Para Sempre Umbanda 6
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6º e-Book
Para Sempre Umbanda
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Índice
2. Gratidão ao Mestre………………..…………... .8
………………………..….
...
Por Alexandre Cumino
4. Ser Sacerdote 15
.……………………………...………………………..
………...….
Por Paulo Ludogero
5 17
. Uma explicação sobre Quimbanda…………..……………………..…..
Por Adérito Simões
8. Até logo……………………….………………………………………………………..
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Por Caio Augusto
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Para muitos o trabalho que já começou a muito tempo só se inicia quando o tambor toca,
isso não é ruim, com isso a espiritualidade consegue trabalhar tudo o que devia em
silêncio e agora chama a atenção de todos para abertura da gira. Surgem várias figuras,
aqui trataremos do Ogã.
Esse quando pisa no terreiro é capaz de sentir e até visualizar a energia que paira no ar,
conhece o dia em que o trabalho será calmo e tranquilo e o dia que terá que multiplicar
sua firmeza quantas vezes forem necessárias para transmutar as energias negativas para
positivas.
A transmutação ocorre no trabalho o tempo todo, nos movimentos feito com as mãos,
veja, quando o ogã desce as mãos está puxando as más energias para dentro do tambor,
portal qual ele é a chave, quando ele as levanta irradiam energias positivas que se
propagam pelo ar através do som extraído em conjunto com as orações em forma de
cantiga que entoam ao qual chamamos na Umbanda de pontos. Isso explica o porque de
cada situação um toque diferente e um ponto específico.
Ele se mantem firme e atento a todos os sinais da gira bem como ao olhar do guia que
está comandando o trabalho, o Ogã sabe que suas ações são de extrema importância
para todos que estão ali, e por saber disso não profana de forma alguma o trabalho que
está executando, do contrário um importante elo da corrente é quebrado e se tratando
de um trabalho espiritual, se perde muitas coisas, por esse motivo deve-se selecionar
muito bem quem pode colocar a mão no couro, tambor é fonte de energia, é sagrado, é
necessário muito respeito e comprometimento.
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espirituais, orixás e corrente mediúnica aumenta e se fortifica, aumenta e fortifica-se
também seus conhecimentos e poder de realização. Na hierarquia de terreiro esse está
abaixo do pai/mãe de santo, pois quando eles incorporam, Ogã é responsável por
comandar a gira, deve esse ser braço direito dos dirigentes, buscar conhecimento dentro
e sobre sua casa e religião é imprescindível, pode buscar fora também afim de aprimorar
o seu trabalho, sempre consultando e sendo orientado por seu zelador.
Com essas informações chegamos ao ponto onde se torna totalmente inviável pagar-se
para um "ogã" tocar, digo, cada dia um ogã diferente tocando a gira, dessa forma não se
cria uma relação de conhecimento e confiança certo? Importante saber que na própria
curimba temos uma hierarquia, Ogã chefe que comanda (normalmente o mais velho e
com mais conhecimento) que tocará no Rum = (Tambor maior), em segundo, o segundo
mais velho que tocará no Rumpi = (Tambor médio) em terceiro o que vierem depois e os
iniciantes tocará no Lê = (Tambor menor), regras pode alterar de casa para casa,
basicamente essa é a composição dos atabaques. Temos muitos e muitos assuntos a
serem abordados a cerca de um Ogã, dessa vez ficamos por aqui, sempre lembrando que
Curimba forma a trindade do terreiro juntamente com o Congá e Tronqueira e como tal,
deve ser FIRME!
Stephanie Campos
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Gratidão ao Mestre
imagem retirada da Internet
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Gratidão ao Mestre
Por Alexandre Cumino
Sariputta foi um dos mais dedicados discípulos de Sidharta Gautama, o Budha, e assim
como alguns outros alcançou a iluminação, tornou-se ele, também, um Budha,
iluminado.
Antes de deixar Sidharta, Sariputta, à frete de todos, lhe tocou os pés pela ultima vez, o
que é um sinal de respeito, reverencia e reconhecimento do Mestre. Alguém que estava
ao lado, e que não era nem iluminado muito menos um discípulo de fato lhe questiona:
“Se agora você é um Budha por que ainda toca os pés de Sidharta?”.
Sariputta responde: “Tem razão, se sou Budha, não há mais necessidade de tocar os pés
de outro Budha, mas minha iluminação só aconteceu devido a ele ter sido meu mestre.”
E para o resto de sua encarnação, estivesse onde fosse, Sariputta, se prostrava todos os
dias pela manhã e à tarde em direção onde estava Sidharta Gautama. E quando lhe
questionavam o que estava fazendo ele dizia que estava reverenciando seu mestre e que
agora ele era mestre de si mesmo mas isso só foi possível por meio daquele mestre que
lhe acolheu em algum momento de sua vida.
