferas neutras.
Determine a carga final da esfera A Note que de um processo
para o subsequente sempre aumenta uma neutra e teremos uma
operação completa quando todas as N neutras forem tocadas. ••
Assinale a alternativa que corresponde às afirmações
verdadeiras-.
A) li, Ili, Y/YI, VIII e X
r- Um professor de Física tomou uma pequena esfera metálica e
eletrizou-a com uma carga elétrica q. Em seguida, tomou outras
n (n é par) esferas neutras, idênticas à primeira, e provocou
8) t(lV, v,yt e VIII um contato simultâneo da primeira com metade das esferas
R -ill Vr-:VII e IX neutras. Depois, co locou a primeira esfera em contatos
l9J" II, IV,~ VIII e,x sucessivos com as demais, que ainda estavam neutras. Qual a
E), ll;-i:v"i~J..é'X carga final da primeira esfera?

ITA/IME
•1
~
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• 15. N esferas metálicas de raios R1, R2, R3, ... , Rn, inicialmente
neutras, são postas em contato com out ra esfera metálica de
raio Recarga Q.
A) Determine a carga final da esfera de carga Q, se esta é
D) O fóton pode criar uma estrutura chamada positrônio,
formada de elétron e pósitron, razão pela qual proporcionará
a violação da Lei da Conservação da carga total, dentro e
fora da caixa.

••
E) A Lei da Conservação da carga não está de acordo com a
colocada em contatos sucessivos, isto é, primeiro com a
exigência da invariancia re lativlstica, isto é, a Lei acima não
esfera de raio R,, segundo com a esfera de raio R2, e assim prevalece em qualquer sistema de referência inercial, ou no
por diante. sentido mais forte de que observadores localizados em
B) Determine a carga final da esfera de carga Q, num contato referenciais dife rentes, ao medirem a carga, obtêm

••
simultãneo com as esferas neutras. resultados diferentes.

Ufla/2003) Uma vela acesa é colocada entre duas placas / A figura mostra três bolhas . - - - - ~ -\_ _ ___,
1 próximas e eletrizadas com cargas elétricas de sinais contrários, idênticas, A, B e C, fl utuando ~ (.~._)
~ conforme figura. dentro de um recipiente condutor ~ _ ~

•- +
+
+
+
aterrado por um fio. As bolhas
inicialmente têm as mesmas cargas.
A bolha A choca-se com o teto do
recipiente e logo em seguida com
Jli.. A ··1
~
V (_-/.1
(;\.

••
+
+
a bolha B. A bolha B choca-se com ··-·0:_;,;
J
+
a bolha C, que então dirige-se para
+ a base do recipiente. Quando a
+ bolha C toca a base do recipiente,
+ uma carga -3e é transferida para ele através do fio da terra,

•• Supondo o sistema isolado de forças externas, pode-se afirmar


que a chama da vela:
A) será atralda pela placa eletrizada positivamente.
conforme indica a figura .
~,:rmine:
/ ~ carga inicial de cada bolha.

••
B) não será atraída por nenhuma das duas placas. uai a carga transferida através do fio quando a bolha A
C) sofrerá um alongamento vertical. ate na base do recipiente?
D) sofrerá uma diminuição do seu tamanho. Durante o processo descrito, qual a carga total transferida
E) será atralda pela placa eletrizada negativamente. através do fio?

•• / A esfera condutora de 2d. Uma esfera A, condutora, carregada com uma carga de
/ ' · ~m eletroscópio está / + 16 µC, foi colocada em contato simultaneo com outras m
carrega da com carga
q, deixando as folhas
Q~ Uoª esferas condutoras neutras. Em seguida, a esfera A realizou
contatos sucessivos com outras n esferas condutoras neutras.

•• f _
separadas conforme a ..i. Todas as esferas do problema são idênticas. Sabe-se que
figura 1. Um bastão com m + n = 5 e que a última esfera que manteve contato ficou

4t
carga QA é aproximado com urna carga igual a + 1 µC, assinale a alternativa que
da esfera condutora corresponde a m e a n. ~
(sem tocá-la) e as folhas A) m = 1 e n = 4 \fil)n = 3 e n = 2

•• do eletroscópio se
aproximam, conforme
a figura li. O bastão de
carga QA é removido a
1t -
li Ili
C) m =2 e n = 3
E) m =5 e n =O

ft. Considere 5 bolas, b,, b


D) m = 4 e n = 1

... ,b , condutoras de raios 2R,

••
um diferente com carga Q 8 . Agora é aproximado, e as folhas 2 5
inicialmente neutras. Urna sexta bola condutora, de raio R,
do eletroscópio se afastam, conforme a figura Ili .
eletrizada com carga + q, foi contactada sucessivamente com
Marque a opção correta . as bolas b,, b2 ... , b5 . Após os contatos, verificou-se que a
A) O valor da carga QAé menor que o valor de carga q. esfera b3 ficou com 36 cargas positivas a mais que a esfera b4 .

••
A e q têm os mesmos sinais. Determine a carga +q.
8
e q têm os mesmos sinais.
A é positivo e Q é negativo.
8 k-,_m
cubo metálico é carregado ao entrar em contato com
E) QA é negativo e QAé positivo. ~ m a placa metálica carregada. Após cada contato, a placa é
recarregada ficando sempre com uma carga Q. Sabe-se que,

•• / .Considere uma caixa de paredes finas no vácuo, exposta a raios


gama, conforme mostra a figura.
Fóton
t
após o primeiro contato, a carga adquirida pelo cubo é Q/6 .
Encontre a máxima carga do cubo.

3 A bola 1 pode carregar-se até certa carga Q mediante um

•• D
gerador. Em seguida, mediante o contato com a bola 2, a
primeira pode transmitir para a segunda bola parte da carga.
No primeiro contato, a bola 2 passou a ter uma carga q.
(A bola 2, antes dos processos, está neutra). Determine que carga

••
a bola 2 pode adquirir repetindo-se reiteradamente o processo .

A) O fóton pode criar cargas, variando, portanto, a carga total,


dentro e fora da caixa .
B) O fóton jamais pode criar carga, assim, a variação da carga

••
~ total, dentro e fora da caixa, é nula.
'0::J)A caixa pode tornar-se o palco de uma "criação de par",
mas de tal forma que a variação tle carga total, dentro e Gerador
fora da caixa, é nula.

• ITA / IME
FiSICA
Volume 1
Ili •-
/
v{Três esferas condutoras, A, B e C, têm o mesmo diametro.
·· A esfera A está inicialmente neutra e as outras duas estão
carregadas com cargas QB = 1,2 µC e QC = 1,8 µC. Com
a esfera A, toca-se primeiramente a esfera B e depois a C.
Força Elétrica ••
As cargas elétricas de A, B e C, depois desses contatos, são,
respectivamente:
A) 0,60 µC, 0,60 µC e 1,8 µC.
B) 0,60 µC, 1,2 µC e 1,2 µC.
Introdução
••
••
C) 1,0 µC, 1,0 µC e 1,0 µC.
@)1,2 µC, 0,60 µC e 1,2 µC. As primeiras experiências que evidenciaram essa relação
E) 1,2 µC, 0,8 µC e 1,0 µC. foram realizadas por H. Cavendish, entre 1771 e 1773, mas somente
em 1785, Charles Augustin de Coulomb enunciou a lei que leva
y. Considere as seguintes afirmativas.
1. Um corpo não eletrizado possyi um número de prótons igual
ao número de elétrons; ~
li. Se um corpo não eletrizado perde elétrons, passa a estar
o seu nome, após realizar a clássica experiência com a balança de
torção. Trata-se, portanto, de uma lei empírica, que não admite
demonstração. Um possível enunciado para esta lei segue abaixo:
"A força de Interação entre duas cargas elétricas pontuais em
•-
••
positivamente eletrizado e, se ganha elétrons, negativamente repouso é diretamente proporcional ao produto entre elas e
eletrizado; t./ inversamente proporcional ao quadrado da distancia, atua ao longo
Ili. Isolantes ou dielétricos são substancias que não podem ser da linha reta que as une e é repulsiva, se as cargas forem de mesmo
eletrizadas. 7'---. sinal e atrativa, se forem de sinais contrários".


Está(ão) correta(s): o oQ

@apenas I e li. B) apenas li.

••
D) apenas I e Ili. q,o o
C) apenas Ili. o

E) 1, li e Ili.
o
o
f · Considere n esferas condutoras idênticas neutras. Toma-se

••
Cargas 'fontes' Carga 'de prova'
· 1/3 das esferas e eletriza-se uma delas com carga Q. Depois,
realizam-se contatos sucessivos da esfera inicialmente eletrizada A Lei de Coulomb pode ser escrita da seguinte maneira:
com as demais esferas do terço inicialmente separado.
Finalmente realiza-se um contato simultaneo desta esfera com F=-1_qQ~
os 2/3 restantes de esferas. Determine a carga final da esfera
inicialmente eletrizada.

A) - -, ~
3
2n+3
~ - ~3
~ n+3
41te0 r2

A consta nte de proporcionalidade é chamada de constante


eletrostática K= -1- =9,o- 1o' Nm2 1c2 no (SI), onde e é a
••
••
23 23 4itEo 0

3 Q 3 Q permissividade do espaço livre'.


C) -2 . --;;:r D) - . n É calculado que:
n 2T 2n 23

••
E) Não há meios de determinar a carga elétrica final. eo= 8 85 · 10-12 .s.'.._2 (SO
' N-m

, /Assinale o item correto:


É importante agora parar um pouco para entender nossa
/ ' • 1. Um condutor somente possui energia potencial elétrica
notação. Em eletrodin:Jmica, frequentemente encontramos
quando está eletrizado; )<
li. Aviões com revestimento metálico, voando em atmosfera
seca, podem atingir elevado grau de eletrização, muitas
vezes evidenciado por um centelhamento para a atmosfera,
conhecido como fogo-de-santelmo. Este centelhamento -
problemas que envolvem dois pontos. Um ponto fonte, ?, onde
uma carga elétrica está localizada, e um ponto de observação,
onde iremos calcular nossas grandezas (campo elétrico, campo
magnético etc.). O vetor posição relativa (separação) é dado por:
r,
••
ocorre preferencialmente nas partes pontiagudas do avião;
Ili. A eletrização em um avião, ou carro, em dias secos, poderia
ser evitada revestindo-se o avião, ou carro, com material
isolante; 0,
r=r-r·
Usaremos uma letra manuscrita para identificar tal vetor
(observe a lei de Coulomb escrita acima).
••
IV. Os plurais das unidades decibel, kelvin e pascal são,
respectivamente, decibels, kelvins e pascais;
V. Dois espelhos planos formam um diedro ângulo de 80º, /
uma fonte de luz pontual é colocado nesta região. Pode-se
••
observar cinco imagens (contando com o objeto);
VI. Pressão e temperatura são parâmetro intensivos de um
sistema termodinamico. L ponto de observação
••
••
A) As afirmativas, 11, IV e V são corretas. O módulo deste vetor pode ser calculado da seguinte forma:
B) Somente a afirmativa I é falso.
C) As afirmativas li, Ili e V são corretas.
r= J(x-xf +(y-y')2 +(z -2·)2
D) Todas são verdadeiras. Uma maneira fácil de amenizar tal problema é tentando

••
@As alternativas 11, V e VI são verdadeiras. colocar a carga fonte na origem do nosso sistema de coordenadas.

ITA/IME
~
•- FíSICA
Volume 1
Ili

•• Os outros meios são caract erizados por uma grandeza


adimensional, denominada permissividade relativa ou constante
dielétrica, definida como:
Distribuições de Carga

Densidade Linear de Carga

••
( k =e/e0)
Para distribuições lineares como o fio abaixo, definimos
A seguir, apresentamos alguns valores para a constante a densidade linear de carga O.) como a carga por unidade de
dielétrica:
comprimento. Selecionando um elemento de comprimento (dl'),

••
contendo uma carga dq, temos:
Meio Constante dielétrica
Vácuo 1,00000
Ar 1,00054

•- Agua
Papel
Mica
78
3,5
5,4 Densidade Superficial de Carga

•• Âmbar
Porcelana
Vidro Pirex
2,7
6,0
4,5
Para distribuições de carga como a da superfície abaixo,
definimos a densidade superficial de carga (a) com a carga por
unidade de área. Para um elemento de superfície da' contendo um
elemento de carga dq, podemos escrever:

•• Poliestileno
Teflon
Cera
2,3
2, 1
7,8
eP

•• Querosene
Parafina
Álcool
2,0
2,0
26
Densidade Volumétrica de Carga

•• 1
Ebonite 2,7
Constante dielétrica de alguns meios dielétricos.

As vezes também é conhecida como permissividade do vácuo.


Repetindo os passos análogos dos casos anteriores, definimos
a densidade volumétrica de carga ou, simplesmente, densidade de
carga (p) como a carga por unidade de volume. Para um elemento

••
de volume d-e' contendo uma carga elementar dq temos:
Observações: •P
• A constante dielétrica do ar é praticamente igual à do
vácuo, o que nos permite resolver problemas no ar, usando
as constantes do vácuo, com erros inferiores a O, 1%.

•• • Perceba que, em qualquer meio dielétrico, a força


eletrostática entre duas cargas pontuais diminui. Este efeito
deve-se precisamente ao fenômeno de polarização que
se opõe ao campo elétrico, reduzindo a intensidade das

••
interações eletrostáticas .
As constantes dielétricas de compostos polares como a água
e o álcool são visivelmente maiores do que as de materiais apoiares Exercícios Resolvidos
como o querosene e a parafina. Como você explicaria este fato?

•• Princípio da Superposição
Sendo a força uma grandeza vetorial, devemos levar em
01 . Em dois pontos definidos pelos vetores i' e R se encontram
cargas positivas q e Q, respectivamente. Determine o vetor
r

••
conta este fato na expressão da força entre várias cargas elétricas. posição de uma carga q0 para que a força resu ltante em
Por exemplo, se tivermos duas cargas, q1 e q2 , produzindo uma cada carga seja igual a zero .
força na carga Q, devemos calcular a força resultante através da
A)i'=Qi'+qR
soma vetorial das forças .
q+Q

•• B) i'

C) i' =
= qi'+QR
q+Q
,fqr+JõR

••
Jq + Jõ
D) i' = Jõr+,Fj.
No caso de N cargas pontuais, devemos somar as N forças: Jq+Jõ

• - - - -
F,es = F1+ F2 + ... + FN=L F,
N _

1-1
E) 7 = Jclr + JcjR
R+Jcl

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili -•
Solução:
qq.(f- i') + Oqo(R- i') =
JR- rJ' JR-rJ'
0
No caso 1, temos:
2Tcos60º = 27 + 4 ,fj kd
12 R2 ••
~=~
2
Ir - rl JR - rJ2
qi
,
Qi
1
No caso 2, temos:
T = 27 + 4,fj koqz
1
12 R2

T _ 27 + 4,/3 k0 q
2
••
Ir - ri= JR- rJ
••
2
- 12 R2

Assim: A razão entre as trações vale T2 = 1.


T,
(f- i') (R- i') ! - ! -
-=-=-

••
= - - - - ~ O2(r- i') = -qz(R- i')
Ir-ri JR- rJ 03. A figura ilustra um sistema composto por um plano inclinado
1 1 1 l e depois blocos de massas M 1 e M2 , interligados por um fio
r(qi +Qi ) = Qir +qiR inextensível através de duas roldanas. Sabe-se que o ponto A
encontra-se carregado eletricamente com carga qA e a face
Logo: do bloco 1 com carga q1 • O sistema encontra-se em repouso
devido a uma trava colocada junto ao bloco 1.
••
Resposta: D

02. Determine a razão entre as trações nos dois casos da figura ••


••
abaixo, sabendo que os sistemas estão em equilíbrio:

q y q

q
q

q q Deseja-se substituir a trava por uma mola colocada no bloco 2,


••
A) Tz = ,/3·
CASO 1 CASO2
conforme ilustra a mesma f igu ra. Sabe-se que, ao realizar essa
su bstituição, o sistema permanece em repouso na iminência
de deslocamento e que a distensão da mola foi de 2 m. Nesta
situação, determine:
••
••
T, ' A) O valor da força de atrito F., que atua sobre o bloco 1;
B) O valor da constante elástica da mola.
C) 1= l
T, , Dados:
• Massado bloco 1: M, = 5 kg;
E) T2 = ~-

•-
• Massado bloco 2: M2 = 4 kg;
T, 3 • Carga elétrica do ponto A: qA= - 2 · 10-4 C;
• Carga elétrica da face do bloco 1: q1 = + 4 · 1o-s C;
Solução: A força elétrica resultante em cada partícula é dada • Constante eletrostática: K0 = 9 · 109 N-m2/C2;
por: • Dist~ncia entre o ponto A e a face do bloco 1: d = 3 m;
• Aceleração da gravidade: g = 1O mls2;
• Coeficiente de atrito estático: µ• = 0,8;
• Ângulo de inclinação da rampa: ex =60º;
• ,/3 = 1,7
••
~3
• Obs: Despreze os atritos nas roldanas.
Solução:
A) Na im inência do des locamento, podemos escrever:
F.,= µN = µm,gcoscx = 20N
••
B) Nova situação:
Equilíbrio do corpo 2: 2T = P2 + F.i~st""
Equilíbrio do corpo 1: P,senex + Eo1é111U = µP,coscx + T ••

Substituindo T de (i) em (ii), temos:
K z Kq2 Kq2
0
F= __t!_ + - 0 2- + 2 · cos 30°
2

••
2
4R R (2Rcos 30º) 2m,g si nex + \~,qA = 2F., + m2g + kx
K z
+ 2 · __t!_ cos 60°
R2 Substituindo os valores, obtemos:
2
F = 27 + 4,/3 k0 q

••
k = 10,5 N/m
12 R2

ITA/IME
FISICA Ili
Volume 1

05. uas bolas pequenas, uma com massa m, a outra massa 2m,
estão suspensas por dois fios de seda de comprimento l,
Exercícios como ilustrado no diagrama. Cada uma delas tem carga q .
A separação d de equilíbrio, supondo-se que os ângulos e, e

/ Y',rês cargas, +q, +2q e +4q, estão presas por fios, conforme o
0 2 sejam pequenos, vale:

•- esquema abaixo. As trações T1e T2 valem, respectivamente:


d d

•• •
+q
f,

+2q • •
+4q
q

••
k -+ constante eletrostatica do meio . A) ( 3kq2/) 113
~ ko2 9kq2 4kq2 3kq2 2mg
B)-- \)
~ -7 d2 ' d2 )
B) ( 3kq2/ )1~

•• 3kq2 8kq2
C)d2'd2
E) 2kq2 8kq2
kq 2 4kq2
D) - --
d2 ' d2
C)
5mg

(:~J/3
•• &'&
)YÍ- A figura abaixo mostra dois elétrons (cargas - e) sobre o eixo - x e
dois íons idênticos (cargas-q) e idênticos angulosa. O elétron central
D) (3Kq21)'13
5mg
E) Impossível calcular, haja vista as massas serem diferentes.

••
está livre para mover-se. As outras partlculas estão fixas e mantém o / . Em cada um dos vértices de uma caixa
elétron livre fixo. Determine uma expr~ de q versus 0. cúbica de aresta 1 foram fixadas cargas
y
elétricas de módulo q cujos sinais estão
indicados na figura ao lado.

••
Sendo ka constante eletrostática do meio,
___ ,, -q o módulo da força elétrica que atua
sobre uma carga, pontual de módulo 2q,
, 'a colocada no ponto de encontro das
-e , -e: . ~ X diagonais da caixa cúbica é:
·-
e 1 '
1 ....
A) 4kq2

-• I
: : R .. -q
1+----+1 ~
, R , 312
B) 8kq2
312
A figura mostra três cargas, A, Be C, de
~16kq2


mesmas magnitudes (Q~ posicionadas
ao longo de um hexágono regular, ~ 312
interag indo el et riCé}ment e co m D) 8kq2
uma carga de prova positiva +q . 12
1• A intensidade da força elétrica

1•
• resultante sobre esta última, sabendo
que ela é repelida pela carga A com
uma força eléfrica de intensidade F vale:
A) F B) 2F
+q
E) 4kq2
12
O"i. Uma pequena esfera A, de carga +Q e massa m, encontra-se

••
/ . · em repouso nas proximidades de um plano inclinado, quando
@3F D) 4F dela é aproximada lentamente uma segunda esfera B, de carga
E) SF +Q, fixa sobre um suporte isolante.

o/ O átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é constituído de

•• / .. um elétron de carga e que se move em órbitas circulares de


raio r, em torno do próton, sob a influência da força de atração
coulombiana. O trabalho efetuado por esta força sobre o elétron
ao percorrer a órbita do estado fundamental é:

•• A) - -
~~

C) - -
e2

e2
B) -
e2

D) - -
~~
e2
3m
Devido à repulsão eletrost ática, a esfera A desloca-se ao


longo da rampa sem atrito, estacionando na posição ilustrada
4m:0r r
anteriormente. Determine o angulo ex •
@)N.R.A. Dados: Constante eletrostática = 9-109 (SI)
g = 1O m/s2 Q =2µC, m = 0,3 g

ITA/ IME ...


FíSICA Ili
Volume 1

Na figura, três cargas puntiformes podem mover-se vinculadas 11 . Uma partícula a. passa rapidamente através de uma molécula
(sem atrito) a um aro circular apoiado num plano horizontal. de hidrogênio, exatamente pelo centro, percorrendo uma reta
Duas das cargas têm o mesmo valor q1, e a terceira tem valor q2 . perpendicular ao eixo internuclear. A disrnncia entre os núcleos
Sabendo-se que, na posição indicada em equilíbrio, a razão: é b. Em que ponto de sua trajetória a partícula a. sofre a maior
2
força? Suponha que o núcleo não se mova muito durante a
~) = 2(1 - cos cx.)3 passagem da partícula a. (esta hipótese é válida por causa de

•-
(
q2 (cosa)2 alta velocidade da partícula a.). Você deverá também desprezar
o campo elétrico dos elétrons da molécula. (Esta não é uma
Para que o sistema permaneça em equilíbrio, prove a relação aproximação muito boa, pois na molécula do H2 há uma

-•
acima. concentração signif icativa de carga negativa na região central.)
, ... -- ........
+e
--
.... ·T
--
+2e ''
'

-•
b
a partícula

'
---.... +e
l
.... _... ,,
,'

H2 molécula

09. Considere três cargas, 0 1, 0 2 e 0 3, dispostas na elipse de Equação


2 2
A) b.Ji

C) b.Ji
B) -b.Ji

D) b.Ji
3
••
~ + L = 1 (x e y em metros), conforme a figura abaixo.
16 9
0 1 tem carga de 1 µC. 0 2 e 0 3 têm cargas de 288/25· 10-6 C.
0 4, de carga igual a -1 µC, é colocada no centro da elipse.
4
E) b.Ji
6
5

••
Q
y

X
11. Ospontos fixos A e Bestão
r eletrizados com carga +O
cada um . Um terceiro
ponto, C, eletrizado com
carga -00 pode deslizar
a::
A

B •e -
-
,
livremente sob a guia :b
retilínea e horizo ntal, _.,__ _ _ _~~~--
perfeitamente lisa. Verifica-se -----e-----+:
e
--
que o ponto C fica em equilíbrio quando o segmento AC é
Assinale a alternativa que corresponde ao módulo, direção normal a BC. Demonstre que entre a, b e e verifica-se a relação
e sentido que age sobre a carga 0 4 . Use k0 = 9- 109 (SI) e a3+ b3 = abc.
multiplique o resultado por 103 .
A) Vertical para cima e com módulo igual a Ji N. 13. O eletrômetro é um aparelho que

e
Fíorfgido

•-
consta de uma haste vertical que
B) Vertical para cima e com módulo igual a ( Ji- 1) N. tem articulado em seu ponto mais
C) Vertical para baixo e com módulo igual a Ji N. alto um fio rígido de comprimento Haste
Ol /rígida

D) Vertical para baixo e com módulo igual a ( Ji - 1) N. e e massa m, que se afasta da


haste devido à interação elétrica.
E) N.R.A.

~ m pêndulo elétrico é constituído por uma esfera de massa 900 g


e carga -0 presa a um fio de 7 m, conforme a figura. Uma
segunda esfera, de massa 900 g e carga + 1O O foi fixa ao solo
A indicação do aparelho é marcada
em um quadrante dividido em graus,
conforme a figura . Supondo que
~--~~~B

existam duas cargas puntiformes iguais, uma no ponto A e


outra em B, determine a equação do eletrômetro, ou seja, Q = f(a.).

••
nas imediações do pêndulo, causando uma deflexão a entre e : permissividade do meio.

••
,-----,----,-
o fio e a haste do pêndulo, devido à atração entre as esferas.
Sabendo que, no equilíbrio, essa força elétrica de atração tem
A) O = ±8fsin( I) 1t e mgsin( I)
módulo igual ao peso de uma esfera, determine O.

••
Dados: g = 1O m/s2; k0 = 9- 109N- m2 / C2 e cosa =0,8 B) 0=±8ecos(%) nemgcos(%)

C) 0 =±4tcos(%) n emgcos(%)

+
7m
D) 0 = ±4tsin(%) n e mgsin(%)
-•

E) 0 = ±4fsin(%) nemgcos(~)
100

ITA/IME
-
e FíSICA
Volume 1
Ili

•• ,,/Na base de um plano inclinado com um angulo 0, há uma carga @


7 ·· puntiforme +Q fixa. Sobre o plano inclinado a uma distancia
D, há uma massa M1 de dimensões desprezíveis e carga-2Q.
O coeficiente de atrito entre M1 e o plano éµ. Um fio ideal
ês cargas puntiformes, +Q1, +Q2e-03, encontram-se fixas e
alinhadas num plano horizontal sem atrito, como no esquema
abaixo. Sabe-se que qualquer carga +q permanece em equilíbrio
quando abandonada nesse plano horizontal, num certo ponto P,

•• preso em M 1 passa por uma roldana ideal e suspende um


corpo de volume V2 e densidade ri, totalmente imerso
em um fluido de densidade Pr Considere a aceleração da
gravidade como g e a constante eletrostática do meio onde
localizado a uma distancia D de carga - Q .
3

-• se encontra o plano como K. Determine, em função dos


dados literais fornecidos, a expressão do valor minimo da
densidade do fluido p, para que M1 permaneça imóvel sobre
o plano inclinado.

•- A partir dessas informações, com base na lei de Coulomb,


pode-se concluir que:

•-
•• h figura mostra duas esferas de
ferro maciço de mesmo volume v,
eletrizadas com cargas opostas +q 9
-q

1
•--
e ~. conectadas entre si através de
uma mola ideal. Inicialmente, um
operador mantém o conjunto em
repouso, na direção vertical no vácuo
vâcuo

(permissividade elétrica e J, sob ação de um campo gravitacional


uniforme g. Quando o conjunto é lentamente imerso num tanque
contendo água (de densidade r e constante dielétrica k > 1) ~ Na montagem abaixo, a particula P de massa m e carga positiva q,

•• e volta a repousar, verifica-se que a deformação da mola


permanece inalterada. Assim, determine a distancia que separa
as esferas de ferro. Admita constante as cargas elétricas de cada
esfera durante todo o processo.
/ -· está suspensa por um fio inextensfvel de comprimento l, de tal modo
a descrever um movimento circular de raio constante R. No centro
da trajetória circular existe uma carga +Q. Determine a velocidade

--
do movimento circular em função de Q, q, m, e, R, da aceleração
A)
(k - 1) q2 B) k q2 da gravidade local g e da permissividade elétrica do ar e 0 .
k 4m:o· P·V·g (k - 1) 47teo · p ·V· g

-•
(k - 1) q2 k q2
C) D)

E)
k 21tt0 · P·V· g
1 q2
(k -1) 21tt0 • p · V· g
(k - 1) 2Jte0 · p ·V· g

+q,m :_ _ _f Q --,,

•• @um pêndulo elétrico constituído por uma partícula de massa


m e carga +q encontra-se suspensa no teto por um fio ideal
isolante. A uma distancia L abaixo dessa partícula encontra-
', ... ..........
R _________ ,, ,'

•• se o cent ro de um aro circular de raio R uniformemente


eletrizado com carga -Q. A gravidade local vale g e a
constante eletrostática do meio vale K. Sabendo que o
aro encontra-se levitando em equilíbrio conforme a figura,
® Duas cargasiguais a+Q estão fixas e localizadas a uma distancia a,
uma da outra. Ao longo do eixo de simetria do sistema destas
cargas, pode-se mover uma terceira carga-q que possui massa m.
Considerando pequena distancia da carga - q até a reta, que

••
determine:
une as cargas +Q, o período de oscilações da carga - q é:

A) T = na Jm1tt0a
2 Q·q

•• -Q<I---~----
L:'

•• A) a massa do aro circular.


B) a tração no fio do pêndu lo .
:_R~

• ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 1

~
-
quena e puntiforme massa m, com carga q, move-se
verticalmente no interior de um cilindro sem atrito, conforme
a figura. No fundo do cilindro está outra massa puntiforme de
h2mg
A) q = 47tê0 - -
Qsen 0
••
-•
carga Q com o mesmo sinal que q. A massa m é ligeiramente h2mg
deslocada da posição de equilfbrio e solta, a qual passa a efetuar 8) q = 47têo--2-
Qsen e
um movimento harmônico simples com pulsação igual a:
2
A)
vª9ro pos,çao de
equlllbno
@q=41ttº-h mg
-
Qcose

B) ~
v~
(

E) N.R.A.
h2mg
D) q = 47têo - - 2 -
Qcos 9
••
•-
C)~ Yo
24. Partículas de poeira carregadas no espaço interestelar, todas de
mesma massa e cada uma com excesso de n elétrons. formam
D) ~
v~ uma nuvem esférica, estável e uniforme. Determine a massa

#J •-
Q
E) N.R.A. de cada partícula.
I
I
Dados:
21. Uma carga positiva está presa a
e O ~ permissividade elétrica
um espelho plano . O espelho y
aproxima-se, sem rotação, com ~ G ~ Constante de Gravitação Universal

••
L
velocidade constante paralela ao x v __ e ~ carga elementar
eixo x, de uma carga negativa, .----~. m
d
pendurada no teto por um fio +Q :::1~---------- .
inextensível. No instante ilustrado ;;
'1J?uas cargas puntiformes q, iguais, estão separadas por uma
distancia 2b. Uma terceira carga q é obrigada a permanecer
na figu ra, a carga negativa se "=-------- -- -----
move no sentido oposto ao da carga positiva, com a mesma
velocidade escalar do espelho. Determine, para esse instante:
A) as componentes x e y do vetor velocidade da imagem da
na mesma linha que une as anteriores. Mostrar que, se x é o
deslocamento da terceira carga, a partir do ponto médio das
outras duas, existe uma força de restituição para pequenos ••
••
carga negativa refletida no espelho. deslocamentos x << b, que é aproximadamente linear, isto
B) as acelerações tangencial e centrípeta da carga negativa. é:
C) as componentes x e y do vetor aceleração da imagem da
carga negativa refletida no espelho.

•e
Dados:
• /!ngulo entre o eixo x e o espelho: a;
• /!ngulo entre o eixo x e o segmento de reta formado pelas ~ O ganhador do prêmio Nobel de Física, Richard Feynman (1965
cargas: ~; - Eletrodin/!mica Qu/!ntica), disse uma vez que se duas pessoas
• diferença entre as coordenadas y das cargas: d;
ficassem de pé a um braço de distancia uma da outra e se cada

••
• comprimento do fio: L;
• velocidade escalar do espelho: v'; uma delas tivesse 1% mais elétrons do que prótons, a força
• módulo das cargas r;?létricas: Q; de repulsão entre elas seria bastante para levantar um "peso"
• massa da carga negativa: m; igual ao de toda a Terra. Faça um cálculo da ordem de grandeza

••
• constante elétrica do meio: K. para confirmar essa afirmação.
22. Duas cargas positivas iguais estão separadas por uma distanàa 2a. Observações:
Uma carga de prova puntiforme é colocada num plano 1. Justifique todos os valores estudados na questão;
equidistante das duas primeiras, perpendicular ao segmento de li. Como não faz sentido dizer que a Terra tem peso, imagine
reta que as une. Calcule o raio r da circunferência nesse plano,
para os pontos da qual a força na carga de prova é máxima.
A) a B) a./i/2
sua massa vezes 10.

Y,Sobre uma placa horizontal de vidro coloca-se um aro circular ••


-•
C) a./i D) a/2 de material isolante. Em pontos A e B, diametralmente opostos,
E) Nenhum dos valores anteriores citados. fixam-se com cera corpúsculos eletrizados com cargas q1 e q2
.,;/'Uma pequena esfera com carga +Q é colocada no fundo de respectivamente. Em um ponto qualquer do círculo envolvido pelo
T' um cone e a outra esfera pequena de massa m é colocada na aro abandona-se uma pequena esfera eletrizada. Sabendo-se

••
parede interna do cone como mostra a figura. Verifica-se que que as três cargas mencionadas são homônimas, e que a
a segunda esfera permanece em equilíbrio a uma altura h em terceira estaciona-se um ponto C do aro, tal que <(CAB) = e,
relação à primeira. Sendo g a aceleração da gravidade, a carga determine a razão q2 •
q da segunda esfera é: ql

..
••
3
A) sec 0
A!:ossec 2 0
~ g30
D) tg 2 0
h E) cotg3 e

Q

ITA/IME

FíSICA Ili
Volume 1

•• ~ o ponto A tem peso Pe carga Q, podendo deslocar-se internamente


V a uma pista circular, perfeitamente lisa, de raio R, situado em um
plano vertical. O ponto B, mais baixo da pista é fixo e também tem
carga Q. Na posição de equilíbrio do ponto A, calcular:
31 . Dois tetraedros de lado l igual a 2,/3 m são colocados da forma
indicada na figura abaixo. Seus vértices se tocam e suas alturas
estão sobre o eixo z. Nos pontos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são colocadas
cargas de valores respectivamente iguais a + 1 me, 24,/3 1:1C,
e 24,/3 µC, - 256.Ji µC, 176..J11 µC e 176.J,i µC. Considere

•• A
constante eletrostática K = 9,0 · 109 Nm2/C 2 •

Nessas condições, assinale o módulo da força eletrostática que


age sobre a carga 1.

•• 8

-• A) a distancia que une o ponto A com o ponto B, tal quer*. 2R.


B) a intensidade da força que o ponto A exerce sobre a pista.

/ouatro cargas positivas, q, q, q, Q, estão ligados por


- quatro fios cada um com compnmento L Sabe-se que Q = 8q. ,,
,,
,,
, ,,
,

•• Determine o angulo q. Despreze a gravidade.

•- Q Q

q A) 108 N
B) 191 N

•• Observação: K - constante eletrostática .


A) 0 = 30°
B) 0 = 2 are tg (4)
C) 0 = 4 are tg (2)
C) 208 N
D) 228 N
E) N.R.A.

•• D) 0 = 4 are tgG)

@ N.R.A.
32. Considere a figura abaixo, onde as cargas 1 e 2 estão fixas
e a haste h, isolante, possui em suas extremidades cargas
iguais a q e - q. Considere que as 4 cargas estão sob uma
mesma reta e que só agem as forças elétricas. Considere

-- ~ A figura indica um pêndulo elétrico carregado com carga (+Q)


f -· mantido em equilíbrio através da fixação de certa carga (q)
distribuída sobre uma pequena esfera. Através de determinado
processo, aumenta-se contínuamente o valor de q, até o instante
ainda que o conjunto, haste e cargas, tem massa m e que a
permissividade elétrica do meio é igual a e . Nessas condições, a
haste é movimentada a uma distancia x no sentido da carga 1,
mantendo-se o alinhamento entre as cargas. Se x << d, assinale
a alternativa que corresponde ao período do movimento

••
em que o fio se mantenha na horizontal. Sendo P o peso da esfera
harmônico simples sofrido pela carga.
do pêndulo, assinale a alternativa que corresponde à nova carga q' da
esfera, supondo que o meio que envolve as cargas é o vácuo .

!~-----~~ ili--, "f~------~~


••
+q
t
L

•• -------@-----------
+q L
T
+Q

••
•• D) T = 21t
m ·1t ·E·d3 -(d +!.)3
1--,----:-- - ' - - - - - : ' - ~

•• + e3)
2 2
q ·(3 -d -f + 3-d-e2

m· 7t· E· d3 ·(d- i.}3


E) T = 21t
q2 -(3-d2 . f + 3-d · f 2 + e3)

• ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 1

(j;j{: ObseNe a figura abaixo onde uma carga -q encontra-se fixa


na origem de um sistema cartesiano xy. A uma distancia d
da referida carga encontra-se um fio, cuja área de secção
transversal é desprezível. Este fio encontra-se carregado com
35. Dois corpúsculos eletrizados encontram-se à distancia D um
do outro e são carregados com cargas q 1 e q2 . Unem-se os
dois corpúsculos por meio de um fio de seda tal que um outro
semelhante e de diametro d se romperia sob a ação de uma
-•
••
uma carga + Q uniformemente distribuída no seu comprimento L.
força de intensidade F. Determine o diametro mínimo que
À
1
deve ter o fio para que possa resistir à repulsão entre os dois
1
corpúsculos. O meio tem constante eletrostática K.
'
1

••
1
L
'
1 -q
---e>- --------·(+ + + + + + + + + + +} - - - - - •X
: d +Q

•-
Gráfico da função 1/x2 entre x = 1 ex= 5
1 .-----r--~----.----,--,-----r--"""T'""--,
1 1 t I f 1 1
1 1 1 1 1 1 1

0,9 -----~-----~----~-----~-----1-----t-----~-----

••
I 1 1 1 1 1 1

0,8 ----~-----~----~-----~-----~-----~-----~-----
• 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 t 1 1

0,7 .. ---: -----:----- :----- :-----t-----: -----: ---- 36. Um cilindro C de secção transversal S = 1O cm2, suportando em
' 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
sua extremidade superior uma pequena esfera condutora B,
0,6 -- --~-----~----~-----~-----;-----~-----~-----

••
' 1 1 1 1 1 t flutua verticalmente em um líquido de densidade absoluta
O, 5 - - - -;. - - - - -:- - - - - -:- - - - - ~ - - - - - 1- - - - - 1' - - - .. - ;. - .. - - -
1 '
1
d = 1 g/cm3• Na mesma promada e acima da esfera Bencontra-se
0.4 ----- -----~----~-----~-----~-----~-----~-----
• 1
1
1
1
1 1 1
1
1
1
uma esfera condutora A, fixa. Na posição de equilíbrio do
0,3 -----~-- -~----~-----~-----·-----~-----~----- cilindro flutuante a distancia entre as esferas A e B é a= 20 cm.

••
• 1 1 1 1
1 1 1 l 1
Comunicam-se as esferas condutoras as cargas Q = 8µC e q = 1/9µC
0,2 1. . . . . . . . . . J1 ......... !1 .......... 1L......... 1l ........
1 1 1
1
de sinais opostos. Consequentemente o cilindro flutuante aflora
O, 1 e a distancia entre as esferas diminui.
0'-----

••
1 1,5 2,5 3 3,5 5 Adotar g = 10 m/s2 .
X A) Em função da distancia x entre as esferas, exprimir a
intensidade F da atração elétrica entre elas e o peso aparente
Pap do cilindro flutuante.

•e
O gráfico anterior representa o gráfico da função f(x) =..;,,cuja B) Em um gráfico cartesiano, representar F e Pap em função
X
X 2 - X1 de X.
área hachurada entre os pontos x, e x2 vale - - - . Assim, de C) Com base no gráfico estudar o equilíbrio do sistema.
• X2X1
acordo com os dados e supondo a permissividade elétrica do
meio igual a e 0 , assinale a alternativa que corresponde à força
e
eletrostática resultante sobre a carga - q devido à ação do fio
de comprimento L.

A) -9JL.
4. 7t. Eo
1
J(d)· (L - d) f
B) qQ
4·1t·to. (J(d)·(L+d)r
1 -•
••
(

Observação: Use k = 9 · 109 (SI)

E) qQ
4·7t ·Eo. (~J /
,/cão dadas três esferas metálicas
· ;~uais, de raios desprezíveis, cada
uma com massa m= 9 mg. Uma delas
••
&'
~

Um anel de arame fino de raio R possui uma carga elétrica Q.


.
oo fX)SSUi carga q1= -.fi. · 1Cr8 C.
As outras duas, cujas cargas são
q2=q3 =8· 10-SC, estão penduradas
nesta por dois fios de seda de
••

Qual será o incremento da força de tensão no arame, se uma
carga pontual q0 é colocada no centro do anel? mesmo comprimento. q, q,

••
2 2
A) T' = __99º_
81t2Eof2
B) T' = Q<lo
1t2Eor2
Adotar g = 10 m/s2 e R= 9 · 109 cz·
N-m

C) T' = ~ /oual o comprimento f dos fios para que os mesmos, na

••
4rt 2E 0r2 , "'.).osição de equilíbrio, formem um ângulo reto?
E) T' = O / ' Nestas condições, qual a força de tração T exercida nos fios?

ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 1

•• f Quatro cargas positivas, q, Q, q, Q,


estão conectadas através de cinco
fios cada um com comprimento
L. Sabe-se que Q = 3q. Encontre
q
Suponha que as únicas forças atuantes sobre as esferas sejam
devidas~ interação eletrostática. A constante de permissividade
elétrica é e 0 .Todas as grandezas (dadas e solicitadas) estão em
unpádes SI.

•• a força de tração (módulo) no fio


vertical. Despreze a gravidade.
Dados: k - constante eletrostática.
;(Determine a expressão do módulo da força eletrostática
resultante F que atua em cada esfera e indique sua direção.
efoetermine a expressão do módulo da velocidade tangencial

••
/ v das esferas.
r::;-~a figura abaixo, uma corda é fixada
/ " ; uma parede e depois de passar <t-~~7suponha que a forma válida da lei de Coulomb é a seguinte:
por uma roldana é tensionada por
uma esfera metálica com 330 g K '

•- de massa . Uma segunda esfera


metálica, firmemente presa no solo,
é colocada verticalmente abaixo da
primeira. Sabendo que a distância
')
FF = ~q com (O < a < 2)
r
Considere uma carga positiva no interior de uma esfera oca de
vidro carregada uniformemente com carga negativa, conforme

•• entre a parede e a roldana é de 0,50 m figura abaixo. Podemos afirmar que:


e que a distância entre os centros das
esferas é de 1O cm, determine a frequência fundamental do ,-------
trecho da corda entre a parede e a roldana:

••
Dados:
Aceleração da gravidade g = 9,8 m/s2 ,
+q •
-- -------
I
\
Permissividade do vácuo e O = 8,9 · 1~ P/m I
\

-•
dade linear da corda m = 2,0 g/m 1
1
m as duas esferas descarregadas. 1
1
m as duas esferas carregadas, a primeira com uma carga 1
\
elétrica de-1,0 · 10-1 C e a segunda com uma carga elétrica \

de -2,0 · 1o-6 C.

•• _Y, ma pequená esfera de


J'°· ~arga q, sob a influência da
gravidade e da interaçao
eletrostática, encontra-se
q,m ~

''
'
---------
A) a carga +q continuará na posição de equilíbrio mostrada na

•-
figura .
suspensa por duas cargas
B) a carga +q descreverá um movimento circular uniforme em
Q fixas, colocadas a uma
distância d no pl ano torno do ponto C, cujo raio é igual ~ distância da carga +q
ao centro e da esfera.

--
horizontal, como mostra a
figura. C) a carga +q descreverá um movimento cuja trajetória será
uma hélice cilíndrica até atingir a casca esférica.
Considere que a esfera e as duas cargas fixas estejam no mesmo D) a carga +q será atraída para a casca esférica descrevendo
plano vertical e que sejam iguais a a os respectivos ângulos uma trajetória retilínea, de tal forma que a reta descrita será


entre a horizontal e cada reta passando pelos centros das cargas a de menor tamanho possível.
fixas e da esfera. A massa da esfera é, então: E) a carga +q dirigir-se-á para o centro da esfera .

••
A) _ 4_ qQ cos 2 a B) _±_ qQ sena
~Uma chapa triangular, cujo material
4ne0 d2 g 47teo d2 g
V constituinte tem 3 vezes a densidade
C) _8_qQ cos a
2
~ qQ cos 2 a sena específica da água, está parcialmente

••
imersa na água, podendo girar sem
4ne0 d2 g 47teo d2 g
atrito em torno do ponto P, situado na
E) ~ qQ cos a sena
2 superfície da água. Na parte superior
47t€.o d2 g da chapa, há uma carga positiva que

-•
interage com uma carga negativa presa
no teto. Sabe-se que, se colocadas a '4:-~~ : : - ~ " "

4~ Quatro pequenas esferas de uma distância L, essas cargas de massas desprezíveis provocam
/ .. massa m estão carregadas com uma força de atração igual ao peso da chapa. Para manter o
cargas de mesmo valor absoluto q, - equilíbrio mostrado na figura, a razão d/l, onde d é a distância
, '

•• sendo duas negativas e duas ,,, , ' 1 entre as cargas, deve ser igual a:
positivas, como mostra a figura . '":,'Ó :a A) J,õ B) 3 M
As esferas estão dispostas ,' ..... ... 1
6 5
,, ' '
formando um quadrado de v

•• lado a e giram numa trajetória


: _,,,-___ a ___·-,,,: C) ../14 D) J,õ
6 4
circular de centro O, no plano
do quadrado, com velocidade de
V E) J3õ

••,
módulo constante v . 6

ITA/I ME
FíSICA
Volume 1
Ili
e •
eois
44. A figura abaixo apresenta uma barra ABC apoiada sem atrito
em B. Na extremidade A, um corpo de massa MA é preso
por um fio. Na extremidade C existe um corpo com carga
elétrica negativa Q e massa desprezível. Abaixo desse corpo
fios infinitos e perpendiculares com densidades lineares de
carga À. 1 e À. 2 estão posicionados a uma distância a, conforme
a figura abaixo. ••
••
se encontram três cargas elétricas positivas, O,, 0 2 e 0 3 , em
um mesmo plano horizontal, formando um triângulo isósceles,
onde o lado formado pelas cargas O, e 0 3 é igual ao formado
pelas cargas 0 2 e 0 3 . Sabe-se, ainda, que o triângulo formado
pelas cargas Q, 0 1 e 0 2 é equilátero de lado igual a l,J3 m.

A
3
••
, , :, 1 \
o
Considerando que a força entre os fios pode depender das
••
••
, , ' ,' 1 \
Q, ' densidades lineares de cargas, da distancia entre eles e da
'\. ,' o
1 '
D ,' 1 , i \
1 '
permissividade do meio, mostre que a força não depende da
Q .,.,'::.,,t ..... .. .. .., \ distância a entre os fios.
0 ,___ ------7-::~
2 /, ..:v- ----- J:".'·- \ 0 3
F

••
;t.1o:ias cavidades esféricas, de raios a e b, no interior de uma esfera
E ' condutora neutra, têm cargas q0 e qb, conforme mostra a figura.
-- -- Sabendo-se que a distância entre os centros das cavidades é R/2,
determine o módulo da força entre as cargas q0 e qb.

Determine a distância EF para que o sistema possa ficar em


equilíbrio.
- 1
Dado: e0 = permissividade elétrica
A) F = - 1- q, . qb
47têo R2
••
Dados:



massa específica linear do segmento AB da barra: 1,0 g/cm;
massa específica linear do segmento BC da barra: 1,5 g/cm;
segmento AB barra: 50 cm;
B) _ 1_ q, ·q,
47Ulo 16Rz
C) _ 1_ 4q.-qb
••
••
41t&o R2
• segmento BC barra: 100 cm;
• segmento DE: 60 cm;
• MA= 150 g; D) F= -1- q. -q\
47tê0 (a+b)
• 101= 10,1 = I02I= 3V4 X 10-6 C;
• aceleração da gravidade: 1O m/s2;
• c'onstante de Coulomb: 9 x 109 N . m2 / ( 2 .
Observação:
E) N.R.A.

48. Uma esfera carregada de massa m está suspensa por dois


fios isolantes que formam entre si um ângulo de 90º. A uma -•
••
• As cargas Q, e 0 2 são fixas e carga 0 3' após o seu distância D da esfera e abaixo desta, coloca-se uma outra
i &osicionamento, também permanecerá fixa. esfera idêntica com carga do mesmo valor da anterior, mas de
sinal contrário. Com ist o, a força de tensão nos fios duplica .
,._J_vonsidere um anel carregado posit ivamente de fo rma
l§' ~~mogênea. Uma carga negativa (-q, m) está restrita a se mover Determine a carga da esfera (módulo).

somente ao longo do eixo que passa pelo centro do anel de


carga Q e raio a . Sabendo-se que se a carga -q é liberada em
uma posição x << a, ela descreverá um M. H.S., cujo período é:
Dado: e0 = permissividade elétrica do meio.

••
••
••
-q X

A)q=D~
A) T = 2n)6rreama2
qQ
B) T = 41teoma2
q0 B) q = 20J2.f2.7tê0mg
C) q = 3DJ2../3ne0mg ••
:1
C) T = 7tJ41tEoma2
q0 D) q = 4DJ7tê0mg

E) N.R.A. E) N.R.A.

ITA/IME
•- FíSICA
Volume 1
Ili

,.1.• . Uma esfera de plástico, maciça, é eletrizada, fi cando com


uma densidade de carga superficia l a = 0,05 C/m2 . Em
consequência, se uma carga puntifo rm e q = + 1µC fosse
colocada exteriormente a 3 m do centro da esfera, sofreria uma
repulsão de 0,02 nN. A esfera é descarregada e cai livremente de
uma altura de 750 m, adquirindo ao fim da queda uma energia
53. Nos vértices de um hexágono regular são colocadas cargas
elétricas iguais +q. Qual a carga deve ser colocada no centro
do hexágono para que o sistema permaneça em equilíbrio?

A) Q = -
(4 r:;3 15)
v ~; q B) Q = -
(4r:;3 + 20)
v~ 2 q

A -(4~/ -(4~;
•• de 0,009 nJ. massa especifica do plástico da esfera vale:
Considere g = 1O m/s2 e K0 = 9 · 109 N · m2/C 2
A) 0,8 kg/m
3
B) 800 kg/m
3
C) Q =

(ªJj
3)q

+ 15)
D) Q = 15) q

•-
,.-R0,6 kg/m 3 D) 600 kg/m3 E) O= - q
12
~.R.A. ~.
,6-t ~~o sistema mostrado abaixo, as barras têm massa desprezível.
~Nos ~értices ~e um _triã~gulo isó~celes existem trê~ cargas Determine a tensão para que o sistema se encontre em

••
puntiformes fixas e IguaIs entre sI. Calcular a relaçao entre equilíbrio na posição mostrada. Sabe-se que as esferas possuem
a base b e a altura h do triãngulo, para que qualquer carga massas iguais e carga q = 150 µC e podem deslizar livremente
colocada no ponto médio da altura fique em equilíbrio sob a sobre as barras.
ação das forças elétricas. Dados: L = 50 cm .

•• /
~ É dada uma balança de braços desiguais conforme a mostrada
. . ~a figura, articulada em O.

4cm 1 cm

••
•• O prato da balança é considerado sem massa, bem como os seus
A) 350 N
C) 810 N
E) 540 N
B) 720 N
D) 140 N

•• braços. Um corpo de massa m = 90 g é colocado no prato ao lado


esquerdo da balança, e a distãncia h entre as cargas +q e -q é
igual a 1Ocm. Assinale a alternativa que corresponde ao valor
~ carga que mantém os braços da balança na horizontal.
Duas pequenas esferas carregadas, que possuem mesma massa,
estão localizadas na mesma vertical com alturas h, e h2 e são
lançadas horizontalmente com mesma velocidade v. A primeira
bola toca o chão a uma distãncia eda vertical inicial. Determine

••
@/2 µC B) 1 µC a altura H2 que a segunda bola estará no instante em que a
C) 4 pC D) 1 pC primeira toca o solo. Despreze qualquer efeito de resistência
E) 4 nC do ar. A gravidade local vale g.

@ Determine a distãncia entre duas cargas q presas a duas paredes


•• (imóveis) mediante cordões flexíveis como mostra a figura.

q
56. Duas partículas, uma de massa m, = 6,0 · 10-12 kg e carga
O,= 2,43 · 10-13 C e a outra com massa m2 = 1,2 · 10-11 kg e
carga Q2 = - 2,43 · 10-13 C, encontram-se no espaço, longe de
qualquer corpo celeste. As duas movem-se com velocidade de

••
módulo constante mantendo uma distãncia de d= 1,5 cm. Como
isso é possível? Determine a velocidade das duas partículas (em
q
cm/s) levando em conta os algarismos significativos .
2.e d"O sistema mostrado se encontra em equilíbrio. Determine a

•• A deformação nos cordões, provocada pela interação entre as


cargas, é muito menor que o comprimento inicial de cordão e.
Dados: A rigidez de cada cordão é k, a permissividade no vácuo
,,7· · carganecessária para que o cubo (de dimensões pequenas)
não deslize (para baixo) sobre a superffcie vertical.

•• é e 0•

A)x =s- q-
7t Eo K'
2 2, 2

j
9

•• 2q2/ 2
3mL-· =··=··=··====··~·-uQ
4m
__

Dados: Coeficiente de atrito estático: µ = 0,5;

•• C) X= 51-

D) X =S - -
4q2/2
n ea K'
--'--
31t e0 K' Massa do bloco: m = 90g;
~avidade local: g = 10 m/s-2•
\t}j5.0 µC
C) 50../ioj µC
B) 250 µC
D) 5 µC

• • E) N.D.A.

ITA/IME
E) 2,5 µC
FíSICA
Volume 1
Ili --
58. Duas esferas pequenas carregadas igualmente, mas com
cargas de sinais opostos, estão fixas em um plano horizontal,
a uma distância a uma da outra. Uma terceira esfera carregada
está suspensa em um fio de massa desprezível. O ponto de
.J;};.iunos de uma olimpíada de flsica, no intuito de determinar o
módulo de Young de um material, montaram um experimento
um tanto quanto peculiar. Primeiramente, cortaram dois
pedaços, de mesmo comprimento(/~, do material de interesse.
••
suspensão é uma vez deslocado de tal modo que esta esfera
fique em estado de equilíbrio, exatamente sobre a primeira
esfera fixa, a uma distância a da mesma, e uma segunda vez,
sobre a segunda. Encontrar os angulos de desvio do fio, em
Em seguida, conseguiram acoplar cargas (+Q) na extremidade
das hastes e fixaram-nas em paredes rígidas com uma distância
fixa. Veja o esquema:
••
relação à vertical, sabendo-se que sobre a primeira esfera o
ângulo de desvio é duas vezes maior do que o ângulo de desvio
da segunda esfera (2<\_= a 1).
••
r·_ _ _ _ _ rT· ••
Fonte

1 '
''
'
'
''
' ,
,,
,,
, ,
,
'
Os alunos prodígios esquentam o sistema de modo que a
••
,,
, , "'
'' variação de temperatura é de (~9). A área transversal das
e
••
' hastes (S) é bem pequena e por isso a variação de tamanho é
, '
,
, '' 1 desprezlvel. Contudo, as hastes tendem a se dilatar, mas é a
~ a - -'é força elétrica entre as cargas que as mantém com o mesmo

w Q Q
comprimento.

~
\Y'
Na situação representada ao lado, duas
cargas negativas, de mesma massa,
Quando uma fonte de luz monocromática de comprimento
de onda (Ã) é acionada, a imagem formada no anteparo é de
um padrão de difração. Se a distância entre os dois primeiros
mínimos de difração é (d), determine o módulo de Young do
••
••
são lançadas em sentidos opostos a
uma distância R de um fio infinito, material do qual as hastes são formadas.
com densidade de carga igual a À, com
velocidades ~ e ½. respectivamente. Dados:
Do ponto A é emitido pela partícula As hastes possuem coeficiente de dilatação linear (a).
de velocidade v, uma onda sonora de
frequência f0, que é refletida pela parede
e reencontra as particulas no ponto B.
Suponha que a força provocada pelo fio
+
+
61. Um anel metálico se rompe com a ação de forças eletrostáticas
quando a quantidade de carga no anel é Q. Qual será a carga ••
••
Vista lateral
necessária para romper outro anel, idêntico ao anterior, mas
é muito maior do que a força de interação
feito com material de resistência mec:lnica dez vezes maior?
entre as duas partículas de tal modo que esta poderá ser desprezada. A) 10 Q
As partículas se encontram novamente no ponto B e seus B) 0,1 Q
vetores velocidades estão em sentidos opostos, mas são
fiõ Q

••
C)
paralelas com o vetor de onda. Sabendo que a frequência
percebida pela partlcula 2 é o dobro da frequência percebida D) 0,1fiõ Q
pela partlcula 1 no ponto B, determine a densidade linear de E) 100 Q
carga no fio.

•-
~ m dois pontos definidos pelos vetores i't e f2 se encontram
cargas positivas q1 = 4 µC e q2 = 9 µC , respectivamente.
Determine o vetor posição f 3 de uma carga q3 para que a
força resultante em cada carga seja igual a zero.
A) 2f1 + 3f2
5

B) 3f1 + 2f2
••
••
5

Vista superior C) Sf, - 3f2


Dados: 2
A carga da particula 2 vale quatro vezes a carga da particula 1
(q, = 2 µC);
A velocidade do som vale aproximadamente 300 m/s;
A massa de cada partícula vale 9P,~; b, l.\ "-'\
D) 3f1 -2f2
5

E) 571 + 3f2
••
••
A constante eletrostática vale 9 · 109 Nm2/C1l 8

ITA/IME
•- FíSICA
Volume 1
Ili

1.•• 63. Sete cargas idênticas q estão unidas mediante fios elásticos
iguais, como mostrado na figura abaixo. Depois de abandonar
as cargas no sistema, o comprimento de todos os fios é igual
a O. Determine a tensão em cada fio.
A) as equações dos componentes de velocidade v. e vr de P1
segundo os eixos X e Y, respectivamente.
B) os componentes da força elétrica F, e Fr em P, provocada
pela interação entre as cargas de P1 e P2 •
C) a equação do componente tangencial da força elétrica em
P, provocada pela interação entre as cargas P1 e P2•

•• 66. Uma carga de massa m loca lizada no ponto B desloca-se


momentaneamente com velocidade v para baixo, sem efeito da
gravidade, sofrendo apenas a interação elétrica com as cargas

•• 64. Duas pequenas esferas isolantes idênticas de carga Q e massa


fixadas nos pontos A e C, como mostra a figura. Em função
de Q1, Q2 , d, v e m, calcule, para a carga B:

B,
Tv,m, + 0
•• t ~o,
m estão ligadas por uma mola ideal de constante elástica R e 2
comprimento natural Lo- As esferas estão vinculadas a mover-se
através de um arame com a forma indicada na figura (em V, com 5d
angulo de abertura a) colocado em um plano vertical, numa + +Q,

••
regiêío de campo gravitacional g. Calcule o comprimento L da 'C
mola na posição de equilíbrio das esferas. Assinale a alternativa 12 d
que define L em função dos demais parametros do problema.
Considere a constante eletrostática do meio como K e que A) Sua aceleração centrípeta instantanea;
L » lo- B) Sua aceleração tangencial instantanea;

•• C) O raio de curvatura instantaneo da sua trajetória.


Considere a constante eletrostática k0 •

67. Três cargas pontua is, como miçangas, q 1, q2 e q3 estão

•• em equilíbrio com o auxilio de um fio liso e não condutor.


As pontas do fio são amarradas uma na outra e o formato do
fio é triangular, de forma que cada carga ocupe um vértice .
Determine a tensão do fio. O comprimento do fio vale I e a

•• 4 2
A) L R-tg( %) -L mg -KQ -tg( %) = O
2
permissividade elétrica no vácuo vale e0 •
A) (q,qi+ q,qi+ q,qi )
4neol'
B) (q,q1q3)" 3
(q,+q,+q3 ) 2 41reol2
(M +,fq,q; +,jq,q;)'
••
C) (q,qi+ q,qi + q,qi )1 D)
2 2
B) l! R-tg(%)-L mg-KQ -tg(%) = o (q,+~+q3)2 81teol' 41teal'
E) (q, + q, + q1)1

-•
2
C) l!R-tg(%)-L mg - KQ -tg(%)=o (Jqlql + Jq,ql + Jq,% )47teol2

4 3 2
D) L R-tg(%)-L mg - KQ -tg( %) = O 68. Duas ca rgas pontuais são colocadas nos pontos A e B.
O potencial elétrico a direita de B, sobre a linha que passa pelas
cargas, varia de acordo como mostrado na figura. A posiçêío

••
2 2
E) LR -tg( %)-L mg-KQ -tg( %) = O
Xi representa, a pa rtir de B, o valor máximo do potencial.
Determine x2 em função de x1 e L.
65. Um objeto P1 com carga +Q move-se sobre um trilho elíptico,
sendo as coordenadas de sua posição dadas pelas seguintes

•• equações:
X= a COS (wt)
y = b sen (wt)
L x,

••
No ponto central da elipse, encontra-se um objeto P2, também
com carga +Q. Determine, em função do tempo:
y

.- - A B X

••
pi (+Q)
/
/ '- X2
\

••
P2 (+Q) X A) Jx,(L+ x,) + x, B) ,Jx,(L-x,) + x,
" ........
-----
/
C) Jx,(L+x,)-x, D) ,Jx,(L+ x,)
E) ,Jx,(L- x,)

·•• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili --
. Professor Carlos Eduardo) Três cargas de mesmo módulo,
sinais representados na figura, estão presas por três barbantes
iguais. Quando a carga da direita é puxada com uma força
f = 150,J3N, o sistema acelera para a direita e percebe-se que
2

sen 8
4
4
C) q = 81t e0 cr1tR g(1 - cos 8)2

D) q = 27tE0CJ7tR g(1- cos 8)2


••
a frequência fundamental da corda que liga as duas cargas
positivas é o dobro das frequências fundamentais das outras
cordas, que ligam uma positiva e uma negativa. Sabendo que
E) N.D.A
sen ecos e

••
o comprimento de cada barbante é de 1O cm e considerando
K0 = 9,109 Nm2/C2, determine a carga das partículas.
+q
72. (Professor Carlos Eduardo) Três cargas, q 1, q2 e q3 , são fixadas
por três fios de comprimentos 11, 12 e 13, formando um triãngulo
isósceles de tal forma que a carga q I fique no vértice oposto ••
••
ao fio de comprimento 11, q2 no vértice oposto ao fio 12 e q3
oposta ao fio de comprimento ~- Determine a resultante das
trações sobre a carga q3. Sabe-se que a constante eletrostática
r no vácuo vale K0 •

+q
••
70. Duas esferas condutoras idênticas possuem cargas q 1 > O e
*
q2 > O(q2 q1) e estão separadas de uma distãncia d. As esferas
são colocadas em contato e em seguida são afastadas até a
distãncia original. Pode-se dizer que:
Campo Elétrico e Lei de Gauss

••
1. As cargas das esferas não se alteram;
li. A força nas esferas é maior que antes;
Ili. As superfícies equipotenciais não se alteram;
Introdução
É intrigante perceber que uma carga enxerga outra no
espaço a uma distãncia r , concorda? Como ele faz para visualizar
••
IV. Como houve passagem de cargas de uma esfera para outra,
a energia total diminui.

A) Existe apenas um item verdadeiro.


e ainda mais, para ditar a direção e o sentido da força, se elas
nem estão em contato? A resposta de tal questionamento surge
no século XIX, com o conceito de campo elétrico, proposto por
Michael Faraday.
••
B) Existem dois itens verdadeiros.
C) Todos os itens são verdadeiros.
D) Apenas um item é falso.
E) Todos os itens são falsos .
O conceito de campo se apresenta útil na explicação da
interação de corpos à distância. Sem o auxílio do conceito de
campo, essa interação ocorreria como se "telepaticamente" um
corpo tomasse conhecimento da presença, da posição e das
••
71 . (Professor Carlos Eduardo) Considere a configuração a seguir
com 3 moedas com densidade de massa por área iguais a cr.
propriedades do outro. Com o conceito de campo, este passa a ser
o agente transmissor das forças. A ideia de campo não é recente.
Começou com um artifício matemático para facilitar a exposição de
algumas teorias. A gravitação é um exemplo disso. ••
••
Um dos círculos é colocado sobre os outros dois de raios R.
O ponto de contato faz um ãngulo e com a horizontal. Definição
No centro de cada moeda de raio R são fixadas cargas +q e
O vetor Ê é chamado de campo elétrico das cargas fontes.
-q, respectivamente. Desprezando todos os atritos, determine r

••
Tal grandeza é função de (local onde você o calcula), pois
a menor carga posslvel para manter o sistema em equilíbrio r
depende intimamente de e da distribuição de cargas no espaço.
na configuração da figura. Considere a permissividade local Repare que ele não faz qualquer referência à carga de prova Q.
igual a t:0 • Fisicamente, podemos arranjar uma definição pragmática para

-•
campo elétrico: Força por unidade de carga que seria exercida sobre
uma carga de prova localizada em 1 r.
Assim, tomemos a força resultante sobre uma carga pontual
devido a N partlculas no espaço:

••
- - - - - N 1 qQ • -
F =F1+F2+FJ + ... +FN= I,- --:;- r =QE
,-o 47t Eo r,-
Logo, o campo que uma carga fonte (localizada na origem)
gera num ponto qualquer localizado pelo vetor é dado por: r

sen 8 cos 8
- 1 q.
E= - - - 2 r
41te0 r ••
' É importante ter em mente que a definiç3o de campo é um pouco abstrata. É Mcil
calculá-lo, mas temos um pouco de complicações quando o definimos. •.1
ITA/ IME

•- FíSICA
Volume 1
Ili

•• gráfico:
Esse resultado pode ser visualizado com o auxílio de um Aplicações

Campo devido a uma distribuição linear de

•• cargas (a uma distância a sobre a linha)


Campo no eixo de uma haste de comprimento L,
uniformemente carregada, com densidade linear de carga À e

•• carga total Q .

••
+--- L - - + +-- a ~

Gráfico do campo elétrico de uma carga pontual em função


da distância. - J Ã,' dr Jª
Ã. dx ~1 1 Q
~
A

•• Quando o campo enxerga uma carga "positiva" no ponto P, E= 41teo 7r= a+L4neo 7 = 41teo (a+L)
a carga sente força elétrica:
Campo devido a uma distribuição linear de
cargas (a uma distância a da linha)

•• d
Obteremos o campo elétrico à distância a de um fio infinito
e carregado com uma densidade de carga Ã.:

•• Q ~ r.
• E

1:
+-- a ---+ ,
..- - ~

Se a carga for negativa, o efeito é o inverso.


1•
Superposição de campos
Observe que se seguirmos essa linha de raciocínio, podemos
perceber que o principio da superposição é aplicado aos campos
Primeiramente , observemos a simetria na vertical.
As componentes verticais do campo se anulam, sobrando somente
componente na horizontal. Devemos ter:

•• elétricos da mesma forma que para força elétrica.

_ 1 q
N
E=I,-- - 2 r
A
E. =f Ãcose
41tEo
dyi= - Ã.- f - cosedyT
rz 4neo - a2+ y2

••
1., 47tE0 r;
= _Ã_ f _ a(sece)2 cos8d8 T
2
4nea - a2 (sec8)
Pode acontecer de a distribuição espacial de cargas fontes Ã. ½A Ã. A
= - -[sin8t 2 i = - -i

••
seja contínua. Teremos, então:
21tEo O. 21te0 O.

Campo gerado por um anel circular (num ponto

••
sobre o eixo)
Onde õq é o " pedacinho" de carga espalhado, esse limite
cai sobre uma integral.
. . . ... ... -E
•• - J- 1- -dqrA
E=
41te0 r2
_ __ __ J:-:. . . ~~ -- --·
~
1

•• Analogamente, para uma distribuição de carga linear,


superficial e volumétrica, teremos, respectivamente:

E_ J x r dr E_ J cr' r da' E_ J p' r d-r'


Da mesma forma que no exemplo anterior, existe uma
simetria que anula a componente do campo na vertical, restando

• 4neo rz ' 41tEo rz ' 47tEo r2 somente a componente horizontal. Vejamos como fica o campo
sobre o eixo a uma distância a do centro .

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili --
Ex= JÀCOS 8 ~T
2
=J~ dl';
41te0 r 3
41te 0 r
,2.rR À.a dr ~
As linhas de força possuem as seguintes características:
1. As cargas positivas são fontes de linhas de força e as cargas
negativas são sumidouros de linhas de força, ou seja, as
linhas de força surgem nas cargas positivas e terminam nas
••
= Jo

=-
À
47tEo

aR ~
2e0 (R2+a2)
312 1
{R2+ a2}3121 cargas negativas.
2. As linhas de força são contínuas, exceto nas fontes e
sumidouros.
3. As linhas de força nunca se cruzam, pois, se o fizessem, o
••
Observação:
• Quando a é muito grande, o campo se reduz ao campo de
campo elétrico seria indeterminado no ponto de encontro .
4. Uma maior densidade de linhas de força indica uma maior
intensidade de campo elétrico nessa região.
5. O número de linhas de força que surgem (carga positiva)
••
uma carga pontual como vimos anteriormente.
• Quando a for zero (centro do anel), o campo é nulo. Isso indica
que não existe força sobre tal ponto.
ou desaparecem (carga negativa) é proporcional ao valor
absoluto da carga.

As linhas de força são radiais, divergindo a partir do ponto onde


••
••
se encontra a carga.

Campo gerado por uma placa infinita


Tomemos agora uma chapa metálica infinita 2.

••
__ __.. ____ _
As linhas de força são radiais, convergindo para o ponto onde
se encontra a carga. --
Vendo a figura acima, percebemos que podemos varrer tal
região através de vários círculos (anéis que calculamos anteriormente)
transformando apenas a densidade linear em superficial. Veja:
• ••
- _ f R027tí
E, - J,
o 2e0
adr
(R2+a2)
~ -~~
312 1 -
2e0
1
Observação: É válido salientar que os sentidos das linhas de
força são uma convenção ! Não existem tais "setinhas", apenas
o formato das linhas pode ser percebido no laboratório. ••
••
Irei poupá-los de resolver essa integral desnecessária Um dipolo elétrico constitui-se num par de cargas pontuais de
sinais opostos, mas iguais em valor absoluto:
neste momento. Nosso foco não é aprender técnicas de integrais.
Veremos mais adiante uma maneira satisfatória (eu diria brilhante)

••
de calcular esse campo novamente, porém sem necessidade de
tanto cálculo.

Linhas de For_
ça
O conceito de linhas de força foi introduzido por M. Faraday,
e constitui-se numa ferramenta bastante adequada para visualizar
a estrutura do campo elétrico devido a uma distribuição de cargas.
Par de cargas idênticas: observe atentamente a simetria das
linhas de força. O aspecto das linhas de força devido a um par
••
••
Uma linha de força é uma curva imaginária traçada de tal de cargas negativas idênticas é exatamente o mesmo, a ncio
forma que sua direção e sentido em qualquer ponto sejam os do ser pelo fato de a orientação das linhas ser invertida.
campo elétrico naquele ponto. Isto significa que, em qualquer ponto
do espaço, o campo elétrico é sempre tangente às linhas de força.

••
' Quando nos referimos ao termo infinito, queremos dizer que é muito grande para a
região que está sendo trabalhada. Éclaro que estamos fazendo aproximações e devemos
saber que calcular o campo de uma placa de dimensões consideráveis é extremamente
complicado devido aos efeitos de borda.
•., •
ITA/IME

-• FíSICA
Volume 1
Ili

1•
• Veja esse exemplo:
Uma carga positiva duas vezes maior em valor absoluto que uma
carga negativa. Sabemos que o número de linhas de força que
saem da carga positiva é igual ao dobro do número de linhas de
Vimos, anteriormente, que o campo de uma superfície plana
infinita é uniforme.

---1----1+1-------

•• força que chegam à carga negativa. ---1----1+1-------


---1----t+l-------
---1----1+1-------
---1----1+1---- - --
--------+1-------
---i-----1+1-------

••
- - - - -..... +------
Em todos os pontos do espaço, a intensidade, a direção
e o sentido do campo elétrico permanecem constantes. Como

•• As outras linhas devem terminar em outras cargas negativas . conclusão, temos linhas de força retilíneas e igualmente espaçadas.
Não importa onde estas estejam. Podemos ter duas placas paralelas formando um capacitor
plano .
Campo em condutores

•• Vamos agora a alguns exercidos que envolvem pouco


cálculo e muito raciocínio. Para isto precisaremos saber algumas
características físicas importantes dos condutores .
+----
+----
+1--- - -
* Se um condutor eletrizado estiver em equilíbrio
+---
+----
•• eletrostático, as cargas estarão distribuídas na superfície.
*Se um condutor eletrizado estiver em equilíbrio eletrostático,
o campo elétrico será nulo em todos os pontos do seu interior e
em pontos da superfície desse condutor E será perpendicular à ela +----
+1-----
+t--....- - i

••
(se houvesse componente horizontal, os elétrons se moveriam e o
condutor não estaria em equilíbrio). Dentro o campo é uniforme (dado pela superposição dos
campos devido às duas placas) e fora é nulo (também resultado da
superposição).

••
O campo na região interior é:
- - - cr
E=E1+Ei = -
Eo

•• Estes fenômenos físicos têm consequências físicas


Quando a região entre as placas é vácuo.
1
Quando temos Uf!la placa condutora localizada numa região
do espaço com campo Eo , as cargas se movem para a superfície


importantes. Por exemplo, uma cavidade no interior de um
(único lugar que elas podem estar no equilíbrio eletrostático) e
condutor é uma região que não será atingida por efeitos elétricos
automaticamente essas cargas geram um campo E1 de tal maneira
produzidos externamente, pois o campo elétrico nessa cavidade
que anule o externo. Dessa forma consegue-se determinar a

I• é sempre nulo e não há carga elétrica distribuída em sua parede


(a carga se localiza na superfície do condutor). Por este motivo um
densidade de carga como vimos anteriormente.

•• condutor oco pode ser usado para produzir blindagem eletrostática:


quando queremos proteger um aparelho qualquer contra influências
elétricas, nós envolvemos esse aparelho com uma capa metálica .
Nestas condições, dizemos que o aparelho está blindado, pois +
+
+
+
+

•• nenhum fenômeno elétrico externo poderá afetá-lo .


Se você observar o interior de um aparelho de TV, por
exemplo, poderá notar que algumas válvulas (e outros dispositivos)
se apresentam envolvidos por capas metálicas, estando, portanto,
--
-
-~+
-
+
1 +
+
+

••
+
blindadas por esses condutores. +
Um estudante verificou que a presença de uma carga Q +
estava perturbando o funcionamento de um aparelho elétrico P
(próximo de Q). Desejando evitar essas perturbações, ele envolveu

•• a carga Q com uma cúpula metálica, como mostra a figura.


Mas agindo dessa maneira ele não conseguiu o seu objetivo!
Como deveria ele ter procedido? (sem afastar Q do aparelho)?
É óbvio que ele deveria ter envolvido P com metal, e não Q !
Fluxo elétrico
Fluxo elétrico é a medida do "número de linhas de campo "
que passam através de uma área S. Isto foi colocado entre

•• aspas porque é claro que só podemos desenhar uma amostra


representativa das linhas de campo - o número total seria infinito.
Dessa forma, o fluxo relaciona a carga total dentro da superffcie s.


• ITA/IME
._
FíSICA
Volume 1
Ili •-
/
Tomemos o campo a uma distância R de uma carga
puntiforme. Para calcular o fluxo basta fazer:

<Pe= ~sE· dã =E~s da= E41tR2 =-4ne- R~ 4nR 2


1
•-
/
da

(<Pe=~ J
0

••
O resultado é válido para qualquer caso, porém a
demonstração exige uma matemática um pouco trabalhosa .
Entretanto, guardemos tal resultado para facilitar nossas vidas daqui ••
Se o campo é constante sobre a área, obtemos:
( <PE= E· S· cos 8 )
Onde 8 é o ângulo entre o vetor campo elétrico e o vetor área3•
para frente. Tentaremos, nesse momento, trabalhar em alguns
exemplos a fim de aplicação deste resultado.

Cálculo do campo elétrico num condutor esférico


de raio R
-•
••
Para uma superfície fechada, devemos integrar sobre toda a
superfície e representamos a integral de superfície da seguinte maneira:
Primeiramente, devemos perceber qual a simetria do
problema. Observe que sempre que uma superffcie simétrica é

-•
encontrada (superfície gaussiana), o problema fica extremamente
Este fluxo é positivo, quando as linhas da força saem facilitado pelo fato do campo elétrico ser constante sobre a
da superfície e é negativo quando as linhas de força entram na gaussiana, facilitando a integral.
superfície. Evidentemente, quando a quantidade de linhas de força Dentro da esfera é extremamente fácil de calcular o campo,
que entram é igual à quantidade de linhas de força que saem, o pois a carga encerrada pela gaussiana é nula, pois a carga no
fluxo elétrico total através da superfície é nulo. condutor se localiza na superfície.

+
+
+
••
.
••
ii +
.''
+
+
+ ' +
+ ''

••
+ Superfície
+ gaussiana
+

fl dã =Ef5 da =O

Fluxo elétrico através de uma superffcie fechada S, em três


casos: as linhas de força saem da superflcie, e o fluxo é positivo (a);
as linhas de força entra m na superflcie e o fluxo é negativo (b); as
(E= O)
Fora da esfera é diferente, pois agora uma gaussiana que
••
••
linhas de força apenas atravessam a superflcie (entram e saem) e envolve a esfera condutora possui carga no seu interior.
o fluxo é nulo (c). ri -. .. - ...... -
A Lei de Gauss estabelece essa relação, afirmando que, ---
"o fluxo elétrico total, através de uma superffcie fechada, é ..
••
proporcional à carga líquida contida em seu interior" . Esta superficie
fechada (real ou imaginária) é dita superffcie gaussiana e problemas '
de alta simetria poderão ser facilmente resolvidos, escolhendo-se + '
uma superfície gaussiana adequada. '
''

••
Em nenhum momento o enunciado acima da Lei de Gauss ,'~
nos diz qual é a constante de proporcionalidade, mas poderemos
descobri-la facilmente com um caso particular de simetria esférica: --
<p E·dã = E<p da =E41tr2 = _g_

••
S S Eo

~
'
l
~
'''
'' .
,
1
'
l

~ Superflcie 3
Onde r é o raio da gaussiana.

O vetor área é o vetor associado a uma superfície, sendo sempre perpendicular à ••


••
•• ____ •• ·' imaginária s n,
mesma. Pode-se representar da seguinte maneira: = s. onde é o vetor unitário n
normal à superflcie. É orientado que, sempre que a superfície for fechada, o vetor área
aponta para fora desta superflcie.

ITA/IME
_j

•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• Veja que esse resultado é interessante e de extrema utilidade.


O campo de uma superfície condutora de formato esférica é, mesmo
que a carga esteja na superfície, equivalente ao de uma carga no

••
centro (de mesma intensidade da carga total do condutor) .
O gráfico do campo elétrico de um condutor esférico
carregado uniformemente, em função da distancia, é apresentado
a seguir.

••
E

1 ,t - - oA
1
1
-,:E ·da=EA=-

••
1 s Eo
1

~
1
1
1
r < R1
~

•• Linha infinita uniformemente carregada no vácuo


Seja um condutor infinito em forma de fio, eletrizado
Se o plano não for condutor, ou seja, uniformemente
carregado, teremos o seguinte:

-•
positivamente, com uma densidade linear de carga constante e
igual a À.. Pela simetria, devemos construir uma superfície gaussiana
cilíndrica, tal que o campo elétrico seja constante ao longo da
superfície lateral do cilindro e perpendicular às faces circulares .

-- Superfície
A A

••
gaussiana

T J.. - - aA
'f E· da = E2A = -

•• l E
S

~
~
Eo

•• Observe que a área total é 2ª (direita e esquerda) .

Esfera isolante

•• Aplicando a Lei de Gauss sobre a superfície cilíndrica


(Gaussiana) obtemos o seguinte:
Quando a esfera é isolante, a carga fica presa não
fluir para a superfície como no con u or. Assim, ao aplicarmos a
Lei de Gauss, devemos contabilizar somente a carga no interior da

•-
Gaussiãna. \7eJa:
.+-.- - Â.h
'f E-da=E21trh=-
s Eo

-•
Q -

Fácil? Sim, sempre que houver uma espécie de simetria


Gaussiana, podemos calcular campos facilmente (sem a necessidade

•• de cálculo aprofundado). Perceba que o campo é radial e por isso


não existe contribuição de fluxo nas bases do cilindro.

Plano infinito
gaussiana

•• Consideremos um condutor carregado de formato


completamente arbitrário, resultando numa densidade superficial
de carga cr variável.
- - p-
Ps E-da=E da=E41tr
S
2 q 41tr3p
= - =--
Eo 3 Eo

••
Pode-se calcular o campo elétrico nas proximidades do
condutor utilizando-se de uma superfície gaussiana cilíndrica ~
achatada (" caixinha de Vick"). A gaussiana passa nas proximidades ~
do condutor e por dentro dele (onde o campo é nulo).
~

• ITA/IME
fíSICA
Volume 1
Ili ••
E No segundo caso, devemos ter:

•-
K__g_
R2
••
Portanto: ••
••
Campo de uma esfera condutora em função da posição. v' ,,[3
Para r < R, o campo cresce linearmente. Para r > R, o campo A) v; = vztg30º --+ ....:l.
v
= -
3
2
cai com o inverso do quadrado da distância.
m2V2 q 4
B) cos 30º = - - --+ -1.. = - C
Obs: Estes resultados serão muito úteis daqui para frente. Eq2.6.t m2 3
Portanto, grave-os para obter rapidez no desenvolvimento da
apostila e dos vestibulares. 02. (Professor Carlos Eduardo) Uma partícula de massa m e
carga q é lançada com uma velocidade mlnima de forma
que consiga atingir um ponto P, situado nas coordenadas
••
Exercícios Resolvidos (x,y) = (d,h) no sistema de coordenada . Sabendo que
na região existe um campo elétrico E, que está dirigido
horizontalmente como mostrado na figura, determine a ••
--
velocidade mínima de lançamento. A gravidade local vale g.
01. Duas cargas q, e q 2 possuem inicialmente as mesmas
A relaçao entre os módulos das grandezas apresentadas no
velocidades (módulo e direção). Em seguida, um campo
elétrico atuou durante certo intervalo de tempo. A direção da enunciado é tal que: ~ = ~-
velocidade da primeira partlcula variou de 60º e a magnitude mg d
E

••
caiu pra metade. A direção da segunda carga variou de 90º.
A) A razão entre o módulo da velocidade final e a velocidade
y
inicial da partícula 2 será de?
B) Se a razão carga/massa da primeira partícula vale C, a razão
carga/massa da segunda partícula vale?

Solução:

~o primeiro caso, temos:


gj

X
••
m,v;
Solução:

y
E ••
60°
gj
y'
x'

••
•-
m,v,

2
(l X
(Eq, .6.t2 )=(mv )2 + ( -m21-v1 ) -2mv mv 1
, , -'-'-

-•
, 1 2 2
Para determinar a velocidade mfnima, vamos trabalhar com
parábola de segurança. Devemos ajustar o sistema de eixos

../3 m,v, rotacionados tal que tga. = ~-


Eq, 11 t = - mg
2

Isso significa que o vetor campo elétrico faz 90° com o vetor v;.
Veja:
d') = ( co_sa. sina)(d)
( h' -sina cosa h
dcoscx+hsina)
= ( - dsincx+hcosa
••
m,v;
Eq 111t
Substituindo na equação da parábola de segurança, temos:

y
, V~
= - - -
a X
,2 ••

2a 2v~
60° 2

m1v1 h'= ~-~d''


2a 2v~

ITA/1~ .
-I•. FíSICA
Volume 1
Ili
-========================================================================================================
1

•• 2h'av! = v:-a 2d 12
vi -2h'av~-a2d'2 = O
V2 _2h'a
o-
__ ± ,/4h'2 2
_ _a_ +_
2
4a 2_d''
youatro cargas puntiformes Q = +2 µC estão localizadas nos
vértices de um quadrado no plano xy. Encontre a componente
Ez do campo elétrico no ponto P = (O, O, a).
Dados: a = 10-2 m;

•• Só convém a velocidade positiva. Logo:

2h' a+ 2a,/h'2 + d'2


V~= - - - - - -
K = 9,0 · 109 Nm 2/C2;

...z
+ p(O.O,a)

•• 77 r,Y
2 , •• • (a,a ,O)
= a(h'+ ,/h'2 + d'2 )

J(mg)' + (qE)' (-dsin(l+ hCOS(l + ,/h2 +d' )


z:,,/ .. (-a.a.O)+ Q ' +Q

•• m

Substituindo a, temos:

. qE
+Q
(·a, -a, O)

A) E, (O, O, a)= 1,80 x 108 N/C


8) E, (O, O, a)= 5,39 x 108 N/C
+Q (a,-a,O)

•• • sina= --.=======,cosa

2
J(mg), + (qE),

2
mg
= J(mg)>+ (qE),
JlE, (O, O, a)= 3, 11 x 108 N/C
(.Ql,'E, (O, o, a) = 1,39 x 108 N/C
E) E, (O, O, a) = 2,40 x 108 N/C

04. A figura abaixo mostra um corpo de massa m e carga q,


= J(mg) + (qE) ( hmg - dqE + ,/h>+ d1 )
abandonado na posição A sob a ação de seu peso P. Abaixo do


Vo
m J(mg)2 + (qE)2 plano horizontal n, atua um campo elétrico uniforme, vertical e

i: m
de intensidade E=2P/q. O tempo que o corpo leva para voltar
à posição A é:
Exercícios A

h
1 Considere o dipolo elétrico abaixo. Mostre que o módulo do
• campo elétrico no ponto P a uma distãncia r do centro dipolo
• J( ~
é dado por:

••
1

2 2
E= P J4(cos0) +(sin0)
4ne0 r3
Onde:
• p = ql
A) p2~m B) ~2~

•• • e 0 : permissividade elétrica
• ri:I
p
C) p~m D) lf
•• ~ Seja
E) J~m
um fio reti líneo infin itamente longo uniformemente

•• -q
f
+q
eletrizado com uma densidade linear de cargas Ã(coulomb/metro)
imerso num meio cuja constante eletrostática vale K. A força
elétrica que atua sobre uma carga puntiforme +q localizada a
uma distancia d desse fio vale:

•• /
oi A figura mostra as linhas de força para o sistema isolado
por duas cargas pontuais, q 1 e q2 • Medidos em unidades
de 10-19 Coulombs, dois possíveis valores para q 1 e q2 são,
respectivamente:

•• B) 2K · À. · q
d2

•• :-~
C) K·Ã..·Q
d
D) K·Ã..·q
~

ma camada esférica isolante, de raio interno R1 e raio externo

• A) 2 e - 1
,,Q._-32 e 8
(~ 96e-24
8) 4 e -2
D) 64 e-8
7 · ~2, conforme mostra a f igura, é eletrizada uniformemente.
O gráfico que melhor representa a variação da intensidade
do vetor campo elétrico E ao longo de uma direçêío radial r é:

ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
I Dois fios mutuamente perpendiculares com densidade linear
de cargas À. 1 e Ã. 2 estão representados na figura abaixo.
Entre várias linhas de força que representam os campos ••
elétricos, há a linha 1t que passa pelo ponto de intersecção dos
fios. Determine o valor do ãngulo a em função de À 1 e Ã. 2 e das
constantes pertinentes.

7t
••
, X

•• •
10. As partículas com massa m e carga q entram em um
condensador de comprimento L com um ãngulo ex em
relação ao plano das placas e saem formando um ãngulo ~-
••
••
07. Um condutor neutro esférico é colocado no interior de um Determine a energia cinética inicial das partículas, se a
capacitor de placas planas e paralelas. Em função da presença intensidade do campo dentro do condensador é E.
do condutor esférico, as linhas de campo sofrerão um rearranjo,
conforme figura abaixo.

+
+
+
+
+
~t\:l'.:l=l+ m,q
__ ,.,.-..
••
••
L
' "H--~...J+
+
+
+
+
1/ Na figura abaixo, temos uma carga Q no centro de um cilindro
+ / "· de altura H = 2R e cuja base é uma circunferência de raio 2.fi.R.

••
+ Determine o flu,co elétrico através da área lateral do cilindro.
+

-
Podemos afirmar que: : 2--l!R
A) somente as linhas de campo elétrico sofreram modificações,
isto ocorreu devido à superposição do campo elétrico das ..
cargas induzidas em todos os pontos do capacitar.
B) as linhas de campo elétrico e as equipotenciais sofreram
modificações em função da superposição do campo elétrico
das cargas induzidas em todos os pontos do capacitar.
•Q 2R ••
••
C) somente as linhas de campo elétrico sofreram modificações,
isto ocorreu devido à superposição do campo elétrico das
cargas induzidas na superfície do condutor esférico.
D) as linhas de campo elétrico e as equipotenciais sofreram
modificações em função do campo elétrico das cargas
induzidas na superfície do condutor esférico.
E) as linhas de campo elétrico e as equipotenciais sofreram
modificações devido ao campo elétrico das cargas induzidas
em todos os pontos (capacitar, superfície da esfera condutora
••
••
e interior da esfera condutora).

08. As linhas de força numa certa seção de um campo têm o @= _9_


3E
formato de arcos de círculos com centro no ponto O. Com 0
relação à intensidade do campo elétrico, podemos afirmar que:

~'

~
.. .'
~
D)

E)
IP = _Q_

<I>
·
4eo
= __g_
5e0
••
\ /
'tio
A) é inversamente proporcional à distãncia ao quadrado ao
ponto O.
I Uma partícula A de massa M e carga +Q está suspensa por
um fio de comprimento L. A partícula se encontra na presença ••
••
de um campo elétrico constante Ê, conforme mostra a figura
B) é inversamente proporcional à distãncia ao cubo em relação abaixo. Se a partícula adquire uma velocidade inicial Vo
ao ponto O. perpendicular à direção do campo elétrico, determine a tração
C) é inversamente proporcional à distãncia ao ponto O. na corda quando a partícula adquire a máxima altura em relação
D) não depende da distãncia ao ponto O. à posição inicial.
E) N.D.A.

ITA/IME
. ::::;;;;,
• FíSICA Ili
• Volume 1

•• 15. Duas placas condutoras idênticas aterradas estão separadas de


uma distãncia d como se indica na figura abaixo. A uma distancia
a da placa esquerda está localizada uma carga pontual +Q.

•• A
v•
Determine que carga se induz sobre a placa direita .
A)-Qa
d
-d-
•• r:\ 2QEL + 2Mgl - MVg
\_!:}) 2L
B) Q(d-a)

C) -Q
d

a
+Q

B) QEL+MgL - MVg

••
2L D) - Qa
2d
C) QEL + Mgl - MVt
2 E) Q(d+a)
d

•• D) 2QEL + 2Mgl - MV~

E) N.R.A.
L , 16. Uma esfera com densidade volumétrica de carga positiva
constante p tem uma cavidade também esférica de raio igual
à metade do seu próprio raio R. Qual a mlnima velocidade com

•• @ Uma lãmina dielétrica (permissividade E)


muito extensa e de espessura 2b, tem
densidade volumétrica de carga uniforme
p. Determine o campo elétrico em todos
que deve ser lançado um elétron do ponto O, no centro da
esfera para passar pelo orifício A na superflcie7

Dados:

•• os pontos do espaço e traçar o gráfico


cartesiano E= E(x).
Obs.: O meio tem permissividade e 0 .
e ~ carcja elementar
m ~ massa do elétron
E~ permissividade elétrica
Despreze os efeitos gravitacionais.

•• . Uma carga positiva puntiforme +q está envolvida por uma


superflcie gaussiana no formato de um cilindro, com dois ,/-~m um experimento clássico, R. A. Millikan (1868-1953) mediu a
hemisférios. A superfície pode ser analisada como formada
por três partes: 51, 52 e 53 como mostrado na figura 1. A altura
carga eletrônica. A figura mostra esquematicamente o aparelho
usado por ele. Formaram-se gotas de óleo por um atomizador,

•• do cilindro (superfície 52) é muito maior que os raios das duas


capas hemisféricas (5 1e 5/ A carga +q está no centro da base
superior do cilindro. Na figura li (superfície gaussiana idêntica
à da figura 1), além da carga +q, existe uma carga -q no centro
e algumas delas caíram por um orifício em uma região de um
campo elétrico uniforme entre as placas. Millikan podia observar
uma determinada gota através de um microscópio e determinar
sua massa medindo sua velocidade terminal. Millikan então

•• da base inferior do cilindro . carregou a gota, irradiando-a com raios X, e ajustou o campo
elétrico de modo que a gota ficasse em equilíbrio estático em
razão das forças gravitacionais e elétricas.
+q +q
Dados: g = 9,80 rn/s 2; e= lf' . 10- 19 (

•• -.-:(:.:...... .
. ...... .
.
•• ...... --· .......
"-s
1
-q

"-s
1
Bateria

•• Figura 1 Figura li Gota de óleo

, 1. Se cj, 1 é o fluxo através da superfície 51e 4'ci. 3, o fluxo através XQual é a carga em uma gota de massa 2,32·10-1 4
kg que
do restant:_ da_gau~ana, então, no caso da figura 1, temos f'' ~ermanece suspensa em um campo elétrico de 2,03·105 N/C7

••
quecj,<2· ~ -cj,1, V / Quantas cargas eletrônicas a gota do item A apresenta?
li . Se cj, 2 é o fluxo ~ s da superfície S2, considerando a figura I,
então cj, 2 > O; Obs.: Por esta experiência (1911) e por estudar o efeito
Ili. No caso da figura 11, com t59'6cação da carga -q, o fluxo fotoelétrico experimentalmente (1914), Millikan ganhou o
Nobel de Física de 1923.


cj, 2 passa a ser igual a zero .

É correta: • 1s. Uma esfera de raio R está uniformemente carregada e tem


A) somente 1. uma cavidade com raio r. Os centros da esfera e da cavidade
B) somente li. estão a uma distância a. A densidade volumétrica de carga é p.
C) somente Ili. Mostre que o vetor campo elétrico Ê (x, 0) dentro da esfera
@ Todas são corretas. como função da dis1ancia x (distãncia ao centro da esfera) e
E) Todas são incorretas. do ângulo 0, conforme figura é dado por:

ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 1

E- ~ {(
1
- -;-( 2 -=r32=xa=co=se
J;::::::x2 =+a= ::;-r
)l-;-(J;::::::x2=+a=2 =~!=xa=co=se::;-r)']
22. Quatro cargas pontuais idênticas, no vácuo, ~ dispostas de modo
a formarem um tetraedro regular, com cada carga correspondendo
a um vértice, de acordo com a figura. O valor absoluto das cargas é
50 µC e a aresta do tetraedro mede 15 cm. Considere a constante
••
eletrostática do vácuo ~::;:; 9,O · 109 Nr2/C2 e calcule o campo elétrico
no ponto P, centro da face hachurada, em KN/C.
••
••
Obs.: e -+ permissividade do meio.
/ . Na figura está esquematizado um cubo de aresta d, com um
••
/ . : .rove que é impossível produzir um campo elétrico no qual
todas as linhas de força devem ser linhas retas paralelas,
com a densidade aumentando constantemente na direção
perpendicular às linhas de força. (ver figura).
dos seus vértices na origem de um sistema de coordenadas
cartesianas x, y e z. As arestas do cubo são paralelas aos eixos
coordenados. Um fio retilíneo r, paralelo ao eixo z, passa pelo
centro geométrico do cubo e está eletrizado com densidade
••
••
linear de carga À. O plano xz está carregado com densidade
superficial de carga cr. Supondo que o meio seja o vácuo e
sabendo que o campo eletrostático gerado por um plano
uniformemente eletrizado é dado por E::;:;~ , o fluxo do

od2 À.d
A)$ ::;:; - + -
2e0 4e0
2e0
vetor campo eletrostático resultante na face ABCD, é:

z
••
20. Sobre um lago tranquilo e extenso situa-se uma nuvem também
extensa e sensivelmente horizontal. Graças à eletrização da
nuvem, o nível da água se eleva de h em relação ao nível
B) $ = od + À.d

C) <I>
4E0

= od2
2

E0 B
••
••
que corresponderia ao equilfbrio na ausência da nuvem. 4E0 e
Determine a densidade elétrica superficial cr no lago.
Dados: e: permissividade elétrica. D) iP ="'d2
Eo
d: densidade da água.
od2 À.d

••
g: aceleração da gravidade. E) $::;:; - + -
2Eo 7têo
, / Uma casca esférica carregada uniformemente com carga total
/ ·· Q ::;:; -34 nC está centrada na origem, conforme figura abaixo. 24. O campo elétrico na atmosfera da superfície da Terra é de
aproximadamente 200 vim, dirigido para baixo. A 1400 m

••
Um cubo gaussiano com arestas alinhadas com os eixos e um
vértice na origem tem comprimento das arestas maior do que acima da superfície da Terra, o campo elétrico na atmosfera
o raio da esfera. Os fluxos para o cubo e para cada face do é de somente 20 v/m, novamente dirigido para baixo. Qual é a
cubo valem, respectivamente: densidade média da carga na atmosfera abaixo de 1400 m? Esta
2 consiste predominantemente de íons positivos ou pegativos?
Use para o valor da permissividade do meio: 8, 85 -10- 12 ~
N-m 25. Um campo elétrico não uniforme está orientado ao longo do eixo
••
••
y x para todos os pontos no espaço. O seu módulo varia com x,
porém não varia com y nem com z. O eixo de uma superfície
casca_ cilíndrica, de comprimento igual a 0,80 m e diãmetro igual
carregada a 0,20 m, é alinhado paralelamente ao eixo x. Os campos

••
gaussiano elétricos E1 e E2, nas extremidades da superfície cilíndrica
possuem módulos de 6000 N/C e 4000 N/C, respectivamente,
e são orientados como indicado na figura. A Garga englobada
~ - 480 N·m2 ·-160N ·m2 . no interior da superficie cilíndrica é aproximadamente igual a:
{e=
••
\.AJJ e · e Use:
12
8, 9 . 10- (SI)
2 2 1t = 3, 15
B) -160 N· m ·-480 N· m
e · e
2 2 ~

••
C) - 120N·m ·- 480N ·m
e · e E, • 6.000 N/C
~ 1
• 4 00~ N/C •
D) nulo, nulo
E) -480N ·m ·-120N ·m
e ·
2

e
2

l
)-.
••
,-

r
Eís1cA1U_ 1

Volume 1

•• A)+ 0,6 nC
C)-0,6 nc
E) N.D.A.

2/ Considere uma carga negativa -


B) + 1,4 nC
D) 2,8 nC
• 29. Uma esfera maciça isolante de raio
R, eletrizada posit ivament e com
densidade volumétrica de cargas +p,
tem em seu interior uma cavidade vazia _ _-< >--e

•• como mostrado abaixo. A esfera A


Q
localizada dentro de duas esferas,

tem raio R e o fluxo através dela é


de di:lmetro R. Uma carga puntiforme
+q foi posicionada no interior da
cavidade a uma dist:lncia d < R/4 do
centro da esfera , num meio de

••
cj>A, enquanto a esfera B tem raio
2R e o fluxo através dela é cpB. permissividade elétricas. A intensidade
R R
da força que atuará na carga puntiforme
Analise as sentenças abaixo. +q será :

••
I. ~ A) p-q·R p· q-R
B) - -
li~ -::~ 3-E 6 -E
Ili. cpA< cl>a f.o
IV. Se uma carga + 20 é adicionada fora das duas esferas, o C) p·q·d p -q -R
D ) --
fluxo através da esfera B aumentará. 3-E 2· E

•• ~(são) correta(s):
A) 1e IV.
B) li e IV.
,..QlllelV.
E) p·q ·(R-2d)
6 -E

30. Um pequeno corpo de massa m e carga q encontra-se no

•• \Q))somente li.
E) Nenhuma das sentenças é correta.

• 27. Considere um cilindro isolante


interior de um cilindro isolante de raio R. Inicialmente, o corpo
está em repouso sob a ação da gravidade e de um campo
elétrico uniforme E, como mostra a figura. O campo elétrico

••
é, então, subitamente anulado e o corpo passa a executar um
carregado uniformemente com
movimento harmônico. Considere-se o atrito desprezível.
densidade volumétrica de carga
+p. Neste cilindro, há um cilindro
oco, conforme mostrado na

•• figura. Uma carga +q é solta do


ponto O. Desprezando os efeitos
gravitacionais, determine o tempo
gasto para a carga +q atingir o
E

••
ponto 0.
Dados: e 0 = permissividade do meio
m = massa de carga +q

•• ~ ev;do ao fato de as linhas de força serem, em geral, curvas


-L:1/~\s que, num ponto considerado, determina-se a equação de
uma linha de força, ou melhor, de uma família de curvas numa
dada região, que representará as linhas de força nessa região.
A) Determine o :lngulo inicial de equilíbrio 00 •
B) Determine a velocidade do corpo no ponto mais baixo de
sua trajetória.

•• Veja o esquema abaixo: a tangente no ponto P representa o


vetor campo elétrico. Conhecendo-se as componentes Ex e Ey,
tem-se condição de determinar as coordenadas das linhas de
força em cartesianas retangulares.
C) Supondo-se que o :lngulo 00 é muito pequeno (tg80"' sen0),
determine a frequência de oscilação.

31 . Uma carga puntiforme está localizada no centro de duas

•• y
Ey :E•
1
1
1
esferas concêntricas. Na região da esfera de raio r1, a constante
dielétrica vale k1 e, na região que vai de r1 a r2, a constante
dielétrica vale k2 (figura a). A figura (b) representa o gráfico
log - log do campo elétrico em função da distancia ao centro

•-·
1
1
1
1
1 das esferas. A razão log ( ~) vale:
______.:
---:::,::....
1

Ex
Figura (a)

•• X

••
Agora considere uma região do plano na qual o campo elétrico
é dado por E= axT + ay} Podemos afirmar que as linhas de força
nessa região são:
A) hipérboles cujas assíntotas são os eixos x e y.
B'-Parábolas que- cortam apenas o eixo x.
C) parábolas que cortam apenas o eixo y.
G)
'
''
''
;
k2


''
D) parábolas que cortam os dois e[xos .
E) retas passando pela origem.

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
0,8
0,7
log(E) /34.A:>uas placas infinitas, delgadas e isolantes têm densidade
--1 superficial de carga +2cr e +cr, orientadas perpendicularmente
ao eixo x nas abscissas x = O e x = a, respectivamente.
Uma placa condutora de espessura a também perpendicular ao
••
••
0,6 eixo x, nas posições x = 3a e x = 4a, não carregada.
0,5
0,4
2o o
0,3
0,2
0,1

0,2
O a 3a 4a

••
32. Duas esferas de raios R com densidades uniformes + p e - p,
respectivamente, estão localizadas de tal forma que existe uma
intersecção parcial entre elas (figura abaixo). Seja d o vetor
Sobre a componente x do campo elétrico em x = 2a e a
densidade superficial de carga cr" na face direita da placa
condutora em x = 4a, podemos afirmar:
••
ligando o centro da esfera positiva ao centro F na região de
intersecção acima citada.
p -+ densidade volumétrica da carga.
3cr ,.
e) E =-ecr =+ cr
3
A) E, =Oecr· = - ; B) E =~ecr· =+ cr
• 2e0
3
D) E =~e cr" = + ª
••
E) E
• 2e0


=
3
ª
2eo
e cr· = O
• 2e 0 2

••
Determine o campo na região comum.
35. Determine a intensidade do campo elétrico de um segmento
esférico, carregado uniformemente no centro da esfera de raio R,
da qual ele foi cortado.
Dados:
••
33. Sabendo que a esfe r a oca
representada na figura está isolada
e sua carga total é nula, escolha,
dos gráficos a seguir, o que melhor
cr -+ densidade superficial de carga.
e0 -+ permissividade elétrica.

__ ... ··
.............. ••
representa a intensidade do campo
elétrico Ê em função da distancia r
ao centro comum. Tanto a esfera oca
como a esfera maciça que está em
E ••
••
seu interior são condutoras. A esfera
maciça está eletrizada.
E
..."1'----, ..........

••
A)
O R 2R 3R
36. Uma partícula de carga (Q) e massa m é lançada com velocidade
v0 perpendicularmente a um plano inclinado, de inclinação a
E com a horizontal, como mostra a figura. Determine:
----~ f'----
B)
O

E
R 2R 3R
••
C)
O R
••
D)
E
.... f'-: ~
A) a distância máxima AB que a partícula fica do plano
inclinado.
B) o alcance da particula ao longo do plano inclinado.
••
E)
o

E
R 2R 3R
C) a razão entre d1 e d2 mostrada na figura.
Obs.: Sendo A o ponto cuja partícula está à distancia máxima do
plano e B sua projeção sobre o mesmo, as distancias d1 e d2
••

são defin idas como a distância do ponto de lançamento a B,
o R 2R 3R e a distância de B ao ponto de retorno da partícula ao plano,
respectivamente. A gravidade local vale g.

ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 1

•• 37. Um aluno muito curioso estava estudando eletricidade e teve


uma ideia nada convencional. Ele imaginou duas esferas de
mesmo raio R e com distribuições volumétricas de carga +p e
-p, respectivamente, e que estão posicionadas de forma que se
39. Na figura, vemos uma argola
circular isolante, disposta em
um cano vertical, imersa em um
campo horizontal uniforme E

•• sobrepõem parcialmente. Chame o vetor do centro positivo até


o centro negativo de d (a linha que liga os centros é horizontal).
Nesta região de interseção ele imaginou um pêndulo simples
(carregado) e este começa a oscilar com angulos pequenos.
É, e um campo gravitacional
uniforme g. Uma pequena
esfera de carga +q e massa m
pode deslizar, sem atrito, ao
D

•• Se m é a massa do pêndulo, g é o módulo da gravidade na


região, 1é o comprimento do fio e T é o período das pequenas
oscilações, o garoto pode afirmar que a carga do pêndulo é
dada por:
longo da argola. Após um leve
impulso inicial, a esfera passa a descrever um movimento
circular no sentido horário e a sua velocidade em A é o dobro
de sua velocidade em B. Além disso, sua velocidade em C é


••
igual a 3/2 da sua velocidade em D. Nessas condições, assinale
a alternativa que corresponde à força elétrica em função de m
e g.
A) F = mg B) F = 2 mg
C) F = ~ mg D) F = -5 mg
5 19

•• -p
E) N.R.A.

40. Determine a intensidade do campo


elétrico criado por uma secção de

•• A) Q = 3e0 m
12(~J +g2
uma certa esfera carregada
uniformemente com densidade
superficial de carga cr. Tal secção da

••
2pd esfera está localizada entre os três
planos de coordenadas e o campo
B) Q = Í3eom 12(211tJ-92 deve ser calculado no centro do z
2pd sistema de coordenadas cartesianas .
Sugestão: Na realidade, tal secção equivale a 1/4 de um


••
C) Q = 3~m
v2pd

2(ffJ- g2
D) Q= 2~;
~12 {2n IT)4 + 92

1
hemisfério.
e O ~ permissividade elétrica.

41 . Uma esfera de massa m e carga +q


está suspensa por um fio delgado,
E) 3~; 1(21n J- g2
Q=

••
2 isolante, de comprimento 1, dentro de
um capacitar plano, com as placas
38. Um cilindro infinito de raio R possui densidade volumétrica de formando com a horizontal um angulo ~-
carga igual a p. No interior dele existe uma cavidade esférica Determine o período das oscilações e

•• de raio R/2 com o centro sobre o eixo do cilindro, como mostra o angulo a que o fio forma com a
a figura. A magnitude do campo elétrico no ponto P, a uma vertical. Considere g a aceleração da
distancia 2R, é dada pela expressão: gravidade e Ê a intensidade do campo
elétrico.

••
23pR
16me0 42. A figura abaixo mostra quatro cargas pontuais e a secção
z transversal de uma superfície de Gauss. Qual das seguintes
afirmações é verdadeira sobre a sit uação descrita?

•• Superfície
Gaussiana ............,,-· - •• •••
I
,
Q ",
. 0 Q4

••
y : o 2 ·., p
\ ",
' ...... __ __ oQ3 \
........... '
o •• '
Q, ·- •• ~•

•• Podemos afirmar que o valor de m é:


A)3
B) 4
A) O fluxo elétrico liquido através da superfície depende de
todas as quatro cargas apresentadas, mas o campo elétrico
no ponto P depende apenas de cargas Q2 e Q3 •

••
C)S B) O fluxo elétrico líquido através da superffcie gaussiana

,.
D)6 depende apenas das cargas Q2 e Q3, mas o campo elétrico
E) 11 no ponto P depende de todas as quatro cargas .

/.
11A/IME
i'
FíSICA
Volume 1
Ili ••
C) O fluxo elétrico liquido através da superfície gaussiana
depende das cargas 0 2 e 0 3 e o campo elétrico no ponto P
depende apenas de cargas Q 2, 0 3 e 0 4 •
D) O fluxo elétrico líquido através da superfície gaussiana
46. Uma placa metálica infinita tem uma densidade superficial de
6
carga crL = - µ;, lado esquerdo e uma densidade superficial
4
m
de carga cr0 = + µ;, no lado direito. Uma superfície gaussiana
••
depende apenas em encargos Q 1 e 0 4 , e o campo elétrico
no ponto P depende apenas de cargas 0 2 e 0 3 .
E) Tanto o fluxo elétrico líquido através da superflcie gaussiana
quanto o campo elétrico no ponto P depende de todas as
m
na forma de um cilindro circular, com área A 12 cm2, está
localizada com o lado esquerdo dentro da placa e uma delgada
placa carregada à direita. A densidade superficial de carga da
••
••
quatro cargas.
placa metálica é crA.
43. Uma carga pontual +q está a uma
distancia d/2 de uma superflcie
quadrada de lado d e encontra-se
diretamente acima do centro do
quadrado, como é mostrado na
/
figura . Se a permissividade elétrica do meio vale e, determine
7 ••
o fluxo elétrico que passa através do quadrado.

44. Um longo fio com densidade linear de carga À e uma carga


pontual -Q estão separados por uma distancia a. O gráfico
••
abaixo representa o valor algébrico do vetor campo elétrico ao
longo do eixo x para as regiões I e Ili seguindo as seguintes
convenções.
• Valor algébrico negativo: vetor campo elétrico aponta para
Marque a opção correta com relação ao valor da densidade ••
••
a esquerda. superficial cr A e ao fluxo <i>e através da gaussiana.
• Valor algébrico positivo: vetor campo elétrico aponta para crA 4>e
a direita. A) + 4 µC/m 2
+ 271 N · m2/C
- 4 µC/m 2 + 1086 N · m2/C

••
+À E t Y B)
C) - 64 µC/m 2 - 1086 N · m2/C

D) -10 µC/m2 + 542 N · m2/C


E) + 2 µC/m2 + 1900 N · m2/C
X

47. Dois planos infin itos e delgados estão colocados


perpendicularmente ao eixo -x, conforme a figura. A densidade
••
A) O campo elétrico na região li é nulo.

B) A abscissa x, é igual a ..!( ..2..-2a)- -1 ( --2a


Q )2 -a2
superficial de carga dos dois planos estão denotados por cr 1 e cr2 .
Uma placa metálica de espessura a = 60 cm está localizada
entre os planos delgados e possui uma carga por unidade de
área igual a ª m·
Determine a densidade superficial induzida no
••
2 2Ã.
qualquer que seja o valor da carga Q.

C) A abscissa x2 é igual a ..!(..2..- 2a)-


2
4 2Ã. '

.! (..2.. - 2a)2 - a2
4 n ·
lado direito da placa metálica condutora.
Dados: a = 60 cm
cr 1 = 8,5 C/m2
••
••
2Ã.
qualquer que seja o valor da carga Q. cr2 = 1,5 C/m 2
crm = - 3,0 C/m 2
D) A abscissa ~ é igual a
02
_g_ + 2
+ Oa .
4Ã 161 2Ã

••
E) Os itens B, C e D estão corretos.

45. Um elétron está se movendo livremente ao longo de um tubo


com área de seção transversal variando, conforme mostrado
na figura.

••

- -
A B
A) 1,5 C/m2
a

nmm»»»n1íml(lln»11111111
mmmn7R11

Explique a mudança na intensidade da velocidade do ponto A


B) 2,0 C/m2
C) 4,0 C/m2
D) 5,0 C/m2
••
••1
para o ponto B. E) 7,0 C/m 2

ITA/IME
r: FíSICA
Volume 1
Ili

•• 48. Sejam três esferas condutoras positivas, QA > AB > AC,


respectivamente.
_ _ _s._ _ _ _ - - - - - - - - -
•• E

•• 1
tgl3
li
Velocidade v

•• A) Determine a carga induzida na superflcie externa das esferas


B e C.
A) tg a 1+
2qEd
mv2 cos 2 a
V
2qEd
1+ - -2
3mv

•• B) Determine o módulo do campo elétrico no ponto x.


C) Mostre analiticamente que o campo elétrico em y é nulo.
Obs.: Atente para a nomenclatura como por exemplo .
k --+ constante eletrostática.
B) tga 1+

C) tga 1+
qEd
mv2 cos 2 a

2qEd
V
V
2qEd
1+ - -
mv 2

2qEd
1+ - --


Rc, --+ raio interno da esfera C. mv2 sen2 a mv2tga
R0 --+ raio externo da esfera C.

•• D) Recalcule o campo elétrico no ponto x, sabendo que as


esferas B e C foram conectadas através de um condutor.
E) Se uma carga Q0 positiva for aproximada da superflcie
externa da esfera maior, o campo elétrico em x tenderia a
D) tga 1+
2qEd
mv2 sen2 a

2qEd
V 1+- -
2qEd
2 2-
mv tg a

2qEd

••
aumentar ou diminuir? Por quê? E) tga 1+ V 1+ --2
F) E caso QD fosse momentaneamente conectada à esfera mv2sen2a mv
maior, que alterações sofreria o campo elétrico x?
51. Um elétron (m = 9, 1 x 10-31 kg; - e = - 1,6 x 10-19 C) penetra

••
49. Na figura, um corpúsculo eletrizado, de massa de 300 g e em um campo elétrico uniforme gerado por duas placas
carga - 2µC, é abandonado do repouso no ponto A, sobre uma carregadas com cargas de sinais opostos, mas de mesma
superfície lisa de um hemisfério fixo do solo, numa região sujeita a
um campo elétrico uniforme F, de intensidade 106 N/C, e sujeita densidade superficial cr = 50,33p-;.. O elétron penetra com
m
a um campo gravitacional uniforme, de intensidade 10 m/s2 •

••
velocidade v0 = 5 x 105 m/s, conforme a figura. Após sair deste
O corpo começa então a deslizar e perde contato com o
hemisfério: campo penetra em outro campo com as mesmas condições,
mas com polaridade oposta .
A - É (Horizontal) ci

•• ! Dados: cos 9 = 0,6; sen 9 = 0,8; & = 8,85 x 10- 12;

W
e_ ,,8 11s1=1o m1s• - -.
2
N·m

·-------~... -/
+++++++
A

'.
••
li/// 7lll

Lc__,
12
A) no ponto B, com sen a =
13
5

••
B) no ponto B, com sena = -
13

C) no ponto B, com sen a =


3 f +; ~~ ++J1 cm 1-;;;--1 9cm
5

•• 3 Assinale a alternativa que corresponde à distãncia da origem


D) no ponto e, com sen 9 = ao ponto de impacto com o anteparo A .
5
A) 4$, cm B) 4vÍS1 cm
5
E) no ponto e, com sen 9 = - C) 2-/41 cm D) 4-/41 cm


13
E) 3J°41cm
:/;;;";Uma partlcula de massa m com carga q > O penetra em um
e u.,condensador plano, cujas armaduras são redes metálicas.
•• A intensidade do campo no condensador é E e a distãncia entre
as redes é d. A velocidade inicial v da partícula forma um ãngulo
a com o plano da primeira rede. Determine, respectivamente:
1. o ãngulo 13, com relação ao plano que a partícula sairá do
52. Quando um campo elétrico passa de um meio para outro, este
em geral muda de direção e intensidade como uma espécie
de " Lei de Snell ", a qual diz: & 1E1N = & 2 E2 N, onde & 1 e & 2 Seio as
constantes de permissividade dos respectivos meios e E1N e E2N

• condensador;
li . a velocidade (módulo) v que a partícula sairá do condensador.
são as componentes dos campos perpendiculares à superfície
de separação dos meios. Tendo em vista a figura e se &2 =
então a intensidade de E2 vale:
s.,.

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
55. Nós vivemos dentro de um enorme capacitor formado pela
superfície da Terra e pela eletrosfera. Esta é uma região condutora
de eletricidade da atmosfera superior cuja condutividade é
grande, devido às colisões ionizantes entre raios cósmicos e
••
••
moléculas. Supondo que nas condições atmosféricas normais o
campo elétrico seja de 165 Vim, encontre a energia armazenada
neste enorme capacitor, formado pela superfície da Terra e
a atmosfera, cuja altura é de 25 km. Considere 40000 km a
circunferência da Terra.

A) E1 sen8
Dado: e0 = 8,85 x 10-12 (SI)
A) 1,0 x 109 J
B) 1,5x 1011 J
C) 1,5 X 1012 J
••

5sen28
D) 2,5 x 109 J
C) E1 cos8 E) 2,5 X 1010 J
5cos28
E) 5E 1 tg 8

53. Uma fina argola de raio R posicionada no plano xy tem uma


56. Duas partículas carregadas (M + Q) e (m,- q) são colocadas
num campo elétrico uniforme E. Após as partículas serem
liberadas, ficam a uma distância constante uma da outra. Qual
••
densidade linear de carga +À na metade superior e igual
quantidade com densidade -À na metade inferior. Determine
o módulo do campo elétrico no ponto P, a uma distância d do ~
centro da argola.
é a distância (L)?

Uma linha de campo elétrico emerge de uma carga pontual


positiva + q1 em um ângulo a para a linha reta conectando-o
••
e0 ~ permissividade do meio. a um ponto negativo de carga q2. Em que o ângulo ~ será a
linha de entrada no campo de carga q2?
••
X

p "::>
/,, ,,(
q, q,
••
1!:JImagine um cubo com carga elétrica distribuída uniformemente
com uma densidade p volume. A intensidade do campo elétrico
no ponto A é E. Determine o valor do campo elétrico quando
cortado e removido um pequeno cubo de lado igual à metade
••
••
A) E= O do cubo de origem.
Ã.R 2
B) 3

2E0 {R2 + d2 )2

2ÀR
C) - - - - 3
2

Eo (R2+ d2)2 ••
D) i
2

E) N.R.A.
ÀR2

Eo(R2 + d2)2
3
59. Uma partlcula de carga q e massa m está sujeita a dois campos
elétricos ortogonais E, (t) e EY(t), dados pelas equações:

E. (t) = 5 sen (2t)


••
54. Uma esfera isolante de raio R,
uniformemente eletrizada com
densidade volumétrica de cargas +p
EY(t) = 12 cos (2t)

Sabe-se que a trajetória da partícula constitui uma elipse .


A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é:
••
teve uma cavidade esférica de diâmetro
R aberta em seu interior, como mostra A)~ l~I ••

a figura ao lado. Um pêndulo simples
que normalmente oscila 30 vezes por
l~I
••
minuto sob ação exclusiva da gravidade, B) 5
foi colocado no interior da cavidade
e passa a executar 90 oscilações por minuto, devido à ação C) 6,~,
do campo elétrico que a esfera isolante causa no interior da
cavidade. Determinar o sinal e o módulo da carga elétrica da
esfera pendular.
Dados: m = massa da esfera pendular;
e = permissividade elétrica no interior da cavidade;
g = gravidade local.
E)
1
D) : l~I
131~1


ITA/IME

I·. FiSICA Ili
• Volume 1

•• 60.
Fonte de luz

~
63. Considere seis placas infinitas, + ,Q + ,Q + ,Q +,O +,O +,O
1, 2, 3, 4, 5 e 6, carregadas :
positiva e uniformemente (veja
figura ) com a mesma
: : : :

wl l l ll
E
'

•• d

d
'

:•q,m
111
densidade superficial de carga,
- a dispostas paralelamente.
Sejam P e Q pontos situados
entre a 1ª e a 2ª e entre a 2ª
p Q • •

•• ''' ea 3ªplacas, respectivamente,


' -5!.., entre
1 Anteparo •x determine a razão
Eo
x=O
os campos elétricos resultantes 2 3 4 s 6

••
A figura apresenta uma fonte de luz e um objeto com carga
nos pontos P e Q, nesta ordem .
+q e massa m que penetram numa região sujeita a um campo A) 1
elétrico E uniforme e sem a influência da força da gravidade. B) 2
No instante t = O, suas velocidades horizontais iniciais são v e C) 3

•• 2v, respectivamente. Determine:


A) o instante t em que o objeto se choca com o anteparo.
B) a equação da posição da sombra do objeto no anteparo em
função do tempo.
D)4
E) 6

64. Uma esfera de metal de raio 6a contém uma pequena cavidade

••
(esférica) de raio a, como mostrado abaixo. Dentro da cavidade
C) a velocidade máxima da sombra do objeto no anteparo. se encontra uma carga +q. Se E, e EYdenotam os campos nos
D) a equação da velocidade da sombra do objeto no anteparo
pontos x e y, respectivamente, determine o valor Er .
em função do tempo, caso o campo elétrico esteja agindo Er

•• /
horizontalmente da esquerda para a direita.

Um fio de densidade linear de carga positiva ").. atravessa três


superfícies fechadas, A , B e C, de formas respectivamente
'
'
:+q

•• cilíndrica, esférica e cúbica, como mostra a figura. Sabe·Se que


A tem comprimento L = diametro de B = comprimento de um
lado de e, e que o raio da base de A é a metade do raio da
esfera B. Sobre o fluxo do campo elétrico~. através de cada
V

2a
•fv, ____ x_
--.-. ~- --·-·----l-} 1

'
: ':
I 1

'' ''
'' '
:'
1

''
'''
-
: 2a
1

•• • superfície fechada, pode·se concluir que:

A B e À
A) 4
B) 16
C) 1
:2a 2a 2a
''

••
D).!_!
5

E) Cs1 J
•• 62. Duas placas planas e
paralelas, de comprimento 1,
estão carregadas e servem
L 65. Um cilindro de comprimento infinito e raio R possui densidade
volumétrica de cargas p constante e está imerso num meio de
permissividadeelétrica&. Calcule o módulo do campo elétrico E para

••
como controladoras de

raios catódicos. A distancia


o
TTTI-
-
elétrons em um tudo de V ._...... . ... ..... .
pontos a uma distancia d do centro do cilindro, nos seguintes
casos:
A) pontos internos ao cilindro, d ~ R.
das placas até a tela do tubo B) pontos externos ao cilindro, d > R.

•• é L. Um feixe de elétrons de
massa m penetra entre as
placas com uma velocidade vO' como mostra a figura. Qual é
o campo elétrico entre as placas se o deslocamento do feixe
66. Duas placas metálicas finas estão colocadas uma contra a
outra (figu ra 1). Duas cargas puntiformes iguais em módulo
séio colocadas ao longo da linha AB perpendicular às placas.

•• da tela do tubo é igual a d?

A) E= mv~d / [ el ( L -f)] B) E= mv~ / [ el ( L+ ~) ]


A +~·_d___•~•··~·• B

•••
C) E= mv~d/[el (L+fl]

E) E = mv~d / [ el ( ml -f)]
D) E=mv~ d/ [ ee (mL+ f )]

Figura 1

r
• 11A/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
68. Considere uma superfície gaussiana dentro da qual está
localizada uma carga positiva. Na figura 1, a carga puntiforme
está no centro da superflcie cilíndrica, enquanto na figura 2, a
carga puntiforme está mais próxima do topo do cilindro. Já na
••
••
+q figura 3 coloca-se uma carga -q próxima à superfície superior
fechada do cilindro gaussiano.
• -q

••
Fig,2: A densidade de cargas diminui de Fig.3 A densidade de cargas é uniforme
Apara B. e +q • +q

e +q

Figura 1 Figura 2 Figura 3 ••


f'ig.4· A densidade de cargas diminuem
de A para B nas superlldes interna e
externa de cada pl«a.
Fig 5 As densidades de cargas diminuem
de A para 8 somente nas superffc,es
externas. enquanto nas n ternas as
dens.dades s.lo uniformes
Analise as sentenças e marque a opção correta.
1. O fluxo é maior no caso 1 (figura 1);
li. O fluxo é maior no caso 2 (figura 2);
Ili. O fluxo é o mesmo nos dois casos (figuras 1 e 2);
••
Podemos afirmar que:
A) as placas se afastarão em função da interação delas com as
IV. O fluxo é o mesmo na figura 3, isto é, igual aos fluxos das
figuras 1 e 2;
V. O fluxo na figura 3 é nulo.
••
••
cargas puntiformes, ficando conforme o esquema da figura 2.
B) as placas se afastarão em função da interação delas com as A) 1e V estão corretas.
cargas puntiformes, ficando conforme o esquema da figura 3. B) li e V estão corretas.
C) as placas não se afastarão, tendo em vista que o fluxo total C) Ili e IV estão corretas.
produzido pelas cargas puntiformes é nulo.
D) as placas somente se afastarão se um campo elétrico
uniforme for aplicado entre elas, ficando conforme o
esquema da figura 4.
D) Ili e V estão corretas.
E) 1e IV estão corretas.
••
••
69. A figura mostra três placas, todas com área muito grande.
E) as placas somente se afastarão se um campo elétrico for
As placas delgadas são feitas de material isolante e têm
aplicado entre elas, ficando conforme o esquema da figura 5.
densidades superficiais de carga ª• e crb. A outra é metálica
67. Uma esfera condutora sólida com carga positiva está localizada de largura w e está inicialmente descarregada. Determine o
dentro de uma casca condutora neutra . Qual das figuras
abaixo representa corretamente as linhas de campo elétrico
do sistema?
campo elétrico no ponto A.

crmetal ••
A) B)

••
w ••
••
C) D) d, =4 cm
d2 = 12 cm
w=3cm
ª •= - 2,5 µC/m 2
cr b =+ 7,5 µC/m 2

0 me1a1

t0
=o
= 8,85 · 10-12
N-m
7
2 ••
E)

A) IÊ
A1 = 1, 4 · 105 N/C B) IEAj = 2,8-105 N/C ••
C) IÊAI = 5,6 -105 N/C

E) N.R.A.
D) IEAI =11,2· 105 N/C

• •
ITA/IME • 1

,........- 1
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• 70. Um anel carregado de raio 0,5 m tem uma abertura (veja figura)
de 0,02 m. Calcule o campo elétrico (módulo) no centro do
anel, cuja carga uniformemente distribuída é igual a + 1C.
N-m2
73. A figura representa uma esfera de raio
R uniformemente carregada com carga
positiva . No interior há duas cargas
pontuais negativas (-Q cada uma)

•• Dado: k0 = 9 · 109 c2 colocadas sobre um mesmo diametro da


esfera e equidistantes do centro. O sistema
é eletricamente neutro. Este é o bem
conhecido modelo atômico de Thomson

••
(no caso, para o átomo de hélio).
Notas: se b << a · (a + b)2 :::. a2 + 2ab
J_ se x << 1, (1 + x)- 1 :::. 1 - x
0,02 m
T
••
A) Determine a distancia r a que devem estar as cargas
negativas do centro da esfera para que o sistema esteja em
equilíbrio eletrostático .
B) Calcule a frequência de pequenas oscilações radiais de

•• 71 . Considere a distribuição de carga elétrica representada na figura cada um dos elétrons (admita que o outro permanece em
formada por três esferas pequenas e outra maior. A densidade repouso), sendo m a massa do elétron.
de carga elétrica nas várias regiões do espaço está indicada na
figura, sendo p uma constante. O raio da esfera maior é R e o 74. A figura (a) mostra três placas delgadas infinitas com densidades
uniformes de cargas cr 1, cr2 e cr3, respectivamente. A figura (b)

••
de cada uma das esferas menores é R'.
representa um gráfico de campo elétrico (na direção) x entre
as regiões. Na escala abaixo, o valor de E, = 6,0. 105 N/C.
Calcule a relação entre a densidade de carga na placa 3 e a
densidade de carga na placa 2.

•• (a)
1

----1--------+---x
2 3

•• A) Calcule a carga total da distribuição.


'

•• B) Calcule o campo elétrico no centro da esfera maior e no


centro de uma das esferas menores.

72. Uma infinita placa metálica tem uma densidade superficial de


3
(b)
3
1
X

•• carga +o . Uma placa não delgada está localizada~ direita da A) -- B) +-


2 2
placa delgada e está descarregada.
5 1
+ cr C) - - D)+-
2 3

••
+
+ 4
........... E) +-
+ ......\, 5
+
·····X+: X 75. A superfície da caixa da figura abaixo é uma Gaussiana cuja

••
+ A / a carga interna vale 24,0 E 0 e o campo em qualquer ponto da
+ .... _,. /
superfície é dado por: E=[(10,0+2,00x)i-3,00}+bzk]N!C,
+
+ com x e z em metros e b uma constante. A face inferior está

••
sobre o plano xz e a face superior está a uma altura y2 = 1,00 m.
Analise as sentenças abaixo .
1. O campo elétrico no ponto A é zero em função da blindagem Para x1 = 1,00 m, x2 = 4,00 m, 2 1 = 1,00 me 2 2 = 3,00, quanto
da placa não delgada e neutra; deve valer b?
li. A densidade superficial de carga induzida no lado esquerdo A) 3,00 y

•• da placa não metálica tem módulo maior que a densidade


induzida no lado direito, porque a superflcie do lado
esquerdo está mais próxima da placa delgada;
111. Considere a superfície esférica pontilhada na figura. O fluxo
B) 4,00
C) 2,00
D) 2,50

•• elétrico total passando por ela é zero.


Podemos afirmar que:
A) todas as sentenças são verdadeiras.
B) todas as sentenças são falsas.
E) 3, 75

•• • C) somente I é verdadeira .
D) somente li é verdadeira.
E) somente 111 é verdadeira .

11A/IME
FiSICA
Volume 1
Ili ••
Perto do ponto A (Figura abaixo), localizado no limite entre vidro
e vácuo, a intensidade do campo elétrico no vácuo é igual a E0 ,
79. Em uma placa infinita, uniformemente carregada com
densidade volumétrica p, é feita uma cavidade esférica como
••
••
o !lngulo entre o vetor e E0 e a normal n da linha de fronteira mostrada na figura a seguir.
que é igual a a 0 • Assinale o item que contém a intensidade do
campo E no vidro perto do ponto A e o /lngulo entre o vetor
campo resultante no vidro e a normal n.

••
E(vídro)
Dados: A permissividade relativa do vidro é: E = - -
Eo

As espessura da placa é h. Determine a razão entre os módulos


dos campos elétricos nos pontos A e B.
A) EA = 2
~
B) EA =
~
2
4
••
C) EA = ~
~ 2
2
D) EA =
~
2
2 ••
••
E) EA =
A) E= E0 (sinao)2+(;cosa0 y e a=arctg(e·tg(a0 ))
Ee 3

80. A figura mostra uma barra inclinada AC, que está ancorada por
um cabo de 5 mm de di!lmetro e sustenta um cubo com aresta de


B) E=E0 ~(sinao}2+(cosao}2 e a=arctg(e·cotg(o. 0 )) 50 cm de comprimento. O ponto A é fixo e permite rotação. Após
a adição de uma carga de 1 C no cubo, este se desloca para uma
nova posição de equillbrio (não mostrado na figura). Considerando
a barra indeformável e o cabo inextensível, determine o valor da
força de tração no cabo por unidade de área, em MPa, para que
o conjunto barra, cabo e cubo permaneça em equillbrio estável.
••
E) E= E0 e a = o.0
e --······
0,5 m
••
77. Duas cargas pontuais, (+q) e (-q), são separadas pela dist!lncia 2
L. Sabendo que a placa de raio R (R « L) variou a temperatura
de (ó8), determine a variação de fluxo elétrico através da
1,5m

••
••
placa entre a situação final (após dilatada) e a situação inicial.
Despreze qualquer efeito de indução.
1,5 m
Dados:
• Massa específica linear da barra: 4 kg/m;

+q
•· ....
t
• Massa específica volumétrica do cubo: 600 kg/m3;
• Aceleração da gravidade: 1O m/s2;
• Campo elétrico na horizontal: 103 N/C. ••
78. Uma esfera condutora de raio R é carregada com carga Q que
81 . Um campo elétrico é dado pela expressão: Ê = 2xi -2y} + Ok .
Assinale a figura que representa as linhas de campo.
A) B) ••
*· •• ••
fica uniformemente distribuída em sua superfície. Em seguida
é dado um corte a uma altura h acima do centro.
/'i (

••
C) D)

-JJV ~

• Yrt'
X

i'
A) Determine a força que uma parte da casca faz na outra.
E)
••
B) Determine a carga necessária que deverá ser colocada no
centro para que as esferas não se separem.

•• •
ITA/IME
.1
• I
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• 82. Qual carga Q pode ser dada a uma gota metálica de raio
R, se o coeficiente de tensão superficial é igual a a ? Tensão
superficial é a razão entre a força por unidade de comprimento .
A permissividade no vácuo é e 0 •
86. Determinar o período das pequenas oscilações de uma molécula
polar em um campo elétrico homogêneo, cuja intensidade é
E = 3,104 Vim. A molécula polar pode ser apresentada como
um haltere de comprimento d= 1o~ cm, nos extremos do qual

••
encontra-se massas pontuais iguais a m = 10-24 g, portadoras
83. Uma longa casca cilíndrica possui carga superficial positiva de cargas +q e -q, correspondentemente a q = 15,7 · 10-20 C.
na superfície superior e mesma carga superficial, com sinal
contrário, na metade inferior. As linhas de campo elét rico nas 87. (Professor Carlos Eduardo) Uma partícula, carregada com carga
proximidades do cilindro estão melhor representadas por: q = 5 C, segue uma trajetória representada pela equação

•• A) B) (para x > O m):

y(x) = x2 - 2x + 1

•• C)
No plano XY existe um campo elétrico do tipo Ê= - 2 ~ i + 2 ~}.
c c

••
D) O coeficiente de atrito cinético entre a partícula e o plano (XY)

vale ~ . Sabendo que a massa da partícula seja igual a 2 kg


e a gravidade local a 1O m/s2, determine a coordenada y da

••
trajetória para que a resultante das duas forças (elétrica e atrito)
E) N.D.A. seja paralela ao eixo X.
Observação: Todo o movimento ocorre sobre o plano
84. Um bastão (finito) uniformemente carregado gera campo horizontal (XY)

•• elétrico no espaço. Dado um ponto C qualquer, podemos A)y=3m


afirmar que: B) y = 5 m
C) y = 0,25 m
D) y = 0,3 m

••
E) y = 2,5 m

88. (Professor Carlos Eduardo) Um corpo rígido e homogêneo


apresenta seção reta com dimensões representadas na figura
abaixo. Uma carga +q será fixada neste corpo a uma certa

•• altura (a partir do solo) de modo que as reações sobre a base


do corpo sejam iguais. Determine tal altura.

••
A) O campo elétrico aponta sempre na bissetriz do triangulo
ACB.
B) O campo elétrico aponta na direção perpendicular à barra .
C) O campo elétrico aponta em uma direção que depende de d

••
onde se encontra o ponto C, ou seja, não necessariamente
bissetriz do triangulo ACB .
D) o campo elétrico cresce com a distancia entre C e o bastão. E
E) As linhas de campo são todas paralelas entre si e não curvam
em nenhum ponto. [

••
85. (Professor Carlos Eduardo) Nos vértices de um polígono
regulares com N lados, estão dispostas cargas elétricas cujos
valores formam uma progressão geométrica de razão igual a 2
formando a seguinte sequência: q, 2q, ..., 2N- 1 q. A distancia
·1
a partir do centro do polígono com qualquer dos seus vértices

••
é R. Encontrar a magnitude do campo elétrico E no cent ro do
polígono.
A) y = 26 d
25
2q 4q
•A, •
••
27
A2 B) y = d
25

q • Ao • A3• C) y = 25 d
o 27

•• 2N-l q
. AN- 1

D) y = 25 d

E) Y= d
26

,.
• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
89. Do interior de uma superfície esférica é lançada uma esfera
de massa m e carga +q . Ao colidir elasticamente, retorna
exatamente à posição original. O tempo do lançamento da
esquerda para a direita é t , e do lançamento de volta, da direita
92. (Professor Carlos Eduardo) A gravura a seguir representa as
linhas de campo de qual das configurações?
y ••
••
para a esquerda, vale t 2 . Sabe-se que existe um campo elétrico
apontado para baixo e sua intensidade vale E. Determine o raio
da esfera.

E ••
A) Pode representar duas cascas de vidro com o formato de
hemisférios, sendo a de cima carregada positivamente e a ••
B) R= ( g + ~Er~; t~
de baixo negativamente.
B) Pode rep resentar uma esfera condutora carregada
uniformemente e em equilíbrio eletrostático.
C) Pode ser um anel metálico carregado com sua ca rga ••
D) R = ( g + ~ E) t~ 2 distribuída uniformemente.
D) Pode ser uma esfera condutora sobre a influência de um
campo externo vertical de baixo para cima.
E) Pode ser urna casca esférica de vidro carregada uniformemente. ••
90. Analise as afirmações abaixo.
1. Todo campo elétrico é conservativo;
li. Todo campo magnetostático é conservativo;
Ili. Em um ponto Pno espaço, a intensidade
93. No vértice de um polígono equilátero de N lados são colocadas
cargas elétricas da seguinte forma: q, 2q, 3q, ... , Nq.
2q
•A2
3q

••
••
A3
do campo elétrico produzido por uma
carga puntiforme q, que se movimenta
com velocidade constante ao longo de qe A1 .
o A,i •
uma reta, é igual ao campo elétrico
produzido por uma carga estática se as
duas estão simultaneamente a uma
mesma distãncia deste ponto.
A) Todas as alternativas são falsas. Determine o módulo do campo elétrico no centro (O) gerado
••
B) Somente a alternativa I é verdadeira.
C) Somente a alternativa Ili é verdadeira.
D) Somente a alternativa li é verdadeira.
E) As alternativas I e li são verdadeiras.
por este conjunto de cargas.
A) E=
2
Nq
167tE0R sen C:)
B) E=
2
Nq
2nE0R sen (~)
•••
91. Qual a intensidade do campo elétrico no ponto O devido
à presença de dois arames de formato semicircular, de mesmo
raio, com cargas Q, e Q2 iguais a 3q e 4q, respectivamente?
C) E = (N + 1)q
2
87tE0R sen ( ~ )
D) E= Nq
2
8nEaR sen un ••
E) E= (N - 1)q
2
4nE0R sen u~) ••
94. (Professor Carlos Eduardo) Uma esfera de raio R possui carga
+Q uniformemente distribuída em seu volume. Um elétron de •
carga -e é livre para se mover dentro ou fora da esfera sobre
influência somente da carga da esfera. Considere uma órbita
circular com raio r < R.
A) Determine o período da órbita em função de r, R, Q, e e
••
A) ~ Koq
2 7tí2
B) .Js Koq
rz
das constantes fundamentais.
B) A potência irradiada por uma carga acelerada é da forma
P= _
1 2
__g_ a"·
61t E0C3
••
C) .Js Koq
2
E) 5 Koq
7tí2

rz
D) 10 Koq
7tí2 Onde a é a aceleração da carga . Determine n.
C) Considerando que a órbita co ntinua circular após o
elétron perder energia, determine a variação da energia
(considerando que t.r « r) durante um período.
••
ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• Potencial Elétrico
Trabalho da força elétrica
Como você já viu em mec~nica, podemos calcular o trabalho
de uma força indo do ponto a até um ponto b, como:

•• Introdução
'•b= J;i=(r)-dr

Para o caso da força elétrica sobre uma carga +q produzida

•• Posso começar esse capitulo atentando você, caro leitor,


para não confundir esse termo potencial elétrico com energia
potencial elétrica. É óbvio que se você chegou até aqui, já deve ter
por uma carga pontual +Q localizada na origem, temos:

T = Qq
41te0
r~dr
r
= Qq (~-~)
2
41te r. rb

••
ab •
estudado energia potencial e, embora seja atrativo confundir as 0

duas grandezas, são duas coisas distintas. Existe sim uma ligação
entre elas e vamos ver isso mais adiante. Definimos o potencial elétrico como:
Dada uma distribuição de cargas, queremos encontrar o
Q 1

••
campo elétrico em um certo ponto no espaço. Bom, aqui temos V(r)=-·-
que encontrar três componentes, pois o campo é uma grandeza 4ru::0 r
vetorial. Dependendo da distribuição de cargas, podemos cair em
um problema extremamente complicado (um não, três problemas} . Obtemos a energia potencial multiplicando o potencial

••
O campo elétrico (mais precisamente o campo eletrostático) é uma eletrostático pela carga de prova (carga que está sentindo o
função vetorial especial. Eis a propriedade especial: potencial):
Dada uma carga q fixa na origem, calculemos a integral Qq 1
de linha do campo elétrico sobre a curva que liga os pontos a e b. U(r)= - ·-
4ru::0 r

•• z De maneira que podemos relacioná-los da seguinte maneira:


U(r} = qV(r)

•• y
Dessa forma, temos:

'•b = - [U(rJ- U(r.}] = - L\U


Isso é uma característica de forças conse rvativas 22 . Temos
que parar um pouco nesse momento e observar alguns pontos
J•b-E-de=
- - q fb-r- 1
4ru::o • r2
~-
dl importantes.
Não se consegue medir potencial na natureza, mas sim a

••
diferença de potencial (através da expressão acima, por exemplo}.
Atente para o seguinte detalhe: Entretanto, se a distribuição de carga for local (não se estender
ao infinito}, podemos dizer que: quanto maior for a di~ncia do
ponto em questão à distribuição de cargas, menor será seu termo

••
de potencial. Ou seja, o potencial vai a zero quando r ~ oo. Veja
os gráficos:

•• r-dt = dr

•• Assim, temos:

b- -q Ib-dr
J• E-df=-
41te r
, -=q-( -, - -, )
0 •
2
41te r. rb 0
a

••
b
Isso nos diz que, se tomarmos a integral de linha sobre um Gráfico representativo do potencial elétrico como funçao da distAncia do ponto a uma carga
caminho fechado, o resultado é sempre zero. pontual positiva(a)enegativa (b). Observe que o nível 2ero do potencial elétrico está no infin~o .
Sempre que uma função vetorial possui essa peculiaridade,

••
podemos escrever t al função como a derivada de uma função Adotamos assim, que o potencial é zero no infinito e dessa
escalar. Aqui está uma motivaçao enorme para estudar a funçao forma podemos determinar o potencial num certo ponto. Observe
potencial: Basta resolver um só problema, pois é uma função escalar que não podemos fazer o mesmo se a distribuição de cargas também
e depois derivar (que, geralmente, é bem mais fácil de integrar} e se estende até o infinito!


encontrar o campo. 1

,.•
1 De maneira mais formal. existe um teorema que afirma o seguinte: Sempre que
o rotacional de um campo vetorial for nulo, tal campo pode ser expresso como o 2 Ver página 114 - Nussenzveig.
gradiente de um potencial. H. Moyses. Curso de Física BAsica, Vol. 1, Ed. Blucher ltda, 4• Ediçao.

ITA/ IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
A unidade do potencial
O potencial elétrico, bem como a d.d.p., é medido no SI
em volts, tal que:
Superfície equipotencial
Percebemos que a função potencial é uma função de
ponto, ou seja, não depende do caminho seguido desde o infinito
••
Observação:
1V=~
1(
até tal ponto. Com esse raciocínio, podemos observar que existem
várias posições que possuem o mesmo potencial. Esse conjunto de
pontos que possuem o mesmo potencial leva o nome de superfícies
equipotenciais.
••
Na realidade, o volt é mais apropriadamente definido
como sendo a d.d.p. entre as seções transversais de um condutor
que, percorrido por uma corrente de 1A (ampere), produz uma
potência de 1W (watt).
V(x,y,z) = V(constante)

Sabemos que a diferença de potencial entre dois pontos


é dada pela integral de linha do campo elétrico. No caso de dois

••
pontos quaisquer pertencentes a uma superfície equipotencial,

••
temos:
No CGS, a unidade de potencial elétrico é o stat Volt, tal que:

lsV = 1erg
1sC
Para que o deslocamento entre os dois pontos de superfície
Pode-se verificar que o fator de conversão entre estas
unidades é:
lsV = 300 V
A partir do volt pode-se definir uma unidade de energia: o
equipotencial se dê ao longo de uma linha contida nesta superfície,
devemos ter:

dV =-Ê-dl =0

••
elétron-volt (eV). O elétron-volt é a energia cinética adquirida por Ou seja, toda contribuição infinitesimal para potencial
uma partícula que contenha a carga elementar (e = 1,6 x 10-19 C)
quando acelerada a partir do repouso por uma diferença de
potencial de 1V.
Qual a relação existente entre o elétron-volt e o joule?
ao longo de uma linha sobre a superfície equipotencial é nula .
Desde que estejamos numa região de campo elétrico não nulo,
podemos concluir que: ••
••
Ê-dl~Ê..Ldl
Superposição O campo elétrico é perpendicular a qualquer deslocamento
Em geral, o potencial para uma carga pontual Q é: infinitesimal ao longo da superfície equipotencial. A única maneira

V(r)=_g_-~
4ne0 r

Recorrendo ao princípio de su perposição para uma


de fazermos isto acontecer é tendo a superfície equipotencial como
sendo normal às linhas de força do campo elétrico.

Exemplo 1: Superfície Equipotencial devido a uma carga pontual.



distribuição de cargas, temos:

1 N Qi
V(r)=- í : -
41te0 ,. , r
linha de força
••
Para o caso de uma distribuição contínua no espaço,
devemos encontrar: ••
V(r) = _l_ J dQ
47t60 r
= _ l_J p(r')di:'
4ns0 r
Superfície equipotencial devido a uma carga pontual.

Neste caso, o potencial é dado por v = KQ.


r
Pa ra V ••
/'
constante, temos r constante, o que corresponde, enquanto lugar
geométrico, à superfície da esfera de raio r.
Exemplo 2: Superfícies equipotenciais de um dipolo ••
q

Adaptando para uma distribuição linear e superficial, é óbvio


••
que devemos ter (como visto anteriormente):

V(r) = _ l_ J Ã(r')dl'
4ns0 r
•• •
V(r) = _ l_ J cr(r')da'

••
4ne0 r Superfície equipotencial de um dipolo elétrico.

ITA/IME
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• Observe que uma das superfícies equipotenciais é o plano


equidistante das duas cargas para o qual V= O.
Exemplo 3: Campo elétrico uniforme
Condutores
Como vimos em nossa primeira nota de aula, os materiais
ditos condutores caracterizam-se pela presença, em seu interior, de

•• '
elétrons livres, ou seja, de elétrons debilmente ligados aos átomos
do material, ou de outros portadores de carga, com liberdade de
movimento.
Esta característica possibilita que as cargas excedentes em

••
p um condutor encontrem uma configuração, em condições de
• 1'
' ' equilíbrio eletrostático, tal que a distancia entre elas seja a maior
p
• :'
'
.. possível devido à repulsão eletrostática .
Graças a essa possibilidade, toda a carga excedente de

•• Superfície equipotencial numa região de campo elétrico um condutor localiza-se em sua superfície exterior. A seguir,
uniforme. debateremos algumas experiências que podem evidenciar facilmente
A5 superfícies equipotenciais são planos normais à direção este fato:
do vetor campo elétrico. Exemplo 1: Consideremos uma esfera condutora, oca, eletrizada,

•• Exemplo 4: Fio infinito uniformemente carregado dotada de um orifício e posicionada sobre um suporte isolante, e
um bastão condutor, neutro (figura abaixo). Se tocarmos a esfera
.. ---·------- ----------, ...- .. -· ~ com o bastão na sua parte interna, o bastão permanece neutro .
\ ' \ Porém, se o fizermos na parte externa, o bastão adquire carga de

•• __ ,. ___. ........................
'' .............' ' ' _
mesmo sinal que a carga da esfera .

••
~ _, ,___

Superfícies equipotenciais devido a um fio infinito


uniformemente carregado.

•• A5 superficies equipotenciais são superfícies cilíndricas


coaxiais, cujo eixo comum é exatamente o fio.

Movimento de uma partícula provocado externa.


Esfera condutora oca e eletrizada dotada de um orifício e
bastão condutor. A carga da esfera localiza-se em sua superfície


É visível que a dependência do potencial com a distancia
por uma diferença de potencial é inversamente proporcional. Isso explica porque a configuração

•• Para nosso estudo, objetivo e restrito à eletrostática, todos exige maior afastamento das cargas, pois quanto mais afastadas,
os campos são conservativos e não consideraremos efeitos de menor energia acumulada.
radiação. Portanto, se uma partícula possui num certo ponto a,
energia cinética K. e já num outro ponto b, uma energia cinética Exemplo 2 : Hemisférios de Cavendish

•• ic;,, podemos escrever o seguinte:


t.b =-óU = óK
Ou seja, o trabalho da força elétrica é igual à variação de
Tomemos uma esfera metálica eletrizada sobre um suporte
isolante e dois hemisférios perfeitamente adaptáveis à ela.
Quando encaixamos os hemisférios sobre à esfera, toda

••
energia cinética (considerando que só exista essa força). Podemos a carga anteriormente disposta sobre ela passa aos hemisférios.
prosseguir da seguinte maneira: Quando estes são retirados, a esfera fica neutra.
óU + LlK = O +
U• + K. = Ub + Kb
(a) =([): + :: (D=
••
Em outras palavras, temos mais uma vez a conservação da
energia mecanica para nos tirar de várias situações problemáticas.
Essa é uma salda aprimorada para resolver problemas. Observe
que não precisamos saber como, ou por onde a partícula

••
evolui de um ponto a out ro para saber a sua velocidade .
Basta conhecer sua posição e tudo estará resolvido .
Bom, parece simples, mas eu aconselho praticar bastante nos
exercícios, pois poderá haver situações onde precisaremos explorar
simetrias, além da conservação de energia .

•• Observação:
É importante perceber que, no caso de um movimento
espont!lneo de uma carga numa região de campo elétrico, a

••
trajetória pode ser bastante complicada. No caso em que as
linhas de campo são retilíneas (como nos casos de um campo Hemisférios de Cavendish adaptáveis a uma esfera
uniforme ou de uma carga pontual, por exemplo), uma partícula condutora eletrizada (a) são encaixados sobre ela e a carga antes
abandonada em repouso segue as linhas de campo. Entretanto, na esfera passa aos hemisférios (b) que, sendo retirados, deixam a

••
isto não é verdade para todos os casos. esfera neutra (b) .

ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
Essa propriedade nos leva, pela Lei de Gauss, a constatar que
o campo elétrico, no interior de um condutor, é nulo. Obviamente,
se houvesse campo elétrico, as cargas elétricas sofreriam a ação das
forças, e não haveria equilíbrio eletrostático.
Alguns exemp los ilustrativos do poder das pontas são
apresentados a seguir.
Exemplo 1: Linhas de campo de um ovoide:
••
Da mesma forma não deve haver componente tangencial do
campo elétrico na superfície do condutor, pois, neste caso, haveria
movimento de cargas sobre a superfície. Conclui-se, portanto, que o
campo nas proximidades de um condutor é normal à sua superfície
Linhas de força devido a um
"ovoide" e uma placa, carregadas com
cargas de mesmo valor absoluto e sinais
contrários. A maior densidade de linhas
••
••
nas extremidades dos condutores indica
e tem módulo dado, pela Lei de Gauss, como sendo:
um campo elétrico mais intenso.
E=~
Eo Exemplo 2:

As linhas de campo, portanto, são normais à superfície do


condutor, partindo dela ou terminando.
Os para-raios são dispositivos destinados a proteger
aparelhos e construções de danos causados por raios. Um tipo
simples é uma haste condutora com uma extremidade no ponto
mais alto da construção. Esta haste é ligada por um fio a outra
••
+
E1
+ +
haste, enterrada. Esta montagem permite que o acúmulo de cargas
induzidas na construção (por uma nuvem eletrizada, por exemplo)
concentre-se na extremidade dos para-raio. Nestas condições, o
raio, ou seja, a descarga elétrica entre as nuvens e a Terra, "cai"
••
no para-raio e não na construção.

C.+~ . . ... ++_}


~ ••
••
••
Campo devido a um condutor nulo no interior, e normal à
superfície nos pontos externos próximos à ela.
Quanto ao potencial, é fácil verificar que, em um condutor,
em equilfbrio eletrostático, não existe diferença de potencial entre Uma nuvem carregada positivamente induz cargas negativas

••
quaisquer dois pontos, caso contrário haveria movimento de cargas: que se concentram na extremidade do para-raios (a). O raio "cai"
Além disso, se o campo no interior do condutor é nulo, anula-se sobre os para-raios, não afetando a construção.
também a sua integral de linha entre dois pontos quaisquer.
Sendo assim, podemos afirmar que a superfície de um Exemplo 3:
condutor em equilíbrio eletrostático é uma superfície equipotencial.

+ +
Consideremos um dispositivo condutor provido de uma
extremidade pontiaguda, e continuamente carregado com carga
negativa, conforme a figura. A grande concentração de carga
••
••
negativa atrai moléculas do ar ionizadas positivamente, ou mesmo
8
• e
• +
por simples indução, ao se chocarem com o condutor, estas
moléculas adquirem carga negativa, sendo, então, violentamente
+ repelidas. Estas moléculas formam o vento elétrico, que pode ser

••
VA =VB=V=V
e
+ + + verificado por meio de uma vela acesa próxima às vizinhanças da
O
+---+-~+ extremidade pontiaguda. O mesmo raciocínio pode ser seguido
para o condutor carregado positivamente.
Potencial devido a um condutor.

••
íons negativos
Outra propriedade concernente aos condutores carregados é
o chamado poder das pontas. A grosso modo, podemos justificar a -*--::::::
concentração de cargas nas " pontas" sob dois aspectos: a repulsão :---
eletrostática entre os portadores livres levando-os às regiões mais
distantes do condutor (as suas extremidades), e a dependência
do potencial que, no caso de distribuições limitadas de carga,
varia linearmente com a carga e inversamente com a distancia. ••
••
Neste caso, esperamos que em pontos mais afastados, haja uma
maior concentração de carga, de forma a manter o condutor a um
potencial constante3 •
Graças a essa propriedade, o campo elétrico próximo às
io

regiões pontiagudas de um condutor é mais intenso.

.,.,
Dispositivo condutor carregado (a) negativamente,
JA rigor, isto só pode ser verificado por meio da resoluç~o da equaç~o de Laplace
para o potencial eletrostático.
produzindo um vento elétrico de lons negativos.

ITA/IME
•• FiSICA
Volume 1
Ili

•• Métodos das imagens (opcional)


O método das imagens, proposto por Lord Kelvin tem como
objetivo simplificar alguns problemas, em que distribuições de
Errado! A configuração da
figura (b) é impossível, já que existem
agora, de fato, dois condutores e a carga
total de cada um deles é zero. Uma das
e~
••
cargas podem ser substituídas por uma única carga ou um sistema maneiras de rearranjar as cargas nesses
de cargas bem mais simples. condutores é não tendo carga em lugar e
Antes de começar a descrever o método, vou enunciar dois algum e, portanto, campo zero em toda
teoremas de unicidade sobre potencial eletrostático. Não cabe nesse parte (figura c). Pelo segundo teorema de unicidade, essa deve ser
momento a demonstração destes, mas serão de extrema importancia

••
a solução: a carga irá fluir pelos fios minúsculos, cancelando-se.
para o entendimento do método das imagens .
Agora estamos prontos para entender o método das
Primeiro teorema de unicidade: imagens. Suponha que uma carga pontual q seja mantida a
A solução da equação de Laplace em um volume v é uma distancia d acima de um plano condutor infinito e aterrado


exclusivamente determinada se V for especificado na superfície (figura abaixo). Pergunta: qual é o potencial na região acima do
de contorno S. 1
plano? Se você respondeu - - · .9. , errou, pois o condutor terá

•• V especificado
4m0 r
cargas induzidas e isso irá alterar o potencial.

•• nesta superfície
(5) ~

•• O que este teorema quer dizer é que, se for fornecido o


y

••
potencial no contorno, é possível calcular o potencial dentro da
regi,fo e esta solução será única (por isso se chama teorema da Agora como podemos calcular esse potencial? De um
unicidade). ponto de vista matemático, nosso problema é resolver a equação
de Poisson na região z > O, com uma única carga pontual q em
Segundo teorema de unicidade: (0,0,d), sujeita às seguintes condições de contorno:

•• Em um volume v cercado por condutores e contendo uma


densidade de carga especificada p, o campo elétrico é determinado
univocamente se a carga total de cada condutor for dada. 44
Superfícies de integração
1. V = O, quando z = O(plano aterrado);
2. V~ O no infi nito.
O primeiro teorema de unicidade (na verdade seu corolário)

•• garante que só existe uma função que satisfaz esses requisitos .


Se por um t ruque ou suposição inteligente conseguirmos descobrir
tal função, ela tem de ser a resposta certa .

••
Vamos ao truque: esqueça o problema real; vamos estudar
uma situação completamente diferente. Este novo problema consiste
em duas cargas pontuais +q (0,0,d) e uma-q (0,0,-d), sem o plano
condutor (ver figura) .

•• "- Contorno externo -


pode estar no infinito

Caso você ache que o segundo teorema é óbvio, analisemos


z

+q

•• a seguinte situação do Purcell: A figura (a) abaixo mostra uma


configuração eletrostática confortável que consiste de quatro
condutores com cargas ±Q, situados de forma que os positivos
estejam próximos dos negativos. Parece bem estável, concordam? y


••
Agora, o que acontece quando juntamos em pares através de fios
minúsculos, como mostra a figura (b)? Como as cargas positivas
estão muito próximas das negativas (que é onde elas preferem
ficar), podemos muito bem supor que nada irá acontecer. Certo? X

•• :: C:J Para esta config uração, posso facilmente expressar o


potencial:

V(x y z) = - -[-.=:==q======--.===q
1
Jxi yi ===]

a b
' ' 41teo Jx2 + y2 + (z- d)2 + + (z+ d)2
4Asdemonstraçõespodemserencontradas na ~ gina82 de D. Griffiths. EletrodinAmica.
3• Edicçao

• ITA/ IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
Perceba que temos:
1. V= O, quando z = O, e
2. V~ O no infinito.
Entendendo melhor a eletrização
Eletrização por contato ••
Ea única carga na região z > Oé a carga pontual em (0,0,d}.
Mas estas são precisamente as condições do problema original.
Evidentemente, a segunda configuração produz exatamente o
Analisamos anteriormente o caso do contato entre duas
ou mais esferas idênticas. Agora, veremos como se distribuem
as cargas quando o contato se dá ent re condutores esféricos de
dimensões quaisquer.
••
••
mesmo potencial que a primeira configuração, na região superior. Sejam as esferas A e B de raios RAe R8 , respectivamente, a
Conclusão: o potencial de uma carga pontual acima de um condutor primeira está carregada com uma carga Q e a segunda está neutra:
infinito aterrado é dado pela equação anterior.
Atente ao papel crucial desempenhado pelo teorema de
unicidade neste argumento, sem ele ninguém acreditaria nesta
solução, já que ela foi obtida para uma distribuição completamente
diferente. Q (a} O (b} ••
Outra aplicação desse método é a seguinte:
Uma carga q está a uma distância a do centro de uma esfera
condutora aterrada de raio R. Encontre o potencial fora da esfera. ••
a
Nas condições de equilíbrio eletrostático, ambas as esferas
••
••
adquirem o mesmo potencial V:
q

Analisemos o seguinte problema : uma carga pontual


2
q' = - q~ localizada a uma distância b = R do centro da esfera.
Além disso, QA+ Q8= Q, pela Conservação da Carga Elétrica.

Daí temos: ••
a
O potencial da configuração é:

[q q']
V(r) =1- - +--;-
a

••
41t&0 r r

No caso de condutores quaisquer, interferirá a geometria


de cada um deles. Mais adiante, quando estudarmos capacitância,
••
••
poderemos resolver esse problema.

Eletrização por indução


Vimos que a indução eletrostática corresponde à redistribuição
de carga em um condutor (induzido devido à influência do campo
elétrico criado pelas cargas de outro 'indutor'}.
Essa redistribuição se dá de modo tal que, no equilíbrio
eletrostático, o potencial seja uniforme no condutor.
••
••
Para ilustrar a situação, façamos o seguinte: tomemos
b q' q um indutor A, carregado com uma carga elétrica q, positiva.
A tem o formato de uma esfera condutora e está em equilíbrio
a eletrostático. O potencial, como função da distância ao centro da
esfera, está representado a seguir pela curva 1.

Perceba que o potencial se anula em todos os pontos da


esfera e, portanto, encaixa-se nas condições de contorno do nosso
problema anterior.
V

••
Observação:
Não se pode colocar a carga imagem na região onde ••

você deseja calcular o potencial. Isso alteraria p e mudaria sua
equação de Poisson.
Potencial devido a um condutor esférico .

ITA /IME •
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• Ao aproximarmos outro condutor, B, de A , a situação se


modifica. Antes do equillbrio eletrostático se estabelecer, B não
tem um potencial uniforme, o que provoca o movimento das cargas
livres, que se redistribuem. Como o potencial inicial no ponto P
Exercícios Resolvidos

•• é maior que no ponto Q (ver figura), as cargas livres (negativas)


deslocam-se das proximidades de Q (menor potencial) para as
proximidades de P (maior potencial), até que o acúmulo de cargas
negativas em torno de P forneça uma contribuição negativa ao
01. Determine a diferença de potencial entre o centro da esfera,
uniformemente carregada com densidade p e raio R, e o centro
do buraco, de raio r. A distancia entre os cent ros vale a.

•• potencial desta região, e que o déficit de cargas negativas em


torno de Q forneça uma contribuição positiva ao potencial desta
região. Estes novos " potenciais" são tais que, ao se superporem
ao potencial original, tornam B uma região equipotencial. O efeito

•• sobre o condutor A é o de redução do potencial e também o de


redistribuição de suas cargas. O potencial fina l é ilustrado pela
curva 2, como vemos a seguir.
V
a

•• A) _ P_ {a3 -2r 3+3r2a} B) _P_ {a3 -r3 +r2a}

••
r 6e0 a 6e0 a

C) _ P_ {a3 -2r3 +r2a} D) _e_ {a3 - 3r3+ 3r2 a}


3e0 a 3a
Potencial devido à indução eletrostática.

•• Caso o induzido seja ligado à Terra, seu potencial se reduzirá


até que, no equilíbrio eletrostático, ele seja igual ao potencial da
Terra, que adotamos V = O. Neste caso, temos a situação ilustrada
E) _ P_ {3a3 -2 r 3 +3r 2a}
6e0 a

Solução:

••
pela curva 3, na figura a seguir:
O potencial em um ponto genérico da esfera (no interior)
V uniformemente preenchida é dado por:

V= koO(3Rz- rz)

•• ......
2R 3
Por superposição de potenciais, temos:

1. Potencial no centro da esfera: VA

•• Potencial devido à indução eletrostática, com o induzido


ligado à Terra .
Observe que, neste caso, o induzido adquire uma carga
3koP(
4 3
VA = ----'----'-
2R
;R
) koP(
4 3
)

a
;R

•• ~ denominada carga induzida. Quando lql = lq'I, dizemos que a


indução é total e, quando lql > lq'I, a indução é parcial. Isto significa
que na indução total todas as linhas de força que nascem no indutor
terminam no induzido, ou vice-versa. Na indução parcial nem todas
li. Potencial no centro do buraco: V8

Va =
2R
4 3
3
+
4 3
3koP( 7tí ) koP( 1tR )
3
3
(3R2 - a2 )
2R

•• as linhas de força que saem do indutor terminam no induzido, ou


o contrário.

Observação:
Assim,

¼-
3k oP(41tR3) koP(4ml ) 3koP(4m l
¼= -~---'- 3 - ~-3 ~ + - ~ -3 ~

•• É importante lembrar que, quando todas as linhas de


campo que saem de uma superfície carregada chegam à
outra superfície, a carga induzida é igual à carga indutora.
2R a
koP(_4 n
2r

_R_3)
_....,___
3__,_(3R2- ai)

••
Chamamos isso de indução total.
2R3

=- p l
3 (41tR
3

)
3
(4m ) 3 (4m )
3
(41tR )
3
}

••
+ 4neo 3 __3_ + 3 _ _3_ (3Rz-az)
3
+ + 2 a 2r 2R
+ +
+ 43
= L{2R2 - r +2r2 -±-(3R2 - a2 )}
4E0 3a 3

••
+

10.1 = 1- 0. 1= l+0, 1 + +
+ + + + = _ P - {a3 - 2r3 + 3r2 a}
6 eo a

,.• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
02. Do contagotas 1 até a esfera metálica 2, de raio R, caem gotas
de água, a cada gota é comunicada uma carga q. Qual deve
ser a altura mínima de queda das gotas para que a esfera se
preencha completamente. Assuma que o raio da gota é muito
03. Uma certa região do espaço varia o potencial com a posiçi'.lo
da seguinte maneira (ver gráfico). Determine o módulo da
intensidade do campo elétrico para x = 1 m. A curva representa
um quarto de circunferência.
••
menor que o raio da esfera (r «: R).
Obs: A altura é a medida entre o contagotas e o orifício.
Considere que esta altura é muito maior que R.
VM
••
••
Dados:
• Permissividade do meio: e 0;
• Densidade da água: p;
• Aceleração da gravidade: g.

••
••
1,25 x(m)

A) 4 N/C
B) 1/3 N/C
C) 4/3 N/C
D) 3/2 N/C
E) 1 N/C

Solução:
••
3q2R2
A)-__;_ __
41t2Eo pgr6
q2R2
B) ----'---
Como o gráfico é uma circunferência, podemos escrever:
V2+x 2 = 1,252
Para determinarmos o campo elétrico na posição x = 1m,
••
161t2 E pgr6
2q2R2
C ) - - -6
0

161t2 Eo pgr
devemos fazer:

E(x =1) =- -dV- =---,=~=


1 4
· 2 · 1 =- N/C
2~1, 2 52 -12
••
••
dx<,-1) 3
D) 9q2R2
16 E 0 pgr6
3q2R2
E) - - -6
161t2E0 pgr
Exercícios

Solução:
Após preenchida, a esfera não deixará mais nenhuma gota
penetrar. Podemos dizer, para a próxima gota, que:
01 . (OBF/2001) Um quadrado de lado L tem uma carga puntiforme
+Q fixa em cada um de seus vértices, como indicado na figura a
••
mgh+ koOq = koOq
R+h R
seguir. No centro O do quadrado é fixada uma carga puntiforme
--q. O ponto P, localizado ao longo do eixo perpendicular ao
plano do quadrado e que passa pelo seu centro, dista d do
ponto O. Considere que todo o sistema se encontra no vácuo,
••
mgh=- koOq+ koOq =k OQq,_h_
R+ h

Qq
R

41t Eo mgR
R(R+ h)

R= h "' Qq
41t Eo mgR
e que a constante eletrostática do vácuo é denotada por K.

p •


1
••
••
1

L
A carga de cada gota é dada por: ·- - -- -•,'
41tR3
Q = nq = 3 3 q = (~)] q
41tr
3
r +Q +Q ••
Substituindo, temos:

h= (~J ql 3q2R2
A) Calcule o valor da carga localizada no centro, para que o
campo elétrico resu ltante em P seja nulo.
B) Calcule o valor da carga localizada no centro para que
o potencial elétrico total em P seja nulo. Nesta situação,
••
••
3
=-~--
l61t2 Eo pgr6
determine o trabalho total realizado pelas forças elétricas
47t e0 p -4m- ) gR sobre uma carga de prova qualquer para trazê-la do infinito
( 3 até o ponto P, segundo uma trajetória arbitrária.

