FBFQ02
FBFQ02
FBFQ02
••
••
••
••
1•
••
Física
Química
Vol.2
••
•• SUMÁRIO
•• fíSICA Dz {)
••
f lSICA 1 /
2
C ONCEITOS FUNDAMENTAIS........ .... ............ ................... ..... ... .... .............. .............. ............. . ... .. -::••• ••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
M OVIMENTOS EM 1D (UNIDIMENSIONAIS) •••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••• 2
••
M OVIMENTOS (2D OU 3D) (BIDIMENSIONAIS E TRIDIMENSIONAIS) . ..... ....... ......................... ........ ..................... .............. . ... .. .... .. ............ ... .... 3
FISICA li
••
O NDULATÔRIA ••• ••••••••••• ••• ••••••••••• •••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••• ••• •••••••• ••• •••••• •• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••• ••••••••••••••• ••• • 38
Acú sr1cA ........ . ........ ..... . ... ..... ............ ..... . ................ ............ ..... .. ........ .............. ... ... .. .... ... .. .... .................... ... .... ........................ . ... . 61
f lSICA Ili
•• C ORRENTE ELÉTRICA ........... ........... ... ... ....................... ..... . ..... ........ ..... .......... ......... .. . ........... ... ... ... ... ...... .............................. ... ... .. ......
RESISTORES ....... ......... ......................... . ...... ........ . ........................ .. ... .. ............ .... .... ........ ...... ......... ................................. ... ......... .. ... 89
82
CIRCUITO ELÉTRICO ... ............ ..... ........ ...... ... . ... ... ... ................ ... ..... ........ .. .............. ... .. . ...... .. ...... ... ... ... ... ... ................. ............... . .. .... 105
•• FISICA IV
Q UANTIDADE DE Ú LOR, CALOR ESPECIFICO, CAPACIDADE lÉRMICA E EQUIVALENTE MECÃNICO DO CALOR. . ... .. . .................... .................. . ... .. . .. ... 132
••
M ECANISMOS DE TRANSFERt NCIA DE CALOR . ... ... ........ .......................... ... ....... .... ... ... ........... ..... . ................... ...................................... .. 141
QUÍMICA
•• QuiMICA 1
ISOMERIA . .................................. ... ... ........ ... ... ...... ....... ... ... ...... .. ........... .......... ........ ........ .. .................. ... .. ............................ .... .. ....... 2
••
P ROPRIEDADES DOS C OMPOSTOS ORGÃNICOS. . .. . ... ..... ... ... .. ...... ........ .. .... ......... ..... .... .. . .. ....................................................... .. ................. 22
QulMICA li
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ••• ••• •••••• ••• ••••• ••• ••• ••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••• ••• ••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••• 42
•• 66
CINÉTICA QulMICA . ... .. ... .... .. ..... .......... ............. . ...... .. ..... ............... ..... ........ ... ....................... .... .. ....... ... ... ......................... ...... ..........
FATORES QUE INFLUENCIAM NA V ELOCIDADE ......... ...... ... ..... ... .. ........ . : ..... ............. ........ ......... ... ......... .. ............ ... ..................................... 69
EQu1LIBR10 QulM1co •• •••• •• •••• •••••••• •• •••••• ••••• •••••••••••••••••••••••• ••••••• ••••••••••••••••••••••••• ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ••• •••••••• 96
•• QuiMICA Ili
LIGAÇÕES QulM1CAs - P ARTE 1......................................................................................................................................................... 122
GABARITO ...................... ..... .......... ........................... ........... ...................... ..... . ... .............. ........... ........... ......... ..................... ..... . .. 159
••
•
••
•
•
• FÍSICA
,,
••
•• FíSICA 1
•• CINEMÁTICA
Conteúdo:
•• CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Definições .....................................................................................................................................................................................................................2
MOVIMENTOS EM 1D (UNIDIMENSIONAIS)
••
Parábola de segurança ..................................................................................................................................................................................................4
Movimentos circulares ..................................................................................................................................................................................................6
Movimento circular uniformemente variado (MCUV)....................................................................................................................................................7
Movimento circular uniforme (MCU) .............................................................................................................................................................................8
•
Movimento relativo .......................................................................................................................................................................................................8
Movimento uniforme ..................................................................................................................................................................................................1O
Exercícios (Lista 1) ......................................................................................................................................................................................................10
••
••
••
••
••
••
••
••
•
FíSICA
Volume 2
1 ••
Conceitos Fundamentais
V= V0
ou
+ at Supor t 0 = O
••
li. = dt
dx
-+ dx = V · dt
••
••
V
Definições
-V = -ds dx = (v0 + at) · dt
(Velocidade instantílnea)
dt ' t t
f dx = fo dt + afo t · dt
••
Vo · (to = O)
ÀS ~
Vm =- (Velocidade média)
Ãt a . t2
X - X0 = V0 · t+-
- dv 2
••
a=- (Aceleração instantãnea)
dt
2
- ÂV x = Xo + Vo . t + at Supor ta= O
am = -
6t
(Aceleração média) 2
Movimentos em 1D (Unidimensionais}
X= X0 + v0 (t - t 0 ) +
ou
1 a · (t - to)2 •••
••
dv dv dx dv
Ili. a = - -+ a = - . - -+ a = - . v
- a dt dx dt dx
o X X
Velocidade: v = v(t)
Aceleração: a= a(t)
)
Podem ser tratados
como escalares
1 v = v~ +
2
2 · a · (x - x0 ) 1 •••
Neste item, pode-se generalizar essa expressão para alguns
*
••
casos em que a cte, basta conhecer a aceleração como função
Movimento uniforme (MRU} da posição: a = a(x), situação comum em problemas que envolvem
molas.
a(t) = o Assim:
{ v(t) -+ constante
V =-
dx
dt
-+
'
f dx = fdt
'º
V•
1
o
(t0 = O)
V
Jv . dv = Ja · dx
v2 v2
K
f' a(x) · dx
a* cte e a= a(x)
••
Supor t 0 = O
-
2
- _Q.
2
=
'º
'
f
••
1x
ou
= Xo + v . (t - to) 1
v 2 = v~ + 2 · a(x) · dx ou
llo
v2 -- vo2 + 2 · Área
••
••
Observação:
Movimento uniformemente variado Se a(x) é conhecido graficamente:
(MRUV)
d
1. a = _'.::'_ -+ dvJ
V
{a (t) -+ constante
t
= a ·Jdt (t0 = O)
••
dt v,
V - V0 =a · t
o
Também é possível escrever as equações do movimento
retilíneo sob aceleração constante através de:
••
ITA/ IME
•• FíSICA
Volume 2
1
v= : ~ v= li] i + i} (2D)
••
X
J, J,
V, Vy
6x (variação do espaço) ou
iy~
•• l
6t (variação do tempo)
Grandezas v (velocidade final do movimento) -V= - ~X~I+- j+ ~z
-k- (3D)
v0 (velocidade inicial do movimento) dt dt dt
a (aceleração) J, J, J,
••
v, v,
Ê posslvel relacionar essas cinco grandezas em cinco
Ili. Aceleração (ã) : ã = ã(t)
equações distintas, onde em cada uma das equações uma das
grandezas não comparece:
~~ : . ã=ld;t·11 +ld::11
•• ã= (2D)
(EQ) (0)
! J,
(1) V= V0 + a ôt ôX a. a,
1 ou
•• (2) ôX = V · õt + - a · 612 V
o 2
1 - , ~1+ [--L..J+-
-a = [i]v i ] ~ [i]v, k-
dv (3D)
ôX = V · õt - - a · 6t2 dt dt dt
(3) Vo
!
••
2 J, J,
a, a, a,
(4) v2 = v~ + 2 · a · 6x 6t
Exemplo de aplicação: Movimento de projéteis em campo
6s 1 gravitacional uniforme sem resistência do ar:
(5) - = - (v + vJ a
••
6t 2
Observação:
Mesmo sendo um movimento no espaço (3D}, sempre é
possível escolher um plano (2D) que contenha a trajetória do
••
projétil, assim, reduzimos ao caso 2D .
Movimentos (2D ou 3D) (Bidimensionais e
Tridimensionais) y
••
Geralmente é utilizado sistema de coordenadas, retangulares
(x, y) 2D e (x, y, z) 3D, mas também pode-se usar coordenadas jâ= - g· li
polares (r, 0) e 2D, coordenadas esféricas (r, 0, q,) 3D e cilíndricos
(r, 9, z). li. V= r·.i + vl} (Vo. = Vo . cose
v,(t) = v0 . cose
vo, = Vo · sene
(MU)
••
{ V1 (t) = Vo · sen0 - g · t (MUV)
Assim:
- - .
•• r(t) = x(t) ·
r(t) = x(t)
i + y(t) · J (2D)
i + y(t) · j + z(t) · k (3D)
Ili. r =Xi+ y · j
J,
x(t) y(t)
J,
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
x(t) = Xo + Vº . cose . t
y(t) = y0 + v0 ·
1
sen8 · t -- g - t2
2
(MU)
(MUV)
v2
g
Essa expressão nos fornece o alcance horizontal máximo que
é ....2. que ocorre quando o angulo de lançamento é 45º:
v2 v2
••
••
Logo:
AH (a) = ....2. · sen2a e AH = ....2., se a = 45º
g m.u g
í = (xo + Vo · COS 8 · t) i + (Yo + Vo · Sen9 · t - ~ g · t2) · J Agora como faremos para obter o alcance numa dada
••
direção? e o alcance máximo nesta mesma direção? e qual deve
Conhecendo x(t) e y(t) é posslvel eliminar o parametro t e ser o ângulo de lançamento para que seja obtido o alcance máximo
relacionar x e y, obtendo y = y(x), essa expressélo é conhecida como nessa di reção?
equação da trajetória.
Adotando um sistema de coordenadas, onde o lançamento
ocorre da origem:
X
x0 =O e y0 =O, temos:
= V0 · COS9 · t _. t =
X
Primeiro, será calculado o alcance A,, numa direção 8
segundo um ângulo de lançamento a :
••
••
Vo · COS 9
2
, / Dir. (8)
Y= vo · sena · t - -2 g · t
Yo .sena . g( Vo·COS8 )2
••
Y= x - ! . x
y( -cos 8 2
o X B
l
y=x- tg9 -
.
2 9
2 · Vo · COS
2
9
· x2 1
. Chamando de C o ponto de cont ato com a direção 8 •
y - - -- - - - -
V
-ª :
g
y = tga · X - - ~ -2- · X
2v~. cos ex
2
••
••
A11 · sen8 = tgcx · A8 · cose - g • (A 0 • cose)2
2v02 - cos 2 ex
X Xv X
A - sen8= tga -A, -cos 8 - , 9 , -A!-cos' 8:(A,·cos8)
11 2Vo· COS a
•
tgcx = tge - g ·X g
v~. cos 2 e tg0 = tga - 2 • Au · cose
2Vo·COS2 a
••
Na altura máxima: tga = O
2 2
x. =
V~ · COS2 e · tge
v2
g
bastaria fazer: dAu = O, onde seria obtido o valor de a que faz A.,ser
••
••
g
da
máximo, e depois, aplicando esse valor de a na equação, obteríamos
Como a pa rábola é simétrica, AH= 2xy : .
" 1 . Mas esse método parece ser um pouco trabalhoso em excesso.
""'- m:tx
~1-
•
da velocidade inicial.
IA~ = Para determinar essa região, vamos resolver um problema
simples*:
ITA/IME
••
•• FíSICA
Volume 2
1
••
• Esse problema é conhecido como problema fundamental da
V~ g · X2
balística exterior. y~2g - ~ (3)
A. Fonseca, 1977.
L
••
-+ Qual deve ser o angulo de lançamento de um projétil que é Região que pode ser atingida por
lançado com velocidade v0 , para que ele atinja um alvo de
um projétil.
coordenadas {x, y). O projétil é lançado do ponto (O, O) .
''
'
y\ .
•• O.=? traJ.
X
••
coordenadas do alvo {x, y) pertençam a trajetória do projétil:
g. x2
y= X · tga - --=----- 2
(1)
2V~ . cos a
Veja que qq trajetória tangencia a PS.
g xi
Note que:
1. Os pontos abaixo da PS podem ser atingidos com dois ângulos
de lançamento distint os;
•• g . x2
- - · t g2 a -
y= x · tg a - - · 2- ( tg2a + 1)
x · tga + y + - - =
2v0
g . xi
O (2)
li. Os pontos na PS só podem ser at ingidos com um único ângulo
de lançamento;
Ili. os pontos acima da PS jamais podem ser atingidos, a menos que
se aumente a velocidade de lançamento.
••
2v~ 2v~
Cálculo do ângulo de lançamento para alvo e P.S.
que é uma equação quadrática em tga: Linha de Visagem
,'
A · tg 2a + B · tga + C = O
•• onde:
g . x2
A=--
2v~
B=- x
v.
•• 1 C=y+ -
g . x2
-
2v~
/: X
1.... Lançamento
•• l
A solução da equação depende do valor de ó(ó = B2 - 4 · AC):
ó > O :. 3 a 1 e a 2 (2 solu,;ões) é a solução da equação (2):
Se ó = O:. 3 a (1 solução) .
tga = -B ± ,[i., como alvo e P.S. (ó= O)
ó < O :. t a (Não há solução real)
••
2A
Assim, para o alvo ser atingível pelo projétil, é preciso ó ~ O, -B -(-x) GJ
onde:
tga = 2A = 2 . ( g . xi )= LI
••
2 2
2 2v~
(g - x g -x
ó = (-x) - 4 · 2v~
) ( )
y+ 2v~
Relação entre <p e a :
2 2
A
u=X
2 2 · gx (
- - - y+--
g.x ) Tomando a equação da PS :
••
V~ 2V~
2 2 4
2 2g · X y 9 •X
ó = x - ------
v~ V~
ó = x2 [1 - 2gy - 92 . x2 ]
•• para ó ~ O
V~ Vri
tg<p tga
tga
•
2gy g2x 2
1. - --->O
V~ vg -
ITA/IME
fíSICA 1 ••
Volume 2
•
2 · tg<p = tga - -
t
1
tga
=~ · (sena _ cosa)
g<p 2 cosa sena
D,=~ · (,+;ena) >Note que
••
••
D_ = _ vã( 1 ) ID)<ID_I
1 sen2a - cos 2 a g 1- sena
tga= - - - - - -
2 sena · cosa
A explicação de dois valores para o alcance máximo. é
-(cos 2 a - sen 2a) porque podemos lançar para cima ou para baixo:
••
tg<p = ~ - - - -~ -
2 ·sena · cosa y
cos2a t Direção a
t g<p=---
tg<p=--
sen2a
1 l s.
tg2a
Se "/ = tg<p
'
"/, = tg2a
~
~ ~ •
••
••
X
Movimentos circulares
•
2a = 90 + <p ~ Ja = 45 + ~I Para deduzir as equações desse movimento, iremos utilizar
sistemas de coordenadas polares, onde a posição de qualquer ponto
é dada por r e 8. ••
••
Finalmente, podemos calcula r o alcance máximo numa
direção arbitrária.
Direção (8)
••
o
-r=r - r. e
/operador vetorial
••
V~ g·X
2 v = dt , v = dt r . e'º i
y =----
2g 2v~ dr 10 -~1+r - -de
-v =--e ( 1o) - ~1
2 2 dt dt
2v~g · y = v~ - g x
dr e10 - ~1+r -de
-v =-· . .e ~
••
-- 1- e ,
2v~g · D · seno = ~ - 9 2 • (D · cos0)2 dt dt
ou
g 2 · cos 20 · D2 + 2v~g · seno· D - ~=O
- dr r . de •
A
••
............... '--v---'
I:!. = 4~g 2 • sen 20 + 4~ g 2 • cos 20
.J, .J,
ll = 4~g 2 ~ ./i.· = 2v~ · g V, Vo
- (2v~
_g . sena)±
___,__2v~g
••
D = ___,_ _ _
Foi demonstrado que a velocidade da partícula tem duas
2 . g 2 • cos2 8
componentes:
vã[- sena ± 1] v~ [ (-sena ± 1) ] v,
A -
ITA/IME
j. 1
• FíSICA
Volume 2
•• v
onde é sempre tangente à trajetória .
Supondo uma t rajetória ci rcular com centro em O, temos Movimento circular uniformemente
••
dr
que r = cte ~ - = O.
'---v---' dt
variado (MCUV)
Assim: v, = O e v= vu (movimento circular) Nesse momento, a = - = cte, logo:
dw
dt
•• Logo:
onde: da
dt
lv = r · ~ · êl ou lv= w · r · âl
= ro (velocidade angular)
dro
-
dt
"
.,,
Jt
= a ~ dro = a . dt
o
J (supor 1a = O)
•
••
v (1) - (1)0 = a · t ~ 1co = CtJ0 + a
1(1) = CJ>0
ou
·tI
+ a · (t - t 0)1
Se t0 = O
Se t 0 *O
ro = de ~ de = w . dt
•• dt
dO ((1)0 + a · t) · dt
U l 1
(supor t 0 = O)
0- e
0·
= ro0 · t
cxt2
+-
••
0
2
- dro . ,8 ~
a = dt . r . ~ + ro . dt r . 1 • e
d { . ;o~)1 ou
- dro • d { IO ) . ~
a = - - r - 8+ro - r - - e - 1 - 1 le e
= 0 + roo · t + ~I Se 1a = O
•
••
dt
- dw -
dt
,-,rro
. :de', iu • 7
a = - · r · e + ro · r · 1 .,- , e · 1 • 1
dt ',dt· e = ªº+ O>o (t -
ou
to) +
cx(t - to}2
2
Se t0 *O
- = -dw . r . 0• - ro 2 . r . r•
a
dt Ana logamente ao MRUV, é possível obter cinco equações
•• a1
'---v---'
a,p
A aceleração de um movimento circu lar pode ter duas
para o MCUV que relaciona as seguintes grandezas:
••
componentes:
ã1(aceleração tangencial), na dir â.
~p (aceleração centrípeta). na dir r.
"8, . \ coo
••
•• 68 ~ Deslocamento angular
6t ~ Variação do tempo
. • ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
a --+ Aceleração angular
co --+ Velocidade angular final
co 0 --+ Velocidade angular inicial
Veja o esquema:
~
A,B ••
••
} " Móveis "
0 0
Equações
co = co 0 + a · õ t
0
Ml ~e~ J,,
c
••
} Ref. "fixo"
=co~ + 2a · õO
co 2
õt
©
1
õ9 = m0 õt + - a · õt 2
••
(ll
2 Cada uma dessas setas indica um movimento, por exemplo:
A,C indica o movimento de A em relação à C. Assim, temos
três movimentos que precisam ser relacionados:
1 1. A em relação à C.
õ9 = co · õt - - a · õt2 coo
•
2 li. B em relação à C.
Ili. A em relação à B.
Entenda-se relacionar movimento, por relacionar as posições,
-ôe =-1 (co+ co0)
1.
õt 2
a as velocidades e as acelerações. Assim, temos:
e
••
1. Posição (r):
Não esqueça que o vetor posição de uma partícula em
Movimento circular uniforme (MCU) relação a um ponto (referencial) é definido por um vetor que tem
origem na origem do sistema de coordenadas e extremidade na
(cte = constante).
.
Nesse movimento,
~--~
temos a = Oou -doo = Oou co = cte, 1ogo:
dt
v = ro . r · ê --+ 11 v 1 = ro -r 1 ( cte)
partícula.
y
Partícula (P) ••
a1 = a . r . e --+ a,
-
a,p
- =- co2
A
A
=O
. r . r ~ a,p1= co2
,-
• r (cte) ••
••
o X
Se a = O, w = cte:
de 1 Logo, para as partículas A e B:
ro --+ Jde = ro -J dt
ij
- = (supor t 0 = O)
dt ~ o y
0 - 00 =w · t --+ 1 0 =00 + co · t
ou
I Se io = O
••
Como esse movimento é repetitivo (periódico), podemos
e X ••
••
ca lcular a frequência e o período:
A relação entre as posições:
/ 1 volta = 2it rad re.c + rA,B = rA,C
ou
T = õt, vo1t!l e t = :f :·à~-.
••
.. ,
(1)
IÍA,B =ÍA,C - ÍB,C I (1)
Movimento relativo
- dr
V = dt
d (- ) d (-
--+ dt rA,s = dt rA,C - dt re.c
••
É uma redundancia chamar movimento relativo, pois todo
movimento é relativo a um dado referencial, porém, costuma-se
usar esse termo quando o referencial adotado não é o referencial
"padrão", que é a terra, o solo, o chão etc.
Para obter as acelerações, basta derivar:
ITA /IME •
~-
•• FíSICA
Volume 2
1
•• 2. Barcos em rios
3. Chuva
4. Rolamento
1. Dois móveis: (Carro e moto)
Caso 1: Barco descendo o Rio
lve.M= Ve + vcl
(-;;+ )
•• @-+ carro
@-+ moto
VA.B
-
= VA,C -
v , ~no,moto
- Ve.c
= VcMro. solo - Vmoto.solo
Caso 2: Barco subindo o Rio ( v:· )
•• referencial assim:
e,
•• Vmoto.solo -+ Vmoto
L
,,
~ ,/' D
,,
,
•• (.JA: Partida
••
Se a= Oº AC -+ Deslocamento do Barco em rei. Terra (D)
vmoto
______. Relação: v8.M = Jv~+ v~
-+ V = Vcarro - V
cMm,moto moto
Ve -
- - -
Vc---VeM
-+ IA - L . v, 1
RR-
•
v , arro
L ARR D Ve
Se a= 180º
•• ..___
V moto
v,.,o
-+ Vc•mo,moto = Vu rro + Vmoto
li. Travessia com deslocamento mínimo: (o. = 90 + <p)
••
Se o.= 90°
• L v c;wro
-+ V, arro,rnutt, =Vuno
t 2
+
-
Vrnoto
2
-
,.....
D e rr ,B
1
•• 2. Barcos em rios
@-+ Barco
Vc
•• @ -+ Rio (água)
a -
8
••
Ve Ve.M Vc
(mot0<) {corientez-:1) 6 to . . . , = - = - - -
Ve.M ,./v~ - V~ ~ ,' '' (-v, )2
! Va,/ 1 -
lve,M = Ve + Vc1 , _.. Va
ITA/IME
FiSICA
Volume 2
1 ••
ô to...., = ô tr,..~ ·
L
-~-~=-=(=~=: )= 2
lvs.,01o =
lvc.so10 = v - w .
2
~(w · R) + vi
RI
(cos e =
(cose= -1)
O)
••
Ili. Chuva:
@~ Gotas de chuva (tigua)
® ~ Pessoa ou ca rro
Para rolamento perfeito: (sem escorregamento)
lvc.,oto = OI ~ OJ · R = V : . lw = ~, ••
©~solo
l
v A.10I0 = 2v ,
Vs.solo =V· J2_
••
lvGota,pe5soa = VGola.solo
Ex.: Chuva vertica l (sem vento)
..
- VP0510,1.solo 1
Vc,,olo = 0
Movimento uniforme
••
-
111 1 U III
11 11 " 11 ,
1111 11 111
111111111
l fl l 1 11 11
1111 11 111
1111 11 111
1 11 1111 11
::!: !!!i:
! \)golas. solo
~
Ü gota, solo
?-
JfJ;, distância entre os dois primeiros marcos.
0 a velocidade do carro.
(UFPR/1962-Modif ica da)Três móveis, A, B e C, partem
••
simu ltaneamente em M.U., dos pontos a , b e e, co m
velocidades de mesmo sentido dadas por:
••
l
VA=15m/s
V8 = 4,5m/s
VA,8 = VA,C - Ve.c
- -
VP,O = VP,solo - VO,lolo
VP,solo = Vp_o + Vo,solo
-
---
Vc =7,5m/s
••
1
{ Vo,solo = V
••
VP
2 2 2
Sabendo-se que a ,= 90°, a 2 = 30° e que V, = 40 km/h, calcule
qual deve ser a velocidade V2 a fim de que os dois corpos
, A (0 = 0°)
- y
cheguem simu ltaneamente ao ponto P.
••
lvA.solo = OJ . R + vi
•
ITA/ IME
~. FíSICA 1
• Volume 2
••
1 1..1 J '
nfoe uma cidade A parte para uma cida de B um trem com Um ho mem encpntra-se na margem de 8
r· ~elocidade constante VA = 36 km/h. Ao mesmo tempo, de B, / um lago no ponto A. Ele deve chegar no
período mais curto ao ponto B, que se
partem, simultaneamente, para A, um trem (V8 = 44 km/h) e
uma supermosca 0/ = 100 km/h). A mosca, encontrando o trem encontra no lago. A distância do ponto
•• no sentido da corrente. Depois do conserto, o barco começo u estrada correndo com uma velocidade de 4 m/s. Se1·a a 1' o
a mover-se na direção da corrente, com a mesma velocidade menor ângulo possível entre a d ireção ao ônibus e direção pela
relativa à água e alcançou a balsa a uma distância S = 7,5 km, qual deverá correr o homem, e a 2 o maior ângulo possível entre
em relação ao primeiro encontro. Determine a velocidade da as direções citadas. Determine a 1 - a 2 •
••
correnteza .
II som
~re\
velocidade movia-se um trem em direção à cidade A, uma vez
•
margem situado -3- metros aba1x0 do ponto de partida · sair ,
Para isso, sua velocidade em relação ao rio deve formar co m encontra na margem oposta do rio. i \ ___
•• a correnteza o ângulo:
••
A
••
em margens opostas pela reta AS move-se uma lancha .
movimento do barco entre os ancoradouros, a lancha percorre O vento sopra com uma ve locidade em direção perpe ndicular
essa distância quatro vezes e chega ao ancoradouro T junto à margem. A bandeira no mastro da lancha forma um ângu lo
com O barco. Determine a velocidade da correnteza. de 60º com a direção do movimento da mesma. Determine o
••
valor da razão (v.V.vL). onde VL é a ve locidade da lancha em
Em um momento inicial, duas velas eram iguais e tinham altura
/ h = 20 cm. Com que velocidade movem-se as sombras das relação à margem .
velas nas paredes se as mesmas queimam em M.U . durante o B
•
tempo 3 s, vela 1, e 2 s, vela 2?
1 •
•• A
-
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
1 ••
/
J Dois objetos move m-s e com velocidades constan t es
'" V1 = V2 = 1 m/s em estradas que se cruzam em um ângulo
de 60°. Depois do encontro dos móveis, na intersecção das
estradas. que tempo é necessário esperar para que a distância
23. Dois nadadores têm que atravessar um rio do ponto A até o
ponto B. Para isso, um deles resolveu atravessar o rio seguindo
a reta AB, enquanto o outro decidiu manter-se todo o tempo
perpendicular à correnteza, desviando, portanto, do ponto B.
••
entre eles seja .Jfi m? Que velocidade deve ter o segundo nadador em terra para
chega r ao ponto B ao mesmo tempo do primeiro nadador?
••
~
A
••
1/1/lllllll(fllll/lJl//lfl
1
1
1
1
1
1
1
••
1
2
• ..
60~ 1
'\ lllllll/lllí9mmllll/lll
B
••
que os móveis não se encontram 24. A partir de uma boia fixa, que se encontra no meio de um
no cru zamento e ademais o rio, partiram os botes A e B. Os botes tomaram direções
segu ndo objeto passou pe lo perpendiculares entre si: o bote A descendo o rio e o B
cruzamento 4 s depois do primeiro. perpendicular à correnteza. Quando estavam separados a uma
••
Qual foi a distância mínima entre mesma distância da boia, os botes regressaram.
os objetos? Se a relação entre os tempos consumidos por cada bote é
Ta = 3. determine o valor de 2K2 , onde K é o número que a
Duas retas que se interceptam movem-se em direções opostas TA
••
com velocidades V1 = V2 = 1 m/s, perpendiculares às retas velocidade dos botes supera a velocidade da correnteza.
/ correspondentes. O ângulo entre as retas é 60º. Determine a
velocidade V do ponto de intersecção dessas retas. llflllllll//llll/1/ll
___ •. r após 6t
••
_...... , .. 1
r1 (reta 1) 1
@----- ~
boia f A
••
intersecçãõ·-. --- \\\\\\\\\\'"\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
após t ·-----. r2 (reta 2)
--------- r2 após 6t 25. Quando nos movemos mais depressa ao redor do Sol, de dia
ou de noite?
••
20. A velocidade da correnteza de um rio é V0 = O junto à margem 1
e V = 2 m/s do outro lado do rio (margem 2). Uma canoa se 26. De dois pontos, A e B, saíram simultaneamente dois pedestres,
dirige do ponto A até o ponto B. A velocidade da canoa em um ao encontro do outro. Quando se encontraram, verif icou-se
relação à água é V8 = 2 m/s. que o primeiro (que saiu de A), percorre u A km a mais que
••
Determine o ângulo a que a velocidade da canoa faz com a o segundo. Continuando a caminhar, o primeiro chega a B
margem 1. após m horas e o segundo chega a A após n horas, contadas
margem 2 a partir do instante do encontro. Ache as velocidades dos
pedestres, sabendo que ambos rea liza ram movimentos
/IJ/Jll/ll///illl/lll/l/llJ/Jlt ~
••
retilíneo e uniforme.
: B
Ve : correnteza 27. (USP-Modi-ficada) O maquinista de um trem que se move com
: margem 1
velocidade V 1 vê a uma distância d, à sua frente, um trem de
a :A ~
••
carga deslocando-se no mesmo sentido com velocidade menor
Vz- Mostre que:
Obs.: A velocidade da correnteza cresce proporcionalmente (V V )2
A) se d > ' - 2 nêlo haverá colisão.
da margem 1 até a margem 2. 2a
\ ,
~
~ Uma lancha, navegando rio abaixo, passa por uma balsa no
ponto A. Após 1 hora, a lancha dá a volta e encont ra a balsa
a uma distância de 6 km do ponto A. Determine a velocidade
B) se d < (V, - Vz}2
2a
haverá colisão.
••
/ A) Se µ = O(ar parado), mostre que o tempo para a viagem de
com velocidade de 25 km/h e a outra metade do tempo com
velocidade de 75 km/h . Determine a velocidade média do 'da e vo1ta é t0
1
2P.
= V'
móvel.
ITA / IM E •
•• FíSICA 1
•• B) Suponha que a velocidade do vento esteja dirigida para
Volume 2
1• n;·
Norte (ou para o Sul). Mostre ent ão que o tempo de ida e
1 •
, t to .J
E) A distância d é igual a ou/ v 2 + u2 .
vota sera
1
N = n2
•• 1- - -
(V')2
••
A) 1,0 x 10· 1 km
velocidade V do avião. B) 2,0 x 10- 1 km
C) 4,0 x 10· 1 km
30. Retome o enunciado anterior. No instante em que o observador D) 1,0 km
••
recebe o som de B, ele vê o avião em A. E) 1,2 km
Determine a velocidade V do avião.
36. Um automóvel percorre um trecho retilíneo de uma rodovia .
31. Um observador em O dá sucessivamente dois tiros que atingem A figura mostra a velocidade do carro em função da distância
••
simultaneamente os alvos A e B. Conhecendo a distância percorrida, em km, ind icada no odômetro. Sabendo que a
d= AB e a velocidade C das balas, calcule o intervalo de tempo velocidade escalar média no percurso é de 36 km/h, assinale
0 entre os disparos. respectivamente o tempo total dispendido e a distância entre os
pontos inicial e f inal do percurso .
•• 60
v[km/h]
30 - - - -
•• o
-30
o1 - - - - - - + - - - - - - + - - --
2 3 4 5
........--+
6 d (km]
••
A) 9 min e 2 km.
velocidade C. O observador mede I entre o instante em que ele B) 10mine2km .
vê o vapor sair do apito e o instante em que ele ouve o apito. C) 15 min e 2 km.
Exprima a velocidade V do trem . D) 15 min e 3 km.
E) 20 min e 2 km.
•••
tempo os raios visuais OA e 0B formarão ângulo máximo?
•• um avião passa pelo ponto P. V permanecendo nesta velocidade até chegar ao ponto B. O tempo
Oeste u de atraso, em segundos, em relação à previsão inicial, é:
a uma distância 6 de O, e voa
0.--o-,P A) 46,3
para o oeste, em direção a O,
B) 60,0
••
com velocidade u também C) 63,0
constante, conforme mostra a figura. Considerando t o instante D) 64,0
em que a distância d entre o helicóptero e o avião for mínima, E) 66,7
assinale a alternativa correta.
• )
ITA/IME
fíSICA
Volume 2
1 ••
Movimento uniformemente variado n/ (ITA) De uma est ação parte um trem A com velotidade
//'... VA = 80 km/h. Depois de um certo tempo, parte desta mesma
estação um out ro trem B com velocidade V8 = 100 km/h, no ••
••
mesmo sentido de A e sobre os mesmos tri lhos. Depois de certo
Exercícios (Lista 2) tempo de pe rcurso, o maquinista de B verifica que seu t rem se
encontra a 3 km de A.
A partir desse instante ele aciona os freios, comunicando ao
trem B uma aceleração a= -50 km/h 2 .
,
/clT/1/1980) Um móvel A parte da origem O com velocidade·nula
.. ~o instante t 0 = Oe percorre o eixo o,
com aceleração constante
a . Após um inteNalo de tempo LH contado a partir da saída de A,
um segundo móvel B parte de O com uma aceleração igual a
Nestas condições:
A) não houve encontro dos trens.
B) depois de 2 h, o maquinista do trem B nota que a distância ••
••
que o separa de A é de 64 km.
na, sendo n > 1. B alcançará A no instante: ·
@ houve encontro dos trens depois de 12 min.
0 (_!i_)
t
Jn -
=
1
6t B) t =( f )6t
vn + 1
D) houve encont ro dos trens depois de 36 min.
E) n.d .a.
Jn + 1)
(JnJn-1 )
D) t = - - M
+1
r
(CLCl/1 968) Você f ilma a partida de um carro Fórmula 1 em
com petição. Ao revelar o filme, você observa que:
1. ao iniciar a filmagem, o carro já t inha uma velocidade inicial;
li. a a_celeração do carro foi constante durante os 8 s que durou
••
••
E) t = (~ t.t a f ilmagem·
vn 1 Ili. durante o ~uarto segundo da filmagem o carro percorreu
n~ . . 1 36 m, e durante o sexto segundo ele percorreu 48 m ;
""- Y- ,,T/1/1983) Um móvel parte da origem do eixo x com veloc1da~e IV. o ca rro se moveu em um único sentido.
't igual a 3 m/s. No instante t = 6 s, o móvel ~ofre uma aceleraçao
a =- 4 m/s2 • A equação horária a partir do instante t =6 s será:
A) x = 3t - 2t2
C) X= 18 + 3t - 2t
E) x = 27t - 2t
2
2
&~
~
= 18 - 2t 2
= -72 + 27t- 2t
2
J
Gv
Qual a velocidade do carro, em m/s, ao iniciar a f ilmagem?
~O trem I desloca-se em linha reta, com velocidade constante n/Duas ambulâncias saem no mesmo instante, do mesmo local.
T de 54 km/h, aproximando-se do ponto B, como mostra a / ' ' Uma delas tem velocidade constante de 48 km/h e a outra
figura. Determine quanto t empo após a locomotiva do trem 1
••
aceleração constante de 30 km/h 2• Sabendo que a segunda
atingir o ponto A, deve o trem li part ir do repouso em C, com chegou 1 hora antes, na frent e da primeira, pode-se dizer que
aceleração constante de 0,2 m/s2 de forma que, 1O segundos a distância entre as ambulâncias, quando a mais rápida chega
após terminar a sua passagem pelo ponto B, o t rem I inicia a ao ponto de destino é:
passagem pelo mesmo ponto.
••
A) 24 km
Notas: 2km
- Todos os t rens medem 100 met ros de com primento, 8km
incluindo suas locomotivas que viajam à frente. 6km
••
- As distilncias no ponto B são:
1o/Dois móve is, animados de ve locidades in~ciais-\Í ~ V,
AB = 3000 m / "" ~espectivamente, percorrem um mesmo traj etd ret ilíneo AB,
CB=7 10m com movimento uniformemente acelerado. No fi~ do percurso,
suas velocidades são, respectivamente~v· e ')+'. ~ostre que a
''' aceleração entre suas acelerações é: ------ )
'
~
1
'f ••
' A (v') 2 - (V)2
a (v ')2 - (V)\ 2
Tcemll c
1
1/
••
1
Na questão anterior, n:iostre q_ue a relação entre os tempos
:1
1 / . gastos pelos automóveis, para 1r de A até B é:
1
1
~mi i T v' +v
.. d,: --s V'+ V
••
---------------• ------------------------
'
ITA / IME
f _.
.u. 1
• FíSICA
Volume 2
•
sua velocidade com a mesma aceleraçfio até parar. O tempo O a 1s, O a 2s, O a 3s e O a 4s .
total do movimento foi 25 se a velocidade média do percurso C) Calcule a inclinação da curva desenhada na parte (A) nos
pontos t = O, 1, 2, 3, 4 e 5s .
•• r
foi de 20 m/s. Determine o tempo em que o automóvel se
movimentou com velocidade constante. D) Desenhe o gráfico (em que unidades?) da inclinação como
função do tempo.
Um motorista tem tempo de reação próximo de O, 7 segundo E) A partir da curva da parte (D), determine a aceleração da
partícula em t = 2, 3 e 4 s.
•
(intervalo de tempo entre a percepção do sinal para parar e
a reação de pisar os freios). A máxima desaceleração de um
20. A posição de uma partícula ao longo do eixo x depende do
•-
automóvel em certa pista é 5 m/s2.
Determine o percurso total entre a percepção do sinal e a tempo de acordo com a equação X = At2 - Bt3, sendo x em
parada, supondo que o veículo tenha velocidade inicial de metros e t em segundos.
20 m/s. A) Quais as unidades SI de A e B? Para o que se segue, sejam
·-
3 e 1, respectivamente, os valores de A e B em unidades SI.
B) Em que instant e a partícula alcança sua posição positiva
~~~aJ-Ji:.ep01,1!5e;--urrr---::_-:~áxima em x?
•
1
n,t,._a,,tdf'V' C) Qual o percurso total realizado pela partícula nos primeiros
4 s?
••
Para cada uma das situações seguintes esboce um gráfico que
4 primeiros segundos?
seja uma descrição possível da posição em função do tempo,
G) Qual a velocidade média no intervalo de tempo de t = 2 s a
para uma partícula que se move ao longo do eixo x. No instante
t = 4s?
t = 1 s. a partícula tem:
A) velocidade nula e aceleração positiva. \
•
21. Um elétron, partindo do repouso, tem aceleração que aumenta
B) velocidade nula e aceleração negativa.
linearmente com o tempo, a = kt, sendo k = (1,50 m/s2)/s ou
C) velocidade negativa e aceleração positiva.
••
1,50 m/s3•
D) velocidade e aceleração negativas.
A) Faça um gráfico de a(t) para o intervalo dos primeiros 1Os.
E) Em qual dessas situações o módulo da velocidade da
B) A partir da curva da parte (A), desenhe a curva correspondente
partícula é crescente em t = 1s?
a v(t) e estime a velocidade do elétron 5 s depois que o
••
\ movimento começou.
, 16. Se a posição de um objeto é dada por x = 2t3, x dado em metros C) A partir da curva v(t) da parte (B), desenhe a curva x(t)
e t em segundos, determine: correspondente e estime a distância percorrida pelo elétron
A) a velocidade e a aceleração médias entre t = 1s e t = 2s . durante os primeiros 5 s de seu movimento.
B) as velocidades e acelerações instantâneas em t = 1 se t = 2 s.
• •• \
C) compare as grandezas médias e instantâneas e em cada caso
explique por que a maior é maior.
•• Calcule: o movimento.
A) a velocidade média da partícula durante os primeiros 3 s de A) Em que instante, após a partida, o ponto estarfl
movimento . instantaneamente em repouso?
B) a velocidade instantânea da partícula em t = 3 s. B) Onde isso ocorrerá?
••
C) a aceleração instantânea da partícula nesse mesmo instante . C) Qua l sua aceleração nesse instante?
D) Em que sentido ele se moverá no instante seguinte, depois
de parar?
l 18. Um homem permanece parado de t O até t = 5 min; de= E) Quando ele sairá da tela?
t = 5 min até t = 1O min, ele caminha depressa em linha reta
•• x(m)
t(s)
0,080
O
0,085 0,040
2
0,050
3
0,080
4
0, 13
5
0,20
6
ela adquir a u ma velocidade escalar de um décimo da
velocidade da luz? Nesse tempo, que distância ela percorrerá?
(A velocidade da luz é 3,0 · 108 m/s.)
•
º....»
ITA/lME
FíSICA 1 ••
Volume 2
• •
' A cabeça de uma cascavel pode acelerar a 50 m/s2 ao atacar
uma vitima. Se um carro pudesse fazer o mesmo, em quanto
tempo ele alcançaria a velocidade escalar de 100 km/h a partir
/.'um paraquedista, depois de pular, cai 52,0 m sem atrito.
Quando o paraquedas abre, ele desacelera a 2, 1Om/s2 e alcança
o so <a-à velocidade de 2,90 m/s. ••
••
do repouso? uanto tempo o paraquedista permanece no ar?
A que altura começou a queda?
~Um foguete é lançado verticalmente e sobe com aceleração
vertical constante de 20 m/s2 durante 1,0 min. Seu combustível . Solta-se uma bola de chumbo em uma piscina a partir de uma
esgota-se ao fim desse tempo e o foguete continua a mover-se prancha de mergulho que está 2,6 m acima da água. A bola
••
como uma partícula livre. penetra na água com certa velocidade, atingindo o fundo com
A) Qual a altitude máxima alcançada? .esta mesma velocidade 0,97 s de.pois de largada.
B) Qual o tempo total decorrido desde o disparo até que o A) Qual a profundidade da piscina?
B) Suponha que toda a água da piscina seja esgotada e que a
--
foguete caia na Terra? (Ignore as variações de g com a
altitude.) bola seja lançada da mesma prancha, alcançando o fundo
•
••
•
A) a velocidade v.
B) a altura máxima acima de B alcançada pela pedra.
A figura acima é o gráfico da altura da bola em função do
tempo. Seja õtl o intervalo de tempo entre duas passagens
••
@A água goteja de um chuveiro sobre o piso, 200 cm abaixo. consecutivas da bola pelo nível inferior, t.tu o intervalo de
As gotas caem a intervalos r~gulares, a primeira gota atingindo o tempo entre duas passagens consecutivas pelo nível superior
piso no instante em que a quarta gota começa a cair. Determine e H a dist.§ncia entre os dois níveis. Prove que:
a posição de cada gota quando uma delas atinge o piso. 8H
,0
~:---r---:---~--~-- -r--~---~--~-- ·f --~-- ~-.--;.-..:. :-= ·f--~ --:
~~ : ::r:;::r:1 ::r:;::r:;::r:;::r;:r-,~\--i:::··-~::;..::-
o •• : : : : : : : : : ·: : : : : : : : : : :
' '
~
1 -
••
. - - - ~ - - ~- - - ~ -- ~ ---:
••
objetos estarão separados de 10,0 m? O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 km
••
A) Qual a velocidade do pacote ao atingir o solo? D) a pontilhada .
' B) Quanto tempo ele leva para chegar ao solo? E) a cheia que termina abaixo de 50 km/h.
ITA/IME
•- FíSICA
Volume 2
1
•• 42. O gráfico dado mostra a variação da velocidade (v) com o ~ T A /1976) Uma partícula é lançada no vácuo verticalmente
deslocamento (x). para cima, com uma velocidade inicial de 1O m/s. Dois décimos
de segundos depois, lança-se do mesmo ponto uma segunda
••
partícula com a mesma velocidade inicial. A ace leração da
gravidade é de 1O m/s2 • A colisão entre as duas partículas
ocorrerá:
A) um décimo de segundo após o lançamento da segunda
••
partícula.
JQ 1, 1 s após o lançamento da segunda partícula.
Qual do gráfico a seguir representa corretamente a variação (g)a uma altura de 4 ,95 m acima do ponto de lançamento .
-
da aceleração (a) com deslocamento (x): D) a uma altura de 4 ,85 m acima do ponto de lançamento.
A) B)
E) a uma,altura de 4,70 m acima do ponto de lançamento.
••
inicial do corpo .
1 2
A) t = ----r.=:S @ t = r-;s
2 - v3
2 - v3
C) D)
)
••
3 4
C) t = _ .fj s D) t = ----r.:: s
2 2 - v3
E) t = ~ s
-•
2 + v3
••
2
Exercícios (Lista 3) ;,{- Um balão, que sobe com velocidade de 1O m/s, em dado
instante abandona uma pedra. Sabendo-se que nesse instante
•• Y .(ITA/J 974) Cinco bolinhas de aço estão presas por elet roímãs
ao longo de uma reta de equação y = Kx. As bolas estão em
posições equidistantes, tais que d = 0,5 m. Uma bolinha O
y-
o balão se encontrava a 100 m do soJo e que a pedra caiu no
terraço de um prédio de 25 m de altura, determine a velocidade
da pedra no instante do cho~ue .
•
o choque da pedra contra o fundo?
y
r/Uma pequena esfera de aço é abandonada a partir do repouso,'
1•• /"º de uma altura igual a 5 me quica repetidas vezes colidindo com
o chão horizontal. No seu movimento vertica l, pode-se desprezar
a resistência do ar; entretanto, ao chocar-se sucessivamente
••
com o chão, a bola perde velocidade de tal forma que, após
cada colisão, sobe a uma altura igua l a 2. da altura
máxima
4
X atingida no salto anterior. Desde que é solta, quanto tempo
••
essa esfera leva quicando até pa rar?
Dad o: g = 1O m/s2.
@segundo uma mesma vertica l, dois corpos pesados são
A) 0,62
lançados de baixo para cima, animados de igual velocidade
B) 1,25
••
inicia l. Determine o inteNalo de tempo que deve transcorrer
,Q_ 1,87 entre os dois lançamentos, para que o encontro dos corpos se
(Q.))2,50 verifique em um ponto que corresponde à metade da altura
E) 3, 12 que o primeiro corpo lançado alcança .
• ITA/IME .
fíSICA
Volume 2
1· •-
/
~Um corpo, ao cair, percorreu uma fração
. -
~
da altura total
••
ma pessoa do alto de um penhasco, a uma certa altura em .
e lação ao s?l?,. lança uma. bola verticalmente para <;ima, cm
ovU ma pedra é abandonada à beira de um poço, no qual ·º nível
-1
velocida.de 1nic1al e depois lanç~ outr~ ~~la, verticalmente da água se encontra a 20 m de profundidade.
-•
para baixo, com a mes'.11ª velo: 1dade 1n1c1al. Alguma delas No mesmo instante, uma out ra pedra é atirada verticalmente
cheg~r~ a~ solo com maior velocidade que a outra? Despreze para cima, atingindo a altura de 5 m e, depois, caind? no
a res1stenc1a do ar. poço. o ruído produzido pela primeira é ouvido, ao ca ir na
. . água. Qual o tempo decorrido até se ouvir o ruído da segunda
Em um p!aneta. desconh.ec1do, de g r avi dade t ambé~ pedra na água, contado a partir do instante em que se ouviu
/ -desconhecida, deixam-se cair de uma altura. de ? me,. a partir ruido da primeira?
••
O
do repouso, esferas em intervalos de tempo 1gua1s. No instante
em que a primeira esfera toca o chão, a quarta esfera está no Dado: g = 10 m/s 2 .
ponto de partida. Determine, nesse instante, as alturas em que
se encontram a segunda e a terceira esferas.
••
19. Apoiada em um piso horizonta l, uma tira de papel T é arrastada
seg undo seu eixo longitudina l com velocidade co nstante
#, Dispondo-se cinco bolinha s de chu mbo, V = O, 5 m/s. Acima da t ira há dois pont os fixos, A e B;
conforme a f igura, às distâncias Y 1, Y2• Y3 e Y4 as vertica is por esse:9ontos interc.eptam o eixo longitud inal da
entre elas, de tal forma que t oquem o piso em
••
t ira; a distância entre essas vert1ca1s é 1 m; a altura de B sobre a
um intervalo de 1 s entre cada batida, valem,
tira é 5 m. Nos pontos A e B abandonam-se simultaneamente
respectivamente, em met ros:
e em repouso duas esferas enegrecidas; chocando-se com a
Dado: g = 1O m/s2. t ira, elas deixam marcas separadas por distância igual a 2 m.
•
A) 5, 5, 5, 5 Determine a altura do ponto A.
A 10, 20. 3o. 40 llllllllllllll
••
\gp, 15, 25, 35 0.
D) 10, 10, 10, 10 1
·®
1
1
E) 35, 25, 15, 5 1
1 1
1
J'.
1
••
1
•
Determine t.
••
2
da posição do ponto B, na direção vertical, a fim de que os
C) ~ três pontos se encontrem o tempo todo em uma mesma reta ?
../3 Os pontos começam a mover-se simultaneamente .
&o·-/3
E) Vo
3
22. Um elevador de 2,7 m de altu ra começa a elevar-se com uma
aceleração co nstante igual a 1,2 m/s2 . Aos 2 s depois do início
da subida do elevador, um parafuso cai do teto do elevador. ••
••
Ache:
A) o tempo de queda do parafuso.
16. De um balão em repouso, dá-se um tiro verticalmente para B) o deslocamento e o espaço percorrido pelo parafuso em
baixo. O projétil e o estampido atingem o solo simultaneamente.
re lação a um referencial inercial.
Conhecendo-se a velocidade inicial V0 = 330 m/s da bala e a
velocidade V5 = 340 m/s do som, determine a altura do balão.
Dado: g = 1O rn/s2 .
23. Que inclinação deve ter um telhado para que a água permaneça
nele o menor espaço de tempo possível? ••
ITA/IME .
_,
• e FíSICA
Volume 2
1
•• /
~ partir do ponto A, situado no extremo superior do
' ~iâmetro vertical de certa ci rcunferência, dois co r pos
Movimento circular
-•
deslizam simultaneamente por AB e A C. Sejam TA e TA os
. ~ e
tempos decorridos para percorrer AB e AC, respect ivamente.
Exercícios (Lista 4)
Determine o valor da razão TAe .
TA, )'.
•
n/ lTA) Um carro partindo do repouso percor re um arco de
A
;r· ~í rcu lo de ra io R, com ace leração tangencia l uniforme.
•-
Depois de percorrer a d ist ância S, na curva, o carro atinge a
veloci dade V 1 • Nessas condições, a velocidade do carro no
--
de partida é: 2
A) V1 B) 2V1
2 3
@~
•- / u m a pequena esfera metálica, de massa m e carga positiva q,
é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial u0 em
E)
J7_
Jv'i
D) Vi--/2
•• uma região onde há um campo elétrico de módulo E, apontado Jé.'~ IME) Um p onto P tem um mov imento de t rajetória
para baixo, e um gravitacional de mó dulo g, ambos uniformes. circu lar com sen t ido igua l ao dos ponte iros do re lóg io.
A máxima altura qu e a esfera alcança é: O arco descrito tem para equação S = 3t2 + 1,85 t, sendo S
-•
2 em metros, para va lores de t em segundos. Sendo de 1O m o
A)~ B) ~ raio de trajetória, no instante em que t = 2 s, a componente
2g mu0 da velocidade segundo o eixo coo rdenado x será:
C) ~
qmE
@ mu02
2 (qE+ mg)
y
••• E) J 3mEqu0
8g
•• total de sua permanência no ar são, respectivamente, de: C) +1,57 m/s D) +13,85 m/s
~ 7 5 me23,7 s E) +15,7 m/s
'B-(375 me 30,0 s
C) 375 m e 34, 1 s y4TA/1 972) No movimento ci rcu lar uniforme de uma partícu la,
D) 500 me 23,7 s considerando-se como vetores as gra ndezas físicas envolvidas,
••
A) força, aceleração, velocidade tangencia l e velocidade angular
'J/ Um pequeno bloco desliza sem atrito por um plano inclinado são constantes.
f' . · a partir do repouso. Seja s" a distância percorrida de t = n -
1 B) aceleração, velocidade tangencial e ve locidade angular são
constantes .
~ é:
-•
para t = n . Então ,.Q velocidade tangencial e velocidade angular são constantes.
Sn + 1
® elocidade angular é constante.
A) 2n-1 B) 2n + 1 E) nenhu ma das grandezas é constante.
2n 2n-1
••
O 2n-1 ~ ITA/1974) Uma partícula descreve um movimento circu lar de
D) ~
~ 2n+ 1 raio R. pa rtindo do repouso e com uma aceleração tangencial
ªr = cte. A re lação entre a ace leração centrípeta ªe
e a
@ .Um corpo que cai livremente de uma determinada altura H aceleração tangencia l ªe
a,
é:
C) L
R
2
B)
R
art2
art
••
D) -
A) 1/4 B) 1/3 R R
C) 1/2 D) 3/4
E) ar t2
E) 2/3 R
•
1~
ITA/ IME
FíSICA
Volume 2
1
~
•
/.?ois ciclistas partem de um mesmo ponto de uma pista circular de
raio igual a 100 m, no mesmo instante e em sentidos contrários.
Suas velocidades escalares lineares va lem 2 m/s e 3 m/s.
09. (ITA) Acima de um disco horizontal de centro O, que gira em
torno do seu eixo, no vácuo, dando 500 voltas por minuto,
estão suspensas duas pequenas esferas, M e N. ••
••
Após quanto tempo eles se encont rarão pela primeira vez? A primeira está a 2,00 m acima do disco e a segunda a
4,50 m acima do disco; ambas em uma mesma vertical. Elas são
~ As 12 horas, o ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos abandonadas simultaneamente e, ao chocar-se com o disco,
de um relógio se sobrepõem. Depois de quanto tempo ocorre deixam sobre ele pequenas marcas, M' e N', tais que o ângulo
a próxima sobreposição? M'ON' é igual a 95,5°. Podemos concluir que a aceleração de
:~ 5 10 15 20
1
25 t(s) ••
••
A) 1800 m/s B) 183 m/s
a(rd/s 2) a(m/s2) a/m/s2)
C) 180 m/s D) 660 m/s
A) 0,25 0,20 0,8 + 0,32t + 0,032t2 E) 1320 m/s
B) 0,20 0,16 0,8 + 0,4t + 0,05t2
••
C) 0,25 0,20 0,8 + 0,4t + 0,05t2 11 . Dois móveis animados de movimentos uniformes percorrem
D) 0,20 0,16 0,8 + 0,32t + 0,032t2 duas ci rcunferências concêntricas, com períodos de 30 se 120 s,
E) 0,25 0,16 0,8 + 0,32t + 0,032t 2 respectivamente. Admitindo que em um determinado instante
os dois móveis estejam alinhados com o centro, calcule depois
de quanto tempo, a partir desse instante, suas posições tornam,
••
08. (ITA) Um ponto Pda roda é obrigado a descrever uma trajetória
circular de raio R, com aceleração a de módulo constante. pela primeira vez, a satisfazer a condição de alinhamento com
Em um dado instante, a direção e o sentido dos vetores o centro.
aceleração e velocidade são os indicados na figura 1 abaixo. Considere os movimentos:
-•
A) no mesmo sentido.
Figura 2 Figura 3 B) em sentidos opostos.
V'
'' ' -
a
12. (IME) A velocidade angular de rotação da Terra, em rad/s, vale,
aproximadamente:
A) 7,3 . 10-5
B) 7,3. 10-•
C) 0,26
••
--
D) 0,52
Pode-se afirmar, então, que: E) 15 . 1o-s
A) as compo nentes tangencial e centrípeta de a. 13. Sendo o raio da Terra de 6400 km, qual a velocidade linear de
.... ....
respectivamente, ar e ac, são constantes em módulo. uma pessoa na linha do Equador, med ida em km/h?
••
B) sendo periódico o m ovimento, decorrido um período após A) 1, 6. 102
o instante correspondente à situação da figura 1, a nova B) 1, 6 · 103
C) 3 · 103
configuração dos vetores V e a aceleração;, com V'>~
1
D) 3,0 . 105
••
é ilustrada na figura 2. E) O
C) o módulo da aceleração tangencial ;r em cada instante é 14. (ITA/1968) Em um relógio, o ponteiro dos minutos se superpõe
.. v2
dado por ar = -. ao ponteiro das horas exatamente às:
R 355 358
•
A) 6 h e min. B) 6 h e min.
D) a força que atua na partícula é constante. 11 11
E) na primeira vez que a partícula torna a passar pela posição
••
_, 360 365
C) 6 h e min. D) 6 h e min.
inicial, a configuração dos vetores velocidades 1/, e 11 11
aceleração;. , com ~· . ~, é ilustrada na figura 3. E) 6 h
ITA/IME
•
'
-•
/ ~
FíSICA 1
Volume 2
••
se movem no mesmo sentido, eles se encontram a cada
30 s, e quando se movem em sentidos contrários, o período intensidade ig ual a:
de encontro é de 10 s. A) zero.
Os valores dos períodos de A e B são: 1 3
B) o-
.1 km/(ano) 2.
••
A)30se 10s 8)20se10s 28
C)30se15s D)20se15s C) 9,8 . 103 km/(ano).
E) 30 se 5 s D) 6,9 . 10' km/(ano).
E) Falt am dados para a resposta .
••
C) 2,0 s-2 D) 6,0 s-2
2 intensidades dadas, respectivamente, por:
E) 0,50 s-
A)0 e O
B) 5,00 m/s e 12,5 m/s2
17. (IME) Uma partícula, partindo do repouso, percorre uma
C) 12,0 m/s e 5,00 m/s2
circunferência de raio igual a 12 cm. O módulo da aceleração
••
o módulo da aceleração linear total. no instante t = 1,0 s, é de:
A ) 4,0Js cm/s 2
22. (Faap) Uma pa rtícula descreve uma circunferência de raio R
B) 12 Ji cm/s 2 com equação h o rária, sob a forma angular, dada p or
-•e
A) m
8) 5,0 m
18. (UFRGS) Um projétil é dispa rado horizontalmente contra um
C) 25 m
alvo rotativo disposto a 15 m de distância. O alvo está em
D) 5,0 · 10- 1 m
rotação uniforme executando 300 revoluções por minu to e o
E) 2,5 m
ângulo centra l medido entre o ponto visado no momento do
disparo e o ponto de impacto do p rojétil no alvo é de 180º.
23. Um disco horizontal, de raio R = 95 m, gira em torno de seu
••
eixo com velocidade angular oo = 1t rad/s .
e• A'= ponto de
impacto
Vo p Q
•• C = centro do
alvo rotativo ~::1~:_::;.::::::_:-::
••
rasante a ele, sem tocá-lo, com velocidade V 0 , passando sobre
C) a velocidade de lançamento do projétil pode ter intensidade
o ponto P. O projétil sai do d isco pelo ponto Q, no instante em
igual a 50 m/s. ·
que o ponto P está passando por aí pela primeira vez. Qual é
D) a velocidade angular do alvo é de 5,0 rps.
a velocidade de V/
E) a frequência de rot ação do alvo é de 5,0 rpm .
••
cilindro para que a partícula saia do cilindro
C) 1,0 . 102 s
pelo mesmo orifício pelo qual penetrou. A
D) 1,0 . 103 s
ação da gravidade sobre a partícula pode
E) 1,0 . 10 ' s
ser desconsiderada no caso .
ITA/IME
FíSICA 1
Volume 2
••
a mesma posição simultaneamente?
--
de toca-discos em rotação uniforme, em determinado instante?
A)
B)
Centro
••
~
•-
30. Uma barra AB de comprimento 10 m move-se no plano do
desenho de t al modo que, em um dado intervalo de tempo,
a direção da velocidade do seu extremo A forma um ângulo
a= 45° e a do extremo B, um ângulo p(tg p= 4) com a barra.
A velocidade do extremo A é V.
Centro O movimento da barra pode ser analisado como a soma do e
movimento de translação ao longo de AB e do movimento de
rotação simultâneo em redor do eixo perpendicular ao plano
do desenho e que passa através de um certo ponto O da barra.
Determine a distância do ponto A até o ponto O.
•-
Centro
~
V
p
••
•
A ~BIZIZIZZZZZZIZIZIZI~ -
••
ligados por cordas ideais que distam
respectivamente 1O cm e 60 cm do eixo
da polia, estão suspensos dois corpos, A
e 8. Em um certo instante, o corpo A tem
••
aceleração co nstan te de 1O m/s 2 e
velocidade d e 15 cm/s , subind o.
Calcule, nesse instante, a velocidade e a
aceleração de B.
ITA/IME
••
•- FíSICA 1
38. Certa partícula se move por uma trajetória circular com uma
••
VA + Ve
respectivamente. Determine o valor de - - -
V Dado : rr2 = 10.
•-
circular de raio 50 cm, de modo que seu raio
vetor rr2 gire, com relação ao ponto O, com
uma velocidade constante w = 4 rad/s.
o~
f?r.'\
Determine o módulo da velocidade da
partícu la.
e
-• 34. Um cone roda sem deslizamento y
em um plano. O eixo do cone
gira com velocidade w ao red or
(1)
40. Um cone circular, cujo ângulo de semiabertura é 60° e raio da
base R = 5 cm, roda uniformement e sem deslizamento por
um plano horizontal. O vértice do cone se fixa articularmente
-•
no ponto O que se encontra a um mesmo nível do ponto C,
da vertical que passa através do centro da base do cone.
seu vértice. A altura do cone é
A velocidade do ponto C é igual a 10 cm/s. Determine:
h, o ângulo entre o eixo e a
A) o módulo da velocidade angular do cone (4 rad/s) .
aresta é igual a u = 30º. Seja n
--
X
B) o ângulo entre o vetor velocidade angular e a vertical (30º).
a velocidade angular de rotação
do cone ao redor de seu eixo. Assim sendo, determine o valor
_ Q
da razao - .
O)
•
7t
eixo, se desprende um corpo pequeno, que desliza sem atrito pelo
disco. Determine o tempo gasto pelo corpo para sair do disco.
••
41 . Dois corpos sólidos giram ao redor de eixos fixos intersecantes,
36. Mostre que a velocidade com que se move a sombra da Lua perpendiculares entre si, com velocidades angulares constantes
pela superfície da Terra durante um eclipse total do Sol é w, = 3 rad/s e w2 =4 rad/s.
btT (~ _R). onde d é a distância da Lua à Terra, R é o raio Determine o módulo da velocidade angular relativa de um
•-
28 corpo em relação ao outro .
da Terra e T é o período de rotação da Terra.
Considere: 42. Uma bola, inicialmente em repouso, A
A) desprezível o movimento de translação da Terra.
tem ra io R = 10 cm e começa a rodar
B) o eclipse acontece no Equador ao meio-dia.
••
sem des lizamento por um plano
C) o eixo da Terra é perpendicular ao plano da órbita lunar.
D) o sentido de rotação da Terra ao redor do seu eixo e do horizontal, de modo que seu centro se
move com aceleração a = 2,5 cm/s 2 . B
movimento da Lua por sua ó rbita coincidem .
-•
E) o mês lunar é 28 dias. Depois de t = 2 s, os pontos A, B e C
F) Distância Terra-Sol é muito maior que a distância Terra-Lua. têm aceleraçõe s ª A' a 8 e ªe·
respectivamente.
Determine o valor da expressão:
a/ + a/ + a/
•• \
••
um alcance igual a 1000 m no plano horizontal que contém
horizontal. Do ponto A da roda se desprende uma partícula.
Com que velocidade se move a roda, se a partícula, após estar a boca do canhão. Nesse canhão, o projétil parte do repouso
no ar, volta a cair sobre o mesmo ponto da roda. executando um movimento uniformemente variado dentro
do tubo até sair pela boca do canhão. Ademais, a medida
16
Dados: g = 10 mls2; R = -'-.
•
que o projétil se desloca no interior do tubo, ele executa um
7tm
, \
movimento uniformemente variado de rotação, coaxial ao
,,,- - ...
1:
tubo. Tendo sido o projétil rotacionado de 1 rad durante seu
8 -----e-
, '
deslocamento dentro do canhão, sua aceleração angular, em
rad/s 2, ao deixar o canhão, é:
A -_)-
n ,,,,,,,,,~ ,,
====--------------===================== ====
• ITA/IM E
FíSICA
Volume 2
1 •-
Dados:
• ângulo do tubo do canhão em relação à horizontal: 45º;
• comprimento do tubo: 2 m;
• aceleração da gravidade: g = 10 m/s2 .
/
oz"Lança -se uma bola sobre um
plano inclinado de 30° em relação
à horizontal, conforme indica a
figura ao lado.
••
Sabendo-se que AB = 5 m e que 9:' •
••
Consideração: V0 = 5 m/s, determine o valor de a . A
• despreze a resistência do ar.
03. Um caçador aponta uma arma de fogo para um macaco que
A) 12 ,5 B) 25 está trepado em uma árvore. No instante exato em que ele
C) 1250 0)2500 dispara, o macaco cai da árvore. Deseja-se saber se o projétil
44.
E) 500
Tubo
/
O~
que atinge o macaco, passa por cima ou por baixo.
-•
600 mm de comprimento do tubo. Sabendo que a velocidade ~5m
de translação do cilindro é 6 m/s, a velocidade de rotação do C) 10 m
cilindro em rpm é: D)S,O m
A)6 B) 10 E) 2,0 m
()360 0)600
o:J""Uma pedra é lançada de O na direção OP. No inst ante em que
••
E) 3600
7 · passa na vertical de M (meio de OP) ela dista 2,0 m de M.
A que distância de P se encontra a pedra no instante em que
Lançamento horizontal e Oblíquo passa pela vertical deste ponto? p
A)2,0rn
B) 4,0 m
,Q.6,0m
®8,0m o -•
@(ITA/1975) Um projétil de massa m é
lançado com uma velocidade inicial V0
que forma um ângulo de 60° com a
/
08. Uma partícula é lançada obliquamente no campo de gravidade
da Terra, suposto uniforme, com velocidade de módulo V0 e
ângulo de tiro. No mais alto da trajetória, a força resultante na
••
•-
partícula é exclusivamente centrípeta.
horizontal. Em sua volta à Terra, ele
incide sobre um plano inclinado de 30º y.
com a ho ri zo ntal. O po nto de
••
Vo __ ._ __
lançamento do projétil e o inicio do .,,- A .... ,
plano inclinado coincidem conforme a figura . O choque do ,. ,. ''
I '
projétil com o plano é inelástico. Após o instante de impacto. I
I \
\
o projétil desliza, sem atrito, em direção à origem O. 8 , 1
••
1
Qual a velocidade com que ele chega à origem?
•
V cos 8
2 N0-g - ~ 2g .
C) v0 D) ~ Vo
3
E) 3 .J2 V
2
0
C)
vJ sen2 8
2g
•
ITA/IME
•
fíSICA 1
Volume 2
•• uma esfera, cujo centro ela executa um movimento de queda livremente, com ve locidade inicial nula, do nível de cota /
livre, a partir do repouso e iniciado no instante de lançamento até a posição atual de cota y . g
das pedras o raio da referida esfera é:
16. Uma bola de futebol é chutada com uma velocidade inicial de
@
••
2
0t B) ~t 20 m/s e com angulo de projeção de 45º. O goleiro, colocado
sobre a linha do gol, a 60 m de distância e na direção do chute,
1 2
C) V0 t - -g t D) V0 t + -1 gt2
2 2 parte ao encontro da bola no instante em que ela é lançada.
E) indeterminado. Qual deve ser o valor de sua velocidade se ele pretende alcançar
ª; a;
velocidade inicial é de 30 m/s. A bola toma a direção da linha
lateral esquerda do campo, onde uma cerca de 4,5 m de altura
está localizada a 90 m do jogador. A bola transporá a cerca?
•• sena - senp
cos a - cosp
= 2cos( P) sen(
= 2sen( ª ; P)sen(ª;
P)
P)
18. Uma bola é lançada contra a parede sofrendo um choque
perfeitamente elástico com esta (:lngulo de incidência igual
ao :lngulo de reflexão) e voltando sobre a cabeça do lançador.
•• 11. Galileu, em sua obra Diálogo sobre duas novas ciências, afirmou
que " para elevações (ângulos de lançamento) que difiram
igualmente de 45º, por um pequeno va lor para mais ou para
Quando abandona a mão do lançador ela está a 2 m do solo
e a 4 m da parede, tendo velocidade igual a 102 m/s fazendo
45° com a horizontal. A que distância atrás do lançador a bola
toca o solo?
•e /
menos, os alcances são iguais". Prove esta afirmativa .
•• 20 cm de largura. Qual será o primeiro degrau atingido pela a velocidade (v) com que a ~
bola? água flui de um orifício em um r '
re ci p iente é função da 1--------i
13. Um canhão é ajustado para lançar projéteis com velocidade profundidade (h) do orifício, a
de acordo com a fórmu la b
••
inicial V0 , diretamente para cima, na rampa de uma colina,
e e
cujo :lngulo de elevação é a, como mostra a figura abaixo. V = ~2gh_ A figura ao lado
A que ângulo, no plano horizo ntal, deveria o can hão estar mostra o aparelho usado nesta d
apontando para o bter o alcance máximo possível R sobre a questão. Os orifícios á , b, e e
rampa da colina? 132
cm T
•
d distam 12 cm um do outro
e d está a 32 cm de altu ra do x
••
tempo T da mesa de suporte de caixa d'água C. O orifício a
está a uma profund idade de 12 cm, os orifícios silo abertos e
o nível da água é man tido constante por uma torneira .
Use o sistema de eixos indicado na fi gura e g = 1000 cm/s 2.
1.
e- 14. Um o perad o r de radar, em terra, está o bser va nd o a
aproximação de um projétil. Em certo instante, ele tem as
seguintes informações: o projétil alcançou sua altitude máxima
e está se movendo horizontalmente com velocidade valor V;
A) Calcule em que ponto do tempo T o jato expedido por d
baterá.
B) Determine o ponto de intersecção dos jatos expedidos por
b e d.
,.•
encontre-se no plano da trajetória do projétil. fazendo-se variar a direção V, mas conservando-se o módulo
B) O projétil passará sobre ele ou atingirá o solo antes de constante. A parábola C é chamada parábola de segurança,
alcançá-ló? correspondente ao valor escolhido para V0 .
1 .~=-------================================
ITA/IME
FíSICA 1
Volume 2
••
Dado: g = 1O m/s2
relação à horizontal da
velocidade.
23. Um rifle atira em um alvo situado a 50 m de distancia.
Se a bala abandona o cano da arma com uma velocidade de
500 m/s, determine a altura ao ponto, acima do alvo, para o
qual o rifle deve ser apontado a fim de que a bala atinja o alvo.
••
que o navio se encontre a uma distancia horizontal d 1• O navio
pode iniciar o combate assim que o forte se encontre a uma 28. Sob qual angulo com a horizontal é necessário lançar uma
distancia horizontal d2• pedra de um penhasco de alt ura 20 m, com velocidade inicial
de 14 m/s, a fim de que a mesma caia a uma maior distancia
~ ~ ~.
do penhasco?
Mostre que ( : ~/ =
29. Com que velocidade mínima deve ser lançado um corpo de cima ••
••
impulso que lhe dá a velocidade sobre a superfície horizontal de uma torre de altura H, para que ele caia a uma distancia H
AB. No instante (t0) em que a esfera passa por B é acionado do pé da torre?
um disposit ivo elétrico de maneira que, nesse instante t 0, um
eletroímã Edeixa cair uma segunda esfera (11) igual à primeira, 30. Um objeto lançado sob um ângulo a com a horizontal é
a partir de uma altura igual a de AB.
••
observado em uma luneta situada no lugar do lançamento.
Na experiência, variou-se o impulso inicial dado à esf era 1 Determine o menor valor de sec a, a fim de que existam
e observou-se que, a partir de um certo valor do impulso, momentos em que a velocidade do objeto seja perpendicular
as esferas sempre se encontravam antes de chegar ao solo. ao eixo da luneta.
O efeito do ar foi considerado desprezível.
mr,7'f1,"TTTT,r,r
' --- _______ Q, 31. Um bombardeiro de mergulho lança bombas desde uma altura H,
esta ndo a uma distancia L do objet ivo, onde L = H.fi..
Se V = ~3g H é a velocidade do bombardeiro, determ ine ••
••
(tg a + 3)2 , onde a é o ângulo que o mesmo deve mergulhar.
••
3) Quanto maior o impulso inicial sobre a esfera 1, mais perto com velocidades de 5 m/s. Observou-se que uma das pedras,
do solo se dá o encontro das duas. ao atingir a terra at ravés de uma trajetória menos côncava, no
4) O movimento horizontal da esfera 1, após abandonar a momento da queda tinha o vetor velocidade formando um
plataforma AB, só pode ser considerado retilíneo e uniforme,
j)
••
se a distância d não for grande. angulo x ( cos x = com a horizontal. Determine a altura
5) O fato de as esferas sempre se encontrarem indica que da torre.
o movimento de queda não é afetado pelo movimento
horizontal.
ITA/IME •
4
1
• FíSICA
Volume 2
••
I
I
onde tg a = 2 e tg p = 4 . Ele
valor da razão Vo.
µ 1
••
de altura H = ~D. onde D é a
6
distância entre A e 8. Sendo 9 o ângulo de tiro com a horizontal,
determine tg 0.
•• 43. U m p r o j é t i I é I a n ç a d o
horizontalmente com uma
velocidade V0 • Encontre a razão
vº -----------+
X
••
35. De uma mesa de altura 100 cm é lançada uma bola elástica entre a posição horizontal do
à qual foi transmitida uma velocidade inicial horizontal. projétil (x) e a posição vertical (y),
No momento em que a bola sofre um dos inúmeros choques no instante em que o valor da
elásticos com o solo, da mesma mesa, horizontalmente, é
velocidade na direção x 0/x).
••
lançada uma segunda bola com velocidade tal que se choca
com a primeira. A que altura se deu o encontro?
36. Um corpo pequeno desliza com velocidade de 1O m/s por 44. Uma bola foi lançada de um ponto P, sobre um carrinho que
••
um plano horizontal, aproximando-se de um poço. O poço é se desloca com velocidade constante V0 , com uma velocidade
formado por duas paredes verticais situadas a uma distancia V1 = 10 V0, relativamente ao carrinho.
-+
de 5 cm. A velocidade V do corpo é perpendicular à parede Que aceleração devemos dar ao carrinho a partir de P, para que
a bola caia sobre ele?
e a profundidade do poço é 20 m. Quantas vezes chocará o
••
corpo com a parede antes de cair no fundo? Dado: g = 1O m/s2
••
ângulo de 30° com a horizontal.
A velocidade de cada um é 25 m/s. Determine a distância entre
os corpos no tempo t = 25 .
••
38. Duas partículas se movem em um campo de gravidade
homogênea com aceleração igual a g = 10 m/s2 • No momento 45. Um projétil foi lançado do alto de um edifício de altura
inicial, elas se encontram em um mesmo ponto e suas h = 12,8 m e largura L = 38.4 m, de tal modo que ele
velocidades dirigidas horizontalmente e em sentidos opostos
tangencia a extremidade oposta do edifício. Sendo o ângulo
••
(V 1 = 2 m/s e V2 = 8 m/s). Ache a dist.§ncia entre as partículas
no instante em que os veto;es velocidades das mesmas sejam de lançamento 0 = 37°, calcule:
simultaneamente perpendiculares. A) a velocidade inicial do projétil.
B) a distância õ, indicada na figura .
39. Um canhão está localizado em uma coluna que tem a forma
Dados: cos37º =
10
~
10
~
•• g = 1Om/ s 2
1
tgp = 3"
40. Quando lançado em um ângulo 9 1 = 15° com a horizontal, um
•
projétil cai a uma distância D1 antes do alvo, enquanto lançado
em um angulo 02 = 45°, ele cai a uma distancia D2 depois do
•••
D 1
alvo. Se....!. = -, ache o valor de sec0 · cossecO, onde 0 é o
D2 2
ângulo em que deve ser lançado o projétil para que ele atinja
o alvo .
IT A/IM E
1
fíSICA
Volume 2 •
46. Um canhão situado em x = O e y = O tem um alcance máximo A.
Sejam 01 e 02 os ângulos de elevação do canhão, a fim
. . . A
de que o mesmo consiga atIngIr o ponto x 1 = - , y1 = - .
A
50. Um corpo é lançado ao longo do plano inclinado AC com
velocidade VA = 4M m/s. Sabendo-se que no ponto C o
corpo abandona a guia e que a altura BC = 3 m, pede-se que
••
••
Determine o valor de tg 0 1 + tg 02 .
2 4 os va lores de CD e DE, para que o corpo percorra o trecho EF
sem sofrer impacto sobre este plano.
Dado: g = 1O m/s2
47. Um homem está de pé sobre um pequeno carro que se desloca
••
com uma velocidade constante de 9,5 m/s e deseja lançar uma E F
bola através de um aro situado a 5 m acima de suas mãos, de
tal forma que a bola cruze o aro em movimento horizontal.
A bola é lançada com uma velocidade inicial de ,C D
12,5 m/s relativamente ao homem.
Determine:
A) o valor da componente da vertical da bola.
B
••
••
B) o tempo em que a bola estará cruzando o aro após o 51 . Na figura abaixo, um corpo é abandonado em repouso no
lançamento. ponto A da guia. Depois de abandonar o plano inclinado AB,
C) a distancia horizontal do aro até o carrinho no instante do cai em arco de parábola. Pede-se o valor do ângulo 0, para que
-•
lançamento. o corpo deslize no trecho DE, sem sofrer impacto neste plano.
Dados: a= 45°, h = 5 m ; CD = 20 m; g = 10 m/s 2
A
5m
V C..__ _~D
••
•-
V = 9,5 m/s
••
-+ -+
entre os módulos das velocidades V1 e V2 para que as bolas
53. Um corpo luminoso encontra-se posicionado sobre o eixo
sempre se choquem?
óptico de uma lente esférica convergente de distância focal f,
--- distando d do vértice da lente. Esse corpo se encontra sob a
ação da gravidade e é lançado com velocidade v, formando
e
um ângulo com a horizontal.
•
e
49. Na figu ra, sêio dados: V O = 1O m/s; sen = 0,6; h = 1 m;
g = 10 mls2. Calcule x.
eixo óptico
-•
d
••
••
Determine o ângulo de lançamento 0 necessário para que
a distância entre esse eixo e a imagem do corpo luminoso
produzida pela lente varie linearmente com o tempo, até o
instante anterior ao de seu retorno ao eixo óptico.
••
Dados:
m m
• g= 10-r; • V=4- ;
s s
• f = 1,2 m; • d= 2 m
ITA/IME •
~ 1
• fíSICA
Volume 2
••
de 15º com a horizontal, conforme a f igura, com trajetória num mesmo ponto. Calcule a altura em que os dois corpos se
plano perpendicular à rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer cruzam, sendo dado g.
que, com 12 m/s de velocidade inicial, a bola
03. Um ba lão sobe verticalmente com movimento uniforme e 5 s
após ele abandonar o solo, seu piloto abandona uma pedra
••
C) a alt ura em que se encontra o balão no instante em que a
pedra atinge o solo .
••
B) passa tangenciando a rede. um det erminado instante passar por ele um corpo lançado do
C) passa a rede e cai antes da linha de fundo. solo vert icalmente para cima e 1O s depois torna a vê-lo agora
D) passa a rede e cai na linha de fundo. em queda. Determine:
E) passa a rede e cai fora da quadra. Dado: g = 9,8 m/s2 .
A) a velocidade com que foi lançado o corpo.
••
ao solo é igual em módulo, direção e sentido à velocidade v0 . 05. Uma partícula é lançada vertica lmente para cima e no mesmo
Para os três lançamentos, designando-se respectivamente de instante, outra é abandonada ao seu encontro. Sabendo-se que
t ,, t 2 e t 3 os tempos de queda da partícula e de v 1, v2 e v3 os no instante do encontro possuem ve locidades iguais, determine
módulos de suas respectivas velocidades ao atingir o solo, a relação entre as distâncias percorridas pelas partícu las, até
•-
assinale a alternativa correta . esse instante.
A) t 1 < t 3 < t 2; v 1 > v3 > v2
06. Um móvel é animado de um movimento reti líneo cuja equação
B) t 1 < t2 = t 3; v, > v3 > v2
horária é no sistema C.G.S.
= =
C) t 1 t 3 < t 2; v, v3 > v2
a = 2t 3 + 5t 2 + t + 2
t, < t 2 < t 3; v, = v3 > v2
••
D)
Determine:
E) t 1 < t 2 =t 3; v1 > v2 =v3 A) a velocidade escalar méd ia do móvel entre os instantes
t 1 = 3 e t 2 = 5.
56. De uma planície horizontal, duas partículas são lançadas de
B) a aceleração escalar méd ia do móvel entre os mesmos
••
posições opostas perfazendo trajetórias num mesmo plano
instantes.
vertical e se chocando elasticamente no ponto de sua altitude
C) a aceleração escalar no instante t 3 = 6.
máxima - a mesma para ambas. A primeira part ícula é lança da
a 30º e aterriza a 90º, também em relação ao solo, a uma 07. Um ponto material é animado de um movimento cuja equação
distância L de seu lança mento. A segunda é lançada a 60º em
••
ho rária é no sistema MKS
relação ao solo. Desprezando a resistência do ar, determine: a=4t3 +6t2 -12
A) a relação ent re as massas das partículas. Pede-se:
B) a distância entre os pontos de lançamento. A) o instante em que a sua ve locidade é 24 m · s- 1•
-
C) a distância horizontal percorrida pela segunda part ícula. B) a aceleração do ponto quando a sua velocidade é 72 m · s- 1•
C) o deslocamento do ponto durante o 4° segundo.
A Revisão geral 08. Com um barco que desenvo lve uma veloc idade de
• 10,8 km · h- 1 em águas paradas desej a-se atravessar, à
corrent eza, um rio cuja água corre com velocidade 1,5 m · s- 1•
• rn___ Determ ine o ângulo que deve formar o eixo long itudinal do
~ barco com a normal à correnteza .
•
· = = = : : i - - - - - - - - - - - - - - - - - - = = = = == = = =b=a=rc=o=s=e=a= d=a =c=
o=rr=
en=t=e=za=.= = = = = = = = = = = = == =
ITA/IME
1
FíSICA
Volume 2
•
10. Uma roda com raio de 45 cm rola sem deslizar ao longo de uma
superfície horizontal, como mostra a figura a seguir, P é um
ponto pintado no aro da roda. No instante t,, Pé o ponto de
17. Dois vetores a e b têm módulos y
iguais de 12, 7 unidades.
Eles estão orientad os como b
••
••
contato entre a roda e o chão; no instante t 2 posterior, a roda mostra a figura seguinte e sua
girou de meia revolução. Qual é o deslocamento de P nesse soma vetoria l é r. Encontre:
intervalo de tempo? A) as componentes x e y de r.
B) o módulo de r.
fil.0
C) o ângulo que r faz com o
••
X
eixo+ x.
••
No tempo t, No tempo t 2
a 40,0º acima do horizonte. O míssil é seguido por 123º no
plano leste-oeste, e a distância no contato final era de 7800 m;
11 . Um quarto tem como dimensões 3.0 ~ x 3,7 m x 4,3 m.
veja a figura a seguir. Ache o deslocamento do míssil durante
Uma mosca parte de um dos vért ices e termina no vértice
o período de contato com o radar.
diametralmente oposto.
A) Ache o vetor deslocamento em um referencial cujos eixos
coordenados sejam paralelos às arestas do quarto.
B) Qual é o módulo do deslocamento?
C) Poderia o comprimento da trajetória percorrida pela mosca
7800 m 123 º
••
ser menor do que essa distância? Maior do que essa
distância? Igual a essa distância?
D) Se a mosca anda em vez de voar, qual é o comprimento da
trajetória mais curta que ela pode tomar?
••
12.
A) Qual é a soma, na notação de vetores unitários, dos dois
vetores a= Si+ 3j e b = - 3i + 2j?
19. Dois vetores de módulos a e b formam o ângulo 0 entre si
quando têm origem comum. Prove, tomando componentes
ao longo de dois eixos perpendiculares, que o módulo de sua ••
•-
B) Qual é o módulo e a direção de a+ b ? soma é:
r = ./a 2 + b2 + 2abcos0.
13. Dois vetores são dados por a = 4i - 3j + k e b = - i + j + 4k.
Encontre: 20. Prove que dois vetores devem ter módulos iguais se sua soma
••
A) a+ b. for perpendicular à sua diferença.
B) a - b.
C) Um vetor e, tal que a - b + c = O. 21.
A) Usando vetores unitários ao longo de três lados de um cubo,
••
14. Dados dois vetores, a= 4i - 3j e b = 6i + 8j, encontre os módulos expresse as diagonais de um cubo em termos de seus lados,
e direções (com relação ao eixo x) de: que têm comprimento a.
A) a B) b B) Determine os ângulos formados pelas diagonais com os
C) a+ b D) b-a lados adjacentes.
E) a - b
••
C) Determine o comprimento das diagonais.
••
A) Descreva o vetor deslocamento.
de um centavo em seu bolso e a deixa cair de uma ribanceira B) Qual é o seu módulo? A latitude e longitude das duas cidades
de 48 m de altura. Em um sistema de coordenadas em são 22,9º S, 43 ,3° O e 55.7º N, 12,6º L, respectivamente.
que os eixos positivos x, y e z apontam para leste, norte e (Desenhe o eixo z ao longo do eixo de rotação da Terra, de
para cima, respectivamente, e com a origem na posição da modo que e= 90º - latitude e~= longitude. O raio da Terra
moeda quando o homem deixou a porta da frente de sua é 6.370 km).
casa, escreva uma expressão, usando vetores unitários, para e
o deslocamento da moeda.
B) O homem retorna à sua porta, seguindo um trajeto diferente
no caminho de volta. Qual é o seu deslocamento resultante
nessa viagem de ida e volta?
23. Um vetor d tem módulo de 2,6 m e aponta para o norte.
Quais são os módulos e sentidos dos vetores:
A) - d?
C) - 2,Sd?
B) d/2,0?
D) 5,0d? ••
16. Uma partícula sofre três deslocamentos sucessivos em um
plano, como segue: 4, 13 m para sudoeste, 5,26 m para leste
e 5,94 m na direção 64,0º ao norte do leste. Escolha o eixo x
24. Mostre, para qualquer vetor a, que:
A) a· a= a2
B) a· a= O ••
••
orientado para leste e o eixo y para o norte e ache:
25. Um vetor a de módulo 12 unidades e um outro vetor b de
A) as componentes de cada deslocamento.
módulo 5,8 unidades apontam em direções que diferem de
B) as componentes do deslocamento resultante.
C) o módulo e a direção do deslocamento resultante. 55º. Ache:
A) o produto escalar dos dois vetores.
D) o deslocamento que seria requerido para trazer a partícula
••
B) o seu produto vetorial.
de volta ao ponto de partida.
ITA/lME
FíSICA 1
Volume 2
••
positivo. Quais são os valores de: e que
A) r - s? a · (b + e) = a · b + a · e.
B) r · s? C) A lei associativa se aplica aos produtos vetoriais; isto é,
podemos afirmar que a · (b · c) é igual a (a · b) · c?
27. Ache : D) Faz qu alquer sentido fa lar de uma lei associativa para
•• A)
B)
C)
D)
o produto vetorial de "norte" com "oest e".
"para baixo" escalar "sul" .
"leste" vetorial " para cima " .
"oeste" escalar "oeste" .
produtos escalares?
••
E) "sul" vet o rial " su l " . Considere que ca da veto r tenha compo nentes do produto como la dos (veja f ig. a seguir). Isso
módulo unitário. sugere como um elemento de área orientado no espaço poderia
ser representado por um vetor?
28. Dados dois veto res, a =a_i + =
a) +a 2k e b b) + bvj +bzk, prove
••
que o produto esca lar a · b é dado em termos das componentes
pela Eq. 15 .
•• pela Eq . 17 .
•• a-b = ªx ªv ªz
bx bv bz
k vetores a, b e e, como mostra a fig . 30 .
••
C) a x (b + c)
ho rizontalmente com velocidade de 3,0 x 107 m/s (um décimo
da velocidade da luz), quanto ele cairá depois de atravessar
33.
1 m na horizontal?
A) Calcule r = a - b + c, onde a = Si + 4j - 6k, b =
-2i + 2j + 3k e c = 4i + 3j + 2k.
••
34. Três vetores somam zero, como no triangulo 10 m/s.
retang ulo da figura ao lado. Calcule: Ele atinge o ponto Q, perto da borda,
(3) a~
A) a· b verticalmente abaixo de P e 0, 19 s
B) a· c b (4) mais t arde; veja a Fig. 24.
•
C) b · c A) Qual a distancia PQ?
B) A que distancia o atirador estava Figura 24
35. O vetor a está no plano yz a 63,0º do eixo + y, com uma do alvo?
• componente z positiva e tem módulo 3,20 unidades.
O vetor b está no plano xz a 48,0° do eixo + x, com uma 41 . Um rifle é apontado horizontalmente para um alvo a 40 m .
• compone nte z positiva e tem módulo de 1.40 unidade. Ache: A bala atinge o alvo 1,90 cm abaixo do ponto visado.
A) a-b. A) Qual o tempo de voo da bala?
B) Com qual velocidade escalar a bala sai do cano da arma?
• B)a·b .
C) O angulo entre ª e b. 42. Um projétil é atirado horizontalmente de uma arma local izada
• a 45,0 m acima de um plano horizontal com velocidade escalar
36
· de salda de 250 m/s.
• A) Vimos que a lei comutativa não se aplica aos produtos A) Quanto tempo O projéti l permanece no ar?
vetoria is; isto é, a · b não é igual a b · a. Mostre que a lei B) A que distancia horizontal ele atinge O solo?
• comutativa se aplica aos produtos escalares; ou seja, que C) Qua l O módulo da component e vertical de sua velocidade
a · b = b · a. quando ele atinge o solo?
· = ==---------== = =============
~ ITA/IM E
FíSICA 1
Volume 2
Yrw. =
(v0 senqio)2
2g
.
52. Um arremessador de beisebol fica a 38, 1 cm acima do campo;
será possível que ele lance uma bola rápida horizontalmente a ••
••
150 km/h e ainda fazer com que ela chegue ao alvo, que fica
45. 18,5 m afastado? Considere que a bola tem de cair no mínimo
A) Prove que, para um projétil lançado em um ângulo $0 40,0 cm, mas não mais que 11 O cm.
acima da horizontal. em relação a um terreno plano, a
••
razão da altura máxima H para o alcance R é dada por 53. O alcance de um projétil depende não somente de v0, e $0 , mas
H/R = ¼ tan $0 • também do valor g da aceleração gravitacional, que varia de
B) Encontre o ângulo de lançamento para o qua! a altura lugar para lugar. Em 1936, Jesse Owens estabeleceu o recorde
máxima e o alcance horizontal são igLlJis. Veja a Fig. 26.
mundial de salto à distância, com 8,09 m, nos Jogos Olímpicos
,,.
. ....
'' de Berlim (g = 9,8128 m/s2) . Considerando os mesmos valores
••
/
/ '
~
I '
: '~ de v0 , e $0 , qual seria a diferença no seu recorde se ele tivesse
/ ,'
H \ competido em 19 56 em Melbourne (g = 9,7999 m/s2 )?
I ,'
I ,'
. \ (Veja a respeito em The. Earth's Gravity, por Weikko A.
••
\
\ Heiskanem, Scientific American. setembro de 1955, p. 164.)
1
54. Durante erupções vulcânicas. pedaços de rocha sólida podem
Figura 26 ser atiradas para fora do vulcão; esses projéteis são chamados
•• r
,,,,--
,-----.........'
'
63. O aeroporto de Genebra, Sulça, possui uma calçada rolante
para ajudar a transportar passageiros por um longo corredor.
4·
Pedro, que anda pelo corredor mas não usa a calçada rolante,
••
leva 150 s para percorrê-lo. Paulo, que simplesmente está
parado em cima da ca lçada, cobre a mesma distância em
L 2.1 m
3,0m 70 s. Maria não apenas usa a calçada rolante, mas também anda
sobre ela. Quanto tempo Maria gasta? Considere que Pedro e
Maria andam com a mesma velocidade escalar.
•• - - - -4 2 m
----~1
64. Um voo transcontinental de 4300 km está programado para
levar 50 mina mais quando se dirige para oeste que para leste .
A velocidade de voo do avião em relação ao ar é de
••
Figura 30
960 km/h. Que suposições acerca da velocidade do vento, além
56. Um jogador de futebol ch uta a bol a de modo que ela
de ele soprar de leste para oeste, foram feitas ao se elaborar
tenha um tempo de voo de 4 ,5 s e atinja o solo 50 jardas a programação de voo?
••
(= 45, 7 m) à f rente. Se a bola deixa o pé do jogador a 5,0 pés
(= 1,52 m) acima do chão, qual é sua velocidade inicial em 65. A neve está caindo verticalmente à velocidade escalar constante
módulo e direção? de 7,8 m/s.
A) A que ângulo com a vertical e
57. B) com qual velocidade os flocos de neve parecem estar caindo
•-
66. Um trem viaja pa ra o sul a 28 m/s (relativamente ao chão),
centrípeta igual a 9,8 m/s 2?
sob uma chuva que está sendo soprada para o sul pelo vento .
58. Calcule a aceleração de uma pessoa à latitude de 40º, devido A trajetória de cada gota de chuva faz um ângulo de 64º
à rotação da Terra. com a vertical, medida por um observador parado em relação
à Terra. Um observador no trem, entretanto, observa traços
••
60. Uma partícula está se movendo
em uma trajetória ci rcular de raio
3,64 m. Em um certo instante sua
velocidade é de 17.4 mi~ e sua
,. , - à sua filha.
••
/
B) Qual é o módulo da aceleração?
' ..... -....- ;
Figura 40
••
61 . Uma partícula se move em um plano de acordo com
x = R senrot + ffiRt, Figura 41
y = R coswt + R,
onde w e Rsão constantes. Estas equações definem uma curva 68. Um piloto deve voar para leste, de A para B, e voltar de novo
••
transporta uma pessoa parada sobre ela em 60 s, no mesmo
trajeto. Quanto tempo levaria essa pessoa para subir, andando t
sobre a escada rolante em funcionamento? Sua resposta t = o
e 1- u2/v2 .
depende do comprimento da escada?
• lTA/lME
....
FíSICA 1
Volume 2
•
Movimento geral no plano 05. A roda, representada na fig. 3.4.22,
rola em escorregar num plano
horizontal. No instante considerado, a
velocidade do centro C é de 1,2 5 m/s,
••
Exercícios (Lista 7) da di reita para a esquerda, e sua
aceleração é de 0,75 m/s2 , da esquerda
para a direita. Determinar:
1. a ve locid ade e a acele ração
••
••
01. A roda, representada na
angulares da roda; Figura 3.4.22 - Ex. 3.88
fig. 3.4.20, rola sem escorregar
sobre um plano horizontal. li. a velocidade e a aceleração lineares do ponto P.
No inst ante considerado, a
velocidade angular é de 4 rad/s, e 06. Na fig . 3.4.23 está representado um
a aceleração angular é de 6 rad/s2,
ambas no sentido do movimento
dos ponteiros de um relógio.
Determinar a aceleração do ponto P.
Figura 3.4.20 - Ex.: 3.86
carro, que tem uma velocidade de
1,5 m/s, da esquerda para a direita,
e no qual está montada uma roda
que gira com a velocidade constante
de 1O r.p.m., no sentido contrário ao
do movimento dos ponteiros de um
•
••
••
02. Na montagem, representada na fig . 3.4.21, o tambor T é relógio. O diâmetro da roda é de
solidário à roda R. Determ inar o percur~o do centro da roda, 1,25 m.
quando o peso P desce 3 m, admitindo não haver deslizamento. Determinar a velocidade do ponto P, Figura 3 4 23 - Ex.. 3 89
da periferia da roda, cujo ra io, no instante considerado, faz um
•
.!lngulo de 30° com a horizontal.
--
Indicação: O centro instantâneo de rotação está, evidentemente,
sobre a vertical do ponto C. Sua posição pode ser determinada
a partir da velocidade do ponto C, que é dada, e da velocidade
angular da roda, também conhecida .
•
07. A velocidade inicial do peso P (fig. 3.4.24) é de 3 m/s.
Sabendo-se que o peso P desce com aceleração constante de
••
1,5 m/s2, pede-se determinar o deslocamento do centro da
roda A, que rola sem escorregar, ao fim de 2s.
Figura 3.4.21 - Ex.: 3.87
••
03. A escada AB, representada na /
fig . 3 .4. 27, tem 1,50 m de A
comprimento. A extremidade A tem
uma velocidade constante de 0,75
••
m/s de baixo para cima.
Determina r a velocidade e a
aceleração angulares da barra e a
velocidade e aceleração lineares do Figura 3.4.24 - Ex.: 3.90
ponto B, para a posição indicada
na fig ura. B
Figura 3.4.27 - Ex.:3.92
A
09. Uma partícula A, de carga positiva +Q, está presa a um veículo
em movimento, cujas coordenadas de sua posição XA e YA,
em metros, estão descritas abaixo em f unção do tempo t , em ••
••
Figura 3.4.28 - Ex.: 3.93 segundos.
ITA/IME
T
FíSICA 1
Volume 2
••
A e uma partícula 8, de mesma carga, f ixada no ponto de y = x2 - 9x + 3
coordenadas (XA, YA) = (O, 1), será ortogonal à trajetória do
veículo quando o instante t > O for igual a: Sabe-se que, em XY. um campo magnético uniforme paralelo
N1 ~1n ao vetor (38, B) provoca força sobre a partícula. O ponto onde a
partícula é submetida ao maior módulo de força magnética é
••
C) 3/4 D) 5/8
E) 1/8 A) (-6, 93)
8) (-3, 39)
1O. Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento C) (1, -5)
D) (2, -2)
•
de uma partícula no plano. O observador 1, considerando
estar no centro de seu sistema de coordenadas, verifica que E) (3, - 15)
••
a partícula descreve um movimento dado pelas equações
x 1(t) = 3cos(t) e y 1(t) = 4sen(t), sendo t a va ri ável tempo . 14.
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
O observador 2, considerando estar no centro de seu sistema
de coordenadas, equaciona o movimento da partícula como
is(t) = 5cos(t) e y2(t) = 5sen(t). O observador 1 descreveria o
••
+Qm
movimento do observador 2 por meio da equação:
Observações:
• os eixos x 1 e ~ são paralelos e possuem o mesmo sentido; e
• os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo sentido.
• z
$. ---1> y
.
•x
•• A) 9x2 + 16y2 = 25
C) 4x2 + y2 = 1
x2 y2
8) - + - = 25
9
x2
D) -+y2
16
=1
Um capacitar de placas paralelas carregado gera um campo
••
constante ru em torno do eixo z . Enquanto estiver no interior
ortogonais E,(t) e EY(t), dados pelas equações: do capacitor e antes de colidir com uma das placas, a trajetória
E,(t) = 5 sen (2t) da carga será uma
Eit) = 12 cos (2t)
Observação:
••
Sabe-se que a trajetória da partlcula constitui uma elipse . • Desconsidere as ações dos campos magnético e gravitacional.
A velocidade escalar máxima atingida pela partícula é:
li
12. Duas partícula A e 8, carregadas eletricamente com mesmos
valores de cargas positivas, partem da origem em velocidade Anotações
••
Partícula A: { ª•t = cos(t)
ayt = sen(t)
PartÍcu Ia B:
a,t = -cos (t)
{ ayt = sen(t)-cos(t)
•• O instante tmin' onde O!i t'"., < 2n, em que a força de repulsão
entre as cargas é mínima é
3
A) - rt
2
1
8) - 1t
4
•• 1
C) - 1t
E) rr
2
3
D) - 1t
4
•
, ITA/IME
FiSICA
Volume 2
1 .,
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
~
ITA/IME
,.l i
••
•• FíSICA li
•
••
ONDULATÓRIA
Conteúdo:
•
•• ONDULATÓRIA
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 38
Pulso e trem de ondas ..................................................................................................................................................... ............................................38
Classificação das ondas .............................................. ........................................... .... ...................................................... ...........................................38
••
Ondas mecânicas .................................................................................................... ..... ...............................................................................................38
Ondas periódicas ........................................................ ......................................... .. ...... ...............................................................................................39
Equação de uma onda unidimensional ................. .. .. ................................................. .................................................................................................40
Potência e intensidade de uma onda ..........................................................................................................................................................................41
••
Reflexão e tra nsmissão de ondas.................................................................... ............................................................................................................42
Interferência ................................................................................................. ...............................................................................................................43
Exercícios .................................................................................................................................................................................................................... 45
AcúSTICA
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................61
•• Nível sonoro................................................................................................................................................................................................................63
Audibilidade/ A escala dos fons .................................................................................................................................................................................64
Altura de um som .......................................................................................................................................................................................................64
Timbre .................................................................................................................................................................................. .......................................64
••
Tubos sonoros ................................................................................................................. ............................................................................................65
Interferência de ondas sonoras: Tubo de Quinke .................................................... ... ................................. .. ................... .. .. ... .....................................65
Derivadas .......................................................... .................................................. .. .. ... ............................ ...... ....................... ........................................67
Identidades trigonométricas .. ............................. .................................................. ................................... ...................................................................67
••
Exercícios .............................. ......................... ............................................................................................................................................................. 67
••
1
••
•
••
••
••
••
• }
l
FíSICA
Volume 2
li ••
Ondulatória
Pulso e trem de ondas
Um pulso de onda é a propagação de uma (apenas uma)
perturbação no meio.
••
~~
~f------___,;i
Corda parada
••
••
Introdução
Quando conversamos com um amigo, passamos horas
e horas nos divertindo e nem percebemos quant a física existe I ~ -C-ord_a co_m p_ulso
-----1~
••
neste processo. Uma delas é a propagação de ondas sonoras.
Quando falamos, vibramos nossas cordas vocais, e essa vibração
provoca uma perturbação no ar. Tal perturbação se propaga até
O trem de ondas é um conjunto de pulsos. Se as perturbações
o ouvido do colega, este capta por ressonância a frequência que são periódicas, pode-se dizer que todas as partículas do meio vibram
emitimos e o cérebro codifica a mensagem. Isso se deve ao fato de
que ondas sonoras se propagam em meios materiais, pois são ondas
mecânicas. No espaço, por exemplo. a onda sonora não conseg ue
se propagar (por isso não escutamos as explosões solares e outros
com o mesmo período. Por exemplo, uma onda harmônica.
Definição:
Qualq uer tipo de sinal (com velocidade fi nita) que
transporta energia e quantidade de movimento é classificado ••
••
como onda.
Ondas mecânicas
Podemos definir ondas mecânicas em poucas palavras: ••
Definição de onda mecânica:
É uma pertu rbação no meio material (elástico). a qual se
propaga, por meio desse, transportando energia e momento linear. ••
Onda eletromagnética se propagando no v~cuo
direçao de propag~ao
--..·-+
Observação:
Ondas mecânicas não transportam matéria. A onda que
transporta matéria é (como o próprio nome diz) a onda de matéria
••
••
que é caracterizada pela equação de Schrõdinger.
t
direçao de
vibraçao
·------ ~ - ,'-~- - 1 112 2 •
- 2m V IV+ Ew = t/i at
é>ljl
••
V
--!--------- - Bem, concordo com você. Essa equação é bem complicada
! l mesmo. Certamente você a estudará no ensino superior quando
Pulso transversal se propagando em uma corda presa aprender uma matemática mais elaborada.
ITA/ IME •
FíSICA li
Volume 2
•• Exemplo:
Ondas periódicas
Elementos de uma onda periódica
•• Amplitude
Elongaçao
y Compr,mento de onda
•• X
••
por meio da qual se mova a onda.
• Frequência: Supondo que você esteja em uma canoa amarrada a
As ondas na superfície da água não são transversais um cais e que as ondas elevem e abaixem a canoa rapidamente.
nem longitudinais. Para águas profundas, em comparação com A frequência é o número de ondas que passam pela canoa a cada
••
segundo. As ondas sonoras têm frequências compreendidas entre
a amplitude de perturbação, as trajetórias são circunferências .
20 e 20000 vibrações por segundo. As frequências das ondas
Se a profundidade for pequena em relação à amplitude, serão
luminosas são bilhões de vibrações por segundo.
elípticas .
• Comprimento de onda: Representa a disrnncia entre duas
••
cristas ou dois vales (ou dois pontos consecut ivos PP, e P/3) de
Arrebentações
uma onda que vibra em fase.
• Período: Intervalo de tempo necessário para que um perfil de
Altura da onda Onda onda completo passe diante do observador (ou do referencial
••
Área de surfe aumenta mult1dao
escolhido). É o tempo de uma oscilação completa.
Daí, temos a seguinte relação:
óX À.
V= - =-
••
ót T
••
,1,
A pane traseira da
onda move-se ma,s A energia da onda
ráp1do do que e a d,m,nui<;ao
a parte da frente da profundidade
A onda hca ma,s alta da água
e quebra. empurram a agua para c,ma.
••
•• T
Casos especiais:
1.
• Observação:
Normalmente, ondas transversais só se propagam em
sólidos, isso se deve a forças de interação. No caso das ondas
• Em meios homogêneo e isotrópico, os raios são perpendiculares
às superfícies de onda e são retos.
• Em meios isotrópicos, mas não homogêneos, os raios podem
ser curvados, mas ainda são perpendiculares às superfícies de
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li :~
•
Equação de onda unidimensional {harmônica)
A equação de uma onda harmônica tem como geratriz um
Onda dentada:
Para x = O, observamos: ••
••
oscilador harmônico. y
••
de acompanhar o referencial}, teremos:
••
Chamaremos <p = (rot - kx + <p) de fase da onda. T
y = O, para t =
Existem outras formas de escrever a mesma equação: 2
Propagando-se no sentido positivo
Velocidade de uma onda em um fio
y{x,t) = A · cos (rot- kx + <p0)
••
Concluímos que:
y(x,0) = y'(x',0)
••
Onda quadrada:
Para x = O, observamos: 0=0'
x' ••
(1) +A
(li) o
,~Y
. o
x'
+ y'(x',O)
, x'
-------- -- -- ..... ---- --- ..... -~- .
x'
••
••
Tf2 T 3T/2 2T •
••
y = +A, para O< t < - (1) sempre que:
2 y'(x', t) = y'(x', O)= f(x')
T
y = O, para t = (11)
2 Por meio de uma transformada de Galileu, temos:
T
y = -A, para t >-
2
(1 11)
x' = X - vt, y' = y
•
ITA/IME •
FíSICA li
Volume 2
•• Dessa forma:
y(x, t) = f(x - vt)
••
seguinte configuração:
Temos também que:
Superlioe Superfrc,e
1 2
a = ê) y(x,t) = -v.~ [df{x')] = -v d f(x') . dx' do llqu,do no perturbado do liquido
y atl clt dx' dx' 2 dt ,
,,:.. __...........___
/
_
no perturbado
'
••
'
,i y(x,t) 2 d1 f(x') 2 a1y :''
~ = V .~ = V oX2 i
1
·----- !
Concluindo que:
•• éJ1y(x,t)
- - = v1 - - -
élt1 axi
&y(x,t)
••
Vejamos alguns exemplos para melhorar o entendimento .
i) As equações de ondas em uma corda mecâ nica podem ser
deduzidas por meio do seguinte modelo. Observe a f igura abaixo Velocidade na superficie de um liquido
para melhor entendimento.
Considerando que o fluido é incompressível.
a 1;
2
p · A · dx · - = -A- dP==> p -
at2
a 1; = -aP-
at2
2
ax
•• 8
r
Sabemos que:
ê)P 011
-=pg-
ê)x ê)x
••
X X dx
••
Ou seja, acabamos de escrever que a força resultante na
direção y é igual a massa do elemento de corda (6m) vezes a
aceleração deste. Observe que estamos tomando um exemplo de
ondas transversais. Desse modo, devemos ter uma força resultante
Potência e intensidade de uma onda
••
na direção x igual a zero. Assim:
•• Tcos(0)
sen (8+d0)
(
cos e +de
·,J2y
) - Tsen(8) = 6m . -
at 2
p _ 6E
méd - 6t
••
ê)y(x+dx) _ ày(x)]
[ ax ê)x "i)2y p _ 6E,
T dx =µ ·ãtz (S)méd - ót
ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
Se S t em o mesmo formato da superfície das ondas,
podemos dizer que as potências Pméd e P<siméd são iguais.
No caso de uma fonte puntiforme, teríamos:
Reflexão e transmissão de ondas
Quando uma onda de um meio (1) incide sobre outro meio (2),
ocorrem dois fenômenos fisicos bastante conhecidos: reflexão e
••
[ 1= 4:rz ]
transmissão. A reflexão só ocorre quando as velocidades dos meios
são diferentes. Esses fe nômenos ocorrem com todos os tipos de
ondas e a característica principal é a invariância da frequência .
A frequência de uma onda é ditada pela fonte e não depende do
••
••
Ou seja, a intensidade de uma onda esférica é inversamente
meio.
proporcional ao quadrado da distância. As amplitudes de reflexão de transmissão em f unção da
onda incidente são, respectivamente:
/
••
/ "'\ A =~--/µ;A
i '
! <
(
i , J;; +Jµ; 1
ForÍte
2
" ~-- __... _,
/
A= ~ A
' ' ' ~+Jµ; ,
••
/ t
,/
···- Para a demonstração dessas equações, consulte o problema
19. Como uma aplicação direta para a reflexão, temos o clássico
Observação: exemplo com cordas:
••
Para uma onda harmônica, obtemos:
E= 27r2 mf2A2 Extremidade fixa
Quando a onda atingir a extremidade da corda que está presa
2 2
l=Kf A --tA=(~ p ) -~ à parede, haverá o fenômeno da reflexão. Como a extremidade é
••
41tKf2 r rlgida (fixa), a onda é refletida " de cabeça para baixo", ou seja,
com inversão de fase.
Portanto, se a onda não for unidimensional, as partículas
oscilam com a mesma frequência, mas a amplitude variando.
t ••
Podemos dizer que em um meio não absorvente, atravessado
Incidente
por uma onda mecânica unidirecional, cada partícula do meio repete ~
o movimento da fonte.
Exemplos:
••
• Unidimensional;
• Bidimensional reta;
--
--
• Tridimensional plana.
~-----t· '
••
V
y
Extremidade livre
M
Incidente
••
- - - - - - ' -- - - - ' - - - -- - - - x
A componente que realiza trabalho é a componente vertical.
Calcularemos então a taxa de transmissão de energia por tempo
Refletida ••
dessa componente. ay ay ay
P(x, t) = FY é)t = - T êlx êlt
••
••
0) d8
21t
••
a interferência tota lmente destrutiva, o meio não apresenta efeito
LABC = LBDC
das perturbações, permanecendo o ponto em equilíbrio, enquanto
perdurar a superposição.
Logo, os angulos de incidência e reflexão são iguais.
Já na refração, observamos o seguinte esquema:
••
Onda resultante
•
••
0
0
Interferência construtiva
''
•• ~ = ~ = ~ = n2
AD v2t v2 n1
superfície de um líquido:
••
Por outro lado, podemos extrair da geometria que:
BC
sen (i) AC BC
sen (r) = AD = AD
••
n1 sen (i) = n2 sen (r)
O exemplo de refração em cordas é análogo. A refração
ocorre quando uma onda é transferida de uma corda para outra .
••
Se a corda que recebe tiver uma densidade linear maior, a velocidade
da onda se reduz. Caso a densidade linear da corda for menor,
As linhas destacadas são hipérboles com os focos sobre as
a velocidade aumenta.
fontes .
•• A~
onda incidente
B~ -
onda incidente
Ondas se propagando no mesmo sentido e com
~
onda refratada
onda refletida
~ -
onda refratada
mesma frequência
•• onda refletida
••
Temos assim, que:
~
, • ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Ondas estacionárias A distância entre as paredes da câmara de cozimento deve,
então, ser um múltiplo inteiro de meio comprimento de onda das
Estas ondas, que serão de extrema importância nos assuntos micro-ondas utilizadas no processo. Como as micro-ondas utilizadas
posteriores, recebem esse nome pelo fato de que o fluxo de energia têm uma frequência de 2,45 GHz, as dimensões internas da câmara
é nulo entre os nodos. de cozimento deverão ser múltiplos inteiros de 6, 12 cm.
É um estado estacionário. Tais ondas são geradas pela
superposição de uma onda progressiva e uma regressiva de mesma Batimentos e velocidade de grupo
amplitude e frequência .
y1(x,t) =A · cos(wt - kx + q,J
yz<x,t) =A · cos(rut + kx + q,0)
Definimos, então: ••
••
ów = w2 - w,; ók = k2 -k,
y(x,t) = 2A · cos(kx) sen(rut)
iõ = (1)2 + w, . k = kz+k,
2 ' 2
Esta é a equação de uma onda estacionária.
Assim, obtemos:
A formação de ondas estacionárias não é uma exc!usividade
para cordas ou ondas sonoras. O fenômeno ocorre com qualquer tipo
de onda confinada, inclusive ondas eletromagnéticas. Em um forno
y(x,t) = y1(x,t) + y/x,t)
••
••
de micro-ondas, a câmara de cozimento é dimensionada de maneira
que as suas paredes sempre coincidam com nós das micro-ondas,
como vemos na figura abaixo.
ók Ó(l) ) .
Onde 2A-cos ( x- t é a amplitude modulada A(x,t).
••
2 2
Esta expressão descreve um movimento ondulatório com
amplitude modulada. A velocidade de fase é dada por:
y ••
A região representada por N são os nodos (pontos que
possuem amplitude nula). As regiões representadas por V chamamos
de ventres. X ••
Por outro lado, a amplitude modulada está representada
pela linha pontilhada.
••
Pela expressão matemática de y(x,t), podemos ver que essa
amplit ude modulada corresponde a um movimento ondulatório
que se propaga com uma velocidade, chamada de velocidade de
grupo, com módulo:
••
Ondas estacionárias no interior de um forno de micro-ondas. 9
co - co, dw
V = -2 - - = -
k2 -k 1 dk ••
Assim, praticamente não haverá absorção de energia das
ondas pelas paredes do forno, proporcionando reflexões próximas
à condição ideal de formação de onda estacionária. O alimento é
colocado sobre um prato giratório para garantir uma distribuição
Se o módulo da velocidade de propagação é independente
da frequência, dizemos que o meio pelo qual se propagam as ondas
é um meio não dispersivo. Nesse caso, todas as ondas que compõem
••
••
uniforme de energia, pois se o alimento permanecesse estático, o pulso se deslocam com a mesma velocidade e a velocidade de
teríamos pontos frios em locais que coincidissem com os nodos grupo, que corresponde à velocidade do pulso, é igual à velocidade
das ondas estacionárias. de fase, que corresponde à velocidade de cada onda componente.
ITA/IME •
t !
•• FíSICA
Volume 2
li
•• sequência de pulsos e, portanto, viaja com uma velocidade igual comprimento de onda. (Considere a velocidade da luz no vácuo
à velocidade de grupo que é, no caso de um meio não dispersivo, como sendo de 300000 km/s). No interior desse vidro essa luz:
idêntica à velocidade de fase . A) irá se propagar com seu comprimento de onda inalterado,
A frequência de batimento é dada pela diferença das porém com uma nova freq uência f = 3,3 · 10 14 Hz.
•• a luz, as ondas de radar, os raios X, os raios Y" . Um aluno B) vibrar com uma frequência maior que sua frequência natural.
entusiasmado completou a lista de exemplos, dizendo: "Raios C) receber energia de uma onda que tem frequência igual à
a, raios Pe raios catódicos". Pode-se afirmar que: sua frequência natural de vibração.
A) pelo menos um exemplo citado pelo professor está errado. D) ser feito do mesmo material que a fonte emissora de ondas.
••
B) todos os exemplos citados pelo professor e pelo aluno estão E) ter tamanho menor que o comprimento de onda emitido
corretos. pela fonte de vibração.
C) apenas um exemplo citado pelo aluno está errado .
D) os três exemplos citados pelo aluno estão errados. 07. (Aman-RJ) Em um forno de micro-ondas, o processo de
•• E) há erros tanto nos exemplos do professor quanto nos do aquecimento é feito por ondas eletromagnéticas que atingem
aluno. o alimento ali colocado, incidindo assim nas moléculas de
água nele presentes. Tais ondas, de frequência 2,45 GHz,
02. Luz linearmente polarizada (ou plano polarizada) é aquela que: atingem aquelas moléculas, que, por possuírem essa mesma
A) apresenta uma só frequência . frequência natural, passam a vibrar cada vez mais intensamente.
••
1. Luz; afinar certa nota. após acioná-la, ele percute o diapasão
li. Som; correspondente e ouve os dois sons. A afinação da nota será
Ili. Perturbação propagando-se em uma mola helicoidal esticada . considerada finda quando o afinador não observar entre os
sons do piano e do diapasão:
Podemos afirmar que: A) interferência. B) ressonância.
••
de refração e não ocorrerá reflexão. Determine a frequência de oscilações de um barco:
C) se n 1 > n2 , pode ocorrer o processo de reflexão total, e o A) quando ancorado nesse lado.
feixe refletido estará defasado em relação ao feixe incidente B) quando se movimenta em sentido contrário ao da
de rad. propagação das ondas, a uma velocidade de 8 m/s .
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
11. (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas às formas de
ondas mostradas na figura.
v(m/s)
••
••
2n
Onda A
direçl!o de direção de
-
vibração
.
movimento
••
rp (\
A) Determine a frequência e a amplitude da onda.
B) No instante considerado, qual será o perfil da corda
Onda B
••
15. (ITA) Uma onda eletromagnética com um campo elétrico de
amplitude E0 , frequência f, comprimento d_e onda = 5~0 nm é
vista por um observador, como mostra a figura. Considere as
1. A onda A é conhecida como onda longitudi nal e seu
seguintes proposições.
comprimento de onda é igual à metade do comprimento
1. Se a amplitude do campo elétrico E0 for dobrada, o
de onda da onda B;
li. Uma onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita
pela onda A, onde as regiões escuras são chamadas de
regiões de compressão e as regiões claras, de regiões de
observador perceberá um aumento do brilho da onda
eletromagnética;
li. Se a frequência da onda for quadruplicada, o observador
não distinguirá qualquer variação do brilho da onda
••
rarefação;
Ili. Se as velocidades das ondas A e B são iguais e permanecem
constantes e, ainda, se o comprimento de onda da onda B
é duplicado, então o período da onda A é igual ao período
eletromagnética;
Ili. Se a amplitude do campo elétrico for dobrada, e a frequência
da onda for quadruplicada, então o observador deixará de
visualizar a onda eletromagnética.
••
da onda B.
••
17. Na figura abaixo, está representada a secção t ransversal de um
a configuração do sistema no instante t = 1,0 s. A distancia
recipiente infinitamente grande com um líquido. Da esquerda,
do centro das circunferências até o anteparo vale 20 cm e o
do meio que tem uma profundidade h 1, e sob um angulo de
comprimento de onda vale 3 cm.
~,. em relação ao limite de divisão, movimenta-se uma ?n?a
••
p lana, cujo comprimento é À.>>h 1• Que angulo com o l1m1te
13. Em uma corda vibrante, é posslvel observar ondas estacionárias. de divisão formará essa onda no meio, cuja profundidade do
Elas se formam devido aos fenômenos de: líquido é h2? Sabe-se que a velocidade de propagação das ondas
A) reflexão e refração. gravitacionais longas, em um recipiente infinitamente grande, é
B) dispersão e reflexão.
C) refração e polarização.
D) reflexão e interferência.
E) interferência e polarização.
igual a v = k..{gh, onde Ké um coeficiente de proporcionalidade
e h é a profundidade do recipiente.
••
14. Considere uma onda senoidal propagando-se com velocidade
igual a 4 m/s ao longo de uma corda elástica com um eixo de
referência o•. O gráfico mostra, em determinado instante, os
valores algébricos das velocidades transversais de alguns pontos
h,
••
da corda, compreendidos entre as posições x0 = O e x1 = 3,0 m.
•
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• 18. Um cabo de comprimento L e massa M está pendurado no
teto.
22. Para o estudo da propagação de uma onda, necessita-se do
conhecimento da chamad a função de onda. Dada a equação:
Volume 2
independentes da massa.
B) 1,25 m/s
C) 6,25 · 10- 1 m/s
D)3,14 · 10- 1 m/s
E) 3,125 · 10- 1 m/s
••
Y, de amplitude A1, desejam-se obter a amplitude de reflexão
p = B/A 1, e a amplitude de transmissão, = A/A 1• Ache a velocidade escalar máxima de uma partícula da corda .
A) 1,2 rn/s
B) 1.4 rn/s
C) 2,8 m/s
~'À,';'1-+ •,
•• -+ s 1 o
2 D) 1,2 cm/s
E) N.D.A.
••
é (y, + y,), e na cora 2 é y1• 26. Uma onda de frequência 500 Hz tem uma velocidade
B) Mostre que, no ponto de junção x = O, deve-se ter de 350 m/s.
(Y1 + Y,) = Y,· A) Quão afastados estão dois pontos que têm uma diferença
C) Aplican do a 3 4 Lei de Newton ao ponto de junção de fase de n/3 rad?
••
x = O, mostre que, nesse ponto, deve-se ter também B) Qua l é a diferença de fase ent re dois deslocamentos, em um
a a determ inado ponto, em tempos separados de 1,00 ms?
ax (Y, + Y,) = ax y' .
27. Uma onda senoidal transversal está se propagando ao longo
D) A partir de (B) e (C). calcule as amplitudes de reflexão e
de uma corda no sentido de x decrescente. A figura mostra um
transmissão em função das velocidades v1 e v2• Discuta o
gráfico do deslocamento como função da posição, no instante
1• sinal de p.
••
t = O. A tensão na corda é 3,6 N e sua densidade linear é
25 g/cm. Calcu le:
20. No problema anterior, a refletivid ade r da junção é definida A) A amplitude.
como a razão da intensidade da onda refletida para a B) O comprimento de onda .
••
intensidade da onda incidente, e a transmissividade t como a C) A velocidade da onda.
razão da intensidade transmitida para a incidente. D) O período da onda .
A) Calcular r e t . E) Ache a velocidade máxima de uma partícula da corda.
B) Mostre quer+ t = 1. F) Escreva uma equação descrevendo a onda progressiva .
\ I
/"',
••
- 4
bloco na água até os 2/3 da altura e l'v µ
ve rifi ca-se que a velocidade cai para 95,5% da anterior. - 6 10 20 30 40 50 60 70 80
Qual é a densidade do bloco em relação à água? x (cm)
..•, ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
28. Um fio de 1O.O m de comprim ent o e de massa 100 g é
tracionado por uma t ensão de 250 N. Se dois pulsos, separados
no tempo de 30,0 ms, são gerados, um em cada extremidade
33. (IME)
A figura ao lado mostra
uma onda transversal na t= Os
y ••
••
do fio, onde eles se encontrarão pela primeira vez? fo rm a de um pul so
A) 7,73 m B) 7,37 m ondulató rio em uma
C) 3,45 m D) 3,54 m corda esticada. A onda
E) N.D.A. está se propagando
••
no sentido posi tivo do
29. Uma onda elástica plana !; = ae.,,. cos(rot - kx). onde a. y, ro e k eixo x com veloc idade
são constantes, propaga-se em um meio homogêneo. igual a 0,5 m/s. Se o - " " " " - - - - - - - ' - - - - ~ -..
deslocamento y , em O x
Encontrar a diferença de fase entre as osci lações nos pontos metros, para uma coordenada x, em metros, no instante t = O
onde as amplitudes de deslocamento das partfculas diferem
de n = 1,0%, se y = 0,42 m- 1 e o comprimento de onda
é= 50 cm .
A) 0,3 rad
é dado por
y = (X) =
1
X2+ 4' ••
••
B) 1,2 rad o deslocamento y, em centímetros, para x = 3 metros e t =2
C) 0,9 rad segundos é:
D) 0,6 rad A) 5,50 B) 6,25
E) N.D.A. C) 8,50 D) 12,50
••
de uma longa corda horizontal, por uma barra que se move
para cima e para baixo entre extremos que distam 1,00 cm . Sabendo que a distância entre os nós extremos é de 1,5 me a
O moviment o é continuo e repetido regularmente 120 vezes velocidade da onda é de 1O m/s, determine a frequência dessa
por segundo. A corda tem uma densi dade linear de 120 g/m onda.
••
e é manti da sob tensão de 90,0 N. Ache :
A) O valor máximo da velocidade transversa l u. 35. Uma corda de comprimento À. = 2,4 m vibra com frequência
B) O valor máximo da componente transversal da tensão. de 300 Hz no estado estacionário representado na figura .
C) Mostre que os dois valores máximos, calculados acima, Qua l a velocidade de propagação da onda na corda ?
ocorrem para os mesmos valores de fase da onda. Qual é o
deslocamento transversal y da corda nessas fases?
D) Qual é a máxima potência transferida ao longo da corda?
E) Qual é o deslocamento y transversal quando essa
t ransferência máxima acontece?
....... .
..·····
P = 2,4 m
••
F) Qual é a transferência mínima de potência ao longo da
corda?
G) Qual é o d es loca mento transve rsal y quando essa
transferência mlnima de potência ocorre?
••
32. Dois pulsos triangulares, de mesma largura e amplitude,
propagam-se em oposição de fase ao longo de uma corda
elást ica, não dispersiva e de densidade igual a 1O g/cm.
36. Uma onda senoida l propaga-se da esquerda para a direita
com ve locidade v e uma outra da direita para a esquerda com
velocidade -v. As duas ondas têm a mesma amplitude, A,
e o mesmo número de ondas, k. Mostrar que da sobreposição
••
--- ••
das duas ondas se obtém uma onda estacionária e localizar os
8,0 crn/s respectivos nodos.
••
por uma di stância
~ -----~-- p
de 2,0 m. Os alto-
falantes estão
emitindo o nda s
A~-----------------::.:::>· ''
••
sonoras em fase e
~
Suas ve locidades são o posta s. apresentando módulo de
de frequência 0,68
8,0 cm/s. Sabendo que cada pulso transporta uma energia
kHz . O p o nto P B _/ ,, ••••••••••••-,
potencial elástica de 4,0 · 1o...i J, calcule:
mostrado na figura
A) a energia cinética transportada por pulso antes de eles
está a uma distância
••
estarem superpostos.
de 1,5 m do alto-
B) a energia cinét ica total associada ao sistema no instante em
falante A.
que os pulsos estiverem superpostos.
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
li
••
A) 1,50 m dessa onda estacionária é 2n 2 µymfv.
B) 1,75m
C) 2,00 m 43. Uma corda, submetida a uma tensão de 200 N e presa em
D) 2,50 m
ambas as extremidades, oscila no segundo harmônico de uma
E) 3,00 m
••
onda estacionária. O deslocamento da corda é dado por
38. Uma fonte S e detector de ondas de rádio D estão localizados ao y = 0, 10 m sen nx/2 sen 12nt,
nível do solo a uma dist:incia d. Ondas de rádio de comprimento À
chegam a D, pelo caminho direto ou por reflexão, em uma certa onde x = O em uma das pontas da corda, x é dado em metros
••
altura de camada H + h. Expresse Â. em termos de d, H e h.
