Adesão de Moçambique A Instituições de Breeton Woods

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ADESÃO DE MOÇAMBIQUE À INSTITUIÇÕES DE BREETON WOODS

ORIGEM E OBJECTIVOS DO FMI E BM

Em Julho de 1944, representantes de 44 países reuniram-se em Bretton Woods, New


Hampshire, para planificar e assinar artigos de acordo do FMI. Da conferência também
emergiu o Banco Mundial que engloba o Banco Internacional para a Reconstrução e
desenvolvimento assim como a sua associada, Associação para o Desenvolvimento
Internacional, cujo objectivo era ajudar os países combatentes a reconstruir suas
economias destruídas e ajudar as antigas colónias a desenvolver-se e a modernizar
suas economias.

O Banco Mundial lida com as questões de desenvolvimentos cuja missão é lutar


contra a pobreza e elevar os padrões de vida das pessoas no mundo em
desenvolvimento. Providencia empréstimos, assessoria no desenho das políticas,
assistência técnica e serviços de partilha de conhecimentos.

O Grupo Banco Mundial compreende o Banco Internacional de Reconstrução e


Desenvolvimento (BIRD), a Corporação Financeira Internacional (IFC), o Organismo
Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), a Associação Internacional de
Desenvolvimento (IDA), o ICSID (Centro Internacional para Resolução de Disputas
Internacionais) e o passou para a coordenação (Fundo Mundial para o Meio Ambiente).

O FMI foi criado em 1945 e tem como objectivo básico zelar pela estabilidade do
sistema monetário internacional, através da promoção da cooperação e da consulta
em assuntos monetários entre os países membros. Juntamente com o BIRD, o FMI
emergiu da Conferência de Bretton Woods como um dos pilares da ordem económica
internacional após 2ª Guerra Mundial.

O FMI tinha como objectivo evitar que desequilíbrios na balança de pagamentos e


nos sistemas cambiais dos países membros possam prejudicar a expansão do
comércio e dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva
eliminação das restrições cambiais nos países membros e concede recursos
temporariamente para evitar ou remediar desequilíbrios na balança de pagamentos.
Além disso, o FMI planeia e monitora programas de ajustes estruturais e oferece
assistência técnica e treinamento para os países membros.
As IBW desempenham o papel de coordenação no sistema financeiro internacional e em
muitos casos os projectos, programas e financiamentos bilaterais e multilaterais estão
sujeitos ao seu parecer.

PROCESSO NEGOCIAL ENTRE MOÇAMBIQUE E IBW


A intensificação da guerra civil conjugado com a queda das exportações e a subida dos
preços de petróleo e das taxas de juros no início dos anos 80 levou a Moçambique a
situação de falta de divisas para importação que caíram causando colapso da economia.
Para inverter este cenário o País recorreu a comunidade internacional solicitando ajuda.
Os Estados Unidos da América e outros doadores exigiram a mudança da política de
Moçambique.
Em 1983, o processo de adesão às instituições de Bretton Woods inicia-se num
quadro sombrio do país: com uma guerra interna (civil) no auge, infra-estruturas
destruídas, baixa produtividade interna, escassez de produtos alimentares, o
esgotamento das reservas financeiras. O ramo industrial deparava-se com a falta
de matérias prima para processar e para assegurar o funcionamento normal das
grandes empresas estatais, o Banco de Moçambique emitia créditos que criaram
um deficit de 14% doPIB.

No início da década de 1980, Moçambique viu recusada a sua candidatura ao Counsil


for Mutual Economic Assistance ou Conselho de Ajuda Mútua Económica
(COMECON) o que significou a recusa também da extensão de apoio por parte dos
países Europeus do bloco do leste. A falta de recursos financeiros constituía um
constrangimento mais sério para o desenvolvimento de Moçambique.

Moçambique não foi admitido ao COMECON por não ser considerado país
socialista, mas sim de orientação socialista e pertencia ao grupo de países dos não-
alinhados. A dívida externa tinha aumentado de 1.83 biliões de dólares, em 1983 para
2,4 e 2,78 biliões de dólares em 1984 e 1985 respectivamente e registava-se uma crise
na balança de pagamento e o país tinha deixado de pagar a dívida externa e para a
renegociação da mesma.

Os credores (países nórdicos) condicionavam a continuação do apoio ao país à


adesão as instituições de Bretton Woods e o saque da primeira tranche. Para evitar
colapso do novo Estado (Moçambique Independente), o Governo de Moçambique foi
aos poucos transformando a sua orientação política e económica, iniciando assim, o
processo de negociação para adesão das instituições financeiras internacionais (Banco
Mundial e FMI).

