Código de Obras Mandaguarii
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Código de Obras Mandaguarii
ÍNDICE
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 1º ao Art. 7º)
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO (Art. 8º ao Art. 11)
SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO (Art. 12 e Art. 13)
SEÇÃO III
DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (Art. 14 ao Art. 18)
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS (Art. 19)
SEÇÃO I
DO ALVARÁ PARA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (Art. 20 ao Art. 27)
SEÇÃO II
DO CERTIFICADO DE ALTERAÇÃO DE USO (Art. 28)
SEÇÃO III
DO CERTIFICADO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO DE OBRA OU HABITE-SE
(Art. 29 ao Art. 33)
SEÇÃO IV
DAS NORMAS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO (Art. 34)
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS (Art. 35)
SEÇÃO II
DO CANTEIRO DE OBRAS (Art. 36 e Art. 37)
SEÇÃO III
DOS TAPUMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (Art. 38 ao Art. 44)
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CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
SEÇÃO I
DAS ESCAVAÇÕES E ATERROS (Art. 45 ao Art. 48)
SEÇÃO II
DO TERRENO E DAS FUNDAÇÕES (Art. 49 e Art. 50)
SEÇÃO III
DAS ESTRUTURAS, DAS PAREDES E DOS PISOS (Art. 51 e Art. 52)
SEÇÃO IV
DAS COBERTURAS (Art. 53)
SEÇÃO V
DAS PORTAS, PASSAGENS OU CORREDORES (Art. 54)
SEÇÃO VI
DAS ESCADAS E RAMPAS (Art. 55 ao Art. 57)
SEÇÃO VII
DAS MARQUISES E SALIÊNCIAS (Art. 58 e Art. 59)
SEÇÃO VIII
DOS RECUOS (Art. 60 ao Art. 61)
SEÇÃO IX
DOS COMPARTIMENTOS (Art. 62)
SEÇÃO X
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS (Art. 63 ao Art. 72)
SEÇÃO XI
DAS ÁREAS DE RECREAÇÃO (Art. 73)
SEÇÃO XII
DOS PASSEIOS E MUROS (Art. 74 ao Art. 76)
SEÇÃO XIII
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO (Art. 77 ao Art. 82)
CAPÍTULO VI
DAS INSTALAÇÕES EM GERAL
SEÇÃO I
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
SEÇÃO IV
DAS RESIDÊNCIAS EM CONDOMÍNIO HORIZONTAL (Art. 119 ao Art. 122)
CAPÍTULO VIII
DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS
SEÇÃO I
DO COMÉRCIO E SERVIÇO EM GERAL (Art. 123 ao Art. 125)
SEÇÃO II
DOS RESTAURANTES, BARES, CAFÉS, CONFEITARIAS, LANCHONETES E
CONGÊNERES (Art. 126 ao Art. 128)
CAPÍTULO IX
DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS (Art. 129 e Art. 130)
CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES (Art. 131)
SEÇÃO II
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E CONGÊNERES (Art. 132)
SEÇÃO III
DAS HABITAÇÕES TRANSITÓRIAS (Art. 133)
SEÇÃO IV
DOS LOCAIS DE REUNIÃO E SALAS DE ESPETÁCULOS (Art. 134)
SEÇÃO V
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS E SERVIÇOS PARA
VEÍCULOS (Art. 135 ao Art. 138)
SEÇÃO VI
DAS EDIFICAÇÕES DE ANTENAS DE TRANSMISSÃO DE RADIO,
TELEVISÃO, TELEFONIA E ANTENAS DE TRANSMISSÃO DE RADIAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA (Art. 139)
CAPÍTULO XI
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES
SEÇÃO I
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
LEI COMPLEMENTAR:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO
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Art. 14. O responsável técnico pela obra assume perante o Município e terceiros
que serão seguidas todas as condições previstas no projeto de arquitetura aprovado de
acordo com esta Lei.
Parágrafo único. Deverá ser atendido o limite máximo de obras permitido por
responsável técnico, de acordo com resolução do Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura - CREA.
Art. 15. É obrigação do responsável técnico a colocação de placa da obra, cujo
teor será estabelecido em regulamento.
Art. 16. Para efeito desta Lei somente profissionais habilitados poderão projetar,
fiscalizar, orientar, administrar e executar qualquer obra no Município.
Art. 17. Só poderão ser inscritos na Prefeitura os profissionais devidamente
registrados no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA/PR.
Art. 18. Se no decurso da obra o responsável técnico quiser dar baixa da
responsabilidade assumida por ocasião da aprovação do projeto, deverá apresentar
comunicação escrita à Prefeitura, a qual só será concedida após vistoria procedida pelo
órgão competente, acompanhada da anuência do interessado na obra e se nenhuma
infração for verificada.
§ 1º O proprietário deverá apresentar, no prazo de 10 (dez) dias, novo responsável
técnico, o qual deverá enviar ao órgão competente do Município comunicação a respeito
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
juntamente com a nova ART de substituição, sob pena de não se poder prosseguir a
execução da obra.
§ 2º Os dois responsáveis técnicos, o que se afasta da responsabilidade pela obra e o que
a assume, poderão fazer uma só comunicação que contenha a assinatura de ambos e do
proprietário.
§ 3º A alteração da responsabilidade técnica deverá ser anotada no Alvará de
Construção.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS
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c) perfis do telhado;
d) indicação dos materiais.
