Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Conhecimentos Gerais de Aeronaves
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Conhecimentos Gerais de Aeronaves
Aeronaves
CBA Art. 106. Considera-se aeronave todo aparelho manobrável em voo, que possa
sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a
transportar pessoas ou coisas.
Aeróstatos
Dirigíveis:
- Rígidos: Construídos com estruturas rígidas, mantendo seu formato estando com ou
sem gás;
- Semi-rígidos: Sua forma é mantida, parte pelo gás e parte pela estrutura longitudinal;
- Não rígidos: sua forma e mantida pelo gás.
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Aeródinos
São aeronaves baseadas na Lei da Ação e Reação (3ª Lei de Newton) e o princípio de
Bernouilli.
• FUSELAGEM;
• EMPENAGEM;
• GRUPO MOTO-PROPULSOR;
• TREM DE POUSO;
• ASAS;
• SUPERFÍCIES DE COMANDO PRIMÁRIAS;
• SUPERFÍCIES DE COMANDO SECUNDÁRIAS.
Fuselagem
É a parte do avião onde estão fixadas as asas e a empenagem. Ela aloja os tripulantes,
passageiros e carga; contém ainda os sistemas do avião e, em muitos casos, o trem de
pouso, o motor, etc.
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Classificam-se pelos tipos de Estrutura:
É formada por tubos de aço soldados, podendo conter cabos de aço esticados em
diversos pontos, para suportar esforços de tração. Externamente é recoberto com tela,
que funciona apenas como revestimento, não resistindo a esforços.
Monocóque
Neste tipo de estrutura, o formato aerodinâmico é dado pelas cavernas. Os esforços são
suportados por essas cavernas e também pelo revestimento, que é geralmente feito de
chapa metálica (ligas de alumínio), plástico reforçado ou contraplacado de madeira.
Semi-monocóque
Este tipo de estrutura é o mais utilizado nos aviões atuais. É formado por cavernas,
revestimento e longarinas e todas resistem a esforços aplicados ao avião. Os materiais
utilizados são os mesmos da estrutura monocóque.
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Empenagem
Superfície Horizontal
Superfície Vertical
Esta superfície se opõe à tendência de guinar (desviar para a direita ou para a esquerda).
Geralmente é constituído por um estabilizador vertical (deriva) fixo e um leme de direção
móvel.
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Grupo Moto-Propulsor
Número de motores:
• Monomotor (1 motor);
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• Trimotor;
• Quadrimotor.
Tipos de motores:
Este motor assemelha-se aos dos automóveis, mas é construído dentro das exigências
aeronáuticas de leveza confiabilidade, alta eficiência, etc. É econômico e eficiente em
baixas velocidades e altitudes, mas sua maior vantagem é o baixo custo, sendo por isso
muito utilizado em aviões de pequeno porte. Utiliza gasolina de aviação. Seus
componentes principais são pistões, bielas e eixos de manivelas.
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A reação:
Classificam-se em:
Turbo jato:
Turbofan:
Este motor é constituído por um turbo jato acrescido de um "fan" (ventilador, em inglês). O
"fan" funciona como uma hélice de características especiais, criando um fluxo de ar frio
que se mistura com gases quentes do jato principal. As vantagens deste motor são as
seguintes: elevada tração, baixo ruído e grande economia de combustível.
É por isso o tipo de motor mais amplamente utilizado nos aviões de alta velocidade atuais.
Turboélice:
É um motor turbo jato modificado, onde quase toda a energia do jato é aproveitada para
girar uma turbina (cujo princípio de funcionamento é o mesmo do cata-vento), a qual
aciona uma hélice através de uma caixa de engrenagens de redução. É um motor ideal
para velocidades intermediárias entre as dos motores a pistão e os motores "turbofan".
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Trem de Pouso
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Fixação:
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• Trem de pouso triciclo;
Asas
Classificam-se em:
• número de planos;
• posição;
• fixação.
Número de Planos:
• Monoplano:
• Biplano:
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• Trìplano:
Posição:
• Asa Baixa:
• Asa Média:
• Asa Alta:
• Asa Parassol:
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Fixação:
Semicantilever:
• Cantilever:
• Profundor:
(no bordo de fuga do estabilizador horizontal, acionado pelo manche);
• Leme de direção:
(no bordo de fuga do estabilizador vertical acionado pelos pedais).
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• Aileron:
(nos bordos de fuga, próximo às pontas das asas acionados pelo manche)
Hipersustentadores:
São aerofólios ou porções de um aerofólio que ficam presos à parte traseira da asa. Na
posição recolhida não interferem nas características da aeronave.
• Flapes;
Hipersustentadores (Slats)
São conhecidos como flapes de bordo de ataque ou leading edge slats. Possuem a
mesma função dos flapes.
