Atendimento Receituario Comunicado

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ORIENTAÇÕES SOBRE O ATENDIMENTO DE RECEITUÁRIOS

EMITIDOS POR MÉDICOS, CIRURGIÕES-DENTISTAS,


ENFERMEIROS, BIOMÉDICOS, NUTRICIONISTAS,
FARMACÊUTICOS E MÉDICOS VETERINÁRIOS.

O artigo 14 da Lei nº 13.021/2014 atribui ao farma- justificativa em duas vias, contendo os motivos da recu-
cêutico que atua em farmácias de qualquer natureza, a res- sa e a assinatura e identificação do farmacêutico e do com-
ponsabilidade pela análise técnica e legal dos receituários. prador. Uma via será entregue ao paciente e a outra ficará
Isto significa que o farmacêutico fica responsável por anali- arquivada na farmácia com uma cópia da receita.
sar se os receituários satisfazem as exigências da legislação Algumas instituições hospitalares e secretarias de
quanto a forma, conteúdo, legibilidade e também quanto a saúde possuem um formulário padronizado de comunica-
aspectos técnicos como contraindicações, dose, posologia, ção entre dispensador e prescritor. Um modelo é apresen-
tempo de tratamento e interações. tado a seguir.
Na análise do receituário, o farmacêutico deve con-
siderar, entre outras normas, o disposto no artigo 35 da Lei
nº 5991/1973: Nome da Instituição

Art. 35 - Somente será aviada a receita: Sr. Prescritor, esta receita está incompleta. Favor
a) que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e corrigir/completar:
de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema
de pesos e medidas oficiais; ( )Nome do paciente
b) que contiver o nome e o endereço residencial do pacien- ( )Nome do medicamento
te e, expressamente, o modo de usar a medicação; ( )Modo de usar
( )Receita rasurada
c) que contiver a data e a assinatura do profissional,
( )Assinatura do prescritor
endereço do consultório ou da residência, e o número de ( )Medicamento controlado
inscrição no respectivo Conselho profissional. ( )Duração do tratamento
Parágrafo único. O receituário de medicamentos entorpe- ( )Dosagem ou concentração
centes ou a estes equiparados e os demais sob regime de ( )Medicamento não padronizado
controle, de acordo com a sua classificação, obedecerá às ( )Receita ilegível
disposições da legislação federal específica. ( )Data de emissão

Quando o farmacêutico verificar que a prescrição Observações.:


