M2 - T01 - Administração de Recursos Humanos I
M2 - T01 - Administração de Recursos Humanos I
M2 - T01 - Administração de Recursos Humanos I
Administração
de Recursos
Humanos I
(4 créditos – 80 horas)
Autor:
Ivanir Casagranda
CASAGRANDA, Ivanir.
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO
Este material foi elaborado pelo professor conteudista sob a orientação da equipe
multidisciplinar da UCDB Virtual, com o objetivo de lhe fornecer um subsídio didático que
norteie os conteúdos trabalhados nesta disciplina e que compõe o Projeto Pedagógico do seu
curso.
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Objetivo Geral
Apresentar aos alunos diversos conceitos relacionados à administração de recursos
humanos. Discorrer sobre a importância de realizar um planejamento de recursos humanos.
Descrever como deve ser realizado o processo de recrutamentos, seleção e treinamento de
pessoas. Esclarecer o papel da ética nos negócios e como é o processo de socialização
organizacional, entre outros diversos assuntos relacionados às pessoas nas organizações.
Sumário
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7.2 Socialização organizacional e as pessoas .................................................................. 50
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 59
EXERCÍCIOS E ATIVIDADES ................................................................................ 60
Avaliação
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Assim, se um aluno tirar 6 na Média Semestral e tiver 5 no Exame Final: MF = 6 + 5
/ 2 = 5,5 (Aprovado).
O quadro abaixo visa ajudá-lo a se organizar na realização das atividades. Faça seu
cronograma e tenha um controle de suas atividades:
* Coloque na segunda coluna o prazo em que deve ser enviada a atividade (consulte o
calendário disponível no ambiente virtual de aprendizagem).
** Coloque na terceira coluna o dia em que você enviou a atividade.
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BOAS VINDAS
A cada dia cresce a necessidade das empresas por pessoas que façam a diferença no
mundo dos negócios e para que as pessoas possam ocupar posições de destaque nas
organizações é fundamental que estejam preparadas, assim, este material foi elaborado
especialmente para você que quer ter este diferencial competitivo.
Portanto, este material foi preparado especialmente para que você possa adquirir um
amplo conhecimento voltado à administração dos recursos humanos e possa utilizá-lo e
aplicá-lo quando o assunto são as pessoas na administração
Aproveite ao máximo o material, leia e pesquise cada vez mais, uma vez que o
dinamismo da administração exige a constante renovação dos conceitos. Faça as atividades
dentro dos prazos e participe dos fóruns de debate. Agindo assim, sem dúvida melhorará
ainda mais sua qualificação profissional.
Bons estudos!!!!
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Pré-teste
A finalidade deste pré-teste é fazer um diagnóstico quanto aos
conhecimentos prévios que você já tem sobre os assuntos que serão desenvolvidos
nesta disciplina. Não fique preocupado com a nota, pois não será avaliado.
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UNIDADE 1
Fonte: http://migre.me/5XOhQ
Os Recursos Humanos têm importância até mesmo para as pessoas que ainda não
ingressaram no mercado de trabalho, pois para qualquer atividade exercida durante a vida é
necessário que as capacidades de cada uma das pessoas envolvidas sejam aproveitadas para
o melhor resultado de um processo.
A favor de uma jornada de 8 horas, ocorreu nos Estados Unidos um confronto entre
trabalhadores e empregadores. Este aconteceu nos primeiros dias do mês de maio de 1886,
tendo como seu resultado oito mortes. Após o incidente, a data de 1° de Maio foi escolhida
como o Dia Internacional do Trabalho, pois representava uma das grandes conquistas dos
trabalhadores.
Com isso, Taylor propôs uma sequência de métodos científicos que resumiam essa
observação e mensuração do trabalho:
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Remunerar com salários maiores os trabalhadores que cumprissem a
expectativa de produção.
Já Henry Ford teve seu destaque na vertente das máquinas e em especial nas suas
invenções de automotores, que ele vendia e assim conseguia mais dinheiro para novas
experiências. Após anos nesse estilo de vida, Ford teve a oportunidade de estar à frente de
sua própria empresa, a Ford Motor Company, e assim lançou o Ford modelo T que seria o
grande promissor da sua carreira automobilística e o principal fator de obtenção da sua
fortuna.
Um pouco depois desse momento, outro grande estudioso, Elton Mayo, teve destaque.
Este participou de muitos trabalhos de campo e como psicólogo desenvolveu a Teoria das
Relações Humanas ou Abordagem Humanística à Administração. Esta abordagem se opunha
a uma anterior conhecida como Teoria Clássica, sistematizada pelo estudioso francês Henri
Fayol e seguida pela maioria das empresas na época.
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Diferentemente das gerações anteriores, que podiam apenas aprender na
prática, o trabalhador do conhecimento precisa de educação formal;
O trabalhador do conhecimento é altamente especializado e, por isso, precisa
trabalhar em uma organização, visto que “o conhecimento especializado em si
não gera desempenho”; por exemplo: para que um cirurgião seja eficiente, é
preciso que antes outro especialista tenha feito um diagnóstico adequado;
O trabalhador do conhecimento pode ter acesso à organização como consultor
ou prestador de serviços, mas um grande número de trabalhadores do
conhecimento será empregado.
Contudo, esse empregado da sociedade do conhecimento tinha significado diferente
do que tinha antes, uma vez que na sociedade industrial o mesmo não detinha o meio de
produção, precisando mais da organização que a organização dele. Agora, o que ocorre é o
oposto, o trabalhador detém o meio de produção, ou seja, seu conhecimento.
Esta visão de Drucker está também associada com a última abordagem administrativa,
a abordagem neoclássica, que veio ganhando desdobramentos ao longo dos anos e continua
sendo a mais utilizada.
Chiavenato (2006) diz que os neoclássicos não formam uma escola bem definida,
apenas compartilham pontos de vista. A seguir são apresentados os principais aspectos da
abordagem neoclássica:
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Ênfase nos objetivos e nos resultados: o foco da administração muda de
“como” produzir para “por que” e “para que” produzir.
Ecletismo: em vez de romper com as outras abordagens, a abordagem
neoclássica aproveita as melhores ideias de cada uma delas.
Visto isso, a seguir na tabela 1 encontra-se o resumo das abordagens da administração
juntamente com suas épocas de vigência, características e como era sua visão dos recursos
humanos.
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1.2 Evolução histórica no Brasil
Os Recursos Humanos no Brasil tiveram seu início em uma época muito difícil,
marcante através da abolição da escravatura em 1888, sua evolução sempre está ligada aos
acontecimentos históricos mundiais, porém com um atraso relevante. Tonelli (2002) divide os
períodos do desenvolvimento histórico do RH no Brasil e no mundo em quatro períodos: 1)
do final do século XIX até a Primeira Guerra Mundial; 2) o período entre as duas guerras
mundiais; 3) da Segunda Guerra Mundial até os anos 1980 e, 4) de 1990 até hoje.