D) Se a corda oscilar em um padrão de onda estacionária referente
.. -·-,::,:··---------·--· t ao terceiro harmônico, qual será o período de oscilação?
,' : \, h
,' t '
44. Uma o nda estacioná ria resulta da soma de duas ondas
•• H
progressivas dadas por
Y1 = 0,050 cos(nx - 4nt)
y2 = 0,050 cos(nx + 4nt),
•• s----~----ol
1 - d/2 d/2 - - l
onde x, y, e y2 estão em metros e t em segundos.
A) Qual é o menor valor positivo de x que corresponde a um
nó?
B) Em quais instantes no intervalo O~ t ~ 0,50 s a partícula em
••
39. Determine a amplitude de ul'Y\a onda resultante da combinação
de duas ondas senoidais que se propagam no mesmo sent ido, x = O terá velocidade zero ?
possuem mesma frequência, t êm amplitudes de 3,0 cm e
4,0 cm e diferença de fase de 7t/2 . 45. Uma corda vibrante de comprimento P, presa em ambas as
extremidades, está vibrando em seu n-ésimo modo normal,
••
1 1
y, = 6,0 cm cos'i"[2,0 m- x + 8,0 ç t].
Calcule a energia total de oscilação da corda.
enquanto um outro no extremo direito da corda gera a onda
46. Na situação abaixo, existem duas fontes coerentes sobre o
•• escalar da onda .
B) Determine a posição dos nós e dos antinós .
••
produzidas em um fio de aço de 1 mm de di:lmetro e densidade
8 g/cm3, submetido a uma tensão de 500 N. As ondas são
dadas por
•• y, = A cos ( kx-rot+~)
• C) Se fi zermos variar a diferença de fase entre as duas ondas. B) Desenhe a .forma da corda associada aos três modos de
qual é a razão entre os valores máximo e mínimo possíveis vibração mais baixos (em ordem de frequência crescente).
A velocidade de ondas na corda é v.
da intensidade resultante?
l: ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
48. Considere novamente a corda do problema anterior e.
No instante t = O, um pequeno pulso de forma triangular esttl
propagando-se para a di reita na corda. Depois de quanto tempo
52. (ITA) No estudo de ondas que se propagam em meios elásticos,
a impedância característica de um material é dada pelo produto
da sua densidade pela velocidade da onda nesse material, ou
seja, z = µ.v. Sabe-se, também, que uma onda de amplitude
••
••
a corda volta rti à configu ração inicial?
a,, que se propaga em um meio 1, ao penetrar em uma outra
49. Duas fontes puntiformes idênticas estão loca lizadas nos pontos região, de meio 2, origina ondas, refletida e transmitida, cujas
A e B. As fontes emitem ondas coerentes e em fase entre si. amplitudes são, respectivamente:
••
Se a distância d entre as fontes é igual a um múltiplo inteiro
positivo N do comprimento de onda, o número de mtiximos
de interferência que podem ser observados no eixo x à direita
do ponto B é:
y
r meio 2 ~r meio 2
••
••
A) N -1 B) N
C) 2N-1 D)2N
E) infinitos C) ~ D)~
••
50. (ITA) A faixa de emissão de rtidio em frequência modulada, no meio 1 meio 2 meio 1 t
Brasil. vai de, aproximadamente, 88 MHz a 108 MHz. A razão
entre o maior e o menor comprimento de onda dessa faixa é:
A) 1,2 E) _:eio ~
B) 15
C) 0,63
D) 0,8 1
E) impossível calcular, não sendo dada a velocidade de
propagação da onda.
r V meio 2
1
,,,,
1
••
••
1 1
ã. 1 1 1 1 1
entre efes uma diferença de fase constante. Um observador se E 1
1 :' 1
<(
desloca sobre a reta A situada a uma distância de alto-falantes.
o
\íl
vi "'
1
1
1
1
1
:nl nV, ~v·.
'
V
h
1
~
1
; I\
••
1 1 1 1 1
t 1 1 1 1
' 1 t t 1
- 1
1 1 1 t t
1 1 1 1 1
1 1 1 11
l 1 1 1 1
- 2
"" li
li
1
li
li
1T A/IM!; •
•• FíSICA
Volume 2
li
•• fio fio
E) N.D.A.
••
sobre uma corda esticada horizontalmente. A corda possui
bloco uma densidade linearµ e está sob tensão F. Sem avisar, Tobias
haste produz uma onda transversal senoidal com um comprimento
de onda igual a À que se propaga na corda. Qual a amplitude
•
....ili_ mlnima da onda que faz o gafanhoto ficar repentinamente com
um peso aparente igual a zero? Suponha que a massa m seja
L
••
fio mede 100 cm de comprimento e possui massa de 5 g.
Determine a frequência de batimento produzida após os fios B) gÃ2µ
serem percorridos simultaneamente em seus centros, vibrando F
em suas frequências fundamentais . 2
C) 2gà µ
••
de suas extremidades no ponto P, enquanto as outras estão gÀ2µ
fixas, conforme mostra a figura abaixo. E) 41t2F
Para uma onda estacionária de frequência mínima, determine
o número de nós que serão observados ao longo de toda a 59. Duas partículas carregadas com cargas de mesmo sinal
~
energia às partículas, não sendo afetadas por elas. Determine
•• 1
1
: dl
:
1
1
: dl
,-------------------~--------------------------------~
fü
1
1
:
a razão entre o menor intervalo de tempo a partir de (t = O)
para que as cargas adquiram a configuração de menor energia
potencial eletrostática e o período da onda. Determine a energia
•
nessa situação.
Dado: constante eletrostática = K
56. Uma fonte isotrópica pontual, cuja potência sonora é P = O, 10 W,
••
A) 0,007 W inclinadas de 45º em relação às bases e de iguais comprimentos.
B) 0,005 W Um vento forte faz com que o fio vibre com pequena amplitude
C) 0,07W em seu quinto harmônico, sem alterar a posição das hastes.
D) 0,05 W A frequência, em Hz, nesse fio é:
•• E) N.D.A.
•• amortecimento da onda .
Assuma que a equação de uma onda esférica em um meio
homogêneo e absorvedor é
•• A e- 1 •
ç = - 0-cos(rot-kr} ,
r
A)3
C) 10
E) 80
B) 5
D)20
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
61 . (MNPEF) Em um ambiente aberto, a intensidade do som emitido
por uma fonte pontual decai com o inverso do quadrado de
distância. Em um ambiente fechado isso não ocorre devido à
62. (MNPEF) Um dos métodos de determinação da velocidade
de propagação do som em gases que consiste em produzir
ressonância em um tubo excitado por uma onda sonora com
••
••
reverberação sonora, que é a superposição do som direto da frequência conhecida . Ao variar o comprimento da coluna
fonte com os sons devidos às diversas reflexões ocorridas nas de gás dentro do tubo, determina-se a distância entre nodos
paredes, teto, piso etc. Uma fonte sonora no interior de uma (ou antinodos) consecutivos da onda estacionária no tubo.
sala fechada emite um som durante o intervalo de tempo entre Nesse caso, o fenômeno que ocorre com as ondas sonoras
••
t1 e t 2 • Um detector situado em um ponto da sala distante no interior do tubo explicando a ressonância é denominado:
da fonte registra o som. O gráfico que melhor representa a A) difração.
B) polarização.
dependência temporal do Nível de Intensidade Sonora (NIS) é:
A) C) refração.
••
D) interferência.
NIS
••
ao incidir sobre um anteparo branco pode compor uma figura
colorida onde aparecem cores variadas."
O fenômeno descrito no texto acima é conhecido como:
A) refração.
B)
NIS
t1 t2 B) dispersão.
C) difração.
D) polarização. ••
64. (MNPEF) Dentre as radiações eletromagnéticas apresentadas
abaixo, qual delas apresenta comprimento de onda no ar com
a extensão de cerca de 2 cm?
A) Ondas longas de rádio.
••
t1 t2
B) Micro-ondas.
C) Luz de cor amarela.
D) Raios X. ••
••
C)
65. (MNPEF) Duas fontes sonoras pontuais e coerentes emitem em
Nls
fase ondas com frequência de 3400 Hz no ar. A velocidade de
propagação do som no ar vale 340 m/s. Uma das fontes está
na origem do sistema de coordenadas e a outra se encontra
=
=
sobre o eixo dos y, em y 40,0 cm. Considere os seguintes
pontos do plano xy:
= =
P1 (x 35,6 cm; y = 20,0 cm), P2 (x 0,0 cm ; y 27,5 cm) . ••
••
y
t1 Fonte 1
t2
D)
NIS
••
••
O Fonte 2 X
E)
NIS
A) Em P1 destrutiva, em P2 destrutiva.
B) Em P1 destrutiva, em P2 construtiva.
C) Em P1 construtiva, em P2 construtiva.
D) Em P1 construtiva, em P2 destrutiva.
••
66. (MNPEF) Dois pulsos de onda propagam-se sem dispersão
ao longo de uma linha reta, aproximando-se um do outro .
O módulo da velocidade de propagação dos pulsos é V.
••
No instante t = O, a forma da onda é a mostrada na figura a seguir.
Nesse instante ainda não há superposição entre os dois pulsos,
e a distância entre os mínimos que os lideram é D. ••
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• t=o
y
Volume 2
•• (xp, yp)
•
•• X
••
A)
A) Nas posições ( Y! - nÀ , y ). as duas ondas estão em fase
2nÀ. 8 P
se n
... ... E Z.
•• .A
l'V'
~
B) Nas posições ( Y~ - nÀ, y ). as duas ondas estão
2nÃ. 2 P
em
oposição de fase se n e Z e n ~ O.
l
~
•
•• B)
C) Nas posições
[
..1.L -
2nÀ
2
.( 1)
n+ - À
2
2
, Yp , as duas ondas estão
.
....
•• ~
em oposição de fase se n e Z e n ~ O.
D) Nas posições ( YP )
2n+ 1 À
2 (n+ ~2 )À.
2
l ·
, yP , as duas ondas
••
[
i..lJ ~ À ~
VJ ,,,, é de 45º .
•• V= (gÀ + 27t'J)tgh(21Ch)
21t pÀ. À
••
B) determine a velocidade de propagação dessa onda, ~uandb
t ransversais. Bem distante dessa origem, elas têm a forma À. for muito pequeno em comparação as demais grandezas
aproximada dada por h1 (x, y, t) = h0 sen (2n(r / À.- f t)). em que de comprimento.
À. é o comprimento de onda, f é a frequência e r, a distãncia de
Considere um líquido dentro de um tubo com profundidade h
um ponto da onda até a origem. Uma onda plana transversal e largura L. Se perturbarmos a superfície do líquido com ondas
~ ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
direções vertical e horizontal. Em consequência desses
deslocamentos, a largura da seção muda de dx para dx +
d!; (ver figura) e sua altura de h para h + 11· Admitindo
que o líquido seja incompressível, o volume da seção deve
São verdadeiras:
A)I, li e Ili
C) li, Ili e IV
E) 1, IV e V
B) 1, Ili eV
D) Ili, IV e V
••
permanecer constante.
C) Mostre que TI = -h :~ .
72. (PUC-SP) As estações de rádio têm, cada uma delas, uma
freq uência fixa e própria na qua l a transmissão é feita .
A rad iação eletromagnética transmitida por suas antenas é
••
ºat
••
2
D) Mostre que p = - opm~ uma onda de rádio. Quando escutamos uma música, nossos
~
ax , onde pm~d é a pressão média ouvidos são sensibilizados por ondas sonoras.
sobre as faces (ver figura). Sobre ondas sonoras e ondas de rádio, são feitas as seguintes
E) Mostre que as oscilações longitudinais e transversais af irmações:
possuem mesma velocidade. Ou seja:
êiç a 1;
2
ot 2 = gh ax2
1. Qualquer onda de rádio tem velocidade de propagação maior
do que qualquer onda sonora;
li. Ondas de rádio e ondas sonoras propagam-se em qualquer
meio, tanto material quanto no vácuo;
••
••
a2T1 a2T1 Ili. Independentemente de a estação de rádio transmissora ser
at2 = gh axi AM ou FM, a velocidade de propagação das ondas de rádio
no ar é a mesma e vale aproximadamente 3,0 · 108 m/s.
Onde g é a gravidade local.
••
Está correto o que se afirma apenas em:
A) 1 B) Ili
C) 1e li D) 1e Ili
E) li e Ili
A) Somente I é verdadeira.
••
8) Somente li é verdadeira.
C) Somente Ili é verdadeira.
D) Somente I e li são verdadeiras.
E) Somente I e Ili são verdadeiras.
••
t (ms)
75. (Unif esp-SP) O eletrocardiog rama é um dos exames mais
comuns da prática cardiológica. Criado no inicio do século XX, é
A) 20 KHz B) 50 KHz
utilizado para analisar o funcionamento do coração em fu nção
C) 20 Hz D) 25 Hz
••
das correntes elétricas que nele circulam. Uma pena ou caneta
E) 10 Hz
registra a atividade elétrica do coração, movimentando-se
transversalmente ao movimento de uma f ita de papel
70. Das ondas citadas a seg uir, qual delas não é onda milimet rado, que se desloca em movimento uniforme com
eletromagnética? velocidade de 25 mm/s. A figu ra mostra parte de uma fita de
••
A) Infravermelho. 8) Radiação gama. um eletrocardiograma. Sabendo que a cada pico maior está
C) Ondas luminosas. D) Ondas de rádio. associada uma contração do coração, a frequência cardíaca
E) Ultrassom. dessa pessoa, em batimentos por minuto, é:
••
71. Analise as afirmativas.
1. Toda onda mecânica é sonora;
li. As ondas de rádio, na faixa de FM (Frequência Modulada),
são transversais;
Ili. Abalos sísmicos são ondas mecânicas;
llllllHIII
IV. O som é sempre uma onda mecânica, em qualquer meio;
V. As ondas de rádio AM (Amplitude Modulada) são ondas
mecânicas.
A)60
()80
E) 100
B) 75
D) 95
••
ITA/IME •
..1 ~
•• FíSICA
Volume 2
li
••
A) v = 2Lro
de terremotos submarinos. 7t
/-------
~r -·, 1/
A) Se, na região de formação, o comprimento de onda de um Lro
tsunami é de 150 km e sua velocidade é de 200 m/s, qual B) V =-
0---..L···-... ~
Tt
é o período da onda?
•••
8) A velocidade de propagação da onda é dada por v = ,/gh, em
que h é a profundidade local do oceano e g é a aceleração
da gravidade.
Qual é a velocidade da onda em uma região próxima à costa,
onde a profundidade é de 6,4 m? (Dado: g = 1O m/s2)
C) v=-
Lro
3n
D) v = 3Lro
7t
Lro
- - -- ]/ ---··r----
/ ~
/
\
U4 ,
1
,.,..-
••
4n
energia do tsunami se conserva, o p;oduto vA2 mantém-se
constante durante a propagação. Se a amplitude da onda na 80. Uma onda estacionária é formada pela superposição das
região de formação for 1,0 m, qual será a amplitude perto seguintes ondas:
da costa, onde a profundidade é de 6,4 m? y(x,t) = 0,050 cos(nx - 4nt);
•• 77. (IFCE)
y(x,t) = 0,050 cos(nx + 4nt);
•• - ~
D) X= 0,2 me t = 0,25 s.
E) X= 0,5 me t = 0,30 s.
--
Refletida ~
••
81. (Enade) A maior parte dos tsunamis é gerada devido ao
V
movimento relativo das placas tectônicas em um oceano.
Esse movimento origina uma perturbação na superfície livre da
Um pulso, em uma corda de extremidade fixa, ao refletir, sofre água, que se propaga em todas as direções para longe do local
inversão de fase . Observe a figura acima. O fato de ocorrer
••
de geração sob a forma de ondas. Em oceano aberto, onde a
inversão na fase do pulso está ligado à(ao): profundidade média é de 4 km, os tsunamis têm comprimento de
A) Primeira Lei de Newton.
onda da ordem de 200 km e velocidades superiores a 700 km/h.
B) Princípio da Conservação da Energia.
Quando um tsunami atinge a costa, a profundidade do oceano
C) Terceira Lei de Newton.
••
diminui, e, em consequência, a sua velocidade de propagação
D) Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento .
decresce, assim como seu comprimento de onda. Suponha que
E) Lei de Coulomb.
aqui se aplica o modelo de ondas rasas, em que a velocidade
78. A figu ra a seg uir representa um trem de ondas retas que passa da onda é proporcional à raiz quadrada da profundidade em
/
/ /
/
,"'-.À,
) , _l13km _ ,
••
/ / /
/ / /
/ / /
/
(1)
(2)
••
••
Aponte a alternativa correta .
A) A figura não está correta, porque, se À. 2 > À. 1, deveríamos MARTINS, J.P.; PIRES, Ana. Tsunami no fnd,co· Causas e Consequências.
D1sponfvel em: <http://física.fc.ul.pt/quantum/docs/quantum lcute.pdf>.
ter a , < a 2• Acesso em: 25 ago. 2011 (com adaptaçao).
8) A figura está correta, e a velocidade de propagação da onda
em 2 é maior que em 1. Analisando os dados apresentados na fi gura, o valor do
ITA/IME
E) 8.4 km
~
fiSICA
Volume 2
li ••
82. As equações de duas ondas (uma estacionária e a outra viajante)
são:
y1 = a sen kx cos co t
y2 = a sen (kx cos - cot)
última, tem-se o ultravioleta, que, em excesso, pode provocar
o aparecimento de câncer de pele. A velocidade de propagação
do som nos sólidos tem valor próximo a 1500 m/s, e da luz no
ar (ou vácuo), aproximadamente, 300000 km/s. Com base no
••
A diferença de fase entre os pontos 71/3k e 37l/2k são
respectivamente. A razão cp/<p2 é:
A) 1 B) 5/6
(1) 1 e (1) 2,
texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto, julgue os itens
a seg uir, classifica ndo-os como verdadeiros ou falsos.
( ) Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom,
seu corpo é permeado por ondas mecânicas cujos
••
C) 3/4
E) N.D.A.
D) 6n
Figura B
Admi tindo que a velocidade de propagação do som
no ar seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s
após a visualização do relâmpago indica que o t rovão
e o relâmpago ocorreram a 1360 m do observador,
••
••
aproximadamente.
84. (UEL-PR) Há algum tempo um repórter de televisão noticiou uma É impossível que uma onda sonora sofra interferência
marcha em algum lugar do Brasil. Em dado momen to, citou com uma onda luminosa.
que os seus integrantes para ram de marchar quando estavam
passa ndo sobre uma ponte, com medo de que pudesse cair.
••
87. Informações são guardadas em discos CD por meio de
Na ocasião, o repórter atribuiu ta l receio a " crendices
sequências de t raços ao longo da superfície do disco, as quais
populares". Com base nos conceitos da Física, é correto afirma r
são varridas por um feixe de laser durante a leitura.
que os integrantes da marcha agiram correta mente, pois a
Analise as proposições a seguir.
ponte poderia cair devido ao fenômeno da(o):
••
(0 1) No vácuo, a velocidade das ondas eletromagnéticas que
A) reverberação. B) interferência.
formam o feixe de laser é de 300000 km/s.
C) ressonância D) bat imento.
(02) As ondas eletromagnéticas que formam o feixe de laser
E) efeito Doppler.
podem deslocar-se por meio de fibras ópticas, sofrendo
sucessivas reflexões totais.
85. O esquema a seguir representa, visto de cima, a evolução de
ondas na superfície da água. Elas se propagam da esquerda
para a direita, incidindo na mureta indicada, na qual há uma
abertura de largura d.
(04) Qualquer feixe de laser, tal como o feixe empregado na
leitu ra de um CD, é formado por ondas eletromagnéticas
de vários comprimentos de onda.
(08) Todo feixe de laser é formado por fótons de frequência
••
J
bem definida.
(16) A leitura de um disco CD é realizada com base no
f enômeno da interferência de ondas.
(32) A leitura de um disco CD é feita de maneira digital
••
- 1
À
dl (binária), isto é, laser refletido forta lecido: dígito 1; laser
refletido enfraquecido: dígito O.
(64) A leitura de um disco CD também pode ser realizada com
o emprego de ondas mecânicas.
••
Mureta
ITA/IME • -4
• li
• fíSICA
Volume 2
•• r l l!.y
. B
/j\..
.·"-V··.
/<X ; a·...
Ionosfera
(t0= O)
8) O trecho (2) já corresponde a uma maior aproximação dos
buracos negros, com consequente aumento da frequência e
da amplitude. Isso se deve ao aumento da velocidade angular
./ ia ··... (vibração), devido à conservação do momento angular.
•• ..,,e,:
o:
Ionosfera
(t = 2,6 min)
C) Quando se dá a colisão, o sinal fi ca mais complicado, com
fortes variações nas amplitudes e nas frequências (trecho 3) .
D) Finalmente, o sinal decai e some por completo (trecho 4),
~I
~!
li i assinalando a coalescência dos dois buracos negros em um só.
y E) Ao final (trecho 4), ainda deveria ser registrada onda
••
nessas curvas, discorra sobre as afirmativas abaixo .
A) Calcule o comprimento de onda das ondas irradiadas pela 1. As linhas cheia e tracejada representam, respectivamente,
emissora . a posição e a aceleração da partícula;
8) Determine o valor de v . li. As linhas cheia e pontilhada representam, respectivamente,
a posição e a velocidade da partícula;
y2 , -- - , ---"T--T?""...---,-- - " T -- - ,
••
1. Trata-se de um princípio aplicável somente a ondas transversais;
li. Tal princípio é aplicável somente a ondas sonoras;
Ili. É um princípio vá lido para todos os t ipos de ondas, tanto
mec!lnicas quanto eletromagnéticas
••
Das afirmativas, pode-se dizer que:
A) somente I é verdadeira. 8) todas são falsas.
C) somente Ili é verdadeira. D) somente li é verdadeira .
E) 1 e li são verdadeiras .
••
frequências de 11 8 Hz e 121 Hz, respectivamente. Um carro.
concluíram que, realmente, era um sinal de OG. Na verdade, o
inicialmente em um ponto P. 1800 m do ponto Q (ponto médio
projeto LIGO são dois espectrómetros iguais, não apenas um.
da linha MN) se aproxima do ponto Q com uma velocidade
Cada um está localizado em uma extremidade dos Estados
constante 60 km/h ao longo da perpendicular entre MN.
Unidos. Um fica em Hanford, no estado de Washington
••
Depois de cruzar Q, eventualmente chegará em R, 1800 m
(noroeste) e o outro em Livingston, na Louisiana (sudeste),
de Q do outro lado. Vamos representa r v(t) como sendo a
separados por cerca de 3000 quilômetros. A primeira evidência
frequência percebida por um observador no carro. Sabe-se
de que o sinal observado não era um ruído espúrio, foi que a
que vp, v0 e vR são as frequências percebidas nos pontos P, Q e
mesma forma de onda apareceu nos dois espectrómetros, com
R, respectivamente . A velocidade do som no ar vale 330 m/s.
••
uma curtíssima diferença de tempo devido à separação espacial.
Assinale o item verdadeiro.
2 3 4 1. Vp + VR = 2vo:
•• i
1,0
e_, li. A taxa de variação de frequência é máxima quando o carro
se encontra sobre Q;
Ili. O gráfico que melhor representa a curva da frequência pelo
tempo possui o seguinte esboço:
V(t )
0,5
•• -0,5
-1,0
o.o
••
R
Analisando esses sinais por meio da física básica, qual dos itens
a seguir está incoerente?
A) O primeiro trecho da curva (1) mostra a forma das ondas A) Somente os itens I e li são verdadeiros.
gravitacionais emitidas quando os buracos negros ainda 8) O it em li é falso .
•
••
espiralavam, guardando alguma distancia um do outro .
As ondas são regulares. de amplitude e frequência quase
constantes.
C)
D)
E)
Os itens I e Ili são falsos.
Somente o item I é verdadeiro.
Todos são verdadeiros.
ITA/IME
57
!
FiSICA
Volume 2
li ••
93. Um ser humano é capaz de perceber sons que variam
entre 20 Hz e 20 kHz. Ondas semelhantes, acima de
20 kHz, são chamadas de ultrassom. Na Med icina, o
ultrassom, com frequências entre 1,0 · 106 Hz e 1O · 106 Hz
96. As curvas A e B representam duas fotog rafias sucessivas de uma
onda transversal que se propaga numa corda. O intervalo de
tempo entre as fotografias é de 0,008 s. ••
é utilizado para analisar órgãos internos do corpo humano.
Já, o olho humano é capaz de perceber ondas de frequências
compreendidas entre 4,5 · 10 14 Hz e 7,5 · 10 14 Hz e,
imediatamente acima desta última, te1n-se o ultravioleta,
Y(mm)
1,0
0,5
••
que, em excesso, pode provocar o aparecimento de câncer
de pele. A velocidade de propagação do som nos sólidos
tem valor próximo a 1500 m/s e da luz no ar (ou vácuo),
aproximadamente 300 000 km/s. -0,5
••
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre o assunto,
julgue os itens a seguir, classificando-os como verdadeirosou falsos.
1. Quando um paciente submete-se ao exame de ultrassom, seu
corpo é permeado por ondas mecanicas cujos comprimentos
-1,0
••
seja igual a 340 m/s, um trovão que é ouvido 4 s após a
B) 1e li.
visualização do relãmpago indica que o trovão e o relampago
ocorreram a 1360 m do observador, aproximadamente; C) li e Ili.
V. Ê impossível que uma onda sonora sofra interferência com D) Somente a Ili.
uma onda luminosa. E) Somente a li.
Assinale o item verdadeiro.
A) Existem exatamente 4 afirmativas verdadeiras.
B) Existem 3 afirmativas falsas.
C) Todas sao verdadeiras.
97. Na figura, os meios, de impedãncias Z1 e Z2 são separados por
um outro meio de impedancia intermediária Z2 de espessura
igual a "J.../4, onde Ã. 2 é o comprimento de onda medido neste
••
••
meio. Uma onda incide do primeiro meio para o segundo
D) Todas são falsas. de forma normal. Devido ti invariãncia temporal, é possível
E) Só existem 3 afirmativas verdadeiras. demonstrar que:
Tt + R2 = 1
94. Analise as proposições: { tr + tR = O
1. A refração ocorre quando uma onda atravessa a superfície
de separação de dois meios, passando a se propagar no
segundo meio;
li. Na refraçao, a frequência da onda não se altera;
Sabendo que a onda no meio 1 possui amplitude igual a
unidade e os coeficientes de reflexão e transmissão são
mostrados na figura abaixo.
••
••
Ili. Na refração, a velocidade de propagação da onda pode ou
nao variar;
IV. Na refração, a direção de propagação da onda pode mudar
ou não; 1 ;:
••
V. Na refraçao, ocorre inversão de fase na onda. R T
Podemos afirmar que: TR'
A) todas as afirmativas sao verdadeiras. TtR' TR'r
B) todas as afirmativas sao f alsas. TR' 2r
••
C) apenas 1, li e IV sao verdadeiras.
TtR' 2 r TR' 2rf
D) apenas I e V sao verdadeiras.
E) apenas IV e V são verdadeiras.
T R' 3r2
TtR' 3r2
95. Assinale a alternativa correta.
A) As ondas sonoras podem ser transversais quando propagadas
no ar.
B) Quando a onda sonora passa de um meio para o outro, a
frequência diminui.
A) Analisando a figura, explique o que significa r, R, R'. t e T.
Mostre que o total Amplitude refletida no meio 1 é dada
por: R+tTR'(1+rR' +r 2R'2 + ...)
••
••
C) Quando uma onda mecanica passa de uma corda mais densa (Note que, para zerar a reflexão total no meio 1, a primeira
para uma menos densa, seu comprimento de onda diminui. reflexão Rdeve ser cancelada pela soma de todas as reflexões
D) A velocidade de propagaçao de uma onda sonor;i em uma subsequentes.)
barra de aço é maior que a velocidi'de de propagação B) Mostre que o resultado acime dá zero quando R= - R';
quando numa barra de ouro. Suponha que os módulos de
••
C) Determine Zjl, para a condição do item (b) ser verdadeira:
compressibilidade sejam os mesmos.
E) Um meio é dito dispersivo quando a velocidade não depende Z-Z
Lembre-se que: R= - 1- -2
da frequência da onda que ali se propaga. Z1 +Z2
ITA/IME •
fíSICA li
Volume 2
•• li Fique de Olho
A uma distância da praia, em que o fundo está a uma
distância igual acerca de metade do comprimento de onda,
os movimentos orbitais dos níveis mais profundos começam a ser
restringidos porque a água já não se pode mover verticalmente;
••
pelo contrário, ela se movimenta o tempo todo. Dentre os principais Pela altura de uma onda sabemos qual é a profundidade da
movimentos, podemos citar: as ondas, as marés e as correntes água. Esse fenômeno de distorção das órbitas, que se dá quando
marftimas. as ondas "sentem o fundo " , faz com que a onda seja retardada,
As ondas oceânicas de superfície: são ondas de superfície diminuindo o comprimento de onda de propagação, porque a
••
que ocorrem nos oceanos. São provocadas pelo vento, que cria distancia à próxima crista vai diminuindo. Como resu ltado, a água
forças de pressão e fricção que perturbam o equilíbrio da superfície que chega acumula-se e faz com que a crista da onda cresça e se
dos oceanos. O vento transfere parte da sua energia para a água torne mais angulosa . A inclinação da onda (a razão entre a sua
por meio da fricção entre o vento e a água, isso faz com que as altura e o comprimento de onda) aumenta até que, ao chegar a
partículas à superfície tenham um movimento elíptico, que é uma
••
um valor de cerca de 1n, a água já não consegue suportar a si
combinação de ondas longitudinais (para a frente e para trás) e própria e a onda rebenta. A profundidade da água é então cerca
transversais (para cima e para baixo). de 1,3 vezes a altura da onda (a distância vertical entre um vale e
a crista que se lhe segue).
1•
1 •
••
••• O • sentir do fundo" pelas ondas A distancia da costa em que esse fenômeno ocorre depende
da inclinação do fundo. Se o fundo da costa for muito inclinado,
••
porção de água só se move para a frente e para trás. Se pusermos Para estimar a altura de uma crista de onda que rebenta
o pedaço de madeira a flutuar a várias profundidades dentro da mais longe da praia, podemos procurar o local de onde vemos a
água, veremos que eles se movem no interior da água em órbitas crista da onda alinhada com o horizonte. A altura da onda é igual
aproximadamente circulares. à distancia vertical entre o olhos e o ponto mais baixo para o qual
•• As órbitas têm um raio maior perto da superfície e vão a água desce no seu movimento de vaivém na praia.
tendo cada vez um raio menor, até que deixam de existir a uma
profundidade que é cerca de metade da distância entre as cristas das AS ONDAS E AS TEMPESTADES
ondas (ou seja, metade do comprimento de onda de propagação).
O intervalo entre ondas em uma costa (o seu perlodo) pode
••
de ondas pequenas com um período curto alternando com ondas
maiores com períodos mais longos. Essa regularidade dá-nos uma
ideia, ainda que grosseira, das muitas tempestades perto e longe
que as geraram. As várias ondas de diferentes alturas e períodos
••
que rebentam em uma costa são fundamentalmente o resultado da
interferência das ondas provocadas por tempestades de severidade
diferente e ocorrendo a distancias diferentes.
Se as praias do Atlântico têm ondas mais altas e são boas
••
para os surfistas é porque as muitas tempestades que ocorrem em
todo o Atlantico são reforçadas pelos ventos predominantes vindos
de Oeste, no hemisfério Norte. As costas atlânticas da América do
Norte são piores para os surfistas porque os ventos de Oeste sopram
contra as ondas que avançam para a costa em direção a leste e
~. ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Na refração, passa-se algo de parecido com uma fila de
soldados que vira uma esquina em formação, com os soldados que
estão mais perto da esquina a andarem mais devagar e os que estão
longe dela a andarem mais depressa.
••
Se uma onda encontra uma parte da costa mais saliente,
como um promontório, a parte que a «sente» primeiro diminui
mais depressa de velocidade e as outras partes, de ambos os lados,
seguem em frente, mas vão sendo encurvadas e vão acabar por
••
rebentar de cada um dos lados dessa saliência (os soldados em frente
ao promontório param e os outros atacam-no rodeando-o de ambos
os lados). As ondas convergem nessas partes mais salientes e ao
rebentar gastam nelas a maior parte da sua energia, causando mais
••
Durante tempestades, em águas mais profundas, a força
do vento vai formando ondas pequenas, que aos poucos
vão crescendo. O tamanho das ondas depende da força do
vento, do tempo que o vent o sopra em uma só direção e
erosão do que nas outras partes da costa. Nas baías, a refração faz
com que as ondas divirjam e a energia aí despendida seja mínima,
tornando as baías mais calmas. ••
da área de mar aberto em que o vento sopra sobre a água .
Segundo os marinheiros, a altura das ondas não deverá ser
nunca muito maior do que cerca de 1/1 O da velocidade do
vento em km/h, ou seja, um furacão com ventos de 120
••
km/h pode produzir ondas de cerca de 12 metros de altura .
Ondas de 13,5 metros de altura são bastante comuns em
tempestades, mas já foram observadas ondas de 33 metros.
Quando as ondas se afastam da zona de tempestade vão se
••
••
tornando mais regu lares e de menor altura e são chamadas
ondas de superfície (ondas que viajam em águas mais profundas As partes salientes das costas "chamam as ondas". E a
do que metade do comp rimento de onda) . Podem viaja r energia das ondas é assim distribuída de forma a ir tornando a linha
centenas de quilômetros e mesmo atravessar todo um oceano. de costa cada vez mais retilínea.
As ondas provocadas pelos ventos das tempestades podem
••
Uma onda com um período de T segundos viaja a uma velocidade
que, em km/h, é cerca de 5,6 ·Te com um comprimento de onda, ser extremamente destrutivas (chegam por vezes a conseguir
em metros, que é cerca de 1,53 · T2, (uma onda de superfície com levantar estruturas de mais de 2000 toneladas), mas as ondas mais
10 segundos de período viajará a 56 km/h e terá um comprimento destrutivas são as associadas aos maremotos e ao tsunami.
de 153 metros). As várias tempestades que ocorrem em um oceano Wikipédia. a enciclopédia livre.
vão produzir ondas de diferentes alturas e períodos que interferem
umas com as outras, como as ondas que se formam quando
atiramos várias pedras para a superfície de um lago, até acabarem
por se aproximar de uma costa.
Exercícios Resolvidos ••
Quando uma onda de superfície se aproxima da costa
e encontra águas menos profu ndas do que metade do seu
comprimento de onda, só o seu período continua o mesmo. A sua
velocidade e comprimento de onda diminuem e a altura aumenta.
01. Dois pulsos na mesma corda são descritos pelas seguintes
equações de onda :
5
••
••
5
Para uma onda de superfície com 1O segundos de período, isso y, = 2 Y2= - 2
começará a acontecer quando a profundidade das águas for cerca (3x-4t) +2 (3x+4t-6) +2
de 76 metros.
Assinale a alternativa incorreta.
A) Os pulsos y1 e y2 viajam com velocidades +v e -v sobre o
••
POR QUE AS ONDAS CHEGAM À PRAIA
QUASE PARALELAS À COSTA? eixo x, respectivamente.
B) Em t = O,75 s, o deslocamento em todos os pon tos da corda
Se olharmos o oceano de cima. de um ponto mais elevado é zero.
em uma costa, vemos o padrão horizontal de cristas de onda que se C) Em x = 1 m, o deslocamento é igual a zero para qualquer
aproximam dela. Epodemos então notar que, seja lá de que direção
as ondas venham. elas acabam por se ir encurvando ao chegar mais
perto da costa, de modo a chegarem na praia em uma direçáo quase
perpendicular a ela, mas raramente exatamente perpendicular.
instante de tempo.
D) A energia de corda é nula em t = O, 75 s.
E) A onda descrita acima não é senoidal. ••
••
O que se passa é que, quando uma onda se aproxima da Solução:
costa em uma direção que faz um determinado ângulo com a Observe que, para t = O, 75 s, todos os pontos da corda estão
perpendicular à costa, as partes mais próximas da costa «sentem» sobre a origem.
o fundo mais cedo e, nessas partes, a velocidade de propagação 5 5
Y1=---~-=----,--
das ondas diminui. A medida que cada parte da crista da onda vai
••
{3x-4t}2+2 (3x - 3}2+2
sentindo o f undo, as partes que o sentiram antes vão diminuindo 5 5
cada vez mais a sua velocidade. Desse modo e de uma forma Y2 = - - - -~ - = - - -......,....-
2
contínua, a linha da onda vai sendo encurvada : um fenômeno que (3x + 4t - 6}2 + 2 {3x - 3) +2
se chama refração das ondas, por ser similar ao que se passa com Y,+Y2=0
os raios de luz na refração óptica. Eé isto que faz com que as ondas
acabem por chegar à praia em uma direção quase perpendicular a
ela e rebentem de um modo quase paralelo à costa.
Nesta configuração, a corda não possui energ ia potencial
elástica, assim, toda a energia está na forma de ciné tica.
Isso deixa a afirmativa do item d incorreta. ••
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
li
•• 1. y(x, t) = Acos(kx)sen(wt)
li. y(x,t)=A(k 2 x2 -w 2t 2 )
••
Ili. y(x,t)=Acos 2 (kx+wt)
t,
IV. y(x, t) = Acos(k 2x2 - w2t 2 )
t (µ s)
V. y (x, t) = Ae(kx-o,tJ (b )
•• A) As equações 1, li e IV.
C) As equações 1, IV e V.
E) Nenhuma.
B) As equações li e Ili.
D) As equações I e Ili.
A) 8,0· 10-2 me 1,0· 10-2
B) 4,0· 10-2 me 1,0· 10-2 m
C) 12 · 10-2 m e 6 · 10-2 m
D) 10· 10-2 me 6 · 10-2 m
m
••
Solução: E) 18 · 10-2 me 12,0 · 10-2 m
1. y(x,t) = Acos(kx) sen(oot) ~ Onda estacionária.
li. Não representa uma onda. Solução:
Ili. y(x,t) = Acos 2(kx + oot) -. Onda cossenoide quadrática.
Esta distância é determinada pela velocidade do pulso
••
IV. Não representa uma onda.
longitudinal:
V. Não representa uma onda.
Obs.: Um teste mais específico é ver se tais funções satisfazem d1 = v1t = ( 2000 : ){ 10 -10-6 s) = 8, O· 10-2 m
a seguinte equação:
•• ª Y= ª Y onde
2 2 Supondo que a aceleração é constante (uma hipótese razoável,
c2 2
Cé uma constante . já que a curva do gráfico é praticamente linear). temos a= v/ t,.
ax at2'
Assim:
03. Quando um projétil de alta velocidade, como uma bala ou (300){40-10-6 ) 3
•
v2 =v~+2ad-. d = - - - - - = 6 -10- m
fragmento de bomba, atinge uma moderna armadura corporal, 2
o tecido da armadura para o projétil e previne a penetração por A distância d e o raio r são catetos de um triângulo retângulo,
um rápido espalhamento da energia do projétil sobre uma grande no qual e é o cateto oposto ao ângulo de 60º. Logo:
área. Esse espalhamento é feito por impulsos longitudinais e
••
fibras radialmente. Uma tal fibra radial é mostrada na Figura a
seguir (a). Parte da energia do projétil vai para esse movimento
e para a potencial. O pulso transversal. que se desloca a uma
velocidade vT' é mais lento. À medida que o projétil aumenta a
Acústica
••
profundidade do " dente", o dente aumenta de ra io, fazendo
com que o material e as fibras se movam na mesma direção
que o projétil (perpendicular à direção do pulso transversal).
O resto da energia do projétil vai para esse movimento. Toda a
Introdução
••
energia que não é utilizada para deformar permanentemente as
fibras acaba como energia térmica. A figura (b) é um gráfico da Já se perguntou como é formada, literalmente, aquela
velocidade v em função do tempo t para uma bala de massa de harmonia que você tanto gosta? Para um pouco e lembre-se o
10,2 g disparada de um revólver calibre 38 especial diretamente quanto é bom ouvir a voz da pessoa amada! O ouvido huma~o é
na armadura corporal. As escalas dos eixos verticais e horizontais
••
uma máquina fantástica e, assim como a visão, a audição nos aJuda
são fixados por v = 300 m/s e t, = 40,0 ms. Aqui ~L = 2000 m/s, muito a perceber o mundo a nossa volta.
e assumir que o semiãngulo 0 do dente cônico é de 60º. A acústica é a área da física que estuda da produção de um
No final da colisão, quais são os raios da região adelgaçada e som até a nossa percepção. Iremos estudar e resolver problemas
do dente, respectivamente (assumindo que a pessoa que veste
••
sobre interferências de ondas sonoras, batimentos, tubos sonoros,
a armadura permanece parada)? intensidade de uma onda sonora, nível sonoro, efeito Doppler e
v outras peculiaridades que reinam no mundo auditivo. .
Historicamente, os primeiros pesquisadores a estabelecer leis
t tt Raio alcançado por e propriedades das ondas sonoras foram Regnault (André Regnault,
••
Raio alcançado
-
pulso transversal físico francês, 1818-1898), Helmholtz (Hermann Ludwig Ferdinand
por pulso longitudinal
,..._.,,..,...../ 8
/ -
von Helmholtz, cientista alemão, 1821-1894), Scheibler (Johann
Heinrich Scheibler, físico alemão, 1805- 1879), Doppler (Christ ian
Johann Doppler, físico austríaco, 1803-1853), Fizeau (Armand
• ri k, ~ I
Hippolyte Louis Fizeau, f ísico francês. 1819-1896), Hertz (Gustav
Hertz, físico alemão, 1887-1975), Fresnel (Augustin Jean Fresnel,
\. ITA/IME
FíSICA li ••
••
Volume 2
matemático e físico holandês, 1629-1695), Fourier (Jean Baptiste ONDA SONORA NOS GASES
Joseph Fourier, matemático francês, 1768-1830), Rayleigh (John
William Strutt Rayleigh, matemático e físico inglês, 1842-1919),
Wien (Wilhelm Wien, físico alemão, 1864-1928), Stern (Otto Stern,
físico alemão, 1888-1969), Riegger (Wallingford Riegger, compositor
americano, 1885-1961 ), Ohm (Georg Simon Ohm, físico alemão,
Como a condutividade térmica dos gases é muito pequena,
verificamos que, para as frequências das ondas sonoras ordinárias,
digamos entre 20 Hz e 20000 Hz, a propagação do som é
aproximadamente adiabática . Portanto, na equação ante rior,
••
••
devemos usar o módulo de compressão adiabática da seguinte
1787-1854), entre muitos outros.
maneira :
pvv = constante
Equação da onda sonora unidimensional
~ V1 +yPvv-• = O
(senoidal)
A figura (a) mostra o fluido (um gás em equilíbrio) com
densidade p em um tubo com uma seção reta com área A. No estado
de equilíbrio, o fluido está submetido a uma pressão uniforme p.
Logo:
dV
Bad = yP
••
No instante t = O, começamos a deslocar o pistão da extremidade
esquerda com velocidade constante v no sentido da esquerda para
direita. Isso provoca um movimento 6ndulatório da esquerda para
a direita ao longo do tubo, no qual as seções sucessivas do tubo
Concluímos então que a velocidade de propagação do som
no ar é dada por:
••
começam a se mover e se comprimem em instantes sucessivos.
A figura (b) mostra o fluido em um instante t . Todas as partes
do fluido à esquerda do ponto P se movem com velocidade v da
esquerda para a direita; todas as partes do fluido à direita do pónto
É claro que desprezamos a natureza molecular do gás
que foi considerado como um meio continuo. Na rea lidade,
sabemos que um gás é constituído por moléculas que se movem
••
••
P ainda estão em repouso. A fronteira entre a parte em repouso e aleatoriamente e são separadas por distãncias grandes em
a parte móvel do fluido se desloca da esquerda para a direita com comparação com seus diãmetros. As vibrações que constituem
uma velocidade igual à velocidade de propagação da onda v. as ondas que se propagam em um gás são superpostas com o
movimento térmico aleatório. Para a pressão atmosférica, cada
Pist~o móvel
••
molécula desloca uma distãncia média (seu livre caminho médio)
A) da ordem de 10-7 m entre as colisões, enquanto a amplitude do
deslocamento de uma onda sonora fraca é de 10-9 m. Podemos
Fluido ínicíalmente imaginar que uma onda sonora se propagando em um gás seja
em equ/llbr/o
••
semelhante ao movimento de um enxame de abelhas; o conjunto
inteiro do enxame oscila ligeiramente enquanto que cada abelha se
move individualmente, aparentemente de modo aleatório, dentro
8) do conjunto do enxame de abelhas.
••
Podemos determinar o aumento da pressão, óP. no fluido Y, = y(x
, + 6x,t).
1 '
que se move. O volume original do fluido que se move diminui de \\ ~ -1
um valor Avt Pela definição de módulo de compressão B, temos: ''
' ..... .
ÃP ÃP V
s:
••
B = - - -V = - - -Avt --t ÃP = B..:.1..
tN Avyt v
'
Dessa forma, o impulso longitudinal pode ser expresso por: \
1
V
••
1= óPAt = B-;t = (pvtA)vrt O _ _ x___ ',1 - - x
x_+'--ó- x - -....
Portanto: ,
variação de volume perturbad~
de fluido S(y2 -y,).
ITA/IME
•
•• FíSICA li
••
representada de várias formas:
AV . [y(x+6.x,t) -y(x,t)] êfy(x,t) 1= _!BkwA 2 = 2.jpBw2A 2 = _! P..,i.2
- = ltm -=--'-----'---'---=- = - - - 2 2 2.jpB
V AX-tO /1,,x ax
••
A variação relativa do volume é relacionada com a f lutuação Sensação auditiva
de pressão por meio do módulo de compressão B:
O ouvido humano é um dispositivo que tem a capacidade
de receber ondas sonoras e transformá-las nas sensações que
P(x,t)= - Bªytt) denominamos sons. Ao ser atingido por uma onda sonora,
••
nervoso enviado ao cérebro por meio do nervo auditivo, dando-nos
o deslocamento no ponto x + óx é maior do que no ponto x,
a sensação de som. Veja o esquema abaixo.
correspondendo a um aumento de volume e a uma diminuição
de pressão .
Dessa forma, obtemos:
••
1 •
••
Ou seja, a amplitude de pressão é proporcional à amplitude
de deslocamento A. · '----------·--·-·-----·-
Um bom esquema para entender o que acontece está na
figura abaixo.
º ouvido humano pode perceber sons desde a frequência de
16 Hz até 20000 Hz. No entanto, essa sensibilidade está relacionada
•
•• A) Gr -'fico de de,sk>C,1men10
y em fun~.\o de x
em t • O
-A
:,::1/': .., -..
:~ 1/:
com a int ensidade energét ica do som .
Nível sonoro
Alexander Graham Bell (1847-1882), escocês, ficou muito
A!. partfculas sti t- ,t As partíc.lAas se famoso por ter sido o inventor do telefone. Tornou-se professor
••
deslocam-' direila, 1 ··,. desloeom '-' esquerda. na universidade de Boston (EUA) devido às suas pesquisas na
Parlltulasn:lo deloc•d,u onde Y > O • 4 onde Y< O
área de fisiologia vocal. Tais estudos e experimentos o levaram a
"§?:~:- ~·.l::: !'.".".f;:; l '-'-"-1 concluir que, se temos a sensação de que a intensidade de um
som dobrou. na rea lidade ela foi multiplicada por 1O. Assim, para
medir a sensação sonora, decidiu-se definir uma nova grandeza
p
Expans.lo: ./
as partku1as se separam;
a press-10 ~ mills negatNa.
Comp,..s:IQ·
as parUculas se amontoam,
a pressao é mais posluva
denominada nível de intensidade sonora ou, simplesmente, nível
sonoro.
Em primeiro lugar, foram realizados diversos experimentos
com várias pessoas para determinar a menor intensidade 10 (para
•••
C) G<Mko de llutuaç:lo
de press.lo p em fun(:lo ~
x emt=O
uma frequência de 1000 Hz) que o aparelho auditivo humano
consegue perceber. Tudo bem! Nem todos possuem o mesmo limite.
É claro que é uma média 1
10 = 10-12 W/m 2
•• Intensidade do som
Como toda " boa " onda, a onda sonora transporta energia
logaritmo. O nfvel de intensidade sonora para uma intensidade I é
dado por:
••
entre dois pontos do espaço. A intensidade de uma onda é definida
(como visto anteriormente) como a energia transportada, por
unidade de tempo, por unidade de área. Mesmo assim, em virtude da escala continuar grande, é
Como a potência é dada pelo produto da força pela mais comum utilizar uma escala submúltipla do bel, o decibel.
(plural: decibels).
••
velocidade, faremos isso aqui da mesma forma:
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
li ••
O limite superior é aproximadamente 120 decibels. A partir
dessa intensidade, a sensação já passa a ser de dor, além dos
problemas físicos causados.
Assim, a diferença de nível sonoro de intensidade entre duas
Altura de um som
Comumente as pessoas confundem altura de um som com
potência, ou até mesmo intensidade. A altura é a característica
••
intensidades energéticas 11 e 12 é dada por:
t.N = 101og ( t)
que permite o cérebro diferenciar um som alto (agudo) ou um
som baixo (grave). Ta l qualidade está intrinsecamente relacionada
à frequência do som.
Quanto maior for a frequência, mais alto (agudo) será o som
••
••
e, quanto menor for a frequência, mais baixo (grave) será o som.
NÍVEIS SONOROS DE ALGUMAS FONTES Relacionamos dois sons de frequências f 1 e f 2 (f 1 < f 2)
Tipo de fonte definindo uma grandeza adimensional chamada intervalo:
w dBA
••
Foguete espacial 100 000 000 200
Jato militar 100 000 170
Ventilador centrifugo grande
(850000 m3/h) 100 140 Se i = 1, dizemos que o interva lo é uníssono.
••
Processador de alimentos 0,001 90
Lavadora de pratos 0,0001 80
Voz em nlvel de conversação 0,00001 70
••
Duto de ar com abafador 0,00000001 40
Voz muito baixa (cochicho) 0,000000001 30 Dó, - - - - - - - - - _ . DÓ2
Menor fonte audível 0,00000000000 1 o
Quando o intervalo entre dois sons, que não uníssonos, é
Timbre
••
••
uma grandeza subjetiva, mas sim uma grandeza física. Por exemplo,
um som de frequência 1000 Hz, com nível de intensidade 40 dB,
não produz a mesma sensação auditiva que um som de frequência O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons
200 Hz com o mesmo nível de intensidade (40 dB). Graças aos de mesma frequência e mesma intensidade, desde que as ondas
trabalhos de Fletcher foi possível traçar uma série de curvas sonoras correspondentes a esses sons sejam diferentes. Por exemplo:
de mesma audibilidade, denominadas curvas isot ônicas, que
correspondem aos sons de diferentes frequências, as quais
produzem a mesma sensação subjetiva (figura a seguir). Para medir
essa sensação subjetiva ou audibilidade foi criada outra escala
dois aparelhos musicais, violão e violino, por exemplo, podem emitir
sons com a mesma frequência, mas com timbres diferentes, pois as
ondas sonoras possuem formas diferentes.
Na verdade, quando tocamos um instrumento, o som
••
logarítmica em que os valores são expressos em tons, cujo valor
corresponde, por convenção, ao valor do níve: de intensidade em
decibels para o som de frequência 1000 Hz.
produzido é dado pela frequência fundamental mais uma série de
harmônicos dessa frequência. Verifica-se que a frequência da onda
é igual à frequência mais grave emitida (menor frequência). ••
dB
y diapasão f\ / \ / \ / \
~V ••
r"\r"\ r"\ ô
-, flauta
VV~
ílnílnílllílõ
V
••
••
voz (a)
••
~ violino
o
20 Hz SOHz 1OOHz 300Hz 1kHz 3kHz 1OkHz
ITA/IME •
•• FíSICA li
•• Observações:
• Tubo fechado: quando a extremidade oposta é tampada;
Volume 2
•
••
do som direto e o refletido é praticamente nula;
• a reverberação ocorre quando o intervalo de tempo entre
a chegada do som direto e a do reflet ido é pouco inferior a
O, 1 s. Nesse caso, a sensação de audição se prolonga;
• o eco ocorre quando o intervalo de tempo entre a chegada
do som direto e do som refletido é superior a O, 1 s.
•• Tubos sonoros
1•.
n
que acarreta a vibração da coluna de gás no seu interior.
Onde n para esse caso deve ser ímpar.
••
m'!'!l!r-ll~
............___ N
• A -----i1=~-~
"--...u.--===-----'i 1°'Har~ônicol
_ _ _ __..___,---, 1,. a ~L
••
Embocadura de flauta
~ X J 1
f,-~-3f,
Podemos classificar os tubos de duas formas:
• Tubo aberto: quando a extremidade oposta é aberta. ~X~J i2º Harmônico!
X, •-L
4
1•
• Os harmônicos possíveis no tubo aberto possuem frequências
múltiplas da fundamental.
TUBO ABERTO
~-_._.....,__
-
_,,___"--_ _'-' t, =~ •Sf,
1: Observação:
A extremidade da embocadura contém sempre um ventre
de pressão da onda estacionária na coluna gasosa. Em relação a
outra extremidade, será sede de um ventre, se for tubo aberto,
•• f = n~
n 2F
Interferência de ondas sonoras:
Tubo de Quinke
f,=f.=½
11° Harmônico!
!
rr----------~--=::s--::5~~=
A
--_-_-X_--"1
_:: -.: ~
~
•• !.~!.=-!.~!.:7DX XX :·:r,,. 7/ 11
f, =:: '. =21,
12º ~armônicoi
2
B !
1 '
-1
1 1
dd ______-~ )
•• .., '
(a) Aberto em ambos os lados
13º Harmônico! cH
Ouvido
~ X-"1
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
•
•
O som é produzido pelo diapasão percorrendo: ABC e ADC.
No ponto C, teremos: interferência máxima ou mínima.
6n = (2n -1)-
À
2
a cada segundo. Entretanto, se o observador se move na direção
da fonte A, o número de ondas que ele encontra a cada segundo
aumenta proporcionalmente à sua velocidade, e a frequência
aparente será dada por:
••
Cada (x) cm que é acrescido ou reduzido causa uma diferença
de caminho de 2 · x.
~ = 2x ~ L = 4 · X
f =Í(v,+vo)
ap O V,
••
••
2
t + -20 cm --+t
~)))_,'ºli,:
e
D
. - - - - ~ Ouvido
o ••
10 cm
! ••
- - --
ruc = ABCD-AED= 7•64 cm - ruc = n· À= n·- f
f = n·
340
= n · 4450 Hz
340 Onde f 0 é a frequência da fonte, v0 a velocidade do
observador, e v, a velocidade do som. Assim, a frequência
aparentemente aumenta enquanto o observador se move em
••
••
direção à fonte. Quando o observador passa pela fonte A, a
7,64-10-2
frequência cai abruptamente, Já que ele passa a se afastar da fonte
n ~ 1 ~ valores possíveis. (nesse caso, v0 deve ser subtraída de v).
••
aproxima do ouvinte. Esse efeito foi verificado
experimentalmente pelo holandês Buys-Ballot,
dois anos depois da publicação do artigo de
Doppler.
O efeito Doppler é o nome que damos ao fato da frequência
variar de acordo com o movimento relativo entre a fonte e o
observador. Lembre-se quando um carro passa buzinando do seu
lado, o som é percebido mais agudo quando o carro se aproxima e
mais grave quando o carro se afasta do observador.
••
De maneira geral, podemos calcular a frequência aparente
percebida pelo observador da seguinte maneira: ••
Nesse caso, a frequência aparente será:
••
Onde:
v,: velocidade do som
v,: velocidade da fonte
v0 : velocidade do observador
Caso a fon te se distanciasse do observador, teríamos: ••
(-v•)
f 0 : frequência da fonte (própria)
(,r,: frequência aparente (percebida pelo observador)
f.P = f0
v, +v,
••
ITA/IME •
•
•• fíSICA
Volume 2
li
•• Sejam
Derivadas
u e v funções deriváveis de x e n constante.
Exercícios
•• 3. y =
•• 6. y=log.u=>y'=~log.e
1 '
7. y= 1nu=>y ' =-u
u'
n,:"'som mais agudo é som de:
7· A) maior intensidade.
B) menor intensidade.
•• u
8. y = u• => y' = vuv-1 u· + u•(ln u) v'
9 . y = sen u => y' = u' cos u
C) menor frequência.
(ô)imaior frequência .
E) maior velocidade de propagação .
••
sonoras correspondentes a essas notas têm:
"11 - u 2
... - u'
amplitudes diferentes .
requências diferentes.
16. y=arccosu=>y'= , . - ,
v1-u
2 ntensidades diferentes.
••
D) timbres diferentes.
u· E) velocidades de propagação diferentes.
17. y = are tg u => y · = - -
1+ u2
••
1+u
uma voz grave transforma-se em aguda (cuidado: não
u' procure fazer isso por sua conta l - inalar hélio é perigoso,
19. y = are sec u, !ui ~ 1=> y' = .fu2=, , !ui > 1
lul uz - , podendo levar à sufocação). Para explicar o efeito, admita
que os comprimentos de onda, associados à voz, são
••
-u'
20. y = are cosec u, lul ~ 1=> y '= ~ ·!ui > 1 determinados pelas dimensões das cordas vocais, laringe
2
!ui u - 1 e boca, estas funcionando como cavidades ressonantes,
de modo que a var ia ção de tonalidade seria devido
unicamente à variação da ve locidade do som (embora isso
Identidades trigonométricas
•• 1. sen2 x + cos 2 x = 1 A
não seja bem correto) .
Calcule a velocidade do som no hé
monoatómico, de massa atômica =
i ai20 ºC. É um gás
oi, com y = 1,66.
•~
2. 1 + tg 2 x = sec2 x ~,) constante universal dos gases R vale ,314 J/mol · K.
3. 1 + cotg 2 x = cosec 2 x
,J" 5xplique o efeito calculando a razão entre as frequências
do som no hélio e no ar para o mesmo comprimento de
•• 2 1-cos 2x onda.
4. sen x = - - - .
2
2 1+cos2x
;)6- (ITA) Um pelotão desfila em um ritmo de 120 passos por
5. COS X = - - - minuto, ao som de uma fanfarra, que o precede; nota-se
••
2 que a última fila está com o pé esquerdo à frente quando
6. sen 2x = 2 sen x · cos x os componentes da fanfarra estão com o pé direito à frente .
Sabendo que a ve locidade do som no ar é de 340 m/s,
7. 2 sen x · cos y = sen(x - y) + sen(x + y) o co mprimento do pelotão, incluindo a fanfarra, é de,
••
?Rt:oximadamente,
8. 2 sen x · sen y = cos(x - y) - cos(x + y)
w1o m
9. 2 cos x · cos y = cos(x - y) + cos(x + y) B) 680 m
C) 85 m
i -x)
•
10. 1 ± sen x = 1 ± cos ( D) 200 m
E) 490 m
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
Y.(Fuvest-SP) Uma fonte emite ondas sonoras de 200 Hz. A uma
distancia de 3400 m da fonte, está instalado um aparelho que
registra a chegada das ondas através do ar e as remete de volta
14. Um alto-falante de um aparelho de som emite 1 W de potência
sonora na frequência f = 100 Hz. Admitindo que o som se
distribua uniformemente em todas as direções, determine,
••
••
por meio de um fio metálico retilíneo. O comprimento dessas em um ponto situado a 2 m de distância do alto-falante:
ondas no fio é 17 m. Qual o tempo de ida e volta das ondas? A) o nível sonoro em dB.
Dado: velocidade do som no ar igual a 340 m/s. B) a amplitude de pressão.
(Ã))11 s C) a amplitude de deslocamento. Tome a densidade do ar como
)rf 17 s 1,3 kg/m3 e a velocidade do som como 340 m/s.
C) 22 s
D) 34
E) 200 s
s
D) a que distância do alto-falante o nível sonoro estaria a
1O dB abaixo do calculado em (A)?
......
aproximadamente, 340 m/s. O som mais grave que o ouvido 16.
p
humano é capaz de ouvir tem comprimento de ondas:
., ·i)-
••
1,7 cm B) 59,8 mm
f17m
6800 km
••
considerado no seu conju nto uma igualmente espaçados, de espaçamento M, que se pode medir.
"caixa-preta", que detecta um sinal sonoro no ar e o transmite A) A que correspondem as posições dos topos dos montículos?
A cérebro, tem como grandezas de entrada e saída: B) Qual é a relação entre M, f e a velocidade do som no gás?
~ ariação de pressão - impulsos elétricos. C) Com o tubo cheio de CO 2, a 20 ºC e f = 880 Hz, o
••
B) variação de pressão- compressão e distensão de moléculas. espaçamento médio medido é de 15,2 cm. Qual é a
C) variação de velocidade de moléculas - concentração iônica velocidade do som no CO2 , a 20 ºC?
nas células.
D) variação de velocidade - impulsos elétricos. 17. Um tubo de PVC, com 5 cm de diametro e 180 cm de
••
E) variação de pressão - concentração iônica nas células. comprimento, tendo as duas extremidades abertas, encontra-se
quase totalmente imerso na água de uma lagoa, como
Jf.' (IME) Há dez batimentos por segundo entre o 2° harmônico representa a figura abaixo. •
de um tubo aberto de órgão, de 8,5 m de comprimento, e o
3º harmônico de outro tubo fechado; entre os dois, o som mais
grave é o primeiro. Qual o comprimento do tubo fechado?
Velocidade do som v, = 340 m/s.
••
primeira vez, um reforço do som (ressonância) quando o
C) 0,7 cm abaixo. comprimento da parte emersa do tubo é igual a 33 cm.
D) 1.4 cm abaixo. A) Calcule a velocidade de propagação do som no ar no local
E) 4,8 cm abaixo. do experimento.
_)
B) Erguendo-se mais o tubo, até sua extremidade inferior
JÍ- (IME) Dois harmônicos consecutivos de um tubo sonoro têm
frequências iguais a 425 Hz e 595 Hz. Determine a ordem desses
harmônicos e a frequência fundamental do tubo.
atingir a superfície livre da água, outros reforços do som são
percebidos. Determine os comprimentos da parte emersa,
em centímetros, nessas ocasiões. ••
ffA/ IME •
fíSICA li
Volume 2
~ (IME-RJ) Ao encher-se um recipiente com água, o som produzido / Uma onda sonora considerada plana, proveniente de uma sirene
fica mais agudo com o passar do tempo. em repouso, propaga-se no ar parado, na direção horizontal,
A) Explique por que isso ocorre. com velocidade V igual a 330 m/s e comprimento de onda igual
B) Determine uma expressão para a frequência fundamental a16,5cm.
do som em função do tempo, para o caso de um recipiente
cilíndrico com 6 cm de diâmetro e 30 cm de altura, sabendo
que a vazão do liquido é de 30 cm 3/s. Suponha que a velocidade
do som no ar no interior do recipiente seja 340 mts .
••
,0"'a int ensidade F da força tensora na corda quando foram observador, em direção a uma parede plana, com velocidade
observados os batimentos de 4 Hz. , de 1,7 m/s. São nominadas: f 1 , a frequência aparente das
ondas não refletidas, vindas diretamente at é o observador;
20 Uma fonte sonora fixa emite som de frequência f0: O som f 2, a frequência aparente das ondas sonoras que alcançam o
•
é ref letido por um objeto que se aproxima da fonte com observador depois de refletidas pela parede; e f 3 , a frequência
velocidade u . O eco refletido volta para a fonte, onde in terfere dos batimentos. Sabendo que a velocidade do som é 340 mts,
co m as o ndas que estão sendo emitidas, dando origem a os valores que melhor representam as frequências em hertz de
ba timen tos, com frequências M. f 1, f 2 e f 3, respectivamente, são:
Mostre que é possível determinar a magnitude lul da velocidade A) 392, 408 e 16 B) 396, 404 e 8
••
2j. (ITA-SP) Um violinista deixa cair um diapasão de frequência
módulo constante de 50 km/h. Os trechos AB e DE são retilíneos 440 Hz .
e BCD, um arco de circunferência de raio 20 m, com centro no
ponto O, onde se posiciona um observador que pode ouvir o -------~-----ã:;,.
som emitido pela sirene .
•• A
.
B
,,
, ,,
, I
•• , ,'
o ""----------- D
h
•• E
••
li. Enquanto a ambulância p~rcorre o trecho BCD, observador
ouve um som de frequência igual a 350 Hz; ., / (ITA-SP) Considere a velocidade máxima permitida nas estradas
Ili. A medida q ue a ambulância percorre o trecho DE, o som
_r· ~orno sendo exatamente 80 km/h. A sirene de um posto
percebido pelo observador é mais agudo que o emitido pela ro doviário soa com uma frequência de 700 Hz, enquanto
um veículo de passeio e um policial rodoviário se aproximam
••
ambulância, de 350 Hz;
IV. Durante todo o percurso, a frequência ouvi da p elo emparelhados. O policial dispõe de um medidor de frequências
observador será de frequência igual a 350 Hz. sonoras. Dada a velocidade do som, de 350 m/s, ele deverá
multar o motorista do carro quando seu aparelho medir uma
Está correta ou estão corretas: frequência sonora de, no mfn~:
•• A) IV.
C) Ape nas li .
E) 1e 11 .
B) li e Ili.
D) 1 e Ili.
A) 656 Hz
C) 655 Hz
E) 860 Hz
~45 Hz
D) 740 Hz
•• ) ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
e
/ . Uma jovem encontra-se no assento de um carrossel circular
' - que gira a uma velocidade angular constante com período T.
Uma sirene posicionada fora do carrossel emite um som de
' 1 frequência f 0 em direção ao centro de rotação.
J'- Com que velocidade escalar deve um observador deslocar-se entre
duas fontes sonoras estacionárias que emitem sons de mesma
).rtquência, para que perceba frequências na razão de 9:8?
~0m/s
••
No instante t = O, a jovem está a menor distância em relação
à sirene. Nessa situação, assinale a melhor representação da
frequência f ouvida pela jovem.
A) ~
B) 25 m/s
C) 40 m/s
D)10m/s
E) Nenhuma das respostas acima.
••
f /fo 1---.--.....-~-~ f/fo1 - - ~ - ~ ~ ~
"J'. (ITA/1989) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa próximo.
a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do carro está
emitindo uma nota de frequência f = 2,000 kHz. O ar está ~
•
parado e a velocidade do som em relação a ele é 340 m/s. Que
frequência o observador ouvirá:
•
••
o T/4 T/2 3T/4 T t o T/4 T/2 3T/4 T t
1. quando o carro está se aproximando?
C) D) li. quando o carro está se afastando?
f/fo f/fo
1 li
••
1 ---f----~---~---- A) 2,00 kHz 2,00 kHz
Jl_ 1,88 kHz 2, 12 kHz
(92,13 kHz 1,89 kHz
o T/4 T/2 3T/4 T t D) 2, 10 kHz 1,87 kHz
o T/4 T/2 3T/4 T t
E) 1,88 kHz
••
2, 11 kHz
E)
f/fo ~- (ITA/2007) Em uma planície, um balão meteorológico com um
emissor e receptor de som é arrastado por um vento fonte de
40 m/s contra a base de uma montanha. A frequência do som
••
uma buzina, cuja frequência natural é de 235 Hz. Qual(is) é(são) 33. (IME) Uma montanha-russa denominada '•Canto do Dragão"
a(s) distância(s) abaixo da ponte em que a pessoa se encontra possui uma sirene no carro que emite um som com frequência
para que um som de 225 Hz seja percebido por alguém parado constante de 4000 Hz. Na parte do percurso mostrada na figura,
sobre a ponte? o loop tem raio r = 40 me os segmentos BC e FG são arcos
••
1,4 m B) 11,4 me 14.4 m de circunferência com raio r.fi.. No segmento AB, o carrinho
1.4 me 18.4 m D) 14.4 me 18.4 m desloca-se em um plano horizontal com velocidade constante.
1,4 m, 14,4 me 18,4 m Considerando que g = 10 m/s2 , que a velocidade do som é
320 m/s e que não há atrito no sistema, pede-se:
••
;:(. Das afirmações abaixo, a mais correta é: !E
A) A altura é a qualidade que permite diferenciar um som forte
de um som fraco. Sirene
B) A velocidade do som independe da natureza do gás em que
se propaga.
/
~ --A --~ H
C) A velocidade do som na atmosf era em relação a um
observador fixo na terra independe da velocidade do ar em
relação à terra.
@j3uando uma fonte sonora se afasta do observador, ele ouve
••
uma frequência mais baixa do que a emitida.
E) A velocidade do som independe da temperatura do meio
em que se propaga. •
•• FíSICA li
•• A) A frequência ouvida por um observador no ponto O, quando
Volume 2
37. Uma sirene que emite uma frequência f sobe verticalmente para
••
o carrinho passa por B com a velocidade mínima necessária cima a partir do solo a uma velocidade constante V. O ponto
para executar o loop circular completo. ~V,:>artida é a sirene a uma distância d de um observador.
B) Qual a frequência percebida por um observador no centro
quando a sirene está nos intervalos BC e FG?
r ~ ssumindo o observador parado, calcule, com base nos
dados, a frequência que o observador perceberá decorridos
C) Esboce um gráfico pela frequ ência percebida por um t segundos.
~~~r~cm
•• @u = ~, [ FITT -,] B) u= 2 ~ , [ [ITT-,] 't,{rg/cm
D) dina/c2
2
••
E) joule/cm2
C)u='f[fITT-2] D) u = ~; [ fITT -1] J Se um orador elevar o nível sonoro de sua voz de 40 dB para
r · 80 dB, ele passa a consumir energ ia:
••
vf 40 vezes maior.
E) u =--º- 104 vezes maior.
f
~ 4 vezes maior.
~ A figura representa frentes de ondas esféricas emitidas por
D) 2 vezes maior.
E) 109 2 vezes maior.
um avião que se movimenta horizontalmente para a direita,
ao longo da reta r, com velocidade constante.
40: (ITA) Em uma banda de rock irradia uma certa potência em um
•• e
Ç.)/ 100%
(0)3999900%
E) 10000000%
••
(OBF) Em uma indústria há uma bancada com 1O lixadeiras de
metal próximas uma das outras. No manual, o fabricante afirma
Considere A a velocidade de propagação do som no ar igual a que cada uma emite um ruído com intensidade sonora de
3 m/s e ./3 = 1, 7. 80,0 dB. Funcionando todas elas ao mesmo tempo, o ruído
•
Calcule a velocidade do avião. por elas emitido terá uma intensidade sonora, em dB, igual a:
m um determinado instante, o avião está na mesma vertical A)81 ,0 B) 88,0
••
que passa por um observador parado no solo. Sabendo que C) 90,0 D) 160
3,0 s após esse instante o observador ouve o estrondo sonoro E) 800
causado pela onda de choque gerada pelo avião, calcule a
altura do avião em relação a esse observador. d4 Que nível de intensidade, em decibels, terá o som recebido por
uma pessoa a 1O m de um instrumento musical que emite uma
••
/ •
36. Uma fonte sonora F, emitindo um som de frequência igual a onda sonora de potência constante igual a 125,6 µW?
500 Hz, desloca-se para Oeste, com velocidade vF = 2ofi. m/s. Dados: n = 3, 14 e I,.r = 10-12 W/m.
••
N NE
som cujo nível de intensidade vale 50 dB. Em watts, a potência
/ .......
da fonte vale: A
A) 1t · 10- 1 'ª1)t · 10-3
w---------E C) 2n · 10-2 D) 4n · 10-3
••
F O
E) Sn · 10- 2
•
Dado: log 2 = 0,30
observador localizado no ponto O.
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
45. (Unicamp-SP) É usual medirmos o nível de uma fonte sonora
em decibels (dB). O nível em dB é relacionado à intensidade 1
da fonte pela fórmula
48. Assinale o item que contém as afirmativas verdadeiras.
1. A energia média em uma onda estacionária em uma corda
presa nas extremidades é proporcional ao quadrado do
número de antinós.
••
••
Nível sonoro (dB) = 1O log10 .!.., li. A equação de Taylor não pode se r utilizada em ondas
lo
longitudinais.
em que 10 = 10- 12 W/m 2 é um valor-padrão de intensidade muito Ili. Os tsunamis produzidos em alto mar possuem pequenas
próximo do limite de audibilidade humana. amplitudes e alta ve locidade . Entretanto, ao chegar
••
Os níveis sonoros necessários para uma pessoa ouvir variam próximo à praia, a velocidade diminui com a profundidade
de individuo para individuo. No gráfico abaixo, esses níveis e a amplitude aumenta, tornando-se ondas gigantes, para
estão representados em função da frequência do som para conservar a energia.
dois indivíduos, A e B. O nível sonoro mencionado, quando um IV. A intensidade de uma onda eletromagnética depende do
••
ser humano começa a sentir dor, é aproximadamente 120 dB, quadrado da amplitude e do quadrado da frequência.
independentemente da frequência.
120 r--.-""r""T-rnn-rr--.----r--....,..,.,.rr--r-.-r,-,-T!T'"--,--., A) 1e li
: B) 1, li e Ili
e:
100 C) 1e Ili
ãi
::9. 80
o
õe:
o
.,,
60
D) 1e IV
E) Somente o item Ili está correto.
o indivíduo B?
100 1000
Frequência (Hz)
®?ue frequências o indivíduo A consegue ouvir melhor que
10000
Uma se propagando no eixo x e a outra no eixo y. Pode-se
afirmar que:
A) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos
nos quais possuem interferência destrutivas são hipérboles
••
••
BYQual a intensidade I mínima de um som (em W/m 2) que
;:__· causa dor em um ser humano? que passam pela origem.
B) Se ambas forem transversais, o lugar geométrico dos pontos
@jm beija-flor bate as asas 100 vezes por segundo, emitindo
um rufdo que atinge o ouvinte com um nível de 1O dB. nos quais possuem interferência destrutivas são parábolas
•
Quanto a intensidade I desse ruído precisa ser amplificada que não passam pela origem.
C) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula
para ser audível pelo individuo B?
do meio elástico na qual a onda se propaga é uma
/
uf A uma distância de 20,0 m de uma fonte pontual isotrópica,
- · o nível de intensidade sonora é de 30,0 dB . Desprezando o
amortecimento da onda sonora, pode-se afirmar que a distância
mínima na qual não é possível uma pessoa com audição normal
circunferência quando y = x ± ( n ± i)~-
D) Se ambas forem longitudinais, a trajetória de uma partícula
do meio elástico na qual a onda se propaga é uma elipse
••
A utar mais é:
\_&0,63 km
C) 0,23 km
E) 2,1 km
B) 0,40 km
D) 1,2 km
.( ~ \"4~>-
..ijíf_ com semieixos diferente para qualquer ponto do plano.
E) O lugar geométrico das interferências destrutivas será sempre
hipérboles, não importando se as ondas são transversais ou
longitudinais.
••
47. Para cada sentença a seguir, julgue verdadeiro ou fa lso.
( ) Os raios de o nda são sempre perpendicu lares às
superfícies de onda.
Jfi}Três auto-falan tes, que estão ligados a uma mesma fonte,
estão alinhados sobre a mesma vertical. Um microfone, que
se encontra muito longe, e a reta, que o liga ao auto-falante
••
••
Em meios isotrópicos, os raios de onda são perpendiculares do meio, fazem um ângulo de 60º com a vertical (ver figura) .
às superfícies de onda.
Os raios de onda são sempre retilfneos. ' 1
8 1/.
Em meios homogêneos e isotrópicos, os raios de onda
••
silo retillneos.
'
Os raios de onda representam a direção e o sentido de
propagação de uma onda.
-- --- ---
Em meios homogêneos e isotrópicos, as superfícies de --- ........... ......
••
onda de uma onda tridimensional só podem ser planas M
ou superfícies esféricas. 'T
Consideremos uma fonte puntiforme, produzindo ondas
em um meio tridimensional, homogêr:ieo e isotrópico. Sendo a separação entre os auto-falantes t muito menor que
As superfícies de onda são superfícies esféricas, cujo a distância ao microfone e o comprimento de onda produzido
centro é a fonte.
Assinale o item com os correspondentes julgamentos.
A) F, V, F, V, V, F e V
C) F, V, V, V, V, F e F
B) V, V, F, V, V, F e V
D) F, V, F, F, V, F e F
À= 0.75 m. Assinale o item que corresponde ao menor valor
de t para que o microfone não consiga captar som algum.
A) 0,5 m
C) 1,25 m
B) 0,75 m
D) 1,5 m
••
E) V, V, V, V, V, V e V E) 0,25 m
ITA/IME
••
•• FíSICA li
•• 51. A velocidade de propagação do som no oceano va ria com a
Volume 2
••
profundidade de tem pera tura e sa linidade. A f igura (a ) abaixo expansão é o "Deslocamento para o Vermelho" observado nas
mostra a variação de velocidade do som ecom a prof undidade z, linhas espectrais emitidas pelas estrelas de galáxias distantes,
para um caso em que um va lor de velocidade mínima c0 em comparação com os espectros observados em sistemas
ocorre a meio cami nho entre a superfície do oceano e o terrestres. O responsável por isso é o efeito Doppler-Fizeau,
leito do mar. No te que, por co nveniência, adoto u-se z = O
••
que altera as linhas espectrais devido ao movimento relativo
na profundidade desse som de velocidade mínima, z = z5 entre fonte e o bservador. No caso, universo em expansão
na superfíc ie e z = -zl no leito do mar. Acima de z = O, e é significa que as galáxias observadas (fonte) estão se afastando
da do pela expressão de nós (observador). No contexto da astronomia, o termo
"Deslocamento para o Vermelho" significa que:
•• C = C0 ± bz,
••
A) A estrela está se aproximando do Sistema Solar.
B) A estrela está se afastando do Sistema Solar.
C) A estrela está p raticamente em repouso relativo ao Sistema
Solar.
••
D) Na estrela existem elementos químicos que não são
Figura (a) encontrados no Sol.
z
~ ----------------------- (s's)- O esquema abaixo representa um trombone de Quincke.
••
A fonte é um diapasão próximo a F. O o uvido percebe uma
intensidade mínima para d igual a 5 cm e novamente para
d igual a 15 cm. Qual o comprimento de onda dentro do
t ubo?
X
••
0 ---------------------- • X Ouvido
s H
• - zb - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
( : d
••
J
••
F
Figura (b) Fonte
A Figura (b) mostra uma secção do plano x - z através do
oceano, em que x é a direção horizontal. A variação de e em A) 10 cm
relação a z é mostrada na figura (a). Na posição z = O, x = O, B) 20 cm
•• será um .arco de ci rcunferência com um raio R. Determine R (Enem) Ao assistir uma apresentação musical, um músico
em função dos parâmetros acima. que estava na p lateia percebeu que conseguiu ouvir quase
perfei tamente o som da banda, perdendo um pouco de
y. (MNPEF) Intensidades sonoras acima de 1,0 W/m 2 podem nitidez nas notas mais ag udas. Ele ve rificou q ue havia
•• produzir sensações audit ivas dolorosas e danos no aparelho muitas pessoas bem mais altas à sua frente, bloqueando a
auditivo humano. Suponha que intensidades mais baixas que visão direta do palco e o acesso aos alto-f alantes. Sabe-se
essa são seguras pa ra nós. Considere uma fonte sono ra com que a velocidade do som no ar é 340 m/s e que a região
potência média de 200 W, emit indo uniformemente em todas de frequências das notas emitidas é de, aproximadamente,
••
as direções. Desprezando ecos, reverberações e perdas de 20 Hz e 4000 Hz. Qual fenômeno ondulat ório é o princi pal
energia sonora para o ar, a menor distância que alguém pode responsável para que o músico percebesse essa diferenciação
chegar dessa fonte sem sofrer sensações audit ivas dolorosas é o m?
de, aproximadamente, ifração .
••
A) 1 cm eflexão.
~20cm C) Refração .
(d)4 m D) Atenuação.
D) 200 m E) Interferência.
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li ••
@(Enem/Enade) "Na camara de cozimento de um forno micro-
ondas, a flutuação de campo elétrico é adequada para o
aquecimento da água. Esse tipo de forno utiliza micro-ondas
com frequência de 2.45 GHz para alterar a orientação das
C) onda mecânica, e tem mesmo comprimento de onda da
onda incidente.
D) onda eletromagnética, que tem o mesmo comprimento de
onda da onda incidente.
••
moléculas de água bilhões de vezes a cada segundo. Essa foi a
frequência escolhida, porque ela não é usada em comunicações
e também porque dá às moléculas de água o tempo necessário
para completar uma rotação. Dessa forma, um forno de micro-
E) onda eletromagnética, que, devido à sua alta frequência, se
propaga com velocidade maior que a velocidade da luz.
••
~ Enem) Ao contrário dos rádios comuns (AM ou FM), em que suficiente para o sinal elétrico chegar ao mesmo tempo que
uma única antena transmissora é capaz de alcançar toda a o som, em um alto-falante que está a uma distância de 680
cidade, os celulares necessitam de várias antenas para cobrir metros do palco.
um vasto território. No caso dos rádios FM, a frequência de
A solução é inviável, pois seria necessário um cabo elétrico de
transmissão está na faixa dos MHz (ondas de rádio), enquanto,
para os celulares, a frequência está na casa dos GHz (micro- comprimento mais próximo de:
•
-•
ondas). Quando comparado aos rádios comuns, o alcance de A) 1, 1 . 103 km
um celular é muito menor. B) 8,9 · 104);m
C) 1,3 . 105 km
Considerando as informações do texto, o fator que possibilita @ s,2 · 105 km
essa diferença entre propagação das ondas de rádio e as de E) 6,0 · 1013 km
••
micro-ondas é que as ondas de rádio são
A) facilmente absorvidas na camada da atmosfera superior j'Í. Para afinar um violão, um músico necessita de uma nota para
conhecida como ionosfera. referência, por exemplo, a nota Lá em um piano. Dessa forma,
@ capazes de contornar uma diversidade de obstáculos como ele ajusta as cordas do violão até que ambos os instrumentos
••
árvores, edifícios e pequenas elevações. toquem a mesma nota. Mesmo ouvindo a mesma nota, é
C) mais refratadas pela atmosfera terrestre, que apresenta maior possível diferenciar o som emitido pelo piano e pelo violão.
lndice de refração para as ondas de rádio. Essa diferenciação é possível, porque:
D) menos atenuadas por interferência, pois o número de A) a ressonância do som emitido pelo piano é maior.
aparelhos que utilizam ondas de rádio é menor.
••
B) a potência do som emitido pelo piano é maior.
E) constituldas por pequenos comprimentos de onda que lhes C) a intensidade do som emitido por cada instrumento é
conferem um alto poder de penetração em materiais de diferente.
baixa densidade. (Dili timbre do som produzido por cada instrumento é diferente.
1f a amplitude do som emitido por cada instrumento é
i;c/ As moléculas de água são dipolos elétricos que podem se alinhar
7 · com o campo elétrico, da mesma forma que uma bússola se
alinha com um campo magnético. Quando o campo elétrico
oscila, as moléculas de água fazem o mesmo. No forno de j
diferente.
••
Caderno Vida - Zero Hora, 914194 . Posição
Em relação à intensidade sonora, afirma-se que:
1. Aumenta de acordo com a frequencia do som; 1 300 ~ Sinal refletido !
li. Está relacionada com a energia transportada pela onda
o
sonora; a.
••
E
Ili. Diminui com o timbre do som . ~ 250 ~ Sinal refletido !
Das afirmativas:
A) somente I é correta. @ soment e li é correta.
•
C) apenas I e li são corretas. D) apenas I e Ili são corretas .
E) 1, li e Ili são corretas.
Figura 2
••
f 0 • Sabendo que a velocidade do som vale e e o ar se move em
sentido cont rário à velocidade da sirene com velocidade v', responsáve l pelo eco reg istrado no receptor? Justifique
assinale o item que indica a frequência percebida pelo senhor. sua resposta.
B)· Considere que a velocidade do som na água é 1500 m/s
A) f=f c -~ -v'-d
e que o angu lo 0 é de 60º. Nessas condições, determine a
•
0
c - Jh2 + d2 - v'-d -v -d
p'rbfundidade do ponto sobre o leito do rio onde ocorre a
~ + v'- d
1• B) f = f
0
C·
2
c -Jh2 + d -v'·d - v · d
reflexão do sinal detectado quando o navio se encontra na
posição 2.
••• C) f = f
D) f=f
0
v'-d
c -Jh 2 +d2 -v'-d-v -d
c -~ - v'-d
,./.Um men ino faz um api t o de bambu . Fecha uma das
7-vextremidades e sopra pela outra, emitindo uma nota musical.
Seu companheiro faz outro apito, deixando uma extremidade
••
O i 2 2 aberta e soprando pela outra, produzindo uma nota, uma
c -~h +d -v'-d+v · d
oitava mais aguda (ou seja, de frequência igual ao dobro da
E) f=fo c -~ -v '- d frequência do primeiro apito). Supondo sons fundamentais
c-Jh2 +d2 nos dois casos, determine a relação entre os comprimentos
••
dos dois apitos.
ftff A nota Lá-padrão tem frequência igual a 440 Hz. Em um piano,
7·· é possível atingir três oitavas acima e quatro oitavas abaixo ~ Unifor-CE) Quando uma ambulancia, com sirene ligada, se
dessa nota. Calcule, então, as frequências mínima e máxima
aproxima de um observador, este percebe:
••
das notas Lá desse instrumento.
~ umento da intensidade sonora e da frequência .
68. (Uepa) Para detectar o relevo do fundo de rios, o sonar pode ser B) aumento da intensidade sonora e diminuição da frequência.
utilizado gerando uma imagem acústica do fundo. Considere C) mesma intensidade sonora e mesma frequência.
que o sonar pode ser representado por uma fonte pontual D) diminuição da altura e va riação no timbre sonoro .
••
(02) Uma locomotiva parada em uma estação emite um som
X (apito) q ue se propaga no ar (sem vento) a 340 m/s.
=• 111' \ . !.., , ,
, ".,u.Y
1 ' .,. JL '>/
1
I •• li.... ,, '
1' \
2 ·-:::>'
1
Se, em vez de estar parada, a locomotiva estivesse
passando pela mesma estaçao a 20 m/s, o som emitido
••
(apito) se propagaria, no sentido do movi mento da
'"' ' '
''t ''\ ' '.. locomotiva, a 360 m/s. '>(
1
(04) Quando aumentamos o volume do rád io, a velocidade do
'' som emitido por ele também aumenta . .,._
'
••
' (08) Onda s sonoras de maior amplitude são sempre mais
''
' velozes que as de amplitude menor. .,,._
'••
Dê como resposta a soma dos números associados às afirmações
••
corret as.
ITA/IME
~
fíSICA
Volume 2
li ••
y-(UFPR) A figura a seguir mostra uma lilmina presa a um suporte
rígido, a qual oscila passando 100 vezes por segundo pela
..
posição vertical, onde estaria se estivesse em repouso.
''
~ (Enade) Na flauta, o tubo sonoro ressoa notas diferentes,
com frequências diferentes, de acordo com o número de
furos fechados pelos dedos do flautista. Com os furos todos
t ampados, é gerada a nota Lá, de 440 Hz. Abrindo alguns furos,
.,•
••
\ 1 , ,
••
(04) aumentando a amplitude da oscilação da lâmina e D)880
mantendo a mesma frequência, haverá uma diminuição > E) 1000
do comprimento de onda da onda sonora emitida no ar.
(08) a velocidade de propagação da ondJ sonora emitida pela 79. Suponha que você tenha um tubo de comprimento L
vibração da lâmina no ar depende da amplitude dessa contendo um gás cuja temperatura pretende encontrar. Uma
vibração. >'-
Dê como resposta a soma dos números assoc iados às
afirmações corretas.
extremidade é fechada, e a outra extremidade está aberta .
Um pequeno alto-falante de som, produzindo de frequência
variável, é colocado nessa extremidade. Você aumenta,
gradualmente, a frequência do alto-falante até que o som se .
••
J3. ~PA) As qualidades fisiológicas do som são:
~ltura, intensidade e timbre.
B) altura, sonoridade e timbre.
C) intensidade, sonoridade e timbre.
torna muito intenso. Se continuar aumentando a frequência, a
intensidade
intenso
diminui, mas, em seguida, percebe um som muito
novamente em frequências ainda mais altas. Olhando
para a frequência mais baixa em que o som é muito intenso,
••
D) timbre, volume e sonoridade.
E) limpidez, sonoridade e volume.
T= 16 ML2fo
2 ••
••
= 32000 Hz e
1 yR
f 2 = 30000 Hz. Se os dois diapasões forem colocados próximos
~ do outro, um ouvinte: Onde M é a massa molar do gás, y é a razão entre as
~ouvirá um som de frequência 2000 Hz. suas capacidades térmicas e R é a constante dos gases
B) não ouvirá som algum. . perfeitos.
••
C) ouvirá apenas o som de frequência 32000 Hz. ~ Qual próxima frequência, acima de f 0, terá um máximo de
D) ouvirá apenas o som de frequência 30000 Hz. intensidade sonora?
E) ouvirá um som de frequência 31000 Hz.
(ão: Para c~lcular a amplitude de vibração de um diapasão, faz-se
••
. A respeito das ondas estacionárias sonoras produzidas no ar, o seguinte experimento. . ·
/ podemos afirmar que: 1. Coloca-se o diapasão para vibrar com frequência f e, em
~em um nó de deslocamento, a pressão é constante. seguida, aproxima-se uma bolinha de massa muito menor
lfil}em um nó de deslocamento, a pressão varia. do que a massa do diapasão;
••
C) em um ventre de deslocamento, a pressão varia. li. A bolinha entra em contato várias vezes com o diapasão e
D) a pressão é constante tanto nos ventres como nos nós de ganha velocidade horizontal. Com isso, eleva-se até certa altura .
deslocamento. A maior altura percebida, após várias medidas, vale H.
@' No instante t = O, um garoto abandona uma pequena fonte Adotando a gravidade local como g, pode-se afirmar que a
0
sonora, que emite um som de frequência igual a 720 Hz,
na boca de um poço cillndrico vertical de profundidade H.
Essa fonte despenca, atingindo o fundo do poço no instante T.
amplitude de vibração do diapasão é dada por:
1
A) A=--
2rcf -.J T
/gH ••
••
No local, o módulo da velocidade de propagação do som no
ar é de 320 m/s. Admitindo que no instante em que o garoto
vê o impacto da fonte sonora no fundo do poço ele ouça o B) A=~ /gH
som dessa fonte com frequência igual a 640 Hz, determine,
2t v2
desprezando a resistência do ar e considerando g = 1O m/s2:
A) o valor de T.
B) o valor de H.
D) A=~
°3..JgH
f
dT
{gH ••
encontram-se, por exemplo, a uma mesma altura, então, na
direção do vento ouve-se melhor,o som do que em sentido
contrário. Como explicar esse fenômeno?
1
E) A= - -.f2gH
21tf
••
ITA/IME
r. le
FíSICA
Volume 2
li
••
seguir apresenta os dados colhidos pelo receptor. Determine a função das temperaturas T1 e T2•
distância em que o objetivo se encontra da base. Considere a D) Obtenha a expressão para a nova frequência fundamental
velocidade do som constante e igual a 340 m/s. de ressonância f 2•
Frequência E) Suponha que às temperaturas T1 = 17 ºC e T2 = 27 ºC as
•-
frequências fundamentais de ressonância são f 1 = 200 Hz
505 -----. -----, ---- f ---- 1 ---- - - - - - - -- . - -
e f 2 = 210 Hz, respectivamente. Sabendo que a razão
• 1 1 f
1 1 1 1 entre VRe A é 9 me que à temperatura de 17 ºC, (L-1 1) =
soo t
1
1
1
1
1
1
1
1
1 42,8 cm, calcule numericamente o coeficiente de dilatação
••
1 f t 1
495 -----~ ----+-----+-- ....- - 1
1 1 ' 1
do mercúrio.
-----~-----..........
1 1 1
1 1 1
490 Considere que: [3o "' 1,0171
1
1
1
1
1
1 . \/29
485 -----~----~----~
1
1
1
t
1
I
1
f
••
1 1 1 1
1 1 1 1
1
f
1
1
1
1
1
1
M um avião supersônico (ponto A) voa a uma velocidade v (v > v,;
v sen e = v,: velocidade do som) a uma distância h sobre o ponto
1 1 1 1
•• e p
••
1 •
••
86. Um professor, ministrando uma aula experimental, explica para
os alunos do curso de engenharia que, na verdade, a variação
de pressão só se anula um pouco adiante da extremidade
aberta: a coluna de ar vibrante se estende um pouco além da
••
extremidade aberta. Para um tubo de secção circular e paredes
O estudo dos modos normais de vibração em uma coluna de ar nao muito espessas, esta correção terminal equivale a corrigir o
pode ser realizado por meio de uma experiência de ressonância. comprimento efetivo do tubo, acrescentando-lhes 0,6 R, onde
Um alto-falante, de frequência conhecida f (variável), emite R é o raio do tubo. O aluno, extremamente entusiasmado,
ondas sonoras em uma coluna de ar contida em um tubo de emite a nota lá (440 Hz) nas proximidades do tubo aberto em
vidro, com liquido no fundo (ver figura). Consideremos que o cima e contendo liquido até uma certa altura. A medida que
liquido seja mercúrio. vai baixando o nível de água no tubo, a 1• ressonancia aparece
•• L, 11 e v1 •
ITA /IME
C) Calcule o diâmetro do tubo.
l
li
.,
FíSICA
Volume 2 •
87. Um automóvel e uma ambulância movem-se numa estrada,
lado a lado, no mesmo sentido, com velocidades constantes
e iguais a 72 km/h. A sirene da ambulância emite um som
Essa expansão, de certo modo, sustenta a teoria do Big
Bang. Inúmeras explicações cosmológicas surgem anos após anos .
Hoje, porém, já são conhecidas várias comprovações experimentais ••
••
de frequência igual a 1280 Hz. A partir de certo instante, o que concordam com tal. Uma das mais f estejadas foi a descoberta,
motorista do automóvel imprime à sua viatura a aceleração de em 1965, por Arno Penzias e Robert Wilson, da radiação de fundo,
1 m/s2 no sentido do movimento. Sabendo que a velocidade que ocupa todo o espaço e é exatamente o que os modelos e os
de propagação do som no ar é de 340 m/s, determine o cálculos dos cosmologistas previam como decorrente do Big Bang .
espaço percorrido pelo automóvel até seu motorista ouvir um Hubble foi homenageado quando teve seu nome usado para
som de frequência igual a 1240 Hz. Admita que o ar esteja
parado em relação à Terra, à qual são referidas as velocidades
mencionadas.
o telescópio espacial que hoje está em órbita. As ob~ervações desse
telescópio confirmam a hipótese de expansão do universo. Quem
diria! Afinal de contas, Doppler estava correto. ••
-•
A) 250 m B) 320 m
C) 360 m D) 420 m
E) 450 m
Exercícios Resolvidos
88. Tendo em vista a mudança no código de transito em
relação à proibição de qualquer som que possa ser
ouvido do lado de fora do carro, uma viatura entra em
perseguição para aplicar a multa em um jovem que se
01 . Uma fonte sonora de frequência f 0 ::; 1,8 kHz se move
uniformemente ao longo de uma linha separada de uma ••
••
encontra infringindo a nova lei. Sendo a velocidade da estação por uma distância 1 ::; 250 m. A velocidade da fonte
viatura vv = 20 rn/s, a velocidade do infrator v, = 1O m/s é igual a ri ::; 0,8 da velocidade do som. A frequência do som
e a velocidade do som no ar vs, determine o batimento percebida pelo observador quando a fonte se encontra no
ponto mais próximo da estação é:
percebido pela viatura na situação em que os dois entram
A) 9 kHz B) 8 kHz
em uma rua sem saída. Sabe-se que a frequência emitida
pelo infrator era constante e igual a f = 440 Hz.
C) 7 kHz
E) 5 kHz
Solução:
D) 6 kHz
••
Quando o observador recebe o som, a fonte ainda está a uma
certa distância x (na horizontal) do ponto mais próximo. Veja:
+- x --. ••
s~a
••
A) 128, 1 Hz Â
B) 92,3 Hz
C) 75,2 Hz '
D) 54,0 Hz
''
''
E) 27,4 Hz
••
' 1
'o
Assim, a frequência percebida será de
li QFique de Olho
Lembre-se que: ••
~
••
contido no seu artigo, que recebia o seguinte título: Sobre a luz X
- ::; - - - ~ cose ::; ri
colorida das estrelas Duplas. O título nos revela o que Doppler V1 V,
pensava: Ora, se uma estrela estivesse se afastando de nós, sua luz
ficaria avermelhada, pois a luz emitida teria frequências menores. Logo:
••
Na verdade, isso não se dá por dois motivos. Primeiro, fo
f::;--=5 KHz
o espectro de luz de uma estrela se estende muito além da faixa 1- T)2
visível. Logo, mesmo que esse espectro fosse deslocado, a luz
ultravioleta emitida pela estrela seria deslocada para a faixa visível, Resposta: E
ocupando o lugar da faixa azul que se deslocou na direção de
menores frequências. No final, a luz emitida continuaria branca.
Outro ponto é que, para haver deslocamento apreciável no
espectro, a velocidade relativa da estrela deveria ser muito grande.
02. Um refletor parabólico, que tem um raio de abertura circular
de 0,5 m, é usado para focalizar sons. Se a energia é emitida
do foco para o ouvido de um detetive, por meio de um tubo ••
••
As estrelas na qual o artigo se referia não possuíam, nem de de diâmetro 1,0 cm, com 12% de eficiência, a que distância
perto, tais velocidades. Hoje, sabe-se que galáxias distantes estão uma conversa sussurrada poderá ser ouvida? Considere o nível
se afastando com tremendas velocidades e, por causa do efeito de som de uma conversa sussurrada como sendo de 20 dB a
Doppler, o espectro que elas enviam, e chega até nós, é deslocado 1,0 m da fonte, considerada pontual, e o mínimo para escuta
••
para frequências mais baixas. Esse fonômetro é conhecido como como OdB. Adote Jj = 1, 73 .
deslocamento para o vermelho. Quem primeiro observou isso foi A) 820 m B) 544 m
o astrofísico americano Edwin Hubble, em 1929. Daí o surgimento C)346m D) 173m
da ideia de que o universo está em expansão. E) 59 m
ITA/IME •
,,..
•• FíSICA
Volume 2
li
•• Solução:
No instrumento de captação, como 12 % da energia por tempo
é transmitida para o ouvido do detetive pelo tubo, temos:
3!
f1 = - - = 11,4 kHz
21 p
••
P04 = l 4rt(1}2 = I,ocebido 47td
t5 = .!._! [ = 41 8 kHz
1Olog (1) = 1Olog (1,e,ebído d2 ) = 1Olog (~ocebido ) + 1Olog ( d
2
) 2I Vp '
e
Substituindo, temos:
10log (ldeteuve ) = 1Olog (1200) + 10log (1) - 1Olog( d
2
)
f6 13t
=- - = 49.4
21 p
kHz
•• 109(1200) + 2 = log( d2 )
109(120000) = log( d2 )
Bibliografia
CALÇADA, Caio Sérg io. Física Clássica - Óptica e Ondas - 2° Grau.
••
1 •
••
A barra de cobre com as duas extremidades livres possui seu
primeiro harmônico do tipo:
Anotações
••
••
O próximo harmônico possível, por conta do ponto médio estar
preso, deve ser do tipo:
f = 2n+1 [
" 21 VP
1l
f0 = - - = 3, 8 kHz
21 p
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
li •-~
Anotações ••
••
••
••
••
-•
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
ITA / IM E
•
••
•• FíSICA Ili
•• CORRENTE ELÉTRICA E f LETRODINÃMICA
•• CORRENTE EL~TRICA
Conteúdo:
•
••
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................82
Unidade de corrente ................................................................................................................................................................................................... 82
Continuidade da corrente elétrica ...............................................................................................................................................................................83
Teoria microscópica da condução ...............................................................................................................................................................................84
Unidade de resistência .............................................................-...................................................................................................................................85
O efeito da temperatura na resistência .......................................................................................................................................................................86
•
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 86
RESISTORES
Introdução .................................................................................................................................................................................................................. 89
•• CIRCUITO ELITRICO
Sentido do movimento de elétrons livres ........................................................................ ... .................................. .................................................. .. 105
Exercícios .................................................................................................................... ................................... ......................................................... 115
••
••
••
•
••
••
••
••
••
••
FiSICA
Volume 2
Ili •
~
Corrente Elétrica
Costumamos classificar a corrente elétrica de acordo com a
situação a que corresponde o movimento de cargas. Uma corrente
elétrica de convecção ocorre quando se verifica a translaçao de uma
nuvem de elétrons (como em tubos catódicos) ou de fons, ou ainda
••
Introdução
quando observamos as cargas estáticas de um corpo carregado em
movimento. Uma corrente elétrica de condução se dá quando os
portadores se movem em um material estacionário, como em um
metal; em que os elétrons de valência atravessam uma rede cristalina
com íons positivos em posições fixas.
••
Consideramos uma região do espaço em que exista uma
distribuição de cargas em movimento. Seja uma superfície de área A,
real ou imaginária, nesta região.
Quanto ao sentido da corrente, costumamos classificá-la
como contínua quando o campo elétrico externo possui sempre o
mesmo sentido e alternada quando o senti<:Jo do campo externo é
invertido periodicamente.
••
••
Definimos a corrente elétrica média como sendo a razão
entre a carga líquida que atravessa a superfície num determinado A)
sentido, e o intervalo de tempo transcorrido.
=0 ,. -- ' 'l (a)
••
I =0 ,
=0 1 ,
•t
' 1
=0 ="/3) \
- I ~0 B)
••
=0 ~0 :
\. =0,\ r---7 (c)
' -- '"'A
Movimento de cargas ordenado
,__,
1 1
1 1
••
'-----'
Éevidente que, se o movimento de cargas é aleatório, com
portadores de carga se movendo em todas as direções, devemos
ter uma corrente elétrica média nula, pois a cada portador que C)
••
atravessa a superfície em um sentido, corresponde a outro que a
atravessa no sentido contrário. Neste caso: i~b) •t
óq
I = - =O
ót
(d) ••
nesse sentido. Isto nos dá uma carga total (líquida) óq não nula e
uma corrente elétrica média dada por:
I = 6q
6t Forma de onda de uma corrente contínua (a ) e corrente alternada em forma de •••
Podemos também definir a corrente elétrica instantânea onda harmônica (b), quadrada (C) e triangular (D)
••
na forma :
. óq dq Quanto à duração da corrente elétrica ela pode se r
I = hm - = - classifica da como transiente, se for curta duração, como a que
111 ....0 ót dt
surge no processo de redistribuição de cargas em um condutor até
••
Aqui, q(t) e i(t) são funções do tempo . A pa rtir da ating ir o equilíbrio eletrostático; ou estacionária se é produzida por
representaçao gráfica da corrente elétrica, ou seja, da forma de uma diferença de potencial mantida por um agente externo (como
veremos mais adiante, uma corrente estacionária deve ser produzida
ondas da corrente elétrica, podemos calcular a carga que atravessa
por uma fonte ou gerador - de tensão ou corrente).
a superfície de referência, em um intervalo de tempo 6t. Basta
•
calcular a integral (ou seja, a "área" sob o gráfico) da corrente
elét rica no tempo: Unidade de corrente
i (t)
óq = J,,
i(t) dt A unidade de corrente elétrica no SI é o ampere. O ampere
é definido originalmente como segue:
"Quando dois condutores retilíneos paralelos, afastados um
metro, interagem com uma força por unidade de comprimento de
••
2 x 10-7 N/m, a corrente elétrica que os atravessa vale um ampere ( 1 A)."
Esta definição, decorrente do eletromagnetismo equivale
exatamente ao fluxo de uma carga de 1C na superfície de referência
após 1 s:
••
GrMico de corrente elétrica contra o tempo
lA=~
1s
~
•
ITA/IME
•
•• FíSICA Ili
••
O vetor densidade de corrente elétrica
A definição da corrente elétrica como razão entre carga e
tempo nos leva a concluir que ela se trata de uma grandeza escalar.
Partição de uma superfície de referência em um conjunto
••
Não obstante, o movimento de cargas deve conter uma
de pequenas superfícies M, tais que o vetor 1 seja praticamente
informação de direção e sentido, que só pode ser descrito por uma constante.
grandeza vetorial. A corrente elétrica total será a soma de todas as correntes
Tal grandeza é a densidade de corrente (1) cujo caráter elementares que atravessam cada uma das superfícies t.A..,:
••
vetorial ficará evidente na definição a seguir. Consideremos um meio
condutor com uma densidade de portadores (número de portadores r = L~ = L1 . iik6Ak
k k
por unidade de volume) dada por:
-• N
'1 = -
V
•• V-+volume
••
a ela, outra seção, de igual área, paralela e anterior a ela conforme que o sentido da densidade de corrente (e, portanto, o "sentido"
a figura: atribuído da corrente) só coincide com o sentido do vetor velocidade,
no caso em que os portadores de carga são positivos.
Entretanto, o principal caso que estudaremos será o da
condução em metais, que têm como portadores de cargas livres
•• ~0 =0 =0 =0
••
O volume deste cilindro é dado por: V = Ah e a carga total
de todos eles é: óq = '1 eAv· n ót. -+ sentido real da corrente
Podemos dizer que: +- sentido convencional da corrente
Amostra de um condutor metálico representando os sentidos real e
•• . óq dq - -
I = l1m - =-= 11 e Av · n
õl--+O ót dt
•• 1= 11Ave
•• formarmos: A
• ITA/IME
FíSICA Ili
Volume 2
1= J} · ndA
•
É evidente que a superficie A envolve todas as cargas
distribufdas pelo volume v. A carga total em questão vale: ••
f
q = pdV
V
••
dQ dq dq'
-=-+-
dt dt dt
Mas a derivada da carga que deixa o vclume V nada mais é
do que a corrente que sai através da superfície A, ou seja:
f
d pdV
--+
dt A
_
j1 · n dA = O
Esta é a forma integral da equação da continuidade da carga
elétrica. Quando a carga contida no volume permanece constante,
Teoria microscópica da condução
Consideremos um condutor metálico filiforme (em forma de
fio), de dimensões L (comprimento) e A (área de seção transversal),
•
••
sobre o qual se aplica uma ddp de valor v:
•-
ou seja, quando não há acúmulo de cargas, esta equação reduz-se
simplesmente a: V
fJ ·ndA = O
A
('-----_------>,,,,,10 ·
Se dividirmos a superficie fechada A em um conjunto de
superfícies abertas t:,,Ak, e associarmos a cada uma delas uma
corrente ik, podemos chegar ao resultado: Representação de um condutor filiforme. ••
I = 2:ik = O
k A diferença de potencial aplicada faz surgir um campo
elétrico que, suposto uniforme e na direção do fio, tem módulo
dado por:
••
•
V
E=-
L
•
de modo a poder tratá-lo como um ponto de conjunção ou que compõem a eletrosfera do fon), conforme a figura abaixo.
ramificação no condutor (o que conheceremos como "nó" do O resu ltado é um movimento de cargas inteiramente caótico,
correspondendo a uma corrente elétrica média nula.
circuito elétrico) podemos chegar ~ primeira Lei de Kirchoff, que
admite os enunciados:
0 0
nula".
"A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é
ou
0 0 ••
••
"A soma das correntes que 'entram' em um nó é igual à
soma das correntes que 'saem' do mesmo nó".
Ambas correspondem à expressão ~) = o, em que as
k 0 0 0
••
correntes que "saem" são consideradas positivas e as que "entram"
são consideradas negativas. A 1ª Lei de Kirchoff aparece exemplificada Trecho de um condutor metálico mostrando 6 comportamentos de um
a seguir: elétron livre quando não há ddp aplicada. O movimento é aleatório
e a corrente elétrica média é nula.
ITA/IME •
•- FíSICA Ili
•e
Volume 2
1•• surge uma força elétrica que tende a acelerar os elétrons na direção
oposta. Porém, a característica aleatória do movimento eletrônico
não desaparece completamente, e as colisões com os íons da rede
cristalina persistem. No resultado final é que aparece uma corrente
1 = N e2 A V
bl
A corrente elétrica que surge no condutor é, portanto,
proporcional à ddp que lhe é aplicada. O fator de proporcionalidade
••
elétrica média não nula, correspondendo a um vetor densidade de é dito condutância (G)', tal que:
corrente na direção e sentido do campo, ou seja, do maior para o N e2 A
menor potencial. Esta corrente elétrica sofre uma resistência tanto I =GV :::>G=--
bL
maior quanto maior for o número de colisões dos elétrons como
os íons. O fenômeno é ilustrado na figu ra a seguir: A equação que relaciona corrente e ddp pode ser invertida,
•-- 0
0 0
resultando:
V= ~
Ne2A
•-
R=~
Ne2 A
0 C~J 0 E J
Dessa forma, escrevemos que:
j V= Rij
•
Trecho de um condutor metálico, mostrando o comportamento de um
A equação destacada é dita 1• Lei de Ohm, proposta
elétron livre quando há ddp aplicada . O movimento não deixa de ser
inicialmente de um ponto de vista empírico.
Iª =¾I
•e
Isto é bastante razoável. na medida em que se trata de
uma força de oposição ao movimento eletrônico e que o número b
de choques, e, portanto, a força média, deve ser proporcional à Em que P = Ne2
velocidade com que o elétron se desloca no meio.
Assim, podemos obter a seguinte relação:
O comportamento dessa força média é equivalente ao de
•• uma "força viscosa" exercida por um f luido sobre um corpo que nele
se desloca. Assim como a resistência do ar, o atrito, e outras, esta
força é claramente dissipativa. (Basta verificar que a integral de linha
desta força, ou seja, o trabalho por ela realizado, é sempre negativo).
IR =p¼I
A equação destacada é a 2ª Lei de Ohm que estabelece a
dependência da resistência de um condutor filiforme em função do
••
Podemos mostrar que, ao estabelecermos uma ddp no é o Ohm (O), dado por:
condutor da Figura, os elétrons são acelerados até atingirem uma
V= RI
velocidade média limite, que corresponde à corrente estacionária.
Neste caso, a força de resistência equilibra a força elétrica, conforme 1 Ohm = 1 volt
1 ampere
••
o esquema a seguir:
Ou seja, o Ohm é a resistência de um elemento passivo de
circuito tal que uma diferença de potencial constante é igual a um
lfl=bv ---e--- lFl=eE
--+
volt, aplicada em seus terminais. faça circular nele uma corrente
elétrica invariável, igual a um ampere.
••
Elétron submetido à ação da força elétrica e de força de resistência. É fácil deduzir que, no SI, a unidade de resistividade é tal que:
••
unid (A) . _
Considerando que há 11 elétrons por unidade de volume no => . ( ) => unid. (P) -
unid P.
n .m
condutor, a densidade de corrente é dada por:
A unidade de condutancia no SI, evidentemente ao inverso
do Ohm, é o sistema (S), tal que:
••
J= ri e v
1S = 1n-1
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili •-
A condutividade é medida em siemens por metro, como
verifica mos facilmente: MATERIAL
RESISTIVIDADE
A 70°c
COEFICIENTE DE
TEMPERATURA
(º C) -•
••
'd. (o ) = .d (G) unid. ( f) Metais Prata 1,59x10-8 0,0041
o = G -P =:) Uni Uni . . ( ) =:)
A un1d. A Cobre 1,67 X 10-8 0,0068
••
Alumínio 2,65 X 10-S 0,0043
A seguir, apresentamos alguns valores de condutividade para Tungstênio 5,51 X 10-8 0,0045
materiais condutores e dielétricas: Niquei 6,84 X 10-8 0,0069
-
Ferro 9,71 X 10· 8 0,0065
Material Condutividade (Sim) Platina 1, 10 X 10-7 0,0039
Cobre
Ferro
Agua do Mar
5,8 X 107
1,0 X 107
5,0 X 10º
2,ox10-3
Ligas Metálicas
Chumbo
Mercúrio
Latão
2, 10 X 10·7
9,58x
8,00 X 10-8
10-7
0,0042
0,0009
0,0015 -•
••
Areia Niquelina 4,20 X 10-7 0,0002
Quartzo 8,3 X 10- 13 Manganina 4,20 X 10-7 0,0000
Constantan 4,90 X 10-7 0,0000
Comparaçao entre valores de condutividade elétrica.
Nicromo 1,00 X 10-6 0,0004
·-- ••
modificações nas características de condução dos materiais.
Consideremos inicialmente o caso dos metais. Ao se elevar
a temperatura de um metal, aumenta a amplitude de oscilação dos
íons da rede cristalina. Isto faz com que os choques dos elétrons de
Outros
Condutores
Grafite
Solução
(saturada) de
Nall
1,40 X 10-5
0,044
- 0,0007
-0,0050 ••
•
condução com os fons se tornem mais frequentes. A consequência Dielétricos lodo 1,30 X 107 ·-·
-
imediata é que a condução de corrl:'nte elétrica se torna mais penosa.
A condutividade do metal se red uz e a resistividade aumenta com Madeira 108-1011 ·-·
o aumento da temperatura. . Vidro 1010:.10 " ----
Nos semicondutores, o efeito é completamente oposto. ----
Como sabemos, a elevação da temperatura faz crescer o número
Quartzo 1,30x10' 3
e
••
Óxido de 1,0 X 1014 ·-·
de portadores, com a promoção de elétrons~ banda de condução. alumínio
A condutividade cresce e a resistividade diminui ao aumentarmos
a temperatura .
Enxofre 2,0 X 1015 ---
As soluções eletrolíticas também conduzem mais facilmente
quando a temperatura cresce. Como sabemos, temos uma corrente
de convecção, e não de condução. Não existe o confronto com
átomos praticamente fixos, como nas corre ntes de condução.
O efeito preponderante é o aumento da velocidade com que se
Exercícios de Fixação
C) 3c.oq ••
••
Jt
R = Ro (1 + aót + ...)
D) ooq
7t
Como a variação da resistência com a temperatura é pequena,
o que se faz comumente é considerar a aproximação linear: E) n.r.a.
R = R0 {1 + aóT)
-• 03. Uma haste muito longa é carregada com uma densidade linear
Volume 2
•-
8) os elétrons se põem em movimento quase imediatamente
em todo circuito embora sua velocidade seja relativamente
baixa.
C) a ve locidade dos elétrons na corrente elétrica é muito
C) 1 = -
h
2
. 1tR cr ( g - -2crE)t
µR
D) i = 2 R cr( g- t}
2
1t:
-• elevada.
D) não é necessário que os elétrons se movimentem, para que
a lâmpada acenda.
E) nenhuma das anteriores.
-•
e R2• Aplicando-se uma d.d.p . entre as suas extremidades, flui
05. Duas lâmpadas incandescentes têm fi lamento de mesmo uma corrente I paralelamente ao eixo do cilindro. Mostre que,
comprimento, feit os do mesmo material. Uma delas obedece
às especificações 220 V, 100 W e a out ra 220 V, 50 W. A razão se cr é a condutividade do material, a resistência é L
m 5/ m 100 da massa do filamento da segunda para a massa do
ncr(Ri - Rf )'
filamento da primeira é:
•• A) 1,5
8) 2
C) Ji
13. O perigo decorren te da utilização da imensa variedade de
aparelhos elétricos presentes nos hospitais e clínicas modernas,
fez surg ir, pelo menos nos países desenvolvidos. a profissão
de "engenheiro clínico", definida pela American Hospital
•e
níveis de corrente alternada (valores eficazes), com uma
06. Um resistor ôhmico tem uma resistência constante e igual a
frequência de 60 Hz, aplicada de braço a braço. A corrente
100 n. Aplica-se em seus terminais uma ddp variável com o
/et go é definida como a máxima corren te para a qual uma
tempo, segundo a lei V= 2t (SI). Determine:
pessoa pode, voluntariamente, afastar-se do estímulo elét rico.
A) a carga que atravessa o condutor entre os instantes zero e t.
As extremidades inferiores, esquerda e direita, das figuras
8) a potência dissipada no resistor em fu nção do tempo.
•-
do circuito .
a seguinte situação: Enquanto mantém uma das mãos em
contato com a parede, um médico toca, com a outra mão, um
07. Um cilindro de seção transversal de raio a = 1,0 cm carregado
equipamento não aterrado e defeituoso, o qual, devido a um
uniformemente em sua superfície, move-se ao longo do seu
vazamento de corrente, apresenta uma grande ddp (de 1 kV)
•e
eixo com uma velocidade constante v = 1O m/s. A intensidade
entre sua carcaça e a Terra.
do campo elétrico diretamente sobre a superfície do cilindro,
E = 0,9 kV/cm. Quanto vale a corrente de convecção surgida
Figura A
por translação mecânica de carga?
Queimaduras, ferimentos
Fibrilação ventricular
Limiarde...Â..
percepç~
0,0001 0,001 0,01 O, 1 1,0 10,0 100,0 corrente (A)
••
8) Suponha que o aparelho estivesse aterrado, mas que fosse
11. Um cilindro de densidade ~1. altura h e raio Ré carregado de
tocado exatamente no instante em que o vazamento de
tal forma que a ca rga se distribui exclusivamente sobre sua
corrente acontecesse. A figura B é uma representação
superfície lateral, com uma densidade superficial de carga
esquemática dessa situação. Admitindo que a mesma corrente
uniforme e igual a 6. Ele é então abandonado numa região
••
total do caso anterior escoasse para a Terra (parte através do
em que atuam o campo gravitacional terrestre g e um campo
médico e parte através do aterramente), determine o que
elétrico vertical, dirigido para cima de intensidade E. O cilindro
aconteceria com o médico nessas novas condições.
cai e gera uma corrente i(t ), dada por:
,.• ITA/IM E
fíSICA
Volume 2
Ili •-
14. Duas pequenas esferas metálicas de raio a estão bastante
afastadas a uma dist c'lncia d e imersas profundamente no
mar de condutividade cr. Aplica-se a elas uma tensão V.
18. Uma corrente I flui através de um fio feito de cobre e alumínio,
conforme a figura. Eles têm a mesma área de secção 22
transversal. A resistividade do cobre e do alumínio valem ••
••
Determine a densidade de corrente a meia distc'lncia entre elas. pCU e pAf . A permissividade do meio é 1:0 • Existe carga
acumulada na fronteira entre os metais? Caso haja, calcule
A) J = 4Voa B) J = 2Voa o seu valor.
d2 d2
i
o 1 ••
C) J = Voa 2 Voa
J=3d2
E) n.r.a.
3 d 2 D) Cu Ae
D
-
l
15. l.Jm feixe de elétrons move-se ao longo de uma órbita circular
de raio R com velocidade de módulo V em um acelerador. 19. Considere a figura abaixo:
A corrente média correspondente para esse movimento é 1.
Determine o número de elétrons N do feixe . e
Seja e a carga elementar.
A) 21tRI ) 1tRI
8 - ••
-•
3Ve Ve O cilindro de altura 2,5 me raio de base r está uniformemente
C) 31tRI carregado com uma densidade de carga p = 1,00 mC/m 3•
D) 2nRI
No instante t = Oo cilindro encontra-se na situação mostrada na
Ve Ve
figura e inicia um MUV a partir do repouso com uma aceleração
) 41tRI de 4 m/s2 no sentido positivo de x. Assinale a alternativa que
E -
••
Ve corresponde à corrente média que passa por O a partir do
instante em que o cilindro atinge este ponto até a sua passagem
16. Se a velocidade de migração dos elétrons livres em um fio de cobre
por completo através deste mesmo ponto.
é 8·1O.... m/s, determine o módulo do campo elétrico no condutor.
A) 1O mA B) 30 mA
Dados:
•
C) 50 mA D) 20 mA
Carga elementar: 1,6·10-19 c E) 40 mA
Número de elétrons por metros cúbicos no cobre:
8,5· 1028
Resistividade do cobre: 1,7 · 1o-a n cm.
A) 4 · 1O 3 N/C
3
C) 1,8 · ,0- N/C
B) 4,8 · 10-3 N/C
D) 4,2 · 10-3 N/C
20. Uma carga q, massa m , descreve um movimento circular
uniforme de raio Rcom aceleração centrípeta de módulo igual
à aceleração do ponto C (centro da barra abaixo). Conforme
se pode verificar, a barra rígida está apoiada no canto de uma
•-
e
3
E) 2,4 · ,0- N/C sala. O extremo A desliza pela parede enquanto o extremo B
desliza pelo solo com velocidade n constante e os atritos são
17. A experiência de Tollamam-Stewart (1916) demonstrou que as
cargas livres de um metal são negativas e fornecem um método
quantitativo para a determinação da razão !_g_! entre módulo da
m
desprezíveis. Calcule o valor da corrente elétrica I gerada pela
carga q no refendo movimento.
A) 1= ~ ,,-
••
•-
carga e a massa do portador de carga. A experiência consiste 2nsencx V~
em interromper repentinamente a rotação de um carretel com
um fio enrolado e medir a diferença de potencial entre suas B)l = ~ , , -
4nsencxV~
extremidades. Em um modelo simplificado dessa experiência.
•-
considere uma barra metálica de comprimento L que se desloca
com aceleração ã da esquerda para a direita. Inicialmente. as
cargas se deslocam para a parte esquerda da barra produzindo
um campo elétrico Eao longo da barra. No estado estacionário,
C)l=~ , , -
7tSencxV~
B v
••
D)l=~,,-
esse campo exerce uma força sobre as cargas livres acelerando-as 6nsencxV~
através da barra. E) n .r.a .
ã
••
21 . Um fio de prata com diâmetro d transporta uma carga Q em
b '-'----------------~( um intervalo de tempo ~t. A prata contém N elétrons livres por
+----- ----- - -- -- - -- - --- • unidade de volume (no SI) e tem resistividade p. Seja - e a carga
L
do elétron. O coeficiente de viscosidade dinc'lmico do elétron na
l ql
m
-
••
A) Determine - em termos de Ee da aceleração a .
-
•
em todos os pontos da barra . Calcule a diferença de
potencial Vtx entre as extremidades da barra.
E) pNe2
D) -pNe 2
4
• ITA/IME
•- FíSICA
Volume 2
Ili
-+
E
Oº
1
... - 9
•-
do mesmo. Tal aro tem rotação em torno do eixo que passa, 1 45°
perpendicular ao centro C com frequência f.
1-
•• Mola espiral
•
estão localizadas simetricamente em relação ao centro O duas
Determine:
fontes que emitem som de comprimento de onda À em fase
--
A) o valor de k, sabendo que o ilngulo de equilíbrio do sistema
(a distancia entre as fontes é 20 À). Determine a corrente elétrica
nas condições iniciais é 45º;
gerada no esquema da figura.
A corrente que circulou na chave S, não ideal, de resistência
igual a O, 1 mn, sabendo que ela foi fechada durante 1Os,
que durante esse período o fluxo de carga pela chave se
•-
manteve aproximadamente constante e que, após a chave
~
20À o ser aberta, o sistema atingiu o equilíbrio em um ilngulo de
~ " 30º;
F, o Fz B) a energia dissipada na chave, para as condições do item b .
e• 24. Os sistemas 1
FiguraQ)
•e
• despreze a massa da carga pontual e da haste.
vibração, respectivamente. Analisando-os, determine a corrente • Permissividade elétrica do meio: i:0 = 8,85 . 10- 12 F/m
produzida pelo sistema 1.
••
perpendicular ao seu centro C.
Introdução
J = af
1
•
••
ITA / IM E
FíSICA
Volume 2
Ili •-
O fator de proporcionalidade cr (que não deve ser confundido
com a densidade superficial de ca rga) é uma constante empírica
que varia de um material para outro. Já vimos anteriormente que é
chamado de condutividade. Éinteressante salientar que até mesmo
Quando a resistência de um condutor não varia, diz-se que o
resistor é ôhmico. Da 1ª Lei de Ohm, que é a equação que descreve
o resistor, podemos mostrar que a curva característica (gráfico de
corrente contra tensão) de um resistor é uma reta:
••
os isolantes são ligeiramente condutores, emhra a condutividade
do metal seja astronomicamente maior (por um fator de 1022) .
De fator, para a maioria dos fins, os metais podem ser considerados
como condutores perfeitos, com cr = ao.
••
Em princípio, a força que move as cargas para produzir a
corrente pode ser de qualquer natureza : química, gravitacional ou
até mesmo pulgas (treinadas em um circo russo) puxando com ••
-e
cordas minúsculas. Para nosso objetivo, no entanto, é geralmente
uma força eletromagnética que realiza tal ação. Logo:
V
} = cr{E + V X s)
Curva característica de um resistor õhmico.
•-
Normalmente, a velocidade das cargas é tão pequena que
o segundo termo pode ser ignorado': No caso de R não ser constante, o resistor (ou o material)
é dito não ôhmico, tendo um comportamento não linear. Alguns
exemplos de curvas de resistores não ôhmicos são apresentadas a
-•
•
maneira:
V
••
•
A Lei de Ohm pode ser enunciada da seguinte maneira:
Curva característica de um resistor
-
nao ôhmico (a) e de um eletrólito (b).
Para alguns materiais, mantidos a uma temperatura constante,
a sua resistência elétrica é constante e determinada pela razão Entre os resistores não ôhmicos encontramos os termistores,
entre a d.d.p. aplicada sobre a corrente percebida. cuja resistência varia com a temperatura, os varistores, cuja
resistência varia com a corrente elétrica, resistores que dependem
e
•
Agora eu acho que você deve estar confuso porque foi da incidência de luz etc. Entretanto, dos resistores não lineares, os
mais importantes e que formam a base da eletrônica são aqueles
dito que E= O dentro de um condutor. Mas isso para cargas
baseados em junções de semicondutores, com diodo de função
estacionárias {1 = O). Além disso, para condutores perfeitos E= O
mesmo que a corrente esteja fluindo. Na prática, os metais são
pn (positivo-negativo) que apresenta baixa resistência em
"polarização direta" e alta resistência em "polarização inversa" e ~
condutores tão bons que neles o campo elétrico necessário pa ra
movimentar a corrente é desprezível. Assim, rotineiramente tratamos
os fios conectores dos circuitos elétricos como equipotenciais.
Os resistores, em contrapartida, são feitos de materiais mal
o transistor ("transfer resistor''). O diodo tem a sua representação
e sua curva característica apresentadas abaixo:
•-
condutores.
Resistores
f deve ser significativa.
-----E0----
{a)
---{)i-
{b)
Esquema de um diodo de junçao pn (a)
•-
••
e sua representaçllo em circuitos (B)
ITA/I M E •
•- FíSICA Ili
-• Um reostato é um resistor de resistência ajustável. Um Associação de resistores
Volume 2
••
exemplo típico de reostato é o reostato de cursor, ilustrado a seguir: Dois ou mais resistores podem ser conectados entre si,
formando uma associação. Definimos o resistor equivalente como
um único resistor que, submetido à mesma d.d.p. da associação,
é atravessado por uma corrente elétrica igual à corrente total da
associação. Podemos formar associações de resistores em série, em
•• B paralelo ou misto.
