Delegado Policia Civil de Goias 2016 Realidade Etnica Social Historica Geografica Cultural

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Aula 04

Realidade Étnica, Social, Histórica, Geográfica, Cultural, Política p/ PC-GO (Todos os


Cargos)

Professor: Leandro Signori


Realidade de Goiás e do Brasil para a Polícia Civil de Goiás Delegado
Prof. Leandro Signori

AULA 04

Sumário Página

1. Caracterização geral do Estado de Goiás 2

2. Símbolos 3

3. Divisão político-administrativa e regional 4

4. Modernização da agricultura 7

5. Urbanização do território goiano e população 9

6. Economia goiana 14

7. Questões Comentadas 19

8. Lista de Questões 38

9. Gabarito 49

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1. Caracterização geral do Estado de Goiás


Goiás (GO) é o mais central dos estados brasileiros e o mais populoso da
Região Centro-Oeste. Tem como limites Tocantins ao Norte; Bahia e Minas
Gerais ao Leste, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais ao Sul e Mato Grosso
a Leste. Sua capital é a cidade planejada de Goiânia.

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Veja no mapa acima a localização de Goiás como o mais central dos


estados brasileiros. Nele também podemos ver os estados limítrofes, o ponto
culminante e as principais cidades, rios, hidrelétricas e unidades de conservação.
A área territorial do Estado é de 340.111 km², sendo o sétimo estado
brasileiro em extensão territorial. A população do Estado é de 6.003.722
habitantes (Censo 2010 – IBGE), com densidade demográfica de 17,35 hab/Km²
(2010). A projeção populacional indica que no ano de 2014 (IBGE), o Estado
conta com 6.523.222 habitantes, com densidade demográfica de 19,18
hab/km².

2. Símbolos

A bandeira de Goiás foi criada no


governo do presidente João Alves de
Castro em 1919, pelo goiano Joaquim
Bonifácio de Siqueira. É formada por
quatro pares de listras horizontais, verdes
e amarelas, alternadas, representando,
assim como na bandeira brasileira, as
matas e a riqueza do ouro encontrado em
Goiás. No canto superior esquerdo há
ainda um retângulo

azul, no qual repousam cinco estrelas, representando o Cruzeiro do Sul.


As Armas de Goiás foram projetadas por
Luiz Gaudie Fleuri e, após algumas
modificações, adotadas pelo governo do
presidente João Alves de Castro em 1919.
A figura central é composta de um
coração, representando a posição central
do Estado no coração do país, cingido por
anéis que representam, horizontalmente,
as três bacias principais do Estado –
Amazônica, Platina e Francisca – e,
verticalmente, os 12 principais rios do
Estado que correm para o sul: S. Marcos,
Veríssimo, Corumbá, Meia Ponte, Bois,
Claro, Vermelho, Corrente, Aporé, Sucuri,
Verde e
Pardo. Na parte superior do coração há uma paisagem que representa o meio
rural, com a silhueta bovina, denotando o potencial agropecuário goiano. A
capacidade agrícola é expressa ainda pelos ramos fumo, milho, arroz, café e
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cana-de-açúcar que ladeiam e encimam a figura central do brasão. A parte


inferior é composta pela bateria do garimpeiro e a chama do fogo com a qual
Bartolomeu Bueno assustou os índios ameaçando conseguir pôr fogo nas águas
do rio. O cometa de Biela figura na parte inferior esquerda do coração
representando o Rio Araguaia e à direita um vermelho sobre campo amarelo,
representando por um losango o ouro encontrado em Goiás.
Existem duas versões do Hino de Goiás. A primeira delas foi criada em
conjunto com a bandeira e as armas estaduais, em 1919, com letra de Antônio
Eusébio de Abreu e música de Custódio Fernandes Góis, promulgada pela Lei nº
650 de 30 de julho daquele ano. Em 2011, o governador Marconi Perillo
promulgou a Lei º 13.907 de 21 de setembro, instituindo uma nova versão de
autoria de José Mendonça Teles e melodia de Joaquim Jayme.

3. Divisão político-administrativa e regional


O estado de Goiás é divido estatisticamente em cinco mesorregiões,
dezoito microrregiões e 246 municípios, segundo o IBGE. Para fins
administrativos e de planejamento, há também a regionalização do Governo do
Estado, onde Goiás é dividido em dez regiões de planejamento. Na tabela a
seguir, vejamos as mesorregiões com as respectivas microrregiões que compõe
cada uma delas.

Divisão Regional – Mesorregiões e Microrregiões

Mesorregiões Microrregiões

Catalão, Meia Ponte, Pires do Rio, Quirinópolis,


Sul Goiano
Sudoeste de Goiás e Vale do Rio dos Bois

Centro de Goiás Anápolis, Anicuns, Ceres, Goiânia e Iporá

Noroeste de Aragarças, Rio Vermelho e São Miguel do


Goiás Araguaia

Leste de Goiás Entorno do Distrito Federal e Vão do Paraná

Norte de Goiás Chapada dos Veadeiros e Porangatu

Nos mapas a seguir vamos ver cada uma destas regionalizações.

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Estado de Goiás: Divisão Mesorregional

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Estado de Goiás: Divisão Microrregional

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Regiões de Planejamento do Governo do Estado

4. Modernização da agricultura
O período de 1950 a 1960 representa o início do processo de
industrialização da agricultura brasileira. Para Graziano (1999), foi uma
modernização concentradora e excludente. Concentradora por que manteve a
estrutura fundiária do país, com poucos proprietários rurais detentores de
grande parte das terras rurais do país. Excludente, por que não promoveu uma
melhor distribuição da terra, mantendo largas parcelas de trabalhadores rurais
sem-terra ou com pouca terra.
A região Centro-Oeste e o Estado de Goiás participaram do processo de
desenvolvimento do capitalismo no campo, como uma nova região de fronteira
agrícola e produtora de bens primários com um baixo custo.
O desenvolvimento da produção agropecuária goiana, inicialmente,
ocorreu de acordo com as necessidades do mercado consumidor existente na
região Sudeste. A primeira atividade, que veio substituir o modelo de
subsistência, foi a rizicultura. O arroz era plantado de forma tradicional e as
condições naturais favoráveis, como o clima e o solo, facilitavam o cultivo. As
culturas temporárias foram utilizadas basicamente para desbravar a terra e a
atividade pastoril.

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O processo de desenvolvimento agropecuário goiano acompanhou o


estímulo trazido pelos meios de transporte. Dessa forma, na década de 1940, a
primeira região a incorporar-se à zona de fronteira foi o sudeste goiano e,
consequentemente, a primeira a estagnar-se e entrar em decadência.
Segundo Borges (2000), a partir da década de 1940, em algumas regiões
do Estado, começou a ocorrer um processo de "pecuarização da lavoura", ou
seja, a atividade pastoril passava a substituir a produção agrícola.
A região sudeste do estado, devido a sua proximidade com a estrada de
ferro, e também por serem áreas que foram primeiramente exploradas,
apresentou um processo mais intenso de substituição das culturas temporárias
pela pecuária extensiva.
Por outro lado, a região sudoeste de Goiás não apresentou a mesma
característica, pois a sua proximidade com o mercado consumidor do Triângulo
Mineiro e as melhores condições de transporte levaram a região a um aumento
da área cultivada, a um uso mais intensivo do solo e à incorporação de um
processo de mecanização de suas lavouras.
A expansão da atividade pastoril no Estado de Goiás foi assentada no seu
relacionamento comercial com a região Sudeste, pois as maiores facilidades de
transporte que o gado propiciava e também as condições naturais, tais como
clima e solo favoreceram a especialização do Estado nessa atividade econômica.
De modo que, na década de 1950, o Estado de Goiás já estava incorporado ao
processo de desenvolvimento capitalista, que ocorria em quase todo país,
atendendo à demanda da região Sudeste. Porém, possuía baixos níveis de
produtividade, o que era justificado pelas práticas tradicionais utilizadas na
agricultura, inclusive no tocante a relações sociais de trabalho.
A partir da década de 1960, intensifica-se o processo de desenvolvimento
agrícola da região Centro-Oeste e de Goiás. Até esse período, a falta de
programas específicos e de incentivos governamentais bloqueava, de certa
forma, o desenvolvimento agrícola da região. Até o fim dessa década, o
envolvimento do Estado na evolução da fronteira agrícola manteve-se reduzido.
A expansão das frentes de atividades produtiva foi basicamente espontânea, “a
participação governamental, frequentemente tardia, ocorria apenas quando
deficiências de infraestrutura ameaçavam a viabilidade das frentes de
agricultura comercial” (MULLER, 1990).
Além da falta de programas destinados à expansão da fronteira agrícola,
os problemas criados pela falta de técnicas de cultivo apropriadas ao cerrado
foram um fator limitante ao desenvolvimento agrícola da região Centro-Oeste.
Na década de 1970, o Governo cria programas especiais de estímulo à
agricultura nos Cerrados, de apreciável impacto na evolução das frentes

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comerciais. Além disto, foram implantados, sob estímulo oficial, projetos


privados de colonização, especialmente no Mato Grosso.
Basicamente, o que impulsionou a inserção dos Cerrados nas áreas
produtivas e, consequentemente, o desenvolvimento agrícola do Centro-Oeste,
foram alguns programas específicos implementados nessa região. Dentre os
principais, podem-se destacar o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados
(POLOCENTRO) e o Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para
Desenvolvimento dos Cerrados (PRODECER).
O POLOCENTRO foi criado em 1975 e teve como objetivo o
desenvolvimento e a modernização das atividades agropecuárias da região
Centro-Oeste e do oeste do estado de Minas Gerais, mediante a ocupação
racional de áreas com características dos cerrados e seu aproveitamento em
escala empresarial. O programa selecionou áreas específicas para atuação e,
posteriormente, forneceu crédito altamente subsidiado a todos os produtores
que desejassem investir em exploração agropecuária empresarial.
Apesar do POLOCENTRO ter sido um programa voltado para abertura de
fronteira agrícola, as políticas favoreceram os grandes e médios produtores em
detrimento dos pequenos. Na realidade, foi um programa para o estímulo da
média e da grande agricultura empresarial, mediante o fornecimento de crédito
subsidiado, de assistência técnica e da remoção de obstáculos ao seu
funcionamento. A pequena agricultura das áreas atingidas quase não foi
beneficiada. Os objetivos do POLOCENTRO, “enunciados nos seus documentos
básicos, foram desvirtuados pela ação de setores influentes, que conseguiram
voltar a administração do programa a seu favor” (MULLER, 1990).
O maior impacto do POLOCENTRO na região Centro-Oeste ocorreu no
estado de Goiás, onde, segundo Muller (1990), 42,3% da área dos cerrados
foram incorporados ao processo produtivo e a cultura de maior destaque foi a
soja.
Já o PRODECER surge a partir de 1980, por meio de um acordo de
cooperação firmado entre o Brasil e o Japão, com o objetivo de promover a
expansão da agricultura moderna em áreas de cerrado. Os agricultores
favorecidos foram selecionados por cooperativas credenciadas, tendo por base
sua aptidão para desenvolver agricultura em áreas de cerrado, exigindo deles
dedicação integral ao empreendimento. Tratou-se de um programa voltado à
constituição de fazendas de médio porte (entre 250 a 500 ha), destinadas
principalmente à produção de grãos.

