Mangi
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Tema:
Gestão Escolar
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Índice
1.Introdução……………………………………………………………………………………….5
1.1.Objectivo Geral………………………………………………………………………………..5
1.2.Objectivos específicos.………………………………………………………………………..5
1.4.Metodologia…………………………………………………………………………………...5
2.Gestão Escolar…………………………………………………………………………………..6
4.Actores Escolares………………………………………………………………………………..8
5.1.Funcionamento da Escola……………………………………………………………………11
5.2.Organograma da escola………………………………………………………………………11
6.Funcionamento da Secretaria………………………………………………………………......13
7.Documentos normativos……………………………………………………………………….15
10.Conclusão…………………………………………………………………………………….20
11. Bibliografia…………………………………………………………………………………..21
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1.Introdução
O presente trabalho da cadeira de Praticas Pedagógicas II intitulado: Gestão Escolar, com o tema
em destaque pretende-se debruçar da gestão escolar, começando por abordar a escola,
concretamente o que ela é, a sua missão que se propõe atingir, entre outros aspectos.
Seguidamente, falaremos da gestão escolar, onde abordaremos a sua conceituação bem como a
sua razão de ser nas escolas.
1.1.Objectivo Geral
1.2.Objectivos específicos:
1.4.Metodologia
Segundo HEGENBERG citado por Marcone e Lakatos (2000:44) método é o caminho pelo qual
se chega a determinado resultado, ainda que este caminho não tenha sido fixado de antemão de
modo reflectido e deliberado, segundo a definição do autor o método usado para a elaboração
deste trabalho, foi possível através da pesquisa bibliográfica que fundamenta na análise de
artigos, livro que abordam sobre o tema em análise.
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2.Gestão Escolar
Segundo Henri Fayol (1949), o gestor é definido pelas suas funções no interior da organização.
Assim, o gestor é a pessoa a quem compete a interpretação dos objectivos propostos pela
organização e actua, através do planeamento, da organização, da liderança ou direcção e do
controlo, de forma a atingir os objectivos organizacionais.
Organização: Define-se como o conjunto de duas ou mais pessoas trabalhando juntas, de modo
estruturado e coordenado para alcançar os objectivos da organização (Megginson, et al. 1998).
Escola: É uma organização, uma unidade social com identidade própria, articulada num sistema
(Baptista, 2003).
Segundo LÜCK (2009:24), gestão escolar, explica que ela tem em vista promover a
organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias
para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino,
orientados para a promoção efectiva da aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes
de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade complexa, globalizada e da economia
centrada no conhecimento.
O termo Gestão Escolar sempre esteve ligado ao papel que o director deve desempenhar na
escola, sendo considerado um bom gestor aquele que dinamiza a escola para buscar novos
caminhos e para motivar todos os envolvidos no processo.
O papel de gestor passou a ter importância em todos os segmentos da educação. Como um
conceito mais amplo, a gestão escolar passa a fazer parte das atitudes de todos que actuam na
educação. Cada educador tem um papel importante a desempenhar junto ao aluno, nas suas
relações pessoais e interpessoais, demonstrando a sua concepção de Gestão Escolar.
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1. Consultar o pessoal sobre o que consideram necessário para promover o seu próprio
crescimento e aprimorar o seu desempenho.
4.Actores Escolares
Professor: é o profissional que actua directamente na formação dos alunos, a partir de seu
desempenho. Este é baseado em conhecimentos, habilidades e atitudes, sobretudo pelos
seus horizontes pessoais, profissionais e culturais. Deve estar bem informado e formado
para a orientação competente de seus alunos numa actuação aberta, com forte liderança e
perspectivas positivas orientadas para o sucesso.
Cabe ao professor, entre outras tarefas:
Comunidade: É onde a escola está inserida. Fornece alunos à escola e beneficia-se dos
formandos para o desenvolvimento da própria comunidade
Os alunos: São o centro do PEA, é com sua participação na gestão que eles aprendem a
exercer a sua cidadania, a desenvolver o espírito patriótico, a ter o direito de participar na
organização do seu próprio trabalho em parceria com outros trabalhadores.
Parceiros: São todos os agentes externos interessados em apoiar o desenvolvimento da
escola. Podem apoiar a escola oferecendo materiais diversos ou constituindo algumas
infra-estruturas para melhoria da escola.
A comunidade passou a assumir que o professor não podia ensinar e educar sozinho pois, quem
melhor conhece a criança são os pais, pelo que devem acompanhar a educação dos seus filhos.
É desta forma que o nosso país cria os Conselhos de Escola, que permitem a ligação escola
comunidade levando os pais à escola, de uma forma activa e benéfica, criando mais espaço não
só para os pais e encarregados de educação mas também abertura para a participação comunitária
na escola.
