Estruturas II - Verificação Da Segurança de Pilares - Volume 3

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DTEC - Departamento de Ciências Tecnológicas e Engenharia

ESTRUTURAS II
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

FOLHAS DE APOIO ÀS AULAS

VOLUME 3

Prof. Nelson Mandela P. de Almeida

Ano lectivo 2018


Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola
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Folhas de Apoio as Aulas de Estruturas II
Estruturas de Betão Armado
Prof. Nelson de Almeida
Ano lectivo 2018
Curso de Arquitectura

PREFÁCIO

Estas folhas de apoio às aulas são apontamentos de síntese que não dispensam a consulta
de restantes apontamentos da disciplina, de bibliografia proposta, e dos documentos
normativos (as normas) e demais bibliografias disponíveis no mercado, têm como
objectivo apresentar subsídios complementares aos estudantes na disciplina de Estruturas
II, relativo ao estudo das estruturas de betão armado, facilitando a compreensão no
dimensionamento das referidas estruturas.

São apresentadas informações para o dimensionamento de peças estruturas de betão


armado seguindo os métodos dos estados limites de acordo com as normas europeias, os
Eurocódigos, relacionados aos Projectos e Execução de Estruturas de Betão Armado de
Edifícios.

Este apontamento foi elaborado pelo Prof. Nelson Mandela P. de Almeida, com base em
outros apontamentos, e documentos normativos referenciados na bibliografia Anexa.

o EN 1990 2009: Eurocódigo 0 – Bases para o projecto de estruturas;

o EN 1991: Eurocódigo 1 – Acções em estruturas. Acções Gerais – Pesos volúmicos,


pesos próprios, sobrecargas em edifícios”;

o EN 1992 2010: Eurocódigo 2 – Projecto de estruturas de betão. Regras gerais e


regras para edifícios;

o Folhas de apoio às Aulas – Estruturas de Betão: 2014/2015 – Prof. Júlio Appleton;

o Concepção Estrutural de Edifícios em Concreto Armado, Gersen Mocyr Sisniegs


Alva, Maio, 2007.

IMETRO, Agosto de 2018


Prof. Nelson Mandela P. de Almeida
[email protected]
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INDICE

Capítulo 3 – verificação da segurança de pilares………………………………….…….3


3.1. Tipos de pilares………………………….………………………………………..3
3.2. Pré-dimensionamento dos pilares…………………………..…………………….4
3.2.1. Cálculo de esforço normal actuante (Nsd)…………………………..………5
3.3. Disposições construtivas de pilares………………………………………………12
3.3.1. Armadura longitudinal …………………………………………………….12
3.3.1.1. Armadura longitudinal mínima……………………………………12
3.3.2. Armadura transversal………………….………………………..…………13
3.3.2.1. Espaçamentos………………………………………………………14
3.4. Verificação da segurança de pilares………………………………………………17
3.4.1. Comportamento de elementos esbeltos……………….………………….17
3.4.1.1. Esbelteza…………………………………………………………...17

3.4.1.2. Comprimento de encurvadura…………………………………….18

3.5. Imperfeições geométricas……….…..…………………………………………...19


3.5.1. Excentricidade inicial……………………………………………………..19
3.5.2. Importância dos efeitos de 2ª ordem e tipos de rotura associados………..21
3.5.3. Consideração dos efeitos de 2ª ordem……………………………………..22
3.5.3.1. Métodos de análise simplificados………………………………….22

3.5.3.2. Método da curvatura nominal……………………………………..22

3.5.4. Dispensa da verificação da segurança ao estado limite último de


encurvadura…………………………………………..……………………28

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CAPÍTULO 3 – VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DE PILARES

3.1. TIPOS DE PILARES


Os pilares são basicamente barras rectas, com eixo quase sempre disposto verticalmente.
Os esforços predominantes nos pilares, são forças normais de compressão. Os pilares,
quando possuem secção circular, também são chamados de colunas.

