TCC - Rosikelhe Barros
TCC - Rosikelhe Barros
TCC - Rosikelhe Barros
A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA
TÍTULO DO ARTIGO EM INGLÊS
THE LINGUISTIC DIVERSITY
Resumo:
1
Graduando em Letras no Centro Universitário Adventista de São Paulo. E-mail:
[email protected]
2
O próprio orientador colocará as informações
1- Introdução
Neste artigo, será discutido a diversidade linguística e seus efeitos na educação
brasileira. Também como os estudos da sociolinguística tem cooperado para a
inclusão dos grupos e a diminuição do preconceito linguístico.
Ao observar a variedade linguística na sala de aula ainda se percebe muitos
confrontos entre a língua coloquial e a norma culta. Ainda se constrói a ideia que há
uma única forma correta de se falar. Há também a ideia que se deve escolher uma
forma correta e única de se falar, banindo assim a função principal da língua que é
mais que comunicar e sim expressar ideias, sentimentos, transmitir experiências,
vivências e de forma interacionista trocar conhecimentos. Partindo desta ideia então,
a diversidade linguística deve ser recebida pelos grupos como algo nato pertencente
aos indivíduos pensantes, que se comunicam de forma clara e se expressam de
acordo com o contexto em que estão inseridos.
O que é e como surgiu o estudo de sociolinguística? O que influencia direta ou
indiretamente a formação da língua de um povo? Como os aspectos sociais estão
envolvidos na construção da mesma? Como a educação brasileira valoriza a
linguagem dos mais variados grupos sociais? Esta valorização tem contribuído para
a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos alunos e construção de uma
cidadania mais justa? O ensino atual de Língua Portuguesa da perspectiva da
sociolinguística tem ajudado a banir o preconceito linguístico?
Ao longo do artigo, pretende-se refletir, a partir de textos relevantes sobre o assunto,
sobre a diversidade linguística na educação brasileira.
A educação é palco de muitos fatos interessantes de investigação e discussão.
Analisar numa perspectiva científica como a diversidade linguística é considerada no
processo de valorização dos alunos e suas respectivas realidades sociais e
culturais, poderão contribuir para melhorar este contexto educacional.
Este artigo tem como objetivo central discutir a diversidade linguística e seus efeitos
na educação brasileira. Mas também abrange conceituar diversidade linguística;
conhecer a história da variação linguística no Brasil; descrever a diversidade
linguística do ponto de vista de estudiosos, o quanto ela é considerada na formação
dos alunos do nosso país e se os mesmos são favorecidos ou não por ela.
Este tema foi escolhido devido sua relevância dentro do ensino de Língua
Portuguesa, favorecendo assim educadores da área, baseado em escritos de
autores renomados, com a finalidade de melhorar o processo de ensino-
aprendizagem.
Serão consideradas as citações do autor Marcos Bagno, da sua obra: Preconceito
Linguístico. Entre outras citações de outros autores e artigos. Ainda haverá trechos
da BNCC com as considerações sobre o assunto.
2- O que é o estudo de sociolinguística?
Para início de conversa será analisado o que é o estudo de sociolinguística, qual o
seu objeto de estudo, quando surgiu? Além de saber quem foram os percussores
deste estudo. Isto ajudará na compreensão dos fatos que estão em discursão neste
artigo. Numa linguagem simples e objetiva, a proposta deste trabalho deseja
alcançar uma análise e reflexão por parte dos profissionais de educação e também
dos próprios alunos a como compreender a diversidade linguística como um fator
enriquecedor de nossa língua que contribui para o crescimento de uma sociedade
diversificada e não como uma pedra de tropeço que exclui indivíduos e grupos.
