Resumo PED P1
Resumo PED P1
Resumo PED P1
Identificação
Nome
Idade:
Icterícia neonatal
Dificuldade de aprendizado
Distúrbios hormonais
Naturalidade
Informante - confiabilidade
Queixa principal
Redação
princípio, meio e fim
Exames complementares
Dados positivos
Atuais
Pré-natal
Planejamento e aceitação da gravidez (se não foi bem aceita, houve tentativa de aborto?)
Ordem do filho
Tabagismo, etilismo
Imunização gestante
Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche, dTpa ou dTpa-VIP, celular para menos
efeitos)
Dupla adulto caso (difteria e tétano) - dT, caso já tenha a tríplice em dia
Hepatite B
Influenza (gripe)
Natal
Para calcular idade gestacional obstétrica:
Capurro (se há mamilo formado, textura da pele, forma da orelha, tamanho da glândula
mamária, sulcos na planta do pé → idade é a somatória dos pontos + 204 dividido por 7)
Pré-termo:
Idade corrigida: idade em que a criança (geralmente lactente) se encontra menos o número de
semanas que faltou para completar 40 semanas
Joga no gráfico após calcular a idade corrigida e calcula-se em qual percentil a criança se encontra
APGAR: estima a vitalidade da criança quando ela nasce → aplicado no primeiro e quinto minuto de vida
vendo asfixia
Sem asfixia: 8 a 10
Asfixia leve: 5 a 7
Asfixia moderada: 3 a 4
Asfixia grave: 0 a 2
Se APGAR menor que 7 no quinto minuto, reavalia-se de 5 em 5 minutos até os 20 minutos de vida
Icterícia neonatal: coloração amarela ou amarela esverdeada se grave → pigmento pode acumular no
SNC causando kernícterus
Intercorrências no berçário
Pós-natal
Quanto mais grosso e gelatinoso, mais difícil de secar e cair (passar álcool absoluto)
A partir de 6 meses, introduzir lenta e gradualmente outros alimentos mantendo o leite até pelo
menos 2 anos de idade
Imunização PNI
Há outras vacinas privadas também, meningocócica e dengue, por exemplo.
Programa Nacional de Triagem Neonatal → exames a serem aplicado no período neonatal a fim de
realizar rastreamento.
Teste da "linguinha": avaliação do frênulo da língua para detectar língua presa (anquiloglossia) → hoje
faz-se o piquezinho no berçário com anestesia local.
Teste do reflexo vermelho (olhinho) → detecta alguma problema ocular congênito, como catarata, que
pode impedir o desenvolvimento visual cortical. Utiliza o oftalmoscópio, tendo que aparecer o reflexo
vermelho no olho
Teste do coraçãozinho → rastreio de uma cardiopatia congênita grave que cursam com hipoxemia.
Faz-se a oximetria de pulso nos dois membros superiores e um membro inferior, observando se
a saturação é maior que 95% e se a diferença entre MS e MI é menor que 3%;
Alimentação atual: checa-se frequência semanal, diluição, hábitos da família, se toma água filtrada,
lanche da escola e guloseimas
Condições de moradia: banheiros, ventilação, mofo nas paredes, insolação e se tem filtro com água
filtrada, quantas pessoas há na casa, se toma banho de sol diário e quem cuida.
Banho
Higiene Dental
Medicamentos em uso: até dois anos, utilizar ferro profilático e vitamina D (muitas vezes a criança
não toma sol suficiente, fazendo-se reposição medicamentosa após 30 dias de vida até 2 anos
História familiar:
Constituição familiar
Tipo de moradia
Rotina:
Mãos aquecidas
Antropometria:
Mensuração:
Peso → se não consegui medir só a criança, mede ela e a mãe e depois a mãe para achar peso do bebê
Com 5 meses, o peso de nascimento duplica, com 1 ano, triplica e com 2 a 2 anos e meio quadruplica.
1º trimestre → 10 cm
2º trimestre → 7 cm
3º trimestre → 5 cm
4º trimestre → 3 cm
Perímetro Cefálico (até primeiro ano), torácico e abdominal → estes somente nos primeiros meses de
vida
1º trimestre: 2 cm/mês
2º trimestre: 1 cm/mês
2 anos: 47,5 cm
3 anos: 49 cm
Até 3 meses de vida, perímetro cefálico é maior que o torácico, tendência que se reverte aos 3 meses
(ficam iguais). A partir disso, o perímetro torácico fica maior
Z-score: 0 indica o percentil 50, 3 indica o percentil 100. As crianças normais estão entre 1 e -1,
sendo que de 1 a 2 há maior risco de sobrepeso, por exemplo
Ectoscopia:
Cianose
Pulsos periféricos (ritmo, amplitude, frequência) → importante ver coarctação de aorta no pulso
femoral
Presença de dispositivos (curativos, acesso venoso, sonda nasogástrica, sonda vesical de demora,
membros engessado)
Hidratação:
Enoftalmia
Fontanela
Olhos fundos, moleira afundada, pele acizentada, prega na pele, boca e pele secas → desidratado
Linfonodos → órgãos de defesa localizados nas cadeias do pescoço, supra clavicular, axilar,
apitroclear, inguinal e plopíteo.