VI. planta de cobertura com indicação dos caimentos na escala 1:100 (um para cem)
ou 1:200 (um para duzentos);
VII. planta de implantação na escala 1:100 (um para cem) ou 1:200 (um para
duzentos) contendo:
a) projeto da edificação ou das edificações dentro do lote, configurando rios, canais e
outros elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais;
b) demarcação planialtimétrica do lote e quadra a que pertence;
c) as dimensões das divisas do lote e os afastamentos da edificação em relação às
divisas;
d) orientação do Norte;
e) indicação do lote a ser construído, dos lotes confrontantes e da distância do lote à
esquina mais próxima;
f) solução de esgotamento sanitário e localização da caixa de gordura;
g) posição do meio fio, largura do passeio, postes, tirantes, árvores no passeio, hidrantes
e bocas de lobo;
h) localização das árvores existentes no lote;
i) indicação dos acessos.
VIII. perfis longitudinal e transversal do terreno, tomando-se como referência de nível
- RN o nível do eixo da rua;
IX. elevação das fachadas voltadas para as vias públicas na mesma escala da planta
baixa;
X. a Prefeitura poderá exigir, caso julgue necessário, a apresentação de projetos
complementares e dos cálculos estruturais dos diversos elementos construtivos,
assim como desenhos dos respectivos detalhes;
XI. Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de projeto e execução;
XII. Registro de Imóveis atualizado, com data de emissão de no máximo 90 (noventa)
dias antes da requisição da Licença para Construção e Demolição ou contrato de
compra e venda;
XIII. certidão negativa de débitos municipais;
XIV. termo de responsabilidade do responsável técnico ou do proprietário ou seu
representante de obediência às normas legais para edificação ou demolição.
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Art. 25. É vedada qualquer alteração no projeto de arquitetura após sua aprovação
sem o prévio consentimento do Município, sob pena de cancelamento de seu alvará.
Parágrafo único. A execução de modificações em projetos de arquitetura
aprovados com alvará ainda em vigor, que envolva partes da construção ou acréscimo de
área ou altura construída, somente poderá ser iniciada após a sua aprovação.
Art. 26. Os documentos previstos em regulamento deverão ser mantidos na obra
durante sua construção, permitindo-se o fácil acesso à fiscalização do órgão municipal
competente.
Art. 27. A demolição de edificação somente poderá ser efetuada mediante
comunicação prévia ao órgão competente do Município, que expedirá, após vistoria, o
Alvará para Demolição.
§ 1º Quando se tratar de demolição de edificação de mais de 8m de altura, edificação
construída no alinhamento predial ou a juízo da Prefeitura Municipal, após vistoria,
deverá o proprietário apresentar profissional legalmente habilitado, responsável pela
execução dos serviços, que assinará o requerimento juntamente com o proprietário.
§ 2º Qualquer edificação que esteja, a juízo do departamento competente da Prefeitura,
ameaçada de desabamento deverá ser demolida no prazo máximo de até 60 (sessenta)
dias do recebimento da notificação pelo proprietário e, este se recusando a fazê-la, a
Prefeitura providenciará a execução da demolição, cobrando do mesmo as despesas
correspondentes, dentro do prazo de 05 (cinco) dias, acrescido da taxa de 20% (vinte por
cento) de administração.
§ 3º O Alvará para Demolição será expedido juntamente com o Alvará de Construção,
quando for o caso.
SEÇÃO II
DO CERTIFICADO DE ALTERAÇÃO DE USO
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CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 35. A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de concedido o
Alvará de Construção.
Parágrafo único. São atividades que caracterizam o início de uma construção:
XXIX. o preparo do terreno;
XXX. a abertura de cavas para fundações;
XXXI. o início de execução de fundações superficiais.
SEÇÃO II
DO CANTEIRO DE OBRAS
Art. 36. A implantação do canteiro de obras fora do lote em que se realiza a obra,
somente terá sua licença concedida pelo órgão competente do Município, mediante
exame das condições locais de circulação criadas no horário de trabalho e dos
inconvenientes ou prejuízos que venham causar ao trânsito de veículos e pedestres, bem
como aos imóveis vizinhos e desde que, após o término da obra, seja restituída a
cobertura vegetal pré-existente à instalação do canteiro de obras.
Art. 37. É proibida a permanência de qualquer material de construção na via ou
logradouro público, bem como sua utilização como canteiro de obras ou depósito de
entulhos.
Parágrafo único. A não retirada dos materiais ou do entulho autoriza a Prefeitura
Municipal a fazer a remoção do material encontrado em via pública, dando-lhe o destino
conveniente, e a cobrar dos executores da obra a despesa da remoção, aplicando-lhe as
sanções cabíveis.
SEÇÃO III
DOS TAPUMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
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CAPÍTULO V
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
SEÇÃO I
DAS ESCAVAÇÕES E ATERROS
Art. 45. Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para
evitar o deslocamento de terra nas divisas do lote em construção ou eventuais danos às
edificações vizinhas.
Art. 46. No caso de escavações e aterros de caráter permanente que modifiquem o
perfil do lote, o responsável legal é obrigado a proteger as edificações lindeiras e o
logradouro público com obras de proteção contra o deslocamento de terra.
Parágrafo único. As alterações no perfil do lote deverão constar no projeto
arquitetônico.
