CLÍNICA DE SELVAGENS Resumo Prova 1

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CLÍNICA DE SELVAGENS 17/02

RÉPTEIS

Se formos fazer um histórico de quanto os répteis começaram efetivamente a fazer parte da vida das
pessoas como animal de estimação no Brasil tem início em meados da década de 90.
Nessa época os animais vinham para o Brasil com um fluxo grande de importações legalizadas e ilegais
que iam principalmente para as grandes regiões como Rio, São Paulo e Minas.
Depois desse período de importações começaram a reproduzir esses animais em cativeiro sendo os
filhotes disponibilizados para o mercado.
Nesse tempo ainda existiam várias pessoas que colecionavam espécies de répteis. Como de lagartos,
serpentes, cágados e por aí vai.
Um desses colecionadores de serpentes acabavam tendo em sua coleção serpentes peçonhentas sendo
uma prática muito perigosa, sendo que até serpente peçonhentas exóticas já foram encontradas no Brasil,
como najas por exemplo. É bem perigoso manter esses animais em casa devido no Brasil não ter soro
antiofídico para essas espécies em questão.
A dois anos atrás uma naja foi encontrada em uma central elétrica de Camboriú, ou seja, uma espécie que
não é da nossa fauna que provavelmente alguém soltou ou perdeu. Esse animal foi capturado e mandado
para o instituto Butantan.
Uma coisa que você tem que deixar bem claro quando você quer trabalhar com répteis e não atender
animais peçonhentos por ser um risco muito grande de acidente.

Se o proprietário tem um animal peçonhento o problema é dele.


1. Não se pode ter animal peçonhento como animal de estimação.
2. Você não pode se expor ao risco de se acidentar ao fazer a contenção desse animal
3. Apenas coleções oficiais podem ter animais peçonhentos, como zoológico, museus, instituto de
pesquisa

Em zoológico e protocolo quando se tiver um animal peçonhento doente que precisa ser manuseado
constantemente, fazer a eutanásia. Pois não pode expor o risco dos funcionários a manipulação do animal.

Hoje existem mais ou menos 8 mil espécies de répteis no mundo

Não existe especialista de animais selvagens na medicina veterinária, pois a gama de variedade de
espécies é enorme, além de especialidade ser conferido por um colégio reconhecido pelo conselho de
medicina veterinária nos EUA. No Brasil não tem isso.

CARACERISTICAS
Recoberto por escamas ou placas que protegem da desidratação (dificuldade de parâmetros
fisiológicos).
Quando se pensa no tecido de revestimento corpóreo que os répteis possuem temos diferença de medidas
de parâmetros fisiológicos. Não é possível ver os vasos sanguíneos superficiais de um réptil na sua
superfície corporal. Só é possível ver nas superfícies da mucosa oral. Porém dependendo da espécie é
difícil abrir a boca como, por exemplo, de um jabuti.

Como ver grau de desidratação?


• Olhando brilho de mucosa
Se a mucosa tiver muito pálida pode ser desidratação.
• Humildade dos olhos, cloaca, cavidade oral
Turgor de pele não é um método eficaz para répteis.
Todos os répteis possuem dentes:
São polifiodontes com padrão de substituição da dentição a vida inteira.
Isso não vale para os testudines

Testudines possuem ranfoteca igual aves


A parte superior se chama rinoteca e a parte inferior que seria da mandíbula se chama gnatoteca.
São os répteis com casco.
De forma geral eles podem ser divididos em:
• Cágados: aquáticos, membros modificados para vida terrestre e aquática (possuem membranas
interdigitais)
• Jabuti: terrestre, membros adaptados para vida terrestre
• Tartaruga: marinha membros em formato de remo

Os cágados possuem membranas interdigitais, então eles possuem membros torácicos e pélvicos
modificados para vida aquática e terrestre.
Erros comuns e manter esse animal na água o tempo inteiro, ou na terra o tempo inteiro. Isso pode gerar
vários problemas para o animal como queimadura de sol, desidratação. A privação de água impossibilita
também que o animal coma, defeque, reproduza isso são coisas que o animal normalmente faz na água.
O animal precisa entrar e sair da água a hora que ele quiser. Então é sempre importante deixar isso a
disposição dele.

70% da rotina clínica e devido erro de manejo. Muitas vezes o proprietário não sabe o animal que tem nem
como cuidar de forma adequada.
20% algum procedimento cirúrgico devido atropelamento entre outros.
10% vai ser aquela bucha que você não vai fazer a menor ideia do que é.

Possuem cavidade celomática


Isso quer dizer que não possuem diafragma que divide a cavidade interna em cavidade torácica e
cavidade abdominal.
• Cavidade celomática: não possuem diafragma
• Cavidade peritoneal: possuem diafragma

Movimentação respiratória
A movimentação respiratória que seria o inflar e desinflar dos pulmões está completamente relacionado
com a movimentação de vísceras nos répteis. Existem musculaturas que está associada a região cervical
de membro torácicos associada com a parte cranial do tórax do animal da cavidade celomática. Temos
também musculatura associada com o membro pélvico que está associado com vísceras na posição distal
da cavidade. Estômago e fígado sendo tracionados cranial e caudalmente conforme o movimento do
membro torácico e pélvico faz um movimento de êmbolo para os pulmões. Tendo tentado capacidade de
inflar e desinflar.
Não existe uma musculatura que divide a cavidade e faz esse movimento de êmbolo como nós mamífero.
Para os répteis, o fato de você ter uma cavidade única implica, por exemplo, na medicação
intracelomática.
Medicação intracelomática promove uma absorção por toda a cavidade celomática pois não tem uma
barreira física que impeça ou diminua a velocidade de absorção do ponto torácico do abdominal.
A movimentação serve como impulso para promover a respiração devida desse deslocamento de vísceras.
Porém não é porque o animal está parado que ele vai parar de respirar.
Quando você acessa a cavidade celomática em uma cirurgia, por não ter pressão negativa não tem
colabamento de alvéolo. Então o pulmão fica inflando e desinflando sem nenhuma interferência, mesmo se
tiver uma perfuração.

Como saber que teve perfuração de pulmão?


Pega uma seringa com soro estéril e joga no pulmão na fase de inspiração. Se nesta fase poder ver
borbulhamentos, isso significa que tem ruptura de alvéolos.

O que fazer com um pulmão perfurado?


Nada. Deixar cicatrizar por segunda intenção.

Por que não sutura?


Precisa de um campo cirúrgico mais amplo, ou seja, precisa aumenta o foco da lesão para conseguir se
fazer a cirurgia. Tendo então mais trauma, então não se faz sugiram

Antigamente se achava que só coloca um réptil na geladeira ele estava anestesiado. Tudo isso por que
diminuía a taxa metabólica e o animal parava de se mexer, porém ele não estava anestesiado. Hoje em
dia essa metodologia mudou bastante.

Exotérmicos
• São animais que precisam de uma fonte de calor para promover fatores fisiológicos e metabólicos.
Não produzem calor próprio.
• Eles depende da temperatura ambiente para regular os processos vitaris.
Os animais irão se adequar e permanecer na temperatura ambiental.
Ex.:
Jabuti em sala com temperatura de 38 C
Quando você vai medir a temperatura do animal ele estará o mais próximo de 38

Se forem animais que precisam da temperatura ambiente para regular a taxa metabólica, então é de
extrema importância promover uma fonte de calor para esses animais no terrário que eles vivem ou até
mesmo na internação.
Se você pegar um animal é colocar em uma temperatura abaixo a temperatura ótima do animal, todos os
processos de cicatrização, motilidade intestinal será prejudicada, pois o animal depende de uma
temperatura ótima para sobreviver. A temperatura ótima depende de cada espécie. Porém em uma
estimativa de temperatura média em geral seria de 28 a 38 C.

Cuidado que algumas literaturas de biologia e fisiologia de répteis diz que eles possuem pseudodiafragma.
Está errado dizer que répteis possuem pseudodiafragma, pois eles não possuem uma separação muscular
da cavidade torácica e abdominal. Os biólogos consideram pseudodiafragma, pois existem músculos que
chegam até o fígado que traciona o pulmão pra cima e pra baixo fazendo esse efeito de êmbolo.

Pele seca e desprovida de glândulas


Répteis possuem glândulas associadas à pele só em volta da cloaca que seria a glândula adanal que
possuem função de produção de feromônios para demarcação de território. Fora isso eles não tem outro
tipo de glândula associada a pele para a produção de muco com função de lubrificar ou até mesmo
hidratar.
Por isso que a pele e seca.
Serpentes quando estão estressadas podem liberar uma descarga cloacal que nada mais é do que fezes +
urina + feromônios.

Uma serpente e dividida em três porções


• Primeira porção: parte maior do pulmão, coração, parte do fígado
• Segunda porção: final do pulmão, continuação do fígado, estômago, intestino delgado, gônadas e
rins
• Terceira porção: cloaca

Cobertura do corpo

• Testudines - Carapaça forçando o casco na porção dorsal e plastrão na porção ventral. Temos
então uma estrutura óssea revestida por escamas.
• Crocodilianos - escamas que recobrem todo o corpo e na parte mais dorsal que vai desde a nuca
até o terço médio da cauda teremos placas osteodermicas. Essas placas osteodermicas com o
passar dos anos vão ficando cada vez mais espessas a médica que o animal vai envelhecendo.
Esse engrossamento da placa serve como forma de proteção para possíveis disputas de território

Crocodilianos pode ser um tipo de réptil que podem ser comercializados para corte. Quando são vindos de
criadouros e abatedouros legalizados.
Existe um interesse zootécnico sob esses animais para consumo de carne e destinação do couro.
Essa criação só pode ser feito de espécies nativas do estado onde você tem interesse em criar.

