Trabalho de Filosofia

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EEBS-ESCOLA ESTADUAL BONIFACIO SACHETTI

MARLLON DA SILVA RIBEIRO

FILOSOFIA
ARTIGO

Itiquira-mt/Ouro branco
2017
MARLLON DA SILVA RIBEIRO

FILOSOFIA
ARTIGO

Trabalho apresentado a matéria de filosofia da EEBS-


Escola Estadual Bonifacio Sachetti, para obtenção de
nota do 3º Bimestre do 2º Ano Noturna.

Prof. Edimarcio Muniz

Itiquira-mt/Ouro branco
2017
1.INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo conhecer aprodundamente a filosofia.O


Termo Filosofia surgiu na Grécia Antiga para denominar a busca de homem na
construção do conhecimento e para o entendimento do que está ao seu redor
(natureza, humanidade etc.) Foi por meio da preocupação em formular um
conhecimento, por meio das condições intelectuais dos seres humanos que a
palavra filosofia surgiu. No sentido etimológico da palavra, Filosofa é a junção de
duas expressões gregas:

Philía:Amor/Sophia:Conhecimento.Ou seja” Amor ao conhecimento”.

Nesse Contexto, fazer Filosofia é se colocar na posição de “dúvida”, ou melhor, é


questionar o que acontece ao nosso redor, uma vez que, somente com a dúvida
que iremos encontrar as respostas. È por meio de hábito de se fazer perguntas
que podemos encontrar a verdade sobre algo ou sobre alguma coisa.
2. DESENVOLVIMENTO

A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A


filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado,
fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura
pensar os acontecimentos além da sua aparência. Assim, ela pode se voltar para
qualquer objeto. Pode pensar a ciência o próprio homem em sua vida cotidiana.
Uma Estória em quadrinhos ou uma canção popular podem ser também objeto de
reflexão filosófica.

A Filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe; critica, coloca em


dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos
entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida. O saber filosófico
incomoda porque tem no questionamento um grande aliado, haja vista o próprio
hábito de questionar sobre o modo de vida da humanidade, por exemplo.
Questionam sobre práticas políticas, científicas, sociais, técnicas, econômicas etc.
Não há área onde ela não se meta, não indague, não perturbe. E nesse sentido, a
Filosofia é perigosa, subversiva, pois viola a ordem estabelecida da cabeça para
baixo.

2.1 OS CAMPOS DA FILOSOFIA

Lógica:
O estudo da forma e da estrutura do próprio pensamento; procurando assim, o
método ideal de raciocínio, análise e pesquisa.

Metafísica:
É o campo mais complexo da Filosofia. Pois compreende o estudo da realidade
última das coisas, da natureza do ser, da mente humana, do conhecimento, dos
sentidos, das relações entre o homem e a matéria. Analisa as definições,
essências e conceito de todas as coisas. Quando questionamos sobre o “que é”
ou “o que pode ser” alguma coisa,
Estética:
Quando abordamos questões sobre a finalidade da beleza para o ser humano, ou
seja, a natureza do “belo”. Ou seja, é o estudo das formas de representações e
das considerações sobre o belo, sobre as artes e demais formas de expressão de
cultura.

Ética:
Estuda os valores e atos humanos; busca estabelecer os princípios e a conduta
justa.

Política: Estuda as formas de como o homem se organiza em espaços públicos e


de como seria uma organização social ideal.

Enfim, o ato de filosofar envolve, fundamentalmente, uma mudança de postura


diante da vida, descartando as explicações que nos foram impostas como
verdadeiras e estabelecendo novas regras ao jogo. Passamos a ver o mundo de
maneira diferente, com um olhar mais atento e certeiro.

2.2 SURGIMENTO DA FILOSOFIA

A Filosofia, como conhecemos hoje, ou seja, no sentido de um


conhecimento racional e sistemático, foi uma atividade que, segundo se defende
na história da filosofia, iniciou na Grécia Antiga formada por um conjunto de
cidades-Estado (polis) independentes. Isso significa que a sociedade grega reunia
características favoráveis a essa forma de expressão pautada por uma
investigação racional. Essas características eram: poesia, religião e condições
sociopolíticas.
A partir do século VII a.C., os homens e as mulheres não se satisfazem mais com
uma explicação mítica da realidade. O pensamento mítico explica a realidade a
partir de uma realidade exterior, de ordem sobrenatural, que governa a natureza.
O mito não necessita de explicação racional e, por isso, está associado à
aceitação dos indivíduos e não há espaço para questionamentos ou críticas.
É em Mileto, situado na Jônia (atual Turquia), no século VI a.C. que
nasce Tales que, para a Aristóteles é o iniciador do pensamento filosófico que se
distingue do mito. No entanto, o pensamento mítico, embora sem a função de
explicar a realidade, ainda ecoa em obras filosóficas, como as de Platão, dos
neoplatônicos e dos pitagóricos.

