Escola Dominical Betel
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- Revista Betel
Verdade Aplicada
Textos de Referência.
Josué 4.4-7
4 Chamou, pois, Josué os doze homens, que escolhera dos filhos de Israel, de cada
tribo um homem,
5 E disse-lhes Josué: Passai diante da arca do Senhor, vosso Deus, ao meio do
Jordão; e levante cada um uma pedra sobre o seu ombro, segundo o número das
tribos dos filhos de Israel,
6 Para que isto seja por sinal entre vós; e, quando vossos filhos no futuro
perguntarem, dizendo: Que vos significam estas pedras?,
7 Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca do concerto
do Senhor; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim que
estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel.
Introdução
Santificação é uma ordem divina (1Pe 1.15-16), não um modelo que se usa para
obter determinado favor. Seu sentido literal é de prática continua e não temporária.
É uma maneira diferenciada de viver.
Sob uma nova liderança, o povo deveria marchar e tomar posse da promessa. Um
novo ciclo havia começado e o primeiro desafio era atravessar o Jordão. O Senhor
fez algumas exigências e Josué era a peça chave para conduzir o povo à Terra
Prometida.
1.1. A santificação.
O Senhor estava prestes a realizar algo maravilhoso no meio do Seu povo (Js 3.5).
Para isso, era necessária a santificação pessoal de cada um. Deus faria o milagre,
mas exigia do povo cooperação, confiança e coragem. Josué compartilhou com o
povo a estratégia que o Senhor lhe deu. Os sacerdotes deveriam levantar a Arca da
Aliança adiante do povo. A promessa era que, quando as solas dos pés dos
sacerdotes tocassem o Jordão, a maravilha da separação das águas se
desencadearia. O leito do rio se secaria e todo o Israel atravessaria a pé enxuto (Js
3.7-13).
A arca, que representava a presença do Senhor, deveria ser levada pelos sacerdotes.
Quando seus pés se molhassem, as enchentes de águas cessariam e o povo passaria
a pé enxuto. Porém, os sacerdotes deveriam ficar parados, no meio do Jordão, até
que todo o povo estivesse salvo. Havia um misto de pânico e promessa no coração
de cada sacerdote ao aproximar-se o momento da decisão. Os sacerdotes,
carregando a Arca do Concerto do Senhor, eram os primeiros a se aproximarem do
rio. Seus pés repousariam nas águas e somente depois elas parariam. Que Deus
levante homens assim em nossos dias, dispostos a, em obediência ao Senhor,
“molhar os pés” e, depois, aguardar que todo o povo chegue ao outro lado (Js 3.15-
17).
As inúmeras vezes que falhamos são reflexo das decisões que tomamos com base
nas emoções antes de agir com a razão. Os grandes erros surgem quando nos
apressamos a decidir sem tomar o tempo suficiente para avaliar o que vamos fazer.
Tranquilidade antes de agir é o que fora experimentado pelos israelitas. Josué
descansou no Senhor antes de tomar uma decisão. Este é um princípio de mudança
que influencia tanto nossas vidas quanto nossos ministérios. Será que já pensamos
sobre quão eficaz seria analisar responsavelmente todas as decisões que
adotaremos em nossas vidas? Não consultar a Deus antes das ações pode nos
acarretar danos irreparáveis: “Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois
herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda
que, com lágrimas, o buscou”. (Hb 12.17).
O fator tempo é um princípio que devemos examinar bem todos os passos que
daremos (Js 3.2). Quando invocamos a Deus em tudo quanto pretendemos realizar,
temos assegurada a nossa vitória. Esse é um princípio que não nos trará ilusões e
que terá cumprimento em toda nossa existência, se aplicarmos no cotidiano. Se
Deus vê o que está adiante de nós, então a vitória é garantida (Js 3.3-4). Após três
dias, Josué enviou seus oficiais com uma estratégia para seguir o caminho. Andar
com Deus é sempre estar informado do caminho pelo qual devemos seguir.
3. Passando o Jordão.
Para alcançar a terra de Canaã, os filhos de Israel tiveram que descer até às
margens do Jordão. Descer tem um significado diante de Deus. É estar disposto a se
humilhar e, se necessário, abrir mão de posturas, posições, projetos pessoais e toda
altivez da vida.
Quando Israel chegou ao Jordão, o povo já não era guiado pela nuvem durante o dia
nem tampouco pela coluna de fogo à anoite (ÊX 13.21). Agora era a arca da aliança,
uma figura simbólica do próprio Jesus Cristo, descendo ao Jordão, imergindo-se na
morte, e dizendo: “Sigam-me”. É Jesus nos convidando a sermos batizados nEle.
Ele nos chama para começar uma nova vida e romper com o passado (Hb 9.1-28). A
travessia do Jordão é um símbolo da entrada para a liberdade em Cristo.
Quando parecia que tudo estava bem, e que o povo estava totalmente protegido,
coberto pela presença de Deus, o Senhor manda Josué circuncidar todo o povo que
nasceu no deserto (Js 5.2-5). Em Gilgal, aprendemos que Deus dispõe a nos fazer
livres dos fardos pesados do Egito, do sofrimento humilhante do deserto e do
desnível acentuado do Jordão. Aquele dia foi de grande dor para os Israelitas. Se o
Jordão aponta para uma nova vida, Gilgal assinala que não existe nova vida sem
sangue – uma figura simbólica da cruz. Os Israelitas deveriam remover o prepúcio
com uma faca de pedra como sinal de que eles pertenciam a uma aliança fiel com
Deus!
A travessia do Jordão é uma das passagens mais profundas do livro de Josué. Ela
nos ensina o que Israel teve que fazer para possuir a terra por herança. O capítulo
começa dizendo: “Moisés, meu servo, é morto” (Js 1.1-2). Uma representação da
Lei, a qual era incapaz de conduzir o povo a salvação (Hb 9.11, 15). Josué foi aquele
que Deus escolheu para passar o Jordão e conduzir o povo até a Terra Prometida.
Seu nome significa: “Jeová salva”, e tem o mesmo significado do nome Jesus. O
povo deveria aceitar a Josué como nós devemos aceitar a Jesus como nosso
Salvador e Senhor.
Conclusão.
Questionário.
1. Qual foi o primeiro desafio da geração liderada por Josué?