Vizioli (2001) apresenta um resumo do desenvolvimento histórico dos recursos
humanos no Brasil durante esses períodos.
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UNIDADE 2
Fonte: http://migre.me/62kyU
Não há pessoas perfeitas nem empresas perfeitas, o que deve haver é o encaixe entre
esses dois fatores, ou seja, ter a pessoa certa, no local certo dentro da organização. Para
isso, baseado no planejamento da empresa, faz-se o planejamento da equipe, sendo que o
mesmo não acaba, pois, a empresa muda e suas necessidades pelas pessoas também mudam.
O planejamento dos Recursos Humanos da empresa deve sempre ser feito em conexão
com o seu planejamento estratégico. Segundo Lacombe (2005), caso isso não aconteça,
diversos recursos importantes podem ser desperdiçados, tais como: pessoas contratadas que
não se encaixam nos programas da empresa, equipes em grande número ou pouco
qualificadas, planejamento de treinamentos desnecessários e falta de treinamentos realmente
necessários, falta de motivação e perda de talentos.
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Quando nos referimos ao planejamento estratégico da empresa estamos falando das
metas que são traçadas e de todos os meios que serão utilizados para que se chegue a essas
metas com o sucesso planejado. Sendo assim, ainda segundo Lacombe (2005), o
planejamento responde à pergunta: “Qual é o nosso negócio e como ele deveria ser?”. O
propósito do planejamento é influenciar interna e externamente os ambientes que circundam
a empresa para assegurar o desenvolvimento da organização de acordo com o que foi
planejado.
O diagnóstico empresarial depende mais de perguntas que serão feitas do que das
respostas que serão dadas a elas. Ou seja, há perguntas que devem ser feitas para que haja
um melhor entendimento do que realmente vem ocorrendo dentro da organização. Com isso,
Lacombe (2005) enfatiza algumas dessas perguntas necessárias para fazer um diagnóstico
bem apurado. O autor ressalta, ainda, que as perguntas mudam de empresa para empresa e
que cabe à pessoa responsável pela análise selecionar as que são mais válidas ou importantes.
2. Como poderia ser definido o ramo de negócio da empresa? É fácil entrar e sair dele?
Como você imagina o futuro desse ramo de negócio?
3. Qual é a estratégia da empresa? O que ela faz para se distinguir dos seus competidores?
A estratégia está bem divulgada entre o pessoal da empresa?
4. O ambiente em que atua a empresa é complexo e difícil de entender? Os dirigentes
estão cientes disso?
5. O mercado em que atua a empresa está crescendo? Saturado? Declinando?
6. Quem é quem no topo da organização? Na sua opinião, quais as características de cada
um? Quais os principais detentores de poder e liderança?
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7. Já foram criadas equipes para recomendar a melhor forma de aproveitar os pontos
fortes e oportunidades?
8. Já foram criadas equipes para estudar e recomendar soluções a respeito dos pontos
fracos? Quais são as principais ameaças para a empresa?
9. De modo geral, como é feita a coordenação entre as diversas áreas da empresa?
10. Existe um planejamento de recursos humanos?
Fonte: Adaptado de Lacombe (2005)
Após o diagnóstico ser apurado, é necessário definir o cenário que essa empresa
pretende atingir através do diagnóstico anteriormente definido, bem como as estratégias que
serão utilizadas para viabilizá-lo.
Lacombe (2005) comentou que o cenário empresarial precisa ser bem detalhado e ter
grande abrangência, devendo incluir a análise dos produtos, áreas geográficas a serem
atendidas, funções desempenhadas pela empresa, a forma de relacionamento com o cliente
que será empregada, bem como seus fornecedores, empregados e acionistas.
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pessoas na organização estejam preparadas para tomarem decisões certas, uma vez que
essas decisões têm impacto nos negócios da empresa.
Lacombe (2005) diz que esse planejamento “consiste em usar os recursos disponíveis
da melhor forma possível e em resolver os problemas sem considerar se o que está sendo
feito é o que deveria ser feito”. O mesmo autor compara, ainda, o planejamento estratégico
e o planejamento operacional, destacando suas diferenças de execução.
Pode ter fortes impactos na empresa Não costuma causar fortes impactos
Fonte: Adaptado de Lacombe (2005)
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informadas sobre a satisfação com as pessoas e se estão realizando as tarefas que se espera
que sejam executadas.
Fonte: http://migre.me/60wo2
Lacombe (2005) ressalta que essas avaliações sempre deverão existir, são subjetivas
e, em sua maioria, há alguma distorção. Porém, quando é possível obter essa avaliação
através de um programa formal dentro da organização essa chance de distorção e
subjetividade diminui significativamente.
Ainda segundo Lacombe (2005), há diversos mitos que ocorrem quando falamos sobre
avaliação dentro de uma empresa. O quadro a seguir apresenta os mitos da avaliação e os
explica para melhor entendimento da realidade empresarial no que diz respeito às avaliações
internas.
A alta administração está muito ocupada com outras prioridades para fazer
Mito
avaliações.
Não há nada tão prioritário quanto conhecer as pessoas e saber como elas estão
Realidade exercendo suas funções. As biografias dos executivos mais bem-sucedidos mostram
Empresarial como eles se preocupam em conhecer o pessoal que trabalha na empresa.
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A falta de feedback deixa as pessoas na ignorância a respeito de como está o seu
Realidade desempenho, o que se espera delas e o que devem fazer para melhorar.
Empresarial
Uma avaliação abrangente de um alto executivo não pode ser obtida por
Mito meio de um sistema estruturado.
Um sistema estruturado não invalida, e sim complementa a intuição e o julgamento
pessoal, ambos são necessários para se conhecer bem um alto executivo. Se não
Realidade houver um sistema estruturado que todos levem a sério, os executivos ficam sem
Empresarial uma referência a respeito do seu desempenho.
Além dos mitos mais comuns dentro do processo de avaliação, é oportuno comentar
os erros e distorções que mais acontecem nas avaliações e que podem levar a um grande
comprometimento nos resultados, levando-se muitas vezes à tomada de decisões que podem
ser desnecessárias e não condizentes com o objetivo principal da empresa.
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Fatos recentes: Dentro do período da avaliação é muito comum que os
colaboradores avaliados se atentem mais a fatos ocorridos recentemente, não
dando a devida importância a outros acontecimentos que se deram há mais
tempo, porém ainda dentro do tempo determinado para ocorrer a avaliação.
Com isso, há notórias distorções que prejudicam o resultado final da avaliação.
