Modulo1cursodepastor Lido Ok
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Rua Brigadeiro Tobias nº 247 - Cj. 1219 –- bairro Santa Efigênia - São Paulo-SP CEP 01032-000
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MÓDULO I
Sumário
DISCIPLINAS/UNIDADES
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Lembre-se que você não está sozinho, ou sozinha colocamos a sua disposição para
tirar suas dúvidas em relação aos conteúdos, atividades, e exercícios no decorrer do
curso.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Unidade
TEOLOGIA GERAL I
1
O que é Teologia?
O termo teologia vem do grego theós “deus”, e logos, “estudo”, “discurso”, “raciocínio”. Assim,
essa palavra indica o estudo das coisas relativas a Deus, à sua natureza, obras e relações
com os homens, etc. Uma definição léxica diz: “um corpo de doutrinas acerca de Deus. E por
outra definição que é a mais usada podemos dizer que”:
Na teologia estudamos muitas matérias, mas todas são sub pontos da teologia. Estudamos
na teologia as matérias de Angelologia, Escatologia, Cristologia, Geografia Bíblica, Filosofia
da Religião, Religiões Comparadas, etc...
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Quem destruísse um livro, como já tentaram fazer os inimigos da felicidade humana, nos
deixaria profundamente desconhecedores do nosso Criador, da criação do mundo que
habitamos, da origem e dos progenitores da raça, como também do nosso futuro destino, e nos
subordinaria para sempre ao domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionária. A
destruição deste Livro nos privaria da religião cristã, como todos os seus confortos espirituais,
esperanças e perspectivas animadoras, e no lugar destes, nada nos deixaria, a não ser a
penumbra triste da infidelidade, as monstruosas sombras do paganismo.
Enfim, a destruição deste livro nos roubaria, de uma vez, tudo quanto evita que a nossa
existência se torne a maior das maldiçoes; cobriria o sol; secaria o oceano e removeria a
atmosfera do mundo moral, e degradaria o homem a ponto de ele ter ciúmes da posição dos
próprios animais.
A EXISTÊNCIA DE DEUS.
Vivemos num Universo cuja imensidão pressupõe um Criador Poderoso, universo cuja beleza,
desenho e ordem apontam um sábio Legislador. Mas quem fez o Criador? Podemos recuar no
tempo, indo da causa para o efeito, mas não podemos continuar nesse processo de recuo:
reconhecer um ser supremo.
Aquele ser eterno é Deus, o Eterno, a Causa, a Origem por criação de todas as coisas boas
que existem.
Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por
não vamos fazer esta tentativa? Pelas seguintes razões:
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Primeiramente, para convencer os que genuinamente buscam a Deus, isto é, pessoas cuja fé
tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: “Eu quero crer em Deus; mostra-me
que seja razoável crer nele”. Mas evidencia nenhuma convencerá a pessoa que, por desejar
continuar no pecado e no egoísmo, diz: “Desafio -te a provar que Deus existe” a fé me questão
moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta aceitar, ela porá de lado todas e
quaisquer evidências. (Lucas 6:31).
OS ANJOS.
Ao nosso redor há um mundo de espíritos, muito mais populoso, mais poderoso e de maiores
recursos do que no nosso mundo visível de seres humanos. Bons e maus espíritos dirigem os
passos em nosso meio. Os de Deus acampam ao redor dos crentes e inocentes e os livram e
os maus dominam o homem ímpio e iníquo.
a) Criaturas, sito é, seres criados. Foram feitos do nada pelo poder de Deus. Não
conhecemos a época exata de sua criação, porém sabemos que antes que aparecesse o
homem, já eles existiam, havia muito tempo, e que a rebelião daqueles sob Satanás já se
havia registrado, deixando duas classes – os anjos bons e os anjos maus. Sendo eles
criaturas, recusam a adoração (Apoc. 19:11;22:8,9) e ao homem, por sua parte, é proibido
adorá-los. (Col. 2:18).
b) Espíritos. Os anjos são descritos como espíritos, por que, diferentes dos homens, eles não
estão limitados às condições naturais e físicas.
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d) Em Lucas 20:34-36. Jesus explica, aos saduceus que os santos ressuscitados serão como
os anjos, no sentido que não podem mais morrer.
e) Numerosos. As Escrituras nos ensinam que o seu número é muito grande. “Milhares e
milhares os serviram, milhões e milhões” (Dan 7:10). Portanto, seu Criador e Mestre é
descrito como o “Senhor dos Exércitos”.
f) Sem sexo. Os anjos sempre são descritos como varões, porém na realidade não têm
sexo; não propagam e sua espécie. (Lucas 20:34,35).
O HOMEM
Somente Deus pode verdadeiramente revelar Deus. Esta revelação de si mesmo, tão
necessária à salvação, encontra-se nas Escrituras. Da mesma fonte deriva a opinião de Deus
sobre o homem, que é a opinião verdadeira, pois quem melhor pode conhecer o homem do
que o seu Criador?
A tri-unidade humana.
Mas, segundo 1 Tess. 5:23 e Heb. 4:12, o homem se compõe de três substancia – espírito,
alma e corpo; alguns estudantes da Bíblia defendem essa opinião de três partes da
constituição humana versus doutrina de duas partes apenas, adotada por outros.
Ambas as opiniões são corretas, quando bem compreendidas.
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O espírito e a alma representam os dois lados da substância não-física do homem; ou, em
outras palavras, o espírito e a lama representam os dois lados da natureza espiritual. Embora
distintos. O espírito e alma são inseparáveis, são entrosados uns no outro. Por estarem
ligadas, as palavras “espírito” e “alma” muitas vezes se confundem (Ecl. 12:7; Apoc. 6:9); de
maneira que, em um trecho, a substância espiritual do homem se descreve como alma (Mat.
10:28) e, em outra passagem, como espírito (Tiago 2:26).
Alma e espírito.
A alma do homem o distingue dos animais. Estes possuem alma, mas é alma terrena,
enquanto dura o corpo (Elc. 3:21). A alma do homem é qualidade diferente, sendo vivificada
pelo espírito humano. Como “toda carne não é a mesma carne”, assim sucede com a alma;
existe alma humana e existe alma dos irracionais.
O espírito foi formado por Deus na parte interna da natureza do homem, capaz de renovação
e desenvolvimento. (Sal. 51:10). Esse espírito é o centro da vida humana; o espírito é aquilo
que faz o homem diferente dos outros seres vivos. É dotado de vida humana e inteligência
(prov. 20:27; Jô 32:8).
Os irracionais têm alma (Gen. 1:20, no original), mas não têm espírito.
O PECADO
Está escrito por Deus, ao completar a obra da criação, declarou que tudo era “muito bom”.
Observamos as coisas, mesmo ligeiramente, chegamos à convicção de que muitas coisas
que agora existem, não são boas – o mal, a impiedade a opressão, a luta, a guerra, a morte, e
o sofrimento.
- Como entrou o mal no mundo? – pergunta que têm deixado perplexos muitos pensadores. A
bíblia oferece a resposta de Deus; ainda mais, informa-nos o que o pecado realmente é;
melhor ainda, apresenta-nos o remédio para o pecado.
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O novo Testamento descreve o pecado como:
a) Errar o alvo, como um arqueiro que atira, mas erra, do mesmo modo, o homem erra o alvo
final da vida. Ser achado em falta, ao ser passado na balança de Deus.
b) Dívida. (Mat. 6:12.) O homem deve a Deus a guarda de seus mandamentos: todo pecado
cometido é contração de uma dívida. Incapaz de pagá-la, a única esperança do homem é
ser perdoado, ou obter a remissão da dívida.
A pergunta “Quem é o Cristo?” Tem sua melhor reposta na declaração e explicações dos
nomes e títulos pelos quais ele é conhecido.
Da mesma forma, como “filho do homem” significa um nascimento do homem, assim também
“Filho de Deus” significa um nascido de Deus. Por isso, dizemos que esse título proclama a
deidade de Cristo. Jesus nunca é chamado um Filho de Deus, como os homens e os anjos são
chamados filhos de Deus. (Jô 2:1). Ele é o Filho de Deus. Jesus é descrito mantendo uma
relação para com Deus não participada por nenhuma pessoa no universo. Então ele é Deus
Filho.
SALVAÇAO.
O senhor Jesus Cristo, pela sua morte expiatória, comprou a salvação para os homens. Como
Deus a aplica e como é ela recebida pelos homens para que se torne uma realidade
experimental?. As verdades relacionadas com a aplicação da salvação agrupam-se sob três
títulos: JUSTIFICAÇÃO, RENEGAÇÃO e SANTIFICAÇÃO.
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O ESPÍRITO SANTO.
A doutrina do Espírito Santo, a julgar pelo que ocupa nas Escrituras, está em primeiro lugar
entre as verdades redentoras. Como exceção das Epístolas 2 e 3 de João, todos os livros do
Novo Testamento contêm referências à obra do Espírito; todos os Evangelhos começam com
uma promessa do derramamento do Espírito Santo. No entanto, é reconhecida como a doutrina
mais negligenciada. O formalismo e um medo indevido do fanatismo têm produzido uma reação
contra a ênfase à obra do Espírito na experiência pessoal.
Naturalmente, este fato resultou em decadência espiritual, pois não pode haver Cristianismo
sem o Espírito. Somente ele pode fazer real o que a obra de Cristo possibilitou.
A IGERJA.
Jesus projetou, claramente, a existência duma sociedade de seus seguidores, que diria aos
homens seu Evangelho e ministraria a humanidade no seu Espírito, e que trabalharia pelo
aumento do reino de Deus, como ele o fez. Ele não modelou nenhuma organização e nenhum
plano de governo para essa sociedade... Ele fez algo mais grandioso que lhe dar organização
ele lhe concedeu vida. Jesus formou essa sociedade de seus seguidores, chamando-os a unir-
se a Ele, comunicando-lhes, durante o tempo em que esteve no mundo, tanto quanto fosse
possível, de sua própria vida, de seu Espírito e de seu propósito. Ele prometeu continuar até ao
fim do mundo concedendo sua vida à sua sociedade, à sua Igreja.
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Podemos dizer que seu dom á igreja foi ele mesmo.
A obra da Igreja:
Pregar a salvação. A obra da igreja é pregar o Evangelho a toda criatura (Mat. 28:19,20) e
explanar o plano da salvação, tal qual é ensinado nas escrituras. Cristo tornou acessível a
salvação, por provê-la; a Igreja deve torná-la real, por proclamá-a.
AS ÚLTIMAS COISAS.
“Assim diz o Senhor...Eu sou o primeiro, e sou o último....” (Isaias 44:6). Deus já escreveu, tanto
o último como o primeiro capítulo da história de todas as coisas. No livro de Gênese, lemos a
respeito da origem de todas as coisas. Nas escrituras proféticas, muito especiais no livro do
Apocalipse, revela-se como estas coisas alcançarão seu alvo máximo e consumação.
O fato da vida de Cristo é mencionado mais de 300 vezes no Novo Testamento. Paulo refere-se
ao evento umas cinqüenta vezes. Há interpretações que procuram evitar a opinião de que a vida
de Cristo seja literal e pessoal. Alguns ensinam que a morte é a segunda vinda de Cristo. Mas a
bíblia mostra que a segunda vinda é o contrário da morte, pois os mortos em Cristo
ressuscitarão nessa ocasião. Com a morte iremos para Cristo, mas na sua vinda Ele virá para
nos buscar.
As Escrituras ensinam que à aparição de Cristo inaugurando a idade Milenial será precedida por
um tempo agitado de transição, no qual haverá distúrbios físicos, guerras, crises econômicas,
declínio moral, apostasia religiosa, infidelidade, pânico geral e perplexidade.
Contudo, primeiro ocorrerá o Arrebatamento e a última parte desse período transitório chama-se
“A Tribulação”, durante a qual o mundo inteiro estará sob o domínio dum governo contra Deus e
anticristão, e os poucos desviados ou naturais que confessarem Deus, serão brutalmente
perseguidos durante a terceira guerra mundial.
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Vencidas as ramificações como noções especificas, tem-se que Teologia Sistemática no geral é
o estudo lógico de Deus, ciência que estuda Deus e as coisas divinas e suas relações com o ser
humano. Theos = Deus (no Grego) e lógis = Estudo Lógico.
Abrange: Exegética, que estuda o significado das Escrituras, enquanto que a Bibliologia
analisam as suas doutrinas.
Bíblia – Acompanha e analisa a evolução do encaixe da trama da bíblia em seus variados livros,
levando em consideração a cultura de cada povo, bem como a localização geográfica e época
de cada escrito e escritor.
Sistemática – Divide-se por sistemas, métodos e agrupamentos dos ensinos e ciência de Deus
e seus efeitos criativos.
O termo teologia, segundo seus aspectos etimológicos, é composto de duas palavras gregas:
Theos (Deus) e logos (palavra, fala, expressão).
Tanto Cristo, a Palavra Viva, como a Bíblia, a Palavra Escrita, são o Logos de Deus. Eles são
para Deus o que a expressão é para o pensamento e o que a fala é para a razão.
A teologia é, portanto, uma Theo-loga, isto é, uma palavra, uma fala ou expressão sobre Deus;
uma doutrina sobre Deus. É o estudo lógico sobre a revelação de Deus, que é a expressão dos
Seus pensamentos e, logo, é também, o estudo sobre sua própria Pessoa. Portanto, teologia é o
estudo sobre Deus, sua obra e sua revelação.
Embora não encontremos nas Escrituras a palavra teologia, ela é bíblica em seu caráter . Rm.
3:2 encontramos ta logia tou Theou 9os oráculos de DEUS); EM 1ª Pe. 4:11 encontramos logia
Theou (Oráculos de Deus), e em Lc.8:21 temos ton Logon tou Theou (a Palavra de Deus).
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Unidade
TEOLOGIA GERAL II
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1. Pentateuco
Para se começar um bom curso de Teologia, depois das noções gerais, deve ser pelo começo
da Bíblia. Penta = cinco os cincos primeiros livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. Escritos por Moisés, declaradamente a lei de Moisés (Ed. 6:18, 7:6; Ne. 8:11).
É a Lei de Deus (2 Cr. 34:14). Os hebraicos denominaram o Pentateuco de “Torá” e para eles
a Bíblia começa e termina aí. Formando um só pergaminho indivisível. Já quando traduzido,
nos “Setenta”, apareceu dividido em cinco livros, com os atuais títulos.
Sempre foi traduzido para outras línguas e dialetos, exemplo do Pentateuco Samaritano,
traduzido para Samaria, que ocupou o lugar das tribos do norte de Israel, bem depois das
invasões da Síria e da Babilônia.
Moisés pode ter começado a escrever o Pentateuco no Egito e terminado no deserto do Sinai.
Do século XV ao XIV a.C., Deus revelou diretamente a ele o segredo da criação e a história
da civilização (Caim, Enoque, Noé e Abraão) até então. Ou por ordem de Deus, pode ter
recolhido fragmentos da história, que veio repassado nos baús de Sem, Abraão e outros. As
palavras originais eram em hebraico. Depois foram traduzidas para a Grécia, Roma e
Samaria. Hoje, geralmente, ocorrem várias divergências de traduções. A Grécia a traduziu em
270 a.C., obtendo o nome de “Septuaginta”, especialmente para os Judeus que residiam em
Alexandria e falava com mais freqüência o grego (esta também foi usada por Cristo e seus
discípulos). Outros poliglotas gregos, a partir do 2º século, também apresentaram as suas
traduções:
Áquilo, Teodócio e Simaco.
Livros do Pentateuco
Primeiro livro da Bíblia. Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva
judaica (o chamado "relato do Génesis"), passando pelos Patriarcas hebreus, até à fixação
deste povo no Egito, depois da história de José. Génesis é o inicio´, é o principio da criação
dos céus, da terra, da humanidades e de tudo quando existe vida, todos os seres. Escrito por
Moisés.
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Êxodo
O livro conta a história da saída do povo de Israel do Egito, onde foram escravos durante 400
anos. Narra o nascimento, a vida e o ministério de Moisés diante do povo de Israel, bem como
o estabelecimento da Lei e a construção do Tabernáculo. Mostra o início de um
relacionamento entre o povo recém-saído do Egito e Deus através de uma aliança proposta
pelo próprio Deus. É a organização do judaísmo.
Levítico
Basicamente é um livro teocrático, isto é, tem caráter legislativo; apresenta em seu texto o
ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o
calendário religioso entre outras normas e legislações que regulariam a religião. Mostra como
o povo se aproxima de Deus por meio do sangue. Abrange acontecimentos de 39 anos no
deserto.
Números
Este livro é de interesse histórico, pois fornece detalhes acerca da rota dos israelitas no
deserto e de seus principais acampamentos. O título é da versão dos setenta, porque narra
dois recenseamentos. Primeiro, quando da chegada dos hebreus no Sinai, no segundo ano
depois da travessia do Mar Vermelho. O segundo, na travessia do Jordão, no final dos 40
anos de peregrinação. Tinham 603.550 guerreiros acima de 20 anos no começo e, 601.730
no final, perfazendo um universo total de 3 milhões de hebreus no final, que atravessaram o
Jordão. Dos primeiros recenseados, apenas Josué e Calebe foram contados novamente.
Numero é serviço e ordem. É certa que dos 40 anos peregrinando, 37 foram fixos ao sul de
Canaã, zona de Neguebe, perto de Cadesbarnéia, onde o tabernáculo era o ponto central da
vida civil e religiosa exercida por Moisés.
Deuteronômio
Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra
Prometida por Deus. Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a idéia de que
servir a Deus não é apenas seguir sua Lei. O título provém do grego e quer dizer: Segunda
Lei, ou melhor, Repetição da Lei. Em êxodo, Levítico e Números, as leis foram dadas,
conforme a necessidade da ocasião, a um povo acampado no deserto. Em Deuteronômio,
essas leis foram repetidas a uma geração que, dentro em breve, moraria nas casas vilas e
cidades da terra prometida.
Em Gêneses encontra-se toda a doutrina Deus, homem, pecado e da salvação. É dividido em:
origem do mundo e do ser humano e os patriarcas. Da criação do dilúvio foram 1656 anos, e
de Noé a Abraão, foram em torno de 2630. assim, de 4.430 a 1800 a.C., também ficou em
evidência a 1ª Babilônia, em 2200 (não a de Nabucodonosor, mas a de Hamurab, do olho por
olho e....); a civilização do Egito, em 3300 (pirâmides) e a Suméria em 4200, após o dilúvio.
O Pentateuco deu origem ao Antigo e ao Novo Testamento, que é composto de obras de
autores diversos, como Moisés, que foi um príncipe e legislador, Josué, um general; Davi e
Salomão reis e poetas; estadista e profeta; Daniel, primeiro ministro; Zacarias e Jeremias,
sacerdotes e profetas; Amós, homem do campo.
A Bíblia toda (66 livros) teve cerca de 40 escritores, por um período de 16 séculos
aproximadamente, os quais não se conheceram; pertenciam a diversas classes, de
continentes diferentes, muitas vezes sem ter conhecimento do que os outros haviam escrito.
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A perfeita unidade da Bíblia, quando lemos, inspira-nos a glorificar a Deus, porque em meio a
alegrias e tristezas, o produto final apresenta uma só mensagem e uma salvação completa:
JESUS!
Alguns pesquisadores atribuem essa divisão também a Sephen Langton, falecido em 1228. no
ano de 1551, Robert Stephen fez a divisão em versículos, publicando a primeira Bíblia, assim
dividida em 1555, a Vulgata.
Em 1525, Jacob Bem Haim, na Bíblia Bomberg, em Veneza, também havia dividido o Antigo
Testamento em versículos.
Existem, aproximadamente, 2.800 línguas e 3.000 dialetos, mas a Bíblia já foi vertida, em parte,
em 1.500 línguas e dialetos. A Bíblia inteira só está traduzida em cerca de 300 línguas.
A Bíblia contém 66 livros, 1.189 capítulos, 31.278 versículos, dos quais mais de 5.000 são
promessas (alguns autores falam de cerca de 32.000 promessas, o que daria a média de maus
de uma promessa por versículo) e cerca de 3 milhões de letras, assim distribuídos: Antigo
Testamento: 39 livros; 929 capítulos; 23.328 versículos; cerca de 31 autores; escrito em
hebraico (com porções em aramaico). Novo Testamento: 27 livros; 260 capítulos; 7.950
versículos; cerca de 9 autores; escrito em grego.
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2. Livros Históricos
São 16 livros em que é contada a historia de Israel a parti da conquista da Terra Santa, a
Palestina. São eles: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras,
Neemias, Tobias, Judite, Ester, I e II Macabeus. Destes, veremos 8 a seguir:
JOSUÉ
Após a libertação do povo da escravidão dos egípcios, Moisés organizou-os na península do
Sinai e o conduziu até as margens do Jordão (Rio). Para continuar a mesma missão de
Moisés, sucedeu-lhe Josué, tinha à sua frente duas tarefas: ocupar as terras de Canaã,
expulsando os antigos habitantes e dividir o país entre as várias tribos de Israel. O livro é a
narração, ora detalhada, ora resumida, desta grande empresa.Este livro é formado por longo
e complexo processo de confecção. Os crentes, tanto judeus como cristãos, já o
consideraram como fruto da inspiração.
JUÍZES
Este livro tira seu título dos doze heróis de Israel, cujos feitos registra. Não eram eles
magistrados, mas chefes militares enviados por Deus para ajudar e socorrer seu povo em
tempo de perigo externo.
Exerceram suas atividades no intervalo de tempo entre a morte de Josué e a instituição da
monarquia em Israel.
Seis deles : Otoniel, Aod, Barac, Gedeão, Jefté e Sansão, são tratados com mais detalhes e
em conseqüência são chamados os Juizes Maiores.
