Macro Invertebrados
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MACROINVERTEBRADOS
AQUÁTICOS
E a Qualidade das Águas no Pampa Brasileiro
com guia para a identificação dos principais grupos
1ª Edição
2017
1
Realização:
http://novoportal.unipampa.edu.br
Apoio:
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autorização expressa dos
autores.
© 2017 by Organizadores.
PRINTED IN BRAZIL
IMPRESSO NO BRASIL
2
Autores
Luis Roberval Bortoluzzi Castro
Andriélli Vilanova de Carvalho
Marcus Vinícius Morini Querol
Edward Frederico Castro Pessano
CAPA
A capa apresenta imagens do próprio estudos buscando dar ênfase aos organismos
pequenos que passam despercebidos pela grande maioria da população. Com isso
buscamos expandir a ciência além dos portões da academia, compartilhar o
conhecimento diretamente com a população, acreditando que o conhecimento é a
melhor solução para a preservação do ambiente que vivemos.
Vários autores
Bibliografia.
ISBN 978-85-63337-73-3
1. Ecologia Geral - Biodiversidade. 2. Limonologia 3. Meio Ambiente 4.
Educação Ambiental 5.Macroinvertebrados aquáticos 6. Metodologias 7.
Conservação ambiental
CDD: 574
CDU:57(4)
Catalogação na fonte: Bibliotecário Responsável
Marcos Paulo Anselmo de Anselmo
CRB 10/1559
COMITÊ EDITORIAL
Luis Roberval Bortoluzzi Castro
Brasil – Universidade Federal do Santa Maria
Andriélli Vilanova de Carvalho
Brasil – Universidade Federal do Santa Maria
Edward Frederico Castro Pessano
Brasil – Fundação Universidade Federal do Pampa
3
AUTORES
Biol. Esp. Luis Roberval Bortoluzzi Castro
Graduado em Ciências Biológicas (2006) com atualização em Ciências
Biológicas (2009) pela PUCRS. Especializado em Licenciamento Ambiental
pela FGF (2011). Especialização Interrompida em Educação em Ciências pela
Universidade Federal do Pampa (2012). Consultor Ambiental, com
experiência junto ao IBAMA (2007-2011), foi Coordenador Ambiental do
Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado, WORLD BANK (BIRD)
em Uruguaiana (2012). Participou do Conselho Binacional de Meio Ambiente
(Brasil/Argentina), foi Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente
de Uruguaiana (CONSEMMA) (2011/2014), foi diretor de Meio Ambiente de
Uruguaiana/RS. Auxiliou na elaboração do Plano Municipal de Saneamento
Básico, Código Ambiental e do Documento Base para o Plano Municipal de
Educação do Município de Uruguaiana. Atualmente é mestrando, bolsista
CAPES, do PPG Educação em Ciências Química da Vida e Saúde da
Universidade Federal de Santa Maria e integrante do Grupo de Estudos em
Nutrição, Saúde e Qualidade de Vida (GENSQ). E-mail:
[email protected]
5
SUMÁRIO
PREFÁCIO ........................................................................................... 8
AGRADECIMENTOS ......................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO. ......................................................................... 25
2. ÁREA DE ESTUDO .................................................................. 26
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................... 26
4.1 PROCESSAMENTO DE LABORATÓRIO ............................ 32
5. ANALISE DOS DADOS – INDICES BIOLÓGICOS............... 33
5.1 INDICE DE SHANNON WIENER ......................................... 33
5.2 INDICE BMWP (BIOLOGICAL MONITORING WORKING
PARTY) .......................................................................................... 33
5.3 ÍNDICE EOT (EPHEMEROPTERA, ODONATA E
TRICOPTERA) .............................................................................. 34
6. PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO RÁPIDA (PAR) ................ 35
7. RESULTADOS .......................................................................... 39
7.1 PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO RÁPIDA ......................... 39
6
7.2 DADOS BIOLÓGICOS ........................................................... 41
7.3.2 INDICE BMWP (BIOLOGICAL MONITORING
WORKING PARTY) ..................................................................... 45
7.3.3 INDICE EOT (EPHEMERA, ODONATA E
TRICHOPTERA) ........................................................................... 45
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................... 46
9. REFERENCIAS ......................................................................... 48
7
PREFÁCIO
Edward Frederico Castro Pessano
8
AGRADECIMENTOS
Os autores
9
A QUALIDADE DAS ÁGUAS E OS
MACROINVERTEBRADOS
AQUÁTICOS
Luis Roberval Bortoluzzi Castro
Andriélli Vilanova de Carvalho
Marcus Vinicius Morini Querol
Edward Frederico Castro Pessano
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4. O CICLO DA ÁGUA
13
Figura 02: Ilustração do Ciclo Hidrológico
(Fonte: http://profhenriquesilva.wordpress.com/page/2).