Hipersustentadores (Slots)
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• Slats ou slots.
Escoamento:
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Equação da Continuidade
Tubo de Pitot
Teorema de Bernouilli
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Princípio de Arquimedes (Lei do Empuxo)
"Todo corpo mergulhado em um fluído recebe, de baixo para cima, uma força igual ao
peso do volume deslocado". É o princípio da sustentação nos aeróstatos.
Aerodinâmica
Vento Relativo
Resistência ao Avanço
Perfil Aerodinâmico
Aerofólio
Resultante Aerodinâmica
Força para trás e para cima que surge na asa de um avião em movimento.
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Em um aerofólio de uma asa a pressão no extradorso é menor devido à maior
velocidade de escoamento (Teorema de Bernouilli).
Resistência útil
Resistência Parasita
Não contribui para produzir sustentação. Ex.; Montantes, antenas, trem de pouso.
Arrasto Induzido
Corda da Asa
Ângulo de Ataque
Ângulo de Estol
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Ângulo no qual o escoamento no extradorso torna-se turbilhonado devido ao fluxo de ar
não acompanhar o perfil. No momento do estol ocorre perda de sustentação e aumento
do arrasto.
1. Sustentação
2. Tração ou Empuxo
É a força propulsora, produzida pelo GMP (Grupo Moto Propulsor) que traciona o
avião, ocasionando o movimento para frente. Quando aumenta a potência dos
motores, aumenta a tração.
3. Peso
4. Arrasto
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Controle da Atitude do Avião em Voo
Eixos do Avião
São eixos imaginários, três linhas perpendiculares entre si, que se cruzam no CG do
avião. Todos os movimentos do avião em voo são em torno do CG.
Eixo Longitudinal
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Eixo Transversal ou Lateral
O movimento em torno deste eixo chama-se ARFAGEM ou TANGAGEM. Quando é
feito para cima (CABRAR) e para baixo (PICAR) através do PROFUNDOR.
Eixo Vertical
O movimento em torno deste eixo chama-se GUINADA e é feito através do LEME DE
DIREÇÃO.
Ângulo Diedro
Entre o plano do intradorso e o plano do eixo lateral. Pode ser classificado em:
Positivo:
Negativo
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Ângulo Enflechamento
É o ângulo formado entre o bordo de ataque e o eixo lateral:
Incidência
Entre a corda e o eixo longitudinal:
Estabilidade Lateral
É a tendência do avião retornar ao voo nivelado após inclinar as asas. É determinada pelo
ângulo de diedro. (Eixo longitudinal)
Estabilidade Direcional
Tendência de voltar à proa original, após uma guinada. Proporcionada pelo ângulo de
enflechamento e o estabilizador vertical. (eixo vertical)
Estabilidade Longitudinal
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Volta à atitude inicial após variação de arfagem. Este equilíbrio é dado pelo ângulo de
incidência, estabilizador horizontal e posição do CG. (Eixo transversal ou lateral)
Devido à força de inércia, ao mudar a trajetória de voo (por ex: subidas, descidas, curvas
ou turbulência), surge a força G, que pode ser positiva ou negativa.
(L) SUSTENTAÇÃO
Fator Carga G= _______________
(W) PESO
Tipos de Manobras
Decolagem (Take-off)
Manobra para colocar o avião em voo.
Fatores que diminuem a distância de decolagem: Maior potência, vento de proa, maior
densidade do ar (baixa temperatura e alta pressão atmosférica), maior ângulo de "flap",
menor peso, menor arrasto.
Subida (Climb)
Manobra para ganhar altura. Fatores que aumentam a razão de subida: maior potência,
menor peso, menor arrasto.
Obs.: O vento relativo desce com o mesmo ângulo com o qual o avião sobe.
Voo em Curva
Quando inclinado pelos ailerons, o avião entra em curva devido á componente horizontal
da sustentação (L). Para evitar a guinada adversa é aplicado o leme de direção para o
fado da curva. Durante a curva os ailerons e o leme de direção permanecem em neutro.
Descida
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Pouso (Landing):
Peso e Balanceamento
Balanceamento
Pesos
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• PESO OPERACIONAL (PO): peso do avião pronto para decolar faltando
carregar (passageiros e carga);
• PESO DE DECOLAGEM (PD): peso do avião pronto para decolar;
• PESO ZERO COMBUSTÍVEL (PZC): peso do avião pronto para decolar, faltando
abastecer;
• CARGA ÚTIL: passageiros + carga (payload);
• PESO DE POUSO (PP): peso com que o avião deve pousar.
Número Mach
M= VEL. AERODINÂMICA
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VEL. SOM
• Subsônicos;
• Transônicos;
• Supersônicos.
Subsônicos
Transônicos
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