O documento discute a relação entre urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. Aponta que a degradação ambiental está associada à degradação social e aumento de riscos para populações vulneráveis em áreas urbanas. Risco e oportunidade andam juntos nessas áreas, definindo graus de vulnerabilidade.
O documento discute a relação entre urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. Aponta que a degradação ambiental está associada à degradação social e aumento de riscos para populações vulneráveis em áreas urbanas. Risco e oportunidade andam juntos nessas áreas, definindo graus de vulnerabilidade.
O documento discute a relação entre urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. Aponta que a degradação ambiental está associada à degradação social e aumento de riscos para populações vulneráveis em áreas urbanas. Risco e oportunidade andam juntos nessas áreas, definindo graus de vulnerabilidade.
O documento discute a relação entre urbanização, meio ambiente e vulnerabilidade social. Aponta que a degradação ambiental está associada à degradação social e aumento de riscos para populações vulneráveis em áreas urbanas. Risco e oportunidade andam juntos nessas áreas, definindo graus de vulnerabilidade.
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Urbanização, Meio Ambiente e Vulnerabilidade Social
Neste artigo é apresentada a nós leitores a relação entre meio ambiente
e urbanização, e também sobre a degradação ambiental associado à degradação social, gerando situações de risco para a sociedade residente de áreas vulneráveis. Por outro lado, se o ambiente urbano aumenta o risco de desastres ambientais que afetam com mais gravidade os pobres, também criam oportunidades que melhoram a possibilidade de resposta de indivíduos e grupos sociais a estes riscos. Risco e oportunidade, portanto, andam juntos nas grandes cidades, definindo graus diferenciados de vulnerabilidade socioambiental em áreas urbanas. Os acontecimentos em relação a desastres ambientais em áreas urbanas por causas naturais têm aumentado em paralelo com a própria urbanização desses centros urbanos. Terremotos, tsunamis, furacões, chuvas intensas, invernos rigorosos e secas prolongadas parecem cada vez mais presentes e graves conforme a população cresce e se adensam mais, muitas vezes em área impróprias, de péssima qualidade para se habitar e contando com a falta de serviços básicos de saúde, por exemplo. Tais fenômenos estão diretamente ligados às mudanças climáticas e a urbanização crescente. A vulnerabilidade pode decorrer das condições ambientais e sociais. Situações onde existe a possibilidade de ocorrência de manifestações perigosas à população como desabamentos, inundações, poluição atmosférica, poluição dos solos, contaminação por resíduos ou produtos perigosos, e desastres naturais, como terremotos, furacões, maremotos, entre outros, são exemplos de risco por condições ambientais. A carência de infraestrutura que dê condições básicas de habitabilidade nestas áreas, como redes de esgotamento sanitário e de abastecimento de água, tratamento de efluentes, coleta de lixo, obras de contenção de encostas e drenagem de águas pluviais, aliada às precárias condições de habitação, agravam esta exposição a risco. Se a elas forem associadas às carências sociais, como pobreza, desemprego e baixa escolaridade, por exemplo, e unidas às carências de serviços públicos de saúde, segurança, lazer e educação, maior se torna a exposição a risco dos indivíduos ou grupos sociais submetidos a estas condições socioambientais. Baseado nas definições selecionadas por Cutter (1996 apud HOGAN; MARANDOLA, 2006) e nas análises dos autores consultados (CUNHA, 2004; HOGAN; MARANDOLA, 2006; KAZTMAN; FILGUEIRA, 2006), pode-se dizer que três fatores estão mais presentes nas definições sobre vulnerabilidade: i) a exposição a risco, que está relacionado a pessoas ou a grupos sociais e não a lugares; ii) a estrutura de oportunidades que as pessoas ou os grupos sociais dispõem para enfrentar estes riscos; e iii) a capacidade de resposta aos riscos. A exposição a risco pode decorrer de situações inadequadas para se habitar, possibilitando a exposição a desabamentos, inundações, poluição hídrica, atmosférica e dos solos, contaminação por resíduos ou produtos perigosos, e a desastres naturais, como terremotos, furacões, maremotos, entre outros. Segundo Hogan e Marrandola (2006), notadamente em grandes centros urbanos, as áreas de degradação ambiental coincidem com as áreas de degradação social. Isto é, pessoas ou grupos sociais expostos a riscos ambientais, na maior parte dos casos também são vulneráveis do ponto de vista social. As estruturas de oportunidades são referentes ao acesso aos bens, aos serviços básicos e atividades de bem-estar, a renovação de bens mais facilmente para que os possibilitem de se integrarem a sociedade. Assim, o acesso a determinadas estruturas de oportunidades abrem as portas para outras estruturas de oportunidades, um exemplo simples e prático é o acesso à educação possibilitar um emprego melhor que gera uma renda melhor, uma saúde melhor etc. Já a capacidade de resposta, vai necessitar dos tipos de ativos existentes e como estes são mobilizados para se ter ingresso às estruturas de oportunidades proporcionadas pelo mercado, pelo Estado e pela sociedade (CUNHA, 2004). A capacidade de resposta é essencial para a definição do grau de vulnerabilidade de indivíduos, famílias ou grupos sociais.
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