RESUMO DIREITO CIVIL Unlocked
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DIREITOS DA PERSONALIDADE
(SUCESSÃO provisória dos bens da herança e, para INCAPACIDADE III - aqueles que, por causa
PROVISÓRIA) tanto, devem prestar caução (hipoteca RELATIVA transitória ou permanente,
ou penhor). Estão dispensados da (HAVERÁ não puderem exprimir sua
caução os ascendentes, descendentes ASSISTÊNCIA) vontade;
e cônjuges. Esta fase tem duração de
10 anos. IV - Os pródigos (são aqueles
que possuem desvio de
Dez anos depois de passada em comportamento e gastam
julgado a sentença que concede a imoderadamente o seu
abertura da sucessão provisória, patrimônio).
poderão os interessados requerer a
sucessão definitiva e o levantamento
das cauções prestadas. REPRESENTAÇÃO ASSISTÊNCIA
TERCEIRA
FASE Se o ausente regressar no prazo de Absolutamente incapaz Relativamente incapaz
(SUCESSÃO 10 anos da abertura da sucessão Representante atua sozinho Assistente atua em conjunto
DEFINITIVA) definitiva, terá direito aos bens no no interesse do absolutamente com o relativamente incapaz
estado em que se encontrarem, aos incapaz
sub-rogados em seu lugar ou ao
produto obtido com a venda destes. Atos praticados sem o Atos praticados sem o
Somente após esse prazo de 10 representante são nulos assistente são anuláveis
anos que a sucessão é considerada
Pessoas com Deficiência
inabalável.
Lei n. 13.146/2015: com as alterações promovidas
Procedimento Simplificado: o procedimento de pela Lei n. 13.146/2015, a pessoa com deficiência é
decretação de ausência pode ser simplificado, indo direto considerada absolutamente capaz, podendo, como
para a sucessão definitiva, quando o ausente tiver pelo qualquer outra pessoa, ser considerada relativamente
menos 80 anos de idade e estiver desaparecido há pelo incapaz se, por causa transitória ou permanente, não
menos 5 anos (art. 38 do CC). puder exprimir sua vontade.
COMORIÊNCIA
Art. 6º da Lei n. 13.146/2015 - A deficiência não afeta a
Conceito: a morte simultânea, denominada de plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
comoriência, ocorre quando duas ou mais pessoas
falecem na mesma ocasião (aspecto temporal, e não I - Casar-se e constituir união estável;
local), sem que se possa determinar qual faleceu primeiro,
presumindo-se a morte simultânea (comoriência). A II - Exercer direitos sexuais e reprodutivos;
importância do tema é restrita ao Direito Sucessório, pois
não há sucessão entre os comorientes. III - exercer o direito de decidir sobre o número de
filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
CAPACIDADE reprodução e planejamento familiar;
Capacidade de Direito: é a capacidade genérica, para IV - Conservar sua fertilidade, sendo vedada a
adquirir direitos e contrair deveres. Toda pessoa tem. esterilização compulsória;
Capacidade de Fato: aptidão para exercer V - Exercer o direito à família e à convivência familiar
pessoalmente (sem interferência de terceiro) atos na vida e comunitária; e
civil. Nem toda pessoa tem capacidade de fato.
VI - Exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à
adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de
A única hipótese de oportunidades com as demais pessoas.
incapacidade absoluta é o
caso dos menores de 16
INCAPACIDADE Tomada de Decisão apoiada: a Lei nº 13.146/2015
anos. Para o absolutamente
ABSOLUTA (HAVERÁ (Estatuto da Pessoa com Deficiência) acrescentou o art.
REPRESENTAÇÃO) incapaz será nomeado um
1.783-A ao CC prevendo a “tomada de decisão apoiada”,
representante, que atuará
em que se permite à pessoa com deficiência nomear 2
sozinho nos interesses do
(duas) pessoas de confiança para ajudá-lo no exercício de
incapaz.
sua capacidade, por meio de pedido judicial.
EMANCIPAÇÃO
Emancipação Voluntária: é ato extrajudicial realizada jurídica no direito civil exige mais requisitos do que no direito
por ambos os pais, em favor do filho menor com pelo do consumidor, costuma-se dizer que o código civil adotou a
menos 16 anos de idade, mediante escritura pública teoria maior (mais requisitos).