5. Urbanização do território goiano e população


A composição inicial da população de Goiás se deu por meio da convivência
nem tão pacífica entre os índios que residiam no Estado e as levas de paulistas
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e portugueses que, no século XVIII, vieram em busca das riquezas minerais.


Estes por sua vez, trouxeram negros africanos para o trabalho escravista,
moldando a costumeira tríade da miscigenação brasileira entre índios, negros e
brancos, e todas as suas derivações.
Até o início do século XIX, a maioria da população em Goiás era composta
por negros. Os índios que habitavam o Estado ou foram dizimados pelo ímpeto
colonizador ou migraram para aldeamentos oficiais. Segundo o recenseamento
de 1804, o primeiro oficial, 85,9% dos goianos eram “pardos e pretos” e este
perfil continuou constante até a introdução das atividades agropecuárias na
agenda econômica do Estado.
Ao longo do século XX, novas levas migratórias, dessa vez do sul e de
estrangeiros começam a ser registradas no território goiano, de modo que no
Censo do ano 2000, os cinco milhões de habitantes se declararam como 50,7%
de brancos, 43,4% de pardos, 4,5% de negros e 0,24% de outras etnias.
O último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) de 2010 registrou uma população residente em Goiás de
6.003.788 habitantes, com crescimento demográfico acima da média nacional.
Além da taxa de natalidade, o alto crescimento populacional pode ser
explicado pela grande absorção de imigrantes. Da população residente em
Goiás, 27,6% nasceu fora do Estado, sendo a grande maioria de Minas Gerais,
Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Tocantins, São Paulo, Piauí e Ceará.
Mais de 90% da população reside na área urbana (a taxa média brasileira
é de 84%). Isso faz com que Goiás ocupe a quarta posição no ranking de
urbanização perdendo somente para os grandes centros urbanos do país: São
Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Os dez municípios mais populosos de Goiás são a capital Goiânia,
Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Luziânia, Águas Lindas de Goiás,
Valparaíso de Goiás, Trindade, Formosa e Novo Gama. As maiores concentrações
populacionais estão na Região Metropolitana de Goiânia e no Entorno do Distrito
Federal.

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Municípios mais populosos de Goiás


Posição Localidade Mesorregião População
1 Goiânia Centro 1 412 364
2 Aparecida de Goiânia Centro 511 323
3 Anápolis Centro 361 991
4 Rio Verde Sul 202 221
5 Luziânia Leste 191 139
6 Águas Lindas de Goiás Leste 182 526
7 Valparaíso de Goiás Leste 150 005
8 Trindade Centro 115 470
9 Formosa Leste 110 388
10 Novo Gama Leste 104 899

Fonte: IBGE – Estimativa de 2014

(FUNIVERSA/SECTEG GO/2010 – AUXILIAR DE AUTÓPSIA) Conforme


contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a população de Goiás totaliza 5.926.300
habitantes, distribuídos em 246 municípios. O crescimento demográfico
é de 2,5% ao ano, e a densidade demográfica é de 17,4 habitantes por
quilômetro quadrado.
Internet: <http://www.brasilescola.com>.
Acerca da população do estado de Goiás, suas características e a relação
de Goiás com o Distrito Federal, assinale a alternativa correta.
(A) Entre os municípios mais populosos, encontram-se, além da capital,
Anápolis, Luziânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde.
(B) Compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
Federal e Entorno (RIDE) diversos municípios goianos, entre eles Cidade
Ocidental, Valparaíso, Formosa e Goianésia.
(C) Segundo estado mais populoso do Centro-Oeste, Goiás apresenta
maior densidade demográfica na região do Entorno de Brasília e
distribuição por gênero com ampla predominância do sexo feminino.

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(D) Em uma análise histórica, pode-se dizer que fluxos migratórios


originados de outros estados tiveram pouca importância na formação
do contingente populacional de Goiás.
(E) Mesmo apresentando uma renda per capita média superior à da
capital federal, diversos municípios goianos sofrem forte influência
econômica de Brasília.
COMENTÁRIOS:
(A) Correta. Entre os municípios mais populosos, encontram-se, além da capital,
Anápolis, Luziânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde.
(B) Incorreta. Goianésia não compõe a Região Integrada de Desenvolvimento
do Distrito Federal e Entorno (RIDE).
(C) Incorreta. Goiás é o Estado mais populoso do Centro-Oeste. Apresenta maior
densidade demográfica na região Metropolitana de Goiânia. Conforme a
PNAD/IBGE, em termos de gênero, a população feminina é predominante em
Goiás, são 94 homens para cada 100 mulheres. No Brasil, a proporção também
é de 94 homens para cada 100 mulheres. A população feminina é um pouco
maior que a masculina, em Goiás, não havendo ampla predominância do sexo
feminino.
(D) Incorreta. Em uma análise histórica, pode-se dizer que fluxos migratórios
originados de outros estados tiveram GRANDE importância na formação do
contingente populacional de Goiás.
(E) Incorreta. Os municípios goianos do Entorno do Distrito Federal sofrem forte
influência econômica de Brasília. Apresentam renda per capita inferior à da
capital federal.
Gabarito: A

Região Metropolitana de Goiânia


Criada pela Lei Complementar Estadual nº 27/1999, a Região
Metropolitana de Goiânia é a primeira do Centro-Oeste do Brasil. Constituída por
vinte municípios, nela residem 35% da população e responde por
aproximadamente 36,5% do PIB de Goiás.
Dados divulgados em 2014 pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) junto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP) mostram que a Região Metropolitana de
Goiânia possuí um Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de
0,769, o que faz dela a sétima região metropolitana do país em qualidade vida,
o que a classifica como de Alto Desenvolvimento Humano.

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Municípios que compõe a Região Metropolitana: Abadia de Goiás,


Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis,
Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goiânia, Goianópolis, Goianira, Guapó,
Hidrolândia, Inhumas, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador
Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade.

(UFG/CELG DISTRIBUIÇÃO/2014 – ASSISTENTE DE GESTÃO) A mancha


urbana de Goiânia encontra-se conurbada na porção Sul e na porção
Leste do município. Essas áreas correspondem, respectivamente, à
fronteira com os municípios de
(A) Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.
(B) Senador Canedo e Trindade.
(C) Senador Canedo e Goianira.
(D) Trindade e Nerópolis.
(E) Trindade e Aparecida de Goiânia.
COMENTÁRIOS:
Conurbação é o conjunto formado por duas ou mais cidades em que ocorre
uma interação física e funcional, entre elas, mas cada uma guardando autonomia
em relação à outra. A mancha urbana de Goiânia encontra-se conurbada com os
seguintes municípios: Sul – Aparecida de Goiânia, Leste – Senador Canedo,
Sudoeste - Abadia de Goiás, Leste – Trindade e Noroeste – Goianira.
Caro aluno, convido você a acessar o link abaixo e navegar no mapa da
Região Metropolitana de Goiânia, dê um zoom, faça a aproximação e veja como
há um encontro das áreas urbanas destes municípios com Goiânia, veja as vias
estruturais e rodovias que interligam essas cidades, caracterizando a integração
física dos respectivos territórios: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=-
16.634876&lon=-49.244156&z=11&m=b&permpoly=4103847
Se você observar, a questão também cobrou conhecimentos de localização
espacial - Norte, Sul, Leste e Oeste. Bastava você saber onde estava localizado
cada município. Por isso, que reforço a recomendação de você navegar no mapa
acima.
Gabarito: A

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6. Economia goiana
Goiás é a nona economia brasileira com um PIB de R$ 111,3 bilhões
(2011), que representa 2,7% do PIB nacional (2011). Nos últimos anos, a taxa
média de crescimento do PIB goiano é superior à taxa de crescimento nacional.
Em 2011, o PIB per capita foi de R$ 18.299,00, o que está abaixo da média do
PIB per capita nacional.
Como no Brasil, o setor de serviços é predominante no PIB do
Estado, representado por 60,95% da produção de riquezas. O setor industrial
participa do PIB goiano em 26,21%, enquanto o agropecuário, de grande
importância para a economia de Goiás, aparece com 12,84%.