Os pilares constituem elementos de grande importância na construção civil, em virtude de


sua grande utilização em praticamente todo o tipo de construção.

A escolha do tipo de secção do pilar, quando não é restrita pelo projecto arquitectónico, é
usualmente definida com meta de minimizar o consumo de material ou de mão-de-obra
envolvido na fabricação.

Os pilares são classificados quanto ao tipo de material estrutural utilizado em:


Pilares de betão armado, formando os pórticos juntamente com as vigas, que na maior
parte dos edifícios são os responsáveis por resistir às acções verticais e horizontais e
garantir a estabilidade global da estrutura;
Pilares de aço, usualmente constituído em secção de perfis '' I '', laminados ou soldados,
perfis de caixão soldados, perfis tubulares ou mesmo a partir de secções compostas
(associadas de dois tipos ou mais de perfis), e;
Pilares de madeira: podendo ser utilizado postes ou madeiras serradas;

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3.2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS PILARES


No pré-dimensionamento dos pilares, deverão ser considerados apenas o valor da carga
axial, apesar da existência de momentos nos pilares puder levar a um aumento de área.
Está metodologia, esta associada à verificação da segurança aos Estados Limites Últimos
de Compressão Simples. Partindo do conhecimento da disposição dos pilares e da área de
influência destes, para os pisos inferiores ao último piso, deverão ser acumulados as
respectivas cargas de cada piso para obter as respectivas secções transversais dos pilares, e
posteriormente as dimensões b e h das referidas secções dos pilares.
Sendo assim, a verificação de segurança para peças sujeitas a compressão simples é
efectuada a partir das seguintes expressões:

 Para acções verticais:

 Para acções sísmicas:

 Área da secção transversal do pilar:

Para pilares rectangulares/quadrados:

Para pilares circulares:


Em que:
Nsd – Valor de cálculo do esforço normal actuante;
fcd – Valor de cálculo da tensão de rotura à compressão;
Ac – Área da secção transversal do pilar;
b e h – São os lados do pilar;
D – diâmetro do pilar.

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Para os pilares rectangulares, deve-se sempre adoptar uma dimensão do pilar (b), que não
deverá ser inferior a 20 cm, e posteriormente, calcula-se a outra dimensão (h), em função
da área total da secção transversal determinada (Ac).

3.2.1. CÁLCULO DE ESFORÇO NORMAL ACTUANTE (Nsd)


Como já foi referido anteriormente, o único esforço a ser considerado será apenas o valor
da carga axial, ou seja, o esforço vertical. Contudo, para calcular esse esforço é preciso
saber a zona da localização do pilar, a área de influência e o número de pisos acima do
pilar.

Em que:
Psd – Valor de cálculo das acções verticais;
Ainf – Valor de cálculo da tensão de rotura à compressão;
n – Número de pisos acima do pilar.

3.3. DIMENSIONAMENTO DE PILARES


O dimensionamento dos pilares pode não depender só dos efeitos das acções avaliados
com a estrutura não deformada. Neste capítulo analisamos, para os pilares de betão
armado, as recomendações regulamentares dispostas no EC2, para se ter em consideração
os efeitos das deformações estruturais nos esforços actuantes de dimensionamento.

3.3.1. FLEXÃO COMPOSTA


O comportamento do betão armado em flexão composta (flexão + esforço axial) em
serviço e na rotura, não é mais do que a generalização da flexão simples.
A capacidade resistente de um elemento de betão armado á flexão composta, como se verá
de seguida ou à flexão desviada (flexão em duas direcções, com ou sem esforço axial)
como se analisará posteriormente, é baseada na definição de extensões máximas para o
betão ou para o aço.

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Os critérios de deformações limites para a secção são os mesmos da flexão simples, sendo
que, naturalmente, com um esforço axial de compressão, a tendência seja para que a zona
comprimida de betão seja maior.