Associação em série
Um conjunto de resistores ligados sem terminais sucessivos
•
formam uma associação em série, como indica a figura .
Ao aplicarmos uma d.d.p. entre os terminais A e B da associação,
-• Representaç3o de um reostato.
-•
V" = R,,I
Existem materiais, como a grafite, em que· a resistividade n n
diminui quando a temperatura aumenta, tendo, pois, coeficiente L Vi= I,R,I
de temperatura a negativo. 1- 1 1- 1
--
V,01a1
onde para uma dada temperatura, a resistência se torna nula.
Concluímos que :
n
Em 1911, o físico holandês Heike Kamerlingh Onnes,
Req = I,R,
trabalhando com mercúrio em baixas temperaturas, descobriu 1- 1
•-
que a sua resistividade desaparecia totalmente para temperatura
abaixo de 4,2 K, denomir.ada t.emperatt.:ra crítica (T,).
Na realidade, ela cola repentinamente a zero quando a
temperatura se aproximava de 4,2 K. Tal fenômeno é conhecido
••
como supercondutividade.
Uma característica importante do supercondutor é a
seguinte: se fizermos um anel de material supercondutor, criamos
nele uma corrente elétrica e, a seguir, retiramos a fonte, a corrente
•-
elétrica continuará a circular. Não haverá perda de energia elétrica
na forma de ca lor; ou seja, a corrente continuará a circular por
tempo indefinido. Associação em paralelo
As aplicações tecnológicas da supercondutividade logo Um conjunto de resistores ligados de tal forma que os seus
•
após a sua descoberta eram poucas, pois o custo operaciona l terminais estejam submetidos à mesma diferença de potencial.
para trazer o metal até a temperatura critica era muito alto .
••
Atualmente, novas e recentes descobertas foram feitas e já são
conhecidas muitas substancias, supercondutores. Por exemplo: i, - R1
alumínio, titanio, vanádio, zinco, estanho etc são supercondutores
para a temperatura abaixo de Tc- Alguns metais como prata, cobre
e o ouro não apresentam supercondutividade.
- i,
-
•• Unidade de resistência
A- - --L--------1---- - B
.•
••
1 ohm =
ampere
ITA/ IME
FíSICA Ili •-
Volume 2
1. 1
V
R,
V
Req R' 2
••
Como devemos ter a seguinte relação para a resistência
equivalente
1 n 1 1
- = I,- = - + - + -+... -
Req ,• 1 R1 R, R2 R3 R
1 1 1
0
A
••
Daí, todos os pontos ligados por fios de resistência nula são Rec = ---------'-'-
R1 + R2 + R3
equivalentes entre si, podemos "transportar" os pontos A e B ao longo
dos mesmos. No exemplo dado é vislvel que todos os resistores se R2 (R 1 + R3 )
RAC =----'--'----'--'-
R, + R2 + R3
-•
ligam aos mesmos terminais, estando, portanto, ligados em paralelo.
A R, + R2 = R,R1 + R2R3
R, + R2 + R3
(1)
••
Pelo fato de não haver corrente elétrica percorrendo o
resistor, o mesmo não " funciona", podendo, portanto, ser eliminado
do circuito, como se vê no exemplo: •-
(
, , , - - - - Resistor em
A curto-circuito Estes são os valores dos resistores partindo do formato delta
e indo para o formato estrela. Se a transformação for contrária -•
••
(Y -+ 6), obtemos:
A A
•-
Resistor em curto.
Transformação Li -+ Y
A transformação de um delta de resistores para uma
estrela de resistores é bastante útil na solução de problemas.
O procedimento é bem simples, porém as vezes pode cair num
mar de contas.
Esse truque tirará você de sérios apuros.
••
ITA/IME •
•- FíSICA Ili
-- Simetrias
Volume 2
•
a calcular a resistência equivalente entre A e o plano e depois
A presença de simetrias em uma associação nos permite multiplicar por 2 (devido à simetria) . Calculemos então a resistência
encontrar, em geral, pontos submetidos ao mesmo potencial.
••
equivalente en tre R e R/2 em para lelo .
1° exemplo: Consideremos o tradiciona l exemplo da associação
de resistores idênticos, localizados nas arestas de um cubo, em
que se deseja encontrar a resistência equivalente entre pontos de
diagonal do mesmo:
•- R B
B
Veja como fica o ci rcuito:
e - R R/3
-- A
•-
1
Se permutarmos os pontos C, D e E entre si e os pontos F. G e H
entre si, não modificamos a associação, e, portanto, os pontos C,
D e E são equivalentes, bem como os pontos F, G e H.
R+ ~ = 4R
3 3
Daí. podemos rearranjar a associação na forma:
Calculamos o restante em paralelo:
•-
R
R
R _1 =_i_+R+_i_
R0 q 4R '4R
•-
A B R = 2R
l"1 5
R
Eagora, para f inalizar, multiplicamos por 2. Concluindo que
-•
Circuito reescrito com ajuda da simetria. a resistência equivalente entre A e B é:
4R
Assim, fica fácil encontrar que a resistência equivalente da
associação é:
RAB =s
-•
R R R SR 3º exemplo: Vamos analisar o mesmo circuito e determinar a
R =-+ - +-=-
eq 3 6 3 6 resistência equivalente por outro método de simetria . Imaginemos
agora um plano de simetria que passa pela reta AB . Vamos então
2º exemplo: Tomemos o circuito abaixo, também um clássico. Todas
analisar as correntes que saem de A (caso A e B sejam expostos a
as resistências do circuito valem R. O que fazemos para determinar
uma d.d.p.).
a resistência equivalente entre A e B?
••
•• Perceba que C e D possuem o mesmo potencial. Isso é devido
••
Primeiramente, olhamos para o Lircu ito e facilmente à simetria, pois a corrente enxerga os dois caminhos igualmente, ou
imaginamos um plano de simetria que passa pelo ci rcuito seja, não existe caminho preferencial. Logo, a queda de potencial
perpendicular à reta AB e corta exatamente na metade. - Ri é igual entre AC e AD. Esse raciocínio é aplicado aos outros
Perceba que pa r a haver simetri a , devemos separa r a pontos de simet ria e isso permite d izer que todos os resistores que
••
resistência de cima e a de baixo em duas resistências em série: formam par objeto imagem em relação à AB estão em paralelo. Por
R/2 R/2 exemplo, o resistor AC está em paralelo com o resistor AD .
Fechamos en tão o circuito e reduzimos à metade cada
resistor que forma um par objeto imagem . Veja:
•• ~
R/2
••
R/2 R/2 A
R R
ITA/IME
FíSICA Ili •-
Volume 2
Transformando o delta em estrela, temos: Pela suposta simetria, só podemos garantir que:
••
••
i1 = i3 = i~ = i6 e is = i 2 e mais nada. Não podemos garantir que as
R/6 R/6
quatro direções possíveis para a corre·nte no nó 8 são equiprováveis,
~
se o sorvedouro estiver em A. Ese tivermos sorvedouros no infinito?
••
A B
R R
•-
R.q 2R 4R ---'"-"t-+"11-=~ ~ ~ l '· , ,,
4R .. 12 - ,,..--
-+ -+ J. - e -
RAB =-5 ,, 1,f ,, l ,,
4° exemplo: Deseja-se calcular a resistência equivalente entre Veja que agora podemos afirmar que todas as correntes e -
os pontos A e B da rede bidimensional infinita (ver figura abaixo)
formada por células quadradas cujos lados são resistores de
resistência R. Far-se-á uso dos princípios da simetria e superposição.
são igualmente prováveis se pegarmos cada lado separadamente.
•-
-
~
Flr. 1- ~
2 -.......;. H
- A v,
v,-!rt - B
e •
•-
A 8
A 1 "
í
i ••
••
Roq ~ R
A B
Substituindo, t eremos:
Em que:
= = = = = = == ==R
=e=
q===dl=
1= = = = = = = = = = = ===-U•
AB_ = .R.i/2• ;•U•A•B•=•R•eq• ·•i •Re•q•=• R
•/2- • IT
• A•/• l•M•E-=====-
=·
•- FíSICA Ili
••
problemas. normalmente.
Veja outra aplicação desse método. Determine a resistência Para não sermos parciais, vejamos também um exemplo
equivalente entre dois pontos consecutivos sabendo que a cada dois desastroso. Considere uma lâmpada L3 com resistência de 108 n
pontos existe uma resistência R. ligada por dois f ios de resistência 1 n cada a uma tomada de 11 OV.
•• '
,, ,, , ,,, , , , ,
,, 1, 1, I' I' I
A
•
e
Ligação de uma 13mpada.
A , n B
110V
1•
-- Rapidamente utilizamos o resultado anterior para concluir
1A j 1080
•-
que a resistência equivalente entre AB vale R/3 . Podemos generalizar o 1n
--
No esquema, a lâmpada está f uncionando normalmente.
2R No entanto, imagine que, por excesso de manipulação, os trechos
RA.B =-
n dos fios bem próximos à lâmpada descascassem e o ponto B entrasse
em contato com o ponto C. Esses pontos fica riam em curto. A tensão
Em que n é o número de resistores ligados ao ponto A ou na lâmpada ficaria nula, faíscas pulariam no ponto de contato, e o
••
ao ponto B. circuito obedeceria ao esquema abaixo.
Esses são alguns dos métodos de simetria. Existem vários e
A 10 B
não temos como abordar todos aqui. Trabalharemos mais em sala
de aula e através dos exercícios.
••
L,
Compreendendo o curto-circuito 108 O
Geralmente um curto-circuito é visto como algo perigoso .
-•
De fato, um acidente ou um incêndio podem até ser efeitos
de um curto-circuito, mas não é o que ocorre na maioria dos casos. 10
Vejamos um exemplo: e
Considere, na figura a seguir, que as lâmpadas L1 e L2
-•
Um curto-circuito desastroso
tenham sido fabricadas para funcionar sob tensão de 11 O V. Da
maneira como estão ligadas, a corrente no circuito é de 1,0 A. Como A intensidade da corrente iria subir para 55 A. Valor superior à
U = Ri, a lâmpada L1 está operando sob tensão de 55 V (portanto, intensidade de corrente suportada por muitas soldas elétricas. Se não
subalimentada), enquanto a lâmpada L2 está operando com 165 V houver um fusível ou um disjuntor para abrir a alimentação do circuito,
provavelmente o plástico do fio vai entrar em combustão, exalando
(sobrecarregada e com sério risco de queimar).
•
vapores e odores que alguns chamam de cheiro de curto-circuito.
Como as situações desastrosas são mais marcantes, esta última
•- L,
ov
ideia é que acaba prevalecendo na visão cotidiana de curto-circuito.
Ponte Wheatstone
É um circuito constituído de quatro resistores, que permite
a determinação do valor de uma resistência elétrica com precisão.
e A
110 V _1_ -110V
e
Constitui-se de quatro resistores alimentados por um gerador
••
pois agora a tensão sobre as lâmpadas é de 11 OV:
•• A
110V
OV T
- 110V
e
B
•• ITA/IM E
Ponte de Wheatstone
FíSICA Ili •
•e
Volume 2
Quando a ponte está equilibrada, a corrente no galvanômetro 03. Encontre a resistência de um cubo em que cada aresta tem
••
••
é nula: resistência R, entre os pontos:
ic, =o ~ VG = RGiC, =o A)Ae H
G H
B) A eE
Ou seja, o potencial dos pontos A e B é o mesmo. Quanto C)Ae B
às correntes, podemos deduzir as seguintes relações: D~
i, = ic, + i,
i3 + i6 = i4 A
~E
B ••
Como A e B têm o mesmo potencial, as tensões abaixo entre
elas e os pontos P e Q são tais que: 04. A figura representa dois cubos ligados aos vértices por fios de
resistência R. Cada aresta dos cubos também tem resistência R.
Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B.
--
Dividindo as duas equações, obtemos:
M = R) i)
R2 i2 R• i•
~ RR = R R
' • 23 e-
Na ponte de Wheatstone equilibrada, os produtos das
resistências opostas são iguais, e qualquer componente que esteja
entre os pontos A e B estará em curto-circuito. É evidente que, •
e
•-
se conhecemos duas resistências com precisão e tomarmos um
reostato, podemos determinar uma resistência desconhecida Rx 05. Encontre a resistência equivalente en tre os pontos A e B. Cada
qualquer, bastando regular o reostato até equilibrarmos a ponte. resistor vale R.
A
A
••
B
06. Encontre a resistência equivalente entre os pontos A e B. Cada
resistor vale R. ••
Ponte de Wheatstone usada para a determinaçao
de uma resistência desconhecida.
.
R -+ R'
.·
= -RR
2
R,-
~
••
•-
_.»-
B
-•
01 . Um arame de comprim ento L e resist ência R é dobrado
de seçao reta S, soldados entre si. Os lados e a diagonal são
unindo os seus extremos, de t al maneira que se forma uma
circunferência . Determine a resistência entre dois pontos todos de um mesmo material de resistividade e dimensões
separados por uma distancia a medida ao longo do perlmetro. AD = BC = a e AC = BD = b.
••
D B
( 02. Det~rmine a resistência equivalente R.b no trecho de circuito
l~ I
abaixo. a.---------...
A) 10n
B) 22,2 n
••
C) 33,3 n
D) 41,4 n A C
E) n.r.a.
Encontre a resistência equivalente entre os pontos:
300 300
A)Ae 8
B)
C)Ae
ceD
c ••
ITA/IME
•
fíSICA Ili
Volume 2
-• 3R 3R
a con dutividade é o-2 • A corrente elétrica flui distribuída
uniformemente ao longo da seção transversal do resistor.
Determine a resistência do citado resistor.
•- a,
--
09. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B.
A
R R R
Considere:
-•
R R 1. L >> a e b >> a.
li. O cilindro de raio a é concêntrico com o cilindro de raio b.
•-
-
R R R
B
t = 1 µm
••
10. Determine a resistênoa equivalente entre A e B. A) W = =
1O µm e L 1~,m
A B) W = 1 µm e L = 1 µm
C) W = 1 µm e L = 100 µm
-•
D) W = O, 1 µm e L = 100 µm
E) W = 100 µm e L = 1 µm
--
oco de ra ios R1 interno e R2 externo,
quando se aplica uma ddp entre as
superfícies interna e externa. ~v
Dado: a resistividade do material é
-•
uniforme e igual a p .
-• B
-
E) n.r.a.
11 . O raio da seção de condu tor mostrada na figura a seguir va ria
linearmente de a até b ao longo de seu eixo. A resistência para
15. Determine a resistência do circuito elétrico para dois sentidos
a corrente elétrica ao longo do eixo vale:
de corrente:
e Dado: p é a resistividade do material. A) a corrente passa de A para B (resistência R.b);
•• ·~
i e i
~ b
B) a corrente passa de B para A (resistência Rba).
R,
•• A)
pf
B) ...e!_
A B
-•
1e(b - a) 1tba
R,
pf2 pP3
C) D) Os valores das resistências são R,= 300 n e R2= 600 n . Na rede
1e(b - a) p(b - a)3 está indicado o diodo ideal D (diodo ideal é aquele no qual a
pP2 resistência no sentido direto pode ser considerada nula, e no
• E) b2a2
ITA/IME
,
sentido inverso infinita.)
FíSICA Ili --
Volume 2
••
16. No circuito abaixo a corrente que passa por cada um dos
resistores de 2 n vale 1O A. Qual a corrente, em amperes,
através do resistor de 1 n situado entre os pontos C e D?
2n e 1 n
20. No circuito da figura, dado R0 ,
qual deve ser o valor da
resistê ncia R1, para que a
resistência entre os terminais
A e B seja R/
= f,.J ,. --
B
A
1n
8
A) ~
Ji
B) 73 ••
1 n D 2n C) 2 R
4 o
E) ~R
D) 2R0
-•
-
V 2 o
17. Encontre a resistência equivalente do trecho do circuito entre 21 . Determine a resistência equivalente entre A e B:
os pontos A e B.
e
R R
R
R
R
::~ R R B
: ~ , •eR
R
22. Determine a resistência
n células
e R • D
~
••
R R R equivalente entre A e B do
A B
trecho de circuito ao lado.
A
diodo é um elemento de circuito que permite facilmente aos
portadores de carga fluírem em uma direção, mas não na outra. e
A) RAa = Rco = 33,3 n
B
Quando se aplica a uma diferença de potencial através de um
elemento de circuito, referimo-nos à d.d.p. como bias (inglês para
tendenciosidade). Se o elemento tem propriedades direcionais, ••
•-
como é o caso do diodo. então ele pode apresentar tendência para
B) RA8 = Rco = so n frente (forward-biased) ou tendência para trás (reverse-biase<!) .
C) RAB=Rco =66,7 n Em um diodo fordwardbiased, a corrente flui rapidamente, mas
D) RAB=Rco =83,3 n praticamente nenhuma corrente flui em um diodo reverse-biased.
E) RAe =66.7 n e R, 0 =83,3 n
- ••
A razão entre as resistências reverse-biased e forward-biased
15 V A vale:
C) 7R i A) e -qv11.1 B) eqv11:t - 1
40 V V C) e -<l"11., - 1 D) e 11v11., +1
D) - -
7 R
E) 60 V
- 1
E) e qv11.t
••
...
7 R
ITA/IME
-- FíSICA Ili
-• 24. No trecho de circuito abaixo, determine a resistência equivalente AB. 28. Sabendo que todos os resistores da malha infinita da f igura
Volume 2
•-
têm resistência R, a resistência equivalente entre A e B é:
•• A
R
R
R
R
-•
A 8
A) R(l + li) B)
R(1+-./3)
-•
2 2
25. O circuito da f igura estende-se inf inita e periodicamente nos C) 3R R(1+ Js)
2 D) 2
dois sentidos indicados. A resistência elétrica equivalente entre
A e B vale:
R(l + ./6)
••
E)
2
•-
abaixo vale:
A 2r r r r r B
A)~ B} (9-s.fii}
R'T&¾t:l·--7
1:
2
'' ''
C) ( 9 +s.fii} D) .fii R
20 ,___· - -----··-----------------~
E) n.r.a.
1e A)~ B) !._
-•
n+l n
26. Considere o arranjo plano de resistência representado na
figura abaixo, no qual duas cadeias infinitas se interceptam nos C)~
nz
D} !..
pontos a, b, e e d. Se cada resistência é R, calcule a resistência 2
equivalente ent re os pontos a e b. E) r
R
- R R
••
R 2 4 8
•-
•
•
- R
C)
Rli
(li+;}
E) (1i +1)R
B) (
D)
li-i)R
(li -1)R
f ,, f
corrente drenada da bateria.
· = =--•e•-•-. M:.-.. _
. .-. M:.-..•,_-.~.w•.__ __,--=======E=
_ )o=A
= ===============
•
-.11
• -.11•
ITA/ IME
FíSICA Ili -
e
Volume 2
32. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. 37. Considere a rede triangular abaixo. Cada lado do triangulo •-
tem resistência R. Determine a resistência equivalente entre os
pontos A e B.
•-
33. A configuração consta de um arame de secção transversal
constante A. O lado do quadrado maior é igual a a e um metro
de comprimento do arame tem resistência p. Determine a
resistência entre os pontos A e B.
•
••
Obs.: Os pontos P dividem o lado do quadrado em dois
segmentos iguais.
38. Cada um dos seis terminais a, b, e, d,
e e f está ligado aos outros terminais
por um condutor de resistência R. Os
••
condutores estão isolados, de modo
e
--
que os contatos elétricos não existem a~ -+--4'--+-....:;ad
nos terminais. Ache a resistência entre
quaisquer dois terminais.
A)~ B) ~
2 3
E)
3
~
5
D)~
4
•
••
39. No esquema ao lado o valor da r-- - , - - -- , - - ~ B
resis tência da aresta de cada
quadrado é R. No quadrado central
solda-se uma lamina de material
••
A série de Fibonacci é:
A) 1, 2, 3, 7, 9, 13, 21
C) 1, 1, 2, 2, 3, 3, 5, 5
B) 1, 1,2,3,5, 8, 13,21
D) 1, 4, 7, 9, 13, 15, 17, 23
con dutor (área som breada) .
Determine a resistência entre os
pontos A e B. ••
E) 2, 2, 3, 3, 7, 9, 13, 21
-•
A ~
E) 2rr.rp
Obs.: Os pontos A e B estão nos meios dos lados. rr. + 2
36. Considere uma rede formada por infinitos cubos. Cada lado
41. No circuito abaixo, todos os resistores valem 2 n. Sabendo que
••
do cubo tem resistência R. Determine a resistência equivalente
entre os pontos A e B. a corrente no resistor em destaque vale 2A, determine a f.e.m.
da bateria. Utilize argumentos de simetria.
A)~
2 A)40V
••
B) 2R B) 45 V
3 C) 50V
R D) 52 V
C) -
3 E) 60 V
D)~
4
R
E) -
6
.,
,,
••
ITA/IME
~
•
•- FíSICA Ili
-• 42. Um diodo é um dispositivo que em uma boa aproximação se 46. Cinco resistências de 1 n são conectadas como mostrado na figura.
Volume 2
••
comporta como um condutor de resistência desprezível quando Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B.
é percorrid o pela corrente de modo direito (figura a), mas A) 1n
assume resistência infinita quando a corrente vai no sentido B) 5n f'--/
_ _ _ _ _ _ _,,/
inverso (figura b). Se a resistência interna do gerador e do C) 0,5 n
••
amperímetro A são desprezíveis, quanto vale a corrente indicada D) 1,5 n
111 l 111 111 Ili 1 111
D,
r bLr 47. Determine a intensidade em A (ampere) da corrente total que
•• 12 V a
L
circula entre os pontos A e B do esquema mostrado na figura
abaixo, se a d.d.p. entre os pontos A e B é 120 V. Todas as
resistências são idênticas e de va lor R = 1O n .
A) 1
•-
R
D, B) 2
A) 10 mA B) 20 mA C)3
C) 30 mA D) 40 mA D) 6
R
E) 12
E) 50 mA
••
48. Determ ine a resistência equivalente entre os pontos A e B.
R2 = 2 n , R3 = 3 n e R4 = 4 n . A)5n
B) 10 n
C)20 n
A
D)40 n
•• K
R, R,
B E) 80 n
••
A)4A B) 3 A 20 1l
C) 2 A D) 1 A
E) OA 49. A estrela reg ular abaixo é formada por um f io uniforme.
Sabendo que a resistência entre os pontos EL é R, determine a
-• 44. Encontre a resistência equivalente entre os pontos a e b . Cada resistência equivalente entre os pontos F e C.
resistência R vale 100 n. Dado: Use sen 18° = 1/3
R R
A) R
B) 2 R
• R
C)~
2
1:
D) 3R
2
R E) ~
R 4 Estre.fa re<Juklr
•-
b --,M/IN--'- --'---.J'M/\J'--'---'
R
50. Observe a f igura abaixo, onde há um prisma reto de base com
A) 200 n B) 250 n resistência R, conforme mostra a figura.
C) 275 n D) 300 n
E) 325 n
•
••
45. Considere o circuito abaixo onde todos os resistores têm a
mesma resistência R. O formato do circuito é um octaedro .
•• R
R
•• Determine:
A) a resistência equivalente "sentida" pela bateria, em função
de R.
B) sendo R= 4 n e E= 48 V, determine a corrente i em destaque
Sabendo-se que R = 45 n, determine o valor da resistência
equivalente entre os pontos A e B.
A) 20 n B) 25 n
•e
C) 26 n D) 42 n
no circuito. E) 45 n
ITA/IME
}
FíSICA
Volume 2
Ili -·-
51 . Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B.
A) ~n
3
56. Determine a resistência equivalente entre os pontos C e D.
R R A
••
••
4
B) -n 20 30
R
3 10
C) sn R R
D) 20
E) 3R
4
7
n
n
30 20 10
R R
••
52. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B do
circuito abaixo:
A) R
B) 2R
A) iR
5
R R R
•-
e) ~R
13
D) _!3.R
4
C) -R
7
E) ~R ••
-
A 8
23 7
47
E) - R 57. Determine a corrente que passa pelo diodo ideal D no circuito
•-
48
representado na figura abaixo.
53. Na malha abaixo, todos os resistores possuem a mesma
resistência R. Determine a resistência equivalente entre A e B.
A) SR
3
B) 7R
3
••
••
11R
(3
)
D) 13R
3
•
E) n.r.a. A s
•-
54. A resistência equivalente entre os terminais A e B da f igura
abaixo é: 58. Um cubo de aresta a é const ituído por um material cuja
8 0----+--- - + - -- resistividade é p e tem uma cavidade esférica no centro, de raio
r = a/50. Aplicando-se uma d.d.p. U ent re um eletrodo que
••
2R
encapa toda a superfície do cubo e um outro eletrodo encaixado
na cavidade, gera uma corrente elétrica que atravessa o cubo
U/R, em que Ré a resistência do cubo. Com relação à resistência
2R R, é válida a seguinte desigualdade:
A) 1/3 R
B) 1/2 R
A<>---+-- - - + -- -
••
••
C) 2/3 R
D) 4/3 R
E) 2R
••
p
12 vértices, 30 arestas, cada face é um triângulo equilátero). 4xa 2
Considerando que cada aresta tem resistência R, determine a
resistência equivalente entre os pontos A e B.
B) 48p < R < _J!_
4na 4na
(so - 2../31)
73
••
A)~ A
4
B) ~ 4 7p
C) - < R< ( 50 - -
4 na 3
./3) -4na
p
2
C) R
(so - ./3)_.e_
••
49
D)2R D) P < R<
4xa 3 4na
E) 3R B E) n.r.a.
2
ITA/IME
•
•- fíSICA Ili
-• 59. O circuito elétrico abaixo é constituído de um número infinito
Volume 2
••
de quadrados. O quadrado subsequente é exatamente 2, menor sempre pelos pontos médios. Sendo a resistência por unidade
que o anterior. A resistência do fio do lado do quadrado maior de comprimento p e a aresta AB = a, determine a resistência
é R. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B. equivalente entre AB .
(./7 + 1)
••
A) ap--
3
(./7 -1)
B) a p - -
6
••
A
C) (./7 + 1)
ap--
B 6 B
D) a(./7
p- -1)
-
••
5
a
E)
ap--
(./7 - 1)
3
,roJ, R R B
1• • RAB = 7-
13 13
e Rec = 10-0
••
A B 65. Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B, sabendo
que a resistência de cada aresta vale R.
••
•• A)
,J11 + 1 R
J2i+s B)
,J11-1 R
Ji", + 5
•• e
C) ,J11+ l R
E)
5
,ffi R
,J11+1R
D)--
3
••
61 . Dois condutores com coeficientes de temperatura a 1 e a 2 5
possuem, a O ºC, resistências iguais a R1 e R2• Determine o
coeficiente de temperatura do circuito constituído destes 66. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B do
condutores, se os condutores estão unidos em série e em famoso circuito de malhas infinitas. Entretanto, sem a resistência
••
paralelo . que une os pontos diretamente. Cada resistência vale R.
••
6
r
B) 2R--
2
r
C) 3R--
•• r
D) 2R--
E) n.r.a.
2
3
A)R
' '
B) R/2
' .
••
C) R/4 D) R/8
E) Nula
ITA/lME
FíSICA Ili --
Volume 2
67. Determine a resistência equivalente entre os ponto A e B: 71 . A configuração abaixo representa uma colmeia de abelhas.
Denota-se os pontos A, B e C como mostrados na figura.
Sabendo que a resistência de cada aresta vale R, determine a
•
••
R R/2 R/4 R/8
resistência entre os pontos A e C.
••
••
68. Considere uma placa semi-infinita, de espessura negligenciável,
feita de um material isotrópico condutivo. A tensão V é aplicada
através de pontos A e B da placa (ver Figura). À distancia de ••
••
1 cm a partir da extremidade, uma tensão de 0, 1 V é medida
entre os pontos C e D. Determine a diferença de potencial
entre dois pontos, análogos, .li uma distancia arbitrária a partir
da extremidade da placa V(x).
A) R,,.c =
B) R,,.c =
R/5
R/3
••
C) R,,.c =
D) R,,.c =
E) R,,.c =
R/2
R
2R ••
72. Determine a resistência equivalente entre os pontos A e B do
circuito infinito abaixo. Cada resistência vale R.
••
Utilize que a diferença de potencial V(x+dx) - V(x) = aV(x)dx
••
E) 31R/19
••
C) ~R D) g R
22 13
E) gR
19
ITA/IME
•
-• FíSICA Ili
-• Volume 2
••
não ocorre mais acúmulo de carga e o equilíbrio se estabelece.
É lindo um sistema que se autocorrige de forma automática para
Circuito Elétrico manter a corrente uniforme. E ele faz isso com tanta rapidez que,
na prática, você afirma com segurança que a corrente é a mesma
••
à volta toda do circuito, mesmo nos sistemas que oscilam em
frequência de rádio .
A conclusão de tudo isso é que existem, na realidade,
Sentido do movimento de elétrons livres duas forças envolvidas na movimentação de uma corrente por um
••
Normalmente, o movimento de elétrons livres no interior circuito: a fonte ~"""' que normalmente está contida a uma parte
de um condutor metálico é caótico e sem nenhuma orientação. do circuito (à bateria, digamos), e a força eletrostática, que serve
Podemos ordenar esse movimento usando um gerador elétrico nos para normalizar o fluxo e comunicar a influência da fonte a partes
terminais do condutor. distantes do circuito:
Vamos supor que o nosso condutor seja um fio de cobre e
•• que o gerador seja uma pilha de lanterna. Ela possui dois polos de
cargas elétricas: um positivo e um negativo. No polo negativo há
uma concentração de cargas elétricas negativas, e no polo positivo,
uma concentração de cargas elétricas positivas.
f = {onte + Ê
O agente responsável por ~""" pode ser qualquer uma
de várias coisas: em uma bateria é a força química; em um cristal
•• Os elétrons saem do polo negativo e caminham pelo circuito, piezoelétrico a pressão mecânica é convertida em impulso elétrico,
e assim vai. Seja qual for o mecanismo, seu efeito final é determinado
passando pela lâmpada, até retornar pelo polo positivo. Este é o
sentido real da corrente elétrica. No entanto, se os portadores pela integral de linha de f em volta do circuito:
fossem cargas positivas, sairiam do polo positivo da pilha e voltariam
f-dl= ~ tnte·dl
•• a ela pelo polo negativo .
Por razões históricas, usa-se a seguinte convenção para o
sentido da corrente elétrica:
-
E=~
••
De onde vem a energia para fazer esse transporte? No caso
i
de uma pilha, há uma conversão de energia química em elétrica,
o que justifica o aparecimento dessa força e principalmente da
energia interna .
•• - 1
Corrente P.:2trica
A f em corresponde ao trabalho, por unidade de carga, para
transportar as partículas de carga elétrica, desde o polo negativo
até o polo positivo .
••
eletrodo
movem-se a passo de lesma, por que não leva meia hora para a negativo
notícia chegar até a lâmpada? Como as cargas sabem movimentar-se elet rodo
no mesmo instante? positivo
Resposta: se a corrente nao é a mesma Pa volta toda (por eletrodo
pastoso
••
exemplo, durante a primeira fração de segundo depois que a chave
é fechada), então a carga está se acumulando em algum lugar e
(aqui está a questão crucial) o campo elétrico dessa carga que se As pilhas podem ser divididas em primárias - quando
acumula está em uma direção tal que regulariza o fluxo. Suponha, as reações químicas destroem um dos eletrodos (normalmente
o negativo) e secundários - quando os eletrodos e a solução
por exemplo, que a corrente que entre na curva ~
•
fazendo-se passar através dela uma corrente em sentido contrário
entrando (desacelerando-a) e estimula a corrente que está saindo
à de descarga.
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili •-
(ii) baterias:
Uma bateria é constituída de um conjunto de pilhas ou de
elementos equivalentes num mesmo recipiente. Uma bateria de •-
••
ácido+ chumbo, por exemplo, é esquematizada a seguir.
conjuntos de
placas positivas
••
terminais V=O
para conexão
conJuntos de
r-1<-1-J.-1---t~ placas negativas
Circuito simples
soluçao de ~cido
••
São ditos circuitos simples aqueles que contam com apenas
separador
uma fonte de tensão, sendo de resolução bastante trivial, na maioria
dos casos.
Equação característica do gerador Consideremos um circuito simples, constituído por um
••
gerador e um resistor.
Quando um gerador não é percorrido por corrente elétrica,
ele possui uma ddp característica entre seus terminais. Esta ddp é
denominada, certamente, com alguma dose de impropriedade, de
força eletromotriz (fem) ou tensão em aberto do gerador.
Porém, uma corrente elétrica ao percorrer o interior do
gerador sofre resistência, como em qualquer material condutor,
devido aos choques entre os elétrons de condução e os átomos
Ij R
••
--
do material que constitui o gerador. Somos, então, levados a
estabelecer o conceito de resistência interna do gerador que, em
primeira aproximação, pode-se supor de comportamento ôhmico a---=-...,_-
_---=--.--~o
1 1
(de valor constante).
Em alguns casos, pode-se desprezar a resistência interna A tensão elétrica nos terminais do gerador é de acordo com
do gerador, tratando-o, neste caso, como um gerador ideal,
representado na figura a seguir. O gerador ideal é claramente
caracterizado, de forma exclusiva, por sua força eletromotriz,
e qualquer que sejam os componentes aos quais se liga o gerador
a equação do gerador:
V=c-r·i
·
~
Um gerador real, por sua vez, pode ser representado por
um gerador ideal mais um resistor que representa a sua resistência
(Lei de Pouillet)
Podemos generalizar essa lei substituindo R por Req, que é a
••
interna. Sua representação é mostrada a seguir.
A ~ 1-,+_E_ _ _ ___ B
resistência equivalente entre as extremidades do gerador.
A curva característica do gerador é apresentada abaixo:
••
••
V
(a) e. r - - - - - - - -
-•
Ê óbvio que, agora, a ddp nos terminais do gerador vai (b)
depender da corrente que o percorre, pois, além da elevação do
potencial pela fonte E, devemos considerar a queda de tensão
ôhmica ri. Deduzimos, portanto, que a tensão fornecida pelo • e
gerador ao ser percorrido pela corrente i é dada por: '
1 - - r
••
Curvas características de um gerador real (a ) e ideal (b).
ITA/IME •
-- FíSICA Ili
-• Logo: Muitas vezes interessa -nos saber em que condições
Volume 2
-• p
di..pada
V
= ,= , =
R·2 R
v2
••
como estudamos. Daí:
pela fonte de ddp (quando a corrente é dada em amperes e a ddp
em volts. a potência calculada é medida em watts).
Percebe-se que, quando se estabelece o regime de corrente pu = Ri2 ---+ p = ~
u (r + R)
estacionária, a velocidade média dos portadores; e, portanto, sua
dW,..,,lldnte = dK = O
Considerando que e e r são constantes, a potência transferida
será função apenas de R. A função Pu,,i(R) será máxima quando sua
derivada se anular:
••
desenvolvida por cada uma das forças (elétrica e de resistência): (r + R) 2 (r + R)2
•• potência fornecida pela fonte é dissipada pelo ci rcuito resistivo . resistência igual à resistência interna do mesmo. Este valor de
potência r:'b x será:
prn~x =_E_=~
2R 2
••
u (r+R)2 4r
Podemos encontrar, também, a potência dissipada por
unidade de volume no condutor. No caso particularmente simples
O rendimento do gerador no regime de máxima transferência
do condutor filiforme de dimensões I e A, temos:
de potência será:
••
E
p - - E- -
R = p- e i = J · A
A T]=--2 =50%
E
2
Pd,.~pac1a = Ri = pJ2
volume AP É interessante observar que o reg ime de transferência
•• Pu =V i
Associação de geradores
••
demais componentes do circuito.
A potência total produzida no gerador é, portanto, a soma Aprenderemos aqui a trabalhar com geradores em série e
da potência que dele é transferida ao restante do circuito (potência paralelo para facilitar a resolução de alguns problemas .
útil) com a potência que nele mesmo se desperdiça (potência Série
••
dissipada). Daí, temos: Seja um conju nto de geradores lig ad os a terminais
sucessivos, conforme o esquema abaixo.
p to i.1 = Vi - ri2 = &i
-• Rendimento
Define-se o rendimento do gerador como a razão entre as
potências útil e total: Associação de geradores em série.
É f ácil verificar o conjunto de relações:
VBA = VB - VA =e, -
••
P.·,u1 V r,i
T] = - - =-
P,o,ol E VCB = VC - VB = 1:2 - r2i
VDC = VD - VC = 1:3 - r3i
Um esquema ilustrativo seria o seguinte: •
e) ~1----1 •
•• Potência
não elétrica
(total) .
GERADOR
~ Potência elétrica
(000
C:---,..,
~ Perdas (potência
•
VZY = VZ - VY = E n - rni
Que, somados, resultam em:
•• ITA/IME
dissipada) VZA =V= (e, + 1:2 + ... + e,,) - (r, + r2 + ... + rn)i
FíSICA
Volume 2
Ili ••
Percebemos, então, que a associação pode ser substituída
por um único gerador equivalente:
__i____.
11--- ---z
A única maneira de tornarmos os dois resultados para V8A
correntes é fazendo:
••
11 Exemplos de receptor são o motor elétrico, uma bateria
Eeq = E1 + E2 + ... + En ---+ Eeq = L, E1 sendo carregada etc. Nestes dispositivos, que funcionam ao serem
j• 1
percorridos por uma corrente elétrica, além da perda de energia
n
elétrica transformada de modo útil (mecc'.lnica, por exemplo) há uma
req = r1 + r2 + ... + rn ---+ req = I, r1 r outra parcela dissipada pela característica resistiva do receptor, que
••
i- 1
como qualquer condutor, é dotado de resistência interna.
Quando dispomos de n geradores idênticos associados em Ao desprezarmos a resistência interna, definimos o receptor
série, cada um com fem igual a E e resistência interna igual a r, as ideal, caracterizado pela queda de tensão não õhmica, associada à
expressões anteriores nos dá o: transformação da energia elétrica em outra forma de energia. Esta
Paralelo
Eeq = n E req = nr
queda de tensão é denominada força contraeletromotriz (fcem) .
A seguir, representamos um receptor de fcem igual a E:
--·-------111--1.- --A·
+ - ••
Usualmente só faz sentido falar de uma associação em
paralelo de geradores idênticos, pois, do contrário, dependendo
dos valores da fem, alguns geradores passariam a funcionar como
receptores.
-
i
Representação de um receptor ideal
E
• ~
1
'---~111-- --·
••
r'
••
A B
dada pela soma entre a queda ôhmica (r'i) e a queda não ôhmica (e') .
V= i:'+ r' i
Esta é a equação característica do receptor, a partir da qual
••
Associação de geradores em paralelo
construímos a sua curva característica, que, supondo r' constante,
é uma função do 1° grau.
••
Como a tensão nos terminais de todos os geradores é a
mesma, temos:
VAe = E-r.-
i
Consideremos um circuito constituído de um gerador
alimentando um receptor. ••
temos:
n
Substituindo a associação por um único gerador equivalente,
E
- -----------r
.---+----,E'
••
_..i_. 1------· V
•
-•- - - - -N#N--Nll-----11 1
A ~ ~ B .______~'-----+---
________
J _ __ l_
Gerador equivalente Circuito com um gerador e um receptor
ITA /IME
•
•• FíSICA Ili
•• Como sabemos, a potência transferida do gerador para o 3. Malha: qualquer camin ho fechado, que possa ser tomado
Volume 2
••
receptor, ou seja, a potência total que chega ao receptor é dada por: em um circuito elétrico. Ê constituído de ramos. Por exemplo,
consideremos o circuito a seguir:
P,01.,1 = Vi
como V= i::' + r'i, temos:
••
termos: o primeiro representa a potência transformada de forma útil
\•
no receptor; o segundo representa a potência desperdiçada dentro
dele por efeito Joule. Em suma:
P'u111= E'i
•• P',o,a1 = r'i2
Pu,i s' ,
H = - = - = T)TJ
NN-N-/",._- - - - --• o(c)
••
P,otal E e•
Ramos do circuito elétrico da figura (A), (B) e (C) ABCFA,
Podemos, então, resumir os processos de transformação de FCDEF e ABCDEFA são malhas.
energia (e potência) no circuito anterio r na forma:
•• Perdas
(poléncia
dissipada no '
gerador) rn
E
R
Poténcla elê1rlca
(transferida do
gerador ao
receptor)
Potência
. . não e létrica
•• m
A (útil)
Potência g T
não elétrica . . R
(total) ' Perdas
(poténcla
dissipada
••
no receptor) A
Observações: e
1. Ao bloquearmos a rotação de um motor elétrico, anu lamos
••
mais natural é a ocorrência de danos no motor devido à elevada
dissipação de energia na forma de calor. Podemos, agora, enunciar as Leis de Kirchoff (a primeira já
2. Como já dissemos, é possível fazer um gerador funcionar como foi discutida em notas de aulas anteriores).
receptor, ou vice-versa. Um exemplo é o do acumulador dos 1ª Lei de Kirchoff (Lei dos Nós)
••
automóveis, que funciona como gerador, e no processo de "A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é
recarga pelo dínamo, atua como receptor. nula." "A soma das correntes que 'entram' em um nó é igual à das
correntes que ·saem· do mesmo nó."
2&Lei de Klrchoff (Lei das Malhas)
Leis de Kirchoff
••
"A soma algébrica das diferenças de potencial em uma
Previamente, é importante definirmos alguns termos que
malha é nula."
aparecem comu mente no estudo dos circuitos elétricos.
Na realidade, a 2ª Lei de Kirchoff pode ser facilmente
1. Ramo: trecho de circuito constituído de um ou mais bipolos
(componentes de dois polos: resisto r, gerador receptor) ligados entendida, se considerarmos que um nó do circuito tem o seu
•• em série. Une dois nós consecutivos . potencial definido e que, portanto, em qualquer caminho fechado
2. Nó ou nodo: ponto de interseção entre dois ou mais ramos. (malha) devemos obter uma ddp total nula.
Para o estabelecimento das equações dos circuitos elétricos só Pa ra encontrarmos uma expressão algébrica para a lei das
nos interessarão os nós resultant es da interseção de três ou mais malhas em um circuito linear (com resistores, geradores e receptores)
•
ramos . devemos considerar que:
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
Ili ••
• a ddp em um gerador (ou receptor) cresce do valor de sua fem
ao ser percorrido do polo negativo para o positivo, e decresce
do mesmo valor ao ser percorrido no sentido contrá rio.
Como temos três variáveis, precisamos de outras duas
equações. Estas equações podem ser obtidas a partir da análise de
duas malhas no circuito. Consideremos as malhas internas ABEFA •••
••
e BCDEB:
--------- -------+
A•e------i
_l
6
1~+----•• t)
V""'• r A 40il B
=
v...,-- c:
••
----------------+
+I 1~-- - - - - · 1b)
A••------i
e
Gerador percorrido do polo negativo para
o polo positivo (a) e vice-versa (b).
10Vt - '2 í 2V
A ddp num resistor decresce do valor V = Ri, segundo a
1ª Lei de Ohm, ao ser percorrido de acordo com o sentido da corrente,
e cresce do mesmo valor ao ser percorrido no sentido contrário.
---
.. - . --- -------•
F
20 n
E
••
••
B 30Q C
=
A••-----~N,N-N,l,l~ • R~--~• B
(a)
V_,. a-RI
2V t - í 6V
••
A••-- - - - -,N,N,N# R eB ll
(a)
E D
Resistor percorrido no sentido da corrente (a) 10 Q
e no sentido inverso (b ).
~) = D i
Teorema da superposição
Podemos apresentar o seguinte enunciado para o Teorema
da Superposição. ••
••
" A corrente produzida em um ramo qualquer de um circuito
linear (como uma rede resistiva de corrente continua), que contém
Vejamos um exemplo ilustrativo da aplicação das Leis de
duas ou mais fontes, é igual ~ soma das correntes que cada fonte
Kirchoff para a resolução de um circuito elétrico. Consideremos o
produz no ramo considerado (como se agisse sozinha) com as
circuito a seguir, no qual desejamos saber as correntes elétricas em
••
demais substituídas por suas respectivas resist ências internas."
cada componente.
Evidentemente, no caso de uma fonte de tensão ideal, ela será
substituída por uma chave fechada e uma fonte de corrente por uma
chave aberta (resistências internas, respectivamente, nula e infinita) .
Como exemplo, consideremos o circuito abaixo, com uma
fonte de corrente e uma fonte de tensão.
i,
+----- ••
20n
,·! 600
-•
1tI Ti 1.· 111··
Circuito exemplificando o teorema da superposiçao.
•
Analisando o nó B, podemos escrever, de acordo com a i,º 400
Lei dos Nós:
ITA/IME
••
le
Ili
•• FíSICA
Volume 2
Circuito
linear
., 200 ., 25A passivo
1 =--+I =
••
80 '
••
-+ . deixando em seu lugar a resistência interna r.
{ i; +i~ = 2,5 i2 = 1,25 A
Observação:
Agora, substituímos a fonte de tensão por uma chave Os teoremas da superposição e da reciprocidade podem ser
fechada e resolvemos o ci rcuito apenas com a fonte de corrente . utilizados na resolução de um mesmo circuito.
•• !:: -
100
Teorema de Thévenin
Enunciaremos desta forma o Teorema de Thévenin:
"Uma rede ativa e linear contendo uma ou várias fontes de
RTh
D R
A A
E, finalmente, os valores de i2 ' e i3 ' Rede
e> .,,
•• i~+_i3 = 9 •.:75 -+
{ 401 = 601
2 3
1
3
!~
= 5,625 A
= 3,75 A
linear
ativa
il R
B B
••
Exemplo de aplicação do Teorema de Thévenin. O circuito genérico
Podemos, f inalmente, superpor os resultados: original (a) é substituído pelo seu "equivalente-Thévenin" com apenas
uma malha (b).
i(40 n) = í1+ i~-+ K40 n ) = 6,875 A
r
i(60 n ) = G- ~ i(60 n ) =1,25 A De um ponto de vista experimental, a implementação do
••
i(1O n) = i;- i~ ~ i(1 O n) = 8, 125 A Teorema de Thévenin é extremamente simples .
i(30 n) = i;+ i~ ~ i(30 il) = 11,875 A
1. Desligamos R do circuito.
2. Medimos com um voltímetro a ddp entre os pontos A e (¾,).
Observação: Evidentemente, o Teorema da Superposição 3. Substituímos todas as fontes por suas respectivas resistências
•• Teorema da reciprocidade
O Teorema da Reciprocidade admite o seguinte enunciado:
"Se uma fonte intercalada num ramo de um circu ito linear
5. Calculamos a corrente de carga no resistor R:
.
l =---
En,
R + Rrh
••
passivo (por exemplo, um conjunto de resistências) produz como
resposta, em qualquer outro ramo do circuito, uma ce rta corrente, Teorema de Norton
a mesma fonte, intercalada neste ramo, produzirá como resposta,
Apresentamos um possível enunciado para o Teorema de
no primeiro ramo do circuito, a mesma corrente."
Norton:
••
Ao aplicarmos o Teorema da Reciprocidade, a fonte do
"Uma rede ativa e linear contendo uma ou várias fontes
primeiro ramo, ao ser intercambiada, deixa no seu lugar, a sua
de tensão e/ou corrente pode ser substituída por uma ún ica
resistência interna.
resistência."
A figura abaix o il u~tra a apli caçao do t eorema d a
A corrente desta fonte é dita co rrente equivalente de
••
reciprocidade.
Norton ou simplesmente corrente-Norton (iN) e a resistência é dita
(a)
R, resistência-Norton (RN).
A A
Circuito Rede
•• linear
passivo
linear
ativa
R
B
e;> iNr nRli
• ITA/IME
O circuito génerico original (a) é substituído pelo seu "equivalente-Norton" (b).
FíSICA Ili ••
Volume 2
••
3. Substituímos todas as fontes por suas resistências internas.
4. Medimos a resistência equivalente entre A e B com um paralelo. O teorema de Millman estabelece que o conjunto destas
ohmímetro (RN). fontes pode ser substituído por uma fonte de tensão com resistência
5. Calculamos a corrente de carga do resistor R: interna, cujos parametros são dados pelas expressões:
T__._________ º
T.________
20V IOV
1-....
A ~ ~ - -- B
••
••
rt q E,q
A tensão-Thévenin pode ser calculada, considerando que Gerador equiva lente
não circula corrente no resistor R3:
V =20-3 -~V
••
Th 3 Método de Maxwell
A resistência é obtida curto-circuitando as fontes conforme
O Método de Maxwell consiste em uma simplificação do
o esquema abaixo.
Método de Kirchoff, com o objetivo de tornar o trabalho algébrico
••
A
mais leve. A ideia de Maxwell foi supor a existência de uma corrente
30 circular em cada malha simples, com o objetivo de reduzir o número
de correntes a ser encontradas. Para achar todas as correntes que
30 60 existem no circuito, uma operação de soma nos ramos adjacentes
••
é o suficiente.
B
Observe o seguinte exemplo:
De modo trivial, encontramos: No circuito abaixo, determine o valor de R para que a bateria
Rrh = sn
Corno vimos, RN = Rn,, e iN= Eri~ -+ RN=5 n e iN=2 A
Daf, os equivalentes Thévenin e Norton do circuito da figura
de f.e.m. E, e resistência internar, funcionem como receptor.
••
são apresentados a seguir:
(a)
10 Vl ..--- -.,•M~M
A
~I-'- O
(b}
2 A - - - --5- 0- -0
A
11--.NJV-----~
êi= 28 V r,= 1Q
••
T
L---- 0 B B
R ••
Equivalentes Thévenin (a) e Nonon (b) do circuito anterior.
ITA/IME
••
• FíSICA Ili
• Volume 2
• ================================================================================
•• Pelo método de Maxwell, devemos ter: Amperímetro
Como dissemos, a corrente de fundo de escala é pequena (de
ordem de microamperes). Então, como utilizamos o galvanômetro
para medir correntes maiores que V
•• r1 =H2
O procedimento é simples: associamos, em paralelo com o
galvanômetro, um resistor denominado shunt ou derivador.
Adaptado desta maneira, o galva nômetro mais o shunt
denomina-se amperfmetro (instrumento para medição de correntes elétricas).
•• R
••
28 - (i 1+ i 2) - Ri 2= O
27 + (i, + i2) + i1 - 28 = o
Calcula-se que: R,
•• . 27 - R i
l= - -
1 2R+ 1 0-----01-----~b)
Para que i 1 > O (c,funcione como receptor) devemos ter Representação de um galvanômetro em paralelo com um
••
Medidas elétricas RGiG= R5 (i - iG)
.l = .IG[RG
--+Rs]
-
Galvanômetro Rs
••
galvanômetro um shunt, tal que:
bobina entre os polos do mesmo. Normalmente, a bobina é enrolada
em torno de um núcleo de ferro, cujo objetivo (relacionado ao
ferromagnetismo) é amplificar o efeito do campo magnético. Um
1O · ,0- 3 = 1O · 10-6 [ I\; ~ Rs ]
ponteiro é conectado ao eixo da bobina para indicar a deflexão da 1000 R5 = RG + R5 -+ !\ = f\;/999
••
mesma . Além disso, molas de restituição garantem que a bobina
mantenha uma posição estacionária para um dado valor de corrente. Em geral, a resistência do shunt deve ser bem menor que a
resistência do galvanômetro .
O esquema de galvanômetro é apresentado a seguir: Para que o amperímetro possa medir a corrente elétrica que
••
passa sobre um determinado componente de um circuito, devemos
Ponteiro 0 . \--1-LG "':'escala associar o amperimetro em série com ele, de modo que ambos sejam
Ímã\~ ~ percorridos pela mesma corrente elétrica. Consideremos o exemplo
+
abaixo, em que desejamos medir sobre o resistor R.
••
,------N#NI'' ------,
º'""~-:!,"'
de ferro 1
R cp,,
•
•
•
Esquema de um galvanômetro
· = =----------====================
• ITA/IME
fíSICA Ili :
Volume 2
============================•
Voltímetro
A tensão de fundo de escala do galvanômetro é muito
pequena. Portanto, se quisermos medir uma ddp maior, devemos
Ohmimetro
É o instrumento utilizado para medir resistências. Uma
adaptação possível para um galvanômetro, tal que ele passa a ser
usado como ohmímetro, consta de uma bateria e um reostato.
••
adaptá-lo, associando, em série com ele, um resistor, denominado
multiplicador. O co njunto, galvanômetro mais multiplicador,
é denominado voltímetro (instrumento para medição de diferenças
de potencial}.
Multímetro
O multímetro com bin a, em um só in strumento, o
amperímetro, o voltímetro e o ohmímetro. Por meio de uma chave,
••
selecionamos o componente a ser associado com o galvanômetro .
Ponte de fio
Na prát ica, a determinação experimental do valor de Rx
••
IG
··---·--0 - ---·
V
é feita, em laboratórios, por intermédio da ponte de fio, em que
substitu lmos dois resistores por um único fio, homogêneo e de
seção reta constante, sobre o qual desliza um cursor. ••
+-- - - V - - - - (b)
Na figu ra anterior, temos: - r, - - r, -
••
Concl uímos que o voltímetro pode medir uma ddp
R,
••
••
Ponte de fio
(RM+ RG)/RG vezes maior que o galvanômetro. Por exemplo, se a
tensão de fundo de escala for VG = 1O mV e quisermos medir uma Da expressão para a ponte equilibrada:
tensão V = 1 V, devemos associar ao galvanômetro um multiplicador,
tal que:
ITA/IME
•
•• fíSICA
Volume 2
Ili
•• Solução:
Pela simetria das potên cias dissipada s, devemos ter as
resistências ent re AB e DC iguais a RI . Da mesma forma, temos
Solução:
Redesenhando o circuito, temos:
0,5 =A
+--
RAo
R2 (2R1 + R2)
= --'-'---'- ~ P = - - - - E 2R I + 2R2 2
A 3kn 2kn B
••
2R, + 2R2 R2 (2R, + R2)
0,4 =A
Quando a bateria é ligada em A e B, devem os ter: -+
••
RAS - ~---'- ~ 2 - --'----''- E
2
12 = 0,2 mA e 13 = 0,3 mA.
2R1 + 2R2 R1 (2R2 + R1)
Resposta: E
Substituindo, temos:
2 2 2 I 2 2
~ 2RI (2R2 + RI) = R2{2R1 + R2)
••
2 R1 + R2 = R+ R
R2 (2R1 + R2) R1 (2R 2 + R,) Exercícios Propostos
4R1R2 + 2Rf = 2R1R2 + R~ ~ R~ - 2R1R2 + Rf
••
= (R 2 - R1)2 = 3R~ 01. Um resistor R está conectado a uma bateria de resistência
interna r. Se um resistor nã o conhecido R' é conectado em
paralelo a R, a potência dissipada no circuito externo não se
altera. Determine R' .
••
R2r R2r
Dessa forma, quando a bateria é ligada em A e C, devemos ter: A) R2 - 2r2 B) R2 - r 2
2 2
Rr Rr
(v'3+2)R1 , 2R2( 2R I +Rz) D) R2 - 4r2
RAc = -'-----'-- ~ p = - - - ---'-- P C) 2R2 - 3r 2
••
2 (v'3 +2)R I (2R 1 +2R2) rR 2
E) R2 - r2
, 2 (FJ+1)(2+(F3+1)) 2(FJ+ 1)(v'3+3)
P = -- ~ - ' - - -- P =.,.....-------,--.,.-'---~P
P'=v'3
(F3+1)2
(F3 +2)(2FJ +4)
2
P = v'3(v'3+ 1) (- v'3+2) P
2
02 . Na associação de resistores abaixo, determine a resistência
equ iva lente entre os pontos AB e marque a opção que
correspo nde à potência dissipada pela associação quando se
aplica entre os terminais A e B uma ddp U.
••
2 A) Zero
( v'3 + 2)
B) 11u 2
10R
= v'3(3+2v'3+1)(4 -4 v'3 + 3)P uz
A-t,~R B
••
C)-
R R
10lJ2
P' = v'3(4+2v'3)(7- 4v'3)P = v'3(4-2v'3)P = 2 (2v'3-3)P D)- R R
11R
u2 -/#----1'-----'l-fiV---ft
Resposta: A R R
••
E) 2R
\._-/N--R---"--,IW
02. Dado o circuito abaixo, liga-se uma fonte de tensão de
R R
VA - V 8 = 3,3 V. Assinale o item que contém as leituras dos
amperímetros A I. A 2 e A 3 , respectivamente. 03. Seja o circuito abaixo. Considere que um fusível se rompa,
•• 3kn 1 kn
depois de um certo tempo decorrido das conexões feitas, se
por ele passar uma corrente acima de sua capacidade.
•• 5, 1 V
1 0
F1 =lA
20
•• A)
B)
0,3 mA,
O, 1 mA,
0,2
O, 1
mA
mA
e 0,3 mA
e 0,3 mA
A) Ca lcule as correntes em cada um dos fusíveis antes do
rompimento de algum deles.
•
C) 0,3 mA, 0,2 mA e 0, 1 mA B) Verifique quais fusíveis irão se romper.
D) 0,2 mA. 0,2 mA e 0, 1 mA C) Calcule a potência dissipada pela fo nte quando o circuito
E) O, 1 mA, 0,2 mA e 0,3 mA atingir a sua operação estável.
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili ••
04. No circuito abaixo, determine o valor da corrente 10 •
A) 0,1 A
B) 0,2 A
••
08. Um ci rcuito é f eito de f ios de área de seção t ransversal
constante. Determine a potência dissipada no segmento AB
sabendo-se que a potência dissipada no segmento CD é P.
••
C) Zero 70 Q 30 Q Existe uma fonte ligada aos pontos A e B gerando uma ddp
D) 0,25 A + igual a V.
E) n.r.a.
50V e D
A) P'= (10+6J2)P
B) P' = ( 11 + 6J2)P
20Q SQ
••
E) P'=(11 +4J2)P
os resistores possuem a mesma resistência elétrica e estão
inseridos, inicialmente, no plano do papel. Nesta condição, A 8
é conectada pelos terminais A e C uma fonte de tensão constante.
A malha então é submersa em um recipiente com água e, após
um tempo t 1, observa-se que o líquido entra em ebulição. Logo em
seguida, após retirar a malha do líquido e desfazer a conexão da
fonte de tensão com os terminais A e C, ligam-se espacialmente
os pontos A, B, C e D, de forma que apareça um sólido de base
••
09. Um circuito elétrico com dois pares de terminais é conhecido
como quadripolo. Para um quadripolo passivo, as tensões
medidas em cada par de terminais podem ser expressas em
função das correntes mediante uma matriz de impedância
quadrada EFGH. Nesta nova condição, a mesma fonte de tensão
usada no primeiro experimento é conectada aos terminais E e F.
O sólido então é submerso no mesmo recipiente com água
utilizada no experimento anterior e, após um tempo t 2, observa-se
que o líquido entra em ebulição. Determine a relação existente
z =[ z
11 12
z
Z21 Z22
[i
•
] , de tal forma que: [ v 1 ]
••
V2
=z 1
12
] .
••
••
::r ~ •
A) B)
A e
:t: ti· •• • D)
•
havia 450 g de água a uma temperatura de 30 ºC, durante E)
fE
um tempo igual a 5 minutos. Nessas condições, assinale a
••
alternativa que corresponde à variação de temperat ura sofrida
pela água nas condições do problema.
Dado: C1g
. .,,, =~
g . ºC' 1 cal = 4J 60
A) 32,4 ºC
B) 35,6 ºC Hl
- - •
10. Considere o circuito elétrico
mostrado na figura formado
,, R
••
C) 62.4 ºC
por quatro resistores de mesma
,,
36V
D)31,8°C resistência, R = 1O n, e dois
E) 65,6 ºC
ge r ad o res idea i s c ujas '·!
2'1 respectivas eletromotrizes são
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
Ili
•• R
a uma linha de transmissão com condutores de resistência
r = 0, 1 n. Nessa linha encontram-se um motor e uma carga
de 5 lãmpadas idênticas, cada qual com resistência R = 99 n,
ligadas em paralelo, de acordo com a figura. Determine a
••
seja um piezorresistor com variação de resistência dada por resistência interna da bateria, isto é, quando há o casamento
R, = kp + 1O n , em que k = 2,0 x 10- 1 n/Pa e p, a pressão. de resistências. No circuito da figura, a resistência de carga R,
Usando este piezorresistor na construção de um sensor para varia na faixa 100 n:,; R,:,; 400 n. O circuito possui um resistor
medir pressões na faixa de 0, 1O atm a 1,0 atm, assinale a faixa variável, R,, que é usado para o ajuste da máxima transferência
••
de valores do resistor R, para que a ponte de Wheatstone seja de energia. Determine a faixa de valores de R, para que seja
balanceada. São dados: R2 = 20 n e R3 = 15 n. atingido o casamento de resistências do circuito.
200
•• V
•• A) De R,min
B) De
=25 na R,m.ix =30 n
R,m,n = 20 na R,m.1x = 30 n
17. (IME) Um dispositivo óptico de foco automático, composto por
uma lente biconvexa delgada móvel, posiciona automaticamente
•• C) De
D) De
E) De
R,min = 10 na R,m.1x =25 n
R,m,n = 9,0 na R,m~x = 23 n
R,m,n = 7.7 na R,mA, = 9,0 n
a lente, de modo a obter no anteparo fixo a imagem focada do
objeto, conforme apresentado na figura. Sobre esse dispositivo,
instalou-se um circuito elétrico alimentado por 12 V, composto
de dois resistores fixos de 200 n e dois resistores variáveis
•• 13. (ITA) A figura mostra três camadas de dois de 2,5 n/mm. Quando a distãncia entre o objeto e a lente é
materiais com condutividade cr 1 e cr 2, 1,2 m, a ddp no circuito entre os pontos A e B é zero. Determine
respectivamente. Da esquerda para a a distãncia d entre o objeto e a lente do dispositivo para a ddp
direita, temos uma camada do material V8 - VA, medida pelo voltímetro V, de 2.4 V.
••
d d d
com condutividade cr,. de largura d/2. 2 4 4 2.5 Cllmm
seguida de uma camada do material
com condutividade cr 2, de largura d/4, V
•
A) 4V A/d(3cr 1 + cr 2) B) 4V A/d(3cr 2 + o- 1)
C) 4V Acr 1cr/d(3cr 1 + cr 2 ) D) 4V Acr 1cr/d(3cr 2 + o)
E) AV(6cr 1 + Ao- 2)/d 2,50/mm
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili ••
18. (IME)
i/t)
20. (ITA) Uma fonte de corrente é um dispositivo que fornece
uma cor rente invariável indep endentemente da tensão
entre seus terminais. No circuito da figura, a corrente ai
••
••
produzida pela fonte é proporcional à corrente i que circula
no resistor R. Inicialmente descarregadas, as placas M e N são
l l
carregadas após o f echamento das chaves 51, 52 e 53, que serão
• lt) r CAIXA
PRETA o,sn novamente abertas após um intervalo de tempo T. A placa
••
M é então retirada do circuito e é posta em contato com um
i,(t) i2(t) condutor C descarregado (não mostrado na figura), ao qual
transfere uma fração f de sua carga. Em seguida, com esse
Figura 1 a contato desfeito, o condutor C é totalmente descarregado.
4
e (t)
4
p(t)
Na sequência, o mesmo procedimento é aplicado à placa N,
a qual transfere a C a mesma fração f de sua carga, sendo então
o contato desfeito e descarregando-se novamente C. Quando
M e N são reintroduzidas no circuito, com as respectivas cargas
••
••
3 3 J remanescentes (de mesmo módulo, mas de sinais opostos), as
2
'\ 2
I
' chaves 51, 52 e 53 são fechadas outra vez, permanecendo, assim,
1 1 I'\
o I'\ . o I'\
. durante o intervalo de tempo T, após o que são novamente
1 2 3 4 ,s 1 2 3 4 ,s abertas. Então, como antes, repetem-se os contatos entre
-1 -1
••
-2 ' -2 ' cada placa e C, e este processo de carga/descarga das placas
-3 -3 é repetido indefinidamente. Nestas condições, considerando os
-4 -4
sucessivos processos de transferência de carga entre M e C,
e N e C, determine a carga q de M após todo esse procedimento
Figura lb
••
••
tensão alimentando um elemento desconhecido, denominado
CAIXA PRETA, em paralelo com uma resistência de 0,5 n.
As formas de onda da tensão fornecida pela fonte e da potência
solicitada pelo circuito são apresentadas nas figuras 1b e 1c,
respectivamente. Pede-se:
A) o esboço dos grtificos das correntes ir(t), i 1(t) i2(t);
B) o esboço do gráfico da potência dissipada no resistor de 0,5 n;
C) a energia consumida pelo circuito no intervalo de tempo
Fonte de
Corrente ai
M
••
19.
entre O e 5 s.
••
A é um amperímetro ideal (r 1 = O).
G é um gerador de corrente continua de força eletromotriz e,
de resistência interna r, sendo R um reostato. A potência útil ••
••
que é dissipada em R:
+
V
Carga
G
••
••
Um sistema composto por dois geradores denominados G1 e G2 ,
cuja tensão de saída é VG, é apresentado na fig ura acima. Este
sistema alimenta uma carga que opera com uma tensão V e
demanda da rede uma corrente 1. O valor de R2 em função de A) é máxima para R mínimo.
R1, de modo que o gerador G2 atenda 40% da potência da
carga, é:
A) 1/2 R,
B) R1
B) é máxima para R máximo.
C) não tem máximo.
2R
••
C) 3/2 R1
D) 2 R1
E) 5/2 R1
2
E) tem máximo, cujo valor é.!:.....
4R ••
ITA/IME •
•• Ili fíSICA
Volume 2
•1==========================================================================
••22. Um gerador de força eletromotriz igual a 6,0 volts é ligado
conforme mostra a figura a seguir. Sabendo-se que o rendimento
(ou eficiência) do gerador neste circuito é de 90%, pode-se
concluir que:
27. N fontes com diferentes f .e.m. se conectam como mostra a
figura . As fem das fontes são proporcionais às suas resistências
internas, ou seja. e= aR. em que a é uma constante. Determine:
•• 10n
10 n
••
20n 20n
6,0 V
••
E) nenhuma das afirmações acima é correta. A) a corre nte no circuito.
B) a ddp entre os pontos A e B, que dividem o ci rcuito em n e
23. Em um circuito em que há um gerador (c,r) e um receptor (t:',r') N - n ramos .
com força contraeletromotriz variável, prove que ocorre máxima
••
transferência de potência quando E = 2c' . 28. (ITA) No circuito esquematizado, a co rrente i através da
resistência R é dada por:
24. Associam n geradores idênticos (E, r) primeiro em série e depois
+
em paralelo. As características do gerador equivalente em cada
••
caso são, respectivamente: R,
A) (nE, nr); (E/n, r/n) B) (nE, nr); (E. r/n)
C) (nE, nr); (E. r) D) (E, nr); (E. r/n)
••seguintes características:
v,
E. r E. r E, r (m) E, r
R
1--l t--i ~-- -----------------~
1--l t--i - - - - - - ,
E. r
A) i - R2V2 -R,V,
•• E. r E, r E. r
R
E. r R,R 2 + R1R+ RR 2
D) i = R,V2 + R2V,
RR 2 +R1R+R,R 2
C) (mE, nr)
:r) B) ( mE.
D) ( mE,;)
E) i = R,v, + R2v2
R1R2 + R1R+ RR 2
••
26. Um circuito elétrico é formado por baterias cujas f .e. m. são
c 1, E 2 e e,. A uma das partes do circuito liga-se o voltímetro V
de grande resistência interna . Ache a f .e.m. 6, com a qual a
29. No circuito abaixo, as fem das fontes valem c1 = 1,5 V. 6 2 = 2,0 V
e c3 = 2,5 V e as resistências R1 = 1O n. R2 = 20 n e R3 = 30 n.
As resistências internas das fontes são desprezíveis. Encontre:
••
••
•··= =----------================================ K A) a corrente elétrica através da resistência R1 .
B) a ddp VA - V8 •
•
ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili ••
~=============================•
••
30. No circuito abaixo são dadas as resistências R1 e R2, assim como
as fem das fontes e 1 e e2• As resistências internas das fontes são
desprezíveis. Com que valor da resistência R, a potência térmica
nela dissipada será máxima? Qual o valor desta potência?
34. Dado o circuito, com R1 = 6 n, R2 = 2 n., R3 = 4 n., R4 = 8 n,
R5 = 1O n e e = 50 V, determine a corrente que passa pelo
resistor R4 •
l &, ••
R
•• E
1 n. 4 n
••
31. Duas baterias de 5,0 V e 1O V, cujas resistências internas são
1,0 n e 1,5 n, respectivamente, ligadas a uma resistência
variável R, como indica a figura . O desprendimento de calor em
2n 2n
••
R será máximo quando o seu valor em n for igual a:
A) a tensão e, e a corrente i, quando R for igual a 1 n..
B) o valor de R para o qual a potência dissipada na resistência
5,0 V 10V seja igual a 1,2 W.
1,o n 1.sn
•• R 36. Determine a queda de potencial através do resistor de 15 n,
no circuito abaixo.
1sn 4n
A)
B)
C)
zero
0,60
1,5
••
••
D) 1,0
E) infinito 9n 6n
••
resistências valem R1 = 1On, R2 = 20 n, R3 = 30 n e os potenciais E,
substituição indicada na
nos pontos 1, 2 e 3 são V1 = 10 V. V2 = 6 V e V3 = 5 V. figura ao lado, isto é,
E,
substituir o circ uito
2 complicado, representado R1 R R
R, o
•• na parte da esque rda
daquela figura, pelo mais
simples representado na
parte da direita. Pede-se E1
2 2
••
corrente de até 1OA. Determine o maior valor possível para a
tensão E da bateria, sem que o fusível "se abra" .
A) 60V
B) 90 V 4 n i----.:---1 6 n
C) 120 V
•• D) 150 V
E) 180 V
30
~==================-- - - - - - - - --=== ·
• 40 60
• lTA/IME
•• FíSICA
Volume 2
Ili
• =============================================================================
•• 39. No circuito. como mostra a figura, R1 =R, R2 =2R, R3 =3R, R4 =4R
e E é a fem . A chave S está, inicialmente, na posição aberta .
42. Determine o valor de R para que seja máxima a potência
dissipada no resistor R.
6V
••
A
3Q
•• li R,
4Q
R
••
1 - - - - - ---'
E 12 n 3Q B
••
que percorrem, respectivamente, as resistências R1, R2, R3 e R4•
dissipada nesse resistor.
B) Com a chave S aberta, determine a potência total fornecida 10V
pela fonte E. A)3Q
C) Com a chave S na posição fechada. determine a corrente B) 4 n
C) 7 n
••
total no circuito. 36V
D)9Q
E) n.r.a. R
40. A variação de uma resistência elétrica com a temperatura pode
ser utilizada para medir a temperatura de um corpo. Considere 4Q
••
uma resistência Rque varia com a temperatura T de acordo com
=
a expressão R Ro(1 + an. = =
em que Ro 100 n, (l 4 X 10-2 0 1 c-
e T é dada em graus Celsius. Esta resistência está em equilíbrio
térmico com o corpo, cuja temperatura T deseja-se conhecer. 44. Determine o va lor da resistência R para que a potência nela
Para medir o valor de R ajusta-se a resistência R2 , indicadas no
••
seja máxima .
circuito abaixo, até que a corrente medida pelo amperímetro
no trecho AB seja nula .
••
A
••
•• A) Qual a temperatura T do corpo quando a resistência R2 for
igual a 108 m
B) A corrente através da resistência R é igual a 5,0 x 10-3 A .
D) R,R2 + R,R3+ R2R3
R, +R 2 +R3
••
Qual a diferença de potencial entre os pontos C e D indicados
na figura ?
•• B
45. No circuito abaixo, determine a potência útil, a potência
dissipada e a potência total no gerador de fem e e resistência
interna de 4 n .
••
6R
30Q
••
2
6Q
45 Q
•··===- - - - - - - - --========================================
30 Q
•ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili ••
-====================================================•
46. Determine a corrente
36Vrr~ ·
x no ci rcuito abaixo.
10V
2
V
49. A figura representa um circuito de corrente contínua, com
os va lores das forças eletromotrizes das baterias, a força
con traeletromotriz do motor, assim co mo os valores das
resistências presentes, incluídas as resistências internas dos
••
40
36 V 6 .n X
R=8Q
aparatos.
,n
A ••
8.Q 3 .Q
9.Q
10V
,J,, ,lv ••
sn
A)OA 10 n
B) 1 A
C) 2 A
D) 3 A
B
••
••
E) 4A
Calcule:
47. Determine o va lor da corrente x no circuito abaixo. A) a diferença de potencial entre os pontos A e B.
B) a energia dissipada na resistência de 5 nem 5 minutos.
6V
27 V
3Q
A 50. Uma bateria descarregada é carregada através da conexão
com uma bateria carregada de outro carro com cabos de
ligação direta. Determine a corre nte no arranque e na bateria
descarregada.
••
SV
4Q
xl R=S Q
0,01 n 10 o,o6n
Arranque
••
A)2 A
12Q
B) 4 A
3Q B
+ 12 V 10V
••
••
C) 6A D) 8 A
E) n.r.a. Bateria Bateria
carregada descarregada
48. No circuito esquematizado V e V' são voltômetros eletrostáticos,
A é amperômetro de resistência desprezível, E uma bateria de
acumuladores de resistência desprezível. O amperõmetro A
indica 3,00 A no sentido indicado e o gerador E', cuja força
eletromotriz mede 12,0 V. funciona com rendimento elétrico
51 . Dois resistores R1 e R2 estão conectados em
série a uma fonte de fem, conforme a
figura ao lado. As medidas das ddp nos E
extremos das resistências são feitas por
R,
••
igual a 0,90. Nessas condições, o voltômetro V indica O (zero)
e o voltômetro V' indica 1,60 V.
um voltímetro de resistência interna R1 •
Despreze a resistência interna da fonte.
R,
••
a,
00 00. o·
,-..· li
52. Considere o circuito abaixo. Determine a voltagem entre os
Ô::
t=" pontos A e B.
son A son
F D B
Pede-se determinar:
A) a resistência interna R' do gerador E'.
B) a resistência R.
9V ~
100n
+9V ••
C) a polaridade do acumulador E no ci rcuito, e sua força
eletromotriz.
D) a potência P absorvida ou fornecida por este acumulador.
E) o sentido e a intensidade da corren te na fonte E" , cuja
resistência interna é R' = 1,80 ohm.
A)9V
B) 1,5 V
C)O,SV
8
•
•
•
F) a FEM da fonte de tensão E" . D) 4,SV
E) n.r.a.
==================================-- - - - - - - - - == ·
ITA/IME
•
•• FíSICA Ili
Volume 2
••
A) 6,46 V igual a 0,6. Em t = O, imprime-se ao espelho um movimento
B) 7,38 V uniformemente acelerado para a direita, mantendo-o sempre
C) 7,63 V 100 0
paralelo à posição an terior, de modo que, 2 s depois de iniciado
+
D) 8,72 V 9V o movimento, o raio refratado atinge o ponto B no fundo da
••
E) 10,66 V piscina . Sabendo que o angulo de incidência ex é mantido
durante o deslocamento e a direção desse é paralela à superfície
do líquido, determine:
8 c
•• 6V
,U
)m~
••
54. A potência total dissipada no circuito
mostrado é a mesma com a chave K
ligada ou desligada, a tensão da bateria
é de 1O V, a resistência R é de 1 n e R'
é desconhecida. Quanto, em W, vale
,fr1
•• esta potência total dissipada?
A 8m 1B
••
55. 50 voltímetros iguais e 50 amperímetros diferentes não ideais A) a distancia percorrida pelo espelho nesses 2 s.
estão associados conforme a figura . Se a leitura do primeiro B) a aceleração do movimento.
voltlmetro V 1 = 9,6 V e as leituras do primeiro e segundo
C) a d.d.p. U da bateria do circuito abaixo é dada por U =JjD,
amperímetros são 11 = 9,5 mA e 12 = 9,2 mA, respectivamente, em que D é a distancia percorrida pelo raio de luz desde a
determine a soma das leituras dos voltímetros.
••
borda da piscina até o ponto B. Assim, determine a corrente
elétrica que atravessa a resistência R.
•• u 40 4V R=20
•• A) 310 V
C) 304 V
E) n.r.a.
B) 309 V
D) 302 V 58. Determine o sentido e o valor da corrente i 1•
2,0 0 I OV
R
OV
Bt - - - - - - i , - - - - - 1 A
••
A
St
••
••
59. No circuito abaixo, determine o valor da corrente elétrica através
Determine a corrente 12 em termos de E, R e R8. da resistência de 20 n .
A) 1 A
B) 1
2
=_ 3_E_ B) 2 A
R + 2R8 C) 3 A
•• C) 1 -
2
-
2E
3R + 2RB
D) 12 =~
R + 3R 8
D)4A
E) 5 A
• E) 12 =~
R + 3R 8 40 4V
1.
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
Ili ••
••
60. Um diodo é um dispositivo que em boa aproximação se
compo rta como um condutor de resistência d esprezível
quando é percorrido pela corrente de modo direto (figura a),
mas assu me resistência infin ita quando a corrente vai no
64. No ci rcuito abaixo, determ ine os potencia is nos po ntos 1, 2, 3,
A, 8 e C.
••
sentido inverso (figura b). Se a resistência inte rna do gerador
e do amperímetro A são desprezíveis, quant o vale a corrente
indicada no inst rumento A do circuito abaixo? L1gaçlío
terra '-,.
~
20V
12 V
•• .!
40
80
A) 10 mA
C) 30 mA
E) 50 mA
D,
B) 20 mA
D) 40 m A •• leituras de 6 V e 4 V, respectivamente . Quando o voltímetro é
colocado entre os pontos A e B, este acusa 12 V. Determine as
verdadei ras ddp nos extremos de R1 e R2. Despreze a resistência
interna da fon te.
••
61. No circuito a seguir, Ré um elemento não linear cuja curva
característica U x i é dada pelo gráf ico. Para E = 14 V, a corrente
elétrica que percorre a bateria vale:
R,
u
•• +
E R,
A) 1 A
C) 3 A
E) 5 A
B) 2 A
D) 4 A
•• Quando se mede a ddp com voltímetro na resistência de 1OkO
se o btém o mesmo va lo r de um segundo voltímetro q uando
ligado à resistência 20 kO. Se a resistência interna do primeiro
voltímetro é de 60 kO, det ermine a resistência interna do
••
segundo volt lmetro.
62. O elemento não linear do circuito tem uma curva caracterlstica
dada pelo gráfico abaixo. Determine a corrente elétrica i no
circuito.
Uab
••
••
63. Determine a corrente x no circuito abaixo:
•• 67. Um voltímetro com resistência interna r = 0,5 Mn é usado para
medir V,..9• Se R = 1 Mn , a leitura do voltímetro é de 6 V.
~ ,1;== R1 1s n
•• ~ t----+----i
L . 100 •• 1 t - 1 - --
• ITA/IME
•• Ili FíSICA
Volume 2
•!= = = = = ====-================
••
68. Um determinado dispositivo não õhmico tem sua resistência
em função da co rrente segu ndo a seg uinte expressão
R(i) = .J] + 3 ohms.
A) 1,2
C) 10 n
E) 140
n B) 2,4 n
D) 10,4 n
••
Esse resistor é ligado em paralelo a um gera dor cuja equação
característica é dada por: U(i) = 12 - 3i (volts). Nessas condições,
assinale a alternativa que corresponde à potência elétrica
dissipada pelo resistor, à corrente elétrica que circula, bem
72. Em uma fazenda, a alimentação elétrica é feita por um gerador
diesel de tensão contínua, situado a 50 m da casa . Esse gerador
tem fem igual a 150 V e quando operando tem um rend imento
de 80% com uma potência útil de 12000 W. Supondo que os
••
como ao rendimento do gerador nessas condições.
fios da linha de transmissão tenham uma área de secção igual a
A) 6 W; 1 A; 50% B) 12 W; 2 A; 50%
C) 12 W; 1 A; 75% D) 12 W ; 2 A ; 100%
2.1 o-s m 2 e uma resist ividade igual a 2 · 1 o-s n ·
m. Determ ine:
A) a d .d.p. disponível na residência nas condições do problema .
E) 6 W; 2 A; 50%
B) a dissipação de potência nos fios da linha de transmissão.
••
69. O circuito abaixo será usado para aquecer 360 g de água
(c = 1 ca l/g ºC) e, para isso, seu resistor R, estará mergulhado
no líquido durante seu funcionamento. O valo r de R, deve ser
C) a máxima potência que o gerador acima pode fornecer.
••
escolhido de tal forma que a água, inicialmente a 20 ºC, atinja
assinale a alternativa que corresponde à potência dissipada
100 ºC no menor tempo possível. Adotando que 1cal = 4 J e que
pelo resistor de 2 n.
não há desperdício de calor apreciável, o tempo necessário é de:
A 50
••
A
7n
120
••
B
~ - - - - - - , + ....
-- - - - - ~ 60
240V
A) 5 min . B) 12 min.
C) 16 min. D) 24 min.
•• E) n .r.a .
••
E
•• A
''' ' 1
B
..!..R
4
b
••
E í
~~
_, R
•• R
•• 40
60 sn
1, 50
•• 4n R
•· ~ - - - - - - -==============
12n
sn
••
A)!....= ../3 -1 B) !.... = fj -1
E, HJ-ü-- --t___, ••
R
C) !.... =
R
.Js -1
2
R
D) !_ = 5./2. - 3
R 7
2 A) 12 V
C) 36 V
E) n.r.a.
B) 24 V
D)48 V
••
A) 5V
C) 15 V
E) 25 V
•• B) 10 V
D) 20V
20 e 10
••
79. Duas lâmpadas incandescentes são ligadas em série e, ao
submeter a associação a uma tensão de 250 V durante 1000
horas, a empresa concessionária irá cobrar R$ 150,00 pelo
A) 5 n
C) 15 n
E) 25 n
B) 10 O
D) 20
45
••
uso. Associando as lâmpadas em paralelo e submetendo-se
à tensão de 120 V, o custo pelas mesmas 1000 horas será de
R$ 144,00. Sabendo que a empresa cobra R$ 0,60 por kWh,
83. A estrela de Davi, também conhecida como Selo de Salomão,
é utilizada principalmente pelo Judaísmo, onde foi adotada
na bandeira de Israel que representa o orgulho do retorno
••
assinale a alternativa que corresponde ao valor das resistências da nação judaica ao seu lar. O símbolo consiste em dois
R1 e R2 das lâmpadas (R, ~ R/ triângulos sobrepostos, iguais, tendo uma ponta para cima e
A) R, = 100 n; R2 = 150 n outra para baixo. Júlia, uma estudante de Engenharia Elétrica,
B) R1 = 125 O; R2 = 125 n resolveu montar um circuito com tal símbolo, de tal maneira
que todos os resistores pertencentes à estrela possuíssem a
•
C) R, =80 Q; R2 = 170 n
mesma resistência, como mostra a figura a seguir. Ao ligar um
D) R, = 50 n; R2 = 200 n
amperímetro ideal A em série com estrela, o aparelho mede
=====================------------== •
E) R1 = 90 n; R2 = 160 n
uma corrente de intensidade i. Determine i.
• 11A/IME
,. FíSICA Ili
• Volume 2
••
•• R= 0,6 n
•• 1 V 3 V 9 V 27 V EN
•• A) 1 A
C) 3 A
E) n.r.a.
B) 2 A
D)4A
~ ~ ~ ~--------~
87. Um circuito contém uma fonte de fem Esem resistência interna
••
E
r;-- - -
T..~ .. T.~.. ~
••
R,
A) 3 V B) 5 V A) r = Q
C) 7 V D) 12 V 4018mo0E
•• E) 24 V
C) r=
Q
2009m:0 E
•
Q
resistor é ligado ao circuito elétrico abaixo. 20141tEj
•• 40
+
D) r = _g_
E0E
E) r = 4018Q
m:oE
• ••
44V-=- 40
R 88. (IME)
10
•• no resistor R.
A)i=2A
B) i = 1A
C)i= (MS-S) A
•• D)i = (MS+S) A
E) n.r.a.
2
• ITA/IME
1
127
FíSICA
Volume 2
Ili ••
89. Cada bateria é composta por uma f.e.m que vale e. e uma
resistência interna r (não representada na figura). Se cada
resistência (mostrada na figura) va le 2r, determine a corrente
de curto da bateria equivalente.
93. No ci rcuito abaixo, determine o valor da corrente elétrica, no
resistor de 40.
an
.. ••
:_ IJ__._____._J=' f :::::: ± 16 V
••
A) .1 -
- 3E.
-
(( 2r
B) i =~
CC r A) 1A
••
C) i = 2e.
.
CC
E) Ice = -
3r
E.
D) i = 2E
CC r
B) 2A
C)3A
D)4A
E) 5A
••
••
2r
94. Determ ine a razão das potências dissipadas no circu ito QJQ ,4
90. Sabendo que a leitura no amperímetro vale I e que cada bateria
quando a bateria é ligada em (1, 2) e (1, 4), respectivamente.
é constituída por uma fem igual a e e uma resistência interna r,
Despreze a resistência da bateria.
determine essa e em f unção de I e r.
••
rn::: :
91. Assinale o item que contém o valor das leituras de todos os
amperímetros:
••
A) 0,32
B) 0,68
C) 1, 77
••
D) 1,22
E) 2, 13
••
3e. K
E) 11 = 0,12 = 0,13 = 14 = R
2
92. No circuito infinito, cada bateria é formada por uma força
eletromotriz e e uma resistência interna r. Determine a bateria
equivalente entre os pontos A e B.
R
••
E
ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
Ili
••
trocamos a fonte po r uma de 20 V (mantendo a mesma
polaridade), o amperímetro passa a mostrar 2A. Dentro da
caixa pode ter:
••
R
As três esferas estão inicia lmente descarregadas. Sabe-se que
o raio da maior vale p e os raios das menores, r. Considerando
que as disrnncias entre elas é muito maior que seus raios,
assinale o item que contenha a carga em cada uma delas na
•• A)
B)
uma resistência de 4 n.
uma força eletromotriz de 10V e um diodo ideal.
situação de equilíbrio .
•• C)
D)
um capacitor e um indutor em série.
uma força eletromotriz de 10V e uma resistência de 14 n.
E) uma força eletromotriz de 12V e uma resistência de 14 n.
8) Q 1 = Q3 = - 2nE/1;; 0 2= 2ne0 pç
C) o, = -03 = 7tEl/;; 0 2= o
D) Q 1 = -Q3 = 21tElç; 0 2= 0
••
qual a leitura do amperímetro em função da resist ência R, em
o comprimento inicial do trecho a-c é 60 cm e que a potência cada um dos casos e trace os três gráficos num mesmo sistema
elétrica ali dissipada é P = 4,8 W determine a massa m 2 que de coordenadas (1x R.).
deverá ser pendurada no ponto f da corda ligada ao carrinho
••
para que, em t = 0.4 s, o amperímetro indique 4 A. Despreze A B
a massa da corda e todas as forças de atrito. Dado: aceleração
da gravidade g = 1O m/s2 • --c:::J-e R
R
-t*--
••
R.
~
R R
••
•• 101 . A figura abaixo mostra um esquema de resistores (iguais) e
diodos (ideais). Se invertermos a polaridade da fonte, podemos
dizer que a potência dissipada no resistor A (ver figura) irá:
•• A) 300 g
C) 350 g
E) N.D.A .
B) 400 g
D) 450 g
••
98. Cada bateria é composta por uma f.e. m que vale E e uma
resistência interna r (não representada na figura). Se ca da
resistência (mostrada na figura) vale 2r, determine o rendimento
do motor sabendo que a força contraeletromotriz vale E' = E/2 e
possui mesma resistência interna r (não representada na figura) .
••
~
A) Aumentar de 16/9 vezes .
B) Aumentar de 16/25 vezes.
... C) Diminuir de 4/9 vezes.
D) Diminuir de 4/25 vezes.
E) Permanecerá a mesma.
• ITA/IME
fíSICA Ili •
Volume 2
•
101. A figu ra a seguir mostra um cubo, cujas arestas são feitas de
um f io resistivo, de modo que a resistência de cada aresta é de
R= 1 kn. Os amperímetros estão conectados com fios de cobre
de resistência desprezível em relação às arestas . A tensão da
••
bateria é E = 9 V; os fios fazem contato elétrico apenas com os
vértices do cubo. Encontrar as leituras de cada amperímetro.
••
••
••
Bibliografia
••
CALCADA, Caio Sérgio. Física Clássica - Óptica e Ondas. 2° Gra u.
FEYNMAN, Richard P. Artmed. Lições de Física de Feynman. ••
••
IRODOV - Problems in General Physics (Mir Moscou).
lndian National Physics 0/ympiads - Theory Problems. Compiled by
Vijay A Singh e Shirish R. Pathare.
NUSSENZVEIG, Hersh Moyses. Curso de Física Básica 2 - Fluidos,
Oscilações e Ondas de Calor.
TIPLER, Paul A; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros.
Vai. 1. ••
••
••
••
••
••
••
u
i .
ili~ ••
~
~ •
ITA/IME
•
••
•• FíSICA IV
•• CALORIMETRIA
••
Introdução ................................................................................................•.................................................... ...................... .......................... .......... 132
Energia térmica ............................................................................................................................................................... .............................. ,.. ........ 132
Calor .........................................................................................................•................................................... .... .................... ........................ ........... 132
Capacidade calorífica ................................................................................•...................... .............................. ................... ..... .................................. 133
Exercícios ...................................................................,...,............................................................................... ................ ...............................,.......... 136
••
Radiação ........................................... ,.......,...............................................•.......................... ................................................ ,..... .......................... .... 142
Exercícios ..................................................................................................•...................................................................................................... ........ 144
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
J.
FíSICA IV •
Volume 2 •
================= ==========•
Quantidade de Calor. Calor Específico,
Capacidade Térmica e Equivalente
A unidade de calor é a mesma unidade de energia Goule no S.I.),
pelo fato de ser uma energia em trânsito. O estudo da relação entre
o calor e outras formas de energia evoluiu gradualmente durante
o século XVIII ao século XIX. Sir James Joule (1818 - 1889) estudou
••
Mecânico do Calor
Introdução
como a água pode ser aquecida quando ela é intensamente mexida
com um agitador (Figura A). As pás do agitador tra nsferem energia
para a água, rea lizando um trabalho sobre ela, e Joule verificou que
o aumento de temperatura é proporcional ao trabalho realizado.
••
Uma experiência comum no nosso dia a dia é esfriar um
cafezinho assoprando-o. Como esse resfriamento ocorre? Para
entendermos melhor esses processos, devemos entender o que é
energia interna, calor e temperatura (essa grandeza você já conhece).
A mesma variação de temperatura pode também ser obtida
colocando-se a água em contato com algum corpo mais quente
(Figura B). Portanto, essa interação também deve envolver uma
troca de energia.
••
••
~
Energia térmica
Temos a consciência de que toda a matéria é formada de
••
átomos. Então, toda a matéria (copo, água, café, colher) é formada
por pequenas partículas. Sabemos que o grau de agitação térmica
(A) (B)
dessas partículas influencia diretamente na temperatura da mesma.
Chamamos essa energia de agitação das partículas de energia térmica. 1 A mesma variação de temperatura produzida em um mesmo
•
Chamaremos energia interna de um corpo a soma das sistema pode ser obtida (A), rea lizando-se um trabalho sobre o
energias de agitação térmica (média) de todas as partículas que sistema e (B) transferindo-se calor pa ra o sistema.
••
constituem o seu sistema de estudo. Assim, isso nos faz perceber Existe uma unidade mais usual, que é a caloria. Uma caloria
que energia interna é uma propriedade extensiva da matéria. (cal) é a quantidade de calor que 1 grama de água pura deve
Quanto mais partículas, mais energia térmica. Como a energia receber, sob pressão normal, para que sua temperatura varie de
térmica depende diretamente da temperatura, quanto maior for a 14,5 ºC para 15,5 ºC
temperatura, maior será a energia térmica também.
Para exemplificar melhor essa ideia, imagine que dois litros
de água possuem o dobro da energia interna de um litro de água,
quando estão à mesma temperatura. Podemos pensar também
que dois litros de água, a uma temperatura t 2 , não possuem,
(1 cal=4,186 J)
Calor
quantidade de calor trocada em função da temperatura.
A experiência de Joule
Em 1840, o físico inglês James Prescott Joule realizou uma
••
••
Quando colocamos dois objetos em contato a temperat uras
diferentes, estes tendem a entrar em equilíbrio térmico. Acontece
que o corpo que possui maior temperatura cede energia térmica
para o corpo que possui menor temperatura. Não pense que ele vai
série de experiências para provar que o calor não era um fluido,
mas uma forma de energia. (Aliás, esse era um trabalho para os
ingleses, pois nenhum francês ousaria contrariar uma afirmação de
Lavoisier.). Seu objetivo era mostrar que, à medida que a energia
••
mecânica de um sistema diminuía, seria gerada certa quantidade
ceder energia térmica até os dois possuírem a mesma quantidade
de calor, e que essa quantidade de calor era sempre a mesma para
de energia. Éóbvio que, devido à perda de energia térmica do corpo
a mesma quantidade de energia perdida.
de maior temperatura, a temperatura diminuirá, assim como a
Em uma das suas primeiras experiências, Joule construiu um
temperatura do corpo de menor temperatura aumentará, concluindo
gerador elétrico que se movia com a queda de um peso. A corrente
••
que a temperatura de equilíbrio térmica será um valor intermediário. elétrica gerada percorria uma resistência elétrica que aquecia certa
A energia interna que foi trocada é chamada de calor. quantidade de água, em que a resistência estava imersa.
Em outra experiência, Joule comprimiu um gás em uma
Calor é energia térmica em trânsito devido à espécie de garrafa imersa na água, medindo o trabalho rea lizado e
••
existência de gradiente de temperatura. a quantidade de calor transmitida à água. Mas as suas experiências
mais famosas foram rea lizadas com um dispositivo em que pesos,
O calor sempre flui da maior para a menor temperatura . descendo lentamente, faziam girar uma roda de pás em um
Pode ser de um corpo para outro ou até mesmo entre duas partes recipiente com água. O atrito das pás com a água rea lizava trabalho
de um mesmo corpo.
••
sobre ela, aquecendo-a. Joule repetiu essa experiência muitas vezes,
aperfeiçoando continuamente seu dispositivo.
Observação: No relato de seus resultados, publicados em 1849,
É extremamente importante que você saiba distinguir com Joule afirma que:
clareza a diferença entre calor e temperatura. 1. A quantidade de calor produzida pelo atrito entre corpos,
••
A temperatura depende do estado físico de um material e
sua descrição quantitativa indica se o material está quente ou frio.
Na Física, o term o "calor" sempre se refere a uma
transferência de energia de um corpo, ou sistema, para outro em
líquidos ou sólidos, é sempre proporcional à quantidade de
energia despendida.
2. A quantidade de calor capaz de elevar 1 Fº à temperatura de
uma libra de água requer o consumo de energ ia mecânica
••
virtude de uma diferença de temperatura existente entre eles, nunca
indica a quantidade de energia contida em um sistema particular.
1. Cuidado com esse raciocínio. Não pense que no zero absoluto não existe
equivalente à queda de um corpo de 772 libras de uma altura
de 1 pé.
A segunda ficou conhecida como o equivalente mecânico.
Disponível em: <http1/pagrupo3.pbworks.com/w/ page/13647 193/
========================--------------=== •
mais agitação térmica. Existe uma energia residual mesmo estando a essa
as%20experi%C3%AAncias%20de%20Joule>
temperatura.
• ITA/IME
•• FíSICA
Volume 2
IV
•• Capacidade calorífica
Quando um sistema recebe certo calor (Q) e varia sua
temperatura de óT (pode não variar, como veremos mais adiante).
vezes, é chamada de peso molecular, todavia, a expressão massa
molecular é mais apropriada: essa grandeza depende da massa da
molécula, e não do seu peso.). Um dos exemplos mais clássicos
nos problemas é a água: a massa molecular de Hp é igual a
••
Definimos a capacidade térmica média (C) desse sistema como: 18,0 g/mol = 18,0 x 10-3 kg/mol; um mol de água possui massa
igual a 18,0 g = 0,0180 kg. A massa total m de um material é igual
~ à massa molecular M vezes o número de moles n:
~ m=nM
••
Q = nCóT
t emperatura em alguns casos e o calor pode ser o btido por:
Comparando as equações, podemos expressar o calor
Q= f ~ C(T)dT específico molar C (calor por mal e por grau de variação da
temperatura) em termos de calor específico e (calor por massa
••
e por grau de variação da temperatura) e da massa molecular M
Calor específico (massa por mal):
•• ca lor específico .
Substãncía
Calor
específico
c(J/kg · K)
(kg/mol)
M
Calor
específico
molar
••
C(J/mol · K)
••
Cobre 390 0,0635 24,8
n
Álcool etílico 2428 0,0461 111,9
C = m1C1 + m2c2 + ... + mncn = l m,C1
,. 1 Glicol de etileno 2386 0,0620 148,0
••
Gelo (O ºC) 2100 0,0180 37,8
Iremos sempre trabalhar com os valores constantes (a não
ser que o problema relate algo contrário). Ferro 470 0,0559 26,3
Chumbo 130 0,207 26,9
c(J/kg · K)
••
Mármore (CaC03) 879 0,100 87,9
4220 Mercúrio 138 0,201 27,7
4210
Sal (NaCP) 879 0,0585 51,4
4200
º· 108
••
4190 Prata 234 25,3
4180 Água (líquida) 4 190 0,0 180 75,4
4170 Calor específico e calor especifico molar (pressao constante) .
••
_____._ _.___._ _.____,_ T(ºC ) Repa re atentamente na coluna à direita. Percebeu que os
O 20 40 60 80 100 calores específicos molares de quase todos os sólidos elementares
são próximos a 25 J/mol · K (6 cal/mol ºC). Essa correlação,
Calor específico da água em função da temperatura. O valor denominada Regra de Dulong e Petit3 (obviamente, em homenagem
••
de e varia menos do que 1% entre O ºC e 100 ºC. aos seus descobridores), constitui a base de uma ideia extremamente
importante. O número de átomos de um molde qualquer elemento
é sempre o mesmo. Isto significa que, mesmo que as massas dos
Atenção:
átomos sejam diferentes, seria necessário usar a mesma quantidade
Entenda que dQ não representa nenhuma variação ou de ca lo r para elevar a um grau a temperatura de cada um desses
que um corpo pode conter certa quantidade de calor. 2. Cuidado com esta notação para não confundir "c" de calor específico
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
IV ••
Observações:
A capacidade calorífica atômica dos elementos no estado
sólido segue alguns padrões:
Podemos repetir o raciocínio anterior para o caso da ebulição
ou vaporização, uma transição da fase líquida para a fase gasosa.
O calor correspondente (por unidade de massa) denomina-se calor
de vaporização L. Sob pressão atmosférica normal, o calor de
••
••
• Tende a anular-se nas vizinhanças de zero absoluto de
vaporização L. da água é:
temperatura;
• Aumenta com a temperatura; l,., = 2,256 X 1Q6 J/kg
• Varia muito pouco em temperaturas elevadas;
••
Ou seja, é necessário fornecer 2,256 x 106 J para fazer 1 kg
e.,. de água líquida se transformar em 1 kg de vapor d'água a 100 ºC.
Compare com o calor necessário para aquecer 1 kg de água de
3R •• •• • ••• ••••• ••••••••• •••••••• •••• ••
O ºC até 100 ºC dado por
': (
o •
Q = mct1T = (1.00 kg)( 4190:g ·
= 4, 19 X 1Qs J
0
c}100 ºC)
••
Viu a diferença? Esse calor é menos do que um quinto do
••
O 100 200 300 400 500 T(K)
calor necessário para a vaporização da água a 100 ºC. Lembre·se
de quando você est á cozin hando (se é que já fez isso alguma vez
Nota: Não se consegue explicar esse fato por mecânica
na vida): uma panela com água pode atingir a temperatura de
clássica. soment e por quântica.
ebulição em alguns minutos, porém, é necessário um tempo bem
••
alterar a temperatura, e sim para reorganizar o arranjo físico, e, permanece constante até que todo gelo sej a fundido (ponto e). Ê
assim, mudar o estado . vá lido lembrar que existem misturas azeotrópicas e eutéticas que
Vamos expor valores para faci litar nossa ideia t eórica. não se comportam dessa forma. A seguir a temperatura volta a
os
Vejamos: Ê necessário usar 3,34 x 1 J de calor para converter subir novamente até atingir a temperatura de ebulição (ponto d).
Nesse ponto, a temperatura permanece constante até que toda a
••
1 kg de gelo a O ºC em 1 kg de água liquida a O ºC. mantendo-se
constante a pressão atmosférica . O calor necessário por unidade água seja transformada para vapor d'água (ponto e).
de massa denomina·se calor de fusão (algumas vezes chamado de Um fato importante a ser verificado nesse gráfico é que, caso
ca lor latente de fusão), representado por L1. Agora, observe que, a taxa de fornecimento de ca lor sej a constante, a linha referente ao
para que a água submetida a uma pressão atmosférica normal, aquecimento da fase sólida (gelo) é mais inclinada do que a linha
o calor de fusão é dado por:
a
e ___________________
Fase sólida (gelo)
Ponto de
fu são
Tem po
••
••
líquida a O ºC, devemos remover calor da água . O módulo do Gr áfi co da temperatura contra o tempo para uma amostra de água que estava
calor é o mesmo, mas, neste caso, Q é nega tivo, porque estamos mioalmen te na fase sólida (gelo). O calor é fornecido para a amostra a uma taxa
removendo do calor, e não adicionando ao ca lor. constante. Durante cada transiçao de fa se, a temperatura permanece constante, desde
que a pressl!o e~terna permaneça constante.
ITA/IME
•
•• FíSICA
Volume 2
IV
••
tabela a seguir:
A tingindo o equilíbrio térmico entre os n corpos, o somatório de
Substância todas as quantidades de ca lor envolvidas no int erior do sistema
Calor específico
é igual à zero .
Ag ua 1
•• Alumínio
4mônia (líq uida)
Bromo (sólido)
0,2 14
1,1 25
0,088 Exercícios Resolvidos
•• Bromo (líquido)
Cobre
Cloreto de sódio
0, 107
0,0921
0,204
01 . Em um calo rímetro ideal, mist uram-se 200 g de gelo a
- 40 º C com 100 g de água a uma temperatura 0.
•• Chumbo
Etanol
Gelo
0,0306
0,58 1
0,502
Dados:
Calor especif ico do gelo = 0,50 cal/g ºC;
••
Calor latente de f usão do gelo= 80 cal/g;
Lítio 1,041
Calor especifi co da água = 1,0 cal/g ºC.
Mercúrio 0,03325
Areia 0,225 Determ ine:
B)
a t emperatura 0, para que no equilíbrio térmico coexistam
massas igua is de gelo e de água.
a temperatura da água quando o gelo atinge OºC. considerando
as condições do it em A.
••
São verificadas três leis que regem o processo de mudança
de estado . São elas:
Observe cada passo desse problema, pois estão envolvidas
1• Lei: Durante a mudança de estado, a temperatura da substância aqui mudanças de estado também .
permanece constante, desde o início do processo at é o seu fi nal,
••
Se a mistura de gelo e água é fe it a em um calo rímetro ideal,
desde que a pressão sej a constante durante todo o processo . podemos escrever que:
••
2ª Lei: Toda substância possui uma temperatura de fusão e uma
de vaporização. Tais valores dependem do caráter da substância Como, no final, deve-se ter coexistência de gelo e de água,
e da pressão . o equilíbrio té rmico deve ocorrer à temperatura de O ºC. Portanto,
desenvolvendo a equação, temos:
••
Já que sa bem os os tipos de cal o r envo lvidos ness es
processos.4 então, vamos tentar escrever uma relação para essas - 100 0 + 4000 + 4000 = O
trocas de calo r. Ao atingi r o equilíbrio térmi co, as substâncias 100 0 = 8000
cederam ou receberam calor até a t emperatura se igualar. Sabemos
0=80ºC
••
ainda que o calo r cedido deve ser ig ual ao calor recebido dentro de
um sistema isolado. Sempre trabalharemos com esses sistemas por
mais que sej a impossível obtê-lo na prática. Utilizando a not ação de Para resolver o item (B) bast a observar que, pela resolução
calor positivo (recebendo) e calor negativo (cedendo), escrevemos do item A, o gelo precisou receber 4000 cal para atingir O ºC e mais
•
que: 4000 cal para sofrer fusão em 50 g.
n
L Q, = Q, + 0 2+ 0 3+ ··· + On = O
1= 1
Assim, a água perdeu apenas 4000 cal at é que o gelo
Sempre alguns ca lores serão negativos e o utros positivos. atingisse
No final das contas, essa equação é simplesmente a conservação o ºC
• da energia. O = m c .!'10
• 4. Existem várias outras formas de calcular o calor trocado. Depende de 4000 = 100 · 1(80 - 0A)
com o que você está tratando. Nesse caso, vamos resumir simplesmente o
calor sensível e calor latente. 0A= 40 ºC
··= = - - - - - - - - --===================
• ITA / IM E
fíSICA IV
Volume 2
• •
~===================================================================•
8 (ºC)
80
Solução:
No equilíbrio (0 = 392 º F = 200 ºC), temos: ••
••
Patm S + mg = PS
1' ,os ' 10-2 + 1Ql = 10-2 p
40 P = 2 · 10s Pa = 0,2 · 106 Pa
o 8000 Q (cal)
todo o líquido vaporiza. Sendo assim, vamos tratá-lo como um
gás ideal.
h= mRT = 8,3 -473 .., 1 9 m
SMP 2 · ,as · 10-2
••
••
'
-40
Exercícios de Fixação
••
• A linha de raciocínio para as demais questões são sempre da
mesma forma. É importante treinar as convenções de sinais.
Portanto, não deixe de tentar todos os problemas.
y. A temperatura de fusão de uma substância depende da pressão
que é exercida sobre ela. O aumento de pressão sobre um corpo
02. Para muitas substâncias, existem uma temperatura Tr e uma
••
asiona, na sua temperatura de fusão,
pressão Pr, na qual coexistem as três fases (sólida, líqui~a e
um acréscimo, se o corpo, ao se fund!r, se expande.
vapor) em equilíbrio. Essa temperatura e pressão são conhecidas
um acréscimo, se o corpo, ao se fundir, se contrai.
como o ponto triplo. Para a água, por exemplo, Tr = 0,0075 ºC
C) um decréscimo, se o corpo, ao se·fundir, se expande.
e pressão Pr = 4,58 mmHg. O ca lor latente de vaporização
••
D) um decréscimo para qualquer substancia.
da água no ponto triplo é dado por l,,.P = 2,48 · 103 kJ/kg,
E) um acréscimo para qualquer substancia.
e o calor latente de fusão do gelo é L1.,, = 0,34 · 103 kJ/kg.
Podemos afirmar que o calor latente de sublimação direta é ,)i'l. Asgrandes geleiras que se formam no alto das montanhas
dado por deslizam porque
••
A) 8,27 · 103 kJ/kg A) o gelo é muito liso, ocorrendo pequer.o atrito entre o bloco
B) 2, 14 · 10 3 kJ/kg de gelo e o chão.
C) 1,4 1 · 10 3 kJ/kg B) a componente tangencial do peso é a única força atuante
D) 5,64 · 103 kJ/kg sobre as geleiras.
••
E) 2,82 · 103 kJ/kg ~ .o vento as desgruda do chão.
'-.:!J
o aumento de pressão na parte inferior das geleiras, devido
Solução: ao seu peso, funde o gelo, soltando-as do chão.
p
@ O gráfico a seguir mostra a curva de resfriamento de 100 g de
água, em um processo lento e sem agitação.
0 (ºC)
A
••
E
t (tempo) ••
L Oi. 1..,,.
Tr,.
= o -+ ml,u, + mL.ap - mlsub
3
=o
T
-4
e F
Sendo o ca lor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g e o calor
especifico da água 1,0 cal/g ºC, qual a massa de água que se
••
••
-+ l,ub = 2, 82 · 10 kJ/kg solidifica no trecho CD?
03. Em um cilindro, vedado por um êmbolo de área S = 100 cm2 , ~ O calor especifico de um sólido, à pressão constante, varia
existem 18 g de água à temperatura 0 0 = 32 ºF. O cilindro será linearmente com a temperatura, de acordo com o gráfico:
••
levado a uma temperatura de 01 = 392 ºF. A qual altura irá se
c (cal/g ºC)
elevar o cilindro, com uma massa de M = 100 kg sobre ele.
A pressão atmosférica vale P•tm = 1os Pa. A pressão de vapor 0,6
saturado a 01 = 392 ºF é igual a P, = 1,6 · 106 Pa.
A) 1,0 m
B) 1,9 m
C) 2,7 m
D) 3,2 m
E) 4,6 m
•• M 0,5
•
o 10 20 t(ºC)
Qual a quantidade de calor, em calorias, necessária para aquecer
============================== - - - - - - - -==== •
1 g desse sólido de 10 ºC até 20 ºC?
.
ITA/IME
IV
•• ============================================================================================
• FíSICA
Volume 2
••
a potência média d: radiação solar absorvida pela roupa,
Dados: calor latente do gelo L = 80 cal/g / supondo ser ela a untca responsável pela evaporação da
9
calor específico da água CH O = 1,0 cal g- 1 0 c-1 água.
calor específico do alumínió CA, = 0,22 cal g- 1 0 c-1
o 6ode-se conseguir a subli mação do ge lo quando ele é
•
com o aumento da velocidade de evaporação, exceto: D) pressão e temperatura superiores às do ponto crítico .
A) A água contida em uma moringa de barro é mais fria que E) Não se consegue a sublimação do gelo. Ele sempre
••
que em um dia úmido . anel, de 1O gramas, 90% eram ouro e 10% eram cobre. Para ter
D) Em um dia de vento, sentimos frio ao sair de uma piscina certeza, o estudante levou o anel até o laboratório de Física da
com o corpo molhado. sua escola e real izou um experimento de calorimetria , a fim de
E) Ao tocarmos uma peça de met al e outra de isopor, em um determinar a massa real de ouro. O anel foi aquecido em uma
dia frio, sentimos que o metal está mais frio que o isopor. estufa até atingir a temperatura de 522 ºC e, em seguida, foi
•• a queda de temperatura do líquido . li. o calor específico de uma liga metálica é igual à média
ponderada dos calores específicos dos metais integrantes
C) com o resfriamento, a água se contrai, expulsando bolhas
da liga, sendo as respectivas massas os pesos da média.
de ar que estavam no seio do líquido .
D) com o resfriamento brusco, a água evapora violentamente.
•• f E) com o resfriamento brusco, o caminho livre médio das Dessa forma, o estudante deter~ u que a massa real de ouro
moléculas no líquido aumenta. no anel era, aproximadamente, e· uai a:
A) 5,0 gramas.
e_-::. vvio~-t-Mc._Cc_
•• I -
~7,5gramas.
cg:s,3 gra mas. -------
(cm)' D) 9,0 gramas. M 0 1- VVlc:.-
18 E) 9,8 gramas.
•• '-
" ~ •••• ••
•• '
Figura li
X
o 1 2 3
r
(h)
A OºC
e 100 ºC
•• • •
• • ••
• B
100 mL
••
t (tempo de insolação)
••
• Densidade da água= 1 ~/cm 3 .
foi mais do que suficiente para secar a roupa completamente .
A variação da deformação da mola (em cm), em função do A) 725 cal B) 1550 cal
tempo (em horas) em que a roupa ficou sob a ação dos raios C)3 100cal D) 6200'cal
solares, está registrada no gráfico da figura Ili (g = 1o m/s2). E) 12400 cal
··= - - - - - - - - =====::::::::::::=============================
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
IV ••
-===============================================•
12. Uma arma dispara um projétil de chumbo de massa 20,0 g,
que se move de encontro a um grande bloco de gelo
y Um vestibulando estava na cozinha de sua casa quando resolveu
realiza r uma experiência de trocas de calor que seu professor
•
fundente. No impacto, o projétil tem sua velocidade reduzida de Física havia proposto. Para tanto, utilizou um caldeirão, •
de 100 m/s para O e entra em equilíbrio térmico com o uma garrafa de vidro, água e sal. Colocou água no caldeirão
gelo. Não havendo dissipação de energia, ocorre a fusão de e no interior da garrafa de vidro . O caldeirão foi colocado •
sobre a chama do fogão, e a garrafa, que estava aberta, teve
2,25 g de gelo. Sendo o calo r específico sensível do chumbo
seu gargalo preso a um barbante, que, esticado, a mantinha •
igual a 0,031 cal/g ºC e o ca lor específico latente de fusão
afastada do fundo do caldeirão, porém mergulhada na água.
do gelo igual a 80 cal/g, qual era a temperatura do projétil Após alguns minutos, ele observou que a água do caldeirão •
no momento do impacto? entrou em ebulição a 100 ºC. Podemos afirmar ql!e
Dado: 1 cal = 4 J. A) a água da garrafa também entrou em ebulição.
8) a água da garrafa não entrou em ebulição, mas.chegou à •
0
\::!) me+ MC0 + C uma temperatura -20,0 ºC devem ser colocados na água para •
que a temperatura final do sistema seja igual a 30,0 ºC?
C) 0, 01/(10 - MCoT + mcTo )
me+ MC0 + C f (Fuvest/2003) Dois recipiente~ iguais, A e 8, contêITT, •
respectivamente, 2,0 litros e 1,0 litro de água, à temperatura •
de 20 ºC. Utilizando um aquecedor elétrico, de potência
D) O,Ol/(T _ MC0T + 2mcT)
0 constante, e mantendo-o ligado durante 80 s, aquece-se a
me+ MC0 + C
água do recipiente A até a temperatura de 60 ºC. A seguir, •
E) NDA transfere-se 1,0 litro de água de A para 8, que passa a conter
2,0 litros de água à temperatura T. Essa mesma situação •
J4- Um pedaço de gelo de 150 g, à t emperatura de -2 0 ºC, final, para o recipiente 8, poderia ser alcançada colocando-se
2,0 litros de água a 20 ºCem 8 e, a seguir, ligando-se o mesmo •
é colocado dentro de uma garrafa térmica contendo 400 g
aquecedor elétrico em 8, mantendo-o ligado durante um tempo
de água, à temperatura de 22 ºC. São dados:
roximado de \ •
Calor específico do gelo= 0,50 cal/g ºC;
Calor específico da água = 1,0 ca l/g ºC;
Calor de fusão do gelo= 80 cal/g .
i 40 s
60s
C) 80 s
"" •
D)100s •
Considerando a garrafa térmica como um sistema perfeitamente E) 120 s
isolado e com capacidade térmica desprezível, pode-se dizer que
ao atingir o equilíbrio térmico o sistema no interior da garrafa @ Um aluno quer obter um litro de água a ferver em uma garrafa •
apresenta-se como térmica (considerada um sistema isolado). Para tal, coloca na •
A) um líquido a 10,5 ºC. garrafa um litro de água a 20 ºC e usa uma resistência de
~ um líquido a 15,4 ºC. imersão de 840 W. Após dez minutos, a água entra em ebulição; •
(9)-Jma mistura de sólido e líquido a O ºC. ci nco minutos mais tarde, verifica que a água continua em
D) um líquido a O ºC. ebulição, mas só restam 900 mL de água na garrafa. •
E) um sólido a O ºC. Observações:
1. C~ = 4, 19 x 103 J kg- 1 ºC-' (calor específico da água); •
•
+ resistência).
sobra sem se derreter?
8) Após acrescentar 100 mL de água a 20 ºC ao conteúdo da •
Dados: calor específico do gelo c9 = 0,5 kcal/kg ºC; calor latente garrafa, durante quanto tempo a resistência deve ficar ligada
de fusão do gelo: L = 80 kcal/kg. para obter novamente um litro de água a 100 ºC?
==================================================----------=== ·
ITA/IME
•
). FíSICA IV
• Volume 2
•• Exercícios Propostos
04. Uma font e térm ica pontua l s emite energia calorifica H a cada
segundo uniformemente em todas as direções. Um recipiente
cilíndrico de raio R, que contém um líqu ido de massa m , se
coloca a uma distância h acima da fonte, conforme mostra
••
recebe uma certa quantidade de calor, o sistema tem sua
:~peratura elevada. Determine
/1~ razão entre a quant idade de calor absorvida pela água e
· _yecebida pelo vidro.
••
)!] a quant idade de calor absorvida pelo sistema para uma
elevação de 1,0 ºCem sua t emperatura.
••
, adiabáticas. De qualquer maneira, observa-se que as perdas
(pequenas) de energia podem ser eliminadas d os cá lculos, h
bast ando, para tanto, conduzir duas experiências em que •s
essas perdas sejam as mesmas. Nesse processo, o meio externo
••
fornece ao líquido uma energia Q por meio de um resistor
@ considere o esmeril de diâmetro de 200hr cm , acoplado ao
mergulhado no líquido. Q é medido pelo produ to da pot ência
elétrica P fornecida e do intervalo de tempo 6 t, durante o qual eixo giratório do motor, cujo calor específico vale 900-J__
o resistor est á ligado à fonte: Q = P · 6t. kgºC
••
P experiência: O vaso co n té m m 1 = 0,2 kg d e á g ua É mantido u m bloco de calor específico simplesmente apoiado
(c 1 = 4,2 kJ/kg · K). A potência fornecida é P1 = 15 W e o resistor sobre o esmeril mediante a canaleta lisa indicada na figura .
permanece ligado durante 9 min 20 s. Observa-se um aumento Ver if ica-se que a taxa de elevação de t em peratura do bloco
de temperatura 60 = 1O ºC. é de 40 ºC por minuto. Considerando o coeficiente de atrito
2ª experiência: Substitu i-se a ág ua pelo líquido cujo calor cinético ent re o esmeril e o bloco igual a 0,6 e supondo que todo
canaletas
••
aumento de temperatura se produza duran te o mesmo intervalo bloco
de tempo. Para tanto, P2 = 9 W.
TERMÔMETRO
••
é alimentado por duas canalizações, A e B, e abastece um
sistema distribuidor. O nível do reservatório é mantido constante
e o eventual excesso de água se escoará por um " ladrão" D,
co locad o em sua parte superior. A canalização A fornece
2,0 dm 3/s de água, a 20 ºC, e a canal ização B, 3,0 dm 3/s
••
registrou-se, em um ambiente, a temperatura de 1O ºC. Uma constantes durante longo tempo.
garrafa térmica, inicialmente a esta temperatura, foi utilizad a
o
para acondicionar 180 g de café a 60 ºC. Porém, após um certo
tempo (até o equilíbrio térmico), verificou-se que o café, na garrafa,
havia esfriado um pouco e estava a 55 ºC. Essa mesma garrafa foi L_
A+
•• utilizada para acondicionar suco de frutas em um dia de verão, em -.o
que a temperatura ambiente era 30 ºC. Colocou-se então a massa
de 180 g desse suco, inicialmente a 2 ºC, na garrafa que estava
à temperatura ambiente. Considerou-se que as trocas de calor se
••
C) 3,0 ºC ~4,8 ºC distribuidor C, quando este retira 5,0 dm 3/s?
E) 6,0 ºC B) Quando o sistema distribuidor da água que sai é de 45 ºC,
q ual a temperatura da água que escoa pelo " ladrão" D?
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
IV ••
07. Em um belo dia frio de inverno, a temperatura do ar atmosférico
é de -T ºC. Um cilindro, de material perfeitamente isolante,
é preenchido com água a O ºC. Sabendo que o calor latente
de fusão da água vale L, a densidade do gelo vale p e a
10. A energia radiante que a Terra recebe do Sol sob incidência
normal, por unidade de tempo e de área, é denominada
co nstante solar e va le (Cs) = 19,4 kcal/m in ·m2 • O gelo
tem densidade absoluta d = 920 kg/m 3 e ca lor de fusão
••
condutividade térmica do gelo vale K9e1o, determine o tempo
para toda a coluna de água (H) ser transformada em gelo.
A) pLH2
2K9MT
L = 80 kcal/kg. Suponha que a Terra seja revestida por uma camada
uniforme de gelo de espessura x, a O ºC. Determine, em metros,
essa espessura, sob condição de que o gelo seja fundido em 30 dias
por efeito do calor radiante proveniente do Sol, que ele absorve
integralmente, e com exclusão de qualquer outra troca de calor.
•••
B) pl2H A) 1,4 B) 2,8
C)
2K 9e1oT
pLH2
4 Kge1oT
C) 5,6
E) 22,4
D) 11,2
••
lhe explica que, na realidade, aquela medida traduz a potência
do condicionador, a qual deve ser expressa corretamente como
7500 btu/h e que btu signif ica British Thermal Unit, que é a
08. Uma esfera A é colocada sobre uma mesa perfeitamente lisa.
quantidade de calor necessária para aquecer 1 libra de água
Uma outra esfera B (igual à esfera A) é pendurada por um
••
pura de 64 ºF para 65 ºF. O ambiente em que será instalado
fio isolante e inextensível. Uma igual quantidade de calor é
o aparelho mede 5 m x 8 m x 2,5 m. Considerando que o
absorvida pelas esferas. Podemos afirmar que
resfriamento do ambiente se deva exclusivamente à ação do
condicionador e desprezando as trocas de calor através das
paredes, determine a temperatura do ambiente, sabendo que
este estava inicialmente a 32,5 ºC e que o aparelho permanece
ligado durante 9 min.
Dados: densidade do ar: 1, 25 kg/m 3; ca lor específico
sensível do ar: 720 J/kg ºC; calor específico sensível da água:
••
A) a temperatura final da esfera A é a mesma da temperatura
final da esfera B.
B) a temperatura final da esfera A é maior que a temperatura
final da esfera B.
A) 20 ºC
B) 22 ºC
C) 24 ºC
=
4,0 J/g ºC; 1 libra 450 g.
••
••
C) a temperatura final da esfera A é menor que a temperatura D) 26 ºC
final da esfera B. E) NRA
D) a temperatura final da esfera B independe da altura que o
seu centro está do solo, mesmo sabendo que a gravidade 12. Para o fósforo, a temperatura de fusão é de 44 ºC; o calor
••
diminui com a altura. específico, no estado líquido, é de 0,2 cal/g ºC; e o calor latente
E) NDA de fusão, de 5 cal/g. Uma certa massa de fósforo é mantida
em sobrefusão a 30 ºC. Em um certo instante, verifica-se uma
09. Coloca-se quantidades iguais de água em dois recipientes solidificação brusca. Que fração do total de massa do fósforo
metálicos iguais. Em um deles, é imersa uma bolinha (de
••
se solidifica?
dimensões desprezíveis e massa igual à massa das quantidades A) 0,56
de água) pendurada por um barbante (isolante), de tal maneira B) O, 18
que a bolinha se encontra no centro do recipiente. Os vasos C) 0,42
são aquecidos até o ponto de ebulição da água e, em seguida, D) 0,78
retornaram à temperatura ambiente. O vaso com a bolinha
leva k vezes o tempo de resfriamento do vaso sem a bolinha.
Assinale o item que contém a razão dos calores específicos
C~ Ci,g.,..
E) 0,84
••
todos os pontos da água estejam a mesma temperatura e de saturação do vapor a essa temperatura . O cilindro começa
que o vaso que contém a bolinha esteja sempre em equilíbrio um movimento uniformemente acelerado com aceleração a
térmico com o líquido. Despreze a capacidade térmica do na direçao do eixo do cilindro e começa a surgir a fase líquida .
recipiente. Mantendo a temperatura constante, determine a massa mwq
•
=k + 1 do líquido que irá condensar a partir do movimento.
A) Coo1,nha B) =k - 1
CAgua c bolinha
e~. A) llli1q = p,.,A B) m11q = M - Psa,A
••
a a
C1,o11nha
C) =~ D) = 2k 2
CAgu• CAgua
2
( bolinha
C) muq =M D) llliiq = M a
p,.,A
E) c bol,nh• =k E) m11q =M+ p,.,A
11..
líquido, à temperatura menor que O ºC e maior que 100 ºC. conduzir o calor. No interior do metal, alguns elétrons se libertam
Em um ca lorímet ro de capacidade calorífica igual a 1700 Jl°C dos seus átomos originais e ficam vagando através da rede cristalina.
se encontra 1 kg a uma temperatura de -5 ºC. É adicionada Esses elétrons " livres" podem rapidamente transferir energia da
lentamente uma quantidade de 100 g de água a 120 ºC. Qual região mais q uente para a região mais fria do metal, de modo que
será a temperatura estabelecida, aproxima damente, pelo os m etais geralmente são bons condutores de calor. Uma maçaneta
calorímetro? O calor específico da água líquida é 1 caVg. de metal a 20 ºC (temperatura ambiente) parece estar mais fria do
que um pedaço de madeira a 20 ºC, porque o calor pode fluir mais
•
A) 2,0 ºC B) -2,0 ºC
facilmente entre sua mão e o metal. A presença dos elétrons "livres"
C) 3,3 ºC D) O ºC
nada faz com que os metais t ambém sejam bons condutores de
••
E) 20,0 ºC
eletricidade. Na maioria dos casos, bons condutores de eletricidade
também são bons condutores de calor.
15. O calor específico de um fluido pode ser medido com o auxílio de A transferência de calor ocorre somente en tre reg iões que
um calorímetro em um escoamento estacionário, com vazão de possuem gradiente de temperatura , e o sentido de transferência de
••
massa Vm (massa por unidade de tempo) constante. Penetrando calo r é sempre da temperatura maior para a t emperatura menor.
à temperatura T;, o fluido passa por um aquecedor elétrico de A figura a seguir mostra uma barra de um material condutor
potência P constante e emerge com temperatura T1, em regime de comprimento L com uma seção reta com área A. A extremidade
estacionário. Em uma experiência com benzeno, têm-se os dados esquerda da barra é mantida a uma temperatura THe a extremidade
a seguir. Considere que a área transversal não varia ao longo do direita é mantida a uma temperatura mais baixa Te, e o calor f lui da
•• calorímetro .
Dados:
•
•
Resistência do aquecedor: R = 2
Força eletromotriz: i:: = 20 V
n
esquerda para a direita. Os lados da barra estão cobertos por um
isolante ideal, de modo que o calor não pode fluir por eles.
Quando uma quantidade de ca lor dQ é tran sferida
através da barra em um tempo dt, a taxa de transferência de
••
calor é dada por dQ/dt. Chamamos essa grandeza de taxa de
• Vazão: Vm = 5 g/s transferência de calor ou corrente de calor e a designamos como$ .
• Temperatura de entrada: T, = 15 ºC Ou sej a, $ = dQ/dt.
• Temperatura de saída: T1 = 38,3 ºC
• Considere que: 1 cal = 4,2 J isolante
•
••
A) Determine o calor específico do benzeno em g-•c-
cal
$ = dQ = KA(TH - Te)
dt L
•• Condução
Ao mexer um café com uma colher de metal, após um tempo,
unidades de energia por tem po, ou potência; a unidade 5.1.
para a taxa de transferência de calor é o watt ( 1W = 1 J/s).