Art. 47. A execução de movimento de terra deverá ser precedida de autorização da
Prefeitura Municipal nas seguintes situações:
XXXII. movimentação de terra com mais de 500 m³ (quinhentos metros cúbicos) de
material;
XXXIII. movimentação de terra com mais de 100 m³ (cem metros cúbicos) de
material nos terrenos localizados nas zonas onde a Lei de Zoneamento de Uso e
Ocupação do Solo estabelece essa atividade como permissível;
XXXIV.movimentação de terra com qualquer volume em áreas lindeiras a cursos d’água,
áreas de várzea e de solos hidromórficos ou alagadiços;
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Art. 49. Nenhuma edificação poderá ser construída sobre terreno úmido,
pantanoso, instável ou contaminado por substâncias orgânicas ou tóxicas sem o
saneamento prévio do lote.
Parágrafo único. Os trabalhos de saneamento do terreno deverão estar
comprovados através de laudos técnicos que certifiquem a realização das medidas
corretivas, assegurando as condições sanitárias, ambientais e de segurança para sua
ocupação.
Art. 50. As fundações deverão ser executadas dentro dos limites do terreno, de
modo a não prejudicar os imóveis vizinhos e não invadir o leito da via pública.
SEÇÃO III
DAS ESTRUTURAS, DAS PAREDES E DOS PISOS
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Art. 52. Quando se tratar de paredes de alvenaria que constituírem divisões entre
habitações distintas ou se construídas na divisa do lote, deverão ter espessura de 20 cm
(vinte centímetros).
SEÇÃO IV
DAS COBERTURAS
SEÇÃO V
DAS PORTAS, PASSAGENS OU CORREDORES
SEÇÃO VI
DAS ESCADAS E RAMPAS
Art. 55. As escadas de uso comum ou coletivo deverão ter largura suficiente para
proporcionar o escoamento do número de pessoas que dela dependem, sendo:
L. a largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros);
LI. as escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local,
poderão ter largura mínima de 80 cm (oitenta centímetros);
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
LII. as escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca inferior a 2,10 m
(dois metros e dez centímetros);
LIII. só serão permitidas escadas em leques ou caracol e do tipo marinheiro quando
interligar dois compartimentos de uma mesma habitação;
LIV. nas escadas em leque, a largura mínima do degrau será de 10 cm (dez
centímetros), devendo a 50 cm (cinqüenta centímetros) do bordo interno, o
degrau deverá apresentar a largura mínima do piso de 28 cm (vinte e oito
centímetros);
LV. as escadas deverão ser de material incombustível, quando atenderem a mais de
02 (dois) pavimentos, excetuando-se habitação unifamiliar;
LVI. ter um patamar intermediário de pelo menos 1 m (um metro) de profundidade,
quando o desnível vencido for maior que 2,80 m (dois metros e oitenta
centímetros) de altura ou 15 (quinze) degraus;
LVII. os degraus das escadas deverão apresentar espelho “e” e piso “p”, que satisfaçam
à relação 60 cm (sessenta centímetros) <= 2 e + p <= 65 cm (sessenta e cinco),
admitindo-se:
a) quando de uso privativo: altura máxima 19 cm (dezenove centímetros) e largura
mínima 25 cm (vinte e cinco centímetros);
b) quando de uso coletivo: altura máxima 18,5 cm (dezoito centímetros e meio) e largura
mínima 28 cm (vinte e oito centímetros).
Art. 56. As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente corrimão
em um dos lados.
Art. 57. No caso de emprego de rampas, em substituição às escadas da
edificação, aplicam-se as mesmas exigências relativas ao dimensionamento fixadas para
as escadas.
§ 1º As rampas poderão apresentar inclinação máxima de 22% (vinte e dois por cento)
para uso de veículos e de 8% (oito por cento) para uso de pedestres.
§ 2º Se a inclinação da rampa exceder a 6% (seis por cento) o piso deverá ser revestido
com material antiderrapante.
§ 3º As rampas de acesso para veículos deverão ter seu início, no mínimo, 3,50 m (três
metros e cinqüenta centímetros) do alinhamento predial no caso de habitação coletiva ou
comercial e 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) no caso de habitação
unifamiliar.
§ 4º A fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas portadoras de
deficiência, os logradouros públicos e edificações, exceto aquelas destinadas à habitação
de caráter permanente unifamiliar, deverão seguir as orientações previstas em
regulamento, obedecendo a Norma Brasileira – NBR 9050 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas ABNT, 1994 ou norma superveniente do órgão regulador.
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SEÇÃO VII
DAS MARQUISES E SALIÊNCIAS
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SEÇÃO IX
DOS COMPARTIMENTOS
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SEÇÃO XI
DAS ÁREAS DE RECREAÇÃO
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Art. 74. Os proprietários de imóveis, que tenham frente para ruas pavimentadas
ou com meio-fio e sarjetas, são obrigados a implantar passeios, de acordo com o projeto
estabelecido para a rua pela Prefeitura, bem como conservar os passeios à frente de seus
lotes.
§ 1° Nas zonas residenciais o Executivo poderá adotar o passeio ecológico, conforme
definido no Anexo V desta lei.
§ 2º Os passeios terão a declividade transversal máxima de 2% (dois por cento).
§ 3º No caso de não cumprimento do disposto no caput deste artigo ou quando os
passeios se acharem em mau estado, a Prefeitura intimará o proprietário para que
providencie a execução dos serviços necessários conforme o caso e, não o fazendo,
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a Prefeitura poderá fazer, cobrando do proprietário as
despesas totais, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, acrescido do valor da correspondente
multa.
Art. 75. Os lotes baldios, decorridos 03 (três) anos da aceitação do loteamento,
ou, antes disso, se estiver mais de 60% dos lotes já edificados, devem ter calçadas e
muro com altura mínima de forma conter a o avanço da terra sobre o passeio público.