Texto do Livro "O Sacerdote de Umbanda", Alexandre Cumino, Ed. Madras, 2015, pg. 52
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Seja verdade! Seja crença! Seja verdade não, seja crença. Crença seja não, seja
verdade. Verdade crença, seja não. Não crença verdade seja.
O amigo diz para o outro: até amanhã! Crença que amanhã esteja vivo para outro
encontro. O ateu fiel diz: Deus não existe! Não deixa de manifestar crença nesta
convicção. Crer é fundamental e vitalício. O problema é a transfusão da crença individual
para a verdade absoluta. Um grupo se congrega em nome de uma crença, isto chama-se
afinidade, um grupo quer impor sua crença isso chama-se: barbárie e fundamentalismo.
Tal como a crença que se transmuta, tal como o amor que amadurece, a verdade se
renova no tempo, pois só o tempo é senhor absoluto da verdade. A crença é divina
porque ela é eterna, porém quando nós por hábito tornamos uma crença em verdade
absoluta, tornamos algo que é eterno e divino em algo que é perecível e humano,
Levando a verdade para o caixão, lugar onde morre a nossa crença que imposta, mata a
crença alheia. Crença é divina a verdade é humana. Crença sim, verdade não...
Quando creio, sou livre para crer, agora quando a crença se torna verdade além de mim,
ela me aprisiona e não me permite pensar em nada além daquilo que eu externei e
registrei fora de mim. "A verdade absoluta se traduz em loucos conduzindo cegos" Creio
naquilo que me fortalece, isso é crença. Creio naquilo que me fortalece e o que me
fortalece e é bom para mim é também bom para todos, isso é fanatismo,
fundamentalismo e barbarismo. Crença e verdade parecem iguais mas são diferentes.
Crença quando está dentro de mim é minha verdade. Verdade quando está fora de mim
e exposta ao tempo, é fundamentalismo e tudo que está exposto ao tempo, envelhece e
caduca. A crença no meu íntimo é eterna, crença imposta nos outros, caduca e envelhece
como tudo que é temporal.
A crença é como a natureza, cada um tem um olhar sobre ela e deixa se conduzir pela
cor, exuberância e odor que mais lhe apraz. Agora quando você gosta de limão e de
tanto gostar de limão elege o limão como seu salvador e sai pregando: consuma limão,
limão é bom, limão emagrece, limão afina o sangue, limão cura o câncer, sem limão não
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há vida! Pronto você elegeu e elevou uma parte como se fosse o todo e tornou-se
fanático.
A crença nunca se impõe, ela é como um texto que não impõe sua leitura e permite que
você tire suas próprias conclusões. A crença é como o amor que deve surgir
naturalmente e sem imposição, ao contrário da verdade que surge como aquele que diz:
você deve me amar porque sou bonito, elegante, educado, tenho dinheiro e igual a mim
tá difícil de aparecer, sendo assim é melhor você garantir o seu futuro comigo, ou seja,
um encontro cheio de verdades inquestionáveis que aprisionam suas escolhas
deliberativas.
A verdade é vaidade, porque se fundamenta naquilo que você quer impor, tendo como
retorno os aplausos daqueles que por você foram convencidos.
A vaidade é o espelho que reflete a parte, o ego, a criatura, o ser humano ou o indivíduo.
A crença de Guimarães no grande sertão veredas diz: Pão ou pães é questão de opiniães.
A verdade diz: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato de adultério e na lei nos
mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
E a crença diz: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire a
pedra contra ela. Quando ouviram isto, perseguidos pela consciência, saíram um a um, a
começar pelos mais velhos até aos mais novos.
Crença é paz interior, verdade é violência e discussão externa. Mata-se não pela crença e
sim pela verdade.
Ao copiar este artigo mencionar a fonte: web artigos e o autor do texto: Pablo Araújo de
Carvalho.
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Ser Sacerdote
Ser Sacerdote
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Para ser um sacerdote é necessário ter um conduta pública descente, porém o mesmo
também é ser humano e tem todo o direito de ficar doente, se divertir, sair com a família
e até mesmo participar de encontros com amigos.
Porém o sacerdote não deve se envolver em escândalos dentro e fora do terreiro, não
deve se envolver, nem participar de falcatruas, mentiras e tomar partido de quem quer
que seja. Deve ser neutro e sempre ouvir os dois lados da moeda.