Lesões cutâneas:
Mácula - lesão elementar plana, com diâmetro menor que 1 cm e caracterizada por alteração de cor da
pele
Ulceração
Crosta - concreção amarela, esverdeada ou vermelha escura formada em área de perda tecidual
(casquinha)
Inspeção, palpação, percussão (som claro pulmonar, maciço, submaciço e frêmito toracovocal) e
ausculta.
Aparelho cardiovascular
Inspeção:
Abaulamentos no tórax
Coloração da pele - cianose ou pele rendilhada (marmórea, com partes mais escuras e partes mais
claras)
Palpação:
Frequência cardíaca
Frêmito
Demais pulsos também (carotídeos, braquiais, radiais, femorais, poplíteos, tibiais posteriores e
pediosos) → amplitude, ritmo, simetria
Localização
Intensidade
OBS.: na criança, o tricúspide está mais para a direita e é difícil diferenciar pulmonar, aórtico
acessório e tricúspide (fala-se borda esternal esquerda)
Abdome
Muitas vezes faz-se antes do torácico porque a criança chora muito e muda o aspecto do abdome
Inspeção:
Forma (globoso, escavado, plano, levemente globoso) e mobilidade (utilização do abdome na respiração)
Ausculta:
Aparelho genitor-urinário
Testículo na bolsa, glande exposta, meato central bem posicionado, higiene adequada.
Pequenos lábios sem sinéquias (se houver, pode dificultar a miccção, higiene e causar vulvovaginites).
Aparelho locomotor
Marcha
Sistema nervoso
Consciência
Tônus
Reflexos
Coordenação
Força
Pares cranianos
Desenvolvimento neuropsicomotor
Crescimento
Diferenciação celular
Mielinização
Extrínsecos:
Pré-natais → nutricionais, actínicos, infecciosos (TORCHS), mecânicos, endócrinos (ex.: diabetes →
bebê possivelmente hipoglicêmico pós-natal), imunitários (vacinas), anóxicos.
Pós natais → ambiente, nutrição, estímulos, nível cultural, atividade física e processos mórbidos.
Velocidade inconstante
Avaliação ocorre por meio de anamnese, exame físico geral, exame neurológico, avaliação sensorial
(audição e visão), aquisição de habilidades.
Anamnese
Rendimento escolar
Teste da orelhinha
Teste do coraçãozinho
Teste da linguinha
Exame físico
Completo
Anomalias congênitas
Alterações dermatológicas
Avaliar fontanelas
Simetria, intensidade
Reflexo de fuga → asfixia no recém nascido faz com que vire o rosto
Reflexo de marcha
Reflexo de Moro → extensão e abdução dos membros superiores após uma queda súbita
Quatro grupos de habilidades com intervalo mínimo e máximo para ver a aquisição
Conduta motora grosseira:
Reações posturais
Preensão
Locomoção
Velocidade
Precisão
Destreza
Conduta de linguagem
Toda forma de comunicação audível, visível em relação a sons, vocalização, palavras e orações
Recepção: até 3 meses, procura a fonte com os olhos, até 6, procura com a cabeça e até 9 localiza
diretamente a fonte sonora
Expressão: até 3 meses, vogais, até 6 meses início de consoantes e até 9 meses repete os sons
Entonação e ritmo
Conduta pessoal-social
Reação individual da criança frente à outras pessoas e estímulos culturais
Entre 75% e 90% na escala → maior preocupação, talvez seja falta de estímulo por exemplo.
Quando suspeitar de perdas auditivas: suspeita familiar de baixa audição, história familiar de
surdez, otites de repetição, preferência por sons altos, infecções congênitas TORCHS, meningite
bacteriana, entre outros
3 a 6-7 anos: fase genital → manipulação, exibicionismo, curiosidade em relação aos genitais de ambos
os sexos
Puberdade: libido
Deficiência DNPM
Tratamento
Prevenção:
pré-natal adequado
imunização em dia
nutrição adequada
estimulação
interação mãe-filho
segurança
Crescimento pôndero-estatural
Tipos de crescimento
geral
neural → especialmente no primeiro ano de vida
linfóide
genital
Crescimento neurológico
Tronco encefálico e medula estão desenvolvidos ao nascimento, porém o cérebro está quase
totalmente não desenvolvido, crescendo muito no início.