A crise económica marcou uma conjuntura crítica que colocou Moçambique na rota das
instituições financeiras internacionais (Banco Mundial e FMI) que eram as únicas fontes
onde poderia obter as divisas. Assim, o Banco Mundial e o FMI alargavam a sua
influência sobre as políticas macroeconómicas.
Em 1984, o País aderiu à convenção de Lomé e em 24 de Setembro desse ano
concretiza-se adesão. A adesão as Instituições de Bretton Woods permitiriam criar
uma motivação para investimento estrangeiro; manter o nível de donativos e de
créditos bilaterais de longo prazo; consolidar a paz que se perspectivava na região
após assinatura do Acordo de Nkomati e a Cooperação regional (SADCC) tornar-
se-ia efectiva.
No quadro da adesão as instituições de Bretton Woods foram estabelecidas políticas
económicas e medidas. Em 1984, foi aprovado o Programa de Acção Económica, 1984-
1986.
Prenúncio do Programa de Accao Económica (PAE) e foi submetido as instituições de
Bretton Woods para o financiamento com seguintes objectivos:
 Reabilitar a produção industrial com vista ao reforço de mercadoria e estímulo
da produção e comercialização do sector agrícola;
 Promover o crescimento da produção agrícola, através da reabilitação de
regadios e fornecimentos de meios necessários à actividade agrícola; e
 Assegurar através da elevação dos níveis de utilização da frota rodoviária, por
dotação de meios e uma correcta manutenção e reparação, a elevação dos níveis
de circulação de mercadorias de apoio à comercialização e dos factores
necessários a comercialização.

Em 1984 iniciavam as negociações com o Clube de Paris com vista ao


escalonamento da dívida. Em 1985, o país torna-se o maior receptor da ajuda
humanitária e assistência técnica americana na África Sub-Sahariana. Quatro
meses mais tarde, foram feitas as primeiras consultas entre o Governo de Moçambique e
o FMI, no abrigo do artigo IV do acordo referente as obrigações sobre matéria cambial.
Nesta consulta o FMI apresentou um conjunto medidas de ajustamento como:

 Desvalorização da moeda nacional;


 Eliminação gradual de controlo de preço ou liberalização de preços;
 Redução do deficit do sector público;
 O Banco Central deveria desempenhar papel activo na formulação das políticas
macroeconómicas e influenciar os níveis da procura interna compatíveis com a
balança de pagamento.

O sector da indústria recebeu maior valor seguido de transporte, agricultura e


implementação e assistência técnica, equipamento e veículo.

Ao atribuir maior valor ao sector industrial tinha-se em vista adoptar de meios


necessários para garantir o aumento da produção, transformação das riquezas naturais
que iriam impulsionar desenvolvimento rápido.

O sector de transportes visava aumentar a receita resultante da prestação de serviços aos


países do interland através do aproveitamento integral dos Corredores da Beira, Maputo,
Nacala Twara e incluindo a Linha de Sena que liga a zona mineira de Moatize com o
porto da Beira.

A agricultura figurou-se em terceiro lugar para garantir a segurança alimentar e


impulsionar um desenvolvimento nas zonas rurais.

Moçambique juntou-se ao Banco Mundial e o FMI e a ajuda aumentou


drasticamente e com o apoio foram estabelecidas algumas condições que incluía a
entrada de duas Organizações Não Governamentais Internacionais (ONGIs) Care
e a World Vision (Visão Mundial) para operar no país. Por outro lado, adopção do
PRE e a consequente redução da intervenção do Estado na economia.

No processo das negociações o FMI usa o PRE como instrumentos de pressão que
determina os passos da reforma. O condicionalismo imposto pelo FMI corrói a
soberania do país receptor da ajuda, dispersa a limitada mão-de-obra qualificada que
poderia liderar as actividades e impõem fortes custos sociais nos estratos mais baixos da
sociedade.

Assim, adopção do PRE foi muito lento em Moçambique, devido ao pensamento de


ingerência nos assuntos internos que pairava nos governantes do Governo e líderes do
partido Frelimo e levou aos doadores ao corte da ajuda alimentar em 1986. O Governo
moçambicano, entendia que as medidas impostas pelas Instituições de Bretton Woods
significava ingerência em assuntos internos que visava acabar com a política económica
contida nas directivas económicas e sociais adoptadas no IV congresso da Frelimo.

As medidas a aplicar e as reformas são acordadas em conversações periódicas entre as


IBW e os respectivos governos. O financiamento da crise (renegociação da dívida,
défices externos públicos, ajuda alimentar, projectos de desenvolvimento e outros) está
em função do desempenho dos Governos na aplicação dos programas estabelecidos.