Agropecuária
Goiás é um dos grandes produtores de grãos do país, ocupando a quarta
posição no ranking nacional de produtores de grãos. A sua agricultura é
especializada na produção de commodities. A soja é o principal produto agrícola,
representando metade dos grãos produzidos no Estado. Outras culturas que se
destacam são o sorgo (maior produtor nacional), trigo, milho, feijão, cana-de-
açúcar, arroz e algodão.
A produtividade agrícola registrou um aumento significativo nas últimas
décadas, devido principalmente aos seguintes fatores:
- A incorporação de terras para cultivo, o que também causou
desmatamento dos cerrados.
- A melhoria genética das sementes para sua adaptação às condições do
solo e clima dos cerrados. Atualmente, graças às pesquisas, existem muitas
variedades de sementes de soja e milho à disposição dos produtores.
- Investimentos em insumos químicos, como defensivos agrícolas e
adubos, além da correção do solo com calcário que existe em abundância em
Goiás.
- A renovação constante do maquinário no campo. A cada dia, novas
colheitadeiras, sementeiras e adubadoras são utilizadas para aumentar a
produtividade e diminuir o emprego de mão de obra.
A pecuária tem papel importante na economia goiana. Atividades
tradicionais colocam Goiás em destaque no cenário nacional, como produção de
leite e de carne bovina. O Estado possui um dos quatro maiores rebanhos
bovinos do Brasil, sendo também um dos quatro maiores produtores de leite do
país.

Indústria
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Foi a partir dos anos 2000 que o setor industrial passa a ganhar
participação na economia goiana. Os investimentos industriais, responsáveis
pelo adensamento das cadeias produtivas do agronegócio e pela diversificação
da estrutura produtiva, tiveram seu papel. Exemplos notáveis desses
investimentos são: a instalação da Perdigão Agroindustrial (hoje Brasil Foods)
em Rio Verde, as montadoras de veículos Hyundai e Mitsubishi em Anápolis e
Catalão e os laboratórios Teuto, Neo Química, entre outros, do setor
farmacêutico, também em Anápolis.
Os principais ramos industriais são o alimentício, automobilístico,
farmoquímico e biocombustíveis. Goiás é o quarto maior polo farmacêutico do
Brasil e o segundo maior produtor de genéricos. Mais uma montadora está se
instalando em Goiás, a Suzuki está construindo uma fábrica em Itumbiara.

Extrativismo
A riqueza mineral foi marcante na história do Estado e continua como
importante fator de desenvolvimento econômico. Goiás possui depósitos
minerais de grande importância econômica, dentre eles, o níquel, amianto,
calcário, fosfato, cobre, vermiculita, ouro, esmeralda, nióbio e cobalto.
De acordo com o anuário do DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral) de 2010, a produção de níquel em Goiás representa 37% da produção
nacional, colocando o Estado em primeiro lugar no ranking brasileiro. Outro
destaque é para o amianto produzido em Minaçu, que representa 100% da
produção nacional. Goiás também passou a se destacar na produção de cobre,
devido à instalação de mineradora em Alto Horizonte, fato que colocou o Estado
em primeiro lugar na posição nacional. O ouro também ocupa o segundo lugar
na produção nacional, participando com 20%.

Balança Comercial
A balança comercial de Goiás é superavitária, ou seja, as exportações são
maiores que as importações. Nos últimos anos, as exportações vêm aumentando
a sua participação no PIB goiano.
Os principais produtos exportados são os do complexo soja (grãos,
bagaços, óleos e farelos), do complexo carne e do complexo de minérios
(ferroligas, sulfeto de cobre, amianto, nióbio). Os principais produtos importados
são automóveis ou suas partes e acessórios e produtos farmacêuticos.
Os principais destinos das exportações goianas são a China, Países Baixos
(Holanda), Rússia, Índia, Espanha, Japão, Coréia do Sul e Irã. Entre os
municípios que mais exportam estão Alto Horizonte, Luziânia, Rio Verde e Barro
Alto. Os que mais importam são Anápolis e Catalão.

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Infraestrutura de transportes
As principais rodovias federais do Estado são a BR-153 que atravessa toda
sua extensão ligando o norte ao sul do País, a BR-060, que liga Goiânia a Brasília
e ao sudoeste goiano e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao sul do Brasil.
Goiás dispõe, também, de 685 quilômetros da Ferrovia Centro-
Atlântica, que atende a região Sudeste do Estado e o Distrito Federal, e também
abriga boa parte da Ferrovia Norte-Sul, ainda em construção, que prevê 1.200
quilômetros de percurso em território goiano.
O Estado está incluído, ainda, no projeto da Ferrovia de Integração
Centro-Oeste, primeira parte do projeto da Ferrovia Transcontinental de 4.400
quilômetros de extensão que ligará o litoral fluminense à fronteira Brasil-Peru.
Em solo goiano, a mega-ferrovia terá cerca de 210 quilômetros passando pelos
municípios de Nova Iguaçu de Goiás, Pilar de Goiás, Santa Terezinha de Goiás,
Crixás e Nova Crixás até alcançar a fronteira com Mato Grosso.
O Estado está incluído, ainda, na hidrovia Paraíba-Tietê-Paraná, por
meio do Complexo Portuário de São Simão. O porto atua no escoamento de
parte da produção goiana de grãos, levada até Perdeneiras ou Anhembi, em São
Paulo, de onde é transferida para vagões que seguem para o Porto de Santos.
Além de importante polo econômico, o lago de São Simão é uma atração à parte
no turismo náutico, atraindo importantes investimentos de infraestrutura por
seu apelo paisagístico e suas águas cristalinas, de extensão duas vezes maior
que a Baía de Guanabara.
Estação Aduaneira Interior (Porto Seco de Anápolis) - Trata-se de
um terminal alfandegado de uso público destinado à armazenagem e à
movimentação de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, sendo
utilizado como facilitador das operações de comércio exterior.
A localização do Porto Seco é a melhor de todo o interior brasileiro, em se
tratando de logística. Ele está situado na cidade de Anápolis-GO, considerada o
"Trevo do Brasil" pela facilidade natural de integração aos demais centros
consumidores do País. Por associar os modais rodoviário, ferroviário e aeroviário,
pelo Porto Seco de Anápolis podem ser transportados os mais diversos tipos de
cargas, interligando todo o mercado do Centro-Oeste a outros pontos do País.

(FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) A Secretaria de Estado


do Planejamento e Desenvolvimento de Goiás, através da
Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação, pretende
promover o crescimento da agroindústria, integração entre agricultura
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e indústria, possibilitando a diversificação na estrutura produtiva


estadual, o que irá acarretar importantes avanços da indústria de
transformação estadual e atividades relacionadas, proporcionando
ganhos de participação em relação ao Produto Interno Bruto brasileiro.
Um obstáculo para esse objetivo ser atingido está apontado
corretamente em:
A) salário pago abaixo da média nacional desestimula os interessados.
B) geração insuficiente de energia para atender a todo o parque
industrial.
C) arrecadações insuficientes para poder conceder incentivos
financeiros.
D) precariedade nas formas de escoamento dos bens que são
produzidos.
E) impossibilidade de conciliar empresas do mesmo ramo em
empreitadas.
COMENTÁRIOS:
A deficiente infraestrutura de transportes é um dos gargalos para um
maior desenvolvimento da economia brasileira. Em Goiás não é diferente. O
modal rodoviário é predominante, pois falta uma melhor estrutura de ferrovias
e hidrovias. Grande parte dos produtos exportados viaja em caminhões, a uma
longa distância, em direção aos portos do Sudeste e Sul do Brasil.
Em longas distâncias, o transporte rodoviário de cargas é mais caro.
Recomenda-se o transporte ferroviário e hidroviário. O ideal seria que as
exportações goianas seguissem para os portos do Norte do Brasil, diminuindo
distâncias e custos. Porém, a infraestrutura de transporte para essa região e
portuária do Norte ainda são deficientes.
Nos últimos anos, tanto o Governo Federal, como o Governo Estadual tem
feito vários investimentos e obras para ampliar e modernizar a infraestrutura de
transportes em Goiás.
Gabarito: D

Turismo
Goiás conta com grandes atrativos turísticos: cachoeiras, serras, rios,
águas termais, chapadas, cidades históricas, reconhecidas pela UNESCO como
patrimônio histórico mundial. O Estado está subdividido em nove regiões
turísticas: Águas, Agroecológica, Engenhos, Nascentes do Oeste, Negócios,
Ouro, Reserva da Biosfera Goyaz, Vale da Serra da Mesa e Vale do Araguaia.

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- Região Agroecológica - compreende o Parque Nacional da Chapada


dos Veadeiros - Sítio Natural do Patrimônio Mundial e o Parque Nacional das
Emas - Reserva da Biosfera do Pantanal, reconhecidos pela UNESCO. Ainda,
Serranópolis onde se encontra um dos mais importantes sítios arqueológicos das
Américas.
- Região Vale do Araguaia - um dos melhores polos de ecoturismo,
lazer, pesca esportiva e camping do País.
- Região do Ouro - compreendendo as cidades de Pirenópolis (Patrimônio
Histórico Nacional), Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual), Cidade de
Goiás (Sítio Histórico do Patrimônio Mundial reconhecido pela UNESCO) e o
Parque Estadual da Serra dos Pirineus.
- Região das Águas - nos municípios de Caldas Novas e Rio Quente, -
maior fonte de águas termais do mundo, com temperaturas que variam de 30º
a 57ºC. Há também as grutas e cavernas do Parque Estadual Terra Ronca e as
atividades turísticas na região dos lagos goianos, com destaque para a
contemplação e a pesca esportiva.

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QUESTÕES COMENTADAS:

01) (UEG/IMB/2013 – PESQUISADOR) Segundo a Secretaria da


Indústria e Comércio (SIC), os principais itens exportados pelo estado
[Goiás] em março foram o complexo de soja (US$ 275,47 milhões),
carnes (US$ 98,43 milhões) e sulfeto de cobre (US$ 46,53 milhões). A
China foi o principal destino dos produtos goianos, vindo em seguida a
Índia, Espanha, Países Baixos (Holanda), Rússia e Arábia Saudita.
Disponível em: <www.goianiabr.com.br/2011/04>. Acesso em: 8 nov.
2012.
O texto informa sobre as exportações goianas referentes ao mês de
março de 2011, em que se evidencia o peso cada vez maior da China
para o comércio exterior de Goiás. As trocas comerciais entre Goiás e
China são caracterizadas por uma relação
a) provisória e esporádica, uma vez que, em razão da grande distância
geográfica, não é viável a longo prazo a importação de produtos goianos
pelos chineses.
b) puramente mercantil, uma vez que o protecionismo chinês impede o
investimento em agricultura e indústrias em território goiano.
c) marcada por investimentos diretos chineses, uma vez que a soja
goiana é estratégica para garantir a segurança alimentar da China.
d) econômica artificial, uma vez que o principal fator que impulsiona o
comércio entre ambos é a desvalorização da moeda chinesa.