ITA/IME

•• FíSICA
Volume 1
Ili-

•• 02. A f i g u f a m o s t r a ,
esquematicamente, uma
campainha eletrostática.
A e B são condutores
!
06. Na figura abaixo, as velocidade s v dos elét rons são
iguais, em módulo, e movimentam-se num mesmo plano.
Quando distam a entre si, formam um ângulo a com a reta

••
que os une. Determine a menor distância entre os elétrons.
esféricos, com diâmetros
Dados: e0 = permissividade elétrica; m = massa do elétron;
de 20 cm e 4 cm,
respectivamente . B é - e= carga do elétron .
suspenso de P por um fio

••
isolante. A placa metálica
C é ligada à Terra. A esfera A, carregada inicialmente a um
potencial de 50 kV atrai B que, após o contato, é repelida e se
choca com a placa V, descarregando-se. A operação se repete Á-------------~ a

••
enquanto o potencial de A for superior a 25 kV. Determine o
número de vezes que B baterá em A . 07. Três pequenas esferas de massa m, 2 m e 5 m, com cargas
+q, +q e +2q, respectivamente, estão colocadas ao longo de
03. Na figura temos um sistema massa-mola-massa composto por uma linha reta. As esferas estão em repouso inicialmente e a

••
2 esferas metálicas de carga Q e massa m, e por uma mola distância de separação entre as esferas vizinhas é igual a a.
de constante elástica Km, comprimento L, inicialmente não Ao serem liberadas, pede-se determinar as suas velocidades
elongada. O sistema é mantido em equilíbrio pela ação de um finais quando estas se encontram separadas a uma grande
fio de nylon não elástico, preso às esferas. Rompendo-se este distância entre si . Considere que as esferas sempre se

••
fio, qual a distância máxima entre as esferas?
encontram ao longo da mesma linha reta. Despreze efeitos
Dados: Km= 1 N/m; L = 1 m; Q = 10 µC
gravitacionais.
K = 1 - 1010 (ct. eletrostática)
Dado: k - constante eletrostática .

•• L
•--- -•- ----•
m

--
2m

--
Sm

•• 04. Um pósitron (elétron


positivo) é lançado a partir
de uma distancia d com uma
velocidade inicial v 0, em
l d
08. Um elétron é lançado da superflcie de

inicial tangente ao condutor. A energia


cinética de lançamento é 200 eV e
o condutor está eletrizado com uma
-
um condutor esférico com velocidade ..v~•----.,...,_
P,

•• direção ao centro de uma


esfera condutora de raio
R carregada positivamente e, m
com carga +Q, conforme
v,
- - - - - - ,.___ _,,___ ___,,
carga Q = 0,01 µC. A influência do
elétron sobre a distribuição de cargas
do condutor é desprezlvel. Qual deve ser
o raio do condutor para que o máximo

•• a figura. A esfera é dotada afastamento do elétron de sua superfície


de um furo diametral , Esfera fixa
seja igual ao raio? (Despreze dissipações de energia).
que possibilita ao pósitron Dado: k0 = 9 · 109 (SI)~ constante eletrostática .
atravessar a esfera.

••
Determine a velocidade inicial mlnima que possibilita ao A) 10 cm
pósitron atravessar a esfera. B} 20 cm
Observação: Despreze o campo gravitacional e considere a C) 30 cm
esfera fixa.
D) 40 cm

•• 05. Uma partlcula de massa m e carga +q se move de uma


grande distância em direção ao centro de uma casca esférica
carregada uniformemente, não fi xa. O raio da esfera é
R; a carga é +Q; a massa é M; e e0 é a permissividade.
E) 50 cm

09. Nos ângulos de um quadrado regular com lado a, localizam-se,

••
em cada ângulo, um elétron (carga -e, massa m). Devido à ação
Determine a mínima velocidade da partlcula no infi nito, isto das forças elétricas, os elétrons sofrem dispersão. Determine a
é, a uma grande distância da casca, de tal forma que a citada
velocidade de cada elétron no infinito.
partícula atravesse a casca através dos minúsculos furos,
conforme a figura. Despreze o efeito gravitacional. Dado: e0 = permissividade elétrica.

••• Furo L Furo


A) V =
e2(4 + -/2)
8m:0ma

e2(4+2.J2)
B) V =
e2(4 + 3-/2)
8ite0ma

e2(1 + .J2)
/' ------ --- ----------- /------- --------- ...,__..
V m
C) V= D) V=

••
8ite0 ma 4ite0ma
--------- -- -- ------- -- q
e2J2
E) V=
Superfície 8ite0ma

••
p sematrito

ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
10. Determine as velocidades que terão dois elétrons
(massa m, carga -e) quando estiverem distanciados
Ã.r(Ã. > 1), se os mesmos começam a movimentar-se a partir
de uma distancia r.
13. Duas pequenas bolas metálicas de raio r estão separadas
por uma distância igual à 1994r e t êm as mesmas cargas Q.
Uma das bolas é aterrada por um certo intervalo de tempo .
Após cortar a ligação da bola referida com a terra, aterra-se a
••
Dado: e0 = permissividade elétrica.

A) e (Â. -1)
J4rce0 rm Â.
2
B) e
J4rce0rm
lÂ. - 1)2
À
2
outra por um certo intervalo de tempo. Encontre o potencial
final da primeira bola.
A) kq
2000r
B) kq
1999r
••
C) e
J4TtE0rm
/À-1)
Â.

lÂ. -
D) e
J4rcf.0 rm
/Ã.+1)
Â.
C)

E) N.R.A.
kq
1994r
D) kq
1992r
••
E) e
J4TtEorm Â.
1)3
2

11. Um condutor neutro esférico é colocado no interior de um


14. Quatro partículas carregadas (A, B,
C, D), de massa m e carga q cada, A
são ligadas por fios de seda de luz
de compri mento d formando um
B

••
••
capacitor de placas planas e paralelas. Em função da presença
tetraedro flutuante no espaço exterior.
do condutor esférico, as linhas de campo sofrerão um rearranjo,
O fio condutor entre as partículas A
conforme figura abaixo.
e B de repente se encaixa. Encontre
+ a velocidade máxima da partícula A

••
+ depois disso.
+
+
+ 15. Dois elétrons distam ru m do outro, com a particularidade de
·~1.c-L-1-~+-1-1+ que a velocidade de um deles é nula e a velocidade do segundo
+

••
+ está dirigida formando um angulo e com a linha que os une.
+ Determine o angulo entre as velocidades dos elétrons quando
+ a distancia entre eles for novamente r.
+
+
+

Podemos afirmar que:


+

A) somente as linhas de campo elétrico sofreram modificações,


isto ocorreu devido à superposição do campo elétrico das
o+---- - ---- - - - --'- - - - --- -- ~ o
(~) ~
••
cargas induzidas em todos os pontos do capacitor.
B) as linhas de campo elétrico e as equipotenciais sofreram
modificações em função da superposição do campo elétrico
das cargas induzidas em todos os pontos do capacitor.
1
elétron inicialmente
em repouso
••
••
C) somente as linhas de campo elétrico sofreram modificações,
isto ocorreu devido à superposição do campo elétrico das A)~ B) 0
cargas induzidas na superfície do condutor esférico. 2
D) as linhas de campo elétrico e as equipotenciais sofreram C) (0- 60°) D)~
modificações em função do campo elétrico das cargas 3
induzidas na superfície do condutor esférico.
E) as linhas de campo elétrico e as equipotenciais sofreram
modificações devido ao campo elétrico das cargas induzidas
em todos os pontos (capacitor, superfície da esfera condutora
E) 90°

16. Uma esfera de raio a está unida com a terra através de uma
resistência R. Pelo lado direito, um jato de elétrons com
••
e interior da esfera condutora).

12. Uma cavidade elipsoidal é cavada em um condutor perfeito.


Uma carga positiva q é localizada no centro da cavidade.
velocidade v atinge a esfera. O número de elétrons por volume
é igual a n•. Determine a carga limite da esfera.
--o m, c
••
••
A e B são pontos sobre a cavidade. Podemos afirmar que: --0
--0
--0

A) o campo elétrico próximo a A na cavidade é igual ao campo


••
••
elétrico próximo de B na cavidade.
B) a densidade de carga em A é igual à densidade de carga em B. Obs.: A velocidade da partícula é suficientemente grande para
que todos os elétrons possam colidir.
C) o potencial em A é igual ao potencial em B.
D) o fluxo elétrico total na superfície da cavidade é maior que
17. Vários elétrons que no infinito possuem velocidade v incidem
..9.. devido às cargas induzidas.
f. o

E) N.D.A.
sobre certa esfera metálica isolada de raio R. Determine a
elevação da temperatura da esfera se a capacidade térmica da
mesma é C. ••
ITA/IME
•• FISICA
Volume 1
Ili

•• Dados: m
i:
0
=massa do elétron; - e =carga do elétron;
= permissividade elétrica.
..;!...m,-e
21. Três pequenas esferas idênticas de mesma
carga +q e massa m estão apoiadas sobre •--t't-~.,
um plano horizontal liso, conectadas entre
si através de fios de nylon, formando um

•• -
--
triângulo equilátero de lado L. Em seguida,
corta-se um dos fios. Determine a máxima
velocidade v atingida pela carga elétrica do
vértice ao fio que foi cortado, sabendo-se que a constante

•• eletrostática do meio vale k.

22. Uma cavidade elipsoidal é cavada em um condutor perfeito.

-
Uma carga positiva q é localizada no centro da cavidade.
18. Um campo elétrico variável tem seu módulo mudado com a
posição x de acordo com o gráfico abaixo. Uma carga Q, devido A e B são pontos sobre a cavidade. Podemos afirmar que:


ao citado campo, desloca-se da origem x = O até a posição
x = a. O gráfico tem suas unidades no M.K.S. O trabalho
realizado pela força elétrica sobre a carga Q no deslocamento
de x =O até x =a vale:

••
E (N/C)

semielipse
A) o campo elétrico próximo a A na cavidade é igual ao campo
elétrico próximo de B na cavidade.

••
B) a densidade de carga em A é igual à densidade de carga em B.
C) o potencial em A é igual ao potencial em B.
D) o fluxo elétrico total na superfície da cavidade é maior que
A) OE.
2 ..9.. devido às cargas induzidas.
Eo
B) nQE0a

••
E) N.D.A.
2
C) nQE0a 23. Em relação a um referencial cartesiano, existe um campo
4 eletrostático uniforme E= Ei. Adotar V0 = O. No plano xOy,
considerar a circunferência de centro O e raio R. O ponto

••
D) 2nQE0 a
E) nQE0 a genérico Pdessa circunferência tem posição caracterizada pelo
ângulo e. Calcule o potencial de P em função de E, R e e.
19. Duas pequenas esferas de metal y
(puntiformes), de massas m e cargas +q

• cada, estão mantidas encostadas na


superfície interna de um anel, feito de
acrílico, de raio r e massa 4 m. Todo o
conjunto está inicialmente em repouso )(

•• sobre um plano horizontal liso, com as


esferas separadas pela distancia r .
Sendo k a constante eletrostática do meio, determine a
velocidade máxima atingida pelo anel, após as esferas serem

•• liberadas.

20. Uma carga +Q foi incrustada numa caixa de massa m,


inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal lisa .
Essa caixa é repelida por uma segunda carga +Q fixa, conforme
24. Sobre um plano inclinado e com ângulo ex = 30°, ilustrado
na figu ra abaixo, encontraram-se dois blocos carregados
eletricamente com cargas q, = 2 · 10-3 e e q2 =¾·1o-4 C.

•• a figura a seguir. Supondo que a força de repulsão inicial entre


as cargas supere o peso da caixa inferior, determine:
Sabe-se que o bloco 1 está fixado na posição A e que o bloco
2 é móvel e possui massa m2 = O, 1 kg. Num certo instante, o
bloco 2 encontra-se a uma altura h = 8 m e desloca-se com
velocidade linear V= Jgõ,., 9,49 m/s, como mostra a figura

•• abaixo .
Dado: K =9-10 9 N-m
-
2
-
C2

••
N.m2
C2

• A) a máxima altura H atingida pela caixa inferior.


B) a altura da caixa inferior quando a mesma atingir sua
velocidade máxima. A

\
• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
Determine:
A) as distancias mínima e máxima entre os dois blocos.
B) a máxima velocidade linear que o bloco 2 atinge.
Considere g = 1O m/s2
29. Sabendo-se que o potencial de um dipolo elétrico é dado por
V=_,_.
4ru;0 r
P}, onde p é vetor momento de dipolo, cujo
••
••
módulo é dado pelo produto de uma carga do dipolo pela
distancia entre as cargas.
25. A figura mostra, em corte, dois condutores esféricos muito
afastados, interligados por um fio condutor fino. O condutor Usando o esquema da figura abaixo:
da esquerda está no centro de uma cavidade esférica condutora
z 8

••
ligada à Terra. Antes da esfera esquerda ser colocada na cavidade,
o conjunto das duas esferas interligadas estava a um potencial V0 •
Determine a carga na superfície interna da cavidade.

••
26. As esferas condutoras A, B e C localizam-se no vácuo, como
mostra a figura ao lado. A esfera A é maciça e está eletrizada com
r ~ vetor posição.
8 ~ angulo entre o vetor posição e o eixo -z.
i:0 ~ permissividade elétrica.
Mostre que o potencial do sistema é dado por:
••
uma carga Q, B está ligada à terra e C tem uma carga total Q'.

••
Determine as cargas em cada uma das cinco superfícies e o V= 1 2q-a-cos8
potencial de três condutores, mostrando o efeito de blindagem, 4TCE0 r2
por parte do condutor B.
30. A figura representa duas cargas puntiformes, q e 2q, colocadas
sobre a mesma diametral de uma esfera condutora, em pontos
opostos e equidistantes do centro da esfera. Determine o módulo
da força que atua sobre a esfera, estando a mesma ligada à terra . ••
••
27. Duas esferas metálicas neutras, de raio r e massa m cada, são
ligadas por um fio condutor de comprimento L. As esferas são
colocadas num campo eletrostático uniforme e dirigido ao
••
longo da linha que liga os centros das esferas. Inicialmente, as
esferas estão em repouso, a uma distãncia entre si de 1(r « 1< L).
Encontre o v velocidade máxima das esferas depois que elas
são liberadas. Despreze os efeitos gravitacionais.
31. Acompanhando uma linha reta, existe um número infinito de
cargas alternadamente positivas e negativas ±q, sendo todas as
cargas adjacentes separadas pela mesma distãncia r, conforme
••
28. Suponha que uma partícula de massa m e carga -Q é lançada
do centro de uma esfera isolante de raio R com carga +Q
uniformemente distribuída no seu volume. Determine a
figura abaixo. Determine a energia potencial de uma carga.
x2 x3 x4
Sugestão: en(1+x) = x--+-+-...
2 3 4
••
••
velocidade de lançamento, sabendo que a carga -Q atinge Dado: i:0 ~ permissividade elétrica.
uma altitude igual a 2R.
r
Dado: i: 0 = permissividade elétrica.
0 e 0 e 0 e-0
q
e 0 e 0
A)g_~ 7
2 3mTCE0R
32. Determine a razão entre os potenciais eletrostáticos no vértice
e no centro de um cubo isolante com carga Q distribulda
uniformemente ao longo do seu volume. A aresta do cubo
••
C) .9.J 3
4 mTCE R 0
vale a.
A) 1/4
B) 4
••
D) .9.8 JmTCE3 R
E) N.R.A.
0
C)2
D) 1/2

E) __i_
,fj
••
ITA/IME

l: FíSICA Ili
Volume 1

•• 33. Uma esfera condutora A é envolvida concentricamente por


uma outra esfera condutora oca B. Entre as duas esferas existe
uma diferença de potencial igual a U. Sabendo-se que o campo
elétrico na superfície da esfera A é mínimo e sendo r o raio da
36. Duas cargas puntiformes de sinais contrários estão sobre o eixo x.
A primeira em x = Oe a segunda em x = +d, e tem valor absoluto
n vezes maior que o primeiro. Com relação à superflcie de
potencial nulo, podemos afirmar:

•• esfera A e R o raio da esfera 8, então a razão Rir vale:


A) 2
B) 3
A) Éa superfície de um paraboloide com foco ao longo do eixo

y, cujascoordenadas s>o [ O, O, (
0
;-'.'. i}
1

•• C) ./3
D) -.ÍS-1
E) ../6- 1
B) É a superfície de uma esfera com raio igual a R = ( ;d ) .
n -1
C) É a superffcie de um elipsoide com semieixo maior ou


nd
(n2 - 1)"

••
34. Uma máquina eletrostática (conformefigura a seguir) consiste
de um recipiente esférico metálico isolado, dentro do qual caem D) Éa superflcie de uma esfera com raio igual a R = (-:-)d .
n - 1
de uma torneira pingos esféricos carregados.
E) É a superfície de um elipsoide com semieixo maior ou igual

(-:-)d.
•• ••
a n -1

37. Um corpo de massa m está suspenso por um fio de comprimento

••
o(figura) a uma distancia h, abaixo do mesmo, encontra-se uma
lamina metálica infinita. O corpo possui carga q. Determine o
h período de oscilações livres deste corpo .
Obs.: Despreze o campo gravitacional.

•• Determine o potencial máximo do recipiente esférico .


Dados:
1. p~ densidade do líquido.
l
+
h

••
li. g ~ gravidade.
Ili. r ~ raio de um pingo.
IV. V0 ~potencial de cada pingo . 38. Na figura, vemos um poço estreito de profu nd idade H,
V. R ~ raio do recipiente. contendo em seu fundo uma carga fixa +Q. Abandona-se na
VI. e0 ~ permissividade elétrica. superfície uma esfera de massa m e carga +Q. Supondo que, na
1e VII. h ~ a altura do fundo do recipiente até a torneira.
situação inicial, o peso da esfera supere a repulsão eletrostática.

•• 35. Sobre um plano horizontal perfeitamente liso existem dois


pontos materiais fixos, cada um eletrizado com uma carga
negativa-Q 0, e que distam 2b um do outro. Um terceiro ponto
9+

•• material livre de massa m e carga positiva Q é abandonado


sobre o plano, a partir do repouso, em um ponto situado a
uma distancia a (a > b) dos pontos materiais fixos. A máxima
velocidade do ponto material vale: Determine:

•• Dado: Seja e0 a permissividade do meio.

A)
2(a-b)QQ0
nme0ab
A) a máxima profundidade x atingida pela esfera, medida a
partir da superfície.
B) em que profundidade x a esfera terá velocidade máxima .

•• B)
(a - b)QQ0
ne0 mab
39. Uma carga pontual +q posicionada a uma distancia d de uma
lamina metálica plana e muito extensa. Determine a energia
de interaçao entre elas.
Observação: A lamina está aterrada.

•• C)
(a - b)QQ0
4ru: 0mab

(a2 -b2 )QQ0


40. A figura il ustra a situação inicial em que dois blocos,
considerados puntiformes e carregados eletricamente com
cargas QA = +5 · 1o-s C e Q8 = +4 · 1Q-4 C, encontram-se

•• D) afastados pela distancia z. O bloco A desloca-se com velocidade


1tme0a2b2 vi = 5 m/s e dista x do anteparo. O bloco B encontra-se afixado
na parede e o conjunto mola-anteparo possui massa desprezível.
(a + b)QQ0 Sabendo que a superfície entre o bloco Be o anteparo não possui
E)
2ne0mab atrito, e que na região à esquerda do anteparo o coeficiente de

•• ITA/IME
atrito dinamico da superfície é µ e = 0,5, determine:
FISICA
Volume 1
Ili ••
Dados: Constante eletrostática K = 9 . 109 Nm2/C2
Constante de elasticidade da mola= 52 N/m
Distãncia z entre os dois blocos = 9 m
Distãncia x entre o bloco A e o anteparo = 1 1 m
A) Determine a distribuição da densidade da carga elétrica pela
superfície do cilindro.
B) Determine a pressão elétrica máxima atuando sobre a
superfície do cilindro.
••
Massa do bloco A = 2 kg
A aceleração da gravidade g = 1O m/s2
anteparo
v, A B
43. Considere a figura a seguir, na qual existe uma lãmina dielétrica
infinita, de espessura a , carregada com uma densidade
volumétrica de carga igual a p. A origem de um sistema de
••
••
+++ coordenadas ortogonal ao plano da lãmina é posicionada no
+++
+++ seu centro, conforme mostra a figura. Essa lãmina contém um
furo circular perpendicular ao plano da lamina, cujo diãmetro
X z possui pequenas dimensões. Uma carga q, negativa de massa
atrito m, é abandonada do repouso de um ponto situado sobre um

A) a velocidade com que o bloco A atinge o anteparo.


B) a compressão máxima y da mola, considerando para efeito
de cálculo que z + x + y z + x.=
furo, em um ponto A, à distãncia d de uma das superfícies da
lãmina dielétrica. Nessas condições, assinale a alternativa que
corresponde à força elétrica que age sobre a carga no ponto
A, bem como a velocidade que a carga terá ao passar pelo
••
C) a energia dissipada até o momento em que a mola atinge
sua deformação máxima.
ponto B, que se encontra em x =O. Considere a permissividade
elétrica dos dois meios como sendo igual a e.
••
••
1
41. A expressão V= - - q,q2 fornece a energia potencial ••........ A
4m:0 r
d
eletrostática de duas cargas, q 1 e q2, separadas por uma
distãncia r, quando essas cargas puderem ser tratadas como X

••
partículas. Essa expressão, contudo, ignora a possibilidade
de cada uma dessas cargas poder ser constituida por várias
partes e, portanto, a possibilidade de que haja uma energia
associada à agregação dessas partes para constituir a carga.

••
Esta energia de agregação é chamada de autoe nergia
eletrostática . Pode ser mostrado que a autoenergia
eletrostática de um corpo esférico com raio R e carga A) F = p3~a ; V = J,pqa(2d -a)

Q, uniformemente distribuída, é dada por U = ~___g:___ B) F = pqa . v = pqa + a)

••
5 4ne0R 3& ' 2me
Por outro lado, embora seja comum considerar-se o
C) F = pqa . v = pqa(2d+a)
elétron como sendo um ente pontual, sem dimensões, algumas 2e ' 2me
correntes de pensamento admitem a possibilidade de que

••
o elétron tenha um raio não nulo, normalmente conhecido D) F = pqa . v = pqa(d + a)
como o " raio clássico do elétron". Esse raio é definido como 2e' 2me
o raio que o elétron teria se sua autoenergia eletrostática
fosse igual à sua energia de repouso, como definida na Teoria E) F = pqa. v = pqa(4d+a)


da Relatividade. Como a distribuição de carga no interior do 2E ' 4&m
elétron é inteiramente desconhecida, no cálculo do raio clássico
do elétron não se leva em conta o fator 3/5 que aparece na 44. Considere a figura a seguir, em que age um campo elétrico
expressão anterior. Nessas condições, se m é a massa do
elétron, e a velocidade da luz no vácuo e e a carga fundamental,
podemos concluir que o raio clássico do elétron é:
2 3 2
uniforme vertical e ascendente de módulo 4 ·102 N/C e
campo gravitacional g. Uma carga de módulo igual a 1 m C
e de massa 200 g desloca-se presa a uma mola de constante
5 N/m e de comprimento 5 m, que no momento indicado na
••
••
A) e B) - e
4ne0mc2 5 4ne0mc2 figura encontra-se com deformação nula. A velocidade V0
2 -2 2
tem módulo 20 m/s, e a distãncia d entre a carga e o ponto
C)-e- D) ~ mais baixo do plano inclinado é igual a 20 m. Suponha que
41te0mc 4ne0 a carga encontra-se presa ao pla no inclinado e que pode

••
deslizar por ele sem atrito.
42. Em um campo elétrico homogêneo de intensidade Eé colocado
um cilindro metálico sem carga .
Dado: e0 = permissividade elétrica.

••
Direçao forma um
•..-angulo tt com
• o campo elétrico

••
ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 1
Ili

•• Determine:
A) a distancia mínima entre o ponto A e a carga.
B) a distancia máxima entre o ponto A e a carga .
Dados: Superposição dos gráficos das funções y = 1O. .J2s + x2
46. As armaduras de um condensador
são constituídas de duas placas
metá licas a uma distancia d e
submetidas a uma diferença de

••
potencial V. Um feixe de elétrons, de
e y = 34 + 0,32 · x + x2
energia k0, penetra no condensador
Superposição dos gráficos: com um angulo a, conforme mostra
y = 10 . .J2s+x2 ; y = 34-0,32º · x + x2 a figura. Sendo-€ a carga do elétron,

••
determine a razão sina /sin ~ .

11 º · ·t····1·····r····t····i....·1·····r····1..···1·· ·· A) B)
M;v
1--
ko

-- ºº -· :····i·····r····t····( ···i·····r····t····i ···


1

1:
~
1
+: 111::1::1::r:c
: . : : : : . :
D) ~1- ko
eV

•• : ::::r::::--. : ··+:·::::::::1::..-::..:r::!:::::
4
º ---·~---··t··-·r··· ---- 1··---! ----r·--1·----r----
47. Uma esfera sólida condutora de raio a tem duas cavidades
esféricas idênticas, cada uma de raio b e uma terceira cavidade

•• 30'----'---'------'---'------'---'-- .;.__J no formato de uma banana. Uma seção transversal da esfera


- 10 -8 -6 -4 -2 O 2 4 6 8 10 está mostrada na figura. No centro da cavidade esférica
x (metros)
esquerda está localizada uma carga Q e no centro da cavidade
direita está localizada uma carga q. As duas cargas positivas
45. Abaixo, há uma montagem esquematizada usada para defletir, são tais que Q > q.

e tanto verticalmente quanto horizontalmente, cargas elétricas


lançadas com carga elétrica q (positiva ou negativa) e massa m.
Para tal, há dois sistemas de placas paralelas, que geram
campos elétricos perpendiculares entre si e que podem ser

•• controlados.
Na situação da figura, observa-se uma determinada polaridade
para cada um dos campos que pode ser alterada, dependendo

••
da necessidade. A velocidade inicial V0 da carga é fixa e está
alinhada com a origem de um sistema de coordenadas colocado
em um anteparo no final de sua trajetória. Assinale a alternativa 1. Existe na superfície interna da cavidade uma densidade
que corresponde ao valor da relação E/E2 entre os módulos dos superficial de carga negativa em torno do ponto p, (cavidade

• campos gerados no primeiro e no segundo conjunto de placas, com formato da banana);


li. O potencial no centro da cavidade esférica esquerda é o
respectivamente, para que a carga atinja um determinado
mesmo que o potencial no centro da cavidade direita;
ponto (x0 , yc) no anteparo. Despreze os ef eitos gravitacionais.
Ili. A densidade superfic ial na superfície da esfera é

••
Q+q
cr = --=---'--2
t
º 41t (a + b) ·
', t ., - --
- --
) - --
- ~ .··.. :i É(São) verdadeira(s):
d~~~+ + ..•...• : +++++++ ............. .':::•jQ(O,O)

•• { - + - +++++++ : ··.. A) todas as sentenças. B) somente 1.


q,m ---:.-_ - - +++++++ : ·· ..
-_-- -_-_ +++++++ : . C) somente li. D) somente Ili.
U-J..O~+~+~+J • X
E) nenhuma .
d,


48. A uma esfera de massa m, que possui uma carga q, é
comunicada uma velocidade inicial V0 , dirigida verticalmente
A) .s_ = Yo

••
para cima. A esfera se encontra em um campo eletrostático
E2 Xo
homogê neo Ê dirig ido horizontalmente. Desprezando a
B) s_ = Yo . e+ 2 · d2 resistência do ar e a dependência da aceleração da gravidade
E2 X0 3·f+2 ·(d 1 +d2 ) com a altura, isto é, g = constante, determine a velocidade

••
mínima da esfera durante o processo de movimento.
C) s_ = Yo . f + d2 V qe
E2 Xo f + d, + d2 A) Vo 8) 0
mg
S. = ~-

••
D) f+ d2 C) Vomg
E2 Yo e+ d, + d2 qE
E) s_ = X0 • l + 2 · d2 E) Vomg
E2 Yo 3 -f +2 ·(d,+d2 )
~q2E2+m2g2

ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili •e
49. Duas gotas idênticas de mercúrio de raio r são carregadas
também identicamente com uma carga Q cada uma. Admita
que elas estejam em uma situação de imponderabilidade no
vácuo e inicialmente muito afastadas uma da outra. Com que
Analise as sentenças abaixo:
1. Quando muito afastados da reta de cargas, os elipsoides
degeneram em esferas, confirmando como caso particular
o de carga puntiforme;
••
••
velocidade devem elas começar um movimento uma em direção li. Para pontos próximos da reta de cargas os elipsoides
à outra, a fim de se encontrarem e se unirem, formando uma degeneram para superfícies cilíndricas, como deveria ser
gota única esférica carregada? para o caso de reta infinita de cargas;
Considere: Ili. O fluxo elétrico através dos elipsoides degenerados (esferas)

••
e0 ~ permissividade elétrica do vácuo; é menor que o fluxo elétrico através dos três elipsoides
m ~ massa de cada gota; representados na figu ra.
V0 ~ velocidade inicial.
A) Somente 1.
50. Uma ponta metálica pode ser construida por uma sequência B) Somente li.
de n esferas metálicas, Q1, Q2, Qr·• Q", de raios variados,
conectados conforme ilustra a figura a seguir, que representa
um corte transversal que passa pelo centro das esferas. sendo
mostradas apenas as três primeiras esferas. Nesse corte,
C) Somente Ili.
D) 1e li.
E) Todas as verdadeiras. ••
suponha que o angulo entre as semirretas ô 1 e u2 que delimitam
a ponta seja 60°.

Com base nas informações do texto anterior, julgue os itens


52. Quatro partículas carregadas com carga (q)
e de mesma massa (m) estão ligadas por
barras, sem massa e de comprimento 1, que
não se deformam. Quando as barras formam
••
••
a seguir, considerando que as esferas que constituem a ponta um quadrado, a velocidade do sistema possui
metálica estejam em equilíbrio eletrostático. a configuração ao lado.
O período deste sistema para pequenas
oscilações nas diagonais é dado por:

A) 21t B) 21t~1reol3

D) 21t)
4
q2

m:ol3
••
••
q2

1. As esferas mostradas na figura estão sempre sob o mesmo


potencial e o campo elétrico no interior de todas é nulo,
sejam elas ocas ou compactas;
53. Duas partículas idênt icas com velocidades u e v, que formam
c'.lngulos de a e 13 com a reta que as une, estão a uma distc'.lncia
1 uma da outra. A carga de cada partícula é q. Determine a
massa das partículas, sabendo que a distancia mínima entre as
••
li. A densidade superficial de carga em cada esfera é
inversamente proporcional ao quadrado do raio dessa esfera;
Ili. Os módulos dos vetores campos elétricos são diferentes
em cada ponto das semirretas (na realidade o verdadeiro
duas vale a.

••
••
para-raios). fato este fundamental no efeito do poder das
pontas.
É(São) correta(s):
A) somente li. B) somente 1.
4kq 2 (1 - a)

••
C) li e Ili. D) 1 e Ili. A) m = --,,-- - -- - - - - ' - ---".:---- ---~
2
E) todas. 2 2
a{ u + v + 2uv cos ( a + 13 ) - ! 2 ( u sina - v sin 13 )2]
51. A figura representa um segmento de reta AB com densidade
linear de cargas À. As superfícies em torno dele (equipotenciais) 2
(1- a)

••
4kq
B) m = ---,,,----- -- ~ - ~- -- - --=
são elipsoides em torno de AB, tendo A e B como focos.
a{ u2 + v2 - 2uv cos ( a + f3) + !:( u sina - v sin f3 )2]

••
kq 2 (1 - a)
C) m = --..----~-~- -....,.,..
2 2
ai[ u + v - (usina -v sinl3)
2
J
2kq2 (1 - a)
D) m = ---,,,---- -
a{!: (usina - v sin13)2]

2
- --..

••

E) m_ 4kq (1- a)
- ai[ u2 + v2 + 2uv cos ( a + 13)]

ITA /I ME

FiSICA Ili
Volume 1

•• 54. Uma carga q se encontra no centro de uma casca esférica


condutora de raio menor a e raio maior b. Na casca existe um
pequeno orificio de diâmetro desprezível no qual a carga pode
57. Na figu ra abaixo, a pirâmide de base quadrada SABCD gera
um potencial 'Po no ponto S. Se fizermos um corte no plano
A'B'C'D' e retirarmos a pirâmide SA'B'C'D', restará somente a
figura ABCDA'B'C'D'. Determine o potencial que esta figura

••
passar. Determine o trabalho necessário para levar esta carga
gera no ponto S. As alturas das pirâmides estão representadas
lentamente até o infinito. na figura .
5

•• h

•• 55. Dois planos infinitos (aterrados) formam um ângulo reto


entre si . Uma carga q é colocada na região I distando a das
placas. Analise as afirmativas abaixo:

•• A
h


A) (.J3 - h2JH2)<po B) H<pº
C) (1 - h3/H 3)<p0 D) (1 - h 2/ H2)<p0
e
••
1. Só existe campo elétrico na região I e Ili; E) (h2/H2)<po
li. A densidade de carga induzida nos planos é constante;
Ili. A pressão eletrostática nas proximidades de A vale 58. Determine qual deverá ser a diferença de potencial aceleradora
q2(1 - s.Jsf V para que os elétrons sigam o caminho indicado na figura.

••
Os raios das armaduras do condensador cilíndrico são R1 e R2 .
10001t2e0a4 '
Adote que o campo no espaço entre as armaduras coincide com
IV. A pressão eletrostática nas proximidades de A vale o campo de um capacitor cilíndrico. A diferença de potencial
q2(1 - .rsr entre as armaduras vale U.

•• 2000it2e0 a4 ·

A) As afirmativas (1) e (11) são verdadeiras.


B) As afirmativas (1) e (111) são verdadeiras.

•• C) Apenas a afirmativa (Ili) é verdadeira .


D) Apenas a afirmativa (IV) é verdadeira
E) As afirmativas (11) e (IV) são verdadeiras .
A) U

21n(R)
•• 56. A figura mostra 3 cascas esféricas metálicas concêntricas
de raio R, 2R e 3R eletricamente carregadas. Sabendo que
q1 = 2 µC, as cargas q2 e q3 valem, respectivamente:
C) uR2
R1

•• • E) u(~:J
59. Uma partícula de massa m e carga q é abandonada de uma
altura h sobre um plano liso e inclinado de a. com a horizontal.

•• Logo abaixo desta. está fixada uma partícula de mesma carga .

•• A) 6 µC, -8 µC
B) 5 µC, -8 µC
C) --4 µC, 6 µC

• D)-8 µC, 6 µC
E) -8 µC, 5 µC

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
Em certo instante a partícula perderá o contato com o plano
inclinado. Neste mesmo instante a linha que passa pelo centro
de massa das partículas faz um angulo p com a horizontal
(não representado na figura). Determine a velocidade da
62. Em uma estrutura circu lar existem N partículas carregadas
positivamente com cargas iguais a +q. Quando retiramos a
partícula 1 e a jogamos no infinito, o trabalho realizado será
W,. Em seguida, para retirarmos a partícula 2, deveremos
••
partícula neste instante.

A) v = -2 { mg h[sin
m
acos~ + ~-~
-.,.-----'- sen (a) ] +
sin(a+~) sin2 (a+~)
2
kq-}
h
2
rea lizar um trabalho W2 • Se t:.W = W 1 -W2 e a distância entre
duas partículas consecutivas vale a, determine 6W em função
de E 0, a e q.
___ ._ª4 3
••
B) v =
2
3-{mgh[sin acosp _ cos (a)] + kq
m sin(f3) sin2 (13) h
2
} ,'

\'
// à2
~

ªN
1
1
••
C) v = 2{
m h[sin acosp
mg sin(a + P) -
2
cos (a) ] kq )
sin2(a + P) +h
2

A)
1 q2
t:.W = - - -
'
, .

B) l:!.W
~
N-2
N-1

= _2_ q
2 ••
••
41t Eo a Eo a
2 2
D) V -_ -2 { mg h[-sin l3cosp
-:'---'7" -
cos (P) ] kq }
--,,-,--~....,.. + - 1 q2 1 2
m sin(a + P) sin2 (a + P) h C) 6W=-- D) 6W=-- q
1t e0 a 21t e0 a

••
E) N.D.A. 1 2
E) l:!.W= - - q
81t Eo a
60. Um corpo ca rregado positivamente desliza desde o ponto
mais alto de um plano inclinado estático de altura h e angulo 63. Ao colocar uma carga q em um meio, de permissividade elétrica

••
a = 45°. No ponto A se encontra uma carga +Q. Quando o & 1, nas proximidades de um outro meio, de permissividade elétrica

corpo carregado passa pela base do prisma, ponto B, apresenta & , uma carga será induzida na superfície. Um dos métodos
2
uma velocidade v0• Qual será a velocidade da partícula no ponto utilizados para corrigir tal problema é o método das imagens (ou
B, se agora o experimento for repetido com uma carga -Q no uma variação dele). As correções que devem ser feitas são:

••
lugar da carga positiva? O coeficiente de atrito cinético valeµ.
A q

r' I½
••
A) v=J4gh(1+µ) - v~

C) v = J4ghµ-v~
B) v=J2gh(1-µ)+v~

D) V= Vº
A'

1) Uma carga " imagem " q' surge a uma distância igual a
q'

da carga q, porém do outro lado, ou seja, no dielétrico 2.


Escreva o campo nas proximidades da superfície MN,

••
E) v = J4gh{1-µ)-v~
na região do dielétrico 1, como:

61 . Três esferas concêntricas de raios R,


2R e 4R, estão dispostas de maneira que
a esfera do meio possui carga +q e está
isolada. As outras duas, mais interna
4ruõ1
1 q
E, = - - - - 3 r+ - - ·-r
r 3
1q' ,
4ruõ1 r'

Onde r' é o vetor posição espelhado. Possui o mesmo módulo de r.



••
e mais externa, estão conectadas por
um fio condutor e aterradas. Sobre o
potencial a um ponto r do centro,
é correto afirmar que:
Obs: Adote o potencial da Terra é nulo.
_j_
11) Para escrever o campo nas proximidades da superfície MN,
pelo dielétrico 2, pode imaginar uma carga "imagem "
resultante qNna mesma posiç~o de q. Assim sendo, pode-se
escrever o campo pela região 2 como:
••
A) O potencial para r s R é constante
mas não nulo.
B) V(r) = koq(_!+!) para R s r s 2R.
1 q"
E2 = - - · - r
41Uo2 rl
Escrevendo as condições de contorno dos campos paralelos e
••
3
C) V (r) = koq
3 R 2R
R r
(3. --2..)
para 2R s r s 4R.

D) O potencial no interior de todas as esferas cai com o inverso


perpendiculares, assinale o item que correspondem os valores
corretos de E, e E2.
1 q 1 q, 1 2
A) E, = - - · 3 r - - - ·'7J" r e E2 = - · - -· 3 r
4m:1 r 4m:, r
q
41t t:1 + e2 r
••
de r.
E) O potencial para r s 4R é sempre nulo.
1 q 1 E2 - E1 q ,
B) E1=--·-3 r - - - ·- -·-r
4ne2 r 41tE1 e,+ E2 r,]
1 1 q
e E2 = - ·- - --3 r
41t E1+ e2 r

ITA/IME

-~

,
FiSICA Ili
Volume 1

•• 1 q
4ru, 1 r
1 q
1 e,
41te1 e1 + e2 r
q ,

1 E2 - E1 q ,
1 2 q
C) E1 =--· 3 r- - - · - - · 8 r e E2 = - · - - · 3 r
41t e,+ e2 r
1 2 q
D) E1 =- - - -3 r+ - - · -- · 3 r e E2 =- · - - · 3 r
67. Uma esfera de plástico com carga Q é aproximada da superfície
de um lago muito grande (considere a água do lago condutora).
A distancia entre o centro da esfera e a superfície do lago vale
3r, onde r é o raio da esfera. Determine a elevação da superfície

••
4ru,1 r 41te1 e2 r' 41t e, + e2 r do lago.
1 q 1 E2 - E1 q , 1 2 q
E) E, = - -- r - - - · - - - 8 r e E2 = - · - - · 3 r
4ru,1 3r 4ru,1 E1 + e2 r 41t e, + e2 r

•• 64. Três pequenas esferas ca rregadas


positivamente de massa m são ligadas
2Q m

••
por fios isolantes, sem massa, de
comprimento L e são colocados em uma
superfície lisa horizontal feita de um
material isolante. Duas das bolas têm
carga Q e a terceira é 2Q. O fio entre as
duas esferas de carga O é cortado.
Q
Ll
m
L
L

Q m
Dados:
Densidade da água: p;
Permissividade elétrica do meio e 0;
Nh= ~
324 E 0 1t2 gr'
~h= ~
4 E 0 gr•

•e Calcule as trações no momento em que as velocidades são


máximas.
C) h =

E) h =
302
648 E 0 1t2gr•

02
D) h = 02
648 Eo 1t2gr•

••
65. Uma bolinha de massa m é 932 Eo 1t2gr•
fixa em uma haste de peso
desprezível, não condutora, 68. Considere uma esfera isolante de raio R, uniformemente
de comprimento O. O eixo carregada com uma densidade de carga p. Suponha uma
de rotação se encontra a superfície esférica imaginária centrada na esfera, cujo raio r é
1,5 ú de uma placa metálica
~
função do tempo e sua equação é dada por r(t) = at3, onde a
vertical, que está aterrada.

••
é uma constante. Assinale o item correto em relação ao fluxo
A haste é abandonada de \
\ elétrico através da superfície imaginária em função do tempo.
uma posição formando um q A permissividade no me,o vale E.
ãngulo a com a vertical m
para a direita. Determine a A) $ =p41t al t 9

••
3E
carga da partícula para que
fique em repouso quando a B) $ = p41t a3t6
haste fique na horizontal. 3e
Considere a aceleração da gravidade g. 4
C) $ =P 1t a-'t9 se t < J! e $ =P3e4 R se t ;:: vã:
vã:
3
Jf
••
1t
Determine a carga q em função de a, u, m e g . 3e
4 4
Jf e $ =P 1t R se t;:: Jf
A) q =2t 1t Eo mgcosa -
3+2sina
.
1+sIna
D) $ = P 1t a 3t 9 se t <
E vã E
3


••
E) Sempre constante.
2sina
B) q= e 1te0 mgcosa- ~
69. Uma pequena esfera condutora está aterrada. Nas vizinhanças
3+ 2sina desta, existem uma carga pontual q 1, a uma distancia a do
C) q =2f 21t Eo mgcosa- . centro da esfera, e uma outra carga pontual q2, a uma distancia

••
1+sina
b do centro da esfera (a < b). A partir de um certo instante, o
3+2sina raio da esfera começa a expandir seguindo a lei de crescimento
D) q =2f 21t Eo mgCOS<X · .
1- Slíl<X R(t) = vt. Um pesquisador observa a corrente que passa da esfera
para a Terra. Nos seus relatórios, os valores das correntes nos
3-2sina

••
E) q =-l 1te0 mgcosa· . respectivos intervalos são dados por:
1-Sln<X
a
66. A figura abaixo representa um gráfico da aceleração sobre o
eixo x, em função da coordenada x, para uma partícula de
-v(~ + ~).
1
t <-(1)
V
a b

••
carga +q que vem do infinito com velocidade v e se aproxima -vq2 - < t < -(11)
de uma esfera condutora, que está carregada com carga +O. l(t) = b' V V
Considere que a abertura da esfera maior seja pequena o
suficiente para que possa ser desprezada, mas que a partícula b
o, t > - (Ili)

••
consiga atravessá-la. Explique, qualitativamente, o gráfico V
abaixo. Por que a aceleração no ponto A é nula, em B é máxima
Considere que ao passar por uma carga pontual, existam
e em C é mínima?
pequenos orifícios de modo que a esfera não toque as cargas .

G +Q Assinale a alternativa correta.

•• A) Somente o item I é verdadeiro;


+q• V
.. 1

X B) Os itens I e li são verdadeiros;


·:r :~ jj f'---_ X
C) Os itens I e Ili sao verdadeiros;
D) Somente o item li é verdadeiro;
E) Todos são verdadeiros.

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili •
70. Dois pósitrons e dois prótons ocupam os vértices de um 74. Existem n cascas esferas de vidro concêntricas finas, cujos raios,
quadrado de lado a. Ignorando as interações gravitacionais e em ordem crescente, são iguais a r1, r2, ••• , r". Estas esferas têm
efeitos relativísticos, determine as velocidades das partículas cargas iguais a q1, q2 , ••• , qn, correspondentemente. Determine
quando as mesmas se encontram a uma distancia muito grande a energia total de tal sistema de cargas.

••
umas das outras. Observação: Considere, na sua solução, que
a massa de um elétron (ou pósit ron) é muito menor que a A) 1 [ ~ n Q,
2 ~ ~ q,ql] n n
massa de um próton (m. « mp). Adota K0 como a constante 47tf. L.., i• I 2r' + L.., L.., 2r1•1 J>I
0 1 J
eletrostática do meio.
.ç,P B) _1_[~ ~
••
e•Q- _________ __ __ . n n qqJ]
47tt L.., l•I L.., J>I Í
' ' o 1
'

q2r,z]
••
C) 1 [~ "
2neo L.., 1.1

O) 1 [~ n Q,
2
~n ~n q,ql]
' 27tf. J:.... '" 1 2r + J:.... ,. , L.., i>, -r-
pC) -- - - - - - - --- - - - -Óe+

••
o I j

71 . (Professor Carlos Eduardo) Duas esferas iguais, de massa m e E) _ 1_ [ ~ n Qi + ~ n


4 J:.... 1• 1 2r
2

L.., ,.,
~n
L.., J>I
qqj]
r
carregadas com carga q cada uma, são abandonadas a uma nEo , ,

•-
distancia d uma da outra. Após um tempo t 0, a distancia entre
as cargas dobrou. Ao repetirmos o experimento com uma
75. Analise os itens abaixo:
distancia 4d, quanto tempo leva para que a distancia final seja
1. As linhas de força de um campo eletrostático são
de 8d? Considere a constante eletrostática no vácuo sendo k0 •
perpendiculares às superfícies equipotenciais e dirigidas dos
72. Um pêndulo simples se encontra nas proximidades de uma
esfera condutora, que se encontra aterrada, de raio R.
Determine a frequência angular de pequenas oscilações deste
pontos de menor para os de maior potencial;
li. A linha de força pode "nascer" e "morrer" em um mesmo
condutor em equilíbrio eletrostático; ••
pêndulo. Ili. Ao conectarmos as esferas condutoras, as cargas elétricas
.irão se distribuir até que ocorra o equilíbrio eletrostático
entre elas. Isso ocorre quando os potenciais elétricos das
esferas tornam-se iguais, mesmo com ra ios diferentes. -•
••
A) Apenas I e Ili são verdadeiros.
B) Somente li é verdadeiro.
C) Somente I é falso.
D) Somente Ili é verdadeiro.

A) ro = q
2
(e - L) + R
2
J4m::
J
Rf
0
1
ml
E) Todos são falsos.

76. Três pequenas bolas metálicas, carrega das com cargas q,


possuem massas iguais a m, 4m e m. As bolas são conectadas
••
••
B) 00 _ 2q Re 1
- (l - L)2 - R2 7tt0 ml por cordas isolantes de comprimentos d cada e colocadas em
uma mesa horizontal sem atrito. Inicialmente, as bolas estão
C ro - q
) - (f - L)2 - R2
JRl
41tt
1
ml
em repouso numa linha reta como mostrado. Então, um
0
rápido empurrão horizontal dá à bola central uma velocidade v
D) 00 = q
(L)2 + R2
JRl ml1
J ml
4ne0
direcionada perpendicularmente às cordas. Encontre a distancia
mínima subsequente entre as bolas de massa m.
q, m


q, 4 m q, m
••
E) 00 _ q RI 1

(f)2 -

••
2
- R ne0

73. (Carlos Eduardo) Duas esferas metálicas concêntricas, com raios


R1 e R3, estão unidos por um fio condutor. O arame passa por 2d

••
A)D- - - - - B) D= -.===d==
um pequeno orifício de outra esfera, situada concent ricamente - _ 16 m1tt0 dv 2 2
à primeira, com raio R2• Se a esfera intermediária possui carga 1
3q2 1+ 8 m7tf.0 dv
3q2
Q, determine a carga da esfera inferior.
A) - Q(Rz - R1) B) ---9..&_

••
C) D- 2d D) D - _ _2_d_~
R3 - R1 R3 - R2 - 16 m7tf.0 dv 2 - + 16 m7tf.0dv2
1+ 1
C) _ QR, (R 3 - R2 ) D) _ Q(R 2 - R,) q2 3q2
R2 (R3 - R1) R1 - R2 - R3
E) QR2 (R3 - R2 )
R3 (R1 - R2 )

ITA/IME

•• FiSICA
Volume 1
Ili

•• 77. Duas cascas esféricas condutoras concêntricas de raios a e b


estão aterradas. Na região entre elas, a uma distancia r do
centro das cascas se encontra uma carga q (ver figura) .
r

••
••
•-
Determine as cargas induzidas nas cascas de raios a e b .

Bibliografia

•e ALONSO e FINN. Fundamental University Physics. Addison - Wesley,


1967. 556 P.
CAIÇADA, Caio Sérgio. Física Oássica - Eletricidade e Magnetismo

•• - 2º Grau .
Edward M. Puicell. Electricity and Magnetismo. Berkleley Physics
Course. Vol. 2. Me Graw - Hill Book Company, 1963.
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~ I.E . lrody. Problemas de Física Geral. Editorial Mir Moscou, 1985.

•• IRODOV. Problems in General Physics. Mir Moscou.


JACKSON, John David. Classical Electro-Dynamics. Second edition .
John Wiey Sons, lnc., 1962.


NUSSENZVEIG, Hersh Moyses . Curso de Flsica Básica 3 -

-
Eletromagnetismo.
SEARS and ZEMANSKY. University Physics. Fourth edition. Addison
- Wesley Publishing Comany, inc., 1970.

~
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientista e engenheiros.

••
Vol. 2.

Anotações

••
l• e
••
••
••

• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
Ili ••
Anotações ••

•-
••
e
••
••
••
••
e
-•
••
•-
••
••
••
••
ITA/IME
.,

••
•• FíSICA
TERMOLOGIA
IV



•• Conteúdo:

,.• lERMOMITTIA
Introdução ................................................................................................................................................ ............................................................... 106
Ideia fundamental de temperatura .......................................................................................................................................................................... 106
Lei zero da termodinâmica ....................................................................................................................................................................................... 106

e- A escala absoluta .................................................................................................................................................................................................... 108


A célula do ponto triplo ........................................................................................................................................................................................... 108
Termômetros com lâminas bimetálicas ........................................................................................................................................... ......................... 109
Termômetros elétricos e eletrônicos ......................................................................................................................................................................... 109
Termopares .............................................................................................................................................................................................................. 109

•• Termômetros de radiação ......................................................................................................................................................................................... 109


Termômetros de álcool ou de mercúrio .................................................................................................................................................................... 109
Exercícios de Rxação .............................................................................................................................................................................................. 11O
Exercícios Propostos ................................................................................................................................................................................................ 111

•• DILATAÇÃO
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 113

-•
Dilatação linear ........................................................................................................................................................................................................ 11 4
Dilatação superficial................................................................................................................................................................................................. 114
Dilatação volumétrica .............................................................................................................................................................................................. 114
Caso de dilatação anômalo da água ........................................................................................................................................................................ 115
Tensão térmica ......................................................................................................................................................................................................... 115

••
Exercícios de Rxação .............................................................................................................................................................................................. 116
Exercícios Propostos .................................................................. .............................................................................................................................. 120

-e
••
••
••
••
••
••
••

FíSICA
Volume 1
IV ••
Termometria
O tempo que levará para esse equilíbrio ocorrer pode ser
gigantesco ou muito rápido. Entenda que essa visão é macroscópica.
Por exemplo: é óbvio que se um gás está em equilíbrio térmico ••
••
não implica dizer que todas as partículas estão no mesmo estado
individualmente. Existem flutuações e a termodinâmica estatística
resolve esses problemas. Entretanto, estamos trabalhando com física
clássica e não nos preocuparemos com isso.
Introdução Agora, tomemos três sistemas isolados A, B e C. Se olharmos

A todo instante percebemos física. Já reparou como fazemos


para ajudar nosso corpo a manter a temperatura aproximadamente
constante? Ele possui mecanismos de controle de "temperaturas"
para a primeira configuração, podemos concluir que depois de
algum tempo A estará em equilíbrio térmico com C, e B estará
em equilíbrio térmico com C. Se mudarmos para a segunda
configuração?
••
eficientes, mas algumas vezes precisa de ajuda. Repare que
inconscientemente procuramos tomar líquidos gelados quando
estamos num dia quente e ingerimos alimentos quentes em dias
frios. Além disso, nossas vestimentas devem ser adequadas para
Experimentalmente, percebemos que A e B estarão em
equilíbrio térmico entre si. Conhecemos isso como a lei zero da
termodinâmica: ••
•-
facil itar a troca de "calor" ou para minimizar perdas de calor.
Dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro estão em
Acredito que será interessante entendermos melhor esses equilíbrio térmico entre si.
termos utilizados: temperatura e calor.
Passearemos pelo mu ndo da termodinâm ica para \

••
compreendermos melhor como ele funciona, conheceremos suas
leis e como elas regem nesse universo.
Começaremos, neste capítulo, estudando a termometria.

Ideia fundamental de temperatura


Se alguém lhe perguntar o que é temperatura, saberia
responder rápido? Bom, a primeira coisa que você deve associar ••
••
a essa pergunta é a relação entre energia térmica. A descrição
termodinâmica é sempre uma descrição macroscópica. Imagine se
você utilizasse a Segunda Lei de Newton para descrever um sistema
de milhares e milhares de partlculas. Agora, imagine resolver tal
sistema. Muita conta, concorda? Muito bem, podemos imaginar
que cada partícula contém uma velocidade e assim atrelamos uma
energ ia cinética a esta. Se olharmos de fora, quanto mais rápido
estiverem vibrando essas partículas, mais energia esse sistema terá,
de acordo? Dizemos então que, quanto mais energia esse corpo


Isolante térmico
Condutor térmico

Podemos dizer então, intuitivamente, que dois sistemas em


•-
••
tiver, mais quente esse corpo será e maior será sua temperatura. equilíbrio térmico entre si possuem a mesma temperatura. Desta
Devemos ter cuidado ao medir essa energia. Ao entrarmos forma, a Lei zero permite afirmar que não precisamos colocar dois
em contato com um corpo, através do nosso tato, temos uma sistemas em contato térmico entre si para saber se estão à mesma
sensação subjetiva de seu estado térmico (ou seja, percebemos se temperatura, basta usar um terceiro e verificar se ambos estão


ele está quente ou frio). Acontece que nosso tato pode nos enganar. em equilíbrio térmico entre si. Utilizamos o termômetro de cobaia
Devemos conhecer métodos mais eficazes de medir tal grandeza.

--
para ser este terceiro corpo, na realidade um termômetro mede
Medir o que mesmo? Queremos medir temperatura.
sua própria temperatura, visto que quando um termômetro está
em equilíbrio térmico com outro corpo, as temperaturas devem ser
Lei zero da termodinâmica iguais. Quando a temperatura de dois sistemas é diferente, eles não
podem estar em equilíbrio térmico.
Vamos primeiro con hecer o principio fundamental de
equilíbrio térmico para entender como funcionam os nossos
medidores de temperatura. Observação: e
Um sistema termodinâmico consiste, geralmente, numa
certa quantidade de matéria contida dentro de um recipiente.
As paredes podem ser fixas ou móveis (um pistão, por exemplo).
É claro que a qualidade, ou a natureza, das paredes vão
É um fato experimental que o estado de um fluido
em equilíbrio térmico fica inteiramente caracterizado pela sua
pressão e volume, ou seja, para o fluido em questão, o par
(P.V) define seu estado. Se tomarmos um gráfico de pressão
••
influenciar diretamente no nosso sistema. Existem paredes que
permitem a condução de energia térmica (diatérmicas) e outras
que não permitem essa troca com o meio externo (adiabáticas).
Quando uma parede diatérmica separa dois meios, dizemos
por volume, as curvas que possuem a mesma temperatura são
chamadas de isotermas. A familia de isotermas de um sistema
A pode ser descrita por uma equação da forma ••
••
que estes dois meios estão em contato térmico. Se um sistema é
cercado por paredes adiabáticas, este será chamado de sistema
isolado. Que se chama equação de estado do sistema A.
Quando um ou mais sistemas estão isolados, suas variáveis Uma vez estabelecida uma escala de temperatura empírica, a lei
macroscópicas vão mudando com o tempo até um estado em que
não há mais variações destas. Quando este estado é alcançado,
dizemos que estão em equilíbrio térmico.
zero da termodinâmica não deixa mais nenhuma arbitrariedade
na definição de temperatura para outros sistemas.

••
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 1
IV

•• Termômetro
Outro tipo de termômetro utiliza uma lâmina bimetálica,
obtida fazendo-se a junção entre dois metais diferentes. Quando
este sistema se aquece, um metal se dilata mais do que o outro, de
100 ºC 212 ºF

•• modo que a lâmina composta se encurva quando a temperatura


varia. Esta lâmina, em geral, é enrolada sob forma espiral com
a extremidade externa fixa na caixa do termômetro e com a

-
extremidade interna ligada a um ponteiro. Este ponteiro gira quando
a temperatura varia. O ºC 32 ºF
Em um termômetro de resistência, a variação de temperatura
pode ser medida pela variação do valor da resistência elétrica de um
e fio fino, de um cilindro de carbono ou de um cristal de germânio.

••
Como a resistência pode ser medida com grande precisão, os Como montar a escala Celsius? Simples, observe: Admitindo
termômetros com resistência, em geral. são mais precisos do que os que a relação seja estritamente linear e adotando o ponto fixo de
outros tipos de termômetro. Para medir temperaturas elevadas, um gelo igual a OºC e o ponto fixo de vapor igual a 100 ºC. 1
pirômetro ótico pode ser usado. Ele mede a intensidade da radiação

•-
emitida por uma fonte quente vermelha ou por uma fonte quente 0v - 0G _ 0c - 0G
branca. O instrumento não toca a substância usada como fonte hv -~ - h-hG
quente, de modo que o pirômetro ótico pode ser usado para medir
temperaturas que poderiam destruir outros tipos de termômetros.
Sendo: ev= temperatura do ponto de vapor;

••
Para usar uma temperatura como uma medida, para saber
9G=temperatura do ponto de gelo;
se um corpo está quente ou frio, precisamos construir uma escala
de temperatura. Para isso, podemos usar qualquer propriedade do hv=altura da coluna no ponto de vapor;
sistema que possa depender do fato de o corpo estar "quente" hG=altura da coluna no ponto de gelo;
ou "frio" . A figura (a) mostra um sistema familiar usado para

••
Assim, a temperatura empírica na escala Celsius é:
medir temperatura. Quando o sistema torna-se mais quente, um
liquido (usualmente o etanol ou o mercúrio) se expande e sobe no
tubo, e o valor de L cresce. Dizemos, então, que o líquido contido
no termômetro é a substância termométrica e sua altura é a

•• propriedade termométrica . Outro sistema simples é um gás


no interior de um recipiente mantido com um volume constante
(figura b).
A unidade utilizada aqui, que não pertence ao SI, é chamada
de grau Celsius (ºC).

Escala Fahrenheit
e Parede de vidro Para montar a escala Fahrenheit é simples também. Atribuiu-se

e grossa a essa escala para o ponto fixo de gelo o valor de 32 e para o ponto
fixo de vapor um valor de 212.

••
Capilar com
t
L
volume pequeno
Recipiente
Logo:

contendo um
gás com
!
•- Nível
zero
Bulbo com
volume grande
Parede de vidro
fina
volume
constante A relação entre as duas é direta quando substituímos as
alturas das equações. Veja:

lr=YI
•• Figura (a) Figura (b)

A pressão p, medida com o manômetro, aumenta ou diminui A unidade é o grau Fahrenheit (ºF). Tal escala também não
pertence ao SI.


à medida que o gás se aquece ou se esfria. Um terceiro exemplo é
fornecido pela resistência elétrica Rde um fio condutor, a qual varia

-• quando o fio se aquece ou se esfria. Cada uma dessas propriedades


fornece um número (L, p ou R) que varia quando o corpo se aquece
ou se esfria, de modo que a respectiva propriedade pode ser usada
para fazer um termômetro.
Para utilizar um termômetro corretamente, devemos
Observação:
Se quiser trabalhar com "diferença" de temperatura,
cuidado! Veja que a relação acima é para achar a dependência
de uma temperatura com outra. A relação para encontrar a

••
variação é dada por:
graduá-lo primeiro. Fazemos isso arbitrariamente relacionando a altura
da coluna da substância termométrica com sua temperatura. Fixemos
~
dois pontos para tomarmos como base nossa escala. O primeiro é o lI..:..IJ
ponto fixo de gelo, e o segundo, o ponto fixo de vapor. As duas

•• escalas graduadas mais conhecidas são a escala Celsius e a Fahrenheit.


A escala Celsius é dividida em cem partes iguais (centígrado).
A escala Fahrenheit é muito utilizada ainda hoje nos países de língua
inglesa e se divide em 180 partes.
1
Para outra pressão atmosférica diferente, os valores citados aqui ndO SdO
vc11idos. Assim, é recomendado que calibre um termômetro no nível do
mar, onde temos a preSSdO de 1 atm.

-.
• ITA/IME
FíSICA
Volume 1
IV •-
A escala absoluta Observações: ••
••
Vamos estudar um experimento para tentar calcula r Não se usa º K e sim K como unidade de temperatura da
temperatura: o termômetro de gás a volume constante. escala absoluta.
O esquema é representado pela figura abaixo: Então, como fazemos para calcular a temperatura
utilizando o termômetro de gás a volume constante?


Manômetro - , " - - - - - A resposta é: calculando a pressão do gás.
Medindo a pressão P, temos a seguinte relação:
Escala ~
Capilar : ¾
1

:
ft
; h
!!
Reservatório
T = 273, 15 K lim (!)
Pg -+0 p9
-•
•-
1
1 Além disso, podemos encontrar a relação direta entre a
1
escala Celsius e a escala Kelvin:

Sistema Tubo flexível l0c= T - 273,15 KI

É injetado hidrogênio no bulbo e no tubo capilar. Já no


manômetro é utilizado mercú rio. Observe que para o caso de
equilíbrio hidrostático, temos:
Devemos usar a inicia l ma iúscula para Kelvin quando
nos referimos à escala de temperatura; contudo, a unidade de
temperatura é o kelvin com inicial minúscula (no entanto, a
abreviação K deve ser escrita com letra maiúscula).

••
p = Po+pgh
Sendo p0 a pressão atmosférica, p a densidade do mercúrio
e h o desnível no manômetro.
O bulbo é colocado em contato com o sistema o qual
A célula do ponto triplo
A célula do ponto tríplice é uma ampola de vidro com uma
cavidade central, onde o termômetro a ser calibrado é colocado, ••
••
desejamos medir a temperatura e assim começamos nosso como mostra o esquema abaixo:
experimento:
Chamamos de Pw a pressão no ponto de vapor e P00 a
pressão no ponto de gelo. Se M0 é a massa do gás inicialmente,

••
façamos as medidas. Agora tomemos M 1 < M0 e depois M2 < M, e
assim por diante. Observa-se experimentalmente que quanto menor
as massas, menores serão os valores das pressões nos pontos de
gelo e vapor. A ideia é chegar até um limite que M ~ O. É óbvio que
Gelo
isso é impossível, mas podemos extrapolar o gráfico dos resultados
obtidos. Veja:
e
A célula é apenas a ampola externa, onde a pressão é de
••

- - ~ GásA
610 Pa(4,58 mmHg). Quando no interior da célula coexiste água
1 366 1 4~ .. ~-:. :.: - . . • • Gás B nos estados sólido, líquido e gasoso, pode-se afirmar que ela está
, t t t à temperatura padrão. Por convenção, tudo o que se refere ao
~

-•
ponto tríplice da água tem índice 3. Por isso, a temperatura de um
corpo no ponto tríplice é T3, a sua pressão é P3 e o seu volume é Vr
A pressão p é diretamente proporcional à temperatura na
o • pg
~
escala Kelvin, conforme indicado na Figura 15.4b. Para completar a
definição de T, basta especificar a temperatura Kelvin de um único

A razão tende a 1,3661. Com isso, podemos escrever:


estado específico. Por razões de precisão e de reprodutibilidade, o
ponto escolhido é o ponto triplo da água. Este é o único ponto em
que a água sólida (gelo), a água líquida e o vapor d'água podem
coexistir em equilíbrio. Isto ocorre a uma temperatura igual a 0,01 ºC e
••
••
1 para uma pressão de vapor igual a 61 Opa (cerca de 0,006 atm). (Esta
lim (Pv )
Pg-+ o pg
=(
Tg
v)
= 1,3661 pressão é da água; não tem nenhuma relação com a temperatura
no gás do termômetro). A temperatura do ponto triplo da água Ttriplo
é definida pelo valor T1np1o = 273, 16 K, correspondente a 0,01 ºC.

•-
Queremos também produzir uma escala centígrada e por Pela equação (15.4), se P,np1o for a pressão em um termômetro
isso podemos fazer: de gás para uma temperatura Tmp1o e p for a pressão para uma outra
TV -Tg =100K temperatura T, então T é dada na escala Kelvin por:

(-p-)

Basta resolver o sistema e encontraremos que T9 "' 273, 15 K
e Tv"' 373, 15K. T = 273, 16K lim
P1nplo -+ O P,nplo

ITA/IME •
•- FíSICA
Volume 1
IV

•• Verifica-se que os termômetros contendo gases a baixas


pressões concordam bem com os valores medidos, contudo, como
eles ocupam volumes muito grandes, levam muito tempo para
Termômetros de radiação
Qualquer objeto aquecido emite radiação eletromagnética,
na forma de luz vislvel ou de luz infravermelha. Pela medida desta

••
atingir o equillbrio térmico. Eles são usados principalmente para
estabelecer padrões com elevada precisão e para calibrar outros radiação, é passivei inferir a temperatura do objeto que a produziu .
termômetros. Este tipo de termômetro não precisa estar em contato com
As relações entre as três escalas de temperatura que o objeto, possibilitando a medida da temperatura à distância.
discutimos são indicadas graficamente na Figura 15.5. A escala Os satélites meteorológicos utilizam este tipo de sensor para
Kelvin denomina-se escala absoluta de temperatura, e seu determinar a temperatura na atmosfera e na superfície da Terra.
e ponto zero (T = 0K = -273, 15 ºC, a temperatura que na equação Sua faixa de operação típica é entre -50 ºC e 3000 ºC.

•• (15.5) corresponde a p = O) denomina-se zero absoluto. No zero Outro tipo de medida de temperatura pela radiação é
absoluto, um sistema molecular (tal como uma porção de um gás, a comparação da luz emitida por um objeto aquecido com a
de um líquido ou de um sólido) possui um valor mlnimo para a luz emitida por um fi lamento de uma lâmpada. Sabemos que
se aquecermos um pedaço de ferro a cerca de 600 ºC, ele se

-•
energia total (energia cinética mais energia potencial); contudo,
por causa de efeitos quânticos, não é correto dizer que todo tornará rubro. Quando ele é aquecido a 12 00 ºC, sua cor fica
movimento molecular cessa no zero absoluto. Para definir de modo branca. O mesmo ocorre com qualquer outro material aquecido a
mais preciso o que significa o zero absoluto, precisamos usar os estas temperaturas. Os pirômetros ópticos são instrumentos que
se utilizam deste fato para medir a temperatura de um objeto,

-•
principias termodinâmicos que serão desenvolvidos nos diversos
capítulos que se seguem. comparando a cor deste objeto com a cor de um filamento de
lâmpada que é aquecido por uma corrente elétrica. Quando ambos
atingem a mesma cor, terão também a mesma temperatura.
Termômetros com lâminas bimetálicas Este método pode medir temperaturas acima de 600 ºC.

-•
A temperatura da superfície do Sol (6000 ºC) pode ser medida com
Neste tipo de termômetro se utiliza, como sensor, uma o auxllio de um pirômetro óptico.
placa formada por duas lâminas de metais diferentes, soldadas
entre si. Quando o conjunto é aquecido, os metais se dilatam
diferentemente, curvando a placa. Esse tipo de termômetro funciona Termômetros de álcool ou de mercúrio

•·-
entre -5 ºC e 300 ºC. Estes termômetros se utilizam da dilatação volumétrica de
líquidos para medir a temperatura. O mercúrio, metal que é líquido
à temperatura ambiente e que possui um grande coeficiente de
dilatação volumétrica, é bastante utilizado em termômetros clínicos.

••
Os termômetros clínicos são construídos para medir a
temperatura do corpo humano, que pode variar entre 35 ºC e
43 ºC, com uma precisão de um décimo de grau centígrado.
Termômetros de laboratório, que vão medir a temperatura

--
de líquidos em fusão e em ebulição, geralmente têm sua faixa de
medida situada entre -1 OºC e 150 ºC. Uma grande parte da energia
dos alimentos é transformada em calor. O sistema responsável
pela regulação térmica de nosso corpo é o sistema homeostático.
As reações bioquímicas dos mamíferos - em que há a participação

••
de enzimas - ocorrem de forma mais eficiente ao redor dos 37 ºC
Atenção: de temperatura corpórea (interna).
Nosso corpo compensa as mudanças de temperatura de duas
Quando submetidas a uma mesma variação de temperatura,
formas: para conservar o calor, ocorrem vasoconstrição e aumento
lâminas de mesmas dimensões, porém confeccionadas com do metabolismo celular; para dissipar o calor, ocorrem vasodilatação

•- diferentes materiais, apresentarão dilatações diferentes. e transpiração. Estas alterações são reguladas pelo hipotálamo.

Observações:

-1•
Termômetros elétricos e eletrônicos • Devido ao fato de o calor específico do mercúrio ser baixo
Estes termômetros medem a temperatura através de uma e a condutibilidade térmica do mercúrio ser boa, podemos
medida da variação de suas características elétricas. Os sensores assegurar presteza; nenhum termômetro de mercúrio é
mais simples são os que usam um resistor cuja resistência varia mais cômodo no manuseio;
• Quanto menor for o termômetro de mercúrio, maior será

••
com a temperatura. Este resistor faz parte de um circuito elétrico
que aciona o indicador de temperatura de acordo com o valor da sua prontidão. A sensibilidade e a prontidão são qualidades
resistência. Estes sensores são utilizados em termômetros digitais, que não podem ser realizadas simultaneamente em grau
como os que se colocam em relógios de pulso e em equipamentos elevado. A prontidão depende grandemente da forma do
bulbo: dentre dois bulbos de igual capacidade, pertence

••
eletrônicos.
ao termômetro de maior prontidão aquele que oferecer
maior superfície para intercâmbio de calor com o sistema
Termo pares em observação; por esse motivo os bulbos recebem, via
de regra, forma cilíndrica, às vezes achatada.
Um sensor de temperatura muito utilizado na indústria é

•• o termopar. O sensor é feito de dois fios de metais diferentes (por


• Quando um termômetro é isento de erro sistemático
dizemos que ele é exato. '
exemplo, cobre e constantan, ou platina e ródio), soldados nas suas
pontas; esta junção, ao ser aquecida, gera uma corrente elétrica que • Um termômetro de mercúrio é tanto mais sensível quanto
maior for o bulbo em confronto com a capacidade da divisão
depende da temperatura. Os termopares são utilizados para medir

••
(capacidade do capilar entre divisões inteiras e consecutivas).
a temperatura em fornos de fundição de metais e vidros.

ITA/IME
}
FiSICA
Volume 1
IV ••
n,( Em 1851, o matemático e físico es~ocês William Thomson, que
r · viveu entre 1824e 1907, mais tarde possuidor do título de Lorde
••
•e
Exercícios de Fixação Kelvin, propôs a escala absoluta de temperatura,..atualmente
conhecida como escala Kelvin de temperatura (K). Utilizando-se
das informações contidas no texto, indique a alternativa correta.
,,;rt'. Um estudante construiu uma escala de temperatura E cuja

•-
A) Com o avanço da tecnologia, atualmente, é possível obter
relação com a escala Celsius é expressa no grMico representado a temperatura de zero absoluto.
a seguir: B) Os valores dessa escala estão relacionados com os da escala
Fahrenheit (ºF), por meio da expressão K = ºF + 273.

••
C) A partir de 1954, adotou-se como padrão o ponto triplice
da água, temperatura em que a água coexiste nos três
estados- sólido, lfquido e vapor. Isso ocorre à temperatura de
0,01 ºF ou 273, 16 K, por definição, e à pressão de 610 Pa
(4,58 mm Hg).

-30
@
D) Kelvin é a unidade de temperatura comumente utilizada nos
termômetros brasileiros.
Kelvin considerou que a energia de movimento das moléculas
dos gases atingiria um valor mínimo de temperatura, ao qual
••

Qual a temperatura cujas leituras coincidem numericamente
ele chamou zero absoluto.
nessas duas escalas?
o/ Na medida de temperatura de uma pessoa por meio de um
n'JÍ Um termômetro foi graduado, em graus Celsius, incorretamente.
7 · Ele assinala 1 ºC para o gelo em fusão e 97 ºC para a água em
termômetro clínico, observou-se que o nível de mercúrio
e
•-
estacionou na região entre 38 ºC e 39 ºC da escala, como está
ebulição, sob pressão normal. Qual a única temperatura que ilustrado na figura.
esse termômetro assinala corretamente, em graus Celsius?

. Um pesquisador, ao realizar a leitura da temperatura de um


determinado sistema, obteve o valor - 450. Considerando as
escalas usuais (Celsius, Fahrenheit e Kelvin), podemos afirmar
que o termômetro utilizado certamente não poderia estar -•

graduado:

--
A) apenas na escala Celsius.
B) apenas na escala Fahrenheit. Após a leitura da temperatura, o médico necessita do valor
C) apenas na escala Kelvin. transformado para uma nova escala, definida por ; = 2tJ3
{15y),as escalas Celsius e Kelvin. e em unidades ºX, onde te é a temperatura na escala Celsius.
E) nas escalas Fahrenheit e Kelvin. Lembrando de seus conhecimentos sobre algarismos


significativos, ele conclui que o valor mais apropriado para a
~Quando se mede a temperatura do corpo humano com um temperatura ; é:
termômetro clínico de mercúrio em vidro, procura-se colocar
o bulbo do termômetro em contato direto com regiões mais
próximas do interior do corpo e manter o termômetro assim
durante algum tempo, antes de fazer a leitura. Esses dois
A) 25,7 ºX
B) 25,7667 ºX
.,.Q,25,766 ºX
\QV25,77 ºX
••
••
procedimentos são necessários porque: E) 26 ºX
A) o equilíbrio térmico só é possível quando há contato
~- No dia 1°, à Oh de determinado mês, uma criança deu entrada
direto entre dois corpos e porque demanda sempre algum
/" · num hospital com suspeita de meningite. Sua temperatura
tempo para que a troca de calor entre o corpo humano e o

••
estava normal (36,5 ºC). A partir do dia 1º, a temperatura
termômetro se efetive. dessa criança foi plotada num gráfico por meio de um aparelho
@ é preciso reduzir a interferência da pele, órgão que regula a registrador contínuo. Esses dados caíram nas mãos de um
temperatura interna do corpo, e porque demanda sempre

-•
estudante de Física, que verificou a relação existente entre a
algum tempo para que a troca de calor entre o corpo variação de temperatura (A8), em graus Celsius, e o dia (t) do
humano e o termômetro se efetive. mês. O estudante encontrou a seguinte equação:
C) o equilíbrio térmico só é possível quando há contato direto
entre dois corpos e porque é preciso evitar a interferência 60 = - 0,20t2 + 2,4t - 2,2
do calor específico médio do corpo humano.
D) é preciso reduzir a interferência da pele, órgão que regula a
temperatura interna do corpo, e porque o calor específico
médio do corpo humano é muito menor que o do mercúrio
A partir dessa equação, analise as afirmações dadas a seguir e
indique a correta.
~ A maior temperatura que essa criança atingiu foi 40,5 ºC.
\fil)A maior temperatura dessa criança foi atingida no dia 6.
••
••
e o do vidro. C) Sua temperatura voltou ao valor 36,5 ºC no dia 12.
E) o equilíbrio térmico só é possível quando há contato direto D) Entre os dias 3 e 8, sua temperatura sempre aumentou.
entre dois corpos e porque é preciso reduzir a interferência E) Se temperaturas acima de 43 ºC causam transformações
da pele, órgão que regula a temperatura interna do corpo. bioquímicas irreversíveis, então essa criança ficou com

••
problemas cerebrais.

ITA/IME
fíSICA IV
Volume 1

•• /
OVA relação entre uma·certa escala termométrica A e a escala
Celsius é A = C + 3 e entre uma escala termométrica 8 e a
escala Fahrenheit é 8 = 2F - 1O. Qual a relação entre as escalas
Ae B?
Exercí~ios Propostos

•- ~A = 2-
18
8-12
5
B) A= - 8 + 12
18
n/ Por que você não pode ter certeza se está com febre alta
7 '· tocando sua própria testa?
%
-•
C) A= 2- 8-18
5
D) A= - B + 18 Quando em equilíbrio térmico no ponto triplo da água, a
18 18 pressão do He em um termômetro de gás de volume constante
E) N.R.A. é 1020 Pa. A pressão do He é 288 Pa quando o termômetro
está em equilíbrio térmico com o nitrogênio liquido em seu

--
os(' Uma antiga escala denominada Rankine tinha seu zero ponto normal de ebulição. Qual é o ponto normal de ebulição
/ · coincidindo com o zero absoluto, mas usava como unidade de do nitrogênio obtido com este termômetro?
variação o grau Fahrenheit. Podemos, então, dizer que O ºC e
100 ºC correspondem nesta escala, respectivamente, os valores:
A) O e 100 r·n,.( 8olõmetro é um instrumento sensível no qual se medem
temperaturas mediante às correspondentes resistências elétricas