Art. 76. O infrator será intimado a construir o muro dentro de 30 (trinta) dias.
Findo este prazo, não sendo atendida a intimação, a Prefeitura cobrará a correspondente
multa.
SEÇÃO XIII
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
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CAPÍTULO VI
DAS INSTALAÇÕES EM GERAL
SEÇÃO I
DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 83. O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta será
feito em canalização construída sob o passeio.
§ 1º Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de conduzir as águas às
sarjetas, será permitido o lançamento dessas águas nas galerias de águas pluviais, após
aprovação pela Prefeitura de esquema gráfico apresentado pelo interessado.
§ 2º As despesas com a execução da ligação às galerias pluviais correrão integralmente
por conta do interessado.
§ 3º A ligação será concedida a título precário, cancelável a qualquer momento pela
Prefeitura caso haja qualquer prejuízo ou inconveniência.
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SEÇÃO II
DA IMPLANTAÇÃO DOS MECANISMOS DE CONTENÇÃO DE CHEIAS
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SEÇÃO III
DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS
Art. 89. Todas as edificações em lotes com frente para logradouros públicos que
possuam redes de água potável e de esgoto deverão, obrigatoriamente, servir-se dessas
redes e suas instalações.
§ 1º Deverão ser observadas as exigências da concessionária local quanto à alimentação
pelo sistema de abastecimento de água e quanto ao ponto de lançamento para o sistema
de esgoto sanitário.
§ 2º As instalações nas edificações deverão obedecer às exigências dos órgãos
competentes e estar de acordo com as prescrições da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
Art. 90. Quando a rua não tiver rede de água, a edificação poderá possuir poço
adequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra as infiltrações de águas
superficiais.
Art. 91. Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada
de fossa séptica cujo efluente será lançado em poço absorvente (sumidouro ou poço
anaeróbico), conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Art. 92. Toda unidade residencial deverá possuir no mínimo um reservatório, um
vaso sanitário, um chuveiro, um lavatório e uma pia de cozinha, que deverão ser ligados
à rede de esgoto ou à fossa séptica.
§ 1º Os vasos sanitários e mictórios serão providos de dispositivos de lavagem para sua
perfeita limpeza.
§ 2º As pias de cozinha deverão, antes de ligadas à rede pública, passar por caixa de
gordura localizada internamente ao lote.
Art. 93. O reservatório de água deverá possuir:
LXXXVI. cobertura que não permita a poluição da água;
LXXXVII. torneira de bóia que regule, automaticamente, a entrada de água do
reservatório;
LXXXVIII. extravasor - ladrão, com diâmetro superior ao do tubo alimentar, com
descarga em ponto visível para a imediata verificação de defeito da torneira de
bóia;
LXXXIX. canalização de descarga para limpeza periódica do reservatório;
XC. volume de reserva compatível com o tipo de ocupação e uso de acordo com as
prescrições da Norma Brasileira - NBR 5626 da Associação Brasileira de
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Art. 100. As instalações de gás nas edificações deverão ser executadas de acordo
com as prescrições das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
SEÇÃO VI
DAS INSTALAÇÕES PARA ANTENAS
SEÇÃO VII
DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS
SEÇÃO VIII
DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
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SEÇÃO IX
DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS
Art. 104. Todas as edificações deverão ser providas de tubulação para rede
telefônica de acordo com as normas técnicas exigidas pela empresa concessionária.
SEÇÃO X
DAS INSTALAÇÕES DE ELEVADORES
Art. 105. Será obrigatória a instalação de, no mínimo, 01 (um) elevador nas
edificações com mais de 04 (quatro) pavimentos e 2 (dois) elevadores nas edificações de
mais de 7 (sete) pavimentos.
§ 1º O térreo conta como um pavimento, bem como cada pavimento abaixo do nível do
meio-fio.
§ 2º No caso de existência da sobreloja, a mesma contará como um pavimento.
§ 3º Se o pé-direito do pavimento térreo for igual ou superior a 05 m (cinco metros)
contará como 02 (dois) pavimentos e a partir daí, a cada 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros) acrescidos a este pé-direito corresponderá a 01 (um) pavimento a mais.
§ 4º Os espaços de acesso ou circulação às portas dos elevadores deverão ter dimensão
não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), medida perpendicularmente às
portas dos elevadores.
§ 5º Os elevadores não poderão ser os únicos modos de acesso aos pavimentos
superiores de qualquer edificação.
§ 6º O sistema mecânico de circulação vertical (número de elevadores, cálculo de
tráfego e demais características) está sujeito às normas técnicas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT, sempre que for instalado, e deve ter um responsável
legalmente habilitado.
§ 7º Não será considerado para efeito da aplicação deste artigo o último pavimento,
quando este for de uso exclusivo do penúltimo ou destinado a servir de moradia do
zelador.
SEÇÃO XI
DAS INSTALAÇÕES PARA DEPÓSITO DE LIXO
Art. 106. As edificações deverão prever local para armazenagem de lixo, onde o
mesmo deverá permanecer até o momento da apresentação à coleta.
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Art. 107. Nas edificações com mais de 02 (dois) pavimentos deverá haver, local
para armazenagem de lixo.
Art. 108. Em todas as edificações, exceto aquelas de uso para habitação de
caráter permanente unifamiliar, voltadas à via pública deverá ser reservado área do
terreno voltada e aberta para o passeio público para o depósito de lixo a ser coletado pelo
serviço público.
CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
ART. 109. Para cada compartimento das edificações residenciais são definidos,
de acordo com o Anexo II:
I o diâmetro mínimo do círculo inscrito;
II a área mínima;
III a iluminação mínima;
IV a ventilação mínima;
V o pé direito mínimo;
VI os revestimentos de suas paredes e piso;
VII a verga máxima;
VIII PRESERVAÇÃO MÍNIMA.
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
lote.
Art. 121. O condomínio horizontal somente poderá ter vedações, nas faces
voltadas às vias públicas, por meio de gradil com altura máxima de 3,50m (três metros e
meio) e com recuo de 50 cm (cinqüenta centímetros) do alinhamento predial, devendo
ser previsto paisagismo nesta área.
Art. 122. As residências em condomínio horizontal somente poderão ser
implantadas em lotes que tenham frente e acesso para as vias oficiais de circulação com
largura igual ou superior a 12m (doze metros).
CAPÍTULO VIII
DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS
SEÇÃO I
DO COMÉRCIO E SERVIÇO EM GERAL
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Art. 127. As cozinhas, copas, despensas e locais de consumação não poderão ter
ligação direta com compartimentos sanitários ou destinados à habitação.
Art. 128. Nos estabelecimentos com área acima de 40 m² (quarenta metros
quadrados), e nos restaurantes, independente da área construída, serão necessários
compartimentos sanitários públicos distintos para cada sexo, que deverão obedecer às
seguintes condições:
I. para o sexo feminino, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para
cada 40 m² (quarenta metros quadrados) de área útil;
II. para o sexo masculino, no mínimo 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório
para cada 40 m² (quarenta metros quadrados) de área útil.
Parágrafo único. Na quantidade de sanitários estabelecida por este artigo,
deverão ser consideradas às exigências das normas para atendimento dos portadores de
necessidades especiais.
CAPÍTULO IX
DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS
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vizinhos.
CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES
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CXXIX.as escadas e rampas deverão cumprir, no que couber, o estabelecido na seção IV,
do capítulo V, desta lei;
CXXX. ter os dispositivos de prevenção contra incêndio de conformidade com as
determinações do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná;
CXXXI.com a finalidade de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas
portadoras de necessidades especiais, deverão seguir as orientações previstas em
regulamento, obedecendo a Norma Brasileira - NBR 9050 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 1994 ou norma superveniente de órgão
regulador.
SEÇÃO V
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS E SERVIÇOS
PARA VEÍCULOS
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
CXLIX. nos postos localizados nas avenidas perimetrais de contorno da cidade ou saída
para outros municípios, a construção deverá estar a, pelo menos, 15m (quinze
metros) do alinhamento, com uma pista anterior de desaceleração, no total de
50m (cinqüenta metros) entre o eixo da pista e a construção.
§ 1º Para fins de liberação do Alvará de Construção de postos de serviço e
abastecimento de combustível, a preferência será dada ao processo com número de
protocolo mais antigo.
§ 2º As medidas de proteção ambiental para armazenagem de combustíveis estabelecidas
nesta lei aplicam-se a todas as atividades que possuam estocagem subterrânea de
combustíveis.
Art. 137. As edificações destinadas a abrigar postos de abastecimento e
prestação de serviços de lavagem, lubrificação e mecânica de veículos deverão obedecer
as seguintes condições:
CL. ter área coberta capaz de comportar os veículos em reparo ou manutenção;
CLI. ter pé-direito mínimo de 3 m (três metros), inclusive nas partes inferiores e
superiores dos jiraus ou mezaninos ou de 4,50 m (quatro metros e cinqüenta
centímetros) quando houver elevador para veículo;
CLII. ter compartimentos sanitários e demais dependências destinadas aos empregados,
de conformidade com as determinações desta lei;
CLIII. ter os pisos revestidos de material impermeável e resistente a freqüentes
lavagens, com sistema de drenagem independente do sistema de drenagem
pluvial e ou de águas servidas, para escoamento das águas residuais, as quais
deverão passar por caixas separadoras de resíduos de combustíveis antes da
disposição na rede pública, conforme padrão estabelecido pelas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e observadas às exigências
dos órgãos estadual e municipal responsável pelo licenciamento ambiental;
CLIV. a área a ser pavimentada, atendendo a taxa de permeabilidade definida na Lei de
Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, deverá ter declividade máxima de 3%
(três por cento), com drenagem que evite o escoamento das águas de lavagem
para os logradouros públicos.
Art. 138. As instalações para lavagem de veículos e lava - rápidos deverão:
CLV. estar localizadas em compartimentos cobertos e fechados em 02 (dois) de seus
lados, no mínimo, com paredes fechadas em toda a altura ou ter caixilhos fixos
sem aberturas;
CLVI. ter as partes internas das paredes revestidas de material impermeável, liso e
resistente a freqüentes lavagens até a altura de 2,50 m (dois metros e cinqüenta
centímetros), no mínimo;
CLVII. ter as aberturas de acesso distantes 8 m (oito metros) no mínimo do alinhamento
predial e 5 m (cinco metros) das divisas laterais e de fundos do lote;
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
CAPÍTULO XI
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES
SEÇÃO I
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 140. A fiscalização das obras será exercida pelo Município através de
servidores autorizados.
Parágrafo único. O servidor responsável pela fiscalização, antes de iniciar
qualquer procedimento, deverá identificar-se perante o proprietário da obra, responsável
técnico ou seus prepostos.
SEÇÃO II
DAS INFRAÇÕES
Art. 141. Constitui infração toda ação ou omissão que contrariar as disposições
desta lei ou de outras leis ou atos baixados pelo município no exercício regular de seu
poder de polícia.