Os outros seis, as atividades são registradas de maneira mais resumida, são chamados de
Juizes menores. O propósito do livro é mostrar que a sorte de Israel dependia da obediência
ou desobediência do povo à lei de Deus. Sempre que se rebelavam contra ele, era oprimido
pelas nações pagãs, quando se arrependiam Deus suscitava os juízes para liberta-los.
RUTE
O livro de Rute tem este nome por causa da mulher Moabita que se uniu ao povo Israelita por
seu casamento com o ilustre Booz de Belém. Rute contem um belo exemplo de piedade
filial, tão apreciada pelos hebreus. Seu espírito de auto sacrifício,
sua piedade, sua integridade moral foram realçados por Deus com o dom da fé e um
casamento ilustre, ao qual se tornou ancestral de Davi e de Cristo.
Vem após o livro dos Juízes pois esta intimamente ligado por causa do tempo de ação , pode
se caracterizar este livro como uma forma literária dramática, pois cerca de dois terços dele
tem a forma de dialogo, contudo há probalidade que contenha História real, não existe certeza
quanto ao autor do livro, foi escrito muito tempo depois dos acontecimentos narrados.
SAMUEL
Esta obra sagrada compreende assim a História de cerca de um século, descrevendo o fim
da era dos juizes e o começo da monarquia em Israel, sob Saul e Davi. Não é uma História
contínua, nem relato sistemático, mas uma série de episódios, desenrolados em torno As
figuras de Samuel, Saul e Davi, as principais personagens no estabelecimento da real dinastia
(pertencentes à uma só família) de Davi.
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REIS
Como no livro de Samuel,estendem a história consecutiva de Israel do nascimento até à
destruição de Jerusalém, em 687 a. c, este trabalho é delineado como história religiosa, por
isto o templo, que é lugar escolhido para o culto de Javé, ocupa em reis, o centro da atenção.
O primeiro livro de Reis, traz a história de Israel dos últimos dias e morte de Davi, até a
ascenção ,na Samaria, de Acóssias, filho de acab, quase fim do reinado de Josafá, rei de
Judá.
Devemos notar os dois grande ciclos de tradições que se desenvolveram em torno das
grandes figuras proféticas de Elias e Eliseu, um no primeiro e outro no segundo livro de Reis.
O ciclo de Elias é mais importante porque salienta a difícil luta de Israel com a religião de
Canaã.
I CRÔNICAS
O Título grego significa “coisas omitidas ou ignoradas” em
Samuel e Reis. Os livros de crônicas, registram com certa minúcia o extenso período entre o
reinado de Saul e a volta do Exílio.
O cronista propôs-se a definir e defender as legítimas reivindicações da monarquia Davídica
na história de Israel e exaltar o lugar de Jerusalém e do culto no templo determinado por Deus
como o centro da vida religiosa para a comunidade judaica de então.
Do ponto de vista do cronista o reinado de Davi era o ideal a que todo subseqüente governo
de Judá deveria aspirar.
O cronista estava muito mais interessado na influencia religiosa e litúrgica de Davi, do que em
seu poder político. Ou seria um povo sujeito a Deus ou nada.
II CRÔNICAS.
Começa com o relato do reinado de Salomão, de acordo com o ponto de vista pessoal do
cronista. A figura de Salomão é exaltada: só é inferior à de Davi. A grande obra de construção
do templo e a magnificência da corte de Salomão são descritas com minúcias, ao passo que
os graves defeitos desse reinado são omitidos.
Tudo isso está de acordo com a intenção do cronista de realçar a suprema importância do
templo e seu culto.
Ele deseja convencer seus leitores do esplendor da morada de Deus e a magnificiencia da
Liturgia do sacrifício, oração e louvor que ali são ofertados.A comunidade restaurada teria de
se adaptar a esse ideal de um povo unido no culto de um só e verdadeiro Deus no templo de
Jerusalém fundado por Davi e Salomão.
ESTER
Este livro relata a libertação do cativeiro do povo hebreu, no império persa, por ação da judia
Éster, escolhida para a rainha, entre as outras mulheres do harém, em substituição à decaída
Vasti, que se recusara à comparecer num banquete organizado por Assuero, transcrição
hebraica de Xerxes I.
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• Juízes,
• Rute,
• I Samuel,
• II Samuel,
• I Reis,
• II Reis,
• I Crônicas,
• II Crônicas,
• Esdras,
• Neemias e
• Ester.
BIBLIA: Livros históricos. Na Bíblia cristã, esses livros estão agrupados em quatro blocos:
(1) Josué, Juízes, Rute, Samuel e Reis; (2) Crônicas, Esdras e Neemias; (3) Tobias, Judite e
Ester; (4) Macabeus. Na Bíblia hebraica, Josué, Juízes, Samuel e Reis são chamados
profetas anteriores, para distingui-los de Isaías, Jeremias, Ezequiel e os 12 profetas
menores, que são os posteriores. Chamam-se históricos porque têm como tema principal as
relações de Israel com Iavé, nome pelo qual os israelitas designam Deus.
Primeiro bloco. O Deuteronômio, último livro do Pentateuco, relata em seu capítulo final que,
após a morte de Moisés, "Josué, filho de Nun, estava cheio do espírito de sabedoria,
porquanto Moisés lhe impusera as mãos." Eis por que Josué é o primeiro dos livros
históricos, pois seu relato dá imediata continuidade ao Deuteronômio. Mostra como o povo
eleito instalou-se na terra prometida, Canaã, depois de atravessar o Jordão. Por meio da
conquista de Jericó, os israelitas, comandados por Josué, apropriam-se da nova terra, cuja
posse vai ser mantida enquanto houver obediência à lei.
É feita a divisão da terra entre as tribos transjordânicas e cisjordânicas, que testemunham
sua unidade pelo altar comum dedicado a Iavé. Com a morte de Josué, os filhos de Israel
consultam Iavé sobre quem os dirigirá doravante, e recebem como resposta o destaque da
tribo de Judá.
Assim começa o segundo livro histórico, Juízes, cujo nome se refere aos heróis da
libertação, chefes escolhidos por Deus para governar seu povo, no período entre a morte de
Josué e a entronização de Saul, primeiro rei de Israel.
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Rute, o terceiro livro histórico, narra a conversão da moabita Rute, seu casamento com Booz
e o nascimento de seu filho, Obed, que será o avô de Davi. É um livro de genealogia judaica,
de Farés até o rei Davi.
Os dois livros de Samuel, que na Bíblia hebraica constituem um só, relata o início do
período monárquico. Foi Samuel, chefe religioso dos israelenses, quem ungiu o primeiro rei,
Saul, seu sucessor, Davi, e quem os repreendeu por seus pecados.
Os dois livros dos Reis, quinto dos históricos, formam, como os de Samuel uma só obra na
Bíblia hebraica. Seu relato abrange um longo período, que vai de Samuel até à queda de
Jerusalém, e o cativeiro na Babilônia. Segundo bloco. Crônicas, Esdras e Neemias formam
um segundo grupo de livros históricos, que repetem e prolongam os relatos constantes dos
livros anteriores.
As Crônicas, tanto na Bíblia hebraica quanto na edição da Vulgata, recebem o nome de
Paralipômenos, ou seja, livros que relatam as coisas omissas. Referem-se à época em que
o povo judeu, que perdera a independência política, lutava por viver segundo as normas de
sua lei religiosa. Contêm as listas genealógicas das tribos israelitas, desde Adão até Davi,
um relato sobre o governo deste último e sobre o governo de Salomão -- com ênfase na
construção do templo -- e a história do reino de Judá, até sua destruição.
Esdras e Neemias narram a volta dos judeus da Babilônia e a reconstituição de Jerusalém.
Terceiro bloco. O terceiro grupo dos livros históricos compõe-se de Tobias, Judite e Ester.
Os dois primeiros não foram admitidos nem pela Bíblia hebraica nem pelos protestantes.
Para a Igreja Católica, são deuterocanônicos, admitidos depois do sínodo romano do ano
382.
Os três livros são cheios de inconsistências históricas, misturam datas e lugares e
apresentam omissões. No entanto, são extremamente bem escritos, de leitura agradável e
absorvente, e inspira-se em relatos patriarcais do Gênesis. Tobias é uma história edificante,
em que se ressaltam a caridade, os deveres para com os mortos e o sentimento familiar.
Judite conta a vitória do povo eleito contra seus inimigos, graças à coragem de uma mulher.
O mesmo enredo é o tema de Ester, em que se evidencia a hostilidade que os judeus
provocavam no mundo antigo, devido à singularidade de sua vida.
3. Geografia Bíblica.
3.1 Consideração sobre o tema Geografia Bíblica: O pastor evangélico é um cientista da
religião, ou seja, alguém capaz de enxergar o mundo e o homem através de seu caráter
histórico, social e antropológico. Sendo assim, em nosso curso de formação de pastor não
poderíamos de deixar de abordar essa matéria tecendo conhecimento historicamente
Bíblico.
A Bíblia começou a ser escrita no deserto do Sinai, no Oriente Médio, ao norte da África e do
Egito; ao sul da Rússia, do Mar Negro, da Turquia e da Grécia; ao leste do Mar Mediterrâneo
e ao oeste da Jordânia e Síria; ao sul do Líbano e Europa (sul). Moisés iniciou a escrever a
Santa Bíblia em 1400 a 1445 e foi terminada em 96 d.c., POR João, o Apóstolo do Amor,
depois que saiu do exílio da ilha de Patmos; cerca de 40 escritores usados por Deus
gastaram cerca de pouco mais de 1500 anos em um raio de mais de 5 mil (quilômetros.
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Moisés escreveu fatos globais e universais, relatando toda a criação efetuada por Deus.
Falou sobre o Jardim do Éden na Mesopotâmia, para o ano zero. Aobrw a arca de Noé, que
pairou em Ararat, na Armênia, no ano 1656 da criação. Falou sobre Ur dos Caldeus, de onde
veio Abraão do Kuwait (do petróleo de fogo de Sedam) em torno do ano 1900. escreveu
também algo referente à Síria, Egito e de todo Israel, que no tempo era Canaã, de Jeru e de
Salém (centro da terra), nos anos 1800 a 1500. Israel, inicialmente, foi muito próspero no
reinado de Salomão, que comercializava com Tiro, índia, Etiópia. A história secular afirma
que Salomão amasiou-se com a rainha etíope, razão de ter vários judeus negros, inclusive,
em 1994, tive a oportunidade de ver vários deles refugiados em Jerusalém, e outros,
Salomão implantou a siderurgia do alumínio e cobre e aumentou os impostos, levando afinal
o povo à miséria. Provocando cisma ou separação, sob o reinado de Roboão, separando as
10 tribos do norte das duas tribos do sul.
As tribos do norte foram invadidas pela Assíria, em 722 a.C., e as do sul pela Babilônia em
604 a.C. Das tribos do norte, poucos retornaram e se espalharam pelo mundo até o dia de
hoje, e as de Judá, a maioria, e não todos retornaram após Daniel, o que registra Esdras.
Surgindo daí com período interbíblico no ano 438, até que ocorreu o início dos evangélicos;
foram 438 anos sem história inspirada e, conseqüentemente, sem geografia. Hebreus
vinham de todos os países do mundo para as festas anuais em Israel, especialmente
Páscoa e Pentecostes, Jesus, sendo um bom judeu e cumpridor da Lei e dos costumes,
também participava das festas todos os anos (a partir de 10 anos quando retornou do Egito).
A Bíblia fez história no Egito, mas não fez escrita. Como a história geral registra fatos
sumerianos em torno do ano 4 mil e fatos do Egito do ano 3300 (pirâmides), então nós, da
teologia, não podemos ignorar o que está historicamente e cientificamente comprovado;
assim, alguns comnetaristas menos esclarecidos, estão errados ao afirmarem que o dilúvio
de Noé ocorreu no ano de 2200 e que a criação de Adão e Eva ocorreu no ano de 3500,
como querem afirmar vários comentários bíblicos (a data e comentários que as editoras
colocam no começo de cada livro ou no dicionário bíblico, não são inspirados, por isso varia
muito). Daniel fez história na Babilônia no século 5 e 6 a.c., no meio de um povo que
pensava que a vida dependia dos astros e de sonhos (embora o calendário romano, com 12
meses e 365 dias, usado hoje em 90% dos países, inclusive o Brasil, foi criado pela primeira
Babilônia em 2200 e aperfeiçoado pela segunda Babilônia dos anos 600 a.C.)
O ponto central da Bíblia é Cristo (nascimento, morto e ressurreição) e, conseqüentemente,
o ponto central da geografia é Belém e Jerusalém. Cristo pregou apenas em Israel e seus
apóstolos e discípulos, até os confins da terra. São Paulo pregava em grego, nos países do
Oriente. São Pedro também fez várias viagens missionárias e ambos faleceram durante o
governo romano de Nero. Foram maltratados e vários cristãos eram atirados ás arenas, para
alimento das feras famintas, sob aplausos da multidão do circo romano.
A Geografia localizada se encontra no final de qualquer Bíblia; todo seminarista deve
manusear para ampliar e ter um conhecimento específico das tribos, bem como das
Cidades. O Jordão era a fonte de vida para Israel, nasce ao norte origina-se das geleiras
noturnas de zero grau do monte Hermom, e com o calor de 45 graus do dia, degela, desce e
forma oi lago (mas falam de mar) da Galiléia (lago de 10 km por 10 km), termina no Mar
Morto, ao sul do Israel, sem peixes e sem vida e com dezenas de minérios, o que faz de
Israel o país mais rico do mundo (uma das razões por que irá dominar o mundo, na terceira
guerra). Resíduos de Sodoma e Gomorra.
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Hoje, as dezenas de rios que desaguavam no Jordão, se tornaram apenas valas desérticas
e ondulações de rochas e areias (a pouca agricultura e pastagem de Israel é por meio de
irrigação oriunda do Jordão e do Mar Mediterrâneo, esta última depois de fazer o processo
de retirada do sal).
Então, o Jordão de hoje não é mais aquele, hoje ele é estreito, porque dele se extrai estas
dezenas de irrigações e abastecimentos às cidades, além do que é poluído. O Mar Morto
está diminuindo, hoje 5 por 20 km, com vários hotéis turísticos de judeus americanos ás
suas margens. Hoje, a Cisjordânia ocupa o espaço que era das tribos de: Rubem, Gade e
Manasses (Israel errou em devolver um assentamento aos palestinos em 2005, mas m
breve será retomando, é uma daquelas sábias armadilhas enigmas dos judeus contra os
inimigos, o cadeião); a Síria, o espaço da tribo de Dã, e o Líbano, a tribo de Aser, e dentro
de pouco tempo, tudo isso voltará a ser de Israel também, (a Síria, em 2005, retirou o seu
exército de 20 mil soldados do Líbano, limpando caminho para Israel retomar).
Jerusalém é a capital interna onde ficam o parlamento e sede nacional, e Tel-Aviv, a capital
internacional, onde ficam as embaixadas (e nesse começo de milênio já se estuda a
possibilidade de tudo ficar unificado em Jerusalém). Jerusalém é a capital das religiões:
Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, onde peregrinam milhares de fiéis por dia, do que
sobrevivem economicamente 80% da economia de Israel. Israel vive em constante guerra,
fria ou declarada, a Israel Oriental, judeus americanos mantém constante ajuda, a Israel
americana situa-se na colônia de dois milhões de judeus, em Nova Iorque, que é muito mais
rica e poderosa que a soma dos judeus Orientais. As constantes guerras e conflitos entre
judeus e palestinos afugentam os turistas, que receiam a bomba perdida e a crise permeia a
nação.
São Paulo viajou e escreveram em vários pontos da Ásia, Capadócia, Síria, Acaia,
Macedônia, Sicília e Itália, além dos Mares: Mediterrâneo, Adriático, Tirreno e Egeu.
Naquele tempo bíblico, apenas índio (ou selvagens) existiam no Brasil, vieram as maiores
partes da Europa, a partir do século 25 a.C., em dezenas de caravanas e embarcações
anuais para as Américas (Norte, Central e Sul), não tiveram condições de retorno e se
perderam pelas matas adentro, perdendo a cultura e a civilização. Salvo os incas, Maias e
Astecas, mas que também depois pereceram.
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Unidade
TEOLOGIA GERAL III
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1. RELIGÕES E SEITAS
Religiões, teologicamente falando, são denominações cristãs genuínas que seguem Cristo e
a bíblia. Já seitas são as religiões heréticas e que seguem ensinamentos do homem
(filosofias e culturas). O mundo possui hoje cerca de 7 bilhões de pessoas e, agora, nesse
começo do terceiro milênio, é que os povos estão-se universalizando; assim, em cada região
ou continente impera uma religião predominante. Por falta de um meio de comunicação mais
eficiente, via satélite ou Internet, os povos ainda sentem-se distantes, principalmente entre
os continentes. Por essa razão, as grandes religiões e seitas ficaram estagnadas durante
séculos, em uma mesma região geográfica. Portugal e Espanha descobriram as Américas
Central e Sul trouxeram o catolicismo Já a América do Norte foi colonizada pela Inglaterra,
que implantou o protestantismo ali. Os usos e costumes das nações orientais são também
diferentes das nações ocidentais, não deixando de ser obstáculo.
O termo adquiriu definição mais precisa e sociológica com os estudos de Ernst Troeltsch,
Reinhold Niebuhr e Liston Pope: seita é todo grupo cismático nascido no interior de uma igreja
organizada e em oposição a ela. Em obediência a uma autoridade carismática, a seita regula-
se por uma interpretação literal ou extremamente alegórico dos textos sagrados, com ênfase
nas doutrinas desprezadas pela igreja à qual pertencia, e é fortemente mística, missionária,
messiânica e escatológica. Sua oposição alcança igualmente os valores culturais e, não raro,
os costumes vigentes, em protesto contra a ordem estabelecida.
O que significam as palavras seita e heresia? Ambas derivam da palavra grega háiresis,
que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento, divisão, escola etc. A palavra
heresia é adaptação de háiresis. Quando passada para o latim, háiresis virou seita. Foi do latim
que veio a palavra seita.
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Originalmente, a palavra não tinha sentido pejorativo. Quando o Cristianismo foi chamado de
seita (At 24.5), não foi em sentido depreciativo. Os lideres judaicos viam os cristãos como mais
um grupo, uma facção dentro do Judaísmo. Com o tempo, háiresis também assumiu conotação
negativa, como em 1 Co 11.19; Gl 5.20; 1 Pd 1.1-2.
Em termos teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de pessoas e que
heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se nessa explicação,
podemos dizer que um cristão imaturo pode estar ensinando alguma heresia, sem, contudo,
fazer parte de uma seita.
Neste termo encontramos as mais variadas associações tais como: corrente de pensamento,
separação, facção, dissidência, partido, heterodoxia entre outras.
Qual o significado da palavra seita na opinião de alguns apologistas da fé cristã atual?
1ª "Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da Bíblia, feita por
uma ou mais pessoas" – Dr. Walter Martin.
2ª "É uma perversão, uma distorção do Cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos ensinos
históricos da Igreja cristã" – Josh McDoweell e Don Stewart.
3ª "Qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria" – J.K. Van Baalen.
4º "Uma seita é alguma perversão religiosa. É a crença e a prática, dentro do mundo religioso,
que requer a devoção das pessoas a algum ponto de vista religioso ou para algum líder,
estribados em alguma doutrina falsa. Uma seita é uma heresia organizada." – Dave Breese.
Façamos um breve comentário sobre o que é doutrina. A palavra significa ensino. Vem do latim
doutrina, que significa ensino. Referindo-se a qualquer tipo de ensino ou a algum ensino
específico.
6 Existem três formas de doutrina:
a) Doutrina de Deus – At 13.12; 1.42; Tt 2.10.
b) Doutrina de homens – Mt 15.9; 16.12; Cl 2.22.
c) Doutrina de demônios – 1 Tm 4.1.
A primeira é boa, as duas últimas são danosas. É preciso distinguir a primeira das últimas,
senão os prejuízos podem ser fatais. O contraste entre a verdade e a mentira é mais nítido que
o contraste entre a verdade e a falsidade.
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Religiões e seitas pagãs podem ser analisadas facilmente. Contudo, uma religião ou seita que
se apresente como cristã, mas tem uma doutrina contrária às Escrituras, merece toda nossa
atenção. Para tanto, devemos conhecer os meios adequados para se identificar uma seita.
Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900
seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após Ter anunciado a eles o fim do
mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares
americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o
acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por
suas próprias palavras.
Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus,
promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian.
Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das
cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18
crianças.
Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo
com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas
acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda
do cometa Halley Bop.
No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do
Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas
Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano.
Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000
adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor
Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele
parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos.
Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas
de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco
conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã,
Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc.
Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus
Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos.
Aspectos comuns
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3.Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito
totalmente naturalista;
4. Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu
meio, inclusive, muitos bons cristãos.
SEITAS E HERESIAS
O surgimento da religiosidade
Gn 4:3-7
A palavra "religião" vem do latim religião, que significa "religar". O conceito implícito nessa
palavra é o de uma tentativa do homem de "religar-se" a Deus, reatando uma comunhão
rompida. Esse sentimento "religioso" é comum a todos os homens, não importando sua origem
social ou geográfica.
A religião surgiu no vácuo provocado pela ausência da comunhão autêntica com Deus. O
homem foi feito para viver em comunhão com Deus, e na falta dessa comunhão ele
experimenta, ainda que inconscientemente, um sentimento de profunda frustração. Esse
anseio (e não o "medo do desconhecido", como muitos sustentaram no passado) é que
originou na humanidade a busca religiosa.
O mesmo espírito religioso que está por detrás de cultos como o islamismo, o animismo
(adoração de espíritos, englobando todas as formas de umbanda), o espiritismo e outras
manifestações religiosas, está também por detrás de todas as seitas e heresias que surgiram
no meio da Igreja no decorrer da história. Na verdade, o diabo é especialista em variar suas
armas no ataque contra a Igreja. A diferença entre o paganismo e o cristianismo é fácil de ser
detectada, mas o mesmo não acontece entre o cristianismo verdadeiro e alguns movimentos
heréticos.
