Os Orixás
Os Orixás
Os Orixás
htm
Orixás
Orixás são elementos da natureza, e cada Orixá representa uma força distinta.
Essas forças em equilíbrio produzem uma energia, denominada axé, que nos auxilia no nosso
dia a dia, ajudando para que o nosso destino se torne cada vez mais favorável.
Assim sendo, quando dizemos que adoramos Deuses, nos referimos a adorar as forças da
natureza, forças essas pertencentes á criação do Deus Supremo. Olorum.
A grande maioria das nações africanas, anteriores à era cristã, conheciam a existência de
Olorum como o grande criador, o Ser Fundamental.
Olorum é o Todo.
Os Orixás são a junção das energias de todo os elementos da natureza, e cada elemento da
natureza é representado por um Orixá.
Os filhos, nascidos sobre a influência do Orixá, detém mais energia do seu Orixá influente que
os filhos de outros Orixás.
Os Orixás foram os primeiros seres que habitaram a Terra, e dividem-se em duas qualidades:
os Orixás Funfuns e os Orixás de Predominância. Em total existem 401 Orixás.
Orixás de Predominância, são aqueles que descenderam dos Orixás Funfuns, e a sua função
era povoar o planeta, espalhando dublês por todo o mundo.
Durante a sua estadia na Terra, os Orixás tiveram muitas aventuras fantásticas, devido à sua
força sobre os elementos da natureza.
Após a sua passagem pela Terra, os Orixás de predominância recolheram-se no Orun, de onde
têm como função auxiliar os seus semelhantes na Terra em busca da evolução e da comunhão
universal.
No Rio Grande do Sul predominou o grupo sudanês, que se identificam pelos negros da costa
do Guiné ou Nigéria, região de Benim, cidade com mais de 6.000 anos.
No Brasil um outro ponto foi agravante para que se perdesse um pouco mais a origem.
Situações grosseiras, pois Oxalá existe a mais de seis mil anos, sua crença, sua manifestação,
seu culto, assim poderíamos colocar, enquanto que Jesus tem menos de 2000.
Quando Jesus veio, veio na vibração de Oxalá, sim, nisso concordamos, mas não podemos
aceitar que esse Oxalá santificado pela Igreja como Jesus, receba um crédito absurdo.
Além do mais, nossos Oxalás não tem nada a ver com o que escreveram de Jesus, o Cristo,
como líder político, sim, mas não como Avatar.
Mas isso realmente não importa, o fundamental é manter o máximo possível a cultura
sudanesa, o nosso batuque, que embora tenha muito do sotaque africano, tem em supremacia
a nossa crença nos orixás, nas energias, nos Odús, ressurgidos na senzala.
Para assistir aos desencarnados, os Orixás contam com o auxílio dos seus servidores, espíritos
de luz em diferentes estágios de evolução, entre os quais estão Exús, Pombas-gira, Erês e
Caboclos.
Assim relaciono algumas entidades, orixás, inkices mais cultuados do batuque no Rio Grande
do Sul e outras que são cultuados em outras regiões ou nações diferentes:
Airá
Airá normalmente confundido com Xangô, é uma divindade à parte, que não pertence à
família de Xangô, tido por alguns como irmão gêmeo de Xangô.
Suas comidas votivas não são temperadas com dendê, nem com sal e sim com banha de ori,
que em muito se assemelha com Oxalá.
Airá em uma de suas lendas, tentou instaurar um atrito entre Oxalá e Xangô, graças a isso Airá
deve ser tratado de forma diferente de Xangô, seu assentamento deve ficar na casa de Oxalá.
Mais informações...
Almas
Religiosamente definida como um ser independente da matéria e que sobrevive à morte do
corpo, que se julga continuar viva após a transição servindo de intermediário entre os espíritos
mais evoluídos e os encarnados.
Podemos exemplificar como as legiões de Pretos Velhos, Cablocos, Malandragens, Pomba Gira,
Exus,etc...