Podemos acha r as unidades de k usando a equação anterior e
explicando k. Convidamos você a verificar que as unidades S.I. de
••
a extremidade da colher, que não está em contato com o líquido quente, k são W/m · K. A lg uns va lo res de k são indicados na tabela de
começa a aumentar sua temperatura. Esse exemplo é bem família no
condutividades térmicas que vem adiante.
nosso dia a dia. É por isso que geralmente utilizamos instrumentos de
papelão ou plástico para mexer aquele cafezinho da tarde. Substâncias k(W/ m · K)
••
O calor é transferido por condução através do material até
atingir a extremidade mais fria. Em nível atômico, verificamos que Metais
os átomos de uma região quente possuem em média uma energia A lumínio 205,0
cinética maior (ag itação t érmica) do que a energia cinética dos
átomos de uma região vizinha próxima. Essa energia é fornecida
Latão 109,0
em parte mediante colisões com os átomos vizinhos. Esses vizinhos Cobre 385,0
colidem com outros vizinhos, e assim por diante, ao longo do Chumbo 34,7
material.5 Os próprios átomos não se deslocam de uma região
• para outra do material, mas a energia cinética é transferida de uma Mercúrio 8,3
região para outra. Prata 406,0
• 5. Entenda que não acontece realmente uma colisão, mas sim uma interação Aço 50,2
coulombiana, e assim a energia é transferida.
· ===----------========= ========
• ITA/IME
fíSICA IV •
Volume 2 •
====================================================•
Convecção
A co nvecção é a transferência de calor ocorrida pe lo
movimento da massa de uma região do fluido para outra região.
É importante observar que a convecção só ocorre nos
fluidos (gases, vapores e líquidos). não acontecendo nos sólidos
ou no vácuo.
Um grave problema para as grandes cidades atualmente é
••
••
Observe que nessa transferência de calor a matéria deve se mover
(diferente da condução). Exemplos familiares incluem os sistemas de a poluição do ar. Quando o dia está quente. o ar próximo ao solo,
aquecimento de água em residências, o sistema de refrigeração do onde estão os poluentes, está mais quente que o das camadas mais
motor de um automóvel e o fluxo do sangue através do corpo, fato altas. Desse modo, as correntes de convecção levam o ar poluído
•
essencial para a vida. Quando o fluido é forçado pela ação de um para cima. No entanto, nos dias frios, o ar próximo ao solo está mais
ventilador ou de uma bomba, o processo denomina-se convecção frio que o das camadas mais altas e, assim, não há convecção para
forçada; quando o escoamento é produzido pela existência de uma
diferença de densidade provocada por uma expansão térmica, tal
como a ascensão do ar quente, o processo denomina-se convecção
natural ou convecção livre.
cima. Esse efeito é chamado de inversão térmica e a consequência
é que a quantidade de poluentes próximos ao solo aumenta.
••
de uma bomba. altitudes da ordem de 12000 até 18000 m . Uma nuvem de
tempestade típica com um diametro de 5 km pode conter
5 x 108 kg de água, e quando esta unidade elevada se condensa
e forma gotas de chuva ou granizo ocorre a transferência de
cerco de 101s J de calor para a atmosfera superior (equivalente
ao consumo de energia elétrica em uma cidade de 100000
habitantes durante um mês). O ar é empurrado ao longo
da trajetória da chuva o u do granizo que cai, criando fortes
correntes descendentes e ventos superficiais violentos.
••
As correntes descendentes se enfraquecem à med ida
que a energia fornecida pela umidade se dissipa .
••
fazendo aumentar a taxa de transferência de calor. Isso explica
o efeito do "fator do vento frio", que faz você sentir mais frio
durante um vento frio do que quando o ar está em repouso com
a mesma temperatura do ar do vento.
Radiação •
A transferência de calor pela radiação ocorre em virtude
da existência de ondas eletromagnéticas, ta l como a luz visível, •
(b) a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. Todo mundo
A ~gua possui um calor especifico mais elevado do que o do solo. O calor do já sentiu o calor da radiação solar e o intenso calor proveniente •
Sol produz um efeito relativamente menor sobre a água do mar do que sobre de uma churrasqueira ou das brasas do carvão de uma fogueira.
o solo - portanto, durante o dia, o solo se aquece mais rapidamente do que o A maior parte do calor proveniente desses corpos quentes atinge •
mar. e se resfria mais rapidamente durante a n01te. Nas viz1nhanç.as de uma praia, você por radiação, e não por convecção do ar. Você sentiria o mesmo
a diferença de temperatura entre o solo e o mar, d.1 origem a uma brisa que efeito até supondo que existisse vácuo entre você e a fonte de •
sopra do mar para a costa, durante o dia, e da costa para o mar, durante a noite. calor. É por isso que a energia emanada pelo sol consegue chegar
.. ,.
,
até nosso planeta. •
=================----------===
ITA/IME
•
•• fíSICA
Volume 2
IV p
••
que o comprimento de onda da luz visível. Logo, não conseguimos
ver. A medida que a temperatura se eleva, os comprimentos de 01 . O interior de uma estufa de vidro loca lizada na superfície
onda se deslocam para va lo res menores. A 800 ºC um corpo emite da Terra possui uma temperatura maior que o exterior, TEXr
radiação visível em quantidade suficiente para adquirir luminosidade Considerando que a transmissividade do vidro vale t (t < 1),
própria e assumir uma cor "vermelha quente", embora mesmo
•
determine uma expressão para a temperatura interna e mostre
nessa temperatura a maior parte da energ ia seja transportada por
que esta é maior que a externa. Admita que o vidro não absorve
••
ondas infravermelhas.
A uma temperatura de 3000 ºC, temperatura ca racterística calor, isto é, a absorvidade do material é nula (a = O).
do fi lamento de uma lâmpada inca ndescente, a radiação contém Obs: Considere apenas que a troca de calor ocorra apenas por
luz visível suficiente a ponto de se tornar " branca quente". radiação.
A taxa de radiação de energia de uma superf ície é
••
por uma grandeza e denominada emissividade. Essa grandeza é um 4
número sem dimensões compreendido entre O e 1, que representa (1- t)T + tTt = tT 4
a razão entre a taxa de radiação de uma superfície particular e
114
a taxa de radiação de uma superfície de um corpo ideal com a
mesma área e a mesma temperatura . A emissividade também T = [ {2t ~ l)
••
] Texr
depende ligeiramente da temperatura. Logo, a taxa de radiação
$ = dQ/dt de uma superfície de área A, com uma temperatura T e
emissividade e, pode ser expressa pela relação t < 1 ~ t > 2t - 1
••
4
1 cp = cre AT I·
Assim , podemos perceber que a temperatura interna é
superior à temperatura externa, e isso explica como as estufas
onde cr' é uma consta nte física fundamenta l denominada
f uncionam .
constante de Stefan -Boltzmann. Essa relação denomina-se Lei de
•
Stefan-Boltzmann, em homenagem aos seus descobridores, que
viveram no final do século XIX. O valor numérico de cr, com melhor 02. (Professor Carlos Eduardo) A baixas temperaturas (abaixo de
precisão atualmente conhecido, é dado por 50 K), a condutividade térmica de um metal é proporcional à
•• \ cr =S, 6705 1-10-s w/m 2 -K 4 I temperat ura absoluta. Isto é, K = aT, onde a é uma const ante
com um valor numérico que depende do material. A taxa de
fluxo de calor at ravés de uma haste de comprimento L e seção
•
A emissividade (e) de uma superfície escura é geralmente transversal A, cujas extremidades estão às temperaturas T 1 e T2,
maior do que a de uma superfície clara. A em issividade de uma
é igual à taxa de fluxo de uma associação de 5 barras, de mesma
superfície lisa de cobre é igual a, aproximadamente, 0,3, porém,
•
••
onde T' é a temperatu ra do ambiente. Assim, o corpo
absorve radiação e emite radiação.
A experiência mostra que se um corpo est á em equilíbrio
térm ico co m o ambiente, sua potência líquida é zero . Assim,
podemos perceber que a temperatura deve ser igual, assim como
K 1, K2, K3, K4 e K 5, assina le o item que corresponde à média
aritmética entre as temperaturas T 1 e T2 •
A) (T2 + T1)
2
= ------=~----- ~
Sa (J_K
+ _!_ + _!_ + _!_ + _!_)
o se u expoente. É por isso que podemos dizer que as equações de 1 K2 K3 K4 K5
••
emissão e absorção são iguais .
Vo ltarem os o assunto no volu m e d e física moderna.
Trataremos alguns detalhes a mais da radiação do corpo negro .
•
••
Parece um con trasenso que habitantes do deserto usem
túnicas negras e se sintam confortáveis. O conforto térmico
proporcionado pela túnica se deve ao fato de ela ser aberta
embaixo. A túnica negra chega a atingir uma temperatura
6 ºC mais elevada que a atingida pela túnica branca . Porém,
C) (T2 + T,)
2
(T2+T1)
= 5
a(K 1+K 2 +K 3 +K 4 +K 5 )
S(K1+ K2+K1+K4+Ks)
D) - 2 - = - - - - a - - - -
esse aquecimento provoca, por sua vez, o aquecimento
•
(T2 + T,) 10
do ar que está sob a túnica, produzindo uma corrente de
convecção para cima . Há, portanto, uma corrente de ar que E) --2- = a( _!_+_!_+_!_+_!_+_!_)
• ITA/IME
fíSICA
Volume 2
IV ••
Solução:
Como a condutibilidade térmica é variável, devemos tomar:
<O=:~ (r/-T,')=A;(~
j'1
03. Duas esferas metálicas concêntricas, de raios r 1 e r2 > r 1,
são mantidas, respectivamente, às t empera t uras T 1 e T2,
e estão separadas por uma camada de material homogêneo
de condutividade térmica K. Calcule a taxa de transmissão de
••
Assim,
calor por unidade de tempo por meio dessa camada.
••
Logo:
••
••
••
04. Em cada uma das situações descrit as a seguir, você deve
Resposta: B reconhece r o processo de transmissão de ca lor envo lvido :
condução, convecção ou radiação.
1. As prateleiras de uma geladeira doméstica são grades
vaza das para facilitar a ida da energia térmica até o
••
E) convecção, radiação e condução.
02. O proprietário de uma casa está interessado em estimar a perda
de calor (em kcaVs) por meio da ca mada de um material isolante 05. Ana lise as afirmações dadas a seguir e dê como resposta
em função da espessura da camada. assinalando (V) verdadeiro ou (F) falso.
Supondo que as temperaturas das duas superfícies da camada
••
( ) As três formas de propagação do calor são: condução,
permanecem fixas, qual o gráfico que representa melhor a
convecção e radiação.
transferência do calor em função da espessura do material isolante?
A radiação se processa apenas no vácuo .
6T L_
Espessura
A convecção ocorre também no vácuo.
=========::::::::::=======================~ - - - - - - - -e=====·
ITA/IME
•
•• FíSICA
Volume 2
IV
•• cuidados operacionais:
1. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espaços
vazios entre eles, para que ocorra a circulação do ar frio
para baixo e do ar quente para cima;
O diagrama que melhor representa a variação da temperatura
(0) em função da posição (x) é
A) 9 ~ 8) 8 ~
•• () 96._ D) 9thi
de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a P Q R S X P Q R SX
troca de calor no congelador;
Ili. Limpar o radiador (" grade " na parte de trás) periodicamente,
para que a gordura e a poeira que nele se depositam não
ªL,_
X P Q R SX
•• B) a operação li.
C) as operações I e li.
D) as operações I e Ili .
E) as operações li e Ili.
P Q R S X
••
46 cm, 13 cm e 12 cm. Soldam-se os cili ndros, formando o 01. Uma massa m de água e um bloco metálico de massa M são
perfil em Y, indicado na figura . O extremo livre do cilindro aquecidos em um laboratório durante um int ervalo de tempo
de cobre é mantido a 100 ºC, e dos cilindros de latão e aço, M, ambos sofrendo a mesma variação de temperatura 60.
a O ºC. Suponha que a superfície lat eral dos cilindros esteja Usando-se a mesma fonte térmica, com a mesma potência,
dentro de um elevador em queda livre, a mesma água precisou
••
isolada termicamente. As condutividades térmicas do cobre,
de um intervalo de tempo 6tA e o mesmo bloco metálico
latão e aço valem, respectivamente, 0,92, 0,26 e O, 12, expressas
precisou de um intervalo de tempo 6tB, para sofrerem a mesma
em cal cm· 1 s· • ºC- 1 • No regime estacionário de condução, qual variação de temperatura 60. Se as demais condições não se
a temperatura na junção? alteram, é verdade que
•• A) 6t = ,M B < 6tA
B) 6t < 6tA = 6tB
C) 6t > 6tA = 6tB
D) 6t = ótA < 6tB
•• Cobre
(46 cm)
uma temperatura Tr Entre as placas é vácuo. Com a finalidade de
reduzir o fluxo de calor por radiação, um " escudo" consistindo de
duas finas placas pretas, aquecidas com temperaturas diferentes,
são colocadas entre as superfícies, conforme a figura.
••
100 ºC
••
A) 1/8
B) 1/5
C) 1/4
D) 1/3
E) 1/9
• ITA/IME
FíSICA
Volume 2
IV .,•
03. Uma barra de metal de comprimento L, à temperatura de
O ºC, é aquecida não uniformemente, de tal modo que a
07. Uma casa tem três paredes idênticas, cada uma delas podendo
ser tratada como um corpo negro. A dist:incia entre cada par de
••
temperatura seja dada em função da distancia x ao longo do
seu comprimento, medido a partir de uma ponta, quando
planos é muito menor que as dimensões das paredes. Considere
que os sistemas estão no vácuo. Determine a temperatura de
equilíbrio T1 da parede interna se a parede da esquerda está a
uma temperatura T(K) e a da direita tem temperatura 2T(K).
••
••
T(x) = T0 sen( :x)
2 3
De acordo com isso, as pontas em x = O e x = L estão ainda
à temperatura zero, enquanto que em x = U2 , em que o
••
argumento da função seno é n/2, a temperatura tem o valor
máximo T0. O coeficiente de expansão linear da barra é a . Ache
o aumento no comprimento da barra em função de a e de T0 • T T1 2T
Sugestão: Qual é a temperatura média da barra?
••
m- irradiado igual ao calor que atravessa as paredes), o valor da
A) 3,5 · 103 W aresta I do cubo pode ser dado pela expressão (admita cr como
B) 4,54 · 103 W a constante de Stefan-Boltzmann):
4
C) 5,02 · 103 W A) I = crT Sd
••
D) 6,07 · 103 W K(T - T')
E) 7,05 · 103 W
B) I= oT4S
05. Duas paredes. A e B, de igual espessura, são feitas de diferentes Kd(T - T')
•
materiais, como mostram as duas figuras. Em que caso o
4
coefi ciente de condutibilidade térmica é maior? C) I = crT Sd
••
6K (T - T')
.. d
.. 6crT4 S
KI K, s D) I =
dK(T - T')
K2 K2 s
d/2 d/2
K,
K,
K,
KI
K,
K,
s
•• E) I = 4crT d
SK(T - T')
2
••
K2 K,
A R 09. Most re que o fluxo total entre duas placas paralelas e de área
A (muito grande), com temperaturas T1 e T2 e emissividade e,
e e2, respectivamente, é dado por:
06. Uma peça, de seção transversal constante, é composta por três
••
metais arranjados, conforme a figura, onde estão indicadas as 4
<1> = oAe,e,(T.4 - T2 )
condutibilidades de cada parte, bem como suas respectivas
e1 +e2 -e,e 2
dimensões. Para o calor fluir no sentido indicado pelas setas,
a condutibilidade equivalente da peça é dada por:
2d d
2K L •• 10. Qual seria o rendimento de Carnot para uma máquina que
funciona entre a temperatura T e a temperatura da placa (no
estado estacionário) que se encontra en tre outras duas outras
placas (paralelas) de temperat ura 2T e 3T, respectivamente?
••
K ;
Considere que as placas são muito grandes (infinitas) e t odas
3K 2L elas podem ser consideradas como corpo negro.
A) 11 = 1- ~(2/97)
•• B) 11 = 1- ~(8/97) 2T 3T
A) 24K/19
B) 12K/13 C) 11 = 1-{/(1/65)
C) lOK/11
D) 11 = 1- ~(2/65)
•
D) 2K/3
E) 13K/11 E) N.D.A.
===============================================----------=== ·
• ITA/IME
1. IV
•• FíSICA
Volume 2
••
O ponto A é mantido a uma temperatura de 60 ºC e a junção
como a T3 por unidade de massa (a é uma constante), determine E a uma temperatura de 1OºC . O coeficiente da condutividade
em quanto tempo a temperatura da esfera irá alcançar 2T0 . térmica de x é o dobro do de y. Determine as temperaturas
Dado: A constante de Stefan-Boltzmann é o-8 . nas junções B, C e D.
c
•• A)
B)
~ ln(3/2)
41tR 0 8
~ ln(16/3)
X
••
41tR 0 8 60ºC Y
E
C) Ma ln(16/3) A
l 61tR 2o 8
••
D) Ma ln(3/2)
161tR 2o 8
D
E) Ma ln (3/2)
32nR 2o 8
Bibliografia
••
No modelo a ser seguido nessa situação considera que o corpo Course, vai. 2. Me Graw - Hill Book Company, 1963 .
irá receber energia somente do sol e irá irradiar energia para
I.E. lrodoy. Problemas de Física General. Editorial Mir Moscou, 1985.
todos os lados.
Sea rs and Zemansky. University Physics, Fourth Edition,
Dados: Addison - Wesley. Publishing Company, inc., 1970.
•• G············· · ·
• Considere que o Sol se comporte como um corpo negro .
......................
1
::::::::::::, ,:::::~::~:
O
;
Objeto
...........•_
Anotações
••
..........--· Lente
••
1 •
Tela
1
•• ~ .. i
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'
:~·;·:~ J
•• A) 300 K B) 320 K
t
'
~
i
~
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• C) 380 K D) 400 K
E) 420 K
------------------------- ~
· =~- - - - - - - -=================
• ITA/IME
FíSICA IV ••
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3
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Anotações
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• QUÍMICA
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••
••
••
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9
••
••
••
••
••
••
•••
••
•••
••
l •
•• QUÍMICA 1
•
••
ESTRUTURA DAS MOLÉCULAS
0RGÃNICAS E SUA NOMENCLATURA
•. ,
Conteúdo:
•• ISOMERIA
Definição .................................... .. ........................ ,.. ...................................................................... ....................................... ............................ ,............ 2
Isomeria constitucional .................................................................,...,........... ................................. ...............................................................................2
••
Efeitos eletrônicos .......................................................................................................................................................................................................25
Acidez e basicidade dos compostos orgânicos ............................................................................................................................................................ 25
Exercícios ................................................................................................................................................................................................................... 26
••
••
••
••
••
••
••
••
••
1. •
QUÍMICA
Volume 2
1 ••
Isomeria
Exemplos:
CH3 - CH 2 - CH 2 - CH 3
••
Definição
CH 3 -CH-CH 3
1
CH3
••
Isomeria é o fenômeno pelo qual duas ou mais substâncias
diferentes exibem a mesma fórmula molecular. Exemplos: etanol e
éter metílico (C2 H6 0), butano e isobutano (C 4 H10) etc.
••
Isomeria constitucional ~
••
Isomeria de núcleo
A isomeria constitucional, também chamada isomeria
estrutural ou isomeria plana, ocorre quando dois ou mais compostos
isômeros apresentam diferentes fórmulas estruturais planas.
A Isomeria Constitucional se classifica em (1) Isomeria de
Isomeria de função
Posição, (2) Metameria, (3) Isomeria de Cadeia, (4) Isomeria de Na isomeria funcional, os isômeros pertencem a funções
Função e (5) Tautomeria, pela ordem crescente de prioridade. químicas diferentes. Exemplos: ~
Isomeria de posição
Os isõmeros pertencem à mesma função quimica, possuem ••
••
a mesma cadeia carbônica, mas diferem na posição de insaturações,
ramificações ou grupos funcionais. Exemplos:
CH 3 -CH 2 -C '-.
~º
H
CH 3 -C H2 -C '-.
~º
OH
-•
••
OH
~
~
OH
Isomeria dinâmica ou tautomeria
Os isômeros pertencem a funções quimicas diferentes e
coexistem em equilíbrio na chamada solução alelotrópíca. Exemplos: ••
Isomeria de compensação ou metameria
Os isômeros pertencem à mesma função quimica, possuem
a mesma cadeia carbônica, mas diferem quanto à posição de um
CH3 -C-C
H
1 ~º ••
••
1 '- H
heteroátomo. Exemplos: H
CH3 - CH2 -
o
O- CH2 - CH3 CH3CH2 -
o
NH - CH2CH3
CH 3 O
1
CH -C-C-C-CH
li
H
1
~~==== CH -C-C = C-CH
CH3 OH
1 1 ••
••
li li 3 1 1 3 1 1 3 3
CH3CH2 - C- O- CH2 CH3 CH3CH2 - C- NH - CH2CH 3 CH 3 H CH 3 H
o o Tautomeria cetoenólica
li li
CH 3 - C- O - CH2CH2CH3
..-,:::0
CH3 -C~ CH3 - C
_,....OH ••
•
' - NH ~N-H
2
Os isômeros pertencem à mesma função química, mas possuem
cadeias carbônicas diferentes.
Tautomeria amidoiminólica
ITA/IME
•
1. 1
•
QUÍMICA
Volume 2
•• Observações:
1. A molécula deve co nter hidrogênio no átomo vizinho à
carbonila para apresentar tautomeria.
CH3 CH2
'c=C
CH3/ ' cH2Cf
,,,,o
•• z
•• Um enol estável
•• Isomeria configuracional
A isomeria configuracional , também chamada de
isomeria espacial ou estereoisomeria, ocorre quando dois ou
z
••
mais compostos isômeros apresentam diferentes fórmu las estrutura is
espaciais. O composto deve apresentar ligantes diferentes em pelo
menos dois átomos de carbono.
Isomeria geométrica
•• Compostos acíclicos
O composto deve apresentar ligação dupla C= C e ligantes
diferentes em cada ca rbono da dupla:
y b y a
••
Exemplos:
••
uma molécula se transformasse na outra. Exemplo:
••
mesmo lado do plano da molécu la, e o isómero trans é aquele em
que os ligantes iguais est ão de lados opostos .
A notação E-Z (Canh-lngold-Prelog) é usada de maneira HO º oH HO O H
geral para indicar os isômeros geométricos e é feita estabelecendo-se H H H OH
prioridades de acordo com a ordem decrescente de número atômico
dos ligantes. O isómero Z possui os dois ligantes de maior prioridade
Cisou Z Transou E
localizados no mesmo lado do plano. Já o isómero E contém esses
1
••
•
ligantes em lados opostos.
Exemplos:
Br
Br
1 •
• (15 ou 2 Trans ou E
Cf
z
cP
! • = ~---------~====================
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1••
==========================•
Isomeria syn e anti
••
Ocorre com compostos que possuem dupla ligação
carbono-nitrogênio ou nitrogênio-nitrogênio. Exemplos:
A condição para que uma substância desvie o PLP é que
seja formada por moléculas assimétricas ou quirais. Essas moléculas
não possuem plano de simetria. Na maioria das vezes há carbono
assimétrico, um átomo de ca rbono sp 3 com 4 ligantes diferentes .
H
'C= N /
CH / ••
•• H CH3
'C= N /
H/ ,•
H
Um carbono assimétrico ou quiral é
normalmente assinalado com um asterisco.
•
3
Syn Anti
Fonte
luminosa
Luz despolarizada
uma substância é calcu lado de acordo com o número de átomos
de carbono assimétricos diferentes (n):
••
••
Luz polarizada • lsõmeros ativos = 2"
verticalmente • Misturas racêmicas = 2"/2
••
máxima luminosidade uma mistura racêmica.
Exemplos:
1.
H H
••
Tubo polarimétrico
(o plano de polarização 1 1
da luz gira conforme vai Hooc - c·- c·-cooH
atravessando a amostra)
Analisador À 1 1
CH3 OH
Detector (olho)
••
••
desvia o PLP para a direita (sentido horário). Hooc - c- oH
• Levógira ou levorrotatória (1) - é a substancia que desvia
o PLP para a esquerda (sentido anti-horário). H H
©
••
@
A rotação específica, (a]0 , é uma constante física calculada H H
da rotação observada de um compost o usando a equação
(a)0 =a+ (e · 1), sendo a a rotação observada usa ndo a linha D
de uma lampada de sódio, e a concen tração da solução em g/ml
ou a densidade de um líquido puro em g/ml, e I o comprimento
do tubo em dm. H H
•
ITA/IME
•
le
QUÍMICA 1
e Volume 2
- =============================================================================================================
•• • A e B são enantiômeros.
• B e C são diastereômeros.
• A e C são diastereômeros .
• A e D são diastereômeros.
• C e D são enantiômeros.
• B e D são diastereômeros.
• Uma troca ímpar de ligantes inverte a configuraçãoestereoquímica .
• Uma troca par repete a configuração.
•• Observação:
Os isômeros geométricos são um caso de diastereômeros
fora da isomeria óptica. Exemplo:
Exemplos:
1. CH 3CHCP(NH)
•• H
CP >=<
H
CP H ce
•• li.
eis
H
1
H
1
trans
••
Nº de isômeros opticamente ativos= 21 = 2
Nº de misturas racêmicas = 2/2 = 1
, l '--ffiJ
-e
Os dois isômeros opticamente ativos (enantiômeros) são: !~'
H3C ,....-
-• ®
Hooc-
H
c-
1
oH
®
Ho -
H
c-
1
cooH
Enantiômeros
••
Ho- c- cooH Hooc - c- OH
H H
•• que é:
©
-
Ho- c - cooH
H
••
Enantiômeros
-----------1---------------- Plano de simetria
Ho - c- cOOH
••
• A e B são enantiômeros. • A e C são diastereômeros .
• B e C são diastereômeros .
Notação R-S
••
Moléculas iguais de um mesocomposto
A notação R-S é utilizada para diferenciar as diversas
estruturas dos isômeros ópticos, contendo átomos de ca rbono
assimétricos, e consiste em:
1. atribuir prioridades ( 1, 2, 3, 4) pela ordem decrescente dos
• • Sentido horário: R
• Sentido anti-horário: S
•·= - - - - - - - - - ==================
Enantiômeros
• ITA/IME
J
QUÍMICA 1
.1
Volume 2
•
===============================================·~~
Fórmulas de projeção
•1
••
Para a representação das estruturas de moléculas orgânicas também são utilizadas fórmulas de projeção, como:
• Projeções de Fischer: traços horizontais representam ligações à frente do plano e traços verticais são ligações atrás do plano.
• Projeções de Newman: o átomo de carbono é visto como um círculo com traços para frente e para trás indicando as posições dos
ligantes.
••
• Fórmulas de cavalete: a molécula é vista por um ângulo lateral que destaca o eixo da ligação entre dois átomos de carbono quirais.
Exemplos:
COMPOSTO
•• FORMULA
ESTRUTURAL ESPACIAL
PROJEÇÃO
DE FISCHER
PROJEÇÃO
DE NEWMAN
FORMULA
DE CAVALETE
••
-•
H H H
(S)-1-amino- 1-cloro- H2Nc:j:rce
etano H2N- i.- ce H2N + Cf -
CH3 CH3 CH3
••
i2'(' •
H
~+CI
(2R,35)-2,3- ••
H
H3C , ~
e
1
~ ce
H
H
H3C * c e
ce
ce c H3
••
diclorobutano ce
e H3C CH3
H3C t1'-ª- . . .,_ ce H
H
H H CH3
~
~ ce
ce\''1
•• H3C
H
•-
Isomeria óptica em compostos sem carbono quiral
Diversas moléculas apresentam isomeria óptica sem possuir um carbono quiral típico (com quatro ligantes diferentes). Para isso,
••
basta que a estrutura seja quiral, ou seja, não possua plano de simetria. Veja alguns exemplos:
••
li. Derivados do aleno (propadieno): ••
•• H
~
ce~
't = C= C
/
'ce
H
~== =============- - - - - - - - - == •
•
• ITA/IME
QUÍMICA 1
Volume 2
-• Isomeria conformacional
Isomeria conformacional é a forma de estereoisome ria na qual os isômeros podem ser interconvertidos exclusivamente por rotações
em ligações simples.
•• O gráfico a seguir mostra as projeções de Newman (eclipsada, anti e gauche) e compara as energias dos confórmeros do
1, 1,2,2-tetracloro-etano:
Energia potencial
~
•• CP~CP
cP
Eclipsada
CP
CP H
••
"~e~'
H cP~c~
CP
Eclipsada Eclipsada
••
••
Gauche Gauche
*''
H H
'*" '*º
Alternada Alternada
H H
•• '*º
Cf
H
CP
o 60
e,
CP
120
cP
180
cP
cP
240
cP
300
cP
360
H
cP
Graus
Ocorre isomeria conformacional t ambém em estruturas cícl icas, como é o caso do ciclo-hexano. A seguir estão representadas as
e duas principais estruturas conformacionais do ciclo-hexano, barco e cadei ra (mais estável), com a identificação dos átomos de hidrogênio
•-
em posições axiais e equatoriais:
axial
H_j
axial
•• IH
H_j H
H
H
HI
equatorial
••
H
equatorial
-• H H
H
H H
••
Barco H
Cadeira
-• Exercícios de Fixação
01. (ProfSM) Represente as fórmulas est ruturais dos compostos a seguir e indique o tipo de isomeria constitucional que ocorre em cada caso.
••
A) metil-pentil-am ina e d ipropil-amina. B) 1,4-ciclo-hexadieno e 1,3-ciclo-hexadieno.
C) álcool isobutílico e álcool s-butílico. D) 3-hepten-3-ol e 2-heptanona .
E) anidrido etanoico e anidrido metanoico-propanoico .
~ ~fSM) Represente os isômeros geométricos para os compostos a seg_uj e indique a notação E-Z.
( · f' 1,3-dimetil-ciclo-butano. '</ ~ 2.4-hexadieno.
QUÍMICA 1
Volume 2
HOOC~cH3
••
))f
(2E,4E)-3,4-dicloro-2,4-hexadieno.
••
B. (
configuração R faz girar o plano da luz polarizada
sempre no sentido horário.
) Uma substância levorrotatória desvia o· plano de
0Y.(ProfSM) Escreva f ó rmulas tri dimensionais para os
••
•-
polarização da luz no sentido anti-horário.
C. ( ) Uma molécula com um só centro assimét rico é sempre / estereoisômeros de cada um dos compostos abaixo e identifique
quiral. os enantiômeros, diastereômeros e compostos meso. Indique
D. ( ) Uma molécula com vários centros assimétricos nem também a notação RIS nos átomos de carbono quirais.
-•
sempre é quiral. ~ CH2 cPCHFCHFCH 2Cf _,,
-~ )=H3 CHBrCHFCH 3
E. ( ) Um composto que tenha vários centros assimétricos
;$1 1,2-dicloro-ciclo-butano
e um plano de simetria é meso.
F. ( ) Duas estruturas quaisquer constituem um par de
09. (ProfSM) Represente as estruturas conformacionais do etano
enantiômeros se não são sobreponíveis.
••
utilizando formas de cavalete e projeções de Newman. Esboce
G. ( ) Dois diastereômeros são imagens especu lares um diagrama de energia para essas conformações quando um
sobreponíveis. grupo CH 3 gira de 360°.
H. ( ) Só as misturas racêmicas não desviam o plano da luz
T.
polarizada. .L
~eTT'OeI o r_
;x(cH - @-
3 CH2 ~~-
CH 3
D) Álcool metílico, CHpH
/
~
' -
H3 -/Ul -CH - CH -
q;·1 1
CH 3 CH 3 CH3
CH -C H3
1
CH 3
A) Brometo de carbonila, COBr2
B) Dicloro-etano
C) Etanal
D) Aminotrifluoroboro (111), F3BNH3
••
/ CH 3- CH 2
- fH -
-(0 -(~ = ~ - ~ -
OH CP CP
CH 3 12. (ProfSM) Represente as conf irmações em cadeira para
- A) cis-1,4-dimetil-ciclo-hexano (axial-equatorial).
B) trans- 1,4-dimetil-ciclo-hexano (axial-axial e equatorial-
••
•-
j)JCH3 ~ H - ~OH)-~ H ' J bOH equatorial).
• Qual das estruturas trans é menos estável? Justifique.
Br
13. (Prof SM) Indique o tipo de conformação (eclipsada, gauche e
••
07. (ProfSM) Utilize a notação R-S ou qualquer outro argumento - anti) e ordene os seguintes confórmeros do 1-cloro-propan o,
plausível para justificar se os pares das estruturas a seguir de acordo com sua estabilidade.
representam enantiômeros ou a mesma molécula.
/ H ce H~H
y
1
e
H3CCH2 ,...- W" . . .,__ CH3
ce H
1
e
H3CCH2 ,...- 'W . . .,__ CH3
H~H
CH3
A B c o ••
( e
) ~H
H3CCH2,...- 1 ~ NH2
HO
~H2
-ª
'-..CH2,...- í ~ CH= CH2
14. (ProfSM) Represente as estruturas conformacionais do
- butano utilizando projeções de Newman dos dois átomos de
carbono centrais. Esboce um diagrama de energia para essas
conformações- quando um dos átomos de carbono centrais
••
H2C
'-..
OH
OH gira de 360º.
- •
ITA/1
QUÍMICA 1
Volume 2
7
plausível para justificar se os pares de estruturas a seguir
esentam enantiõmeros ou a mesma molécula.
C2Hs
r
CH2OH
w
1••
C) 2,3-butadieno e 2-butino.
D) 1-buteno-1-ol e metil-propanal. HOC H2- c - OH Ho - - c -NHCH3
E) propil-amina e isopropil-amina .
NHCH3
••
1/tprofSM) Represente as formas tautoméricas para os compostos
/ " · ~~uir e indique o tipo de tautomeria existente.
/H3C'\. _,,CH3
~.):.H3 CHCPCHO
-
~ H])]CCOC HZCH] C=C =C.&
~~CH 3) 2 CHCH 2COC(CH)2CH = CH 2 ~~/ ~-.H
:){CH3CH 2C == CC H(CH 3)CHO ~
e
"""""(1'\(
'IL(ProfSM) Desenhe os isômeros geométricos e apresente a ~ cP í 2Hs
/ notação E-Z para cada composto a segu ir: e
~ ~ _,f HlH = CcPCH 2Cf
' _>) CHlH 2C(C H2U) = CCfC H2CH = CHCt
H3C ,....- 1
CP
" 'cH = CH2
e /Aj{
1
3-cloro-5-metil-2,4-heptadieno
-•
~ 1,3-dicloro-ciclo-pentano D)
2-cloro-3-metil-1,3-pentadieno
•- CHr,C-
\. 1
Br
CH2- C-
' 11
Br
CH3
•
e
22. (ProfSM) Aparecem a seguir as fórmulas de projeção de Newman
do (R,R), (S,S) e (R,S)-2,3-dicloro-butano, não necessariamente
nesta ordem.
•• @
1
OH
')
H3(--,(1H-C
1 1 1
OH
l
-CH-CH-CH- QH3
OH
-•
1
1 1
CH3 CH3
A) Reescreva as três estruturas utilizando projeções de
@ Fischer.
B) Dê a notação R-S nas projeções de Fischer do item A e
•
identifique o isõmero meso e os enantiõmeros.
B. (
) Enantiômeros são pares de compostos opt icamente
ativos e que, analisados com auxílio de um polarímetro,
desviam o plano de luz polarizada na mesma direção.
) Para que um composto possua atividade óptica, deve
23. (ProfSM) Represente os estereoisõmeros para cada subst~ncia
a seguir e indique o tipo de isomeria (geométrica ou óptica).
A) N-metil-propilidenimina.
B) Ciclo-octeno.
C) Acido láctico.
D) 1-bromo-2-(2-bromo-6-metoxi-fenil)-3-metil-benzeno.
possuir pelo menos um carbono quiral ou assimétrico. 24. (ProfSM) Escreva a fórmula estrutural e dê o nome oficial (IUPAC)
C. ( ) O composto meso apresenta pelo menos um plano de para
simetria, sendo opticamente inativo por compensação A) o composto obt ido pela união dos radicais acetila e fenoxila .
externa. B) o sal obtído pela neutralização total do ácido tartárico pelo
D. ( ) Os diastereoisômeros são pares de isômeros ópticos hidróxido de sódio.
que não são imagem especular um do outro, mas C) o composto orgânico obtido pela esterificação intramolecular
podem formar uma mistura racêmica, dependendo do ácido 3-hidroxi-butanoico.
da composição percentual. D) o composto que produz, por tautomeria, a 3,3-dimetil-
E. ( ) Um composto opticamente ativo dextrógiro possui, pentan-2-ona.
sem dúvida alguma, um correspondente levógiro,
que é sua imagem especular. Esse par de isômeros 25. (ProfSM) Desenhe as estruturas espaciais dos estereoisõmeros
não é perfeitamente sobreponlvel e, em composição do 2,3.4-tricloropentano. Indique quais são opt icamente ativos
adequada, forma uma mistura racêmica. e quais são opticamente inativos.
ITA/IME
QUÍMICA 1
Volume 2
26 . (ProfSM) Escreva a f órmula estrutural e dê a nomenclatura @(ProfSM) Assinale o número de isômeros opticamente ativos
segundo a IUPAC para
A) o menor álcool primário contendo carbono quaternário.
B) o menor aldeído de cadeia ramificada que apresenta .
do composto CH 3CHCf- CH
A) 2
C) 6
B) 4
D) 8
=
CH - CH(OH)CH 3
-•
ressonância.
C) a menor cetona de cadeia saturada que não apresenta
formas tautoméricas.
D) a menor amida N,N-dissubstituída.
E) 1O
~
, ,y, (
'
v M"c:H CH = CHCH CH = CHCH CH
/':J 3
j3J CH 3CHCPCHBrC H3
2 7 3
-•
C) enantiômeros. D) confórmeros.
E) a mesma molécula.
1. Apresenta mais ,três estereoisômeros, além do que está 36. (ProfSM) Dentre os compostos a seguir, assinale aquele que
representado; v apresenta tautomeria.
li. Possui configuração Z na ligação dupla?<
Ili. Possui configuração S no ca rbono quiral;
IV. Seu nome oficial, sem considerar a estereoquímica, é
4-amino-2-( 1-amino-1 -metil-etil)-2-metil-pent-3-enal;
A) Metanal
B) 2,2-dimetil-butanal
C) Difenil-cetona
D) 3,3,5,5-tetrametil-heptan-4-ona
••
V. É tautômero de um enol. X
~ o verdadeiras as afirmativas
~ I. Ili e IV, somente.
E) Etanoato de etila
•
o o
y . '(ProfSM) A soluçêio que contém tautômeros em equilíbrio é
chamada de B) ~ N H
2
e ~w---
A) racêmica. ctm alelotrópica. 1
C) sobrenadante. D) solução de Baeyer. H
E) solução de Fehling. C) ~ e
/
( . (ProfSM) O composto que apresenta est ereoisomeria óptica
éo
A) but-2-eno , '<' f~ · \1'í
},
,:, ~
D)-o~ o~
~
e ~
~
/----=={J
(ID}penta-2,3-dieno. ,
==
=
D) ciclo-hexano.
E) ciclo-hexeno.
C) =he=xa-=2
,3=,4-=t<i=eno=. =========:)-:0--==---e-- ~
{-
7 -
11
ITA/IME
-- QUÍMICA
Volume 2
1
l
-•
I
1
y ( (ProfSM) Analise as afirmações a seguir: 02. (ITA/1998) Considere as afirmações a seguir:
1. lsõmeros ópticos coexistem em uma solução chamada 1. Ciclohexano não admite isõmeros;
alelotrópica; ./ li. Penta-cloro-benzeno admite cinco isõmeros;
li. Uma molécula com um único átomo de carbono quiral Ili. O polimero polipropileno admite vários isõmeros;
••
inativa; v
IV. Diastereõmeros são necessariamente isõmeros ópticos que A) 1e li B) 1e Ili
não são imagens especulares um do outro; ~ C) li e Ili D) Ili e IV
V. Se a imagem especular de uma molécula é ela própria, E) IV
tal molécula é, com certeza, opticamente inativa . ....
-
D) Dimetil-propano
39. (ProfSM) Em função de sua natureza peptoide, as penicilinas de E) n-butanol
primeira geração não resistiam à acidez do trato gastrintestinal,
04. (ITA/1996) Em 1995 comemorou-se o centenário do falecimento
e sendo inativadas quando administradas por via oral. Entretanto,
subsequentes modificações estruturais levaram a novas de L. Pasteur. Sua contribuição mais importante para o
•-
gerações de antibióticos que são ativos quando administrados desenvolvimento da Química foi
por via oral, como ilustrado pela tienamicina: A) o isolamento da substância química responsável pela raiva.
B) a proposta do modelo tetraédrico para o carbono tetravalente.
OH
C) a proposta da lei das proporções fixas na formação de
•- ),,r-r>-s'v-""-NH
compostos .
D) a separação mecânica das formas dextra e levo de cristais
H,C do ácido tartá rico.
E) a separação das duas fórmulas, cadeira e barco, do ciclo hexano.
OrN'i
•-
2
05. (ITA/1998) Qual das opções a seguir é a correta?
C0 2H
A) Uma solução contendo simultaneamente 0, 1 mol/L de
D-ácido láctico e 0, 1 mol/L de L-ácido láctico é capaz de
Se, por ação do hidrogênio gasoso (H2), com um catalisador desviar o plano de polarização da luz.
•
adequado, a tienamicina for convert ida no composto saturado B) A presença de carbonos assimétricos na estrutura de um
correspondente, o número de átomos quirais no produto composto é uma condição suficiente para que apresente
••
formado será estereoisõmeros ópticos.
A) 4 B) 5 C) Na síntese do ácido láctico, a partir de todos reagentes
C) 6 D) 7 opticamente inativos, são obtidas quantidades iguais dos
E) 8 isõmeros D e L.
••
B) 1,4-dimetil-ciclo-hexano.
C) 1,2-dimetil-ciclo-butano. 06. (ITA/1999) Considere os seguintes compostos orgân icos:
D) 2-bromo-5-cloro-hex-3-eno. 1. 2-cloro-butano;
E) Penta-2,3-dieno . li . Bromo-cloro-metano;
••
Ili. 3,4-dicloro-pentano;
IV. 1,2,4-tricloro-pentano.
••
li . Etil-metil-éter é um isõmero do 2-propanol;
Ili. 1-propanol é um isõmero do 2-propanol; E) 1 em 1; O em li; 1 em Ili; 2 em IV.
IV. Propilamina é um isõmero da tri metilamina.
07. (ITA/2002) Qual das substâncias a seguir apresenta isomeria
Estão corretas: geométrica?
• A) Todas.
C) Apenas I e li.
E) Apenas Ili e IV.
B) Apenas 1, li e Ili.
D) Apenas li e IV.
A) Ciclo-propano.
C) Ciclo-pentano.
E) Benzeno.
B) Ciclo-buteno.
D) Ciclo-hexano.
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1 •-
08. (ITA/20 12) A reação de sulfonação do naftaleno ocorre por
substituição eletrofílica nas posições a e J3 do compost o
11. (Unesp) No organismo humano, devido à natureza das membranas
e
••
celulares, os medicamentos são absorvidos em sua fomia neutra.
organico, de acordo com o diagrama de coordenada de reação Considere os medicamentos aspirina e anfetamina, cujas fórmulas
a 50 ºC. estruturais são:
Entalpia O~ OH
••
"c/
o
6- O-
li
C- CH3
•
Coordenada de reaç3o
••
E) Ili, apenas.
09. (ITN2012) São feitas as seguintes afirmações em relação à
12. (Unesp) O adoçante artificial aspartame tem fórmula estrutural:
isomeria de compostos orgânicos:
1. O 2-cloro-butano apresenta dois isômeros ópticos;
li. O n-butano apresenta isômeros conformacionais;
Ili. O metil-ciclo-propano e o ci clo-butano são isômeros
estruturais;
IV O alceno de fórmula molecular C4 H8 apresenta urn total de
três isõmeros;
V O alcano de fórmula molecular C5H12 apresenta um total de
O
\\
HO
;
H
1
C-C-C-C-N-C-C
1
H
H
1
1
NH2
O
li
ó
H
1
H
1
1
//
"
0
OCHi
e
-•
dois isõmeros.
••
• Fórmula mínima CH 20; Das afirmativas apresentadas,
• Pode formar-se pela ação de bactérias no leite; A) apenas I é verdadeira.
• Apresenta isomeria óptica; B) apenas I e li são verdadeiras.
• Reage com álcoois para formar ésteres. C) apenas I e Ili são verdadeiras.
••
D) apenas li e Ili são verdadeiras.
Esse composto é: E) 1, li e Ili são verdadei ras.
A) glicose, C6 H,p6
13. (Unesp) São dadas as fórmulas estrutura is dos med icamentos:
E) ácido oxálico,
HO /
OH
º~-.:::: c - /,:o
c 1/'
' oH
H
fenacetina (X)
H CH2
1
H~-CH- CH3
ibuprofen (Y) •
••
====================--- - - - - - - - - ===
ITA/IME
•
QuiMICA I L
Volume 2
•• Ili. Os dois compostos possuem substituintes no benzeno na D) IV reage com NaOH( >' produzindo um sal e metanol.
posição para; E) Todas apresentam a Ílgação C =
O.
IV. X e Y apresentam isomeria óptica .
17. (Unesp) Têm a mesma f órmula molecular C5H 10
••
São verdadeiras as afirmações A) n-pentano e metilciclobutano.
A) 1, li e Ili, apenas. B) Ili e IV, apenas. B) penteno-1 e ciclopentano.
C) li e IV, apenas. D) 1e li, apenas. C) pentino-2 e ciclopenteno.
E) 1, li, Ili e IV. D) 2-metilb utano e dimetilciclopropar10.
-
E) 2,2-dimetilpropano e etilciclopropano.
14. (Fuvest) Deseja-se saber se três hidrocarbonetos saturados,
--
18. (Fuvest)
1, li e Ili, são isômeros entre si. Para tal, amostras desses
h idrocarbonetos foram analisadas, dete rminando-se as H O K OH
quantidades de ca rbono e de hidrogênio presentes em cada
uma delas. Os resultados obtidos foram os seguintes:
--
O~o~OH
M ASSA DA M ASSA MASSA
HIDROCARBONETO OH
AMOSTRA/g DE C/g DE H/g
•• li
Ili
0,300
0,600
0,252
0.49 1
0,048
o, 109
hidroxila ligados ao carbono assimétrico é
A) O
C)2
E) 4
B) 1
0 )3
•-
Com base nesses resultados, pode-se afirmar que
A) 1 não é isômero de li nem de Ili .
B) 1é isômero apenas de li. 19. (Fuvest) Uma espécie de besouro, cujo nome científico é
C) 1é isômero apenas de Ili. Anthonomus grandis, destrói plantações de algodão, do qual
D) li é isómero apenas de Ili. se alimenta. Seu organismo tra nsforma alguns componentes
•- E) 1é isômero de li e de Ili.
••• 1. ~
1 1. 0
li. ~
IV. ~
H2C/ '-CH2
H2C
1
'rn(
e
l_.,....CH3
C
'-CH3
••
A B
o
li
H'- _,....e, H
••
E) V, dois isômeros. H2C,
CH2 CH3
16. (UFMG) Considere as substâncias com as seguintes fórmulas e D
estruturais .
Considere as segu intes afirmações sobre esses compostos:
••
1. o li. o 1. Dois são álcooís isoméricos e os outros dois são aldeídos
~ ~
isoméricos;
li. A quantidade de água produzida na combustão total de um
mol de B é igual àquela produzida na combustão total de
•
um molde D;
OH OCH3
Ili. Apenas as moléculas do composto A contêm átomos de
• N. y carbono assimétrico s.
Ili. ~ É correto somente o que se afirma em
A) 1 B) 11
1e COOH
COOCH3 C) Ili
E) 1e Ili
D) 1e 11
• ITA/IME
/
QUÍMICA 1 e
e
1
Volume 2
HO
o o
OH
••
OH
o ••
-
OH
Nero! Geraniol
--
-
Com relação às moléculas anteriormente representadas,
é correto afirmar que nerol e geraniol são isõmeros: o OH
A) ópticos. B) de posição. li
C) de compensação. D) geométricos.
E) de função.
e
21 . (UFC) Diversos tipos de com post os orgânicos podem ser
oxidados a ácidos carboxílicos por ação de vários reagentes,
tais como KMn0 4, HN0 3 etc. D-xilose, D-arabinose, D-ribose
o
••
•-
e D-lixose, po r exemp lo, são comp os t os naturais que
possuem grupos funcionais que podem ser oxidados a ácidos
dica rboxílicos com f órmula molecu lar C~H80 7 . Os compostos
naturais, a seguir indicados de maneira simplificada por meio de Ili
fórmulas planas, possuem estruturas assimétricas com carbonos
assimétricos.
( D-xilose ) ( D-arabinose )
Analise as estruturas desses ácidos e assinale a alternat iva
correta.
A) 1, li e Ili apresentam em comum a função ácido carboxílico •-
••
H, /.:O H'-.. /.:O e a presença de centros quirais.
e 1/ c1/
B) 1é uma molécula acíclica aquiral e li e Ili apresentam sistemas
1 1
H-C-OH HO-C-H cíclicos quirais em suas estruturas.
1 1
C) A nomenclatura IUPAC de I é ácido 2-undecenodioico e a
••
HO- C - H H- C - OH configuração da ligação dupla é eis.
1 1 D) li apresenta as funções álcool, ácido ca rboxílico e cetona na
H - C- OH H- C- OH sua estrutura, sendo esta última conjugada.
1 1 E) Ili possui 5 centros quirais em sua estru t ura, permitindo a
CH20H
••
CH20H
existência de 25 esteroisõmeros.
( D-ribose ) ( D-lixose ) 23. (UFC) A cantaridina (1), um pesticida isolado da mosca, apresenta
a seguinte estrutura:
••
H, /.:O H, ~O
(1/ c1/
1 1
H - C-OH HO- C - H
1 1
••
H-C- OH HO- C - H
1 1
H - C-OH H- C - OH
1 1
CH20H CH20H
••
E) D-xilose e D-lixose.
ITA/IME
e QUÍMICA 1
• Volume2
- ~=====================================================================================
-• 24. (UFF) Algumas substc'lncias têm a propriedade de desviar o plano de
vibração da luz polarizada e são denominadas opticamente ativas.
Essa propriedade caracteriza os compostos que apresentam
A fórmula estrutural do ATA é
ce
-•
isomeria óptica. A condição necessária para a ocorrência de 1
ce - C-COOH
isomeria óptica é que a substância apresente assimetria.
1
Considere as representações espaciais (Fischer) das estruturas ce
a seg uir:
••
Assim sendo, marque a opção correta.
A) O ATA é opticamente ativo e apresenta isõmeros eis e trans.
B) O ATA é opticamente ativo.
C) O ATA é constituído por uma mistura racêmica .
--
nordestinos, é denominada carne de vento. A carne preciosa
é destrinchada em mantas, que são salgadas com camadas de
sal grosso e depois estendidas em varais. Sofrem a ação do
sereno. Assim que amanhece, a carne é recolhida e, apesar de
-•
Em relação às estruturas 1, li, Ili e IV. afirma-se, corretamente: se chamar carne de sol, o grande artífice é o sereno. Quando
A) Todas apresentam atividade óptica. não se faz a etapa de sa lgar a carne, esta entra em estado
B) Somente a I e a li apresentam atividade óptica. de putrefação e alguns dos aminoácidos provenientes das
C) Somente a I e a Ili apresentam atividade óptica . proteínas em decomposição se convertem, por ação enzimática
D) Somente a Ili e a IV apresentam atividade óptica. e perda de C02 , em aminas. A putrescina e a cadaverina são
••
E) Somente a li e a IV apresentam atividade óptica . duas dessas aminas. Por decomposição da lisina obtém-se a
cadaverina, de acordo com a reação:
25. (UFF) Os perfumes, colõnids e loções têm suas origens na
lisina cada11erina
antiguidade. Os perfumes modernos são misturas de vários
-•
H2N(CH2 ) 4 CH(NH 2)COOH ~ H2 N(CH 2) 5 NH2 + C02
produtos químicos, óleos animais e extratos de plantas,
usados como soluções de 10% a 25%, em álcool etílico .
Com relação às substâncias lisina e cadaverina, pode-se afirmar que
O citronelol (1) e o geraniol (li), cujas estruturas são mostradas
A) a lisina e a cadaverina são isõmeros funcionais .
a seguir, são isômeros orgânicos bastante apreciados como
-•
B) a cadaverina é uma amina secundária.
fragrâncias.
C) existem dois átomos de ca rbono terciários na lisina .
D) a cadaverina apresenta atividade óptica.
E) a lisina apresenta atividade óptica.
( 1) ( li )
•-
28. (UFMG) O ácido acetilsalicflico, componente ativo de alguns
analgésicos, é um derivado do ácido salicílico:
OH
OH
o
••• Citronelol
(odor cltrico)
Geraniol
(odor de gerânio)
••
pode-se afirmar que
Acido acetilsalicíilco
A) apenas a substância li pode apresentar enantiômero .
B) as substc'lncias I e li são isõmeros de f unção.
C) a substância I possui carbono assimétrico e, portanto, pode
apresentar atividade óptica.
•
• D) as substâncias I e li apresentam tautomeria ceto-enólica .
E) a substância I apresenta isomeria cis-trans.
•'===---------==================
• ITA/IME
QuíMICA I e
Volume2 lt
=======================•
29. (UFPR) Compare as estruturas das duas subst~ncias químicas e
considere as afirmativas a seguir:
32. (Unesp) Entre os compostos
1. C2 Hp;
li. C3H6 0;
Ili. C2 H2CP2 ,
••
apresentam isomeria geométrica
A) 1, apenas.
B) li, apenas.
••
••
C) Ili, apenas.
Hernandulcina D) 1e li, apenas.
o E) li e Ili, apenas.
' CH2
1
CH O
-•
e
••
Ili. A fração cíclica da hernandulcina possui uma função química HO/ "cH/ 'c= O
carboxila;
\ /
IV. A fenilalanina existe como um par de enan tiômeros; C= C
V. A fenilalanina apresenta isomeria cis-trans. "OH
--
HO /
Assinale a alternativa correta. aspirina vitamina e
A) Somente a afirmativa I é verdadeira.
B) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. Com relação a esses compostos, é correto afirmar que há
C) Somente as afirmativas li e Ili são verdadeira s. quiralidade
••
D) Somente as afirmativas 1, li e V são verdadeiras. A) apenas na aspirina, pois na sua molécula há seis átomos de
E) Somente as afirmativas Ili, IV e V são verdadeiras. carbono do anel benzênico.
B) apenas na aspirina, pois na sua molécula há dois átomos
30. (Unesp) Apresenta isomeria geométrica: de carbono ligados, simultaneamente, a dois átomos de
••
A) 2-penteno B) 1,2-butadieno oxigênio.
C) propeno D) tetrabromoetileno C) apenas na vitamina C, pois na sua molécula há dois átomos
E) 1,2-dimetilbenzeno de carbono unidos por dupla ligação e que constituem o
heterociclo.
31. (Unesp) O neurotransmissor serotonina é sintetizado no D) apenas na vitamina C, pois na sua molécula há dois átomos
organismo humano a partir do triptofano. As fórmu las estruturais
do triptofano e da serotonina são fornecidas a seguir:
de carbono ligados, cada um deles, a quatro grupos distintos .
E) nos dois casos, pois as moléculas de ambos apresentam
••
co-
átomos de carbono unidos por ligações duplas constituindo
H H O
t-t-c-1/ um ciclo.
1
H
1
H
1
NH
2
" OH 34. (Unesp) A sacarose e a lactose são dois dissacarídeos encontrados
na cana-de-açúcar e no leite humano, re spectivamente .
As estruturas simplificadas, na forma linear, dos monossacarfdeos
••
•
que os formam, são fornecidas a seguir:
Triptofano
HO H H H H O H O A
H-C-OH
1 '- C'1/ '-.'1/
C
..
1 1
C-C- NH2
1
H
1
H
t=o H-t-oH H-t-oH •
=================================-- - - - - - --== ·
ITA/IME
•
•- QUÍMICA
Volume 2
1
e =====================================================================
-• A) de posição e de função.
B) óptica e de função.
C) de função e de fu nção.
D) óptica e de posição .
Fenproporex
••
E) de função e óptica . Para as drogas psicoestimulantes, uma das funções orgânicas
apresentadas na estrutura da dietilpropiona e o número
35. (Unifesp) Pesquisas recentes indicam que a relação entre o de carbonos assimétricos na molécula da fenproporex são,
consumo moderado de vinho tinto e a diminuição da incidência
--
respectivamente,
de doenças cardiovasculares parece estar ligada à presença A) amida e 1.
da substância resveratrol em vinho e suco de uva. Acredita-se B) amina e 2.
que a atuação do resveratrol se deva à sua estrutura química, C) amina e 3.
-
semelhante à do dietilestilbestrol (DES), um estrógeno sintético D) cetona e 1.
que atua sobre o nível de colesterol no sangue. As f órmulas E) cetona e 2.
estruturais das duas substâncias são fornecidas a seguir:
37. (Unifesp) A diferença nas estruturas químicas dos ácidos
19
-•
fumárico e maleico está no arranjo espacial. Essas substâncias
apresentam propriedades químicas e biológicas distintas.
I•
1:
le
Resveratrol
H
HOOC /
' C=C
' COOH
•- essas substâncias.
A) Ambas formam isômeros geométricos.
B) Ambas apresentam atividade óptica.
C) 1 e Ili, apenas .
D) li e Ili, apenas.
E) Ili, apenas.
•
C) Ambas apresentam a função álcool em sua estrutura.
D) Ambas apresentam características básicas, pois contêm o 38. (Fuvest) A reação do propano com cloro gasoso, em presença
grupo OH em suas estruturas. de luz, produz dois compostos monoclorados.
••
36. (Unifesp) Não é somente a ingestão de bebidas alcoólicas
que está associada aos acidentes nas estradas, mas também
a ingestão de drogas psicoestimulantes por alguns motoristas
que têm longas jornadas de trabalho. Estudos indicam que o Na reação do cloro gasoso com 2,2-dimetilbutano, em presença
••
Brasil é o maior importador de dietilpropiona e fenproporex, de luz, o número de compostos monoclorados que podem
estruturas químicas representadas nas figuras . ser formados e que não possuem, em sua molécula, carbono
assimétrico é
A) 1
•• Dietilpropiona
B) 2
C)3
D)4
E) 5
. ,::=::::i- - - - - - - - ==================
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1
F======================================================================·•
-•
39. {Fuvest) Na Inglaterra, não é permitido adicionar querosene (livre
de imposto) ao óleo diesel ou à gasolina. Para evitar adulteração
desses combustíveis, o querosene é " marcado", na sua origem,
A estrutura dos piretroides é bastante particular, tendo em
comum a presença de um anel de três membros .
A) Reprod uza a parte da fórmula estrutural delimitada pela ••
-•
com o composto A, que revelará sua presença na mistura após linha tracejada . Substitua os retângulos por símbolos de
sofrer as seguintes transformações químicas: átomos, escolhendo-os dentre os do segundo período da
Tabela Periódica.
B) Qual é o valor aproximado dos ângulos internos entre as
ligações no anel de três membros?
Solução aquosa
luz
C) Considerando a fórmula estrutural apresentada, que tipo de
isomeria esse composto apresenta? Justifique sua resposta,
representando o fragmento da molécula que determina esse
••
--
concentrada tipo de isomeria.
de NaOH ultravioleta
o o o ·Na• 42. (Fuvest) "Palindromo - Diz-se da frase ou palavra que, ou se
A nao fluorescente leia da esquerda para a direita, ou da direita para a esquerda,
incolor solúvel em água tem o mesmo sentido."
•-
solúvel no Aurélio: Novo Dicionário da Llngua Portuguesa, 2 ed., 40 ,mp.,
combustível Rio de Janeiro, Ed. Nova Fronteira, 1986, p. 1251.
••
C) De acordo com a nomenclatura química, podem-se dar dois
Um técnico tratou uma determinada amostra de combustível nomes para o isómero do item b. Quais são esses nomes?
com solução aquosa concentrada de hidróxido de sódio e,
43. {Fuvest) A reação de hidratação de alguns alcinos pode ser
em seguida, iluminou a mistura com luz ultravioleta. Se no
representada na figura 1
••
combustível houver querosene {marcado),
1. no ensaio, formar-se-ão duas camadas, sendo uma delas Figura 1
aquosa e fluorescente;
H
li. o marcador A transformar-se-á em um sal de sódio, que é 1
R-CE=C-R + Hi() catalisador R-C=C-R ~ R - C- C-R
solúvel em água;
••
11 - 111
Ili. a luz ultravioleta transformará um isómero eis em um OH H O H
isómero trans. H
1
-. R- C= C- R, - R- C- C- R1
Dessas afirmações, 11 - 111
A) apenas I é correta. B) apenas li é correta. OH H O H
••
apresentam isomeria geométrica e dê seus respectivos nomes. Figura 2
~
A) Escreva as fórmulas estruturais dos isômeros de fórmula
C6 H 10 que sejam hexinos de cadeia aberta e não ramificada.
B) A hidratação de um dos hexinos do item anterior produz
duas cetonas diferentes, porém isoméricas.
••
o~ Escreva a fórmula estrutural desse alcino e as f órmulas
estruturais das cetonas assim formadas.
C) A hidratação do hex-3-i no ( 3-hexino) com água ••
•
monodeuterada (HOD) pode ser representada na figura 2 .
Escreva as fórmulas estruturais de X, Y e Z. Não considere a
existência de isomeria cis-trans.
·=================::]- - - - - - - - - == ·
ITA/IME
•
-- QUÍMICA
Volume 2
1
HO-C-COOH
1
COOH
1
H-C-OH
-•
1 1
CH2COOH CH2COOH
Acido cítrico Acido málico
A) Escreva a fórmula estrutural de um aldeído que apresente
••
um carbono quiral e que seja isómero do ácido láctico.
B) Qual a hibridação do átomo de carbono do grupo carboxila
presente no ácido glicólico?
--
47. (UFC) Inúmeros compostos orgânicos exercem suas atividades
biológicas em f unção da estereoquímica (disposição relativa dos
A) Sabendo que a estrutura da auroglaucina apresenta uma carbonila átomos de uma molécula no espaço). A efedrina (estrutura 1),
de aldeído não conjugada, uma hidroxila ligada ao carbono um produto natural isolado de plantas do gênero Ephedra,
tem o poder de dilatar as vias respiratórias (sendo usada
--
sp2 e um grupo heptil, represente a estrutura desse pigmento,
substituindo R1, R2 e R3 pelos átomos ou grupos adequados. no tratamento da asma) e de aumentar bastante a pressão
B) Represente a estrutura de um tautômero da auroglaucina, sanguínea. Pseudoefedrina (estrutura 11), um outro composto
o qual apresente duas carbonilas em sua estrutura. isolado das mesmas plantas, atua de modo contrário, isto é,
diminuindo a pressão sanguínea.
-•
46. (UFC) Recentemente, especial atenção tem sido dada aos
alfa-hidroxi-ácidos (AHAs). Algumas dessas substâncias
são utilizadas no tratamento da pele, visando ret ardar a
aparência do envelhecimento das pessoas. Muitos AHAs são 1 (efedrina) li (pseudoefedrina)
de origem vegetal ou animal, tais como os ácidos: glicólico
•-
(da cana-de-açúcar), láctico (do leite), málico (da maçã) e cítrico Com relação às estruturas da efedrina e da pseudoefedrina,
(das frutas cítricas). As fórmulas estruturais desses compostos A) informe se os referidos compostos são enantiômeros ou
estão representadas a seguir: diastereoisômeros entre si. Justifique.
H OH O B) apresente as estruturas espaciais (tridimensiona is) para
•
1 -1/0 1 -1/ outros dois possíveis isômeros opticamente ativos de I e li.
HO-C-C CH3-C-C C) mostre as estruturas de dois estereoisômeros possíveis na
••
1 "oH 1 "oH reação de desid ratação da efedrina.
H H D) classifique cada um dos estereoisômeros resultantes da reação
Acido glicólico Acido láctico de desidratação da efedrina (item C) como eis ou trans.
••
48 . (UFC) O geraniol e o nerol são substâncias voláteis com odor agradável presentes no óleo essencial das folhas da
erva-cidreira. Durante o processo de secagem das folhas, esses compostos podem sofrer reação de oxidação branda para gerar uma
mistura de dois compostos, chamada genericamente de citral, que possui um forte odor de limão. A reação de hidrogenação catalítica
das misturas neroVgeraniol e citral leva à formação do produto (1) .
••
•• +
•• Geraniol
l
[O]
oxidaçao branda
Nerol
Hi/Ni
OH
••
calor
••
Citral
Responda ao que se pede a seguir.
A) Classifique o tipo de isomeria existente entre o geraniol e o nerol e represente as estruturas químicas dos constituintes do citral.
B) Indique a nomenclatura oficial (IUPAC) do produto I e determine o número possível de estereoisômeros opticamente ativos para
•
esse composto .
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1 -•
49. (UFPR) Com base no conceito de isomeria, responda às questões
a seguir.
A) Defina isomeria estrutural e estereoisomeria.
Os pares I e li são, respect ivamente,
A) isômeros de cadeia e tautômeros.
B) tautômeros e isômeros funcionais. ••
B) Cite quatro tipos de isomeria estrutural.
C) Utilizando a fórmula molecular C4 H10 0 , dê um exemplo para
cada tipo de isomeria estrutural mencionado e um exemplo
de estereoisômero óptico.
C) isômeros de posição e isômeros de compensação (ou
met âmeros).
D) isômeros de compensação (ou metâmeros) e isômeros
funcionais. -•
50. (Unicamp) As plantas necessitam se comunicar com insetos e
mesmo com animais superiores na polinização, frutificação e
maturação. Para isso, sintetizam substâncias voláteis que os
atraem. Um exemplo desse tipo de substãncia é o 3-penten-2-ol,
encontrado em algumas variedades de manga, morango,
54. (Ufla) Considere os compostos a seguir:
CH 3CHpCH2CH3
(1)
OH
CH3CH2CH 2CHpH
(li) •
•-
--
pêssego, maçã, alho, feno e até mesmo em alguns tipos de
1
queijo, como, por exemplo, o parmesão. Alguns dos seus CH3CH2 ,11111 C
isômeros atuam também como feromônios de agregação de
certos insetos. CH3/ \
A) Sabendo que o 3-pent en-2-ol apresenta isomeria cis-trans, (Ili)
•-
desenhe a fórmula estrutural da forma trans.
B) O 3-penten-2-ol apresenta também outro tipo de isomeria. As relações existentes entre I e li, entre li e Ili e entre Ili e IV são,
Diga qual é, e justifique a sua resposta utilizando a fórmula respectivamente,
estrutural. A) isômeros de cadeia, estereoisômeros, isômeros de posição.
•-
B) isõmeros de função, isõmeros de posição, estereoisõmeros .
51 . (Uerj) O programa brasileiro de produção de etanol já despertou C) isõmeros de função, isômeros de cadeia, estereoisômeros.
o interesse de várias nações. O etanol, além de ser uma ótima D) isômeros de cadeia, est ereoisômeros, isômeros de função.
alternativa de combustível, também é utilizado em várias
aplicações industriais, como, por exemplo, a produção do
•
55. (UFRGS) Considere as seguintes estruturas de dois compostos
etanoato de etila, um flavorizante de larga aplicação. A fórmula orgânicos, 1 e li.
estrutural plana de uma substilncia que possui a mesma fórmula
molecular do éster citado no texto é
A)~O
B) y
o OH
••
C)~O
OH
D) ~ OH
6--COOCH, ••
•-
1. salicilato de met1la li. vanilina
H
A análise dessas estrut uras permite concluir que
52. (PUC-SP) Considere os seguintes pares de substâncias: A) ambos os compostos apresentam hidroxilas alcoólicas.
1. Metilbutano e butano;
••
B) o composto I apresenta as funções álcool e éster.
li. 1-propanol e 2-propanol; C) os compostos são isômeros de f unção.
Ili. butanal e 2-butanol; D) o composto li apresenta as funções fenol, éter e ácido
IV. Acido propanoico e etanoato de metila; carboxílico.
V. Etanol e ácido etanoico.
•e
E) ambos os compostos devem ser insolúveis em água, pois
são compostos com alto peso molecular.
São isômeros entre si somente os pares de substâncias indicados
nos itens
56. (PUC-MG) A presença da vitamina A na dieta alimentar é
A) 1, li e V. B) li e IV.
importante porque, entre outras coisas, ela está relacionada
••
C) Ili e V. D) li, Ili e IV.
à manutenção de uma boa visão. Dentro do organismo,
E) 1e V.
a vitamin a A se converte em retinal, participando de um
conjunto de reações químicas que ocorrem nos olhos e sendo
53. (Uece) Para que os carros tenham melhor dese mpenho, responsável pelas informações visuais que são emitidas para o
••
adiciona-se um antidetonante na gasolina e, atualmente, usa-se
cérebro. A fórmula estrutural do retinal é
um composto, cuja fórmula estrutural é
CHO
~H3
••
CH -O-C-CH
3 1 3
•
B) apresenta isomeria cis-trans.
seguintes pares:
1. metoxi-butano e etoxi-propano; C) apresenta carbonos com hibridações sp e sp2•
D) apresenta 5 ligações pi.
li. 3-metil-butan-2-ol e etoxi-isopropano.
ITA/IME
•
-- QUÍMICA
Volume 2
1
-•
HO
~
C) isómeros de função , diastereoisómeros e isômeros de
CH=CH posição.
~ -/ 2
CHp CH2 D) isómeros de cadeia, compostos idênticos e isômeros de
função.
60. (UFPel)
-•
B) li Esta envolve muitas reações químicas. nas quais se formam,
C)III
entre outros gases: CH4 , H2 5 (cheiro de ovo podre) e C0 2;
D) li e Ili
desses gases apenas o metano e o gás sulfrdrico são inflamáveis.
E) 1e li
Uma dessas reações é a fermentação da celulose, substancia
••
presente em grande quantidade nos vegetais e possível de ser
58. (UEL) A vitam ina A, conhecida como retino!, tem papel
importante na qulmica da visão. O retino! é oxidado a um representada de forma simplificada pela equação:
isómero do retina! (estrutu ra A) que sofre isomerização ,
produzindo o outro isõmero do retina! (estrutura B), a partir
da ação de uma determinada enzima. Observe as estruturas
•- lsomerização catalisada
por enzima
restos de animais, de vegetais, sobras de comida e. até mesmo,
fezes. A mistura gasosa resultante. nesse caso, é chamada de
biogás. Algumas fazendas e cidades brasileiras já exploram
-•
~ esse recurso energético, cujo resíduo pode ser usado como
adubo (fertilizante).
'7 TITO & CANTO. Química na abordagem do cotidiano. v. 4. Qulmica Orgânica,
3 ed. S~o Paulo: Moderna, 2003. Adaptado .
H
•• A
••
assinale a alt ernativa correta . suas estruturas aminoácidos, entre os quais, a metionina e a
A) O composto A é identificado como 11-trans-retinal e difere cisterna, fontes de enxofre para a produção do gás sulfídrico,
de B na disposição espacial. cujas fórmulas são:
B) O composto B, identificado como 11-trans-retinal, apresenta
••
a função aldeído e contêm um anel benzênico em sua H C - S - CH - CH - CH - COOH
estrutura. ) 2 2 1
C) O composto A é identificado como 1 1-cis-retinal e apresenta NH2
fórmula molecular diferente de B.
-•
Metionina
D) O composto B é identificado como 11-cis-retinal e apresenta
átomos de carbono com hibridização sp.
E) Os compostos A e B, identificados como 11-cis e 11-trans- HS -CH -CH -COOH
retinal. respectivamente, apresentam cadeias saturadas. 2 1
••
NH2
59. (UFRS) Considere os seguintes pares de compostos organicos. Cisterna
H Br Br Br
,. A respeito desses compostos, assinale a afirmativa correta .
Pi Pt
••
A) A metionina é o antípoda óptico da cisterna.
B) A cisterna é isómero de posição da metionina .
C) Ambos possuem carbono assimétrico na estrutura, logo,
OH OH apresentam atividade óptica.
••
2. D) A metionina e a cisteína apresentam isomeria cis-trans.
v ~ Me Me~
H H E) Ambos constituem um par de isõmeros entre si, cuja isomeria
é chamada de tautomeria .
•
3.
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1
=========================•
--
Propriedades dos Compostos Orgânicos ••
Fontes de obtenção de compostos orgânicos -•
Petróleo
••
--
A mais importante fonte de hidrocarbonetos é o petróleo. A destilação fracionada do petróleo é feita em coluna de fracionamento
e produz diversas misturas de substâncias, dentre as quais se destacam: G.L.P. (gás liquefeito de petróleo), nafta, gasolina, querosene,
óleo diesel, óleos lubrificantes, parafina e piche (asfalto), em ordem crescente de ponto de ebulição.
Após a destilação fracionada, o resíduo obtido (reslduo atmosfé ri co) é submetido a uma destilação a vácuo, pela qual
são separadas as fra ções mais pesadas: vaselina, parafina e asfalto.
••
Podemos classificar os vMios tipos de petróleo de acordo com sua composição:
• Petróleo de base paraflnica - predominam os hidrocarbonetos paraflnicos (alcanos).
• Petróleo de base naftênica - predominam os hidrocarbonetos naftênicos (ciclanos ou cicloparafinas).
-•
• Petróleo de base aromática - predominam os hidrocarbonetos aromáticos.
• Petróleo de base asfáltica - predominam os hidrocarbonetos mais pesados.
Um esquema da destilação fracionada em torre (coluna) de fracionamento é mostrado a seguir:
--+ Gás natural
••
Gás de botij3o
••
•• •
••
Fração
Gás natural ••
~omposiçã'J
CH4 (>70%), C2H6, H2S, CO2 , N2 , He
Ebulição
- 162 ºC a - 7 5 ºC
Aplicação
Gás combustível, síntese de compostos orgânicos.
Gás de botijão
~ter de petróleo
Benzina --
CJHB e c.HIO
Cs e C6
C7 e C8
- 42 ºC a 20 ºC
20 ºC a 60 ºC
60 ºC a 90 ºC
Gás combustível, síntese de compostos orgânicos.
Solvente.
Solvente.
Nafta
Gasolina
Querosene
••
C8 e C9
C6 a c,o
C,o ª C16
90 ºC a 120 ºC
40 ºC a 200 ºC
150 ºC a 300 ºC
Solvente, síntese de compostos orgânicos.
Combustível.
Solvente, combustível para iluminação e aviões.
óleo diesel
Óleos lubrificantes
Vaselina
••
c, sac 18
c,6 a (20
C20 ou mais
250 ºC a 350 ºC
300 ºC a 400 ºC
(líquidos não
Combustível para veiculas pesados.
Lubrificante de motores e máquinas.
Lubrificante, cosméticos,
••
voláteis) pomadas, indústria alimentícia.
(sólidos não Fabricação de velas, indústria alimentícia
Parafina ( ou mais
20 voláteis) e de cosméticos, impermeabilização.
Pavimentação, impermeabilização,
Asfalto ( ou mais (resíduo sólido)
20 vedação e revestimento antioxidante.
!:::===============~ - - - - - - - --==•
• ITA/IME
-- QUÍMICA
Volume 2
1
•
amarelada indica uma combust ão incompleta .
• Craqueamento do nafta - produz vários hidrocarbonet os • Combustão completa:
Combustão incompleta:
•
C3HB(g> + m 0 2191 --.. n C02,91 + p C019> + q C61 + r HzDtg>
p, T C4H 10(g> + x 0 2<91 --.. y co2(g1 + z co(g> + w c<s> + t Hp 19>
alcanos alcanos alcenos
+
(gasolina)
menores
Característica
Cor da chama
Combustão
completa
Azulada
Combustão
incompleta
Amarelada
••
Carvão mineral Presença de fuligem Não Sim
Há diversas formas de carvão mineral na natureza. De acordo Quantidade de 0 2 consumido Maior Menor
com suas propriedades, podemos classifi cá-los em hulha, lin hito,
Quantidade de CO2 produzido Maior Menor
--
turfa e antracito. O carvão mineral pode ser aplicado diretamente
como combustível, ou submetido a uma destilação seca ou Calor liberado na reação M aior M enor
degradat iva, a qual é feita na ausência de oxigênio, produzindo Temperatura da chama Maior M enor
diversos compostos o rgânicos.
A destilação seca da hulha produz várias frações: gás de Octanagem da gasolina
•-
hulha, águas amoniacais, alcatrão da hulha e coque, em ordem
crescente de ponto de ebulição. Nos motores à explosão, a mistura de gasolina (combustível)
e ar (0 2 é o combu rente) é submetida a uma comp ressão.
Fração Composição Aplicação Pode, então, ocorrer explosão da mistura por ação da compressão
••
Gasosa CH4 , H2 , CO Combust ível e não da f aísca elétrica p ro d u zida pela vela de ign ição .
Essa detonação prematura reduz a potência do motor e deve ser
Aguas amoniacais evitada. A qualidade de uma gasolina é então medida pela sua
(solução aquosa resistência à compressão sem det o nação, sendo chamada de
Fabricação de adubos
octanagem ou índice de octanas.
••
de compostos
nitrogenados) De ntre os hidroca rbo net os que compõem a gasolina,
Líquida o heptano de ca deia normal apresenta baixíssima resistência
Alcatrão da hulha à com pressão, sendo atribu ída a ele a oct anagem zero .
(mistura de Um hidrocarboneto com excelente resistência à compressão é
••
Indústria química
compostos o isooctano (2,2.4-trimetil-pentano), ao qual foi atribuída
aromáticos) a octanagem 100. Assim, uma gasolina de octanagem, por
Agente redutor para metais na exemplo, igual a 80 consiste em uma mistura que é tão resist ente
indústria siderúrgica. Exemplo: à compressão quanto a mistura formada por 80% de isooctano e
••
Sólida Carvão coque (C) 20% de heptano normal.
ó
Fep3<•> + 3 C1,i ~ 2 Fe<,i + 3(019>
CH3-CH2- CH2-CH2-CH2-CH,-CH3
heptano
•
Gás natural Octanagem zero
-
ou mais. Participam ainda da composição do gás natural: etano, CHr---C-CH, -CH-CH3
propano. butano, CO2, He, Hp, H2S, 0 2 e N2. O etano responde 1
por cerca de 10% do gás natural, rest ando 20% ou menos para CH3
todos os outros gases citados. isooctano
1e O gás natural é utilizado diretamente como combustível (2,2,4-trimetilpentano)
••
Uma combustão é dita incompleta quando produz outros produtos de
oxidação do carbono, como o monóxido de carbono (CO) e fuligem
(C, carvão), também chamada de negro de fumo.
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1 •-
• Metil-terc-butil-éter (MTBE, metil-2-metoxi-propano): • O aumento do comprimento da cadeia carbô nica aumenta a ••
••
viscosidade (resist ência ao escoamento).
CH3 Exemplo: a viscosidade de um ó leo vegetal (triglicerídeo) é
1 maio r que a da água.
CH~O-C- CH 3
1 • O aumento do número de ramificações, bem como do número
••
1 de insat urações ca rbono-carbono, red uz a superfície de contato,
CH3
diminuindo a compactação das mo léculas, o que contribu i pa ra
• Álcool etílico (etanol): d im inuir os pontos de f usão e ebulição e eleva r a pressão de
vapor.
pentano
Ponto de ebulição
36, 1 ºC --
orgânicos
As propriedades físicas das substancias, tais como po nto
de fusão, ponto de ebulição, pressão de vapor, solu bilidade,
metil-butano (isopen tano)
dimetil-propano (neopentano)
28 ºC
10 ºC ••
densidade e viscosidade, estão int imamente relacionadas com as
forças atrativas intermo lecula res, Essas interações moleculares se
dividem em:
• Forças dipolo-dipolo - também chamadas forças de dipolo
permanente, ocorrem entre moléculas polares,
Exemplos: CH3OCH3 , CH3 CHO, CH 3CP.
• A existência de ligações de hidrogênio intramoleculares
resu lta no enfraquecimento das ligações intermoleculares,
diminuindo os pontos de fusão e ebulição e aumentando a
pressão de vapor.
Exemplo:
•-. :,
••
• Forças de dispersão de London - também chamadas forças
Substância Ponto de ebulição
de dipolo induzido ou forças de dipolo instantâneo, ocorrem
entre moléculas apoiares. OH
co•.
&º"
Exemplos: C6 H6 , C5 H,2 ,
••
• Ligações de hidrogênio intermoleculares - tam bém
chamadas de pontes de hidrogênio, ocorrem entre moléculas 240°(
que contêm flúor (F), oxigênio (O) o u nitrogênio (N) ligado a
hidrogênio (H).
Exemplos: CHpH, CH 3COOH, CH 3CONH 2 .
• ••
©lOH
276,5 ºC
hidrogênio
••
De um modo geral, o aumento da intensidade das interações
aumenta os pont os de f usão e ebulição, além da densidade,
da viscosidade e da solubilidade em água, mas dim inui a solubilidade
• A maio r si metria estrutura l permite uma maior ag regação
em solventes organicos e a pressão de vapor.
molecular, t endo como conseq uência o aumento dos pontos
Exemplos:
••
de f usão e eb ul ição e a diminui ção da pressão de vapor.
Exemplo:
Substância Tipo de interação Ponto de ebulição
CH3 CH3 Forças de dispersão - 18 ºC Substância Ponto de ebulição
CH3CH2Cf
CH 3 CHpH
Forças dipolo-dipolo
Ligações de hidrogênio
12,3 ºC
78.4 ºC
OH
••
©lOH ••
Devem, no entanto, se r a n a lisados outros as p ectos, 276,5 ºC
tais como:
• A elevação da massa molecular e do tamanho dos átomos (que
aumenta a contribuição das forças de Lo ndon) aumenta os
••
pontos de fusão e ebulição e diminui a pressão de vapo r. OH
Exemplo:
••
285 ºC
CF. - 128 ºC
CHCP3 61,2 ºC
OH
cu. 76,8 ºC
~ = = = = = = = = = = = == = - - - - - - - --===:.·
ITA/IME
•
•• QuiMICA
Volume2
1
•• Efeitos eletrônicos
A cade ia carbônica de uma molécula está sujeita aos efeitos
indutivo e mesoméríco. Esses dois efeitos eletrô nicos provocam
Acidez e basicidade dos compostos
orgânicos
••
o deslocament o da nuvem eletrô nica na molécula e ind uzem A teoria tlcido-base mais utilizada na Química Orgânica é a
à formação de regiões de maior e menor densidade eletrônica de Brõnsted-Lowry:
(concentração de elétro ns), influenciando na ruptura de ligações • Acido - espécie química capaz de ceder prótons H+ .
e tendo grande impo rtância na est abilidade dos compostos e no • Base - espécie química capaz de receber prótons H+.
••
desenrolar das reações o rgãnicas.
-•
É o efeito do deslocamento da nuvem eletrônica cr (sigma),
causado pelas diferenças de eletro negat ividades entre os áto mos ácidos ca rboxílicos
aminas
ligados, o que acaba gerando uma polaridade na espécie química. fenóis
Exemplos:
-1 O caráter ácido aumenta com o crescimento da facilidade
••
r - - de liberação do H+ e o caráter básico aumenta com o crescimento
_ ...J1
CH~CHi -CHi-r_ cP
da facilidade de captura do W
Em geral, qua nto maior o nú m ero de estru tu ras d e
ressonância, mais estável será o ácido ou base conjugado. O efeito
••
mesomérico pode aumentar ou diminuir a densidade eletrônica
dos átomos.
Os átomos ou grupos de átomos ligados à cadeia carbônica Podem os ainda aplicar aos compostos orgânicos a teoria
podem ser: ácido-base de Lew is:
-•
• Grupos eletroatraentes - são grupos que exercem ef eit o
• Ácido - espécie química capaz de receber pares de elétrons em
indutivo negativo (-1), o u seja, retiram elétro ns da ca dei a
ligações coordenadas.
ca rbônica por apresentarem um átomo mais eletronega tivo que
o carbono. Exemplos: -F, -CP, - Br, - 1, - NH 2, -OH. • Base - espécie química capaz de doar pares de elét rons em
• Grupos eletrorrepelentes - são grupos que exercem efeito ligações coordenadas .
••
indutivo positivo (+ I), ou seja, fornecem elétrons para a cadeia
carbônica por apresentarem um átomo menos eletronegativo que
o carbono. Exemplos: -C H3, -CH 2CH3, -C H2CH2CH 3, - C(CH 3) 3•
Fatores que contribuem para o aumento
da acidez
••
A estabilidade de radicais orgânicos e dos carbocátions
• Aumento da diferença de eletronegatividade do átomo ao qual
(cátions de carbono) depende dos efeitos indutivos dos grupos
está ligado o hidrogênio. Exemplo:
ligados ao carbo no deficiente em elétrons. Em geral, temos:
••
//
< CH3-C
estabilidade crescente cie ra dicais e ca rbocátions \
OH
Efeito mesomérico ou mesômero ou conjugativo
••
O oxigênio é mais eletronegativo que o nitrogênio, facilitando
É o efeito do deslocamento da nuvem eletrônica 1t causado a liberação do próton H+ .
pela ressonância.
Os grupos ligados ao carbono podem ser:
• Eletroatraentes - grupos q ue ret iram elétrons por ressonãncia • Aumento do efeito indutivo retirador exercido pelos átomos ou
•• ~
~ O.
\~
CH3-CH=C H -C ,.__.. CH~
~H
~
· (t)
CH- C H=
.s
O:
/ ..
C
~ H
• Diminuição do efeito indutivo doador exercido pelos ~tomos ou
grupos de átom os presentes. Exemplo:
o o
••
2) O grupo amino exerce efeito mesomérico +M: CH3 - CH2- C
//
\
OH
< CH3- C
//
\
OH
•• Ó- tÓ- ~- 8~0 O grupo meti! exerce menor efeito indutivo doador que o
grupo etil.
•
ITA/ IME
QUÍMICA
Volume 2
1 •-
• Estabilização do ãnion (base conjugada) po r ressonância.
Exemplo:
o
• Ausência de átomos ou grupos de átomos que exercem efeito
mesomérico retirador.
Exemplo: •-
••
//
CH3-C
\
OH
O ânion ca rboxilato possui estabilização por resson:lncia,
•
ao contrá rio do :lnion etóxido.
••
OH
O cátion derivado da etilamina sofre melhor solvatação em
O grupo nitro exerce efeito mesomérico retirador, enquanto o água, devido à maior formação de ligações de hidrogênio.
grupo hidroxi exerce efeito mesomérico doador.
••
• Formação de ligação de hidrogênio intramolecular no :lnion (base
conjugada). Exemplo:
Exercícios de Fixação
COOH COOH
<
CYº" 01 . (ProfSM) Assinale a alternativa incorreta.
A) Em contato com a pele, o éter dimetílico produz uma maior
sensação de resfriamento do que o etanol, o que se explica ••
••
pelo fato de o álcool possuir maior pressão de vapor.
B) Em CNATP (25 ºC e 1 atm) o fenol comum é um sólido,
OH
o tolueno é um líquido e o metanal é um gás.
O isómero orto produz uma base conjugada com ligação de C) Em CNATP (25 ºC e 1 atm) o ácido oxálico é um sólido,
••
hidrogênio intramolecular. o pentano é um líquido e o tetrafluorometano é um gás.
D) Em CNATP (25 ºC e 1 atm) o naftaleno é um sólido, a anilina
é um liquido e o cianogênio é um gás.
Fatores que contribuem para o aumento da E) As substancias CF2cP2 e CF3Cf são polares, mas o ponto de
basicidade
• Aumento do efeito indutivo doador exercido pelos átomos ou
grupos de átomos presentes. Exemplo:
ebulição do primeiro é maior, devido à maior contribuição
das forças de dispersão de London.
================---------=== •
ITA/IME
•
•• QUÍMICA
Volume 2
1
••
B) Ânion 2,2,2-trifluoro-etila e ãnion 3,3,3 -trifluoro-propila.
ordem de força básica é C) Cátion propila e cátion alila.
A) CP-C 6 H4 - NH 2 < O2N-C 6H4- NH 2 < H3C-C 6 H4- NH2
B) Cf-C 6H,-NH2 < H3 C-C 6 H4- NH 2 < O2N-C 6 H4- NH 2 14. (ProfSM) Analise o tipo de efeito mesomérico causado pelos
grupos ligantes e represente as formas de ressonância
••
C) O2N-C6H4-NH2 < C/1-CGH.-NHZ < H3C-C6H.- NH2
A) cloro-benzeno.
D) O2 N-C 6 H4- NH 2 < H3C-C 6 H4- NH 2 < cP-C 6 H4- NH 2
B) ácido benzoico.
E) H3C-C 6H4- NH 2 < O2N-C 6H4- NH 2 < CP-C 6H4- NH2
15. (Prof SM) Analise o tipo de efeito mesomérico ca usado pelos
••
05. (ProfSM) A respeito da est abili dade de ácidos e bases
grupos ligantes e represente as formas de ressonãncia
conjugados, assinale a sentença correta .
A) fenil-amina.
A) Base conjugada do fenol comum < base conjugada do etanol.
B) nitro-benzeno.
B) Acido conjugado da metilamina < ácido conjugado da
amônia.
•
16. (ProfSM) Analise o tipo de efeito mesomérico causado pelos
C) Base conjugada do ácido etanoico < base conjugada do
grupos ligantes e represente as formas de ressonância
ácido propanoico.
A) hidroxi-benzeno.
D) Acido conjugado da trimetilamina (aquoso) < ácido
B) benzamida.
1• conjugado da metilamina (aquoso).
••
B) Metil-amina ou fenil-amina?
CH 4 (-16 1,5 ºC), cr2 (-34 ºC), CH 3C f (- 24 ºC).
18. (ProfSM) Qual dos compostos a seguir é uma base de Brõnsted-
07. (ProfSM) Justifique a seguinte ordem no ponto de ebulição:
Lowry mais forte:
CH 3CHpH (78 ºC), CH3CH/ (46 ºC), CH3CH2CH3 (-42 ºC).
A) Etanol o u éter et ílico?
••
09. (ProfSM) Justifique a seguinte ordem no ponto de ebulição:
A) Acido propanoico ou ácido propenoico?
CH3Cf (-24 ºC), CH 3Br (5 ºC), CH 31 (43 ºC) .
B) Acido acético ou ácido triclaro-acético?
1 O. (ProfSM) O propano funde a uma temperatura (-188 ºC) mais 20. (ProfSM) Qual dos compostos a seguir é um ácido de Brõnsted-
baixa que o etano (- 183 ºC ) e o butano (-138 ºC). Explique.
••
Lowry mais forte:
A) Alcool terbutílico ou álcool etílico?
11. (ProfSM) Verifique entre os pares de radicais ou carbocátions B) Fenol ou ciclo-hexano!?
a seguir qual é o mais estável.
••
21 . (ProfSM) A ordem crescente de pK. para o etano, o eteno e o
et ino é: et ino < et eno< etano. Justifique .
•• Justifique .
••
que a dimetilamina . Justifique.
••
ligantes e explique qual espécie é mais estável.
A)
~ ou ~ - NH2
1
HN C-NH2
•• B)
L ou
~ e ,,
+
(±)
25. (ProfSM) Explique a ordem decrescente do caráter básico dos
compostos a seguir:
etilamina > piridina > etanonitri lo
••
©
C) C f - j : . . ~ ou Ce-j:.~
26. (ProfSM) O ponto de ebulição do CHF 3 ( - 82,2ºC) é menor que
o do CH/ (- 78,4 ºC). Explique .
ITA/IME
QUÍMICA 1 ••
••
Volume 2
27. (ProfSM) Classifique os solventes a seguir usando os termos 03. (ITN1995) Qual das opções a seguir contém a afirmação fa lsa,
considerando condições ambientes?
••
apoiar, prótico e aprótico.
A) H3C - OH é um líquido incolor, inflamável e miscível em
A)Agua, Hp.
qualquer proporção com água.
B) Tetracloreto de carbono, CCf4 • B) Solução de fenol (C 6H6OH) em água é ácida.
C) Amônia líquida, NH 3. C) Glicerina tem 3 grupos - OH, mas suas soluções aquosas
••
D) Dissulfeto de carbono, CS2 • não são alcalinas.
D) H3CCOOH pode ser obtido pela fermentação aeróbica de
28. (ProfSM) Classifique os solventes a seguir usando os termos: vinhos.
apoiar, prótico e aprótico. E) Cf - OH é uma espécie química que tem caráter básico e
••
está presente em soluções de gás cloro em água.
A) Dimetilformamida, (CH 3)2 NCHO.
B) Metanol, CHp H. 04. (ITNl 998) Em um recipiente contendo dois litros de água,
C) Benzeno, C6 H6 . acrescentam-se uma colher de sopa de óleo de soja e 5 (cinco)
gotas de um detergente de uso caseiro. É correto afirmar que,
=
D) Dimetil-sulfóxido, (CH 3) 2S O. após a agitação da mistura,
••
as seguintes afirmações em relação ao que irá ocorrer:
1. Formação de uma mistura bif ásica;
Exercícios Propostos li. Produção de um polímero com fórmula mínima C13H ;
39
Ili. Forma ção de uma mistura homogênea de varios
hidrocarbonetos com cadeias menores;
01 . (UFSM) Os sais minerais constituem parte essencial da nutrição,
são chamados oligoelementos e participam, em nivel molecular,
de vários processos biológicos e fisiológicos. Um exemplo
IV. Produção de um polimero com fórmula mínima C13H28 e
liberação de H gasoso;
V. Produção de efeito térmico comparável àquele produzido na
formação de 100 mL de C6 H14 , a partir de H219> e C (grafite). ••
••
é o ferro (Fe), constituinte da heme, o grupo prostético na
Qual das opções a seguir contém apenas a(s) afirmação(ções)
hemoglobina:
correta(s)?
A)I. B) 1, IV e V.
C) li. D) Ili e V.
••
E) Nenhuma das afirmações está correta.
06. (ITN1998) Qual das substancias a seguir (1 a V), nas condições
ambiente e sob iluminação branca, terá uma tonalidade mais
intensa na sua cor?
1.
OH
"W" ,.'W'
F
••
H~
OH
H F~F
F ••
A respeito desse composto organometálico, é correto afirmar:
A) Possui somente carbonos sp2 .
B) Possui ligações caracterizando éster.
C) O átomo de ferro é catiõnico, ou seja, ácido de Lewis. IV. O=C
/
C=C
\
C=O
-•
"-C=C/
••
D) Possui somente nitrogênios amida.
E) O átomo de ferro é catiônico, ou seja, base de Lewis.
••
em relação à comparação das propriedades do 1-propanol com
o 1-butanol.
A) A temperatura de ebulição do 1-butanol é maior. H H H H H H
B) Na mesma temperatura, a pressão de vapor do 1-propanol 1 1 1 1 1 1
V. F-C-C- C - C-C-C-F
••
é maior.
C) Nas mesmas con dições de operação, a volatilidade do 1 1 1 1 1 1
H H H H H H
1-butanol é maior.
D) O 1-propanol é mais solúvel em água. A) 1 B) li
E) O 1-butanol é mais solúvel em n-hexano. C) III D) IV
E) V
ITA /IME
••
•• QUÍMICA 1
Volume 2
•• IV n-pentanol;
V. n-hexanol.
Assinale a op ção correta em relação à compa ração das
sol ubilidades em água, a 25 ºC, dos seguintes álcoois:
Ili. como agente bactericida;
IV. na obtenção de explosivos;
V. na síntese do ácido acet ilsalicílico .
••
Das afi rmações feitas, estão corretas:
A) Etanol> n-p ropanol > n-buta nol > n-pentanol > n-hexa nol.
A) Apenas I e li . B) Apenas 1, li, Ili e V.
B) Etanol "" n-propanol > n-butanol > n-pentanol > n-hexanol.
C) Apenas li e Ili. D) Apenas Ili e IV.
C) Etanol "" n-propanol > n-butanol"" n-pentanol > n-hexanol.
E) Todas .
D) Etanol > n-propanol > n-butanol > n-pentanol < n-hexanol.
••
li . CH 3CH 2COOH
E) ó leo diesel.
Ili. CH2CPCH2COO H
IV. CHcP2CH2COOH
14. (ITA/2005) Assi nale a opção que contém o par de substc'.lncias
V. CCP3CH2 COOH
q ue, nas mesmas co n dições de pressão e temperatura,
A) H-C-
1
l
C~
O H
"C=C/
OH
••
C) li < 1 < V < IV < Ili D) Ili < IV < V < li < 1
E) V< IV < Ili < li < 1 '-.H H/ " H
••
H3C-C-CH3
A) o-fluortolueno .
B) m-fluortolueno.
C) p-fluortolueno .
D) tolueno .
•• E) p-xileno .
••
25 ºC e pressão de 1 atm:
1 1 1 1
1. O estado físico mais estável de hidrocarbonetos contendo D) H - C - C - H H- C- C- H
de 1 a 4 átomos de carbono é o gasoso; 1 1 1 1
li. O estado físico mais estável de hidrocarbonetos contendo H H H Cl
••
de 5 a 12 átomos de carbono é o liquido;
Ili. O estado físico mais estável de hidrocarbonetos contendo
de 25 a 50 átomos é o sólido cristalino;
IV. Hidrocarbonetos contend o de 25 a 50 átomos de carbono
••
são classificados como parafina;
V. Hidrocarbonetos contendo de 1000 a 3000 átomos de
carbono são classificados como polietil eno .
••
A) Apenas 1, li, IV e V.
B) Apenas 1, li e V.
C) Apenas Ili, IV e V. 15. (ITA/2005) A 15 ºC e 1 atm, borbulham-se quantidades iguais
D) Apenas IV e V.
de clor_idreto de hidrogênio, HCP(gl' nos solventes relacionados
••
E) Todas. a seguir:
1. Etilamina;
11. (ITA/200 1) Ass inale a alternativa errada relativa à comparação li. Diet ilamina;
do ponto de ebulição de algumas substc'.lncias orgc'.lnicas . Ili. n-hexano;
••
A) A etilamina tem ponto de ebulição maior que o do éter IV. Agua pura.
metílico .
B) O n-butanol tem ponto d e ebulição mai or que o do Assinale a alternativa que contém a ordem decrescente correta
n-pentano. de condutividade elétrica das soluções formadas.
C) O éter metílico tem ponto de ebulição maior que o do etanol. A) 1, li, Ili e IV B) li, Ili , IV e 1
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1 •-
16. (UFSM) Considere os seguintes compostos:
OH
Essas substâncias diferem quanto
A) ao número de ligações. B) ao grupo f uncional.
C) às propriedades físicas.
E) à composição química.
D) às propriedades químicas. ••
20. (UFMG/2004) O Naproxen e o lbuprofen são indicados para o
tratamento da artrite e reumat ismo. ••
•
Fenol 2-Nitrofenol
N02
•-
2,4-Dinitrofenol
COOH
Analise as afirmações:
1. As três substâncias representadas são ácidos. segundo a
teoria de Lewis;
••
Naproxen
li. O fenol e o 2-nitrofenol são ácidos, segundo a teoria de
Brónsted-Lowry;
Ili. O 2,4-dinitrofenol não é um ácido, segundo a teoria de
Arrhenius.
Está(ão) correta(s)
A) apenas 1.
C) apenas Ili.
E) 1, li e Ili.
B) apenas I e li.
D) apenas li e Ili. COOH
lbuprofen ••
17. (UFC/2001) A atividade bactericida de determinados compostos
fenólicos deve-se, em parte, à atuação desses compostos como
detergentes, que solubilizam e destroem a membrana celular
afirmar que
A) as duas substâncias são aromáticas. ••
Considerando-se essas estruturas moleculares, é incorreto
••
B) as duas substâncias têm características básicas.
fosfolipídica das bactérias. Quanto menor for a solubilidade dos
C) o grupamento -CH(CH3)COOH é comum às duas substâncias.
compostos fenólicos em água, maior será a ação antisséptica.
D) o Naproxen apresenta um número maior de átomos de
Com relação às solubilidades dos compostos fenólicos 1, li e Ili,
carbono em sua molécula.
em água, assinale a opção correta .
OH / H3
••
21 . (UFMG/2004) A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos,
com predomínio de compostos C7 e C8 • A gasolina destinada a
ir
CH ser consumida em climas frios precisa ser formulada com maior
\ quantidade de alcanos menores - como butanos e pentanos
li
H3C
Ili
CH3
••
- do que aquela que é preparada para ser consumida em
lugares quentes. Essa composição especial é importante para
se conseguir, facilmente, "dar a partida" nos motores, isto é,
para a ignição ocorrer rapidamente. Considerando-se essas
••
informações, é correto afirmar que
A) 1é mais solúvel que li e li mais solúvel que Ili. A) os alcanos maiores facilitam a ignição.
B) 1é menos solúvel que li e li menos solúvel que Ili. B) os alcanos maiores são mais voláteis.
C) li é menos solúvel que I e I menos solúvel que Ili. C) os alcanos mais voláteis faci litam a ignição.
••
D) li é mais solúvel que I e I mais solúvel que 111. D) os alcanos são mais voláteis em temperaturas mais baixas.
E) 1, li e Ili têm, individualmente, a mesma solubilidade.
22. (UFPE/2003) Ácidos orgânicos são utilizados na indústria
18. (Ufes/2004) Um ácido carboxílico será tanto mais forte quanto química e de alimentos, como conservantes, por exemplo.
mais estável for sua base conjugada (carboxilato). A base
••
Considere os seguintes ácidos orgânicos:
conjugada é normalmente estabilizada pela presença de grupos
retiradores de elétrons adjacentes à carbonila, que tendem a
HO o HO o
reduzir, por efeito indutivo, a densidade de ca rga sobre o grupo "-c-;:7 "(-::1/
ca rboxilato. Baseado nessas afirmações, assinale a alternat iva
6 ••
que apresenta o ácido mais forte.
A) CH3COOH
B) CfCH 2COOH
C) CPCH2CH2COOH
•
D) CP/ HCOOH
E) HCOOH
===============-- - - - - - -.:==
ITA/IME
•
•• QUÍMICA
Volume 2
1
Base Kb
A respeito dessa tabela, são feitas as seguintes afirmações:
1. O áci do propanoico é um sólido à temperatura ambiente;
li. O ácido acético é mais forte que o ácido fórmico;
Amônia, NH 3
1,8 · 1
1,2 . 10-1
o-s
Ili. O ácido metanoico apresenta menor ponto de ebulição
devido a sua menor massa molecular.
•• Piridina, C5H5N
Anilina, C6 H5NH 2
1,8 . 10-9
4,3 . 10-10
8) Apenas li.
C) Apenas Ili.
D) Apenas I e Ili.
E) Apenas li e Ili.
•• C) a piridina e a amônia têm a mesma força básica . produzido a partir de sobras agroindustriais de pequeno
D) a dimetilamina é a base mais forte. tamanho, como bagaço de cana, casca de arroz e café, capim
E) a anilina é mais básica que a piridina . e serragem. Ana lise as afirmações seguintes:
1. Uma das razões que torna o uso desse bio-óleoecologicamente
•• 24. (UFPl/2001) Os hidrocarbonetos de baixo peso molecular são vantaj oso como combust ível, em comparação ao óleo diesel,
gases extremamente inflamáveis. A fim de evit ar incêndios ou é porque o carbono liberado na sua queima provém do
explosões, pequenas quantidades de mercaptana, composto carbono pré-exist ente no ecossistema;
orgânico volátil de odor desagradável que contém enxofre, são li. O processo de produção do bio-óleo envolve a destilação
•• adicionadas ao gás de cozinha para alertar aos usuários sobre fracionada de combustíveis fósseis;
o escapamento indevido dos gases. Escolha a alternativa que Ili. A combustão do bio-óleo não libera gases causadores do
apresenta dois componentes do gás de cozinha. aquecimento globa l, como acontece na combustão do óleo
A) CH 3CH 2CH 3 + (CH).Si diesel.
••
8) CH 3CH 2CH 3 + H2S
C) CH 3CH 2CH 2CH 3 + CH/H 2 SH Está correto o contido em
D) CH 3CH 2CH 2CH 3 + H2Se A) 1, apenas.
E) CH 3CH 2CH 2CH3 + SO 2 8) li, apenas.
C) Ili, apenas.
•• Composto
Ponto de
fusão (º C)
Ponto de
ebulição
(ºC)
Solubilidade
em água a
25 ºC
bastante um dos outros. Uma comparação da acidez pode ser
feita por meio das estruturas e das constantes de ionização,
K•. Os va lores das constantes ao redor de 10--1 2, 10- 18 e 10- 10
podem ser atribuídos, respectivamente, a
••
Segundo essa tabela, os possíveis compostos 1, li e Ili são, 29. (ITA/1996) Em relação à sacarose, são feitas as seguintes
1 •
respectivamente, afirmações:
A) 1-butanol, n-butano e éter etílico . 1. É uma substância apoiar;
8) n-butano, 1-butanol e éter etílico. li. É muito solúvel em benzeno;
••
C) n-butano, éter etílico e 1-butanol. Ili. Por hidrólise, um mol de sacarose fornece dois mols de
D) éter etílico, 1-butanol e n-butano. dextrose;
IV. Suas soluções aquosas não apresentam condutividade
26. (UFRS/2004) Na tabela a seg uir, são apresentados os pontos elétrica apreciável;
••
de fusão, os pontos de ebulição e as constantes de ionização V. Suas soluções aquosas podem girar o plano de polarização
de alguns ácidos carboxílicos . da luz.
Ácido p.f . (º C) p.e. (º C) K1 (25 ºC) Das afirmações anteriores, estão corretas:
A) Todas.
••
HCOOH 8,4 100,6 1,77x10 4
8) Apenas 1, Ili e V.
CH3COOH 16,7 118,2 1,75 X 10-s C) Apenas 1, li e Ili.
D) Apenas li e IV.
CH3CH 2COOH -20,8 141,8 1,34 X lQ- S E) Apenas IV e V.
ITA/IME
QUÍMICA 1
Volume 2
Figura 1
••
••
A) Éter dimetílico > etanol; propanona > ácido etanoico;
naftaleno < benzeno. H O H O
B) Éter dimetílico < etanol; propanona < ácido etanoico; 1 /j 1 //
naftaleno > benzeno. CH 3- C- C + HCOi ~ CH3-C-C + H2C03 (1)
••
C) Éter dimetílico > etanol; propanona < ácido etanoico; 6H "-.OH 6H \ -
naftaleno > benzeno.
D) Éter dimetílico > etanol; propanona > ácido etanoico;
Figura 2
naftaleno > benzeno.
=-
••
E) Éter dimetilico < etano l; propanona < ácido etanoico; H20w + C0219 > ~ H2C0 31aq> ~H Exotérmica (11)
naftaleno < benzeno.
Considerando as informações dadas, assinale (V) verdadei ra ou
31 . (UFPel) Os fabricantes de guloseimas têm avançado no poder de (F) falsa em cada uma das afirmativas.
••
sedução de seus produtos, uma vez que passaram a incorporar ) Na equação 1, o ácido láctico atua como um ácido e o íon
substâncias de caráter ácido (ácido málico e ácido cítrico) e de bicarbonato como uma base, de acordo com o conceito
caráter básico (bicarbonato de sódio) aos mesmos. Criaram de Brõnsted-Lowry.
balas e gomas de mascar em que o sabor inicial é azedo, ) O ácido láctico contém 3 hidrogênios ionizáveis.
graças, principalmente, aos ácidos presentes, e que, após alguns
minutos de mastigação, começam a produzir uma espuma
brilhante, doce e colorida, que, acumulando-se na boca, passa
a transbordar por sobre os lábios. Essa espuma é uma mistura
) O ácido carbônico é considerado um ácido fraco,
decompon do-se em C02 e H20.
A sequência correta é
••
••
de açúcar, cora nte, saliva e bolhas de gás carbônico liberadas A) V-V- F
B) V- F -V
pela reação dos cátions hidrônio, Hp•, ou simplesmente H+
C) F - F-V
(provenientes da ionização dos ácidos málico e cítrico na saliva),
D) F- V - F
com o ânion bicarbonato, conforme a equação:
••
E) F - F - F
••
A ionização do ácido málico presente nas balas acontece na para a síntese dessas substâncias, que estão representadas a
saliva, de acordo com a equação: seguir, ocorrem em diferentes células do nosso organismo, por
exemplo, cé lulas da medula adrenal e neurônios.
H2C-COOH
••
fenllalanlna
l
1
HC-COOH Fenilalanina
hidroxilase
1 Tirosina DOPA
OH descarboxilase
•
Tlroslrla hidroxilase Dopa ----~ Dopamina
••
••
E) uma base de Arrhenius, por ceder par de elétrons para o
ácido málico. 1. São isômeros funcionais;
li. Ambas possuem cadeia carbônica aromática;
32. (UFSM) O pH do sangue (7.4) é controlado pela razão entre as Ili. São ácidos de Brõnsted-Lowry em meio protofílico;
•
concentrações de ácido carbônico (H 2C03) e íon bicarbonato IV. Apresentam igual número de ligações 1r;
V. Possuem dois átomos de carbono primários em cada uma
(HC03). Quando a concentração de H2C03 aumenta em relação de suas moléculas.
àquela do HC03 , o pH do sangue diminui. Essa condição é
chamada acidose metabólica e ocorre quando há liberação Sáo verdadeiras as afirmativas •
excessiva de ácido láctico na corrente sanguínea. A reação que A) 1e li, apenas. •
B) li e IV, apenas.
explica o aumento da concentração de H2C03 está representada
C) li, Ili e IV, apenas. •
na figura 1. D) Ili, IV e V, apenas.
E) 1, li, Ili e V, apenas. •
t:::::::::::======================================== - - - - - - - - - ====
ITA /IME
•
•• 1
• QUÍMICA
Volume 2
"~-<"' H-0:
o NYH
3N
••
1
H
••
Citosina Guanlna
nitrogênios .
B) uma base de Brõnsted-Lowry, pois o hidrogênio ligado ao
H2N NYH
.:Ç
nitrogênio 3 é ionizável.
C) uma base de Lewis, pois aprese nta elétrons livres nos
•• nitrogênios .
D) um ácido de Arrhenius, pois libe ra, em meio aquoso,
os hidrogênios ligados aos átomos de carbono.
E) um ácido de Lewis, pois apresenta elétrons livres no
H~~H
/
N--< o H
)=N
•• nitrogênio 3.
35. (Cesgranrio)
H H H
Tlmlna Adenlna
•• g-~-0-H 1
li.
rA-r-c
~
1
N/
~ - "'- H
( ) Os átomos de oxigênio e nitrogênio apresentam pares
de elétrons não ligantes (não compartilhados) e podem
funcionar como bases de Brõnsted e Lewis.
) A função amina pode ser identificada na adenina,
na citosina e na guanina.
H
••
) Na formação do par citosina-guanina podem ocorrer até
1 três ligações de hidrogênio .
H-C-H ) A adenina apresenta a função cetona.
•• 6--º"
Ili.
De acordo com a Teoria Acido-Base de Brõnsted Lowry, "ácido
é toda substância capaz de ceder prótons (H+)". Assim, na série
) Na formação do par adenina-timina ocorrem no máximo
duas ligações de hid rogênio .
•• de compostos orgãnicos dados, a sequência correta em ordem hidrofllicas e é absorvida pela pele. Apesar de resultarem da
decrescen te de acidez é mistura de vitaminas, algas, extratos de embrião e ácidos,
A) 1> li > Ili > IV B) li > 1> IV> Ili entre outros, não existem evidências de que os cosméticos
realmente funcionem. Atualmente, costuma-se colocar, em
C) Ili > IV > 1> li D) IV > Ili > 1> li
suas fórmulas, vitaminas C e E, que pertencem ao grupo das
E) IV > Ili > li > 1 hidrossolúveis e antioxidantes, mas cujos efeitos por absorção
cutãnea não estão documentados cientificamente de forma
••
1 • 36. (UFF) Um dos principais fármacos utilizados no Brasil para a irrefutável.
terapia da malária é a cloroquina, cuja estrutura é representada "A preparação de alguns cremes é positivamente bizarra,
por envolvendo 'fermentação durante meses, ao som de borbulhas
gravadas em fermentações anteriores, e com pulsos periódicos
de luz para energizaro creme' ." Com base em conhecimentos
••
endócrinas .
) A absorção da lanolina, servindo como veiculo em
cosméticos, deve ser associada às propriedades que lhe
Com base na estrutura da cloroquina, pode-se afirmar que permitem interagir com a bicamada lipídica.
A) a cloroquina é uma base de Lewis, porque cada átomo de ) As vitaminas C e E, na condição de substãncias
••
) A propagação da energia luminosa se deve a variações de
aquosa possui um excesso de íons H+ .
pressão no meio em que ela se propaga.
D) a cloroquina é um ácido de Brõnsted, porque um de seus ) A presença de uma camada de ar, entre as paredes duplas
átomos de nitrogênio pode doar próton. de embalagens de cremes faciais, dificulta a propagação
E) a cloroqu ina é uma base de Lewis, porque possui átomos de calor por cond ução e por convecção térmica ,
• ITA/IME
de nitrogênio que podem doar elétrons para ácidos. favorecendo a conservação desses produtos .
QUÍMICA
Volume 2
1 ••
39. (ITA/1995) Apresente um método experimental caseiro para
colocar em ordem crescente de viscosidade três tipos diferentes
de óleo lubrificante.
44. (ProfSM) Assinale a alternativa que relaciona corretamente os
pontos de ebulição das substâncias a 1 atm.
A) HOCH2CHPH < CH3CH2CHPH < HOCH(CH3)2 < CH3CH2CHP'
B) HOCH2CHpH < CH 3CHzCl:'12Cf < HOCH(CH3) 2< CH 3CH2CHpH
••
40. (UFG) A histidina, um aminoácido, é utilizada pelo organismo
para a síntese da histamina, por meio de uma reação de
descarboxilação.
C) HOCH(CH3) 2< HOCH2CHpH < CH3CHtHPH < CH3CH2CH2Cf
D) CH3CH2CH2Ct < HOCH2CHp H< HOCH(CH3)2< CH3CH2CHpH
E) CH3CH 2CH2Ct < HOCH(CH3) 2 < CH3CH2CHp H < HOCH2CHpH ••
••
45. (ProfSM) Considerando as substâncias a seguir, no estado
líquido e na mesma temperatura, aquela que apresenta a menor
pressão máxima de vapor é
A) heptano. B) acetileno.
••
C) benzeno. D) cloroetano.
E) metanal.
••
A) Explique qual das duas substâncias é mais solúvel em
água.
47. (ProfSM) Escreva as substâncias a seguir em ordem crescente
B) Explique, de acordo com a teoria de Brõnsted-Lowry, por
de ponto de ebulição. Justifique.
que a histidina apresenta caráter anfótero em meio aquoso,
enquanto seu derivado, a histamina, não.
••
E) Nenhuma.
li
CH3-C-CH3
43 . (ProfSM) Sobre as substâncias químicas e suas propriedades,
são feitas as seguintes afirmações: Acetona
••
1. Em um so lven te aprótico, (CH 3 ) 3N é mais básica que
(CH1 )2NH, mas em água as forças se invertem, devido à 49. (ProfSM) Coloque os compostos a seguir em ordem crescente
menor solvatação do ácido conjugado da primeira amina de ponto de ebulição e justifique.
no meio aquoso; 1. Butan-1-ol;
li. A amônia líquida, assim como a água, sofre autoionização, li. Bu tan-2-ol;
••
sendo fraquíssima condutora de corrente elétrica; Ili. Etoxi-etano;
IV. Dietil-amina.
Ili. Cloreto de prata precipita pela adição de NaCP, a soluções
de AgNO 3, mas pode ser dissolvido pela adição de HCP
concentrado; 50. (ProfSM) Sobre os ácidos maleico e fumárico é incorreto afirmar
que
••
IV. O ácido acetilsalicllico (HAS) é mais facilmente absorvido pelo
estômago humano em sua forma ionizada (AS-), devido ao A) São diastereoisômeros.
ca ráter apoiar do material que constitui a mucosa gástrica. B) Apenas o ácido maleico sofre desidratação intramolecular.
C) Ambos são ácidos dipróticos.
São verdadeiras as afirmações: D) A primeira constante de ionização é maior para o ácido
A) 1e 11, somente.
C) li, Ili e IV, somente.
E) Todas.
B) 1e Ili, somente.
D) 1, li e Ili, somente.
maleico do que para o ácido fumárico.
E) A segunda constante de ionização é maior para o ácido
maleico do que para o ácido fumárico. •
ITA/IME
•
i~
•• QUÍMICA
Volume 2
1
••
B) uma gasolina de octanagem 90 é uma mistura constituída
por 90% de isooctano e 10% de heptano . 58. (ProfSM) Considere as sentenças a seguir:
C) em um automóvel movido a gasolina ocorre saída de NO, 1. Uma subst ancia orgânica que forma ligações de hidrogên io
além de outros gases, pelo escapamento. é sempre mais viscosa que outra que não forma;
D) é menos poluente que o óleo diesel, no que diz respeito à li. Uma substância o rgânica pola r tem sempre ponto de
••
B) apenas a segunda é verdadeira.
53. (ProfSM) A substância q ue, no estado líquido à mesma C) as d uas são verdadei ras.
temperatura, apresent a a maior pressão de vapor é D) as duas são falsas.
A) neopentano .
B) tetracloreto de carbono. 59. (ProfSM) Considere as sentenças a seguir:
•• C) acetato de sódio .
D) isopentano.
E) acetato de amónio.
1. O ponto de fusão da hidroquinona é maior que o de seus
isõmeros orto e meta;
li. Em água, (CH3 ) 3N é uma base m ais fraca que (CH3) 2NH.
Porém, em um solvente aprótico, as forças se invertem.
••
54. (ProfSM) Assinale a af irma tiva incorreta .
Podemos afirmar que
A) A viscosidade de um óleo é maior que a viscosidade da água,
A) apenas a primeira é verdadeira.
apesar do óleo possuir menor densidade.
B) apenas a segunda é verdadeira.
B) O metil-terc-butil-éter (MTBE)apresenta maio r resistência à
C) as duas são verdadeiras.
••
compressão sem detonação em um motor de automóvel do
D) as duas são fa lsas .
que o metil-butil-éter.
C) O comprimento das ligações carbono-carbono no buta-
60. (Prof SM) Indique qual o composto que apresenta maior ponto
1,3-dieno é menor que no butano, porém é maior que no
de ebulição. Justifique .
butatrieno.
••
A) Butano ou metil-propano
D) A reatividade química do ciclohepta- 1,3,5-trieno é menor B) But-1-eno ou cis-but-2-eno
que a do cátion obtido pela remoção de hidret o (H·) de seu C) Cloreto de met ila ou f luoreto de metila.
carbono sp 3. D) Acido maleico ou ácido fumá rico .
E) Os pontos de ebulição dos haletos de metila crescem na
••
Podemos afirmar que
A) apenas a primeira é verdadeira.
B) apenas a segunda é verdadeira. Oê(y' NH ~~/cf':'
C) as duas são verdadei ras. o I I"
D) as duas são falsas . ~
••
Podemos afirmar que A) benzeno-1,3,5-triol.
A) apenas a primeira é verdadeira. B) dimetil-propanal.
B) apenas a segunda é ve rdadeira. C) benzaldeído.
C) as duas são verdadeiras . D) N,N-dimetil-metanam ida.
D) as duas são falsas . E) metanoat o de metila.
le • ITA /IME
QUÍMICA
Volume 2
1 ••
: = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = : = = = = = : : : : : '.
03. (ProfSM) O número de isômeros opticamente ativos para
hex-3-en-2,5-diol é
A)2
B) 4
••
09. (ProfSM) Os compostos orgânicos representados a seguir
pertencem à categoria dos espiranos, que são compostos
cíclicos contendo um átomo de carbono comum aos anéis.
00 00 00 ••
()6
D) 8 •
E) 12
••
04. (ProfSM) Dentre as moléculas a segui r, aquela que apresenta (1) (11) (111)
isomeria conformacional é
A) 1,3-dibromo-propadieno. Sobre essas moléculas, podemos afirmar que
B) dicloreto de carbo nila. A) somente I e li são quirais.
••
C) acetaldeído. B) somente I e Ili são quirais.
D) fluoro-benzeno. C) somente li e Il i são quirais.
E) diazometano. D) somente Ili é quiral.
E) nenhuma é quiral.
••
05. (ProfSM) O número de isômeros opticamente ativos para o composto
de nome 1-fluoro-2-(1-metil-pent-2-enilkiclobutano é 1O. (ProfSM) Uma substância que apresenta ligações de hidrogê nio
A)2 intermoleculares e também intramoleculares é
B) 4 A) orto-cresol.
()8 B) ácido acético.
D) 16
E) 32
solução alelotrópica.
A) 0-cresol e m-cresol.
B) Metil-fenil-cetona e 2-fenil-eten-1-ol.
C) Cis-but-2-eno e trans-but-2-eno.
••
11 . (ProfSM) Sobre os ácidos e bases orgân icos, são feitas as
afirmações seguintes:
1. A cada ácido ou base corresponde um conjugado de
ca racterísticas opostas, de modo que um ácido fraco produz
D) (R)-2-cloro-butano e (S)-2-cloro-butano.
E) Butanoato de metila e 1-metoxi-but-1-en- 1-ol.
••
ponto de ebulição, sob pressão de 1atm, está correta: rr carbono-carbono na diminuição da acidez;
A) acetaldeído < etoxietano < propa nona < ácido fórm ico. Ili. O ácido 2-hidroxi-benzoico é mais fracamente ionizado em
B) etoxietano < acetaldeído < propanona < ácido fórm ico. água do que o ácido 3-hidroxi-benzoico, devido ao eficiente
C) etoxietano < propanona < ácido fórmico < acetaldeído. efeito mesomérico doador de um grupo -OH em posição orto;
••
D) ácido fórmico < acetaldeído < etoxietano < propanona. IV. A basicidade da dietilamina em água é menor que a da
E) propanona < ácido fórmico < acetaldeído < etoxietano. etilamina, revelando a influência de efeitos est éricos na
diminuição das propriedades básicas das aminas.
08. (ProfSM) A subst ituição de átomos de hidrogênio do metano Estão corretas as afirmações:
••
por átomos de halogênio produz derivados halogenados dos A) Todas.
mais diversos. A lguns desses compostos e seus respectivos B) 1e li, somente.
pontos de ebulição normais estão listados a seguir: C) Ili e IV, somente.
D) li, Ili e IV, somente.
CHl -78 ºC CH,Cf -24 ºC
•
E) Nenhuma.
CH,F, -52 ºC CH,Cf, 40 °(
CHF3 - 82 ºC CHCr, 61 ºC 12. (ProfSM) Com relação à estereoisomeria, assinale a alternativa
verdadeira. •
CF4 - 128 ºC CcP4 77 ºC A) Os isômeros eis e trans são enantiômeros que não
correspondem a imagens especulares um do outro, send o •
Assinale o que for incorreto. por isso chamados diastereõmeros.
A) O fator que mais contribui para as variações de ponto de B) A rotação específica, [et]0 = a + (c · 1), é uma constante física •
ebulição dos derivados fluorados é a polarizabilidade da calculada da rotação observada de um composto analisado
molécula. ao polarfmetro, sendo a a rotação observada usando a •
B) O fator que mais contribui para as variações de ponto de linha D de uma lâmpada de sódio, e a concentração da
ebulição dos derivados fluorados é a polaridade da molécula. solução em g/mL ou a densidade do liquido puro em g/ml •
C) Um dos fatores que contribui para as variações de ponto de e o comprimento do tubo em dm.
ebulição dos derivados clorados é a massa molecular. C) As formas denominadas cadeira e barco do ciclo-hexano •
D) Um dos fatores que contribui para as variações de ponto constituem um exemplo de estereoisômeros ópticos.
de ebulição dos derivados clorados é a polarizabilidade da D) O 2-butanol apresenta três estereo,sômeros, uma vez que •
molécula. possui um átomo de carbono quiral, resultando em dois
E) Tanto nos derivados fluorados como nos derivados clorados, antípodãs ópticos e um racemato. •
a polaridade d a ligação é dependente da diferença de E) O nome 1,2-dibromo-ciclobutano corresponde apenas a dois
eletronegativid ade e do comprimento da ligação. estereo,~ôme ros, um eis e o outro trans.
====================-- - - - - - - - - == ·
ITA/IME
•
•• QUÍMICA
Volume 2
1
•• B) 16
C) 32
0)40
E) 64
~ CP ce Cf
D) Ácido (1 R,2R)-1,2-dinitro-propanoico.
E) Acido (15,25)-1,2-dinitro-propanoico.
••
eis e trans, respectivamente, do ácido butenodioico, são feitas
14. (ProfSM) Para uma maior solubilização da metilamina e da as seguintes afirmações:
hidroquinona, os solventes mais indicados são, respectivamente, 1. O ácido maleico possui menor ponto de fusão;
A) água e etanol. li. O ácido fumárico não sofre desidratação intermolecular;
••
B) vinagre e solução aquosa de hidróxido de sódio.
C) cloreto de metil-amônio e etilenoglicol. Ili. O ácido maleico possui maior constante ácida para a 1ª
D) ácido fênico diluído e naftaleno. ionização;
E) formiato de sódio aquoso e acetona. IV. O anion hidrogenofumarato possui maior constante de
••
acidez.
15. (ProfSM) Moléculas inorganicas também podem apresentar
isomeria, destacando-se a isomeria de ligação, a isomeria Está correto o que se afirma em:
geométrica e a isomeria óptica . As quantidades de A) 1, li e Ili, somente .
estereoisômeros para os compostos de fórmula PF3Cf2 e BrF3CP2 B) 1, li e IV, somente.
•• são, respectivamente,
A) 2 e 2
B) 2 e3
C) 3 e 2
C) 1, Ili e IV, somente .
D) li, Ili e IV, somente.
E) Todas .
•
D) 3 e 3 20. (ProfSM) A denominação IUPAC 1,2-dicloro-ciclohexano
E) 3 e 4 corresponde a três estereoisômeros, os quais ocorrem em várias
conformações. Observe as duas representações a seguir para a
16. (ProfSM) Os compostos que podem constituir uma solução nomenclatura citada.
1• alelotrópica são
A) (Z)-1,2-dibromo-eteno e (E)-1,2-dibromo-eteno. CP
1•
••
B) (R)-butan-2-ol e (S)-butan-2-ol. H
C) neopentano e isopentano.
D) ácido propanoico e etanoato de metila .
E) pentano-2,4-diona e 4-hidroxi-pent-3-en-2-ona.
••
A) um par de enantiômeros.