3.3.1.1. Determinação dos Esforços Resistentes


Ora, com a definição dos diagramas de extensões a que representam situações últimas,
pode-se, para cada um deles, conhecer a distribuição de tensões e, posteriormente,
determinar o par de esforços (Mrd, Nrd) correspondente.
Esse procedimento para um determinado diagrama de rotura, de uma secção com dois
níveis de armadura (As1 e As2) está representado na figura 3.3.1.1. seguinte.

Figura 3.3.1.1 diagrama de rotura de uma secção com dois níveis de armadura

A coordenada, y, pode ser definida em relação ao centro geométrico da secção ou em


relação ao nível da armadura inferior, sendo mais conveniente adoptar a primeira hipótese,
pois é em relação a esse ponto que são, em geral, referidos os esforços actuantes.

 Equilíbrio axial: Fc+Fs2-FS1=NRd


 Equilíbrio de momentos: Fc*Yc+FS2*Ys2+Fs1*Ys1=MRd

Assim, para um dado diagrama de rotura obtém-se um par de esforço NRd – MRd. Se
generalizar o procedimento, para todos os possíveis diagramas de rotura, obtém-se (ver
figura 3.3.1.2 seguinte):
(i) O diagrama de interacção NRd - MRd (fig. a) para aquela secção e quantidade de
armadura.

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(ii) Os diferentes diagramas de capacidade resistente (fig. b), se repetirmos o processo para
várias quantidades de armadura.

Figura 3.3.1.2 diagrama de interacção NRd-MRd

Em termos práticos, o diagrama de interacção representa a envolvente resistente da secção


de tal maneira que, para qualquer par de esforços actuantes, Nsd - Msd, no contorno ou
interior a essa envolvente, a segurança está verificada.
Se, de uma forma equivalente ao desenvolvido para a flexão simples, se escreverem as
equações de equilíbrio em termos de grandezas adimensionais obtêm-se as denominadas
curvas de dimensionamento, que são definidas para certas distribuições tipo de armaduras
nas secções.
As grandezas adimensionais que se definem são as seguintes:

Esforço normal reduzido:

Momento flector reduzido:

Percentagem mecânica de armadura:

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Na figura abaixo, apresenta-se um desses diagramas tipo, de dimensionamento,


admitindo uma distribuição uniforme de armadura no contorno. Em termos de avaliação da
quantidade de armadura, para verificar a segurança, para um par de esforços (Nsd, Msd)
calculam-se os esforços reduzidos, νsd e μsd, e, consultando os ditos diagramas de
dimensionamento, determina-se a percentagem mecânica de armadura necessária
(ωtot) e de seguida o valor da área de armadura total do pilar (As,tot). Esta quantidade de
armadura deve ser distribuída na secção transversal do pilar de acordo com o admitido no
diagrama de dimensionamento.

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3.3.2. FLEXÃO DESVIADA


A flexão desviada corresponde à actuação simultânea de um esforço axial e de flexão
segundo os dois eixos principais.
A questão que se coloca de diferente neste caso é que a linha neutra na rotura não é
paralela a nenhum eixo principal da secção.

3.3.2.1. Determinação dos Esforços Resistentes


Considerada uma dada orientação e posicionamento para a linha neutra de uma secção de
betão armado é definido o diagrama de extensões correspondente à rotura, como indicado
na figura 3.3.2.1 seguinte.

Figura 3.3.2.1 diagrama de extensões de rotura

Definido o diagrama de extensões é obtido o de tensões e, consequentemente, através das


equações de equilíbrio, os esforços (NRd, MRd,y, MRd,z).

Ora:

(i) Se para cada orientação da Linha Neutra, se “varrer” a secção com todos os possíveis
diagramas de rotura.

(ii) Se se repetir o trabalho anterior para todas as orientações possíveis da Linha Neutra.
Obtém-se um diagrama de interacção tridimensional (NRd, MRd,y, MRd,z) – ver figura 3.3.2.2
seguinte, para aquela quantidade de armadura. Representa-se também um corte para um
dado nível de esforço axial actuante.