•- 8) 32 e 212
t&59e 559
~~~-e672
de um fio, geralmente de platina. Em um bolômetro, a resistência
é R9 = 100 n no ponto do gelo; é Rv = 102 n no ponto de
vapor; e R varia com a temperatura e. Adotar como grandeza
termométrica a quantidade ,1R = R- R e admitir correspondência

-• r· ,./ Dois termômetros, ~m Fahrenheit correto e um Celsius inexato,


são colocados dentro de um líquido. Acusaram 95 ºF e 30 ºC,
oL' Num
linear. Estabelecer as equações termo~étricas do bolômetro para
as escalas Celsius e Farenheit, respectivamente.

termômetro termoelétrico são obtidos os seguintes

--
respectivamente. O erro percentual cometido na medida do / ·· valores: -0, 104 mV para o ponto do gelo e +0,496 mV para o
termômetro Celsius foi de:
ponto de vapor. Para uma dada temperatura t , observa-se o valor
A) 5,3% de 0,340 mV. Sabendo que a temperatura varia linearmente
8) 8,6% no inte rvalo considerado, podemos dizer que o valor da
.Q9,5% temperatura t é:

••
(D) 14,3% A) 62 ºC Jil...66º(
5% n C) 70 ºC l.QD74 ºC
E) n.d.a .
/ É dado um termômetro de gás a volume constante; o gás é

-- considerado perfeito. Nos pontos do gelo, triplo e do vapor


observaram-se pressões que obedecem às relações.

P9 273 15 Pv 37315
-= - - e - = - -
JS- Na figura, é representado um sistema constituído de dois
recipientes esféricos de volumes iguais, que têm capacidade
térmica e coeficiente de dilatação desprezíveis. Os recipientes
contêm as mesmas quantidades de um gás perfeito. O tubo

--
P1 27316 P1 273 16 ligando os dois recipientes contém mercúrio e tem o seu volume
desprezível em relação aos recipientes esféricos. O sistema da
Deseja-se estabelecer uma escala de temperaturas com equação esquerda está imerso em um recipiente contendo água a 283 k,
enquanto o da direita está imerso em um recipiente contendo
termométrica : T = a~, sendo a uma constante e Tv- T = 100.
Pi


g água em ebulição, o desnível do mercúrio é h0 = 100 mm; caso
Determine a e identifique a escala . seja colocado em um recipiente com água a uma temperatura
T, o desnível passa a ser h = 40 mm. Calcule a temperatura T.
Y, É dado um termômetro x t al que 60 ºX correspondem a
•• 100 ºC; 20 ºX correspondem a 20 ºC; OºX corresponde a o ºC.
As leituras Celsius variam conforme trinômio de segundo grau
nas leituras X. Deduzir a equação que dá leituras Celsius em

•-
função de leituras X.

1,.1'.' Dois termômetros estão imersos num liquido contido em vaso

-•
/ aberto. A escala de um dos termômetros é Celsius enquanto @319 k B) 300 k
que a do outro é Fahrenheit. Sabendo-se que a leitura do C) 293 k D) 250 k
termômetro Celsius fornece o mesmo número que a do E) 273 k
termômetro Fahrenheit, pode-se afirmar que:
& o liquido contido no vaso é água. ~Um termopar é formado de dois metais diferentes, ligados

••
®)o líquido contido no vaso não é água. em dois pontos de tal modo que uma pequena voltagem
C) o líquido contido no vaso é álcool. é produzida quando as duas junções esteio em diferentes
D) o líquido contido no vaso não é álcool. temperaturas. Num termopar especifico ferro-constatam,
E) nenhuma das afirmativas acima é satisfatória. com uma junção mantida a O ºC, a voltagem externa varia
linearmente de Oa 28 mV. à medida que a temperatura de outra

•• 1 ./. Por que o bulbo de um termômetro deve ter o formato cilíndrico


r · em vez do formato esférico?
. Pode-se aplicar a "Lei Zero da Termodinamica" a dois pedaços
junção é elevada de O até 510 ºC. Encontre a temperatura da
junção variável quando o termopar gerar 10,2 mV.
A) 76 ºC
C) 106, 1 ºC
jil.,_86,2 ºC
<.QVI 86 ºC

•• de ferro atraídos por um Imã?

ITA/ IME
E) 226 ºC
FíSICA
Volume 1
IV --
/ · Três termômetros de mercúrio, um graduado na escala Celsius,
outro na escala Fahrenheit e um terceiro na escala Kelvin são
mergulhados no mesmo liquido contido em um recipiente de
11 . Em um termômetro de pressão a gás, a volume constante,
são ensaiados vários gases em equilíbrio térmico com pontos
de calibração bem definidos: gelo de água fundente e vapor
de água e água evaporante em equilíbrio termodinamico.
•-
•-
equivalente água nulo. Após um certo tempo, já atingido o
equilíbrio térmico, nota-se que a soma dos vetores numéricos As experiências foram sendo repetidas com os gases cada vez
indicados nas escalas Celsius e Fahrenheit é igual ao dobro da mais rarefeitos, como mostra o gráfico a seguir.
soma da temperatura de ponto de gelo com a temperatura de

-•
Pv ,___ _ _ _ _ _ __. m
ponto vapor na escala Celsius para pressão normal. Determine
PG
a leitura do termômetro graduado na escala Kelvin.
~ 222K
~333K
C)444K
D)555K
E) 666K
o PG •-
, : Um paciente, após ser medicado às 1Oh, apresentou o seguinte
quadro de temperatura:
PV é a pressão de equilíbrio com o vapor, P9 é a pressão de
equilíbrio com o gelo, m é a massa de gás utilizada dentro do
termômetro e 0 2, N2, H e H2 foram os gases ensaiados. ••
-•
9(ºC)
Com base no que foi colocado, faça o que se pede.
40 • Pv
A) Calcule: 11m P para qualquer um dos gases.
.
38 .....~' . .. ..
'
Pg -+ 0 g

B) Explique a razão de os gases tornarem-se semelhantes, à


36

-of/,'
'
' . -. - - -
----:---+--·
1b 1:1 1:2 13 14 ..
t(h)
medida que PG --+ O.
C) Com base no gráfico, construa uma escala termodinamica
que possua 80 divisões e calcule a temperatura de fusão e •-
••
vaporização da água nessa escala.
Determine, em ºF, a temperatura do paciente às 11 h 30 min. D) A escala construida em e é absoluta? Justifique.
E) Qual é a equação que relaciona a escala no item C com a

--
. Tentando fazer uma escala politicamente correta, um físico escala Celsius?
propõe a escala P(Pourlacochambré), cuja temperatura indicada
em qualquer estado térmico é a média aritmética entre os
valores lidos na escala Celsius e a Fahrenheit. Sobre a escala P
,Y Por volta de 1700, Newton estava estudando fenômenos
térmicos. Tinha construído um termômetro: bulbo e haste de

--
proposta, é correto afirmar: vidro, contendo óleo de linhaça (o tubo estava aberto) e tinha
A) Não é de fato uma escala, pois não foram definidos os pontos escolhido como pontos fixos o gelo fundente, cuja temperatura
fixos. tinha fixado em Oº, e a temperatura " externa " do corpo
(m)Para uma variação de 20 ºC teremos uma variação de 28 ºP. humano, a qual tinha arbitrado em 12º. Estava interessado em
medir temperatura acima de 200 ºC, o que não era possível

••
C) Sempre apresentará valores maiores do que os lidos na escala
Celsius. com o seu termômetro, pois o óleo de linhaça sofre sensíveis
D) O ponto do gelo da escala P é - 1O ºP. '>( transformações qufmicas (oxidação em particular) acima
E) O ponto de vapor na escala P é 166 ºP. Y daquela temperatura. Newton queria, por exemplo, medir

@ A escala Fahrenheit é normalmente utilizada nos Estados


Unidos, mas ela não é comum para nós no Brasil. De maneira
prática, podemos aproximar as contas na conversão de graus
a temperatura de fusão do chumbo e de uma barra de ferro
levada o rubro num fogareiro a carvão. Newton conseguiu
medir a temperatura de solidificação de uma liga de estanho,
no caso 48º. Sabendo-se que a temperatura "externa" do corpo --

humano é aproximadamente 36 ºC, calcule a temperatura de
Fahrenheit para graus Celsius com equações um pouco
solidificação de uma liga de estanho na escala Celsius.
diferentes da equação tradicional e linear de conve rsão.

•••
A) 122 ºC
Determine a aproximaçao que garanta um erro menor do que
B) 140 ºC
2 ºC na faixa de temperatura de 26 ºF a 44 ºF.
C) 80 ºC
A)Tc= Tr- 15 @)144 ºC

••
E) 59 ºC
B)Tc=T,-10

C) Te= TF -15
j Uma escala termométrica logarítmica relaciona a altura h de
3 uma coluna de mercúrio Fahrenheit pela relação T =a+ log (bh).
Na calibração do termômetro para h1 = 2,5 cm, obteve-se

3
Tr
D) Te =--10

E) T, = T, - 20
Á
T1 = 4 ºF e para h2 = 25 cm obteve-se T1 = 5 ºF.
Determine as constantes a e b.
B} Qual será a temperatura de um corpo que, quando em ••
••
equilíbrio térmico com o termômetro, fornece h = 2,5 m?

ITA/IME
e IV
- FíSICA
Volume 1

•- /
14. A ampliação ou ganho de um amplificador depende da
temperatura de seus componentes. O ganho de um certo
amplificador à temperatura de 20,0 ºC é 30 e a 50,0 ºC é 35.
com 180 graus foi então construida. Podemos afirmar que a
temperatura de fusão do gelo e a temperatura média do ser
humano (36 ºC) valem, nessa escala, respectivamente:

--
Se o ganho varia linearmente com a temperatura neste intervalo A) 273, 15 e 309,6 graus.
limitado, a 28,0 ºC, seu valor será: B) 671 ,8 e 491 ,8 graus.
0,3 C) 491,8 graus e 556,6 graus.
1,3 D) 481,7 e 67 1,8 graus.
32,3 E) zero e 309,6 graus.

•• G
D) 33,3
Um termômetro graduado na escala Celsius varia linearmente
/ (ITA) A escala absoluta de temperatura é: com a altura H da coluna de mercúrio, isto é, T = f(H). Suponha

--
A) construída atribuindo-se o valor de 273, 16 K à temperatura que uma temperatura T' não seja f unção linear de H, mas
de ebulição da água.
do tipo T'=a+btn(~) - (l n - logaritmo natural e a, b e k
B) construída escolhendo-se o valor de -273, 15 ºC para o zero
absoluto.
constantes). Sabe-se que T' = Oº e T' = 100º nos pontos de fusão
?ô\onstrufda tendo como ponto fixo o " ponto triplo" da água.

••
do gelo e ebulição da água, à pressão normal, respectivamente.
~onstrufda tendo como ponto fixo o zero absoluto.
Encontre a função linear T = f(H).
E) de importi\ncia apenas histórica, pois só mede a temperatura
de gases.

-• f Sendo a temperatura do gás no ponto de vaporização de


373, 15 K, qual o valor limite da razão das pressões de um gás
no ponto triplo da água quando o gás é mantido em volume
.,.S:Q,pstante?
Dilatação

•• ~1 ,37
B) 2,41
C) 3,02
D) 4, 11
Introdução
Quando um corpo recebe energia, tende a aumentar sua
temperatura (alguns sistemas podem receber energia e não variar

•• y
E) 5,01 temperatura, por exemplo, um gás se expandindo isotermicamente).
Se a temperatura aumenta, é porque as moléculas estão mais
Um termômetro mal graduado assinala, nos pontos fixos usuais, agitadas, tendo, assim, maior energia cinética. Por isso elas tendem
respectivamente, - 1 ºC e 101 ºC. A temperatura na qual o a se afastar das outras, aumentando o espaçamento entre elas.

-- termômetro não precisa de correção é:

~~
C) 51
Chamamos de dilat ação térmica o aumento (ou redução) das
dimensões do corpo causado pelo aumento de temperatura.
Alguns exemplos são fáceis de perceber no dia a dia: As
estruturas das pontes devem ser projetadas com suportes e juntas

•• 1/
D) 52 especiais para permitir a dilatação dos materiais. Uma garrafa cheia
E) NDA de água e tampada muito firmemente pode quebrar quando for
aquecida . O espaço existente entre os trilhos de trens de ferro serve
Conforme notícia no The New York Times, na celebração do como medida de segurança, pois caso contrário, o trilho poderia
entortar e o t rem descarrilar:

•-
44° aniversário, o cantor Tom Rush comentou " ... ou. como
prefiro chamar, 5 Celsius" .
Tom fez a t ransformação correta?
Se, não, qual a sua "idade em Celsius"?

•-·1.-:' Mergulham-se dois termômetros na água: um graduado na


;-· escala Celsius e outro na Fahrenheit. Depois do equilíbrio
térmico, nota-se que a diferença entre as leituras nos dois

••
termômetros é 172. Então, a temperatura da água em graus
Celsius e Fahrenheit, respectivamente, é: Um modelo para tentar visualizar melhor a estrutura da
A) 32 e 204 matéria é imaginando as ligações entre átomos como molas:
A32 e236

••
\Ç))175 e 347
D) 175 e 257

@Em um termômetro de pressão a gás a volume constante,

••
foram feitas tomadas de dados em dois pontos referenciais:
o gás em contato com o gelo fundente e o gás em contato
com vapor condensante. A massa do gás foi sendo diminuída
cada vez mais para que o gás tivesse comportamento mais
ideal. Nesse cenário, percebeu-se que a pressão do gás quando

•• em equilíbrio com o vapor era 36,6% maior que a pressão do


gás quando em contato com o gelo. Uma escala termométrica

ITA/IME
FíSICA IV --
Volume 1

Cada átomo vibra em torno de uma posição de equilíbrio. Dilatação superficial --


-
Quando a temperatura aumenta, a energia e a amplitude das
vibrações também aumentam. As forças das molas interatômicas
Para calcular a nova área S (a área da figura dilatada em
não são simétricas em relação à posição de equilfbrio; este
função da área inicial SJ, seguiremos o mesmo raciocínio para uma
comportamento é análogo ao da mola que se dilata com mais
superfície isotrópica 2 :
e
-•
facilidade do que se comprime. Consequentemente, quando a
amplitude das vibrações aumenta, a distância média entre as
moléculas também aumenta. A medida que os átomos se afastam,
... ------. - .'
todas as dimensões aumentam.
U(x)

S = f = fo [1 + a (T - T0
•... . . . . . . . . . . J

)J •-
(b)
s = So [1 + 2o. (T - To)+ a2 (T -
s .. s0 [1+2a(T-T0 ) ]
To)2]
.
-•
Dilatação linear
É verificado experimentalmente que a variação relativa de
Assim, ficaremos com a aproximação de primeira ordem:

e•
••
comprimento é proporcional à variação de temperatura. Podemos
escrever isso da seguint e maneira: Onde p = 2a. Chamaremos p de coeficiente de dilatação
superficial. Se o material não for isotrópi co (an isotrópico).
~ =o.dT determinamos o coeficiente de dilatação superficial da seguinte

••
1 maneira:
Sendo assim, podemos encontrar uma função que relaciona p = a, + ª r
o comprimento com a temperatura. Tomemos como condições
iniciais que: É fácil demonstrar isso. Deixarei como exercício.

•-
10 :comprimento inicial
T0 :temperatura inicial
Dilatação volumétrica
ln(ç)= a(T - T
l
0)
Sem muitas diferenças, para um sólido tridimensional,
procedemos da mesma maneira:
e
--
Logo: 1 + [aeª(T-To)] (T - T0) +
T• To
1= lo
(T - ro)2 + ...
1+_2_[a2 eª(T-To)]
2! T- T0 Onde y = 3a. Chamamos y de coeficiente de dilatação
volumétrica.
Foi utilizada uma expansão de Taylor. A constante a é
chamada de coeficiente de dilatação linear. Seu valor é medido
experimentalmente. Veja uma tabela com esses resultados:
Sólidos
Alumínio
y[K- 1 ou (0 C)-1]
7,2 x 10-5
Líquidos y[K- 1 ou (ºC)-1]
75 X lQ-S
••
--
Álcool etílico
Material a[K- 1 ou (ºC)· 1) Dissulfeto
Latão 6,0 X 1o-s 115 x 10-5
Aluminio 2,4 X 10-5 de carbono
Latão 2,0 X 10· 5 Cobre 5, 1 X 1Q·S Glicemia 49 X 10-5

••
Cobre 1, 7 X 10-5 Vidro 1,2-2,7x 10-s Mercúrio 18 X 1Q-S

Vidro 0,4- 0,9 X 10-5 lnvar 0,27 X 1o-s


lnvar (liga de ferro-níquel) 0,09 X 1Q·S Quartzo
0, 12x 10-5
(fundido)

••
Quartzo (fundido) 0,04 X 10· 5
Aço 3,6 X 1Q-S
Aço 1,2 X lQ·S
O modelo descrito acima serve para materiais isotrópicos,
Percebeu o quão pequeno é o valor de a.? É por esse motivo
para um material anisotrópico, devemos encontrar:

••
que vamos desprezar os termos de ordem mais elevadas da expansão.
Agora, podemos simplificar nossa expressão da seguinte
maneira:

••
2 A isotropia do material garante que ele dilate igualmente nos dois eixos
independentes (tenha o mesmo coeficiente de dilatação linear). Dizemos
Com esse resultado mais enxuto, podemos expandir a que um meio é isotrópico quando as características medidas ao longo de
mesma ideia para casos de duas ou três dimensões. qualquer direção são as mesmas.

ITA/IME

-- FíSICA IV
Volume 1

•- O instrumento usado para comprovar a dilatação volumétrica


de um corpo é chamado de anel de Gravezande:
Tensão térmica
Caso você prenda rigidamente as extremidades de uma

• esfera esfera barra de modo que impeça sua dilatação ou compressão e a seguir
metálica metálica produza uma variação de temperatura, surgem tensões de dilatação

••
fria aquecida
ou de compressão chamadas de tensões térmicas .
Para determinar a tensão térmica em uma barra presa,
calculamos a dilatação (ou contração) que ocorreria caso ela não
estivesse presa e a seguir achamos a tensão necessária para comprimi-la

•• (ou esticá-la) até que ela atinja seu comprimento original. Suponha
que uma barra de comprimento LO e seçao reta com área A seja
mantida com o comprimento constante enquanto sua temperatura

•• D1lataç.\o volumétnca: o volume da esfera aumenta com o aquecimento.


se reduz (6.T negativa), produzindo uma tensão na barra.
A variação relativa do comprimento caso a barra estivesse
Observação:
livre e pudesse se contrair seria dada por
Quando o objeto sólido possui um buraco em seu interior, 61

•• o que ocorre com o tamanho do buraco quando a temperatura ( ) = a(T - T0 )


do objeto aumenta? Um erro muito comum é pensar que quando
~ lffll'IO

o objeto se expande, o buraco se contrai porque o objeto se As variações 6.Te 6.I são negativas. A tensão deve aumentar
expande para dentro do buraco. Porém, na verdade, quando o de um valor F precisamente suficiente para produzir uma variação

•- objeto se dilata, o buraco também se dilata; conforme dissemos


anteriormente, todas as dimensões lineares do objeto se dilatam
do mesmo modo quando a temperatura varia. Caso você ainda
não tenha se convencido, pense nos átomos da (Figura 15.6a)
relativa de comprimento igual e contrária (6.1 / IJ tensao·
De acordo com a definição de Young, temos:


como se fosse um modelo de um buraco cúbico. Quando o
objeto se expande, os átomos se separam e o buraco aumenta

1•• de tamanho.

Caso de dilatação anômalo da água


Como o comprimento deve permanecer constante,
a variação relativa total do comprimento deve ser igual à zero.
Pelas equações anteriores, isto significa que:

••
A soma das variações de comprimento deve dar zero:
A água, no intervalo de temperaturas entre O ºC e 4 ºC,
diminui de volume quando a temperatura aumenta. Neste intervalo,
a água se expande quando aquecida (Figura 15. 7). Portanto, a

••
densidade da água possui seu valor mais elevado para 4 ºC. A água
se expande quando ela se congela, sendo esta a razão pela qual
Assim:
ela se encurva para cima no meio dos compartimentos cúbicos das
formas para fazer gelo. Em contraste, quase todos os materiais se jF = - YAa(T - T0 )j

••
contraem quando congelam.
Este comportamento anômalo da água possui um efeito
Para uma diminuição de temperatura, como 6.T é negativa,
importante na vida de animais e de plantas em lagos. Um lago
se congela da superfície para baixo; acima de 4 ºC, a água fria concluímos que Fe F/A são grandezas positivas; isto significa que
flui para a parte inferior por causa de sua maior densidade. a tensão e a deformação devem ser de dilatação para manter

•• Porém, quando a temperatura da superfície se torna menor do que


4 ºC, a água próxima da superfície é menos densa do que a água
abaixo da superfície. Logo, o movimento para baixo termina, e a
água nas proximidades da superfície permanece mais fria do que a
o comprimento constante. Quando 6.T é positivo, F e F/A são
grandezas negativas, e a deformação e a tensao necessárias
correspondem a uma compressao do material. Quando no interior

•-
de um corpo existem diferenças de temperatura, dilatações ou
água embaixo da superfície. A medida que a superfície se congela, compressões não uniformes, tensões térmicas são induzidas. Você
o gelo flutua porque possui densidade menor do que a da água. pode quebrar um recipiente de vidro se despejar nele água quente;
A água no fundo permanece com temperatura da ordem de 4 ºC
as tensões térmicas entre as partes quentes e frias do recipiente
até que ocorra o congelamento total do lago.

1.
superam a tensão de ruptura do vidro produzindo fraturas.
le V(cm') O mesmo fenômeno produz fraturas em cubos de gelo
despejados em um recipiente com água quente. Alguns vidros
1,0005
resistentes ao calor, como o vidro Pyrex, podem possuir coeficientes

••
1,0004 de dilatação extremamente pequenos e resistências elevadas.
1,0003
1,0002


1,0001
1,0000
o 2

• ITA/!ME
FíSICA
Volume 1
IV ••
Exemplo resolvido: Y, Um anel de cobre de 20 g tem um diametro de exatamente
1 polegada à temperatura de O ºC, como mostra a figura.
••

1. Uma trena de aço, cujo coeficiente de dilatação linear Uma esfera de alumlnio tem diametro de 1,002 polegadas
11 ,0 · 1Q-6 °c-1, tem extensão de 4,0 m e foi confeccionada a 100 ºC. A esfera passa pelo anel, exatamente quando o

••
para ser usada em temperaturas ambientes, em torno de

.
equillbrio térmico é atingido.
25 ºC. Em que temperatura ela dá um erro absoluto de 2,20 mm -
para medida de uma barra de 2,000 m de comprimento?
A) O, 10 ºC
..:
~ 1,002 pol~gada
'
:
:'

••
B) 1,25 ºC
!' :' OºC
C) 10,0 ºC
D) 100 ºC
E) 125 ºC Anel

.
Solução:
A correção em relação à medida é dada pela seguinte fórmula:
t.L = Lmedoda · et t.0
'

'
' 1,000 p egada

Calcule a massa da esfera, sabendo-se que o coeficiente de


dilatação linear do cobre é 17 x 1Q-6 °c-1, o calor especifico
••
Assim,
2,20 · 10-3 = (2,000) · (11,0 · 1Q-6) (0 - 25)

e= 125 °
do cobre é 0,0923 cal/g ºC, o coeficiente de dilatação
linear do alumlnio é 23 x 10--6 °c-1 e o calor especifico do
~mfnio é 0,22 · cal/gºC.
~8,5g
B) 7, 1 g

•-
Resposta: E C) 9,7 g

••
D) 10 g
E) Igual à massa do anel

Exercícios de Fixação oÍ O anel metálico dado estava frio e então foi aquecido. Qual foi

nÍ Num tubo de 15 cm de altura há água destilada até a altura


/ ~. a consequência?

••
•e
/'. de 1Ocm, a 4 ºC. Supõe-se que a variação do volume da água
é dada por:

V= ~ [i (t - 4)2 + t - 1]
A) A circunferência externa diminuiu.

••
sendo que V0 é o volume a 4 ºC e V o volume a t ºC. Deseja-se B) A circunferência interna diminuiu.
saber a que temperatura a água enche completamente o tubo. A espessura diminuiu.
Despreza-se a dilatação do tubo. diametro interno aumentou.
A) 1,5 ºC DA
B) 2 ºC
C) 3 ºC
D) 4 ºC
@ 1 ºC e 5 ºC
n/

Quando uma barra metálica sofre uma variação de temperatura
de 40 ºC, seu comprimento aumenta um milésimo do seu
comprimento inicial. Qual é o coeficiente de dilatação linear ••
•-
do metal?

n./ Na figura, observa-se duas barras de coeficientes de dilatação ® As barras (1), (2) e (3) estão soldadas às chapas Àe B, conforme
7· linear a e a unidas. Qual o coeficiente de dilatação a
1 2 a figura. (1) mede 80 cm, (2) mede 20 cm e (3) mede 50 cm.
equivalente a essa associação? Deseja-se que em qualquer temperatura o comprimento d
representado seja sempre 110 cm, exatamente. São dados:
a , = 1o X 10-6 °c-1; CX.3 = 20 X 1Q-6 °c-1• Calcule o valor de ª 2·
••
••
' :

A) et = cx. 1 + ex.

B) ex=
<X2L1+a.L2
L
1 +
L
2

••
1
D)-+ - +-
a, a2 a ,
1 12
••
116 fJ

FíSICA IV
Volume 1

•- @m um recipiente, coloca-se um sólido maciço s que se cobre


com certo líquido. Assinala-se o nível do líquido com um
traço na parede do vaso. Observa-se que o nível do líquido se
encontra sempre à altura da risca, seja qual for a temperatura
yr: O cristal anisotrópico da figura é um cubo de aresta 1Ocm a
O ºC. Os coeficientes de dilatação linear nas direções x, y e z,
SãO, respectivamente, a, =1,0 X 10-5 oc-1; Qy: 2,Q X 10-5 °C-l
e a, = 1,5 X 10-s 0 c-1• Determine a 20 ºC:

•• do sistema. São dados os coeficientes de dilatação cúbica do


vaso (y), do sólido (y,) e do líquido (y1), e também as densidades
absolutas do sólido (ds) e do líquido (dl) a O ºC. Determine a
relação entre as massas do sólido (ms) e do líquido (mi).
z

•- A) m,
~
=('Yv - 'Y, )~
~-~ ~
B) ~=
~
(!.c.:!'.L)~
~-~ ~

•• E) ~ = (Y1 - Y, )~
m, 'Yv-y, d,
D) ~=('Y, -y, )~
m, Y, -y, ~

1e ~Dentro de um tubo em U disposto verticalmente, coloca-se um /()o volume do cristal.


líquido de coeficiente de dilatação cúbica y. Um dos braços do Jr, a área da face situada no plano xz.
1•
-• tubo é envolvido por um banho de gelo fundente à temperatura
80 = O ºC e outro braço é envolvido por um banho de água
à temperatura e = 20 ºC, como ilustra a figura. Desse modo,
as alturas das colunas líquidas nos dois ramos verticais do
'e)o coeficiente de dilatação volume do cristal.
1,/ Uma

barra de comprimento ~- a temperatura T0, tem um
comprimento cortado x . Se a barra é aquecida até uma

-• tubo ficam diferentes; no ramo à temperatura 80, a altura é


h0 = 80,0 cm; no ramo à temperatura 8, altura é h = 82,0 cm.
Calcule o valor de y.
temperatura 3T0 , el~ se dilata de tal forma que adquire um
comprimento igual àquele que a barra adquiriria sem ser
cortada se fosse aquecida a uma temperatura igual a 2T0 •
O valor de x vale:


le
ºo
ºo
ºº
ºº
,...._ ,...._
,...._
Dado: a = coeficiente de dilatação linear da barra .

~I
ºº ºº
ªº ,...._
,...._
ºº
-º-
...• - - -1~0
ºº ,...._
,...._
1e ºº
o
o
o ,...._
,...._ C) o.Tolo

-• I
ºo oº
o ,...._
o ,...._ {3 + 2o.T0 )
o
o; ':ºo ,__........
,...._ ,...._
,...._
,_,_,...._,,__,..._ E) o.Tolo
o o o o ,__,...._ ,...._
(¾+ 2o.T

0)

Um quadrado foi montado com três hastes de alumfnio e


uma haste de aço, todas inicialmente à mesma temperatura. @ Um pesquisador analisa o comportamento de duas barras
O sistema é, então, submetido a um processo de aquecimento, diferentes construindo os seus gráficos de dilatação térmica.
de forma que a variação de temperatura é a mesma em todas Com base no gráfico abaixo, podemos afirmar que a relação
as hastes. Dados: aA1 = 24 · 1~ 0 c-1; a Ac;0 = 12 · 1~ 0 c-1• entre os coeficientes de dilatação linear a , e a 2 é:
aço
1.

alumfnio alumfnio
,,
,,
,'
,,' ,#'

, .
,,',,,'
alumlnio ...
~ - -.....- - - - - + T (ºC)
Podemos afirmar que, ao final do processo de aquecimento,
a figura formada pelas hastes estará mais próxima de um: A) a 1 = a 2
A) quadrado. B) a 1 > a 2
B) retângulo. C) a ,< ª2
C) losango. D) a, poderá ser maior que a 2 se o comprimento inicial da barra
~ trapézio retângulo. 1 for maior que três vezes o comprimento inicial da barra 2.
@ rapézio isósceles. E) Nada se pode afirmar.

\TA/IME ..
FíSICA IV
Volume 1

® Um cristal anisotrópico tem o coeficiente de dilatação linear Y, Três barras-AB, BC e AC - são dispostas de modo
a, = 1,3 · 1o~rc na direção do eixo x. Na direção dos eixos que formem um t riang ulo isósceles. O coeficiente
y e z, o coeficiente de dilatação linear é o mesmo e igual a
ex =a,· 5,3 · 10-1rc. Com relação aos dados acima, podemos
de dilatação linear de AB e BC é a, e o de AC é
2a. A O ºC, os comprimentos de AB e BC valem
B

-•
afirmar que o coeficiente de dilatação superficial no plano xy,
o coeficiente de dilatação cúbica, o coeficiente de dilatação
superficial no plano yz, e o coeficiente de dilatação superficial
no plano xy valem, respectivamente:
2e e o de AC vale f.. Aquecendo-se o sistema
à temperatura t, observa-se que:
A) o triangulo torna-se equilátero.
B) o triangulo deixa de ser isósceles.
••
••
A
rc;
A) 2.40 · 10"ól°C; 10,6. 10-1 10,6. 10-1rc e 18,0. 10-1 rc C) não há alteração dos angulos e e y.
B) 3.40. 10~rc; 15,9. 10- rc;
1 10,6. 10-1rc e 12,0 . 10-1rc D) as barras AB e BC dilatam-se o dobro de AC.
C) 18,3. 10~rc; 2,40. 10-src; 10,6 . 10-1 rc e 1,83. 10-1 rc (!!)as três barras sofrem dilatações iguais.
D) 2.40 . 1 o~rc; o- rc;
10,6 . 1 1 1o,6. 10-1rc e 15,9. 10-1 rc
§
••
E) 18,3. 10-1 rc;
2.40 . 10"ól°C; 10,6. 10-1rc e 18,3. 10-1 rc Instrumentos de sopro podem mudar de afinação com variações
de temperatura, devido a dois fatores: a mudança na velocidade de
1Ã'. Uma armação apresenta um formato retangular de lados propagação do som e a dilatação térmica. Encontre uma expressão
/ a e b, sendo o lado a duas vezes maior do que o lado b, aproximada para o coeficiente de dilatação térmica linear do

••
conforme a figura a seguir. Os coeficient es de dilatação material do instrumento para que o mesmo produzisse sempre a
linear dos lados a e b são iguais a ª• e ab, respectivamente. mesma frequência, independente de mudanças de temperatura.
Ao longo da diagonal da arl'T)ação retangula r, é f ixada uma Sabendo que os valores típicos desse coeficiente são da ordem de
barra de comprimento x feita de certo material, com coeficiente 1o-s, discuta a possibilidade de montagem desse instrumento.
de dilatação linear a,.

~
b
Dado: use aproximação binomial, se necessário.
• Considere a variação de temperatura muito menor que a
temperatura inicial.
-1•
X a
19. Com relação ao comportamento térmico da água líquida entre
O e 4 ºC, são feitas as afirmações abaixo:
1. Em um aquário que necessitasse de água no intervalo acima,
seria muito melhor para as correntes de convecção que o ·--

refrigerador ficasse no fundo do mesmo;
li. A água aumenta de volume ao se fundir, devido à importância


das pontes de hidrogênio como elemento estabilizador de
Determine o coeficiente de dilatação linear a, em função dos distancias maiores entre as moléculas;
coeficientes de dilatação ª• e ab, de forma que a barra não Ili. A água diminui seu volume entre O e 4 ºC, aumentando
fique nem tensionada nem comprimida devido às variações de
~
após esse valor. Isso se deve, principalmente, à combinação
temperatura.

••
entre as interações eletromagnéticas e térmicas na estrutura
composta pelas moléculas de água;

I Uma trena de aço é aferida para medidas a 15 ºC. Qual será o


erro em uma leitura de 20 m feita a 40 ºC?
Dado: coeficiente de dilatação linear do aço = 12 · 1Q-ó 0 c- 1
IV. O coeficiente de dilatação volumétrica nunca se anula para
a água na faixa estudada, e isso tem a ver com as pontes
de hidrogênio e com o calor t rocado.

@ Um relógio de pêndulo, construido de um mat erial de


coeficiente de dilatação linear a, foi calibrado a uma
temperatura de O ºC para marcar um segundo exato ao pé de
uma torre, de altura h. Elevando-se o relógio até o alto da torre,
Podemos afirmar que são corretas as afirmações:
A) li e IV
B) 1e Ili
C) li e Ili
D)lelV

observa-se certo atraso, mesmo mantendo-se a temperatura
E) 1, li e Ili
constante. Considerando R o raio da Terra, L o comprimento
do pêndulo a O ºC e que o relógio permaneça ao pé da torre, ,o/Um t riângulo equilátero é formado por 3 barras, uma das
então a temperatura para a qual se obtém o mesmo atraso é 7· quais é composta por dois segmentos 1 e 2, cujos coeficientes
dada pela relação: de dilatação são a , ecfl.i, respectivamente. As demais barras
têm coeficiente de dilatação a. Qual deve ser a razão entre os
A) 2h
aR tamanhos dos dois segmentos ( ( ) da barra composta para
B) h(2R + h) que o triângulo formado pelas 3 barras seja equilátero em
aR 2 qualquer temperatura?

C) (R + h}2 - LR A) ªa,2
aLR

D)
R(2h + R) @ ª2- a
a(R +
2
h) a - a1

E) 2R + h E) ª2 - a
aR ª1 - (X

ITA/IME
•• FISICA
Volume 1
IV

.\ • 2 . Cdmo sabemos, a água apresenta dilatação anômala, pois


qu·ando resfriada a partir da temperatura de 4 ºC, o seu
volume aumenta. Assim, quando determinada massa de água
Aquecendo a barra, ela se expande e faz o pino cillndrico
(de 5,0 mm de raio) rolar em torno do eixo fixo, movendo o
ponteiro.

••
a 20 ºC (calor especifico= 1,0 cal/g ºC, densidade= 1,0 g/cm3)
é resfriada, transformando-se em gelo a O ºC (calor latente
de fusão = 80 caVg, densidade = 0,9 g/cm 3), tem seu volume Barra
aumentado de 20 cm 3• A quantidade de calor retirada dessa

•• massa de água é de:


A) 18 000 cal
B) 14 400 cal
C) 10 800 cal
t----Eixo fixo à
plataforma

••• /
D) 7 200 cal
E) 3 600 cal

Na condição de futuro engenheiro, você é convidado a projetar

•• um container para o armazenamento de uma certa quantidade


de gasolina NJ.A cidade onde ficará o container com a gasolina
sofre grandes variações de temperatura ao longo do anos,
A extremidade presa ao suporte se mantém fixa. A que
temperatura deve ser aquecida a barra para que o ponteiro
gire 45º a partir de sua posição inicial?

-• indo desde -20 ºC, no inverno rigoroso até +40 ºC no verão


mais forte. Por condição de projeto, ao longo do ano não é
permitida a perda de mais do que 0, 1% do liquido, devido ao
Dados:
Coeficiente de dilatação linear do alumlnio = 2 · 10-S 0 c-1
1t =3,2

-•
extravasamento ocorrido através da válvula de escape (indicada @20°C
na figura). Ao escolher o material para o seu container, qual B) 150 ºC
o intervalo de posslveis valores para o coeficiente de dilatação C) 200 ºC
linear (am)? D) 45 ºC
Dado: y9,.,011,,. = 9,5 · 1o-4 k-1 E) 520 ºC

•- 2,/ Uma barra metálica de 4 m de comprimento, com coeficiente


1 .. de dilatação linear igual a 10 x 10-6 °c- 1 é fixada entre duas
paredes indeformáveis. Na temperatura de 20 ºC não há

•• qualquer esforço de tração ou de compressão sobre ela, que


se ajusta perfeitamente entre as paredes. A seguir, somente a
barra é aquecida até 120 ºC. Em decorrência, ela se deforma
em um arco de circunferência de raio R, em metros, cuja flecha

1:• máxima vale cerca de 8 cm. Na condição final, é válida a relação:

1• A) 3,21 X 10-4 K·l .$; amS 2,32 X 10-4 K· l

le • @3, 11 X
C) 3, 17 X
D) 1, 17 X
10"4 K- 1 :;; ams'3, 17 X 10-4 K-1
10-4 K- 1 :;; ams 3,22 X ,0-4 K- 1
1o-4 K-1 s; ams 1,24 X 10-4 K-1

-• E) 3,11 X lQ-4 K· 1 s; ams 3,33 X lo-4 K-1

2'. Numa experiência de dilatação térmica dos sólidos, usou-se


, -· uma barra de alumlnio de 1,0 metro de comprimento a uma

•• temperatura inicial de 20 ºC. conforme o esquema abaixo . 2 02


A) sen(¾) = ·~

Barra Bico de Bunsen Suporte B) R = 10 m

••
~---lillllllll!!91111----.,/ C) R = 5 m

@en(2·~º2) = ¾

• 1/~

E) sen (¾) = ¾
2
,.

FíSICA
Volume 1
IV ••
'1Í_ Consideremos um termômetro de mercúrio em vidro. cl(
; -· Suponhamos que a seção transversal capilar seja constante / -·
Ao, e que V9 seja o volume do bulbo do termômetro a O ºC.
Se o mercúrio for exatamente suficiente para encher o bulbo a
Um arame flexível, de peso desprezível e de comprimento 2L,
está fixo em dois pontos A e B que distam entre si 2a, como
mostra a figura. No ponto médio do arame prende-se um peso
P, tal que a O ºC, o ponto médio do fio dista x da reta que une
••
••
O ºC, então calcule o comprimento da coluna de mercúrio no os pontos A e B. A expressão algébrica da tensão no arame a
capilar, à temperatura T.
uma temperatura 8 ºC, para a qual a distância x se duplica,
Dados: y = coeficiente de dilatação volumétrica do Hg. sendo o. o coeficiente de dilatação linear do arame, é melhor
o. = coeficiente de dilatação linear do vidro. expressa por:

~ Capilar
2a
A ---------------------- ----- --- ---- -- B
t X
•-
••
Bulbo A)~
1 + a8
B) 4x (1 + a8)
LP ••
Exercícios Propostos
C) x (1 - a8)
2LP

E) (1 + a8)
@ PL (1 + a8)
4x
-•
~Como resultado de sofrer um aumento de temperatur; õ.8, um
bastão que apresenta uma rachadura em seu centro curva-se para
cima, como é mostrado na figura abaixo. Sendo a distância fixa
Lo e o coeficiente de dilatação linear o., encontre a distância x
2Plx

J>'- Considere um barômetro cuja coluna da altura de mercúrio


é H0 para uma determinada pressão atmosférica. O liquido
•-
na qual o centro se levanta.

Fig. 1 ~ - - --
4 '5;:
___'*_*_SiiN-~
sofre uma variação de temperatura õ.t. Se a pressão do local
permanece constante e se y é o coeficiente de dilatação do
mercúrio, então a altura da coluna sofreu uma variação de:
A) õ.H = H0y/6t B) 6H = y/H 0õ.t
••
.@
C) õ.H = H/ y6t
E) 6H = H0y/õ.t/2
@:ÀH = H0y6t

••
••
Um corpo pende do teto mediante uma haste metálica pela
qual passa uma corrente alternada durante um intervalo de
tempo, sendo depois desconectada. A representação da altura
Fig. 2 h, do corpo ao solo em função do tempo t é:

••
A)

d O esquema representa 4 barras de ferro, tendo todas o mesmo ~


7· comprimento La OºC. As barras são articuladas e formam um 1
1

••
losango de ângulos 30 º e 150 º. Aquecendo-se o conjunto, conec. desc. t
por efeito da dilatação:
B)

A e C)
conec. desc. t
••
D conec. desc. t
••
A) as diagonais AC e BD sofrem aumentos iguais.
B) os ângulos B e D diminuem e, consequentemente, A e C
aumentam.
\Q)não há variação dos valores dos ângulos A, B, C e D.
••

D) os ângulos B e D aumentam e, em consequência, A e C
diminuem. conec. desc. t
E) as medidas das diagonais permanecem inalteradas. E) NDA

-
FíSICA IV
Volume 1

•• 06. O sistema abaixo é constitufdo por quatro barras de materiais


M 1, M 2, M3 e M•. Os coeficientes de dilatação linear são
a. 1, a. 2, a. 3 e a. 4, respectivamente. Na temperatura e,, os
comprimentos das barras são 4L, 3L, 2L e L, respectivamente.
08. Um quadro quadrado de lado te massa m, feito de um material
de coeficiente de dilatação superficial J3, é pendurado no pino
O por uma corda inextensível, de massa desprezível, com as
extremidades fixadas no meio das arestas laterais do quadro,

••
O sistema está encostado no teto pelo ponto A, conforme conforme a figura. A força de tração máxima que a corda pode
indicado na figura . O ambiente sofre então um aquecimento suportar é F. A seguir, o quadro é submetido a uma variação de
uniforme até a temperatura 02• O módulo do vetor deslocamento temperatura 6 T, dilatando. Considerando desprezível a variação
do ponto P, quando o sistema variar sua temperatura de e, até
no comprimento da corda devida à dilatação, podemos afirmar

••
6 2 é dado por:
que o comprimento da corda para que o quadro possa ser
pendurado com segurança é dado por:

••
•• p 4

..
l/2
llll'II!
f/2
..

1•
••
3 A) 2 t F ~ 2lF(1 + J36T)
mg B) mg

• 2
• C) 2tF(1+J36T) U F~(1 + J36T)

•• J4F2- m2g2 D) -(2-'-'F--m-g-,-)-


1
A) l.Ã0 (16a: + 9a~ + 4a~ + a! + 16a,a 3 + 6a2a . )2
1


B) LÃ0(16a: + 9a~ + 4a~ + a ! - 16a,a 3 - 6a 2a 4 ) 2

oo: + 9a~ + 4a~ + a! - 16a,a


1

•• C) LÃ0 (1

D) l.Ã0(16a: - 9a~ + 4a~ - a ! - 16a,a3


3 + 6a2a. )2

- 6a2a.)2
1
Um pequeno tanque, completamente preenchido com 20,0 L
de gasolina a O ºF é, logo a seguir, transferido para uma
garagem mantida à temperatura de 70 ºF. Sendo y = 0,0012ºC-1,
o coeficiente de expansão volumétrica da gasolina, a alternativa

••
1

E) LÃ0 {16a,o.3 + 6a 2o.4 - 160.: - 9o.~ - 4o.~ - o.! )2 que melhor expressa o volume de gasolina que vazará em
consequência do seu aquecimento até a temperatura da
garagem, é: ·
o,{ Uma barra de comprimento L e coeficiente de dilatação a se
A) 0,507 L @)ü,940 L

••
/ " · encontra sobre uma superfície horizontal lisa. Seu extremo
C) 1,68 L D) 5,07 L
esquerdo se encontra em contato com uma parede rígida.
Ao aumentar a temperatura da barra, seu centro de massa E) 0,17 L
se desloca para a direita de um valor de Ax. A variação de
vf. Você

••
temperatura da barra foi de: é convidado a projetar uma ponte metálica, cujo
/ comprimento será de 2,0 km. Considerando os efeitos de
contração e expansão térmica para temperaturas no intervalo de
-40ºF a 11 OºF e o coeficiente de dilatação linear do metal que
é 12 . 1o-6 c-1, qual a máxima variação esperada no comprimento

•• da ponte?
A) 9,3 m
C) 3,0 m
{8))2,0 m
'-65o,93m

••
E) 6,5 m
A) 6X
al
@ Um bulbo de vidro cujo coeficiente de dilatação linear é
B) ~ 3 · 1Q-6 c-1 está ligado a um capilar do mesmo material.

••
2o.L À temperatura de -10,0 ºC, a área da secção do capilar é
3,0 · 1o-4 cm 2 e todo o mercúrio, cujo o coeficiente de dilataçcio
<g2: volumétrica é 180 · 1Q-6 C-1, ocupa o volume total do bulbo,
que a esta temperatura é 0,500 cm 3• O comprimento da coluna

•• D) 46x

E)
o.L

6X
4al
de mercúrio a 90,0 ºC será:
A) 270 mm
C) 285 mm
E) 257 mm
B) 540 mm
D) 300 mm

• 11A/IME

FíSICA
Volume 1
IV .)
•-
12. Um dos métodos utilizados para a determinação do coeficiente
de dilatação linear é chamado: "Método de Laplace". A figura
a seguir ilustra este método. Temos uma barra horizontal de
comprimento La à temperatura 00, fixa em uma extremidade
14. Uma tira bimetálica, usada para controlar termostatos,
, é constituída de uma lâmina estreita de latão, de 2 mm de
espessura, presa lado a lado com uma lâmina de aço, de mesma
espessura d= 2 mm, por uma série de rebites. A 15 ºC, as duas
••
A e a outra extremidade livre. Uma vareta de comprimento
H fica na vertical e limitando a extremidade livre da barra
horizontal. A esta vareta está solidário um espelho (E) que
lança um feixe de luz sobre uma escala (R) num ponto (P).
lâminas têm o mesmo comprimento, igual a 15 cm, e a tira
está reta. A extremidàde A da tira é fixa; a outra extremidade
B pode mover-se, controlando o termostato. A uma temperatura
de 40 ºC, a tira se encurvou, adquirindo um raio de curvatura R, e a
••
Ao aquecermos a barra horizontal, esta sofrerá uma dilatação 6L
com ac~éscimo 60 de temperatura, ocasionando uma inclinação
na vareta que antes era vertical, e consequentemente, o feixe
extremidade B se deslocou de uma distância vertical y (Fig. P.1) .
Calcule R e y, sabendo que o coeficiente de dilatação linear
do latão é 1, 9 x 1o-s / ºC e do aço é 1, 1 x 1o-s1°C. ••
••
de luz sob re a escala se fixa rá em um ponto (P'). Calcule o
coeficiente de dilatação linear da barra horizontal. d
Dados: La= 45 cm; d= 80 cm; x = 0,9 cm; H = 6 e 60 = 120 ºC __ / -- ----------------- ·
L;tão i
R d ----,--i+
P-----

t
y
••
P'
B

-•
••
R

..........: 1).····,-'
•-
• ...........................• :
L0 : ~L : ~ ....

A) 12,5 X 10..;; 0 ( · 1

••
B) 10,5 X ,a.;; 0 c-1 1Í( A figura mostra duas barras verticais, uma de cobre e outra
C) 11,5 X 1~ 0 1 c- f de zinco, fixas inferiormente. Elas suportam uma plataforma
D) 9,5 X 1Q-6 °c· 1 horizontal onde está apoiado um corpo. O coeficiente de atrito
E) N.R.A. estático entre o corpo e a plataforma é 0,01 e os coeficientes
4y>·, u.vo k d~ ,J c;\Li-c '(IO :u.:-'o
Sobre um plan61 1nclirtado OAB, uma esfera de cobre de 1 cm de
raio é abandonada, sem velocidade inicial do ponto A, sob a ação
da gravidade, a uma temperatura de OºC. No ponto B, do plano
de dilatação linear do zinco e do latão valem 2,6 · 10-5 0 c-1 e
1,8 · 1o-s 0 c· 1 , respectivamente. A menor variação de
temperatura capaz de provocar o deslizamento do corpo sobre
a plataforma é de:
••
inclinado, existe um orifício circular, de raio 1,001 cm. Durante a
queda, a cada segundo, a esfera aumenta a sua temperatura a
2 ºC. Pede-se o maior comprimento do plano AB, a fim de que a
esfera ainda consiga passar pelo orifício em B.
••
Dados: a,u = 10-5 ºC-1; g = 1O m/s 2
1,25 m

••
••
A) 10 ºC
B) 40 ºC ••
••
C) 80 ºC
@ 100 ºC
E) 125 ºC

o
••
ITA/IME
•• FíSICA IV

-• .j O módulo de Young ou módulo de elasticidade é um parâmetro G)A


Volume 1

temperatura t,, a altura da coluna de mercúrio, medida em

-• / -· mecânico que proporciona uma medida da rigidez de um


material sólido. É um parâmetro fundamental para a engenharia
e aplicação de materiais, pois está associado com a descrição
de várias outras propriedades mecânicas como, por exemplo,
a tensão de escoamento, a tensão de ruptura, a variação de
uma escala de latão, é igual a H,. Qual é a altura aproximada
de H0 , que terá a coluna de mercúrio para t = OºC 7 O coeficiente
de dilatação linear do latão é a e o coeficiente de expansão
volumétrica do mercúrio é y. Considere que não há dilatação

••
da área transversal.
temperatura crítica para a propagação de trincas sob ação
de choque térmico, etc. É uma propriedade dos materiais, A) H0 "" H, (1 + at, - yt,)
dependente da composição química, microestrutura e defeitos B) H0 :::: H, (1 - at, ·- yt 1)
(poros e trincas), que pode ser obtida da razão entre a tensão

•• exercida e a deformação relativa sofrida pelo material. Tensão


corresponde a uma for~a ou carga, por unidade de área,
aplicada sobre um material, e a deformação relativa é a variação
de comprimento, por unidade de comprimento original.
C) H0 "' H1 (1 + at 1 +

D) H0 "' H1 (1 + at 1 -
yt)

½t 1
)

•• -
F
F ~
Y=Â= - ·-
61 A 61
E) H0 "' H, (1 + 3at 1 -yt 1)

@ouas barras de materiais diferentes, mas com o mesmo

•-
lo comprimento L e seção reta igual a A, são colocadas presas
entre duas paredes como mos;tra a figura .
Uma aplicação do módulo de Young é na determinação da
constante elástica de uma mola. É conhecido que a constante
elástica depende do módulo de Young do material do qual é

•• feito o fio, do diâmetro do fio (d), depende também do número


de voltas que é daáo no fio e do diâmetro médio de cada
volta (D_m). Experimentalmente, verifica-se que se duplicarmos
o diâmetro do f io (mantendo o mesmo diâmetro médio do

•• formato da mola e o mesmo material), a constante aumenta


por um fator de 16 vezes o valor.
Podemos afirmar que a constante elástica de uma mola é A temperatura é T e não há tensão inicial. A temperatura
é aumentada em ó T. Mostre que a interface entre as barras

••
dada por:
é deslocada de uma quantidade dada por:
@k= ~ , onde N. é o número de voltas dadas no fio.
8DmN,
6L= ( ai"f ,- a2Yz) L6T
~ Y1 + Y2

••
B) k = 5
onde N é o número de voltas dadas no fio.
8DmNe' e
Onde a 1 e a 2 são os coeficientes de dilatação linear e Y1 e Y2
C) k = Y~ , onde N. é o número de voltas dadas no fio. são os módulos de Young dos materiais. Despreze mudanças
160m N.
nas seções retas.

•-
4
D) k = yd 3 , onde N é o número de voltas dadas no fio.
8Dm • @ Assinale a alternativa que julga corretamente os itens
E) k = ~
verdadeiros:
onde N. é o número de voltas dadas no fio.

••
6
__,, 8Dm N, ' 1. A altura da coluna de mercúrio ao longo do capilar para
V.
uma temperatura (D é dada por h = ; (y - 3a) T, sabendo
vf Um termístor é um dispositivo de estado sólido cuja resistência
/ - - varia sign if icativamente com a temperatura, conforme a que o volume do bulbo de um termômetro de mercúrio é V0


expressão: a 0ºC e que o mercúrio se encontra totalmente dentro do
R = R0 e BIT bulbo a esta temperatura, em que A é a área transversal (que

•• Com R em ohm (n), Tem kelvin e, R0 e B duas constantes .


Estas constantes se determinam pela medida de R em dois
pontos de calibração, por exemplo, no ponto de gelo e ponto
de vapor. Se R=7360 n no ponto de gelo e R=153 n no ponto
permanece constante com a temperatura), y é o coeficiente
de dilatação volumétrico do mercúrio e a o coeficiente de
dilatação linear do vidro.

•• de vapor, qual a resistência (com dois algarismos significativos)


na temperatura de 37 ºC?
Dados:
ln 48,105 = 3,8734

•• e'º·57 = 3,911 · 104


e12•72 = 3,354 · 105
A) 4,3 · 103
.fil. 6.7 .-, 03 n
0 J
l
TºC

·••• (Q)l,3 . ,03 (2


D) 9,1 · 103 0
E) NDA

ITA/IME
FiSICA
Volume 1
IV -•
li. Um bloco de coeficiente de dilatação linear igual a
4 · 10(-6) º(Hl é submergido completamente em um líquido
em duas situações. Na primeira, ele experimenta uma perda
23. Dois recipientes trapezoidais são conectados por um tubo.
O conjunto contém água a 20ºC.
•-

de peso igual a 12 N a 15 ºC; e na segunda, 4,8 N a 115 ºC.
Dessa forma, podemos afirmar que o coeficiente de dilatação

••
volumétrica do líquido é aproximadamente 1,5 · 101- 2>0 c<-1>.
Ili. O ar funciona como um isolante elétrico e térmico;
Analise as seguintes afirmativas:
A) Apenas os itens li e Ili são verdadeiros.

••
1. Se o recipiente A for aquecido, existirá um fl uxo do líquido
B) Apenas os itens I e Ili são verdadeiras. da direita para a esquerda;
C) Todos os itens são verdadeiros. li. Se o recipiente A for aquecido, existirá um fluxo do liquido
D) Nenhum deles é verdadeiro. da esquerda para a direita;
E) Apenas I e li são verdadeiros.

•-
Ili. Se o recipiente B for aquecido, existirá um fluxo do líquido
da direita para a esquerda.
2 1. Atemperatura T0 , duas tiras de metal com 10 de comprimento A) Somente a afirmativa I está correta.
e espessura d, são parafusadas de modo que as suas
B) As afirmativas I e Ili estão corretas.

••
extremidades coincidem. A tira superior é feita de metal e,tem C) As afirmativas li e Ili estão corretas.
um coeficiente de expansão a.A, e a faixa inferior é feita de D) Somente a afirmativa li está correta.
metal B com coeficiente de expansão a.8. (a.A > a 8). Quando E) Todas as afirmativas estão erradas, pois independente da
a temperatura da sua tira blástica está aumentada de T0 para temperatura, a altura dos líquidos sempre será a mesma.
(T0 + .6.T), uma tira torna-se mais longa que a outra e o sistema
é curvado na forma de um circulo, como mostrado na figura. .,,i{' O invar t em coe fi ciente de d ilatação li near de valo r
.r · 1,0 · 1 Q-6 °c-1, módulo de elasticidade (ou de Young) igual
a 2,0 · 1011 n/m2 e tensão de ruptura de cerca de 3,6 · 108 N/m2 .
·
••
••
+--lo-- • Um fio uniforme de invar tem suas extremidades presas a morsas
A rigidamente ligadas a uma grossa chapa de cobre; o coeficiente
de dilatação linear deste é 19 · 1Q-6 °c-1 • Admitindo-se que o
B fio siga a lei de Hooke até a ruptura, ele se apresenta esticado
com esforço desprezível quando a temperatura do sistema
é 20ºC. Aquecendo-se o sistema, determine, em graus Celsius,
a temperatura em que ocorre a ruptura do f io.
A) 100 lnvar
••
o
~;~~
0)910
a1~0
1

C~re
1• ••
Mostre que o raio de curvatura da junção é dado por .,,1 O gráfico abaixo representa a variação dos comprimentos, em
r· função da temperatura de duas barras metálicas A e B. Podemos ••
••
R = [ 2+ ( a A+ a 8).6.T] d afirmar que:
L
2(aA-ae)i:H A

••
/ . Duas barras B1 e B2, de comprimento L e de coeficiente de B
dilatação térmica linear a , e a.2, respectivamente, são dispostas
conforme ilustra a figura 1. Submete-se o conjunto a uma
diferença de temperatura .6.T e então, nas barras aquecidas,
aplica-se uma força constante que faz com que a soma de seus
comprimentos volte a ser 2L. Considerando que o trabalho
aplicado sobre o sistema pode ser dado por W = F · .6.L, onde
.6.L é a variação total de comprimento do conjunto, conforme a
8

A) O co~ficiente de dilatação de A é igual ao coeficiente de


••
figura 2, e que a, = 1,Sa2, determine o percentual desse t rabalho
absorvido pela barra de maior coeficiente de dilatação térmica.

Figura 1 Figura 2
dilatação de B.
B) O coeficiente de dilatação de A é maior do que o coeficiente
de dilatação de B.
C) As barras possuem comprimentos diferentes para toda
••
2L

~
t emperatura, mas podem ser const ituídas do mesmo
material.
D) A temperatura de O K, os dois materiais devem conter o
~ mesmo comprimento.
••
UJ) NDA.

ITA/IME
••
-e FISICA
Volume 1
IV

-e G Uma esfera de vidro, cujo coeficiente de dilatação volumét rica


éy., é pesada numa balança de mola três vezes: uma no ar, outra
no líquido em temperatura (T,) e outra no mesmo líquido em

-•
temperatura (T2). As indicações dos pesos são respect ivamente
P, P,e Pi- Determine o coeficiente de dilatação volumétrica do
liquido.
A) _ P2+ P, + (P- P,)'YvCT2 - T,)

•-
Yllq - (P- P2)(T2- T1)
B) _ P2- P, + (P- P,)yvCT2- T,)
'YKq - (P+P2)CT2- T,)

-• C) _ P2+P, +(P-P1)'Y vCT2-T1)


Yliq - (P+)CT2- T,)
_ P2+P1 - (P-P,)yv(T2 - T,)
D) 'Y11q -

--
(P-P2)CT2-T,)
_ P - P, +(P-P,hvCT2 - T,)
E) 'Y11q - 2
(P-P2)CT2 - T,)

1/Em barras sólidas homogêneas, pode-se aplicar um raciocínio

-e- / · semelhante ao que aplicamos para as molas ideais, em que a


intensidade da força aplicada é proporcional à deformação.
Isso é válido para as tensões não muito próximas do limite
do rompimento do material. Para boa parte dos materiais,
a deformação devido a uma força de tração ou compressão

-•
pode ser obtida por:
l\L = ~
AY
onde A é a área da seção transversal da barra e Y é o módulo
de Young do material. Vinicius, um engenheiro do metrô,

1-- • tem a ideia de tracionar os trilhos durante a f ixação, com


potentes macacos hidráulicos, para compensar os efeitos da
dilatação térmica, evitando, assim, a necessidade de se deixar
pequenos vãos.
Considerando que o coeficiente de dilatação linear do aço é

--
1,2 · 10-S ºC- 1, que as barras utilizadas têm 85 m de comprimento,
área de secção transversal 60 cm2 e que o módulo de Young
do aço seja 200 GM/m2, a tração que deverá ser aplicada aos
trilhos para que eles suportem variações de temperatura da
ordem de 50 ºC até que a atração se anule tem a mesma ordem
de grandeza que o peso de:

-- f
A) uma vaca.
1- B) um automóvel.
uma caixa-d'água residencial.
uma carreta carregada.
) um elefante.

--
••
-•
-•
.,. - ITA/IME
125
fíSICA
Volume 1
IV
===========================================================
--
Anotações --
--
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· ITA/IME -
-
• QUÍMICA
••
••
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••
••
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••
••
••
••
••
••
••
••
•• QUÍMICA 1
•• QulMICA 0RGÃNICA

••
•• ErntUTURA DAS MoLtCULAS 0RGÃNICAS
Conteúdo:
Introdução ..................... .. ................................... .......................................................................................................................................................... 2

•• Tipos de átomos de carbono ........................................................................................................................................................................................3


Orbitais moleculares .....................................................................................................................................................................................................3
Hibridação de orbitais do carbono ................................................................................................................................................................................4
Carga formal .................................................................................................................................................................................................................6

••
Ressonância ou conjugação ..........................................................................................................................................................................................6
Classificação das cadeias carbônicas ............................................................................................................................................................................ 7
Aromaticidade ..............................................................................................................................................................................................................8
Funções orgânicas......................................................................................................................................................................................................... 9
Exercícios ..................................................:................................................................................................................................................................11

•• NOMENCLATURA 0RGÃNICA
Regras gerais ..............................................................................................................................................................................................................20
Radicais orgânicos ......................................................................................................................................................................................................20
Hidrocarbonetos.......................................................................................................................................................................................................... 22

•• Haletos orgânicos .......................................................................................................................................................................................................25


Alcoois ........................................................................................................................................................................................................................25
Enóis ...........................................................................................................................................................................................................................26
Fenóis..........................................................................................................................................................................................................................26

•• ~teres ..........................................................................................................................................................................................................................26
Aldeídos ......................................................................................................................................................................................................................26
Cetonas .......................................................................................................................................................................................................................27
Ácidos carboxílicos......................................................................................................................................................................................................27

••
tsteres ........................................................................................................................................................................................................................28
Anidridos de ácido ......................................................................................................................................................................................................28
Haletos de ácido (Haletos de acila) .............................................................................................................................................................................29
Aminas ........................................................................................................................................................................................................................29

••
!minas .........................................................................................................................................................................................................................30
Amidas ........................................................................................................................................................................................................................30
lmidas .........................................................................................................................................................................................................................31
Nitrilas ..................................................................................................................................................................................., ....................................31
lsonitrilas ....................................................................................................................................................................................................................31

•• Nitrocompostos ....................................................................................................................................................................................... ................... .31


Sais de amônia substituído .........................................................................................................................................................................................31
Hidrazinas ................................................................................................................................................................................................................... 31
Diazocompostos ..........................................................................................................................................................................................................32

•• Tioálcoois, tióis ou mercaptanas .................................................................................................................................................................................32


Tioéteres .................................................................................................................................................................................................................... .32
Dissulfetos ..................................................................................................................................................................................................................32
Ácidos sulfônicos ........................................................................................................................................................................................................ 32

••
Sais de ácidos orgânicos .............................................................................................................................................................................................32
Compostos organometálicos ...................................................................................................................................................................................... .33
Compostos de função mista ........................................................................................................................................................................................33
Exercfcios ...................................................................................................................................................................................................................34

••
Exercícios Complementares ......................................................................... .............................................................................................................. .40

••
••
QUÍMICA 1
.~
Volume 1

Estrutura das Moléculas Orgânicas
Sem dúvida nenhuma, a propriedade mais importante do
carbono é a capacidade que possui de unir seus átomos, formando
as chamadas cadeias carbônicas.
••
Introdução
Exemplos:

H H H H
••
A Química Organica é a química dos compostos de
carbono com características orgânicas. Durante muito t~mpo, ela
foi considerada a química dos compostos extraídos de seres vivos
H+{-{-{-{+H
H H H H
••
(vegetais e animais).
No inicio do século XIX, era aceita a " Teoria da Força Vital",
defendida por Berzelius. Por essa teoria, todo composto organico
H H
••
••
deveria ser obtido a partir de um animal ou vegetal, e nunca
sintetizado em laboratório. No entanto, em 1828, Wõhler obteve
a ureia a partir do cianato de amónio pela reação:

NH4CNO<sl
Cianato
O=C
\
/

NH 2
NH2 H H

Em um composto orgânico, além de átomos de carbono,


••
de amónio Ureia

A ureia foi o primeiro composto orgânico obtido em


podem existir átomos de outros elementos, como O, S, N e P, e
estes farão parte da cadeia quando estiverem entre os átomos
de carbono.
••
laboratório. Com essa síntese, a Teoria da Força Vital ficaria obsoleta,
e a partir dai se sucederiam várias outras slnteses orgânicas.
Em 1858, Kekulé e Couper enunciaram a teoria estrutural da
Exemplo:

H H H
••
Química Orgânica através de quatro postulados:
1. O carbono é tetravalente.
2. As quatro valências do carbono são equivalentes. H-H-,-f-f+H
H H H H
••
••
3. O carbono forma cadeias.
4. O carbono forma ligações múltiplas.
Quando um átomo de um elemento diferente não estiver
Em 1874, Van't Hoff e Le Bel criaram o modelo espacial

••
entre os átomos de carbono, ele não fará parte da cadeia
do carbono, representando um tetraedro regular em que o centro carbônica .
é ocupado pelo átomo de carbono e os vértices representam as
valências.
Exemplo:

H-+{-{-f-c(
••
O átomo de carbono Uma ligação
H H H
••
tetraédrico simples
Note que a cadeia acima é formada somente por Momos
de carbono. ••

' Os elementos que constituem os compostos orgânicos são
'
: chamados de elementos organógenos, que são C, H, O, N, S, P,
~ '

Uma ligação
dupla
Uma ligação
tripla
F, Cf, Br, 1, Mg e Si, entre outros.
Existem várias maneiras de se representar um composto
organico. ••
ITA/IME •
•• QulMICA
Volume 1
1

•• Exemplos:

Fórmula estrutural Fórmula estrutural Fórmula estrutural Fórmula estrutural

••
completa simplificada de linha condensada

H H H H H
1 1 1 1 1
H-C-C-C-C-C-H CH3-CHr-CH;z-CH;z-CH3 ~ CH3(CH2bCH3

•• 1 1 1 1 1
H H H H H

H H O o
1/
o

•• H-t-c=c-t-~ CH~CH=:CH-CH2-C CH~ H= CHCHi(HO


1 1 1 1 '- H \ ~ H
H H H H H

H H

1•
• 1 1
H-C-C===C-C-NH2
1
H H
1
CHrC=C-CHr NH2
-- /
NH2
CH3C::CCH2NH2

•• H H o H H
1 1 1 1
H-C-C-C-C-C-CH3

l
li

l
o
li
o

••
CH~CH-C-CH2-CH-CH3 (CH3)iC HCOCH2CH(CH))2
I 1 1 1
H-C-H H-C-H CH3 CH3
1 1
H H

•• o
li o o
.

"Uc, .'dº"
H H
H3C \ / C-OH
li

•• ~C/~d-H

H;~c/\-H
1 1
OH Não há

••
H / \ H
H H

Tipos de átomos de carbono Orbitais moleculares

•• Os átomos de carbono que fazem parte de uma cadeia


carbônica podem ser classificados em função do número de átomos
de carbono ligados diretamente ao átomo que se deseja classificar.
Assim, podemos ter em uma cadeia:
Molécula de H2
Os átomos de hidrogênio se ligam utilizando seus orbitais

••
1s para formar uma ligação cr (sigma) .

• carbono primário: liga-se diretamente, no máximo, a outro 1H: 1s1 ~ ITJ estado fundamental
átomo de carbono. 1s
• carbono secundário: liga-se diretamente a apenas dois átomos

•• de carbono .
• Carbono terciário: liga-se diretamente a apenas três átomos
de carbono .
• Carbono quaternário: liga-se diretamente a quatro átomos de Orbitais atômKos s Orbital molerular aH

••
carbono .
Orbital molecular a é aquele que se forma através da
interpenetração de dois orbitais atômicos ao longo de um mesmo eixo .

•• Primários: 1, 2, 4, 7, 8 e 9.
Secundário: 5.
Molécula de F2
Os átomos de flúor se utilizam de seus orbitais p, formando
uma ligação cr.

• • Terciário: 3.
Quaternário: 6.
sO: 1s22s22p4 [IlJ
2s
t .J,
2Px
t
2py
I t
2pz
I estado fundamental

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
Orbitais atômicos 3p1 Ugaç3o of>f> ••
Orbital molecular of>f>
Orbitais atômicos P,, p1, P, Ligaçao tripla
••
Molécula de HF
A ligaçao ocorre pela sobreposiçilo do orbital s do
hidrogênio com um orbital p do flúor.
••
Orbital atômico s Orbital atômico P, Ligaçao o,.P
••
Conclusões:

Ligação simples - 1a
••
Molécula de 0 2
Orbital molecular º•·P
Ligaçilo dupla

Ligação tripla
-
-
1a, 17t
••
••
1CJ, 21t
De acordo com a Teoria da Ligação de Valência (T.L.V.),
ocorreriam duas ligações: uma a, pela sobreposição frontal de
dois orbitais p, e uma 1t, pela sobreposição lateral de outros dois
orbitais p. Hibridação de orbitais do carbono
aO: 1s22s22p4 [IlJ
2s 2p,
t J. t
2py
I t
2pz
I estado fundamental Hibridação (ou hibridização) de orbitais é a fusão ou
mistura de dois ou mais orbitais atômicos puros para formar
novos orbitais atômicos chamados híbridos.
••
Hibridação sp 3
A configuração eletrônica do carbono (J. = 6) no estado
••
Orbitais atômicos Py e P, Ligaçao dupla
fundamental é: 1s22s22p 2• O diagrama de quadrículas para o
carbono é mostrado a seguir:
••
ffiJ
2s
t
2p,
t
2py 2pz
1 estado fundamental
••
[[]
2s

t t
t
2p,

t
t
2py

t
t
2pz
estado ativado

estado hibridizado
••
Orbital molecular x é aquele que se forma através da
interpenetraçilo de dois orbitais atômicos situados em eixos paralelos.

Molécula de N2
Híbridos sp3

••
Ocorrem duas ligações a, pela sobreposição front al de
orbitais p, e uma 1t, pela sobreposição lateral.
••
7N: 1s22s23p3 [}[]

2s
t
2p, 2py
t t
2p,
Iestado fundamental ••
••
ITA/IME

•• QUIMICA
Volume 1
1

•• Como exemplo, podemos citar a molécula de metano, CH 4 •


Nessa molécula, o carbono forma quatro ligações a usando seus
orbitais híbridos:
Hibridação sp
o diagrama de quadrículas para o carbono fica assim:

•• ,
'I'
,/
H
.
\\\,
'
ITJ
2s

ITJ
f
2px

f
f
2py

f
2pz

f
estado fundamental

estado ativado

•• , / . e......
1CF.J'28:'

H···········
~.....
\ '\··,,
\~
·, -- ,H
~--........___ ~ /
"
2s

f
Híbridos sp
f
2px

1
2py

f 1
2pz

f
2p2
estado hibridizado

••
2Py

Geometria Tetraédrica

Hibridação sp 2

•• OJ
O diagrama de quadrículas para o carbono fica assim:

1 t I t 1 estado fundamental
t ~
• "!"
"''
~

•• OJ
2s
2s

1
2fl<

t
2p,.
I
2P,

t
2P,
I
2p,

t
2Pz
1 estado ativado Como exemplo, podemos citar a molécula de cianeto de
hidrogênio, HCN. Nessa molécula, o carbono forma duas ligações a

•• t I t
Híbridos sp2
I t 1 [TI
2Pz
estado hibridizado
(uma com o átomo de hidrogênio e outra com o nitrogênio) usando
os dois orbitais híbridos, além de duas ligações 1t (com o nitrogênio)
usando os orbitais p puros.

•• f
-•
\\
1t

•• ti}.
l!:l"

•• Como exemplo, podemos citar a molécula de formaldeído,


CH O. Nessa molécula, o carbono forma três ligações a (duas com
áto~os de hidrogênio e uma com oxigênio) usando os três orbitais
híbridos, além de uma ligação 1t (com o átomo de oxigênio) usando
Geometria Linear

•• o orbital p puro. Outro exemplo é a molécula de etino, C2H2 :

•• 1
} ..
/=O..
•• Geometria Trigonal Plana
H- C==C - H

•• Outro exemplo é a molécula de eteno, C2H4:


Um carbono hibridizado em sp pode ainda formar duas
ligações duplas, como ocorre no dióxido de carbono, CO 2:

••
•• ..ºb = C= Ô°..

11
•e \TA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
Conclusões:
Hibridação
do carbono
Nºde
orbitais s
Nºde
orbitais p
caráter s Caráter p
Nºde Nºde Geometria Ângulos de
••
••
ligações cr ligações 1t molecular ligação
sp3 1 3 25% 75% 4 o Tetraédrica 109°28'

sp2

sp
1

1
2

1
33%

50%
67%

50%
3

L ..
1

2
Trigonal plana

Linear
1200

180°
.,•
••
carbono sp3 carbono sp2 Carbono sp
c) NOi ~e
/4 N , •• Nitrogênio: d =5 - (3 + 2) =O
1 li -e= : O 1/ O: Oxigênio (1 ): cf = 6 - (2 + 4) = O
ou •• •• Oxigênio (2): d =6 - (1 + 6) =-1
/e\'''' CD
••
/~ = C= @

d) NzO
••
:N =N -O: Nitrogênio (1 ): cf = 5 - (3 + 2) = O

••
Emais:
G) @ •• Nitrogênio (2): d= 5 - (4 +O)=+ 1
• Orbitais híbridos formam sempre ligações cr. Oxigênio: d= 6 -(1 + 6) = -1
• Ligações 1t são sempre formadas por orbitais puros.
• Um orbital híbrido herda características dos orbitais originais,

••
Carbono: d = 4 - (3 + 2) = -1
tats como forma e energia. e) CO : c=o : Oxigênio: cf = 6 -(3 + 2) = +1
• Em função do caráter s e p do híbrido, podemos afirmar que a
energia aumenta na sequência.
Uma estrutura é mais estável quando:
E, < Esp < E,P2 < E,p3 < EP

• Eem função da energia do elétron no orbital híbrido, podemos


• Apresenta todos os átomos com cargas formais nulas.
• Se possuir cargas formais não nulas, estas devem ser o mais
próximas de zero possível.
• Se possuir uma carga formal negativa, esta deve estar, de
••
••
afirmar sobre a eletronegatividade do carbono: preferência, no átomo mais eletronegativo.
• Se possuir uma carga forma l positiva, esta deve estar, de
EN,p3 < ENsp2 < ENsp preferência, no átomo menos eletronegativo.

Carga formal
Éa diferença entre o número de elétrons de valência de um
átomo e o número de elétrons a ele atribuídos em uma estrutura
Ressonância ou conjugação
Ressonância é o fenômeno pelo qual ocorre a deslocalização
de pares de elétrons 1t em uma espécie química. As diversas
••
••
estruturas que podem ser escritas para uma mesma espécie química
de Lewis. Sendo d a carga formal, temos: são chamadas de formas canônicas de ressonancia e a espécie
química em si é um híbrido de ressonancia.
Apresentam ressonancia os compostos que possuem:
d = ( nº deelétrons) - [( nºde 1,gaçoes
• _ ) (nºdeelétrons)]
+ .

••
de valência não ligantes • ligações duplas ou triplas alternadas por ligação simples:

Exemplos:

a) HCN

H-C=N !
Hidrogênio: cf = 1 - (1 + O) = O
Carbono: cf =4 - (4 + O) =O
• átomos com pares não ligantes vizinhos a átomos contendo
ligações 1t: ••
b) NH/
Nitrogênio: cf = 5 - (3 + 2) =O

••
Hidrogênio: d= 1 - (1 +O) = O
Nitrogênio: cf = 5 - (4 + O) = + 1
• átomos com pares não ligantes vizinhos a átomos com orbitais p
vazios: ••
••
ITA/IME
.,

•• QUÍMICA
Volume 1
1

1.• A molécula orgânica mais importante que possui ressonância


é o benzeno, C6H6 :

Formas de ressonância Hlbridode


Cadeias abertas ou acíclicas

Quanto à disposição dos átomos de carbono:

•• sem carga: ressonância:

rg
• Cadeia Normal

·O
A cadeia carbônica possui apenas duas extremidades.

@ -- Exemplos:

•• No benzeno, os três pares de elétrons 1t estão conjugados


formando duas nuvens eletrônicas, uma acima e outra abaixo
~
o

•• do plano do hexágono formado pelos átomos de carbono.


Na figura abaixo, os átomos de hidrogênio estão no mesmo plano
do hexágono, devido à geometria trigonal planar dos átomos de
carbono, mas foram omitidos para maior clareza:
• Cadeia Ramificada

A cadeia carbônica possui mais do que duas extremidades.

•• Exemplos:

•• Quanto ao tipo de ligação entre os átomos de carbono:

•• • Cadeia Saturada

Os átomos de carbono unem-se somente através de ligações


simples.

•• Classificação das cadeias carbônicas


Exemplos:

~
o

•• A disposição dos átomos de carbono em uma cadeia


carbônica permite que ela seja classificada em três grupos:

Cadeia aberta ou adclica


• Cadeia lnsaturada
Existe pelo menos ·uma insaturação (ligação dupla ou tripla)

••
entre os átomos de carbono .
Possui pelo menos duas extremidades livres e nenhum ciclo.
Exemplos:
Exemplos:
-=-~/
•• Quanto à natureza dos átomos constituintes:

••
Cadeia fechada ou dclica • Cadeia Homogênea
Não possui extremidades livres. Os átomos se unem,
Possui uma sequência (esqueleto) for,mada apenas por
originando um ou mais ciclos .
átomos de carbono.

••
Exemplos:
Exemplos:

(X) ~
o

•• Cadeia mista
Possui pelo menos um ciclo (anel) e uma extremidade.
• Cadeia Heterogênea

Contém pelo menos um heteroátomo (átomo diferente

•• Exemplos: de carbono entre os átomos de carbono). Os heteroátomos mais


comuns são O, N, S e P.
Exemplos:
o /'N~

• /s~ ,)lo~ 1
H

• ITA/IME
QuiMICA
Volume 1
1 ••
Cadeias fechadas ou cíclicas Exemplos: ••
Aromáticas Polinuclear
condensada
Polinuclear
isolada
••
n
São consideradas cadeias aromáticas, normalmente, aquelas
que possuem em sua estrutura pelo menos um núcleo benzênico.
©J@ Q) 0-0
••
Alidclicas ou não aromáticas ou cicloalifáticas
Aromaticidade
Os compostos aromáticos formam um grande conjunto de
substãncias que inclui o benzeno, o naftaleno, o tolueno e outros.
O termo aromático vem do fato de que muitos desses compostos

••
São cadeias fechadas que não têm núcleo aromático. possuem um aroma característico - nem sempre agradável, na verdade.


Uma cadeia é dita aromática quando satisfaz a três condições
Exemplos: essenciais:

••
• Deve ser plana: formada somente por átomos com hibridações
sp1 ou sp.
• Deve apresentar ressonãncia: elétrons 1t conjugados.
• Deve obedecer à Regra de Hückel :

Observações:
O termo " alifática" é usado para designar qualquer cadeia
1Nº de elétrons 1t = 4n +2 1

Sendo n um número inteiro não negativo.


••
carbônica que não seja aromática, seja ela cíclica ou acíclica.

Podemos ainda classificar as cadeias cíclicas de acordo com


Exemplos:

a) O 4n + 2 • 6 => n • 1 => Arom'1ko


••
••
os critérios a seguir:

• Quanto ao tipo de ligação entre os átomos de carbono:

b) 00 4n+2"10 => n,2 => Ammático

Saturada lnsaturada
oJ9
: J
••
• Quanto à natureza dos átomos constituintes:
.c)

~ #
4n+2- 14 => n , 3 => Aromático

••
ó
d)
D 4n + 2 = 4 ~ n = 1/2 ~ Não aromático
••
Homogênea Heterogênea
e)
o 4n + 2 = 8 ~ n = 3/2 ~ Não aromático

••
o
(homocíclica) (heterocíclica)

••
• Quanto à quantidade de ciclos (anéis ou núcleos):
f) Possui carbono sp3 => Não aromático
(a) Cadeia monocíclica ou mononuclear - apresenta um único
ciclo em sua estrutura.
H
Exemplos:
1
g)

o N
4n + 2 = 6 ~ n= 1 ~ Aromático
••
(b) Cadeia policfclica ou polinuclear - apresenta pelo menos dois
ciclos em sua estrutura.
h)

o o
4n + 2 = 6 ~ n= 1 ~ Aromático
••
ITA/IME
.1

,. 1
• QUÍMICA
Volume 1

•• Funções orgânicas
Função química é um conjunto de substancias com propriedades químicas semelhantes. Na Química Inorgânica podemos destacar

••
os ácidos, bases, sais, óxidos e hidretos. Dentre as principais funções da Química Orgânica estão os hidrocarbonetos, compostos formados
apenas por carbono e hidrogênio, funções oxigenadas, como os álcoois, aldefdos, cetonas e ácidos carboxílicos, e funções nitrogenadas,
como as aminas, amidas e nitrilas.
Uma função orgânica é caracterizada por um grupo funcional, que é um átomo ou grupo de átomos comum aos compostos
pertencentes à função e que determina suas propriedades. Por exemplo, os álcoois são identificados pelo grupo -OH em sua molécula,

•• aminas possuem o grupo- NH2 , ácidos carboxílicos apresentam o grupo- COOH. Exceção é feita para o caso dos hidrocarbonetos, os
quais não possuem nenhum grupo funcional especifico.
Os compostos organicos podem ser classificados de acordo com as funções organicas presentes em sua estrutura:

•• • Compostos de Função Simples

Apresentam somente um grupo funcional na molécula .

••
Exemplos: CH3-CH2-OH CH3-COOH CH3-CH2-NH2
álcool ácido carboxílico amina

• Compostos de Função Múltipla

•• Apresentam dois ou mais grupos funcionais iguais em sua molécula .

Exemplos: HO-CH 2-CH 2-OH H2N -CH2-CH2- NH 2


amina

••
álcool
• Compostos de Função Mista

Apresentam dois ou mais grupos funcionais diferentes em sua molécula.

~
• Exemplos: HO-CHi-CHi-NH 2
amino-álcool

Principais funções orgânicas


H2N-CH2-COOH
amino-ácido

•• Função Grupo Funcional Fórmula Geral

•• Hidrocarboneto
O composto é formado
apenas por carbono e hidrogênio . C.Hy

•• Haleto Orgãnico
Halogênio:
-X (-F, -e.e
-Br ou - 1)

Hidroxila:
R-X
Sendo R um grupo
de átomos de carbono .

•• Álcool -OH
ligado a carbono saturado .
Hidroxila:
R-OH

AR-OH

••
Fenol -OH
Sendo AR um anel benzênico .
ligado a anel benzênico.
Oxigênio
Éter -0- R-0-R

•• Aldeído
entre átomos de carbono .

-e ,:;::::,º
Formila
R-C
~o
ou R-CHO

•• ou CHO \H
'-...H
Carbonila
~o

•• -e ,:;::::,º
Cetona R'-C ou R'-CO-R "
ou -CO-
'-... \R"

• ITA/IME
1
QUÍMICA
Volume 1
~============================================================================================'• •.,
Carboxila

Ácido Carboxílico
- c ~o
ou -COOH
R-C ou R-COOH el
••
'-.. OH \OH

~o #º
- c ou -COO-

••
Éster R'-C
'--o- \0-R"
ou R'-COO-R"

o o o o

Anidrido de Ácido
li
/c'-.. / c"-.
0
ou - COOCO-
li li
c
R,/ "-o/ '\. R"
li
c
••
••
ou R'-COOCO-R "

#º #º
Cloreto de Ácido -c R-C

••
\Cl \Cf

#º #º
- c

••
Sal Organico R- C
\o-M• \o-M•
Sendo M um metal ou NH:
-NH2 -N H-

••
amina amina R-NH2 R' - NH-R"
primária secundária
Amina -NH- R'- N-R"
1 1
R'"

••
amina
terciária

/27 0 /27 0
R'-C R'-C

Amida -c
#o
\N_
' NH2

R'-C
/27 0

'
N-R"
" NH-R"

••
••
1
1
R'"

Nitrila - C==N ou - CN R- C - N ou R-CN

lsonitrila -N=C ou -NC R-N - C ou R-NC ••


Nitrocomposto

Tioálcool, Tiol
- N02 R- N02
••
••
-SH R-SH
ou Mercaptana

-S-
Tioéter R'-S-R "
entre átomos de carbono

Ácido Sulfônico - S03H R- S03 H


••
Compostos de Grignard
(organometálicos)
-MgX
sendo X um halogênio
R- MgX ••
ITA/IME
••
•• QUÍMICA
Volume 1
1

•• Exercícios de Fixação
, ' (ProfSM) O composto ao lado apresenta
uma boa reatividade química, o que se
pode deduzir de seus angulos de
ligação nem sempre favoráve is ,

•• ni/ (ProfSM) Element?s organó~enos são aqueles encontrados em


7 ·· compostos organicos. Considere os elementos:
1. Boro;
resultando em forte tensão angular em
alguns deles.
O índice de deficiência de hidrogênio desse composto é:
A)4

••
li. Lítio;
Ili. Magnésio;
IV. Enxofre.
~~
D) 7
E) 8
São capazes de formar ligações covalentes com o carbono:
f-'li_
•• A) 1, li e Ili, somente .
B) li, Ili e IV, somente.
C) 1, li e IV. somente.
..Q) 1, Ili e IV. somente.
(ProfSM) Escreva a estrutura de linha para cada molécula abaixo.
(CH 3) 3CCHCf(CH} 2CH=CHCH(OH)CH 2NH 2
. , HC=CCH(CH 3)COCH2 CH=C=CHC(CH) 20H

••
1 E)ltodos.
06. (ProfSM) ObseNe a fórmula estrutural da molécula de atropina,
1 (ProfSM) Classifique as cadeias carbônicas.
um alcaloide.

•• I
•• H

C-C
1
O
H-0
1
C H,OH
-

•• Indique:
A) a fórmula molecular.
B) o número de átomos de carbonos primários, secundários,
terciários e quaternários.

••
C) o número de átomos de carbono com hibridação sp, sp2 e sp3•
D) o número de anéis da molécula.
E) a hibridação do nitrogênio .

07. (ProfSM) ObseNe as fórmulas estruturais de quatro esteroides .

•• f
•• r/o Classifique as cadeias carbônicas.

•• I

••
trembolona HO

•• Indique:
HO

a fórmula molecular do colesterol.


o número de átomos de carbono terciário na molécula do

•• estradiol.
Ç)fo número de átomos de carbono com hibridação sp3 na
/ molécula da trembolona .
D1" a classificação da substancia estrorta usando a notação:
' / ' alifática, aromática ou heterocíclica .

-~•
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••

n /(ProfSM) A maioria esmagadora das inovações terapêuticas dos
últimos cem anos compreende ou relaciona-se com fármacos
de origem sintética. O cefecoxib, fármaco comercializado no
Brasil desde 1999 com o nome de Celebra, foi o primeiro
••
anti-inflamatório não esteroidal de segunda geração
desenvolvido para não apresentar efeitos gastroirritantes.
••
:N ~
\ ••
.-P ••
:O~s

:O
// \.
.. .. NH2
\
••
Sobre a molécula de cefecoxib, cuja fórmula estrutural é dada
anteriormente, assinale a afirmativa falsa.
A) Possui 14 atómos de hidrogênio.
••
••
@) Apresenta 3 anéis, sendo dois deles aromáticos.
C) Apresenta dois átomos de carbono com hidridação sp 3 .
D) Possui 13 átomos de carbono secundário.
E) A carga formal do átomo de enxofre é nula.

n/ (ProfSM) Sobre o composto de fórmula CH CH 0 N0


7 · afirmar que
' A) é um nitrocomposto.
3 2 2
, podemos
••
••
B) o número de oxidação do nitrogênio é +4.
C) não apresenta conjugação.
}llpossui cadeia carbônica heterogênea.
~ presenta cargas formais não nulas.

1'- (ProfSM) As dioxinas são substâncias muito tóxicas. A mais


estudada das dioxinas tem a estrutura abaixo:

)
1f. (ProfSM) Represente as estruturas de ressonância das espécies
/ . químicas (C) e (E) da questão anterior.

{ (ProfSM) Aromaticidade é uma propriedade química pela


••
••
qual um ciclo planar, contendo ligações n conjugadas, exibe
grande estabilidade. Abaixo são dadas as estruturas de algumas
moléculas cíclicas.

,-SQ_bre a estrutura dessa dioxina, é incorreto afirmar que


Wa hibridação dos átomos de oxigênio é sp3 •
B) é um composto de estrutura polinuclear condensada.
••
C) cada átomo de oxigênio tem somente um par eletrônico
não compartilhado na camada de valência.
D) todos os átomos de carbono da estrutura têm hibridaçao sp2 •
E) no híbrido de ressonância, os átomos de oxigênio têm carga
(1)
••
1/
necessariamente positiva.

(ProfSM) Represente as estruturas de ressonância para o pirrol-


1· - estrutura abaixo.
~-
••
o (111)

São aromáticas as estruturas


••

A) 1, li e Ili, apenas. ~ I. li e IV. apenas.
NH C) 1, Ili e IV, apenas. ~ li, Ili e IV, apenas.
E) todas.

ITA/IME
_.,

•• QulMICA
Volume 1
1

•• 15. (ProfSM) Considere as espécies qulmicas a seguir.


(±)

•• "
e
)){'(UFPB) A xilocalna, ou lidocalna, é um composto oxigenado
que apresenta a propriedade de atuar como anestésico local.
A fórmula estrutural desse anestésico é representada a seguir.

•• (1 )
CH3

1
..
-
O
li
c-
..
CH2- , -CH2CH3


H CHi(H3
CH3

•• (111)
e

(IV)
~ relação à xilocalna, é incorreto afirmar que
®presenta fórmula molecular c~ pN!

tipo sp 2 .
3
B) apresenta sete átomos de carbono com hibridização do

•• Há dois núcleos aromáticos em


A) 1, apenas.
C) li e 111, apenas.
B) 1e li, apenas.
D) Ili e IV, apenas.
tem quatro átomos de carbono primário.
) tem quatro ligações 1t.
E) possui cadeia carbônica mista e heterogênea.

•• E) todas .

1 <'°(ProfSM)
Sobre a molécula de piridina, C5H5N, assinale o que
/ "' for incorreto: ·
~ (UEL) Você já sentiu o ardido de pimenta na boca? Pois bem,
a substancia responsável pela sensação picante na llngua
é a capsaicina, substancia ativa das pimentas. Sua fórmula
estrutural está representada a seguir.

•• A) É um composto aromático de cadeia heterogênea .


B) Possui um par de elétrons não compartilhado no átomo de
nitrogênio.
..Q O nitrogênio possui hibridaçM sp2• ~ c , ~0-CH3
o
li
1
••
(Q})Possui um total de 8 elétrons 1t .
E) Todos os núcleos atômicos são coplanares. H ~OH

1/ (ProfSM) Sobre os orbitais hlbridos são feitas as seguintes Em relação à estrutura da capsaicina, considere as afirmativas
a seguir.

••
/ • ~firmações:
1. O número de orbitais híbridos forrJJados é igual ao número 1. Apresenta cadeia carbônica insaturada; .../
de orbitais que os originam; l,/"' li. Apresenta três átomos de carbono terciário;,<:
li. Orbitais hlb ridos, quando formam ligações químicas, Ili. Apresenta possjailidade de formar ligações (ponte) de
originam exclusivamente ligações o; r/ hidrogênio;v

•• Ili. A energia dos orbitais hlbridos d~ mesmo átomo IV. Apresenta um ciclo de 6 átomos de carbono sp2 com
aumenta na ordem: sp < sp2 < sp3 ; elétrons 1t ressonantes. V
IV. A eletronegatividade dos átQCnOS hibridizados aumenta na
Estão corretas apenas as afirmativas
ordem: sp3 < sp2 < sp. ._,,,,,,,

••
A) 1e li ffe._ l e IV
Está correto o que se afirma em: C) li e Ili ~ I, Ili e IV
A) 1, li e 111, somente. B) 11, Ili e IV somente. E) 11, Ili e IV
C) 1, li e IV, somente.
@ Todas.
D) 1, Ili e IV, somente.
1- (UFRS) O limoneno é um comp ost o orgãnico natural

•• 18. (ProfSM) Faça uma representação esquemática mostrando a


sobreposiçao (overlaping) dos orbitais atômicos na formação
das ligações das moléculas a seguir:
existente na casca do limão e da laranja. Sua molécula está
representada a seguir.

•• A)CHp
B) C2H2

19. (ProfSM) Represente as estruturas de ressonãncia para cada

•• espécie qulmica a seguir:


A)HOCN
B) AKt 3
Sobre essa molécula, é correto afirmar que

•• 20. (ProiSM) Represente as estruturas de ressonãncia para cada


espécie química a seguir:
A) SCN-
8) HNCO
A) é aromática.
fil. apresenta fórmula molecular C10 H201'
<o)possui cadeia carbônica insaturada, mista e homogênea .
D) apresenta 2 carbonos quaternários.

•• C)Np

ITA/IME
E) possui somente 2 ligações duplas e 8 ligações simples .
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
/ . (FEi) O ácido acetilsalicíli~o de fórmula
·o
e,#
osl. (PUC-Rio) Um grupo de compostos, denominado ácidos
7· graxos, constitui a mais importante fonte de energia na dieta
do Homem. Um exemplo destes é o ácido linoleico, presente
no leite humano. A sua fórmula estrutural simplificada é
••
& 0-C~
80
'-cH 3
CH 3(CH 2)4(CH)2CH2(CH)2(CH)7 COOH
Sua cadeia carbônica é classificada como
A) aberta, normal, saturada e homogênea.
••
é um analgésico de diversos nomes comerciais (MS, Aspirina,
Buferin e outros), apresenta cadeia carbônica
B) aberta, normal, insaturada e heterogênea.
C) aberta, ramificada, insaturada e h~terogênea.
~ aberta, ramificada, saturada e homogênea.
(_E)aberta, normal, insaturada e homogênea.
••
••
A) acíclica, heterogênea, saturada, ramificada.
(immista, heterogênea, insaturada, aromática.
'ó mista, homogênea, saturada, aliclclica.
D) aberta, heterogênea, saturada, aromática.
E) mista, homogênea, insaturada, aromática.
f (PUC-Rio) A sibutramina (representada a seguir) é um fármaco
controlado pela Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária, que
tem por finalidade agir como moderador de apetite.

05. (Mackenzie) Sobre o composto, cuja fórmula estrutural é dada


a seguir, fazem-se aS,afirmações:
d:,,..~ um alceno; /
••
~ ~ss~i três ra_!)'.lificações diferentes entre si, ligadas à cadeia
principal; //
Ili. Apesar de ter fórmula molecular C11 H22, não é um
hidrocarboneto; )( Ct

~
IV. Possui no total quatro carbonos terciários .. . /

H
,C---t4CH,
Sobre a sibutramina, é incorreto afirmar que
A) trata-se de uma substãncia aromática.
••
••
B) identifica-se um elemento da família dos halogênios em sua
IH2 ?-CH3 estrutura.
tb\ua fórmula molecular é C12H11 NCl.
CH3 CH3 b}Ídentifica-se uma amina terciária em sua estrutura.
São corretas
A) 1e IV. somente.
B) 1, 11, Ili e IV.
C) li e Ili, somente. /
E) identifica-se a presença de ligações 1t em sua estrutura.!/"

1ft. (PUCCamp) Preocupações com a melhoria da qualidade de vida


levaram a propor a substituiçao do uso do PVC pelo tereftalato
de polietileno (ou PEn, menos poluente na combustão.
••
••
D) li e IV, somente.
E) Ili e IV, somente. Esse polímero está relacionado com os compostos:
o o
~ (Mackenzie) A molécula que apresenta a menor cadeia alifática,
)---@-<
••
insaturada e que contém um carbono quaternário é 1- áddo tereftálico
A) C6H12 B) CSH12 HO OH
C) C2H4 D} C5H100

••
E) CSH10

y (Mackenzie) É correto afirmar que I e li têm, respectiv<!mente, cadeia


carbônica
A) alicíclica e acíclica. !lsaturada e insaturada.

/
ti.
C) heteroclclica e aberta.
E) acíclica e homogênea.
evaromática e insaturada.

(PUC-MG) A substãncia responsável pelo odor característico


da canela (Cinnamomum zeulanicum) tem nome usual de

aldeído cinãmico. Com fórmula mostrada na figura adiante. •

Sobre o limoneno, substãncia obtida do óleo de limão,


representada acima, é incorreto afirmar que
&
l8J
CHCHCHO •


A) apresenta uma cadeia cíclica e ramificada. Apresenta ligações pi em número de •
presenta duas ligações covalentes pi. A) 1

f. presenta um carbono quaternário.


ua fórmula molecular é C10H16.
B) 2
C) 3

====E=
} =a=pr=e=
se=n=ta=tr=ês=c=a=rb=o=n=o=s=te=r=ci=ár=io=s=.===========®
=D=S==~ - - - - - - - - - -v- · ----ma:===·=
ITA/IME
• 1
•• QulMICA
Volume 1
1

•• ® (PUC-PR) Um tema de discussão atual tem sido o uso de


sementes transgênicas voltado ao suposto aumento da
produção de alimentos e diminuição do uso de pesticidas,
tais como o carbofurano (1), o tralometrin (11), o clordano (111)
.,.{(PUC-SP) A exposição excessiva ao Sol pode trazer sérios danos
à pele humana. Para atenuar tais efeitos nocivos, costuma-se
utilizar agentes protetores solares, dentre os quais pode-se
citar o 2-hid róxi-4-metóxi-benzofenona, cuja fórmula está

•• e a atrazina (IV} . representada a seguir:

••
•• Sobre a substãncia anterior, é correto afirmar que
A) apresenta fórmula molecular C10 H40 3 e é um hidrocarboneto
aromático.

••
B) apresenta fórmula molecular C10 H4 0 5 e função mista :
álcool, éter e cetona.
~o Br C) apresenta fórmula molecular C14H 1p 5 e caráter básico

V pronunciado pela presença do grupo -oH.


@ apresenta f~rmula molecular C14H120 3 e é um composto
aromático de função mista: cetona, fenol e éter.
( li)

•• ce
E) apresenta fórmula molecular C14H160 3 , é totalmente apoiar
e insolúvel em água.

)'-'(uece) De acordo com recente pesquisa realizada pelo Instituto


Nacional do Cãncer, os cigarros brasileiros apresentam níveis
de nicotina 100% a 200% superiores ao limite que os padrões
internacionais estabelecem como o patamar, a partir do qual

•• (111 )
se cria a dependência. A sua fórmula estrutural é:

••
•• Dai, podemos afirmar que a nicotina
apresenta a seguinte fórmula: C11H1,N 2 •
rês ligações 1t .

••
) dois carbonos terciários .
Dentre esses pesticidas, quais apresentam anel aromático? D) possui uma cadeia carbônica homocfclica.
A) Carbofurano, tralometrin e atrazina.
B) Carbofurano e clordano .
C) Atrazina, clordano e tralometrin.
'I- (Ufes) O lanosterol é um intermediário na biossíntese do
colesterol, um importante precursor de hormônios humanos e

•• D) Carbofurano, tralometrin, clordano e atrazina.


E) Clordano e tralometrin .

Y, (PUC-RS)-A "fluoxetina", presente na composição química do


constituinte vital de membranas celulares .

•• Prozac, apresenta fórmula estrutural

F,C-0-0-CH-CH2-NH-CH3

•• © Lanosterol

••
O número de carbonos terciários e quaternários com
hibridização sp 3 e o número de elétrons 1t existentes na
Com relação a este composto, é correto afirmar que apresenta: molécula do lanosterol são, respectivamente:
A) cadeia carbônica cíclica e saturada. A) 2, 4 e 2
~ cadeia carbônica aromática e homogênea. B) 2, 4 e 4

•• ~ cadeia carbônica mista e heterogênea.


D) somente átomos de carbonos primários e secundários.
E) fórmula molecular C11 H1pNF.
C) 3, 3 e 2
,.Q_)_ 3, 4 e 2'
l_g,)3, 4 e 4

• ITÂ /IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
-
17. (Ufes) O coentro (Coriandrum sativum) é uma planta da família
Umbefiferae e é muito usado na culinária capixaba. Dele, e
de outras umbelíferas, como a salsa (Petrosefinum sativum),
Entre os monoterpenos representados, são acíclico, monocíclico
e bicíclico, respectivamente
A) 1, li e Ili
• ••
B) 1, Ili e V
extrai-se o ácido carboxílico petrosselínico. Como mostra a C) 11, Ili eV @ 11, IVeVI
reação a seguir, a clivagem por ozonólíse desse ácido leva à
produção de dois ácidos: o ácido láurico, utilizado na produção
de detergentes; o ácido adípico, utilizado na preparação de um
importante polímero sintético, o náilon.
E) li, IVeV

20. (U FJF) O tetrahidrocanabínol, principal componente da


maconha, que causa, entre outros males, a diminuição
••
C H O 1) 03
1s 34 2 ) HiOi

Acido
2

petrosselfnico
( ) +
CH3 CH2 10COOH HOOC(CH 2)4COOH

Acido l~urico Ácido adfpico


acentuada do desejo sexual, apresenta a estrutura a seguir.

••
Sobre as substâncias anteriores, pode-se afirmar que:
A) a estrutura do ácido petrosselínico possui apenas uma ligação
dupla.
••
••
B) o ácido petrosselínico possuí uma insaturação no carbono 6
de sua cadeia carbônica .
C) a cadeia carbônica do ácido láurico é aberta, saturada e
heterogênea.

••
D) o ácido petrosselíníco é formado por uma cadeia carbônica
cíclica, saturada e heterogênea.
E) ácido ad fpico possui uma cadeia carbônica alicíclica,
insaturada e ramificada.
É correto afirmar que, em sua molécula,
1/- (Ufes) O chá da planta Bidens pifosa, conhecida vulgarmente
pelo nome de picão, é usado para combater icterícia de
recém-nascidos. Das folhas dessa planta, é extraída uma
substancia química, cujo nome oficial é 1-fenílepta- 1,3,5-trííno
A) está presente apenas um átomo de carbono quaternário.
B) está presente um grupo funcional éster.
C) está presente um grupo hídroxila, indicando a presença da
· função química álcool.
••
e cuja estrutura é apresentada a seguir. Essa substância
possui propriedades antimicrobianas e, quando irradiada
com luz ultravioleta, apresenta atividade contra larvas de
y
D) estão presentes átomos de carbono com hibridação sp.
E) existe um grupo n-pentil ligado à parte aromática da cadeia.

(UFMG) Observe a estrutura do adamantano.


••
o -.
mosquitos e nematoides.
- Sobre a estrutura dessa substância, pode-se afirmar que

r:==::>, = •
••
A) possui 12 átomos de carbono com hibridização sp2 .
B) possui 12 ligações de carbono-carbono.
C) não possui carbonos com hibridização sp3•
••

D) possuí 3 átomos de carbono com hibridização sp. Em relação a essa estrutura, todas as alternativas esUio
(];possui 9 ligações 1t carbono-carbono. corretas, exceto:

11 (UFG) Monoterpenos, substâncias de origem vegetal e animal.


r · podem ser divididos em acíclicos, monocíclicos e bicíclicos.
São exemplos de monoterpenos as estruturas a seguir.
A) Contém átomos de carbono secundário.
,fil_ Contém átomos de carbono terciário.
(.Ç})Contém átomos de hidrogênio primário.
D) É um hidrocarboneto saturado policíclico.
••
••
E) Tem fórmula molecular C10 H16 •
U OH ~

~
I
f, (UFRRJ) A estrutura do Geraniol, precursor de um aromatizante
com odor de rosas, está colocada a seguir.

mircen o lin alol


• - Pl"'oc CHrC=CH-
1
CH3
1
CH:z-CH:z-C=CH-C H2-0H ••
IV V VI

o
CH3
Em relação à molécula, pode-se afirmar que
A) apresenta 30 ligações sigmas (a) e 2 pi (it).
B) é um hidrocarboneto de cadeia insaturada.
••
OH

tujona
C) os carbonos três e quatro da cadeia principal apresentam
hibrídações sp3 e sp2, respectivamente.
@dos dez carbonos, quatro são trigonais e seis SdO tetraédricos .
E) apresenta cadeia acíclica, ramificada, heterogênea e
••
••
tnentol
a - terpineol insaturada.

ITA/IME
••
,

QUÍMICA 1
Volume 1

•• /
(UFRS) A fumaça liberada na queima de carvão contém muitas
substancias cancerígenas, dentre elas os benzopirenos, como,
por exemplo, a estrutura:

-·• Tirosina

••
••
~ cadeia carbônica corresponde a um
~idrocarboneto, insaturado, aromático, com núcleos
condensados.
B) hidrocarboneto, aliclclico, insaturado, com três núcleos
condensados.
C) heterocíclico, saturado, aromático.
fu Adenina
1
H

D) ciclo homogêneo, saturado, aromático.

•• E) alqueno, insaturado, não aromático .

~ (UFRS) Na molécula representada abaixo


6 5 4 3 2 1
Então, qual a afirmação correta a respeito das ligações químicas
existentes nas moléculas representadas?
A) Todas as moléculas contêm ligações 7t entre carbono sp3 e
nitrogênio.

•• CH2=CH-CH-C==C-CH2- 0H , B) Na serotonia e na tirosina, existem ligações 1t entre carbono


1 sp2 e oxigênio.
Cf. C) Todas as moléculas contêm, pelo menos, uma ligação entre
a menor distancia interatômica ocorre entre os carbonos de carbono sp e oxigênio.

•• números: D) Todas as moléculas contêm ligações 7t em um sistema com


A) 1 e 2 @2e3 deslocalização de elétrons.
C) 3 e 4 D) 4 e 5 E) Somente na serotonia existem ligações a e 1t entre átomos
E) 5 e 6 de carbono e nitrogênio.

•• .,,/(UFRS) A ( - )-serricornina, utilizada no controle do c.aruncho-do-fumo,


r· é o feromônio sexual da Lasioderma serricorne.
Considere a estrutura química desse feromônio.
~UFU ) O anuleno é um
hidrocarboneto aromático que
apresenta a fórmula estrutural

••
simplificada à direita.

TI Sobre este composto, pode-se


afirmar que
A) tem fórmula molecular C18H20,
,

••
9 ligações pi (1t) e angulos
A cadeia dessa estrutura pode ser classificada cQmo de 109º entre as ligações
A) acíclica, normal, heterogênea e saturada. carbono-carbono.
B) alifática, ramificada, homogênea e insaturada. e§ tem fórmula molecular C18H18, 9 ligações pi (1t) e angulos

••
C) alicfclica, ramificada, heterogênea e insaturada. de 120º entre as ligações carbono-carbono.
t6hi:i~lcli~a. ramificada, homogênea e saturada. C) tem fórmula molecular C18H16, 9 elétrons pi (1t) e angulos
EÍahfát,ca, normal, homogênea e saturada. de 109º entre as ligações carbono-carbono .

••
~ . . . _
. l b} (l.JFSM) Considere, a seguir, o conJunto_ de repre~entaçoes
de moléculas de algumas substancias quím icas com
fundamental importancia na fisiologia humana .
a
28.
D) tem fórmula molecular C18H10, 9 elétrons pi (1t) e angulos
de 1200 entre as ligações carbono-carbono .

C-MG) O benzeno forma fenóis, todos conhecidos, em


· H O U ) C H2CH2NH2 número máximo de
~ I I
••
A) dois.
B) três.
~ C) quatro.
I D) seis.

,.•
H @loze.
Serotonina 7/ (ITA) A(s) l1gação(ões) carbono-hid rogênio exist ente(s) na
T " molécula de metano (CH pode(m) ser interpretada(s} como
4
)

sendo formada(s) pela interpenetração frontal dos orbitais

•• atômicos "s" do átomo de hidrogênio, com os seguintes orbitais


atômicos do átomo de carbono:
~ Quatro orbitais p .
('.fil)'.)uatro orbitais sp3 .


C) Um orbital híbrido sp3 •
D) Um orbital s e três orbitais p.
Triptofano
E) Um orbital p e três orbitais sp2 •

\.• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
/
30'."<PUCCamp) A vitamina E (tocoferol), contida no amendoim,
/ funciona biologicamente como um antioxidante natural, isto
é, se oxida no lugar dos compostos que o acompanham. ~ um
fenol com cadeia carbônica ramificada, ligada ao anel, contendo
,;a0PUC-MG) A amoxicilina é um antibiótico da classe das
penicilinas muito usado em clínica médica. A estrutura da
amoxicilina é representada a seguir: ••
16 átomos de carbono. Possui também na molécula átomo
de oxigênio formando com átomos de carbono um hexanel
insaturado. Sendo assim, na molécula de tocoferol, identifica-se:
1. anel aromático;
H H H ••
li. grupo OH ligado diretamente ao anel;
Ili. grupo funcional éter (interno};
IV. pelo menos 25 átomos de carbono por molécula. HO
:ir)( ~
COOH
3 ••
••
Está correto o que se afirma em
A) 1, somente.
Amoxicilina
B) 11, somente.
C) li e IV, somente.
D) 1, li e IV. somente. ~ bre essa substância, é incorreto afirmar que
@;!, 11, llle IV

, /(UFSCar) O Cipro (cip rofloxa cino) é um antibiótico


7· administrado por via oral ou intravenosa, usado contra
Wé uma molécula plana.
B) possui carbonos quirais.
C) possui funções amida e amina.
D) possui funções ácido carboxílico e fenol.
••
infecções urinárias e, rece ntemente, seu uso tem sido
recomendado no tratamento do antraz, infecção causada
pelo microrganismo Bacillus anthracis. A fórmula estrutural
desse antibiótico é mostrada na figura .
, f°(PUC-RS} A fórmula estrutural que representa corretamente um
r· ~lcool com cadeia carbônica alifática e insaturada é
A} CH 3- CH 2- CH 2- CH2- CH 2- CH 2- OH
••
~~COOH
o

rr';'rH -CH =CH -CH -CH -CH


••
~
~
3 1 2 3

HN N~N)

••
OH
\_J A.

••
1.,eual a fórmula molecular deste antibiótico?
J1 Qual a porcentagem em massa de carbono?
-
32. (FGV) O aspartame é u m ad oçante artificial que foi

••
descoberto aci denta lmente em 1965 por um químico
vi · descuidado, que lambeu os seus dedos sujos e sentiu qu e /CH = CH""'
eles estavam doces . Esses hábitos não hi giênicos não são E) CH C-OH
recomendados, já qu e mu itas su bstâncias em quantidades
ínfima s sâo altamente tóxicas. A fórmula estrutu ral do ~CH-CH/
aspartame é representada abaixo:
@(UFC) Comumente, muitas substâncias químicas são sugeridas
para atuar como germicidas, em substituição aos eficientes
desinfetantes derivados de haletos de amónio quaternário .
••
••
Dentre essas, incluem-se: amônia (em solução aquosa),
bicarbonato de sódio, borato de sódio e o ácido acético.
Contudo, investigações sobre a ação destes compostos sobre
cultu ras de Staphylococcus aureus e Salmonella choleraesuis

••
comprova ram que tais substancias nao têm a capacidade
de matar bactérias, o suficiente para classificá-las como
desinfetantes. Com relação aos íons amónio quaternário, é
correto afirmar que podem ser formados por
A} quatro grupos orgânicos ligados ao átomo central de

A partir da fórmula estrutural do aspartame, verifica-se que há


nitrogênio e possuem carga positiva.
B} quatro fons haletos ligados ao átomo central de nitrogênio
e possuem carga positiva.
C) quatro átomos de nitrogênio ligados ao átomo central do
••
A) 13 átomos de carbono por molécula.
B) 1 grupo funcional éter.
C) 1 dipeptídeo.
D) 2 átomos de carbono terciário.
E) somente 1 átom o de carbono assimétrico.
íon haleto e possuem carga negativa .
D} dois átomos de nitrogênio e dois íons haletos ligados ao
átomo central do hidrogênio e possuem carga positiva.
E) dois grupos alquila e dois íons haletos ligados ao átomo
central de nitrogênio e não possuem carga.
••
ITA/IME •
•• QulMICA
Volume 1
1

•• @(UFPR) A questão refere-se ao esquema a seguir, construído a


partir da classificação dos compostos do conjunto 1, que é um
subconjunto dos hidrocarbonetos.
Marque verdadeira (V) ou falsa (F) nas afirmações sobre as
estruturas (A), (B) e (C) representadas.
(\}) A norentindrona possui pelo menos um átomo de carbono


Conjunto 1 1
Coniunto 11 quaternário.
Butano
Metil-propano
.1
Compostos apresy1tam cadeia fechada?
(V) O norentinodrel possu i carbonos com hibridizações sp3,
l sp2 e sp.

••
~~eno ~30 - Sim
Ciclobutano ( ) O diacetato de etinodiol possui dois grupos cetona.
1-buteno lC<tjunto IX ! (')cQ As três moléculas apresentam cadeia alicíclica saturada.
Compostos~ ,frer reações de adiçao? C~~r~~m ( V ) Os compostos (A) e (B) possuem mais de um centro
a 5i~
T cNao-LSi!!!:::::J


assimétrico.
Con'unto Ili !Conjunto X! 1 éõn)únto 1

••
Compost apr~tam

~~,
~ 1co(nto VI C
:A?~t,
ComP.Ostos apresentam duas ligações x

.,1..
·unto VII C ·unto VII
00

~·~,
A sequência correta é
A) V - V - F- V - F
-F-V-V-V
-V-F-F-V

1•
• Sobre a classificação dos compostos do conjunto 1, segundo o
esquema acima, assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
( ) Os compostos do conjunto VI contêm apenas ligações
simples e duplas.
) Os compostos do conjunto li são hidrocarbonetos
1-
-V-V-F-F
E). F- F- F-V- V

(UFV) Muitos inseticidas utilizados na agricultura e no

••
ambiente doméstico pe rtencem à classe de compostos
saturados.
denominados piretroides. Dentre os muitos piretroides
) O(s) composto(s) do conjunto XI apresenta(m) ligações 7t
disponíveis comercialmente, encontra-se a deltametrina, cujo
deslocalizadas.
) O(s) composto(s) do conjunto VII apresenta(m) cadeia(s) isômero mais potente tem sua fórmula estrutural representada

•• homogênea(s).
) O(s) composto(s) do conjunto V apresenta(m) três
carbonos primários .
a seguir:


••
37. (ITA) Um produto natural encontrado em algumas plantas
leguminosas apresenta a seguinte estrutura:

O~H:-CH J:'_COH 2 2

••
6 7 8

HO H
@ ouais são os grupos funcionais presentes nesse produto?
. B?7Que tipo de hibridização apresenta cada um dos átomos de Com relação à fórmula apresentada acima, assinale a

•• / · carbono desta estrutura? afirmativa incorreta.


0Quantas são as ligações sigma e pi presentes nesta A) Existe um carbono quaternário.
/ · substância? B) O composto apresenta dez ligações pi.
C) O composto possui três carbonos assimétricos.

•• / . (UFSM) Como a progesterona tem o efeito de controlar a @o composto possui sete carbonos quaternários.
ovulação durante a gravidez, pesquisadores da indústria E) O composto possui quinze carbonos com hibridação sp 2 e
farmacêutica têm se preocupado em investigar os compostos um carbono sp.
estruturalmente semelhantes, utilizados em pllulas para
f
•• controle da natalidade. S:io exemplos de substâncias usadas (Unesp) O ibuprofen é um anti-inflamatório muito usado.
atualmente na formulaç:io de pílulas anticoncepcionais:
CH 3
1

•• yH,
/CH'--.. /V
~CH' co,H

•• (A) NORENTINDRONA (B) NORENTINODREL


H3C CH 2 lbuprofen

bre este composto, é correto afirmar que:

•• (C) DIACETATO DE ETINODIOL

o
ua fórmula molecular é C13H, 80 2 .
n:io tem carbono assimétrico.
C) pertence à função amina.
D) apresenta cadeia heterocíclica saturada.

• ITA/IME
H3CÁO E) tem massa molar igual a 17 4 g/mol.
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
•• Sufixo
Indica a funçao química a que pertence à substancia:

Nomenclatura Orgânica

Regras gerais
•• Função Orgânica
Hidrocarboneto
Alcoois e fenóis
Sufixo
o
oi

••
Aldeídos ai
Cetonas ona
Os compostos organicos recebem nomes que dependem Ácidos Carboxílicos oico
do número de átomos de carbono na molécula, tipo de ligaçao
que ocorre entre estes átomos e função organica a que pertencem. Exemplos:

••
Assim, o nome de um composto organico é constituído basicamente
de três partes: o prefixo, o infixo e o sufixo.

Prefixo
CH3 -
CH 3- CH= CH 2
CH2 - CH3 propano
propeno

••
Indica o número de átomos de carbono na molécula:
CH3 -CH2 -OH
/20
CH -C:;:;,--
3 " H
etanol

etanal

••
Nº de átomos de e Prefixo

D1
2
met
et
ciclobutano

3
4
5 •• prop
but
pent
Radicais orgânicos
Radical é um átomo ou grupo de átomos que apresenta

••
6 hex um ou mais elétrons livres. Exemplo:
7 hept
CH3- luz- - • CH • + CH •
CH3 - - -
8 oct 3 3
9 non
Radicais

••
10 dec
11 undec Quando um radical se liga a uma cadeia carbônica ele
12 dodec passa a ser chamado de grupo substituinte.
20 icos A nomenclatura de um radical é feita da mesma maneira

••
21 eneicos que a dos compostos organicos, mas nesse caso o sufixo é IL
(quando no meio do nome de um composto ou radical composto)
22 docos
ou ILA (quando nomeado sozinho ou no final do nome de um
30 triacont composto ou radical composto).
40 tetracont
100

•• hect Radicais alquilas


São radicais monovalentes derivados de hidrocarbonetos
saturados. Exemplos:

••
Se a cadeia é fechada, aparece ainda o termo CICLO,
precedendo o nome do composto. CH3 • metila
CH3-CH 2 • etila
lnfixo CH 3- CH 2 - CH2 •

••
propila
Indica o tipo de ligação entre os átomos de carbono: CH - CH-CH
3 • 3 isopropila
CH 3- CH2 - CH2 - CH2 • butila
Tipo de Ligação lnfixo

••
CH
3
- CH2 - CH-CH
• 3 sec-butila
simples an
CH3
1 dupla en
2 duplas dien 1 t-butila
3 duplas
1 tripla
2 triplas
•• trien
in
diin
CH3-C-CH 3

CH3
1

isobutila


3 triplas triin CH 3-CH-CH 2 •

.,
1 dupla e 1 tripla enin

====================------------===== . '- 1 CH 3-CH 2 - CH 2 - CH2-CH 2 • pentila (amila)

ITA/IME
•• QulMICA
Volume 1
1

•• Se houver necessidade de numeração da cadeia principal,


o carbono de número 1 é sempre o que contém o elétron livre.
Exemplos:
Radicais arilas
São radicais monovalentes, cuja valência livre se encontra
em carbono pertencente a núcleo benzênico. Exemplos:

•• CH 3-

CH3
CH -
1
CH 2 - CH 2 •
3-metil-butila (isoamila)
©

fen ila

•••
CH -
3
CH - C-
2

1
CH -
2
CH
3
1-etil-1-metil-propila
00

a-naftila

oo·
CH3

•• Radicais alcenilas ou alquenilas


~-naftila

••
São radicais monovalentes, derivados de hidrocarbonetos
que contêm 1 ligação dupla, cuja valência livre se encontra em
carbono insaturado. Exemplos:
©· orto-toluíla
(o-toluil)

••
CH 2 ==CH •

©.
Etenila (vinila)
CH3- CH == CH • 1-propenila meta-tolulla
CH 3- C ==: CH2 (m-toluil)
1-metil-vinila (isopropenila)

•• Radicais alcinilas ou alquinilas


São radicais monovalentes derivados de hidrocarbonetos que
© para-toluíla
(p-toluil)

•• contêm 1 ligação tripla, cuja valência livre se encontra em carbono


insaturado. Exemplos:

HC.:=C • etinila

Radicais arilenos

•• Radicais alcilidenos ou alquilidenos


1-propinila São radicais divalentes, cujas valências livres se encontram
em átomos de carbono pertencentes a núcleo benzênico. Exemplos:

•• São radicais divalentes que apresentam duas valências livres


no mesmo átomo de carbono. Exemplos:


o-fenileno

•• H2C•

triplete
H2
singlete

c: metileno
(carbeno) ©. •
m-fenileno

•• ©
CH3 -CH• etilideno
• p-fenileno
CH3 - CH2- CH• propilideno
• metil-etilideno •
CH -C-CH

••
3 • 3 (isopropilideno)
Radicais alcoxilas e fenoxilas
São radica is monovalentes derivados, respectivamente, dos
Radicais alcilenos ou alquilenos álcoois e dos fenóis pela subtração do hidrogênio de grupo -OH.

••
Exemplos:
São radicais bivalentes que apresentam duas valências livres
em diferentes átomos de carbono. Exemplos: CH 3 - 0 • metoxi
CH3 -CH2- 0 • etoxi

••
CH2 -CH 2 etileno
• • O•

CH2 -
CH-CH-CH
• 2 •

CH2 - CH2- CH2


3
1,2-propileno

© fenoxi


1,4-butileno
• •

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
Radicais acilas
São radicais monovalentes derivados de ácidos carboxílicos
pela retirada da hidroxila (OH) do grupo carboxila (- COOH).
A nomenclatura é feita do seguinte modo:
a) Alcanos de cadeia normal
PREFIXO + AN + O
••
••
Exemplos: Exemplos:
CH4 metano
H-C.
-:?º metanofla (formila)
CH 3 -CH 3 etano

CH3 -C.

Outros radicais
-:?º etanofla (acetila)
CH3 -
CH 3 - CH2 -
CH 2 -
CH3
CH 2 -
b) Alcanos de cadeia ramificada
CH3
propaho
butano
••
H2C=CH-CH2 •
HC ==c-CH 2 •
alila (2-propenila)
propargila (2-propinila)
1º Escolher como cadeia principal aquela que contém o
maior número de átomos de carbono. Em caso de empate, escolher
aquela que possui o maior número de ramificações.
2° Numerar a cadeia principal, de modo que seja atribuída
••
••
a menor soma numérica às ramificações. Em caso de empate, dar

© Hidrocarbonetos
benzila
o menor número para a ramificação que aparecer primeiro na
ordem alfabética.
3º Dar o nome do alcano escrevendo os nomes das
ramificações, em ordem alfabética, seguidos do nome do
alcano que corresponde à cadeia principal. Antes do nome de
cada ramificação, deve aparecer o algarismo correspondente à
••
posição da mesma na cadeia principal. Nomes são separados por
Hidrocarbonetos são compostos binários formados,
hífens e números por virgulas. Separam-se números de nomes
exclusivamente, por carbono e hidrogênio. Exemplos:
• Metano, CH4 - constituinte do gás natural;
• Eteno ou etileno, C2H4 - matéria-prima da obtenção de plásticos,
também por hífens.
4° Se uma ou mais ramificações aparecem repetidas, utilizar
DI, TRI, TETRA, PENTA etc., precedendo os nomes das ramificações .
5° Ramificações ramificadas possuem nomes compostos
••
álcool e outros compostos;
• Etino ou acetileno, C2H2 - utilizado em maçaricos;
• Propano, C3H8 , e butano, C,H 10 -constituintes do gás liquefeito
e, quando repetidas, recebem os prefixos BIS, TRIS, TETRAQUIS,
PENTAQUIS etc.
Exemplos: ••
de petróleo (G .L.P.) ou gás de botijão;
• Benzeno, C6H6, e tolueno, C7H8 - utilizados como solventes;
• Naftaleno, C10H8 - constituinte da naftalina.
A metil-propano (isobutano)
••
~
••
Esta classe de compostos se divide em várias subclasses, metil-butano {isopentano)
dentre as quais as mais importantes são:

~
_ Saturados { Alcanos
dimetil-propano (neopentano)

Acíclicos
Alcenos
1
CH3

CH -C-CH - CH- CH 2,2,5-trimetil-pentano


••
••
Hidrocarbonetos Alcadienos 3 1 2 1 3 {isooctano)

CH3 CH3
Saturados { ciclanos CH -CH-CH-CH- CH

••
Cíclicos 3 1 1 2 3

{ CH 3 CH2
lnsaturados {Ciclenos 2-metil-3-etll-pentano
Aromáticos 1
CH3

••
A obtenção dos hidrocarbonetos se dá, principalmente,

~
através da destilação fracionada do petróleo bruto.
4-isopropil-3, 7-dimetil-
Alcanos 6-propil-nonano

••
São hidrocarb onetos acícl icos saturados, portanto,
apresentam apenas átomos de carbono com hibridação sp3 •
Os alcanos são também conhecidos como parafinas.
Fórmula geral:
5,6-bis (1,2-dimetil-propil)-decano

••
ITA/IME

•• QUÍMICA
Volume 1
1

•• Alcenos ou alquenos
São hidrocarbonetos acícl icos insatura dos, co nte ndo
1 ligação dupla. Os alcenos são também conhecidos como olefinas.
Alcadienos
São hidrocarbonetos aciclicos insaturados, contendo
2 ligações duplas.

••
Fórmula geral : Fórmula geral :

Exemplos: C2H4, C3 H6, C4 H8 etc. Exemplos: C3H4 , C4 H6, C5H8 etc.

• a) Alcenos de cadeia normal a) Alcadienos de cadeia normal


Nomenclatura:

••
PREFIXO + EN + O PREFIXO + DIEN + O
Exemplos:
CH 2= CH2 A cadeia deve ser numerada de modo que as ligações duplas
eteno (etileno)
recebam os menores números possíveis. Os números são escritos

••
CH2= CH- CH3 propeno (propileno) antes do nome.
CH3 -CH=CH-CH 3 but-2 -eno Exemplos:
CH 2=CH - CH 2-CH2- CH3 pent-1 -eno H2C ==C ==CH2 propadieno (aleno)

••
H2C==CH- CH==CH 2 buta-1,3-dieno
b) Alcenos de cadeia ramificada
H2C==C=CH-CH 2- CH3 penta-1,2-dieno
A nomenclatura é feita obedecendo às regras dos alcanos,
mas a cadeia principal deve conter a ligação dupla. Atribui-se H2C ==CH- CH 2-CH==CH2 penta-1,4-dieno
também um número, o menor possivel, para a posição da ligação

•• dupla, o qual deve ser escrito enJre o prefixo e o infixo .


Exemplos:
b) Alcadienos de cadeia ramificada
A cadeia principal deve conter as duas ligações duplas, as
quais devem receber os menores números possíveis. Exemplos:

•• ~
metil-propeno metil-buta-1,3-dieno
(isobutileno) (isopreno)

CH3 -CH-CH- CH= CH-CH3

•• 1 1 4,5-dimetil-hex-2-eno
3, 7,8,9-tetrametil-
CH3 CH 3 -undeca-2,8-dieno

Alcinos ou alquinos

•• São hidrocarbonetos aclclicos insaturados, contendo uma


ligação tripla.
Fórmula geral:
Alceninos ou alqueninos
São hidrocarbonetos acíclicos insaturados, contendo
1 ligação dupla e 1 tripla.

••
Fórmula geral:
Exemplos: C2H2, C3H4, C4 H6 etc.
a) Alcinos de cadeia normal Exemplos: C4 H4 , C5 H6 , C6H8 etc.


••
Nomenclatura:

Exemplos:
PREFIXO + IN + O

Hc=cH etino (acetileno)


Nomenclatura:
PREFIXO + EN + IN + O
A cadeia deve ser numerada de modo que as ligações dupla
e tripla recebam os menores números possíveis, sendo o menor
número para a dupla apenas em caso de empate. Os números são
CH=C-CH3 propino

••
escritos antes do nome.
CH=C- CH2-CH3 but-1-ino Exemplos:
CH3- c = e - CH2- CH3 pent-2-ino but-1-en-3-ino

•• b) Alcinos de cadeia ramificada pent-1-en-3-ino


A nomenclatura é feita obedecendo às mesmas regras dos
Em compostos ramificados, a cadeia principal deve conter
alcenos. Exemplo:
tanto a ligação dupla como a tripla. Exemplo:

•• 4-isopropil-3,5,6-
·trimetil-hept- 1-ino
i
4-etil-3-isopropil-5-metil-hex-4-em-1-ino

• 11

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
Ciclanos ou cicloalcanos
São hidrocarbonetos cíclicos saturados.
Fórmula geral:
b) Ciclenos de cadeia ramificada
Numera-se a cadeia principal (parte cíclica), de tal modo que
a ligação dupla receba o menor número. Exemplo:
••
Exemplos: C3H6, C4 H8 , C5H10 etc.
a) Ciclanos de cadeia normal Q- 3,5, 6-trimetil-ciclo-hepteno ••
Nomenclatura:

Exemplos:
CICLO + PREFIXO + AN + O Aromáticos
São hidrocarbonetos cíclicos, contendo pelo menos 1 núcleo
••
6 ciclo-propano
benzênico. Exemplos:

© benzeno
••
D
o
ciclo-butano

©© naftaleno ••
••
ciclo-pentano

00© antraceno

o ciclo-hexano

~ fenantreno

••
b) Ciclanos de cadeia ramificada
Numera-se a cadeia principal (parte cíclica), de tal modo
Para a nomenclatura dos aromáticos ramificados, considera-se
que as ramificações recebam os menores números. Em caso de
o núcleo aromático como cadeia principal e dão-se os menores
empate, recebe menor número a ramificação que primeiro aparece

••
números para as ramificações. Exemplos:
na ordem alfabética.
Exemplos:

H5C2
A CH 3
1-etil-2-metil-ciclo-butano
© metil-benzeno (tolueno)

•••
cd' /l_\
t,
\

1-etil-3-metil-2-vinil-ciclo-hexano

\
CH©CH,
isopropil-benzeno (cumeno)

••
Ciclenos ou cicloalcenos
©CH,
São hidrocarbonetos cícl icos insat urados, contendo
1 ligação dupla.
Fórmula geral:
vinil-benzeno (estireno)
••
Exemplos: C 3 H4 , C 4H 6 , C5 H8 etc.

a) Ciclanos de cadeia normal &CH, 1,2-dimetil-benzeno;


o-d1metil-benzeno (o-xileno)
••
Nomenclatura:

Exemplos:
CICLO + PREFIXO + EN + O
©:g:(C(CHJ, ••
••
2-isobutil-naftaleno;

D ciclo-buteno
~-isobutil-naftaleno

o ciclo-penteno @--© fenil-benzeno


(bifenilo)

ITA/IME •
QUÍMICA 1
Volume 1

•• Definição
Haletos orgânicos • Triálcoois ou trióis - 3 hidroxilas. Exemplo:

CH 2-CH-CH2
1 1 1

••
OH OH OH
Os haletos orgânicos são compostos derivados de
hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos de
b) Quanto à posição da hidroxila:
hidrogênio por halogênios (F, Cl , Br ou 1). Exemplos: • Alcool primário - hidroxila ligada a carbono primário.
Exemplo:

••
CH3 Cl, CHCl 3 , CCl 4

Nomenclatura
a) Oficial ·(IUPAC) - considera-se o halogênio como

••
• Alcool secundário- hidroxila ligada a carbono secundário.
ramificação presa à cadeia principal. Se necessário, atribui-se uma Exemplo:
numeração. CH -CH-CH
3 1 3
b) Usual - Haleto + de + Grupo Substituinte .
Exemplos: OH

•• 1
Cl

Cl - C - H tricloro-metano (clorofórmio)
• Alcool terciário - hidroxila ligada a carbono terciário .
Exemplo:
CH 3

••
1 1
Cl CH -C-CH
3 1 3
ce OH
1 tetracloro-metano
Ct - C -Cl

•• CH -CH-CH
3 1
1
Cl

3
(tetracloreto de carbono)

2-bromo-propano
Nomenclatura
a) Oficial - sufixo OL e numeração da cadeia principal a
partir da extremidade mais próxima da hidroxila.

••
(brometo de isopropila)
Br b) Usual - Álcool + Grupo Substituinte + ílico.

CH =CH-CH Exemplos:
2 1 2 3-cloro-propeno
(cloreto de alila) etanol

•• Cl
CH -CH-CH
3 1 3
(álcool etflico)

propano-2-ol
(álcool isopropllico)

••
OH
bromo-fenil-metano
(brometo de benzila) OH OH
etano- 1,2-diol
1 1 (etilenoglicol)
CH -CH

•• Alcoois
CH2 -CH-CH 2
1
OH
1
OH
1
OH
propano-1,2,3-triol
(glicerol ou glicerina)

•• Definição
Alcoois são compostos orgãnicos, contendo um ou mais
grupos - OH (hidroxila) ligados diretamente a átomos de ca rbonos
p saturados. Exemplos:
3,4-dimetil-pentan-2-ol

•• Classificação
CHpH, C2H50H, HOCH2CH 20 H
~ but-3-em-2 -ol

••
OH

a) Quanto ao nº de hidroxilas:
hexano-2,4-diol
• Monoálcoois ou monóis - 1 hidroxila. Exemplo:

•• CH3-0H

• Diálcoois ou dióis - 2 hidroxilas. Exemplo:

CH2 - CH2
fenil-metanol
(álcool _benzflico)

• 1
OH
1
OH

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
Definição
Enóis

Definição
Éteres
••
Enóis são compostos organicos, contendo um ou mais
grupos - OH (hidroxila) ligados diretamente a átomos de carbono
sp2 não aromáticos. Exemplo:
Os éteres são compostos organicos que apresentam o
oxigênio diretamente ligado a dois carbonos não carbonllicos.
Exemplos:
••
Nomenclatura
CH3 -CH=CH-OH

Nomenclatura
CH 3 -O-CH3 , CH3 - O- CH2 - CH 3
••
Sufixo OL e numeração da cadeia principal a partir da
extremidade mais próxima da hidroxila. Exemplos:

OH
a) Oficial - Grupo Menor + Oxl + Nome da .Cadeia
Principal.
b) Usual - Éter + Grupo Menor + Grupo Maior + flico
••
••
ou Grupos em Ordem de Complexidade+ Éter.

A propen-2-ol Exemplos:

metoxi-metano

~ ••
CH 3 - O -CH3 (éter dimetllico; éter
1-fenil-but-1-en-2-ol metllico; dimetil-éter)
\ ; --:::: l
1
etoxi-etano
Fenóis
••
CH3CH 2 -O-CH 2CH3 (éter dietllico; éter etílico;
dietil-éter; éter sulfúrico)
Definição
2-metoxi-propano

••
Fenóis são compostos organicos que apresentam uma ou IH]
(éter metil-isopropllico;
mais hidroxilas ligadas diretamente ao anel benzênico. Exemplos: CH 3 -O-CH- CH3 metil-isopropil-éter)

·••
propox1-benzeno
(Q}-o-CH 2CH2CH3 (éter propil-fenllico;
propil-fenil-éter)

Nomenclatura
a) Oficial -é feita com o sufixo OL, com a devida localização
referente ao grupo -OH, precedido do nome do hidrocarboneto
aromático. No caso do fenol mais simples, mantém-se o nome
usual FENOL.
Quando há oxigênio como heteroátomo, pode-se usar
ainda a nomenclatura por substituição: dá-se o prefixo OXA
para o heteroátomo de oxigênio precedido de uma numeração
que indique sua posição na cadeia principal. Considera-se ainda
que o átomo de oxigênio substitui o carbono, mantendo o
• ••
b) Usual - é feita com o prefixo HIDROXI, com a devida
prefixo para o número de átomos de carbono do hidrocarboneto

••
localização referente ao grupo -OH, seguido do nome do
correspondente. Exemplos:
hidrocarboneto aromático.
Exemplos:

©(º" 2,4-dimetil-3-oxa-pentano

••
fenol
(fenol comum; hidrox1-benzeno)

/'-....o/'-.... o / 2, 4-d ioxa-hexa no

••
2-metil-fenol
~OH (2-metif-1-hidroxi-benzeno;
o-hidroxi-tolueno; o-metil-fenol; o-cresol)
Aldeídos

ç
OH
benzeno-1,4-diol
(1 ,4-dihidroxi-benzeno;
p-dlhidroxi-benzeno; hidroquinona)
Definição
Aldeidos são compostos organicos que apresentam o
grupo carbonila ligado a hidrogênio (grupo formila).
••
[00(º" 2-naftol
(p-naftol; 2-hidroxi-naftaleno)
••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volu'\le 1
1

•• Nomenclatura
a) Oficial - sufixo Al e numeração a partir do carbono do
Exemplos:

~o propanona

••
grupo formila. CH 3- C \ {dimetil-cetona; acetona)
b) Usual - Aldeido + Prefixo Usual + lco ou Prefixo CH 3
Usual + Aldeído.
~o butanona

••
CH3 - C\ {metil-etil-cetona)
CH2- CH3
Nº de Carbonos Prefixo Usual
o pentan-2-ona
~
••
1 Form (metil-propil-cetona)
2 Acet
3 Propion o o
~
4 Butir hexano-2,4-diona

•• Exemplos:
5 Valer

Acidos carboxílicos

•• H-C
~o
\H
metanal (formaldefdo)
Os ácidos carboxllicos apresentam o grupo funcional
carboxila. Sua nomenclatura segue as regras já vistas, utilizando o
sufixo OICO. Grupo funcional:

•• CH 3 - C \
~o
etanal (acetaldefdo)

••
H

g-1'º e\ fenil-metanal (benzaldefdo)


Exemplos:

~o ácido metanoico

••
H H-C
(ácido fórmico)
\OH
No caso dos aldefdos ramificados, a ramificação é designada
por um número de localização, numerando a cadeia a partir do ~o ácido etanoico

••
carbono do grupo carbonila. Letras a, f3, y etc. são empregadas CH3 - C \ {ácido acético)
como alternativa aos números na nomenclatura usual. Note que o
OH
carbono a é o de número 2. Exemplo:
~o ácido propanoico

••
CH3CH 2 - C\ {ácido propiônico)
OH
2-etil-butanal
a-etil-butanal ~o

••
CH 3CH 2CH 2- C \ ácido butanoico {ácido butlrico)
OH

o~ ~o
Cetonas /e-~ ácido etanodioico {ácido oxálico)

•• Definição
Cetonas são compostos organicos que apresentam o grupo
o~
HO OH

~o ácido butanodioico

••
/C-(C H) 2- ~ (ácido succínico)
carbonila ligado a dois átomos de carbono.
HO OH

~COOH ácido benzenocarboxllico

••
{ácido benzoico)

COOH
Nomenclatura
©(COOH ácido benzeno-1,2-carboxflico

••
a) Oficial - sufixo ONA e numeração a partir da extremidade (ácido o-ftálico)
mais próxima do grupo funcional.
b) Usual - grupo menor + grupo maior + cetona

• ITA/IME
QuiMICA 1
Volume 1
••
No caso dos ácidos carboxflicos ram ificados, a ramificação
é designada por um número de localização, numerando-se a
cadeia a partir do carbono do grupo carboxila. Letras a, p, y etc.
selo empregadas como alternativa aos números na nomenclatura
Observações:
(1) Uma lactona é um éster cíclico obtido na reação entre as
funções ácido carboxílico e álcool presentes numa mesma molécula.
••
usual. Exemplo:

o
Exemplo:
o
••
~OH
'Y a
ácido 3-metil-butanoico
(ácido P-metil-butírico)
a
p
'Y
6
------,
---, :
o--t: H:
__ J
:
-·ªÓº p
'Y
o + HzO
6
••
••
Ésteres 6-lactona
Podemos consi derar que os ésteres se originam da (2) Ésteres podem ser obtidos de ácidos inorgânicos
substituição do grupo - OH de um ácido por um grupamento oxigenados, como o nítrico (HNO3), o sulfúrico (H2 SO,) e o fosfórico
alcoxi (- OR). (H/O4 ) . Exemplos:

R-C
1
~o
\-------,
{.........
O-H:,
----+ R- C
1
~o
\ - --- ---,
o' O-R ~
CH3 -ONO2
.,

nitrato de metila
••
••
____ ,,, ', .... ____ 3,'

Sua nomenclatura é feita do seguinte modo:


CH2 - CH-CH2

••
NOME ·DO ÁCIDO -ICO +ATO+ NOME DO GRUPO 1 1 1 trinitrato de glicerilo (nitroglicerina)
SUBSTITUINTE ONO2 ONO2 ONO2
Exemplos:
o
li
CH3 - C \
~o

O-CH3
etanoato de metila
(acetato de metila)
CH3CH 2O-S -OCH 2CH3

o
li
sulfato de dietila; sulfato de etila
••
••
o
li
~º~
propanoato de CH3CH 2O-S -OH hidrogenossulfato de etila
3-metil-butila (sulfato ácido de etila)
(propionato de isoamila) li

••
o

o-#º<0-0 benzoato de fenila CH O-P-OC H


o
li
fosfato de trimetila; fosfato de metila

••
3 1 3

OCH3

Um éster pode ser obtido pela reação entre um ácido e Anidridos de ácido
um álcool. No caso de um ácido carboxílico, essa reação pode ser
representada por:

~o ~o
Os anidridos de ácidos selo compostos obtidos pela
desidrataçelo de ácidos carboxílicos.
o o o o
••
••
__.
R -C
1
+ H:~R
\--·-·--------! :
, O-H__________ :
2
.-- R-C
1

\0-R 2
+ HzO
A : -----±------,
R, OH H-t O
)lR _. R,)lO )l R + H o 2 2 2
, _____________ .J

Acido e:arboxflico Ácido carboxílico Anidrido de ácido

••
Acido Álcool Éster de ácido Agua
o

Q
carboxflico carboxílico
oH___1
Exemplo:

CH 3- C \
~o
O- H
+ HO-C 3H7 --"
.--
CH-C
3 \
~o
O-C 3H7
+ HzO
Ç o
L ......

O,H:
1 1
l
1
:
1
L...... .!
o
+H,O

••
Acido carboxílico

••
Anidrido cíclico
Acido Propano! Etanoato Água
etanoico de propila O nome do composto é dado em função do ácido carboxllico
original, trocando-se a palavra ÁCIDO pela palavra ANIDRIDO.

ITA/IME

QulMICA 1
Volume 1

•• Se o anidrido é oriundo de dois ácidos carboxflicos distintos,


recebe os nomes dos ácidos na ordem alfabética, separados por
hífen. Se o composto tem cadeia fechada, recebe ainda a palavra
CICLO antes do nome do ácido original.
Na sua nomenclatura, indicamos o(s) grupo(s) ligado(s) ao
nitrogênio, em ordem alfabética, acrescentando a palavra amina.
Grupos repetidos recebem prefixos indicativos de quantidade.
Exemplos:

1• o o
Exemplos:
CH3CH 2 - NH 2 etil-amina

•• )lo)l

anidrido etanoico (anidrido acético)
CH 3 -NH - CH 3 dimetil-amina

•• Jo~o anidrido etanoico-propanoico


(anidrido acético-propiônico)

© fenil-amina
(anilina)

•• Q anidrido ciclo-butenodioico
(anid rido maleico)
órCH, o-toluil-amina

• o / ' - N~

) dietil-propil-amina
1

•••
Haletos de ácido (Haletos de acila)
Os haletos de ácido provêm da substituição da hidroxila
(- OH) presente no ácido carboxílico por um átomo de halogênio.
Se mais de um grupo - NH2 está presente, inicia-se pelo

•• R-C
~o
xx-,\
1
\
, ... _..... 1
1
X= F, Cl, Br ou 1
nome do hidrocarboneto e segue-se a palavra AMINA, precedida
de algarismos de localização e prefixo indicativo de quantidade.
Exemplos:

•·- Sua nomenclatura oficial é feita do seguinte modo:

Brometo, Cloreto, Fluoreto ou Iodeto DE NOME DO


H2N~ NH 2
butano-1,4-diamina
(putresci na)

••
ÁCIDO - ICO + ILA
Exemplos:
pentano-1 ,5-diamina
H2N~ NH 2
o (cadaverina)

•• ~ ce
cloreto de butanolla

•• yJ
Quando há nitrogênio como heteroátomo, pode usar
ainda a nomenclatura por substituição: dá-se o prefixo AZA
brometo de 3-isopropil-but-3-enofla para o heteroátomo de nitrogênio precedido de uma numeração
Br
que indique sua posição na cadeia principal. Considera-se ainda
que o átomo de oxigênio substitui o carbono, mantendo o

•• Aminas
As aminas são obtidas a partir da substituição de um ou mais
prefixo para o número de átomos de carbono do hidrocarboneto
correspondente. Exemplos:

••hidrogênios da amônia (NH3 ) por grupos orgânicos .

R-NH2 Amina primária


/NH ~ N H / 2, 5-diaza-hexano

•• R, -

R-N -R
NH-R2

1
Amina secundária
1 1
2,6-dimetil-2,4,6-tiaza-heptano

••
t 3 / N'--..,...,-NH'-/'N '-....
Amina terciária
R2

• ITA/IME
QUIMICA 1
Volume 1

lminas
~
c) Quanto ao número de substituintes no nitrogênio:
lminas são compostos contendo ligação dupla
carbono-nitrogênio. A nomenclatura é feita utilizando-se o nome
do grupamento alcilideno. Exemplos: R-C
~o
Amida simples ••
••
\NH
2

CH3-CH:=N-H etilidenimina
~o
R1- C \

••
Amida N-substitufda
NH-Rz
CH3'-\,
/C :=N-CH3 N-metil-prop-2-ilidenimina ~o

••
CH 3 R1- C \
N-R Amida N, N-dissubstitulda
1 2
Amidas R3
As amidas são caracterizadas pelo grupo funcional:

R-C
~o
A nomenclatura oficial das amidas é feita da seguinte
maneira: ••
••
NOME DO HIDROCARBONETO + AMIDA
\N_
Se houver substituintes no nitrogênio, sua localização é
1
indicada pela letra N. O nome usual é feito usando-se o nome do
A classificaçao das amidas é feita do seguinte modo: ácido carboxllico correspondente. Exemplos:

a) Quanto à quantidade de grupos carbonila ligados ao


nitrogênio:
CH3 - C \
~o
etanamida (acetamida) ••
••
NH2
~o
R-C Amida primária o
\NH butanamida (butiramida)

••
2
~ N H2
~o o
R1- C \

R2-
/
C~
~o
NH Amida secundária
NH2 2-etil-pentanamida
••
1
~o
R-c\
N-C
~o
Amida terciária ~NH~
o
N-etil-pentanamida ••
••
/ \
R2-C~ R3 o
~N~
~o

••
N, N-dietil-pentanamida
b) Quanto à quantidade de grupos funcionais - CONH 2:
~
~o o o
R-C
\NH
2
Monoamida
~ N
~ N~
pentano- 1,4-diamida
(glutaramida)
••
o~
H2N
/
C-R- C
~o
\
NH 2
Diamida
o
HzN)lNH2
amino-metanamida
(amino-formamida; ureia) ••
ITA/IME
. • '
•• QUÍMICA
Volume 1
1

•• Observações:
Uma lactama é uma amida cíclica de estrutura semelhante
a uma lactona (éster cíclico). Exemplos:
Nitrocompostos
São compostos que contêm o grupo funcional - N02 ligado

••
a carbono. A nomenclatura é feita do seguinte modo:

ar{ ·óº
13u 13
H
NITRO + NOME DO HIDROCARBONETO
Se houver necessidade, o grupo nitro recebe algarismos de

•• y

y- lactama
y

6- lactama
6
localização e prefixo indicativo de quantidade.
Exemplos:


N02

lmidas N 2-nitro-butano

1.
1

1•

lmidas sao compostos que correspondem a amidas cíclicas.
A nomenclatura é feita utilizando-se o nome do ácido dicarboxflico
correspondente:
NOME DO ÁCIDO -ICO + IMIDA
O
,N*NO, 2,4,6-trinitro-tolueno
(T.N.T.)

•• Exemplo:
N02

••
butanodioimida
(succinimida)
Sais de amônio substituido
~H
São compostos obtidos pela substituição de um ou mais
o átomos de hidrogênio do fon amónio (NH:} por grupos orgãnicos.

••
Assim, podemos ter sais de amónio primário, secundário, terciário
e quaternário, conforme a quantidade de substituintes. Exemplos:
Nitrilas
(t)
As nitrilas sao obtidas pela substituição do hidrogênio do

•• gás cianídrico (HCN) por um grupo orgãnico .


As nomenclaturas utilizadas sao:
a) Oficial: NOME DO HIDROCARBONETO + NITRILA
[CH,-1-H] ~,] e cloreto de
metil-amónio

•• r
sal de amónio primário
b) Usual: CIANETO + NOME DO GRUPO SUBSTITUINTE
Exemplos:
- o1 e

•• CH 3 - C = N

CN
etanonitrilo (cianeto de metila)

~
CH 3 - ~-
CzHs
CH 3 [s~ brometo de etil-fenil-
dimetil-amônio

)y
••
2,3-dimetil-butanonitrilo sal de amónio quaternário
(cianeto de 2,3-dimetil-propila)

Hidrazinas

••
lsonitrilas São compostos obtidos pela substituição de um ou mais
átomos de hidrogênio da hidrazina (N 2H4) por grupos orgãnicos.
lsonitrilas sao compostos obtidos pela substituiçao do
hidrogênio do gás isocianldrico (HNC) por um grupo orgãnico . Exemplos:

••
As nomenclaturas utilizadas são:
a) Oficial: ISOOANETO + NOME DO GRUPO SUBST1T\JINTE
b) Usual: NOME DO GRUPO SUBSlTT\JINTE + CARBILAMINA
©--NH-NH2 fenil-hidrazina


Exemplos:
CH3-N- NH2
isocianeto de etila 1 N,N-dimetil-h id razina
CH3 CH 2 - N = C: CH3
(etil-carbilamina)

•• õ-N=c:
isocianeto de fenila
(fenil-carbilamina)
CH3-NH - NH-CH 3 N,N'-dimetil-hidrazina

• ITA/IME
QuiMICA
Volume 1
1 ••
Diazocompostos
São compostos contendo o grupo funcional = =N= =N.
Exemplos:
A numeração da cadeia deve ser iniciada pela extremidade
mais próxima do grupo funcional. Exemplos:
••
H2C=N = N:
••
diazo-metano
CH3CH2-S03H ácido etano-
sulfônico
••
CH3'\_

CH/
C=N =N :
.. 2-diazo-propano ""c-0-so,H
12
ácido p-dodecil-
benzeno-sulfônico
••
Tioálcoois, tióis ou mercaptanas
São compostos obtidos pela substituição do átomo de
Sais de ácidos orgânicos ••
••
oxigênio de um álcool por um átomo de enxofre. A nomenclatura Os sais de ácidos orgãnicos podem ser:
é feita usando-se o sufixo tiol. Exemplos: a) Derivados de ácidos carboxllicos. Exemplos:

metanotiol

2-metil-butano-1-tiol
CH3-C

'\. - +
O Na
etanoato de sódio
(acetato de sódio)
••
Tioéteres
Na+ - O/
o, ,,o
'e-e/
' O- Na+
etanodioato de sódio
(oxalato de sódio) ••
São compostos obtidos pela substituição do átomo de
oxigênio, um de éter por um átomo de enxofre. A nomenclatura é
feita usando-se o infixo TIO, precedido pelo nome do substituinte
menor e sucedido pelo nome do hidrocarboneto correspondente
o,
'c-cH -e~
o propanodioato de
potássio e sódio
••
••
ao substituinte maior. Exemplos: / 2 \ (malonato de potássio
K+- o O- Na+ e sódio)
metil-tio-etano

etil-tio-benzeno
b) Derivados de ácidos sulfônicos. Exemplo:

H25 c,,-----0-so,- p-dodecil-


Na+ benzeno-
sulfonato de
••
sódio ~
Dissulfetos
São compostos contendo o grupo funcional - S- S-.
c) Derivados de álcoois e fenóis. Exemplos: ••
A nomenclatura é feita iniciando pela palavra dissulfeto e seguindo
os nomes dos substituintes em ordem alfabética, separados pela
preposição OE. Exemplos:
CH3CH20- Na+

0-K+
etóxido de sódio

••
dissulfeto de dimetila
(dissulfeto de metila)

6 fenóxido de potássio ••
••
dissulfeto de etila e metila

Acidos sulfônicos
Os ácidos sulfônicos apresentam o grupo funcional - S0 3H
ligado ao carbono. O nome desses ácidos é feito do seguinte modo:

ÁCIDO + NOME DO HIDROCARBONETO + SULFÔNICO


d) Derivados de hidrocarbonetos. Exemplo:

etineto de prata
(acetileno de prata)
••
ITA/IME
••
•• QUIMICA
Volume 1
1

•• Compostos organometãlicos

Compostos de Grignard
Compostos de função mista
Para nomear compostos de função mista, devemos escolher
a função principal, de acordo com uma lista de prioridades.

••
As prioridades na ordem decrescente são:
1. Ácido carboxílico
Apresentam a fórmula geral R-MgX, sendo R um grupo
2. Anidrido de ácido carboxllico
organico e X um halogênio (F, Cl, Br e 1). Sua nomenclatura segue

.,•
3. ~ster de ácido carboxflico
o seguinte esquema:
4 . Haleto de ácido
5. Am1da
Brometo, Cloreto, Fluoreto ou Iodeto + NOME DO GRUPO 6. Nitnla
Orgânico + Magnésio 7. Aldeído
8. Cetona

•• Exemplos: 9. Álcool
10. Fenol
11 . Amina
12. ~ter

••
CH3CH2-MgCi cloreto de etil-magnésio
Exemplos:

H,c --<Q)-MgB, b,ometo de p-tol"il-magnéslo OH O

•• Compostos Plúmbicos
CH3-CH-C
1 //
\
OH
ácido 2-hidroxi-propanoico
(ácido láctico)

•• Apresentam átomo de chumbo ligado a quatro grupos


organicos. Exemplo: ácido 2-amino-propanoico;
áodo a-amino-propanoico

••
(alanina)
Et
1 tetraetil-chumbo
,.,Pb..011 (chumbo tetraetila; T.E.L.) OH
OH
Et..,... \ Et º,,C-CH-CH-C
1 1 '9
••
ácido 2,3-dihidroxi-
Et butanodioico (ácido tartárico)
/ \
HO OH

••
Compostos de Frankland (Compostos Zincicos) OH OH

Apresentam átomo de zinco ligado a quatro grupos


º,,C-CH-CH-C19
1 1 2,3-dihidroxibutanodioato de
potássio e sódio
organicos. Exemplo: t -cf \_ + (tartarato de potássio e sódio)
O Na

•• dimetil-zinco
HOOC-CHcC-CH2-COOH
COOH
1 ácido 3-hidroxi-propano-
1,2,3-tricarboxílico

•• Compostos organomercúricos
Apresentam átomo de mercúrio ligado a dois grupos
OH
1 (ácido cítrico)

•• organicos. Exemplo:

dimetil-mercúrio
ácido 2-hidroxi-benzoico;
ácido o-hidroxi-benzoico
(ácido salidlico)

•• Compostos organolítios

••
Apresentam átomo de lítio ligado a um grupo organico .
Exemplo: ácido 2-acetoxi-benzoico;
ácido o-acetoxi-benzoico
(ácido acetilsalicílico)
metil-lltio


• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
OH
Exercícios de Fixação ••
o
02N N02
2,4,6-trinitro-fenol
(ácido pfcrico) / (ProfSM) Escreva o nome oficial dos seguintes compostos.

I CH3 - ~H - CH3
••
N02

.
.
'
CH3-C -CH 2-CH =CH2
1
CH
li
••
••
~C~N 2-hidroxi-butanonitrilo CH 2
(cianeto de 1-hidroxi-propila)
. OH

- OH
••
~ Br
3-bromo-butan-2-ol

••
O:-,

H2N
/
.,D
"C -CH-C/
1
OH
'
NH2
2-hidroxi-propano-1,3-diamida
Jt CH3
1
CH- Ç- CH - C
2 1 2
,
'OH
O
••
OCH3
1
CHrCH-CH2-é~
o
cloreto de 3-metoxi-butanoíla
C2f-\ .

jÍ- (ProfSM) Escreva o nome oficial dos seguintes compostos.


)Y
••
o
Cl C~-rH- CH3

CH,- CHÔCH-CH-C=CH ••
••
/;
N :::C-CH2-C ciano-etanoato de potássio
'o-K+
JÍc11,'QOH
••
'\
o o
3-oxo-pentanoato de etila
~º/'-,_

•.,.
CH
2 5

OH

••
2-(2-cloro-etil)-fenol
Ó-CH2CH2CI
.
CXS03H
o~
ácido 2-metoxi-ciclo-
hexano-sulfônico
p( o o
li li
CH3- ( - ( - CH - ( = CH2
1 1
••
~
NH2 O NH2
2,6-diamino-heptan-4-ona
@ (P~SM) Escreva a fórmula estrutural dos compostos.
~~-metil-3,4-hexanodiona.
••

~3-ciclo-propi I-4-pentgna 1.
~ ,3-dimetil-naftaleno.
~3-etil-4-metil-1-hidroxi-benzeno.
j

ITA/IME
J
•- QuiMICA
Volume 1
1

•• .~ Pro SM) EsCieva a fórmula estrutural dos compostos.


1,2,3-trifenil-propano.
B) -etil-1-hidroxi-naftaleno. ' '
~ j c ido p-etil-benzoico.
~ (ProfSM) Represente a fórmula estrutural:
A) Ácido adfpico.
B) Propanodioimida .
C) Sec-butil-carbilamina.

•• ~ 2-isopropil-3-terc-butil-2-pentenodial. D) Cloreto de 2-metil-2-pentenoíla .

')5- (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural e dê o nome oficial d ~ (ProfSM) Represente a fórmula estrutural:
hidrocarboneto obtido quand~;e unem os radicais: A) lsopropil-mercaptana.

•-~
~ isopropil + butil ~ fenil + benzi! , , B) N,N-dietil-3-butinamida.
~ -toluil + t-butil ~ ~-naftil + ciclo-butil C) 2-metil-1-aza-ciclo-butano
:.J D) Trinitro-tolueno (TND.
06 , (ProfSM) Escreva o nome ofici~~

-- /4
~
~
OCH 3 71
~
Ct
12. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural:
A~3-penteno-1-tiol.
J3J Dietil-dimetil-chumbo.
~ Ácido a-metil-glutárico.
~ )Éter sec-butflico.



-=,@
~
sqH _ --;, (e})
o -0-C-CH,
~ W rofSM) Represente a fórmula estrutural:
fA Cloreto· de isobutila .
B) Anidrido benzoico.
1,3-bis(1 ,2,2-trimetil-propil)-ciclo-pentano .
D) 2-etil-3-fenil-N-metil-N-propil-but-2-enamida.
• --=,@ (ProfSM) Escreva o nome oficial.
• A) N02 B) / " - - - N ~ '14 (ProfSM) Represente a fórmula estrutural para:

• 00-NO, A
• A)'Acido malônico.
@Anidrido acético.
QDimetil-carbinol.
Jf Álcool terc-butflico. ,
• C)~Olf'

- o o º'Q ~ (ProfSM) Represente a fórmula estrutural para:
A) Éter etil-vinflico.
B) Clorofórmio.
C) Neopentano.
D) p-xileno.
• -@ (ProfSNI) Escreva o nome oficial.
A) 1 B)~N~ y. (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural e dê o nome oficial do
• hi<!fPcarboneto obtido quando se unem os radicais:
• ~C~N -~

Q
/Xf í~obutil + propnl
;wp-toluil + etil
a-naftil + ciclo-propil
: C) ~ CH,-~CI D) inil + isopropil

.
.•
__,., @
-r@ º, /"'-. . /"'-. . ,/'
(ProfSM) Escreva o nome oficial.
o
~
W (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural para os compostos cujos
nomes usuais ~o listados abaixo:
A) álcool isobutflico
B) metil-propionaldefdo
C) ácido a-etil-butfrico
D) etil-sec-butil-cetona
/"' '-..,,/' '-C
• Gi) (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural para os compostos cujos

••
Na(O 'u1Na
nomes usuais ~o listados abaixo:
A) a-metil-butiraldeldo
B) álcool sec-butflico
C) acetona

•• D) ácido 1,-fenil-propiônico

Gi) (ProfSM) Represente as seguintes reações químicas, dando o


nome dos produtos organicos:

•• A) ácido butírico + álcool sec-butllico


B) ácido acético + hidróxido de bário

~ {ProfSM) Represente as seguintes reações químicas, dando o

•• nome dos produtos organicos:


A) desidratação intermolecular do ácido propanoico.
B) desidratação intramolecular do ácido glutárico .
,, ..... ,


~
ITA/IME
QuíMi.cA 1
Volume 1
••
Exercícios Propostos
07 ~of ~M i Repre~ente a fórmula es~rut~ral pa_ra:
A) arndndo ftál1co.
C) sulfeto de fenila.
~oaneto de 1sobutila.
~glicerol.

"''
••
~ ~
8rofSM ) Represente a fórmula estrutural para:'
umeno.~\
nilina.
~ _ i-isopropil-3-sec-butil-hept-1-ino.
••
)Yf'2,4-diciclopropil-pentano.


/fi .,
~ ProfSM) Escreva o nome para:

••
~ - (ProfSM) Escreva o nome oficial dos seguintes compostos.
(1-1 -
''l
CH3
1
- C -CH -
1 . 2
CH
3 ••
A)

~º~
O O

l
C)

CH 3-
CH1

CH 3-

CH-CH2-
,H-CH 3

C-CH2- CH 3
••
1
CH3
1
CH2
1 ••
•-•
CH2
1
( H3

D) ~
••
<§ (Pr
~ S M ) Escreva o nome para:
/
••
••
SM) Escreva a fórmula estrutural dos compostos:
2,3-dimetil-7-isopropil-dec-3-en-5-ino.
B Acido benzeno-1,3-dicarboxflico. V'":,,J.êl
C Tri-hexadecanoato de glicerilo.
D 2,4,7-triaza-nonano.

~ (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural dos compostos: •


,4-dioxa-3-metil-heptano.
loreto de 2-metil-hex-4-inofla.
ent-4-eno-2-tiol. ••
••
-isopropil-3-terc-butil-pent-2-enodiamida.

~ (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural e dê o nome oficial do


hidrocarboneto obtido quando se unem os radicais:
,,M', etil e isobutil.
• nil e fenil. T\O(\'\e1x:lé11U1~ 1
-=,,... 1 e propargil.

ec-butil e o-toluil.

06. (ProfSM) Represente a fórm ula estrutural para:


idroquinona. ,
••
~ putrescina.
adaverina.
-:!>~ureia. ••
ITA/IME
' •
QUÍMICA 1
Volume 1

•• _.,.C!!) (ProfSM) Escreva o nome para:


/ . CH3

1
~ (ProfSM) Escreva o nome para:
A) Ba(C 6 H5C00)2
B) O

••
CH3- CH- CH= C - CH3 1/
• 1 CH3(CH2 ) 16 - C
CH
'-o-Na·
li C)

•• CH - CH3

e
-•• ~
I• (ProfSM) Represente a fórmula estrutural para:
A) a menor amida N,N-dissubstituída, cuja cadeia carbônica

•• principal é insaturada.
B) o composto de Grignard, resultante da substituição do
grupamento - OH do álcool isoamflico por - MgCt.
C) a imida derivada do ácido adlpico.

••
D) o anidrido resultante da combinação dos ácidos valérico e
propiônico.

~ UFPB) As funções orgãnicas oxigenadas constituem uma

••
grande família de compostos organicos, uma vez que, depois
do carbono e do hidrogênio, o oxigênio é o elemento químico
de maior presença nesses compostos. O comportamento
quimice e demais propriedades desses compostos estão

•e
diretamente relacionados li maneira como os elementos
químicos citados se apresentam nas moléculas das diferentes
substancias. O linalol, também substancia oxigenada, é
isolado do óleo de alfazema e apresenta a fórmula estrutural
a seguir.

•• H

•• ~ @ (ProfSM) Escreva o nome para:


Jf
•• H H

••
H
J(o
~
A respeito dessa substancia e de sua fórmula estrutural, são
feitas as seguintes afirmações:

•• o 1. O nome oficial do linalol é 3, 7-dimetil-octa- 1,6-dien-3-ol; V


li. Os átomos de carbono insaturados possuem geometria
linear, e o átomo de carbono, ligado ao grupo oxidrila, possui
geometria tetraédrica; ><

••
Ili. Linalol é um monoálcool terciário insaturado. t.../'

Está(ão) correta(s):
,Al apenas I e li.
(.fil> apenas I e Ili.

•• C) apenas li e Ili.
D) apenas Ili.
E) l, 11 e Ili.

11A/I-ME
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
@ (UFPA) A composição de carvões minerais varia muito, mas 1 ~ (Mackenzie) O mentol, usado na fabricação de balas e chicletes



uma composição média comum (em % m/m) é a seguinte: / ,. para propiciar uma sensação refrescante, afeta os sensores
80% carbono, 10% materiais diversos, 4% umidade e responsáveis pela sensação de frio, tornando-os ativos a uma
5% de matéria volátil. Por isso, além de energia, o carvão temperatura acima do normal. A fórmula estrutural 'do mentol é

~
/25H,
pode ser fonte de vários compostos químicos. De sua fração

-•
volátil, pode-se obter hidrocarbonetos aromáticos simples.
A importancia destes hidrocarbonetos pode ser avaliada
com base no seu consumo anual no mundo, que é de
aproximadamente 25 x 106 toneladas. Dessa quantidade,
em torno de 20% são obtidos pela conversão de parte da fração H3C
volátil do carvão mineral. As fórmulas estruturais de alguns
destes hidrocarbonetos aromáticos estão representadas a
seguir.
e nela é possível identificar:
~ um radical fen il.
\Y os radicais metil e isopropil. •-
o
C) uma substancia organica da função fenol.

(1)
D) urrrálcool aromáfiêõ.
E) uma substancia de fórmula mínima CHO:

.,.((PUC-PR) O composto

metil -
terc-butil
1
e- isopropil
• •~
••
1

Q
' fenil
+ apresenta, como nomenclatura oficial, õ seguinte nome:
A) 1,2,2,3,4-pentametil-2-fenil-butano.

••
_§l,_2,3,4,4-tetrametil-3-fenil-pentano.
a (Q),2,3,4-tetrametil-3-fenil-pentano.
D) 2,2,3-trimetil-3-etil-octano.
(111) E) 2,2-dimetil-3-isopropil-3-fenil-butano.

7
~ (PUC-PR) A estrutura a seguir
H C-CH - CH- CH - e - CH- CH e
••
A nomenclatura usual para as substancias formadas pelos
3 2 2 - 3
compostos representados pelas fórmulas (1), (11) e (Ili) são, 1 1
respectivamente: C6H5 CH - CH 3
f
,Ar cicjlohex9no, nqfe r,taftaleno. 1
B) ciclohex'eno1 meYil-dclohexeno e cresci. CH3 .
C) benzeno, fenol e cresci.
~ benzinª, tolueno e antraceno.
apresenta a seguinte nomenclatura oficial:
~-fenil-5-isopropil-5-hepteno. ·-e
~ benzeno, tolueno e xileno.

)Y-'(Cefet-MG) Observe a estrutura representada a seguir.


-fenil-3-isopropil-2-hepteno.
-isopropi I-5-hexil-2-hepteno,
D) 5-benzil-3-isopropil-2-hepteno.
E) 5-fenil-3-etenil-2-metil-heptano.
••
@(UEL) Uma alternativa para os catalisadores de células a
combustíveis são os polímeros condutores, que pertencem
a uma classe de novos materiais com propriedades elétricas,
••
••
magnéticas e ópticas. Esses polímeros são compostos formados
por cadeias contendo ligações duplas conjugadas que permitem
o fluxo de elétrons. Assinale a alt r ~~~~A RªJD s a
substancias químicas apresentam · :Ms oüõlás conjugadas.

••
A) Propanodieno e metil-1,3-buta ieno.
B) Propanodieno e ciclo penteno.
C) Ciclo penteno e metil-1 ,3-butadieno.
D) Benzeno e ciclo penteno.

••
E) Benzeno e metil-1 ,3-butadieno.

@(UEM) Sabendo que um cor~posto apresenta fórmula molecular


C8H18, assinale verdadeiro (V) ou falso (F).
( f ) O composto pode ser o 2-octeno.

Segundo a IUPAC, o nome correto do hidrocarboneto é:


A) 2,5-dietil- 4-propil-2-octeno.
( V) O composto pode ser o 2,2,4-trimetil-pentRno. J
( 1., ) O composto pode apresentar o radical n-butil.
( 'j-/) O composto pode apresentar 3 carbonos primários,
4 secundários e 1 terciário.
••
B) 2-etil-4,5-dipropil- 2-hepteno.
,Q._4-etil-7-metil-5-propil-6-noneno.
~-etil-3-metil-5-propil-3-noneno.
( F) O composto poderá apresentar 1 carbono sp 2 e
7 carbonos sp3•
('f) A hidrogenação desse composto poderá formar o C8 H20 • •
••
ITA/IME
f!;
•• QUÍMICA 1

•• @ ·(UFPE) De acordo com a estrutura do composto organico, cuja


Volume 1

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a

••
fórmula está esquematizada a seguir, assinale verdadeiro (V) nomenclatura oficial da putrescina e a fórmula molecular da
ou falso (F). ~averina .
~1,4-butanodiamina; C5H14N2•
CH 3 CH 3

-• H
1
r
H C -C-CH-CH-CH
3
1
CH 2
2
1
2
C) 4-aminobutanoamina; C5H10 N2•
_9)1..i...5.co~itamltharnin'a-:-E:i-t:"!'N'::--
E) ~ n o~

•- H C-C-H
3
1

1
CH 3
,Y (UFU) O hidrocarboneto que apresenta cadeia aclclica,
ramificada, saturada e homogênea é:
A) 4-etil-4,5-dimetil-2-heptanol.

e ( V) O composto acima é um hidrocarboneto de fórmula C11H24 •


~4-isopr~~
~,4,5-trimetil-4 ro i e tan . ·•

•• ( "'> O composto acima apresenta somente carbonos sp


( '\J) O nome cofreto do composto acima, segundo a IUPAC,
é 2-metil-4-isopropil-heptano.
3.

.1,
-0)-2-etft:2r-:iseprópil,i.meti · xanQ,,,

~FV) Devido ao grande número de compostos organicos


existentes, a Comiss3o Internacional de Química Pura e Aplicada

••
( ) O composto acima é um carboidrato de fórmula C11 H24 • (IUPAC) tem estabelecido regras, que são periodicamente
(f) O hidrocarboneto aromático acima possui ligações a e 1t. revisadas, para nomear de forma sistemática estes compostos:

Js.(UFRRJ) O isooctano e outras moléculas de hidrocarbonetos COOH

••
ramificados são mais desejáveis, nas gasolinas comerciais, do
que moléculas de cadeia linear, uma vez que estas sofrem
ignição de forma explosiva, causando até perda de potência .

CH 3
ªOH OH

1
H e-e -CH-CH-CH
/ (lly--'

1 •
3 1 2 1 3 e~<
o
1• CH 3 CH 3
~ ~ l
I•
-• ®
Assinale a opção que apresenta a nomenclatura correta do ~NH
isooctano. )Ní
A) 2,2,3-trimetilpentano @2,2,4-trimetilpentano
C) 2,2,4-trimetilbutano D) 2,2,3-dimetilpentano Considerando as regras de nomenclatura recomendadas
E) 2,2,4-trimetilhexano pela IUPAC, os nomes dos compostos de (1) a (V), acima

•• 26. (UFRRJ) Dos compostos a seguir, aquele que apresenta uma


cadeia carbônica acíclica, normal, saturada e heterogênea é o:
A) 2-propanol. B) etilamina.
representados, são, respectivamente:
(A) ácido orto-hidroxibenzoico; octan-1 -oi; cis-pent-2-eno;
hexan-2-ona; dietilamida .
B) ácido orto-hidroxibenzoico; octan-1-ol; trá'ns-pent-2-eno;

••
C) 1-cloro-propano. D) etoxi-etano. hexan-2-ona; dietilamina .
E) hidroxi-benzeno. cfáy:ido 2-hidro~~,n~i90; oét n-i-ol; cJ.vpêrit-3-etio;
liíexan-2-ona; d1etilamina.
7T(UFSCar) A queima do eucalipto para produzir carvão pode ~) ácíclô para-hífoxige~ ico; oc~n-1-ól;tr.an~t-2-eno;

••
7 · liberarsubstancias irritantes e cancerígenas, tais como hexJn-~na; dJetífami~ / ../
benzoantracenos, benzofluorantracenos e dibenzoantracenos, E) átido ~-hidrpxttpenz9ica; octa'f)-1 -ol; tran~ent-:,3-epo;
que apresentam em suas estruturas anéis de benzeno h~n-S-9r:ia; di~rf-iida. / ../
condensados. O antraceno apresenta três anéis e tem fórmula

••
molecular: -:,,/ (Unesp) Qua l das molécu las apresentadas possui fórmula
A) C14H8 l" mínima diferente das demais?
{A}'i2-butanol. B) 2-buten-1-ol.
'tt'3-buten-1-ol. D) Butanal.
E) C,aH,4 E) Butanona .

• ~ (UFSM) A putrescina e a cadaverina foram isoladas a partir de 32. (Cefet-SC) Indique a afirmação incorreta referente à substc1ncia
alimentos em decomposição. A mistura das duas com outras química acetileno.
• aminas voláteis causa odores desagradáveis provenientes de A) Entre os átomos de carbono do acetil_eno há uma tripla

•• alimentos em apodrecimento. C.':)~ I.J ~ 4


ligação.
B) O acetileno é um gás utilizado nos maçaricos de solda.
C) O nome oficial do acetileno é etino .
D) Na combustão total do acetileno, formam-se C02 e Hp.

•• ITA/IME
E) A fórmula molecular do acetileno é C2H4 .
QUÍMICA
Volume 1
1 -- ••
~@(ITA) Em junho deste ano, foi noticiado que um caminhão
transportando cilinas do composto t-butil mercaptana
(2-me_til-2-propan tio tombou na .Marginal Pinheiros
Exercícios Complementares ••
- cidade de São Pau o. Devido ao acidente, ocorreu o
vazamento da substancia. Quando adicionada ao gás de
cozinha, tal substancia fornece-lhe um odor desagradável.
Assinale a opção que indica a fórmula molecular correta
desse composto.
~ProfSM) Cientista que marcou a história da Qulmica Orgânica
devido à slntese da ureia, in vitru, refutando a teoria da força
~I:
-•
A) (CH3)iNH2
C) (CH)3CNHCH3
E) (CH3)iSCH 20 H
B) (CH3) 3CSH _,,z '5&,Wõhler.
C) van't Hoff.
E) Kekulé.
B) Bergman.
D) Berzelius.

~ (ProfSM) Sobre orbitais híbridos, são feitas as seguintes


••
";L (ITA) Embrulhar frutas verdes em papel jornal favorece o seu e
-•
afirmações:
processo de amadurecimento, devido ao acúmulo de um 1. A energia dos orbitais hlbridos de um !Jlesmo átomo cresce
composto gasoso produzido pelas frutas. Assinale a opção que na seguinte ordem : sp < sp2 < sp3; e/
· dica o composto responsável por esse fenômeno. li. A eletronegatividade dos átomos de um mesmo elemento
Eteno. cresce conforme sua hibridação, do seguinte modo :

••
Metano. sp < sp2 < sp3;
C) Dióxido de carbono. Ili. Ligações químicas formada} por orbitais hlbridos só podem
D) Monóxido de carbono. ser do tipo a (sigma); L/"
E) Amônia. ~rbitais hlbridos do tipo sp, sp2 ou sp3 são bilobulares. ,

~(UFRGS) Nos compostos orgânicos, além do carbono e do


hidrogênio, é muito frequente a presença do oxigênio.
Assinale a alternativa em que os três compostos apresentam
Está correto o que se afirma em:
A) 1, li e 111, somente.
., 1,., -f.) 1, Ili e IV, somente.
E) 1, li, Ili e IV.
~e-:-
D) 11, Ili e IV, somente. •-
oxigênio.
A) Formaldeldo, ácido acético, cloreto de etila.
rinitrotolueno, etanol, fenilamina.
cido fórmico, butanol-2, propanona.
~ProfSM) São dadas as estruturas de alguns hidrocarbonetos
clclicos: ••
1

t,/
••
ooctano, metanol, metoxi-etano. (11)
E) Acetato de isobutila, metil-benzeno, hexeno-2.
1/ ~
~ (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural e dê o nome oficial do
hidrocarboneto obtido quando se unem os radicais:

••
Criseno
A) etanoil e propil
B) propilideno e 1,4-butileno
C) butoxi e propanoil
v"Jfl
d'-
[14]anuleno
-
D) 3,3-dimetil-butil e 2-metil-pentil

~ (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural para os compostos


cujos nomes usuais são listados abaixo:
A) 2-cloro-acetamida
B) cianeto de vinila
C) propionato de benzila
(111)

-
••
••
D) éter etil-isopropllico Benzo[a]pireno

38. (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural para os compostos São compostos aromáticos:
cujos nomes usuais são listados abaixo: A) 1 e 11, somente. B) 1e 111, somente.

••
A) dietil-mercaptana C) li e Ili, somente. D) 1, somente.
B) propil-2-butenil-cetona /'1...---@)Todos.
C) ácido acetil-salicllico
D) álcool orto-metil-benzllico Y ,(ProfSM) Abaixo são listados alguns pares de radicais orgánicos:
39. (ProfSM) Represente a fór[J'lula estrutural para:
A) m-cresol
B) piridina
C) ácido fênico
D) difenil-dicetona
1. alila e isopropila;
li. vinila e 2-metil-propila;
Ili. 1-metil-but-3-enila e metila;
IV. etenila e isobutila;
V. pent-4-enila e metila.
•••
••
O rompimento de uma única liga~o simples carbono-carbono,
40. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural para: na molécula de 4-metil-pent-1-eno, pode produzir
A) chumbo tetraetila ~ultaneamente os pares de radicais:
B) nitroglicerina \6)/1, 11, Ili ou IV (.8f'1;-)ll.1V-<fi:i-V-
C) ácido salicllico J;l)., 11,J,\(gLL)L- '--Oi'H;Jl~ l : r ' r
D) ácido acetilsalicílico E) 1, li, Ili ou V

ITA/IME
••
•- QUÍMICA
Volume 1
1

•• / (ProfSM) No desenvolvimento da Qulmica Org ãnica,


destacaram-se nomes como Torben Olof Bergman, Jõns Jacob
Berzelius, Friedrich Wõhler, Friedrich Au gust Kekulé, Eugene
Marcellin Berthelot, Jacobus Henricus van't Hoff e Joseph
(§} (ProfSM) A estrutura do composto A corresponde à união
dos birradica is B e C. O birradical B resulta da remoção de
dois átomos de hidrogênio do propano, sendo um deles do
carbono 1 e o outro do carbono 3. O birradical C resulta

•e Achille Le Bel. Assinale a associação correta entre o cientista e


sua contribuição para o estudo dos compostos de carbono.
A) Wõhler - teoria da força vital.
B) Berzelius - divisão da Química em Orgãnica e lnorgãnica .
da remoção de dois átomos de·hidrogên io do ciclo-hexeno,
sendo um deles do carbono 4 e o outro do carbono 5.
O nome o(icial do composto A é:
A) biciclo[4.3.0]non-3-eno.

••
g Kekulé- estrutura tetraédrica do carbono. B) biciclo[6.S]non-3-eno .
\Q))Berthelot - síntese do acetileno. C) propileno-ciclo-hexeno.
E) Le Bel - síntese da ureia . D) pentil-ciclo-hex-1-eno.
E) 4,5-ciclo-pentil-ciclo-hex-1-eno.

-- ~ (ProfSM) Analisando a estrutura da molécula de dimetil-


sulfóxido (DMSO), representada a seguir,

H3C-~-CH3
li
~
-lif.~?M) O azuleno, de estrutura representada
ao lado, é um hidrocarboneto de cor azul
intensa e que apresenta forte momento

••
dipolar.
··º·· A) Escreva uma estrutura de ressonãncia do azuleno que
justifique sua forte polaridade.
é correto afirmar que: B) Classifique-o como composto aromático ou alicfclico e

-•
A) os átomos de carbono e enxofre utilizam orbitai justifique.
sp3 e sp2, respectivamente, para formar ligação cr ntre si.
B) a ligação dupla dessa molécula se constitui de uma sp2-sp 2)
e de uma 1t(p-p). ,<
i~~~M) Represente as formas de ressonãncia do
furano, de estrutura dada ao lado.
o
-•
C) os átomos de carbono, enxofre e oxigênio se en5 ntram em o
um mesmo plano. / _ / ( ProfSM) Apresente o nome oficial (IUPAC) para cada
@> átomo de enxofre forma uma ligaçAo 1t usand9 um orbital d.
;tocacboneto a seguir. ,,u(~
E) a molécula possui três ligações cr e uma n/

-@ (ProfSM) Assinale a alternativa que contém a associação correta


•• entre a fórmula estrutural e a função orgãnica:

VºH
(1) (11)


1•
Fenol
o-N02
Nitrocomposto

•• N
(111)
ONO2
(IV)

~ S 03H
13. (ProfSM) Determinado composto, por meio de uma desidratação
intramolecular, produz a lactona abaixo .

•• Éster

M
Acido sulfônico
,,l)j
••
OSO3H A) Defina o que é uma lactona.
~ B) Usando fórmu las estruturais para os compostos orgãnicos,
escreva a equação química que representa a obtenção da
Acido oxassulfônico
lactona acima.

••
C) Dê o nome IUPAC do reagente químico utilizado nessa reação.
Estão corretas as associações: D) Escreva o nome IUPAC da lactona.
A) 1, li e Ili, somente.
B) 1, Ili e IV, somente. 14. (ProfSM) Escreva o nome oficial IUPAC e algum nome usual
C) 1, IV e V, somente. para os compostos a seguir.

•• D) li, Ili e IV, somente.


E) 11, Ili e V, somente.

J"- (ProfSM) O composto resultante da un ião dos radicais


A) ?H
~OH
B)(XiOH
~ OH

•• 2,3-dimetil-butila e 2-metil-but-2-enila é denominado,


~nforme as regras da IUPAC, por:
®)3,6,7-trimetil-oct-2-eno .
B) 2,3,6-trimetil-oct-6-eno.
C) H2N~ N H2

•• C) 2,2,3-trimetil-1-butil-but-2-eno.
D) 2,2,3-trimetil-1-butenil-butano.
E) 2,3-dimetil-4-isopropil-hept-2-eno.

• ITA /IME
QuiMICA
Volume 1
1 •e
15. (ProfSM) Represente as fórmulas estruturais dos compostos
cujos nomes são dados a seguir.
A) 2-metil-biciclo[4.2.2]dec-7-eno.
B) 3,5, 7-trietil-3,5, 7-triaza-nonano.
19. (ProfSM) Considerando as espécies químicas
CH 3CH 2NH 2
(1)
CH 3CN
(11)
CH 3CONH2
(111)
••
C) cloreto de 4-(2-oxa-ciclopropil)-hexanolla.
D) 3-oxo-butanoato de 3-metil-fenila.
E) ácido 3-ciano-4-metoxi-ciclo-hexano-1,2-dicarboxílico.
A ordem crescente do comprimento da ligação carbono-
nitrogênio é:
A) l <ll<lll<IV
C) li < IV < Ili < 1
B) 111 <IV< li< 1
D) li < IV < 1< Ili
••
16. (ProfSM) Sobre as ligações covalentes formadas pelos
elementos que constituem com postos organicos, os
chamados elementos organógenos, são feitas as seguintes
afirmações:
E) Ili < li < 1 < IV

20. (ProfSM) A guanina, uma base nitrogenada


organica assim como adenina, citosina, timina
••
•-
1. Orbitais híbridos nunca formam ligações 1t; e uracila, se une a uma molécula de
li. Ligações cr podem ocorrer pela interação entre orbitais desoxirribose, que por sua vez se liga a um
híbridos paralelos; grupamento fosfato, formando um nucleotldeo
Ili. Em uma ligação cr os elétrons ocupam preferencialmente a - estrutura base para a constituição das

••
região internuclear; imensas cadeias das quais é feito o ácido
IV. A energia dos elétrons numa ligação 1t é menor que numa desoxirribonucleico (DNA). A estrutura da guanina é:
ligação cr.
Sobre a molécula de guanina assinale a afirmativa incorreta:
Estão corretas somente: A) É formada por dois ciclos heteroaromáticos.
A) 1e Ili.
B) 1, li e Ili.
C) 1, li e IV.
D) 1, Ili e IV.
B) Todos os átomos se localizam no mesmo plano, excetuando-se
os átomos de hidrogênio do grupo amino.
C) Possui estruturas de ressonancia com separação de
carga .
••
••
E) 11, Ili e IV. D) Todos os átomos de nitrogênio pertencentes ao biciclo
possuem hibridação sp2•
17. (ProfSM) A estrutura a seguir representa um hidrocarboneto E) Não apresenta a função cetona nem a função nitrocomposto.
policíclico de ciclos condensados ou fundidos:

••
21. (ProfSM) A fórmula de um éster está corretamente representada
em:
A) CH3 COCHzDCH3 B) (CH 3CO)p
C) CH3 CHzDN02 D) CH3(CH 2) 2CH(N02)CH 3

Assinale o item que relaciona corretamente a fórmula molecular


E) C6HSS03H

22. (ProfSM) Dentre os radicais abaixo, aquele que possui o maior


número de formas de ressonancia com deslocalização do elétron
••
••
e o número de ciclos dessa estrutura: livre é:
A) c 10H12 e 5 ciclos. B) c 10H12 e 6 ciclos. A)Vinila B) Prop-1-enila
C) c,oH,o e 5 ciclos. D) clOH IO e 6 ciclos. C)Alila D) Benzila
E) Fenila

••
E) C10 H12 e 4 ciclos.
23. (ProfSM) O composto que apresenta o maior percentual de
18. (ProfSM) Considere a estrutura do composto insaturado ·a
nitrogênio, em mais, é:
seguir:
A) Ureia B) Anilina

••
C) Nitroglicerina D) Putrescina
E) Tioacetamida
24. (ProfSM) A nimesulida, de estrutura abaixo, é um poderoso

.,•
anti-inflamatório não esteroidal , possuindo também ação
analgésica e antipirética . Sua atuação medicamentosa se
baseia na inibição da enzima ciclo-ox igenase e do ácido
Para que se obtenha uma espécie química aromática, pode-se:
araquidônico respon sável pela slntese de prostagland inas .
1. Remover um fon hidrogênio (H+) de apenas um dos átomos
.. ..
••
de carbono sp 3;
li. Remover um lon hidrogênio (H+) de ambos os átomos de :O:-. ...-:O :
carbono sp 3; '-5'/ ••
Ili. Remover um fon hidreto (H·) de apenas um dos átomos de H3C,.,..... 'NH

••
carbono sp 3 ; '
IV. Remover um fon hidreto (H·) de ambos os átomos de
carbono sp 3 •

Está correto o que se propõe em:


A) 1e 11, somente.
C) 1e 111, somente.
E) IV, somente.
B) Ili e IV, somente.
D) li e IV, somente.
••
ITA/IME
.,•
•- Q UÍMICA
Volume 1
1

•• Em termos de eletronegatividade, é conhecido que O > N > S > C.


Assinale o que for correto:
A) O número de oxidação do átomo de enxofre na nimesulida
é+6.
27. (ProfSM) Represente a estrutura e dê o nome oficial (IUPAC)
do composto obtido pela união dos radicais:
A) alila e propargila .
B) isoamila e isopropoxila.

•- B) O átomo de carbono ligado ao grupo nitro na molécula de


nimesulida apresenta número de oxidação igual a - 1.
C) O átomo de nitrogênio ligado a oxigênio possui número de
C) benzila e benzofla.
D) ciclohexano-1,2-diila e propano-1,3-diila.
E) etanoiloxila e m-toluíla.

-•
oxidação igual a +3.
D) Um dos átomos de oxigênio ligado a nitrogênio apresenta 28. (ProfSM) Escreva a estrutura e o nome oficial (IUPAC) para cada
número de oxidação igual a - 1. composto a seguir:
E) Todos os átomos de carbono da nimesulida apresentam o A) lsoctano
mesmo número de oxidação. B) Clorofórmio

•-
C) Propilenoglicol
25. (ProfSM) Inibidores da MAO configuram uma classe D) Orto-xileno
de fármacos que atuam bloqueando a ação da enzima E) Meta-cresol
monoamina oxidase (MAO), sendo usados no tratamento da F) Resorcinol


depressão. Entre os antidepressivos tricíclicos, a amitriptilina, G) Éter sulfúrico
comercializada com o nome de Triptanol• e de estrutura H) Ácido adípico


abaixo, é o principal representante: I} Anilina
J) Nitroglicerina

29. (ProfSM) Escreva o nome oficial (IUPAC) dos compostos a seguir:


9
••
A) H3 C-N

••
1.
COOH
Sobre a estrutura e propriedades da molécula de amitriptilina
1• é correto afirmar:
A) Apresenta três anéis aromáticos.
B)

-• B) Não apresenta ligações duplas conjugadas.


C) A dupla ligação exocfclica se encontra conjugada com o par
de elétrons não compartilhado do átomo de nitrogênio.
D) É mais solúvel em soluções ácidas do que em água pura .

••
E) Apresenta carbono quiral ou assimétrico .

26. (ProfSM) Algumas das espécies químicas a seguir podem


ser classificadas como aromáticas e outras como alifáticas.

•• A)º B)G
C)
Apresente a correta classificação e justifique.

Cl
NH

•• C)o D)() ::::--

•• ::::--
(t)
o
EB

•• E)

••
•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
1 •e
30. (ProfSM) Apresent e uma explicação para os seguintes fatos:
A) Um alcino verdadeiro produz hidrogênio em reação com
sódio metálico, mas o alcino falso não produz.
34. (ProfSM) O ácido 4-hidroxi-hexa noico possui a seguinte
fórmula estrutu ral:

o
••
••
B) O comprimento da ligação carbono-oxigênio no íon formiato
é menor que na molécula de metanol.

31. (ProfSM) A planaridade da estrutura é uma das condições para OH


que um ciclo seja aromático. Considere as seguintes estrutu ras:

••
OH
1. fon obtido pela remoção de hidreto (H-) do carbono sp3 do
cicloepta-1,3,5-trieno;
A desidratação intramolecular desse composto pode resultar em:
li. fon obtido pela remoção de próton (H+) do carbono sp3 do
cicloept~-1.3,5-trieno; 1. Um ácido carboxílico ~-insaturado;
li. Um ácido carboxílico y-insaturado;

•-
Ili. lon obtido pela adição de próton (H+) ao oxigênio do furano;
Ili. Uma y-lactona;
IV lon obt ido pela adição de próton (H+) ao nitrogênio da piridina.
IV. Um éster de cadeia mista.
São aromáticas as estruturas:
Estão corretos os itens:

••
A) 1e li, somente. B) li, Ili e IV, somente.
A) 1, li e 111, somente.
C) 1, Ili e IV, somente. D) 1, somente.
B) 1, li e IV, somente.
E) li, somente.
C) 1, Ili e IV, somente.
D) li, Ili e IV, somente.
32. (ProfSM) O ácido acetilsalicilico, de estrutura abaixo, é um
E) Todos.
~
fármaco com propriedades antinflamatórias e antipiréticas:

••
COOH 35. (ProfSM) Observe as estruturas das moléculas abaixo:
1. H3 C O 111. NH
Jv,oy
LJo ~NH
NH--{
ó '
NH--{
••
Nesse composto, podemos identificar a presença de: o o

••
A) um grupo o-fenileno ligado a uma carboxila e a um grupo
etanoíla.
B) um grupo etanoiloxi ligado a um grupo 2-carboxi-fenila. IV.
C) um grupo etanoíla ligado a um grupo 2-carbonil-fenoxi.
D) um grupo benzilideno ligado a um grupo carboxila e a um
grupo etanoíla.
e
E) um grupo carbonila ligado a um grupo metila e a um grupo
2-benzoxi-carbonila.

33. (ProfSM) O ácido sórbico (estrutura 1) e o ácido ascórbico


(estrutura li) foram recentement e reportados nos noticiários
-•
••
Assinale aquelas em que os ciclos são aromáticos:
como aditivos acrescentados à carne bovina abatida, com
A) 1, li e Ili, somente. B) 1, li e IV, somente.
vistas a sua conservação. Seu uso se fu ndamenta em sua ação
C) 1, Ili e IV, somente. D) 11, Ili e IV. somente.
antioxidante, que previne as reações de oxidação indesejada
E) Todas.

-•
dos alimentos. A adição exacerbada desses aditivos pode,
no entanto, causar prejuízos à saúde humana.
36. (ProfSM) Dentre os compostos químicos abaixo, assinale o único
OH que pode ser classificado como éster:
A) O B) ffJ/20

-•
o 7
HO li CH 3CH-N
o CH 0-S-OH 2
'- 0
~OH
3 li o
o

••
(1)

Assinale a única alternativa falsa :


A) A estrutura do ácido sórbico mostra que os elétrons 1t se

••
encont ram totalmente conjugados.
B) A estrutu ra do ácido ascórbico apresenta dois centros quirais.
C) A estrutura do ácido ascórbico mostra uma carbonita
conjugada com um dupla ligação enólica.
D) A estrutura do ácido sórbico mostra um grupo pentenodiila
E
)ctrO
ligado a uma carboxiía.
E) Ambos os compostos apresentam índice de deficiência de
hidrogênio (IDH) igual a 3 (três).

• •
ITA/IME
-- QulMICA 1
-• 37. (ProfSM) Assinale a alternativa correta sobre as estruturas de ,
Volume 1

••
compostos organicos:
A) A substituição do hidrogênio ligado ao nitrogênio por um
grupo metil na molécula da dimetilamina produz um sal de
amônio terciário .
B) Num composto de Grignard o átomo de magnésio faz

•• ligações iônicas com carbono e halogênio simultaneamente .


C) No metanoato de sódio os comp rimentos de ligação
carbono-oxigênio são idênticos.
D) A nitroglicerina é um composto instável que se decompõe

•• produzindo dióxido de carbono, vapor de água, nitrogênio


e hidrogênio.
E) Lactamas são amidas cfclicas contendo duas carbonilas
ligadas a um átomo de nitrogênio.

•• 38. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural e dê a nomenclatura


oficial (IUPAC):
A) Menor alcino verdadeiro que possui cadeia ramificada.

•e B) Menor álcool alflico possível.


C) Produto de desidratação intramolecular do ácido malônico.
D) Menor íon aromático conhecido.
E) Di-haleto vicinal com a menor massa molecular possível.

1• 39. (ProfSM) Represente a fórmula estrutural para cada composto


a seguir:
1e A) Acido fumárico. B) lsoctano.

••
C) Para-cresol. D) Hidroquinona.
E) Tetra-hidro-furano .

40. (ProfSM) A uracila, uma base nitrogenada

••
que compõe do ácido ribonucleico (RNA),
pode ser representada pela estrutura
ao lado:
A) Indique a hibridação que os átomos de
nitrogênio apresentariam se a estrutura possuísse átomos

e de hidrogênio em lugar de oxigênio.


B) Desenhe uma forma de ressonãncia da uracila que

•• justifique seu caráter aromático .

Bibliografia


• ALLINGER, N. L. et ai. Química Orgânica. 2ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois, 1978.

1•• • MCMURRY, J. Química Orgânica. 4ª Ed. Vols. 1 e 2. Rio de Janeiro:


LTC Editora, 1996.
• MORRISON, R.; BOYD, R. Química Orgânica . 13ª Ed .
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996 .
• SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. 6ª Ed. Vols. 1 e 2.

•• Rio de Janeiro: LTC Editora, 1996 .

•• Anotações

••
••
• ITA/IME
1230'2/17 • AP.JTA· IME1Q1
QUÍMICA
Volume 1
1 ••
==~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~d
Anotações ••
••
~

••
-•
~

.• ,

••

•e

•••
••
-•
••
••
••
ITA/IME
••
,_
-- li
•• QUÍMICA

,. TERMODINÃMICA / SOLUÇÕES

1: TERMOOINÃMICA- 1ª UI
Conteúdo:

••
Sistemas e vizinhanças................................................................................................................................................................................................48
Trabalho, calor e energia.............................................................................................................................................................................................48
11 Lei da Termodinâmica ............................................................................................................................................................................................. 48
Exercícios ....................................................................................................... ,... ,....................................................... ... ........................................... .. .51

••
ÚlORlMETIUA
Exercícios ............................................................................................................. .......................................................................................................60
TERMOQUIMICA
Fatores que influenciam no .àH ....... ,......................................................................................................................................................................... 70
Alguns AH's importantes ............................................................................................................................................................................................71
Lei de Hess ..................................................................................................................................................................................................................71
1•
-•
Energia (ou entalpia) de ligação ......................................................................: ..........................................................................................................72
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 73
TERM001NAM1CA - 2ª E 3ª Las
Entropia (S) .................................................................................................................................................................................................................88
A energia livre (G) .......................................................................................................................................................................................................89


Exercícios ....................................................................................................................................................................................................................89
Esruoo DAS DISPERSÕES

1•• Estudo das dispersões .................................................................................................................................................................................................99


Classificação de um coloide ..................................................................................................................................................................................... 100
Métodos de preparação para coloides liófobos (principalmente) ............................................................................................................................. 100
Métodos de purificação ........................................................................................................................................................................................... 101


Propriedades ............................................................................................................................................................................................................ 101
Estabilidade e precipitação ...................................................................................................................................................................................... 101

-- Exercícios .................................................................................................... ............................................................... ............................................. 102


SOLUÇÕES (DEFINIÇÕES)
Definições ................................................................................................................................................................................................................ 11 O
Coeficiente de solubilidade ....................................................................... .. .. ........................................................................................................... 11 O


CURVAS DE SOLUBILIDADE
Introdução ................................ ............................................................................................................................................................................... 111
Solubilidade de gases em líquidos ........................................................................................................................................................................... 112

•• Exercidos ................................................................................................................................................................................................................ 112


UNJOAOES DE CONCENTRAÇÃO
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 124
Concentração comum(() ......................................................................................................................................................................................... 124

•• Concentração em quantidade de matéria ou concentração em mol/L ( ,.............................................................................................................. 124


Título ou porcentagem em massa (G") .................................................................................................................................................................... 124
Fração em quantidade de matéria ou fração molar (X) ............................................................................................................................................ 125
Molalidade ou concentração em mol/kg (W) ...................................................................................................................:....................................... 125
RELAÇÃO ENTRE AS UNIDADES OE CONCENTRAÇÃO
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 125
1•
•• Exercícios ................................................................................................................................................................................................................. 125
NoRMAi.lDADE ou CONCENTRAÇÃO NoRMAL (N)
Exercícios .......................................................................... ,........................... ,...... ..... ,............................................................................................. 137
DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

••
Introdução ........................................................................................ ,, ..............,, .. ,............................ ,,.,.,,,, .. ,.......................................................... 140
MISTURA DE SOLUÇÕES SEM REAÇÃO
Mistura de soluções sem reação química ................................................................................................................................................................. 140
Exercícios ...................................... ,.......................................................................................................................................................................... 140

••
MISTURA DE SOLUÇÕES COM REAÇÃO QUIMICA
Introdução ........................................................................................................................................................................................... ,................... 148
Uso de alíquotas em titulações .............................................................................................................................................................,.................. 149
Alguns casos especiais ....................................................................................................,... ,................................................,... ,... ,........................... 149
Exercícios .........................................................................................................................................................................,....................................... 149

••

11•
QUÍMICA li e
Volume 1

Termodinâmica - 1ª Lei
1ª Lei da Termodinâmica
Em forma infinitesimal, é escrita como: dU = dq - db. Em
variações finitas, tem-se:
••
Sistemas e vizinhanças
1 óU =q- '{,

onde ó.U (ou ó.E) é a variação da energia interna, q é o calor


trocado entre sistema e vizinhança e'{, é o trabalho realizado pelo
••
Chama-se sistema o objeto de estudo que se submete à
observação. Um gás em expansão constitui o sistema em estudo; em
uma mistura de duas soluções aquosas de um ácido com uma base,
(ou sobre) o sistema. Na expressão infinitesimal, os termos dq e db
se referem a quantidades de calor transferido e trabalho realizado
(ou sofrido) infinitamente pequenas, mas, como não são funções
de estado, não se usa o termo óq ou 6b para eventuais variações.
••
o sistema consiste nas partículas (íons), que, ao serem misturadas,
entram em reação. A água que dá volume à solução não faz mais
parte do sistema.
Chama-se vizinhança ou ambiente à região do estudo em
Como U é função de V e T. pode-se escrever:
ó.U = U (1/, T)
Desenvolvendo matematicamente em termos de diferenciais
••
••
parciais, temos:
que se realizam as medidas necessárias para classificar o sistema. No
exemplo anterior, a água que dá volume à solução é a vizinhança.
Se um processo libera calor (exotérmico), a vizinhança aquece; se dU = (!~} -dv+(!~l ·dT
absorve calor (endotérmico), a vizinhança sofre um resfriamento.
Os sistemas podem ser classificados em:
• Abertos: quando trocam energia e matéria com a vizinhança.
Uma garrafa de refrigerante aberta é um exemplo de sistema
Com o termo ( :~ 1 = O para gases ideais, a expressão fica :

dU=(!~l·dT
-•
••
aberto.
• Fechados: trocam energia, mas não matéria com a vizinhança.
Uma garrafa de refrigerante fechada constitui um sistema
fechado.
Em variações finitas, sabendo que (!~l =C., e
considerando c. constante com a temperatura, a expressão se torna:

•-
• Isolados: não trocam energia nem matéria com a vizinhança.
Um exemplo de sistemas isolados é o de uma garrafa térmica
l ó.U = c. · 6T 1
fechada.
onde c. é a capacidade calorífica molar.
Trabalho, calor e energia
Segundo Peter Atkins e Loretta Jones, t rabalho pode ser
definido como o movimento contra uma força. Essa definição se
Observações:
1. Para reações químicas (e mudanças de fase), a variação da
energia interna (ó.U) depende também das ligações qulmicas
••
faz muito útil em nosso estudo inicial envolvendo gases, pois se
a expansão gasosa não sofrer pressão de oposição, o trabalho
realizado será nulo.
Calor é a energia transferida mediante uma variação
(i,:iter ou intramoleculares) quebradas e/ou formadas, além da
temperatura. Por isso, quando desejamos calcular o valor de
ó.U para uma reação química, é de praxe que se mantenha a
temperatura constante.
••
de temperatura. Calor, como forma de energia, não é gerado.
A energia é convertida de uma forma em outra. Numa reação
química exotérmica há a transformação de energia potencial
2. Na equação óU = c. · 6T, a capacidade calorífica (a volume
constante) para um gás ideal é proposta por:
• gás ideal monoatômico: cv,m = i. R
2
••
••
armazenada em ligações químicas em energia calorífica, que é
liberada para as vizinhanças. É uma propriedade de fronteira, e, • gás ideal diatômico: c,.m= ~. R
portanto, sua transferência ocorre entre o que se define como
sistema e sua vizinhança.
• gás ideal triatómico: C m = 3R (alguns autores utilizam .?.R ).

••
A convenção de sinais para as transferências de calor e de ~ 2
trabalho aceitas em textos de física, mas não em textos de físico- 3. Função de estado é aquela que depende apenas do estado
-química de autores americanos, é: atual do sistema, e nao da forma como esse estado foi
alcançado. Assim, a variação de uma função de estado só

••
depende dos estados final e inicial. Ex.: U, H, S, G, T, V. Note
que q e'{, não são funções de estado.
4. Propriedade extensiva é aquela que depende da quantidade
de matéria envolvida em determinado processo.

••
VIZIN HANÇA Propriedade intensiva é aquela que apresenta o mesmo 'Ja\or,
SISTEMA independente da quantidade de matéria envolvida.
Ex.: densidade --+ intensiva; massa, volume --+ extensivas;
calor liberado numa combustão--+ extensiva<·,

••
(*) Pode ser transformada em intensiva quando expressa em
função de uma quantidade, como "por molde metano", que
o torna uma grandeza constante.

ITA/IME

1-
1e • QUÍMICA
Volume 1
li

•• Vejamos agora como calor e trabalho podem ser


calculados pa r a alguns casos específicos envolvendo
transformações gasosas:
p

'G=Pop · t:N

1• Trabalho
Vejamos o caso de uma expansão isotérmica em

1-: apenas 1 estágio:

•• r. P,,v, ~ -r.-,-:,11 •
v2

Em 2 estágios (com P0P= P2):


v1 V

•• p p2
p

•• P,
1'=F · d = ~ À J
P'ºP

•• v1

pl

v2 V' v1 V

1• Em múltiplos estágios (processo reversível):

•• • Para 2 estágios (com Pop = P2), teremos:


p
p

-•
1·ip não necessariamente pop = p2
é igual a P2 •

P' op

••
pl

V
v1

•• • Múltiplos (infinitos) estágios (processo reversível):


p
=Pop · 6V = P~· · dV
Observação:
Processo reversível é um processo teórico que ocorre
em infinitos estados de equilíbrio, no qual cada variação tende

••
b db a zero (variação infinitesimal).

I'' pJ <,= I'' nRT-


pl dV
V
Calor
i;=nRT·I{~:)
•• Trabalho de expansao
para isotérmica reverslvel
Calor trocado a volume constante (U)
Se um processo ocorre em condição de volume constante, o

••
V
trabalho realizado é nulo e, portanto, pode-se escrever que:
Vejamos agora o caso de uma compressão isotérmica
em apenas 1 estágio (com P0 P = P2) :
1 dU = dq, 1ou simplesmente:

•• · ,P-, :-, ~
-T 1 õU = q, 1

•• T. P,,V, Assim, a variação de energia interna de um sistema consiste


no calor trocado em condição de volume constante.

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li -
e
Calor trocado à pressão constante - Entalpia (H)
Seja o processo de expansão que ocorre até que P2= Pop = P
Transformações que não trocam calor com a
vizinhança (q = O): processos adiabáticos ••
••
{processo em pressão constante):·
Como .ó.U = q - G e com q = O, tem-se t..U = - G. Assim,

Lm:j_·
~~·.~
duas condições são possíveis:

T1, V1,P ~ Tz, Vz, p ~


• Utilizando variações infinitesimais, temos: c.dT = -Pop dV.
Se c. é independente da temperatura e a transformação for
adiabática e reversível {Pop = P):
••
Pela 1ª lei: .ó.u = q - G
e.dr= -P-dv C dT = -RT · dV C
V V V
J2dT = -Rf dVV
1
2
1 ••
••
=> .ó.U = q - Pop · .ó.V=> .ó.U = q - P · .ó.V
=> U2- U1= q - P{V2- V,) :. q = {U2,+ P · V2)- {U1+ P · V1)

Nesse momento, se introduz a:


=> função termodinâmica H, do tipo H = U + PV. Daí: Veja que : ~=
c.
C,, - C. =Sl-1=-y-1
e. / ·
y
1
• ••
l
Observação: Daí:ln ( ~ ) = ( - y - ~ (t)=(~J- (1)
Define-se .ó.H como o calor trocado em condição de
pressão constante. Para processos que envolvem rompimento de
ligações {inter ou intramolecular), usamos também T constante.
PV -P2V2 V r-l P V V l-r
Use : T=-em(1). Logo : -1L =(_1_) =>.2 -(-2) = ( -2)
••
•-
R ( P1V1 V2 P1 V1 V1
R
Com o desenvolvimento matemático e sabendo que
H = H{P, D, temos:
!l = ( V, )r ou ainda pv, = constante.
P1 V2

••
dH=(!~1 ·dT +(!~1 ·dP. Para processos a pressão

constante, dP = O. Logo: • Se o processo é irreversível, temos:

.ó.U = - G => eV . Âr = - Pop . '-",J

r (T2 - T)=
-V 1
- Pop2
{V -V)1
" =>

••
••
Sendo CP independente de T, temos: .ó.H =CP · .ó.T
Substituindo-se c. pela expressão do gás ideal e V= n:T ,
Observação: pode-se encontrar T2e depois .ó.U, .ó.H e G.

••
Relação entre CPe Cv
O gráfico de um processo adiabático é dado a seguir:
Como H = U + PV, em condição de pressão constante,
podemos escrever:
p
.ó.H = .ó.U + P.ó.V
Para um mol de gás ideal (1 mol): .ó.H = .ó.U + R · .ó.T.
Dividindo por .ó.T, temos:
A

1
1
••
••
1
• 1
1
1
1
1
1

.
1
1
1


1
1
1
1
• B

••
-~--------------
'• 1
1
1
1
1 V

ITA/IME
~ 7
- QuiMICA
Volume 1
li

•- Veja que o gráfico é muito semelhante ao de uma isotérmica . /,Para a reação A(o> + 38(9) -+ 2C<o> a variação de entalpia é dada
A diferença pode ser vista no processo cíclico de Carnot:

p
por .6H = - 90 kJ, sob temperatura de 500 K. Três moles de
B(g> e 1 mol de~ são colocados em um recipiente de 1 litro

••
de capacidade, exercendo uma pressão de 70 atm. A reação
1
1 1 é rápida e completa, e, ao final, verificou-se que a pressão se
1 1
1
P, -~--- a reduziu a 40 atm. Se os gases se desviam do comportamento
~
~ calcule o valor daSê r i a ~~
1
1 - admitindo

•-
1
1
1 que a temperatura se mantenha constante em 500 K.
1
1
A) - 98,3 kJ
''1
1
1
B) - 81,7 kJ

•-
1
\
\
C)- 90 kJ
\
\ 1
\ 1 ~-93 kJ
'-i
P2 -----1\-
CE)- 87kJ

-•
Use, se necessário, 1 L · atm = 0, 1 kJ e R = 8,3 J · mol-1 • K- 1•
, '
:
1 '
',,
/ Um mol de um gás monoatômico ideal, inicialmente a 27 ºC e
1 '

p4 -----...!.-----~ 1 atm, é submetido a uma sequência de processos reversíveis:


: d•

-•
1 1
1
1
1
1
1
1
(1) compressão adiabática até 127 ºC.
1 1 1
(2) resfriamento isobárico até 27 ºC.
P3 ------~------~---}- -- 1--------·T2
Q
"---....:...
'
v,
--~·
- ...
' -----...i...-v
V4 V2 V3
(3) expansão isotérmica até o estado inicial.

--
Dados: R = 8,0 J. mol- 1 • K- 1 = 0,08 L · atm·mol- 1- K- 1

.fü = 2·o ln2 = o·7·· ~(2) 3


3

=
vl3J 2 3·

esses processos, é falso afirmar que:

•- ® (Smith e Van Ness) Ar atmosférico, cujo volume molar é 1 em (3) o trabalho realizado é de 2240 J.
) ao final da transformação (1), o volume será de 16 litros. ~
C) ao final da transformação (2), o volume será de 12 litros. ~

-• 0,02271 m3 • mol-1 a O ºC e 1 bar, pode ser considerado um

gás ideal com e ~2 R . Inicialmente, ar está a 25 ºC


V
e 1bar.
D) o valor de aH para a transformação (3) é nulo.
E) o valor de óU para a transformação (2) é - 1200 J.

Ele é comprimido para Sbar e 25 ºC através de dois processos ~ m mol de um gás monoatômico ideal sofre expansão

•- mecanicamente reversíveis, porém diferentes. Calcule q, '5, óH


e au em cada trajetória.
A) Resfriamento à pressão constante seguido por aquecimento
reversível e isotérmica de um volume V, = 1OL até V2 = 100 L, sob
temperatura de 500 K e pressão de 1 atm. Sobre esse processo
foram feitas as seguintes afirmações:
V
-• ~
a volume constante.
B) Aquecimento a volume constante seguido por resfriamento
à pressão constante .
1.
@o
O módulo do trabalho realizado pelo gás é de 92 L·atm;

em
módulo do trabalho realizado por um mol de gás ideal
expansão adiabática reverslvel de V1 = 10 L até V2 = 100 L,
inicialmente a 500 K, é inferior ao módulo do trabalho da ~

•-
Uma amostra de 1 mol de argônio, sob pressão P1 e temperatura expansão isotérmica reversível de um mol de gás ideal a
T1, a 1 atm de pressão, expande reversível e adiabaticamente 500 K porque o processo adiabático não troca calor com a
de v, até V2 • Se V2 = 2.V,, calcule a variação de entalpia para vizinhança;
o processo em função de T, . O valor obtido é: ©
-
módulo do trabalho realizado por um mol de gás ideal em
A) - 0,675 · T1 • R B) - 0,555 · T1 • R
expansão adiabática reversível de V, = 1O L até V2 = 100 L,
(Q)- 0,925 · T1 • R D) - 1,575 · T1 • R
E) - 0,945 · T1 • R inicialmente a 500 K, é superior ao módulo do trabalho

e Use, se necessário, ~0,25 = 0, 63.


da expansão isotérmica reverslvel de um mol de gás ideal
a 500 K porque parte do calor fornecido na isotérmica se

•• /
gr. Um gás monoatômico ideal, a uma pressao de 1,2 atm,
temperatura de 27 ºC e volume de 8,0 L, realiza adiabaticamente
uma expansão irreversível contra uma pressão externa de
0,6 atm, até a pressão do gás se igualar a 0,6 atm. Calcule .6H
transforma em trabalho realizado.

São verdadeiras:
A) somente 1.
)<

•,.• para esse processo, em J•


Use, caso necessário, R= 0,08 L · atm · mol-1 • K-1 = 8,0 J mor1 • K- 1.
A) - 240
C)-360
B) - 300
D) - 420
B) somente li.
gsomente Ili.
\Jd)Jsomente I e li.
E) somente li e Ili.

Dados: R= 8,0J · mor1 • K- 1 = 0,08 L · atm · mol-1 • K-1; lnl O= 2,3 .


®)- 480

r
•• ITA/IME 51 .
-~-
QUÍMICA
Volume 1, Se_"M
li
~v ~'.Jõb· ~) --
r;{. Um ·gás ideal sofre uma expansão livre (contra uma pressão
externa nula) entre os estados 1 e 2, e percebe-se que em
2 a temperatura é inferior ~ temperatura em 1. Sobre essa
A amostra de gás contém 1O mol.
w = 1600 J
) 6H = 12000 J ·
·
. . •-
--
transformação, assinale a única opção incorreta: D) 6U = 9600 J
A) A variação de entalpia nesse processo é negativa. E) q = 12000 J
CEihA transformação pode ser considerada adiabática.
Dado: Constante universal dos gases: R= 0,08 L-atm-moI· 1-K-1

A variação de energia interna é negativa.
= 8,0 J-mol· 1-K· 1•

I
--
D) O processo possui trabalho nulo e se processa
irreversivelmente.(,. Um mol de um liquido A, com massa molar 50 g/mol e de
E) O volume varia nesse processo. ( densidade 0,8 g/ml, sofre uma compressão, onde sua pressão
oi( Um mol de um gás ideal é comprimido adiabaticamente num aumenta de 1 atm para 101 atm, sob temperatura constante.
/ Admitindo que o aumento de pressão não altera o volume

•-
único estágio com uma pressão oposta constante e igual a ocupado pelo líquido, calcule a variação de entalpia referénte
1,00 MPa. Inicialmente o gás está a 27 ºC e O, 1 MPa de pressão; ao processo descrito.
a pressão final é 1,0 MPa. Calcule a temperatura final do gás, q, ~do: 1 L·atm = o, 1 kJ
w , 6U e 6H. Faça para dois casos: Caso 1. Gás monoatómico, ~0,625 kJ


c•.m=3R/2 . Caso 2. Gás diatômico, c•.m= 5R/2. Qual seria a B) 0,715 kJ
influência nas várias quantidades se usássemos n moles em C) 0,785 kJ

••
vez de um mol? U~r íz-=.~ 1~\ 5- vY.c[· '. t.· 1 D) 0,905 kJ
/ E) 0,955 kJ
}9· Se um gás ideal sofre uma expansão politrópica reversível, vale
a relação P · V" = C, onde C e n são constante, com n > 1. ~Sobre as transformações de um gás ideal, são feitas as seguintes

••
~ alcule w para tal expansão, se um molde gás se expandir afirmações:
de V1 para V2 e se T1 =300 K, T2 = 200 K e n = 2. 1. Em um aquecimento isocórico o trabalho realizado é nulo,
Rlsec•.m= 5R/2, calcule q, 6U e 6H. \ e:v"\ ~'oJ\~n~ e todo calor ab~0- é usado para aumentar a energia
f.Y" interna do gás;

-•
/' - \j>

@ Deduza uma questão para o trabalho produzido numa expansão l li. Em um aquecimento isocórico a variação de entalpia é nula,
isotérmica e reversível de V1 para V2 de um gás, cuja equação uma vez que o processo ocorre a volume constante; X.
de estado é p. vm = R . T + (b . R. T - a) (1Nm). Ili. Em uma expansão isobárica, todo o calor absorvido é
convertido em aquecimento, uma vez que o trabalho
@

-•
Num ciclo de Carnot, o rendimento pode ser calculado como realizado é nulo; X
a razão entre o trabalho realizado pelo ciclo e o calor recebido IV. Em uma expansão isotérmica, todo o calor absorvido é
convertido em trabalho, uma vez que a variação de energia
no trecho AB, conforme figura a seguir:
interna é nula. ~
Pressão

••
São verdadeiras, apenas:
A) 1e li
e Ili

-•
',A e IV
\
li e IV
Adiabática
E) Ili e IV
''
' yf. Uma massa de 100 g de água lfquida (densidade 1 g/ml),..sab..

••
~r-atura de 25 º(...é comprimida, sob volume constante, de
1 atm até 1Oatm. Sobre as variações de entalpia e de energia
~ema, é corrsta a alternativa:
c <(@6H = 900 attml
--
B) 6H = 1000 tm-ml
Volume C) 6U = 900 at -ml

No ciclo anterior, considere que o calor recebido no trecho


D) 6H = 1000 a m-ml
E) 6H = O iÕ'V\fv'd\\)'('d
...l i.
lX:"
;Ji. Em
••
AB é de 3000 kJ, e que T, = 450 K e T2 = 360 K. Determine o
uma transformaçêío adiabáti a sob pressêlo exte rn a
trabalho total realizado pelo ciclo, em kJ.
constante de 1 atm, uma amostra de 5 mol de um gás ideal
A) 600
sob pressão inicial de 2 atm, com Cv = 3-R, expande até que
B) 800
a pressão final alcance a pressão externa. Essa transformação
C)1000

••
possui variação de entalpia de - 3200 J. Calcule a temperatura
D) 1250
inicial exercida pela amostra gasosa.
E) 1500
A) 300 K
B) 240 K
1/.
r· Oitenta litros de certo gás ideal, com Cv = 4-R, expande

••
,.Q 200 K
isobaricamente sob pressão externa de 3 atm, de um estado \Q})160 K
inicial com temperatura de 27 ºC e 3 atm de pressão, até a E) 120 K
temperatura de 57 ºC. A respeito dos valores de calor (q ) e
trabalho (w ), das variações de entalpia (6H) e de energia interna Dado: Constante universal dos gases: R = 0,08 L-atm-mol·1-K· 1


(6U), assinale a alternativa incorreta : = 8,0 J-mol· 1 -K· 1 •

i•
ITA/IME
li
• QulMICA
Volume 1

•• 17. Um gás ideal, que é ou monoatómico ou diatômico, é colocado


em um cilindro provido de um pistão móvel sem atrito. O gás
está inicialmente a 1os Pa e 10-3 m3 e sofre uma transformação
adiabática, até alcançar a pressão de (1/32).1 os Pa e o volume de
Exercícios Propostos

•• 8 . 10-3 m3, em um processo reversível em que se pode escrever


P3 • vs = constante. Considere então outra transformação que
leva o gás do mesmo estado inicial ao mesmo estado final, mas
por um caminho de dois passos: uma expansão isobárica sob
. O cálculo do trabalho para gases ideais pode ser rea lizado em
situações diversas. A respeito das situações que poderiam ser
apresentadas, são feitas as seguintes afirmações:
1. Em processos isocóricos reversíveis o trabalho é nulg,,-jérque

•• pressao de 1osPa, e uma transformação isocórica sob volume de


8 . 10-3 m3 . Qual a quantidade de calor absorvida pelo sistema
no processo de dois passos, em J?
o processo não apresenta variação de volume; //
li. Em processos isotérmicos reversíveis o módulo do trabalho é
calculado como o produto da pressão externa pela variação
de volume; X

••
18. (Epcar (AFA)) Um cilindro adiabático vertical foi dividido em duas Ili. Em processos adiabáticos reverslveis ou irreversíveis o
partes por um êmbolo de 6,0 kg de massa que pode deslizar trabalho é numericamente igual, em módulo, ao valor da
sem atrito. Na parte superior, fez-se vácuo e na inferior foram variação de energia interna; t.
colocados 2 mols de um gás ideal monoatômico. Um resistor de IV. Em processos isobáricos reverslveis o trabalho é
resistência elétrica óhmica R igual a 1 n é colocado no interior

••
numericamente igual, em módulo, ao valor da variação de
do gás e ligado a um gerador elétrico que fornece uma corrente entalpia.X
elétrica i constante, de 400 mA, conforme ilustrado na figura
abaixo. ,-S.a_o corretas, apenas:
~ elll B) 1e IV

••
C) li e Ili D) 1, li e Ili
E) li, Ili e IV

ot." Uma amostra de 1,00 mo~d Ar se expande isltemicamente, a


/ OºC, de 22,4 Laté 44,8 L reversivelmente, contra pressAo

•• externa constante igual pressão final do g s e~vremente


contra pressão externa nula. Em cada processo, calcular q, w,
,fü e ó H.

~ Uma amostra de

••
1,00 mol de gás perfeito monoatómico,
com C\( = 3R/2, inicialmente a p 1 = 1,00 atm e T1 = 300 K,
é aquecida reversivelmente, até 400 K, a volume constante.
Calcular a pressão final, óU, q e w .

•• Fechando-se a chave Ch durante 12,5 min, o êmbolo desloca-se


80 cm numa expansão isobárica de um estado de equilíbrio
para outro. Nessas condições, a variação da temperatura do
@ uma amostra de 4,50 g de metano gasoso ocupa o volume
de 12,7 La 340 K. (a) Calcular o trabalho feito quando o gás
se expande isotermicamente contra uma pressão externa
constante d e ~ até o seu volume aumentar de 3,3 L. (b)

••
gás foi, em ºC de Calcular o trabal o realizado se a mesma expansão fosse.: feita
A) 1,0 B) 2,0 re~ersivelmente. "hoo \ô-v\b'fo :l C..Of\..f~~
C) 3,0 D) 5,0
~ Numa compressão isotérmica reversível de 52 mmol de um
Dados: densidade da água: d = 1,0 kg/L ;calor específico da gás perfeito a 260 K, o volume do gás se reduz a um terço do

•ee . ~
W
água: c = 1 caVgºC; 1 cal =4 J ; constante universal dos gases
perfeitos: R = 8 J/mol · K

1J( Uma expansão adiabática ocorre em um gás monoatómico


- ideal, que passa de um estado inicial 1 para um estado final 2.
Sabendo que essa expansão ocorreu contra uma pressão
~
volume inicial. Calcular w no processo.

valor CP m para ur,a amostra de gás perfeito varia com a


temperatura de acor com a expressão CP, m /(J K- 1 mol- 1)
= 20, 17 + 0,3665 /K). Calcular q, w, óU e óH quando a
temperatura de 1,00 oi do gás passa de 25 ºC a 200 ºC (a)
a pressão constante e ) a vJ>J~me constante.
~(e externa constante, assinale a opção que contém a expressão rn,, e' Ú'"...01.
A ""'~:t.. para o trabalho realizado pelo gás sobre a sua vizinhança, em Um molde um gás monoatômico ideal é submetido a 2 processos
W '<'-'função das pressões e dos volumes nos estados 1 e 2: / :clclicos: E -+ F -+ G -+ Ee o processo E -+ F -+ H -+ E. Todos
- A)2,5-(P 1 , V1 - P2 ,V2 ) ffi__,1,5,(P 2 -V2 -P 1 ,V1) os processos envolvidos são reversfveis e: ou são isotérmicos,
C) 2,5 . (P2 • v2 - P1 • V 1) ®
,5 . (P1 • v1 - P2 • v2) ou isobáricos, ou isocóricos ou ainda adiabáticos. Observe o
A E) 1 5 · R · (P · V - P · V ) diagrama PV que reproduz os processos descritos:
- • 1 1 2 2

~ITA) Em relação às funções termodinãmicas de estado de um


• sistema, assinale a proposição errada. F
A) A variação de energia interna é nula na expansão de n mols
• de um gás ideal à temperatura constante.
B) A variação de energia interna é maior do que zero em um
• processo endotérmico a volume constante. / '
C) A variação de entalpia é nula em um processo de vária/
etapas em que os estados inicial e final são os mesmos. 1
• D) A variação de entropia é maior do queJ,éro em um processo
endotérmico à pressão constante. / Po - E.+:--111~,--- -+--- -....;::,,. G
• @ A variação de entropia é nula quando n mols de um gás
Vo V
• ideal sofrem expansão livre contra pressão externa nula.


~
ITA/IME
li ~
QUÍMICA
Volume 1
r========================= =====:- •
A respeito do módulo do trabalho realizado em cada etapa
assinale a opção incorreta:.
A) No t recho G -+ E, o módulo do trabalho realizado é de
_;s( Um gás ideal, de Cv = 2R, inicialmente a uma pressão de
1Oatm, temperatura de 127 ºC e volume de 8,0 L, realiza uma
expansão irreversível e adiabática contra uma pressao externa
de 4 atm, até a pressao do gás se igualar ~ pressao externa.
••
••
31 · P0 · V0 .
Calcule óH para esse processo, em J.
B) No trecho G -+ H, o módulo do trabalho realizado é de
24 · P0 · V0 . Use, caso necessário, R= 0,08 L· atm· mol-1• K-1 =8,0J mol-1-K- 1•
C) No trecho F -+ G, o módulo do trabalho realizado é de 600 B) -4200
800 D)-5400

••
160 · P0V0 • ln2 . ' 000
D) No trecho H -+ E, o módulo do trabalho realizado é de
(°""ÇI · P0 · V0 .
UJ] No trecho F -+ H, o módulo do trabalho realizado é de
à Uma amostra de 65,0 g de xenônio está confinada num vaso
a 2,00 atm e 298 K e depois se expande (a) adiabática e

/i!
44 · P0 • V0 •

Calcular a temperatura final de uma amostra de argônio, com


12,0 g, que se expande reversível e adiabaticamente de 1,0 L
reversivelmente até a pressao de 1,00 atm e (b) adiabaticamente
contra a pressao constante de 1,00 atm. Em cada caso, calcular
a temperatura final.
••
••
@ (UPE-SSA 2) Um estudo do ciclo termodinãmico sobre um gás
a 273, 15 K até 3,0 L. que está sendo testado para uso em um motor a combustão
rr~h:\\hJ de.
umàâmostra a c9f}:B_
e .J- ~~-~ - - -
~ com 2,45 g, a 27,0 ºC,
no espaço é mostrado no diagrama a seguir.

se expande reversível e ad,abat,camente de 500 ml até p


3,00 L. Qual o trabalho feito pelo gás?

• Calcular a pressão final de uma amostra de dióxido de carbono


que se expande reversível e adiabaticamente de 57,4 kPa e
••
1,0 L até o volume final de 2,0 L. Tomar y = 1,4.

. Durante uma compressão isobárica reversível, com pressão do


gás igual a 0,50 atm, de um mal de um gás monoatômico ideal,
••
o volume foi reduzido em 100 litros. Calcule, em graus Celsius
e em módulo, o resfriamento causado por essa operação.
Use R = 0,08 L. atm. mol-1 K- 1•
V
Se 6Ern representa a variação de energia interna do gás, e Q é o
••
••
,A>._ 500 ºC
calor associado ao ciclo, analise as alternativas e assinale a correta .
\@625 ºC
A) 6E1111 = O, Q > O B) 6E.,1 = O, Q < O
C) 750 ºC
C) 6E,n, > O, Q < O D) 6E.,1 < O, Q > O
D) 875 ºC =
E) óE.,1 O, Q O =

••
E) 1000 ºC
')/' (UFRGS) Observe a fig ura abaixo.
~ Calcular a pressão final de uma amostra de dióxido de carbono,
com 2,4 g, que se expande reversível e adiabaticamente de uma p

••
temperatura inicial de 278 K e o volume de 1,0 L até o volume
final de 2,0 L. Tomar y = 1,4.

3 Uma amostra de 1,0 molde gás perfeito, com C,=20,8JK- 1 mol-1

••
está inicialmente a 3,25 atm e 31 O K e sofre expansão
adiabática reve rsível até sua pressão atingir 2, 50 atm.
Calcular o volume e a temperatura finais e também o trabalho
efetuado.

/
1" (Espcex (Aman)) Durante um experimento, um gás perfeito é
~· comprimido, adiabaticamente, sendo realizado sobre ele um
trabalho de 800 J. Em relação ao gás, ao final do processo, A figura mostra dois processos, 1 e li, em um diagrama
V
••
••
podemos afir~ar que pressão (P) x volume Mao longo dos quais um gás ideal pode
\ A) ov,olume aumentou, a emperatura,~mentou e_a pressão ser levado do estado inicial i para o estado final f.
1 aumentou.
B) o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a pressão Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas

••
aumentou. do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
C) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão De acordo com a 1ª Lei da Termodinãmica, a variação da
diminuiu. energia interna é _ _ _ _ nos dois processos. O trabalho
~ volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão w, realizado no processo I é _ _ _ _ que o trabalho W11

••
aumentou. realizado no processo li. ô
E) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão A) igual - maior \Jll/igual - menor
C) igual - igual D) diferente - maior
diminuiu.
E) diferente - menor

ITA/IME

e QUÍMICA li
-• ~ Uma amostra de oxigênio gasoso (02), sob pressão P,, volume @ Seja a reação 2A111 + B<g> ~
Volume 1

-•
2C,v>' com t.U = - 30 kJ/mol de
/ - · V e temperatura T é submetida a uma expansao adiabática
1 1 B, ocorrendo em um sistema de volume útil e constante de
irreversível sob pressão externa constante igual a Pop, igual à
metade da pressão inicial. Se a pressão final é igual à pressão 8 litros, sob pressão de 1 atm. O sistema encontra-se isolado
externa, assinale a alternativa que mostra a expressão correta termicamente. Tem-se 0,30 mol de B reagindo instantãnea e
para se calcular o trabalho de expansão: completamente com 0,40 mol de A.

•• A) 2,5 -P1 -V1· T,


14
f.:\ 5-P1 -V1
~ 14
Determine a pressão final alcançada ao final da reação.