contém informações divergentes das recomendadas em Data:
fontes de informação confiáveis e atualizadas e/ou nas bulas Nome do Farmacêutico:
dos produtos, ele deverá contatar o prescritor para solici- Número de registro no CRF:
tar confirmação e discutir as questões técnicas envolvidas.
Caso o contato seja infrutífero ou o farmacêutico entenda
Fonte: Adaptado de MARIN, N. et al. Assistência Farmacêutica para geren-
que há alto potencial de risco para o paciente, ele deverá tes municipais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde/Organização
Mundial da Saúde, 2003.
recusar-se a dispensar o medicamento e preencher uma
USO NÃO PREVISTO NA BULA a vida e a saúde do paciente, o cirurgião-dentista também
(USO OFF-LABEL): está autorizado a prescrever e aplicar medicamentos de ur-
gência.
São exemplos de medicamentos usados em odon-
A prescrição de medicamentos para indicações não
tologia: analgésicos opioides como codeína e tramadol,
aprovadas, ou ainda para faixas etárias, doses ou formas de
anti-inflamatórios inibidores seletivos da cicloxigenase-2
administração não previstas na bula não é proibida, entre-
como celecoxibe e etoricoxibe e fármacos utilizados no tra-
tanto deve ser realizada considerando-se as evidências cien-
tamento de dores crônicas na mandíbula ou face como ami-
tíficas disponíveis, as alternativas terapêuticas e a relação
triptilina, carbamazepina e gabapentina.
entre os riscos e os benefícios do uso. Orientamos que nes-
A Resolução CFO nº 176/2016 também autoriza a
tes casos o farmacêutico realize a dispensação somente após
utilização de toxina botulínica e preenchedores faciais pelo
explicar e ter a anuência do paciente ou comprador. Dúvidas
cirurgião-dentista para fins terapêuticos funcionais e/ou es-
devem ser resolvidas através de contato com o prescritor.
téticos, desde que dentro de sua área anatômica de atuação.
CARIMBO DE IDENTIFICAÇÃO DO RECEITAS EMITIDAS POR
PRESCRITOR: ENFERMEIROS:
O carimbo do prescritor não é necessário em recei- A Lei nº 7498/1986 estabelece que cabe ao enfer-
tas comuns desde que haja identificação legível e assinatu- meiro, como integrante da equipe de saúde, a prescrição de
ra, além das demais informações exigidas na legislação. Nas medicamentos estabelecidos em programas de saúde pú-
receitas de controle especial e nas notificações de receita o blica e em rotina aprovada pela instituição de saúde. Desta
carimbo também não é obrigatório quando os dados do forma, o enfermeiro está autorizado a prescrever medica-
profissional estiverem impressos no cabeçalho da receita ou mentos somente no âmbito da instituição e quando hou-
no campo do emitente, respectivamente. Caso o prescritor ver protocolos aprovados. Receitas de enfermeiros não
pertença a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, podem ser atendidas em farmácias particulares.
ele deverá identificar sua assinatura manualmente (desde De acordo com a Resolução COFEN nº 529/2016, o
que legível) ou com carimbo, sendo necessária também a enfermeiro especialista em estética pode realizar as técnicas
inscrição no conselho profissional. aprovadas no anexo da norma (ex: escleroterapia, intrader-
moterapia, alguns tipos de peelings) e será o responsável
RECEITAS EMITIDAS POR pela aquisição dos materiais para uso estético na instituição
CIRURGIÕES-DENTISTAS: de saúde.