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Comunidade na Escola
A autonomia é o fundamento da concepção democrática - participativa da gestão escolar, razão
de ser do projecto pedagógico.
A autonomia é definida como faculdade das pessoas de auto governarem-se, de decidirem sobre
o seu próprio destino.
A autonomia de uma instituição significa ter poder de decisão sobre seus objectivos e suas
formas de organização.
Sendo assim, as escolas podem traçar seu próprio caminho envolvendo professores, alunos,
funcionários, pais e encarregados de educação e a comunidade próxima para que se tornem co-
responsáveis pelo êxito da instituição.
Vivemos diante de diversas dificuldades que a escola apresenta na sociedade desde as políticas
públicas implementadas até aos conflitos internos existentes.
É importante compreender que o sucesso escolar justifica a gestão democrática, pois o trabalho
realizado é feito por todos os sectores que auxiliam a escola desde o professor ao pai e
encarregado de educação do aluno.
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5.Funcionamento da Escola
Segundo TEIXEIRA (1998), diz que as escolas têm uma estrutura de organização interna,
normalmente baseada em regulamentos ou legislações específicas do MINEDH. Nas
organizações é comum a inter-relação entre várias funções e serviços. Segue abaixo um exemplo
de como está estruturada a maioria das escolas.
5.1.Organograma da escola
O organograma é uma espécie de diagrama usado para representar as relações hierárquicas
dentro de uma organização, ou simplesmente a distribuição dos setores, unidades funcionais e
cargos e a comunicação entre eles (ROBBINS, 1994).
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O Director
O Director é o chefe da escola. Ele é o líder responsável pelo bom funcionamento da escola, pelo
cumprimento das normas, pela realização dos objectivos, pela execução das actividades e pelo
controlo da disciplina. É ele quem detém a informação fundamental para a tomada de decisão e
pode utilizá-la para influenciar o funcionamento dos outros órgãos (Secretariado da
Commonwealth, 1993).
O conselho da Escola
De acordo (MEC, 2005ª), aborda que vários membros da comunidade escolar, nomeadamente, o
Director e um conjunto de pessoas eleitas representando os seguintes grupos:
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O Director Adjunto-Pedagógico
Ele desempenha as seguintes funções:
Organização – orienta e controla a formação das turmas e a elaboração dos horários das
turmas e dos professores; procede à distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas
e classes, de acordo com as orientações superiormente definidas; garante o
enquadramento e a integração de novos professores e dos recém formados; assegura a
distribuição e o controlo do material escolar básico.
Coordenação: Orienta e controla a planificação e o desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem ao nível escolar, promove a troca de experiências pedagógico-
didácticas com professores de outras escolas;
Supervisão: Segundo (SECRETARIADO DA COMMONWEALTH, 1993), Garante a
aplicação do currículo aprovado pelo Ministro da Educação, identifica as insuficiências
científicas e pedagógico-didácticas dos professores e auxilia na supervisão das mesmas,
propõe cursos de capacitação sempre que se revelam necessários, orienta o processo de
elaboração de provas de avaliação periódicas, de acordo com o sistema em vigor e
controla os respectivos resultados, orienta e controla o processo de sistematização e
registo da informação estatística necessária, de acordo com as normas definidas
superiormente.
Segundo o SECRETARIADO DA COMMONWEALTH (1993), eis as principais tarefas do
chefe da secretaria:
Tarefas administrativas: Organiza e mantém actualizada a colectânea da legislação de
interesse para o desenvolvimento das actividades escolares; organiza e executa o
processo de recepção, registo, emissão e envio de correspondência; assegura a
dactilografia, reprodução e arquivo de todos os documentos da escola; zela pela
manutenção, limpeza das instalações e pela conservação do material didáctico de uso
comum; garante o abastecimento regular da escola em artigos e bens de consumo.
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6. Funcionamento da Secretaria
A secretaria da escola é o local onde dá entrado de todo expediente referente a escola e aos seus
utentes. Cabe ao Director da Escola a tarefa de organização, coordenação e supervisão do seu
bom funcionamento (CHAMBEL 1997).
O pessoal afecto à secretaria deve pautar pelo cumprimento rigoroso dos dispositivos que
regulam o funcionamento da Administração Pública, como é o caso da Lei 30/2001.
Os processos de alunos que concluírem o seu nível académico ou desistam, deverão ser
guardados em lugar devidamente identificado, indicando espaço temporal em que o mesmo
esteve a frequentar nesta instituição.
Registo do aproveitamento;
7.Documentos normativos
Constituição da República de Moçambique (CRM);
Lei de trabalho (LT);
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado (EGFE);
Regulamento Interno da Escola (RIE);
Regulamento Geral do Ensino Básico (REGEB).