Dado: R= 0,08 L · atm · mol-1 • K- 1= 8,0 J mol-1 • K- 1; considere
B e C gases monoatômicos ideais.

•• C) 5-P\V1 -T1

D) 5-P1 -V1
A) 6 atm
B) 5 atm
C) 4 atm
D) 3 atm

•• 7
E) 2, 5 · P1 • V1
14
E) 2 atm

~ Um mol de um gás ideal é mantido sob pressão constante,


1\,= P = 200 kPa. A temperatura é variada de 100 ºC para

•• ~ Um gás ideal (molécula linear) é expandido adiabaticamente


contra uma pressão constante de 1atm até que seu volume seja
o dobro. Se a temperatura inicial é 25 ºC e a pressão inicial
5 atm, calcule T2 e depois, q, w, t.U e t.H por mol de gás para
&
25 ºC. Sendo c •. m = 3R/2, calcule q, W, t.U e t.H .

Um molde um gás ideal, c•.m = 20,8 J/K · mol, é transformado


a volume constante de O ºC para 75 ºC. Calcule q, w, t.U

•• Á
a transformação.

Para a prata, Cp = 23,43 + 0,00628.T (em J/ mol · K).


Calcule t.H no caso de 3 moles de prata serem aquecidos de
e t.H .

@c alcu le t.U e t.H pa ra a transformação de um mol

-• 25 ºC até o ponto de fusão, 961 ºC, a 1atm de pressão. de um gás ideal de 27 ºC e 1atm para 327 ºC e 17 atm.
CP, m = 20,9 + 0,04ÍJ)(J/Kmol).
~ujeitando-se um molde um gás ideal, c. m = 12.47 J/K·mol,
1

/ ~· várias mudanças de estado, qual será a variação de


~

~e~peratura em cada caso?


@ (ITA) São descritos abaixo dois experimentos, 1e 11, nos quais há

••
sublimação completa de uma mesma quantidade de dióxido
~/.erda de 512 J de calor; destruição de 134 J de trabalho.
de carbono no estado sólido a 25 ºC:
~ fbsorçao de 500 J de calor; produção de 500 J de trabalho.
~em escoamento de calor; destruiçao de 126 J de trabalho. 1. O processo é realizado em um recipiente hermeticamente
fechado, de paredes rígidas e indeformáveis;
p. traba
••
Numa dada mudança de estado sao destruídos 44 J de li. O processo é realizado em cilindro provido de um pistão,
lho e a energia interna aumenta de 170 J. Qual é a cuja massa é desprezfvel e se desloca sem atrito .
capaci dade calorífica do sistema se a temperatura deste
aumentou de10 K.
A respeito da variação da energia interna do sistema (t.U), calor
~ Três moles de um gás ideal expandem-se,
•• .,/
Calcule q, w, t.U e t.H.
isotermicamente,
contra uma pressão oposta de 100 kPa, de 20 para 60 dm 3.

Uma quantidade desconhecida de um gás A, de comportamento


(q) e trabalho (w ), nos experimentos I e 11, assinale a opção que
contém a afirmação errada.
A) q> O
B) lw11 1> lw1I

le ?"'" nao ideal, sob pressão de 2,0 atm, temperatura de 115 K e C)ÁU1> ÁUII
D) lw1l ;,1; O

••
volume de 5,0 L, é submetido a um processo em que as
condições finais são 5,0 atm, 265 K e 7,0 L. Sabendo que a E) ÀUII = qll
variaçao de entalpia para o processo é t.H = 40 L · atm, calcule
a variação de energia interna (t.U), em L·atm . Y, Um mol de um gás ideal a 27 ºC e 1,00 MPa de pressão é
®~
••
..,. expandido adiabaticamente a uma pressão final de 0, 100 MPa
C) 18 t ,i contra uma pressão oposta de O, 100 MPa. Calcule a temperatura
D) 21 final, q, w, t.U e t.H para os dois casos em que c•.m= 3 R/2 e
E) 24 c.,m= 5R/2 .

•• M\A) Três moles de um gás ideal a 27 ºC expandem-se


isotérmica e reversivelmente de 20 para 60 dm3 • Calcule
q, w, t.U e t.H .
/ u m rec ipie nte contém um gá s monoatóm ico idea l
em temperatura de 27 ºC e sob pressão de 1,4 atm .
Removendo-se a tampa do recipiente, o gás expande-se rápida

•• B) Calcule q, w, t.U e t.H para o caso do mesmo gás a 27 ºC


ser comprimido isotérmica e reversivelmente de 60 dm3
para 20 dm3 •
e adiabaticamente contra a pressão constante da atmosfera,
1 atm. Observe que parte do gás é expelido do recipiente.
Quando a pressão no interior do recipiente se torna igual a


1 atm, recoloca-se a tampa. O gás no interior do recipiente é
~. /Três moles de um gás ideal sao comprimidos isotermicamente
'7/ · de 60 L para 20 L, usando-se uma pressão constante de 5 atm. aquecido até que sua temperatura retorne a 27 ºC.

1 - Calcule q, w , t.U e t.H. AQuanto do gás saiu do recipiente, em termos percentuais?


:::,.s(Qual a pressão final do gás no recipiente?

1: ITA/lME
QUÍMICA li
Volume 1

@ (ITA) O diagrama temperatura mversus volume M representa


hipoteticamente as transformações pelas quais um gás ideal
no estado 1 pode atingir o estado 3. Sendo 6U a variação
- , ((ITA) No ciclo de Carnot, que trata do rendimento de uma máquina
térmica ideal, estão presentes as seguintes transformações:
A) Duas adiabáticas e duas isobáricas. •-
-•
de energia interna e q a quantidade de calor trocado com a B) Duas adiabáticas e duas isocóricas.
vizinhança, assinale a opção com a afirmaçã~m relação @)uas adiabáticas e duas isotérmicas.
às transformações termodinãmicas representadas no diagrama. D) Duas isobáricas e duas isocóricas.
E) Duas isocóricas e duas isotérmicas.
T
3
@ Um mol de gás ideal (com Cv = 3R) está sob 1 atm de
pressão ocupando um volume de 32 L. É então submetido a
4 transformações até retornar ao estado inicial. Inicialmente
o gás é comprimido isotérmica e reversivelmente até a
-•
pressão alcançar 4 atm. A seguir sofre um aquecimento
isobárico reversfvel até a temperatura de 327 ºC.
Em sequência é submetido a uma expansão adiabática
••
--
V irreversfvel e, finalmente, sofre um resfriamento isocórico
até retornar ao estado inicial. Determine a pressão do gás
A) l6U 121 = lq 12 I ao final do processo adiabático sabendo que o trabalho total
B) l6U 131 = l6U 231 nesse ciclo é nulo.
C) IL\U 2} = lq 231 Use R = 0,08 L· atm · mol-1 · K- 1 = 8,0 J mol- 1 · K- 1 e ln4 = 1,5.
D) IL\U23 l>IL\U, 2I
E) q 23 >O 40. Sejam XM e X0 as frações molares correspondentes às
quantidades de gases ideais monoatômico (gás M) e diatômico
••
--
u '(IME) Um sistema é composto por dois balões idênticos (gás D), respectivamente, que compõem uma mistura gasosa
r · resistentes, porém não inquebráveis, A e B, os quais estão cujos componentes não se combinam. Sabendo que a pressão
conectados por meio de um tubo, também resistente, no e o volume iniciais da mistura são P0 e V0 , respectivamente,
qual se encontra uma válvula, tipo torneira. Este sistema determine a pressão P da mistura em função de seu volume
encontra-se perfeitamente isolado termicamente do V, da fração Xo, e de seus valores iniciais, P0 e V0, quando
universo. Inicialmente as condições do sistema são as submetida a uma expansão adiabática reversível.
seguintes: temperatura constante; a válvula encontra-se
e
•e
fechada; o balão A contém um mol de um gás ideal 41. (Smith e Van Ness) Um molde ar, inicialmente a 150 ºC e 8 bar,
monoatômico; e o balão B encontra-se perfeitamente sofre as seguintes modificações mecanicamente reversíveis. Ele
evacuado. No tempo t = O a torneira é aberta repentinamente, expande isotermicamente até uma pressão tal que, quando é
permitindo que o gás ideal se expanda em direção ao balão B resfriado a volume constante até 50 ºC, sua pressão final é de
por um orifício pequeno. Indique qual das alternativas abaixo
é a correta.
A) O balão B quebrar-se-á devido ao impacto do gás ideal,
liberado bruscamente, contra sua parede.
B) O trabalho gerado pela expansão do gás aquecerá o sistema.
C) O gás em expansão absorverá calor da vizinhança, fazendo
o sistema se resfriar.
3 bar. Admitindo o ar como um gás ideal com CP = (7/2)R e
c, = (5/2)R, calcule Q, W, 6U e 6H.
42. (Smith e Van Ness) Um mol de um gás ideal, inicialmente a
30 ºC e 1 bar, é elevado a 130 ºC e 1O bar por três processos
diferentes, mecanicamente reversfveis.
-•
e
••
• Primeiramente, o gás é aquecido a volume constante até que
@> valor da variação da energia interna L\U da expansão será sua temperatura seja igual a 130 ºC, então ele é comprimido
igual a zero. isotermicamente até sua pressc'.!o atingir 1Obar;
E) Na expansão, a variação da energia interna L\U do sistema • Primeiramente, o gás é aquecido a pressão constante até que
será menor que zero. sua temperatura seja igual a 130 ºC, então ele é comprimido

37. (ITA) Um sistema em equillbrio e composto por n0 molde um


gás ideal à pressão P0, volume V01 temperatura T0 e energia
interna U0 . Partindo sempre deste sistema em equilíbrio, são
isotermicamente até sua pressão atingir 1O bar;
• Primeiramente, o gás é comprimido isotermicamente
até 1O bar, então, ele é aquecido a pressão constante até
130 ºC.
••
•-
realizados isoladamente os seguintes processos:
1. Processo isobárico de T0 até Tfl . Calcule Q, W, 6U e L\H em cada caso. Considere CP= (S/2)R
li. Processo isobárico de V0 até 2V0 . e Cv = (3/2)R.
UI. Processo isocórico de PO até P/ 2.

••
IV. Processo isocórico de 11"0 até 2T0 . 43. (Smith e Van Ness) Um mol de um gás ideal, inicialmente a
V. Processo isotérmico de PO até P/ 2. 30 ºC e 1 bar, sofre as seguintes mudanças mecanicamente
VI. Processo isotérmico de V0 até V/ 2. reversfveis. Ele é comprimido isotermicamente até o ponto em
que, quando ele é aquecido a volume constante até 120 ºC,
Admitindo que uma nova condição de equilíbrio para esse sua pressão final é de 12 bar. Considere c, = (7/2)R e Cv = (512)
sistema seja atingida em cada processo x (x = 1, li, Ili, IV, V e VI),
assinale a opção que contem a informação errada.
A) Uv = U.fl
B) Uv, = U0
C) P"' = Pv,
R. Calcule q, w, 6H e L\U para cada processo.

44. (Smith e Van Ness) Um processo é formado por duas etapas:


1. Um mol de ar a T = 800 K e P = 4 bar é resfriado a volume
constante até T = 350 K.
li. O ar é então aquecido a pressão constante até a sua

--

D) Tu= 4Tu, temperatura atingir 800 K.
E) V1 =Vj4

ITA/IME

•• li
• J'-
QUÍMICA
Volume 1

•• Se este processo em duas etapas for substituído por uma única


expansão isotérmica do ar de 800 K e 4 bar para alguma pressão
final P, qual é o valor de P que faz o trabalho ser o mesmo nos
dois processos? Considere reversibilidade mecânica e o ar como
(Unesp) A figura 1 mostra um ci lindro reto de base
circular provido de um pistão, que desliza sem atrito.
O cilindro contém um gás ideal à temperatura de 300 K, que,
inicialmente, ocupa u~ volume de 6,0 x 10-3 m3 e está a uma

•• um gás ideal com CP =(7/2)R e Cv =(5/2)R .

45. (Smith e Van Ness) Um procedimento para determinar o volume


interno \18 de um cilindro é constituído pelas seguintes etapas.
pressão de 2,0 x 1Q-e'pa,
Figura 1

••
Um gás é colocado no cilindro até atingir uma pressão baixa igual válvula
a P1 e o cilindro é conectado através de um pequeno tubo com
uma válvula, a um tanque de referência com volume conhecido

1. \1A onde há vácuo. A válvula é aberta e o gás escoa através do


tubo para o tanque de referência. Após o sistema retornar à sua
temperatura inicial, um transdutor de pressão sensível fornece
O gás é aquecido, expandindo-se isobaricamente, e o êmbolo
desloca-se 1O cm até atingir a posição de máximo volume,

••
um valor para a variação de pressão óP no cilindro. Determine o quando é travado, conforme indica a figura 2.
volume do cilindro \18 a partir dos seguintes dados: Figura 2
• V:.., = 256 cm3 ;
• óP/PI = -0,0639.

•• A,!A figura a seguir ilustra um reservatório adiabático de 200 litros,


T' reentendo 80 litros de nitrogênio (N 2
) em fase líquida a uma
temperatura de 75 K. O restante do volume é ocupado por
nitrogênio gasoso que se encontra em equilíbrio térmico com o Considerando a área interna da base do cilindro igual a
válvula

•• líquido. Na parte superior do reservatório existe uma válvula de


alívio para manter a pressão manométrica do gás em 1,5 atm.
Registro
2,0 x 10-2 m2 determine a t emperat ura do gás, em kelvin, na
situação da figura 2. Supondo que nesse processo a energia
interna do gás aumentou de 600 J, calcule a quantidade de
calor, em joules, recebida pelo gás. Apresente os cálculos.

•• ~
~
(Epcar (AFA)) Um sistema termodinâmico constituído de n mols de
um gás perfeito monoatómico desenvolve uma transformação
cíclica ABCDA representada no diagrama a seguir.

•• 3,0
p(105 N/m 2)

D c
.

•• Quando o registro do tubo central é aberto, o gás sofre uma


2,0

1,0
'

••
lenta expansão isotérmica empurrando o líquido. Considerando-se A, iB
que foram retirados 10% do volume do líquido durante esse V(L)
processo e que o gás não escapa para o ambiente, calcule: 2,0 4,0 6,0
Dados: R =8, J/mol·K; 1 atm = 1,0· 105 Pa.
~ O número de mols do nitrogênio evaporado durante o

••
De acordo com o apresentado, pode-se afirmar que:
n. lrocesso. A) o trabalho em cada ciclo é de 800 J e é realizado pelo sistema.
,f' O trabalho realizado pelo gás sobre o líquido. B) o sistema termodinâmico não pode representar o ciclo

&' Um gás diatômico ideal, submetido à temperatura de 27 ºC,


de uma máquina frigorífica, uma vez que o mesmo está

••
orientado no sentido anti-horário.
vai de um volume V, para um volume V2 em um processo C) a energia interna do sistema é máxima no ponto D e mínima
adiabático contra uma pressão constante de 2 atm. Quando no ponto B.
a pressão final se iguala à pressão oposta o processo cessa, D) em cada ciclo o sistema libera 800 J de calor para o meio
Sabendo que a pressão inicial do gás era de 1 atm, encontre a ambiente.

•• temperatura final atingida por esse gás .


Use R = 8,0 J/mol·K. ?1>5, =r'L.

, ' - (IME) Um gás ideal e monoatômico contido em uma garrafa


51 . (UEL) Considere o diagrama pV da figura a seguir.
p(atm) c

••
p4 Q, -- - -
fechada com 0, 1 m3 está inicialmente a 300 K e a 100 kPa. Em
seguida, esse gás é aquecido, atingindo 600 K.
P3
~
d
Nessas condições, o calor fornecido ao gás, em kJ foi : p2
b•1 w

••
~ 2
A) 5 1
Jll. 10 1
P1 ---- -- ~--------- ia
{9)15
: 1

,,..
D)30 1 1
E) 45 ~ - - - - - - - _ . __ _ _ V(cm 3)
v, v2

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
O ciclo fechado ao longo do percurso abcda é denominado
ciclo Otto e representa o modelo idealizado dos processos
termodinâmicos que ocorrem durante o funcionamento de
um motor a gasolina. O calor recebido pelo motor, dado por
Um gás monoatõmico submetido a uma pressão de 1 atm possui
volume de 1000 cm 3 quando sua temperatura é de 300 K. Após
sofrer uma expansão isobárica, seu volume é aumentado para
300% do valor inicial.
••
~,. é fornecido pela queima da gasolina no interior do motor.
w representa o trabalho realizado pelo motor em cada ciclo
de operação, e Q2 é o calor rejeitado pelo motor, por meio da
liberação dos gases de exaustão pelo escapamento e também
via sistema de arrefecimento.
Determine a variação da energia interna do gás e o trabalho
mecânico, em joules, realizado pelo gás durante essa
transformação.
A) 2 · 102 e 3 . 102
8) 2 . 108 e 2 . 108
••
Considerando um motor que recebe 2500 J de calor e que
realiza 875 J de trabalho em cada ciclo de operação, responda
aos itens a seguir.
A) Sabendo que o calor latente de vaporização da gasolina vale
C) 3 . 104 e 2 . 104
D) 3 · 102 e 2 · 102
Dados: Módulo da aceleração da gravidade (g) = 1O m · s-2
••
••
1 quilograma-força (Kgf) = 1O N
5 x 104 I,
g
determine a massa de gasolina utilizada em cada 1 cal= 4 J
1 CV= 740 W
ciclo de operação do motor.
1 tonelada = 103 kg
8) Sabendo que, em um ciclo termodinâmico fechado, a soma

••
1 atm = 1 . 105 N . m-2
das quantidades de calor envolvidas no processo é igual ao
trabalho realizado no ciclo, determine a quantidade de calor
55. (Uece) Um recipiente fechado contém um gás ideal em
rejeitada durante cada ciclo de operação do motor. condições tais que o produto nRT sempre é constante, onde n
é o número de moles do gás, T sua temperatura e Ra constante

••
52. (Unifesp) Uma massa constante de gás ideal pode ser levada universal dos gases perfeitos. Sobre o gás, é correto afirmar
de um estado inicial A a um estado fina l 8 por dois processos que
diferentes, indicados no diagrama P x V. A) sua energia interna é constante.
B) sua pressão pode variar sem que haja variação em seu

••
P (105 N/m2) volume.
·-r-,--,-~--,-·r·,--,- -r· , --r-~-- , --r-,
--r-,--r-~--, ·-r- , -· r- -r -~-- r -~·- , ··r·, C) seu volume pode variar sem que haja variação em sua
6 .. L. J •• L.~--~--L - j •• ~ • • L.j •• L . ~•• J • • L.j
pressão.
5
--~-i .. t.J._!__ ~_J_e: : :
..L.J •• L.~ • • J • • L.j • • • L .. j ••
r : .!... ~.J
L • • • J ... L .. j D) sua pressão é diretamente proporcional ao seu volume.

••
4 ··r-,·-r·,--,-
1 1
-r - - ··r· ,-· r · --,--r-,
1 1 l t 1

--~-, -·r- ··•· • 1 •• • ••r · ~- - ~ - - - , -- ~ - ,


1 1 1 t 1 1

3 --~-~-- ~ - ,--~-~-- t- -~-~-- ~- -~--~-~ 56. (Cefet-MG) Um extintor de incêndio de CO2 é acionado e o gás
··r·,--r· · 1-·r ·,- -,--r·, ·· r· -- , --,-,
2
1
==~=~==~~. . J .... L .. j .. ..

--~-~ -- t-~--i--}- ~- -}--~-~-- ~-~-- i --}-~


~ . ..L . j .... L .. ~f:;::~:~ é liberado para o ambiente.
· ·r·,··r-~·-,--r•1••r••r •,••r•-~· • · · r · ,

o 2

••
3 4 5 6 V(10-l m3)

Para ocorrer, a transformação ACDE8 exige uma quantidade


Q1 de calor e a transformação AF8 exige uma quantidade 0 2
de calor. Sendo TA e T8 as temperaturas absolutas do gás nos
estados A e 8, respectivamente, calcule:
A) o valor da razão Ta .
TA
••
B) o valor da diferença Q1 - Q2 em joules.

53. (PUC-RJ) Seja um gás diatômico (ar) de calor específico


molar a volume constante Cv = 5/2R, inicialmente à pressão
Analise as asserções que se seguem:
A figura ilustra uma expansão volumétrica muito rápida,
••
••
atmosférica e a 27 ºC. Esse gás encontra-se contido dentro de característica de uma transformação adiabática
um calorímetro de volume 24.7 litros e é, então, aquecido, a PORQUE
volume constante, até aumentar sua temperatura em 150 ºC.
em uma transformação adiabática, a transmissão de calor entre
Dados: P.un = 1,01 x 105 Pa; R = 8,31 J/mol - K

••
o gás e a vizinhança é muito grande e o trabalho rea lizado pelo
A) Calcule a pressão do gás ao fim do processo. gás é igual à variaçao da sua energia interna.
8) Calcule a quantidade de calor absorvida pelo gás.
É correto afirmar que
54. (PUC-SP) A) as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda
é uma justificativa correta da primeira.
8) as duas asserções são proposições verdadeiras, mas a
segunda não é justificativa correta da primeira.
C) a primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a
••
••
segunda, uma proposição falsa.

1
D) a primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda,
o 0"
uma proposição verdadeira.
e:> 6
e>O. E) a primeira e a segunda asserções são proposições falsas.
,f\,

e;>
57. (Cefet-MG) O trabalho realizado em um ciclo térmico fechado
1 atm é igual a 100 J, e o calor envolvido nas trocas térmicas é igual
300 k a 1000 J e 900 J, respectivamente, com fontes quente e fria.

ITA/ IM E

•• QUÍMICA li
•• A partir da Primeira Lei da Termodinâmica, a variação da energia
Volume 1

60. (ITA) São feitas as seguintes afirmações sobre o que Joule

••
interna nesse ciclo térmico, em joules, é demonstrou em seus experimentos do século XIX:
NO ITT100 1. A relação entre calor e trabalho é fixa;
C) 800 D) 900 li. Existe um equivalente mecânico do calor;
E) 1000 Ili. O calor pode ser medido.

•• 58. (UFRGS) A figura a seguir apresenta um diagrama p x V que


ilustra um ciclo termodinâmico de um gás ideal. Este ciclo, com
a realizaçao de trabalho de 750 J, ocorre em três processos
sucessivos.
Das afirmações acima, está(ão) correta(s) apenas
A) 1
C) 1e Ili
E) li e Ili
B) 1, li e Ili
D) li

•• No processo AB, o sistema sofre um aumento de pressão,


mantendo o volume constante; no processo BC, o sistema se
expande mantendo a temperatura constante e diminuindo a
pressao; e, finalmente, no processo CA, o sistema retorna ao
estado inicial sem variar a pressão.

•• p(N/m 2)
Calorimetria

•• Capacidade calorifica
A capaci dade calorífica nos diz quanto calor é absorvido
por grau Celsius de aumento da temperatura. Sua importância

••
em calorimetria é que permite-nos determinar a quantidade
de energia transferida a partir da variação de temperatura,
que é facilmente mensurável. A capacidade calorífica de um
80 '-----....;::::,-c calorímetro é uma quantidade empírica e é medida em um
experimento diferente.

••
8 V(m3)
A capacidade calorífica de uma substância pura (C) pode
O trabalho realizado no processo BC e a relação entre as ser expressa em função da quantidade existente da substância.
temperaturas TAe T8 são, respectivamente, Se expressarmos em função da massa da amostra, teremos a
A) 1310 J e TA== T/8. B) 1310 J e TA== 8T8• capacidade calorífica especifica (também chamada de calor

••
C) 560 J e T,. == T/8. D) 190 J e T,. == T/8. especifico e aqui representada por Cs). Se a expressão é realizada
E) 190 J e T,. == 8T8• em função da quantidade de matéria da substância, teremos
a capacidade calorífica molar (aqui representada por Cm) .
59. (UPE) Um recipiente cilíndrico, de área de secção reta de O, 100 m2 Assim, podemos resumir:
contém 20,0 g de gás hélio. Esse recipiente contém um êmbolo

•• que pode se mover sem atrito. Uma fonte fornece calor ao


recipiente a uma taxa constante. Num determinado instante,
o gás sofre a transformaçao termodinâmica representada no
diagrama PV abaixo, e o êmbolo se move com velocidade

••
constante v == 8,31 · 10-3 m/s. Considere que o gás hélio (calor onde m é a massa da amostra e n é o número de moles da amostra .
específico molar a volume constante Cv = 1,5 R) se comporta Na equação matemática básica da calorimetria sabemos
como um gás monoatômico ideal. que: q == C · 6T. Diante do exposto anteriormente, podemos afirmar
P (,os N/m2) que:

•• 1,0

V
jq==m -Cs -óTI ou jq==n -Cm -6TI

Num calorímetro típico, a capacidade calorifica é expressa


para um conjunto complexo de substâncias e materiais, como isopor,

•• FONTE _.9_
o
-
V ;n1c1a1 V 1ina1
vidro e uma certa quantidade de água . Portanto, sua capacidade
calorífica (Ceai) deve ser calculada experimentalmente para cada
situação particular.
Quando se utiliza a capacidade calorífica de um calorímetro,

••
não se expressa essa grandeza por mol ou por massa, e sim em
Dados: MMHe == 4,00g/mol; R == 8,31 J/molK unidade de energia por variação de temperatura, como kJ/"C ou
Depois de decorrido um intervalo de tempo de 25 s, analise as ainda kcalf'C.
proposições a seguir e conclua. Quando se trata de uma reação química, as partículas

••
( ) A variação de temperatura do gás durante o processo foi reacionais constituem o sistema e tudo o mais ao redor constitui a
6T == 50 K. sua vizinhança (ou ambiente). É na vizinhança onde se realizam as
) O calor específico molar ~ pressão constante do hélio é medidas necessárias, como por exemplo, as medidas de variaçM
C == 2,5 R. de temperatura. Assim, podemos considerar que o calorímetro
seja a vizinhança de um sistema reacional qualquer, e dessa

••
) lenergia adicionada ao hélio sob a forma de calor durante
o processo foi Q == 375 R. forma, deve aquecer (se a reação liberar calor) ou resfriar (caso
) A variação na energia interna do hélio durante o processo a reação absorva calor). Podemos, enfim, utilizar a expressão:
foi 6E1nt == 125 R . q = -q.,1, que nos diz que o calor liberado de (ou absorvido) pela
) O trabalho realizado pelo hélio durante a transformação reaçao deve ser absorvido (ou liberado) pelo calor/metro, que atua

•• ITA/IME
foi W == 250 R. como vizinhança.
QUIMICA
Volume 1
li ••
Observações:
1) Existem calorímetros que promovem reações em condições
de pressão constante (os mais comuns). Nesse caso, o calor
Assinale a alternativa falsa.
A) A reaçao é endotérmica.
,JU_ A reação ocorre com absorçao de calor.
l_g)A temperatura da mistura reagente, contida no tubo de
••
••
transferido pela reação (q) será igual à variação de entalpia
(õH) da reação. Outros calorfmetros promovem reações ensaio, é maior que a temperatura da água.
em condições de volume constante (como as bombas D) Os produtos desta reação química têm maior energia do que
calorimétricas). Nessa situação, normalmente utilizada para os reagentes.
reações com gases, o calor trocado pela reação é igual à E) O calorímetro é um aparelho utilizado para determinar o
variação de energia interna (õE ou õU).
2) Na imensa maioria dos casos, o valor do calor trocado em
condições de pressão constante (õH) é bem próximo do
valor do calor trocado em condições de volume constante (õE).
calor envolvido numa reação química.

@ (AFBJ~ Num cilindro, provido de um pistão móvel sem atrito,


é realizada a combustão completa de gás metano formando
••
••
3) A ~apacidade ~alorffica de uma substãncia pode ser
estimada a partir das chamadas curvas de aquecimento, produtos gasosos.
onde se expressa um gráfico temperatura versus calor A temperatura no interior do cilindro é mantida constante desde
fornecido. Abaixo, como ilustração, temos a curva de a introdução dos reagentes até o final da reação.
aquecimento para a água: Considere as seguintes afirmações:

••
1. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero;
~ 1c;
E li. A variação da energia interna do sistema é igual a zero;
E o
:i2 Ili. A variação da entalpia do sistema é igual à variação da
o , :i2
,. : energia interna;
'' \D;
'
"' 40 7kJ · mol· 1

••
IV. A quantidade de calor trocada entre o sistema e a vizinhança
é igual a zero.
''
Dessas afirmações, estâ(ão) correta(s):
A) apenas I e Ili.
''O
!~ :
o :
1 :::

:--e :
'

: ~:
QJ
'
1

'
1

l
1
i
B) apenas l e IV.
C) apenas l, li e Ili.
D) apenas li e IV.
E) apenas Ili e IV.
••
Sólido! ~ L1quid<l Evaporaçao do llqu,do
Calor fornecido

A capacidade calorífica molar de substancias aumenta com o


aumento da complexidade molecular, da massa molar e das
: Vapor
f. (Fuvest) Uma das reações que ocorrem na obtenção de ferro a
partir da hematita é: ••
••
interações intermoleculares. É de se esperar que o C de um Fepl(s) + 3CO<9l ~ 3CO2cg1 + 2Fees>
líquido seja superiorªº.cm da mesma substãncia gasosa e ao
cm da mesma substancia sólida. O calor liberado por essa reação é cerca de 29 kJ por mol
de hematita consumida. Supondo que a reação se inicie à
4) A outra forma de se medir a quantidade de calor trocado

••
temperatura ambiente (25 ºC) e que todo esse calor seja
num processo é a variação de energia interna (õE ou
absorvido pelo ferro formado (o qual não chega a fundir), a
õU), que corresponde ao calor trocado em condições
de temperatura e volume constantes (para processos temperatura alcançada por este é da ordem de:
químicos). A variação de energia interna se relaciona com Dado:
Calor requerido para elevar de 1 ºC a temperatura de um mol

••
· a variação de entalpia através da 1ª Lei da Termodinãmica:
õH = õE + r;, onde r; é o trabal ho realizado pela de ferro = 25 J/mol ºC.
expansão (ou compressão) dos gases na reação, e pode A) 1 · 102 ºC
ser calculado come!: · 102 ºC
• r; = P · õV = õn · R · T, para sistemas onde haja ao · 102 ºC
menos um componente gasoso, sendo õn a variação dos
números de moles gasosos (coeficientes) no processo.
=
• r; O, para processos onde não há gases.
CJÍ-
· 103 ºC
E) 6 · 103 ºC

Uma peça de cobre de massa 19,0 g foi aquecida até 87,4 ºC e


••
Exercícios de Fixação
então colocada em um calorímetro que continha 55,5 g de água a
18,3 ºC (calor especifico= 4,184 .l/g · ºC).
A temperatura da água aumentou para 20,4 ºC. Qual o calor
específico do cobre 7
••
n/ (Covest-PE) Em um
/ '' calorímetro improvi-
sado, conforme figura,
Béquer
com água
'/.' Uma reação ocorre em um calorímetro de capacidade calorffica
2 kJ/"C. A temperatura do calorímetro aumentou 3,25 ºC.
Qual o valor de q para a mistura reacional.
••
••
formado por um tubo
de ensaio imerso em 06. (P. Atkins e L. Jones) Uma reação conhecida por liberar 1,78 kJ de
Termômetro
béquer contendo calor ocorre em um calorímetro a pressão constante contendo
água, verifica-se O, 100 L de solução. A temperatura aumentou 3,65 ºC. Depois,
inicialmente que o

••
50 ml de ácido clorfdrico e 50 ml de hidróxido de sódio aquosos
sistema encontra-se em equilíbrio térmico. Após a ocorrência foram misturados no mesmo calorímetro e a temperatura subiu
de uma reação química, no tubo de ensaio, verifica-se uma 1,26 ºC. Qual é o calor liberado pela reação de neutralização?
diminuição de temperatura reg istrada pelo termômetro.

ITA/IME •
•• QUÍMICA li
•• 07. O calor de vaporização õHvap da Hp, a 25ºC, é 43,9 kJ/mol.
Volume 1

14. Duas soluções aquosas, inicialmente a 25,0 ºC, foram misturadas

••
Calcule q, w e õU para o processo. em um calorímetro de capacidade calorífica desprezível. Uma das
Utilize R = 8,31J/mol · K. soluções consistia de 400 ml de uma solução de ácido acético
(CH 3COOH) de concentração 0,2 mol · L· 1. A outra continha
08. Foi determinada a capacidade calorífica a pressão constante 100 ml de solução aquosa 0,5 mol · L- 1 em NaOH. Após a
de um calorímetro como 6,27 kJl"C. A combustão de 1,84 g

••
mistura, a temperatura subiu até 25,8 ºC. Qual o calor
de magnésio metálico levou a temperatura de 21,30 ºC a liberado na reação de neutralização, expresso em kJ · moI- 1
28,56 ºC. Calcule a variação de entalpia para a reação: de ácido? Admita que as densidades das soluções iniciais
2Mg<•l + 0 2<9) --+ 2Mg0<,r sejam de 1,0 g · cm-3 e suas capacidades caloríficas sejam iguais
a 4,0 J · g-1 • K· 1•

•• 09. (ITA) 300 gramas de gelo a OºC foram adicionados a 400 gramas
de água a 55 ºC. Assinale a opção correta para a temperatura
final do sistema em condição adiabática.
Dados: calor de fusão do gelo= 80 cal g-1; calor específico do
A) 32
C) 44
E) 56
B) 20
D) 52

•• gelo= 0,50 cal g-1K·1; calor específico da água líquida= 1 cal


g- 1K- 1.
A)-4 ºC B) -3 ºC
15. O calor de formação do C0219l é - 393,4 kJ/mol e a entalpia
padrão de combustão do C (diam) é- 395,4 kJ/mol. As pressões
no interior da terra são muito maiores que na superfície,

-
C) O ºC D) +3 ºC e é preciso considerar essa diferença ao usarmos os dados
E) +4 ºC termoquím icos em determinações geoquímicas. Sabendo
que a densidade da grafita é 2,5 g/cm3 e a do diamante é


10. Determine a temperatura de equilíbrio térmico quando, em um 4,0 g/cm3, calcule a variação de energia interna da transição
calorímetro de capacidade calorífica desprezível, são misturados grafite--+ diamante, em módulo e em kJ/mol, quando a amostra
36 g de gelo a - 20 ºC com 108 g de água líquida a 45 ºC. está a 1,5. 105 atm.
São conhecidos os valores das capacidades caloríficas molares A) 45,0 B) 38,0
1• de HP<t> e H20(s)' iguais a, respectivamente, 80 J · mo1· 1 · K· 1

••
C) 29,0 D) 50,0
e 40 J · mol- 1 • K· 1, e a entalpia de fusão do gelo, igual a E) 65,0
+ 6,0 kJ-mol· 1• Dado: 1l.atm = O, 1 kJ; Admita que t.H desse processo seja
independente da pressão .
11. 50,0 ml de NaOH(aq} 0,500 mol/L e 50,0 ml de HN0 3(aq)O, 500 mol/L,

•• ambos inicialmente a 18,6 ºC, são misturados e agitados em um


calorímetro que tem capacidade calorífica igual a 525 Jl°C quando
vazio. A temperatura da mistura atingiu 20,0 ºC.
A) Qual é a variação de entalpia para a reação de neutralização?
16. Em um recipiente com paredes perfeitamente condutoras de
calor encontra-se uma solução altamente concentrada de ácido
clorídrico à temperatura de 27 ºC e à pressão atmosférica.
Certa quantidade de pó de zinco é colocada na solução e,

•• B) Qual é a variação de entalpia para a reação de neutralização imediatamente depois, o recipiente é tampado com um pistão
em kJ/mol de HNO/ Considere as soluções suficientemente de massa desprezível, que fica em contato com a superfície do
diluídas para que suas densidades e capacidades caloríficas líquido e que pode deslizar sem atrito ao longo do recipiente.
sejam iguais às da água pura. A reação que ocorre é:

•• 12. ObseNe as reações a seguir e as afirmações a respeito das


medidas dos calores de reação:
1. H2<9l. + Cf2<9l --+ 2HCf< >
li. Cac..03(,l --+ CaO(sl + ~02(9>
õH=óU
õH <óU
Zn1,l + 2 HCt'<•q>--+ ZnCt' 2taq>+ H2<9>
Ao final, obseNa-se que todo o zinco com o ácido e que o
pistão levantou-se em relação à superfície da solução devido
à produção de gás. Sabendo que no processo todo o sistema

•• Ili. N2cg) + 20 2<9> --+ 2N02(9>


IV. co(g) + 3H2(g) --+ CH4(g) + Hp(g)

Estão corretos:
õH > óU .
óH <óU
realizou um trabalho de 240 J, conclui-se que a massa, em
gramas, de zinco inicialmente colocada na solução foi:
Dados: Use R = 8,0 J.mol· 1.K·1; Zn = 65,0.

•• A) 1, li, Ili e IV.


C) 1, Ili e IV, somente.
E) 1e IV, somente .
B) Ili e IV, somente.
D) 1, li e 111, somente.
A) 0,65
C) 1,63
E) 6,50
B) 1,30
0)3,15

•• 13. Em um sistema pistão-êmbolo (que se move sem atrito), ocorre,


em fase gasosa, a decomposição do peróxido de hidrogênio em
água e 0 2 . Sabe-se que essa reação é exotérmica. O sistema
é mantido em temperatura constante de 25 ºC durante todo
17. A reação de formação da água, em condição padrão, pode ser
escrita tanto para o estado gasoso, como líquido ou sólido.
A respeito dessas reações, é correto afirmar que:
A) A formação da água em estado gasoso é a que libera mais

••
o experimento. Sobre essa reação são feitas as seguintes calor.
afirmações: B) Na formação da água gasosa, temos IAUI > IAHI.
1. O êmbolo não muda de posição já que a temperatura se C) Para a formação da água líquida, temos õU > 6H.
mantém constante, e, portanto, não realiza trabalho; D) Na formação da água sólida, temos I6UI > l6HI.
li. A variação da energia interna é nula; E) Na formação da água gasosa, temos 6U < 6H.

•• Ili. O sistema libera menos calor em pressão constante que em


volume constante;
IV O sistema troca calor com as vizinhanças .
18. Em um recipiente isolado contém 1 mol de um líquido (volume
molar de 100 mL) a 1 bar. Quando o lfquido é abrupta e
adiabaticamente comprimido a 100 bar, o volume cai a 99 ml.

••
Estão corretas, somente: Assinale a alternativa correta: ·
A) 1, li e Ili B) li e Ili A) 6U = +200 bar.ml B) 6 H = +9900 bar.ml
C) IV D) Ili e IV C) 6U = +88 bar.ml D) 6H = +5800 bar.ml
E) 1e li E) 6H = +7400 bar.ml

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
19. Um gás ideal é deixado expandir em um processo adiabático de
uma mesma temperatura inicial Ti até uma temperatura final
Tf por um processo reversível. Qual a alternativa correta?
A) (Tf),..., > (Tf)lrrev
24. (Enem) Um sistema de pistêlo contendo um gás é mostrado
na figura. Sobre a extremidade superior do êmbolo, que pode
movimentar-se livremente sem atrito, encontra-se um objeto .
Através de uma chapa de aquecimento é possível fornecer
••
B) Tf = Ti em ambos os processos.
C) (Tf);""' > (Tf),.,
D) Tf > Ti para o processo reversível e Tf = Ti para o processo
irreversível.
calor ao gás e, com auxílio de um manômetro, medir sua
pressão. A partir de diferentes valores de calor fornecido,
considerando o sistema como hermético, o objeto elevou-se
em valores ~h, como mostrado no gráfico. Foram estudadas,
••
E) Tf > Ti para o processo irreversível e Tf = Ti para o processo
reversível.

20. Uma amostra de argônio gasoso a 1 atm de pressêlo e 27 ºC


separadamente, quantidades equimolares de dois diferentes
gases, denominados M e V.

Objeto
••
••
se expande reversível e adiabaticamente de 1,2 5 até 2, 50 L.
Calcule a variação de entalpia para o processo, sabendo que
Cv = 1,5.R (R =8,31 J·mol- 1.K-1 =0,082 L·atm·mol- 1-K-1). óh
A)-1 17,3J B)- 101,3J

••
C)-95,4J D)-81,8J
E) - 68, 1 J
Dado: (1/2)213 = 0,63

••
21. Bolsas térmicas podem ser preparadas pela dissolução de sais
que liberem ou absorvam calor em relação às vizinhanças.
O nitrato de amónio possui entalpia de dissoluçêlo de+ 32 kJ/mol.
Calcule a massa aproximada de sal a ser dissolvida para Calor fornecido
Chapa de aquecimento

••
conseguir que uma bolsa térmica com meio litro de água pura
a 25 ºC sofra um resfriamento de 12 ºC.
Dados: assumir o calor específico da solução igual a 4,0 J/(g ."C). A diferença no comportamento dos gases no experimento
Massa molar do nitrato de amónio = 80 g/mol. decorre do fato de o gás M, em relação ao V, apresentar
A) 68 g B) 61 g A) maior pressão de vapor.
C) 52 g
E) 40 g
D) 45 g

22. Admitindo que as capacidades caloríficas possam ser


B) menor massa molecular.
C) maior compressibilidade.
D) menor energia de ativação.
E) menor capacidade calorífica.
••
consideradas independentes da temperatura nas condições
propostas nessa questão, analise as afirmações a seguir:
1. o calor de vaporização molar do etanol líquido é maior
quando medido a 60 ºC que quando medido a 25 ºC;
25. Na reação de queima completa do metano gasoso com
formação de água gasosa, a 25 ºC, há a liberaçêlo de
9,375 kJ/g de metano consumido. Admitindo que a reação
••
••
li. a entalpia padrão de formação (a 25 ºC) do fósforo vermelho ocorra em recipiente adiabático e com capacidade calorífica
é maior que zero; desprezível, qual a temperatura que pode ser alcançada ao
Ili. a conversão de NO(g) em NO2(g) é um processo exotérmico, final da reação?
sob temperatura de 25 ºC; A) 62,5 ºC
IV. a capacidade calorífica molar do ((grafite) é maior que a do B) 87,5 ºC
((diamante), sob temperatura ambiente.

Estão corretas, somente:


A) 1, li e Ili B) 11, Ili e IV
C) 1025 ºC
D) 1000 °(
E) 875 ºC ••
C) Ili e IV
E) 1, Ili e IV
D) 1, li e IV

23. A reaçêlo de síntese do óxido de alumínio, dada por


Capacidades caloríficas (em k.J/mol.K): CH«gJ = 0,08; O2(g) = 0,03;
co 2(g> = o,o5; Hp<QJ = 0,05.
Massas molares (em g/mol): H = 1; C = 12. ••
4 Al<,i + 3 0 2(9> ~ 2 Alp3<,> foi realizada em um recipiente
provido de êmbolo com pistão que se move sem atrito, sob
condiçao de temperatura constante de 25 ºC. Sobre esse
experimento foram realizadas as seguintes afirmações:
Exercícios Propostos ••
1. O trabalho realizado pela reação é nulo;
li. A variação de energia interna é nula;
Ili. Não há troca de calor entre sistema e sua vizinhança;
IV. A variação de energia interna, em módulo, é maior que a
01. (UFC) Complete a afirmativa abaixo.
A energia fornecida pelos alimentos é determinada em
condições de temperatura e pressão constantes, constituindo-se
••
••
variaçêlo de entalpia. numa medida de _ _ _ _ _ _ __ _

Está correto: Assinale a opçêlo escolhida para completar a afirmativa.


A) 1, li e 111, apenas. A) entalpia
B) li, Ili e IV, apenas. B) capacidade térmica
C) IV, apenas.
D) 1e li, apenas.
E) não hti itens corretos.
C) calÓr específico
D) calor latente
E) energia interna ••
ITA/IME •
1• QUÍMICA li
• Volume 1

•• 02. (Unifor) Considere as seguintes transformações .


1. Degelo de um freezer;
li. Sublimação da naftalina;
Ili. Formação de uma nuvem de chuva a partir do vapor d'água
08. Em um calorímetro adiabático, com capacidade térmica
desprezível, são misturados um volume V 1 de uma solução
1,0 mol/L de ácido nítrico (HNO3), com uma solução 2,0 moVL
de NaOH de volume V2 . As seguintes misturas foram realizadas:

•• do ar;
IV. Combustão do álcool comum.
Dessas transformações, são exotérmicas somente:
1. V1 = 100 ml e V2 = 50 ml e elevação de temperatura óT,.
li. v, = 100 ml e V2 = 100 ml e elevação de temperatura ó T2 •
Ili. V1 = 50 ml e V2 = 25 ml e elevação de temperatura óT3 •
É verdadeira a relação:

••
A) 1, li e IV 8) 11, Ili e IV
C) 1e li D) li e Ili =
A) óT, óT3 > óT2 =
8) óT, > óT2 óT3
E) Ili e IV =
C) óT, óT2 > óT3 D) óT2 > óT1 > óT3
= =
E) óT1 óT2 óT3
03. Observe as reações de combustão propostas para o etanol

••
09. 100 jou les de energia são tran sferidos como calor a
líquido:
0,09 molde cloro (CI) a 300 K e 1,00 atm à pressão constante.
Reação 1: C2H5OH10 + 3O2<9l ~ 2CO219l + 3HPco óH 1 e óE 1 Use R = 8,3 J/mol·K e assuma comportamento ideal. Calcule a
Reação 2: C2H5OH 11> + 20 2<9> ~ 2CO<9> + 3H 2O11> óH2 e óE2 variação de energia interna para o processo sugerido.
A) 100 J 8) 71,4 J

•• Assinale a alternativa incorreta sobre as relações propostas:


A) lóH 1I > IM 1I
C) lóH 1I > lóE2 I
E) lóH 2I > lóE 1I ~
~
8) lóH 2I = lóE21
D) l.óE,I > lóE2I
C) 60 J
E) 42.J
D) 55,5 J

10. Observe as assertivas sobre capacidades caloríficas molares (Cm)

••
de alguns materiais e substâncias:
04. Em um cilindro provido de pistão móvel e sem atrito, é realizada 1. Cm (NO2 gasoso)> Cm (NO gasoso)
a combustão incompleta de eteno (C2 H4 ) gasoso, formando CO li. Cm (CHpH líquido)> Cm (CH 4 gasoso)
e água gasosos. A temperatura é mantida constante durante Ili. Cm (A!.p3 sólido)> Cm (Af. sólido)
IV. Cm (Cu sólido)> Cm (Cu 2O sólido)

•• todo o processo. Assinale a alternativa falsa:


A) há realização de trabalho de expansão com a formação de
produtos gasosos.
8) a variação de entalpia é maior que a variação de energia
São verdadeiras, somente:
A) 1e li
C) Ili e IV
E) 1, li e Ili
8) 1, li e IV
D) li e IV

••
interna.
C) a variação de entalpia (em módulo) é menor que a variação
11 . (PUC-MG) Sejam dados os processos abaixo.
de energia interna (em módulo).
D) a variação da energia interna é nula . 1. Fe(s) ~ Feo,
1

••
E) há troca de calor entre o sistema e a vizinhança. li. Hp10 ~ H2<9l +
2 O2<9l
05. Quando 3,20 g de álcool etílico, C2H5OH1I) , são queimados 111. ces> + O2<g) ~ co2<g)
em uma bomba calorimétrica contendo 3,50 kg de água, IV. HpM ~ HpCsl
a temperatura sobe 5, 52 ºC. A capacidade calorífica do

•• calorímetro vazio é de 2550 Jl"C e a capacidade calorífica 1 2


V. NHJ(g) ~ N2<9l + H2(9l
específica da água é de 4,2 J/g .ºC. Considere a variação de 2 3
volume entre produtos e reagentes desprezível e calcule o óH A opção que representa somente fenômenos qulmicos
para a combustão completa do álcool etílico, em kJ/mol. endotérmicos é:

••
A) - 1369 8) - 1166 A) 1, li e V. 8) li e V apenas.
C) - 278 D) - 202 C) Ili e IV apenas. D) 11, Ili eV.
E) -95
12. (UFMG) A dissolução de cloreto de sódio sólido em água foi
06. Um mol de um gás monoatômico ideal a 27 ºC e 1,00 MPa de

••
experimentalmente investigada, utilizando-se dois tubos de
pressão é expandido adiabaticamente a uma pressão final de ensaio, um contendo cloreto de sódio sólido e o outro, água
O, 100 MPa contra uma pressão oposta de O, 100 MPa. Calcule pura, ambos à temperatura ambiente. A água foi transferida para
a temperatura final para o processo adiabático. o tubo que continha o cloreto de sódio. Logo após a mistura, a
A) 223 K 8) 192 K temperatura da solução formada decresceu pouco a pouco.

•• C)15SK
E) 101 K
D)119K

07. Um mol de um gás ideal (molécula linear) em temperatura T1


Considerando-se essas informações, é correto afirmar que:
A) a entalpia da solução é maior que a entalpia do sal e da
água separados .
8) o resfriamento do sistema é causado pela transferência de

••
(em Kelvin) e pressão P, é expandido adiabática e reversivelmente calor da água para o cloreto de sódio .
até que a pressão seja P2 • Calcule a temperatura final T2 C) o resfriamento do sistema é causado pela transferência de
(em Kelvin). calor do cloreto de sódio para a água .
2/5

=(t,J'
5

~
D) o sistema libera calor para o ambiente durante a dissolução.

••
A) T2 ·T1 8) T2 = ( )
-T,
13. (UFMG) Um béquer aberto, contendo acetona, é mergulhado

t,J
11 217

C) T2 = ( • T1 D) T2 = ( ~) ·T,
em outro béquer maior, isolado termicamente, o qual contém
água, conforme mostrado na figura a seguir.

•• t, rs ·
A temperatura da água é monitorada durante o processo de
evaporação da acetona, até que o volume desta se reduz à
E) T2 = ( T1
metade do valor inicial.

• lTA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
Assinale a alternativa cujo gráfico descreve qualitativamente
a variaçã o da temperatura registrada pelo termômetro
mergulhado na água, durante esse experimento.
16. (UFMG) Ao se sair molhado em local aberto, mesmo em dias
quentes, sente-se uma sensação de frio. Esse fenômeno está
relacionado com a evaporação da água que, no caso, está em
contato com o corpo humano. Essa sensação de frio explica-se
••
corretamente pelo fato de que a evaporação da água:
A) é um processo endotérmico e cede calor ao corpo.
B) é um processo endotérmico e retira calor do corpo.
C) é um processo exotérmico e cede calor ao corpo.
••
••
D} é um processo exotérmico e retira calor do corpo.
isolante
térmico 17. Sejam as seguintes reações
1. 2H 2O2191 ~ 2H2OC gl + O2cg1
2. c,,1+ co 2c9, ~ 2coc91

A) ~
água

B) ~
3. H2191+ 12(91 ~ 2Hll9)
4. C2H5OH<t>+ 302<91 ~ 2(02<91 + 3H2O!() ••
- - Sabendo que apenas a reação 2 é endotérmica, assinale qual(ais)

••
::> ::>
ltl
~ a(s) reação(ões} em que l6HI > l6UJ:
a:; (li
A) 1 e 2, apenas. B) 3 e 4, apenas.
o. o.
C) 2 e 4, apenas. D) 1 e 3, apenas.
-
E
(li
E
~ E) 1 e 4, apenas.

tempo tempo 18. (UFMG} Nos diagramas a seguir as linhas horizon t ais
correspondem a entalpias de substâncias ou de misturas
de substâncias. O diagrama que qualitativamente, indica as
entalpias relativas de 1 mol de etanol líquido, 1 mol de etanol
••
C}

-~
::>
~
(li
D} ~
-::>
m
'-
(li
gasoso e dos produtos da combustão de 1 mol desse álcool.
2CO2 + 3Hp, é:
••
t-
o.

t---
o. A} B)

-
E
-E

••
(li (li
H 2(02+ 3Hp H 2(02 + 3H 2O

tempo tempo T:--- etanol


etaool gasoso T.- etanol llquldo

••
líquido - etanol gasoso
14. Da hematita obtém-se ferro . Uma das reações do processo é a
C) D)
seguinte:

Fep 3 + 3CO ~ 3(0 2 + 2Fe "l - etanol gasoso H r- etaool llquldo

••
- etanol líquido - etanol gasoso
~ ~
Nessa reação, cada mol de hematita libera 30 x 103 J na
forma de calor. O ferro formado absorve 80% desse valor, 1-2(02 + 3Hp 1- 2(02 + 3H 2O
aquecendo-se. São necessários 25 J por mol de ferro resultante
para elevar sua temperatura de 1 ºC. Supondo que a reação teve
início à temperatura de 30 ºC e que a massa de ferro resultante não
apresentou sinais de fusão, a temperatura final do ferro é igual a:
A} 630 ºC.
19. (UFRS) A reação de formação da água é exotérmica . Qual das
reações a seg uir desprende maior quantidade de calor7

A) H2cg) +
1
2
O2cgJ ~ H2OC9) B} H2cg1+
1
2
02<91 ~ HPc11
••
B) 510 ºC.
C) aproximadamente 30,5 ºC.
D) 990 ºC.
E) 960 ºC. .
••
15. (ITA) Num cilindro, provido de um pistão móvel sem atrito,
é realizada a combustão completa de carbono (grafita).
A temperatura no interior do cilindro é mantida constante desde
a introdução dos reagentes até o final da reação.
20. (Efomm) Um painel coletor de energia solar para aquecimento
residencial de água, com 60% de eficiência, tem superfície
••
••
coletora com área útil de 20 m2. A água circula em tubos
Considere as seguintes afirmações. fixados sob a superfície coletora. Suponha que a intensidade
/. A variação da energia interna do sistema é igual a zero; da energia solar incidente seja de 2,0 x 103 w/m 2e que a vazão
li. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero; de suprimento de água aquecida seja de 6,0 litros por minuto .
Ili. A quantidade de calor trocada entre o sistema e a vizinhança
é igual a zero;
IV. A variação da entalpia do sistema é igual à variação da
energia interna.
Dessas afirmações, está(ão) correta(s):
Assinale a opção que indica aproximadamente a variação da
temperatura da água.
Dados: cagUI = 1,0 caVg_ºC e 1 cal = 4,2 J. ••
••
A)12,2ºC B) 22,7 ºC
A) apenas 1. B) apenas I e IV.
C) 37,3 ºC D) 45,6 ºC
C) apenas 1, li e Ili. D) apenas li e IV. E) 57, 1 ºC
E) apenas Ili e IV.

ITA/IME

•• QUÍMICA
Volume 1
li

1.• 21. (ITA) Considere as reações represen tadas pelas seguintes


equações qufmicas:
• C2HSOH(I) + 02(9) ~ 2C(s) + 3Hp(g); ôHl(T); ô.El(T)
• C2HsOH<11 + 202<9' ~ 2CO<9l + 3Hz0u>; õH11(T); õEp)
sendo õH(T) e óE(T), respect ivamente, a variação da
Considere_ os seguintes dados: CP (gelo) = 40 J · mol-1 • K-1; CP
(água líquida) = 80 J · mol-1 • K- 1; óH1us.1o (gelo) = 300 J · g-1 •

26. (Unesp) Um bloco de gelo de massa 200 g, inicialmente à


temperatura de - 10 ºC foi mergulhado em um recipiente de

r••
capacidade térmica 200 calf'C contendo água líquida a 24 ºC.
1 •
entalpia e da energia interna do sistema na temperatura T. Após determinado intervalo de tempo, esse sistema entrou em
Assuma que as reações acima são realizadas sob pressão equillbrio térmico à temperatura de 4 ºC.
constante, na temperatura T. e que a temperatura dos reagentes
é igual à dos produtos. O gráfico mostra como variou a temperatura apenas do gelo, desde

••
Considere que, para as reações representadas pelas equações sua imersão no recipiente até ser atingido o equilíbrio térmico .
acima, sejam feitas as seguintes comparações:
1. lóE1I = lóE 1I T(ºC)
li. lõH,I = lóHIII

••
4
Ili. ló.HIii > lóEUI
IV. lóH,I < lóEII
tempo
Das comparações acima, está(ão) correta(s):

•••
A) apenas 1.
C) apenas li.
E) apenas IV
B) apenas I e li.
D) apenas Ili.

22. (Uerj) Em uma cozinha industrial foi instalada uma torneira -1


fora de escala

elétrica com potência de 4.000 W.


A temperatura da água na entrada dessa torneira é de 20 ºC
e, na saída, de 60 ºC. calor específ ico da água líquida 1 cal/g · ºC
Determine a potência térmica da torneira, em caVs, e sua vazão, calor específico do gelo 0,5 cal/g · ºC
em Umin.
calor latente de fusão do gelo 80 cal/g

••
1 •

23. (Efomm) Em um cilindro isolado termicamente por um pistão


de peso desprezível encontra-se m = 30 g de água a uma Considerando as informações contidas no gráfico e na tabela,
temperatura de OºC. A área do pistão é S= 512 cm2e a pressão que o experimento foi realizado ao nfvel do mar e desprezando
externa é p = 1 atm. Determine a que altura, aproximadamente, as perdas de calor para o ambiente, calcule a quantidade de

••
eleva-se o pistão, se o aquecedor elétrico, que se encontra no calor absorvido pelo bloco de gelo, em calorias, desde que foi
cilindro, desprende Q = 24.200 J. imerso na água até ser atingido o equilíbrio térmico, e calcule a
massa de água líquida cont ida no recipiente, em gramas, antes
Dados: Despreze a variação do volume de água; 1 cal = 4,2 J;
da imersão do bloco gelo.
R = 0,082 atm-Umol-K; MH20 = 18 g/mol; c~.,. = 1,0 caVgºC;

•• Lvapor = 540 cal/g .


A) 1,6 cm
C) 17,0 cm
E) 32,0 cm
B) 8,0 cm
D) 25,0 cm
27. Uma amostra de 1,00 molde H2Oc9> é condensada isotérmica
e reversivelmente à água líquida, a 100 ºC. A entalpia padrão
da vaporização da água, a 100 ºC, é 40,656 kJ mol· 1• Calcule
q, w , óU e óH no processo .

•• 24. (UPE-SSA 2) Um aprendiz de cozinheiro colocou 1,0 litro de água


em temperatura ambiente (25 ºC) numa panela sem tampa e a
deixou aquecendo em um fogão elétrico, sobre uma boca de
28. Uma amostra de O, 100 mol de propano, um gás usado para
cozinhar em muitas áreas rurais, foi colocada em uma bomba
calorimétrica com excesso de oxigên io e inflamada. A reação

••
potência de 2.000 W.
Considerando-se que toda a energia fornecida pela boca é ocorrida foi: C3Ha<91 + 502<91 ---+ 3CO2<9> + 4Hz0cl)·
absorvida pela água, qual o tempo mínimo aproximado em A temperatura inicial do calorímet ro foi de 25,0 ºC e
que toda a água evapora? sua capacidade era de 97 , 1 kJ/ºC. A reação aumentou a

• Dados:
calor latente de vaporização da água = 2.256 k.J/kg
calor específico da água = 4,2 kJ/kg ºC
densidade da água = 1.000 kg/m 3
temperatura do calorímetro para 27,282 ºC.
A) Quantos joules foram liberados pela combustão do propano 7
B) Qual o óU para a reação, expresso em kJ/mol de propano?
C) Calcule o óH para a repção, expresso em kJ/mol de propano.
1

••

A) 18,2 min .
B) 21,4 min.
C) 36,0 min .
D) 42,7 min .
29. A 100 ml de solução aquosa O, 50 molar de HCt O4 acrescenta-se
um volume V de uma solução aquosa 1,00 molar de NaOH .
Tanto a solução do ácido como a da base encontravam-se na

••
temperatura ambiente no ato da mistura. Foram feitas várias
E) 53,8 min .
experiências com valores distintos de V cobrindo a faixa de O
25. Considere uma amostra de 36 g de água superesfriada a a 100 mL. Faça um esboço do gráfico representando:
- 1O ºC e 1 atm de pressão. Como esse estado é metaestável, A) o calor liberado em função de V (volume de solução de

• ele repentinamente se converte em gelo, nas mesmas condições NaOH).


de temperatura e pressão. Calcule o ca lor liberado no processo, B) a temperatura final da mistura em função de V. admitindo
emJ . que a reação seja feita numa garrafa térmica.

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
30. A 25 ºC e 1 atm, considere o respectivo efeito térmico associado
à mistura das soluções relacionadas abaixo:
1. 500 ml de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico
com 500 ml de solução aquosa 1 milimolar de hidróxido de
34. (ITA) Amostras de massas iguais de duas substâncias, 1 e li,
foram submetidas independentemente a um processo de
aquecimento em atmosfera inerte e à pressão constante .
O gráfico abaixo mostra a variação da temperatura em função
••
sódio;
li. 500 ml de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico
com 500 ml de solução aquosa 1 milimolar de hidróxido de
amônio;
do calor trocado entre cada uma das amostras e a vizinhança.

••
Ili. 400 ml de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorídrico
com 600 ml de solução aquosa 1 milimolar de hidróxido de
amônio;
IV. 400 ml de solução aquosa 1 milimolar de ácido clorldrico
1,,,,
'
••
com 600 ml de solução aquosa 1 milimolar de ácido
clorídrico.

Qual das opções abaixo apresenta a ordem decrecente correta


r•-------1 '

••
••
para o efeito térmico observado em cada uma das misturas
acima? Calor trocado - .
A) 1, Ili, li e IV
B) IV, 11, Ili e 1 Dados: ÃHf e ÃH. representam as variações de entalpia de fusão
e de vaporização, respectivamente, e CP é o calor especifico.


C) 1, 11, Ili e IV
D) 1, IV. Ili e li Assinale a opção errada em re lação à comparação das

••
E) Ili, li, IV e 1 grandezas termodinâmicas.
A) óH 1(1) < óHf(II)
31. Observe a reação química representada pela equação: B) ÃH.(I) < ÃH.(I1)
C2HsOHu, + 202191 -> 2(0191 + 3HP(n· Considere que esta reação C) Cp.l<s> < CP,11 1,>

••
seja realizada em um cilindro provido de um pistão, de massa D) CP,llt9, < CP,1191
desprezível, que se desloca sem atrito, mantendo-se constante E) cp,11(1) < cp,1,n
a pressão em 1 atm e a temperatura em 25 ºC. Em relação a
este sistema, são feitas as seguintes afirmações: 35. A 25,0ºC e a uma pressão constante de 101 kPa, a reação
1. O calor trocado na reação é igual à variação de energia
interna;
li. O trabalho realizado pelo sistema é igual a zero;
Ili. A variação da energia interna é menor do que a variação da
de 0,500 mol de OF2(g, com vapor de água, de acordo com a
equação OF2(9) + Hp<9l -> O2<9l + 2HF<9l libera 162 kJ. Calcule
ÃH e õE em kJ/mol de OFi- ••
••
entalpia; 36. A capacid ade calorífica de um certo calorímetro vazio
IV. A variação da energia interna é igual a zero. é 488,0 J/ ºC. Quando 25,0 ml de NaOH<•ql 0,700mol/L
foi misturado nesse calorlmetro com 25,0 ml de HC l<aqJ
Então, das afirmações anteriores, estão corretas 0,700 moVL, ambos inicialmente a 20,0 ºC, a temperatura

••
A) apenas 1, li e IV B) apenas I e Ili. aumentou para 21,34 ºC. Calcule a entalpia de neutralização
C) apenas I e li D) apenas Ili e IV em kJ/mol de Hce. Use as mesmas considerações do exercício
E) apenas 11, Ili e IV de fixação 11 .

32. A variação de entalpia para uma transformação adiabática, em 37. Uma peça de cobre de massa 20,0 g a 100,0 ºC é colocada em
que 10,0 g de H2 expandem sob pressão externa constante de
100 kPa, é de- 7 kJ. Assuma que o hidrogênio comporta-se como
gás ideal. Use R= 8,0 J · mol-1 • K-1 e assinale a alternativa correta
um recipiente isolado de capacidade calorífica desprezlvel. mas
contendo 50.7 g de água a 22,0 ºC. Calcule a temperatura
final da água. Assuma que toda a energia perdida pelo cobre
é ganha pela água. A capacidade calorífica especifica do cobre
••
••
A) Os dados da questão são inconsistentes, pois, para uma é 0,38 J/g · ºC.
transformação adiabática sob pressão constante, q = ÃH = zero.
B) A variação da energia interna do processo é de - 5 kJ. 38. (UFC) Considere um recipiente hermeticamente fechado com
C) O gás é aquecido de 70 ºC e não troca calor com a vizinhança capacidade de 1000 L e a uma temperatura de 27 ºC, onde é
adicionado 1 L de água. Despreze os efeitos da temperatura

••
durante esse processo. sobre a densidade da água.
D) O processo é reversível e, portanto, P.Vt é constante. Dados: densidade da água= 1g · mL- 1; pressão de vapor da
E) Como ÃH < O, e não há troca de calor com a vizinhança, o gás água a 27 ºC = 0,035 atm e R= 0,082 atm · L · mol- 1 • K- 1.
deve aquecer. A) Nessas condições, haverá a evaporação completa desta

••
massa de água? Justifique numericamente a sua resposta,
33. (UPF) Qual a quantidade de calor que devemos fornecer a 200 g considerando gás com comportamento ideal.
B) Sabendo que o calor de vaporização da água a 100 ºC é
de gelo a - 20 ºC para transformar em água a '?<fC..
40, 7 kJ · mol- 1, qual deverá ser a quantidade de calor
(Considere: Cge1o = O, 5 caV(g · "C); Ca..iua = 1 caV(g · "C); ~ = 80 caVg) necessária para vaporizar 1L de água?
A) 28 kcal
B) 26 kcal
C)16kcal
D) 12 kcal
39. Quando se aquecem 3 mol de 0 2 à pressão constante de
3,25 atm, sua temperatura se eleva de 260 K até 285 K.
A capacidade calorífica molar do 0 2 , a pressão constante,
••
••
E) 18 kcal é 29,4 JK- 1 mol- 1• Calcule q, ÃH e ÃU. Considere o gás não ideal.

ITA/IME
•• QUÍMICA li
•• 40. Uma amostra de 4,0 mol de 0 2 está inicialmente confinada
Volume 1

ocorra somente entre o gelo e suco, qual a temperatura final

••
num vaso de 20 L, a 270 K e sofre uma expansão adiabática do suco do Sr. Aldemir?
contra uma pressão externa constante de 600 torr até que o Assinale a alternativa correta.
seu volume aumente por um fator de 3,0. Calcule q, w, .6.T, Dados: câgua 1,0 cal/gºC; cge10 = 0,5 cal/gºC e Lge1o = 80 caVg .
.6.U e .6.H . (A pressão final do gás é necessariamente 600 torr.)
A) O ºC B) 2 ºC

••
C)12°C D) 15 ºC
41 . (Uerj) Duas barras metálicas A e B, de massas mA = 100 g e
E) 26 ºC
m8 = 120 g, inicialmente à temperatura de OºC, são colocadas,
durante 20 minutos, em dois fornos. Considere que toda a
energia liberada pelas fontes térmicas seja absorvida pelas 45. O ácido nítrico, HN03, reage com o hidróxido de potássio, KOH,


barras . de acordo com a equação:
O gráfico da figura 1 indica a relação entre as potências
HN03(aq)+KOH<aq>~KN03(aq)+H 20<1)

••
térmicas fornecidas a cada barra e o tempo de aquecimento.
Após esse período, as barras são retiradas dos fornos e
imediatamente introduzida s em um calorímetro ideal. Um estudante colocou 55,0 ml de HN03 1,3 M em um
O diagrama da figura 2 indica a variação da capacidade térmica calorímetro "xícara de café " , observou que a temperatura
de cada barra em função de sua massa. era 23,5 ºC, e então adicionou 55,0 ml de KOH 1,3 M,

•• ê
.E
:::,,
Figura 1
o
:!.
"'
~
Figura 2
também a 23,5 ºC. A mistura foi rapidamente agitada com um
t~rmômetro, e sua temperatura subiu para 31,8 ºC. Calcule o
calor de reação em joules. Suponha que os calores específicos
de todas as soluções sejam iguais a 4, 18 J g- 1 0 c-1 e que todas


A
~600 -~ as densidades tenham o valor 1,00 g mL-1 • Calcule o calor de
-ê~ j,60 reação por mol de ácido (em kJ/mol).

••
<I>
"O
~ B
.!l! 24 B ~ 96 46. (Fuvest) No início do século XX, Pierre Curie e colaboradores,
u ·o
e ~ em uma experiência para determinar características do recém-
i "'
V descoberto elemento químico rádio, colocaram uma pequena


20 t(min) o 200 240 m(g) quantidade desse material em um calorímetro e verificaram
que 1,30 grama de água líquida ia do ponto de congelamento

•• A temperatura que corresponde ao equilíbrio térmico entre as ao ponto de ebulição em uma hora.
barras A e B é, em ºC, aproximadamente igual a: A potência média liberada pelo rádio nesse período de tempo
A) 70 B) 66 foi, aproximadamente,
C) 60 D) 54
Note e adote:

•• 42. (Fuvest) Nas condições ambiente, ao inspirar, puxamos para


nossos pulmões, aproximadamente, 0,5L de ar, então aquecido
da temperatura ambiente (25 ºC) até a temperatura do corpo
(36 ºC). Fazemos isso cerca de 16 · 103 vezes em 24h. Se, nesse
- Calor específico da água: 1 cal/(g · ºC)
- 1 cal= 4 J
- Temperatura de congelamento da água: O ºC
- Temperatura de ebulição da água: 100 ºC

•• tempo, recebermos, por meio da alimentação, 1,0 · 107 J de


energia, a porcentagem aproximada dessa energia, que será
gasta para aquecer o ar inspirado, será de:
Dados: ar atmosférico nas condições ambiente:
densidade =1,2 gil.
Considere que toda a energia emitida pelo rádio foi absorvida
pela água e empregada exclusivamente para elevar sua
temperatura .
A) 0,06W B) O, 10 W

•• calor específico = 1,0 J g- 1 0 c-1


A) O, 1%
C)1%
B) 0,5%
0)2%
C) 0,14 W
E) 0,22 W
D) O, 18 W

47. Em soluçilo aquosa ocorre a reação A<•q> + B<q> ~ C ,.


E) 5%
Em um calorímetro tipo copo aberto, com capacida~e calori/rta
de 400 Jl°C ainda vazio, são colocados 100 ml de solução
43. (ITA) Um cilindro provido de um pistão móvel, que se desloca 0,05 mol/L em A e 200 ml de solução 0,03 moVL em B, que

•• sem atrito, contém 3,2 g de gás hélio que ocupa um volume


de 19,0 L sob pressão 1,2 · 1os Nm-2• Mantendo a pressão
constante, a temperatura do gás é diminuída de 15 K e o
volume ocupado pelo gás diminui para 18,2 L. Sabendo que a
se combinam e elevam a temperatura da solução final em
2 ºC. Determine a variação de entalpia para a reação ocorrida
no calorímetro, em kJ/mol de A. Considere as densidades das
soluções iguais a 1 g · cm-3 e suas capacidades calorificas iguais

•• capacidade calorífica molar do gás hélio à pressão constante


é igual a 20,8 JK-1 mol- 1, a variação da energia interna neste
sistema é aproximadamente igual a:
A) ~.35 kJ B) ~.25 kJ
a 4 J · g-1 • (C)- 1•
A)-320
C)- 1280
E) - 6400
B) - 640
D) - 3200

•• C) ~ .20 kJ
E) ~,10 kJ
D) ~ . 15 kJ

44. (Efomm) Em um dia muito quente, em que a temperatura


48 Duzentos e cinquenta gramas de uma solução de um soluto
desconhecido, sob temperatura de 25 ºC (capacidade calorífica
especifica 3,5 J·g- 1 - 0 c-1 e H = 80 J·g- 1), são diluídos até
1 litro de solução a 1 mol/L (capacidade calorífica específica

••
ambiente era de 30 ºC, Sr. Aldemir pegou um copo com volume 3,75 J-g- 1- Oc-1 e H = 50 J-g- 1) pela adição de água também a
de 194 cm3 de suco à temperatura ambiente e mergulhou nele 25 ºC (capacidade calorífica específica 4,0 J·g-1·ºC-1) . Calcule a
dois cubos de gelo de massa 15 g cada. O gelo estava a - 4 ºC temperatura final alcançada pela solução a 1 moVL (densidade
e fundiu-se por completo. Supondo que o suco tem o mesmo 1,25 g/ml). Considere que não há troca de calor entre a solução
calor específico e densidade que a água, e que a troca de calor e sua vizinhança.

•• ITA/IME
Dado: Utiliza-se a água líquida a O ºC como referencial (H = O).
QUÍMICA
Volume 1
li ••
49. Uma mistura de nitrato de potássio em água, inicialmente a
25 ºC, foi realizada em um tubo de ensaio com um termômetro
em seu interior para avaliar a temperatura da solução aquosa
formada. Ao se tocar o tubo de ensaio externamente verificou-se,
Dados: calor específico da água c = 4,2 kJ/(kg. ºC); densidade
da água d = 103 kg/ml.
A) 12 ºC
C) 75 ºC
B) 31 ºC
D) 98 ºC
••
logo após essa mistura, que o tubo apresentava-se frio.
Sobre essa experiência, assinale a alternativa correta:
A) o termômetro no interior do tubo mostrou um aumento da
temperatura.
E) 121 ºC

52. (UPF) Um sistema de aquecimento elétrico residencial, de


potência nominal P precisa de 1O minutos para elevar a
••
B) a energia necessária para romper o retículo cristalino do
sal é, em módulo, inferior àquela em jogo na formação da
camada de solvatação.
C) o processo de dissolução do sal é endotérmico e o calor
temperatura de um volume de água de 0,02 m3 de 20 ºC
para 50 ºC Considerando que o calor especifico da água é de
1 caV(g·ºC), podemos afirmar que a potência do aquecedor,
em W, é de aproximadamente:
••
••
absorvido é usado para aquecer a solução no interior do tubo. (Considere a densidade da água igual a 1000 kg/m3 e que
D) a entalpia da solução formada é superior à da água e do sal 1 cal= 4,2 J)
separados. A) 1.250
B) 5.500
E) o processo de dissolução do sal é exotérmico, e a energia
C) 4.200

••
necessária para romper o retículo cristalino do sal é, em
D) 6.500
módulo, superior àquela em jogo na formação da camada
E) 3.900
de solvatação.

50. (Fuvest) Em um experimento, para determinar o número x 53. (FCMMG) Um médico residente em Vitória, no Espírito Santo,
de grupos carboxllicos na molécula de um ácido carboxílico,
volumes de soluções aquosas desse ácido e de hidróxido
de sódio, de mesma concentração, em mol/L, à mesma
temperatura, foram misturados de tal forma que o volume final
quer aplicar num paciente compressas de um gel que funciona
à temperatura de 15 ºC. O médico possui um recipiente com
meio litro de água à temperatura ambiente (25 ºC) e necessita
abaixar essa temperatura para 15 ºC. O médico pensa em
••
fosse sempre 60 ml. Em cada caso, houve liberação de calor.
No gráfico abaixo, estão as variações de temperatura (.:H ) em
função dos volumes de ácido e base empregados:
misturar certa massa de gelo na água alcançar seu objetivo e
possui esferas de gelo de 5 g cada . Sabe que o calor especlfico
do gelo vale 0,5 caVg · ºC, da água vale 1 caVg . ºC, e que o
calor de fusão do gelo é de 80 caVg. Considere a densidade
••
••
V = volume das da água igual a 1 kg/L.
9
V
soluções aquosas Se o gelo está inicialmente a - 1O ºC, o número de esferas
8 ,, / \

\
de gelo de que necessitará para atingir seu objetivo será de,
1 aproximadamente:

••
~<l 6
\
A) 10
,, B) 13
~
()26
4
I/ \
/ D) 50

••
3
45 40 35 30 25 20 15 10 5 ................ vll<Jdd~
15 20 25 30 35 40 45 50 55 ....... .........v""°,1m1
54. (Fac. Albert Einstein - Medicina) Sabe-se que um líquido
possui calor específico igual a 0,58 caVg . ºC Com o intuito
de descobrir o valor de seu calor latente de vaporização, foi
Partindo desses dados, pode-se concluir que o valor de x é realizado um experimento onde o líquido foi aquecido por meio
A) 1
B) 2
C) 3
0)4
de uma fonte de potência uniforme, até sua total vaporização,
obtendo-se o gráfico abaixo. O valor obtido para o calor latente
de vaporização do líquido, em caVg, está mais próximo de: ••
••
E) 5 o(º(}

Nesse experimento, o calor envolvido na dissociação do ácido


e o calor de diluição podem ser considerados desprezíveis.

51. (PUC-PR) No seu movimento de translação ao redor do Sol, a


Terra recebe 1.4 1O W/m 2 de intensidade de energia, medição
feita numa superflcie normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso,
aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é
••
refletido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a
maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz
ultravioleta.
A) 100
()540
B) 200
D) 780

55. (PUCCamp) Um 1chefe de cozinha precisa transformar ,o g


••
••
(Adaptado) USINA ECOEL~TRICA. Energia Solar.
Disponível em: <httpJ/amb1entes ambientebrasil.com.br>. de gelo a O ºC em água a 40 ºC em 1O minutos. Para isto,
Acesso em: 9 de mar 2017. utiliza uma resistência elétrica percorrida por uma corrente
elétrica que fornecerá calor para o gelo. Supondo-se que
Uma placa de aquecimento solar de eficiência 20% e 1m2 todo calor fornecido pela resistência seja absorvido pelo gelo
funcionando por 1h, é capaz de variar a temperatura de
3,6 litros de água em, aproximadamente:
e desprezando-se perdas de calor para o meio ambiente e para
o frasco que contém o gelo, a potência desta resistência deve
ser, em watts, no mínimo, igual a: ••
ITA/ IME

1. QUÍMICA li
• Volume 1

•• Dados da água:
Calor específico no estado sólido: 0,50 caVgºC
Calor específico no estado líquido: 1,0 caVg ºC
Calor latente de fusão do gelo: 80 cal/g
Um recipiente de capacidade térmica desprezível contém 100 g
de gelo à temperatura de - 10,0 ºC. O conjunto é aquecido
até a temperatura de + 10,0 ºC através de uma fonte térmica
que fornece calor à razão constante de 1.oooc¾in ·

•• Adote 1 cal = 4 J
A)4
B) 8
C) 10
Dados: calor específico do gelo: c9 = 0,SOCfg. oc

calor específico da água: c. = 1,ocfg. oc

•• D)80
E) 120

56. (U nicamp) O Parque Güell em Barcelona é um dos mais


impressionantes parques públicos do mundo e representa uma
calor latente de fusão do gelo: L1 = socfg

A temperatura do conjunto (8) em função do tempo (t ) de


das obras mais marcantes do arquiteto Antoni Gaudl. Em sua aquecimento é melhor representado por

••
obra, Gaudí utilizou um número imenso de azulejos coloridos.
1 •

A)
A) Considere que, no Parque Güell, existe um número 8 ("C)
N = 2 x 106 de azulejos cujas faces estão perfeitamente 10
perpendiculares à direção da radiação solar quando o sol está
a pino na cidade de Barcelona. Nessa situação, a intensidade

• ••
da radiação solar no local é 1 = 1200 W/m 2. Estime a área
de um azulejo tipicamente presente em casas e, a partir da
área total dos N azulejos, calcule a energia solar que incide
sobre esses azulejos durante um tempo t = 60 s.
B) Uma das esculturas mais emblemáticas do parque Güell
- 10
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 t (m,n)

tem a forma de um réptil multicolorido conhecido como B)

•• E/ Drac, que se converteu em um dos símbolos da cidade


de Barcelona. Considere que a escultura absorva, em um
dia ensolarado, uma quantidade de calor Q = 3500 kJ .
Considerando que a massa da escultura é m = 500 kg e
8 ("C)

••
seu calor específico é c = 700 J/(kg · K) calcule a variação de 10,0 t (min)
temperatura sofrida pela escultura, desprezando as perdas
de calor para o ambiente.

•• 57. (Efomm) O gás natural possui calor de combustão de


37 MJ/m3• Considerando um rendimento de 100% no processo,
o volume, em litros, de gás natural consumido, ao elevar de
20 ºC para 30 ºC a temperatura de uma chaleira de cobre com
C)

10
8("C)

••
massa 0,50 kg, contendo 5,0 kg de água, é
Dados: calor especifico do cobre: 0,39 kJ/kg ºC;
1(m1n)
calor específico da água: 4, 18 kJ/kg ºC;
A) 0,52

••
B) 5,7 -10

C) 7,0
D) 10
E) 28
D)
8("C)

•• 58. (Mackenzie)

termômetro
10

10,0 t(min)

•• -10

•• E)

10
8 ("C)

•• -10 - -- -
I(m1n)


• ITA/ IM E
QUÍMICA
Volume 1
li ••
59. (PUCCamp) Um dispositivo mecanico usado para medir
o equivalente mecanico do calor recebe 250 J de energia
mecanica e agita, por meio de pás, 100 g de água que acabam
por sofrer elevação de 0,50 ºC de sua temperatura.
Veja o gráfico de entalpia para a reação exotérmica de
produção de monóxido de carbono gasoso e água (que pode ser
gasosa, liquida ou sólida), a partir de gás carbônico e gás hidrogênio: ••
Adote 1 cal = 4,2 J e Cagua = 1,0 cal/g ºC
O rend imento do dispositivo nesse processo de aquecimento
é de
co219> + H2<9> ~ co<g) + Hp
Sabemos que as três reações se diferenciam, em relação
ao calor liberado, pelo estado físico da água (um dos produtos
••
••
A) 16% B) 19% da reação). Lembre-se que a água em fase gasosa é a de maior
C)67% D) 81% entalpia e situa-se acima das outras duas fases no gráfico. Esse fato
E) 84% é importante quando avaliamos a variação de entalpia:
H

••
60. (UPF) Dois blocos A e B, ambos do mesmo material, são
colocados em contato no interior de um calorlmetro ideal para
que estejam isolados de influências externas. Considerando o
calor especifico do material (e), bem como considerando que
a massa do bloco B (m8) é igual ao dobro da massa do bloco A
(mA); que a temperatura inicial do bloco B (T8) é igual ao triplo
da temperatura inicial do bloco A (TA) e que TA= 60 ºC, pode-se
afirmar que.quando alcançado o equilíbrio térmico do sistema.a
z ••
temperatura de equilíbrio (Teq) será igual a:
A) 420 ºC
B) 60 ºC
C) 180 ºC
,,

, ..
••
D) 140 ºC
E) 120 ºC
Note que x < y < z. Portanto, pode-se concluir que a reação
••
••
estudada libera mais calor ao formar água sólida, e libera menos
calor ao formar água gasosa.

Termoquímica Temperatura da reação

Fatores que influenciam no .AH


Como reagentes e produtos são substâncias diferentes com
calores específicos diferentes, a mudança na temperatura provoca
alteração no valor do 6Hde uma reação. Acompanhe o exemplo a seguir: ••
••
a 25 ºC: N2<9l + 3 H2<9l ~ 2 NH 3191 6H = - 92 kJ
a 450 ºC: N2<9l + 3 H2<9> ~ 2 NH3(9l 6H = - 111 kJ
Quantidade de reagentes e produtos
Estado alotrópico dos componentes

••
A quantidade de calor liberada ou absorvida em uma reação
qulmica ou fenômeno físico é proporcional à quantidade de reagentes A mudança na forma alotrópica de uma substancia altera a
(ou produtos) que são consumidos (ou formados) no processo. variação de entalpia (6H) da reação que a substancia toma parte,
Veja o exemplo para a formação de 2 moles de amônia gasosa: pois, afinal, são substancias diferentes. Em termos termodinamicos,

••
a forma alotrópica mais estável de uma substancia é a que admite
N219> + 3 H2<9> ~ 2 NH3{91 6H = - 92 kJ a mais baixa entalpia.
Essa notação indica que, para a formação de 2 moles de amônia Nesse momento, é interessante que se recorde o que
(NH3} na fase gasosa são liberados 92 kJ de calor. Evidentemente, se significa alotropia: é o fenômeno em que um mesmo elemento
ocorresse a formação de 4 moles de amônia gasosa, a quantidade químico pode formar mais de uma substancia simples diferente.
de calor liberado seria também o dobro. Observe:
2 N 2191 + 6 H 2191 ~ 4 NH 3191 ó.H = - 184 kJ
Diversos elementos apresentam variedades alotrópicas, mas os mais
importantes casos de alotropia estão resumidos na tabela a seguir:

ELEMENTO ALôTROPOS M AIS ESTÁVEL


••
••
Estados físicos de reagentes e produtos
Grafite (gr.)
O estado físico de certo reagente ou determinado produto Carbono (C) Diamante (d) Grafite (gr.)
em uma reação química pode alterar a variação de entalpia da Fulerenos (Fui.)

••
reação. Sabe-se que uma substancia em fase gasosa possui maior Oxigênio (02)
conteúdo energético que em fase líquida (devido à maior energia Oxigênio (O) Oxigênio (O)
Ozônio (01 )
cinética das partlculas no estado gasoso, que resulta em maior
Rômbico (r)
agitação molecular), e que uma substancia em fase líquida possui Enxofre (S) Rômbico (r)
Monoclínico (m)

••
maior conteúdo energético que em fase sólida:
Vermelho (v)
Fósforo (P) Vermelho (v)
Hgasoso > HIIQUtdo > Hsól,do Branco (br.)
1 1
1

ITA/IME

•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• Observações:
1. A variação do 6H de urna reação com a temperatura pode ser
estimada pela lei Kirchhoff
Observe os três exemplos a seguir, em que o 6H é
denominado calor de formação:
Ccorao + O2<o>-+ CO2<9> 6H 1 = - 393,5 kJ/rnol

•• R-+ P 6H =CP· 6T
H2 - H, = CP(T2 - T)
6~,,c =
H2 = H, + C,óT
H!'- ~ = ~ + ( PR· 6T - 6T = 6H~ac + 6C,6T
Na(s> + 1/2 Ct 2<o>-+ Nact<,>
3(19,10 + 6 H2(9> + 3 O2<9l -+ C6 H, 2O6Cs>
6H 1 = - 411, 1 kJ/rnol
6 H1 = - 1268 kJ/rnol
Observe agora dois exemplos em que o 6H da reaçao não

••
~ - (PR· pode ser denominado calor de formação:

l I
Logo: 6H 2 = 6H, + 6CP· 6T onde CPé considerada constante
C<diamJ + 2 H2(g>-+ CH4(g) 6 H = - 77,6 kJ/mol (nesse caso, a
espécie C<diam) não corresponde ao estado padrão)
no intervalo de temperatura estudado.

•• 2. Nas condições de operação em que trabalhamos, a pressão


não exerce influência sobre o 6H.
3. Em determinados sistemas, algumas características também
podem influenciar o 6H do processo, corno, por exemplo, urna
N2<gJ + 3 H2(g)-+ 2 NH~01 6H = - 92 kJ (nesse caso, fo ram
formados 2 moles do produto).

Os valores tabelados dos calores de formação das


reação química realizada com um componente em maior ou substâncias podem ser utilizados para calcularmos o 6 H de
menor grau de diluição: outras reações em que essas substancias participem, de acordo
com a seguinte relação:
JH2SO4(concen1,ado> + ... -+ produtos
6H,eaç11o = E 6H1prod E 6 H',eao
l -


1 •

H2SO4(diuldol + ... -+produtos

1•
• • 4. O que deve constar numa equação termoquímica ?
• Equação termoquímica:
Calor, entalpia ou AH de combustão
Éa quantidade de calor liberada para queimar 1 rnol de uma

l
Estados físicos (e alotrópicos) substância, estando todos os componentes da reação no estado
• Temperatura (se nada for mencionado, usa-se 25 ºC) padrão a 25 ºC.
• Variação de entalpia Quando se afirmar que, para o gás metano, 6H' (calor de
• Coeficientes devem corresponder ao número de moles
1• combustão) é igual a - 890 kJ/rnol, entendemos que a reação de

••
1 mol de CH4( > com 2 moles de 0 21 > produzindo 1 mol de CO 2<~> e
2 moles de H2ê3(nlibera 890 kJ, a 25 °t
Veja a equação termoquímica
O estado-padrão correspondente:
Estado padrão de urna substancia se refere ao estado físico CH 419>+ 0 219> -+ ( 0 2101+ 2H 2O<1l -+ 6H< = - 890 kJ/mol.
mais comum da substancia (e variedade alotrópica mais estável,
se for o caso) em condições de 1 atrn, sob temperatura de 25 ºC.

•• A definição de estado padrão é importante para Observação:


estabelecermos o zero de entalpia para cada elemento: Na verdade, todo 6H recebe a denominação da reação ou
processo a que está associado. Num processo corno a fusão da
Toda substância simples no estado padrão possui entalpia igual

••
água, Hp<s> -+ HP<w o 6H recebe o nome de calor ou entalpia
a ZERO, corno, por exemplo, as substancias H2,O2, C1grar<te~ e S(rombr de fusão. Assim, teremos calor de neutralização (para reações
de neutralização entre ácidos e bases), calor de dissolução
Exceção: (para a dissolução de substancias em água, por exemplo) etc.
É atribuída ao fósforo branco (forma menos estável do

• ••
elemento fósforo) a entalpia H = O, por razões históricas. Logo,
o fósforo vermelho, que é a variedade mais estável, terá entalpia
menor, e, portanto, H < O.

Observações:
Lei de Hess
Também conhecida corno lei da sorna dos calores, a lei de
Hess é a base fundamental para a compreensão da Termoquímica.
Ela se fundamenta no fato de que a entalpia (H) é uma função de
• As formas alotrópicas menos estáveis possuem entalpia estado, ou seja, o valor de 6H para um processo depende apenas


••
maior que as das formas mais estáveis (H > O) .
• Se nada for mencionado no problema, admite-se que a
substancia, ou todas as substancias de urna reação, estejam
no estado padrão.
do estado atual do sistema, não importando como esse estado foi
alcançado. Assim, podemos dizer, mais facilment e, que o valor de
6H de um processo depende apenas dos estados final e inicial, não
importando as etapas intermediárias. Se um processo ocorreu em
n etapas, entao teremos:


••
Alguns .6.H's importantes

Calor, entalpia ou AH de formação


[ 6 H01oba1 = 6H 1 + 6H2 + ... + 6H" )

Alguns comentários são necessários para que se consiga


utilizar com critério a lei de Hess:
É a quantidade de calor liberada ou absorvida para formar 1) Se urna equação termoquímica é multiplicada por um número, o


1 mol de urna substancia a partir de seus elementos constituintes, seu 6H também será multiplicado pelo mesmo número (afinal,
na forma de substancias simples, no estado padrão a 25 ºC. a variação de entalpia é uma propriedade extensiva do material
reagente) .

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
2) Ao se inverter uma equação termoquímica, o valor de seu 6H
também será invertido (muda de sinal).

Observações:
0=0

N ss N
119, 1

225,8
497,8

943,8
••
1. Chama-se função de estado aquela que só depende dos
estados final e inicial. A entalpia é uma função desse tipo, e
aí está um bom motivo para podermos usar e entender a Lei
F- F

Ct-Cl
37,0

57,9
154,6

242,0
••

de Hess.
2. Entalpia de dissolução de compostos iônicos (6Hs-01). Br- Br 46, 1 192,7
A dissolução de compostos iônicos pode ser interpretada,
teoricamente, como a soma de duas etapas bem definidas:
1. Entalpia reticular (6H,.,): é a energia necessária para a
quebra do retículo iônico até que os íons sejam levados ti
N-H

1-1
92,0

36,1
384,6

150,9
••
••
fase gasosa. Como envolve o rompimento de ligações, é uma
grandeza endotérmica; C- H 98,8 412,9
li. Entalpia de hidratação ou solvatação (ÃHhd): envolve a
energia liberada para que os íons gasosos sejam solvatados C-O 85,5 357,4

••
pelas moléculas do solvente, formando a camada de
solvatação. Como se dá pela aproximação de espécies, cujos C=O 178,0 744,0
polos têm sinais contrários, é uma grandeza exotérmica.
Pela Lei de Hess, podemos escrever: 6Hs-01 = 6H,., + 6Hhd' O-H 110,6 462,3
Se l6H,.,1> l6Hlvdl então 6Hs-01 > O (dissolução endotérmica).
Se l6H,.,1< l6Hh,dl então 6Hs-01 < O (dissolução exotérmica).
3. Entalpia de formação de compostos iônicos a partir de
determinadas entalpias (ciclo de Born-Haber).
A entalpia de formação de um composto iônico pode ser
H- F

H -U

H- Br
135,0

103, 1

87,4
564,3

430,9

365,3

••
obtida a partir de passos teóricos, ou podemos usá-los para

••
determinar algum valor desconhecido. Veja o exemplo para o H-1 71,4 298,4
cloreto de cálcio:
1) sublimação do Ca(,l: Ca(,l -> Ca1g) 6H 1
Veja, na tabela anterior, que a quebra de 1 mol de ligações
2) ionização do Ca19,: Ca,9,-> Ca 2• 19) + 2e- 6H2
C - H em alguma molécula que contenha essa ligação (como
3) quebra da ligação do Cf.2, 9>: Cf.2,9) -> 2Cf19,
4) afinidade ao elétron do Cf: 2C €<9 > + 2e- -> 2C e-,9)
6H3
ÃH4
S) formação do retículo iônico: Cai.(g) + 2Ce-(gl -> CaC €2(s) 6H5

A soma das cinco etapas propostas, que corresponde ao calor


CH 4c9) absorve 347,8 kJ de calor (o processo de quebra de ligação
é endotérmico). Já a quebra de 1 mol de ligações C = O absorve
744 kJ de energia. Veja ainda que o valor para quebrar 1 molde
ligações C = O não é o dobro do valor para quebrar 1 mol de
ligações C - O, pois a ligação dupla consiste de uma ligação sigma
• ••
de formação, nos dá: e uma pi, enquanto a ligação simples é formada apenas por uma
Ca1,, + Cf2(9) -> Cace2,,) 6Hr

Veja que 6H1 = 6H1 + 6H 2 + 6H3 + 6H4 + 6H 5 • Observe ainda


que 6H5 é igual a - 6H,., (entalpia reticular com sinal trocado).
ligação do tipo sigma.
A entalpia de ligação pode ser utilizada para calcularmos
valores de 6H de reações em que as moléculas sejam formadas pelas
respectivas ligações. Lembre-se que:
••
••
• Ligação rompida (nos reagentes) -> ÃH > O (endotérmico).
• Ligação formada (nos produtos) -> 6H < O (exotérmico).
Energia (ou entalpia) de ligação
É a energia necessária para se quebra r 1 mol de ligações Exercício Resolvido
(sejam ligações simples, duplas ou triplas) no estado gasoso, sob
temperatura de 25 ºC e pressão de 1 atm. Observe a tabela a seguir,
com o valor de algumas entalpias de ligação, extraída de Química,
Ricardo Feltre, volume 2, 4ª edição, 1994: 01. -Utilizando os dados a seguir, calcule o t\.H da reação seguinte
••
••
em kcal.
3H2,9> + 1N2,9) -> 2NH3(11l
Energia de Ligação
Ligação Dados:
(kcal/mol) (kJ/mol)

! ••
H - H-> 104,2 kcaVmol
C -C 83,2 347,8 Energias de ligação: N - H -> 92,0 kcal/mol
N == N -> 225,8 kcal/mol
C=C 146,2 613,6

••
Resolução:
1° passo: "abrir" a reação, mostrando as ligações.
c == e 200,6 838,5
3H - H + N a i N -> 2H - N - H
H- H 104,2 435,5 1

ITA/IME •
•• QUÍMICA li
•• 2° passo: quebrar os reagentes e formar os produtos.
Volume 1

05. Uma reação é dita autossustentável quando gera calor suficiente

••
Não se esquecendo que " quebrar é posit ivo" e " formar é para levar os reagentes da temperatura ambiente (25 ºC) até a
negativo". temperatura necessária para a ocorrência da reação. A reação
3H J- H + N =J
N--+ 2H -e:>N -e:>H de ustulação da blenda (minério constituído de ZnS e impureza
© de sílica, SiO2) ao ar é dada por:

••
H
ZnSól + 3/202<g1 + 6N 2!g) -+ Zn01~ + S02<9> + 6N 2!g)
3° passo: calcular o referido 6H.
Â~mK = - 460 kJ/mol de ZnS
6H = +3 - ~ +1· ~ - 2 ·3 - ~ =>


dado na dado na dado na
questao questao questao Observe que o nitrogênio do ar não participa da reação, mas
=> 6H = - 13,6 kcal

••
precisa ser considerado pois o oxigênio do ar é inserido no
sistema junto ao nitrogênio .
Resposta: 6H = - 13,6 kcaVmol
Determine, em mol de SiO 2 por mol de ZnS, a quantidade de
SiO2 máxima para que a reação, que ocorre a 1298 K, seja
autossustentável.

•• Exercícios de Fixação
Dados: capacidades caloríficas molares (consideradas constantes
no intervalo de temperatura adotado), em J/mol · K:

SiO 2w 80,0

•• 01 . Assinale a opção errada que apresenta (em kJ/mol) a entalpia


padrão de formação (6H1) da substãncia a 25 ºC.
A) 6H1 (C (grafite)) = O
B) 6H, (12(5)) = O
ZnS<,,

0 2(0)
60,0

40,0

•• C) 6H1 (S8 (rom b)) = O


D) 6H1 (Br2(l)) = O
E) 6H 1 ((P4)n (vermelho))= O
A) 0,5 mol
N2<01 30,0

•• 02. A reação 4Fe<,>+ 302<>--+ .2Fep 3<,>foi usada como parte de uma B) 1,0 mol
pesquisa para avalia~ a influência da temperatura na oxidação C) 1,5 mol
do metal. Foi encontrado que a reação produziu 1680 kJ/mol D) 2,0 mol
de Fep3<s> sob condições de pressão constante a 1000 K. Qual E) 2,5 mol

•• a variação de energia interna para a oxidação do ferro, na


proporção estequiométrica apresentada na reação balanceada
acima?
Se necessário, use R = 8,3 J-mol- 1.K- 1•
06. Seja a reação genérica A<ol --+ 8<9> ocorrendo sob pressão
constante. Analise a figu ra a seguir que mostra a variação
da entalpia (H, em kJ/mol) de A e B com a temperatura

••
A) - 3335 kJ B) - 3385 kJ (T, em Kelvin):
C}-865kJ D} -815kJ
E) - 834 kJ B
H

03. Um recipiente contém água e nele é dissolvido um pouco de

•• nitrato de amónio sólido. Observou-se que a temperat ura da


solução formada descresceu. Sobre essa situação, é incorreto
afirmar que:
A) a solubilidade desse sal em água aumenta com a

•• temperatura .
B) a entalpia da solução formada é menor que a da água e do
sal separados .
C) a dissolução é endotérmica, e o calor absorvido é usado para

•• realizar o processo de dissolução do sal.


D) a entalpia de hidratação dos íons gasosos (em módulo) é
menor que a entalpia reticular do sal.
E) a hidratação de íons é um processo exotérmico.
T,

Assinale a alternativa errada :


T

•• 04. Os calores padrão de combustão do butano, C, H10<9 , ,


do propano, C3 H8<9>, e do C<,,· são respectivamente,
-2880 kJ -mof- 1, -2222 kJ·mol-1 e-394 kJ·mol-1• Sabendo que
A) Se as capacidades caloríficas de A e B forem constantes com
a temperat ura, as linhas correspondentes serão retas.
B) Entre T1 e T2 a variação da entalpia aumenta .
C) A capacidade calorífica molar de B é maior que a de A, no

••
o calor de formação do butano é 22 kJ ·mol-1 mais exotérmico intervalo T1 e T2 •
que o do propano, determine o calor de formação do propano, D) A aproximação que sugere que as capacidades caloríficas
em kJ-mol- 1• molares se mantenham constantes entre T1 e T2 sugere
A)-104 também que o valor de 6H não se altere nesse intervalo de
B) - 122

••
temperatura.
C) - 126 E) Ocorre absorção de calor em qualquer transformação de A
D)- 216 em B entre as temperaturas T1 e T2 .
E) - 286

1•
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
07. O carbono em forma de grafite pode ser utilizado para a
redução de alguns óxidos metálicos'. co~o o PbO2isi: A rea~ão
Pbo1,s1 + c, 1 --+ Pb~1 + co2,g) possui .6H = - 120 l<J, a 25 e.
Connecen~o os dados a seguir encontre, em kJ·mol- 1, o calor
Em relação às informações obtidas na análise do gráfico,
assinale a afirmativa falsa.
A) A energia potencial diminui na formação da ligação química .
B) A quebra da ligação H - H consome 458 kJ/mol.
••
de formação do PbO~(s) sob temperatura de 125 ºC. Admita
que, para as substancias em discussão nessa questao, nao há
possibilidade de mudança de fase.
Dados:
C) O comprimento de ligação da molécula H2 é de 7,40. 10-11 m.
D) Os átomos separados por uma distancia infinita se atraem
mutuamente. ••
Substancias
.6H1 (kJ · mol- 1)
PbO2,s1
-------
Pb<s>
......._____
c(s O2(g)
------- ------
co2(9)
-390
11 . Observe o ciclo de Born-Haber para o fluoreto de lítio
e, conhecendo as entalpias de hidratação de Fê91 e liê~>·
respectivamente iguais a - 105,7 e- 95,2 kcal·mol-1, assinale
a alternativa falsa:
••
Cp O·mor1. K-1) 800 500 -------

08. Dados os seguintes calores padrão de reação a 27 ºC:


200 --····-
---
••
1. calor de formação da água líquida= - 280 kJ·mol· 1;
li. calor de combustão do acetileno gasoso= -1300 kJ·mol- 1;
Ili. calor de combustão do etileno gasoso = - 1420 kJ·mol-1• + 124, 3 kcal
- 78,4 kcal

••
••
Calcule o calor para a reação de monohidrogenação do acetileno
gasoso, a volume constante, sob temperatura de 27 ºC.
Use R = 8,0 J · mol-1 • K- 1 = 0,08 L · atm · mol- 1 • K- 1•

09. (UFPI) " Está chegando ao Brasil o café "hot when you want"
(quente quando quiser" . Basta apertar um botão no fundo da
lata, esperar três minutos e prontol Café quentinho (a 60 ºC)
por 20 minutos! Trata-se apenas de um compartimento no
fundo da lata, que contém, separadamente, uma substancia
.
Ll(g)
1F
+ 2 2(g)
+ 18,9 kcal ••
sólida de alto conteúdo energético e água. Ao apertar o
botão no fundo da lata, a placa que separa essas duas
substancias se rompe e a reação começa. O calor desprendido
nesta é, entao, aproveitado para aquecer o café na parte
••
••
superior da lata ... " .
Folha de Stlo Paulo, 15/08/2002
- 242,8 kcal
Com base no texto, analise as afirmativas abaixo .
1. A substancia sólida possui elevado conteúdo energético,

••
1
porque a variação de entalpia do reticulado é exotérmica; - 140,9 kcal :
li. O café aquece na reação da substancia sólida com a água 1
porque a variação da entalpia de hidrat,~jo é exotérmica; ~
Ili. O café aquece, porque o módulo da variaçcio de entalpia da
reação de hidratação é maior do que o módulo da variação
de entalpia do reticulado.
Marque a opção correta.
A) apenas I é verdadeira.
A) O ciclo envolve a ruptura e/ou formação de três tipos de
ligações químicas: iônica, covalente e metálica.
B) O calor de formação do LiF<s, é de-140,9 kcal.mo1· 1 •
••
••
C) A entalpia de formação de Fl9>é de+ 37,8 kcal.mo1-1•
B) apenas li é verdadeira.
D) A entalpia reticular é do LiF<sl é de + 242,8 kcal.mo1-1•
C) apenas Ili é verdadeira.
E) A entalpia de dissolução do LiFw é endotérmica.
D) apenas I e li são verdadeiras.
E) apenas li e Ili são verdadeiras.

••
12. Determine o calor de formação do ácido etanoico líquido
10. (UFMG) A curva a seguir mostra a variação de energia potencial (CH3COOH), de acordo com os seguintes dados:
E em funçao da distélncia entre os átomos, durante a formaçao • calor de atomização do C (graf) = + 720 kJ·mo1-1
d~ molécula H2 a partir de dois átomos de hidrogênio, • calor de vaporização do ácido etanoico = + 40 kJ·mol- 1

••
inicialmente a uma distancia infinita um do outro. • calor de formaçcio de H,g1 e de o,g1, em kJ·mot- 1 = + 220 e
+ 250, respectivamente.
• entalpias de ligação, em kJ·mol· 1 : C - C: 370
C- H: 430
C = O: 740

A) - 440 kJ · mol-1
B) - 400 kJ . mol· 1
C-O: 360
O - H: 460
••
7,40 · 10-11 distélncia interatômica/m
C) - 320 kJ · mol-1
D) - 240 kJ · mo1- 1
E) - 150 kJ . mol- 1 ••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 13. A hidrogenação do ciclohexeno, produzindo ciclohexano,


ambos líquidos, é exotérmica. Da mesma forma, a hidrogenação
do benzeno líquido formando ciclohexano líquido é também
exotérmica, mas o calor liberado é 36 kcaVmol menor que o
15. Uma amostra de 1,22 g de ácido benzoico, C7H6 O2, foi colocada
numa bomba calorimétrica. A bomba foi preenchida com
um excesso de oxigênio a alta pressão, selada e imersa num
balde de água que serviu como calorímetro. A capacidade

•• esperado. Conhecendo o calor de formação, em kcal/mol, do calorífica do conjunto todo foi determinada como sendo
2400 cal/"C, incluindo a bomba, o balde, um termômetro e a
ciclohexeno líquido, + 64,4, e do ciclohexano líquido, + 35,8, água. A oxidação do ácido benzoico foi iniciada pela passagem
analise as afirmações a seguir: de uma faísca elétrica através da amostra. Após a combustao
1. O 6H para a hidrogenação do benzeno é - 49,8 kcal/mol; completa da amostra, o termômetro imerso na água registrou

•• li. A entalpia de estabilização por ressonância do benzeno, é


de 6 kcal/mol de carbono;
Ili. O resultado surpreende, pois era esperado que o benzeno,
por ser mais estável que o 1,3,5-ciclohexatrieno, tivesse uma
uma temperatura de 3,25 ºC maior que a temperatura antes
da combustão.
A) Qual o 6H por mol de ácido benzoico queimado nesse
calorímetro? Despreze a variação de volume entre reagentes

••
hidrogenação mais exotérmica que o obtido teoricamente . e produtos na reação de combustão do ácido benzoico.
B) Qual o calor de formação do ácido benzoico, conhecendo-se
Estão corretos, somente: os calores de formação, em kcal · moI-1, do CO2(9l' - 94, e
A) 1 da H2O<1)' - 68 .

•• B) li
C) Ili
D) 1e li
E) li e Ili
16. (UFG) Na digestão, os alimentos são modificados quimicamente
pelo organismo, transformando-se em moléculas que reagem
no interior das células para que energia seja liberada. A equação
química, não balanceada, a seguir, representa a oxidação

••
completa de um mol da substância tributirina, também
14. (Fuvest) Buscando processos que permitam o desenvolvimento conhecida como butirina, presente em certos alimentos.
sustentável, cientistas imaginaram um procedimento no qual
a energia solar seria utilizada para formar substâncias que, ao 6H = -8 120 kJ/mol


reagirem, liberariam energia: Considerando-se que toda a energia da reação esteja disponível
para a realização de trabalho mecânico, quantos mols de 0 2

••
são necessários para que uma pessoa levante uma caixa de
20,3 kg do chão até uma altura h = 2,0 m?
Dado: g = 1O m/s 2
A) 2,03 x 10-4 B) 4,06 x 10-4

••
C) 9,25x10-4 D) 18,50 x 10-4
E) 20,00 x 10-4
17. (Fuvest) Em uma reação de síntese, induzida pôr luz vermelha
de frequência f igual a 4,3 x 1014 Hz, ocorreu a formação de

•• 180 g de glicose. Determine:


A) o número N de mols de glicose produzido na reação.
B) a energia E de um fóton de luz vermelha .
C) o número mínimo n de fótons de luz vermelha necessário

••
para a produção de 180 g de glicose.
D) o volume V de oxigênio produzido na reação (CNTP).
A= refletor parabólico
B = reator endotérmico Note e adote: 6Hp + 6(02 +energia~ C6H1p + 602 ;
6
C = reator exotérmico Massas molares: H (1g/mol), C (12g/mol), O (16g/mol); Energia

•• D e E= reservatórios
Considere as seguintes reações:
1. 2 H2 + 2 CO -+ CH4 + CO2
li. CH4 + CO 2 -+ 2 H2 + 2CO
do fóton: E = hf; Constante de Planck: h = 6,6 x 10-34 J-s;
Nessa reação são necessários 2800 kJ de energia para a
formação de um mol de glicose; 1 mol de gás ocupa 22,4 L
(CNTP- Condições Normais de Temperatura e Pressão).

•• e as energias médias de ligação:


H- H
C a O (CO)
e = o (CO2)
4,4. 102 kJ/mol
10,8 · 102 kJ/mol
8,0 . 102 kJ/mol
18. Sobre os valores em módulo dos calores padrão de combustão
a 25 ºC, são realizadas as seguintes afirmações:
1. Os alcanos, em geral, apresentam valores em módulo mais
elevados que os alcenos correspondentes no mesmo estado

•• c- H 4,2 . 102 kJ/mol

A associaçao correta que ilustra tal processo é :


físico;
li. Os alcanos, em geral, apresentam valores em módulo mais
elevados que os ciclanos correspondentes no mesmo estado
fisico;


Reação que Conteúdo Conteúdo Ili. Os alcanos, em geral, apresentam valores em módulo mais
ocorre em B de D de E elevados que os álcoois correspondentes no mesmo estado
físico;

• A)
B)
C)
1
li
1
CH. + CO,
CH,. + CO,
H, + CO
co
H, + CO
CH. + CO,
IV. Os alcanos, em geral, apresentam valores em módulo mais
elevados que os aromáticos correspondentes no mesmo
estado físico.
São corretas:

• D)
E)
li
1
H, + CO
CH 4
CH, + CO,
co
A) I, 11, Ili e IV.
C) 11, Ili e IV, apenas.
E) 1e 11, apenas .
B) 1, li e IV, apenas .
D) 1, Ili e IV, apenas.

• ITA/ IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
19. (IFMG) Em março de 2015, a% de etanol na gasolina comercial
subiu de 25 para 27 v/v. Algumas informações relevantes sobre
as principais substâncias que constituem esses dois combustíveis
são apresentadas no quadro seguinte.
A respeito dessa tabela e dos seus conhecimentos de
termoquímica, são feitas as seguintes afirmações:
1. Quando se analisa a eficiência energética (energia liberada
por massa de combustível consumida), o melhor combustível
••
••
é o hexano líquido;
Fórmulas Massas Molares li. Quando se analisa o calor liberado por volume de combustível
Combustíveis t.H~(kJ-mol- 1) utilizado, o mais eficiente é o ciclohexano líquido;
Moleculares (g · mol-1)
Ili. Quando se analisa o calor liberado para a formação de

••
etanol C2H6O 46 -1380 menor quantidade de CO 2 na queima completa, o melhor
combustível é o hexano líquido;
gasolina CsH1s 114 -5700 IV. Quando se analisa moléculas de mesmo número de
carbonos, a formação de mais moléculas de água por mol
de combustível é um indicativo de maior calor de combustão.

••
A eficiência de um combustível em relação a outro pode ser
determinada comparando-se os valores de energia produzida São corretas, apenas,
por massa dos mesmos. Considerando a densidade do etanol A) 1, li e Ili. 8) 1, li e IV
igual à da gasolina e levando-se em conta somente o calor de C) 1, Ili e IV D) 11, Ili e IV
combustão dos compostos, a eficiência do etanol em relação à E) 1, 11, Ili e IV
gasolina comercial, após o aumento da quantidade de álcool,
é, em %, igual a:
A) 30
8) 45
23. O calor de combustão do carbono grafite a 25 ºC é de
- 260 kJ/mol. Considerando que o oxigênio utilizado nessa
reação (considerada em proporção estequiométrica) está
••
C) 50
D) 60
E) 67
inicialmente a - 75 ºC, determine a temperatura final alcançada
pelos produtos dessa reação.
Dados: Capacidades caloríficas molares (J/mol. K): O2(g) = 100;
CO2(g) = 500.
••
20. Uma da etapas de produção do ácido sulfúrico é a oxidação
do dióxido de enxofre gasoso, formando trióxido de enxofre
gasoso.
A) Escreva a equação termoquímica para o processo descrito,
A)385ºC
C) 525 ºC
E) 675 ºC
8) 475 ºC
D) 625 ºC
••
••
a 25 ºC e 1 atm. 24. Para cada reação a seguir encontre o calor em condição de
8) Calcule a variação de entalpia para o processo admitindo que volume constante, expresso em kcal/mol. Use R= 2 cal/mol.K.
ambos os reagentes se combinem a 75 ºC e que o produto A) Calor padrão de combustão do CH 4 gasoso a 25 ºC;
seja formado a 525 ºC. t.H = - 20 kcal/mol.
8) Calor padrão de combustão do NH3 gasoso a 25 ºC;
Dados: calores de formação (a 25 ºC e 1 atm, em kJ/mol):
SO 2 = - 300; SO3 =- 400;
Capacidades caloríficas (em kJ/mol -K): SO2 = 0,05; 0 2 = 0,03;
SO3 = 0,06.
t.H = - 90 kcal/mol.
C) Calor de formação de água gasosa a 25 ºC;
t.H = - 60 kcal/mol. ••
21. O naftaleno gasoso, C10H8, apresenta a mesma entalpia de
ressonância que o benzeno gasoso, ou seja, 25 kJ/mol de
carbono. Com essas informações e com os dados a seguir,
25. (UFG) Em um recipiente com paredes perfeitamente condutoras
de calor encontra-se uma solução altamente concentrada de
ácido clorídrico à temperatura de 27 ºC e à pressão atmosférica .
Certa quantidade de pó de magnésio é colocada na solução e,
••
determine a entalpia da ligação C - H, em kJ/mol e o mais
aproximado possível.
Dados: Entalpias de ligação (em kJ/mol): C - C: 300; C = C: 500.
Calores de formação (em kJ/mol): C10Hg(g) = 100; C(g) = 700;
imediatamente depois, o recipiente é tampado com um pistão
de massa desprezível, que fica em contato com a superfície do
líquido e que pode deslizar sem atrito ao longo do recipiente.
Quando a situação de equilíbrio é alcançada observa-se que
o magnésio reagiu completamente com o ácido e que o
••
H(g) = 200.
A)440
8) 490
C) 530
pistão levantou-se em relação à superfície da solução devido
à produção de gás. Sabendo que no processo todo o sistema
realizou um trabalho de 240 J, e considerando o gás produzido
como ideal, conclui-se que a massa, em gramas, de magnésio
••
0)560
E) 600

22. Observe a tabela com os calores padrão de combustão dos


inicialmente colocada na solução foi:
Dados: R .. 8, O J / Kmol; Mg = 24, 30.
A) 0,243 8) 0,486
••
••
C) 0,729 D) 1,215
compostos a seguir: E) 2,430
Densidade
Combustível .1H~ (kJ/mol) (g/cm3} 26. Conhecendo as entalpias de formação do benzeno líquido e

••
Acetona llquida (C 3H6 O) -1800 0,80 gasoso, respectivamente, iguais a + 50 kJ/mol e + 86 kJ/mol,
bem como os dados fornecidos abaixo, calcule a entalpia de
Glicose sólida (C 6H1zÜ6) -2800 1,5 ressonância do benzeno, em kJ/mol de carbono.
Hexano líquido (C 6H,,) -4000 0,65
Dados: Energias de atomização, em kJ/mol: C(gr> =700; H2<9> =400;


Ciclohexano líquido (C 6H12) -3800 0,80
Energias de ligaçâo, em kJ/mol: C - C = 320; e- H = 350;
c = c = 600.

ITA/IME •
• QUÍMICA li
•• 27. O gás de síntese é composto por 50% em CO, 40% em H2 e 31. (UCS) O 1,2-dicloroetano ocupa posição de destaque na
Volume 1

••
10% em CH. (porcentagens em volume). De acordo com os indústria química americana. Trata-se de um líquido oleoso
dados a seguir, calcule o calor de combustão para 1 litro do e incolor, de odor forte, inflamável e altamente tóxico.
gás de sínt ese, sob condições padrão e 27 ºC. É empregado na produção do cloreto de vinila que, por sua
vez, é utilizado na produção do PVC, matéria-prima para a

••
Dados: Calores de formação (em kJ/mol): H20 c1, = - 250; fabricação de dutos e tubos rígidos para água e esgoto.
co2,g) = - 400; co<g)= - 100; CH4(g) = - 50. A equação química que descreve, simplificadamente, o processo
Dado: Constante universal dos gases: R = 0,08 L-atm-moI-1-K- 1 de obtenção industrial do 1,2-dicloroetano, a partir da reação
= 8,0 J.mol- 1-K- 1 de adição de gás cloro ao eteno, encontra-se representada

••
abaixo .
28. (ITA) Dadas as informações: C2H4c91 + Cf 2c9> -+ CzH4Cl 2w
1. O poder calorífico de um combustível representa a quantidade Disponível em: <http://laboratorios.cetesb.sp.gov.br>.
Acesso em: 3 set. 15. (Adaptado)
de calor gerada na combustão por unidade de massa;

•• li . O poder calorifico do H2(g, é aproximadamente 3 vezes o da


gasolina;
Ili. O calor latente de ebulição do H2w é desprezível frente ao
poder calorífico do H2t9>;
Dados:
Ligação
C-H
Energia de ligação (kJ/mol)
413,4

•• IV. A massa específica do H2<1>é de 0,071 g · cm-2 e a da gasolina


é de 0,740 g · cm-2 •

Com base nestas informações, determine o valor numérico:


e-e.e
C- C
327,2
346,8

•• A) da massa de 45 L de gasolina. C=C 614,2


B) do volume de H2c() que, ao sofrer combustão, fornece a ce-c.e 242,6
mesma quantidade de calor liberada na combustão de 45 L
de gasolina.

••
A variação de entalpia da reação acima é igual a
C) do volume que o H2 ocuparia se estivesse na forma de gás, A) -144,4 kJ/mol. B) -230,6 kJ/mol.
a pressão de 1 bar e a 25 ºC. C) -363,8 kJ/mol. D) +428,2 kJ/mol.
E) +445,0 kJ/mol.
29. (ITA) Considere a expansão de um gás ideal inicialmente contido

• em um recipiente de 1 L sob pressão de 1O atm. O processo 32. (UEG) Os hidrocarbonetos são largamente utilizados como
de expansão pode ser realizado de duas maneiras diferentes, combustíveis devido ao seu alto poder calorífico. Dentre eles

•• ambas à temperatura constante:


1. Expansão em uma etapa, contra a pressão externa constante
de 1 atm, levando o volume final do recipiente a 1O L;
li. Expansão em duas etapas: na primeira, o gás expande contra
destacam-se o metano e o butano, os quais apresentam calores
de combustão iguais a 208 e 689 kcal. moI- 1, respectivamente.
A energia produzida, em kcal · moI-1, pela combustão completa
de 1000 g de uma mistura de metano e butano na proporção


em massa de 2 partes do primeiro para 3 partes do segundo,
a pressão externa constante de 5 atm até atingir um volume será aproximadamente
de 2 L; na segunda etapa, o gás expande contra uma pressão A) 11900 B) 13000
constante de 1 atm atingindo o volume final de 1O L. C) 12300 D) 19300

•• Com base nestas informações, assinale a proposição correta .


A) O trabalho realizado pelo gás é igual nos dois processos de
expansão .
33. Para o processo C6H6(,>+ 15/2 0 2<9> -+ 6 CO 2<9, + 3 HzOw
ocorrendo sob temperatura absoluta constante T. Então, pode-se
afirmar que:
A) 6U = O

••
B) O trabalho realizado no primeiro processo é metade do B) 6U < 6H
trabalho realizado no segundo processo . C) I6UI = lóHI
C) A variação da energia interna do gás é igual em ambos os D) lóHI > I6UI
processos. E) não há rea lização de trabalho não expansivo .
D) A variação da energia interna do gás no primeiro processo

•• é metade da do segundo processo.


E) O calor trocado pelo gás é igual em ambos os processos.
34. (IME) Monóxido de carbono a 473 K é queimado, sob pressão
atmosférica, com 90% em excesso de ar seco, em base molar,
a 773 K. Os produtos da combustão abandonam a cãmara de
reação a 1273 K. Admita combustão completa e considere

••
30. (Unicamp) Podemos obter energia no organismo pela oxidação que 1 mol de ar é constituído por 0,20 mal de oxigênio e
de diferentes fontes. Entre essas fontes destacam-se a gordura 0,80 mo l de nitrogênio. Calcu le a quantidade de energia,
e o açúcar. A gordura pode ser representada por uma fórmula em kJ, que é liberada no decorrer da reação, por mol de
monóxido de carbono queimado. Considere que os gases
mínima (CH2)0 enquanto um açúcar pode ser representado por apresentam comportamento ideal.

••
(CH20 )n. Considerando essas duas fontes de energia, podemos
Dados: Calor de combustão do monóxido de carbono (a 298 K
afirmar corretamente que, na oxidação total de 1 grama de ambas
e 1atm) =-283kJ -moi- 1•
as fontes em nosso organismo, os produtos formados são
A) os mesmos, mas as quantidades de energia são diferentes. Substãncia co co, o, N,

•• B) diferentes, mas as quantidades de energia são iguais.


C) os mesmos, assim como as quantidades de energia.
D) diferentes, assim como as quantidades de energia .
Calor especifico médio
(p (kJ · moI-1 -K- 1) 0,03 0,04 0,03 0,03

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
35. (IME) Considere um recipiente adiabático conforme a ilustração
abaixo, no qual 1000 g de uma solução aquosa de NaOH, a
30% em massa, e a uma temperatura inicial ti = 25 ºC, são
diluídos a 20% em massa, com água ~ mesma temperatura.
04. (UFSM) Muitos carros utilizam o álcool etílico como combustível.
Sabendo que sua combustão total é representada pela equação
química balanceada
••
Calcule a temperatura t1 da solução após a diluição.
Dados:
• Para o sistema NaOH - água a 25 ºC:
C2HSOH(I) + 302(9) ~ 2C02(9) + 3Hp,
a quantidade de calor liberada na queima de 141 g de álcool
etílico é, aproximadamente:
Dados: C = 12; o = 16; H = 1
••
a 30%: H = 104 J/g de solução; Cp = 3,54 J. g- 1 • ºC- 1,
a 20% : H = 76 J/g de solução; = 3,63 J. g- 1 • ºC-1;
Cp

• Calor especifico da água líquida: Cp = 4, 18 J. g- 1. ºC- 1;


calores de formação (em kcaVmol)
Hp =-68
co2 =-94 ••
••
• Estado de referência para entalpia: água líquida a OºC. C2HSOH =-65
A)-327 kcal
B) -460 kcal
\ = 25 ºC t, =?
C) -1 .000 kcal

••
D) -10.000 kcal
E) -46.000 kcal

05. Observe as afirmações sobre as propriedades termodinãmicas

••
das substãncias:
NaOH 20% 1. A capacidade calorífica molar de 0 2cg> é maior que a de 0 3<9);
li. A capacidade calorífica molar de uma substAncia em fase
Recipiente Recipiente líquida é maior, em geral, que a da mesma substãncia em
?rmicamente isolado termicamente isolad,

••
fase gasosa ou sólida;
Ili. A entalpia de formação no estado padrão e a 25 ºC de 12(s)
é igual a zero, enquanto que a do Br2w é menor que zero;
Exercícios Propostos IV. A capacidade calorífica molar de P4(91 é maior que a do PHl(g)

••
Estão corretas, apenas:
A) 1, li e Ili
01. (UFMG) A temperatura de 25 ºC, as reações de combustão do B) 1e Ili
etanol e do hexano podem ser representadas por estas equações: C) li e IV

••
C2HSOH(I) + 302(9) ~ 2C02(g) + 3Hp,,, D) Ili e IV
6H = -1,4 · 103 kJ/mol E) li, Ili e IV
C6H14(1l + 19/20 2<9> ~ 6C02<9> + 7Hpcll
6H = -4,2 · 103 kJ/mol 06. A queima de 1 mol de um alcano de n carbonos, com
calor padrão de combustão de - 1400 kJ.mol· 1 (quando o

••
Considerando-se essas informações, é correto afirmar que
a massa de etanol, C2H50 H, necessária para gerar a mesma hidrocarboneto está em fase gasosa), consome 1,6·n mol de
quantidade de calor liberada na queima de 1 mol de hexano, 0 2. A queima de 108 g desse hidrocarboneto gasoso, formando
C6H14, é de, aproximadamente: água gasosa, apresenta calor liberado igual a:
A) 1400 kJ

••
A) 138 g B) 46 g
B) 1740kJ
C) 86 g D) 258 g
C) 1860 kJ
D) 2060 kJ
02. (FGV) Para a geração de energia mediante queima de carvão E) 2100 kJ

••
analisa-se a possibilidade de se usar um tipo· de carvão
importado que tem as seguintes características : poder Dados: ca lor de vaporização da água = 40 kJ · mol- 1;
calorífico igual a 10 kcaVg e teor de enxofre igual a 0,5%. e= 12 g · mol· 1; H = 1g · mor1.
A geração de 10 x 1012 kcal de energia lançaria na atmosfera

••
a seguinte quantidade de dióxido de enxofre: 07. (UEM-PAS) A formação de C0 219>, segundo a reação 0 2(g) + C<gr,mei
Dados: massas molares: S = 32 g/mol e O = 16 g/mol ~ C02(9) possui uma variação de entalpia 6H = - 395 kJ. Parte
A) 10.000 ton B) 5.000 ton
dessa energia foi utilizada para realizar o processo mostrado no
C) 10 · 106 ton D) 5 · 106 ton
diagrama pV, no qual se têm 4 mols de um gás monoatômico
E) 2.500 ton

••
ideal.
03. (Uece) Assinale a alternativa que exemplifica entalpia de dissolução. p (Pa)
A) C12H22 0 1Hsl + 1202<9> ~ 12C02,91 + 11Hpc9>
6H =-'355 kcal/mol
B) HCN10Q) + NaOH10Q) ~ NaCNcoq> + Hp<ll
.1H = -2,9 kcaVmol
C) H2(g) ~ 2Hc9>
1,0x105

/ ••

6H = + 104,2 kcaVmol
0,5x105
D) H2S04<1l +nHp11l ~ H2S041oq) -+----1-----1----v (m3)
t.H = -22,9 kcaVmol 0,2 0,3

ITA/IME
••
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• Considerando as informações apresentadas, assinale o que for


correto sobre esse diagrama pV.
01 . A temperatura inicial desse gás monoatómico ideal é de
aproximadamente 500 K.
A) Escreva a equação que representa a reação química
de produção de um mol de glicose pelo processo de
fotossíntese .
B) Calcule a variação de entalpia envolvida na produção de

•• 02. A temperatura final do gás monoatómico ideal é de


aproximadamente 900 K.
04. A variação da energia interna do gás monoatómico ideal
foi de aproximadamente 29,9 kJ.
uma molécula de glicose, via fotossíntese, a 25 ºC.
C) Calcule a energia de um fóton de radiação com comprimento
de onda de 427 nm.
D) Quantos destes fótons (427 nm) no mínimo, são necessários

••
08. O trabalho realizado pelo sistema descrito no diagrama pV para produzir uma molécula de glicose?
foi de 15 kJ.
16. O calor utilizado pelo sistema descrito no diagrama pV foi 11. Em 1996 três cientistas receberam o prêmio Nobel de
de aproximadamente 50% daquele gerado pela reação Química pela descoberta da molécula C60 com forma de bola


química do co2(g)" de futebol. A entalpia padrão de combustão do C60 sólido é
-26000 kJ/mol e sua entalpia de sublimação é+ 1000 kJ/mol.

••
08. (Fac. Albert Einstein - Medicina) A fermentação é um processo Existem 90 ligações em C60, das quais 60 são simples e 30 são
anaeróbico de síntese de ATP, fornecendo energia para o duplas. O C60 é como o benzeno, em que há um conjunto
metabolismo celular. Dois dos processos de fermentação mais de ligações múltiplas para as quais as estruturas ressonantes
comuns a partir da glicose são a fermentação alcoólica e a podem ser desenhadas. Calcule a entalpia de ressonância para
fermentação láctica.


o C60, em kJ/mol de C60•
C6H,2O6 ~ 2CO2+ 2C 2H5OH (fermentação alcoólica)
A)400 B) 1400

••
C6H,p6 ~ 2C 3 H6O3 (fermentação láctica) C)1 900 D)2400
E) 3400
Dados: Entalpia de formação (6H~)
6H~do CO 2= - 394 kJ . mol-1 ; Dados: Ca lores de formação, em kJ/mol : co 2,9 >: -400;


6H~do C3H6O3 = - 678 kJ · mol- 1; C<9> = +75 0; energias de ligação, em kJ/mol :
6H~do C2HpH = - 278 kJ. mol-1; C-C: 360; C =C: 600 .

••
6H~do C6H,p 6 = -1268 kJ · mol- 1•
12. (AFBJ) Determine o calor de formação do acetileno gasoso
(C 2H2), a partir dos dados a seguir:
Sobre a energia envolvida nesses processos de fermentação, é
• Entalpias de ligação:
possível afirmar que
H - H: 400 kJ/mol


A) a fermentação láctica absorve energia, enquanto que a
c - H: 320 kJ/mol
fermentação alcoólica libera energia .
C .. C: 800 kJ/mol
B) os dois processos são endotérmicos, absorvendo a mesma
quantidade de energia para uma mesma massa de glicose • Entalpia de formação:
fermentada. C<9i 700 kJ/mol

•• C) a fermentação alcoólica libera uma quantidade de energia


maior do que a fermentação láctica, para uma mesma massa
de glicose envolvida.
D) a fermentação láctica libera uma quantidade de energia
maior do que a fermentação alcoólica, para uma mesma
13. (Vunesp-SP) A equação para a combustão do gás etileno,
C2H4, é:

1C2H4(gl + 502<9 > ~ 2CO2<9> + 2Hp 6H = - 337 kcal


massa de glicose envolvida .
Assumindo 70% de eficiência, quantos gramas de água a 20 ºC

•• 09. Em um experimento, NH 3 é queimado com 0 2em um recipiente


de volume fixo de acordo com a equação fornecida a seguir:
podem ser aquecidos até 90 ºC, pela combustão de 11,2 L de
gás etileno, medidos nas condições normais de temperatura e
pressão?
Calor especifico de água = 1call°C · g.

•• A temperatura se mantém constante a 300 Ke, após a queima


de 15,36 g de 0 2, algum NH 3 permaneceu no recipiente sem
reagir. Calcule, em kJ e o mais aproximado possível, o calor
A) 3.370
C) 60, 17
E) 8,00
B) 1.685
D) 24,07

• liberado durante o processo . 14. Sabendo que os calores de vaporização da água e do metanol
A) 762,2 B) 256,0 são, respectivamente,+ 44 kJ.mol-1 e+ 64 kJ.mol-1. e observe

•• C) 254, 1 D) 1588 as equações termoquímicas a seguir:


E) 768,0 CHpH(I) + 3/2O2(g) ~ co2(g) + 2HPw
Use, se necessário, R = 8,0 J·mol- 1 .K-1 • CH30 H<I) + 3120 2<91 ~ co2<g> + 2H 20 19,


Calores de formação, em kJ/mol, a 300 K CHpH(g) + 3/2O2(g) ~ co2(g) + 2H2O(1)
NH3(91 = - 50; O2<gl =zero; N2<9l =zero; Hp<ll = - 300. CHpH(g) + 3/2O2(g) ~ COZ(g) + 2Hp(g)

• 10. (ITA) Considere que a radiação de comprimento de onda igual a


427 nm seja usada no processo de fotosslntese para a produção
de glicose. Suponha que esta radiação seja a única fonte de
energia para este processo. Considere também que o valor da
Assinale, então, o item correto:
A) l6H31> l6H41> l6H1 I > l6H 1!
B) l6H4l > l6H31> l6H1 1> l6H 1I
C) l6H1 I > l6H41> l6H 1I > l6H31

•• variação de entalpia padrão da reação de produção de glicose,


a 25 ºC, seja igual a + 2.808 kJ · mol-1
D) l6H31> l6H,1 > l6H4I > l6H2I
E) l6H1I > l6H31> l6H2 I > l6H4 I

,.• ITA/IME
Q UÍMICA
Volume 1
li ••
15. Calcule a entalpia de rede do brometo de potássio sólido, a
partir dos dados a seguir:
• Calor de formação do brometo de potássio sólido =
- 394,0 kJ/mol
20. A 25 ºC :

Substancia
óH~/(kJ/mol)
Fe(s> FeS2(sl Fepl(>l
-824,2
s (,Omblco) SO2co>
- 296,81
••
• 6H~ (K(gJ) = +89,2 kJ/mol
• Primeira energia de ionização do potássio = + 425,0 kJ/mol
C/R
Para a reação:
11
3,02 7.48 2,72

••
••
2Fe52(,J +
• 6H~ap (Br2, f ) = + 30, 9 kJ/mol
2 O2(vl -+ Fe2O 3(,J + 45O2(gJ• 6H° = -1655 kJ/mol

Calcule 6Hº1 do Fe52<,> a 300 ºC.


• Entalpia de dissociação da ligação Br-Br = + 192,9 kJ/mol
21. Observe as equações químicas a seguir:
• Afinidade ao elétron do Br(gl = - 331,0 kJ/mol.

16. Um ciclo de Carnot consiste de 4 transformações mecanicamente


reversíveis: (1) expansão isotérmica; (2) expansão adiabática;
1. CH4(g) + 2O2(g) -+ co2(g)

li. 2Hp2<g) -+ 2Hp(g1 + 0 2<9>


Ili. N2<91 + 3H2<o> -+ 2NH3c9,
+ 2HzO(t)

••
(3) compressão isotérmica; (4) compressão adiabática. Se no
trecho (2) desse ciclo ocorre o fornecimento de 50 J de energia
ao meio externo, é correto afirmar que, nesse trecho:
A) o sistema recebe 50 J de trabalho e sua energia interna
IV. Cw + O2csi -+ CO2<ol
V. CaCO3<,> -+ Caüw + CO2cg)
Assinale a alternativa que mostra as equações em que l6HI > l6UI:
••
diminui.
B) o sistema cede 50 J de calor e sua energia interna não se
altera.
C) o sistema cede 50 J como trabalho e sua energia interna
A) 1, li e Ili
B) 1, Ili e IV
C) li, IV e V
D) 1, Ili eV
••
••
aumenta. E) li, IVeV
D) não há variação de entropia e sua energia interna diminui.
E) não há variação de entropia e sua energia interna aumenta. 22. (IME) Uma amostra de 0,640 g de naftaleno sólido (C H ) foi
. d 10 8
queima a num calorímetro de volume constante, produzindo

••
17. A 25 ºC e latm de pressão temos os dados: somente dióxido de carbono e água. Após a reação, verificou-se um
Subst!incia H2Cg) c (grahta) C6H6(1) C2H2(g) acréscimo de 2,4 ºC na temperatura do calorímetro. Sabendo
que a capacidade calorífica do calorímetro era de 2570 call°C e
6Haxnbusta.>/(kJ/mol) - 285,83 -393,51 -3267,62 -1299,58 considerando-se que a variação de pressão foi muito pequena,
calcule a entalpia de formação do naftaleno.

••
A) Calcule o 6Hº de formação do benzeno líquido.
B) Calcule o 6Hº para a reação 3C 2H2,91 -+ C6H611l. Dados:
6H~Hp líquida)= - 68,3 kcal/mol e 6Hf(CO2) =-94, 1 kcal/mol.
18. Para as seguintes reações a 25ºC.
6Hº/(kJ/mol) 23. (ITA) Assinale a opção errada que apresenta (em kJ/mol) a
CaC2(,J + 2H2O(tJ -+ Ca( OH)2<,J + C2H2(g)·

1
Ca(,J + 0 2(9 ) -+ CaO(,)·
2
-127,9

- 635, 1
entalpia padrão de formação (6Hf) da substãncia a 25 ºC.
A) 6Hf(H2 = O J
B) 6Hf(F2<g)) = O
C) 6 Hf(N 2c9) = O
••
-65,2
O calor de combustão da grafita é -393,5 1 kJ/mol e o do
D) 6Hf(Br2<0>) = O
E) 6Hf(Cf2c9) = O
••
••
C2 H2,9> é - 1299,58 kJ/mol. Calcule o calor de formação do 24. (UFRS) Considerando a reação representada pela equação
termoquímica: ·
CaC 2<>> a 25 ºC.
6H =-22 kcal
19. Uma amostra de naftaleno, C10H8(s,• de 0,96 g, um dos principais
componentes das bolinhas de naftalina, é queimada em
uma bomba calorimétrica que tem capacidade calorífica de
9.4 l<.J/"C. A temperatura do calorímetro aumenta de 25,0 ºC
para 29,0 ºC. Calcule a entalpia padrão de formação (em kJ/mol)
são feitas as seguintes afirmações:
1. A quantidade de energia liberada será maior se o produto
obtido for dois moles de NH3 no estado líquido;
••
••
li. A decompo~ição de 6,8 g de NH3<o>absorve 4,4 kcal;
do naftaleno, desprezando o efeito do aumento da pressão no
Ili. A entalp1a de formação da amônia é de
interior da bomba calorimétrica. - 11 kcal · mol· 1•
Dados: entalpias de formação (em kJ/mol): CO2 = - 394,0;
Hz0= -286,0. Quais são corretas?
A)- 17,4
B) - 22,5
C) - 70,7
D)- 93,2
A) Apenas 1.
B) Apenas I e li.
C) Apenas I e Ili.
D) Apenas li e Ili.
••
E) - 141,4 E) 1, li e Ili.


ITA/IME •
•• QUÍMICA li
•• 25. (Espcex (Aman)) O propan-2-ol (álcool isopropílico), cuja fórmula 28. (UFJF-PISM 2) O hidrogênio cada vez mais tem ganhado atenção
Volume 1

••
é C3H8O, é vendido comercialmente como álcool de massagem na produção de energia. Recentemente, a empresa britãnica
ou de limpeza de telas e de monitores. Considerando uma lntelligent Energy desenvolveu uma tecnologia que pode fazer
reação de combustão completa com rendimento de 100% e a bateria de um smartphone durar até uma semana. Nesse
os dados de entalpias padrão de formação (óH~) das espécies protótipo ocorre a reação do oxigênio atmosférico com o

••
participantes desse processo e da densidade do álcool, a hidrogênio armazenado produzindo água e energia.
quantidade de energia liberada na combustão completa de A) Escreva a equação química da reação descrita acima e calcule
10,0 L desse álcool será de a sua variação de entalpia a partir dos dados abaixo .
Dados:


••
En t al p i a
Format3o <AH:>
de

Massa Atõmica (u)

Den sidade do
Akool (g/mL)
(H,O)., =- 242 kVmol {COJ,~ • - 394 k.Vmol (C1H1O) • - 163 kVmol

e = 12

d =0,78
H• l o- 16
Ligação
Energia de ligação (kJ mol- 1
)
H-H
437

8) Um dos grandes problemas para o uso do gás hidrogênio


H-O
463
0=0
494

como combustível é o seu armazenamento. Calcule o volume

• A) 974.783 kJ ocupado por 20 g de hidrogênio nas CNTP.


8) 747.752 kJ

1• C) 578.536 kJ
D) 469.247 kJ
C) Atualmente, cerca de 96% do gás hidrogênio é obtido a partir
de combustíveis fósseis, como descrito nas reações abaixo.

1.•
1.
E) 258.310kJ

26. (Fuvest) Sob certas condições, tanto o gás flúor quanto o


gás cloro podem reagir com hidrogênio gasoso, formando,
respectivamente, os haletos de hidrogênio HF e HCf, gasosos.
Pode-se estimar a variação de entalpia (6H) de cada uma dessas
reações, utilizando-se dados de energia de ligação. A tabela
Carvão: C<,> + H2O(1l ~ CO<o>+ H2<9l
Gás natural: CH4(g) + Hp(I) ~ co(g) + 3H2(g)

Essa característica é considerada uma desvantagem para o


uso do hidrogênio. Justifique essa afirmativa.

29. A 1000 K, a partir dos dados:

1• apresenta os valores de energia de ligação dos reagentes e Nz(o) + 3Hz(ol ~ 2NH.l(g), 6H0 = -12 3, 77 kJ / mol;

••
produtos dessas reações a 25 ºC e 1 atm .
Substancia Nz NH 3
Molécula H2 F, Ct, HF HCt Cp/R 3,502 4,217
Energia de ligaçlio (kJ/mol) 435 160 245 570 430 calcule o calor de formação do NH 3 a 300K.

Com base nesses dados, um estudante calculou a variação de 30. Para a reação:

•• entalpia (6H) de cada uma das reações e concluiu, corretamente,


que, nas condições empregadas,
A) a formação de HF<9> é a reação que libera mais energia.
8) ambas as reações são endotérmicas.
C) apenas a formação de HCl<g>é endotérmica.
<;c,alita) + H2O(ol

Os valores de
~ CO<ol + H2(ol• M'fi9a = 131,28 kJ / mol.

e,, (J/K mol) são: grafita, 8,53; H2O(g>' 33,58;


CO<9~ 29, 12; H2<o>' 28,82. Calcule o valor de õHº a 125 ºC.
D) ambas as reações têm o mesmo valor de 6H.

•• E) apenas a formação de HCl<o> é exotérmica . 31. A reação de ustulaçcio da blenda (minério constituído de ZnS)
com oxigênio, iniciada a 25 ºC, é dada por:
27. (Unicamp) Uma reportagem em revista de divulgação científica
apresenta o seguinte título: Pesquisadores estão investigando a Zns,s, + 3/202<9> ~ ZnO($1+ SO2eg1 6~ 98 K = - 56 kJ/mol de ZnS

•• possibilidade de combinar hidrog~nio com dióxido de carbono


para produzir hidrocarbonetos, com alto poder energético,
Nricos em energiaN. O texto da reportagem explicita melhor
o que está no titulo, ao informar que "em 2014, um grupo
Considerando que a reação ocorra instantaneamente, que os
reagentes estejam em proporção estequiométrica e que todo
o calor produzido seja usado para aquecer exclusivamente os

•• de pesquisadores desenvolveu um sistema híbrido que usa


bactérias e eletricidade, conjuntamente, em um coletor solar,
para gerar hidrogênio a partir da água, e fazer sua reação
com dióxido de carbono, para produzir isopropanol", como
produtos, determine a temperatura final alcançada nesta reação.
Dados: capacidades caloríficas molares (consideradas constantes
no intervalo de temperatura adotado), em J/mol · K:

•• representa a equaçao a seguir.

6,Hº = + 862 kJ/mol


50" ''
ZnOw
O,,_,
80,0
60,0
40,0

• A) Considerando que a entalpia padrão de formação da água


é - 286 kJ/mol, qual é a quantidade de energia que seria
utilizada na produção de 1 mol de isopropanol, a partir de
água e CO 2, da maneira como explica o enunciado acima?
A) 400 ºC
ZnS,.i 30,0

••
8) 425 ºC
8) Qual seria a energia liberada pela queima de 90 gramas C) 490 ºC
de isopropa nol obtido dessa ma neira? Considere uma D) 535 ºC
combusHio completa e condição padrão . E) 560 ºC


1 •
ITA/IME
QuiMICA li ••
••
Volume 1

32. Os dados são: 36. (PUCSP)


CH3C OOHitl + 2O2(gJ -+ 2C Üz(g) + 2H2Oc1J,
H2O1,i -+ H2O(g)•
CH3COOH(tl-+ CH3COOH(g)•
Ãt{98 =-871, 5 kJ/mol;
Ã~73•1s = 40,656 kJ/mol;
Ã~91.4 = 24,4 kJ/mol.
Dado:
Energia de li açao C-H C-C H-H
413 kJ · moi-1 346 kJ . mol-1 436 kJ . mo1-1 ••
••
A reação de hidrogenação do etileno ocorre com aquecimento,
Substância O2(g) co2(g) na presença de niquei em pó como catalisador. A equação
Cp/R 3,53 4,46 termoquímica que representa o processo é
Calcule 6H~91 _4 para a reação:
ÃHº= - 137 kJ . mol- 1
CH3COOH(g) + 2O2(g) -+ 2CO2(g) + 2H2O19)

33. (FCMMG) Este diagrama registra as energias envolvidas na


A partir dessas informações, pode-se deduzir que a energia
de ligação da dupla ligação que ocorre entre os átomos de C
no etileno é igual a
••
••
formação da água sólida, líquida e gasosa, bem como outras A) 186 kJ . mol· 1 B) 599 kJ . mo1- 1
transformações. CJ) 692 kJ . mol-1 D)
736 kJ . mo1-1
222,6
2H,9, + 20<;1

••
"iii
u 37. (Unigranrio - Medicina) Cálculos de entalpias reacionais são
~
104,2 em alguns casos efetuados por meio das energias de ligação
E 2Hcg1 + O2<9l
QJ das moléculas envolvidas, onde o saldo de energias de ligação
m
rompidas e refeitas é co nsiderado nesse procedimento .
...E
QJ
o Alguns valores de energia de ligação entre alguns átomos são


V'I
·;;;
H(g) + O2(gl
fornecidos no quadro abaixo:
o -57,8
"O

••
m
HzO(oJ Ligação Energia de ligação (kJ/mol)
ºã.
"iii
..., -68,3 C-H 413
e HzDct>
w
-97,4 0=0 494
H2O(S)

••
C=O 804
O-H 463
Analisando o diagrama, assinale a alternativa incorreta:
A) O calor de fusão de 3,0 mols de água é de 87,3 kcal. Considere a reação de combustão completa do metano

••
B) O valor da energia da ligação H - H é de 104,2 kcaVmol. representada na reação abaixo:
C) A entalpia de formação de 36 g de água sólida é de - 194,8 kcal.
D) A dissociação de 1,0 mol de água no estado gasoso, nas CH4(g) + 202(;)-+ co2(g) + 2 H2OM
condições ambientes, absorve 290,9 kcal.
A entalpia reacional, em kJ/mol, para a combustão de um mol
34. Fornecidos os dados a 25 ºC:

Composto
ÃH~/ (kJ/mol)
TiO>l,I
- 945
Cl,,ft, C,__•__, co,ft,
- 110,5
TiCl.u11
de metano, segundo a reação, será de:
A) - 820
C) + 106
E) +820
B) - 360
D) +360 ••
C~/ (J/K mol)
Para a reação:
55,06 33,91 8,53 29,12 145,2
38. Uma importante reação fotoquímica na produção da cerração
oriunda da mistura de fumaça com nevoeiro é:
NO2<;> + h.v -+ NO(9l + Ocor
••
••
TIOz(s) + 2C(Prta) + 2Ct2c9l -+ 2CO(9l + TiCt4(tl• Ãt,fi98 = -80 kJ/mol;
A) Determine o óH dessa reação em kJ/mol de NO2.
A) Calcule o ÃHº para esta reação a 135,8 ºC, o ponto de B) Determine o ÃH dessa reação em J/fóton. Lembre-se que
ebulição do TiCf4 • para decompor o NO2por via fotoquímica é necessário um

••
B) Calcule o ÃH~ para o TiCf4(1,a 25 ºC. fóton de luz para cada molécula decomposta.
C) Se é necessário um fóton de energia para fazer essa reação
35. Dos seguintes dados a 25 ºC: ocorrer, qual deve ser o comprimento de onda da luz, em
nm?
1 1
2H2(g) +2O2(g) -+ OH(g)• ÃHº = 38, 95 kJ/mol; Dados: Calores de formação (em kJ/mol): NO<;> = + 90;
1
H2(g) + O2(g) -+ H2O(g)•
2
H219 l-+ 2Hc9i,
6Hº = - 241, 814 kJ/mol;
ÃH' = 435,994 kJ/mol;
NO2(9> = + 40,0; O,9, = + 250.
Constante de Avogadro = 6.1023 mol· 1;
Constante de Planck = 6,67· ,0-34 J-s;
Velocidade da luz= 3.108 m/s.
••
••
Üz(g)-+ 2O(g)• ÃH° = 498,34 kJ/mol.

calcule õHº para 39. Qual o combustível mais indicado para usarmos em nosso
A) OH !li -+ H1g,> + O!!ll dia a dia? Essa pergunta só pode ser respondida caso seja
B) HzC~(gl -+2H(g) + o,g1 determinada a forma que desejamos classificar os combustíveis,
C) HzO(g) -+H,9>+ OH<9'
D) Admitindo que os gases sejam ideais, calcule os valores de
ÃUº para estas três reações.
já que podem ser avaliados sob vários critérios: por mol, por
massa, por volume, ou ainda pela capacidade em contribuir
menos com problemas ambientais, como o efeito estufa. ••
ITA/lME •
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• Observe os dados a seguir:

Combustível
Massa molar Densidade
média (g/mol) média (g/ml)
Poder
calorífico
4 1. (UFSCar) Considere as equações:

C~2;i + 2ClT9 , ~ CaCl 2<s>


caf;, ~ Caf~,
tt.H = -2260 kJ/mol

••
(kJ/mol) tt.H = - 1657 kJ/mol
Diesel (C ,.H3J 200 0,80 6800 Cl19, ~ Cl<•q> tt.H = - 340 kJ/mol
Gasolina (C7H16) 100 0,70 3500
A entalpia de dissolução, em kJ/mol, do cloreto de cálcio em
Metanol

••
30 0,80 900 água, é:
(CH.QH)
A)+714
Gás butano B) +263
60 0,0050 2400
(C 4 H10 ) C) +77
D)-77
4t Diante dos dados apresentados, pode-se afirmar que o E) -263

••
combustível:
A) de maior poder calorífico, por mol do combustível, é o gás 42. (U FRS) O processo de obtenção industrial de H2 SO 4 é
butano.
representado pelas equações:
B) de maior poder calorífico, por massa do combustível, é o
diesel. 5<,> + 0 2<9> ~ SO2<9>

•• C) de maior poder calorífico, por massa do combustível, é a


gasolina.
D) de maior poder calorífico, por volume do combustível, é o
gás butano.
tt.H =-297 kJ

so2<91 + 21 0 2<9> -+ so3(g)


E) de maior poder calorífico, por mol de CO2 produzido, é o tt.H =-99 kJ
metanol.
503<9> + HzO -+ H2SO4(t>

•• 40. (Fuvest) O biogás, produzido por digestão anaeróbia de


resíduos orgãnicos, contém principalmente metano e dióxido
de carbono, além de outros gases em pequenas quantidades,
como é o caso do sulfeto de hidrogênio.
tt.H = - 130 kJ

Dados:
Massa molar do H2 SO 4 = 98g/mol, 1t = 1,0 · 106 g.

•• Para que o biogás seja utilizado como combustível, é necessário


purificá-lo. aumentando o teor de metano e eliminando os
demais componentes, que diminuem o seu poder calorífico e
causam danos às tubulações.
A quantidade de calor liberada na produção de 700 toneladas
de H2SO4 é aproximadamente:
A) 3,8 kJ
B) 536 kJ


Considere uma amostra de biogás cuja composição, em massa,
seja 64,0% de metano (CH4}, 32,0% de dióxido de carbono C) 4025 kJ
(CO) e 4,0% de sulfeto de hidrogênio (H 2S). D) 5,4 · 108 kJ

•• A) Calcule a energia liberada na combustão de um quilograma E)3,8 · 109 kJ


dessa amostra de biogás.
B) Calcule o ganho de energia, por quilograma, se for utilizado 43. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea alemã
biogás totalmente isento de impurezas, em lugar da amostra adicionava alumínio em pó, obtido de aviões danificados, ao


que contém os outros gases. nitrato de amônia produzindo bombas extremamente potentes .
C) Além de aumentar o poder calorífico, a purificação do biogás

-• representa uma diminuição do dano ambiental provocado Sabe-se que a decomposição do NH4NO3 libera oxigênio que
pela combustão. Explique por quê. se combina com o alumínio formando óxido de alumínio em
D) Em aterros sanitários, ocorre a formação de biogás, que um processo exotérmico.
pode ser recolhido. Em um aterro sanitário, t ubos foram
introduzidos para captação dos gases em duas diferentes 2NH4NO31,>~ 2N 219, + 4Hz019> + 02<9>

•• profundidades, como é mostrado na figura. 3


2Af.(s) + 2 02(g)-+ AlzÜl(s)
Tubo A

/ Se misturarmos 8,0 kg de nitrato de amônia com um excesso

••
de alumínio, qual a quantidade de energia aproximada, sob a
forma de calor, que será produzida à pressão constante?
Dados:
H = 1 u; N = 14 u; O = 16 u
Substancia tt.Hº (kJ/mol)

• Solo
Manta
impermeável
-242
-1676
-366

• Em qual dos tubos, A ou B, é recolhido biogás com maior poder


calorífico? Explique.
Note e adote:
Calor de combustão (kJ/kg)
A) 2,03 · 105 kJ
B) 6, 77 · 104 kJ
C) 5,17· 104 kJ

• 55
15
X

X
103
103
D) 1, 15 · 105 kJ
E) 5, 17 · 105 kJ

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
44. (UFPR-modif icada) Considere o diagrama de entalpia a seguir,
no qual os coeficientes se referem a moles. Por exemplo, deve-se
ler Na,9, + i Ct2,91 como "1 mal de átomos de sódio no estado
47. (Espcex (Aman)) Uma das aplicações da trinitroglicerina,
cuja fórmula é C3H3Np9 é a confecção de explosivos. Sua
decomposição enérgica gera como produtos os gases
nitrogênio, dióxido de carbono e oxigênio, além de água,
••
gasoso e
1
2 mol de moléculas de cloro no estado gasoso" .
Temperatura
conforme mostra a equação da reação a seguir:

4 C3 H3Np9(1l ~ 6 N219, + 12(02<9' + 1 0 2<9' + 10 Hp,0


Além de explosivo, a trinitroglicerina também é utilizada como
••
~
Pressão
~
Naé!i + e- + ce,91
aH. = -87,3 kcal
princípio ativo de medicamentos no tratamento de angina,
uma doença que acomete o coração. Medicamentos usados
no tratamento da angina usam uma dose padrão de 0,6 mg
de trinitroglicerina na formulação. Considerando os dados
••
••
6H 3 = +118,0 kcal termoquímicos da reação a 25 ºC e 1 atm, e supondo que essa
H massa de trinitroglicerina sofra uma reação de decomposição
completa, a energia liberada seria aproximadamente de:
Dados:

••
- massas atômicas: C = 12 u; H = 1 u; N= 14 u; O= 16 u.
- 6 H0 1 (Hp) = - 286 kJ/mol; 6H 0 1 ((02 ) = - 394 kJ/mol;
6 H01 = (C 3H5N3O) =- 353,6 kJ/mol.
A) 4, 1 J B) 789,2 J

••
C) 1.432,3 J D) 5,3 J
E) 362,7 kJ
Dados:
Massas molares: 11 Na = 23 g; 17Ct = 35,5 g 48. (UPF) Analise a representação da equação simplificada e não

••
Com relação às informações acima, é correto afirmar: (V ou F) balanceada da reação química do sequestro de oxigênio pela
( )A entalpia da ligação do Ct-U é a hidrazina.
+28,9 kcal · moI-1 •
) 6H6 = 6H 1 +6H2 + 6H3 + 6H4 + 6H 5• H2N - NH 219, + 0 2(9> ~ N2<g> + Hp,91
) A sublimação de 23g de sódio metá lico consome

••
Pode-se realizar uma estimativa da variação da entalpia dessa
26,0 kcal. reação a partir dos dados de entalpia das ligações químicas
) A variação da entalpia da reação Naet,,1 ~Na", + ~Ct219, (energia de ligação) envolvidas no processo, a pressão
é igual a 98,2 kcal. 2 constante, conforme informações apresentadas no quadro a
) A variação da entalpia envolvida na transformação de seguir:
1 mol de átomos de cloro no estado gasoso em um mol
de íons cloreto no estado gasoso é dada por 6H4 •

45. (Cesgranrio) Sendo dadas as seguintes entalpias de reação:


Ligação
Energia de
ligação (kJ mol-1 ) ••

N- H 389
e"> ~ c,91
N-N

••
6H = + 170,9 kcal/mol 163
2H2<9>~ 4H<9> N=N 514
6H = +208,4 kcal/mol 946
N= N
Cw + 2H2,9, ~ CH4(91
0-0 134
6H = - 17,9 kcal/mol,
Indique a opção que apresenta a energia de ligação H - C,
aproximada:
A) 5 kcaVmol B) 20 kcal/mol
0=0
O- H
498
464 ••
••
C) 50 kcaVmol D) 100 kcal/mol Acerca da reação de sequestro de oxigênio pela hidrazina e
E) 400 kcal/mol das informações apresentadas no quadro, analise as seguintes
afirmativas:
46. (UFMS) Pode-se conceituar energia de ligação química como 1. A variação da entalpia para a reação, envolvendo um mol
sendo a variação de entalpia (6H) que ocorre na quebra de de hidrazina, é - 585 kJ mol-1, tratando-se de uma reação
1 mal de uma dada ligação.
Assim, na reação representada pela equação:
NH 3<9, ~ N<9l + 3H,9); LiH = 1170 kJ/mol NH3
são quebrados 3 mols de ligação N - H, sendo, portanto, a
exotérmica;
li. A hidrazina é classificada como uma base de Lewis devido
ao fato de seus átomos de nitrogênio apresentarem pares
de elétrons disponíveis;
Ili. A molécula de água apresenta geometria angular;

••
energia de ligação N - H igual a 390 kJ/mol. IV. A variação da entalpia para a reação, envolvendo um mal

••
Sabendo-se que na decomposição: de hidrazina, é+ 343 kJ mol- 1, tratando-se de uma reação
N2H4, 1 ~ 2N<.9! + 4Hc91 ; 6H = 1720 kJ/mol N2 H4, são quebrados endotérmica.
ligaç8es N - N e N - H, qual o valor, em kJ/mol, da energia de
ligação N - N? Está correto apenas o que se afirma em:
A)80
()344
E) 1330
B) 160
D) 550
A) 1e Ili.
C) li e IV.
E) li e Ili.
B) 1, li e Ili.
D) li, Ili e IV.

ITA/IME

• QUIMICA li
•• 49. Estime a variação de entalpia para a água líquida,
V = 18,0 cm3/mol se a pressão for aumentada de 1O atm a
Volume 1

54. Sabendo que os calores de vaporização da água e do etanol


são, respectivamente, +42 kJ,mol-1 e +90 kJ-mol-1, e observando

•• temperatura constante. Compare este valor com a variação de


entalpia produzida por um aumento de 1O ºC na temperatura
a pressão constante; CP = 75,3 J/K mol.
as equações termoquímicas a seguir:
CH3CHzOH(I) + 3O2(g)-+ 2CO2(g} + 3Hz0(1}
CH3CHzOHw + 3O 2co> -+ 2CO2co> + 3HzO<o>
âHI
AH 2

•• 50. Calcule a temperatura final do sistema se adicionarmos 20 g


de gelo a - 5 ºC a 100 g de água líquida a 21 ºC em um frasco
de Dewar (uma garrafa térmica); para a transformação Hz01s1
-+ HzO<t,; AHº = 6009 J/mol.
CH3CHzOH<o> + 30 219>-+ 2CO2co> + 3Hz0111
CH3CHzOH1g} + 3O2,g}-+ 2(0219> + 3Hz0191
Assinale, então, o item correto:
A) IAH3I> IAH41 > IAH,1> IAH2I
AH3
âH4


••
(p (H2O,s)/(J/K mal)= 37,7, (p{HP,l)/(J/K mal) = 75, 3

51. (ITA) Na temperatura e pressão ambientes, a quantidade de


calor liberada na combustão completa de 1,00 g de etanol
(C 2HpH) é igual a 30 J. A combustao completa de igual massa
B) IAH41> IAH31> IAH21> IAH,1
C) IAH2I> IAH4I > IAH,1 > IAH3I
D) IAH1I> IAH31> IAH2I > IAH41
E) IAH3I> IAHII > lâH41 > IAH2I

de glicose (C 6 H1z06) libera 15 J. 55. A hidrazina em fase gasosa é utilizada como combustível para

••
foguetes devido à sua combustão extremamente exotérmica.
Com base nestas informações é correto afirmar que:
A) a quantidade de calor liberada na queima de 1,00 mol de A reação é: N2H4/0} + 02(0}-+ N2(0} + 2Hp(g) AH= -600 kJ, a 25 ºC.
etanol é igual a 2 vezes a quantidade de calor liberada na Conhecendo os dados a seguir encontre, em kJ.mol-1, o calor de
queima de 1,00 mal de glicose. formação do N2H41g> sob temperatura de 475 ºC. Admita que, para

••
B) a quantidade de oxigênio necessária para queimar as substâncias em âiscussão nessa questão, não há possibilidade
completamente 1,00 mal de etanol é igual a 2 vezes de mudança de fase:
aquela necessária para queimar a mesma quantidade de
glicose. Substância N 1H4(ol N110J Hl(gJ o11s,1 H101s,1


C) a relação combustível/comburente para a queima completa AH' (kJ.mol- 1
) -·---·- - ----·-··- ------ ------- -250
de 1,00 mal de etanol é igual a .! da mesma relação para

••
2 Cp (J.mol- .K-
1 1)
700 400 300 256 ------
a queima completa de 1,00 mol de glicose.
D) a quantidade de calor liberada na queima de etanol será 56. (UEFS)
igual àquela liberada na queima de glicose quando a relação
Entalpia da formação (k.J , mol-1)


Substância
de etanol/massa de glicose for igual a .! .
2 C2 H5OH<t>' etanol - 277,8

••
E) a quantidade de calor liberada na queima de etanol será igual
àquela liberada na queima de glicose quando a relação mol co2191 - 393,5
de etanol/mo! de glicose for igual a .! . O2(g) o
2

•• 52. Sabe-se que os calores padrão de combustão do CH 419/ e


de C2H6c > são, respectivamente, -800 e -1100 kJ · mo - 1.
Admitindh que em uma série homóloga a variação dos calores
de combustão (para a mesma fase de agregação) ocorre como
HzO<I) - 286,0

Um motociclista foi de Salvador-BA para Feira de Santana-BA


percorrendo no total 110,0 km. Para percorrer o trajeto,
sua motocicleta flex consumiu 5 litros de etanol (C 2 H5OH,

••
em uma progressão aritmética, determine o calor de formação, d = 0,8 g . cm· 3) tendo um consumo médio de 22,0 km/L .
em kJ.mol· 1, do C4H10(0,.
Com base nos dados de entalpia de formação de algumas
Dados: calores padrão de combustão (em kJ · mol- 1) :
substancias, o calor envolvido na combustão completa por litro
C(s) = -390; H210>= -290. de etanol foi, em kJ, aproximadamente,
A)-1310 B) -1250
A) - 1.367 B) + 1.367
C) - 111 O D)-880
1• C) - 18.200 D) + 10.936

••
E) -610 E) -23.780
53. A dissociação do CaCl2 gasoso em átomos de cálcio e cloro
gasosos pode ser obtida indiretamente a partir de passos 57. 2,0 litros de uma mistura de CH 4c, e C2H~, >medidos a 22,4 atm e
9
teóricos admitindo a formação de íons gasosos (chamada 273 ºC liberam na combustao total 341 1<h1. Qual a composiçao

•• energia de figação) seguido da neutralização da carga desses percentual em volume da mistura?


íons. Essa energia de ligação pode ser estimada somando-se Dados:
as energias de cada interação individualmente. desprezando-se Calor molar de combustcio do C~'llg>= -213 kcal
a repul~o entre rons de carga oposta. Calcule a energia de Calor molar de combustão do C2H6(o> = -373 kcal


dissociação de CaCl em átomos gasosos, em kJ por mol,
7
sabendo que o comprimento de ligação de espécies triatômicas 58. Na presença de catalisadores a hidrazina liquida (N 2H4 ) se

••
é 10% menor que o de espécies diatômicas. decompõe nos gases amônia (NH) e nitrogênio (N 2).
Dados: energia de ligaçcio (Ca•)(ce-) = 360 kJ/mol. A) Escreva a reação em questão.
Afinidade eletrônica do cloro = -350 kJ/mol. B) Sabendo que a decomposição de 1 mol de N2H41i, libera
1• energia de ionização do Ca = +600 kJ/mol. 112 kJ, e de posse dos dados a seguir, determine a energia
média da ligação N = N, em kJ.mol- 1, e a entalpia padrão

••
21 energia de ionização do Ca = + 1000 kJ/mol.
B) 600 de formação da amônia gasosa (em kJ.mol-1) •
A)700
C)300 D) - 100 Dados: Calores de formação (em kJ.mol-1): N2H<1<1> = 50; ~H41o> = 90.
E) - 300 Energia média de ligação N - N = 160 kJ.mol-1•

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
59. Um reator de 100 litros, com capacidade calorífica desprezível,
é abastecido com quantidades estequiornétricas de gás metano
(CH4) e ar atmosférico, ambos a 25 ºC, para realizar a combustão
completa do hidrocarboneto. Admitindo que reagentes e produtos
Considerando as informações dessa notícia, o que ocorria com
o granizo ao amanhecer?
A) Um processo exotérmico.
B) Um processo endotérmico.
••
••
estejam em fase gasosa e que a reação ocorra instantaneamente, C) Um processo isotérmico.
responda às perguntas a seguir: D) Uma reação de primeira ordem .
A) Qual a equação para a combustão completa do metano com o E) Uma reação de segunda ordem.
ar atmosférico, incluindo o nitrogênio na equação?
B) Qual o 6H para a reação, expresso em kJ por mol de metano
consumido?
C) Mesmo desconhecendo a quantidade inicial de metano,
calcule a temperatura final alcançada pelo sistema, assumindo
comportamento ideal dos gases.
63. (Espcex (Aman)) Quantidades enormes de energia podem ser
armazenadas em ligações químicas e a quantidade emplrica
estimada de energia produzida numa reação pode ser calculada
a partir das energias de ligação das espécies envolvidas. Talvez
a ilustração mais próxima deste conceito no cotidiano seja a
••
Dados:
1) calores de formação (em kJ/mol): CH 4191 =-100; CO2(g) =-400;
H2O(9l = -250.
2) Capacidades caloríficas (em J-mot-1-K- 1) : CH4(9l = 145; CO2(g)= 230;
utilização de combustíveis em veículos automotivos. No Brasil
alguns veículos utilizam como combustível o Álcool Etílico
Hidratado Combustível, conhecido pela sigla AEHC (atualmente
denominado comercialmente apenas por ETANOL).
••
Hp(9l = 105; 0 2<9> = 66; N~91 = 70.
3) O ar atmosférico é formado por 20% de 0 2e 80% de N2em
volume.

60. Sob condições de 25 ºC e 1 atrn o calor padrão de combustão


Considerando um veículo movido a AEHC com um tanque de
capacidade de 40 L completamente cheio, além dos dados
de energ ia de ligação química fornecidos e admitindo-se
rendimento energético da reação de 100%, densidade do AEHC
••
do etanol líquido é - 1200 kJ·mo1- 1• Os valores dos calores de
vaporização do etanol e da água, em seus respectivos pontos de
ebulição (80 ºC e 100 ºC, respectivamente) são, em kJ·mol-1, 16
(etanol) e 40 (água). Calcule em kJ por mol de etanol consumido,
de 0,80 g/cm 3 e que o AEHC é composto, em massa, por 96%
da substância etanol e 4% de água, a quantidade aproximada
de calor liberada pela combustão completa do combustível
deste veículo será de
••
o õH para a reação sob temperatura de 80 ºC:
CH3CHpH<9l + 302(9> ~ 2CO2(91 + 3Hp<9>
Dados: Capacidades caloríficas das substâncias (Cp/R):
CH3CHpH~ = 1O; 02(9) = 3; co2(g) = 5; Hp(g) = 4; H2O01 = 8.
Dados: massas atômicas: C = 12 u; O = 16 u; H = 1u

Energia de ligaçélo (kJ · mol· 1)

Tipo de ligaçélo
Energia
Tipo de ligaçélo
Energia
••
••
(kJ mol· 1) (k.J moJ-1)
Use R = 0,08 L· atm·mol- 1-K-1 = 8,0 J mo1-1-K- 1• C-C 348 H- 0 463
C- H 413 0=0 495
61. (Fac. Albert Einstein - Medicina) Os álcoois sofrem desidratação

••
em meio de ácido sulfúrico concentrado. A desidratação C=0 799 C- 0 358
pode ser intermolecular ou intrarnolecular, dependendo da
temperatura. A) 2, 11 · 105 kJ B) 3,45 · 103 kJ
C) 8,38 · 105 kJ D) 4, 11 · 1Q4 kJ
As reações de desidratação do etanol na presença de ácido E) 0,99 · 104 kJ

••
sulfúrico concentrado podem ser representadas pelas seguintes
equações. 64. (UFJF-PISM 2) A entalpia de neutralização corresponde ao calor
H
liberado quando 1 mais de Ians W reage com 1 mol de íons
~-C
H-e
ÇY H
- H1S0.,_ 1
- -· -11 OH· para a formação de 1 molde Hp. Com relação às entalpias

••
1 1 de neutralização das reações abaixo, escolha a opção correta.
H H

,..... H,so._,
H C-CH-va1111- CH -CH li H C - C- O-C-CH + H OóH < 0
J ' , J J H, H, 3 '

••
A) õH1 > O e 6H1. < O B) 6H 1 = 6H 2= O
Sobre a desidratação em ácido sulfú rico concentrado do C) õH 1 = õH2< u D) 6HI < 6H2< o
propano-1-ol foram feitas algumas afirmações. E) 6H 1 < O e 6H2 > O
1. A desidratação intramolecular forma o propeno;
li. Em ambas as desidratações, o ácido sulfúrico concentrado

••
65. (Fuvest) O biogás pode substituir a gasolina na geração
age corno desidratante; de energia. Sabe-se que 60%, em volume do biogás, são
Ili. A formação do éter é favorecida em temperaturas mais altas, constituídos de metano, cuja combustão completa libera cerca
já o atceno é formado, preferencialmente, em temperaturas de 900 kJ/rnol.
mais baixas. Urna usina produtora gera 2.000 litros de biogás por dia.


Estão corretas apenas as afirmações: Para produzir a mesma quantidade de energia liberada pela
A) 1e li. B) 1e Ili. queima de todo o metano contido nesse volume de biogás,

••
C) li e Ili. D) 1, li e Ili. será necessária a seguinte quantidade aproximada (em litros)
de gasolina:
62. (UPE-SSA 2) Um fenômeno raro no Nordeste chamou a atenção
de moradores de Ouricuri, no Sertão do Estado. No final da Note e adote:
tarde da última terça-feira de 20 14, caiu granizo na localidade, - Volume molar nas condições de produção de biogás: 24 Umol;
por cerca de dez minutos. Quando o dia amanheceu, foi possível
observar vapores, sendo formados do granizo depositado no
chão .
Disponível em: <httpJtwww.jornaldecaruaru.com.br>.
- energia liberada na combustão compl et a da gasolina:
4,5 X 104 kJ/L.
A) 0,7
C) 1,7
B) 1,0
D) 3,3
••
Acesso em: junho 2015. E) 4,5

ITA/IME
••
• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 66. (ITA) Considere as entalpias padrão de formação dos seguintes


compostos:
Dados:t.Hº,(COz)=-393,5 1 kJ/mol, t.H01 (Hz0)=-285,83 kJ/mol
e a entalpia de combustão da glicose t.Hºc = - 2.808 kJ/mol.
Assinale a alternativa correta.

•• 6H1º/k.J · mol- 1 -
CH4jgl
74,81 Zero - 393,51

Sabendo que a capacidade calorífica da água, à pressão


- 285,83
A) Somente as afirmativas 1, li e Ili são verdadeiras .
B) Somente as afirmativas li, Ili e IV são verdadeiras.
C) Somente as afirmativas li e IV são verdadeiras.
D) Somente as afirmativas li e Ili são verdadeiras.

••
constante, vale 75,9 J. mol-1 e que sua entalpia de vaporização E) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
é igual a 40,66 kJ · mol-t, assinale a alternativa que melhor
corresponda ao número de mols de metano necessários para 69. (ITA) A figura a seguir apresenta a curva de aquecimento de 100 g
vaporizar 1 L de água pura, cuja temperatura inicial é 25 ºC ao de uma substância pura genérica no estado sólido.
nível do mar. Sabe-se que calor é fornecido a uma velocidade constante
A) 1,0 B) 2,0 de 500 cal min- 1• Admite-se que não há perda de calor para

••
C) 2,9 D) 3,8 o meio ambiente, que a pressão é de 1 atm durante toda a
E) 4,7 transformação e que a substância sólida apresenta apenas uma
fase cristalina .
67. (PUC-SP)

•• Dados:
Entalpia de formação padrão do 0 3: 143 kJ · mol-1
Entalpia de ligação O = O: 498 kJ . mol-1
~

12"'

8e
s
1
j
1
T

••
NO<9>+ O3c9> ~ NO2<g> + O2<o> 8
6H = - 200 kJ u
~4e
I
Diversas reações ocorrem na atmosfera devido à ação da luz
solar e à presença de poluentes. Uma das reações relevantes
Q
é a decomposição do dióxido de nitrogênio em óxido nítrico e ~

"'
oxigênio atômico. ~
p
-4e

•• A partir dos dados é possível concluir que essa reação é


A) endotérmica, absorvendo 306 kJ a cada mol de NOz
decomposto.
B) endotérmica, absorvendo 441 kJ a cada mol de NOz
O 40 80 120 160
Tempo/min

Considere que sejam feitas as seguintes afirmações em relação


aos estágios de aquecimento descritos na figura:
1. No segmento PQ ocorre aumento da energia cinética das

••
decomposto.
C) exotérmica, absorvendo 306 kJ a cada mol de NOz moléculas;
decomposto. li. No segmento QR ocorre aumento da energia potencial;
D) exotérmica, liberando 441 kJ a cada molde NOz decomposto. Ili. O segmento QR é menor que o segmento ST porque o
calor de fusão da substância é menor que o seu calor de

•• 68. (Udesc) As informações nutricionais de um produto alimentício


constam no rótulo, mas, muitas vezes, são negligenciadas
pelos consumidores. Entretant o, com o aumento nas taxas
de obesidade e sobrepeso, além de outras doenças como
vaporização;
IV. O segmento RS tem inclinação menor que o segmento PQ
porque o calor especifico do sólido é maior que o calor
específico do liquido.

•• diabetes e hipertensão, cada vez mais um número maior


de consumidores passa a procurar as informações sobre a
composição dos produtos que leva para casa.
Das afirmações acima, esM(ão) errada(s):
A) apenas 1.
C) apenas li e IV.
E) apenas IV.
8) apenas 1, li e Ili.
D) apenas Ili.

••
Com base no exposto, analise as proposições .
1. Um produto alimentício possui a seguinte composição em
70. (ITA) Considere duas reações químicas, mantidas à temperatura
massa: 40% carboidratos, 30% proteínas e 30% gorduras.
e pressão ambientes, descritas pelas equações a seguir:
Considerando que a queima de 1 g de protelnas ou
carboidratos fornece 4 kcal e 1 g de gordura fornece 9 kcal, 1. H2co, + ½ 02<0>~ HzDto,

•• uma amostra de 75 g do produto possui um valor calórico


de 550 kcal;
li. Um adulto que possua a recomendação de ingestão calórica
li. H2<0> + ½ 0 2<0> ~ HzO,ll

Assinale a opção que apresenta a afirmação errada sobre estas


reações.


diária de 2.000 kcal se esta pessoa ingerir 400 g do produto
alimentlcio citado na afirmação (1) ela consumiu mais calorias A) As reações I e li são exotérmicas.
que o recomendado; B) Na reação 1, o valor em módulo, da variação de entalpia é

• Ili. A densidade energética é a quantidade de energia por


grama. Se considerar que todo o carboidrato da amostra seja
glicose (C 6 H1z06 óHº, = - 2.808 kJ/mol) e toda a gordura
seia ácido oleico (C 18H34 Oz t.Hº, = - 10.487 kJ/mol) pode-se
menor que o da variação de energia interna.
C) O valor em módulo da variação de energia interna da reação
1é menor que o da reação li.
D) O valor em módulo da variação de entalpia da reação I é

•• afirmar que a gordura possui uma densidade energética


maior do que o carboidrato;
IV. A entalpia de formação da glicose (C6H1z06) é - 1.268 k.J/mol.
menor que o da reação li.
E) A capacidade calorífica do produto da reação I é menor que
a do produto da reação li.

1•. ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
Termodinâmica - 2ª e 3ª Leis
Note que a 2ª lei estabelece que ocorre um aumento na
entropia (desordem) do conjunto Universo, e não necessariamente
do sistema onde ocorre o processo espontâneo. Lembre-se que o
conjunto Universo é formado pelo sistema junto com sua vizinhança
••
Entropia (S)
(ou meio ambiente). É devido a este princípio que você já deve ter
lido que o Universo tende a um estado mais desorganizado, mais
caótico. Assim, concluímos que existem processos espontâneos em
que não há aumento da entropia do sistema.
••
••
É a medida da desordem (desorgan izaçi!ío) ou casualidade Exemplo: abaixo de OºC, a água congela (a 1atm). Este processo
de um sistema. Quanto maior a desordem, maior a entropia desse é espontâneo, apesar de haver diminuição de entropia (aumento
sistema. Como sempre acontece, não estaremos interessados em da organização).
entropia absoluta, cujo símbolo é S, e sim na variação de entalpia
num processo (6S).

••
Observações:
Para se ter um padrão de referência nos cálculos de entropia
(como fizemos com a entalpia) enunciaremos o terceiro princípio Cálculos específicos de variação de entropia (6S):
da termodinâmica: 1. Para uma expanslio isotérmica reversível.
6U =O=> q,.. ='G ,..
"A entropia de uma substância na forma de um cristal perfeito,

••
em que as partículas que o constituem estêio o mais organizadas nR/en Vz
posslvel, na temperatura de zero Kelvin, é igual a zero". âS =q,.. = v, =nRen(Vz)
Note que o 3º princípio estabelece que o valor zero na
T j v1
medida da entropia só é alcançado se tivermos a substância na

••
forma de um cristal perfeito, na temperatura de zero absoluto, onde 2. Para uma variação de temperatura:
se presume não existir mais agitação molecular alguma. Perceba a
diferença de critério para se estabelecer o padrão de entalpia (H) dS = dq,ev => dS = CdT =>
e de entropia (S): enquanto a entalpia é zero para uma substância T T

••
simples em seu estado-padrão (temperatura de 25 ºC, pressão de fd s=cfd; =>6S=Cen(i)
1 atm e forma alotrópica mais estável) e entropia necessita seguir
o 3º princípio, já enunciado.
Diante do exposto, podemos concluir que a entropia 3. Para uma mudança de fase:

l
absoluta de uma substância em certas condições de temperatura e õ Si,us = õH,us

••
pressão (utilizaremos 25 ºC e 1 atm) é sempre um valor positivo, já
65 =q,.. => T,
que a desordem relacionada é sempre maior que àquela medida na ,
temperatura de zero absoluto. Observe algumas entropias absolutas T 6S = 6H,ap
vap T,
a 25 ºC, expressas em J/mol · K:
Substância Entropia absoluta (Sº) Nota: X(ll--+ X<v>
Ae20 3úl
Br2m
Br2(9>
c (gralote)
51,0
152,2
245,4
5,69
6Svap == 85 J/mol K (constante de Trouton)
Os líquidos mais organizados do que o sugerido por
Trouton, como a água, ?evem apresentar 6SY* > 85 J/mol K,
••
••
c(Jjlamant•) 2,4 enquanto outras substânaas podem apresentar ll:> < 85 .Vmol K.
NU(gl 210,6 Nesse caso, os liquides possuem desorganizaçã<imaior que a
0 2(g) 205,0 sugerida por Trouton.

Se dispusermos da entropia absoluta de cada substância de 4. Entropias molares


uma reaçêio, podemos calcular a variação de entropia da referida
reação. A expressão a ser utilizada é:

6S,.açao = LS~ - LSº,.09


6S = JCt

Com o uso da 3ª lei, temos: ••


••
rrCdT f CdT , . C
Observação: S(T) -S (0) = Jo T=> S(T)= Jor = area do gráf1coT x T
A definição formal de entropia é um pouco
e
mais complexa e estabelece que: 6S = q; , onde T é a r
temperatura absoluta (em Kelvin). A quantidade q ~ é o
calor trocado pelo processo em condições de reversibilidade.
Um processo é dito reversível quando ocorre em condições
de equillbrio, a partir de variações infinitamente pequenas
(tendendo a zero). É como se um pistão que encerra um gás
o T T

••
em expansão tivesse seu êmbolo subindo a cada instante uma
Ex.: s~


altura 6h, onde cada 6h tendesse a zero. Evidentemente, um = 126,8 J/molK
processo reversível não existe na prática e é simplesmente 1
uma concepção teórica para definirmos alguns conceitos Cc9,o11+ 2H2(9) + 0 2c9) --+ CH30Hc()
termodinâmicos. Essa expressão de 6S nos dá a exata noção
2
das unidades que slio usadas em cálculos de entropia.

Relacionado à entropia, também é enunciado o segundo


princípio da termodinâmica.
"Em qualquer processo espontâneo, existe sempre um aumento
6Sreaçao = 6Sf = 126,8 - ( 5, 74 +2 -130,68+1205, 14 ) =
- 242,87 J/mol k ••
na entropia do Universo" .

ITA/IME
••
• QuiMICA li

•• 5. Análise molecular da entropia Observações:


Volume 1

•• r constante de Boltzmann = R/Na


S= k f nW ~ nº de microestados (arranjos energeticamente
idênticos)
Imagine um cristal com 4 moléculas de CO na temperatura
1. 6G representa a quantidade máxima de trabalho não expansivo
que o sistema pode realizar. Demonstração: dU = dq - d'G = dH
- PdV (P constante)
dG + TdS - PdV = dq - d'G (T constante) para que a
quantidade de 'G seja máxima, o processo deve ser reversível
de zero Kelvin: S = k · ln 24 = 4 · K · fn2. dG + TJS=d~ -d'G..., +Pdv.

•• Para um mol de moléculas: S= k · ln 2"- = R· fn2 ~ S= 5, 76 YK .

Nota: Esse valor é o que se chama de entropia residual,


que consiste no cálculo da entropia na temperatura de zero
absoluto, mas com o cristal constituído por partículas dispostas
dG = PdV - áG...,.
d'G""' representa o somatório de todos os tipos de trabalho
realizado: o expansivo e o não expansivo.
dG = Pá<J _ dr#... - d'G~º"" ~ cn;::·· I

••
randomicamente . 1 dG -

2. Usamos para 6G 1, a mesma convenção utilizada no 6H'.


Assim:

•- A energia livre (G)


Lembre-se da 2ª lei a da termodinâmica: Algumas substancias apresentam 6G 1 > O. Isso mostra que
essas substancias têm tendências a se decompor em seus
elementos constituintes.

••
"Em todo processo espontâneo, a entropia de um sistema
isolado deve aumentar." f 6G' < O ~ Termodinamicamente estável.

l

Demonstração: Pela 1ª lei: 6U = q - 'G. Como U é uma
função de estado, o valor de 6U não dependerá do caminho a 6G 1 > O ~ Termodinamicamente instável.

•• ser utilizado pelo sistema, então q,.. - 'G,.., = qirrev - 'G irrevº Já que
'G,.. > 'G~,..,. podemos afirmar que q,..,> qirrev. Assim:

q,.., > q,.., => t.S > q..., ~ para um processo espontaneo em
l
Não lábil ou mente: a espécie é estável
(cineticamente)
• Lábil: a espécie é instável se decompõe

••
T T T
sistema isolado, temos q..,.., = O. Então 65 > O. em velocidade aceitável
Generalizando, 3. Em condição de V, T constantes, podemos definir a
Energia Livre de Helmholtzz (A). A= U - TS=> 6A = ti.U - T6S

•• l
> O para processos irreversíveis (espontâneos) Observe que 6H corresponde ao 'Gm.1x que o sistema pode
6S ~O realizar somando expansivo e não expansivo.
= Opara processos reversíveis

•• Numa situaçao em que o sistema não é isolado, basta utilizar t.SrorAL


6Sror > O para processos espontâneos, onde 6Sror = 6S + 6Sv1,·

••
01 . (IME) Uma fábrica que produz cal, CaO(,> necessita reduzir o
Observação: custo da produção para se manter no mercado com preço
competitivo para seu produto. A direção da fábrica solicitou
A vizinhaça apresenta variação de entropia causada pelo ao departamento técnico o estudo da viabilidade de reduzir
fluxo de calor entre o sistema e a ela própria. É o que se chama a temperatura do forno de calcinação de carbonato de cálcio

•• de desordem gerada pela agitação térmica.

6
dos atuais 1.500 K para 800 K. Considerando apenas o aspecto
termodinâmico, pergunta-se se o departamento técnico pode
aceitar a nova temperatura de calcinação? Em caso afirmativo, o
departamento técnico pode fornecer uma outra temperatura de

••
• ( 65 + ~.,. ) > O(em P constante) => ( ti.S + -*H )> O(T const.)
operação que proporcione maior economia? Em caso negativo,
qual é a temperatura mais econômica para se operar o forno
=> -{6H- T.1S) > O. Definindo G (energia livre de Gibbs) como
de calcinação?
G = H - TS, em T constante pode-se escrever 6G = ti.H - Tti.S daí, Dados: a 25 ºC:
- 6G > O. Então:

-•
Substância Sº (J/mol · K) 6 Hº (kJ/mol)
6G < O ~ Processos irreversíveis (espontâneos)
CaCO~.i 92,9 -1.206,9

1 ti.G = O ~ Processos reversíveis


CaO"'
CO,,~,
39,8
213,6
- 635, l
- 393,5

•• Observação: desconsidere a variaçao das propriedades com


a temperatura .

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li -•
02. A amônia, NH3<g>' é um gás incolor de densidade inferior à do ar
e apresenta um odor sufocante. Dissolve-se em água formando
o hidróxido de amônio, NHP H(,r A amônia é utilizada na
05. (Uece) Acima de que temperatura (t ) a reação:

1 1
- 12c9>+ - ct2<9l -+ 11Clc9l
2 2
••
••
fabricação de fertilizantes como nitrato de amônio' NH4 NO3(s)
e sulfato de amônio, (NH 4) 2S041sJ, de ácido nítrico. HN03<aq)' de torna-se espontânea, sabendo-se que a variação de entalpia,
nylon, e de produtos como detergentes. 6H, é 8,4 kcal/mol e que a variação de entropia, 6S, é
Um dos processos industriais mais importantes para a obtenção 37 caVK · mol?


de amônia é a chamada síntese de Habber-Bosch: A) t >-46 ºC B) t > -4,6 ºC
1N2<9> + 3H 2c91 -+ 2NH3c91 óH = - 92,0 kJ C) t = 46 ºC D) t > - 0,46 ºC

Dados: Entropias-padrão
N2(g) = 192 J/K · mol
H2<9l = 130 J/K · mol
06. (Mack-SP) A 25 ºC e 1atm têm-se:

Substâncias co<9> co2(9) 0 2(9)


••
NH319l = 193 J/K · mol

A) Com base nas entropias-padrão, calcule o 6S da reação.


B) Calcule a temperatura a partir da qual a reação se torna
6H?,'Kcal . mol· 1
S padrão/cal · (mol · K)·

Para a reação:
1
- 26,4
47,3
-94,1
51,1
----
49,0
••
espontanea.

03. Entre as afirmativas abaixo, escolha a verdadeira.


A) Numa transformação espontanea, a entropia total do
2CO(g) + 102<9l-+ 2C02(g>'
são feitas as seguintes afirmações:
1. A 25 ºC, a variação de entalpia é igual à variação de energia
interna;
••
••
sistema diminui, conforme estabelece o segundo princípio
da termodinamica. li. Houve contração no sistema e o trabalho realizado é igual
B) O produto T · õS é chamado de energia de organização a - 596 cal;
apenas nas transformações nas quais haja variação muito Ili. A reação é exotérmica e são liberados 135,40 kcal;
IV. A reação processa-se com aumento de entropia;

••
pequena de entropia.
C) Quanto mais negativo for o valor de 6G, mais dificilmente V. Na temperatura ambiente, o produto T · 6S é pequeno,
ocorrerá uma reação em sistema aberto. assim, essa reação não é espontânea, e a variação da energia
D) A quantidade de trabalho obtido numa transformação livre (6G) é negativa.
espontãnea real é sempre menor que o máximo previsto

••
O número de afirmações incorretas é igual a:
pelo6G. Dado: R = 2cal · mol· 1 • K·1•
E) Podemos verificar a espontaneidade de um processo
conhecendo apenas a variação de entropia do sistema, A) 1 B) 2
sem necessidade de se conhecer a variação de entropia da C) 3 D) 4

••
vizinhança. E) 5

04. (M. Reis) O etino, C2H2cgl' ou acetileno, é um gás obtido da 07. Considere a reação do lnCt3 com lnBr3 para formar lnCi2 Br:
hidratação de carbureto ou carbeto de cálcio, CaC 2CsJ:
2 lnCt3CsJ + lnBr3(s) -+ 3 lnCt2 Br(s>
1 CaC 2CsJ + 2HPci>-+ 1 Ca(OH)2(s) + 1 C2 H2<9l
Trata-se de um excelente combustível. Sua queima atinge
temperaturas muito elevadas e devido ao seu poder calorífico
é usado em maçaricos e soldas.
Sem realizar cálculos, prediga se 6Gº para a reaçao deveria ser
positivo ou negativo.

08. Um mol de um gás ideal, inicialmente a 25 ºC e 1 atm,


••
A) Equacione a combustão total do acetileno (formando Hp
gasoso).
B) Com base nos calores de formação das substãncias
.

envolvidas, calcule a energia liberada nas condições-padrão,


é transformado para 40 ºC e 0,5 atm. Nessa transformação,
são produzidos nas vizinhanças 300 J de trabalho. Se C = 3R/2
calcule q, 6H, 6U e 6S. v.m ' ••
••
na queima de 520 g de acetileno.
C) Com base nas entropias-padrão, calcule a variação de 09. Dois moles de um gás monoatômico ideal são submetidos às
ent~~pia envolvida na quei~a de 1 mol de C2 H2<r seguintes etapas:
D} Verifique se é possível estimar se a reação de ~idratação 1. uma expansão isobárica reversível de (1,0 atm; 20,0 L) para
(1,0 atm; 40,0 L);

••
do carbeto de cálcio ocorre com um aumento ou com uma
diminuição de entropia. li. uma transformação isocórica reversível de (1,0 atm; 40,0 L)
Dados: para (0,5 atm; 40,0 L);
• Calores de formação (em kJ/mol) Ili. uma compressão isotérmica reversível de (0,5 atm; 40,0 L)
para (1 atm; 20,0 L).

••
C2H2<9> = + 227,0
co2,9, = - 394,o Use R= 0,080 L · atm · mol· · K-1 = 8,0 J · mo1· 1 . K·1 ln(2) =o, 7.
Hp<9>= - 242,0 Assinale a afirmativa falsa.
A) a variação de entropia da etapa I é 28 J . K· 1•
• Entropias-padrão (em J/mol · K)

••
B) a variação de entropia da etapa li é - 16,8 J . K· 1•
C2 H2c9, = 200,95 C) no processo li temos q = 6U = - 2,8 kJ .
02(9) = 205, 17 D) a temperatura em Ili é de 125 K.
co2(g) = 213,78 E) o processo global apresenta 6S = O e o processo I absorve

••
Hp19>= 188,85 5 kJ de calor.

ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 1
1 •

10. Num frasco de Dewar (recipiente adiabático) adiciona-se 20 g 16. (ITA) Considere as reações representadas pelas seguintes

••
de gelo a - 5,0 ºC a 30 g de água a 25 ºC. Se as capacidades equações qufmicas:
1 •
calortficas forem CP.m ~O, f) = 4, 18 !'K · g e Cp.m(Hp,s) = 2,09 !'K · g, 1. C<,> + 2 H2<>-+ CH4<gl
qual será o estado final do sistema sabendo-se que a li. Np191 -+ N'2,9, + 1/2 0 2,91
pressão é constante? t.H,us = 334 J/g. Calcule t.S e t.H para a Ili. 2 N2<s! -+ N2(j/ + 3 12<9>
transformação. IV. 2 0 2,91 -+ 3 u 2,9>

11. Quantos gramas de água a 25 ºC precisam ser adicionados ao Assinale a opçc'.!o que apresenta a(s) reaçao(ões) qufmica(s) na(s)

•• frasco de Dewar, contendo 20 g de gelo a -5 ºC para satisfazer


as condições abaixo de (a) e (d)? Calcule a variaçao de entropia
em cada caso .
A) A temperatura final é - 2 ºC: toda a água congela.
B) A temperatura final é O ºC: metade da água congela.
qual(is) há uma variação negativa de entropia.
A) Apenas I
C) Apenas li e Ili e IV
E) Apenas IV
B) Apenas li e IV
D) Apenas Ili

C) A temperatura final é OºC: metade do gelo funde. 17. (IME) Na reação de formação de água lfquida, a 1 atm e 298 K,

•• D) A temperatura final é 10 ºC: todo o gelo funde.


Use os dados da questao anterior.
o módulo da variaçao da entropia é 39,0 caJ -K- 1 -moJ- 1 e o
módulo da variação da energia livre de Gibbsé 56.67 8 cal -moJ- 1•
Considerando a combustão de 4,00 g de hidrogênio, a 1 atm
e 298 K, calcule:

••
12. A presença de ureia em fertilizantes pode ser identificada pela
A) a variação de energia interna na formação da água liquida;
sua reaçao com hidróxido de sódio a quente (1000 K), liberando B) a variação de energia interna na formação da água gasosa;
gás amônia (reconhecível pelo cheiro característico), como C) a variação de energia interna na vaporização de 1,00 mol
mostra a reaçao: CO(NH2) 2w + 2NaOH<sl -+ Na2CO3w+ 2NH 3<9r de água.


Considere essas informações e as da tabela abaixo, em que os Considere, ainda, que todos os gases envolvidos comportam-se
dados estão tabelados na temperatura da reaçc'.!o, responda. idealmente e que:


1
HzÜ(gJ-+ H2(gJ + t.H = 57 .800 cal
CO(NH,),,,, NaOHI<\ Na,CO,"'
202(gJ
NH""' 1
R = 2, 00 cal · moJ- • K- 1

1•
1.•
t.Gf (kJ/mol) + 204 - 195 - 850 - 17,0
18. (UFPE) A espontaneidade de uma reação qufmica é importante
para avaliar sua viabilidade comercial, biológica ou ambiental.
t.~ (kJ/mol) -330 - 420 - 1200 - 46
Sobre a termodinamica de processos qulmicos, podemos
afirmar que:
s0 ( J/mol -K) 104 48 306 --·--- ( ) reações espontãneas siío sempre exotérmicas.
( ) reações espontãneas, ocorrendo dentro de sistemas
A) Calcule as variações de entalpia e de energia livre para esse fechados e isolados, causam um aumento da entropia do

•• processo .
B) Determine, nas unidades convenientes, o valor da entropia
molar para a amônia gasosa, na temperatura em questao.
sistema.
) para reações em sistemas fechados, as variações da
entalpia e da entropia não podem ser utilizadas para


determinar a sua espontaneidade.
C) Écorreto se dizer que a ureia é termodinamicamente instável ) reações que apresentam variação positiva da entropia são
e lábil na temperatura em questao? Justifique. sempre espontaneas.

•• 13. Considere a reaçao de produção do forma ldeído:


Hl(g) + CO(g)-+ H2CO(g)t.Hº= + 1,96 kJ/mol e t.5° =-109,58.1/mol-K.
) para reações ocorrendo em temperatura e pressão
constantes, a energia livre de Gibbs é a função
termodinãmica que determina a sua espontaneidade .

••
Calcule a variação de entropia das vizinhanças e prediga se a reaçc'.!o 19. (UFPE) As aplicações das leis da termodinãmica em Qufmica são
é espontanea a 25 ºC. importantes para estabelecer quais processos químicos, dentre
aqueles posslveis, são espontãneos. A quantificaçao dessas leis
14. Vinte gramas de vapor a 120 ºC e 300 g de água líquida leva, por exemplo, aos valores de-237,1 e- 16,5 kJ·mot-1 para


••
a 25 ºC são colocados juntos dentro de um frasco isolado .
A pressilo é mantida em 1atm. Se Cp_m(Hp, í) = 4, 18 J/K.g
C~m(H 2O,g) = 1,86 J K · g e t.H•e
• = 2257J/g, a 100 ºC.
AJ Qual a temperatura final do sistema e qual (ou quais) fases
encontram-se presentes?
a energia livre de Gibbs padrão de formação de Hp11l e NHxv>
em 298 K, respectivamente. Sobre essas aplicações, analise as
proposições abaixo.
( ) A primeira lei da termodinãmica profbe o seguinte
processo: Na\OQ) + NO31aq1 -+ NaNO31, 1
B) Calcule t.S para a transformaçao. ) A variaçao de entropia na reaçêío 2 Ou91 -+ 3 0 2191 favorece
a formação de produto.
15. Um lingote de cobre, com uma massa de 1 kg e uma capacidade ) Processos em que há um aumento da entropia são


calorlfica média de 0,39 J/K, está a uma temperatura de 500 ºC. espontâneos.
A) Se o lingote for banhado em água, que massa de água a 25 ºC ) A variação da energia livre de Gibbs padrão {t.1Gº) para
deverá ser usada para que o estado final do sistema consista a reação N2<9/ + 3 H2<w ? 2 NH2191 em equilíbrio químico,
de água líquida vapor e cobre sólido a 100 ºC, sendo metade é sempre nu a quando a temperatura e a pressão forem
da água convertida em vapor. A capacidade calorffica da água constantes.

•• é de 4, 18 J/K · g e o seu calor de vaporização é 2257 J/g .


B) Qual o valor de t.S nessa transformaçilo? · ) A reaçiío qufmica 4 H2<91 + 2 0 2, 91 -+ 2 HP,t1 é espontanea
em 298 K e 10s Pa (ou 1 bar) .

• ITA/IME
QuiMICA li
Volume 1
-•
20. (IME) O dispositivo a seguir utiliza a radiação solar para
quantificar variações em propriedades termodinamicas. Este
dispositivo é composto por uma lente convergente e por
um porta-amostras. A lente possui área útil de 80,0 cm 2,
23. (IME) Um bloco de gelo a 0,00 ºC é colocado em contato com
um recipiente fechado que contém vapor de água a 100 ºC
e 1 atm. Após algum tempo, separa-se o bloco de gelo do ••
••
recipiente fechado. Nesse instante observa-se que 25,0 g de
absortividade (a) de 20% e transmissividade (t ) de 80%. gelo foram convertidos em água líquida a 0,00 ºC, e que no
O porta-amostras possui absortividade de 100% e volume recipiente fechado existem água líquida e vapor d'água em
variável, operando à pressão constante de 1,0 atm. equilíbrio. Considerando que o bloco de gelo e o recipiente
fechado formam um sistema e que só trocam calor entre si,

••
Irradiação solar = 750 W/m 2
calcule a variação de entropia do sistema.
!!!!!!!!
_L l
24. (IME) A variação de entropia de um sistema fechado constituído
Lente convergente de 80,0 cm'

••
(a = 20% e t = 80%) por um gás ideal, quando sofre uma transformação, pode ser
calculada pela expressão genérica:
O~ocof~

Lente convergente de 80,0 cm' L\S = nc l n Ti - nRf n P2


(Porta amostras com a • 100%)

••
P T1 P1
Em um procedimento experimental, injetou-se O, 100 mol em que os subscritos 1 e 2 representam dois estados quaisquer.
de uma substancia pura liquida no porta-amostras do Assinale a única afirmativa correta.
dispositivo. Em seguida, mediu-se um tempo de 15,0 min. A) Se o estado inicial 1 é diferente do estado final 2, a variação

••
para a vaporização total da amostra. durante o qual a
da entropia do gás ideal não depende da quantidade de gás
irradiação solar permaneceu constante e igual a 750 W/m2 •
presente no sistema.
Nesse processo, a temperatura do porta-amostras estabilizou-
B) Se a mudança de estado é isotérmica, a variação da entropia
se em 351 K. No experimento, o calor sensível da amostra

••
e a radiação emitida pelo porta-amostras são desprezíveis. é dada por L\S = - ncpln P2 .
Pode-se concluir que na vaporização total da substancia, P1
as variações de entalpia molar padrão e de entropia molar C) Se o sistema realiza um processo cíclico, a variação de
padrão são, respectivamente: entropia é positiva.
A) 4,32 kJ/mol e 12,3 J/(mol·K) D) Se a mudança de estado é isobárica, a variação de entropia
B) 5,40 kJ/mol e 15,4 J/(mol·K)
C) 43,2 kJ/mol e 123 J/(mol·K)
D) 54,0 kJ/mol e 154 J/(mol·K)
E) 31,6 kJ/mol e 90,0 J/(mol·K)
T
é dada por L\S = ncpln ..1..
T,
E) Se a mudança de estado é isocórica, a variação da entropia
do sistema é nula.
••
21. (IME) 1,00 kg de carbonato de cálcio, na temperatura de
298 K, é introduzido em um forno que opera a 101 kPa.
O forno é então aquecido até a temperatu ra T, na qual
25. (UFPR) A análise dos dados termodinamicos de reações
permite a previsão da espontaneidade. Na tabela a seguir
estão apresentados os dados termodinamicos de duas reações
••
ocorrerá a calcinação do carbonato de cálcio. Sabendo-se que
o módulo da variação da energia livre de Gibbs da reação de
calcinação à temperatura T, é igual a 1O, 7 kJ/mol, determine a
temperatura de calcinação T, e a quantidade de calor necessária
químicas.

Reação
L\Hr-0, L\Sº, L\Gr-0, kJ/mol ••
••
à completa calcinação do carbonato. Despreze os efeitos de k.1/mol (Jlmol-K) 200K 2800K
mistura e considere que, para o sistema reacional, aplicam-se
as seguintes equações: (i) N2<9l + 3H2c9, - . 2NH2c9, -20,0 -25 -15,C+ 50,0
o o .óT
AG =AH - TL\S L\H =L\H1 +cpÂT L\S =L\S, + Cp T
Dados: entalpias e entropias de formação a 298 K e
capacidades calorificas médias:
(ii) Mgo(S) + co<v>-. Mg~1+ co2(g) +30,C +5 +29,C +16, 0

A partir dos dados apresentados, identifique as seguintes ••


••
Substância L\Hº1(J/mol) L\Sº1(J/mol · K) CP (J/mol · K) afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) A diminuição da temperatura desfavorece a espontaneidade
co <v>
2
- 394 213 54,0 da reação (i).
) O aumento da temperatura favorece a espontaneidade
CaO<s> -636 39,0 56,0 da reação (ii).
CaCO3,,> - 1207 94,0

22. (ITA) Considere que 1 mol de uma substancia sólida está em


110 ) Na temperatura de 400 K, a reação (i) será espontanea .
) Na temperatura de 4000 K, a reação (ii) será espontânea .
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de
••
equilíbrio com seu respectivo liquido na temperatura de fusão
de - 183 ºC e a 1 atm. Sabendo que a variação de entalpia de
fusão dessa substancia é 6,0 kJ·mol·1, assinale a opção que
apresenta a variação de entropia, em J·K· 1·mol· 1 .
cima para baixo.
A) V- V-V-F
B) V - F- V- F
C) F- V - F- V
••

A)- 20 B) - 33 D) F-V - V - F
C) + 50 D)+ 67 E) V - F- F -V
E) + 100

ITA/IME
••
QUÍMICA li
Volume 1

•• 26. (IME) Uma certa reação química, a pressão e temperatura


constantes apresenta uma pequena variação da Energia
Livre (6G), de valor próximo de zero, uma variação positiva
30. (Uece) Josiah W illard Gibbs (1839-1903) foi um pesquisador
norte-americano que contribuiu para a determinação da energia
livre de um sistema termodinâmico através de uma lei que é

••
da entropia (õS) e uma variação negativa da entalpia (õH). associada ao seu nome. Em se tratando de energia livre e de
Considerando-se apenas estes dados, pode-se afirmar que a entropia, analise as seguintes proposições:
reação 1. A energia livre pode ser positiva ou negativa, mas nunca
A) é espontânea, a temperatura é aproximadamente igual a pode ser nula;
õG/õH e ela nunca atinge o equilíbrio. li. A energia livre é a totalidade de energia de um sistema

•• B) não é espontânea, a temperatura é aproximadamente igual


a 6H/õS e não há variação na composição do meio reacional.
C) não é espontânea, a temperatura é aproximadamente igual a
~G/õH e há uma pequena variação na composição do meio
termodinâmico, que pode ser usada para a realização de
trabalho útil;
Ili. Toda a reação exotérmica é espontânea;
IV. A variação de entropia de uma reação espontânea pode ser

•• reacional.
D) é espontânea, a temperatura é aproximadamente igual a
õH/65 e há variação na composição do meio reacional.
E) é espontânea, a temperatura é aproximadamente igual a
negativa;
V. Em certas reações químicas a va riação de entalpia coincide
com a variação da energia interna .

•e
õG/6.H e o equilíbrio é atingido . É correto o que se afirma somente em
A) 1e li
27. A reação de termita, esquematizada, é uma importante reação B) Ili e IV
fortemente exotérmica, explorada nas mais diversas aplicações, C) 1, Ili e V
D) 11, IV e V

••
desde experimentos didáticos à utilização como solda em
grandes peças metálicas.

Fep2<s> + AR.<,>~ AR.Pi<s> + Fe<,>


A) Ao misturar os reagentes dessa reação, qual a massa
necessária de alumínio para reagir 16 g de Fep/
Exercícios Propostos
B) Calcule a variação de energia livre da reação de termita a
1600 ºC.

1• Dados: M(g · mol- 1) : Af. = 27; Fe = 56; O= 16.


01 . (Uece) Para avaliar o "grau de desordem" de um sistema, os

•• 4
3
Reação

2
- Ae+02 ~ -Af. 2Ü3
3
õGr = 1600 ºC (kJ . mo1-1 )

-800
cient istas idealizaram uma grandeza denominada entropia,
usualmente designada por S, tal que:
1. Aumento de Desordem ~ Aumento de Entropia
õS > O, 51,na1> 5,nicia1
2. Aumento de Ordem~ Diminuição de Entropia
õS < O, S1,na1< S,n;,;a1

••
2Fe + 0 2 ~ 2Fe0 -325
A transformação em que ocorre diminuição de entropia é:
6Fe0+0 2 ~ 2Fe304 - 168 A) Ferro<,> ~ Ferro<,>
B) C6H6(1l + 3H2<91 ~ C6 H, 2w

••
4Fe304 +02 ~ 6Fe20 3 -90 C) 203<9> ~ 302<9>
D) Hp (I) ~ HP(v)
28. (IME) Um sistema A transfere, naturalmente, uma determinada
quantidade de energia, na forma de calor, para um sistema B, 02. (UFRN) Um estudante deveria propor, como t arefa escolar,

•• que envolve totalmente A. Assinale a única alternativa correta .


A) A entropia do Universo decrescerá.
B) A entropia do sistema A crescerá .
C) O aumento da entropia do sistema B será maior do que o
um processo de reciclagem de gás carbônico (C02), um dos
responsáveis pelo efeito estufa. Admitiu, então, a possibilidade
de ocorrer a t ransformação dessa substância em metano, em
condições normais de temperatura e pressão, de acordo com

••
decréscimo da entropia do sistema A . a equação a seguir:
D) O aumento da entropia do sistema B será menor do que o co2(g) + 4H2(g) ~ CH4(g) + 2HP(n
decréscimo da ent ropia do sistema A.
E) O aumento da entropia do sistema B será necessariamente Para avaliar os sinais das variações de entropia (65) e entalpia

••
igual ao decréscimo da ent ropia do sistema A. (õH) da reação, o estudante usou as informações cont idas,
respect ivamente, na equação acima e no quadro seguinte:
29. Determinada reação A ~ B, apresenta, a 27 ºC, variação
Substância õ.H1 (KJ/mol)
de entalpia de + 100 kJ/mol de A e variação de entropia de

••
720 J/(mol de A)·K. Ocorre um aumento de 30% no valor da CH4<9> -74,8
variação de entalpia (expresso em kJ/mol de A) quando a reação, -285,8
Hp(I)
que ocorria na temperatura de 27 ºC, passa a ocorrer sob
temperatura de 177 ºC . Sob as mesmas condições, determine co2(c) - 393,5
o percentual de aumento no módulo do valor de õS com esse

•• aumento de temperatura .
A) 11,1%
C) 33,3%
E) 55,5%
B) 22,2%
D) 44,4%
Após esses procedimentos, concluiu corretamente que:
A) õS < O e 6H < O
B) õS < O e õH > O
C) õS > O e õH > O

••
D) 6.5 > O e õ H < O

ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 1

03. (UFRN) A combustão de compostos orgânicos é um dos processos


fundamentais para a obtenção da energia em forma de calor.
A combustão completa de 1,0 mol de metano, a 25 ºC e
1,0 atm, equacionada abaixo,
09. Em uma célula de combustível movida a hidrogênio é um
dispositivo eletroquímico que utiliza a reação 2H 2191 + 0 2<9) ~
2Hp<ll para produziu energia elétrica . O rend imento máximo
(TJ) dessa célula pode ser calculado pela razão entre o trabalho
••
CH4(g) + 2O2(g) ~ 2H2O(/) + co2(g)'

apresenta õH º = -890,3 kJ/mol e õG 0 = -818 kJ/mol.


que a célula de combustível é capaz de realizar o calor liberado

no processo. Essa relação é expressa por: ri =


trabalho
ca 1or
••
••
No cotidiano, observa-se que essa reação não acontece, a Sabendo que a variação de energia livre padrão a 25 ºC para
menos que os reagentes sejam postos em contato inicial com a água líquida é - 237kJ/mol e utilizando os dados seguintes,
alguma fonte de energia (ignição). determine o rendimen to aproximado para a célula de
Portanto, pode-se afirmar que, nessas condições, se trata de combustível a hidrogênio:

••
uma reação :
A) exotérmica, de baixa energia de ativação. Dados: Entropia absoluta a 25 ºC (Sº) em J · mol- 1 • K-1 :
B) espontânea, de alta energia de ativação. H2(g) = 130,0; O2(g) = 200,0; Hp(I) = 70
C) espontânea, de baixa energia de ativação.
D) endotérmica, de alta energia de ativação. A) 92% B) 83%

04. (PUC-RS) O melhor critério para traduzir a espontaneidade ou


não de um processo químico é a sua variação de:
A) energia livre.
C) 69%
E) 48%
D) 57%

10. Considere um mol de um gás ideal, C = 3R/2, tendo seu


••
••
B) entropia. estado inicial em 300 K e 1 atm. Para c~da transformação de
C) entalpia. (a) a (g), ca lcule q, w, LlH, óU e óS. Compare õS com qff.
D) temperatura. A) O gás é aquecido a 400 K, a volume constante.
E) energia interna. B) O gás é aquecido a 400 K. à pressão constante de 1 atm .

••
C) O gás é expandido isotérmica e reversivelmente até que a
05. Abaixo são descritas três situações. Em quais delas se pode pressão caia a 1/2 atm.
afirmar que ocorre um aumento da entropia do sistema? D) O gás expande-se isotermicamente contra uma pressão
1. 100 ml de acetona líquida são misturados com 100 ml de externa constante de 1/2 atm até que a pressão do gás atinja
clorofórmio líquido; o valor. de 1/2 atm.
li. 100 g de "gelo seco" sublimam;
Ili. 100 g de gelo se fundem.
A} Todas.
E) O gás expande-se isotermicamente contra uma pressão zero
(expansão de Joule) até que a pressão do gás atinja o valor
de 1/2 atm.
F) O gás expande-se adiabaticamente contra uma pressão
•t
••
B) Nenhuma.
C) Apenas 1. constante de 1/2 atm até que a pressão fina l seja de 1/2 atm .
D) Apenas li. G) O gás expande-se adiabática e reversivelmente até que a
E) Apenas Ili. pressão fina l seja de 1/2 atm.

••
06. Sobre as entalpias, entropias e variações de energia livre 11.
envolvidas em processos de dissolução, assinale a alternativa A) Qual é a va riação de entropia se um mol de água for
incorreta: aquecido de O ºC a 100 ºC, sob pressão constante;
A) Uma solução se torna saturada quando o valor de óG de Cp.m = 75,29 1 J/K · mol.
solução se iguala a zero.

••
B) O ponto de fusão é O ºC e o ca lor de fusão é 6.0095 kJ/mol.
B} Na dissolução endotérmica de um sal, como o KNO3 , a O ponto de ebulição é 100 ºC e o ca lor de vaporização
desordem referente ao movimento térmico é mais relevante é 40,6563 kJ/mol. Ca lcule óS para a transformação :
que a desordem posicional. gelo (O ºC, 1 atm} ~ vapor (100 ºC, 1atm }.
C) Éesperado que bicarbonatos sejam, em geral, mais solúveis
que os respectivos carbonatos.
D) A entalpia reticular do CaU2deve ser maior que a do NaC.e.
E) A entalpia de hidratação dos lons Ag+ é mais exotérmica que
a dos íons Na+, apesar do maior raio apresentado por Ag+.
12. A 25 ºC e 1 atm, a ent ropia da água líquida é 69,950 J/K · mol.
Calcu le a entropia do vapor de água a 200 ºC e 0,5 atm.
Dados: Cp_m(f.)/(J/K mol} =75,291, Cp_m(g}/(J/K · mol) =33,577 e
••
07. Para a reação PC€319, + Ct219> ~ PUS(g) a 25 ºC, LlG~= -37,2 kJ/mol
e óHº,= -87,9 kJ/mol.
A) Calcule LlS~ para a reação a 25 ºC.
õHvap = 40,6563 kJ/mol no ponto de ebulição 100 ºC. O vapor
de água pode ser assumido como sendo um gás ideal.

13. (UFPE) Considere os processos abaixo:


••
••
B) O sinal da variação de entropia concorda com suas 1. evaporação da água;
expectativas? Explique. li. queima da pólvora;
Ili. dissolução do açúcar em água.
08. A reação para a produção do combustível sintético "gás de


água" a partir do carvão é C(s,grafite) + Hp<9> ~ CO19> + H2<9l A) Todos são endotérmicos, e o último ocorre com maior
A) Calcule a energia livre padrão de reação a 25 ºC. variação de entropia.

•.1
B) Assumindo que õHº, e óS~ não são afetados por mudanças B) Todos são exotérmicos, e o segun do ocorre com maior
de temperatura, calcule a temperatura na qual óG~ = O. variação de entropia.
Dados: Entalpias de formação (em kJ/mol) e entropias-padrão C) 1e Ili são exotérmicos e ocorrem sem variação de entropia.
(em J/mol·K), respect ivamente: Hp19 ): - 241,8 e 188,83; D} 1é endotérmico e ocorre com aumento de entropia.
CO19i - 110,5 e 197,67; C(s,graf): o e 5, 74; H2<9,: o e 130,68.

••
E} Todos ocorrem com diminuição de entropia.

ITA/IME
í
-- QUIMICA li
••• 14. Admitindo que os dados abaixo são tabelados a 27 ºC, calcule
a entropia absoluta do ácido acético CH3COOHco• em J/mol·K.
Volume 1

19. (UFPE) Considere as equações qufmicas escritas a seguir.


1. Cl2<9l + HzO,o -+ HCl<aq) + HGO<Mll
li. 4NH 3<gl + 5O 2(g) -+ 4NO<gl + 6H 2O<9l óG = - 960 kJ/mol

••
Energia livre Entropia molar Entalpia de óH = - 851,5 kJ
Ili. Fe 2Ofü> + 2Al<s> -+ Alz0 3úl + 2Fe,s>
de formação padrão (J/ formação
(kJ/mol) mol.K) (kJ/moO Com base nos dados anteriores, pode-se afirmar que:
) 1representa uma reação onde ocorre aumento de entropia.
c (graf) o 5,0 o (

••
( ) li representa uma reação química espontánea.
H2<9l o 130,0 o ( ) todas as equações representam reações de oxirredução .
CH3COOH,0 ( ) Ili representa uma reação química fortemente endotérmica,
- 160,0 ----------·-- -220,0
nas condições-padrão.

-• A)270
O2(g)

( ) 200
o 200,0

B) 135
D)- 200
o ) as três equações dadas anteriormente são equações
termoquímicas.

20. (UFPE) A queima de combustível no interior de motores pode


ocorrer de forma incompleta e produzir monóxido de carbono,

••
E) 140
um gás extremamente tóxico, ao invés de CO2, que é produzido
na queima completa. Para evitar a emissao desse gás, alguns
15. (ITA) Para cada um dos processos listados a seguir, indique
automóveis são equipados com um catalisador que promove a
se a variação de entropia será maior, menor ou igual a zero.
queima do monóxido de carbono, convertendo-o em dióxido

•• Justifique suas respostas.


A) N2 (g, 1 atm, T = 300 K) -+ N2(g, O, 1 atm, T =300 K).
B) e (grafite) -+ e (diamante)
C) Solução supersaturada -+ solução saturada.
de carbono. Tomando-se como modelo de combustível o
n-hexano (C 6H14) para o qual, o calor padrao de combustão é
de - 4 163 kJ · mol- 1, e sabendo-se que:
C6 H14co + 13/2O2(gl -+ 6CO,9 , + 7Hz0c9,

••
D) Sólido amorfo -+ sólido cristalino.
E) N2<9l -+ N2(g, adsorvido em sflica) 6Hº = - 2465 kJ · mol- 1
Pode-se afirmar que: (V) ou (F)
16. (UFPE) A variação de entropia de processos físicos e qufmicos é ( ) A conversiío de CO em CO2 é endotérmica.

••
importante para a espontaneidade dos mesmos. Os processos ( ) O calor liberado na conversão de CO em CO2 é menor
a seguir apresentam variação positiva de entropia: que 300 kJ/mol de CO2.
( ) cristalização de um sólido a partir da solução . ) É esperado que a conversão de CO em CO2 ocorra com
( ) evaporação do metanol. um abaixamento de entropia.
( ) precipitaçao de AgCl a partir de uma solução aquosa de ) A queima completa do n-hexano libera mais calor que a
AgNO3 e NaCl. queima incompleta.

••
) CaCO3(s) + 2HCl<aq) -+ CaCl <aql + HzOw + CO2<9r ) A combustão completa do n-hexano é exotérmica.
) fusão do sódio metálico .
21. Um gás monoatômico ideal, sob a temperatura de 127 ºC,
17. (Uece) O conhecimento da energia livre é aplicado na indústria pressão de 2 atm e ocupado volume de 12 litros, sofre expansão
isotérmica livre irreversfvel até o volume de 20 litros. Qual a

••
para a redução de gastos e otimização de alguns processos de
produção. Considerando a reação: variação de entropia total para esse processo?
Dados: Constante universal dos gases (R) = 0,08 L · atm · mot-1 • K-1
COCl2(g) -+ co(g) + Cl 2(g) =8,0 J · mol-1 • K-1 · ln(5) = 1,60; ln(3) = 1, 1O.
A) zero

•• e os valores óH = -
é espontãnea .
A) 549 ºC
108,28 kJ e óS = - 131,63 J/K a 25 ºC,
assinale a alternativa que indica a temperatura na qual a reação

B) 627 ºC
B) 1,5 J/K
C) 2,5 J/K
D) 3,0 J/K
E) 4,0 J/K

••
C) 727 ºC D) 823 ºC
22. Qual é a variação de entropia (65) se a temperatura de um mol
18. (UFPE) A determinação da espontaneidade de transformações de um gás ideal é aumentada de 100 K para 300 K. c•. m = 3R/2 .
qufmicas é importante para a viabilização econômica de A) se o volume é constante?
processos químicos, bem como para a compreensão de

••
B) se a pressão é constante?
fenômenos naturais, em particular, processos biológicos. C) qual seria a variação de entropia se fossem usados t rês moles
A reação de quantidades estequiométricas de hidróxido de em vez de um?
bário sólido com nitrato de amõnio sólido, descrita pela
equação qufmica a seguir, é capaz de resfriar, até cerca de 23. Um sólido monoatômico tem uma capacidade calorffica C = 3, 1R.

•• - 20 ºC, o recipiente que contém as espécies químicas .


Ba(OH)2w + 2NH4NOJ(s> -+ Ba(NO)Z(sl + 2H2O,0 + 2NH3(aq)
Calcule o aumento de entropia de um mol deste sólido~7io caso
da temperatura ser aumentada de 300 K a 500 K, à pressão
constante .


Essa reação é espontãnea porque ocorre: 24. Determine o calor de formação do n-hexano líquido (C 6H14 ),
A) um aumento da energia de Gibbs (energia livre). sabendo-se que: entalpias de ligação (em kJ/mol) C - e=330,
B) um aumento da entropia. C- H = 400 e H- H = 440;

•• C) uma diminuição da entropia .


D) uma diminuição da entalpia.
E) um aumento de entalpia .
entalpia de atomização do ( (grafite) = 715 kJ/mol.
temperatura de vaporização = 77 ºC
Assuma que a constante de Trouton = 80 J/mol·K

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li •-
25. Quando ocorrem pancadas e lesões musculares na prática
de esportes, compressas frias, como a de nitrato de amônio,
podem ser utilizadas para amenizar a dor. Essas compressas
D) O valor obtido para AS a 27 ºC está de acordo com o previsto
na equação química .
E) O va lor de AG da reação representa o trabalho máximo não
••
••
consistem de cristais de nitrato de amônio e água, e se tornam expansivo que o sistema reacional é capaz de realizar.
frias à medida que o nitrato de amônio se dissolve na água. Dados: Energia livre de formação, em kJ/mol: CO(NH) <s> =
2
Por que o nitrato de amônio se dissolve espontaneamente na -200; Hp 11l =-250; NH31gl =-100; CO2<9> =-400.
água?
A) A variação de entalpia reticular é maior que a de solvatação 31. (UPE-AFBJ) Julgue os itens a seguir em verdadeiro (V) ou falso (F):
dos íons, e isto garante a dissolução do sal.
B) A espontaneidade é garantida pelo AG < O, que é obtido
graças aos valores de AH < O e AS > O.
C) A reação é endotérmica, e isso faz com que o calor das
( ) A variação da energia interna de um sistema depende do
modo como se realiza a transformação.
) O calor trocado em um sistema à pressão constante é
igual à variação de energia interna do sistema.
••
vizinhanças seja disperso na compressa.
D) As partículas de nitrato· de amônio dissolvidas estão mais
randomicamente organizadas que as do retículo cristalino,
o que favorece a espontaneidade do processo endotérmico.
) Uma reação para a qual a variação do número de moles
gasosos é igual a zero, a variação da energia interna é
igual à variação de entalpia.
) Um processo em sistema isolado com variação de entropia
••
E) A reação é endotérmica e a solução mais fria apresenta
menor energia - o que é favorável.

26. Um molde um gás ideal é expandido isotermicamente ao dobro


positiva é obrigatoriamente espontaneo.
) AG representa a quantidade máxima (teórica) de trabalho
não expansivo (como por exemplo o trabalho elétrico) que
uma dada transformação pode realizar.
••
••
do seu volume inicial.
A) Calcule AS. 32. O nitrato de potássio se dissolve facilmente em água e sua
B) Qual seria o valor de AS se fossem usados cinco moles em entalpia de solução é +34,9 kJ/mol.
vez de um? A) Como a entalpia de dissolução favorece ou não o processo

••
de dissolução?
27. Um molde um gás ideal, c,m = 3R/2 é transformado de O ºC e B) A variação de entropia do sistema é positiva ou negativa
2 atm a - 40 ºC e 0,4 atm. éalcule AS para esta transformação quando o sal se dissolve?
de estado. C) A variação de entropia do sistema é principalmente resultado
de mudanças na desordem posicional ou do movimento
28. (PUCSP - Modificada) A 25 ºC e 1 atm, tem-se:
AH de formação do CO2 = - 94, 1 kcal · moI- 1
AH de formação do H2O = - 68,3 kcal · mol- 1
térmico?
D) A variação de entropia das vizinhanças é principalmente
resultado de mudanças na desordem posicional ou do
movimento térmico7
••
••
AH de combustão do C2H2 = - 310,6 kcal · mol-1
AS de formação do C2 H2 = - 0,048 kcal · mol- 1 • K- 1 E) Qual é a força responsável pela dissolução de KNO3 7

O calor de formação do C2H2 é _ ; e o AG de formação 33. No ponto de ebulição (35 ºC) o calor de vaporização do MoF6
é é de 25, 1kJ/mol. Calcule AS~ap·

A)
AH (kcal/mol)

+54,1
AG (kcaVmol)

-68,4
Espontaneidade

Espontâneo
34. A) Na temperatura de transição, 95,4 ºC. o calor de transição
do enxofre rômbico para monoclínico é de 0,38 kJ /mol.
Calcule a entropia de transição. ••
••
B) -54, 1 +68,4 Não espontâneo B) No ponto de fusão, 119 ºC, o calor de fusão do enxofre
monoclínico é 1,23 kJ/mol. Calcule a entropia de fusão.
C) +54,1 +68,4 Não espontâneo C) Os valores dados em (a) e (b) são para um mol de S, isto é,
para 32 g: entretanto, na forma cristalina e líquida a molécula
D) -54,1 - 55,3 Espontâneo é S8 • Converta os valores nas partes (a) e (b) levando em
E) +54, 1 +55,3 Não espontâneo

29. (UFPA) Uma reação espontânea, isotérmica em um sistema


conta que é S8• (Esses valores são mais representativos da
ordem de grandeza usual das entropias de fusão e transição).

35. Inicialmente, uma amostra de gás ideal a 300 K tem um volume


••
isolado, à pressão constante, é acompanhada de:
A) diminuição da energia livre de Gibbs e elevação da entropia.
8) diminuição da energia livre de Gibbs e da entropia.
C) aumento da energia livre de Gibbs e da entropia.
de 4,0 L e exerce uma pressão de 3,0 atm. É permitido ao
gás expandir-se a um volume final de 9,0 L via dois caminhos:
(a) expansão isotérmica reversível; (b ) expansão livre isotérmica
irreversível. Calcule AS101 , AS e AS.1, para cada caminho.
••
D) aumento da entalpia e variação nula da entropia.
E) não há variação da energia livre de Gibbs nem da entropia.
Dado: Constante Universal dos Gases (R) = 0,08 L · atm · mo\-'. K-1
= 8,0 J · moI- 1 • K-1• ln {1,5) = 0,40.

30. A hidrólise da ureia pode ser descrita por: CO(NH 2) 2<s> + H2O<t>
-+ 2NH3<9> + CO219r É uma reação que libera 80 kJ de cglor por
molde ureia consumida. Conhecendo os valores de AG 1 em kJ/
36. Usando a regra de Trouton, estime o ponto de ebulição do
cloroetano, dado que AHºvap = 25 kJ/mol.

37. Inicialmente, uma amostra de gás ideal a 323 K tem um volume


••
••
mol, pode-se alcançar conclusões interessantes sobre a reação
em questão. Assinale a única conclusão incorreta: de 2,59 L e exerce uma pressão de 3,67 atm. É permitido ao
A) A reação possui AG < O e é espontânea. gás expandir-se a um volume final de 8,89 L via dois caminhos:
B) A ureia é uma espécie termodinamicamente instável e inerte. A) expansão isotérmica reversível.
C) O valor de AG não fornece informações sobre a velocidade B) expansão livre isotérmica irreversível.
com que a reação ocorre. Calcule AS101, AS e AS,12 .

ITA/IME
••
e li
• QUÍMICA
Volume 1

•• 38. A reação para a produção do combustível sintético "gás de


água" a partir do carvão é C(9ral) + HzO(g> -. CO19>+ H219r
Dados: Entalpias de formação (em kJ/mol) e entropias-padrão
(em J/mol · _K), resp~ctivam~nte:_ Hz0c9,: - 242 e 190; CO<9,:
44. A variação da energia de Gibbs devido à oxidação da C6H1p!i!!>'
formando dióxido de carbono e vapor de água, a 25 ºe..,
é -2828 kJ moI-1 • Quanta glicose uma pessoa com um peso de
65 kg precisa consumir para subir 1O m de altura?

•• - 11 O e 200, C(graf). O e 1O, H2<9r O e 730 .


A) Calcule a energia livre padrão de reação a 25 ºC.
B) Assumindo que õHº = O e 65° não são afetados por
mudanças de temperatura, calcule a temperatura na qual
45. A formação da glutamina, a partir de glutamato e ians amônio,
necessita de 14,2 kJ mol-1 de energia. Essa energia é fornecida
pela hidrólise do ATP a ADP na presença da enzima glutamina

•• 6Gº = O. sintetase.
A) Dado que a variação da energia de Gibbs para a hidrólise do
39. Trezentos gramas de água líquida a 20 ºC são colocados, ATP corresponda a 6G = -31 kJ mo1-1, nas condições típicas
juntamente com 40 g de vapor a 120 ºC, em um recipiente de uma célula, pode a hidrólise fornecer a energia necessária
isolado de capacidade calorífica desprezível. para a formação da glutamina?

•• Dados: Capacidades calorificas (em J/g·K): Hp<ll = 4,00; Hp(g) 2,00.


Calor de vaporização da água= 2200 J/g.
Se x < O, 10, use ln(1 + x) = x.
Se 1,22 < x < 1,29, use ln(x) = 1,20.
B) Quantos moles de ATP devem ser hidrolisados para formar
1 mol de glutamina?

46. Um mol de um gás ideal em contato com suas vizinhanças

•• A) Qual a temperatura final de equilíbrio térmico?


B) Calcu le a variação de entropia para a transformação.

40. Em um calorímetro (tipo pistão e êmbolo) sujeito a uma pressão


expande isotermicamente de 1,0 L para 2,0 L contra uma
pressão externa constante de 3,0 atm . Nesse processo, a
variação de entropia das vizinhanças é, em J/K:
A) zero

••
constante de 1 atm e de capacidade calorífica desprezível, B) 1,0
ocorre, de forma irreversível e adiabática, a decomposição de C)-1,0
5 moles de carbonato de cálcio (CaCO3), segundo a reação: D) 5,6
CaCO3<,> -. CaO<,i + CO2<g)· E) -5,6

•• Admita que a temperatura inicial seja de 300 K. Com os dados


a seguir, calcule:
CaCO3(,J CaO<s> co2<g>
Dado: Constante universal dos gases: R = 0,08 L-atm-mol- 1-K-1
= 8,0 J-mol-1-K- 1•

47. A respeito do cálculo para a variação de entropia em diferentes

••
Calores de formação (kJ/mol) - 960,0 - 600,0 - 400,0 processos, são feitas as seguintes afirmações:
Capacidades caloríficas 1. Uma vez que 65 = q,./T, a variação de entropia do Universo
81,8 50,0 30,0 para processos irreversíveis é nula;
molares (J/mol · K)
li. Para uma transformação gasosa qualquer, usando um gás

••
A) a temperatura final alcançada pelo sistema. ideal, o cálculo da variação de entropia pode ser realizado
B) o volume final alcançado pelo sistema. Despreze o volume
ocupado pelo sólido no início e pelo sólido produzido . por ( n.Cp.6T-nR.ln (}'()) ;

41 . Admita que quando você se exercita, você consome 100 g de

••
Ili. A expressão ( n.Cv.6T + nR.ln(;{,)) só pode ser utilizada
glicose e que toda a energia liberada como calor permanece em
seu corpo a 37 ºC. Qual a variação de entropia do seu corpo? em transformações a volume constante de um gás ideal;
(Considere õ,H = -2808 kJ mot-1) . IV. O valor de 65 da vizinhança para dois processos em que o
sistema é levado de um estado A para um estado B, de forma
42. Numa determinada reação biológica, que ocorre no seu corpo

••
reversível em um processo e irreversível no outro, não deve
a 37 ºC, a variação de entalpia é - 125 kJ mol- 1 e a variação de
ser o mesmo.
entropia é - 126 J K-1 mol-1 •
A) Calcule a variação da energia de Gibbs . São corretas:
B) A reação é espontânea? A) apenas li e IV.

•• C) Calcule a variação total de entropia, do sistema e das


vizinhanças.

43. A reação 2502 + 0 2 - . 2503 , realizada em fase gasosa e sob


B) apenas I e Ili.
C) apenas li, Ili e IV.
D) apenas Ili e IV.
E) apenas li.

••
temperatura de 27 ºC, foi utilizada para estudo sobre simulação
em chuvas ácidas. Necessitou-se, entretanto, da viabilidade 48. Sabendo que a hidrazina apresenta calor latent e de vaporização
da reação sob temperatura de 77 ºC. De posse dos dados a 25 ºC de 40 kJ/mol, e que as energias de ligação N- N e N e N,
fornecidos, responda : são respectivamente e em kJ/mol, a 25 ºC, 150 e 900, o que
A) Determine o 6H da reação para a temperatura de 77 ºC.

••
se pode afirmar sobre a espontaneidade da reação 3 N2H41i, ~
B) Determine o 6S da reação para a temperatu ra de 77 ºC. 4 NH3(g) + N2{9l:
C) A reação ainda é espontânea a 77 ºC? Justifique. A) É espontêlnea a 25 ºC, devido unicamente à desordem
Dados: ln(1, 167) = 0,2 . posicional.
B) É espontânea a 25 ºC, devido unicamente à desordem

••
A 27 ºC:
ref erente ao movimento
. . .
térmico
s02 02 S03 C) É não espontânea a 25 ºC, devido unicamente à desordem
Hº (kJ·mol-1) -60 o -90 referente ao movimento térmico.
D) É não espontânea a 25 ºC, devido unicamente à desordem

••
Sº (J·moI-1.K-1) 255 190 300 posicional.
1 1
E) É espontânea a 25 ºC, devido à desordem posicional e à
Cp (J-mol- -K- ) 200 100 150 desordem referente ao movimento térmico .

• ITA/IME
li 9
QUÍMICA
Volume 1
••
49. A reação de síntese da amônia pode ser descrita por: N2, 91 + 3 H2(g)
~ 2 NH3(9l"
A) De posse dos dados fornecidos a seguir, calcule os valores
C) As reações químicas, por ocorrerem espontaneamente,
processam-se com elevadas velocidades.
D) A vida se desenvolve às custas de transformar a energia ••
••
para as variações entalpia, de entropia e de energia livre sob recebida do Sol em uma forma útil, ou seja, a capacidade
condição de 1 atm e 27 ºC. de manter a auto-organização, o que resulta em diminuição
B) Estime a energia da ligação N - H, em k.J/mol, a partir dos da entropia.
dados fornecidos a seguir. E) A tendência de processos ou de reações aumentar a
C) Estime a entalpia de formação para o radical livre NH 2<9l' em desordem do sistema ocorre de forma não espontânea.
kJ/mol, usando os dados a seguir e o valor obtido em (b).

Dados: Para as condições de 27 ºC e 1 atm:


54. (FCM-PB) O ácido nítrico, HNO3, é uma substância bastante
utilizada na indústria para produção de fertilizantes e de
explosivos. Pode ser obtido de acordo equação termoquímica ••
••
H,101 N,,", NH'l/n1 abaixo:
t.H1=-"" (k.J/mol) o o - 50
NH](g) + 2 O2Jll) ~ HNO](aq) + Hp(I)
Sº (J/mol · K) 120 180 200 t.Hº = + 450,u k.J e AGº = + 80,0 kJ

••
De acordo com as informações, analise as afirmativas e marque
Nº N N=N N - N H - H (V) nas verdadeiras e (F) nas falsas.
1 Energia de ligação (k.J/mol) 680 soo 160 440 ) A entalpia de formação do NH]( > é maior que a soma
das entalpias de formação do H1;Jo3(aq) e da Hp<ll' nas
condições padrão.

••
50. (Uece) O conceito de entropia está intimamente associado à
definição de espontaneidade de uma reação química, através ) Nas condições padrão, a reação de obtenção do ácido
da segunda lei da termodinâmica, embora não seja suficiente nítrico é espontânea e endotérmica.
para caracterizá-la. ) Se na reação, ocorrendo nas condições padrão, fosse
usado como reagente NH 311>, o valor da variação de

••
Considerando os sistemas apresentados a seguir, assinale aquele
entalpia seria maior que+ 450,0 kJ.
em que há aumento de entropia.
) Nas condições padrão, o valor da variação de entropia para
A) Liquefação da água.
B) Síntese da amônia. a reação de obtenção do ácido nítrico é aproximadamente
C) Reação do hidrogênio gasoso com oxigênio gasoso para + 1,24 k.J/K.
formar água líquida.
D) Dissolução do nitrato de potássio em água.

51 . (UEM-PR) Assinale o que for correto.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de
cima para baixo:
A)V,F,F,V B) F, V, F, F ••
••
01 . A energia interna de um sistema está relacionada a C) V, F, V, F D) V, V, F, V
fatores como as forças intermoleculares, os movimentos E) F,F,V,V
de rotação, translação e vibração das moléculas, íons
e átomos, assim como dos elétrons e dos núcleos que 55. (UEPG-PR) A partir das reações químicas abaixo, com os
compõem os átomos. respectivos valores de variação de entalpia (AH), assinale o que
02 . Considerando formas alotrópicas de um mesmo elemento,
quanto menor sua energia, maior sua estabilidade.
04. A entropia mede a desordem de um sistema, e para diminuir
a entropia é necessário realizar trabalho sobre o sistema.
for correto.

NaCl(,) + 1/2 H2(g) ~Na(,) + HCf(g) t.H = +318,8 kJ/mol (equa~ 1)


1/2 ce2(g) + 1/2 H21g) ~ HCl(g) t.H = -92,3 kJ/mol (equaçao 2)
••
••
08. Quando se coloca uma pedra de gelo em uma bebida à
temperatura ambiente, é possível dizer que as moléculas
01 . A reação de formação de NaCl sólido, a partir de Na sólido
da bebida cedem calor para as moléculas de água do gelo.
16. Trabalho é a·troca de energia sob influência obrigatória de e gás cloro, não é uma reação espontânea.
diferentes temperaturas. 02. A equação 2 é uma reação exotérmica.

••
04. A variação de entalpia da reação
52. (IME-RJ)Paraografite, p=2250kglm3, I-P=0e9>=5,7 x 1o-3~mol- K).
Para o diamante, p = 3500 kglm3, 1-fO '# Oe~= 2,4 x 1o-a ~ . K). Na!s> + 1/2 Ci2<g) ~ NaCl!s> é - 411, 1 k.J/mol.
Na conversão do grafite em diamante, t.Gº = 2900 kJ/mol. Com 08. Observa-se, na equação 1, que a formaçiio de 1 mol de

••
base nestas informações, é correto afirmar que: Hce gasoso libera 318,8 kJ.
A) grafite e diamante são exemplos de carbono puro, mas niio 16. Através da equação 2 pode-se obter 184,6 kJ se ocorrer a
são formas alotrópicas de um mesmo elemento. reaçao de 2 mols de ce2<gl e 2 mols de H219r
B) em altas pressões, o diamante é menos estável que o grafite.
C) o diamante pode se transformar, de forma espontânea, em


56. (Unitau-SP) A proteína principal na neurotoxina de uma cobra
grafite.
D) a conversão do grafite em diamante é exotérmica. pode existir em duas conformações distintas: uma tóxica (D e

••
E) altas pressões favorecem a formação de grafite. outra não tóxica (N).

53. (UEL-PR) Com base nos conhecimentos sobre termoquímica, A 27 ºC, 90% da proteína está na fo rma T. Quando a
assinale a alternativa correta. temperatura aumenta para 47 ºC, 90% está na forma N.

••