De acordo com a Lei nº 5081/1966, compete ao RECEITAS EMITIDAS POR


cirurgião-dentista: a) prescrever e aplicar especialidades BIOMÉDICOS:
farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em odon-
tologia; b) aplicar anestesia local e truncular; c) empregar a A Resolução CFBM nº 241/2014 autoriza os bio-
analgesia e a hipnose, desde que comprovadamente habili- médicos habilitados em estética a prescreverem e admi-
tado, quando constituírem meios eficazes para o tratamen- nistrarem medicamentos utilizados nas técnicas estéticas
to; e d) prescrever e aplicar medicação de urgência no caso previstas na norma. Entre estas substâncias estão toxina
de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do botulínica, formulações de peelings químicos, enzimáticos e
paciente. biológicos e substâncias usadas em intradermoterapia.
No caso dos medicamentos sujeitos a controle
especial, a Portaria SVS/MS nº 344/1998 estabelece que as RECEITAS EMITIDAS POR
prescrições por cirurgiões-dentistas só poderão ser feitas NUTRICIONISTAS:
quando para uso odontológico.
Portanto, o cirurgião-dentista pode prescrever A Lei nº 8234/1991 autoriza o nutricionista a pres-
medicamentos, incluindo aqueles sujeitos a controle crever suplementos nutricionais necessários à complemen-
especial e antimicrobianos, desde que para uso odon- tação da dieta. De acordo com a Resolução CFN nº 390/2006,
tológico. Em casos de acidentes graves que comprometam a prescrição destas substâncias deve respeitar os limites de
Ingestão Diária Recomendável (IDR) previstos na Resolução
RDC nº 269/2005 da Anvisa. no mínimo, sete dias consecutivos. Deverá ser utilizado re-
A Resolução CFN nº 525/2013 (alterada pela Reso- cipiente âmbar ou qualquer outro que não permita contato
lução nº 556/2015) autoriza o nutricionista a adotar a fitote- com a luz, bem fechado, em lugar pouco iluminado, a tem-
rapia para complementar sua prescrição dietética somente peratura ambiente. Após o tempo de maceração verta a mis-
quando os produtos prescritos tiverem indicações de tura num filtro. Lave aos poucos o resíduo restante no filtro
com quantidade suficiente do líquido extrator de forma a
uso relacionadas ao seu campo de atuação. A prescrição
obter o volume inicial indicado na fórmula.
de plantas medicinais e chás é permitida a todos os nutri-
cionistas, enquanto a prescrição de medicamentos fitoterá-
INFUSÃO:
picos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações ma-
É a preparação que consiste em verter água fervente sobre a
gistrais de fitoterápicos só é permitida ao portador de título droga vegetal e, em seguida, tampar ou abafar o recipiente
de especialista em fitoterapia (esta regra passará a valer a por tempo determinado. Método indicado para partes de
partir de maio de 2018). A prescrição por nutricionistas não drogas vegetais de consistência menos rígida tais como fo-
inclui os produtos sujeitos a prescrição médica. lhas, flores, inflorescências e frutos, ou que contenham subs-
A prescrição de plantas medicinais ou drogas ve- tâncias ativas voláteis.
getais deverá conter todas as seguintes especificações: I)
nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular, II) Fonte: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília: Anvisa, 2011.
parte utilizada, III) forma de utilização e modo de preparo,
IV) posologia e modo de usar e V) tempo de uso. Além disso,
os únicos modos de preparo autorizados são: decocção,
RECEITAS EMITIDAS POR
maceração e infusão, não sendo admissível a prescrição
FARMACÊUTICOS:
sob forma de cápsulas, drágeas, pastilhas, xarope, spray,
nem a utilização quando submetidas a outros meios de
As Resoluções CFF nº 585 e 586/2013 autorizam o
extração como extrato, tintura, alcoolatura ou óleo, nem
farmacêutico a prescrever medicamentos isentos de pres-
como fitoterápicos ou em preparações magistrais.
crição e, sob circunstâncias excepcionais, medicamentos
A prescrição de fitoterápicos e preparações magis-
sujeitos a prescrição. Neste último caso, são necessários:
trais (ambos isentos de prescrição) pelo detentor do título
I) diagnóstico prévio, II) reconhecimento pelo CRF de título
de especialista em fitoterapia deverá conter, sempre que dis-
de especialista na área clínica e III) previsão em programas,
ponível na literatura científica, a padronização do marcador
protocolos, diretrizes ou normas técnicas aprovados para
da parte da planta prescrita, a forma ou meio de extração
uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da for-