Nível de conhecimento dos avaliadores: Outro erro comum é utilizar
avaliadores que não têm formação para tal atividade e que estão
despreparados. Essa atitude causa supervalorização de informações
desnecessárias e esquecimento de informações relevantes para as conclusões
da avaliação, bem como a distorção das informações adquiridas. É preciso que
o avaliador saiba exatamente para qual finalidade está executando a avaliação
em determinada organização, pois é comum interpretações erradas da
finalidade da avaliação e tal distorção pode acarretar na não conclusão da
mesma, além de não ser possível chegar ao objetivo de melhoria do
desempenho interno.
Comparação entre dois avaliados: Por fim, um último erro que pode ser
cometido é a comparação entre dois avaliados, ou seja, determinados
avaliados por serem mais simpáticos ou terem melhor desenvoltura podem ter
uma melhor avaliação, prejudicando outros colaboradores que desempenham
bem seu papel dentro da empresa, porém não têm as mesmas atitudes
desenvoltas.
Portanto, fica difícil, às vezes, que as empresas entendam que a avaliação é apenas
uma ferramenta de ajuda na tomada de decisões e no seu planejamento, o que ocorre é que
erroneamente os executivos creem que apenas necessitam das avaliações para saber como
as atividades estão sendo executadas e não recordam que, além disso, ainda precisam
executar ações de forma a corrigir os erros apontados e, então, apostar na melhoria.
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Antes de continuar seu estudo, realize o Exercício 2.
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UNIDADE 3
RECRUTAMENTO DE PESSOAS
OBJETIVO DA UNIDADE: Esclarecer como ocorre o processo de recrutamento e
mostrar sua importância na retenção de novos talentos. Destacar como deve ocorrer o
processo de recrutamento na organização.
"Toda empresa precisa de gente que erra, que não tem medo
de errar e que aprenda com o erro." Bill Gates
Fonte: http://migre.me/62kVT
Fonte: http://migre.me/60wqJ
Como se vê, o recrutamento é uma das medidas utilizadas pelas empresas para suprir
suas necessidades de pessoal. Com isso, elas encontram alternativas para atingirem seus
objetivos e buscam uma estrutura social interna qualificada de acordo com o que cada cargo
e setor precisa através da mão de obra ideal para o desempenho das funções.
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vez que acreditam que têm maior conhecimento sobre algumas atividades que são muito
técnicas e facilitaria o recrutamento das pessoas com essas especificidades.
Araujo (2008) destaca que há quatro perguntas que a unidade responsável pelo
recrutamento deve responder antes de iniciar o processo:
Logo, a empresa deve conhecer bem os candidatos às vagas oferecidas, assim como
os candidatos devem conhecer bem a empresa na qual almejam trabalhar. As informações
trocadas precisam sempre ser claras, objetivas e sem ambiguidades para que as duas partes
possam aproveitar das mesmas e tirar conclusões sem interferências.
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Marras (2009) comenta que a Requisição de Pessoal é um documento de uso interno
da empresa e que dependendo do motivo ou da necessidade de realizar o processo de
recrutamento de pessoas, passa por alguns níveis gerenciais a fim de obter aprovação. Nessas
aprovações gerenciais são avaliadas a necessidade de realizar o processo de recrutamento, a
urgência ou mesmo a disponibilidade orçamentária.
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Outras organizações mais modernas utilizam-se da internet para facilitar essa
comunicação com seu funcionário. Estas disponibilizam por e-mail ou sistema integrado da
empresa todas as vagas e algumas até trazem a possibilidade de que um formulário seja
preenchido com a candidatura e já seja enviado para o departamento de pessoal.
Recrutamento Interno
Disponibilidade de investimento
para outras atividades
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papel. Essa vantagem desencadeia também uma economia de recursos, que podem ser
empregados em outras atividades de gestão.
Além desses fatores, vale citar que essa maneira de realizar o processo de
recrutamento traz maiores motivações aos trabalhadores, ou seja, eles se sentem
incentivados a serem cada vez melhores dentro de seu setor e da sua atividade, uma vez que
vislumbram a possibilidade de crescimento ou de mudança.
O mesmo ocorre com o relacionamento das pessoas, uma vez que poderá haver
desentendimentos e conflitos de relação. Pessoas que já estão trabalhando dentro da empresa
podem já ter algum tipo de conflito por motivos diversos e quando colocadas mais próximas
e, em alguns casos, mais distantes por conta de remanejamentos e promoções, podem
desencadear conflitos pessoais, prejudicando não só sua própria imagem, mas também o
clima organizacional.
Quando nos referimos a “Head Hunters”, estamos fazendo uma referência aos
“Caçadores de Cabeça” como a tradução literal do termo. Os Head Hunters são profissionais
que agem à procura de novos talentos para o topo da pirâmide organizacional, como a
presidência ou diretoria ou, em algumas situações, na busca por profissionais muito difíceis
de serem recrutados, como por exemplo, profissionais especialistas em determinadas áreas,
como o mercado internacional, fusões e aquisições de empresas, mercado financeiro, entre
outras.
Fonte: http://migre.me/60LEe
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O método de recrutamento externo utilizado pelas empresas pode trazer vantagens
como a renovação de pessoas da organização, distância de conflitos de relacionamento já
existentes e ausência de protecionismo, porém se limita à necessidade de maior investimento
requerido para o processo e também pode trazer certa insegurança por parte da empresa em
relação às pessoas que serão contratadas, além de que se trata de um processo mais
demorado que o processo de recrutamento interno.
Suas limitações estão também no mesmo nível dos processos de recrutamento interno
e externo, como por exemplo: volume de investimento necessário de maior magnitude,
demora no processo, possível insegurança em relação às novas pessoas que farão parte do
quadro funcional e, em alguns casos, a desmotivação das pessoas da organização.
Agora vamos ler o artigo “À procura. Mas de quem?” e após isso participe do fórum
para debater o assunto abordado nesta unidade e no artigo.
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UNIDADE 4
SELEÇÃO DE PESSOAS
OBJETIVO DA UNIDADE: Destacar a importância do processo de seleção para
contratações de pessoas de forma a suprir as necessidades da empresa. Apresentar como
deverá ser realizada a seleção de pessoas para ocupar as vagas ofertadas pela organização.
Fonte: http://migre.me/62l8M
Araujo (2008) descreve que, para que o processo de seleção seja bem realizado, são
necessários seis passos: entrevista preliminar, aplicação de testes psicológicos, dinâmica de
grupo, finalização, seleção e recolocação. Já Marras (2009) afirma que são necessários
somente dois instrumentos: entrevista de seleção e testes diversos de aferição. Em teoria, os
dois estudos têm a mesma base e trazem ideias e esquemas muito parecidos, portanto, nesse
material utilizaremos os conceitos do segundo autor.
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De acordo com Marras (2009), as entrevistas de seleção têm como objetivo coletar o
maior número de dados de informações sobre o candidato à vaga.