(cartório de notas), a qual deve ser posteriormente levada
a registro (cartório de registro de pessoas naturais) Procedimento: a desconsideração passou a ser
Se houver divergência entre os pais, o menor poderá considerada uma modalidade de intervenção de terceiro
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solicitar ao juiz que supra a vontade de um deles. pelo CPC/2015. Deverá ser instaurado o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica, a pedido da
Emancipação Judicial: é aquela deferida pelo juiz ao parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir
menor tutelado com pelo menos 16 anos de idade, ouvido no processo, sendo, portanto, vedada a desconsideração
o tutor. ex officio. É cabível em todas as fases do processo de
conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução
Emancipação Legal: é aquela que ocorre de forma fundada em título executivo extrajudicial. Entretanto, não
automática, quando presente uma das hipóteses do art. haverá necessidade de instauração do incidente se a
5º, inciso. II a V, do CC. Não depende de escritura pública, desconsideração for requerida na inicial, pois, neste caso,
sentença ou registro. Hipóteses: a) casamento (válido): a o processo já nasce contra as pessoas demandadas (art.
idade mínima para casar é 16 anos. Importante: o CC não 134 do CPC/2015). A instauração do incidente suspenderá
mais permite, em nenhuma hipótese, o casamento antes o processo e o sócio ou a pessoa jurídica será citado para
dos 16 anos (Lei nº 13.811/2019; b) exercício de emprego manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de
público efetivo: não se exige idade mínima. Não basta a 15 (quinze) dias. Concluída a instrução, se necessária, o
aprovação em concurso púbico nem a posse. É necessário incidente será resolvido por decisão interlocutória.
o efetivo exercício; c) Colação de grau em curso superior:
não se exige idade mínima. Não basta a aprovação em
vestibular e nem o fato de estar cursando a faculdade, 4. DOMICÍLIO
devendo haver colação de grau; d) Estabelecimento
civil (atividade empresária) ou comercial (atividade Finalidade: estabelecer o lugar de exercício dos
empresária) ou relação de emprego, desde que, o menor direitos e cumprimento das obrigações.
com 16 anos completos tenha economia própria: Além de
trabalhar o menor deve ter: (1) idade mínima de 16 anos Domicílio da Pessoa Jurídica: lugar onde funcionarem
completos; (2) economia própria (ser capaz de manter-se as respectivas diretorias e administrações, permitindo-se
com sua própria renda. ainda a eleição de domicílio especial no seu estatuto ou
ato constitutivo (art. 75, IV, do CC). Tendo a pessoa jurídica
diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada
3. PESSOAS JURÍDICAS um deles será considerado domicílio para os atos nele
praticados (§ 1º do art. 75 do CC).
FUNDAÇÕES
Domicílio da Pessoa Natural: lugar onde ela
Conceito: as fundações, assim como as associações, estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Existem,
não podem ter finalidade lucrativa e são criadas por portanto, dois elementos que integram o conceito de
ato de um instituidor, por escritura pública (em vida) domicílio: a) residência (local de moradia) e b) ânimo
ou testamento (após a morte), onde será especificada a definitivo (art. 70 do CC).
dotação de bens livres para o desempenho de uma das
atividades listadas no parágrafo único do art. 62 do CC
(assistência social, cultura, educação, saúde, etc.). 5. BENS
Extinção: tornando-se ilícita, impossível ou inútil a BENS CONSIDERADOS EM SI MESMO
finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de
sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer IMÓVEIS: a) aqueles que não puderem
interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando- ser transportados de um lugar para
se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no outro sem sofrerem modificação ou
ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, danificação; b) solo e tudo quanto se
designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou
BENS MÓVEIS lhe incorporar natural (plantas, fontes,
semelhante (art. 69 do CC). E IMÓVEIS etc.) ou artificialmente (construções,
SOCIEDADES p. ex.); c) imóveis por determinação
legal: I) os direitos reais sobre imóveis
O estudo das sociedades é feito no livro de Direito e as ações que os asseguram e II) o
Empresarial. direito à sucessão aberta.