16
Figura 04: Representação do Sistema hídrico da Fronteira Oeste do Rio
Grande do Sul. (Fonte: BERTÊ et al., 2016)
8. MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS NA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
17
Esta comunidade se caracteriza pela elevada diversidade
taxonômica pois vivem junto ao substrato em ecossistemas aquáticos, a
fauna bentônica reúne grupos de organismos que em geral não
conseguem evitar rapidamente mudanças ambientais prejudicais a seus
processos fisiológicos. Esses organismos possuem variados graus de
tolerância à poluição (Figura 05), sendo amplamente utilizados como
indicadores de qualidade e para medir o estado ecológico dos cursos de
água (PRAT et al., 1999).
19
Os trabalhos desenvolvidos em ecossistemas aquáticos muitas
vezes não contam com infra-estrutura adequada para análise ambiental,
deixando lacunas na implementação de programas de monitoramento.
Porém, órgãos relacionados com a conservação ambiental deveriam
possuir estruturas bem sucedidas para atuarem em conjunto com centros
de pesquisa e universidades para adaptações de técnicas e metodologias
apuradas, como já é desenvolvido em países europeus (JUNQUEIRA e
CAMPOS, 1998; MARQUES e BARBOSA, 2001).
A degradação dos recursos hídricos continentais é apenas um
dentre outros problemas ambientais do planeta (LOBO et al., 2002).
Essa deterioração dos recursos aquáticos em razão das várias pressões
antrópicas tem gerado necessidades de desenvolver e criar estratégias e
métodos de avaliação e caracterização para avaliar a qualidade das
águas (BRUSCHI Jr. et al., 2000). O gerenciamento e a conservação da
saúde ecológica dos ecossistemas, vinculados a programas para análise
de situações padrão de referência que permitam a identificação de
técnicas rápidas e precisas na caracterização dos recursos hídricos são
indispensáveis para o futuro ambiental do planeta.
Cairns et al. (1993), informam que é de suma importância
buscar a exata identificação dos efeitos oriundos das pressões
antrópicas sobre os sistemas naturais. Esta identificação é fundamental
para que se possa, encontrar as variações naturais que ocorrem ao longo
do tempo, por exemplo, das variações causadas pelo homem. Se a
identificação de problemas for caracterizada corretamente será possível
monitorar e utilizar os recursos naturais de forma racional. Além disso,
devemos ter em mente que, dependendo da escala na qual o impacto foi
sentido, muitos dos vários atributos dos ecossistemas dificilmente
voltam às condições de pré-impacto (BUSS et al., 2003).
Existem muitos parâmetros biológicos para a caracterização da
qualidade das águas, porém, uma diminuta porção é utilizada com
frequência padrão, por exemplo, análises bacteriológicas, coliformes
totais e fecais. Também são utilizadas as análises físico-químicas da
água, tais como: oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de
oxigênio (DBO), pH, avaliação da presença de poluentes ou através do
aumento da concentração de nutrientes como o fósforo e o nitrogênio,
no caso da poluição orgânica.
De modo geral, os parâmetros biológicos mais utilizados,
aliados aos parâmetros físico-quimicos, já estão ultrapassados para
20
avaliação de problemas ambientais na atualidade, pois, abrangem as
pressões antrópicas de atividades agrícolas, de origem doméstica e
industrial, e não relacionam com os padrões ecológicos com intuito de
manter a qualidade dos recursos (BAPTISTA et al., 2000).
21
11. REFERÊNCIAS
22
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benthic functional trophic groups at Serra do Cipó, southeast Brazil. Revista
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WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Public health impacts of
pesticidesused in agriculture. Genebra, 1990.
24
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS
ÁGUAS EM SUBBACIADAS DO RIO
URUGUAI NO PAMPA BRASILEIRO
Luis Roberval Bortoluzzi Castro
Andriélli Vilanova de Carvalho
Marcus Vinicius Morini Querol
Edward Frederico Castro Pessano
1. INTRODUÇÃO.
25
2. ÁREA DE ESTUDO
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Figura 01: Mapa de localização dos arroios: Imbaá (IMB -1,2,3 Amarelo), Salso de
Baixo (SB - 4,5,6 Verde) e Salso de Cima ( SC -7,8,9 Vermelho), da bacia hidrográfica
do Rio Uruguai médio Região de Uruguaiana-RS. Fonte: os autores.
26
O Arroio Imbaá é um dos córregos mais interessantes da região
com uma ótima vegetação ciliar ao longo de toda sua extensão,
substrato composto de sedimentos pedregosos, apresenta bom fluxo
com muitos rápidos, o ponto IMB 1 situa-se a 29°47’39.41” S e
56°55’49.07”O, ambiente bem preservado, com boa diversidade de
vegetação ciliar, (figura 02).