COMENTÁRIOS:
Maior importador mundial de soja, a China promove uma ofensiva no Brasil
para aumentar a presença na cadeia produtiva do grão por meio de acordos de
exportação com agricultores locais, compras de terra e investimentos em
indústrias. A soja é estratégica para a segurança alimentar da China, país mais
populoso do mundo, com 1,385 bilhão de habitantes (2013). Goiás é um dos
estados brasileiros que vem recebendo investimentos diretos chineses na cadeia
produtiva da soja.
Gabarito: C

02) (UEG/SECTEG-GO/2013 – NÍVEL MÉDIO) A apropriação espontânea


da natureza aliada aos interesses econômicos justificam a degradação
ambiental reproduzida em Goiás.

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CASSETI, Valter. Impactos ambientais em Goiás. In: TEIXEIRA NETO,


Antônio (org). O espaço goiano: abordagens geográficas. Goiânia: AGB,
2002. p. 147.
As principais políticas governamentais que promoveram a dinamização
da economia e a consequente instalação de impactos ambientais no
estado de Goiás e na região Centro-Oeste foram
a) Prodecer, PND I e II e Polocentro.
b) Sudene, Polocentro e DAIA.
c) Procerrado, Sudeco e SUDAM
d) Zoneamento Ecológico Econômico, Polocentro.

COMENTÁRIOS:
O Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos
Cerrados – PRODECER surgiu em 1974 e tem como objetivo o desenvolvimento
da agricultura no cerrado. Os Planos Nacionais de Desenvolvimento – PND I e II
foram planos de desenvolvimento econômico instituídos durante os governos
militares. Os PND investiram na ocupação e desenvolvimento do Centro-Oeste.
O POLOCENTRO foi um programa governamental que também tinha como
objetivo o desenvolvimento da agricultura no cerrado.
A Sudene e Sudam são órgãos governamentais para o desenvolvimento
do Nordeste e da Amazônia, portanto não atuam no cerrado. Daia é a sigla de
Distrito Agroindustrial de Anápolis. O Zoneamento Ecológico Econômico é um
método de planejar o uso econômico do território em compatibilidade com a
preservação ecológica.
Gabarito: A

03) (UEG/IMB/2013 – PESQUISADOR) A globalização da economia é


hoje uma realidade do século XXI. Com isso, a inserção neste novo
mundo requer que as diversas economias, entre países ou entre
estados, sejam competitivas. É por essa razão que a globalização pode
representar, por um lado, oportunidades para economias que sejam
competitivas. Por outro lado, essa nova onda imposta pela história pode
significar ameaças para as economias que não sejam competitivas.
CORREIA, Salatiel Pedrosa Soares. Goiás: a globalização e o futuro.
Goiânia: Editora da UCG, 2005. p. 25.
No que se refere ao estado de Goiás, as mudanças econômicas
acarretadas pela globalização trouxeram possibilidades de
desenvolvimento e dinamização da economia regional. Nesse sentido,
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no cenário do mundo globalizador, é um fator estratégico para a


competitividade da economia goiana
a) o baixo valor da dívida pública do estado de Goiás em relação ao PIB,
permitindo a amortização progressiva do estoque da dívida por meio do
fluxo de pagamentos contínuos.
b) o superávit na produção de energia elétrica, resultante da
construção, pelo governo estadual, de grandes e médias usinas
hidrelétricas e o aproveitamento da energia ociosa das usinas
sucroalcooleiras.
c) a fertilidade natural do solo do cerrado, que apresenta baixa
lixiviação e índices de ph favorável, permitindo a diminuição dos custos
de insumos agrícolas na produção voltada para o mercado externo.
d) a localização estratégica no centro do país, com possibilidade de
utilização de meios de transportes diversificados, atrativa para
empresas interessadas na distribuição de produtos para o Brasil e
Mercosul.

COMENTÁRIOS:
Goiás é o mais central dos estados brasileiros. A sua localização
estratégica, com possibilidade de utilização de meios de transportes
diversificados, é atrativa para empresas interessadas na distribuição de produtos
para o Brasil e Mercosul.
Gabarito: D

04) (IADES/MPE GO/2013 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Atualmente, a segunda maior cidade de Goiás, considerada o berço da
industrialização do estado, é o centro logístico do Centro-Oeste
brasileiro. Com base na informação acima, assinale a alternativa que
apresenta o nome da cidade descrita.
(A) Caldas Novas.
(B) Anápolis.
(C) Itumbiara.
(D) Goiânia.
(E) Catalão.

COMENTÁRIOS:

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A cidade de Anápolis está a 50 km da capital goiana e a 140 km da capital


federal, constituindo um poderoso eixo econômico/populacional que é a maior
concentração urbana da região Centro-Oeste e seu principal polo industrial.
Com população estimada pelo IBGE em 361.991 habitantes (2014),
constitui-se no terceiro maior município do estado em população e sua segunda
maior força econômica, com um PIB de mais de R$ 12 bilhões (2011). Com
destaques nos quesitos riqueza econômica, logística e infraestrutura tecnológica,
é considerada a cidade mais competitiva do Estado.
Sua vocação como polo industrial, com destaque para o ramo
farmacêutico, se firmou a partir da instalação do Distrito Agroindustrial em 1976.
Anápolis foi apontada pela revista Veja em 2010 como uma das Vinte Cidades
Brasileiras do Futuro em razão de seu grande potencial logístico. A cidade é
cortada pelas rodovias federais BR-153, BR-060 e BR-414, pelas rodovias
estaduais GO-222, GO-437 e GO-330 e pela Ferrovia Centro-Atlântica, sendo
ponto inicial da Ferrovia Norte Sul, que está sendo integrada à FCA.
Gabarito: B

05) (FUNCAB/SEMARH/2010) O Estado de Goiás é o mais populoso da


região centro-oeste, apresentando as seguintes peculiaridades:
I. Faz parte do grupo de estados maiores produtores de medicamentos
genéricos do país.
II. Goiás era uma terra teoricamente pertencente à capitania de São
Paulo.
III. Nele está localizado o parque nacional das Emas.
IV. Em seu território encontram-se distribuídos 256 municípios.
Analise as afirmativas, marcando a alternativa correta.
A) I e II apenas.
B) I, II e IV apenas.
C) I, II e III apenas.
D) IV apenas.
E) II e III apenas.

COMENTÁRIOS:
I. Correto. Goiás faz parte do grupo de estados maiores produtores de
medicamentos genéricos do país.

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II. Correto. Antes de se tornar uma capitânia autônoma, Goiás pertencia à


capitania de São Paulo.
III. Correto. O Parque Nacional das Emas localiza-se em Goiás.
IV. Incorreto. Goiás conta com 246 municípios.
Gabarito: C (I, II e III)

06) (FUNCAB/SEMARH/2010) A composição da economia do estado de


Goiás na atualidade, baseia-se na produção agrícola, na pecuária, no
comércio e na indústria. No setor industrial destaca-se a:
A) açucareira.
B) metalúrgica.
C) do cimento.
D) têxtil.
E) do papel.

COMENTÁRIOS:
O setor alimentício é um dos principais ramos da indústria goiana.
Internamente ao setor destacam-se as indústrias de carne, láctea e açucareira.
Gabarito: A

07) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) No período da


globalização, a velocidade com que os pedaços do território são
valorizados e desvalorizados, determinando mudanças de usos, é
temerária. As novas políticas das montadoras, no Brasil, parecem ser
um exemplo paradigmático. Para produzir modernamente, essas
indústrias convocam outros atores a participar de suas ações
hegemônicas, levados, desse modo, a agir segundo uma lógica
subordinada à da firma global. Dentro dessa lógica, a instalação da
Mitsubishi Motors em Catalão, sudeste de Goiás, passou a representar:
A) atração de diversos investimentos externos.
B) modificação na composição do PIB goiano.
C) liderança do processo econômico da região.
D) abertura de frentes de trabalho pelo interior.
E) reestruturação espacial da economia goiana.

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COMENTÁRIOS:
As montadoras de automóveis movimentam uma cadeia produtiva muito
grande e diversificada. A instalação da Mitsubishi Motors em Catalão passou a
representar uma reestruturação espacial da economia goiana, fortalecendo um
polo industrial no sudeste goiano.
Gabarito: E

08) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) Localizado a 54 km


da capital do estado (Goiânia), o Distrito Agroindustrial de Anápolis
(Daia) tem se destacado no setor industrial de Goiás por abrigar
grandes indústrias, por atrair novos investimentos e por oferecer total
infraestrutura. O Daia conta com quase 100 empresas de médio e
grande porte em pleno funcionamento, gera mais de 8000 empregos
diretos e apresenta perspectivas de novas instalações nos próximos
anos. O fator que permitiu a atração de muitas empresas para esse
Distrito Industrial foi:
A) concessão de benefícios fiscais para empresas que se instalassem na
região.
B) promessa de política cambial privilegiada para favorecer as
exportações.
C) inexistência de entraves burocráticos que prejudicam o setor
industrial.
D) oferecer mão de obra capacitada para exercer atividades
diversificadas.
E) terreno para implantação de indústria mais barato que o de outras
regiões.