e a forma farmacêutica (exclusivamente para uso oral). Não
malização de acordos de colaboração com outros prescrito-
é permitida a prescrição de substâncias ativas isoladas,
res ou instituições de saúde.
mesmo as de origem vegetal, nem associadas a vitami-
A leitura da Resolução CFF nº 586/2013 leva a crer
nas, minerais, aminoácidos ou quaisquer outros compo-
que a intenção da norma foi regulamentar práticas que
nentes.
ocorrem no âmbito das secretarias de saúde e dos hospitais,
em que em certas situações o farmacêutico prescreve para
DEFINIÇÕES pacientes que já utilizam medicamentos para doenças crô-
nicas não transmissíveis. Apesar de possível, a prescrição de
DECOCÇÃO: medicamentos tarjados na farmácia comunitária e em con-
É a preparação que consiste na ebulição da droga vegetal sultórios farmacêuticos autônomos provavelmente não será
em água potável por tempo determinado. Método indica- tão comum, já que depende de diagnóstico e da formaliza-
do para partes de drogas vegetais com consistência rígida, ção de acordos com outros profissionais.
tais como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas Na área de saúde estética, cabe ao farmacêutico Res-
coriáceas. ponsável Técnico pelo estabelecimento adquirir toxina botu-
línica, formulações utilizadas em peelings e outras necessá-
MACERAÇÃO: rias à realização dos procedimentos previstos nas Resoluções
É o processo que consiste em manter a droga, convenien-
CFF nº 616/2015 (alterada pela Resolução CFF nº 645/2017) e
temente pulverizada, nas proporções indicadas na fórmula,
em contato com o líquido extrator, com agitação diária, no
nº 573/2013. Nos casos excepcionais mencionados no item
5.10 da Resolução RDC nº 67/2007 da ANVISA, o estabele-
cimento de saúde estética poderá contratar farmácias com
manipulação para o fornecimento de preparações magistrais LEGISLAÇÃO EMENTA
ou oficinais para uso exclusivamente no estabelecimento.
A lista com os nomes dos farmacêuticos habilitados Aprova o Regulamento Técnico para
em Estética que podem requisitar a compra dos insumos Portaria SVS/MS Suplementos Vitamínicos e ou de
nº 32/1998 Minerais, constante do anexo desta
necessários aos procedimentos estéticos está disponível em
Portaria.
www.crf-pr.org.br/transparencia, opção “Serviço de Informa-
ção ao Cidadão”, “Farmacêuticos habilitados por área”. Regulamento que estabelece nor-
Não é permitida ao farmacêutico habilitado em es- Portaria SVS/MS mas para Níveis de Dosagens Di-
nº 40/1998 árias de Vitaminas e Minerais em
tética a prescrição de medicamentos sujeitos a receita para
Medicamentos.
uso pelo paciente fora da clínica, exceto se satisfeitas as exi-
gências previstas na Resolução CFF nº 586/2013. Regulamento técnico sobre a in-
Resolução RDC Anvisa nº gestão diária recomendada (IDR) de
269/2005 proteína, vitaminas e minerais.
RECEITAS EMITIDAS POR
MÉDICOS VETERINÁRIOS: Dispõe sobre Boas Práticas de Mani-
Resolução RDC Anvisa nº pulação de Preparações Magistrais
Médicos veterinários podem prescrever medica- 67/2007 e Oficinais para uso humano em
mentos, inclusive os sujeitos a controle especial, apenas farmácias.
para uso em animais. No caso de prescrições veterinárias, a
Dispõe sobre os limites de potência
Receita de Controle Especial ou Notificação de Receita deve Instrução Normativa
para registro e notificação de medi-
conter o nome e o endereço completo do proprietário e a Anvisa nº 5/2007
camentos dinamizados.
identificação do animal.
Publica a "Lista de medicamentos
fitoterápicos de registro simplifica-
RECEITAS EMITIDAS POR MÉDICOS: Instrução Normativa
do" e a "Lista de produtos tradicio-
Anvisa nº 2/2014
nais fitoterápicos de registro simpli-
De maneira geral, médicos podem prescrever me- ficado".
dicamentos mesmo em áreas nas quais não sejam especia-
listas. Por exemplo, não é necessário que um médico seja RECEITAS DE PRODUTOS ISENTOS DE
psiquiatra para prescrever um antidepressivo.
PRESCRIÇÃO EMITIDAS POR PROFISSIONAIS
NÃO HABILITADOS:
AUTOPRESCRIÇÃO:
Caso o farmacêutico receba uma receita contendo
A legislação não proíbe a um profissional habilita-
um produto isento de prescrição emitida por um profissio-
do a prescrição de medicamentos (incluindo os sujeitos a
nal não habilitado, recomendamos que ele analise a perti-
controle especial) para si próprio, desde que dentro da sua
nência da prescrição e se responsabilize pela dispensação.
área de atuação. Caso sejam constatados abusos ou práticas
antiéticas o farmacêutico deverá denunciar o prescritor às
autoridades. Novembro/2017