27
E o ponto IMB3 situa-se à 29°45’45.37” S e 56°58’16.73”
exposto a atividade antrópica, próximo a industrias, apresenta despejo
de resíduos de origem agrícola, e barramentos (figura 04).
28
O ponto SB5 está a 29°47’58.69”S e 57°04’54.96”, próximo a
BR 472, não apresenta vegetação ciliar, possui presença de vegetação
herbácea e aquática, substrato pedregoso, recebe resíduos de origem
doméstica (figura 06).
Salso de Baixo
Salso de Cima
30
Salso de Cima
Salso de Cima
32
A. L. & CALIL, E. R. (2000); DA-SILVA et al. (2003); FERNÁNDEZ,
H & DOMÍNGUEZ. E., (2001); MANSUR et al. (1987) e MANSUR
(1970), após classificação os exemplares foram quantificados e seus
dados passados para tabelas e os exemplares alocados em pequenos
tubetes de vidro etiquetados internamente de acordo com suas
coordenadas, contendo álcool a 70% (SILVEIRA et al., 2004).
H’ = Shannon-Wiener:
H ' p i (log 2 p i )
Pi = proporção para cada grupo em relação a montante
E = equitablilidade
E H ' / H ' max H ' / ln S
H’ = índice de diversidade de Shannon-Wiener
H’max = ln S
E = h’/ ln S
Hmax = diversidade
S = número total de indivíduos coletados para um determinado ponto.
E = (Varia ente 0 – 1).
33
Quadro 01: Valores de tolerância dos macroinvertebrados bentônicos para o índice
BMWP atribuídos por COTA et al, (2002).
34
Quadro 02 – A) Ilustração da quantidade amostrada em um ponto de coleta, B)
Indicações para aplicação do índice EOT exemplicaficado na equação.
35
Para Beaumord (2000), a grande maioria dos esforços atuais não
possui um embasamento preciso, onde, são aplicados métodos
infundáveis originando resultados pouco expressivos. Principalmente,
tais estudos são muito dispendiosos, devido requererem pessoal
altamente qualificado, além da inexistência de políticas e organizações
direcionadas a gestão dessas ações.
Neste ponto de vista, iniciativas para manter e recuperar a
qualidade dos recursos naturais como rios e riachos são de extrema
importância, uma vez que qualquer alteração nestes fatores repercutirá
na modificação de todos os outros fatores, resultando na limitação da
saúde biológica desses ecossistemas (GORMAN E KARR, 1978;
KARR E SCHLOSSER, 1978; KARR E DUDLEY, 1981).
Nesta direção, Protocolos de avaliação rápida (PAR) foram
desenvolvidos para a verificação rápida da magnitude biológica
(PLAFKIN et al.1989), ou classificação de guildas em rios e métodos
para avaliar as condições bióticas (PLATTS et al., 1983), além de serem
aplicados em programas de monitoramento como subsídios em análises
ambientais.
O presente estudo aplicou os PAR adaptados de Callisto et al.,
(2002) após vários anos de estudos realizados por pesquisadores do
Nupilabru, para a realidade local. Os PAR utilizados são compostos um
por 11 itens (Quadro 03) e o outro formado por 12 itens (Quadro 04).
36
Quadro 03: Protocolo de Avaliação Rápida da Diversidade de Habitats em trechos de
bacias hidrográficas, adaptado de CALLISTO et al., (2002).
37
Quadro 04: Protocolo de Avaliação Rápida da Diversidade de Habitats em trechos de
bacias hidrográficas adaptado de CALLISTO et al., (2002).
38
Após a aplicação dos PAR os dados foram analisados e
organizados para serem comparados a tabela específica de classificação
para arroios da região do sudoeste do estado do rio grande do sul (tabela
04).
7. RESULTADOS
39
Figura 17: Análise do protocolo 01 aplicados nos riachos, Imbaá, Salso de Baixo e Salso
de cima, na Bacia do Rio Uruguai em Uruguaiana-RS.
Figura 18: Análise do protocolo 02 aplicados nos riachos, Imbaá, Salso de Baixo e Salso
de cima, na Bacia do Rio Uruguai em Uruguaiana-RS.
40
7.2 DADOS BIOLÓGICOS
Tabela 05: Abundância dos macroinvertebrados amostrados nos arroios: Imbaá (P1 -
P2- P3), Salso de Baixo (P4- P5- P6), Salso de Cima (P7- P8- P9), no Município de
Uruguaiana, RS.