Um sacerdote não promove discórdia e nem fica criando intrigas com quem quer que
seja, um sacerdote não usa as entidades de trabalho para seu bel prazer.
Um sacerdote respeita todas as religiões pois Deus é um só, um sacerdote deve ser duro
quando faltar disciplina, mas deve ser uma flor quando for solicitado.
Um sacerdote não fica tentando tirar fiéis de outras casas para a sua, pois deve respeitar
todas as formas de crença. Deve expor sim sua forma de pensar e deixar o livre arbítrio
agir, para que as pessoas decidam e não ficar fazendo picuinhas e mentiras para se
promover.
Sacerdote de Umbanda, chora, sorri, fica doente e fica mais doente ainda quando não
consegue participar dos trabalhos em sua casa…
Sacerdote de Umbanda, tem os filhos de sua corrente como se fossem seus filhos de
sangue e os ama sem distinção…
Sacerdote de Umbanda tem em seu terreiro o seu verdadeiro lar e é em seu lar que ele
se alimenta e renova suas forças…
Paulo Ludogero
18/12/2015
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Imagem Para Sempre Umbanda
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ABSTRACT: The text aims to analyze the origin and significance of quimbanda word. By
etymology, the literature review and personal experience of the author as Umbanda
priest developed a line of reasoning on the subject elucidating its strongest aspects .
Sumário
RESUMO 1
Palavras-chave 1
ABSTRACT 1
Keywords 1
INTRODUÇÃO 1
QUIMBANDA E KIMBANDA 2
CONCLUSÃO 5
BIBLIOGRAFIA 5
INTRODUÇÃO
O assunto Quimbanda é um dos mais recorrentes nos encontros e nos grupos de estudos
sobre a religião Umbanda e religiões afro-brasileiras.
Há que se destacar que, uma palavra, em qualquer língua, pode ou não ter diversos
significados diferentes entre si. Muitas vezes, é o contexto do discurso que outorga o real
sentido empregado por aquela palavra naquele momento. Por exemplo, qual o significado
de sinistro? Depende de seu contexto. Caso estejamos em contato com um
representante de uma agência de seguros, sinistro será sinônimo de evento que gerou
prejuízo. Se estivermos conversando com adolescentes é provável que sinistro tenha a
conotação de espantoso, assustador ou até mesmo muito interessante. Não é a palavra
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em si que dará o significado verdadeiro empregado e sim, a palavra associada ao
contexto.
NETO (2012, p. 25s) informa que existem diversas escolas umbandistas. CUMINO (2011,
p. 83s) explica que temos a Branca, a Popular, a Pura, a Tradicional, a Esotérica dentre
outras. Cada uma destas escolas possui uma liturgia, uma ética e uma cosmogonia que
lhe são próprias “...mas a essência de todos é a mesma, e, no caso da Umbanda por
exemplo, todas são legitimamente denominadas umbandistas” .
QUIMBANDA E KIMBANDA
A palavra quimbanda (língua portuguesa) tem origem na palavra kimbanda, que faz
parte da língua quimbundo, a língua falada pelo grupo etnolinguístico denominado banto
(também encontrado com a grafia bantu). Diz o Dicionário Brasileiro da Enciclopédia
Mirador do ano de 1979:
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Para LOPES (Novo dicionário Banto do Brasil), o significado de feiticeiro, na língua
quimbundo, é outro: mujoli. O termo quimbanda serviria apenas e unicamente para
designar o sacerdote ou o médico que cura por meio do ritual. Ramos afirma que em
Angola, existe uma diferença entre Kimbanda Kia Diamba, ou seja, o evocador de
espíritos e o Kimbanda Kia Kusaka, ou seja, o médico que cura por meio do ritual
religioso. Diz TRINDADE que, em algumas regiões de Angola há a distinção entre o
Nganga ou Ganga (derivado de Ngana, senhor), que é o sacerdote, do Quibanda (sem
“m” mesmo), que é o feiticeiro. Afirma ainda que o Kimbanda faz ponte entre os
Makungu (ancestrais divinizados), os Minkisi (espíritos sagrados da Natureza
assemelhados aos Orixás da cultura banto) e os seres humanos.
Notamos claramente nas exposições acima que o povo banto diferenciava e ainda
diferencia o feiticeiro do sacerdote. O feiticeiro, na cultura banto, é tido como agente
especializado. Desempenha papel na vida particular do indivíduo trabalhando com
objetos tidos como mágicos a fim de atingir o objetivo daquela pessoa atendida. Já o
sacerdote serve a uma comunidade como um todo e é o líder espiritual de um
determinado grupo.