Pagamento: o pagamento feito a um dos credores Mora do Credor: a) subtrai o devedor isento de
solidários extingue a dívida até o montante do que dolo à responsabilidade pela conservação da coisa; b)
foi pago. O credor que tiver recebido o pagamento ou obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em
remitido (perdoado) a dívida responderá perante os conservá-la; c) sujeita o credor a receber a obrigação
outros credores pelas partes correspondentes. pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor
oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da
Falecimento: se um dos credores solidários falecer sua efetivação.
deixando herdeiros, cada um destes herdeiros só
terá direito a exigir e receber a quota do crédito que Mora do Devedor: a) o devedor responde pelos
corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a prejuízos a que sua mora der causa, mais juros,
obrigação for indivisível. atualização dos valores monetários segundo índices
oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
Perdas e danos: convertendo-se a prestação em advogado; b) se a prestação, devido à mora, se tornar
perdas e danos, subsiste (permanece), para todos os inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a
efeitos, a solidariedade, o que diferencia a solidariedade satisfação das perdas e danos; c) o devedor em mora
da indivisibilidade. responde pela impossibilidade da prestação, embora essa
impossibilidade resulte de caso fortuito ou força maior,
Solidariedade Passiva se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar
isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando
Exigência: o credor tem direito a exigir e receber de a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a
dívida comum. Se o pagamento tiver sido parcial, todos os CLÁUSULA PENAL
demais devedores continuam obrigados solidariamente
pelo resto. Não importará renúncia da solidariedade a Conceito: constitui uma penalidade de natureza
propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos acessória instituída por lei ou por acordo das partes para
devedores (art. 275). os casos de inadimplemento da obrigação
Renúncia: o credor pode renunciar à solidariedade
em favor de um, de alguns ou de todos os devedores. Se o CLÁUSULA PENAL CLÁUSULA PENAL
credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, MORATÓRIA COMPENSATÓRIA
subsistirá a dos demais (art. 282). No entanto, se um Quando se estipular a Quando se estipular a
dos devedores se tornar insolvente, a parte deste será cláusula penal para o caso cláusula penal para o
rateada entre os demais devedores, inclusive entre os de mora, ou em segurança caso de inadimplemento
exonerados da solidariedade (art. 283 e 284 do CC). especial de outra cláusula total da obrigação,
determinada, terá o esta converter-se-á em
Remissão: a remissão (perdão) concedida a um credor o arbítrio de exigir alternativa a benefício do
dos codevedores extingue a dívida na parte a ele a satisfação da pena credor, ou seja, credor
correspondente. A solidariedade entre os demais cominada, juntamente deve optar entre a multa
codevedores persiste, mas deverá ser deduzida a parte com o desempenho da ou o pagamento de perdas
da dívida perdoada. obrigação principal (MULTA e danos (MULTA OU
+ OBRIGAÇÃO PRINCIPAL). PERDAS e DANOS)
Falecimento: se um dos devedores solidários
falecer deixando herdeiros, cada um destes herdeiros ARRAS
será obrigado a pagar a quota que corresponder ao
seu quinhão hereditário. Se a obrigação for indivisível, Conceito: as arras ou sinal representam a entrega
poderá ser exigida por inteiro. Os herdeiros reunidos são de dinheiro ou outro bem móvel como forma de uma
considerados como um único devedor em relação aos das partes demonstrar o seu interesse em celebrar
demais devedores (art. 276 do CC). futuramente contrato com a outra.
Inadimplemento por culpa: impossibilitando-se a
prestação por culpa de um dos devedores solidários, ARRAS ARRAS PENITENCIAIS
subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas CONFIRMATÓRIAS
pelas perdas e danos só responde o culpado, conforme Início de pagamento Natureza de indenização
art. 279 do CC. Esse efeito diferencia a solidariedade da
indivisibilidade. Não prevê a possibilidade Prevê a possibilidade de
de arrependimento arrependimento
Juros de Mora: todos os devedores respondem pelos
juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta
somente contra um; mas o culpado responde aos outros
pela obrigação acrescida.