Heresias
A palavra "heresia" vem do termo grego "hairesis". Essa palavra é empregada no Novo
Testamento com dois sentidos principais: (1) seita, no sentido de facção ou partido, um corpo
de partidários de determinadas doutrinas (veja At 5:17; 15:5; 24:5; 26:5; 28:22); e (2) opinião
contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é considerada heresia (veja 2 Pe 2:1).
1 Co 11:19; Gl 5:20 Nestes dois textos, o termo haireseis procura definir a atividade facciosa
ou partidária. No primeiro, o sentido negativo do termo "partidos" é esclarecido pelo contexto:
os aprovados são aqueles que não tomam parte nos "partidos". No segundo, é traduzido como
"facções".
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OBS.: A heresia não pode ser confundida com a apostasia. O apóstata é alguém que rejeitou
completamente a fé cristã; o herege continua vinculando-se à fé, excetuando-se os pontos em
que seu sistema nega a fé cristã.
Seitas
Em seu sentido mais genérico, seita é "devoção a uma pessoa ou coisa particular, dedicada
por uma corporação de adeptos". Esta definição está na raiz de termos como "sectarismo", e
por esse ângulo tanto um partido político como uma torcida organizada de futebol poderiam ser
classificados como "seita". Em nosso estudo, no entanto, estamos interessados em estudá-las
de uma perspectiva cristã e, nesse prisma, as seitas aparecem invariavelmente como
falsificações da fé cristã.
Podemos dizer que as seitas, em sua maior parte, são o produto final das heresias, ou seja, o
resultado da fermentação herética na massa da igreja. Nem toda heresia culmina na formação
de uma seita, mas toda seita possui em seu sistema elementos heréticos.
2 - Adeptos sinceros.
veja Rm 10:2
3 - A questão da origem.
Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial alguma nova revelação da
parte de Deus. Mas os Testemunhas de Jeová, por exemplo (que tem em Ário um "precursor"
de seu fundador, C. T. Russell) constantemente reivindicam revelações adicionais como base
para seus ensinos
4 - Reconhecimento de autoridade adicional às Escrituras.
As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional às Escrituras, que acaba sobrepujando
a Bíblia e se torna sua base para doutrina e governo. O Mormonismo tem O Livro de Mórmon,
a Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Alianças; a Ciência Cristã tem o livro Ciência e
Saúde, escrito pela fundadora, Mary Baker Eddy; os Adventistas do Sétimo Dia têm os escritos
de Ellen G. White; e etc.
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8 - Pretensão de exclusividade.
Esta é uma característica invariável das seitas: consideram-se a única expressão válida do
cristianismo. O caso do Adventismo do Sétimo Dia é típico: para ministrar o batismo, esse
grupo exige do "catecúmeno" uma confissão de que "a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a
Igreja remanescente", o que exclui todos os demais grupos cristãos.
Ef 6:11,12 Podemos e devemos estudar acerca das seitas, a fim de que possamos
principalmente instruir pessoas que estão ou estiveram aprisionadas por elas e desejam ser
libertas; nunca, porém, para debatermos com seus seguidores
HANY POTTER
Harry Potter, é um fenômeno editorial mundial que possui como tema a saga de um menino
feiticeiro, cujos pais foram mortos por um bruxo muito poderoso, e que mora numa casa onde é
maltratado por todos.
Ele é apresentado como um simpático menino de óculos e com um raio estampado na testa.
Vejam a seguir uma breve definição esotérica do que significa raio: "de longa data o raio é
considerado um instrumento e arma divinos; e é o símbolo da atividade celeste, da ação
transformadora do céu sobre a terra.
Como se pode ver, nada é ao acaso. Até o raio estampado na testa de Harry Potter, tem um
forte simbolismo esotérico. A temática de Harry Potter é profundamente mística e inteiramente
comprometida com bruxaria, feitiçaria e esoterismo, e é apresentada como literatura
mimetizada em contos pueris, quando na realidade é perversa e advinda do inferno.
Uma reportagem na revista Veja edição 1671 ano 33 número 42 de 18 de outubro de
2000,.sobre O efeito Potter - Pequeno bruxo cativa os adultos e leva crianças a novos autores
traz informações preciosas, dentre elas que a Editora Rocco, que publica os títulos no Brasil,
recebe cerca de 1 000 e-mails por mês sobre Harry
Potter. Destes e-mails, cerca de 20% são de adultos que aguardam ansiosos pelos próximos
números ou surpresos com a reação de seus filhos.
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Os demais e-mails são das próprias crianças, que já tendo lido os dois primeiros livros da série
lançados em português, elogiam as publicações e pedem sugestões e dicas de livros
parecidos.
São crianças pedindo sugestões de livros com o mesmo assunto de Harry Potter, ou seja:
iniciando-se nas artes da bruxaria e da feitiçaria. Temos crianças, que em vez de estarem
brincando ou aprendendo coisas sadias, estão mergulhando de cabeça em práticas místicas e
profundamente comprometidas espiritualmente, sob o olhar complacente de pais e mães, a
exemplo do que acontece com o halloween.
Pasmo absoluto!
Goeebels, o ideólogo da propaganda nazista dizia que uma mentira repetida reiteradas vezes
toma ares de verdade. A mentira aqui é fazer pensar que Harry, o oleiro de mentira,
representado numa literatura malígna e perniciosa pode substituir Deus o Oleiro verdadeiro na
vida da humanidade.
Viram, que não há nada casual?
A série de três livros atingiu a estrondosa marca de 30 milhões de exemplares vendidos no
mundo todo. Uma milionária e estrondosa campanha de marketing fomenta a venda dos livros,
que virarão filmes para crianças em 2001.
Segundo a imprensa americana, Harry Potter reativou uma antiga tradição: famílias inteiras se
reúnem para ler as histórias do menino-bruxo em voz alta.
No Brasil, foram lançados dois títulos "Harry Potter e a Pedra Filosofal", e "Harry Potter e a
Câmara Secreta", e há a previsão de que seja lançado o terceiro volume no mês de dezembro
A Bíblia é o único livro que tem autoridade para esclarecer este assunto, porque é a Palavra de
Deus.
Muitas pessoas têm os seus pontos de vista àcerca do oculto e acham muitas coisas. Mas
vamos ver o que a Bíblia diz.
Deus criou todas as coisas e entregou tudo nas mãos do homem. Satanás enganou o homem,
que de sua livre vontade virou as costas a Deus e fez-se a si mesmo escravo do pecado,
dominado por satanás.
Deus decidiu ajudar a humanidade enviando ao mundo o Seu único Filho, Jesus Cristo.
Jesus já fez tudo o que era preciso para nós sermos salvos. E a própria Bíblia dá testemunho
disto:
Actos 4:12 - "E não há salvação em nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro
nome dado aos ho-mens que nos possa salvar".
Mais uma vez, veio satanás, para voltar a enganar o homem com religiões, filosofias, avareza,
sinais sobrenaturais ligados com bruxaria e espiritismo, etc. Leva as pessoas a acreditar
piamente que estão a servir a Deus, e que vão pelo caminho verdadeiro, "porque todas as
religiões vão dar a Deus".
Ao homem foi dada uma vontade própria. Não está nas mãos de Deus, nem de satanás, decidir
o rumo da vida do homem. Antes, cabe a ele escolher: seguir Jesus, ou seguir satanás.
O ser humano é curioso por natureza e gosta de se envolver com coisas do oculto. O
propósito do oculto é manifestar o poder sobrenatural para atrair a atenção das pessoas.
As obras do oculto são o assunto mais reprovado pelas Escrituras quer no Velho Testamento
como no Novo Testamento.
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2 – As obras do oculto
Hoje já não é como nos tempos em que a Bíblia foi escrita. Naquele tempo chamavam-se
bruxas, astrólogos, feiticeiros, videntes etc. Hoje são poucos os que têm estes nomes, mas por
detrás da camuflagem de Professor, Doutor Ervanário e outros, as suas obras continuam a ser
as mesmas. Mas a Bíblia continua a chamar tais pessoas de: bruxos, feiticeiros e mágicos.
Pensando que servem a Deus (alguns), têm comunhão com demónios.
A Bíblia exorta-nos a não crermos em toda a gente, mas para vermos se o espírito é de Deus.
Há um ditado que diz: "nem tudo o que luz é ouro". A questão é: "como é que eu posso provar
os espíritos, saber se são de Deus ou não"?
I João 4-1: "Amados, não creais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus;
porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo".
A resposta é simples, pela Palavra de Deus. A Palavra de Deus é o guia, a chave, a solução.
É por ela que nós vamos saber. Há muita gente que diz coisas em Nome de Deus e quando
vamos à Bíblia, não encontramos lá nada disso que proferem.
Como é que nós devemos saber se isto que está aqui é verdadeiro ou falso? Se estamos a
falar verdade ou mentira?
Quando as pessoas não fazem o que a Bíblia diz, não se vê nada de Deus acontecer nas
suas vidas. Elas teimam em afirmar que falam ou fazem práticas a favor e em nome de Deus!
Decerto, se passa algo de errado com elas. A Bíblia ensina-nos: "pelos seus frutos os
conhecereis".
Mas eis a solução de tudo: Se estivermos numa Igreja onde os bêbados se convertem,
deixam os vícios e começam a viver condignamente; as prostitutas se convertem e se
transformam em pessoas decentes; os drogados se convertem e são libertos pelo Poder de
Deus; as pessoas são libertas de demônios ou os doentes são curados, essa é a Igreja de
Jesus ( Pelos seus frutos os conhecereis ).
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No Velho Testamento
- "Quando chegarem à terra prometida, tomem cuidado! Não vão ficar corrompidos pelos
horríveis costumes dos povos que vivem atualmente lá!
Não haja ninguém no meio de ti que faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha; ou se dê à
prática de encantamentos, ou se entregue à leitura dos astros, à adivinhação ou à magia, ao
feiticismo, ao espiritismo, aos sortilégios ou à evocação dos mortos. Porque o Senhor abomina
aqueles que se entregam a semelhantes práticas".
Em II Crónicas 10:13, 14 (Bíblia Viva), podemos ler que Deus irritou-se com o rei Saúl, por ele
ter ido consultar uma adivinhadora. Deus proíbe o espiritismo, pelos frutos que dele
conhecemos.
"Saúl morreu porque tinha desobedecido ao Senhor e porque tinha consultado um médium, em
vez de pedir a orientação de Deus."
A idolatria, a feitiçaria, o espiritismo e os adivinhadores irritam a Deus.
FEITIÇARIA E MAGIA
No Novo Testamento
I João 4-1 "Amados, não creais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus;
porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo".
Mateus 7:13-15
Mateus 7:16-18
Como vimos em Mateus 7:13, são muitos os caminhos que os homens apresentam para se
chegar ao céu, mas Deus o Pai, preparou apenas UM CAMINHO, o Seu Filho Jesus Cristo.
ÀCERCA DA REENCARNAÇÃO.
Algumas pessoas pensam que uma pessoa, depois de morrer, volta várias vezes ao mundo e
que se purifica cada vez que cá vem. Olhe para o mundo lá fora e veja como é que ele está!
Cada vez pior! Cada vez se faz mais mal uns aos outros! Se esta doutrina fosse verdadeira, o
mundo estaria a caminhar para melhor. A consumação da reencarnação não existe. O diabo
sabe imitar vozes. Ele é o imitador. Veja Hebreus 9:27:
- " E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o Juizo ".
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Os mortos não andam por cá a passear estilo balão. As pessoas por vezes dizem: "mas eu fui
a um sítio e eles disseram-me coisas que eram verdade". Claro! O diabo está cá, há muitos
séculos, e anda a ver o que é que você faz. O que ele quer é enganar as pessoas. Vejamos o
que Jesus diz em Lucas 16:19-26:
A lição a tirar daqui é muito simples: uma pessoa quando morre não fica cá na terra; ou vai
para um sítio ou vai para outro e de lá nunca mais sai. Coitados daqueles que vão para o lugar
errado! Quão terrível vai ser!
A Bíblia diz que uma vez que a pessoa vai para o céu nunca mais sai de lá, e uma vez
que a pessoa vai para o inferno também nunca mais sai de lá.
Não há reencarnação. Os espíritos não voltam à terra. Não pode haver comunicação com os
mortos. As pessoas não estão a comunicar com os mortos, mas com demónios, que falam e
depois fazem todo o tipo de males às pessoas.
- Procura de Poder
- Procura de Fama (Conjuntos Rock)
- Procurar Controlar Outros - nos negócios, em famílias (o casarem com quem eles querem);
Isaias 8:19 - "Quando vos disserem: consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos,
que chilreiam e murmuram entre dentes: - não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos
vivos interrogar-se-ão os mortos?"
SOLUÇÃO
Quando uma pessoa se envolve nestes caminhos do Oculto, satanás fica com direito sobre a
vida dessa pessoa e mais cedo ou mais tarde, ele vai cobrar-se dos favores que lhe andou a
fazer. A pessoa tem que decidir: continuar a pedir favores a satanás ou seguir a Jesus. A
escolha é pessoal!
1º) ARREPENDA-SE
(Actos 19:18-20)
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A Bíblia nos ensina que devemos pensar e fazer somente o que é verdadeiro, amável,
justo e puro, e que "todo o nosso espírito, alma e corpo devem ser conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo" (1 Tess. 5.23). Uma pessoa
que se fantasia de bruxa, coloca máscaras com motivos demoníacos e passa horas a fio
num ambiente de trevas, estaria conservando seu corpo alma e espírito irrepreensíveis?
Não, pelo contrário, estaria invocando o poder das trevas; desejando maior aproximação
com os demônios.
A Palavra ainda adverte: "Não vos voltareis para médiuns, nem para os feiticeiros
[bruxos], a fim de vos contaminardes com eles" (Levíticos 19.31). "Ninguém pode servir
a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o
outro" (Mateus 6.24). Não podemos ser ao mesmo tempo servos das trevas e servos da
luz. Ou somos filhos de Deus ou filhos do Diabo. Quem serve ao Diabo com alegorias,
fantasias, licores, danças e outras coisas mais, não é servo do Altíssimo.
Mas haveria uma saída para quem está contaminado? Jesus responde: "Vinde a mim
todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28). "Eis
que estou à porta, e bato; Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua
casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3.20).
Quem está enlaçado ao Diabo deve saber que o Senhor Jesus veio "para apregoar
liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4.18).
Porque "em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).
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2. CRISTOLOGIA
INTRODUÇÃO
A finalidade da vinda de Jesus como Messias era realizar a salvação. Devemos entender
porque o homem necessita de salvação, e o que é salvação? A salvação se tornou
necessária por causa da queda humana. Então devemos compreender: o que aconteceu na
queda humana? Por que Adão e Eva caíram? O que foi o pecado dos primeiros
antepassados humanos?
A "Queda" significa que o plano original da criação de Deus não foi realizado, então
devemos primeiro elucidar qual é a finalidade da criação e o significado da vida. Por que
Deus nos criou? Devemos conhecer o valor do homem original recebido na criação.
A história humana pode ser encarada sob o ponto de vista da salvação e da providência da
restauração do que foi perdido no momento da queda no Jardim do Éden e o objetivo é a
realização do Reino do Céu na terra1[2].
A Árvore da Vida que foi perdida no Jardim do Éden2[3] será restaurada nos Últimos Dias.
Podemos conhecer o relacionamento entre Jesus e Adão aperfeiçoado compreendendo o
relacionamento entre a Árvore da Vida do Jardim do Éden e a Árvore da Vida que deve ser
restaurada no fim dos tempos.
Se Adão tivesse chegado a atingir o ideal da criação, ele teria se tornado a Árvore da Vida
(Gn 2.9). Contudo Adão caiu e foi expulso do Jardim do Éden (Gn 3.24) sem atingir a Árvore
da Vida, e a partir de então tem sido a esperança dos homens decaídos restaurar-se à esta
Árvore da Vida (Pv 13.12, Ap 22.14).
Visto que o homem decaído jamais pode restaurar-se como Árvore da Vida por
seu próprio poder, é necessário que um homem que tenha completado o ideal
da criação venha como uma árvore de vida e enxerte em si todas as pessoas.
Jesus é esta árvore da vida mencionado na Bíblia no Livro do Apocalipse.
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Por isso Adão aperfeiçoado, simbolizado pela Árvore da Vida no Jardim do Éden, e Jesus,
que é também comparado com a Árvore da Vida no Apocalipse, são idênticos, do ponto de
vista de que são homens que atingiram o ideal da criação.
Por isso, São Paulo chamou Jesus Cristo de "ultimo Adão" que deve vir de novo à Terra
como a Árvore da vida nos Últimos Dias.
E também I Coríntios 15. 21: "Visto que a morte veio por um homem [Adão], também por um
homem [Jesus] veio a ressurreição dos mortos”.
A Bíblia disse também em Atos 17. 31, no discurso de São Paulo em Atenas: "Porquanto
estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que
destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos."
Por maior que seja o valor de Jesus, ele não pôde assumir um valor maior do que o de um
homem que atingiu a finalidade da criação. Por isso, não podemos negar que Jesus foi um
homem que alcançou a finalidade da criação.
Como já foi comentado, os homens devem ser perfeitos como Deus é perfeito e Jesus é
verdadeiramente um homem aperfeiçoado, tão valioso que possui deidade, um valor único,
senhor de toda a criação e é um só corpo com Deus.
Quando Filipe pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai [Deus], Jesus disse-lhe: "Quem me vê
a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai
está em mim?. (Jo 14. 9,10) Também diz a Bíblia: "O Verbo estava no mundo, o mundo foi
feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”.(Jo 1. 10)
Jesus também disse: "Em verdade, eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu sou" . (Jo 8.
58)
Baseados nestes versículos, muitos cristãos acreditam que Jesus é o próprio Deus, o
Criador
É verdade que aquele que vê Jesus, vê Deus; mas ele não disse que era o próprio Deus,
Jesus, sendo um só corpo com Deus, pode ser chamado de segundo Deus ou imagem de
Deus, mas não pode ser o próprio Deus.
Está escrito que Jesus é o Verbo feito carne, ou seja encarnação da "Palavra". Esta escrito
também que todas as coisas foram feitas através dele. Baseada nessas citações Jesus vem
sendo chamado de Criador.
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Segundo o Princípio da Criação, o universo criado é o desenvolvimento substancial da
natureza interna e da forma externa de um ser humano de caráter perfeito. Jesus com um
homem que cumpriu a finalidade da criação está na posição de ter restaurado todas as
coisas, estes versículos de São João não significam que Jesus era o próprio criador.
Como Jesus pode dizer: "Antes que Abraão existisse, eu sou", Jesus era descendente de
Abraão, mas em relação à providência da restauração, ele dá renascimento a toda a
humanidade, ele veio como o novo antepassado de todos incluindo Abraão. Jesus, na Terra,
não foi um homem diferente de nós, externamente, exceto pelo fato de ser sem pecado
original.
Em Romanos 8. 34 está escrito que Jesus intercede por nós, se ele fosse o próprio Deus,
como poderia interceder por nós perante si mesmo? Além disso ele chamava Deus "Pai",
reconhecendo assim que ele não era o próprio Deus. Se Jesus fosse o próprio Deus, como
poderia ser tentado por Satanás? Finalmente quando lemos as palavras que ele disse na
cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27. 46) fica bem claro que
Jesus não é o próprio Deus.
A primeira comunidade cristã era composta de judeus que aceitaram Jesus como o Messias
de Israel, eles nunca pensaram que Jesus era Deus. Eles entenderam o conceito de "Filho
de Deus", no sentido de um relacionamento intimo entre Jesus com seu Pai celestia. A
nação de Israel era chamada "meu filho" por Deus]. O rei Davi também.
Para os primeiros cristãos, Jesus não era Filho de Deus porque seu nascimento era um
"milagre", mas porque ele foi especialmente eleito desde o batismo, o Espírito Santo desceu
sobre ele e que Deus declarou, como no tempo de Davi: "Tu és meu Filho". (Sl 2. 7).
O título de "Filho de Deus" era equivalente a Messias, que não era suposta a ser uma
personalidade sobrenatural, mas simplesmente um homem escolhido por Deus e dotado por
Ele de um poder particular.
Então, como apareceu a crença da conceição virginal de Jesus? Como foi a mudança de
conceito de Jesus eleito ao conceito de Jesus concebido Filho de Deus? Esta crença não
está mencionada nas cartas de São Paulo, os mais antigos textos do Novo testamento.
Está escrito assim: "com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da
descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de
santidade..." (Ro 1. 3,4) A conceição virginal de Jesus não aparece também no evangelho
de São Marco, o mais antigo dos quatro, nem no evangelho de São João. Há possibilidade
que está crença foi introduzida mais tarde nos evangelhos de Mateus e Lucas segundo
Boers.
A idéia da conceição milagrosa está presente em outras fontes pagãs, judias e nos
manuscritos do Mar Morto, na antigüidade grega egipciana e romana a paternidade divina
era atribuída para os grandes personagens da história. Naturalmente, a expressão Filho de
Deus perdeu o sentido judeu de "abençoado por Deus" e se tornou sinônimo de "concebido
diretamente por Deus", então a partir de "Filho de Deus", Jesus se tornou "Deus o Filho", a
segunda pessoa da Santa Trindade, preexistente eternamente na criação3[18].
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Se Deus é o Alfa, então o Reino de Deus, o cumprimento final de Sua vontade criadora, é o
Omega.
O objetivo principal da pregação de Jesus era de exortar o povo a se arrepender e preparar
a chegada do Reino dos céus.
A expressão “Reino de Deus” que Jesus usou significa a “autoridade do império de Deus,
mas poderíamos traduzi-la como a “lei divina” ou “teocracia”, Mateus preferiu utilizar a
expressão “Reino dos Céus” seguindo o costume Judáico de não pronunciar o nome de
Deus, palavra muito sagrada que não poder ser proferida.