Edmundo Pellizari, em seu clássico texto intitulado Quimbanda e Kimbanda, diz que
Kimbanda significa “curandeiro” na língua quimbundo. O ofício do kimbanda chama-se
umbanda. Kimbanda e Quim¬banda se confun¬dem, mas são cultos distintos e com
objetivos dife¬rentes. Diz que: “O kimbandeiro é um membro ativo de sua comunidade,
um doutor dos po¬bres e intérprete dos espíritos da Natureza. Ético, ele sempre trabalha
para o bem, a paz e a har¬monia. O quimbandeiro é um feiticeiro. Nor¬mal¬mente vive
afastado, não se envolve social¬mente”.
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Coitado de Pai Antonio
É curador!
É curador (bis)
É curador!
Veja que, neste ponto, o kimbanda é médico (curandeiro) e também sacerdote (Pai de
mesa). Podemos dizer que este ponto possui clara influência banto. Outro ponto que fala
sobre o kimbanda:
Oh, ganga!
Cortar cipó,
Oh, ganga!
Eu vi um bicho,
Oh, ganga!
De um olho só,
Oh, ganga”!
Como já visto acima, ganga é o sacerdote. Ganga vem de Ngana. Ganga é o kimbanda.
O kimbanda de angola, cujo ofício chama-se umbanda, pratica o bem. Em um momento
é tratado como o médico e, em outro, como o sacerdote. Em nenhum momento
percebemos o kimbanda angolano como um agente causador de discórdia e desgraça.
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livro Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda de Matta e Silva constatamos na
página 52, ao discorrer sobre a mediunidade inconsciente:
CONCLUSÃO
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O terceiro significado encontrado é a denominação de um terreiro que só trabalha com
entidades denominadas quimbandeiras. Pretos velhos quimbandeiros, caboclos
quimbandeiros, bem como Exus, Pombagiras e Mirins.
BIBLIOGRAFIA
CUMINO, Alexandre. História da Umbanda: uma religião brasileira. São Paulo: Madras,
2011.
LOPES, Nei. Novo dicionário Banto do Brasil. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.
NETO, Francisco Rivas. Escolas das religiões afro-brasileiras: tradição oral e diversidade.
São Paulo: Arché Editora, 2012.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, 591 p.
SARACENI, Rubens. Orixá Exu: fundamentação do mistério: Exu na Umbanda. São Paulo:
Madras, 2011.
TRINDADE, Diamantino Fernandes. Você sabe o que é Macumba? Você sabe o que é Exu?
1ª ed. São Paulo: Ícone, 2013.
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Festa de Iemanjá 2015, 5 Terreiros Trabalhando juntos, com amor, paz, respeito e ética.
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Ética entre os Umbandistas
Sei que esse assunto é muito sério e tenho ultimamente me deparado com muitas situações,
que me faz pensar em desistir mas prefiro pensar num futuro melhor.
Vou explanar detalhadamente como penso sobre esse tema.
Cada terreiro de Umbanda é uma casa de Deus e dos Orixás, então todos os Umbandistas
deveriam ter livre acesso a todos os terreiros, assim como ocorre com os irmãos de outras
crenças.
Um médium ao entrar em outro terreiro deveria ter a conduta de se identificar médium de
outro terreiro e que está visitando a casa, fazendo isso evitaríamos muitos constrangimentos.
Por outro lado, vamos ver a conduta sacerdotal, se um médium está visitando outro terreiro,
pode ser por vários motivos:
1) o mesmo foi convidado por amigos;
2) pura curiosidade;
3) buscando uma palavra amiga, pois está em desentendimentos no terreiro em que
frequenta;
4) ajuda na curimba;
5) a procura de um curso e etc.
Em todas as situações a conduta sacerdotal deve ser sempre a de ser neutro!
A conduta sacerdotal é muito importante pois ela será o espelho da religião!
Um sacerdote jamais deve inflamar um desentendimento com quer que seja, deve sempre
tentar buscar a harmonia:
1) se existe visitantes de outra casa, receba com harmonia pois são irmãos de fé.
2) se identificar médiuns de outra casa, receba também com harmonia e em ambas as
situações (1,2), jamais coloque as mãos em sua coroa, pois tem quem cuida dela.
3) sempre orientar o dialogo direto com os pais espirituais, dar um passe sim, mas nunca
mexer na coroa do médium.
4) A curimba é sagrada e movimenta energias em seu terreiro, jamais desfaça de seus
ogãs por causa da visita, mas receba os visitantes com harmonia, oriente a seus ogãs
sempre tratar bem e não fazer caras feias quando a outra curimba puxar um ponto em
tom ou melodia diferente, apenas acompanhar.
