Ecoficinas Parque

Prefeitura Municipal de Mossoró
Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo
Gerência Executiva de Educação Ambiental
Parque Ecológico Professor Maurício de Oliveira
PROGRAMA DE ECO-OFICINAS NO PARQUE

PARQUE ECOLÓGICO PROFESSOR MAURÍCIO DE OLIVEIRA
Mossoró
2021

Rua Nilo Peçanha, 40, Bom Jardim, Mossoró/RN, CEP: 59618-680 • � (084) 3315-4786
E-mail: [email protected]
1. APRESENTAÇÃO
A proposta central é oferecer oficinas a diferentes públicos-alvo, com o intuito de
despertar o interesse para a questão ambiental, transmitido informações que promovam a
sustentabilidade e proporcionando a reflexão sobre diferentes tópicos do meio ambiente, local
ou globalmente. Usando o Parque como espaço que proporciona essas oficinas, a ideia é que
ele se torne o ponto de partida principal das atividades de Educação Ambiental informal
desenvolvidas pela Prefeitura Municipal de Mossoró.
Os problemas ambientais e sociais que enfrentamos atualmente nos mostra cada vez
mais a importância de se trabalhar a educação ambiental com a sociedade para que a situação
possa ser revertida. Essas mudanças devem ocorrer por meio da sensibilização e
conscientização das pessoas, através do desenvolvimento de ações que promovam a capacitação
e formação de cidadãos com a percepção crítica que possam criar soluções práticas e venham a
mudar de forma significativa a realidade do seu ambiente.
A educação ambiental deve ser trabalhada de forma contínua, e o Parque Municipal com
o apoio dos seus colaboradores tem o objetivo de promover a cidadania, com o desenvolvimento
de atividades que possam instruir por meio da construção de conhecimentos, na formação de
atitudes e habilidades através das oficinas que serão disponibilizadas.
2. OPERACIONALIZAÇÃO DAS OFICINAS

Aqui serão elencadas algumas normas gerais de aplicação das oficinas, ou seja, que se
aplicam a todas as oficinas descritas ao longo do documento. As oficinas foram pensadas, num
primeiro momento, para três tipos de público-alvo específicos:
 Alunos de ensino fundamental 1 e 2;
 Alunos de ensino médio;
 População no geral.
Cada oficina deve ter no máximo 15 participantes (pois um número maior requer mais
materiais e diminui o potencial de interação dos participantes entre si e com o aplicador), sendo
anunciada cada oficina antecipadamente nos veículos de informações que se façam possível e
as inscrições em cada oficina serão feitas por telefone (3315-2187) ou de forma presencial no
Parque Ecológico Maurício de Oliveira (Av. Dr. Almir De Almeida Castro, 504-506 - Centro,
Mossoró - RN, 59600-010), momento em que serão solicitados os seguintes documentos:
 Documento oficial de identidade;
 Comprovante de residência;
 Ficha de inscrição preenchida e assinada (se for menor de idade, a ficha deve ser
assinada pelo responsável).
Existe também a intenção de se solicitar, no momento de inscrição, uma taxa de R$ 4,00
para cada pessoa que irá participar como ouvinte das oficinas, com o intuito de que esse dinheiro
seja convertido na compra de materiais para a realização das oficinas. Ou seja, que seja um
programa autossustentável.
Será necessário também, além da participação do aplicador ou aplicadora da oficina,
dois voluntários para cada momento, podendo ser algum estagiário interno da Gerência de
Educação Ambiental (GEEA) ou algum estudante voluntário que será devidamente certificado
após a atividade prestada.
As oficinas foram pensadas de forma que possam ser desenvolvidas com parceiros
externos à prefeitura (instituições de ensino superior, órgãos governamentais, associações etc.)
e têm duração mínima de 10 h, sendo os dias de realização no Parque as terças, quartas e quintas
à tarde, tendo em vista que de manhã acontecem as trilhas. Assim, resumidamente as questões
operacionais são:
 Cada oficina tem público-alvo, ou seja, só participarão pessoas que se encaixem
naquele perfil;
 Cada oficina terá no máximo 15 participantes;
 Cada oficina terá duração de pelo menos 10 h e máximo de 15 h;
 Os dias e horários possíveis para cada oficina se distribuem em: terças, quartas e
quintas das 13h 00min às 17h 00min;
 O aplicador pode ser externo à prefeitura, desde que firmada a parceria entre ambas
as partes;