§ 1º Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das normas deste
código que for levada a conhecimento de qualquer autoridade municipal, por qualquer
servidor ou pessoa física que a presenciar, devendo a comunicação ser acompanhada de
prova ou devidamente testemunhada.
§ 2º A comunicação mencionada no parágrafo anterior deverá ser feita por escrito,
devidamente assinada e contendo o nome, a profissão e o endereço de seu autor.
§ 3º Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as
diligências para verificar a veracidade da infração e poderá, conforme couber, notificar
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
SUBSEÇÃO II
DA DEFESA DO AUTUADO
Art. 145. O autuado terá o prazo de 15 dias para apresentar defesa contra a
autuação, a partir da data do recebimento da notificação.
§ 1º A defesa far-se-á por petição, instruída com a documentação necessária.
§ 2º A apresentação de defesa no prazo legal suspende a exigibilidade da multa até
decisão de autoridade administrativa.
Art. 146. Na ausência de defesa ou sendo esta julgada improcedente serão
impostas as penalidades pelo órgão competente do Município.
SEÇÃO III
DAS SANÇÕES
Art. 147. Às infrações aos dispositivos desta lei serão aplicadas as seguintes
sanções:
I. embargo da obra;
II. multas;
III. interdição da edificação ou dependências;
43
MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
IV. demolição.
§ 1º A imposição das sanções não está sujeita à ordem em que estão relacionadas neste
artigo.
§ 2º A aplicação de uma das sanções previstas neste artigo não prejudica a aplicação de
outra, se cabível.
§ 3º A aplicação de sanção de qualquer natureza não exonera o infrator do cumprimento
da obrigação a que esteja sujeito, nos termos desta lei.
SUBSEÇÃO I
DAS MULTAS
Art. 148. Imposta a multa, o infrator será notificado para que proceda ao
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º A aplicação da multa poderá ter lugar em qualquer época, durante ou depois de
constatada a infração.
§ 2º A multa não paga no prazo legal será inscrita em dívida ativa.
§ 3º Os infratores que estiverem em débito relativo a multas no Município, não poderão
receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de
licitações, celebrarem contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a
qualquer título, com a administração municipal.
§ 4º As reincidências terão valor da multa multiplicada progressivamente de acordo com
o número de vezes em que for verificada a infração.
Art. 149. O valor das multas de que trata esta seção será de no mínimo 01 (uma)
e no máximo 2000 (duas mil) Unidades Fiscais do Município – UFM.
Parágrafo único. Os valores de que trata a presente seção serão regulamentados
pelo Poder Executivo através de Decreto, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, após a
publicação da presente Lei.
Art. 150. Na imposição da multa e para graduá-la, ter-se-á em vista:
I. a maior ou menor gravidade da infração;
II. as suas circunstâncias;
III. os antecedentes do infrator;
IV. as condições econômicas do infrator.
SUBSEÇÃO II
DO EMBARGO DA OBRA
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Art. 155. Uma obra concluída, seja ela de reforma ou construção, deverá ser
interditada mediante intimação quando:
CLXIII. a edificação for ocupada sem o Certificado de Conclusão e Vistoria da
obra;
CLXIV. utilização da edificação para fim diverso do declarado no projeto de arquitetura;
CLXV. constituírem danos causados à coletividade ou ao interesse público provocados
por má conservação de fachada, marquises ou corpos em balanço.
§ 1º Tratando-se de edificação habitada ou com qualquer outro uso, o órgão competente
do Município deverá notificar a irregularidade aos ocupantes e, se necessário, interditará
sua utilização, através do auto de interdição.
§ 2º O Município deverá promover a desocupação compulsória da edificação, se houver
insegurança manifesta, com risco de vida ou de saúde para os usuários.
45
MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Art. 156. A demolição total ou parcial das construções será imposta pela
Prefeitura, mediante intimação quando:
CLXVI. clandestina,ou seja, a que for feita sem a prévia aprovação do projeto ou sem
Alvará de Construção;
CLXVII. for feita sem observância do alinhamento ou em desacordo ao projeto
aprovado;
CLXVIII. constituírem ameaça de ruína, com perigo para os transeuntes.
Parágrafo único. A demolição será imediata se for julgado risco iminente de
caráter público.
Art. 157. A demolição, no todo ou em parte, será feita pelo proprietário.
Art. 158. O proprietário poderá, às suas expensas, dentro de 48 h (quarenta e oito
horas) que se seguirem à intimação, pleitear seus direitos, requerendo vistoria na
construção, a qual deverá ser feita por 02 (dois) peritos habilitados, sendo um
obrigatoriamente indicado pela Prefeitura Municipal.
Art. 159. Intimado o proprietário do resultado da vistoria, seguir-se-á o processo
administrativo, passando-se à ação demolitória se não forem cumpridas as decisões do
laudo.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Art. 165. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial a Lei Complementar nº. 196/96.
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Círculo Pé -
Área Iluminação Ventilação Revestimento Revestimento
Cômodo Inscrito direito
Mínima Mínima Mínima Parede Piso
Diâmetro Mínimo
Demais
2,40 8 1/6 1/12 2,40 _ _
Quartos
Copa 2 4 1/6 1/12 2,40
Cozinha Impermeável Impermeável
1,50 4 1/6 1/12 2,20
até 1,50
Banheiro Impermeável Impermeável
1 1,80 1/7 1/14 2,20
até 1,50
Lavanderia Impermeável Impermeável
1,20 2 1/6 1/12 2,20
até 1,50
Depósito 1 1,80 1/5 1/30 2,20 _ _
Quarto de 2 6 1/6 0,08 2,40 _ _
Empregada
Corredor 0,90 2,40 _ _
Atelier 2 6 1/6 1/12 2,40 _ _
Sótão 2 6 1/10 1/20 2 _ _
Porão 1,50 4 1/10 1/20 2 _ _
Adega 1 1/30 1,80 _ _
Altura
livre
Escada 0,90 _ _
mín.