Tempos atrás as entrevistas eram consideradas ferramentas
acessórias à seleção, sendo os testes psicológicos considerados
ferramentas de maior importância. Porém, com o passar dos anos,
essa situação se inverteu e as entrevistas são peça-chave para
selecionar ou não um candidato.
Fonte: http://migre.me/60MB1
Análise
Apresentação Preparo Coleta de Dados
comportamental
Aplicação de Concessão de
Laudo Final Análise global informações
testes
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iniciam o caminho até a sua contratação, e é aí que a imagem dos mesmos é colocada à
apreciação para o mercado de trabalho.
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essa finalidade, não devendo causar grandes expectativas no candidato. O quadro a seguir,
apresenta um modelo de dados a serem coletados durante o processo de entrevista.
A próxima fase diz respeito à concessão de informações, uma vez que se trata do
momento no qual o entrevistador aproveita para passar ao candidato algumas informações
sobre a empresa que o está selecionando, como os pontos fortes da organização e algumas
dificuldades que ainda precisam ser superadas, além de informações sobre quem é o gerente
superior do cargo que ele deseja ocupar dentro da organização.
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Em seguida há a aplicação de testes, utilizados como instrumentos acessórios à
entrevista de seleção. Existem vários tipos de testes e é de competência do entrevistador
decidir quais serão aplicados ou não. Quanto à finalidade e aos tipos de teste que podem ser
aplicados no processo de entrevista, Marras (2009) descreve quatro tipos:
Teste prático
Teste situacional
Teste psicológico
Teste grafológico
O teste chamado de prático é aquele que avalia um determinado conhecimento ou
prática de uma atividade de trabalho que o candidato deverá exercer. Inicialmente esse tipo
de teste era utilizado para avaliar candidatos a vagas onde o salário seria pago por hora de
serviços realizados, entretanto também passou a ser utilizado para todos os outros cargos,
como garantia de que o futuro funcionário seria capaz de exercer tal função.
Já o teste situacional tem como objetivo avaliar como os candidatos se portam nas
diversas situações do cotidiano. Em empresas mais modernas, são utilizados programas
virtuais para colocar o candidato frente a frente com essas situações para que possam ser
verificadas suas reações e eficácia na tomada de decisões.
O último tipo de teste que pode ser aplicado é o teste grafológico. Nele utiliza-se a
grafia pessoal do candidato, ou seja, dependendo da maneira que ele tem o costume de
escrever podem ser retiradas diversas informações e conclusões. Para tal, pede-se ao
candidato que escreva em uma folha de papel em branco várias linhas de um texto e, a partir
deste, são tiradas as conclusões. Para a avaliação desse tipo de teste é necessário que o
entrevistador tenha o domínio de como realizar a análise grafológica ou recorrer a um
profissional que tenha o conhecimento de análise.
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chegam até a terceirizar esse tipo de trabalho, uma vez que é preciso contato com empresas
de cadastros nacionais, como os de crédito, judicial, entre outros.
Por fim, faz-se o laudo final da seleção. Ele representa o resumo de todo o processo
e é emitido um parecer final com todos os candidatos, seus perfis completos e posicionamento
dentro da seleção. Com essas informações em mãos o requisitante pode então tomar sua
decisão sobre qual dos candidatos acredita estar mais apto para exercer o cargo ou vaga que
está sendo disputada.
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UNIDADE 5
TREINAMENTO DE PESSOAS
OBJETIVO DA UNIDADE: Perceber a importância do treinamento no processo de
capacitação das pessoas para que estejam aptas a ocuparem determinadas funções
empresariais e entender como essas pessoas devem ser dirigidas para o alcance dos
objetivos da organização.
Fonte: http://migre.me/620N8
O maior patrimônio que uma empresa pode ter é a qualidade e a consistência da sua
administração e esse patrimônio precisa ser constantemente desenvolvido. Para tal, são
utilizados os treinamentos de pessoas, que não são utilizados somente quando há a
necessidade de treinar novos funcionários, mas sim no contínuo desenvolvimento de toda
organização bem administrada.
Todas as vezes que é mostrado para determinada pessoa como deve executar o
trabalho, ela está sendo treinada. E treinamento pode ser definido como qualquer atividade
que possa contribuir para que uma pessoa esteja apta a exercer suas atividades, aumentar
sua capacidade de exercê-la melhor ou para que a mesma seja preparada para novos
desafios. (LACOMBE, 2005)
O principal motivo pelo qual as pessoas recebem treinamento dentro das empresas é
para que lhe seja proporcionada a chance de novas habilidades e aprimorar as que a mesma
já possui. A intenção é que todo investimento que a empresa faz em treinamento dos
colaboradores retorne em produção e resultados.
Lacombe (2005) fixa sete fatores importantes acerca do tema:
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Toda empresa tem suas peculiaridades e especificidades, que o empregado
desconhece ao ser admitido; os empregados são selecionados com base em
suas qualificações gerais, e as empresas, muitas vezes, têm técnicas, políticas,
normas e planos específicos, que precisam ser ensinados;
Novas funções surgem e outras desaparecem: o conhecimento humano evolui,
obrigando as pessoas a se atualizarem e a adotarem a prática de um
aprendizado contínuo. Por exemplo, no passado recente foi necessário que a
maioria dos profissionais aprendesse a usar microcomputadores;
Os bons profissionais gostam de aprender e evoluir. Uma empresa que não
treina não agrada aos bons profissionais;
O treinamento é um benefício que pode contribuir para atrair e reter bons
profissionais;
O treinamento proporciona um ambiente desafiador e motivador para os bons
profissionais;
As exigências do mercado de trabalho avançam velozmente, enquanto as
pessoas continuam sendo preparadas pelas instituições de educação e de
preparação de mão de obra com deficiências em relação àquelas exigências;
Numa época em que tudo muda com grande velocidade, as pessoas desejam
ser treinadas e as melhores podem chegar ao ponto de considerar que o risco
de permanecer numa empresa que não treina é maior do que o risco de sair;
o treinamento contribui, assim, para reduzir a rotatividade de pessoal.
Fonte: http://migre.me/6204h
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preparado para que do ponto atual em diante haja novas experiências e caminhos a serem
percorridos.
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5.2.2 Tipos de Treinamento quanto ao público-alvo
A maioria das empresas não tem esses programas bem estruturados, as mesmas têm
preferência por programas pouco estruturados, mantendo em confidencialidade as pessoas
que têm alto potencial de crescimento e chamando para programa de treinamento outras
pessoas, de modo a não deixar claro que aquelas com potencial estão sendo preparadas para
cargos de alto nível na organização.
Há diversas razões para que as empresas não invistam em demasia nos programas
estruturados de treinamento. Dentre elas está a preocupação com a saída das pessoas
treinadas da empresa. Esse é um receio muito comum, pois parece uma perda de
investimento, uma vez que o funcionário treinado pode deixar a empresa e, em alguns casos,
até ir trabalhar em uma organização concorrente.