 Cada participante ou ouvinte contribuirá, no momento de inscrição, com a quantia
de R$ 4,00 (quatro reais) para confirmar inscrição;
 As oficinas serão amplamente veiculadas e a confirmação de participação deve ser
feita mediante inscrição com a pessoa da GEEA responsável.
3. DAS METAS E DOS INDICADORES

A meta quantitativa é de realizar pelo menos duas oficinas ao mês, uma a cada 15 dias,
sendo que todo mês terá necessariamente uma oficina voltada para o público em geral. Ou seja,
o critério que será usado para intercalar as oficinas é o público-alvo a qual se destina a oficina.
Sistematicamente, a distribuição será:
 Mês A: uma oficina para crianças, uma para a população;
 Mês B: uma oficina para estudantes de ensino médio, uma para a população.
Assim, a meta ao longo de um ano é desenvolver pelo menos 24 oficinas no total, sendo
metade delas disponibilizadas para o público geral. Dessa forma, a partir das oficinas se
alcançará em média 360 pessoas de forma direta. Sempre que se observar possível, poderão ser
oferecidas mais que duas oficinas por mês, a depender da disponibilidade de aplicadores e de
materiais.
4. OFICINAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

4.1. OFICINA DE PINTURAS: PINTANDO A CAATINGA
4.1.1. Resumo
As crianças demandam, em projetos de Educação Ambiental, a adaptação de
metodologias que chamem sua atenção e que incitem sua curiosidade. Nesse sentido, a oficina
de pintura visa unir a atividade de sensibilização ambiental com atividade artística, que é a
pintura. Atividades artísticas ampliam o senso crítico das pessoas, despertam a sensibilidade e
a criatividade, funcionando como uma janela de leitura do mundo e delas mesmas. Além de
também ser algo que incentiva o desenvolvimento da coordenação motora das crianças.

Figura 1: Cartilha elaborada pela GEEA

Fonte: Acervo da Gerência, 2021
A Gerência de Educação Ambiental elaborou uma cartilha de pintura com animais,
plantas e ambientes característicos do Bioma Caatinga para pintura. Existe a necessidade de
imprimir mais exemplares para deixar disponíveis na sala Verde para realização de oficinas de
pintura.
Figura 2: Criança pintando

Fonte: Busca do Google
4.1.2. Objetivos
O principal objetivo da oficina é divulgar e apresentar para as crianças, por meio de
pintura, as espécies nativas do Bioma Caatinga, fazendo-as conhecer a diversidade que a região
Nordeste apresenta. Entre os objetivos específicos estão:
 Mostrar a beleza florística das plantas da região Nordeste;
 Apresentar os animais da Caatinga para as crianças;
 Incentivar a criatividade e a coordenação motora;
 Desenvolver nas crianças o gosto pela arte.
4.1.3. Ementa
 O Bioma Caatinga e sua Diversidade Biológica;
 Apresentação dos animais e plantas;
 Espécies da Caatinga ameaçadas de extinção;
 Como ajudar os animais da Caatinga?
4.1.4. Metodologia
A oficina será dividida em parte teórica e prática, esta última incluindo a parte da pintura
e uma dinâmica ao final intitulada “que bicho sou eu”, onde o aplicador vai dar pistas sobre um
determinado bichinho da Caatinga e que conste na cartilha e as crianças vão tentar adivinhar
qual é o bichinho.
 Breve apresentação sobre a caatinga, com enfoque nas plantas e animais
regionais;
 Abertura da tarde de pinturas;
 Parada para lanche coletivo;
 Finalização das pinturas;
 Dinâmica que bicho sou eu.
4.1.5. Recursos necessários
 Impressão de 150 cartilhas de pintura “Pintando a Caatinga”;
 15 unidades de giz de cera 12 cores;
 15 unidades de lápis de cor para pintura;

4.2. ABC AMBIENTAL: OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
4.2.1. Resumo
Essa oficina será voltada para incitar a criatividade das crianças a partir da contação de
histórias e atividades musicais. Além disso, ajuda-las a desenvolver sua imaginação para
desenvolver histórias em conjunto, ilustrando e treinando a sua fala ao contar suas histórias para
outras pessoas. A intenção é que se busque parceria com o departamento de Pedagogia da
UERN, para que alunos especializados conduzam as oficinas de contação de história com o
auxílio dos estagiários do parque.
Figura 3: Contação de histórias para crianças.