É possível à parte Não cabe indenização Um aspecto importante dos contratos bilaterais é
prejudicada pleitear suplementar (perdas a regra exceptio non adimpleti contractus (exceção
indenização suplementar e danos). do contrato não cumprido), segundo a qual nenhum
(perdas e danos) dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação,
pode exigir o implemento da do outro (art. 476 do
CC). Além disso, se depois de concluído o contrato,
10. CONTRATOS
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Princípio da Força Obrigatória: trata-se da ideia de Quanto à solenidade: a) solenes: dependem de forma
que o contrato faz lei entre as partes, ou seja, as partes específica exigida por lei, como no caso da compra e venda
são obrigadas a cumprir as obrigações nos exatos termos de imóvel com valor superior a 30 salários mínimos em
estipulados (pacta sunt servanda). Este princípio, no que a lei exige escritura pública (art. 108 do CC); b) não
entanto, tem como principal exceção a teoria da imprevisão. solenes (não formais): não dependem de forma específica.
Trata-se da regra geral.
TEORIA DA IMPREVISÃO: nos contratos de execução Quanto à onerosidade: a) gratuitos: apenas uma das
continuada (pagamento parcelado, por exemplo) ou partes é beneficiada economicamente (exemplo: doação);
diferida (estipula-se dada futura para pagamento, por b) onerosos: ambas as partes recebem vantagens
exemplo), se a prestação de uma das partes se tornar econômicas (exemplo: compra e venda, locação, etc.).
excessivamente onerosa, com extrema vantagem para
a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários Quanto aos riscos: a) comutativos: são aqueles em
e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução que as prestações são certas e determinadas, de modo
do contrato, sendo que os efeitos da sentença que que as partes já sabem o valor que vão despender. Apenas
a decretar retroagirão à data da citação (art. 478 do nos contratos comutativos é que cabe ação revisional; b)
CC). O art. 479 do CC, por sua vez, estabelece que a aleatórios: não há equivalência nas prestações, já que
resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a uma das partes não consegue antever qual será o valor
modificar equitativamente as condições do contrato. da prestação (exemplo: Contrato de seguro).
CLASSIFICAÇÃO
Prazo decadencial para pleitear a redução ou ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a
abatimento do preço: maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato (art.
484 do CC).
BENS MÓVEIS BENS IMÓVEIS Riscos da coisa: até o momento da tradição, os riscos
Regra Geral: 30 dias Regra Geral: 1 ano contado da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por
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contados da entrega efetiva. da entrega efetiva. conta do comprador. No entanto, correrão por conta do
comprador os riscos das referidas coisas, se estiver em
Se o adquirente já estava Se o adquirente já estava mora de as receber, quando postas à sua disposição no
na posse do bem: prazo na posse do bem: prazo tempo, lugar e pelo modo ajustados (art. 492 do CC).
pela metade (15 dias), pela metade (6 meses),
contado da alienação. contado da alienação. Insolvência: não obstante o prazo ajustado para o
pagamento, se antes da tradição o comprador cair em
Se o vício só puder ser Se o vício só puder ser insolvência, poderá o vendedor sobrestar na entrega da
conhecido mais tarde: prazo conhecido mais tarde: prazo coisa, até que o comprador lhe dê caução de pagar no
de 180 dias, contado a partir de 1 ano, contado a partir da tempo ajustado (art. 495 do CC).
da descoberta do vício. descoberta do vício.
Cônjuges: é lícita a compra e venda entre cônjuges, com
Prazo de garantia: não correrão os prazos relação a bens excluídos da comunhão (art. 499 do CC).
decadenciais acima mencionados na constância de
cláusula de garantia. No entanto, o adquirente deve Cláusulas especiais da Compra e Venda
denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes
ao seu descobrimento, sob pena de decadência (art. 446 Garante o direito ao vendedor de
do CC). coisa imóvel de readquiri-la no prazo
decadencial de 3 anos, restituindo
EVICÇÃO
o preço recebido e reembolsando
Conceito: ocorre quando o adquirente de um bem RETROVENDA as despesas do comprador (art. 505
perde a sua posse ou propriedade em razão de decisão do CC). O direito de retrato, que é
judicial que atribui a titularidade da coisa a terceiro. A cessível e transmissível a herdeiros e
evicção ocorre nos contratos onerosos e subsiste ainda legatários, poderá ser exercido contra
que a aquisição se tenha realizado em hasta pública (art. o terceiro adquirente (art. 507 do CC).