Mais informações...
Baba Okê
Baba Okê é a divindade tutelar das montanhas, montes e colinas, onde faz sua morada e
recebe suas oferendas.
Aqueles que obtém o axé deste orixá obtém também força, poder, paz e segurança.
Considerado como a pilar de Obàtálá e Baba Olofin, interagindo juntamente com qualquer
outro orixá para solucionar do mais simples ao mais complexo problema.
Mais informações...
Bará
Orixá Bará é uma divindade criada e manifesta desde os tempos primordiais, ligado a forças
energéticas, e como todos os demais Orixás, tem atribuições específicas.
Orixá Bará é quem estabelece a extensa rede de comunicação entre os seres humanos e a
natureza divina que nos circunda.
Mais informações...
Egun
A morte não é o ponto final da vida para o candomblé, pois acreditamos na reencarnação, ou
seja, a pessoa renasce no mesmo seio familiar ao qual pertencia, ela revive em um dos seus
descendentes.
Claro que essa é uma teoria a ser discutida, pois não vejo pessoalmente a necessidade e até
entendo como impossível a pessoa renascer sempre no seio familiar.
A reencarnação acontece para ambos os sexos e sempre considerando que espírito não tem
sexo.
O que determina a opção sexual de uma pessoa é justamente a verdadeira identidade dela, ou
seja, a necessidade energética do espírito, pois recebe e interage com a memória da alma.
Mais informações...
Erê
Assim como todo ser tem seu Exú particular, também tem seu Erê ou Ibejí, que deve estar
sempre de acordo com o seu orixá.
O Erê, não confundir com criança que em iorubá é omodé, aparece instantaneamente logo
após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá.
Mais informações...
Euá
Euá é considerada no culto como filha ou irmã gêmea de Nanã, enquanto Nanã é a chuva
transformada com terra em lama, Euá é a chuva clara que cai do céu, o lado branco do arco-
íris.
Mais informações...
Iansã-Oiá
Está presente no tempo e no espaço, é a mãe das nove partes do céu, o grande vendaval que
faz a limpeza do ar que respiramos.
O ar em movimento caracteriza a sua essência, é como o fogo que nos queima, sem que
tenhamos posto a mão nele.
É O orixá que faz as coisas simultaneamente, graças a sua agilidade de espalhar o seu axé no
mundo dos vivos e dos mortos.
Mais informações...
Ifá
Descodifica o desejo dos demais orixás, servindo de porta-voz e intérprete do desejo de cada
um deles.
Os ensinamentos, que dele podemos adquirir, dependem da forma como cada qual analisa e
aplica os conselhos recebidos através da interpretação, feita pelo sacerdote, do oráculo.
Mais informações...
Iemanjá
Iemanjá é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão ioruba Yèyé Omo ejá, Mãe cujos
filhos são peixes.
Iemanjá, também a deusa do encontro das águas do rio e do mar, dona, mas quero frisar que
tem entidade como Obá, que esta diretamente ligada principalmente a pororoca. No Brasil,
Iemanjá é um orixá muito popular e é reverenciada no Candomblé, no Batuque, e na
umbanda.
Mais informações...
Irôko
Iroco, Iroko ou Roko, do iorubá Íròkò é um orixá cultuado no candomblé do Brasil pela nação
Ketu e, como Loko, pela nação Jeje.
É um Orixá jeje, que após a dominação dos Iorubanos foi assimilado pelas outras nações.
Irôko foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes Orixás desceram à Terra.
Mais informações...
Ìyàmis
No desempenho que a elas são atribuídas pela hierarquia, conhecimento e manifestação que
influência de certa forma as demais entidades.
As Ìyàmìs representam o aspecto sombrio do próprio ser humano: a inveja, o ciúme, o poder a
qualquer preço, desmedido, a ambição, a fome, o caos, o descontrole.
Mas como tudo tem sua polaridade não poderia ser diferente com as Ìyàmìs, pois elas são
capazes de realizar grandes feitos quando devidamente agradadas.
Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver quem fala
delas, trazendo sua influência.
Mais informações...
Logunedé
Sem sombra de dúvida Logunedé é depois do orixá Bará o orixá que carrega consigo mais
preconceitos e falta de conhecimento por parte dos adeptos e iniciados no culto.
Logunedé é tido como andrógeno, patrono dos homossexuais, orixá iorubano, tendo como
elemento terra e água dominando rios, cachoeiras e matas.
Grande feiticeiro.
Mais informações...
Nanã
Nanã é sem dúvida muito antiga, suas características são muito diversas, Orixá dos mistérios é
uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Oduduá separou a
água parada, que já existia, e liberou o saco de criação a terra, no ponto de contato desses dois
elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos
de Nanã.
Mais informações...
Obà
Obá tem um caráter apaixonado, irascível e corajoso, não teme nada nem ninguém.
Gosta de brigar.
Obá se veste como os demais orixás de energia negativa ativa, ou seja, feminina velha,
apreciando tecido simples encorpado, sem brilho.
Xangô desdenha Obá porque ela é idosa e sem atrativos, mas morre de medo dela, do poder
enorme que ela tem.
Obá desconhece o medo e não existe empecilhos que a desviem de suas finalidades.
Mais informações...
Obaluaiê ou Xapanã
É o Orixá da transformação.
Padroeiro dos pobres, humildes e doentes, assim é conhecido o orixá Obaluaiê ou Xapanã, um
dos mais temidos e respeitados.
Tem o poder de cura, mas também pode provocar doenças, principalmente como a varíola, e
as enfermidades de pele de todos os gêneros infecciosos.
É o médico dos pobres, é um orixá ambivalente e a ele são atribuídas as doenças contagiosas.
A febre, doença de pele, cegueira surdez, catapora e sarampo são considerados manifestação
de Obaluaiê-Xapanã, que leva seres humanos a regeneração de algum mau costume. Dono do
interior da terra, está ligado ao mistério, ao oculto.
Mais informações...
Obàtálá
É o Orixá mais velho. Foi o primeiro Orixá criado por Olodumarê e é considerado o de maior
valor na hierarquia, principalmente no Brasil com o sincretismo atuante.
O Grande Orixá ou "O Rei do Pano Branco" para os iorubás, criador do mundo, dos homens,
animais e plantas.
Representa a massa de ar, as águas frias e imóveis do começo do mundo, controla a formação
de novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos, presidindo o nascimento, a iniciação e a
transição.
Mais informações...
Odé
Filho de Iemanjá e Oxalá, de uma maneira geral é o deus da caça e vive nas florestas, onde
moram os espíritos dos antepassados.
Na África era a principal divindade de Ilobu, onde era conhecido pelo nome de Irinlé ou Inlé,
um valente caçador de elefantes.
Sendo ele um rei, carrega o Iruquerê, o espanta moscas, que é usado pelos reis africanos,
pendurado no saiote.
Odé, em uma das suas formas é conhecido caçador de uma flecha só, após ter livrado a cidade
de Ifé de uma grande maldição. Tornou-se rico e foi posteriormente rei de Keto.
Mais informações...
Oduduá
Eu parto pela vertente que considera Oduduá, divindade feminina da criação de toda matéria,
origem da vida. Senhora do universo, útero da terra.
Ela é considerada, ao lado de Obatalá como o casal primordial e propulsor da criação. Cada um
foi incumbido de determinadas funções no papel da criação do Aiê, o universo incluindo o
mundo em que vivemos.
Mais informações...
Ogun
Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.
É considerado o orixá ferreiro, senhor dos metais, responsável por forjar suas próprias
ferramentas, tanto para caçar como para a agricultura e para a guerra.
Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun para o Aiye após a criação,
visando uma futura vida humana.
Era o filho mais velho de Oduduá, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun
pelos odu etaogunda, odi e obeogunda.
Mais informações...
Ogun Xoroquê
Ogum Xoroquê no Brasil é cultuado com diferenças em relação a África, onde é conhecido
como Xoroquê ou, mais precisamente Exú Xoroquê.
Sempre que fazemos algo para ele, temos que ter em mente que essas duas entidades
distintas fundem-se em um só quando realizados os seus atos.
Ao lidarmos com essa energia toda precaução é pouca, uma vez que ele sempre está pronto
para ajudar, mas, não conhece a palavra perdão.
Mais informações...
OKÔ
Divindade da agricultura e colheita dos inhames novos e da fertilidade da terra. Orixá Nagô,
filho de Iemanjá e Obatalá.
Quando o mundo foi criado, ainda não existia nada plantado. Aqui morava um homem que
nada fazia. Este homem se chamava Okô, nome que ele tinha recebido do grande criador.
Mais informações...
Olodumarê
Olodumarê o ser superior dos iorubás, que vive num universo paralelo ao nosso, conhecido
como Orun, por isso Ele é também conhecido como Àjàlórún e Olórun Senhor ou Rei do Òrún,
que através dos Orixás por Ele criado, resolve incumbir um dos Orixás, Orixalá, de criar e
governar o futuro Aiê: a Terra, nosso universo conhecido. Ele lhe entrega o Àpò-Iwá, a sacola
da existência o qual contém todas as coisas necessárias para a criação, e é aclamado como
Aláàbáláàse, Senhor que tem o poder de sugerir e realizar.
Não existe nenhum altar, nenhum assentamento dedicado a ele e nenhum filho ou filha lhe é
consagrado. Olodumarê o ser supremo, é o Obá Orum, rei do céu.
Mais informações...
OLOKÚN
É o Orixá dos oceanos, donde toda vida se originou, e o zelador das suas riquezas e mistérios.
Babá Olokún é um Orixá que governa as profundezas dos oceanos, designado por Olorun
para manter o equilíbrio com a terra.
Uma das maiores forças da natureza, essa energia é desconhecida pelo Homem.
Mais informações...
Omolú
É o responsável pela translação da morte para o orum. Orixá da terra, é através dele que a
terra recebe os corpos mortos.
Omolú é considerado como anterior à época em que Oduduá chegou a Terra, ele existia antes
da criação do fogo na Terra.
Orixá cercado de mistérios, Omolú é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da
África eram cultuados deuses com características e domínios muito próximos aos seus.
Mais informações...
Oranian
Oranian era o filho mais novo de Odùduà e foi o mais poderoso de todos, e mais famoso em
toda nação Yorubá. Famoso como caçador e pelas grandes e numerosas conquistas.
Uma lenda relata como Ogum, durante uma de suas expedições guerreiras, conquistou a
cidade de Ogotún, saqueou-a e trouxe um espólio importante.
Uma prisioneira de rara beleza chamada Lakanjê agradou-lhe tanto que ele não respeitou sua
virtude.
Mais informações...
Orunmilá
O transmissor dos desígnios absolutos do deus maior do candomblé, Olórum.
Ser supremo que determina o que os demais Orixás podem ou não fazer quando fora de seus
domínios para interferir no destino dos seres humanos.
É um dos Orixás mais respeitado pela função que executa, aliás, é bom que se reafirme o fato
que a importância de Oxalá, nada tem a ver com o sincretismo com Jesus Cristo, entidade
cultuada pelos católicos.
Oxalá e demais Orixás já estavam atuando a muito tempo na Terra quando Jesus esteve e
alcançou notoriedade entre os homens, muito mais como político que como mensageiro de
Deus.
Mais informações...
Ossaim
Ossaim é orixá masculino de origem nagô, Iorubá que, como Odé Oxóssi habita a floresta.
É bastante cultuado no Brasil, recebendo diversos nomes como Ossânin, Ossonhe, Ossãe e
Ossanha, uma das formas mais populares. Por causa do som feminino é frequentemente
confundido como figura feminina.
Orixá das ervas, no candomblé Jeje é chamado de Agué é o Vodun da caça e das florestas e
conhece os segredos das folhas.
É um orixá cujos filhos são raros, bem menos numerosos do que Ogum, Xangô ou Oxum.
É orixá da cor verde, do contato mais íntimo com a natureza. As áreas consagradas a Ossaim
não são os jardins cultuados de maneira tradicional, mas sim os recantos, onde só os
sacerdotes podem entrar, nos quais as plantas crescem de maneira selvagem, quase sem
controle.
Mais informações...
Otim
Sempre representada com o jarro de água na cabeça, pois alem de ser guerreira também cuida
das plantações.
Alguns dizem ser esposa de Odé Oxóssi ou irmã, e que o acompanha pelas matas, caçando.
Mais informações...
Oxaguiã
Oxaguiã, também conhecido como Ajagunã, é o conflito que antecede a paz, a própria a
revolução que dá início as mudanças, as transformações visando o futuro de maneira
abrangente e não superficial, necessária ao dinamismo da vida e da sociedade e a busca do
conhecimento.
É o filho de Oxalufan, considerado o Oxalá novo, aquele que carrega a espada e o escudo.
Por ser um Orixá guerreiro, é o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos
com as pedras azuis, e suas roupas brancas podem, às vezes, levar uma franja vermelha.
Mais informações...
Oxalá
É o governante da vida, esta associado á matriz cósmica, como princípio masculino e feminino
do poder cosmogenético.
É o patrono da sabedoria, tal qual Olodumarê é o senhor absoluto, do poder da fala, do Orum.
Mais informações...
Oxalufã
Denominado o Orixá Babá, divindade da fertilidade, o pai criador do homem, protetor por
excelência.
Oxalufã é o Rei do pano branco, sua ação se manifesta através da luz, da fé, da paz e da razão.
Oxalá Oxalufã velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco distante de Oxogbô, a cerimônia de
saudações é de dezesseis em dezesseis dias.
Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com muita dificuldade.
Mais informações...
Oxum
Oxum genitora por excelência, ligada particularmente à procriação. Deusa das águas doces
reina sobre os rios, também divindade do ouro e dos metais amarelos.
Também é chamada de Iyálòóde, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante
entre todas as mulheres da cidade.
Oxum representa a mãe da criação que toma conta dos filhos dos outros em gestação até o
décimo sexto dia de nascimento.
Diz-se que ela é provedora, atende as necessidades dos outros e que, portanto, merece o
reconhecimento dado a uma mãe: Rora Yeyé Gbémi! Mãe Grandiosa, Proteja-Me.
Mais informações...
Oxumaré
É uma entidade muito antiga, participou da criação do mundo enrolando-se ao redor da terra,
reunindo a matéria e dando forma ao mesmo, o que mostra sua relação com a terra e seus
ancestrais.
Leva a água dos mares, para o céu, para que a chuva possa formar-se, é o arco-íris, a grande
cobra colorida. Assegura comunicação entre o mundo sobrenatural, os antepassados e os
homens e por isso é associado ao cordão umbilical.
Mais informações...
Tempo
Faz sua morada na ficus religiosa e nas mangueiras, mas não é considerado um inkice-árvore e
sim uma divindade que é cultuada ao pé de uma árvore sagrada.
Tempo usa búzios, dança segurando na mão uma ferramenta parecida com uma grelha, na
outra, segura um objeto cortante, como um punhal.
Mais informações...
Xangô
Contrariamente ao Orixá Ogun que utiliza fogo artificial, Xangô manipula o fogo em estado
selvagem, o fogo que os homens não sabem utilizar.
Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça em melhor
análise do equilíbrio.
Deus do fogo, que pune aos que lhe querem mal com febres e ervas que lhe são atribuídas.