Exercicio Cojurações Mineira e Baiana
Exercicio Cojurações Mineira e Baiana
Exercicio Cojurações Mineira e Baiana
ANO: 8º A e B
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
PROFESSOR: LUIZ ANTONIO CANUTO DOS SANTOS
PERÍODO: 17/07 A 31/07/2020
Habilidade:
(EF08HI05A) Explicar as rebeliões da América
Portuguesa - em especial a Conjuração Mineira, a
Conjuração Baiana e a Revolução
Pernambucana, estabelecendo relações com os ideais
iluministas, com as revoluções burguesas na Europa
e com a independência das Treze Colônias inglesas
na América.
ROTEIRO DE ESTUDOS
Conjuração Mineira
A exploração do ouro gerou uma rica elite
urbana, formada em grande parte por contratadores,
homens de prestígio que recebiam da Coroa o direito
de cobrar os impostos da população mineira.
Entretanto, com o progressivo esgotamento das minas,
a partir dos anos 1760, os contratadores se viram
em grandes dificuldades.
A queda na produção levou os mineradores a
atrasar os tributos recolhidos por eles e,
consequentemente, reduziu o montante do imposto
destinado aos cofres da Coroa. No início de 1789,
as dívidas dos contratadores com a Coroa somavam 1
milhão de réis.
Em 1788, chegou às Minas Gerais o novo
governador da capitania, Luiz Antônio de
Castro do Rio de Mendonça, o Visconde de
Barbacena. Sua tarefa era cumprir o alvará
de 1750, que obrigava o pagamento de 100
arrobas anuais de ouro para a Coroa
portuguesa.
Quando se anunciou para o ano de 1789 a cobrança
dos impostos atrasados e uma ampla investigação
sobre o contrabando na região, destacados membros
da elite econômica e cultural de Minas passaram a
se reunir em Vila Rica e planejar um movimento
contra o domínio colonial.
Entre os conspiradores havia intelectuais,
clérigos, advogados, contratadores, proprietários
de terras, poetas e militares de alta patente,
grande parte deles influenciada pelo exemplo da
independência dos Estados Unidos (1776) e pelos
ideais iluministas de liberdade e igualdade.
Os planos dos conspiradores:
• proclamar uma república em Minas Gerais
esperando um apoio posterior de São Paulo
e do Rio de Janeiro;
• Fundação de uma universidade em Vila Rica;
• Liberação do Distrito de Diamantina para
toa a população mineira;
• Perdão de todas as dívidas com a Fazenda
Real.
Alguns dos conspiradores eram contra a
escravidão, mas a maioria defendia a sua
continuidade por serem donos de escravos.
É possível que os conjurados não pretendessem
libertar todo o Brasil, mas apenas a capitania de
Minas Gerais, onde a opressão da metrópole era mais
forte e tirânica. Mas essa é ainda uma questão
polêmica entre os historiadores.
A conspiração
As reuniões conspiratórias ocorriam na casa do
tenente-coronel Francisco de Paula Freire de
Andrade. Delas participavam mineradores
endividados, padres, poetas como Cláudio Manoel da
Costa e Tomás Antônio Gonzaga, além de Joaquim
Silvério dos Reis, um dos mais endividados
negociantes da capitania. A exceção nessa elite
ficava por conta de Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, militar de baixa patente e membro de uma
família empobrecida.
Os revoltosos decidiram que o levante
aconteceria no mesmo dia em que fosse decretada a
derrama – a cobrança forçada de todos os impostos
atrasados. Porém, Joaquim Silvério dos Reis delatou
os companheiros em troca do perdão das dívidas com
a Coroa. Todos os conspiradores foram presos e
enviados para o Rio de Janeiro, capital da colônia.
O movimento não chegou a se realizar, mas vislumbrou
um novo horizonte político para a colônia.
A Inconfidência
Mineira e
Tiradentes.
(Adaptado do canal
Nerdologia História)
ou
https://youtu.be/9XrssRtbn6I
(E ninguém percebe
como é necessário
que a terra tão fértil,
tão bela e tão rica
por si se governe!)
(Cecília Meireles)
CONJURAÇÃO BAIANA
Um panfleto revolucionário
[...]
´ “Ó vós homens cidadãos: ó vós Povos curvados,
e abandonados pelo Rei, pelos seus despotismos,
pelos seus Ministros.
Ó vós povo que nascestes para seres livre e
para gozares dos bons feitos da Liberdade, ó vós
Povos que viveis flagelados com o pleno poder do
indigno coroado, esse mesmo rei que vós
criastes; esse mesmo rei tirano é quem se firma
no trono para vos vexar, para vos roubar e para
vos maltratar.
Homens, o tempo é chegado para a vossa
ressurreição, sim para ressuscitarmos do abismo
da escravidão, para levantarmos a sagrada
Bandeira da Liberdade. A liberdade consiste no
estado feliz, no estado livre do abatimento; a
liberdade é a doçura da vida, o descanso do homem
com igual paralelo de uns para outros,
finalmente a liberdade é o repouso e a bem-
aventurança do mundo.” [...]
PRIORE, Mary Del; NEVES, Maria de Fátima das; ALAMBERT;
Francisco. Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos
90: São Paulo: Scipione, 1997. P. 38
A) Os autores do texto se dirigem a seus pares,
ao rei, às autoridades ou ao público baiano?
B) Como o rei é descrito no texto? Justifique
com passagens do próprio texto.
D) E para você, o que é liberdade?
C) O que é liberdade para os autores do panfleto?
E) A conjugação baiana foi uma revolta com o
objetivo de rompimento com a metrópole?
Justifique