Ex.:
Espírito santo: jacaré do papo amarelo
Não pode se vender jacaré como animal de estimação.

Existem duas formas de criar jacaré


1. Começar o plantel com filhotes coletados da natureza. Isso será feito com autorização do Ibama é
dos órgãos vigentes.
2. A segunda opção é iniciar o plantel com exemplares adultos para começar a criação. Quando
chegar na terceira geração você já pode comercializar eles.
Criação de jacaré de papo amarelo e mais econômica por ser um animal que come qualquer coisa. Já o
jacaré do Pantanal ele tem uma dieta a base de peixes.
Abate
• Banho com água sanitária
• Banho gelado para diminuir metabolismo
• Amarrar boca
• Pendura
• Sangra
• Evisceração

Outra espécie que possuem finalidade de corte e a tartaruga do Amazonas (uma espécie de cágado)
Você pode ter a autorização de recolher ovos da natureza, incubar e vender os filhotes a partir de F2. Ou
nas estações de manejo de fauna os ribeirinhos podem caçar essas tartarugas para se alimentarem.
São animais que possuem uma certa sazonalidade. O aumento de consumo e na época de páscoa pois é
uma época que diminui a ingestão de carne vermelha devido tradução.

No início dos anos noventa houve uma pressão enorme no Pantanal para a cara clandestina de jacaré do
Pantanal. A matança era tanta que causou um desequilíbrio da população de piranhas, onde seu predador
diminuiu acabando aumentando a população de piranhas. Depois de um tempo acabou se tendo muito
ataques de piranhas em gado que quando ia atravessar o rio acabava perdendo o teto e rabo.

TESTUDINES
Répteis com casco
• Subordem
o Pleurodira
Répteis com casco que flexionam o pescoço em plano lateral
Pelve unida ao plastrao
o Cryptodira
Répteis com casco que flexionam o pescoço em plano vertical
Pelve não unida ao plastrao

Esse tipo de anatomia impossibilita a colocação de cateter. Os pleurodiras possuem uma maior facilidade
em tracionar o pescoço para tentar pegar. Já o cryptodira é praticamente impossível.

Auscultação em testudines
É possível fazer a auscultação cardíaca com esteto quando você posiciona o esteto na região do plastrão
e abafa o som enrolando o animal com uma toalha. Doppler e mais fácil de auscultar, porém precisa de um
pescoço esticado para facilitar a auscultação.

Anestesia
Pode ser feito propofol via intracelomática.
Traumatismos
Coluna torácica e fusionadas com o casco. Toda e qualquer fraturando na porção mais dorsal do casco
podem faturar a coluna.
Além disso, o pulmão está colado no casco também, então fraturas de casco também pode levar a
perfuração de pulmão.

Todos nós testudines não possuem dentes


Eles possuem uma ranfoteca como as aves, formada por uma placa queratina que cobre o osso. Ela é
uma estrutura afiada que serve para cortar o alimento.
Possuem uma maxila forte e uma língua pequena e carnuda.
• A parte superior da maxila e chamada rinoteca e
• A parte inferior da mandíbula se chama gnatoteca.

rinoteca

gnatoteca

Método de defesa
• Jabuti: geralmente não são animais que mordem para se defender. Geralmente eles se escondem
no casco
• Cágados: mordem é muito
• Tartaruga: da tapa com a nadadeira.

Questão de prova
Você recebe um jabuti com pneumonia para atendimento. Esse animal precisa tomar antibióticoterapia
sistêmica. Como você irá calcular a dose do fármaco sabendo que o animal tem um casco?
Resposta: você irá pesar o jabuti é aquele peso que aparecer será o peso do animal vivo
Você não irá descontar o peso do casco, por q até onde sabendo o casco e feito de osso. E isso faz parte
do animal.

Já que você receber uma tartaruga marinha que tiver sofrido um procedimento cirúrgico com resina acrílica
no casco, aí você teria um peso extra do plástico. Nesse caso você pode descontar o peso da resina.

Ecdise
Todos os répteis fazem a renovação da pele através da ecdise, é um processo fisiológico normal do animal
devido crescimento do animal e envelhecimento das escamas.
E como se a roupa não te coubesse mais e você precisa mudar para outra.

Disecdise
E o processo patológico. Quando ele troca a pele ele acaba retendo algumas partes dessa pele. E essa
parte retidas que irá trazer problema. Ela pode se acumular em pontas de extremidades fazendo isquemia
e consequentemente necrose.
Estrutura óssea formada pela fusão de coluna vertebral, costela e sínfise pélvica. O plastrão substitui o
esterno. O casco corresponde a 30% do peso vivo do animal.

Escamas
As manchas provenientes dos cascos dos testudines são características individuais. Isso significa que se
você bater uma foto do animal, essas escamas irão continuar pela vida inteira disposição animal. Isso
pode servir como mecanismo de identificação dos animais.

Dimorfismo sexual
Animais terrestres: observação do plastrão,

• Plastrão reto: fêmea


• Plastrão côncavo: macho (serve para conseguir copular com a fêmea)
Porém em alguns casos, quando o animal não está bem desenvolvido ele pode não desenvolver esse
dimorfismo completamente.

Para todos:
Comprimento de cauda
• Comprimento maior: macho
• Comprimento menor: fêmea

Para cagados

Os machos possuem as unhas maiores que as fêmeas.


Isso serve para o cortejo da fêmea
Pulmão
● Não possuem árvore brônquica
● Ausência de função diafragmática – bombeamento f – bombeamento faringeano auxiliado pela
locomoção)
● Grandes e saculados
● Junto a carapaça (sobre as visceras)

São animais que pegam facilmente pneumonias quando criados fora de casa. Principalmente por
mudanças bruscas de temperatura.
Tratamento instituído e sistêmico com antibiótico.
Enrofloxacino IM/SID
Nebulização com gentamicina + soro fisiológico durante 20 a 30 min
Coloca o animal em uma caixa pegue o nebulizador e coloquei dentro da caixa e deixe o animal lá até
nebulizar tudo.
Musculatura em região pélvico e na região torácica se ligando na borda interna do casco.

Respiração
O que tá no slide: Devido ao casco rígido, a movimentação costal se faz impossível, desta forma a
respiração se processa por movimentos da faringe para a frente e para tras, que desta forma bombeia o ar
para os pulmões, movimentos sempre auxiliado pelos movimentos da musculatura peitoral e pélvica.

O que eu achei na internet: Para respirarem, estes animais precisam movimentar as vísceras. Essa
movimentação ocorre com auxílio de diversos músculos e está relacionada com os membros. Existem
alguns músculos ligados aos membros (patas), na estrutura óssea. De acordo com a movimentação do
animal, os músculos também se movimentam de uma forma rítmica e permite a movimentação das
vísceras. Auxiliando ainda mais essa movimentação, existem outros músculos como o músculo transverso
abdominal, oblíquo abdominal e serrátil. Todos esses músculos em movimento vão movimentar as
vísceras para cima.

Ressuscitação cardiorrespiratória
Movimentar os bracinhos para cima e para baixo

Hábito alimentar
• Tartarugas marinhas: são onívoras com tendência a ser carnívora.
• Jabuti: onívoros
• Cágado: tendência a serem carnívoros
SERPENTES

Em um ponto de vista evolutivo são originada dos lagartos.


As mais comuns de se encontrar em atendimento são as pítons, jibóia, corn snake, salamanta.
Todos são carnívoros
Membros ausentes (vestígio de cintura pélvica em alguns). Algumas espécies de serpentes como as
pytons, salamanta, elas possuem na região de cloaca dois esporões que ajudam como dimorfismo sexual.
• Esporões pequenos fêmea
• Esporões grandes macho
Os esporões são resquícios de membros posteriores que esses animais tinham

De forma geral as serpentes são predadoras, ou elas comem aves ou comem roedores.
A qualidade do alimento também irá interferir do bem estar do animal. Então por exemplo ratos que são
alimentados com uma alimentação de má qualidade tendem a serem desnutridos
Se você dá esse rato para sua serpente comer ela também será subnutrida.
Já em outra situação, quando você fornece pintinhos por exemplo que ainda estão

Pele
Lisa e perolada (furta cor)
A pele brilhante e um sinal de bem estar. Se a pele tiver opaca isso pode indicar que está tendo alguma
coisa de errado. Que o animal não está bem.

Ecdise
Está relacionada a velocidade de crescimento do animal
CLÍNICA DE SELVAGENS 24-05

RÉPTEIS CONTINUAÇÃO

Sistema Porto renal

É uma vascularização diferenciada de drenagem do sangue periférico que pega da porção medial do
membro torácicos até a porção posterior do corpo fazendo com que todos sangue periférico seja drenado
primeiro para rim e depois para fígado, e do fígado vai para o coração que será distribuído pelo corpo. Isso
significa que se você aplicar alguma medicação na porção posterior do animal, o fármaco primeiro irá
passar pelo rim e fígado, onde serão excretados pela urina e fezes, perdendo assim sua eficácia. O que
sobra irá circular para fazer o efeito sistêmico.
Em um ponto de vista estatística diz que não tem diferença em período de latência quando aplicado o
fármaco no membro anterior ou posterior.
Porém o prof não confia nisso não. Prefere evitar aplicar medicamentos no membro pélvico dos répteis.