447 do CC). A venda feita a contento do comprador
é realizada sob condição suspensiva,
Consequência: havendo evicção, salvo estipulação VENDA A ainda que a coisa lhe tenha sido
em contrário, tem direito o evicto, além da restituição CONTENTO entregue, e não se reputará perfeita,
integral do preço ou das quantias que pagou: I - à enquanto o adquirente não manifestar
indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir; seu agrado.
II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos
prejuízos que diretamente resultarem da evicção; III - às Também é feita sob a condição
VENDA suspensiva de que a coisa tenha as
custas judiciais e aos honorários do advogado por ele SUJEITA A
constituído (art. 450, caput, do CC). PROVA qualidades asseguradas pelo vendedor
e seja idônea para o fim a que se destina.
Cláusula excluindo a evicção: as partes podem, Cláusula que obriga o comprador
por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a (coisa móvel ou imóvel) a oferecê-la
responsabilidade pela evicção. No entanto, se esta se ao vendedor caso resolva aliená-la
der, tem direito o evicto a receber o preço que pagou pela a um terceiro, para que o vendedor
coisa evicta, se não soube do risco da evicção, ou, dele possa exercer o seu direito de
informado, não o assumiu (art. 449 do CC). preferência. O prazo máximo da
PRINCIPAIS CONTRATOS EM ESPÉCIE cláusula de retrovenda é de 180 dias
PREEMPÇÃO para bens móveis e de 2 anos para
COMPRA E VENDA bens imóveis. Após a notificação, o
vendedor terá prazo de 3 dias (bens
Conceito: um dos contratantes se obriga a transferir o móveis) e 180 dias (bens imóveis)
domínio de certa coisa, enquanto que o outro se obriga a para exercer o direito de preferência,
pagar-lhe certo preço em dinheiro. A compra e venda, por sob pena de decadência. O direito de
si só, não transmite a propriedade, já que esta ocorrerá com preferência não se pode ceder nem
o registro imobiliário (imóveis) ou com a tradição (móveis). passa aos herdeiros
Na venda de coisa móvel, pode o
Contrato consensual: a compra e venda é um
vendedor reservar para si a propriedade,
contrato consensual, já que seu aperfeiçoamento ocorre
até que o preço esteja integralmente
com a manifestação de vontade das partes.
pago. A transferência de propriedade
VENDA COM ao comprador dá-se no momento em
Principais regras: RESERVA DE
DOMÍNIO que o preço esteja integralmente pago.
Venda por amostras: se a venda se realizar à vista A cláusula de reserva de domínio será
de amostras, protótipos ou modelos, entender-se-á que estipulada por escrito e depende de
o vendedor assegura ter a coisa as qualidades que a registro no domicílio do comprador
elas correspondem. Prevalece a amostra, o protótipo para valer contra terceiros.
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DIREITO CIVIL - RESUMO PARA A PROVA DA OAB/FGV
Características: contrato acessório, unilateral, como fortuitos, não provando que teriam sobrevindo mesmo
regra gratuito, formal (deve ser por escrito), não admite não tivesse atuado. Nesse caso, se os prejuízos da gestão
interpretação extensiva e será válida ainda que sem excederem o seu proveito, poderá o dono do negócio
consentimento do devedor ou contra a sua vontade. exigir que o gestor restitua as coisas ao estado anterior,
ou o indenize da diferença.
Contrato acessório: por se tratar de contrato
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Dano: pode ser material, moral e estético. Conceito: a propriedade é considerada um direito
complexo que envolve um conjunto de poderes,
Nexo de Causalidade: Prevalece o entendimento de que o representado pelas faculdades de usar, gozar e fruir,
código civil adotou a teoria da causalidade direta ou imediata. dispor e reivindicar a coisa.