Vivemos em um país gigante, é natural que com toda cultura e influência recebida
ao longo de sua existência trazida por diversos povos, muita diversidade exista em
todos os aspectos. Não é diferente na língua. Marcos Bagno, professor da
Universidade de Brasília (UnB), pesquisador, escritor e tradutor, fala sobre a
variedade linguística do Brasil com propriedade. O autor fala muito sobre a
constituição da língua, sendo a mesma, fruto da sociedade e que assim como o seu
meio passa por constantes modificações. Em sua obra Preconceito Linguístico, ele
apresenta a realidade linguística brasileira sob três focos:
“a norma- padrão, isto é, o modelo idealizado de língua ”certa” descrito
e prescrito pela tradição gramatical normativa - e que de fato não
corresponde a nenhuma variedade falada autêntica, e em grande
medida, tampouco à escrita mais monitorada – e do outro lado, com
extremos de um amplo continuo (2) o conjunto das variedades
prestigiadas, faladas pelos cidadãos de maior poder aquisitivo, de maior
nível de escolarização e de maior prestígio sociocultural, e (3) o
conjunto das variedades estigmatizadas, faladas pela imensa maioria da
nossa população , seja nas zonas rurais, seja nas periferias e zonas
degradadas das nossas cidades, onde vivem os brasileiros mais pobres,
com menor acesso à escolarização de qualidade, desprovidos de
muitos de seus direitos mais elementares.” (BAGNO, 2015, p.. 12 e 13)
O autor retrata o quadro da língua na sociedade brasileira, ele aponta três grupos
distintos que estão introduzidos de forma muito desigual e acabam sendo excluídos
e determinando padrões sociais. É difícil não enxergar o preconceito linguístico
como um fator social e cultural, mas como este quadro tem sido modificado com a
chegada do estudo da sociolinguística e as mudanças que este estudo trás na
Língua Portuguesa?
Segundo a definição da enciclopédia livre Wikipédia, sociolinguística é o ramo da
linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade.
(wikipedia.org/wiki/Sociolinguística, acesso em 14 de novembro de 2021)
Já existem muitos artigos tratando sobre o tema, um deles feito pelos alunos da
Universidade Federal de Santa Catarina, estudantes do Curso de Licenciatura
Letras-Português na Modalidade a Distância nos informa que estes estudos se
iniciaram a partir do século XX, pelo suíço Ferdinand de Saussure e americano
Noam Chomsky. Ambos contribuíram com suas ideias e pesquisas para abrir
caminhos para um estudo sistemático sobre o tema, porém neste artigo será
destacado a importante contribuição de Ferdinand Saussure.
(https://ppglin.posgrad.ufsc.br/files/2013/04/Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf),
acesso em 14/11/2021
A variação linguística é objeto de estudo da sociolinguística, como afirmam os
organizadores da obra Diversidade Linguístico- Cultural no ensino de espanhol para
brasileiros: experiências reflexivas. Sendo ela o objeto de estudo é importante
entender seus fatores e também suas consequências. Nesta obra os organizadores
mostram que na visão de Saussure a língua é homogênea e social e estes dois
conceitos estão ligados.
Na obra Ferdinand de Saussure curso de Linguística Geral nos mostra uma visão
ampliada da história da linguística:
“A ciência que se constitui em torno dos fatos da língua passou por três
fases sucessivas antes de reconhecer qual é o seu verdadeiro e único
objetivo.
Começou-se por fazer o que se chamava de “Gramática” (...) visa
unicamente formular regras para distinguir as formas corretas das
incorretas, é uma disciplina normativa muito afastada da pura observação e
cujo o ponto de vista é forçosamente estreito.” ( BALLY, SECHEHAYE,
RIEDLINGER, 2006. Página 7)
É correto então afirmar que no começo os estudos eram voltados somente para a
forma escrita da língua. Essa forma criou um engessamento nos falantes e por
muitos anos caracterizou dois grupos: os que dominavam as regras de escrita, ou
seja, aqueles que podiam frequentar a escola e receber dela toda técnica de escrita,
associada a influência da família que também tinham acesso a escrita, e o segundo
grupo aqueles que eram excluídos da sociedade dominante: os descendentes de
escravos, os operários, os marginalizados pela elite social. Claro que com o passar
dos anos este quadro social foi se transformando e o acesso à escolarização foi
sendo oportunizado às classes menos favorecidas até como uma forma de preparo
para o trabalho, mas voltando ao nosso assunto principal, o estudo da língua nas
escolas permaneceu por muito tempo focado na escrita, considerando sua ortografia
a base desta área de conhecimento.