A) Com o decorrer dos anos, há o envelhecimento e a A) Calcule a constante de equilíbrio e a energia livre de Gibbs
desorganização biológica do corpo humano, o que resulta nas temperaturas 27 ºC e 47 ºC.
em uma diminuição da entropia. B) Por que a forma N é predominante a 47 ºC? Justifique com
B) De acordo com o 2º principio da termodinâmica, a entropia base no resultado apresentado no item A.
total de um processo espontâneo ou uma reação espontânea Dados: ln2 = 0,7; ln3 = 1,0; ln4 = 1,4; lnS = 1,6; ln7 = 1,9;
diminui independentemente da temperatura. ln8 = 2, 1; ln9 = 2,0; R = 8,3 J.mol- 1.K-1

ITA/IME
• •
-- QuiMICA li


•• 57. (Unimontes MG) A figura abaixo mostra a entropia da amônia,
NH3, em funçao da temperatura absoluta.
01 . A reaçao nc:Ío é espontanea porque t.G < o.
Volume 1

02. O grau de desordem do sistema é representado por t.H .


03. Acima de, aproximadamente, -47 ºC, a reaçao entre iodo
e cloro é espontanea.

•• l'l 36
ªª' 04. A energia gasta para a organizaçao do sistema é maior
que zero.
05. A energia consumida para organizar o sistema é
representada por T · t.S < t.H.

•• 100
fus.lo

Ttmpomura (I()
200 300
60. (UFPE) O óxido de magnésio pode ser obtido a partir da
combustao do magnésio metálico, de acordo com a equaçc:Ío:
MgCs> +
1
20 2<9, -+ MgOc,,

•• Sobre a entropia, é incorreto afirmar que


A) a aceleração dos movimentos moleculares será maior quanto
mais alto for a temperatura.
A formaçc:Ío do óxido de magnésio é espontanea à temperatura
ambiente, entretanto, pode se tornar nc:Ío espontanea em
temperaturas muito altas. Considerando que para a reaçao
dada t.Hº = -600 kJ mot- 1 e t.Sº =- 120 J K- 1mo1-1, calcule a

••
B) a entropia do sistema é máxima quando a ordem ou
organizaçao das moléculas é perfeita . temperatura (em Kelvin) a partir da qual a reaçc:Ío deixa de ser
C) a entropia aumenta quando um cristal de amônia se funde espontanea. Divida o resultado por 100.
ou quando o líquido vaporiza .
D) a uma mesma temperatura, a desordem do sistema aumenta

•• com a mudança de estado físico.

58. (FCM-PB) O metabolismo dos alimentos é um processo


indispensável para a manutenção dos sistemas biológicos. Por
Estudo das Dispersões

••
exemplo, a oxidação completa do açúcar glicose (C 6H12 0 6) em
C02 <9l e Hp<ó· A partir de dados termodinamicos, indicados
abaixo, é possível conhecer propriedades necessMias para a
compreensão sobre a espontaneidade deste processo. Estudo das dispersões

••
Quando duas ou mais substancias se misturam intimamente
Substancia H,ormaça/ (kJ-mol-1) Smoi.,º (J · mol- 1 • K- 1) temos uma dispersão. As dispersões possuem pelo menos dois
componentes: um em maior quantidade, chamado dispersante ou
C6H,z06<,l - 1268,0 +212,0 dispergente, o outro em menor quantidade, chamado disperso.

• H20 <1l -286,0 + 70,0 As dispersões podem ser classificadas de acordo com o tamanho
co da partícula dispersa:

••
21o1 -393,5 + 214,0
• até 1 nm: a dispersão é uma solução verdadeira (ainda vamos
o,,., o + 205,0 estudá-la).
• de 1 nm até 1000 nm: temos uma dispersão coloidal (um
Com base na reação de oxidação completa da glicose, analise coloide), que apresenta propriedades de sistemas heterogêneos.

•~
as afirmativas abaixo. • acima de 1000 nm : temos uma suspensao (dispersões
1. A variação de entalpia padrão da reação é igual a - 2809 kJ;

·
grosseiras), em que as propriedades de sistemas heterogêneos
li. A oxidaçc:Ío de 90,0 g de glicose libera para o ambiente sao bem caracterizadas.
702,25 kJ;
Ili. A variaçao de entropia padrão da reação é igual a + 262 J . K-1; Diferenças entre dispersão coloidal,

•• IV. A oxidaçao da glicose é espontanea nas condições padrão.

Está(c:Ío) correta(s) a(s) afi rmativa(s):


A) apenas I e IV. B) apenas li e Ili.
solução verdadeira e suspensão
SOLUÇÃO VERDADEIRA

•• C) apenas 1, li e IV.
E) apenas 1, Ili e IV.

59. (UESB-BA)
D) apenas 11, Ili e IV.
EXEMPLOS

Natureza das partículas


dispersas
Átomos, lons ou moléculas



1 1
2 l2cg> +2Cl2cg> ~ IClcg,
Tamanho médio das
partfculas
Vislbilídade das
De Oa 1nm

••
A tendência à espontaneidade está relacionada ao aumento partlculas As partículas nao SdO visíveis com nenhum
de desordem de um sistema, entretanto, para aumentar a (homogeneidade do aparelho {sistema homogêneo)
sistema)
organizaçao ou a ordem desse sistema, é preciso consumir uma
certa quantidade de energia, isto é, energia de organização Sedimentaçao das Nao ha sedimentaçao de partículas de forma

••
T · t.S. O saldo de energia é denominado energia livre, útil ou partículas alguma.
energia de Gibbs, representada pela equação t.G = t.H. Tt.S Separaçao por filtraçê!o Nenhum filtro é capaz de separa-la.
Considerando-se a entalpia t.H = 35,0 kJ da reação representada No caso de soluções iônicas, ha o fluxo de
pela equaçc:ÍO química, e a varia<;.ao de entalpia, t.5 = 155 J. mol K-1 , Comportamento no cátions para o catodo e anions para o ê!nodo.

••
campo elétrico Em soluções moleculares nao ha influência
é correto afirmar:
do campo elétrico .

ITA/IME
QUÍMICA li •-
Volume 1

SOLUÇÕES COLOIDAIS Percebe-se que uma micela (ou tagma), pode, dependendo
••
••
do grau de aglomeração das partículas, estar na dimensao de coloide
ou não. Já os coloides moleculares e iônicos sempre se apresentam
EXEMPLOS na dimensão coloidal.
Aglomerados de átomos, lons ou moléculas
Natureza das partlculas

••
dispersas
ou mesmo moléculas gigantes ou íons De acordo com o estado tisico
gigantes. dos componentes
Tamanho médio das
De 1 a 1000 nm
partículas

••
Visibilidade das partículas Apenas o ultramicroscópio é capaz de Nome
Disperso Dispersante Exemplo
(homogeneidade do visualizar as partículas dispersas (sistema particular
sistema) heterogêneo)
Pedras preciosas coloridas,
Sedimentação das O uso de ultracentrifugação promove a Sol
Sólido Sólido como rubi (CrO/i em Al20 3) e

••
partículas sedimentação. Sólido
safira (óxidos de erro em Atp)
Separação por filtração Ultrafiltros realizam a separaçao desejada. Sol
As partlculas de um determinado coloide têm (hidrossol, Gelatina em água, goma-
Comportamento no Sólido Liquido
carga elétrica de mesmo sinal: por isso todas se o líquido arábica (goma + água)

••
campo elétrico for a água)
elas migram para o mesmo polo.
Aerossol,
Fumaças (como a de cigarro
Sólido Gás se o gás
SUSPENSÕES e a poeira)
for o ar

EXEMPLOS
Natureza das partículas
dispersas
Grandes aglomerados de átomos, Ians ou
moléculas.
Liquido Sólido Gel
Geleias em geral; manteigas;
pérola; sllica-gel

Leite, maionese , loçao


••
••
Liquido Liquido Emulsao hidratante (óleo estabilizado
Tamanho médio das pelo ácido cetllico)
Acima de 1000 nm
partlculas Aerossol,
Neblina, nuvens, spray de
Líquido Gás se o gás
Visibilidade das partículas Qualquer tipo de microscópio comum é capaz Inseticida ou perfume no ar.

••
for o ar
(homogeneidade do de visualizar as partículas dispersas (sistema
sistema) heterogêneo) pedras-pomes; marshmallow,
Espuma
Gás Sólido mar ia- mole; polí meros
Centrifugas comuns ou mesmo sedimentação Sólida
Sedimentação das expandidos
espontanea sedimentam as part lculas
partlculas

••
dispersas. Espuma espuma de sabao, chantili,
Gás Liquido
Líquida musse para cabelos.
Filtros comuns promovem a separaçao
Separação por filtração
desejada para as partlculas dispersas.
De acordo com a reversibilidade


Comportamento no Em geral, o campo elétrico nao exerce
campo elétrico influência na movimentação das partlculas. Liófilo, liofflico ou reverslve l: o coloide se dispersa
espontaneamente porque possui afinidade (normalmente camada

Classificação de um coloide
De acordo com a natureza das
de solvatação) entre disperso e dispersante.

/
e ~ ,
. l'lac,~o do dispers.

~ ectização
••
partículas dispersas

Coloide micelar
SOL

'-.
~
1,;<10 do dispeisa
/
GEL

Peptização ••
Éformado por moléculas, atómos ou fons, que se aglomeram
e formam micelas (ou tagmas). Exemplo : sulfeto de arsênio (As,S3)
disperso em água.

Coloide molecular
Liófobo, liofóbico ou irreversível : não há a dispersão
espontanea do disperso no dispersante e o coloide precisa ser
preparado a partir de métodos apropriados.

Métodos de preparação para coloides



••
É formado por moléculas naturalmente grandes,
normalmente pol/m eros (chama das macromo léculas).
Exemplo: amido (C 6H,0 0 5)" disperso na água.
liófobos (principalmente)
Métodos de fragmentação: ••
••
Os principais métodos de fragmentação, onde partículas maiores
Coloide iônico são subdivididas até alcançarem a dimensão coloidal, s/llo:
• Moinho coloidal: aparelho capaz de triturar partículas sólidas
É formado por fons naturalmente grandes ou espécies com
até que se alcance a dimensão esperada por um coloide.
carga em um ou mais pontos de sua estrutura. Exemplo: protelnas • Arco e létrico (método de Bredig): é o principal meio para se
dispersas em água. obter metais na forma coloidal , como o ouro coloidal.

ITA/IM E
••
~
QUÍMICA li
Volume 1

•• • Lavagem de precipitado: ocorre quando um precipitado, como


AgCl , é submetido a uma lavagem cuidadosa com uma solução,
no caso a solução contém íons ce-, para favorecer a formação
de micelas com cargas na superfície.
As carg as superficiais de uma partícu la coloidal aparecem
principalmente por dois processos:
• Adsorção seletiva: ocorre quando as partículas de coloide
interagem com íons em solução e os retém em sua superfície.

•• Métodos de aglomeração:

Consiste no movimento inverso ao anterior, onde partículas menores


Os principais casos são resumidos na tabela a seguir:

Sois Positivos

••
são submetidas a tratamento para aglutinação até a dimensão • Óxidos metálicos
coloidal. Os principais são: Ca(OH)2, Fe(OH)3, Ae(OH)3, Li(OH) 3
• Mudança de so lvente: a mudança de solvente desfaz a
• Óxidos: TiO 2
camada de solvatação e facilita a aglutinação das partículas do
• Corantes básicos: azul de metileno, hemoglobina.

e•
disperso. Deve ser realizada com cautela pois, dependendo do
procedimento, o coloide pode ser destruído.
• Reação química: tecnicamente, a ocorrência de uma reação Sois Negativos
química em que se forma um precipitado, pode, sob condições
• Metais: Li, Ag, Au, Pt.

••
apropriadas, formar um coloide.
• Sulfetos: As2S3 , Af.2S3, Sb2S3
• Corantes ácidos: vermelho do conga, eosina
Métodos de purificação
• Goma, amido, sabão, argila.

•-
• Diálise: Espécie de "filtração" em que um fluxo de dispersante
atravessa a membrana permeável onde se encontra a amostra • Ionização da própria partícula: Proteínas (formadas por
de coloide impura. As impurezas da amostra se dissolvem e são aminoácidos) se ionizam conforme o pH do sistema.
arrastadas pelo fluxo.

c:
• Eletrodiálise: É um método para acelerar a diálise. Caso as o+

••
+ H
impurezas apresentem cargas elétricas e sua remoção pode ser R- CH-COOH + H2O
facilitada pela presença de campos elétricos adequados. R-CH- COOH
1
NH3
+
• Ultrafiltração: Utilizam-se filtros com porosidade selecionada,
1
capazes de reter partlculas coloidais e deixar passar as partlculas NH2 R- CH- coo- + H2O

•• dispersas como solução verdadeira .


• Ultracentrífuga: Admitem rotação com velocidade superior a
60.000 rpm e, nessa situação, conseguem sedimentar partículas
1
NH2
Pode-se esperar que haverá um pH em que a partícula não

-e
em dimensão coloidal. São muito utilizadas em aparelhos de apresentará cargas na superfície (ou pelo menos haverá
análises clínicas. minimização dessas cargas). Esse pH é o ponto isoelétrico.

Propriedades R-CH-COOH R-CH-Coo-


1 1

••
NH 2 NH3+
Dependem basicamente de duas condições:
Sal interno ou Zwitterion
• do tamanho da partícula . (Quando o aminoácido doa o
• dos fenômenos de superfície (principa lmente adsorção). próton para si próprio)

•• a) Propriedades Fisicas:
• Em coloides liófobos : norma lmente se assemelham às
propriedades do dispersante puro (densidade, viscosidade).
Estabilidade e precipitação
A estabilidade de um coloide se baseia em dois fatores:

••
• Liófilo: São normalmente diferentes das do dispersante puro. • Cargas elétricas na superfície.
• Formação da cama da de solvatação (afinidade entre o disperso
b) Efeito Tyndall: É a dispersão da luz incidente nas partículas e o dispersante).
coloidais. É utilizado para diferenciar soluções verdadeiras
A precipitação de um coloi de é feita combatendo um ou

••
de dispersões coloidais. Quando usado em associação a um
microscópio comum, tem-se o chamado ultramicroscópio. ambos os fatores citados:
• neutralizar as cargas na superfície nesse caso é mais importante
e) Movimento browniano: Movimento caracterlstico não a carga do contra-íon. Assim, Af.3• é mais eficiente que Na•,
apenas de partículas coloidais, se caracteriza pela trajetória em Po!- mais que et·

•• zigue-zague. perpétua e aleatória das partículas.

d) Propriedades elétricas: As partículas de um coloide migram


na presença de um campo elétrico para um mesmo polo -
• mudança de solvente (inviabiliza a camada de solvatação
existente, gerando uma coagulação do material disperso).

Percebe-se, portanto, porque um coloide capaz de formar a

•• eletroforese. Esse efeito ocorre pelo fato de as partlculas coloidais


apresentarem a mesma carga em sua superfície. Pode ser usado
como método de separação e/ou purificação. Dividem-se em:
• Cataforese: Quando as partlculas têm carga positiva e migram
camada de solvatação (liófilo), é mais estável que um coloide liófobo.
Para se aumentar a estabilidade de uma dispersão, é comum
se utilizar um coloide protetor, que consiste em uma espécie capaz
de gerar uma camada de solvatação em uma dispersão liófoba.

•• para o cátodo .
• Anaforese: Quando as partlculas possuem carga negativa e
migram para o anodo.
As vezes o coloide protetor pode ser chama do de agente
emulsificante, como no caso de gema de ovo para a preparação
de maionese, e da bile em nosso processo digestivo.

• ITA/I ME
101 .
QUÍMICA
Volume 1
li •-
Exercícios de Fixação
05. (PUC-SP) Concernente a uma solução coloidal líquida é incorreto
dizer que:
A) não é homogênea.
B) pode ser desdobrada por processos mecãnicos especiais.
••
01 . Observe as afirmações sobre o estudo de coloides:
1. Os polipeptídeos são agregados de aminoácidos que, em
água, tem carga elétrica em vários locais, e são classificados
como coloides iônicos;
C) sob a ação de um campo elétrico, parte das partículas vai
para o polo positivo e outra, para o polo negativo.
D) o disperso pode ser representado por moléculas.
E) é sensível, em geral, à mudança do solvente.
••
li. A cortiça, que contém minúsculas bolsas de ar no seu interior,
é um gel;
Ili. As pérolas são dispersões classificadas como sóis sólidos;
06. (UEL) A força e a exuberãncia das cores douradas do amanhecer
desempenham um papel fundamental na produção de diversos
significados culturais e científicos. Enquanto as atenções
••
••
IV. Um coloide reversível é aquele em que não existe afinidade
se voltam para as cores, um coadjuvante exerce um papel
entre as fases dispersa e dispersante;
fundamental nesse espetáculo. Trata-se de um sistema coloidal
V. A diálise se baseia na diferença de velocidade em que ocorre
formado por partículas presentes na atmosfera terrestre,
a difusão de uma solução e de uma dispersão coloidal através
que atuam no fenômeno de espalhamento da luz do Sol.
de uma membrana semipermeável.

••
Com base no enunciado e nos conhecimentos acerca de
Estão corretas: coloides, considere as afirmativas a seguir.
A) 1e V, apenas. B) 1, Ili e IV. apenas. 1. São uma mistura com partículas que variam de 1 a
C) 1, Ili, IV e V, apenas. D) li e IV, apenas. 1000 nm;

••
E) 111, IV e V, apenas. li. Trata-se de um sistema emulsificante;
Ili. Consistem em um sistema do tipo aerossol sólido;
02. (ITA-SP) Em relação a misturas de substãncias preparadas e mantidas IV. Formam uma mistura homogênea monodispersa.
num laboratório de química são feitas as seguintes afirmações. Assinale a alternativa correta.

••
1. O liquido resultante da adição de metanol a etanol é A) Somente as afirmativas I e li são corretas.
monofásico e, portanto, é uma solução; B) Somente as afirmat ivas I e Ili são corretas.
li. O líquido transparente que resulta da mistura de carbonato C) Somente as afirmativas Ili e IV são corretas.
de cálcio e água e que sob renada o excesso de sa l D) Somente as afirmativas 1, li e IV são corretas.
sedimentado é uma solução saturada;

••
E) Somente as afirmativas li, Ili e IV são corretas.
Ili. O líquido turvo que resulta da mistura de hidróxido de sódio,
NaOH, e solução aquosa de nitrato cúp rico, Cu(N03) 21aq), 07. (Ufes) Quando se dispersam, em água, moléculas ou fons, que
é uma suspensão de um sólido num liquido; têm, em sua estrutura, extremidades hidrofóbicas e hidrofllicas,
IV. A fumaça branca que resulta da queima de magnésio ao ar a partir de uma determinada concentração, há agregação e
é uma solução de vapor de óxido de magnésio em ar;
V. O líquido violeta e transparente que resulta da mistura de
permanganato de potássio com água é uma solução.
Dessas afirmações está(ão) incorreta(s) apenas:
formação de partículas coloidais denominadas micelas. Tal
propriedade é típica de moléculas de
A) lipídio.
B) aminoácidos.
••
A) 1
C) IV
E) li, Ili eV
B) li
D) li e V
C) hidrocarboneto alifático.
D) sabão.
E) hidrogênio.
••
••
03. (M . Reis) O ágar (ou ágar-ágar) é um polissacarídeo 08. (M. Reis) A ultrafiltração e a ultracentrifugação são duas técnicas
(macromolécula) à base de galactose (C6H 120 6 , um açúcar utilizadas para purificar dispersões coloidais. Sobre o assunto,
derivado da lactose). Ele forma um sol quando aquecido e vi ra assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s) .
um gel semisólido elástico quando resfriado. A) A escolha de uma dessas técnicas depende do tamanho

••
É usado em laboratórios biológicos como meio de crescimento das partículas que constituem a impureza da dispersão
bacteriano e em odontologia para fazer molde de próteses coloidal.
dentárias, pois, enquanto o gel solidifica, ele produz um molde B) A escolha de uma dessas técnicas depende da afinidade
dos dentes ao redor. química entre as partículas de impureza e as partículas da

••
Em relação ao que foi descrito sobre o ágar-ágar, indique a dispersão coloidal.
alternativa incorreta. C) A ultrafiltração é utilizada quando a dispersão coloidal
A) Quando aquecido, forma uma dispersão coloidal líquida. apresenta impurezas na forma de partículas com menos
B) Quando resfriado, forma uma dispersão coloidal sólida. de 10 A.
C) Constitui uma dispersão coloidal irreversível. D) Normalmente, os ultrafiltros são constituídos de uma
D) Apresenta efeito Tyndall.
E) E um coloide liófilo.

04. (UFPA) A diminuição da eficiência dos faróis de um automóvel


película de colódio.
E) Uma ultracentrífuga pode gerar forças centrífugas 750.000
vezes mais intensas que as forças da gravidade. ••
na neblina está relacionada com:
A) o movimento browniano.
B) a diálise.
C) o efeito Tyndall.
09. (M. Reis - modificado) Podemos citar como exemplos de
dispersões coloidais que possuem o mesmo disperso em
dispergentes diferentes: o marshmallow (semelhante à maria-
mole}, feito à base de amido e gelatina, a pedra-pomes, expelida
••
D) a eletroforese.
E) a adsorção de carga elétrica.
por vulcões, e os polímeros expandidos, como o isopor, a
espuma de borracha e o poliuretano (usado na fabricação de
pranchas de surfe).

ITA/IME

e • QUÍMICA
Volume 1
li

•• Assinale a alternativa correta .


A) Tanto na maria-mole como na pedra-pomes o disperso é o ar
que respiramos.
B) Tanto na maria-mole como nos polímeros expandidos o
Nos deltas dos rios, muitas ilhas se formam por esse processo,
após milhares de anos. Foi o que ocorreu com a Ilha de Marajó,
na foz do Amazonas, e com as ilhas do delta do rio Nilo,
no Egito.

•• disperso é um sólido.
C) O marshmallow e a maria-mole, devido à consistência que
possuem, são classificados como gel.
D) A pedra-pomes e os polímeros expandidos são classificados
Como os íons Na;;ql e et);q., atuam na precipitação das
partículas de argila?
A) Neutralizando as cargas elétricas das partículas.
B) Reagindo quimicamente com a argila.

••
como espuma sólida . C) Promovendo permuta iônica .
E) Tanto a maria-mole como a pedra-pomes são dispersões D) Eletrizando as partículas de argila
coloidais irreversíveis. E) Formando uma camada de solvatação em torno das

-
partículas de argila.
10. (UEL) Os sistemas coloidais estão presentes, no cotidiano,
desde as primeiras horas do dia, na higiene pessoal (sabonete, 14. (M. Reis) Quando se pretende neutralizar as cargas elétricas das
xampu, pasta de dente e creme de barbear), na maquiagem micelas para destruir uma dispersão coloidal, é mais produtivo
e (alguns cosméticos) e no café da manhã (manteiga, cremes escolher fons de carga oposta à das micelas que possuam a

••
vegetais e geleias de frutas). No caminho para o trabalho maior carga elétrica possível.
(neblina e fumaça), no almoço (alguns temperos e cremes) e Assim, se as micelas de uma dispersão coloidal estiverem carregadas
no entardecer (cerveja, refrigerante ou sorvetes). Os coloides positivamente, o melhor para neutralizá-las seria utilizar:
estão ainda presentes em diversos processos de produção de A) ânions cloreto, ce- 1•

•-
bens de consumo como, por exemplo, o da água potável. São B) cátions magnésio, Mg2+.
também muito importantes os coloides biológicos tais como C) ãnions sulfato, so:-
o sangue, o humor vítreo e o cristalino. D) cátions sódio, Na 1+.
Adaptado de JAFELICI J., M., VARANDA, L. e. Qufmica Nova na Escola. E) ânions fosfato, Po!-.
O mundo dos coloides. n. 9, 1999, p.9 a 13.

•• Com base no t exto e nos conhecimentos sobre coloides, é


correto afirmar:
A) A diálise é um processo de filtração no qual membranas
especiais não permitem a passagem de solutos, mas sim de
15. (UFTM) Uma solução coloidal é uma dispersão cujas partículas
dispersas têm tamanho médio entre 1 e 1000 mm. Quanto aos
sistemas coloidais, é correto afirmar que:

••
A) as partículas dispersas nos coloides moleculares são agregadas
coloides que estão em uma mesma fase dispersa. de átomos e nos coloides iônicos são agregadas de íons .
B) As partículas dos sistemas coloidais são tão pequenas que B) pectização é o nome dado ao processo que ocorre quando
a sua área superficial é quase desprezível. se adiciona um dispersante na fase gel, resultando a fase sol.

-
C) As partículas coloidais apresentam movimento contínuo e C) adsorção é a retenção de moléculas e de íons na superfície
desordenado denominado movimento browniano. do dispersante.
D) O efeito Tyndall é uma propriedade que se observa nos D) movimento Tyndall é o movimento em ziguezague das
sistemas coloidais e nos sistemas de soluções, devido ao
e partículas coloidais observado em ultramicroscópio, que

-•
tamanho de suas partículas. decorre dos choques entre partículas coloidais e moléculas
E) Os plásticos pigmentados e as tintas são exemplos excluídos do dispersante.
dos sistemas coloidais. E) coloides liófilos apresentam propriedades físicas bastante
diferentes quando comparadas com o dispersante puro; por
11. (ITA) São preparadas duas misturas: uma de água e sabão e a exemplo, a goma-arábica toma a água mais densa.

••
outra de etanol e sabão. Um feixe de luz visível incidindo sobre
essas duas misturas é visualizado somente através da mistura 16. Quando se misturam soluções aquosas de iodeto de potássio
de água e sabão. Com base nestas informações, qual das duas (KI) com nitrato de prata (AgN03) em excesso, forma-se uma
misturas pode ser considerada um solução? Por quê?

--
dispersão coloidal de aspecto leitoso que pode ser descrita
como:
12. (ITA) Considere os sistemas apresentados a seguir. A) um sol positivo de Agi com adsorção de íons Ag+ em excesso.
1. Creme de leite; B) um sol negativo de Agi com adsorção de íons N03 em
li. Maionese comercial; excesso.
Ili. Óleo de soja;

•-
C) um sol eletricamente neutro de Agi.
IV. Gasolina; D) um gel de Agi em que íons Ag• formam uma camada de
V. Poliestireno expandido. solvatação.
Destes, são classificados como sistemas coloidais. E) um gel de Agi em que íons N03 formam uma camada de


A) apenas I e li. solvatação.
B) apenas li e V.

••
C) apenas Ili e IV. 17. (Cesgranrio) O colágeno é a proteína mais abundante no
D) apenas 1, li e Ili. corpo humano, fazendo parte da composição de órgãos e
E) apenas 1, li e V. tecidos de sustentação. Apesar de não ser comestível, seu
aquecimento em água produz uma mistura de outras proteínas
13. (M. Reis) A precipitação de dispersões coloidais é um fenômeno comestíveis, denominadas gelatinas. Essas proteínas possuem

•• comum na natureza. Por exemplo, muitas argilas, ao serem


carregadas pelos rios, sofrem coagulação e precipitação quando
a água doce encontra a água do mar, devido à presença de íons
Na/~) e o;;q)
diilmetros médios entre 1,0 nm e 1.000 nm e, quando em
solução aquosa, formam sistemas caracterizados como
A) soluções verdadeiras.
C) coagulantes.
B) dispersantes.
D) homogêneos.

•• ITA/IME
E) coloides .
QUÍMICA
Volume 1
li ••
18. (ITA) Considere os seguintes sais:
1. AI (N03)3
li. NaCf
111. znce2
o
••
••
OH
1v. cace2
Assinale a opção que apresenta o(s) sal(is) que causa(m) a
desestabilização de uma suspensão coloidal estável de sulfeto
de arsênio (As2 S3) em água. A modificação do pH do meio interferirá de maneira que,
A) Nenhum dos sais relacionados.
B) Apenas o sal 1.
C) Apenas os sais I e li.
D) Apenas os sais li, Ili e IV.
A) quando o pH for superior a 7,0, o aminoácido adquirirá
carga negativa devido à desprotonação do ácido carboxílico
e sofrerá uma anaforese.
B) quando o pH for muito próximo a 7 ,O, o aminoácido ••

E) Todos os sais. adquirirá cargas positivas e negativas e poderá ser separado
em qualquer um dos polos.
19. Os filmes fotográficos são dispersões coloidais aquosas de C) quando o pH for inferior a 7,0, o aminoácido adquirirá carga
negativa devido à desprotonação do ácido carboxílico e
AgBr, sal insolúvel, com cerca de 1% de gelatina. Em relação
a esse produto, qual a afirmativa que explica corretamente sofrerá uma anaforese. ~
suas características?
A) é um coloide hidrófilo de AgBr em água, em que a gelatina
atua como agente emulsificante.
B) é um coloide hidrófobo de AgBr em água, em que a gelatina
D) quando o pH for superior a 7,0, o aminoácido adquirirá
carga positiva devido à protonação da amina e sofrerá uma
cataforese.
E) quando o pH for inferior a 7,0, o aminoácido adquirirá carga
••
••
negativa devido à desprotonação da amina e sofrerá uma
atua como reagente de eletroforese. cataforese.
C) é um coloide hidrófilo de AgBr em água, em que a gelatina
atua como reagente de eletroforese. 03. (U.E.Ponta Grossa-PR) Assinale a alternativa que não caracteriza
D) é um coloide hidrófilo de AgBr em água, em que a gelatina solução coloidal.

••
atua como agente emulsificante. A) Aerossol - nuvens
E) é um coloide hidrófobo de AgBr em água, em que a gelatina B) Aerossol - fumaça de cigarro
atua como coloide protetor. C) Espuma - espuma de sabão
D) Emulsão - maionese

••
20. Em análise gravimétrica direta, o produto sólido deve ser bem E) Suspensão - água barrenta
formado para permitir a sua separação quantitativa da fase
líquida e posterior medição da massa. No entanto, dependendo 04. (0sec) Em relação às afirmações:
das condições do experimento, pode haver formação de 1. Sol é uma dispersão coloidal na qual o dispergente e o

-•
suspensão coloidal. Na análise gravimétrica, disperso são sólidos;
A) a formação e estabilização de coloides não apresenta caráter li. Gel é uma dispersão coloidal na qual o dispergente é sólido
eletrostático. e o disperso é líquido;
B) a formação de coloides pode ser evidenciada pelo Ili. A passagem de sol para gel é chamada pectização;
espalhamento da luz quando se incide luz sobre a mistura IV. A passagem de gel a sol é chamada peptização.

••
reacional. São corretas as afirmações:
C) os materiais coloidais ficam totalmente retidos nos meios A) lell B) li e Ili
filtrantes, como membranas e papel de filtro. C) 1, Ili e IV D) li, Ili e IV
D) os coloides possuem uma aglomeração superior àquela E) todas

••
observada em relação às suspensões.
E) a formação de coloides provoca um erro positivo em relação 05. Em uma emulsão, a fase dispersa e a fase dispersante são,
às massas medidas na filtração. respectivamente:
A) sólida e sól ida. B) sólida e líquida .
C) liquida e sólida. D) líquida e líquida .

•-
E) gasosa e gasosa.
Exercícios Propostos
06. (ITA) Durante a utilização de um extintor de incêndio de
dióxido de carbono, verifica-se a formação de um aerossol

-•
01. Quais são os fatores que contribuem para o aumento da esbranq uiçado e também que a temperatura do gás ejetado
estabilidade das partículas coloidais? é consideravelmente menor do que a temperatura ambiente.
O que acontece se esses fatores forem eliminados? Considerando que o dióxido de carbono seja puro, assinale
a opção indica a(s) substilncia(s) que torna(m) o aerossol
02. (PUCPR) Os coloides formam um sistema químico de relevante visível a olho nu:


importância. Seu estudo fornece classificações para sistemas A) água no estado líquido.
como gelatina, espumas e neblina, sistemas estes que não se B) dióxido de carbono no estado liquido.

••
encaixam como misturas homogêneas nem como misturas C) dióxido de carbono no estado gasoso.
heterogêneas tradicionais devido ao tamanho da partícula D) dióxido de carbono no estado gasoso e água no estado líquido.
dispersa. A separação dos sistemas coloidais pode envolver E) dióxido de carbono no estado gasoso e água no estado gasoso.
fatores elétricos devido à atração das cargas micelares em
07. (Uece) Alg uns medicamentos apresentam em seus rótulos a

••
um meio com polos negativos e positivos previamen t e
estabelecidos. expressão "Agite antes de usar" . Ta l recomendação se faz
necessária porque o conteúdo do frasco é uma dispersão
Um aminoácido como a leucina, cuja estrutura está apresentada classificada como:
a seguir, pode apresentar-se carregado quando da sua exposição A) gel B) aerossol
em meio ácido ou básico. C) solução D) suspensão

ITA/IME

e
e QulMICA li
•• 08. (M. Reis) A pérola é formada no interior da concha de moluscos
Volume 1

13. Assinale a resposta falsa. Relativamente aos coloides, podemos

••
bivalves, como a ostra. afirmar que:
A formação ocorre quando um grão de areia ou algum A) um coloide tem velocidade de difusão inferior ao cloreto de
organismo entra dentro da concha e se deposita embaixo do sódio.
corpo do animal, causando-lhe irritação. B) não se consegue preparar soluções coloidais de substâncias

•-
Como defesa, o invasor é envolvido por urna dispersão coloidal sólidas insolúveis.
formada de carbonato de cálcio, CaC03(,>' e água, H20 w. C) alguns coloides são constituídos de moléculas bem definidas.
D) de maneira geral um coloide se cristaliza com dificuldade.
Como a pérola pode ser classificada?
A) Emulsão.

••
14. (Mackenzie-SP) O efeito Tyndall é observado quando:
B) Suspensão . A) um eletrólito é adicionado a uma solução coloidal.
C) Aerossol. B) uma corrente elétrica atravessa uma solução ou dispersão
D) Espuma sólida . coloidal.
E) Gel. C) um feixe luminoso atravessa uma solução coloidal.

e 09. (Unicamp) Hoje em dia, com o rádio, o computador e o telefone


D) aquecemos um sol.

••
E) aquecemos um gel.
celular, a comunicação entre pessoas à distância é algo quase
que " banalizado". No entanto, nem sempre foi assim. Por 15. (Enem PPL) A obtenção de sistemas coloidais estáveis depende
exemplo, algumas tribos de índios norteamericanos utilizavam das interações entre as partículas dispersas e o meio onde se

•-
códigos com fumaça produzida pela queima de madeira para se encontram. Em um sistema coloidal aquoso, cujas partículas
comunicarem à distância. A fumaça é visível devido à dispersão são hidrofílicas, a adição de um solvente orgânico miscível em
da luz que sobre ela incide. água, como etanol, desestabiliza o coloide, podendo ocorrer
A) Considerando que a fumaça seja constituída pelo conjunto a agregação das partículas preliminarmente dispersas.

•-
de substâncias emitidas no processo de queima da A desestabilização provocada pelo etanol ocorre porque
madeira, quantos "estados da matéria " ali comparecem? A) a polaridade da água no sistema coloidal é reduzida.
Justifique. B) as cargas superficiais das partículas coloidais são diminuídas.
B) Pesar a fumaça é difícil, porém, " para se determinar a massa C) as camadas de solvatação de água nas partículas são
de fumaça formada na queima de uma certa quantidade de diminuídas.

•• madeira, basta subtrair a massa de cinzas da massa inicial de


madeira". Você concorda com a afirmação que está entre
aspas? Responda sim ou não e justifique.
D) o processo de miscibilidade da água e do solvente libera
calor para o meio.
E) a intensidade dos movimentos brownianos das partículas

-•
coloidais é reduzida.
10. Assinale a alternativa em que a classificação das dispersões
16. (UFU-MG) A popular maionese caseira é formada pela mistura
coloidais descritas está incorreta.
de óleo, limão (ou vinagre) e gema de ovo; este último
A) Rubi: dispersão de Ti02 e Fep3 em AR 20 3, sol - sólido .
componente tem a função de estabilizar a referida mistura.

••
B) Carvão de lenha: dispersão de ar em carvão, espuma sólida. Esta mistura é um exemplo de:
C) Pérolas: dispersão de água em CaC03 , gel. A) solução verdadeira concentrada.
D) Colarinho de chape: dispersão de ar em líquido, espuma B) solução verdadeira diluída.
líquida. C) uma dispersão coloidal do tipo gel.

•e
E) Loção facial: dispersão de óleo em água, sol. D) uma dispersão coloidal do tipo emulsão .
E) um gel que sofreu uma peptização.
11 . (M. Reis) Assinale os itens que se referem incorretamente às
características das dispersões coloidais. 17. O conhecimento sobre as propriedades de coloides podem ser

-• A) As partículas do disperso cristalizam facilmente.


B) As partículas do disperso só podem ser observadas através
de um microscópio eletrônico de varredura.
C) As partículas do disperso se separam das partículas
úteis para determinação de características do sistema. Sobre as
propriedades dos coloides, assinale a única alternativa incorreta:
A) A pedra-pome, o poliuretano e a maria-mole, um doce, são
exemplos de espumas sólidas. ·
B) A eletrodiálise pode ser ut ilizada quando as impurezas que

••
do dispergente pela ação de um ultrafiltro ou de uma
ultracentrífuga. se desejam eliminar apresentam cargas elétricas.
D) Quando as partículas do disperso e do dispergente possuem C) As geleias e a pérola são exemplos de géis.
D) Os sois de metais e hidróxidos metálicos dispersos em água
afinidade química, forma-se uma dispersão coloidal liófila.
são exemplos de sois negativos.

••
E) Todo sistema que se constitui em urna dispersão coloidal é E) A incidência de luz sobre a neblina evidencia o efeito Tyndall.
eletricamente neutro.
18. (M. Reis) As vezes a adição de determinadas misturas aumenta
12. (U.Sagrado Coração-SP) A característica que melhor a estabilidade de alguns tipos de coloides; é o que se verifica na

•• diferencia soluções verdadeiras de dispersões coloidais e de


suspensões é:
A) ação da gravidade sobre as partículas.
B) visibilidade das partículas ao microscópio comum.
fabricação de filmes fotográficos; o brometo de prata, AgBr( tl
substância sensível à luz, é estabilizado por uma gelatina fia
forma de gel liófilo .
Nesse caso, a gelatina pode ser classificada como:

•• C) ação de filtro comum sobre as partículas .


D) dimensão das partículas.
E) ação de ultracentrifugadores sobre as partículas .
A) emulsificante.
C) coloide liófobo.
E) gel liófilo.
B) coloide protetor.
D) suspensão liófila.

• ITA/IME
QUÍMICA li e
Volume 1
e
19. (UFC) Analise a tabela abaixo.

Sistema coloidal
Fase dispersa /
Meio de dispersão
Exemplo
24. (~ece) Solução, dispersão coloidal e suspensão são tipos de
d1spersões. Estas dispersões podem ser caracterizadas por
técnicas físicas. Assinale a opção na qual todas as dispersões ••
••
estão caracterizadas corretamente pela técnica física indicada.
(A) aerossol sólido (G) líquido/gás (M) geleia A) Tipos de Dispersões
(B) aerossol líquido (H) gás/sólido (N) creme chantil/y
Técnica Dispersão

••
(C) espuma líquida (1) sólido/liquido (O) fumaça Solução Suspensão
Fisica Coloidal
(D) espuma sólida (J) gás/líquido (P) isopor
Ação de
(E) gel (K) sólido/gás (Q) tinta O disperso O disperso O disperso
filtro
não é retido não é retido não é retido
(F) sol (L) líquido/sólido (R) neblina comum
Estabeleça as correlações corretas entre as três colunas, de
acordo com o modelo A -t K -t o. B) Tipos de Dispersões •t
•-
20. Entre os eletrólitos K2S04, MgCt2, AR)S04) 3 e NH4Ct, qual o agente Técnica Dispersão
Solução Suspensão
coagulante mais efetivo para ser usado em um sol de AR.2S3: Fisica Coloidal
A) K2SO4
B) MgCf2 Ação de O disperso O disperso
O disperso
filtro não é não é

••
C) Ali504} 3 é retido
D) NH4 Cl comum retido retido
E) todos se comportam da mesma forma.
C) Tipos de Dispersões

••
21 . (Fuvest) Azeite e vinagre, quando misturados, separam-se
logo em duas camadas. Porém, adicionando-se gema de ovo Técnica Dispersão
Solução Suspensão
e agitando-se a mistura, obtém-se a maionese, que é uma Física Coloidal
dispersão coloidal. Nesse caso, a gema de ovo atua como um
O disperso

••
agente: Ação da O disperso O disperso
não
A) emulsificador. B) hidrolisante. gravidade sedimenta sedimenta
sedimenta
C) oxidante. D) redutor.
E) catalisador.

-•
D) Tipos de Dispersões
22. (UEM) Assinale a alternativa correta.
A) Nevoeiro, xampu e leite são exemplos de substancias no Técnica Dispersão
Solução Suspensão
estado coloidal, classificadas como aerosóis. Física Coloidal
B) Leite, maionese e pedra-pomes são exemplos de substancias
O disperso O disperso O disperso

••
no estado coloidal, classificadas como emulsões. Ação da
não não não
C) Geleia, xampu e chantily são exemplos de substancias no gravidade
sedimenta sedimenta sedimenta
estado coloidal, classificadas como espumas.
D) Manteigas, queijo e geleia são exemplos de substancias no

•-
estado coloidal, classificadas como géis. 25. (Fuvest) Os agentes emulsificantes são substancias que têm a
E) Ligas metálicas, fumaça e asfalto são exemplos de pr~priedade de provocar uma interação entre líquidos imisciveis,
substancias no estado coloidal, classificadas como sóis. pois apresentam moléculas com uma porção polar e outra
apoiar. Dois desses agentes são comuns em nosso dia a dia.
Indique-os.

••
23. (FGV-SP) Um matadouro de bovinos instalou-se às margens de
A) Gema de ovo e sabão. B) Vinagre e óleo.
um rio de pequena vazão. Não há tratamentos dos efluentes
C) Detergente e gordura. D) Suco de limão e éter.
desse matadouro, e o sangue dos animais sacrificados é lançado
E) Gelatina e gasolina.
in natura no rio.

••
A análise da água do rio revelou que, nas proximidades do
matadouro, houve um rápido aumento da DBO (demanda 26. (FMSanta Casa-SP) Em sistemas coloidais, íons inorg!lnicos são
bioquímica de oxig{mio). usualmente separados das partículas coloidais por:
A) caU1lise. B) diálise.
Isto quer dizer que:
A) os animais sacrificados pelo matadouro estão seriamente C) centrifugação. D) decantação.
doentes.
B) os animais sacrificados pelo matadouro digeriram substancias
tóxicas.
E) filtração.

27. (ITA-SP) Em um recip iente con tendo dois litros de água


acrescentam-se uma colher de sopa de óleo de soja e s (cinco)
••
••
C) estão sendo usadas substancias tóxicas na lavagem do
matadouro. gotas de um detergente de uso caseiro. É correto afirmar que,
D) era esperado um aumento da DBO em consequência do após a agitação da mistura:
lançamento no rio do sangue dos animais sacrificados. A) deve resultar um sistema monofásico.
E) deve haver outras razões para o aumento da DBO, como, B) pode-se formar uma dispersão coloidal.


por exemplo, lançamento de esgotos domésticos no rio, C) obtém-se uma solução supersaturada.
uma vez que o sangue, mesmo em grandes quantidades, D) o detergente catalisa a hidrólise do óleo de soja.

.•1
não alteraria a DBO da água. E) o detergente reage com o óleo formando espécies de menor
massa molecular.

106 ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 1

•- 28. (UCSal-BA) Exemplifica um coloide:


A) a solução fisiológica.
B) o suco de laranja.
C) a água mineral radioativa.
33. Considere os seguintes sais:
1. Af(N03) 3;
Ili. ZnCl2;
li. NaCl;
IV. CaCl2 •

••
Assinale a opção que apresenta o(s) sal(is) que causa(m) a
D) uma solução concentrada de soda cáustica . maior desestabilização de uma suspensão coloidal estável (sol
E) uma solução diluída de ácido sulfúrico. negativo) de sulfeto de arsênio (As2S3) em água .
A) Nenhum dos sais relacionados.

-• 29. Considere as seguintes proposições sobre sistemas coloidais:


1. Na eletroforese, metade das partículas coloidais migra para
o polo positivo e a outra metade para o polo negativo;
li. Nos coloides reversíveis o meio dispersante tem boa afinidade
B) Apenas o sal 1.
C) Apenas os sais I e li.
D) Apenas os sais li, Ili e IV.
E) Todos os sais.

-
e
com o disperso;
Ili. O poliuretano expandido é um sol negativo;
IV. Na eletrodiálise, as impurezas devem apresentar cargas
elétricas para serem eliminadas mais facilmente.
34. (UFTM) Receita de preparação de um coloide.
Coloque duas gemas de ovo, sal e suco de limão num
liquidificador. Com o aparelho ligado, vá acrescentando óleo
vegetal vagarosamente, até a maionese adquirir consistência

•- São afirmações corretas somente


A) 1e li
B) 1e Ili
C) 1e IV
cremosa .
Os coloides estão presentes em diversos alimentos e em
inúmeras situações de nossa vida diária. Quanto às propriedades
dos coloides, analise as seguintes afirmações:

•• D) li e Ili
E) li e IV

30. (M. Reis) As fases dispersas em Au coloidal e Au(OH) 3


1. na dispersão coloidal liófoba, se a fase dispergente for a
água, a dispersão coloidal é denominada hidrófila;
li. o efeito Tyndall é o efeito de dispersão da luz, pelas moléculas
do dispergente;

•• coloidal são negativamente e positivamente carregadas,


respectivamente. Qual a alternativa incorreta?
A) a coagulação de ambos pode ser conseguida por eletroforese.
B) soluções de sulfato de potássio coagulam mais prontamente
Ili. quando uma solução coloidal é submetida a um campo
elétrico, se as partículas caminham para o polo negativo, o
fenômeno é denominado cataforese;
IV. um dos fatores que contribuem para a estabilidade dos

•• o sol de Au(OH\ que o de Au.


C) solução de sulfato de sódio causa coagulação em ambos os sóis.
D) soluções de cloreto de magnésio coagulam mais prontamente
o sol de Au que o de Au(OH)3 .
coloides é que as partículas possuem cargas do mesmo sinal,
repelindo-se e evitando a aglomeração ou precipitação.

As afirmações corretas são:

•• E) a mistura de ambos os sóis não apresenta efeito.

31 . (M. Reis) O processo conhecido por diálise é usado


especificamente para separar impurezas altamente solúveis
A) 1, li e 111, apenas.
B) li e Ili, apenas.
C) li, Ili e IV, apenas.
D) li e IV, apenas.

•• no dispergente. Baseia-se na diferença de velocidade com que E) Ili e IV, apenas.


ocorre a difusão de uma solução e de uma dispersão coloidal
através de uma membrana permeável. 35. Considere os sistemas apresentados a seguir:
Indique a alternativa incorreta. 1. pérolas;

•e A) Se duas soluções de concentrações diferentes forem li. marshmallow;


separadas por uma membrana permeável, ocorrerá um Ili. óleo de soja;
IV. gasolina;
movimento espontâneo de solvente da solução menos
V. poliuretano.

-•
concentrada para a mais concentrada
B) Se duas soluções de concentrações diferentes forem Deste, são classificados como sistemas coloidais
separadas por uma membrana permeável, ocorrerá A) apenas I e li.
um movimento espontâneo de soluto da solução mais B) apenas 1, li e Ili.
concentrada para a menos concentrada. C) apenas li e V.

•• C) A diálise não pode ser utilizada para separar partículas de


natureza iônica; nesse caso, utiliza-se a eletrodiálise.
D) A eletrodiálise torna mais rápida a purificação de dispersões
coloidais contaminadas com partículas de natureza iônica.
D) apenas 1, li e V.
E) apenas Ili e IV.

36. (Unievangélica-GO) A partir do ano 2000, os árbitros têm

•• E) Os aparelhos denominados "rins artificiais" baseiam seu


funcionamento apenas no processo de diálise, ou seja, não
utilizam a eletrodiálise .
usado, nas partidas de futebol, um spray para marcar posições
de jogadores nos casos de faltas. A composiçêio desse material
pode variar, mas basicamente é formado por água, butano e
surfactante. A espuma formada por esse material, depois que

•• 32. (Unifor) Uma característica das dispersões coloidais do tipo deixa a embalagem, tem certa durabilidade.
sólido-líquido é o fato do material nelas disperso: Essas bolhas formadas são constituídas por água e
A) produzir calor sob efeito de corrente elétrica (efeito Joule). A) gás butano, que altera a tensão superficial da água.
B) espalhar a luz que nelas incide (efeito Tyndall). B) gás butano e surfactante, que, através de reação, promove

•• C) conduzir bem a corrente elétrica.


D) poder ser retido em um filtro simples.
E) ter densidade igual à do material dispersante.
a formação de bolhas .
C) surfactante, que diminui a tensão superficial da água.
D) ar atmosférico, que, através da emulsificação, forma espuma.

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li •-
37. (Faculdade São Francisco de Barreiras-BA) O álcool hidratado
é at ualmente comercializado, preferencialmente, na forma
gel com o objetivo de reduzir o risco de acidentes durante
40. (Fuvest-SP) Uma embalagem de sopa instantânea apresenta,
entre outras, as seguintes informações: "Ingredientes:
tomate, sal, amido, óleo vegetal, emulsificante, conservante,
flavorizante, corante, antioxidante". Ao se misturar o conteúdo
••
••
o manuseio desse produto que contém etanol, C2H6 O,1>,
da embalagem com água quente, poderia ocorrer a separação
subst!lncia química inflamável. Como a quantidade de etanol
dos componentes X e Y da mistura, formando duas fases, caso
existente no álcool hidratado é variável, deve-se ler o rótulo
o ingrediente Z não estivesse presente.
e ter cuidado com fontes de calor próximas ao material.
A informação na embalagem de uma determinada marca de

••
Assinale a alternativa em que X, Y e Z estão corretamente
álcool hidratado em gel, utilizado para a limpeza em geral, ident ificados.
indica que a concentração do etanol é de 46° INPM, o que
corresponde a uma porcentagem em massa, enquanto que, X V z
em um gel antisséptico para as mãos, o rótulo informa como A) água amido antioxidante
concentração 174 g/200 ml.
B) sal óleo vegetal antioxidante
e
Com base nessa informação associada aos conhecimentos de
Química, é correto afirmar:
A) O álcool hidratado em gel é uma dispersão coloidal de
consistência fluída, semelhante a uma solução líquida.
B) O número de moléculas de etanol presente em 200 g do
C)
D)
E)
água
água
sal
óleo vegetal
óleo vegetal
água
antioxidante
emulsificante
emulsificante -•
gel utilizado para limpeza em geral é de, aproximadamente,
1,2 x 1024 moléculas.
C) O etanol constituinte do gel utilizado na limpeza de objetos
apresenta propriedades físicas e químicas diferentes das do
41. (Centro Universitário São Camilo-SP) A asma é uma das doenças
crônicas mais comuns, afetando tanto crianças quanto adultos.
A fumaça do cigarro é prejudicial aos asmáticos, mesmo se o
doente não fumar. "Bombinha" é como as pessoas chamam
••
álcool usado como antisséptico.
D) A combustão completa do etanol, substância volátil presente
no álcool hidratado, leva à formação do dióxido de carbono
como único produto químico.
os dispositivos que contêm medicações inalatórias na forma
líquida, utilizadas no tratamento da asma.

Disponível em: <www.sbpt.org.br>. Adaptado . ••


•e
E) A massa de etanol presente em 100 g do produto de limpeza A fumaça do cigarro e a medicação inalatória, nà forma como
corresponde à metade da massa do álcool contida em 100 mi é aplicada pelas bombinhas, são coloides que recebem as
do gel antisséptico para as mãos. classificações, respectivamente, de
A) aerossol e sol. B) aerossol e gel.

••
38. (PUC-RS) Um dos cuidados básicos em relação à prevenção C) sol e aerossol. D) aerossol e aerossol.
da gripe A, cujo vírus é conhecido como H1 N1, consiste em E) sol e sol.
fazer vacina. Entretanto, também é fundamental lavar as mãos
com frequência e usar o álcool gel. Em relação a esse produto, 42. (ACAFE-SC) Sobre o sistema coloidal, analise as afirmações a
pode-se afirmar que é uma segui r.
1. O diâmetro médio das moléculas de glicose em uma solução
A) solução diluída de etanol.
B) suspensão de álcool etílico.
aquosa é maior que as partículas dispersas em um sistema e
••
coloidal;
C) dispersão coloidal contendo etanol. li. Creme de leite e ma ionese são exemplos de sistemas
D) mistura homogênea de álcool etílico e metanol. coloidais;
E) mistura homogênea de etanol e um tensoativo. Ili. Micelas podem ser rep resentadas por um agregado de
moléculas antipáticas dispersas em um líquido, constituindo
39. Sejam os seguintes sistemas coloidais: (1) maionese; (11) neblina;
(111) tintas; (IV) espuma de barbear; (V) poliretano.
A) Preencha a tabela a seguir seguindo o exemplo sugerido:

Nome característico Estado físico


uma das fases de um sistema coloidal;
IV. O Efeito Tyndall pode ocorrer quando há a dispersão da luz
pelas partículas dispersas em um sistema coloidal.

Todas as afirmações corretas estão em:


A) li - IV B) Ili - IV -- •
da dispersão coloidal disperso-dispersante C) 1 - li - Ili D) li - Ili - IV
rubis
(1)
(li)

(111)
Sol sólido Sólido-sólido
43. (UEFS-BA) A tragédia que ocorreu no incêndio da Boate Kiss,
em Sa nta Maria, RG, na qual morreram centenas de jovens
por consequência de asfixia por monóxido de carbono, CO1 1,
substância capaz de impedir a oxigenação do sangue, e plr
cianeto de hidrogênio, HCN< , p.e. = 26 ºC. Os sobreviventes
••·--
••
sujeitos aos efeitos tardios, in~olores e possivelment e fatais das
(IV) queimaduras das vias respiratórias e do acúmulo de fuligem da
fumaça nos pulmões, que produzem obstrução dos brônquios,
(V) também foram a óbito.

B) Uma mistura de água e óleo é heterogênea. Para que essa


mistura forme uma dispersão coloidal chamada emulsão,
é necessária a presença de espécies que mantenham os
dois líquidos· dispersos um no outro. Como são chamadas
A partir dessas informações, associadas aos conhecimentos de
Química, é correto afirmar que óbitos ocorreram por motivo
A) de o monóxido de carbono impedir a oxigenação do sangue,
que, ao reag ir com oxigênio transportado pelo ferro da ••
••
hemoglobina, se transforma em dióxido de carbono.
essas espécies? Qual a característica que essas espécies
B) de as ligações de hidrogênio existentes entre moléculas de
apresentam (hidrofóbica e/ou hidrofílica) para que consigam cianeto de hidrogênio, acima de 26 ºC, pmdu-z.item bloqueios
manter a dispersão água/óleo? do aproveitamento de oxigênio pelo organismo.

ITA/IME

•- QUÍMICA li
•• C) de inalação de grandes quantidades de aerossol sólido,
Volume 1

Ao passar por um meio contendo partículas dispersas, um feixe

••
formado pela fuligem da fumaça em suspensão no ar. de luz sofre o efeito Tyndall devido
D) de as moléculas de cianeto de hidrogênio se transformarem A) à absorção do feixe de luz por este meio .
no ácido conjugado, Hp•, causar asfixia, ao entrar em B) à interferência do feixe de luz neste meio.
contato com as vias respiratórias. C) à transmissão do feixe de luz neste meio .
E) de queimaduras fatais das vias respiratórias causadas pela D) à polarização do feixe de luz por este meio.

e presença de grandes concentrações da base CN1~ e vapor E) ao espalhamento do feixe de luz neste meio.

-•
de água na fumaça.
48. (Unicid-SP) O gás butano é utilizado como propelente em
44. (IME-RJ) Sobre um sol, também chamado por muitos de solução desodorantes e em cremes de barbear. O rótulo de um creme
coloidal, pode-se afirmar que:
de barbear indica a composição de 4% em massa de butano
A) como toda solução possui uma única fase, sendo, portanto,

--
numa embalagem de 145 g de produto.
homogêneo.
B) possui, no mínimo, três fases. Considere as seguintes afirmações sobre as características da
C) assemelha-se a uma suspensão, diferindo pelo fato de espuma do creme de barbear:
necessitar um tempo mais longo para precipitar suas 1. é um coloide;
partlculas. li. pode ser classificada como suspensão;

•- D) é ao mesmo tempo uma solução e uma suspensão,


porque, embora forme uma fase única, deixado tempo
suficientemente longo, formam-se duas fases, precipitando-
se uma delas.
Ili. a fase dispersa é um gás;
IV. os seus componentes não sofrem sedimentação.
Está correto o contido em
A) 1, 11, Ili e IV. B) 1, li e 111, apenas.

••
E) possui duas fases, sendo, portanto, heterogêneo.
C) 1, li e IV, apenas. D) 1, Ili e IV, apenas .
45. (UFU-MG) O grafitismo é um tipo de manifestação artística E) li, Ili e IV, apenas.
surgida nos Estados Unidos, na década de 1970. No Brasil, o
grafite chegou ao final dos anos de 1970, em São Paulo. Hoje, 49. (Uece) Alguns medicamentos apresentam em seus rótulos a

•• o estilo desenvolvido pelos brasileiros é reconhecido entre os


melhores do mundo.
A tinta mais usada pelos grafiteiros é o spray em lata, que
possuiu, até o final da década de 1980, o Clorofluorcarboneto
expressão " Agite antes de usar". Tal recomendação se faz
necessária porque o conteúdo do frasco é uma dispersão
classificada como
A) gel. B) aerossol.

••
como propelente. C) solução. D) suspensão .
Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br>.
Acesso em : 14jun. 2012. 50. (Uerj) A eletroforese, um método de separação de proteínas,
utiliza um suporte embebido em solução salina, no qual é
O spray em lata, utilizado na arte do grafite, estabelecida uma corrente elétrica contínua. Uma proteína
A) possula, em sua formulação, CFC, que colaborava para colocada sobre o suporte pode migrar para um dos dois pólos
1•
--
prevenir a degradação da camada de ozônio. do gerador. A velocidade de migração das moléculas da proteína
B) deve ser armazenado em ambientes com incidência direta será tanto maior quanto maiores forem a carga elétrica de suas
da luz solar. moléculas e a intensidade da corrente.
C) é uma dispersão coloidal, mantida sob pressão, de um líquido A carga elétrica da proteína resulta do grau de ionização de

-•
em um gás liquefeito. seus grupos carboxila ou amina livres e depende das diferenças
D) possui probabilidade de explodir diretamente proporcional existentes entre o pH do meio que embebe o suporte e o ponto
à redução da temperatura. isoelétrico (pHI) da proteína. Quanto maior o pH do meio em
relação ao pHI, mais predomina a ionização da carboxila sobre
46. (UEL-PR) As partículas dos solos são frequentemente arrastadas a da amina e vice-versa.

-• pelas águas fluviais. Quando a água de um rio, carregada de


grande quantidade de partículas coloidais, encontra a água do
mar, que tem elevada concentração de sais, ocorre a coagulação
e forma-se um depósito aluvionar (formado de cascalho, areia
O pHI é definido como o pH do meio onde a carga da proteína
é nula.
Os pontos isoelétricos das proteínas W, X, Y e Z estão

--
e argila), que se observa na foz dos rios. Esse fato ocorre porque relacionados na tabela a seguir.
a água de um rio com partículas coloidais é um sistema que se
instabiliza pela presença de grande quantidade de sais contidos Proteína pHI
na água do mar.
A esse sistema dá-se o nome de

• A) hidrófobo. B) hidrofllico . w 8,3


C) anfótero. D) aerossol. X 9,2

••
E) emulsão.
y 7,7
47. (Enem) O efeito Tynda/1 é um efeito óptico de turbidez z 6,2
provocado pelas partículas de uma dispersão coloidal. Foi
observado pela primeira vez por Michael Faraday em 1857

••
Estas proteínas foram separadas por um sistema de eletroforese
e, posteriormente, investigado pelo físico inglês John Tyndall.
este efeito é o que torna possível, por exemplo, observar as no qual o pH do meio que embebia o suporte era de 8,6.
partículas de poeiras suspensas no ar por meio de uma réstia A proteína que migrou com menor velocidade em direção ao
de luz, observar gotículas de água que formam a neblina por pólo positivo foi a identificada pela seguinte letra:
A)W

••
meio do farol do carro ou, ainda, observar o feixe luminoso de
uma lanterna por meio de um recipiente contendo gelatina . B) X
C)Y
REIS, M. Qulmica: flsico-Qulmica. D)Z
S~o Paulo: FTD, 2001 (adaptado) .

• ITA/IME
QUÍMICA li
~

Volume 1

• Soluções sólido-líquido (açúcar comum em água). ••


••
• Soluções sólido-gás (iodo sublimado no ar).
• Soluções líquido-sólido (água retida em retícu los de alguns
Soluções (Definições) sais higroscópicos, como MgCi\).
• Soluções líquido-líquido (benzeno dissolvido em tolueno,
dois líquidos orgânicos).
• Soluções líquido-gás (umidade do ar).
e.
-•
• Soluções gás-sólido (gases, como CO e H2, adsorvidos
Definições nas superfícies de catalisadores sólidos para a produção de
Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais gasolina sintética).
substâncias. Misturas homogêneas, por sua vez, são aquelas • Soluções gás-líquido (oxigênio que os peixes respiram num

--
que apresentam uma única fase. A substância que se dissolve rio ou lago).
é chamada soluto, enquanto que a substância que dissolve o • Soluções gás-gás (ar atmosférico).
soluto (ou os solutos) é denominada solvente (ou dissolvente). c) De acordo com a proporção entre soluto e solvente. Nesse caso,
Na maioria dos casos, o solvente será a água. Em situações menos as soluções podem ser classificadas em:
comuns pode ser dificil escolher qual substância será o solvente: • soluções diluídas: são as que admitem baixa razão entre a
nesses casos, o solvente é a substância presente em maior
quantidade na solução. Observe o exemplo do ar atmosférico, uma
solução gasosa: o gás nitrogênio, N2, é considerado solvente por
estar em maior quantidade na mistura (cerca de 78% em volume).
quantidade de soluto e a de solvente. Écomum encontrarmos
comentários que uma cerveja, em termos de teor em etanol,
é mais diluída que uma aguardente.
• soluções concentradas: são aquelas que possuem alta ••
••
proporção entre a quantidade de soluto e a de solvente.
Assim, podemos escrever, simplificadamente: Uma solução que contém 80 g de açúcar comum (sacarose)
em 100 g de água está concentrada.
d) De acordo com a natureza do soluto (essa classificação será
solução = soluto + solvente

-•
trabalhada em soluções aquosas): nessa situação, as soluções
podem se dividir em:
• soluções moleculares (ou não eletrolíticas): são as que
Observações: não conduzem a corrente elétrica pela falta (ou muito baixa
Na verdade, quando duas ou mais substâncias se misturam quantidade) de íons em solução. Se formam com a dissolução

••
intimamente temos uma dispersão. As dispersões podem ser em água de compostos moleculares (formados por ligações
classificadas de acordo com o tamanho da partícula dispersa: covalentes) que não sofrem o processo de ionização, como
• até 1 nm: a dispersão é uma solução verdadeira (que estamos o açúcar comum (sacarose) e o etanol (álcool comum).
estudando). • soluções iônicas (ou eletroliticas}: são aquelas que

--
• de 1 nm até 1 µm: temos uma dispersão coloidal (um coloide), conduzem a corrente elétrica em solução, graças à presença
que apresenta propriedades de sistemas heterogêneos. de íons em solução. Esses fons aparecem por dissociação
• acima de 1 µm: temos uma suspensão (dispersão grosseira), iôn ica (quando o soluto apresenta ligação iônica, como NaCf
em que as propriedades de sistemas heterogêneos são bem e NaOH) ou por ionização (processo que ocorre em alguns
caracterizadas. compostos moleculares, como ácidos e NH) em que Ians são

•-
Como as dispersões coloidais são sistemas heterogêneos, gerados a partir de moléculas por reação com o solvente (no
podem ser separados por filtração, desde que se use filtros caso, a água). Solutos que formam soluções eletrolíticas são
especiais, chamados de ultrafiltros. Também podem ter as chamados eletrólitos, e esses se subdividem em fortes (como
partículas visualizadas por um microscópio, desde que se use um NaCf, HCf e NaOH) ou fracos (como NH 3 e ácido acético).


ultramicroscópio, que faz uso de uma característica marcante
de coloides: o efeito Tyndall (desvio da luz incidente sobre as
partículas coloidais, relativamente grandes). Alguns coloides Coeficiente de solubilidade
podem ter sua sedimentação acelerada por ultracentrífugas
(usadas em laboratórios de análises clínicas). Coeficiente de solubilidade, também conhecido como grau
e
•-
Muitos materiais de uso cotidiano são coloides, como de solubilidade, ponto de saturação, ou simplesmente, solubilidade,
a gelatina (um sol), a maionese e o leite (emulsões) a espuma é a quantidade de um soluto necessária para tornar saturada uma
de barbear (espuma líquida), as geleias (um gel), o spray de certa quantidade de solvente, em determinadas condições de
perfumes ou inseticidas no ar (aerossois), a maria-mole e o isopor temperatura e pressão.
(espumas sólidas) e algumas pedras preciosas, como rubi De acordo com a solubilidade de uma substancia, as soluções
(chamadas de sois sólidos). podem receber outra classificação:
• Soluções insaturadas: são aquelas em que a proporção soluto e
De acordo com as características e propriedades do soluto e
do solvente, podemos classificar as soluções nas seguintes categorias:
a) De acordo e.cm o estado físico apresentado pela solução:
• Solução sólida: ocorre quando o solvente é sólido.
solvente nâo alcançou o valor estabelecido pelo coeficiente de
solubilidade. Essas soluções ainda não chegaram ao ponto de
saturação e não formam corpo de fundo (ou precipitado).
• Soluções saturadas: são aquelas em que a saturação estabelecida ••
••
Exemplo: liga metálica entre cobre e zinco (conhecida por pelo coeficiente de solubilidade foi alcançada. Se o soluto for sólido
latão). e o solvente líquido, as soluções saturadas podem ser divididas
• Solução liquida: quando o solvente é líquido. em: saturadas com corpo de fundo ou saturadas sem corpo de
Exemplo: açúcar comum dissolvido em água. fundo. As soluções saturadas são as únicas em que a solução pode

••
• Solução gasosa: quando o solvente é gasoso. coexistir com um corpo de fundo em condição de estabilidade.
Exemplo: ar atmosférico • Soluções supersaturadas: são aquelas em que a saturação
b) De acordo com os estados físicos do soluto e do solvente estabelecida pelo valor do coeficiente de solubilidade foi
(nesse caso, teremos nove subtipos): ultrapassada. Formam sistemas instáveis. Em soluções sólido-
líquido, normalmente são preparadas pelo aquecimento de soluções

•••
• Soluções sólido-sólido (ligas metálicas, como, por exemplo,
saturadas com corpo de fundo (até que se dissolva todo o corpo
o latão e o bronze).

ITA/IME
-- QUÍMICA li
•- de fundo) seguido pelo resfriamento sem perturbação. Em caso de Veja agora o gráfico a seguir:
Volume 1

••
perturbação de uma solução supersaturada sólido-líquido todo o
soluto dissolvido além da saturação precipita e a solução retorna ao 225 -
ponto de saturação, voltando a ser saturada com corpo de fundo.
Essa perturbação pode ser realizada pela agitação do recipiente ou
-
/
-- ainda pela adição de um gérmen de cristalização, uma "semente" e
onde os cristais do soluto começam a crescer (e precipitar).
/
Observação:
Quando uma solução está saturada, ela pode se encontrar
/
•- diluída ou concentrada . De fato, uma solução saturada de
AgCf é formada, a 25 ºC, quando se dissolve 0,0019 g de sal
por litro de água (valor de seu coeficiente de solubilidade nessa
temperatura). Como esse valor é muito reduzido, a solução
está saturada, embora ainda seja classificada como diluída. / V
/
/ Va

e Veja outro exemplo: o coeficiente de solubilidade da sacarose ~V


•• em água a 25 ºC é de 340 g por 100 g de água. Quando se
dissolve 200 g de sacarose em 100 g de água (uma alta proporção
soluto-solvente) nessa temperatura, a solução está concentrada,
embora ainda seja classificada como insaturada. Se dissolvermos
~

20 40 100

--
Temperatura (ºC)
340 g de sacarose em 100 g de água nessa temperatura, teremos
uma solução saturada e concentrada. O gráfico mostra a curva de solubilidade do KNO 3
(em g do soluto por 100 g de água) em funçc'.!o da temperatura.
Observe os pontos A, Be C. No ponto A, temos uma solução preparada

•-
com a proporção de soluto para 100 g de ág ua inferior ao valor
Curvas de Solubilidade previsto pelo coeficiente de solubilidade, na temperatura de 60 ºC .
Assim, o ponto A representa uma solução insaturada, como
to dos os o utros pontos na reg ião abaixo da curva de
solubil idade . No ponto B, foi dissolvida uma quantidade de

•-
soluto em 100 g de água, na temperatura de 60 ºC, que torna a
Introdução solução saturada, ou seja, dissolveu-se uma quantidade de soluto
que alcance o valor do coeficiente de solubilidade. Assim, o ponto
As curvas de solubilidade são uma importante ferramenta B representa uma solução saturada, com ou sem a presença de
corpo de fundo, como todos os outros pontos que se situam na

•-
para observarmos o cómportamento do coeficiente de solubilidade
de uma solução com o aumento de temperatura. A solubilidade própria curva de solubilidade. No ponto C, foi preparada uma
da maioria dos solutos sólidos não sofre influência significativa da solução que conseguiu dissolver mais soluto que o valor previsto
pressão. Assim, a solubilidade de um sólido em um líquido será pelo coeficiente de solubilidade na temperatura de 60 ºC. Assim,

--
o ponto C representa uma solução supersaturada (instável),
expressa em fu nção apenas da temperatura. como todos os outros pontos acima da curva de solubilidade.
Observe, no gráfico seguir, as curvas de alguns sais, expressas A preparação dessa solução supersaturada foi comentada
em g de soluto por 100 g de água, em função da temperatura. anteriormente, e a sua perturbação fará com que a solução saia
da condição de supersaturação (ponto C) e volte ao ponto de
-;;;- saturação (ponto B), se tornando uma solução saturada com

•-
::,
..,,CI corpo de fundo.
w
-0
CI
o
o

--
,,,w
-0
;g ~ Observação:

::,
~ A curva de solubilidade de sais hidratados (do tipo CaCl 2 • nHp)
~ 'i5
] apresenta um aspecto incomum: ela possui pontos de inflexão
(um " bico" na curva) que mostram as temperaturas em que o
~
sal sofre desidratação (perda de água). Veja o gráfico a seguir:


w
-0
CI
E

••
~

20 40 60 80 temperatura (ºC)
Cael, · 6H,O

...
Veja que a curva do NaNO2 e do K2 Crp 7 silo ascendentes, ~

•• o u seja , au mentam a sol ub il id ade com o aument o da


temp erat ura. Podemos afirmar que esses sais se dissolvem
endotermicamente, isto é, absorvem calor do ambiente ao se
dissolverem. Assim, com a dissolução desses sais em água, se
.'
'' 1 ..
.
: Cael2 · 4Hz0
1

•- observa que a soluçao se resfria.


Veja ainda que a curva do Ce 2(504) 3 é decrescente, ou
seja, a solubilidade diminui com o aumento da temperatura.
Assim, podemos afirmar que esse sal apresenta dissolução 30 45 temperatura (oC)

••
exotérmica, isto é, libera calor ao se dissolver, e consequentemente,
torna suas soluções mais quentes .

ITA/IME
QUIMICA
Volume 1
li e-
Solubilidade de gases em liquidos
A solubilidade (S) de gases em líquidos ap resenta
comportamento especial pois depende, além da temperatura,
@ Sobre as características das soluções verdadeiras, assinale a
única opção incorreta:
A) Uma solução de naftaleno no ar é classificada como
-•
•e
sólido-gás.
também da pressão. Assim, quando se aumenta a pressão parcial
B) A neblina é uma dispersão coloidal do tipo líquido-gás.
do gás (Pgas) que se deseja dissolver, observa-se um aumento da
solubilidade desse gás. Esse efeito é usado no engarrafamento Com a evaporaçilo da água, forma-se uma solução
de refrigerantes, em que a solubilidade de CO 2 necessita ser verdadeira do tipo líquido-gás.

••
aumentada, e é descrito pela Lei de Henry: C) Uma solução aquosa pode ser eletrolítica mesmo estando
diluída e insaturada.
D) Uma solução supersaturada poderia ser preparada pelo

-e
resfriamento seguido de aquecimento sem perturbação
externa, desde que o soluto apresente dissolução
exotérmica.
onde k.. é a constante da Lei de Henry e depende do gás, do solvente E) Uma solução gás-líquido (em relação ao ar) pode ser
e da temperatura. supersaturada em relação ao oxigênio quando se borbulha

Além disso, percebemos que os gases apresentam


solubilidade inversamente proporcional à temperatura. Logo:
uma mistura gasosa com maior pressão parcial em relação
ao nitrogênio.

03. Observe as curvas de solubilidade para os seguintes sais de


••
(__
s-c1m_) sódio na figura adiante e assinale a afirmativa correta:
e
Observações:
Ô., 140
J:
Ili
--

1. Os gases tornam-se supersaturados em líquidos facilmente. "O 120
OI
Basta borbulhar uma mistura gasosa onde a pressão parcial oo

••
do gás em questão seja maior que antes. O borbulhamento 100
praticamente "elimina" os gases dissolvidos e os t roca pelos ~
"O
gases borbulhados. Ao fim do borbulhamento, as condições ·e: 80
"'
serilo diferentes. m Ili
t = 32,4 ºC
60
\
•-
"O
li. Para casos como no NaOH em que a dissolução total é .g,
EXOTÉRMICA e a solubilidade aumenta, a explicação se dá Ili
"O 40
pela formação de um hidrato intermediário: "'
;g NaCi
:.õ
JNaOHfo + nH O1,J ~ NaOH · nH O(s) ::::, 20

•-
2 2 o
Vl

lNaOH nH2O(,) ~ Na(aq) + OH(aq) o 20 40


Temperatura (ºC)
60 80

Repare que a solubilidade aumenta com a temperatura devido


ao equilíbrio 2, mas se lõH 1I > lõH 21 o processo global será
exotérmico.
A) A entalpia de dissolução de NaNO3 é menor que a do Nact.
B) O módulo da entalpia de dissolução do Na 2SO4 • 1O Hp é •e
menor que o módulo da entalpia de dissolução do Na 2SO4 .
C) O módulo do õH de hidratação para o Na2SO4 é maior que
o módulo do õH de hidratação do Na2 SO4 · 10 Hp
D) A entalpia reticular do NaNO 3 é menor que a entalpia --

reticular do sal de potássio do mesmo anion.
Exercícios de Fixação E) A 60ºC, o sólido Na2SO4 · 10 Hp é mais estável que Na2SO4 •

MIA 20 ºC e pressão total de 760 torr, um litro de água dissolve


;r· 0,040 g de oxigênio (0 2) puro ou 0,020 g de nitrogênio (N 2)
y: (FEi) Tem-se 500 g de uma solução aquosa de sacarose
(C 12 H22O11 ), saturada a 50 ºC. Qual a massa de cristais que se
separam da solução, quando ela é resfriada até 30 ºC? ••
••
puro. Considerando que o ar seco é constituído de 20% de Dados: Coeficiente de solubilidade (Cs) da sacarose em água:
oxigênio e 80% de nitrogênio (em volume) e desprezando a Cs a 30 ºC = 220 g / 100 g de água.
quantidade de vapor de água existente no ar, determine as Cs a 50 ºC = 260 g / 100 g de água.
massa de nitrogênio e oxigênio dissolvidos em 1 litro de água,

••
a 20 ºC, em contato com o ar numa pressão de 760 torr. A) 40,0 g
A) 8 mg de oxigênio e 4 mg de nitrogênio. B) 28,8 g
,6 mg de oxigênio e 15 mg de nitrogênio. 84,25 g
mg de oxigênio e 16 mg de nitrogênio. 5,5 g
4 mg de oxigênio e 8 mg de nitrogênio.


62,5 g
E) 16 mg de oxigênio e 8 mg de nitrogênio.

112 ITA/IM E

QUÍMICA li
Volume 1

yl. (AFBJ) A solubilidade de um sal AB varia linearmente ~ ma mistura de dois aminoácidos é constituída de 80% de

-• com a temperatura . A 1O ºC. 35 g do sal formam 135 g


de solução saturada. A 80 ºC, 350 g do sal saturam 200 g
d~ Hp. Calcule a qu~ntidade de água necessária para
~01ver 23 g do sal a 50 ºC.
7 · ~licina (Gly) e 20% de alanina (Ala). Dissolveu-se 100 g da
mistura em água quente (100 ºC). Após a solução ter sido
resfriada sob agitação até O ºC, houve a formação de glicina
sólida e alanina sólida. As solubilidades da alanina e da glicina,

-- 'tn~ ~
E) 100 g

ni. Uma solução saturada de NH Cl


~) ;~ ~ em gramas por 100 gramas de água, são as seguintes:

Ala
O ºC
10
100°(
25

-e
foi preparada a 80 ºC
4
T' utilizando-se 200 g de água. Posteriormente, esta solução Gly 15 120
sofre um resfri amento sob agitação até atingir 40 ºC.
Determine a massa de sal depositada neste processo. Qual a quantidade máxima de glicina sólida, em gramas,
A solubilidade do NH4 Cl varia com a temperatura, conforme

-•
que se separará da solução após ter sido resfriada a O ºC, e
mostrado no gráfico abaixo.
admitindo que a dissolução de uma substancia não influencia
na dissolução da outra?
,V A) 70 g B) 73 g
:, 100
..,,o, A,62g D) 58 g
-g ~

•-
80
"O o,
@_)589
,: 8 60
~---
:õ~

~.s 40
11/

r· (ITA) O frasco mostrado na figura abaixo contém uma solução


aquosa saturada em oxigênio, em contato com ar atmosférico,

-•
:,
~ sob pressão de 1 atm e temperatura de 25 ºC. Quando gás é
!?) 20
borbulhado através desta solução, sendo a pressão de entrada
do gás maior do que a pressão de saída, de tal forma que a
20 40 60 80 100
pressão do gás em contato com a solução possa ser considerada

--
Temperatura (ºC) constante e igual a 1 atm, é errado afirmar que a concentração

,Y- O grMico a seguir mostra as curvas de solubilidade em água,


em função da temperatura, dos sais KN0 3 e Mn504 •
de oxigênio dissolvido na soluçao:
entrada
de gás

-•
Com base neste grMico, discuta se as afirmações a e b são -+
verdadeiras ou falsas.
-+ salda
.~ 2 5 - - - - - - ~ KNO
f =: V'- --
' de gás

..--
20 - - -- - -- Mn5~ --

~ ------- ------v. -- 4
soluçao aquosa

~
0
15 ______ _
10
__
/'
v~ _ saturada em
oxigênio

~ ------ --v~--- .f.


A) permanece inalterada, quando o gás borbulhado, sob
~ emperatura de 25 ºC, é ar atmosférico.

--
::, 5 ~
~ j_ -~-~'(l~~-t....-:_~_ê~~~-~-~-;_t:~::;t==t~ ~ ermanece inalterada, quando o gás borbulhado, sob
temperatura de 25 ºC é nitrogênio gasoso.

~ o-------------------
º 20 Temperatura
40 60 80 100 C) aumenta, quando o gás borbulhado, sob temperatura de
15 ºC, é ar atmosférico.

--
(ºC)
D) aumenta, quando o gás borbulhado, sob temperatura de
25 ºC, é oxigênio praticamente puro.
Cçlf;§ processo de dissolução dos dois sais é endotérmico. E) permanece inalterada, quando o gás borbulhado, sob
~ concentração de uma soluçao saturada de KN0 3
(massa molar = 100 g/mol) é, aproximadamente, 2 mol/kg temperatura de 25 ºC, é uma mistura de argônio e oxigênio,

-- /
de Hp, na temperatura de 90 ºC.

oi. (Unesp) A poluição térmica, provocada pela utilização de


- água de rio ou mar para refrigeração de usinas termoelétricas
ou nucleares, vem do fato da água retornar ao ambiente
sendo a concentração de oxigênio nesta mistura igual à
existente no ar atmosférico.

J(Unimontes-MG) A ligação de moléculas de água a fons -


1"· hidratação - resulta da interaçao entre os fons e as cargas parciais


••
em temperatura mais elevada que a inicial. Este aumento de
temperatura provoca alteração do meio ambiente, podendo
ocasionar modificações nos ciclos de vida e de reprodução
e, até mesmo, a morte de peixes e plantas. O parãmetro
físico-químico alterado pela poluição térmica, responsável pelo
dano ao meio ambiente, é:
da molécula polar da água. Sais de potássio (K•: Ri= 138 pm), por
exemplo, não são hidratados em extensão apreciável, enquanto
os de bário (Ba2• : Ri = 136 pm) o são. Cátions como lítio e sódio
normalmente formam sais hidratados, porém outros cátions como
potássio, rubídio, césio e amônia são normalmente anidros, ou
seja, livres de água. (Ri - raio iônico; pm - picômetro = 10-12 m)


a queda da salinidade da água .
a diminuição da solubilidade do oxigênio na água. Em análise ao texto, é correto afirmar que
o aumento da pressão de vapor da água. A) a extensão da hidratação não depende da carga do íon .
D) o aumento da acidez da água, devido à maior dissolução de B) os cátions maiores hidratam mais intensamente.
dióxido de carbono na água. Xª interação no KCl . em relação ao BaCl 2, é mais intensa.
E) o aumento do equilfbrio iônico da água. ~ s valores dos raios NH: e Rb• devem ser próximos.

ITA/IME
ftuiMICA li
Volume 1

r· ~(UCS) Curvas de solubilidade, como as representadas no gráfico


~baixo, descrevem como os coeficientes de solubilidade de
15. (Unicamp) Preparou-se uma solução dissolvendo-se 40g de
Na2SO4 em 100 g de água a uma temperatura 60 ºC. A seguir
substancias químicas, em um determinado solvente, variam a solução foi resfriada a 20 ºC, havendo formação de um sólido
e
•- 1
em função da temperatura.
~ j o sólido que se formou?
~Q~:1 a concentração da solução final (20 ºC)?
Dados: as curvas de solubilidade do Na2SO4 · 10Hp e do Na2SO4,
no gráfico a seguir; a solubilidade está indicada, nos dois casos,
em "g de Na2SO/100 g de HzO" . ~
.-- 60
e
--
o Legenda:
.: :. .: .:. ..: .: .
.. ..
Sacarose
r.N 50
300 ····:····:···· :···· · ·· ·:······ ·~···-~·····:·····
:
.. . : : : · Nai
.
: :
. ~ 8
C\

40 r r-- ~ 2 Curva 1
Na2SO 4 • 10HzO
1/
1 • ' • • •
' til ....
;g ...._ 30
ô''

••

°5 VIN 20 1/
VI til
z J
:K <li 10
"O V
êe2(SO,la E) o
0 O 20 40 60 80 100
el
-•
O 1O 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (ºC)
Temperatura / ºC

BRADY, James E., RUSSELL, Joel W., HOLUM, John R. Qulmica: a matéria e suas _ Q
transformações. 3• ed. LTC: Rio de Janeiro, v. 1, 2002. p. 3BS.~ (Fuvest/SP) A efervescência obse~ada'. ao se _abrir uma garrafa
Considerando as informações apresentadas pelo gráfico acima, de champanhe, deve.-se ~ ráp!da l1bera~ao, na forma. de
assinale a alternativa correta. bolhas, do gás carbônico d1ssolv1do no líquido. Nesse lfqu1do,
e
--
A) Todas as substancias químicas são sais, com exceção da a concentração de gás carbônico é proporcional à pressão
sacarose. parcial desse gás, aprisionado entre o líquido e a rolha.
B) O aumento da temperatura de 1O ºC para 40 ºC favorece Para um champanhe de determinada marca, a constante de
a solubilização do sulfato de cério (111) em água. proporcionalidade (k) varia com a temperatura, conforme
C) A massa de nitrato de amônio que permanece em solução, mostrado no gráfico.
quando a temperatura da água é reduzida de 80 ºC para
- 40 ºC, é de aproximadamente 100 g.
( D) A dissolução do iodeto de sódio em água é endotérmica.
E} A O ºC, todas as substancias químicas são insolúveis em
água.
3
•-
I C4
--
(Uern) Os refrigerantes são formados por uma mistura de
água, gás carbônico e algum tipo de xarope, que dá a cor e
o gosto da bebida. Mas essas três coisas não são combinadas
de uma vez - primeiro, os fabricantes juntam a água e o gás,
em um aparelho chamado carbonizador. Quando esses dois
ingredientes se misturam, a água dissolve o CO2, dando origem
1 +-,-..........................,...,.........j..,...,.........,...........,.......,.......,....r-1
a uma terceira substancia, o ácido carbônico, que tem forma
~

-
líquida. Depois, acrescenta-se o xarope a esse ácido. O último o 5 10 15 20 25
Tl"C
passo é inserir uma dose extra de CO2 dentro da embalagem
para aumentar a pressão interna e conservar a bebida.
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br>. Uma garrafa desse champanhe, resfriada a 12 ºC, foi aberta à
pressão ambiente e 0, 1OL de seu conteúdo foram despejados
e
-•
Com relação ao gás dos refrigerantes, é correto afirmar que em um copo. Nessa temperatura, 20% do gás dissolvido
A) diminui, se aumentar a pressão.
escapou sob a forma de bolhas. O número de bolhas liberadas,
está completamente dissolvido no líquido.

1 escapa mais facilmente do refrigerante quente.


escapa mais facilmente do refrigerante gelado.
no copo será da ordem de
Gás carbônico:

-•
Pressão parcial na garrafa de
~ (PUCMG) Determinadas substancias são capazes de formar champanhe fechada, a 12 ºC ..... ........6 atm
/ · misturas homogêneas com outras substancias. A substancia Massa molar .. ...... .. ........................ 44 g/mol
que está em maior quantidade é denominada solvente e a que Volume molar a 12 ºC e
se encontra em menor quantidade é denominada de soluto. pressão ambiente ........ ............ ...... 24 Umol
O cloreto de sódio (Nact) forma solução homogênea com a
água, em que é possível solubilizar, a 20 ºC, 36 g de NaCt
em 100 g de água. De posse dessas informações, uma solução
em que 545 g de NaCl estão dissolvidos em 1,5 L de água a
20 ºC, sem corpo de fundo, é:
~nsaturada. B) concentrada.
Volume da bolha a 12 ºC e
pressão ambiente ... .. .. .. ... .......... 6,0 x 1Q-ll L

A) 102
B) 104
C) 105
••
D) 106
"3}upersaturada. D) diluída.
E) 108

ITA/IME
ll QUÍMICA li
-- ~(FEi) A tabela a seguir fornece as solubilidades do KCe e do ~Unifesp) As solubilidades dos sais KNO,1 e NaCf, expressas
Volume 1

-• / •• Li 2CO3 a várias temperaturas.

Temperatura (ºO
Solubilidade g/100 g H2 O
KCL u,co.
em gramas do sal por 100 gramas de agua, em função da
temperatura, estão representadas no gráfico a seguir.

ô - - KN01

-_.
'I.~
---NaCt
o 27,6 0,154 ~ 120

10 31,0 0, 143 ê"' .


1po .... •
r
20 34,0 0,133
g_ 80 ,,,

-•
r
~ 60
30 37,0 o, 125 ~ 40 .-'
J')
40 40,0 o, 117 ~ 20
____.,....

50 42,6 º· '2 /

-•
108 :E
:, oo
10 20 30 40 50 60
~ Temperatura (ºC)
Assinale a alternativa falsa:
A) a dissolução do KCl em água é endotérmica
B) o aquecimento diminui a solubilidade do Li2CO3 em água Com base nas informações fornecidas, pode-se afirmar
JJ. a massa de KCf capaz de saturar 50 g de água, a 40 ·e. é 20 g corretamente que:

•- CQVao resfriar, de 50 ºC até 20 ºC, uma solução que contém


inicialmente 108 mg de li2 CO3 em 100 g de água, haverá
precipitação de 25 mg de li 2CO3
E) a 1O ºC, a solubilidade do KCl é maior do que a do Li 2CO3
A) a dissolução dos dois sais em água são processos exotérmicos.
B) quando se adicionam 50 g de KNO 3 em 100 g de água a
25 ºC, todo o sólido se dissolve.
C) a solubilidade do KNO3 é maior que a do Nace para toda a

•-
faixa de temperatura abrangida pelo gráfico.
@ (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas ao gráfico D) quando se dissolvem 90 g de KNO3 em 100 g de água em
ebulição, e em seguida se resfria a solução a 20 ºC, recupera-
apresentado a seguir: se cerca de 30 g do sal sólido.
@
-•
partir de uma amostra contendo 95 g de KNO 3 e 5 g de
NaCt. pode-se obter KNO3 puro por cristalização fracionada.

_/ @ (Fuvest) Industrialmente, o clorato de sódio é produzido pela


eletrólise da salmoura* aquecida, em uma cuba eletrolítica,

•-
de tal maneira que o cloro formado no anodo se misture e
reaja com o hidróxido de sódio formado no catodo. A solução
resultante contém cloreto de sódio e clorato de sódio.
2NaU1aq) + 2Hp111 -+ Cl2<9> + 2NaOH<aq) + H2<9l

-• 1. Se a ordenada representar a constante de equilíbrio de uma


reação química exotérmica e a abscissa, a temperatura, o
gráfico pode representar um trecho da curva relativa ao
efeito da temperatura sobre a constante de equilíbrio dessa
3Cl2(g) + 6 NaOH(aq) -+ 5NaCe(aq) + NaCl O3(aq) + 3Hp(I)

200
180
I

••
reação; -;;- /
:::, J
li. Se a ordenada representar a massa de um catalisador g 160
NaCl03 1/
existente em um sistema reagente e a abscissa, o tempo, o OI /
gráfico pode representar um trecho relativo à variação da 8 140 /
massa do catalisador em função do tempo de uma reaç,fo; .....
., /
•- Ili. Se a ordenada representar a concentração de um sal em
solução aquosa e a abscissa, a temperatura, o gráfico pode
representar um trecho da curva de solubilidade deste sal
~

!!
~
Q/
120
100
,,,,,,
~
~"

-•
em água; 80
;g
IV. Se a ordenada representar a pressao de vapor de um :g 60
equilíbrio líquido p gás e a abscissa, a temperatura, o
~
gráfico pode representar um trecho da curva de pressão de 40
vapor deste líquido; NaCl

••
V. Se a ordenada representar a concentração de NO2<g> existente 20
O 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
dentro de um cilindro provido de um pistao móvel, sem
Temperatura / ºC
atrito, onde se estabeleceu o equilíbrio Np4< > p 2NO2(g>' • salmoura • soluçao aquosa saturada de cloreto de sódio
e a abscissa, a pressao externa exercida sóhre o pist~o •

••
o gráfico pode representar um trecho da curva relativa à Ao final de uma eletrólise de salmoura, retiraram-se da cuba
variaçao da concentraçao de NO2 em funçao da pressão eletrolítica, a 90 ºC, 31 O g de solução aquosa saturada tanto
externa exercida sobre o pistão, à temperatura constante. de cloreto de sódio quanto de clorato de sódio. Essa amostra
f.o~sfriada a 25 ºC, ocorrendo a separação de material sólido.
?J ~-uais as massas de cloreto de sódio e de clorato de sódio

••
Destas afirmações, estão corretas
cl,resentes nos 31 O g da amostra retirada a 90 ºC7 Explique.
A) apenas I e Ili.
~ o sólido formado pelo resfriamento da amostra a 25 ºC,
B) apenas 1, IV e V. qual o grau de pureza(% em massa) do composto presente
C) apenas li, Ili e V. em maior quantidade?
D) apenas li e V. y{
••
A dissolução, em água, do clorato de sódio libera ou absorve
E) apenas Ili e IV. calor? Explique .

ITA/IME
QUÍMICA li J
Volume 1
-•
/
Exercícios Propostos

0K. (Uece) As soluções têm uma importante presença no cotidiano.


·· Entre elas estão as ligas metálicas, os medicamentos, as misturas
de gases etc. No que tange às soluções, assinale a opção falsa.
-
--

A) A grande solubilidade de um gás em outro gás ocorre por
~onta de suas forças intermoleculares serem muito fracas.
~ maioria dos gases fica mais solúvel em água a temperaturas
elevadas.
C) Quando uma substância iônica se dissolve em água pode
haver desprendimento de calor.
D) O efeito qualitativo da variação de pressão sobre a
~ (Uece) Os sais são nutrientes importantíssimos dos seres vivos
e têm larga aplicação na indústria farmacêutica. O gráfico da
figura a seguir representa as curvas de solubilidade de cinco
sais. Adicionaram-se, separadamente, 90 g de cada um dos
••
••
solubilidade de um gás pode ser previsto pelo princípio de
Le Chatelier. sais a 200 g de água.

?,(UFMG) Uma colher de chá contendo sal de cozinha foi 120


./~ 7
adicionada a um copo com 250 mL de água a 25 ºC. ºN110
r.

•-
O sistema foi agitado até a completa dissolução do sal. ~ 100
/ J
Com relação à solução resultante, todas as alternativas estão
corretas, exceto:
o,
o 90
o
/
~
~º 1/-
/ J~
A) Ela é eletricamente neutra. ~ 80 V /

••
:::,
B) Ela é eletrolítica.
C) Ela é homogênea. ~ 70
)
QJ

~~la é incolor. "O 60


~la é saturada. Xl
E 50
17 .r!
,:;..--
l/
ti)
I - L--

••
.g, 40 -,
~(Fuvest) O gráfico adiante mostra a solubilidade (S) de K2Crp1
sólido em água, em fun ção da temperatura (t). Uma mistura
QJ
"O
ti) 30 ... -7 ,. o.r" I

;g 20
constituída de 30 g de K2Cr20 e 50 g de água, a uma :õ ~ .

-•
temperatura inicial de 90 ºC, foi deixada esfriar lentamente e :::,
10 -
com agitação. A que temperatura aproximada deve começar si ... 2T-I'" 1'4'J

a cristalizar o K2Crp,7 o
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
100 Temperatura (ºC)
/

••
)
80 Considerando-se a temperatura de 40 ºC, estarão totalmente
or.N / dissolvidos:
o,
60
/ A) KCi e NaCl
o KCi e Ce2(S04) 3
o /
:;_
o
L[
~

~
40

. ,,..v
~
V
/
KN03 e NaN03
NaCi e Ce2(S04) 3

~ (UFPI) Em regiões mais áridas do Nordeste, os pescadores


•-
--
20
~V preferem os horários mais frios do dia para pescar. De fato,
L,.,-'"
nesses períodos, a pesca é mais farta, porque os peixes vão à
o superfície em busca de oxigênio (02). A maior concentração de
o 20 40 60 80 100
Ana superflcie, nos períodos mais frios, explica-se pelo fato da:
t (ºC)


~edução na temperatura aumentar a solubilidade de gases
A) 25 ºC _..at 45 °( em líquidos.
C) 60 ºC ~70 °(

••
B) redução na temperatura aumentar a constante de
E) 80 ºC dissociação da água.
C) elevação no número de moles de 0 2 ocorrer com a redução
1) A tabela a seguir fornece as solubilidades do K da pressão.
Li2C 3 ·as temperaturas.

••
D) solubilidade de gases em líquidos independer da pressão.
E) elevação na temperatura reduzir a energia de ativação da
reação de redução do oxigênio.

®
••
o Qual das afirmações abaixo está incorreta?
10 A) uma solução aquosa pode ser saturada e diluída ao mesmo
tempo.
34,0 B) uma solução aquosa pode ser diluída e eletrolítica ao mesmo
37,0 tempo.

50
40,0
42,6
o,117
0, 108
(Q1 vapor de iodo na atmosfera é uma solução gás-gás.
D) uma solução aquosa molecular pode estar saturada.
E) nem todo sistema com uma única fase é uma solução. ••
ITA/IME

QUÍMICA li
Volume 1

•• (j @ Uma solução aquosa em recipiente aberto, sob temperatura de


20 ºC, está em equilíbrio com o ar atmosférico, numa situação
em que a pressão atmosférica é igual a 1 atm. Passa-se a
~Mackenzie) A partir do diagrama a seguir, que relaciona a
solubilidade de dois sais A e B com a temperatura são feitas as
afirmações:

•• ..,
borbulhar uma mistura contendo 30% de oxigênio, 60% de
nitrogênio e 10% de argônio, em volume, sob pressão total de
0,8 atm e temperatura de 20 ºC, durante tempo suficiente para
que o equilíbrio possa ser estabelecido. Assinale a opção falsa,
g sal/100 g H2O
250 ::;:::>::j:::;;::j:::r.::j::;:::;::;::::

· ;··r··rrrr~··cr-·1
"l···>·-t-·-1-··l"?"I·•<" B<···:

••
sobre a situação da solução após o fim do borbulhamento: 200
A) a solução está supersaturada em argônio. ••C··~··•··Y··'••V••I• ,:••. ~ .. ,:.••:

B) a solução está supersaturada em oxigênio.


150 ::::::~:::::t:::::t::'.:~::·>~ :::[
••~•••~·-~u~••;··~• :;··:•• :;·•~•••;
C) a solução está saturada em CO2 •

••
D) a solução está insaturada em nitrogênio. 100 ::)::t::i::t:··.:t··· .:t::(::t::1
••!·••>•· !•·• •I• ·+·<··++••:
E) se a temperatura do sistema fosse de 15 ºC, a solubilidade
de oxigênio seria maior que àquela a 20 ºC. 5 º ··:·-~··;·=:{TTTr:·. l
.. ; ...:,. .. ju .;. o. , .. .;-._ ~_. ~...; .. .:u ,:
t (ºC)

••
O 20 40 60 80 100
~nifor) Dissolvem-se 50,0 g de nitrato de potássio em 100 g de
água, a 50 ºC. A partir dos valores de solubilidade do sal, em
função da temperatura, quantos gramas de soluto se separam 1. Existe uma única temperatura na qual a solubilidade de A é
igual à de B; V

-•
forma sólida, quando a mistura é resfriada a 20 ºC?
18,5 li. A 20 ºC, a solubilidade de A é menor que a de B; X
25,0 Ili. A 100 ºC, a solubilidade de B é maior que a de A;V
C) 31,5 IV. A solubilidade de B mantém-se constante como aumento
da temperatura; -;-.

-•
D) 35,5
E) 50,00 V. A quantidade de B que satJJra a solução à temperatura de
80 ºC é igual a 150 g. v
Dados: Somente são corretas:
Solubilidade do KNO3 em água : A) 1, li e Ili

•• 31,5g de KNO3
20 ºC 100g de H O
2
85,5g de KNO3
S0ºC - ~ - - - ~
100g de H20
, Ili eV
Ili eV
, IV eV
E) 1, li e IV

•• 10. Observe com atenção o gráfico a


seguir com as curvas de
solubilidade de alguns sais em
água e analise as proposições.
1
250

"'
8
Uma solução de Li 2SO4 saturada ~ 150
/iuFC-Modificada) Os recipientes A, B e C contêm soluções de
água e açúcar. Adicionou-se um cristal de açúcar a cada um dos
recipientes,
cristal de
agitando-se em seguida a solução. No recipiente A o
açúcar se dissolveu facilmente. No recipiente B o cristal

1• ~ depositou-se no fundo do recipiente. No recipiente C apareceu

••
com precipitado foi resfriada ::,
~ uma maior quantidade de açúcar no fundo do recipiente .
até que todo o precipitado se
Jictarque a alternativa falsa.
dissolva. Caso seja aquecida
~ três soluções têm a mesma concentração .
novamente para a temperatura
B) O recipiente A contém uma solução insaturada.

•e
original sem perturbação, a C) O recipiente B contém uma solução concentrada .
solução poderia se tornar D) O recipiente C contém um solução supersaturada.
supersaturada; E) Após filtrar as soluções contidas nos recipientes B e C,

-•
l li Considerando as curvas de solubilidade do KNO 3 e do verificou-se que os filtrados recolhidos têm aproximadamente
NaNO3 como retas paralelas entre si, então as entalpias de a mesma concentração.
hidratação do Na•<«ll e do K•<«ll também devem ser iguais;
Ili Uma solução de Na2SO4 a 60 ºC foi preparada com 50 g de / (Fuvest) 160 gramas de uma solução aquosa saturada de

-•
soluto para 100 g de água. Ao se resfriar a solução a 20 ºC sacarose a 30 ºC são resfriados a O ºC. Quanto do açúcar
tem-se a formação de uma solução saturada com um sal cristaliza 7
hidratado como corpo de chão;
IV Apesar de a ent alpia de hidrataçao para o íon Ag\aci, ser
Solubilidade da sacarose
Temperatura ºC g / 100 g de H 20
anormalmente elevada (em módulo), a solubilidade de

•• AgNO3 é crescente com a temperatura devido à também


elevada entalpia reticular do sal.

São corretas, apenas:


o
30
180
220

•• ~
A) 1, li
~
e Ili

C) 1, Ili e IV
@og
B) 40 g
C) S0g

••
D) 64 g
E) 1, li, Ili e IV E) 90 g

ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 1

1/. (Fatec) As indústrias fotográficas preparam massas gelatinosas Considerando-se:


'•
e

••
/ às quais adicionam um ou mais compostos de prata e, com - volumes iguais de soluções saturadas a 20 ºC dessas
elas, recobrem películas de plástico transparente ou folhas substâncias;
de papel. obtendo, assim, os filmes ou papéis fotográficos. - os sais totalmente dissociados;
Suponha que, trabalhando a 50 ºC, uma indústria tenha a substância que apresentará maior número de partículas em
realizado a reação entre AgNO 3 e Nace com rendimento de
100% obtendo 100 kg de cloreto de prata como corpo de
fundo em 20000 L de soluçcio.
Dado:
solução é a de:
A) NaNO3

@:~r \ ••
Solubilidade do AgCl a 50 ºC é aproximadamente 5 · 10-3 gil
A indústria despreza a solução sobrenadante, jogando-a fora.
A massa total de AgC t, em kg, produzida na reação química é:
D) C,2H22O11
E) (NH4 ) 2SO4

f- (UFBA)
••
••
A) 90,00 A tabela a seguir fornece os valores de solubilidade
B) 99,99
do cloreto de sódio e do hidróxido de sódio, em água, a
diferentes temperaturas.
00,00

-•
00,10 Solubilidade (g do soluto/ 100 g de água)
10,00 Soluto
0 °C 20 oC so •e 100°(
,,(. (Unifor) No gráfico abaixo, são dadas as solubilidades do NaC ew 35,7 36,0 37,0 39,8
/ cloreto de potássio, cloreto de amônio e sulfato de lítio em NaOH<•l 42,0 109,0 145,0 347,0;
função da temperatura.


I

As informações anteriores e os conhecimentos sobre soluções


per,rnitem concluir.
( V ) Soluções são misturas homogêneas.
( F) Solução saturada é uma mistura heterogênea.
(½ O hidróxido de sódio é mais solúvel em água que o cloreto
-•
de sódio.
( ~) Soluções concentradas são soluções saturadas.
( t==, Quando se separa o soluto do solvente, obtêm-se
substâncias diferentes daquelas que foram inicialmente
•-
Sendo assim:
20 40 60 80 100
Temperatura
misturadas.
(~) Adicionando-se 145 g de hidróxido de sódio a 100 g de água,
a 20 ºC obtém-se um sistema bifásico, que, após aquecido
a temperaturas acima de 50 ºC, apresenta-se monofásico.
•••
;(. (Unifesp) Uma solução contendo 14 g de cloreto de sódio
1. Uma solucão aquosa saturada de Li 2SO4 contém menor

••
dissolvidos em 200 ml de água foi deixada em um frasco
massa de soluto do que uma solução aquosa saturada do
aberto, a 30 ºC. Após algum tempo, começou a cristalizar o
KCt, não importando a temperatura; -f-- _/
li. Em água, à 20 ºC. a solubilidade do KCf é igual a do Li2SO4 ; V soluto. Qual volume mínimo e aproximado, em ml, de água

-•
Ili. Uma solução aquosa saturada, simultaneamente, de NH4Cf deve ter evaporado quando se iniciou a cristalização?
e de Li2SO4 a 100 ºC é resfriada a 40 ºC. Separam-se, da Dados:
solução, Li 2SO4 e NH 4Ce sólidos. Solubilidade, a 30 ºC, do cloreto de sódio= 35 g/100 g de água;
densidade da água a 30 ºC = 1,0 g/ml.
Está correto, somente o que se afirma em: A)20

••
A) llelll B) 40

~:1
'--of111
C)80
100
~60
E) 1e li

11/(Fatec) As solubilidades em água, a 20 ºC, de algumas


f substâncias e suas respectivas massas molares, são apresentadas
na tabela a seguir.
es) Ao se adicionar cloreto de amônio a uma certa quantidade
de água a 25 ºC, observa-se um resfriamento na solução.
Com base nessa informaçcio, pode-se afirmar.
A) O processo é exotérmico e a solubilidade do NH 4Ct aumenta
••
Substância

NaNO 3
Massa molar Solubilidade a 20 ºC
(g/MOL)
85
(g/100 g H,O)
90
com o aumento da temperatura.
~ processo é endotérmico e a solubilidade do NH 4Ct
aumenta com o aumento da temperatura.
C) O processo é exotérmico e a solubilidade do NH 4Ct diminui
••
NaBr
(NH4 ) 2SO4
Nal
c12H2p 11 (sacarose)
103
132
150
100
56
170
com o aumento da temperatura.
D) O processo é endotérmico e a solubilidade do NH4 Cl diminui
com o aumento de temperatura.
E) O processo é endotérmico e a solubilidade do NH 4Cl
••
••
342 200
independe da temperatura.

ITA/IME
QUÍMICA li

-• í ,>L
ü
@ Um recipiente aberto contém água em equilíbrio com o a~
atmosférico sob pressclio de 1 atm (formado por 79% em N2, de potássio (KBr) em água:
Volume 1

TA) A figura abaixo mostra a curva de solubilidade do brometo

•• 20,9% em 0 2 e 0, 1% de CO2) e está na temperatura ambiente .


Com um tubo, passa-se a borbulhar através dessa água uma
mistura de N2<> e 0 2<91 , em que a fração molar de N2 é 0,60,
ainda sob terriperatura ambiente, mas sob pressão total de
Ô 100
11 0-.--r--.-~~-,-...-..--..---..--,

••
1,25 atm . Com o fim do borbulhamento, admitindo que
ele ocorreu por tempo suficiente para que o equilíbrio "'
J:

fosse alcançado, pode-se garantir que, logo após o final do cn 90


borbulhamento:
8

-•
A) A solução tornar-se-á supersaturada em N2 .
B) A concentração de CO2(aq) diminuirá.
C) A concentração de N2<,aql aumentará. QI
-o li
D) A solução tornar-se-á insaturada em 0 2 • ~ 70
E) A concentração de O2<aq) diminuirá. :õ
~

•• ~(Acate) O cloreto de potássio é um sal que adicionado ao cloreto


/ ' · de sódio é vendido comercialmente como "sal light", com baixo
teor de sódio. Dezoito gramas de cloreto de potássio estão
dissolvidos em 200 g de água e armazenados em um frasco
°3i 60

50 O 20 40 60 80 100
Temperatura (ºC) ~~

•- aberto sob temperatura constante de 60 ºC.


Dados: Considere a solubilidade do cloreto de potássio a 60 ºC
igual a 45 g/100 g de água.
Qual a massa mínima e aproximada de água que deve ser
porada para iniciar a cristalização do soluto?
Dados: Massa molar (g/mol): K = 39; Br = 80.
Baseado nas informações apresentadas
afirmar que:
a é errado

A} a"'dls561uç}cnfo")s(en'l--ágàa é u pcoc~o eo,dotérmtco.

1• 60 g
40 g
B) 120 g
D) 80 g
B) a 30 ºC, a concentração de
em KBr é de aproximada
a solução aquosa saturada
te 6 moVkg de H2O.
1e ~isturas corresponden a pontos situados na região I da

••
JY-1~uvest) A curva de solubilidade do KNO 3 em função da figura são bifásicas. "-
temperatura é dada abaixo. Se a 20 ºC misturarmos 50 g de D) ~isturas\correspo$ntes a'nontos situados nà região llcla, \
KNO 3 com 100 g de água, quando for atingido o equilíbrio f1g4ra são cnohofás, as. · "(;
teremos: E) misturas corresponde tes a pontos situados sobre a curva

••
são saturadas em KBr.
/
/ @(Fuvest) A recristalização consiste em dissolver uma substancia a
/ uma dada temperatura, no menor volume de solvente possível
/
40 e a seguir resfriar a solução, obtendo-se cristais da substancia.

•• /
V Duas amostras de ácido benzoico, de 25,0g cada, foram
recristalizadas em água segundo esse procedimento,
,,,,,V a seguir.
20
/ Dados: Curva de solubilidade de ácido benzoico em água

••
(massa em gramas de ácido benzoico que se dissolve em 100
g de água, em cada temperatura)
o 20 40 ºC
Temperatura de Temperatura de
m sistema homogêneo.
dissolucão (ºC) recristalizacão (ºO

••
m sistema heterogêneo .
penas uma solução insaturada . Amostra 1 90 20
D) apenas uma solução saturada.
E) uma solução supersaturada . Amostra 2 60 30

•• ;:{. (UFC) As "bolsas frias", que servem como compressas Gramas de ácido/
térmicas no tratamento de lesões musculares, são 100gdeH2O
geralmente, fabricadas com recipientes de plástico, 7...--~-........- ~ - - ~ ~
1 1 1 1
fisicamente divididos em dois compartimentos. Um destes -- - -L----L----L- - --L-- _

••
1 i 1 1
contém nitrato de amônio (NH4 NO3) e o outro água (Hp). Uma
5 ---- ~----~----~----~- --
pequena compressão no recipiente provoca o rompimento
da divisória, causando a dissolução do NH4 NO 3 na água,
originando o resfriamento da mesma . 3 ---- ~---- ~---- ~- --~----
... 1 '
Com relação ao processo descrito, é correto afirmar que: -- --L1 -- - -L---

••
1
A) origina-se da decomposição endotérmica do NH4 NO3 ,
formando as substancias simples N2c >' 0 2(9> e H2<>·
B) é endotérmica e origina-se da fofmaçao dal ligações o 20 40 60 80 100
covalentes entre os fons NH/ e NO3; com a água.
Temperatura (ºC)

••
C) é exotérmico e o calor liberado provoca o resfriamento da
í.:;\~gua, devido ao seu baixo valor de calor específico . A) Calcule a quantidade de água necessária para a dissolução
~ endotérmico e origina-se da interação entre os fons NH/
de cada amostra.
e NO 3- e as moléculas de água (hidratação) .
E) se origina de uma reação endotérmica de dupla-troca com B) Qual das amostras permitiu obter maior quantidade de

•• consequente formação de N2<gl' 0 2<9> e H2<9r cristais de substancia? Explique.

ITA/IME
119
1
QUÍMICA li
Volume 1

T-A prática do esporte exige, muitas vezes. o uso constante de


gelo para dificultar a formação de hematomas nas contusões
}'1. (ITA) As notações 6Hdis, i e 6Hhid,i serão uti lizadas,
respectivamente, para representar as variações de entalpia
'-
em atletas. Uma experiência mostra que é possível preparar
sacos plásticos que esfriam via dissolução de cloreto de amónio
sólido em água. É correto afirmar que:
A) o saco plástico esfria porque a dissolução é exotérmica.
B) o saco plástico esfria porque há o envolvimento de um sal
molar de dissolução e de hidratação da espécie i em água .


••
na reação, produzindo amônia gasosa.
C) o saco plástico esfria porque ocorre uma reação com um 6H
negativo.
(mio saco plástico esfria porque a dissolução absorve calor. ••
•-
E) o saco plástico esfria porque houve uma reação entre um
sólido e um líquido.

~(UFC) O gráfico mostra a curva de solubilidade de um sal em 20 40 60 80


TEMPERATURA (ºC)

••
/ água. Considerando que em uma determinada temperatura
40g deste sal foram dissolvidos em 100 g de agua. indique.
Considerando sistemas termodinamicamente estáveis, é errado
afirmar que:
o 50 - A) a 25 ºC, a solubilidade em água do NaNO3 é maior que a

••
I N
do Na2SO4 • 10Hz0.
<li
'O
40 - A / e ® 25 ºC , uma mistura de 120 g de NaNO3 com 100 g de
o°'
o 30 - sV Hp é bifásica, sendo uma das fases o NaNO3(s> e a outra a
~
/
••
'5
Hz0<1r
o 20 - C) a O ºC. uma mistura de 20 g de NaCe com 100 g de água
V,
<li
'O 10 - / é monofásica, sendo esta fase uma solução aquosa não
V, V saturada em NaCe.
"'
-----
••
E D) a 25 ºC, a concentração de lons de sódio existentes na fase
~
~
líquida de uma mistura preparada pela adição de 6 g de
1 1 1 1
ºC NaC l a 100 g de Hp é 1 mol/l.
20 30 40 50
E) a 25 ºC, a quantidade (mol) de íons de sódio presentes em

••
uma solução preparada pela dissolução de 1,0 g de Na 2SO4
;{a característica desta solução, quanto à saturação, nos em 1Og de Hp é maior do que a existente em outra solução
_.)>ontos A, B e C do gráfico. preparada pela dissolução de 1,0 g de Na 25O4 • 10Hz0 na
J' a quantidade de sal que será possível cristalizar, resfriando-se mesma quantidade de água.

••
solução até 30 ºC.

A quantidade de sal que será cristalizada, quando se evapora @(ITA) As notações 6Hdis,i e 6Hhid, i serão utilizadas,
20 g de água a 40 ºC.
respectivamente, para representar as variações de entalpia
molar de dissolução e de hidratação de espécie i em água .

••
~UFPR) Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou
~ais substáncias, não importando seu estado físico. Quando
algum dos componentes da solução encontra-se dissolvido
além de seu limite de dissolução, diz-se que a solução está

••
supersaturada em relação àquele componente. Uma garrafa
de um refrigerante contém uma solução que geralmente é
constituída por: água, sacarose, acidulant e (o mais utilizado
é o ácido fosfórico), um corante, um aromatizante (que

••
pode fu ncionar também como corante) e dióxido de carbono
dissolvido sob pressão.

Considerando as informações acima e o seu conhecimento


20 40 60 80

••
sobr~ o assunto, é correto afirmar.
( vJ No refrigerante, o componente ma is abundante é o TEMPERATURA t C)
solvente, ou seja, a água.
Em relação à dissolução de um mol de sal em água, a 25 ºC.
( v'°(o refrigerante apresenta pH menor que 7. é errado afirmar que:
( Á A agitação do refrige rante provoca a salda do
componente que se encontra dissolvido além do seu
limite de dissolução.
( Ç) Ao final do processo de evaporação do refrigerante não
A) hidratação de íons ocorre com liberação de calor.
B) l 6Hhid, Na2so. 1 > 16Hhid, Na2so•. 10H2O 1.
C) 6Hdis, Na 25O 4 • 10H 2O > zero enquanto 6Hdis,
Na 25O4 < zero.
••
••
há resíduos sólidos.
) A elevação da t emperatura geralmente provoca a D) l 6Hdis, Na2so. 1 > l 6Hdis, Na 2sO•. 10r1p 1.
diminuição da solubilidade dos solutos gasosos. E) l 6Hdis, Na2SO4 1 > l 6Hdis, Nace 1.

ITA/IME


QUIMICA li
Volume 1 •

•• ,YA tabela abaixo mostra a solubilidade do sal X, em 100 g de


água, em função da temperatura .
~(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública) O sulfato de bário,
Ba504tsl' sólido branco de densidade 4,5 g cm-3 e solubilidade
de, aproximadamente, 2,8 x 1o-4 g em 100 ml de água, a 30 ºC,

•• Temperatura (ºC) o 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Massa (g) sal X / 100 g 16 18 21 24 28 32 37 43 50 58


de água
é utilizado na fabricação de papéis, tintas e, como contraste,
em procedimentos de exames radiográficos .

Com base nessa informação e admitindo a densidade da água

••
igual a 1,0 g cm-3, é correto afirmar:
A) A mistura heterogênea constituída por sulfato de bário e
Com base nos resultados obtidos, foram feitas as seguint es água apresenta o sólido branco na fase superior.
afirmativas: B) A adição de 5,0 mg de sulfato de bário a 1,0 L de água, a

•• 1. A solubilização do sal X, em água, é exotérmica;')(


li. Ao preparar-se uma solução saturada do sal X, a 60 ºC. em
200 g de água e resfriá-la, sob agitação até 1O ºC, serão
precipitados 19 g desse sal; X
,r-,'?0 ºC, forma uma solução aquosa insaturada.
\...9.)) sulfato de bário é uma das substâncias obtidas na reação
de dupla troca entre o cloreto de bário e o ácido sulfúrico .
D) A reação de síntese entre o dióxido de enxofre e o óxido

•• Ili. Uma solução contendo 90 g de sal e 300 g de água, a


50 ºC, apresentará precipitado. X
de bário leva ~ obtenção do sulfato de bário como único
produto .
E) O valor da quantidade máxima de matéria de BaSO<l(sl

-•
~im, analisando-se as afirmativas acima, é correto dizer que que se dissolve em 100 ml de água, a 30 ºC, é de,
~enhuma das afirmativas está certa. aproximadamente, 2,0 x 10-6 mol.
B) apenas a afirmativa li está certa.
C) apenas as afirmativas li e Ili estão certas . / . A figura a seguir representa as curvas de solubilidade de duas

-• D) apenas as afirmativas I e Ili estão certas.


E) todas as afirmativas estão certas.

0Escola Bahiana de Medicina) O conhecimento da solubilidade


substâncias A e B.
Solubilidade (g/100 g de Hp)

••
de sais em água é importante para a realização de atividades 80
em laboratórios e nos procedimentos médicos que envolvam
a utilização desses compostos químicos. A dissolução dessas A
substãncias químicas em água é influenciada pela temperatura,

••
como mostra o gráfico que apresenta as curvas de solubilidade
do nitrato de potássio, KN03<,l' do cromato de potássio, B
K2Cr04(,l' do cloreto de sódio, NaCltsl' e do sulfato de cério,
Ce 2(SO4)2(s>· o
80 Temperatura (ºC)

1•
••
IV
"O 140 Com base nela, pode-se afirmar que:
"'
"O A) No ponto 1, as soluções apresentam a mesma temperatura
~--;;, 1'20
..o
~
~
OI
mas as solubilidades de A e B são diferentes.
Õ"" 100 B) A solução da substância A está supersaturada no ponto 2.

••
v, IV
IV
"O
"O
OI 80 C) As soluções são instáveis no ponto 3.
IV O
- o D) As curvas de solubilidade não indicam mudanças na estrutura
e~
IV ...._ 60
"ü O\ dos solutos.
;;::-

--
IV
40 solubilidade da substância B segue o perfil esperado para
o
u 20 Ce 2(S0 4 ) ' a solubilidade de gases em água .
3

20 40 60 80 Y ,(Uerj) A temperatura e a pressão afetam a solubilidade do


oxigênio no sangue dos organismos. Alguns animais marinhos

••
temperatura (ºC)
sem pigmentos respiratórios realizam o transporte de oxigênio
Aanálise do gráfico permite afirmar: por meio da dissolução desse gás di retamente no plasma
~ processo de dissolução dos sais constituídos pelos metais sanguíneo. Observe a variação da solubilidade do oxigênio no

••
alcalinos, em água, é endotérmico. plasma, em função da temperatura e da profundidade a que
B) A mistura de 120 g de cromato de potássio com 200 g de o animal esteja submetido, representada nos gráficos a seguir.
água forma uma solução saturada a 60 ºC.
C) O coeficiente de solubilidade do sulfato de cério aumenta

•• com o aquecimento do sistema aquoso .


D) A solubilidade do nitrato de potássio é maior do que a do
cromato de potássio a temperatura de 20 ºC.
E) O nitrato de potássio e o cloreto de sódio apresentam o

••
temperatura (ºC profundidade (m)
mesmo coeficiente de solubilidade a 40 ºC.

ITA/IME
QUÍMICA li
• Volume 1

Um estudo realizado sob quatro diferentes condições ~UERJ) Um laboratorista precisa preparar 1, 1 kg de soluçao
experimentais, para avaliar a dissolução de oxigênio no plasma / ' ~-quosa saturada de um sal de dissolução exotérmica, utilizando
desses animais, apresentou os seguintes resultados: como soluto um dos três sais disponíveis em seu laboratório: -•
••
X, YeZ.

Parâmetros Condições experimentais A temperatura final da solução deverá ser igual a 20 ºC.
avaliados Observe as curvas de solubilidade dos sais, em gramas de soluto
w X y z por 100 g de água:
temperatura

profundidade
baixa
alta
baixa

baixa
alta

baixa
alta

alta ~
~
50 ••
O transporte de oxigênio dissolvido no plasma sangulneo foi
mais favorecido na condição experimental representada pela

)
·nte letra:
:.õ 40
::J

~ 30
••
••
20
X
C)Y 10
D)Z
. (FGV-SP) O nitrito de sódio, NaNO 2 é um conservante de
alimentos processados a partir de carnes e peixes. Os dados
de solubilidade deste sal em água são apresentados na tabela.
o 10 20 30 40
temperatura (ºC)

A massa de soluto necessária, em gramas, para o preparo da


••
Temperatura

Massa de NaNO2 em 100 g de Hp


20 ºC

84g
50 ºC

104 g
Aução equivale a:
\&100
B) 11 O
C)300
••
••
D)330

Em um frigorífico, preparou-se uma solução saturada de NaNO2 ~UEFS-BA)


em um tanque contendo 0,5 m3 de água a 50 ºC. Em seguida, Í '3, \l
a solução foi resfriada para 20 ºC e mantida nessa temperatura.
A massa de NaNO2, em kg, cristalizada após o resfriamento da
solução, é
Considere: Densidade da água ;:: 1 g/ml
1
1'40
!120 ••
••
0 100
A) 10 8
B) 20
,,.Q._50 ;,
tj 80

60

~100
1i ~ 40
E) 200

APUCCamp-SP) Considere a tabela abaixo da solubilidade do


açúcar comum (sacarose) submetido a várias temp~raturas.
20

20 40 60
Temperatura ("Q
80
••
Temperatura (DC)
O
Solubilidade (g/100 ml de água)
180
As curvas de solubilidade são gráficos que representam a
variação dos coeficientes de solubilidade de substancias em
funçao de temperatura. Esses grMicos têm grande importancia
••
••
no estudo das soluções de sólidos em líquidos, em razão de a
20 204
temperatura ser o único fator físico perceptivo, na solubilidade.
30 220 O gráfico mostra a variação de solubilidade do cloreto de cálcio
hexaidratado, eac e2 • 6Hp, em função da temperatura.
40 238
100 488

No preparo de uma calda com açúcar, uma receita utiliza 1 kg


Tendo em vista essas considerações, é correto afirmar:
A) A dissoluçao em água do Cace2 • 6H 2O ocorre com liberaçao
de calor.
B) A o ºC, a solução contém, no máximo, 0,20 mol de Cace2 •
••
de açúcar para 0,5 litro de água. Nesse caso, a temperatura
mínima necessária para que todo o açúcar se dissolva é
0ºC
20 ºC
6Hp dissolvidos em 100,0 g de água.
C) O retículo cristalino do CaCt2 • 6Hp se mantém intacto
durante o processo de aquecimento até 70 ºC.
D) O coeficiente de solubilidade do CaCt2 • 6Hp, em água,
••
~ )30 ºC
D) 40 ºC
E) 100 ºC
ctermanece o mesmo até a primeira inflexao da curva.
~ resfriamento de uma soluçao de Cace 2 • 4H 2O, de 40 ºC
até 20 ºC, ocorre com modificações na estrutura do soluto. ••
ITA/IME

• QUÍMICA
Volume 1
li

•- /.(Acafe-SC) Um técnico preparou 420 g de uma solução saturada


de nitrato de potássio (KN03, dissolvida em água) em um béquer
a uma temperatura de 60 ºC. Depois deixou a soluçéio esfriar
olução saturada sem sal precipitado.
olução saturada com sal precipitado.
olução supersaturada.

••
até uma temperatura de 40 ºC, verificando a presença de um • D) solução insaturada.
precipitado . E) solução supersaturada instável.
A massa aproximada desse precipitado é:
(desconsidere a massa de água presente no precipitado)
@ (FGV-SP) O gr~fico mostra a curva de solubilidade do sal
dicromato de potássio em água.

•- ~
-i'
! 100
ª
120

, ~
/
4

ô
100
90
80
/
/
/

••
'r,H 70
~ 80 /

iª _....
V "' 60 .,,
t 60 V
./

.!i/) 30
50
40
..,"

-- ---
--
~ 40
V
l'.) 20
$ ....-

-8
20
... .,,.
,_,.--
~
10
0
o
- 10 20 30 40
A

50 60 10 80 90 100

j o
T(ºQ

-•
:is
j o 10 20 30
Temperatura (ºC)
40 50 60 70
Uma solução aquosa de dicromato de potássio, quando
resfriada a 40 ºC, formou 240 g de sal cristalizado. Se essa
<Anioog B) 60 g mesma solução fosse resfriada a 1OºC, teria formado 340 g de
'-d'sog

--
D) 320 g sal cristalizado. Considerando-se que a cristalização é completa
nas temperaturas examinadas, pode-se afirmar que a massa
@ (PUC-SP) Em 1O tubos de ensaio, cada um contendo 5,0 cm 3
dessa solução de dicromato de potássio é igual a
de água a 40 ºC, são colocadas as seguintes massas de um A) 1 000 g B) 950 g
sólido desconhecido: 0,5 g no primeiro, 1,0 g no segundo, 1,5 g C) 890 g D) 800 g

•-
no terceiro, e assim por diante, até 5,0 g no décimo tubo. E) 315 g
Em seguida os tubos são agitados e observa-se que todo o
sólido se dissolveu nos seis primeiros tubos, e que há aumento ~Unimontes-MG) Mergulhadores respiram ar comprimido (78%
da quantidade de sólido que não se dissolve nos tubos restantes. de nitrogênio, 21 o/o de oxigênio). No entanto, pequenas bolhas

•- ., de nitrogênio são responsáveis pelos acidentes de pressão com


"'• mergulhadores submarinos, quando essas bolhas escapam para
• '~"
.. ':::;; o plasma sanguíneo, bloqueando o fluxo de sangue. Esse risco
11
, ,1:
pode ser minimizado substituindo-se nitrogênio por gás hélio.

-- :o

. .,
-- .,
.
.
"'
li
.a
A ..
variação da solubilidade de um gás depende da pressão
parcial, conforme demonstrado no gráfico:

_IJ
' -
1,5x 10·'

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li 111111 li li li li li li 1111 li 1111 1111
1
.,
i:n--=in ... ., li
0,5
Temperatura em ºC Pressao parcial (atm)

Entre os sais considerados na curva de solubilidade em função Em relação à situação descrita, é correto afirmar:

• ••
da temperatura, o(s) sólido(s) desconhecido(s) pode(m) ser
/L,,-1' A) apenas o KN03 .
,Q apenas o NaN03
@ienhum dos três sais.
B) apenas o NaCl.
D) apenas o KN03 e o NaN03.

A/,Uespi) Quando adicionamos sal comum (NaCl ) à água, sob


A) O nitrogênio, em grandes profundidades, torna-se
menos solúvel, permanecendo em soluçao quando os
mergulhadores voltam à superfície .
B) O aumento na pressão parcial de um gás é inversamente
proporcional à sua solubilidade, fator determinante para o
acidente com o nitrogênio.

••
/Ao. ~gitação e temperatura constantes, verificamos que, em dado C) A solubilidade dos gases oxigênio e nitrogênio no sangue
momento, o sal não se dissolve mais. No caso do NaU, isso é menor a pressões mais altas, favorecendo a formação de
ocorre quando há, aproximadamente, 360 g de sal por 1000 ml bolhas.
de água. Se adicionarmos SOO g de Nace em 1000 ml de @o hélio é menos solúvel no plasma do que o nitrogênio e

••
água, nas mesmas condições acima, estaremos preparando apresenta átomos pequenos que atravessam as paredes da
uma solução que será classificada como uma: célula mais rapidamente, sem causar danos.

ITA/IME
r
QUírJIICA 11
Volume 1

/.(Unicamp-SP) Bebidas gaseificadas apresentam o inconve~iente


de perderem a graça depois de abertas. A pressão do CO 2 no
interior de uma garrafa de refrigerante, antes de ser aberta,
gira em torno de 3,5 atm, e é sabido que, depois de aberta,
Não se deve confundir a concentração comum (C) com a
densidade de uma solução (d). Ambas expressam a concentração
de uma soluçeio, mas a densidade mostra a razeio entre a
massa da solução e o volume da solução:
••
ele não apresenta as mesmas características iniciais. Considere
uma garrafa de refrigerante de 2 litros, sendo aberta e
fechada a cada 4 horas, retirando-se de seu interior 250 ml
de refrigerante de cada vez. Nessas condições, pode-se afirmar
••
corretamente que, dos grMicos a seguir, o que mais se aproxima
do comportamento da pressão dentro da garrafa, em função
do tempo é o
A)
Q
®
A densidade normalmente vem expressa em g/ml.

Concentração em quantidade de
••
••
• 4.....--,--r---.--,--,...........-,-~
-- matéria ou concentração em mol/L <"l)
3
-- -
2
- ..... ..... Antigamente conhecida por molaridade ou concentração

••
molar, é a unidade de concentração mais usada. Expressa a razão
1
entre a quantidade de matéria do soluto (em moles) e o volume da
soluçãp (em litros). Matematicamente, temos:
O 4 8 12 16 20 24 21 32 )6 O 4 8 12 16 20 24 28 32 36
tompo/11
-"'
~
C) D)
..... ~ rr rrr r ~ ••
••
Como a quantidade de matéria (também conhecida como
número de moles) é dada pela razão entre a massa da amostra
1
(em gramas) e a sua massa molar (em g/mol e representada por M),
o a relação fica:

••
O 4 8 12 16 20 24 28 32 36 o .. a 12 16 20 2• 21 n 36

( ~-~ J
tompo/11 tompolh

Unidades de Concentração
A unidade, como o próprio nome sugere, é moVL, mas
pode-se ver em livros de referência o uso de molar ou M, com o
mesmo significado.
••
••
No caso de uma espécie iônica (que se dissocie) ou molecular
Introdução que se ionize, como os ácidos, a concentraçeio molar dos íons
Imagine que você tenha em mãos um frasco contendo produzidos pode ser encontrada em função do grau de ionização
água oxigenada vendido em supermercados. Alguns possuem da espécie geradora de lons:

••
com concentração de água oxigenada de 1O volumes, outros de
20 volumes, outros de 30 volumes. Qualquer proporçeio que nos
forneça a proporção entre as quantidades de soluto e de solvente,
ou entre as quantidades de soluto e de soluçeio, é chamada
unidade de concentração. Algumas são bastante utilizadas, como
a concentraçeio em mol/L, enquanto outras são pouco utilizadas
por serem muito específicas (como o nosso exemplo da água
oxigenada).
As unidades de concentração mais comuns seio as que
As concen~rações em mol/L seio teio utilizadas que muitos
autores, para simplificar, preferem representá-las por colchetes, ao
invés da letra "/. Veja o exemplo:
••
••
mostraremos a seguir, e nelas, usaremos a seguinte convenção:
• lndice 1: usado para a massa ou o volume referentes ao soluto.
• lndice 2: usado para a massa ou o volume referentes ao solvente.
• Sem índice: quando as quantidades se referem à solução como
um todo. Exemplo: massa da soluçeio (m), densidade da solução
(d), volume da soluçeio (V).

Concentração comum {C) Título ou porcentagem em massa {'G) ••


••
Expressa a razão entre a massa do soluto e o volume da Expressa a relação entre a massa do soluto e a ma-ssa total da
solução. Normalmente vem expressa em gil, mas outras proporções solução. Normalmente, o resultado vem expresso em porcentagem .
podem ser usadas, como mg/L ou g/m 3 . Matematicamente, tem-se Matematicamente, temos:
a seguinte expresseio:

~
~
( _
O • ."'_m, = _ _
m.:.,_
, -
m1 +m2 ) ••
\
124 lTA/IME

QuíMIC~ li
Volume 1

•e As vezes é útil expressarmos a porcentagem em volume ('5),


que corresponde à relação entre o volume do soluto e o volume da
solução. Soluções de líquidos em líquidos (como etanol em água)
ou soluções gasosas (como o ar atmosférico) comumente utilizam
Observação:
CONCENTRAÇÃO EM VOLU MES
Só é usada para soluções de peróxido de hidrogênio em

•• essa unidade. Matematicamente, a expressão fica:

~
~
água (água oxigenada). Define-se por: "Agua oxigenada de
N volumes é aquela que libera N litros de 0 2 nas CNTP pela
decomposição total de H20 2 contido em 1L de solução"

••
Lde 0 2 (CNTP)
fator de conversão = d •
L e so 1uçao
Observação:

-•
Cuidado com as concentra ções expressas em ppm
(partes por milhão). Como o nome já diz, elas expressam a
quantidade de partes em 106 partes. Veja:
m1 (em mg) Relação entre as Unidades de Concentração
a) em massa: Cppm = m (em kg)

•• v1 (em mL)
b) em volume: Cppm = V (em ml)
m1 (em mg)
Introdução

-•
c) massa-volume: Cppm = v (em L) A relação entre as unidades de concentração pode ser
alcançada através de artifícios matemáticos que respeitem a
conversão de unidades, como o uso de fatores de conversão
ou através da boa e velha regra de três. Algumas unidades de
Fração em quantidade de

--
concentração, de utilização mais comum, podem ser relacionadas
matéria ou fração molar (X) diretamente através da expressão:

É a relação entre a quantidade de matéria do soluto e


a quantidade de matéria total da solução (soluto + solvente).
Matematicamente a expressão é dada por:
e C = "I · M 1 = 1000 d · '5 )

•• i
n1
n, + nz n1+ n2
n2
X = - - - (para soluto) e X2 = - - - (para solvente)

O estudante já deve ter percebido que, ao somarmos as


onde. C ~ concentração em gil
"/ ~ concentração em mol/L
M1~ massa molar do soluto (em g/mol)
d ~ densidade em g/ml (ou g/cm ')

•• frações do soluto e do solvente (ou de todos os componentes, caso


exista mais de dois), o resultado deve ser igual a 1 (ou 100%). Logo:
rx =,
1
'5 ~ porcentagem em massa.

Exercícios de Fixação

•• Molalidade ou concentração
em mol/kg (W)
Essa unidade de concentração nos fornece a relação entre
n~ (Unicamp) É muito comum o uso de expressões no diminutivo
;r· para tentar "diminuir" a quantidade de algo prejudicial à saúde.

•• a quantidade de matéria do soluto e a massa do solvente, em kg . Se uma pessoa diz que ingeriu 1O latinhas de cerveja 330 ml
cada) e se compara a outra que ingeriu 6 doses de cachacinha
É também conhecida como concentração molal, e sua expresssão
50 ml cada), pode-se afirmar corretamente que, apesar de
algébrica é dada por: em ambas as situações haver danos à saúde, a pessoa que

•• e w. m, (e~ kg) • J apresenta maior quantidade de álcool no organismo foi a que


ingeriu
Dados:
teor alcoólico na cerveja= 5% v / v

-•
Como a quantidade de matéria do soluto (n,) é dada pela teor alcoólico na cachaça= 45% v / v
razão entre a massa do soluto (em g) e sua massa molar (em g/mol),
A) as latinhas de cerveja, porque o volume ingerido é maior
e convertendo m2 para que possamos expressá-lo em g e, mesmo
neste caso.
assim, o resultado venha em kg, a expressão fica:
B) as cachacinhas, porque a relação entre o teor alcoólico e o
r:::,.volume ingerido é maior neste caso.

•• 1000 · m
w = - - - ~ - -1: -
Ml · m2 (em g)

Nesse momento, é útil perceber que, em soluções aquosas e


~as latinhas de cerveja, porque o produto ent re o teor
alcoólico e o volume ingerido é maior neste caso.
D) as cachacinhas, porque o teor alcoólico é maior neste caso .

~ (UFRN) A nova legislação de trânsito prevê um limite máximo

•• diluídas, o valor numérico da concentração em moVL é praticamente


igual ao valor numérico da concentração em mol/kg. De fato, com
a solução aquosa sendo diluída, a sua densidade é praticamente
igual à da água pura (1 g/ml), e assim, 1 litro de solução equivale
a 1 kg de solução. Como a solução é diluída, 1 kg de solução é
de 6 decigramas de álcool-C 2H50 H por litro de sangue do
motorista (0,6 g/L). Considerando que a porcentagem média
de álcool ingerida que fica no sangue é de 15% em massa,
indique, para um adulto com peso médio de 70 kg cujo volume

e praticamente igual a 1 kg de solvente, e assim, a molalidade é


de sangue é de 5 litros, o número máximo de latas de cerveja
(volume = 350 mL) ingeridas sem que o limite estabelecido


·-
praticamente igual à molalidade.

ITA/IME
seja ultrapassado.
QUÍMICA li
Volume 1

Dados complementares: a cerveja tem 5% de álcool em


lume e a densidade do álcool é 0,80 g/ml.

3
1 B) 2
D) 4
(§)uFC) Um recipiente contém 150 g de uma solução aquosa
supersaturada de KNO3 cuja molalidade é 5 m a 30 ºC.
A perturbação deste equilíbrio provoca a deposição de
e•
••
1O gramas deste sal. Considerando que a fórmula-peso do
E) 5
KNO3 é 100, o gráfico a seguir que melhor representa a curva
de solubilidade do KNO3 é:
/cuPE-SSA 2) De acordo com um comunicado emitido pela
Academia Americana de Pediatria, em 2015, não existem A) B) '


I 1
problemas na higienização dos dentes dos bebês e das crianças 120 I
120 1
com cremes dentais que contêm flúor em sua composição. No
entanto, esses produtos devem apresentar uma concentração O 100 I O 100

e
J
de flúor entre 0,054 e 0, 13 (título em massa), para se obter "' 80
J: I J:"' 80
O) Ol 1
uma proteção adequada contra as cáries. o
ê-;;, 60 e
I
~ 60
Foram realizados testes de qualidade relativos à presença do -;;, 1

••
I
flúo_r nos seguintes cremes dentais recomendados para bebê1 / ~ 40 ~ 40 I
~ ~
e crianças: o, 20 oi 20
1
Creme dental Concentração de flúor (ppm) /


O 20 40 60 80 O 20 40 60 80
1 500
Temperatura (oC) Temperatura (ºC)
li 750
Ili 1.000 C) D)
e
•e
IV 1.350 120 \ 120
V 1.800 1
O 100 O 100
"'
Passaram, no teste de qualidade, apenas os cremes dentais
J: 80
' :x:"' 80

ª
Ol Ol
o

e
e li B) Ili e IV \
~ 60
1 e Ili D) 111, IV e V -;;, -;;, 60 J

••
1, Ili e IV ~ 40
~
' \. ~ 40
~
1/
20
o,
' OI 20
~Enem) Para cada litro de etanol produzido em uma indústria ' ~
V

7 · de cana-de-açúcar são gerados cerca de 18 L de vinhaça que O 20406080


~

••
O 20 40 60 80
é utilizada na irrigação das plantações de cana-de-açúcar,
Temperatura (ºC) Temperatura (ºC)
já que contém teores médios de nutrientes N, P e K iguais
a 357 mg/L, 60 mg/L e 2.034 mg/L, respectivamente.
E)
SILVA. M. A. S.: GRIEBELER. N. P.; BORGES, L C. Uso de vinhaça e impactos nas

••
1201-++-f-+-+-+-
propriedades do solo e lençol freático.
Revista Brasi1eira de Engenharia Agrfcola e Ambiental. n. 1, 2007 (adaptado).
o 100
"' 1-++-f-+-+-+-
801-+--+-t-+-+-+-

ª
J:
Na produção de 27.000 L de etanol, a quantidade total de O)

••
fósforo, em kg disponível na vinhaça, será mais próxima de 60 ,_,_,__>-+--<..........,
A) 1 @29 ~

C) 60 D) 170 ~ 40 t-+--+-t-+-+-+-
~
E) 1000 Ol 20 t-+--+-t-+-+-+-+-<

/
o(. (FGV) Uma cidade com altos níveis de poluição tem uma
concentração média de chumbo particulado no ar de 5 µg/m3 , em
que 75% medem menos do que 1 µm. Um adulto respirando
diariamente 8.500 L de ar retém aproximadamente 50% das
O 20 40 60 80
Temperatura (ºC)
••
partículas menores que 1 µm. Que quantidade de chumbo esse 08. (Unicamp) Enquanto estudavam a ficha cadastral do vigia,
••
••
Estrondosa e Rango resolveram tomar um refrigerante.
adulto retém por anq? ~
Numa tina com água e gelo havia garrafinhas plásticas de
A) 15,9 µg ~ 5,8 mg um mesmo refrigerante diet e comum. O refrigerante comum
C) 42,5 µg D) 42,5 mg contém sacarose. O diet é adoçado como substâncias que
E)0,319µg podem ser até 500 vezes mais doces do que a sacarose.

••
Sem se preocupar com os rótulos, que haviam se soltado,
/ .(UFGO) Em uma estação para tratamento de água, muitas Rango pegou duas garrafas que estavam bem à tona,
vezes realiza-se a remoção de íons ca• 2 dissolvidos, que são desprezando as que estavam ma is afundadas na água.
responsáveis pela dureza da água. Essa remoção pode ser Considere que um refrigerante é constituldo, essencialmente,

••
de água e de um adoçante, que pode ser sacarose ou outra
conseguida pela adição de carbonato de sódio que irá provocar
substãncia, já que, para um mesmo refrigerante, todos os
a precipitação do carbonato de cálcio. Se 100.000 litros de água - outros constituintes são mantidos constantes. A figura mostra
contendo 98, 1ppm {partes por milhão) de íons Ca•2 precisam os dados relativos à massa de refrigerante em tunção do seu
ser tratados de acordo com o procedimento acima, quantos volume. Sabe-se, também, que em 100 ml de refrigerante
quilos de carbonato de sódio serão necessários? comum há 13 g de sacarose.

ITA/IME
••
•• QuiMICA li
Volume 1

•• 45-.--~-.---,.-----.----.--""T""--.--=,......., /
1 1 1 t 1

~40 -- --:----:----~---~---~---~----:-
~
1

,A:
8 1
·~Lv) A água de abastecimento urbano, depois de passar
;~a Estação de Tratamento de Agua - ETA, deve conter
quantidade de "cloro residual" na forma de HCt O. A análise
de uma amostra de água tratada, à salda de uma ETA, revelou

••
35 ---~----~---~- --~---~---~ --
~ 1 1 1 1
' -- -1-' -
1
concentràção de HCtO igual a 2 · 1o-s moVI... Em ppm, tal
~ 30 ---~----~---~---·---·--
0) 1 1 1 1 1 '
- - - -1-
1 1 concentração é igual a:
'i 25 ----,---
~ 1 1
1
1
1
1
1 - --- .--- -,----.--
' ' 1
~o: Massa molar do HCl O: 52,5g/mol
... 20 1 1 1 ' '

••
~ 1 1 1 1 ¼U,05 B) 1,05 x 103
-o
«J
15 1
1
---L---~---J---~----~-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
C) O, 105 D) 2, 10
lZcu
10 ---r ---r---,-- -,---,----r-
t
E) 2, 10 x 103
---~---~---·---·---~---~--- -~ -
1 1 1 1 1 1
:E 5

••
' 1 1 1
Aune sp) Os frascos utilizados no acondicionamento de
ºo
1 1 t 1

10 20 30 40
soluções de ácido clorldrico comercial, também conhecido
Volume de refrigerante/mL como ácido muriático, apresentam as seguintes informações
em seus rótulos: solução 20 % m/m (massa percentual);

••
densidade = 1, 1O g/ml; massa molar = 36,50 g/mol. Com
A) Qual das curvas, A ou B, corresponde ao tipo de refrigerante base nessas informações, a concentração da solução comercial
escolhido por Rango? Justifique. desse ácido será:
B) Calcule a porcentagem, em massa, de sacarose no A) 7 moVL mol/1.. @5

••
refrigerante comum. Explicite como obteve o resultado. C) 5 molil D) 4 mol/1..
E) 3mol/l.. ~
~ A) Uma determinada solução contém apenas
concentrações apreciáveis das seguintes espécies iônicas: ~ (PUC-MG) A concentração ,4id:~ético ~ 39$)0H) no

•• O, 1O moVI.. de Hw O, 15 moVL de M9(2~; 0,20 moVL de Fe~>; vinagre é, em média, 6%@~sim sendo, a concentração
0,20 moVL de SO~<aq> e x mol/L de Clêaq)· Com base nessas
informações, é possível afirmar que o valor de x é igual a:
A) O, 15 mol/L.
em
A)
moVL desse ácido, no vinagre, é aproximadamente de:
1,0
C) 2,0
,/V' B) 0,1
D) 0,2
--2..
-
•• B) 0,20 moVL.
C) 0,30 moVL.
.92,_0.40 moVL .
\ê_.),60 moVI...
JS- representado,
(UFV) O rótulo de licor de cacau, ao lado
contém a segu inte indicação:
17,3°GL (graus Gay-lussac). O número 17,3
indica a porcentagem (%v/v) de álcool etllico

•• 10. (Acate) No jornal Diário Catarinense, de 20 de agosto de 2014,


foi publicada uma reportagem sobre adulteração em leites no
Oeste do Estado de Santa Catarina "[ ...]. Vinte pessoas foram
(CH3CHpH) na bebida.
Sabendo que a densidade do álcool etílico é
0,80g·cm-3, a concentração de álcool neste
licor, em mol ·L-1, é:

•• detidas acusadas de envolvimento com a adulteração do leite


UHT com substâncias como soda cáustica, água oxigenada
e formol [ ... ]".
A) 3,8
B) 13,8
C) 2, 1
,Pz21,6

•• Considere que a água oxigenada para adulterar o leite UHT


fosse de 1O volumes. Nas CNTP, assinale a alternativa que
contém a concentração aproximada dessa substância expressa
em porcentagem (m/v). /
@ ·º
~ (Uece) Temos uma solução de HNO 3 5,0 mols/L, que contém
- · 60% em massa de soluto. A densidade desta solução em


••
Dados: H: 1g/mol; O: 16 g/mol.
A) 4,0% (m / v)
B) 0,3% (m / v)
C) 2,0% (m / v)
g/ml e a concentração em mols de soluto por quilograma de
~ lvente, são respectivamente:
~0.525 e 23,81
B) 0,315 e 23,81
C) 0,315 e 9,52
D) 3,0 %(m / v)
D) 0,525 e 9,52

•• Uma solução de peróxido de hidrogênio em água, conhecida


por água oxigenada, apresenta concentração de 20% em
volume. Sabendo que a densidade do Hp 2 puro é igual a
' y.' Para a questão anterior, calcule também a fração em mol do
ácido nltrico na solução.
A)60%
r.:-:-.
W30%

••
1,2 g·mL- 1, calcule a concentração aproximada da água C) 20% D) 15%
oxigenada em volumes.
/.254,0 g de iodo molecular foram dissolvidos em 1,00 L de
Dado: massa molar do Hp2 = 34 g·mol-1• solvente e forneceram 1,054 L de solução. Sobre essa solução,

••
A) 80 foram feitas as seguintes afirmações:
B) 66 1. A solução será 0,95 molar e 1,00 molal s«;.a solvente a água
C) 50 1 (admitindo o iodo solúvel em água); v
D)40 li. A solução será 0,95 molar e 1,25 molal se o solvente for o
álcool etllicy2H5 OH (admitindo o iodo solúvel em álcool

••
E) 20
etílico);

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
Ili. A solução será 0,95 molar e 0,67 molal se o solvente
for o clorofórmio, CHCl 3 (admitindo o iodo solúvel em
22. (Unifesp) Um dentista receitou para seu paciente, que estava
com ferimentos na gengiva, um enxágue bucal com água
••
clorofórmio); v
IV. A solução será 0,95 molar e 0,95 ,rnolal se o solvente tiver
densidade igual a 1,054 g/mL:V
Dados: as densidades do clorofórmio e do álcool etflico são,
oxigenada 1O volumes. No quadro, é transcrita parte do
texto que consta no rótulo de um frasco de água oxigenada
comprado pelo paciente. ••
respectivamente, 1,50 g/ml e 0,80 g/ml; massa molar do
1 = 127 g/mol.

São corretos:
A) 1, li e Ili, apenas.
Composição: solução aquosa de peróxido de hidrogênio
1O volumes de oxigênio.
Indicações: antisséptico tópico - agente de limpeza de
ferimentos. O peróxido de hidrogênio é um desinfetante
oxidante, com ação germicida . O peróxido de hidrogênio se •••
B) 1, li e IV, apenas. decompõe rapidamente e libera oxigênio quando entra em
1, Ili e IV. apenas.
, li, Ili e IV.
nenhum item está correto.

@ A concentração de CO no ar de Fortaleza é de 300 ppm (v/v)~


. ' /
contato com o sangue.

Considere as seguintes informações:


• A equação da reaçao de decomposição do H2 O2 é:
••
•••
2 1
Calcule a concentração de CO2, em moVL, em um lago dessa H20 21aq> -+ H20 w + 02<g>
2
região, sob pressão atmosférica de 1 atm.
• Na decomposição de 1 kg de água oxigenada 1Ovolumes,
Dado: A constante da lei de Henry para o CO2, na temperatura são liberados 0,444 mol de gás 0 2•
em questão, é igual a 2 · 10-2 mol · L- 1 • atm-1•
.... A},6 · 10-1 moVL
~6 · 10-6 moVL
C) 3 · 10-3 moVL
A) Escreva o nome do grupo de substancias orgãnicas ao qual
pertence a su bstancia presente no sangue que promove a
rápida decomposição da água oxigenada, bem como sua
••
D) 1,5 · 10-2 mol/L
E) 3 · 1~ moVL

/uma solução aquosa contém os ions seg uintes nas


função em relação à energia de ativação dessa reação.
B) Calcule o teor percentual em massa de peróxido de
hidrogênio na solução de água oxigenada adquirida pelo
paciente.
••
concentrações indicadas:
Na•: 9,20 g/L
Mg 2•: 3,00 gil
At3• : 2,25 g/L
, \v
23. (UPE-SSA 2) O glifosfato (C3H8NOsP) é bastante utilizado
no cultivo da soja, um dos pilares do agronegócio mundial.
Em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou
••
••
o produto como "provavelmente cancerlgeno para seres
NO3: 31,0 g/L
so!-: x g/L - · humanos", o que causou eventua l efervescência no
mercado e interferiu na legislação dos palses. No Brasil, o
Sabendo que esses são os únicos ions da solução, qual o limite de glifosfato aceito é de 1O ppm. As concentrações

••
valor de x? de glifostato, informadas nos rótulos de três produtos
A) 96,0 comercializados para a cultura da soja, estão indicadas no
B) 76,8 quadro a seguir:
C) 57,6


~38.4 Concentração de
l___:Vl 9,2 Produto
glifostato
Dados: Massas molares (em g/mol): N = 14; O = 16; Na = 23;
Mg = 24; Af. = 27; S = 32.

21 . (Uerj) Na análise de uma amostra da água de um reservatório,


1

li
480 g/L

2,80x10-4 M
••
••
verificou-se a presença de dois contaminantes, nas seguintes
concentrações: 0,9g/mL
Ili
Contaminante Concentração (mg/L)
benzeno
metanal
0,39
0,40

Em análises qulmicas, o carbono orgãnico total é uma grandeza


Considerando que todos os produtos recomendam diluição de
1 para 100 L antes da aplicação na lavoura da soja, está(ão) de
acordo com a legislação atual apenas
Dados: C=12g/mol; H=lg/mol; N= 14g/mol;
••
••
que expressa a concentração de carbono de origem organica
em uma amostra. O= 16 g/mol; P = 31g/mol

Assim, com base nos dados da tabela, a concentraçao de


carbono organico total na amostra de água examinada, em A) 1
mg/L, é igual a:
A) O, 16
B) 0,36
C) 0,52
B) li
C) Ili
D) 1e li
E) li e Ili
••
D) 0,72

ITA/IME
••
QUÍMICA li
Volume 1

•• 24. (UFJF-PISM 2) O ibuprofeno (C,fl, 8O2 ) é um fármaco bem


conhecido e amplamente utilizado, pertencente à classe dos
anti-inflamatórios não esteroidais. Cerca de 90% do ibuprofeno
28. (Enem) A hidroponia pode ser definida como uma técnica de
produção de vegetais sem necessariamente a presença de
solo. Uma das formas de implementação é manter as plantas
com suas raízes suspensas em meio líquido, de onde retiram

••
ministrado diariamente é excretado pela urina. Sabendo que um
os nutrientes essenciais. Suponha que um produtor de rúcula
paciente ingeriu cerca de 2400 mg de ibuprofeno/dia, qual a
concentração (em moVL) deste fármaco presente na urina de hidropônica precise ajustar a concentração de íon nitrato (NO3)
24 horas cujo volume total foi de aproximadamente 2 L? para 0,009 moljl em um tanque de 5.000 litros e, para tanto,
A) 6,0 x 10-3 tem em mãos uma solução comercial nutritiva de nitrato de

•• B) 3,2x1 0-3
C) 2,5x 10-3
D) 1, 1x 10- 3
cálcio 90 g/L.
As massas molares dos elementos N, O e Ca são iguais a
14 g/mol, 16 g/mol e 40 g/mol, respectivamente .
Qual o valor mais próximo do volume da solução nutritiva, em

•• E) 5,2x10-3

25. (ITA) A solução aquosa 6% em massa de água oxigenada


litros, que o produtor deve adicionar ao tanque?
A)26
C) 45
E) 82
8)41
D) 51

••
(Hp2) e geralmente empregada como agente branqueador
para tecidos e cabelos. Pode-se afirmar que a concentração 29. (Uerj) Atualmente, o óleo diesel utilizado em veículos
aproximada dessa soluçao aquosa, expressa em volumes, é automotores pode apresentar duas concentrações de enxofre,
A) 24. B) 20 .
como é apresentado a seguir:
C) 12. D) 10.

•• E) 6.

26. (Fac. Albert Einstein - Medicin) O náilon 6,6 e o poliestireno são


polímeros que apresentam diversas aplicações na indústria. Um
área geográfica: urbana
concentração de enxofre (mg-L- 1) : 500
código: S-500
área geográfica: rural

••
técnico misturou inadvertidamente amostras desses polímeros. concentração de enxofre (mg-L- 1) : 2000
Dados: - densidade do náilon 6,6 = 1, 14 g · cm-3 código: S-2000
- densidade do poliestireno = 1,05 g · cm-3
- massa molar do NaCl = 58,5 g · moI-1 A partir de janeiro de 2009, terá início a comercialização do

••
óleo diesel S-50, com concentração de enxofre de 50 mg-L- 1,
mais indicado para reduzir a poluição atmosférica causada pelo
1,20
:,/" uso desse combustível.
1,16 / Um veículo foi abastecido com uma mistura contendo 20 L de
~ V óleo diesel S-500 e 55 L de óleo diesel S-2000.

•• §
E) 1,12
QJ
'U
rc,
'U
'vi
1,08

/
/
IO
/ Admitindo a aditividade de volumes, calcule a concentração
de enxofre, em mol-L- 1, dessa mistura.
Em seguida, determine o volume de óleo diesel S-50 que
apresentará a mesma massa de enxofre contida em 1 L de óleo
diesel S-2000.

••
e
QJ
o 1,04

1,00
V 30. (UFSM) Os refrigerantes energéticos ingeridos pelos atletas
contêm uma grande variedade de íons (Na•, K•, u-),
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 essenciais para manter o equilíbrio eletrolítico dos fluidos do

•• Concentraçao NaCt (mol.L· 1)

Conhecendo a densidade desses materiais, ele decidiu preparar


uma solução aquosa de cloreto de sódio (NaCf) para separar
corpo. Considerando que essa bebida contenha 0,2222%
(massa/volume) de CaCl2 e densidade da solução de
1 g/ml, a concentraçao molar dos íons cloreto (Cl-) será,
aproximadamente, de


as amostras. Para tanto, ele utilizou um balão volumétrico de A) 0,02 M B) 0,04 M
5,0 L. A massa de NaCl adequada para essa preparaçao é C) 0,06 M D) 0,20 M
E) 0,69 M

••
A) 120 g B) 300 g
C) 600 g D) 1300 g

27. (Unifesp) O ácido nítrico é um dos ácidos mais utilizados na Exercícios Propostos
indústria e em laboratórios químicos. É comercializado em

•• diferentes concentrações e volumes, como frascos de 1 litro de


· solução aquosa, que contém 60% em massa de HNO3 massa
molar 63 g/mol). Por se tratar de ácido forte, encontra-se
totalmente na forma ionizada quando em solução aquosa
01. (UFRN) O agrônomo de uma usina de açúcar solicitou uma
avaliação do teor de sacarose contida em um determinado

••
diluída. É um líquido incolor, mas adquire coloração castanha lote de cana-de-açúcar. Para isso, foi entregue ao químico
quando exposto à luz, devido à reaçao de fotodecomposição . uma amostra de 2,0 litros de caldo de cana para determinar a
Nesta reação, o ácido nítrico decompõe-se em dióxido de concentração de sacarose (C 12 H22 O11 ).
nitrogênio, gás oxigênio e água .
A) Escreva as equações químicas, devidamente balanceadas, da Ao receber o resultado da análise, expresso em molaridade

•• reação de fotodecomposiçao do ácido nítrico e da ionização (0,25 M), o auxiliar de escritório, não conseguindo decifrá-lo,
do ácido nítrico em meio aquoso. recorreu ao gerente. Este calculou que a massa de sacarose
B) A 20 ºC, a solução aquosa de ácido nítrico descrita apresenta contida nos 2,0 litros de caldo de cana, de concentração
concentração 13,0 moVL. Qual é a densidade desta solução 0,25 moVL, era :

••
nessa mesma temperatura? Apresente os cálculos efetuados. A) 42,7 g B) 85,5 g
C) 2370 g D) 171 g

ITA/IME
QuiMICA
Volume 1
li ••
02. (Unifor) A solubilidade do cloreto de sódio é de aproximadamente
3·101g do sal por 100 g de água, nas condições ambiente.
Sendo assim, a molalidade (quantidade em mol de soluto/kg
08. (UFF) A glicose, com fórmula estrutural C6H1z06, é um açúcar
simples e é também a principal fonte de energia para os seres
humanos e outros vertebrados. Açúcares mais complexos
podem ser convertidos em glicose. Numa série de reações, a
••
••
de solvente) de uma solução aquosa saturada de cloreto de
sódio nas condições ambiente é próxima de: glicose combina-se com o oxigênio que respiramos e produz,
Dado: Massa molar aproximada do NaCe: 6·10 1 g moI-1 após muitos compostos intermediários, dióxido de carbono
A) 1
e água com liberação de energia. A alimentação intravenosa
hospitalar consiste usualmente em uma solução de glicose em
B) 2

••
água com adição de sais minerais. Considere que 1,50 g de
C)3 glicose sejam dissolvidos em 64,0 g de água.
0)4 A) Calcule a molalidade da solução resultante.
E) 5 B) Calcule as frações molares da glicose e da água nesta

••
solução.
03. Um aluno, ao misturar 10,0 ml de etanol com 10,0 ml de água,
obteve 18,5 ml de solução. Sabendo-se que a densidade de 09. (Unipas-PB) O etanol é uma droga e, ao atuar nas sinapses do
água é 1,0 g/ml e a do álcool 0,78 g/ml, a soma aproximada córtex c~rebral, produz embriaguez, ocasionando diminuição
da quantidade de matéria de água e álcool na solução é: de reflexos e perda de coordenação motora. O fígado fica

••
sobrecarregado, não consegue metabolizá-lo o suficiente,
Dado: Massa molar do álcool etílico = 46 g/mol.
causando náuseas, tonturas, vôm itos ou até desmaios.
A) 0,28 A substancia química é um depressor do sistema nervoso,
B) 0,31 e, embora a sensação inicial seja de euforia, o aumento
C) 0,61 da concentração no sangue leva ao comprometimento de
D) 0,73
E) 1,03

04. (Fatec) Fenol, C6 H50H, conhecido como ácido fênico, é


atividades vitais, o que pode conduzir ao estado de coma, e
a parada respiratória, até mesmo ~ morte, quando atinge a
concentração de 0,5%(v/v) no sangue, em indivíduos de 70,0 kg,
CH3CH OH
••
usado como desinfetante e na manufatura de plásticos.
Dissolvendo-se 0,752 g desse composto em água suficiente
para SOO ml, obtém-se solução cuja concentração expressa
em mol/L é:
Etanol (p.e = 78 ºC)
Considerando-se essas informações, os efeitos do etanol no
organismo, associados aos conhecimentos da Química e a
algumas das propriedades dessa substancia, é correto afirmar:
••
A) 0,008
B) 1,504
C) 0,016
D) 1,6
A) O volume de etanol em 5,0 L de sangue de uma pessoa de
70,0 kg, em coma alcoólico, corresponde ao de 62,5 ml de
uísque a 40 ºGL.
B) A quantidade de energia absorvida na evaporação de 1,0 mol
••
••
de etanol é diferente da quantidade de energia liberada na
E) 3,2
liquefação nas mesmas condições.
C) Ao atuar nas sinapses do córtex cerebral, o etanol ativa a
05. (UFRS) Um aditivo para radiadores de automóveis é composto condução do impulso nervoso entre neurônios e produz
de uma solução aquosa de etilenoglicol. Sabendo que em um estado de coma .
frasco de 500 ml dessa solução existem cerca de 5 mols de
etileooglicol (C 2H60 2), a concentração comum dessa solução,
em g/L, é:
Dados: Massas molares (g/mol) H = 1,0; C = 12,0; O = 16,0
D) As propriedades físicas do etanol variam de acordo com o
tipo de bebida alcoólica que o contém.
E) Ao ser metabolizado no fígado, o etanol reduz os depósitos
de gordura no órgão.
••
A) 0,010
B) 0,62
C) 3, 1
10. (PUC-Camp) Para produzir 1,0 tonelada de açúcar refinado
(sacarose) da beterraba, são necessárias 8,0 toneladas de
beterrabas açucareiras que, para o plantio, requerem uma
área de 1,8·103 m2• Sendo assim, o preparo de 100 litros de
••
••
D) 310
solução aquosa 1 mol/L do açúcar requer uma área de plantio
E) 620 próxima de:
Dado: Massa molar de sacarose = 340 g/mol
06. (Fuvest) A dosagem de etanol no sangue de um indivíduo A)10m 2 B)20m 2

••
mostrou o valor de 0,080 g por 100 ml de sangue. Supondo C) 40 m2 D) 50 m2
que o volume total de sangue desse indivíduo seja 6,0 L e E) 60 m2
admitindo que 12 % de álcool ingerido se encontra no seu
sangue, quantas doses de bebida alcoólica ele deve ter tomado? 11. (Uerj) Um fertilizante de larga utilização é o nitrato de amônio,
Considere: 1 dose de bebida alcoólica = 20 ml.

••
de fórmula NH4 NO~.
Porcentagem aproximada, em volum e, de· etanol na Para uma determinada cultura, o fabricante recomenda
bebida= 50%. Densidade de etanol= 0,80 g/ml. a aplicação de 1L de solução de nitrato de amônio de
A) 2 concentração 0,5 mol·L- 1 por m2 de plantação.
B) 4

••
60m
C)5 =::::===-::.-::.-::.-:..-:..-:,,
D) 6
E) 7

07. Uma solução de KN0 3 (massa molar igual a 100 g/mol) possui
concentração igual a 5 molal e 4,2 molar. Calcule a massa de
800 ml da solução descrita. 90m
\ ••
ITA/IME •
·• li
• QuiMICA
Volume 1

• A figura dada anteriormente indica as dimensões do terreno 15. Assinale o que for correto.
01. Uma solução aquosa de água oxigenada com densidade

••
que o agricultor utilizará para o plantio.
A massa de nitrato de amônio, em quilogramas, que o agricultor igual a 1,0 g/ml contendo 3,5% em massa de peróxido
deverá empregar para fertilizar sua cultura, de acordo com a de hidrogênio (Hp2) apresenta concentração de Hp2 de
recomendação do fabricante, é igual a: aproximadamente 10,3 mol/L.
02. A decomposição de 20 ml de água oxigenada de

••
A) 120
B) 150 concentração 20 volumes libera aproximadamente 0,57 g
C) 180 de 0 2c >' nas CNTP.
04. Se urJa amostra de água contaminada com mercúrio
O) 200
contém 0,01 % em massa desse metal, pode-se afirmar
que essa concentração equivale a 100 ppm.

•• 12. (Fatec) No rótulo de uma garrafa de água mineral lê-se, entre


outras informações:
Conteúdo 1,5 litro; nitrato de sódio 6,0 ppm.
Considere que 1ppm equivale a 1mg de soluto por litro de
08. A fase dispersa de uma dispersão coloidal, principalmente
quando o dispersante encontra-se no estado líquido ou
gasoso, apresenta movimento continuo e desordenado
denominado movimento browniano.

••
solução aquosa. A massa de nitrato de sódio ingerida por uma 16. Uma solução de hidróxido de sódio de concentração igual
pessoa que bebe um copo de 300 ml dessa água é: a 0,8 moVL tem concentração comum igual a 16 gil.
A) 0,003 g
B) 0,0018 g 16. (UFSCar) Uma "água dura" contém fons Ca2• e Mg 2•, que
interferem na ação do sabão e deixam um resíduo nas paredes

••
C) 9,0 g
O) 6,0 mg d~ tanques e caldeiras. É possível "amolecer" uma "água dura"
adicionando-se substãncias que retiram estes fons e liberam,
E) 1,2 mg
em seu lugar, fons Na•. Se uma "água dura" contém 0,010.moVL
de Ca2• e 0,005 mol/L de Mg 2•, quantos mols de Na• são
13. (UFGO-MS) É muito comum a utilização de peróxido de

••
necessários para substituir os fons de cálcio e magnésio em
hidrogênio (H20 2) na descoloração/branqueamento de 1,0 · 103 L desta água?
tecidos e/ou cabelos. Uma solução aquosa 9,0% (m/v) A)10 B) 15
de água oxigenada, de densidade 1,0 g · mL- 1, apresenta C)20 0)30
concentração aproximada, expressa em volumes, de E) 40

•• A)9
B) 12
()20
0)30
17. (UFRN) No cumprimento da tarefa escolar de Química
Experimental, Aribaldo necessita real izar o processo de síntese
de determinado sal orgãnico. Para isso, precisa adicionar,

•• E) 40 ao recipiente de reação, 0,05 mol de cátion sódio (Na•),


obtidos a partir de uma solução de sulfeto de sódio (Na2S), de
concentração igual a 7,8 gil.
14. (Unitau-SP) Estudos mostram que as quantidades de monóxido
Aribaldo, para acrescentar ao sistema reagente a exata
de carbono (CO) geradas pelo processo de combustão em quantidade de fons sódio, deverá medir, da solução de sulfeto,
automóveis variam se o motor está em estado frio ou quente.

••
um volume igual a:
O estado frio é definido como a condição na qual todos os A) 2,5 · 101 ml B)2,5 · 102 mL
componentes do motor do automóvel estão em equilíbrio com C) 2,5 · 10° ml D) 2,5 · 103 ml
a temperatura ambiente. O estado quente é a condição em que

••
a temperatura máxima é atingida durante sua operação regular. 18. (IFGO) Segundo dados apresentados no Seminário Internacional
Para motores que utilizam gasolina, a concentração de CO de Resíduos Eletrônicos, em Belo Horizonte - MG, no ano de
medida na salda do escapamento no estado frio atinge valores 2009, o computador contém considerável teor de metais em
de 50.000 ppm durante 20-40 segundos, isto é, 50 vezes acima sua composição, como pode ser visto na tabela a seguir.
do limite tóxico permitido para seres humanos. A concentração

•• de CO medida (em ppm e na saída do escapamento) num motor


movido à gasolina, em estado quente, é reduzida em 99% em
relação ao motor em estado frio, com uma emissão média do
automóvel de 0,30 gramas de CO por quilômetro rodado*.
Tabela 2: Teor médio de elementos de alto agregado presentes em
placas do circuito impresso de EEE(mg kg-1)
Elemento Computador (placa-mãe) Celular Calculadora

••
*Observação: varia conforme o modelo de automóvel e Ouro 250 350 50
conforme a regularidade e a adequação da manutenção. Prata 1.000 1.390 260
Considerando as informações acima, e as condições normais Paládio 110 210 5
de temperatura e pressão, assinale a afirmativa incorreta.

• A) O motor em estado quente emite uma concentração de Cobre 200.000 130.000 30.000
CO inferior, uma vez que a temperatura mais elevada do Alumínio 5.000 1.000 5.000

•• motor favorece as reações catalít icas, reduzindo os níveis


de poluição.
B) 50.000 ppm de monóxido de carbono equivalem a 62,5 g
de CO por m3 •
Química Nova na Escola. vol. 32, nº 4, nov 2010 .

Analise as seguintes afirmativas:


1. A concentração de ouro na placa-mãe é de 250 ppm;
li. A massa de prata, presente em 1 tonelada de lixo composta

••
C) Para seres humanos, o limite tóxico de monóxido de carbono
é de 1,25 g/m 3 •
somente por celular, é de 1 kg;
Ili. A concentração percentual de paládio na calculadora é de
D) Mesmo com o motor em estado quente, a concentração do
5% (m/m).
poluente CO equivale a 500 ppm, ou 0,75 g/m3 •
E) Se todo o CO gerado por um automóvel que tenha Está(ão) correta(s)

•• rodado 200 km, com emissão de CO de 0,30 g/km, fosse


hipoteticamente armazenado em 1 metro cúbico de ar, a
concentração de CO seria de 48.000 ppm.
A) as afirmativas I e Ili .
C) somente a afirmativa 1.
E) somente a afirmativa li .
B) as afirmativas li e Ili.
D) as afirmativas I e li.

ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
19. (UESB-BA) Os acidentes com derramamento de óleo no mar
forma um filme fino de grande extensão capaz de destruir
plantas, algas e outros micro-organismos, por falta de absorção
23. (Unicamp-SP) Na construção do Centro Olímpico de Tianjin,
onde ocorreram os jogos de futebol, o teto foi construído em
policarbonato, um polímero termoplástico menos denso que
••
••
de oxigênio. A quantidade máxima de óleo na água, em o vidro, fácil de manusear, muito resistente e transparente à
determinadas condições, é de 20,0 mg L- 1 • luz solar. Cerca de 13.000 m2 de chapas desse material foram
utilizados na construção.
Considerando-se essas informações e a densidade da água com
óleo igual a 1,0 g cm-3 , é correto afirmar: Figura 1
A) A concentração de óleo na água é de 200 ppm(m/v).
B) A massa de óleo por metro cúbico da água é 20 g.
C) O filme fino é separado da água pelo sistema de
bombeamento.
Hp
Solução de
Cloreto de sódio
••
••
D) O sistema formado por água e filme fino é classificado como
monofásico com um componente.
E) A adição de agentes tensoativos aniônicos à água aumenta A
a solubilidade do óleo, sem prejudicar o ecossistema.
B
20. (UCS-RS) O "Mal de Minamata", uma síndrome neurológica
associada à contaminação por mercúrio, foi observada pela
primeira vez em 1956, em moradores das vizinhanças da bafa Figura 2 ••
••
de Minamata (Japão) cuja dieta alimentar era baseada em peixes
e frutos do mar. Em uma investigação conduzida pelo governo
1,20 ,,,..,
japonês, foram encontrados resíduos de uma substancia à base
11 ,14
/
de mercúrio(II) presente nos efluentes de uma indústria química /~
da Região. Esse efluente contaminado com essa substancia

••
~ 1.12
altamente tóxica era despejado em um rio que desaguava /~
no mar, o que acabou provocando a contaminação da fauna J ,.oa
marinha e, consequentemente, da população local. No total,
mais de 900 pessoas morreram, devido ao envenenamento.
] ,,04 /
Supondo que uma amostra de 500 ml de um efluente de uma
indústria química contenha 27 microgramas (µg) de mercúrio(II),
a concentração ãe mercúrio(II) em partes por bilhão (ppb) será
1,00
o.o
/
1,0 2,0 3,0 4,0
Concentração NaCi (mol/i)
5,0
••
igual a
Dado: defluente = 1,08 g/ml
A) 0,5
C) 27
B) 5
D) 50
A) A figura acima ilustra a separação de uma mistura de dois
polímeros: policarbonato (densidade 1,20 g/cm3) e náilon
(densidade 1, 14 g/cm 3). Com base na figura e no gráfico,
identifique os polímeros A e B. Justifique.
••
••
E) 270 B) Qual deve ser a concentração mínima da solução, em gramas
de cloreto de sódio por 100 gramas de água, para que se
21 . (ITA-SP) A 25 ºC, as massas específicas do etanol e da água, observe o que está representado na figura 1?
ambos puros, são 0,8 g cm-3 e 1,0 g cm-3, respectivamente.

••
Adicionando 72 g de água pura a 928 g de etanol puro, obteve-se 24. (UFC) Em méd ia, 90% das pessoas, cujo exame de
uma solução com 1208 cm 3 de volume. sangue apresenta concentração de etanol, C2 H5OH, de
Assinale a opção que expressa a concentração desta solução 0,0030 g/(ml de sa ngue), demonstram sinais óbvios
em graus Gay-Lussac (ºGL). de intoxicação. A concentração fata l é estimada em
A)98
C)94
E) 72
B) 96
D) 93
0,0070 g/{ml de sangue). Supondo que todo o álcool vai direto
para o sangue e que a densidade do etanol é de 0,80 g/ml,
assinale a opção em que o volume de uísque (40% em etanol,
por volume) corresponde à diferença entre a intoxicação e
••
••
22. (UFPI) A reação de combustão da gasolina nos motores dos a dose fatal, para uma pessoa cujo volume de sangue é de
automóveis produz o gás poluente monóxido de nitrogênio 6,0 litros.
A) 12 ml B) 22 ml
(NO). A molécula de NO, que é instável nas condições normais
C) 30 ml D) 75 ml
de temperatura e pressão, reage rapidamente com o oxigênio
E) 120 ml

••
do ar, produzindo o gás NO 2, cujo poder poluente é ainda
maior. Exposições a elevados nfveis de concentração dessa
espécie (> 150 ppm) resultam em uma reação corrosiva com o 25. (Uece) A fluoretaçao das águas de abastecimento público é a
medida mais abrangente, segura, econômica de se diminuir
tecido pulmonar, o que pode levar à morte. Admitindo que a
a incidência de cáries dentárias. Sabendo-se que a dose de

••
densidade do ar é 1,30 gil a 25 ºC, a concentração (mol/L) de
flúor que ocasiona prejuízos à saúde é de 5 mg por kg de
NO2 que permite a sobrevivência de um ser humano em um
"peso corporal", então o número de litros de água fluoretado
ambiente de 30 m3 de volume é:
com O, 7 ppm em flúor, que pode ocasionar problemas ao
A) 42,3 · ,0- 7
organismo de um indivíduo com 70 kg é:

••
B) 6,80 · 1o-6
A) 250 B) 500
C) 15,0 · 1Q-4 C)350 D)245
D) 25,0 · ,o-s
E) 75,0 · 10- 2

ITA/IME •.,#.
j. li
• QUÍMICA
Volume 1

•• 26. (UERJ) Muitas joias são constituídas por ligas feitas de


uma mistura de ouro puro com outros metais. Uma joia é
considerada de ouro n quilates se n de sua massa for de
30 . (FGV) A presença de íon fosfato no esgoto que descarrega
em rios e lagos é muito prejud icial aos ecossistemas
aquáticos. Por esse motivo, as estações de tratamento
de esgotos mais avançadas utilizam um processo de

••
24
ouro, sendo n um número inteiro, maior ou igual a 1 e menor " remoção de fósforo " , como:
ou igual a 24. Uma aliança de ouro 15 quilates tem massa
igual a 4 g. Para transformar essa aliança em outra, de ouro HzPO/ + MgO + NH; + 5Hp ~ Mg(NH 4)PO4 • 6Hp
18 quilates, mantendo a quantidade dos outros metais, é

••
Uma estação de tratamento de esgotos em uma cidade de
necessário acrescentar, em sua liga, uma quantidade de gramas tamanho médio processa 50000m3 de esgoto bruto por dia.
de ouro puro equivalente a: A análise química desse esgoto mostra que ele contém 30 ppm
A) 1,0
(partes por milhão) de !onde HzPO4•• Partindo do pressuposto
B) 1,5

••
de que a eficiência da remoção do !on fosfato é de 90%,
C) 2,0
quanto Mg(NH4 )PO4 • 6Hp a estação produz semanalmente 7
D) 3,0
A) 3414 kg B) 3793 kg
C) 15,5 t D) 19, 1 t
27. (UNIRG-TO) A análise de uma amostra desconhecida apresentou
E) 23,9 t

•• como resultado a presença de vários compostos iônicos,


dentre eles, o sulfato e o nitrato em concentrações da ordem
de 300 e 2.000 mg/1.., respectivamente. As concentrações em
percentagem (m/v) de so~- e NO3 são, na devida ordem, iguais a
31 . (Mackenzie-SP) Uma solução aquosa de ácido sulfúrico, com
densidade igual a 1,400 g · mL· 1, apresenta 70% em massa de
soluto. A concentração, expressa em mol por litro, para essa

••
A) 30 e 200.
B) 3 e 20. solução, será igual a
C) 0,3 e 2,0. Dado: massa molar (g . mol· 1) H = 1, O= 16 e S = 32 .
D) 0,03 e 0,2. A) 8 mol - L-1

••
B) 9 mol · L-1
28. (Unemat-MD Uma secretaria de meio ambiente recebeu C) 10 mol . L· 1
denúncias de que um agricultor estaria lavando embalagens D) 11 mol - L- 1
vazias de agrotóxicos em uma pequena lagoa muito utilizada E) 12 mol · L·1
por moradores de uma área rural. A fim de elucidar o caso,

•• uma equipe de pericia se deslocou para o local e coletou


amostras de água. Um químico analisou as amostras
e foram identificados alguns agrotóxicos, sendo que a
atrazina estava em maior concentra ção. O Ministério da
32 . O ácido nítrico, HNO3, foi comprado como uma solução que
contém 70% em massa de HNOr
A) Qual a fração molar de ácido na solução?
B) Que massa da solução de HNO3 é necessária para preparar

•• Saúde, por meio da Portaria 2.914/2011, preconiza que


para água de consumo humano, o limite máximo permitido
de atrazina é de 2,0 microgramas por litro. Constatou-se
que a amostra coletada continha 9,0 x 1o-6 mol/L do
250 g de uma solução 2,0 molal7
C) Qual a concentração em mol/L da solução de ácido a 70% 7

Dados: a densidade de HNO3(aq) a 70% é igual a 1,42 g · cm· 3;

••
agrotóxico. (Dado: massa molar da atrazina: 215,68 g/mol). massas molares (em g/mol): H = 1; N = 14; O= 16 .
1
Frente ao exposto, pode-se inferir que:
A) A água da lagoa é imprópria para consumo humano, pois a 33. A concentração de CO2 na atmosfera tem aumentado bastante
concentração de atrazina é maior que o limite estabelecido durante esse século e a previsêio é que continue a aumentar.

••
pelo Ministério da Saúde. No ano 2020 está previsto que a concentraçêio de CO2 no ar
B) A água da lagoa pode ser consumida pelas pessoas, já que a seja 440 ppm. Determine a concentração de CO2 dissolvida na
concentração de atrazina encontrada foi menor que o limite água pura, sob temperatura ambiente e pressão atmosférica
estabelecido pelo Ministério da Saúde. (1 atm), no ano de 2020.
C) Os moradores da área rural podem resolver o problema Dado: Co nstante da lei de Hen ry para o CO 2 a

•• apenas passando a água proveniente da lagoa em um papel


filtro.
D) A denúncia está equivocada, pois embalagens vazias de
agrotóxicos não trazem risco algum ao meio ambiente.
25 ºC = 0,030 mol · L· 1• atm· 1 •
Massa molar do CO2 = 44 g/mol
A) 0,01 32 mmol/L B) 0,0255 mmol/l

•• E) A água da lagoa pode ser consumida pelas pessoas, pois


a concentraçao de atrazina encontrada foi igual ao limite
máximo permitido pelo Ministério da Saúde.
C) 0,0455 mmoVL
E) 0,0905 mmol/L
D) 0,0796 mmoVL

34. (PUC-RJ) O tratamento de água usual nêio elimina alguns

•• 29. (Uece) Fortaleza possui dois milhões de habitantes e poluentes potencialmente tóxicos, como os metais pesados.
consome diariamente 500 litros de água (d = 1,0 g/cm3) por Por isso, é importante que indústrias instaladas ao lo ngo de
habitante. Para que essa água contenha a dosagem de flúor rios que sejam fontes de água para a população tenham seus
recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), para rejeitos controlados. Considere uma indústria que lançou, em

•• o fortalecimento dos dentes, que é de uma parte (em massa) um curso de água, 20 000 litros de um rejeito contendo 1gil
de flúor por um milhêio de partes de água, a quantidade de de CdClz- Se metade desse rejeito encontrar o seu destino em
fluoreto de sódio (36,5% de flúor, em massa) gasta anualmente um tanque de uma estação de tratamento, de modo que o
para a fluoretaçao da água, será de: volume final seja de 50 · 106 litros, a concentraçêio de CdCt2
A) 3,65 · 1011 kg ai esperada será de aproximadamente:

•• B) 3,65 · 109 kg
C) 109 kg
D) 106 kg
A) 1 · 10-6M
C) 5 · 10....M
E) 5 · 10-3 M
B) 1 · 1Q· 5M
D) 1 · 1ü-<IM

~
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
35. (Ufes) Em diabéticos, a ingestão de 80 g de açúcar comum
(sacarose) eleva a quantidade de glicose (C 6H12 O6) no sangue
em 1,0 g de glicose para cada litro de sangue (C 6H1p 6)
Em La Paz ...
A) a concentração de oxigênio no ar é cerca de 20% em volume.
B) a fração molar de oxigênio no ar é cerca de O, 12.
••
••
M = 180 g/mol. C) a pressão parcial de oxigênio no ar, em mmHg, é cerca de
Considerando que a taxa de glicose no sangue dos diabéticos, (0,20 X 760 X 0,60).
em condições normais, é de aproximadamente 1,4 g/L, D) a pressão parcial de oxigênio no ar, em mmHg, é cerca de
a concentração de glicose no sangue de uma pessoa diabética 152.
após o consumo de 100 g de açúcar será de, aproximadamente: E) pressão parcial de oxigênio no ar, em mmHg, é cerca de
A) 7,8 · 10-3 mol/L
B) 6,9 · 1o-3 mol/L
C) 6, 9 · 10-2 mol/L
D) 1,5 · 10-2 moVL
(0,20 X 760 X 0,40).

42. (Uece) A fração molar de uma solução 20% em massa de


hidróxido de sódio (NaOH) em metanol (CHpH) é:
••
E) 1,5 · 10-1 mol/L

36. O sulfato de magnésio, MgSO4 , é um sal cristalino incolor


ou esbranquiçado. Pode ser obtido da água do mar onde se
A)¾

C) -
1
B)

D).!_
~
••
••
encontra dissolvido ou a partir de certos minérios, como a 4 6
epsomita, a quierzerita e a cainita.
~ utilizado nas indústrias de curtimento de couro, na fabricação 43. (AFBJ) Para tratamento de piscinas usa-se hipoclorito (OCt-)
de tintas e sabões. em torno de 103 ppm. Essa concentraçao em mol/L é de:
A) 2 · 10-3 mol/L B) 1 · 10-3 mol/L

••
Em soluções de concentração até 2 mola!, é empregado como
laxante, de onde vem seu nome popular: sal amargo. C) 5 · 1Q-4 moVL D) 4 · 10-3 mol/L
A) Qual é o título de uma solução 2 mola! de sulfato de E) 2 · 1Q-4 mol/L
magnésio em água 7
44. (AFBJ) O cloreto (Ct-) existente na água potável está na

••
B) Calcule a fração em quantidade de matéria (X) do solvente
e do soluto da solução do item anterior. concentração 0,08% p/v. Expressa em ppm, temos:
A) 8 ppm B) 80 ppm
37. (AFBJ) Calcule a molalidade de uma solução de metanol C) 320 ppm D) 640 ppm
(CHpH) em água que apresenta 10% em mal. E) 800 ppm
A) 1O mola!
C) 0,62 mola!
E) 0,47 molal
B) 6,2 mola!
D) 3, 1 mola! 45. (Ufscar-SP) O caxiri é uma tradicional bebida alcoólica
fermentada indígena produzida pelos índios (Juruna) Yudjá,
habitantes do Parque Indígena do Xingu, localizado no
••
38. (AFBJ) Uma solução 6,5 M de H2SO4 apresenta densidade 1,5 g/ml.
Calcule a porcentagem em massa e a concentração mola! do
ácido nessa solução.
Dados: Massas atômicas: H = 1 u; O = 16 u; S = 32 u.
estado do Mato Grosso. Essa bebida é preparada à base de
mandioca e batata-doce, e é originalmente fermentada por
micro-organismos que estão presentes nas matérias-primas
utilizadas para a sua produção. (...) Observando-se as alterações
••
39. (AFBJ) A fração em mal do álcool em uma solução de metanol
em água a 40% em massa é de:
A) 0,6
C) 0,33
B) 0,52
D) 0,27
físico-químicas durante a fermentação, pode-se notar uma
progressiva variação de pH de 4, 76 para 3, 15. O etanol foi o
metabólito da fermentação produzido em maior quantidade,
apresentando concentração, ao final do processo fermentativo,
••
E) O, 18

40. (PUC-RS) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos


cremes dentais, pois inibe a desmineralização dos dentes,
de 83,9 g/L da bebida . (...)

Disponlvel em: <http://repositorio.ufla.br>. Adaptado. ••


••
tornanderos menos sensíveis às cáries. Um determinado dentista A porcentagem de etanol, mN, presente nessa bebida, é de,
recomendou a um paciente que fizesse bochechamente aproximadamente,
diário com uma solução 0, 1o/o (m/v) de fluoreto de sódio. A) 2,25%
A solução sugerida apresenta uma concentração, em mol/L, B) 6,42%

••
de aproximadamente: C) 8,39%
A) 0,012 B) 0,024 D) 20, 1%
C) 0,043 D) 0,050 E) 80,7%
E) O, 100

••
46. (Fatec) A dosagem de "cálcio" no sangue humano pode ser
41 . (!TA-Modificado) Por ocasião do jogo Brasil e Bolívia, feita através da reação entre íons Ca2• contidos no sangue e
disputado em La Paz, um comentarista esportivo afirmou que: uma solução aquosa de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA).
"um dos maiores problemas que os jogadores da seleção Sabe-se que um molde íons Ca 2• reage com um mal de EDTA.
Em um exame de sangue, foram gastos 5,0 ml de uma solução

••
brasileira de futebol terão de enfrentar, é o fato de o teor
oxigênio no ar, em La Paz, ser cerca de 40% menor do que 1,2 x 10-3 mol/L de EDTA para reagir com todo o cálcio presente
aquele ao nível do mar." Lembrando que a concentração em uma amostra de 1,0ml do sangue de um paciente.
de oxigênio, ao nível do mar, é aproximadamente 20% em Dado: Massa molar do Ca: 40 g/mol
volume e supondo que no dia em que o comentarista fez A dosagem de cálcio desse paciente, em ppm de sangue, é de:
esta afirmação a pressão atmosférica em La Paz fosse igual a
450 mmHg, qual das opções abaixo mais se aproxima daquilo
que o comentarista poderia ter dito:
N1W
C)400
E) 600
~~O
D)480
••
ITA/IME
- - - -~

•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 47. Prepara·se uma solução aquosa de ácido sulfúrico, de densidade


1,064 g/mL, pela adição de 25 g de H2SO4 a 225 g de água.
A% em massa do soluto e a concentração (em g/L) da referida
solução são, respectivamente, iguais a:
) O ponto D corresponde a uma solução supersaturada .
) O ponto A corresponde ao solvente puro.
) O trecho AC corresponde à região de solução saturada .
) A concentração no ponto C corresponde à solubilidade do sal.

••
A) 25; 98,0 8) 22,5; 49,0 ) A concentração da solução no ponto Bé igual a 20% em massa .
C) 1O; 106,4 D) 25; 225,0
E) 10; 25,0 54. (Uerj) Em condições ambientes, o cloreto de hidrogênio é uma
• As questões 48 e 49 referem·se a uma solução aquosa de soda substância molecular gasosa de fórmula HCi. Quando dissolvida

•• cáustica (NaOH) contendo 30% em mol de NaOH, com densidade em água, ioniza·se e passa a apresentar caráter ácido.
igual a da água pura. Admita uma solução aquosa saturada de HCi com concentração
percentual mássica de 36,5% e densidade igual a 1,2 kg· L- 1•
48. A concentraçao molal dessa solução é:
Calcule a concentração dessa solução, em mol·L- 1 .

••
A) 2,3 molal B) 3,0 molal
C) 15,3 molal D) 23,8 molal
E) 26,4 molal 55. (Acafe-SC) A Portaria 2914, de 12 de dezembro de 2011, do
Ministério da Saúde, dispõe sobre procedimentos de controle
49. O percentual em massa e a concentração em quantidade de e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu

••
matéria, são, respectivamente: padrão de potabilidade. Em seu artigo 39, parágrafo segundo,
A) 49% e 12,2 mol/L B) 44% e 12,2 mol/L
diz "(... ) Recomenda·se que o teor máximo de cloro residual
C) 37% e 15,7 mol/L D) 30% e 15,7 mol/L
livre em qualquer ponto do sistema de abastecimento seja de
E) 20% e 24,2 mol/L
2 mg/L [ ... ]"

•• 50. O teor de cloreto na água potável é, segundo a OMS, da Utilizando·se de técnicas apropriadas, uma amostra de água
ordem de 800 ppm . A sua concentração em mol/L é de, do sistema de abastecimento foi analisada e apresentou
aproximadamente: concentração de cloro residual livre de 4 x 1o-s mol/L .
A) 2,25 x 1Q-6 mol/L B) 2,25 x 1o-4 mol/L
C) 2,25 x 1o·3 mol/L D) 2,25 x 10· 2 mol/L Dado: Considere que o cloro residual livre corresponda a espécie

•• E) 0,225 mol/L

51. (ITA) Considere uma solução aquosa com 10,0% (mim) de ácido
sulfúrico, cuja massa especifica a 20 ºC, é 1,07 g/cm3•
química ce 2 • Massa molar doce: 35,5 g/mol.
O teor de cloro residual livre na amostra analisada está:
A) abaixo do valor máximo permitido, apresentando
concentração de cloro residual livre de 1,42 mg/L.
uma

••
Existem muitas maneiras de exprimir a concentração de ácido
sulfúrico nesta solução. Em relação a essas diferentes maneiras 8) acima do valor máximo permitido, apresentando uma
de expressar a concentração do ácido, qual das alternativas a concentração de cloro residual livre de 2,84 mg/L.
seguir está errada? C) acima do valor máximo permitido, apresentando uma
A) (O, 100 · 1,07 · 103) g de H2SO/litro de solução. concentração de cloro residual livre de 4 mg/L.

•• B) [(O, 100 . 1,07 . 103)/98) molar em H 504 •


C) [(O, 100 · 1,07 · 103)/(0,90 · 98] mola~ em H2SO4 •
D) [(2.0, 100 · 1,07 . 103)/98] normal em H2SO .
E) {(O, 100/98)/[0, 100/98) + (0,90/18,0)]} mo1 de H2SO/mol
D) abaixo do valor máximo permitido, apresentando
concentração de cloro residual livre de 0,284 mg/L.

56. (Uncisal) O Ni é um elemento metálico, de massa atômica


uma

••
total. 59,00 g · mol· 1, que, quando em solução, pode tornar·se
52. (UFPA) Dispõe-se de um ácido nltrico com densidade igual a um lon contaminante metálico. De acordo com a Resolução
1,42 g/mL, com 72 % em massa. Na reação representada pela Nº 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
equação 3Cu + 8HNO3 ~ 3Cu(NO3) 2 + 2NO + 4Hp, a massa que estabelece os valores limites para muitas espécies químicas

•• necessária desse ácido para reagir com 1 mol de átomos do nos vários tipos de águas, o limite máximo para concentração
metal cobre é igual a: de ions Ni 2• em solução é de 0,025 mg · L· 1• Se 100,00 mL de
A) 8 -63,0 B) 3-63,0 uma amostra de água apresentou concentração de íons Ni 2•
3-63,5 3-63,5 de 2,0 x 10· 5 mol . L· 1, conclui·se que

••
A) o valor da concentraçao de Ni na amostra de água é igual
C) 8 -63,0 D) 8 -63, 0 -1,42 ao da Legislação do CONAMA.
3 -0,72 3-63,5 B) a amostra de água está imprópria para uso, segundo a
E) 3 -63, 0 -1, 42 Legislação do CONAMA.
C) a concentraçao de fons niquei na amostra de água está

••
8·0,72
abaixo do estabelecido.
53. (UFPE - Modificada) O sal NaCe é adicionado gradualmente D) o esverdeamento da amostra de água é um indício de
a um volume fixo de 100 mL de água. Após cada adição se contaminação por Ni2• .

••
obtém a densidade da solução. Observando o gráfico a seguir E) o valor da concentração do lon níquel na amostra é o dobro
podemos afirmar que: do estabelecido .
Massa/Sal adicionado (g)
57. (UPE) As principais marcas de refrigerante light ou diet cltricos
se comprometeram a reduzir a quantidade de benzeno em

•• 36 ····•••••••••••••••••••••••••••••••••·•·•••
25 •••••••••••••••••••••••••••••••••• B

l
i
suas bebidas ao máximo de 5 ppb, o mesmo parametro usado
para a água potável. O acordo chega dois anos depois que uma
associaçao de consumidores apontou para a alta concentração
de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas. Nesses

• A
O'----,.C..-----_....
1,00
_ _...___
1, 14
densidade (g/mL)
1,20
refrigerantes, o benzeno surge da mistura do benzoato de
sódio, um conservante, com a vitamina C, catalisada por
traços de íons metálicos, como cobre (Cu 2•) e ferro (Fe3•),

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
especialmente na presença de luz e calor. Nos refrigerantes
comuns, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que
inibe essa reação química. Estudos de mais de três décadas
apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de
As afirmações verdadeiras estão contidas em:
A) 1e 11, apenas
B) 1e IV, apenas
C) Ili e V, apenas
••
cãncer e de doenças no sangue.
Disponlvel em: <http://noticias.uol.com.br>. (Adaptado)

São feitas três afirmativas sobre essa contaminação em


D) 1, li e Ili, apenas
E) 11, IV e V, apenas

59. (FGV) No Brasil, o transporte de cargas é feito quase que


••
refrigerantes /ight ou diet cítricos.
1. As empresas se comprometeram em reduzir a concentração
de C7Hp- em até 5 miligrama por litro de refrigerante;
totalmente em rodovias por caminhões movidos a diesel. Para
diminuir os poluentes atmosféricos, foi implantado desde 2009
o uso do Diesel SOS (densidade média 0,85 g cm-3), que tem
o teor máximo de 50 ppm (partes por milhão) de enxofre.
••
••
li. As condições de armazenamento dos refrigerantes light A quantidade máxima de enxofre, em gramas, contida no
ou diet cítricos podem contribuir para a formação do C6H6 tanque cheio de um caminhão com capacidade de 1200 L,
nessas bebidas; abastecido somente com Diesel 505, é
Ili. Uma explicação quimicamente consistente para esse A) 5, 1

••
processo é a seguinte: fons metálicos presentes nos B) 5, 1 X 10- 1
refrigentes light ou diet cítricos reduzem o oxigênio através C) 5, 1 x 10• 1
de reações envolvendo ácido ascórbico, para formar radiciais D) 5, 1 X 10•3
hidroxila, que contribuem para uma descarboxilação do E) 5,1 x 10..a

••
benzoato, resultando na formação do C6 H6 nessas bebidas.
60. (ITA) Qual o valor da massa de sulfato de ferro (111) anidro que
Está correto o que se afirma em : deve ser colocado em um balão volumétrico de 500 ml de
A) 11, apenas. B) 1e 11, apenas. capacidade, para obter uma solução aquosa 20 milimoVL em
íons férrico, após completar o volume do balão com água

••
C) 1e 111, apenas. D) li e Ili, apenas.
destilada?
E) 1, li e Ili, apenas.
A) 1,5 g
B) 2,0 g
58. (Uniube-MG) A Federação Internacional de Futebol Associado
C) 3,0 g

••
(do francês: Fédération lnternationale de Footba/1 Association),
D) 4,0 g
FIFA, sempre submete os atletas a um rigoroso controle de E) 8,0 g
substâncias proibidas no desporto. Dentre essas substâncias
proibidas estava a cafeína, classificada como estimulante.

••
Eram estabelecidos no máximo 12 microgramas de cafeína
por mililitro de urina. Porém, a partir de 2007, essa substância
estimulante foi liberada, pois, para ter tal efeito, o atleta
teria que tomar, em um curto espaço de tempo, 36 copos de Normalidade ou Concentração Normal (N}

••
café. Atualmente, é considerada uma substância monitorada.
Supondo que uma xícara de 200 ml de solução de café
contenha, em média, 100 mg de cafeína, considere as seguintes
afirmações e responda: É a razão entre o número de equivalentes-grama do soluto
e o volume da solução, em L.
Dados: M = 194 g/mol
Unidades: N, normal ou equivalentes/L.
Detalhe: Equivalente-grama: ••
a) de um elemento: é a massa desse elemento capaz de se
combinar com 8 g de oxigênio.
40
Ex.: Eqc. = = 20g/equiv.
2
••
56

Eq, = :
2
3
=5, 33g/equiv.
56
EC!Fe = =28g/equiv. e EqFc = =18,67 g/equiv.
3
••
1. Doze microgramas por mililitro de urina equivalem a uma
concentração de 12 x 1o-6 g . L-1;
li. Estima-se que 36 xícaras de 200 ml de solução de café
D.ica: Eq,1..,,..,10 = M
, .
valenoa
••
••
Observação:
contenham 3,6 g de cafeína;
Ili. Uma quantidade de cafeína de 100 mg é equivalente a 0,01 g.
IV. Supondo-se que uma pessoa ingeriu 400 ml de solução Princípio da equivalência: Numa reação química,
de café em um dia, considera-se que ela tenha ingerido os componentes se combinam na proporção em massa de seus
equivalentes.


2,0 x 1Q-4 kg de cafeína;
V. A concentração molar da cafeína contida na xícara de 200 ml A+ s ~ e + D ~ cA = C8= cc=c0
da solução de café é de, aproximadamente, 0,0026 mols · L- 1.

ITA/IME
• ..-'
i
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• b) de um ácido: é a massa desse ácido capaz de liberar 1 mol de


íons H+.
Ex.: H2SO4 (1 mal) 98g - 2 mal W
• Zn
zn2• (t.Nox = 2)

zno ~- (.:lNox = 2)

•• Dica: Eqb!o=
n
0
Eq - 1mal W
~eH+
~ Eq = 49 g/equiv.
Crl+ (t.Nox = 6)

Cr(OHh (t.Nox = 6)

•• c) de um hidróxido: é a massa desse hidróxido capaz de liberar


1 mal de OH-.
Ex. : Al(OHh (1 mol)78 g - 3 mal OW
• A f.
At3• (t.Nox = 3)

Ato'i (t.Nox =3)

••
Eq - 1 mal OW ~ Eq = 26 g/equiv.
M
Dica: Eq,ldró>ddo = nº de OH-
Exercícios de Fixação

•• Observação:

Algumas reações de neutra lização oco rrem em


neutralização parcial:
01. Calcule o equivalente-grama do elemento M cujo óxido
encerra 43,7% do mesmo elemento.

•• H2SO4 + NaOH -+ NaHSO4 + Hp. o H2SO4 (diácido) está


atuando como monoácido. logo: EqH2so4 = 98 g/equiv.
02. 0, 100 g de um metal M reage com excesso de HCl até o
desaparecimento do metal. O gás desprendido foi recolhido,
secado e medido a O ºC e 760 mmHg, achando-se um


d) de um sal: a massa do sal que libera 1 mal de cargas positivas volume de 124,4 cm 3. Sabe-se que a massa molar do metal é
(ou negativas). 27 g/mol, calcule o equivalente-grama do metal M e sua valência.

••
Ex.: Al(SO 4 h (1 mal) 342 g - 6 mal carg asEB
Eq - 1mal cargas e ~ 03. O calor especifico de um metal M, no estado sólido, é
~ Eq = 57 g/equiv. 0, 100 cal/g. ºC. Tratando-se 3,270 g do mesmo metal por
Dica: Eq..,= M excesso de solução diluída de HCl houve desprendimento de

••
nº de cargas EB 1120 ml de hidrogênio a O ºC e 760 mmHg. Pedem-se:
A) a massa atômica aproximada do metal.
Observação: B) a massa atômica exata do metal.
C) a fórmula do sulfato do metal M.

•• Usando o principio da equivalência, pode-se provar que o


equivalente-grama desse íon será:

Eq1on=-1
Mron
-1.
carga
04. Um óxido de metal M contém 60% de M, cujo calor especifico
é 0,26 cal· g-1 • 0 c-1• Qual a fórmula de seu sulfato?
Dado: massa molar em g/mol: O = 16.

••
A) M 2s0 •
B) Mso.
Veja: At2(SO4h __,.. 2At 3+ + 3So~- C) M 2 (S04) 3
342 g, 6 equi. 54 g, 6eq. 288 g, 6eq. D) M(S04) 2

•• e) De um óxido:
• Características ácidas:
~
E) M(SO.J3

OS. Uma mistura de HCl (massa molar 36 g/mol) e H2504 (massa


molar 100 g/mol), ambos puros e armazenada em recipiente

••
apropriado, pesando ao todo 54,4 g, foi dissolvida em água
Eqóxldo = nº de w do ácido correspondente
suficiente para formar 50 mL de solução. Essa solução foi
• Características básicas: diluída 1Ovezes e, a seguir, uma alíquota de 20 mL foi retirada
EQóxido = ~ para a neutralização total com 24 ml de solução de uma base

•• EC1Nz0s
nº de cargas
Ex.: N2O5 +CaO-+ Ca(NO3)i
2-1
= 108 = 54g/ equ1v.
.
e
(N2O5 +HzÜ-+ 2HNO3)
EClc.o = 56 = 28 g/ equ1v.
2
·
desconhecida de concentração 2,0 normal. Calcule a fração
molar do HCl na mistura in icial.
A)20%
B) 30%

•• De um oxidante (ou redutor): a massa da substancia capaz


de ganhar/perder 1 mal de e-: Eq Olud.0<1 M
()40%
D) 50%
E) 60%

••
red. .6.Nox(total)
06. O calor especifico do cromo é 0, 12 cal/g · ºC . Sabendo-se que
Mn2• (t.Nox =5) 1,95 g de cromo dão 3, 75 g de óxido de cromo, calcule:
• KMnO 4 A) o equivalente-grama do cromo.
MnO2 (.6.Nox = 3) B) a massa atômica exata do cromo.

•• ITA / IME
C) a fórmula de seu óxido .
QUÍMICA
Volume 1
li ••
07. O cloreto de um determinado metal apresenta densidade
de vapor em relação ao hidrogênio igual a 90. O composto
formado pela interação deste metal com um !lnion hipotético
05. O calor específico de um metal Me no estado sólido é
0,095 cal/g · ºC. Tratando-se 1,27 g desse metal por excesso
de solução líquida de HCt houve desprendimento de 448 cm3
••
••
A (de carga - 2 e massa molar 1O g/mol) cristaliza com de gás hidrogênio nas CNTP. Pede-se:
1Omoléculas de água de cristalização. Sabe-se que 2,4 g desse A) o valor do equivalente-grama do metal Me, em g/equivalente .
composto decahidratado sofre um processo químico onde se B) a massa atômica exata do metal Me.
transforma em O, 72 g de seu óxido anidro correspondente, C) a fórmula do cloreto do metal Me.
sem alteração em seu estado de oxidação. Admita que todo o
metal presente no reagente hidratado se encontre como óxido
no produto final.
Dados: Mas.sas molares: H =1 g/mol; O = 16 g/mol; Cl =35 g/mol.
06. (Rosemberg) Uma alíquota de 50,0 cm 3 de solução de
NaOH consome 27,8 cm 3 de ácido O, 100 N na titulação .
Qual é a sua normal idade? Quantos mg de NaOH existem
em cada cm3 7
••
••
Determine:
A) o estado de oxidação desse metal.
07. (Rosemberg) Na padronização de uma solução de HCl foram
B) sua massa molar exata, em g/mol.
gastos 22,5 cm3 da mesma para neutralizar 25,0 cm3 de solução
O, 100 N de Na 2C03 • Qual é a normalidade da solução de HCl?
08. (Rosemberg) Que concentração molar deve apresentar uma
solução de K/e(CN)6 para que 40,0 cm 3 dessa solução sejam
capazes de titular 150,0 mg de Zn dissolvido, formando
KinJFe(CN) 6) 2?

09. (Rosemberg) Uma amostra de calcário de O, 518 g é dissolvida e o


Quanta água deve ser adicionada a 200 cm 3 desta solução para
transformá-la numa solução O, 100 N7 Despreze as alterações
de volume.

08. (Rosemberg) Que volume de uma solução 0,0224 N de ácido •••


adípico deve ser empregado na t itulação de 1,022 cm 3 de
cálcio é, em seguida, precipitado como oxalato de cálcio, CaCp4.

••
solução 0,0317 N de Ba(OH)2?
Após a filtração e lavagem do precipitado, este é titulado com
40,0 cm3 de solução 0,250 N de KMn04 em meio acidulado
09. (Rosemberg) Exatamente 21 cm3 de um ácido 0,80 N foram
com ácido sulfúrico. Qual é a porcentagem de CaO no calcário?
necessários para neutralizar completamente 1, 12 g de uma
A equação não balanceada para a reação de titulação é

••
amostra impura de óxido de cálcio. Qual é a pureza do CaO?
MnO; + Cacp4 + H2S04-.. CaS04 + Mn 2+ + co2 + Hp.
10. Uma solução de hidróxido de sódio 1,5 N pesando 280 g e
10. 1,02 g de uma liga metálica de Mg e Ae são introduzidos em
com densidade 1,4 g/ml é misturada com 300 ml de uma
200 ml de ácido clorídrico normal. Após a completa dissolução
solução de ácido sulfúrico 3,0 N. Com relação à solução

••
da liga o volume da solução é completado até 250 ml com
resultante, podemos afirmar que tem normalidade:
água destilada. Pipeta-se 25 ml desta solução e faz-se a
1. zero em relação ao H2S04;
titulação com solução 0,50 M de NaOH, sendo gastos 20 ml
li. zero em relação ao NaOH;
na titulação.
Ili. 0,6 em relação ao Na 2S04;
Qual a fração molar de magnésio na liga?
A) 40%
C) 64%
E) 90%
B) 50%
D) 80%
IV. 1,2 em relação ao H2S04;
V. 0,3 em relaçlío ao NaOH .
Das afirmativas acima, slío verdadeiras somente:
A) 1, li e Ili B) 11, Ili e IV
••
Nota: Massas molares em g/mol: Mg =24; Ae =27 C) 111, IV e V
E) li, IVeV
D) 1, li e VI

11. 200 mg de um metal polivalente de massa atômica 55,85 u


••
Exercícios Propostos

01 . O calor específico de um metal Me é 0,075 cal/g · ºC.


reagem exatamente com uma solução diluída de H2SO, para
dar 80,22 cm3 de hidrogênio seco, medido nas CNTP. O volume
total dessa soluçlío, na qual os cátions metálicos estlío no mais
baixo estado de oxidação, exigiu 35,81 cm 3 de solução N/1 O
••
••
Sabendo-se que na reação de 0,08 g do metal houve a formação
de KMnO, para que todos os cátions passassem para o estado
de 22,4 ml de gás hidrogênio (H2) nas CNTP. calcular a fórmula
de mais alta oxidação. Pedem-se os dois números de oxidação
de seu óxido. do metal.
A)MO

••
C) M 2 0 3 12. 2,5 g de zinco metálico são transformados em óxido, o qual
E) M0 3
pesa 3, 11 g. Uma massa de 2,5 g de zinco metálico é colocada
3
02. (Rosemberg) Quantos cm de solução 0,25 M de BaCl2 são em solução de sulfato de cobre contendo 1Og do sal e o cobre
necessários para precipitar todo o sulfato existente em 20 cm3 metálico precipitado, depois de lavado e seco, pesou 2,43 g.

••
de uma solução que contém 100 g de Na 2S04 por litro? Calcule:
A) o equivalente-grama do cobre.
03. (Rosemberg) Uma alíquota de 50,0 cm3 de uma solução de B) sabendo-se que o sal de cobre contém 39,83% do metal,
Na 2S04é tratada com BaCl2 em excesso. Sabendo-se que a qual a massa de sal que fica na soluçao?

••
massa de BaS04 precipitado é 1,756 g, qual é a concentração
molar da solução de Na2S04? 13. O, 1166 g do cloreto de um metal foram dissolvidos em água, e
para precipitação completa do cloreto na forma de cloreto de
04. (Rosemberg) Que massa de tório está contida numa amostra prata, foram necessários 21,0 ml de solução N/1 O de AgN03 •
que consumiu 35,0 cm3 de solução 0,0200 M de H2C20 4 para Sabendo-se que o calor especifico do metal é O, 15 caVg · ºC,
a precipitação do tório sob a forma de Th(C 20 4)2? calcule o peso equivalente e o peso atômico do metal.

ITA/ IME
••
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 14. Uma amostra de oxalato de sódio puro (Na~Cp4 ) , pesando


0,268 g é dissolvida em água. Adiciona-se ácido sulfúrico e a
solução é titulada a 70 ºC requerendo 40,00 ml de uma solução
de permanganato de potássio. O ponto final da titulação é
aplicação deste tipo de procedimento é o seguinte: 43,2 mg
de carboidrato foram oxidados com K/e(CN)6 em excesso.
O Fe(CN)t- formado nessa reação consumiu 5,29 cm 3 de

•• ultrapassado e uma titulação do excesso é realizada, gastando-se solução 0,0345 N de Ce(SO4 ) 2 para ser reoxidado a Fe(CN):- .
para a operação 5,00 mL de soluçc'.!lo de ácido oxálico (H 2Cp4) (A normalidade da solução de sulfato cérico refere-se à redução
0,4 N. A reação que se processa é: de Ce4• a Ce3•.) Determine o valor do R,u• para a amostra
Dados: massas molares (em g/mol): C = 12; H = 1; O = 16; examinada. (Sugestão: o número de miliequivalentes de Cu
numa oxidação direta é igual ao número de miliequivalentes

••
Na= 23
de Ce4• no método indireto) .
C2O!- + MnO:; + W -+ Mn2• + CO2 + H2O
23. (Rosemberg) Uma alíquota de 12,53 cm3 de uma solução, cuja
Pode-se afirmar que a normalidade da solução de concentração, expressa em dióxido de selênio, SeO2, é igual a

••
permanganato de potássio é: 0,05093 M, reagiu completamente com 25,52 cm3 âe solução
A) 0,05 B) O, 10 O, 1000 M de CrSO~. Nessa reação, o Cr2• foi oxidado a Cr3•.
C) 0, 15 D) 0,25 A que número de oxidação passou o selênio após a reação?
E) 0,40
24. (Rosemberg) Uma solução ácida de uma amostra de KReO4 ,

•• 15. (Rosemberg) O peso molecular de um ácido orgãnico foi


determ inado através da seguinte investigação feita com
o sal de bário correspondente: 4,290 g deste sal foram
transformados no ácido livre pela reação com 21,64 cm3 de
contendo 26,83 mg derêniocombinado, foi reduzida pela passagem
da mesma através de uma coluna contendo zinco granulado.
A solução efluente, incluindo as águas de lavagem da coluna,
foi então titulada com KMnO 4 O, 1000 N. Foram consumidos

••
solução 0,954 N de H2SO4 • Verificou-se, também, que o sal 11,45 cm 3 da solução padronizada de permanganato para
de bário contém dois moles de água de hidratação e o ácido reoxidar todo o rênio ao íon perrenato, ReO:;. Admitindo que
é monoprótico (monobásico). Qual é o peso molecular do o rênio tenha sido o único elemento reduzido na coluna, qual
ácido orgãnico anidro? o número de oxidação a que foi reduzido o rênio pelo zinco?

•• 16. (Rosemberg) Uma solução de sulfato ferroso foi padronizada por


titulação. Umaalfquotade25,00cm3 dasoluçãoconsumiu42,00cm3de
soluçAo 0,0800 N de sulfato cérico para ser oxidada completamente.
Qual é a normalidade da solução de sulfato ferroso?
25. (Rosemberg) O conteúdo em iodo de uma solução foi
determinado por titulação com sulfato cérico na presença de
HCe, havendo transformação do 1- a Ice. Uma alíquota de 250 cm3
da solução consumiu 20,0 cm 3 de solução 0,050 N de Ce4•.

•• 17. (Rosemberg) Quantos cm 3 de solução 0,0257 N de KI0 3 seriam


necessários para atingir o ponto de equivalência na oxidação
de 34,2 cm3 de solução 0,0416 N de hidrazina em presença
de ácido clorídrico?
Qual é a concentração de iodo, em mg/cm3, na solução original?

26. A capacidade calorífica específica de um elemento metálico


sólido é 0,049 cal· g- 1• K- 1• Um sulfato desse metal foi purificado,

••
determinando-se que continha 40,0% do elemento.
A) Qual o peso atômico exato desse metal, calculado a partir
18. (Rosemberg) Quantos gramas de FeCl 2 serão oxidados por desses dados?
28 cm3 de K2Cr2O7 0,25N em solução contendo HCl? A equação B) Qual a fórmula desse sulfato 7
não balanceada é:
27. Uma mistura, cuja massa total seja de 3,8 g, contendo somente
Fe2• +Crp~- + W-+ Fe3• + Cr 3• +H2O.
1• KOH e Ca(OH)r é neutralizada por 1000 ml de um ácido cuja

•• 19. (Rosemberg) Que massa de MnO2 é reduzida por 35 cm3 de


solução O, 16 N de ácido oxálico, H2Cp4 , em meio acidulado
com ácido sulfúrico? A equação não balanceada é:
concentração e O, 1 N. Qual a composição, em porcentagem
em massa, da amostra inicial?
Dados: massas atômicas (em u): H =1; O =16; K =39; Ca =40.

••
28. 4,2 g de uma amostra comercial de hidróxido de sódio foram
MnO2 +W +H2Ci04 -+ CO2 + H2O+Mn2•.
dissolvidos em água e o volume completado a SOO ml em balão
volumétrico. A 50 ml da solução básica foram adicionados
20. O calor específico de certo elemento metálico é igual a 100 ml de solução 0, 15 N de ácido sulfúrico, que neutralizou
0,05 cal · g-1 • 0 c-1• O hidreto desse metal contém 2,4 % em o NaOH ai nda restou um ligeiro excesso neutralizado,

••
massa de hidrogênio. Pede-se: posteriormente, por 25 ml de uma solução 0,2 N de KOH.
A) A massa molar exata desse metal. Qual o teor de NaOH na amostra analisada.
B) A fórmula desse hidreto.
29. Adicionou-se a 1,0 g de carbonato de cálcio impuro 200,0 ml

••
21. (Rosemberg) A densidade de vapor de um cloreto metálico de uma solução de ácido clorídrico 0, 1O N. Após o término da
anidro é 40 (em relação ao hidrogênio). O sulfato do metal reação, neutralizou-se o excedente ácido com uma solução de
cristaliza com 4 moléculas de água de cristalização. Sabendo-se hidróxido de sódio 1,0 N, gastando-se 4,0 ml.
que pela calcinaçao de 1,771 g do sulfato hidratado produzem-se Ca =40 u, C = 12 U, Cl =35,5 u, H = 1
0,251 g do óxido metálico, pergunta-se. A pureza do carbonato de cálcio é:

••
A) Qual o equivalente-grama do metal. A) 60% B) 45%
B) Qual a massa atômica exata do metal. C) 90% D) 85%
C) A fórmula de seu cloreto. E) 80%

••
22. (Rosemberg) Açúcares redutores são, :is vezes, caracterizados por 30. 56,8 g de um sulfato do metal Me, de calor específico
um número R,u• definido como o número de miligramas de cobre 0,043 cal/(g · ºC), são transformados em 32,8 g do óxido do
reduzidos por um grama do açúcar, de acordo com a seguinte mesmo metal. Responda:
semirreação: Cu2• + OH- -+ Cup + Hp (não balanceada). A) o equivalente-grama do metal.
Em certos casos, é mais conveniente determinar o poder redutor B) a massa atômica exata desse metal (em u).

•• de um carboidrato por um método indireto. Um exemplo de

ITA/IME
C) a fórmula de seu cloreto .
QUÍMICA li
Volume 1

Diluição de Soluções
Veja o esquema:

••
Introdução
>d•OO"' ='"""~
massa do soluto m·, e
volume v·
t. . . -M. aOoC",
massa do soluto m', e
volume v·
••
Diluição é o procedimento que consiste em diminuir
a concentração de uma solução pela adição d e solvente
(normalmente a água).
••
••
Soluçao de concentraçao e,
massa do soluto m1 e
volume V

Lembrando que a massa do soluto é dada por: m, = C - V,


l
Adiçliode { - temos, matematicamente:

••
solvente
m, = m', + m " 1 =>
C · V= C' · V' + C" · V "

••
Da mesma forma, agora conservando a quantidade
de matéria, pode-se escrever relação semelhante utilizando a
Soluçlio de concentraçlio C, Soluçlio de concentraç~o C', concentração em mol/L:
massa do soluto m, e massa do soluto m', e
volume V volume V'
n,= n' 1 +n" 1 =>
Para tentarmos traduzir matematicamente a ideia da
diluição, precisamos perceber que, durante esse processo,
a quantidade de soluto se mantém inalterada. De fato, ao
rea liza rmos uma diluição, somente a quantidade de solvente
»] · V = »]' · V' + 11!" · V"
Assim como feito na diluição, se misturarmos soluções
de mesmo soluto podemos escrever a relação que for necessária,
••
••
é modificada. Lembrando que a massa do soluto é dada por: bastando, para isso, que se conserve a quantidade de soluto.
m 1= C · V. Logo:

Observação:
massa do soluto (antes) = massa do sol uto (a pós)
m 1 = m', => C · V= C' · V'

De forma análoga, a quantidade de matéria do solu to


também se mantém inalterada. Como a quantidade de matéria é
Quando se mistura soluções de solutos diferentes que
não reagem entre si (como NaCf e KCl), não há relação
matemática clássica. Deve-se trabalhar com a ideia original
(conservar a quantidade de soluto) para cada soluto ou para
cada fon em solução.
••
dada pelo produto da concentração em mol/L pelo volume, temos:

n 1 (antes) = n, (depois)=>
n 1 = n' 1 => 1~ · V = 11/' • V' Exercícios de Fixação
••
Da mesma forma, podemos deduzir qualquer expressão
que seja necessária . Basta, para isso, que se iguale a quantidade /<FEi) " Vamos dar um pau no cólera ", (campanha publicitária
de soluto, antes e depois da diluição. anticólera). Isto é possível com o uso de uma solução aquosa
••
Observação:
A operação inversa à diluição é a concentração da solução
de hipoclorito de sódio (NaCt'O) a uma concentração mlnima
de 1,5 x 10-s M .
Partindo-se de uma solução O, 1 M de NaCRO e considerando
o volume de uma gota igual a 0,05 ml, indique a alternativa
••
••
por eliminação do solvente (por exemplo, por evaporação).
que apresenta o número de gotas desta solução, por litro de
Na verdade, os cálculos permanecem os mesmos, pois a
água, necessário para atingir-se aquela concentração mínima.
quantidade de soluto permanece a mesma.
B) 2
D) 4

••
)5

Mistura de Soluções sem Reação @ uma água oxigenada a 80 volumes é utilizada para preparar
soluções de Hp
2
(massa m olar 34 g/mol) a 0,05 mol/L,


comercializadas em recipientes de 200 ml. Para a preparação
de cada recipiente, misturou-se X mL da solução a 80 volumes

••
com água suficiente. O valor de X é igual a:
Mistura de soluções sem reação química A)7
Quando realizamos a mistura de soluções de mesmo soluto, B) 5,6
devemos utilizar a mesma ideia usada em diluição de soluções: a C) 4,2
D) 2,8

••
quantidade de soluto se mantém inalterada.
E) 1,4

ITA/IME
~
QUÍMICA li
Volume 1

•• ~(Cesgranrio) Num laboratório, necessita-se preparar uma


.,,r · solução 5M de H2SO4 , e dispõe-se de 500 ml de outra solução
desse ácido com 90% em peso e densidade 1,81 glcm3 •
_Que volume de água destilada deve ser adicionado a esta última
E LEMENTO

Nitrogênio
Potássio
FRASCO

100 g/L
70 g/L
1 FRASCO

ogil
10 gil
li

•• ~
solução para se atingir o objetivo proposto?
Dados os pesos atômicos: H = 1; O = 16; S = 32
A830ml
160ml
Fósforo 30 gil 80 g/l
Para tratar uma lavoura de morangos um agricultor necessita
preparar 100 litros de uma solução diluída de fertilizante

••
utilizando uma combinação dos frascos I e li. Em função das
C) 1660 ml
características do solo, a concentração final da solução deve
D) 2320 ml
ser ajustada de forma a conter 0, 1 gil de potássio e O, 1 g/L de
E) 3320 ml
nitrogênio.

•• ~FSM) Na seção de " material de limpeza", eles encontraram


um frasco de detergente cujo rótulo informava que esse
produto continha 0,34% (m!V) de amônia, proveniente de
uma solução concentrada de hidróxido de amónio.
Calcule a concentração, em g/L, de fósforo presente na solução
de ferti lizante usada no tratamento da lavoura de morangos.

J:
(Ricardo Feltre) Qual é a molaridade de uma solução de ácido

•• Acidentalmente, Tomás e Gabi derramaram 1l do detergente / ' sulfúrico obtida pela mistura de 30 ml do ácido a 60% em
no chão, exalando um forte cheiro de amônia. Sabendo que
o odor é amenizado pela diluição da amõnia (NH3) em água,
a uma concentração de 0,01 %, qual o volume de água que
massa, de densidade igual a 1,47 glml, com 20 ml do mesmo
ácido 5 molar?

••
deve ser adicionado ao detergente derramado, para obter l\ll"(Fuvest) Uma enfermeira precisa preparar 0,50 L de soro que
0,01 % (mN) de NH/ ,,T " contenha 1,5 - 10-2 molde KCl e 1,8 · 10-2 molde NaCl,
~4l dissolvidos em uma solução aquosa de glicose. Ela tem a sua
l.IDJ33 l disposição soluções aquosas de KC l e NaCl de concentrações,

••
C) 3,4 l respectivamente, O, 15 g/ml e 0,60 · 10-2 g/ml. Para isso, terá
D) 3,3 l que utilizar x ml da solução de KCl e y ml da solução de NaCl
E) 2.4 l e completar o volume, até 0,50 L, com a solução aquosa de
glicose. Os valores de x e y devem ser, respectivamente:
~Unicamp) Nas sa linas, o cloreto de sódio é obtido pela Dados: Massa molar (g/mol): KCl ...... 75 / NaCl ...... 59

•• e~~ração da água do mar a 30 ºC, aproximadamente:


f i um volume de água do mar é evaporado até o aparecimento
de NaCl sólido. Qual é a concentração de NaC l na solução
/4ultante7 Justifique a resposta.
A) Qual o volume de água do mar que deve ser evaporado /
~ 5 e 0,60 · 102
~ 5 e 1,8 · 10 2
B) 7,5 e 1,2 · 102
D)15e1 ,2 · 102

O ácido fosfórico vendido no comércio (densidade 1,6 g · cm· 3)

•• completamente para a produção de 1,00 kg de NaCl sólido?


Atenção: nem todos os dados fornecidos a seguir serão
utilizados para resolver os itens anteriores.
é uma solução contendo 85 % em massa do HlO4 (massa molar
= 100 g · mol· 1) . Certa empresa fabricante de refrigerantes do
tipo cola necessita de 2, 72 litros de uma solução O, 1 mol · L· 1
desse composto. Como a empresa deve proceder para preparar

•• Dados:
- Massa molar da água = 18,0 glmol
- Massa molar do NaCl = 58,4 g/mol
- Solubilidade do NaCl em água, a 30 ºC = 6, 16 moVl, que
~ lução de que necessita 7
~~ornar 20 ml da solução a 85% e dilui-la até o volume de
2,72 litros.
B) Tomar 50 ml da solução a 85 % e dilui-la até o volume de

•• corresponde a 360 gil


- Concentração do NaC l na água do mar = 0.43 moVl , que
corresponde a 25 gil
- Densidade da água do mar a 30 ºC = 1,03 glcm 3
2, 72 litros.
C) Tomar 80 ml da solução a 85% e diluí-la até o volume de
2, 72 litros.
D) Tomar 5 litros da solução a 85% e concentrá-la até o volume

••• - Densidade da água pura a 30 ºC = 0,9956

~(UFRN) 1l de uma solução 0,5 moVL de CaCl 2 é adicionado


a 4 l de solução O, 1 moVl de NaCl. As concentrações em
de 2, 72 litros.
E) Tomar 3 litros da solução a 85% e concentrá-la até o volume
de 2,72 litros .

ri. (IFPE) O permanganato de potássio (KMnO


••
quantidade de matéria dos lons Ca 2•, Na 1• e Cl1- na mistura ) é uma substancia
4
sao respectivamente: f ·· vendida nas farmácias, sendo utilizado como antisséptico
, 16 0,04 0,25 que possui ação antibacteriana em feridas, o que facilita a
, 1O 0,08 0,28 cicatrização das mesmas. O permanganato de potássio é


,04 0,08 0,25 encontrado no mercado na forma de comprimidos de 100 mg
D) 0,20 0,25 O, 16 e seu modo de preparo é o seguinte: para cada 25 mg do

••
E) 0, 1O 0,08 0,04 permanganato, completa-se com água para 1 litro de soluç:'.lo,
nesse caso, a concentração será 25 mgll. Admita que um
/ (UFRJ) A técnica de aplicaçao de fertilizantes líquidos em médico recomende para um individuo preparar uma solução
lavouras tem sido cada vez mais utilizada pelos agricultores. Os de permanganato de potássio para utilizar em seus ferimentos
fertilizantes são vendidos na forma de soluções concentradas que

••
e, na hora da preparação, em vez de o paciente colocar um
contêm diferentes composições de nutrientes, e são formuladas comprimido e completar com água para 4 litros de solução,
e diluídas pelo agricultor, de acordo com a lavoura a ser tratada. acabou adicionando três comprimidos de permanganato de
A tabela a seguir apresenta dados encontrados nos rótulos potássio, de 100 mg cada, e completou com água para 4 litros
de dois frascos de fertilizantes líquidos concentrados de duas de solução.


• marcas diferentes.

ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 1

Admitindo que, para ajustar a concentração da solução de


permanganato de potássio, deve-se acrescentar água, assinale
a única alternativa que indica corretamente o volume de água,
em litros, que deve ser acrescentado à solução já preparada
,/4em-PPL) O álcool comercial (solução de etanol) é vendido
na concentração de 96%, em volume. Entretanto, para que
possa ser utilizado como desinfetante, deve-se usar uma
solução alcoólica na concentração de 70%, em volume.
••
para chegar à concentração correta, ou seja, 25 mg/L.
A)5
( ) 10
E) 3
,JQ 14
~ 8
Suponha que um hospital recebeu como doação um lote
de 1000 litros de álcool comercial a 96% , em volume,
e pretende trocá-lo por um lote de álcool desinfetante.
Para que a quantidade total de etanol seja a mesma nos dois
••
1/(Unioeste-PR) A espectrofotometria na região do ultravioleta-
í ' visível (UV-vis) é uma técnica muito útil na determinação
mais próximo de
A) 1042 L
G
lotes, o volume de álcool a 70% fornecido na troca deve ser

B) 1371 L
••
quantitativa, pois existe uma relação linear, dada pela Lei de C)1428L 1632L

••
Beer, entre a concentração de um analito (e) e a absorbãncia E)1700L
do mesmo (A). Esta relação é dada pela expressão matemática
A= e · b · c, onde E é uma constante denominada absortividade )Y.funesp) O soro fisiológico é uma das soluções mais utilizadas
molar, b é o caminho óptico, em cm, e e a concentração em na área de saúde. Consiste em uma solução aquosa de cloreto
de sódio NaCl 0,9% em massa por volume, que equivale à

••
mel L-1 •
De uma amostra, retirou-se uma alíquota de 1 ml, que foi concentração O, 15 mol·L- 1• Dispondo de uma solução estoque
diluída a 100 ml. Desta solução, retirou-se uma alíquota cuja de NaCt 0,50 mol·L- 1, o volume necessário dessa solução,
absorbãncia lida no equipamento foi de 0,4. Determine a em ml, para preparar 250 ml de soro fisiológico será igual a
concentração da amostra inicial, em mel L- 1, considerando-se A)15 ..:fil_..100
que o caminho óptico foi de 1 cm e e = 4 x 104 L cm mol-1 .
A) 1
~1
(.9)1
X
X
10- 1
10-2
10-3
C) 25
E) 50
{.__QV5

y. (Udesc) Assinale a alternativa que corresponde ao volume de


••
••
X
D) 1 x 1Q-4 solução aquosa de sulfato de sódio, a 0,35 moVL, que deve
E) 1 x 10-5 ser diluída por adição de água, para se obter um volume de
650 ml de solução a 0,21 mol/L.
ef. (ITA) Uma mist,ui de metanol e água a 25 ºC apresenta o A) 500 ml B) 136 ml

••
/ · volume parcial molar de água igual a 17,8 cm3 mo1-1 e o volume C) 227 ml D) 600 ml
parcial molar do metanol igual a 38,4 cm3 mol-1 . Com base
nestas informações e sendo a massa específica do metanol
de 0,797 g cm-3 e a da água igual a 1,000 g cm-3, assinale a r ~90ml