TAXA P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9
INSECTA
EPHEMEROPTERA
BAETIDAE 75 * 192 * * * 10 * *
LEPTOPHLEBIIDAE 12 31 98 * * 13 42 * *
LEPTOHYPHIDAE 26 * 73 * * * 3 1 *
CAENIDAE 30 25 51 1 * 32 19 61 2
POLYMITARCIDAE * * 8 * * * * * *
ODONATA
COENAGRIONIDAE 53 11 29 7 1 1 4 5 3
LIBELLULIDAE 4 * 2 79 * 5 3 * *
CALOPTERYGIDAE 11 * 56 3 * * * * *
GOMPHIDAE 2 * 3 * * 13 * * *
AESHNIDAE * * 18 2 * * * * *
TRICOPTERA
LEPTOCERIDAE 36 23 67 * * * * * *
PHILOPOTAMIDAE 25 23 59 * * * * * *
HYDROPYTILIDAE 23 15 58 17 * * * * *
HYDROPSYCHIDAE 52 18 31 * * * 201 * *
POLICENTROPODIDAE 12 * 36 * * * * * *
GLOSSOSOMATIDAE 34 11 10 * * * * * *
HEMIPTERA
NEPIDAE 12 1 2 17 3 1 * * *
PLEIDAE 11 48 1 7 * * * * *
NAUCORIDAE * 2 4 9 * 3 * * *
BELOSTOMATIDAE 1 25 * 5 20 * * 1 1
NOTONECTIDAE 49 7 14 1 * * * * 14
VELLIDAE * 15 83 * * * * * *
GERRIDAE 14 14 46 2 * * * * *
DIPTERA
DOLICHOPODIDAE * 13 22 22 * * * * *
SCIOMYZIDAE * * 14 1 * * * * *
SIMULIDAE 29 * 89 * * * 28 * *
CHIRONOMIDAE 113 5 24 37 93 * 72 337 68
CULICIDAE * * * * * * 2 1 *
EMPIDIDAE * 1 1 * * * * 19 *
COLEOPTERA
41
NOTERIDAE 8 6 * 3 * * 2 9 7
PSEPHENIDAE 45 15 157 * * * 23 * *
CURCULIONIDAE 35 22 13 3 * * * * *
ELMIDAE 13 13 79 8 1 * 9 * 2
GYRINIDAE * * * 12 * 3 2
HYDROPHILIDAE 1 * 1 16 4 1 2 * *
DYTISCIDAE 2 * * 16 5 1 2 * 8
MEGALOPTERA
CORIDALIDAE 39 40 11 * * * * * *
LEPDOPTERA
PYRALIDAE 5 4 * * * * * * *
ARACHNIDA
ACARI * * 33 * * * 2 12 2
MOLLUSCA
HYRIIDAE * * 30 * * * * * *
MYCETOPODIDAE * 17 * * * * * * *
CORBICULIDAE 15 190 131 * * * * 5 88
SPHAERIIDAE 51 34 83 * * * 10 * 3
AMPULLARIDAE 889 422 523 * * 244 12 135 383
HIDROBIIDAE 116 41 51 5 * 177 33 * 117
ANCYLIDAE 19 * 2 2 * * * * *
PLANORBIIDAE 3 * 2 * * 29 * * *
LYMNAEIDAE 3 * * * * * * * *
CRUSTACEA
PALEOMONIDAE 22 15 1 139 * * * * *
AEGLIDAE 15 13 45 * * * * * *
HIALELLIDAE 9 * 1 37 * * 1 5 5
TRYCODACHYTILIDAE 1 * * * * * * * *
ANNELIDA
OLIGOCHAETA * 1 4 5 * 9 2 34 23
TUBICIFIDAE * * * * 109 * * 57 *
TURBELLARIA
HIRUDINEA * * 2 2 6 2 * 21 *
GLOSSIPHONIIDAE 42 6 6 20 10 * * * *
PLATHELMINTO
PLANARIDAE 6 1 9 5 48 * * * *
1963 1128 2275 483 300 463 482 706 728
42
Figura 12: Número de organismos mais representativos nos três arroios amostrados.
Figura 13: Índice de Diversidade de Shannon Wiener para os arroios Imbaá (P1-P2-
P3), Salso de Baixo (P4-P5-P6), Salso de Cima (P6-P7-P8), no Município de
Uruguaiana, RS.
43
Figura 14: Índice de Diversidade de Shannon Wiener para o arroio Imbaá (P1-P2-P3),
no Município de Uruguaiana, RS
Figura 15: Índice de Diversidade de Shannon Wiener para o arroio Salso de Baixo (P4-
P5-P6), em Uruguaiana, RS.
44
Figura 16: Índice de Diversidade de Shannon Wiener para o Arroio Salso de Cima (P7-
P8-P9), em Uruguaiana, RS.