'-:::
B) um par de diastereômeros .
C) a mesma molécula.
D) um mesocomposto .
E) isômeros de posição.
••
C) quatro. e ao isoctano, respectivamente, como medida de suas
D) cinco. octanagens;
E) seis. Ili. A octanagem é uma medida da resistência da gasolina à
compressão sem detonação prematura;
18. (ProfSM) Segundo as regras da IUPAC , o nome do composto
••
IV. É possível uma substãncia apresentar índice de octanagem
representado a seguir maior que 100.
H
hCO,H São corretas as afirmações
A) 1, li, Ili e IV.
•• H3CY
N0 2
H
B) 1, li e Ili, somente .
C) 1, li e IV, somente.
D) 1, Ili e IV, somente .
E) li, Ili e IV, somente.
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1 ••
22. (ProfSM) Sobre as misturas obtidas pela destilação fracionada
do petróleo ou pelo seu refino, podemos afirmar que
A) o querosene é formado por hidrocarbonetos que, em sua
maioria, são mais pesados que os constituintes da gasolina,
B)
••
o que resulta em uma mistura com faixa de ebulição mais
elevada.
B) o éter de petróleo é um solvente com massa molecular média
inferior à da gasolina, sendo constituído por compostos
H CP ••
oxigenados com quantidade de átomos d e carbono em
torno de 5 e 6.
C) a reforma catalítica consiste na ruptura de cadeias de
hidroca rbonetos pesados, resultando em compostos de
28. (ProfSM) Represente o isômero especificado para cada
composto químico relacionado a segui r.
A) O isômero de função do ácido acético, e que seja estável.
B) O isômero de cadeia do propino, e com cadeia aclclica.
••
••
massas moleculares menores, que constituem, por exemplo, C) O diastereoisômero do trans-1,2-dibromo-ciclobutano.
a gasolina. D) O isômero de compensação do 1-butil-3-metil-benzeno.
D) o gás natural veicu lar, constituído por propano e butano, E) O tautômero da 2,2-dimetil-butanamida.
possui em sua composição compostos sulfurados como
medida de segurança, devido a seus odores ca racterísticos.
••
29. (ProfSM) Admita que um átomo de hidrogênio ligado ao anel
E) entre os solventes obtidos da destilação do petróleo, aromático do ácido benzoico é substituído por um grupo nitro,
podemos ci tar a benzina, a ligrolna e a parafina. sendo obtidos os isômeros orto, meta e para do ácido nitro-
benzoico. Compare esses três isômeros quanto à acidez em
23. (ProfSM) A comparação de força ácida em solução aquosa está
solução aquosa. Justifique.
••
correta na alternativa
A) Cf2CHCOOH > FCH 2COOH
B) H2C=CHCOOH > HC = CCOOH 30. (ProfSM) Os isõmeros orto, meta e para do benzeno-diol são
C) UCH 2CH2COOH > CHlHCl'COOH conhecidos, respectivamente, como pirocatecol, resorcinol e
hidroquinona. Ordene-os pelos pontos de ebu lição crescentes
•
D) NCCH 2COOH > 0 2NCH2COOH
E) HOOCCH2 COOH > HOOCCOOH e justifique.
••
grupo butil (- CH 2CH2CH2CHJ
dependem de fatores como a intensida d e das forças
intermolecula res, a massa molecular e a ag regação das
32. (ProfSM) Descreva as diferentes fases obtidas da destilação seca
moléculas, entre o utros motivos. Está correta a comparação
da hulha, citando aplicações.
de ponto de ebulição normal na alternativa
A) propeno > propano
B) 2.2.4-trimetil-pentano > heptano
C) benzeno > tolueno
D) cloreto de vinila > cloreto de etila
••
33 . (ProfSM) Utilizando fórmulas estruturais para os compostos
orgânicos, escreva as equações químicas para as seguintes reações:
A) Desidratação intramolecu lar do ácido 4-hidroxi-pentanoico.
•
B) Reação da piridina com um ácido (HA).
E) freon-12 (dicloro-difluoro-metano) > tetracloreto de carbono
C) Reação entre uma base (B:-) e a imida do ácido butanodioico.
D) Reação do ciclopentad ieno com uma base (B:-).
••
26. (ProfSM) A molécula a seguir representa o composto de nome
etil-metilamina:
- /
H
N
\ ........... CH
s
34. Explique o motivo pelo qual o anel benzênico possu i maior
densidade eletrônica no fenol comum e menor densidade
eletrônica no cloro-benzeno, ambos tomando como referência
•
2
CH3 o benzeno não subst it uído.
~ "ºYTY"
27. (ProfSM) Utilizando as regras oficiais de nomenclatura da IUPAC,
nomeie os compostos representados a seguir
A)
H3 C
" " H
•
•
Br ce H YOH
•
COOH
C=C / CP
/ /
H C=C
~ 1 - - - D) H OH H OH
--..__,,,,~y"-../
•
/ '-. ,,,,, H C)
~
H C"
============================================================------------======•
H6 "°'cooH (f
H OH
• ITA/IME
•• 1 QUÍMICA
Volume 2
• ======================================================================================================
•• 37. (ProfSM) A segui r são fornecidas dua s estruturas para um SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica, 6ª Ed, Vais. 1 e 2. LTC
difluoro-cic loexa no: Editora: Rio de Janeiro, 1996.
(1) H H 2
•• :$::$:
( )F~H
Anotações
H ~H
H F H H
•• C) Diastereoisõmeros ópticos.
D) Diastereoisõmeros geomét ricos.
E) Conformações diferentes para um mesocomposto.
••
ebulição ocorrem a 1O ºC, 28 ºC e 36 ºC, e também não estão
necessariamente na ordem dos compostos citados. Quando se
associa cada um dos valores numéricos ao respectivo composto,
afirma-se que o
••
A) ponto de ebulição do pentano é 10 ºC.
B) ponto de ebu lição do neopentano é 28 ºC .
C) ponto de fusão do neopentano é - 17 ºC.
D) ponto de fusão do isopentano é - 130 ºC .
E) pentano apresenta a menor diferença entre o ponto de
••
de antípodas ópticos, sen do inativa opticamente por
compensação interna;
IV. Uma amostra formada por moléculas com mesma fórmula
molecular e contendo dois átomos de carbono quirais deve
••
ser formada po r quatro estereoisômeros ópticos .
•• E) 4
•· = =-----------=====================
combustível. Indique três substâncias utili zadas como aditivos
antidetonantes na gasolina.
123044/17-C IOudiO - Atv Abn.t
Oti.enhb;M Arte
AP_ITAQI - OZIOV18
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
1 ••
======;==; ;=:_=:_=:_:_:_:_::~~===::::::::===~~~~~~~~~~~=====·
Anotações ••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
f====================================---.....::::::::::::..= •
•
ITA/IME •
••
•• QUÍMICA li
•• PROPRIEDADES COLIGATIVAS /
CINÉTICA QuiMICA / EQUILIBRIO QuiMICO
•• r------------------------------------'
f Conteúdo:
•• PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Defi nição................................................................................................................................. ,................................................................... .. ..............42
Ebuliometria........................................................................................................................................................ .. ......................................................43
•• Criometria ...................................................................................................................................................................................................................44
Osmometria ...................................................................................................... ..........................................................................................................44
Efeitos coligativos em soluções iônicas - Fator de Van't Hoff (i) ......................... ........................................................................................................44
Exercícios ....................................................................................................................................................................................................................46
••
(IN~TICA QUIMICA
Conceito de velocidade de reação ....................................................................................................................................................................................66
Teoria das colisões e do complexo ativado .................................................................................................................................................................66
Leis de velocidade e ordens de reação........................................................................................................................................................................68
Equações integradas para equações de 1• e 2ª ordens ...............................................................................................................................................68
~::~~f; s: ~:eeKqu~l~'~i~·:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::~;
••
Relação entre óG e constante de equilíbrio ................................................ ................................................................................................................ 97
Deslocamento do equilíbrio e principio de Le Chatelier ................................................................... .................. .. .......................................................97
Exercícios ....................................................................................................................................................................................................................99
••
••
••
•
••
••
••
•
QUÍMICA
Volume 2
li ••
Propriedades Coligativas
Demonstração:
••
••
••
Definição
São propriedades que dependem apenas do número de
partículas dispersadas na solução, independente da natureza dessas
partículas. Podemos estudá-las em quatro divisões:
• Tonoscopia (tonometria);
•
••
• Ebulioscopia (ebuliometria);
• Crioscopia (criometria);
• Osmocopia (osmometria).
••
fonometria
Graficamente, temos:
É o estudo do abaixamento da pressêio máxima de vapor de
um líquido, ocasionado pela dissoluçêio de um soluto não volátil. I
••
Mas, o que é a pressão máxima de vapor de um líquido? , Solvente puro
1
Éa pressão exercida pelo vapor em equilíbrio com seu liquido
o P2 , ,-'- Soluçao
numa determinada temperatura.
"""'"' 1--,,"---âp
Observe que, se um líquido apresenta moléculas com '11
à: p
---
••
interações mais fortes, terá mais dificuldade em escapar da fase
líquida e passar para a fase vapor. Logo, terá pressão máxima
de vapor menor. Com o mesmo raciocínio, podemos dizer que o
aumento de temperatura aumenta o grau de agitação das partículas Temperatura
do liquido, faci litando o escape dessas partículas para a fase vapor.
Assim, a pressão máxima de vapor aumenta com a temperatura.
Esse efeito pode ser observado graficamente:
onde:
P2 = pressão máxima de vapor do líquido puro, à temperatura t;
p = pressão máxima de vapor da solução, à mesma temperatura t.
---··-··,..,_..,_.
••
Observação:
1 - Equação de Clausius - Clapeyron (para calcular a pressão
máxima de vapor)
••
Demonstração:
G = H- T·S
••
Temperatura (ºC) -
dG= dH - T-dS -S- dT
dG = dU+ p -dV + V ·dp - T · dS -S· dT
dG = dq,,. - dw,.. + P· dV + V -dp - T · dS - SdT ••
Note ainda que a pressão máxima de vapor não depende da
dG = J:.--dS'- p,d'v + _p,d'v + V- dp -J-,-dS' -S· dT
••
quantidade de líquido ou de vapor presentes no recipiente. Assim,
podemos resumir os efeitos que influenciam a pressão máxima de vapor: idG =V · dp - S· dT 1 (1)
• Natureza do liquido;
• Temperatura. Se T se mantém constante:
••
p•
J dG = R, T Jp dpp
G
G" p•
•
G- Gº+ R· T-ln(;0 )
onde: K = ~
' 1000
•
JG = Gº+ RT ln PJ {li)
~ =========================================================------------======•
• ITA/IME
•• QUÍMICA
Volume 2
li
• =================================================================================
•• Dai:
•• O= óGº + RT ln (PMV)
6Gº = -RT ln (PMV)
6H0 - T· .1S0 = - RT ln (PMV)
••
- 6Hº 1 6Sº
ln(PMV) = - - · - + - (111)
R T R Ê fácil concluir que, numa solução com a presença de um
soluto não volátil, fica mais difícil as moléculas do solvente escaparem
para a fase gasosa, o que sugere um aumento de temperatura para
••
ln (PMV) ln p = _
6Hº
- . _!. + .1'f que se alcance a mesma pressão máxima de vapor que existia no
2
R T fi e
j ln p = _-6_H
1
_º __!.+ ó'/
R T fi
solvente puro. Graficamente, temos:
Solução
••
Uquido ~,
P2 ) 6Hº ( 1 1 ) equaçl!o de puro"-. , Ebuliçao de
-+------+ T
_x ln ( -
P1
= - - - - - Clausius-<la~
R T2 T,
_____ _____ --*-. liquido puro
0 1 ':""-
'IBC.. 1 ,' : Ebulição da
i!:! )' : soluçao
1
~:
1
••
Temperatura
~ (V) ~ dp =~=~
~ dT T-6V T·Vv Observe que uma substancia t ambém pode mudar sua
~ dp = 6H·P ~ dp = 6 H. dT ~ d(lnP) = 6H. dT temperatura de ebulição por alteração na pressão externa .
dT R· T2 R T2 R T2 Ê o que acontece no interior de uma panela de pressão, em que a
••
P
Após integração: água ferve a uma temperatura bem superior a 100 ºC. Veja:
•• Ebuliometria
Õ\
I
1
1600
780 -0i:
--------
1
1
1
1
1
••
1 1
Ê o estudo da elevação da temperatura de ebul ição
de um líqui do, ocasionada pela dissolução de um sol uto 100120 lemperatura ("()
não volátil. A elevação da temperatura de ebulição (.1tE), numa
solução diluída, é proporcional à molalidade da solução:
••
Observação:
Análise Termodinâmica
Ao se alcançar um equilíbrio líquido-vapor: A 1,>p AM,
onde: sabe-se que .1G = O ~ Gvap = G,1q·
••
K1 = constan te ebulioscópica molal do solvente.
Sabemos também que G. = G~ilP + RTCn{Pgl. Com a
Observação: presença de um soluto não volát il, formando uma solução ideal
•l
R = constante universal dos gases (
T, = temperatura de ebulição do solvente puro (em K).
Para que o sistema mantenha o equilíbrio líquido-vapor,
Lv = calor latente de vaporização (em cal/g). Gvap deve diminuir, e, portanto, a PMV também diminui.
• ====----------============================================
le ITA /IME
QUÍMICA li •
Volume 2 •
~======================================================•
Graficamente:
G •• Osmometria
Já sabemos que osmose é a passagem de solvente, através
de uma membrana semipermeável, de um meio hipotõnico para
•• Uq_iido Puro
um meio hipertônico.
Pressão osmótica é a pressão que devemos exercer sobre a
solução para impedir sua diluição pela passagem do solvente através
de uma membrana semipermeável.
••
Podemos entender a pressão osmótica imaginando um tubo
em U, com uma membrana semipermeável. onde de um lado se
introduz água pura e do outro, uma solução. Veja:
Criometria
••
~ o estudo do abaixamento de temperatura de congelação
de um líquido, provocado pela dissolução de um liquido e provocado
pela dissolução de outra substância. Esse abaixamento (.1.tc), numa
••
solução diluída, é proporcional à molalidade da solução:
••
onde:
Membrana
Kc = constante crioscópica molal do solvente semipermeável
{co = molalidade da solução
••
K = R-Tf
é menor que a da solução do outro lado da membrana.
e 1000-L1
onde: A pressão osmótica da solução é calculada, em atm, por:
=
! ••
R = constante universal dos gases ( 2 cal /mol · K)
Te= temperatura de congelamento do solvente seno (em K) 1 1t = º/ . R . T 1, onde:
L, = calor latente de fusão do solvente (em cal/g)
1t= pressão osmótica da solução (atm)
º/ = molaridade da solução (moVL)
••
Note que, na presença de um soluto não volátil, o solvente
tem mais dificuldade em formar o retículo cristalino, e, para isso,
é necessário que se diminua a temperatura. Esse raciocínio é
válido para soluções diluídas, nas quais o solvente conge la puro
(lembre-se que o gelo no mar não é salgado).
[
r = temperatura absoluta (K)
. l · atm
R = constante universal dos gases = 0,082 mol -k
Graficamente, temos:
•• Efeitos coligativos em soluções
iônicas - Fator de Van't Hoff (i)
1 atm
••
Temperatura (°C)
que se dissocia em Na• e Ce-, há o dobro de partículas que na glicose,
não se ioniza) foi criado o fator de correção de Van't Hoff (i),
para uso em soluções iônicas.
Observação:
Análise Termodinâmica
G
•• Assim,
1i = 1 + (l (q - 1) 1
••
Líquido Puro
i = fator de correção
a= grau de ionização
q = nº de partículas possíveis para cada soluto.
•
Solvente [ Por exemplo, no CaCC2, q = 3, pois o sal gera
- , _ _ _.....T_
+----T.'- c - -- - T 1 fon Ca 2• e 2 íons ce-.
~===================;::=====-- - - - - - - - - === ·
• ITA/IME
•• QUÍMICA
Volume 2
li
Se
l
A-A A - 8
e = e ~ Solução ideal(6Hso1 =0)
••
8-8 8-A
A- A A- 8
Se
l e < e => Desvio negativo de Lei de Raoult
8 - 8 8-A (6H,o1< 0)
•• Se
A-A A-8
l
e > e => Desvio positivo de Lei de Raoult
8- 8 8- A (6H,o1 > O)
'
(': ~-~
desvio
p
p
• •• •
Dessa maneira, as outras expressões, já corrigidas, são:
___, / _, , , '
,,,.--------
----
,,-
• •l rr = 111· R · T · i
•• Observação:
Grau de dissociação aparente
o
x,.
Desvio positivo
••
a diluição da solução a tende a 100% .
• Furano /CCC4
• Etanol / Tolueno (*)
• Dietilcetona / n-hexano
Misturas liquidas binárias
• Metiletilcetona / tolueno
p p
(*) formam misturas azeotrópicas
•• ,:
T T
•• pn
o
B
X .. x,.
l
•• temperatura
de ebulição
••
x,.
o
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
Nesse diagrama, para cada valor de fração molar de A na
mistura (xA) encontra-se a temperatura de início da ebu lição e, a
segu ir, a composição da fase vapor.
Quando a fuga da idealidade é extrema, formam as misturas
02. (ITA)
A) Consider an do que a pressão osmótica da sacarose
(C 12 H2p ) a 25 ºC é igual a 15 atm, calcule a massa de
sacarose necessária para preparar 1,0 L de sua solução
••
azeotrópicos, ou simplesmente azeótropos.
Os azeótropos podem ser de P.E (ponto de ebulição) máximo
ou mínimo. Veja:
aquosa à temperatura ambiente.
B) Calcule a temperatura do ponto de congelamento de uma
p
solução contendo 5,0 g de glicose (C 6 H1 6 ) em 25 g de
água. Sabe-se que a constante do ponto de congelamento
••
Composição
do vapor
da água é igual a 1,86 ºC kg moVL.
C) Determine a fração molar de hidróxido de sódio em uma
solução aquosa contendo 50% em massa desta espécie. ••
••
0 3. (PUC-SP) A p ressão osmótica (7r) de uma solução
corresponde à pressão externa necessária para garantir
o equilíbrio entre a so lução e o solvente puro separado
por uma membrana semipermeável. Considere as quatro
••
soluções representadas a seguir.
Temperatura de
ebulição do
liquido
o
b
1
ª'
Fração molar de A, ZA
Fig 1. Azeótropo de máximo. Quando se destila a soluçao a, a composiçllo do
HG'(aq) C6 H 1Piaq) Ha(aq) CH 3CO/aq)
(0,01 mol/L) (0,01 mol/L) (0,05 moVL) (0,01 moVL)
Assinale a altermativa que melhor re laciona a pressão
••
•
liquido residual tende para b e se estabiliza nesta composiçllo.
osmótica das quatro soluções .
Ou ainda: A) d 1 < d2 < d 3 < d4
B) d 1 < d2 = d4 < d3
C) d2 < d 1 = d. < dl
D) d2 < d4 < d1 < d3
E) d 1 < d4 < d 3 < d2
••
04. (UEL) Um béquer A contém 100 ml de água pura e um béquer B
contém 100 ml de solução saturada de água e cloreto de sódio .
Os béqueres são colocados sobre uma chapa de aquecimento
••
e seus conteúdos entram em ebulição à pressão atmosf érica .
Em relação aos líquidos contidos nos frascos A e B durante a
ebulição, é correto afirmar.
A) Os líquidos contidos nos béqueres A e B apresentam a
••
••
mesma pressão de vapor, mas as temperaturas de ebulição
são diferent es.
B) Os líquidos contidos nos béqueres A e B apresentam a mesma
pressão de vapor e a mesma temperatura de ebulição.
C) Os líquidos contidos nos béqueres A e B apresentam a
Fração molar de A, zA
•
D) A fração molar do açúcar é igual a 0,07 .
volumétricas ocorrem.
E) A fração molar do açúcar é igual a Q,93 .
ITA/IME
C1 1
•• QUÍMICA li
•• 06. (Uece) A osmose é muito importante para os seres vivos. Ela 10. Assinale a alternativa que contém o par de substancias que
Volume 2
••
é responsável, por exemplo, pelas trocas de lfquidos entre as pode representar os líquidos A e B descritos no texto anterior
células e seu meio. Nas células humanas, o excesso de água A) clorofórmio (CHCC3) e acetona (CH 3COCH3) .
pode provocar uma citólise, originando um acidente vascular B) metanol (CH 3OH) e tolueno (C 6H5CHJ
cerebral (AVC). A pressão osmótica de uma solução molecular C) benzeno (C6 H6) e tolueno (C 6 H5CH/
que apresenta O, 15 mol/L, a 27 ºC considerada, neste caso, D) água e hexano (C6H14 ).
••
õ 180 gramas de água
E
Lado 2:
i 5,0 milimols de sacarose
1.•
"'
·~ 5,0 milimols de NaC C
e:
w 180 gramas de água
Após a introdução dos solutos e das porções de solvente
indicadas, são fechadas as duas tampas e o ar é removido pór
Liquido
sucção através de torneiras. Uma vez removido o ar, a torneira é
••
fechada. Desta forma, o espaço dentro do recipiente acima das
solvente
vapor soluções contém apenas vapor de água. O recipiente carregado
e fechado é mantido sob temperatura constante. Em face dos
princípios físico-q uímicos em questão num dos lados o volume
T, T, Temperatura
da solução aumenta e no outro ele diminui até que seja atingido
••
caracteriza que o equilíbrio foi alcançado e a ebulição do sintético em benzeno foi determinada a 25 ºC. Uma amostra
líquido puro iniciou. contendo 0,20 g de soluto por 100 cm3 de solução subiu até
C) (T8 - TA) é o aumento na temperatura de ebulição devido à uma altura de 2,4 mm quando foi atingido o equilíbrio osmótico .
presença do soluto não volátil. A massa específica da solução no equilíbrio é 0,88 g/cm 3 •
••
D) Para temperaturas inferiores a TA, a fase líquida é mais estável Determine a massa molecular do poliisobuteno.
que a fase vapor.
Dados: Aceleração da gravidade= 9,8 rn/s 2
E) A temperatura TA é inferior T8 porque a solução só inicia a
ebulição quando 6G = G~~ - G~0qu<laprna = Oe G,~'· < G:~1oo""'º .
1 N/m 2 = 9,869 x 10-6 atm.
Constante Universal dos gases R = 0,082 (atm · L)/(mol · K)
••
Determine a porcentagem em massa de NaCC na mistura original.
Dados: massas molares: NaCC = 60 g/mol; sacarose= 340 g/mol; ------------------:..----
-----------
R = 0,082 L·atm/ mol·K. solução
solvente
Texto para as questões 9 e 10 na temperatura de 35 ºC, a
••
equilíbrio sólido-vapor é de 2,0 atm (= 2,0.10 5 Pa). Se a pressão
09. Sobre misturas líquidas binárias formadas pelos líquidos A e B, do ponto triplo é 8,0 atm, calcule a temperatura, em Kelvin,
está correto afirmar que para o ponto triplo dessa substancia.
A) formam soluções ideais em qualquer composição. A) 400 K B) 390 K
••
B) podem formar azeótropo de ponto de ebulição máximo . C) 360 K D) 330 K
C) apresentam desvio positivo da Lei de Raoult. E) 310 K
D) as interações nos líquidos separados são mais intensas que
na mist ura. Dados: Entropias absolutas de X (em J.mot- 1.K· 1) : X(s) = 12; X(v) = 212;
E) ao misturarmos os líquidos ocorre um resfriamento da solução Volumes molares (em Umol): X(s) = 0,50; X(v) = 10,5.
•• ITA/IME
resultante .
QUÍMICA li ••
Volume 2
14. O ácido láctico, aqui representado por Hlac, sofre ionização em 17. (ITA-SP) A adição de certa massa de etanol em água diminui a
temperatura de congelamento do solvente em 18,6 ºC. Sabendo
••
••
solução aquosa e sua constante de ionização pode ser expressa
pelas concentrações molares das espécies após a ionização, que a constante crioscópica da água é de 1,86 ºC · kg · mol· 1,
dada por: assinale a porcentagem em massa do etanol nesta mistura.
A) 10,0%
B) 18,6%
••
ka = [H'] { Lac]
[HLac) C) 25,0%
0)31,5%
Uma solução aquosa, sob condições ambientais, é formada E) 46,0%
por 4,5 g de Hlac com 500 ml de água e ferve a 100,24 ºC.
Desses dados, o valor da constante de ionização do ácido é
Dados: Constante ebulioscópica da água= 2,0 ºC/molal; massa
molar do ácido láctico = 90 g/mol; considere que os valores de
molaridade e molalidade são numericamente iguais.
18. A respeito dos equilíbrios líquido-vapor de substâncias puras e
com os dados referentes ao gráfico (pressão de vapor) versus 1/T
(que pode ser aproximado a uma reta) o que pode ser concluído
a respeito dos equilíbrios de vaporização dos líquidos X e Y?
••
••
A) 5,0.10-3 B) 4,0. 1O 3
C) 1,0. 10-3 D) 5,0.10 2 rnP
E) 4,0.10-2
"\,
-
!'..
r--
" I'..
A = 270 torr e B = 450 torr.
A) formam uma solução ideal.
B) apresentam desvio negativo da Lei de Raoult.
C) podem formar azeótropos de ponto de ebulição mínimo. ••
I'.. !'..
360,0
1 ......
- r-~
1\
'
D) as interações nos líquidos puros são mais fracas que as
interações na mistura líquida.
E) os dois líquidos A e B, ao se misturarem, sofrem aquecimento
da solução pelo fato de o processo de dissolução ser ••
320.0
••
o.o 0,2 0,4 0,6 0 ,8 1,0 exotérmico.
A partir de conhecimento sobre as misturas líqu idas binárias e 20. Uma solução ideal formada entre dois líquidos A e B. O liquido
de acordo com o gráfico, assinale a opção incorreta. A é mais volátil que B, e suas pressões de vapor (quando puros)
••
A) O gráfico mostra o comportamento de uma solução que se são, respectivamente, ~ e P~.
aproxima da idealidade. A) Esboce um gráfico de pressão (P) versus fração molar de A na fase
B) A temperatura de ebulição do n-nonano é de aproximadamente líquida (xA) para a pressão total da mistura líquida, mostrando a
344 K. equação matemática que justifica o formato da curva.
C) A mistura desses líquidos apresentados apresenta LlH de
solução próximo de zero.
D) Uma mistura com 20% em n-hexano apresenta cerca de
30% em molde n-nonano na fase vapor.
E) Uma mistura com 20% em n-nonano entra em ebulição em,
B) Se as pressões de vapor P~ e P~ são, respectivamente,
400 torr e 250 torr, determine a expressão da fração molar
de A na fase vapor em equilíbrio com a solução liquida, em
função da fração molar de A na fase líquida .
••
aproximadamente, 350 K.
•
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•• A) Na temperatura de O °C e 5 atm de pressão, é observada a
coexistência dos estados sólido, líquido e gás da substãncia "X".
•• Exercícios Propostos
••
corretamente que
A) a solidificação de uma solução aquosa de etilenoglicol deve 05. (Unitau-SP) A seguir está apresentado um diagrama de fases
começar a uma temperatura mais elevada que a da água da água.
pura e sua ebulição, a uma temperatura mais baixa que a
da água pura . p(mmHg)
D
eo
••
C) tanto a solidificação de uma solução aquosa de etilenoglicol o 1
••
1
1 1
altas que as da água pura. 1 1
o O 0,01 100
02. (Acafe-SC) Sob pressão consta nte de 760 mmHg, uma T(ºC)
solução aquosa de cloreto de sódio apresenta temperatura de
••
líquido e sólido, respectivamente.
de Avogadro: 6 · 1023 entidades. e,
B) No ponto a água está no estado líquido, no ponto B está
A) 6 · 1023 íons B) 1,2 · 102• fons no estado sólido, no ponto D está no estado líquido.
C) 3 · 1023 fons D) 2.4 · 102• fons C) Entre 760 mmHg e 4,58 mmHg, a transição entre os estados
sólido e de vapor ocorre na faixa de temperatura entre OºC
••
verdadeiras e F para as falsas . lfquido ocorre em temperaturas negativas.
A) A água do mar ferve a uma temperatura mais baixa que a E) A sublimação da água deve ocorrer somente em pressões
água pura, ambas ao nível do mar. abaixo de 4,58 mmHg .
B) Uma amostra de gelo seco se fundirá a O ºC, não importa
••
se você tem um cubo de gelo ou um iceberg. 06. (FMABC-SP) Observe o diagrama de fases da substância iodo .
C) Uma solução aquosa de sacarose é capaz de conduzir
corrente elétrica .
D) Uma solução aquosa de cloreto de sódio conduz corrente
elétrica porque possui íons Na• e cr dissolvidos. 115atm,
••
~
temperatura. Num laboratório foi sintetizada uma substãncia e. 1 atm,
"X" e montou-se o seu diagrama de f ases mostrado na 101 kPa
figura abaixo. Baseando-se na teoria e no grMico, assinale V
(verdadeiro) ou F (falso) para as alternativas. 0,12 atm,
••
12, 1 kPa
Diagrama de fases da substância HX"
L----,,-3-'.s-,-,-4.-, - -,.,;,.s4- //- -5_,.4_6_~
temperatura, ºC
••
Assinale a alternativa correta sobre a análise desse diagrama de
fases.
A) A 200 ºC e pressão de 1 atm o iodo se encontra no estado sólido.
B) Não é possível obter iodo líquido sob pressão de 0,9 atm,
••
aproximadamente a pressão atmosférica na cidade de São Paulo.
C) A 150 ºC e pressão de 1,2 atm o iodo se encontra no estado
gasoso.
D) A temperatura de fusão do iodo, sob pressão de 1 atm, é 113,8 °C .
• ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 2
07. (Acafe-SC) Considere soluções aquosas diluídas e de mesma Ê correto dizer que
••
••
concentração das seguintes soluções: A) nenhuma afirmação é verdadeira .
1: MgiP04) 2 B) as afirmações I e li são verdadeiras.
2: K2Crp 7 C) as afirmações I e Ili são verdadeiras.
D) as afirmações li e Ili são verdadeiras.
3: Na2Sp 3 • 5Hp
E) todas as afirmações são verdadeiras.
••
4: AC(N0) 3
A ordem crescente do ponto de ebulição dessas soluções é: 11. (IFGO) As panelas de pressão são muito utilizadas na cozin ha,
A) 2 == 3 > 4 > 1 B) 2 < 4 < 1 < 3 pois dim in uem o tempo de cozi mento dos alimentos.
C) 2 > 4 > 1 > 3 D) 2 == 3 < 4 < 1 A ilustração a seguir mostra o interior de uma panela de pressão
•
••
que o etanol tem K, = 1,2 ºC, pode-se afirmar corretamente
que a molalidade da solução é
A) 0,25 M
B) 0,30 M
C) 0,50 M
••
••
D) 0,60 M
09. (Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública) As interações entre Disponível em: <hllp.//www.quimica.seed.pr.gov.brl>.
Acesso em: 1O Jun. 20 15.
partículas do soluto e moléculas do solvente conferem às soluções
••
líquidas propriedades físicas diferentes dos líquidos puros e a
intensidade relativa dessas interações é determinante para a formação Marque V quando verdadeiro e F quando falso, nas seguintes
de uma solução, quando substâncias químicas são misturadas. observações sobre o sistema:
Considerando-se essas informações e as propriedades físicas ( ) A temperatura de ebulição da água é menor que 100 ºC,
das soluções e dos líquidos puros, é correto afirma r: por isso atinge mais rápido o cozimento.
A) O iodeto de potássio, Kl<,J' é solúvel no tetracloret o de
carbono, CCC4(,J' devido à formação de interações íon-dipolo.
B) O soro fisiológico é uma solução eletrolítica porque contém
cátions sódio e ânions cloreto dissociados em água .
) A pressão de vapor da água com sal é menor que a pressão
de vapor da água pura. por isso a temperatura de ebulição
aumenta.
) O alimento só irá cozinhar quando a água at ingir o ponto
••
••
C) O etilenoglicol, C2 H6 0 2 , é um soluto não ionizável utilizado de ebulição.
como anticongelante porq ue aumenta o po nto de ) A vá lvula de pressão é a responsável por controlar a
congelamento de líquidos puros. pressão no interior da panela.
D) A temperatura de ebulição do soro glicosado é menor do ) Em qualquer altitude, a água pura no interior da panela
••
que a da água p ura devido as interações entre as moléculas terá a mesma tempe ratura de ebulição.
do soluto e as do solvente.
E) A adição de etanol em água é um processo exot érmico. o A sequência correta para as observações acima é
que indica a absorção de energia na formação de ligações A) F, V, F, V, F
••
de hidrogênio entre as moléculas de etanol e de água. B) F, V, F, F, F
C)V, V, F, V, V
1O. (Mackenzie-SP) Em um experimento de laboratório, realizado D) V, F, V, F, F
sob pressão constante e ao nível do mar, foram utilizadas duas E) V, V, F, F, F
••
soluções, A e B. ambas apresentando a água como solvente
e mesmo sal como sol uto não voláti l, as quais, estando 12. (Unimontes-MG) Foram preparadas 100 ml de cada solução 1,
inicialmente na fase líquida, foram aquecidas até ebulição. li, Ili e IV, identificadas como cloreto de sódio, sulfato de sódio,
Desse experimento, foram coletados os dados que constam ácido clorídrico e ácido acético, respectivamente. Para preparar
as soluções, dissolveram-se 1mol de NaCC, 1 mol de Na2SO4'
••
da ta bela a seguir:
2 mols HCC( grau de ionização 90%) e 6 mols de CH3COOH (grau
de ionização 4%). A solução de maior caráter eletrolítico é a
Solução Temperatura de ebulição (ºC)
A) li
A 104,2 B) Ili
B 106,7
••
Ili. As forças de interação intermoleculares na solução B C) 100,70 ºC
apresentam maior intensidade do que as forças de interação D) 99,3 ºC
existentes, tanto na solução A como na água. E) 101,50°(
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
A) A amostra de água do mar que contém 5,9 g de cloreto de
sódio dissolvidas em 2,0 L de solução tem concentração de
0,05 molL-1 •
B) A temperatura de ebulição da água do mar é igual à da água
pura, nas mesmas condições ambientes.
mesmo com a adição de eugenol;
li. A quantidade de eugenol necessária para elevar a
temperatura em 1,0 ºC é de 0,648 g;
Ili. Se fossem dissolvidas 1,298 g de eugenol em 1O.O g de
••
adequado para tornar a água do mar potável. IV. A dissolução do eugenol no benzeno diminuirá a pressão
D) A água do mar é uma solução saturada que contém cloreto de vapor do benzeno.
de sódio, NaCC(s), dissolvido.
E) O processo de evaporação da água do mar é exotérmico, à Assinale a alternativa correta.
•
pressão constante. A) Somente as afirmativas I e li são corretas .
B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
15. (Fac. de Ciências da Saúde de Barretos-SP) O magnésio é
••
C) Somente as afirmativas Ili e IV são corretas.
um mineral essencial para o corpo humano, necessário para D) Somente as afirmativas 1, li e Ili são corretas.
processos biológicos tais como a produção de ATP e a contração E) Somente as afirmativas li, Ili e IV são corretas.
muscular. É muito consumido por pessoas que desejam evitar
•
cãibra muscular, manter o bom funcionamento de músculos e
18. Um solvente de alta constante dielétrica (para apresentar
nervos, a densidade óssea e aliviar contusões. A vitamina 86
propriedades semelhantes às da água) é capaz de dissolver e
aumenta a quantidade de magnésio absorvida pelas células.
•• 5 gil de MgC03 é:
A) temperatura de ebulição mais baixa que a da água pura.
B) diminuição gradativa da concentração durante a ebulição .
C) temperatura de solidificação mais alta que a da água pura.
mesmo solvente levou a temperatura de início da ebulição da
solução a 158 ºC. Qual das espécies a seguir poderia ser o soluto?
Dado: ponto de fusão do solvente puro, nas condições adotadas
na questão= 134 ºC.
••
D) aumento gradativo da temperatura de ebulição durante afervura. A) sulfato de alumínio .
E) mesma pressão máxima de vapor que a da água pura. B) cloreto férrico.
C) brometo de potássio .
16. (UFTM-MG) Na figura estão representadas as curvas pressão de D) iodeto de cálcio.
••
vapor x temperatura para três solventes puros: benzeno (curva E) brometo de magnésio .
vermelha 1), água (curva azul 2) e ácido acético (curva verde 3).
••
a.
~ 61 % a 18 ºC possui fator de Van't Hoff (i) 2,22;
a.,
"O 02 . Para soluções onde o soluto não ioniza ou dissocia, o fator
o
·~
~
de Van't Hoff (i) é igual a zero;
04. Uma solução 0,3 mol/L de NaCI com grau de dissociação
••
a.
de 100% é hipotônica em relação a uma solução 0,5 mol/L
de sacarose na mesma temperatura;
08. Eletroforese é a migração de todas as partículas do disperso
de um coloide para o mesmo polo quando o disperso for
••
submetido a um campo elétrico;
temperatura
16. A principal função da hemodiálise é remover as substâncias
tóxicas do organismo. deixando-as difundirem-se para fora
Sobre esses três solventes, é correto afirmar que
do sangue por meio de ultrafiltros.
A) o ácido acético apresenta a menor temperatura de ebu lição
•• a 1 atm .
B) o benzeno apresenta a maior temperatura de ebulição a
1 atm .
C) a água apresenta a maior temperatura de ebulição a 1 atm.
20. (Faculdade Guanambi-BA) A definição de osmose pode ser dada
como deslocamento de solvente entre dois meios de solução
com concentrações diferentes, separados por uma membrana
••
naturais, inclusive nas células do corpo humano.
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
A osmose reversa, como o próprio nome diz, acontece em
sentido contrário ao da osmose. Nela, o solvente se desloca
no sentido da solução mais concentrada para a menos
concentrada, isolando-se, assim, o soluto.
22. (Unitau-SP) A pressão osmótica de 6,6 mg de proteína em
1O m L de solução é 2,46 torr, a 27 ºC. Qual é a massa molar
da proteína? Considere R = 0,08206 atm.L.mol- 1 • K-' ••
O processo de osmose reversa tem sido usado com o intuito
de "potabilizar" a água por meio da dessalinização. A osmose
reversa se dá por influência da pressão osmótica que se aplica
sobre a superflcie na qual se encontra a solução hipertônica, o
2 3. (USF-SP) O soro caseiro é uma solução aquosa que recria de
forma bastante aproximada a concentração de sais e açúcares
de nosso organismo. É um tratamento bastante rápido contra
desidratação do organismo, ocasionada, por exemplo, por
••
que impede o solvente, no caso a água, ser transportado para
o meio mais concentrado. Isso permite que a água, chamada
doce, vá sendo isolada do sal. (OSMOSE reversa .... 2016).
Disponível em: <httpJtwww.infoescola.com>. Acesso em: 23 out. 2016.
infecções estomacais ou sudorese acentuada. Sua preparação
é dada pela dissolução de 3,5 gramas de sal de cozinha e
20 g de açúcar comum para 1,0 L de solução.
Sobre os aspectos físico-químicos do sistema preparado,
••
Analisando-se o texto e com os conhecimentos sobre o assunto.
pode-se afirmar:
O1. A osmose em células animais ocorre com gasto de energia
observa-se que
• Considere que foram utilizados exatos um litro de água
(dHzD = 1,0 g · m · L- 1)para preparação dessa solução;
• Considere que o sal de cozinha é o NaCee o açúcar comum
••
••
metabólica; é o C12H220 11 ;
02. A consequência de uma osmose continua em células • Dados valores de massas atômicas em g · mol-1• H = 1,0;
vegetais e animais proporcionará o mesmo resultado, a e= 12.0; o= 16,0; Na= 23,0 e cc = 35,5.
plasmoptise de ambas; A) não seria possível a condução de corrente elétrica por essa
03. Uma hemácia em um meio hipotônico perderá água,
sofrendo uma crenação;
04. A osmose reversa é considerada uma alternativa para o
problema previsto da escassez de água;
solução.
B) a concentração molar de sacarose é superior à concentração
molar do cloreto de sódio.
C) a pressão osmótica decorrente da dissolução da sacarose é
••
••
05. A osmorregufa ção em peixes dulcícolas depende da superior à exercida pelo cloreto de sódio.
necessidade de ganhar água por osmose. D) a fração molar da água, no soro caseiro, é de aproximadamente
0,997.
21. (UFU-MG) E) o titulo (mso1uiJmso1uc;:io). no soro caseiro, em sal de cozinha,
Pain~s Fotovoltaicos
é de 3,5%.
••
por painéis fotovoltaicos do Brasil. An. 3. Enc. Energ. Meio Rural, 2003.
ITA/IME •
QUÍMICA li
Volume 2
••
_ _ _ produzido pela grande quantidade de sais presentes
C) li e Ili
na água desses lagos.
D) li e IV
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,
29. (Uneb-BA)
••
as lacunas acima.
A) menor - t onoscópico
B) maior - crioscópico
C) menor - ebulioscópico
D) menor - osmótico
•• E) maior - ebulioscópico
••
reduz o gasto de gás de cozinha é a Panela de Pressão. (... ) às origens: o mosquito t ransmissor, o Aedes aegypti. Por mais
FOGAÇA. Jennifer Rocha \largas. Como funciona a panela de p,essáo? (Adaptado) que sejam feitas campanhas de conscientização para eliminar os
Disponível em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br> Acesso: nov. 20 16. criadouros do inseto a cada inicio de ano, os ovos sobrevivem
por até dois anos. Então, o hábito das pessoas de acumular
••
No cozimento dos alimentos, o papel da panela de pressão é para água em recipientes em casa, em vasos de plantas, por exemplo,
A) obter uma pressão menor que a atmosférica, para que o est imula, sim, o alastramento das doenças que ele transmite.
ponto de ebulição da água seja menor que 100 ºC e os A principal esperança da comunidade científica é conseguir
alimentos cozinhem mais rápido. tornar a população imune às doenças que o Aedes aegypti
••
B) obter uma pressão maior que a atmosférica, para que transmite. O maior passo foi dado quando a ANVISA aprovou
chegue ao ponto de ebulição de 100 ºC mais rápido, uma vacina contra a dengue . Com eficácia li mitada a 66%, a
consequentemente cozinhando mais rápido os alimentos. imunização consegue diminuir os casos graves da doença, mas
C) obter o ponto de ebulição da água a 100 ºC. é ineficaz no combate ao zika.
D) obter uma pressc'.!o maior que a atmosférica, para que o
••
CUMINALE, 2015, p, 54·61), CUMINALE, Natalia. O verao do zika .
ponto de ebulição da água seja maior que 100 ºC e os Veja . sao Paulo: Abril, ed. 2460, ano 49, n.2, 13 jan. 2016.
alimentos cozinhem mais rápido .
E) obter uma pressão maior que a atmosférica, para que o A icaridina, p.e. = 292 ºC, de característica oleosa, é um dos
ponto de ebulição da água seja menor que 100 ºC e os repelentes de espécies de mosquitos, como o Aedes aegypti,
••
" - Não há exterminado. Desaparece o fenômeno; a substância
é a mesma . Nunca viste ferver água? Hás de lembrar-te que Levando-se em consideração as informações do texto e da
as bolhas fazem-se e desfazem-se de continuo, e tudo fica na estrutura química da icaridina, é correto afi rmar:
mesma água. Os individues são essas bolhas transitórias." O1. A cadeia orgânica do repelente é homogênea e acíclica;
02. O uso do repelente constitui método eficaz no combate
•• ASSIS, Machado de. Quincas Borba. 18. ed. Sao Paulo: Atica, 2011. p. 26-28.
••
30. (ITA) Considere os seguintes compost os químicos que se
li. Cri oscopia é a passagem de água do meio menos encontram no estado líquido à temperatura de 298 K e pressão
concentrado para o meio mais concentrado; ambiente de 1 bar:
Ili. Ebulioscopia é o estudo do abaixamento da temperatura de 1. 2-metil-pentano
ebulição da solução devido à presença de um soluto;
••
li. 3-metil-pentano
IV. A fo rmação de bolhas na etapa inicial do aq uecimento Ili. 2,2-dimetil-butano
também tem a ver com os gases dissolvidos na água . IV. 2,3-dimetil-butano
V. Hexano
• ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 2
vapor
e(ponto crítico)
g~s
A) 1,8 mmol
B) 3,0 mmol
C) 5,4 mmol
D) 7,2 mmol
••
temperatura (ºC) E) 9,0 mmol
•
ITA/IME •
•• QUÍMICA li
•• 36. Sobre a termodinâmica envolvendo a dissolução de um soluto
Volume 2
••
não volátil em água para a formação de uma solução ideal, são soluções aquosas diluídas de KNO3 , MgSO4 e Cr(NO3 )3 , de
feitas as seguintes afirmações (admita temperatura constante): mesma concentração em mol/L, verifica-se que
1. A entalpia do solvente puro (HuJ é igual à do solvente em A) as três soluções t êm o mesmo ponto de congelação.
solução (H5m); B) os pontos de congelação decrescem da seguinte ordem:
li. A entropia do solvente puro (\JQ) é menor que a do solvente KNO3 < MgSO4 < Cr(NO 3) 3•
em solução (SsoLv); C) a solução de Cr(NO 3) 3 tem ponto de congelação mais baixo
Ili. A energia livre do solvente puro (GLIQ) é maior que a do que as soluções dos outros dois sais.
•• Estão corretos:
A) 1, li e IV, apenas
B) 1, li e Ili, apenas.
C) li, Ili e IV, apenas.
segundo a crença popular, é a co locação de açúcar ou pó de
café sobre elas. A propriedade coligativa que melhor explica a
retirada de líqu ido, pelo procedimen to descrito, favorecendo
a cicatrização, é estudada pela
••
D) 1 e IV. apenas. A) osmometria. B) crioscopia .
E) 1, li, Ili e IV. C) endoscopia . D) tonoscopia.
E) ebuliometria .
37. Três gramas de ácido acético (massa molar 60 g/mol) são
••
dissolvidos em 2000 g de benzeno, um solvente apoiar em 41 . (Uniria) Para dessalinizar a água, um método ultimamente empregado
que o ácido não se ioniza. O estudo do efeito crioscópico dessa é o da osmose reversa . A osmose ocorre quando se separa a água
solução revelou um abaixamento de 0,0875 ºC em relação ao pura e a água salgada por uma membrana semipermeável (que deixa
ponto de fusão do solvente puro. Sabe-se que o ácido acético passar moléculas de água, mas não de sal).
••
(aqui chamado A), além de não se ioniza r. sofre associação A água pura escoa através da membrana, diluindo a salgada. Para
em moléculas A2. Se a constante crioscópica do benzeno é de dessalinizar a água salobra é preciso inverter o processo através
5 ºC/molal, ca lcule a porcentagem de moléculas de ácido que da aplicação de uma pressão no lado com maior concentração
estão associadas. de sal. Para tal, essa pressão exercida deverá ser superior à
A) 100% B) 90% A) densidade da água.
•• C)80%
E) 60%
D) 70%
•• Rec1p1ente de
Y1dro com 2
tubos de Y1dro
1. A pressão de vapor da água diminui;
li. A pressão osmótica da solução aumenta;
Ili. A condutividade elétrica da solução permanece praticamente
a mesma;
••
soldados
IV. A temperatura precisará descer mais para que possa começar
a solidificação;
Memb<ana
sem,perme~vel V. O grau de dissociação dos sais presentes na água do mar
permanecerá praticamente o mesmo. ,
Dados:
•• 7t = hdg
d = densidade do líquido
g = aceleração da gravidade
\ h = altura
Das afirmações, estão corretas
A) apenas 1, li e Ili.
C) apenas Ili, IV e V.
B) apenas li, Ili e IV.
D) apenas li, Ili, IV e V.
••
E) todas .
• P = pressão externa
x = pressão osmótica 43. (Rosemberg) Qual é a pressão osmótica, a O ºC, de uma solução
aquosa que co ntém 46,0 g de glicerina (C 3 H8 O3 ) por litro?
Pelos dados apresentados, pode-se afirmar que esse experimento
•• C) Ili é correta .
D) 1e li são corretas.
E) li e Ili são corretas .
Que quantidade de glicose deve ser empregada, por litro, para
uma injeção endovenosa que deve apresentar a mesma pressão
osmótica que o sangue?
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
46. (ITA) Qual das substâncias abaixo apresentam o menor valor de
pressão de vapor saturante na temperatura ambiente?
A) ccc4 B) CHCCJ
B) Indique se a temperatura no termômetro B diminui,
permanece constante ou aumenta. Justifique sua indicação,
comparando a velocidade de evaporação e condensação do
solvente sobre o liquido no termômetro B.
••
••
C) c2cc6 D) CH2CC2
E) C2H5CC C) Indique se a temperatura do termômetro A, após ser molhado
com etanol, diminui. permanece constante ou aumenta.
47. A aditividade de volumes tão utilizada em cálculos envolvendo
soluções, é um fato que nem sempre pode ser considerado 50. A mistura azeotrópica formada entre álcool alílico (ponto de
quando são usados líquidos diferentes. Assinale a alternativa
em que os líquidos, depois de misturados, devem apresentar
como volume final o valor mais próximo da soma dos volumes
dos líquidos isoladamente.
ebulição 97,0 ºC) e butirato de metila (ponto de ebulição 102,7 °C),
na proporção de 45% do butirado em massa, entra em ebulição
a 93,8 ºC. Responda, justificando:
A) Essa mistura representa um azeótropo de máxima ou de mínima?
••
A) Metanol e benzeno.
B) Etanol e tolueno.
C) Água e acetona.
D) Clorofórmio e acetona.
B) Essa mistura apresenta desvio positivo ou negativo da Lei de Raoult?
C) A mistura dos líquidos puros provoca aquecimento ou
resfriamento da solução?
D) Em uma destilação fracionada de uma mistura líqu ida
••
••
E) Heptano e hexano. contendo 20% em massa de butirato. quais os produtos
de topo e de fundo da coluna de fracionamento?
48. (Ufes) Uma solução de 5,00 g de ácido acético em 100 g de
benzeno congela a 3,37 ºC. Uma solução de 5,00 g de ácido 51 . (UFRGS-RS) As fig uras abaixo representam a variação da
•
acético em 100 g de água congela a - 1,49 ºC. temperatura, em função do tempo. no resfriamento de água
A) Encontre a massa mola r de áci do acético a partir do líquida e de uma solução aquosa de sal.
••
experimento em água. T T
B) Encontre a massa molar do ácido acético a partir do
T--h T--k
experimento em benzeno e, sabendo que a fórmula molecular
do ácido acético é C2H4 O2, explique o rr.sultado encontrado
•
nesse experimento.
Dados: 1 : i :
••
'
solvente K, (ºC kg mol- 1)
t. (ºC) ' ''
Chumaço de
\ I
Chumaço de
algodao molhado -+----t-Q) lcJ•--+- algodêlo molhado
52. Dois líquidos A e B formam solução ideal em qualquer
composição. Quando puros, a 50 ºC, a pressão máxima de
vapor de A é 80 torr e a de B é 120 torr. Qual a fração molar
••
••
com etanol com soluç~o de
açúcar em etanol de A na fase liquida de uma mistura formada por esses líquidos•
para que a fração molar de B na fase gasosa. em equilíbrio com
Etanol essa fase líquida, seja 60%.
A) 0,50 8) 0,42
Os bulbos e os chumaços de algodão dos termômetros A e B
estão em contato com a atmosfera saturada de vapor de etanol
e todo o sistema está a 25 ºC. Usando-se as seringas mostradas
na figura, molha-se o chumaço de algodão preso no bulbo do
C) 0~32
E) O, 15
D) 0,25
••
de algodão são molhados pelos respectivos líquidos, à A) Se 10,0 g de 1,2-dibromoetano são dissolvidos em 80,0 g
mesma temperatura, a pressão de _ vapor do etanol no de 1,2-dibromopropano, qual a pressão parcial de cada
algodão do termômetro A é menor, igual ou maior que a componente e a pressão total da solução a 85 ºC?
pressão de vapor da solução no algodão do termômetro B. B) Calcule a fração mofar de 1,2-dibromoetano no vapor em
Justifique sua resposta . Depois de os chumaços terem equillbrio com a solução acima citada.
sido molhados com os respectivos líquidos. observa-se um
aumento da quantidade de liquido que molha o algodão
no termômet ro B.
C) Qual seria a fração molar do 1,2-dibromoetano em uma
solução que está em equilíbrio, a 85 ºC, com um vapor
constituído por uma mistura na proporção molar de 50:50? ••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
(peso molecular 182), ambos dissolvidos em porções do mesmo suficiente para formar 10,0 mi de solução, tem uma pressão
solvente. Durante um período de 3 dias, para atingir o equilibrio, osmótica de 0,28 atm, a 7 ºC. Considerando a proteína como
o solvente destilou de um recipiente para o outro, até ser atingida um composto molecular típico, sua massa molecular é igual a:
a mesma pressão parcial do solvente nos dois recipientes.
L-atm
••
A destilação do solvente, então, cessou. Nenhum dos solutos Dado: R = 0,082--
destilou nesse processo. Atingido o equilíbrio, os volumes das mol -K
duas soluções foram lidos com o auxílio das marcas de calibração A) 5,6 · 103 g/mol B) 685 g/mol
dos recipientes. A solução contendo o composto novo ocupou C) 6 · 1023 g/mol D) 12 · 10-3 g/mol
1,72 cm3 e a solução de azobenzeno, 1,02 cm3 . Qual é o peso E) 12 · 103 g/mol
•••
molecular do novo composto? A massa de solvente na solução
pode ser considerada proporcional ao volume da solução.
••
dissolvendo 0,010 mal de um sal x em 100 g de água, obtém-se sendo aberta a seguir a torneira T, .
uma solução que inicia sua solidificação à - 0,925 ºC. Dentre
As seguintes afirmações são feitas a respeito do que será
os sais a seguir, qual poderia ser o sal x ?
observado após o estabelecimento do equilibrio .
A) Acetato de sódio. B) Ca rbonato de sódio.
••
C) Nitrato de ferro (Ili). D) Sulfato de crómio (Ili).
E) Cloreto de amónio.
•• líquido
puro
,
P, 1 - -- - - --0--0..
, ,
I
I
I
I ' balão A balão B
1. A pressão osmótica das duas soluções será a mesma;
li. A pressão de vapor da água será igual nos dois balões;
••
Ili. O nível do líquido no balão A será maior do que o inicial;
,, ebulição IV A concentração da solução aquosa de FeBr3 no balão B será
,, da solução maior do que a inicial;
•• -
Ât
•
to< t
.
Temperatura °C
V. A molaridade do KBr na solução do balão A será igual à
molaridade do FeBr3 no balão B.
Qual das opções a seguir contém apenas as afirmações corretas?
A) 1e li
B) 1, Ili e IV
A) Qual a propriedade coligativa que está associada ao gráfico?
•• 58. (Ufes) Uma massa de 171 gramas de um composto molecular • Texto para as questões 62 e 63.
desconhecido é adicionado a 250 gramas de água. A solução (ITA) Dois béqueres, X e Y, contêm, respectivamente, volumes
resultante apresenta uma temperatura de ebulição de 101 ºC iguais de soluções aquosas: concentrada e diluída de cloreto de
(P = 1atm). Sabendo que a c.onstante ebulioscópica da água sódio na mesma temperatura. Dois recipientes hermeticamente
••
E) 855 g/mol. pressão de vapor nos dois recipientes é Pf .
ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 2
62. (ITA) Assinale a opção que indica a curva no gráfico a seguir C) Quanto iodo permanecerá na camada aquosa se após
••
••
que melhor representa a quantidade de massa de água a extração em (b ) for efetuada uma segunda extração,
transferida (Q~9" .) ao longo do tempo (t) de um recipiente utilizando também 3 cm 3 de éter?
para o outro desde o instante em que a válvula é aberta até o D) Qual método é mais eficiente: uma extração única usando um
restabelecimento do equilíbrio químico. volume grande ou extrações consecutivas com pequenos volumes?
t
66. (Rosemberg) As solubilidades do ácido esteárico, por unidade de
volume, em n-heptano e em ácido acético 97,5%, apresentam
entre si uma relação igual a 4,95. Partindo-se de 1Ocm3 de solução
de ácido esteárico em ácido acético 97,5%, quantas extrações,
••
~
d'
com porções sucessivas de 1Ocm3 de n-heptano, são necessárias
para reduzir o conteúdo residual de ácido esteárico na camada
de ácido acético até menos de 0,5% do seu valor original? ••
A) 1 B) li
67. (Rosemberg) Um dos métodos de purificação da penicilina é a
extração. O coeficiente de partição para a penicilina G entre éter
isopropilico e um meio aquoso fosfatado é igual a 0,34 (menor
solubilidade no éter). O coeficiente de partição correspondente
••
••
para a penicilina Fé 0,68. A penicilina G foi preparada obtendo-se
C) Ili D) IV
um produto que contém 10,0% de penicilina Fcomo impureza.
E) V A) Se uma solução aquosa fosfatada do produto obtido for extraída
com um volume igual de éter isopropílico, que porcentagem da
••
63. Assinale a opção que indica, respectivamente, as comparações penicilina G inicialmente presente permanecerá na fase aquosa,
corretas entre os volumes inicial (VXi) e final (VXf), da solução após uma extração, e qual será a porcentagem de impureza
no béquer X e entre as pressões de vapor inicial (PYi) e final no produto contido na fase aquosa?
(Pf) no recipiente que contém o béquer Y. B) Calcule as duas grandezas porcentuais acima para o produto
A) VXi < VXf e PYi = pf
••
que permanece na fase aquosa após uma segunda extração
B) VXi < VXf e PYi > pf com um volume igual de éter.
C) VXi < VXf e PYi < pf
D) VXi > VXf e PYi > pf 68. (Rosemberg) Misturou-se 6,4 g de metanol com 0,3 mol de
E) VXi > VXf e PYi < pf etanol, formando uma solução ideal. sob temperatura de 25 ºC.
64. Em um cilindro de aço de capacidade máxima de 4 litros,
previamente evacuado, munido de um êmbolo móvel, coloca-se
1 litro de água pura. Uma vez atingido o equilíbrio, a uma
Sabendo-se que as pressões de vapor saturante de metanol
e etanol, a 25 ºC, são, respectivamente, 120 torr e 70 torr,
determine
A) as frações molares de cada álcool na solução.
••
••
dada temperatura, a pressão de vapor de água é registrada no B) a pressão de vapor da solução, em torr.
manômetro instalado no cilindro. C) a composição do vapor em equilibrio, em % em volumes.
Relativamente às proposições D) se essa mistura apresentasse desvio positivo da Lei de Raoult,
1) a pressão de vapor da água pura não depende da quantidade de a pressão de vapor obtida em (b) seria um valor maior ou
vapor entre a superfície-líquida e as paredes do êmbolo móvel;
2) a pressão de vapor da água pura não depende da quantidade
de líquido presente no cilindro;
3) o aumento da temperatura acarreta um aumento na pressão
menor? Justifique sua resposta.
Dados: massas molares (em g/mol): H = 1; C = 12; O= 16.
••
mesma da água pura. propeno puros são, respectivamente, iguais a 173 mmHg e
127 mmHg. Admitindo que a solução tem comportamento
São verdadeiras ideal, é correto afirmar que a concentração (em mol/mol) de
A) apenas a 3. 2,3-dibromo propeno na fase gasosa é igual a
B) apenas a 3 e 4.
••
A) 0,40
C) apenas a 1, 2 e 4. B) 0,42
D) apenas a 1, 3 e 4. C) 0,48
E) apenas a 1, 2 e 3. D) 0,52
E) 0,60
65. (Rosemberg)
A) A solubilidade do iodo por unidade de volume é 200 vezes
maior no éter do que na água a uma dada temperatura. Se
30 cm 3 de uma solução aquosa de iodo, contendo 2,0 mg
70. (ITA) O abaixamento da temperatura de congelamento da água
numa solução aquosa com concentração molal de soluto igual a
0, 100 mol kg-- 1 é 0,55 ºC. Sabe-se que a constante crioscópica
••
de iodo, são agitados com 30 cm3 de éter, sendo em seguida
feita a separação das duas camadas, que quantidade de iodo
permanece na camada aquosa?
B) Que quantidade de iodo permaneceria na camada aquosa
da água é igual a 1,86 ºC kg mol- 1• Qual das opções abaixo
contém a fórmula molecular correta do soluto?
A) [Ag(NH3))Cl'
C) Na(Al(OH)4 ]
B) [Pt(NH)4 CC2]CC2
D) K3[Fe(CN)6 ]
••
se fossem utilizados apenas 3 cm 3 de éter?
E) K4 [Fe(CN)6]
ITA/IME
••
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
um recipiente que, a seguir, é devidamente fechado. Écorreto
afirmar, então, que, decorrido um longo período de tempo de cadeias menores (craqueamento) .
A) os volumes dos liquidas nos frascos A e B não apresentam
alterações visíveis. Estão incorretas as afirmações:
B) o volume do líquido no frasco A aumenta, enquanto que o A) 1, li, Ili e IV, somente. 8) todas estão incorretas.
•• enquanto que o do frasco 8 diminui . quaisquer proporções. Se suas pressões de vapor, quando
E) o volume do líquido no frasco A diminui, enquanto que o puros, a 25 ºC, valem P2 e Pt respectivamente, qual deve ser
do frasco B permanece o mesmo . a composição de A na fase líquida para que o vapor apresente
composição percentual molar 50:50?
C)
_!L
~+~
p~
8)
D)
2-P~
~+2·~
2. pg
2 · P2+P~
••
Pf +P~
r
- 100 E) 2 . pg
~
P2+2 · P~
ã"'
•
:!! 50
~ 76. (ITA) A pressão de vapor de uma solução ideal contendo um
E
~ soluto não volátil dissolvido é diretamente proporcional á
o'---------+ A) fração molar do soluto.
Tempo
8) fração molar do solvente.
••
nível do mar. 77. (Fuvest) Numa mesma temperatura, foram medidas as pressões
C) uma solução de água e acetona e a experiência realizada ao de vapor dos três sistemas abaixo.
nível do mar.
X 100 g de benzeno
D) acetona pura e a experiência realizada ao nível do mar.
•
E) água pura e a experiência realizada abaixo do nível do mar. 5,000 g de naftaleno dissolvidos em 100 g de benzeno
y (massa molar do naftaleno = 128 g/mol)
73. (IME) Considere o polímero bio-absorvlvel obtido pela reação 5,00 g de naftaceno dissolvidos em 100 g de benzeno
z
de polimerização do monômero 2-hidróxi-propanoico. (massa molar do naftaleno = 228 g/mol)
Prepara-se uma solução diluída com 30,60 g desse polímero em
•• 298 T(K)
D) x=105,0; Z= 106,4; y= 108,2
E) Z= 105,0; Y= 106,4; X= 108,2
•
de sacarose. Em relação á conseq uência deste acréscimo de
A partir dessas informações, determine sacarose, são feitas as seguintes afirmações:
1. A pressão de vapor da água diminui;
••
A) o efeito coligativo numericamente evidenciado pelo gráfico.
B) a massa molar média deste polímero na soluçêio especificada. li. A pressêio osmótica da soluçêio aumenta;
C) quantos gramas de água serão gerados na produção de Ili. A condutividade elétrica da solução permanece praticamente
1 mol do polímero . a mesma;
IV. A temperatura precisará descer mais para que possa começar
a solidificação;
74. Sobre uma mistura de um molde hexano (C6 H14) com 1 mol
V. O grau de dissociação dos sais presentes na água do mar
••
de heptano (C 7H16), foram elaboradas algumas afirmações.
permanecerá praticamente o mesmo.
1. Formam sistema bifásico, em que o heptano, mais denso,
situa-se na parte inferior; Das afirmações, estão corretas
li. Reagem com a formação de um polímero (C 13 H30); A) Apenas 1, li e Ili. 8) Apenas li, Ili e IV.
Ili. Reagem com formação de um hidrocarboneto de cadeia C) Apenas Ili, IV e V. D) Apenas li, Ili, IV e V.
•• ITA/IME
maior (C 13H28) e liberação de hidrogênio (Hz). E) Todas.
QUÍMICA
Volume 2
li ••
79. (ITA) A aparelhagem esquematizada na figura 1 é mantida a
25 ºC. Inicialmente, o lado direito contém uma solução aquosa,
um molar em cloreto de cálcio, enquanto que o lado esquerdo
contém uma solução aquosa, um décimo molar do mesmo sal.
83. (ITA) Algumas gotas de uma solução concentrada de ácido
clorídrico foram adicionadas a 100 ml de uma solução aquosa
de sacarose O, 1O mol/L. A solução resultante foi dividida
em duas partes. A primeira foi imed iatamente re sfriada,
••
Observe que a parte superior do lado direito é fechada depois
da introdução da solução e é provida de um manômetro.
No início de uma experiência, as alturas dos níveis dos líquidos
nos dois ramos são iguais, conforme indicados na figura, e a
anotando-se a temperatura T1 de inicio de solidificação .
A segunda foi imediatamente colocada em banho-maria a 90 ºC,
por um período de 24 horas. Após esse período, a segunda
solução foi resfriada, anotando-se a temperatura T2 de inicio de
••
••
pressão inicial no lado direito é igual a uma atmosfera. Mantendo
a temperatura constante, à medida que passa o tempo, a pressão solidificação. Considerando-se TO a temperatura de solidificação
do ar confinado no lado direito irá se comportar de acordo com da água pura, qual das opções a seguir está correta?
qual das curvas representadas na figura 2? A) (TO- T1) = (TO- T2)
6' rfmetm
A
e
D
B) (TO - T1 ) = 2(TO - T2)
C) 2(T0 - T1 ) = (TO -T2)
D) T1 = 2(T2)
E) 2(T1 ) = T2
••
Tempo
sólido que, adicionada a 100 ml de água pura na temperatura
Figura 1 Figura 2 de 25 ºC e em quantidade igual a O, 10 mol, produzirá uma
solução aquosa com maior pressão osmótica?
A)A A)Agp
B) B
C) C
D)D
E) E
B) Nap 2
C) MgO
D) Ba(OH)2
E) AC(OH)3
••
80. (ITA) Qual das opções abaixo contém a sequência correta de
ordenação da pressão de vapor saturante das substancias
seguintes, na temperatura de 25 ºC?
CO2 ; Br2 ; Hg
85. (ITA) Considere os valores da temperatura de congelação de
soluções 1 milimol/L das seguintes substâncias:
1. AC/5O4 ) 3
li. Na2 B40 7
•
••
111. K2Crp 7
••
A) pCO2 > pBr2 > pHg B) pCO2 = pBr2 > pHg IV. Na2CrO4
C) pCO2 = pBr2 = pHg D) pBr2 > pCO 2 > pHg
V. At(NO3) 3 · 9Hp
E) pBr2 > pCO 2 = pHg
Assinale a alternativa correta relativa à comparação dos valores
81. (ITA) Considere que sejam feitas as seguintes afirmações em dessa temperatura.
relação à pressão de vapor saturante de líquidos e/ou sólidos.
1. As pressões de vapor da água líquida e do gelo têm o mesmo
valor a - 10 ºC;
li. Tanto a pressão de vapor de líquidos como a de sólidos
aumentam com o aumento da temperatura;
A) 1 < li < V < Ili < IV
B) 1 < V<II = Ili = IV
C) li < Ili < IV< 1 < V
D) V< li < Ili < IV < 1
•
••
Ili. A pressão de vapor de um líquido depende das forças de E) V= li < Ili < IV < 1
••
interação intermoleculares;
IV. No ponto triplo da água pura, a pressão de vapor do gelo 86. (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas aos sistemas
tem o mesmo valor que a pressão de vapor da água líquida; descritos a seguir, sob pressão de 1 atm.
V. A pressão de um vapor em equilíbrio com o respectivo liquido 1. A pressão de vapor de uma solução aquosa de glicose
independe da extensão das fases gasosa e líquida.
••
O, 1 mol//L é menor do que a pressão de vapor de uma
Qual das opções a seguir se refere a todas afirmações corretas? solução de cloreto de sódio O, 1mol/L a 25 ºC;
A) 1e li. B) 1e IV. li. A pressão de vapor do n-pentano é maior do que a pressão
C) 1, 11, Ili e V. D) 11, 111, IV e V.
de vapor do n-hexano a 25 ºC;
E) 1, li, Il i, IV e V.
••
Ili. A pressão de vapor de substancias puras como: acetona, é ter
etllico, etanol e água, todas em ebulição, tem o mesmo valor;
82. Uma mistura líquida binária formada por líquidos A e Bapresenta
IV. Quanto maior for a temperatura, maior será a pressão de
azeótropo de P.E. máximo e é constituída inicialmente de
vapor de uma substancia;
75 litros de A e 150 litros de B. A destilação ocorre em uma
•
V. Quanto maior for o volume de um liquido, maior será a sua
perfeita coluna de separação. Se a composição do azeótropo
é de 40% em A (em volume), qual o produto obtido como
pressão de vapor.
destilado (produto de topo na coluna) e sua quantidade? Dessas afirmações, estão corretas •
A) 11 2,5 litros de B.
A) apenas 1, li, Ili e IV.
B) 187,5 litros de azeótropo.
B) apenas 1, li e V. •
C) 37,5 litros de A.
C) apenas 1, IV e V.
D) 200 litros de azeótropo.
D) apenas li, Ili e IV. •
E) 37,5 litros de B.
E) apenas Ili, IV e V.
================================================::=i- - - - - - - - --===:'·
ITA/IME
•
•• QUÍMICA li
•• 87. (ITA) Na pressão de 1 atm, a temperatura de sublimação d o
Volume 2
••
CO2 é igual a 195 K. Na pressão de 67 atm, a temperatura puros, com colores específicos diferentes. A mistura dos dois
de ebulição é igual a 298 K. A ssinale a opção que contém a líquidos resulta em uma solução ideal. Considere que sejam
afirmação correta sobre as propriedades do CO2• feitas as seguintes afirmações a respeito das propriedades
A) A pressão do ponto triplo está acima de 1 atm . da solução ideal resultante, nas condições-padrão e após o
B) A temperatura do ponto triplo está acima de 298 K.
••
estabelecimento do equilíbrio químico.
C) A uma temperatu ra acima de 298 K e na pressão de 67 atm, 1. A temperatura da solução é igual à m édia arit mét ica das
tem-se que o estado mais estável do CO 2 é o líquido. temperaturas dos líquidos puros;
D) Na temperatura de 195 K e pressões menores do que 1 atm, li. O volume da solução é igual à soma dos volumes dos lfquidos
tem-se que o estado mais estável do CO 2 é o sólido. puros;
••
é(são) apresentada(s) pela solução resultante .
massa de 1200 mg de um soluto não volátil é dissolvida em
A) Apenas I e li. B) Apenas I e Ili.
100 g de acetona e a pressão de vapor da solução atinge
C) Apenas li. D) Apenas li e Ili.
183 to rr. Calcule a massa molar do soluto, em g/mol.
E) Apenas Ili.
A) 96 B) 80
•• C) 64
E) 32
D) 48
•• li. A temperatura de ebulição de uma so lu ção aquo sa solução, aplicando a Lei de Dalton.
1,00 mol/L 1 de sulfato de cobre é maior do que a de uma
solução aquosa O, 1O mol/L 1 deste mesmo sal; 93. Seja a solução ideal formada por três líquidos A, B e C, de
Ili. A temperatura de ebulição de uma solução aquosa saturada composição 20% em A. 30% em B e 50% em C (percentual em
••
em cloreto de sódio é maior do que a da água pura; mol), sob temperatura de 25 ºC. A respeito desse sistema, responda.
IV. A temperatura de ebulição do etanol puro é 78,4 ºC, A) Calcule a pressão de vapor da solução na temperatura de 2 5 ºC.
enquanto que a de uma solução alcoólica 10% (mim) em B) Determine a composição do vapor em equilíbrio com a
águal é 78,2 ºC. mistura líquida a 25 ºC.
••
C) Determine a composição da mistura lfquida para que a
Das diferenças apresentadas em cada uma das afi rm ações
composição do vapor, a 25 ºC, seja equimolar para todos
acima, está(ao) relacionada(s) com propriedades coligativas
os componentes.
A) apenas I e Ili. B) apenas 1.
C) apenas li e Ili. D) apenas li e IV. Dados: Pressões máximas de vapor (em t orr) a 25 ºC:
E) apenas Ili e IV. A = 250; B = 200; C = 100.9 4. Os seg ui n te s dados
foram co letados para a reação ent r e hidrogênio
••
90. (ITA) Considere soluções de SiCC/CCf4 de frações molares e óxido n ítr i co a 700 ºC, segu nd o a equação:
variáveis, todas a 25 ºC. Sabendo que a pressão de vapor d o 2H 2(91 + 2NO191 -+ 2H2O(91 + N2ttJr
CCC4 a 25 ºC é igual a 114,9 mmHg, assinale a opção que
mostra o gráfico que melhor representa a pressão de vapor de 94. (UFRS) Uma solução aquosa dilulda de sacaro~ é posta em
••
CCf4 (PCCl4 ) em função da fração molar de SiCC4 no líquido contato com igual volume de uma solução aquos, diluída de
cloreto de sódio, através de uma membrana semipermeável,
~2405]
(X 1S1CC4).
resultando no equilíbrio representado abaixo.
A) ~240
0
B)
E160 E160
••
E E membrana
~ 80 5 80 sem,perme~vel
~o a..v O
O.O 0, 5 , 1,0 o.o 0,5 , 1,0
.Xsc,. x\iC,•
sacarose
•• C) rE ,160
E
..
--:. 80
a:.\., o
CJ D)f>40D E 160
E
6' 80
A observação da figura permite afirmar que
A) a pressão osmótica da solução de sacarose é maior que a
da solução de cloreto de sódio.
o
••
~
o.o 0,5 , 1.0 o.o 0,5 , 1.0 B) a molalidade da solução de cloreto de sódio é maior que a
X-,.:,, ,cJ<'• da solução de sacarose.
C) a solução de cloreto de sódio possui temperatura de ebulição
••
- . 80
,; temperatura, apresentarão a mesma pressão de vapor.
~ j o
o.o 0,5 , 1,0 E) a solução de cloreto de sód io possu i temperatura de
)( Sf(I•
congelação inferior à da solução de sacorese .
ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 2
95. (ITA) A figura a seguir representa um sistema constituído por Sobre o gráfico anter ior, responda .
••
••
dois recipientes, A e B, de igual volume, que se comunicam A) A mistura dos líquidos A e B deve apresentar õ H de solução
através da válvu la V. Agua pura é ad icionada ao recipiente A nulo. positivo ou negativo? Justifique .
através da válvula VA, que é fechada logo a seguir. B) Uma mistura formada por 15% em A e 85% em B é
su bmetida a uma destilação fraciona da com uma eficiente
colun a de fracionamento. Quais os produtos obtidos no
topo da coluna (condensa do) e como resíd uo no balão ao
fina l da destilação? Justifique.
••
••
98. O Sulfeto de antimónio, Sb 2S3, forma um sol negativo em
q ue as molécu las se associam para formar uma micela
coloidal. Uma amostra de 32,64 g de sulfeto de antimônio em
A B 200 ml de solução admite pressão osmótica de 0, 12 atm. sob
temperatura de 27 ºC. Determine o número de moléculas de
Uma solução aquosa 1,0 moVL de NaCC é adicionada ao
recipiente B através da válvula V 8, que também é fechada a
segui r. Após o equilíbrio ter sido atingido, o volume de água
liquida no recipiente A é igual a 5,0 ml, sendo a pressão igual
Sb 2S3 que formam a micela desse coloide.
••
A) Em um mesmo gráfico de pressão (ordenada) versus tempo 99. Uma transição sólido-vapor ocorre a part ir de uma va riação de
(abscissa), mostre como varia a pressão em cada um dos pressão de 10 3 Pa (considerada infinitesimal). Sabe-se que a
recipientes, desde o tempo t = zero até um' tempo t = oo. variação de entropia nessa transição é de 100 J/K, determine
B) Descreva o que se observa neste experimento, desde tempo a va riação de temper atura (co nsider ada inf initesimal)
= =
••
t Oaté t oo, em termos dos valores das pressões indicadas correspondente ao processo, admitindo que o volume ocupado
nos medidores e dos volumes das fases liquidas em cada pelo vapor sej a de 1 m 3•
recipiente. A) 50 K B) 30 K
C) 10 K D) 5 K
96. (ITA) Prepara-se, a 25 ºC, uma solução por meio da mistura de E) 1 K
25 mi, de n-pentano e 45 ml de n-hexano.
Dados: m assa específi ca do n - pentano = 0,63 g/ml;
massa específ ica do n- hexano = 0,66 g/ml; pressã o de
100. Uma so lução ideal formada pelos líquidos A (densidade
1 g/ml e massa molar 80 g/mol) e B (densidade 0,8 g/ml e massa ••
••
vapor do n-pentano = 5 11 to rr; p ressão de vapor d o molar 100 g/mol), de composição desconhecida, é colocada
n-hexano = 150 t orr. para alcançar o eq uilíbrio líquido-vapo r sob t emperatura de
Deter mine os seg u intes va lores. mostrando o s cá lculos 25 ºC. Na fase vapor tem -se 7 5% em B. Qual a porce ntagem
efetuados. em massa de A aproximada na m istura líquida binária?
A) Fração molar do n-pentano na solução.
••
Dados : Pressões de vapor dos líquid os puros a 25 ºC :
B) Pressão de vapor da solução. = =
A 4 50 torr; B 300 torr.
C) Fração molar do n-pent ano no vapor em equilíbrio com a A) 15% 8)20%
solução. C) 25% 0)30%
0)40%
97. Uma mistura liquida binária, formada po r dois líquidos A e B,
apresenta um diagrama temperatura x composição conforme
a figura a seguir:
101. Uma solução apresenta concentração 1 mola! de um soluto AB
que se dissocia em A' e B em um solvente semelhant e à água .
Esse solu to aumenta a temperatura de início da ebulição em
••
••
3550"""T""----- - - - - - - - - , 1,5 ºC , e a solução possui grau de dissociação apa rente igual
a 80%. Outra solução do mesmo soluto no mesmo solvente,
agora com concentração 0,001 mola!, é submet ida a outro
experimento ebulioscópico. Qual o aumento na temperatura
••
de início da ebulição nesse segundo experimento?
A) 0,0015 ºC B) 0,00 17 ºC
C) 0,0019 ºC D)0,0022 ºC
E) 0,0025 ºC
ITA/IME
••
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•• A) 1930,0
C) 73,7
E) 9,7
B) 183,4
D) 19.4
1
1
1
-
NaCC
NaCC
-
0,5
1,0
100,00
100,50
101,00
•• A) 25%
C) 60%
E) 100%
B) 40%
D) 75%
Dois novos experimentos foram realizados, adicionando-se
1,0 mol de Na2SO~ a 1 L de água (experimento A) e 1,0 mol
de glicose a 0,5 L de água (experimento B). Considere
que os resultados desses novos experimentos tenham sido
•• 105. (IME) Certo composto j3 é produzido através da reaçao: consistentes com os experimentos descritos na tabela. Assim
sendo, as temperaturas de ebulição da água, em ºC, nas
soluções dos experiment os A e B, foram, respectivamente, de
-
o
H1C- c°" A) 100,25 e 100,25.
'o Composto~ + CH 1COOH
••
+
HC-<o
3
8) 100, 75 e 100,25.
C) 100,75 e 100,50.
D) 101,50 e 101 ,00 .
Dois bécheres sao colocados em um sistema fechado, mantido
E) 101,50 e 100,50.
a 40 ºC. O bécher da esquerda contém 200 ml de etanol,
••
solvente, como pesticida e na síntese de agentes refrigerantes .
Seu emprego comercial. entretanto, foi progressivament e
reduzido quando se tornaram evidentes os seus efeitos nocivos
à saúde humana e ao meio ambiente. Estudos constataram
••
que a inalação é a principal via de exposição ao tetracloreto
de carbono para trabalhadores e para a população em geral
em razão de sua pressão de vapor relativamente elevada e de
Assinale a alternativa que melhor represent a os níveis de líquido sua lenta degradação no ambiente.
••
nos bécheres três horas após o início do confinamento. Supondo que as energias livres padrão de formação (6G 01)
A) _ __ __ 8) do tetracloreto de carbono, nos estados liquido e vapor a
25 ºC sejam - 68,6 kJ/mol e - 64,0 kJ/mol respectivamente,
determine a sua pressão de vapor, à mesma temperatura, em
•• C) D)
função da constante e (número de Neper).
Dados:
6G = 6Gº + RTCnK
••
108. (Fy:,test) A porcentagem em massa-d.e sais no sangue é
de aproximada mente 0,9% . Em um expetimento, alguns
g lóbulos vermelhos de uma amos tra de sangble foram
coletados e separados em três grupos. Foram preparadas
••
E) três soluções, identificadas por X, Y e Z, éaoa qual com uma
diferente concentração salina. A cada uma dessas soluções
foi adicionado um grúpo de glóbulos vermelhos. Para cada
solução, acompanhou-se, ao longo do tempo, o volume de
um glóbulo vermelho, como mostra o gráfico a seguir.
•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
•
••
o
.e
ni
...
E ~ - - - - - - Solução X
~
.Q
••
:::,
.o
:§.l f o - - - - - - - - - - - - - - -Solução Y
o
"O Agua Doce Agua Salgada
QJ
E
••
:::,
g - - - - - - - Solução Z B
••
C) a solução Y e a água destilada são isotônicas.
água salgada para a água doce.
D) a solução X e o sangue são isotônicos. C) Em A, a concentração de sais na água salgada foi
E) a adição de mais sal à solução Zfará com que ela e a solução aumentada.
X fiquem isotônicas. D) Em B, o fluxo de água, no sentido da água salgada para
••
D) a pressão de vapor da solução é maior que o previsto pela
seguir, verifica-se: Lei de Raoult.
E) pode ser exemplificado por uma mistura de clorofórmio e
acetona.
ITA / IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
de um soluto não volátil. A pressão de vapor da solução nesse D) se essa mistura apresentasse desvio negativo da Lei de
momen to é 400 m mHg. Assumindo que a variação de volume Raoult, a pressão de vapor obtida em (B) seria um valor
devido à mist ura e à polimerização seja desprezível, bem como maior ou menor? Justifique sua resposta.
considerando a solução com comportamento ideal,
A) Encontre a quantidade de A. em mol, que não sofreu
=
Dados: massas molares (em g/mol): H 1; C 12; O 16 . = =
•• polimerização.
B) Calcule a constante de velocidade da reação de
polimerização, em min 1•
Dado: eº·22 = 1,25.
119. Nas tabelas abaixo são mostrados os pontos de ebulição de
algumas substancias puras e a composição de seus azeótropos.
••
metanol 65
utilizado na destilação fracionada,
com uma coluna de fracionamento to lueno 11 1
eficiente, da mistu ra liqu ida em
questão. Sabendo que os pontos de
••
ebulição do benzeno e do tolueno Azeótropos (sistema Composição (% Ponto de
puros são, respectivament e, 80 ºC binário X - Y) em massa) ebulição (ºC)
e 111 ºC, qual a temperatura do
líquido quando a primeira got a de 20,0% acetona,
acetona-clorofórmio 64,7
condensado aparece no bulbo do 0 80,0% clorofórmio
••
termômetro? 27,6% tolueno,
A) menor que 80 ºC. tolueno-metanol 63,7
72,4% metanol
B) 80 ºC.
T~T
C) menor que 11 1 ºC e maior que 80 ºC.
Analise os diagramas de fase I a IV indicados a seguir.
•
D) 111 ºC.
li
E) maior que 111 ºC .
••
115. Em um expe rimento de p ressão osmótica, utilizou-se uma
sol ução formada a partir da polimerização comp leta de
2,0 gramas de etileno (massa molar 25 g/mol), disperso em
100 ml de um solvente apropriado. Essa solução do polímero
apresentou-se isotônica de outra solução de clo reto de sódio,
kd'
X
100'!&
y
100%
X
100%
y
100%
••
na concentração de 5,0. 1 o-s
moVL, ambas sob temperatura
de 27 ºC. Qual o número de monômeros de etileno presentes,
em média, na partícula dispersa do polímero?
•• líquidos puros são 550 torre 400 torr, é errado afirmar que; X y
100% 100% 100% 100%
A) Formam uma solução que foge da idealidade.
B) A mistura formada pelos líquidos A e B é exotérmica.
C) Um exemplo dos líquidos A e B poderi a ser aceto na e Quais os diagramas das destilações dos sistemas binários
clorofórmio. acetona-clorofórmio e tolueno-metanol?
D) A solução formada por A e B pode formar azeótro pos de A) 1e IV 8) li e Ili
ponto de ebulição mínimo . C) 1e Ili D) li e IV
1 •
E) As interações entre A e B na mistura são mais intensas que E) Ili e li
as interações entre as moléculas de A e B p uros.
1 •
• ITA /IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
Cinética Química
Ou ainda:
V
rea1:1<>
= Vp = V0 = VM = VN
p q m n
••
Conceito de velocidade de reação
Velocidade instantânea
Normalmente, expressamos a velocidade de determinada
•••
O que é cinética química? reação como sendo aquela que ocorre naquele exato instante, e não
••
em apenas 1 dia, ao invés de milhões de anos?
v = lim (- ti[reag.1) = lim (t.[Prod .]J =
Inversamente, também há reações que desejamos que 11
'" M-0 Ót õ.t
fiquem mais lentas, como a ferrugem.
Aqui veremos os conceitos de velocidade de reação e alguns
= coeficiente angular da reta tangente à curva no ponto=
••
fatores que influenciam estas velocidades.
Noções de velocidade de reação = cateto oposto (do tric'3ngulo retâng ulo formado pela
cateto adjacente reta tangente à curva no ponto)
••
Velocidade média de reação
em relação a um componente Graficamente, a velocidade instantânea no tempo t, para
uma curva mostra ndo a concentração de um produto em função
Seia a reação genérica: pP + qQ ~ mM + nN, onde as letras do tempo, é dada pela inclinação (coeficiente angular) da reta
maiúsculas significam os componentes (reagentes ou produtos) e tangente r. Veja:
as minúsculas representam os coeficientes.
Então:
Velocidade média: ••
• (Em relação a P), [ V, ª - t,JPI ]
ó.t
•
••
Esquematica mente, o processo ocorre da seguinte forma:
1) Os reagentes, H2 e 12 , moléculas gasosas que se movem em
grandes velocidades, podem, em algum momento, se aproximar:
3) Finalmente, o complexo ativado é desfeito e os produtos são
formados. Observe que, no complexo ativado, as ligações dos
reagentes ainda não foram completamente desfeitas nem as dos
produtos foram totalmente formadas:
••
•
-- 2) Uma vez conseguindo a aproximação, pode ocorrer uma colisão
(quando a colisão forma produtos, é dita efetiva ou eficaz).
A colisão deve ter energia suficiente e geometria favorável:
Entalpia (kcal)
complexo ativado
Energia de at1vaçao
••
·- E,, = 40 kcal/mol 0
••
óH = -6 kcal/mol
H p,ooutos ·----- - - - - - - - - - - - - - ~ -2
_ H_I _ __
••
Caminho da reaçao
Um aperfeiçoamento da Teoria das Colisões é a teoria do Note que exist e uma " barreira energética" a ser vencida
complexo ativado. Esta nos sugere que, ao colidirem, as partículas para a formação do complexo ativado, chamada de energia de
••
reagentes busquem a formação de uma espécie intermediária ativação (E.,). Podemos usar a seguinte definição:
instável, de mais alta energia, chamada estado de transição ou
" Energia de ativação é a energia mínima necessária para que
complexo ativado. Após a formação do complexo ativado os
produtos finalmente são gerados. Observe o esquema abaixo: ocorra uma colisão efetiva entre as partículas reagentes visando à
formação de produtos."
••
consumido durante o processo e sem alterar o valor de
t.H da reação.
• Uma reação é dita de autocatálise quando um de seus
2) Ocorre a formação de um estado de transição, também conhecido produtos atua como catalisador. A reação inicia lenta.
••
como complexo ativado, uma espécie de menor estabilidade que A medida que os produtos vão aparecendo, ela vai
reagentes e produtos e, portanto, de maior energia. A formação tornando-se mais rápida .
do complexo ativo será determinante para a velocidade de uma
reaçao, e a energia necessária para alcançá-lo é denominada • Inibidor, antigamente chamado catalisador negativo, é
uma substancia que tem ação inversa à de um catalisador,
••
energia de ativação .
ou seja, diminui a velocidade da reação. Alguns autores
justificam tal fato alegando que o inibidor cria uma reação
~ ----------0 paralela à reação principal, dim inuindo a velocidade desta
••
última pela redução da frequência de colisões da reação
'' original. Veja que o inibidor é consumido na reação em
''
' ' que participa. A f unção principal dos inibidores, porém,
se encontra na ação como conservante de alimentos,
0 ---------0 bebidas, cosméticos e toda espécie de produtos perecíveis .
•• ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 2
••
ferro Kp, a ação catalítica do ferro será mais eficiente. É aquela que se processa em mais de uma etapa . Não
Então, dizemos que o K20 atua como promotor ou ativador. importa quantas etapas a reação tenha, a etapa determinante
da velocidade é a etapa lenta do processo . Nesse caso, a lei de
• Veneno é uma espécie qulmica que diminui a atividade velocidade será dada pelos reagentes e pelos coeficientes da etapa
••
catalítica, podendo até mesmo anulá-la por completo. lenta e não da reação global.
Como exemplo, podemos utilizar arsênio junto ao ferro
do exemplo anterior. Ele diminui a eficiência do catalisador
e portanto é chamado veneno (ou anticatalisador). Observações:
Molecularidade é definido como o número de
••
depende da concentração das espécies reagentes. Pensando dessa
a teoria do pré-equilíbrio ou a aproximação de estado
forma, ainda no século passado, dois cientistas noruegueses, estacionário, que estabelece que antes da etapa lenta há
um equillbrio rápido (onde a velocidade da reação direta é
Guldberg e Waage, enunciaram a lei da ação das massas, que
igual à da reação inversa). Utilizando esse equilíbrio rápido,
procura explicar o comportamento da velocidade de reações menos
é possível se eliminar o intermediário da lei de velocidade
••
complexas em função da concentração dos reagentes a cada instante.
e obtém-se a expressão algébrica final. Veja o exemplo:
Eles propuseram que, para cada temperatura dada, a velocidade
de uma reação deveria ser proporcional ao produto das Para a reação N2,9l + 2 0 21g> .= 2 N0 2CQl' o mecanismo
concentrações dos reagentes, estando cada um elevado a um proposto é:
••
expoente determinado a partir de dados experimentais.
Matematicamen te, a exposição aci ma fica mais clara.
Observe a reação genérica aA + bB -. produtos. Nessa situação, a
lei de velocidade poderia ser escrita como:
v = k · [A)" · [B)~
A Lei de Velocidade fica: v = k2 · [Np2) · [0 2)
Observação:
•
reação não elementar.
Não se define molecularidade para uma reação global se
esta for não elementar (mais de uma etapa). ••
A ordem de reação pode ser um valor inteiro,
fracionário, negativo, ou ainda, zero. Tudo depende dos
dados experimentais.
Equações integradas para
equações de 1ª e 2ª ordens
••
Mecanismos de reação
Como Já foi visto, a Lei de Velocidade é baseada em dados
experimentais. Buscando uma explicação teórica para mostrar como
Equação integrada de 1ª ordem
Uma reação do tipo A -. produtos, de 1• ordem, tem a lei
••
determinada reação possui uma lei de velocidade em particular,
são propostos os mecanismos de uma reação. Logicamente, não
estudaremos os mecanismos um por um, e sim, divididos em grupos
com semelhanças em suas aplicações. Veja a seguir:
de velocidade dada por:
1 V= k · [A] 1
••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
ln(~)=-k-t
(A]o valores de energias de ativação: encontram-se as constantes
de velocidade k para um conjunto de temperatu ras T, plota-se
Observe ainda que o gráfico ln[A] versus t é uma reta de o g ráfico e encontra-se o coeficiente angular da reta formada
inclinação negativa, com coeficiente angular - k. Peça ao seu pelos pontos. Veja:
••
professor para realiza r essa demonstração .
Outro dado importante em relação às reações de 1• ordem se
refere ao seu tempo de meia-vida (t,,/ O tempo de meia-vida é o
--
tempo necessário para que a quantidade de reagente decresça pela
metade. Em reações de 1• ordem, o tempo de meia-vida é dado por:
•
Como o tempo de meia-vida de uma reação de 1• ordem
não depende da concentração inicial, o tempo necessário para que
uma reação atinja valores insignificantes de reagente (ou seja, chega
•
1V= k · (A)2 1
••
instante é dada matematicamente por: Vários fatores podem exercer influência na velocidade das
1 1 reações. Alguns, no entanto, são mais importantes, pois atuam em
-=-+k- t quase todos os tipos de reações. Esses serão analisados com maior
[Al1 [t-.Jo
riqueza de detalhes.
Observe ainda que o gráfico 1/[A] versus t é uma reta de
••
portanto, a frequência de colisões. Assim, a velocidade dessas reações
1
também será aumentada .
l 112 = k-[A]o
Na verdade, é uma conclusão natural. Um pedaço de ferro
metálico será consumido mais rapidamente se colocado em um ácido
Veja que o tempo de meia-vida depende da concentração
clorídrico 5 M do que se colocado no mesmo ácido em concentração 1 M.
inicial a cada instante, e o tempo que leva para chegar ao final
Observação:
Influência da temperatura
O aumento na temperatura de ocorrência de uma reação
••
A teoria das col isões é uma co ncepção teórica para
química aumenta a energia do sistema e provoca um aumento na
uma comprovação experimental: a equação de Arrhenius. Ela
frequência de colisões. Esse fato já seria suficiente para explicar
afirma que a constante de equi llbrio seja função da temperatura
porque o aumento da temperatura aumenta a velocidade de
(T), mas dependa dos parâmetros R (constante dos gases) e E,, uma reação química. No entanto, uma explicação melhor pode
1••
(energia de ativação), os quais não dependem da temperatura. ser colocada pela análise das cu rvas de distribuição de Maxwell-
Arrhenius propôs a seguinte relação: Boltzmann, cujo perfil é mostrado a seg uir.
••
aplicação de ln em ambos os lados), obt emos:
•• ITA/IME 69
1
QUÍMICA
Volume 2
li ••
Primeiramente, perceba que a temperatura maior não é a
que sugere uma curva mais alta, e sim a que sugere uma curva mais
extensa, que cobre maior região ao longo do eixo x. Logo, T2 > T1•
Veja o gráfico de uma reação exotérmica, que ocorre
uma única etapa, mostrando a influência do catalisador.
H {entalp,a)
em
••
••
Uma maior temperatura implica em maior agitação de partículas
e, portanto, maior energia cinética. Uma maior energia cinética,
por sua vez, implica em maior número de partículas com energia
superior à energia de ativação, gerando mais colisões efetivas e,
finalmente, possibilitando maior velocidade de reação.
Observações:
1. Um aumento de 1O ºC na temperatura geralmente duplica
reagentes
curva com catalisador
••
••
a velocidade das reações químicas. Isso é conhecido como
Regra de Van't Hoff.
2. Quando se comparam reações submetidas às mesmas
condições operacionais (temperatura, pressão e concentração), produtos
••
a reação que mais é influenciada pela temperatura é a de
maior energia de ativação. Esse fato pode ser comprovado
ao se analisa r o número de partículas com energia superior
à energia de at ivação no gráfico de Maxwell-Boltzmann.
••
caminho da reação
Influência da pressão (para reagentes Em relação aos tipos de catálise, as reações se dividem em:
1. Catálise homogênea: ocorre quando o catalisador e os
em fase gasosa) reagentes estão na mesma fase. Écomum para reações em fase
O aumento da pressão, quando se trata de reagentes em
fase gasosa, tem comportamento semelhante ao do aumento da
concentração. Aumentar a pressão de um gás significa submetê-lo a
gasosa e em solução aquosa:
••
••
um menor volume e, portanto, com maior possibilidade de colisões
entre as partículas reagentes. Isso gera um aumento na frequência 2. Catálise heterogênea: ocorre quando catalisador e reagentes
de colisões, sem alterar a energia envolvida nessas colisões. Mesmo estão em fases distintas. É o caso mais comum na indústria.
assim, há um consequente aumento na velocidade das reações. Observe o exemplo:
••
••
O aumento da área superficial de um sólido aumenta Observação:
o número de partlculas em condições de sofrerem colisões, Reações de autocatálise são aquelas em que um de seus
possibilitando maior chance de ocorrência de colisões efetivas. produtos atua como cata lisador. A reação inicia lenta .
Assim, teremos maior frequência de colisões ao se aumentar a A medida que os produtos vão aparecendo, ela vai
•-
superfície de contato de um sólido. Mais uma vez, tem-se uma tornando-se mais rápida.
conclusão bem cotidiana: um comprimido efervescente reage mais
rapidamente quando pulverizado (em pó, com maior área superficial)
do que inteiro.
Influência do catalisador
A presença de catalisadores aumenta a velocidade das
Exercícios de Fixação
••
••
reações, pois o catalisador é uma espécie química que cria um
novo caminho reacional de mais baixa energia de ativação e, 01 . (UFMG) Uma chama queima metano completamente, na
consequentemente, de maior velocidade nas mesmas condições razão de 2 Umin, medidos nas CNTP. O calor de combustão
operacionais. do metano é 882 kJ/mol.
••
São características clássicas de um catalisador: Dado: O= 16
1. Apesar de criar um novo mecanismo reacional de mais baixa A) Calcule a velocidade de liberação de energia.
energia de ativação, o catalisador não é consumido no processo B) Calcule, em mol/min, a velocidade de produção de gás
global. Nas catálises homogêneas, o catalisador é consumido em carbônico.
suas etapas iniciais e regenerado ao final; C) Calcule a massa de oxigênio consumida em 20 minutos.
2. As reações que ocorrem na presença de catalisadores não
modificam os valores de seu t.H, 65 e t.G, pois os mesmos são
funções de estado;
3. O catalisador não modifica a posição de equilíbrio, pois acelera
as reações direta e inversa com a mesma intensidade. Por isso,
02. (UFC) A exposição do propileno ao óxido nítrico (NO) conduz à
formação do peroxiacilnitrato (PAN). Este produto é considerado
um agente da poluição ambiental, por ser originado, também,
da combustão incompleta da gasolina. Analise as curvas da •• •
um catalisador eficiente para uma determinada reação direta figura abaixo, que ilustram o comportamento da cinética dessa
também será eficiente em sua reação inver~a. reação.
ITA/IME
••
e li
• QUÍMICA
Volume 2
•• CM
3,0
É incorreto afirmar.
A) para manter um melhor poder desinfetante, a água
sanitária deve ser conservada num lugar fresco .
•
T = 40 ºC, mantém um bom poder desinfetante .
•-
05. Os dados seguintes foram coletados para a reação
C2H6,91 ~ 2 CH 31g1 a 700 °C.
Tempo, s [C2 H6 ], 10-3 mol / L
--
O 1,59
1000 0,92
2000 0,53
o 100 200 400 3000 0,31
4000 0,18
-•
tempo (min)
5000 0, 10
Assinale a alternativa correta.
A) O NO é consumido para formar o intermediário N02, o qual
reage com o propileno para formar o produto PAN .
B) O propileno e o dióxido de nitrogênio são reagentes iniciais
••
e conduzem à formação do PAN e NO.
C) O propileno e NO são consumidos para formar N02 e PAN
como produtos da reação.
D) Após 100 minutos de reação, a concentração do reagente
• •
tempo(s)
[x]mol/litro
o
0,255
120
0,220
240
0,200
360
O, 190
100,0 - - - - - - -- -
e em mal/litro · min., é
••
A) 0,010 B) 0,225 o.o
C) 0,005 D) O, 100 CH4(gj+ 202<gl
E) 0,200 -75,0
Coordenada da reaçao
1
••
representando as evoluções, com o tempo da concentração Assinale a alternativa correta .
de Cco- em três frascos de água sanitária, cada um guardado A) A entalpia de combustão do metano, 6Hc = - 890.4 kJ/mol,
numa temperatura diferente.
equivale ao valor da somatória das entalpias de formação
Concentração de CtO/moVL-1 de um mol de C0 2<!J) e 2 moles de H20 ,,
9
••
B) A energia calorífica consumida para a ativação da reação,
2 175 kJ/mol, é consideravelmente menor do que a energia
liberada na combustão do metano, 6H = -890,4 k.J/mol.
1,5 C) A reação de combustão do CH4 bem exemplifica um processo
exotérmico, com liberação de 965,4 kJ, quando um mol deste
•• 0,5
gás é consumido para produzir 3 moles de produtos gasosos.
D) A formação do estado de transição envolve uma variação
de entalpia de 100 kJ/mol, e o calor de combustão do CH4
corresponde ao valor 6H = -965,4 kJ/mol.
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li -•
07. (UFRS) As figuras a seguir representam as colisões entre as
moléculas reagentes de uma mesma reação em três situações.
Situação 1
1O. (Unitau) Seja a reação elementar de decomposição:
4 2~ 2 3
V= k[NpsJ2.
Situação li
B) a velocidade da reação pode ser calculada na forma :
V= k[NOiJ4 · [0 2 ] · [N20sJ2.
C) a ordem global da reação é 5. ••
~··~ ·~·
1 D) é uma reação endotérm ica, por causa do 0 2 .
N02 CO 2 3
•
E) é uma reação exotérmica, por causa do N02 .
••
maior que a energia de ativação, mas a geometria da colisão
não favorece a formação dos produtos. C) v = k(Hp]2 [Br/ D) V= k[HBr)4 [Brl
B) na situação li, ocorreu uma colisão com geometria favorável E) v = k[HBr) (0 2]
e energia suficiente para formar os produtos.
••
C) na situação Ili, as moléculas reagentes foram completamente 12. A reação entre fons hipoclorito e iodeto em solução aquosa
transformadas em produtos. básica ocorre de acordo com a equação: 1- + OC ( ~ QI- + u -,
D) nas situações I e Ili, ocorreram reações químicas, pois as com a seguinte lei de velocidade experimental:
-•
colisões foram eficazes.
E) nas situações 1, li e Ili, ocorreu a formação do complexo
_ [1-J[occ-J
V-k [ ow ]
ativado, produzindo novas substancias.
Foram propostos três mecanismos:
08. (Udesc-modificada) Uma reação ge nérica A + B ~ C + D,
-
Mecanismo 1:
em determinadas condições de pressão, temperatura e r oc
+ e-~ 01-
+ cr-
concen tração, ocorre com ve locidade de 4 mol/L · s. Nas
••
mesmas condições, mas na presença das substâncias X, Y, Z Mecanismo li:
e W, as velocidades das reações são o u - +HP~HOC P+OW rápida
A+B X
C+D v 1 = 9 mol/L · s HOU + 1 -2L.+ HOI + cr- lenta
-•
y HOl + Of-t ~ H20+0r rápida
A+B C+D v2 = 2 mol/L · s L3
••
HOC f + I --2L+ HOl +Cr- lenta
Com base nesses fatos, é incorreto afi rmar que
HOl +Of-t ~ H20 + 0I- rápida
A) X é um cata lisador da reação. L3
••
D) Y é um inibidor.
estado estacionário, e concentrações das espécies com va lores
E) Z sozinho não exerceria nenhuma ação sobre a velocidade.
semelhantes?
A) O mecanismo 1.
09. (UFU) Acre dita-se que a decomposição do peróxido de B) O mecanismo li, com k3>> kr
hidrogênio, na presença de lons iodeto, acontece pelo seguinte
mecanismo:
C) O mecanismo 11, com k_3>> k2 •
D) O mecanismo Ili, com k2<< k_1.
E) O mecanismo Ili, com k_2<< k 1. ••
••
13. Para a reação 2N0<91 + 2H 2<9J ~ N2191 + 2H 20 <9> um mecan ismo
proposto é
Etapa 1: 2NO µ N20 1
Na proposta de mecanismo, 1-<aql é Etapa 2: N20 2 + H1 -t N10 + H10
••
A) um produto da reação global. Etapa 3: N20 + H2 -t N1 +HzO
B) um reagente da reação global. A equação da lei de velocidade é v = k(N0]2 · [H 2). Se o
C) o complexo ativado do mecanismo. mecanismo acima está correto, qual seria a etapa determinante
D) um catalisador. da velocidade? Justifique.
ITA/IME
••
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•
1•
14. Para a reação CO191 + CC219) ~ COU219,, dois mecanismos são
propostos:
1. ((2 + co ~
O + Cl2 ~
ccr2
ccp
+ Ü (lento)
(ráp,do)
17. (UFPE) A cinét ica da reação entre o óxido nítrico e o oxigênio.
2NO + 0 2 ~ 2NO 2 (Equilibrio rápido)
é compatível com o seguinte mecanismo:
••
NO +02 ~ OONO (Equilíbrio rápido)
crp co cocc cr
+ 2 ~ 2 + 2 (rápido) NO+ OONO ~ 2NOZ (eta pa lenta)
A lei de velocidade para esta reação:
11. cr 2 µ 2cr (rápido) ( ) é de primeira ordem em relação ao NO.
cr +CO µ COCC(rápido) ( ) não depende da concent ração do intermediário OONO.
-- estudada em função da velocidade inicial de consumo de 0 2 , Considerando que a velocidade de decomposição medida em
1 -
de acordo com a tabela a seguir laboratório apresentou os resultados a seguir:
Velocidade Concentração Velocidade inicial de
Experimento [NO], mol/L (0 1) , mol/L
inicial (g/L) decomposição (g/ L · mês)
-•
(mol/L·s)
1
º·10 0,20 2,0 · 10 ...
4,0 · 10 .,
0,1
0,2
0,002
0,004
2 0,10 0,40
3 0,30 0,20 1,8. 10 3 0,6 0,012
•• A) Obtenha a lei de velocidade para a reação descrita. Analise as afirmativas a seguir e assinale o item incorreto.
A) A decomposição deste defensivo segue uma cinética de
B) Um mecanismo proposto foi:
primeira ordem.
2N O ~ N2O2 8) O tempo para que a concentração do defensivo se reduza a
-
k 1
valores desprezíveis independe da sua concentração inicial.
N2O2 .._ 0 2~ 2NO2 C) A constante de decomposição do defensivo é de 0,02 mês- 1•
D) O tempo de meia vida do defensivo é de I0,02/ln(2)) mês.
Obtenha a lei de velocidade sugerida por esse mecanismo
E) A velocidade inicial de decomposição do defensivo é de
e de acordo com a teoria de estado estacionário. 0,006 gil.mês para uma concentração inicial de 0,3 gil.
•-
C) Qual a simplificação necessária para que o mecanismo em
(8) seja compat ível com a lei de velocidade (A)? 19. (ITA) Considere as seguintes equações que representam reações
D) Dentre os grMicos a seguir, escolha, justificando, qual o que químicas genéricas e suas respectivas equações de velocidade:
melhor representa comportamento de reação: 1. A ~ produtos; v, = k, IA]
A) B) C)
••
li. 28 ~ produtos; vu = k11 1812
Considerando que, nos gráficos, IX) representa a concentração
de A e de 8 para as reações I e li, respectivamente, assinale a
i l l
-•
opção que contém o gráfico que melhor representa a lei de
f f velocidade das reações I e li.
A) 1 B) lx]
[x]
,ttM1JOn ct'.JOl'OO.tle - + r~awoo (O(Kdm<1te --+ f f oKllOO C04;lldlfl.1lf --+
••
D) E) F)
~li
1
l l tempo tempo
•• C)
[x]
D)
1
~
[xi
1•• 16. A reação expressa pela equação 2PQ + 2R2 ~ P2 + 2R2Q, a 100 ºC,
apresenta o seguinte mecanismo:
1. 2PQ + R2 ~ P2Q + R2Q (etapa lenta) li
••
li. P2Q + R2 ~ P2 + R2Q (et apa rápida) tempo tempo
De acordo com o enunciado, assinale o :tem falso.
A) Dobrando a concent ração do PQ, a velocidade da reação E) Pnlx]
será quadruplicada.
••
B) Dobrando a concentração do R2 , a velocidade da reação
também dobrará .
C) Triplicando a concentração do PQ e do R2 a velocidade da
reação ficará nove vezes maior.
D) A equação da velocidade da reação é V = K. IPQ)2. [R2).
X
••
E) A ordem global da reação é de terceira ordem. tempo
ITA/IME
QUÍMICA
Volume2
li ~
•
20. (James Brady) A decomposição térmica do N20 5 obedece a
uma cinética de 1ªordem. A 45 ºC, um gráfico de (n (Np5) em
função de t apresenta uma inclinação de - 6, 18 >< 1O__, min-1•
• Texto para as questões 24 e 25. As questões a seguir se referem
aos dados experimentais abaixo para a reação em fase gasosa
2A + 8-t C: ••
••
Qual o tempo de meia-vida da reação? Velocidade
Experimento [A]0 (mol/ L) [8) 0 (mol/L) inicial
21. (UFC) Uma das etapas da produção industrial de ácido nítrico (mol/L.s)
envolve a reação de combustão da amônia (T = 1123 K) que, 1 2,0 3,0 9,0 · 10 1
••
dependendo das condições, pode originar além de água. NO ou
2 3,0 4,0 2.4· 102
N2 como produto principal. conforme representado no gráfico
de energia versus caminho da reação, ilustrado abaixo. 3 4,0 5,0 5,0 . 102
••
Sabendo-se que todas as espécies encontram-se no estado
A + X ~ C (muito rápida)
gasoso, a partir das informações contidas no gráfico e no
D) 2A ? 1 (equilíbrio rápido)
enunciado da questão: 1 + B -t C (lenta)
-•e
A) A equação termoquímica do caminho reacional cuja E) reação elementar: 2A + B -t C
velocidade é mais afetada pelo aumento de tempera tura.
B) A velocidade de co nsumo de oxigênio em relação à 26. Muitos itens alimentícios devem ser refrigerados para evitar
velocidade de formação do produto principal da reação de deterioração. O rótulo de um produto manufaturado estabelece
maior energia de ativação, sabendo-se que a variação da que ele deve ser estocado a O ºC para ser consumido em 1 dia e
concentração deste é de 1O.O mol · L 1 a cada cinco (OS) a -5 ºC para ser consumido em uma semana. Assumindo que a
minutos. Justificar através de cálculos numéricos. deterioração do alimento se deva a uma reação química de oxidação,
••
determine a temperatura em que o alimento deve ser armazenado
para que esteja bom para o consumo em um mês (30 dias).
22. Uma reação entre as substâncias A e B em fase gasosa é Dados: R =8,0 J · mol 1.K 1; ln7 = 2,0; ln30 =3,0.
representada por A + B ~ C. Dados sobr~ a velocidade dessa
A) - 5.4 ºC B) - 6,3 ºC
reação foram obtidos em t rês experimentos separados e estão
C) -7.4 ºC D)-8,6 ºC
expressos a seguir:
••
em carvão, ou seja, ocorre uma carbonização do açúcar.
0,200 º· 10
7,5 minutos 0,0077 A luz da ci nética de reações envolvidas nesses exemplos, são
feitas as afirmações a seguir.
Considere que o intervalo de tempo em que se rea liza o 1. A reação de carbonização possui maior energia de ativação
que a reação de carame lização;
••
experimento seja curto o suficiente para que a velocidade
média no intervalo seja equiparada à velocidade instantânea. li. Sem a presença das cinzas, a reação de caramelização ocorre
em maior velocidade que a de carbonização;
Qual a lei de velocidade para o experimento proposto? Ili. Ao aumentarmos a temperatura, a reação de carbonização
A) v = k(A)[B] será mais favorecida que a de caramelização.
••
B) v = k(A][B )2
Está (ão) correta(s), somente
C) V= k[A]2
A) 1 B) li
D) v = k[B] C) 1e Ili D) li e Ili
E) v = k[A)2(B] E) 1, li e 111
ITA/IME
•
•- QUÍMICA
Volume 2
li
•• o
tempo (s) 400 Se a velocidade de liberação de oxigênio é 1 x 10-4 mol · s- 1,
a velocidade de consumo da água oxigenada em mol · s- 1 é
[A) (mol/L) 0,5 O, 1 A)0,5x 10-~ B) 1 x 1Q-4
C) 2 x 10-4 D) 3 x 10-4
Diante dos dados fornecidos, assinale a única alternativa falsa.
•
•-
A) A constante de velocidade é 2 · 10-2 L · mol-1 • s-1 •
B) O tempo de meia-vida para o reagente A. a partir do
momento inicial, é 100 s.
C) A concentração de A, no tempo 900 s, será 0,05 mol/L.
D) A meia-vida da reação diminui com o consumo do reagente,
03. (Fuvest- modificada) A reação de acetato de fenila com água, na
presença de catalisador, produz ácido acético e fenol. Os seguintes
dados de concentração de acetato de fenila, [A]. em função do
tempo de reação, t , foram obtidos na temperatura de 5 ºC.
--
indicando maior velocidade de reação com a evolução da reação.
E) Se a reação corresponder a um processo elementar, pode-se [A)/mol L-1 0,80 0,59 0,43 0,3 1 0,23 O, 17 o, 12
afirmar que se trata de uma reação bimolecula r.
-•
30. Para a reação A ~ produtos, com concentração inicial
(A) 0 = 0,6 mol · L 1, são tabelados os valores de ([A]/[A]c) ao
longo do tempo. Veja:
tempo (s) [A]/[A)0
o
•-
1
100 0,8290
200 0,6872
-- 1000
300
400
600
0,5697
0,4723
0,3246
0, 1533
A) Com esses dados, construa um gráfico da concentração de
acetato de fenila (eixo y) em função do tempo de reação
(eixo x), utilizando o quadriculado da figura .
••
EM SUCO DE ACEROLA
representados o tempo e a evolução das concentrações das
espécies B, C, D e E, que participam de uma reação química. 0,12 - - -- - -- - -- - - - - - -- - ,
32 - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
o.1 • - - - - - - - - - - - - - - - - - 1
30 • ºººº ººººººº00000000 :;;
••
28 • ºººººoO o::E 0.08 + - ~ . . . . . - - - - - - - - - -- - - - --1
0
26 •
[J]
0°
0
~ 24 •• 0°
o
õ 22 •• oº
00
""~ 0,06 +-- -.......- - - - - - - - -- - - - - 1
E 20 •0 ° e
0
fl 0,04 + - - - - - : - . . : , - - - - -- - - - - - - - 1
••
- 18 "-
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e
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u 0,02, - -- - --==---;;;;;;;;:;;:.:::==-1
~ 10 • ................. :-.-..-.. o +--.----,----.----r---,--r--r--.-----r--1
õ • •
u 8 ••
. . .~
.,µ•~ ....~ ..........~
O 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300
••
6
4
2
. :•t• ••..__
•••... Tempo(min)
o :l--·o::·--,.---r----.-----:::.-:-:::~-~·~~~~-r-_J
10 20 30 40 50
Pela análise do gráfico, é correto afirmar que a velocidade
média de decomposição da vitam ina C, em molar/min,
••
Tempo/h nas duas primeiras horas após o preparo do suco, é de,
aproximadamente,
A forma correta de representar essa reação é A)2,5x10...i B) 6,0 x 1Q-4
A) B + 3 C -+ D + 2 E B) D + 2 E ~ B + 3 C C)3,0x10-2 D)4,0x10-2
••
C) B + 2 C -+ D + 3 E D) D + 3 E -+ B + 2 C E) 7,0 x 10 2
ITA/IME
QUÍMICA li •-
Volume 2
05. (PUC-MG) Em uma experiência, estuda-se a velocidade de C) Ao se duplicar a concentração de H2 e reduzir à metade a ••
••
reação numa determinada temperatura, entre os íons persulfato concentração de NO, a taxa de desenvolvimento não se altera.
e iodeto. A estequiometria da reação entre esses íons é a D) Ao se duplicar a concentração de ambos os reagentes,
seguinte: 520~- + 2r ~ 12 + 2 so~-- NO e H2, a taxa de desenvolvimento da reação torna-se
quatro vezes maior.
E) Quando ambas as concentrações de NO e de H2 forem iguais
16,0
12,0
a 3 · 10-3 mol/L, a taxa de desenvolvimento será igual a
81 · 10 5 mol/L.h .
3
0,010
0,020
0,002
0,005
8 10...
4 . 10-3
•-
Na limpeza de um ferimento, esse microbicida liberou,
A expressão da equação da velocidade nas condições dos e
••
ao se decompor, 1,6 g de oxigênio por segundo.
Nessas condições, a velocidade de decomposição da água experimentos é
oxigenada , em mol/min, é igual a: A) v = k[NO 2)
B) v = k[NO 2)[F 2)
-•
Dado: Massa molar (g/mol): 0 2 = 32,0
C) v = k[NOil7[F 2]
A) 6,0
D) v = k[F 2]
B) 5,4
C) 3,4
09. (UCB-DF) Alimentos, materiais pereclveis e medicamentos
D) 1,7
sofrem deterioração com o passar do tempo. As reações
07. (UEFS-BA) O monóxido de nitrogênio ou óxido nít rico (NO) é
um dos principais poluentes do ar atmosférico. As emissões
desse gás, considerando a origem antropogênica, são resultados
que transformam esses materiais, assim como todas as
reações, demandam um dado tempo para se completarem
e transformarem o sistema. Quanto à cinét ica química e às
respectivas leis, dependências e características, assinale a
••
••
da queima, a altas temperaturas, de combustíveis fósseis em
Indústrias e em veículos automotores. Uma alternativa para alternativa correta.
A) A velocidade das reações bioquímicas no organismo
reduzir a emissão de NO para a atmosfera é a sua decomposição
em um conversor catalltico. Uma reação de decomposição do humano depende essencialmente da temperatura e
NO é quando este reage com gás hidrogênio, produzindo gás pressão ambientes. A evolução moldou a máquina química
nitrogênio e vapor de água conforme as etapas em destaque.
1ª Etapa (lenta): 2NO191 + H2191 NzD,9i + HzD19J
2ª Etapa (rápida): Np<9l + H219> N2<91 + HzD191
humana, de modo que as reações presentes independem
de catalisadores.
B) Materiais pereclveis são acondicionados em ambientes
••
-•
refrigerados para diminuir a velocidade das possíveis reações
químicas. A temperatura influencia a diminuição drástica
Ao realizar algumas vezes a reação do NO com H2, alterando a da energia de ativação de todas as reações, causando o
concentração de um ou de ambos os reagentes à temperatura decréscimo das velocidades reativas.
constante, foram obtidos os seguintes dados:
C) Todos os choques entre reagentes, em que a energia
••
[NO] [Hz] Taxa de desenvolvimento envolvida é superior à energia de ativação da reação, formam
mol/ L mol/ L (mol/ L · h) produtos.
3 . ,o-s D) A constante cinética expressa essencialmente a influência
1 . 10-3 1 · 10-3
da temperatura na cinética de uma reação; isso fica patente
1 . 1o 2 . 10-3 6 · 1o-s com a expressão da equação de Arrhenius: k = Ae--f.A1111, em
••
3
••
A) O valor da constante k para a reação global é igual a 300. de reação, aumentando assim a respectiva energia de
B) A taxa de desenvolvimento da reação global depende de ativação, causa o aumento da velocidade dessa reação. Uma
todas as etapas. substância com essa característica é chamada de catalisador.
ITA/IME
•
•- QUÍMICA li
••
realizado por meio de um experimento de laboratório, no qual ,:;- 180
~
•• v.,,... ~ ,_..-
'O
E
=> 60
Expenmen10 IA)(mol L ') IB,) (mol · L-')
V inicial g j V
(mol L ' · min.-1) 30
IY
-- X 1 · 10 ' 1 · 10 2 2 · 10-'
ºo 2 3 4 5 6 7 89
Tempo de reaçao (m1n)
--
B) Com base nas condições empregadas em cada experimento,
z 1 . 10 1 5 · 10 3 1 · 10...
complete a legenda do gráfico abaixo com o número do
experimento. Considere irrelevante a perda de volume de
Com base nos resultados obt idos. foram feitas as seguintes C02 coletado devido à dissolução na solução. Justifique suas
afirmativas: respostas.
1. As ordens de reação para os reagentes A e B2, respectivamente, LEGENDA DO GRÁFICO
são 2 e 1; O experimento n" _ _
••
1 -
li. A equação cinética da velocidade pa ra o processo pode ser 6 expenmenlo nº _ _
representada pela equação v = k · [A]2 · [B 2);
X experimento nº _ _
Ili. A constante cinética da velocidade k tem valor igual a 200 .
--
C) Nos três experimentos, o mesmo reagente estava em
Considerando-se que todos os experimentos realizados tenham excesso. Qual é esse reagente? Explique.
sido feitos sob mesma condição de temperatura, é correto que
A) nenhuma afirmativa é certa. 13. (Uncisal) Atualmente, o estudo cinético de reações químicas é de
B) apenas a afirmativa I está certa. fundamental interesse no campo industrial, nas áreas da saúde
C) apenas as afirmativas I e li estão certas.
•-
(sistemas biológicos e bioquímicos) e em muitos outros campos.
D) apenas as afi rmativas li e Ili estão certas. A otimização de parâmetros experimentais, como concentração
E) todas as afirmativas estã0 certas. das substâncias participantes, variação de temperatura de
reação e uso de catalisadores, resulta na redução do tempo de
-•
11. (UEMG) Uma reação química hipotética é representada pela reação, economia de reag entes e maximização da formação
seguinte equação: de produtos. tornando os processos produtivos cada vez mais
A,9) + B (Q) -+ C,91 + D<ql e ocorre em duas etapas: competitivos, além de minimizar a produção de resíduos,
A<> ~ E< l + D, l (Etapa lenta) contribuindo, assim, para o meto ambiente. De acordo com a
E,; + 81/-+ c <:, (Etapa rápida) cinética química,
••
1 •
D) em uma reação química de ordem zero, a velocidade de
12. (Fuvest-SP) Para estudar a velocidade da reação entre carbonato formação do produto independe da concentração inicial do
de cobre (CuC0 3) e ácido nítrico (HN0 3), foram feitos três reagente .
experimentos, em que o volume de dióxido de carbono
-•
E) os catalisadores atuam aumentando a energia de ativação das
(C02) produzido foi medido em vários intervalos de tempo. reações, aumentando as velocidades das reações químicas.
A tabela apresenta as condições em que foram realizados
esses experimentos. Nos três experimentos. foram utilizadas 14. (UEM-PR) Em uma reação química elementar no estado gasoso,
massas idênticas de ca rbonato de cobre e a temperatura foi três espécies químicas X reagem formando uma espécie química
••
mantida constante durante o tempo em que as reações foram Y. Em relação à cinética dessa reação, assina le a(s) alternativa(s)
acompanhadas. correta(s) .
condições Experimento Experimento Experimento 01. A velocidade de formação de Y é independente da pressão
e )(perimentais 1 2 3 parcia l de X na m istura reacional;
••
volume de HNO, de 02. A velocidade de formação de Y aumenta por um fator de
concentraçao 50 50 100 27, se a concentração de X no meio reacional for triplicada;
O,1Omolll (ml)
04. A velocidade de formação de Y aumenta em 80% se a
Volume de ãgua
o 50 o concentração de X no meio reacional for duplicada;
adicionado (ml)
08. Quando a concentração de X é reduzida para 12,5% do
•• Temperatura (ºC) 20 20
ITA/IME
será reduzida em 87,5% .
77
!
QUÍMICA
Volume 2
li •e
15. (ITA-SP) Considere que a decomposição do Np 5, representada
pela equação química global 2Np 5 -+ 4NO2 + 0 2 , apresente lei
de velocidade de primeira ordem. No instante inicial da reação,
18. (Unicamp-SP) A 2,5-dimetoxi-4-bromoanfetamina, DOB, é um
potente alucinógeno comercializado dentro de cápsulas. em
doses de 1,5 mg. Essa quantidade é tão pequena que a droga ••
a concentração de N2O5 é de O, 1O mol · L ' e a velocidade de
consumo desta espécie é de 0,022 mol·L 1 • min-1 • Assinale a
opção que apresenta o valor da constante de ve locidade da
reação global, em min 1 .
A) 0,0022
é conhecida como "cápsula do vento" ou "cápsula da morte".
A literatura não traz informações sobre valores de dose letal,
mas a ingestão de duas cápsulas da droga tem grandes chances
de levar o usuário a uma overdose.
A) Se o volume interno da cápsula em que se comercializa a
-•
B) 0,011
C) 0,022
D) O, 11
E) 0,22
droga é de 1,0 cm 3, quanto vale a relação m00 /m" no interior
da cápsu la? Considere desprezível o volume ocupado pelo
DOB sólido. considere a pressão interna de 100.000 Pa e a
temperatura de 25 ºC.
B) Imagine que um indivíduo ingere uma cápsu la contendo
•
--
--
16. (UCS-RS) Alcoois co nstituem uma importa nte classe de 1,5 mg de DOB, ao mesmo tempo em que outro individuo
compost os org ãnicos, sendo que muitos possuem larga ing ere um comprimido contendo 1O mg de ecstasy.
aplicação industrial. O 2-metil-propan-2-ol, por exemplo, é Baseando-se apenas no fato de que a meia-vida do DOB
um solvente muito utilizado na composição de removedores no organismo é de 12 horas e a do ecstasy é de 1,5 horas
-•
de pintura. além de ser intermediário na sín tese de muitas (uma hora e meia). qual dos dois indivíduos teria maior
outras substãncias químicas. No laboratório, esse álcool pode massa do princípio ativo da droga após 12 horas? Na f igura
ser obtido a partir da reação entre o 2-bromo-2-met ilpropano e apresentada abaixo, construa as curvas de decaimento das
uma base forte, como o hidróxido de sódio, sob aquecimento. duas drogas no organismo para justificar sua resposta .
Dados: m008 (massa de DOB); m., (massa de ar no interior
Os dados da tabela a seguir foram obtidos para a reação descrita
•-
da cápsula); massa molar do ar= 29 g mol ', R = 8,3 Pa m3
acima , a 55 ºC. K- 1 mol 1. T/K = 273 + tl"C.
Concentrações iniciais velocidade inicial
'1
-•
(mol L ') de formação do 1
.....°'
1 1 i 1
2-metil-propa n-2-ol E ------~-------L
! ------~-------L------•
[2-bromo-2-metilpropano) [OH)
l 1 1
(mol L I s ') 1 1 1 1
"' 1 1 l 1
°'e 1 1
L
1
_ - -- - - •------
1
- 1-------
º· 10 0 ,1 0 1,0. 10-1 -o
QJ
__ ____ J __ - - - - -
1 1
1
1
1
1 1
1
'
0,20 0,10 2,0 · 10-l -o 1
1
1 1
'
1
•-
- -- - - - .,- -- - -- - r-- - -- - -,-- - - - --,. ------ -
"'~
0,30 0,10 3.0 · 10 1
Ê 1
! •
i '
: :
º· 10 0,20 1,0 10-•
-------,--
:
1
- - - - - ~-
1
- - - - - - t--
:
1
<
- ----1- --- --·
1
1
0, 10 0 ,3 0 1, 0 10- 1 1 1
0,20
0,10
0,10
0,10
0,10
V
2v
••
••
3 0,10 0,30 0,10 3v
A) Se a reação é de ordem zero para um dos reagentes, o
aumento da concentração deste reagente não afetará a 4 0,20 0, 10 0, 20 Bv
velocidade da reação.