As duas esperanças são encontradas juntas nas escrituras, como nos livros dos Salmos e
de Enoquio, as esperanças de um rei vitorioso sobre as nações inimigas eram a destruição e
a regeneração sobrenatural do mundo.
Jesus seguiu a linha dos profetas reformadores como Isaías e Zacarias que anunciaram a
esperança do Messias e o ideal do Reino de Deus de uma maneira pacifista quando todas
as nações “converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em
podadeiras” (Is 2. 4) e universalista proclamando que Deus é “O Senhor de toda a terra”.(Zc
4. 14)
A visão de Jesus era de estabelecer o Reino de Deus na Terra, começando à partir da
nação de Israel e a fórmula que Jesus revelou era a prática e a ética dos ensinamentos do
Sermão da Montanha.
Jesus não rejeitou a sucessão do rei Davi, que era um aspecto essencial das mensagens
dos profetas da esperança messiânica popular da época, ele não negou o título de rei dos
judeus que a multidão clamou: “Bendito é o rei que vem em nome do Senhor!” (Lc 19. 38, Mc
11. 10) ou quando ele foi interrogado por Pilato: Ӄs tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus:
tu o dizes.” (Lc 23. 3)
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Essas imagens foram repetidas em vários textos cristãos: At 2. 19, 20; 2Th 1. 7; 2 Pe 3, 7;
Ap 1. 7 e 8, 10, 12, mas não são palavras de Jesus.
O Reino de Deus de Jesus não é compatível como a visão apocalíptica: “Não vem o reino de
Deus com visível aparência... Porque o reino de Deus está dentro de vós.” (Lc 17. 20, 21)
Aqueles que entrarão no reino dos céus são aqueles que fazem a vontade do pai, eles são
semelhantes a uma semente ou ao fermento, eles devem encarnar-se sobre a Terra através
da prática do amor altruísta e sacrifical capaz de abraçar o inimigo e brotar no coração dos
homens para se realizar na sociedade.
Por todas essas razões, a Igreja passou a minimizar a função terrena do Reino de Deus
prometido por Jesus. Paulo interpretou a mensagem de Jesus apontando a transformar o
mundo através o amor de Deus, em uma nova religião enfatizando a salvação individual
baseado na crença em vez de praticar o amor ao próximo: “Se, com a tua boca, confessares
Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo.”(Ro 10. 9)
No entanto, colocando a palavra “Meu Reino não é deste mundo” na boca de Jesus, o
quarto evangelho encerrou o processo de “espiritualização” do Reino de Deus, fazendo o
orgulho do cristianismo perante o judaísmo julgado “carnal” demais.
Assim que nós sempre ouvimos repetir que Jesus era o gênio que deu a noção terrena do
Reino de Deus, uma significação unicamente espiritual fora deste mundo. Não tem nada de
mais errado. Na continuação do fundamento do Antigo Testamento, Jesus queria o Reino de
Deus como uma realidade encarnada na vida social, e no nível nacional e até expandir no
nível mundial.
Na verdade, Jesus pregou primeiro o Reino interno do coração, mas é claro que este Reino
interno devia ter influência na vida social, nacional e política.
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Será que a morte de Jesus na cruz correspondeu ao desejo mais profundo da Vontade de
Deus?
1- Vamos examinar as palavras de Estevão em Atos 7. 52, ele sentiu
uma grande indignação contra a ignorância e descrença do povo que causou a crucifixão de
Jesus, ele chamou aqueles que mataram Jesus, de traidores e assassinos. Se a morte de
Jesus tivesse sido um resultado da predestinação de Deus, não haveria motivo para Estevão
ficar tão bravo, indignado e ressentido, mas deveria ter se sentido grato pelo cumprimento
da Vontade de Deus.
Se eles tivessem acreditado em Jesus como Messias como, poderiam eles tê-lo crucificado
depois de esperar por ele por tanto tempo? Os Israelitas crucificaram Jesus porque, contra a
Vontade de Deus, não acreditaram que Jesus era o Messias. Neste sentido, podemos
compreender que Jesus não veio para morrer na cruz.
1.- Vamos analisar as palavras e ações de Jesus para ver se a crucifixão era o meio de
realizar sua missão de Messias. Quando as pessoas lhe perguntaram o que devia fazer para
realizar a obra de Deus, Jesus respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que
por ele foi enviado.” (Jo 6. 29)
Jesus realizou muitos milagres e sinais na esperança de que pudesse crer nele. Contudo,
eles o condenaram como alguém que estava possuído por Belzebu. “...se não me credes,
crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou
no Pai.” (Jo 10. 38)
Jesus através de suas palavras e obras, tentou levar o povo a acreditar nele porque esta era
a vontade de Deus. Se os judeus tivessem acreditado que ele era o Messias, o que tanto
Deus e Jesus queriam, será que poderiam tê-lo crucificado?
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Podemos ver que a crucifixão de Jesus foi o resultado da ignorância e descrença do povo
judeu, e não da predestinação de Deus para realizar a finalidade de sua vinda como
Messias. “...nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem
conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor de glória;(I Co 2. 8)
“Porque um menino nos nasceu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu
nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, pai da Eternidade, Príncipe da
Paz; para que aumente seu governo, e venha a paz sem fim sobre o trono de Davi e
sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde
agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.”
Esta é a predição de que Jesus viria sobre o trono de Davi e estabeleceria um reino eterno.
Um anjo apareceu a Maria quando ela concebeu Jesus e disse:
“Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.
Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, O Senhor, lhe dará o
trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu
reinado não terá fim. (Lc 1. 31-33)
Destas passagens podemos ver claramente que Deus tinha chamado os israelitas, o povo
escolhido e os tinha conduzido por dois mil anos a fim de estabelecer um Reino de Deus na
Terra mandando Jesus como Messias.
Mas devido à incredulidade, foi crucificado. Desde então os judeus foram espalhados,
sofrendo perseguições até o dia de hoje. Isto pode ser entendido como uma trágica
conseqüência do erro ao condenar à morte o Messias. Também os cristãos tiveram de
carregar a cruz pelo pecado coletivo da crucifixão de Jesus.
Porque a idéia da necessidade providencial da Cruz se tornou uma das bases da doutrina
cristã? Foi um acontecimento inevitável, indispensável para a sobrevivência da Igreja. Nunca
a igreja teria conseguido se desenvolver, nem resistir às perseguições judáicas e romanas,
se fosse fundada na consciência uma falha do plano divino (em realidade uma falha da
porção de responsabilidade humana que era de acreditar no Messias). Logo no início depois
da morte do mestre, os discípulos estavam convencidos que foi a vontade de Deus e de
Jesus. Assim Paulo acreditou:
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“Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras.” (I Co 15. 3,4) A idéia da necessidade providencial da
morte do Messias se formou no pensamento dos discípulos depois da crucifixão.
A passagem de Isaías 53. 5, reivindicada pelos cristãos como uma profecia da rejeição
do Messias, sobre o servidor sofredor que foi escrita no passado, não era considerada
como uma profecia na época de Jesus. Se Jesus estivesse convencido de que sua
execução era a vontade de Deus, ele teria ido completamente sereno, não teria tido
medo de arriscar a sua vida. A oração do jardim de Getsemani, não era a respeito de
seu sofrimento mas era para consolar Deus e por ele ter pensado em todos os
martírios que seguirão seu curso.
6) A Ressurreição de Jesus
Quando Jesus disse: “quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (Jo 11. 25) A
declaração de Jesus neste caso é a indicação de que a morte física do homem não
influencia sua vida eterna no mundo espiritual.
Nossa carne é como roupas para nosso espírito; e é natural que nós removemos a carne,
quando está velha, como tiraríamos velhas roupas. Então os homens espirituais vão para o
mundo invisível a fim de lá viverem para sempre.
Depois da Ressurreição, Jesus não era o mesmo que tinha vivido com seus discípulos antes
da crucifixão.
Ele já não era um homem visto com os olhos físicos, pois era um ser transcendente de
tempo e espaço. Certa vez apareceu repentinamente em uma sala fechada, onde seus
discípulos estavam reunidos (Jo 20. 19), em outra ocasião, apareceu diante de dois
discípulos que se dirigiam para Emaús, o os acompanhou por uma longa distância. Mas
seus olhos não podiam reconhecer Jesus, que apareceu diante deles. (Lc 24 15, 16)
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Ele iniciou um jejum de quarenta dias no deserto para restaurar um novo fundamento de fé e
para se separar de Satanás.
Assim como Josué, que substituiu Moisés na restauração nacional de Canaã, o Senhor do
Segundo Advento tem que realizar o Reino de Deus na Terra, realizando um curso
substancial mundial de Canaã.
CONCLUSÃO
A Cristologia é o estudo sobre Cristo, é uma parte da teologia cristã que estuda e define a
natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular
atenção à sua relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto
que estas origens e seu papel dentro da doutrina de salvação, tem sido objeto de estudo e
discussão desde os primórdios do Cristianismo.
3. ESCATOLOGIA BÍBLICA
Escatologia Bíblica é: o tratado ou o estudo das coisas futuras, relacionadas com a Bíblia.
Vejamos alguns motivos pelos quais devemos nos interessar por Escatologia Bíblica. O
estudo desta matéria serve para trazer aos cristãos um sinal de alerta e vigilância a respeito
das coisas vindouras.
Escatologia é o estudo das ultimas coisas dos fins dos tempos e a bíblia fala muita coisa
sobre o assunto principalmente no Novo Testamento, os cristãos são unânimes quanto à
volta de Jesus, mas diferem quanto a tribulação e o milênio, são varias as correntes
escatológicas, quem estuda sabe que nenhuma dessas correntes devem tomar seu
posicionamento como verdade absoluta, pois são consideradas como teorias, pois só quem
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sabe como será realmente é o Deus Eterno criador dos céus e da terra.
É um sinal dos últimos tempos, por isso precisamos obter mais conhecimento e estar mais
preparados para responder a quem quer que seja. Por meio do conhecimento de tão
importante assunto a Igreja pode exercer, de uma melhor maneira, a virtude da paciência ao
entender sobre os tempos do Senhor.
A Bíblia é bem clara quando nos exorta para que não durmamos. Vejamos I Ts 5:6: Não
durmamos,pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios. Este verso nos chama à
responsabilidade sobre a atitude que a Igreja deve ter em relação à volta do Senhor. Não
podemos brincar de ser crentes, como muitos andam fazendo por aí. Pelo contrário,
precisamos, cada vez mais, ser crentes fiéis e dedicados à boa obra. O estudo de tão
importante matéria também nos prepara para estarmos com o Senhor.
Nos dias atuais onde a sociedade sofre uma enxurrada de previsões, por meio de adivinhos,
astrólogos, tarólogos, buziólogos e outros "tarólogos" do ramo esotérico, todos visando
apresentar um "caminho" ou soluções para o problema da humanidade.
Na realidade, todos esses profissionais querem apenas amenizar a ansiedade que existe no
coração do ser humano em querer conhecer o futuro. É intrínsico ao homem querer
conhecer o seu passado e seu futuro. Assim é com a arqueologia que busca identificar
passagens de povos por regiões, associando-as à cultura local ou geral. O homem tem
ansiedade em saber o que foi e o que há de ser.
Para esta necessidade a Bíblia tem a palavra certa: I Pedro 5:7 Lançai sobre Ele toda a
vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. Neste aspecto, até mesmo o cristão é
curioso. Quem não gostaria de saber quando será a vinda de Jesus? Entre os vários ditados
existentes há um que diz: De 1000 passará, mas de 2000 não chegará. A resposta bíblica
para uma afirmação desse tipo é: para Deus 1000 anos são como um dia.
Não vos pertence saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio
poder.
Por que será que Jesus deu esse alerta? É para mostrar ao homem que por mais que ele
tente e se esforce em adentrar nas searas divinas ele não conseguirá. Porque está
reservado ao Pai. Na Palavra de Deus há, do Gênesis ao Apocalipse, um traçado histórico
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de toda a humanidade, do propósito de Deus para com o homem, do afastamento deste de
Deus, da reconciliação provida pelo nascimento de Jesus, da redenção, pela morte do Filho
de Deus e pela promessa de estarmos com Ele para sempre, numa vida futura.
RESUMINDO:
Escatologia é o estudo das coisas futuras, é a previsão do futuro, com base na Bíblia
Sagrada como guia e roteiro de certeza e de argumentação. A palavra “Profecia” relaciona-
se àquele que prediz o futuro e tem origem no grego, significa interprete de um deus ou
Deus, e que transmite ou explica a vontade de deus ou Deus; que interpreta a palavra do
oráculo, doutrina ou pensamento, sempre anunciando o futuro.
No latim, a palavra “ profecia” significa: sacerdote de templo: explicações dos livros santos;
interpretar s vontade de Deus e dizer as coisas que hão de vir. Profeta no sentido lato
significa: todo aquele que aquele que prediz o futuro, vidente, adivinho e título que os
muçulmanos dão a Maomé. Daí resulta o profetismo, que é uma doutrina religiosa, baseada
nas profecias, vaticanas e conjeturas.
Noções Proféticas: - A ciência que estuda profecias chama-se escatologia: trata da analise e
aplicação do relato passado para os últimos dias. Em toda a face da Terra, a países e
tempos, sempre existiram profecias, são: pelo espírito de Deus ou pelo espírito de Satanás.
O grande dilema de todos os tempos foi a descoberta a distinção dos espíritos profetizados.
No Antigo Testamento, a Bíblia relata que existiam profetas falsos de deuses mudos
(Satanás), que profetizavam mentiras e coisas que o povo queria e gostava de ouvir, por
outro lado, afirma que também existiam os santos profetas,
cujo Deus que, por graça, se manifesta no conhecimento das coisas presentes.
A Bíblia demonstra dois tipos de profetas (I Reis 18:22): Santo e Santânico. Elias foi um
servo do Deus Altíssimo e profetizava com a vontade e pela vontade do Régio Dominador.
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Baal, deus falso tinha em sua laia 450 profetas antagônicas a Elias e sempre o verdadeiro
aniquila o falso (I Reis 18:40). Os falsos são verdadeiros, dizem mentiras, praticam
adivinhações e não prevalecem debaixo da sombra do Rei dos santos profetas (Ez.13).
Deus ungiu pessoas a profetas, até mesmo dentro do ventre, o que ocorreu com Jeremias
(Jr. 1:5). Os falsos profetas usam vários argumentos, como espiritismo, astrologia e falsas
religiões; em alguns casos, podem acontecer cumprimentos da falsa profecia, isso com
muito esforço da Satanás, para encarrilhar os fatos a ocorrerem de acordo com o
profetizado, para que possa ganhar a credibilidade da vítima. O falso profeta pode até
adivinhar algo certo; é o caso do espírito iníquo (demônio), que acompanha a vida de uma
pessoa incrédula, e este espírito iníquo apodera-se do falso profeta ou comunica-se com
outro espírito iníquo, que está possessado na vítima e revela fatos através do profeta da
mentira, até então ocultos e não sabidos.
Na realidade, todos esses profissionais querem apenas amenizar a ansiedade que existe no
coração do ser humano em querer conhecer o futuro.
2. Saber como a história termina nos ajuda a entender como devemos nos encaixar nela,
agora. Por isso, já estamos vivendo os últimos dias.
3. As visões de João mostram a realidade do juízo divino, quando cada um de nós dará
conta de sua existência diante de Deus. Deus recompensará aqueles que, às vezes, ao
custo de sua própria vida "guardaram as palavras da profecia deste livro".
20 bloco
Vers. 10 > Não feche este livro. O futuro é hoje.
Vers. 11 e 12 > O futuro deve definir o que você faz. E você dará conta disso. E receberá o
troco.
30 bloco
O que Cristo diz àqueles que obedecem às palavras desse livro?
Vers. 18 > Quem acrescentar = sofrerá os flagelos
Vers. 19 > Quem tirar = fica fora. Sem acesso à árvore da vida, fora da cidade santa e sem
as benções prometidas no livro.
O Apocalipse hoje
O inspirador livro do Apocalipse foi escrito, para dar forças espirituais aos crentes que
sofriam a perseguição das autoridades políticas, e eram alvo de ataques dos hereges dentro
da Igreja dos dias apostólicos.
As visões e suas lições São sete as visões que ocorrem nos seus vinte e dois capítulos. Mas
a mensagem é a mesma: a Igreja de Jesus Cristo, apesar de sofrer perseguição, apesar das
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tribulações, do martírio, tem um glorioso destino: A VITÓRIA! A condenação atingirá o
sistema deste mundo, e Jesus Cristo reinará para todo o sempre como Rei dos reis e
Senhor dos senhores! Procuremos, então, ser práticos, e extrair lições de todo o livro do
Apocalipse. Como o livro é formado por visões, sete ao todo, um plano adequado para a
nossa pesquisa é partir de cada uma.
A primeira lição que devemos aprender é que, visto que Jesus Cristo é o começo e o fim de
todas as coisas, o "Alfa e o Ômega" (1.8), "o autor e consumador da nossa fé" (Hb 12.2),
nossa esperança deve estar unicamente nEle. Ele é o "que vem sobre as nuvens" e Aquele
"que todo olho verá" (Ap 1.7).
Isso significa que é inadmissível para o discípulo de Jesus abraçar qualquer movimento ou
idéia que não reflita a atitude e a mente de Cristo. É vigiar como se Jesus estivesse para
retornar a qualquer momento (o que, aliás, é verdade), sem facilitar as coisas para o
Tentador, aguardando a suprema alegria de louvar o Cristo vitorioso!
Outra importante lição aprendemos nas cartas as igrejas da Ásia (capítulos 2 e 3). Algumas
falam de deslealdade, é verdade. Outras, no entanto, mencionam a fraternidade e a
comunhão que existiam ou deveriam existir na comunidade de fé que se chama igreja
A ênfase do livro do Apocalipse não é outra senão a vitória do Bem! Não esqueçamos que
João, o Vidente, tendo registrado a revelação de Jesus Cristo, estava levando o conforto e a
esperança de Sua mensagem às sete igrejas da Ásia, as quais representam toda a Igreja
Militante e perseguida de todos os tempos e em todos os lugares. É uma mensagem para os
cristãos caçados, aprisionados e vitimados pelo Império Romano, e para a chamada Igreja
Subterrânea na China comunista, é para a Igreja de Cristo em certos países muçulmanos
onde a fé cristã é igualmente hostilizada, e precisa desta mensagem de conforto.
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Unidade
TEOLOGIA PASTORAL I
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1. Teologia do Antigo Testamento
Já von Rad não somente negava qualquer fundamento histórico genuíno para a
confissão de fé de Israel, como também tinha mudado o objeto do estudo teológico de
uma focalização sobre a palavra de Deus e sua obra para os conceitos religiosos do
povo de Deus. O objeto e enfoque da teologia do Antigo Testamento tinham sido
mudados da história como evento e da palavra como revelação para uma abordagem
tipo história da religião.
Assim, Kaiser vai mostrar que a natureza da teologia do AT não é somente uma
teologia que está em conformidade com a Bíblia inteira, mas é aquela que se descreve
e se contém na Bíblia. Essa teologia expressa uma vinculação real com os períodos
históricos que compreendem a história de Israel, onde cada contexto antecedente e
mais antigo se torna a base para a teologia que vem a seguir. Dessa maneira, para
Kaiser, na teologia do Antigo Testamento a estrutura está colocada historicamente e
seu conteúdo se encontra exegeticamente controlado. Como conseqüência, a teologia
do AT em Kaiser tem um centro e conceitualização unificadas e traduzidas nas
descrições, explanações e conexões do texto sagrado.
Ao procurar identificar as teologias do AT, Kaiser vai trabalhar com quatro variáveis:
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4. E por fim a teologia de temas bíblicos, que leva sua busca além do vocabulário de
personagens, para abranger uma constelação de palavras que gira ao redor de um
tema chave. Aqui se coloca o próprio Kaiser.
O enquadramento da teologia do AT
Assim, para Kaiser, a teologia deve ser bíblica e não precisa repetir cada detalhe do
cânone para ser autêntica e exata. O método deve sintetizar os detalhes que parecem
discrepantes, a fim de termos, então, uma única teologia bíblica embalada sob a
etiqueta de dois testamentos.
O texto pede para ser entendido e colocado num contexto de eventos e significados.
Os estudos históricos colocam o exegeta em contato com os fluxo de eventos no tempo
e no espaço. As análises gramaticais e sintáticas identificam a coleção de idéias no
período histórico sob investigação. Assim, as raízes históricas da mensagem em seu
desenvolvimento e o julgamento das avaliações normativas do texto traduzem o
propósito e o papel da teologia bíblica.
Kaiser levanta algumas perguntas: existe uma chave para uma organização metódica e
progressiva de assuntos, temas e ensinos do Antigo Testamento? Os escritores do AT
tinham consciência dessa organização quando acrescentavam algo a essa corrente
histórica da revelação?
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Por isso Kaiser defende a realidade do centro canônico. Considera, porém, que a
maioria dos teólogos erra ao definir um centro apriorístico, externo, e tentar enquadrar
o conteúdo do AT nele. A metodologia deve partir de uma exegese cuidadosa, evitando
todo e qualquer encaixe precipitado.
Até a década de 70, a maioria dos teólogos considerava que a história era o veículo da
revelação divina no AT. Aquilo que se conhecia de Deus era conhecido através da
história. Outros, no entanto, argumentavam que a revelação verbal tinha tanto direito
quanto a história de ocupar o centro do palco teológico. A fé de Israel, assim como a
teologia bíblica, tinha de Ter como seu objeto não os atos de Deus na história, mas
aquilo que o povo confessava, não importa a veracidade primeira dos acontecimentos.
A essa afirmação, um teólogo católico, Roland de Vaux, Historia antigua de Israel, 2
vols. (Madri, Cristiandad, 1975) - id., Instituciones del Antiguo Testamento (Barcelona,
Herder, 1976) argumenta: "A interpretação da história dada é verdadeira e tem origem
em Deus ou não é digna da fé de Israel e da nossa".
