Tarabalho AP1 ÉTICA Na Advocacia - Aline Monteiro
Tarabalho AP1 ÉTICA Na Advocacia - Aline Monteiro
Tarabalho AP1 ÉTICA Na Advocacia - Aline Monteiro
QUESTIONÁRIO AP1
1) O advogado Gustavo foi regularmente constituído por certo cliente para defendê-lo em um
processo judicial no qual esse cliente é réu. Gustavo ofereceu contestação, e o processo segue
atualmente seu trâmite regular, não tendo sido, por ora, designada audiência de instrução e
julgamento. Todavia, por razões insuperáveis que o impedem de continuar exercendo o
mandato, Gustavo resolve renunciar. Em 12/02/2020, Geraldo fez a notificação válida da
renúncia. Três dias depois da notificação, o mandante constituiu novo advogado, substituindo-
o. Todo o ocorrido foi informado nos autos. Diante disso, responda: Gustavo deve continuar
representando o cliente pelos dez dias seguintes à renúncia? Argumente sua resposta.
Sim, houve violação. Segundo o art. 7º-A da Lei 8.906/94, Sobre o direito da
advogada gestante, na qual prevê o Estatuto que é direito da advogada gestante entrar nos tribunais
sem ter de passar pela revista através de detectores de metais ou aparelhos de raio-x. Há também
previsão de que a advogada grávida possui direito de reserva de vaga em garagens dos fóruns e
tribunais. O Estatuto ainda estipula que a profissional gestante terá preferência nas sustentações
orais, bem como na ordem das audiências realizadas a cada dia, bastando, para tanto, comprovar sua
condição gestacional.
4) O advogado Caetano dirigiu-se a uma Delegacia de Polícia para tentar obter cópia de autos
de inquérito no âmbito do qual seu cliente havia sido intimado para prestar esclarecimentos.
No entanto, a vista dos autos foi negada pela autoridade policial, ao fundamento de que os
autos estavam sob segredo de Justiça. Mesmo após Caetano ter apresentado procuração de
seu cliente, afirmou o Delegado que, uma vez que o juiz havia decretado sigilo nos autos, a
vista somente seria permitida com autorização judicial. Diante disso, responda: há violação a
prerrogativas? Argumente.
O advogado Caetano poderá ter acesso aos autos de inquéritos sob segredo de
Justiça, desde que esteja munido de procuração do investigado. É um direito de o advogado ter
acesso aos inquéritos e APFs, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade
competente, podendo retirar cópias (inclusive por meio eletrônico) e fazer apontamentos, sem
procuração. Contudo, quando sob sigilo, para ter acessos aos autos de investigação ou APFs, o
advogado deverá apresentar procuração (§ 10, do artigo 7°, do EOAB).