45
Figura 17: Índice EOT, para os arroios Imbaá, Salso de Baixo, Salso de Cima,
Uruguaiana, RS.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
46
controle e monitoramento dos recursos hídricos. Há exemplo o índice
BMWP conferiu ao arroio Imbaá uma caracterização de qualidade da
água muito boa e aos arroios Salso de cima e Salso de baixo uma
característica de qualidade boa e média respectivamente, uma análise
do percentual de organismos sensíveis por meio do índice EOT
caracterizou o arroio Imbaá com boa qualidade e os demais arroios com
qualidade ruim.
Estes dados são o reflexo da diversidade dos organismos
evidenciada no índice de Shannon Wienner, que atribui maior
diversidade ao arroio Imbaá e declínio na diversidade nos demais
arroios.
Desta forma, fica evidente que os dados da diversidade biológica
estão totalmente ligados da disponibilidade de habitats dentro dos
córregos, dados subsidiados pelos protocolos de avaliação rápida, ou
seja, ambientes quando sofrem perturbações apresentam modificações
da estrutura de seus habitats, na disponibilidade de alimento e
consequente geração de energia dentro do sistema, isso tudo é refletido
pelas comunidades biológicas com a perda de organismos sensíveis, e
a proliferação de organismos tolerantes que em muitos casos eram
controlados pelos mais afetados (os sensíveis) ocorrendo desequilíbrios
ecológicos.
É notório que os ambientes principalmente os aquáticos tem
grande capacidade de autolimpeza ou autorregulação após receberem
certos tipos de impactos e a grande maioria das interpretações que
buscam detectar isso, ocorrem por meio de análises físico-químico o
que de fato não servem para diagnosticar com precisão estes dados, pois
são necessários dados mais sensíveis para que seja possível buscar
alternativas.
Notoriamente o conhecimento da fauna de invertebrados
aquáticos é indiscutível para a interpretação de tais dados, sendo a
precisão destes incomparável com análises químicas da água, enquanto
as variações químicas oscilam muito durante 24 horas os organismos
refletem e informam sobre perturbações que possam vir a ocorrer, sendo
considerados ótimos avaliadores da integridade de um ecossistema
aquático.
Um exemplo prático pode ser acompanhado com dados da antiga
companhia de tratamento da água do município onde indicava a
qualidade das águas da bacia o rio Uruguai como boa e os dados
47
apresentados indicavam que existiam grandes perturbações sob os
afluentes estudados, evidenciando que o grande problema da perda de
qualidade ambiental não estava diretamente ligada aos impactos
agrícolas, mas sim ao crescimento dos centros urbanos em desordem
que acabam utilizando os córregos como “descarga” da rede cloacal e
doméstica.
Desta forma, o presente estudo conclui que a utilização de
macroinvertebrados bentônicos são uma ferramenta fundamental para
avaliações de impactos ambientais sendo alternativa viável
economicamente, em programas de monitoramento de bacias
hidrográficas e no auxílio ao gerenciamento ambiental de regiões que
optem pela sustentabilidade e qualidade ambiental.
Estudos revelam uma grande variedade de bioindicadores
biológico na avaliação e monitoramento das águas, porém, os mais
utilizados em análises de impactos ambientais de ecossistemas
aquáticos são os peixes, a comunidade perifítica e principalmente os
macroinvertebrados bentônicos (CALLISTO, et al. 2003).
Por fim, estudos de tal magnitude não podem parar e o
monitoramento deve continuar, muitas respostas para futuras ações
antrópicas poderão ser controladas e/ou mitigadas por meio dos
resultados deste estudos além disso o conhecimento da fauna é
imprensendível para o desenvolvimento sustentável de uma região e
assim indicamos que os estudos prossigam e se unam aos já realizados
pelas companhias de abastecimento da região em prol da melhoria da
qualidade de vida.