Fonte: Instituto Brasil Solidário
As oficinas de contação de história funcionam como um valioso recurso para

problematizar e sensibilizar as crianças para diferentes causas socioambientais. Ao ouvir e
contar histórias, os alunos se motivam à leitura de textos literários, agregam à sua formação
pessoal, à sua formação humana: sensibilidade, assim como à criticidade e ampliação de mundo,
tornando-se alguém capaz de escrever a sua própria história de vida.
4.2.2. Objetivos
O principal objetivo da oficina é despertar curiosidade acerca das questões
socioambientais e sensibilizar as crianças para os problemas ambientais do dia a dia. Entre os
objetivos específicos, temos:
 Incentivar a criatividade das crianças por meio da contação de histórias;
 Discutir com as crianças sobre os problemas ambientais e procurar identificar a
vivência de mundo de cada uma;
 Desenvolver habilidades comunicativas para fala em público.
4.2.3. Ementa
Num primeiro momento os conteúdos listados são aqueles que estão presentes nas
cartilhas e gibis que estão na Sala Verde do Parque Ecológico Professor Maurício de Oliveira.
Dentre os conteúdos a serem abordados, temos:
 Direitos dos animais;
 Descarte correto de lixo;
 Proteção ambiental;
 Lei de crimes ambientais;
 Cadeia da vida.
4.2.4. Metodologia
Entre os pontos da metodologia, será incluída na oficina a montagem, junto com as
crianças de uma “árvore do saber”, como ilustrado na figura. Essa montagem visa envolver as
crianças no processo de produção da oficina, pois elas se sentirão “úteis” e vão desenvolver
habilidades para trabalho em grupo.
Ao final da montagem, será dedicado um tempo para que as crianças conheçam os livros
e explorem os livros pendurados na árvore, a fim de já cultivar uma curiosidade inicial para o
momento posterior, onde elas se sentarão ao ar livre para ouvir as histórias selecionadas.
Depois será feita uma analogia dos livros pendurados com os frutos das árvores, como
se os livros fossem os frutos que as árvores deram, como se a natureza fosse a nossa fonte de
saber. Além disso, será lembrado que o papel também veio das árvores, ou seja,

Figura 4: montagem da Árvore do Saber

Fonte: Instituto Brasil Solidário
Em seguida, será dado início à contação de histórias. É interessante que pelo menos uma
das pessoas que aplicarão ou monitore saiba tocar algum instrumento musical e cante, a fim de
inserir alguma cantiga sobre meio ambiente para cantar com as crianças. As histórias versarão
sobre aquelas que estão já disponíveis na Sala Verde, como se pode observar nas figuras.
Figura 5: Histórias em quadrinhos disponíveis: Turma do Sesinho

É interessante salientar que as cartilhas foram captadas de órgão como IDEMA,

IBAMA, ICMBio, então é importante realizar contato para buscar mais doações a fim de
aumentar o acervo de histórias disponíveis para usar ao longo da oficina. Dentre os temas
abordas pelos gibis da “Turma de Sesinho”, estão: direito doa animais e igualdade entre pessoas.
Tem-se também outros livros e gibis disponíveis, como os da figura 5, que versam sobre a lei
dos crimes ambientais (já escrita direcionada para crianças) e sobre incêndios florestais,
intitulado “Fogo no Cerrado”.
Figura 5: Livrinhos sobre lei de crimes ambientais e incêndios florestais

Além das cartilhas disponibilizadas para a contação de histórias, se tem disponível 90
unidades de gibis da “Turma do Chico Bento”, que podem ser distribuídos para as crianças que
participarem das oficinas como brindes.
Figura 5: Gibis “Turma do Chico Bento”


Como o principal recurso dessa oficina é o humano, existem apenas duas necessidades de
recursos, que são o barbante para produzir a árvore do saber e conseguir novos livros e gibis
para entregar aos participantes das oficinas.
 Barbante branco
 50 gibis ou livrinhos ambientais para crianças
4.3. OFICINA RECICLANDO ATITUDES