Esse é o centro canônico que Kaiser vai devolver em sua obra, depois de uma ampla e
bem defendida exposição metodológica. Trabalhando a partir dessa metodologia,
Kaiser constrói sua teologia bíblica, organizando o cânone a partir das promessas de
Deus ou daquelas passagens onde considera que Deus acrescentou seu compromisso
ou juramento.
[Teologia do Antigo Testamento, Walter C. Kaiser Jr., tradução de Gordon Chown, SP,
Edições Vida Nova, 1997, pp. 2 a 56].
No início do seu livro ele se mostra perplexo, pois a violência se alastra e Deus parece
não tomar nenhuma providência. O justo está sendo explorado e massacrado pelo
corrupto e parece que Deus se mostra completamente apático, indiferente a tudo. Não
é de admirar que o profeta clamasse em profunda angústia: "Até quando Senhor ..."
(1:2).
O profeta viu Israel cair numa condição de apostasia. A nação estava se afastando de
Deus. Entregara-se à idolatria e outras buscas destituídas de qualquer valor.
Que quadro triste! Pecado, imoralidade e vício dominavam o povo de Israel. A lei não
era aplicada com equidade e honestidade. A justiça era frouxa e indolente. A
ilegalidade campeava solta (1:3,4). A nação de Israel estava em grave decadência
espiritual, moral e social.
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Realmente, era um problema e não é para estranhar que Habacuque viesse a entrar
em crise. Ele não conseguia entender porque Deus permitia tudo aquilo. Orou a Deus a
esse respeito, mas Deus parecia não responder. Daí a sua perplexidade: "Até quando
Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?" (1:2)
A questão que Habacuque levanta e que a maioria dos cristãos enfrenta é: Onde está
Deus que vê tudo isso e não faz nada para sanar o problema? Será que Deus não vê?
Não vê toda esta brincadeira humilhante com a vida humana, como o direito está sendo
pervertido, como o justo está sendo massacrado?
Vale a pena ter fé num Deus como este? Esta é a resposta que Habacuque nos dará
em seu pequeno livro. A Fé que triunfa.
"Até quando Senhor". É uma tremenda ousadia fazer uma indagação desta a Deus. O
profeta vê a violência em seus dias crescer, a justiça sendo torcida, a desonestidade
ganhando espaço ... e onde está Deus que não intervém e nada faz para cassar todo
este mal?
Não é esta a questão que muitos levantam hoje também? Por que Deus permite que
certas coisas aconteçam? Por que Deus permite que a enfermidade entre no lar e
comece a dizimar famílias cristãs e fiéis a Deus? Por que Ele permite que a idolatria e o
espiritismo cresçam espantosamente? Por que Ele não intervém e fira de morte todos
aqueles que proferem mentiras e negam a fé?
Sempre foi difícil entender o silêncio de Deus nos assuntos humanos. Porém, não
presumamos que esse silêncio seja indicativo de sua apatia. Longe está Deus de ser
um mero espectador desinteressado nos assuntos dos homens. Tudo está sob o seu
olhar e todas as coisas estão debaixo de suas poderosas mãos. Ele não se apavora
nem se precipita.
Deus não está com os olhos fechados, os ouvidos tapados, as mãos encolhidas, a
mente alienada, e com os pensamentos longe dos dramas que enfrentamos na vida. A
Palavra nos orienta dizendo que "Deus fará justiça aos seus escolhidos, embora
pareça demorado em defendê-los" (Lc 18:7). E ainda mais, nenhum fio de cabelo cairá
de nossa cabeça alheio a sua vontade.
O cristão vive pela fé, mesmo quando não está vendo suas orações sendo
respondidas.
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responde, o que diz é mais misterioso até do que sua aparente falha em ouvir as
orações.
Na mente de Habacuque estava claro que Deus tinha que castigar a nação e depois
enviar um grande avivamento. Mas quando Deus disse: "Estou respondendo a sua
oração suscitando o exército Caldeu para marchar contra suas cidades e destruí-las", o
profeta não consegue acreditar no que ouviu. Mas foi o que Deus lhe disse, e que
realmente aconteceu.
Deus responde a oração do profeta, mas de uma forma inesperada. Habacuque levou
um susto, pois Deus iria suscitar os caldeus (Babilônicos) uma nação pagã para julgar
o seu próprio povo. Habacuque queria que Deus respondesse a sua oração e Deus
respondeu, mas não do jeito que ele queria.
Precisamos entender que Deus é livre. Ele faz o que quer, como e quando quiser. A Fé
que triunfa é aquela que descansa na liberdade divina. Pela fé e pelo estudo das
Escrituras, o cristão sabe que Deus nunca erra. Suas respostas podem parecer
estranhas, podem parecer sem sentido, mas é assim que Ele age às vezes.
Um exemplo clássico. Os irmãos de José o venderam como escravo (Gên. 37) e assim
foi ele parar no Egito. Muito mais tarde, porém José e seus irmãos se encontraram e
ele declara que não foram eles, mas Deus que o enviara para lá (Gên. 45:7). Nossa Fé
não é um sentimento positivo, nem um amontoado de conceitos moralistas e piegas. É
a firme crença num Deus que tudo encaminha para o ponto que Ele deseja.
Pensamos que Deus pode se manifestar somente de uma forma. Mas a Bíblia ensina
que Deus, às vezes, responde as nossas orações permitindo que as coisas piorem
muito antes que possam melhorar. Ele pode, às vezes, fazer o contrário do que
prescrevemos. Ele pode sim, às vezes, nos colocar à frente de um exército caldeu. Mas
é um princípio fundamental na vida e caminhar da fé que, quando tratamos com Deus,
devemos estar sempre preparados para o inesperado.
Havia um membro de uma determinada Igreja que era a "pedra no sapato" de toda a
comunidade. Era criador de casos, sempre mal-humorado, era altamente personalista e
sua palavra devia ser sempre a última em todos os assuntos. Numa noite de vigília,
não se sabe se querendo isentar-se de culpa ou transferi-la para outros, orou dizendo:
"Deus, remove desta Igreja aquele que a atrapalha". No dia seguinte, menos de 24
horas depois, seu corpo estava sendo velado no templo daquela Igreja.
Orar pode ser perigoso. Queremos que Deus, realmente, responda às nossas orações
ou apenas que Ele nos beneficie?
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DEUS USA OS ÍMPIOS COMO INSTRUMENTO
Eis agora um terceiro aspecto surpreendente dos caminhos de Deus. Ele usa, às
vezes, instrumentos estranhos para corrigir sua Igreja.
Os caldeus, dentre todos os povos, são os que Deus levanta para disciplinar o seu
povo. Habacuque não podia imaginar tal coisa. Mas aqui também está um fato evidente
em toda a Bíblia: Deus usa o instrumento que quiser.
Quantas vezes somos acometidos por uma enfermidade, desemprego, crise conjugal,
injustiças ou outras tragédias da vida?
Deus é livre para usar qualquer instrumento para disciplinar o seu povo. "O Senhor
corrige o que ama" e "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus
estatutos" (Sl 119:71).
O TRIUNFO DA FÉ:
Sim, o justo, o crente em Jesus, viverá pela sua fé. E esta fé no Senhor triunfante,
ressuscitado e glorioso, transmite à vida diária uma vitalidade vibrante.
O cristão não se abate com o presente, embora o veja muitas vezes como sendo
sombrio.
"Ainda que a figueira não floresça, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente e
os campos não produzam mantimentos; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco e nos
currais não há gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha
salvação. (Hab. 3:17, 18)
Habacuque nos ensina que a resposta à crise é a fé. Sua segurança não brota de
emoções, mas de uma fé viva. E quem crê, não se abala. "Aqueles que confiam no
Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, estão firmes sempre" (Sl 125:1).
"Ainda que a figueira não floresça... e nos currais não há gado, todavia, eu me alegro
no Senhor". (Hab. 3:17 ).
Que fé! No meio da crise, alegria. Que lição para todos os cristãos aborrecidos,
murmuradores, emburrados com Deus e com o mundo.
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Façamos como Habacuque, manter a fé em Deus mesmo que Ele se mostre indiferente
às nossas orações; manter a fé mesmo que suas respostas sejam inesperadas; manter
a fé mesmo que Ele esteja usando instrumentos dolorosos para nos disciplinar e
educar e ainda que venhamos a perder tudo, todavia, devemos nos alegrar no Senhor,
pois Ele é a única riqueza que vai perdurar sempre.
Uma história diz que o Culto se desenvolvia, e dois homens recitaram o Salmo 23. Um
deles era um grande e aplaudido ator, dono de um jogo de cena fora do comum,
magnífica oratória, dramaticidade nos gestos, leu o Salmo 23. Quando terminou de
fazê-lo, o auditório, nesse culto mais informal, quase veio abaixo de tantos aplausos.
Depois, um senhor idoso, encurvado, trêmulo, frágil, apoiado na sua bengala foi à
frente e recitou de memória o Salmo 23. Quando terminou, não houve qualquer
aplauso. Pelo contrário, houve um profundo silêncio no santuário; e lágrimas. Nisso, o
ator, foi à frente e, com a voz embargada, disse: "Meus amigos, há uma enorme
diferença entre nós dois, declamadores. Eu conheço o "Salmo do Pastor", mas, este
piedoso homem, conhece o Pastor do salmo".
O Salmo 23 foi chamado de uma das criações mais sublimes de todo os tempo, como
também "a pérola do livro dos Salmos". Houve, igualmente, quem dissesse que é um
hino de louvor à providência divina. Não é um Salmo longo, são apenas seis versículos,
e no entanto, é, sem dúvida, o capítulo mais amado do Antigo Testamento, senão de
toda a Bíblia. É conhecido pelas crianças. Dos cento e cinqüenta salmos, é aquele que
90% dos leitores sabem de cor. Qualquer criança que vai à Escola Bíblica o conhece. E
tem sido a última leitura solicitada por muitos cristãos neste mundo quando em seu
leito de dor já encarando a morte.
O tema do Salmo 23 é "a segurança daquele que crê em Deus", e em cada versículo,
exceto o primeiro, que é uma introdução, apresenta duas necessidades básicas de
toda pessoa, vitais, sentidas, porém, de um modo mais profundo, mais reflexivo, mais
intimista pelo crente em Jesus Cristo. São necessidades com promessas de absoluta
satisfação, visto que "o Senhor é o meu pastor", razão porque nada me faltará. É um
cântico de confiança apresentado em linguagem simples, de beleza literária, e rica dos
conceitos e das lições espirituais implícitos em suas expressões. Paulo, apóstolo,
escreveu na Carta aos Filipenses uma expressão bem dentro do mesmo conceito,
quando exprimiu: "Meu Deus, suprirá todas as vossas necessitadas segundo as suas
riquezas na glória e em Cristo Jesus". É então, esse Salmo, um cântico de confiança
numa linguagem simples, é verdade, ímpar na beleza literária, e rico nos seus
conceitos e nas lições espirituais.
O PASTOR
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O pastor do Salmo 23 é Jesus Cristo, sem dúvida alguma, e disse que daria Sua vida
pelas Suas ovelhas.
O texto diz, "nada me faltará". A verdade é que ninguém precisa estar perdido no meio
da multidão quando o Senhor é o nosso pastor.
Nós temos a segurança da Sua palavra; nós temos a segurança da Sua presença e do
Seu poder, seja na vida secular ou na espiritual, se é que alguém pode separar do
cristão a vida secular da espiritual. E Davi mostra que esse pastor resolve, completa e
definitivamente, o problema do enfado, do cansaço; dando novas provisões de força,
bem como dá solução às necessidades físicas de abrigo e de alimentação. Diz o Salmo
37, "Eu fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua
descendência a mendigar o pão". E melhor do que qualquer psicoterapeuta, psicólogo
ou psicanalista; ele elimina o temor, a falta de significado na vida. E sabem o que
mais? "Nada me faltará", diz o texto. Porque nós temos dois excelentes guarda-costas,
especialíssimos guarda-costas nominados no final do Salmo; a Bondade e a
Misericórdia que nos perseguirão todos os dias da nossa vida. E temos também um
destino santo que é, habitar na Sua casa por toda a eternidade.
O SEGREDO DA VIDA
"Nada me faltará", porque o segredo da vida espiritual, o segredo da vida cristã é o que
Ele, Cristo, faz em nós; o que Ele faz através de nós; e o que Ele faz e fez para nós.
Então, se "nada me faltará", por que a ansiedade? Por que a preocupação? As
palavras de Jesus Cristo nos dão tanta serenidade, porque Ele diz:
"Não estejais ansiosos quanto à vossa vida pelo que haveis de comer; ou pelo que
haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida
mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves dos
céus que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros e vosso Pai Celestial as
alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Portanto, não vos inquieteis dizendo:
O que havemos de comer; ou o que havemos de beber; ou com o que nos havemos de
vestir. Mas buscai primeiro Seu Reino e a Sua Justiça e todas essas coisas vos serão
acrescentadas".
Então, por que se afastar do Pastor de nossas vidas e buscar outros pastos que
julgamos até mais verdejantes? Chegamos, assim, ao verso dois "Deitar-me faz em
verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas". Temos aqui duas novas
promessas: a de descanso e a de paz. E Ele vos conduz dia a dia às fontes daquilo
que nós necessitamos. Mas, vamos lembrar algo. Vamos lembrar que até chegar a
esses verdes pastos, a ovelha precisa caminhar muito; não é sair de casa e logo se
chega ao pasto, não. Há que andar dias e dias, quilômetros e quilômetros buscando
água, sombra, pasto e proteção. Indefesa diante das feras e dos ladrões, a ovelha, no
entanto, não está só, porque a Bíblia declara: "Guia-me mansamente". Há um detalhe
também aqui. Estamos lendo a respeito de uma paisagem bucólica e romântica. Mas, a
vida das ovelhas não é assim. Talvez em uma situação destas, muita gente quisesse
ser leão, ou tigre, ou um cavalo selvagem, fogoso, ou, mesmo, um pássaro livre para
voar. Mas, ser ovelha?! Parece que são todas iguais?! Esse Salmo nada tem de
romântico. Ele fala de perigos, de dificuldades, de penhascos, há pesares, mas,
também do Senhor que guia mansamente, e Ele não leva a águas paradas,
estagnadas, infectadas, não! Ele leva a águas serenas, calmas, a águas de repouso,
de descanso, de satisfação.
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E caímos na segunda promessa, no verso três, "Refrigera a minha alma; guia-me nas
veredas da justiça, por amor do seu nome". Mais duas promessas: saúde e orientação.
Quem escreveu este Salmo foi Davi, o Rei de Israel, que fora um tremendo pecador.
Todos conhecem a sua história com Batseba (Betsabá).
Diz a Bíblia que ele, cobiçara a esposa de um dos seus oficiais superiores. Urias era o
seu nome. Com ela, adulterou, e por ela, tornou-se mandante de um assassinato. Davi
viveu uma horrorosa miséria moral, e uma ainda mais tremenda miséria espiritual.
Aliás, não podemos separar uma da outra, não. Mas ele se arrependeu. E quando isso
aconteceu, ele expressou o seu arrependimento e o seu pedido de perdão no Salmo
51, dizendo:
E foi perdoado por Deus; e foi purificado; e foi resgatado, e, agora, escreve o Salmo 23.
Ao escrevê-lo, declara que o Senhor restaura, renova e dá refrigério. E realmente,
"refrigera a minha alma" é o mesmo que dizer: restaura minha vida; refaz o meu ser..
Quem sabe você necessita ser curado, igualmente, de problemas íntimos tão sérios, de
pecados desconhecidos dos outros mas muito diante dos seus olhos, como Davi
também tinha o seu pecado diante dos olhos e confessou o seu próprio pecado.
Então observe esse outro, "guia-me nas veredas da justiça". Sabe qual é a nossa maior
necessidade? É conhecer a vontade de Deus. E esse "guia-me nas veredas", é
completamente diferente do verso 2 que diz "guia-me mansamente". Porque se nos
desviarmos da Sua vontade, Ele nos traz de volta. Essa é a razão porque os pastores
usavam, como ainda hoje os pastores bascos, um cajado que tem uma ponta curva
como um cabo de guarda-chuva. Na outra ponta há um aguilhão de metal. Esse bastão
funciona como três coisas: com a ponta curva, se a ovelha cair num buraco, ele a puxa
para cima; mas se começar a se desviar do grupo (não é uma vereda? se cair para o
lado vai para o despenhadeiro), ele toca de leve e ela volta para o lugar; com a ponta
de ferro, ele espanta o lobo. Aí temos a restauração por amor do Seu Nome. Apesar de
em português ser o mesmo verbo, o primeiro é uma direção devagarinho, é uma
direção calma, é uma direção mansa, mas, o segundo é um pouquinho diferente. O
verbo no original da língua hebraica significa um pouco mais, significa até colocar um
pouquinho mais de pressão para que volte a ovelha para o caminho da justiça. Não é
aquele toquezinho de leve com o bastão, não, talvez seja colocar o bastão do lado e
empurrar para refazer o caminho da justiça, porque, se nos desviarmos da sua vontade
ele nos traz de volta. E chegamos à Palavra Santa. E a palavra diz assim:
"Confirmados pelo Senhor são os passos do homem em cujo caminho ele se deleita,
ainda que caia não ficará prostrado; pois o Senhor lhe segura a mão." É a restauração
por amor do seu nome.
O VALE SOMBRIO
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu
estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam". Aqui nós temos coragem e
conforto; coragem e consolação. Essa expressão: "vale da sombra da morte", era uma
expressão coloquial para os hebreus antigos e para nós.
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Nos Estados Unidos há um deserto chamado Vale da Sombra da Morte. Quase não tem
vida. Com respeito aos hebreus, todos tinham conhecimento de um trecho da estrada
entre Jerusalém e o Mar Morto, no sul da Palestina. Estamos falando de três mil anos
atrás, quando esse Salmo foi escrito.
Era um trecho tremendamente perigoso, por isso, era chamado de vale da sombra, como
apelido. Era o vale da sombra da morte, era o vale da profunda escuridão, significado
também, da expressão sombra da morte, proximidade da morte.
Amados, há quem não goste, não tolere. Há quem não suporte falar em morte. Talvez
alguém esteja agora, começando a se inquietar com esse assunto. Há quem fale com
muita naturalidade sobre a morte.
E não são os donos ou gerentes das casas funerárias, não. E nem são os coveiros lá do
Jardim da Saudade ou do Campo Santo, não. Tomas Mann, ele disse: "Sem a morte
haveria muito poucos poetas na terra". Pois é, filósofos, cantores, musicistas se
expressaram sobre esse evento, sobre esse fato na natureza humana e ninguém ignora
ou contesta que morrer faz parte do processo da vida.
O cristão tem tudo para ser natural diante da morte. Até comemoramos, ao lado do
nascimento de Jesus, o Natal, a Sua morte na Ceia Memorial. Mas, a morte nos
incomoda, não é? Por quê? Um irmão de nossa igreja passou por experiência desse tipo;
quase nos disse adeus. Ninguém desconhece isso, nem ele que é médico, ele sabe da
depressão pela qual passou, e um médico nos informou isso mesmo: cirurgia de ponte de
safena traz um processo de depressão logo em seguida. Por que razão não gostamos de
falar nesse assunto?
Há muitas opiniões sobre a vida após a morte. Aliás, será conveniente trocar a expressão
para "vida após a vida". Os arqueólogos têm encontrado túmulos com dois mil; dois mil e
quinhentos; três mil; quatro mil anos. Túmulos onde havia restos de comida, bebida,
armas, roupas, carruagens e até escravos, que foram ali colocados vivos para servir
aquele nobre, aquele faraó, aquele rei no outro mundo. Até os primitivos falam sobre a
vida após a vida. E há um resquício dessa idéia primitivíssima em certas correntes ditas
até como ciência que acreditam que os espíritos dos falecidos vagueiam pelo ambiente
dos vivos, interferindo até nas suas vidas.
O fato é que há em nós, em todos nós, um tremendo instinto de sobrevivência pessoal,
por uma básica razão: é que nós não fomos criados para a morte; e sim para viver! A
morte então, é um acidente num tremendo incidente que se chama "a Queda". É uma
expressão da teologia para mostrar como toda a humanidade está ligada de um modo
único ao representante federal nosso que é o primeiro pai, Adão.
E a Bíblia não esconde, e chega a dizer com muita clareza: "O salário do pecado é a
morte", mas, completa pela misericórdia de Deus, "que o dom gratuito de Deus é a vida; a
vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor". Sim, nós amamos a vida! Todos nós amamos
e prezamos e valorizamos tremendamente a vida! Nosso Deus é o Deus da vida. Ele é
chamado na Escritura de o Deus Vivo. É o Deus que ama a vida e por isso, ele nos
sustenta nesta vida e dá-nos a eternidade para a vindoura.
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INFORMAÇÕES SOBRE A VIDA APÓS A VIDA
São difíceis as informações sobre a vida após está vida, porque quem conhece bem o
assunto não voltou para contar. No entanto, temos no maior best seller do mundo, a Bíblia
Sagrada, promessas gloriosíssimas sobre a vida após esta vida. Aqui estão para o nosso
conforto. Por exemplo, em Mateus há uma palavra de Jesus que diz:
"Dirá o rei no juízo aos que estiverem a sua direita: Vinde benditos do meu pai; possui por
herança o reino que vos está preparado desta fundação do mundo".
Que promessa extraordinária! Ou, ainda, esta outra que também vem dos lábios do
Senhor,
"Quem crê no filho tem a vida eterna; o que porém desobedece ao filho", [você está
levando Jesus a sério?] "O que desobedece ao filho não verá a vida; mas, sobre ele
permanece a ira de Deus". Você está levando Jesus Cristo a sério? Querem ver outra?