9. REFERENCIAS
48
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51
GUIA RÁPIDO PARA OS
PRINCIPAIS GRUPOS DE
MACROINVERTEBRADOS
BENTÔNICOS DA REGIÃO DE
URUGUAIANA/RS: Enfase nos insetos
aquáticos
Luis Roberval Bortoluzzi Castro
Andriélli Vilanova de Carvalho
Marcus Vinicius Morini Querol
Edward Frederico Castro Pessano
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2. METODOLOGIA
Corpo segmentado:
Com cápsula cefálica, pseudópodos, branquias ou outros
apendices...............................................................insetos da ordem DIPTERA
com ventosa.................................................................................HIRUDINEA
sem ventosa...........................................................................OLIGOCHAETA
Corpo sem segmentos:
corpo plano achatado)............................................................. TURBELÁRIA
53
3. 2 PRANCHA DE IDENTIFICAÇÃO PARA AS ORDENS
DA CLASSE INSECTA
INSECTA
PRINCIPAIS ORDENS DE INSETOS AQUÁTICOS
1-Com desenvolvimento das asas externamente, metamorfose simples (ninfa
ou náiade)........................................................................................................ 2
1-Sem desenvolvimento das asas externamente, metamorfose completa (Larva
ou pupa) ......................................................................................................... 6
2-Aparelho bucal do tipo picador-sugdor peças bucais transformadas em um
rostro ou “bico” articulado; antenas, ás vezes, ocultas sob a cabeça –
[ninfa]..........................................................................................HEMIPTERA
2-Aparelho bical do tipo mastigador...............................................................3
3-Pernas posteriores com fêmures alargados, adaptados para saltar; abdômen
sem longos cercos; encontrados em lugares úmidos e apenas temporariamente
na água – [ninfa]..........................................ORTHOPTERA
3-Pernas posteriores com fêmures alargados, aproximadamente com o mesmo
tamanho dos demais e não adaptados para saltar; abdômen com ou sem
conspícuos apêndices terminais [naiade]........................................................ 4
4-Lábio 4 a 6 vezes mais longo do que largo, quando estendido, plano ou em
forma de colher, em repouso, forma uma mascara, a qual cobre as demais peças
bucais, com ou sem lamelas caudais. Cercos
curtos..............................................................................................ODONATA
4-Aparelho bucal não forma máscara; extremidade do abdômen com dois ou
três longos cercos ............................................................................................ 5
5-Tráqueo-brânquias variáveis, planas, simples ou bilobadas, bifurcadas,
franjadas ou não. Ás vezes, o primeiro par é operculado, de localização lateral,
dorsolateral ou ventrolateral no abdômen; com três cercos conspícuos, as
vezes, somente dois, com ou sem cerdas; tarsos com uma única garra
..........................................................................................EPHEMEROPTERA
54
5- Com tufos de Tráqueo-brânquias delgadas, em forma de dedos, na base das
pernas ou um único tufo na extremidade do abdômen, dotados de dois cercos
conspícuos; tarsos com duas arras............................................PLECOPTERA
6-Larva com pernas torácicas articuladas........................................................7
6-Lara sem pernas torácicas articuladas ...........................................DIPTERA
7-Com falsas pernas abdominais, em forma de lagarta..........LEPIDOPTERA
7- Sem falsas pernas abdominais..................................................................... 8
8-Com prolongamentos no último segmento abdominal promovidos de fortes
garras............................................................................................................... 9
8-Com ou sem prolongamentos no último segmento abdominal promovidos de
fortes garras............................................................................. COLEOPTERA
9-Com um par de filamentos laterais bem desenvolvidos em cada segmento
abdominal..............................................................................MEGALOPTERA
9-Segmentos abdominais apenas com pequenos filamentos branquiais ou
ausentes; larvas cilíndricas e muitas vezes protegidas por um
estojo.......................................................................................TRICHOPTERA
55
3.2.1 ORDEM HEMIPTERA
A ordem Hemiptera divide-se em 10 infraordens e destas 7 constituem os
Heteroptera que apresenta os grupos envolvidos de alguma forma com o
ambiente aquático.
Infraordem HETEROPTERA
Aqueles verdadeiramente aquáticos presentes na coluna d'água ou no fundo
constituem os Neopomorpha, com antenas curtas (escondidas) localizadas
abaixo dos olhos (Figura 01 A). E aqueles presentes sobre a superfície das
águas constituem os Gerromorpha, que apresentam antenas mais longas
localizadas na frente dos olhos (figura 01 B).
56
Tubo respiratório Longo, tíbia posterior com franja de cerdas pouco ou não
desenvolvidas . NEPIDAE (figura 04)
Tubo respiratório curto e achatado, tíbia posterior com franja de cerdas bem
desenvolvidas . BELOSTOMATIDAE (figura 05).
57
Tibias e trasos posteriores com franjas natatórias desenvolvidas, garras do tarso
posterior aparentemente ausentes, cabeça destacada no pronoto,
NOTONECTIDAE (Figura 08).
Rostro curto, largo na base e levemente mais curto que o fêmur anterior “maior
que 4mm” (figura 09)
58
3.2.1.2 HEMIPTERA - GERROMORPHA
Segmento apical do tarso mediano profundamente cortado, garras laminares e
cerdas plumosas presentes. VELLIDAE (Figura 10 e 11).
Figura 10: Vista Dorsal de Veliidae Figura 11: Vista Dorsal de Veliidae
Ilustrando as garras com cerdas Escala 1mm. Fonte: os autores
plumosas. Fonte: Pereira et al,
(2007)
59
3.2.2 ODONATA
Os odonatas, popularmente são conhecidos popularmente na fronteira oeste
do rio Grande do sul como alguacil, aguacil ou libélula, são insetos
hemimetábolos com adultos terrestre-aéreos e larvas aquáticas. Podem ser
encontrados em poças, pântanos, margens de lagos e córregos lentos e pouco
profundos. São predadores e vivem em águas limpas rodeados por vegetação
aquática submersa ou emergente.