4.3.1. Resumo
Esta oficina reúne dinâmicas e exposição de itens artesanais feitos com materiais
reutilizados, para mostras às crianças as inúmeras possibilidades de se reutilizar os resíduos
sólidos que geramos diariamente. Além disso, dinâmicas voltadas à destinação adequada dos
resíduos serão realizadas a fim de sensibilizar o público-alvo.
4.3.2. Objetivos
O objetivo geral dessa oficina é mostrar às crianças que pequenas atitudes podem fazer
toda a diferença no que tange à gestão adequada de resíduos sólidos.
 Discutir sobre o que é “lixo”;
 Mostrar os impactos do descarte inadequado dos resíduos sólidos;
 Apresentar estratégias de destinação correta de resíduos;
 Discutir sobre reciclagem e coleta seletiva.
4.3.3. Ementa
 Conceito de lixo, rejeito e outras terminologias voltadas aos resíduos sólidos;
 Tipos de resíduos: domiciliar, urbano, hospitalar etc.;
 O que é o descarte inadequado de resíduos;
 Impactos do descarte inadequado de resíduos;
 Exposição de vídeo sobre descarte de resíduos;
 Dinâmica: para onde vai seu lixo?;
 O que é a coleta seletiva;
 O que é reciclagem;
 Dinâmica da coleta seletiva.
4.3.4. Metodologia
O ideal é buscar o máximo de dinâmicas e atividades práticas que podem ser
desenvolvidas ao longo da oficina com as crianças uma delas é a dinâmica da coleta seletiva,
onde serão colocados no meio da sala vários topos de resíduos diferentes e pedir que as crianças
sinalizem em qual cor de coletor devemos descartar cada resíduo.
Figura 5: Dinâmica da coleta seletiva

Nesta oficina também serão usados recursos audiovisuais para mostrar às crianças
vídeos e imagens que sensibilizem para a destinação adequada de resíduos sólidos. Também se
tem a intenção de fazer um acervo, na sala verde, com itens confeccionados a partir de materiais
reutilizados para realizar uma exposição ao final e mostrar as inúmeras possibilidades de se
destinar corretamente os resíduos.

 Cartilhas voltadas para resíduos sólidos.
 Confecção de blocos de notas com papel reciclado (elaborados na oficina de
papel reciclado).

4.4. OFICINA DE JOGOS
4.4.1. Resumo
Esta oficina busca funcionar como um verdadeiro “Playground Ambiental” para
crianças de ensino fundamental e consistirá em uma tarde de brincadeiras que tenham cunho
socioambiental.
4.4.2. Objetivos
O Objetivo geral é sensibilizar as crianças por meio de brincadeiras e jogos divertidos
voltados à questão ambiental.
 Aguçar o raciocínio lógico dos participantes;
 Discutir o conceito de meio ambiente;
 Promover a reflexão sobre o reuso de resíduos;
 Promover reflexões sobre proteção ambiental.
4.4.3. Metodologia
O ponto de partida é dividir as 15 crianças da oficina em três grupos de cinco pessoas,
cada um sendo guiado por um monitor da oficina e que vão jogar diferentes jogos. As crianças
também podem ficar livres quanto ao número de integrantes do grupo. Os jogos serão
confeccionados anteriormente pelos monitores e estagiários do parque, podendo ser realizado
em alguma das oficinas de artesanato. Existe uma variedade muito grande de jogos que podem
ser confeccionados com materiais recicláveis, desde jogos da memória até boliche.


Figuras 5 a 20: Jogos e brinquedos confeccionados com materiais recicláveis

Fonte: Pinterest

Os recursos necessários são os jogos e os brinquedos confeccionados pelos voluntários,
estagiários e participantes das oficinas de artesanato. Por isso, os recursos indiretos serão
indicados ao longo da referida oficina.

4.5. OFICINA DE BOTÂNICA
4.5.1. Resumo
Esta oficina consiste em apresentar para crianças de ensino fundamental maior a origem
das plantas e a variedade de plantas no interior do Parque e no Bioma Caatinga, a fim de
sensibilizá-las para a conservação de espécies vegetais.
4.5.2. Objetivos
O objetivo geral é promover reflexões acerca da conversação de plantas, além de
divulgar espécies nativas do Bioma Caatinga.
 Sensibilizar sobre a importância das plantas;
 Buscar despertar práticas que promovam a conservação de plantas.
4.5.3. Ementa
 O que é uma planta?
 Principais grupos de plantas;
 Importância das plantas e o processo de fotossíntese;
 Desmatamento e seus impactos;
 O Bioma Caatinga;
 Principais plantas do Bioma Caatinga.
4.5.4. Metodologia
A oficina pode iniciar com uma breve apresentação sobre o que são plantas, quais suas
partes principais e qual sua importância para o meio ambiente, abordando também algumas
problemáticas como o desmatamento.
A continuação da oficina pode ocorrer ao ar livre pois a impressão dos materiais (fotos
de plantas diversas) pode ser feita e levada junto com o aplicador. Serão apresentadas algumas
plantas no interior do parque, algumas curiosidades sobre elas e se são nativas ou exóticas à
Caatinga.
Em uma caixa serão colocados diversos frutos. Entre os frutos serão adicionados
algumas raízes e caules. O aluno coloca a mão no interior da caixa por uma abertura, escolhe
um objeto, o apalpa sem retirá-lo, e tenta adivinhar o que pegou. Depois, retira o objeto da
caixa, verificava se havia acertado e dizia se o objeto escolhido era ou não um fruto e o porquê.
Caso não fosse um fruto, o aluno deveria dizer qual parte da planta era.