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Figura 3.3.2.2 diagrama de interacção tridimensional

Se se repetir o processo para vários níveis de armadura obtêm-se os diagramas de base para
o dimensionamento e verificação da segurança. De facto, como na flexão composta, podem
estabelecer-se as equações de equilíbrio através de grandezas adimensionais:

Esforço normal reduzido:

Momentos flectores reduzidos:

Percentagem mecânica de armadura:

Nas figuras que se seguem mostra-se como representando a calote tridimensional por
cortes para igual esforço axial, se podem obter valores de quantidades de armaduras para
esforços actuantes, νsd, μysd e μzsd. Poderiam ser realizados, em alternativa, cortes para
determinadas relações μRd,y/μRd,z.

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Simplificadamente, é possível, para um dado esforço axial, Nsd, fazer a verificação da


segurança em flexão desviada, utilizando só o cálculo em flexão composta, em cada uma
das duas direcções, e verificar no final a seguinte condição:

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Onde α é um coeficiente que depende da forma da secção transversal e que toma os


seguintes valores:
 Secções transversais circulares ou elípticas: α = 2
 Secções transversais rectangulares:

Refira-se que NRd corresponde à capacidade resistente da secção submetida unicamente a


esforço axial de compressão.

3.4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DE PILARES


3.4.1. ARMADURA LONGITUDINAL
3.4.1.1. Armadura longitudinal Mínima
Para determinar as armaduras mínimas a usar num elemento estrutural, é preciso levar em
conta a acção dos esforços actuantes no elemento, e sobretudo a dimensão da secção
transversal deste que deve satisfazer as condições impostas pelo espaçamento.
De um modo geral, o EC2 defende que os varões longitudinais devem apresentar um
diâmetro não inferior a 8 mm (art.º 9.5.2 (1) do EC2), no entanto, aconselha-se a não
adoptar-se em pilares diâmetros inferiores a 12 mm, excepcionalmente, 10 mm.

A armadura longitudinal mínima (As,min ) é dada pelo artigo 9.5.2 (2) do EC2, pela seguinte
equação:

Sendo:
fsyd – Valor de cálculo da tensão de cedência das armaduras;
NEd – Valor de cálculo do esforço normal de compressão.

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De com o artigo 9.5.2 (3) do EC2 a armadura longitudinal máxima é dado de seguinte
modo:

Segundo o EC8 a armadura longitudinal dos pilares deve situar-se entre 1% e 4% da área
da secção transversal de betão e secções simétricas deverão ter a armadura distribuída
simetricamente (art.º 5.4.3.2.2 (1) P do EC8).
Dado que se pretende uma estrutura sismo-resistente devem adoptar-se as medidas
preconizadas pelo EC8 como complementares às dadas pelo EC2. Assim sendo, a
armadura longitudinal deve situar-se entre 1% e 4% da área da secção transversal de betão.

Nos pilares com secção transversal poligonal deverá colocar-se pelo menos um varão em
cada ângulo e em pilares de secção circular devem existir pelo menos quatro varões (art.º
9.5.2 (4) do EC2). Em cada face vertical do pilar deve ainda existir pelo menos um varão
vertical intermédio entre os varões de canto (art.º 5.4.3.2.2 (2) P do EC8).

3.4.2. ARMADURA TRANSVERSAL


Relativamente à armadura transversal em pilares encontram-se as seguintes indicações na
regulamentação:
O diâmetro das armaduras transversais (cintas, laços ou armaduras helicoidais) não deve
ser inferior a 6 mm ou a um quarto do diâmetro máximo dos varões longitudinais (art.º
9.5.3 (1) do EC2). Simbolicamente é dado pela seguinte fórmula:

Em que:

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3.4.2.1. Espaçamentos
O espaçamento das armaduras transversais ao longo do pilar não deve exceder Scl,Max
(art.º 9.5.3(3) do EC2).