~~~camp) A maturação e o amaciamento da carne bovina

••
opção correta do volume total (em cm3) quando se adicionam podem ser conseguidos pela adiçi:io de uma solução de cloreto
15 cm3 de metanol em 250 cm 3 de água nessa temperatura. de cálcio di-hidratado na concentração de O, 18 mol por litro.
fo).)50 B) 255 Obtém-se um melhor resu ltado injetando-se 50 mililitros
~62 D) 270 dessa solução em 1 quilograma de carne. Concentrações mais
elevadas de cloreto de cálcio interferem no sabor e na textura

••
E) 280
~rne, comprometendo sua qualidade.
1.t"(Cefet-MG) Um técnico de laboratório necessita preparar 500 ml
/ ' ·· de uma solução de HNO3 que tenha a concentração igual
1, ~~nsiderando o enunciado acima, que massa de cloreto de
cálcio di-hidratado seria necessária para se obter o melhor
/esultado da maturação de 1 kg de carne bovina 7
a 0,5 mel · L- 1 No estoque do laboratório, há uma solução
concentrada desse ácido a 63% mim, com uma densidade
aproximadamente igual a 1, 5 · mL- 1 O volume aproximado, da
solução concentrada, que o técnico deve medir, em ml, para
preparar a solução de ácido nítrico, é
)3) Sabendo-se que o íon cálcio é quem ativa o sistema
enzimático responsável pelo amaciamento da carne, caso o
cloreto de cálcio di-hidratado fosse substituldo por cloreto de
cálcio anidro, na mesma concentração (moVL), o resultado
••
••
obtido no processo seria o mesmo? Responda sim ou não
A) 7
e justifique sua resposta levando em conta apenas o aspecto
~;
D)25
estequiométrico dessa substituição.

••
~ (Unitau-SP) Um método para determinar a volemia (volume
E) 67 do sangue) é a utilização do corante de Evans, que se liga às
proteínas do sangue. Foram injetados 5,0 ml desse corante,
~ GV) O Brasil é um grande produtor e exportador de suco
na concentração de 2%, na veia de um paciente e, após certo
concentrado de laranja. O suco in natura é obtido a partir de tempo, uma amostra de sangue foi colhida. Nessa amostra,

••
processo de prensagem da fruta que, após a separaçãp de 60% do volume foi de plasma, 40% de elementos figurados
cascas e bagaços, possui 12 % em massa de sólidos totais, (hemácias + leucócitos + plaquetas) e a concentração do
solúveis e insolúveis. A preparação do suco concentrado é feita corante foi de 0,003% . Considerando que a massa molecular
por evaporação de água até que se atinja o teor de sólidos do corante é 960,8 e que permanece no plasma, sem difundir
totais de 48% em massa.
Quando uma tonelada de suco de laranja in natura é colocada
em um evaporador, a massa de água evaporada para obtenção
do suco concentrado é, em quilograma, igual a
para os tecidos, o volume total do sangue e a concentração do
corante de Evans em outra unidade foram, respectivamente,
A) 5,5 L e 31,2 µM
8) 3,3 L e 3, 12 mM
••

A) 125 B) 250 C) 3,3 L e 3, 12 moVL
~ 380 D) 520 D) 5,5 mL e 3, 12 moVL
\:J750 E) 4,8 L e 26,7 mM .

ITA/IM E •
QUÍMICA li
Volume 1

•• § (FCM MG)

1 parte 1 parte
AuPE) Um técnico químico percebeu que a pia do seu laboratório
estava com aspecto amarelo-avermelhado por causa da
incrustação de ferro. Decidiu então limpá-la. Para isso, resolveu
preparar 100 ml de uma solução de ácido clorldrico, HC t, na

••
Agitaç4o Agitaçao
+++ +++ concentração 6,0 moVL a partir da solução de ácido HCt, alta
!!! !!: pureza, disponibilizada comercialmente em frasco reagente.
•·-~-~•
!:i •r-r-r- Para o preparo de 100 ml de uma solução de ácido clorídrico
, ' 1
......... ......... 6,0 moVL, é necessário que o técnico retire do frasco reagente

•• nntura
-M3e
+ 99 partes
do diluente
apropriado
1 CH + 99 partes
do diluente
apropriado
Manual do Consumidor de Homeopatia (Assodaçao Brasileira de
Farmacêuticos Homeopatas - ABFH)
2 CH um volume, em ml, de solução de HCt igual a
Dados: Massa molar (HCt ) = 36,5 g/mol; Densidade (solução
de HCt ) = 1, 18 g/ml; Porcentagem em massa de HC.e =37%.

•• No preparo das formas farmacêuticas derivadas, em homeopatia,


1,0 parte do insumo ativo (Tinturamãe) é misturado com 99
partes do veículo (diluente apropriado). Após sucussionar
fol30,0
(fil)50,2
C) 60,5
D) 102.4

••
E) 100,0
(agitação 100 vezes), obtém-se a dinamização 1CH (1/102) •
1,0 parte da 1CH + 99 partes do velculo, após sucussionar, 4,PCEx (Aman)) Foram misturados 100 ml de solução aquosa
obtém-se a 2CH, e assim sucessivamente, conforme o esquema 0,5 mol ·L- 1 de sulfato de potássio (K2SO 4) com 100 mL

••
da figura . de sol uçã o aquosa 0,4 mol-L- 1 de sulfato de alumínio

Sabendo-se que o número de Avogadro é 6,02 x 1023, a partir de


(Ae 2 (SO4 ) 3 ), admitindo-se a solubilidade total das espécies.
qual dinamização centesimal de (Hahnemann (CH) não haverá A concentração em mol·L- 1 dos íons sulfato (so!-) presentes
na solução final é:
mais molécula alguma do insumo ativo no medicamento:

••
A) 0,28 mol·L- 1
A) 5CH B) 0,36 mol ·L- 1
B) 10CH C) 0,40 mol ·L- 1
C) 12CH ,J2l 0,63 mol·L-1
D) 23CH ~ 0,85 mol·L- 1

•• /
~ (Fuvest-SP) Agua e etanol misturam-se completamente, em /<uEA-AM) 100 ml de uma solução aquosa contendo 1Og de
- quaisquer proporções. Observa-se que o volume final da mistura
é menor do que a soma dos volumes de etanol e de água
sacarose (açúcar comum) dissolvidos foram misturados com
100 ml de uma solução aquosa contendo 20 g desse açúcar
empregados para prepará-la. O grMico a seguir mostra como a dissolvidos. A concentração de sacarose na solução obtida,
1• expressa em porcentagem {mN), é

•• densidade varia em função da porcentagem de etanol (em volume)


empregado para preparar a mistura (densidades medidas a
20 ºC).
A) 5%
Jll.10%
~5%
D) 25%

••
1,10
E) 30%
1,00
- ........ ~
-- --
i--
::;

•· -.,,
0,90
E r-,.... Exercícios Propostos
....
OI
o.ao
r--,... ...

••
~
Q/
'tJ
'tJ
'iii 0,70 ~Uerj) Diluição é uma operação muito empregada no nosso
e dia a dia, quando, por exemplo, preparamos um refresco a
Q/
'tJ partir de um suco concentrado.
0,60

•• 0,50
O 10 20 30 40 50
% de etanol (em volume) empregado
60 70 80 90 100
Considere 100 ml de determinado suco em que a concentração
do soluto seja de 0,4 mol · L- 1•
O volume de água, em ml, que deverá ser acrescentado para
que a concentração do soluto caia para 0,04 mol · L- 1, será de:

••
para preparar a mistura .000
00
) 00
Se 50 ml de etanol forem misturados a 50 ml de água, a
D)400
20 ºC, o volume da mistura resultante, a essa mesma
,1.
•• temperatura, será de, aproximadamente,
A) 76 ml
B) 79 ml
C) 86 ml
(UnB-Mod.) A partir de uma solução de hidróxido de sódio na
concentração de 25 gil, deseja-se obter 125 ml dessa solução
na concentração de 1Ogil. Calcule, em mililitros, o volume da
Aução inicial necessário para esse processo.

•• D) 89 ml
@)96 mL
~O
C) 25
E) 1O
B) 40
D) 12,5

• ITA/IME
QUIMICA li
Volume 1

)>31uece) O volume de solução de Na 2C03Coq> O, 778 mol · L-1 que


deveria ser diluído em _água até 150,0 ml para reduzir sua /
~ncentração a 0,0234 mol · L- 1 é, aproximadamente:
1-'- (UFF) 100 g de uma solução de um certo sal tem a concentração
de 30% em peso.
A massa de água necessária para diluí-la a 20% em peso é:
••
••
~ 4,51 ml A) 25 g
B) 6,38 ml ~5 g
C) 9,02 ml C) o g
D) 10,02 ml 100 g

••
É) 150 g
r(Acafe-SC) Para preparar 1,0 L de [NaOH] = 1,0 mol/L se dispõe
de dois frascos distintos contendo soluções de NaOH, um na
0eseja-se preparar 9,2 L de solução 2 molar de ácido sulfúrico,
concentração de 7% (mlv, frasco A) e outro 2% (m/v, frasco B).
Dados: Na =23 g/mol; O = 16 g/mol; H =1 g/mol. a partir de uma solução concentrada desse ácido que apresenta

Assinale a alternativa que contém os respectivos volumes das


soluções A e B que, uma vez misturados, resultará na mistura
desejada.
densidade igual a 1,84 g/ml e que encerra 98% de H250 4
em massa. Qua l o volume necessário do ácido sulfúrico
concentrado?
A) 2 L
••
A) 200 ml e 800 ml
B) 500 ml e 500 ml
C) 350 ml e 650 ml
®400 ml e 600 ml
,ID_ 1,5 L
(Q)l ,o L
D) 0,75 L
E) 0,5 L
••
JS- sódio,
Aquece-se 800 ml de solução 0,02 mol/litro de fosfato de
até que o volume de solução seja reduzido de 600 ml.
A concentração molar da solução final é: /
4
./,UFPA) A 100 g de solução de ácido sulfúrico (H2S04) 90%
. ~assa/massa, sao adicionados 400 g de água. A porcentagem
••
••
~2.0 · 10-3 moVlitro de ácido sulfúrico, em massa, na solução obtida é:
\fil:..8,0 · 10-2 moVlitro A)36
C) 1,0 · 10-2 mol/litro
D) 1,5 · 10-3 mol/litro @8
E) 5,0 · 10-3 mol/litro

~Deseja-se diluir um litro da solução de H2S0 4 a 80% e


de densidade 2,21 g/cm 3 até o volume de cinco litros .
0)45
E) 90

,T<uFC) "... Os legumes também devem ser colocados de molho


••
As concentrações molares do H2S04, antes e depois da diluição,
são, respectivamente, em mols/litro:
A) 1O, 1 e 5,2
C) 4,0 e 11,3
Jt_12,0 e 4,0
~ 18,0 e 3,6
com a casca, durante 30 minutos, numa soluçao de um litro
de água com uma colher de sopa de água sanitária". O texto
refere-se a recomendações que o jornal Folha de São Paulo
(29.11 .91) faz para se evitar contaminação pelo bacilo do
••
••
E) 22,5e10,5
cólera.
~UC-RS) 50,00 ml de uma solução de 2,0 mols/L em MgCl2 Se uma colher de sopa tem capacidade para 1O ml e a água
são diluídos a 1 L. A concentração, em mol/L, de íons cloreto sanitária usada contém 37,25 g de hipoclorito de sódio, NaOCl,

••
na nova solução é: por litro de produto, a solução para lavar os legumes tem
A) 0,1 rs'no,2 molaridade aproximadamente igual a:
C) 1,0 '-u,'2,0 Dados: Peso atômico: Na = 23; Ct = 35,5; O = 16
E) 4,0 (A))),005

••
])3,725
~Unesp) Na preparação de 500 ml de uma solução aquosa C) 0,745
de H2 S04 de concentração 3 mol/L, a partir de uma solução D) 0,50
de concentração 15 moVL do ácido, deve-se diluir o seguinte E) 0,372

••
volume da solução concentrada:
fa).. 10ml ~ (UFMG) Uma mineradora de ouro, na Romênia, lançou
lfil)lOO ml
i\,.. . ?- 100.000 m3 de água e lama contaminadas com cianeto, CN(aq),
C) 150 ml
~1;:\) • nas águas de um afluente do segundo maior rio da Hungria.

••
D) 300 ml
E) 450 ml A concentração de cianeto na água atingiu, então, o valor de
0,0012 mol/litro. Essa concentração é muito mais alta que a
/ - (Unirio) Para efetuar o tratamento de limpeza de uma piscina concentração máxima de cianeto que ainda permite o consumo
de 10.000 L, o operador de manutenção nela despejou 5 L de doméstico da água, igual a 0,01 miligrama/litro. Considerando
solução 1 moVL de sulfato de alumínio -Af/SO4) 3 • Após agitar
bem a solução, a concentração do sulfato de alumínio, em g/L,
na piscina é de:
~ssas atômicas: O = 16u; At =27u; S =32u.
essas informações, para que essa água pudesse servir ao consumo
doméstico, ela deveria ser diluída, aproximadamente:
À) 32.000 vezes.
B) 3.200 vezes.
'
••
<A)k), 171
C) 5 · 1o-4
E) 684 · 103
B) 1,46 · 10-6
D) 1710
C) 320 vezes.
D) 32 vezes.
••
ITA/IME •
•• QUIMICA
Volume 1
li

•• .,/ (ITA) Parar preparar 80 L de uma solução aquosa 12 %


/ - · (massa/massa) de KOH (massa especifica da soluçAo = 1, 1O g,'an3)
foram adicionados x litros de uma solução aquosa 44%
Gi) (Fesp) O volume de uma solução de hidróxido de sódio 1,5 M que
deve ser misturado a 300 ml de uma solução 2 M da mesma
base, a fim de torná-la solução 1,8 M, é:

••
(massa/massa) de KOH (massa específica de solução A) 200 ml
8) 20 ml
1,50 g/cm3) e y litros de água deionizada (massa específica =
C) 2.000 ml
1,00 g/cm3). Os valores de x e de y são respectivamente:
D) 400 ml
A , 12 L e 60 l. E) 350 ml

•• ~ 6Le64L.
C) 30 L e 50 L.
D) 36 L e 44 L.
E) 44 L e 36 L.
20. Calcule a massa de NaCi que deve ser adicionada a 100 g de
solução aquosa de NaCl a 5% em peso, de modo a torná-la
de concentração 20% em peso.


••
1 ,((UFMG) O quadro abaixo apresenta as quantidades utilizadas
,/"' na preparação de três soluções aquosas de permanganato de
potássio (KMnO4).
21. "Para se obter 600 ml de solução 0,20 M de NaOH,
podem-se misturar 400 ml de solução XM de NaOH com Yml
de soluçao 0,40 M da mesma base." Essa afirmação fica correta
quando X e Y são substituídos, respectivamente, por:
Solução Massa de KMnO,.lg Volume da solução/ml A) O, 1O e 600 8) O, 1O e 400

•• 1
li
Ili
4
6
12
100
300
200
C) O, 10 e 200
E) 0,20 e 200
D) 0,20 e 400

22. (Unicamp) Nas campanhas de desidratação infantil,

••
a população é orientada para fazer uso do "soro caseiro" .
Esse "soro" é constituído de uma soluçao aquosa contendo
Analise o quadro quanto às concentrações das soluções e 3,5 gil de cloreto de sódio e de 11,0 gil de açúcar (C, 2H22O11 ).
assinale a alternativa correta . Os solutos dissolvidos no soro caseiro formam uma soluçao cuja
A) A soluçao mais diluída é a que tem a maior massa de soluto. soma das molaridades é aproximadamente igual a:

•• 8) A solução mais concentrada é a que tem o menor volume .


C) Se adicionarmos 100 ml de água à solução 1, a concentração
final será a mesma da solução Ili.
A) 0,03 M
C) 0,06 M
E) 0,09 M
8) 0,05 M
D) 0,07 M

•• ~ e adicionarmos a solução li à solução 111, a concentração


final será menor que a da solução 1.

~(UFV) Misturando-se 20 mL de solução de NaC l, de


23. (ITA) Um litro de uma solução aquosa contém 0,30 mal de íons
Na+, 0,28 molde íons Cê, O, 10 mol de fons SO/- e x mais de
fons Fe3•. A concentração de íons fel> (em mol/L) presentes
nesta solução é:


/ ' • concentração 6,0 mol/L, com 80 ml de solução de NaCl, de A) 0,03 B) 0,06
concentraçAo 2,0 moVL, são obtidos 100 ml de solução de NaCl, C) 0,08 D) O, 18
de concentração, em mol/L, igual a: E) 0,26
!:d1.4
1 •

•• ( 0))2,8
()4,2
D) 5,6
E) 4,0
24. (UFV) A 100 ml de uma solução 0,6 mol/L de cloreto de bário
(8aC f 2) adicionaram-se 100 ml de uma solução 0,4 mol/L de
nitrato de bário (Ba(NO3) 2) . Qual a concentração dos íons 8a2•
na solução final?

•• ?-lt- No processo de adubação em lavouras de pimenta utilizam-se


soluções diluídas de uma mistura de duas soluções concentradas
A) O, 1O mol/L
C) 0,50 moVL
E) 0,40 moVL
B) 0,08 mol/L
D) 0,60 mol/L

••
com as especificações relatadas nos rótulos: 25. (FEi) Num becker encontram-se dissolvidos, e completamente
dissociado, em água destilada: O, 1 mal de NaCl, 100 milimols
Frasco 1 Frasco li
de Na2SO4 e 7,45 g de KCl para o volume de 500 ml de solução.
Potássio 20 gil 50 gil As molaridades dos fons Na• e Ct' são, respectivamente:

••
Nitrogênio 100 gil 10 g/L Dados: Massas molares: NaCl = 58,5 g/mol
Fósforo 80 gil 30 gil Na 2SO4 = 142 g/mol
KCl = 74,5 g/mol
As soluções dos frascos I e li são misturadas e diluídas para A) 0,4 M e 0,4 M

•• um volume de 100 litros. Sabendo que as concentrações


de nitrogênio e fósforo devem ser ajustadas para 0,25 gil e
0,31 gil, qual a concentração de potássio, em gil, na solução
final?
A) 0,25
1 -
B)
C)
D)
E)
O, 1 M
0,3 M
0,6 M
0,6 M
e 0,4 M
e 0,2 M
e 0,4 M
e 0,2 M

@)l,29 26. (AFBJ) Considere que 200 ml de uma solução de KCl a 100 ppm,

•• C) 0,32
D) 0,35
E) 0,38
foram misturados com 300 ml de outra soluçoo de KCl a 150 ppm.
Qual a concentração da mistura final de Kct, em ppm?
Dado: 1 ppm = 1,0 mg/L

• ITA/IME
1)
QUÍMICA
Volume 1
li ••
27. 200 ml de Naet 2,0 M são misturados com 300 ml de Na2504
5,0 M. Qual a molaridade da solução final, em relação aos íons
Na•, e.e-
e SO/-, respectivamente?
A) 6,8 0,8 3,0 B) 0,8 0,8 3,0
32. (UFPE) A salinidade da água de um aquário para peixes marinhos
expressa em concentração de Naet é 0,08 M. Para corrigir essa
salinidade, foram adicionados 2 litros de uma solução 0,52 M
de NaCl a 20 litros da água deste aquário. Qual a concentração
••
e) 6,0 3,0 0,8
E) 3,8 0,8 3,0
D) 0,8 0,8 1,6

28 . Uma solução é 0,32 molar em relação ao e.e-, 0,48 molar em


final de NaCf multiplicada por 1007

33. Um frasco contém solução de HCf de densidade de 1,18 g/cm3


e 36,5% em peso. Para preparar 1 L de solução O, 1 molar de
••
••
relação ao 50/ -, 0,32 molar em relação ao K• e tem molaridade HCf são necessários:
desconhecida em relação ao Na•. Determinando-se esta última, A) 8,47 cm 3 B) 16,94 cm 3
chegamos ao resultado: C) 9,47 cm 3
D) 12,47 cm 3
A) 0,16 M B) 0,24 M E) 4,23 cm 3

••
e) 0,32 M D) 0,48 M
E) 0,96 M 34 . 200 ml de solução 0,3 M de Naet são misturados a 100 ml
de solução molar de eaet 2 • A concentração, em mol/litro, de
29. (UFRN) Para determinar a faixa de viragem - intervalo de valores íons cloreto na solução resultante é:
de pH em que ocorre mudança da cor - de um indicador,

••
A) 0,66 B) 0,53
Adriano necessitou preparar duas soluções de ácido clorldrico C) 0,33 D) 0,20
(Het) de acordo com os procedimentos abaixo. E) 0,86
1. Tomou 1O ml de solução aquosa de Het 0, 1 mol/L,
previamente preparada, e adicionou água até obter
1000 ml (1 L);
li. Tomou 90 mt.: de solução aquosa de Hei 0,0 1 mol/L e
35. (Uerj) Com as chuvas intensas que caíram na cidade do Rio
de Janeiro em março de 2013, grande quantidade de matéria
orgânica se depositou na lagoa Rodrigo de Freitas. O consumo
••
••
acrescentou 1Oml de solução aquosa de Het 0, 1Omol/L. biológico desse material contribuiu para a redução a zero
Com relação à solução preparada no item (1), pode-se afirmar que do nlvel de gás oxigênio dissolvido na água, provocando a
o número de mols de HCt e o pH dessa solução, respectivamente: mortandade dos peixes.
A) aumentou e não variou. B) diminuiu e diminuiu. O volume médio de água na lagoa é igual a 6,2 x 106 L.
e) não variou e aumentou. D) diminuiu e aumentou.

30. (UFRJ) No cultivo hidropõnico de hortaliças, as plantas não são


cultivadas diretamente no solo. Uma solução que contém os
Imediatamente antes de ocorrer a mortandade dos peixes, a
concentraçao de gás oxigênio dissolvido na água correspondia
a 2,5 x 10-4 mol·L- 1•
Ao final da mortandade, a quantidade consumida, em
••
••
nutrientes necessários circula entre suas raízes. A tabela a seguir quilogramas, de gás oxigênio dissolvido foi igual a:
apresenta a composição recomendada de alguns nutrientes Dado: O= 16.
para o cultivo hidropônico de alface. A) 24,8 B) 49,6
C) 74.4 D) 99,2

••
Nut riente mg/L
s
K
312
1
1
Mg
48 1
' 7
36. (UFPE) Dispõe-se de 20,0 litros de água oxigenada a 125 -.olumes.
Para se preparar 100,0 litros de água oxigenada a 10 volumes,
deve-se proceder praticamente da seg ui nte form a:

••
Foram utilizados sulfato de potássio e sulfato de magnésio Dados: 1 litro de água oxigenada a n volumes libera n litros de
para preparar uma solução nutriente de acordo com as 0 2< , nas CNTP pela decomposição completa do H20 2
concentrações apresentadas na tabela. co~tido na soluçao.
Determine a concentração de enxofre em mg/L nesta solução. A) Tomam-se 1O litros de água oxigenada a 125 volumes e
A) 192 B) 576
diluem-se a 100 litros.

••
C) 384 D) 768 8) Tomam-se 100 litros de água oxigenada a 125 volumes e
E) 96 aquecem-se até a proporçM desejada.
C) Tomam-se 8 litros de água oxigenada a 125 volumes e
31 . (Enem) A varfarina é um fármaco que diminui a agregação diluem-se a 100 litros.

••
plaquetária, e por isso é utilizada como anticoagulante, desde D) Tomam-se 80,0 litros de água oxigenada a 125 volumes e
que esteja presente no plasma, com uma concentração superior diluem-se a 100 litros.
a 1,0 mg/L. Entretanto, conc~ntrações plasmáticas superiores a E) Tomam-se 125 litros de água oxigenada a 125 volumes e
4,0 mg/L podem desencadear hemorragias. As moléculas desse diluem-se a 100 litros.
fármaco ficam retidas no espaço intravascular e dissolvidas
exclusivamente no plasma, que representa aproximadamente
60% do sangue em volume. Em um medicamento, a varfarina
é administrada por via intravenosa na forma de solução aquosa,
com concentração de 3,0 mg/ml. Um indivíduo adulto,
37. (PUC-MG) Responda ao teste com base no esquema a seguir,
que representa um conjunto de soluções de sulfato de cobre.
As soluções foram obtidas sempre diluindo-se com água,
sucessivamente, 5 ml da solução anterior para se obter 1Oml
••
com volume sanguíneo total de 5,0 L, será submetido a um
tratamento com soluçao injetável desse medicamento.
da nova solução.

••
11111~
Qual é o máximo volume da solução do medicamento que
pode ser administrado a esse indivíduo, pela via intravenosa,
de maneira que não ocorram hemorragias causadas pelo
anticoagulante?
A) 1,0 ml
e) 2,7 ml
B) 1,7 ml
D) 4,0 ml
1 11
1,0 mol/l.
IIIIVVVl ••
E) 6,7 ml

ITA/IME • •
·•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• Diminuindo a concentração da solução I em dez vezes, por


diluição, a solução resultante terá concentração intermediária
às soluções da(s) alternativa(s):
A) 1e li B) li e Ili
4 3. (ESCS-DF) Em 1980, os médicos lrineu Velasco e Maurício
da Rocha e Silva descobriram que a utilização de soluções
hipertôn icas contendo 7 .500 mg de cloreto de sódio
dissolvidos em 100 ml de solução aquosa representava uma

•• C) Ili e IV D) IV e V alternativa segura e eficiente para o tratamento de vítimas


E) Ve VI de choque hemorrágico. Os tratamentos utilizados até então
recomendavam, entre outros procedimentos, a aplicação de ·
38. (Unesp) Um químico, ao desenvolver um perfume, decidiu incluir grandes volumes de soro fisiológico contendo 900 mg de


entre os componentes um aroma de frutas com concentração cloreto de sódio em 100 ml de solução.
máxima de 1O_. mol/1... Ele dispõe de um frasco da substancia Um determinado grupo de pesquisadores decidiu realizar um

•• aromatizante, em solução hidroalcoólica, com concentração estudo utilizando uma nova solução salina, preparada a partir
de 0,01 mol/L. da combinação da solução hipertônica de Velasco e Silva com
o soro fisiológico convencional.
Para a preparação de uma amostra de 0,50 L do novo perfume,
A razão entre os volumes de soro fisiológico e de solução
contendo o aroma de frutas na concentração desejada, o

••
hipertônica necessários para preparar uma solução com
volume da solução hidroalcoólica que o químico deverá utilizar
concentração igual a 20 g/L de NaCl é igual a:
será igual a
A) 10
A) 5,0 ml B) 2,0 ml
B) 7,5
C) 0,50 ml D) 1,0 ml
C) 5

••
E) 0,20 ml
D) 2,5
E) 1
39. (UFSM) A soda cáustica (NaOH) é uma das bases mais usadas
pela indústria química na preparação de compostos organicos,
44. (UFG GO) Para determinar o teor alcoólico da cerveja, compara-
na purificação de óleos vegetais e derivados de petróleo etc.

••
se a sua densidade, antes e após o processo fermentativo. Nesse
Suponha-se que, para ser usada em um determinado processo
processo, a glicose (C6H120 6) é o principal açúcar convertido em
industrial, há necessidade de 1OLde soda a 7, 5 % . Partindo-se
etanol e dióxido de carbono gasoso. Calcule o teor alcoólico,
de uma solução a 25% dessa substancia (sol A), o volume da
em porcentagem de álcool por volume, de uma cerveja cuja
solução e o volume de água que deveriam ser misturados, para


densidade inicial era de 1,05 g/ml e a final, de 1,01 g/ml.
obter a solução com a concentração desejada, são, em litros,
A) sol A- 7,0; água - 3,0. Dado: densidade do álcool etílico = O, 79 g/ml.

•• B) sol A - 3,0; água - 7,0.


C) sol A- 0,3; água - 9,7.
D) sol A - 9, 7; água - 0,3.
E) sol A- 7,5; água - 2,5.
45. (FFFCMPA-RS) Um estudante de Química precisava preparar
100 mL de urna solução de hidróxido de sódio com concentração
0, 14 mol/1... No entanto, ele só dispunha de outras soluções de

••
NaOH, cujas concentrações eram 0,05 moVL e 0,50 moVL, de
40. Certo volume de solução de ácido acético (massa molar uma pipeta graduada e de um balão volumétrico de 100 ml.
60 g·mol- 1), de concentração 30% rn/v, é misturado com água Com este material, como o estudante deverá proceder para
para preparar 500 ml de solução 1,0 mol-L- 1 • Determine o conseguir preparar a solução?
volume necessário da solução concentrada para preparar a A) Pipetar 10,0 ml da solução 0,50 mol/1.., inserir no balão

•• solução desejada.
A) 50 ml
C) 133 ml
E) 200 ml
B) 100 ml
D) 167 ml
volumétrico e completar até 100 mL com a solução
0,05 moVL.
B) Pipetar 15,0 mL da solução 0,50 moVL, inserir no balão
volumétrico e completar até 100 ml com a solução

•• 41. (Fuvest-SP) Uma usina de reciclagem de plástico recebeu um


lote de raspas de 2 tipos de plásticos, um deles com densidade
1, 1O kg/L e outro com densidade 1, 14 kg/L. Para efetuar a
0,05 mol/L.
C) Pipetar 20,0 ml da solução 0,50 mol/1.., inserir no balão
volumétrico e completar até 100 ml com a solução
0,05 moVL.

••
separação dos dois tipos de plásticos, foi necessário preparar D) Pipetar 25,0 ml da solução 0,50 mol/L, inserir no balão
1000 L de uma solução de densidade apropriada, misturando-se volumétrico e completar até 100 ml com a solução
volumes adequados de água (densidade= 1,00 kg/1..) e de uma 0,05 mol/L.
solução aquosa de NaCl, disponível no almoxarifado da usina, E) Pipetar 10,0 ml da solução 0,05 mol/1.., inserir no balão

••
de densidade 1,25 kg/L. Esses volumes, em litros, podem ser, volumétrico e completar até 100 ml com a solução
respectivamente, 0,50 moVL.
A) 900 e 100. B) 800 e 200.
C) 500 e 500. D) 200 e 800. 46. (ITA-SP) Considere duas soluções, X e Y, de um mesmo soluto
E) 100 e 900.


genérico. A solução X tem 49% em massa do soluto, enquanto
a solução Y possui 8% em massa do mesmo soluto. Quer-se
42. (PUC SP) Em um béquer foram misturados 200 ml de uma obter uma terceira solução, que tenha 20% em massa deste
solução aquosa de cloreto de cálcio de concentração 0,5 mol, L-1 soluto, a partir da mistura de um volume Vx da solução X
e 300 ml de uma solução 0,8 mol · L-1 de cloreto de sódio. A com um volume Vv da solução Y. Considerando que todas as

• solução obtida apresenta concentraçao de anion cloreto de, soluções envolvidas exibem comportamento ideal, assinale a
1 •

aproximadamente opção que apresenta a razão VfVv correta.


A) 0,34 mol . L- 1 A) 12/29
B) 0,65 mo\ · L-1 B) 29/12


1 . •

C) 0,68 mol . L-1 C) 19/12


D) 0,88 mol · L- 1 D) 12/19
E) 1,3 mol · L- 1 E) 8/49

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li •••
47. (UNITAU-SP) O arsênio é a vigésima substância mais abundante
na crosta terrestre, encontrado em rochas, no solo e em
águas naturais. A forma inorgânica é considerada a mais
tóxica. O arroz tem os maiores níveis de arsênio em relação
A) 150 ml
C) 125 rn l
E) 87 ml
B) 12,5ml
D) 8,7 ml
••
••
a outros alimentos, pois a planta e o grão absorvem mais 49. (UEFS-BA) O cloreto de hidrogênio, HCl<9>' é um gás incolor, não
arsênio do que outras plantações (entre 1O a 20 vezes mais). inflamável, muito tóxico e corrasivo. É solúvel em água, cerca
Em 2016, foi estabelecido o limite máximo de 100 ppb para de 450 L de gás por litro de água, em condições ambientes,
o arsênio em alimentos infantis baseados em arroz, uma vez 25 ºC e 1 atm. A solução aquosa comercial é incolor e,
que concentrações mais elevadas afetam a função cerebral, quando concentrada, contém 38% de HCl em massa e possui
provocando a redução da concentração, da aprendizagem e da
memória, além de ser capaz de causar vários tipos de câncer,
doenças do coração e diabetes tipo 2 . Em contato com a água,
parte do arsênio no interior do grão de arroz sofre difusão
densidade de 1, 18 g cm·3, a 25 ºC. É fumegante, tóxico e
corrosivo.
Ten do em vista essas informações e considerando-SE:_ a
densidade da água 1 g crn·3, a 25 ºC, é correto afirmar:
••
••
e vai para a água. Quando é utilizada água em um volume· A) A concentração da solução de ácido clorídrico é,
cinco vezes superior em relação ao necessário para cozinhar aproximadamente, 1o mol L· 1 •
o arroz, 57% do arsênio do arroz fica retido na água. Caso a B) O volume de 500 ml de solução aquosa de ácido clorídrico
água seque, o arsênio retorna ao grão de arroz. Se em uma 4,0 mol L· 1 é preparado dil uindo-se 125 ml de solução

••
operação anterior ao cozimento o arroz ficar de molho em água estoque de 38%, em massa, em água até completar o
abundante durante aproximadamente 12 horas, somente 18% volume para 500 ml.
do arsênio fica retido no arroz ao fi nal do cozimento. C) A porcentagem em massa de ácido clorldrico em 1 kg de
soluçao obtida, ao se dissolverem 450 L de HC~19>em 1 L de
A tabela abaixo mostra a concentração de arsênio encontrada água destilada, nas condições ambiente, é 38% .
em diversas marcas de alimentos infantis constituídos de arroz.

••
D) A quantidade em massa de água usada na preparação de
1.180 g de ácido clorídrico concentrado a 38% é 731,6 g.
Concentração de Arsênio E) O ácido clorídrico não é um ácido de S. Arrhenius porque
Produto Marca
(mg/kg) forma, na dissolução aquosa de HCl<g>' o ânion cloreto,

••
Marca A 0,160 Cl~) '
Marca B 0,240 50. (UEPG PR) Com relação às soluções descritas abaixo e suas
concentrações, assinale o que for correto.
Cereal Marca C 0,130 01 . Uma solução aquosa de NaCl, que apresenta 12,5% em

••
Marca D 0,090 massa, significa que, para 100 g de solução, tem-se 12,5 g
do soluto para 100 g do solvente.
Marca E 0,80 02. 200 g de uma solução aquosa de KN03 30,5% em massa
Marca A 0,130 contêm 61 g de soluto KNO3 para 139 g de Hp.
04. Para preparar 1 L de urna solução aquosa de NaCl a 0,9%,

••
Marca B 0, 120 dispondo de H O destilada (d = 1,0 g/ml), uma proveta e
Bolachas Marca C 0,090 uma balança, cfeve-se pesar 0,9 g de NaCl puro e adicionar
991 ml de H O.
Marca D 0,095 08. Um álcool hidratado, que apresenta concentração de 92%

••
Marca E 0,065 em volume, significa que, para cada 100 ml de soluçi!o,
tem-se 92 ml do álcool puro e 8 ml de H20 .
Marca A 0,130 16. O uísque apresenta teor alcoólico de 43% em volume, o
Marca B o,150 vinho do porto 13,5% em volume e o conhaque 40% em
Arroz para volume, tomados em doses iguais dentre as três bebidas a

••
Marca C 0,050 que embriagaria primeiro uma pessoa seria o uísque, pois
bebês
Marca D 0,090 apresenta uma maior quantidade de álcool.
Marca E 0,120

A) Quais produtos e marcas estão acima do limite estabelecido


para a concentração de arsênio?
B) Se o cereal da marca B ficar somente de molho em água por
12 horas (sem ser cozido), a concentração de arsênio ficará
Mistura de Soluções com Reação Qulmica
••
••
abaixo de 100 ppb? Justifique sua resposta.
C) O arsênio contido no arroz é originado do mineral
arsenopirita (FeSAs), encontrado na crosta terrestre .
Considerando que, no Brasil, o consumo per capita de Introdução
arroz é de 50 kg/ano, quantos gramas de arsenopirita são
Seja A uma solução posta a reagir com outra solução B, onde

••
necessários para gerar a quantidade de arsênio ingerido ao
longo de 50 anos? Assuma que o arroz consumido contenha x e y são os respectivos coeficientes. Sua reação será:
100 ppb de arsênio.
( xA + yB ~ produtos )
48. (Udesc-SC) Para limpeza de superfícies como concreto, tijolo,
dentre outras, geralmente é utilizado um produto com nome
comercial de "ácido muriático". A substância ativa desse
produto é o ácido clorídrico (HCl), um ácido inorgânico forte,
corrosivo e tóxico. O volume de HCl em mililitros, que deve
Devemos, então, ficar atentos aos seguintes detalhes:
• A proporçao dos coeficientes é a proporção em moles dos
reagentes A e B (e também dos produtos, caso seja necessário) .
• Para uma solução, a quantidade de matéria (número de moles)
••
ser utilizado para preparar 50,0 ml de HCl 3 mol/L, a partir
da solução concentrada com densidade de 1, 18 g/cm3 e 37%
(mim) é, aproximadamente:
é dada por:
( n=M·V)

ITA/IME

~. QUIMICA li
• Volume 1

•• Se do reagente já tivermos a massa posta a reagir, a


quantidade de matéria (n) será dada pela relaçao entre a massa do
reagente e a sua massa molar (M)
Uma água oxigenada é comercializada em frascos de 200 rnl .
Uma alíquota de 20 ml foi utilizada, diluída para 100 ml, e outra
alíquota, agora de 25 rnl, foi tomada. Após nova diluição até 80 ml,

••
a solução final foi titulada com solução de permanganato 0,2 M,
e foram necessários 17,85 ml na titulação .
A) Escreva a eq uação balanceada para a reação entre
permanganato de potássio em meio ácido e peróxido de
hidrogênio.

••
Observação:
B) Calcule a concentração da água oxigenada comercial, em
Se forem fornecidas as quantidades dos reagentes volumes.
A e B, devemos, antes de mais nada, descobrir qual deles está
em excesso. /o teor de acidez equivalente do leite pode ser expresso em

•• Uso de alíquotas em titulações


Quando a titulação ocorre com o uso de alíquotas é
grau Dornic (ºD), que corresponde a 0, 1 grama de ácido
láctico (4~9~(0~~goó,H) por litro de leite. Considere que
toda a acidez existente no leite seja referente ao ácido láctico .
A acidez equivalente de uma determinada marca de leite

•• necessário que se encontre a quantidade de matéria do reagente


que realmente está participando da reação.
Imagine a seguinte situação: temos 100 ml de uma solução
aquosa de HCl de concentração 2,0 moltt. Uma alíquota de 20,0 ml
foi calculada tomando-se 1O ml de urna amostra, diluindo-
se com 20 ml de água e t itulando-se com a soda Dornic
(solução de NaOH de concentração 1/9 normal). O volume de
soda Dornic gasto na titulação foi de 1,8 mt. Sabendo que o

••
é tomada e despejada em um balão volumétrico de 250 ml. ácido láctico é monoprótico, calcule a acidez equivalente dessa
O volume do balão é completado com água destilada e dai segue amostra de leite, expressa e~au Dornic (º D).
para a reação de neutralização com NaOH. Qual a quantidade de A)27D B) 18 ºD
matéria de HCl realmente posta a reagi r? C) 9 ºD ) 1,8 ºD

••
A solução para esse problema nos faz entender melhor o E) 0,9 ºD
uso de alíquotas. Repare que a diluição não altera a quantidade
de matéria do reagente e, portanto, devemos apenas calcular 04. Uma amostra de 12 g de carbonato de cálcio impuro é
quanto se utilizou da solução original. Assim, em 20 ml teríamos: submetida à reação com 100 ml de uma solução de ácido
cloríd rico. O volume total da solução-de HCt era de 250 ml.

••
2,0 mol)
nHci = 0,020L · ( - -L- = 0,040 mol de HCf. Essa deve ser a Uma alíquot a de 25 ml dessa última solução havia sido
1
titulada com solução 2,0 M de NaOH necessitando-se 20 ml
quantidade de matéria de HCl nos 250 ml de solução diluída na titulação. Determine a pureza da amostra de carbonato
no balão. de cálcio.

•• Alguns casos especiais


Algumas titulações merecem especial citação porque têm
comportamento bem específico, notadamente quando se trata de
A) 66,7%
C) 45,4%
E) 27,8%
B) 53,3%
D) 36,7%


••
agentes oxidantes como KMnO 4 e K2Cr2Or Senão, vejamos:
• KMnO 4 (em meio ácido) se transforma em Mnf~>-
• KMnO 4 (em meio básico) normalmente se transforma em MnO2W.
05. (Fuvest) Adicionando-se solução aquosa de sal A a uma
solução aquosa de sal B, forma-se um precipitado em
uma reação praticamente complet a. Para se determinar
os coe ficientes est eq u io métricos d os reagen t es,
na equação dessa reação, fez-se um a série de
• K2Crp7 (em meio ácido ou básico) se transforma em Cr;!;i, 6 experimentos. Em cada um, a quantidade de A era fixa e igual

••
a 4,0 · 10-3 mol. A quantidade de B era variável.
Os dados destes experimentos estão na tabela adiante:

Exercícios de Fixação
Experimento 1 2 3 4 5 6

•• 0 Adicionou-se 0,5 g de CaCO 3 a 125 ml de uma solução


0,2 M de HCl. A solução, ainda ácida, foi diluída a 200 ml.
Retirou-se, então, uma alíquota de X ml dessa solução que
Volume (mi) da soluçao
do sal B, o, 1o moVL

massa (g) do
6,0 12,0 18,0 24,0 30,0 36,0

•• foi neutralizada por 30 ml de solução 0,075 M de Ca(OH)2• 0,20 0,40 0,60 0,66 0,66 0,66
precipitado formado
Determine o valor numérico de X.
Dados: massas molares (em g/mol): C = 12; O = 16; Ca = 40 .

--~-·- .......... ·- .................. -~- ·-......... -·-..


• , - -.- • r • I' • 'I • -. - - r - I' - , - - . - • r •" - , • -.- - r • " • , • -.- •
A) 30 B) 40 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1
1
1


C) 50 D) 60 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1
__ .. - ,. _ ., __._ .... ,. _ .,_ -·- _,. - · - .,_ ....... a • ., __ ._ ... - · - J
E) 75 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1

-r -t - i - -:- - r-•- i- -:- -r -•- i- -:- -;. - f - i- -:- - r - t - ~

• 02. O conhecimento de processos de titulação de soluções é muito


importante e altamente atraente. Titulações de soluções de
água oxigenada (solução aquosa de Hz0 2) são realizadas com
permanganato de potássio em meio ácido (KMnO4 na presença
1


1

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1 1 1
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1

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1

•• de H25O4) e não necessitam de indicadores, pois a própria


coloração do permanganato é utilizada para indicar o ponto
final da titulação .
... -·- .......... ·- ........... -. .... -·-·-. ....... .·- .
1

1
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1

• ITA/IME
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QUÍMICA li
Volume 1

A) Calcule as quantidades, em mal, do sal B utilizadas nesses


experimentos.
B) No quadriculado a seguir, construa o g ráfico:
massa de precipitado versus quantidade, em mal, de sal B.
10. Uma amostra de 2,333 g de aço, constituída de carbono e
ferro, foi tratada de forma conveniente para transformar todo
o ferro em íons Fe2• . A seguir, houve uma diluição até 250 ml e
uma alíquota de 1Oml foi colocada a reagir com uma solução
••
Através deste gráfico justifique quais devem ser os
coeficientes estequiométricos de A e B.

06. É real izada a mistura de duas soluções, uma de um ácido


de permanganato de potássio em meio ácido para converter
o íon Fe2• em Fe3•. Foram necessários 6,4 ml de solução de
permanganato 0,05 M. Diante desses dados.
Dados: massa molar do ferro = 56 g/mol
••
A e outra de uma base B, cada uma inicialmente a 20 ºC,
que reagem liberando calor. Ambas apresentam a mesma
concentração em mol · L- 1• Um gráfico para a temperatura final
alcançada pela mistura das soluções A e B para um volume total
A) Escreva a equação iônica balanceada que mostra a
reação entre os íons permanganato e os íons Fe 2• em
meio ácido.
B) Calcule a porcentagem aproximada de carbono no aço em
questão. •••
de 100 ml é dado a seguir.

40

30
- 11. Uma amostra de 19,0 gramas de uma mistura de carbonato e
bicarbonato de sódio foi dissolvida em água formando 20 ml de
solução. Um volume de 4 ml foi diluído a 50 ml pela adição de
água. Destes 50 ml , uma porção de 1Oml foi diluída a 25 ml.
A titulação desta última solução com HCf O, 1 M consumiu
•••
' 120 ml do ácido. Calcule a massa de Na2C03 na mistura original.
Dados: massas molares em g/mol: H = 1; C = 12; O = 16;

••
1

Na = 23 .

12. Uma amostra pesando 6 gramas, contendo, além de NaOH

••
(massa molar 40 g·mol- 1) e Ca(OH)2 (massa molar 74 g·mol-1),
10 5% em impurezas, é neutralizada por 50 ml de solução
3,0 mol·L-1 de HCl. Determine a fração molar de NaOH na
amostra isenta de impurezas.

••
o A)30%
O 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 B) 40%
Volume de A em 100 ml da mistura C) 50%
0)60%
E) 75%
De acordo com esse gráfico, qual a razão molar com que A se
combina com B.
A) 1 : 1
B) 3 : 2
13. (IME) Um erl enmeyer contém 10,0 ml de uma solução de
ácido clorídrico, juntamente com algumas gotas de uma
solução de fenolftaleína. De uma bureta, foi-se gotejando uma
••
••
C) 2 : 1 solução O, 100 M de hidróxido de sódio até o aparecimento
D) 1 : 2 de leve coloração rósea. Nesse momento, observou-se um
E) 3 : 1 consumo de 20,0 ml da solução alcalina. Pode-se afirmar que
a concentração de HU na solução ácida original era de:
07. Uma mistura de ácido oxálico (H2Cz04) e NaHC 20 4 pesando
2,02 g foi dissolvida em água até se alcançar o volume de 1 litro.
Dez mililitros da solução requereu 3,0 ml de solução O, 1 M de
NaOH para completa neutralização. Determine a fração molar
Dados: Massas atômicas: H = 1,00 u, O= 16,0 u, Na= 23,0 u,

A) 3,65 x 10-3 g/cm 3


Ct = 35,5u.
B) 7,30 x 10-3 g/cm3 ••
••
C) 4,00 x 10-3 g/cm 3 D) 3,20 x 10-3 g/cm3
de H2Cz0 4 na mistura original.
E) 2,00 x 10-3 g/cm 3
Dados: massas molares (em g/mol): H2Cp4 = 90; NaHCp4 = 11 2.
14. (PUC-RJ) A análise volumétrica em meio aquoso se baseia, de
08. Determine o volume, em ml, de uma solução de NaOH O, 125 M maneira simplificada, na medição do volume de solução padrão
necessária para titular 25 ml de um ácido fraco monoprótico
O, 175 M que se encontra 20% ionizado. O valor encontrado é:
A)35
B) 28
(concentração conhecida) que reage estequiometricamente
com uma espécie dissolvida em água, com o pont o final
da titulação podendo ser identificado com o auxílio de um
indicador que muda de cor no ponto final. Na análise de cloretos
••
C)
D)
E)
21
14
7
numa amostra de água, 50,0 ml de amost ra necessitaram de
20,00 ml de solução O, 1000 moVL de nitrato de prata, usando
cromato como indicador do ponto fina l.
Ag·(aq) + ce-<oq) -. Agce(>,
••
••
09. Uma massa de 31,8 g de Na 2C0 3 foram colocados para
Com esses dados, a porcentagem massa por volume (g%ml)
reagir com 800 ml de uma solução de HU0 4 . O excedente
de ce- (massa molar= 35,5 g/mol) na amostra é:
ácido necessitou de 400 ml de solução de NaOH . Sabe-se
A) 0,035
que em um experimento separado 500 ml da solução ácida
B) 0,7 10

••
neutralizaram completamente 1 litro da solução de NaOH. C) 0,142
Determine a concentração inicial de HCf 0 4 e de NaOH, em 0)0,213
mol/L. E) 0,284

ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 15. (Unifesp) Soluções aquosas de nitrato de prata (AgNO3), com


concentração máxima de 1, 7% em massa, são utilizadas
como antisséptico em ambiente hospitalar. A concentração
19. (IME) Uma pequena indústria farmacêutica constatou que a
água destinada aos seus processos produtivos encontrava-se
contaminada por ferro. O técnico responsável pelo laboratório

••
de íons Ag• presentes numa solução aquosa de AgNO 3 pode de controle de qualidade coletou uma amostra de 50,0 ml
ser determinada pela titulação com solução de concentração da água de processo e realizou uma titulação com solução
conhecida de tiocianato de potássio (KSCN), através da padronizada 0,025 moVL de KMnO4 , em meio ácido. A medida
formação do sal pouco solúvel tiocianato de prata (AgSCN) . que a reação progredia, o técnico observou que a coloração
Na t itulação de 25,0 ml de uma solução de AgNO3, preparada violeta-escuro, característica da solução de permanganato de

•• • para uso hospitalar, foram utilizados 15,0 ml de uma solução


de KSCN 0,2 mol -L- 1, para atingir o ponto final da reação.
A) Determine, em mol -L- 1, a concentração da solução preparada
de AgNOr
B) Mostre, através de cálculos de concentração, se a solução de
potássio adicionada, tornava-se rapidamente clara, sinalizando
a redução do Mno1- a Mn2• por Fe2 • . Após a adição de
40,0 ml de titulante, a cor violeta do permanganato de potássio
passou a prevalecer, indicando que todos os íons Fe2• haviam
sido consumidos ao serem oxidados a Feh . A seguir, a amostra
AgNO3 preparada é adequada para uso hospitalar. Considere foi tratada com zinco metálico, de modo que todos os fons Fe3•

••
que a massa molar de AgNO 3 seja igual a 170 g · mol- 1 e que foram convertidos em íons Fe2•. Em uma última etapa, foram
a densidade da solução aquosa seja igual a 1 g · mL- 1• adicionados 60,0 ml da mesma solução de KMnO4 oxidando
todos os íons Fe2• a Fe3•. Determine as concentrações molares
16. (PUC-PR) O hidróxido de cálcio- Ca(OH)2 - , também conhecido dos fons Fe2• e Fe3• na amostra inicial.

••
como cal hidratada ou cal extinta, trata-se de um importante
insumo utilizado na indústria da construção civil. Para verificar 20. (Mackenzie) Na neutralização de 30 ml de uma solução de soda
o grau de pureza (em massa) de uma amostra de hidróxido de cáust ica (hidróxido de sódio comercial), foram gastos 20 ml de
cálcio, um laboratorista pesou 5,0 gramas deste e dissolveu uma solução 0,5 moVL de ácido sulfúrico, até a mudança de
completamente em 200 ml de solução de ácido clorídrico

••
coloração de um indicador ácido-base adequado para a faixa
1 moVL. O excesso de ácido foi titulado com uma solução de de pH do ponto de viragem desse processo. Desse modo, é
hidróxido de sódio 0,5 mol/L, na presença de fenolftaleína, correto afirmar que as concentrações molares da amostra de
sendo gastos 200 ml até completa neutralização. O grau de soda cáustica e do sal formado nessa reação de neutralização
pureza da amostra analisada, expresso em porcentagem em são, respectivamente,
massa, é de: A) 0,01 moVL e 0,20 moVL.
1• A)78% B) 0,01 moVL e 0,02 moVL.

•• B) 82%
C) 86%
D) 90%
E) 74%
C) 0,02 moVL e 0,02 moVL.
D) 0,66 moVL e 0,20 moVL.
E) 0,66 mol/L e 0,02 moVL.

•• 17. (Udesc) Considere a determinação da capacidade antiácida


de um medicamento cujo princípio ativo é carbonato de
sódio, que pode ser feita pela reação com ácido clorídrico.
21 . (UniCesumar-SP) Uma amostra de 5,0 g de soda cáustica foi
titulada utilizando-se uma solução aquosa de ácido sulfúrico
de concentração 0,80 mol . L- 1•
Considerando que foram necessários 50 ml da solução ácida

••
Um comprimido de 1,8656 g foi triturado e dissolvido em para neutralizar completamente essa amostra e que nenhuma
água, necessitando de 22,0 ml de HCe 0,4000 molL- 1 para das impurezas presentes reage com ácido sulfúrico, pode-se
ser completamente neutralizado. Assinale a alternativa que concluir que o teor de hidróxido de sódio na soda cáustica
corresponde à porcentagem em massa de carbonato de sódio analisada é de
no comprimido.

••
A) 32% B) 48%
A) 12,50% C) 64% D) 80%
B) 19,57% E) 90%
C) 25,00%
D) 14,15%

••
22. (UCS-RS) A cisplatina, Pt(NH3 ) 2Cf 2 , uma droga utilizada
E) 50,00% em quimioterapia, pode ser preparada por meio da reação
de (NH 4 )zPtU 4 com uma soluçê!o aquosa de amôn ia.
18. (Fuvest) Soluções aquosas de ácido clorídrico, HCe<OQ)' e Além da cisplatina, o outro produto dessa reação é o
de ácido acético, H2CCOOH<•q>' ambas de concentração cloreto de amôn io . Para que se possa obter 12,60 g

•• O, 1O mol/L, apresentam valores de pH iguais a 1,0 e 2,9,


respectivamente.
Em experimentos separados, volumes iguais de cada uma
dessas soluções foram titulados com uma solução aquosa
de cisplatina, a partir dessa reação, o volume em mililitros de
amônia O, 125 mol L- 1 é, em valores arredondados, de
A) 327
C) 544
B) 495
D) 672

•• de hidróxido de sódio, NaOHc , de concentração adequada.