B) A reação química entre um gás e um sólido independe da Ao analisar esse processo. foram feitas as seguintes observações:
área superficial da substância sólida, já que a substância
gasosa envolve toda a substância sólida.
C) Para uma reação geral: aA + dB-+ cC + dD a lei da velocidade
k(C )' (Dr
t
1. Trata-se de uma reação de oxidorredução;
li. O ânion brometo (Br) é o agente oxidante do processo;
Ili. A lei cinética dessa reação é v = k[BrO3l[Brl[H+)2. ••
••
é dada pela expressão: velocidade =
[A]•[B Pode-se afirmar que estão corretas
D) Os catalisadores aumentam a velocidade das reações devido A) 1e li, somente.
provocarem um aumento na energia de ativação das reações. B) 1 e Ili, somente.
-.,
E) A energia necessária p3ra que uma re,ção tenha inicio é C) li e Ili, somente.
chamada de energia mínima. D) 1, li e Ili.
ITA/IME
•
•- QUÍMICA li
-• 20. (UEA-AM) Mergulhadores recreacionais Ana lisando-se os dados e a tabela, conclui-se que
Volume 2
•-
respiram ar comprimi d o (78% de A) a ve l ocidade da reação do Zn com a solução,
nitrogênio, 21 % de oxigênio, 1% de independentemente da concentração, diminui com o
outros gases), contido em um cilindro aumento da superfície de contato.
carregado nas costas. O cilindro com um
B) a produção de gás hidrogênio nos experimentos permanece
••
é feito de alumínio e armazena ar a 3 mil
inalterado com o aumento da concentração inicial da solução
libras por polegada quadrada (psi).
do ácido clorídrico.
C) os resultados dos experimentos 1 e 3 demonstram que
Molécu las de N219i e 0 2M estão em <http1/espc:Jte.t'&M.oo.ccm.tr>
•-
constante colisão no interior do cilindro. Adaptado. . . superfície de contato .
quanto maior quociente~-------. maior será
Entretanto, praticamente não ocorre a reação qu ímica massa (Zn)
N2, 1 + 0 21 > -+ 2NO<1, o que tornaria o ar irrespirável para os a velocidade da reação.
m:rgulhadores. As~inale a alternativa que apresenta uma D) a produção gasosa dos experimentos entre o ácido clorídrico
--
explicação correta para este fato. e o metal zinco é de 1:2, respectivamente.
A) A energia de ativação da reação é praticamente nu la, o que
a torna muito lenta, praticamente imperceptível.
23. (UCB-DF) Medicamentos e alimentos perecíveis são
B) A mistura dos dois gases no cilindro não está na proporção
comercializados com datas de validade, isto é, com um marco
volumétrica da reação, que é de 1 volume de nitrogênio
•- para 1 volume de oxigênio . limite de consumo daquele material, de modo a não produzir
C) O alumínio que constitui o cilindro reage com o oxigênio, nenhum efeito nocivo à saúde do consumidor. Essas datas de
removendo esse reagente e impedindo a reação. validade são produzidas por modelos associados à cinética
D) A alta pressão a que estão submetidos os gases dentro do química.
••
mais rapidamente, quando comparados àqueles de menor
21 . (UEG-GO) As enzimas são, em sua grande maioria, proteínas
superfície de contato.
com atividade cata lítica e participam de d iferentes reações
B) Todos os choques entre reagentes levam a reações.
metabólicas nos organismos. Durante a catálise, o substrato
C) A diminuição da temperatura abaixa a energia de ativação
•-
é convertido em um produto pa ra que haja síntese de
macromoléculas, decomposição de outras moléculas do das reações, reduzindo a velocidade das reações.
organismo ou a liberação de energia para manutenção do D) Um alimento perecível pode ser armazenado por um tempo
metabolismo. Todavia, para que essas ações ocorram, diversos indefinido no freezer doméstico. sem perder as respectivas
-•
fatores são necessários, dentre eles, a propnedades.
A) disponibilidade de substrato para ocupar todos os respectivos E) Um medicamen to pode ter a respectiva data de validade
sítios catalíticos das enzimas. aumentada. se tal material for acondicionado em lugar com
B) presença de metais tóxicos, como cá lcio e zinco, que temperatura elevada .
-•
inviabilizam as reações enzimáticas.
C) reposição das enzimas, na medida em que são consumidas 24. A reação de decomposição do peróxido de hidrogênio. em
pelo processo de catálise. solução aquosa, pode ocorrer de acordo com o seguinte
D) ação da temperatura, uma vez que quanto maio r a diagrama energético e com o mecanismo:
temperatu ra, maior será a catálise. 1ª etapa : Hp2laql + 1-(aq) --+ HPvi + 10-<aq>
H (kJ)
--
22. (Unievangélica-GO) Soluções ácidas, quando em contato com
metais, podem reagir formando gás hidrogênio e algum tipo
de sal. Um aluno de química fez vários experimentos e colheu A
alguns resu ltados, conforme tabela a seguir. 8
e
"'"'
·;:;
Reagentes Tempo gasto
e para produzir
coordenada de reaçM
1• -41
.,
·e Solução de 0,05 (litros) Observações
••
0. M e tal de gás
HCl 0,1 mol · L- Sobre o gráfico e o mecanismo anteriores. assinale a afirmação
.is hidrogênio
correta .
2,0 g e Zn Liberaçao de
1 100 ml
(raspas) 60 s
gás e calor
A) A se refere ao reagente H20 2<0Q)"
••
B) A espécie 1, por ser catalisador, não deve aparecer na Lei de
2,0 g decd:Jre
2 100 ml Nao liberou gás Sem alteraçao Velocidade.
(110)
•• 4 100ml
2,0 g ezn
(raspas)+
2,0g~Cu({Q
16 s
Liberaçao gás e
calor. Cobre nao
alterou
no processo global.
E) A lei de velocidade pode ser expressa por v = k·[H 20JII-J.
ITA/ IME
QUÍMICA
Volume 2
li •e
25. A equação integrada para uma reação de ordem n, v = k · [A)",
é dada por
[A]kl
O
-
[A]1-"
'
1-n
=k · t, onde k é a constante de
28. Uma certa reação representada pela equação química:
A + B --+ C possui velocidade inicial dada por:
Concentração/ Velocidade/
••
••
mol · L-1 -s-1 Velocidade/
velocidade e n * 1. Determine a razão t 1,jt 314, onde t 112 é o tempo Experiência mol · L-1
mol · L- 1 • s-1
de meia-vida e t314é o tempo necessário para que a concentração [A] [B]
do reagente caia a 3/4 do valor inicial. 1 2,0 2,0 2,0 · 10 '
-n 2,0 ' 1o 3
•e
1
[Alo· (2 -1) 2 4,0 2,0
A) (O, 75)0 - 1 - 1
3 2,0 4,0 8,0 · 10-3
(2n-1 - 1)
--
V= k ' [A]• ' [B)Y
B) ((1f'-lJ Com a finalidade de se encontrar os valores de x e de y,
realizou-se três experiências com a mesma reação, cujos dados
([Alo)"-1 · ( 2n-1- 1) se encontram na t abela dada
••
Os valores de x e y são, respectivamente
C) ((1}-n -1) A) Oe 2
B) O e 3
-•
C) 1 e 2
D) 1 e 3
E) 2 e 3
••
(2n-1-1) são, em última análise, fenômenos químicos ou físicos. Isso
porque todos os materiais são compostos por uma infinidade de
E) (1-(!f') átomos dos diversos elementos químicos presentes na natureza.
Esses processos, denominados físico-químicos, obedecem a
••
determinadas leis que a natureza impõe. Entre essas leis, estão
26. (ITA) Dentre as afirmações abaixo, todas relativas à ação de a da conservação das massas e a da conservação da energia.
catalisadores, assinale a errada. Ademais, tudo que ocorre no universo demanda certo tempo
A) Um bom catalisador para uma certa polimerização também de ocorrência, ou seja, há processos que são mais rápidos que
-•
é um bom catalizador para a respectiva despola rização. outros.
B) Enzimas são catalizadores, via de regra, muito específicos.
Considerando essas informações, quanto às t ransformações
C) As vezes, as próprias paredes de um recipiente podem
físico-químicas. aos respect ivos aspectos energéticos e às
ca talizar uma relação numa solução contida no mesmo.
próprias cinéticas, assinale a alternativa correta.
•-
D) A velocida de de uma reação ca talizadora depende da A) Uma reação química que libera calor é denomina da
natureza do catalizador, mas não de sua concentração na exotérmica e não obedece a conservação de energia.
fase reagente. B) O derretimento das calotas polares, em razão do aquecimento
E) Fixadas as quantidades iniciais dos reagentes postos em global, é um exemplo de fenômeno qulmico exotérmico.
••
conta to. as concentrações no equilíbrio final independem C) As enzimas são proteínas especializadas que proporcionam
da concentração do catalizador adicionado. caminhos de reações alternativos, em que a energia de
ativação é menor, quando comparadas às reações sem as
27. Um processo para produzir cloreto de vinila (matéria-prima para respectivas presenças.
••
a fabricação do plástico PVC) a partir do eteno, ocorre pelas D) A combustão de gasolina é uma reação química endotérmica,
seguintes etapas: porque precisa de uma ignição para ocorrer.
E) Alimentos são conservados em refrigeradores porque a
Oxicloração do eteno (mecanismo) diminuição da temperatura aumenta, em regra geral, a
~cc e
l
C2H4 + 2C 2 --+ C2H4C ( 2 + CU2C 2 energia de ativação das reações químicas, diminuindo, assim,
Cu2CC 2 +-02 --+ CuO·CuCC 2
2
CuO-CuCC 2 +2HCC--+ 2CuC C2 +HzÜ
a velocidade das reações que degeneram esses materiais .
••
Nesse processo uma espécie química funciona como catalisador. temperaturas elevadas;
Ela é IV. O complexo ativado é um estado intermediário entre os
A) C2H4CC2 B) HCC reagentes e produtos, em que as ligações quimicas dos
D) CuCC 2 reagentes estão sendo rompidas e dos produtos estão sendo
C) CuO · CuCC 2
••
formadas.
E) Cu2CC2
ITA/IME
-- QUÍMICA
Volume 2
li
•-
C) li, Ili e IV, apenas. relacionados com a chuva ácida. Esta reação para a produção
D) 1, li e Ili, apenas . de trióxido de enxofre, na presença de óxido de nitrogênio é
E) 1, Ili e IV, apenas. descrita pelas etapas a seguir:
2 NO<gl + 0 2<, ~ 2 NO2<J
31 . (Unitau-SP) Por anos, a tecnolog ia de piró li se tem sid o 2 NO2<gl + 2 ~0219, ~ 2 g03,9, + 2 NO,,
••
das principais espécies envolvidas na produção de trióxido de
deficiente de oxigênio, abaixo do nível estequiométrico, para
enxofre em função do tempo (eixo das abscissas).
obter combustão completa. Os processos pirolíticos ocorrem
A)
em temperaturas na faixa de 180 ºC até 1500 ºC, por meio de
conversão catalltica ou não, resultando em materiais gasosos,
•-
líquidos e sólidos. Os óleos pirolíticos produzidos podem
ser utilizados como insumo na indústria química, os sólidos
apresentam propriedades combustíveis e adsorventes e os gases
-•
podem ser reaproveitados em plantas de geração de energia
elétrica. B)
••
obrigatoriamente pouco oxidante.
D) Os processos pirolíticos são exotérmicos e necessitam de alta
energia de ativação.
E) Os polímeros são uma fonte ri ca em hidrocarbonetos e, por
-•
isso, apresentam potencial para geração de combustíveis
pelo processo de pirólise.
•-
liberando gás hidrogênio e formando ions diva lentes em solução.
Foram feitos três experimentos em que três amostras metálicas
de mesma massa reagiram, separada e completamente,
com uma solução aquosa de ácido clorídrico (HCC<aq)) de
concentração O, 1 mol/L. Os resultados obtidos foram:
34. (ITA-SP) No gráfico a seguir estão esquematizadas as variações
das co nstantes de equilíbrio, com a temperatura , para três
reações distintas: 1, li e Ili.
1• ..
•• o
e:
a,
E
·.:
a,
M assa da
amostra
met álica (g)
Composição
da amostra
metálica
Volume da solução
de HCC<,q) (O, 1 mol/L)
gasto na reação
Ktc
\ /1 li
-- -=x=-11
0.
)( completa
w
••
Feº cotendo
são espontãneas na temperatura ambiente. A partir destas
2 5,6 Mgº como V2
impureza informações. é correto se prever que:
A) a reação I deve ser exotérmica. a li praticamente atérmica e
Feº contendo a Ili endotérm ica.
••
3 5,6 Snº como V3 B) o aquecimento, sob volume constante do sistema onde
impu:eza ocorre a reação I acarretará a formação de maior quantidade
do produto .
Colocando-se os valores de V1, V2 e V3 em ordem decrescente, C) se as três reações são espontãneas, elas necessariamente
••
obtém-se ocorrerão com liberação de calor.
A) V2 > V3 > V1 D) a velocidade da reação I aumentará, a da li praticamente
8) V3 > V 1 > V2 independerá e a da Ili diminuirá com o aumento da temperatura.
C) V1 > V3 > V2 E) a reação I é endotérmica para temperaturas altas e
••
D) V2 > V 1 > V3 exotérmica para baixas temperaturas, enquant o que para a
E) V1 > V2 > V3 reação Ili ocorre o oposto .
ITA/IME
QUÍMICA li
e
Volume 2
e
35. (Uerj) A reação expressa pela equação xX + yY -+ zZ + wW
foi realizada em diversas experiências nas quais se manteve
constante a temperatura. As velocidades de reação foram
37. (UFG-GO) O hipoclorito de sódio (NaOCC) é utilizado como
alvejante. A ação desse alvejante sobre uma solução azul produz
descoramento, devido a reação com o corante. O gráfico a ••
••
medidas variando-se a concentração molar de um dos reagentes seguir representa a variação na concentração do corante em
e mantendo-se a do outro constante. Os resultados obtidos função do tempo de reação com o alvejante. A concentração
estão representados no gráfico abaixo: inicial do alvejante é mil vezes maior que a do corante.
3,50
••
4,0 T
3,5 3,00
1 ~ 2,50
3,0 o
•-
1 -S
"'õ QJ
E 2,5 1 e 2,00
"iij
r "'õ
:g 2,0
u
o 1,50
.!: -o
••
QJ
-o o
~ 1,5 '"'~
V
1,00
'8 ea,
~ 1,0 u
e 0,50
-
o
1 u
0,5
_J
º·ººo 2 3 4 5 6 7 8
o 0,5 1,0 1,5
variável
variável
( ) mol · L- 1 Tempo (min)
••
B) calcule o número de vezes em que a velocidade da reação 04. apôs 24 horas a solução permanece azul.
aumenta quando se duplica a concentração molar de Y e
se triplica a concentração molar de X. 38. Um mecanismo proposto para a reação entre H2 e 12; gasosos
produzindo HI gasoso e
36. (UFMG) Em dois experimentos, soluções de ácido clorídrico 12 p 21 (rápido)
foram adicionadas a amostras id{>nticas de magnésio metálico.
Em ambos os experimentos, o magnésio estava em excesso
e a solução recobria inteiramente esse metal. O gráf ico
abaixo representa, para cada experimento, o volume total de
H2+I-+ Hl+H (lento)
H+ 1-+ HI (rápido)
O mecanismo é coerente com a lei de velocidade v = k · [H2] · [12]7 ••
••
Justifique.
hidrogênio desprendido em função do tempo.
39. Dois mecanismos são propostos para a reação,
2NO19>+ 0 2<91 -+ 2NO2Iq>:
••
Mecanismo 1: NO + 0 2 p NO3 (rápido)
I~ NO3 + NO -+ 2NO2 (lento)
QJ
-o
;;; Mecanismo 2: NO+ NO p N20 2 (rápido)
Ê N20 2 + 0 2 ~ 2NO2 (lento)
••
QJ
E
:::, Demonstre que ambos os mecanismos são consistentes com a
~ equação de velocidade observada v = k[NO]2 · [Ozl.
••
40. Veja o mecanismo de Michaelis-Menten:
E+ S kk., 'ES
o 20 40 60 80
tempo/s ES~P
ITA/IME
••
-- QUÍMICA li
-• 1/ 72 -
/v 68 - _, ,li
Volume 2
•-
é incolor, inodoro e se apresenta no estado gasoso, à
64 - ../ temperatura ambiente. Isto confere ao CO a denominação
60 - de "poluente imperceptível ". Quando inalado, o CO interfere
56 -
._ ,.
V-
52 no transporte de 0 2 no sangue, ao combinar-se com a
48 hemoglobina, para formar a carboxihemoglobina.
•
44
40
36
V--
Ox1 hemoglobina + coeI
9
Kl Carboxihemoglobina~ + 0 2,!j)
••
L,"' K2
32 ,li'
28 li" Dado que a cinética da reação de formação da carboxihemoglobina
24 ../
.,, ,.
14 L," assinale a alternativa correta.
••
12 A) A expressão que representa corretamente a lei de velocidade
8
4 da reação inversa é v = kJcarboxihemoglobinaV(O2], e k_1
1/
o é adimensional.
o 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
-•
B) A lei de velocidade da reaç ão d ire ta é dada por
v = k1[oxihemoglobina)[CO]. e as dimensões de k 1 serão
¼1 L · mol- 1 • s-1•
A) 2,5 C) Quando os valores das concentrações iniciais da
B) 2,0 oxihemoglobina e do CO forem idênticos e diferentes de
••
C) 1,5 1M, a expressão v = k1 representará corretamente a lei de
D) 1,0 velocidade da reação.
E) 0,5 D) A reação descrita é dita de segunda ordem com relação
aos reagentes, e a constante de velocidade k 1 assume a
4 1. (PUC-SP) A decomposição do peróxido de hidrogênio (Hp 2) dimensão L2 • mol-2 · s.
••
em solução aquosa (água oxigenada) é catalisada pela adição E) A etapa lenta da reação não é influenciada pelas
de uma gota de bromo (Br} à solução. concentrações da oxihemoglobina e de monóxido de
Br2 carbono.
2H 2O2<aql ---+ 2H 2OVi + 0 2191
••
cada série, determina-se a velocidade inicial âa reação (vc) em
cada experimento. Os resultados de cada série são apresentados
O caminho da reação na presença e na ausência de catalisador na figura, indicados pelas curvas x, y, z e w respectivamente.
é representado no gráfico a seguir: Com base nas informações fornecidas, assinale a opção que
-•
apresenta o valor correto da ordem global da reação química .
- au~ncla de Br~-,
- 0,2 w
presença de Br~ ,
-0,4 z
2H,O +O ot
>º
•• ~ -0,6
-0,8
- 1,0
y
••
-1,0 -0,9 -0,8 -0,7 log c0
2H,O, • O,.
A) 3
B) 4
-•
C) 5
Coordenaçao de reaçao
D)6
Sobre a decomposição do peróxido de hidrogênio em solução E) 7
aquosa, é incorreto afirmar que
A) independentemente da ação do catalisador, a reação é 44. (ITA) A decomposição química de um determinado gás A (g) é
••
exotérmica. representada pela equação: A (g)---+ B (g) + C (g). A reação pode
B) apesar de o bromo (Br 2) reagir com o H2O 2 na primeira ocorrer numa mesma temperatura por dois caminhos diferentes
etapa do mecanismo proposto, ele é totalmente regenerado (1e 11), ambos com lei de velocidade de primeira ordem. Sendo
durante a segunda etapa, não sendo consumido durante o
v a velocidade da reação, k a constante de velocidade, 6H a
••
processo.
variação de entalpia da reação e t(1/2) o tempo de meia-vida
C) a presença do bromo altera a constante de equilíbrio do
da espécie A, é correto afirmar que
processo, favorecendo a formação do oxigênio e da água .
A) A H(I) < 6H(II)
D) na primeira etapa do mecanismo proposto, o Br21,i é reduzido
a Br<,.,: e na segunda etapa, o anion Br;-"'11é oxidado a BrM . B) k(l)/k(II) = ((t1/2)(II)/(t1/2)(I))
• ITA/IME
QUÍMICA li
e
Volume 2
e
45. Em uma reação de 1ª ordem, vamos supor que a quantidade
X, de reagente é adicionada a intervalos regulares de tempo,
L\t. A princípio, a quantidade de reagente no sistema se eleva; •-
••
ao longo do tempo, ela se nivela a um "valor de saturação"
dado pela expressão:
-•
B) 250 g E) 3 e 1
C) 200 g
D) 140 g 49. (ITA) A figura apresenta cinco curvas (1, li, Ili, IV e V) da concentração
E) 125 g de uma espécie X em função do tempo. Considerando uma reação
--
química hipotética representada pela equação X(g)-+ Y(g), assinale
46. A reação entre os reagentes A e B é regida pela lei de velocidade a opção correta que indica a curva correspondente a uma reação
v = k · [A)2 · [B). De acordo com a tabela a seguir, a velocidade química que obedece a uma lei de velocidade de segunda ordem
do experimento 2 deve ser: em relação à espécie X.
A) Curva 1 , 12+-~-'---~-'---~-'---~-'---~..L......+
_,
••
Velocid ade B) Curva li
Experimento [A), mol/L [B), mol/ L
(mol/L · s) °g 10
C) Curva Ili
É 8
1 0,10 0,20 R D) Curva IV )(
Q,
A)3R
B) 6R
C) 12R
'"'~
ê
~
e
3
4
2
Q+-, - , - , - , - , - , - ~ ~ ~ . . - i -
2 4 6 8 10
••
••
D) 18R 0
E) 24R Tempo (s)
u, = t·
~
"- = Vtv1
velocidade (k) de uma reação química com a temperatura (T),
em Kelvin (K), a constante universal dos gases (R), o fator
pré-exponencial (A) e a energia de ativação (Ea). A curva, a seguir,
mostra a variação da constante de velocidade com o inverso da
••
Para uma amostra de um gás desconhecido de densidade 0,85 kg/m3
(a 1,0.105 Pa e 15 ºC). a frequência do som f = 3500 Hz e o
temperatura absoluta, para uma dada reação química que obedece
à equação anterior. A partir da análise deste gráfico, assinale a
opção que apresentar o valor da razão Ea/R para essa reação.
••
-•
comprimento da onda sonora é À, = 0, 116 m. O gás desconhecido
6 , 0 r - - - - - - - -- - -- -
deve ser:
5,0
Dado: Use R = 8,3 J.mol-1 K 1.
A) N2 (massa molar = 28 g/mol)
B) HC C(massa molar = 36 g/mol)
C)
D)
E)
HF (massa molar = 20 g/mol)
Ne (massa molar = 20 g/mol)
CO (massa molar= 28 g/mol)
0,5 1,0 1,5 2,0 2.5
••
48. (Fuvest) Para a transformação representada por
A) 0,42
B) 0,50
C) 2,0
••
a velocidade da reação, em função da pressão de hidrogênio
P(H 2) , para duas diferentes pressões de óxido nítrico P(NO),
à temperatura de 826 ºC, está indicada no gráfico a seguir:
D) 2,4
E) 5,5
•-
ITA/IME
•
•- QUÍMICA
Volume 2
li
••
que mandam as informações ao cérebro, ficam inativos e a NzO/ ~ NO2 + NO 3
sensação de dor é diminuída. A tabela a seguir apresenta os NO2 + NO3 -+ NO 2 + 0 2 + NO
dados de três experimentos da reação química dada por: NO + NO3 --+ 2 NO2
onde Np 5 * representa uma molécula ativada. Demonstre que
••
a velocidade de formação de 0 2 é diretamente proporcional à
concentração de Nz05.
[CHCf 1] (CC2l Velocidade inicíal
Exp .
(mol/L) (mol/L) (mol/L · S) 55. Segundo Fogler et ai., a regra de van't Hoff, que estabelece que a
••
1 0,01 0,04 10 velocidade de uma reação duplica quando a temperatura aumenta
em 1OºC, é valida para todas as reações, bastando que se descubra
2 0,20 0,25 500
em que temperatura ela é válida. Determine qual a energia de
3 1,00 0,25 2500 ativação, em kJ/mol, para que uma determinada reação obedeça
à regra de van't Hoff na temperatura inicial de 17 ºC.
••
Usando esses dados, assinale o correto.
Use, se necessário, ln2 =O,7 e R=8 J.mol-1 • K 1 =0,08 Latm- mot- 1 • K-1•
A) A lei da velocidade é: v = k[CHCCJCCJ
B) A reação é de segunda ordem em relação ao clorofórmio. A)81,32
C) O valor da constante de velocidade é k = 5 · 103 (mol/L)- 1n · s 1 . B) 66,40
C) 48,72
D) A reação é de ordem três meios (3/2) em relação ao cloro.
••
D) 32,48
52. A primeira explicação bem-sucedida das reações unimoleculares
56. (ITA-SP) Um recipiente aberto, mantido à temperatura ambiente,
foi a oferecida por Frederick Lindemann, em 1921, e
contém uma substância A (s) que se tran sforma em B (g) sem
aperfeiçoada por Cyril Hinshelwood. No mecanismo de
•-
a presença de catalisador. Sabendo-se que a reação acontece
Lindemann-Hinshelwood admite-se que a molécula do reagente
segundo uma equação de velocidade de ordem zero, responda
A fica inicialmente ativada, formando a espécie A*, antes de
com justificativas às seguintes perguntas:
se formar o produto final P Observe o mecanismo completo:
A) Qual a expressão algébrica que pode ser utilizada para
••
A + A ~-2. A· + A representar a velocidade da reação?
k •
B) Quais os fatores que influenciam na velocidade da reação?
A. ~ p
C) É posslvel determinar o tempo de meia-vida da reação sem
A respeito da velocidade de formação de produtos são feitas conhecer a pressão de B (g)?
••
as seguintes afirmações:
1. A velocidade de fo rmação do produto P é dada por 57. (ITA-SP) Considere as seguintes equações que representam
2 reações químicas genéricas e suas respectivas equações de
Vp = k1 kb ·[A) .
kb + k a [A]' velocidade:
••
li. Se a 2• etapa é len ta, a reação pode ser descrita como 1. A -+ produtos; v, = ~ (A]
1• ordem em A; li. 28 -+ produtos; vu= k11 [8)2
Ili. Se a [A) se torna muito baixa, a reação assume uma cinética
de 2• ordem. Considerando que, nos gráficos a seguir, [X) representa a
[x)t3 ,
E) 1, li e 111 1
••
tempo
A tabela mostra parte dos dados obtidos no estudo cinético da
composição do tetróxido de dinitrogênio, em condições ambientais.
•• o
20
40
0,050
0,033
y
o
X
0,050
tempo
1~11~
~'
tempo
ro1x1jx
•• C) 0,033, 0,01 2 e 1,7·10 3 mol · L- 1 • µs-1
D) 0,01 7, 0,033 e 1,7-10-3 mol · L- 1 • µs 1
E) 0,01 7, 0,025 e 8,5·10-" mol · L- 1 • µs 1
~ tempo
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li •-
58. (Unesp-SP) A reação química global 2NO + (( 2 -t 2NOCCocorre
em duas etapas:
1ª etapa: NO+C C2 ~ NOCC 2 (rápida)
As curvas de 1 a4 correspondem, respectivamente, aos experimentos
o
"ê
,a,
OI
e
••
••
2ª etapa: NOC r2 + N O ~ 2NOC e(lenta) "O
:.e:
a,
"O
Na tabela são apresentados alguns valores experimentais dessa a,
reação. E
::,
g
Concentrações iniciais
[NO] (mol · L-')
0,1
0,2
[(( ]
1
(mol · L-
0,1
0,1
1)
Velocidade
(mol · L- 1 · min:')
5,0 · 10·5
10,0 · 10-s
Experimento Material
Tempo
Temperatura/ ºC
Volume
da solução
de H2SO/ml
•
••
0,1 0,2 5,0 · 10-5 A pregos 60 50
•
A + 28-tD
D+28-tE adotadas. Sua expressão é:
E+2A -t C+F
••
k -P
F+8 -t C q = 1+k -P
Sabe-se que a 1• etapa é a etapa determinante da velocidade. Onde O é a fração de sítios ativos ocupados pelas espécies em
Se a velocidade de consumo de A é de 45 mmol · L-1 • s- 1, adSOl'ção, k é uma constante e Pé a pressão parcial do gás absorvido.
determine a velocidade de consumo de 8 e de formação de
C, nas unidades mmol · L 1.s 1• Justifique de acordo com as
proporções estequiométricas sugeridas.
Se V é o volume real de gás adsorvido e Vm.1, é o volume de
gás necessário para um recobrimento completo da superfície
catalítica, calcule o valor aproximado de Vrn~x· em cm3, para um
sistema que obedece aos dados fornecidos no gráfico a seguir:
••
60. A decomposição do Np 5 gasoso nos gases NO2 e 0 2 é de
1ª ordem em relação ao reagente. Após 30 minutos de se iniciar
essa decomposição em recipiente fechado, a pressão total
encontrava-se em 514,8 mmHg. Ao final da decomposição,
3000§~~~~~í~~í~~ª~~ª~~ª
§ 2500 t::::j::::::±::::::t::::jt::~~É~:j
~ .t::::j::::::±::::::t::::jtÉ~:±:::::j
.
••
a pressão total era de 585 mmHg . Calcule a constante de
velocidade para essa reação, em min 1•
Use ln2 = 0,7 e ln1 0 = 2,3.
'; 2000
E
::,
] 1500
••
••
61. Reações de ord em mais elevada (maior que 3) são, em geral,
raras, porque
A) há uma baixa probabilidade de colisão de todas as espécies
reagentes ao mesmo tempo.
o
••
8) há um aumento na entropia e na energia de ativação quanto O 200 400 600 800 1000 1200
maior o número de moléculas envolvidas na colisão.
Pressao parcial (Pa)
C) há um descolamento do equilíbrio em direção aos reagentes
devido às colisões elásticas. \. A) 0,53 8) 0,92
C) 2,69 D) 4,21
••
D) há uma perda real de espécies ativas durante a colisão.
E) as colisões unimoleculares e bimoleculares têm mais chance E) 5,05
que outras de serem ineficazes.
64. A velocidade de uma reação A duplica quando a temperatura
62. (Fuvest) Foram realizados quatro experimentos. Cada um deles passa de 300 para 31OK. De quanto deve aumentar a temperatura
consistiu na adição de solução aquosa de ácido sulfúrico de
concentração 1 mol/L a certa massa de ferro. A 25 ºC e 1 atm,
mediram-se os volumes de hidrogênio desprendido em f unção
do tempo. No fina l de cada experi mento, sempre sobrou ferro
de uma reação 8 para que a velocidade duplique, a partir de
300 K, sabendo que, sob as mesmas condições, a energia de
ativação da reação 8 seia o dobro daquela da reação A.
A) 9,84 K B) 4,92 K
••
•
que não reagiu. A tabela a seguir mostra o tipo de ferro usado C) 2.45 K D) 19,67 K
em cada experimento, a temperatura e o volume da solução E) 9,67 K
de ácido sulfúrico usado. O gráfico mostra os resul tados.
ITA/IME
•
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
realizadas quatro experiências. Em cada uma delas, foram
ln(k/kA). Use R = 8 J/mol.K.
A)6 misturados volumes adequados de soluções-estoque dos dois
B) 8,75
C) 9 D) 10,75 reagentes, ambas de concentração 4,0 · 10- 1 mol/L e, a seguir,
E) 12,5 foi adicionada água, até que o volume fina l da solução fosse
••
curvas representam o número de partículas reagentes com
energia cinética igual ou maior que a energia de ativação da e, também, a tabela 2 a ser preenchida com os volumes das
reação (E). Baseado nas informações apresentadas nesta figura, soluções-estoque e os de água, necessários para preparar as
é correto afirmar que soluções das experiências de 1 a 4.
••
A) Escreva a equação química balanceada que representa a
"' reação de oxirredução citada.
a"'
~ B) Preencha a tabela 2.
"'
e. C) No gráfico, preencha cada um dos círcu los com o número
••
CII
-o correspondente à experiência realizada.
eCII
E
,:,
Justifique sua escolha com base em argumentos cinéticos e
z L.._ _ _ _ ____,,~ .::..= = --+ na quantidade de iodo formado em cada experiência.
E" Energia cinética velocidade da reação = mais de 1, produzido/tempo =
••
das partículas
= k x C(J·) x C(SzOt) C(J·) e C(Sp~-) = concent rações das
A) a constante de equilíbrio da reação nas condições do experimento respectivas espécies químicas, em mol/L k = constante de
1é igual à da reação nas condições do experimento li. velocidade, dependente da temperatura
B) a velocidade medida para a reação nascondições do experimento
Experiência
Concentrações
iniciais em mol/L Temperatura
(ºC)
l•
1é igual à medida nas condições do experimento li . 1- sz0:·
E) a energia cinética média das partícul as, medida nas
1 1,0 . 10-2 1,0 · 10-2 25
condições do experimento 1, é maior que a medida nas
e condições do experimento li. 2 2,0 . 10-2 1,0 · 10-2 25
•• 2,0 . 10· 2
3 2,0. 10 2
25
67. (Fatec) Magnésio interage com ácidos segundo a equação:
4 1,0 . 10-2 1,0 · 10 2 35
Mg<•> + 2H:..i, -+ Mg~~ + H2<9,
••
Para o estudo da reação, duas experiências foram realizadas,
tendo-se usado massas iguais de magnt!>~io e volumes iguais de Tabela 2 Volume (ml ) de
HC( 1 mol/L e CH3COOH í mol/L. Os volumes de hidrogênio Solução- Solução-
liberado foram medidos a cada 30 s. Os resultados foram Experiência estoque de estoque de
••
projetados em gràfico, como se mostra a seguir. água
iodeto de persulfato de
1 1so potássio potássio
Exp. 1
·ê 150
•CII 1
••
~ 120
~ 90 2
~ 60 3
~ 30
4
g:, "'--- -40-- -- -- - --
••
30 60 80 100 120
Tempo (s)
Das afirmações fei tas sobre esse estudo, todas estão corretas, 1.0 X 1 0 4 ~.... CCCCCCCCCC'·····•···.-
exceto uma. Assinale-a. Q
••
A) A rapidez de liberação de H2 foi maior na exp. 1 do que na 2. 0,Sx10· 2 O ..............................
B) Na solução ácida usada na exp. 1, havia maior concent ração
de Ians H'.
C) O ácido utilizado na exp. 1 foi CH 3COOH 1 mol/l. Tempo / hora •
D) Pode-se estimar que na exp. 1 todo o mag nésio foi
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
69. (Fuvest) Pilocarpina (P) é usada no tratamento do glaucoma. Em
meio alcalino, sofre duas reações simultaneas: isomerização,
formando isopilocarpina (i - P) e hidrólise, com formação de
pilocarpato (PA-). Em cada uma dessas reações, a proporção
IV. Sem as impurezas de cloreto, o caminho reacional (2) assume
caráter não espontaneo;
V. Sem as impurezas de cloreto, a formação de N2 é menos ••
••
favorecida apesar de mais exotérmica.
estequiométrica entre o reagente e o produto é de 1 para 1.
Num experimento, a 25 ºC, com certa concentração inicial de São corretas
pilocarpina e excesso de hidróxido de sódio, foram obtidas as A) 1. li, Ili e IV, apenas. B) li, Ili, IV e V, apenas
curvas de concentração de i - P e PA- em função do tempo, C) li, Ili e V, apenas. D) 1, li, IV e V, apenas.
••
registradas no gráfico a seguir. E) Ili, IV e V, apenas.
8
72. (Fuvest-SP) O 2-bromobutano (llquido) reage com hidróxido de
7 PA- potássio (em solução de água e álcool) formando o 2-buteno
(gasoso) e, em menor proporção, o 1-buteno (gasoso):
••
6
...J 5 C4 H9Br!1> + KOH!"'ll -+ C4 H8(q) + KBr<•q> + Hp1,>
.o
~ E 4 Numa experiência, 1,37 g de 2-bromobutano e excesso
O X
u ~
••
6 3 de KOH foram aquecidos a 80 ºC. A cada 50 segundos, o
volume da mistura de butenos foi determinado, nas condições
2 ambientais, obtendo-se o gráfico a seguir.
1-P
120
..,
••
11 0
• • •
o
e
• •
50 100 150 200 <li 100
:i 90
Vs .o
<li
'C 80 •
"':5 ::i 70 •
Temos
[i-P) / 10- molL·
3
g
E
:,
30 •
•
••
••
20
10
[PJ / 10--3 molL- 1
o 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Tempo (s)
Considere que, decorridos 200 s. a reação se completou, com
consumo total do reagente pilocarpina.
A) Para os tempos indicados na tabela acima, complete-a com
as concentrações de i - P e PA ·.
B) Complete a tabela acima com as concentrações do reagente P
A) Com esses dados , verifica-se que a conversão do
2-bromobutano na mistura 2-buteno e 1-buteno não foi
de 100% . Mostre isso com cálculos.
B) Observando o gráfico, o que se pode afirmar sobre a
••
••
C) Analisando as curvas do gráfico, qual das duas reações, a de velocidade da reação quando se comparam seus valores
isomerização ou a de hidrólise, ocorre com maior velocidade? médios ao redor de 100, 250 e 400 segundos? Justifique
Explique. utilizando o gráfico.
Dados:
•
70. Considere as seguintes reações paralelas, que mostram o
• Volume molar de gás nas condições ambientes= 25 1/mol.
consumo do mesmo reagente A:
• Massa molar do 2-bromobutano = 137 g/mol.
A-..!.48
A..2L.+C
i
••
0,015
71. Em duas condições distintas, a decomposição do NH 4 NO3, por
aquecimento, conduz a diferentes produtos:
(1) Com NH4NO3 puro: NH4NO~ •9uecnneoto i ~0t!i +2Hpl<1 + 169 kJ.
i 0,010
g
(2) NH4 NO 3 em presença de impurezas de cloreto:
NH4NQ3(,) aque<omento NZ(g) + 2H 2Q(g) + 1/2O 2(g) + 273 kJ.
0,000 . . L - - - - - -- - - ~~;:=;:~ =
••
••
1. O caminho reacional (2), por ser mais exotérmico, deve ser O 20 40 60 80 100 120 140 160
Tempo(mtn)
o de menor energia de ativação;
li. Ocaminho reacional mais fa\oOrecido pelo aumento detemperatura
A) Determine a ordem de reação e o tempo de meia-vida, em
é o caminho (2), por possuir maior energia de ativação;
minutos.
••
Ili . As impurezas de cloreto atuam como catalisadores da reação da
B) Determine a velocidade inicial para a reação.
decomposição do NH4NO.l(sl segundo o caminho reacional (2);
ITA/IME
·•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
E) apenas 111, IV e V.
energia de ativação da reação catalisada seja igual ao t.H da
reação, determine a qual temperatura a velocidade da reação
79. A hidrólise alcalina do etanoato de etila em solução aquosa, é
não catalisada será a mesma da reação catalisada a 27 ºC, sob
as mesmas condições experimentais? de pri meira ordem em ambos os reagentes, éster e OH-, e de
1.•
Use, se necessário, R = 8,0 J · mol-1 • K- 1. segunda ordem para a reação global.
v = k · [éster) · [OH-J
75. O dicloreto de sulfurila, S02CC~, é um composto de interesse
industrial, ambiental e científico, largamente utilizado em Em um experimento para verificar a lei de velocidade, uma
reações de cloração e sulfonação . Sofre decomposição mistura reacional com concentrações iniciais de 0,025 mol/L
•• tempo(s)
P,.u, (atm)
o
1,000
2500
1,053
5000
1,105
7500
1,152
10000
1,197
A quantidade de ácido é suficiente para neutralizar toda a
hidroxila remanescente. O ácido restante foi titulado com uma
solução de NaOH 0,020 mol/L e o volume necessário para a
neutralização foi tabelado:
••
A) A partir desses dados, obtenha a ordem da reação de
decomposição do so2cc2 . T
B) Sem realizar cálculos, descreva um método gráfico para que 120 300 600 900 1200 1500 1800
(em segundos)
se obtenha a constante de velocidade para essa reação, nessa
volume de
••
temperatura. 13.4 14,3 15,6 16.4 17.4 18, 1 18,5
NaOH. em ml
76. No mecanismo proposto para a reação A~ P, com duas etapas
(onde I representa o intermediário para a reação): A) Calcule a concentração inicial de cada amostra de 1O ml e
A .e= 1(equilíbrio rápido) preencha a tabela a seguir:
••
1 ~ P (etapa lenta)
A) Admitindo que as duas etapas sejam exotérmicas, esboce T (em segundos) o 120 300 600 900 1200 1500 1800
um gráfico de energia versus coordenada de reação. Concentração
B) Dê a expressão matemática para a energia de ativação da de éster (mol/1..)
••
reação global onde E, é a energia de ativação da reação direta Concentraçao
da 1ª etapa E 1 é a energia de ativação da reação inversa da de OH- (moVL)
1• etapa e E2 é a energia de ativação para a 2• etapa.
B) Encon tre o valor da constante de velocidade .
77. (ITA) A equação: 2A + B ~ PRODUTOS represen ta uma
••
coeficientes estequiométri cos. Seja v 1 a velocidade da Te mpo, m in. Pressão, kPa
reação quando a pressão parcial de A e B é igual a pA e p8,
respectivamente, e v2 a velocidade da reação quando essas
o 27,3
pressões parciais são triplicadas . 5 43.7
A opção que fornece o va lor correto da razão v/v, é
••
10 53,6
A) 1 B) 3
()9 0)27 15 59,4
E) 81 20 63,0
••
78. (ITA) Considere as seguintes afirmações relat ivas a reações 30 66,3
químicas ocorrendo sob as mesmas temperatura e pressão e
mantidas constantes. A partir desses dados, são feitas as seguintes afirmações:
1. Uma reação química realizada com a adição de um catalisador 1. Aos 1Ominutos, a pressão parcial de N0 2 é de, aproximadamente,
é denominada heterogênea se existir uma superfície de contato 35, 1 kPa;
••
com a adição de um catalisador tem valor numérico maior V. A velocidade da reação diminui à medida que o tempo passa .
do que o da reação não cata lisada;
IV. A lei de velocidade de uma reação química realizada São corretas
com a adição de um catalisador, mantidas constantes as A) 1, li, IV e V, apenas.
concentrações dos demais reagentes, é igual àquela da B) 1, li e Ili, apenas.
ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
81 . (I TA) Considere uma reação qulmica representada pela
equação: Reagentes ~ Produtos. A figura a seguir mostra
esquematicamente como varia a energia potencial (Ep) deste
sistema reagente em função do avanço da reação química.
85. A regra de van't Hoff estabelece que o aumento de 10 ºC
na temperatura dobra a velocidade de uma reação química,
mantendo-se todos os outros fatores constantes. Para uma
reação que possui uma energia de ativação de 5,6 kJ · mol· '.
••
As letras a, b, e, d e e representam diferenças de energia .
Ep
em qual temperatura aproximada, em Kelvin, é válida a regra
de vant Hoff?
A) 55 K
C) 95 K
B) 75 K
D) 11 5 K
••
e
E) 125 K
Dados: Use R= 0,08 L · atm · mol 1 • K 1 = 8,0 J · mo1-1 • K 1; ln(2) = 0,7 .
Produtos
pode ser escrita por:
CC21aq1 + H2S1aq) ;= S1,1 + 2 Htaql + 2 Cfi.qi
Resultados experimentais mostram que a reação é de 1• ordem
••
Avanço da reação
Com base nas informações apresentadas na figura anterior, é
em ambos os reagentes. somente. Para explicar teoricamente
essa suposição, três mecanismos foram propostos:
1. cc2 + H2S ~ H· + cc- + C(• + HS· (lento)
cc• + HS ~ H+ + cr- + s (rápido)
••
••
correto afirmar que
li. H2S ;= H+ + HS· (equilíbrio rápido)
A) a energia de ativação da reação direta é a diferença de
energia dada por c - a+ d.
cc2 + HS ~ 2 Ct + H+ + S (lento)
B) a variação de entalpia da reação é a diferença de energia
Ili. cc2+ H2S ;= HCC/ + HS (equilíbrio rápido)
HCt; ;= ~ H+ + cc- + CC (equilíbrio rápido)
••
dada por e - d.
C) a energia de ativação da reação direta é a diferença de HS· + cc• ~ H+ + cc· + s (lento)
energia dada por b + d.
D) a variação de entalpia da reação é a diferença de energia Qual(ais) desses mecan ismos é(são) consistente(s) com o
dada por e - (a + b). resultado experimental?
••
E) a variação de entalpia da reação é a diferença de energia A) apenas I B) apenas I e li
dada por e . C) apenas li e Ili D) 1, li e Ili
E) nenhum deles é consistente
82. (ITA) Considere a reação representada pela equação química
••
87. Na ausência de catalisador, uma reação de hidrogenação pode
3A<9> + 28<91 ~ 4E<91• Esta reação ocorre em várias etapas, sendo
que a etapa mais lenta corresponde~ reação representada pela ser muito lenta. Se na presença de catalisador, reagirmos um
seguinte equação qulmica: A191 + C<gl ~ D1 . A velocidade inicial mol de trans-2-buteno gasoso com hidrogênio gasoso em
desta última reação pode ser expres.sa por - f6(AV6t} = 5,0 mol s-1• excesso, poderíamos supor que trans-2-buteno é consumido
••
Qual é a velocidade inicial da reação (mol s· 1) em relação ~ de acordo com uma cinética referente aos dados experimentais
espécie E? que estão apresentados na tabela abaixo:
A) 3,8 B) 5,0
C) 6,7 0)20
t/min o 5 10 15
••
E) 60 n(trans-2-buteno)/mol 1,0000 0,9800 0,9604 0,9412
83. (ITA) O processo físico de transformação do milho em pipoca A) Determine a reação em relação ao trans-2-buteno.
B) Calcule a constante de velocidade aparente da reação .
pode ser um exemplo de reação química. Se for assim
Indique as unidades na sua resposta.
••
entendido, qual é a ordem dessa reação, considerando um
rendimento do processo de 100%? C) Calcule o tempo em que será consumida a metade do trans-
A) zero B) um 2-buteno.
C) dois D) três =
Dados: Use ln(1 + x) x, ,se x é menor que 0,01 O (quanto
••
E) pseudozero menor o valor de x mais precisa a aproximação); ln2 = 0,7.
84. (ITA) Considere a reação química representada pela seguinte 88. Determinado anestésico sofre eliminação pelo organismo
equação: segundo uma cinética de 1• ordem, com tempo de meia-vida de
••
80 minutos. Éeficiente até a dosagem de 0,5 ml/kg de peso corporal.
Suponha que para uma cirurgia de 3 horas de du ração
ministrou-se 140 ml de anestésico em um indivíduo de
Num determinado instante de tempo t da reação, verifica-se 70 kg. Responda
que o oxigênio está sendo consumido a uma velocidade de A) Essa dosagem é suficiente para o tempo de cirurgia sem a
2,4 x 1O 2 molL· 1s· 1• Nesse tempo t , a velocidade de consumo
de NO 2 será de
A) 6,0 x 1O 3 molL· 1s- 1
B) 1,2 x 10 2 molL· 1s- 1
necessidade de reaplicação do anestésico?
B) Caso não seja suficiente, qual a menor quantidade de anestésico
(em ml/kg de peso) que deveria ser ministrada inicialmente para
que o paciente suportasse as três horas de cirurgia?
••
C) 2,4 x 1O 2 mo1L· 1s- 1
D) 4,8 x 1O 2 molL· 1s· 1
E) 9,6 x 10- 2 molL· 1s· 1
Caso fosse suficiente, qual o tempo de uso dessa quantidade de
anestésico (em ml/kg de peso) ministrado ao mesmo paciente?
Use ln2 = 0,7; e1•575 = 4,8 ••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
uma intervenção cirúrgica. Calcule a quantidade, em mg, que
C6 H5 N2 CC<•"l + H2 O<,, -+ C6 H5OH<aq) + HCC<aql + N2<9l se deverá administrar a um paciente de 50,0 kg para mantê-lo
Em um experimento, uma certa quantidade de C6 H5 N2CC foi corretamente anestesiado durante uma operação que irá durar
colocada em presença de água a 40 ºC e acompanhou-se a 2,5 horas. Assuma que o anestésico se introduz na corrente
variação da concentração de C6 H5 N2CC com o tempo. A tabela sanguínea do paciente numa única injeção, e que à temperatura
1 Conc./mol·L-1 1 0,800
o
0,60 0,44 0,33
de 36 ºC este desaparece à velocidade de 0,20% por minuto.
Dados: e-o,ooz = 0,998; e-0. 3 = O, 70
••
1 Tempo/min. 1 9,0 19,0 28,0 93. (Uerj) No preparo de pães e bolos, é comum o emprego de
fermentos químicos, que agem liberando gás carbônico,
A) Partindo-se de 500 ml da solução de C6H5N2 CC e coletando-se
responsável pelo crescimento da massa. Um dos principais
o nitrogênio (isento de umidade) à pressão de 1 atm e
compostos desses fermentos é o bicarbonato de sód io, que
40 ºC, qual o volume obtido desse gt,., decorridos 9 minutos?
••
se decompõe sob a ação do ca lor, de acordo com a seguinte
Mostre com cálculos.
B) A partir dos dados da tabela, e sabendo que a velocidade equação química:
instantânea no tempo 9 minutos é 0,0 18 mol · L-1 • min-1 , 2NaHCO3{,) -+ Na2 CO3{,l + H2 O<9> +CO2<9 ,
encontre o valor da constante de velocidade k.
••
Considere o preparo de dois bolos com as mesmas quantidades
Dado: Volume molar de gás a 1 atm e 40 ºC = 26 Umol.
de ingredientes e sob as mesmas condições, diferindo apenas
na temperatura do forno: um foi cozido a 160 ºC e o outro a
90. O mecanismo a seguir foi proposto para a reação entre clorofórmio 220 ºC Em ambos, todo o fermento foi consumido.
e cloro molecular, com reagentes e produtos em fase gasosa:
••
O gráfico que relaciona a massa de CO2 formada em função
1ª etapa: CC 2<9 , t~, 2C(t9l (rápida) do tempo de cozimento, em cada uma dessas temperaturas
de prepa ro, está apresentado em:
2ª etapa: CHCf3(gl + CC(91 ~ CCC3(gl + HCC<9l (lenta) A)
3ª etapa: ccc31g) + cc(g) k·:, > cc c4(g) (rápida)
••
91. Óxidos de nitrogênio, comuns poluentes atmosféricos, são
normalmente encontrados na forma de NO ou NOz- O óxido
nítrico atmosférico é principalmente produzido em tempestades
com relâmpagos e em motores de combustão interna. Em altas
temperaturas, NO reage com H2 para produzir Np, um gás não
•• poluente:
2NO(q) + H2(gl -+ NZO(g) + HZO(g)
Para estudar a cinética dessa reação a 820 ºC, a velocidade
tempo
-
-· -
160°C
220ºC
tempo
••
A) Determ ine a lei de velocidade, utilizando as pressões parciais
de NO e H2 , e calcule a constante de velocidade, nas unidades D)
sugeridas na tabela. N
o(.J
B) Calcule a velocidade inicial de consumo de NO, em torr/s,
i
quando 2,0 · 102torr de NO e 1,0 · 102torr de H2são misturados
a 820 ºC. 1
••
1 •
ITA/IM E
------,---
QUÍMICA
Volume 2
li ••
••
94. Quanto tempo levaria, em minutos, para cozinhar um "ovo
de 3 minutos" (ao nível do mar) em uma cidade como La
Paz, onde a pressão at mosf érica é de 456 torr? Admita que
o cozimento do ovo é uma reação química com energia de
Foram f eitos três experimentos de isomerização. à mesma
temperat ura, empregando-se massas iguais de eugenol e
volumes iguais de soluções alcoólicas de KOH de diferentes
concentrações. O gráfico a seguir mostra a porcentagem de
ativação de 400 kJ.mol- 1.
••
Dados: Constante universal do gases = 8 J.mol- 1.K- 1; calor
de vaporização da água (considerado const ante com a
temperatura)= 40 kJ.mol-1 .
conversão do eugenol em isoeugenol em função do tempo,
para cada experimento.
Experimento
Concentraç&o
de
••
KOH (mol/L)
ln0,6 = - 0,5; e5 = 150. li
1 6,7
95. (ITA) Considere uma reação química hipotética representada li 4,4
pela equação X~ Produtos. São feitas as seguintes proposições Ili Ili 2,3
relativas a essa reação:
••
1. Se o gráfico de [X] em fu nção do tempo for uma curva
linear, a lei de velocidade da reação dependerá somente
da constante de velocidade;
••
uma curva linear, a ordem de reação será 1;
IV. Se o gráfico da velocidade de reação em função de (X]2 for
uma curva linear, a ordem de reação será 2.
B) o aumento da concentração de KOH provoca o aumento
da velocidade da reação de isomerização.
C) o aumento da concentração de KOH provoca a decomposição
do isoeugenol.
A) apenas 1.
B) apenas I e li.
C) apenas 1, Ili e IV.
••
Das proposições acima, está(ão) correta(s) D) a massa de isoeugenol na solução, duas horas após o início
da reação, era maior do que a de eugenol em dois dos
experimentos realizados.
E) a conversão de eugenol em isoeugenol, três horas após o
••
D) apenas Ili. início da reação, era superior a 50% nos três experimentos.
E) todas.
98. (UFRGS) A possibilidade de reação de o composto A se
96. (UFSM) Os sais estão present es nos shows piro técnicos. transformar no compost o B foi estudada em duas condições
••
Os fogos de artif ício utilizam sais pulverizados de diferentes diferentes. Os gráficos abaixo mostram a concentração de A,
íons metálicos como, por exemplo, o sódio (cor amarela) e em função do tempo, para os experimentos 1 e 2.
o potássio (cor violeta), misturados com material explosivo, Experimento 1 Experimento 2
como a pólvora. Quando a pólvora queima, elétrons dos metais
••
presentes sofrem excitação elet rônica, liberando a energia na
forma de luz. [A] [A]
1 1
(mol L· ) (mol L" )
••
mais rápida é a reação; assim, quanto mais dividido o
reagente sólido, mais a reação será acelerada.
B) A queima dos fogos de artifício é facilitada pelo uso de sais
pulverizados, pois estes diminuem a energia de at ivação da
tempo (min)
••
li. No segundo experimento, a velocidade da reação diminui
reação. em fu nção do tempo;
C) A temperatura gerada na queima de fogos de artifício reduz Ili. No segundo experimento, a reação é de primeira ordem
a frequência dos choques entre as partículas de reagentes, em relação ao composto
tornando a reação mais rápida.
••
D) A reação é mais rápida, pois, ao se utilizar o sal pulverizado, Quais est ão corretas?
a frequência das colisões é menor, favorecendo, assim, a A) Apenas 1. B) Apenas li.
C) Apenas Ili. D) Apenas I e Ili.
reação.
E) A pólvora age como um catalisador, diminuindo a energia E) 1, li e Ili.
de ativação total da reação química.
••
97. (Fuvest) O eugenol, extraído de plantas, pode ser transformado
em seu isómero isoeugenol, muito utilizado na indústria de
Texto para as duas próximas questões.
Para a reação de decomposição do ozônio em oxigênio,
2 0 3< > ~ 3 0 21 )' dados de velocidades iniciais podem ser escritos
comó na tabela adiante:
••
perfumes. A transformação pode ser feita em solução alcoólica
de KOH. [0 3] 0 , em [0,]0 , em V0 , em
Experimento mol/L) mol/ L mol/ L · s
HOY ) HOY)
Solução alcoólica
1 3 2 450
•
'o~ de KOH
'o~
li 4 3 533,3
========================--------------===•
eugenol isoeugenol 4 625
Ili 5
• ITA /IME
-·• QUÍMICA
Volume 2
li
•• 8) 400
()300
0)200
E) 100
A reação é conduzida em dois momentos distintos, ambos
com [1·) 0 = 1,0 · 10-3 M e [H+)0 = 1,00 M, mas com dif erentes
concentrações fixas de acetona. A concentração do 1 3 varia
••
com o tempo de acordo com o gráfico:
100. Qual a lei de velocidade da reação, de acordo com os dados
apresentados?
A)v= k · [Ol · [O)' 8 X 10""
.. ~ (CH 1COCH 1J: 1,00 M
• -•- ·(CH,COCH): 0,50 M
•• 8) V= k . [Ol . (0 2]'
C)v= k · [Ol · [0)· 1
D)v= k · (03] 1 · [Oil°
E) V= k . [Oi . [Ol
:E
~~
'
6 X 10""
4x 1~
'
''
''
' •' ..,
•• 101 . Um mecanismo sugerido para a reação em estudo nas questões
109 e 11 0 é:
k
O · ~ · O + O (equilíbrio rápido)
2x 1~
o
'
' 'li._
'•
••
3 k_, 2
o 10 20 30 40 50 60 70 80
t (s)
0 3 + O ~ 202 (lenta)
Quais as ordens de reação em relação ao triiodeto e à acetona,
A) De acordo com esse meca nismo, escreva a equação
respectivamente?
••
para a velocidade de consumo de ozônio, em fu nção
A ) 1 e 1. B) zero e 2.
das constantes de ve locidade de cada etapa, e das D) zero e 1.
C) 1 e 2.
concentrações das espécies envolvidas ((0 3). (0 2) e [O]).
E) 1 e zero .
B) Escreva a equação de ve locidade de acúmu lo do
••
intermediário.
104. Um mecanismo proposto para a reação 2 N0<9) + H2<9l ~ Nz0<9>
C) Deduza a lei de velocidade consistente com esse mecanismo.
+ Hz0,91 é dado por:
102. (IME) Considere a reação catalisada descrita pelo mecanismo H2<ql ~ 2 H<91
2 N0<9> + H<91 ~ NzO<ql + H019l
••
a seguir.
H019> + H2<9l ~Hz0<9> + H19>
Primeira etapa: A + BC ~ AC + B A lei de velocidade associada à formação de Np é:
Segunda etapa: AC + D .... A + CD A) v = k · [H 2) 8) v = k · [H 2] · [NO)
••
C) v = k · (Hzl112 • [N0)2 D) v = k · [H2)' 12 · [NO)
O perf il energético dessa reação seg ue a representação do E) v = k · [H 2 ) 312 • [NO)
gráfico abaixo .
105. (IME) A reação abaixo segue a mesma cinética do decaimento
•• l
cii
'ü
(2)
radioativo .
A~ 28 + 1/2C
••
e:
Q)
reação na temperatura T 1 • obtêm-se o gráfico 1, o qual
õ est abelece uma re lação entre a concentração molar da
a.
a, substancia A no meio reacional e o tempo de reação.
'e,
Q)
••
(5) 0,022
e:
w (1)
0,020
0 ,018
0,010
••
B) os reagentes, representados por (1 ). são os compostos A e D. o.ooe
C) o complexo ativado representado por (4) tem estrutura 0,008
A-----C-----D.
0,004 +-~~--,.......,,.......,-._.....,......,.......,..""'T"""'T"~-,
D) o produto, representado por (5), é único e equivale ao o m ~ - - ~ = ~ ~
••
composto CD. Tempo(s)
• ITA/IME
QUÍMICA li
Volume 2
-5,0
-5,5
-6,0
107. (Unesp) Em um laboratório de química, dois estudantes
realizam um experimento com o objetivo de determinar a
velocidade da reação apresentada a seguir. ••
••
-6,5
MgCOl{,) + 2HCCfaq) ~ MgC(2faql + Hp (I) +CO21g)
-7,0
••
a determinação da velocidade dessa reação é
-8,5
A) a diminuição da concentração de íons Mg 2•.
-9,0 8) o teor de umidade no interior do sistema.
-9,5 C) a diminuição da massa total do sístema.
D) a variação da concentração de íons cr-.
-10,0
0,0029 0.0030 0,0031
1fí(K"')
Velocidade,
••
••
[W], mol/L [I·], mol/L [I0-3), mol/L
mol/L · s
Tabela 1 - Efeito da temperatura na constante de 0,010 0,010 0,10 0,60
velocidade k
0,010 0,040 0,10 2,40
••
Temperatura ("C) 25 45 55 65
0,010 0.0,0 0,30 5,40
Constante de 3,2 10-S 5, 1 X 1Q-4 1,7 X 10-3 5,2 3
X X 10- 0,020 0,010 0,10 2,40
vekxidade, k (s-1)
A) Determine a ordem da reação em relação a cada reagente.
••
Finalmente, com um tratamento matemático dos dados da 8) Determine a constante de velocidade, k, e forneça suas
tabela 1, pode-se construir o gráfico 2, o qual fornece uma unidades.
relação entre a constante de velocidade e a temperatura. C) A energia de ativação dessa reação é 84 kJ/mol. Com a
Com base nas informações fornecidas, considerando ainda adição de um catalisador, a energia de ativação se reduz a
••
72 kJ/mol. De quanto foi o aumento da velocidade, admitindo
que ln2= 0,69 e que a constante universal dos gases é igual
que todos os outros fatores se mantenham constantes?
a 8,3J/mol·K determine
A) a temperatura T1; Dado: R = 8 J/mol · K; ln(148) = 5.
B) a energia de ativação, em kJ/mol, da reação.
••
109. (IME) O gráfico abaixo ilustra as variações de energia devido a
uma reação química conduzida nas mesmas condições iniciais
106. (ITA) Considere a reação qulmica genérica A ~ B + C. A
de temperatura, pressão, volume de reator e quantidades de
concentração do reagente [A) foi acompanhada ao longo do
reagentes em dois sistemas diferentes. Estes sistemas diferem
tempo, conforme apresentada na tabela que também registra
••
os logaritmos neperianos (Cn) desses valores e os respectivos apenas pela presença de catalisador. Com base no gráfico, é
recíprocos (1/(A)). possível afirmar que:
Energia
t(s) [A] (mol • L-1) Cn[A) 1/[A] (L. mol-1)
o
100
0,90
0,63
- O, 11
- 0,46
1, 11
1,59
N lvel de Energia Iniciei dos Reagen1es
••
••
200 0,43 -0,84 2,33
300 0,30 - 1,20 3,33
400 0,21 - 1,56 4,76
Caminho da Reação
O, 14
••
500 - 1,97 7, 14
600 0,10 - 2,30 10,0 A) A curva 1 representa a reação catalisada, que ocorre com
absorção de calor.
Assinale a opção que contém a constante de velocidade correta 8) A curva 2 representa a reação catalisada, que ocorre com
••
desta reação. absorção de calor.
A) 4 x 10-3 s-1 C) A curva 1 representa a reação catalisada com energia de
B) 4 x 10-3 mol · L- 1 · s-1 ativação dada por E, + E3•
C) 4 x 10-3 • L · mol- 1 · s· 1 D) A curva 2 representa a reação não catalisada, que ocorre
com liberação de calor e a sua energia de ativação é dada
•
D) 4 X 103 s- 1
E) 4 x 103 mol - L· 1 • s- 1 por E2 + E3 .
E) A curva 1 representa a reação catalisada, que ocorre com
liberação de calor e a sua energia de ativação é dada por E1•
ITA/IME
•
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
9
das lentes, o clareamento ocorra rapidamente, quando em c c(g) + CHC C3(gl--+ ccc3(g) + HCC(g)
ambientes de pouca luz. Para avaliar a eficiência de um cc (g> + ccc >--+ ccc. >+ c c,
2 3 ,9 19 91
corante, é acompanhado o clareamento de uma solução,
monitorando-se a concentração da espécie colorida ([C]) em A lei de velocidade associada ao consumo de CHC C3 é:
A) v = k.[C C2]
••
função do tempo. O perfil cinético do clareamento de um
B) v = k. [CC).[CHCC3]
corante é mostrado a seguir.
C) v = k.[C C2).[CHCC)
Adaptado de Sousa, e. M.; Berthet, J.; Delbaere, S.; Coelho, P. J. D) v = k.[C C2]1 12 .[C HC C3)
Journal of Organic Chemistry, v. 77, p. 3959-3968, 2012. E) V= k.[CCil312 .[CHC C3)
•• 0,0048 -r---.--,,-.,..-.....---,.--,-.,....---.---,--.--~
0,0040
.. 111,. i... .,. .
--.----,
113. A sacarose hidrol isa, em me io ácido, produzindo dois
monossacarídeos. A reação é de pseudo primeira ordem em
relação à concentração da sacarose em solução aquosa. Sabe-se,
••
Q'. 0,0016 +--'----+- +--+--+-i"la.
..-lllh,,-+----ll--+---1---1-----1
0,0008
... .i.. .... ,i., . l· . . ~ ~~-:="·.....1. . . . · 114. A reação do ozônio com átomos de oxigên io na presença
de átomos de cloro pode ocorrer mediante o mecanismo de
--t--·1- ;. , .- ,~ •-- duas etapas elementares mostrado abaixo, junto com suas
••
0,0000 ...__..,..._ _ _ _ _---1-+--+---+-l---+--+----I respectivas constantes de velocidade:
o 1000 2000 3000 4000 5000 6000
tempo em segundos 0 3,9>+ c c,91 --+ 0 2,9 >+ cco,91 k, = 5,2.109 L . moI- 1 . s- 1•
Considerando as informações acima, avalie as seguintes 0 19>+ cco,91 --+ 0 2(91 + c r,9> k2 = 2,6.10'º L . mol- 1 . s- 1•
afirmativas:
••
O valor mais próximo para a constante de velocidade (k) para
1. Para o gráfico mostrado, a espécie colorida do corante tem
a reação global, expresso em L.mol-1.s- 1, é
papel de reagente, enquanto a espécie incolor é o produto;
A) 5,2 · 109
li. O tempo de meia-vida (t 112) da reação de clareamento
apresentada é de aproximadamente 35 minutos, que se B) 2,6 · 10 10
••
e [C ] são as concent rações do corante na forma incolor e
colorida, respectivamente; iniciais de Hp21• > 1 mol/L e de KI O, 1 mol/L. Os dois reagentes
IV. Ao aumentar a concentração do corante, a velocidade da foram mistu rados, juntamente com vo lum es de água
reação apresentada no gráfico aumenta, no entanto isso escolhidos para que, nas três situações, fosse constante o
não inf luencia sua constante de velocidade. volume total da solução.
KI em 0,1
mol/L
água
Volume
expelido por
minuto
(mUmin)
•• o gráfico a seguir.
1
li
Ili
50
100
100
100
100
50
150
100
150
8,5
17,0
8,5
••
B) tempo; 1/concent ração. B) 1 e 2
C) tempo; ln(concentração) . C)2 e 1
D) 1/tempo; concentração. D)Oe 1
E) 1/tempo; ln(concentração). E) 2 e O
• ITA/IME
1
1
95
QUÍMICA
Volume 2
li •el
116. Em relação aos conceitos sobre cinét ica química e equilíbrio
químico, assinale a única alternativa falsa:
A) Se a curva log[A] versus tempo é uma reta de inclinação
negativa, a reação A-+ produtos é de 1ª ordem.
119. De acordo com a equação de Arrehn ius, são feitas as seguintes
afi rmações:
1. Uma alta energia de ativação implica em reações, em geral,
rápidas;
••
B) Em uma reação elementar e em fase gasosa do t ipo A +
B -+ produtos, se a lei de velocidade pode ser escrita por
v = k.[A], significa que a reação se comporta como reação
de pseudo 1ª ordem.
C) Em uma reação de ordem zero do tipo A -+ produtos, a
li. A constante de ve locidade aumenta com o aumento da
temperatura por causa do aumento do número de partículas
com energia superior à energia de ativação;
Ili. Quanto maior a energia de ativação, maior a dependência
da constante de velocidade com a temperatu ra;
••
velocidade se mantém constante em reação à [A], e portanto, IV. O fator pré-exponencial é uma med ida da velocidade • 1
••
de cada espécie, em mol, são fornecidas no gráfico: B) 6,0·10 14 s- 1
C) infi nito
100
D) zero
90
:\ E) 3,6- ,030 s-1
80
••
',
70
E '
8. 60
~
:'j 50
1
- -~-
t- B
,.,,ix:::
••
8. 'º ,.,,.-
/
e
30 .___
20
<
/ ___...v r--- A
10
V Noção de equilíbrio químico
••
i -V
O 5 10 15 20 25 30 35 'º 45 50 55 60 65 70 Equilíbrio químico é a situação na qual as concentrações dos
tempo (minutos)
part icipantes da reação não se alteram, pois as reações direta e
inversa se processam com velocidades iguais. É uma situação
Sabendo que ln2 = O, 7, assinale a única alternativa incorreta
de equilíbrio dinâmico.
••
em relação às reações anteriores:
Então, num equilíbrio, temos:
A o tempo de meia-vida para o consu mo de A é de
aproximadamente 23 minutos.
B) a constante de velocidade para a transformação de A em
IVd=V. I
••
B é de 0,03 min-1, aproximadamente. Os equilíbrios químicos classificam-se em :
C) a velocidade de formação de C é a mesma que a de • homogêneos: quando os componentes da reação formam um
consumo de B. sistema homogêneo.
D) o tempo de meia-vida para o consumo de B é menor que • heterogêneos: quando os componentes da reação encontram-
se em mais de uma fase, constituindo um sistema heterogêneo.
••
o de consumo de A.
E) a constante k, é maior que a constante k2 .
Constante de equilíbrio
118. De acordo com os conceitos de cinética química, admita que são
Seja a reação genérica (suposta elementar) abaixo:
verdadeiras e justifique as seguintes observações experimentais.
A) Quando Pb(NO3) 2 e KI, ambos sólidos, são agitados em
frasco apropriado. Pbl 2 se forma lentamente e a mistura
se torna amarela, mas, quando são utilizadas soluções
aquosas de ambos os reagentes, o precipitado de Pbl2 se A reação direta tem velocidade:
direita
Ífl\f(.)(\,l
jvd = kd ·[AJ'[Btj
••
forma imediatamente.
B) A solução 1 M em A e a solução 1 M em B se decompõem
com a mesma velocidade inicial a 25 ºC. Quando estão a
15 ºC, a solução 1 M em A se decompõe mais rapidamente
Areação inversa tem velocidade : jv, =k, · [Nf [MJ" j
Como no equ ilíbrio Vd = V1, então:
••
que a solução 1 M em B.
C) A lei de velocidade para a reação em fase gasosa, 2 NO2 + Cc2
-+ 2 NO2CC, não é de 2ª ordem para o NO.
kd · [A)ª · [B]b = k1 • [N]" [M]"'
Rearranjando, temos: ••
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•• '
[Nf -[Mr
Logo, k = .,__.__.,_--"- onde [ ) é a concentração em mol/L.
[AJ' ·[Bf onde ón tem a mesma expressão daquele usado anteriormente.
•• Atenção:
Em equillbrios envolvendo gases (a maioria) a constante
de equilíbrio é, às vezes, expressa em termos das pressões
Cálculos com equilíbrio
•• l
R = 0,082 atm·Umol·K (constante universal dos gases)
Onde· T = t(ºC) + 273 (Temperatura em Kelvin)
· ón = (n + m) - (a + b) = variação do número de moles
(coeficientes) gasosos
onde Ré a constante universal dos gases e Ta temperatura absoluta .
A expressão de K (aqui denominado "K termodinâmico")
••
Observações:
nessa relação merece um comentário especial. Se a reação contém
• Não entram na expressão de K<as substâncias na fase sólida,
gases, eles devem aparecer na expressão como forma de pressão
os líquidos puros e o solvente.
parcial. Se a reação contém solutos aquosos, devem aparecer na
• Na expressão do KPsó entra os gases do equillbrio.
expressão de K como concentrações.
•
• KPe K, só variam se a temperatura variar.
• Chama-se quociente reacional (Q) à relação calculada usando-se a Veja o exemplo:
mesma expressão da constante de equilíbrio K sem a necessidade 1. Relacione K e 6Gº para o sistema em equilíbrio:
do sistema estar em equilíbrio. Comparando-se os valores, temos:
••
1 •
- Se Q = K: o sistema em questão já se encontra em equilíbrio .
- Se Q < K: o sistema deve tender aos produtos para alcançar
o equillbrio.
- Se Q > K: o sistema deve tender aos reagentes a fim de Assim, teremos:
atingir o equilíbrio .
•
das reações direta e inversa, forçando uma nova posição de equilíbrio
das frações molares (K)
a ser alcançada. Os deslocamentos da posição de equillbrio seguem
ITA/IME
QUÍMICA
Volume2
li ••
Influência da concentração
Quando se altera a concentração de um component e
(reagente ou produto) de uma reação, o equilíbrio se desloca de
Reaç~o
ENDOté1m1Ca
••
modo a desfazer a ação externa, ou seja, de modo a consumir a
espécie adicionada ou a produzir a espécie removida do equillbrio.
Veja como exemplo a reação Np.191 .==== 2NO2<9> em que
mais N2O410> é adicionado após o equilíbrio ter sido alcançado.
Rea1~0
EXOtê1m,ca
••
0
i~
1
1
1
Temperatura
••
equilíbrio (k, e kP só variam com a temperatura), é diferente daquela
alcançada anteriormente.
O efeito descrito pode ser também analisado do ponto de
ln(~) = ( ll.H° ) ·
k, R
(_!_-
T, T
.2_)
2
vista matemático, fazendo uso do conceito de quociente reacional (Q).
(.•
Senão, vejamos: ao aumentarmos a concentração de Np •. o sistema Para uma reação endotérmica, 6Hº > O.Se T1 <\. Portanto,
ln(k/k,) > O e k2 > k1. Como o valor da constante de equilíbrio
sai do equilíbrio, pois seu quociente reacional Q se torna diferente da
k aumenta com a temperatura, então o equilíbrio se desloca no
constante de equilíbrio k. Como o vzior de Q diminui em relação ao de
sentido endotérmico.
k (lembre-se que o Np. é um reagente), para que uma nova posição
••
de equilíbrio seja estabelecida é necessário que o valor de Q aumente
novamente até se igualar ao de k. Para que Q aumente, é necessário o
Influência da pressão (volume)
aumento da concentração dos produtos da reação, ou seja, o equilíbrio Quando a pressão de um sistema em equilíbrio é aumentada
se desloca para direita, no sentido de formar mais produtos. (ou o seu volume é reduzido) o Principio de Le Chatelier sugere
••
que o equil lbrio se desloque de modo a tentar reduzir novamente
Influência da temperatura a pressão, ou seja, que o equilíbrio se desloque para o lado que
exerça menor pressão. O lado (direito ou esquerdo) que exerce
Quando se varia a temperatura em um sistema em equilíbrio, menor pressão é que possui menor número de moles gasosos (dados
pode-se prever o deslocamento do equilíbrio lembrando que o pelos coeficientes). Assim, fica a regra: o aumento da pressão
calor (liberado ou absorvido) de uma reação pode ser considerado
como um componente do processo (um produto, se liberado, ou
um reagente, se absorvido). Veja o exemplo anterior:
por redução do volume desloca o equillbrio para o lado de menor
número de moles gasosos, ou ainda, de menor volume gasoso
(basta contar os coeficientes gasosos em ambos os lados da reação).
Veja o exemplo:
••
N2O4191+calor.==== 2NO2<9l (o processo é endotérmico)
••
Portanto, podemos resumir essas ideias com o seguinte gráfico
mostrando a variação da constante de equilíbrio com a temperatura:
••
ITA/IME
•
•• QUÍMICA
Volume2
li
•
Nessa temperatura, foram feitas duas misturas do monômero
Adição de gás inerte com seu dímero. Dadas as concentrações iniciais das misturas
••
que essa operação não altera as pressões parciais dos componentes ~í9"1ero ao longo do tempo?
da reação. Como as pressões parciais são utilizadas para calcular }X), Na mistura 1? Justifique.
o quociente reacional Q, o sistema nem chega a sair do equilíbrio, "e{ Na mistura 2? Justifique.
pois o valor de Q não se diferencia do valor de k. Assim, a posição /'
••
de equillbrio não é modificada. o/.(Fuvest) Quando fosgênio é aquecido estabelece-se o seguinte
/ equilíbrio:
Uso de catalisador cocc2c9> ;:= co<g) + cc2cw
O uso de um catalisador aumenta a velocidade de uma reação, o gráfico a seguir mostra as pressões parciais de COCC2, CO e
•• QI
e~
/
equimolar de CO e CC2 que atinge o equilíbrio a 720 K,
sabendo que a pressão total inicial é igual a 2,0 atm.
Escreva a equação da constante do equilíbrio:
cocc2I91;:= co<g) + c c2<9>
••
Reaçao nao
em termos de pressões parciais. Calcule o valor dessa constante.
i~
Ê 1,0 1\
'\.
.§. 0,8 .......
ro
•• Reaçao
catalisada
'lê! 0,6
"'~
·~
~
o.
0.4
0,2
o.o
/
/
••
tempo
Tempo
g 1,0
~ 0,8
.;
•
·2 0,6
Exercícios de Fixação "'o. 0.4
o
1~
0,2
~
o.o
1. g/.Determine a constante de equilíbrio sugerida para os sistemas o.
tempo
•• seguintes
/4c para: Cr2O2-1<,q>+ H2Oc,> ;:= 2 Cro 2-4 <aq) + 2 H;aq)
J'f kc para: CH 3CHp HI"""> + CH 3COOH<<o1v>;:=
yl. constante
A reação 2 NO + 0 2<!11 2 NO2< é conduzida sob temperatura
1, -4
1
de 298 K, com cons,ante de equilíbrio kp = 1,6 ·
1012. Se a energia livre padrão de formação para o NO<91é
••
+ 86,6 kJ/mol, e a constante dos gases é de R J/mol · K, qual
CH3COOC H2CH3(solv) + HPc,oM o valor, em J/mol, para a energia livre padrão de formação
I kc para: Hg2CC2(s) + Zn(>) ;:= 2 Hg{I) + Zn2·(aq) + 2 C((aq) para o NO2< i
A) R · 298 · ln(1,6 · 10 12) - 86600
~ B) - R · 298 · ln(1,6 · 10 12) + 86600
••
Uma mistura gasosa, sob temperatura de 27 ºC e em recipiente
de volume desconhecido, contém 1 atm de CC2, 3 atm de H2 ,. QJ- ln(1,6 · 1012)/(R · 298)) + 86600
e 2 atm de HC C, que reagem segundo a equação: \.Q).J0,5 · [- R · 298 · ln( 1,6 · 10 12) + 2 · 86600)
H2<9>+ CC2<91 -4 2 HCC<9;. com constante de equillbrio kc igual a E) R · 298 · ln(l,6 · 10 12 ) + 2 · 86600
•• 8 · 1080 .
••
Qual das propostas a seguir não altera a posição de equilíbrio?
B) 246 litros
A) Redução da pressão parcial de CO2•
C) 1,2 · 10 18 litros B) ;t\díção de Fep 1 .
D) 8 · 1064 litros C) Remoção de CO .
E) 2.4 · 1081litros
•
D) Aumento da pressão de CO por adição do componente.
Dado: constante universal dos gases= 0,08 L · atm/(mol · K) E) Aumento da pressão total por aumento da temperatura .
le ITA/IME
le
QUÍMICA
Volume 2
li ••
n../Dados os equilíbrios:
7. 1. CH3COOH<oq>+ Hp ~ CH3COOêaql + HP\aq>;
1 3
li. 2 N2<gl + 2 H2<9l ~ NH1<9>;
Podemos afirmar que
A) os gráficos repre se ntam a reação química :
21g·1+ f1'21g1~ 2 HI,g1, porém em experiências diferentes.
grá Ico 1 mostra o ar\damento da reação química: .
••
111. Mgco1" 1 ~ Mgo(I, + co 2<91;
IV C, 0 H8(,> ~ C10H819r
H219l + 12<9>~ 2Hl,91cuja constante de equilíbrio k, é igual a 64 .
C) o gráfico, 2 representa a reação: 2 Hl191~ H2191 + 12191 que
nunca atinge o equillbrio químico.
D) em ambas as reações químicas a constante de equilíbrio k,
••
••
Podemos classificá-los corretamente como
é igual a 64.
Homogêneos Heterogêneos
@uma das reações industriais que utiliza o conceito de equillbrio
A) IV 1, li e Ili
químico é a síntese do metanol. Ela pode ser escrita como:
(w
B)
C)
1e IV
li e Ili
1e li
li e Ili
1e IV
Ili e fv'
.../
co,9' + 2 H2191 ~ ~~PHcqi· Em uma reação p~ra a s~ntese do
metanol que to, 1n1c1ada com proporção estequ1ométnca molar,
sob temperat ura de 27 ºC, o equilíbrio foi atingido com uma
fração molar em metanol de O, 1O. Calcule, aproximadamente, a
••
••
É) 1, li e--111 l....- IV ",., pressão total desse equilíbrio, sabendo que, nessa temperatura,
a constante de equillbrio kp = 1,0 · 10- 1•
~ O equillbrio de dissociação do H25 gasoso é representado pela A) 3 atm
equação 2 H2Sr9> ~ 2 H2<9> + 5219r B) 30 atm
••
3
C) 100 atm
Em um recipiente de 2,0 dm estão em equillbrio 1,0 mol de D) 300 atm
H25, 0,20 molde H2e 0,80 mol de 52. Qual o valor da constante E) 1000 atm
~ equillbrio K,?
!.ê.)10,016 B) 0,032
~
••
/ (VUnesp) A reação H2,91 + 12,91 < 2 Hl,91 tem constante de
C) 0,080 D) 12,5
E) 62,5 equilíbrio kP = 55,3 a 700 K. Num certo sistema, reagente a
700 K, verificou-se que as pressões parciais de HI, H2 e 12 são
09. O equilíbrio a seguir existe na fase vapor, a partir da dissociação 0,70 atm, 0,02 atm e 0,02atm, respectivamente. Calculou-se
••
do produto de adição de uma molécula doadora D e o composto o produto-quociente das pressões:
de boro B(CH 3)3 .
R2
DB(CH 3)3(91 ~ D,g1 + B(CH 3 ) 3,91 Qp-- ~ HI
H2 Ji
As constantes de equilíbrio kp e os valores de 65º para a reação
anterior, a 127 ºC, para 2 compostos D diferentes, são
.
60
40
/' ----- - ••
••
1.60
HI
160 0(%)
./
,r
1,00
I
/
- 20
V
/
1.00
1\
1
-~
••
I
0.10
1
1
1
.......
0.10
/
o
-
1
H ti
len'l)O
I
100 200 300 400
P(atrn)
0
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
••
A) 1,6 · 103
8) 3,2 · 103
·º,O .. 103
3
10
A 300 ºC, coloca-se 5 moles de Fe e 1O moles de vapor d'água.
Ao se atingir o equillbrio, observa-se a presença de 6 moles de
8. 103 vapor d'água. A constante de equilíbrio K,. para a temperatura
•• Kc = 106(), a 25 ºC e latm
••
A) A velocidade da reação de formação de CO2c91 e N2coi é lenta
devido ao elevado valor de K,.
A) O, 179
8) A velocidade da reação de formação de CO2I91 e N2< poderá
91 Jll__0,22
ser elevada através da redução das concentrações iniciais de
(g)),42
••
COc9i e NOc9r D) 2,38
C) Pode-se elevar a velocidade da reação de formação de CO219I
E) 4,52
e N 1 , reduzindo-se somente a concentração inicial de CO.
fbr a
D) O v~ de K, indica que, no equilíbrio, velocidade da r~ação
2fY. (!TA-modificada) Em um balão fechado e sob temperatura de
no sentido do consumo de CO2I0i e N2c9I é 60 vezes maior do
•• @
que da formação destes.
elevado valor de K, não necessariamente está relacionado
à estabilidade cinética do sistema .
7 27 ºC'24(g)
N O está em equilíbrio com. NO 21gi· A pressão total
exercida pelos gases dentro do balão é igual a 0, 1O atm e, nestas
•• 7
~ m~8s~~ção foi preparada pela mistura de 1 mol de ácido
;~ético, 2 mol de etanol e 1 mol de acetato de etila, em 5 litros
de solvente adequado, para a promoção da reação:
/
de dissociação do Np4 .
••
constante de equilíbrio é igual a 4,0. Calcule a concentração experiência executada na mesma temperatura Te em recipiente
em mol/L de acetato de etila para o sistema final de equilíbrio.
de mesmo volume de 1 ·litro, são colocados para reagir
4,8 moles de C, que devem se decompor em A e B até que se
17. Considere a reação exotérmica de combustão do metano,
alcance o equ ilíbrio. Nesse momento, o percentual de C que
••
a 1000 K:
);;_decompôs será de
CH4I9I + 2O2(gI ~ co 219I + 2HPcg) ôH ,000K = - 150 kJ ~3%
A) Conhecendo os valores de ent ropia absoluta (Sº) fornecidos 8) 45%
C) 50%
••
a seguir, calcule a consta nte de equilíbrio kc a 1000 K. Use,
se necessário, R = 8,0 J · mol·' · K-1; e50 = 5,184 · 1021 ; D) 66%
(7,2)2 = 51,84. E) 75%
8) O que deve acontecer (aumenta, diminui ou não se altera)
com a concentração de CH4 quando a pressão é aumentada J'- (IME-RJ) A constante de equilíbrio, Kc, para a reação:
••
4, 00 molde CO(g) em um balão de 10,0 L, naquela temperatura.
ITA/IME
1 •
QUÍMICA
Volume 2
li ••
@(UFMG) ~ um recipiente fechado, de volume constan te, o
hidrogênio gasoso rea giu com excesso de carbono sólido,
finamente dividido, formando gás metano, como descrito na
equação: C<.i + 2H 2<9l ~ CH4<9,
Temperatura (K)
298
400
Constante de Equilíbrio
9 . 1o-13
8 . 10-10
••
e
o
ro
4,
E
, 600 - 6 . 10-7
••
se adiciona um catalisador e quando há um aumento de
°'\-i (, \ á í 8 ._______~Te_m_p_o_.
C\-\: pressão? Justifique suas respostas.
1
em ambos os casos, a concentração de metano foi monitorada,
desde o início do processo, até um certo tempo após o equilíbrio
ter sido atingido.
O gráfico apresenta os resultados desse experimento.
Exercícios Propostos
••
o número êi~ molétulas de m~tano fo rm adas é igual Esse estado de equilibrio pode ser destruído e, em seguida,
ao número de moléculas de hidrog_ênio consumidas na restabelecido com mesma pressão de butano gasoso se o botijão for:
reação. 1. aberto, na sombra, e logo em seguida fechado novamente
D) o resfria~n t o do sistema em eqvil[brio de '9oo K p,_ara sob temperatura constante;
800 K pr voca uq,a diminuição da concentração 'de li. exposto ao Sol e mantido nessa situação;
metano.
,§.
i
a,
60@ºº
4o~ooºc.
o(.
,oo
0
(.
experimentos cujos resultados fõram:
Experimento
Concentração (mol/L)
X y T
.
z ••
§20~ 1 5,0 9,0 3,0 5,0
u 0~------
200 400 600
Pressão - atm
li
Ili
IV
1,0 -
2,0
2,0
3,0
6,0
1,8
1,0
2,0
0,9
2,0
3,0
4,0
••
Do exposto anterior e da análise do gráfico, pode-se concluir
corretamente que
A) a reação, na direção da produçãt> de X é endotérmica.
B) o aumento da pressão faz o equilíbrio deslocar-se na direção
V 8,0 12,0 4,0
••
••
dos reagentes. A) 11 eV
@a equação quimica balanceada, o número total de moles VeV
dos produtos é menor do que o de reagentes. e IV
D) a temperaturas suficientemente baixas poder-se-ia obter elll
••
100% de X (produto completamente puro).
E) a adição de um ca talisador aumentaria a concentração de 03. (PUC-GO)
X em qualtiuer temperatura. ,,
O relógio trabalha
1
com o pisar de seus ponteiros
••
(Unifesp) Sob condições e>1perimenta is adequadas, o gás
metano pode ser convertido nos gases etano e hidrogênio: e o tictac do peso de sua sombra caminheira,
como se fossem os minutos, os segundos,
2 CH4<91 ~ C2H6(g) + H2c9, uma eterna idade
e a idade de suas horas: vida inteirai
•
Para essa reação, a dependência da constante de equillbrio a
temperatura é dada na tabela a seguir.
ITA/IME
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•• O relógio trabalha,
como na árvore trabalha a abelha
o telúrico favo de seu mel,
O valor da constante KP do equilíbrio:
H20<'l ~ H2019>
à temperatura de 100 ºC, é
••
como trabal ha o f ígado
A) 0,5 atm
na construção da bile,
do fel.
B) 1,O atm
C) 1,5 atm
O relógio traba lha, D) 2,0 atm
•• além do voo, gasosa total de 1,00 atm. a pressão parcial do CO 2191 é igual a
aquém do susto, 0,3 atm. O valor numérico da constante desse equilíbrio, Kp ,
tão de repente. nessa temperatura é
A) 0.49 B) 1,0
••
[ ... ] C) 1,6 D) 2,6
VIEIRA, Delermando. OS tambores da tempestade.
"- E) 3,0
Go1ama: Poligrálica, 2010. p. 195.•
O texto faz vá rias alusões a trabalho. Em nossa sociedade 07. (Rosemberg) óG~ para a formação de Hl<q> a partir de seus
•• li. O cata lisador cria um novo caminho dos reagentes para os Dado: t!Gf (em kJ/mol):Agp,s> = -11 ,21 .
produtos com uma energia de ativação menor;
Ili. O estado de equilíbrio químico é obtido quando as ;ief, (Fuvest-SP) A hemoglobina (Hb) é a proteína responsável
velocidades das reações direta e inversa se igualam . pelo transporte de oxigênio. Nesse processo, a hemoglobina
se transforma em oxi-hemoglobina (Hb(O} 11) . Nos fetos, há
••
Cineticamente, esse estado é atingido assim que se misturam
os reagentes; um tipo de hemoglobina diferente da do adulto, chamada
IV. A ordem de uma reação não é diretamente proporcional a de hemoglobina fetal. O transporte de oxigênio pode ser
sua molecularidade. representado pelo seguinte equilíbrio:
••
Hb + nO2 ;::= Hb(O 2)11 ,
Em relação às proposições analisadas, assinale a única
alternativa cujos itens estão todos corretos: em que Hb representa tanto a hemoglobina do adulto quanto
A) 1e li. a hemoglobina fetal.
B) 1e IV.
•• C) li e 111.
D) li e IV.
••
de escolha e apresentadas a seguir para cada processo, espera-se a.
.e 80
que o responsável opte pelo processo :e
(1)
Processo Ke -o 60
A) 1 0,01 o
'"'ro
V'
••
B) li O, 1 40
C) Ili 1 ãro
Ql_ IV 10 "'
(1) 20
-o
E)) V 100 ) -;l?.
o
o
o
••
20 40 60 80 100
05. (Unifor) A vaporização da água pode ser representada por p02 (mmHg)
Hp1, 1 ~ Hp, , ...... óH. = calor de vaporização =+ 44 kJ/mol.
Sob pressão Je uma atmosfera, a água entra em ebulição à
temperatura constante de 100 •e. A porcentagem de saturação pode ser entendida como:
• ITA/IME
1
103
QUÍMICA li ••
Volume 2
••
e li
seguir. .,
) e Ili
E) li e Ili t.Hº = -198 kJ
/
pO 2 (pulmão)> pO2 (tecidos).
••
hipotéticos e suas respectivas constantes de equilíbrio (K) sob
tempera tura de 400 K.
11 . (UFPI) Um método proposto para coletar energia solar consiste
2A(9> + 3B 2,91 ~ 2 A8 3(gl K1
na utilização desta energia para aquecer a 800 ºC trióxido de
AB3(g) + 82<<11~ ABS<ol KII
enxofre - SO 3 - ocasionando a reação: 2A(g) + 5821g) ~ 2ABS(ql
•
K,,
••
Assinale a alternativa que melhor representa o valor de KIII:
Os compostos SO 2(gl e O2(gl' assim produzidos, são introduzidos A) KIII = 2 · K, · KII
B) KIII = 2 · K1 + Kn
em um trocador de ca lor de volume correspondente a 1,0 L e
C) KIII = K1 • (K.)2
se recombinam produzindo S0 1 e liberando calor. Se 5.0 moles
D) K III = (Kl + KII
de SO 3 sofrem 60% da dissociação nesta temperatura, marque
o valor correto de Kc-
A) 1, 1
C) 3,4
B) 1,5
D) 6,7
11" (Fac. Direito de São Bernardo do Campo-SP) A síntese da amônia
r· (NH 3
) a partir dos gases nitrogênio (N ) e hidrogênio (H} é uma
2
reação de grande importância para a indústria de fertilizantes
•
••
E) 9,0 e explosivos. O processo adotado ainda hoje foi desenvolvido
••
pelos alemães Haber e Bosch no inicio do século XX, diminuindo
12/tPUC-SP) A 27 ºC e 1,2 atm, 20% do Np 4 está dissociado em a dependência da Alemanha do salitre (KNO3) importado
/ NO 2• O valor de KP para o equilíbrio N2 U 4 ~ 2NO 2(9l será de
principalmente do Chile.
A)0, 17
B) 0,34
A reação pode ser representada pelo equilíbrio
•••
C) 0,20
D) 0,68
E) 1,20
ITA/IME •
1.• • QuíMICA_II
Volume 2
••
,o
E o grau de equilíbrio em relação ao 0 2191 é 50%, assinale o que
"' for correto .
~ 80 f--::,C-,f---,,---+._.=----+---+---:~
E
QJ 2H21g) + 0219>~ 2H20<o1
O\
••
60 1-+---+11--- ---1~.,.,_--+---+-----1
~ 02 . A concentração de água no equilíbrio é igual a 2 mo VL;
Ir. 04. O número de mols de H211 que reagilfé igual a 2;'
08. A concentração do oxigên[o no equilíbrio é igyal a 0,5 mol/L; ...,
16. A introdução de gás hélio no sistema, mantendo o volume
••
li. Em uma mesma temperatura, o aumento da pressão equilíbrio (K,). para esse processo, é aproximadamente igual a
aumenta a constante de equilíbrio de formação da amônia; f A) 0,25
Ili. Nas condições adotadas pela indústria, a porcentagem B) 1,33
de amônia presente na m istura em equilíbrio é de C) 5,00
aproximadamente 60 %; 'f... D) 6,66
••
Estão corretas apenas as afirmações:
a equação química abaixo:
A) 1e Ili
1R_ II e Ili
(Q)I e IV
••
D) li e IV
Quantos mols de COCC 2<01 devemos colocar em 1L para que na
••
tempo. O gráfico a seguir resume os dados obtidos ao longo B) 9,0 moles.
do experimento .
2,0 moles.
1 Concentração (mol/L) ,O moles.
6 moles.
•• ------B
~---- A
/
(ITA) Num recip iente mantido a pressão e tempera tura
ambientes, foram introduzidos 1,00 mol de etanol, x mol de
ácido acético, um pouco de um catalisador adequado e um
••
solvente inerte para que o volume final da mistura homogênea
liquida fosse 5,0 L. Nessas condições, se estabelece o equillbrio
~-- C Tempo correspondente à equação química:
O"-----------.:.....---+
-
C2H50 H1,001 + CH3COOH1"*' 1 ~ CH3COOC 2 HS<..,,.,> + Hz0<101v>
• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
/
2;VNa dissociação térmica: AB(g>.= A1g>+ B<gl' se a pressão inicial
for 5 atm, a pressão no equilíbrio será 6 atm. Nas condições
indicadas, o grau de dissociação será
27. (Puccamp) A formação de estalactites, depósitos de carbonato
de cálcio existentes em cavernas próximas a regiões ricas em
calcá rio, pode ser representada pela reação reversível ••
••
A) 12%
B) 20%
C)40% Dentre as seguintes condições:
D)30% 1. Evaporação constante da água;
E) 50%
C) a = --
4 .p
K+4 ·P
D) a= ( -4 .p
-
K+4 ·P
J 112 A 20 ºC, a constante desse equillbrio, em termos de concentração
mol/L, é igual a 4 x 10-9 _
Um recipiente de 2 L, evacuado, contendo inicialmente apenas
carbamato de amônio na quantidade de 4 x 1O 3 mol foi
••
••
112
E) a= ( -K-) mantido a 20 ºC até não se observa r mais variação de pressão.
K +4 -P Resta algum sólido no recipiente?
2--:!° (Rosemberg) Uma· solução saturada de iodo em água contém f (Fuvest) O transporte adequado de oxigênio para os tecidos
••
7
0,33 g de 12 por litro. Uma quantidade maior do que esta pode de nosso corpo é essencial para seu bom funcionamento.
dissolver-se em uma solução de KI, devivo à existência do equilíbrio. Esse transporte é fei to através de uma substancia chamada
oxi-hemoglobina, formada pela combinação de hemoglobina
12(aq) + 1 .:= 13 (Hb) e oxigênio dissolvidos no nosso sangue. Abaixo estão
Uma solução O, 10 M de Kl(0, 10 M de 1-), de fato, dissolve
12,5 g de iodo por litro, cuja maior parte é convertida em I r
Considerando que a concentração de 12 em todas as soluções
representados, de maneira simpl ificada, os equilíbrio~
envolvidos nesse processo:
••
apresenta, a certa temperatura T, constante de equilíbrio kp = 100.
de pressão e temperatura. Considerando o exposto acima:
A porcentagem, em volume, de NO2, para uma mistura em equilíbrio
submetida a uma pressão total de 12,5 atm, é dada por Dado: volume molar de 0 2, nas condições ambiente de pressão
A) 40% B) 55% : 1mperatura: 25 Umol. ,
••
C) 68% D) 80% yi calcule a quantidade, em moles, de oxigênio que reage com
E) 90% -~ massa de hemoglobina contida em 100 ml de sangue.
J?,;alcule a massa molar aproximada da hemoglobina.
@!) (ITA) n mols de amônia são colocados e selados dentro de uma ustifique, com base no Principio de Le Chatelier, aplicado
••
aos equilíbrios citados, o fato de o oxigênio ser muito mais
ampola de um litro mantida a 500 K. Nessa ampola ocorre a
solúvel no sangue do que na água.
reação química representada pela seguinte equação:
2 NH)(g) .= N 2(g) + 3 HZ(g)' :uf' (Fatec) Considere um sistema fechado que con tém inicialmente
.f"' apenas os reagentes A e B. Essas substãncias podem reagir
Em relação a esta reação é correto afirmar que
A) ao atingir o equilíbrio ter-se-ão formados %moles de N2,9r
!
entre si formando dois produtos diferentes:
reação 1: A+ B .== X
reação 2: A+ B .== Y
K1 = 1O
K2 = 1,0 · 103 ••
••
B) ao atingir o equilíbrio ter-se-ão formados n . moles de H2,9r A rapidez da reação 1 é muitd maior que a rapidez da ~ação 2.
Entretanto, observa-se que a constante de equilíbri~para
C) se a reação de decomposição for total, consumir-se-ão a reação 2 é muito maior que para a reação 1. Assim, se
2 moles de NH3(91 . observarmos a variação nas quantidades de X e Y dentro do
••
D) se a reação de decomposição for total, a pressão final na recipien te e esperarmos tempo suficiente para que o sistema
ampola será igual a 4 · 500 - R. atinja o equillbrio, essa variação poderá ser representada por
E) se a reação de decomposição for total, a variação de pressão um gráfico como:
na ampola será igual a n . 500 - R.
.
106 ITA/IME
., •
•• QUÍMICA li
•• B)
Volume 2
•
para esse equilíbrio era k = 3. Admitindo que o sistema teve
.~ V, .~ V)
vO vO tempo suficiente para alcançar o equ ilíbrio, determ ine a
~::,
'1l - y ~::,
'1l -
••
quantidade de matéria de ácido presente no sistema f inal.
-e "O
QJ
o
~ QJ
o
-e "O
~
u
e
Cl.
v,
u
e v,
Cl. X Dados: massas molares (em g/mol): H 1; C = = 12; O = 16.
o o X o o A) 1,8 mo l B) 1,5 mol
u "O u "O
C) 1,2 mol D) 0,75 mol
••
Tempo Tempo E) 0,5 mol
C) D) ·-
Y ,(Rosemberg) A constante de equilTbl'ío teoricamente calculada
1~ V, •~ VI y para a polimerização do formaldeído, HCHO, à glicose, C6 H12O6,
vO vO
••
~::,
'1l - ~::,
'1l - em solução aquosa é 6 x 1022
-e "O
o -e "O
o
QJ ~
X QJ ~
u Cl.
y u Cl. 6HCHO ~ C6H 1P6
e v, e v,
o o o o X
U"O U-o Se uma solução 1,0 M de glicose alcançasse o equilíbrio
•• E)
o oV1
•'1l
v_
Tempo Tempo com relação à equação acima. qual seria a concentração de
formaldefdo na solução?
••
'1l ::, gasosa é por meio de reações com constantes de equilíbrio
~ "O
e o muito bem conhecidas, chamadas de reações-termômetro.
QJ
u a.
~
•• Tempo
F H
1 1
F H
S· + F- C- C-0-H-:;:::::= F-C - C- 0 -H ··· ·S 1'.
1 1 1 1
F H
-O~
••
seguintes reações a O ºC: Para essa reação. foram determinados os valores da constante
SrC / 2 • 6Hz0,,i ~ SrCC2 · 2Hz01, 1 + 4Hz0191 de equilíbrio em duas temperaturas distintas.
Kp = 6,89 X 10- 12 Temperatura (K) Constante de equilíbrio
12Hp<" ~ Na 2HPO4 • 7Hz01,l + 5Hz0191
••
Na2HPO4 · 300 5,6 . 109
Kp = 5 ' 25 10· 13
X
soo 7,4 . 103
Na 2SO 4 10H2ON ~ Na2SO41 ,1 + 10Hz0(91 Jef:Es_s_a reação é exotérmica ou endotérmica? Expliq ue,
•
. .
••
KP = 4,08 · 10- 25 ./ut1hzando os dados de constante de equ1hbno apresentados .
/ ' Explique por que, no produto dessa reação. há uma forte
A pressão de vapor de água a O ºC é de 4,58 torr. interação entre o átomo de hidrogênio do álcool e o átomo
A) Calcule a pressão de vapor de água em equilíbrio, a O ºC, de enxofre do ânion .
com SrC/ 2 • 6Hp; Na 2HPO4 · 12H2O e
••
O va lor da constante de equilíbrio. na temperatu ra da
3~Dióx1do de nitrogênio é geralmente encontrado em equillbno
experiência. será:
/ ' com seu dímero: 2NO2,qJ ~ Nz04<gr Em 25,0 ºC e 1,00 atm. a A) 4,5 R,13,5
mistura em equilíbrio tem uma densidade de 3, 16 gil. C)54 ~108
A) Determinar as frações molares de NO 2e N2O4 na mistura em
33. Foram colocados para reagir 2 molde ácido acético com 138 g de
realizada por meio do processo de Haber-Bosch que rendeu o·
Prêmio Nobel da Química a seus idealizadores, Fritz Haber e a Carl
Bosch. em 19 18 e 193 1, respectivamente. No processo os gases
nitrogênio (N) e hid rogênio (H 2) são combinados diretamente a
• ITA/IME
QUÍMICA li ••
Volume 2
Calcule as constantes Kp e Kc para esse equillbrio, a 27 ºC, e marque Pode-se afirmar que a pressão final do sistema será inferior ao
••
••
a alternativa, que contém os valores corretos destas constantes, dobro da pressão inicial na(s) alteração(ões)
respectivamente. (Dado: Volume do recipiente = 2000,0 ml; A) somente li e IV.
R = 0,082 atm.UK.mol) B) somente li e 111.
A) 4 e 2420,6 B) 0,025 e 15, 1 C) somente Ili e IV.
C)0,25e151,3 D) 40 e 24206,4 D) somente li, Ili e IV.
J'-
E) 0, 1 e 60,5
••
de nitrogênio na atmosfera, fornecidos abaixo, determine
a expressão da velocidade e calcule o valor da constante de Temperatura (K) Kn (atm)
velocidade dessa reação 300 1,0
N02<9l + 0 319, ~ N0 3,9, + 0 2<9l 400 47
••
orgânicos insaturados prejudicando a qualidade de vida verificaremos que a constante de equilíbrio (Kp) diminuirá;
dos organismos vivos. Escreva a reação de ozonólise do IV. Atingido o equilíbrio da reação a 300 K, a pressão parcial
2-metilbuteno na troposfera . do N02 será sempre igual à pressão parcial do N20 4•
40/(Rosemberg) 2NOBr1 , ~ 2N011 + Br21 r Sabendo-se que, a ~ão corretas apenas as afirmações:
/ 25 ºC e pressão total Je 0,25 atm~ o brorrieto de nitrosila (NOBr)
está 34% dissociado, calcule o valor de KP para a dissociação à
temperatura indicada. r
~ I e li.
C) li e IV.
B) 1e Ili.
D) Ili e IV.
••
Ili. Adição de 2,5 mol de PCC 3191 , 2,5 mol de CC211,l e 2,5 mol C) A formação da amônia a partir dos seus gases (hidrogênio
de PCC5191, com o volume e a temperatura permanecendo e nitrogênio) não é viável economicamente.
constantes. D) Após a formação da amônia no sistema, a concentração de
IV. Redução do volume do recipiente pela metade, com a nitrogênio e/ou do hidrogênio cai para zero.
temperatura permanecendo constante.
••
E) O somatóri o dos coeficientes dos reagentes e do(s)
produto(s) na reação balanceada é superior a 6.
ITA/IME
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•
1:
47. (UniCesumar-SP) A reação entre hidrogênio e iodo no estado
gasoso forma o gás iodeto de hidrogênio (HI). Em determinadas
condições, essa reação foi realizada em recipiente fechado,
atingindo o equilíbrio como ilustra o gráfico a seguir
; Equllbrio Químico
concentraçao
H,
1,
'-...
~
........__
•• ~
o
É
.,,o
V
~
-- 1
.J.. - Curva
- - f- - -
[Hf)
- - 0,08 mol · L- 1
HI __.. ....
tempo
•• E [I]
(lJ
u 0,04 mol · L-1 A partir da equação química apresentada e da observação do
e Curva li
o [Hz] gráfico, considerando também que a reação é endotérmica em
V 0,02 mol · L- 1
Curva Ili favor da formação do ácido iodídrico, a dinâmica do equillbrio
••
favorecerá
,..6). a formação de iodo quando da adição de gás hidrogênio.
Nessas condições, pode-se afirmar que as concentrações \.ê).)o consumo de iodo quando da adição de gás hidrogênio.
molares de H2 e 12 no sistema inicial são, respectivamente, C) a diminuição na quantidade de ácido iodídrico quando do
aumento da temperatura.
••
A) [H 2 ] = 0,08 mol · L-1 e 11 2 ) = 0,08 mol · L-1•
8) [H 2) = 0,04 mol · L-1 e (1 2 ] = 0,04 mol · L- 1• D) o aumento na quantidade das substâncias simples quando
C) [H 2) = 0,02 mol · L-1 e (1 2 ) = 0,04 mol · L 1• ocorrer elevação da pressão total do sistema.
D) [H 2] = 0,06 mol · L-1 e 112 ] = 0,08 mol · L-1• E) formação de gás hidrogênio na reação direta a partir de t 1,
E) [H 2 ] = 0,08 mol · L-1 e (1 2 ] = 0,04 mol · L ' . em virtude da adição de ácido iodídrico.
•• /
48'." (FCM-P8) Num frasco de reação de 200,0 L, se encontram em
equilíbrio (estado 1) 0,2 mol de H2<g)' 0,2 mol de 12llll e 1,4 molde HI,9>'
a 450 ºC.
@ (Fuvest) A oxidação de 50 a 50 é uma das etapas da produção
de ácido sulfúrico.
2 3
••
retornou ao estado de equilíbrio (estado 11), na temperatura de
450 ºC. Com base nas informações, analise as afirmativas a segyir. Número Pressão lemperatuã
Reagentes (atm) ("C)
1. No estado 1, a constante de equillbrio K, é igual a 49; V do teste
li. No estado li, a concentração do H2191 é igual a 0,005 mol.L- 1; X
1 S0 2191 + excesso de 0 219, 500 400
Ili. No estado li, a concentração do Hl<> é igual O, 105 mol.L- 1. x
•• w.
9
2 excesso de S0 2<91 + 0 2191 500 1000
rreto o que se afirma:
3 excesso de S0 2<g) + ar 1 1000
penas em 1. 8) em 1, li e Ili.
penas em Ili. D) apenas em I e li. 4 S02<9) excesso de ar 1 400
•• E) apenas em li e Ili.
ITA/IME 109
'
QUÍMICA li ••
Volume 2
A) Em qual dos quatro testes houve maior rendimento na 5Y (ITA) Um cilindro provido de pistão móvel, que se deslocam sem
••
produção de 50/ Explique.
B) Em um dado instante t 1 foram medidas as concentrações
atrito e cuia massa é desprezível, foi parcialmente preenchido
com água líquida. Considere que o sistema atinge o equilíbrio
~•
••
de 50 2 , 0 2 e 50 3 em um reator fechado, a 1000 ºC químico à temperatura Te a pressão Pi. Num dado momento,
obtendo-se os valores: [50 2] = 1,0 mol/L; [0 2] = 1,6 mol/L; o sistema é perturbado por uma elevação brusca do pistão,
[50) = 20 moVL Considerando esses valores, como é possível atingin do novo equilíbrio a uma pressão Pf e à mesma
saber se o sistema está ou não em equilíbrio? No gráfico
temperatura T Considere que a água líquida permanece no
••
abaixo, represente o comportamento das concen trações
sistema durante todo o processo.
dessas substâncias no int ervalo de tempo entre t, e 12,
A) Esboce um gráfico da pressão interna no interior do
considerando que, em t 2, o sistema está em equilíbrio químico.
cilindro versus tempo, considerando o intervalo de tempo
••
Em um frasco de 1,0 L, mantido a 430 ºC, foram misturados
Para a reação dada, K<= 250 a 1000 ºC
1,0 mol de CO, 1,0 mol de H2O, 3,0 molde CO2 e 3,0 molde H2.
Esperou-se até o equilíbrio ser atingido.
f (UEM-PR) Considere a reação em equilíbrio químico homogêneo ~ m qual sentido, no de formar mais CO ou de consumi-lo, a
••
abaixo. Misturam-se 2 mols de ácido acético com 3 mols de rapidez da reação é maior, até se igualar no equilíbrio? Justifique.
álcool etílico a 25 ºC e espera-se atingir o equilíbrio com / calcu le as concentrações de equilíbrio de cada uma das
constante igual a 4 . Assinale o que for correto. espécies envolvidas (Lembrete:4 = 2 2).
Dado:M =10,58
/6·
•
(Fuvest) Cobalto pode ser obtido a partir de seu óxido, por
CH3COOH + C2 H5OH ~ CH 3COOC 2H5 + Hp
redu ção com hidrogênio ou com monóxido de carbono.
••
0 1. A reação direta é uma esterificaçâo, e a inversa é uma São dadas as equações representat ivas dos equillbrios e suas
hidrólise; respectivas constantes a 550 ºC.
02. A expressão da constante de equilíbrio para a reação, 1. CoO,-i + H2,9I p Co,,1 + H2O,9I K, = 67
considerando que a concentração de cada um dos
••
produtos seja "x", resulta na seguinte equação de li. Coo,.,+ co ~I p Co,,, + co2(gl K2 = 490
segundo grau: x2 - 20x + 24 = o;r- } (Mostre como se pode obter a constante (K 3) do equilíbrio
04. A quantidade de matéria de C H3COOH no equilíbrio é
representado por
aproximadamente 0,43 mo!s; "
••
08. A quantidade de matéria de C2 H5 OH no equilíbrio é
aproximadamente 1,43 mo ls; I co,q, + Hzo,q, P co2,9> + H2<9>
16. A quantidade de matéria do CH 3COOC 2H5 no equillbrio é a 550 ºC, a partir das constantes dos equillbrios I e li.
aproximadamente 1,75 mols.
f Um dos processos industriais de obtenção de hidrogênio está
••
53. (Cesgranrio) Em um recipiente fechado, de 1OL de capacidade, representado no item A. A 550 ºC, a reação, no sentido da
são introduzidas quantidades equimolares das substâncias formação de hidrogênio, é exotérmica. Para este processo,
representadas por A 28 3 e 82 que reagem segundo a reação: discuta a influência de cada um dos seguintes fatores:
- aumento de temperatura.
P,.,.,(a1m)
8
- uso de catalisador.
- variação da pressão.
•• Torneira
3 litros
temperatura constante. Admita que a quantidade, em mol, de
cada reagente possa variar de tal forma que í\i + í1i = 1 mol
Se K é a constante desse equilíbrio nessa tempefatura, calcule
a quantidade máxima de HI (em mal) em equilíbrio, nessas
•
condições.
Recipiente 1- Recipiente li -
incolor incolor A) ./k B) Jk
4+2-./k ~
A) A constante de equilíbrio em termos de pressão parcial (Kp) 1 Jk
••
é aproximadamente igual a 0,37. D) 2+
C) 1+./k 2
B) Observa-se que o dióxido de carbono, antes de se abrir a
torneira, apresenta uma pressão quase duas vezes maior E) 4+2-Jk
que o óxido nítrico.
2 -./k
•• @
C) A reação observada é classificada como de si mples t roca .
D) Observa-se que no equilíbrio o monóxido de carbono 63. O metanol é sintetizado em uma escala cdmercial pela reação
• apresenta uma pressão aproximada de 0,29 atm. CO 1g) + 2H2<w ~ CHpH19l. A constante de equilíbrio do processo
,.•
a 500 K é kp = 6.1 O · 10-3 bar2 • O equilíbrio desta reação pode
(ITA) Uma mistura gasosa é colocada a reag ir dent ro de ser deslocado pela variação da temperatura, da pressão, ou da
um cilindro provido de um pistão móvel, sem atrito e sem composição da mistura. Um certo volume de gás de síntese
màSsa, o qual é mantido à temperatura constante. As reações (uma mistura de monóxido de carbono e hidrogênio utilizado
que ocorrem dentro do <.1lindro podem ser genericamente para a síntese de metanol pela reação acima) foi obtido através
representadas pelas seguintes equações químicas:
••
da gaseificação carvão com vapor superaquecido .
1. A<9>+ 28<9> µ 3C<91_ A) Escreva a equação química para essa reação.
B) Calcular as frações molares de todos os componentes para a
li. C<9>µC<,r
mistura em equilíbrio para a síntese de metanol a 500 K e sob
O que ocorre com o valor das grandezás abaixo (Aumenta? pressão total de 100 bar, pressupondo que o gás de síntese não
•• seguinte equação: A1, 1 µ B1,i + C<ol Sabe-se que, na temperatura uma pressão total de 2atm.
Teq, esta reação atinge o equilibrio químico, no qual a pressão A) Quantos moles de H2_ estarão presentes no equilíbrio?
parcial de C é dada por PC,eq. Quatro recipientes fechados B) Quais serão as pressões parciais dos gases na mistura em equilíbrio?
(1, 11, Ili e IV), mantidos na temperatura Teq, contêm as misturas de
••
substãncias e as condições experimentais especificadas a seguir: 65. tuece) O tetróxido de dinitrogênio gasoso, utilizado como
propelente de foguetes, dissocia-se em dióxido de nitrogênio,
1. A (s) + C (g); PC, 1 < PC,eq um gás irritante para os pulmões, que diminui a resistência às
li. A (s) + B (s); PC, li = O infecções respiratórias. Considerando que no equilfbrio a 60 ºC,
Ili. A (s) + C (g); PC, Ili >» Pc,eq a pressão parcial do tetróxido de dinitrogênio é 1,4 atm e a
••
~ (ITA) Quantidades iguais de H2<> e 12<1 foram colocadas em
um frasco, com todo o sistem/ à terrlperatura T, resultando
na pressão total de 1 bar. Verificou-se que a produção de Hl<91
cuja pressão parcial foi de 22,8 kPa. Assinale a alternativa que
6~(Unesp-SP) O estireno, matéria-prima indispensável para
7 · a produção do poliestireno, é obtido industrialmente pela
desidrogenação catalítica do etilbenzeno, que se dá por meio
••
apresenta o valor que mais se aproxima do valor correto da
do seguinte equilíbrio químico:
constante de equilíbrio desta reação.
etilbenzeno estireno
A) 0,295 B) 0,350
C) 0,490
E) 0,700
D) 0,590
~
~ --~
(g) c~ ~ ) +H, (g) 6H
-~
= 121 k.J/mol
••
61. (P. Atkins e L. Jones) Considere a como sendo a fração molar
das moléculas de PC C5 que foi decomposta em PC C1 e cr 2 na
reação PCC 1 ~ PCC3c, + Cf2<1 em um recipiente de volume
Anali sando-se a equação de obtenção do estireno e
considerando o princípio de Le Chatelier, é correto afirmar que
A) a entalpia da reação aumenta com o emprego do catalisador.
ITA/IME
estireno.
111
1
1
li •
QUÍMICA
Volume 2 •
/
d (Fuvest) A Gruta do Lago Azul (MS), uma caverna composta
- - por um lago e várias salas, em que se encontram espeleotemas
de origem carbonática (estalactites e estalagmites), é uma
importante atração turística. O número de visitantes, entretanto,
As quantidades, em mols, de cada composto no estado 1
estão indicadas pelos patamares, à esquerda, no diagrama
a seguir.
••
é controlado, não ultrapassando 300 por dia. Um estudante,
ao tentar explicar tal restrição, levantou as seguintes hipóteses:
1. Os detritos deixados indevidamente pelos visitantes se
decompõem, liberando metano, que pode oxidar os
1,0 ... Hp
0,8 ...
••
espeleotemas; 4
••
acrescentou-se mais água deuterada, de modo que a
O controle do número de visitantes, do ponto de vista da quantidade de op, no novo estado de equilíbrio (estado 11),
Química, é explrcado por ·
fosse o triplo daquela antes da adiçêío.
,Al._l, apenas. As quantidades, ·em mols, de cada composto envolvido no
~ I , apenas.
estado li estão indicadas pelos patamares, à direita , no
C) Ili, apenas.
D) 1e Ili, apenas.
E) 1, 11 ,e Ili.
diagrama. A constante de equillbrio, nos estados I e li, tem,
respectivamente, os valores
A) 0,080 e 0,25 ••
I (Fuvest) Em uma experiência, aqueceu-se, a um~ determinada ·
temperatüra, uma mistura de 0,40 mol de d1óx1do de enxofre
e 0,20 molde oxigênio, contidos em um recipiente de1 L e na
B) 4,0 e 4,0
C) 6,6 e 4,0
D) 4,0 e 12
••
E) 6,6 e 6,6
presença de um catalisador.
@ temperatura
••
A equação química, representimdo a reação reversível que O gráfico a seguir mostra a variação de - ln(kp) versus à
ocorre entre esses dois reagentes gasosos, é T, onde kp representa a constante de equilíbrio
em função das pressões parciais, para.as reações a seguir:
2 SO 2<w + 0 2191 ~ 2 SO3<o>
M1,1 + ½ 0 2191 ..... MO<,>
••
X (S) + ½ Ü l(g)-+ XQ(S)
As concentrações dos reagentes e do prod uto foram
determinadas em vários tempos, após o inicio _
da reação,
obtendo-se o gráfico:
,,,,o
,,,'-" ~
;:;s
e o
~ E
e - 0,20
0,40
0,30
- ln Kp
20
e -+ co
••
••
o
u
0,10 O 1200 T (K)
••
que:
Em uma nova experiência, 0,40 mol de trió_xido de enxofre, A) Para T > 1200 K, X(s) deve reduzir MOMaté M1s>.
contido em um recipiente de 1L,. foi aquecido à mesma B) Sob T < 1200 K, a reação MOt,, + X1,) -> M1,1+ XO<,> ocorre
temperatura da experiência anterior e na presença do mesmo espontaneamente.
catalisador. Acompanhando-se a reação ao longo do tempo,
••
C) Para T < 1200 K, a oxidação de X(s) é favorável.
deve-se ter, ao atingir o equillbrio, uma concentração de SO3 D) A oxidação de X(s) é favorável sob qualquer temperatura.
~proximadamente E) A oxidação de M(s) é favorável para T < 1200 K.
\&,ô,05 moVL
B) O, 18 moVL 1,{ (ITA) As opções a seguir se referem a equillbrios químicos que
C) ,0,20 moVL
D) 0.35 moVL
E) 0,40 moVL
/ - foram estabelecidos dentro de cilindros providos de êmbolo.
Se o volume interno em cada cilindro for reduzido à metade,
a temperatura permanecendG> constante, em qual das opções
a seguir o ponto de equilíbrio será alterad??
••
/
69. ·(Fuvest) Certas quantidades de água comum (Hp) e de água
deuterada (Dp) - água que contém átomos de deutério em
lugar de átomos de hidrogênio - foram misturadas. Ocorreu
a troca de átomos de hidrogênio e de deutério, formando-se
j:).__ H2<9>+ l2<g) µ 2Hll9>
® CaCO 31,1 µ CaO<,) + CO2<9>
C) PbS<•> + 0 2<91 p Pb<.i + SO 2<g)
••
••
moléculas de HDO e estabelecendo-se o equilíbrio (estado 1)
D) CH4(gl + 202(9) µ col(g) + 2H2O(9)
E) Fe2O3<>l + 3CO<9l p 2Fe1,i + 3CO2<9>
ITA/IME •
•• QUÍMICA
Volume 2
li
•
N2O4I9I 2NO2c9I , 6E > zero.
B) Encontre o alor do grau de dissociação a do Nz04 , pa ra a
Mantendo o volume M constante, a temperatura é aumentada situação e que se parte de n moles de Np. e a pressão
de 27 para 57 ºC. total do sis ema é mantida constante em 1O atm.
Diante deste aumento de temperatu ra, re-estabelecido (sic) o
ln(x) = 2,3 · log(x)
••
equilíbrio, podemos concluir que a p ressão total (Pt) vai
A) aumentar cerca de 10%.
B) aproximadamente duplicar.
C) permanecer aproximadamente constante .
0 (ITA) A rea çã
autocatal isad
hipotética A ,.,, + Bt• > ~ Cc 1 + D<aq) + E<, 1 é
por CI r Considerand~ que e?sa reaçao ocorre
D) aumentar mais que 10%, sem chegar a duplicar. em sistema fe hado, Jolume constante e sob atmosfera inerte,
••
assinale a opç o que apresenta a curva que melho r rep resenta
E) aumentar menos do que 10%, porém, mais de 1 % .
a variação da assa de A<,>' mA, em função do tempo, desde o
início da reaçã até imediatamente antes do equilíbrio químico
73. (Uece) Um estudante de química retirou ág ua do seguinte ser estabeleci o d entro do sistema.
~
sistema em equilíbrio:
empo
B) m.
Tempo
••
B) o equilíbrio se desloca para a esquerda .
C) a concentração do dióxido de carbono dim'i nuiu. C) D)
D) a concentração do nitrogênio gasoso diminuiu. m A·
m. ~
1if'
••
Uma representação esquemática de ln(keq) versus o inverso d a
/ '" temperatura para uma reação é mostrada abaixo:
empo Tempo
6,0 E)
m•
•• 2,0~ - -- - - - -....
.
A) é altamente espontânea em temperatura ambiente.
89' (1TA) Carbamat de amónio sólido (NHi.COONH4) decompõe-se
em amônia e ióxido de carbono, ambos gasosos. Considere
que uma amo tra de carbamato de amónio sólido esteja em
••
uma em que a variação de entalpia seja desprezível. equilíbrio quím co com CO21 1e NH 31 1 na temperatura de 50 ºC,
exotérmica . em recipiente echado e vo1ume cónstante. Assinale a opção
presenta uma variação de ent ropia negativa. correta que ap esenta a constant e de equilíbrio em função da
E) se torna mais espontânea em temperaturas mais elevadas. pressão total P. no interior do sistema .
A)3P
••
de equilíbrio kp = 4 · 10 • . No equilíbrio, a pressão total a que
está submetida a mistura gasosa é de 100 atm. Determine a sy (ITA) Consider a reação de dissociação do N2O 419> representada
composição da mistura gasosa, em termos de porcentagem pela seguinte q~ação:
em volume .
N20 4 p 2NO2<9J
Dado: Js
= 2,2
••
A) Determine a pressão inicial do PCC5, em atm. =--....-- - ~
B) Determine o grau de dissociação do PCf5. A) a = Kp / 4P + Kp)]
D) a= ~ [ (2P+jKp}/Kp]
••
se decompôs em B1 > e c ,0r Em 27 ºC e 1 atm, a t!ensidade da
mist uri3 gasosa em i quilíbrio é de 3,0 g/L. Determine o grau de
dissociação de A1q> para que se atinja o equilíbrio. A constante E) a= [Kp / 2+P)]
universal dos gases é R = 0,082 L.atrn/mol.K.
• ITA/IME
li •
QUÍMICA
Volume 2 •
82. A decomposição térmica de 12 gasoso em átomos de iodo
gasoso. a 298 K, é expressa pela equação: I2,q, ~ 21<r No início
da reação há 1 mal de 12 e não há 1. O número e mal de 1
produzido é chamado p. Assim, P,qun corresponde ao número
cf
86. Seja um sistema reacional, em equilíbrio, contendo 0,2 mal
de CC 2 , 0,3 mal de PCC 3 e 0,5 mal de PCC 5 , confinados
em um recipiente de 1 litro, provido de pistão móvel e
válvula para admissão de gases. A reação em questão é
••
de mal de I produzido no equilíbrio. Admita ainda que os gases
se comportem idealmente e que a pressão total alcança 2 atm.
Portanto, a constante de equilíbrio kp é expressa por:
A) B·(P.,11.Y
PCC3<91 + Cf2191 ~ PCC5<9> 6H < O. Sejam as seguintes ações
externas que podem alterar a posição de equilíbrio:
1 Aumento da pressão por redução do volume;
li. Aumento da pressão por adição de gás hélio;
••
8
2-p"1'"
) 4 · (Pequi)2
2- P..,u,
Ili. Aumento da pressão por adição de gás cloro;
IV. Aumento da pressão por aumento da temperatura;
V. Aumento da pressão por adição de 0,2 molde CC2, 0,3 mol
de PCr3 e 0,5 molde PCC5.
••
q 8· <P.,11.,)2
4 -(P.,µ/
Em quais ações o equilíbrio será deslocado no sentido de
favorecer a formação de Per5 ?
A) 1, Ili e V, somente.
8) li, IV e V, somente.
••
D) 4 . (Pequi )22
1-(Pequíl )
E 8 · (P..q.,.)2
C) 1e Ili, somente.
D) 1, li, Ili e IV. somente.