 Impressão de fotografias de fotos colorido;
 Frutos e frutas de diversas plantas.
5. OFICINAS PARA O ENSINO MÉDIO

5.1. OFICINA DE PAPEL ARTESANAL
5.1.1. Resumo
5.1.2. Objetivos
O principal objetivo é incentivar o descarte adequado de resíduos sólidos por meio do
reuso, além de transformar a relação que as pessoas têm com o que descarta diariamente. Entre
os objetivos específicos, temos:
 Sensibilizar as pessoas quanto ao uso sustentável de papel;
 Informar sobre os impactos produzidos pela indústria do papel;
 Ensinar sobre o processo de produção de papel reciclado.
5.1.3. Ementa
 Origem, fabricação e curiosidades sobre o papel;
 Impactos ambientais da produção de papel;
 Reciclagem vs. Reutilização;
 Processo de reciclagem do papel;
 Uso consciente do papel.
5.1.4. Metodologia
Será produzido, na oficina e junto com os participantes, uma quantidade de papel
reciclado para posteriormente ser utilizado internamente na produção de blocos de notas,
cadernos etc. Além disso, serão feitas dinâmicas voltadas para a questão dos resíduos sólidos.

Figura 21: Produção artesanal de papel

Figuras 22 e 23: papéis reciclados artesanalmente


 1 bacia grande e rasa;
 1 Liquidificador;
 2 kg de cola branca;
 5 peneiras retas e fininhas;
 15 aventais para uso durante a oficina;
 5 flanelas ou toalhinhas pequenas.

5.2. OFICINA DE IDEIAS: O MUNDO SOB A ÓTICA DA AGENDA 2030
5.2.1. Resumo
Esta oficina é voltada para pensar o espaço dos jovens no ambiente urbano, além de
promover reflexões sobre os problemas ambientais urbanos e possíveis soluções, incentivando
assim a criatividade na busca de respostas eficientes para os problemas atuais.
5.2.2. Objetivos
O objetivo geral é buscar, juntos com jovens de ensino médio, soluções para problemas
ambientais recorrentes nas cidades, com foco na cidade de Mossoró. Entre os específicos, temos
os seguintes:
 Discutir sobre os problemas ambientais da cidade de Mossoró;
 Entender como os estudantes percebem o meio ambiente;
 Ouvir como os participantes se sentem no ambiente urbano;
 Buscar reflexões para elaborar sugestões para os problemas discutidos;
 Apresentar didaticamente a Agenda 2030, enfocando no objetivo 12 (Cidades e
Comunidades Sustentáveis).
Figura 24: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

5.2.3. Ementa
 O desenvolvimento das cidades;
 Problemas ambientais urbanos;
 Estratégias de sustentabilidade urbana;

 Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU);
5.2.4. Metodologia
A primeira tarde se iniciará com a apresentação de slides seguindo o conteúdo listado
na ementa. Vai ser pedido, ao fim, para que cada participante ilustre um problema
socioambiental que eles observam nos seus bairros e pensem em possíveis soluções para cada
um. A ideia é fazer uma espécie de feira de ciências teórica. Ao fim, os estudantes receberão
brindes como agradecimento à contribuição. Em seguida, será pedido para que cada participante
identifique em qual ODS sua solução melhor se encaixa.
 Data show;
 Blocos para anotações para os alunos;
 Canetas;
 Blocos com cada ODS para dinâmicas.
5.3. OFICINA SOBRE PROFISSÕES AMBIENTAIS
5.3.1. Resumo
A ideia central é que os estudantes inscritos saiam com uma visão clara do que cada
profissional da área ambiental faz e qual o papel dos principais órgãos ambientais, além de
terem um conhecimento prévio sobre a Política Nacional de Meio Ambiente.
Figura 25: Competências ambientais