PRODUTOS QUE NÃO NECESSITAM


DE PRESCRIÇÃO:
Arnaldo Zubioli
Não há na legislação uma lista positiva de produtos Presidente CRF-PR
que não necessitam de prescrição, o que dificulta o traba-
lho do farmacêutico e dos outros profissionais da saúde. A
maioria das normas é voltada para a fabricação de medi-
camentos pela indústria, sendo as principais a Resolução
RDC nº 98/2016 e a Instrução Normativa nº 11/2016. Outras
Jackson C. Rapkiewicz
legislações relacionadas estão listadas a seguir.
Gerente Técnico - Científico
QUADRO RESUMIDO

MEDICAMENTOS QUE ESTÁ ATUAÇÃO NA ÁREA


PROFISSIONAL
AUTORIZADO A PRESCREVER ESTÉTICA
Apesar de a estética não ser considerada uma es-
Qualquer tipo de medicamento, mesmo que não seja
Médico pecialidade médica, os profissionais estão habilita-
de sua especialidade.
dos a prescrever qualquer medicamento.

• Medicamentos de uso interno e externo desde que


indicados em odontologia, incluindo controlados e Cirurgiões-Dentistas podem prescrever e adminis-
antimicrobianos; trar toxina botulínica e preenchedores faciais para
Cirurgião-Dentista
• Medicamentos de urgência em caso de acidentes gra- fins terapêuticos funcionais e/ou estéticos, desde
ves que comprometam a vida e a saúde do paciente. que dentro de sua área anatômica de atuação.

• Medicamentos previstos em protocolos


institucionais; Enfermeiros especialistas em estética podem ad-
Enfermeiro • O atendimento poderá ocorrer somente dentro da quirir os insumos necessários à realização das téc-
instituição. nicas previstas na Resolução COFEN nº 529/2016.

Farmacêuticos habilitados em estética podem ad-


quirir e administrar as seguintes substâncias: agen-
• Produtos que não necessitam de prescrição
tes eutróficos; agentes venotônicos; biológicos (ex:
como medicamentos sem tarja, fórmulas oficinais,
toxina botulínica tipo A, fatores de crescimento);
suplementos alimentares, alguns fitoterápicos, alguns
vitaminas; aminoácidos; minerais; fitoterápicos;
medicamentos dinamizados;
peelings químicos, enzimáticos e biológicos, in-
Farmacêutico • Medicamentos tarjados desde que haja diagnóstico
cluindo a tretinoína; solução hipertônica de glico-
prévio, reconhecimento de título de especialista na
se 50% e 75% (uso exclusivo em procedimentos
área clínica e previsão em protocolos ou acordos de
para telangiectasias); preenchedores dérmicos ab-
colaboração.
sorvíveis; agentes lipolíticos (ex: desoxicolato de
sódio, lipossomas de girassol e outros); fios lifting
absorvíveis.
• Apenas produtos isentos de prescrição e indicados
em nutrição, como:
• Suplementos nutricionais, desde que
respeitados os valores
definidos como IDR (Ingestão Diária
Recomendada); Nutricionistas não possuem norma específica para
Nutricionista
• Fitoterápicos nas diversas formas farmacêuticas (a atuação na área.
partir de maio de 2018 apenas os especialistas em
fitoterapia poderão prescrever fitoterápicos);
• Plantas medicinais e drogas vegetais somente nas
formas de decocção, maceração e infusão.

Biomédicos habilitados em estética podem


prescrever e administrar substâncias utilizadas nas
Biomédico Não está autorizado a prescrever medicamentos.
técnicas estéticas previstas na Resolução CFBM
nº 241/2014.
Medicamentos, incluindo controlados, desde que para Médicos Veterinários podem prescrever
Médico Veterinário
uso em animais. medicamentos para uso em animais
REFERÊNCIAS:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. 1. ed. Brasília:
Anvisa, 2011.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 5, de 11 de abril de 2007. Dispõe sobre os limites de
potência para registro e notificação de medicamentos dinamizados. Diário Oficial da União, Brasília, 13 abr. 07.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 2, de 13 de maio de 2014. Publica a “Lista de medica-
mentos fitoterápicos de registro simplificado” e a “lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado”. Diário
Oficial da União, Brasília, 14 mai. 14.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 11, de 29 de setembro de 2016. Dispõe sobre a lista
de medicamentos isentos de prescrição. Diário Oficial da União, Brasília, 29 set. 16.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 269, de 22 de setembro de 2005. Regulamento Técnico
sobre a Ingestão Diária Recomendada (IDR) de proteína, vitaminas e minerais. Diário Oficial da União, Brasília, 23 set. 05.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de
Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Diário Oficial da União, Brasília, 9 out. 07.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 98, de 1º de agosto de 2016. Dispõe sobre os critérios e
procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos de prescrição e o reenquadramento como medica-
mentos sob prescrição, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 ago. 16.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Uso off label de medicamentos. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.
br>. Acesso em 10 out. 17.