"Eu vivo; e vós vivereis". E poderíamos continuar pelo resto da manhã mostrando textos e
textos, promessas e promessas, profecias e mais profecias sobre a vida depois desta
vida.
Jesus Cristo nos trouxe uma palavra tão clara, e essa palavra tão clara diz que
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço; e elas me seguem. Eu lhes dou
a vida eterna, e jamais perecerão e ninguém as arrebatará da minha mão".
E ele também, ainda disse essa outra, "Que todo aquele que vê o Filho e crê nele tem a
vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia". Pois é, Jesus , o doador da vida eterna;
Jesus, a fonte da vida; o pão da vida; a água da vida.
Mas, há que não tema a morte? Creio que sim. A Segunda Guerra Mundial trouxe ao
cenário bélico uns idealistas com um misto de fanatismo, e eles não temem a morte.
Aqueles que amarram bombas no corpo e entrando numa loja ou num mercado público de
modo que muita gente morre com aquela pessoa, que morreu por esse ideal, eles não
tinham medo de morrer, não.
Eram os pilotos kamicaze, eles eram jovens oficiais, pilotos japoneses que tendo
transformado o avião transformado em uma bomba, e iam pilotando diretamente para o
alvo, um porta-aviões, por exemplo; para que não se perdesse nenhuma dessas bombas.
E aqueles homens que dirigem carros bomba, são islamitas, são muçulmanos da linha
xiita. Que também, eles não temem a morte.
Há aqueles que são plenamente realizados e justificados por Deus. Um excelente
exemplo é o do patriarca Abraão. Diz a Escritura Sagrada a respeito de Abraão o
seguinte, "Abraão expirou, morrendo em boa velhice; velho e cheio de dias e foi
congregado ao seu povo". Foi o caso também de Simeão. Quando viu Jesus nenenzinho
no templo pata sua apresentação, Simeão agradecido orou dizendo que agora o Senhor
já podia levá-lo com as seguintes palavras, "despedes em paz o teu servo, pois os meus
olhos já viram a tua salvação".
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Há os que foram e voltaram. A revista Vinde trouxe há algum tempo uma reportagem
sobre o tema da ressuscitação, tendo dado à matéria o título seguinte: Quando o céu
pode esperar. Foi quase o título de um filme a respeito da reencarnação, doutrina
intranqüila, e que não se encontra na Bíblia Sagrada. O jornalista falou do Pastor João de
Oliveira, que em 1966, em Pindamonhangaba, São Paulo, foi declarado morto e voltou;
Dona Luzanira Barbosa, em Maceió, em 1974; um médico, ou seja, um homem de
ciência, o Dr. Joannis Garakis, em Brasília, em 1986; Dona Hortência Conceição dos
Santos, em São Gonçalo, em 1990; o administrador de empresas Renato Liro, no Rio; e
também um outro, filho da nossa igreja, a Igreja Batista Sião,
O Dr. Samuel Figueira, por duas vezes em 1949 e em 1964. Hoje, aprouve a Deus levá-lo
de vez depois de ele ter percebido que acontecia do outro lado.
Todos acharam e acham dificuldade em exprimir o inexprimível. Exatamente como o
apóstolo Paulo quando 1Coríntios 2.9 disse "As coisas que olhos não viram, nem ouvidos
ouviram, nem penetraram o coração do homem; são as que Deus preparou para os que
os amam". Nesse mesmo sentido, o apóstolo Paulo declarou em seguida que fora
arrebatado ao Paraíso, tendo ouvido palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem
referir (cf. 2Co 12.4). Mas todos têm a santa capacidade de exclamar com o apóstolo
Paulo dizendo o seguinte, "Onde está ó morte a tua vitória, onde está ó morte o teu
aguilhão; mas, graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo". E
mesmo Jó, no Antigo Testamento, também disse: "Eu sei que o meu Redentor vive e que
por fim se levantará sobre a terra e depois de consumida esta minha pele, então, fora da
minha carme eu verei a Deus".
Como temos passado pelo vale sombrio e frio do desânimo, da tristeza, da dor, da
necessidade, da doença incurável, do paciente terminal da sombra da morte! No entanto,
pela presença do Bom Pastor esse vale se torna esplendidamente iluminado e o senso de
absoluta e perfeita segurança, bem como o senso de objetivo, de propósito, de finalidade,
de destino, se apresenta com tanta definição!
No verso 5, mais duas promessas: de proteção e de provisão. E o verso cinco diz:
"Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; ungis com óleo a
minha cabeça, o meu cálice trasborda".
A primeira figura, foi a de um pastor que protege, guia, cuida e orienta a ovelha. Agora, eu
temos uma outra imagem, a de um acampamento de beduínos, de pastores, naquelas
planícies do Oriente Médio, armaram suas tendas, e já caindo a noite, ou mesmo no sol
inclemente do meio dia, um viajante aparece naquele acampamento. E então, um dos
beduínos, recebe o viajante, e o coloca casa, e não permite que um fio de cabelo de seu
hóspede seja tocado. Até hoje, ainda é assim. Se alguém vai ao Oriente próximo,
descobre que a hospitalidade é uma verdade ali entre eles. A escassa água é tornada
disponível para a ablução, para que ele lave o rosto, para que lave as mãos, para que os
pés sejam também lavados. O perfume vem em forma de um óleo, que aliás, é símbolo
de alegria festiva na Bíblia, de cura. E a proteção, a imunidade contra os inimigos é
garantida. Se o caso for, o hospedeiro chega a ponto de perder a vida para resguardar a
do seu hóspede na tenda. Ele é muito bem recebido e é isso que diz a expressão,
"Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unge com óleo a
minha cabeça e meu cálice trasborda".
Mas, quem são esses inimigos? O primeiro grande inimigo é Satanás, o inimigo das
nossas almas, atazanando a vida do crente por todos os lados com enfermidades,
impiedade alheia e com perturbação.
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São pessoas que oprimem, são os que se levantam contra Deus, é a família iníqua, são
os injustos.
Outro inimigo é a ansiedade, é o medo da morte, é o medo do futuro.
Mas, sabem quem é o último inimigo nosso? É a morte. Está em 1Coríntios 15.26: "O
último inimigo a ser destruído é a morte". Mas nós temos proteção e provisão bem
definidas da parte do Senhor.
E no verso 6, "Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da
minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias".
Que coisa maravilhosa, porque temos tudo o que foi dito acima e o céu também! Temos
amor e vida! Foi dito no começo que temos dois guarda-costas especiais, a bondade e a
misericórdia. O texto sagrado diz, "me seguirão", no original, porém, a palavra é
"perseguir". Os inimigos perseguem, mas, a bondade e a misericórdia nos seguem bem
de perto, isto é, somos perseguidos. É exatamente o que o autor quis colocar, nós temos
bondade, tov, e temos a misericórdia, hesed. Que lindas palavras na língua hebraica. Tov,
é de onde vem o nome próprio Tobias, que quer dizer, "Deus é bom". E, na verdade, Davi
quer falar de algo que sobrepuja toda a nossa compreensão. Ele quer falar da paz de
Deus que excede todo o entendimento. E como não encontra palavras para falar da
eternidade, ele declara: "Habitarei na casa do Senhor por longos dias".
Se Enoque e Elias foram arrebatados pelo Senhor, porque não seremos levados com
alegria no rosto e serenidade no coração à presença do Pai quando chegar a hora da
nossa morte? E Jesus não falou sobre isso? E não contou Ele a história do rico e do
Lázaro em Lucas 16.22?
"Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu
também o rico, e foi sepultado".
"Levado pelos anjos", que outra promessa extraordinária na palavra de Deus... Jesus não
disse nessa história que o mendigo foi levado pelos anjos, arrebatado pelos anjos para o
seio de Abraão? Paulo não menciona isso, o arrebatamento, em 1Tessalonicenses 4.17?
Pois é, bondade e misericórdia, tov e hesed. Aliás, essa palavrinha é, até, mais que só
misericórdia, porque ela é lealdade, a lealdade de Deus, é bondade, é salvação, é a
fidelidade do Pai, é a justiça, é a verdade. E a fidelidade de Deus está aí, até cantamos,
"Tu es fiel Senhor, meu Pai celeste". Por isso que emoções e sentimentos perturbados
serão acalmados pelo Senhor, temor, pavor, espanto, medo, serão tranqüilizados por
Deus e perdão sempre "e habitarei na casa do Senhor".
Estamos falando de segurança, de segurança para a vida eterna. E Jesus disse, "Na casa
de meu pai há muitas moradas; senão fosse assim eu vo-lo teria tido". E agora, ele
assegura, "Vou prepara-vos lugar". Nós estamos falando de segurança eterna, de
segurança verdadeira, porque nada nos arrebatará da mão de Jesus, porque nós somos
parte da casa do Senhor, da família de Deus.
Vou lhe dizer o que fazer, e vou fazê-lo com a palavra de Deus. Nós vamos encerrar,
mas, o amigo já observou que houve um uso constante da primeira pessoa do singular?
Porque esse é um Salmo pessoal, esse é um Salmo para você recitar: "O Senhor é o meu
pastor".
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O Senhor é o seu pastor? Você tem certeza de que nada vai lhe faltar?
Que é que você pode fazer para ter este Bom Pastor na sua vida? A primeira coisa é ter
fé. Creia que só Jesus Cristo pode lhe dar soluções. Confesse a Jesus como seu
Salvador. E a ênfase é no Deus que conhece a cada um de nós, é no Deus que conhece
a você, porque você não é um anônimo diante de Deus. É o Deus que cuida de você, é o
Deus que busca ajudá-lo e você acabou de conhecer o Salmo do Pastor comentado por
este pastor. Mas, conhece o Pastor deste Salmo e de todo o rebanho de Deus? Que pode
você fazer para ter este bom Pastor na sua vida? E eu vejo que Jesus coloca tudo na
base da fé, da confiança, na fé-adesão, na fé-compromisso com ele. Você precisa, então,
crer. Essa é a primeira coisa, fé. Você precisa confessar, confessar a Jesus Cristo, o
passado, o seu pecado, deixá-lo para trás e obedecer-Lhe e andar com Ele.
E este pastor extraordinário lhe oferece provisões abundantíssimas porque Ele faz a vida
transbordar. Nós temos o Seu óleo, nós temos a Sua unção, nós temos a Sua bênção, a
Sua revelação, as Suas visões, a visão do céu, a visão de Deus, a visão da eternidade, a
visão do mais além, a visão da vida após esta vida. Portanto, creia, confesse, e obedeça.
Encontramos várias vezes no texto do Antigo Testamento a menção de seres dos quais
não temos certeza quanto à sua origem e espécie. Dois deles são Rahab e Leviatan.
Muitas vezes Rahab e Leviatan aparecem no texto lutando contra Yahweh. Geralmente
esta luta de Yahweh contra Rahab e Leviatan se dá em contextos poéticos que tratam da
origem do cosmos (cosmogonia). Como exemplo temos
Jó 26.10- 13 Traçou um círculo à superfície das águas, até aos confins da luz e das
trevas. 11 As colunas do céu tremem e se espantam da sua ameaça. 12 Com a sua força
fende o mar e com o seu entendimento abate o adversário. 13 Pelo seu sopro aclara os
céus, a sua mão fere o dragão veloz (serpente veloz/fugitiva)
Salmo 74.13-17 Tu, com o teu poder, dividiste o mar; esmagaste sobre as águas a
cabeça dos monstros marinhos. 14 Tu espedaçaste as cabeças do crocodilo e o deste por
alimento às alimárias do deserto. 15 Tu abriste fontes e ribeiros; secaste rios caudalosos.
16 Teu é o dia; tua, também, a noite; a luz e o sol, tu os formaste. 17 Fixaste os confins
da terra; verão e inverno, tu os fizeste.
O que são o Rahab e o Leviatan, citados juntamente com os monstros marinhos nessas
passagens? Como interpretar textos que citam esses elementos e fazem referências à
criação?
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O simples fato de Rahab e Leviatan serem citados em literatura mítica e na literatura
bíblica não implica necessariamente que estejam falando da mesma coisa. Porém, o
contexto e o fato de não sabermos a que o texto bíblico se refere exatamente nos leva a
crer que estes elementos são os mesmos citados na literatura mítica. Nossas traduções
são a prova de que nossa lexicografia é incerta quanto a estes vocábulos. Rahab aparece
traduzido em português como ‘adversário’ (RA), ‘soberba’ (RC), ‘monstro Raabe’ (BLH). O
léxico hebraico (BDB) traz como possibilidades para a tradução ‘soberbo’, ‘arrogância’
(como nomes), ‘nome emblemático para o Egito’, ‘monstro mítico’ (seguindo a
Septuaginta) entre outros. Leviatan aparece traduzido como ‘crocodilo’ (RA), e ‘Leviatan’
(RC e BLH).
Em geral, este monstro está associado ao mar e o Senhor domina e derrota o monstro,
como o Salmo 89.9-10
Salmo 104:26
25 Eis o mar vasto, imenso, no qual se movem seres sem conta, animais pequenos e
grandes. 26 Por ele transitam os navios e o monstro marinho que formaste para nele
folgar.
Isaías 27.1
1 Naquele dia, o SENHOR castigará com a sua dura espada, grande e forte, o dragão,
serpente veloz, e o dragão, serpente sinuosa, e matará o monstro que está no mar.
Associar as menções de Rahab e Leviatan na Bíblia aos mitos pagãos do antigo Oriente
Próximo implica em que os autores bíblicos criam nestes mitos? Não. O fato dos mitos
serem citados implica, em primeiro lugar, que eles eram conhecidos dos autores bíblicos
e, certamente, da audiência deles. Segundo, que usando de uma lógica clara, eles citam
estes mitos dentro de literatura reconhecidamente poética, para demonstrar que Yahweh
é superior a todos estes elementos míticos. A Escritura é muito clara em demonstrar que
o politeísmo pagão é condenável e os autores bíblicos bem sabiam disto. Afirmar que,
porque citaram a mitologia, criam nela, é ir além do que o contexto nos permite.
Waltke demonstra, convincentemente, que pelo menos três aspectos podem ser
estabelecidos a partir destas citações na literatura bíblica.
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Segundo Waltke,
O Judaísmo afirma que Jesus não foi o Messias, pois não realizou as esperanças
messiânicas. Ele não estabeleceu a paz universal e justiça social para toda a
humanidade, nem redimiu o povo de Israel, e nem tampouco elevou as montanhas
do Senhor acima do topo das alturas. No tocante aos judeus, seu próprio exílio e
falta de um lar, e a continuação da guerra, pobreza e injustiça são provas
conclusivas de que o Messias ainda não chegou, pois sua vinda, de acordo com
promessas proféticas, apressará a redenção do povo de Israel do exílio e a
redenção de todo o mundo dos males da guerra, pobreza e injustiça.
O reinado de Jesus será estabelecido num tempo vindouro, quando haverá plena paz no
mundo. Vejam: "Em verdade vos digo que vós os que me seguistes, quando, na
regeneração, o Filho do homem se assentar no trono de sua glória, também vos
assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19.28); "Quando vier
o Filho do homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então se assentará no
trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará
uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas" (Mt 25.31-32). Os judeus
"pensavam que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente" (Lc 19.11).
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Supunham que Jesus iria comandar um exército para libertar os judeus do jugo romano.
Ficaram decepcionados quando viram o Rei humilhado diante de Pilatos; conduzido para
o Calvário; castigado, vencido, fraco e morto. Nesse sentido, realmente Ele não realizou
"as esperanças messiânicas". Mas trouxe vida abundante para todos os que O recebem
como o verdadeiro Messias, o Filho do Deus vivo.
Resposta - Jesus continua junto à sua Igreja, aos seus, ao seu povo, a todos os que O
aceitam como Senhor. Ele mesmo disse que estaria conosco todos os dias (Mt 28.20). Ele
foi chamado de Emanuel, que significa "Deus conosco" (Is 7.14). Jesus estabeleceu a
diferença. Realmente, nenhum outro teve a ousadia de dizer que era "o Cristo, o Filho do
Deus Vivo" (Mt 16.16-17); nenhum profeta, em qualquer época, ouviu "uma voz dos céus,
dizendo: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.17; 17.5); ninguém
jamais disse de si mesmo: "Eu sou o Senhor do sábado" (Mt 12.8); nenhum profeta foi
chamado de "Filho do Altíssimo" (Lc 1.32); a respeito de nenhum outro profeta se lê na
Bíblia: "E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo.
Este é o verdadeiro Deus, e a vida eterna" (1 Jo 5.20); ninguém, antes de Jesus, teve a
autoridade para declarar: "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai,
senão por mim" (Jo 14.6). Realmente, Jesus fez a diferença. Antes dele, ninguém pôde
dizer com tanta certeza: "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30). E ninguém deu tantas
evidências de Sua própria divindade quanto Ele, pois curou milhares de doentes,
expulsou demônios, ressuscitou mortos, acalmou tempestades, andou sobre as águas.
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Unidade
TEOLOGIA PASTORAL II
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TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO
Diferentes critérios podem ser utilizados passar estudar este trecho. Pode acontecer
que alguém tenha uma veia literária, e através dela veja apenas o aspecto poético de
Isaías 61. Observe-se o paralelismo entre os termos apresentados, entre os versos, por
exemplo:
"Porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres", e "Restauração de vista
aos cegos". Porque, praticamente, é a mesma coisa que está sendo dita. Quando diz:
"enviou-me para proclamar libertação aos cativos", isso é paralelo a "para por em
liberdade os oprimidos". É a mesma idéia, portanto. E todo esse paralelismo, encontra
o seu ponto culminante na expressão final: "para proclamar o ano aceitável do Senhor",
que é o objeto da nossa reflexão.
Pode ser que alguém deixe de lado o aspecto literário, mas queira destacar o apelo
político do que Jesus afirmou, o que, aliás, tem sido bastante explorado. Busca-se ver
o lado político de expressões tão fortes como, "anunciar boas novas aos pobres",
"libertação aos cativos", "restauração de vista aos cegos", "por em liberdade os
oprimidos". O apelo político é muito do agrado dos radicais de plantão.
"O Espirito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres.
Enviou-me para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, por em liberdade
os oprimidos." (Lc 4.18).
PROFUNDA CARGA EMOCIONAL
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"Pobres". falar de pobreza é uma carga emocional fortíssima. O jornal A Tarde (de
Salvador) vem falando sobre a fome e a desnutrição no estado da Bahia. Falar de
pobreza traz para nós sentimentos tremendamente emocionais;
E no verso 19: "e para proclamar o ano aceitável do Senhor". Esse ano a ser
proclamado é a era messiânica iniciada nele mesmo, na pessoa e na obra de Cristo.
No verso 21, verificamos: "Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura
em vossos ouvidos". Os contemporâneos de Jesus não duvidavam que o reino de
Deus viria algum dia. Todos criam no reino de Deus. Mas Jesus está ensinando que
Deus está agindo agora, naquele mesmo momento, no presente, na obra dEle mesmo.
E, assim, Ele se torna o centro da História, e até a História, porque a partir dEle ela
passou a ser antes de Cristo (a. C.) e depois de Cristo (d. C.). O propósito de Deus é
tudo colocar sob a autoridade de Jesus Cristo.
E aqui O temos Senhor da História, agora com a vinda do reino, exaltado, glorificado
nos termos de Mateus 28, final do verso 18 que diz: "foi-me dado todo o poder no céu e
na terra". E porque recebemos a graça da libertação, podemos encontrar esta
expressão do apóstolo Paulo: "Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a
vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso" (1 Co 3.22), autoridade
que nos é passada por Jesus Cristo. AS LIÇÕES O ser humano vive preocupado com
o seu salário, com a inflação que parece querer voltar; com os aumentos das
passagens dos ônibus (verdade que agora mais espacejados), o avanço e engodo das
seitas, com o desenvolvimento do país, com a paz mundial. Pois Jesus traz uma nova
compreensão da vida humana, por isso que, plenamente de acordo com sua
plataforma de ação, é o portador da obra redentora de Deus, e oferece Sua palavra e
Suas ações como desafio à nossa própria fé.
Muitos contemporâneos de Jesus criam que o reino de Deus era só comida e bebida
(Rm 14.12), ou libertação política (Mt 27.39-44; Jo 6.14ss; At 1.6); ou, ainda, poder
temporal (Lc 22.24-30; Mt 20.20). Até os discípulos caíram nesse erro?! Mas Jesus diz
que o reino de Deus já veio em Sua pessoa e dá prova disso (Mt 4.17; 11.1-6; 12.28;
Lc 17.20ss). Pois a fraqueza de algumas pregações está na idéia de que o reino de
Cristo ainda virá (pregação do premilenismo e dos posmilenismo ). Não é isso o que
Jesus Cristo nos ensina, e permitam-me voltar a Lucas 17.20,21 : "Interrogado pelos
fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus
não vem com aparência visível. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque o reino de
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Deus está dentro de vós." (Mt 12.28; 3.2). É o reino inaugurado, apesar de que será
plenamente cumprido na Parousia, na Segunda Vinda (Lc 22.18).
É aquilo que C. H. Dodd chamou de "escatologia realizada", as coisas dos últimos dias
já estão acontecendo e aconteceram na Pessoa de Jesus Cristo.
Quais são as lições que tiramos desses fatos? A primeira é que Jesus Cristo é o
cumprimento das antigas profecias. Apesar de Suas palavras fazerem nascer opiniões
diferentes ou de admiração (Lc 4.22), ou de repulsa (v. 28), Jesus cumpre as profecias!
Apesar se quererem os Seus contemporâneos os sinais do shalom que Ele traz (v. 23),
Jesus Cristo traz a salvação integral, o verdadeiro shalom, a paz. O apóstolo Paulo diz
que "Ele é a nossa paz" (Ef 2.14).
A segunda lição é que o reino de Deus é Jesus Cristo entre nós, é o Emanuel. Emanuel
é toda uma expressão hebraica, que significa "Deus entre nós", "Deus no nosso meio",
"Deus habitando no nosso meio", "Deus conosco". Não é libertação para o futuro, para
os últimos dias, mas Jesus é hoje a boa notícia, a graça , a redenção dos homens.