Sendo:
Ølog,min – diâmetro mínimo dos varões longitudinais;
b - menor dimensão do pilar.
O espaçamento indicado deve ser reduzido a 0.6 Smáx nos seguintes casos:
 Nas secções adjacentes a vigas ou lajes, numa altura igual à maior dimensão do
pilar;
 Nas secções de emenda de varões longitudinais, caso o diâmetro destes varões seja
superior a 14 mm. Deverão existir pelo menos três cintas ao longo do comprimento
de emenda.
É importante referir que a armadura transversal dos pilares tem várias funções que se
salientam seguidamente:
 Cintar o betão, em particular nas extremidades, onde se concentram os maiores
efeitos de flexão.
 Resistir ao esforço transverso que num pilar é constante ao longo do seu
comprimento.
 Contrariar e impedir a encurvadura localizada dos varões longitudinais.
 Manter as armaduras longitudinais na sua posição durante a montagem e
betonagem;

Refira-se que, em zonas com alguma sismicidade, as cintas devem ser mantidas na zona
dos nós de ligação com as vigas (ver no desenho seguinte).

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Figura 3.4.2.1 Disposição de armaduras longitudinais num pilar

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As formas das armaduras transversais devem seguir disposições apertadas para garantirem
eficiência de cintagem e de contrariar o risco de encurvadura dos varões isolados.
 Os varões longitudinais situados nos cantos da secção devem ser abraçados por
armadura transversal.
 Em zonas comprimidas, é necessário cintar todos os varões longitudinais que se
encontrem a mais de 15 cm de varões cintados (ver pormenor das secções
transversais).

Figura 3.4.2.2 Exemplos de disposição de armaduras transversais em secções


rectangulares de pilares

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3.5. VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DE PILARES


A verificação da segurança dos pilares pode não depender só dos efeitos das acções
avaliados com a estrutura não deformada. Neste capítulo analisamos, para os pilares de
betão armado, as recomendações regulamentares para se ter em consideração os efeitos das
deformações estruturais nos esforços actuantes de dimensionamento.

3.5.1. COMPORTAMENTO DE ELEMENTOS ESBELTOS

Nos elementos de betão armado não solicitados por cargas axiais, os esforços são, em
geral, determinados na estrutura não deformada (Teoria de 1ª ordem). Nestes casos a
influência da deformação da estrutura nos esforços actuantes é desprezável.

Sempre que as imperfeições geométricas ou as próprias deformações da estrutura possam


ter um efeito importante nos esforços solicitantes (em particular no caso de pilares
esbeltos), as condições de equilíbrio devem ser estabelecidas na estrutura deformada
(Teoria de 2ª ordem).

Vimos, assim que a Esbelteza dos pilares é um parâmetro importante para a avaliação
destes efeitos. Revemos seguidamente esse conceito e exemplificamos em casos simples.

3.5.1.1. Esbelteza
A Esbelteza de um pilar é dada por:

Onde:
l0 : representa o comprimento efectivo da encurvadura (distância entre pontos de momento
nulo ou pontos de inflexão da configuração deformada)

i: representa o raio de giração da secção:

I - momento de inércia da secção (referente ao eixo perpendicular ao plano de


encurvadura)
A – Área da secção transversal do pilar

OBS: Quanto maior for a Esbelteza maior é a sensibilidade aos efeitos da influência do
esforço axial nos esforços de flexão.

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3.5.1.2. Comprimento de Encurvadura


Apresenta-se, seguidamente, a avaliação do comprimento de encurvadura, para casos
tipo de condições de fronteira.

Elementos contraventados

Elementos não contraventados

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3.6. IMPERFEIÇÕES GEOMÉTRICAS


O efeito desfavorável de possíveis desvios na geometria da estrutura ou posição do
carregamento deverá ser tido em consideração no dimensionamento.
Os efeitos das imperfeições geométricas poderão ser avaliados de forma geral
considerando a estrutura inclinada de um ângulo .