E) li, Ili e IV. somente. ••
) 1- 4(Pequ.)2
••
Use, se necessário, R = 0,082 L.atm/mol.K
••
de 227 ºC. Use R = 0,08 L.atm/(mol · K). D) uma vez que a reação é exotérmica no sentido direto, a
elevação da temperatura do sistema aumentará o valor de
85. Considere os seguintes dados termodinâmicos a 27 ºC: Kc quando o equilíbrio for alcançado novamente.
E) o equilíbrio só pode ser considerado quando houver iguais
Espécies 1
b.H 1º (kJ · mal ) Sº (J · mol-1 • K 1) quantidades de reagentes e produtos no meio reacional.
H+,anl
OH-,.,,1
H,O(()
o
-230,0
-286,0
o
70,0
89. (FPS-PE) O gás iodídrico (HI) pode ser obtido através da reação
entre os gases hidrogênio e iodo. Esta rea~o. exotérmica,
resulta num equilíbrio químico representado pela equação
••
A autoionização da água pode ser descrita de acordo com o
equilíbrio a seguir. A constante de equilíbrio kw = 1,O · 10-14 a 27 ºC.
qulmica abaixo:
••
••
H2O<,1 ~ H\.q 1 + OH-c,11 , De acordo com o princípio de Le Chatelier, indique a alternativa
0
A) Calcule 6H para a reação de autoionização a 27 ºC. que aponta uma maneira de o equilíbrio acima ser deslocado
8) Calcule óGº para a reação de autoionização a 27 ºC. no sentido de produzir uma maior quantidade do produto.
C) Calcu le óSº para a reação de autoionização a 27 ºC. A) Redução do volume do recipiente.
8) Adição de gás iodldrico.
••
D) Calcule Sº para OH-1;,q> a 27 ºC.
E) Calcule kw a 57 ºC. C) Remoção do gás hidrogênio.
D) Diminuição da temperatura.
Dado: log = 2,3.ln; e2 · 1 = 8,2; R = 8,0 J/mol.K E) Adição de gás neônio para aumentar a pressão total.
ITA/IME
•• 'QUÍMICA
Volume 2
li
••
valo r posi tivo). A temperaura se mantém constante durante cr2(g) + 2 NaCfOZ(s) ~ 2 cro 2(q) + 2 Nacr,,,
todo o experimento, bem como a constante de equilíbri o K.
Nessa situação assinale a al ternativa correta .
Seja o rendimento 'l, a expressão é:
A) A adição de ais clarito de sódio ao sistema desloca o equilíbrio
'l = f1(A8 )equfl r.:,.da reação, d forma a produzir mais alvejante gasoso.
••
T)(AB),n•• ~ A razão en re as constantes de equilíbrio K/K, é igual a
0,0820568· , em que T é a temperatura do sistema reacional,
Onde ri(A8)"""1é quantidade em mal de AB no equilíbrio e T1(AB)
medida em elvin.
é a quantidade máxima em molde A8 que poderia ser produzi~'J':
C) A retirada rcial de cloreto de sódio do sistema desloca o
se todo o reagente disponível fosse convertido em produto.
••
equilíbrio da ação, de forma a produzir menos alvejante gasoso .
Responda: D) A constante de equilíbrio KPé igual à consta nte de equilíbrio
A) Em qual valor de x o valor de 'l assume um mínimo?
8) Para que valor tende 11 quando:
Kc
E) Para duas di erentes temperatu ras do sistema reacional, desde
i) x tende a O?
••
que elevada e compatíveis com a manutenção do equilíbrio,
ii) x tende a infinito? o valor nu . rico da constante de equilíbrio KP•é o mesmo,
C) Faça um gráfico que mostre o comportamento de 'l em
mantendo I alterada a produção de alvejante gasoso.
função de x .
;,(. (ITA) Consider as seguintes reações químicas e respectivas
••
A partir desta reação em equilíbrio, e supondo sistema fechado, N0
••
K _ (P03 j2 (K1K2)
P- (P02 }3 1
B)--
02. O aumento na temperatura favorecerá a formação de ozônio. (2K 1 K2 )
04. O resfriamento do meio em que ocorre a reação deslocará
@(-1
1
(4K,KJ
)½
•• menor volume gasoso e, portanto, favorecerá a formação
de ozônio .
,
9_3r-'{IME) Tomou-se uma amostra de 130 g de zinco metálico para
K1K2
••
iodo em fase gasosa a 227 ºC e 3,28 atm. Após o equilíbrio,
hipótese de qu o aumento da temperatura de tais mares pode
verificou-se que a const ante de equilíbrio K, a 227 ºC é igual a
influenciar a f rmação de grandes bolhas de nitrogênio, que
160. Considerando que a temperatura permaneceu constante são expulsas d tais sistemas líquidos. Algo análogo ocorre com
durante o processo, determine a pressão final total no balão. um refrigerant : se a temf!!eratura aumenta, veem-se bolhas de
gás carbônico erem expulsas do líquido em maior quantidade.
9y-(Fuvest) Coloca-se para reagir, em um recipiente isolado e de Com base nas nformações apresen tadas e nos conhecimentos
••
1 •
volume constante, um molde.gás hidrogênio e um mol de vapor ace rca de eq ilfbrio e de d isso lução de gases, assinale a
de iodo, ocorrendo
•
a
•
formação de HI(g), co nforme representado alternativa cor eta.
pe 1a equaçao qulm1ca A) O fenômen de dissolução de nitrogênio em etano é um
H <{<JI + 12(Cj) µ 2HIIQ) processo e dotérmico.
••
8) Caso fosse ossível aumentar a pressão atmosférica em Titã,
Atingido o eq uilíbrio químico, a uma dada temperatura
seriam vista maiores formações de bolhas de nitrogênio nos
(mantida const ante}, as pressões parciais das substâncias
mares de e no.
envolvidas sa tisfazem a igualdade
C) A const an e de equilíbrio de um processo químico é
••
função do valor da pressão total da mist ura, no equillbrio .
fenômeno ~e d1ssoluçao para o lado endotérmico.
ITA/IME 115
1
QUÍMICA
Volume 2
li ••
97. (UFRGS) Recentemente, cientistas conseguiram desenvolver um
novo polímero que, quando cortado ao meio, pode regenerar-se.
Esse material foi cha mado de Terrni nator, em alusão ao
Gv (ITA) Considere a reação química hipotética realizada em sistema
fechado à pressão e temperatura constantes representada pela
equação X + Y p W + Z. Supondo que no inicio da reação
••
••
T - 1000 do filme Exterminador do Futuro 2, que era feito de urna haja apenas os reagentes X e Y e considerando um intervalo
hga metálica que se autorreparava. No polímero Terminator, a de tempo que se estende de t = O até um instante t após o
união das cadeias polirnéricas é feita por C.:issulfetos aromáticos. equilíbrio ter sido atingido, assinale a opção que apresenta a
Esses dissulfetos sofrem urna reação de metátese reversível à variação da energia livre de Gibbs.
temperatura ambiente e sem a necessidade de ca talisador.
A)G / B)G r
A autorreparação acontece quando a reação de metátese ocorre
entre duas unidades que foram cortadas.
••
R' ~ S , ~
~-- S ~ R'
+
C) G
tempo
D) G
tempo
••
R' ~ S
~ -l +I~
1~ S ~ R1
~ í ••
R-<:::>--s s-C)---R·
1
••
1. A reação de metátese nunca chega ao equilíbrio porque é
reversível;
li. A adição de catalisador leva a urna alteração no valor da
constante do equilíbrio; L ••
••
Ili. A quantidade de material autorregenerado permanece
inalterada em função do tempo, quando atingir o estado tempo
de equilíbrio.
100. (IME) 1,0 rnol de ácido acético é adicionado a urna solução
Quais estão corretas?
de 1,0 rnol de álcool etílico e 36 g de água. Aguarda-se que
A) Apenas 1.
C) Apenas Ili.
E) 1, li e Ili.
B) Apenas li.
D) Apenas I e Ili.
/ o meio formado atinja o equilíbrio à temperatura T , quando
se verifica que a sua composição contém 0,5 rnol ·~e éster e
o restante de ácido acético, etanol e Hp . Ca lcule quantos
rnols de éster poderiam ser formados no equilíbrio, à mesma
••
••
98. (UFJF-MG) Seg undo o princípio de Le Chatelier, se um sistema temperatura ~.1• se 2,0 mols de etanol puro fossem misturados
em equ ilíbrio é submetido a qualquer perturbação externa, o a 1,0 mol de ácido acético num recipiente seco.
equ ilíbrio é deslocado no sentido contrário a esta perturbação.
Assim, conforme o sistema se ajtõta, a posição do eq uilíbrio 101. (UFRGS-RS) Observe a figura a seguir, sobre o perfil de energia
se desloca favorecendo a formação de mais produtos ou de uma reação em fase gasosa.
reagen tes. A figura abaixo mostra diferentes variações no
equilíbrio da reação de produção de amônia de acordo com a
perturbação que ocorre. Em quais tempos verifica-se um efeito
que desloca o equilíbrio favorecendo os reagentes?
"'
'õ,
~
w
C(g) + 2 D(g)
••
N2(9> + 3 H2<9> ~ 2 NH3191
••
+
o
'"'~
A(g) + B(g)
Avanço da reaçao
Considere as seguintes afirmações a respe ito dessa reação.
••
••
V'
11 t2 t3
Tempo ..,.
t4 t5 t6
Ili. A velocidade da reação inversa aumenta com a temperatura .
Quais estão corretas?
A) Apenas 1.
8) Apenas li.
••
A) t 1, t 2, t6
C) t2, t 3, t,
E) t 3, t5, t6
C) Apenas Ili.
D) Apenas I e li.
E) 1, li e Ili.
••
ITA/IME
•• QUÍMICA li
••
Volume2
102. (UEM-PR) Em relação à reação genérica reversível a seguir 106. (UFSM) A maçã é apreciada pelos cantores, pois ajuda na
••
apresentada, na qual todas as substâncias se encontram na limpeza das cordas vocais. O aroma das m açãs pode ser
fase gasosa, assinale o que for correto. imitado adicionando-se acetato de etila, CH 3COOC H2 CH3 ,
aos alimentos. O acetato de etila pode ser obtido a partir da
reação de esterificação:
••
completamente consumidos; afirmações:
04. Se a, b, e e d forem iguais a 1, Kr> = Kc; ( ) A adição de acetato de etila aumenta a K,.
08. Se a= b = 2 e c =d= 1, um aumento na pressão do sistema ( ) A adição de um catalisador diminui a K, .
desloca o equilíbrio no sentido dos produtos; ( ) A adição de acetato de etila desloca o equilíbrio no sentido
••
16. A variação da temperatura não altera o equilíbrio da reação, de formação dos reagentes .
pois os reagentes e os produtos estão na fase gasosa. ) A adição de ácido acético não desloca o equilíbrio.
) A adição de ácido acético não altera a K<"
103. (Fac. Israelita de C. da Saúde Albert Einstein-SP) O NO, óxido
••
nítrico, é um poluente at mosférico formado em cã maras de A sequência correta é
combustão ou devido à ação de descargas elétricas. A reação A) F - F - V - F - V
a partir dos gases nitrogênio e oxigênio pode ser representada 8) V - V - F - F - V
pela equação: C) F - V - V - V - F
D) V - F - F - F - V
••
mantendo-se a temperatura constante, a pressão também
se manterá constante; iguais de duas soluções: uma solução
li. O aumento de temperatu ra aumenta o rendimento da aquosa de 12 , de con ce ntração
0, 1 x 1O 3 mol/L, e uma solução - - 12 emágua
formação do NO;
Ili. Tra ta-se de um processo exo térmico, p ois o produto de 12 em ccr•. de concentração
•• 104. (UnB) Em um frasco de 1,0 L, foram COiocados, a determinada Assim sendo, o que é correto afirmar a respeito do sistema descrito?
temperatura, 0,880 g de Np e 1.760 g de 0 2 gasosos, para A) Se o sistema for agitado, o 12 será extraído do ccr,-pela água,
reagir. Após se estabelecer o equilíbrio químico, foi formado até que a concentração de 12 em ccc. se iguale a zero.
1,012 g de gás NO2. Considerando essas condições, calcule B) Se o sistema for agitado, o 12 será extraído da água pelo CCC4,
••
a concentração molar de equilíbrio do 0 2 e m ultiplique o até que a concentração de 12 em água se iguale a zero.
resultado por 104 • Despreze, caso exista, a parte fracionária ~ e smo se o sistema não for agit ado, a concentração de 12
do resultado obtido, após ter efetuado todos os cálculos no CC(4 tenderá a aumentar e a de 12, na água, tenderá a
solicitados . diminuir, até que se atinja um estado de equilíbrio.
D) Mesmo se o sistema não for agitado, a concentração de 12
•• r·
~,/(Fuvest) A_ isomenzação_ catalítica _de parafinas _de cadeia
'não ram1f1cada, produzindo seus Isômeros ramifi cados, é
um processo importante na indústria petroquímica . A uma
determinada temperatura e pressão, na presença de um
na água tenderá a aumentar e a de 12 , no cu•.
diminuir, até que se atinja um estado de equilíbrio.
tenderá a
••
A) 10,0
B) 20,0 li. Solução de Glicose a 25 ºC; Y
C) 25,0 Ili. Solução de Iodeto de sódio a 25 ºC;,c....-/
D) 40,0 IV. Solução de Nitrato de prata a 25 ºC; ~
@)5o,o V. Solução de Sacarose a 50 ºC. X..
•• ITA/IME
QUÍMICA
Volume 2
li ••
Considere que o corpo de fundo permanece em contato com
as soluções após rápida homogeneização das misturas aquosas
e que não ocorre formação de óxido de prata sólido. Nestas
112. A reação não balanceada, em fase gasosa, C<91~ B<QJ + A<())
é iniciada com 4,0· 1O 2 mol/L de C. O processo ocorre em
temperatura constante de 25 ºC e fornece o seguinte gráfico
••
••
condições, assinale a opção que indica a(s) solução(ões), dentre para a concentração dos componentes ao longo do tempo:
as acima relacionadas, que altera(m) a constante de equilíbrio concentrac.ao
(mol/L)
da solução de referência.
A) Apenas 1, Ili e IV 4,0 · 10 ' -- - - - -- - -- - - --·"'-
· -- - -- - - A
••
B) Apenas I e IV
C) Apenas li e V
D) Apenas Ili 2,0 10 1
E) Apenas V -~ -...;..---- - - - (
8,0 10 '
••
E) 4,0 10 2
B) Calcule a constante do equilíbrio.
113. Para uma reação hipotética A + B .= C + D, a constan te de
11 O. (Famerp-SP) Considere o equilíbrio químico representado por equilíbrio K é inferior a 1, sob temperatura de 25 ºC, e decresce
••
c l,) + co2(Q) ;= 2CO(QI; L!. = + 88 kJ /molde c o (Q) de 35% quando a temperatura é aumentada para 45 ºC.
O rendime nto em CO(QI desse equilíbrio aument a com o Admitindo que óHº e L!.Sº possam ser considerados constantes
aumento d a - - - - ~ com a diminuição da _ _ _ __ nesse intervalo de temperatura, o que está correto a respeito
e não se altera pela adição de _ _ _ __ dessas informações?
••
A) nesse intervalo de temperatura o 6H0 para a reação é positivo .
B) nesse intervalo de temperatura o ti.Sº para a reação é positivo.
As lacunas do texto são, correta e respectivamente, preenchidas
C) o L!.Gº para a reação a 25 ºC é negativo.
por
D) o ti.Gº para a reação é nulo a 45 ºC.
A) temperatura - pressão - cata lisa dor:
•
E) nesse intervalo de temperatura o valor de 6Hº, em módulo,
B) temperatura - pressão - CO2<91; é inferior ao valor de T.6Sº, em módulo.
C) pressão - temperatura - catalisador;
D) pressão - temperatura - CO2<QJ; 114. A constante de equilíbrio kc para a reação SO2(9) + 1/202<91 •
E) pressão - temperatura - C(,r
SO3{91 é igual a 90, sob temperatura de 727 ºC. Observe as
A dissolução do cloreto de cobalto(II), CoU21,1• em ácido Considerando que kp é a constante de equilíbrio em função •
clorídrico, HC r,.qi• leva à formação do sistema em equiHbrio das pressões parciais dos gases, determine o valor numérico •
químico represen tado pela eq uação química reve rsível. para a expressão (kp1+ kpM + kp11).
A temperatura ambien te, a coexistência de íonsCo(HP)~i,,q1, A) 99,6 B) 101,9 •
de cor rosa, com íons coCC~i•Q)' de cor azul, confere a solução C) 100,0 D) 101,9
uma coloração violeta. Entretanto, considerando o princípio E) 11o, 1 •
de Le Chatelier, quando o equilíbrio químico é perturbado por Dado: constante universal dos gases (R) = 0,08 l L.atm.mol , .K , .
fatores, como adição ou remoção de um reagente ou produto, •
variação da temperatura ou da pressão, o equilíbrio desloca-se 11 s. os conceitos de equilfbrio e de L!.G são muito úteis para a
até que um novo estado de equilíbrio seja est abelecido . explicação da ocorrência de uma reação. Observando o gráfico •
A partir da análise das informações e da equação química, que a segui r, sugerido para um equilíbrio A.= B, em fase gasosa,
representa o sistema em equilíbrio, é correto concluir: está falsa a alterna tiva: •
A) A reação química que ocorre no sentido direto, da esquerda
para a direita, é exotérmica. G,,....., G.....,. •
B) A adição de íons cloreto no sistema em equiHbrio aumenta
a concentração de íon Co(H2O)t 01. •
C) A reti rada de moléculas de água do sistema em equiHbrio
aumenta a intensidade da cor rosa. •
D) O aquecimento do sistema em equilíbrio favorece a formação
do íon que torna a solução azul. •
E) O aumento da pressão sobre o sistema em equilíbrio químico
==========f=av=o=r=ec=e=a
==fo=r=m=a=ç=
ão==d=
e=ío=n=s=c=lo=r=e=to=.============================----
Ex•te•n•sao
- da• r•eaç
_oo_ __ _ _ _ _ _ _c::===='
·
ITA/IME •
•• QUÍMICA li
••
Volume 2
A) A reação em questão apresenta t.G < O. 119. Benzeno líquido é colocado em um pistão, provido de
••
B) A reação em questão alcança o equilíbrio após conversão manômetro e de êmbolo móvel e sem atrito, previamente
relativamente boa de reagentes em produtos . eva cuado, sob temperatura T constante durante todo o
C) Se a reação fosse iniciada a partir dos produtos, a posição de experimento. O êmbolo é puxado para cima e a pressão vai
equilíbrio não seria alcançada, pois, para a reação inversa, sendo reduzida gradativamente, mantendo a temperatura T
constante. Esboce o diagrama P - V (pressão versus volume)
••
óG > O.
para o benzeno no experimento, desde a fase líquida até a
D) De acordo com a estequiometria sugerida, a constante de
fase vapor (aqui considerado como gás ideal).
equilíbrio deve ser maior que a unidade.
E) O sinal de óG < O não fornece informações sobre a ci nética
120. Seja o equilíbrio em fase gasosa A ~ 2B. Sob temperatura
dessa reação.
•
de 25 ºC, o sistema de volume V contém, já em equilíbrio,
1 mol de A e 4 mol de B. Adm it indo que, sob temperatura
116. Uma das últimas reações na cadeia produt iva da salmoura é constante, o volume seja duplicado, qual a quantidade de
••
Aumentar a conversão dos reagentes em produtos, ao menor
custo possível, é o objet ivo dos engenheiros que estudam esse Dado: (12,6) 2 = 160 .
processo .
••
Sobre esse processo e admit indo comportamento ideal dos
gases, está correta a afirmação:
A) O aumento da pressão por adição de hidrogénio gasoso,
aumenta a pressão parcial de cloro gasoso no equilíbrio.
B) O aumento da pressão por aumento da t emperatura
m Fique de Olho
••
aumenta a conversão de reagentes em produtos.
PRODUÇÃO DE HEMOGLOBINA
C) O aumento da pressão por adição de hélio gasoso aumenta
a pressão parcial de HCC no sistema. A fisio logia é afetada pe las cond ições amb ientais.
D) O aumento da pressão por redução do volume aumenta a As consequências de uma mudança rápida de alt itude são disso
concentração de HCC no sistema.
•
um exemplo típico. Voar de S. Francisco, que está ao nível do mar,
E) O aumento da pressão por aquecimento do sistema torna para a Cidade do México, onde a altitude é de 2,3 km, ou escalar
a reação mais lenta. uma montanha de 3 km em dois dias, pode causar dores de cabeça,
••
que viva a altitude elevada durante semanas ou meses recupera-se
HA gradualmente do enjoo de altitude e habitua-se ao teor conteúdo
de oxigénio na at mosfera, sendo capaz de funcionar normalmente.
A combinação do oxigênio com a molécula de hemoglobina
(Hb), que t ransporta oxigênio através do sangue, é uma reação
••
fase aquosa complexa mas, no contexto presente, pode ser representada por
HA
uma equação simplificada:
••
essa extração está correta a af irmação: K = [HbO2]
A) A constante de distribuição k0 do ácido HA depende do pH ' [Hb][O 2 ]
da fase aquosa.
B) Em soluções aquosas acidificadas a ext ração do ácido HA A uma altitude de 3 km a pressão parcial do oxigênio é apenas
é menos vantajosa. cerca de O, 14 atm, comparada com 0,2 atm ao nível do mar. De acordo
••
com o princípio de Le Chatelier, uma diminuição na concentração
C) A razão de dist ribuição D do ácido HA depende do pH da
de oxigênio deslocará o equilíbrio descrito na equação anterior da
fase aquosa. dire ita para a esquerda. Esta variação elim ina oxi-hemoglobina,
D) A razão de distribuição D tende a 100% quando a causando hipoxia. Desde que se dê tempo suficiente, o corpo é
alcalinidade da fase aquosa t ende ao inf inito. capaz de se defender desta adversidade produzindo mais moléculas
••
a desenvolver. A recuperação da capacidade total pode levar vários
é 1,5· 106 , a 800 K. Uma mistura contendo SO2 e 0 2, com
anos a desenvolver-se. Estudos mostram que pessoas que residem
pressões iniciais de 1 e 2 atm respectivamente, é aquecida a em locais de elevada altitude têm há muito tempo elevados níveis
800 K a volume constante até alcançar o equilíbrio. Determine de hemoglobina no sangue - algumas vezes, mais 50% do que os
a pressão parcial de SO2 no equilíbrio. indivíduos que vivem ao nível do mar!
•• ITA/ IME
Chang, Raymond. Química. s• ediç~o; (1994) Ed . Mcgraw-hill; págs. 660-661 .
QUÍMICA
Volume 2
li ••
Bibliografia
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química. Bookman, 2001.
ATKINS, Peter. Físico-Química. 6ª edição, volume 1, LTC, 1999.
••
BRADY, James e HUMINSTON, Gerard. Química Geral. v. 2. LTC, 1986.
CARVALHO, Geraldo (amargo de. Química Moderna. v. 2. Scipione, 1995.
FELTRE, Ricardo. Química. 4 ed. v. 2. Moderna, 1994.
FREITAS, Renato Garcia de. Problemas e Exercícios de Qufmica, 9ª edição, ao Livro Técnico, 1968.
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Kotz e Treichel. Química e Reações Químicas. 3 ed. v. 2. LTC , 1998.
LEMBO, Antonio. Química: realidade e con texto. v. 2. Atica, 1999.
NOVAIS, Vera. Qufmica. v. 2. Atual, 1999.
REIS, Martha. Completamente Química. v. 2. FTD, 2001.
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ROSENBERG, Jerome L. Química Geral, 6• edição, McGraw Hill do Brasil, 1982.
USBERCO; SALVADOR. Química. 1 ed. v. 2. Saraiva, 1995.
TITO; CANTO. Qufmica na Abordagem do Cotidiano. 2 ed. v. 2. Moderna, 2002.
Questões de vestibulares das principais universidades brasileiras.
Anotações ••
••
••
••
••
••
•••
••
••
••
••
ITA/IME
•
•• QuíMICA Ili
•• QuiMICA GERAL E INORGÂNICA
•• _________________________________
•• ltGAÇÕES QulMICAS - PARTE 1
__,,1 Conteúdo:
Conceitos ................................................................................................................................................................................................................. 122
••
Compostos de coordenação ..................................................................................................................................................................................... 143
Propriedades dos elementos químicos ..................................................................................................................................................................... 146
Gases nobres ........................................................................................................................................................................................................... 147
Metais de transição externa ..................................................................................................................................................................................... 148
Metais de transição interna ..................................................................................................................................................................................... 148
•
••
••
• ••
••
••
••
••
••
••
QuíMICA
Volume 2
Ili ••
Ligações Químicas - Parte 1
Durante o estabelecimento de uma ligação química, os
átomos sofrem alterações em suas configurações eletrônicas,
ganhando, perdendo ou mesmo compartilhando elétrons, de modo
a satisfazer a condição de estabilidade - camada de valência com
••
Conceitos
oito elétrons, ou com os subníveis totalmente preenchidos.
Agora, podemos definir ligação química:
••
ganhar, perder ou compartilhar para adquirir estabilidade.
isolados. Para entender a razão dessa estabilidade dos gases nobres, Se um átomo perde elétrons, assume carga positiva. Se
vamos analisar suas configurações eletrônicas por camadas: ganha, assume carga negativa. A valência acompanhada de um sinal
algébrico(+ ou-) que represente a carga do átomo é chamada de
••
número de oxidação ou simplesmente nox.
Gás nobre K L M N o p
He (Z = 2) 2 Em se tratando de elementos representativos, podemos
estabelecer como regra geral o seguinte:
Ne (Z = 10) 2 8
••
Ar (Z = 18) 2 8 8 nº de
nº de nº de valência
Kr (Z = 36) 2 8 18 8 grupo do elétrons na
elétrons elétrons mais
elemento camada de
perdidos ganhos comum
Xe (Z = 54) 2 8 18 18 8 valência
Rn (Z = 86) 2 8 18 32
••
Configuração de
e eletronegatividade, podemos saber se um elemento possui
Gás nobre
valência
t endência a perder ou ganhar elétrons quando submetido à
combinação com outro. Desta maneira, os elementos podem ser
He (Z= 2) 152 1s2 divididos em algumas categorias:
Ne (Z = 10) 1s2 2s2 2p6 2s22p6 • Metais - elementos que perdem elétrons.
Ar (Z = 18)
Kr (Z = 36)
Xe (Z = 54)
1s2 2s2 2p63s23p6
1s2 2s2 2p63s23p64s23d1º4p6
1s2 2s2 2p63s23p64s23d 1º4p65s24d 10 5p6
3s23p6
4s24p6
Ss2Sp6
• Ametais e hidrogênio - elementos que ganham elétrons.
• Semimetais - elementos que perdem ou ganham elétrons.
• Gases nobres - elementos que não perdem nem ganham
elétrons.
••
Rn (Z = 86)
2 2 6 2
1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d º 6 2
••
p6 Metálica metal + metal
ITA/IME
Ili
• QuíMICA
Volume 2
•• Ligação iônica
Ocorre pela atração entre os cátions e ãnions que se formam
por transferências de elétrons, normalmente de um metal para um
••
ametal. O composto iônico é formado por aglomerados iônicos
Quando os índices da fórmula são múltiplos entre si,
- cátions e ãnions se atraindo por meio de forças de natureza
elet rostática . devemos simplif icá-los para obter a menor fórmula possível. Por
Propriedades dos compostos iônicos: exemplo, na ligação entre alumínio (grupo 13 ou 3A) e nitrogênio
• Todo composto iônico é sólido em condições ambientais. (grupo 15 ou 5A):
••
••
Ligação covalente
Ocorre por compartilhamento de elétrons, em geral entre
ametais. A ligação pode ser normal ou coordenada, mas envolve
••
sempre um par eletrônico, que é atraído mutuamente pelos dois
átomos participantes. Na maioria das vezes, são formadas moléculas
- unidades constituídas de um número determinado de átomos
unidos por ligações covalentes.
••
Propriedades das substâncias moleculares:
• Nas condições amb ientais, encontramos substânc ias
molecula res sólidas (como o iodo, 1), liquidas (como a água,
Hp) e gasosas (como o dióxido de carbono, C0 2).
••
• São, geralmente, solúveis em solventes polares, como a água. • Alguns sólidos são amorfos, isto é, nêio possuem estrutura
• Conduzem corrente elétrica quando fundidos ou em solução
cristalina definida (é o caso da celulose, que constitui a
aquosa .
madeira). Já outros sêio encontrados como cristais (é o caso
As substâncias iônicas podem ser representadas por íons-
de iodo, enxofre e sacarose).
••
fórmulas e por estruturas de Lewis (fórmulas eletrônicas).
• Possuem baixos pontos de fusão e ebulição, em comparaçêio
Exemplos: com os compostos iônicos, pois as forças de atração entre
1. 12 Mg => 1s22s22p6 3s2 e l => 1s22s2 2p5 moléculas são mais fracas que as ligações iônicas.
••
• Não conduzem corrente elétrica quando puras. Algumas,
O magnésio, que é metal, perde 2 elétrons. O flúor, que é
ametal, ganha 1 elétron. São necessários dois átomos de flúor para como o HU e o NH 3, conduzem eletricidade quando
cada átomo de magnésio . dissolvidas em água.
As moléculas podem ser rep resentadas por f órmulas
[. r-
•• Fórmula eletrônica ou
de Lewis
lon-fórmula ou
I Mg( : F:
•• 2
moleculares e por estruturas de Lewis (fórmulas estruturais e
elet rônicas). Uma ligação covalente normal ocorre quando cada
átomo fornece um elétron para a constituição do par eletrônico
compartilhado.
••
MgF2
fórmula mínima
Exemplos:
li. 1,Na ::::) l s22s22p63s' e 7N => 1s22s22p 3
1. Ligação entre átomos de flúor (1 s22s2 2p5)
O sódio, que é metal, perde 1 elétron. O nitrogênio, que
•
••
é ametal, ganha 3 elétrons. São necessários três átomos de sódio
para cada átomo de nitrogênio.
Fórmula eletrônica ou
1Na r ,·· r
:N:
Estrutura de Lewis
Fórmula molecular
.. ..
:F- F:
.. ..
F2
de Lewis 3 2. Ligaçêio entre átomos de oxigênio (1s22s22p4)
•• fon-fórmula ou
fórmula mínima
Na 3N
••
o ion-fórmula sem precisar escrever a fórmula de Lewis. Por exemplo,
se quisermos ligar alumínio (grupo 13 ou 3A) com o enxofre (grupo 16 3. Ligação entre átomos de nitrogênio (1s22s22p3)
ou 6A), procederemos assim:
Estrutura de Lewis
Ar ::::) valência = 3
ITA/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili ••
4. Ligação entre nitrogênio (1s22s22p3) e flúor (1 s2 2s22p5)
:F-
..
.. ..
N-
..
..F:
Ligação metálica
Na Teoria do Mar de Elétrons, a ligação metálica ocorre
pela formação de uma nuvem eletrônica que se constitui dos elétrons
••
••
Estrutura de Lewis 1
: F: de valência dos tltomos. Cada titomo sofre a ionização dos elétrons
de valência, de modo que a nuvem eletrônica formada possui total
Fórmula molecular NF3 mobilidade entre os átomos, mantendo-os unidos. Os cátions
metálicos estão submersos em um "mar de elétrons" . Essa teoria
5. Ligação entre carbono (1s22s22p2) e oxigênio (1 s22s2 2p4)
Estrutura de Lewis
..
:O=C=O:
..
descreve sucintamente a estrutura metálica e fornece explicação
para a condutividade elétrica dos metais.
Na Teoria das Bandas Eletrônicas, considera-se que,
em um sólido, os elétrons se distribuam em bandas de energia,
••
Fórmula molecular
.. ..
co,
6. Ligação entre nitrogênio (1s22s2 2p 3) e oxigênio (1s22s22p4}
.. .. ..
que são compostas por vários níveis energéticos de energias
semelhantes. Essas bandas eletrônicas são então formadas pela
combinação de vá rios o rbitais atômicos de energias próximas,
pertencentes aos inúmeros átomos que compõem a estrutura do
••
Estrutura de Lewis
Fórmula molecular
:O=N- 0-
N,03
N=O: sólido. Assim, temos a banda 1s, formada pelos vários orbitais 1s
de átomos adjacentes, bem como as bandas 2s, 2p, 3s etc.
Chamamos de banda de valência a banda de energia
formada pelos níveis eletrônicos de valência dos átomos, ou seja,
••
••
Na ligação covalente coordenada, um dos átomos
tal banda é constituída pelos elétrons da camada externa.
participantes contribui com os 2 elétrons que formam o par
Por ou tro lado, a banda de condução é uma banda
eletrônico. Uma ligação covalente coordenada somente deve
eletrônica vazia ou parcialmente preenchida e continua ao longo
ocorrer quando todas as ligações covalentes normais já tiverem
da estrut ura . Elétrons presentes nessa banda podem se mover
••
sido estabelecidas.
livremente pelo sólido, constit uindo uma corrente elétrica.
Em condutores mettilicos, a banda de valência se superpõe
Exemplos:
à banda de condução e elétrons podem facilmente ser promovidos
1. Molécula de S02
••
da primeira para a segunda, havendo boa condutibilidade elétrica.
.. .. .. Em isolantes elétricos há uma grande separação entre as
:O= S-0:
bandas de valência e condução, de modo que a movimentação de
elétrons em uma corrente elétrica fica impossibilitada.
2. Molécula de S0 3
Em semicondutores há uma separação não muito larga
3. Molécula de CPp1
:O=
..
:O:
1
S-0:
•.
entre as bandas de va lência e condução, que pode ser superada
por aquecimento, quando elétrons são excitados da primeira para
a segunda. Ê o caso de silício (Si) e germãnio (Ge}, chamados de
semicondutores intrínsecos, pois apresentam semicondutividade
po r natureza. Costuma-se acrescentar outros elementos a um •• •
semicondutor para aumenta r a condutividade. Obtém-se assim os
..
:O:
1
: o-ce-o-ce-o:
1
..
:O:
1
1
..
semicondutores extrínsecos ou dopados, que podem ser:
• Semicondutor do t ipo p: semicondutor dopado com
átomos com menor número de eJétrons na ca mada de
.
••
••
:O: :O: valência, os quais apresentam orbitais vazios que podem ser
ocupados durante a condução de eletricidade. Ocorre nesses
semicondutores o deslocamento de lacunas. Exemplo: silício
4. Molécula de P Ps dopado com boro.
••
: O: :O:
..
:O =
1
P-
..
0-
1
P=
..
O:
-
1
Si-
ÜB- I
Si-
ÓI;~~~;
B- Si- -
vazio)
5. Mo lécula de HP0 3
..
:O:
1 ..
1 1 1
••
••
H- 0- P=O : valência, os quais apresentam elétrons não comparti lhados
que podem ser d eslocad o~ durante a condução d e
6. M olécula de H2 S04 eletricidade. Exemplo: silício dopado com fósforo.
••
:O:
.. 1 .. A 1 ~ , Par nao ligante
H- O- S -0 - H 1 V V (orbital preenchido)
- Si- P- Si- P- Si- -
1
: O:
•
1 1 1 1 1 .
ITA/IME •.,.
•- QuíMICA
Volume 2
Ili
Banda de conduçao
•
'
Banda d" valt·llf 1.1 8~1,di d1: val.,n(1<1
•• de fusão = 34 1O ºC.
• Os metais sólidos são dúcteis (podem ser reduzidos a fios) e ma leáveis (podem ser reduzidos a lâminas).
• Os metais formam ligas entre si, chamadas ligas metálicas, como é o caso da solda (liga de Sn-Pb) e dos amálgamas, ligas formadas
pelo mercúrio (Ag-Hg, Au-Hg etc.) .
•• Ligações sigma e pi
••
Molécula de H2
Orbital atõnuco s Orbital atômico P, Ligac;ao o ,.,
••
11-+
1
H: 1s 1
::::) rn estado fundamental
Orb,tal molecular o,,
•• o,b,ta,s atômicos s
1s
l 19aclo n
....
,
Orbital molecular o,
Molécula de 0 2
De acordo com a Teoria da Ligação de Valência (T.L.V.),
ocorreriam duas ligações: uma cr, pela sobreposição frontal de
dois orbit ais p, e uma 1t, pela sobreposição lateral de outros
dois orbitais p.
••
Ligação cr é aquela que se forma por meio da interpenetração
de do,s orbitais atômicos ao longo de um mesmo eixo. 1
[Il] estado fundamental
2s
Molécula de F2
......
Ugaç~o dupla
•• ......
•• Molécula de HF
A ligação ocorre pela sobreposição do orbital s do hidrogênio
Ligação 1t é aquela que se forma por meio da interpenetração
de dois orbitais atômicos situados em eixos paralelos .
••
com um orbital p do flúor.
ITA/IME
QuíMICA Ili ••
Volume 2
••
••
Conclusões:
..
••
••
Ligação simples lo Geometria trigonal plana
Ligação dupla = 1cr, 171 Ocorre com moléculas do tipo AX. 3, sem par não ligante no
Ligação t ripla E 1CT, 271 átomo central.
Geometria molecular
A Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de
••
Valência afirma que a geometria de uma molécula ou lon é resultado
da repulsão entre os elétrons de valência do átomo central. Quanto
mais afastados estiverem os pares de elétrons, menor será a força
de repulsão e maior a estabilidade.
••
••
Sendo Pl um par ligante e PNL um par não ligante, Geometria piramidal trigonal
as repulsões crescem na seguinte ordem: Ocorre com moléculas AX. 3, com 1 par não ligante no átomo
central (AX3E).
1 PL - PL < Pl - PNL < PNL - PNL 1
Geometria linear
Geometria tetraédrica
Ocorre com moléculas AX.4 , sem par não ligante no átomo
••
••
cen tral.
Ocorre com moléculas do tipo AX. 2, sem par não ligante no
átomo central. X X
180°
1o,•,scl :-109'28'
X- ~A-
-- X
l ,ac
x~
109°28'
;r___;
~
109°28' X
••
X
•
padógaote J ligam,
ITA/ IM E
. ,,
·•• QuíMICA Ili
•• Geometria bipiramidal trigonal Hibridação sp 2
Volume 2
•• central.
Ocorre com moléculas AX 5, sem par não ligante no átomo
X X
Exemplo: molécula BHr
5B => 1s22s22p 1
[ill t
••
1 I estado fundamental
2s 2p, 2py 2p,
90°
[I] 1 t I t I estado ativado
X~X 2s 2p, 2py 2p,
"º''x' 1~90'
•• X X
1 t I t
híbridos
sp2
I t 1 D
2p,
estado hibridizado
•• Geometria octaédrica
Ocorre com moléculas AX 6 , sem par não ligante no átomo
••
central.
X
1 90°
x'A~ x
•• X
X
x----rr X
A estrutura da molécula de BH3 é, en tão:
• Hibridização de orbitais
••
Hibridização é a f usão ou m istura de dois ou mais orbitais
atômicos puros para formar novos orbitais atômicos
chamados híbridos .
• Hibridação sp
Exemplo: molécula BeH 2
Geometria
trigonal plana
•• [IJ
1
2s
t I
híbridos
t
2p, 2pv 2p,
'----'----
2p, 2p,
estado ativado
estado hibridizado
6
C => 1s22s22p 2
[ill
2s
1 t
2p, 2pv 2p,
I t estado fundamental
•• sp [I]
2s
t
1
t I t I t 1
t
2p, 2pv 2p,
I t I t 1 estado ativado
estado hibridizado
•
••
li híbridos sp3
••
A estrutura da mo lécula de BeH 2 é, então:
-
,•s
P,
. f .......I P,
P, W"
,._.
••
180"
e'\
H- Be- H
Geometria linea r
1T A/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili ••
A estrutura da molécula de CH 4 é, então: F
••
F
Geometria
••
•
octaédrica
Orb1la1s hibndos sp'd'
F
Resumo para moléculas sem pares não ligantes no
átomo central
••
••
o Ili Q/ ..,
Q/
E
·;: "C e "'
.., o o
H 1111
V
Ili Q/ "'
.2
o
1111
Q/
E u ã.
"C
·;: E
oQJ
::,
V
ro Ili ......
Q/
E
cn.~ ...o
E o Q/
.e
-
·~
)(
e u w
:e
z o
•·
l!'
berll10 (Be) e
••
sp linear 180º BeH2, C02
carbono (C)
trigonal boro (B) e
spz BF3, CHp
H plana
120°
carbono(()
Hibridação sp 3 d
bipiramidal
109º28'
íJJ'e
elementos do grupo
4A (C, Si, Ge, Sn, Pb)
fósforo (P). arsênio (As)
CH., SiF4
PF5, AsCl 5
••
••
sp3d
trigonal 120" e antimónio (Sb)
,l => 1s 2s 2p 3s 3p
2 2 6 2 3
enxofre {S) e
sp'd1 octaédnca 90" SF6 , SeCf6
[fil 1 t I i I t 11 estado
'-----'-- -'-------'---'----' fundamental
1 selênio (Se)
3s 3p, 3pv 3p, subnível 3d
m3s
t t
1 t I t I t 11 t
3p, 3pv 3p,
t I It3 I t 1
subnível 3d
estado
ativado
estado
Moléculas com pares não ligantes no átomo central
Diversas moléculas com pares de elétrons não ligantes
apresentam átomos hibridizados, como é o caso de NH 3 e Hp, ••
••
'-----'---'----'----'
1 hibndízado em que o nitrogênio e o oxigênio possuem hibridação sp 3.
híbridos sp d orb1ta1s d puros
••
H:Q:H
••
F
F F
Nessas moléculas, tanto o nitrogênio quanto o oxigênio
possuem 4 pares de elétrons em suas camadas de valência. Esses
pares de elétrons constituem orbitais hlbndos sp3 que se distribuem
em vértices de tetraedros irregulares (os ângulos entre as ligações
••
Orb1ta1s hlbndos sp'd F
Geometria
bipiramidal
trigonal
são menores que 109°28'). Os tetraedros são distorcidos porque os
pares não ligantes ocupam mais espaço do que os pares ligantes.
•• ••
Hibridação sp 3d2
••
••
Exemplo: molécula SF6 .
2 2 6 2 4
I6S => 1s 2s 2p 3s 3p
[fil IHI t t
1 estado
••
••
1 11 fundamental
3s 3p, 3pv 3p, subnível 3d
m3s
1 t
3p, 3py 3p,
1 i 1 t 11 i 1 t 1
subnível 3d
estado
ativado
•
estado
t t 1 t 1 t 1 t 1 t 11 1 hibridizado
híbridos sp d 3 2 orb1ta1s d puros
••
================-- - - - - - - - - =~ ·
ITA/IM E
•. _.
'
•• QuíMICA Ili
•• Resumo geral
Volume 2
•• Tipo de Molécula
Hibridação do
átomo central
Forma da molécula
Geometria dos
pares eletrônicos
Geometria
molecular
Exemplos
•• AX 2 sp
0=-0=-o Linear Linear
BeH2
(02
•• 00
••
CH 4
•
AX4 spl Tetraédrica Tetraédrica
SiF4
•• AX3E sp3
••
•
PU 3
-•
00
••
•• AXS sp 3d
Bipiramidal
trigonal
Bipiram idal
trigonal
PFS
AsC/ 5
••
•• AXJ sp 3d
Bipiramidal
trigonal
Gangorra (tetraedro
distorcido)
SF4
SeCP4
••
• ITA/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili ••
••
•• Bipiramidal
trigonal
Forma T
••
•• Bipiramidal
trigonal
Linear
••
•• Octaédrica Octaédrica
SF6
secr6
••
•• Octaédrica
Piramidal
quadrática
••
••
Quadrática
Octaédrica
plana
Ressonância
••
••
Êo fenômeno pelo qual ocorre a deslocalização de pares de elétrons 7T em uma espécie química . As diversas est ruturas que podem
ser escritas para uma mesma espécie química são chamadas de formas canônicas de ressonância , e a espécie química em s1 é um
hibrido de ressonância.
l) Np
••
.. ..
:N= N= O:
..
•• : O~
s
"-··O: .. /
:O
s
~
O:
••
3) NO 3
;:=== ===============----------==-·=
•
• ITA/IME
QuíMICA Ili
Volume 2
•• . ]º .. : ~ . le
:O :
[ . ]º : O:
[ . ]e :O:
•• [
.. ! .. ...____ ..
[
.. 1 .. ----- .. 1 ..
: 0 - CP- O : ~ '-------'~ o - ce=O : • • : O-C P-O: • • : O=C e-o:
.. 1 .. .. 1 .. li .. 1 ..
: O: :O: :O :O :
.. .. ..
••
• Intensidade: proporcional à diferença de eletronegatividades .
# ·o·~
õ· 15-
-4-
Se óEN > 1, 7 => a ligação é iônica.
f-i~~p õ• õ·
Se O < L!EN ~ 1,7 => a ligação é covalente polar. º º H µ1 µ2 H
••
Se óEN = O => a ligação é covalente apoiar. O módulo do momento dipolar (µ) é dado por:
( µ =q .r )
••
óEN = módulo da diferença de eletronegat ividades entre os
Sendo: q = carga em cada átomo; r = comprimento
elementos que formam a ligação. da ligação µ é medido em debyes (D), unidade que equivale a
3,34 . 10-30 e . m.
Eletronegatividades dos elementos representativos
••
Exemplo:
Imaginemos duas cargas, +e e -e separadas por uma
distância de 1,00 A (1,00 . 10- 10 m). O momento de dipolo é dado
H He por:
2, 1 -
••
1
µ = (1, 6 · 10- 19 C)(l, 00 · 10- 10 m) · D30 => µ = 4,79 D
Li Be B e N o F Ne 3,34 ·10- C- m
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 - No caso de uma molécula, para sabermos se é polar ou
s cr apoiar, devemos analisar o momento dipolar resultante.
•
Na Mg AP Si p Ar
0,9 1,2 1,5 1,8 2, 1 2,5 3,0 - Uma molécula é polar quando possui vetor momento
K Ca Ga Ge As Se Br Kr dipolar resultante não nulo(µ 'F- O). A molécula é apoiar quando
0,8 1,0 1,6 1,8 2,0 2,4 2,8 - o vetor momento dipolar resulta nte é igual a zero (µ = O).
•• Rb
0,8
Cs
Sr
1,0
Ba
ln
1, 7
rr
Sn
1,8
Pb
Sb
1,9
Bi
Te
2, 1
Po
1
2,5
At
Xe
-
Rn
-
Vejamos alguns casos:
••
0,7 0,9 1,8 1,8 1,9 2,0 2,2 estruturais ligações molécula
Fr Ra BeF2 F- Be - F 4 • ~ µ =0 Apoiar
0,7 0,9
~
••Exemplos: .
V
ou µ'F-0 Polar
•
••
2) Ligação entre A Pe Br: ~EN= 2,8 - 1,5 = 1,3
polar
= ligação covalente
3) Ligação entre P e H: óEN = 2, 1 - 2, 1 = O=> ligação covalente
apoiar
4) Ligação entre H e F: óEN = 4,0 - 2, 1 = 1,9 => ligação covalente
F
A
•
1
BF3
ou
µ =O Apoiar
polar (uma exceção importante!) B
t>
F/ ' F
• ITA/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili ••
PCI\ ce ......-P~11ce
ce 0 µ.- O Polar
Forças dipolo-dipolo
São também chamadas forças de dipolo permanente e
ocorrem entre moléculas polares. O polo positivo de uma molécula
••
CcP4
ce.. . . . _ ,,,ce
ce/ """"'ce
e·
)< µ=O Apoiar
atrai o polo negativo da outra . ..
Exemplo:
H-C e ------- ---- H-C e
õ· õ- õ· õ·
••
F
.. s·
-~ __ .,.
Forças de dispersão
Também chamadas forças de London, forças de dipolo ••
••
1 .,~F induzido ou forças de dipolo instantâneo, ocorrem entre
µ .. o
~
SF4 Polar moléculas apoiares. A molécula apoiar não possui um dipolo
l~F permanente, mas em alguns instantes a nuvem eletrônica da
F ,~ molécula pode estar deslocada, o que gera um dipolo instantãneo.
F ce
õ·
ce
õ-
••
+
1 .,,,F
PFS F-P· µ =O Apoiar
A nuvem eletrônica também pode estar deslocada para a
••
l'F esquerda. Assim, os polos invertem-se.
\
F
F ce ce
••
F1,,,. 1 .•,,, F õ· Õ'
µ .. o
*
BrF5 Br Polar
F
~ .. "t
F
-- Uma molécula com essa configuração induz à polarização
da nuvem eletrônica de outra próximo a ela. Assim, estabelece-se
~
a atração entre as duas.
••
F
F.......__ 1......- F eõ-e- eÕ'e-----------cõ-e-eõ·e
SF6 s µ =0 Apoiar
F/ 1'--F
•
F Ligações de hidrogênio intermoleculares
Ligações intermoleculares
Também chamadas de pontes de hidrogênio, ocorrem
entre moléculas que contêm flúor (F), oxigênio (O) ou nitrogênio (N)
ligado ao hidrogênio (H). O hidrogênio, por ser um átomo muito
pequeno, é fortemente atraído por F, O, ou N, o que resulta em uma
••
••
Forças ou ligações intermoleculares são interações
de atração que ocorrem entre as moléculas de uma substância. ligação fortemente polarizada. Em geral, as pontes de hidrogênio
só nao são superiores, em intensidade, às atrações eletrostáticas
que ocorrem nos compostos iônicos.
••
As forças intermoleculares são mais intensas nos sólidos,
Exemplos:
menos nos llquidos e praticamente nulas nos gases. Durante a fusão
de uma substância molecular, algumas ligações intermoleculares A) Fluoreto de hidrogênio (HF)
são rompidas. O mesmo ocorre durante a vaporização, quando
••
praticamente todas as forças intermoleculares são rompidas. Nos H- F ----- ----- H- F
õ· õ- õ· õ-
processos inversos, cem quensação e congelamento, ligações
intermoleculares são formadas, de modo que as moléculas tornam-
B) Água (Hp)
••
se mais coesas.
Quanto mais fortes forem as ligações intermoleculares, ••••
maiores serão os pontos de fusão e ebulição da subst ãncia.
A força de uma ligação intermolecular está associada à polaridade H
/ O"'--. .. "'--.HH
H --------- .O /
das moléculas.
••
• Forças de Van der Waals
• Forças dipolo-dipolo
• Forças de dispersão
H/ N"-
/ H ---------- N-
H õ•
/ H
6- '\. H
H
••
••
• Ligações de hidrogênio
ITA/IME
-•
e
QuíMICA
Volume 2
Ili
••
Os pontos de fusão e ebulição de uma substância dependem )'Jjv1gS04
da intensidade das forças de atração entre as moléculas. Quanto _)!) Af2(C204)i
mais intensas essas forças, mais difícil é fundir e vaporizar a
substân cia. Em geral, podemos estabelecer que a intensidade das ~(ProfSM) Escreva estruturas espaciais e indique a geometria das
forças de atração aumenta na sequência:
••
esvécies .
J(JCO / -
Força de London < Força dipolo-dipolo < Ponte de ~S0/-
hidrogênio < Ligação iônica ~o -
•-
)IJP042i-
Desse modo. os compostos iônicos têm maiores pontos de
fusão e ebulição que as substâncias moleculares. Entre as substilncias
~(ProfSM) Informe o tipo de geometria e ângulos de ligação das
moleculares, podemos dizer que:
-
espécies químicas.
• Considerando substâncias de massas moleculares próximas. _)'<fco2 ,~o·
possui maiores pontos de fusão e ebulição aquela que apresenta - BYfiF3 I~'°
1•
1
forças de atração mais intensas. Exemplos: ~ CP4 1Cf\ª9'a
1
-•
~ H20 104°°?0
Ponto
Substância Tipo de interação
Massa
molecular
de Y, ~Y-fSM) Indique a geometria das moléculas.
ebulição ):J,~eH 2
H,C-CH,-C H, Força de London 44,1 µ -42 ºC Í!(PCP5
••
:,_ç(NCI\
H,C-0-CH, Força dipolo-dipolo 46, 1 µ -23 ºC
?fSF6
H,C-C H,-OH Ligação de hidrogênio 46, 1 µ +78 ºC
J)'f. (ProfSM) Indique a geometria das espécies q uímicas a seguir e
• Consi derando substâncias com o mesmo tipo de atração faça suas representações espaciais, mostrando os ilngulos de
e intermolecular, possui maiores pontos de fusão e ebulição aquela ligação do átomo central.
~
~~~o:-i-
H3 ,:_J
-;1--- c3~lo ole.\\vio.do
••
molecular
ebulição
HCr Força dipolo-dipolo 36,5 µ -85 ºC M. (ProfSM) Indique a geometria das espécies químicas a seguir e
/ - faça suas representações espaciais, mostrando os ângulos de
HBr Força dipolo-dipolo 80,9 µ -67 ºC ligação do átomo central.
•
-•
HI Força dipolo-dipolo 127,9 µ -35 ºC i('Geo 2
4:B F3
)QAsFS
~ SecP6
C)O e
q0 •
IZo
•• r
Enxofre e potá ssio. 3
Alumínio e flúor. y{S iH 4
~J?xigênio e nitrogênio.
)/f Bromo e silício . y. (ProfSM) Indique a hibridação, geometria e ângulos de ligação
do átomo central das espécies químicas.
•
••
~ ProfSM) Represente a estrutura de Lewis para cada molécula
ayguir:
~Ycrp3
)Úl2SPl
/
jÍSicP4
• ITA/IME
Í4SF4
QuíMICA
Volume 2
Ili ••
Y,(ProfSM) Demonstre a hibridação do átomo central e represente
a estrutura espacial das espécies químicas.
f fBrF5
/ (Prof SM) Escreva em ordem crescente de ponto de ebulição as
substâncias: HCP, HI, HF e HBr. Justifique.
r·
~{PF 3
:
químicas a seguir:
/403 ~ etálico.
j3( No 2- olecular.
f)JICOO- ova lente.
Y NP E) Amorfo.
)'- (Pr?f~M) Represente as estruturas de ressonância das espécies jÍ- (ProfSM) Quantos pares eletrônicos ligantes e não ligantes,
••
• 1
••
,J!{s!zo ' , três espécies, representadas respectivamente por 1, li e Ili, são
~:Br3 arranjadas em ordem crescen te do ângulo de ligação H-N-H,
~CP/2 :__.._~----. qual a ordem correta? m , r1i:'') flk~· ~
_/) :>F4 A) 1, 11 e 111 e
~ 1, Ili li r l~\le <.. Tcs~· C:.
••
C) li, Ili e 1 ( D)) II, 1e Ili l/
J80_P ~SM) Classifique as moléculas quanto à polaridade. E) Ili, li e 1
/J~e0 4 ~
:;srseF 2 ">~ ProfSM) Uma das descobertas mais importantes do século XX
:eezs
••
/ . foi o modo como as características elétricas dos semicondutores
3 podem ser alteradas pela introdução controlada de impurezas
/
~ ~ f3 selecionadas cuidadosamente . Isto levou à invenção dos
transistores, que tornaram possíveis todos os maravilhosos
••
19. (ProfSM) Classifique as moléculas quanto à polaridade. dispositivos eletrônicos que hoje em dia consideramos tão
fJJ:.º·
'-Y.:- H2Cf2
comuns, tais como TVs, CD players, rád ios e calculadoras
portáteis, além, é claro, dos microcomputadores. O material
Fs
eF do pela adição de 1/ ao 32 Ge~ c9.ASiderado um
emicondutor extrínseco tipo 'l ~~"'\
••
4
rans-PF2Cf3 emicondutor extrínseco tipo p. v ~
C) semicondutor intrínseco tipo n.
" ~(Prof SM) Est abeleça a ordem crescente de polaridade D) semicondutor intrínseco tipo p.
T ' das moléculas: HCf, Cf 2 , CP.F e BrCP.. Sâo dadas as
••
E) supercondutor.
eletronegatividades:
H = 2,2; Br = 2,7; C/1 = 2,8; F = 4 , 1.
@(ProfSM) A maioria dos metais consta de elementos sólidos
nas condições ambientais, como é o caso de ferro, alumínio
'2L (Prof SM) Indique a ordem crescente de polaridade das
••
e magnésio. Os pontos de fusão dos metais variam com
/' ligações nos compostos: NaF, KI, CsCf e CsBr. São dadas as
a intensidade da ligação metálica que, entre outros fatores,
eletronegatividades:
é dependente do empacotamento atômico na rede cristalina.
Na= 1,0; K = 0,9; Cs = 0,9; F = 4 , 1; CP= 2,8; Br = 2,7; 1= 2,2.
Assinale a ordem correta para o ponto de fusão de alguns
metais, a 25 ºC e 1 atm .
•
p.(ProfSM) Verifique qual o tipo de força de atração que ocorre
A) 11 Na < 19 K < 37 Rb
enye as moléculas das substâncias
••
B) 3,Ga < sl b < ile
)'1SiH4
C) 13AP < zsMn < soHg
~ PH3
D) 1Ps < 79Au < s3Bi
2 H2S
fco 2
E) 22Ti < 21 Sc < 20Ca
ITA / IME •
-- QuíMICA Ili
••
mpostos SbF3, NaSbF6 e Sb/ 10 é, nesta ordem,
iramidal trigonal, octaédrica reg ular e octaédrica regular. de seus orbitais atômicos da camada de va lência, de modo
r rigonal planar, 0étaéelrica-regule.r e octaécirica regular, a ocorrer emparelhamento de elétrons. Essa teoria inclui o
C) piramidal trigona l, octaéd rica distorcida e bipiramida l conceito de hibridização de orbitais para explicar diversos tipos
trigonal. de moléculas e íons. Sobre os orbitais híbridos, são feitas as
•• 3b_
D) piramidal trigonal, octaédrica regular e bipiramidal t rigonal.
li) piramidal trigonal, octaédrica-0istor-Eida ~octaédrica regular.
ntes afirmações:
ssuem energia crescente na sequência sp < sp2 < sp3 <
~ sp d < sp 3d2 < sp3d3 , para um mesmo átomo; V
3
•
(ProfSM) As geomet rias moleculares das espécies BrF3 , Xe0 4 ,
T SF2 e XeF6 , todas no estado gasoso, são, respectivamente, F.\e_nxofre é menor que em um átomo de fósforo;
~ma vez que o fósforo pode sofrer hibridação sp 3d, é possível
••
A) trigonal plana, quadrát ica plana, linear e octaédrica regular.
tanto uma molécula PH 5 como uma molécula PCP5 ; ..,..-----
B) trigona l plana, quadrática plana, angular e octaédrica
~-;ma vez que o iodo pode sofrer hibridação sp 3d3, é possível
distorcida.
@ forma T, quadrática plana, angular e octaédrica distorcida.
Q nto uma molécula IF7 como uma molécu la ICP7 ; L---
rbitais híbridos não podem formar ligações n:, e sempre
D) forma T, tetraédrica, angular e octaédrica distorcida.
•G
formam ligações a ou são ocupados ~ létrons não
E) forma T, tetraédrica, linear e octaédrica regular.
compartilhados da camada de valência.
•-
São conhecidos os números atômicos: H = 1, F = 9, P = 15,
(ProfSM) Admita que em uma certa molécula angular, AB2 , S = 16, CP= 17, 1 = 53 . São verdadeiras as afirmações:
o comprimento de ligação seja de 1,67 Ae que o ângulo de ligação
°
seja de 150º. Considere ainda 1 D (debye) = 3,34 · 10-1 C · m, A) 1, li, Ili e IV, apenas.
B) 1, li, Ili e V, apenas.
1 A = 1O 10 m, e = 1,60 · 1O 19 C e ,/3 = 1, 75. Sabendo que o
•-
C) Ili, IV e V, apenas .
momento dipolar da molécula é de 1,6 debyes, e admitindo p D) 1, li e V, apenas.
que, nesse caso, os elétrons não compartilhados do átomo E) Todas.
central não influenciam no momento dipolar, o módulo da carga
no átomo central, sendo e a carga elementar, é de @
••
(ProfSM) A geometria de uma molécu la ou íon pode ser prevista
A) 0,4e pela Teoria da Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de
B) O,Be Va lência (VS EPR). Considere as espécies quím icas a seguir:
C) e 1. SeCP4
,J3 e li. Xe04
••
D)
E) 2e Ili. IF/
IV. AsF/
34. (ProfSM) Sobre as interações atrativas entre partículas, são feitas V. KrF4
••
as afirmativas a seguir: E os números atômicos: O = 8, F = 9, CP = 17, As = 33,
1. Interações entre moléculas de iodo são mais fortes que entre Se= 34, Kr = 36, 1 = 53 e Xe = 54. Podemos prever que são
moléculas de bromo, devido ao maior tamanho da molécula espécies químicas com geometria tetraédrica regular:
de iodo, o que contribui para o aumento da dispersão da A) 1, li e IV, somente.
B) li e IV, somente.
••
nuvem eletrônica;
li. É passivei dissolver uma substância apoiar em outra polar, C) Ili e V, somente.
pela formação de interações at rativas entre dipolos induzidos D) 11, Ili, IV e V, somente.
E) Todas .
e dipolos permanentes;
••
Ili. A dissolução de iodo em solução aquosa de iodeto de
potássio ocorre devido, principalmente, à dispersão da /
-d (ProfSM) Sobre um crista l de cloreto de sódio, são feitas as
· · seguintes afirmações:
nuvem eletrônica do iodo, o que permite interações com
1. O número de coordenação do íon sódio é igual a seis, sendo
os dipolos permanentes da água; o mesmo para o íon cloreto; V
••
devido a seus momentos dipolares não nulos, que misturas IV. Se ligarmos ao crista l eletrodos conectados a uma bateria ,
de gases ideais apoiares; não há condução de eletricidade, pois não .bá como ocorrer
VI. Considerando que "semelhante dissolve semelhante", uma transporte de carga a esses eletrodos; V
máxima utilizada no estudo das soluções, é esperado que V. O processo de transferência de elétron de um átomo gasoso
•• CHCf3 (líquido polar) se dissolva melhor em água do que de sódio a um átomo gasoso de cloro ocorre com liberação
em tetracloreto de carbono. de energia, sendo condição necessária para a formação do
crista l. ;,<,_
O número de afirmativas corretas é
São afirmações corretas:
A)2
•• B) 3
C)4
D) 5
\A)·Nenlíàma:-
\8)- lt;-.111--N/-r-someRte:-
-C) 1, 111--él\l;..smne-~
~ I, li, IV e V, somente.
••
E) 6 ~ I, li, Il i e IV, somente .
ITA/ IME
QuíMICA Ili
Volume 2
••
é, aproximadamente, igual a B) Apenas BeF 2, CfF3 e KrF 4.
A) 10% C) Apenas BG3, Seü/ e KrF4•
B) 20% {D)')Apenas NF3 e CfF3 .
A3ü% 'Ef
Apenas BeF2, BU3e Seü/ .
••
\Q.}J.,0%
E) 70% y/
(ITA/1996) A(s) ligação(ões) carbono-hidrogên io existente(s) na
molécula de metano (CH 4) pode(m) ser interpretada(s) como
~ (ProfSM) Qual substância é mais adequada para ser dissolvida sendo formada(s) pela interpenetração frontal dos orbitais
••
em um solvente não polar? atômicos s do átomo de hidrogênio, com os seguintes orbitais
A) Glicose. atômicos do átomo de carbono:
B) Fluoreto de lítio. ft4.._ Quatro orbitais p.
C) Grafi te. ®]Quatro orbitais sp 3.
C) Um orbita l híbrido sp3 .
••
D) Enxofre.
E) Dióxido de silício. D) Um orbital s e três orbita is p.
E) Um orbital p e três orbitais sp2.
Exercícios Propostos
a respe ito das segu intes espécies quím icas, todas no estado
gasoso:
H2; HCf; HF; PUJ; PUS
••
f. (ITN2000) Assinale a opção que contém a geometria molecular
correta das espécies OF2, SF 2, BF3, NF3, CF4 e XeO 4, todas no
estado gasoso.
A) Angular, linear, piramidal, piramidal, tetraédrica e quadrado
A) A ligação no H2 é mais covale nte, e a no HF é a mais
iônica.
B) O H2 e o HCf são, ambos, diamagnéticos.
C) O PCf5 tem um momento de dipolo elétrico maior do que
••
planar.
B) Linear, linear, trigonal plana, piramidal, quadrado planar e
quadrado planar.
o pql'
D) O H2 e o PCf5 não possuem momentos de dipolo elétrico
permanente.
E) O H2 pode ter momento de dipolo elétrico induzido.
••
••
~ ngular, angular, trigonal plana, pira midal, tetraédrica e
tetraédrica.
j1.0TN1996) Em rel~ção à estrutura eletrônica do tetrafluoreto
D) Linear, angular, pi ramidal, trig onal plana, angu lar e
de carbono, assinale a opção que contém a af1rmat1va
tetraédrica.
errada.
E) Trigonal plana, linear, tetraédrica, piramidal, tet raédrica e
••
A) Em torno do átomo de carbono têm-se um octeto de
quadrado planar. elétrons.
B) Em torno de cada átomo de flúor têm-se um octeto de
OY(ITN2003) Considere as seguintes espécies químicas no estado elétrons.
7·
••
~asoso. bem como os respectivos átomos assinalados pelos C) A molécula é apoiar. embora contenha ligações polares entre
algarismos romanos: átomos.
1 li Ili IV (Qi)A molécula contém um total de 5 · 8 = 40 elétrons.
E) Os ângulos das ligações flúor-carbono-flúor são consistentes
+ + + +
••
com a hibridização sp 3 do ca rbono.
ONNO2. FCfO2' 1((,3 e F4uo-
ru( (ITN1999) Das substâncias a seguir relacionadas. qual delas, no
Os orbitais híbridos dos átomos assinalados por 1, li, Ili e IV são,
/ - · estado sólido, não apresenta ligações químicas intra moleculares
ectivamente,
do tipo covalente?
••
p2, sp3, dsp3 e d2sp3
A) lodo.
p2. sp2, sp3 e dsp 3 ilício.
C) sp 3, dsp3, d2sp3e sp3 rata.
D) sp 3, sp2, dsp3 e d2sp3 Naftaleno.
E) sp, dsp3 , sp3 e dsp 3
========================--------------====-=
E) Lauril-sulfato de sódio (detergente de uso doméstico).
ITA / IME • •
/~
Ili
• QuíMICA
Volume 2
•• ~A/1999) Uma amostra de uma certa substância foi aquecida _.....,1 5:(ITA/1994) Qual das opções a seguir apresenta a comparação
em um recipiente aberto e em contato com o ar. A curva a
segu ir representa, em termos percentuais, a fração de massa
correta para a porcentagem do carát er iônico das ligações nas
bstâncias, todas na fase gasosa? t/2.,
••
remanescente no recipiente em função da temperatura. NaCf > FeCP3 > PCP 3 8) HCP > CP2 > CPBr
HCP > NacP > CPBr D) SiCP4 > FeC P3 > MgCf2
100 E) Na2 S > NaCP > PCP3
i 80
1./(ITA/1994) Assinale a opção que contém a afirmação falsa.
•• ~
~
V,
li)
60
40
20
/ · A) Nos átomos dos metais das terras raras, temos orbitais do
tipo f parcialmente preenchidos.
B) A configuração eletrônica 1s 13p 1, em torno de um núcleo
d..,e lítio, corresponde a um estado excitado do cátion Li•.
e o
~ átomo com uma configuração eletrônica 1s2 2s2 2p3 é
diamagnético.
•- O 100 200 300 400 500 D) O momento de dipolo elétrico do monóxido de carbono é
maior do que o do dióxido de carbono.
Temperatura (0 ( )
E) A primeira energia de ionização do Mg( > é maior do que a
9
Das substâncias a seg uir, qual poderia ap resenta r tal do Na 19,.
••
~mportamento?
~Ureia. B) Sulfeto f érrico. • ~TA/1992) Dentre as opções a seguir, qual é aquela que contém
C) Nitrato de cálcio. D) Nitrato de alumínio. / ~
· opção falsa relativa à natureza das ligações químicas?
E) Ca rbonato de sódio. A) Todas as ligações químicas têm em comum elétrons atraídos
••
simultaneamente por núcleos posit ivos .
10. (ITA/1991) Em qual dos pa res de substâncias puras a segui r, B) Ligações químicas em geral têm caráter intermediário entre a
ambas na fase sólida, são encontradas em ca da uma delas, ligação covalente pura e/ou ligação iônica pura e/ou ligação
simultaneamente, ligações covalentes e ligações de Van der metálica pura.
Waals? C) Ligação química representa um comprom isso entre forças
•• C) H2S0 3
E) CHlH 2COOH
D) H2 S04
••
g~Iana; t etragonal. D) Piramidal; p iramidal. Desenhe as três estruturas e explique como valores de momento
(:!_liramidal; tetragonal. de dipolo obtidos experimentalmente podem ser utilizados para
distingui-las.
13. (ITA/1994) Considere as substâncias seguintes:
••
1. LiF191 20. (ITA/2002) Na tabela a seguir são mostrados os valores de
li. HF,4> t emperatura de fusão de algumas substâncias:
Ili. F21,
1
IV. CF41QI Substâncias Temperatura de fusão (º C)
•• /
E) µ, = µli > µ11, = µIV
••
não é nulo. Em termos dos tipos de interação presentes em cada substância,
B) CH 4 tem quatro momentos de dipolo elétrico, cujo somatório justifique a ordem crescente de temperatura de fusão das
é nulo . substâncias listadas.
C) CO 2 tem dois momentos de dipolo elétrico, cujo somatório
2/
••
é nulo . (ITA/1997) Sobre a temperatura de ebulição de um líquido,
,..Q)._ O momento de dipolo elétrico total do acetileno é zero. / é feita a afirmação:
l_!j)A ligação C = C tem momento de dipo lo elétrico menor do Eleva com o aumento da força da ligação química intermolecular.
e e.
que a ligação = Certo o u errado? Justifique.
• 1
ITA/ IME
• I
1
Ili
.-~
QuíMICA
Volume 2 ••
'lf(ITA/1998) Considere grandes superfícies de água em repouso, como, por exemplo, a de uma piscina sem banhista, com as bombas
r · desligadas e não sujeita a ventos.
Alternativa (A) - Sobre uma superfície desse tipo coloca-se suavemente uma gota de hidrocarbonetos pouco voláteis, como os ••
••
constituintes do óleo diesel.
Alternativa (B) - Sobre outra superfície desse tipo coloca-se suavemente uma gota de um ácido carboxílico de cadeia longa, tal como
o ácido oleico.
Valendo-se de palavras e de figuras, mostre o que vai acontecer com o formato e a extensão do que foi colocado na superfície da
água em cada uma das alternativas anteriores.
J'Í. (ITA/2002) Um béquer de 500 ml contém 400 ml de água pura, a 25 ºC e 1 atm. Uma camada fina de talco é espalhada sobre a
su9erfície da água, de modo a cobri-la totalmente.
J{)p que deverá ser observado quando uma gota de detergente é adicionada na região central da superfície da água coberta de talco?
••
)3) Interprete o que deverá ser observado em termos das interações físico-químicas entre as espécies.
y<ITA/2005) Qualitativamente (sem fazer contas), como você explica o fato de a quantidade de calor trocado na vaporização de um
molde água no estado líquido ser muito maior do que o calor trocado na fusão da mesma quantidade de água no estado sólido?
••
25. (IME/1999) Considerando as ligações químicas das substancias:
A) Apresente a fórmula eletrônica e indique as ligações iônicas, covalentes e dativas para o nitrito de sódio e o cloreto de met ilamínio .
B) Justifique, em função das forças de interação molecular, as diferenças no ponto de ebulição entre:
••
••
(1) etano e álcool etílico;
(2) álcool etílico e éter metílico;
(3) álcool etílico e água.
Dados:
Substância
Etano
Álcool etílico
Ponto de ebulição, º C
- 88,6
78,5
Massa molar, g/mol
30
46 ••
••
Éter metílico -25,0 46
Aq ua 100,0 18
••
l'f'. (l.~200 1) Analise as afirmativas a seguir e indique se as mesmas são falsas ou verdadeiras, justificando cada caso.
7 · ~~ólidos iônicos são bons condutores de eletricidade.
~Compostos apoiares são solúveis em água.
~Caso não sofresse hibridização, o boro formaria a molécula BF.
;J1
••
A estrutura geométrica da molécula de hexafluoreto de enxofre é tetraédrica.
28. (IME/2002) Apresente as fórmulas eletrônicas e estruturais do trióxido de enxofre, do hidróxido de sódio e do perclorato de cálcio.
29. (IME/2006) Um composto de fórmula molecular AB5 é constituído por elementos que pertencem ao mesmo período de
um determinado gás nobre. Tal gás nobre apresenta a mesma distribu ição eletrônica que um íon de um dado nuclideo X.
Sabe-se ainda que o nuclídeo X contém 21 prótons, 21 elétrons e 24 nêutrons. O elemento A é não metálico e não pertence ao grupo
dos calcogênios. Nas CNTPs, A encontra-se no estado sólido e B existe como molécula diatômica. Responda e justifique:
A) A que perlodo os elementos A e B pertencem?
••
B) Qual é a carga do íon do nuclídeo X?
C) O composto AB 5 é covalente ou iônico?
D) Os elementos A e B pertencem a quais grupos ou familias?
E) Qual é o nome do compO$lo AB 5 ?
••
••
F) Qual é a forma geométrica do composto AB5, considerando o modelo de repulsão dos pares de elétrons da camada de valência?
G) Quais são os orbitais híbridos necessários ao elemento A para acomodar os pares de elétrons no arranjo geométrico do item anterior?
••
1. BeH 2;
li. 8Cf3;
Ili. HF;
IV. H2S;
••
V. Pentacloreto de antimónio.
A) Desenhe a fórmula estrutural, indicando a direção e o sentido dos vetores momento dipolar correspondentes a cada ligação química.
B) Responda se a molécula é polar ou apoiar, justificando.
ITA/IME
•
•- QuíMICA
Volume 2
Ili
e
•• 31 . (ProfSM) Com relação às propriedades das substâncias iônicas, metálicas, moleculares e covalentes, assina le a alternativa que não
está de acordo com pelo menos dois tipos de substâncias:
•• Possuem elevados pontos de Os pontos de fu são variam Apresentam baixos pontos de Apresentam altos pontos de
A) fusão em comparação com as bastante, aumentando para os fusão em comparação com os fusão em comparação com os
substâncias moleculares . extremos da Tabela Periódica. compostos iônicos. compostos iônicos.
•• Exibem boa condutib ilidade Exibem boa condutibilidade São boa s condutoras de Quando possuem elétrons
B) livres, são boas condutoras de
elétrica na fase liquida. elétrica na fase sólida. eletricidade na fase sólida.
eletricidade .
Podem ser sólidas, líquidas Podem ser sólidas, líquidas
C) ,ó.presentam-se no estado sólido São sólidas em condições ou gasosas, dependenélo das ou gasosas, dependendo das
e em condições ambientais. ambientais, exceto o mercúrio.
forças intermoleculares.
-•
forças intermoleculares.
Têm elevada dureza, em se
D) Existem como agregados tratando de elementos muito As sólidas são sempre amorfas, São macromeculares e podem
cristalinos e são quebradiças. isto é, não formam cristais. ter dureza elevada.
eletropositivos.
Muitas se dissolvem em água Muitas reagem com o ar à
Dissolvem-se em água formando São insolúve is em água e
••
E) à temperatura ambiente, temperatura ambiente,
sempre soluções eletrolíticas. solventes polares em geral.
formando soluções eletrolíticas. perdendo o brilho metálico.
32. (ProfSM) A série constituída exclusivamente por fons e moléculas 37. (ProfSM) lodo pode se ligar a flúor formando várias espécies
••
trigonais planas é químicas: IF, IF/, IF2-, IF3, IF/, IF.-, IF5, IF/ , IF6- e IF,. As espécies
A) NF3, BH3, cot , N03- e crF3 químicas não diatômicas que possuem geometria molecular
B) 503, Hp•, NH 3, PCP3 e APC/3 linear, gangorra e piramidal quadrática são, respectivamente,
C) ser3, AfBr3, 50/ ' CHp e As03- A) IF, IF3 e IF6- B) IF2-, IF/ e IF3
••
D)Te03, COCP2, TPBr3, BeF3- e AsH 3 C) IF2-' IF.- e IFS D) IF/, IF/ e IFS
E) BF3, N02Cf, P0 3-, CH/ e Gal3 E) IF2- , IF/ e IF5
33. (ProfSM) A série que contém substâncias que, no estado líquido, 38. (ProfSM) Apesar da baixa reatividade química, gases nobres
••
podem se combinar com elementos muito eletronegativos em
possuem interações predominantes do tipo dipolo-permanente-
condições especiais. Xenônio, por exemplo, pode formar as
dipolo-permanente, dipolo-induzido-dipolo-induzido e ligações
moléculas: XeO, Xe02, Xe03, Xe0 4 , XeF2, XeF4 , XeF6 , XeFp,
de hidrogênio, nesta ordem, é
A) SF2, ICP e HF
p
XeF 2 e XeF.O, entre outras. Das moléculas em que o xenônio
possui carga formal nula e 2 pares eletrônicos não ligantes, os
••
B) XeF 4 , Xe02 e HCP04 casos em que a hibridação desse elemento é sp 3, sp 3d e sp 3d 2,
C) NBr3 , Cf2 e CH30 CH 3 respectivamente, são
D) Sncr2' Se03e (CH3)2NH A) Xe0 4 , XeFp 2e XeF6 B) Xe0 2, XeF 20 e XeFp
-•
E) SiBr4 , SF6 e CHpH C) Xe0 3, XeFp e XeF 4 D) Xe0 2, XeFp e XeF4
E) Xe0 2, XeFp 2 e XeF4
34. (ProfSM) A série constituída exclusivamente por espécies com
ligação química predominantemente iônica é 39. (ProfSM) A dispersão da nuvem eletrônica por ressonância
A) Nacr, KBr e HI diminui as repulsões eletrôn icas e a energia potenc ial da
••
B) HF, Nape Kcr espécie química. A consequência é que as espécies químicas
C) C02, GeS2 e Pp5 com ressonância tendem a ser mais estáveis e, de um modo
D) CaH 2, Na2S e KI geral, quanto maior o número de formas de ressonância maior
E) AfU 3, Kp e NaF a estabilidade. Assinale a alternativa que relaciona o número
••
de formas de ressonância da espécie NQ-3, a ordem ligação
35. (ProfSM) Levando-se em conta apenas a estabilidade dos orbitais N - O e a carga formal líquida em cada átomo de oxigênio,
de ligação, a molécula que apresen ta a menor probabilidade nesta ordem.
de existir nas condições ambientais é A) 3, ½e-½ B) 3, ½e-½
C) 3, 4 e -½ D) 4 , 1 e-½
••
A) p2
E) 4, 1,5 e-½
B) P.010
C) P. H2
D) N2 0 4 40. (ProfSM) O caráter iônico ou covalente de uma ligação
••
E) N02 qulmica depende de fatores diversos, tais como as diferenças
de eletronegatividade, o poder polarizante dos cátions e a
polarizabilidade dos ânions. Assinale a alternativa que contém
36. (ProfSM) A ordem esperada para o ponto de fusão normal das
apenas espécies químicas com ligações predominantemente
substâncias NaBr, diamante (C) e sódio metálico (Na) é covalentes.
••
A) NaBr < C < Na A) CaBr2, BaS, NaH e KC P
B) Na < C < NaBr B) BeF2, 503, Sb(OH)3 e McP3
C) C <Na< NaBr
C) HF, NH3, CH. e CaH2
D) NaBr < Na < C D) SeCP4 , Mn 20 7, P2H4 e K20
ITA/ IME
E) N20 2, cup, FeO e Ag20
QuíMICA Ili ••
Volume 2
41. (Prof5M) Em um semicondutor como o silício ou o germanio, 49. (Prof5M) Considere as espécies químicas C(0)3- , C(0)/. GecP 2 ••
••
a banda de valência também está preenchida, mas a lacuna e 5F5·, sendo 0 o anel benzênico.
entre a banda de valência preenchida e a banda de condução A) Utilizando a Teoria da Repulsão dos Pares Eletrôn icos da
mais próxima é pequena. Na temperatura ambiente, Camada de Valência, desenhe a estrutura para ((0) 3- e
a energia térmica dos elétrons é suficiente para levar alguns C(0)/. Nomeie a geometria molecular (geometria de pares
••
elétrons para a banda de condução, e é observada uma ligantes) do átomo central.
pequena condutividade elétrica . Assinale a alternativa que B) Represente três estruturas de ressonancia coerentes para
indica o que ocorre com a condutividade dos semicondutores, GeC P2, anotando corretamente as cargas formais nessas
quando se eleva a temperatura, e que também indica o tipo estruturas.
de semicondutor formado por silício (Z = 14) dopado com C) Desenhe a estrutura da espécie 5F 5• e indique a hibridação
fósforo (Z = 15).
A) Aumenta; semicondutor extrínseco r:l o tipo p.
B) Aumenta; semicondutor extrínseco do tipo n.
C) Diminui; semicondutor extrínseco do tipo p.
do átomo de enxofre.
••
é obtido pela red ução do óxido com ca rvão aquecido.
43. (Prof5M) Represente estruturas espaciais corretas para os ions Um material formado por germanio adicionado de arsênio é um
ou moléculas a seguir, levando-se em conta a estabilidade A) semicondutor ext rínseco do tipo n.
por cargas formais, e indique o tipo de geometria molecular B) semicondutor extrínseco do tipo p.
C) semicondutor intrínseco do tipo n.
••
referente ao átomo central.
A) As0/- D) semicondutor extrínseco do tipo p.
8) 502Cf2 E) supercondutor a baixas temperaturas.
C) XeFp
52. (Prof5M) Há correta associação entre a molécula, sua geometria
••
D) IF/
e a hibridação do átomo central em
44. (Prof5M) Desenhe a estrutura de Lewis, demonstre a A) cPF3 - trigonal planar, sp2
hibridação e indique a geometria de cada átomo de enxofre B) XeF4 - tetraédrica, sp3
na molécula âe F355F. C) 5F4 - gangorra, sp 3d2
:eJ -
••
que X forma com o flúor um gás de fórmula XF2 , e Y forma
com o oxigênio um sólido de fórmula Yp. Com base nessas B) arccosU( 1]
informações, pergunta-se:
A) Quais as prováveis famílias de X e Y na Tabela Periódica?
2( :eJ
••
B) Cite duas possíveis propriedades do composto obtido da
C) arcco{ + 1]
combinação de X com Y.
• Justifique suas respostas.
2
i( :er) +
••
48. (Prof5M) A solubilidade de um gás em água é dependente do D) arcco{ 1]
tipo de gás, da temperatura e da pressão. Considere os gases
0 2 , N2, 50 2, C02 e CO.
A) Desenhe suas estruturas de Lewis.
B) Qual deles deve ser mais solúvel em água nas condições
E) arccos[ ( :~J - 1]
ambientes? Explique.
ITA/IME
•
1 : QUÍMICA Ili
Volume 2
(9i = = = = = == = = = = = = = = = = = = = =
••
B) BF 3, FeCP2 e Np
C) MgBr2, C2N2 e CP0 2
D) MnO, CaH2 e BeF2
E) AfCP 3, SbCP3 e Ge02 . -
Número de oxidação
•
--
55. (ProfSM) Assinale a alternativa que relaciona apenas espécies
químicas com geometria tetraédrica.
A) N(C2H5);, APCf-;., PF e PbCP4
4
B) SF4 , BrF;, BF; e CH 4
C) SiH4 , CCP4 , 10; e XeFp 2
Conceito de Nox
-•
56. (ProfSM) Arseneto de gálio (GaAs) é um semicondutor muito
utilizado na construção de circuitos integrados. A adição de a transferência de elétrons. Se, por outro lado, o composto for
selênio a esse material resulta em um molecular, a carga estará relacionada com o compartilhamento de
A) semicondutor extrínseco do t ipo p . elétrons.
B) semicondutor extrínseco do tipo n.
Exemplos:
••
C) semicondutor intrínseco do tipo p.
D) semicondutor intrínseco do tipo n. a) NaC P
E) isolante elétrico, pois o selênio é um amet al. O sódio possui uma carga igual a +1 e o clo ro, igua l
a - 1, pois, na formação do cloreto de sódio, há doação de 1 elétron
b) HCf
Nesse composto, o sódio possui nox = + 1 e o cloro,
= - 1.
-e
Sua condutividade elétrica no estado sólido diminui com o
o hidrogên io assume uma carga parcial positiva (o•).
aumento da temperatura. Tal material pode ser
A) germânio. B) bismuto. H-C f
C) fulereno. D) carbonato de cálcio. o• s-
E) quartzo. Desse modo, o hidrogên io possui nox = + 1 e o cloro,
••
nox = - 1.
59. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém apenas moléculas
ou ions com geometria t rigonal planaí. Nox médio
A) CfF3, BF3 e S0 3
B) N03, APCP3 e H2CO Se vários átomos de um mesmo elemento possuírem números
· ==--------e:::=:=============
• ITA/ IME
QuíMICA
Volume 2
Ili •-
==========================================================•
•• Calcogênios (S, Se, Te, Po) em substâncias
compostas: nox = -2, exceto na presença de um
elemento mais eletronegativo
•• Exemplos:
••
SF6 => nox do enxofre""" -2
Na 2SO4 => nox do enxofre""" -2
•-
Nos quadrados estão indicadas as somas das cargas de cada
átomo de carbono, ou seja, o nox individual de cada átomo. nox = +1, exceto nos hidretos iônicos, os quais
Finalmente, o nox médio é dado pela média aritmética dos possuem nox = -1
valores encontrados:
••
NoxmédiodoC= - 3 +o - 2 + 3 =-2 =_.]_
Exemplos:
4 4 2 NH 3 => nox do hidrogénio= + 1
Veja que, nas ligações C-C, não se atribui ca rga alguma, NaH/ O4 => nox do hidrogén io =+ 1
pois são ligações entre átomos do mesmo elemento. CaH2 => nox do hidrogénio= - 1 (h idreto iônico)
•-
Exemplos:
0 2 , H2, Na, 0 3, Fe, Kr et c. Exemplos:
H2O => nox do oxigénio = -2
-•
íons simples: nox = carga do íon Na 2SO4 => nox do oxigénio= - 2
K2O2 => nox do oxigénio = - 1 (peróxido)
Exemplos: KO 2 => nox do oxigénio= -1/2 (superóxido)
Na•=> nox = + 1
s2- => nox = -2
••
HgJ+ => nox = + 2 + 2 = + 1 Dica:
Os peróxidos e superóxidos são compostos binários
Elementos com nox fixo em substâncias compostas
co ntendo, normalmente, metal alcali no ou alca linoterroso mais
•-
o oxigénio. Como esses metais possuem nox fixo igual a + 1 e
nox = - 1 nox = + 1 nox = + 2 nox = + 3
+2, respectivamente, o nox do oxigénio pode ser faci lmente
F Li Be Af
deduzido.
Na Mg
K
Rb
Cs
Fr
Ca
Sr
Ba
Ra
Substâncias compostas: soma dos nox = O
Exemplos:
-•
Exemplos:
Ag Zn
Cd
NalO 4 => Na (nox = + 1); O (nox = -2)
O nox do fósforo pode ser calculado assim:
3 · (+ 1) + X + 4 · (-2) = Q => X= +5 ••
BF3 => nox do flúor= -1
Na2S => nox do sódio = + 1
MgCP 2 => nox do magnésio= + 2
H4 Pp 1 => H (nox = + 1); O (nox = -2)
O nox do f ósforo pode ser ca lculado assim:
4·(+1)+2x+7- (-2)=0 => x=+S ••
Halogênios (Ce, Br, 1) em substâncias compostas:
nox = -1, exceto na presença de um elemento mais
eletronegativo
Íons compostos: soma dos nox = carga do íon
Exemplos:
so~- => o nox do enxofre pode ser calcu lado assim:
••
Exemplos:
PbCP2 => nox do cloro = - 1
crp => nox do cloro* - 1
ICP => nox do cloro = - 1; nox do iodo = + 1
X + 4 · (-2) = -2 => X = +6
•• Hp
NH 3
co
NH; CN-
NOi
NO3
co:-
cp:-
SiO~-
so:-
so:-
PO;-
SiOt
Pp!-
•
•
•
•
transporte de oxigênio no sangue;
fotossíntese;
catálise biológica;
catálise industrial;
•
NO PO3
• tratamento de doenças;
sp;-
--
MnO; • seq uestro de íons metálicos;
xo- so;- • análise química.
xo 2- Cro~-
xo; Crpf- Complexos versus sais duplos
-- xo; MnOi -
A principal diferença entre os complexos e os sais duplos
Observação: X representa um halogênio {CP, Br ou 1). é que os primeiros, em solução aquosa, não perdem a identidade,
ou seja, as ligações coordenadas não se desfazem, como ocorre
Exemplos:
--
com as ligações iônicas.
Fe(NO)3 ::::) o nox do ferro pode ser calculado assim: Exemplos:
X+3 ·(- 1)=Ü::::) X=+3
Sais duplos
Pb2Sio.::::) o nox do chumbo pode ser calculado assim:
2X + (-4) = Ü ::::) X = +2 • KCP · MgCP2 • 6 Hp ~ K<aci> + Mg 2,,,q> + 3 CP<aq) + 6 Hp<•>
•-
Complexos
cada um, bastando, para isso, que sejam obedecidas as seguintes
regras:
• K4[Fe(CN))6
~ 4 K'(•q) + [Fe(CN)6 ]._(aq)
--
ferrocianeto
Elementos representativos não metálicos de potássio
• Nox máximo = + (nº da família}
• Nox mínimo=+ (nº da família) - 8 • [Cu(NH3)4]SO4 . Hp ~ [Cu(NH 3)4 J:.:.V + so;-<aq> + HA,>
sulfato mono-hidratado
-•
Exemplo: de tetra-aminocobre(II)
Cf (7A)::::) nox máximo=+ 7; nox mínimo=+ 7 - 8 = - 1
Teoria de Werner
--
Elementos representativos metálicos e elementos
Alfred Werner, químico suíço, foi o principa l responsável
de transição (menos 1B, 2B e 88) pelo desenvolvimento da Química de Coordenação, por introduzir,
• Nox máximo = + (nº da família) em 1893, conceitos revolucionários para a época. A proposição de
• Nox mínimo = O(em geral} Werner foi a de que os metais possuem uma valência primária (nox),
dissociável, e uma valência secundária (número de coordenação),
Exemplo:
e Mg (2A} ::::) nox máximo = + 2; nox mínimo = O
não dissociável. Experimentos real izados em laboratório, com cloreto
de cobalto Ili, confirmam essa teoria .
•• Conceito
Compostos de coordenação CocP,
NH3
-
i CoCP 3 • 6 NH 3
- 3+
AgNO 3
3 Ag C/IJ-
••
NH 3
Composto de coordenação ou complexo é uma espécie H3 N·· 1 1• 1' .. NH 3
111
1
química formada por um átomo central (cátion, ânion ou átomo 'Co' 3 CP-
neutro} ligado a íons ou moléculas (ligantes) por meio de ligações H3N,.... " 'NH 3 I
•• covalentes coordenadas. O átomo central é, normalmente, um metal
de transição. e as ligações, na maioria dos casos, ocorrem com os
orbitais d desse metal.
CoCP 3
~
NH3
, CoCI\ · 5 NH3
NH 3 -
AgNO3
~ 2 AgC/IJ-
••
Exemplo:
CN
4- - CP
- 2+
NC .., 1 , ...CN No íon ferrocianeto, o Fe2- encontra-se H3N·· '•11 1 p i' .-NH3
•11Fe'" 'Co' 2 ce-
ligado octaedricamente a seis íons
• ITA/IME
QuíMICA Ili •
~
Volume 2
••
H3N··1 •1q 1 ,, 1 • .. NH 3 / \
Co' ce- -0 2CC H2 CH2co;
H3 N,...- 1 " NH 3
- Cf - A MBIDENTADOS
•
NHl AgN0 3 tiocianato (-SCN)
CoCf 3 1 CoCP 3 · 3 NH 3 não precipita SCN-
--
- - isotiocianato (SCN-)
cP nitrit o (-ONO)
NOi
H3N··, ,,, 1 ,,,,, .. NH 3 nitro (-NO,)
'Co
" CP dano (-CN)
•-
H3N,.... , CN-
isociano (C N-)
- CP -
Quelatos
Classificação dos ligantes São complexos que apresentam a espécie central coordenada
Os ligantes são espécies doadoras de elétrons que formam
ligações coordenadas com um át omo, no rmalmente, metálico,
para formar um complexo . São, portanto, bases de Lewis.
A classificação dos ligantes é dada pelo número de ligações que
formam com o átomo central de um complexo. Assim, teremos
a um ligante bi ou polídentado. Exemplo: [Co(en)l•
h
•
••
ligantes monodentados, bidentados, tridentados etc. Os ligantes
mais comuns são:
Hp aqua
M ONODENTADOS
F- fluoro
Nomenclatura e formulação dos complexos ••
•
NH 3 amino CP cloro • Na fórmula, a espécie central é escrita primeiro, seguindo-se os
--
ligantes em o rdem alfabética, ficando os ligantes compostos
NH; amido Br bromo entre parênteses. O complexo deve ser escrito entre colchetes.
NO nitrosil 1- iodo • No nome do complexo, aparecem primeiro os ligantes, em
CN- H- ordem alfabética e precedidos de um prefixo (mono, di, tri etc.)
dano hidrido
indicativo de quantidade. Em seguida, vem o nome da espécie
•-
co carbonil CH; metil (Me) central acompanhado de seu nox em algarismos romanos e entre
02- oxo C,H, etil (Et) parênteses. Não deve haver espaços em branco.
• Se o complexo for aniônico, acrescenta-se o sufixo ato ao nome
0 2-
2 peroxo C5 f\ ciclopen tadienil (C p)
da espécie cen tral.
OH-
02
Nz
hidroxo
dioxigênio
dinitrogênio (CH,),50
C6Hs
P(C6Hs)J
fenil (Ph ou 0)
trifenilfosfino (PPh3 ou P03 )
dimetilsulfóxido (dmso)
Exemplos:
a)
b)
c)
[Cr(NH 3 ) 4 CP7 ]• - tetra-amínodiclorocromo (Ili)
[Co(Hp)Br3(C0)2) - aquatribromodicarbonilcobalto (111)
[Fe(CN)6)4 - hexacianoferrato (11) --
••
d) penta-aminoísotiocianatocoba lto (111) - [Co(NH 3) 5(NC5)]2•
e) aminotetracloronitrocobaltato (Ili)- [Co(NH 3)C f 4 (N02))2-
© piridino (py)
•
f) diaminodíaquanfquel (O) - [Ni(NH 1 )z(Hp) 2)
Se o ligante possui nome composto, como etilenodiamino,
-•
N
dipiridino, ciclopentadieni l etc., os p refixos ind icativos de
quantidade são bis, tris, tetraquis, pentaquis, hexaquis etc., com
BIDENTADOS
o nome do ligante entre parªnteses.
CO/ carbonato 50/ sulfato Exemplos:
a) [lr(CO)Cf(P03) 2) - carbonilclorobis (trifenilfosfino) irídio (1)
••
c,0.2- oxalato (ox) NO; nitrato
b) aminoclorobis (etilenodiamino) cobalto {111)- (Co(NH)CP(en)zP•
H2N-C H2-C H2- etilenodiamino
CH 3COO acetato • Sais complexos recebem nomes de forma semelhante aos sais
NH 2 (en)
comuns: primeiro, o nome do ânion, depois, o nome do cátion,
M ••
separados pela preposição de.
©--©
N N
dipiridino
(dipy)
acetilacetonato
(acac)
Exemplos:
a)
b)
Na[BF4 ] - tetrafluoroborato (111) de sódio
[Co(en) 3)(N03) 3 - nitrato de tris (etilenodiamino) cobalto (Ili)
••
c) [Pt(py)4 ](PtC f 4 ) - tetracloroplatinato (11) de tetrapiridinoplatina (li)
TRIDENTADO d) aquapentaclorocobaltato (111) de magnésio - Mg[Co(Hp)C f 5)
NH(CH,C H,NH,), dietilenotriamino (dien) e) nitrato de aminoclorobis (dipiridino) cromo (111) - [Cr(NH 3)
1 C f(dipy) 2 )(N0 3 ) 2
ITA/IME
•
e
-
e1=====================================================================================================================
QuíMICA
Volume 2
Ili
••
Complexos lineares (hibridação sp) 3d 4s 4p
O átomo central possui NC = 2 e configuração sºd1º. É o
caso de Cu•, Ag•, Au· e Hg 2•.
1f l I f l If l I f I f I D I l I fundamental
Exemplo: [CuCPiJ- 1f l I f l l f l I f I f li,---.--
1 ---.---1.--------,1,-----,1 hibridizado
•-
29Cu' : [Ar)4sº3d 'º4pº
d puros híbridos sp 3d
4s 4p
D fundamental
fundamental
-e
1 1
hibridizado
hibridizado d puros
híbridos sp p puros
--
-•
Complexos quadráticos planos (hibridação dsp2)
O átomo central possui NC = 4 e configuração, geralmente, b) [Ni(C N) 5]3-- diamagnético
sºdª ou s1d'. É o caso de Pti., Ir•, Pd2• e Au 3•. 2
28 Ni •: [Ar]4sº3 dª4pº
Exemplo: [Pt(NH 3)4 ]2•
-•
,lt• 2: [Xe)6sº4f' 4 5d86pº 3d 4s 4p
1! l f l 1!1 1 1 1 ! 1 D
J 1 1 J fundamental
5d 6s 6p
11 11 1111 11 t ItI D 1 1 J fundamental
1i 1 1i 11t! 1f 11 J D 1 1 ativado
1i ! 1t! 1f l I i ! . .-1-.--
1 -.--
1 ----.----1.--------,1
••
J hibridizado
1u111 111111 1 1 D ~
' ~~ ativado d puros híbridos dsp3
l tl l t! lt l lt l l '~ ~~~ D
-- l.
hibridizado CN,;CNJ 1--
t
d puros híbridos dsp 2 p puro
NC-i:CN
-
da octaédrica, como a prismática t rigona l e a hexagonal plana,
O átomo central possui NC = 4 e configuração diferente de
mas são pouco comuns.
sºdª e s' d', geralmente. Éo caso dos metais representativos, Ni e Zn.
Exemplo: [AfBr4 ] - Exemplos:
•• .___.____,__.,__I___,
híbridos sp3
hibridizado
1111
1111
t
d puros
11
t I t I t I t 1I~~,~~, =,~__,
híbridos sp3d 2
fundamental
hibridizado
••
e 4d
1 1 1 fundamental
~,/\:--·J 1 1 hibridizado
•
-
•
Complexos bipiramidais trigonais (hibridação
3 3
sp d ou dsp )
O átomo central possui NC = 5. A hibridação pode ser sp 3 d
d puros
[ F
h,,.J ./F
]1--
F.....-1 Q...,F
1,..
ou dsp 3, dependendo das propriedades magnéticas. F
~·= = - - - - - - - - --=================== =
ITA/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili •
b) [Co(NH 3)6 )3• diamagnético
3d
21
(03•: [
18
Ar]4s0 3d64pº4dº
4s 4p
Isomeria óptica
Apresentam isomeri a óptica as espécies dissimétricas,
ou seja, aquelas que não possuem plano de simetria.
••
11 111 11
111 1 t 11t 11
1 1 11 1 D
D
1 1 fundamental
ativado
Exemplos:
a) (Zn(NH3)(HzO)BrC P]
~H3 ~Hl
••
111 1 t 11 t1 1
d puros híbridos d2sp 3
hibridizado
CP - {n- Br
ÕH 2
b) cis-[Co(NH 3)CP(en)z12•
Br- {n- CP
ÕH 2
lt
•--e
e
Observação:
A configuração eletrônica do átomo central não é suficiente
Isomeria de ligação
--
o Br. Metais alcalinos
O ligante de campo forte pode provocar emparelhamento
de elétrons nos orbitais d do átomo central, o que não ocorre • Os elementos do grupo 1 são metais moles, extremamente
quando o ligante é de campo fraco. reativos e todos univalentes.
A força do campo ligante, para as espécies químicas • Formam sempre compostos iônicos, com seus lons incolores
•-
mais comuns, em ordem crescente, é: e diamagnéticos.
• São os maiores átomos do período, portanto, os de menores
1- < Br < o - < F- < OH- < ox < Hp < < py < NH 3 < en < densidades.
dipy < N02- < CN- < CO • São bons condutores de calor e eletricidade.
• Possuem baixos potenciais de ionização e emitem elétrons
quando irradiados por luz (espectrofotometria de chama):
~
Isomeria dos complexos
Isomeria geométrica
Li -vermelho; Na - amarelo; K-violeta; Rb e Cs - azulados.
• Na fase sólida, formam cristais cúbicos de corpo centrado:
-•
Exemplos:
a) (Pt(NH 3) 2CP2 ) quadrático
••
H3N"-. /Cf
H3N/
Pt
eis
"-.CP
trans
••
NH @
• Reagem facilmente com o ar e violentamente com a água,
devendo ser guardados imersos em solventes inertes
(ex.: querosene). ••
••
CP-.... 1 ..~
1NH 3
·e Metais alcalinoterrosos
H3 N~ 1Q,,,_C P
• São elementos bivalentes muito reativos, formando
NH 3
compostos iônicos incolores, à exceção do berílio, que forma
•
trans ligações covalentes.
==========================~--------------====
ITA/IME
•
•- QuíMICA
Volume 2
Ili
-•
básicos, à exceção do BeO, que é anfótero. Os óxidos desses média, exibe propriedades acentuadamente metálicas.
elementos t êm pontos de fusão elevados e são refratários. • O oxigênio é gasoso, formando moléculas diatõmicas,
• Seus compost os sólidos hidratam-se facilmente - são enquanto os outros são sólidos com unidades moleculares
higroscópicos. Exemplos: CaCP2 • 6 Hp; MgcP2 · 6 H20. maiores .
--
• Reagem com a água e o ar, perdendo faci lmente o brilho
metálico. • O oxigênio difere dos demais elementos do grupo por
ser mu ito ma is eletronegativo e, portanto, muito mais
• Os haletos de berílio são covalentes e os demais são iônicos.
iônico em seus compostos. Em compostos oxigenados,
• Todos os carbonatos são insolúveis em água, porém tendem
a solubilizar-se na presença do C02 contido nas águas. é importante a ligação por pontes de hidrogênio. Outra
-- - Dureza permanente: Ca 2•, Mg 2• e Fei. sob a forma de outros • As propriedades elé tricas evidenciam o aum ento do
sa is. Não pode ser eliminada pelo calor - usa-se o processo caráter metálico no grupo: O e S são isolantes, Se e Te são
zeolftico (trocador de fons). M odernamente, são utilizadas semicondutores e Po mostra condução metálica.
resinas como trocadoras de fons, nos deionizadores .
Halogênios
Família do boro
1.
--
• São todos ametais, devido à alta eletronegatividade. Formam
• O boro é um semi metal , enquanto os demais têm moléculas diatõmicas: F2 e cP2 : gases; Br2: líquido (volátil);
pro priedades tipicamente metálicas. O caráter especial do 12 : sólido (sublimável).
boro é devido, principalmente, ao tamanho de seu átomo.
• São fortes agentes oxidantes.
--
Seus compostos são cova len tes.
• A reatividade dos halogênios dim inui com o aumento do
• O alumínio e o gálio formam alguns compostos covalentes,
número atômico. O fl úor é o mais reativo de t odos os
quando anidros. O alumínio é estável ao ar, devido à
elementos da Tabela Periódica, reagindo com todos os
formação de uma película protetora de óxido na sua
outros elementos, exceto hélio, neônio e argônio. O iodo é
superfície, tornando-o sem brilho.
o menos reativo e não se combina com alguns elementos,
••
• Os elementos mais pesados apresentam o efeito do par
como enxofre e selênio.
inerte, de importância crescente com o número atômico .
• Os compostos de A P, Ga, ln e TP situam-se no limite entre o
caráter iônico e o covalente. Apesar da formação de compostos Gases nobres
••
covalentes quando anidros, os fons ocorrem em solução.
• Os gases nobres são encontrados em pequenas percentagens
na atmosfera, exceto o radõnio, que é encontrado somente
Família do carbono durante as desintegrações do rádio e do tório.
• O ca rbono existe em duas formas alotrópicas principais, que • He, Ne, Ar, Kr e Xe são usualmente obtidos por destilação
•• são o diamante e a grafita, embora já se conheça uma terceira fracionada do ar líquido. O mais abundante e mais barato
variedade alotrópica: os fulerenos (buckminsterfullerenes). é o argônio.
• Silício, germânio e estanho apresentam estruturas semelhantes • A configuração eletrônica altamente estável está associada
-•
ao diamante, embora o Sn exista também na forma metálica. à inércia química desses elementos . Os gases nobres
O chumbo só existe na forma metálica. não possuem tendência a formar ligações em condições
• As energias de ionização elevadas indicam que compostos normais.
iônicos simples são muito raros para esses elementos. • Os gases nobres dificilmente formam compostos, sendo os
• A maior parte dos compostos é constituída de moléculas principais obtidos a pa rtir do xenônio. Exemplos: XeF 2, XeF4 ,
••
tetravalentes, ocorrendo hibridação sp3 • XeF6 , Xe0 2, Xe04 etc.
ITA/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili •
e
Metais de transição externa
• Os orbitais d incompletos permitem-lhes a formação de
inúmeros compostos de coordenação (complexos), como o
• O ur!lnio é o elemento natural mais pesado. Todos os
actinídeos a partir do neptúnio (Z = 93) são artificiais.
• Todos os actinídeos possuem pontos de fusão relativamente
altos, porém menores que os elementos do bloco d.
-•
ferrocia neto, [Fe(CN)6 ]4-_
• Todos são metais, bons condutores de calor e eletricidade.
São dúcteis e formam ligas com outros metais. Excetuando-se
o mercúrio (Hg), que é líquido, todos são sólidos em
• Os actinídeos são encontrados em estados de oxidação
maiores que os lantanídeos.
••
••
condições ambientais. Teoria do Orbital Molecular
• Sua s propriedades mostram -se intermediá ri as às
dos elementos do bloco s , extremamente reativos e De acordo com a Teoria do Orbital Molecular (TOM).
-
formadores de compostos iônicos, e às dos elementos do a ligação química ocorre pela combinação das funções de onda dos
bloco p, formadores de compostos moleculares. Os metais orbitais dos átomos participantes. A cada dois orbitais combinados
de transição são menos eletropositivos que os metais dos se formam dois orbitais moleculares:
grupos 1 e 2. Dessa forma, são menos reativos e podem
formar compostos iônicos, o que ocorre geralmente nos
estados de oxidação mais baixos, ou molecula res, o que
• Orbital molecular ligante:
- Resulta da interferência construtiva das funções de onda.
- A densidade eletrônica é maior na região internuclear.
e
e
--
se verifica normalmente nos estados de oxidação mais - A energia é menor que a dos orbitais atômicos originais.
altos. - Contribui para a ligação (estabilidade).
• Alguns metais de transição possuem ca racterísticas • Orbital molecular antiligante:
anfóteras, tanto na forma de substancias simples como em - Resulta da interferência destrutiva das funções de onda.
compostos. Éo caso do zinco (Zn) e seu óxido e do manganês - A densidade eletrônica é maior na região extranuclear.
•-
(Mn) e alguns de seus óxidos.
- A energia é maior que a dos orbitais atômicos originais.
• Os elementos do bloco d apresentam densidades elevadas
- Contribui para desestabilizar a ligação.
e, em consequência, altos pontos de fusão e ebulição,
comparados com os metais alcalinos e alcalinoterrosos, A ordem ligação de uma espécie diatômica é calculada como
o que pode ser explicado pelos reduzidos tamanhos atômicos segue:
que apresentam. Quase todos os metais de transição externa
fundem acima de 1000 ºC e possuem densidades superiores
a 5 g/cm3•
• Os compostos dos metais de transição extern a são
nº de elétrons em)
OL = ( orbitais ligantes
( nº de elétrons em )
orbitais antiligantes ••
•-
normalmente coloridos, o que está associado à transição
2
de elétrons entre os orbitais d, correspondendo a uma
diferença de energia muito pequena, ocorrendo absorção Exemplos:
-•
de luz na região do espectro visível. Exemplos: Cu2• - azul,
Fe3• - laranja, Cr3• - verde, entre outros.
• Em geral, os metais de transição externa são paramagnéticos,
E E
tanto na forma de substancias simples como em compostos.
Fe, Co e Ni são ditos ferromagnéticos.
• Muitos metais de transição e seus compostos apresentam
propriedades catalíticas. Em alguns casos, com seus
e
--
1
números de oxidação variáveis, podem formar compostos 1s
intermediários instáveis, como é o caso do FeS04 e do Vp5 .
Em outros casos, o metal de transição atua como uma
superfície adequada para o desenrolar da reação, como é o 7N
••
caso do paládio e da platina.
Espécie diamagnética com ordem de
ligação igual a 1, consistindo de 1
Metais de transição interna ligação cr
• Os lantanídeos já foram chamados de terras-raras.
• Os lantanídeos são caracterizados pelo estado de oxidação
••
••
+3. comum a todos.
• Os íons de carga +2 e +4 também ocorrem nos lantanídeos, E E
porém são menos estáveis.
• Os elementos lantanídeos assemelham-se bastante uns aos
outros, muito mais do que ocorre em uma série horizontal
de elementos do bloco d.
• Muitos íons trivalentes dos lantanídeos são coloridos, tanto
no estado sólido como em solução.
Exemplos:
••
Pr3' : 4fl (verde) Tm 3• : 4f' 2 (verde pálido)
7 7
•
Nd 3+ : 4f3 (lilás)
Sm3• : 4f 5 (amarelo)
Er3 • : 4f' 1 (resa)
Dy3• : 4f9 (amarelo)
Espécie inexistente, pois a
ordem de ligação é igual a O.
..•
ITA/IME
•
QuíMICA Ili
Volume 2
1.
-• E E
03. (ProfSM) Indique o diagrama de quadriculas para o átomo
central, sua hibridação e a geometria do complexo e faça uma
representação espacial para o mesmo .
A) [Ag(NH3)zl'
C) [Ni(C0)4 ]
B) [AuCP)-
D) [Zn(NH3) 4 ]2•
•
central, sua hibridação e a geometria do complexo e faça uma
representação espacial para o mesmo .
A) [Mn(CN)l- spin baixo B) [Mn(py)l• spin alto
le C) [Fece.t D) (Pd(CO)sJ2•
1•
-1e•
Espécie diamagnética com
ordem de ligação igual a 3, 08. (ProfSM) Dê o nome de cada complexo da questão anterior.
consistindo de 1 ligação cr e 2
ligações n . 09. (ProfSM) Indique os isômeros, se houver.
A) [BF4J- B) [ZnBr2 CPzl2-
C) [Pd(C0)2(CN)2] D) (Cr(CN)2(acac)2J-
-
paramagnética, uma espécie com geometria trigonal planar,
uma espécie que pode sofrer polimerização e outra que possui
1 -
2p4 2p4
ligações polares, mas é apoiar, nesta mesma ordem.
A) 82, lnBr3, HP0 3e Xe0 4 B) 0 2 , BF3, BeH2 e PH3
-• 2s2
2s 2 1. Oi , 0 2
li. N2, N;
Ili. NO+, NO-
A) 1, apenas. B) 2, apenas.
-- ªº ªº
Espécie parc1magnética com
ordem de ligação igual a 2,
consistindo de 1 ligação cr e
2 meias-ligações rr.
C) 1 e 3 , apenas.
E) 1 e 2, apenas.
D) 2 e 3, apenas.
•• Exercícios de Fixação
respectivamente,
A) 3, 2 112, 2 e 1112
C) 3, 2, 2 e 1 112
E) 3, 2, 2 e 1
B) 2, 2, 2 e 1
D) 2, 2 112 , 2 e 1112
I••
14. (ProfSM) Considere as moléculas diatômicas 82, C2, N2 , 0 2e NO
01. (ProfSM) Indique o nox e o número de coordenação do átomo
e os números atômicos B = 5, C = 6, N = 7 e O = 8. Podemos
central dos complexos.
afirmar que são espécies químicas paramagnéticas
••
A) [Pt(NH3).J2• B) [Cr(CO)sJ2- A) 8 2 e C2, apenas. B) C2 , 0 2 e NO, apenas.
C) [Af(H20 )5(0H)]2• D) [Pt(NH 3) 2 Cf 4 ) C) 8 2, 0 2 e NO, apenas. D) 82, C2 , 0 2 e NO, apenas.
E) [Pt(NH 3)CI\ J- E) Todas.
••
C) Be, Sr e K D) Ca, Sr e Li
E) [Fe(dipy)(E t)3(P0)J- E) K, Sr e Ba
ITA/IME
QuíMICA Ili •-
Volume 2
16. (ProfSM) Usando as regras oficiais de nomenclatura, 02. (ProfSM) Analise as afirmativas a seguir: --
•
estabelecidas pela IUPAC (sigla em inglês para a União 1. Os metais alcalinos são bons condutores de calor e eletricidade
Internacional de Química Pura e Aplicada), a denominação do e são os metais mais densos em cada período da Tabela
••
sal complexo conhecido como azul da Prússia, um pigmento Periódica, por apresentarem os maiores raios atômicos;
de cor azul escura, de fórmula Fe4 [Fe(CN)6 ] 3, é li. O carbono ocorre na natureza na forma de grafite e
A) ferricianeto de ferro li. diamante, sendo o primeiro mais estável, existindo ainda
8) ferrocianeto de ferro Ili. outras variedades alotrópicas;
Ili. Entre os elementos da familia do nitrogênio (Z = 7), apenas
••
C) hexacianoferrato (11) de ferro (111).
D) hexacianoferrato (Ili) de ferro (11). esse elemento forma molécula diatômica em condições
E) trihexacianoferrato de tetraferro. ambientais, enquanto os outros formam moléculas com
maiores atomicidades;
-
17. (ProfSM) Os estados de oxidação do carbono, do enxofre e do IV. O enxofre ocorre na natureza principalmente em duas
s
sódio nas espécies químicas CN-, 2O;- e NaHg (amálgama de formas alotrópicas, que são o enxofre monoclínico e o
-
sódio) são enxofre rômbico, sendo o primeiro mais estável, ambos
A)+2,+7e+1 8) +2, +7 e O constituídos de moléculas octatômicas;
C) +4, +6 e -1 D)-4, +6 e O V. Os metais alcalinoterrosos não são encontrados livres na
E) +2, +6 e O natureza e, normalmente, existem na forma de carbonatos
e
--
e haletos;
VI. Os elementos do grupo do cromo (Z = 24) apresentam
18. (ProfSM) Diversas são as formas pelas quais uma subsrnncia
exibe uma cor característica. No caso de compostos inorgânicos, pontos de fusão muito elevados, sendo que o tungstênio
(Z = 74) é o elemento de maior ponto de fusão na Tabela
as cores das soluções e dos precipitados são utilizados em
Química Analítica Qualitativa para avaliar a presença de certos Periódica;
•-
VII. A água dura é aquela que contém sais de cálcio, magnésio
elementos em misturas. Assinale o correto.
e ferro li, e causa inconvenientes como as incrustações em
A) AgBr é um sólido branco, pois não apresenta transições
eletrônicas entre os orbitais d do mesmo subnível. dispositivos industriais e a redução da espuma dos sabões;
VIII. Expostos ao ar e aquecidos, os lantanoides formam óxidos
B) Pbl2 é um sólido amarelo devido a espectros de transferência
•-
de carga. de fórmula geral Mp 3 •
C) A cor de sais de Cr3' é devido a espectros de transferência O número de afirmativas incorretas, dentre as eem umeradas
de carga. de Ia VIII, é igual a.
D) KMnO 4 possui uma cor característica devido a defeitos A)2 B) 3
•-
cristalinos. C) 4 D) 5
E) Soluções aquosas de ions 21 Sc 3' possuem cor ca racterística, E) 6
devido aos saltos quânticos entre os orbitais d desse cátion
de elemento de transição. 03. (ProfSM) O ósmio, terceiro elemento da familia do ferro (grupo 8),
-•
C) Agua, amônia e sulfato. D) apresenta orbitais d incompletos, sendo um elemento de
D) Tetrameti lamônio, trifenilfosfina e piri dina. transição interna.
E) Tiocianato, cloreto e trimetilamina. E) forma ligações com oxigênio para produzir o óxido OsO6 •
••
20. (ProfSM) Assinale a alternativa que relaciona apenas moléculas apresentam cores características, por isso são usados como
capazes de formar polímeros por meio de ligações tricentradas. indicadores de precipitação ou de umidade e como pigmentos.
A) 8H 3, BeH2 e APH 3 B) CH4 , SiH4 e GeH 4
Sobre esse fenômeno, são feitas as seguintes afirmações:
C) NH 3, PH 3 e AsH 3 D) Hp, H2S e H2Se 1. As cores dos compostos de metais de transição devem-se,
•-
E) NH 3 , Hp e HF entre o utros fatores, às transições eletrônicas;
li. Essas transições ocorrem, normalmente, entre orbitais não
degenerados d em um mesmo subnlvel eletrônico do átomo;
Ili. Uma solução aquosa que possui um cátion ou ânion com
Exercícios Propostos
••
banda de absorção do espectro eletromagnético na região
do visível exibe alguma cor;
IV. Se o dióxido de ródio, RhO 2, tem cor preta, então absorve
todos os compnmentos de onda da luz visível;
-•
01 . (ProfSM) As geometrias de pares ligantes das espécies químicas
Teu•. PF6 , [Zn(H 2O)i• e [Co(N H3) 6 ]3' são, respectivamente, V. Se o complexo [Co(NH3)l' absorve radiação eletromagnética
A) tetraedro, octaedro, tetraedro, octaedro. na região do azul, suas soluções aquosas devem ser amarelas.
B) gangorra, octaedro, quadrado planar, octaedro. Estão corretas as afirmações:
C) gangorra, octaedro distorcido, tetraedro, octaedro. A) Somente 1, li, Ili e IV. B) Somente 1, Ili, IV e V.
••
D) tetraedro, octaedro, quadrado planar, octaedro distorcido. C) Somente 1, li, IV e V. D) Somente li, Ili, IV e V.
E) gangorra, octaedro, tetraedro, octaedro. E) Todas.
ITA/IME
•e QuíMICA Ili
•
Pbl 2 pode ser calculada a partir de suas constantes de produto elemento químico. Assinale o único item que está incorreto .
de solubilidade, Kp,• respectivamente iguais a 2, 1 x 1Q--li e .<\) O potássio (Z = 19) pode ser identificado na técnica do ensaio
••
8,0 x 1O 9 • Assinale a alternativa que explica corretamente a em chama por apresentar uma chama de cor violeta. Devido
maior solubilidade do PbBr2 • a sua baixa energia de ionização, pode ser usado como font e
A) PbBr2 apresenta maior caráter iônico, devido à menor de elétrons em células fotovoltaicas.
polarizabilidade do íon Br. B) O ferro (Z = 26) apresenta dois fons típicos, nos estados de
oxidação +2 e +3 . O poder polarizante do cátion t rivalen te
•-
B) PbBr2 apresenta ligação covalente, interagindo melhor com
é mais acentuado. o que explica a maior tendência a formar
as moléculas de água.
ligações covalentes. Por isso, a substância Fep3 pode ser
C) PbBr2 apresenta maior energia reticula r, em módulo, devido
considerada um óxido anfótero.
à maior densidade de carga do ion Br.
--
C) O cromo (Z = 24) apresenta configuração eletrônica anômala
D) Pbl2 apresenta maior massa molar.
([Ar]4s 13d5), a qual pode ser explicada adm itindo q ue a
E) Pbl2 apresenta maior energia de solvatação, em módulo, energia dos subníveis 4s e 3d no cromo é muito próxima e
devido ao maior raio iônico do iodeto. o preenchimento dos orbitais com elétrons ocorre como se
--e
fossem um único subnível.
06. (Prof SM) O mercúrio é um elem ento com particularidades D) O lutécio (Z = 71) é o último elemento da série lantanfdica,
interessantes: é o único metal líquido em condições ambientais, estando localizado no grupo 3 (111B) e no 6° período. Sua
é um metal nobre, forma um menisco com concavidade voltada configuração eletrônica mostra que é um típico elemento
para baixo em tubos estreitos. Sobre o mercúrio, são feitas as de t ransição interna, como os demais element os da série.
seguintes afirmações: E) O cobre forma dois cátions mais comumente: Cu• e Cu 2•.
1. Apresenta o efeito do pa r inerte, que pode ser associado A configuração eletrônica do primeiro o indicaria como o
•
à sua nobreza, seu estado de agregação e ao fato de que mais est ável, porém a densidade de carga do Cu2 • contribui
pode forma r ligações covalentes; para a sua estabilização em solução aquosa pela formação
li. Apresenta elevada energia de ionização, podendo formar de ligações coordenadas.
••
resultado da dimerização do cátion Hg•;
Ili. Pode ser usado como cátodo em eletró lises, vist o que é propriedades:
1. 2 1Sc (escând io): é um e lemento sólido nas condições
condutor de eletricidade e pode formar amálgamas com
ambientais; seu íon mais estável é d1amagnético e forma
outros metais, facilita ndo a redução desses met ais em
um óxido de fórmula Sc 20 3;
•
solução aquosa;
li. 31 Ga (gálio): é um metal de ponto de fusão relativamente
IV. Possui elevada tensão superf icial devido à ligação metálica,
--
baixo; perten ce à família IIIA e tem raio at ômico menor que
por isso suas forças de coesão são mais intensas que as
o alumínio;
forças adesivas em superfícies de tubos de vidro. Ili. 35 Br (brom o): é o único amet al líquido em condições
Estão corretas as afirmações: ambient ais; possui afinidade eletrônica, em módulo, menor
A) 1, li e Ili, apenas. que a do cloro, porém maior que a do iodo;
•- B) li, Ili e IV, apenas . IV. 47 Ag (prata): é um metal nobre do grupo 11, forma cátions
monovalentes e possui configuração irregular; devido à carga
C) 1, Ili e IV, apenas.
nuclear efetiva sobre os orbita is 4d reduz sua energia em
D) 1, li e IV, apenas.
--
relação ao 5s.
E) Todas.
Estão corretas as afirmativas
07. (ProfSM ) Os metais alcahnoterrosos recebem essa denominação A) 1, li e Ili, somente. B) 1, li e IV, somente.
por apresentarem propriedades básicas e por fazerem parte da C) 1, Ili e IV, somente. D) li, Ili e IV, somente.
composição da crosta terrestre, principalmente na forma de E) Todas.
-•
polimerizam devido, respectivamente, a ligações t ricentradas de substâncias q ue não podem ser com preendidos à luz da
e ligações coordenadas. Teoria da Ligação de Valência (T.L.V.). Entre esses fenômenos
B) Cálcio e estrôncio crista li zam na forma cúb ica de face ou p ropriedades, podemos citar todas as alternativas,
exceto:
centrada, e o bário se assemelha nesse aspecto aos metais
A) O paramagnetismo do boro diatômico (B).
alcalinos, ou seja, cristaliza na forma de cubos de corpo
••
B) O fato da molécula C2 apresentar duas ligações n e nenhuma cr.
centrado .
C) o fato da molécula NO possuir uma ordem de hgaçao de 2,5.
C) Os metais alcalinoterrosos reagem com o oxigênio e perdem
D) A exist ência de cátions Hei em amostras de hélio gasoso
o brilho metálico, quando expostos ao ar, formando sempre
submetido à ação dos raios X.
óxidos do tipo M O.
••
E) O paramagnetismo do fon peróxido (o~- ).
D) A formação de estalactites e estalagmites é explicada
pela solubilização dos carbonatos de cálcio e magnésio
11 . (ProfSM) Assinale a alternativa que apresenta os estados de
na presença de dióxido de ca rbono dissolvido na água,
oxidação corretos para os átomos destacados nas espécies
com posterior recrista lização dos sais. químicas C2 N2 e KNCO, nesta ordem .
••
C) -4 e +2
por resinas trocadoras de íons . E) -3 e +4
ITA/IME
QuíMICA
Volume 2
Ili •e
12. (ProfSM) Assinale a alternativa que apresenta os estados de 19. (ProfSM) Com relação às formas alotrópicas mais comuns do
e
••
oxidação corretos para os átomos destacados nas espécies carbono, grafite e diamante, indique aquela que corresponde
químicas a seguir, na mesma ordem. a cada propriedade a seguir.
A) Os átomos de carbono possuem hibridação sp 3.
PP/ e NiMn0 4 B) Apresenta estrutura cristalina lamelar.
A) +4e +4 C) É anisotrópica em relação à condução de eletricidade.
B)
C)
D)
E)
+5 e +7
+6 e +7
+5 e +6
+6 e +6
D) Possui a densidade mais elevada.
E) Pode ser usada como lubrificante.
-
D) Mg 2
A) Represente a estrutura do íon complexo produzido.
B) Sabendo que o fon nitrito (N02· ) é um ligante de campo
14. (ProfSM) Usando diagramas orbitais, demonstre a hibridação do
forte e que o número atômico do cobalto é 27, represente
átomo central, faça uma representação espacial do complexo
(considere os isômeros geométricos. se houver) e nomeie-o.
o diagrama de quadrículas para demonst rar a hibridação do
cobalto no complexo. e
•-
A) [Fe(CN)4Cf2)"- diamagnético.
C) Classifique o complexo como spi n baixo ou spin alto .
B) [Co(C0)(en)/ fortemente paramagnético.
Justifique.
D) Nomeie o sal complexo.
--
15. (ProfSM) A dissolução de um composto iônico em água envolve
a quebra do retículo cristalino e a solvatação dos íons, podendo
21. (ProfSM) Utilizando equações para as reações químicas, dê uma
ser um processo exotérmico ou endotérmico. Nesse contexto, explicação para cada fato observado experimentalmente.
são feitas as afirmaçôes a seguir: A) Cloreto de prata se solubiliza em solução aquosa de KCN .
1. Na etapa de rompimento do retículo cristalino por ação do B) A adição de solução concentrada de amônia a uma solução
•-
solvente, a energia é necessa riamente absorvida; aquosa de sulfato de cobre li resulta em uma cor azul intensa .
li. O valor absoluto da energia envolvida nessa etapa é maior C) A adição de hexanitrocobaltato (Ili) de sódio, a uma solução
quando os cát1ons são de metais alcal inos - elementos muito aquosa neutra de KO, produz um precipitado amarelo.
eletropositivos - do que quando são de metais de tra nsição D) A adição de KCN, a uma solução aquosa de C0Cf2, produz
do mesmo período da classificação periódica;
Ili. A etapa de solvatação dos íons é necessariamen te
exotérmica;
IV. O valor absoluto da energia envolvida nessa últ ima etapa é
maior quando os cátions são de metais alcalinos- elementos
um precipitado castanho avermelhado, que se solubiliza
no excesso de reagente, formando uma solução castanha
contendo cobalto com número de coordenação igual ao do
Af 3+ quando forma hidrato. -•
muito eletropositivos - do que quando são de metais de
transição do mesmo período da classificação periódica.