COMENTÁRIOS:
Por meio de programas, como o Produzir, o Governo do Estado oferece
benefícios fiscais para as empresas se instalarem em Goiás. Os distritos
agroindustriais também são forte atrativo, com destaque para o Daia, em
Anápolis, e os dois de Aparecida de Goiânia.
Gabarito: A

09) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) A terra é o meio de


produção fundamental na economia rural. A concentração da
propriedade da terra é um dos traços marcantes da economia rural

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brasileira e, em Goiás, esse processo foi muito acentuado a partir dos


anos 1970 quando a soja e o arroz tornaram-se responsáveis pelo
desenvolvimento agrícola do estado. Uma consequência desse processo
de utilização da terra foi:
A) estimular movimentos migratórios em direção às cidades.
B) tornar o estado grande importador de máquinas agrícolas.
C) constatar que parte da área agrícola já está desertificada.
D) recuperar áreas consideradas perdidas para a agricultura.
E) dar para Goiás o título de maior produtor nacional de grãos.

COMENTÁRIOS:
Em 2013, Mato Grosso figura como o maior produtor nacional de grãos.
Goiás ficou em 4º lugar no ranking nacional da produção de grãos sendo que as
principais culturas goianas são a soja, milho e cana-de-açúcar.
A partir dos anos 1970, a agricultura goiana iniciou um período de forte
expansão, que teve como um dos seus fatores a intensificação da mecanização
agrícola. Isso liberou grandes contingentes de trabalhadores, pois diminuiu a
necessidade de mão de obra. Sem emprego no campo, esses trabalhadores
migraram em busca de emprego nas cidades.
Gabarito: A

10) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) O Centro-Oeste é a


penúltima região brasileira quanto às densidades demográficas, com
cerca de 6 hab/km². Na verdade, esse valor esconde as diferenças de
povoamento, que são imensas, encontradas no interior da região. O
estado de Goiás apresenta as densidades mais elevadas da região com
17,4 hab/km² com fortes adensamentos populacionais em Goiânia e
Brasília. Uma justificativa para a concentração demográfica nestes
pontos pode ser constatada por:
A) terras ociosas e disponíveis para ocupação.
B) instalação de novos polos agroexportadores.
C) chance de obter emprego no setor de serviços.
D) uma maior proximidade com a região Sudeste.
E) abertura de várias fábricas nos eixos rodoviários.

COMENTÁRIOS:
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A prova utilizou dados da densidade demográfica do censo populacional de


2010. A projeção populacional indica que, no ano de 2014 (IBGE), o Estado
conta com densidade demográfica de 19,18 hab/km2. As maiores concentrações
populacionais do Estado estão na Região Metropolitana de Goiânia e no Entorno
do Distrito Federal.
Uma das justificativas para uma maior concentração demográfica nestas
duas regiões é a maior chance de obter empregos no setor de serviços. Esse
setor responde por 60,95% do PIB, sendo o que mais emprega no Estado.
Gabarito: C

11) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) A economia goiana


está baseada na agroindústria. O estado destaca-se na produção de
milho e tomate, é o maior produtor nacional de sorgo e o terceiro de
soja. A produção de carne e grãos impulsiona as exportações.
Paradoxalmente, o setor de serviços compõe 62% do PIB. A melhor
alternativa que pode explicar essa contradição está apontada em:
A) facilidade de colocação da mão de obra que abrange o setor de
serviços.
B) inchaço das cidades do estado que não absorve a mão de obra
disponível.
C) cidades médias como Goiânia lideram a abertura de postos de
trabalho nesse setor.
D) indústrias usam tecnologias que dispensam o uso contínuo do
trabalho manual.
E) apoio ao desenvolvimento da economia informal pelas autoridades
estaduais.

COMENTÁRIOS:
O setor de serviços é majoritário no Brasil, assim como em Goiás. O setor
de serviços é muito amplo, inclui o comércio, onde são comercializados os bens
produzidos pela agropecuária e indústria, a administração pública, saúde,
educação, financeiro, entre outras áreas. Muitas atividades do setor de serviços
dão suporte para os setores primário (agropecuária) e secundário (indústria).
É o setor que mais emprega trabalhadores no Brasil e em Goiás. Em busca
de emprego nas cidades, nas últimas décadas, um grande contingente de
trabalhadores migrou do campo para as cidades goianas. As cidades incharam e
não conseguem absorver toda a mão de obra disponível.
Gabarito: C
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12) (UFG/CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO/2014) Introduzida pelo


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o conceito de
mesorregião corresponde a uma subdivisão dos estados brasileiros que
agrupa inúmeros municípios com certas singularidades naturais e
sociais. No mapa, encontram-se representadas as cinco mesorregiões
de Goiás.

A região indicada pelo número


(A) 1, correspondente ao Norte de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de floresta tropical, relevo de planalto e
rios da bacia hidrográfica do Tocantins.
(B) 2, correspondente ao Noroeste de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Cerrado, relevo de planície rios da
bacia hidrográfica do Araguaia.
(C) 3, correspondente ao Leste de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Caatinga, relevo de planalto e rios da
bacia hidrográfica do São Francisco.
(D) 4, correspondente ao Centro de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Cerrado, relevo de planície e rios da
bacia hidrográfica do Meia Ponte.

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(E) 5, correspondente ao Sul Goiano, caracteriza-se por conter


predominantemente vegetação de Mata Atlântica, relevo de planície e
rios da bacia hidrográfica do Paranaíba.

COMENTÁRIOS:
(A) Incorreta. A região indicada pelo número 1, correspondente ao Norte de
Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vegetação de floresta
tropical cerrado, relevo de planalto e rios da bacia hidrográfica do Tocantins.
(B) Correta. A região indicada pelo número 2, correspondente ao Noroeste de
Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vegetação de Cerrado,
relevo de planície rios da bacia hidrográfica do Araguaia.
(C) Incorreta. A região indicada pelo número 3, correspondente ao Leste de
Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vegetação de Caatinga
cerrado e relevo de planalto. A maior parte do seu território está na bacia
hidrográfica do Tocantins, uma parte menor na do Paraná (Paranaíba) e uma
pequena parte na do São Francisco.
(D) Incorreta. A região indicada pelo número 4, correspondente ao Centro de
Goiás, caracteriza-se por conter predominantemente vegetação de Cerrado e
relevo de planície planalto. O Meia Ponte é um dos rios que se localizam na
mesorregião .
(E) Incorreta. A região indicada pelo número 5, correspondente ao Sul Goiano,
caracteriza-se por conter predominantemente vegetação de Mata Atlântica
Cerrado, relevo de planície planalto e rios da bacia hidrográfica do Paraná
(Paranaíba).

Vejam que esta questão cobrou conhecimentos de regionalização e


geografia física. Novamente chamo a atenção para a importância de você
memorizar os mapas do nosso curso. Volte a aula 1 e compare os mapas físicos
com os mapas da regionalização. Mais uma questão de análise espacial do
território.
Ah...já sei...você vai me dizer que o professor não disponibilizou um mapa
do relevo.
- Tá bom, aí está ele.

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Gabarito: B

13) (UEG/SECTEG GO/2010) A cana-de-açúcar na safra de 2000/2001


representava 4,5% de toda a área plantada em Goiás e em 2009/2010
passou a ocupar 12,8% da área de uso agrícola, portanto, houve
crescimento de 315,8% nos últimos dez anos.
MARQUES, D. M. F. et al. Produção e preço da cana-de-açúcar em Goiás.
Conjuntura Econômica Goiana, n. 23 (2004). Goiânia: Secretaria de
Gestão e Planejamento do Estado de Goiás, 2012. p.31.
O texto aborda a expansão dos canaviais e do setor sucroalcooleiro em
Goiás. Essa expansão foi consequência
a) da implantação de um programa de incentivos do governo federal aos
pequenos e médios produtores para o plantio a custos subsidiados.
b) da existência de grandes extensões de áreas com pastagens
degradadas, as quais, segundo o Plano Nacional de Agroenergia, são
prioritárias para a expansão.
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c) do financiamento direto realizado pelo governo estadual para


aquisição de terras destinadas aos grandes produtores.
d) do dinamismo econômico implantado no eixo sul-sudeste, que adotou
políticas ambientais mais rígidas para essa atividade.

COMENTÁRIOS:
Goiás possui terras disponíveis e benefícios fiscais concedidos pelo
Governo do Estado, o que tem resultado em uma forte expansão dos canaviais
e do setor sucroalcooleiro no Estado. Há no Estado grandes extensões de áreas
com pastagens degradadas, as quais, segundo o Plano Nacional de Agroenergia,
são prioritárias para a expansão dos canaviais.
Gabarito: B

14) (UEG/IMB/2013 – PESQUISADOR) Observe o gráfico a seguir.

Disponível em: < www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/godados/2011/01-demografia/01-


tab03.htm>. Acesso em: 23 out. 2012.

O crescimento da população urbana verificada no gráfico deveu-se


principalmente
a) às políticas de governo voltadas para a modernização da agricultura
via mecanização, o que promoveu a concentração da terra no campo e
forçou a migração de grande massa de trabalhadores rurais para as
cidades.
b) à Marcha para o Oeste empreendida pelo governo federal, cujos
pilares foram a construção de Brasília e a pavimentação da rodovia BR

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153, que possibilitou a imediata ocupação do estado de Goiás com


acelerado crescimento urbano.
c) ao primeiro PND do governo federal que incentivou a criação de uma
indústria de base no interior do país, promovendo uma demanda por
mão-de-obra para esse setor com consequente urbanização da
população local.
d) aos incentivos governamentais de acesso a moradia destinada às
famílias de baixa renda por meio de programas de construção de casas
populares em conjuntos habitacionais e doação de lotes e material de
construção.