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Outro risco decorrente dos treinamentos é a dificuldade em calcular o seu retorno,
pois além de outros fatores, trata-se de um investimento de longo prazo. Pela descrição da
forma e objetivos com que os treinamentos ocorrem, demonstram que o retorno sobre esse
investimento é alto, porém cada empresa calcula seus custos através de um método diferente,
porém a análise final sempre é a mesma: nível de investimento
e retorno esperado.
Lacombe (2005) comenta sobre diversas dúvidas sobre
os riscos de investimentos em treinamentos, como: o salário
dos treinados deve ser incluído no custo de treinamento? O
custo do espaço ocupado, mesmo sendo dentro das
instalações da empresa, deve ser incluído? Despesas com
viagens devem ser incluídas? Essas questões fazem com que
a empresa reflita no momento de investir em treinamento.
Fonte: http://migre.me/620JW
Com esses riscos postos, Lacombe (2005) cita algumas medidas para a minimização
deles. Dentre eles está não concentrar o treinamento em poucas pessoas, pois quando se
treina um grupo de maior número de pessoas há como diluir o valor do investimento e diminuir
em mesma proporção o risco das perdas. Mesmo que algumas das pessoas que foram
treinadas saiam da empresa, ainda haverá outros que foram treinados da mesma maneira e
que ainda serão capazes de trazer resultados benéficos.
Outra medida é montar um plano para o aproveitamento do pessoal que foi treinado,
para que eles tenham atividades a executar que estejam à altura do que lhes foi proposto no
treinamento. As empresas geralmente se esquecem dessa medida e, em grande parte delas,
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o empregado se frustra por não ter utilizado o conhecimento adquirido, levando-o à
desmotivação e à saída da empresa com maior facilidade.
E por fim, todos os treinamentos formais ocorridos na empresa devem ser avaliados.
Deve ser verificado se os objetivos propostos foram atingidos, se o que foi ensinado nos
treinamentos foi de fato absorvido pelos colaboradores treinados e, ainda, se o treinamento
realizado será realmente capaz de trazer melhores resultados para a organização.
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UNIDADE 6
"A riqueza pessoal nunca foi importante para mim. O que importa é a equipe
de pessoas com quem trabalho". George Davies
Fonte: http://migre.me/620ON
Neste momento conturbado por ações de interesse pessoais que vive o mundo
empresarial, a abordagem sobre ética empresarial é de fundamental importância na
administração de recursos humanos.
As ações humanas deveriam seguir princípios universais, que fossem ligados com
valores válidos em qualquer lugar do mundo, com qualquer cultura. Assim, os princípios se
tornariam mais importantes que seus resultados, tirando a impressão de que cada vez mais
a ética vem diminuindo.
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6.1 A ética nas empresas
É valido lembrar que os valores materiais não são os únicos que devem ser
considerados, até mesmo quando se fala em empresas. Na visão de Lacombe (2005), outros
valores devem ser levados em destaque dentro de uma organização: prestígio, respeito do
público, dos empregados, dos fornecedores e dos consumidores, confiança nos produtos e
nas decisões da empresa, dentre outros.
Uma empresa que mantém a postura ética atrai bons colaboradores, clientes e
fornecedores. É uma consequência das ações dos dois lados, uma vez que se uma empresa
tem comportamento ético, atrairá pessoas éticas para dentro dela, caso contrário, atrairá
outro tipo de pessoas que talvez não terão esse perfil.
Aguilar (1996) afirmou que a empresa ética é aquela que é definida pelos nossos
padrões, que conquistou o respeito e a confiança de seus empregados, clientes, fornecedores,
investidores e outros, estabelecendo um equilíbrio aceitável entre seus interesses econômicos
e os interesses de todas as partes afetadas, quando toma decisões ou empreende ações.
Nenhuma empresa pode ser ética se os cargos do topo da pirâmide não transmitem
uma cultura organizacional baseada em premissas éticas. Portanto, é importante que haja o
planejamento de objetivos, políticas, normas e padrões éticos que serão adotados pela
organização ao longo do seu funcionamento.
Há aquelas, ainda, que definem e divulgam aos funcionários um código de ética que
deve ser seguido enquanto estiverem ali dentro. Por isso, é muito importante que os
funcionários recrutados e selecionados estejam de acordo com a cultura ética pregada pela
empresa.
Lacombe (2005) afirmou a existência de dois casos que ilustram as vantagens a longo
prazo de uma postura ética:
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Uma das empresas mais reconhecidas internacionalmente pela sua postura
ética é a Johnson & Johnson. Quando teve de enfrentar a crise provocada por
um psicopata que envenenou as cápsulas de Tylenol, teve a atitude que seria
esperável por parte de uma empresa com o seu nome: recolheu todos os
comprimidos existentes no mercado, incinerou-os, passou a utilizar uma
embalagem de violação muito complicada e, meses depois, com intensa
campanha publicitária, relançou o produto, que voltou a ser um dos mais
lucrativos.
Se para uma empresa o comportamento ético é importante, este será com maior
proporção para o profissional, pois assim como precisa construir seu nome, é importante
mantê-lo. Em uma entrevista concedida em 2003 Luiza Helena Inácio Trajano Rodrigues,
diretora-superintendente do Magazine Luiza, quando perguntaram em qual tipo de empresa
aconselharia que um jovem recém-formado entrasse para trabalhar, respondeu:
Em geral não é comum saber se o que está sendo feito é correto ou errado, por isso,
os conflitos de valores podem ser sérios. Às vezes é preciso fazer a escolha entre duas
alternativas que parecem ambas antiéticas. Portanto, faz-se necessário discernimento para
saber interpretar as situações e determinar se suas visões éticas vão ser apoiadas pelos
colegas, clientes, acionistas e subordinados.
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UNIDADE 7
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
ORGANIZACIONAL
OBJETIVO DA UNIDADE: Explicar o que é a socialização humana e como ocorre a
socialização dentro das empresas. Destacar a importância da socialização das pessoas para o
alcance dos objetivos organizacionais.
Fonte:http://migre.me/62nlK
A cultura organizacional é um dos fatores que contribui com esse processo por conta
da sua estratégia adotada, pois pode estar em condições ou à disposição para implantar
inovações na empresa. Algumas empresas preferem manter suas crenças e costumes ao invés
se disporem a fazer algo novo ou de alguma maneira diferente.
Para um bom administrador não basta somente saber qual é a cultura organizacional
ou o que ela representa para a gestão da empresa, é importante entender o processo de
socialização organizacional que, segundo Shinyashiki (2002), é definido como o processo pelo
qual uma pessoa aprende valores, normas e comportamentos exigidos, o que lhe permitirá
participar como membro de uma organização, sendo este um processo contínuo.
