TCC Trabalho Claustrofobia

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE ACADÊMICA

Alessandra Rabello de Almeida - 202103001505


Ana Paula dos Santos Monteiro- 202109393472
Melissa Lima Buraco Leone - 202008255613
Milena Torres da Silva - 201908329998
Solange Maria Pinheiro de Souza - 202008418151
Raquel Sartori - 202104006497
Sofia Elisa Mizrahi - 202102617081
Tânia de Oliveira Cardoso - 202008513944
Tatiana Casério Brborich – 202101328388

CLAUSTROFOBIA: CASO CLÍNICO DE FOBIA SOCIAL

Atividade acadêmica avaliativa em grupo


da disciplina de Teorias Cognitivo-
Comportamentais, para compor a nota final
da AV1.

Prof. Edson Vizzoni

Rio de Janeiro
Setembro 2021
ANAMNESE

Transtorno fóbico específico: Caso de claustrofobia

Paciente X, 26 anos, chegou ao consultório alegando sentir medo e


pânico, principalmente quando se depara com situações onde precisa entrar
em lugares fechados como aviões e elevadores. Está preocupada, pois nota
que o medo e a ansiedade estão dominando seu cotidiano, trazendo muito
sofrimento e prejudicando sua vida profissional e pessoal.

Ela evita ao máximo pegar elevadores, prefere as escadas, por mais que
gaste um tempo maior para chegar a determinados lugares. Também nega
inúmeros convites de viagens com seus amigos e evita visitar alguns parentes
que moram em outro estado, pois viajar de avião está fora de seus planos.

Diz que reconhece as razões pelas quais começaram esses


comportamentos de imobilidade e fuga. Em sua infância, passou por uma
situação de ficar presa dentro de um elevador de um prédio por horas, junto de
sua mãe, até chegar o socorro. Foram horas de muito choro e desespero. Na
época não teve ajuda psicológica, por desconhecimento de seus familiares em
relação a gravidade do ocorrido.

ANÁLISE FUNCIONAL

Relação entre estímulos e respostas identificadas no relato da paciente:

Quando a paciente evita pegar elevadores e recusa-se a viajar de avião,


faz com que ela não elimine o medo, apenas reforça o seu comportamento,
aumentando a resistência à extinção do condicionamento operante. Sendo
assim, o tratamento é indicado para que a paciente possa ter uma motivação
como o reforço positivo, para chegar a meta/foco através de aproximações
sucessivas ao comportamento desejado.
TRATAMENTO

A TCC é uma das linhas mais flexíveis da psicologia, podendo ser


aplicada em diversos perfis, idades ou contextos culturais.

É possível assegurar bons resultados para o tratamento, seja no curto


ou longo prazo. Como o transtorno pós-traumático é um distúrbio de ansiedade
e foi causado pelo evento citado acima na anamnese da paciente e as crises
tornaram-se mais frequentes, faz-se necessário o uso de técnicas que ajudem
a paciente a lidar com os aspectos claustrofóbicos para que possa haver uma
reestruturação cognitiva, para que a paciente possa reinterpretar de forma
racional as questões fóbicas.

As técnicas nesse caso são, essencialmente um esforço ativo para


identificar pensamentos negativos e afastá-los conscientemente. É uma forma
de enfrentamento e controle das emoções negativas sempre contando com o
apoio de um profissional para elaborar certas questões e assegurar o sucesso
do tratamento.

Devido ao agravamento da situação em que pensamentos


catastróficos, a hipervigilância e sensações físicas como suor, palpitações,
enjoo e tremores.

Tudo isso tende a agravar quando não é feito o tratamento adequado.

A terapia cognitivo-comportamental tem recursos para lidar com essa


situação e melhorar a qualidade de vida do paciente.

1. EXPOSIÇÃO

O primeiro passo do tratamento é permitir que a pessoa se exponha a


situações cotidianas que acionam seu trauma, desenvolvendo recursos para
controlar suas reações e evitar que elas interfiram negativamente no seu dia-a-
dia.
2. DESSENSIBILIZAÇÃO

Ou seja, fazer com que uma determinada situação se torne menos aversiva.
Para isso o paciente é exposto àquilo que desencadeia sua reação de estrese
de forma gradual.

Com o tempo ele será colocado na situação real, utilizando os mesmos


recursos para evitar ter uma crise ou aprender a lidar com ela.

3. RELAXAMENTO

Técnicas como, exercícios de respiração, concentração e meditação,


podem ser utilizadas.

É um método cognitivo bem eficaz para lidar com situações do dia-a-dia.

4. ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE

É possível desenvolver formas de enfrentamento, seja evitando a


situação estressante, desenvolvendo processos para lidar com o problema
rapidamente ou contendo suas reações emocionais o suficiente para que elas
não sejam prejudiciais.

5. PARADA DO PENSAMENTO E AUTO-INSTRUÇÃO

As técnicas nesse caso são, essencialmente um esforço ativo para


identificar pensamentos negativos e afastá-los conscientemente. É uma forma
de enfrentamento e controle das emoções negativas sempre contando com o
apoio de um profissional para elaborar certas questões e assegurar o sucesso
do tratamento.

REFERÊNCIAS:

Bernard P. Rangé. Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental.


Malagris: Bernard P. Rangé Sinopsys Editora e Sistemas Ltda, 2019.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
56872011000200007
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
56872011000200007

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