2,10
50
MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
OBSERVAÇÕES:
1) Na copa e na cozinhas é tolerada iluminação zenital concorrendo com 50% no
máximo da iluminação natural exigida.
2) Nos banheiros são toleradas iluminação e ventilação zenital, bem como chaminés de
ventilação e dutos horizontais. Os banheiros não podem se comunicar diretamente
com a cozinha.
3) Nas lavanderias e depósitos são tolerados: iluminação zenital, ventilação zenital,
chaminés de ventilação e dutos horizontais.
4) Na garagem poderá ser computada como área de ventilação a área da porta.
5) No corredor são toleradas iluminação e ventilação zenital; toleradas chaminés de
ventilação e dutos horizontais.
6) Para corredores com mais de 3 m de comprimento a largura mínima é de 1 m. Para
corredores com mais de 10 m de comprimento é obrigatória à ventilação e a sua
largura igual ou maior que 1/10 do comprimento.
7) No sótão ou ático é permitida a iluminação e ventilação zenital.
8) Os sótãos, áticos e porões devem obedecer às condições exigidas para a finalidade a
que se destina.
9) Nas escadas em leque, a largura mínima do piso do degrau a 0,50 m do bordo
interno, deverá ser de 0,28 m. Sempre que o número de degraus exceder de 15, ou o
desnível vencido for maior que 2,80 m, deve ser intercalado um patamar com
profundidade mínima de 1 m.
10) Dimensões mínimas para habitação de interesse social: Quarto: tolerada área mínima
= 6 m²; Sala e cozinha agregadas: tolerada área total mínima de 8 m².
11) Observações gerais:
12) As linhas de iluminação e ventilação mínima referem-se à relação entre a área da
abertura e a área do piso.
13) Todas as dimensões são expressas em metros.
14) Todas as áreas são expressas em metros quadrados.
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Círculo Inscrito
2,20 1,50 1,20 1,20 1,20
Diâmetro Mínimo
Área Mínima 6 3 _ _ _
Pé - direito
2,50 2,50 2,50 2,10 2,10
Mínimo
OBSERVAÇÕES:
I. A área mínima de 6 m2 é exigida quando houver um só elevador; quando houver
mais de um elevador, a área deverá ser acrescida em 30% por elevador existente.
II. Quando não houver elevadores, admite-se círculo inscrito – diâmetro mínimo de
1,20 m.
III. Tolerada a ventilação por meio de chaminés de ventilação e dutos horizontais.
IV. Deverá haver ligação entre o hall e a caixa de escada.
V. Tolerada ventilação pela caixa de escada.
VI. Consideram-se corredores principais os que dão acesso às diversas unidades dos
edifícios de habitação coletiva.
VII. Quando a área for superior a 10,00 m, deverão ser ventilados na relação 1/24 da
área do piso.
VIII. Quando o comprimento for superior a 10,00 m, deverá ser alargado de 0,10 m
por 5 m ou fração.
52
MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
IX. Quando não houver ligação direta com o exterior será tolerada ventilação por
meio de chaminés de ventilação ou pela caixa de escada.
X. Deverá ser de material incombustível ou tratado para tal.
XI. Sempre que o número de degraus excederem de 15, deverá ser intercalado com
um patamar com comprimento mínimo de 1 m.
XII. A altura máxima do degrau será de 0,18 m.
XIII. A largura mínima do degrau será de 0,29 m.
XIV. Deverá ser de material incombustível ou tratado para tal.
XV. O piso deverá ser antiderrapante para as rampas com inclinação superior a 6%.
XVI. A inclinação máxima será de 20% ou de dez graus quando para uso de veículos, e
8% para uso de pedestres.
XVII. A linha de ventilação mínima refere-se à relação entre a área da abertura e a área
do piso.
XVIII. Todas as dimensões são expressas em metros.
XIX. Todas as áreas são expressas em metros quadrados.
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Hall do
3 12 _ _ 2,60 _ Impermeável
Prédio
Hall do
2 8 _ 1/12 2,40 _ _
Pavimento
Corredor
1,30 _ _ _ 2,40 _ Impermeável
Principal
Corredor
1 _ _ _ 2,20 _
Secundário Impermeável
Escadas Altura Impermeável até Incombustível
comuns/ livre 1,50
1,20 _ _ _
coletivas mínima
2,10
Ante-salas 1,80 4 _ 1/12 2,40 _ _
Salas 2,40 6 1/6 1/12 2,40 _ _
Impermeável até Impermeável
Sanitários 0,90 1,50 _ 0,08 2,20 1,50
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ANEXO V – DO PASSEIO ECOLÓGICO
Alinhamento
Área central Marginal à via
Total do passeio predial área
pavimentada área permeável
permeável
de 3 metros 0,80 metros 1,20 metros 1 metro
de 4 metros 1,40 metros 1,60 metros 1 metro
OBSERVAÇÕES:
1) Para os passeios com outras metragens, as especificações serão definidas pelo
Executivo para toda a via.
2) A posição da faixa de grama e da calçada marginal à via poderá ser alterada
3) desde que para toda a cidade ou determinada região, a ser definida pelo executivo.