BRASIL. Conselho Federal de Biomedicina. Resolução nº 241 de 29 de maio de 2014. Dispõe sobre atos do profissional bio-
médico com habilitação em biomedicina estética e regulamenta a prescrição por este profissional para fins estéticos. Diário
Oficial da União, Brasília, 9 jul. 14.

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 529 de 9 de novembro de 2016. Normatiza a atuação do Enfermeiro
na área de Estética. Diário Oficial da União, Brasília, 11 nov. 16.

BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 357 de 20 de abril de 2001. Aprova o regulamento técnico das Boas Prá-
ticas de Farmácia. Diário Oficial da União, Brasília, 21 abr. 2001.

BRASIL. Conselho Federal De Farmácia. Resolução nº 573, de 22 de maio de 2013. Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico
no exercício da saúde estética e da responsabilidade técnica por estabelecimentos que executam atividades afins. Diário
Oficial da União, Brasília, 24 mai. 2013.

BRASIL. Conselho Federal De Farmácia. Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do
farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 set. 2013.

BRASIL. Conselho Federal De Farmácia. Resolução nº 586, de 29 de agosto de 2013. Regula a prescrição farmacêutica e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 set. 2013.
BRASIL. Conselho Federal De Farmácia. Resolução nº 616, de 25 de novembro de 2015. Define os requisitos técnicos para
o exercício do farmacêutico no âmbito da saúde estética, ampliando o rol das técnicas de natureza estética e recursos te-
rapêuticos utilizados pelo farmacêutico em estabelecimentos de saúde estética. Diário Oficial da União, Brasília, 27 nov.
2015.

BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução nº 525 de 25 de junho de 2013. Regulamenta a prática da Fitotera-
pia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competências para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais e
chás medicinais, medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações magistrais de fitoterápicos
como complemento da prescrição dietética e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 jun. 2013.

BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Resolução nº 176 de 6 de setembro de 2016. Revoga as Resoluções CFO-
112/2011, 145/2014 e 146/2014, referentes à utilização da toxina botulínica e preenchedores faciais, e aprova outra em
substituição. Diário Oficial da União, Brasília, 23 set. 16.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 5081, de 24 de agosto de 1966. Regula o Exercício da Odontologia. Diário Oficial
da União, Brasília, 26 ago. 1966.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 5991 de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio
de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,
19 dez. 1973.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 7498 de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da en-
fermagem, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 jun. 1986.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8234 de 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de Nutricionista e de-
termina outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 18 set. 1991.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 13021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das ativi-
dades farmacêuticas. Diário Oficial da União, Brasília, 11 ago. 2014.

BRASIL. Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Portaria nº 32 de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regula-
mento Técnico para Suplementos Vitamínicos e ou de Minerais, constante do anexo desta Portaria. Diário Oficial da União,
Brasília, 15 jan. 1998.

BRASIL. Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Portaria nº 40 de 13 de janeiro de 1998. Regulamento que
estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em Medicamentos. Diário Oficial da União,
Brasília, 13 jan. 1998.

BRASIL. Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Portaria nº 344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regu-
lamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da União, Brasília, 1º fev.
1999.

MARIN, N. et al. Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde/
Organização Mundial da Saúde, 2003.

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