Os neurônios e células glia já existem, somente vão fazendo mais conexões (sinapses) e sofrendo
mielinizaçao.
Previsão de altura final: (altura do pai + altura da mãe + 13)/2 +-5 para meninos e (altura do pai +
altura da mãe - 13)/2 +-5 para meninas.
Herança genética
Alimentação
Fatores hormonais → do crescimento, tireoideanos e sexuais
Doenças
Medicações → corticoide crônico (fica pequeno)
Fases do crescimento:
Na primeira fase, bebê tem hiperplasia primeiro, e depois hipertrofia, ficando grande na barriga
Comprimento: 48-50 cm
PC: 34 cm
Estatura: 12 a 15 cm no ano
PC: 2 cm no ano
Menino com 2 anos possui metade da altura, e menina com 1 ano e 6 meses
Na fase lactente (até 2 anos), o crescimento é muito influenciado por fatores ambientais, como
hábitos de vida.
O bebê possui a fase da repleção (acúmulo fácil de gordura), porém há limite. Depois, passa pelo
estirão, ficando magrinho (nessa fase ocorre a prevenção da obesidade). Após, passa por outra
repleção, na pré-adolescência. Na adolescência, ocorre outro estirão.
No estirão masculino, o homem fica maior cerca de 13 cm que a mulher e começa mais cedo. O primeiro
sinal de puberdade da mulher é o crescimento mamário e o do homem, crescimento testicular.
Comprimento medido deitado, com ajuda da mãe, até os 2 anos. A partir dos 2 anos, mede-se a
estatura com a criança em pé.
Avaliação do perímetro cefálico é medido com fita métrica passando pela proeminência occipital e
glabela.
passou de +1 → sobrepeso
Passou de +2 → obesidade
OBS.: Canal esperado de crescimento → faz-se a conta da idade final esperada e traça-se um
intervalo esperado de altura aos 18 anos a fim de comparar esses z scores com a altura atual.
Avaliar crescimento: raio x da idade óssea → estatura final é obtida quando há fusão completa entre a
epífise e metáfise dos ossos → atraso constitucional do crescimento.
Cuidados com o RN
Choro/respiração
Tônus em flexão
Se nasceu bem, vai para contato pele a pele com a mãe. A amamentação ocorre nesse momento, logo
após o nascimento, na sala de parto.
Coto umbilical possui duas artérias, uma veia e geléia de Wharton, sendo que não há inervação → não
dói
Não se deve usar faixa umbilical. Possível hérnia umbilical caso o umbigo tenha saído para fora
Quanto ao banho, deve-se olhar a temperatura da água. Pode dar banho no balde.
Na alta hospitalar, o bebê deve estar mamando bem, sem icterícia ou com icterícia leve (até zona 2),
já ter eliminado mecônio e a mãe deve estar orientada.
Motivos de preocupação:
Febre
Vômitos
Recusa do leite
Pequeno volume de urina (mamando pouco, por exemplo)
Apatia
Piora da icterícia
É normal:
Obstrução nasal, espirros, soluços (vérnix caseoso pode irritar e fazer espirrar)
Fezes amareladas, moles e várias vezes ao dia
"Perna torta" → devido a posição que o bebe foi gerado
OBS.: As fezes só não podem ser esbranquiçadas (pensar em colestase como atresia biliar),
sanguinolentas.
Remédios:
Antitérmico
Para alívio da obstrução nasal (sorine infantil, rinossoro, snif, salsep, fluimare, de preferência
em spray)
Para alívio das cólicas e gazes (simeticona)
Pomadinha para assaduras (bepantol, hipogloss, óxido de zinco)
Álcool 70% para limpar umbigo
Em casa
Banho de sol era 30 minutos por semana, porém hoje a recomendação é vitamina D. Somente 10% da
vitamina D vem da comida, portanto todo bebê toma a profilaxia a partir da primeira semana de vida
até 2 anos (400UI até um ano e 600 UI/dia no segundo ano).
Suplementação de ferro: não se utiliza leite de vaca in natura até 1 ano de vida
De 3 meses a 2 anos.
Quantidade: 1 mg/kg/dia
Com 1 ano: hemoglobina acima de 11 e ferritina acima de 30 (se abaixo de 15, há uma deficiência de
estoque)
Sono
Para evitar, deve-se colocar o bebê para dormir de barriga para cima.
Causas:
Dentes começam a nascer com 6 meses geralmente e vai até 2 anos (20 dentes)