Para verificar a aplicação das medidas acordadas, entre 1985 e 1986, Moçambique
recebeu 5 missões do Fundo Monetário Internacional:

 Abril de 1985 consultas no âmbito do Artigo IV do acordo;


 Novembro de 1985 discussão do Programa de recuperação económica;
 Julho de 1986 segundas consulta ao abrigo do artigo IV do acordo e
prosseguimento da discussão do programa;
 Outubro/Novembro de 1986 avaliação dos efeitos da alteração da taxa de
câmbio e dos preços oficiais no sector empresarial, políticas monetárias e de
créditos, orçamento do Estado;
 Dezembro de 1986 missão conjunta com o Banco Mundial.

A aceitação destes princípios por parte do Governo nas negociações com o FMI levou
ao desenho do programa de ajustamento económica que ficou conhecido em
Moçambique por Programa de Reabilitação Económica (PRE) e posteriormente passou
a incorporar a componente social (PRES). O Programa de Reabilitação Económica foi
formalmente introduzido em 1987.

Os Programas Ajustamentos Estrutural (PAEs) são conjuntos de medidas económicas


baseadas fundamentalmente em pressupostos neoclássicos que as instituições de Bretton
Woods (IBW) sugerem para a saída da crise.

O PROGRAMA DE REABILITAÇÃO ECONÓMICA (PRE)


As linhas gerais do Programa de Reabilitação Económica (PRE) foram apresentadas a
direcção do FMI em Setembro de 1986 e a implementação do programa inicia-se em
1987.
Programa de Reabilitação Económica visava:
 Reparar os erros da implantação do Plano Prospectivo Indicativo (PPI)
 Recuperar os índices de Produção e de exportação.
 Repor o equilíbrio na balança de pagamentos
 Controlar a inflação através da desvalorização da moeda para incentivar as
exportações e conter as importações,
 Corte da despesa pública e dos subsídios as empresas,
 Privatização da propriedade do Estado,
 Introdução do princípio da recuperação dos custos no fornecimento de serviços
públicos essenciais (saúde e educação)
 Contenção de créditos à economia.

O programa tinha também como objectivo:

 Liberalizar a economia, privatização e sucessivamente deixá-la orientar-se pelo


mercado e a redução gradual do papel do Estado nos vários domínios da vida do
país.
 No domínio empresarial abriu-se a actuação de outros agentes económicos para
conferir maior dinamismo a actividade económica.
 No domínio social que tem a ver com a Educação e Saúde abriu-se espaço para
entrada de agentes privadas.

Esse processo foi antecedido de adopção de leis para responder exigências das
instituições financeiras. O pacote do PRE envolvia o livre comércio, a
desregulamentação e a privatização.

Na sequência o governo de moçambicano liberalizou os preços, terminou a sua


participação no mercado, reduziu orçamento das áreas sociais e introduziu
políticas na saúde e na educação. Este primeiro programa não incluía a componente
social e o país teve que trabalhar junto as instituições de Bretton Woods e mostrando
que o país precisava muito mais de aliviar o sofrimento da população que tinha sido
assolada pela guerra civil e calamidades naturais e que as questões sociais eram muito
importantes. Para um bom relacionamento com as instituições de Bretton Woods, o
país obedeceu com os pressupostos de abrir-se ao diálogo; conhecimento mútuo;
confiança e sustentabilidade nas relações; transparência; e cumprimento dos
acordos firmados.

O Programa de Reabilitação Económica e Social (PRES) tinha objectivo de


melhorar a vida da população das zonas rurais e estava degradada devido a
políticas não adequadas a realidade, como o caso das aldeias comunais e as
machambas Estatais. A população rural tinha sido severamente atingida pela
guerra civil, por calamidades naturais sucessivas, inundações de 1977/78, 1984/85 e
secas de 1981 e 1983, cujos efeitos se traduzia na fome crónica e degradação das
condições de vida e as dificuldades de alimentação eram enormes.

O Programa continha a componente de garantir o consumo mínimo a população e limar


os níveis de escassez total de alimentos. O poder de compra e de consumo diminuíram
na sequência de agravamento dos termos de trocas e da diminuição das oportunidades
de emprego. O aumento das quantidades comercializadas, que se registou durante os
primeiros anos do programa de reabilitação (1987-1989), depende mais do facto de os
camponeses venderem maiores quantidades do que anteriormente, devido ao processo
de liberalização do mercado e não pelo aumento da produção real para venda ter
aumentado.