5) Se existe médiuns de outras casas fazendo cursos em seu terreiro, trateos com
respeito, não se esqueça que são irmãos de fé.
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Infelizmente recebo noticias alarmantes, sacerdotes exigindo que alunos de cursos, venham
em suas giras, venham participar de atividades de terreiros e exigem ser chamados de pai ou
mãe, isso é falta de ética e de humildade para com o sacerdote que na confiança mandou
seus filhos para aprender e não serem assediados.
Recebo noticias que em visita sua curimba foi maltratada e que não deixam participar das
festividades ou evento, isso é falta de irmandade e respeito
Recebo noticias que sacerdotes manifestados orientam médiuns de outras casas a deixar o
um guia de luz recebe o médium
seus terreiros por motivos diversos e virem para sua casa,
com amor e o orienta a voltar e conversar com seus pais e não o convida para sua corrente.
Dentro do terreiro a falta de ética existe também desde o sacerdote até os médiuns.
O sacerdote por questões de afinidade pessoal ou financeira, acaba dando a médiuns novos a
posição de pais pequenos ou privilegiada sem ao menos conhecer a mediunidade de tal
pessoa. E os médiuns mais velhos com anos de cumplicidade são deixados de lado.
Médiuns do terreiro desprovidos de ética e respeito, começam a visitar terreiros sem ao
menos comunicar seus sacerdotes e estes ficam sabendo por terceiros.
Médiuns que se acham auto suficientes, convidam médiuns da casa para participar de giras
em sua casa ou chamam médiuns da corrente para fazerem trabalhos de descarrego,
desobsessão seja onde for e não comunicam seus sacerdotes.
Sei que existe médiuns muito capazes, mas não lhes dá o direito de fazerem uso de médiuns
do terreiro que frequentam.
Médiuns mais velhos que deveriam dar o exemplo de humildade e receber com amor e
orientar irmãos mais novos, se sentem ameaçados e maltratam os irmãos mais novos.
Médiuns insatisfeitos com a conduta do sacerdote, ao invés de conversar diretamente com o
mesmo, inflama suas insatisfações com outros médiuns, dando inicio a FOFOCA.
E muitos outros exemplos eu poderia dar…
Toda casa quando recebe irmãos que saíram de outras casas por motivos diversos, se quiser
entrar em sua corrente, deveria frequentar no mínimo 3 meses na assistência.
Todo Sacerdote deveria orientar sempre médiuns de outras casas a buscarem sua raíz e não
querer aumentar a sua corrente.
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Todo médium ao sair de uma casa, deveria sair pela porta da frente. Do mesmo modo como
entrou, pedir a benção, guardar para si o que foi bom e o que não foi deixar na casa, e não
sair comentando e difamando a casa, pois enquanto frequentou lhe serviu.
Paulo Ludogero
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Lendo algumas reportagens sobre a poluição das praias em todo o litoral brasileiro, me
pergunto:
Basta andar pelas praias e ver quanta sujeira deixada pela população e não eram
oferendas! Eram espetos de madeira, casca de frutas, latas de alumínio e embalagens
diversas. Realmente um desrespeito pela natureza!
Vamos lá então, sou umbandista e quando vou ao mar fazer oferendas, levo líquidos
(champanhe, alfazema e pétalas de flores) todos bio degradáveis.
As oferendas são atos religiosos desde antes de Cristo, tinham e têm como função um
ato magístico de pedidos diversos e até mesmo de agradecimento.
Está na hora de cada um fazer a sua parte e parar de culpar as religiões de matriz
africana.
Paulo Ludogero
03/01/02016
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Até Logo
Olá irmão de fé mais um mês juntos hoje eu vou colocar mais um estudo sobre o
desencarne o desprender da carne que as vezes é muito difícil de aceitar, é uma
psicografia bem bacana!
Teu coração amoroso sofre com a partida do ser amado, que te antecedeu na grande
viagem para o Além.
Recordações te torturam; emoções dolorosas te abatem.
Entretanto, raciocina um pouco.
A morte física não separa os afetos, que seguem unidos além do tempo e do espaço.
O ente querido, a quem aspiras reencontrar, segue o próprio caminho na espiritualidade,
preparando o momento em que teus corações se tornarão a unir.
Assim, reergue-te da dor e segue para frente.
Tua vontade de viver e servir se refletirá no mais além, preenchendo de ânimo e
tranqüilidade o coração que partiu.
Ora a Deus, rogando serenidade, a fim de que a dor de agora se converta em
ensinamento importante, convidando-te à certeza na imortalidade espiritual.
Do Plano Maior, o coração amado prosseguirá ligado a ti, construindo o próprio destino,
sob o amparo de Deus.
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