5.3.2. Objetivos
Apresentar a estudantes de ensino médio as diferentes áreas e profissões voltadas para
a questão ambiental e suas áreas de atuação, com vistas a incentivar que eles sigam áreas
voltadas para conservação ambiental. Entre os objetivos específicos, temos:
 Auxiliar o desenvolvimento do senso crítico dos alunos;
 Divulgar para os alunos as competências de cara área ambiental;
 Tentar despertar nos alunos o senso de pertencimento ao meio ambiente.
5.3.3. Ementa
 Preservação vs. Conservação ambiental;
 Uma breve história da Terra;
 Apresentação das principais profissões voltadas à questão ambiental: Gestão
Ambiental, Agronomia, Engenharia Florestal, Agrícola, Biologia, Ecologia etc.
 Uma breve introdução sobre o Sistema Nacional de Meio Ambiente
(SISNAMA);
 Principais autarquias ambientais e suas funções e competências: IBAMA,
ICMBio, CONAMA, IDEMA e outras.
5.3.4. Metodologia
A principal metodologia aqui utilizada será a exposição de slides para apresentação do
conteúdo, além do uso de vídeos curtos. A ideia é que tenha no mínimo duas tardes de oficina
e que em cada uma delas vão 3 profissionais que atuem em diferentes áreas para mostrar
experiências e tirar algumas dúvidas sobre suas respectivas áreas.

Figura 26: Profissões ambientais

5.4. OFICINA DA ARTES VISUAIS

5.4.1. Resumo
Essa oficina visa trabalhar diferentes tipos de arte visual com estudantes de ensino
médio, utilizando-as como um suporte para disseminar conteúdos sobre meio ambiente.
5.4.2. Objetivos
Despertar reflexões acerca do meio ambiente a partir do uso de artes visuais. Entre os
objetivos específicos temos:
 Trabalhar o senso crítico e a criatividade dos alunos envolvidos;
 Promover reflexões sobre diferentes questões socioambientais.
5.4.3. Ementa
Dependerá do tipo de arte visual escolhida para o dia.
5.4.4. Metodologia
Existem diferentes metodologias que podem ser utilizadas nessa oficina, a depende do
tipo de arte visual escolhida pelo aplicador. Entre as metodologias, pode-se ter:
 Oficina de fotografia: dicas e práticas de fotografia no espaço do parque;
 Cinema: realizar cine Socioambiental seguido da discussão sobre as temáticas
abordadas no filme;
 Pintura em tela: realizar a pintura e em seguida uma exposição com cada aluno
demonstrando o que aquela pintura significa para ele;
 Oficina de cartazes: produção de cartazes com cartolinas e tintas;
Figura 27: Pintura em tela

 15 unidades de tinta guache 250 ml (3 de cor branca, 3 na cor preta, 3 azuis, 3
vermelhos e 3 amarelos);
 Pinceis variados;
 30 Telas tamanho 30x40 cm para pintura.
5.5. OFICINA DE CACTÁREOS/TERRÁREOS

5.5.1. Resumo
Nesta oficina serão repassadas informações sobre como cultivar cactos de modo que
não venha a matar a plantinha, seja através da grande ou pequena quantidade de água na
irrigação ou pouca luminosidade, portanto os participantes da oficina receberão dicas
importantes para manter sua plantinha saudável.

Figura 28: cactos e suculentas

Esses diálogos acabam em muitos dos casos, se tornando um dos meios mais
importantes de absorção de conteúdos e trocas de experiência entre alunos da rede pública ou
particular de ensino com a Gerência Executiva de Educação Ambiental. O projeto das oficinas
de cactos e suculentas reúne o conhecimento acerca dos valores econômicos, sociais e
ambientais que o nosso semiárido, em especial, as espécies da caatinga apresentam.
5.5.2. Objetivos
A oficina sobre cactos e suculentas visa incentivar as crianças a semear e cuidar das
plantas, auxiliando na formação de uma sociedade comprometida com o meio ambiente e as
futuras gerações, essa é uma forma de desenvolver a educação ambiental e a consciência
ambiental dos alunos. Entre os objetivos específicos, temos:
 Repassar conhecimentos sobre os cactos e plantas xerófilas;
 Apresentar a grande variedade de cactos e como cuidar corretamente;
5.5.3. Ementa
 Principais Cactáceas do Semiárido brasileiro;
 Plantas CAM (Crassulacean Acid Metabolism): o que são e como sobrevivem
com pouca água;
 Métodos de reprodução dos cactos;
 Como montar cactáceos: estratégias;
 Como cuidar de cactos.
5.5.4. Metodologia
 Vaso de terracota tamanho médio
 Suculentas
 Cactos
 Terra, adubo e areia para montagem do vaso
6. OFICINAS ABERTAS PARA A POPULAÇÃO