COMENTÁRIOS:
Na década de 1970, a população urbana superou a rural em número de
habitantes. Atualmente mais de 90% da população goiana reside na área urbana
(a taxa média brasileira é de 84%). Isso faz com que Goiás ocupe a quarta
posição no ranking de urbanização perdendo somente para os grandes centros
urbanos do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Às políticas de governo voltadas para a modernização da agricultura, via
mecanização, promoveram a concentração da terra no campo e forçaram a
migração de grande massa de trabalhadores rurais para as cidades.
Gabarito: A

15) (FGV/TJ GO/2014 – ANALISTA JUDICIÁRIO) “O Estado de Goiás


apresentou elevadas taxas de urbanização e a população urbana, que
correspondia a 68% da população total em 1980, passou para 81% em
1991, atingindo 86% em 1996, taxa bastante superior à brasileira para
o mesmo ano, que era de 78%. Segundo dados relativos aos períodos
compreendidos entre 1980 e 1991 e 1991 e 1996, o crescimento
populacional em Goiás também foi superior ao do país, com taxas de
2,33% e 2,40% ao ano, respectivamente, embora haja grandes
diferenças entre suas cinco mesorregiões.” (Fonte:
http://portal.mec.gov.br/)
O processo de urbanização em Goiás nas últimas décadas foi
caracterizado por:
(A) alterar a hierarquia e a estrutura urbana, ao originar muitos centros
regionais, espalhados por todo o estado de Goiás;
(B) diferenciar-se das décadas anteriores, ao estar desvinculado da
dinâmica das atividades agropecuárias modernas;

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(C) originar municípios de grande porte, sendo Goiânia, Anápolis e


Lusiânia exemplos com mais de 1 milhão de habitantes;
(D) apresentar as mais baixas taxas na mesorregião Leste Goiano, em
função da ausência de importantes centros urbanos na região;
(E) promover o crescimento dos problemas sociais de Goiânia, muitos
gerados nos municípios vizinhos, dada a polarização exercida pela
capital.

COMENTÁRIOS:
(A) Incorreta. O processo de urbanização de Goiás nas últimas décadas não
alterou a hierarquia e a estrutura urbana do Estado. Goiânia continua sendo o
principal polo econômico-institucional do Estado. Outros polos são Anápolis,
Jataí, Catalão, Rio Verde e Itumbiara, todos localizados no Centro-Sul goiano.
Ou seja, não estão espalhados por todo o Estado, conforme afirma a questão.
Há vários estudos sobre polarização e zonas de influência de cidades polo. Um
deles é o da SEPIN/SEGPLAN de 2011. Veja o mapa a seguir.

Analisando o mapa observamos uma vasta área polarizada por Brasília que
se estende do entorno ao nordeste Goiano, e uma outra extensa área polarizada
fortemente por Goiânia. Observa-se no Estado uma vasta região em que
predomina um vazio econômico, principalmente no oeste, norte, centro e
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nordeste do Estado. Nestas regiões não se observa a presença de polos


representativos. A força de atração das cidades é pequena, havendo apenas
enclaves como Niquelândia e Minaçu, além de parques industriais tradicionais
como Goianésia e Jaraguá, porém com baixa geração de externalidades.
(B) Incorreta. O processo de urbanização de Goiás nas últimas décadas não
está desvinculado da dinâmica das atividades agropecuárias modernas. Nas
cidades está uma gama de serviços que apoiam e complementam as atividades
agropecuárias do campo. São serviços financeiros, comerciais, jurídicos,
veterinários, de pesquisa, etre outros.
(C) Incorreta. Goiânia é o único município goiano com mais de um milhão de
habitantes. Goiânia (1.412.364 hab.), Aparecida de Goiânia (511.323 hab.) e
Anápolis (361.991). Fonte: IBGE – Estimativa Populacional – 2014.
(D) Incorreta. No Leste Goiano localiza-se a microrregião do Entorno do Distrito
Federal, onde estão alguns dos municípios mais populosos de Goiás – Luziânia,
Águas Lindas, Valparaíso de Goiás, Formosa e Novo Gama. Assim, essa não pode
ser a mesorregião com a mais baixa taxa de urbanização do Estado. O Noroeste
de Goiás é a mesorregião com a menor taxa de urbanização, seguida do Norte
Goiano. As mais baixas taxas estão nas mesorregiões do Noroeste e Norte de
Goiás, onde não existem centros urbanos importantes.
(E) Correta. O processo de urbanização em Goiás nas últimas décadas foi
caracterizado por promover o crescimento dos problemas sociais de Goiânia,
muitos gerados nos municípios vizinhos, dada a polarização exercida pela
capital.
Gabarito: E

16) (FGV/TJ GO/2014 – ANALISTA JUDICIÁRIO)

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(Fonte: www.seplan.go.gov.br)
O Projeto Plataforma Logística Multimodal de Goiás constitui uma rede
de facilidades com o objetivo de promover, com maior agilidade,
eficiência e menor custo, a movimentação de materiais, produtos e a
prestação de serviços relacionados com seus objetivos. Com relação ao
projeto, analise as afirmativas a seguir:
I – A Plataforma Logística Multimodal de Goiás está localizada em uma
das principais cidades industriais e importante centro logístico do
Centro-Oeste brasileiro.
II – A interligação dos modais aeroviário, rodoviário e ferroviário vai
permitir um sistema de distribuição tanto rápido quanto eficiente de
mercadorias para os mais diversos centros.
III – A localização da plataforma na cidade de Anápolis é favorecida
pela presença de mão de obra qualificada, em função de ser o maior
centro universitário do estado de Goiás.
Assinale se:
(A) somente I estiver correta;
(B) somente II estiver correta;
(C) somente III estiver correta;
(D) somente I e II estiverem corretas;
(E) I, II e III estiverem corretas.

COMENTÁRIOS:
I – Correta. A Plataforma Logística Multimodal de Goiás está localizada em
Anápolis, uma das principais cidades industriais e importante centro logístico do
Centro-Oeste brasileiro.
II – Correta. Caro aluno, você até poderia não saber se os modais de transporte
aeroviário, rodoviário e ferroviário estarão interligados na Plataforma Logística
Multimodal. Mas olhe o mapa da questão, ele lhe diz muita coisa. Nele, vemos
um símbolo indicando um aeroporto, os trilho da ferrovia Norte-Sul chegando
em Anápolis e várias rodovias (BRs) passando por Anápolis. A segunda parte
deste item (II) está respondida pelo texto do caput da questão ao afirmar que:
O Projeto Plataforma Logística Multimodal de Goiás constitui uma rede de
facilidades com o objetivo de promover, com maior agilidade, eficiência e menor
custo, a movimentação de materiais, produtos e a prestação de serviços
relacionados com seus objetivos. Conclusão: A interligação dos modais
aeroviário, rodoviário e ferroviário vai permitir um sistema de distribuição tanto
rápido quanto eficiente de mercadorias para os mais diversos centros.
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III – Incorreta. A localização da plataforma na cidade de Anápolis é favorecida


pela presença de mão de obra qualificada, que já existe, devido a cidade ser um
importante polo industrial e logístico do Brasil. Goiânia é o maior centro
universitário do Estado de Goiás.
Gabarito: D (I e II estão corretas)

17) (UEG/SECTEG GO/2010) As maiores usinas hidrelétricas de Goiás


em potencial energético, Cachoeira Dourada e Serra da Mesa, localizam-
se, respectivamente, nos rios
a) Corumbá e Araguaia
b) Paranaíba e Tocantins
c) Araguaia e Tocantins
d) Paranaíba e Corumbá

COMENTÁRIOS:
A usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada localiza-se no rio Paranaíba e
Serra da Mesa no rio Tocantins.
Gabarito: B

18) (UFG/CELG DISTRIBUIÇÃO/2014 – ASSISTENTE DE GESTÃO) Entre


os vários usos das águas dos rios, pode-se destacar o abastecimento
humano, a irrigação, o lazer, o transporte fluvial, a produção de energia
e a piscicultura. Entre esses usos, em comparação aos demais rios
goianos, o rio Paranaíba e o rio Araguaia se sobressaem,
respectivamente, pela utilização de água para
(A) irrigação e abastecimento humano.
(B) produção de energia e turismo.
(C) irrigação e piscicultura.
(D) turismo e piscicultura.
(E) lazer e transporte fluvial.
COMENTÁRIOS:
O rio Paranaíba se destaca pela produção de energia elétrica, conta com
várias hidrelétricas, tais como São Simão, Cachoeira Dourada e Itumbiara. O rio
Araguaia destaca-se pela piscicultura.
Gabarito: B

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19) (FGV/TJ GO/2014 – ANALISTA JUDICIÁRIO) O cerrado contém


extensas áreas em condições geoambientais favoráveis à agricultura
intensiva e à pecuária, sendo esta historicamente extensiva e
dominante espacialmente. Nos anos 60 e 70 do século passado, por
essa e outras razões de natureza geopolítica, o cerrado foi alvo de
expansão da nova fronteira agrícola, baseada na modernização da
agricultura (...) (GOMES, H. e TEIXEIRA NETO, A. Geografia Goiás-
Tocantins. Goiânia: UFG, 1993.)
Entre as condições geoambientais do cerrado que favoreceram a
expansão da fronteira agrícola, destaca-se:
(A) a presença do solo de terra roxa, cuja baixa aptidão agrícola foi
superada pelo uso de corretivos, que viabilizaram o
plantio de grãos;
(B) o clima tropical estacional quente e semiárido que predomina na
região, no qual a baixa precipitação favorece o cultivo de cana;
(C) a extensa presença de solos hidromórficos que, ao facilitarem o
manejo e a mecanização, favoreceram a expansão da agricultura
moderna;
(D) a vegetação característica, de floresta latifoliada densa, que é
responsável pela fertilidade do solo através da formação da
serapilheira;
(E) a predominância de latossolos que, apesar da baixa fertilidade, com
a aplicação de corretivos e fertilizantes, apresentam boa capacidade de
produção.

COMENTÁRIOS:
Os solos dominantes no Cerrado são os latossolos, os quais apresentam
fertilidade natural baixa e média. Porém, com a aplicação de corretivos e
fertilizantes, esses solos apresentam boa capacidade de produção.
Gabarito: E

20) (UFG/CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO/2014) O estado de Goiás


conta com vários parques estaduis, que funcionam como unidades
fundamentais de conservação e proteção ambiental integral. Em 1993,
com o propósito de implantação do Reservatório do Ribeirão João Leite,
destinado principalmente ao abastecimento de água da capital, foi
excluída uma parte da área do
A) Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco.
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B) Parque Estadual dos Pirineus.