Nessas titulações, a solução de ~aOH foi adicionada lentamente
ao recipiente contendo a solução ácida, até reação completa.
Sejam V1 o volume da solução de NaOH para reação completa
E) 753

23. (IFPE) O hipoclorito de sódio é um composto químico com


fórmula molecular Naceo . Soluções desse composto são usadas

••
com a solução de HCe e V2 o volume da solução de NaOH frequentemente como desinfetante e como agente alvejante.
para reação completa com a solução de H3CCOOH. A relação A água sanitária, por exemplo, é uma solução de hipoclorito
entre v1 e V 2 é de sódio muito usada na limpeza diária dos ambientes de
A) v1 = ,o-3.9 v2 uma residência. O hipoclorito de sódio pode ser preparado, na
B) v1 = (1,012,9) v2 indústria, pela absorção do gás cloro em solução de hidróxido

•• v v
C) 1 = 2
D) v 1 = 2,9 v2
v v
E) 1 = 101-9 2
de sódio mantida em resfriamento, segundo a reação abaixo:

2 NaOH + c e2 _. Naceo + Nace + HzO

• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 1
li ••
Dados: massa molar (ç,'mol): Cf. = 35,5 ; Na= 23 ; O= 16; H = 1.
Assinale a alternativa com a massa de hipoclorito de sódio
produzida pela reação entre 40 litros de uma solução de
hidróxido de sódio com uma concentração de 20 gramas por
O sulfato de sódio não reage com ácido clorídrico e o carbonato
de sódio reage segundo a reação representada a seguir.

Na2C03(s, + 2 HCf.<,q>~ 2 NaCl<aq) + C0 2<91 + HzO<o


••
litro e quantidade suficiente de gás cloro.
A) 360 g
B) 585 g
C) 400 g
O teor de carbonato de sódio na mistura é de
A) 44%
C) 70%
B) 53%
D) 90% ••
D) 745 g
E) 180 g

24. (ITA-SP) A reação do mercúrio metálico com excesso de ácido


28. (Mackenzie SP) 200 ml de uma solução aquosa de ácido
sulfúrico de concentração igual a 1 mol L· 1 foram misturados
a 300 ml de uma solução aquosa de hidróxido de sódio de
concentração igual a 2 mol L·1• Após o final do processo químico
••
••
ocorrido, é correto afirmar que
sulfúrico concentrado a quente produz um gás mais denso A) a concentração do ácido excedente, na solução final, é de
do que o ar. Dois terços deste gás são absorvidos e reagem 0,4 mol L· 1 .
completamente com uma solução aquosa de hidróxido B) a concentração da base excedente, na solução final, é de
de sódio, formando 12,6 g de um sal. A solução de ácido 0.4 mol L· 1•
sulfúrico utilizada tem massa específica igual a 1,75 g . cm·3
e concentração de 80% em massa. Assinale a alternativa que
apresenta o volume consumido da solução de ácido sulfúrico,
em cm 3•
C) a concentração do sal formado, na solução fina l, é de
0,2 mol L·1.
D) a concentração do sal formado, na solução final, é de
0,1 mol L· 1•
••
••
A) 11 E) todo ácido e toda base foram consumidos.
B) 21
C) 31 29. (UCS-RS) O ácido cítrico (C 6H80 7), também conhecido como
D) 41
citrato de hidrogênio, é uma das substâncias químicas mais
utilizadas pela indústria alimentícia e de bebidas, uma vez
E) 51

25. (Uniube-MG) A análise gravimétrica consiste na análise


quantitativa das espécies presentes em uma reação química,
que apresenta propriedades antioxidantes, acidulantes e
flavorizantes. Além disso, ele apresenta três hidrogênios
ionizáveis.
Para se determinar a porcentagem em massa de ácido cítrico
••
a qual se baseia no cálculo da porcentagem dos reagentes
ou produtos utilizando as massas consumidas ou produzidas
de uma determinada substancia. Na reação entre o iodeto
de potássio e o nitrato de chumbo li, forma-se o iodeto de
em um lote comercial, um químico dissolveu uma amostra de
0,242 g desse lote em água e, em seguida, titulou a solução
obtida com uma solução aquosa de hidróxido de sódio
O, 100 mol/L, utilizando um indicador apropriado.
Sabendo que foram gastos 35,0 ml de base na titulação, a
••
••
chumbo, o qual pode ter a sua massa de precipitado formada,
determinada por análise gravimétrica. Considerando que em porcentagem em massa de ácido cítrico na amostra é, em
valores arredondados, de
um processo foram utilizadas soluções de KI 0,5 Me Pb(N0)2 A) 90,5% B) 91,2%
de mesma concentração, e que foram adicionados 5 ml de KI C) 92,6% D) 93,9%

••
e 0,5 ml de Pb(N03) 2, a massa de precipitado formado será de, E) 94,7%
aproximadamente:
A) 0,22 g 30. (ACAFE-SC) Considere os trechos retirados do artigo: Química
B) 0,58 g e Armas Não Letais: Gás Lacrimogêneo em Foco da revista

••
C) 1, 16 g Química Nova na Escola, volume 71, número 2. maio de 2015,
D) O, 12 g p. 88-92.
E) 0,29 g
o
w.CN Q°SJ
••
26. (FMABC-SP) O ãnion _permanganato é um excelente oxidante Representação
em meio de ácido sulfúrico. Esse anion apresenta coloração
violeta que pode ser descolorida com adição de uma solução de
estrutural
~ I CN Ci
- \ /2

peróxido de hidrogênio em meio ácido. As espécies envolvidas cloroacetofenona 2-Clorobenzilideno Dibenz-1:


no processo estão representadas na equação não balanceada. Nome

••
CN malononitrila CS 4-oxazepina CR

Ponto de
Ebulição (ºC)
244-245 310-315 -
Ponto de
Para descolorir completamente 20 ml de uma solução 0, 1Omol -L· 1 55 95 73

••
Fusão (ºC)
de permanganato, são necessários, exatamente: CristaVBranco Cristal / Amarelo
A) 1O ml de uma solução aquosa 0,20 mol · L· 1 de Hz02• Forma/ Cor Crsital/lndolor
acizentado pálido
B) 20 ml de uma solução aquosa 0,20 mo\ · L· 1 de Hz0 2• lns. água. Sol. Moei. sol. água,
C) 25 ml de uma solução aquosa 0,20 mol · L· 1 de Hz0 2• Solubilidade•
etanol Sol. acetona
Sol. água
D) 50 ml de uma solução aquosa 0,20 mol · L· 1 de Hz0 2.

27. (PUC-SP) Após determinado processo industrial, obtém-se uma


mistura contendo sulfato de sódio (Na 2S04) e carbonato de
Volatllldade
(mg /m2)

LC, 50
(inalação)
105 (20 °C)

11 .000
10 (20 °C)

25.000
-

-
••
sódio (Na2CO/ Uma amostra contendo 10,0 g dessa mistura
foi completamente neutralizada com 100 ml de uma solução
1,00 mo\ . L· 1 de HCe.
(mg-mln/m 1)

*Hazardous Substances Data Bank (HSOB),


Dispon/vel em: <http://toxnet.nlm.ni.gov> ••
ITA/IME
•• QUIMICA
Volume 1
li

•• Quadro 01 : Representação estrutural e propriedades dos


lacrimogêneos. Considere os pontos de fusão e ebulição
medidos sob 1 atm .
03. (UFV) A soda cáustica é um sólido constituído principalmente
de hidróxido de sódio (NaOH). Para analisar a qualidade de uma
certa marca de soda cáustica comercial, uma amostra de 0,480 g

•• "( ...) Pessoas afetadas com CN devem procurar ar fresco, com foi dissolvida em água suficiente para formar 100,0 ml de
o rosto voltado para o vento, e não esfregar os olhos. Caso solução. Uma alíquota de 10,00 ml desta solução foi titulada
a contaminação tenha sido intensa, deve-se remover a roupa com solução de HNO3 O, 100 mol·L·1, consumindo 6,00 ml da
e imediatamente banhar o corpo com grande quantidade de solução de HNO3 •

•• água fria. Pode-se optar por uma solução de 5% (m/v) de


bicarbonato de sódio em água para remover os cristais do
agente lacrimogêneo [ ... ]".
A) Escreva a equação balanceada da reação que ocorre durante
a titulação.
B) A concentração da solução de NaOH preparada é de
_ _ __ mol · L· 1•


o o
C) A percentagem (em massa) de NaOH na soda cáustica

(0 (1

u
~ºYºH analisada é de _ _ _ _%.

•• ..,
+ NaHCO3
~ I o NaCl
04. (Unesp) Foi preparada em laboratório uma solução de ácido
clorídrico, dissolvendo-se O, 73 g de cloreto de hidrogênio em
Reação de neutralização de cloroacetofenona (CN) com

•• bicarbonato de sódio . água; o volume foi completado até 250 ml. Um volume de
Assinale a alternativa que contém o volume de solução aquosa 15,0 ml da solução deste ácido foi completamente neutralizado
de bicarbonato de sódio 5% (m/v) necessário para reagir com por 25,0 ml de hidróxido de cálcio. Calcule a concentração de
77,25 g de cloroacetofenona. base, em moVL.

•• Dados: massas molares do cloroacetofenona (CN) e bicarbonato


de sódio, respectivamente: 154, 5 g/mol e 84 g/mol.
A) 8,4 L
B) 4,2 L
05. (PUC-SP) Adicionou-se 100 ml de solução de Hg(NO 3}z
de concentração 0,40 moVL a 100 ml de solução de Na2S
de concentração 0,20 mol/L. Sabendo-se que a reação

•• C) 7,72 L
D) 0,84 L
ocorre com formação de um sal totalmente solúvel (NaNO3)
e um sal praticamente insolúvel (HgS), as concentrações,
em mol/L, dos íons Na• e Hg2• presentes na solução final,

••
são respectivamente:
A) O, 1 mol/L e 0,2 moVL
Exercícios Propostos B) 0,2 mol/L e O, 1 moVL
C) 0,4 mol/L e 0,2 moVL

••
D) 0,4 moVL e O, 1 moVL
01 . (UFC) Os alvejantes são com umente constituídos de E) 0,2 mol/L e 0,4 moVL
agentes oxidantes, que retiram elétrons dos materiais
coloridos, transformando-os em outras subst3ncias incolores, 06. Tendo-se 3,125 g de uma amostra de H2SO4 comercial para

••
normalmente solúveis em água. Por exemplo, na limpeza de analisar, dilui-se com água destilada num balão aferido a 250 ml.
uma peça de roupa branca manchada de iodo (cor púrpura),
Destes, tomou-se 50 ml que, tratados com uma solução de
pode-se aplicar uma solução aquosa de tiossulfato de sódio
Baet2, produziram um precipitado que pesou 0,895 g. Calcule
(Na2S2O3), que originará produtos incolores e solúveis em água,
o grau de pureza da amostra, em porcentagem em massa.

••
conforme indicado abaixo .

07. Em dosagem de água oxigenada por permanganato de potássio


foram gastos 18,0 ml de solução 0,02 M de KMnO4 para titular

••
O valor aproximado do volume mínimo, em ml, de uma solução 1 ml da solução comercial de água oxigenada. Pergunta-se.
1,0 M de Na2 Sp3 , necessário para reagir completamente com A) Qual a concentração dessa água oxigenada em volumes?
2,54 g de 12, será: B) Qual a concentração de Hp2 em gramas por 100 ml de
A)40 solução comercial (%p/v)7

••
B) 1O
()20 08. (Fuvest) Um ácido monocarboxílico saturado foi preparado pela
D) 0,01 oxidação de 2,0 g de um álcool primário, com rendimento de
E) 0,04 74% . Para identificar o ácido formado, efetuou-se sua titulaçao

•• 02. (UFC) Um ovo de galinha pesando exatamente 50 gramas foi


imerso em 100 ml de uma solução de HCl 1 M. Após algum
tempo, a "casca" do ovo foi totalmente consumida e a
com solução aquosa de hidróxido de sódio de concentração
igual a 0,20 moVL.
Gastaram-se 100 ml para consumir todo o ácido .
A) Determine a massa molar do álcool empregado.

••
concentração de HCl da solução ficou 0,8 M. Se a "casca"
que protege o ovo de galinha for formada exclusivamente de B) Escreva a fórmula molecular do ácido carboxílico resultante
carbonato de cálcio puro, qual o peso, em gramas, do ovo após da oxidação do álcool primário.
esse processo? C) Escreva as fórmulas estruturais dos ácidos carboxílicos, cuja
Dados: Ca =40; C = 12; o = 16; H = 1; Cl =35,5 . fórmula molecular é a obtida no item B.

•• ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 1 •
09. (PUC-RIO) Um técnico de laboratório recebeu um frasco com
300 cm3 de ácido clorídrico de molaridade desconhecida, a
fim de determiná-la. Para isso, retirou uma alíquota de 1O ml
do frasco original e tran sferiu para um balão volumétrico
13. (Faap) Com o objetivo de determinar a concentração molar de
uma solução aquosa de NaOH, um analista químico procedeu a
titulação de 50 ml dessa solução com solução aquosa de H2SO4
O, 10 molar, consumindo na equivalência, 25 ml do titulante.
••
de 50 ml, o qual foi completado com água destilada.
Após homogeneização, ele retirou 1O ml dessa solução e
transferiu para um frasco Erlenmeyer. Essa solução foi, em
seguida, titulada com uma solução aquosa padrão de hidróxido
A concentração molar da solução analisada, é:
A) 0,25
C) O, 15
E) O, 10
B) 0,05
D) 0,20 ••
de sódio de molaridade exata igual a 0,500 mol L- 1• Sabendo-se
que, nessa titulação, foram consumidos 12 ml da solução
padrão de hidróxido de sódio.
A) Escreva a reação química que ocorre no processo de titulação
14. Em uma titulação, adicionaram-se 40 ml de solução de
NaOH 0,3 Ma 50 mL de HNOr Para que ocorra neutralização
completa, a molaridade do ácido deve ser igual a:
••
••
do ácido clorídrico pelo hidróxido de sódio. A) 0,37 M B) 0,24 M
B) Calcule a quantidade de hidróxido de sódio (em mol) contida C) 0,8 M D) 1,2 M
nos 12 ml de solução usada para a titulação do ácido. E) 1,5 M
C) Calcule a molaridade da solução de ácido clorídrico do frasco
15. Determine o volume de solução aquosa de ácido clorídrico

••
original. (HCf) a 3,65 gil que seria necessário para reagir com 50,0 ml
de solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) a O, 1 M.
1O. (Fuvest) Uma solução aquosa de NaOH (base forte), de concentração
O, 1O mol L- 1, foi gradualmente adicionada a uma solução Dados: Massas atômicas: H= 1 u; O= 16u; Na= 23u; Cf= 35,5 u.

••
aquosa de HCl (ácido forte), de concentração 0,08 mol L- 1 • A) 0,02 litros B) o.os litros
O gráfico que fornece as concentrações das diferentes espécies, C) 0,0137 litros D) 0,075 litros
durante essa adição é:
A) , 0.10. B),0
=,
101 11 E) 50,0 litros

16. (PUC-MG) O eletrólito empregado em baterias de automóvel é

••
~
] a· o
e
uma solução aquosa de ácido sulfúrico. Uma amostra de 5,0 ml
0 0.os ~o.os
da solução de uma bateria requer 25 ml de hidróxido de sódio
5
u
H· H" 5
u
a· H•
0,6 moVL para sua neutralização completa. A concentração do
O00 0,00
' 0,01 0,02 0,03 0,01 0,02 0,03 ácido, em mol/L, na solução da bateria, é:
Volume de base/L Volume de base/1. A) 6,0 B) 4,5

••
cr• ,.
D) _ 0,1 o C) 3,0 D) 2,0
.'.., E) 1,5
õ
.

••
i'
~o.o5 ~
17. (PUC-Camp) Em uma titulação de solução de um ácido orgãnico
§ t+

º·ºº
u
o.o·v . monocarboxflico, para atingir o "ponto de equivalência",
0,01 0,02 0,03 0,0 1 0,02 0,03 utilizaram-se 25,0 ml de solução aquosa de soda cáustica
Volume de base/1. Volume de base/L (NaOH) de concentração 0,20 moVL, e 25,0 ml de solução
- o. 10
E) .'..,
]
~ O,05
-1·
,.
·Na·

.:.+
aquosa do ácido orgãnico. No ponto de equivalência, a
concentração, em moVL, do monocarboxilato de sódio na
solução final é:
A) 2,0 X 10-3 B) 2,0 X 10-2
••
••
o
u C) 2,0 X 10-1 D) 1,0 X 10-2
o,
vv
E) 1,0 X 10-1
0,01 0,02 0,03
Volume de base/L
18. (PUC-SP) A massa de NaOH necessária para neutralizar
11. (UEL) Que quantidade de NaOH, em moles, é necessária para

••
totalmente 200 ml de uma solução 0,01 molar de H2 SO4 é:
neutralizar 15,0 g de ácido acético?
Dados: H = 1; O = 16; Na = 23 e S = 32
Dado: Massa molar do ácido acético = 60 g/mol
A) 4,00 g
A) 0,25
B) 2,00 g

••
B) 0,30
C) 1,60 g
C) 0,35
D) O, 16 g
D) 0,40 E) 0,08 g
E) 0.45

••
12. (PUC-Camp) A hidrólise do DNA (ácido desoxirribonucleico) 19. (Cesgranrio) Em laboratório, um aluno misturou 1Oml de uma
libera, entre outros compostos, ácido fosfórico, HlO 4 • solução de HCf 2 M com 20 ml de uma solução XMdo mesmo
A quantidade desse ácido pode ser determinada por sua reação ácido em um balão volumétrico de 50 ml de capacidade.
Em seguida, completou o volume do balão volumétrico com
com NaOH, em água: H/O4 + 3NaOH-+ Na/O4 + 3Hz0.
água destilada. Na total neutralização de 1O ml da solução

••
Para isto, gastou-se 30 ml de solução aquosa 1,0 mol/L de
NaOH. A quantidade de H/O4 assim determinada é igual a: final obtida, foram consumidos 5 ml de solução de NaOH 2M .
Assim, o valor de X é:
A) 0,01 mol
A) 1,0M
B) 0,02 mol
B) 1,5 M
C) 0,03 mol
D) 0,04 mol
E) 0,05 mol
C) 2,0 M
D) 2,5 M
E) 3,0 M ••
ITA/IME

•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 20. (Cesgranrio) O ácido cítrico (C 6H8 O7) é um ácido tricarboxílico


presente no suco das chamadas frutas cítricas. Qual deverá ser
o teor de ácido cítrico em 0,8 g do suco de um limão que exige
25. (Unifesp) Ba5O4 , administrado a pacientes para servir como
material de contraste em radiografias do estômago, foi obtido
fazendo-se a reação de solução de ácido sulfúrico com um dos

••
para completa neutralização 1O ml de uma solução O, 1 M de seguintes reagentes:
NaOH? 1. 0,2 mol de BaO;
A)4% B) 8% li. 0,4 mol de BaCO3 ;
C) 10% D) 12% Ili. 200 ml de solução de BaCf 2 3M.
E) 16%

••
Supondo que em todos os casos foram utilizados 100 ml de
H2SO4 4M, e que a reação ocorreu totalmente, qual das relações
21 . (Uece) Excesso de ácido clorídrico, HU, é o responsável pela entre as massas obtidas de Ba5O4 é válida?
acidez estomacal, e para combatê-lo, deve-se ingerir um A) m1 < m2 < m3 B) m1 = m2 < m3
antiácido à base de bicarbonato de sódio, NaHCO 3 • Se um C) m1 < m2 = m3 D) m1 = m2 = m3

•• indivíduo foi acometido por uma forte azia, cuja quantidade


de ácido deve ser neutralizada no estômago é de 0,03 mol;
então ele deverá ingerir a seguinte quantidade de bicarbonato
de sódio:
E) m1 > m2 > m3

26. 4,2 g de uma amostra comercial de hidróxido de sódio foram


dissolvidos em água, e o volume completado a 500 ml em balão

•• Dados: Na = 23; H = 1; o= 16; e = 12


A) 6,72 g
C) 5,46 g
B) 2,52 g
D) 1,78 g
volumétrico. A 50 ml da solução básica foram adicionados
100 ml de solução 0,075 M de ácido sulfúrico, que neutralizou
o NaOH e ainda restou um ligeiro excesso neutralizado,
posteriormente, por 25 ml de uma solução 0,2 M de KOH.

••
Qual o teor de NaOH na amostra analisada?
22. (UFSM) Para neutralizar totalmente 20 ml de vinagre, cujo
teor de acidez, devido ao ácido acético (CH3 COOH), é de 5%, 27. Ustulando-se 30,05 g de uma amostra de blenda (minério
o volume necessário de NaOH de concentração igual a 40 gil constituído de ZnS e ganga) e em seguida, reduzindo-se pelo

••
é, em ml: carbono, resultou zinco em quantidade suficiente para deslocar
Dados: Massas molares {g/mol): CH3COOH = 60,0; NaOH = 40,0 . todo o hidrogênio de 1200 ml de uma solução O, 1 M de H2 SO4 .
A) 20,00 B) 16,6 Qual o grau de pureza da blenda?
C) 10,0 D) 100,0
28. Aqueceu-se uma certa quantidade de um sal amoniacal com

••
E) 166,00 um excesso de cal. O amoníaco liberado foi absorvido em 20 ml
de uma solução 0,05 M de ácido sulfúrico. Para neutralizar o
23. (UEL) O técnico de um laboratório de Química preparou 1 L excesso de H2SO 4 gastou-se 12,4 ml de Na2CO3 0,05 M. Qual
de solução de Ba(OH)2 (solução A). Em seguida, o técnico o peso do amoníaco libertado?
transferiu 25 ml da solução A para um Erlenmeyer e titulou-a

•• com solução de HCl de concentração O, 1 mol/L, verificando que


foram consumidos 100 ml dessa solução. O restante da solução
foi deixada ao ar durante vários dias, formando um precipitado
branco. Esse precipitado foi separado por filtração, obtendo-se
29. Uma amostra de prata pesando 5 g é dissolvida em ácido nltrico
concentrado e a solução resultante é diluída para 200 ml. Uma
alíquota de 1O ml dessa tem toda a sua prata precipitada por

••
18,54 ml de uma solução O, 1 M de cloreto de sódio. Calcule
uma solução límpida (solução B). O técnico transferiu 25 ml a pureza da amostra .
da solução B para um Erlenmeyer e titulou-a com solução de
HCl de concentração O, 1 mol/L, gastando 75 ml dessa solução. 30. Coloca-se num balão aferido de 100 cm 3, 20 g de uma solução
Admitindo-se que, durante a exposição do restante da solução

••
de permanganato de potássio a 5% em peso e adiciona-se
A ao ar, não tenha ocorrido evaporação da água, considere as água até o traço de aferimento. Quantos cm 3 da solução assim
afirmativas a seguir. preparada serão necessários para transformar completamente
Dados: Massas molares (g/mol): H = 1, C = 12, O= 16, Ba = 137. 2 cm3 de água oxigenada a 1O volumes .

•-
1. A concentração da solução A é 0,20 mol/L;
li. A concentração da solução A é 0,40 mol/L; 31. Em um aparelho gasométrico, cheio de uma solução de KMnO 4,
Ili. A concentração da solução B é O, 15 mol/L; em meio de H2 5O4 , foram introduzidos exatamente 10 ml de
IV. A concentração da solução B é 0,30 mol/L; água oxigenada comercial. Tendo desprendido 5 ml de oxigênio
V. O precipitado formado é BaCO3 . a 20 ºC e 750 mmHg, calcule a concentração de Hz02 comercial

•• Estão corretas apenas as afirmativas:


A) 1e Ili
C) li e IV
E) 11, IV e V
B) 1e IV
D) 1, Ili e V
em o/op/v.

32. (UFC) O ácido oxálico é encontrado, em baixas concentrações,


em alguns vegetais importantes na alimentação humana,

•• 24. (FEi) Para neutralizar uma alíquota de 25 ml de uma solução


de H2 504 foram consumidos 30 ml de solução O, 1 molar de
tal como o espinafre. Apesar de ser uma substãncia tóxica,
é bem tolerado pelo organismo humano em concentrações
abaixo do limite de toxicidade. Os sucos concentrados de
espinafre, entretanto, podem conter quantidades excessivas

••
NaOH. A massa de H2SO4 contida em 250 ml de solução é: do ácido oxálico, que ultrapassem tais limites. Por este motivo,
Dados: Massas atômicas: H = 1; S = 32; O = 16; Na = 23 (u) a indústria de sucos de espinafre exerce um controle rigoroso
A) 0,49 g em seus produtos, analisando os teores de ácido oxálico,
B) 0,98 g através de titulação com o íon permanganato, de acordo com
a seguinte reação:

••
C) 1,47g
D)1,96g
E) 2,94 g

• ITA/ IME
••
r
QUÍMICA li
Volume 1

A) Represente a configuração eletrônica do manganês, tal como


se encontra nos reagentes e produtos.
B) Sabendo-se que uma amostra de 20 ml de suco de espinafre
39. Uma amostra com 0,3125 g de Na 2CO3 padrão primário
foi tratada com 40,00 ml de ácido perclórico diluído.
A solução foi fervida para remover o CO 2 e, a seguir, o excesso
de HClO4 foi retrotitulado com 1O, 12 ml de Na OH diluído.
••
•,•.
reagiu completamente com 24 ml de uma solução 0,20 M
em lons permanganato, calcule a concentração molar, em Em um experimento separado, foi estabelecido que 27,43 ml
ácido oxálico, neste suco. do HCi O4 neutralizou uma alíquota de 25,00 ml de NaOH.
Calcular a molaridade do HCi O4 e do NaOH.
33. Uma solução 0, 1 M de NH 3, 1% ionizada, com volume de 40. O formaldeldo em 5,00 g de uma amostra de um desinfetante
250 ml, é totalmente neutralizada com solução de H25O4 0.4 M. de sementes foi destilado por arraste com vapor, e o destilado

••
Qual o volume necessário para a solução de H25O, para a aquoso foi coletado em um balão volumétrico de 500,00 ml.
completa neutralização? Após a diluição, uma alíquota de 25,0 ml foi tratada com
A) 62,5 ml 30,0 mL de solução KCN 0,121 mol L- 1 para converter o
formaldeído em cianohidrino de potássio.
B) 6,25 L

••
C) 31,25 ml K• + CHzO + CN- -+ KOCH 2CN
D) 3,125 L O excesso de KCN foi então removido pela adição de
E) 625 µL 40,0 ml de AgNO 3 0,100 mol L- 1 .
2CN- + 2Ag• Ag 2(CN)2<s)
34. 1,24 g de ferro impuro são dissolvidos em 20 ml de HCi 3 mol/l.,

••
O excesso de Ag• no filtrado e nas lavagens requereu
com a formação do sal de mais baixo estado de oxidação e de uma titulação com 16, 1 ml de NH 4 5CN O, 134 mol L- 1•
um gás. Após a dissolução, o volume da solução foi completado Calcular a porcentagem de CHzO na amostra.
para 150 ml, e uma alíquota de 30 ml necessitou de 1O ml
u-
••
de Ca(OH)2 0,2 M para a completa neutralização do ácido. 41. 1,998 g de amostra contendo e ClO4 foi dissolvido
A) Escreva as reações envolvidas. em água o suficiente para preparar 250,0 ml de solução.
B) Calcule o percentual de pureza do ferro na amostra. Uma alíquota de 50,00 mL requereu 13,97 ml de AgNO3
Dado: massa molar do Fe = 56 g/mol. 0,0855 1 mol L-1 para titular o CR.-. Uma segunda alíquota de
50,00 ml foi tratada com V/5O4) 3 para reduzir o CiO4a Ct':
35. Acido clorossulfônico (HSO3Cl , massa molar 120 g/mol) é um
ácido forte usado como poderoso agente sulfonante em reações
orgãnicas. Em água, reage para formar ácido sulfúrico e ácido
clorldrico. Para a produção industrial do ácido clorossulfônico,
ceo4+ 4V (50, )
2 3
+ 4Hz0-+ cr + 1250!- + 8vo2• + 81-i+
A titulação da amostra reduzida requereu 40, 12 ml da solução
de AgNOr Calcular a porcentagem de CR.-e ceo:; na amostra.
••
fo rma-se uma mistura contendo H2 5O 4 (massa molar
100 g/mol), HSO3Cf e 503 (massa molar 80 g/mol). O conteúdo
desses compostos deve ser determinado no ácido clorossulfônico.
Para esse propósito, 3,0 g dessa mistura é dissolvido em 50 ml
42. Uma análise para o íon borohidreto é baseada na sua reação
com Ag•:
BH4+ 8Ag• + 8QH- -+ H2BO3+ 8Ag<sl + 5 HzO
••
de solução de NaOH 2,0 mol/L. A solução é então completada
a 100 ml. Um volume de 20 mL dessa solução é acidificado
com ácido nítrico (HNO 3) e colocado a reagir com 40 ml de
A pureza de uma quantidade de KBH, a ser utilizada em
uma síntese orgãnica foi estabelecida diluindo-se 3,213 g do
material em exatamente 500,0 ml, tratando-se uma alíquota de
100,0 ml com 50,0 ml de AgNO3 0,2221 mol L-1, e o excesso
••
••
uma solução de nitrato de prata (AgNO) 0, 1O mol/L, para a de íon prata foi titulado com 3,36 ml de KSCN 0,0397 mol L-1•
formação de cloreto de prata (AgCl). Calcular a porcentagem de pureza do KBH, (53,941 g/mol).
Outra alíquota de 20 ml da solução é titulada com 54,8 ml de
HCl O, 1O mol/L. 4 3. As concentrações das soluções de peróxido de hidrogênio são
A) Escreva as reações envolvidas nesse processo. definidas em volumes: a razão entre o volume de O2(g) liberado
b) Determine a composição, em porcentagem em massa, de.
cada componente (H5O3Cl, H2SO4 e 50 3) na mistura para a
produção do ácido clorossulfônico.
nas CNTP por unidade de volume da solução. Para titular uma
solução de peróxido de hidrogênio é utilizada uma solução de
permanganato de potássio em meio ácido. Uma alíquota de 5 ml é
retirada de uma solução de 100 ml de água oxigenada a 11,2
••
••
volumes e é diluída a 50 ml. Retira-se outra alíquota, agora
36. A titulação de 0,2121 g de Na2Cz04 puro requereu 43,31 ml
de 1O mL, dilui-se a 40 mL e entao titula-se com uma solução
de KM nO4 • Qual a concentração molar da solução de de permanganato 0,05 M. Determine o volume da solução de
KMnO 4 ? permanganato de potássio gasto na titulação:
A) 8 ml B) 15 ml
37. Uma amostra de 0,8040 g de uma liga de ferro é dissolvida
em ácido. O ferro é então reduzi do a Fe 2• e titulado
com 47,22 ml de uma solução de KMnO 4 0,02242 M.
Calcular o resultado dessa análise em:
C) 24 ml
E) 45 ml
D) 35 ml

44. Os íons permanganato em meio ácido se reduzem a lons


Mn2• . Essa semirreação de reação é bastante utilizada para a
••
••
A)% de Fe.
determinação do teor de peróxido de hidrogênio em soluções
B) % de Fep,.
de água oxigenada.
38. Uma amostra com 0,45 12 g de Na2CO 3 com grau padrão Dados: massa molar do KMnO, = 158 g/mol.
primário requereu 36,44 ml de uma solução de H2SO4 para
alcançar o ponto final na reação:
coi- + 2W -+ HzO + C02(9)
A) Escreva a reação globa l para a reação entre os íons
permanganato em meio ácido com peróxido de hidrogênio
(em solução aquosa).
B) Calcule a massa de permanganato de potássio necessária
para titular 1O litros de uma solução de água oxigenada de
••
••
Qual é a concentração molar do H25O/
11,2 volumes.

ITA/IM E
•• QUÍMICA
Volume 1
li

•• 45. (Unifor-CE) Um dos indicadores utilizados para a potabilidade da


água é a concentração do fon cloreto, que em excesso provoca
um sabor salgado à água. Segundo a Portaria 2914/2011 do
49. Uma amostra de 20 tabletes de sacarina foi tratada com
20,00 ml de AgNO 3 0,08181 mol L-1• A reação é:
o o

••
Ministério da Saúde, a concentração aceitável é da ordem li li
de 250 mg/L. Para quantificar a presença do fon cloreto em
50,0 ml de água, foram gastos, em uma titulação, 5,0 ml
de uma solução de nitrato de prata, AgNO3 0,050 Mol . L-1.
A concentração do lon cloreto na amostra é, aproximadamente:
CC c'NNa
sol2 + Ag· -
( Cc'Nagoo
sol2 + Na·

••
A) O, 18 g de cloreto por litro de água analisada e o resultado Após a remoção do sólido, a titulação do filtrado e do lavado
encontra-se na faixa de aceitação. requereu 2,81 ml de KSCN 0,04124 mol L- 1• Calcular o
B) 0,25 g de cloreto por litro de água analisada e o resultado número médio de miligramas de sacarina (205, 17 g/mol) em
encontra-se na faixa de aceitação. cada tablete.

••
C) O, 71 g de cloreto por litro de água analisada e o resultado
encontra-se fora da faixa de aceitação . 50. A ação de uma solução alcalina de 12sobre o raticida warfarine,
D) 3,36 g de cloreto por litro de água analisada e o resultado
C19H16O4 (308,34 g/mol), resulta na formação de 1 mol de
encontra-se na faixa de aceitação .
iodofórmio, CHl3 (393, 73 g/mol), para cada mol do composto
E) 7,20 g de cloreto por litro de água analisada e o resultado

•• encontra-se fora da faixa de aceitação. precursor reagido. A análise do warfarine pode então ser
baseada na reação entre CHl3 e Ag•.
46. O ácido monocloroacético (CfC H2COOH) utilizado como CHl 3 + 3 Ag• + Hp ~
conservante em 100,0 ml de uma bebida carbonatada 3 Agl(s) + 3 H· + co<
91

••
foi extraído em éter dietflico e então retornado à solução
aquosa como CfCH2COO- pela extração com NaOH 1 mol L- 1 • O CHl3 produzido a partir de 13,96 g da amostra foi tratado
Esse extrato aquoso foi acidificado e tratado com 50,00 ml de com 25,00 ml de AgNO3 0,02979 mol L- 1 e o excesso de Ag•
AgNO3 0,04521 mol L- 1• A reação é: foi então titulado com 2,85 ml de KSCN 0,05411 mol L-1•
Calcular a porcentagem de warfarine na amostra.

••
cecH2COOH + Ag• + Hp ~ HOC H2COOH + W + AgCe(,)
Após a filtração do AgC t, a titulação do filtrado e das lavagens 51 . (Acafe-SC) Segundo a instrução normativa número 62, de 29
requereu 10,43 ml de uma solução de NH4 SCN. A titulação
de dezembro de 2011, do Ministério da Agricultura, Pecuária
de um branco, submetido ao mesmo processo, empregou
e Abastecimento (MAPA), em seu anexo 1, item 8.3, estabelece

••
22,98 ml do NH4 SCN. Calcular a massa (em miligramas) de
CfCH2COOH na amostra . que a acidez do leite pasteurizado tipo A deve possuir uma
acidez (gramas de ácido lático/ 100 mL) entre 0, 14 a O, 18.
47. (Enem) O vinagre vem sendo usado desde a Antiguidade Utilizando-se de técnicas apropriadas, um técnico analisou a
como conservante de alimentos, bem como agente de acidez titulável de uma amostra de leite pasteurizado tipo A.

•• limpeza e condimento. Um dos principais componentes do


vinagre é o ácido acético (massa molar 60 g/mol), cuja faixa
de concentração deve se situar entre 4% a 6% (m/v). Em
um teste de controle de qualidade foram analisadas cinco
Para neutralizar a acidez presente em 1O ml desse leite foram
gastos 1,5 ml de [NaOH) = 0, 111 mol/L.
Dados: Fórmula molecular e massa molar do ácido lático,
respectivamente: C3H6 O3 e 90 g/mol.

••
marcas de diferentes vinagres, e as concentrações de ácido
acético, em mol/L, se encontram no quadro.
Considere que toda acidez titulável no leite é proveniente do
ácido lático .
Amostra Concentração de ácido acético (mol/L)

•• 1
2
3
0,007
0,070
0,150
Fórmula estrutural do ácido lático

• -•
4
5
0,400
0,700
RIZZON, L. A. Sistema de produçrio de vinagre.
Disponfvel em: <WWW.sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br>.
Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado).
~H
OH

••
Baseado nas informações fornecidas e nos conceitos qulmicos,
A amostra de vinagre que se encontra dentro do limite de
concentração tolerado é a assinale a alternativa correta.
A) 1 B) 2 A) O teor de ácido lático na amostra analisada está em acordo
C) 3 D) 4 com a legislação, apresentando uma concentração de ácido

-• E) 5

48. A Associação de Analistas Qulmicos Oficiais recomenda a


titulação pelo método Volhard, para a análise do inseticida
heptacloro, C10 H5 Cl 7 • A porcentagem do heptacloro é
lático de O, 15 g em l oo ml de leite.
B) O teor de ácido lático na amostra analisada está de acordo
com a legislação, apresentando uma concentração de ácido
lático de O, 17 g em 100 ml de leite.
C) O teor de ácido lático na amostra analisada está em desacordo

•• dada por:
" h (mLAg x CAg - mlscN x CscN) x 37,33
~º eptac 1oro = -'----"'----"'-----....:..._--
massa de amostra
com a legislação, apresentando uma concentração de ácido
lático de 0, 13 g em 100 ml de leite.
D) O teor de ácido lático na amostra analisada está em desacordo
com a legislação, apresentando uma concentração de ácido


O que esse cálculo revela a respeito da estequiometria dessa lático de O, 19 g em 100 ml de leite .
titulação?

• ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 1 •
52. (IME-RJ) Um erlenmeyer contém 10,0 ml de uma solução
de ácido clorídrico, juntamente com algumas gotas de uma
solução de fenolftaleína. De uma bureta, foi-se gotejando uma
solução O, 100 M de hidróxido de sódio até o aparecimento
55. (UFT/TO) Um aluno foi ao laboratório a fim de determinar o teor
de ácido acetilsalicílico (MS) em um comprimido de aspirina.
Verificando que o melhor método seria a titulação indireta (por
retorno), pesou o comprimido (massa = 500 rng) e dissolveu
••
••
de leve coloração rósea. Nesse momento, observou-se um em um erlenmeyer, com a adição de 30 ml de hidróxido de
consumo de 20,0 ml da solução alcalina. Pode-se afirmar que sódio, NaOH, a 0,5 mol/L. O excesso da base foi titu lado
a concentração de HCi na solução ácida original era de: com ácido sulfú rico, H25O 4, a 0,5 mol/L, gastando 10 ml de
Dados: Massas atômicas: H = 1,00 u; O= 16,0 u; Na= 23,0 u; ácido. Sabendo que para cada molde ácido acetilsalicílico são
consumidos dois mols de hidróxido de sódio, o teor de AAS na

••
Cf=35,5 u
A) 3,65 x 10-3 g/cm3 amostra original é: (Dado: massa molar do AAS = 180 g/mol)
B) 7,30 x ,0- 3 g/cm3 A) 75% B) 80%
C) 4,00 x 10-3 g/cm3 C) 85% D) 90%

••
D) 3,20 x 10-3 g/cm3 E) 95%
E) 2,00 x 10-3 g/cm3
56. (UFF-RJ) Uma amostra contendo bicarbonato de sódio de massa
53. (UPE-PE) Dentro de condições extremamente seguras, realizou-se, 0,6720 g foi dissolvida e titulada com solução padrão de Hct,
sendo necessário 40,00 ml do padrão. A solução de HCf foi


em um laboratório de pesquisa, uma reação entre 2,00 g de
um determinado material sólido, contendo sulfeto ferroso padronizada por titulação de O, 1272 g de carbonato de sódio
em sua composição, e o ácido clorídrico (37% em água; que necessitaram 24,00 ml da solução padrão, para a completa

••
d= 1,2 g. cm-3) em excesso. Desenvolvida nas CNTP, essa síntese neutralização.
levou á produção de 448 ml de um gás altamente tóxico. Com base nesses dados, informe, por meio de cálculos, o
Dados: volume molar nas CNTP = 22,4 Umol; massas atômicas: percentual de bicarbonato de sódio na amostra.

••
H = 1 u; S = 32 u; Fe = 56 u; Cl = 35,5 u.
57. (Unifor-CE) Uma amostra de hematita, um mineral de ferro,
Qual era o teor (mim) de sulfeto ferroso no material sólido de massa igual a 4,0 g, é dissolvida completamente em ácido
utilizado na atividade experimental descrita acima? clorldrico, tendo todo o ferro existente convertido a Fe+2, o
A) 88% B) 69% qual foi titulado com KMnO 4 0,05 M, conforme a equação não

••
C) 50% D) 36% balanceada
E) 12%

54. (Acafe-SC) Considere um trecho do texto retirado da resolução


Nº 482 da ANVISA, de 23 de setembro de 1999, que aborda a Foram consumidos 109,8 ml da solução de permanganato de
acidez titulável máxima permitida no azeite de oliva refinado.
"[ ... )Azeite de oliva refinado deve ter acidez titulável, expressa
em ácido oleico, não superior a 0,5 g/100 g [ ... ]." (texto
adaptado)
potássio para completar a reação. A porcentagem mássica de
ferro na amostra é igual a
A) 7,68%
C) 28,32%
B) 9,76%
D) 36,48%
••
Utilizando-se de técnicas apropriadas, um técnico analisou a
acidez titulável de uma amostra de um lote de azeite de oliva
refinado. Para neutralizar a acidez titulável presente em 25 g
desse azeite foram gastos 3 ml de NaOH O, 1 moVL.
E) 38,43%

58. (UFG-GO) O preparo de soluções pode apresentar erros


experimentais e, consequentemente, afetar o valor da
••
••
Dados: Fórmula molecular e massa molar do ácido oleico concentração da solução resultante. Para contornar esse
respectivamente: C18H34O2 e 282 g/mol. problema, utilizam-se padrões primários para encontrar a
Considere que toda acidez titulável no azeite de oliva refinado concentração exata das soluções preparadas. O ácido oxálico
é proveniente do ácido oleico. (H2Cz04), por exemplo, é um composto utilizado para corrigir
a concentração de soluções alcalinas por meio da técnica de
Fórmula estrutural plana do ácido oleico

o
titulometria. Uma alíquota de 5,0 ml de uma solução de H2C~<:J4
O, 100 mol/l. foi titulada com uma solução de NaOH O, 100 moVL,
utilizando-se a fenolftaleína como indicador. De acordo com a
equação qulmica (não balanceada) apresentada a seguir
••
o volume esperado para observação do ponto de viragem é:
••
••
Baseado nas informações fornecidas e nos conceitos químicos, N 1~0ml ~2~0ml
assinale a alternativa correta. C) 30,0 ml D) 40,0 ml
A) A acidez titulável do azeite de oliva refinado analisado é de E) 50,0 ml
0,62% (massa de ácido oleico / massa de azeite), estando

••
em desacordo com a resolução da ANVISA. 59. (UFC-CE) Em um balão volumétrico, toram colocados 6 g de
B) A acidez titulável do azeite de oliva refinado analisado é de hidróxido de sódio impuro e água destilada até completar um
0,34% (massa de ácido oleico / massa de azeite), estando volume de 250 ml. Para a neutralização completa de 50 ml
em acordo com a resolução da ANVISA. desta solução, foram necessários 60 mL de H2SO4 O, 1 mol-L-1 •
C) A acidez titulável do azeite de oliva refinado analisado é de Sabendo que as impurezas existentes são inertes na presença de
0,62% (massa de ácido oleico / massa de azeite), estando
em acordo com a resolução da ANVISA.
D) A acidez titulável do azeite de oliva refinado analisado é de
0,34% (massa de ácido oleico / massa de azeite), estando
H2SO4 , o percentual de pureza do hidróxido de sódio utilizado
é igual a:
A) 10
()40
B) 20
D) 60
••

em desacordo com a resolução da ANVISA. E) 80

ITA/IME •
•• QuiMICA li
Volume 1

•• 60. (IME-RJ) Um calcário composto por MgCO3 e CaCO 3 foi


aquecido para produzir MgO e CaO. Uma amostra de
2,00 gramas desta mistura de óxidos foi tratada com 100 cm3
de ácido clorídrico 1,00 molar. Sabendo-se que o excesso de
Outra forma de estudar as propriedades termodinamicas de
um elástico é a seguinte. A Figura 2 (a) mostra um peso ligado a um
elástico. O elástico contrai-se quando é aquecido com um secador

••
de cabelo (Figura 2(b))
ácido clorídrico necessitou de 20,0 cm3 de solução de NaOH 6H é positivo, pois o elástico absorve calor. Como a
1,00 molar para ser neutralizado, determine a composição contração é espontanea, 6G é negativo e - 6G positivo. O 65 do
percentual, em massa, de MgCO3 e CaCO3 na amostra original processo de contração é então positivo, o que é consistente com o
desse calcário.
conhecimento que temos da estrutura da borracha.


•• m Fique de Olho
CHANG, Raymond. Qulmíca. s• ed. Editora McGram Hill, 1994, p.846 .

Bibliografia
ATKINS, P.W. Físico-Química. Editora LTC, 6ª edição, vol. 1, 1997 .
ATKINS, P.W. Ffsico-Qufmica Fundamentos. Editora LTC,3ª edição,
A TERMODINÂMICA DE UM ELÁSTICO

••
2009 .
Todos sabemos da utilidade dos elásticos. O que nem todos ATKINS, Peter & JONES, Loretta. Princípios de Química . Bookman,
sabem é que a estrutura dos elásticos faz com que estes possuam 2001.
algumas propriedades termodinamicas muito interessantes. BRADY E HUMINSTON, James e Gerard. Qufmica Geral. vai. 2,
As seguintes experiências são fáceis de realizar. Editora LTC, 1986.


••
Arranje um elástico com pelo menos 0,5 cm de largura. Estique-o
rapidamente e encoste-o aos seus lábios. Vai sentir um ligeiro
aquecimento. Também pode efetuar o processo inverso. Primeiro;
estique o elástico e mantenha-o esticado durante alguns segundos.
A seguir, alivie rapidamente a pressão e encoste-o aos lábios.
CARVALHO, Geraldo (amargo de. Química Moderna. vol. 2,
Scipione, 1995.
CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de Físico-Química. Editora LTC,
1ª edição, 1986.
FELTRE, Ricardo. Química. vol.2. Moderna, 1994, 4 ed.
Desta vez, vai sentir um pequeno arrefecimento. Uma análise FREITAS, Renato Garcia de. Problemas e Exercfcíos de Química.

•• termodinamica destas duas experiências pode dizer-nos algo sobre


a estrutura molecular da borracha (Figura 1)
Rearranjando a Equação (6G = = 6H - T65), obtemos
Editora Ao Livro Técnico.
Kotz e Treichel, Química e reações químicas. vol. 2, LTC, 1998, 3ª ed.
LEMBO, Antonio. Química: Realidade e contexto. vol. 2, Atica, 1999.
NOVAIS, Vera. Química vol. 2. Atual, 1999.


T.65 = .6H - .6G Questões de vestibulares das principais universidades brasileiras.
REIS, Martha. Completamente Química. vai. 2. FTD, 2001 .
O aquecimento (um processo exotérmico) devido ao

••
ROSEMBERG, Jerome L. Química geral. Editora McGram Hill,
alongamento indica que 6H < O e, como o alongamento não é 6ª edição, 1982.
espontaneo (isto é, .6G > O e - 6G < O), T6S tem de ser negativo. SKOOG, D. A.; WEST, D. M .; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R.
Como T, a temperatura absoluta, é sempre positiva, concluímos Fundamentos de Química Analítica. Editora Cengage Learn, 8ª ed,
que para o processo de alongamento, 65 tem de ser negativo.

••
2006.
Esta observação diz-nos que a borracha no estado normal é mais TITO E CANTO . Qulmica na abordagem do cotidiano. vol.2,
desordenada do que quando está sob tensão. Moderna, 2ª ed.
USBERCO E SALVADOR. Qufmica. vol. 2. Saraiva, 1ª ed, 1995.

•• (a) (b)
Anotações

•• Figura 1. (a) Moléculas de borracha no seu estado normal. Repare no elevado nlvel de
desordem (entropia elevada). (b) Sob tensao, as moléculas alinham-se e a distribuiçao
torna-se muito mais ordenada (entropia baixa).

••
••
••- Figura 2. (a) Um elástico esticado. (b) O elástico contrai-se espontaneamente quando
é aquecido.

Quando a tensão é removida, o elástico esticado retorna


espontaneamente à sua forma original; isto é, 6G é negativo e -
6G é positivo. O arrefecimento que resulta deste processo indica

•• que o processo é endotérmico (6H > O), pelo que T.65 é positivo .
Assim sendo, a entropia do elástico aumenta quando passa do
estado esticado para o seu estado normal.

• ITA/IME
/
QUÍMICA
Volume 1
li ••
Anotações
••
••
••
•••
••
••
••
••
.
,

••
-•
••
••
•• •

••
ITA/IME
••
~
-• QuiMICA Ili
•• ESTRUTURA ÃTÕMICA E
CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA

••
•• Conteúdo:

••
fsTIIUTUIIA ÃTÕMICA
Introdução ............................................................................................................................................................................................................... 162
O átomo de Dalton .................................................................................................................................................................................................. 162
Os raios catódicos .................................................................................................................................................................................................... 162

••
Os raios anódicos ..................................................................................................................................................................................................... 162
O átomo de Thomson ............................................................................................................................................................................................... 162
A experiência de Millikan......................................................................................................................................................................................... 163
Os raios X e a radioatividade ................................................................................................................................................................................... 163
O átomo de Rutherford ............................................................................................................................................................................................ 163

•• A Teoria Quântica de Planck .................................................................................................................................................................................... 164


O efeito fotoelétrico ................................................................................................................................................................................................. 164
O átomo de Bohr...................................................................................................................................................................................................... 164
Postulados mecânicos .............................................................................................................................................................................................. 165


1~
Postulado óptico ...................................................................................................................................................................................................... 165
As séries espectrais .................................................................................................................................................................................................. 165
Oátomo de Sommerfeld .......................................................................................................................................................................................... 166
A descoberta dos prótons ........................................................................................................................................................................................ 166

••
A descoberta dos nêutrons ...................................................................................................................................................................................... 166
Conceitos fundamentais ........................................................................................................................................................................................... 166
Exerdcios ................................................................................................................................................................................................................ 167
O Moono ArõMICO ATUAL

••
O modelo atômico atual .......................................................................................................................................................................................... 172
Níveis e subníveis de energia ................................................................................................................................................................................... 172
Ocaráter ondulatório do elétron .............................................................................................................................................................................. 173
O Princípio da Incerteza ........................................................................................................................................................................................... 173

•-
Orbitais .................................................................................................................................................................................................................... 173
O spin do elétron ..................................................................................................................................................................................................... 174
Distribuição eletrônica em camadas e subcamadas ................................................................................................................................................. 175
Distribuição eletrônica em fons ................................................................................................................................................................................ 176

••
Distribuição eletrônica em orbitais - Regra de Hund ............................................................................................................................................... 176
Casos especiais de distribuição eletrônica ............................................................................................................................................................... 176
Propriedades magnéticas das espécies químicas .................,................................................................................................................................... 177
Exercidos ................................................................................................................................................................................................................ 177
CI.AsslFICAÇÃO PERIÕOICA oos ELEMENTOS

e Histórico................................................................................................................................................................................................................... 182
A Tabela Periódica atual ........................................................................................................................................................................................... 184
Propriedades dos elementos .................................................................................................................................................................................... 185
e Exercidos ................................................................................................................................................................................................................ 188

••
•-
••
••
l •
QuíMICA Ili
Volume 1

Estrutura Atômica
Foram descobertas as seguintes propriedades para os raios
catódicos:
1ª) Os raios catódicos possufam massa. ••
••
2ª) Os raios catódicos possufam carga elétrica negativa.
3ª) Os raios catódicos se propagavam em linha reta.

Posteriormente os raios catódicos foram chamados de


elétrons. A descoberta dessas partículas é atribuída a J. J. Thomson,


físico inglês que conseguiu medir a relação entre sua carga e
Introdução sua massa (e/m) pela análise do movimento do elétron quando
Diz a lenda que foi observando os grãos de areia na praia que
os gregos Demócrito e Leucipo, cerca de 450 anos antes de Cristo,
tiveram a primeira concepção atomística. Achavam eles que toda a
submetido a um campo elétrico ou magnético. Para o elétron num
campo magnético, temos:
••
-•
matéria era formada por diminutas partículas, as quais chamaram
de átomos, que em grego significa "indivisíveis". Sendo:
Hoje nós sabemos que toda a matéria é formada por átomos, v = velocidade atingida pelo elétron num campo elétrico-
partículas extremamente pequenas, mas não indivisíveis. Sabemos magnético de induçao;
que o átomo contém prótons, nêutrons e elétrons. E sabemos B = módulo do vetor indução magnética;

••
também que os prótons e os nêutrons sao formados por partículas R= raio da trajetória circular descrita pelo elétron no campo
ainda menores, que são chamadas de quarks. E mais ainda: no magnético.
interior do átomo, o que mais existe é espaço vazio. A eletrosfera
é cerca de 10.000 a 100.000 vezes maior que o núcleo do átomo! Os raios anódicos
O átomo de Dalton
Por volta de 1808, o inglês John Dalton, utilizando
Em 1886, Eugen Goldstein, utilizando um catodo perfurado em
uma ampola semelhante à de Crookes, observou que havia a formação
de um feixe luminoso que aparecia atrás do catodo, originado no anodo.
Goldstein chamou esse feixe de raios anódicos ou raios canais.
••
••
combinações químicas, formulou a seguinte teoria:

• Toda a matéria é formada de átomos, esferas extremamente


pequenas, maciças, homogêneas, indivisíveis e indestrutíveis.
• Os átomos do mesmo elemento químico são idênticos em
massa.
• Em uma reação química, os átomos das substancias
reagentes se reorganizam para formar os produtos.
Salda para
••
••
bomba de vácuo
A experiência dos raios canais (ampola de Goldstein).

Goldstein verificou as seguintes propriedades dos raios


Modelo "bola de bilhar". de Dalton. anódicos:

O modelo de Dalton não explicava os fenômenos da


1ª) Os raios anódicos possuíam massa.
2ª) Os raios anódicos possufam carga elétrica positiva.
3ª) Os raios anódicos se propagavam em linha reta. ••
••
eletricidade e da radioatividade, bem como a existência dos isótopos, Verificou-se ainda que, se o gás contido na ampola fosse o
tendo por isso se tornado obsoleto. hidrogênio, os raios apresentavam a menor massa possfvel. Nesse caso,
os raios canais eram constituídos essencialmente da menor partícula
Os raios catódicos de carga positiva, a qual recebeu posteriormente o nome de próton .

Em meados do século XIX, Sir William Crookes criou um


tubo de vidro que ficou conhecido como ampola de Crookes, o qual
continha um gás rarefeito (gás à baixa pressão) que era submetido
a uma descarga elétrica (como no tubo de imagem de uma lV).
O átomo de Thomson
Baseando-se nos experimentos com a ampola de Crookes,
J.J. Thomson, em 1898, sugeriu a seguinte teoria:
••

Vários experimentos foram realizados, observando-se a formaçao • o átomo era formado por uma massa esférica, que possufa
de uma mancha luminosa em frente ao catodo (polo negativo). carga elétrica positiva.

••
Constatou-se que havia um feixe de partfculas q~e pa!!i~ do catodo, • Essa massa possuía cargas elétricas negativas incrustadas
ao qual se chamou de raios catódicos . 4 F.1 ~ i _ . (os elétrons), semelhantemente às passas em um pudim.
~ - - - - - ----. + Anodo jôr'lla)Q!- • A carga total do átomo era nula, de modo a haver a
rieat1 C\k\~ neutralidade da matéria.

•••
~
.. . ..
-· Modelo "pudim de passas". de Thomson.
••
Salda para
bomba de vácuo
A experio'!ncia dos raios catód1Cos {ampola de Crookes). ••
ITA/IME

QulMICA Ili
Volume 1

•• A experiência de Millikan
A determinação da carga do elétron foi feita em 1909 pelo
altamente energizado. São, portanto, relativamente leves e
de carga elétrica negativa. Possuem maior poder penetrante
que as partículas a , podendo ser barradas por uma folha

••
físico estadunidense Robert Millikan, através da observação do de alumlnio.
movimento, em um campo elétrico, de gotículas de óleo eletrizadas. • Raios gama (y): são radiações eletromagnéticas semelhantes
O experimento de Millikan consiste em se pulverizar um à luz e aos raios X, só que mais energéticas. Possuem carga
óleo dentro de uma câmara contendo gás ionizado. Na queda, e massa nulas e possuem o maior poder penetrante, somente
as gotas de óleo ficam eletrizadas com um ou mais elétrons. Isso podendo ser bloqueadas por um bloco de chumbo bem

•• ocorrendo com várias gotlculas, cada uma delas deve adquirir a


carga correspondente a 1 elétron ou mais de um. Medindo-se a
carga das várias gotículas, o máximo divisor comum dos resultados
obtidos é a carga do elétron. A medição da carga de uma gotícula
espesso .

Partículas a ;a ou ;He

•• é feita através de dados obtidos de seu movimento dentro do


campo elétrico, ao ser observada com o auxilio de um microscópio.
Partículas

Raios gama
~
~t~ ou ~,e
~r

•• Partícula alfa • ...... · ......

••
Partícula beta o

Raio gama
vvvv
Placa positiva (+)
~

••
Fonte de Telescópio Folha Lamina Bloco
radia~ de papel de alumínio de chumbo
ionizante
(,~ Testando o poder de penetraçao das radiações.

••
Muitas descobertas no campo da radioatividade são
atribuídas ao casal Curie. Pierre Curie, francês, e Marie Sklodovska
Curie, polonesa, conseguiram descobrir dois elementos radioativos:
o polónio e o rádio .

-• A experiência de Millikan, da gota de óleo.


Acessada em 12/11/2013, ~s 12:54, e modificada.

Os raios X e a radioatividade
O átomo de Rutherford
Em 1911, Ernest Rutherford, físico neozelandês, auxiliado
por Geiger e Marsden, bombardeou uma fina lâmina de ouro com

•• A descoberta dos raios X ocorreu por acaso, em 189 5,


quando Wilhelm Rõntgen verificou a existência de raios invisíveis,
desprovidos de massa e carga elétrica, com grande poder de
partículas a, que eram emitidas por uma amostra de polônia, como
mostra a figura:

•• penetração e que eram capazes de manchar chapas fotográficas . Bloco de chumbo


Panlculas alfa
l \. . ~ . . · · · · · . .
•.\ ... ·•· .... ......
'fifiiffd.wt««{<<<l??.é_({&iil(JJJlif{({ífííÍÍIJ ··-r;t/ii,'fililifiiim:
.......... ''<::.:·········...
·

e • Amostra
de polõnio
Placa de chumbo
com oriflcio
,,

A experiência de Rutherford.
Umina
de ouro
···,
•.••
•••

Folha de.sulfeto
de zinco

•• Feixe de
elétrons Rutherford fez as seguintes observações:
1 - A maioria das partículas atravessava a lâmina de ouro
sem sofrer desvio.

•- Em 1896, o francês Henri Becquerel observou que algumas


substâncias contendo urânio emitem espontaneamente raios
capazes de atravessar a matéria. Muitas pesquisas foram realizadas
2 - Algumas poucas partículas a eram desviadas de sua
trajetória.
3 - Outras partículas a, em menor quantidade, eram
rebatidas e retornavam.

e até 1900, culminando com a descoberta de três tipos de radiaçc!o,


designadas por a, ~ e y. Em 1911, Rutherford apresentou ao mundo o seu modelo

•• • Partículas alfa (a): são formadas por dois prótons e dois


nêutrons. Têm, portanto, carga elétrica positiva, são
relativamente pesadas e são o tipo de radiaç~ de menor poder
penetrante (podem ser bloqueadas por uma folha de papel);
atômico ("átomo nucleado "), concluindo que o átomo possui
um grande espaço vazio, onde estão os elétrons (eletrosfera),
e um núcleo, que possui carga elétrica positiva e onde se acha
concentrada a massa do átomo.

•• • Partículas beta (~): cada partícula corresponde a um elétron Muitos cientistas da época sentiram-se impelidos a acreditar
que o átomo se assemelhava a um sistema solar. em que o núcleo

ITA/IME
QuíMICA
Volume 1
Ili
-
se assemelharia ao Sol, e os elétrons, aos planetas. Essa ideia ficou
conhecida como "modelo planetário" ou "modelo atômico clássico".
O efeito fotoelétrico
Quando um feixe de luz incide sobre uma placa metálica,
verifica-se, em determinadas condições, uma emissM de elétrons
,.•
pela placa irradiada.
Fonte de luz
••
O átomo clássico era
••
•-
semelhante a um sistema solar.

A Teoria Quântica de Planck Segundo Albert Einstein, para que haja emissão de um
elétron é necessária uma energia mínima característica do metal (a
Os raios gama, os raios X, a luz visível, ultravioleta e
sua energia de ionização). Quando o fóton incidente tem energia

••
infravermelho, as hertzianas (ondas de rád io e TV) e as micro-ondas
maior que a energia de ionização, a diferença entre as duas parcelas
propagam-se no vácuo sempre à velocidade de 300.000 quilômetros

_-·.._
passa a ser a energia cinética do elétron emitido, ou seja:
por segundo e s:io chamadas ondas eletromagnéticas.
,,.,...,..
_,.. IE, = E,01 l
li ou imv2 = hv - ,,

-
-

10' 10"' lo-' 0.5 X lo-' 10.. 10"'° 10"" Sendo:


••
,~
Etot = hv = energia do fóton;
1 = energia de ionização;

--- - - --• ••
Ec = 1/2mv1 = energia cinética do elétron emitido.
aflln i~. ~ ,,_ #< ~
·- - ........ "'""n
é0
O átomo de Bohr

••
No início do século XX havia uma dificuldade em se aceitar
°"'
--
......... 10' 10' 1011 1011 10'ª 10 1• f()'O
, o modelo atômico planetário, pois se sabia que uma targa elétrica
~
dolco,pm
__.. ~ que gira em torno de outra de sinal contrário perde energia
.. - 0 0 10' 10' 10' continuamente, resultando em uma aproximação entre as duas,

••
O espectro eletromagn~tico. conforme mostravam os estudos de Eletrodinãmica. Isso significava
http:/fv.N.N.l.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/63_Iampadaslincandlímg/espectro_ que os elétrons deveriam se aproximar continuamente do núcleo
eletromagnetlco.jpg. Acessada em 15/11/2013 às 16:27. até haver a colisão, o que tornava inviável a ideia sobre os átomos.
Com o objetivo de justificar a distribuição de energia entre Para resolver o impasse, o físico dinamarquês Niels Bohr formulou

••
as diversas formas de radiação emitidas por um corpo negro, o físico em 1913 o seu modelo atômico, observando o espectro de emissão
alemão Max Planck formulou, no ano de 1900, uma ideia segundo a do átomo de hidrogênio e baseando-se na Teoria Quãntica de Planck.
qual a energia somente pode ser emitida por quantidades discretas.
ou seja, por quantidades múltiplas de 'lJma mínima chamada

••
quantum (plural: quanta). Era a Teoria Quântica de Max Planck.
Segundo aTeoria Quântica, a energia das ondas eletromagnéticas
é proporcional à frequência da radiação e pode ser calculada pelas
expressões:
~ OU ~

Sendo:
E= energia, em joules (J);
~ É_=-=:IJ
Lampada de Placa
hldr~nlo com fenda
Prisma ••
••
v = frequência da radiação, em hertz (Hz);
O espectro do átomo de hidrogênio (um espectro descontinuo).

lv =i) Compare esse espectro com um espectro continuo, por


exemplo, o da luz solar:
11. = comprimento de onda da radiação, em metros (m).
c = velocidade da luz no vácuo= 2,9979 x 108 m/s;
h = constante de Planck = 6,6262 x 10-34 J • s.
y
••
X íl ~ ••
••
Luz Plac.a
branca com f ~
A = amplitude
7'. = compnmento de onda O espectro continuo.
E~emplo de uma onda simples. O modelo de Bohr consistia nos seguintes postulados:

ITA/IME

~J
Ili
• QulMICA
Volume 1

•• •
Postulados mecânicos
O elétron descreve órbitas circulares em torno do núcleo sem
Sendo:
Z = número atômico
m = massa do elétron= 9, 1095 x 10-31 kg
e = carga do elétron = 1,6022 x 10-19 e

••
absorver ou emitir energia espontaneamente.
E = permissividade do vácu'o = 8,8542 x 10-12 C2 • N- 1 • m-2
0
• Somente sêlo possíveis certas órbitas com energias fixas h = constante de Planck = 6,626 x 10-34 J · s
(energias quantizadas). As órbitas permitidas são aquelas para eV = elétron-Volt (unidade de energ ia que equivale a
as quais o momento angular do elétron (mvr) é um múltiplo 1,6022 X 10-19 J).

•• inteiro de h/21t:
Desse modo, a energia do elétron em uma órbita do átomo
de hidrogênio (Z = 1) é dada por:

13 6

•• Sendo h a constante de Planck e n um número inteiro maior


que zero.
E=-
n

n2 ev
(2) À medida que o elétron se afasta do núcleo, a energia
aumenta, mas os níveis energéticos se tornam cada vez mais

•• próximos:
f/eV
ºI=====:;:=== ....

•• 1-----+--+-1-+---

l---+-+-+-1-+--- n •2
n •l

••
O modelo das órbitas circulares, de Bohr.

Os níveis de energia são numerados de n = 1 até n = oo


(infinito). Quanto mais afastado do núcleo estiver o elétron, maior
a energia. -13,6 t - - ~ ~ ~ ~ - - - •• 1


Os nfveis de energia em um atomo de
hidrogênio. Os nfveis energéticos se
Postulado óptico tornam cada vez mais próximos, quando
n aumenta.
Ao receber energia, o elétron salta para órbitas mais
externas. Ao retornar para órbitas mais internas, emite energia na (3) O raio da órbita de um átomo hidrogenoide é dado por:

1-
1 •

forma de ondas eletromagnéticas.

1• 1nm=10-9m
r
E n2h2
= -º- -
2
1tme Z
0 0529n2
ou r = '
Z
nm

••
(4) Os raios das órbitas também aumentam à medida que
I •
cresce o valor de n. No entanto, o afastamento entre as órbitas
também cresce:

• •-
Saltos quanticos do elétron no atomo de Bohr.

A energia absorvida ou emitida pelo elétron no chamado


salto quânt ico é dada pela diferença entre as energias dos níveis
envolvidos:
As órbitas de Bohr.
A diferença entre os raios
das órbitas cresce com n2 •

•• Essa energia absorvida ou emitida, 6E, é dependente da


frequência da radiaçcio eletromagnética envolvida, de acordo com
a Teoria Quantica de Planck:
As séries espectrais
Por meio da Teoria de Bohr se pode calcular o número
de onda (recíproco do comprimento de onda) da radiação

••
eletromagnética emitida pelo elétron, utilizando-se, para isso,
I6E = hvl ou I6E = h cl ~ a equaçao a seguir:

- = RZ2( n,1 "i1)


V 2 - 2 (Equaçao de Rydberg)

••
Observações:
(1) Átomos hidrogenoides são aq ueles que possuem Sendo:
apenas 1 elétron. Para esse tipo de átomo se aplica também a v = número de onda= 1/Ã., medido em m- 1
Teoria de Bohr, com a energia do elétron na órbita sendo dada por: R = constante de Rydberg, 1,097 x 107 m-1

•• E -- - -me4z2
n
-
&~n2h2
1~-
ou '"" - -13,6 . z2evi
--,,--
n2
Z = número atômico
n1 = nível inicial do salto quantico de emissão, n, > n,
n, = nível final do salto quantico de emissão

• ITA/IME
Ili
t\-
QuiMICA
Volume 1 •
As linhas (raias) observadas no espectro do átomo de
hidrogênio (Z = 1) podem ser classificadas de acordo com o tipo
de radiação eletromagnética emitida e, consequentemente, com o
nível final do salto quãntico. São as chamadas séries espectrais. Os Qêutrons já haviam sido previstos por Enest Rutherford,
••
Pela equação de Rydberg, temos:
Série de Lyman : n, = 1 (ultravioleta)
Série de Balmer: n, = 2 (visível)
Série de Paschen: nr = 3 (infravermelho)
Série de Brackett: n1 = 4 (infravermelho)
Série de Pfund: n1 = 5 (infravermelho)
que imaginou que somente seria posslvel os prótons compartilharem
o minúsculo volume do núcleo atômico se lá existissem partículas
de carga neutra.

Conceitos fundamentais

•-
••
Série de Humphries: n1 = 6 (infravermelho)
f/eV
Número atômico
o
li Número atômico (Z) é o número de prótons de um· átomo.
WSénede Brackett

••
n• 4 Exemplo: sódio (Na): Z = 11

l Série de Paschen
n~ 3
Atomo neutro
Étodo átomo que possui igual número de prótons e elétrons.

••
Série de Balmer
As séries espectrais. Exemplo: cálcio (Ca): Z = 20 ~ possui 20 prótons e 20 elétrons.

n• 2
ion
É um átomo eletricamente carregado. Um lon pode ter carga

- 13.6
Série de Lyman

n• l
positiva ou negativa:
• Cátion - átomo que perdeu elétrons e que-, portanto,
possui carga positiva. Exemplo: Na•= átomo de sódio
que perdeu 1 elétron;
••
• Anion - átomo que ganhou elétrons, e que, portanto,


l.-
O átomo de Sommerfeld possui carga negativa. Exemplo: 02- = átomo de oxigênio
que ganhou 2 elétrons.
Em 1916, Arnold Sommerfeld, ao estudar com mais cuidado
os espectros atômicos, observou que as raias possuíam subdivisões.
Sómmerfeld tentou explicar o fato estabelecendo que, para cada Número de massa
camada eletrônica, haveria 1 órbita circular e n - 1 órbitas elípticas

••
Número de massa (A) é a soma dos números de prótons e
de diferentes excentricidades (razão entre a distancia focal e o eixo nêutrons de um átomo.
maior da elipse). Por exemplo, para a Sª camada, haveria 1 órbita
circular e 4 órbitas elípticas. O modelo de Sommerfeld deu a primeira
ideia a respeito das subcamadas eletrônicas. A=Z+ N

;.•
Exemplo: Um átomo de potássio (K) que possui 19 prótons
(Z) e 20 nêutrons (N) tem número de massa 39.

Exemplo de um atomo Levando-se em conta o número atômico e o número de


segundo Sommerfeld. massa, o átomo pode ser representado da seguinte maneira:

Sendo:
l~x·ql ••
A descoberta dos prótons
Embora os raios anódicos, canais ou positivos fossem
X = símbolo do elemento
A = nº de massa
Z = nº atômico
q = carga (no caso dos fons)
••
conhecidos desde 1886, a descoberta do próton é atribuída a
Ernest Rutherford, em 1918, em um experimento que consistiu
em bombardear o gás nitrogênio com partículas alfa altamente
energizadas. Como resultado, alguns núcleos de hidrogênio foram
Massa atômica de um átomo
Éa massa do átomo medida em unidades de massa atômica
(u) - grandeza que corresponde a 1/12 do átomo ~2 C . A massa
••
••
detectados.
atômica é dada por um valor muito próximo do número de massa,
mas as duas grandezas são diferentes. Exemplo: o átomo de :;et
possui número de massa igual a 35, mas sua massa atômica é

••
34,969 u.
A descoberta dos nêutrons
Em 1932, o físico inglês James Chadwick, realizando Isótopos
experiências com partículas alfa, verificou que os núcleos continham,
São átomos do mesmo elemento q~lmico, portanto,
além dos prótons, outras partículas, de massa aproximadamente

••
possuem o mesmo número atômico (Z), mas possuem diferentes
igual à do próton, mas eletricamente neutras, as quais chamou de
números de nêutrons. Exemplo: os isótopos do hidrogênio são o
nêutrons. O experimento de Chadwick consistiu em bombardear
átomos de berílio-9 com partículas a: prótio ( ;H), o deutério U H) e o tritio UH) .

166 ITA/IME

•• QuíMICA Ili
Volume 1

•• As massas dos isótopos são obtidas por meio de um


espectrógrafo de massa, como mostra a figura:
@?bservaram-se várias cores na queima de fogos na abertura
dos Jogos Olímpicos, entre elas a alaranjada (m istu ra de
amarelo e vermelho). Suponha que alguém explicasse .que
essa cor foi obtida pelo uso do composto iônico Na 2Sr.

•• De acordo com o conhecimento químico e as informações


dadas, essa explicação seria correta ou não? Justifique.
Dados:
Elemento/ Cor da emissão

• •• Feixe de
atomos
n./

Sódio ............. Amarelo
Estrôncio ..... Vermelho

(UFC) Quando fótons com energia~ 0 at ingem uma superfície


metálica, elétrons são ejetados (removidos) dessa superfície
com uma certa energia cinética (Ec) (efeito fotoelétrico). Em

••
g.l5(MOS
experimentos separados, fótons de mesma energia são incididos
em superfícies de Ti, Ni e Zn. Sabendo-se que a energia incidida
O espectrógrafo de massa.
(Einc) é dada pela fórmula Einc = 0 + Ec, em que 0 = energia
de " ligação" do elétron ao átomo (característica de cada espécie
lsóbaros

••
e dependente do potencial de ionização), responda ao que se
São átomos de elementos químicos diferentes que possuem p~e.
o mesmo número de massa (A).
fJEm qual das espécies os elétrons serão ejetados com maior
.,/,'.nergia cinética 7
i
Exemplos: ~4 C e 4 N . / ' Justifique sua resposta ao item A.

•• lsótonos
São átomos de elementos químicos diferentes que possuem
p- (FGV) As figuras representam alguns experimentos de raios
catódicos realizados no início do século passado, no estudo
da estrutura atômica.

••
o mesmo número de nêutrons (N).
Exemplos: ::K ;gca
e possuem N = 20 .

lsodiáferos

•• São átomos que têm a mesma diferença entre o número de


nêutrons e o número de prótons.
Exemplos:
Para vécuo
(a) Sombra

••
i5
N : possui 7 prótons e 8 nêutrons => N - Z = 1
7
~ o : possui 8 prótons e 9 nêutrons => N - Z = 1

Amostra de
lsoeletrônicos sulfeto de zinco

••
(b)
São espécies químicas (átomos ou grupos de átomos) que
possuem o mesmo número de elétrons .
Exemplos: 80 2- , gF-, 12Mg 2•, NH 3 e Hp possuem 1Oelétrons

••
cada .

O t ubo nas figuras (a) e (b) contém um gás submetido à alta

-•
tensão. Figura (a): antes de ser evacuado. Figura (b): a baixas
pressões. Quando se reduz a pressão, há surgimento de uma
incandescência, cuja cor depende do gás no tubo. A figura (c)
apresenta a deflexão dos raios catódicos em um campo elétrico.
@ (Unicamp) Fogos de artifício foram utilizados na abertura e Em relação aos experimentos e às teorias atômicas, analise as

••
no encerramento da Olimpíada de Beijing . Um dos principais seguintes afirmações:
efeitos visuais desses fogos é a cor emitida. Frequentemente, 1. Na figura (b), fica evidenciado que os....i:aios catódicos se
a subst ãncia responsável pela coloração é um sólido iônico movimentam numa trajetória linear; v
contendo um íon de metal alcalino ou alcalino terroso. O sal, li. Na figura (c), verifica-se qu> os raios catódicos apresentam
v

••
a partir da explosão, recebe energia e sofre várias transformações. carga elétrica negativa;
INICIALMENTE O SAL PASSA PARA O ESTADO GASOSO, COM Ili. Os raios catódicos são constituídos por partículas alfa; x
A POSTERIOR SEPARAÇÃO DOS [ONS. Depois, esses íons no IV. Esses experimentos são aqueles desenvolvidos por Rutherford
estado gasoso se transformam em espécies neutras, sendo as para propor a sua teoria atômica, conhecida como modelo

••
espécies neutras provenientes dos cátions as responsáveis pelo de Rutherford. "'
itovisual.
As afirmativas corretas são aquelas contidas apenas em:
 Equacione a sequência de transformações que o cloreto de
1, li e Ili B) 11, Ili e IV
bário sofreria em fogos de artifício, conforme descrito em
destaque no texto.
f 1e li
IV
D) li e IV

• ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1

J4uvest) Há exatos 100 anos, J.J. Thomson determinou, pela
primeira vez, a relação entre a massa e a carga do elétron, / "
o que pode ser considerado como a descoberta do elétron.
É reconhecida como uma contribuição de Thomson ao modelo
off. (PUC-Rio) Na produção de fogos de artifício, diferentes metais
são misturados à pólvora para que os fogos, quando detonados,
produzam cores variadas. Por exemplo, o sódio, o estrôncio e o
cobre produzem, respectivamente, as cores amarela, vermelha
••
atômico
A) o átomo ser indivisível.
(m)a existência de partículas sub-atômicas.
'tí os elétrons ocuparem níveis discretos de energia.
D) os elétrons girarem em órbitas circulares ao redor do núcleo.
e azul. Se a localização dos elétrons em um determinado nível
depende da sua quantidade de energia, é incorreto afirmar que
A) quando a pólvora expio.de, a energia produzida excita os
elétrons dos átomos desses metais, fazendo-os passar de
níveis de menor energia para níveis de maior energia.

••
E) o átomo possuir um núcleo com carga positiva e uma B) os níveis de menor energia são aqueles mais próximos
eletrosfera.

9 '"(Fuvest) As espécies Fe 2• e Fe3•, provenientes de isótopos


distintos do ferro, diferem entre si, quanto ao número
do núcleo, e os níveis de maior energia são aqueles mais
distantes do núcleo.
C) quando o elétron retorna para o estado fundamental, ele
cede energia anteriormente recebida sob a forma de luz.
••

A) atômico e ao número de oxidação. @ luminosidade colorida nos fogos de artifício não depende
B) atômico e ao raio iônico. do salto de elétrons de um nível para outro.
E) no laboratório, o estrôncio poderia ser identificado pela

i ••
de prótons e ao número de elétrons.
de elétrons e ao número de nêutrons. coloração vermelha quando este recebe o calor de uma chama.
de prótons e ao número de nêutrons.
1H. (PUC-RJ) Analise as frases a seguir e assinale a alternativa que
I (Cefet-MG) Em fogos de artifício, observam-se as colorações
quando se adicionam sais de diferentes metais às misturas
explosivas . As cores produzidas resultam de transições
eletrônicas. Ao mudar de camada, em torno do núcleo atômico,
/ ~· contém uma afirmação incorreta.
A) Os nuclídeos 5C12 e l 13 são isótopos.
,Bl,_.ps isóbaros são nuclídeos com mesmo número de massa.
lg;o número de massa de um nuclídeo é a soma do número ••
os elétrons emitem energia nos comprimentos de ondas de elétrons com o número de nêutrons.
que caracterizam as diversas cores. Esse fenômeno pode ser
,_e{Plicado pelo modelo atômico proposto por
~iels Bohr.
B) Jonh Dalton.
D) A massa atômica de um elemento químico é dada pela média
ponderada das massas atômicas de seus isótopos.
E) Os isótonos são nuclídeos que possuem o mesmo número
de nêutrons.
••
C) J.J. Thomson.
D) Ernest Rutherford.

~Cefet-MG) Considere três átomos A, B e C, sabendo-se que:


A, B e C têm números de massa consecutivos;
/
1i.' (PUC-RS) Um experimento conduzido pela equipe de Rutherford
consistiu no bombardeamento de finas lâminas de ouro, para
estudo de desvios de partículas alfa. Rutherford pôde observar
que a maioria das partículas alfa atravessava a fina lâmina de
ouro, uma pequena parcela era desviada de sua trajetória e uma
,.
•••
B é isótopo de A, e A, isótono de C;

••
B possui 23 nêutrons, e C, 22 prótons. outra pequena parcela era refletida. Rutherford então idealizou
um outro modelo atômico, que explicava os resultados obtidos
rO? números atômicos de A e C são, respectivamente: no experimento. Em relação ao modelo de Rutherford, afirma-se
1,8} 20 e 22 que

••
B) 21 e 20 1. o átomo é constituído por duas regiões distintas: o núcleo
C) 40 e 4 1 e a eletrosfera; t:../
D) 42 e 40 li. o núcleo atômico é extremamente pequeno em relação ao
tamanho do átomo;
olf.' (UTFPR) Atualmente, um elemento químico é definido em Ili. os elétrons estão situados na superfície de uma esfera de
T termos do seu número de prótons, ou seja, um elemento
químico terá exatamente o mesmo número de prótons, mas
não necessariamente o mesmo número de nêutrons. Com base
nisto, examine as representações químicas a seguir e analise as
carga positiva; ,e
IV. os elétrons movimentam-se ao redor do núcleo em trajetórias
circulares, denominados níveis, com valores determinados
de energia. ><_
••
proposições. (As letras maiúsculas podem representar qualquer
átomo): afirmativas corretas são, apenas:
e li
e Ili
••
1. X, Z e T são representações de um elemento químico e,
portanto, devem t er um mesmo símbolo químico; '--'
li. M e L são representações de um elemento químico e,
portanto, devem ter um mesmo símbolo químico; 1........-
C) li e IV
D) Ili e IV
E) 1, li e Ili

1/ (UFRS) Um certo elemento químico possui número atômico 75


••
111. X, Z e T são isóbaros entre si e M e L são isótonos entre si; -J..,_
IV. T, L e R são isóbaros entre si e Z, L e Rsão isót opos entre si; ><
V. X não possui nenhum nêutronyZ e T possuem 1 e 2
nêutrons, respectivamente.
e massa atômica 186,2. Com base nesses dados, pode-se
afirmar corretamente que esse elemento .,, A P-Qc;k, +"I
A) possui 75 prótons e 111,2 'r'íêutrons em seu núd eo. ~e<. ••
••
fil. possui 111,2 prótons e 75 nêutrons em seu núcleo. ""<-
As proposições falsas são somente: (g)é constituído por diferentes isótopos.
,A)__ lell B) 1, ll e lll D) forma um íon monopositivo que possui o mesmo número
l..Ç))III e IV D) IV e V de elétrons que o ósmio.
E) 1, Ili e V E) forma ligações iônicas com o paládio.

ITA/IME
~ QuíMICA Ili
• Volume 1

•• @(ITA/2004) Considere as seguintes radiações eletromagnéticas:


1. Radiação gama;
li. Radiação visível;
Ili. Radiação ultravioleta;
f (IME/1991 ) No modelo proposto por Niels Bohr, para o átomo
de hidrogênio, afirma-se que:
A) O elétron percorra uma órbita circular, concêntrica com o

••
núcleo.
IV. Radiação infravermelho; B) A força coulômbica de atração, entre elétron e núcleo, era
V. Radiação micro-ondas. compensada pela força centrífuga devida ao movimento do
Dentre estas radiações eletromagnéticas, aquelas que, via de regra, elétron.
e~ associadas a transições eletrônicas em moléculas são: C) O momento angular do elétron era um múltiplo de h/21t,

•• A) apenas 1, li e Ili
C) apenas li e Ili
E) todas
B) apenas I e IV
D) apenas 11, Ili e IV
onde h representa a constante de Planck, chegando-se,
portanto, à fórmula: mvr = nh/(21t), onde:
m = massa do elétron;

••
v = velocidade do elétron;
~ (ITA/2009) Um estudante imergiu a extremidade de um fio de r = raio da órbita do elétron;
níquel-crômio limpo em uma solução aquosa de ácido clorídrico e, n = número inteiro positivo.
a seguir, colocou esta extremidade em contato com uma amostra
de um sal iônico puro. Em seguida, expôs esta extremidade à

••
Com base nos dados anteriores, obtenha uma expressão para
chama azulada de um bico de Bunsen, observando uma coloração
o valor do raio r do átomo de hidrogênio, em função de m, n, h
amarela na chama. Assinale a opção que contém o elemento
qulmico responsável pela coloração amarelada observada . e da carga elétrica e do elétron, segundo o modelo de Bohr.
A) Bário. B) Cobre.

•• ~ítio. D) Potássio . { . (IME/1994) Examine os átomos:


v ódio .

_)Y-<ITA/1999) Em 1803, John Dalton propôs um modelo de teoria


atômica. Considere que sobre a base conceituai desse modelo Identifique, colocando na folha de respostas, os isótopos, os
sejam feitas as seguintes afirmações:
isóbaros e os isótonos.
1. O átomo apresenta a configuração de uma esfera rígida; ~
li. Os átomos caracterizam os elementos químicos e somente
1 •

-• os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos ~ (IME/2003) A soma dos números de nêutrons de três átomos
os aspectos; v
Ili. As transformações químicas consistem de combinação,
separação e/ou rearranjo de átomos; 1/"'"
J, L e M é 88, enquanto a soma dos números de prótons é 79.
Sabe-se ainda que L tem 30 nêutrons, J e L são isótopos, L e M
são isóbaros e J e M são isótonos. Calcule o número atômico

-• IV. Compostos químicos são formados de átomos de dois ou


mais elementos unidos em uma razão fixa.
e o número de massa de cada um deles.

Qual das opções a seguir se refere a todas as afirmações corretas?


A) 1e IV B) li e Ili
Exercícios Propostos

••
C) li e IV D) li, Ili e IV
~), 11,lllelV

u( (ITA/1998) Em 1998 comemorou-se o centenário da descoberta 'J'· (ProfSM) Considere os personagens da história da Ciência

••
/ do elétron. Qual dos pesquisadores a seguir foi o principal enumerados a seguir:
~ onsável pela determinação de sua carga elétrica 7
\&,R.A. Millikan B) E.R. Rutherford (1) Rutherford (6) Millikan
C) M. Faraday D) J.J. Thomson (2) Dalton (7) Roentgen
E) C. Coulomb (3) Thomson (8) Becquerel

•- /
./ ITA/1998) Um átomo de hidrogênio com o elétron inicialmente
· ~o estado fundamental é excitado para um estado com número
(4) Chadwick
(5) Bohr
(9) Curie
(1 O) de Broglie

Os cientistas a quem se atribuem , re~ ectivam~ te, as

••
quântico principal (n) igual a 3. Em correlação a este fato, qual descobert~1do núcleo, do nêtltron, dos rafós X, do ~étron e
das opções a seguir é a correta? da carga db elétron são:
A) Este estado excitado é o primeiro estado excitado permitido A) 5, 4, 9, 3 e 1O
para o átomo de hidrogênio. B) 1,9, 7,6e3
B) A distância média do elétron ao núcleo será menor no estado C) 1, 4, 8, 3 e 6
excitado do que no estado fundamental.
,.Ql 2, 5, 8, 3 e 6
1• C) Será necessário fornecer mais energia para ionizar o átomo

•• a partir deste estado excitado do que para ionizá-lo a partir


do estado fundamental.
D) A energia necessária para excitar um elétron do estado com
n = 3 para um estado com n = 5 é a mesma para excitá-lo
l.m1, 4,7,3e6

oj- (ProfSM) Dalton, em sua Teoria Atômica, criou um modelo que


serviu para explicar alguns fatos como aconservação da massa nas

•• d º estado com n = 1 para um estado com n =3.


~ comprimento de onda da radiação emitida quando este
elétron retornar para o estado fundamental será igual ao
comprimento de onda da radiação absorvida para ele ir do
f
reações químicas (Lei de Lavoisier). Explique como isso foi possível.

(ProfSM) Qual o progresso significativo alcançado pelo modelo


de Thomson, em relação ao de Dalton?

•• ITA/IME
estado fundamental para o mesmo estado excitado.
Ili
QulMICA
Volume 1 •
r· n/cProfS M) Na época em que J.J. Thomson conduziu seu
~xperimento de raios catódicos, a natureza do elétron era uma
dúvida. Alguns o consideravam uma forma de radiação; outros
10. (ProfSM) O efeito fotoelétrico pode ser utilizado para se calcular a
energia de ionização de um átomo. Essa energia corresponde ao
mlnimo necessário para ejetar o elétron do átomo isolado, partindo
do estado fundamental. Suponha que o elétron solitário de um
••
••
acreditavam que era uma partícula. Algumas observações feitas
átomo monoeletrônico no estado fundamental seja incidido por
sobre os raios catódicos foram usadas para avançar em uma ou
um fóton com comprimento de onda Ã. Utilizando a teoria de
outra visão. Entre essas observações sobre os raios catódicos, Bohr, demonstre uma expressão para a velocidade de ejeção que
podemos citar: o elétron terá nessas condições, em função do número atômico

••
1. Eles passam através de folhas metálicas; (Z), do comprimento de onda do fóton incidente (Ã), da constante
li. Viajam a velocidades mais baixas que a da luz; ~ de Planck (h), da massa do elétron (m), da velocidade da luz no
Ili. Se um objeto for colocado em seu caminho, eles produzem vácuo (e) e da constante de Rydberg (R).

-•
uma sombra deste objeto;
11. (ProfSM) Segundo o modelo de Bohr para o átomo de
IV. Seu caminho é defletido qu~assam através de placas
hidrogênio, o raio das órbitas era proporcional a n2 e a energia a
eletricamente carregadas. -1/n 2 • Faça considerações a respeito dos espaçamentos relativos
entre as órbitas eletrônicas e a respeito dos espaçamentos entre
São observações que levam, sem dúvida alguma, à conclusão os níveis em um diagrama de energia.

••
que os raios catódicos são constituídos de partículas e não
ondas eletromagnéticas: /,(ProfSM) Um conceito estabelecido pelo modelo atômico de
A) 1, li e Ili, apenas. Bohr, ainda aceito hoje, é o dos níveis de energia. A energia
B) 1e 111, apenas. absorvida ou liberada por um elétron na transição entre dois

•-
11, Ili e IV, apenas. níveis é proporcional à frequência da reação absorvida ou
emitida. Determine a frequência da radiação absorvida ou
1 e IV, apenas.
emitida com uma energia de 10,2 eV.
Todas.
1K (ProfSM) A energia de um nível no átomo de hidrogênio é dada
~ ProfSM) Na experiência da gota de óleo colocada em um
recipiente contendo gás eletricamente carregado, Millikan mediu
a carga do elétron em "unidades eletrostáticas", ues. Os dados
coletados incluem a seguinte série de cargas encontradas nas
gotas de óleo: 9,6 x 10-10 ues, 1,92 x 10-9 ues, 2,40 x 10-9 ues,
;-· por: E = - 13,6/n2 eV, onde n = nº inteiro positivo. Determine,

~
em eV, a energia de ionização do átomo de hidrogênio.

rofSM) Ao receber energia, o elétron do átomo de 2He+salta


da camada L para a camada N. Retornando, o elétron emite
••
2,88 x 1Q-9 ues e 4,80 x 10-9 ues. Assinale a opção que indica onda eletromagnética de comprimento de onda Ã.
e
••
alcule a energia envolvida no salto quãntico.
o número de elétrons em uma gota de óleo com carga de alcule o comprimento de onda da radiação eletromagnética
4,32 x 10-9 ues. correspondente.
A) 1
B) 3 1.,( (ProfSM) Considere a situação em que o elétron do cátion 3 Li 2+,

••
C)8 ; -· ao receber energia, salta do estado fundamental para o nível 8.
Considere também que, ao retornar, o elétron emita um fóton
~2 de comprimento de onda igual a 431 ,4 A. Pergunta-se:
;(Qual a energia do fóton emitido, em elétrons-volt?
jfQual nível de energia atingiu o elétron no salto quãntico de
i
( (ProfSM) Faça uma descrição do experimento de espalhamento
de partículas a realizado' por Rutherford e que culminou com
a descoberta do núcleo atômico, em 1911 . Em sua descrição J6.
retorno?

(ProfSM) Usando a equação de Rydberg e a teoria quãntica de


Planck, calcule a energia, em elétrons-Volt, do fóton absorvido
••
:••
devem constar as observações e conclusões de Rutherford.
quando o elétron solitário do 4Be3• salta do estado fundamental
n./ (ProfSM) No experimento de espalhamento das partículas a, para o nível 7.
}'I" o que mais impressionou Rutherford foi o fato de algumas
17'(ProfSM) Ao receber energia o elétron do átomo de hidrogênio

-•
dessas partlculas não atravessarem a lãmina de ouro. Explique
por que esse fato ocorreu e qual a razão do "espanto" de
JT" ~alta da camada M para a camada P. Retornando, o elétron
emite uma onda eletromagnética de comprimento de onda Ã.
Rutherford.
~~gunta-se:
~ O salto quã ntico citado pertence a qual das séries espectrais 7
o/.(ProfSM) O modelo de Bohr propunha um átomo com núcleo )rf'
O fóton emitido corresponde à luz visível, ultravioleta ou

•••
/ · que concentrava a massa, elétrons girando em órbitas circulares infravermelha?
em torno do núcleo e nlveis energéticos permitidos aos elétrons,
entre outras características. Quais das características citadas /.(Prof~M) Ainda sobre o salto quãntico descrito na questão
ainda hoje são aceitas? nor, pergunta-se:

••
Qual o comprimento de onda do fóton emitido, em
(õg. (ProfSM) O modelo atômico de Bohr considera que o elétron nanômetros?
executa movimento circular uniforme em torno do núcleo, e que y 'Qual a energia do fóton emitido?
o momento angular do elétron é um múltiplo inteiro de h/2n.


),(.ÍProfSM) O·elétron do átomo de hidrogênio, no estado
Utilizando esses dois conceitos, demonstre uma expressão para fundamental, é incidido por uma r,adiação cuja energfi é
o cálculo da velocidade do elétron de um átomo hidrogenoide 12 75 eV. Pergunta-se:
em função apenas do número atômico (Z), da carga elementar /2Para que nível salta o elétron ao receber essa energia?
(e), da constante de Planck (h), da permissividade do vácuo (&0) 'JfAtingido o nível do item a, o elétron retorna ao estado inicial.


e do número do nlvel eletrônico (n). Qual o valor da energia liberada, em joules?

ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1

•• ~ (ProfSM) Ainda sobre o salto quãntico descrito na questão


r- ~'2>;rior, pergunta-se:
,J.;lv-~ual o frequência da onda eletromagnética emitida?
l (ProfSM) Três átomos, A, B e C, são tais que: A e B são isótopos,
B e C são isóbaros, A e C são isótonos. A e B juntos possuem 55
núcleons. Sabe-se ainda que C possui 14 prótons e que B possui

••
7 Qual o comprimento dessa onda, em ãngstrons? 15 nêutrons. Encontre seus números atômicos e de massa .

:ú?°'(ProfSM) Certa ra ia do espectro do átomo de 3Li 2• possui ~/(ProfSM) Os átomos genéricos A, B e C possuem números
, . comprimento de onda igual a 727 A. Quais os níveis final
e inicial envolvidos no salto quãntico que origina essa raia
T ' atômicos pares e consecutivos, sendo Be C isóbaros. Se A possui
16 nêutrons e número de massa 32, e B possui 22 nêutrons,

••
espectral? A constante de Rydberg vale 1, 1 x 107 m- 1•
determine seus números atômicos e de massa .
v/ (ProfSM) Certa raia do espectro do átomo de 2 He+ possui
r· comprimento de onda igual a 456 nm. Quais os níveis final e , / (ProfSM) Três átomos A, B e C possuem números de massa
inicial envolvidos no salto quãntico que origina essa raia espectral? / ' · ~onsecutivos, sendo A e B isótopos e B e C isótonos. O átomo C

•• A constante de Rydberg vale 1, 1 x 107 m-1. Mostre os cálculos .

. , . (ProfSM) O elétron do átomo de hidrógênio, ao saltar do nível 8


para o nível 4
possui 22 prótons e 25 nêutrons. Encontre os números atômicos
e de massa de A, B e C.

/ . (ProfSM) Dados três átomos, A, B e C, notamos que A e B são

•• A) absorve a energia de um fóton cujo comprimento de onda


é 1,94 X 1()-6 m
B) libera a energia de um fóton cujo comprimento de onda é
1,46 X 1()-6 m
isótopos, A e C são isótonos e B e C são isóbaros. Sabe-se ainda
que a soma de seus números de prótons é 58, a soma de seus
números de nêutrons é 61 e que o número de massa de A é
39. Encontre seus números de nêutrons.


C) absorve a energia de um fóton cujo comprimento de onda
é 1,46 X 1()-6 m
\Q)
libera a energia de um fóton cujo comprimento de onda é
J1f.
(ProfSM) éonsidere três átomos genéricos com números
1,94 X 1Q-6 m atômicos consecutivos, A, B e C:

1• E) absorve a energia de um fóton cujo comprimento de onda • B e C são isóbaros;

••
é 5,82 X 1Q-6 m • A e C são isodiáferos;
• O número de nêutrons de B é 23;
,ll" (ProfSM) O elétron do átomo de hidrogênio, no estado • O número de massa de A é 38 .
7 .. fundamental, é incidido por um fóton e atinge a camada Q. Encontre seus números atômicos.

••
Após isso, o elétron emite um fóton de energia igual a 3, 122 eV.
A série espectral à qual pertence o salto quãntico de emissão, y.'<ProfSM) Considere as seguintes informações sobre os átomos
e o comprimento de onda do fólgn emitido são, respectivamente: A, B e C:
A) Lyman, 396 nm CB.Y Balmer, 396 nm • Seus números atômicos sêlo 3x + 4, 4x - 1 e 2x + 1o,

-e•
C) Lyman, 396 A D) Balmer, 396 A
respectivamente;
E) Brackett, 3960 A
• Os íons A+ e c2• são isoeletrônicos;
@(ProfSM) O comprimento de onda dos raios X vai de 5 pm • A e C são isótonos;
até 3 nm. Sendo válido o modelo de Bohr para átomos • B e C são isóbaros;
monoeletrônicos (hidrogenoides), qual o menor número • A soma dos números de nêutrons de A, B e C é 61 .
atômico de um hidrogenoide capaz de emitir raios X?

-•
Encontre os números atômicos e de massa dos três átomos.
A constante de Rydberg vale 1, 1 x 107 m- 1 .
A) 2 B) 3 / - (ProfSM) Considere as seguintes jnformações sobre os átomos
C) 4 D) 5
A, BeC:
E) 6
• Seus números de massa são x, x + 2 e x+4, respectivamente;

••
2 (ProfSM) Para a determinação da 1ª energia de ionização de • A e B são isodiáferos;
um determinado elemento químico, forneceu-se uma radiação • B e C são isótopos;
eletromagnética de 1152,0 eV ao seu átomo. O elétron foi • C possui 46 nêutrons;
então ejetado a uma velocidade de 2,0 x 107 m/s. A 1ª energia • A soma dos números de prótons de A, B e C é 104.

-
de ionização do elemento analisado é de, aproximadamente:
A) 1392 k.J/mol B) 1683 kJ/mol Encontre os números atômicos e de massa dos três átomos.
C) 1904 k.J/mol D) 24 1O k.J/mol

•- /1.
E) 2258 k.J/mol 3 . (ProfSM) Sendo válida a teoria de Bohr, o valor da velocidade
do elétron na 3ª órbita do átomo de hidrogênio seria ,de,
(ProfSM) O elemento nióbio (41Nb) tem para o seu primeiro ~roximadamente:
potencial de ionização o valor de 6,8 eV. Admitindo que o átomo \!:) 7,3 X 1QS m/S

••
gasoso e isolado de nióbio seja incidido por um fóton capaz de B) 2,4 x 10s m/s
ejetar o elétron mais energético a uma velocidade de 5,0 · 106 m/s, C) 6,5 x 106 m/s
qual o valor aproximado do comprimento de onda de tal fóton? D) 8,6 x 106 m/s
Dados: massa do elétron = 9, 1 · 10-31 kg, velocidade da luz
E) 5,4 x 107 m/s
i
no vácuo = 3,0 · 108 m/s, constante de Planck = 6,6 · 1o-34 J · s,

•-
19
1eV=1 ,6 · 10- J.
A) 10 B) 6 ,Y-(ProfSM) A 1ª energia de ionização do sódio (Z = 11) vale
C) 20 32 495 k.J/mol. São conhecidos os seguintes dados:
E) 40 Constante de Avogadro = 6,02 x 1023 moI-1;

•• .. /
'ti'
(ProfSM) O átomo X2• possui 50 nêutrons e é isoeletrônico do
átomo v-, que possui 5 nêutrons a menos e número de massa 80.
Encontre o número atômico e o número de massa de X.
Massa do elétron= 9, 11 x 1031 kg;
1 eV = 1,60 x 10-19 J;
Velocidade da luz no vácuo= 3,00 x 108 m · s-1• _

1•. ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1
r-•
Se o elétron externo do átomo de sódio, no estado gasoso e
isolado, for incidido por um fóton com energia de 15.42 eV,
a velocidade de ejeção desse elétron, em função da velocidade
J:la. luz no vácuo (c), será de: O Modelo Atômico Atual
••
(Af 0,6% · c
C) 10% · c
E) 0,3% · c
B) 6% · c
D) 3% · c
••
.i.l'(ProfSM) O efeito fotoelétrico pode ser utilizado para se
y · calcular a energia de ionização de um átomo. Essa energia
corresponde ao mínimo necessário para ejetar o elétron do
átomo isolado, partindo do estado fundamental. Suponha que
O modelo atômico atual
Os átomos não são esferas maciças e indivisíveis como
pensava Dalton, mas sistemas compostos por várias partículas. ••
•••
Prótons e nêutrons(ambos chamados núcleons) compõem o núcleo,
o elétron solitário do cátion 4B~ seja incidido por um fóton
enquanto a eletrosfera é formada pelos elétrons. A massa do átomo
com comprimento de onda igual a 40 A. Qual a velocidade de
está praticamente toda concentrada no núcleo, uma vez que a massa
ejeção que o elétron terá nessas condições? A constante de
do elétron é muito pequena em relação às massas do próton e do
Planck vale 6,6 x 10-34 J · s, a massa do elétron é 9, 1 x 10-31 kg,

••
nêutron. O modelo atual é baseado ainda em orbitais - regiões
a velocidade da luz no vácuo é 3 x 108 m/s e a carga elementar
onde os elétrons mais provavelmente podem ser encontrados.
vale 1,6 x 10-19 C.
• Particulas atômicas fundamentais {particulas elementares):
39. (ProfSM) O modelo atômico de Bohr foi elaborado considerando

••
os espectros de átomos monoeletrônicos, como o hidrogênio, Massa Carga
Partfalla Massa Carga
e utilizando a teoria quantica de Max Planck. Esse modelo Relativa Relativa
estabelece que o momento angular (mvr) do elétron seja um próton 1,6726 X 10-27 kg 1 + 1,6022 X 10-19 ( +1
múltiplo inteiro de h/2n, o que permite demonstrar que o raio nêutron 1,6749 X 10-27 kg 1 o o

••
da órbita é quantizado: elétron 9, 1095 )( 10-31 kg 1/1836 - 1,6022 x 10-•9 e -1

Níveis e subníveis de energia

••
Desse modo, a órbita circular é admitida como estacionária e
Os postulados de Bohr diziam que o elétron se move em
a energia é quantizada. Usando esse modelo, demonstre uma
órbitas circulares de energias fixas, as quais chamamos níveis de
expressão para a frequência f do fóton absorvido ou emitido
energia. A cada nível corresponde um número quântico principal
pelo elétron num salto entre duas órbitas, em função de m, e,
(n ), que varia de 1 a + oo.

••
Z, e0 , h, n1 e n2, sendo:
m = massa do elétron Camada n
e = carga elementar K 1
Z = número atômico L 2

•-
& = constante de permissividade do vácuo M 3
0
h = constante de Planck N 4
n1 e n2 = níveis envolvidos no salto quântico o 5
p 6

••
40. (ProfSM) No desenvolvimento da teoria de Bohr foi suposto Q 7
que o núcleo atômico permanece estacionário, o que só seria ... ...
verdadeiro se a massa do núcleo fosse infinita. Em um átomo
de 1H a massa do núcleo é 1836 vezes maior que a do elétron. Pelo modelo atômico de Sommerfeld, os níveis energéticos

•-
Além disso, o núcleo oscila ligeiramente em torno de seu centro se dividem em subnfveis ou subcamadas, cada uma correspondendo
de gravidade e, para adequar o modelo de Bohr a essa situação, a um número quântico secundário (1), também chamado azi mutal.
utiliza-se a massa reduzida µ do elétron, a qual é dada por: As subcamadas são designadas pelas letras s, p, d, f, g, h, i, j etc.
As quatro primeiras letras vêm do inglês: s - sharp, p - principal,
mM
µ =-- d - diffuse, f - fundamental.
m+M

Sendo m a massa do elétron e M a massa do núcleo.


Teoricamente, cada nfvel possui n subníveis, de modo que
f varia de O a n-1.

Camada n Valores de t. Subcamadas


••
••
A inclusão da massa reduzida do elétron na teoria de Bohr
explica por que diferentes isótopos produzem linhas espectrais K 1 o s
de comprimentos de onda ligeiramente diferentes. L 2 O, 1 s, p
Levando em conta a consideração anterior, bem como a M 3 o, 1, 2 s, p, d

••
quantização do momento angular do elétron, demonstre
N 4 O, 1, 2, 3 s, p, d, f
uma expressão para o raio da órbita do elétron no átomo
de hidrogênio em função da constante de Planck (h), da o 5 O, 1, 2, 3, 4 s, p, d, f, g
permissividade do vácuo (e), da carga elementar (e), do número p 6 O, 1, 2, 3, 4, 5 s, p, d, f, g, h

••
quântico principal (n), da massa do elétron (m) e da razão (6)
entre a massa do elétron e a massa do núcleo (6 = m/M). Q 7 O, 1, 2, 3, 4, 5, 6 s, p, d, f, g, h, i
... .. . ... .. .


ITA/IME
•- QuíMICA
Volume 1
Ili

-• · O número quãntico secundário (l) assume, porta nto, os


seguintes valores:
Subnível /,
"É impossível determinar com exatidão a posição e a velocidade
de um elétron simultaneamente."

•• p
d
s o
1
O Principio da Incerteza de Heisenberg se traduz por meio
da equação:

-•
2
f 3
Sendo:
g 4 t.x = incerteza na posição do elétron, em metros
h 5 i1p = incerteza no momento linear do elétron = m · óv,

••
medido em kg · m/s
i 6 6v = incerteza na velocidade do elétron, em m/s
... . .. m = massa do elétron, em kg
h = constante de Planck
Representando cada subnível por uma das letras (s, p, d,

•• f etc.) precedida pelo número que indica o nlvel a que pertence,


teremos o seguinte esquema:
Nível Subn íveis
Orbitais
Considerando a natureza ondulatória do elétron, pela teoria


de de Broglie, e seu comportamento probabilístico, pela teoria de
1 ls Heisenberg, chegou-se ao conceito de orbital:
2 2s 2p


3 3s 3p 3d
4 4s 4p 4d 4f Orbital é a região do espaço onde é maior a probabilidade de
5 Ss Sp Sd Sf Sg se encontrar o elétron.
e
--
6 6s 6p 6d 6f 6g 6h
7 7s 7p 7d 7f 7g 7h 7i A cada orbital est á associado um número quântico
... ... magnético (m, ou m), também chamado terciário, que varia de
- ea + l , sendo l o número quãntico secundário do subnfvel ao
qual pertence.
O caráter ondulatório do elétron

•- Um grande desafio dos físicos no início do século X.X era


compreender a natureza da luz, ora entendida como um movimento
ondulatório, ora como um fluxo de partículas. Assim como a luz,
os objetos também apresentam este duplo caráter, corpuscular e
Sulrwel
Valor
de e
Valoresdem
N°de
orbitais

••
s o o 1
ondulatório, conforme sugeriu em 1924 o Príncipe Louis de Broglie, p 1 -1, O, +1 3
um tisico francês. A cada objeto e partícula, de um modo geral, d 2 -2, -1, O, +1 , +2 5
está associado um comprimento de onda dado pela equação de f 3 -3,-2,-1,0,+1,+2, +3 7

-• de Broglie: g 4 -4,-3,-2,-1,0, +1,+2,+3,+4 9


h 5 -5,-4,-3,-2,-1,0,+1, +2,+3,+4,+5 11
i 6 -6,-5,-4,-3,-2,-1 , 0,+1,+2,+3,+4,+5,+6 13
... ... ... ...
Sendo:

•• À.= comprimento de onda


h = constante de Planck= 6,626 x 10-34 J · s
m = massa da partícula
Desse modo, o número de orbitais por subcamada é dado
pela fórmula:

-•
v = velocidade da partícula
No1s = 2 · l + 1
Isso foi provado ao se realizar experimentalmente a difração
de elétrons (espalhamento dos elétrons ao atravessarem uma fenda),
Os orbitais, com seus respectivos números quãnticos
característica típica de fenômenos ondulatórios como a luz.
magnéticos, podem ser representados assim:

••
O elétron passou a ser considerado, então, uma partícula-
-onda, ora exibindo comportamento corpuscular, ora ondulatório,
de acordo com o Princípio da Dualidade de de Broglie:
sD
o
p

•• "A toda partlcula em movimento está associada uma onda


característica."
d 1
-1 o +1
1

- O Princípio da Incerteza -2 -1 o +1 +2
f 1 1
Para reforçar ainda mais a ideia de que o elétron não
o +1 +2 +3


deve ser tratado apenas como partícula, em 1926 o físico alemão -3 -2 -1
Werner Heisenberg enunciou o chamado Princípio da Incerteza de
Heisenberg:

• ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1

y y

N°de
omitais
valor Nº teórico
camada subcamadas nos
de n de omitais
átomos z
conhecidos

K 1 s 1 1

L 2 s, p 1+3=4 4

M 3 s. p, d 1+3+5=9 9

Orbitais d
N 4 s. p, d, f 1+3+5+7=16 16 y y

o 5 S, p, d, f, g 1+3+5+7+9=25 16
X

z
p 6 s, p, d, f, g, h 1+3+5+7+9+11=36 9

z
Q 7 s, p, d, f, g, h, i 1+3+5+7+9+11+13=49 4

Deste modo, o número de orbitais por camada, teoricamente, é: -X

Em 1927, o físico austríaco Erwin Schrõdinger, levando em Funções de onda (contorno de orbitais) para o átomo de hidrogênio.
consideração a incerteza na posição do elétron em um átomo, bem
Os orbitais apresentam o que se chama de superfícies
como seu caráter ondulatório, propôs uma equação matemática
nodais - regiões onde a probabilidade de encontrar o elétron é nula.
cuja resolução permite descrever o formato e a orientação dos
O número de superfícies nodais de um orbital é igual ao seu número
orbitais no espaço. quântico principal. Por exemplo: o orbital 1s tem apenas uma
A equação de Schrõdinger é usualmente escrita na forma:
superfície nodal (no infinito), o orbital 2p tem duas (uma no infinito
e a outra é um plano passando pelo núcleo e que é perpendicular
ao eixo que contém os lóbulos).

O spin do elétron
Sendo:
Um quarto número quântico está associado ao movimento de
\f' = função de probabilidade que descreve a forma do orbital
rotação do elétron em torno de seu próprio eixo. Éo número quântico
de spin (m$ou s), que assume apenas dois valores: -1/2 e+ 1/2 .

x, y e z = coordenadas retangu lares


E = energia total do elétron Sentidos de rotação do elétron.
V = energia potencial do elétron
O orbital s tem formato esférico e os orbitais p, d e f têm
forma de halteres e são ditos halteromorfos. Cada uma das partes
de um orbital é chamada de lóbulo ou lobo.
Spin é a rotação de uma partícula em torno de seu próprio eixo.
Orbital s
O físico alemão Wolfgang Pauli estabeleceu, em 1925,
o chamado Princípio da Exclusão de Pauli:

"Dois elétrons em um mesmo átomo não podem possuir


os quatro números quânticos iguais."

ITA/IME •

~
QuíMICA Ili
• Volume 1

l-•
1 ~

Este principio também pode ser escrito do seguinte modo: Os átomos conhecidos hoje, no entanto, não possuem
elétrons suficientes para o preenchimento completo de todas essas
i
"Em um orbital existem, no máximo, dois elétrons, estes com camadas, de tal modo que os valores conhecidos são:
spins opostos." Nº máximo

• Camada Subcamadas
de elétrons

- e
Costuma-se representar um orbital contendo dois elétrons
da seguinte maneira :
K
L
M
N
1s
2s
3s
4s
2p
3p
4p
3d
4d 4f
2
8
18
32

•-
1

o 5s Sp Sd Sf 32
p 6s 6p 6d 18
Estabelece-se, por convenção: 8
Q 7s 7p
• 1 elétron no orbital=> s = - 1/2

-•
• 2 elétrons no orbital=> 1° elét ron: s = - 1/2;
2° elétron: s = + 1/2 Distribuição eletrônica em
Com isso, podemos dizer quantos elétrons podem existir, camadas e subcamadas
no máximo, em cada subcamada: A energia do elétron depende dos valores de n e e:

•• Subcamada l

o
Nº de
orbitais

1
Nº máximo
de elétrons

2
1 E a (n + f) 1
Deste modo, pode-se estabelecer a seguinte regra prática:

••
s • Quanto maior a soma n + i, maior a energia do elétron;
• Em caso de " empate" , o mais energético será o
p 1 3 6 subnivel de maior número quântico principal.

•• d

f
2

3
5

7
10

14
Os subnlvels em ordem
crescente de energia.

•- g

h
4

5
9

11
18

22

•- i 6 13 26

-• ... . .. ... ...

Deste modo, o número máximo de elétrons por subcamada


é dado pela expressão:
O diagrama de
Madelung

-- • Nets = 2 · (U + 1) = 4f + 2

Podemos também dizer o número máximo de elét rons que


cada camada pode conter:

Camada Subcamadas No máximo de elétrons


~

-• K
L
M
N
s
s, p
s, p, d
s, p, d, f
2
2 + 6= 8
2 + 6 + 10 = 18
2 + 6 + 1O + 14 = 32
Ao se fazer a configuração eletrônica de um átomo no
estado fundamental, os elétrons devem ser distribuídos seguindo-se
a sequência das setas, a partir de 1s, completando-se a quantidade
mé'lxima permitida por subnlvel, até se ter colocado todos os elétrons.

•e o s, p, d, f, g 2 + 6 + 1O + 14 + 18= 50 A sequência completa é:


p s, p, d, f, g, h 2 + 6 + 1O + 14 + 18 + 22= 72
Q s, p, d, f, g, h, i, 2 + 6 + 10 +14 +18 + 22 + 26 = 98
... . .. . ..

••
Exemplos:
Assim, o número máximo de elét rons por camada é dado p: 1s2 2s2 2p4
Na: 1s2 2s2 2p6 3s 1
por: 11
18
Ar: 1s2 2s2 2p6 352 3p6
No'< = 2n2 Ca: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 452

••
20

ITA / IM E
QuiMICA Ili
Volume 1

. Outra maneira de representar as configurações eletrônicas


dos átomos é feita levando-se em consideração as configurações dos
gases nobres. É a chamada notação espectral ou configuração
cerne do gás nobre.
Ao se distribuir os elétrons em um subnível, deve-se, por
convenção, colocar um elétron em cada orbital, da esquerda para
a direita, até o último orbital, e só então retornar ao início para
completar os orbitais com os elétrons restantes. D~ve-se também
••
Gás nobre
He
Ne
z
2
10
obedecer ao Princípio da Exclusão de Pauli. Exemplos:
1) s2
2) p2
-H
t
t
t
t t
••
Ar 18
3) pl
e
••
Kr 36 4) P4 t-1- t t
Xe 54 5) d7 t-1- t-1- t t t
Rn 86
6) f 6
t t t t t t 1 1
Exemplos:
p : [He]2s2 2p4
Cf : [Ar)3s 2 3p5
Observações:
As definições abaixo são muito utilizadas no estudo das e
••
17
/e : [Ar]4s2 3d 6 distribuições eletrônicas:
2
1) Subnível mais energético - é o último subnível da distribuição
Observação: eletrônica, seguindo o diagrama de energia.
2) Camada mais externa - camada mais afastada do núcleo,
O preenchimento sucessivo dos subnfveis em orde m
crescente de energia e com a sua quantidade de elétrons máxima
permitida é conhecido como Princípio do Aufbau ou Princípio
de Construção.
e representada pelo maior número quãntico principal que
aparece na distribuição eletrônica.
3) Subnível mais externo - último subnlvel da camada mais
externa.
•-
•-
4) Camada de valência - a camada mais externa; a última
camada.
Distribuição eletrônica em íons 5) Elétrons mais energéticos - elétrons pertencentes ao subnível
Para escrevermos a configuração de um fon no estado mais energético.

••
fundamental, procedemos da seguinte maneira: 6) Elétrons mais externos - elétrons pertencentes ao subnlvel
mais externo.
• Anions: adicionam-se elétrons à camada mais externa, 7) Elétrons de valência - elétrons pertencentes à camada de
Exemplos: valência.


p : [He]2s2 2p 4 =:) p 2- : [He]2s2 2p6 8) Quando dois elétrons ocupam um mesmo orbital, dizemos que
,1ce : [Ar]3s2 3p 5 =:) ,1ce- : [Ar)3s2 3p6 eles estão emparelhados ou que o orbital está preenchido.

--
9) Quando um elétron ocupa sozinho um orbital, dizemos que ele
• Cátions: retiram-se elétrons, primeiramente, da camada mais está desemparelhado, ou que o orbital está semipreenchido.
externa. Exemplos: 1O) Elétron de diferenciação é o último elétron colocado nos orbitais
Mn : [Ar]4s23d5 =:) 25 Mn2•: [Ar]4sº3d5 na distribuição. Ele pertence ao subnível mais energético.

-•
25
2
le : [Ar)4s23d 6 =:) 2/e3•: [Ar]4sº 3d5
Exemplo: 20Ca ó Z = 20 (20 elétrons):
• Por subcamadas: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
Distribuição eletrônica em • Por camadas: K =2, L=8, M =8, N =2;
• Subnível mais energético: 4s;
orbitais - Regra de Hund

•-
• Camada mais externa (camada de valência): N (43 camada);
Considerações acerca da estabi lidade de estruturas • Subnível mais externo: 4s;
eletrônicas em subnfveis con duzem à Regra de Hund, também • Elétrons mais energéticos: 2 elétrons (4s2);
chamada Regra de Máxima Multiplicidade, elaborada por Friedrich • Elétrons mais externos: 2 elétrons (4s2);
Hund, físico alemão, em 1927.

"Em uma mesma subcamada os elétrons tendem a ocupar


orbitais diferentes com spins paralelos."
• Elétrons de valência: 2 elétrons (camada N);
• Elétron de diferenciação: o último elétron colocado no
subnível 4s.
-•
ou

"56 podemos completar um orbital quando todos os


Casos especiais de
distribuição eletrônica
A energia dos subníveis decresce com o aumento do número
•-

outros orbitais do mesmo subnível tiverem um elétron." atômico, em decorrência do aumento da força atrativa nuclear.
A partir do número atômico 21, pode ficar invertida a ordem

••
A representação é feita por meio de diagramas de energética de alguns subníveis:
quadrículas. Exemplos:
Ordem esperada Ordem real
1) p2 t t ou t t
4s 3d 3d 4s

••
2) pl t t t ou -1- -1- -1- Ss 4d 4d Ss
3) P4 H t t ou t t-1- t 6s 4f Sd 4f Sd 6s

ITA/IME

-• QuíMICA Ili
Volume 1

-• Exemplos:
30
Zn: [ 1~r) 3d 10 4s2
~Cd: [36Kr) 4d 1º 5s2
Exemplos:

20
Ca : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
4s2 [!±J

-- 80
Hg: [54Xe) 4f 1• 5d 1º 6s2

Em alguns casos, as energias dos subníveis são tão próximas


• ,l 3
-: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
que os mesmos são tratados como se fossem um único subnível 3p6 1 t ,j, 1 t ,j, 1 t ,j, 1
com vários orbitais. Por exemplo:
Há ainda um terceiro caso, em que a espécie química é
e •
44
Ru : [36Kr) 4d7 5s 1 (4d e 5s se comportam como um único
at raída por forças milhares de vezes maiores que uma espécie

•-
subnível de 6 orbitais)
paramagnética. É o que acontece com Fe (ferro), Co (cobalto) e Ni
(niquei). As espécies químicas que apresentam esse comportamento
t t [TI são chamadas ferromagnéticas.

-•
4d 5s O ferromagnetismo ocorre não somente devido à existência
de elétrons desemparelhados nos át omos dos elementos ferro,

78
Pt: [54Xe] 4f 14 5d9 6s 1 (Sd e 6s se comportam como um único cobalto e níquel, mas também devido a suas estruturas cristalinas
subnível de 6 orbitais) favoráveis.

-- 1 t.J. 1 t,I, 1 t,I, 1 t.J. 1


Sd
t [TI
6s
Exercícios de Fixação

--
As configurações eletrônicas de alguns elementos de
01. (PUC-Rio) lons isoeletrônicos são íons que possuem o mesmo
transição como o cromo (24 Cr), o molibdênio (42 Mo), o cobre
número de elétrons: Assinale a opção em que as três espécies
( Cu), a prata ( Ag) e o ouro ( Au) merecem atenção especial.
29 47 79
atendem a essa condição:
Pelo diagrama de energia, essas configurações terminariam em
A) Li, Na e K

-•
ns 2 (n- 1) d' para os dois primeiros e ns2(n - 1) d9 para os três últimos
B) Be2\ Mg 2+ e Ca2+
elementos. No entanto, ocorre o seguinte:
J) Li'+, Sr2+ e A/.3•
D) 0 2- , Na 1• e AJ.3•
ns2 (n -1)d4 => (n - 1) d5 ns 1 E) c e1- . Br1- e 11-
ns2 (n - 1) d9 => (n - 1) d10 ns1

•- As configurações d 5 e d 'º são mais estáveis, pois


correspondem ao subnível d semipreenchido e totalmente
02. (UFPB) Dentre os conjuntos de números quãnticos (n,e,m,s}
apresentados nas alternativas a seguir, um deles representa
números quãnticos não permitidos para os elétrons da

--
preenchido, respectivamente. subcamada mais energética do Fe(ll), um íon indispensável para
Exemplos: a sustentação da vida dos mamíferos, pois está diretamente
24
Cr: [Ar) 4s2 3d 4 => [Ar) 3d5 4s 1 relacionado com a respiração desses animais. Esse conjunto
29
Cu: [Ar)4s2 3d9 => [Ar) 3d 1º 4s 1 descrito corresponde a: \ ..

-•
42
Mo: [Kr)5s2 4d4 => [Kr) 4d 5 5s 1 A){3, 2, O, 1/2} J - 1. "'- ..,_
47
Ag: [Kr]5s2 4d9 => [Kr) 4d 1º 5s 1 B) {3, 2, - 2, - 1/2}
C) {3, 2, 2, 1/2}
0Í (3, 2, - 3, 1/2}
Propriedades magnéticas E) {3, 2, 1, 1/2}
das espécies químicas

e • As espécies químicas (átomos ou moléculas) podem ser


classificadas quanto à atração por campos magnéticos (ímãs). Esta
03. (UfPel) É comum, quando uma pessoa sofre uma contusão
(batida), a imediata colocação de uma compressa de gelo
sobre o local atingido, para que não fique inchado, pois a

-•
atração depende da existência de elétrons desemparelhados nos
diminuição da temperatura diminui a velocidade das reações
átomos.
(inclusive as que causam inflamações musculares). Depois de
um certo tempo, as compressas usadas passam a ser quentes,
Espécies químicas que possuem elétrons desemparelhados para facilitar a dispersão dos fluidos acumulados.

-•
são atraídas por campos magnéticos e são chamadas Atualmente, os primeiros socorros para atletas em competição
paramagnéticas. contam com a aplicação de bolsas instantãneas frias e quentes.
Esses dispositivos funcionam mediante reações químicas
Exemplos: exotérmicas ou endotérmicas e são constituídos por uma bolsa
1
• 11 Na : 1s2 2s 2 2p6 3s de plástico contendo água em uma seção e uma substãncia

•• •
3s1 [TI
Ti : 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
22

It
química seca, em outra. Essas substãncias, quando misturadas
(pelo rompimento da seção com água), provocam o aumento
ou a diminuição da temperatura .
Em gêral, as substãncias usadas são o Cace2 (ou o Mg504) e o

••
3d2 1 t 1 1 NH4 N03 e as equações termoquímicas de suas reações com a
água são:
Espécies que não possuem elétrons desemparelhados não Bolsa 1: Cace2w + n HPc,, ~ Ca2+ + 2Cf-<aqy 6H = - 82,8 kJ .
são atraídas por campos magnéticos e são chamadas Bolsa 2: NH4 NOJ(s) + nHp<ll ~ NH+ 4(aql + NQ•3<aq); óH = + 26,2 kJ.


diamagnéticas.
mo & CANTO, v. 2. 2003. [adaptado]

ITA/IME
Ili \"111
QuíMICA
Volume 1 ••
O reagente sólido utilizado na bolsa 1 apresenta um cátion e
--
~Ufes) A conversão de energia solar em ~nergia elétrica pode
metálico oriundo de um átomo que perdeu dois elétrons. Sobre ser feita através do uso de células fotovoltaicas. A maior
o elétron diferenciador (último elétron a ser distribuído) desse parte das células fotovoltaicas em uso atualmente é feita de
átomo, no estado fundamental (eletricamente neutco}, tem-se, monocristal de silício. Outros materiais, como o asernieto de
como números quantices principal, secundário (azimutal) e gálio, o telureto de cádmio, o sulfeto de cádmio e o biseleneto


,m_agnético, respectivamente, os seguintes valores: de cobre, de índio e de gálio, também são usados. A respeito da
~ = 4; t = O e m = O configuração eletrônica dos elementos que compõem a fórmula
B) n = 3; t - o em= +1
C) n = 4; l = +1 em= O
D) n = 3; I. = + 1 e m = -2 s:~;
desses compostos, pode-se afirmar que a configuração 1s2 2s2
3d~ r tence~~~"'-7 ? '.:;- ?'? e
E) n = 3; l = Oe m = O

n ~GV) O titânio e seus compostos são amplamente empregados


7· ~~nto na área metalúrgica como na produção de cosméticos
C) Ga3•"",
E) Se2- ,..._.,,
,

/_
°?Í
~
D) ln 3• -"'--7 ·· _

r'uFPR) O modelo atômico de Bohr, apesar de ter sido


Q,
. •-
e fármacos. No Brasil, são extraídos ~s minérios na forma de
óxidos, rutilo ~02) e ilmenita (~ttó3 ). O titanio apresenta o
mesmo estadc:Nfe oxidação nesses dois minérios. O número de
oxidação do titânio e a configuração eletrônica da camada de
considerado obsoleto em poucos anos, trouxe como principal
contribuição o reconhecimento de que os elétrons ocupam
diferentes níveis de energia nos átomos. O reconhecimento
da existência de diferentes nlveis na eletrosfera permitiu
••
valência do ferro no estado de oxidação em que se encontra
na ilmenita são, respectivamente:
A) +2 e 3d 6 4s2
explicar, entre outros fenômenos, a periodicidade química.
Modernamente, reconhece-se que cada nlvel, por sua vez,
pode ser subdividido em diferentes subnlveis. Levando em
•-
-
B) +2 e 3d 4 4s2 consideração o exposto, assinale a alternativa correta.
3 e3d 5 A) Os três nlveis de mais baixa energia podem acomodar no

f. 4 e 3d6
+4 e 3d4
máximo, respectivamente, 2, 8 e 8 elétrons.
B) O terceiro nível de energia é composto por quatro subníveis,
denominados s, p, d e f .
e
4efet-CE) Faça a configuração eletrônica do átomo Cd (Z =
48). Os quatro números quantices pertencentes ao elétron
diferenciador são:

n
C) O que caracteriza os elementos de números atômicos 11 a
14 é o preenchimento sucessivo de elétrons no mesmo nível
e no mesmo subnlvel.
D) Os elementos de números atômicos 1O, 18, 36 e 54 têm o elétron -•
••
1 m 5 ~ais energético no mesmo nlvel, mas em diferentes subnlveis.
\êP que caracteriza os elementos de números atômicos 25 a
a) 5 o o 1
+- 28 é o preenchimento sucessivo de elétrons no mesmo nível
2 e no mesmo subnível.

b)

ra-
5 o o
-2
1

1
y. (ITA/1998) Entre as afirmações a seguir, assinale a opção errada:
A) Os fons He•, Li2•, Be3•, no estado gasoso, são exemplos de
"hidrogenoides" . -•
-•
4 2 +2 8) No átomo de hidrogênio, os orbitais 3s, 3p e 3d têm a mesma
r----' -2 energia.
1 C) No átomo de carbono, os orbitais 3s, 3p e 3d têm valores
d) 4 3 +2 +- de energias diferentes.
2
D) A densidade de probabilidade de encontrar um elétron num
o o 1 átomo de hidrogênio no orbital 2p é nula num plano que
e) 4
2 ~assa pelo núcleo.
'º1As frequências das radiações emitidas pelo íon He• são iguais e
~Cefet-CE) Os quatro números quâ nticos do elétron
diferenciador (maior energia) de um átomo, são:
às emitidas pelo átomo de hidrogênio.
e
@OTA/2001) Considere as seguintes afirmações:
e
n = 4; l = 2; m = + 2; s(,J,) = + 1/2
Observação: elétron emparelhado. O número atômico do
átomo citado é :
A) 53
~cl
1. O nível de energia de um átomo, cujo número quântico...,...-
principal é igual a 4, pode ter, no máximo, 32 elétrons; v
{]) A configuração eletrônica 1s2 2s2 2p.2 2p/ representa um
estado excitado do átomo de oxigênio; -•
••
Ili. O estado fundamental do átomo.,de fósforo contém três
B) 46
elétrons desemparelhados; ___,,,/
C) 43
IV. O átomo de nitrogênio apresenta o primeiro~ncial de
1Õ)48
ionização menor que o átomo de flúor; ~ ·
E) 50
V. A energia necessária para excitar um elétron do estado

••
I
fundamental do átomo de hidrogênio para o orbital 3s é
g (Cefet-MG) Certo elemento forma um cátion bivalente de
~ · configuração eletrônica 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d º 4p 4d .
2 2 6 2 6 2 1 6 6 igual àquela n~cessá_jsl para excitar este mesmo elétron para
o orbital 3d. {,,/
Pode-se afirmar corretamente que seu:

••
A) número atômico é igual a 42 . Das afirmações feitas, estão corretas:
B) átomo neutro possui 42 elétrons. A) apenas 1, li e Ili. B) apenas 1, li e V.
~ átomo neutro possui 4 níveís de energia. C) apenas Ili e IV. D) apenas Ili, IV e V.
( ~ átion trivalente é mais estável que o bivalente. 7 E) todas.

_:) TA/IME •
-- QuíMICA
Volume 1
Ili

-• G (ITA/2002) Considere as seguintes configurações eletrônicas de


espécies no estado gasoso:
1. 1s2 2s2 2p 1
1
ol'tlME/2000) Para um possível elemento X de nº atômico Z = 119,
7 · ~~rmine:
r ;_ua configuração eletrônica por nlveis e subníveis mais

-• li. 1s2 2s2 2p3 • ,)>rovável.


Ili. 1s2 2s2 2p4 J') qs valores dos números quanticos principal, secundário e
IV. 1s2 2s2 2p 5 · .,magnét ico do último elétron.
V. 1s2 2s2 2p5 3s 1
flí Sua classificação como representativo, transição ou transição
_,Jrterna, justificando a resposta.

-• Assinale a alternativa errãda:


A) As configurações I e IV podem representar estados
fundamentais,,ae cátions do segundo período da Tabela
Periódica . ._/ v
B) As configurações II e 111 podem representar tanto um estado
__yr::.ua configuração eletrônica , supondo que o número
quântico de spin possa assumir os valores 1/2, O ou -1/2,
mantendo-se inalteradas as regras que governam tanto os
valores dos outros números quânticos quanto a ordem de
preenchimento dos subníveis.

•- fundamental como um estado excitado de átomos neutros


do segundo período da Tabela Periódica.
C) A configuração V pode represent ar um estado excitado de . /
um átomo neutro do segundo período da Tabela Periódica. V
,lif
f"J. (IME/20_08) A configuração eletrônica de um átomo A é [X).
D~Jermine:
/'fos valores de Z e de n, para que a configuração eletrônica
.;x

••
1
D) As configurações li e IV podem representar estados excitados [X)ns~(n - 1)d1ºnp" •. represente um elemento químico da
de átomos neutros do segundo período da Tabela Periódica. Jamlha dos halogênios; e
E) As configurações 11, 111 e v podem representar estados /f o elemento químico representado por X.

-• I
excitados de átomos neutros do segundo período da Tabela ... /
Periódica. r · (IM E/2009) Sejam as representa ções para configurações
eletrônicas do Cr (Z = 24) abaixo. Identifique qual a configuração
(ITA/1991) Assinale qual das afirmações é errada a respeito de correta para o estado fundamental e explique por que as demais
um átomo neutro cuja configuração eletrônica é 1s2 2s2 2p5 3s 1: estão erradas.
Aí .0'at9fflO-!JpO--est~na configuração mais estávél. ls 2s 2p 3s 3p 4s 3d

4) átprw efl'llt~ r~Q$1etrQ_magQéti4l_ao,eas~ a;1~~~- A) [El@:I! Hti. 1tJ. 11 ~ J1 tJ. 1ti. 1tJ. 1IE] 1.....r__.tl._r_r.1. .__.._. . . . . .,

-• ~ 2s 2p 3s 3p 4s 3d
átomcr'deve receber energia para passar1a 1~s22p6 •
s or-bitais 1s e 2s estão completamente preenchidos. ~ @ :l! H u I tJ. 1L2± JIti. 1tJ. 1ti.11 I JI t I t I t t t 1
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
E) Na contiguração mais estável o átomo é diamagnético. C) [El@:l! ·u t-lj ti li ~ Iti I t! 1u1@1!._t_. J. !._r_J.. __!__.._. . .__,
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d

••
(ITA/1_990) En_tre as opções abaixo, todas _relativas a orbitais D) CEJ(!!llu t! ltJ. !I FlltJ.! tJ. !tJ. ll!±°li J. ! J. !J. J.
; / atômicos, assinale aquela que contém a afirmação errada. 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d
A) O valor do número quântico principal (n) indica o total de E) [El@:I! tJ. tJ. 1tJ. llEJ ItJ. 1tJ. 1tJ. 1l!± 11t I t It t 1
superfícies nodais.
~rbitais s são aqueles em que o número quântico secundário,
e,
vale um.
~ C) Orbitais do tipo p têm uma superfície nodal plana passando Exercícios Propostos

•- pelo núcleo .
D) Orbitais do tipo s têm simetria esférica.
E) Em orbitais do tipo s há um ventre de densidade de
probabilidade de se encontrar elétrons, lá onde está o núcleo. oj. (ProfSM) A soma dos números quânticos dos elétrons de

•-
~ência de 22Ti é:
@ (ITA/1992) Qual das configurações eletrônicas abaixo, todas
representando átomos isolados ou íons monoatômicos, implica
(08
C) 1O
B) 9
D) 11
E) 12

--
num paramagnetismo mais acentuado?
A) 1s2 2s1
B) 1s2 2s2 2p 1 ~ (ProfSM) Os números quânticos abaixo identificam o último
C) 1s2 2s2 2p3 elétron colocado nas configurações de dois átomos X e Y, de
D) 1s2 2s2 2p6 acordo com o Princípio do Aufbau:

-- E) 1s2 2s2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 3d 10

) ' - (IME/ 1997) Sejam os elementos 6~ 150, B e C, de números


atômicos consecutivos e crescentes na ordem dada. Sabendo-se
• n =4,
átomo X.
• n =4,
átomo Y.
e=
1, m1 =+ 1, ms=+ 1/2, para o ânion bivalente do

e=
2, m1 =-2, m, =- 1/2, para o cátion trivalente do

Dados: 1° elétron do orbital: m, = -1/2; 2° elétron do orbital:


A e B são isóbaros e que B e C são isótonos, determine:
o número de massa do elemento C; m. = +1/2.
os números quânticos dos elétrons desemparelhados da

••
Os números atômicos de X e Y devem ser, respectivamente:
camada mais externa do elemento C. A) 36 e 42 §&.36 e 39
C) 34 e 42 Q}Y-34 e 40
/ (IME/~ 9~9) _
A~guns ele~e~tos apresenta~ irregularidades na E1 38 e 40
r
sua d1stnbu1çao eletrônica Já que as configurações d5 , d1º, e

•• t1• ~o muito estáveis. Por exemplo, o Cu (Z = 29), em vez de ~(ProfSM) Assinale a configuração eletrônica de menor energia
apresentar a distribuição 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d 9, apresenta
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s 1 3d 1º. Determine os 4 números quânticos
do elétron mais externo da prata (Z = 47), sabendo que o
para o átomo de tungstênio (74 W):
A) [Xe]4f 14 6s2 5d4
14
C) [Rn)4f 5d 6s 4 2
B) [Xe)4f 14 5d 5 6s1
D) [Rn)4f' 4 6s 1 Sd5
~

•• mesmo tipo de irregularidade ocorre para este elemento.

ITA/IME
E) [Kr)6s 1 4f 14 Sd5
QuíMICA Ili
Volume 1

Y, (ProfSM) Os números quânticos que foram criados tendo como ~ (ProfSM) A figura a seguir representa um orbital do átomo e,
••
base de hidrogênio, sendo resultado da aplicação da equação de
1. A perda da degenerescência parcial dos orbitais de um Schrõdinger:
mesmo subnlvel quando submetido a um campo magnético
externo e

•-
li. A estrutura fina dos espectros de átomos polieletrônicos
foram, respectivamente:

,A) o principal e o secundário.


JU..o secundário e o terciário.
~ terciário e o secundário.
D) o secundário e o principal.
E) o de spin e o terc1áno. O número de superfícies no ais para o orbital representado é, •-
••
no mínimo:
B) 2
~
ru!íProfSM) A análise dos espectros atômicos resultou em grandes
r· ~vanços no desenvolvimento das ideias sobre os átomos.
Assinale o que for correto: E) 5
D)4

•-
A) O modelo atômico de Bohr t eve como objeto de n/
estudo o átomo de hidrogênio. Os espectros de átomos .,. (ProfSM) De a~ordo com os_ estudos da ~ecãni~a ondulat~ria,
monoeletrônicos ajudaram Bohr a formular os postulados 7 e sendo eo numero quântico secundário, o numero máximo
de sua teoria, que descrevia elétrons ocupan.do~ d~ .J:c. de elétrons em um subnível é ~o por:
\°: ~I Mev-"k S:,o bl~ ~':.. A) 2 · e+ 1 <elà · e+ 2

••
energia quantizada.
B) As séries espectrais refere~ saltos quânticos possíveis C) 2 · f + 2 D) 2 · e
do elétron do átomoYeh-id;~gênio. A primeira série E) 4 · t + 1
estudada foi a dei Lyman, ainda no século XIX, e corresponde
@

-•
(ProfSM) Analise as configurações eletrônicas abaixo e, em
aos saltos de emissão na região do ultravioleta.
C) Os espectros de átomos polieletrônicos ajudaram Sommerfeld seguida, marque a alternativa que relaciona aquelas para
as quais não se pode afirmar que se encontram no estado
a propor um modelo atômico em que os níveis energéticos
fundamental:
são compostos de subníveis. A estrutura fina do espectro
(1) ,l: [Ne) 3s2 3p3

-
permitiu a Sommerfeld a introdução do ~ ro quântico :*-
(2) 11Cl: [Ne) 3s2 3p 5 •
ma nético no estudo da eletrosfera. -i 'J-._e.o,n.dt-rlO
(3) 20Ca: [Ar) 4s 1 4p 1X

--
D) A energia de subnfveis diferentes é a mesma, em um mesmo
(4) 22Ti: [Ar]3d2 4s2
nível eletrônico de um átomo hidrogenoide. A estrutura fina
(5) 3a2n: [Ar]3d 1º 4s2 ,_,,.-----
do espectro mostra que a quebra parcial da degenerescência
de um nível de energia se deve às repulsões eletrônicas. A) 1, 3 e 4, apenas.
E) O desdobramento das raias espectrais em resposta à B) 1, 2, 3 e 4, apenas.
aplicação de um campo magnético externo é conhecido C) 3, 4 e 5, apenas.
e
-•
como efeito Zeeman. A aná lise dos espectros atômicos D) 3, apenas.
nessas condições serviu para a elucidação dos momentos E) Todas.
magnéticos dos elétrons, culmin;JAdo com o Pciaclpio da
Exclus- ~ -<(} O r:JP fõo \ \oL.- r:.J)'IY\ o:, ~ProfSM) Defina superfície nodal. Quais são as superfícies nodais
~ l Q ~ 111 ~bru r: • O:.. '"'r"YI de um orbital 3d ?
r· ,./
~ProfSM) Dentre os cientistas que tiverem alguma contribuição xv
1./. (Prof St-.:1~ o gráfico a seguir, _mostrando a distribuição de e
--
na evolução dos modelos atô'.11icos, nas três primeiras décadas
do séc~lo XX, podemos citar. . . .
A) William Crookes, Robert M1lhkan e Mane Cune.
. r· probabilidade ('!'2 dV) de localizar um elétron em função da
distância ao núcleo (r), refere-se ao orbital:
tBhErnest Rutherford, Louis de Broglie e Werner Heisenberg.
'() Erwin Schrõd1nger, Johann Balmer e Wolfgang Pauli. '1' 1dV
D) Arnold Sommerfeld, James Chadwick e Niels Bohr.

/
E) John Dalton, J.J. Thomson e Henri Becquerel.

qi' (ProfSM) Os números quânticos surgiram com o desenvolvimento


dos estudos sobre a natureza do elétron e seu comportamento
ondulatório. Estes números se relacionam com a provável

••
localização de um elétron em um átomo, indicando o nível
e o subnível, por exemplo. No entanto, assumem apenas
determinados valores. Qual o único conjunto de números
quanticos a seguir, que não é possível, de acordo com a
Mecânica Quântica?
•-
Jàl. n = 2, e= 1, m, =-1, m, = - 112
~ = 3, t = 2, m, = - 3, m, = + 1/2
C)
D)
n = 4, e= 3, m, = o, m, = +1/2
n =8, f =5, m, =-4, m, = - 1/2
A)1s
C) 3s
B) 2p
@3p
r

••
••
E) n = 9, f = 4, m, = +3, m, = +1 /2 E) 4s

ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1

•• , ;{ (ProfSM) No modelo atômico atual os elétrons são descritos


r · em orbitais obtidos através da resolução da equação de /
Schrõdinger, que fornece a probabilidade de localização dessas
ia:"(ProfSM) Faça a distribuição eletrônica por subníveis para :
~ Fe2• ~ 7Co3•

-•
~ Cr ~ 7Ag•
partículas negativas em torno do núcleo. Assinale o orbital com
2 planos nodais que possui a maior penetrabilidade: ~ProfSM) Distribua os elétrons nos orbitais:
Ã) 2p ~3d/
C) 4d: '2J) 3dxy ~ s
E) 4s

19 ~ProfSM) Considere as seguintes espécies químicas:


~ ProfSM) Indique o conjunto de números quânticos do elétron


~~erenciação de:
1. 24Cr ;,,e-. 1, exc~ li. 12Mg2• ~
Ili. 47Ag.>( j IV. 54Xe V-- / ' ' 34Se
)6. (ProfSM) Determine o número atômico do elemento cujo elétron
1• São diamagnéticas apenas:

•• -
~ell
\_f)JI e IV
E) li e Ili
B)lelll
D) 1e IV
\--':
:., >- = 'lv-'\V
')Hf (ProfSM) Baseando-se nas cons1âe
m.,9,is energético possui os seguintes números quãnticos:
A n =3, e= 1, m =O, desemparelhado
yn = 4, e=3, m = + 1, emparelhado
es de Einstein sobre a .,~ProfSM) Descreva as condições necessárias para que um material
I• natureza da luz, Louis de Broglie elaborou uma equação onde / • ~presente a propriedade conhecida como ferromagnetismo.

-• prevê um comprimento para uma onda associada a cada corpo


~!Jt. movimento.
jltT Determine o comprimento de onda, em nanômetros, associado
a um elétron que se move a 1/4 da velocidade da luz.
@(ProfSM) Consideradas as mesmas condições de temperatura e
pressão, assinale o elemento que, na forma de átomos gasosos

-
isolados, deve apresentar o paramagnetismo mais acentuado:
ÚDetermine a velocidade, em m/s, que deveria ter um homem
r. de 60 kg para que seu comprimento de onda fosse o mesmo
A) 23v
C) 42Mo
B) 25Mn
D) 1/
do elétron do item a. E) Ar 18

1• _,t<.(ProfSM) O Principio da Dualidade, atribuldo a Louis de Broglie, @ (ProfSM) Assinale o elemento que, no estado sólido, apresenta
•• /
contribuiu para a formulação do modelo atômico atual.
.¼Explique o significado da expressão: "Dizemos que o elétron
· apresenta comportamento dualístico" .
o paramagnetismo mais acentuado:
A) 8 0
C) 23V
B) ,l
D) Cr

--
24
~Por que não observamos o mesmo comportamento para E) Co
27
/ ' ~orpos macroscópicos?
CA"Calcule a velocidade, em m/s, de um elétron que apresenta 30. (ProfSM) As propriedades magnéticas das espécies químicas
/ ' ~m comprimento de onda associado igual a 2,2 nanômetros. variam com alguns fatores como, por exemplo, a configuração
eletrônica. Qual íon gasoso, no estado fundamental, deve ser

•• 17. (ProfSM) Qual a quantidade de elétrons com número quãntico


magnético igual a zero na espécie 32Ge7

~(ProfSM) Encontre o número atômico dos elementos, dados os


mais susceptlvel à atração de um campo magnético: 23V2• ou
33
As•? Justifique.

r~· (ProfSM) Explique o que são domlnios de magnetização e qual

•- números quãnticos para o último elétron, seguindo o diagrama


de}1adelung:
jl[ftomo X neutro: n =4, 1= 1, m =O, emparelhado.
/lon Y3•: n = 3, 1=2, m =+2, desemparelhado.
sua importância para as propriedades magnéticas de um sólido .

~(ProfSM) Usando o cerne do gás nobre, escreva a configuraçao


eletrônica por subnlveis que corresponde ao estado fundamental

•• ~(ProfSM) O Principio da Dualidade de Louis de Broglie associa um


comprimento de onda para cada ponto material em movimento.
Determine o comprimento de onda de:
dos seguintes átomos:
À42Mo
f' 44Ru3•

Jt'. controlado
•-
.A)'Úm elétron (m = 9, 1 x 10- 3 1 kg), movendo-se a 2 · 105 m/s . (ProfSM) Obtém-se um fluido cujo escoament o pode ser
_)l) um homem (m = 70 kg) correndo a 9 m/s. por um Imã, dispersando-se magnetita (Fep 4
)

finamente dividida em um óleo que contenha detergente.


20. (ProfSM) O spin do elétron está associado ao sentido de rotação Explique o motivo de se conseguir esse escoamento controlado.


em torno do seu eixo próprio (elétron considerado partícula).
Como isso, justifica o Princípio da Exclusao7 Y, (ProfSM) O elemento químico X apresenta, para o elétron de

••
diferenciação do seu cátion trivalente, os números quânticos
/ (ProfSM) Faça a distribuição eletrônica por camadas e n = 3, R. = 2, m1 = - 1, estando esse elétron desemparelhado
s0)camadas para: no orbital. O elemento químico Y forma molécula diatômica
/4 , Br paramagnética cuja velocidade quadrática média é 4 vezes
J:Ni
••
or que a do hidrogênio na mesma temperatura.
dentifique os elementos X e Y.
~ (ProfSM) Distribua os elétrons usando o cerne do gás nobre: m quais grupos e períodos da Tabela Periódica estão
localizados esses elementos?
!l[ se
34 JZr:Escreva a fórmula e cite uma aplicação de um composto
y4oZr
•• ITA/IME
binário contendo X e Y e que tenha caráter ácido .
QuíMICA Ili --
Volume 1

" /,ProfSM) Apresente uma evidência experimental que dê suporte


r· ~s ideias de cada um dos cientistas abaixo em suas contribuições
•-
para os modelos atômicos:
x~utherford.
_5}5ommerfeld.
__.,.efBohr.
,.Drf>auli.
Classificação Periódica dos Elementos
•-
r·j (ProfSM) De acordo com o princípio de construção, a energia
de um subnível aumenta com a soma dos números quanticos
principal e secundário, mas ocorrem inversões energéticas,
como sugere o gráfico a seguir:
Histórico
No século XVIII já eram conhecidos cerca de 50 ·elementos
químicos, entre os quais muitos apresentavam propriedades
•9
Energia
semelhantes. A medida que mais elementos iam sendo descobertos,
.e
os químicos sentiam a necessidade de agrupá-los de acordo com
suas propriedades.
Muitas tentativas foram feitas no sentido de encontrar
generalizações para classificar os elementos. Iniciando-se por
••
••
Lavoisier (metais, não metais, semimetais), até a classificação atual,
os cientistas procuraram utilizar critérios cada vez mais precisos.
Somente com a determinação das massas atômicas dos elementos,
:~,

-•
1 feita pelo cientista italiano Cannizzaro, essas tentativas alcançaram
1
1
1
progresso considerável.
1
1 Entre os personagens desta evolução destacaram-se ainda
1
Dõbereiner, Chancourtois, Newlands e, de forma mais brilhante,

-
44 Número atômico Meyer, Mendeleev e Moselêy, este último dando a contribuição
definitiva para a classificação atual. ·

-•
Assinale a alternativa incorreta:
A) O gráfico pode estar mostrando a variação das energias dos • 1829 - Triades de Dõbereiner
subníveis 4d e 5s com o número atômico. Consistiam em grupos de três elementos com propriedades
B) A curva I representa o subnível 5s e a curva li o subnível 4d. semelhantes. O elemento central da tríade possuía massa atômica
C) De acordo com o gráfico, a configuração eletrônica para o aproximadamente igual à média aritmética das massas dos outros

•-·
paládio (2=46) é [Kr]4d 1º 5s0 •
dois.
D) De acordo com o gráfico, a configuração eletrônica para o
zircônio (2=40) é [Kr]5s2 4d2• • 1863 - Parafuso Telúrico de Chancourtois
@> gráfico mostra que o aumento da carga nuclear diminui
Os elementos eram distribuídos em uma linha helicoidal
a energia dos orbitais atômicos, reduzindo mais a energia
desenhada em angulo de 45° sobre um cilindro de madeira.
do orbital 5s do que a energia dos orbitais 4d.
Os elementos localizados na mesma vertical possuíam propriedades e
I''
~rofSM) O número de planos nodais para um orbital do tipo
0

3d.,_y-1 é:
ffi. 1 ~ ,.
D<óf4
semelhantes.

• 1864- Lei das Oitavas de Newlands


O músico inglês Newlands organizou os elementos
••
•-
C) 3 /
químicos segundo a ordem crescente de suas massas atômicas .
E) 5 As propriedades se. repet iam a cada sete elementos, como
ocorre com as notas musicais. Os gases nobres não haviam sido
3Y,(ProfSM) Usando a notação espectral, escr~v? a distribuiç_ão
descobertos.

•-
/ eletrônica correta para os elementos que originam íons CUJOS
números quânticos para o último elétron colocado em suas • 1869 - Lei Periódica de Mendeleev e Meyer
configurações são:
O russo Dmitri lvanovitch Mendeleev e o alemão Julius Lothar

-•
Considere a convenção: Meyer apresentaram trabalhos semelhantes acerca da periodicidade
• 1° elétron do orbital: ms = - 1/2 das propriedades dos elementos, o primeiro trabalhando com ênfase
• 2º elétron do orbital: ms = +1/2 em propriedades químicas e o segundo em propriedades físicas.
J1 n = 4, 1= 1, m1 = +1, m, = +1/2, para o ãnion bivalente. Mendeleev dispôs em uma tabela os elementos químicos
"7 n = 4, 1= 2, m1 = -1, m, = -1/2, para o cátion trivalente. conhecidos à época (cerca de 50) em ordem crescente de

/
39:(ProfSM) Dê uma justificativa para as seguintes anomalias da
distribuição eletrônica:
AXA configuração do molibdênio (i2Mo) é [Kr]4d 5 Ss 1 e não
<''' Kr]Ss 2 4d4, como seria previs~o pelo diagrama de Madelun_g.
massa atômica, de modo que os elementos que apresentavam
propriedades semelhantes se localizavam em uma mesma coluna
(vertical). Verificou que as propriedades dos elementos se repetiam
em intervalos regulares ao longo da tabela. É o que chamamos
••
A configuração do lantãnio (57 La) é [Xe]5d 1 6s2 e nao
de periodicidade, daí os termos Classificação Periódica e Tabela
Periódica.
••
I
[Xe)6s2 4f1, como seria previsto pelo diagrama de Madelung.

(ProfSM) Um íon x2• apresenta para o último elétron o conju~to


de números quânticos: n =3, e= 2, m =+2, e é paramagnét1co.
A lei periódica de Mendeleev e Meyer estabelece que:

"As propriedades dos elementos quimices são funções


periódicas de suas massas atômicas."
••
•.,
Encontre seu número atômico.

ITA/IME

•- QuíMICA Ili

-• Volume 1

Mendeleev destacou-se pela previsão de propriedades de alguns elementos ainda desconhecidos na época, baseando-se

••
simplesmente nas posições que deveriam ocupar na tabela. Entre esses elementos estavam o eka-boro (escandio), o eka-alumfnio (gálio)
e o eka-silfcio (germânio) .

Previsões de Mendeleev Propriedades observadas

•- para o eka-silfcio (1869)

Massa atômica= 72,0u


para o germânio (1886)

Massa atômica = 72,6 u

•• Densidade= 5,50 g/ml

Ponto de fusão muito alto


Densidade = 5,47 g/ml

Ponto de fusão = 960 ºC

•• Metal cinza-escuro

Cloreto de Eka-silfcio (EsCl4):


Metal de cor cinza

Cloreto de Germânio (GeC l J

•e Ponto de ebulição < 100 ºC

Densidade= 1,90 g/ml


Ponto de ebulição = 83 ºC

Densidade = 1,88 g/mL

•• Tabela Periódica de Mendeleev

Série Grupo VIII

•• 1

••
2

•• 4

1••
6

•• 8

-• 9

10

•• 11

12

•• • 1913 - Lei Periódica de Moseley

O inglês Henry Moseley deu a contribuição definitiva para a classificação periódica dos elementos, quando estabeleceu o conceito

•• de número atômico, tendo feito as primeiras determinações de cargas nucleares. Eis então o enunciado da lei periódica atual:

"As propriedades dos elementos químicos são funções periódicas de seus números atômicos."

•• ITA/IME
QuiMICA
Volume 1
Ili •-
Períodos ou séries
A Tabela Periódica atual
l'P H
IA


1
IIA

.li
4A 6A 1A
11
8A(O)
18
t
He •-

ll'P
Ll Be
Sao as fileiras horizontais. Contêm elementos que

••
apresentam o mesmo número de camadas eletrônicas. Existem 7
períodos na tabela atual, sendo o 7° ainda incompleto.

Nº de Camada

••
Nº de
Período Designação Camadas de
Elementos
Ocupadas Valência
1º muito curto 2 (Z = 1 e Z =2) 1 K
2º curto 8 (Z =3 a Z = 10) 2 L
8 (Z =11 a Z = 18)

••
3º curto 3 M
4º longo 18 (Z =19 a Z =36) 4 N
5º longo 18 (Z =37 a z =54) 5 o
6º muito longo 32 (Z =55 a z =86) 6 p
Classes de elementos
7º incompleto Z =87 em diante 7 Q

Grupos ou famílias
Sao as fileiras verticais. Contêm elementos que apresentam
Os metais constituem-se na grande maioria dos elementos
químicos conhecidos atualmente. Até o elemento Z=112, 87 são
metais, 11 são nao metais, 7 são semimetais e 6 são gases nobres.
O hidrogênio completa a lista.
•-
••
propriedades semelhantes e, em geral, mesmo número de elétrons
na última camada. • Metais
o Metais alcalinos, alcalino-terrosos, todos os elementos de
(A) Elementos Representativos ou Tipicos transição e mais: Alumínio (Ai), Gálio (Ga), lndio (ln), Tálio

••
As configurações eletrônicas terminam em subnível s (blocos) (TI), Estanho (Sn), Chumbo (Pb) e Bismuto (Bi).
ou p (bloco p). o São bons condutores de calor e eletricidade.
o São dúcteis (capazes de serem reduzidos a fios) e maleáveis
Grupo Denominação Configuração (capazes de serem reduzidos a laminas).

••
o Em condições ambientais são sólidos, à exceção de mercúrio
1 (IA) metais alcalinos ns1 (Hg), que é líquido.
2 (IIA) metais alcalino-terrosos ns2
13 (IIIA) família do boro ns2np 1
• Não Metais ou Ametais
14 (IVA) família do carbono ns2np2


o Carbono (C), Nitrogênio (N), Fósforo (P), Oxigênio (O),
15 (VA) família do nitrogênio ns2np3
ns2np~ Enxofre (S), Selênio (Se) e os halogênios.
16 (VIA) calcogênios

••
o São poucos em número, comparados aos metais, mas
17 (VIIA) halogênios ns2np 5
gases nobres ns2np6 são os mais abundantes na natureza. Só para se ter uma
18 (VIIIA ou O)
ideia, considerando a superfície terrestre (crosta, mares e
atmosfera), 49 % é oxigênio.
(B) Elementos de Transição

••
o Em geral, são maus condutores de calor e eletricidade.
As configurações eletrônicas fundamentais terminam em o Sólidos: C, P, S, Se e I; Líquido: Br; gasosos: N, O, F, Ci.
subnível d (bloco d) ou f (bloco f). Correspondem aos grupos 3, 4, (O astatínio, At, foi excluído por ser artificial.)
5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12.

•-
• Semimetais ou Metaloides
• Elementos de transição externa - a configuraçao termina o Boro (B), Silício (Si), Germanio (Ge), Arsênio (As), Antimónio
em subnivel d. (Sb), Telúrio (Te) e Polônio (Po).
o Possuem propriedades intermediárias às dos metais e às dos
nao metais.

••
Grupo Configuração
o Em condições ambientais são todos sólidos.
3 (1118) ns 2 (n - l)d 1
4 (IVB) · ns 2 (n - 1)d2
5 (VB) ns 2 (n - 1)d3 • Gases Nobres

••
6 (VIB) ns 1 (n - 1)d5 o Hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), Criptônio (Kr), Xenônio
7 (VIIB) ns2 (n - 1)d 5 (Xe) e Radônio (Rn).
8 (VIIIB, 1ª coluna) ns2 (n - 1)d6 o São quimicamente inertes, não participando de reações,
9 (VIIIB, 2ª coluna) ns2 (n - 1)d 7 a não ser em condições especiais.

••
1O (VIIIB, 3ª coluna) ns2 (n - 1)d8 o São encontrados na natureza na forma de átomos isolados.
11 (1B) ns 1 (n - 1)d'º
12 (11B) ns2 (n - 1)d 1º • Hidrogênio
o Em condições ambientais é gasoso.

••
• Elementos de transição interna - a configuração termina em o É por vezes classificado como não metal, e alguns autores o
subnlvel f. São os lantanídios e actinidios, todos pertencentes ao colocam fora da tabela periódica devido a suas propriedades
grupo 3 (111B). Os lantanídios (ou lantanoides) estão localizados incomuns.
no 6º período e os actinidios (ou actinoides) no 7° período.

ITA/IME

--
/~
QuíMICA Ili
Volume 1

• ••
Outras classes de elementos:
(A) Elementos Artificiais

Diz-se dos elementos que não existem na natureza e que


O raio atômico aumenta de cima para baixo nos grupos e
da direita para a esquerda nos perlodos.

são obtidos em laboratório.

•• • Cisuranicos - são os elementos artificiais que apresentam


número atômico menor que 92 (urãnio). São eles: Te, Pm,
Ate Fr.
• Transurãnicos - são os elementos artificiais que apresentam

•• número atômico maior que 92 (urãnio) .

(B) Elementos Radioativos Justificativa:

•• São todos os elementos cujo isótopo ma is estável é


radioativo. Compreendem todos os elementos a partir do Polônio
(Z = 84) .
A camada de valência do átomo é a que, efetivamente,
determina o raio atômico, pois é a camada externa. Essa camada
não sente tanto os efeitos da atração nuclear porque está protegida
pelas camadas internas. Essa proteção é chamada de blindagem.

•• Propriedades dos elementos

Propriedades aperiódicas
Quanto maior o número de elétrons em camadas internas, maior
a blindagem, e menos a camada externa é atraída pelo núcleo,
aumentando o raio atômico. Assim, os átomos possuem o que
se chama de carga nuclear efetiva (Zr,), que representa a carga

••
positiva real que o núcleo dispõe para atrair a camada de valência.
São aquelas que só aumentam ou s'ó diminuem com o Quanto maior Zr,, maior a força de atração do núcleo pela camada
aumento do número atômico. Exemplos: massa atômica, número externa e menor o tamanho do átomo. A carga nuclear efetiva é
de nêutrons e calor específico. definida pela equação abaixo, sendo Z o número atômico e b a

•• massa calor constante de blindagem (nú mero de elétrons internos, de acordo


atômica específico com a teoria de Bohr) .

Z" = Z - b

•• • Nos grupos-o raio atômico aumenta de acordo com o aumento


do número de camadas eletrônicas, uma vez que a carga nuclear
efetiva é a mesma. Exemplo:

•• 3Li - 1s 2s ~ z.,
2 1
= 3- 2= 1
Na - 1s2
2s2
2p6
3s 1
~ Zri = 11 - 10 = 1
z z 11

O raio atômico do sódio é maior, já que ambos possuem

••
• Lei de Dulong-Petit (1819) - "O produto da massa molar de um a mesma carga nuclear efetiva, mas o sódio tem mais camadas
elemento sólido pelo seu calor específico é aproximadamente eletrônicas .
constante e igual a 6,4 cal · mol· 1 • 0 c-1. "
• Nos períodos - o raio atômico cresce de acordo com a
1 M · e = 6.4 cal · mol· 1 • 0
c- 1
1

••
diminuição da carga nuclear efetiva, uma vez que o número
de camadas eletrônicas é o mesmo. Exemplo:
Sendo:
3 li - 1s 2s ~ Z.i = 3 - 2 = 1
2 1

M = massa molar, em g · mol-1; e = calor específico, em 4B e - 1s 2s ~ Z.i =4 - 2 =2


2 2
cal · g-1 • 0 c-1

•• Propriedades Periódicas
São aquelas que variam periodicamente com o aumento
O raio atômico do lítio é maior, já que ambos possuem o
mesmo número de camadas eletrônicas, mas o lítio tem menor
carga nuclear efetiva .

••
do número atômico, sofrendo sucessivos crescimentos e Observações:
decrescimentos.
Raio Iônico - é o raio atômico de um lon.
{A) Raio At6mico {Tamanho At6mico) O raio de um cátion é sempre menor que o raio do átomo
neutro correspondente, uma vez que, ao ser removido 1 elétron,

•• É a distãncia média do núcleo à última camada.

RA ••.~
as repulsões na eletrosfera diminuem e a nuvem eletrônica se torna
mais compacta:


~
• ·········

•• ITA/IME
&
QuíMICA
Volume 1
Ili
-•
O raio de um anion é sempre maior que o raio do átomo neutro
correspondente, uma vez que, ao ser adicionado 1 elétron, as repulsões
na eletrosfera aumentam e a nuvem eletrônica se expande mais:
(B) Energia de Ionização (Potencial de Ionização)
É a energia necessária para retirar 1 elétron de um átomo ••
••
gasoso isolado.

••
Um átomo possui tantas energias de ionização quantos
forem os seus elétrons. Exemplo:

,3 A.t(g> + 1ªEI -+ 1~t•<9l + e·

••
Raio Covalente - é o raio médio do átomo na ligação 13 Af•(g> + 2ªEI-+ 13At'~+ e·
covalente, correspondendo à metade da distancia internuclear. 2
, 3Af. •<'ii + 3ªEI -+ 13At1; + e· ,
Perceba que o raio covalente é menor que o raio atômico:
12
13Af. • (g) b. (1 3• (g) + e·
+ 13ªEI -+ 13n
d
RC =-
2
Essas energias de ionização aumentam à medida que o
átomo se torna menor:
••
••
1
1ª EI < 2ª EI < 3ª EI < 4ª EI < .. .
:-d-:
A energia de ionização aumenta de baixo para cima nos
Raio de van de Waals - é o raio médio do átomo em um grupos e da esquerda para a direita nos períodos.
sólido atômico, correspondendo à metade da distancia internuclear.
Perceba que o raio de van de Waals é maior que o raio atômico:

••
Oº :
1

1
1
1
RvW=!?_
2

••
••
,--- D - :
Justificativa:
• A Contração Lantanidica:
Normalmente, para elementos representativos, o raio O aumento da energia de ionização dos átomos neutros

••
atômico diminui bastante num período, de elemento para é provocado pela diminuição do raio atômico, o que causa um
elemento. A variação no tamanho, quando percorremos uma linha aumento da força nuclear de atração pelo elétron a ser removido,
de elementos de transição externa ou interna, é muito menor do requerendo maior quantidade de energia.
que entre os elementos representativos. Ela é consequência de os
(C) Afinidade Eletrônica (Eletroafinidade)

••
elétrons serem adicionados em uma camada mais interna, à medida
que a carga nuclear torna-se maior.
Os elétrons da camada interna são bastante efetivos na É a energia liberada ou absorvida quando se adiciona
blindagem da carga nuclear, de modo que os elétrons mais externos elétron a um átomo gasoso isolado.
sentem apenas um leve e gradual aumento da carga nuclear efetiva
ao longo da série de transição. Assim, ocorrem péquenas variações
no tamanho. Esse efeito é mais pronunciado nos lantanídeos, uma
vez que o preenchimento com elétrons ocorre no antepenúltimo
nível mais externo (4f), onde a blindagem é bem maior. A diminuiçao
A eletroafinidade aumenta de baixo para cima nos grupos
e da esquerda para a direita nos períodos.
••
do raio atômico acumulada ao longo da série dos lantanídeos é
conhecida como contração lantanídica.
O efeito acumulado da contraçao lantanfdica nos
14 elementos, do Ce ao Lu, é de cerca de 0,2A. Como consequência,
o tamanho dos átomos dos elementos de transição que seguem
os lantanoides é praticamente igual ao dos elementos do mesmo •• •

grupo no 5° período. Assim, os elementos do 5° e do 6° período
localizados na mesma familia de transição possuem praticamente

••
as mesmas propriedades. Separar uma mistura desses elementos é
quase tão difícil quanto separar isótopos. Justificativa:
5º y Zr Nb Mo Te Ru Rh Pd
O aumento da afinidade eletrônica dos átomos neutros
período 1,62 l ,45 1,34 1,29 - 1,24 1,25 1,28

••
é provocado pela diminuição do raio atômico, o que causa um
6º La Hf Ta w Re Os Ir Pt aumento da força nuclear de atração pelo elétron a ser adicionado .
período 1,69 1,44 1,34 1,30 1,28 1,26 1,26 1,29 Isso estabiliza mais o ãnion produzido, resultando em uma maior
Ralos covalentes, em A liberação de energia.