São causas que excluem o nexo causal: culpa exclusiva da
vítima, caso fortuito ou força maior e fato de terceiro. FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE
OAB NA MEDIDA | DIREITO CIVIL | RESUMO PARA A PROVA DA OAB/FGV
Obrigação propter rem: é aquela que persegue a • Possuir por 15 (quinze) anos, sem interrupção nem
coisa, de modo que o adquirente do direito real não oposição, o imóvel como seu.
poderá se recusar a cumpri-la, como nos seguintes • Posse não depende de boa-fé nem de justo título.
casos: a obrigação do condômino de concorrer
para as despesas de conservação da coisa comum, O prazo de 15 anos poderá ser reduzido para 10 (dez)
obrigação de pagar IPTU, obrigação do comprador de anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel
um apartamento de pagar os débitos de condomínio a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou
não quitados pelo vendedor e a obrigação que tem serviços de caráter produtivo (parágrafo único do art.
o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro 1.238 do CC).
que, de boa-fé, construiu benfeitorias sobre o mesmo.
• PROPRIEDADE
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DIREITO CIVIL - RESUMO PARA A PROVA DA OAB/FGV
ser superior a 250m2; (cinquenta) hectares Sem necessidade de boa- Precisa de boa-fé ou justo
fé ou justo título título
Posse pelo menos de 5 Posse pelo menos de 5
anos, independentemente anos, independentemente Ocupação
de boa-fé ou justo título; de boa-fé ou justo título;
A ocupação é meio de aquisição de bem móvel por meio
Possuidor não pode ser Possuidor não pode ser da apoderação de coisa sem dono, que pode ser a coisa de
proprietário de outro imóvel proprietário de outro imóvel ninguém (res nullius) ou coisa abandonada (res derelicta).
e deve ter estabelecido sua e deve ter estabelecido sua
moradia habitual ou de sua moradia habitual ou de sua Achado de tesouro
família no imóvel; família no imóvel;
Conceito: ocorre quando for encontrado depósito
A propriedade pela usucapião Possuidor deve ter feito a antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono
especial pode ser adquirida terra produtiva pelo seu não haja memória, devendo ser dividido por igual
apenas uma vez. trabalho ou de sua família, entre o proprietário do prédio e o que achar o tesouro
tendo nela sua moradia. casualmente (art. 1.264 do CC).
A propriedade de bem imóvel também pode ser As raízes e os ramos de árvore, que
adquirida em razão de herança, conforme disposto no art. ultrapassarem a estrema do prédio,
1.784 do CC. poderão ser cortados, até o plano
vertical divisório, pelo proprietário do
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DE BENS MÓVEIS ÁRVORES terreno invadido (art. 1.283 do CC).
LIMÍTROFES
Os frutos caídos de árvore do terreno
Usucapião vizinho pertencem ao dono do solo
onde caíram, se este for de propriedade
particular (art. 1.284 do CC).
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filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e Suspensão: a) por meio de decisão judicial
com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os nas hipóteses de abuso de autoridade, havendo
interesses dos filhos. Na guarda compartilhada, a cidade descumprimento dos deveres do pai e/ou mãe da ou
considerada base de moradia dos filhos será aquela que arruinamento dos bens dos filhos, b) pai ou à mãe
melhor atender aos interesses dos filhos. condenados por sentença irrecorrível, em virtude de
crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
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ALIENAÇÃO PARENTAL
Perda: a) por meio de decisão judicial em razão dos
Conceito: é a interferência na formação psicológica seguintes atos: I - castigar imoderadamente o filho; II -
da criança ou do adolescente promovida ou induzida por deixar o filho em abandono; III - praticar atos contrários à
um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a moral e aos bons costumes; IV - incidir, reiteradamente,
criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou nas faltas previstas no artigo 1.637, ou seja, abuso
vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo de autoridade reiterado, faltando aos deveres a eles
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. inerentes ou arruinando os bens dos filhos, V - entregar
de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção;
Consequências: o juiz poderá cumulativamente, sem b) praticar contra outrem igualmente titular do mesmo
prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente:
e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos I) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza
a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime
caso: I - declarar a ocorrência de alienação parental e doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou
advertir o alienador; II - ampliar o regime de convivência menosprezo ou discriminação à condição de mulher; II)
familiar em favor do genitor alienado; III - estipular estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra
multa ao alienador; IV - determinar acompanhamento a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão (Lei nº
psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a 13.715/2018).
alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua
inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio Carência de recursos materiais: de acordo com o art.
da criança ou adolescente; VII - declarar a suspensão da 23 do ECA, a falta ou a carência de recursos materiais não
autoridade parental. constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão
do poder familiar.