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O interesse de uma organização é que as pessoas sejam inovadoras e tragam novos
ares para dentro da organização. Os comportamentos inovadores podem se mostrar de
diversas maneiras e pessoas que acabam de entrar
na organização geralmente aceitam com maior
eficiência os valores essenciais do ambiente interno.
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Aprovação social: a associação de reforço e a punição dos comportamentos
constituem a base do aprendizado, tanto de comportamento como de padrões
de desempenho.
Aprendizagem imitativa: frequentemente, em especial na infância, a
aprendizagem ocorre por imitação, sem esforço aparente nem intenção de
ensinar. Muitos comportamentos e habilidades do indivíduo são aprendidos
pela observação de outra pessoa e pelas consequências desses
comportamentos para essa pessoa.
Internalização: processo pelo qual um padrão comportamental externo se
torna interno e posteriormente guia os comportamentos da pessoa, resultando
no exercício do autocontrole.
Outro aspecto importante sobre a socialização é a maneira como a sociedade controla
os indivíduos, em função de que as pessoas que têm o mesmo nível social e moram na mesma
cidade geralmente têm uma uniformidade de comportamentos e esses são transmitidos para
que essa sociedade continue existindo.
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Quando esse processo é bem-sucedido proporciona ao socializado novas visões,
comprometimentos, valores e talentos. Para que o processo de motivação possa assumir seu
papel ele começa a ser desenvolvido na seleção e depois na socialização, ou seja, já na
entrada do empregado na organização (SHINYASHIKI, 2002).
A admissão de um novo candidato e o choque com a realidade de dentro da empresa
influenciam no processo de socialização ou determinam a saída de um novato. A respeito da
socialização, podem se destacar alguns componentes básicos:
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Quadro 7 - Modelo integrado de socialização organizacional
Uma organização deve ser vista com as dimensões que definem todos os papéis
organizacionais, como:
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A socialização, apesar de ser contínua ao longo da carreira do indivíduo dentro
da organização, é mais intensa e problemática para o membro imediatamente
antes e depois da passagem pela organização.
Uma pessoa tem maior impacto sobre os outros quando está no ponto mais
distante do nível organizacional. Isso significa que, quando alguém está nesse
nível, fica imune à ansiedade do novato que acabou de entrar na organização
ou à do candidato que está se aproximando para ser integrado na organização.
Por causa do formato piramidal das organizações, a socialização no curso da
dimensão inclusiva é mais crítica para membros localizados na base do que
para os situados no topo, considerando-se que qualquer movimentação para
cima significa que houve a ocorrência de um movimento para dentro.
Há ainda algumas táticas de socialização que podem ser utilizadas pelas empresas
para ajudar os indivíduos que estão em transição de um papel para outro a se estruturarem.
Os novatos geralmente respondem diferentemente aos estímulos, porém depois de um tempo
já se pode notar a diferença de modelagem.
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Fixa ou variável: é fixa quando proporciona um cronograma preciso
associado a cada estágio do processo e variável quando não existe
cronograma. A socialização variável tende a produzir respostas custodiais. A
lógica é de que a situação variável produza o máximo de ansiedade e funcione
como forte agente motivador de conformidade.
Serial ou isolada: é serial quando os membros experientes da organização
servem de modelo para os novatos. O novo empregado deve desenvolver
sozinho as próprias definições das situações.
Investidura ou despojamento: investidura está relacionada ao grau de
apoio que os membros experientes da organização atribuem ao novato.
Despojamento é a tática em que os membros experientes desvalorizam o
novato.
A socialização dentro da empresa tem grande importância, por isso é necessário que
o gestor esteja sempre atento às mudanças e à integração dos novos funcionários no
ambiente da organização. Com isso, faz-se melhor o papel de integração de todos com
objetivos em comum para o melhor funcionamento da empresa.
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UNIDADE 8
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comentou que esse aumento de produtividade tende a gerar também uma renda mais
elevada, pois os fatores de produção, no agregado, recebem mais, em função da
produtividade de maior valor, que proporciona consumo maior e, portanto, demanda
produção maior e mais empregos, ou pelo menos mais demanda por trabalho.
Primeiro, porque, pela primeira vez na história, o trabalho que está sendo
substituído não é físico, e sim intelectual, embora não criativo.
Segundo, porque como as horas trabalhadas já diminuíram a ponto de uma
pessoa poder ter mais de um emprego, ou aumentar seu número de horas
remuneradas sem grandes sacrifícios, provavelmente as novas demandas de
trabalho causadas pela demanda maior de produtos e serviços estão sendo
absorvidas pelo aumento de horas trabalhadas dos que já estão no processo
produtivo, mantendo boa parte da população desempregada e, portanto,
excluída.
Lacombe (2011) ressalta ainda que o primeiro argumento só é válido quando dificulta
a reabsorção dos excluídos no primeiro momento da inovação, pois eles não têm qualificação
necessária para as atividades que são requeridas.
A maior parte das pessoas estão desempregadas devido ao fato de que as mesmas
não estão adaptadas às novas exigências das demandas de trabalho, e isso seria facilmente
resolvido com investimentos em educação e treinamento e flexibilização das regras de
contratação. Isso tudo permitiria que boa parte desses desempregados fossem contratados
por alguma empresa do mercado.
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Segundo Lacombe (2011), estudos mostraram que os efeitos da flexibilização na
contratação são mais importantes do que os causados pela introdução de novas tecnologias.
Países que têm legislação mais flexível para contratação e demissão têm taxas de desemprego
bem mais baixas se comparados com aqueles que possuem uma legislação rígida para esse
tipo de processo.
Desde o começo do século nos deparamos com as empresas numa corrida atrás da
maximização de resultados e, com isso, a vida dos executivos ficou mais difícil. Uma enquete
realizada no Portal Exame com 568 executivos de grandes empresas, 90% se queixam do
aumento de pressão e 68% disseram que pensam em deixar o emprego. E, pelos resultados,
pode-se concluir que são esses os que não estão
alcançando esses resultados que são almejados.
Fonte: http://migre.me/62p3k
As pessoas quando não estão bem consigo não conseguem dar o melhor de si para
determinado trabalho, apenas faz o que é necessário e não faz questão de dar o seu
diferencial. Os executivos da atualidade são muito mais solicitados do que eram os do século
passado e essa nova tendência de precisar mais do seu executivo tende a mudar, porém
algumas empresas do presente não os valorizam nem os remuneram como deveriam.
Outro causador de stress é a falta de controle das pessoas sobre os riscos, essa
situação causa ansiedade e medo. Tudo isso pelo fato de se sentir pressionado e de não
conseguir realizar o que é esperado dele. Além disso, essa pressão causada por esses fatores
fora de controle podem causar um stress acima do que é aceitável na organização.
Portanto, a alta competitividade tem mudado nossos hábitos e a cada dia temos mais
trabalho e menos tempo para executá-lo. É papel do RH, dos gerentes e outras pessoas da
empresa procurar encontrar um equilíbrio entre a quantidade de trabalho e o nível de
absorção do ser humano.