2.3 PRINCIPAIS FILOSOFOS DA ANTIGUIDADE

Tales de Mileto (623-546 a.C.): filósofo pré-socrático considerado o “Pai da


Filosofia” propõe que a água é a substância primordial da vida, denominada
de arché. Para ele “Tudo é água”.
Anaximandro (610-547 a.C.): discípulo de Tales de Mileto, o filósofo procurou
buscar o elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o
infinito e o indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do
universo.
Anaxímenes (588-524 a.C.): discípulo de Anaximandro, para o filósofo a
substância primordial que origina todas as coisas é o elemento ar.
Pitágoras de Samos (570-490 a.C.): segundo ele, a origem de todas as coisas
estava intimamente relacionada com os números. Suas ideias foram essenciais
para a filosofia e a matemática (Teorema de Pitágoras).
Heráclito (535-475 a.C.): filósofo pré-socrático que contribuiu com as reflexões da
existência. Segundo ele, tudo está em processo de mudança e o fluxo constante
da vida é impulsionado pelas forças opostas. Elegeu o fogo como elemento
essencial da natureza.
Parmênides (510-470 a.C.): considerado um dos principais filósofos pré-
socráticos, contribuiu para os estudos do ser (ontologia), da razão e da lógica. Em
suas palavras: “O ser é e o não ser não é”.
Zenão de Eleia (488-430 a.C.): discípulo de Parmênides, de suas reflexões
filosóficas destaca-se o “Paradoxo de Zenão”, no qual pretendia demonstrar que a
noção de movimento era contraditória e inviável.
Empédocles (490-430 a.C.): por meio do pensamento racional o filósofo defendeu
a existência dos quatro elementos naturais (ar, água, fogo e terra) que agiriam de
maneira cíclica a partir de dois princípios: o amor e o ódio.
Demócrito (460-370 a.C.): foi criador do conceito de Atomismo. Segundo ele, a
realidade era formada por partículas invisíveis e indivisíveis denominadas de
átomos (matéria). Nas palavras do filósofo “Tudo o que existe no universo nasce
do acaso ou da necessidade”.
Protágoras (480-410 a.C.): filósofo sofista e famoso por sua célebre frase “O
homem é a medida de todas as coisas”. Contribuiu para as idéias associadas ao
subjetivismo dos seres.
Górgias (487-380 a.C.): um dos maiores oradores da Grécia antiga, esse filósofo
seguiu os estudos sobre o subjetivismo de Protágoras, o que o levou a um
ceticismo absoluto.
Sócrates (469-399): um dos maiores filósofos da Grécia antiga contribuiu para os
estudos do ser e de sua essência. A filosofia socrática esteve pautada no
autoconhecimento (“conhece-te a ti mesmo”), desenvolvida mediante diálogos
críticos (a ironia e a maiêtica).
Platão (427-347 a.C.): discípulo de Sócrates escreveu sobre as idéias de seu
mestre. De suas reflexões filosóficas destaca-se a “Teoria das Idéias” que seria a
passagem do mundo sensível (aparência) para o mundo das idéias (essência). O
“mito da caverna” demonstra essa dicotomia entre a ilusão e a realidade.
Aristóteles (384-322 a.C.): ao lado de Sócrates e Platão, foi um dos mais
importantes filósofos da Antiguidade. Suas idéias são consideradas a base do
pensamento lógico e científico. Escreveu diversas obras sobre a essência dos
seres, a lógica, a política, a ética, as artes, a potência, etc.
2.4 CONCLUSÃO

A história da filosofia é um ramo da história e da filosofia. Ela é uma


disciplina filosófica à parte, e ocupa bastante espaço no ensino secundário e
universitário de filosofia no Brasil. Enquanto ramo da história, ela se ocupa de
documentar e preservar os debates filosóficos. Enquanto ramo da filosofia, ela se
ocupa em discutir filosoficamente, com os conceitos atuais da filosofia, tendo em
vista o problema do anacronismo e os conceitos filosóficos do passado. A história
da filosofia é a disciplina que se encarrega de estudar o pensamento filosófico em
seu desenvolvimento diacrônico, ou seja, a sucessão temporal das idéias
filosóficas e de suas relações. Ela é uma parte da ciência positiva da História,
exigindo o mesmo rigor nos métodos, a fim de reconstituir a seqüência da
filosofia. Como as idéias influenciam os acontecimentos e vice-versa, é comum
que a história da filosofia precise recorrer a conhecimentos da história geral, para
esclarecer seus conteúdos, assim como é costumeiro que esta recorra àquela,
para contribuir na explicação dos determinantes de certos fatos. Dentro da história
da filosofia, é possível fazer delimitações materiais e formais.
No primeiro caso, assim como a História da Filosofia é subdivisão da
História, pode haver a história da lógica, do empirismo ou do aristotelismo. No
segundo caso, o das delimitações formais, a divisão que se faz diz respeito ao
tempo, caso em que se equipara à organização empreendida pela História
Geral. Assim, costuma-se estudar a história da filosofia com a seguinte disposição:
filosofia antiga, filosofia medieval, filosofia moderna e filosofia contemporânea. A
história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo
de compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como
por exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade.
O fazer filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das
contribuições dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça
seriamente sobre uma questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente,
rendendo tributo a seus antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para
ratificar suas idéias, esclarecê-las e melhorá-las.
2.5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

GOLDSCHMIDT, Victor. Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos


sistemas filosóficos. In: ______. A religião de Platão. Tradução de Ieda e Oswaldo
Porchat Pereira. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1963. p. 139-147.

ROHDEN, Valerio. Interesse da razão e liberdade. São Paulo: Ática, 1981. 

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