6.1. OFICINA DE MELIPONICULTURA
6.1.1. Resumo
A oficina será ministrada por Victor Hugo, Colaborador da EMATER, com vasta
experiência em MELIPONICULTURA.
6.1.2. Objetivos
O Objetivo da oficina é apresentar aos alunos das escolas municipais do município,
noções básicas sobre a criação de abelha sem ferrão, a organização da colmeia e a admirável
sabedoria das abelhas, que fazem a construção, gestão e proteção das suas colônias.
6.1.3. Ementa
A ementa e o planejamento serão entregues pelo aplicador no mês de Maio.
6.1.4. Metodologia
Na oficina, O palestrante irá apresentar a teoria e prática sobre ao manejo das abelhas,
com temas que vão desde a biologia dos insetos, modelos de caixas de criação, transferência e
divisão de colmeias, alimentação, além de colheita e pós-colheita do mel. As atividades irão
ocorrer no Parque Municipal Mauricio de Oliveira
A ementa e o planejamento serão entregues pelo aplicador no mês de Maio.

6.2. OFICINA DE REPRODUÇÃO DE MUDAS
6.2.1. Resumo
A Produção de mudas é uma das técnicas utilizadas para arborizar as cidades, praças,
campos e outras localidades, os benefícios são diversos como: fazer sombras em lugares muito
quentes, ajuda na retenção de gases poluentes, produção de frutos, ajudar na regeneração do
meio ambiente e principalmente criar conforto ambiental para os seres humanos.
Figura 29: Reprodução de mudas

A ação de Educação Ambiental no que tange ao incentivo e o ensino de como plantar

mudas, (e principalmente nativas do bioma Caatinga), é o foco principal da Oficina realizada
com alunos do ensino infantil.
6.2.2. Objetivos
A oficina tem como objetivo explicar o passo a passo da produção de mudas, a
importância da preservação e conservação das espécies da flora e os cuidados para mantê-las
vivas.
 Incentivar o plantio por parte da sociedade civil;
 Repassar informações acerca da escolha de espécies para cada ambiente;
 Apresentar ferramentas necessárias para a reprodução e cuidado de mudas e
plantas;
 Demonstrar os principais métodos de reprodução de mudas.
6.2.3. Ementa
6.2.4. Metodologia
A oficina pode ser um bom instrumento para a educação ambiental dos alunos, se
tornando uma excelente alternativa para o desenvolvimento sustentável do semiárido,
uma vez que o município de Mossoró apresenta longos períodos sem chuvas.
6.3. OFICINA DE SABÃO ARTESANAL

6.3.1. Resumo
O Óleo de cozinha é um composto altamente prejudicial ao meio ambiente quando
descartado de forma incorreta, a proposta da oficina de sabão artesanal, tem como objetivo fazer
a transformação de óleo em sabão.
6.3.2. Objetivos
Os objetivos da oficina é conscientizar os alunos a fazer o descarte correto, preservando
rios, nascente e o solo.
 Capacitá-los para produzir sabão através do óleo usado, incentivando a
comunidade a fazer o mesmo
 Sensibilizar a comunidade para mudarem suas atitudes, preservando o meio
ambiente.
6.3.3. Ementa
6.3.4. Metodologia
 Óleo
 Álcool
 Soda
 Água
 Baldes
 Colheres
 Máscaras e Luvas
6.4. OFICINA DE ARTESANATO

6.4.1. Resumo
Essa oficina se dedica à confecção de diferentes peças a partir de materiais reutilizados
e é uma oficina que está aberta a todo tipo de parceiro: sejam pessoas que comercializam peças,
sejam pessoa que tem talento em artesanato etc.
6.4.2. Objetivos
O objetivo geral dessa oficina é despertar nas pessoas um olhar diferenciado para os
resíduos sólidos produzidos no dia a dia, fazendo-os estabelecerem outra relação, mais
sustentável com os resíduos.
 Discutir sobre os impactos ambientais do descarte inadequado de resíduos;
 Buscar discutir sobre o reuso de resíduos sólidos;
 Desconstruir a visão que as pessoas têm sobre “lixo”;
 Incentivar a criatividade das pessoas por meio do artesanato.
6.4.3. Ementa
 Resíduos sólidos: uma breve introdução;
 Tipos e classes de resíduos sólidos de acordo com a origem;
 Destinação de resíduos;
 Impactos da destinação inadequada;
 Reciclagem x Reuso;
 A importância do reuso no cotidiano;
 Exemplos de materiais confeccionados a partir de reuso de resíduos.