Para elementos isolados, estes efeitos poderão ser considerados de forma simplificada
através de uma excentricidade inicial ei ou através de uma força horizontal equivalente Hi.

3.6.1. EXCENTRICIDADE INICIAL

Com base na estrutura inclinada de excentricidade inicial (ei) poderá ser calculada
através da seguinte expressão:

Onde:
l0 - representa o comprimento efectivo de encurvadura.
ɵi – inclinação, pode ser calculada através da seguinte expressão:

Onde:
ɵ0 - representa o valor da inclinação base que pode ser tomado igual a 1/200;

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αh – representa um coeficiente de redução relacionado com o comprimento do elemento

e )

αm – representa um coeficiente de redução relacionado com o número de elementos


verticais na estrutura, onde m – representa o numero de elementos verticais.

Caso se tratem de colunas isoladas em estruturas contraventadas, poderá considerar-se


simplificadamente que:

A análise dos efeitos da imperfeição geométrica podem ser avaliados considerando uma
força horizontal equivalente que deverá actuar na posição em que provoque o máximo
momento flector e pode ser obtida através das seguintes expressões:

(i) Elementos não contraventados: Hi=Nɵi


(ii) Elementos contraventados: Hi=2Nɵi

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3.6.2. IMPORTÂNCIA DOS EFEITOS DE 2ª ORDEM E TIPOS DE


ROTURA ASSOCIADOS

No que se segue ilustram-se os efeitos de 2ª ordem mostrando-se que as condições de


equilíbrio devem ser satisfeitas na estrutura deformada, depois de aplicadas as cargas.

A rotura de um pilar terá, em geral, uma rotura por esgotamento da sua capacidade
resistente, com influência ou não de efeitos de 2ª ordem, como exposto, mas poderá ter, em
caso de uma esbelteza elevada, uma instabilidade elasto-plástica antes da rotura da secção.

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3.6.3. CONSIDERAÇÃO DOS EFEITOS DE 2ª ORDEM

O cálculo rigoroso dos efeitos de 2ª ordem obriga a estabelecer as condições de equilíbrio


na estrutura deformada considerando o comportamento não linear do betão armado. Isto
significa a realização de análises não lineares da estrutura tendo em conta as não
linearidades geométricas da deformada e as não linearidades físicas dos materiais.
Este método é designado por Método Geral sendo válido para qualquer tipo de elemento
estrutural ou estrutura submetida a qualquer tipo de carregamento.
Trata-se de uma metodologia que envolve um esforço de cálculo significativo e a sua
utilização no projecto de estruturas apenas se justifica em algumas situações particulares.
Tendo em conta a complexidade deste tipo de análises a regulamentação permite a
utilização de métodos simplificados para quantificar os efeitos de 2ª ordem.

3.6.3.1. Métodos de análise simplificados


O EC2 contempla a utilização de dois métodos simplificados para calcular os efeitos de 2ª
ordem:
Método da curvatura nominal
Este método consiste em estimar a curvatura (1/r) na secção mais esforçada para efeitos do
cálculo da deformada de 2ª ordem da estrutura a partir da qual é calculado o momento de 2ª
ordem.
Método da rigidez nominal
O método consiste em estimar a rigidez de flexão EI do elemento estrutural a qual é
utilizada na análise linear de 2ª ordem.
Os dois métodos apresentam a mesma fundamentação conforme se demonstra a seguir.

3.6.3.2. Método da curvatura nominal


Método de dimensionamento a partir dos resultados de uma análise linear de 1ª ordem,
corrigindo os esforços actuantes para ter em conta os efeitos de 2ª ordem, ou seja da
própria deformada da estrutura.

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De acordo com o EC2, e como já explicado, a excentricidade 2ª ordem pode ser calculada
com base numa curvatura nominal através da seguinte expressão:

Onde c representa um factor que depende da distribuição da curvatura ao longo do


elemento. Normalmente adopta-se c = 10, excepto se o momento de primeira ordem for
constante, situação em que se poderá adoptar c = 8.