Algum tempo depois, surgiu a Filologia, com uma visão bem mais ampla e
agregando outras habilidades desenvolvidas nesta área, conforme citado abaixo:
“A seguir apareceu a Filologia (...) A língua não é o único objeto de estudo
da Filologia, que quer, antes de tudo, fixar, interpretar, comentar os textos,
este primeiro estudo a leva a se ocupar também da história literária, dos
costumes, das instituições, etc. (...) Sem dúvida, essas pesquisas
prepararam a linguística histórica...mas nesse domínio a crítica filológica é
falha num particular: apega-se muito servilmente á língua escrita e esquece
a falada.
( BALLY, SECHEHAYE, RIEDLINGER, 2006.Páginas 7 e 8)
Faixa etária Nº %
21-30 anos 3 2,4
31-40 anos 16 13,6
41-50 anos 96 84
Total 115 100,0
Considerações finais
Terminado o desenvolvimento, é hora de fechar o trabalho fazendo um
apanhado geral de tudo o que foi discutido, deixando claro qual é a suma de tudo.
Alguns autores não gostam de usar o termo Conclusão, para não transparecer a
ideia de que darão a palavra final sobre o tema. Então, optam por colocar
Considerações finais.
Redigir essa parte exige uma certa habilidade em sintetizar ideias, utilizando
uma linguagem simples e clara, mas não de forma simplista.
Comece com um breve resumo do tema, explicando a importância dele e
retomando a problemática levantada. Retome a(s) hipótese(s) mostrando se foram
confirmadas ou não. Retome o(s) objetivo(s), apontando em que medida eles foram
ou não atingidos. Pode até usar um parágrafo para falar de como cada objetivo foi
comtemplado e os resultados. Aproveitando para relatar quais foram as dificuldades
encontradas (prazo curto, tema restrito, escassez de referências, etc.); se ainda
restaram perguntas ou objetivos não alcançados e se surgiram novos
questionamentos.
Não é hora de apresentar informações novas, apenas reafirmar o que foi
argumentado ao longo do trabalho, mostrando a importância dos resultados. Em
conclusão curtinha não inserir citações diretas, seja longa ou curta. Não é hora de
recorrer aos autores, agora é com você!
Apresente as limitações do estudo ou sugestões para estudos futuros. Isso
significa reconhecer os pontos fracos do TCC e quem sabe, ampliar o estudo em
uma futura pós-graduação.
Finalmente, elabora o seu trabalho de conclusão com ética. Trabalhos bem
feitos refletem o caráter daqueles que os produziram.
Referências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociolingu%C3%ADstica
https://www.scielo.br/j/delta/a/ftnXRBBJFGj8DChMdGLKYRJ
Acesso em 14/11/2021
a) Livro de um só autor:
SOBRENOME, Nome. Título em negrito. Edição. Local de edição: Editora, ano de
edição, número de páginas.
e) Capítulo/Artigo em livro:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. In: SOBRENOME, Nome (Ed./Org.). Título
do livro em negrito. Edição. Local de edição: Editora, ano de edição, página inicial
e final do capítulo.
f) Artigos em Revistas:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo sem aspas ou itálico. Nome da Revista em
negrito, local, volume, número, página(s), data (mês e ano).
g) Dissertações e Teses:
SOBRENOME, Nome. Título da dissertação ou tese em negrito. Ano da defesa.
Número de folhas. Dissertação/Tese (Mestrado/Doutorado em xxx [área]) – Nome da
Instituição (Faculdade, Universidade), local, ano da publicação.
h) Artigos em jornais:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo sem aspas ou itálico. Nome do jornal em
negrito. Local, data, Caderno/Seção, página(s).
Notas
1
Nota de fim (Arial, 10 pts, justificado)