Se uma ou mais dessas afirmações estiverem erradas, explique
os motivos.
22. (ProfSM) Represente a estrutura de Lewis e indique a geometria
molecular e a hibridação do átomo central nas espécies químicas
diamagnéticas a seguir:
A) U F3
••
B) XeF6 •
C) Zn(HPY+. e
••
16. (ProfSM) As variaçôes dos pontos de fusão dos elementos
D) Pt(NHi\
químicos na classificação periód ica seg uem uma ce rta
tendência, mas apresentam bastante irregularidades. Explique
23. (ProfSM) O número de estereoisômeros do complexo [Co(NH3)
os seguintes fatos: U(en)/+. no qual en representa a molécula de etilenodiamina, é
••
A) Os pontos de fusão dos metais alcalinos e alcalinoterrosos A)2
crescem com a diminuição do número atômico. B) 3
B) Os pontos de fusão dos halogênios crescem com o aumento
C)4
do número atômico. 0)5
••
E) 6
17. (ProfSM) A teoria do orbital molecular fornece resultados
surpreendentes, como a explicação do paramagnetismo de 24. (ProfSM) Na fase sólida, muitas moléculas são capazes de
moléculas como o boro e o oxigênio diatômicos. polimerizar. seJa por ligações tricentradas, seja por ligações
•
A) Escreva a configuração eletrônica das duas moléculas citadas. coordenadas, devido à existência de orbitais vazios na camada
B) Indique a ordem de ligação em cada uma e dê uma de valência do átomo central. As moléculas que não se
explicação racional para os va lores. enquadram nessa categoria são
ITA/IME
••
•
1- QuíMICA Ili
••
de coordenação (complexo) um dos compostos de coordenação a seguir:
A) a boa solubilidade em água do sulfato de potássio (K2 SO4 ) • A) [PtCP2(en)iP•, sendo en a molécula H2 NCH 2CH 2NH 2
B) a boa solubilidade em água do cloreto férrico (FecP3). B) Na4 [Co(NO) 6 )
C) a dissolução do cloreto de prata (AgCP) em solução aquosa
de cianeto de sódio (NaCN). C) FeJFe(CN)6 )3
-
E) o desproporcionamento do íon Cu• em solução aquosa, do átomo central, faça uma representação espacial do
formando cobre metálico e Cu 2• . complexo (considere os isõmeros geométricos, se houver) e
--
nomeie-o.
26. (ProfSM) Assinale a alternativa em que as espécies químicas A) [CoF2(NO2\ l; diamagnético.
estão em uma sequência correta de suas ordens de ligação. B) [Fe(dipy) 2(NO3))+ fortemente paramagnético.
A) 0 2- < 0 2 < O/ <O/•< O/
B) 0 2 < 0 2 < O/ <O/•< O/
-•
34. (ProfSM) O cátion O/• é de existência inesperada. De fato,
C) O/•< O/ < 0 2 < 0 2- < O/
D) O/· < 0 2 < 0 2 < 0 2 • < 0 22+ seria de esperar que a repulsão entre dois cátions o• tornasse
E) O/• < 0 2 < 0 2 < 0 2• < O/ · impossível a formação do O/•. Contudo, o cátion O/ · foi já
observado experimentalmente .
-• 27. (ProfSM) Nas espécies qulmicas Na 2S2 , NaSC N, Na 2Sp 6 , A) Represente o diagrama de energia dos orbitais moleculares
Na 2Sp 8 e P4S3, encontramos átomos de enxofre com estados para o íon O/•.
de oxidação, respectivamente, B) Classifique a espécie quanto à susceptibilidade magnética.
A) - 1, -2, +5, +6 e-2 B) -1, -2, +5, +7 e -2 C) Calcule a ordem de ligação.
C) - 1, -2, +5, +7 e - 4 D) - 1, -2, +5, +6 e -4 D) Descreva o tipo de ligação formada (cr e/ou 1t).
•-
C) HHe D) Na2
1 •
-•
estabilidade da ligação iônica e da ligação covalente é: D) Di-µ-fluoro-bis[tetraantimônio (V)).
A) O ponto de fusão do diamante é muitíssimo maior que o
do cloreto de sódio.
37. (ProfSM) Considerando a Teoria do Orbital Molecular, represente
B) Se K4 [Fe(CN)6 ] é dissolvido em água, são dissociados os íons
um diagrama de energia para o íon de N/+ e explique sua ordem
--
K' e Fe(CN)/·.
C) Os pontos de fusão das substancias moleculares são menores de ligação, bem como sua susceptibilidade magnética. Admita
que os das substa ncias iônicas. que a ordem de energia dos orbitais moleculares seja a mesma
D) O carbeto de silício apresenta maior dureza que os que na molécula de N2 .
compostos iônicos em geral.
•
E) Os compostos iônicos são, em geral, mais solúveis em água 38. (ProfSM) Escreva o nome do complexo e indique o número de
que os compostos moleculares . estereoisômeros:
A) [Pt(NH 3)(Hp)BrCP). diamagnético, Z(Pt) = 78.
31 . (ProfSM) A grande variedade de compostos orgânicos que existe
1. é uma consequência da capacidade do carbono na formação
B) [Co(ox))3
•
O que se pode dizer de sua
Explique .
condutibilidade elétrica?
• ITA/IME
QuíMICA Ili •e
•-
Volume 2
••
em compostos de coordenação é:
Exercícios Complementares A) Nitrosil, trifenilfosfino, piridino e tiocianato.
B) Hidroxo, aqua, ciano e carbonato.
C) Oxalato, hidrido, amido e amino.
••
01. (ProfSM) Sobre orbi tais hlbridos, são feitas as seguintes D) Carbonil, cloro, dimetilsulfóxido e nitrato.
afirmações: E) Etil, propil, acetato e fluoro.
1. A energia dos orbitais hibridos de um mesmo átomo cresce
na seguinte ordem: sp < sp 2< sp3; 07. (ProfSM) O momento de dipolo elétrico de uma molécula
-
11. A eletronegatividade dos átomos de um mesmo elemento é medido em debyes (D), sendo 1 D o momento dipolar
cresce conforme sua hibridação do seguinte modo: sp < sp2 existente entre duas cargas com módulo de 10- 10 statcoulombs
--
< spl; separadas por uma distância de 1 Angstrbm (1 À). Sabe-se que
Ili. Ligações químicas formadas por orbitais hlbridos só podem 1 statcoulomb corresponde a uma fração de 1 m · s-1/(1 0c)
ser do tipo cr (sigma); da carga de 1 coulomb, sendo e a velocidade de uma onda
IV. Orbitais hlbridos do tipo sp, sp 2ou sp 3 são bilobulares. eletromagnética no vácuo (3,0 · 108 m/s). Sabe-se ainda que
a carga elementar (e) vale 1,6 . 10-' 9 C e que 1 A = 10- 10 m.
•-
Está correto o que se afirma em O comprimento da ligação em uma molécula diatômica com
A) 1, li e Ili, somente. B) 1, li e IV, somente. cargas de 0,30 e em cada átomo, em módulo. e momento
C) 1, Ili e IV, somente. D) li, Ili e IV, somente. dipolar de 2,88 D vale
E) 1, li, Ili e IV. A) 1 À B) 2 A
C) 3 A D)4Á
02. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém somente espécies E) 5 A
e
•-
químicas nas quais há pelo menos um átomo de nitrogênio
cujo estado de oxidação é um número x, tal que O!!> x !!> 5. 08. (ProfSM) Assinale a alternativa contendo a série constituída
A) HN 3, N2O4 e HNO 4 apenas por espécies químicas cujo momento de dipolo é nulo.
B) NH 3, N2 H5 • e NO 3- A) BrCP 3, SiF4, BeF 2 e 503
••
C) Np, KOCN e HNC B) APBr3, CPQ4- , NO; e NH;
D) KSCN, HNO2 e Mg3N2 C) (02 , CHp, PCP 3 e AfH3
E) NO2 , Np 3 e Li 3N D) NO2 , Np, N2 e NO
E) up, Cf02' CPO e (f2
•-
03. (ProfSM) Com relação às mudanças de fase de uma substância
molecular pura, são feitas as seguintes afirmações: 09. (ProfSM) Nas espécies químicas P40 6 , Pp 10 , P4 H2, P2H4 e Pp/·
1. O ponto de fusão varia muito pouco com a pressão, o que encontramos átomos de fósforo em alguns estados de oxidação.
se deve à grande agregação molecular do estado sólido, ou Dentre os valores encontrados estão os números de oxidação
-•
seja, há uma variação muito pequena de volume na fusão; A) O, - 1 e -2. B) +3 , +5 e +6.
li. Se o sólido possui densidade menor que o líquido, a C)-1,-2e+6. D)+3,+4e+5.
compressão isotérmica do sólido pode convertê-lo em líquido; E) -3, +3 e +5.
Ili. Substancias com ligações intermolecula res mais fortes têm
-•
maior chance de serem convertidas do estado gasoso para o 10. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém espécies químicas
estado líquido por compressão isotérmica, ou seja, possuem em sequência da ordem de ligação diatômica crescente.
maiores temperaturas críticas; A) H2, 0 2, N2e (02
IV. Considerando-se uma mesma variação de temperatura õT, B) K2, Na/, CO e NO 2-
a pressão máxima de vapor do sólido varia mais que a do C) NO+, NO, NO· e CN-
líquido, de um modo geral.
04. (ProfSM) Assinale a alternativa que contém somente substâncias 12. (ProfSM) Represente as fórmulas estruturais das espécies
••
iônicas. químicas a seguir:
A) HF, FeCf2 , CaCfO e KNO 3 A) Acido tetratiônico, H2Sp5 •
B) NaNH 2, CaC 2, K2 O e NH 4CP B) Anidrido fosfórico, P4 O10 •
C) CaO, BrF3, MgCf2 e K2SO4 C) Dímero do ácido acético, (CH 3COOH)2 .
D) Nal, KCN, Ca(HCOO)2 e HMno. D) Diborano, B2 H5 .
E) K2CrO4 , NaHCO3, MgF2 e Af 2Cf6
ITA/IME ••
QuíMICA Ili
Volume 2
--
A) Indique o estado de oxidação e o número de coordenação E) Todos.
do coba lto nesse complexo.
B) Escreva o nome IUPAC para o complexo. 21 . (ProfSM) O número de estereoisômeros para o complexo
C) Rep resente todos os estereoisômeros para a fó rmula bipiramidal trigonal de f órmula (MX2Yz2]. no qual M é o átomo
(Co(CN)2(en))'. central, enquanto X, Y e Z são os ligantes, é
•-
D) Demonstre a hibridação do cobalto nesse comp lexo A) 2
d1amagnét1co. utilizando diagramas de quadriculas para B) 3
representar os orbitais. C) 4
D) 5
•
16. (Prof SM) A atividade ópt ica é uma propriedade inerente às E) 6
substâncias formadas por moléculas quirais. Não é o caso do
pentacloreto de fósforo, PCf5, cuja molécula possui planos de 22. (ProfSM) Os estados de oxidação do ferro nas espécies químicas
le simetria, em um total de
-•
FeCp4 , FeS 2 e H/e04 , respectivamente, estão corret os na
A) dois. alternat iva
B) três. A) +2, +2 e +6.
C) quatro. B) +3, +4 e +6.
D) cinco . C) +2, +4 e +6.
•-
E) seis. D) +3, +2 e +4.
E) +2, +3 e +4.
17. (ProfSM) As geometrias das moléculas SF4 , XeF6 e CfF3, todas
no estado gasoso, são, respectivamente, 23. (ProfSM) São conhecidos os números atômicos: B = 5, C = 6,
-•
A) piramidal quadrática, octaedro distorcido e trigonal plana r. N = 7, O = 8. Aplicando-se a Teoria do Orbital Molecular,
B) gangorra, octaedro distorcido e forma T. pode-se concluir que a espécie química que possui ordem de
C) gangorra, octaedro distorcido e trigonal planar. ligação, tal que corresponde a uma ligação cr (sigma) e duas
D) piramidal quadrát ica, octaedro regular e forma T. ligações 1t (pi), é
-•
E) tetraédrica, octaedro regular e piramidal trigonal. A) B2 B) C2
C) NO D) NO•
18. (ProfSM) Uma substância pura que, na fase sólida, é constituída E) NO-
por cristais iônicos está indicada na alternativa:
A) S10 2 B) S8 24. (ProfSM) Uma aplicação interessante dos semicondutores é a
••
C) APCf3 D) NH 3
sua utilização nas baterias solares. Uma célula solar de silício é
E) PUS composta de uma pastilha de silício (, 4 Si) dopada com arsênio
( As) sobre a qual é colocada uma f ina camada de silício dopado
33
19. (ProfSM) Embora o nitrogênio e o f ósforo não sejam ca pazes com boro (5B). Quando o dispositivo não está iluminado, há um
de formar muitas cadeias, podem se ligar para constituírem equilíbrio entre elétrons e orbitais vazios (lacunas) na interface
18
-•
in úme ra s fosfazenas - compost os co ntendo átomos de entre as duas camadas, que é chamada de junção p-n. Quando
nitrogênio e fósforo alternados. Um exemplo é: a luz incide na superfície da célula, o equilíbrio é rompi do.
cr cr Ocorre absorção de energia, permitindo o fluxo de elétrons.
1 1 Essa corrente elétrica pode ser usada para operar um motor,
c~P"---. N ~ P~ ~ r uma calculadora portátil, ou executar qualquer outra tarefa .
Podemos afirmar que a corrente elétrica obtida quando a luz
1e l c1· incide na superfície da célula decorre do movimento de elétrons
••
C r ~ ~N........___ por meio de um f io condutor
p --........p1/
1 1
A) do semicondutor de Si-As (tipo p) para o semicondutor de
cr cr Si-8 (tipo n).
Nessa molécu la os átomos de nitrogênio e fósforo possuem, B) do semicondutor de Si-B (tipo p) para o semicondutor de
••
respectivamente, as hibridações Si-As (tipo n).
A) sp2 e sp3 C) do semicondutor de Si-As (tipo n) para o semicondutor de
B) sp2 e sp2 Si-8 (tipo p).
C) sp3 e sp 3 D) do semicondutor de Si-8 (tipo n) para o semicondutor de
Si-As (tipo p).
••
D) sp e sp3d
E) sp e sp 3d2 E) do semicondutor de As-8 para o semicondutor de Si.
ITA/IME
QuíMICA Ili e
Volume 2
e
25. (ProfSM) O átomo de chumbo (8/b) forma muitos compostos,
com destaque para o sulfato, PbSO 4 , e o dióxido, PbO 2 ,
encontrados nas baterias automotivas, além do tetraetilchumbo,
Na análise da água dura, é feita uma titulação com o sal
dissódico do ácido etilenodiaminotetracético, Na 2H2 EDTA.
O ânion desse sal reage com cátions metálicos em solução ••
Pb(C 2 H5) 4, com propriedades antidetonantes para a gasolina.
Atomos de chumbo não formam ligações iônicas no estado de
oxidação +4. Tal fato se deve à:
1. elevada penetrabi lidade dos orbitais 4f e 5d;
11. baixa blindagem dos orbitais 4f e 5d;
do seguinte modo:
M•• + H2 EDTA 2• -t 2H+ + [M(EDTA)]' .t.
A) Descreva o significado da expressão "água dura".
B) Cite dois inconvenientes causados pela água dura. -•
•e
C) De que manei ra se pode eliminar a chamada " dureza
Ili. elevada carga nuclear efetiva sobre o orbital e~férico da temporária" da água?
camada de valência; D) E de que maneira se pode eliminar a chamada "dureza
IV. elevada energia de ionização dos elétrons 6s. permanente" da água?
Está correto o exposto em
A) 1, li, Ili e IV.
B) 1, li e Ili, somente.
C) 1, li e IV, somente.
E) Represente a estrutura espacial para o complexo [M(EDTA))'-4 _
--
usando diagrama de quadrículas, demonstre a hibridação do
26. (ProfSM) A molécula linear XYZ, cujo átomo central Y é átomo de silício.
bivalent!!', possui comprimento de ligação de 0, 10 nm para a
ligação X-Ye 0, 15 nm para a ligação Y-Z. O momento dipolar 31. (ProfSM) A seguir estão listadas possíveis ordens crescentes de
da molécula é 2,0 D e a carga no átomo Y é +0,80 e, sendo e pontos de fusão de algumas substâncias:
a carga elementar. São dados: 1 nm (nanômetro) = 10-9 m, e
(carga elementar)= 1,6 · 10-19 C, 1 D (debye) = 3,2 · 1o-3°C . m.
As eletronegatividades dos átomos que constituem a molécula
estão na sequência Y < Z < X. A carga no átomo X é
A)- O, 16 e
B) - 0,24 e
1. CH 3CH 2CH3 < CH3CH 3 < CH3(CH 2) 2CH 3
11. Mercúrio (Z = 80) < Cádmio (Z = 48) < Silício (Z = 14)
Ili. Potássio < Sódio < Lítio
IV. Fenol comum < Naftaleno < Ácido oxálico
Estão corretas:
•
••
•
C) - 0,32 e A) 1, li e Ili, somente.
D) - 0,48 e B) 1, li e IV, somente.
•-
E) - 0,64 e C) 1, Ili e IV, somente.
D) li, Ili e IV, somente.
27. (ProfSM) Considere o complexo dia magnético obtido pela reação E) Todas.
ácido-base de Lewis envolvendo o cátion Co3• e dois ligantes
H2NCH2CH 2NH 2, além de dois ligantes No2- . O cobalto possui 32. (ProfSM) A alternativa que contém o elemento que, adicionado
número atômico igual a 27.
A) Escreva a equação química para a reação, usando o símbolo
en para o ligante H2NCH2CH2NH2 e considerando o caso
em que o átomo de cobalto se liga apenas a átomos de
ao germânio, possibilita a formação de um semicondutor
extrlnseco do tipo n é
A) Boro (Z = 5)
B) Alumínio (Z = 13)
••
nitrogênio.
B) Escreva o nome oficial (IUPAC) do complexo obtido em (A).
C) Desenhe a estrutura espacial do complexo obtido em (A),
considerando que possua um plano de simetria.
C) Oxigênio (Z = 8)
D) Arsênio (Z = 33)
E) Cloro (Z = 17) ••
••
D) Desenhe um isômero de ligação do complexo citado em (A), 33. (ProfSM) Considere uma molécu la hipotética AX 2Y com
considerando que possua atividade óptica. geometria trigonal planar, ângulos de ligação de 120° e
E) Aplicando a Teoria da Ligação de Valência (T.L.V.), represente
momento dipolar de 0,8 D. Admita que o momento dipolar da
--
o diagrama de quadrículas para o átomo de cobalto no
ligação A-X seja de 1,2 D e que o comprimento de ligação seja
complexo.
1 A para A-X e 2 A para A-Y. Considere a ligação A- Y mais
polar que a ligação A- X. Dados: 1 D (1 debye) = 3,3 · 10-3°C · m;
28. (ProfSM) Considere a molécula de diboro (8 2) descrita pela
e= 1,6 · 10-19 C, 1 A= 10- 10 m. Sabendo que o átomo A é
Teoria do Orbital Molecular.
menos eletronegativo que X e Y, a carga no átomo A em função
••
A) Represente o diagrama de energia dos orbitais moleculares
para essa molécula. da carga elementar (e) vale
B) Escreva a configuração eletrônica da molécula. A) +0,20 e B) +0,35 e
C) Classifi que-a quanto à susceptibilidade magnética C) +0,40 e D) +0, 50 e
(diamagnética ou paramagnética). E) +0,70 e
D) Indique sua ordem de ligação.
E) Racionalize essa ordem de ligação em termos de quantidade
de ligações cr e Jt.
34. (ProfSM) Moléculas inorgânicas também podem apresentar
isomeria, destacando-se a isomeria de ligação, a isomeria
geométrica e a isomeria óptica. As quantidades de
••
29. (ProfSM) A qualidade de uma água é medida pela concentração
de espécies químicas que são responsáveis pelo cheiro,
sabor, toxicidade, turbidez, sedimentação e ca racterísticas
estereoisômeros para os compostos de f órmula PF3CP2 e BrF 3Cf2
são, respectivamente,
A) 2 e 2
C) 3 e 2
B) 2 e 3
D) 3 e 3
••
•
bioquímicas. Para fins industriais, deve-se evitar na maioria das
vezes a utilização de águas com elevados índices de dureza. E) 3 e4
ITA /IME
-- QUÍMICA Ili
••
explicação para a estrutura dos materiais, baseando-se em
uma configuração eletrônica constituída de agrupamentos de
Anotações
nlveis eletrônicos, destacando-se a banda de valência e a banda
de condução. De acordo com essa teoria. um aumento de
••
temperatura influencia a condutividade elétrica dos condutores
metálicos e dos semicondutores, de tal modo que
A) a condutividade elétrica aumenta em ambos.
B) a condutividade elétrica diminui em ambos.
-
C) a condutividade elétrica do condutor metálico aumenta e a
do semicondutor diminui.
--
D) a condutividade elétrica do condutor metálico diminui e a
do semicondutor aumenta.
E) um condutor metálico. mas não um semicondutor, pode se
tornar um supercondutor de eletricidade.
•• E) BH 3 e BeH.2-
••
F- ao UF6 possui momento dipolar resultante igual a zero .
C) As ligações U-F são polares, o que sugere a interação por
forças de dipolos permar.·2ntes no Ur 6 sólido.
D) O comprimento das ligações U- F no hexafluoreto de urânio
•-
é anormalmente igual em todas as seis direções, quando
deveria ser maior nas direções axiais.
E) O fato de ser um sólido sublimável em temperatura não
muito alta sugere que há fracas interações atrativas no
-•
sólido, motivadas pelo baixo poder polarizante do átomo
de flúor.
••
E) espectros de transfe rência de carga .
••
números atômicos: F = 9, Cf' = 17. A respeito do CPF3 :
A) Utilizando diagramas de quadrículas, demonstre a hibridação
do átomo de cloro.
B) Represente a estrutura espacial do composto .
•
\~
ITA/IME
QuíMICA Ili --
••
Volume 2
Anotações
•-
•
••
••
-
e•
••
••
e
••
••
••
•-
-•
••
••
••
ITA/IM E
1 158
GABARITOS
•• Física
Física 1
27: v1 = A/ ( ~ - m) e v2 = A i(n - ~ )
•• B)r,7"° C) Jl-
28: A) 2 f
V' f- v1-2
µ2
v12
MOVIMENTO UNIFORME - LISTA 1 29: G senO = V
01 02 03 04 05 06 07 08 09
•
30: V= G · tgO
* .. * * .. * A * * 31 : dN
1··•
10 11 12 13 14 15 16 17 18
32: V= ~-C
* * * * * * * * * T
19 20 21 22 23 24 25 26 27 33: 2 s
..
•• "
28
*
*
29
*
30
*
*
*
31
*
*
32
*
*
33
*
*
34
e
35
D
*
36
B MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO - LISTA 2
•-
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A D * c * * * e
* 01 : A) (1,6) 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
•-
B) 45 km * * * * * * * *
C) 2 km/m1n 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
2
02: 10/3 s * * * * * * * * * *
••
03: 80 km/h 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
04: 50 km * * * * * * * * * *
05: 3 km/h 41 42
••
06: 45 km/h E A
08: 36 s - 03: Resposta com o professor
09: =0,51 km/h * 04: =100 s
••
40 10 06: a= 6 m/s 2 e V0 = 15 m/s
10: - cm/s · - cm/s
3 ' 3 07: 63 m/s
40 40 08: 20 s
11: AD= 30- ..fj e DC = ..fj
- 1O: Resposta com o professor
•• 12: 120°
13: 2 m/s
14: 3 m/s
- 11: Resposta com o professor
12: 15 s
13: 54 m
•• 15:
16:
_!2 h
21
..fj
3
14: V8 =27,67 Km/h
- 15: Resposta com o professor
16: A) 18 m/s2
B) 24 m/s2
•• 18: .f0.m
19: 1 m/s
17: A) 80 m/s
264 m 4
6- 60 s
2,2
18: A) Um = - - = - m/s, aM = - -
B) 11 O m/s
15 6-60
C) Constante
B) Anti logo ao a.
••
20: 60°
19: A) t.d ,, = 0,005 m
21 : 3 km/h
22: 50 km/h t.d 2, = - 0,045 m ...
Após encontrar os demais deslocamentos, basta plotar.
••
23: Vc . N-v{
.65
Vs- Jv;-vl B) VM = -
õt
24: 9/4
C) Calcule a derivada da equação encontrada no item A.
25: Noite
•• 26: VA = yn
e-=
-m-m
;
A
V8 =n -
A
e-=
yn -m
D) m/s
E) -
ITA/IME
e
GABARITOS -
ii) 3_ ~ V0 2 - 2gH
••
••
C) x = A · (4)2 + (-8) · (4)3
g
D) Mesmo va lor do item C ... ) 8H
Ili g= 2 2
E) V= 2AT - 3Bt2 ótL -ôtu
•
39: i) V0 = 8,975 m/s
F) a= 2A- 6Bt
ii) 10,225 m/s
••
G) V = óS
"' ót iii) 15,225 m
21 : A) a iv) 4,027 m
Logo a altura do edifício é: 20.45 m
40: 6,3 cm
01
QUEDA LIVRE E LANÇAMENTO VERTICAL - LISTA 3
02 03 04 05 06 07
•
••
D e B * * * *
2
2
B) _Kt +C=V
..l.
Constante
K t3
C) Integrando: - -- +C- t +D = X
08
*
15
*
09
16
*
*
10
-
17
*
11
*
18
*
12
*
19
*
13
c
20
*
14
*
21
*
•
••
2 3 .J,
••
22 23 24 25 26 27 28
Constante
22: A) t = 2 s * - - D A c c
B) 12 cm
* 04: XN = (2N - 1)X,
•
C) - 9 m/s2
D) P/direita 05: ~(2n-1)
2
E) Quando estiver em uma das bordas
23: a = 36000 m/s2
24..1') t =3--
10-7 S,11
. ")S =9,8 ( 7)2 m
- · -3 -10-
06: 40 m/s
07: TTOTAL = 9 s
=3 ó
••
••
9,8 2 9,8 08:
. 5 09: i) 3Vo
25. t = - s 2g
9
••
26: A) Logo, altitude máxima é 109469,38 m ii) g
Vo = to
B) Basta calcular o tempo com o combustível, tempo como
partícula livre e tempo em queda livre. 11 : Não
••
27: A) t = 0,1838 s
12: Sm e 8 m
B) Aná logo ao item A
28: ÂX = 1m 14: .fi + 1
••
2 6 10 15: Basta usar: V2 = V/ + 2a 6S
29: x1 = - m; x2 = - m; x 3 = - m
9 9 9
16: H = 680 m
30: A) t =5,44 s B) 53,3 1 m/s C) 6S = 5,8 m
17: H : 418 m
••
31: 131 ,97 m/s2
32: =936, 44 m/s 2
18: =1,23 s
33: A) TTOTAL =---;;:--:
.fi-1 r=:
B) (3 + 2-..J2)g 19: 45 m
••
-.1 2 - 1
34: T = 0,52 s 20: 5,8 m
••
35: V = 41 ,80 m/s
22: A) t 0,7 s=
B)d = 2,41 m
36: A) T,0 1.,. = 17, 1 s B) S101.,. 292,67 m - Resposta com o professor.
ITA/IME ••
GABARITOS
•• 01 02
MOVIMENTO CIRCULAR - LISTA 4
03 04 05 06 07 08 09 01
LANÇAMENTO HORIZONTAL E OBLIQUO - LISTA S
02 03 04 05 06 07 08
••
e 8 D E * * * E e B * * * * A D D
10 11 12 13 14 15 16 17 18 09 10 11 12 13 14 15 16
D * A 8 e e 8 e A * * * * * * *
••
19 20 21 22 23 24 25 26 27 17 18 19 20 21 22 23 24
8 A * * * D * * * * * * * * *
28 29 30 31 32 33 34 35 36 25 26 27 28 29 30 31 32
••
* * * * * * * * * * * * * * * * *
37 38 39 40 41 42 43 44 33 34 35 36 37 38 39 40
* * * * * * e D * * * * * * * *
-• * 05: 40 1t segundos
06: t = -
12
6
h
41
*
49
42
*
50
43
*
51
44
*
52
45
*
53
46
*
54
47
*
55
48
*
56
-• 07: 20 m/s2
10: A) X= -
1800
1
- mi n
*
* 02: a= 45°
* * * * e 8 *
03: Sempre irá atingir, pois a bala sofre a mesma ação da gravidade
-• 0,01 .
8) Y =-m,n
360
C) V = 660 m/s
sentida pelo macaco.
04: a= 76°
05: 15 m/s
10: 85°
•-
11:A)20s
8) 12 s 11: 6 ângulos pedido é 90 - a, basta abrir as contas agora .
12: 4
24: 1000
V. 2
13·• Rrnh1m0 =-º-·---
•
25: 30 min g 1+ sen a
27: 20 s
v)
••
2
14: D= L -cos e - L · ;ena
28: 9 cm/s e 6 cm/s 2
•-
16:
30: A 0 = f. tga 17: Não irá passar da cerca.
tga+tgp
18: D= 994 m
31 : 40 m
•• 32: 8 m
33: 2
19: A= 78.4 cm
20: y2 = 2ax => basta provar que satisfaz a condição de parábola.
35: 15 s 22: 15 cm
le • aT 2
38: - 2= - + 1
a
39: 4 m/s
t2
R
24: (~)2 = K+h
d2 K-h
25: V - F - F - F - V - V
••
40: A) 4 rad/s
8) 30° 26: V= Jg-H(l+.Ji)
41 : 5 rad/s 27: 40 m
a= 30°
••
42: 7 28:
•• ITA/IME
31 : 14
'9
GABARITOS
A
32: A2
1
33: H = 10 m
=, 2
o2: .2_( 4v2 -920 2)
8g o
•-
••
03:A)14m B) 2,8 m/s C)19,6m
34: Vo = 1 04: A) 52,84 m/s B) 10,78 s C) 49 m/s em ambos
µ
35: O encontro se deu a 75 metros. 05:03
36: ...3.Q.__=400
o.os
37: d= 625 m
06: A) 139 cm/s
07: A) 1 s
B) 58 cm/s 2
B) 60 m/s2
C) 82 cm/s 2
C) 190 m
••
••
38: 4 m 08: 30°
1
39: tgl3=3 09: 1O m/s, 8 m/s, 1 m/s
P 2nR
1O: - = - = 1,414 m
40: sen 0 · cossec 8 = 3 2 2
41 : A aceleração da gravidade contribui no lançamento do projétil
atirado por A.
42: tg0 = 18
11 :A) 3i + 3,7j + 4,3k
B) 6,42 m
C) Somente maior (vide desigualdade triângular). ••
43: 2
44: a= 10 m/s2
45: A) 20 m/s B) = 12,8 m
D) 7,9 m
-•
47: A) sen8 = -, cos0 = -
5 5 B) 1O e 53, 1°
B) 1s C) l 1,2 e 26,6º
C) 16,7m D)l 1,2 e 79,7º
15:
48: v, · sen 8 1 = V2 · sen 02
••
A) 1400i + 2100j - 48k
49: 8 m B) zero
16: Demonstração
50:(D=~m
-•
DE=-~ 17: ã = lãl-cos(28,2)
4
22
*
13
*
23
14
*
24
15
25
*
16
*
26
17
*
27
18
*
28
19
*
29
20
*
30
24: Demonstração
25: A) 40 B) 57
26: A) - 19 B) 27 -•
•
* * * * * * * * * * 27: A) cima B) O C) sul D) 1 E) O
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
28: Demonstração
*
41
*
42
*
*
*
43
*
*
44
*
45
*
*
*
46
*
*
47
*
*
48
*
*
49
*
*
50
*
29: Demonstração
30: Demonstração
31 :22,2º
••
51
*
61
52
62
*
53
*
63
54
*
64
55
65
*
56
*
66
57
*
67
58
*
68
59
*
60
*
32: A)- 21
33: A) 11 i + Sj - 7k
8)-9
B) u = 120°
C) Si - 11j - 9k
()13:120º ••
••
34:A)0 B)- 16 C) - 9
* * * * * * * *
35: A) 2,97 B) 1,51 i - 2,67j - 1,36k C) 48,5º
* 01: q' = 2k + 1
36: Demonstração
lTA/IME
GABARITOS
•- 37: Demonstração
38: Demonst ração
39: =5,56 · 1O 15
m
01
MOVIMENTO GERAL DO PLANO - LISTA 7
02 03 04 05 06 07
•• 15
* * * * * * *
40: 5.4 · 10 m
08 09 10 11 12 13 14
41 : A) 18 cm * A D e E E A
••
B) 1,9 m
* 01: y P = 5,94 m/s2
42: A) 0,062 s 02: 2 m
B) 642 m/s
ro = - 1 rad/s
••
43: Demonstração E = - 1, 73 rad/s
2
03:
44: A) 1, 16 s B) 13 m C) 18,8 m/s e 5,56 m/s D) Não v 0 = - 1, 30 m/s
45: Demonstração Ye = - 3 m/s2
(9 5)2
=
47: A=-'- ·sen90º 9,22 m -+ máximo possível
04:
v8
Vc
= 1,73 m/s
= 1,505 m/s
v0 = 0,5 175 m/s
-•
9,78
8 9 ve = 0,5175 m/s
Logo, ·
9, 22
=
96% d o máximo possível
l
ro = 2,5 rad/s
48: u =6 .42º e <1 =83,58º E = - 1,5 rad/s
05:
••
49: A) Demonstração B) 6 ,3° o u 83, 7° vP = 2, 16 m/s
•• 52: 3° 07: 6 m
••
C) rr./2 s
55: A) 260 m/s B) 45 s
56: A) Toca o chão B) 1,03 s
D) (O, 2) e (Jz, Jz)
57: A) 0,038 m/s2
••
Física li
B) lh 37 m in GABARITO - E XERCICIOS
••
01 02 03 04 05 06 07
B) 5.4 · 10 9 m/s2 D D B E E e B
60: A) 33,6 m/s2 B) 89,7 m/s2 8 09 10 11 12 13 14
••
61: A) Cicloide E * * A - D *
B) máximo: v. = 2 WR, Vv = O, 15 16 17 18 19 20 21
aV = -W2R E * * - * - *
-• 62: 36
mínimo: v, = O
\ = o,ª· = o,
a=
V
W2 R
22
e
29
23
*
30
24
31
A
25
-
32
26
*
33
27
*
34
28
B
35
••
s (não) A * * * D * *
63:47,75 36 37 38 39 40 41 42
64: Oeste, 89 Km/h - B * * * * -
••
65: A) 63° B) 17,2 m/s 43 44 45 46 47 48 49
66: 31 m/s * * * * * * A
67: 1 m/s 50 51 52 53 54 55 56
- e
•• 68: 31 m/s A A A * *
57 58 59 60 61 62 63
B E * B E e e
- ITA/IME
GABARITOS
..
64
B
65
D
66
D
67
D
68 69
e
70
E
41: A) y = 5,29 · 1O 3 cos(2,23x - 628t + 1,24)
B) 9
C) Resposta com o professor. ••
••
71 72 73 74 75 76 11 43: A) T "' 1, 1 s
e D A D B * e B) 24 m/s
C) 1,39 kg
78 79 80 81 82 83 84
D) O, 11 s
e
••
A E A D D *
85 86 87 88 89
e
90 91
44: A) 0,5 m
B) Instantes: t = Ot.74 se t = 1/2 s
e * * * E * 45: E = 0
2
1t µ rf.,2 b}
••
92 93 94 95 96 97
46: 8 destrutivas e 8 construtivas.
A A e D e
47: A) fm= (2n + 1) v/4f
- Resposta com o professor.
B) Resposta com o professor.
••
* 09: 4 m
48: 4(/v
10: A) f = 0,2 Hz; f' = 1 Hz
B) Solução com o professor. 54: 0,7 Hz
14: A) 0,5 m 55: 14
B) 2 Hz
C)-8n 2 m/s2
2r
16' t - - - - - .
. - a(,ft; +JT;)
59: kQ2
Jfi,
••
••
76: A) 12 m,n e 30 s
B) 8,0 m/s
17: sen <Pi = (i5;' sen cp1 C) 5,0 m
~~
83:
19: A) v=ffµ
B) Resposta com o professor.
C) Resposta com o professor.
2v2 V 2 - V1
_FL
86: V - F - V - V - V
87: 59
••
••
D) t = - - , p = - -
v1+v2 v 1+v 2 88: A) 500 m
21 : 7,6 B) 2,0 m/s
23 : y(x,t) = 0,5 sen(lOrrx - 100rrt) 91 : O gráfico traceiado representa a velocidade, o gráfico
26: x=0, 11 7 m; ~<p= 3, 14ra d
27: y(x, t) = 0,050 m sen [ 16 rad/ m x + 190 rad/s t + 0,93 rad]
30: p - .'4J.
pon t ilhado representa a posição e o gráfico contínuo,
a aceleração.
••
••
2 - Acústica
31 : A) um.1, "'3,77 m/s 01 02 03 04 05 06 07 08
B) ' -;tm~ "' 12.4 N B D
E D * * A A
C) P'""'"' 46,7 W
••
D) y = O 09 10 11 12 13 14 15 16
E) zero e A * e - * - *
F) O
17 18 19 20 21 22 23 24
G) 500 cm
e e
••
32: A) 4 · 1O 4 J * * - * B *
B) 16 · 1Q· 4 J 25 26 27 28 29 30 31 32
34: 10 Hz B - e D A e D D
••
35: 480 m/s 33 34 35 36 37 38 39 40
38: À = 2 [ d2 + 4H + h 2 ]
112
- 2d2 + 4H
2 112
- A * .. * B B D
39: Ym = 5,0 cm 41 42 43 44 45 46 47 48
e
••
40: e * B * * A A
49 50 51 52 53 54 55 56
~-----
--- -Ã
-~- e A * e B A B A
••
____ , ~-------- ----- ---- 57 58 59 60 61 62 63 64
D B e B D D e B
o 2 3 4
x(m)
ITA/ IME
•
•e GABARITOS
•- 65
B
66
A
67
*
68
*
69°
*
70
A
71
*
72
*
sin00
sen00
cos 0d0 = - - de
Co
••
73 74 75 76 77 78 79 80 Logo: - - b dz = cos 0d0
Co
A A B * - e - A
e 1
0
81 82 83 84 85 86 87 88 dz = - - --cos 0d0
sen0 0 b
••
* * * * * * A E
ds=~!de
- Resposta com o professor. sen00 b
* 03: 11 batimentos/segundo ~=R=~!
d0 sen00 b
••
05: A) 1105 m/s
B) 2,93, o que transforma uma voz de baixo em voz de
soprano. 67: 27, 5 Hz e 3250 Hz, respectivamente.
11 : 8,5 m 68: A) Pont o B B) 75 m
••
14: A) 103 dB B) 4,2 N/m 2 69: São.iguais.
C) 0,015 mm D) 6,3 m 71 : 01
16: A) Aos nodos da onda estaciontiria de deslocamento. 72: 03
B) 2fM
••
C) 267,5 m/s
76: A) 4,25 s B) 90,3
••
20: ut.f/(2f0 + t.f)
24: H = 0.45 m
35: A) 680 m/s B) 1200 m
36: 450 Hz
v,Jt
•• 37: A) f = v.Jv2t2+ d2
v.Jv 2t2+ d 2 + V 2t
D) f =
2
4(L -11 _ Y.._ l} (T2 -
A
T,)
•• v.Jv2t2 + d2 - V'(V't + s)
B) f=-----,== ===~~
42: N = 50 dB
2 2 2
v~V t + (V ' t + d) + V 2t
84· a>
·
E) !} = 1,5 -10-4 ºC- 1
vz
som
- h sen [ 2(0+ ll)]
•
C) Precisa se r multiplicada por 100.
. sen0 e Física Ili
--
51 : Pela Lei de Snell, temos: - - = -
sen 00 c0
Exercícios de Fixação
Conside re alg um elemento de cam inho ds, localmente,
um arco de um cfrculo de ra io R. Note que R pode assumir
Corrente Elétrica
qualquer valor entre O e oo.
• os
01 02 03 04
l_ 0
A * * B E
•• dz
T
06
*
11
07
*
12
08
*
13
09
*
14
10
*
15
•• A
16
e *
*
17
*
18
*
A
19
D
D
20
A
• ITA/IME
GABARITOS
••
•1
* 02: A) 220 C
03: Demonstração.
06: A ) ~
8) 22 A * 01 : a(L - a)R
L2
03: A) 5R/6, B) 3R/4 e C)7R/12
.,•
•• 1
100
04: 2R/3
8) i.
25 05: R/3
C) 2.880 J 06: R/2
07: 0,5µA
08: Demonstração.
07:
p (a+b)Ja +b
A)-·---'----'--'-,==
2 2
•• I
••
21t 2 2
09: JoR 3 S 2(a+b)+Ja +b '
3
B) Solução com o professor.
10: 6,25 X 10- 2 m/s
C) Solução com o professor.
12: Demonstração.
13:
A) i) U = R·i ~ 1000 V= 104 O· i ~ i = O, 1 A
ii) logo o médico sentiria fadiga, dor e fibrilação.
08: R. = ( - 3+ ffi)R
09: 13Rn
2
••
••
º) R 104 . 10-2
8) 1 equ,yaieni• = 4 = 1O i . . 1
; como o resIstor equIva ente 10: RAB = R
10 + 10 2
ao sistema é praticamente igual à resistência do aterramento, 12: Solução com o professor.
praticamente toda a corrente elétrica passará por ele 15: A) 200 o B) 825 o
••
O médico nem perceberá a corrente. 16: 5 A
17: A)~ 17: 17R/12
E
R
••
8) EL 21
: 3n + 1
18: Q = E/(pAR - Pc) 8R
: 401tE0 EwR2
22: RAB = 15
22
••
21
24: 3 R
23: 1= 80Qf
••
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
* * E * 8 * * D E e 39:
49
R
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 60
••
e * * B * * 8 * A 45: A) 6 O B) 2 A
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 57: 4mA
D e D e * e D A A e
59: RAB = ~(.Jj - Jj_ + 1)
••
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
A A E D B E * B * * 60: a = 1o , b = 30, c = 40, d = 50, e = 2n, f = 60.
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
. R,n1 + R2n 2
61 : Séne: R +R
••
* B E * A A * * A D 1 2
71 72 73 Ra + R2a 1
Paralelo: 1 2
D * A R1 + R2
ITA/IME •
•
9 GABARITOS
••
17: d= 20 cm
18:
Exercícios Propostos 11(A)
4
Circuito Elétrico
•• 01
E
11
02
B
12
03
*
13
04
B
14
os
*
15
06
A
16
07
B
17
08
B
18
09
D
19
10
B
20
t(s)
•• *
21
E
e
22
A
D
23
*
*
24
B
*
25
B
*
26
*
*
27
* B
*
28
e
29
*
*
30
*
-4 ••••• • • ••••• • • • • •• • •• • • •• • • • •
••
1.(A)
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
B * * * * * * E * *
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
•• *
51
*
*
52
E
e
53
B
e
54
*
*
55
e
A
56
A
E
57
*
*
58
*
*
59
A
*
60
e
1 • • - .1
1
1
1
1
t(s)
••
2 3 4 5
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 1, (A)
B * * * * * e B E *
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
•• B
81
E
*
82
B
B
83
B
*
84
B
*
85
e
*
86
*
E
87
A
D
88
e
A
89
B
*
90
•• 91
A
101
92
*
102
93
B
94
D
95
A
96
D
97
E
98
*
99
D
100
*
•• A
* 03: A)
*
F1 = 3,3A. não se rompe.
F2 = 0,9A, não se rompe.
P(W)
••
''
F3 = 0.6A. não se rompe. ''
''
F. = 1,8A, se rompe. ''
''
B) F4 ''
. ''
••
C) 6,5 W '
2 -----r----
.
05: 3,2
E2
. t(s
11: R = -
••
4P
20: Solução com o professor.
2P
l=- 23: Demonstração.
E
õt = 20 26: {E2-E,)R3
•• 14:
r = 20 n
EI
,on
27:A)a
RI+ R2
B) Zero
••
r' = 29: A) 0,06 A
U 60 8) 0,9V
- =- = O 6 ou 60 %
E. 100 ' 30: ~
E' 40 2 R1 + R2
••
- = - = - ou 66 7 % 32: 0,2 A
U 60 3 '
ITA/IME
GABARITOS •e
33: E1 = -2.
34: 4,2A
E
4
76: 1A
ao: 2k n e 6 k n
86: Solução com o professor
•
9 1
35: A) 2/3 V e 2/3 A
8) H l
36: 30 V
92: Solução com o professor
98: T) =
E'
E
U= f = 50%
••
37: 7,9 V
. . E .
3R
.
39 ; A) 11 = 12 = - ; 13 = 14 = -
7R
E
100: Primeiramente, analisaremos o caso do resistor. Neste caso, o
resIstor R, estará em curto, pois existe uma ponte equilibrada.
Assim: l1(R.) = t/R é constante. ••
••
No segundo caso, o diodo na posição direta é trat ado como
8) 1Or.2
fio liso. Assim, podemos escrever:
21R
C) 12E I = (R ) =
2
~ (3R, + 2R)
••
' R (2R, + R)
25 R
Por último, devemos analisar o ci rcuit o quando o diodo
40: A) 2 ºC
se encontro na posição inversa. Assim, a co rrente no
B) 1,08V amperímetro será dada por.
41
: 39E
42: sn
118R
13
= (R, ) =
E (R, +2R)
R{2R, +3R)
••
••
45: 900 W, 100 W, 1000 W
2EIR
48: A) 0,4 n
2
B) 3,1 n 3e/ 2R --- - ------------ -----
C) 6,2 V
••
D) 12,4 W
E/R l - - - - - - - - - -
2e/3R 3
E) l A.J- E/ 2R - ----- - - --- --- ---
F) 6 V
••
49: A) 6,5 V R
B) 68.7 J
102:
50: 17 1,4Ae0,283 A
A4 = 14 mA
••
51 : R1+2R2 A 1= 3 mA
RI+ R2 A2 = 6 mA
A3 = 7 mA
54: 100 W
••
57: A) 8 - 2.fj m Física IV
2 E XERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
••
2 Equivalente Meclinico do Calor
C) 2A
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
58: 3A pa ra a direita .
62: 3,875A
A D * * * E B * A e
••
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
63: 1A
64: v1= o; v = 6 V; V3 = 22 v D * B e * E * * A *
2
* 03: 5,0 g
VA= 10V; V 8 =-6V;Vc =30V
••
04: 5,5 cal
65: V 1 = 7,2 V
05: 17,50 ºC
V2 =4,8V 08: A) 6,0 N 8) 1,5 x 105 cal/h
66: 15 k n 12: 250°(
70: n - 2
n
72: A) 110
74: A)
3
R
B) 1000 W
B) 62,5 W
C) 56250 W
15: 0,67 kg
17: r = ro 1+
[
am c (T -T )]
zz z i
m1C1 + m2C2
• •
4 18: 125 g •
-
= ==7=5=:=6= n = = = = = = = = = = = = = = = = = = = 2 0=:=A=) =2=· =11=0• J•f'•C- -8)• 3
• 9•,7• -
s - - - - - - - - - = = =·
ITA/IME
-·• GABARITOS
•• 01 02
e
Mecanismos de Transferência de Calor
03 04 05 06 07 08 09 10
Química
Química 1
••
D * E * A * D * B
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
rr
21
* 03: 4nk - - - (T - T)
(r2 - r1) 2 1 Isomeria
05: V - F - V - F - F
••
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
07: F - V - F - F - V - V * * * * * * * * * *
09: 40 ºC 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
•• EXERCÍCIOS PROPOSTOS
••
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
01 02 03 04 05 06 07 08
B B D A E E D B D A
* * D * * * A C
09 10 11 12 13 14 15 * 01 : A) / NH~ ~NH~
•• B B A A B e *
Isomeria de compensação (metameria)
o o
* 01 : A) 5 B) 600 cal
J
04: C=
Ht(l- h )-2H'th +R
Isomeria de posiçao
••
OH
2m(T2 -T1)
OH
•• 01
A
08
02
09
D
03
*
10
04
B
11
05
-
12
06
A
13
07
*
14
Isomeria de função
•• D
* 03 : 2LcxT0
7t
- A e e E * E)
•• 05: Demonstração.
O OH
•• ~~
09: Demonstração .
14: 06 = 30 ºC
Oc = 00 = 20 ºC Tautomeria ceto-enólica
•• B)
~
1 fl
" ~"
OH
•• Tautomeria aldo-enólica
• ITA/IME
GABARITOS
•e
03:A)HJ ( ~
H
Z (eis)
CH3
H
08: A)
CfC H2-
H
c- F s CfCH2 -
H
ê: - F s ••
••
1 1
CfCH2 - i - F R F- i - CH2U s
H H
(1) (li)
••
H
(111)
••
B)
1é meso; li e Ili são enantiômeros; 1e li são diastereômeros;
1e Ili são diastereômeros.
H H
••
H3c -
H3c -
c-
1
i -
s, R
F s
s,-
F-
ê: -
1
i -
CH3
CH3 R
s
••
H
(1)
H
H
(li)
H
••
H3c -
F- -
c-
1
1
s,
cH3 R
R Br -
H3c -
C-
1
1
-
CH3
F
s
s
••
05: A) F - a configuração R ou S não indica o sentido do desvio
do plano de luz polarizada, o que só pode ser verificado
H
(Ili)
H
(IV)
1 e li são enantiômeros; Ili e IV são enantiômeros; 1 e Ili
••
C)V
com o polarímetro.
B) V
D)V
C)H
são diastereômeros; 1e IV são diastereômeros; li e Ili são
diastereômeros; li e IV são diastereômeros.
~\7 •••
E) V
F) F - duas estruturas quaisquer não são necessariamente
)R Sce
••
1
isômeras.
G) F - diastereômeros não são imagens especulares. São,
cr
na verdade, estereoisômeros não sobreponlveis. (1)
H) F - qualquer molécula simétrica não desvia o plano de luz
06:
polarizada.
A)
B)
8
2
4
1
H/\7
J
C)
D)
8 (42 e 4E)
16
4
8
)R
ce
(111)
H
••
E) R e R, a mesma molécula.
•
ITA/IM E •
i.
•
GABARITOS
09:
•• H H H
Cavalete
12: A)
0
H
••
H H
J H
- - H
Ê H Ê~ H
H H
•• HyfyH
(1)
Newman
HH
(11)
H
H H
•• H~~ W~H
H H
B)
H
H
H
••
1 li
(1) (11)
Energia potencial
•• li li
(H3
H H
••
H
CH3
H
H
••o
10: A) H
60
'\. .,,...o
o \
<fl~
120 i80 240 300 360 Gra us
••
H H
f\l) H
H
•• ~,
devido à maior energia potencial decorrente das repu lsões
entre os grupos metil e os átomos de hidrogênio das posições
axiais.
13 : A - anti; B - eclipsada; C - gauche; D - eclipsada.
•• ~_,/ H HO
C
1
\
H
14:
H,C>h
CH ,
H
••
H
H~H
11: B) H
EcNpsada
H H H ce
cP ··~ ,;
e ce -~ ,;
e
••
\ / \ \ / \
.~e ~ o 1-•c -.. _. H
H H H H
C) H
*I
Gauche Gauche
"-=$:.º'· H
,C
H
* H H H H
~H
H
C
H
, H H H H
CH
H
••
o 60 120 180 24 0 300 360 Graus
D) H H 15· A) Br B)
Zr .> . H~ H 0/H ,,~
F/1 Ligação de
~ H~H
•·'==----------==================H hidrogênio
Br int ramolecular
Ffe- "'F H H
• ITA/IME
•• GABARITOS
-===--------=====================•
C)
H
•• H
H
H B)~ ~
C)
Tautomeria ceto--enólica
OH
••
H3C
H
CH3
•
••
D) H
Tautomeria ceto-enólica
H
H
H
O ) ~H ~ H
••
••
H
Tautomeria aldo-enólica
H H
16: A)
H3C
H
o
E
••
~NH~ ••
~
Isomeria de cadeia (esqueletal)
o o
••
~ OH ~ N H 1
OH
••
C)~
Isomeria de funç~o
••
••
Isomeria de cadeia (esqueletal)
D)
HO~
Isomeria de função
•• •
E)
~NH2
••
11,A)ylH +H
Isomeria de posição
••
CP
Tautomeria aldo-enólica
•
===================-- - - - - - - - - == ·
Cf
• ITA/IME
•e GABARITOS
•• 23: A)
•• Isomeria geométrica
H
•• 19:
••
isõmeros ativos).
diferentes .
A) 2 1
Isomeria óptica
••
B) 4 2 D)
C) 8 4
D) 2 1
•• 20:
A) F - os enantiômeros desviam o plano de luz polarizada em
sentidos opostos.
••
B) F- a condição é a assimetria molecular, o que pode ocorrer
sem a presença de carbono assimétrico. Exemplo:
Isomeria óptica
24:
A) O
•• )·+·0-0 ----. )l o~
0
••
Etanoato de fenila
Me
O OH
C) F - o co m post o meso é opti camente inativo p or
compensação interna . B) Jl Á ,,OH
j l
••
D) F - uma mistura racêrnica é fo rmada por quantidades HO' + 2 NaOH ----.
equimolares de enantiõmeros .
E) V OH O
21 : O OH
A) R e S, enan tiõmeros.
Jlj Á l ,,
•• B) Imagens especulares não sobreponíveis, enantiõmeros.
C) S e R, enantiõmeros.
D) R,S e S,S, diastereõmeros .
E) R e R, a mesma molécula.
____. Na+O- '
OH O
O""Na+
+ 2 H20
~
OH O
2,3-dihidroxi-butanoato de sódio
•• :r~
: Cf-+H
H+cP
C)
OH
----.H3c-(ro+H20
O
3-metil-l}-lactona
o
r
OH
•• CH3
Mesocomposto Enantiômeros
CH3
~
•
opticamente inativo por compensação interna. Os enantiômeros
3,3-dimetil-pent-1-en-2-ol
são imagens especulares não sobreponíveis.
• ITA/IME
•
• GABARITOS
25:
Opticamente ativos (enantiômeros)
28:
A)
Me •• Et Me H
C
t H
Y--)C H Cf. 1i f./ Ct
-
H /H
HJyyH "~ " •
CI. -H Ct
\.
~
H
H
••
(2Z,5Z)-octa-2,5-dieno
H
El
H
(2Z, 5E)-octa-2,5-dieno
H
H
H 1/.H
~l M
e~ H-·~ " •
Opticamente inativos (mesocompostos)
C
f. HYCt) ( H §l
f :
••
H H H H
(2E,5Z)-octa-2,5-dieno (2E,5E)-octa-2,5-dieno
~xM • •
Cl =H Ct \_H B)
Mex e,
H t:i
26:
Dimetil-propanol
Me
•• ~
H
(2R,3S}-2-bromo-3-cloro-butano
Cf ce ~
H
(2S,3R}-2-bromo-3-cloro-butano
Me
Mex B• e •
e,X M H H
B) H C = C -
z j
CH3
C
'H
//º
Metil-propenal
Cf
•• ~ Me Me ~ ce
••
H H
D) H-C
CH3
//0
CH3
01
A
02
A
03
e •• 04
e
05
D
06
*
07
*
08
*
09
*
10
*
\-eH
1
CH3
3
N,N-dimetil-metanamida 11
*
21 22
12
*
13
*
23
•• 14
*
24
15
*
25
16
*
26
17
*
27
18
28
*
19
29
*
20
*
30
27:
A) Isomeria dinamica ou tautomeria :
o OH
*
* 06.
* *
•• * * * *
Metano e cloro são apoiares, porém, o tamanho da molécula de
Cf 2 é maior, aumentando a intensidade das forças de dispersão
* * *
~H ~H
••
de London, o que faz o ponto de ebulição crescer. O cloreto
de metila, embo ra mais leve que o CP2, é polar, possuindo
interações moleculares do t ipo dipolo-dipolo, mais fortes que
as dispersões de London, daí o maior ponto de ebulição.
B) Isomeria de compensação ou metameria:
o
~N~
o ••
07. O etano l é o único que possui interações moleculares por
ligações de hidrogênio, que são bastante fortes, justificando
seu maio r po nto d e ebul ição. O fl uoro-etano possui
••
~ NH~ maior ponto de ebulição que o propano, porque é polar,
apresentando interações d ipolo-dipolo, mais fortes que as
dispersões de London do propano, que é apoiar.
C) Isomeria de cadeia:
08. O aumento do número de ramif icações diminui a agregação
••
CH3- c := c H molecular e enfraquece as forças de dispersão de London dos
hidrocarbonetos, reduzindo o ponto de ebulição.
D) Isomeria de função:
09. O aumento do tamanho do átomo de halogênio aumenta o
tamanho da molécula e possibilita uma maior dispersão da
CH 3 -CH 2 -
@
N :=e,
0
•
nuvem eletrô nica, aumentando a intensidade das forças de
Lo ndon e, consequentemente, o ponto de ebulição.
• ITA/IME
•eGABARITOS
••
10. Propano f unde a uma temperatura mr.1is baixa que o butano
por possuir uma molécula menor e forças de dispersão d e
London mais fracas. Porém, o propano tem ponto de fusão
mais baixo que o etano pelo fat o de que, no estado sólido,
B) O grupo nitro exerce efeito mesomérico ret irador (-M)
sobre o anel benzênico.
•• 11 .
suas moléculas se agrupam de forma menos compacta, o que
reduz a intensidade das forças atrat ivas.
••
Os efeitos indu tivos doadores dos grupos metil aumentam
a densidade eletrônica no carbono deficiente em elétrons.
Esses efeitos somados são superiores ao efeito de um só 16.
grupo etil (no caso do 2° radical), pois o efeito indutivo A) O grupo hidroxi exerce efeito mesomérico doador (+M)
perde intensidade ao longo da cadeia carbônica. sobre o anel benzênico.
B) O 2° é mais estável, pois se t rata de um carbocátion terciário.
1• Os efeitos indutivos doadores dos grupos metil aumentam
••
deficiência de elétrons daquele átomo de carbono .
12.
A) A 1• é mais estável, pois se trata de radical secundário,
no qual os efeitos indut ivos doadores ao carbono def iciente
em elétrons são mais fortes que no radical primário.
••
13.
sente menos o efeito retirador do - CCPr
••
elétrons (C •): 2-metil-propila < 1-metil-propila 19. A) ácido propenoico;
B) A estabilidade é elevada com o aumento da intensidad e B) ácido t riclaro-acético.
do efeito indutivo retira dor: 3,3,3-trifluoro-propila <
2 ,2, 2-trifluoro-etila 20. A) álcool etíl ico;
•• Ó- ·Ó- Ó-Ó·-~ó
com u m elétron adicional em átomo de ca rbono hibridizado
em sp (etino), sp 2 (eteno) e sp3 (etano). Estando esses orbitais
0 híbridos em ordem decrescente do carát er s (50%, 33% e
25%, respect ivamente), sua energia aumenta, pois o orbital s
é menos energético que o orbital p. Esse aumento de energia
0
1• B) O grupo carboxílico (-C OOH) exerce ef eito mesomé rico
do orbita l híbrido que contém o elétron adicional contribui
••
pa ra a diminuição da estabilidade da base conjugada e,
retirador. consequentemente, para a diminuição da força do ácido .
•• 15.
ca rboxila, e fraco na segunda. Isso ocorre devido a uma ponte
de hidrogênio intramolecular que se forma no ânion obtido
da primeira ionização. Essa ponte dif iculta a saída do átomo
de hidrogênio, reduzindo a força ácida.
12 e.r2 1 1 x2
·u~v~ u ~ u
2 2. ~
:o
~
C- - C
//
o:
0
• 0
/ "-- ··
:~--w----~:
• ITA/IME
GABARITOS
•e
23. O ácido conjugado da dimet il-amina pode interagir mais
com as moléculas de ág ua por pontes de hidrogênio, já que
apresenta dois átomos de hidro gênio ligados ao nit rogênio,
o que facilita a sua estabilização por solvatação e contribu i 01 02 03
EXERCICIOS PROPOSTOS
04
Isomeria
05 06 07 08 09 10
••
para o aumento da basicidade da amina.
'®
A
11
D
D
12
A
A
13
A
D
14
8
8
15
8
B
16
A
D
17
B
D
18
8
A
19
E
D
20
D
••
H3 ~ \ '-· H
CH3
Pode-se exp lica r também pelo impedimento est érico
21
8
31
22
8
32
23
33
D
24
8
34
25
e
35
26
D
36
27
E
37
28
D
38
29
8
39
30
A
40
••
causado pelos três grupos substituintes da t rimetil-amina,
os quais dificultam a ap roxi mação da molécula de água
e com pro metem a t ra nsf erência de próton, diminuindo a
basicidade.
A
41
*
E
42
*
43
*
D E
44
*
A
45
*
D
46
*
A
47
*
8
48
*
49
E
*
*
50
...
••
H3C/
..
\ ...,'-·CH3
CH3
51
A
* 40:
52
8
53
D
54
8
55
e
56
8
57
e
58
A
59
E
60
e ••
24. Ocorre grande estabilização do ácido conjugado em vá rias
formas de ressonancia, d ispersando a ca rga positiva sobre o
nitrogênio. cis-1,2-dicloropropeno trans-1,3-dicloropropeno
••
@
:NH2
1 .. ••
@NH2
li .•
H2N=C- NH2 +-+ H2N-C-NH2 +-+ H2N-C= NH2
@
..
:NH2
1
u
H
"c=C/
/ '\.
Cf.
CH3
••
25. O aumento do caráter s do nitrogênio < (sp3 sp 2
< sp) faz
cis-1 ,2-dicloropropeno trans-1,2-dicloropropeno
41 : A) A fórmula estrutural da parte tracejada está na figura: ••
o par de elétrons não compartilhado ficar mais fortemente
YºY
••
preso ao núcleo, o que diminui a disponibilidade desse par
eletrônico para a captura de próton H+. o e
26. O momento dipolar do CHF3 é menor, apesar de haver Ili
N
três átomos de flúor na molécula. Isso é consequência da
••
B) O anel de três membros pode ser considerado um triangulo
geometria da molécula, uma vez que a forte repulsão ent re equilátero, ou seja, o valor dos angulos é de 60º.
as eletrosf eras dos átomos de flúor abre o angulo de ligação C) Esse composto apresenta dois tipos de isomeria: a óptica e a
F-C-F, dando uma resultante dos momentos d ipolares geomét rica. O carbono assimétrico ou quiral está assinalado
••
menor que no CH/. Nesta molécula, o angulo de ligação com asterisco.
H-C- H é um pouco mais fechado, o que contribui para o H
o,1/
crescimento do momento dipolar resultante.
28. A) Aprótico;
C) Apoiar;
D) Apoiar.
B) Prótico;
D) Aprótico.
F3C/
C=C
isomeria geométrica
'\.H
o e
Ili
N
isomeria óptica
••
29. O óleo mineral é um material apoiar, uma vez que é constituído
de hidrocarbonetos. Dissolve-se bem em solvente apoiar
como o hexano, mas não em solventes polares como a água
42: A) O
••
ou o álcool etllico. Isso decorre do fato de que as interações
moleculares do óleo mineral são as mesmas que ocorrem nos
solventes apoiares - forças de dispersão de London.
ITA/ IME
•
••GABARITOS
• =========== =======- - - - - - ~===
•• o
••
•• Figura 1
••
•• H3C
•• C) Nonam-5-ona ou 5-nonanona .
43: A) Teremos:
CHJ pentano
•• H3C-
H3C-
C== C-
CH2-
CH2- CH2- CH3 (hex-2-ino)
CH 3
CH -
2
CH
3
2-metilbutano
1
CH3
3
dimetilpropano
••
46:
H3C-f =c;:-CH2-CHz-CH3 ~ H3( -t- CH2 - CH2-CHz-(H3 o
OH H O (hexan-2-ona) //
A) HO-CH2- C H - C
H3C-C :C-CHrCHz-(H3+HOH ~ H3C-C = C-CHz-CH2-CH3 1
OH "
H
••
1 1
H OH
B) sp 2
H3C-f =<;=-CH2-CH2-CH3 ~ H3C-CH2-t-CH2-CH2-CH3
H OH O (hexan-3-ona) 47: Efedrina e pseudoefedrina são moléculas com ca rbon os
assimétricos e são assimétricas. ou seja. têm atividade óptica.
••
Entretanto, não são objeto e imagem através de um espelho
C) Teremos:
plano, logo. são isômeros opticamente ativos denominados
H3C-C H2-Ç =Ç-CH2-CH3 diastereoisômeros. Efedrina e pseudoefedrina são isômeros
H 00 (X) ópticos (diastereoisômeros) com dois carbonos assimétricos e,
••
H3(-CHrC=C-CH,CH3+HOD consequentemente, é previsto um total de 2" = 2 2 = 4 isômeros
{
opticamente ativos (n = Nº de carbonos assimétricos). Portanto,
H3C-CHz-Ç =Ç-CH2-C H3
são possíveis dois outros isômeros opticamente ativos de efedrina
D OH (Y)
e pseudoefedrina (sem levar em consideração o centro assimétrico
••
constituído pelo átomo de nitrogênio, visto que, de modo geral,
estereoisômeros possíveis não são isolados em consequência
da inversão de configuração em torno do nitrogênio).
Os outros dois possíveis isômeros opticamente ativos de I e li
••
são seus respectivos enantiômeros IV e Ili (ou seja, as imagens
especulares de I e 11), representados na figura 1 . Os compostos
estereoisômeros possíveis na reação de desidratação (eliminação
44: de água para formar alcenos) são representados na figura 2.
A) De acordo com as informações apresentadas, R, = OH.
V V
~c-c\CH3
Hoj /NHCH3 H~
~ C - C \ C H3
/NHCH3
•· = =----------==================== Ili
Figura 1
IV
•ITA/IME
•
•
~ ===--------=======================================================================-•
GABARITOS
01
e
••
02
e
Propriedades dos Compostos Orgânicos
03 04 05 06 07 08 09
e
10
••
E B E D B B A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
e E A D E B A D e B
Figura 2
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Obedecendo à ordem de prioridade estabelecida em relação
=
ao número atômico dos átomos (N 7 > C 6 > H =
diretamente ligados aos carbonos da ligação dupla, o
=
1)
CHO
e
* 37:
B A D
F- V - V - V - F - V
38: F - V - F - F - F - V
A B e D e *
••
••
39: Acrescentar volumes iguais dos óleos em três copos iguais.
Coloca-se em cada copo uma bolinha de vidro colorida e
marca-se o tempo que a esfera leva para chegar à base de
+ cada copo. A que demorar mais foi colocada no óleo mais
••
viscoso.
40:
A) A histidina é mais solúvel em água, pois apresenta o grupo
funcional carboxila, que é polar. Assim. sua polaridade é
B) O composto I é um álcool de nomenclatura 3,7-dimetil-
••
maior que a da histamina. Além disso, em meio aquoso,
1-octanol. Apenas um carbono assimétrico está presente
ocorre a formação do íon zwitterion, o que acarretará na
na estrutura de 1, desta forma. o composto possui dois
maior interação com o solvente em questão, a água, que
estereoisômeros opticamente ativos.
49: é polar.
••
A) Isomeria estrutural: os compostos possuem a mesma B) A histidina pode reagir como ácido de Brõnsted-Lowry
fórmula molecular e diferentes fórmulas estruturais. (cedendo próton) ou como base de Brõnsted-Lowry
A variação pode apare cer na função quími ca, (receben do próton), pois possui grupo carboxila e
na cadeia carbônica, na posição de um ligante ou de nitrogênios básicos, que podem doar ou aceitar prótons.
Já a histamina só reagirá como base, pois possui nitrogênios
••
uma insaturação ou na posição de um heteroátomo.
Estereoisomeria: as fórmulas estruturais espaciais podem que podem receber prótons, em meio aquoso.
ser divididas por um plano e, com isso, apresentam 46: A inclusão do grupamento nitro (-NO 2) ligado ao anel
possibilidades diferentes nas posições dos ligantes em benzênico na molécula de anilina (fenilamina) resulta em uma
relação a esse plano. diminuição da basicidade, em função do caráter retirador de
B) Função. cadeia. posição e metameria .
••
C) Função: CH3-CH 2-CH2-C H2-0H; CH 3-CH2-CH2- 0-CH3
••
Estereoisômero óptico: CH3-CH2- CH(CH3)-0H mesomérico é inef iciente, e a diminuição da basicidade se dá
apenas pelo efeito indutivo. não tão relevante. Assim, temos,
50: em ordem crescente de basicidade:
A)
o-nitro-anilina < p-nitro-anitina < m-nitro-anilina
••
H CH3
"c=C/ 47: Substâncias que formam ligações de hidrogênio, co mo
' H3C-CH / H a butilamina, apresentam pontos de ebulição maiores.
1 Substancias ramificadas. como o isobutano, possuem pontos
••
OH de ebulição menores, devido à menor agregação molecular.
B) H CH3 Assim, a ordem crescente de ponto de ebulição é:
"c=C/ isobutano < butano < butilamina
48: Substancias que formam ligações de hidrogênio, como o álcool
••
H3C~ '- H
isoprop(lico, são mais solúveis em água. Hidroca rbonetos,
OH (carbono assimétrico) como o is0butano, são apoiares e têm baixa solubilidade em
Isomeria óptica, pois apresenta um carbono assimétrico água. Ass,m, a ordem crescente de solubilidade em água é:
(carbono ligado a quatro ligantes diferentes entre si). iwbutano < acetona < álcool isopropílico
!====================-- - - - - - - - --== ·
.u • ITA/IME
•e GABARITOS
CH CH-C-
CH3
1
C
/
OH
••
3 2 1 ,,
IV. Forma ligações de hidrogênio por meio do átomo de
CH N- H
nitrogênio, sendo essas ligações mais fracas que aquelas 3
formadas pelo oxigênio nos álcoois. 29. A acidez aumenta na sequência meta < para < orto. Nas
60: posições orto e para, o efeito mesomérico retirador exercido
••
A) Butano. A ausência de ramificações por meio a superfície pelo grupo nitro é mais eficiente que na posição meta, porém,
de contato entre as moléculas. o efeito indutivo na posição orto, mais próxima da carboxila,
B) Cis-but-2-eno. A maior simetria aumenta a agregação contri bui para maior estabilização da base conjugada e,
molecular. consequentemente, maior acidez.
~, .
e .. ..
••
C) Cloreto de metila. A maior massa molecular e o maior 8 •• ••
tamanho do átomo de cloro aumentam a contribuição :o, /. o: .. :o, / o: ..e
•• C/' : O:
das forças de dispersão de London.
~~ ....o:e
••
D) Acido fumárico. A ausência de ligações de hidrogênio
intermoleculares aumenta a intensidade das ligações de
hidrogênio intermoleculares.
Exercícios Complementares
·a·
~
c1/
(±)
30. A ordem crescente de ponto de ebulição é orto < meta < para .
O isómero orto possui ligação de hidrogênio intramolecular,
6 ó
(±)
e
Q:
•• 01
D
02
A
Propriedades dos Compostos Orgânicos
03
B
04
e
05
o
06
E
07
A
08
A
09
D
10
e
o que enfraquece as ligações de hidrogênio intermoleculares,
as quais são rompidas na ebulição. Entre os que não possuem
ligação de hidrogênio intramolecular, o isómero para é o
que possui maior simetria, contribuindo para uma melhor
•• 11
E
21
12
B
22 23
13
D
14
B
24
15
25
D
16
E
26
17
D
27
18
e
28
19
e
29
20
A
30
31.
agregação das moléculas .
•• E
31
*
A
32
*
33
A
*
B
34
*
35
B
*
*
36
e
*
37
A
*
38
e
*
39
A
*
40
*
de hidrogênio intramolecular, a qual reduz a densidade
eletrônica do oxigênio, diminuindo a repulsão eletrônica
em sua camada de valência. Essa mesma ligação de
hidrogênio dificulta a 2ª ionização, pois provoca maior
o
e
o
\) o.
••
\
\
\
\
,C,Hs H
N H- N ~
H \ '( H
CH, , '
0:-----....,CH
i
.....---
Q o
/ HO
•• 27:
Pode-se então admitir que a etil-metilamina é formada por
quantidades eq uimolares das duas estruturas, resultando em
um desvio nulo da luz plano-polarizada.
o
Base conjugada do
ácido maleico
o
Base conjugada do
ácido fumârico
•• 28:
A) Acido (2S,3Z, SE)-3-cloro-2-hidroxi-hepta-3, 5-dieno .
B) (1R,3S)- 1,3-dicloro-1 ,3-difenil-propano.
A)
B) Verdadeira. A basicidade crescente é uma consequência
do aumento da quantidade de grupos butil , os quais
causam um aumento do efe ito indutivo doador e da
densidade eletrô nica do nitrogên io, aumentando a
•• H- C'
/.o
\
0-CH 3
disponibilidade de doação de seu par eletrônico não
liga nte.
32. Fase gasosa - constituída principalmente por CH., H2
todos usados como combustíveis, e, no caso de H2 e CO,
e CO,
••
B) H2C = C = CH2 agentes redutores para metais na indústria siderúrgica .
q
C) Fase líquida - constituída pelas chamadas águas amoniacais,
que são misturas de compostos nitrogenados com uso na
indústria de fert ilizantes agrícolas, além do alcatrão da hulha,
•• Br Br
uma mist ura de compostos aromáticos utilizados na indústria
química organica em geral.
• ITA/IME
GABARITOS
.\
e
Fase sólida - fo rmada pelo carvão coqu e, usa do como
combustível, agente redutor para metais, e na fabricação de
eletrodos.
* 02: A) 209,9 g
B) - 2,06 ºC
C) 0,3 1
••
••
33.
A) O O OS: A) CaCO 3(,> + 2HAc(a l ~ Ca(Ac)21aq1 + Hp m+ CO 2(9J
B) Em água, aumenta. No outro, diminui.
~ OH ____ r-1Z'J + H 0 08: 18,8%
~
2
B
)o ~
OH
1 + HA - ---,~
o
~ 1 + Ae
11 : A) lado 1
B) 240 g e 120 g
12: 2,4 · ,os g/mol
••
-•
N N@ 20: A)
1
H PA
C) o
c>-H +B~ o
••
o
D) O - H+ B~ ----- 0 : e + H- B
P
8x
B) X = - -
3X + 5
10
*
••
••
IDÕH
ü--ª··6 - B
11
E
B
12
D
e
13
*
D
14
*
15
A
•
Com o cloro, a doação de elét rons por ressonância é pouco
16 17 18 19 20
efet iva, pois envolve a formação de ligação 1t - P' a qual possui
e D A
••
baixa estabilidade por se tratar de um átom~ com orbita is d * *
na camada de valência. A densidade eletrônica mais baixa 21 22 23 24 25
do anel benzênico ocorre porque o cloro retira elétrons pela
ligação c::r, uma vez que possui maior eletronegatividade que * E * E e
••
o carbono. 26 27 28 29 30
35. e E * D *
A) (1R, 2S)-1 -bromo-2-cloro-ciclopropano
01. A) 78,75 kJ/mol
B) Acido (2R,3S)-2,3-dihidroxi-butanodioico
B) 0,089 mol/min
••
C) (3 E,6Z)-3-met il-6-cloro-nona-3, 6-dieno C) 11 4 g
D) (3R,4R,5S)-heptano-3,4,5-triol 05: A) Em sala B) 2, 1 · 1O 4 mmol/L· s
40. Octanagem é a medida da resistência da gasolina à compressão, 13: Etapa 2
no motor, sem detonação (explosão), por comparação com os 14: (2)
••
compostos de referência heptano (octanagem = O) e isoctano 15: A) A partir dos dados experimentais, pode-se concluir que a
(octanagem = 100). Maiores valores de octanagem se refletem lei de velocidade é dada por: v = k · [NO)2 · (0 2 ).
em uma maior eficiência na conversão da energia química em B) De acordo com a teoria de estado estacionário, a velocidade
energia mecânica e menor consumo de combustível. k, · k2 -[NO]2 • [02]
de consumo de 0 2 seria dada por v =
·••
k [ l .
São substâncias conhecidas como +k2 02 -1
antidetonantes: tetraetil-chumbo, metil-terc-butil-éter e etanol. C) Ê necessário que o termo k_1 seja muito maior que k2 • [Ozl.
Essa circunstancia é alcançada quando a se propõe que
a 2ª etapa seja considerada como etapa determinante da
Química li
••
velocidade (etapa lenta).
D) Precisa-se de um gráfico em que a 1ª etapa seja rápida e a
2• seja lenta, como descrito em (d).
Exercidos de Fixação
17: F-V-F-F-F
••
20: 1121 min
Propriedades Coligativas 21: A) caminho 1
01 02 03 04 05 06 07 08 os 10 B) 2,5 mol/L.min
D * D A * B E * B A 23: 3,37 · 1o-4 s- 1
11
*
12
*
13
D
14
A
15
B
16
B
17
D
18
D
19
e
20
*
28: - 1
30: A) 1ª ordem
B) (ln (1/0,829)/100 s- 1 ••
ITA/ IME •
••
GABARITOS
• ==================================================-------=====
•• 01
*
02
E
Equillbrio Qulmico
03
*
04
*
05
D
25: A) Sim; Não .
8) Não se altera; Aumenta.
Exercidos Propostos
•• 06
B
11
07
D
12
08
A
13
09
*
14
10
*
15
01
B
02
B
03
*
Propriedades Coligativas
04
*
05
E
06
D
07
D
08
c
09
B
10
E
•• B
16
*
A
17
*
B
18
A
D
19
c
E
20
*
11
A
21
12
B
22
·13
A
23
14
A
24
15
D
25
16
E
26
17
E
27
18
B
28
19
*
29
20
*
30
•• 21
A
22
*
23
B
24
c
25
*
D
31
B A
*
32
D
33
D
c
34
D
E
35
A
A
36
E
D
37
E
B
38
c
*
39
c
c
40
ft.
•• B) Kc = [éster] -[H2O]
[ácido]· [álcool)
41
c
51
42
E
52
43
*
53
44
*
54
45
*
55
46
c
56
47
E
57
48
*
58
49
*
59
50
*
60
•• C) Kc = [Zn 2· ]
03: A) Em equilíbrio
1cr-12
•• 04: A)
1,0
0,67
p
COC<,
=-....___ co.cr,
71
c
81
72
c
82
73
*
83
74
B
84
75
c
85
76
B
86
77
c
87
78
E
88
79
B
89
80
A
90
•• c c c
0,33 D E B B D A D
o-+---------- 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
B) O, 19
09: A) O valor de 6G0 é dado por:
D * * E * * * A c A
112
*
103
B
113
104
B
114
105
E
115
106
D
116
107
*
117
108
B
118
109
D
119
110
A
120
••
para a 1ª reação: 6 H0 = 2240 + 400.200 = 82240 J/mol. D D B D A E
* * * *
para a 2ª reação: 6H0 = 7360 + 400.150 = 67360 J/mol.
* 03: V - V - F- V
Como a va riação de entalpia para a 1ª reação é maior, a
04: V-V- F- F
energia da ligação N - B é maior e esta deve ser a ligação
••
19: 25
mais estável (requer mais energia para ser rompida).
20: 04
10: A) 76% em CO e 24% em CO2 .
22: 5,0 · 10 3 g/mol
B) 0,68 atm
29: 04
•
16: 0,35 mol/L
43: 11,2 atm
17: A) Com os dados fornecidos pode-se encontrar a variação
44: 5,5 · 105 g/mol
de entropia da reação. O valor encontrado é 6S = 50 J/K .
••
C) A adição de um gás inerte não altera a posição de equilíbrio, mais vapor que o esperado pela Lei de Raoult.
embora aumente a pressão total a que o sistema está C) Provoca resfriamento. Urna vez que o desvio é positivo,
submetido. as interações nos líquidos misturados são mais fracas que
20: - 54 nos liquidas puros. Assim. a entalpia de solução é positiva
•
22: [H) = 0, 172M e a solução se resfria.
[COzl = 0,272M D) O produto de topo é o azeótropo (mais vo látil). O produto
[Hp) = 0,228M
le [COI= 0,328M
de fundo é o excesso de álcool alílico na mistura inicial em
relação à proporção de azeótropo.
· ·= =----------===== ==============
• ITA/IME
••
l'
GABARITOS
••
e 1000 ·Lv 1000,556,5 ' onde o componente B está em excesso em relação à composição
De posse do va lor de DT. = 0,01 O ºC, pode-se encontrar o do azeótropo. O azeótropo, mais volátil, é obtido como
número n de moléculas do composto na sua mice la: condensado, enquanto o excesso de B permanece no balão.
102: 36,2%
••
6T =K .W = K• . m so1u10 =>
107: e ,.ss atm
• • M,o1u,o · m~u.(em kg)
113:A) 8 mol
- - - => n = 125 moIécu Ias
0,50 -0, 615 B) k = 2,2 · ,0-3 min 1•
Msoluto = 246 ·n = -
0,010 -0,00 1
••
115: 8000
65: A) 0,0 10 mg 117:A) 50 g/mol
B) 0,095 mg B) 40%
C) 0,0045 mg
••
118: A) 40% em mol de hexano e 60% em heptano.
66: 3 B) 90 torr.
C) heptano = 47%, hexano= 53% .
67: A) 75% recuperados; 8, 1% impurezas.
D) O desvio negativo da Lei de Raoult ocorre quando as
B) 56% recuperados; 6,5% impurezas.
••
interações na mistura apresentam maior intensidade que
68: A) 40% e 60% nos líquidos puros. Assim, espera-se um valor de pressão
B) 90 torr de vapor inferior ao obtido em (b).
C) 53% em metanol
••
D) maior Fatores que Influenciam na Velocidade
73: A) abaixamento da pressão de vapor 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B) 6 120 g/mol e e * B A A E B D E
C) 1530 g
••
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
92:
A * D * D E A * B E
P,n_ = 21 torr
P11.,... = 34 torr 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
e
••
XM{! = 0,38
( A A E B D D A e E
X" = 0,6 s
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
93: A) 160 torr,
D D B B * B * * * A
B) 31,25% A; 37,5% B; 31,25% C
••
C) 21 %; 26%; 53% 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
95: A) Como a pressão de vapor da água pura numa determinada e B e B A D e e E e
temperatura é maior que a pressão de vapor de uma solução 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
aquosa na mesma temperatura, a pressão no recipiente A,
e e
••
E B * * A B * *
no qual existem 5,0 mL de água líquida (PA). é maior que a
pressão no recipiente B, onde existe 1,O Lde solução aquosa 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
de NaCP 1,0mol/L (Ps). Abrindo-se a vá lvu la V, o sistema A E A B E e e * * *
deixará de estar em equilibrio e o vapor d' água existente no
•
71 72 73 74 }", 7f li 7 79 80
recipiente A irá se dingir para o recipiente B, Por um período
de tempo, molécula do solvente serão transferidas, via fase e * * * ' !
* D
gasosa, do solvente puro para a solução até que toda a
água do recipiente A evapore, Até esse instante, as pressões
PAe Ps permanecem praticamente as mesma. A partir desse
instante, a pressão PA decresce devido à diminuição da
81
A
91
82
e
92
83
B
93
84
E
94
85
95
e
86
A
96
87
*
97
88
*
98
89
*
99
90
*
100
••
quantidade em mais do vapor no recipiente A. A pressão Ps
praticamente fica constante (aumenta, aproximadamente,
0,5% em função da diluição).
B) A PAirá diminuir até igualar-se a Ps, que se mantém praticamente
*
101
*
*
102
e
D
103
D
*
104
e
105
E
*
A
106
A
B
107
e
A
108
*
E
109
E
e
110
e
••
constante durante o decorrer do tempo. O volume de água
do recipiente A irá tender a zero, depois de certo tempo, e o
volume no recipiente B terá seu valor aumentado.
111
A
112
D
113
*
114
A
115
A
116
D
117
D
118
*
119
D
120
B
••
ITA/IME
•
1•
• GABARITOS
* 03: A) C)
0,80
""'~
'
·-· ··-
........... ---·· --
••
\.
1 •
g 0,64
l\s ,,.,.,~ - --··················
tl :-- l
~!..J '\ Tempo/ ho ra •
0,48
..E.!!"'~. o.n
"'Õ
~.s "a. ',
•• ..l:! ..
o
u
-o
0,16
........ ...
r-- ....
.......
69: A,B)
(i-%
tempo/s o 100 200
•••
OO
1
0,50 0,75 1,00
1
1,25 1,50
tempo (min)
10· moll-
[PA?{i 3
10- mo/L"1
1 1 o.o
o.o
1,8
6,8
2,0
7.7
•• B) LEGENDA DO GRÁFICO
O experimento nº ___z_
!::,. experimento nº _1_
C) hidrólise.
70 : 280.4 k
72: A) 42% de rendimento
•• C) CuCO 1
14: 10
X experimento nº _ L
B) v 1oo>v200 >V400
73: A) 30 minutos
••
B) 4,67 · 10-4 mol/L · min.
18: A) 1,28
B) 10 ' • • 1
74: 480 K
1 1 1 1
O>
E 8
_____ J_______L______ J_______ l __ _ 75: A) 1ª ordem
...... 1 1
1
j
1
1
I B) gráfico de Pn P x t
••
"'O> 1 11 '
1 '
1
V, ' 1o 11 1'
••
"'E 1 1' 'j 1
2 -------t-- ---~-------~------~------- j
- :- '
..:000
1
1 - -
1'
: -
1'
'
3 6 9 12
Tempo/h
•
••
35: A) X= segunda ordem; Y = primeira ordem
B)V/J 1 =18
37: 01-E; 02-C; 03-E; 04-E 79: A)
B) E1 + E2 - E_,
CR
38: não Tl<msecp.,_, o 120 300 600 900 1200 1500 1800
••
Concenlrac;hl)
39: É uma demostração deés<e!(mal1.J
0,025 0,0232 0.0214 0,0188 0.0172 0.0152 0.0138 0,0130
•• C) sim, t 112 = mj 2K
59: 75 e 30 mmol/L · s
60: 0,053 min 1
87:
A) Sabendo que para interva los de tempos iguais, a reação
é de 1ª ordem se a razão entre as concentrações se mantém
••
3
Experiência solução-estoque solução-i!stoque B) Usarooln(~:t )=k·t => 1n(~.~~)=k·S => k=4,0·10· min· 1•
de íodeto de de persulfato de água
potássío potássio
1 25 ml 25 ml 950 ml C) Otempo de meia-vda écak:ulaoorxx: t 112 =ln 2=~ =175 min .
k 0,004
•• 2
3
4
50 ml
50 ml
25 ml
25 ml
50 ml
25 ml
925 ml
900 ml
950 ml
• ITA/IME 183
1
•
( ,
GABARITOS •
88:
••
A) É preciso que ao final das 3 horas de cirurgia, a concentração
seja a mínima possível para se manter eficiente (0,5 mi/kg).
92: 7 14,3 mg
94: 450 min.
101:A) A velocidade de desaparecimento do ozônio é dada por.
= k, · (03 1- k_, · (02 )·[0 ] + k2 · (0 3 ) · (0I)
••
A dose inicial é de 2 mi/kg. Usando a cinética de 1ªordem, temos: V
03
••
C) Sabendo que a taxa de acúmulo do intermediário é nula, então:
[0) = k,· [03I
k_, · [Ozl +kz· [O3I
Logo, essa dosagem não é suficiente para manter o paciente Substituindo esse resultado na expressão obtida em (a), encontrcKe:
ln( [[A1] )= k · t ~
••
anestesiado até o final das 3 horas de cirurgia.
B) Repetindo o cálculo, temos:
••·
A, 0,5 80 V = (2 ·k1 -k 2 ) [Oi
01
k -1 [O 2 1·
~ ln( [A]º
0,5
) = 1,575 ~ [A1 = 4,8
0,5
~ (A ] = 2 4 ml/kg
o ' 105:A) 55 ºC B) 99,6 kJ/mol
108:A) 1, 2, 2. B) k = 6,0 · 107 · L" · mol 4 ·S 1
••
.
••
L, equivalente a 0, 10 molde reagente. Haverá a formação de
O, 1O mol de N2, que equivalente a 2,6 L.
B) Inicialmente, precisa-se provar que a reação é de 1ª ordem.
Isso pode ser conseguido observando-se que, em intervalos de
dificuldade de colisão dessas partículas.
B) As decomposições de A e B ocorrem com diferentes
energias de ativação, que levam a diferentes variações de
velocidade com a temperatura. A 25 ºC ambas as reações
••
9 minutos, a razão entre as concentrações de reagente se mantém possuem a mesma velocidade. Como a 15 ºC a velocidade
constante. Assi m, como v = k · [C6H5N2Cf), o valor de k será: de decomposição em A é maior, conclui-se que a sua
k = (0,018)/(0,6) = 0,03 min' . energia de ativação deve ser menor que a de B.
90: C) A razão estequiométrica nem sempre será adotada na lei
••
cr,
A) A reação em questão é CHCf 3<g> + • ',;> ~ CCP4(9l + HCf(q) . de velocidade. Para que ocorra o proposto, o mecanismo J
pode ser de 1ª etapa lenta e 2ª etapa rápida, como, por
B) cr e CU3 são as espécies intermediárias ·presentes.
exemplo:
C) A etapa determinante da velocidade é a etapa lenta do
NO2 + Cf2 ~ NO2U + Cf (etapa lenta)
processo: v = k2 • [CHU 3] · [U)
NO 2 + cr~ NO2cr (etapa rápida)
••
D) Eliminando o intermediário com o uso do pré-equilíbrio
••
Substituindo na equação do item (c) e agrupando todas
as constante em uma única constante k, obtem-se a lei de
velocidade para a reação global: v = k2 • [CHU 3) · (CP/'2•
E) A velocidade da reação deve aumentar 2. J'i. vezes, ou seja,
A
11
c
c
12
c
13
D
B D
E
14
B
15
c
c
16
e
*
17
B
*
18
*
e
19
B
c
20
D
91 :
cerca de 2,8 vezes.
••
A) A pa rtir dos dados experimentais pode-se concluir que
a lei de velocidade é dada po r: v = k · (P N0 ) 2 • (P H2).
21
D
31
22
B
32
23
33
E
24
*
34
25
E
35
26
E
36
27
B
37
28
*
38
29
*
39
30
A
40
••
A constante de velocidade k seri a igual a (usando os dados * * E * * D B A * *
.,
do 1° experimento): k = 1,728 . 1o-7 torr2 • s· 1. 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B) A velocidade de consumo de NO, pela estequiometria, deve
ser o dobro da velocidade de fórmação de NzO. Substituindo
c A * A B * D A A B
os valores fornecidos na expressão da lei de velocidade e 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
utilizando o valor de k calculado no item anterior, encontra-se a * * c *
••
* * * * * B
velocidade de formação de NzO. Assim, vN10 = 0,69 12 torr/s.
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Logo, vNo = 2 · vN1o = 2x0,69 12 = 1,3824 torr/s.
C) Nesse caso, como a quantidade de NO é muito maior que
* B * * D c B A B B
71 72 73 74 75 76 78
••
a de H2, teremos uma reação de pseudo 1• ordem, do tipo 77 79 80
=
v = k'·(PH}, onde k' = k·(PN0)2 = 1,728·10 7 ·(800)2 O, 11 0 s· 1• B D A c * * * * E E
Assim, o tempo requerido para que a quantidade de reagente 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
decresça à metade é o seu tempo de meia vida. Logo,
t,n = (ln2/k') = 0,693/0, 11 O= 6,3 segundos. A c E * * A * B D *
=============== - - - - - - - -.:=~·
• ITA/IME
GABARITOS
•• 91
*
101
92
*
102
93
*
103
94
B
104
95
D
105
96
E
106
97
107
c
98
D
108
99
E
109
100
*
110
Como resta água no recIpIente, ocorrerá um novo
equilíbrio, em que a concentração de água gasosa final
será igual à inicial e, portanto, a pressão final será igual
à inicial.
•• E
111
D
*
112
A
A
11 3
E
114
E
* E
115
c
A
116
D
117
c
c
E
118
*
*
119
*
A-
120
B
p
P, P,
•••
24: 710
, na letra A.
28: sim. 2 · 10-3 mol
55: A) formar CO
29: A) 9 · 1o...i mol B) 66, 7 · 103 g/mol C) para a direita
31 : A) 1,23 torr, 2,66 torr, 2,77 torr; B) [CO) = [HzO] = 1,33 M [CO 2) =[Hzl =2,67 M
••
B) SrCP2 • 2Hp; 56: A) 7,3
C) unidades relativas inferiores a 60% B) esquerda; não altera; não altera
D) unidades relativas superiores a 60% 57: V- F- F-V
32: A) 32% em NO 2 e 68% em Np 9 58: A) aumenta
••
B) atm-1 B) diminui
C) 6,64 C) não altera
34: 1,6 · 10...i
35: A)A reação é exotérmica.
D) não altera
••
B) O átomo de hidrogênio do álcool está ligado diretamente 59: só não pode Ili
ao oxigênio, um elemento de alta eletronegatividade. Isso o 61 : A) 0,953~
torna muito polarizado positivamente, daí a forte interação B)0,912a= -
com o enxofre do ãnion (interação íon-dipolo). p+k
39: A) Não, Q '* k
••
63: A) C + H2O -+ CO + Hp
B) Expressão da velocidade: v = k[NO 2l[O3)
B) 50% CO; 11 % H2 e 39% CHpH
Constante de velocidade: k = 4,4 . 107s- 1
64: A) 0,68 mol
1 o o o
~ ---22!..+ ~ B) Pco = 1, 16 atm
••
C) H)l_H +
PHp = 0, 16 atm
40: 1,0 . 10-2
PH 2 = 0,34 atm
43: 50%; 0, 17 atm e 0,33 atm
46: 6,25 75: XN = 50%; XH =31%; XN H =19% .
••
2 2 2 4
Concentração: adicionar reagente, que fará com que o 76: A) 0,83 atm
equilíbrio se desloque no sentido de formação de produto, B) 20%
ou retirar o produto, onde o sistema t rabalha no sentindo de 77: 35,5%
••
forma r mais produtos, tentando restabelecer o equilíbrio. 78: A) 0,2
51: A) teste B) 7,0%
B) Qc = kc (equilíbrio) 84: Kp = 0,3 125
85: A) .6H = + 56 kJ/mol
.• ,.
2
õ
.§.
o
'"':!!
V-
20
=
[SO,J B) .6G 0 = 77,28 kJ/mol
C) .6G 0 = - 70,93 J/mol · K
D) .6S0 = - 0,93 J/ mol · K
E) k2 = 8,2 · 10- 14
•• 8
.,
ê:
~1 ,6
1
o
[OJ
(SO)
87: Kp = 300
90: A) Quando o valor de x é menor que 1, x é o reagente limitante .
A quantidade n(AB) é 2x. Quanto maior a diferença entre x
e 1, mais o equilíbriÓserá deslocado para a direita em relação
à proporção estequiométrica do reagente limitante e maior
••
t, t,
Tempo será, proporcionalmente. a n(AB)max' o valor de n(AB)equ,, .
52: 13 Da mesma forma, quando x é maior que 1, o valor ae
54: A) Temos, dentro do pistão: 1 mol é o reagente limitante e n(AB)'""" é de 2 mol. Também
usando o mesmo raciocínio, quanto maior a diferença
•• Hp (,) ~ HZO(g),
Concluímos que a pressão interna do cilindro deve-se à
pressão do vapor de água. Com a elevação brusca do pistão,
ocorre a diminuição da concentração de água gasosa; isso
entre 1 e x, mais deslocado para a direita estará o equillbrio
em relação à proporção estequiométrica do reagente
limitante e maior será, proporcionalmente, a n(AB),...., o
valor de n(AB)equ,1.·
•
Assim, em x = 1 teremos um ponto de 11 mínimo.
desloca o equilíbrio acima para a direita, o que favorece a
B) Conforme discutido acima, se x-+ O => 11 -+ 1. E quando
evaporação da água.
X-+ <Xl => I'(-+ 1.
1
•
•
ITA/IME
1
185
~
GABARITOS •
l r[~,J ••
••
X
H-~-H
91 : 19
92: 4,92 atm 03:
93: A) 1,58 mol; . .
B) pH = O, 105 X pmi>lura
100: 0,867 mol
102: 13
104: 385.
109:A)0,120
A) ·..o=ce-o-ce=o.
.. .. .. .
.. ..
o
.. li ..
•
••
B) 0,017 atm. B) HO - S - OH
.. li ..
•
118: 6,67 · 1o--4 atm
119: .. s ..
••
p
: o ==P- O- P==Ô"
C) •. 11 •• li .·
·.º.· ·.º.·
o .__
o
_ ___,..
V
.. li
D) HQ-p-o-P-OH
..o.. . .
o
li ••
Química Ili
••
HO :..
1 ..
: OH
1
..
••
••
Exercidos de Fixação
04:
j ••
~
··d·
li •
Ligações Químicas - Parte 1
A) [K] .. 8 . +
~Cf=O:
••
01 02 03 04 05 06 07 08
..
*
09
*
*
10
*
*
11
*
*
12
*
*
13
*
*
14
*
*
15
*
*
16
* B) [NaJ-[:O: :O:J
..
~
·r.. 2
- ••
••
2
17 18 19 20 21 22 23 24
2-
* * * * * * * * 2 ··d ·
25 26 27 28 29 30 31 32 C) IMgl + Õ-~-Õ:
~
e
••
B e [ [ •• 11 •• ]
* D A B A
33 34 35 36 37 38 39 40 ··º··
o: 2-
~
3+ o
B A D B E B D D
D)[AP] ;e-<
* 01 :
A) K2S - ligação iônica
B) AfF 3 - ligação iônica
C) Np 3 - ligação covalente 05:
2
·o·11
O:
••
:O:
•• J3
••
••
D) SiBr4 - ligação covalente
A)
Georretr0
02: 'rof'c':-o~ trigonal planar
A)
2
....
[NaI [QJ
B)
2
~ ~r:J-
•
s, ..0•. //1/S,,,,.._••
e ..
\ ·o:
··e
:Q: -
Geometria
piramidal trigonal
••
[ M~ +
2 C)
:g"
,,,
..N, •• e
O:
Geometria
angular ••
ITA/IME •
•• GABARITOS
• =================================================--------====
..
•• ·o·
D)0••_.,...- P,,,, ••
:O
li
:se. . . . , ""'se:
\ '···O :
Geometria
tetraédrica
D) ••
••
:ce...
: e.e :
1111
1
.
. ••
ce:
Se!''' ••
Geometria
octaédri ca ( 90")
•• :O: ··e
e ••
06: Considerando os grupos da Tabela Periódica a que pertencem
os element os centrais das espécies citadas, temos:
10:
: e.e :
••
A) F-Be- F
A) CO2 - linear, 180° (C - 4A) geometria li near
B) BF3 - trigonal plana, 120° (B - 3A) hibridação sp
C) CCP4 - tetraédrica, 109°28' (C - 4A)
B)
D) HzO - angular, 104°30' (O - 6A)
~
•• 07:
A) Berílio forma 2 ligações com ângulo de 180º, portanto,
CP.
/e'
\ CP.
geometr ia tetraéd r ica
ce
••
geometria linear.
B) Fósforo (SA) se apresenta com o octeto " expandido" e hibridação sp 3
suas ligações se orientam em uma bipirâmide trigo nal. C)
C) Nitrogênio (SA) forma 3 ligações o rientadas em uma ~
geometria piramidal trigonal.
J\ H
•• 08:
D) Enxofre (6A) se apresenta com o octeto "expandido " e
suas ligações se orientam em uma geometria octaédrica.
..
H
geometria trigonal
plana hibridação sp 2
••
A) :Ce:
D) ~
1 Geometria
Si, Si
tetraédrica
:ce/ \''••,,, ce: ( 109°28')
H/\'--H
H
•• .. B)
··
:O
~ N . . . ___
:O:
: ce: ··
..
Geom etria
angular
11:
geometria tetraédrica
hibridação sp3
•• .. C) ,,'
,,
,
,
..
·.o: '
, 1 r- ' ' '
\
\
\
\
\ ',,
Geometria
A)
B)
sp
sp2
linear
trigonal planar
bipiram idal
180°
=120°
•• .
,- ____. CP -, ', tetraédrica C) sp 3d 90° e 120°
......... ' ~
:,.......----- trigona l
.·
H o'---------~,~ O.
.. --............ ---.-~
. . . __ o,;,,
(109°28')
D) sp2
.. . E) spl
trigonal planar
tetraédrica
120º
109°28 '
•• Geometria
piramidal trigonal
12:
A)
: F:
1•
• 09:
Observação: As geometrias angula r (item B) e piramidal
trigonal (item D) não possuem ângulo definido.
: ·:-------K
______ lt-----_;-
r :
-- .... ~,'
Hi bridação sp d
Geometria linear
3
••
Geometria
A) :·o=
. Ge =o·:. linear (180º)
: F:
.. o ..
B)
: F:
: ••
F....,,,,, X ,,,,....••
F:
... ./o"··
3 2
B) B Geometria trigonal Hibridaçãosp d
e'
1• /"'- planar ( 1200)
: F...,... F:
..
Geometria
••
quadrática pi ana
:F:
.. :F:
F C)
1 .F
Geometria bipi ramidal
••
C) F- As ~
tri gonal (90" e 120")
1 F ti ibridação sp3d
F
Geqrnetria gangorra
• I'
· =---------=================
• ITA/IME
•
===--------======================•
GABARITOS
•
13:
A) : F:
:r•• ......•, Br•·······.i=:..
B) ..
-~·
..e
=f
e--..,.c, .. e ._.e .. e,
:O ..
O: ..
:O.,, ' O :
..e
:?=
._.:O,,,,, c, O:
.. e
..
••
••
1
Hibridação spV
Geometria
.. .. ..
:i=,.......-0--......_i=: pi ramidal quadrática C)
B)
:.i:
--------jJ------~,''
. .
e
••
.• .--............
-----1---...,/
..
Hibridaçãosp3d
Geometria linear ••
C)
: F:
••
••
..
• ~-------- 1-- --.;;;: F :
• ----- e.e,.,..,. t· Hibridação sp3d
17:
----1___ -..,/ • Polares: B, D, E.
.. Geometria T
• Apoiares: A. C.
14: N = C 1: 1 cr,.,..P e 2
: F:
••
:o,, .. 'o : .. Logo: CP2 < BrCP < HCP < CPF
21 : ó.EN = diferença de eletronegatividades
B)
:O~ 'O:
N ··0
"' .. -· N,'O:
e:O.,, Quanto maior õEN , maior a polaridade da ligação.
••
NaF: õEN = 4, 1 - 1,0 = 3, 1
KI: õEN = 2,2 - 0,9 = 1,3
.. e CsCP: MN = 2,8 - 0,9 = 1,9
/ ..
O: CsBr: ó.EN= 2,7 - 0,9 = 1,8
H-C ,,
••
Logo: KI < CsBr < CsCf < NaF
..
O:
22:
@ •• e e .. @ •• A) Forças de dispersão de London (moléculas apoiares).
D) : N:::N- 0: ..,.,.1---;.,.- : N=N=O: B) Forças dipolo-dipolo (molécu las polares).
16:
A)
C)
D)
Forças
Forças
dipolo-dipolo (molécu las polares).
de dispersão de London (moléculas apoiares).
23: O HF apresenta ligações de hidrogênio intermoleculares e, por
isso, maior ponto de ebulição. Entre os demais, o ponto de
••
··o··
li @
ebulição cresce com o au mento da massa molecular e com
o tamanho da molécula devido ao aumento da contribuição
das forças de dispersão de London. ••
••
- e--,. . . S:,-__ - 24: Considerando todos os estados de agregação (sólido, líquido
:O "O : e gasoso):
..e A) Ligações intramoleculares covalentes e ligações intermoleculares
- ·O·
• 12+
:O "O :
•
9 .. _.....S:,-__
- de dispersão. Nos estados sólido e líquido pode ainda ocorrer
formaçtio de polímero por meio de ligações coordenadas.
B) Ligações iônicas nos estados sólido e líquido. No estado
gasoso deve predominar a ligação covalente.
-==================-- - - - - - - - - == ·
ITA/IME
•
~
• • GABARITOS
D
Ss
1 1
Sp
••
fundamental
somente ligações cova lentes. No estado liquido podem
ainda ocorrer ligações intermoleculares de dispersão.
hibridizado sp
r
Se considerarmos as formas mais est áveis nas cond ições
••
C) CH3 NH 2 (gás) - ligações intramoleculares cova lentes. 79 54
••
não apresentando ligações int ermoleculares. A energia par a
romper ligações covale ntes é muito elevada, daí o alto ponto geometria tetraédrica
1
[ ce ~ ce
de fusão da sílica. ce
Estrutura da sílica:
•• j
o1
1
o1
···-O-Si-O-Si-O-···
C) 28
3d
Ni: [ 18Ar]3d 8 4s2
4s
lt!lt! l t!I t I t 1 [TI] ,.___._I_.!. .__,! fundamenta l
4p
••
1 1
o
1 1
o 1n1n l t ltt l nl D .__~-.__~! ativado
···-O-Si-O-Si-O-···
1 1
l
o o lt!lt!lt! !t! l ! I hibridizado sp 3
! !
•• 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
co
* * * * * * * * * * D) 3a2n 2 •: C8Ar]3d 1º4sº4pº
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 4s 4p
•• A
* 01 :
D
Nox
A e
NC
B e E B E A
D
I.
11
1
fundamental
hibridizado sp 3
•• A)
B)
C) +3
+2
-2
4
5
6 geometria tetraédrica
•• 02.
D)
E)
+4
+4
6
6 04:
A) Diaminoprata (1)
••
B) Tetracloroaurato (Ili)
C) Tetracarbonilníquel (O)
Nox NC D) Tetra-am inozinco (11)
A) +4 6
05:
••
B) +3 6
C) +3 4
D) +4 4
E) +2 6
•
l.
1 •
ITA/IME
GABARITOS
••
3d
1t l t l r I ti t I D
4s 4p
fundamental
A)
B)
Hexacianomanganato (11)
Hexapiridinomanganês (11)
••
1111111 t 1 1 1 D ativado
07:
C)
D)
Tetracloroferrato (111)
Pentaca rbonilpaládio (11)
••
1 t1 1 111 1 1
C) ••
••
H3 N"-. /Cf
fi 8Ar]3d54s04p0 Pt lsômeros geométricos
B) 25
3d
Mn:
4s 4p
Br / 1 "
1t 111 tI t 111D
••
fundamental D)
1 1 OH OH
,.
H2O1,, 1 ,,,OH H2O1,, 1 ,,,OH2
1f 111l 11111 ~'~ ----1 hibridizado sp c!1 I~
3 '·Fe'
~ Fe·'....,,,. lsômeros geométricos
H2o' l ' 0 H2 H2O 1 OH2
4d OH2 OH
c___,_.......__......I___.___..I eis tra ns
••
fundamental
08:
3 1
hibridizado sp d A) Dicloro (etilenodiamino) platina (li)
B) Dicloroargentanto (1)
2+
••
C) Aminobromocloroiodoplatinato (11)
py py py
D) Tetraaquadihidroxoferro (li)
,,,... 1 ,.~ . .
·M ' geometri a octaédrica 09:
[ PY.....- pyj py
]
]e
C) 2/e 3• :
4s
[
18
Ar]3d54s04p0
4p
A) [ F
F----~~''ll f Não há isõmems
••
D 1 1 fundamental
hibridizado sp3
B) [
CP
ce
1
]2+
.,. . . zn .,,,, Br
~
Não há isômeros ••
i:.. 1-
[ cl \'~CPJ
geometria tetraédrica
C) NC
" Pb/
Br
CO NC
" Pb/
CO ••
••
lsômeros geométricos
NC/ " CO OC / " CN
D) 4/ d •: 2
[
8
Kr)4d 5s Sp 0 0 D) eis trans
36 0 0
••
(1) (li) (Ili)
l oc- ~d_....,
1 "'co ]
co
coco
••
geometria bipiramidal
trigonal
10:
A) Tetrafluoroborato (111)
B) Dibromodiclorozinco (li)
C) Dicarbonildicianopaládio (li)
D) Bis (acetilacetonato) dicianocromato (Ili)
•
06:
~================================== - - - - - - --====~.•
ITA/IME
•- GABARITOS
• ============:-:=========-------===
•• 01 02 03
Exercidos Propostos
•• e
11
D
A
12
E
13
e
E D
14
E
B
15
A
e
16
e
D
17
e
18
A
19
A
20
25: A)
energia no decorrer da ebulição do que durante a fusão.
••
D D * *
21
*
22
*
[Na]"
23
*
24
*
25
*
26
*
27
*
28
*
29
*
30
*
~§--N::oJ
L..:_
••
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Lig ação dupla
(ligações cova lentes normais)
D E D D A E E D B B
Ligação simples
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 (ligação covalente normal)
B D * * * * * * * *
••
A ligação iônica está representada pela presença dos fons
51 52 53 54 55 56 57 58 59
.F:i :~
60 entre colchetes.
A E A E A B B B B A
{::jr:,,~J:NH,C1)
••
* 19:
Estrutura 1 Estrutura li Estrutura Ili
•• ~ "'"'° '"'''"""""'~''
(ligaçao dativa)
•• - µ
presença dos íons entre colchetes .
B) (1) As moléculas de etanol possuem grupamentos -OH e
interagem por ligações de hidrogênio , que são forças
atrativas intermoleculares ma is fortes que as forças de
.•
•
,
molécula apoiar
· =---------==================I
• ITA/IME
GABARITOS
.• :
=====--------===================================================•
B) Conforme exposto acima, a carga é +3.
•
.
C) O composto AB 5 é o PCP 5 , q ue nas cond ições
··o·· ambienta is é um sólido iônico formado pelos ions Per/
•• li •
H-0-G=O: e PCP6- , resu ltantes da rea ção ácido-base de Lewis:
•• li • • 1
••
e cloro nos dois íons são do tipo cova lente. Nos estados
27: líquido e gasoso é formado apenas por ligações
A) Falsa. Sólidos iônicos não conduzem eletricidade, pois os
covalentes em moléculas PC I\.
íons estão presos no retículo cristalino por meio de forças
D) Conforme exposto anteriormente, A pertence ao grupo
•
atrativas eletrostáticas. Além disso, não há elétrons livres
como nos condutores metálicos. Somente no estado liquido 5A e B pertence ao grupo 7 A.
ou em solução os compostos iônicos se tornam condutores, E) Pentacloreto de fósforo.
devido à mobilidade iônica nessas condições.
B) Falsa. A solubilidade de compostos apoiares em água é
muito baixa, tendo em vista que a água é um solvente 30:
F) Bipiramidal trigonal.
G) Orbitais sp 3d.
- - ••
--
muito polar. A solubilidade, no entanto, torna-se um pouco (1)
maior quando há dissolução química, como no caso do C02 ,
o qual forma ácido carbônico: C02<•q>+ Hp(,> H2 C0 3(aq>·
C) Verdadeira. No estado fundamental, o boro (5B) possui
apenas 1 elétron desemparelhado, por isso formaria apenas
A)
(2)
µ
H--Be - - H
µ
••
1 ligação covalente:
- ••
:F:
:f... . ···s···
1 .... F:
.. (3)
µ
=f:,.,.1 ""f.= H- -
..F:
••
: F:
28:
• Trióxido de enxofre, SOr
Fórmula eletrônica
·o·
Fórmula estrutural
·o·
(4)
-ws~
H
•
H
••
••
••
.••s.
li
5
(5) : CP:
..
:o··· ···o: : O'l -:::-o :
_11 µ'~_(P:
••
• Hidróxido de sódio, NaOH: µ µ1 /.:,,····· ..
:(f ~ b11••·····
Fórmula eletrônica Fórmula estrutural
. µ!I ~SP:
••
: CP:
••
Fórmula eletrônica Fórmula estrutural • Apoiares: (1 ), (2) e (5), as quais possuem momento dipolar
e e resu ltante nulo.
·o·
[ j
·o·
[ Ca ] ~
2
+
[ j..~;:: ~ :
·º·
[ Ca]
2+ ••
0-C
li
•• li P=O:
•
··º··
. 43:
A)
]e
l
• • 2
2 :Õ B) :~ •
'= ========================- - - - - - - - - == -
192 ITA/IME
•
•
- GABARITOS
•• C) D)
~
:F ,, V,,, F:
.. ····r··· ••
e
@ ~
B)
: Cr. 1/
e
Ge---.._ .. _,._ _.,_ ..
CP.: : CP/
~
Ge---.._ ........f----'..
C/1: :
.. ,....
ce
e
Ge.:::::,
CP :
@
•• 44:
:i••='' l.::.)
f\......_i='•• :
C)
:i=' :
@
••
: i='.. 1
• j:', ·· ······s-F : Hibridação sp3d
<61 '( ()é) :i=·......- , ..
.. ~s-s""' ..F:
: F.. 1
.. : F:
.. : F: ..
•• 45:
Se à esquerda: sp 3d, gangorra; S à direita: sp3, tetraédrico.
•• H-0-5-0 :
.. li ..
o
B)
•• li •• li ••
H-0 - S- S-S-0-H
•• li .. li ••
.~.
•'o"•
··º··
C) Ligações covalentes entre os át omos de N e H e pontes de
hidrogênio entre as moléculas de NH 3 .
D) Ligações cova lentes entre os átomos de N e H, ligações
••
covale ntes entre os átomos de N e O e ligações iônicas
46: entre os fons NH/ e N0 3-_
A) 2- B) H F
CP
"
•• U., 0
º " 1--.. . º
I
'Si
CP
0
'··
.CP W'j,,,N-B,,/..., ... F
H F
01
E
02
B
03
e
Ligações Quimicas - Parte li
04
E
05
A
06
E
07
A
08
D
09
E
10
E
•• 47:
A) Se X forma o composto XF 2, possui valência igual a 2, pois
o flúor é monovalente. XF2 é gasoso, ent ão é composto
11
E
21
12
D
22
13
*
23
*
24
14 15
*
25
16
*
26
17
*
27
18
*
28
19
*
29
20
*
30
*
A
35
*
D
36
*
A
37
*
38
E
*
E
39
*
40
e
.
••
• estrutura cristalina definida; .l
B) (cr )2 (cr i.*)z (cr2/ (crz,*)2 (crzp. [(cr2p/ (cr2p,)2][(cr2p/)2 (cr2p,*)ZJ
• alto ponto de fusão .
(cr2,*) 1; Existe: OL = 0,5.
48:
õ:
s C) (cr iY (cr Is* )2 (cr2,)2 (cr2,*)2 (cr zp/[(cr2py)2 (crzp/1[(crzp/)2 (crZpz *) i ];
••
9
H2S031aqr OL = ordem de ligação
49:
A) e
14:
1•
•• 1u 111 111 111DI~~~
111 1111111 1 1 D 1~~~
fundamental
ativado
•
••
Ambas são trigonais planares 1t 1 t 1111
1 1
• ITA/IME
1
193
GABARITOS •e
CN
CP,,.... j / CN
Fe ·
4- 18:
1ª) Na familia IIA, o berílio forma quase sempre ligações
covalentes, enquant o os demais elementos tendem a
formar ligações iônicas em seus compostos.
••
••
[ CP' tN-.... CN] 2ª) Na fa míl ia IIIA, o boro apresent a ponto de fusão muito
superior aos dema is e é considerado um semimetal,
eis trans
enquanto os demais são elementos metálicos.
3ª) Na família IVA, o carbono forma uma infinidade de
D fundamental
compostos, enquanto os demais possuem compostos
em número bem inferior, sendo limitados por não formar
ligações com seus orbitais p .
4ª) Na fa mília VA, o nitrogên io é o único que forma moléculas
••
••
hibridizado sp3d 2
diatômicas, enquant o os demais formam moléculas com
Nome: ca rbonatobis (etilenodiamino) cobalto (Ili) pelo menos 4 átomos.
+ 19:
••
A) Diamante - não conduz elet ricidade, portanto não possui
elétrons 1t, deduzindo-se daí que o carbono é hibridizado
Obs.:
em sp 3 .
Í\ B) Grafite - é formado por planos superpostos, constituídos
N N
•
por átomos de carbono trigonais.
etilenodiamino
C) Grafite - a corrente elétrica f lui na direção paralela aos
15:
As afirmações li e IV estão erradas.
planos, mas não na direção perpendicular.
D) Diamante - é a forma mais compacta, apresentando
menor volume para uma mesma massa.
E) Grafite - as fracas forças de London entre os planos
••
•
li. A energia necessária para a quebra do retículo cristalino permitem sua fácil separação.
(energia reticular) é maior se a atração ent re cátion e ânion
for mais forte. Isso ocorre quando o cátion possui elevada
densidade de carga, que é o caso dos cátions de metais de.
transição, os quais possuem norma lmente maiores cargas
e menores raios que os cátions de metais alcalinos.
••
IV. A energia liberada na solvatação de um cátion é maior se
a atração entre o cátion e as moléculas de água for mais
forte, o que ocorre também no caso dos cátions de metais
de transição pelo mesmo motivo expost o acima.
••
16:
A) A diminuição do número atômico nas duas primeiras
colunas da Tabela Periódica corresponde à diminuição
1 ti 1 1 1
3d
tI t 11 1 D
D
4s
1
4p
1 fundamenta l
••
1t l 1111 ti
••
dos raios atômicos, provocando uma maior compact ação 1 ativado
1 1 1 1
dos átomos na estrutura cristalina do met al. Assim, ocorre
maior interação entre os orbitais atômicos, fortalecendo a hibridizado d2sp 3
111 111 111 1 1 1 1 1
ligação metálica e aumentando o pont o de f usão.
••
B) Com o aumento do número atômico na familia dos
C) O complexo é de spin baixo, visto que o ligante de campo
halogênios, crescem os tamanhos dos átomos, aumentando
forte N0 2• força o emparelhamento de elétrons no cátion
a contri buição das forças atrativas intermoleculares do t ipo
Co 3• e torna o complexo diamagnético.
dispersão de London. Além disso, as massas aumentam ,
••
sendo requeri da uma energia maior para vencer a inércia D) Na3 [Co(N0 2) 6) é chamado de hexanitrocobaltato (111) de
das moléculas. sód io.
21:
17: A) Forma-se o comp lexo dicianoargentato (1):
A) B/ (KK)cr2,2cr* 2,2(it 2P/1t2P,1)
Ordem de ligação= (4 - 2)/2 = 1 ~ duas meias-ligações 1t,
que correspondem aos elétrons desemparelhados.
AgCP,,1 + 2 CN·<aql -4 [Ag(CN) 2]·,.qJ
B) Forma-se o complexo tetraam inocobre (11):
Cu2\aq) + 4 NH31•ql -> !Cu(NH 3) 4 ]2•1•ql
••
B) 02: (KK)cr2.2cr*2/cr2p/(1t2p/1t2p/) (1t*2p/1t*2pz1)
Ordem de ligação = (8 - 4)/2 = 2 ~ 1 ligação cr, que
corresponde ao par de elétrons no orbital cr2 px' e d uas
C) Precipit a o sal hexanitrocobaltato (111) de pot ássio:
ITA/IME
·•• GABARITOS
• =====================================================================-------=======
••
22:
•• 'f.' v.•
A) ·F·
.. . 1. •
o Forma T sp 3d
eis trans
•• B)
:F0
: F: •• Nome: difluorotetranitrocobaltato (111)
B) Fe 2•: [Ar)3d 64sº4pº4dº
•• .··,.r J .. D
: F111,,,, 1 ,,"<>'•• •
•• '···xe····
.f.
i=·
--....,i::
..
Octaedro
distorcido
sp3d3
fundamental
hibridizado sp3d2
•• r
: F:
+
C) n Obs.:
Ní)
[ H,o, N,,,.. i e····'º' N=O
N,... I " o,..
••
Tetraédrica sp3
H2(2 ) \ "'•OH
dipiridino
•• 2
RH2
V
•• ['N NHr
D)
34:
'-/ Q uadrática
dsp2
A) Nome: bis (dipirid ino) nitratoferro (li)
/ Pt ",.. plana
H3N NH 3 E E
•• tetraédricos:
2p3 2p3
••
•• 32:
A) Diclorobis (etilenodiamino) platina (IV). 2s 2 2s 2
•• 33:
A) coi.: [Ar)3d6 4s0 4pº
B) A espécie é diamagnética, já que não possu i elétrons
desemparelhados.
ativado
C) A ordem de ligação (OL) é dada por:
8-2 ~
t.ill..-=..lJ
2
•• = =----------=====================================================================
~ OL = - ~
2
•ITA/IME
•• GABARITOS
= ==-------== ============ ======•
D) A ordem de ligação igual a 3 corresponde a 1 ligação a e
2 ligações 1t.
B)
3+
• 3+
••
35:
NH 3 N_/ \.__N
A)
C)
Enxofre rômbico ou a Enxofre monoclínico ou ~
~//:</ ~.S::/:.s.1
: S / "-._?.: : S / "-._?.:
D)
H2
••
! ,, !/ ••
F F
Os alótropos diferem pela
forma dos cristais F,,,, F,,,,.. F
'•. b··· •. b·"
F/ 1 ....._ F/ 1 ' F
37:
••
E
F F
(cristal monoclínico)
••
••
(cristal rômbico)
2p2 2p2
B)
••
Fósforo vermelho, (P4 )"
2s2
•• 2s2
••
A ordem de ligação é igual a 2, consistindo de 2 ligações 1t .
Trata-se de uma espécie diamagnética, pois não há elétrons
•
desemparelhados.
196 ITA/IM E
•
•e GABARITOS
e
•• Exercidos Complementares
••
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
e A E B B A B B A D
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
2p3 2p3
e
••
* * * * * B E A A
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E A D e E E * * * *
••
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E D E D D D D B E *
* 11: O íon nitrato apresenta três estruturas de ressonãncia com a
••
mesma energia:
..e 2 s2 2s 2
:o :
1$
•• ..e
:o ~
#N~ e ~
:o : 8
o· 8
o·
e / ~o :
l$ => OL = - -
8- 2 .------,
=> 1 OL = 3 1
2
orbitais antiligantes
•• :o :
••
1 ligação <Te 1/3 de ligação 1t.
C) A espécie é dia magnética. haj a vista que não possui elétrons
o o desemparelhados.
li li
12: A) HO-S-S - S- S-OH D) O íon O/ · não é encontrado em compostos porque seria
li li
••
requerida uma quantidade muito grande de energia para
o o remover um elétron de cada átomo de oxigênio, os quais
B) são átomos pequenos e possuem elevadas energias de
ionização.
•• 14:
A) Verdadeira . Das três substãncias, a amônia é a menos
polar, devido à menor elet ronegatividade do nitrogênio
em relação ao oxigênio e flúor, realizando ligações de
•• C) CH3 - C
\
0 ------ H-
1/
0
//
\
C- CH3
cada molécula de HF realiza apenas duas ligações d e
h id rogênio (u m a pelo f lúor e outra pe lo hidrogênio),
enqu anto a molécu la d e água pode formar quatro
(duas pelo oxigênio e mais uma com cada hidrogênio).
••
0-H- - - ---0 O número maior de ligações intermoleculares feitas pela
água aumenta a agregação molecular, explicando seu maior
D) H_ ponto de ebulição.
H,,,,., / ',,,, ,.,,, H B) Verdadeira. O caráter iônico não é medido pela quantidade
•• H
---- ',,',,. / -. . . . . .
....... B ' B.... ,"" de íons produzidos em uma dissociação iônica, e sim pela
polaridade da ligação qulmica. O íon Fe2• apresenta menor
H
densidade de carga (menor carga e maior tamanho) que o
H fon Fe3 • , o que corresponde a um menor poder polariza nte
• ITA/IM E
GABARITOS
•
1
15:
A) O átomo de cobalto está ligado a dois íons CN , os quais
são ligantes monodentados (fornecem um par eletrônico).
e a duas moléculas de etilenodiamina, as quais são
C)
••
eletricamente neutras e ligantes bidentadas (fornecem
dois pares eletrônicos). Assim, o estado de oxidação (nox)
e o número de coordena ão (NC) do cobalto são:
nox =+ 3 I e =6
••
••
1 NC
,
, , .
C) NO
/
o
e ••'
NH2,, 1 , 0 - NO
'··... ..····
Co
••
IHltltltltl D
IHIHIHI D
1
1 estado
fundamental
1 estado
••
•
1 1 1 1 1 ativado
ltilt-tltil 1 1 1
1estado
hibridizado d2 sp3
'I
28:
A)
E
1t Zpy
. . E •
••
7t 2pz
••
3d
1l 1 1 1 1 1 1 1 1 1
••
D
4s 4p
1 estado
fundamental 7tzpy 1t2pz
••
1 1 1 1
1 D
1l 1 1l l 1l 1 1 1 1 1 1 estado ativado
•• 1 estado 2 2
1l 1 1l 1 1l 1 2s 2s
1 hibridizado
d puros híbridos d2sp3
27:
••
A) Co3• + 2en + 2 NO2- -+ [Co(en)2(NO 2) 2]•
8) Bis (etilenodiamino) dinitrocobalto (111).
58
8) (KK)o2/02/2(1t2P'f'n:2p,')
58
••
desemparelhados.
D) A ordem de ligação é: OL = (~2)/2 => OL = 1.
E) A molécula apresenta duas meias-ligações n.
=================-----------======-·
ITA/IME
•
GABARITOS
e 29.
••
A) Agua dura é aquela que contém sais de Ca2•, Mg2•, Fe2• e Fe3 • •
B) Incrustações de precipitados em caldeiras e tubulações Anotações
industriais, bem como a redução da ação tensoativa dos
sabões e, consequentemente, da formação de espuma.
••
C) A dureza temporária ocorre na forma de bicarbonatos e
pode ser eliminada por aquecimento seguido de filtração
dos carbonatos precipitados obtidos.
D) A dureza permanente ocorre na forma de outros sais e
pode ser eliminada em trocadores de íons contendo resinas
•• E)
zeolíticas .
o x-4
•• >-º!J
0... ., . . . N)
•• o/ l ~N
'•, ,M, •...
•• ~
•• 30: A estrutura do anion SiF/- é:
o
•- F,,,,,.
F
. Si
1 .... . ,•' F
2-
•. ;:r.. F....---- 1
F
~F A hibridação é demonstrada
como segue:
14
Si: [Ne]3s23p~3dº
•• 1
D
3s
1
1 1
1
3p
1 1. 1
3d
1
estado
..---.-1---.1-..--1--T"--,I fundamental
estado
••
hibridizado
orbitais híbridos sp3d2
Cada um dos orbitais híbridos vazios acomoda um par
eletrônico cedido por um ilnion F-.
lt-1- lt.1. l t l t l t l
subnível 3d
1estado
ativado
estado
••
híbridos sp 3d orbitais d puros hibridizado
B) UF 3 possui geometria molecular em forma de "T" :
F
•e F ~•
• ITA/IME
F
~
GABARITOS : 1
-•
••
••
••
••
•
~
••
••
•1
••
•
•'•.
••
••
••
1
•)•
•
ITA/IME
•
,.
•
fj
~
ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL