Apostila de Formação Litúrgica Vol. III
Apostila de Formação Litúrgica Vol. III
Apostila de Formação Litúrgica Vol. III
Formação Litúrgica
Módulo III
Uma formação litúrgica especial para
coroinhas – terceira edição (revista e
atualizada)
Módulo III
Diocese de Rondonópolis
Paróquia São Francisco de Assis (Jaciara/MT)
Pastoral dos Coroinhas e Acólitos
Conselho de Coordenação dos Coroinhas e Acólitos
Já passamos da metade deste curso básico para coroinhas, e, por esta razão, não
vamos desanimar... Vamos é continuar e colocar tudo que aprendemos em muita prática!
Nesta edição, apresento mais quatro conteúdos a serem passados nas formações da
paróquia, neste momento, levemos este curso mais a sério, pois os conteúdos são um
pouco mais complicados de entender, mas garanto que, com o dom de Sabedoria, Deus os
iluminará nesta grande jornada!
Os encontros que serão ministrados neste módulo serão: “Fundamentos e Diretrizes
do Acólito I, História de São Tarcísio, Esquema da Missa, parte a parte, e Oração:
Estabelecimento do diálogo com Deus”.
Queremos que você continue se divertindo com os conteúdos desta apostila, e, em
caso de dúvidas, você sabe o que deve fazer... Não hesite em procurar a coordenação!
Paz e bem!
#Aviso importante!
Aqueles que precisarem faltar na formação litúrgica, avise a algum coordenador antes... É
de pura responsabilidade de cada coroinha ter que dar algum aviso urgente!
Todos os encontros serão realizados às 09h00min da manhã aos sábados, com sequência
das Escalas.
Estas formações são as mais importantes para a continuidade na sua caminhada como
coroinha e acólito na paróquia. Portanto, não faltem! A Presença de vocês é indispensável!
indispensável!
Módulo III
Encontro XI
Fundamentos e Diretrizes do Acólito I
01 de junho de 2013
Fundamentos Básicos do Acólito
Tem sua origem litúrgica nas antigas Ordens Menores (Subdiácono, Ostiário,
Leitor, Exorcista e Acólito). Com o Concílio Vaticano II essas ordens menores foram
suprimidas, sendo que duas foram mantidas transformadas em ministérios instituídos, não-
ordenados: leitor e acólito.
29 de junho de 2013
História do nosso patrono
Patronato
10 de agosto de 2013
Parte I - Ritos Iniciais
Glória
Por isso, os novos tempos para ser cantados devem respeitar seu conteúdo
original, ou seja, o aspecto trinitário. Não é porque um canto contém a palavra “Glória” que
serve para o Hino de Louvor! Oração Inicial: é a primeira oração, que se recolhe, sintetiza,
reúne (coleta) as motivações, os sentimentos da assembleia. Sua função é dar sentido as
celebração do dia. Terminada a oração da coleta, o (a) comentarista convida a assembleia a
sentar-se para ouvir para ouvir a Palavra de Deus.
Parte II - Liturgia da Palavra
As Leituras
As leituras previstas para a celebração dominical são três (exceto missas com
crianças), mais o salmo responsorial. A leitura do Evangelho constitui o ponto culminante da
liturgia da Palavra, por isso sua proclamação é cercada de gestos de apreço, como a
aclamação, e nas celebrações solenes, a procissão com o Evangeliário, o uso de velas acesas
e o incenso.
Homilia
Profissão de Fé
É a adesão dos fiéis à Palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia. O Creio
é um conjunto estruturado de artigos de fé, uma espécie de resumo da fé crista. Existem
dois textos: um, mais longo chamado niceno-constatinonopolitano, porque foi fruto dos
concílios de Nicéia (ano 325) e Constantinopla (ano 381). O outro, mais breve e mais
utilizado de redação simples e popular, é conhecido como Símbolo dos Apóstolos.
Com a oração dos fieis termina a liturgia da palavra e começa a liturgia eucarística.
Parte III – Liturgia Eucarística
Oração eucarística
Prefácio:
Prefácio: É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação ou por
um de seus aspectos. Conclui-se com o canto do Santo.
Narrativa da Instituição: o padre repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia, ao
instituir a Eucaristia (“Estando para ser entregue, e abraçando livremente a paixão, ele
tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos...”) Depois consagra o vinho. Ao
dizer o pão, o padre não deve partir o pão (a hóstia), que é um gesto próprio da fração do
pão, reservado portanto para imediatamente antes da comunhão.
Observação: Quando o padre ergue, a Eucaristia e depois o cálice, não está prevista
nenhuma aclamação: os fiéis acompanham em silêncio. Só após a consagração, quando o
padre diz: “Eis o mistério da fé”, e que a assembleia aclama (ou canta), utilizando uma das
formulas do Missal Romano.
Intercessões: por meio delas se exprimem que a Eucaristia é celebrada em comunhão com
toda a Igreja, tanto celeste como a terrestre (os santos, a Virgem Maria, os apóstolos e
mártires..., o papa, o bispo diocesano, e os demais bispos, ministros e todo o povo de
Deus), e se recordam os irmãos e irmãs falecidos.
Doxologia: (louvor final), o sacerdote eleva o pão e o vinho consagrados, corpo e o sangue
do Senhor, por quem sobe ao Pai, na unidade do Espírito Santo, o louvor de toda a
humanidade, enquanto pronuncia as palavras Por Cristo, com Cristo e em Cristo... A
assembleia aclama com solene Amém, de preferência cantado.
Pai-
Pai-nosso
Gesto
Gesto de Paz
Fração do pão
Com esta oração, conclui-se a liturgia eucarística e se passa para os ritos finais.
Parte IV – Ritos Finais e Avisos comunitários
Avisos
Compromisso
Bênção
Simples ou solene. O Missal Romano traz muitas bênçãos solenes para os vários
tempos litúrgicos e festas dos santos.
Despedida
Os exercícios serão passados separadamente, pelo Marcello, para que vocês entreguem depois.
Encontro XIV
Oração: Estabelecimento do diálogo com Deus
24 de agosto de 2013
O sentido de rezar
Jesus, durante toda sua vida, sempre fez muitas orações. Ele retirava-se para
lugares silenciosos, isolados, para melhor comunicar-se com seu Pai.Com o tempo, seus
discípulos perceberam que orar era algo muito importante e pediram a Jesus que lhes
ensinasse a rezas. Foi então que lhes falou do pai-nosso. Depois da morte de Jesus, os
primeiros cristãos iam todos os dias ao templo para rezar, salmos, hinos e cânticos. E assim
continuou a Igreja através dos séculos, sempre dando muita importância a oração. Como
você já deve ter percebido, caro (ou cara) coroinha, toda a liturgia é uma oração, porque
nela ocorre um diálogo com Deus que, como dissemos, também se comunica com as
pessoas por meio da oração.
Por isso, o bom (ou a boa) coroinha, que deseja servir a Deus com dedicação
e respeito, deve saber rezar, conversar com o Pai. Não se pode imaginar um coroinha
quem ajudando padre na igreja, sirva a Deus e não saiba rezar, você não acha? Mas... O
que devo rezar? é claro que você já deve conhecer muitas orações: o pai-nosso, a ave-
Maria, o glória, o creio e outras. Porém, uma oração dirigida a Deus com sinceridade não
precisa ser, obrigatoriamente, uma oração conhecia, famosa, rezada por muita gente. Você
pode “Criar” a sua oração para agradecer, louvar, ou pedir alguma coisa a Deus. Para rezar,
não é preciso dizer palavra difíceis, complicadas. Deus sabe qual é sua intenção. Por isso
basta dirigir-se a ele com a expressão simples, como por exemplo: “Obrigado, meu Deus,
por tudo o que eu tenho”. “Minha mãe do céu, dê-me sua bênção”.
Os exercícios deste encontro serão preparados pela Marlene, e vocês deverão entrega-lo
no próximo encontro!