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Para finalizar seu estudo, realize o Exercício 8.
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REFERÊNCIAS
AGUILAR, Francis. Ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
TONELLI, Maria José; LACOMBE, Beatriz; CALDAS, Miguel Pinto. Desenvolvimento Histórico
do RH no Brasil e no mundo. In: BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena (Coords.). Manual de
gestão de pessoas e equipes: estratégias e tendências. São Paulo: Gente, 2002.
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EXERCÍCIOS E ATIVIDADES
EXERCÍCIO 1
EXERCÍCIO 2
1. Analise quais dos enunciados a seguir contêm mitos da avaliação que devem ser
superados:
I. Os executivos não precisam e nem querem um sistema de avaliação de desempenho
estruturado.
II. A alta administração está muito ocupada com outras prioridades para fazer avaliações.
III. A ausência de feedback estimula a autonomia e a criatividade.
IV. Uma avaliação estruturada está abaixo da dignidade de um executivo.
a) Apenas os enunciados I e III estão corretos.
b) Apenas o enunciado II está correto.
c) Apenas o enunciado III está correto.
d) Apenas os enunciados II e IV estão corretos.
e) Todos os enunciados estão corretos.
ATIVIDADE 3.1
É difícil abrir um jornal ou revista de negócios no Brasil e não ler alguma referência
ao apagão de talentos. De maneira geral, empresas reclamam da falta de mão de obra
qualificada para os mais variados setores da economia brasileira. Além de problemas com a
qualidade da educação, o crescimento econômico brasileiro parece aumentar ainda mais
essa carência e enfatizar a competição pelos mesmos profissionais - elevando os salários
dos qualificados e criando vagas que não conseguem ser fechadas. E a área de recursos
humanos também sofre com o tal apagão. "A economia brasileira está favorável para
qualquer profissão, inclusive em RH - faltam profissionais qualificados em todas as áreas",
resume a diretora da consultoria Mariaca, Alessandra Rossi.
Como o RH é a base para a contratação de funcionários para todas as outras partes
da empresa, esse tipo de falta é ainda maior no setor. "A contratação para o próprio RH
precisa ser reforçada", afirma Dalva Marques, sócia-gerente da Asap, empresa de executive
search especializada em média gerência. Isso porque, assim como a internacionalização das
empresas brasileiras, a abertura de novas subsidiárias no país e os investimentos que
chegam na onda da exploração de fontes de energia como o etanol ou o petróleo na camada
do pré-sal aumentam a pressão no mercado e a necessidade de bons profissionais.
Se já está delicado, o cenário de falta generalizada de profissionais qualificados de
recursos humanos deve ficar ainda mais crítico em curto prazo. Segundo especialistas em
contratação de executivos e head hunters ouvidos por MELHOR, o cenário macroeconômico
está gerando pressões sobre a mão de obra e tornando o "apagão de talentos" ainda mais
escuro quando o assunto é RH. No entanto, o consenso acaba aí. Não há concordância sobre
qual é o profissional em falta. Enquanto alguns listaram falta de líderes, outros apontaram
lacunas graves em gerentes de nível médio ou ausência de analistas seniores e gerentes de
nível baixo.
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Após a leitura do artigo, responda: estão faltando vagas para o mercado de trabalho ou
sofremos uma crise de talentos? Como estar preparado para o mercado tão competitivo?
EXERCÍCIO 3
Escolher o candidato ideal para contratação é uma das tarefas mais difíceis de um profissional
de RH. Ao contrário do que se pensa, não é apenas a questão da oferta e da procura que pesa na
tarefa. São os sonhos de ambos os lados, empresa e candidatos, que estão em jogo. Estes constroem
desde o primeiro contato uma expectativa em relação ao novo trabalho. Já se veem na empresa,
imaginam como será o transporte para aquele local, idealizam uma nova rotina em suas vidas.
Alguns, que estão desempregados ou insatisfeitos no emprego atual, enxergam na
oportunidade a solução de todos os seus problemas. No entanto, para cada vaga as empresas
acessam pelo menos dez currículos, entrevistam cerca de três pessoas e o ciclo continua até se
encontrar a que mais se aproxima do perfil desejado. Alguém vai ficar de fora. Por outro lado, quem
contrata também cria expectativas. Querem alguém parecido com o antecessor, ou totalmente
diferente; que combine com a equipe existente, ou que a instigue. Repensam a estrutura, reformulam
os requisitos e até desistem. Vagas também são fechadas, seleções adiadas, devido a movimentos
internos e externos.
São os fatores subjetivos, mais do que a descrição do cargo, que acabam decidindo a
contratação. Por isso, são inócuas as tentativas de um candidato preterido entender as razões de não
ter sido o escolhido. Muitas vezes, são situações que ocorrem dentro das organizações, fora do
alcance dos envolvidos, que afetam a decisão: uma mudança de diretoria, um cliente perdido e até
mesmo acontecimentos com a equipe que já trabalha na empresa podem afetar a posição em aberto.
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De nada adianta o candidato tentar influir no processo, buscando indicações, cobrando um
retorno. Não há como eliminar a ansiedade natural do candidato pela resposta, mas ela só virá no
tempo da empresa que está selecionando. Tempo que pode parecer uma eternidade para quem
espera. Por tudo isso, selecionar é uma grande responsabilidade.
Cabe ao RH tornar o processo o mais transparente e humano possível, respeitando a todos.
Muitas vezes, o volume de candidatos e a rapidez do turnover sobrecarregam as áreas e consultorias
de RH, que nem sempre conseguem dar o retorno e o tratamento adequados a todos os candidatos.
Enquanto a relação ainda é distante, analisando currículos ou pesquisando perfis, a responsabilidade
do selecionador é intangível, mas, a partir do momento em que se torna pessoal, não há como fugir
do comprometimento.
O selecionador absorve toda a energia das dezenas de pessoas com quem faz contato. E elas
projetam nele suas esperanças. Com o mercado aquecido, a balança pode se inverter. São os
candidatos que desistem de última hora, escolhendo outra alternativa. Pesam qualidade de vida mais
do que o salário e são influenciados pela empatia e valores dos possíveis contratantes. Quem se
frustra nesse caso é a empresa, que vai reiniciar toda a busca. Como tudo na vida, ingressar num
novo trabalho envolve escolhas, a decisão e o sentimento de pessoas e um pouco de sorte, para a
convergência de todos esses fatores.
Observação: lembre que o objetivo do fórum de debates é gerar discussão. Portanto, não se
limite a postar suas considerações, leia também as postagens dos colegas e discuta seus
pontos de vista com eles.