Jesus glorificado, Jesus Salvador, Jesus senhor, Jesus, o Cristo, é poder renovador
sobre a terra, é salvação para a pessoa humana individual, razão porque o livro dos
Atos dos Apóstolos repete até o fim que a verdade está em Cristo Jesus, e mostra o
modelo da "Plataforma de Nazaré" na defesa/sermão de Paulo quando fala ao rei
Agripa em Atos 26.17,18 :
"Eu te livrarei deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, para lhes abrir os
olhos, e das trevas os converter à luz, e do poder de Satanás a Deus, a fim de que
recebam remissão dos pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé
em mim". Tocado por isso, Agripa diz a Paulo, "Ora, Paulo quase que eu viro cristão"
(v. 28 BLH), e esse foi o seu grande erro, perto do reino, mas sem salvação: "Quase
aceito o evangelho". O erro de muita gente é um "quase". A terceira lição a destacar é
que a missão da Igreja é dada por Deus. "A missão de Cristo [é] padrão e modelo para
missão de sua igreja", diz Grellert em Os Compromissos da Missão.
"Disse-lhes Jesus de novo: Paz seja convosco! Assim como o pai me enviou, eu vos
envio." (Jo 20.21). Isso quer dizer que para igrejas que têm como modelo a missão de
Jesus, há necessidade de vidas modeladas pelo mesmo Jesus. E assim disse João em
sua Primeira Carta: "aquele que diz que está nele, também deve andar como ele
andou" (1 Jo 2.6). "Pois quem conheceu a mente do Senhor, para que o possa instruir?
Mas nós temos a mente de Cristo" (1 Co 2.16);
"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se
esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achando
na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de
cruz." (Fp 2.5-8); "Pois os que dantes conheceu, também os predestinou para serem
conforme a imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos" (Rm 8.29). Assim, temos que moldar a nossa vida pela de Jesus Cristo. Então,
se como nós afirmamos, Missões é o nosso braço para alcançar este mundo para o
Senhor. Temos o fato de que o Deus vivo é um Deus que envia. Os povos pagãos,
vizinhos de Israel, não tinham deuses que enviavam a qualquer lugar pessoas com
uma mensagem. Mas o nosso Deus é um Deus que envia: Ele enviou Seu Filho ao
mundo, diz a Bíblia; enviou os apóstolos; Jesus Cristo enviou os setenta; e envia a
Igreja; ele mesmo manda o Espírito Santo à Igreja para a unção, e a nossos corações,
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por isso Ele nos envia, também ao mundo perdido. "Disse-lhes Jesus de novo: Paz
seja convosco! Assim como o pai me enviou, eu vos envio." (Jo 20.21) ,
"Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu vos enviei ao mundo." (Jo 17.18).
E aí vem, a quarta lição: é preciso redescobrir a importância da escatologia, que é o
ponto de contato entre a teologia (aquilo que nós cremos), e a missão (aquilo que nós
fazemos).
Além disso, o povo de Deus não pode perder a memória. Quanta gente desmemoriada
lá fora! De vez em quando é dito que "O Brasil está perdendo a memória, destruindo os
seus monumentos, e seu passado". A nossa memória é o Novo Testamento, é a
Escritura Sagrada! A nossa memória são as ações apostólicas, o que eles fizeram no
passado! A nossa memória são os atos da Igreja Primitiva; como agia, assim queremos
agora! O Povo de Deus há de estar padrões acima do mundo. Que história é essa de
querermos nos igualar ao mundo?! E damos um exemplo: se o mundo vem à Igreja e
ouve sua própria música aqui sendo tocada, onde está o fermento levedando a massa?
Se nos colocamos no mesmo pé de igualdade, ou até abaixo, como vamos elevar os
padrões do mundo? Mas Jesus, o Cristo de Deus, é decisivo e normativo para os
assuntos de fé e prática. Afunilando o assunto um pouco mais, isso vai trazer mais uma
lição: é a de que ninguém pode obedecer às ordens de "ir" ou de "servir" se não tiver
amor. Porque a obra de expansão do reino de Deus não pode ser realizada com
carência de amor. Aí Jesus perguntou a Pedro: "Simão, filho de João,
[verdadeiramente] tu me amas?" (Jo 21.16).
"Eis-me sumiço...", quer dizer, "caio fora, desapareço, não quero compromisso com a
Igreja de Cristo". Mas temos um convite ao compromisso com a Igreja de Cristo. Um
convite ao compromisso é o que precisa acontecer conosco, nos termos de Romanos
5.8: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu pôr nós, sendo
nós ainda pecadores". Que o Senhor nos ajude nesses compromissos!
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PARA UMA ALMA RELIGIOSA, CURIOSA E CONFUSA
"Se alguém não tiver sabedoria suficiente, peça-a a Deus, que a dá a todos de graça
sem humilhar ninguém" (Carta de São Tiago, 1.5, Tradução Interconfessional dos
Franciscanos Capuchinhos) Estas perguntas, nós as recebemos para que déssemos
uma resposta pastoral dentro da Palavra de Deus. Foram devidamente encaminhadas
tanto ao anônimo consulente quanto ao portal evangélico que no-las enviou. Um amigo
leu as respostas dadas, e sugeriu-nos dar publicidade para ajudar outros espíritos
religiosos, curiosos porém confusos, assim como, nossos irmãos em Jesus Cristo. O
nível é apologético."Meus caros irmãos das Igreja Evangélicas, eu sou da Igreja
Católica e gostaria muito que vocês me respondessem a estas perguntas":
PERGUNTA 2 "Já que vocês dizem que as imagens que estão na Igreja Católica são
demônios ou ídolos, dêem-me a prova de que elas realmente o são".
NOSSA RESPOSTA
Pena que sua afirmação está certa somente em parte. Não conhecemos qualquer
afirmação entre os evangélicos de serem as imagens dos templos católicos
"demônios". No entanto, quem as coloca na categoria de "ídolos" é a própria edição
católico-romana da Bíblia Sagrada num livro considerado deuterocanônico (nós o
chamamos "apócrifo") e que não se encontra no Cânon Original, que é o Palestino
(escritos os livros em hebraico e aramaico), e conseqüentemente, também não no
Cânon Protestante/Evangélico.
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Não se envergonha de falar com aquele madeiro, que está sem alma; e roga pela
saúde a um inválido, e pede a vida a um morto, e invoca em seu socorro um inútil; e,
para o bom sucesso de uma jornada, recorre àquele que não pode andar; e para as
suas compras, suas empresas, e para o bom êxito de todas as suas coisas, implora a
quem é incapaz de tudo.
PERGUNTA 3 "Eu lhes pergunto quando Deus Todo Poderoso ordenou não fazer
imagem, proibiu se fazer imagens dos homens santos, ou de se fazer imagens de
deuses?"
NOSSA RESPOSTA
Leia o que diz a Bíblia. Vamos reproduzir as palavras da tradução do Pe. Matos Soares
em Êxodo 20.4,5: Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há
em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da
terra. Não adorarás tais coisas, nem lhes prestarás culto. Raciocine: há cabimento para
qualquer tipo de culto, seja dulia ou hiperdulia? A proibição é TOTAL: de "homens
santos" e de "deuses" também.
NOSSA RESPOSTA
Do começo ao fim, a Bíblia Sagrada ensina uma Teologia da Santidade. Os textos
mencionados são dois entre centenas tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
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A pergunta não deve ser se "existem ou não os santos". A pergunta é "QUE SIGNIFICA
SER SANTO?" Há uma teologia popular e há uma Teologia Bíblica sobre este assunto.
A primeira é incentivada e alimentada por uma compreensão equivocada do termo e do
conceito; a segunda tem um caudal puríssimo na Escritura Sagrada.
A idéia popular é de que "santo" é alguém que, tendo obtido um altíssimo grau de
bondade, perfeição e virtude, nem precisa passar pelo Purgatório, onde supostamente
se "purificaria" dos pecados veniais(7). Outrossim, esta "teologia popular" da
santificação avança no imaginário do povo com o conceito de beatificação até se
chegar à canonização. São mais duas idéias não encontradas no Novo Testamento.
Graças a Deus, o ensino bíblico é suficientemente iluminado para não deixar dúvidas:
"Santo é o que está reservado para Deus". O conceito de santidade (em hebraico
kidshut) está ligado a objetos, eventos/datas, lugares e pessoas. A "Arca da Aliança"
era chamada Aron haKodesh, ou seja, a Arca Santa, porque era um objeto reservado,
exclusivo do culto a Deus; o Templo de Jerusalém era nomeado Beith haMikdash
porque era um edifício de uso exclusivo de Javé e Seu Culto;
o povo de Israel era Santo por ser uma nação separada para Deus;
o Shabath, um Dia Santo porque nele só uma realidade interessa: fazê-lo diferente de
todos os outros. Recorde-se do mandamento que regula: "Lembra-te de santificar o dia
de Repouso". Aproveite e leia o restante que está em Êxodo 20.7 a 11.
Assim sendo, quem são os "santos"? A resposta da Bíblia Sagrada é que são aqueles
que pertencem a Jesus Cristo, aqueles que foram lavados e purificados pelo sangue de
Jesus (não pelo batismo, o que não é ensino neotestamentário), aqueles que O
receberam pela fé salvadora, outro nome para a fé-adesão, fé-compromisso, fé-levada-
a-sério. A Bíblia chama a estes de "fiéis", "santos" e "santificados", entre outros
significativos epítetos. Leia: 1Coríntios 1.1,2; 2Coríntios 1.1; Efésios 1.1; Filipenses 1.1;
Colossenses 1.1,2.
PERGUNTA 5 "Pois quando Deus disse em Levítico 19,1: ‘Dirás a toda a assembléia
de Israel o seguinte: Sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus sou santo’, Deus
estava mandando seu povo ser santo ou demônio?"
NOSSA RESPOSTA
Deus estava ordenando Seu povo, e, por extensão, aos salvos e fiéis da Igreja de
Jesus Cristo a serem diferentes, que é, sem dúvida, a melhor interpretação para o
conceito teológico veterotestamentário expresso pela palavra Kadosh. Ser uma reserva
especial para Deus e Jesus Cristo. A Primeira Carta de São Pedro (2.5)esclarece:
Vós, também, como pedras vivas sede edificados sobre ele como casa espiritual,
sacerdócio santo para oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus
Cristo.
PERGUNTA 6 "Os homens que seguem a Jesus Cristo, estão ou não estão no
caminho da santidade? Ler: (I Coríntios 7,32-34)"
NOSSA RESPOSTA
Os verdadeiros discípulos já encontraram esse caminho como bênção inicial de sua
vida cristã. Caminhar por Ele é um ato de entrega e de adesão. Ninguém é salvo por
procuração ou representado por outra pessoa como se pratica.
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A Bíblia registra as palavras de Jesus Cristo em João 14.6: "Eu sou o Caminho, a
Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim" (Bíblia de Jerusalém).
PERGUNTA 7 "Já que os que seguem a Jesus Cristo estão no caminho da santidade
(para serem santos), será que nenhum homem chegou a alcançar essa santidade,
chegou ou não chegou?"
NOSSA RESPOSTA
PERGUNTA 8 "Quantas Igrejas de Jesus Cristo existem, pois no Evangelho Jesus diz:
‘E eu te declaro: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas
do inferno não prevalecerão contra ela.’ Ler: (Mateus 16,18), Jesus Cristo não disse no
plural: "as minhas igrejas", Ele disse: a minha Igreja. Por que será então que existem
tantas Igrejas?"
NOSSA RESPOSTA
A resposta da Pergunta 1 cobre, de certo modo, o alcance desta questão. A Igreja de
Jesus Cristo, repetimos, não se identifica com uma Igreja nacional, um grupo local ou
organização religiosa. Não tem um nome específico (Igreja Católica Apostólica
Romana, Igreja Reformada, Igreja Evangélica de Confissão Luterana, Igreja
Presbiteriana do Brasil, Assembléia de Deus - Ministério de Belém, Igreja Batista Sião,
Jovens com uma Missão, Missão Antioquia, etc, etc). A Igreja Cristo é supranacional, e
atemporal; o Corpo Místico de Cristo se forma de todos os fiéis sem distinção de raça,
cor, língua ou filiação cristã.
PERGUNTA 9 "O que Jesus queria dizer quando disse a Pedro: "Eu te darei as
chaves do reino dos céus: tudo o que ligares na terra, será ligado no céu e tudo o que
desligares na terra, será desligado no céu" ?, e o que significa ligar e desligar?"
NOSSA RESPOSTA
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O versículo mencionado se encontra no contexto de Mateus 16.13-20 que registra uma
pesquisa conduzida por Jesus para saber qual a opinião popular em torno de Sua
Pessoa. Os discípulos respondem que algumas pessoas entendiam que Jesus era
João Batista, outros que seria Elias, o tesbita, outros, ainda, acreditavam que seria o
profeta Jeremias ou talvez um outro dos inflamados pregadores da Antiga Aliança.
PERGUNTA 10" Baseado nesta observação: Pedro negou Jesus por três vezes antes
de Jesus morrer. Porém quando Jesus ressuscitou; Jesus confirmou Pedro como
primeiro pastor das suas ovelhas, também por três vezes. Ler: (João 21,15-17), agora
me responda já que Pedro iria morrer um dia, e o seu lugar ficaria vago, o substituto de
Pedro teria ou não teria o mesmo poder que Jesus outorgou a Pedro? Ler para
comparar Atos 1,15-26, e responda".
NOSSA RESPOSTA
Cremos que será conveniente fazer uma exegese de João 21.15ss para entender
porque Jesus fez por três vezes a pergunta "Simão, filho de João, amas-me?" para não
se cair no pecado de ler o que não foi dito.
O Mestre fez a indagação a Pedro utilizando um verbo e Pedro todo o tempo com
outro. Jesus lhe perguntou: "Simão, filho de João, agaposme? ("Tu me amas de
verdade?") Pedro responde: "Sim, Senhor, tu sabes que filote" (Tu sabes que eu tenho
amizade por ti). Não é isso o que Jesus Cristo quer de Seus discípulos.
Não tendo ficado satisfeito com a resposta de Simão Pedro, Jesus repete a pergunta. A
palavra final do Mestre é "Apascenta as minhas ovelhas". Não há qualquer indicação
(nem por inferência) a um primado de Pedro. Há, sim, uma dupla lição para os cristãos:
É preciso que cada discípulo de Jesus Cristo tenha uma PAIXÃO pelo Senhor, pelo
Seu reino, pela Sua Causa, pela Sua missão neste mundo ("agaposme?", "Amas-me
verdadeiramente?"); É preciso que cada discípulo de Cristo tenha uma MISSÃO, que
confiada à Igreja é repassada a cada um individualmente ("apascenta as minhas
ovelhas"). Como louvamos a Deus por este e outros espíritos que, religiosos, porém
confusos, são curiosos a respeito de sua fé! Como pedimos que a iluminação do Seu
Santo Espírito revele a verdade eterna, salvadora, purificadora e santificadora. Que
sejam como os bereanos que "de bom grado receberam a palavra, examinando cada
dia nas escrituras se estas coisas eram assim"(At 17.11).
NOTAS
(1) Graça: termo da Teologia que expressa o "o amor que não merecemos da parte de
Deus ". Em Efésios 2.8, o apóstolo S. Paulo repassa o ensino vindo do Espírito Santo
de que "Com efeito, é pela graça que vós sois salvos por meio da fé; e isto não
depende de vós, é Dom de Deus. Isto não vem das obras, para que ninguém se
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orgulhe" (TEB - Tradução Ecumênica da Bíblia, SP, Edições Loyola com
Recomendação de D. Luciano Mendes de Almeida, Presidente da CNBB).
(2) Protestantes e Evangélicos são realidades distintas, como o prezado consulente
deve ter conhecimento, embora a opinião popular e a mídia os confunda.
(3) Assim o descreveu Jesus em João 4.23,24, e Paulo, apóstolo, em Romanos 12.1.
(4) 45a ed. SP, Edições Paulinas, 1988.
RELIGIÃO OU EVANGELHO?
"Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé - e isto não vem de vós, é Dom de
Deus - não das obras para que ninguém se glorie." Ef. 2:8,9
Aliás, Gênesis 1 é uma verdadeira canção marcial. Por isso, no relato da obra criada
parece no verso 11, "E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e
árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente estava nele,
sobre a terra. E assim foi" (1.11). Florestas, e campos eram cultuadas em Canaã como
sendo a expressão da Mãe-natureza. O retorno à natureza era o grande desejo dos
cananeus. No entanto, o Senhor está dizendo: "Vocês cultuam a natureza, mas Eu sou
o Criador dessa natureza que vocês admitem como deuses".
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Mais adiante lemos: "Haja luminares". Eles eram cultuados, conforme vimos, no Egito,
na Assíria, na Babilônia. Seres aquáticos foram cultuados: o peixe (na Filistia, Dagon),
as aves (o íbis, no Egito). Em tudo Deus está dizendo, "Eu criei, enquanto vocês estão
se dedicando a esses falsos deuses". Mas não é preciso ir ao passado.
Hoje esse tipo de coisa acontece. Na Índia, o Hinduísmo ensina que a salvação se
obtém através das boas obras. E uma pessoa vai realizando boas obras na sua
presente vida e em outras do passado e do futuro de maneira a alcançar a purificar-se.
Naquele país, ainda hoje existe o sistema de castas. A mais elevada é a dos
brâmanes, os sacerdotes.
Uma pessoa da casta dos sacerdotes não se casa com alguém de uma casta inferior. A
seguinte é a dos militares, onde acontece o mesmo. Depois vem a dos comerciantes, e
a dos agricultores, e por fim a dos "zé-ninguém", o pária, aquele cuja sombra tocando
outra pessoa de casta acima, obriga-a a se purificar através de um banho porque ficou
maculada pela sua sombra. No sistema hindu, se uma pessoa foi muito pecadora nesta
vida, precisa cumprir a lei do Karma, tem que sofrer muito, e vai nascer numa casta
inferior. Se era da casta militar, mas fez tanta coisa que não prestava nesta vida, tem
que nascer numa casta inferior, como agricultor pôr exemplo. Mas fez tanto nessa outra
condição que vai nascer como pária, e como pária foi tão ruim que pode nascer como
um animal inferior. Por isso não matam animais. A TV Cultura mostrou o "Templo dos
Ratos" alimentados com comida, com leite, e água levados pelas pessoas, que depois
de bebida, e pisada pelos ratos é passada no corpo dos fiéis. Não é de admirar que na
Índia haja uma explosão de epidemias por essa idéia que têm. Isso é hoje, e nem
comem carne, porque a vaca, que é um animal sagrado, fica solta pelas ruas,
atrapalhando, prejudicando o trânsito, mas ninguém tem a ousadia de matar uma vaca
porque é considerada sagrada.
Entre os nossos índios, ocorre o animismo, a idéia de que cada coisa tem o seu
espírito. Existe o espirito das árvores, o espirito das águas, e o das nuvens, o espírito
disso e daquilo. E cada pessoa que morre transforma-se num espírito vagante. Há uma
cerimônia no Xingu chamada quarup, quando, todos os anos, derrubam uma grande
árvore na da floresta de modo a ser cortada em vários pedaços que são pintados e
enfeitados para a "dança do quarup" que, segundo eles, faz com que o espírito daquele
que morreu se incorpore naquele pedaço de tronco. Dançam, choram e oferecem
presentes pensando estar na alma do seu parente incorporado. Essa coisa está vindo
para o nosso meio. O jornal está falando de uma psicóloga em Salvador que se intitula
Xamã. E ela está trazendo o Xamanismo como meio de terapia. Xamanismo é
feitiçaria, pois em algumas tribos o feiticeiro, o pajé é chamado xamã. Ë pajelança.
Mulher preparada, ilustrada trazendo a feitiçaria?!
UM INSTINTO RELIGIOSO.
Que quer dizer tudo isso? Esses fatos nos dizem que há um instinto religioso na
pessoa humana. Da mesma maneira que você tem o instinto de segurança, e o de
alimentação, tem, igualmente, o instinto religioso que se encontra não só em cada
pessoas individualmente falando, mas também em cada página da história. Por isso,
Jesus disse: "Errais não conhecendo as Escrituras". E iam não somente atrás do
crocodilo, atrás do peixe, ou atrás do trio elétrico, mas também atrás do xamanismo,
porque pensam, sentem e querem algo que lhes satisfaça o instinto. E a religião é a
expressão organizada desse instinto, razão porque o ser humano tem feito de tudo um
deus: rãs, bois, sol, lua, árvores, etc. Isso quer dizer então, que todas as religiões
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sentem a mesma coisa, ou sejam elas primitivas ou altamente elaboradas. Todas são
motivadas porque o ser humano necessita de Deus.
O EVANGELHO
O cristianismo tem suas raízes no conceito de salvação, o que significa que nada que
você faça, nada, absolutamente nada lhe pode dar a salvação. Somente a graça de
Deus pode salvar. É o que diz aqui: "Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé -
e isto não vem de vós, é Dom de Deus" (Ef. 2.8).
Que ensinam os outros sistemas religiosos? Todos dizem que você precisa fazer
alguma coisa para obter a salvação. Há os que dizem que você precisa realizar boas
obras. "fora da caridade, não há salvação", dizem eles. Mas a Bíblia diz "não vem das
obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2.9).
Há os que dizem que vem através dos rituais, das rezas, das penitências. Está
registrado no livro dos Atos dos Apóstolos o discurso que Paulo fez diante dos
intelectuais em Atenas, afina flor dainteligentzia ateniense. No meio do discurso ele
citou, "Homens atenienses, em tudo vejo que sois muito religiosos. Pois passando eu e
vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS
DESCONHECIDO... Portanto, sendo nós geração de Deus, não havemos de pensar
que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida pela arte e
imaginação do homem. Mas Deus não levando em conta os tempos da ignorância,
manda agora que todos os homens em todos os lugares se arrependam" (17: 22,23 a
29, 30).