6.4.4. Metodologia
Serão expostos aqui alguns produtos que podem ser confeccionados ao longo das
oficinas de artesanato.
Figuras 30 e 31: Reutilização para jardinagem

Fonte: Acervo de Ocimara, 2021
Figuras 31 e 32: Reutilização de papel

Fonte: Acervo de Enaira Liany

Os recursos a serem usados vão ser diferentes para cada oficina, mas em todas elas deve
conter como recurso principal materiais recicláveis. Porém, existem itens interessantes a se ter
no parque pois serão necessários na maioria das oficinas, ou seja, o objetivo é deixar montado
uma espécie de ateliê para a produção das oficinas. Seriam necessários:
 5 tesouras;
 2 estiletes;
 5 réguas de 30 cm;
 15 lápis grafite preto;
 2 kg de cola branca;
 1 kg mL de cola isopor;
 1 kg mL de cola silicone;
 3 Caneta Hidrocor 12 cores;
 15 Potes de tinta guache de 250 ml (5 branco, 5 preto, 5 amarelo, 5 azul, 5
vermelho);
 1 Rolo de barbante branco;
 Pinceis variados;
 2 pistolas de cola quente da pequena;
 20 bastões de cola quente do pequeno.
6.5. OFICINA DE MINI HORTAS

6.5.1. Resumo
A oficina de mini hortas visa incentivar a prática de jardinagem, que abordará temas
como sustentabilidade, mostrando que é possível cultivar alimentos mais saudáveis de dentro
de sua própria casa mesmo sendo em um pequeno espaço.

Figura 33: Mini Hortas

6.5.2. Objetivos
O objetivo da oficina de Mini Hortas visa sensibilizar as pessoas a produzirem seu
próprio alimento, de forma saudável e livre de resíduos químicos e agrotóxicos, bem como
incentiva o trabalho em equipe
6.5.3. Ementa
6.5.4. Metodologia
Participaram dessa oficina alunos do ensino infantil, O primeiro passo será uma palestra
explicativa para os alunos que irão participar da oficina, em seguida será realizado o trabalho
de plantação das mudas.

 Vasos pequenos;
 Potes de iogurte
 Caixas de ovos.
 Húmus de minhoca
 Adubo


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Prefeitura Municipal de Mossoró

Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos

PROGRAMA DE ECO-OFICINAS NO PARQUE

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

2. OPERACIONALIZAÇÃO DAS OFICINAS

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3. DAS METAS E DOS INDICADORES

4. OFICINAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 1: Cartilha elaborada pela GEEA

Figura 2: Criança pintando

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 3: Contação de histórias para crianças.

As oficinas de contação de história funcionam como um valioso recurso para

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 4: montagem da Árvore do Saber

Figura 5: Histórias em quadrinhos disponíveis: Turma do Sesinho

É interessante salientar que as cartilhas foram captadas de órgão como IDEMA,

Figura 5: Livrinhos sobre lei de crimes ambientais e incêndios florestais

Figura 5: Gibis “Turma do Chico Bento”

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

4.3. OFICINA RECICLANDO ATITUDES

Figura 5: Dinâmica da coleta seletiva

4.3.5. Recursos necessários

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figuras 5 a 20: Jogos e brinquedos confeccionados com materiais recicláveis

4.4.4. Recursos necessários

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

4.5.5. Recursos necessários

5. OFICINAS PARA O ENSINO MÉDIO

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 21: Produção artesanal de papel

Figuras 22 e 23: papéis reciclados artesanalmente

5.1.5. Recursos necessários

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 24: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 25: Competências ambientais

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 26: Profissões ambientais

5.4. OFICINA DA ARTES VISUAIS

Figura 27: Pintura em tela

5.5. OFICINA DE CACTÁREOS/TERRÁREOS

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 28: cactos e suculentas

6. OFICINAS ABERTAS PARA A POPULAÇÃO

Diretoria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo

Figura 29: Reprodução de mudas

A ação de Educação Ambiental no que tange ao incentivo e o ensino de como plantar

6.3. OFICINA DE SABÃO ARTESANAL

6.4. OFICINA DE ARTESANATO

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Figuras 30 e 31: Reutilização para jardinagem

Figuras 31 e 32: Reutilização de papel

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