C) Parque Estadual da Serra Dourada.
D) Parque Estadual do Araguaia.
E) Parque Estadual do Meia Ponte.

COMENTÁRIOS:
Já sei, você vai me dizer que está questão é decoreba, que só assim o caro
aluno poderia acertar a questão! Nananinanica. Eu estou lhe ensinando a
raciocinar espacialmente... dica de geógrafo. Rsrs. Viu como é bom ter um
professor geógrafo.
Me acompanhe!
Onde fica a Serra dos Pirineus? Fica ao norte de Goiânia, não está próxima
da capital. Ou seja, não se faria uma represa de abastecimento de água a
dezenas de quilômetros da capital, quando há vários rios e cursos d’água mais
próximos que podem ser utilizados para abastecer a população de Goiânia.
E a Serra Dourada, onde fica? Ih, mais longe ainda da capital, também ao
norte, depois do rio das Almas. De lá que também não virá água para abastecer
Goiânia.
A alternativa “D” é fácil. O Parque Estadual do Araguaia só pode ficar na
região do rio Araguaia, bem longe de Goiânia.
Ah, o rio Meia Ponte passa por Goiânia. Mas é um rio bastante poluído.
Não seria nele que seria implantado o novo reservatório.
Sobrou a alternativa “A’. Só pode ser ela!
O Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP) localiza-se na
Região Metropolitana de Goiânia, nos municípios de Goianápolis, Nerópolis e
Goiânia. Em maio de 1993, parte da área do Parque foi excluída para a
implantação do Reservatório do Ribeirão João Leite, destinado principalmente
ao abastecimento de água da capital.
Pessoal, voltem ao mapa do relevo, naveguem por ele e vejam onde se
localizam as serras, chapadas e rios de Goiás.
Gabarito: A

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LISTA DE QUESTÕES:

01) (UEG/IMB/2013 – PESQUISADOR) Segundo a Secretaria da


Indústria e Comércio (SIC), os principais itens exportados pelo estado
[Goiás] em março foram o complexo de soja (US$ 275,47 milhões),
carnes (US$ 98,43 milhões) e sulfeto de cobre (US$ 46,53 milhões). A
China foi o principal destino dos produtos goianos, vindo em seguida a
Índia, Espanha, Países Baixos (Holanda), Rússia e Arábia Saudita.
Disponível em: <www.goianiabr.com.br/2011/04>. Acesso em: 8 nov.
2012.
O texto informa sobre as exportações goianas referentes ao mês de
março de 2011, em que se evidencia o peso cada vez maior da China
para o comércio exterior de Goiás. As trocas comerciais entre Goiás e
China são caracterizadas por uma relação
a) provisória e esporádica, uma vez que, em razão da grande distância
geográfica, não é viável a longo prazo a importação de produtos goianos
pelos chineses.
b) puramente mercantil, uma vez que o protecionismo chinês impede o
investimento em agricultura e indústrias em território goiano.
c) marcada por investimentos diretos chineses, uma vez que a soja
goiana é estratégica para garantir a segurança alimentar da China.
d) econômica artificial, uma vez que o principal fator que impulsiona o
comércio entre ambos é a desvalorização da moeda chinesa.

02) (UEG/SECTEG-GO/2013 – NÍVEL MÉDIO) A apropriação espontânea


da natureza aliada aos interesses econômicos justificam a degradação
ambiental reproduzida em Goiás.
CASSETI, Valter. Impactos ambientais em Goiás. In: TEIXEIRA NETO,
Antônio (org). O espaço goiano: abordagens geográficas. Goiânia: AGB,
2002. p. 147.
As principais políticas governamentais que promoveram a dinamização
da economia e a consequente instalação de impactos ambientais no
estado de Goiás e na região Centro-Oeste foram
a) Prodecer, PND I e II e Polocentro.
b) Sudene, Polocentro e DAIA.
c) Procerrado, Sudeco e SUDAM

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d) Zoneamento Ecológico Econômico, Polocentro.

03) (UEG/IMB/2013 – PESQUISADOR) A globalização da economia é


hoje uma realidade do século XXI. Com isso, a inserção neste novo
mundo requer que as diversas economias, entre países ou entre
estados, sejam competitivas. É por essa razão que a globalização pode
representar, por um lado, oportunidades para economias que sejam
competitivas. Por outro lado, essa nova onda imposta pela história pode
significar ameaças para as economias que não sejam competitivas.
CORREIA, Salatiel Pedrosa Soares. Goiás: a globalização e o futuro.
Goiânia: Editora da UCG, 2005. p. 25.
No que se refere ao estado de Goiás, as mudanças econômicas
acarretadas pela globalização trouxeram possibilidades de
desenvolvimento e dinamização da economia regional. Nesse sentido,
no cenário do mundo globalizador, é um fator estratégico para a
competitividade da economia goiana
a) o baixo valor da dívida pública do estado de Goiás em relação ao PIB,
permitindo a amortização progressiva do estoque da dívida por meio do
fluxo de pagamentos contínuos.
b) o superávit na produção de energia elétrica, resultante da
construção, pelo governo estadual, de grandes e médias usinas
hidrelétricas e o aproveitamento da energia ociosa das usinas
sucroalcooleiras.
c) a fertilidade natural do solo do cerrado, que apresenta baixa
lixiviação e índices de ph favorável, permitindo a diminuição dos custos
de insumos agrícolas na produção voltada para o mercado externo.
d) a localização estratégica no centro do país, com possibilidade de
utilização de meios de transportes diversificados, atrativa para
empresas interessadas na distribuição de produtos para o Brasil e
Mercosul.

04) (IADES/MPE GO/2013 – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)


Atualmente, a segunda maior cidade de Goiás, considerada o berço da
industrialização do estado, é o centro logístico do Centro-Oeste
brasileiro. Com base na informação acima, assinale a alternativa que
apresenta o nome da cidade descrita.
(A) Caldas Novas.
(B) Anápolis.

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(C) Itumbiara.
(D) Goiânia.
(E) Catalão.

05) (FUNCAB/SEMARH/2010) O Estado de Goiás é o mais populoso da


região centro-oeste, apresentando as seguintes peculiaridades:
I. Faz parte do grupo de estados maiores produtores de medicamentos
genéricos do país.
II. Goiás era uma terra teoricamente pertencente à capitania de São
Paulo.
III. Nele está localizado o parque nacional das Emas.
IV. Em seu território encontram-se distribuídos 256 municípios.
Analise as afirmativas, marcando a alternativa correta.
A) I e II apenas.
B) I, II e IV apenas.
C) I, II e III apenas.
D) IV apenas.
E) II e III apenas.

06) (FUNCAB/SEMARH/2010) A composição da economia do estado de


Goiás na atualidade, baseia-se na produção agrícola, na pecuária, no
comércio e na indústria. No setor industrial destaca-se a:
A) açucareira.
B) metalúrgica.
C) do cimento.
D) têxtil.
E) do papel.

07) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) No período da


globalização, a velocidade com que os pedaços do território são
valorizados e desvalorizados, determinando mudanças de usos, é
temerária. As novas políticas das montadoras, no Brasil, parecem ser
um exemplo paradigmático. Para produzir modernamente, essas
indústrias convocam outros atores a participar de suas ações

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hegemônicas, levados, desse modo, a agir segundo uma lógica


subordinada à da firma global. Dentro dessa lógica, a instalação da
Mitsubishi Motors em Catalão, sudeste de Goiás, passou a representar:
A) atração de diversos investimentos externos.
B) modificação na composição do PIB goiano.
C) liderança do processo econômico da região.
D) abertura de frentes de trabalho pelo interior.
E) reestruturação espacial da economia goiana.

08) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) Localizado a 54 km


da capital do estado (Goiânia), o Distrito Agroindustrial de Anápolis
(Daia) tem se destacado no setor industrial de Goiás por abrigar
grandes indústrias, por atrair novos investimentos e por oferecer total
infraestrutura. O Daia conta com quase 100 empresas de médio e
grande porte em pleno funcionamento, gera mais de 8000 empregos
diretos e apresenta perspectivas de novas instalações nos próximos
anos. O fator que permitiu a atração de muitas empresas para esse
Distrito Industrial foi:
A) concessão de benefícios fiscais para empresas que se instalassem na
região.
B) promessa de política cambial privilegiada para favorecer as
exportações.
C) inexistência de entraves burocráticos que prejudicam o setor
industrial.
D) oferecer mão de obra capacitada para exercer atividades
diversificadas.
E) terreno para implantação de indústria mais barato que o de outras
regiões.

09) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) A terra é o meio de


produção fundamental na economia rural. A concentração da
propriedade da terra é um dos traços marcantes da economia rural
brasileira e, em Goiás, esse processo foi muito acentuado a partir dos
anos 1970 quando a soja e o arroz tornaram-se responsáveis pelo
desenvolvimento agrícola do estado. Uma consequência desse processo
de utilização da terra foi:
A) estimular movimentos migratórios em direção às cidades.

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B) tornar o estado grande importador de máquinas agrícolas.


C) constatar que parte da área agrícola já está desertificada.
D) recuperar áreas consideradas perdidas para a agricultura.
E) dar para Goiás o título de maior produtor nacional de grãos.

10) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) O Centro-Oeste é a


penúltima região brasileira quanto às densidades demográficas, com
cerca de 6 hab/km². Na verdade, esse valor esconde as diferenças de
povoamento, que são imensas, encontradas no interior da região. O
estado de Goiás apresenta as densidades mais elevadas da região com
17,4 hab/km² com fortes adensamentos populacionais em Goiânia e
Brasília. Uma justificativa para a concentração demográfica nestes
pontos pode ser constatada por:
A) terras ociosas e disponíveis para ocupação.
B) instalação de novos polos agroexportadores.
C) chance de obter emprego no setor de serviços.
D) uma maior proximidade com a região Sudeste.
E) abertura de várias fábricas nos eixos rodoviários.

