Aula Renal
Aula Renal
Aula Renal
Ca, P)
Fortaleza - 2016
1
29/10/2016
• Causas podem ser de origem renal, pré-renal ou pós- geralmente o dano tubular se dá por origem isquêmica ou
• Pré-renal - rapidamente reversível, causada por série complicações obstétricas, mordidas de cobra ou
•Metade dos doentes que sobreviverem irão necessitar de diálise A IRA isquêmica ou tóxica envolve alterações
• Qto < diurese > mortalidade estruturais e bioquímicas que resultam em:
2
29/10/2016
Fases da IRA
incapacidade dos túbulos em reabsorver sal e água. Porém, há • A IRA afeta significativamente o estado nutricional e o
ainda elevação das concentrações plasmáticas de ureia e metabolismo de todos os nutrientes, alterando a excreção
DITEN, 2011
3
29/10/2016
outros estudos são necessários para 6) auxiliar na recuperação da função renal, se possível.
validar plenamente estes parâmetros.
Terapia Nutricional – Observações Energia e Proteínas Terapia Nutricional - Recomendações Vitaminas e Minerais
• Aporte calórico elevado não foi associado com melhor • Excesso de vitamina C pode aumentar o risco de
balanço nitrogenado. oxalose secundária. Recomendação: 60 a 100 mg/dia.
• ↑ Aporte calórico = hiperglicemia, hipertrigliceridemia, • Demais vitaminas hidrossolúveis: de acordo com as
↑ produção de CO2, sobrecarga hídrica. DRIs.
• Necessidade proteica depende da doença de base, do • Cálcio e Magnésio: perda ↑ durante a TRR contínua.
grau de catabolismo, da indicação de diálise, do aporte • Suplementação conforme monitoramento sérico.
calórico. • Zinco, Cobre, Selênio e Tiamina: em caso de TRR
• Não há recomendação de limites mínimos e máximos de contínua, recomenda-se, pelo menos, o dobro das
proteína. DRIs.
4
29/10/2016
5
29/10/2016
Sódio Potássio
• A excreção urinária aumentada de sódio se associa A baixa ingestão de potássio pode ser um fator de
com a elevação também de cálcio urinário, risco para litogênese. Ao que parece a presença de
provavelmente devido a uma competição na
potássio diminuiria a excreção de cálcio urinário.
absorção entre esses minerais ao longo do túbulo
renal.
• Assim, uma restrição de sódio na dieta, através da
redução de sal de cozinha e/ou de alimentos ricos
em sal, deve ser prescrita, principalmente se
houver um estado de hipernatriúria em urina de 24
horas.
Oxalato Oxalato
O oxalato proveniente da dieta contribui com apenas 10 a É importante correlacionar a ingestão de oxalato com a
20% da excreção do oxalato urinário. Para que possa sua excreção urinária, antes de se definir a orientação
ocorrer hiperoxalúria decorrente da dieta, seria nutricional com restrição ou não de alimentos ricos em
exagerada de alimentos muito ricos em oxalato, o que é cerveja, leite, chocolate, bebidas de soja, suco de quase
raro na nossa população. todas as frutas, couve, pepino, pimentão verde, salsão,
berinjela, beterraba, bolachas integrais, pão, pipoca, farelo
de trigo, aveia, feijão.
6
29/10/2016
Estadiamento da DRC
NUTRIÇÃO
na
Estágios Descrição TFG (mL/min/1.73 m2)
Com risco aumentado ≥90 (com fatores de
Doença Renal Crônica (DRC) risco para DRC)
1 Lesão renal com TFG normal ≥90
ou
2 Lesão renal com leve TFG 60-89
3 Moderada da TFG 30-59
4 Severa da TFG 15-29
5 Insuficiência Renal < 15 (dialise)
7
29/10/2016
Tratamento Conservador
Nutrição no Tratamento
Dialítico
8
29/10/2016
Porém – usar peso seco!!! Pós diálise pacientes adquiri um ganho interdialítico que não poderá
exceder a 3 a 5% do valor do peso seco.
9
29/10/2016
10
29/10/2016
Baixo Potássio
Cuidado!
Banana maçã
Alimentos ricos em P:
peixe, sardinha, ovo feijão, soja, amendoim, castanha de caju, Transplante Renal
refrigerantes a base de cola, cerveja.
11
29/10/2016
um procedimento através do
Geralmente é indicado como última opção terapêutica,
qual se coloca no corpo de uma
onde os doentes estão em fase avançada da doença e muitas pessoa um rim saudável.
vezes desnutridos.
Este novo e único rim
Os TX envolvem trauma físico e uso de
deve ser capaz de substituir
imunossupressão - induzem piora do EN. totalmente os dois rins que
pararam de funcionar.
HEMODIÁLISE DP T X Preemptivo
Os rins antigos podem continuar no corpo do paciente
TX Renal
TX Preemptivo
Possíveis doadores:
Estudos atuais evidenciam que Tx Preemptivo
• Doador vivo, com ou sem laço de parentesco com o
aumentaria a sobrevida do paciente renal, em comparação ao
paciente.
Tx após diálise.
• Doador cadáver.
Problemas relacionados
Condições para o transplante:
• Disponibilidade de doador
• O sangue e os tecidos do doador e do doente
precisam ser compatíveis e as chances são maiores se • A diálise é um fator de sensibilização para doação
houver parentesco entre os dois. • Não aderência
• Lista de espera • Encaminhamento tardio
• Leis • Alto custo no início do tratamento
12
29/10/2016
Rejeição: Nutrição e TX
Após a cirurgia, o transplantado precisa tomar O cuidado nutricional é caracterizado de acordo com a fase do
resto da vida. Mesmo assim pode haver rejeição e o novo • Pré-TX: melhorar prognósticos cirúrgicos
rim também falhar. Desta forma, será necessário retorno • Pós-TX imediato: estresse cirúrgico e altas doses de
imunossupressores
a diálise e um novo transplante poderá ser realizado
• Pós TX: fatores como obesidade, dislipidemias, int. à glicose,
posteriormente.
osteoporose, etc) aumentam o risco de mortalidade e perda do
enxerto.
Obesidade: aumenta risco cirúrgico, tempo de hospitalização e O catabolismo proteico pode variar de 0,7 a 2,1g/kg/d, sendo
que a ingestão ptn deve ser > 1,2g/kg/d e a necessidade
complicações como DM e DCV.
calórica pode variar entre 33 a 35kcal/kg/d.
13
29/10/2016
TRANSPLANTE
Tratamento –
Transplante renal - Pós transplante Tratamento Transplante renal - Pós transplante
imediato TARDIO
Transplante
Tratamento com enxerto renal – Com Enxerto
Transplante
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NA
PEDIÁTRICO
14
29/10/2016
FIM
15