FILIAÇÃO
Dependência de drogas: a existência de pessoas
Conceito: vínculo estabelecido entre parentes em pai (mãe) dependentes de substâncias entorpecentes, por si só, não
e filho (a), não se admitindo qualquer discriminação entre filhos é causa de suspensão do poder familiar.
de origens distintas (filho biológico e adotado, por exemplo).
• DIREITO PATRIMONIAL
Presunção: O art. 1.597 do CC elenca as situações
em que se presumem que os filhos foram concebidos na REGIME DE BENS
constância do casamento, como nos seguintes casos: I –
os nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de Regra Geral: no silêncio das partes, considera-se
estabelecida a convivência conjugal e II - os nascidos nos adotado o regime da comunhão parcial de bens. Se os
trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade cônjuges quiserem adotar regime distinto da comunhão
conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e parcial de bens, deverão fazê-lo por pacto antenupcial,
anulação do casamento e III – os havidos por fecundação celebrado por escritura pública (requisito de validade),
artificial homóloga (material genético dos próprios antes do casamento. Para que o pacto antenupcial
cônjuges), mesmo que falecido o marido. tenha eficácia, o casamento deverá ser posteriormente
celebrado. Nesse sentido, o art. 1.653 dispõe que é nulo o
Ação denegatória: para afastar a presunção de pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e
paternidade citada acima, é possível que o pai ajuíze ação ineficaz se não lhe seguir o casamento.
negatória de paternidade, ação de natureza imprescritível
e personalíssima que também pode ser utilizada pela Alteração do Regime: o regime de bens entre os
mãe em situações excepcionais, como no caso de troca de cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
bebês na maternidade. É admissível, entretanto, alteração do regime de bens,
mediante autorização judicial em pedido motivado de
PODER FAMILIAR ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões
invocadas e ressalvados os direitos de terceiros (art.
Conceito: o poder familiar reúne o complexo de 1.639 do CC).
direitos e deveres atribuído aos pais conjuntamente, ou
apenas a um deles na falta ou impedimento do outro, em Comunhão Parcial de Bens
relação aos filhos
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DIREITO CIVIL - RESUMO PARA A PROVA DA OAB/FGV
I - Os bens que cada cônjuge I - Os bens adquiridos na Art. 1.641 do CC. É obrigatório Decorre de previsão em
possuir ao casar, e os que lhe constância do casamento o regime da separação de pacto antenupcial (art.
sobrevierem, na constância por título oneroso, ainda bens no casamento: 1.687 do CC).
do casamento, por doação ou que só em nome de um
sucessão, e os sub-rogados dos cônjuges; I - Das pessoas que o
em seu lugar, contraírem com inobservância
II - Os bens adquiridos por das causas suspensivas da
II - Os bens adquiridos com fato eventual (loteria, por celebração do casamento;
valores exclusivamente exemplo), com ou sem o
pertencentes a um dos concurso de trabalho ou II – Da pessoa maior de 70
cônjuges em sub-rogação despesa anterior; (setenta) anos;
dos bens particulares;
III - os bens adquiridos III - de todos os que
III - as obrigações anteriores por doação, herança ou dependerem, para casar,
ao casamento; legado, em favor de ambos de suprimento judicial.
os cônjuges;
IV - As obrigações Consequência: trata-se de regime em que vigora a
provenientes de atos ilícitos, IV - As benfeitorias em bens livre administração e disposição dos bens dos cônjuges,
salvo reversão em proveito particulares de cada cônjuge; sendo desnecessária a outorga uxória para a alienação
do casal; de bens imóveis.
V - Os frutos dos
V - Os bens de uso pessoal, bens comuns, ou dos ALIMENTOS
os livros e instrumentos de particulares de cada
profissão; cônjuge, percebidos na Conceito: a obrigação de prestar alimentos decorre
constância do casamento, de vínculo de parentesco, casamento ou união estável,
VI - Os proventos do trabalho ou pendentes ao tempo de baseando-se no binômio necessidade-possibilidade, com
pessoal de cada cônjuge; cessar a comunhão. base na proporcionalidade entre as necessidades do
alimentado e os recursos financeiros do alimentante.