No Brasil os odonata são divididos em duas subordens: larvas dos de corpo
esguio com a presença de trê brânquias ou filamentos são da subordem
Zygoptera (Figura 13 A) e larvas com um corpo mais robusto sem a presença
de filamentos na cauda são da subordem Anisoptera (Figura 13 B).
60
3.2.2.1 ODONATA - ZYGOPTERA
62
Brânquias do segmento II quadradas tocando-se na linha média dorsal do
abdômen; brânquias do segmento I reduzidas ou filiforme - Caenidae (figura
23 e 24)
63
Figura 28: Vista Dorsal de Baetidae. Escala
Figura 27: Vista lateral de 1mm.
Baetidae. Fonte: os autores.
Fonte: Mariano e Froehlich .
(2007).
3.2.4 PLECOPTERA
Os Plecoptera constituem uma ordem relativamente pequena de insetos
caracterizados por terem ninfas aquáticas e adultos do ambiente aéreo. São
divididos em 16 famílias, das quais 6 ocorrem na Região Neotropical e apenas
duas (Gripopterygidae e Perlidae) no Brasil ( LECCI e FROEHLICH,
2007). Para a região Oeste do Rio Grande do Sul até o momento existe apenas
o registro do família Perlidae que apresenta como característica a presença de
brânquias na região toráxica (Figura xx) e em alguns grupos com brânquias
anais presentes Figura 29 e 30).
Figura 29: Vista Dorsal de Perlidae. Figura 30: Vista Dorsal de Perlidae.
Fonte: Lecci e Froehlich (2007). Escala 1mm - Fonte: os autores.
64
3.2.5 DIPTERA
A ordem Diptera, que compreende moscas, mosquitos e afins, é um dos
grupos de insetos mais diverso, tanto ecologicamente quanto em termos de
riqueza de espécies. Dípteros estão distribuídos por todos os continentes,
incluindo Antártica e têm colonizado com sucesso praticamente qualquer tipo
de hábitat, sobretudo em ambiente aquático, no qual ocorre o estágio larval
(PINHO, 2008).
De modo geral existe um grande variação morfológica nas larvas dos
dípteros o que torna a identificação bem mais difícil, sendo possível comparar
com larvas de outras ordens de insetos. Quanto as larvas aquáticas é possível
a diferenciação devido a total ausência de pernas toráxicas.
66
Cápsula cefálica com um par de conspícuos leques dobráveis dorsolaterais.
SIMULIDAE (figura 38).
67
Segmentos abdominais com falsas-pernas. Segmento terminal com 1-4 lobos
arredondados portando cerdas apicais EMPIDIDAE (Figura 42).
3.2.6 LEPDOPTERA
Os Lepdópteros estão representados pelas borboletas e mariposas com a
descrição de milhares de espécies. Alguns grupos apresentam suas larvas mais
ou menos adaptadas à vida aquática, vivendo em águas paradas ou correntes,
respirando mediante branquias traqueais filamentosas, distribuídas
simètricamente pelos metâmeros. Dentre estes estão os piralídeos (Pyralidae)
com distinta distribuição pelo mundo sendo um dos grupos mais abundantes,
com a grande maioria de suas larvas fitófagas, apresentando significativa
importância agrícola.
Dentre os macroinvertebrados aquáticos esporadicamente são encontradas
larvas destes piralídeos na fronteira oeste do Rio Grande do Sul.
68
Figura 44: Vista Dorsal de Pyralidae. Escala 1mm.
Fonte: os autores
3.2.7 COLEOPTERA
Para o Rio Grande do Sul são conhecidas dez famílias de coleópteros
aquáticos pertencentes a duas subordens: Dytiscidae, Gyrinidae, Haliplidae e
Noteriade (Adephaga); Hydrophilidae, Hydrochidae, Elmidae, Dryopidae,
Psephenidae e Scirtidae (Polyphaga) (BENETTI et al, 2006).
Para a região oeste do estado do Rio Grande do Sul estão registradas as
seguintes famílias: Gyrinidae, Dytiscidae, Noteriade, Hydrophilidae, Elmidae
e Psephenidae. Lembrando que trata-se de uma considerável grupo entre os
insetos com presença nos mais diversos locais e ambientes.
Este documento utilizou como base os trabalho de Benetti et al (2006) que
descreveram os coleópteros do Rio Grande do Sul em uma chave sistemática
e com o intuito de sistematizar os trabalhos de identificação buscamos
simplificar para os grupos ocorrentes na região. Cabe salientar que o grupo dos
coleópteros é um dos grupos com maiores dificuldades para o processo de
identificação principalmente quando em estágio larval.
69
Mandíbulas longas, arqueadas e com um canal interno. DYTISCIDAE (Figura
46).