11) (FUNCAB/POLÍCIA MILITAR GO/2010 CADETE) A economia goiana


está baseada na agroindústria. O estado destaca-se na produção de
milho e tomate, é o maior produtor nacional de sorgo e o terceiro de
soja. A produção de carne e grãos impulsiona as exportações.
Paradoxalmente, o setor de serviços compõe 62% do PIB. A melhor
alternativa que pode explicar essa contradição está apontada em:
A) facilidade de colocação da mão de obra que abrange o setor de
serviços.
B) inchaço das cidades do estado que não absorve a mão de obra
disponível.
C) cidades médias como Goiânia lideram a abertura de postos de
trabalho nesse setor.
D) indústrias usam tecnologias que dispensam o uso contínuo do
trabalho manual.
E) apoio ao desenvolvimento da economia informal pelas autoridades
estaduais.

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12) (UFG/CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO/2014) Introduzida pelo


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o conceito de
mesorregião corresponde a uma subdivisão dos estados brasileiros que
agrupa inúmeros municípios com certas singularidades naturais e
sociais. No mapa, encontram-se representadas as cinco mesorregiões
de Goiás.

A região indicada pelo número


(A) 1, correspondente ao Norte de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de floresta tropical, relevo de planalto e
rios da bacia hidrográfica do Tocantins.
(B) 2, correspondente ao Noroeste de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Cerrado, relevo de planície rios da
bacia hidrográfica do Araguaia.
(C) 3, correspondente ao Leste de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Caatinga, relevo de planalto e rios da
bacia hidrográfica do São Francisco.
(D) 4, correspondente ao Centro de Goiás, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Cerrado, relevo de planície e rios da
bacia hidrográfica do Meia Ponte.
(E) 5, correspondente ao Sul Goiano, caracteriza-se por conter
predominantemente vegetação de Mata Atlântica, relevo de planície e
rios da bacia hidrográfica do Paranaíba.
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13) (UEG/SECTEG GO/2010) A cana-de-açúcar na safra de 2000/2001


representava 4,5% de toda a área plantada em Goiás e em 2009/2010
passou a ocupar 12,8% da área de uso agrícola, portanto, houve
crescimento de 315,8% nos últimos dez anos.
MARQUES, D. M. F. et al. Produção e preço da cana-de-açúcar em Goiás.
Conjuntura Econômica Goiana, n. 23 (2004). Goiânia: Secretaria de
Gestão e Planejamento do Estado de Goiás, 2012. p.31.
O texto aborda a expansão dos canaviais e do setor sucroalcooleiro em
Goiás. Essa expansão foi consequência
a) da implantação de um programa de incentivos do governo federal aos
pequenos e médios produtores para o plantio a custos subsidiados.
b) da existência de grandes extensões de áreas com pastagens
degradadas, as quais, segundo o Plano Nacional de Agroenergia, são
prioritárias para a expansão.
c) do financiamento direto realizado pelo governo estadual para
aquisição de terras destinadas aos grandes produtores.
d) do dinamismo econômico implantado no eixo sul-sudeste, que adotou
políticas ambientais mais rígidas para essa atividade.

14) (UEG/IMB/2013 – PESQUISADOR) Observe o gráfico a seguir.

Disponível em: < www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/godados/2011/01-demografia/01-


tab03.htm>. Acesso em: 23 out. 2012.

O crescimento da população urbana verificada no gráfico deveu-se


principalmente

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a) às políticas de governo voltadas para a modernização da agricultura


via mecanização, o que promoveu a concentração da terra no campo e
forçou a migração de grande massa de trabalhadores rurais para as
cidades.
b) à Marcha para o Oeste empreendida pelo governo federal, cujos
pilares foram a construção de Brasília e a pavimentação da rodovia BR
153, que possibilitou a imediata ocupação do estado de Goiás com
acelerado crescimento urbano.
c) ao primeiro PND do governo federal que incentivou a criação de uma
indústria de base no interior do país, promovendo uma demanda por
mão-de-obra para esse setor com consequente urbanização da
população local.
d) aos incentivos governamentais de acesso a moradia destinada às
famílias de baixa renda por meio de programas de construção de casas
populares em conjuntos habitacionais e doação de lotes e material de
construção.

15) (FGV/TJ GO/2014 – ANALISTA JUDICIÁRIO) “O Estado de Goiás


apresentou elevadas taxas de urbanização e a população urbana, que
correspondia a 68% da população total em 1980, passou para 81% em
1991, atingindo 86% em 1996, taxa bastante superior à brasileira para
o mesmo ano, que era de 78%. Segundo dados relativos aos períodos
compreendidos entre 1980 e 1991 e 1991 e 1996, o crescimento
populacional em Goiás também foi superior ao do país, com taxas de
2,33% e 2,40% ao ano, respectivamente, embora haja grandes
diferenças entre suas cinco mesorregiões.” (Fonte:
http://portal.mec.gov.br/)
O processo de urbanização em Goiás nas últimas décadas foi
caracterizado por:
(A) alterar a hierarquia e a estrutura urbana, ao originar muitos centros
regionais, espalhados por todo o estado de Goiás;
(B) diferenciar-se das décadas anteriores, ao estar desvinculado da
dinâmica das atividades agropecuárias modernas;
(C) originar municípios de grande porte, sendo Goiânia, Anápolis e
Lusiânia exemplos com mais de 1 milhão de habitantes;
(D) apresentar as mais baixas taxas na mesorregião Leste Goiano, em
função da ausência de importantes centros urbanos na região;
(E) promover o crescimento dos problemas sociais de Goiânia,

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muitos gerados nos municípios vizinhos, dada a polarização


exercida pela capital.

16) (FGV/TJ GO/2014 – ANALISTA JUDICIÁRIO)

(Fonte: www.seplan.go.gov.br)
O Projeto Plataforma Logística Multimodal de Goiás constitui uma rede
de facilidades com o objetivo de promover, com maior agilidade,
eficiência e menor custo, a movimentação de materiais, produtos e a
prestação de serviços relacionados com seus objetivos. Com relação ao
projeto, analise as afirmativas a seguir:
I – A Plataforma Logística Multimodal de Goiás está localizada em uma
das principais cidades industriais e importante centro logístico do
Centro-Oeste brasileiro.
II – A interligação dos modais aeroviário, rodoviário e ferroviário vai
permitir um sistema de distribuição tanto rápido quanto eficiente de
mercadorias para os mais diversos centros.
III – A localização da plataforma na cidade de Anápolis é favorecida
pela presença de mão de obra qualificada, em função de ser o maior
centro universitário do estado de Goiás.
Assinale se:
(A) somente I estiver correta;

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(B) somente II estiver correta;


(C) somente III estiver correta;
(D) somente I e II estiverem corretas;
(E) I, II e III estiverem corretas.

17) (UEG/SECTEG GO/2010) As maiores usinas hidrelétricas de Goiás


em potencial energético, Cachoeira Dourada e Serra da Mesa, localizam-
se, respectivamente, nos rios
a) Corumbá e Araguaia
b) Paranaíba e Tocantins
c) Araguaia e Tocantins
d) Paranaíba e Corumbá

18) (UFG/CELG DISTRIBUIÇÃO/2014 – ASSISTENTE DE GESTÃO) Entre


os vários usos das águas dos rios, pode-se destacar o abastecimento
humano, a irrigação, o lazer, o transporte fluvial, a produção de energia
e a piscicultura. Entre esses usos, em comparação aos demais rios
goianos, o rio Paranaíba e o rio Araguaia se sobressaem,
respectivamente, pela utilização de água para
(A) irrigação e abastecimento humano.
(B) produção de energia e turismo.
(C) irrigação e piscicultura.
(D) turismo e piscicultura.
(E) lazer e transporte fluvial.

19) (FGV/TJ GO/2014 – ANALISTA JUDICIÁRIO) O cerrado contém


extensas áreas em condições geoambientais favoráveis à agricultura
intensiva e à pecuária, sendo esta historicamente extensiva e
dominante espacialmente. Nos anos 60 e 70 do século passado, por
essa e outras razões de natureza geopolítica, o cerrado foi alvo de
expansão da nova fronteira agrícola, baseada na modernização da
agricultura (...) (GOMES, H. e TEIXEIRA NETO, A. Geografia Goiás-
Tocantins. Goiânia: UFG, 1993.)
Entre as condições geoambientais do cerrado que favoreceram a
expansão da fronteira agrícola, destaca-se:

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(A) a presença do solo de terra roxa, cuja baixa aptidão agrícola foi
superada pelo uso de corretivos, que viabilizaram o
plantio de grãos;
(B) o clima tropical estacional quente e semiárido que predomina na
região, no qual a baixa precipitação favorece o cultivo de cana;
(C) a extensa presença de solos hidromórficos que, ao facilitarem o
manejo e a mecanização, favoreceram a expansão da agricultura
moderna;
(D) a vegetação característica, de floresta latifoliada densa, que é
responsável pela fertilidade do solo através da formação da
serapilheira;
(E) a predominância de latossolos que, apesar da baixa fertilidade, com
a aplicação de corretivos e fertilizantes, apresentam boa capacidade de
produção.

20) (UFG/CELG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO/2014) O estado de Goiás


conta com vários parques estaduis, que funcionam como unidades
fundamentais de conservação e proteção ambiental integral. Em 1993,
com o propósito de implantação do Reservatório do Ribeirão João Leite,
destinado principalmente ao abastecimento de água da capital, foi
excluída uma parte da área do
A) Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco.
B) Parque Estadual dos Pirineus.
C) Parque Estadual da Serra Dourada.
D) Parque Estadual do Araguaia.
E) Parque Estadual do Meia Ponte.

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