No início do ano de 1990, registou-se uma vaga de greve dos trabalhadores ferro-
portuário, têxteis, funcionários públicos, jornalistas e estudantes, revoltando-se contra o
PRE, nas cidades de Maputo, Beira e Nampula. Entendia-se que alto custo de vida
estava relacionado com o programa. Por seu turno, o FMI aprovou o primeiro
empréstimo a Moçambique com mais restrições o que agravou mais a situação
económica e social dos moçambicanos.
No decurso de 1990, Moçambique introduziu mudanças constitucionais de longo
alcance para acabar com regime do partido único, acomodar os investimentos e a
liberalização do comércio que culminou com adopção da constituição de 90, introduzida
em Novembro do mesmo ano surgiu num cenário de negociações particulares com a
Renamo em que exigia um acordo de partilha de poder com a Frelimo.
Com a paz restabelecida caía o último obstáculo ao relacionamento entre o governo de
Moçambique e as Instituições Bretton Woods. O Governo de Moçambique adoptou a
nova filosofia do FMI não integrando a componente sociocultural no processo de
desenvolvimento, reduziu o desenvolvimento a uma fórmula rígida de crescimento
económico. O acento tónico na elaboração da estratégia económica e, portanto, política
do país, deslocou-se das prioridades da agenda nacional para os interesses do
reajustamento estrutural. A dinâmica desenvolvimentista passou da ênfase na
política agrária, no aumento da capacidade humana e produtiva endógena e na
contracção dos consumos, para se concentrar no crescimento do sector moderno,
destinado à exportação, na importação de “know-how” e no dimensionamento da
limitada capacidade de financiamento nacional para o serviço da dívida e a
expansão do consumo.

No período que se seguiu às primeiras eleições gerais multipartidária, a ajuda passou a


obedecer o padrão global e começou lentamente a declinar. O aumento começou a
registar-se em 2002 e os grandes doadores eram Banco Mundial, Estados Unidos da
América, a União Europeia, Reino Unido da Grã Betânia e Alemanha e seguiam os
países Nórdicos, a Holanda e Irlanda. A implementação do programa e adopção das
políticas preconizadas pelo FMI e Banco Mundial levou a mudanças económicas que
conduziram a redução da inflação e a estabilização do Metical (moeda local).

A produção industrial registou um crescimento e possibilitou a aquisição dos produtos


embora à preços relativamente altos em comparação com o período anterior. As
mudanças socioeconómicas conduziram ao crescimento económico do país, embora
ainda se ressentia dos efeitos da guerra. Os critérios diferiam entre FMI e Banco
Mundial, ambos insistiam vigorosamente nas privatizações, mas havia pontos
divergente entre o FMI e Banco Mundial acerca dos gastos do governo. O Banco
Mundial queria um aumento de salários dos funcionários públicos e dizia que em
Moçambique “ a folha de salários dos funcionários públicos continuava muito baixa em
termos relativos quando comparado com outros países da África subsaariana e não
cobria as despesas básicas para uma média das famílias moçambicana que é de 6
elementos. O FMI discordava completamente desta visão e em 1991 pedia cortes
massivos nos gastos do governo (despesas de deslocação salários dos funcionários).
Nesta discussão foi mantida a folha de salário e os aumentos foram paulatino com a
fixação de salário mínimo em cada ano e no mês de Abril.
Os funcionários públicos, com esta medida caíram para baixo da linha de pobreza
e os salários não conseguia comportar um cabaz básico para uma família de 6
pessoas que é a média das famílias moçambicanas. Por outro, as ONGs tinham os
ordenados mais cobiçados/ melhores em comparação com os de estado em
consequência a fuga de recursos humanos qualificados para as ONGs não tardou .
Os poucos que permaneciam nas instituições estatais estavam mergulhados na
corrupção, aceitavam subornos em troca de prestação de serviços, verificava-se
mais os desvios de fundos para benefício pessoal em detrimento do Estado.

Esta situação contribuiu para os níveis actuais de corrupção no aparelho do


Estado. Para inverter esse cenário, foi adoptada a Estratégia da Reforma do Sector
Público, a Estratégia de Combate a Corrupção e criada a instituição para velar
pelas questões de corrupção, denominado Gabinete de Combate a Corrupção.

Entre 1989 e 1997, o país assistiu o surgimento o crescimento do mercado informal


estimulados pela economia do mercado e no contexto das privatizações sobretudo
na pré fase das privatizações constituindo o factor de absorção e de incremento de
rendimentos dos trabalhadores assalariados. No pós independência, o governo
adoptou medidas proteccionismo para a indústria no geral e em particular a de cajú,
limitando a exportação da castanha em bruto e regulando os preços da comercialização
através das lojas do povo e as cooperativas agrícolas. Neste contexto o declínio da
indústria de processamento era inevitável. A indústria do caju sofreu com o processo de
liberalização do mercado, a exportação em bruto sem o processamento prejudicava a
receita da indústria de descasque e conduziu ao encerramento das mesmas, levando
muitas famílias ao desespero e atirados ao desemprego. Essa foi uma das imposições
das Instituições de Bretton Woods que marcou muito o país.

No ano de 2000, cerca de 1000 empresas tinha sido privatizadas sendo as pequenas e
médias dimensões eram destinadas ao empresariado nacional na sua maioria políticos e
militares e as grandes ficaram sob alçada dos interesses estrangeiros.

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