VII - as pensões, meios- Art. 1.662. No regime
soldos (metade do valor da comunhão parcial, Extensão: se o parente, que deve alimentos em
que o Estado paga ao militar presumem-se adquiridos primeiro lugar, não estiver em condições de suportar
reformado), montepios na constância do totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os
(pensão paga pelo Estado aos casamento os bens móveis, de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a
herdeiros de um funcionário quando não se provar que prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção
público falecido), bem como o foram em data anterior. dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma
outras rendas semelhantes. delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.
Assim, os alimentos que devem ser pagos pelos avós
Art. 1.661. São (alimentos avoengos) possuem natureza complementar
incomunicáveis os bens e subsidiária, somente se configurando no caso da
cuja aquisição tiver por impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento
título uma causa anterior pelos pais (Súmula n. 596 do STJ).
ao casamento.
Alimentos transitórios: admite-se ainda, de acordo
Comunhão Universal com a jurisprudência majoritária do STJ, a fixação de
alimentos transitórios, que são aqueles concedidos ao
No regime de comunhão universal, que deve estar ex-cônjuge, por prazo razoável, para possibilitar a sua
previsto em pacto antenupcial, todos os bens dos reinserção no mercado de trabalho.
cônjuges, anteriores e posteriores ao casamento, salvo
aqueles previstos no art. 1.668 do CC (bens doados com UNIÃO ESTÁVEL
cláusula de incomunicabilidade, dívidas anteriores, etc.).
Conceito: a união estável se caracteriza pela
Participação Final nos Aquestos estabilidade e pelo objetivo e constituição de família,
traduzindo uma aparência de casamento, não se exigindo
Trata-se de regime considerado híbrido ou misto, prole comum nem coabitação (Súmula n. 382 do STF).
uma vez que são aplicadas as regras da separação de
bens durante a convivência dos cônjuges e da comunhão Regras importantes: a) a união estável não se
parcial de bens quando do término da sociedade conjugal. constituirá se ocorrerem os impedimentos do casamento
previstos no art. 1.521 do CC, salvo no caso do inciso VI, se a
Separação de Bens pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente;
b) as causas suspensivas do casamento previstas no
Hipóteses: o regime de separação de bens pode
art. 1.523 do CC não impedem a caracterização da união
decorrer de disposição legal ou em razão da vontade
estável; c) salvo contrato escrito entre os companheiros,
das partes (pacto antenupcial). Desse modo, há duas
aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o
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DIREITO CIVIL - RESUMO PARA A PROVA DA OAB/FGV
lei a uma pessoa capaz, para cuidar e administrar os bens necessários, 100% do patrimônio
de uma pessoa menor, em decorrência do falecimento do falecido pode ser objeto do
dos pais ou perda do poder familiar. testamento
DESERDAÇÃO
Decorre da lei, em razão de
testamento ineficaz/inválido ou Conceito: na deserdação há exclusão dos
que não abrange todos os bens direitos sucessórios do herdeiro necessário em
ou em virtude da existência razão de ato unilateral do de cujus, manifestado em
de herdeiros necessários. testamento, com base nas hipóteses previstas em
Os herdeiros legítimos são lei, e reconhecido judicialmente.
classificados em necessários
SUCESSÃO e facultativos. São herdeiros
LEGÍTIMA Requisitos: I) testamento válido, II) motivação com
necessários os descendentes, base na existência de uma das hipóteses previstas nos
ascendentes e o cônjuge, sendo arts. 1.962, 1.963 e 1.814 do CC e III) sentença favorável
que, para esses herdeiros, deve obtida em ação de deserdação.
ser reservado no mínimo 50% do
patrimônio do falecido, enquanto RENÚNCIA DA HERANÇA
que são herdeiros facultativos os
parentes colaterais. Sucessão Legítima: na sucessão legítima, havendo
renúncia própria, o quinhão do renunciante acrescerá
aos demais herdeiros da mesma classe (art. 1810 do CC),
ou seja, os filhos do renunciante não poderão herdar por
representação. No entanto, poderão herdar por direito
próprio se: o renunciante for filho único ou se todos
herdeiros da mesma classe renunciarem (art. 1811 do CC).
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DIREITO CIVIL - RESUMO PARA A PROVA DA OAB/FGV
SUCESSÃO LEGÍTIMA
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA