Fisica e Meio Ambiente Aula 02 590
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Física e mensuração
Autores
aula
02
Governo Federal Revisoras de Língua Portuguesa
Presidente da República Janaina Tomaz Capistrano
Luiz Inácio Lula da Silva Sandra Cristinne Xavier da Câmara
Física e meio ambiente / Ciclamio Leite Barreto, Gilvan Luiz Borba, Rui Tertuliano de Medeiros.
– Natal, RN : EDUFRN, 2006.
316p. : il
1. Física. 2. Meio ambiente. 3. Sociedade. I. Borba, Gilvan Luiz. II. Medeiros, Rui Tertuliano de.
III. Título.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN -
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Apresentação
N
esta aula, serão explorados aspectos da Física relacionados com as mensurações
de quantidades físicas, bem como das unidades utilizadas, e contextualizados
no meio ambiente. Realçaremos o papel das mensurações, focalizando a
necessidade de definir padrões de medidas das quantidades físicas, e a compreensão
de padrões de medidas (tais como os de comprimento, tempo e massa) estão sujeitos a
mudanças e, por conseguinte, a serem eventualmente substituídos por outros. Você será
solicitado a propor seus próprios padrões para o valor da unidade de uma quantidade
física fundamental e compará-los com o padrão correntemente usado. Finalmente, será
sugerido que você invente suas próprias unidades de medidas e explique seu uso. Os
processos de estimativas de ordens de magnitude serão explicados e nossa expectativa é
que você se aprofunde nesses cálculos. Algarismos significativos, conversão de unidades
e coerência dimensional são complementos indispensáveis ao tema em questão.
Objetivos
Reconhecer a necessidade de padrões de medidas de
1 quantidades físicas.
A
Física é uma ciência essencialmente experimental. A realização de experimentos é
permeada por processos chamados de mensuração, dos quais resulta a obtenção de
medidas, expressas através de números seguidos das unidades apropriadas, que dão
significado quantitativo e conceitual às quantidades físicas (ou grandezas físicas) associadas
aos fenômenos observados.
Cada um de nós pode ser descrito por uma variedade de medidas, cuja importância
relativa depende do fim a que se destinam. Se você, por exemplo, se submete a um teste
ergométrico (aquele da esteira) o médico precisa conhecer principalmente seu peso, sua
altura e também a sua idade. Estas são três quantidades físicas que irão lhe caracterizar
no prontuário médico, um documento ao qual todo paciente tem o direito de acesso. Há
grandezas físicas de caráter tão básico, que desempenham um papel tão fundamental, que
sua definição só é viável graças à possibilidade de serem diretamente medidas. Tal é o caso
da massa, do comprimento e do tempo.
Atividade 1
Você sabe quantos palmos de altura você tem? Um palmo é a distância entre as
extremidades dos dedos polegar e mínimo, numa mão espalmada. Para medir,
encoste-se de costas a uma parede e marque nela o nível mais alto da sua
cabeça. Afaste-se, meça e anote abaixo.
O que você acabou de fazer foi usar na prática o conceito de medida, em que o padrão
de referência foi a sua mão e a unidade de medida foi o palmo, o “seu” palmo. Além disso,
sua mão serviu como um instrumento de medidas.
Se uma outra pessoa resolver lhe ajudar e medir a sua altura, será que ela encontrará
o mesmo resultado?
Essas questões parecem simples, mas quando levadas ao cotidiano ou, ainda pior, ao
contexto científico e tecnológico, podem acarretar o aparecimento de problemas relevantes.
Agora você vai explorar por que as unidades padrão de medidas são necessárias,
usando exemplos de uma barraca ou estande de feira. Imagine-se como um
feirante de frutas em sua cidade. Como de costume, os clientes se aproximam e
pedem um “cacho” de uma fruta particular, por exemplo, pitomba ou uva. Você
precisa se assegurar de que alguns clientes não recebem mais do que outros
se eles estão pedindo um “cacho”. Ainda mais, se for especificado o preço
do “cacho”. Como você poderia evitar qualquer confusão ao medir diferentes
quantidades dessas frutas? Escreva sua resposta e busque entre membros
de sua família e na sua vizinhança diversas respostas independentes (escreva
todas elas) a esta questão. Não subestime ninguém! Depois compare-as e
compartilhe-as com os respondentes. (Esse tipo de atitude, de compartilhar os
temas estudados, é saudável, torna você uma pessoa comunicativa e respeitada
perante a comunidade, e poderá lhe trazer benefícios insuspeitados. Não deixe
de cumprir esta parte, de fato até planeje-a antes de executá-la, pois ela é
essencial à aprendizagem, especialmente num curso a distância). Você precisa
vivenciar esta experiência.
D
escrever um processo de mensuração de uma quantidade física, coincide com
um método de defini-la. É o que se chama definição operacional. No processo, é
indispensável o uso de algum aparato instrumental. Por exemplo, massa precisa de
balança, distância precisa de trena e intervalo de tempo precisa de cronômetro.
O quilograma
Medir uma quantidade física significa sempre compará-la com um padrão de referência
acessível, invariável, o qual define uma unidade dessa grandeza. Daí, a necessidade de dispor de
Figura 2 – Massa padrão. Essa foto representa a cópia de número 69 da massa padrão original e
encontra-se em Portugal, no Laboratório de Massas.
Ao longo dos anos, com o desenvolvimento tecnológico e as demandas cada vez mais
exigentes sobre os padrões existentes, os cientistas têm redefinido as unidades padrão. O
padrão de comprimento no SI, chamado metro (símbolo: m), foi primeiramente baseado
na circunferência da Terra, enquanto o padrão de tempo, chamado segundo (símbolo: s),
foi originalmente concebido como uma fração de um dia. Agora, o metro é definido como
a distância que a luz viaja no vácuo numa certa fração de um segundo, enquanto este é o
tempo que leva um átomo de certo elemento da tabela periódica para executar um número
estabelecido de vibrações. Ou seja, o metro é definido em termos da velocidade da luz e
do segundo, e requer conhecimentos de Física Atômica (uma área da Física baseada na
Mecânica Quântica) para ser plenamente compreendido. Cada um desses padrões pode ser
medido com notável precisão e, igualmente importante, pode ser acessivelmente reproduzido
em qualquer lugar. As unidades metro (m), quilograma (kg) e segundo (s), representadas
conjuntamente por mks, são unidades fundamentais que, junto a outras, formam o SI.
Descrever um processo de mensuração das unidades fundamentais coincide com o método
de defini-las. é o que se chama definição operacional. No processo, é indispensável o uso
de algum aparato instrumental. Por exemplo, massa precisa de balança, distância precisa
de trena e intervalo de tempo precisa de cronômetro.
Atividade 3
Cite algumas características que um objeto deve ter para que sirva
como padrão de uma certa medida sem provocar problemas, como os
mencionados anteriormente.
Resposta:
Nome da quantidade física: ............ ;
Unidade: ......................
Atividade 5
Cite algumas grandezas físicas, além do peso, altura e idade, que os médicos e
enfermeiros medem quando vamos nos consultar. Quais as suas unidade?
O metro
Em 1791 (ainda no século XVIII), a distância entre o Pólo Norte e o Equador terrestre
(Figura 3), medida ao nível médio do oceano, era de exatamente 10 milhões de metros (ou
107 m). Durante muito tempo foi assim definido o padrão de comprimento, o metro (m).
Figura 3 – O metro padrão foi originalmente definido como uma fração da distância do Pólo Norte ao Equador.
Nessa definição, o metro corresponde a 1/10.000.000 dessa distância.
Atividade 6
a) Por que a adoção de um padrão que varia não serve como referência segura?
c) Por que medir a massa precisa de um litro de água poderia ser difícil?
(Lembre-se de levar em conta a escala microscópica.)
As quantidades físicas
fundamentais para o SI
H
á apenas sete quantidades físicas fundamentais para o Sistema Internacional (SI)
de unidades. Todas as outras são derivadas destas. Além de comprimento, massa
e tempo, há também a corrente elétrica cuja unidade de medida no SI chama-se
ampère (A). Um ampère corresponde a uma corrente elétrica resultante do escoamento de
uma unidade de carga elétrica, um coulomb (1 C), através de qualquer seção transversal de
um condutor durante um segundo (1 s): 1 A = 1 C/s. O mol é também uma das sete unidades
básicas do SI e serve para especificar a quantidade de substância de um sistema.
Uma quantidade de substância corresponde a um mol quando constituída de NA
partículas, sendo que partículas/ mol é o número de Avogrado. Também
a intensidade luminosa é uma das sete quantidades físicas fundamentais, sua unidade de
medida no SI chama-se candela (símbolo: cd). Um candela é definido como a intensidade
luminosa emitida por uma fonte de luz de frequência 540 x 1012 Hz em uma dada direção,
cuja intensidade de radiação na direção é de 1/683 watts. Essa frequência é de uma luz verde
para a qual o olho humano possui a melhor capacidade de absorção. O candela também pode
ser definido em termos da radiação de corpo negro emitida por 1/60 cm² de platina quando
ocorre o seu ponto de fusão. Radiação de corpo negro é um tópico fundamental em Física
Quântica, cujas noções preliminares você vai estudar ao longo desta disciplina.
Atualmente, essas definições têm apenas interesse histórico, uma vez que o candela,
como unidade do SI, é definido em função de outra unidade do SI, a unidade de potência,
watt. Finalmente, a temperatura termodinâmica (ou temperatura absoluta) é também uma
das sete quantidades físicas fundamentais. Sua unidade de medida é o kelvin (K).
Uma temperatura termodinâmica medida em kelvin, T(K), se expressa em termos da
mesma temperatura TC medida em grau centígrado (°C) pela equação simples:
(Eq. 1)
1000 = 103;
1/1000 = 10–3.
Usando essa notação, você já sabe que 1 km = 10³ m e que 1 mm = 10–3 m. O prefixo
quilo, abreviado k, de kilo, significa sempre um múltiplo de 1000, enquanto o prefixo mili,
abreviado m (não confunda com metro), de mili, significa sempre um múltiplo de 1/1000.
Assim, para facilitar o acesso a essas informações, consulte a Tabela 1, que mostra
os prefixos comumente usados em ciência e tecnologia representando as potências de dez e
veja os exemplos (note e adote a opção por minúscula ou maiúscula no prefixo, dependendo
da potência de dez, bem como a ausência do plural nos símbolos).
C
omo representar a exatidão de um número representativo da medida de uma
quantidade Física? Em ciência e tecnologia, em geral, a representação de um número
é facilitada pela chamada notação científica: um número entre 1 e 10 multiplicado
pela apropriada potência de dez. Constata-se uma grande utilidade em ciência expressar
os números representativos de medidas das quantidades físicas, obtidos de acuradas
mensurações, na forma dessa notação científica, a qual é fácil de identificar e de operar.
Quando o expoente é 0 ou 1, costuma-se não explicitar a potência:
e . Geralmente, a quantidade de
algarismos que contém esse número, entre um e dez, corresponde ao número de algarismos
significativos possíveis de expressar a medida da correspondente quantidade física,
compatível com a escala utilizada na sua mensuração.
Por exemplo, ao lermos 0,000375 kg = 3,75 x 10–4 kg, devemos supor que a balança
utilizada tem uma precisão tal que a menor divisão da sua escala é espaçada em 10 microgramas
(10 µg) – um tracinho a cada 10 µg – ou décimos de 10–4 kg (a leitura vai além da sétima
divisão após três unidades de 10–4 kg e da equivalente distância aquém da oitava), o que nos
permite estimar o número de centésimos de 10–4 kg: aproximadamente 5. Isso significa que
a acurácia (precisão) da medida pode ser expressa como kg e, obviamente,
poderíamos similarmente obter como resultado
Qualquer uma das três leituras estaria correta. Usando essa escala, não há nexo
em expressar o resultado da medida como 3,758 x 10–4 kg, porque o número 8 não tem
significado, haja vista ser o 5 já uma estimativa; tampouco como 3,7 x 10–4 kg, pois assim
omite-se o potencial de acurácia da escala.
Dizemos que o número de algarismos significativos da medida original é a soma
daqueles que podem ser obtidos exatamente da escala (são dois: o 3 e o 7) mais um, que
corresponde ao que é estimado (no caso, o 5) entre duas das suas menores divisões. Assim,
o número de algarismos significativos da medida original é igual a 3.
Atividade 8
Expresse sua idade em segundos, utilizando a notação científica. Que
1 aproximações devemos fazer para obter esse resultado?
Estimativas e ordens de
magnitude (ou de grandezas)
J
á realçamos quão importante é conhecer a precisão de números representativos de
quantidades físicas. Mas não dá para não considerar estimativas grosseiras de uma
quantidade física, pois mesmo elas podem ser úteis. Por exemplo, para que uma pessoa
tenha uma estimativa de sua densidade (massa/volume), ela pode lembrar vagamente que
da última vez em que se pesou, há um ano, a balança indicou 65 kg; e, geometricamente,
ela pode se modelar, a grosso modo, por um paralelepípedo retângulo de base 15 cm x 30
cm e de altura 160 cm (atenção para o que vem por aí). Então, a ordem de magnitude da
densidade será logo cerca de 40% maior que os
10 kg/m da água, o que já explica por que aquela “pessoa’’ paralelepipédica afunda na
3 3
água. Esse resultado pode não ser o valor exato, e em geral não será, mas pelo menos não
Atividade 9
As visitas chegaram. Faça a seguinte estimativa: quantas laranjas devo
espremer para obter 2 L de suco?
Coerência dimensional
E
m ciência e tecnologia, o uso de equações para relacionar quantidades físicas, em que
estas são representadas por símbolos algébricos, é imprescindível e comum – não há
ciência nem tecnologia sem números. Associamos a tais símbolos um número e uma
unidade, eventualmente obtidos num processo de mensuração. Tomemos como exemplo a
equação que relaciona a freqüência f (medida em ciclos por segundo, ou hertz, Hz = s–1), o
comprimento de onda (medido em metro, m) representado pela letra grega λ (lê-se lambda)
e a rapidez de propagação v (medida em metro por segundo, m/s) de uma onda, seja sonora,
aquática, eletromagnética etc. A equação é: λf = v, a qual será de grande utilidade para que
você compreenda bem algumas aulas desta disciplina. Como toda equação que descreve um
fenômeno físico, esta apresenta coerência dimensional.
Para entender isso, você deve considerar que o natural é somar objetos, ou quantidades
físicas, que sejam similares, ou seja, somam-se (ou subtraem-se) pitombas com pitombas,
telefones com telefones, bicicletas com bicicletas, ou mais precisamente, adicionam-se (ou
subtraem-se) massas entre si, velocidades entre si, intervalos de tempo entre si etc. Que
significado haveria de ter um 10 que resultasse da adição de 3 horas mais 7 kg? Nenhum,
não é mesmo? Numa equação, dois termos só podem ser somados (ou subtraídos) se além
Conversão de unidades
F
inalmente, uma das coisas importantes ao tratarmos de medidas é a necessidade frequente
de converter as unidades de um sistema de medidas para outro. Por exemplo, assim como
existe no SI o conjunto mks, existe um conjunto de unidades que não pertencem ao SI,
mas são relacionadas às suas unidades, que é o conjunto cgs, centímetro, grama, segundo. Uma
medida de velocidade dada no cgs, por exemplo, 17 cm/s, pode ser convertida às unidades SI
do mks: 17 cm/s = 17 x (10-2 m)/s = 0,17 m/s. Ou, então, se temos uma vazão de água de 250
toneladas por hora, no mks será: 250 x (103 kg)/(3,6 x 103 s) = 69,4 kg/s.
No sistema inglês de unidades, temos a polegada e o pé como exemplos de
medidas de comprimento, a libra como medida de massa e o próprio segundo como
medida de tempo. No sistema métrico decimal, podemos usar o submúltiplo do metro,
o centímetro (1 cm = 10–2 m). Sabemos que 1 polegada equivale a 2,54 cm e que um
pé equivale a 30,48 cm. Assim, temos as conversões: 1 cm = (1 pol)/2,54 = 0,394 pol
e 1 cm = (1 pé)/30,48 = 0,0328 pé.
Perceba que mediante a mudança das unidades, o número que expressa a medida,
obviamente, também muda. Você deve exercitar bastante a conversão de unidades, pois é
extremamente importante para a correção de situações que envolvem medidas de quantidades
físicas em ciência e tecnolgia. Para exemplificar o que pode acontecer quando se trabalha sem
os devidos cuidados em uma situação que pode envolver diferentes sistemas de unidades,
leia o texto a seguir.
Era a segunda nave espacial do programa Mars Surveyor ‘98, a outra nave espacial era
a Mars Polar Lander, anteriormente denominada de Mars Surveyor ‘98 Lander.
As duas naves espaciais foram lançadas separadamente, mas formavam uma única
missão com a finalidade de estudar o clima de Marte. Razão pela qual ambas as naves foram
lançadas em um curto espaço de tempo.
O objetivo primário da missão seria o de realizar o estudo das variáveis atmosféricas,
em contraponto à missão com preocupações mais geológicas da Mars Global Surveyor e
do Mars Exploration Rover. Estudar a água e o dióxido de carbono, entender como são
acumulados, de sua interação entre atmosfera e superfície, de sua volatilidade e procurar
evidências de como foi o passado climático e como será o seu futuro.
Para além da sua missão científica, Mars Climate Orbiter também iria servir de
retransmissor para a Mars Polar Lander que deveria pousar na superfície marciana poucos
dias antes de sua chegada a Marte, em 3 de dezembro de 1999.
O Orbitador Climático de Marte foi destruído devido a um erro de navegação. A nave
espacial deveria efetuar sua inserção na órbita de Marte a uma altitude de 140 a 150 km da
superfície. Porém, devido a um equívoco, a nave espacial entrou a uma altitude de 57 km e
foi destruída pela sua fricção com a atmosfera de Marte. O erro deveu-se à equipe da terra
que fez o uso de medidas inglesas para calcular os parâmetros de inserção, enviando os
dados à nave, sendo que esta apenas realizava cálculos no sistema métrico.
Atividade 10
O texto “O Orbitador Climático de Marte’’ apresenta uma viagem a Marte feita
por uma sonda espacial.
Resumo
Nesta aula, discutimos sobre medidas, unidades e notação científica.
Reconhecemos a necessidade e o uso cotidiano de medidas das quantidades
físicas, bem como sua essencialidade na ciência e tecnologia. Tratamos da
necessidade da existência e das características de padrões de medidas das
quantidades físicas fundamentais, tais como comprimento, massa e tempo,
e compreendemos as razões pelas quais eventualmente se faz necessária a
mudança do padrão de medida para uma determinada quantidade física. Esses
padrões também “nascem, vivem e morrem”, dependendo dos interesses de
precisão das medidas, ou seja, dependendo do desenvolvimento tecnológico
alcançado pela sociedade global. Estimulamos você a compreender a
necessidade da incerteza de uma medida, expressando-a com o número
correto de algarismos significativos, e esperamos que você tenha aprendido
efetivamente a operá-los corretamente. Finalmente, ressaltamos a necessidade
de obter uma percepção sobre estimativas de ordem de magnitude, ou ordem
de grandeza, de quantidades físicas, e expressá-las na notação científica, bem
como obtê-las em situações específicas.
3 Por que não é de grande valia uma unidade padrão se manter variando?
Na sua opinião, quais problemas poderiam ter surgido pelo uso desses
6 padrões arbitrários?
O que pesa mais: qual a razão de massas entre uma esfera maciça de 10 cm
7 de diâmetro feita de chumbo e uma outra esfera de mesmo
tamanho feita de alumínio
BRASILEIRO, Renata. Procon manda recolher frascos de coumadin das farmácias. Página
20, Rio Branco, 13 dez. 2003. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/pagina20/13122003/
c_031312.htm>. Acesso em: 12 nov. 2005.
YOUNG, H.; FREEDMAN, R. A. Física I: mecâncica: Sears e Zemansky. 10. ed. São Paulo:
Addison Wesley, 2003a.
______. Física II: termodinâmica e ondas: Sears e Zemansky. 10. ed. São Paulo: Addison
Wesley, 2003b.
______. Física III: eletromagnetismo: Sears e Zemansky. 10. ed. São Paulo: Addison
Wesley, 2003c.
______. Física IV: óptica e física moderna: Sears e Zemansky. 10. ed. São Paulo: Addison
Wesley, 2003d.
Física e meio ambiente / Ciclamio Leite Barreto, Gilvan Luiz Borba, Rui Tertuliano de Medeiros.
– Natal, RN : EDUFRN, 2006.
316p. : il
1. Física. 2. Meio ambiente. 3. Sociedade. I. Borba, Gilvan Luiz. II. Medeiros, Rui Tertuliano de.
III. Título.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN -
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