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Gestão Pedagógica
Segundo BRITO (1994, p.21), esta é a área mais importante da gestão escolar. Ela enquadra
todas as actividades, projectos, recursos e serviços relacionados com o ensino e a educação.
Defende que os gestores devem realizar as seguintes acções: “tratamento da reflexão ou
enquadramento de questões como relações interpessoais, métodos de ensino, processo de ensino-
aprendizagem, actividades curriculares e extra-curriculares; a gestão de apoio acrescido,
problemas disciplinares; as actividades consequentes da “gestão do aluno”, nomeadamente,
Direcção de Turma.
Avaliação escolar e também todas as actividades relativas à melhoria da qualidade de ensino que
passem pela formação docente, formalizados no projecto educativo, no plano anual de
actividades e em regulamentos próprios elaborados pela escola.
Gestão Administrativa
Segundo Brito (1994), os gestores escolares deverão preocupar-se com as seguintes actividades
administrativas:
Diversificar as tarefas entre todos os funcionários administrativos, promovendo uma
rotatividade periódica e constante dos serviços entre os trabalhadores;
- Promover acções periódicas e diversificadas de formação profissional, relações interpessoais e
atendimento público;
Valorizar os serviços administrativos pela introdução de competências que visem a
satisfação dos funcionários e pelo reconhecimento de serviços públicos prestados;
Delimitar bem as áreas de actuação dos serviços em consonância com os órgãos da escola
e entre áreas de serviço administrativo;
A gestão dos recursos humanos tem por função melhorar os recursos humanos em si e melhorar
o funcionamento dos serviços, órgãos ou associações (BRITO, 1994).
Segundo VALERIAN (1993), os materiais de longa duração (fixos ou móveis) são os que
requerem inventariação, como as maquinarias, equipamento audiovisual, ferramentas eléctricas,
mobiliário escolar, prateleiras, electrodomésticos, computadores. Os recursos materiais de curta
duração são os que têm duração limitada e correspondem a todos os artigos de uso corrente e de
durabilidade reduzida. Tais artigos podem ser apagadores, giz e outros. A existência dos recursos
materiais deve ser proporcional às necessidades de utilização na escola.
Pais
Pagamento das propinas do ensino oficial;
Pagamento das contribuições da Associação de Pais e Professores(APP);
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O Governo
O governo assiste as escolas financeiramente de várias formas (SECRETARIADO DA
COMMONWEALTH, 1993). Tais formas incluem:
Pagamento de bolsas de estudo para escolas;
Pagamento de salários de professores;
Assistência às escolas para estabelecer projectos que gerem dinheiro dando assistência
técnica, incluindo materiais e equipamento;
Financiamento de construção e reabilitação de planta da escola;
Contribuição indirecta para cada escola, tendo em vista a formação de professores,
preparação de programas e materiais e provendo inspectores.
Grupos da comunidade
Os grupos da comunidade estão muitas vezes entre as fontes chave de fundos para as escolas.
Eles são mobilizados para realizar actividades definidas pelos líderes de comunidade, tais como,
chefes locais.
Existem muitas escolas, nos países em desenvolvimento, que foram construídas por grupos de
comunidade (SECRETARIADO DA COMMONWEALTH, 1993, p.6).
10.Conclusão
Diante de tantas funções e atribuições, nota-se que o gestor escolar deve agir como líder,
pensando no progresso de todos que fazem parte de sua equipa.
Para conduzir sua equipa, o gestor competente sempre tem um propósito a ser concretizado e
uma estratégia de acção para conquistar seus objectivos. Esse é o ponto de partida para que as
acções da equipa escolar sejam bem sucedidas e quando uma de suas estratégias falha, o gestor
escolar incentiva sua equipa a descobrir o que é necessário fazer para dar um passo adiante.
O gestor escolar deve ter consciência de que sua equipa não limita-se a alunos, professores e
demais funcionários internos da instituição. A equipa escolar é composta também pelos pais dos
alunos e por toda a comunidade de forma geral, que deve ser mobilizada para que juntos possam
promover o principal objectivo de toda equipa escolar: a aprendizagem dos alunos.
Quanto maior for a escola e mais complexo for o seu ambiente, mais árdua se torna a tarefa do
director para desincumbir-se de seu papel.
Para uma gestão escolar participativa, é necessário ter em conta as principais estratégias
participativas do desenvolvimento de pessoal tanto para os professores, assim como para os
gestores, devem ser envolvidos na concepção de programas de desenvolvimento de pessoal.
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11. Bibliografia
Ministério da Educação e Cultura, (2005: 9). Manual de Apoio ao Conselho de Escola. Maputo,
MEC.
VALERIAN, J. E DIAS, J. (1993). Gestão da Escola Fundamental. São Paulo, Editora Cortez.