A curvatura (1/r) pode ser determinada a partir da expressão:

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Onde:

Kr – representa um factor correctivo que tem em consideração o nível de esforço axial;

O coeficiente Kr, destina-se a ter em conta o facto de, em determinados casos, a Maios
perda da rigidez se dá antes de a armadura atingir a extensão de cedência, o que conduz a
uma curvatura inferior ao valor base. Este factor de redução pode ser determinado através
de:

ν – representa o valor do esforço normal reduzido;

νbal – representa o valor do esforço normal reduzido na zona do máximo momento


resistente (em geral νbal≈0.40);

νbal= 1+ω, com ω=Asfyd/(Acfcd)

Kφ – representa um coeficiente destinado a ter em conta o efeito da fluência;

O efeito da fluência é considerado através da introdução do coeficiente Kφ, que pretende


corrigir os casos em que a curvatura base seria inferior à curvatura real devido ao facto de
não se considerar o efeito da fluência. Assim:

ϕef – representa o coeficiente de fluencia efectivo:

M0Cqp – representa o momento de primeira ordem para a combinação quase-permanete de


acções;

M0sd – representa o momento de primeira ordem para a combinação fundamental.

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O efeito da fluencia poderá ser despresado, o que equivale a assumir que ϕef=0, caso sejam
verificadas as tres condições seguintes:

ϕef(∞,t0) ≤ 2; λ ≤ 75; M0sd/Nsd ≥ h

1/r0 – representa a curvatura base:

O efeito de 2ª ordem poderão ser considerados, tal como das imperfeições geometricas,
atraves de um força horizontal equivalente.

Esta força poderá ser uma força concentrada ou outra força equivalente, que produza os
mesmos esforços que o efeito de 2ª ordem (ver exemplos seguintes).

 Elementos não contraventados

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 Elementos contraventados

Procede-se seguidamente à verificação do estado limite último de flexão composta na


secção crítica (secção mais esforçada), tendo em consideração este método.

Assim tomemos os seguintes esforços:


Nsd
Msd = M0sd + Nsd e2
Em que: M0sd = M0e + Nsd ei

Secção crítica:

(i) Elementos contraventados

A localização da secção crítica depende do diagrama de Msd conforme se pode observar na


figura seguinte. Nesta figura considera-se uma coluna genérica e representam-se os
esforços relativos às cargas actuantes e ao efeito de 2ª ordem.

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Verifica-se que, em geral, a secção crítica se localiza numa zona intermédia e que a sua
determinação requeria um certo esforço de cálculo.

O EC2 ultrapassa esta dificuldade indicando uma metodologia simplificada para estimar o
momento máximo. Essa metodologia consiste em tomar para o momento associado às
cargas actuantes um valor constante, avaliado numa zona intermédia do pilar, o qual é
somado directamente aos momentos relativos às imperfeições geométricas e aos efeitos de
2ª ordem.

Todavia, como é possível verificar na primeira figura, os efeitos da imperfeição geométrica


e de 2ª ordem também se fazem sentir nos nós pelo que o momento máximo pode,
eventualmente, ocorrer numa das extremidades do elemento.

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As dificuldades atrás referidas poderiam ser ultrapassadas se os efeitos das imperfeições


geométricas e de 2ª ordem forem considerados através da força horizontal equivalente de
acordo com exposto anteriormente.

(ii) Elementos não contraventados

Nos elementos não contraventados os esforços máximos ocorrem nos nós como se pode
observar na figura seguinte pelo que não se coloca a problemática atrás referida.

3.6.4. DISPENSA DA VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA AO ESTADO


LIMITE ÚLTIMO DE ENCURVADURA

Para o caso de elementos isolados, os efeitos de segunda ordem poderão ser desprezados se
for satisfeita a condição

Onde: representa o coeficiente de esbelteza

i – representa o raio de giração da secção transversal não fendilhada;

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REFERÊNCIAS

 Bibliografia básica

[1] Appleton, J. 2013: “ Estruturas de Betão – Volumes 1 e 2”, Edições Orion, Amadora.