Então vejam o interesse do evangelho não é que os deuses sejam aplacador, não é
que se façam doações, ou rituais pelos quais espíritos sejam tranqüilizados, mas quer
você seja salvo dos seus pecados, razão porque é perfeitamente correta a afirmação
"O Cristianismo é uma religião de redenção."
OS OBJETOS DA PAIXÃO
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19.1-3). Agora é a vez dos soldados. Diz a Bíblia que Jesus foi despido e chicoteado (v.
28). Na realidade, foi flagelado. O flagelo ou açoite consistia de uma tira de couro largo
com pedacinhos de osso e chumbo. Era comum o seu uso antes da crucificação de um
condenado, quando o corpo ficava reduzido a uma só chaga.
Há no relato acima transcrito (Mt 27.27-31) alguns objetos que chamam a atenção: o
manto real, a coroa real, o cetro real e a cruz.
O Manto Escarlate.
João, em seu Evangelho, dá-nos o detalhe da flagelação, o que não é encontrado nos
Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). Encontra-se em 19.1-3. Após a sessão de
flagelação, foi Jesus entregue para ser cumprida a pena.
Diz a narrativa que os soldados fizeram uma paródia de um rei ao vestirem-no com
uma capa vermelha (tirada de um deles), ao colocarem na Sua cabeça uma coroa de
espinhos, e ao lhe darem um pedaço de caniço como se fosse o cetro de um rei.
Continua o texto por dizer que Pilatos chegou a ter um momento de consciência (v. 4),
para logo depois sair trazendo Jesus com a coroa de espinhos e o manto escarlate a
fim de apresentá-lo ao povo sedento de violência, de sangue, do castigo sobre alguém.
Coroas, havia-as de todo tipo: de ramos de louro como símbolo de vitória entre os
gregos e os romanos; havia coroas de ouro e de pedras preciosas. De espinhos,
porém, só de brincadeira, brincadeira de mau gosto; de espinhos, só mesmo as de uma
mascarada, como é o caso no episódio da prisão de Jesus.
A coroa, o manto e caniço feito cetro eram simbólicos do reinado de Cristo, do Rei dos
reis feito Servo Sofredor. Apontavam para o futuro reino (Ap 17.4), embora o
significado óbvio e original da coroa de espinhos tivessem sido a evidência da
crueldade, brutalidade e zombaria da soldadesca. Por outro lado, o significado figurado
e profético da coroa de espinhos é o símbolo do ministério terreno de Jesus Cristo,
representando, ainda o caráter do evangelho: a humildade, a contrição, o
arrependimento e a servidão, ao tempo que de paz, vitória e poder.
Relatam os historiadores que a crucificação teve sua origem entre os persas. Destes
passou aos cartagineses (povo de Norte da África de origem fenícia) e deles para os
gregos e romanos. Narra a história que Alexandre, o Grande, certa ocasião ordenou
que cerca de dois mil habitantes de Tiro, na Fenícia, fossem crucificados.
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O método da crucificação é retratado com clareza nos Evangelhos: o criminoso, já uma
massa sangrenta por causa dos açoites, se resistisse era colocado na cruz para morrer
de fome, sede, calor, fadiga e choque.
Os que resistiam ficavam na cruz, às vezes, por dias, sujeitos à tortura das moscas e
mosquitos nas feridas abertas e dos elementos: chuva, poeira, vento e Sol, além da dor
física e moral. Foi isso o que Jesus sofreu por nós: dor e zombaria.
O criminoso era levado pelo caminho mais longo de modo a ser visto pelo maior
número de pessoas. Foi isso o que Jesus sofreu pelo ser humano. No entanto, a cruz
significa a obra salvadora de Jesus Cristo. Paulo afirma que o evangelho da salvação é
a palavra da cruz de acordo com 1Coríntios 1.18.
A Cruz do Perdão (v. 43). É a da redenção, da libertação. Observemos que Jesus não
desceu da cruz, levando consigo o malfeitor arrependido. Não havia sentido em fugir à
morte. Pelo contrário, a morte é apresentada sob uma nova luz, visto que é necessária
para que se cumpra a promessa que fizera ao criminoso penitente. A morte não é uma
derrota, mas experiência necessária para entrar na glória.
Oh, cruz do perdão!... O verso 34 expressa, "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem". O perdão cristão é assombroso. Estevão também exclamou nos seus
momentos finais, "Senhor, não lhes imputes este pecado"; Paulo instruiu os irmãos de
Éfeso, "Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos
uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Ef 4.32). O perdão de
Jesus aos Seus juízes e carrascos é, sem dúvida, impressionante.
Ainda na cena da crucificação, a suprema lição de que nunca é demasiado tarde para
vir a Cristo exemplificado pelo criminoso em seus momentos de agonia.
A DÚVIDA DE JOÃO.
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Ele os enviou a Cristo a fim de que a dúvida deles fosse dissipada. Contudo, essa não
parece ser uma interpretação segura.
A afirmação de Jesus, "Ide e anunciai a João" (Mt 11.4), confirma que era João mesmo
quem tinha a dúvida.
Em que consistia a dúvida de João? Os judeus tinham a idéia de que o reino vindouro
do Messias seria um reino militarista, nacionalista e materialista.
O próprio João Batista parece ter-se apoiado nesse conceito quando enviou seus
discípulos para fazerem a Jesus a referida pergunta. É como se ele tivesse mandado
dizer: "Eu sei tudo sobre esses milagres que tu fazes, mas quando terá lugar aquele
grande acontecimento?". Jesus respondeu a João citando as Escrituras (Mt 11.4-6),
como costumeiramente fazia. Em que sentido era alentadora esta resposta? Não é
verdade que João Batista já sabia tudo isto (cf. Mt 11.2), e que o fato de o saber havia
contribuído substancialmente para criar a dúvida?
É verdade, porém, a forma de Jesus se expressar era nova. Era nova no sentido de
que os amigos que informaram João dos milagres de Cristo não havia usado este tipo
de formulação. Por outro lado, a mensagem na forma em que Jesus a expressou tinha
um som conhecido. João devia recordar-se de certas predições proféticas; a saber,
Isaías 35.5,6; 61.1. É como se Jesus dissesse ternamente a João: "Você se lembra
destas profecias? Isto também foi predito acerca do Messias. E tudo isso está se
cumprindo hoje em mim".
Ou seja, quem não permite que nada do que faço ou diga lhe sirva de laço, o induza a
pecar. Ainda que seja correto o ponto de vista segundo o qual nesta admoestação
Jesus estivesse repreendendo João, a repreensão (se é que houve) era tão terna que
não eclipsava em nenhuma forma o amor do Senhor por seu discípulo
momentaneamente confuso. Na verdade, considerada corretamente, a admoestação
contém uma bem-aventurança. "Bem-aventurado é aquele que...".
O Senhor trata tão ternamente a João como o fez com o cego de nascença, a mulher
pega em adultério, Pedro, Tomé, etc. Em vista do modo em que Jesus imediatamente
procede a elogiar João publicamente, e a repreender aqueles que vêem falta neste
arauto e nAquele de quem ele deu testemunho (Mt 11.7-19), temos como certo que a
mensagem de Jesus teve o efeito desejado em João. Porém, o que se destaca é a
sabedoria e a ternura de Jesus, e isto tanto na mensagem de alento dirigida a João
como no testemunho dado acerca de João.
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Unidade
TEOLOGIA PASTORAL III
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1. TEOLOGIA PASTORAL
Pastor é um cargo muito complicado e pesado, por isso ninguém deve ter presa de
querer ocupar o cargo, sem ter ainda as devidas condições, causa um transtorno muito
grande entre as ovelhas: trocam de pasto, desviam-se e a igreja, por completo, sofre as
penas e conseqüências. A função e separação devem ser na hora certa, o futuro pastor
pode e deve ser sincero diante da igreja, e declarar que ainda não recebeu o chamado
de Deus, e que ainda não está preparado, tudo isso é melhor do que ocupar
indevidamente um cargo. Quem tem a vocação, deve então fazer o curso e exercitar o
dom a que foi chamado, e com urgência, porque poucos são os obreiros e não pode se
acovardar.
Toda igreja tem que ajudar o pastor a pastorear, mesmo ajudando, a coisa ainda é
pesada, pois trabalha com vidas pregressas diferentes e personalidades diferentes de
todas as escalas sociais. A igreja é uma convergência de idéias, para o pastor conduzir
a todos na idéia de Cristo, O Cabeça. O pastor tem que fazer a maior ginástica para
agradar a maioria, porque a todos é impossível. Sempre alguns irão ficar insatisfeitos,
em determinados momentos. Depende de maturidade, tolerância e compreensão de
todos. O neófito precisa de muito mais ajuda do rebanho e assessoria dos anciãos,
embora com o presente curso a coisa melhore, e muito.
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O pastor deve levar uma vida familiar exemplar. A ética tem que ser invejável na conduta
pessoal, no relacionamento com a igreja e com colegas. Em determinados dias, chega
problema inteiro de uma família, é momento de conselho, personalidade e maturidade
positiva. O pastor que não for letrado deve ter um co-pastor ou secretário muito eficiente,
para preencher as lacunas burocráticas e ajudar na administração geral. Os problemas
ministeriais sempre surgem, ninguém é perfeito ou infalível. Todos têm fraquezas e
imperfeições. Pastor e rebanho, todos devem dar um pouco de si e se empenharem
todos para dar certo, procurando o amadurecimento de cada um. A igreja deve em tudo
obedecer ao pastor, este em tudo deve obedecer ao ministério central e convenções
(Heb. 13:17). Digno é o obreiro de seu salário, se precisar e se a igreja tiver condições
tem que pagar. Embora haja pastor que paga para seu pastor, ou porque é rico, já é
aposentado ou ganha bem. Há pastor bom que é disputados por várias igrejas e
ministérios e há pastor ruim, sem relações públicas e grosso, que deveria pagar caro
para ser pastor e existem até aqueles que conseguem matar uma igreja rapidinho.
A administração financeira é muito complicada, a igreja tem que ser produtiva, precisa e
deve ser auto-suficiente para pagar o aluguel, água, luz, despesas gerais, salário e
moradia pastoral. Pastor que não possui esse Dom e capacidade administrativa, já tem
tudo para não ser um pastor e retornar para a liderança de outros, pois Deus não
precisa, mas a sua obra precisa muito de dinheiro. O pastor tem que saber pedir e muito,
mas com honestidade e sem enganos, para que a obra venha desdobrar-se em novas
construções de templos, compras de som, bancadas, veículos para assistir os fiéis e
aumento de programas evangélicos e outros gastos primordiais. Pode e deve convencer
os membros a contribuir com valores alçados específicos, para determinados eventos
separados dos dízimos. Descaracteriza muito um pastor o fechamento de um trabalho,
por falta de dinheiro.
A administração espiritual também é muito importante, o pastor tem que conduzir o povo
a sempre fazer campanhas de oração para determinados fins especiais, como semana
de: cura, libertação de cansaço psicológico e de opressão maligna, família, sentimental,
prosperidade, problemas jurídicos, problemas com vizinhos ou no trabalho, etc. e estudo
da palavra sobre: arrebatamento, pecado, céu e inferno, estudos sobre o papel e a
atuação do Espírito Santo na vida de cada um e o significante e real valor do Sangue do
Cordeiro Jesus, etc. e não pode ficar só envolvido com batalha espiritual sem a
fundamentação, auto-estima e prosperidade financeira. O pastor tem que saber encher a
igreja, pastor não pode ser fraco e medroso. Tem que ter grande poder de persuasão e
convencimento, as ovelhas têm que sentir firmeza ouvindo a voz do pastor e recebendo
o alimento, sob pena de fugir do pasto e mudar de rebanho (passar para uma igreja
onde tem um pastor mais dinâmico e com mais poder e sabedoria). Pastor que não sabe
conquistar e arrebanhar almas, não é querido, nem desejado por nenhum ministério.
Sempre tem que ficar alegre e feliz, demonstrando muito bom humor. Pastor tem que
querer ajuda e amar o apoio de todos e sempre lutar para ter muitos obreiros, ajudantes
e auxiliares ao seu lado. Feliz é um pastor que fica o mês todo sem ministrar, só
dividindo as oportunidades de ministrações com seus auxiliares. Pastor que gosta de
fazer tudo sozinho, tende a ficar sozinho, pois os demais obreiros vão saindo de um para
outro lugar, à procura de espaço e lugar onde possam exercitar seus dons.
O pastor tem que ser festeiro, saber programar e dirigir um festa seja ao nível de cidade
local ou regional. O povo gosta de festa, de contato e de se comunicar, principalmente
os jovens. Em Israel, eram 3 festas anuais e o compromisso estava no coração e vinham
de todos os países do mundo, e numa igreja, tem que ter ao menos 3 festas ao ano:
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Manter uma constante diretoria com 30% de pessoas sobre a quantidade de membros;
por exemplo: se a igreja tiver 30 membros, 9 devem participar da diretoria; se tiver 100
membros, 30 devem pertencer à diretoria; se tiver 300 membros, 90 devem ser da
diretoria, pois isso entrelaça e amarra todo esse povo com compromissos na igreja e
evita visitações e saídas para outras igrejas, evita matar cultos e esfriar na fé, o povo
têm que ter compromisso e responsabilidade com a igreja local. O dia que não houver
culto no templo deve-se programar cultos nas casas de irmãos e até fixar ponto de culto
como congregação e não deixar nenhum dia vago por semana, pois aquele irmão que é
mais saído e fervoroso, fica tendo lugar para ele ir. Quando mais membros, mais deve ir
criando cargos na diretoria, e desdobrando cargos. Ex. uma igreja relativamente
pequena, com 80 membros, e que tinha um presidente e 8 vices, 6 diretores de
evangelismos e missões, 12 irmãs encarregadas das visitas e 16 da oração etc., enfim,
acampam todos os 80 membros e ainda alguns foram repetidos em vários cargos e
todos prestavam relatórios mensais em reuniões dos obreiros e obreiras e todos ficam
entrelaçados. E ainda em épocas de festas, formam várias comissões temporárias para
levantamento de fundos, organização e recepções, divulgação e propaganda, convites,
contatos, corrente de orações 24 horas etc. podem e devem ocorrer outras festas
menores e sempre com intuitos evangelísticos, como no dia das crianças, das mães, dos
pais, dos namorados, natal, aniversário do pastor, etc. Programar, dentro das limitações,
sempre o melhor, em termos de cantores e ministradores e aplicar muito na mídia local e
depois manter um atuante trabalho de visitação.
A igreja tem que manter um programa diário de, no mínimo uma hora no melhor rádio da
cidade e, aos domingos, duas horas para oferecer hinos para todos os membros. O povo
é manhoso ou tem falta de afetividade e segurança e gosta de ser visitado e receber
orações e a igreja deve ter um grupo e manter uma lista de visitações e orações
domiciliares, no mínimo uma vez ao mês e há casas que, se não for à presença do
próprio pastor, não resolve. Também o próprio pastor deve marcar presença na casa de
todos os membros, se a igreja tiver até 50 membros, deve então visitar a casa de todos
uma vez ao mês; se tiver de 50 a 100, uma vez em cada 2 meses, e acima, de 100 a
200, uma vez trimestralmente, e acima de 200, já tem que vários pastores auxiliares
para mensalmente visitar os fiéis. O pastor deve amar muito o rebanho, sorrir para todos
e nunca deixar transparecer nervos, ira, ódios, raiz de amargura e ressentimentos. Os
problemas pessoais e familiares devem ser resolvidos dentro das 4 paredes e até
mesmo os problemas de saúde devem ser secretos, para não repassar desânimo e
desconfianças no poder da cura.
As amizades solidificam os fiéis, no salão de festa da igreja devem ser feitos almoços
aos domingos e feriados, com estudos e jogos bíblicos, antes e após. Cada um pode
trazer os cereais e ingredientes de seu próprio sustento, ou rateio das despesas ou
cobrir com o caixa da igreja. As entidades seculares (Rótary, Lions, Maçonaria e outras)
têm suas confraternizações semanais, justamente para os membros não ficarem
isolados e sempre fortalecer as amizades e atualizar as fofocas e, nós os evangélicos,
devem entrelaçar-nos mais nesse sentido.
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A casa do pastor deve ser a casa de todos os fiéis, acolher a todos como se fosse,
depois da igreja, o segundo ponto de descanso das ovelhas, lugar de confraternização e
boas conversas. Não basta apenas a sabedoria bíblica e oratória eloqüente, ser pastor é
ser muito mais, é ter uma palavra mansa e gostosa, é querer ajuntar e não espalhar, é
ser humilde e não autoritário. O povo é carente e precisa de afetividade e carinho. Igreja
vive é do povo, pois afinal precisa de entrada e de caixa para cobrir as despesas e
avançar no campo. Muita gente, que não tem a mínima experiência com sustentação
financeira de igreja, fica criticando que igreja é comércio e igual supermercado, mas a
obra caminha é com dinheiro, pois tudo envolve dinheiro, e muito, para poder cobrir :
aluguel do salão, construção do templo próprio, feira semanal para o pastor alimentar-
se, pagamento de água e luz, sapatos todo mês para os obreiros que visitam a pés ou
pneus, gasolina e manutenção para os que têm veículos.
Quando chegar numa igreja já formada, tem que deixar claro que chegou para
multiplicar a igreja e aumentar as oportunidades para todos os obreiros, demonstrar
energia e vigor em fazer um templo maior, em construir novos templos, mapear a cidade
e bairros e ter em mãos, locais das outras denominações, e estatísticas da população,
para ver onde comporta outro templo. Se tiver 20 obreiros, argumentar que precisa de
40 ou 60; se tiver 3 pastores auxiliares, argumentar que precisa de 6 ou 9 e que em
pouco serão consagrados mais e mais obreiros em geral, em todas as hierarquias e
escalões de costume; que já está sentindo e enxergando talentos que precisavam
exercitar suas capacidades; sempre procurar agradar a todos e pedir ajuda e opiniões
para todos, o povo gosta de sentir-se valorizado.
E aos poucos, depois de uns 90 dias, pode ir fazendo as modificações que se julgarem
necessárias e sempre com respaldo do ministério ou da sede e nunca mexer de
imediato naqueles membros que transparecerem ser os pilares e as colunas de fé,
espiritual, moral ou financeira, “se mexer em determinados esteios, a casa pode ficar
abalada e até cair”.
Não negar consagrações e separações das hierarquias espirituais, para os que estão
vivendo na graça, e possuem cultura secular de segundo grau ou faculdade (isso é
muito ridículo e, infelizmente, em algumas regiões do Brasil, acontece com muita
freqüência no meio evangélico, parece que determinados obreiros ficam com medo de
perder a posição e o cargo e esquecem que a obra é de Deus e que devemos desejar o
crescimento do próximo, para nós crescemos também e a obra ir-se multiplicando). É
costume sempre, em mudança de pastor, perder 5% dos membros, pois desafeto
sempre existiu (irmã ou irmão que não encarou a outra irmã ou outro irmão) e sempre
existirá (ou mesmo aquelas pessoas que já estavam querendo mudar de igreja ou deixar
de ser crentes e aproveitam a brecha da mudança do pastor antigo, para conseguir os
intentos), contudo, por outro lado, sempre um pastor novo agrada novas pessoas, sejam
elas já crentes ou não, e na reposição o novo pastor tem que trabalhar dobrado nos
primeiros meses, para no meio do “sai e entra” não sair perdendo quantitativamente.
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O pastor tem que ser muito psicólogo, ou seja, “vivo”, “prudente”, perceber as coisas no
ar, enxergar do lado de lá da parede. Ler e compreender os reflexos dos olhos e das
faces das ovelhas.
A psicologia divide-se em mais de quarenta ramos (educacional, político, social,
industrial, religioso, aprendizagem etc.). Para nossa introdução, basta a individual e
social. A individual estuda as relações de aceitação ou rejeição grupal. A social é o
conjunto da individual e suas influências, reações e transformações. O ser humano
normalmente é tímido, carente, sempre vive em falta de amor e afeto. O pastor e o
obreiro em geral, principalmente nesses últimos dias do fim, de tribulação e de muitos
problemas, têm então um campo muito grande para atuar e arrastar inúmeros para a fé.
Temos que dialogar, conversar e valorizar o próximo e o Espírito Santo faz a obra.
O homem natural, que está isolado de tudo e de todos, quando encontra um bom amigo,
característica de todo o crente, então ele confia na mensagem que está recebendo, não
sabendo que, afinal, irá se encontrar com Jesus, uma amizade ainda mais profunda.
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O amor ágape (de Deus) é quem faz a diferença da Igreja com os grupos sociais,
entidades sociais, de classe ou beneficentes; nestas entidades existem apenas os
amores naturais que, por sua vez, podem ser invejosos, interesseiros e injustos e já nas
igrejas o amor é perfeito. Há cultos que são verdadeiras clínicas terapeutas de auto-
estima, cura interior e sentimental, pois fica o tempo todo ocupado com ministração de
palavras de ordem e de elevação.
Na verdade, foi o Senhor Jesus quem lançou o desafio, quando disse que eram para
chegar a Ele todos os que estivessem cansados e oprimidos, que Ele os aliviaria, e
principalmente, para esse princípio de dores que antecede a grande tribulação, o
método está totalmente ajustado e eficiente e quase todas as igrejas estão se moldando
na técnica, existem igrejas que, para colaborar e aperfeiçoar, até orientam grupos de
mulheres e esposas dos pastores a fazerem psicologia, para trabalhar no departamento
e gabinete, ajudando no aconselhamento. Um pastor que trabalha já há 5 ou 10 anos na
prática pastoral e atendendo com conselhos em gabinete pastoral, na realidade já é um
verdadeiro psicólogo prático, sobretudo porque tem o puro e sobrenatural bom senso e
discernimento, que é o “espiritual”.