Antenas inseridas mais próximas das mandíbulas do que dos ângulos antero-
laterais da cabeça. HYDROPHILIDAE (Figura 48)
70
Nono urosternito com opérculo ventral móvel que guarda uma câmara
respiratória. Forma do corpo alongada e cilíndrica, sem brânquias ventrais.
ELMIDAE (Figura 49)
3.2.8 MEGALOPTERA
A ordem Megaloptera é representada por apenas duas famílias para a região
Neotropical sendo a Corydalidae e a Sialidae. Para a região existe a ocorrência
apenas da família Corydalidae, são larvas grandes e com aparatos bucais bem
desenvolvidos (AZEVEDO e HAMADA 2008).
Apresentam filamentos lateriais nos segmentos abdominais, presença de
falsas pernas no terminamento abdominal e apresentam ganchos bem
desenvolvidos. Corydalidae (figura 51).
71
Figura 51: Vista lateral de Corydalidae. Escala 1mm.
Fonte: os autores
3.2.9 TRICOPTERA
A ordem Tricoptera compreende o maior grupo dentre os insetos
estritamente aquáticos constituindo a maior proporção da comunidade dos
macroinvertebrados bentônicos, com uma fauna mundial de cerca de 13.000
espécies descritas para os ecossistemas dulcícolas (Calor, 2006).
Para melhor compreender a descrição dos grupos taxonômicos utilizamos
o esquema elaborado por Calor (2008) que caracteriza uma larva de Tricoptera
(figura 52).
72
Figura 52: Esquema geral de uma larva de Tricoptera.
Fonte: Calor (2008).
73
Figura 53: Vista lateral de Philopotamidae. Escala 1mm. Fonte: os autores
Trocantim protorácico fusionado ao episterno; tíbias e tarsos não fundidos; não
possui processo mesopleural; lábio sem formato tubóide; larvas construtoras
de retiros de seda POLICENTROPODIDAE (Figura 54).
Formas minúsculas (< 5 mm); abdômen mais largo que tórax; sem brânquias,
apenas papilas anais; primeiros quatro estágios larvais de vida-livre, no quinto
estágio, a maioria constrói casulos de seda. HYDROPTILIDAE (Figura 56).
74
Figura 56: Vista lateral de Hydroptilidae. Escala 1mm. Fonte: os autores
Com brânquias; trocantim mais curto; larvas constroem retiros e redes de seda.
HYDROPSYCHIDAE (Figura 57).
4. CHELICERATA
ORDEM ACARI
Esta ordem inclui os ácaros e carrapatos, apresentando espécies terrestres,
parasitas e aquáticas.
Os Hydracarinas constituem um grupo de milhares de espécies aquáticas
ainda pouco estudados.
75
Figura 59: Vista lateral de Hidracarinos. Escala 1mm. Fonte: os autores
5. CRUSTACEA
Os crustáceos são animais bem conhecidos como os carangueijos,
camarões e siris. Para os ambientes continentais aquáticos podemos citar duas
ordens AMPHIPODA E DECAPODA.
AMPHIPODA
Constituida por animais de corpo achatado lateralmente, as três primeiras
pernas voltadas para frente e as ultimas para trás. Aqui representado pela
família Hialellidae (figura 60)
DECAPODA
Os decapodas representam um grupo mais conhecido como os camarões aqui
representado pela família Paleomonidae (figura 61), os charangueiros
anomuros pouco conhecidos da família Aeglidae (figura 62) e os carangueijos
do rio da família Trycodachytilidae (figura 63)
76
Figura 61: Vista lateral de Paleomonidae. Escala 1mm. Fonte: os autores
6. CONSIDRAÇÕES FINAIS
Este guia busca auxiliar na prévia identificação dos principais grupos de
macroinvertebrados presentes nos arroios da fronteira oeste do Rio Grande do
Sul, nesta presente obra são enfatisados o grupo de insetos que apresenta 9
77
orgens divididas em 42 familias. Apresenta ainda o grupo dos Acari
minúsculos ácaros aquáticos que por sinal são pouco estudados. E o guia é
finalizado com o grupo dos crustáceos com a presença de 4 famílias.
Como descrito, este documento é um simples guia que objetiva auxiliar na
identificação dos grupos seja em trabalhos de levantamento, na melhoria da
qualidade da identificação em estudos que objetivem a identificação da dieta
alimentar de peixes ou em estudos baseados na educação ambiental que
objetivem a preservação dos ecossistemas aquáticos pampeanos.
Acreditamos que o conhecer é um dos principais passos para a preservação,
por isso este trabalho além da divulgação do conhecimento científico busca
levar as imagens além das portas da universidade para que seja possível
sensibilizar e conscientizar, auxiliando no incremento de aulas
contextualizadoras da qual possam integrar os nossos educandos com a
realidade local.
7. REFERENCIAS
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