[2] Folhas de apoio às aulas/Estruturas de Betão II/Ano lectivo 2014-2015/Prof. Júlio


Appleton e Carla Marchão.

[3] fib: “Structural Concrete – Textbook on Behaviour Design and Performance” 2009,
Volume 2: Basis of design (fib bulletins 52), International Federation for Structural
Concrete, Lausanne.

[4] fib : “Post-tensioning in buildings” 2005, (fib bulletins 31), International Federation for
Structural Concrete, Lausanne.

[5] Tabelas de cálculo das unidades curriculares de Betão Armado e Pré-esforçado I e II.
IST. PT.

[6] Documentos Normativos

EN 1990 2009: Eurocódigo: “Bases para o projecto de estruturas”, IPQ, Lisboa.

EN 1991-1-1 2009: “Acções em estruturas – Acções Gerais – Pesos volúmicos, pesos


próprios, sobrecargas em edifícios”, IPQ, Lisboa.

EN1992-1-1 2010: “Projecto de estruturas de betão – Parte 1-1: Regras gerais e regras para
edifícios”, IPQ, Lisboa.

NP EN 13670: 2011 – Execução de Estruturas de Betão, IPQ, 2011.

NP EN 206 -1: 2005 – Betão – Parte 1: Especificação, desempenho, produção e


conformidade.

NP EN 1998-1: 2010 – Eurocódigo 8 – Projecto de Estruturas para resistência aos sismos.


Parte 1: Regras gerais, acções sísmicas e regras para edifícios.

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 Bibliografia complementar

[7] ADÃO, Francisco Xavier. Cálculo prático e econômico de concreto armado: notas
para aprendizado de cálculo de cargas, dimensionamento e armação de estruturas de
concreto armado para prédios convencionais. Rio de Janeiro: Interciencia, 1983.

[8] BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Concreto armado, eu te amo, para arquitetos.
São Paulo: Edgard Blücher, 2006.

[9] CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e detalhamento


de estruturas usuais de concreto armado volume 2. São Paulo: Pini, 2009.

[10] CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armado:


fundamentos de projeto. Brasília: UnB: FINATEC, 2005.

[11] GRAZIANO, Francisco Paulo. Projeto e execução de estruturas de concreto armado.


São Paulo: O Nome da Rosa, 2005.

[12] REAL, Paulo Vila; Teoria das estruturas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 1997.
SANTOS, Edevaldo G. Estrutura: desenho de concreto armado. São Paulo: Nobel, 1985.

[13] ANDRADE, J.R.L. (1985). Estruturas de concreto armado - 2.a parte, EESC-USP
- Curso de Especialização em Estruturas.

[14] BACARJI, E. (1993). Análise de estruturas de edifícios: Projeto de pilares.


Dissertação de mestrado, EESC-USP, São Carlos.

[15] BATLOUNI NETO, J. (2005). Directrizes do Projeto de estrutura para garantia


do desempenho e custo. Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. Editor Geraldo
C.Isaia, São Paulo, IBRACON. Cap.7, p. 200-231.

[16] BITTENCOURT, T.N.; FRANÇA, R.L.S. (2001). Exemplo de um Projeto completo


de edifício de concreto armado. Programa de Especialização em Estruturas, Escola
Politécnica da USP, São Paulo.

[17] GIONGO, J.S. (1996). Concreto Armado: Projeto Estrutural de Edifícios. EESC-
USP, São Carlos.

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[18] JÚNIOR, A.L.M. (1993). Lançamento da estrutura de um edifício:


posicionamento e pré-dimensionamento de seus elementos estruturais. Unicamp,
Campinas.

[19] PINHEIRO, L.M. (1985). Noções sobre pré-dimensionamento de Estruturas de


Edifícios - EESC-USP - Curso de Especialização em Estruturas.

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