ANEXO VI – DEFINIÇÕES
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
lote.
Reforma - Fazer obra que altera a edificação em parte essencial por suspensão,
acréscimo ou modificação.
Residência Paralela ao Alinhamento Predial - Consideram-se residências em série,
paralelas ao Alinhamento Predial aquelas situadas ao longo de logradouros públicos,
geminadas ou não, em regime de condomínio, as quais não poderão ser em número
superior a 10 (dez) unidades de moradia.
Residência Transversal ao Alinhamento Predial - Consideram-se residências em
série, transversais ao alinhamento predial, geminadas ou não, em regime de condomínio,
aquelas cuja disposição exija a abertura de corredor de acesso, não podendo ser superior
a 10 (dez) o número de unidades.
Sacada - Construção que avança da fachada de uma parede.
Sarjeta - Escoadouro, nos logradouros públicos, para as águas de chuva.
Sobreloja - Pavimento situado acima do pavimento térreo e de uso exclusivo do mesmo.
Subsolo - Pavimento semi-enterrado, onde o piso do pavimento imediatamente superior
(térreo) não fica acima da cota mais 1,20m em relação ao nível médio do meio fio. A
área do subsolo é considerada computável, com exceção dos casos previstos na Lei de
Zoneamento de Uso do Solo.
Tapume - Vedação provisória usada durante a construção.
Taxa de Permeabilidade - Percentual do lote que deverá permanecer permeável.
Terraço - Espaço descoberto sobre edifício ou ao nível de um pavimento deste.
Testada - É a linha que separa a via pública de circulação da propriedade particular.
Varanda - Espécie de alpendre à frente e/ou em volta da edificação.
Vestíbulo - Espaço entre a porta e o acesso a escada, no interior de edificações.
Via Pública de Circulação - Área destinada ao sistema de circulação de veículos e
pedestres, existentes ou projetadas.
Vistoria - Diligência efetuada por funcionários habilitados para verificar determinadas
condições de obras.
Verga - É a estrutura colocada sobre vãos ou é o espaço compreendido entre vãos e o
teto.
Viga - É a estrutura horizontal usada para a distribuição de carga aos pilares.
Zenital – Relativo a espaço celeste.
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
L E I:
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Círculo Pé -
Área Iluminação Ventilação Revestimento Revestimento
Cômodo Inscrito direito
Mínima Mínima Mínima Parede Piso
Diâmetro Mínimo
Demais
2,40 6 1/6 1/12 2,40 _ _
Quartos
Copa 2 7 1/6 1/12 2,40
Cozinha Impermeável Impermeável
1,50 5 1/6 1/12 2,20
até 1,50
Banheiro Impermeável Impermeável
1 1,80 1/7 1/14 2,20
até 1,50
Lavanderia Impermeável Impermeável
1,20 2 1/6 1/12 2,20
até 1,50
Depósito 1 1,80 1/5 1/30 2,20 _ _
Quarto de 2 6 1/6 0,08 2,40 _ _
Empregada
Corredor 0,90 2,40 _ _
Atelier 2 6 1/6 1/12 2,40 _ _
Sótão 2 6 1/10 1/20 2 _ _
Porão 1,50 4 1/10 1/20 2 _ _
Adega 1 1/30 1,80 _ _
Altura
livre
Escada 0,90 _ _
mín.
2,10
61
MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
OBSERVAÇÕES:
15) Na copa e na cozinhas é tolerada iluminação zenital concorrendo com 50%
no máximo da iluminação natural exigida.
16) Nos banheiros são toleradas iluminação e ventilação zenital, bem como
chaminés de ventilação e dutos horizontais. Os banheiros não podem se
comunicar diretamente com a cozinha.
17) Nas lavanderias e depósitos são tolerados: iluminação zenital, ventilação
zenital, chaminés de ventilação e dutos horizontais.
18) Na garagem poderá ser computada como área de ventilação a área da porta.
19) No corredor são toleradas iluminação e ventilação zenital; toleradas
chaminés de ventilação e dutos horizontais.
20) Para corredores com mais de 3 m de comprimento a largura mínima é de 1
m. Para corredores com mais de 10 m de comprimento é obrigatória à
ventilação e a sua largura igual ou maior que 1/10 do comprimento.
21) No sótão ou ático é permitida a iluminação e ventilação zenital.
22) Os sótãos, áticos e porões devem obedecer às condições exigidas para a
finalidade a que se destina.
23) Nas escadas em leque, a largura mínima do piso do degrau a 0,50 m do
bordo interno, deverá ser de 0,28 m. Sempre que o número de degraus
exceder de 15, ou o desnível vencido for maior que 2,80 m, deve ser
intercalado um patamar com profundidade mínima de 1 m.
24) Dimensões mínimas para habitação de interesse social: Quarto: tolerada área
mínima = 6 m²; Sala e cozinha agregadas: tolerada área total mínima de 8
m².
25) Observações gerais:
26) As linhas de iluminação e ventilação mínima referem-se à relação entre a
área da abertura e a área do piso.
27) Todas as dimensões são expressas em metros.
28) Todas as áreas são expressas em metros quadrados.
Art. 4º - O título da seção V, capítulo IV, das Edificações Gerais passa
a vigorar com a seguinte denominação “DAS PORTAS, PASSAGENS
OU CORREDORES E JANELAS”.
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MUNICÍPIO DE MANDAGUARI - Plano Diretor Municipal
Romualdo Batista
Prefeito Municipal
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