EXERCÍCIO 4
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ATIVIDADE 4.2
Após o estudo da unidade 4 você deve estar apto para elaborar um formulário de seleção de
pessoas. Portanto, monte um. Defina os diversos critérios que são importantes ao executar
um processo de seleção. Pense na sua empresa, ou como um dia fizeram com você em uma
seleção para um trabalho.
EXERCÍCIO 5
1. Treinamento no trabalho
2. Formação de trainees
3. Capacitação técnico-profissional
4. Treinamento formal interno
5. Integração de novos empregados
6. Treinamento formal externo
7. Treinamento à distância
8. Desenvolvimento de executivos
ATIVIDADE 6.1
Agir corretamente hoje não é só uma questão de consciência, mas é um dos quesitos
fundamentais para quem quer ter uma carreira longa e respeitada. Em escolhas aparentemente
simples, muitas carreiras brilhantes podem ser jogadas fora. Atualmente, mais do que nunca, a
atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a diferença entre o seu sucesso e
o seu fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela e pronto. A imagem do profissional ganha no
mercado a mancha vermelha da desconfiança.
Ser ético é uma característica fundamental. As organizações estão adotando o hábito de checar
o passado dos candidatos a alguma vaga. Quem tem a ficha limpa sempre terá as portas abertas
nas melhores empresas do mercado. Mas afinal, como é esse profissional procurado, desejado?
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Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser
altruísta, é estar tranquilo com a consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores
morais de uma determinada sociedade.
Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser
honesto em qualquer situação; ter coragem para assumir decisões; ser tolerante, flexível, íntegro,
educado, fiel, humilde e prudente.
Empresas não são apenas entidades jurídicas, elas são formadas por pessoas e só existem por
causa delas. Por trás de qualquer decisão, de qualquer erro ou imprudência, estão seres de carne
e osso. E são eles que vão viver as glórias ou os fracassos da organização. Quanto mais uma
organização destaca-se no mercado, mais se deve preocupar com as relações éticas. Errar é
humano, mas falhas éticas destroem carreiras e companhias.
Para saber se uma empresa é ou não ética é preciso verificar a maneira como ela se planeja e
cria soluções para evitar deslizes e problemas. Prevenção é a palavra de ordem em qualquer
organização que valorize a ética nos seus negócios e no ambiente de trabalho.
Ética gera questões extremamente delicadas e, na maioria das vezes, de foro íntimo. Não
existe uma receita universal, pronta e completamente eficaz para resolver essas questões. A decisão
sempre varia de pessoa para pessoa, de consciência para consciência. Cada um tem seus limites,
impostos por suas crenças e pelas leis, e deve segui-los.
O que fazer para andar com um pouco mais de segurança nesse terreno nebuloso? Eis algumas
estratégias:
- Não faça algo, que não possa assumir em público.
- Avalie detalhadamente os valores da sua empresa. Certifique-se de eles combinam com os
seus.
- Trabalhe sempre com base em fatos. Não julgue focando-se em suposições.
- Avalie os riscos de cada decisão que tomar. Meça, cuidadosamente, as consequências do seu
ato em relação a todos os envolvidos.
- Uma empresa ética exige não apenas produtos e serviços de qualidade, mas também de
conteúdo ético como, por exemplo: recolher impostos; remunerar dignamente; preservar o meio
ambiente; interagir com lealdade e participar da comunidade.
- Saiba ouvir. É aconselhável ouvir mais do que falar, especialmente em se tratando de
reclamações e consultas de clientes.
- Trabalhe bem com os temas polêmicos: todas as promessas ao cliente com relação a
atendimento e a prazos, inclusive as mais informais, devem ser rigorosamente cumpridas.
- Evite rivalidades. É necessário cultivar boas relações dentro e fora das equipes.
- Nunca se esqueça que ninguém negocia com empresas, mas com as pessoas das
organizações. O caráter da empresa é o caráter que seus empregados têm.
- Evite clientelismos, privilégios e deixar vazar informações. Também é ético assegurar-se de
que as informações foram claras, completas, transparentes e bem recebidas pelo outro.
- Não fume onde esta prática é proibida e se apresente sóbrio ao trabalho.
- Planeje suas ausências no ambiente de trabalho, sempre que possível, de modo a permitir
fluxo normal das responsabilidades.
- Demonstre interesse pelo próprio desenvolvimento, participando de reuniões, encontros e
eventos de formação, treinamento e desenvolvimento.
- Seja pontual em termos do horário de trabalho. Observe políticas, normas e procedimentos.
- Zele pelo bom nome da empresa. Comunique-se, relacione-se, aja de forma irrepreensível,
dentro e fora da organização.
- Atue de maneira participativa e compartilhada, de modo que um problema em qualquer ponto
da organização seja responsabilidade de todos e de cada um.
- Tenha moral elevado e contribua para manutenção do clima de trabalho em alto nível.
- Zele pelo bom nome dos colegas. Varra de sua vida a fofoca.
- Não se omita. Assuma seus erros. Quando perceber alguma coisa errada, procure ajudar a
consertar.
- Informações confidenciais não devem sair da empresa em hipótese alguma.
Ser e se manter um profissional ético não é fácil de administrar, principalmente para nós
brasileiros que fomos criados sob a ética da Lei de Gerson, do jeitinho, de levar vantagem acima
de tudo. Socialmente aprendemos que é preciso fazer o correto, mas na informalidade impera a
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ideia de que não há nada de errado em levar vantagem. Há corruptos em outros lugares do mundo,
mas no Brasil pequenos delitos são apoiados e até elogiados por amigos e pela família.
Agir eticamente sempre foi e será uma decisão pessoal. Nunca se esqueça, porém, de que
esse costuma ser um caminho sem volta. Para o bem ou para o mal.
O que achou do artigo? Você trabalha em uma empresa ética? Na sua empresa tem
um código de ética? Quais assuntos que julga que deveriam ter no código de ética da sua
empresa?
EXERCÍCIO 6
EXERCÍCIO 7
1. Qual das alternativas abaixo NÃO faz parte dos estágios de socialização
organizacional?
a) Confronto e aceitação da realidade organizacional.
b) Confirmação de expectativas.
c) Obtenção de clareza de papel.
d) Detecção de sinais de socialização bem-sucedida.
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II. A socialização organizacional pode ser entendida como um processo que acontece dentro
da empresa.
III. A socialização está relacionada com desenvolvimento das pessoas ao longo de toda a sua
vida profissional.
a) Apenas o enunciado I está correto.
b) Apenas o enunciado II está correto.
c) Apenas o enunciado III está correto.
d) Todos os enunciados estão corretos.
EXERCÍCIO 8
1. Como têm sido o papel do novo executivo na grande maioria das empresas do
Brasil?
a) Uma pessoa calma e tranquila.
b) Uma pessoa estressada, mas sem preocupações.
c) Uma pessoa estressada e cheia de preocupações.
d) Uma pessoa cheia de preocupações, mas sem stress.
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