ITA/lME

•- QuíMICA
Volume 1
Ili

•• (D) Eletropositividade (Caráter Metálico)


É a capacidade que o átomo possui de perder elétrons em
ligações químicas. O caráter metálico aumenta de cima para baixo
Propriedades físicas

(A) Densidade

•• nos grupos e da direita para a esquerda nos períodos .


É a raziio entre a massa e o volume de uma amostra do
elemento .

•• m = massa de uma amostra do elemento; V = volume de

•• Justificativa:
uma amostra do elemento
M =massa molar; VM =volume molar

Os elementos mais densos são o 760s (ósmio) e o 771r (irídio),

•• A eletropositividade cresce com o aumento do raio atômico


e consequente diminuição da energia de ionização, o que faz com
que seja mais fácil ao átomo doar elétrons.
cujas densidades são, respectivamente, iguais a 22,58 g/cm 3 e
22,55 g/cm 3, ambas a 20ºC.
A densidade aumenta de cima para baixo nos grupos e das
extremidades para o centro nos períodos.

•• {E) Eletronegatividade {Caráter Não Metálico)


É a capacidade que o átomo possui de atrair elétrons em

-•
uma ligação química. A eletronegatividade aumenta de baixo para
cima nos grupos e da esquerda par·a a direita nos períodos.

•• Justificativa:

O aumento da intensidade da ligação metálica nos metais de

••
transição, os quais utilizam orbitais s, d e às vezes f em suas ligações,
aumenta o empacotamento atômico que resulta na redução de
volume e consequente aumento de densidade .
Justificativa:
(B) Volume Atômico

•• A eletronegatividade aumenta de acordo com a diminuição


do raio atômico e consequente aumento da afinidade eletrônica,
o que faz com que seja mais fácil ao átomo atrair elétrons.
O elemento mais eletronegativo é o flúor (F), cujo valor de
É o volume ocupado por 1 mol (6,02 ·1023 átomos) do
elemento no estado sólido. O volume atômico aumenta de cima para
baixo nos grupos e do centro para as extremidades nos períodos.

•-
eletronegatividade na escala de Pauling é 4,0 .

(F) Reatividade Quimica

j
É a capacidade do elemento para forma r compostos
químicos. A reatividade aumenta com a eletropositividade, no caso

1• dos metais, e com a eletronegatividade, no caso dos não metais .

•• Justificativa:

•• O aumento da densidade das extremidades para o centro


provoca o decrescimento do volume atômico nos períodos, do
centro para as extremidades. Nos grupos o volume atômico cresce
de cima para baixo, devido ao aumento da massa atômica ser mais

•• Justificativa:
A reatividade química dos metais aumenta com a
significativo que o aumento de densidade .

Observação:

•• eletropositividade, devido ao aumento da facilidade de ceder


elétrons. Já a reatividade química dos ametais aumenta com a
eletronegatividade, devido ao aumento da facilidade de atrai r
elétrons. Excluem-se os gases nobres, devido à sua baixíssima
Não confunda volume atômico com volume do átomo, pois
este último está diretamente relacionado ao raio atômico, sendo
também uma medida do tamanho do átomo .

••
reatividade química .

ITA/IME
QuíMICA Ili
f~
Volume 1
u
1.

(C) Pontos de Fusão
Os pontos de fusão aumentam de cima para baixo em quase
todos os grupos, exceto 1 e 2, e aumenta das extremidades para
Com relação aos metais pesados citados no Texto (chumbo,
cá mio, mercúrio, cobre e níquel), é correto afirmar que
/4) o umbo é um metal de trans~ão interna e P 9 ~ ~ ••
•••
1
em eu t1€nível mais energét1c;_o/ ./
o centro nos períodos. B) o raio atômico do cobre~ maim do q1:1e o__raiev3-tô~o
O elemento de maior ponto de fusão é o carbono na forma (":\cádmio. ~ Q ~ ç ; e t~15
de diamante (PF = 3570 ºC). Em segundo lugar aparece o tungstênio ~ chumbo tem raio~ônico maior do que o mercúrio quando
(W), com ponto de fusão de 341 O ºC. os metais apresentam valência primária igual a 2.
, Dl__o conjunto de números quãnticos para o elétron~valência
do níquel é {3; 2; O;+1/2}. /
~~aliiaç~ doy 2>br na tabéla periódica índica que o seu
elétron m~is\n-ergético está localizado na camada N.
•-
l ,,BÍ(UFPB) Dentre os diversos elementos da Tabela Periódica,
existem aqueles que possuem átomos radioativos (5/ 31 , 2/e59,
l 32 , 43Tc99 e Na 2') muito utilizados na medicina, tanto para o •-
••
diagnóstica quanto para o tratamento de doenças como o
Justificativa: cãncer. Ainda sobre esses átomos, é correto afirmar:
A) O iodo é um calcogênio.
Nos metais alcalinos o ponto de fusão cresce com a diminuição B) O sódio é um metal alcalino terroso.
do tamanho do átomo, o que facilita a sobreposição de orbitais e
aumenta a intensidade da ligação metálica. Nos demais grupos,
o ponto de fusão cresce para a região dos metais de transição, devido
à utilização de mais orbitais (s, d e f) na ligação metálica.
·

o/
~ O ferro e o fósforo são elementos de transição. Li
D)O fósforo é um ametal.
E) O tecnécio é um elemento representativo.
IJ°'-'
t.,
-•
(UEL) Os gráficos I e li estão representando aleatoriamente os
7 elementos químicos representativos do 3° período e do 5°
período da tabela periódica respeétivamente, sem os gases
nobres. O gráfico I mostra o tamanho dos átomos e o gráfico
li mostra a energia de ionização dos átomos.
-•
/
o/ (UFRJ) Um homem de 70 kg poderá apresentar, aproximadamente,
· · 2,8 kg de sais minerais em seu organismo. A seguir estão alguns
minerais e algumas de suas funções no corpo humano.
0,17
g 0,16
~ 0,15
••
••
- Magnésio: ativa as enzimas que participam na síntese das ~ - 0,14
proteínas. 0
0,13
"É 0,1 2
- Zinco: componente das enzimas que participam na digestão.
- Cobre: componente das enzimas associadas ao metabolismo
E 0. 11
{2 0,10

••
do ferro. 0.09........~ - - - - - ' ~ - -
M T Z Y D G H
M TZYDG H
- Potássio: transmissão de impulso.
Elementos Elementos
- Cálcio: formação dos ossos e dentes.
- Ferro: compõe a hemoglobina e as enzimas que atuam no GrMlcol Gráfico li

metabolismo energético.
Marta Pires, " Interatividade Qulmica". Volume único, 2003 FTD.

~~ando a Tabela Periódica, responda:


~_Jaça a distribuição eletrônica da espécie iônica ferro Ili.
Consultando a tabela periódica e comparando os gráficos I e 11,
é correto afirmar que estão na mesma família ou grupo somente:
~ s átomos da posição Y nos gráficos I e li.
1Jfos átomos da posição T nos gráficos I e li.
•-
~ ~omparando os raios do cobre metálico e do íon cobre 1,
qual raio apresenta menor tamanho? Justifique.

y .(ufes) Profissionais da área da saúde estão dando uma


C) os átomos da posição Z nos gráficos I e li.
D) os átomos das posições M e D nos gráficos I e li.
E) os átomos das posições G e H nos gráficos I e li.
••
••
importãncia cada vez maior à agricultura urbana. Nas cidades, J!.{uerj) Os metais formam um grupo de elementos químicos
cultivar plantas que sirvam para alimentar os indivíduos favorece que apresentam algumas propriedades diferentes, dentre elas
a criaçao de ambientes saudáveis e contribui para que o o raio atômico. Essa diferença está associada à configuração
verde torne o espaço urbano mais agradável. No entanto, um eletrônica de cada um.

••
problema potencial ocorre quando os solos estão contaminados
por metais pesados, tais quais chumbo, cádmio, mercúrio, A ordenação crescente dos metais pertencentes ao terceiro
cobre e níquel, que são provenientes de fontes diversas, como período da tabela periódica, em relação a seus respectivos raios
tinta, pilhas velhas, canos de chumbo, queima de lixo etc. .,atômicos, está apontada em:

••
A contaminação pode dar-se pela absorção direta, possivelmente ~Alumínio, magnésio e sódio.
via manipulação da terra ou aspiração da poeira, ou indireta, B) Sódio, magnésio e alumínio.
por exemplo, pela ingestão de alimentos que foram plantados C) Magnésio, sódio e alumínio.
nesse solo e absorveram os elementos tóxicos. D) Alumínio, sódio e magnésio.

••
MOUGEOT, L. J. A. Urban agricu/ture: definit,on. presence, potential and risks. ln:
BAKKER, N. et ai. "Growing dtles, growing food" : urban agriculture on the policy ~ (UFC) A primeira energia de ionização do fósforo é maior que
agenda. Germany: DSE, 2000. p. 1-42 . Traduzido e adaptado. a primeira energia de ionização do enxofre. A partir desta
afirmação, assinale a alternativa correta. "

ITA/IME

•- QuíMICA Ili
Volume 1

•-
c;A 6,.
A) As energias de ionização do fósforo e do enxofre seguem ~ 11 . (ITA/1997) Dadas as configurações eletrônicas dos seguintes
tendência esperada dentro de um mesrpo período da Tabela átomos no seu estado fundamental:
dPeriódica dos Elementos. X ~-M)nrô\, ~ 1. 1s22s22p6 3s23p6;
li. 1s22s22p6 3s2;

••
~Devido às configurações eletrônicas do enxofre e do fósforo,
o elétron de valência do enxofre sofre maior repulsão que o Ili. 1s22s22p6 3s23p64s 1;
do fósforo. IV. 1s22s22p6 3s23p5•
C) A maior eletronegatividade do fósforo com relação ao
enxofre faz com que seu elétron de valência seja mais atraído ~ errado afirmar que:

•• pelo núcleo.
D) O elétron de valência do fósforo, por estar mais distante do
núcleo, sofre maior repulsão que o do enxofre .
E) Como o fósforo possui menor raio atômico que o enxofre,
A) dentre os átomos anteriores, o átomo Item o maior potencial
de ionização.
B) a perda de dois elétrons pelo átomo li leva à formação do
cátion Mg 2•.

•• seu elétron de valência sofre menor Jepulsão. C) dentre os átomos anteriores, o átomo Ili tem a maior
afinidade eletrônica .
D) o ganho de um elétron pelo átomo IV ocorre com a liberação
nr."(UFPR) Sobre o átomo de antimônio (122 SB~, considere as
T · seguintes afirmativas: 51 de energia .
E) o átomo IV é o mais eletronegativo.

•• 1. É um elemento químico que pertence ao 42 período da


tabela periódica; f'. . . . 14 . 1 /
11. Esse elemento pertence à família do nitrogênio ( N1),
.. .,((ITA/2004) Qual das opções abaixo apresenta a comparação
r· errada relativa aos raios de átomos e de lons?
Ili. A distribuição eletrônica dos seus elétrons termina em Sp3; V--- A) raio do Na• < raio do Na .

••
IV. O e!étron mais energético desse átomo encontra-se em um B) raio do Na• < raio do F-.
orb1t~I degenerad~; ~ " ; ~ €,'r'\e~~ V- C) raio do Mg2• < raio do 0 2-.
V. Os nu meros quânticos do ultimo elétron s~o: 5, O, Oe+ 1/2. X. ~raio do F- < raio do 0 2-.
Assinale a alternativa correta. ~raio do F- < raio do Mg 2•.

••
A) Somente as afirmativas I e li são verdadeiras.
B) Somente as afirmativas li e Ili sao verdadeiras. @ (ITA/2004) Considere as seguintes configurações eletrônicas e
C} ~Jl)~te,,aS'õfirmat-i\>-asill~IV e-.,'Uao"vé?dá'd~irãs. @-- respectivas energias de espécies atômicas (A), na fase gasosa,
~ .SM°i~te,8$'aftfma ivaS'I e Vsão ve,rp..94~i/'a.s, na forma neutra, aniônica ou catiônica, no estado fundamental
@}omente as afirmativas 11, Ili e IV são vercTadeiras.

••
ou excitado: 10~ e>O-~
1. ns2 np5 (n + 1)s2; E
@cuFRGS) A tabela a seguir apresenta os valores de raio atômico,
de raio iônico e da primeira energia de ionização para dois
li. ns2 np6 (n + 1)s1 (n + 1)p 1; ;\-exc,
Ili. ns2 np4 (n + 1)s2; ~..,.exc...:r~
+~ E11
elementos químicos, 1e li. IV. ns2 np5; AH -1-v~~~.,.lc-\

••
Eiv
V. ns2 np6 (n + 1)~2; A - ~oV'\I"~ i\ Ev
Elemento
Raio Ralo
Energia de
ionização
1
VI. ns2 np6; A1 .f-v~v--t.::.Jol . ~ 111
atômico (pm} iônico (pm}
VII. ns2np5 (n + i)s 1 (n + 1)p1; Aº ei<c.(~
(kJ/mol)
Vlll. ns 2np6 (n + 1)s1;~sttJJF i~vv~r 1
,
1~I

•• 1
li
160
66
72
140
De acordo com esses dados, os elementos I e li podem ser,
respectivamente:
A) berílio e iodo. B) cálcio e magnésio.
736
1310 Sabendo que IE 11é a energia, em módulo, do primeiro estado
excitado do átomo neutro (A), assinale a alternativa errada.
A) IE 111 - Evil pode representar a energia equivalente a uma
excitaçao eletrônica do cátion (A•).
le C) enxofre e cálcio. D) iodo e enxofre.
B) IE 11 - E) pode representar a energia equivalente a uma

••
excitação eletrônica do anion (A·).
E) magnésio e oxigênio. C) IEiv - Evil pode representar a energia equivalente à ionização
do cátion (A+).
/ ,coBQ) Faça um quadro comparativo entre o sódio (Z = 11) e o D) IE11 - Ev1111pode representar a energia equivalente à afinidade

-•
magnésio (Z = 12), levando em conta as seguintes propriedades: eletrônica do átomo neutro (A).
~ aio atômico. E) 1~ 1 - Ev,,I pode representar a energia equivalente a uma
:,ar ~Carga iônica. excitação eletrônica do átomo neutro (A).
~ ª energia de ionização. 1
_JJ) 2ª energia de ionizaçao. ""1..-? dhõ-1 01 O:tô-'.~ _ __,, 14. (ITA/2006) Considere as afirmações a seguir, todas relé!cionadas

••
a átomos e íons no estado gasoso:
Explique as diferenças.
1. A energia do íon Be2•, no seu estado fundamenta l, é igual à
- - 10. (OBQ) Considere os seguintes elementos e suas características: energia do átomo de He neutro no seu estado fundamental;
li. Conhecendo a segunda energia de ionizaçao do ~tomo de
1. X: elemento de menor número atômico que contém 2 elétrons
He neutro, é possível conhecer o valor da afinidade eletrônica

••
na última camada e 18 elétrons na penúltima camada;
do lon He2•;
li. Z: pertence à segunda coluna do bloco s e está localizado
no 6° período da tabela periódica; Ili. Conhecendo o valor da afinidade eletrônica e da primeira
Ili. M: possui um isótopo de número de massa 37 que contém energia de ionização do átomo de Li neutro, é possível conhecer
a energia envolvida na emissão do primeiro estado excitado do

••
20 nêutrons.
átomo de li neutro para o seu estado fundamental;
A'!"Qual o número atômico de cada um desses elementos? IV. A primeira energia de ionização de íon H· é menor do que
~ B) Disponha esses elementos em ord em crescente de a primeira energia de ionizaçi!o do átomo de H neutro;
__jetronegatividade. V. O primeiro estado excitado do átomo de He neutro tem a

••.,
)""Faça a distribuição eletrônica de Z e escreva o conjunto de mesma configuração eletrônica do primeiro estado excitado
números quanticos que identifica seu elétron mais externo . do íon Be2•.

ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1

Então, das afirmações anteriores, estão corretas:


A) apenas I e Ili.
B) apenas 1, li e V.
A) o elemento em questão, sabendo que este pertence ao
terceiro período da Tabela Periódica;
B) o número atômico do próximo elemento do grupo; •-
••
C) apenas I e IV. C) as hibridizações esperadas para o primeiro elemento deste
D) apenas 11, IV e V. grupo.
E) apenas Ili e V. 2500
- --< He

--==,15. (ITA/2003) Sabendo que o estado fundamental do átomo de


hidrogênio tem energia igual a - 13,6 eV, considere as seguintes
afirmações:
1. O potencial de ionização do átomo de hidrogênio é igual a
2000

} ,soo
I
I

I
<

T
,
/

••
••
/
13,6 eV;
li. A energia do orbital no átomo de hidrogênio é igual a-13,6 eV;
Ili. A afinidade eletrônica do átomo de hidrogênio é igual a
f
i 1000
'--t,

,
/
,
/ o- \-
1
'-

·& ..... / , i/
-13,6 eV; ! T
7
'" .... ,
1
<éa

••
I
IV. A energia do estado fundamental da molécula de hidrogênio, soo
H2c9>, é igual a - (2 x 13,6) eV; ' •
V. A energia necessária para excitar o elétron do átomo de
hidrogênio do estado fundamental para o orbital 2s é menor o

••
O 1 2 3 4 S 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
do que 13,6 eV. Nllmero Atômico

Das afirmações feitas, estão erradas:


~ME/1998) A lei de periodicidade (ou Lei de Moseley) diz

--
A) apenas 1, li e Ili. que muitas propriedades físicas e químicas dos elementos
B) apenas I e Ili. são funções periódicas de seus números atômicos. Há,
C) apenas li e V. contudo, algumas propriedades cujos valores só aumentam
D) apenas Ili e IV. ou só diminuem com o número atômico e que são chamadas
E) apenas 111, IV e V propriedades aperiódicas. Cite duas propriedades apêriódicas
1

l
~
. • .

16. (ITA/2009) Considere os átomos h1potét1cos neutros V, X, Y e


Z no estado gasoso. Quando tais átomos recebem um elétron
cada um, as configurações eletrônicas no estado fundamental /
dos elementos da tabela periódica e indique como as mesmas
variam com o aumento do número atômico.
:,.A
(IME/2005) Considerando os elementos químicos Be, B, F, Ca
JP.. ?}",. ••
••
de seus respectivos ânions são dadas por: e Cs, classifique-os em ordem crescente de acordo com as
v-<9l: [gás nobre] ns2np6nd1º(n + 1)s2(n + 1)p6 prol,riedades periódicas indicadas.
x-<v,: [gás nobre] ns2np6 /4aio atômico.
y-(g,: [gás nobre] ns2np6nd 1º(n + 1)s2(n + 1)p3 A Primeira energia de ionização. ~-x-1..:&
z-<v,: [gás nobre] ns np

••
2 3
20. (IME/2001) Dois elementos químicos X e Y, em seus estados
Nas configurações anteriores, [gás nobre] representa a fundamentais, são tais que:
configuração eletrônica no diagrama de Linus Pauling para o 1. O elemento X possui os seguintes valores para os números

••
mesmo gás nobre, e n é o mesmo número quântico principal quânticos do último elétron que entra na sua estrutura,
para todos os ânions. Baseado nessas informações, é correto considerando o princípio de construção de Wolfgang Pauli:
afirmar que: n = 3, 1= 2, m =-1 e s = -1/2.
A) o átomo neutro V deve ter a maior energia de ionização 2. Os números quânticos principal e secundário do elétron mais
externo do elemento Y são, respectivamente, 2 e 1. Sabe-se

•-
entre eles.
B) o átomo neutro Y deve ter a maior energia de ioniza·ção ainda que, em relação a um observador externo, Y possui
entre eles. 4 elétrons de mais baixa energia, ou que, em relação a um
C) o átomo neutro V deve ter maior afinidade eletrônica do observador situado no núcleo, os elétrons mais energéticos

-•
que o átomo neutro X. são 4.
D) o átomo neutro Z deve ter maior afinidade eletrônica do
que o átomo neutro X. Com base nestas informações, responda às seguintes perguntas
E) o átomo neutro Z deve ter maior afinidade eletrônica do sobre os elementos X e Y:
que o átomo neutro Y. ftQuais são suas distribuições eletrônicas e seus números

(17: (IME/2004) A incidência de radiação eletromagnética sobre


um átomo é capaz de ejetar o elétron mais externo de sua
camada de valência. A energia necessária para a retirada deste
_,.0YÁ
atômicos?
que grupo e período da tabela periódica pertence cada
elemento?
_.P-como devem ser classificados os elementos: representativo,
••
••
de transição ou de transição interna?
elétron pode ser determinada pelo princípio da conservação de - - D) Qual o elemento mais eletronegativo?
energia, desde que se conheça sua velocidade de ejeção. Para p--oual o elemento de potencial de ionização mais baixo?
um dado elemento, verificou-se que a velocidade de ejeção - - F) Qual o elemento de maior afinidade eletrônica?
foi de 1,00 x 106 m/s, quando submetido a 1070,9 kJ/mol de ,,.8)Em que estado físico devem se encontrar os elementos nas
radiação eletromagnética. Considerando a propriedade periódica
apresentada no gráfico (Energia de Ionização x Número Atômico)
e a massa do elétron igual a 9,00 x 10-31 kg, determine:
condições ambientais de pressão e temperatura?
~Que tipo de ligação deve se formar entre os átomos de X?
••
ITA/IME •
-,0

,.- • QulMICA
Volume 1

V.(ProfSM) Semelhanças nas configurações eletrônicas e nas


Ili

••
propriedades dos elementos são parametros utilizados
na classificaçcio periódica. Algumas vezes, no entanto, as
propriedades podem ser bem diferentes. Por exemplo, na
família do boro (IIIA) o número de oxidação mais comum é

••
/ ,. (ProfSM) Há correlação entre o elemento qulmico e a sua +3, exceto no caso do elemento tálio (81TI), cujo nox mais
1 sificação em : comum é + 1 . Este fato é melhor explicado de acordo com
stanho - metal representativo S.--- - 2'A A) o raio iônico do elemento.
Manganês - metal alcalino-terroso B) a eletronegatividade do elemento.
C) Polónio - gás nobre A o caráter metálico dos elementos do grupo IIIA.

•• D) Argônio - semimetal
E) Mercúrio - elemento artificial cisuranico

r~· (ProfSM) Dados os elementos:


(_QlJo efeito do par inerte.
E) o caráter covalente das ligações no elemento.

p«:(ProfSM) A energia de ionização é a energia mínima necessária

•• 1. sódio (2=11)
li. potássio (Z= 19)
Ili. sillcio (Z=14)
IV. bromo (Z=35)
para remover 1 elétron de um átomo isolado. Comparando as
energias de ionização dos seguintes átomos, encontramos o
correto na alternativa:
§1...aO>gf B) 4Be < 5B

•• A ordem crescent':? de raio atômico é:


l<ll<lll<IV
IV< Ili< 1 < li
@1l> 16s
E) 19K• < i6s2-
D) i lJ- > 2oca2+

~ProfSM) Uma importantlssima propriedade periódica, o raio

•-
~ 11/ <-'lll,('llw l atômico, é a distancia média entre o núcleo e a periferia do
D) 1 < Ili < li < IV átomo. Comparando os raios dos átomos abaixo, encontramos
Ef \Y 4 11.5 Ili~ I> o correto na alternativa:
f ,<"'y\....P"--
fo (ProfSM) Considere as seguintes espécies químicas:
B) 16S > 16s-

••
Mg2• = ª0 2- . , D) i Na ~ igK..
1. 80 2-
A.e== 31Ga
11. l " -yv"~~'v"i>< ~'õl"'ld,~
Ili. 11 Na• ~ (ProfSM) Considere os elementos 42Mo e 7,W. Com relação a
IV. i2Mg2+

••
~s raios atômicos, pode-se esperar que
A ordem crescente de raio atômico dessas espécies é: ~jam praticamente iguais.
A) 1 < li < Ili < IV ,, B) o do molibdênio seja consideravelmente maior que o do
B) li < 1 < IV < Ili tungstênio.

••
C) 1 < Ili < li < IV C) o do tungstênio seja consideravelmente maior que o do
.,Ql 111 < IV < 1 < li molibdênio .
@ V<lll<ll<I D) sejam menores que o do cromo (Z = 24).
E) o do molibdênio seja aproximadamente a média aritmética

••
/ . (ProfSM) Os elementos do 3° período da Tabela Periódica (11Na, dos raios do 24Cr e do 74W.
12Mg, 13AI., 14Si, 1i~ 16S, 17Ct e 1aAr), quando colocados em ordem
crescente do 1º potencial de ionização, dão origem ;i sequência: ' 11. (ProfSM) O ósmio, terceiro elemento da família do ferro
A) Na < Mg < At < Si < P < S < O. < Ar (grupo 8), pertence ao 6° perlodo da tabela periódica. Esse
(B))Na <AI.< Mg <Si< s < p < ce <.Ar

••
J-J:.I ?:J/\ elemento é especialmente pesado - sua massa especifica é
't5Mg < Na < At < P< Si < s < ce < Ar e 22,6 g/ml , ou seja, 22,6 vezes maior que a da água líquida .
D) Na< Mg <Si< AI.< p < ce< s < Ar 'óA / 6A A respeito do ósmio, cujo número atômico é 76, é correto
E) Na < AI. < Mg < Si < P ~ Cl < S < Ar afirmar que
A) deve apresentar ponto de fusão mais baixo que o ferro (Z = 26).

•• ~(ProfSM) Com relação ;is propriedades dos elementos 6C, 7N,


8
0 e gF a única afirmação incorreta é:
A) A 1ª energia de ionização do nitrogênio é maior que a do
oxigênio. v
B) seu íon bivalente apresenta configuração eletrônica
[S4Xe)6s24 f 14 Sd 4 •
C) pode atingir um número de oxidação máximo igual a +8.

••
D) apresenta orbitais d incompletos, sendo um elemento de
B) A 1ª energia de ionização do flúor é maior que a do nitrogênio. i..--- transição interna.
C) A 1ª eletroafinidade do carbono é maior que a do nitrogênio. E) forma ligações com oxigênio para produzir o óxido Os06.
D) A 1ª eletroafinidade do oxigênio é maior que a do carbono .
@ A 2• energia de ionizaçcio do nitrogênio é maior que a do ~ ProfSM) Para cada elemento a seguir, faça o que se pede:

••
oxigênio.
1. Determine se é representativo ou de transição;
li. Encontre o grupo e o período a que pertence;
~ (ProfSM) Considere os elementos 40Zr e 72 Hf. Com relação a
Ili. Se for elemento de transição, diga se é de transição externa
s raios atômicos, pode-se esperar que:
ou interna, classificando ainda neste último caso em

••
jam praticamente iguais.
do zircónio seja consideravelmente maior que o do háfnio. )antanoide ou actinoide .
C) o do háfnio seja consideravelmente maior que o do zircónio. ~)J.=36
D) sejam menores que o do titanio (Z = 22) . t9"Z = 40
O'Z = 80

••
E) o do zircónio seja aproximadamente a média aritmética dos
raios do 22Ti e do 72 Hf . ~ =90

ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 1

~ProfSM) Baseando-se na configuraçao eletrônica, encontre o ~


· ero atômico de cada elemento:
0
perlodo, grupo 14
ProfSM) O átomo de 4 ld possui 4 camadas eletrônicas
ocupadas no estado fundamental, mas pertence ao 5° perfodo
da Classificação Periódica. Explique.
•-
••
0
período, grupo 3A
~5° perlodo, família do nitrogênio (Ú) (ProfSM) A diferença de raios atômicos entre o 6,Pm e o 62Sm
~ 6° período, halogênio (181 pm e 180 pm, respectivamente) é menor que entre o 72 Hf
Y, (ProfSM) Um elementoL.X ~A
pertence ao 3° período, grupo 1.
e o 73Ta (156 pm e 143 pm, respectivamente). Explique.
Seu lon x• é isoeletrônico do íon y-_ A que grupo e perlodo
pertence o elemento Y7

~ (ProfSM) Encontre os 4 números quânticos do elétron mais


@(ProfSM) Em um átomo de 5 8, a penetrabilidade de um elétron
2s é maior que a do elétron 2p, portanto, um elétron 2s possui
maior energia de ionização que o elétron 2p. Explique.
••
energético dos átomos, no estado fundamental, dos elementos
~i~ados na Tabela Periódica no:
~rupo 68, 4º período
;'I yrupo 5A, 5° perlodo
~ 9. (ProfSM) Apresente uma explicação para o fato de que a 1ª
afinidade eletrônica do oxigênio ocorre com liberaçao de
energia, enquanto a 2ª ocorre com absorçao.
••
f (ProfSM) Encontre a familia e o período a que pertence um ; ' - (ProfSM) Assinale afirmativa falsa:
elemento cujo cátion bivalente é paramagnético e possui elétron
de diferenciaçao com os seguintes números quânticos: n = 3,
A) O raio atômico do lltio (Z = 3) é muito próximo do raio
atômico do magnésio (Z = 12).
••
1=2, m =+2.

1:i (ProfSM) Os elementos representativos A e B apresentam os


7 · seguintes valores para 1ª, 2ª, 3ª etc. energias de ionização, em
B) O ponto de fusão do boro (Z = 5) é muito maior que o do
alumlnio (Z = 13).
@
2ª energia de ionização do nitrogênio (Z = 7) é maior que
a 2ª energia de ionizaçao do oxigênio (Z = 8).
••

kJ/mol:
D) Em módulo, a eletroafinidade do silício (Z = 14) é maior que
1ª E.I. 2ª E.I. 3ª E.I. 4ª E.I. 5ª E.I. 6ª E.I. a do fósforo (Z = 15), os quais liberam energia na adiçao de
A
B
650
362
5900
553
6600 7255
3725 4122 4540 5010
8130 9040 um elétron.
E) O efeito Zeeman é o desdobramento das raias de um espectro
em resposta à aplicação de um campo magnético externo. ••
y
••
Em que grupos da Tabela Periódica estão localizados os
elementos A e 87 (ProfSM) Defina o que é contraçao lantanídica e descreva sua
consequência para a química dos elementos do 5º e do 6º
/ ( ProfSM) Compare as energias de ionização dos elementos perlodos no bloco d.

••
abaixo e justifique:
~1ª energia de ionização de ,l e 16S ).~'iá)
'Jf3ªenergia de ionizaçao de , 3Tc e 44Ru · -,
32. (ProfSM) Assinale o elemento no qual o efeito do par inerte é
mais acentuado:
(ProfSM) Escreva os elementos do 3° período da Tabela Periódica A) 50Sn
( Na,
11 12Mg, 13Al, 1,Si, ,sP. 16S, 17Cf. e 1gAr) em ordem crescente
de raio atômico. Justifique.

Jef.(ProfSM) Mostre, através das configurações eletrônicas, as


@
B) 51 Sb
C) 31 Ga
83Bi

~~n
••
' localizações (grupo, período, elemento representativo ou de
t!~sição) dos elementos abaixo na Tabela Periódica:
E : =65
(i]f{/,:C,fSM) De um modo geral, a configuração eletrônica e a
carga nuclear fornecem informações sobre as propriedades dos ••
-•
~=83 elementos, como as diferenças de raios atômicos, energias de
~ 21. (ProfSM) Organize os halogênios em ordem crescente de ionizaçao etc. Assinale o par de elementos que deve apresentar
afinidade eletrônica e justifique. ma~if~ffn~em s~ s rilos at~os: 1
li e Be ~ ~1,,pi "i3) N e _õ +Y+
~t.;;, -
4 :- 7 8 _ .,t /J __ •

••
Y ,<ProfSM) Qual a localizaçao dos elementos 41 Nb e 73Ta na ~,...._
-44,-R-u'""~::::7
:-;
5 ;::;-:: lei r~~ \~iôl\t~
classificação periódica (grupo e período)? O que s;.,p3de dizer, E) 5~ v-: M,
comparando-se seus raios atômicos? Justifique. L<fi'~ , -./ .1 tX):,,.
lé\fi/,~,c-'-.<: c1 , .. (ProfSM) A ordem cronológica das contribuições dadas pelos

••
..,/ (ProfS_ M) le~an?o-s_e em con_ta as C_?nfigurações e!~trônicas, ~s cientistas à evolução da classificação periódica dos elementos
r · energias de 1onizaçao e cons1deraçoes sobre estabilidade, quais está correta na alternativa:
devem ser os íons mais comuns de 47Ag e alb? Just!fiq~e. A) Newlands, Chancourtois, Dóbereiner, Mendeleev.
~ ,t.... ~~f 1rer e B) Chancourtois, Newlands, Dõbereiner, Mendeleev.

••
'eJI (ProfS_M) Apesar_de poss_uir 1 camada eletrô~ica"a mais, o 31Ga ,Q Dõbereiner, Newlands, Chancourtois, Mendeleev.
possui menor raio atômico que o uAl- Explique. ~Dõbereiner, Chancourtois, Newlands, Mendeleev.
E) Newlands, Chancourtois, Mendeleev, Dõbereiner..
~ 25. (ProfSM) A afinidade eletrônica do 11 Cf. é maior que a do / .
,L'. (ProfSM) Defina blindagem e carga nuclear efetiva e descreva

••
Explique.
/ J. a influência desses dois fatores no tamanho de um átomo.

ITA/IME
-fJ
QulMICA Ili
•• Volume 1

•• JK. (ProfSM) Considerando os elementos pertencentes ao 2° período


da Classificação Periódica (3 Li, 4Be, 5B, 6C, 7N, 80, l e 10Ne),
são f~itas as afirmações:
1. A 1ª energia de ionização do Be é maior que a do B porque

•• o elétron a ser removido do átomo de Be ocupa um orbital s,


o qual apresenta maior penetrabilidade na eletrosfera do
que um orbital p; V---
@ (ProfSM) O conhecimento de que os subníveis energéticos de
um átomo são compostos por orbitais é devido em parte

·-
li. A diferença entre a 1ª e a 2ª energias de ionização do átomo . / A) à estrutura fina do espectro de átomos polieletrônicos que
de Li é maior que entre a 2ª e a 3ª energias do mesmo átomo; v fundamenta o modelo atômico de Sommerfeld. '
Ili. O átomo C<g>libera energia ao receber um elétron, o qual é B) ao desdobramento das raias espectrais pela aplicação de um


e__,,
acomodado em um orbital p da segunda camada; V
IV. o ãnion N-,w não é estável, tendo em vista que é obtido pela
adição de 1 elétron a um subnível p semipreenchido;
v. A 1• afinidade eletrônica do oxig~nio envolve maior liberação
V
campo magnético externo ao átomo.
C) ao experimento de Stern e Gerlach para a comprovação do
spin eletrônico.
D) ao espalhamento de partículas a por lã minas metálicas

••
finíssimas.
de energia que a 2• afinidade do mesmo átomo; E) às diferentes energias emitidas por átomos monoeletrônicos
VI. A energia de ionização do f-<g> é menor que a do Ne<g>' tendo quando ocorrem saltos quãnticos em um mesmo subnível.
em vista que a carga nuclear do flúor é menor.
Está correto o que se afirma em: @ (constante
(ProfSM) Considere as constantes: e (carga elementar), h

•• ~
A) 1, 11, 111, IV e V, somente. B) 11, 111, IV e VI, somente.
,q Ili, IV, V e VI, somente. '\.O~~/SO!fiente.
® Todas.

37. (ProfSM) Analisando-se a afinidade eletrônica dos elementos


de Planck) e K(constante eletrostática do vácuo).
De acordo com o modelo atômico de Bohr, a maior velocidade
que o elétron do hidrogênio pode possuir orbitando ao redor
do núcleo é:
A) v = 1tKe2 B) V= 41t2Ke
• carbono (Z = 6), nitrogênio (Z = 7) e oxigênio (Z = 8), se pode h2
4h

••
concluir que tal propriedade aumenta na sequência:
4Ke
A) N < C < o B) N < o < C C) v = 21tKe2 D) V=~
C) C < N < o D) C < < N o h
E) O< N < C K2e
E) V= -
21th
• 38. (ProfSM) A seguir estão listadas algumas comparações de
propriedades periódicas dos elementos: )"K. (ProfSM) A configuração eletrônica correta para um átomo
1. A primeira energia de ioniz~o do cálcio (Z = 20) é maior de molibdênio (42 Mo) no estado de oxidação + 1 no estado
• que a do gálio (Z = 31); ( / fundamental é:
li. O raio atômico do gálio é menor que o do alumínio (Z = 13). ,..,./ A) 1s22s 22p63s 23p64s 23d 1º4p6 5s 14ds
• ~ Ili. A afinidade eletrônica do alumínio é maior que a do
magnésio (Z = 12);
Jl1s22s22p6 3s23p64s23d'º4p65s14d 4
(Q)1 s22s22p6 3s23p6 4s23d104p6 5sº4ds
• IV. O raio atôr:µito do magnésio é praticamente igual ao do lltio
(Z = 3); V D) 1s22s22p6 3s23p64s23d'º4p6 5s24d3
• - - - -"" V. A reatividade química do lítio é maior que a do sódio (Z = 11 ). E) 1s22s22p6 3s23p64s23d'º4p6 5s24d5

Podemos afirmar 91.J._e: ~ . (ProfSM) Sobre o vanádio (23V) e o níquel (28Ni) são feitas as
• A) Ãpenas 1, IÍl'e--lY estao\c0f?etas. afiirmações:
B) Apenas li é'talsa. 1. O vanádio pos~ui mator susceptibilidade magnética no
• ·e)-ApenasJ J, 1Y e \1-sãe fa1sa~ estado sólido; ...Vt r,' ,.,,r
D) Apenas 1, 11, Ili e IV estão corretas. li. O vanádio possui maior susceptibilidade magnética no
1
E) Todas estão corretas. estado g_as.9s0; ''"' ..., o')l<.tõ

••

Ili. O níquel possui maior susceptibilidade magnética no estado


39. (ProfSM) Sobre os elementos nióbio (41 Nb) e tantálio (73Ta) são sólido;
~ itas as seguintes afirmações: IV. O níquel possui maior susceptibilidade magnética no estado
1. Se os subníveis Ss e 4d do nióbio possuem praticamente gasoso;

••
- a mesma energia, a configuração eletrônica para esse V. Ambos possuem a mesma susceptibilidade magnética no
elemento é [Kr]Ss 1 4d 4; V"" estado líquido.
li. Ambos pertencem ao grupo 5 da tabela periódica, estando
o nióbio no 5° período e o tantálio no 6°; V Estão corretas:
~ Ili. Suas reatividades químicas e estados de oxidação devem ser

••
A) 1 e IV, somente. B) li e Ili, somente.
praticamente os mesmos; C) 1 e li, somente . D) Ili e IV, somente.
IV. Seus raios atômicos sc'.\o praticamente igl\ais. ( / E) li e V, somente.
Está correto somente o que se afirma em: ~ c.i:xf.
y'
••
A)le/1. B) 1, Ili e IV. ~- (ProfSM) O diagrama que descreve corretamente a distribuição
C) 1, li, Ili e IV. D) 11, Ili e IV. de probabilidade radial (\lf2dV versus r) para um orbital 4d é
E) 1, li e IV. análogo ao de um orbital: Jr~
~
2p ' Ml""€v-.o k f<c.o-..,
/{ProfSM) Através da distribuição eletrônica, encontrar os t
••
3p Y"-
períodos e grupos a que perte~em os elementos: ) 3d
~ 7Ci ~ 45Rh D) 4f
.,)CJ 55Cs ..O) 60Nd E) Sp

• ITA/IME
l~
Ili
QuíMICA
Volume 1 •
J'- 0
O comprimento de onda da luz visível varia de 400 nm (extremo
violeta) a 700 nm (extremo vermelho). A constante de Rydberg
vale 1,0 x 107 m- 1. Para que o elétron do átomo de hidrogênio
(ProfSM) De acordo com o modelo atômico de Niels Bohr para
átomos monoeletrônicos, o momento angular do elétron seria
um múltiplo inteiro de h/(27t). Assim, é posslvel prever que a
energia potencial do elétron na órbita circular, em função da
••
••
emita um fóton correspondente ao extremo violeta do espectro,
deve saltar para 2ª camada eletrônica partindo do nível: massa do elétron (m) e de sua velocidade (v) seria:
A) 2 B) 3 A) EP::: - mv2 B) EP ::: mv2
C) 4 D) 5 mv 2 mv2
@)co C) E ::: - -
2
D) E ::: -
2

••
P P
2
E) EP ::: -2mv
,Jlf. (ProfSM ) O princípio da Exclusão de Pauli estabelece a
quantidade de elétrons em cada orbital. 13. (ProfSM) A energia de ionização do átomo de cobalto (27Co) é
,A_Dê um enunciado para tal princípio.

••
760 kJ/mol. Calcule o comprimento de onda de um fóton capaz
..)ef
Explique como é possível dois elétrons (cargas de mesmo de ejetar o elét ron mais energético do átomo de cobalto com
sinal) compartilharem o mesmo orbital. uma velocidade terminal de 2,5 · 106 m/s. Mostre os cálculos .

@ (ProfSM) O elemento ftrio, importante na preparação de


••
Dados:
cerâmicas supercondutoras, possui energia de ionização de 600 Massa do elétron = 9, 1 · 10-31 kg
kJ/mol. Calcule o comprimento de onda do fóton necessário Constante de Planck = 6,6 · 10-34 J · s
para ejetar o elétron mais energético do !trio a uma velocidade Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 mol· 1
de escape de 4,0 x 106 m/s. Mostre os cálculos. Velocidade da luz no vácuo= 3,0 · 108 m/s
Dados:
Constante de Avogadro::: 6,0 x 1023 mol- 1
Massa do elétron::: 9,0 x 10-31 kg
Velocidade da luz no vácuo::: 3,0 x ·108 m/s
Constante de Planck::: 6,6 x 10-34 J · s
/ (ProfSM) Apresente uma explicação para os seguintes fatos:
/,O número de oxidação mais comum do átomo de chumbo
(Z = 82) é +2, apesar de se tratar de um elemento da família _J

14 da classificação periódica (grupo do carbono). ~r cr1: f!e- •
• ·

sr
A energia de ionização do oxigênio (Z = 8) é men~r que a
?, (ProfSM) Faça a configuração eletrônica usando o cerne do
gás nobre e indique o número quântico do momento angular
orbital do elétron de menor penetrância, considerando o estado
fundamental:
/ · do nitrogênio (Z = 7). apesar de ser menor o raio atômico
do oxigênio.

~ProfSM) Escreva a configuração eletrônica, usando o cerne d9


••
••
A33As• gás nobre, e indique a familia (de 1 a 18) e o período (de 1 a 7)
M sei+ da classificação periódica onde se encontra cada elemento
/OI 21
q~ico, cujo número atômico é dado a seguir:
Y, Sobre o comportamento dos átomos e das partículas ~]8
subatõmicas são feitas as seguintes afirmações:

••
~2
1. Os elétrons descrevem órbitas circulares e elípticas em torno
do núcleo. Tais órbitasapresentam energia quantizada; 'f
li. Uma configuração eletrônica [Ar)3d7 pode representar o
~~
São dados os números atômicos dos gases nobre: He = 2,
estado fundamental de um cátion trivalel)le do elemento
de transição com número atômico 28; t/
Ili. Considerando átomos gasosos isolados, a susceptibilidade
magnét'.c~ cobalto (Z ::: 27) é menor que a do ferro
(Z ::: 26),
Ne = 10, Ar = 18, Kr = 36, Xe = 54, Rn = 86.

)li.'
(UFCE) O elemento cujo elétron de diferenciaçao é identificado
pelos números quânticos n = 5, 1 = 1, m = - 1, emparelhado,
••
••
IV. A penetrabilidade de um orbital d é maior que a _de um ; ;r!ence à familia e ao perlodo, respectivamente:
orbital p, o que está a~sociado 9 seu~ riymeros guânticos !..t]faA e 5° B) 4A e 5°
secundários.)( f)
~l"eYê -k'(Y.a'.i> \d.} e:::.. ( . C) 6A e 4° D) 5A e 5°
E) 3A e 5°
Está em conformidade com o modelo atômico atual apenas o
que se afirma em:
A) 1e li
C) Ili e IV
E) li e IV
@) llelll
D) 'I e Ili
of '
/ '· (UFCE) Um determinado elemento tem para ~eu átomo, no
estado fundamental, a seguinte distribuiçao eletrônica: 1s2 2s2
2p 6 3s2 3p6 4s2• Para este elemepto, podemos afirmar: ~' 1CLO
1. É um metal alcalinoterrosd;bom condutor de calor e de
••
éJ) (ProfSM) Assinale a alternativa em que há associação correta
entre o experimento e sua consequência para evolução do
modelo de estrutura do átomo:
eletricidade, sendo geralmente encontrado na natureza na
fase sólida;
li. É um elemento de transição interna localizado no grupo 7A; x
Ili. O número de elétrons desemparelhados no último nlvel é
••
••
A) Experiência da gota de óleo - determinação da razão carga/ quatro; 'f.. •
massa do elétron. < ' 1 · IV. O número de prótons, no núcleo, é 20. V
B) Descarga elétrica em gás rarefeito usando-se catodo
perfurado - descoberta dos raios X. Analise as afirmativas e marque a opção abaixo que relaciona
C) Aplicação de um campo magnético ext erno ao átomo - todas as incorretas.
conclusão sobre a existência de subnlveis eletrônicos.
D) Desvios de átomos gasosos de prata em campos magnéticos
intensos - comprovação da teoria ondulatória do elétron.
E) Bombardeio de átomos de nitrogênio-14 com partículas alfa
@ l e lll
B) 1e IV
C) 1, li e IV
D) 1 e Ili
••
/ /. - descoberta do próton. E) 1, li e Ili

ITA/IME
••
.. QuíMICA Ili
• Volume 1

•• J". (UFMG) As letras W, X, Y e Z designam quatro elementos


escolhidos entre aqueles das colunas 1, 2 e 13 da tabela
periódica (antigas colunas IA, IIA e IIIA). Seus átomos têm as
(F ) A energia requerida para remover um dos elétrons do
átomo ou íon aumenta à medida que o átomo ou íon fica
maior.

••
energias de ionização mostradas na tabela a seguir. (\ j) Consome-se mais energia para retirar um elétron do Be• do
que para transformar Ca ou Sr em fons com configuração
, do gás nobre mais próximo.
EI / kJ ·mol- 1
elemento 1ª 2ª 3ª 4ª
( V) O substancial aumento na 3ª EI decorre da retirada do
elétron de um nível mais interno (n menor).
--
•• w
X
y
578
419
496
1817
3051
4563
2745
4412
6913
11578
5877
8544
~ (ProfSM) Admitindo o modelo atômico de Bohr e o espectro
visível do átomo de hidrogênio, é possível prever que o menor
comprimento de onda para um fóton emitido, sendo R a

•• z 590 1145 4912 5877 constante de Rydberg, é: / '.


,Al.1/R B) 2/R
Os valores das sucessivas energias de ionização de um átomo ~ D)R
podem dar uma indicação de seu número de elétrons de valência. E) R/4

••
Analisando as informações contidas na tabela, conclui-se
que a associação correta entre um elemento e a coluna a que
ele pertence na tabela periódica é:
A) W - coluna 1 (IA)
ry/'·. (ProfSM) As descobertas dos raios X, do nêutron e da carga do
on são atribuídas, respectivamente, a:
ilhelm Rõntgen, James Chadwick e Robert Millikan.
ilhelm Rõntgen, James Chadwick e Joseph Thomson.

•,.•
- coluna 2 (IIA)
- coluna 1 (IA) Ó Wilhelm Rõnrgen,,Ern~t Ruthé"rfuta e Róbert.MIU~~ -
- coluna 13 (IIIA) 0 ) Henri Becquerel, James Chadwick e Robert Millikan.
E) Z- coluna 14 (IVA) E) Wilhelm Rõntgen, Eug,en G61êls.t-etwé\Robert;J%11lil<êt'\..

,/9· (PUC-MG) Um átomo X apresenta o seguinte gráfico de energia @ (ProfSM) As~inale a substãntia que, na sua forma mais estável,
a 25 ºC e 1 atm, possui o paramagnetismo mais acentuado.
de ionização de seus elétrons:

•• E (eV)
São dados os números atômicos: e= 6, N =7, O= 8,
Fe = 26.
A)02
C) C02
B) NO
D) FeCe3
ce=17,

•• E) Fe30 4
_.o,
y. (ProfSM) O número máximo de planos nodais pãra um orbital
l com menor penetrabilidade na 4ª camada eletrônica de um

• 2 3 4 5 6 elétrons
~
átomo é:

'rrs f'I
1
B) 2
0) 4
\. . .p y,,'\

•• \
1 •

y iProfSM) Dentre as ~onfigurações eletrônicas abaixo, assinale


Baseado no gráfico, é correto fazer a seguinte afirmação sobre a única que pode corresponder a um estado fundamental.
o elemento X: Dados os números atômicos: He = 2, Ne = 1O, Ar= 18, Kr = 36,
(A))possui 5 elétrons de valência. Xe = 54, Rn = 86. ~

•• 'Bf possui 7 camadas eletrônicas .


C) possui 2 elétrons de valência.
D) está situado na coluna 2A. ·
E) é um metal de transição.
@Kr]5s14d 5
C) [Xe]6s24f 1'6p 1 S :L
1
E) [Rn)7s 7p 1
";)~
B) [Ne)3s 2 3p/ 3p/
D) [Ar~s2

•• ~ (UFCE) A 1ª, a 2ª e a 3ª energia de ionização (EI) dos metais


/ · alcalinoterrosos estão indicadas no quadro a seguir:
y(ProfSM) Se o cátion trivalente de certo elemento possui
configuração eletrônica [Xe)4f145d 5, s~u número atômico e sua
família na tabela periódica :.bo, respectivamente:
A) 73 e 5 T1.B) 73 e 8

••
1ª EI 2ª EI· 3ª EI 1ªEl+2ªEI C) 76 e 6 5G ®76 e 8
elemento
(kcaVmol) (kcaVmol) (kcaVmol) (kcaVmol) E) 78 e 6
.se +215 +420 +3550 +635
,2Mg +176 +346 +1848 +522 ~ ~27. (ProfSM) O ponto de fusão normal dos elementos químicos
-
•• ·20Ca
,ASr
+14 1
+131
+274
+253
+1181
-
+415
+384
varia bastante ao longo da tabela periódica. Entre os elementos
sólidos em condições ambientais encontramos desde pontos
de fusão baixos, como o do frãncio (27 ºC), até elevadíssimos,
como o do tungstênio (34 1O ºC). Em cada item a seguir, os

••
Assinale verdadeiro ou falso : elementos pertencem a uma mesma família da tabela periódica
(-J) A 1ª EI é o ó.H da reação M,9> ~ M•C9> + e-. e estão em ordem crescente de número atômico. Assinale a
( \ ) A 2ª EI é maior que a 1ª EI porque o elétron a ser extraído correta ordem de ponto de fusão normal:
se encontra em um orbital p . A) B < AI. < Ga B) Zn < Cd < Hg
( f ) A 1ª e a 2ª EI decrescem progressivamente em uma família, C)Li<Na<K D)F 2 >C t 2>Br2

•• ITA/IME
porque a atração nuclear cresce neste sentido. E) Cu> Ag < Au
QuíMICA Ili •• '\

Volume 1

-----7 28. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém a comparação 34. (ProfSM) Admitindo o modelo atôm ico de Bohr para o
••
••
incorreta entre as propriedades dos elementos: hidrogênio, no qual o momento angular o elétron é quantizado,
A) Raio iônico: 20ca 2• > 2/e2• sendo um múltiplo inteiro de h/(2,t), demonstre que o raio da
B) 1ª Energia de ionização: gF> 7 N órbita e a energia do elétron numa órbita circular com número
C) 1ª Afinidade eletrônica: 16S > 80 quântico principal n são dados, respectivamente, por:
D) Eletronegatividade: 11Ce > 35 Br

1-
E) Densidade: 1gK > 21 Sc

(ProfSM) Sendo t = número quântico secundário, podemos


afirmar um orbital qualquer em um átomo possui um número
e h2 n2
r =-º--
nme 2 e E=
me4
8e~h2 n2 ••
••
Sendo m = massa do elétron , ·e = carga elementar,
máximo de elétrons e um número máximo de planos nodais, e0 = permissividade do vácuo e h = constante de Planck.
respectivamente, iguais a:
(4l + 2) e t
2ee
B) (2t + 1) e e
D) 2 e 2t
® (ProfSM) O elemento químico gadollnio ( Gd) apresenta uma
64

••
configuração eletrônica irregular, para seu átomo neutro no
~ 14 e P estado fundamental: [Xe)4f75d 16s2 .
A) Escreva a configuração eletrônica para o cátion mais provável
~ 30. (ProfSM) Um frasco sem rótulo, poré_m lacrado, foi ~ncontrado desse elemento.
no almoxarifado de um laboratório. Ao se abrir o frasco, B) Que classificação-elemento de transição externa ou interna
verificou-se que continha um material sólido que se dissolvia
em água formando uma solução com coloração característica.
Tal sólido poderia ser:
A) Na2so. B) KCN
- tem o elemento com base na configuração t?letrônica pelo
diagrama de Pauling ou Madelung ? Explique.
C) Indique a família e o período da classificação periódica onde
se localiza o gadollnio.
••
••
C) AgN03 D) NiCt 2 D) Forneça uma explicação para a·irregularidade apresentada
E) ZnBr2 na configuração eletrônica do gadolínio em relação àquela
feita com base no diagrama de Pauling ou Madelung.
3f. (ProfSM) Se o elétro~ do átomo de h_idrogênio é excitado para E) A partir do conhecimento da configuração irregular do

••
/ a 4ª camada eletrônica, podemos afirmar que: gadollnio, explique o motivo pelo qual a classificação
A) Ao emitir fóton, o elétron pode fazê-lo na região do visível, apresentada no item B pode ser considerada inadequada a
correspondendo a uma espectral da série de Lyman. esse elemento.
@)Não haverá distinção de energia no caso de o elétron ocupar
os orbitais 4s, 4p, 4d ou 4f.

••
~ProfSM) Pesquisas sobre a constituição da matéria ~ermitira~ a
C) Se o elétron ocupar o orbital 4p, a soma dos números / '.. ~ompreensão de diversos fenômenos do mundo m1croscóp1co,
quânticos que definem a energia do orbital poderá ser 4, 5 os quais possuem relação direta com o mundo macroscópico .
ou 6, Descobertas como a dos raios-X, da radioatividade e do núcleo
D) O elétron poderá ser ainda excitado a um nível de energia

••
atômico, revolucionaram a Física e a Química, ramificando-se
superior do átomo de hidrogênio pela absorção de fóton para outras áreas do conhecimento, como a Medicina, Assinale
na região dos raios X. o cientista que é considerado o descobridor dos raios gama:
E) A energia de ionização do elétron nesse estado excitado A) William Crookes. B) Eugen Goldstein.
será de 13,6 eV. ~ rnest Rutherford. D) James Chadwick.

--'o/ 32. (ProfSM) Assinale a alternativa que apresenta duas sentenças


verdadeiras:
A) 1-A afinidade eletrônica do gF é maior que a do bromo 35Br.
l:!JªUI
©
Villard,

(ProfSM) O plutônio-24 1 (94 Pu 24 1) é u~ emissor beta com


meia-vida de 14,35 anos. Ao sofrer decaimento, um átomo de
••
li - A 2ª energia de ionização do 7N é menor que a 2ª energia
de ionização do p .
B) 1- O raio atômico do 3Li é maior que o do 12Mg.
li - A 1ª energia de ionização do 4 Be é menor que a do 58.
plutônio-241 produz um nuclídeo metaestável X, que emite um
fóton de raio gama para gerar o nuclldeo Y, um emissor alfa
com meia-vida de 432,2 anos. Assinale a alternativa que indica
corretamente o número atômico de X e sua relação com Y:
••
••
C) 1- O raio atômico do 72 Hf é bem maior que o do 40Zr. A) 95 e isômeros. B) 95 e isótopos.
li - O Ce pode formar cátion tetravalente. C) 95 e isodiáferos. D) 93 e isóbaros.
D) 1- O ponto de fusão do 82 Pb é maior que o do 2/ e. E) 93 e isodiáferos.
li - O ponto de fusão do 58 é maior que o do 1~t.
E) 1 - Cátions de 26Fe formam complexos com moléculas de @(ProfSM) Sobre um orbital atômico do tipo d"' são feitas as •
água em solução. seguintes afirmações: . /
li - Cátions de 11 Na possuem maior acidez em meio aquoso 1. Possui um mínimo de _três superfície~ nod_pis; V
que cátions de 12Mg. li. Possui exatamente dois plar195 nodais; / , •
Ili. É um orbital tetralobular; V ~
33. (ProfSM) A adição de um elétron a uma partícula a resulta em
um átomo X. Estime a frequência do fóton capaz de ejetar esse
IV. Pode possuir maior penetrabil_i?ade que um orbi~al s; ""< s.;~ •
V. Pode possuir menor penetrabilidade que U(TI orbital f ; ~')O.a
elétron com uma velocidade de 1,32 · 106 m/s. VI. É capaz de formar ligações 1t; 1., ~...,., '- ~'O.:, •
VII. Seus eixos se localizam sobre as bissetrizes do plano xz.V
••
Dados:
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 · 108 m/s O número de afirmativas corretas é igual a:
Constante de Rydberg = 1, 1 · 107 m· 1 A) 2 B) 4
Massa do elétron = 9, 1 · 10· 31 kg C)5 0)6
Constante de Planck = 6,6 · 10-34 J · s


E) 7

ITA/IME •
QuíMICA Ili
Volume 1

••· 39. (ProfSM) O princípio da incerteza, de Werner Heisenberg,


reforça a ideia de que é impossível se estabelecer uma trajetória
para o elétron, avançando no sentido de que admitir um
·
if
~ProfSM) Os números quânticos para o elétron de diferenciação
de um cátion bivalente no estado fundamental são n = 5, 1 = 2,
Se tal cátion é paramagnético, seu número atômico valec

••
caráter ondulatório para tal partícula e mais satisfatório para a
compreensão dos fenômenos atômicos. A constante h (lê-se
" agá cortado") vale 10-34 J · s. Se a incerteza na posição de
um elétron em um átomo é de 1pm, o que equivale a 10- 12 m, 0)79
E) 81

••
o valor da incerteza no seu momento linear é:
A) 5,0 · 10-23 kg · m · s-1, no mínimo.
B) 5,0 · 10-23 kg · m · s-1, no máximo.
~ (ProfSM) O espectro visível é a faixa do espectro eletromagnético
que abrange os comprimentos de onda de luz que podem ser
C) 1,0 · 10-22 kg · m · s-1, no mínimo. detectadas pelo olho de um ser humano normal. Admitindo o

••
D) 1,0 · 10-22 kg· m · s-1, no máximo. modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio é possível estimar
E) 2,5 · 10-23 kg· m · s-1 • os extremos do espectro visível.
Dados:
, ' - (ProfSM) Assinale o que for incorreto sobre a evolução histórica • Constante de Rydberg: R = 1, 1 · 107 m- 1

• • 1 nanômetro = 1nm = 10-9 m


da classificação periódica:
A) Chancourtois - dispôs os elementos em ordem crescente de
Calcule e mostre como chegou ao resultado:

I•
massas atômicas em uma linha helicoidal traçada sobre um
comprimento de onda do extremo vermelho do espectro
cilindro, de modo que elémentos semelhantes ficassem na ~ visível, em nanômetros.
mesma vertical. \ê)I O comprimento de onda do extremo violeta do espectro
B) Newlands - criou a lei das oitavas, pela qual as propriedadês visível, em nanômetros.
1

•• •
se repetiriam após cada grupo de sete elementos, se tais
elementos fossem dispostos pela ordem crescente de massa
atômica.
C) Dõbereiner - organizou os elementos em t ríades, de modo
~ProfSM) Escreva a configuração eletrônica por subníveis para
/4~mos a seguir:

•• que o elemento central da tríade possuía massa atômica


dada pela média aritmética das massas atômicas dos outros.
D) Mendeleev - priorizando características químicas, mostrou
que as propriedades dos elementos seriam funções
periódicas de suas massas atômicas.
~yz+

47. (ProfSM) O zircónio, 4c2r, é um meta l branco-acinzentado


brilhante, duro e resistente à corrosão . É empregado no
revestimento de reatores nucleares e como aditivo em aços.
A) Indique os números quânticos do elétron de diferenciação
1• ~ oseley- priorizando características!sica~ mostrou que as

•• propriedades dos elementos seriam funções periódicas de do zircónio.

-
suas massas atômicas.

41 . (ProfSM) A existência ou não de elétrons desemparelhados nos


B) Indique a fórmula mais provável do óxido de zircônio.

48. (ProfSM) Abaixo são dadas as localizações de alguns elementos

••
químicos na Tabela Periódica atual. Para cada caso, indique:
átomos é motivo para a classificação das espécies químicas
1. O número atômico;
quanto à susceptibilidade magnética. Assinale a alternativa li. A configuração eletrônica usando o cerne do gás nobre:
que contém apenas espécies químicas que, no estado gasoso, Ili. A classificação do átomo gasoso quanto à susceptibilidade

-• podem ser classificadas como paramagnéticas: magnética.


A) CH3, NO2, NO e Hp+. B) Cl0 2, HHe, 50 2 e CO.
C) Cl2, N2, HF e CH4 • D) Np, NH3 , NH2- e 0 2 . São dados os números atômicos dos gases nobres: He = 2,
E) 2 He+, ClO, 2/e/ e -BrO3 . Ne = 1O, Ar = 18, Kr =36, Xe = 54, Rn =86.
A) 4° período, grupo 15.

•• /
4:V.CProfSM) Assinale a alternativa que indica a relação correta entre
·o número máximo de elétrons por subnível eletrônico (N) e o
número quântico secundário (l) em um átomo qualquer:
A) N0 = 2 · 1+ 1
B) 4° período, grupo 6.
C) 5° período, grupo 12.
D) 6° período, grupo 3, 23 elétrons na antepenúltima camada
eletrônica.

•• B) N, = 2 · 1+ 2
C) N = 3 · 1+ 1
®:N> 4 · 1+ 2
E) N0 = 2 · 1
49. (ProfSM) Na classificação periódica os elementos são distribuídos
em ordem crescente de seus números atômicos, de modo que
na mesma coluna (grupo) estejam elementos com propriedades

•• @ (ProfSM) Sendo dada a massa do elétron m = 9, 11 · 10- 31


kg
e a constante de Planck h = 6,63 · 10-34 J · s, e considerando
a teoria onda-partícula de Louis de Broglie, o comprimento de
semelhantes. Cite duas situações encontradas na tabela periódica
atual em que as semelhanças não ocorram na vertical e escreva
os nomes de três elementos como exemplos de cada caso.

••
50. (ProfSM) Faça uma descrição de cada um dos orbitais a seguir.
onda associado a um elétron que se move a 1/100 da velocidade Na sua descrição devem constar:
da luz no vácuo é de: 1. Forma do orbital;
A) 0,121 nm li. Orientação espacial :
B) 0,243 nm

••
Ili. Localização de superfícies nodais que não estejam no infinito.
C) O, 121 pm
A) 4s B) 2p,
D) 0,243 pm
C) 3dxy D) 3d• , -y,
E) 0,354 µm

• ITA/IME
Ili
QuíMICA
Volume 1 •
Bibliografia
ATKINS, P., Jones, L., Princípios de Química, Porto Alegre, Editora
r

••
••
Bookman, 2001 .
BARROS, H.L.C., Química Inorgânica, Uma Introdução, Editora
UFMG, Belo Horizonte, 1992.
BRADY, J.E. & Humiston, G.E., Química Geral, 2ª ed., vols. 1 e 2,
Editora LTC, 1986.
CARVALHO, G.C. de, Química Moderna, vol. 1, Editora Scipione,
São Paulo, 1995.
••
FELTRE, R., Química, 7ª ed., vol. 1, Editora Moderna, São Paulo, .
2008.
KOTZ,J.C. & Treichel Jr., P., Química e Reações Químicas, 4ª ed., vols.
••
1 e 2, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2002.
LEE, J.D., Química Inorgânica Não Tão Concisa, 5ª ed, Editora Edgard
Blücher, São Paulo, 1999. ••
MENDES, A., Elementos de Química Inorgânica, Fortaleza, 2005.

••
Anotações
••
••
••
••
••
••
·••
••
••
••
ITA/IME


• GABARITOS

•• Física 42: [W] = [mi [v)2 [G)º


44: lmposslvel, pois o sistema de equações que terminaria as

,.•
Física 1 dimensões da força em relação às grandezas dadas apresenta
solução .
Álgebra Vetorial
Análise Dimensional 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

•• 01
*
10
02
*
11
03
*
12
04
*
13
05
*
14
06
*
15
07
*
16
08

17
*
09
*
18
*
12
*
*
13
*
14
*

*
*
15
*
*
16
*
17
*

*
*
18
*
*
19
"
*
20
*
21
*

*
*
22
*

••
A * * - - - * * - *01 :A) AC B) ÊF C) 28G
19 20 21 22 23 24 25 26 27 D) 28G E) AC
* 8 A * D * * E * 02: 8(2, -3, 2), ((3, - 3, 2), D(3, - 1, 2), E(3, - 1, 5), F(2, - 1, 5),
G(2, - 3, 5) e H(3, - 3, 5)
28 29 30 31 32 33 34 35 36

•• * E D E B * * e e
03: X = 2

/.•
04: X = 3 e y = 4
37 38 39 40 41 42 43 44 45
8 D D * * * e * E
05: A) X = 1 e y = 2 3 3
5
8) x = - e y =

06: A) - ( 3, 12) 8) - (52 33)


46 47 48 49 50 51 52 53 54

•• g' - 9
X= - X=
E 8 E A e B e A D 77
- Resposta com professor. 27
07: A) v= ( - 3 - ~)
* 01: 1. V li. F Ili. F 5 ' ' 5

•• 02: 1. F
03: A) L
D) 1
li. V
8) L2
E) 1
04: Porque elas não são definidas em função de massa ou força .
Ili. V
C) L3
IV. V
B) v= ( 245 ' -3' _ _!3)
08: (9, 7, 11)
5

•• 05: A) T
D) r-1
06: Veja questão 04.
8) r-1 C) LT- 1
E) LT-2 F) r-2 09: A) e( O, - 1, ~ ). D(2, -3,

8) F(3_3' -~ .?.) e G(~3' -~3 '3~)


2) e E( 4, -5, i)

•• 07: A) M; L- 1 F T2
D) L2 M r-2; L F
G) L- 1 M r-
2; L-2 F
8) L-3 M; L-4 F T2
E) L M T- 1; FT
H) L-2 r- F
M 2; L-3
C) L M r-2; F
F) L M T-1; F,
1) M T-2; L- 1 F
10: z = ± 3
3' 3

v=(±i,+i,+jg)
••
J) L2 M T-2 ; L F K) L2 M r-2 ; L F L) L2 M T-3; L Fr-1 11:
M) 1; 1
08: Porque as grandezas são def inidas, direta ou indiretamente, 12: x =( -.!3)
24
- ~
7 ' 7' 7
em função da massa ou força.

•• 09: L2 M r-2; L M r-1; 1; r-1


11: L2T-2
12: 1. V li. V Ili. F IV. V
13: A) Isósceles.

14: A) Ü= -b- (3, 3, -5)

••
-..,43
16: A primeira, pois os dois membros possuem a mesma equação
dimensional. 8) Ü= 'T7(-4, 1, O)
17: A primeira, pois os dois membros possuem a mesma equação
dimensional. C) Ü= .JB~ (13, 14, - 23)

••
4
19: A) em m/s2; 8) em m/s; C) em m.
22: lAJ = L M- 1 r-2
15: A) w= (6, -3, 6)
24: [nl = L- 1 M T-1 - 1
8) u = (2, - 1, 2)

•• 25: [k] = L-1 M r-2


27: Viscosidade.
28: Massa especifica.
- 1
3
C) p = (2, - 1,
2 2)

•• 33: A primeira, pois está dimensionalmente correta . 16: C(5, 5, -5), 8(4, 4, -4) e D(2, 4, -3)
34: [p) = L-1 M T- 1 17: (2, 2), (O, - 4), e (1 O, 6)
2
40: [F] = {p) [V]3

•• 41: [PJ = [m] [v] [a]

ITA/IME
GABARITOS
••
-
18: W = - -
1-
U
7-
+ -V 39: cose=
2
f, e a 40º53 '36,2 "
.
••
••
4 8
19: v= 2ã - 35 + ê 40: A) 6 B) ~(2 - 3 -6)
7 ' '
- 16- 1- 1 -
20: V= - V1- -V2 + -3V3
(1), -2) e 5 = (-2i
••
21 : ê = (!3, ± 11 ± 1~
41: ã= 2 2 '2'
-~)
2

22: v= (-10, 4, -3) 42: x= (1, - 4, 3) e y= (25, 10, 5)


43: v= (-8, -12, 24)

23 24 25 26
Produto de Vetores
Produto Escalar
27 28 29 30 31 32 33
44: MH = (2, 2, 1)
Produto Vetorial
••
*
34
* *
*
35
*
36
*
*
37
* *
*
38
*
*
39
*
40
*
*
41
*
*
42
*
*
43
*
*
44

*
45
*
54
46
*
55
47
*
48
*
49
*
50
*
51
*
52
*
53
* ••
••
56 57 58 59 60 61 62
* 23. A) 19 B) 18 ()94
* * * * * * * * *
D) 66 E) -205
63 64 65 66 67 68 69 70 71
24: v= (3, 4, 2)
* * * * * * * * *

••
25: m = 2
72 73 74 75 76 77
26: - 1 ou~
5 * * * * *
J2i = 102º36'44 22" - Resposta com professor.

••
27: A) Paralelogramo. B) a = are cos
21 '
* 45: A) (-16, O, 8) B) (11, 13, 38) ()(64,-12,2)
28:A)M B) 7
D) (-24, - 72, 48) E) (24, O, 64) F) (-3, -13, 18)
C).Jni D).Js49

29: A) J5 - 3-fi.

C) J35 - 18-fi.
B) J5 + 3-fi.

D) J107 + 60-fi.
46: x= (4, - 6, O)
47:
48:
v= (7, 5, 1)
v= (1, o, 1)
••
30: X = - 4

ê =(+3.3' ±23' ±3.)


49: v= (O, 4, - 6)

50:
1
±73 (1, - 1, 1)
••
••
31 :
3
51: Ü={3, - 3, -3)
- 5./3
32: V = ±--(1, 1, 1)
3 52: x= (1, -4, 3) e y = (25, 10, 5)
33: x= (2, - 3, O)

••
53: (O, ±2, ±2)
34: A) O 54: A) (4, 6, - 2) B) (2, 4, -2) ( )(1,3,-1)
B) O 55: A) A = J6 u.a. B) h = -fi.u.c.
C)O 56: a= 3
D)
E)
a-ti. e a./3
a2
F) (al, al, al)
57: (O, 3, O) ou

3../35
(o .!. o)
'5'
••
G) arcos
3
1
-./3 = 54°44'
58: h = --u.c.
7

59: A= 1289-fi.ua
..
••
••
H) arcos - ::,: 70°31'
3-
60.. d= --u.c.
3-Í35
35: e = are cosi, e= 36º52' 11,6" 7
5
61 :A=(l,1,1 ) G = (6, 8, 5)
v= ./3(1, 1, 1)
••
36:
62: A) 7T-3}-5k B) -7T+ 3}+5k
37: v=(2, ./6 JG)ou(22' - J6
2 4 ' 4
- JGJ
4 ' 4 C) Jaj D)Ja3

38: m =- 34 ou m =2

ITA/IME •
• • GABARITOS

•• 63: n=( 5~, ~. 5~


w= (3, 2, O)
)
51
*
52
*
53
*
54
e
55
*
56
*
57
e

••
64: 58 59 60 61 62 63 64
A E D B A - A
65:A)S 65 66 67 68 69 70 71
B) Ji81 e e

••
A * * E B
C)-38 72 73 74 75 76 77 78
D) -5 11 + 25J - 61< * e B * A A
*
-621 + 3}

••
E) - 321< 79 80 81 82 83 84 85
66: A) 2M e A D * * * *
B) -2T + 6} + 61< 86 87 88 89 90 91
(ü. v) . w= -4ü + 6v e

•• e) D A D * A

67: A) (O, 11 , 13) * 01: A) 20 m· ~ rad· ~ rad/s· 4 s· O 25 Hz


'2 '2 ' ' '
B) (1, 9, 7)

~t)
••
2
68: A) (2, 6, -2) B) v(t) = - 101t sen(~ + ~t} a(t) = - 51t cos(~ +
B) (-14, - 12, -4)
C) 20 m; Om/s; - 5n 2
69: D= (-3, 7, -7)

•••
70: BA = (1, 5, - 1)
71: m = - 1, n = 5, p = - 1
72: (- 2, 2, - 3)
02:
7t
50
A) 2 cm

C)--cm
1t
50
B)

D)
n
2
10
rad

-cm/s
1t
E) O cm/s2

•• 73:

74: A)
x = (1, o, - 5)
X=-6
B) x = 4
03: A) 5 m;
41t
5
rad/s; 2,5 s

•• t} t}
C) x = 6
B) x(t) = 5cos( ~n v(t) = -47t sen( ~n
75: D= (2, 7)
2

76: A= (-3, -2, O) a(t) = 16n


--5-cos (41t ) st

•• • Física li
EXERciCIOS DE ftXAÇÃO
04:
C) O m/s2
A) 1

C) O m/s
s B) 1,45 s

D) -3nsen( %t)
Movimento Harmônico Simples E) 2 s
01 02 03 04 os 06 07 OS: T = 21t.Jm/k
1 •

* D

••
* * * * A
08 09 10 11 12 13 14 10: T = 2n m1m1
(m 1 +m 2 )k
D B * * e * *
16 17 18 19 20 21 22 11· A= µ(m+m)g

••
. K
A * * B e e *
23 24 25 26 27 28 29 13: w=J2 ~g
* * * * * * * 14: 0,2 m
30 31 32 33 34 35 36 17: 10 cm
1•
1• *
37
*
38
*
39
*
40
*
41
*
42
*
43
18: A) 20 J B) ~
5

•• *
44
- *
*
45
*
46
*
-
47
*
-
48
*
-
49
*
B
50
*
22: A) 100 cm
C) 31t
4
~
B) - 50.J2 cm

D)~
2


E)
1t

• ITA/IME
GABARITOS

23: T = 21t m

24., 2~v
T=-
a2 Py
Spg(1 +cos 8)

-,ondep=p +-mg
o 1ta2
••
25: A) KA
(m1 + m2)9 ••
••
B) A amplitude e a energia total não mudam. O período
aumenta.

~ 1
51 : A) T = 21t kh 2 g
26= vlR(p-:... Po1 - +-
89
27·. w2 = 7f.

JW
ml2 L

••
••
28: -4a +21t -
V0 k

29· T= 41t §._


· 3Vk M-g

••
52: A)~=-- B) f = roo . ) 3m
o m-ro~ 21t M+m
30: _gg_ .x 2
2ni:ol3 r2
C) ro' = ro- -
(t - H)2

••
31: 21t~m1tl1 Eo
qQ

32: 21t) e
gcose

33: A ) t=~
2
34: A) O m/s
{m
V"ik
B) t = 31t

8) 4 m/s
2
{m
V"ik ••
••
56: A) kx/Mg
35: 21t~e/(g+2kelm) B) 00 2 = 2 k/m

36: A) Solução com o professor. B) oo = # g/R C) A = x0 (M +m)

••
mõx M
. Me
37. T = 21t ( )
g M+2m

mgt ~l- (~; )


38:ro2 =---'----'-----''--
mf2 + Mr2
2
66: A) 1 m

C) 4 J
B) J0 m/s2

D) dtOt = (4000 + sJ-04- 13 ) m


••
67: õt = lt)GM 1 ••
45:T=%!f 72: T=21t/M+m)e

••
gM
2
. 2ygfl(!:
73: T=2(t+t')=2( 1t + roz,.J3)
46· + are sen~) 3ro g
2 J3
3


k•l0
--z
2 • s zs 3z•
47: A) ro = k-m -oo2 B)T=2n~
v~
48: T = 21t~M + ~/3
16: A) i= = -3kr B) T = 21t {m
V3k
••

ITA/IME •
,. • GABARITOS

•• 1
82: ót 10, = -arccos
Ol
(V)
- + -V
Vo µg 01 02 03
e
04
Força Elétrica
05 06
e
07 08 09

••
A * E A 60° * E
= fr arccos [Jv~ - µgl) + J v~ - µgl
fµg Vo µg 10 11 12 13 14 15 16 17 18

T * e * D * A * A *
83: .:.1. = 1

••
19 20 21 22 23 24 25 26 27
TI
84: E A * B e * * * e
28 29 30 31 32 33 34 35 36
A) ÁXm.1x= ~ Á X
e e

••
* E B D B A *
2 37 38 39 40 41 42 43 44 45
B) k = (2rc) mm 1 2
T (m1+m2) * * * D * E B * D

••
46 47 48 49 50 51 52 53 54
C) N = Fe1 = kLlX = ( 21t)2 m1m2 ÃX
T (m1 +m2) * E E E * A A A E
55 56 57 58 59 60 61 62 63
85· [2h(Jf+ri-F-ri) e
••
* * A * * * B *
· Va ((1- J(1- 11))) 64 65 66 67 68 69 70 71 72

90: l p = 1- B * * D A * A A *
.J2

••
Ts
* 02: ~sec 3 e
- Resposta com o professor. 2
10: 5 · 10-5 C
08: Demonstração.

•• Física Ili

Carga Elétrica
12: Demonstração .

14: P1 = P2
MI sin e MI cos 9 2KQ
-v;-- µ---g;-- DVg 2
2
2

••
k·Q ·q ·L
01 02 03 04 05 06 07 08 09 16:M= 312
g-(L2+ R2)
E D e E 6 e A * D
10 11 12 13 14 15 16 17 18 k-Q·q ·L
m-g+--~

•• A E B * e e (L2 + R2)3'2
* * E
19 20 21
Q/5
22 23 24 25 26 27 18· (
. Jez + R2
gR2 _ _gg_)
m4m:0R
* B * * D A B E

•• * 08: Solução com o professor.


13·
·(~+1}
q
21 : v(3sen2cx - cos2 a}
-2vsen2a

ar=7·
KQ 2 sen2p·cos P
m

•• 14:
(2+n)(2)i-
15 A)
q

QRN
1
1
a
cp

- = lv
= V2
L
2 2 2

••
ª"' L -sen(2a)- (KQ sen
m-df3 2-cosf3) cos(2a))·i
• (R, +R)(R2+R) ... (RN+R)
B) ~N
v
2
- [ L-cos (2a) + ( KQ sen
m-d
2 2
f3 ·cos 13) sen(2a)) ·i·
2
R+ I,R,

• 19. A) +4e
B) - 2e
C) - 12e
,-1
24: m = ~• ) G~êo

1•
1• 25: Demonstração.
21 .+729·(
26: 1025N
23. _gg_

••
Q-q
28:A) r = ~
B) p

•• ITA/IME
GABARITOS
•e
36: A) F = - -
B)
2
8-10-3
- ; peso aparente = 2 - 1Ox
X
01 02
Campo elétrico
03 04 os
e lei de Gauss
06 07 08 09 10 ••
••
* E D A A A D C * *
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
e A * D A * * * * *
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

X, X1 0,2 X

C) Imaginemos o sistema em equilíbrio na configuração x 1:


A
31
*
*
32
*
A
33
A
*
34
D
e
35
..
D
36
*
*
37
E
E
38
D
B
39
E
40
*

*
••
perturbemos ligeiramente o equilíbrio e abandonamos o
sistema. Sistema para baixo é x > x1 => F > Pª • portanto, o
sistema retorna a x1• Sistema para cima é x < x1 => > F, sistema
retorna a x1• Por outro lado, em x = x2 ~ equillbrío instável.
P
41
.
51
42

52
B
43
..
53
44
D
54
45

*
55
46
D
56
47
B
57
48
*
58
49
E
59
50
E
60
••
37: A) 57 cm
B) T = 27Ji.10-s N
4
D
61
A
e
62
e
E
63
B
..
64
e
e
65
*
*
66
*
67
B
*
68
e
e
69
B
*
70
*
••
••
kq2 A
38: T=8,8 L2 74 76
71 72 73 75 77 78 79 80
39: A) 7.Jfj Hz 8) 2-/293 Hz * B * A e A • * A *
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
41: A) (2Ji -1)(- 1__ q2)

B) s_J4-Ji
2 47tE0 a2 D
91 92
* A
93
A
94
..
* * e E E A
••

4 ma7tEo D A D

=8,93cml * 01 : Demonstração.
44: lx
46: Demonstração.
50: J~ -1
09: a = arctg(

10· qEL
~ r
1

••
~D
2
55: H2 = h 1 + h2 - g -
56: v2 = O,Sv, = 3,2 vs
. · 2cos 2 cx(tgcx+tg~)

••
••
13: No interior: E= px ; No exterior: E= pb
58: cotg(a)=2 (2Ji - 1)± J3S - 16/i E E0

59: À= 1 C/m 16: V = ~peR'


2 2 """ 3me0
1 Q d 1

••
60: Y = - - ·- - ·--
41te0 4D2Ã 2 SmH 17: A) 1, 12 . 10- 18 e B) 7 cargas

63: Solução com o professor. 18: Demonstração.


65: A) v. = - awsin(wt), vY = bwsin(wt)
19: Demonstração.

B) F,=

C) F _
2
KQ acoswt
[a 2 cos 2 wt + b' sin' wtF
F=
3 , y

KQ 2(b2 -a2 )sinwtcoswt


KQ'bsinwt
[a' cos' wt + b2 sin' wt)i
]
20: J21::0 dgh
22: 3 X 104 kN/C
24: + 1,14 X 10-12 (/m3 ••
19 -

66: A) ~ koO,Q,
[ a2 cos' wt + b' sin2 wt
3
p[a' sin wt + b cos' wt p
2 2
3
27: t =

30: A) tg00 =
JBmEo
pq

!~ B) J2Rg(1- cos00 ) C) T = 21t~


••
••
316368 md'
s koO,Q, 31 : - 0,3
B) a,_.,.i = 2197 md'
32: E= pd
3e
C) R = 316368 md'v2

69: q = 10-5 C
469 koO,Q, crr
35: 41::aR2
2

36: Solução com o professor.


••
72- T = [(Koq2q3) ' + (Koq,qJ) 2 + K q q q2 (f~ +
. "' e~ e~ º' z 3
l~ - l~)],12
e~ e~
40: .J3cr
6E0 ••
ITA/IM E
•e GABARITOS

• 41 : A) T = 21t ,.,....
mt
........................~=-= 78: A)
02(R2 - r2)
B) q = Q/2

••
2 2 22
~q E + m g + 2mgqEcosl3
2 4
321t R &0

B) tga = qEsenl3 80: Solução com o professor.


Mg + qEcosl3 82: Solução com o professor.

•• 43: q/6&0
45: O elétron atua como indutor atraindo cargas positivas do
tubo. Com isso surge uma força elétrica no sentido da
movimentação do elétron, ocasionando uma aceleração e
85: E=---q~(2=N
=_=,)= ==
2
41te0 R 5-4cos(~)

•• com isso variando a velocidade entre A e B.

+ + + + + + + + + +~:---~
++ + ++++

••
21t
94: A) T = --;== = =
1

++ + B) n = 2
+ + ++ +++ +

•• + + ++++

48: A) Q" + Q8 e Q" + Q8 + 0,


B) K(QA+Os)
C) 1 q2 ( 1
- 3 3 EC 3 47tE0
eQ )2/2 2
m.R3 r


•• D) O
D2X
C) Demonstração.

E) Permanece o mesmo. Blindagem eletrostática.


01
*
09
02
4
10
03
2m
11
Potencial Elétrico
04
*
12
05
*
13
06
*
14
07
*
15
08
e
16
F) Nenhuma.

••
A e D e e * E *
54: 48 mgE0 / pR
17 18 19 20 21 22 23 24
56: L = (M+m)kQq * e * * * e * *

••
E(qM+Qm) 25 26 27 28 29 30 31 32
* * * A * * * D

57: sin(%)=sin(%)j 33 34 35 36 37 38 39 40

••
A * B B * * * *
,58: E/2 41 42 43 44 45 46 47 48
B * E * B B E D
60: t=l~d

••
49 50 51 52 53 54 55 56
3vdt+ qEv t3 * D D A A * e D
X = 2m 57 58 59 60 61 62 63 64
d+..9É..t2 e e

s
D A E A E *
2m
2 65 66 67 68 69 70 71 72

••
v =3v+ qEt
s m A * D e E * * e
65: 73 74 75 76 77

A) pd B) pR2 e E D D *

•• 2e

70: 2.31 · 108 N/C


71 : A) 2,7pR3
2Ed
* 01: A) ( z
4Qd

-l: + d2
2
3

)312
B)(~·dY
4Qd w-0

•• B) E= O e E= ~(2-vG)pR
12 E0 ,------
04: V= 2kQq( d-R)
Rd m

••
73: A) ~
2
qQ(m+M)
05: V =


• ITA/IME
GABARITOS
•e
06: d=
2

( e + 4m:0mv2acos 2 o.)
2
39: - Kq2
4d
40: A) 6 m/s B) 1 m C) 1O J.
••
07: V1 = 3q~ k ; V2 = q~ k ; V3 = q~ k

14: V= _ q_i
2ma 2ma

-(1-.J3J
2ma
44: A) 12 m B) 27,6 m
••
8m:0md 3

••
54: u, =_L[2 _2]
' 8ru:0 b a

64: T = .!.?_ KQ
2
••
20: A) kQ - L
Mglo o
2
B) lº2-
Mg Lo
4 L2
66: No início, a aceleração é pratica mente nula devido à
distãncia muito grande. Quando chega próximo à superfície,
a aceleração é negativa devido aos sinais iguais de carga.
••
21: tkq2
3ml
No ponto A, a aceleração é nula, pois uma carga imagem
(negativa) é induzida na esfera e a força produzida por esta é
igual à força de repulsão já existente. Em seguida, a força da
carga imagem supera a força da carga Q, que foi redistribuída.
••
••
23: ERcose Ao passar para a região interna, a carga induzida (negativa)
24: A) 1O m e 40 m B) 1O m/s está fora da esfera (lado esquerdo) fazendo com que a
aceleração da partlcula seja negativa. No instante em que a
: 81te0 V0 (R +e) partícula chega ao centro, a simetria anula todas as forças e a

••
23
R+2e aceleração resu ltante é nula. Dai para frente, todo o processo
acontece novamente, invertendo os sentidos.
: Q= 87te0 RV0 (R+e)
25
R+2e

••
71 . t = 8t0

71
__ b(a - r)q __ a(b - r)
••
••
· qs - r(b - a) ' qA - r(b - a) q

Física IV
fXE RclCIOS OE FIXAÇÃO

27: v = ~ (L;l)(rl;rl}

29: Demonstração 01 02 03
Aula 01 : Termometria
04 os 06 07 •••
••
30· 3Kq2Ra * * D B E D B
. (a2 -·R2f 09 10 11 12 13 14 15

2
D D * * B * *
31: _:g__ln2

••
21tEoí
* 01 : 15 ºC
* 02: 25 ºC
34: pgr2(h - R) * 11 : a= 273, 16, escala Kelvin, em termômetro de gás.
3e 0V0

••
• 12 · e =3x+-2..x 2
3 60
~
• e

31:21,Vkêi2 * 14: Porque se tivermos um cilindro e uma esfera de mesmo


volume, a área do cilindro é maior. Área maior, contato maior.
38: A) KQ
mgH
2
B) ~ KQ2
mg
* 15: Não. Porque o fato de o ímã atrair os dois pedaços de ferro
não implica que os dois pedaços de ferro se atraiam entre si.

• •
ITA/IM E

•e GABARITOS

•• EXERClaos PROPOSTOS

Aula 01 : Termometria
EXERCICIOS PROPOSTOS

Aula 02: Dilatação

•• 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 01 02 03 04 05 06 07 08 09
• • • D A D B • B D • • e D D B B e E B
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 10 11 12 13 14 15 16 17 18
e
••
D • B e A B • e e • B e A * • D A A

* 01 : Porque não teremos a sensação de "quente", haja vista a 19 20 21 22 23 24 25 26 27


mão e a testa estarem em equilíbrio térmico. * e * * B B E E D


* 02:77,l k
* 03: e,= 50 6R ºC e er = (32 + 90 6R) ºF * 01 : L0 J~ 8

•• * 08: 98,6 ºF
* 11: A) Note que o gráfico, à medida que PG vai baixando (ou a
massa do gás vai diminuindo), todas as retas interceptam
o eixo das ordenadas no mesmo ponto, correspondente
* 13: 6250 m
* 14: 1O m; y = 1,125 mm

••
* 19: Demonstração
a 1,366 .
* 21: Demonstração
B) Porque os gases tendem a se comportar da mesma forma
quando muito rarefeitos (limite em que PG ~ O). Esse * 22: 60%
comportamento universal é, por definição, o de um gás

•• ideal.
C) T9 = 218,6 e T. = 298,6
D) T=
4
0,+2 18,6
Química
Química 1

••
5 GABARITOS DE FIXAÇÃO
* 13: A) Indeterminadas ESTRUTURA DAS MOLtCULAS ORGÂNICAS
B) 6 ºF
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
* 18: Não fez a transformação correta.

•• * 21 : Demonstração

EXERCICIOS DE FIXAÇÃO
E
11
• •
*
12

13

14
e

D

15
A
*
16
D
*
17
E
18
B

*
E
19
*
A
20
*

•• 01 02
e
03
Aula 02: Dilatação
04 05

06 07 08

09
*02: A) Aberta, ramificada, insaturada, homogênea.
B) Aberta, normal, saturada e heterogênea.
C) Fechada, aromática, polinuclear, isolada.
D) Alicíclica, mononuclear, saturada, homocíclica.

••
E A D * E E
14 16 03: A) Fechada, saturada, homocíclica, não aromática.
10 11 12 13 15 17 18
B) Aberta, insaturada, normal, homogênea .
• A A E • • B E • C) Aromática, homocíclica, polinuclear, condensada.

••
19 20 21 22 23 24 25 D) Aberta, saturada, ramificada, heterogênea.

B e A e A D • 05: A) OH
* 05: a.= 2,5 . 1o-s 0 c-1
* 06: a.= 90 . 1~ 0 c-1

•• 1
- 0 c- 1
* 08·. -800
* 10: v20 -c = 1000,9 cm3 y = 4,5 . 10-5 c- 1
B)
Ct
... .
••
0

• 14·
. 4a, 5+ ªº o

•• * 15: 0,03%
* 18: ~ inviável construir esse instrumento .
V (y-3a)T
06: A) C 17 H23 N03•
B) 3, 12, 2 e nenhum, respectivamente.

••
0
* 25: -'-'----'-- C) 1O sp3 , 7 sp2 e nenhum sp.
Ao D) 3.
E) sp3 •
07: A) C27 H460 . B) 5.

•• ITA/IME
C) 11 . D) Aromática .

1· .
GABARITOS
••

o D o ••
11 :
~ ••e

+-+
A) H-u-C:::N: .. +-4--+111
..
EB
H-O=C= N:

••
N N N
1 1 1
H H H

e-O
N
1
H
d N
1
H e .. .. ..e
••
..
••
20; A) : S- C= N: .-4- +ll' : S=C=N:
12: A, C, E.
e .e ~ e
13: C) 9. B) H-N= C=O: <t----+ H-N:C - fü <t----+ H-N-C::O: .. ..
0-·
e
·O-··0-"e C) :N: N- ~:
EB ~e
+-4- -+Ili
9 •• EB
:N=N=Q: ••
-·--· ~-O ,. _.__.. O
.e
01 02 03
NOMENQ.ATIJRA O RGÂNICA

04 05 06 07 08 09 10 ••
••
* * * * * * * * * *
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
* * * * * * * * * *

••
* 01 : A) 3-isopropil-3-rnetil-hexa-1,5-dieno
B) 2,5,6-trirnetril-hept-3-eno
C) ciclo-heptano-1,2,4-triol
D) ácido-3-benzil-3-rnetil-pentanoico
02: A) 5-etil-5-fenil-6-rnetil-hept-3-en-1 -ino
B) 2-etil-4-rnetil-ciclo-pentanol
••
18: A)
03, A) +
C) 2-propil-4-t-butil-naftaleno
D) 4, 5-dirnetil-hex-5-en-2,3-diona

••
B) y' Q
••
~H


••
8) ••
••
19:
04: A)

©©©
t H1 - C - CH2

••
ITA/IM E
••
..

• GABARITOS

•• B)

~
OH

•• C) NC

•• ~


••
D)

H H

•• 11: A )

HSA
1

•• B)~
~~N/'-._
R

•• ~
•• 1-metil-4-t-butil-benzeno


D)

D)
2-ciclo-butil-naftaleno
1•
•• 06: A) 2-metoxi-hexano .
B) 6-bromo-5-cloro-hepta-1,3-dieno.


C) ácido 3-metil-5-propil-octano-4-sulfônico.
D) etanoato de ciclo-pentila .

•• 07: A) 1,3-dinitro-naftaleno.
B) etil-isopropil-propil-amina.
C) anidrido propanoico.
D) anidrido ciclo-hexanodioico.
12: A ) ~ S H

B) CH3


••
08: A) 3-metil-butano-nitrilo .
B) trietil-amina .
C) cloreto de benzil-magnésio.
D) 3-amino-ciclo-hexanona.
H3C
1
_,,,,,,,.Pb -.,,
\
C2Hs
''C2Hs

09: A) pentanodiato de sódio .


C) O O

••
8) 2-metil-butilidenimina.
C) 3-metil-fenoxila .
D) N-etanoil-etanamida. HO~OH
10: A) o

•• HO

o
OH D) ~ O ~

)
•• ITA/IME
GABARITOS

13: A) 1
17:A) ~

B
~ Cl

)(Q)---0
Q e-o-e0-0
B) o
OH


Q
YH •'•
li li

••
C) C) o

D) Ph O
~OH ••
Y~-Me D) o
14: A) O
Et
O
Pr
B)

AoÀ
O O
••
••
HoÀ)loH 18: A) 0
C) OH D) OH

A ~ce
15:A) ~ O ~ B)
B)
~H

OH ••
~ ••
1
U - C- H
1
ce

C) ~
••
••
19: A) O OH ~ I
•••
/ 0 o H +N - ~ o ~ +HzD
B) ~
H3C - O C H 2-CH 3 Butanoato de sec-butila

••
C) - y
1-etil-4-metil-benzeno
Z~N
B)

o
~ OH+ ~ OH - - ~ ~ +
o o o
H20
••
00 1-ciclo-propil-naftaleno
B) O o ºyºyº
Anidrido propanoico

•• ,,

~
3-metil-but- 1-eno
HO~ OH -----+
Anidrido ciclo-pentanodioico ••
••
lTA/lME

• GABARITOS

•• 01 02 03
GABARITOS PROPOSTOS

ESTRUTURA DAS MoLtCULAS ORGÂNICAS

04 os 06 07 08 09 10
C) H2C-OCO(C H2)14CH3
Ht-OCO(CH2)14CH3
Hi t-oc o (CH2)14CH3

1• A D e B A A e E e D D) ~ ~

•• 11
D
21
12
A
22
13
e
23
14
D
24
15
B
25
16
E
26
17
B
27
18
E
28
19
D
29
20
E
30
,,,,N ......_,,,, N~ N~

•• e D A B D D B E B E 04: A) ,.,..oyº~
. B)
/"('e, o

p
1
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
* e A e A * * e D A

•• * 31 : A) c 11 H18

B) 61,6%
NP/
C)
~
SH
D)
H2N
o
~
o
NH 2

1• 36: F - F - V - V - V
37: A) Observe a estrutura a seguir:
OS: A)
CHrCH2- tH - CH3
CH3
metil-butano

•• B) © -CH=CH2 vinil-benzeno

•• D) CH3 CH3
hex-1-en-5-ino

•• B) 1 - sp2; 2 - sp2; 3 - sp2; 4 - sp2; 5 - sp2; 6 - sp3 ; 7 - sp3; 8 - sp 2•


© )H- CH,-CH,

ç
1-metil-2-sec-
butil-benzeno

•• C) 23 ligações sigma e 4 ligações pi.

NOMENCLATURA ORGÂNICA
06: A)


01 02 03 04 os 06 07 08 09 10
* * * * * * * * * *

••
8) H2N~ NHi
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
* * * * * B E D B e C)H2N ~ NH2

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 D) O

••
li
B E * * B D B A e B
/e,
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 H2N NH 2
A E B A e * * * * *

••
07: A) O
li

©e>
* 01: A) 4-etil-3,5-dimetil-hex-2-eno.
B) 3-metil-ciclo-hexeno.
C) ácido 2-metil-benzeno-sulfônico .
D) 4-metoxi-hept-2-en-5-ino.

••
li
o
02: A) anidrido butanoico.
B) hidrogênio-pentanodioato de sódio .
B) ~ C N
C) 3-etil-N-metil-pent-4-enamida.

••
D) anidrido ciclo-benzeno-1,2-dicarboxílico .
03: A) C) @-s-0
••• B) COOH
D)

HO~OH
OH

•• ITA/IME
~ O OH
•e
t

GABARITOS

36: A)
CH -C~
3 '
O

CH 2-C H2-CH3
••
pentan-2-ona

••
C)
CH -C H -C"
/0
etil-ciclo-pentano

•••
3 2 '-. '
O - CH2CH2CH 2CH3


.••
propanoato de butila
D) CH3
1
CH -C-CH-CH-CH -CH-CH -CH -CH
3 1 2 2 21 2 2 3 -

09: A)
B)
2,2-dimetil-propila; neopentila.
2,2-dimetil-butano.
4-isopropil-2-metil-heptano.
CH3 CH 3
2,2,6-trimetil-nonano
••
••
C)
D) 4-isopropil-3,5,7-trimetil-nonano. ~

10: A) 2,4,4-trimetil-6-propil-t-sec-butil-dodecano.
B) 2,4,5-trimetil-hept-3-eno.

••
C) S-metil-3-propil-hept-2-eno.
D) 4,4-dimetil-pent-2-ino.
11: A) 2,4-dimetil-hepta-2,5-dieno.
B) 3-etil-1, 1-dimetil-ciclo-hexano.


C) 5-etil-3,3-dimetil-ciclo-hexeno.
D) 1-etil-3-metil-benzeno.

••
12: A) 1-metil-4-propil-2-vinil-benzeno. D) CH -C H - 0 -C H-CH
3 2 1 3
B) benzeno-1,3-diol.
C) propanal. CH 3
D) butanal.
13: A) 5-metil-4-vinil-hept-6-enal.
B) pentano-2,3-diona.
C) ácido pentanoico.
D) benzoato de benzila.
38: A) CH 3-C H2 - S-CH2-CH 3

o
li
••
14: A) benzoato de bário.
B) octadecanoato de sódio.
C) N,N,N' -trimetil-hidrazina.
D) d1ssulfeto de di-isopropila.
B) CH3 -C H2 -C H2-C -

C) COOH
CH 2 -C H=CH-C H3

••
B) 1
& O, .,,..CH3
, ~
o
••
••
~ MgC t

D) o o
~ º¼
••
. ,

••
23: F - V - F - V - F - F
24: V - V - V - F - F

ITA/IME •

• GABARITOS

•• C)

•• -40: A) ·


1, 5-diet il-2,4-bis( 1-etil-butil)-3,3-di metil-ciclo-hexano
D)

••
•• 1,2,5-trimetil-naftaleno

••
13: A) Lactona é um éster cícl ico obtido pela desidratação
EXERCICIOS (OMPLEMENTARES intramolecular de um ácido carboxílico, contendo hÍdroxila
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10 alcoólica.
B) A lactona a que se refere o texto é obtida pela reação
A e E A D D D A A * representada a seguir:

•• 11
*
21
12
"
22
13
*

23
14
*
24 25
15
*
16
A
26
17
A
27
18
B
28
19
e
29
20
B
30
o
...
OH
º~ 1
o

••
-~ : - ~ + H20
e D A e D * * * * * aH.. 2
3

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C) O reagent e é denominado ácido 4-hidroxi-2-isob util-


e B D E E A e * * * butanoico.

•• * 10: A) A polaridade ocorre devido às formas de ressonância com


separação de carga, as quais fornecem uma contribuição
maior para a estabilidade do híbrido de ressonância.
Dentre essas formas, pode-se represent ar a estrutura
14:
D) A lactona é denominada 2-isobutil-butano-4-lactona .

Nome oficial Nome usual

• mostrada abaixo, na qual os anéis apresent am cargas A) propano- 1,2-diol propilenoglicol

w - --• Eil()::>=e
elétricas contrárias:

••
B) benzeno-1,2-diol piracatecol
C) pentano-1 ,5-diamina cadaverina
D) trinitrato de glicerila nitroglicerina


••
B) O composto é aromát ico, pois é cíclico, planar, plenamente
conjugado e obedece à regra de Hückel:
4n + 2 = 1O elétrons 1t conjugados => n = 2
15:
E) dimetil-propano neopentano

11:
.Q -lJ - - cJ
•• 12: A)
o
ãi
o
i,

•• D) º
~O
º
0 1
.ó CH 3

... 7
8

3,4-dietil-5-isopropil-2-metil-octano

•• B) 9

•• 4,6-dimetil-non-1-en-7-ino

ITA / IME

GABARITOS

26:
A) A estrutura é alifática, ou seja, não é aromática. Embora
seja formada por átomos de carbono sp2 , a estrutura
não é planar (uma condição para a aromaticidade), o
C)

~OH propano-1, 2-d iol ••


que se infere do fato de não obedecer à regra de Hückel:
4n + 2 =8 => n =3/2 (não é número natural).
B) O composto é aromático. O nitrogênio contribui com um par
eletrônico para a formação da nuvem 1t. Obedece à regra
D)

&CH,
CH 3
••
de Hückel : 4n + 2 = 6 => n = 1.
C) A estrutura é alifática, ou seja, não é aromática.
A estrutura não é planar. Desobedece à regra de Hückel :
1
4n + 2 "'4 => n "'-.
2 E) OH
1,2-<limetil-benzeno


••
D) A estrutura á aromática. O oxigênio contribui com um par
eletrônico para a formação da nuvem 1t. Obedece à regra
de Hückel: 4n + 2 =6 => n = 1.
E) Trata-se de um aromático. Obedece à reg ra de Hückel,
sendo um composto planar. Na periferia da molécula:
4n + 2 = 18 => n =4. No hexágono central: 4n + 2 = 6 => n = 1.
QCH 3
3-metíl-fenol ou
1-hidroxi-3-metil-
benzeno •••
••
27:
F) OH
Estrutura Nome oficial
benzeno-1,3-diol
~
A)
hex-1-en-5-ino ou

QOH 1,3-<lihidroxi-benzeno

••
~º~
B)
1-isopropoxi-3-metil-
butano G) ~0-....._/ etoxi-etano
C)
o
li 1
~

/1/ benzoato de benzila


H)

HO
o
OH
ácido
hexanodioico
•••
( 1

/)
o
••
ó .,•
D)

CD Biciclo[4.3.0]nonano
fenil-amina ou
amino-benzeno

J:]
E)

CH)lO "'-o etanoato de m-toluíla


J)

~ trinitrato de
glicerila
••
28:
,,
1

29:
A)
0 2NO ON02

Acido N-metil-biciclo[3.2.1 ]-8-aza-octano-3-carboxílico.


•••
••
Estrutura Nome oficial B) 1,3,5-Tris(2-metil-ciclopropil)-benzeno.
A) C) Cloreto de 4-isobutil-hex-4-enofla.
D) 2-metil-1 ,3,5-trinitro-benzeno.
2,2,4-trimetil-pentano E) 1,3,5-trioxa-ciclo-hexano.

B)
H
30:
A) O alci no verdadeiro possui hidrogênio ligado ao carbono sp,
enquanto o alcino falso não possui. A eletronegatividade do
ca rbono sp é suficientemente elevada para que possa atrair
a nuvem eletrônica da ligação C-H, liberando o hidrogênio.
••
Isso não ocorre com carbono sp 3, visto que seu orbital híbrido
possui maior caráter p, estando o elétron a uma maior

••
tricloro-metano
~"··u distância média em relação ao núcleo.
B) No íon formiato há ressonância, contribuindo para que a
Cf Cf ordem de ligação C-0 seja de 1,5, enquanto que no metanol
essa ligação possui ordem 1. Quanto maior a ordem de


ligação, menor o comprimento da ligação.

ITA/IME •

• GABARITOS

•• 38: A ) ~

r-=Metil-but-1-ino
Química li
EXERCICIOS DE FIXAÇÃO

•• 8 ) ~ 0H

Prop-2-en-1-ol 01
*
02
c
03
E
TERMODINÃMICA-1ª LEI
04
E
05
A
06
D
07
*
08
*
09
*
10
*

•• C)
od"-=o
O

-~v~idrido ciclo-propanodioico
11
A
* 01:
12
B
13
A
14
c
15
A
16
D
17
*
18
c
19
D
20
E

••
D) ® a) Valores em J:

6 Ciclopropenila
q w 6.H ó.U
- 4929
-6928 - 1979 -6928

•• E) F - - - F
Difluoro-etino

11
+ 4949
a) Valores em J:
q w
o + 6918

ó.H
+ 4949

ó.U

••
39
:A) HO..._ 24847 o 34786 24847

íl 1 "OH
07:
- 34786 -9939 - 34786 - 24847

•• B)~
O H A) Lembrando que 6.H e ó.U são funções de estado, temos:

Passo 1
Q
- 300
w
- 1500
ó.H
+ 2000
ó.U
+ 1200

•• Passo 2
Passo 3
-2200
+ 1344
-1000
+ 1344
-2000
o
- 1200

8) O passo 1 não mais será adiabático, pois q será diferente


o

•• D)
HO
-0- ~ f OH
de zero.
08: Caso 1: T2 = 1380 k; ó.U = -w = 13,5 KJ/mol; q = O;
AH = 22,4 KJ/mol
Caso 2: T2 = 1071 k; AU = -w = 16,0 KJ/mol; q = O;

•• E)º
AH = 22,4 KJ/mol
Para n moles T2 é o mesmo; w, 6.H e 6.U são n vezes maiores.

09: A) W = 830 J/mol


=- 2080 J/mol; q =- 1250 J/mol; 6.H =- 291 OJ/mol

••
B) AU
o 10: w,., = nRT · ln(VJV) + n2(RTb - a)[(1N 1) -(1N2)
17: 587,5 J
40: A) H

••
CALORIMETRIA
~ ~sp3
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

(,)::~\, c A c * * * * * c *

••
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
* E D A c E c 8 c A
8) H
21 22 23 24 25
e .. 1 (±) .. e

•• ··y··y.. c c
:O N Q: A E E
*04:0,38 J/g · ºC
~ N, 05:- 6,5 kJ
® H

••
06:- 0,61 kJ
07:q = + 43,9 kJ/mol
w = + 2,48 kJ/mol
ó.U ;; + 41,4 kJ/mol
08: AH = - 1202 KJ

•• 10: 12,5 ºC
11: A) - 1,32 kJ B) - 52,8 kJ/mol de HN0 3

• ITA/IME
GABARITOS •

01 02 03
TERMOQU(MICA
04 05 06 07 08
5
04: A) C2H2(9l + 0 2(9) ~ 2C 0 2(9 ) + Hp(gJ
2
B) 25128,796 kca l
••
••
E A B A D D * * C) õS = - 97,455 J/mol · K
09 10 11 12 13 14 15 16 D) Aumento de entrop ia
E D c A D B * c 07: Espera-se que a variação de entalpia seja próxima de zero
17 18 19 20 21 22 23 24


(sem ser exatamente zero), pois as quantidades e os tipos de
* A E * B E c * ligações quebradas são iguais àquelas formadas. Da mesma

••
forma, espera-se que a variação de entropia seja positiva, pois
25 26 27 28 29 30 31 32 o produto lnU 2Br apresenta maior desordem que lnC e3 ou
E * * * c A A c lnB 3 . Consequentemente, o va lor de 6G para a reação deve
33 34 35 ser negat ivo (õG = õH - T·õS).

D *
* 07: - 260 KJ
08: - 157,6 KJ
* 08: q = 487 J/mol; õU = 187 J/mol; ÃH = 312 J/mol; óS = 6, 78 J/mol·K
1O: 11 ,2 g de gelo e 38,8 g de água a OºC; ÃH = O; óS = 0,50 J/mol·K.
11: A) 0,28geó5=0,01 J/mol·K;
••
15: A) - 780 Kcal/mol B) - 82 kcal/mol
17: A) 1 mal
25
C) 10 fótons
19
B) 2,8x10- J (um fóton)
D) 134,4 L
B) O, 77 g e óS = 0,02 J/mol·K
C) 34 g e óS = 0,6 J/mol·K
D) 123 g eóS = 1,6 J/mol·K
12: A) õ H = - 122 KJ/mol
••
••
18: 27
ÃG = - 698 KJ/mol
20: A) - 200 kJ/mol; - 146,5 kJ/mol
24: A)A reação é: CH 4<9l + 2 O2<9l ~ CO 219, + 2 Hp(i ). Como B) õSNH3 = 235 J/mol-K
C) Lábil não.
õH = õU + Ãn·R·T, então:
13: - 6,58 J/ K.

õU = - 18,8 kcal/mol.
-2-2 -298)
õU = õH - Ãn·R·T => õU = -20- ( - -3 - ~
10

B) A reação é: NH 3<gl + 3/4 0 2<9> ~ 1/2 N2r9, + 3/2 Hp(f).


14:
15:
Não é espontânea.
A) Todos líquidos a 64,0 ºC B) 23 J/K
A) 108 g B) 144 J/K
•••
Como ÃH = 6U + M·R·T, então:

õU = -89,25 kcal/mol.
1 25 2 298
óU =óH-ón·R·T=> õU=-90-(- • ' 3 '
10
) ~
17:
18:
19:
21:
A) - 134812 cal
F - V - F - F - V.
F-V-F-F-V.
1188 K e 2749 kJ
B) - 11 5004 cal C) 9904 ca l

••
C)A reação é: H219, + 1/2 0 219>~ Hp19r ComoóH =óU +Ãn-R-T,
então:
õU = óH -M·R-T => õU= -60- (
-0 5 -2- 298)
' ~
23:
27:
8, 1 J
A) 5,4 g B) - 804 kJ.
••
••
103 ESTUDO DAS DISPERSÕES
6U = -59, 7 kcal/mol.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
26: 75,7 kJ/mol
27: - 13,96 kJ/mol
A e e e e B D B D c

••
28: A) 33,3 kg 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B) 156,34 L * E A E E A E E E B
C) 1,36 · 105 L * 11 : Agua e sabão: coloide; etanol e sabão: solução verdadeira;
( 1
34: - 192,625 J 1 •
uso do efeito Tyndal l.


j
35: 32,8 ºC

01
*
02
*
TERMODINÃMICA: (2ª f 3ª LEIS)
03
D
04
*
05 06
A e
07
*
08
*
01
e
02
E
03
e
CURVAS DE SOLUBILIDADE
04
D
05
A
06 07
40g
08
* B
09
E
10
B
••
09
e
17
10
*
18
11

19
*
12
*
20
13
*
21
14
*
22
15
*
23
16
A
24
11
D
12
D
• 07: A) Falso
13
c
14
c
15
*
16
B
17
D
18
E
19
E
20
* ••
*
25
D
*
26
D
*
27
*
c
28
e
*
29
A
D
30
D
* D B) Verdadeiro
* 15: A) Na2SO4 · 10 Hp
B) p = 16,7%
* 20: A) NaCIO 3; 170 g; NaCI: 40 g
B) 97, 1% de pureza de NaCIOr •••
* 01: Não. T > 1107 k C) Um aumento de temperatura desloca o equilíbrio para a


direita e aumenta o número de íons na solução.
02: A) - 196 J/mol · K; B) T < 470 K

ITA/IME
•• '
GABARITOS

•• 01
e
RELAÇÃO ENTRE AS UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO
02 03
e
04 05 06 07 08 09 10
07: 50%
09: 1 mol/L e 0,5 mol/L
10: B) 4 %

••
A B B * B * E D 11: 10,6 g
15: A} O, 12 mol/L B) Não é adequada (2.04%) .
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 19: 0, 10 Me 0,05 M.
A A B A E A B D B E
EXERCICIOS PROPOSTOS


21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
e * B E B e * B * B TERMODINÃMICA - 1ª LEI

•• * 06: Aproximadamente 26 kg .
08: A} Curva A
10: 2 moVL
21: 26
B) 12,4%
01
A
10
02
*
11
03
*
12
04
*
13
05
*
14
06
*
15
07
E
16
08
*
17
09
*
18

•• e
22: A} Catalase B) 3% * B * * D * B B
23: O, 1O mol/L
27: A} Foto de composição do ácido nítrico: 19 20 21 22 23 24 25 26 27
2 HNO3 -4 2NO 2 + ½ 0 2 + Hp B * * * * * B * *

•• Ionização do ácido nítrico: HNO3 + Hp ~ Hp• + NO3


B) 1,365 g/ml

29: 0,05 mol/L; 40 L


30: 12 mol/L
28
A
37
A
29
*
38
e
30
*
39
*
31
*
40
*
32
E
41
*
33
*
42
*
34
*
43
*
35
A
44
*
36
D
45
*
46 47 48 49 50 51 52 53 54

••
1 •
NORMALIDADE OU CONCENTRAÇÃO NORMAL (N)
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 * * e * D * * * D

* * * B D * * * * B 55 56 57 58 59 60
* 01 : 6,2 g/equivalente A e A A * B

• • 02: 9 g/equivalente e valência = 3


03: A) 64 g/mol B) 65 g/mol
06: A) 8,66 g/equivalente
B} 51,96 g/mol
C} CrO3
*02: A) 6U = O, 6H = O, q = + 1,57 kJ, w = - 1,57 kj
B) 6U = O, 6H = O, q = + 1.13 kJ, w = - 1, 13 kj
C) todos O.
03: 1,33 atm, 6U = +1,25 kJ, w = O, q = 1,25 kJ.
07: A) 4 B) 40
04: A) - 88J B)-183,6J.


1 • ·
08: 0,0382 M
09: 54.2% 05. + 124J.
06: A) 6U = + 26,8 kJ, 6H = + 28,3 kJ, q = + 28,3 kJ, w = - 1,57 kJ
MISTURA DE SOLUÇÕES SEM REAÇÃO B) 6 U = + 26,8 kJ, 6 H =+ 28,3 kJ, q =+ 26,8 kJ, w = O.
1•
• 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 08: 131 K.

e E B B * B * * e A 09: 194J.
10: 22 kPa.
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
12: 0,45 atm.
1•
•• D
21
e
e
22
E
e
23
B
e
24
E
E
25
e
B D E * A 13: 9,4 L, 288 K. - 0,46 kJ .
14: q =O, w =óU =- 20 J, 6T =-0,35 K, ó H =- 26 J.
16: A) 226 K B) 238 K

••
17: A) 13,7 kJ; 11014 kJ
* 05: A) 360 g/L B) 40 L
B) 18,6 kJ
07: 0,27 g/L
08: 7,4 mol/L
19: A) 1,323 g B) O resultado obtido seria o mesmo.
18: RTtn[VV --b
2 )

••
b
1

MISTURA DE SOLUÇÕES COM REAÇÃO QUIMICA 20: T2 =274 K; óU =- 500 J/mol; w =500 J/mol; q =O; óH =- 700 J/mol
21 : 79920 J
01 02 03 04 os- 06 07 08 09 10
22: A) - 30,3 K B) O K C) 10,1 K

••
D * B A * E * A * * 23: 12,6 J/K
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 24: óU =óH =O; w =q =4 kJ
* e B e * E e e * D 26: A) óU =óH =O; w =q =8,22 kJ
B) ó U =óH = O; w =q =- 8,22 kJ

••
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
27: óU =6 H =O; w =q =- 20,3 kJ
e D D B D e B B e D
29: óU =- 935 J/mol; qP =óH =- 1559 J/mol; w =- 624 J/mol
* 02: B) 20 volumes 30: q, =óU = 1560 J/mol; óH =2 180 J/mol; w =O
05: B) 2 : 1


31: óU = 9.4 KJ/mol; óH = 11 ,9 kJ/mol

ITA/IME
GABARITOS

33: Caso 1: T2 = 192 k; L\U = -w = - 1,35 KJ/mol; q = O;


L\H = 2,24 KJ/mol
Caso 2: T2 = 223 k; L\U = -w = - 1,60 KJ/mol; q = O;
43:
q
-5,6 kJ
w
-5,6 kJ
L\H
o
L\V
o
••
••
L\H = - 2,24 KJ/mol
37: 31 +1,87 kJ o +2,62 kJ +1,87 kJ
44: 2,28 bar
34: Imagine o processo de expansão ad iabática como um 45: 3750 cm 3
êmbolo, que se eleva contra uma pressão externa

••
46: A) 2,0 mol B) 1200 J.
constante. Se a quantidade de gás é de n moles, ent ão
o volume "inicial" do recipiente é de 214,3.n.R. Com a 49: T2 = 400 K; q = 1000 J.
expansão adiabática irreversível (L\U = - w), encontra-se a 50: O rendimento desejado não pode ser atingido.
temperatura final de 265,7 K. Nesse momento, o volume 51: A)= 0,05 g B) - 1625 J
" final " do recipiente teria se elevado para 265,7.n.R. Assim,
os mesmos n moles de gás de antes estarão distribuídos nesse
volume "final". Mas o recipiente não sofreu deformação
alguma, e a diferença de volume que surge se refere ao
52: A) 7,5 B) 900 K
53: A) 1,515 · 105 Pa B) 31 16,25J
59: V - V - F - F - V ••
••
percentual do gás que escapou. Logo:
CALORIMETRIA
A) 5 de gás escapou= (265,7-2 14,3)/265,7 = O, 193 = 19,3%.
B) O cálculo da pressão final é simples: usa-se o P.V = n.R.T 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
com a temperatura inicial (300 K), no volume inicial (214,3.n.R), A E E D A B c A B E

••
mas com o número de moles 19,3% menor. Logo, a pressão
final será de 1, 13 atm. 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

39: 1,167 atm


B A D B D B c c c E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
40: Para a transformação adiabática reversível, sabe-se que

p = Pa. _Q,
V
( V
)CPm1/cv""
E
31
c
*
32
B
c
33
A
B
34
B
*
35
*
*
36
*
*
37
*
*
38
*
*
39
*
c
40
*
••
••
Lembrando que XM + X0 = 1, a relação Cpm/Cvmix será dada 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
por:
B c D D * c B * D c
X _SR+X _7R
M 2 D 2 - 5 . XM +7 . X D - 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
X . 3R + X . SR - 3. XM + 5. X0
M 2 D 2
3 · XM + 5 · X0 + 2 · XM + 2 · X0 = 1+
3 · XM + 5 · X0 3 · XM + 5 · X0
2
-

3 + 2 · X0
B
*22:
24:
c A
1500 g/min; 1,5 Umin .
1,28 kJf'C
B B * B A E D

••
Assim,

p = Pa.
V
_Q,
( V
)l+3+:x0
25:
26:
27:
- 10 kJ
17800 cal; 690 g
L\U =-37,55 kJ; L\H =-40,656 kJ
q = - 40,656 kJ; w = + 3, 1O kJ
••
41:
q w L\H L\V
28: A)-221,6kJ

29:
C) L\H = - 2223 kJ/mol
B) L\U= - 2216kJ/mol

••
••
2,5 kJ 2,5 kJ o o A) q liberado
-2,08 kJ o -2,91 kJ -2,08 kJ

42: A)
''
q
+1,25 kJ
-6,84 k)
w
o
,--6,84 kJ
L\H
+2,08 kJ
o
L\V
+1,25kJ
o
o ~o 100 V

••
B)
q
+2,08 kJ
w
+0,83 kJ
L\H
+2,08 kJ
L\V
+1,25 kJ T; -+------'---'-- ~ V
••
••
O 50 100
- 7,71 kJ -7,71 kJ o o
35: L\H = - 324 kJ/mol
C) Af = - 326,5 kJ/mol
q w L\H L\V 36: - 53,4 kJ/mol
- 5,80 l<J
+2,08 kl
- 5,80 kJ
+0,83 l<J
o
+2,08 l<J
o
+ 1,25 kJ
37: 25 ºC
38: A) Não
B) aproximadamente 2261 kJ

• •
ITA/IME

• GABARITOS

•• 39: 6U = +1,6 kJ
6H = +2,2 kJ
q = +2,2 kJ
34: A) - 73 kJ/mol
B) - 804 kJ/mol
35: [6H/(kJ/mol); 6U/(kJ/mol)] A) (428,22; 425,74) B) (926,98; 922,02)

••
40: w = +3,2 kJ; q = O; 6T = - 38 k
C) (498,76; 496,28)
6U = -3, 2 kJ; 6H = -4,5 kJ
44: A) 22200 J 36: SiF: 596 kJ/mol; Sice: 398 kJ/mol; CF: 490 kJ/mol; NF: 279 kJ/mol;
OF: 215 kJ/mol; HF: 568 kJ/mol
B) - 222 kJ/mol
B) 5.,0-19 J/fóton


38: A)+ 300 kJ/mol C) 400 rm
45: - 53 kJ/mol
40: A) 3,58 · 104 kJ; 1,92 . 104 kJ/kg

•-
46: A) 63670 J B)3,9 · 106 J
48: 37,27°( C) Impede a formação de chuva ácida (óxidos de enxofre)
D) Tudo A (maior profundidade).
51 : A) 0,05 g B) - 1625J
52: A) 7,5 B) 900 J 44: F - V - V - V - V

•• 53:
56:
59:
A) 1,515 . 10
A) 3,24 · 109 J
V -V- F-F-V
5
B) 31 16,25 J
B) 10°(
48: 27 unidades
49: Para 6P = 1O atm, 6H = 18,2 J/mol
Para 6T = 10 K, 6H = 753 J/mol


50: 3,8 ºC
TERMOQUIMICA 55: - 35 kJ · mo1-1

•• 01
A
11
02
A
12
03
D
13
04
e
14
os
E
15
06
B
16
07
*
17
08
D
18
09
e
19
10
*
20
57: 20% em CH4 e 80% em C2H6
58: A) 3 N2 H4(tJ-. 4 NHJ<9l + N2<gl
B) 936 kJ/mol; - 46,5 kJ/mol


••
D
21
D
31
*
22
*
32
B
23
D
33
D
24
E
34
*
25
E
35
D
26
A
36
*
27
*
37
*
*
28

38
e
29
*
39
*
30
*
40
59: A) CH4 <9J + 2 0 2<91 + 8 N2<91 -+ CO2<9l + 2 Hp<gl + 8 N2<9>
B) - 800 kJ/mol
C) 825 ºC
60: - 1087,48 kJ/mol

1•
• B
41
D E
*
42
D
43
B *
*
44
D
*
45
B
46
B
A
47
A
*
48
B
E
49
*
*
50
*
01 02
TERMODINÃMICA: (2ª E 3ª LEIS)
03 04 os 06 07 08 09 10

•-
B A B A A B * * B *
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D A A E * E * * * *

•• 61
A
* 07: 06
62
B
63
e
64
e
65
B
66
e
67
A
68
B
69
E
70
B
*
21
D
*
22
*
D
23
*
24
*
A *
25
D
*
26
*
A
27
*
28
e
B *
29
A
*
30
B

•• 10: A) 6 co2(gl + 6Hp(I) -+ 1 C6H1P6(s1 + 6O2(gl


6H = + 2.808 kJ / (mol de C6H1z06
B) 4,66 . 10- 18 J
31
*
41
32
*
42
33
*

43
34
*
44
35
*
45
36
*
46
37
*
47
38

48
*
39
*
49
40
*
50

•• C) 4,66 . 10- 19 J * * * * * e A E * D
D) 10 fótons 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
12: 360 kJ/mol * e D E * * B E * *

•• 15: - 689,1 kJ/mol


17: A) 49,07 kJ/mol
18: - 59,8 kJ/mol
B) -63 1,12 kJ/mol
* 07: - 170, 1 J/K/; Sim
08: A) 91,4 KJ/mol
10:
B) 980 K
r

•• 20: - 180 kJ/mol Rosposy Q(J/mol) --f/m109 AU(Vmol) AH(VmoO AS(J/mc>I-K) q/T(Vmol K)

AI 1250 o 1250 2080 3,SBVK


22: 19,4 kcaVmol
8) 2080 830 1250 2080 5,98
26: A) 0,081 atm B) 68400 kJ
C) 1730 1730 o o 5,77 5,77

••
27: A) 2006 kJ/mol B) 3009 kJ liberados D) 1250 1250 o o 5,77 4,17

28: A) - 242 kJ/mol; B) 224 L E) o o o o 5,77 o


C) Lançamento de CO para a atmosfera f) o 7'8 -7'8 - 1250 1,12 o
G) o 910 --910 - 1510) o o

••
29: - 45,98 kJ/mol
30: 132,86 kJ/mol 11: A) 23,488 J/mol · K
B) 154,443 J/mol·K
32: - 812,2 kJ/mol

• ITA/IME
GABARITOS
.\

12: 209,127 J/mol·K


15: Somente A aumenta; o restante diminui.
16: F-V-F-V-V
01
*
02
A
03
E
ESTUDO DAS DISPERSÕES
04
D
05
D
06
A
07
D
08
E
09
*
10
E
••
19:F -V-V- F- F
20: F - V - V - V - V
21 : A) 13,7 J/mol·K
B) 22,8 J/mol·K
11
A/B
21
12
D
22
13
B
23
14
e
24
15
e
25
16
D
26
17
D
27
18
B
28
19
*
29
20
e
30

••
C) 3 vezes maior em cada caso. A D D B A B B B E E
22: A) 13,7 J/mol · K
B) 22,8 J/mol · K
C) 3 vezes maior em cada caso
31
e
41
32
B
42
33
B
43
34
E
44
35
D
45
36
e
46
37
B
47
38
e
48
39
*
49
40
D
50
••
23: 13,2 J/mol·K
24: + 92 k.J/mol
26: A) 5,763 J/mol·K B) 28,82 J/mol·K
D D e E e A E
* 01: As cargas elétricas e a camada de solvatação - Se forem
D

eliminadas, as partículas coloidais tendem a se aglomerar e a


precipitar.
D A

••
27: 10, 1 J/mol·K
31 : F- F - V - V - V
32: B) Positiva
C) posicional
09: A) A fumaça é um coloide (sólido+ gás). Logo, são 2 estados .
B) Não. Deve-se considerar a massa de 0 2 na queima .
19: 8-+ G-+ R
C-+ J -+N
••
••
D -+ H -+ P
D) movimento térmico E-+ L-+ M
E) posicional F-+1-+Q
39: A)
33: 81,5 J/mol·K

••
Nome característico Estado físico
34: A) 1,03 J/mol ·K B) 3, 14 J/mol·K C) 8,2 e 25, 1 .Vmol·K da dispersão coloidal disperso-dispersante
35: A) 3,2 J/K B) 3,2 J/K rubis Sol sólido Sólido-sólido
36: 21 ºC

••
(1) emulsão Líquido-líquido
37: A) 65 = + 3,68 J/K 6STOT = O 65 .., = - 3,68 J/K (li) Aerosol líquido Líquido-gás
B) 65 = +3,68 J/K 65~, = O 6STOT = +3,68 J/K
(111) Sol Sólido-líquido
38: A) + 93,26 k.J/mol
(IV) Espuma líquida Gás-líquido

••
B),.,1015K
39: A) 95, 3 ºC (V) Espuma sólida Gás-sólido
B) 1197,7 J/g B) Essas espécies são os agentes emulsificantes. A dispersão é
mantida estável pelas características do agente emulsificante:
40: A) 800 K


uma extremidade hidrofóbica, que interage com o óleo, e outra
B) 328 L extremidade hidrofílica, que interage com a água.
41: 5,03 kJ/K
42: A) - 86 kJ/mol
B) Sim; 6G < O
01
B
02
E
03
D
CURVAS DE SOLUBILIDADE
04
D
05
e
06
A
07
e
08
e
09
A
10
e
••

C) + 0,28 kJ/K · mol
43: A) - 70 kJ 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
e e e
••
B) - 140 J/K A A D * E B B
C) 6G = - 21 kJ (espont~nea)
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
44: 0,41 g aprox.
A B D e * D * * B D
45: A) Sim

••
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B) 0,46 mal
49: A) - 58 kJ/mol B) 350 kJ/mol C) 80 kJ/mol A A e E A D B A E A
51: 15 41 42 43 44 45
e
••
55: 06 A B D B
56: A) a 27 ºC: k =O, 11 1 e 6G0 =4980 J/mol; * 17: V - F - V - F- F- V
25: A) Aproximadamente 500 g e 1000 g
a 47 ºC : k =9 e 6G =- 5312 J/mol.
0
B) Amostra 1.

••
B) maior k"" 27: A) A -+ supersaturada
59: 03 B -+ saturada com precipitado
60: 50 e -+ insaturada
B) 30 g
C) 6 g
28: V - V - V - F - V

ITA/IME
••
• GABARITOS

•• 01
RELAÇÃO ENTRE AS UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO
02 03 04 os 06 07 08 09 10
09: 42%
11: + 2e+3
12: A) 3 1,75 B) 3,9 g

••
D E D e E e * * A E 13: 20 e 40
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 15: 122, 1
16: O, 1347 N
A B D D * D B e B D
17: 55,4 cm 3

••
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18: 0,89 g
B A * D B e D A D E 19: 0,24 g
20: A) 122 g/mol B) MH 3
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 21 : A) 4,5 B) 9,0

••
e * A A D * B * D B 22: 268
41 42 43 44 45 46 47 49 23: O
48 50
24:-1
e D A E e B e D A D 25: 0,25
26: A) 128 u

••
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 B) Me(SO4) 2
27: 7,9% em KOH e 92, 1% em Ca(OH)2
e e * * B B D E e B
28: 95,2%
* 07: 1008 g 30: A) 46,67 B) 140
08: A) O, 130 molal. B) glicose= 0,0028; água= 0,9972.

•• 15: 14
19: F-V-F-F-V
20: F - V - F - V - V - F
21 : 78,52 mg/L
01
B
02
A
MISTURA DE SOLUÇÕES SEM REAÇÃO
03
A
04
D
05
B
06
D
07
B
08
B
09
A
10
e

•• 23: A) O A é o náilon e o B é o policarbonato .


B) 1,14g/cm3•
26: A) 7 g
32: A) 0,40 B) 40 g
B) 8,75 ml C)168ml
11
e
21
e
12
e
22
13
A
23
14
B
24
e
15
B
25
16
D
26
17
B
27
18
B
28
19
A
29
e
20
*
30

••
C) 15,8 mol/L E B D * A E A
36: A) 19,4% 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
8) x, = 0,035 D A e
* E B D A B B

-•
38: 42,5% e 7,53 molal 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
45: A) 15,3% e D e * e A * B D *
1
B) -
4
* 20: 18,75 g
26: 130 ppm

••
53: F - V - F - V - V 32: 12
54: 12 mol/L 44: 5,3%
47: A) Cereal: marcas A, B e C; Bolachas: marcas A e B;
55: A) 2 · 10-5 atm
Arroz para bebês: marcas A, B e E.

••
B) 1, 1 · 10- 5 mol/L B) Reduzir para 0, 180 mg/kg, ou seja, acima de 100 ppb
56: A) Após 1 hora (O, 100 mg/kg).
C) 0,543 g
B) 3 doses 50: 26

•• 01
A
NORMALIDADE OU CONCENTRAÇÃO NORMAL (N)
02
*
03
*
04
*
os
*
06
*
07
*
08
*
09
*
10
B
01
e
MISTURA DE SOLUÇÕES COM REAÇÃO QUIMICA
02 03 04 os 06 07 08 09 10

••
* * * B * * * * A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
* * * e * * • * * • A A E B B E E D B B
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

••
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
* * * * * * • * - * B B D e e * * * * *
* 02: 56 cm 2 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
* * e * * * * * * *

••
03: O, 1505 m
04: 81 mg 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
05: A) 31, 75 g/equiv B) 63, 5 u * * A * A * E ..,* * *
06: 0,0556 N; 2,22 mg/cm3 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

•• • 07: 0,111 N; 22 cm3


08: 1,446 cm3
A B A B D * E A e *

ITA/IME
t'
GABARITOS •

* 02: 49 g
03: 8) 0,06 mol/L
04: 0,024 mol/l
06: 60, 16%
C) 50%
02: A) O Ti é a que terá elétrons ejetados com maior velocidade.
B) Sendo Einc = 0 + Ec, e sabendo-se que a energia incidente
é a mesma nos três experimentos, a superfície que terá
elétrons ejetados com maior energia cinética será a que
••
07: A) 10,08 volumes
08: A) 74 g/mol
09: 8) 0,006 mol
26: 95,2%
8) 3,06%
8) c.Hp 2
C) 3,0 mol/L
tiver menor 0 (menor energia de "ligação" do elétron
ao átomo). 0 será menor quanto menor for a energia de
ionização do metal.
2h2
••

27: 38,2% 18: r = ~
nme2
28: 12,92 mg
29: 80%
30: 11,47cm3
31: 0,070%
32: A) Nos reagentes (MnO4): Mn 7•: 1s22s22p6 3s23p6 •
19: Isótopos: 1º\ Xa e 106 lc; 103.;<b e 106 Xc;
5 4
lsóbaros: 1064lc e 106.;<c;
lsótonos: 10245Xa e 10\ 6Xb e 10447Xa.
46

••
Nos produtos (Mn 2•): 1s22s22p63s23p63d 5
8) 0,6 moVL
34: A) Fe + 2 HCl --+ Feet2+ H2; 2 HCe + Ca(OH)2--+ cacei + 2 Hp
8) 90,3%
20: ss26J, 5626l e 56nM.

O Modelo Atômico Atual ••


••
(1) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
35: A) HSO3Ce + Hp--+ H2so. + Hce
H2sO. + 2 NaOH--+ Na2sO. + 2 Hp (11) D D A D e D D 8 E E
HG + NaOH --+ Nace + Hp (111) 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
SO3 + 2 NaOH--+ Na2so. + 2 Hp (IV)
e e

••
AgNO3 + ce- --+ Agce + NQ; E D B * * * * *
M
8) HSO3Ct' 80%; 16% H2so.; 4% SO3" * 16: A) 151;
B) Na camada mais externa (6s 2) do elemento C não há
36: 0,0146 M elétrons desemparelhados.

••
37: A) 36,77% 8) 50,81 % 17. n = 5, e= O, m1 = O, m, = + 1/2 ou -1/2.
38: O, 117 M
18. A) (K)2' (L)8, (M) 18, (N)32, (0)32, (P)18, (Q)8, (n = 8) 1 e
39: 0,204 M Hceo.
0,224 M NAOH (86 Rn]7s 2 5f 1•6d 107p68s 1;

••
40:21,5% 8) n = 8, e= o, m1 = O;
41: -i o,6% ce- C) Representativo;
55,65% ceo.- D) 1s3 2s 3 2p9 3s33p9 4s33d 154p9 5s3 4d' 55p9 6s3 4f2 15d' 4.
42: 11,5%
19. A) Um elemento químico da família dos halogênios tem a

••
44: 8) 632 g
seguinte configuração na sua camada de valência: ns2np5.
46: 116,7 mg
Logo, n + 1 = 5 ~ n = 4. Portanto, a configuração do
48: Como a estequiometria é 1 : 1, somente um dos sete cloretos
halogênio pode ser escrita como: [X)4s2 3d 1º 4p5ou 1s2 2s2 2p6
é titulado.
3s2 3p64s2 3d'º 4p5 . Logo, o número atômico do halogênio é
49: 15,60 mg/tablete

••
35, enquanto o número atômico de X é 18.
50: 0,4348%
52: 70% 8) .;x representa o gás nobre argônio: aAr.
1

56: 50% 20. A configuração (B) é a correta para o estado fundamental do


60: CaCO3 = 65,23%; MgCO3 = 35,77% cromo, pelos motivos a seguir:

Quimica Ili
GABARITO DE FIXAÇÃO
1º-Os subníveis estão escritos em ordem crescente de energia .
2° - Segue o Princípio da Exclusão de Pauli, que afirma que
um orbita l deve conter no máximo 2 elétrons, e com spins
opostos.
••
01
*
02
*
03
e 8
Estrutura Atômica
04 05
D
06
A
07
A
08
e
09
D
10
e
3° - Segue a Regra de Hund, que estabelece que um subnível
deve conter o máximo possível de elétrons desemparelhados,
e que o primeiro elétron de cada orbital deve ter sempre o
mesmo spin.
••
11
A
12
c
13
e
14
E
15
E
16
A
17
E
2
18
*
19
*
• 01: A) 8aC f 2<s> ~ BaC f 2<9l; 8a02<9>~ Ba •<91 + 2Ce-<9l
20
*
4° - Considera que os subníveis 4s e 3d possuem praticamente
a mesma energia, devendo ser preenchidos como se fossem
um único subnível.
A) A configuração é impossível, já que contraria o Principio
••

8) A explicação não seria correta, pois não se forma um sólido da Exclusão de Pauli.
iônico entre dois metais, como é o caso do sódio e estrôncio. C) A configuração representa um estado excitado do átomo

••
Outra possível resposta (aceita pela banca considerando de cromo, pois o subnível 3d desobedece à Regra de Hund .
a importãncia da leitura das informações fornecidas): D) A configuração representa um estado excitado, pois os
A explicação não seria correta, pois conforme o texto, elétrons 4s e 3d não estão distribuídos como em um único
somente a espécie neutra proveniente do cátion do sal subnível.

••
daria a cor. Dessa forma, somente o sódio daria cor e a E) A configuração representa um estado excitado, pelo
cor seria amarela. mesmo motivo da anterior.

ITA/IME


,e GABARITOS

•• 01 02
Classificação Periódica dos Elementos
03 04 05 06 07 08 09 10
21
*
22
*
23
D
24
8
25
E
26
A
27
8
28
*
29
*
30
*

••
* c D A A B E E * * 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 * * * * * A A * * *
c E D D D E * * * * * 02: Segundo Dalton, os átomos eram indivisíveis e átomos de
* 01 : A) Fe - 1s2 2s 2 2p6 3s 2 3p6 3d5 um mesmo elemento possuíam a mesma massa, Uma reação

•• 8) fon cobre L Como é um cátion, perdeu elétrons, a atração


entre a carga nuclear e a eletrosfera será maior, Como isso,
o raio irá diminuir,
química consistia tão somente num rearranjo das "pequenas
esferas", de modo que a massa do sistema reacional se
mantinha constante,

••
09 . 03. Com a descoberta dos elétrons (raios catódicos), pequenas
partículas de carga negativa arrancadas de uma placa metálica
Maior Motivo (catodo) na ampola de Crookes, conseguiu-se explicar a natureza
O sódio possui menor carga da eletricidade (corrente elétrica), já conhecida na época,

••
nuclear efetiva com o mesmo 06. Ernest Rutherford bombardeou uma fina lamina de ouro
A) Raio atômico Sódio
número de camadas eletrônicas com partículas a que eram emitidas por uma amostra de
que o magnésio,
um elemento radioativo como o polônio. Rutherford fez as
O magnésio forma cátions seguintes obseNações:

••
divalentes, uma vez que possui 2 1 -A maioria das partículas atravessava a lâmina de ouro sem
elétrons no último nível energético, sofrer desvio.
8) Carga iônica Magnésio
enquanto o sódio forma cátions 2 - Algumas poucas partículas a eram desviadas de sua
monovalentes, já que possui um t rajetória,

••
único elétron no nível externo.
3 - Outras partículas a, em menor quantidade, eram rebat idas
C) 1ª energia de O magnésio possui menor raio e r.etornavam,
Magnésio atômico e maior atração entre o
ionização Rutherford apresentou ao mundo o seu modelo atômico
núcleo e o elétron a ser removido,
("átomo nucleado"), concluindo que o átomo possui um

•• D) 2ª energia de
ionização
Sódio
O 2° elétron a ser removido do
sódio encontra-se em um orbital
2p, portanto, mais próximo do
núcleo que o 2° elétron a ser
grande espaço vazio, onde estão os elétrons (eletrosfera), e
um núcleo, que possui carga elétrica positiva e onde se acha
concentrada a massa do átomo.

••
removido do magnésio (3s),
07. As partículas a ao se aproximarem do núcleo sofriam
desaceleração e repulsão. O bombardeio de partículas a sobre
10. A) X: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d'º ~ Z = 30 a lamina de ouro era como "atirar com um canhão numa
Z: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 42 2 3d'º 4p6 5s2 4d'º 5p6 6s2 ~ Z = 56 folha de papel". Rutherford esperava que todas as partículas
atravessassem a lâmina.

••
M: Z = 37- 20 => Z = 17
8) Z <X< M 08. A existência do núcleo e dos níveis de energia. Estes últimos
C) Z: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 422 3d'º4p6 5s2 4d1º 5p66s2 => n = 6, e=o, representam a quantização da energia, proposta por Max
Planck, sendo aplicada a sistemas atômicos.
m 1 =0.

•• 17. A) Silício
8) 32 (germanio)
C) sp, sp2 e sp3 (carbono),
09. V= - -
Ze 2
2e0nh

••
18. A massa atômica, de um modo geral, só aumenta com o 2hc( i1 - Rz 2)
aumento do número atômico, Já o calor específico, em geral, 10. v = -;;:;-
diminui com o aumento do número atômico,
19. A) F < 8 < 8e < Ca < Cs 11. r é proporcional a n2, Assim, para:

•• 8) Cs < Ca < 8 < 8e < F


20. A) 22X - [ 1aArl 3d 2 4s2 ou 2,X- [ 18Ar)3d7 4s2 ; 8Y - 1s2 2s2 2p4
8) X - 4° período, grupo 4 ou 9; Y - 2º período, grupo 16
n= 1 ~ra1;
n = 2 => r a 4;
n = 3 ~ r a 9;
n = 4 => r a 16; etc.
~ O espaçamento entre as órbitas aumenta com n2 •

••
C) X - transição; Y - representativo; D) Y; E) X; F) Y; G) X -
A energia é proporcional a -1/n 2 • Assim, para:
sólido; Y - gasoso; H) Metálica ,
n=1=>Ea-1;
GABARITOS f>ROPOSTOS
n = 2 => E a -1/4;
n = 3 => E a - 1/9;

•• 01
E
02
*
03
*
04
D
Estrutura Atômica
05
D
06
*
07
*
08
*
09 10
n = 4 => E a - 1/16; etc.
~ O espaçamento entre as linhas diminui com n2 .
12. 2,4 X 1015 S-1
13. Estado fundamental: n = 1 => E = - 13,3 eV

••
* *
Estado ionizado: n = oo (a distancia teórica do elétron ao núcleo
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 é infinita) => E = O
* * * * * * * * * * => Energia de ionização = O - (-13,6 eV) => E/ = 13,6 eV

• ITA/IME
GABARITOS •

14. A) 10,2eV;
15. A) 28,8eV;
16. 213,2eV
B) 121,8nm
B) 2
21. A) 35 Br: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d 1º 4p 5

B) 28
Ni: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d8
KLMN
2 8 18 7

K L MN
2 8 16 2
••
17. A) Paschen
18. A) 1091 nm
19. A) 4;
20. A) 3,08 x 1015Hz;
B) Infravermelha
B) 1,13eV
B) 12,75eV.
22. A) 34Se: 1s2 2s2 2p6 3s23p6 4s2 3d 10 4p4=>(Ar] 3d1º4s2 4p4
,.,.,
B) 4aZr: 1s22s2 2p6 3s23p6 4s2 3d1º 4p6 5s2 4d2=> (Kr] 4d2 5s2
••
••
B) 974Á
21. 2 e 3 36 1(r

22. 4 e 7. 23. A) 1s22s22p63s23p64sº 3d6


:x B) 1s22s22p63s23p64s0 3d6

••
28.

29. ~~ A ~:s~
:e C) 1s2 2s22p64s23p 64s 1 3d 5
D) 1s22s22p64s23p64s2 3d1º 4p65sº 4d 1º
30. ~iA:~s;gc
24. A)
31 . ;~A;~s ;;e
32. 20, 21 e 20, respectivamente.
33. 18, 19 e 20.
C!±J @J lt-1- IH I t
1s2 2s2 2p5
1
••
••
.0.39, 8 40· (40
B)
34• tgr"' ' 19
ITD2 ITD2 It-1-1 t-i I t I C!±J2 I t-1-
' 20

1 t-1- 1 t-1- 1
35. ~ A ;~s ~~e
1s 2s 2p6 3s 3p4
38. 5,68 x 106 m/s.

39. f - me4z2 11 11
- 8e2h3 . n2 - n2
0 2 1
25. A) n = 3, e=2, m = o, s = ± 1/2
B) n = 4,
26. A) Z = 14;
e=1, m = - 1, s = ± 1/2
B) Z = 68
••
••
40. r = eon2h2 (1+ 6) 27. 1ª) Deve ser fortemente atraído por campos magnéticos.
nme2
2ª) Deve possuir elétrons desemparelhados, para que os
O Modelo Atomico Atual campos magnéticos gerados pelos spins eletrônicos sejam

••
09 10 influenciados por agente externo. 3ª) Deve se apresentar no
01 02 03 04 05 06 07 08
estado sólido cristalino, para que ocorram os domínios de
A D A e D B B e B A magnetização, que são regiões da estrutura cristalina nas
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 quais o somatório dos spins eletrônicos orientados gera forte

••
* D D e * * 15 * * * campo magnético.
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 30. O v2• é mais susceptível à atração de um campo magnético,
pelo fato de possuir mais elétrons desemparelhados.
* * * * * * * e E *
31. Domínios de magnetização são regiões na estrutura cristalina
~

••
31 32 33 34 35 36 38 39 40
onde os spins eletrónicos de vários átomos se orientam no
* * * * * E B * * * mesmo sentido, resultando em forte campo magnético.
• 11: Superfície nodal é uma região em torno do núcleo onde a A importância é que os domínios de magnetização originam
densidade de probabilidade de se encontrar o elétron é nula. materiais ferromagnéticos.
O orbital 3dxy possui três superfícies nodais: uma no infinito
e as outras duas são os planos xz e yz.
15. A) 0,0098 nm; B) 1, 125 x 10-24 m/s.
32. A) 42Mo: [Kr)5s1 4d 5 ou [Kr)4d5 5s1;
B) 44 Ru3•: [Kr)4d 5
33. A magnetita é um óxido que apresenta ferromagnetismo, que
••
16. A) O elétron pode se comportar como partícula ou onda,
dependendo da forma como é analisado;
B) Devido à massa ser muito elevada e o comprimento de
onda desprezível;
é a capacidade de um material ser fortemente atraído por '
um campo magnét ico, propriedade que só existe em sólidos.
A magnetita é um sólido com caráter iônico, o que permite
sua interação com a parte polar do detergente. Este, por sua
vez, tem uma cadeia apoiar que interage com as moléculas do
••
C) 3,3 x 105 m/s.
18. A) 35;
19. A) 36,4Á;
B) 26.
B) 1, 1 x 10-26A (desprezível).
óleo, material praticamente apoiar. Assim, o fluxo da mistura
pode ser controlado por um campo magnético.
34. A) X é o vanádio e Y é o oxigênio ••
••
B) X [58, 4° período] e Y [6A, 2º período)
20. O Princípio da Exclusão de Pauli, afirma que em um orbital C) Xz05 ou Vz05 é usado como catalisador na conversão de SO2
existem, no máximo, dois elétrons, estes com spins opostos. em SO3 dura nte a produção de ácido sulfúrico pelo processo
Elétrons com spins opostos criam campos magnéticos opostos, de contato.

••
que se atraem, vencendo a força de repulsão elétrica. Isso 35. A) Espalhamento de partículas a por lâminas metálicas finas .
permite que dois elétrons ocupem a mesma região do espaço. B) Espec t ro descontín uo. ou de ra ias, dos átomos
hidrogenoides.

ITA/IME

~o
- GABARITOS

•• C) Estrutura fina do espectro dos átomos polieletrônicos.


D) Experimento de Stern e Gerlach para a comprovação de
que o elétron só pode ter dois tipos de spin.
1l : 1s2 2s2 2p63s2 3p3 => z., = 15 -
I6
17
S:
Cl:
1s22s2 2p63s23p 4=>
1s 2
2s2
2p6
3s 2
3p5
z.,
z.,
=>
=
=
16
17
-
-
1O = 5
1O = 6
1O= 7

•• 38. A) [1~r) 3d 1º 4s2 4p4; B) [36 Kr) 4d3 5s2• z,,


~ r: 1s2 2s 22p 6 3s 2 3p6 => = 18 - 1O= 8
1
39. A) A carga nuclear do molibdénio é suficientemente elevada De acordo com o exposto anteriormente, o ra io atômico cresce
para contrair os orbitais 4d, aproximando-os do núcleo e na sequência :
diminuindo sua energia, ficando praticamente a mesma do
1sAr < 11ce< 16s < 1sp < 14Si < nAe < 12Mg < 11Na
l e orbital 5s. A distribuição de elétrons nos orbitais 4d e 5s é
feita como se pertencessem a um único subnlvel. 20. A) [54Xe]4f96s2 - grupo 3, 6º período, elemento de transição.

•• B) No átomo de la ntã nio, a energia do orb ital 4f é


relativamente elevada para que contenha o elétron, devido às
repulsões eletrônicas na 4ª camada. Assim, o elétron é alocado
no orbital 5d, devido à diminuição da energia potencial de
B) [54Xe]4f 14 5d 106s2 6p 3 - grupo 15, 6° período, elemento
representativo.
21. 1< Br < F< Cl. De um modo geral a afinidade eletrônica cresce
com a diminuição do raio atômico e consequente aumento

•• repulsão entre os elétrons .


40. 25
da atração nuclear pelo elétron adicionado. Isso justifica o
crescimento da afinidade eletrônica do iodo ao fl úor. No
entanto, a afinidade eletrônica do flúor é menor que a do
cloro devido à eletrosfera do flúor ser muito compacta e haver

••
Classificação Periódica dos Elementos forte repulsão sobre o elétron adicionado .
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 22. Pelas configurações eletrônicas esperadas pelo diagrama de
A B E B E A D e E A Madelung e pelo princípio do aufbau, temos:
2 3
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 41 Nb: [Kr)5s 4d => grupo 5, 5° período


2 14 3
e * * * * * * * * * 73Ta: [Xe)6s 4f 5d => grupo 5, 6° período
Devido à contração lantanídica, os raios atômicos destes

•• 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 elementos são praticamente iguais.


* * * * * * * * * e 23. As configurações eletrônicas são:
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 47
Ag: [Kr) 4d 1º 5s1
82Pb: [Xe) 4f14,5d 1º 6s2 6p2

•• * D A D *
12. A) Representativo, 4° período, grupo 18
E

B) Transição externa, 5° período, grupo 4


A E e *
O íon de maior estabilidade, no caso da prata, é Ag+, devido
ao elétron solitário no orbital 5s. No caso do chumbo, o íon
mais estável é o Pb2•, devido aos elétrons mais energéticos
6p, já que o orbital 6s contém um par inerte.

••
C) Transição externa, 6° período, grupo 12;
D) Transição interna, 7° período, grupo 3. 24. O menor raio atômico do gálio é devido à diminuição gradual
de raio atômico que ocorre ao longo do 4° período, visto que
13. A) 14 B) 5
o gálio é apenas o 13° elemento da sequência .
C) 51 D)85

••
25. De um modo geral a afinidade eletrônica cresce com a
14. 2° período, grupo 17 diminuição do raio atômico e consequente aumento da
atração nuclear pelo elétron adicionado. No entanto, apesar
15. A) n = 3, f. = 2, m1 = +2, m, = ±1/2;
do flúor possuir menor raio atômico, sua afinidade eletrônica
B) n = 5, e= 1, mt = + 1, m, = ±1/2 é menor que a do cloro devido à eletrosfera do flúor ser muito

•• 16. 4° período, grupo 7


17. 1 e 2, respectivamente .
18. A) 1ªEl(P)> 1ªEl(S)
compacta e haver forte repulsão sobre o elétron adicionado,
reduzindo a estabilidade do ilnion formado.
26. A configuração eletrônica do paládio é irregular, visto que em


átomos desse elemento a energia do subnlvel 4d é menor que
B) 3ªEl(Tc) > 3ªEl(Ru) a do 5s. A localização do elemento, no entanto, é dada pela

••
19. Os elementos citados apresentam o mesmo número de configuração eletrônica esperada, ou seja, [Kr]5s 24d 8, sendo
camadas eletrônicas, uma vez que estão em um mesmo então pertencente ao 5° período.
período da tabela periódica. Neste caso, o raio atômico cresce
27. As configurações eletrônicas são:
com a diminuição da carga nuclear efetiva, devido à redução
da força de atração do núcleo pela camada externa, o que 6 ,Pm : [Xe)6s 2 4f5

1•
• causa uma maior expansão da eletrosfera. A carga nuclear
efetiva (Z, 1) , a princípio, é dada pela diferença entre o número
de prótons do átomo (Z) e o número de elétrons em níveis
internos (constante de blindagem, b):
72

73
2
2
625m: [Xe)6s 4f
1
6

4
Hf: [Xe]6s 4f 5d2
Ta: [Xe]6s2 4f145d3

•• z,,= Z- b
As ca rgas nucleares efetivas para os átomos citados são
calculadas a seguir:
O acréscimo de 1 elétron ao passar do promécio (Z = 61)
para o samário (Z = 62) ocorre na antepenúltima camada
(subnivel 4f), enquanto que ao passar do háfnio (Z = 72) para
o tilntalo (Z = 73) ocorre na penúltima camada (subnível 5d).

•• I1
1~
Mg:
1:
1s
1s 2
2

2s
2s
2
2
11 Na : 1s 2s 2p 3s =>
2

2p
2p
6
6

6
z.,
3s'
3s
I
=> Ze1
z.,
23p1=>
= 11 - 10 = 1
= 12-10 = 2
= 13 -10 = 3
A distancia média do elétron 5d ao núcleo é maior, de modo
que a penetrabilidade e a blindagem são menores, fazendo
com que a camada externa sinta mais fortemente a atração
nuclear causada pelo acréscimo de 1 próton, o causa maior

•• 14 Si: 1s22s22p6 3s2 3p2 => z., = 14 - 10 = 4 redução de raio atômico .

ITA/IME
-~ I
"'1111

GABARITOS 9
28. A penetrabilidade é a tendência do elétron ser encontrado
mais próximo ao núcleo. Pelo fato do elétron 2s apresentar
energia mais baixa, devido ao menor número quãntico
secundário (t), e também devido à forma esférica do orbital,
* 07. A) Um orbital comporta, no máximo, dois elétrons, estes com ·
spins opostos.
8) Os spins opostos dos elétrons criam campos magnéticos ••
••
que permitem uma atração, contrabalançando a repulsão
sua penetrabilidade é realmente maior que a do elétron 2p. elétrica.
Desse modo, o elétron 2s é mais fortemente atraído pelo 08. • Energia de ionização por elétron:
núcleo, o que aumenta a energia necessária para removê-lo, 3
que é a energia de ionização. E =600 ·10 J_ 1mol = l0·10_18 J

••
1
1mol 6, O-1023 •
29. A adição do primeiro elétron é favorável, visto que o oxigênio • Energia cinética por elétron:
possui um raio atômico relativamente pequeno, de modo
que a atração nuclear pelo elétron adicionado contribui E, = mv2 = 9 .10-31kg-(4·106m ,ç1)2 = 7 2- 10-,ªJ
para a estabilização do ânion. A adição do segundo elétron 2 2 '
é comprometida pelo fato de que o ãnion o- já possui uma
razoável repulsão na eletrosfera que se intensifica ainda mais
com outro elétron acrescentado, desestabilizando o ãnion.
• Conservação da energia (efeito fotoelétrico): E1610n = E,+ Ec
34
hc_E E 6,6-10- J·S ·3,0-10 m·S- _
=>~ - , + e=> À
8 1
- 82, ·
io-'ªJ
••
••
31 . Contração lantanídica é a diminuição do raio atômico =>IÀ= 24 nm 1
acumulada ao longo da série dos lantanídeos. Ocorrem
variações muito pequenas de elemento a elemento, mas 09. O elétron de menor penetrância é o que mais se afasta do
que resultam num acúmulo significativo em toda a série. núcleo, portanto, se localiza no subnível mais energético.

••
Isso é devido à pequena variação da carga nuclear efetiva, O número quântico do momento angular orbita l é o número
em função da baixa blindagem dos orbitais 4f e 5d. Como quãntico secundário.
consequência, o tamanho dos átomos dos elementos de A) 1s22s22p63s23p 64s 23d'º4p2, / = 1.
transição que seguem os lantanídeos é praticamente igual 8) 1s22s22p63s23p 64sº3d 1, / = 2.
ao dos elementos do mesmo grupo no 5° período. Assim, os
elementos do 5° e do 6° período localizados na mesma família
de transição possuem praticamente as mesmas propriedades.
35. A camada de valência do átomo é a que, efetivamente,
determina o raio atômico, pois é a camada externa . Essa
13. De acordo com o Princípio da Conservação da Energia,
o fóton incidente possui energia igual ao somatório da energia
de ionização com a energia cinética do elétron ejetado: ••
••
E f61on = E= ~~ + Ec,nétl<a
camada não sente tanto os efeitos da atração nuclear porque
está protegida pelas camadas internas. Essa proteção é hc mv 2 À 2 2hc
=> - =E+-=>-=----=-
1 => À = - -- 2 =>
chamada de blindagem. Quanto maior o número de elét rons À 2 hc 2E1 + mv 2 2E. + mv
em camadas internas, maior a blindagem, e menos a camada

••
34 8 9
2-6,6 -10- J· S·3,0 ·10 m -s'
=>À= --,----,-,,--.;......,--;----..,;__---- - -110
· -nm
-
externa é atraída pelo núcleo, aumentando o raio atômico.
Assim, os átomos possuem o que se chama de carga nuclear [ 2760 -103J,mol-' +9 1-10-J'k ·(25 -106m·s'')2
9
1m
6,0·1023 mol-' • •
efetiva (Z,r), que representa a carga positiva real que o núcleo => À._=_4_8_,2-n--,
,...I ml
dispõe para atrair a camada de valência. Quanto maior Z.i,
maior a força de atração do núcleo pela camada externa
e menor o tamanho do átomo. A carga nuclear efetiva é
definida pela equação abaixo, sendo Z o número atômico e
b a constante de blindagem, a qual é dependente do número
14.
A) A configuração eletrônica do chumbo é [Xe]6s24f145d 106p2,
o que mostra ser um elemento que sofre o efeito do par
inerte. Tal efeito consiste na elevada energia de ionização
••
••
de elétrons internos. e, conse quentemente, na inércia química do par
Z.i = Z- b eletrônico contido no orbital s da camada de valência.
No caso de um elemento do 6° período, como é o caso
40. A) 3° período, grupo 17. 8) 5° período, grupo 9. do chumbo, isso ocorre devido à baixa penetrabilidade

••
C) 6° período, grupo 1. D) 6° período, grupo 3. dos orbitais 4f e 5d, o quais sendo muit o alongados
exercem pouca blindagem eletrostática sobre o orbital
GABARITO DE EXERCICIOS COMPLEMENTARES
6s. O resultado é que o chumbo utiliza muito mais
facilmente o orbital 6p em ligações químicas, o que lhe

••
C\assificação Periódica dos Elementos confere o nox +2.
8) O oxigênio apresent a o subnível 2p 4 como o mais
01 02 03 04 os 06 07 08 09 10 energético de sua configuração de estado fundamental.
8 c c 8 8 E * * * 8 Nesse subnível há dois elétrons compartilhando o mesmo

••
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 orbital, o que gera uma repulsão eletrônica que facilita
a remoção de um dos elétrons. No caso do nitrogênio, o
E A * * * A A c A * subnível mais energético é 2p3 e não há a citada repulsão
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 eletrônica, pois há apenas um elétron por orbital.
.

••
c A E e A D E E c D 15.
31 32/' 33 34 35 36 37 38 39 40 A) [Kr]5s2, grupo 2, período 5.
8) [Kr]Ss'4d 5, grupo 6, período 5.
8 A * * * E A E A E C) [Xe]6s24f,.Sd 1º6p3, grupo 15, período 6.

••
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 D) [Rn]7s25f2, grupo 3, período 7.
E D 8 8 * * * * * * 20. V - F - F - F - V - V

ITA/IME
• J
•- GABARITOS
e
e 33. O átomo a ser considerado possui número atômico igual a 35.

••
2, pois deriva de uma partícula a. A energia do fóton é dada A) A energia dos subníveis 5d e 6s é muito semelhante,
pela soma da energia de ionização (E) com a energia cinética o que torna mais provável o cátion Gd 3•. Sua configuração
do elétron (E,): eletrônica é [Xe]4f'.
B) Pelo diagrama de Pauling ou Madelung, a configuração
eletrônica do gadolínio seria [Xe]6s24f8, o que o classifica

••
como elemento de transição int erna (configuração
terminando em subnível f) .
Admitindo o modelo de Bohr, a energia de ionização em um C) O elemento pertence ao grupo 3 ou I11B e ao 6° período.
D) Um elétron é alocado no subnível 5d visando diminuir as
átomo monoeletrônico é dada por: repulsões eletrônicas na 4ª camada, que consta de uma

••
configuração com 25 elétrons (4s24p64d 1º4f7) e um subnível
E1 = -hc = hc -RZ21· 21 - 21 1=hcRZ2 (1-0)= hcRZ2 f semipreenchido.
'A. n1 n, E) O átomo de gadolfnio possui tanto um subnível 4f quanto
um subnível 5d incompleto, havendo transições eletrônicas
de baixa energia em ambos os subníveis. O mais adequado

•• Assim, temos:
hc mv 2
- = hcRZ2 + -
l
mv2
=> f = cRZ2+ -
2 ~
seria dizer que se trata apenas de um elemento de transição,
sem especificar se é externa ou interna .
45. A) l = 655 nm; B) l = 364 nm.
46. A) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s 23d 1º 4p6 5s2 4d 1º 5p6 6s 1 4f 14 5d 1º

•• => _!_ = 3 o. 1oª . 11 -1o1.22+ 9, 1· 1o-3•. (1, 32 -1o6)2


Hz '
16
=>lf = 1,44-10 Hzl
' 2 · 6, 6 · ,0- 34
48.
B) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d 1º 4p6 55° 4d 6
47. A) n = 4, 1= 2, m1 = - 1 em, = ±1/2; B) ZrO2 .

A) 1. Z = 33

•- 34. Pela igualdade entre a força centrípeta e a força elétrica no


movimento circular do elétron em torno do núcleo, temos:
2
11.
Ili.
B) 1.
[Ar] 4s2 3d 1º 4p3
Paramagnético
Z = 24
[Ar) 4s 1 3d5

-•
2 2 li.
mv _ K lq1q2I _ 1 . e -e _ e => v2 _ e (l) Ili. Paramagnético
r r2 4m:0 r 2 4m:0r 2 4nt0mr C) 1. Z = 48
li. [Kr] 5s2 4d 1º
Sendo v = velocidade do elétron e r = raio da órbita . Ili. Diamagnético
D)I. Z=61

•-
Pela quantização do momento angular do elétron: li. [Xe] 6s2 4f5
nh n2h2 Ili. Paramagnético
mvr = - => v2 = 2 2 2 (2)
49.
2n 4n m r
• Semelha nças na horizonta l ocorrem no grupo 8B


Combinando-se (1) e (2) temos: (grupos 8, 9 e 1O), e como exemplo podemos citar ferro,
cobalto e níquel.
e2 n2h2 e h2n2 • Semelhanças na diagonal ocorrem nos semimetais, como
2 => r = -º
- - - = - 2=--=--=- --
2 (3)
4ne0mr 4n m r nme2 é o caso de silício, arsênio e telúrio.
1•
1••
Outras respostas possíveis para esta questão:
A energia cinética do elétron é: • Há também semelhança horizontal entre os lantanídeos
e ent re os actinídeos.
m- - -
e2 ) • Outro caso é o de lítio e magnésio, que mantêm uma
4ne0mr = ~
2 I
mv

••
E =-= relação diagonal de propriedades.
e 2 2 81t1:0r 50.
A) 1. O orbital tem forma esférica.
E a energia potencial é: li. O orbital não possui orientação espacial.
2
Ili. Há três superfícies nodais esféricas com centro no
núcleo e que se localizam entre o núcleo e a superfície
e E = K q,q2 = - _ e
P r
_
4m: 0r esférica do orbital.

••
B) 1. O orbital é halteromorfo (dois lóbulos centrados em um
único eixo) .
li. O eixo do orbital é o próprio eixo x de um sistema
cartesiano ortogonal.
Assim, a anergia total é: Ili. Há uma superfície nodal plana que corresponde ao
e2 e2 ez plano yz.
le E= E+E = - - - - - = -- -
' P 81t1:0 r 41t1:0 r 81ti:of
C) 1. O orbital possui quatro lóbulos centrados em dois eixos
ortogonais.

I• Utilizando a equação (3), temos:


li. Os eixos dos lóbulos se encontram nas bissetrizes do
plano xy de um sistema cartesiano ortogonal.

•• e2
1: h2n2
8m:0 - ~
nme2
me4
E= - - - - ~ => f= - - -2 -2
8i:~h n
Ili. Há duas superfícies nodais que correspondem aos
planos xz e yz.
D) 1. O orbital possui quat ro lóbulos centrados em dois eixos
ortogonais. ·
li. Os eixos dos lóbulos se encontram sobre os eixos x e y

•• de um sistema cartesiano ortogonal.


Ili. Há duas superfícies nodais planas perpendiculares ao
plano xy e que passam pelas bissetrizes desse plano .

• ITA/IM E
/I
I
.

1
-•
••
••
••
••
••
••
••
•-
••
••
••
••
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ITA/IME
...-

-1
ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL

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Lições para toda a vida ••
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SISTEMA FARIAS BRITO DE ENSINO


••
••
--
••
-

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