Órgão de Jacobson/órgão vomeronasal

Os répteis, principalmente répteis e lagartos possuem o órgão de Jacobson bem desenvolvido, esse órgão
serve para sentir o “gosto do cheiro”. Partículas químicas presentes no ar são captados pela língua e é
trazida para a cavidade oral. Essa língua é colocada na abertura das coanas onde tem células ciliadas que
será enviado uma mensagem para o órgão sensorial.

Ecdise

E o nome que se dá a troca de pele dos répteis. Isso é um mecanismo cíclico e constante que irá ocorrer
durante a vida toda do animal por conta do processo de crescimento do animal. A velocidade de
crescimento varia de acordo com a idade do animal. Animais jovens têm crescimento constante e
consequentemente trocas mais frequentes. Animais mais velhos demoram mais a crescer e
consequentemente demoram mais a trocar de pele. Depois que o animal entra em maturidade sexual ele
demora mais a trocar de pele.

Cuidados que se deve tomar:


Em uma ecdise normal a pele irá sair como um todo.
No início do processo de ecdise tem opacificação da escama que reveste a córnea. Essa escama se
chama espetáculo.
Lembrar de diferenciar opacificação de córnea de trauma. Se o animal estiver em boas condições isso
significa que é mais provável que seja o início da ecdise.

Cobras não possuem pálpebras e sim o espetáculo que é uma escama modificada que faz sobreposição
em cima da córnea mantendo a humildade.
A maioria dos lagartos possuem pálpebras, os que não possuem são algumas espécies de Gecko. Por os
Gecko não possuírem pálpebras eles possuem um mecanismo que deixa a córnea úmida e lubrificada que
é a língua. Eles passam a língua na córnea.
Em algumas espécies de lagartos é comum que quando eles fazem a ecdise eles comerem a pele. Eles
fazem isso como forma de suplementação de minerais e proteínas que é perdido durante esse processo.

Disecdise

Ecdise patológica onde tem retenção de escama


Os lugares mais comuns de acontecer retenção de escama que cobre a córnea por sobreposição de
espetáculos. Essa sobreposição pode levar a exposição de córnea quando a mesma esfregar a cabeça em
objetos para remover essas peles acumuladas. Isso pode evoluir para desidratação da córnea
Em lagartos essa retenção de pele e em extremidade da cauda e em extremidade de dígitos evoluindo
para um quadro de necrose asséptica devido isquemia periférica. Ele causa isso devido o garrote formado
pela retenção de pele.

Tratamento:
Banho com água morna.

Como ocorre:

Pessoas da roça chamam de casca


Apos a serpente formar um conjunto de escamas novas, as velhas ficam sobrepostas e a serpente irá
procurar superfícies que possuem atrito em relação ao corpo dela para ajudar a remover essa escama
morta. Isso ajuda que isso gere atrito e ajude ela a soltar essas escamas.
Viveiros que possuem mobília auxilia na remoção da pele morta. Por isso é sempre importante ter no
viveiro tronco de árvore, pedra, substrato de terra batido, ou até mesmo papelão corrugado.

Questão de prova
Qual a improcedência da mobília no terrário?
Tem função de ambientação e auxilia na ecdise normal por gerar superfície de atrito.

O que pode causar disecdise?


Baixa umidade
Tumor em hipótese
Terceiro olho

Algumas espécies de lagartos possuem no topo da cabeça uma escama modificada que permite que a
luminosidade do ambiente sensibiliza diretamente a glândula pineal.

Função da glândula pineal?


Produzir melatonina que irá agir nas gônadas estimulando a produção de hormônios reprodutores. Além
disso ela regula o sono entre outras coisas.

Reprodução
• Répteis com casco: ovos
• Crocodilianos: ovos
• Lagartos: ovíparos e vivíparos
• Serpentes: ovoviviparo e ovíparos

• Testudines e crocodilianos possuem pênis que está guardado dentro da cloaca


• Serpentes e lagartos possuem hemipênis que fica guardado dentro da causa, por isso os machos
possuem a cauda mais robusta.

Ex.:
Corn snake: ovíparos
Jibóias: ovoviviparo

Problemas reprodutivos

Testudines:
• Retenção de ovos: tem a correção clínica a partir de ocitocina e cálcio, ou até mesmo mudar o
manejo colocando uma caixa de areia para ela cavar e por os ovos. Ou tem a correção cirúrgica
que seria abrindo o plastrão e removendo os ovos e OHS
• Priapismo: principalmente em jabutis. Eles expõem o pênis e não conseguem guardar mais. Isso
pode ocorrer devido uma subnutrição, a pelve pode ficar estreita e quando ele expõe o pênis ele
não consegue mais guardar. Ou também pode acontecer devido algum tipo de trauma durante a
exposição onde o pênis fica edemaciado e ele não consegue guardar também.
Formação de correção e a penectomia que é simplificada devido a uretra ser aberta então não
precisa reconstituir uretra.
• Serpentes:
• Distocia: principalmente em pytons. Método de correção e a celiotomia e remoção dos ovos.
Dente do ovo
Presente na primeira fase de desenvolvimento de crocodilianos. E uma escama modificada localizada na
ponta do focinho e serve para que o filhote consiga quebrar a casca do ovo. Ele cai depois de algumas
semanas de vida.

Sexagem
Com auxílio de sonda metálica.
Irá introduzir essa sonda na cloaca indo em direção da cauda. Se o comprovante dor grande e macho e se
for curto e fêmea.

Dimorfismo sexual
Algumas espécies de lagartos como as iguanas os machos quando adultos irão apresentar a crista e
barbela bastante desenvolvidas.
Além disso eles possuem pregas coxal e poros coxal sendo que os poros nos machos mais proeminentes
em comparação com as fêmeas.

Anatomia do pênis de testudines


Eles possuem a uretra aberta

Camuflagem
Coloração ou padrão que torna difícil detectar a forma geral do animal
Elas existem em alguns animais e é importante você orientar o proprietário quanto a decoração do terrário.

CLÍNICA DE RÉPTEIS

O animal silvestre ele é visto como um bem comum da população.


Importante conhecer a biologia básica do animal.

Exame de rotina
• Pesagem
• Pedir fezes para coproparasitilogico
• Avaliar cavidade oral

Uma das medidas padrão que se faz em consulta de rotina de répteis e abrir a boca e avaliar a cavidade
oral para avaliar mucosa e para ver se tem placa de estomatite. A estomatite pode ser causada por queda
brusca de temperatura, quando a imunidade diminui, hipovitaminose.

Avaliação de mucosa
• Avaliar umidade: se está brilhante ou não
• Lembrar que alguns répteis possuem a mucosa corada

Termologia
Todos os répteis são exotérmicos, então quando se tem um aumento de 3 graus no ambiente isso eleva a
motilidade intestinal do animal além da resposta imune do animal. Isso significa que sempre que você tiver
um animal com processo infeccioso e importante na intervenção você elevar a temperatura para estimular
o sistema imune do animal, além de auxiliar na metabolização dos fármacos.
Temperatura ideal para manter animais com processo infeccioso e 29-39 ºC

Iluminação
Iluminação natural possui raios ultravioleta importantes para o metabolismo de cálcio e síntese de vitamina
D3.
Todos os répteis precisam de iluminação especial com espectro ultra violeta.
Animais diurnos precisam de UV durante toda parte do dia. Os raios UV são importantes para a síntese de
vitamina D3 e consequentemente a fixação de cálcio nos ossos.
Por isso que a gente pega casos de jabuti todo torto por causa de desnutrição associada a falta de
iluminação adequada. E também de iguanas com os membros todos abertos.
Por isso é comum encontrar animais com deficiência de cálcio fazendo osteodistrofia fibrosa.
É raro você ver uma serpente com deformidade óssea, isso porque as serpentes comem a presa inteira.

Três coisas a serem considerados na iluminação


• Irradiação de calor
• Precisa respeitar a sazonalidade daquela espécie.
o 6 meses de 11h no claro e 13 horas de escuro
o 6 meses de 11 h de escuro e 13 h de claro
• A luz deve ter ultravioleta

Quando eu irei usar?


Se eu tenho um animal que é criado na área externa da casa não precisa fornecer lâmpada com raio UV
porque ele já irá absorver isso de forma natural
Ela pode ser utilizada de duas maneiras:
● Luz natural
● Lâmpadas artificiais específica para répteis.
Essa lâmpada não pode ficar com contato direto com o animal. Além disso ela possui prazo de validade,
isso significa que com o passar do tempo ele vai perdendo a eficiência na irradiação de raios UV.
O vidro e o plástico filtra o raio UV. Então se você colocar a lâmpada do lado de fora do terrário com
separação de vidro, uma parte dessa radiação será filtrado pelo vidro e chegará em quantidade
insuficiente para o animal. Por isso a tampa do terrário tem que ser telada e não de vidro.

Todos e qualquer território para manutenção de répteis tem q respeitar as necessidades de temperatura e
umidade e luminosidade
Então no território você deve ter um gradiente de temperatura, onde em uma extremidade será a parte fria
e a outra extremidade a parte quente.

Alimentação
Fornecer uma variedade grande de alimentos
Mesmo que você tenha uma serpente e importante você dá itens variados de alimentação
Dependendo da presa que você vai dar pra sua serpente ela tem itens variados em sua composição
nutricional.
Ex.:
Jibóia que se alimenta de pintinhos.
Por o pintinho ainda ter uma grande quantidade de vitelo que ainda não foi totalmente absorvido. Esse
vitelo é rico em gordura, quando você fornece pintinho constantemente na alimentação, a serpente será
uma tendência a obesidade além de deficiência em cálcio, pois o pintinho ainda não tem uma calcificação
completa.
Uma forma de corrigir isso é mudar o pintinho por codorna.

Serpentes maiores
Podem ser dadas coelhos ou até mesmo porquinho da índia (cobaio)
Lembrar que não dá animais muito peludos por poder causar obstrução gástrica devido o excesso de pelo.

Lagartos:
Onívoros, insectívoros, herbívoros, carnívoros
Iguanas na fase inicial da vida são onívoras e depois de uma tempo ficam herbívoras.

Testudines
Aquáticos: peixes, moluscos, plantas aquáticas e ração comercial.
Jabutis:
• Frutas, legumes, ração de cachorro, verdura, carne, ração comercial.
• Verduras de cor verde escuro
Alimentos vermelhos abrem o apetite.
Três folhas de árvores que jabuti e teiú adoram
• Folha de amora
• Folha de hibisco
• Folha de pata de vaca

Alimentos que podem causar desbalanceamento nutricional


• Excesso de proteína pode causa casco piramidal além de gota úrica em articulação, rim…

TESTUDINES
Controle de animais
• Anorexia: dependendo do animal e difícil mensura. Por exemplo jabuti pode ficar em estado de
hibernação e pode ficar longos períodos sem comer. Já em outros animais se você fornecer o
alimento várias vezes e ele recusar isso pode ser considerado anorexia. Ou se até mesmo
• Perda de peso: base da cauda fica mais afunilada devido consumo da reserva de gordura que fica
entre a musculatura da cauda.
• Apatia: difícil de mensurar. Perguntar ao proprietário se ele tá mais parado, se ele só quer ficar
dentro da toca
• Diarréia
• Vômito: manejo, temperatura Entamoeba invadens, Cryptosporidium, obstrução, constiopação.
Pode está relacionado com manusear o animal depois que ele comeu.
Quando vomita puxa ácido gástrico junto e por não ter uma deglutição constante na cavidade oral
irá ter estomatite ulcerativa.
Temperatura: irá depender da temperatura ambiente
Infecção por protozoários como criptosporidium
Obstrução/ obstipação: relacionado ao substrato que o lagarto é criado e a forma de alimentação.
Na hora de comer o alimento ele acaba ingerindo o substrato junto.
Já em serpentes a obstrução ocorre por ingestão de presas de pelo longo.
• Sialorréia: se tiver aumento do fluxo salivar pode ser indicativo de obstrução. O fluxo salivar normal
e pequeno.
Estomatite ulcerativa
• Desidratação
• Opacidade ocular: trauma, ecdise,
• Privação de alimento: tem proprietário que coloca tamanho de potes de comida inadequada para
aquela espécie

Exame clinico
• Anamnese
• Conhecer o manejo do animal, orientar o proprietário sobre o mais adequado
• Cada espécie tem seus próprios hábitos, condições de umidade e temperatura, extrato de
locomoção, animais vindos do comercio ilegal.
• Iniciar com exame coproparasitológico
• Manter temperatura adequada dos recintos
• Pesquisar se há animais contactantes
• Verificar se houve tratamento anterior
• Avaliar a relação peso ideal/massa corporea

Rações para répteis com casco


Gamarus para cágado: é um crustáceo desidratado. Porém não pode ser a base da alimentação. Por ele
ser palatável e ele tiver junta com a ração peletizada, o animal irá selecionar apenas os gamarus para
comer gerando então um desbalanceamento nutricional. Ração de engorda pra peixe também pode ser
dado para testudines aquáticos.

Cágados precisam ter em seu viveiro acesso a água e a uma parte terrestre. São animais que fazem
várias coisas na água, como defecar, urinar, comer, reproduzir. Ao privar ele disso você está trazendo
vários problemas para o animal.

Casco piramidal

Causado pelo excesso de proteína da dieta e deficiência em calcio. Quando você fornece muita proteína
na dieta desses animais na fase de desenvolvimento a parte óssea não consegue acompanhar o ritmo de
crescimento
Isso pode gerar problemas futuros como priapismo e retenção de ovo.
Mesmo corrigindo a alimentação o formato do casco não regride.

Perda de escamas do casco


Causas:
● Hipovitaminose A
● Queimadura
● Ivermectina: causa necrose da irrigação do casco
Nunca de ivermectina para testudines
Quando a escama cai nunca mais ela cresce sozinha. O problema disso é que a parte óssea fica exposta
e pode causar osteomielite.

Tratamento:
Hidróxido de cálcio PA e um hemostático é um bactericida e bactérias o. Ele forma uma barreira para que
a resina não insira diretamente no casco.
● Resina de dentista
● Fibra de vidro
● Durepox

A resina de dentista ela só pode ser passada em lugares secos, porque em lugares úmidos não tem
superfície de aderência para ela se aderir. Outra coisa importante é que quando ela vai endurecendo e
formando o plástico, ela começa a aquecer podendo variar de 60 a 70 C. O que o prof faz é q na hora de
fazer a resina ele separa uma bolinha e coloca na mão da estagiária pedindo pra avisar quando
começando a aquecer. Então nessa fase que ela está aquecendo, por você está trabalhando com material
odontológico para esse procedimento você irá jogar o jato de ar para resfriar e não dá queimadura de pele.

Doença nutricional
Principalmente nos aquáticos por definição de vitamina A (hipovitaminose A) ou trauma na região da
cabeça.
Abcesso aural

A imagem abaixo mostra um cágado com aumento de volume na orelha média com acúmulo de exsudato
caseoso. Por não ter abertura externa da orelha esse conteúdo acaba sendo acumulado. O tratamento
inclui abri e curetar até remover todo o caso presente no conduto auditivo, e fazer suplementação com
vitamina A. Não suturar por ter muito risco de deiscência. Deixar cicatrizar por segunda intenção.
Não adianta querer colocar dreno por que esse abcesso não drena.

Répteis não possuem pus na forma líquida e sim na forma caseosa, portanto ele não fístula.

Por q um jabuti que come de tudo pode ter hipovitaminose A?


Porque o alimento pode está contaminado com defensivo agrícolas. Esses defensivo causa disfunção
endócrina e ele não consegue absorver vitaminas.

Protocolo anestésico
Cetamina mais diazepam

Pós cirúrgico
Manter o animal sobre um pano molhado, pode colocar ele dentro de uma bandeja alta. Esse pano
molhado serve para manter a umidade do anima. Não dá pra fazer ainda lâmina d'água porque o animal
não está ativo o suficiente para isso.

Doenças infecciosas.
Lesão de casco por Pseudomonas.
O casco da imagem acima mostra diversas áreas de petéquias na região do plastrão. Isso é sugestivo se
septsemia.

Causas:
Erro de manejo
Nesse caso ele foi causado por que o animal vivia em um aquaterrario com a água suja, sem sistema de
filtragem da água. Então a carga bacteriana era muito alta.
Essa bactéria forma erosões no casco.

Doença necrosante de escudos


Lesão causada por fungo Fusarium semitectum
Causa: alta concentração de animais por recinto e falta de quarentena adequada.
Zoonose:
Causa infecção nasal e corneal especialmente em criancas.

Répteis são portadores assintomático de vários microrganismos. Como salmonela, criptosporidium, da


principalmente em pessoas com doença imune por ter imunidade baixa.

Traumatologia
Jabuti/cagafi com lesão em região pariental da nuca e sugestivo de animal que tenta fugir do terrário por
não ser adaptado a cativeiro.

Causas:
Erro de manejo. Bicho não é adaptado ao cativeiro
Fratura de casco e bem comum de encontrar na clínica. Importante testar viabilidade do animal. Se tiver
uma linha de fratura que pegue a região onde passa o canal vertebral e importante ver se tá tendo
movimento pélvicos, contração do esfíncter, movimento de cauda. Se não tiver contração e relaxamento
de esfíncter nem movimento de cauda, e recomendo a eutanásia pois ela não terá controle do esfíncter da
cloaca.

Exames complementares
• RX

Quando a fratura de casco e muito extensa e tem afundamento e perda de fragmento e bom fazer uma
comunicação com as duas bordas (cerclagem) com fio e passar a resina por cima do fio de aço.

Se tivesse o fragmento ósseo, tem como colocar em cima para formar um comunicante e depois passar a
resina, porém como não tem irrigação sanguínea não irá incorporar. Esse fragmento serve apenas como
uma janela. O calo ósseo demora 6 meses para formar devido o seu metabolismo baixo.

Parafimose
E o prolapso de pênis
Causas:
● Osteodistrofia: por subnutrição deixando a formação óssea comprometida. Ele entra em
puberdade, expõe o pênis e não consegue “guardar” ele de novo.
● Infecção (bacteriana, fúngica, parasitária): relacionado com diarteia, o animal faz força pra defecar
e ele acaba tendo uma exposição do pênis
● Trauma: pegando coluna vertebral, perdendo tônus de cloaca.
● Defeito neurológico da musculatura da cloaca ou do pênis: deformidade gerada no período
incubatório.
Tratamento:
Casos leves: limpeza e lubrificação do órgão e reposicionamento manual. Para ele não fazer força
contrária, pode se fazer a anestesia local. Depois de reposicionar pode ser feito uma sutura em bolsa de
tabaco em volta da cloaca.
Num período de 15 a 20 dias o paciente irá voltar para retirar a sutura e ver se vai prolapsar de novo.
Caso tenha recidiva ou processo necrótico: penectomia com bisturi elétrico.
Anestesia local com lidocaína em gel.

Procedimento cirúrgico
Você irá tracionar o pênis e com uma pinça hemostática você irá colocar o mais próximo possível da base
do pênis e com outra pinça hemostática você irá colocar próximo da primeira pinça. Faz a ligadura e
segura as pontas da linha. Passa a lâmina de bisturi entre as pinças… a pinça que ficou você irá soltar aos
poucos para ver se tem sangramento. Lembre-se de sempre segurar as duas pontas da ligadura q vc fez,
por q se vc abrir a última pinça e tiver sangramento você não perdeu a foco do sangramento. Caso você
tenha perdido, FUDEU. não tem como pegar de volta por que ele volta para a cavidade celomática.
O que você pode fazer é pegar uma gaze jogar adrenalina e introduzir lá dentro pra fazer vasoconstrição.

Lembrar que a uretra de testudines e aberta.

Correção de aprumo
Se o jabuti tiver algum erro de aprumo ele pode fazer lacerações na porção do casco que tem contato
direto com o chão, sendo que na hora que ele anda ele arrasta essa parte no chão. Isso ocorre
principalmente em animais que não conseguem se apoiar normalmente. Pode ser feito a colocação de um
apior para ajudar ele a se locomover e impedir que esse plastrão fique arrastando no chão.

LAGARTOS
Enfermidades em lagartos.
● Problemas nutricionais: iguanas são as mais sensível. Devido principalmente a erro de manejo. Na
fase inicial das iguanas elas são animais onívoros é só na fazenda adulta elas ficam vegetarianas.
● Síndrome a na adaptação ao cativeiro: ocorre principalmente naqueles animais que são coletados
e levados para o cativeiro, você irá perceber que eles terão muita lesão de abrasão rostral devido
ele bater toda hora o fuço no vidro.
● Estomatite infecciosa
● Dermatites (queimadura): principalmente por queimadura de lâmpadas ou rochas aquecedoras.
● Prolapso de pênis ou cloaca:
● Infecções respiratórias
● Endoparasitas
● Disecdise

Distrofia óssea
Causas:
● Desbalanceamento de cálcio e vitamina D3
● Iluminação incorreta
● Agravantes: doença renal, hepática, tireóide e paratireóide
Para diagnosticar isso, a primeira coisa a se fazer e identificar a causa base. Perguntar como o animal
recebe fonte de luz; como está a dieta.
Sinais clínicos:
● Mandíbula de borracha isso acontece por que o animais esta tirando calcio dos ossos chatos para
incorporar no sangue a fim de aumentar os níveis de cálcio sanguíneos
● Fratura espontânea
● Letargia
● Perda de tônus muscular
● Tetania (hipocalcemia): ele não se mexe mais nessa fase
● Estomatite
● Septicemia

Prolapso Cloacal
● Seguncario apos esforço crônico (tenesmo)
● Inflamação
● Infecção
● Parasitas
● Distocia
Exames complementares
● RX
● Coproparasitilogico
Tratamento
Casos leves
• Limpeza e anestesia local, pequena incisão linear (semelhante a episiotomia), reposicionamento e
sutura em bolsa de tabaco (fio absorvível 2-0 ou 3-0)
• Correção das causas primárias

Casos graves
• Avaliação rigorosa da região
• Considerar eutanásia.

Obstrução intestinal
Causas
● Embolo parasitário.
● Corpo estranho: principalmente em animais jovens por serem muito curiosos.
● Ingestão de substrato do terrário: isso ocorre quando o animal vai se alimentam e acaba ingerindo
com a comida o substrato.
Sinais clínicos
● Distensão abdominal
● Timpanismo
● Anorexia
● Letargia
Exames complementares
● Coproparasitilogico
● RX
Tratamento
● Lavagem gástrica: abre a boca do animal você verá a glote que é cranial e ira passar uma sonda
gástrica (medindo da boca até a região do estômago e marque com uma caneta permanente. Isso
serve para você introduzir apenas essa porção marcada e a sonda não dá voltas no estômago)
● Enema com óleo vegetal: Passar sonda na cloaca e lavar
● Fluidoterapia intracelomatica ou intraossea (15-25 ml/kg/dia)
● Antibiótico: clindamicina ou ampicilina
● Cirurgia nos casos graves

SERPENTES
Anatomia topográfica
Órgãos são mais cilíndricos.
Primeira porção
• Área cardíaca
Segunda porção
• Fígado
• Pulmão
• Estômago
Terceira porção
• Rins
• Gônadas
• Cloaca

Estrutura da pele
● Camada córnea
● Extrato médio
● Extrato germinativo

Ecdise
Temos a sobreposição do espetáculo velho, baixo teremos aumento no fluxo linfático fazendo o
descolamento de uma escama a outra.
Nessa fase o animal fica mais agressivo.

Disecdise
Quando é muito grave ele pode ser provocado por desnutrição ou tumor na hipótese.

Nutrição
A peçonha nada mais é do que uma saliva modificada com a finalidade de pré digerir aquele alimento. Ele
injeta enzimas digestivas na presa a fim de fazer uma digestão prévia
Alimentação forçada.
Se a gente tiver necessidade de fazer alimentação forçada em uma serpente peçonhentas, você primeiro
faz ela morder o rato e depois enfia rato goela a dentro.
Não use para lubrificar a presa qualquer coisa que não seja apenas água.
Como por exemplo
● Clara de ovo
● Emulsão de Scott
● Azeite
● Manteiga
Serpentes tem baixo fluxo salivar e quando você coloca esses lubrificante para ajudar a deslizar mais fácil
isso acaba deixando traços do lubrificante no esôfago e como ela não tem saliva para deglutir isso acaba
ficando retido no esôfago podendo evoluir para uma estomatite.
CLINICA DE ANIMAIS SELVAGENS - 31/05

ANESTESIA DE ANIMAIS SELVAGENS


Histórico recente
1850-1950: foi à era da descoberta dos anestésicos
● Hidróxido de cloro
● Clorofórmio
● Éter
● Pentobarbital
Base do pressuposto que se usa fármacos para tirar consciência, para promover um relaxamento muscular
ou até mesmo analgesia.
Porém as técnicas para se fazer isso são diferentes em comparação a pequenos e grandes animais.
É uma medicina totalmente adaptativa. Muitas vezes você irá se deparar com situações que você terá que
ser “criativo". Porque muitas vezes não tem material pronto para auxiliar em determinado tipo de situação
ou até mesmo tem, porém o custo é muito alto, daí o que sobra é você procurar meios de adaptar aquilo.

Em 1873 em um zoológico de Londres estavam fazendo tratamento odontológico em hipopótamos.


Já em 1920 novamente o mesmo zoológico estava fazendo tratamento odontológico em leões.

Década 50 e 60: década paralítica


● Bloqueadores muscular: o problema de usar bloqueadores muscular e que ele pode causar
paralisia do diafragma nos mamíferos e causar uma parada respiratória. Para répteis não tem muito
problema por q ele pode ficar um tempo em apneia como os jacarés. Já o risco em mamíferos e
muito grande.
● Projetores remoto: arma anestésica, é um equipamento específico para lançar dardos anestésicos.
No início quando foram criados eles eram arma de fogo adaptadas para poder lançar dardos, mais
depois foi sendo criado dos projetores.
Entenda que projetores anestésicos não são armas letais. Não precisa ter porte de arma para ter
um projetor remoto, e sim andar sempre com a nota fiscal do equipamento.
Década de 70 a 80: nessa época teve uma maior segurança para anestesiar animais selvagens.
● a2 agonista: xilazina, dexmedetomidina. Esses fármacos causam relaxamento muscular com
permanência da consciência.
● Ciclohexaminas: cetamina, tiletamina (que está associado ao zolazepam (a2 agonista) no zoletil) é
um dissociativo que promove a perda da consciência.
● Opióides: fentanil, morfina, tramadol. São fármacos dose dependentes (doses mais baixas são
analgesia e doses mais altas são sedativas)

OBS: a cetamina foi inventada no início dos anos 70 e tinha o seu uso prescrito para humanos. Nessa
época estava tendo a guerra do Vietnã. Ele era utilizado nos soldados americanos feridos para poder
mandar

OBS: a2 agonista e ciclohexaminas são cloridrato, ou seja, eles são sais que tem a capacidade de ser
concentrado quando reduz o volume líquido ao fazer a evaporação do solvente.
Por ter sua base de sal e um medicamento que dói muito quando aplicado.

Década de 90: produção de novos fármacos


● Agonista/antagonista: alguns fármacos possuem os seus reversores.
● Neurolépticos de longa duração: e um tranquilizante que causa depressão do SNC. Isso é
utilizando quando o animal tem problema em adaptação ao cativeiro.
Veados são chamados na veterinária de animais morredores, o limiar de estresse dele é muito alto. Se um
dia você vê cervídeos com ptose labial provavelmente ele fez secção do frênulo labial ao bater a cara
várias vezes na tela ou muro tentando fugir.
Um dos nomes farmacológico de neurolépticos e a pipotiazina ela tem efeito de 30 dias no animal.

Protocolo anestésico ideal para animais selvagens (QUESTÃO DE PROVA)


● E o que tem como via de aplicação a via IM podendo ser aplicada via direto (você pega o
anestésicos lá e injeta) e indireto (com auxílio de zarabatana, projetores remotos, bastão aplicador)
após contenção.
● Possível de ser concentrado: por q tem que caber tudo em um dardo só
● Volume pequeno por que tem que caber tudo dentro do dardo que muitas vezes e pequeno.
● Segurança de DL50 ou seja, uma dose grande que mesmo que você erre a dose não irá matar o
bicho
● Não apresenta risco para manipulação rápida: caso você se acidente manipulando o fármaco não
tem risco de acontecer algo com você
● Relação custo x benefício: ser barato e de fácil procura caso precise comprar mais.
● Facilidade de aquisição: tem que achar fácil nas lojas para comprar.
● Indução anestésica rápida
● Que tenha um reversor: Se possível como nos casos de anestesia com a2 agonista que como
reversor nós temos atipamezole
● Boa recuperação pós anestesia: que quando ele volte

Contenção química
Via muscular e a mais utilizada
• Forma direta (após contenção física). Primeiro você irá fazer a contenção física com rede, puçá, e
depois você faz a aplicação dos anestésico.
• Forma indireta (bastão extensores de seringa, dardos aplicados por zarabatana ou projetores
remoto.

MEIOS DE APLICAÇÃO
Direto
Vantagens
● Melhor controle pelo operador, ou seja, você terá certeza que está aplicando corretamente e no
local ideal
● Injeção de volumes exatos e grandes
● Fácil de ocultar: você não precisa ficar mostrando a seringa para o animal, principalmente se for
precisar fazer várias aplicações. No começo ele não vai entender pra q serve aquela seringa, mais
com a repetidamente ele irá entender e poderá fazer manobras para impedir que você aplique a
medicação.
Desvantagens
● Você tem contato muito íntimo com o animal

Indireta
Vantagens
● Maior distância do animal
● Injeção de grandes volumes
Desvantagens
● Necessita de alvo parado
● Complicado se usar em jaulas
● Facilmente alcançável pelo animal: muitas vezes depois que o animal aprende o que você quer
fazer com ele, começa a desviar.
● Agulha quebra ou dobra facilmente
● Necessita de agulha muito calibrosa ou até mesmo a de aço pois ela não entorta.

Em hipopótamos o ponto de aplicação intramuscular seria ao redor das pregas do ânus. A pele desses
animais e muito grossa e de baixo possui uma espessa camada de gordura que pede que a agulha
chegue até a musculatura.
Outra coisa é. Ele não pode ficar no seco porque pode causar queimadura de pele.
Curiosidade: hipopótamos ao defecar usa a cauda como “ventilador de bosta”.

Cambeamento é uma área restrita e reduzida que serve para ajudar no momento de manejo dos animais.

Às vezes nós temos que nos adaptar a diferentes tipos de situações. Contou uma história que um
hipopótamo que brigou com outro macho e teve que passar por antibioticoterapia sistêmica que foi
aplicada ao redor do ânus. Por ser uma área contaminada e não ter outros locais de aplicação IM ele
acabou desenvolvendo um abscesso asséptico no local da aplicação é uma das medidas de tratamento foi
utilizar o medicamento com prescrição IM na VO

Anestesia de animais selvagens tem uma via de acesso pouco conhecida


Via IA que significa intra animal, ou seja, onde pegar pegou.

Uso de rifles/pistolas

Vantagens
● Precisão: por que você consegue mirar e calibrar distâncias para atirar e acertar o alvo
● Grandes distâncias
Desvantagens
● Método mais doloroso: por que tem o impacto além da base farmacológica do anestésico ser um
sal e sal em ferida dói
● Risco de fratura: tem q ter cuidado ao atirar para não pegar em áreas de ossos e poder fraturar o
osso.
● Risco de penetração no tórax ou abdômen: nunca mire na região abdominal e torácica.
● Possibilidade de falha mecânica
● Pontos de alvo pequeno: geralmente região glútea
● Dispêndio de tempo:
● Estampido: seria o estalo do tiro que os projetos com pólvora dá.
OBS:É importante saber que existem pontos estratégicos para aplicação que seria nas regiões com maior
musculatura, que seria na região dos membros pélvicos e torácicos que seria a região de braço e região
glútea.

• Tanto o rifle quando a pistola são equipamentos caros


• Com arma anestésica não se usa a metodologia IA
• Manômetro e o nome do calibrador dos projetil.

Modelos de projétil
Existem alguns modelos que precisa de cápsula de pólvora (e tipo pólvora de festim que só dá um
estampido), porém o mais comum é por gás comprimido
Tipos de dardos

Então numa porção nós iremos ter o anestésico e do outro lado separado por um êmbolo temos a porção
que irá o gás comprimido, ou até mesmo gás de isqueiro que seria o mutano.
Existe alguns dardos especializados que vc pode colocar um punch de biópsia para coletar fragmento de
pele de alguns animais para não precisar manipular o animal.
Outros tem um radiotransmissor para você poder localizar o dardo depois. Ou até mesmo o animal que
você atirou

Ex.: Se você precisar manipular uma anta de vida livre você irá achar elas no período da noite por ser o
período que elas estão em maior atividade. Quando você atira o dardo anestésicos com o sistema de
radiotransmissor você tem como localizar esse animal.

Coisas importantes para se fazer após anestesiar o animal


• Nunca se aproxime do animal mesmo que você ache que o animal está anestesiado
• Em zoológicos vc testa a anestesia primeira.
Vc pode pegar alguma coisa e cutucar o animal ou até mesmo jogar algo sobre ele para ver se o
animal se mexe. É feito isso porque dependendo do animal que você está mexendo é muito
arriscado.
CLÍNICA DE ANIMAIS SELVAGENS
AULA PRÁTICA

SISTEMA DE MARCAÇÃO
A marcação dos animais pode ser empregada com diferentes objetivos, como facilitar a observação a
distância, conferir um número de registro, evitar ou possibilitar que dados de um mesmo animal sejam
obtidos mais de uma vez ou, simplesmente, individualizar os animais em estudo.
Instrução normativa 02/01 de 2 de março de 2001 do IBAMA visa “A identificação individual de todos os
espécies tem como objetivo o controle e registro de plantel nas categorias supracitadas, coibindo o tráfico
de animais silvestres”

Anilha

Uso: aves e morcegos


Anilha Aberta para animais que não possuem origem comprovada
● Em animais de qualquer idade
● Precisa de um alicate para fechar a anilha no pé da ave
Anilha Fechada para animais que foram nascidas em cativeiro com origem comprovada
● Em aves filhotes após o nascimento por que nessa fase os dedos estão maleáveis e você
consegue passar a anilha sem machucar.
● O diâmetro da anilha tem que ser proporcional ao tamanho da espécie adulta

A anilha deve conter no mínimo o número ID do animal, número do registro do criador no Ibama é o
número de ID da ave no plantel.

Alicate para abrir anilha

Alicate para fechar anilha

Ou seja, só é usado no caso de anilha aberta.


Você encomenda a anilha de fabricante e compra elas. Na anilha deve conter:
● Número de ID do animal
● Número de registro do criador (número do cadastro federal do criador)
● ID do criador
● Nome ou sigla do criador
● Ano que a anilha foi emitida
● Diâmetro da anilha
● Estado (unidade federal)

Questão de prova
Qual a diferença no uso de anilhas abertas ou fechadas em aves no ponto de vista da legislação
ambiental? Para identificar se aquele animal foi nascido em cativeiro ou se é um animal de origem não
comprovada.

Aves domésticas como por exemplo, periquito australiano, calopsita, canário da terra entre outros não
precisam ter anilhas. Porém alguns criadores colocam anilha para identificar os animais.
Quando você tenta colocar uma anilha fechada em uma ave adulta você não consegue porque a
conformação dos dedos da ave não deixa.
Então se um dia chegar no seu consultório uma ave com dedo quebrado com anilha fechada, é provável
que essa ave seja de tráfico.

Material que a anilha pode ser feita


• Alumínio
• Inox
• Plástico: elas têm uma durabilidade menor

Ex: Chegou uma ave com a anilha quebrada, como proceder? ligar para o IBAMA ou IEMA e falar o que
aconteceu. Por que se o animal está anilhados ele precisa daquela identificação. Se por algum motivo ela
cair você terá que falar com o órgão responsável e eles irão dizer como você deve proceder. Porém tem
que ficar esperto, anilha quebrada não é comum. Quando ocorre pode significar que aquela anilha não é
daquela ave (pode ser sido retirada de outro animal morto que é o famoso esquenta).
OBS: Esquentar o animal significa que um animal legalizado morreu e no lugar se coloca uma da mesma
espécie usando a mesma anilha do animal morto.

Quando pega a anilha do fabricante ela vem com um gabarito onde você coloca ao redor da perna do
animal e você sabe qual o tamanho da anilha proporcional para aquela espécie.

Como colocar a anilha no filhote:

Quando tenta colocar uma anilha fechada em uma ave adulta você não consegue porque a conformação
dos dedos da ave não deixa.
Então se um dia chegar no consultório uma ave com dedo quebrado com anilha fechada, é provável que
essa ave seja de tráfico (esquenta).

Existe dois jeitos de colocar anilha quando é adulto


• Quebrando o dedo do animal e forçando a passagem
• Ou esquentando a anilha de ferro. Ela irá dilatar e ainda quente coloca no pé da ave.

Sabendo disso tem como identificar essas maracutaias. Com uma câmera você consegue ver se tem
rachaduras na parte interna na anilha. Se tiver você sabe que aquela anilha foi aquecida, quando ela é
aquecida ela dilata e forma umas trincas.

Se um dia for RT de criadouro irá fazer a necropsia das aves. Quando for fazer a necropsia para por no
relatório e da baixa para o órgão ambiental (IEMA ou IBAMA) pegue a anilha e o microchip da carcaça do
animal e inutiliza. Anexa ao prontuário para não correr o risco de roubarem a anilha é fazer um “esquenta”.
Depois disso você guarda tudo com você, se um dia você for embora do criadouro você entrega para o
Ibama.

Anilha em pinguim

Não se coloca no pé por impossibilitar a visualização. Coloca na asa para poder ficar mais visível.

Anilha em morcego
Na transição de rádio e ulna
Anilhas com coloração diferentes serve também para você padronizar alguma característica do animal
como no exemplo de machos e fêmeas

Anilha em aves aquáticas

Se coloca na acima da articulação tíbio társica

Aqui nós estamos vendo um caso de mensuração errada do diâmetro da anilha. A anilha está apertada e
está causando uma isquemia da porção distal do membro.
Se tiver muito apertada impossibilitando a retirada o tratamento para esse caso seria só a amputação

Anilha com sistema de rastreabilidade


Serve para fazer monitoramento de fauna, ou até mesmo para rastrear o pombo nos casos de campeonato
de pombo correio.

Como funciona pombo correio?


Vamos supor que existe a pessoa A e a pessoa B
A pessoa A irá criar em casa os seu pombos no pombal. A pessoa B irá fazer a mesma coisa na casa dela.
Quando eles quiserem trocar mensagens a pessoa A ir na casa da pessoa B e irá trocar os pombos, ou
seja, a pessoa A ira ficar com os pombos da pessoa B, e a pessoa B irá ficar com os pombos da pessoa A.
Quando a pessoa A quiser comunicar com a pessoa B eh só ela soltar o pombo da pessoa B. Não se sabe
como, mais o pombo que foi solto irá voltar para sua casa de origem.

Contou história dos pombos que atravessaram o canal da mancha na segunda guerra Mundial para
mandar mensagem da França para os ingleses. Os alemães começaram a sacar o que tava acontecendo
e começaram a atirar nos pombos para interceptar as mensagens. Por serem muitos eles acabaram
treinando falcões para capturar os pombos.

Etiquetas

Usado para peixes, crocodilos, tartarugas marinhas


São bandeirinhas/ etiqueta que possui na ponta uma fisga.
Nele também tem o número para pode identificar no animal
Pode ser utilizado em hidroelétrica para contabilizar eficiência de migração dos peixes no período de
desova. Pegar uma mostrarem de peixes da hidrelétrica, identificar com as etiquetas e soltar no mesmo
lugar.
Espera passar a subida da nascente. Na nascente do rio irá pegar novamente esses peixes para saber a
porcentagem que estão conseguindo subir a nascente e fazer a desova.

Brincos de identificação

Precisa de alicate específico para prender o brinco. Geralmente é colocado na orelha do animal
Utilizado para roedores de laboratórios
Pode ou não já vir com o número de ID
Posição para colocação do brinco
Não colocar nas extremidades por poder pegar inervação ou vasos sanguíneos
Colocar no terço final da extremidade

Picotes/ mutilação

É um método muito mutilados


São pequenos cortes no pavilhão auricular dos mamíferos, escamas marginais da carapaça de quelônios,
cauda de crocodilianos e escamas ventrais de serpentes. Cortes das falanges ou extremidades da cauda.
Em bovinos tem posições do pavilhão auricular que corresponde a uma determinada data ou numeração.

Quem regulamenta a pesquisa científica com animais é o “conceia”.


Tatuagens
Feito dentro da pina auricular ou na face medial do membro pélvico ou torácico.
Para fazer tatuagem em animais, o equipamento das agulhas, tinta e máquina são iguais a que os
tatuadores usam.
São equipamentos que o médico veterinário que for fazer isso precisa ter. Alguns tintas não conseguem
fixar em alguns animais como no caso das capivaras.
Tatuagem com brincos

Você tem um gabarito de letras e números que vai num alicate. A tinta de tatuagem você irá impregnar nas
pontas dos pregos
Quando você fura a orelha a tinta vai para dentro da ferida e quando vc limpa estará com a numeração da
ID

Marcação a quente ou a frio


Não é utilizado em animais de coleção ou visitação (ninguém quer chegar num zoológico e ver um animal
com a bunda queimada a ferro quente)
Isso é mais utilizado quando tem uma criação de animais silvestres com a finalidade para corte
Ex: Criação de capivara, paca, cateto, queixada
Marcação a frio
● Nitrogênio líquido (O local onde faz a ID fica branco).

Alteração de coloração ou raspagem do pelo


Pode se fazer tricotomia em regiões diferentes para identificar o animal. Ou até mesmo pintar a coloração
do pelo em alguma região do corpo.
Macaco prego não faz castração, se não faz um desbalanço hierárquico devido redução de testosterona e
estrógeno. Portanto se faz esterilização não por castração (vasectomia, ligadura de trompas) ou seja,
impede a concepção porém o animal fica inteiro.
Identificação por marcas naturais
Algumas espécies possuem padrões de manchas no corpo que é uma característica individual, ou seja ela
funciona como uma digital que ajuda na ID do animal.
Ex:
• Onça com suas rosetas são grandes

● Leopardo: rosetas pequenas

● Zebra
● Cágados: possuem manchas no plastrão que serve como característica única. Tirar foto do plastrão
auxilia na ID do animal. Quando ele crescer pode colocar o microchip.
● Tartaruga de orelha vermelha
○ Exótico

● Tigre d'água
○ Nativo do Brasil
● Tigre
● Parte central da cauda: possui uma mancha branca que também serve para ID
● Nadadeira dorsal de tubarão: tem umas ranhuras q serve também para ID

Sistema elétrico (microchip)

• O sistema de marcação utilizado no criadouro é a marcação eletrônica, através de transponders


(microchip)
• Possui o tamanho de um grão de arroz
• Colocado no subcutâneo de animais
• Junto com o Microsoft tem um leitor que irá escanear os dados do Microchip
• Feito com material inerte.
CLÍNICA DE ANIMAIS SELVAGENS 07/06

TERAPÊUTICA VETERINÁRIA DE ANIMAIS SELVAGENS E NÃO CONVENCIONAIS

ENTENDENDO O PACIENTE NÃO CONVENCIONAL


● O estresse como fator limitante: O estresse é um fator limitante para manipulação do animal ao
administrar os fármacos, e a via de administração. E como será a condução do caso clínico.
Tem situações em que o proprietário não conseguirá medicar o paciente quando o medicamento é
prescrito para casa
● Negligência do exame físico e clínico: tem que tomar cuidado ao deixar de fazer alguma
abordagem por exemplo medo de se aproximar do paciente
● Negligência ou medo do paciente: quando você deixa de fazer alguma coisa por medo do
paciente. Ou até mesmo o proprietário que não consegue fazer aquela medicação que você
prescreveu. As vezes temos que solicitar a internação do paciente.
● Manifestação tardia dos sinais clínicos: devido ser animais que escondem o que estão sentindo
para não parecer vulneráveis para uma presa os predar. Só manifestam quando estão muito mal
mesmo.

Terapêutica ideal
● Medicamento de uso oral: por que você não precisa manipular o animal para medicar na maioria
das vezes. É mais fácil de administrar e o animal não percebe que você está dando o
medicamento. É só colocar no alimento. Evita estresse de contenção.
○ Porém
■ A dose tem que ser um pouco maior
■ O tratamento tem que ser estendido em comparação ao tempo normal
■ Você não tem a certeza se o animal ingeriu a quantidade total do medicamento
Existe algumas maneiras de você induzir que o animal tome a quantidade total do medicamento.
Deixar o animal de jejum por algum tempo e depois fornecer pouco alimento com a medicação. Quando
ele comer tudo você pode fornecer a outra quantidade do alimento.

Ex:
Vermifugação em serpente. Você pode pegar o rato morto e injetar o vermífugo nas vísceras e fornecer
para a serpente.
A segunda opção seria conter a serpente e passar uma sonda esofágica para medicar.

Em carnívoros isso é mais fácil.


Se você tiver mais de uma animal que come no mesmo pote ou na mesma água vc não consegue
mensurar quanto de medicamento por animal foi ingerido

● Meia vida prolongada: que faça ação por mais tempo


● Maior intervalo entre as aplicações: para não precisar manipular direto o animal.

● Dificuldade na ingestão espontânea do medicamento: dessa forma fazer a admissão forçada.


Passar uma sonda esofágica caso o medicamento for líquido. Se for comprimido pode só empurrar
o medicamento goela dentro.
● Risco de administração forçada
○ Dificuldade em testudines
○ Perigo: serpentes peçonhentas e animais carnívoros. Administração oral sempre com
alimento. Muito perigoso manipular para medicar.

● Dificuldade de identificar os sinais clínicos da doença e animais de cativeiro. Desidratação:


avaliar brilho de mucosa ocular, oral e cloacal.
● Carência em estudos da farmacocinética e terapêutica de animais selvagens. Tirando o zoletil
não tem dose de medicamentos para animais não convencionais e selvagens.
● Medicamentos não certificados para o uso de animais selvagens.

Vias de administração
Varia muito entre as diferentes classes de espécies (peixe, anfíbios, aves, répteis e mamíferos) e entre as
espécies.
Necessito de técnicas adequadas para a contenção física dos animais para medicação.

CONSIDERAÇÕES PARA TERAPÊUTICA


Pacientes e condições física
● Espécie animal
● Grupo metabólico
○ mamíferos placentários: canídeos, felídeos etc
○ mamíferos não placentários: marsupiais.
○ xenarthra: tamanduá, tatu e bicho preguiça
Metabolismo baixo
Quando nós sabemos que existe esses diferentes grupos metabólicos nós entramos em um conceito
chamado alometria.
Tamanduá possuem pseudocloaca.
● Sexo, idade, condição física, histórico, doenças e prognóstico. Tudo isso está levando em
consideração a terapêutica. Se o prognóstico do animal for ruim as vezes deve se pensar se
precisa da eutanásia do que prolongar o sofrimento deste animal.
Ferimento por eletrocussão possuem local de entrada e saída da corrente elétrica. Ele então pela
mão e são pelo pé que está em contato com o solo. A consequência e dois pontos com ferimento
além de lesões internas por ontem a corrente elétrica passou. Tem aspecto de carne cozida.

Uma coisa importante é saber se o nossa paciente tem alguma correlação de parentesco com alguma
espécie doméstica conhecida
Outra coisa importante é saber fazer estimativa de peso, saber mensurar de longe o peso médio do
animal. Isso serve quando você não tem possibilidade de pesar o bicho.

Fármacos e utilizações
● Eficácia recomendada clinicamente (quando houver)
● Apresentação conveniente para a administração
● Eficácia segurança e baixa toxicidade
● Frequência de administração: menor frequência possível se puder.

Tratamento para suporte


● Terapia emergencial: isola o animal do grupo;
● Fluidoterapia: só o que muda é a via de administração.
● Nutrição: levar em consideração o hábito alimentar do animal; fornecer os mesmo nutrientes ou
semelhante em cativeiro , e que de preferência de para misturar o medicamento na alimentação.
● Controle de temperatura e umidade do ambiente: répteis não irão conseguir metabolizar o fármaco
se ele não estiver em uma temperatura ambiental ótima.

Monitoramento terapêutico
● Controle das funções orgânica clínica e laboratoriais: avaliar se o animal tá comendo, defecando e
urinando ou não. Avaliar textura das fezes, ver se tem resto de alimentos não diferidos.
Exames laboratoriais em pequenas aves ou mamíferos e difícil. O volume a ser coletado é muito
pouco.
● Avaliação diária do quadro clínico eficácia do tratamento é possível adequação do protocolo.
Sinais clínicos em animais selvagens são muito inespecíficos, dificultando o prognóstico
● Alguns animais como psitacídeos chegam com histórico de espirro e tosse porém o animal está
apenas imitando o proprietário
Muitas vezes para se fazer o diagnóstico é preciso conter um animal (contenção física ou química). Como
por exemplo uma jaguatirica doente, você só vai conseguir chegar perto dela se ela tiver anestesiada.
Buscar identificar condições que leve ao processo patológico (ambiental, física ou psicológica). Importante
avaliar o ambiente e fisicamente e psicologicamente o animal. Importante saber se o animal em questão é
um animal solitário ou de bando.

Alternativas para falta de protocolo terapêutico


● Troca de informações entre os profissionais (experiência com caso clínico). Essa é a melhor
alternativa.
● Conhecer a filogenia da espécie alvo e comparar com o possível parentesco doméstico
● Cálculo de alometria (especial alvo em função de uma espécie modelo). Pegar a dose que você iria
aplicar na espécie alvo em função de uma espécie modelo.

Classificação e nomenclatura
Comparar os pacientes quanto a semelhanças e diferenças para agrupar os animais de acordo com as
suas características filogenéticas

Filogenia
● É a história evolutiva de um grupo. Mostra parentesco pela descendência de organismos mais
simples (estrutura, anatomia, fisiologia, embriologia, distribuição, bioquímica, DNA…)
Se você não sabe a dose de um medicamento para um animal tem como voce procurar o grau de
parentesco com um animal comum (doméstico)

Exemplo:
● Lobo guará
O grau de parentesco mais próximo que nós temos e com o cão doméstico. Então para o
tratamento do lobo guará você irá se espelhar na dose do medicamento para cães.
● Rinoceronte e anta possuem dedos ímpares, ou seja, são animais perissodáctilos. O animal
doméstico que tem grau de parentesco e o cavalo.
Alguns animais não possuem extrapolação como o caso dos répteis.

Não esquecer das necessidades fisiológicas do animal


● Tartaruga com mesmo peso do que uma ave são totalmente diferentes no ponto de vista
metabólico, portanto, as doses para medicamentos dessas espécies são totalmente diferentes. Não
tem como comprar. Nunca fazer comparação de aves e répteis

AMBIENTE HOSPITALAR
● Materiais próprio para cada setor da internação (aves, répteis e mamíferos). Materiais dessas três
classes taxonômicas não sei misturam, tem risco de transitar patógenos de um animal para o outro.
● Nunca colocar em um mesmo ambiente animais antagonista como por exemplo presa e predador.
Ou pelo menos sempre que possível. Causa muito estresse
● Cuidado com doenças infecciosas de espécies domésticas.
Toxoplasmose e herpes vírus pra sagui e letal.
Cinomose para canídeos e grandes felinos, ferrets. São animais bem sensíveis ao vírus
Ferrets é uma mistura de cão e cachorro, podendo pegar doenças de ambas. Panleucopenia
também é bem sensível para ferrets.
Grandes primatas podem pegar sarampo, catapora, rubéola, herpes, febre amarela.
ALOMETRIA
Se usa a dose de uma espécie conhecida para animais que não tem a dose prescrita. Usa como base a
taxa metabólica dos animais.

Introdução
● Ferramenta auxiliar na obtenção doses anestésicas ou terapêuticas
● Usa com base a taxa metabólica. Permitindo a comparação de animais de diferentes tipos de
massa e grupos taxonômicos, ou seja, grupos de animais totalmente diferentes.
● Possibilita a determinação de doses para ● Peso metabólico: PM = M0,75
uma espécie, a partir de uma dose ● Constante K
cientificamente definida para outra. ○ Constante teórica de
Aves passeriformes: taxa metabólica muito alta proporcionalidade
Aves não passeriformes: taxa metabólica baixa ○ Determinada em função da
em comparação a passeriformes temperatura média corporal
○ Quilocalorias utilizadas em 24
Taxa metabólica basal horas, por uma espécie
● Melhor médio de comparação entre as hipotérmica de massa = 1 kg em
espécies diferentes condições de metabolismo basal

Valores da constante K
Grupos taxonômicos Valor da constante de K Temperatura corporal média

Aves passeriformes 129 42 ºC

Aves não passeriformes 78 40 ºC

Mamíferos placentários 70 37 ºC

Mamíferos não 49 35 ºC
placentários

Modelos experimentais
Modelo Massa corporal

Cão 10 kg

Gato 4 kg

Bovino 500 kg

Equino 500 kg

Homem 70 kg

Etapas do cálculo de dose


Taxa metabólica basal do animal modelo TMB= K x (Massa 0,75)

Taxa metabólica basal do animal ao alvo TMB= K x (Massa 0,75)

Dose total do modelo DT= Dose (mg por kg) x Massa corporal

Dose metabólica do modelo DT= DT/TMB (mg/kcal)

Dose total do alvo DT Alvo= DM x TMB Alvo


Dose por kg alvo Dkg= DT Alvo/Massa Alvo

Etapa do cálculo de frequência


Taxa metabólica específica do modelo TMEM= TMB/ Massa

Taxa metabólica específica do alvo TMEA= TMB/ Massa

Intervalo indicado para o modelo IX= TMEM X Intervalo


multiplicado pela TME modelo

Intervalo alvo = Resultado IX duvido pela Int Alvo= IX/TMEA


TME alvo

Intervalo alvo = (TME modelo x intervalo modelo) / TME alvo

Ex.: VO - embora muitas vezes dificultada. Cágado é


Cálculo da dose e da frequência de tartaruga é um “pouco” mais fácil, porém jabuti
administração de amoxicilina para um elefante nem doente vc consegue abrir a boca direito.
indiano (Elephas maximus), 30 anos, peso 4.500 ICe - linha média do ⅓ do plastrão (fechar com
kg resina) espaço entre o membro pélvico e o casco.
Animal modelo: cão 10mg/kg - 12k Nesse caso vc faz um furo com uma broca e para
Animal alvo: elefante poder injetar lá dentro. Método muito invasivo.
Resultado: 2,17 mg/kg VI - nebulização em caixa ou gaiola. 9ml de
Como a taxa metabólica de um elefante e menor solução fisiológica e 1ml de antibiótico,
em comparação a um cão, você repara que a broncodilatadores.
dose do mesmo medicamento para um elefante é
menor Lacertídeos (lagartos e camaleões)
IM - face lateral do membro dianteiro
Taxa metabólica alta: dose alta VO - no alimento isca forçado ou na água
Taxa metabólica baixa: dose baixa IV - veia caudal lateral, caudal ventral, jugular,
supravertebral, palatina e ventral abdominal.
Prof não vai comprar cálculo para a gente. Ele só SC - difícil em algumas espécies, pode ser feita
falou para saber que existe. na região cervical ou escapular
IO - fêmur distal, Tíbia proximal, úmero proximal
Importância da iluminação para répteis ou rádio distal (fluidoterapia e medicação)
ICa - Intracardíaco
TERAPÊUTICA DOS RÉPTEIS
Vias de acesso
Testudines (tartaruga, cágados, jabuti) Serpentes
SC - aplicar em o pescoço eu faço média dos SC - dorso do animal
membros torácicos VO - com isca ou alimento
IM - Face Medial dos membros torácico IV - veia abdominal ventral, caudal ventral, veias
IV - veia jugular, carótida (difícil acesso), plexo bucais ou palatinas (em animais que não possui
occipital e causa dente inoculador)
ICa-intracardíaco

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