Resumo Pregação e Pregadores

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Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil – Faculdade Batista do Rio de Janeiro

Data: 01/10/2021

Professor: João Emílio Cutis

Aluno Darío Santos Cruz Coimbra

Disciplina Prática da Exposição Bíblica II

AV 1 – Resumo de três capítulos do Livro “Pregação e Pregadores”- D.Martyn Lloyd-Jones

No Capítulo 1 – intitulado “A Primazia da Pregação” – o autor começa descrevendo quais


eram as razões pelas quais estaria preparado para falar e palestrar sobre pregação. Segundo o
próprio Lloyd-Jones algumas dessas razões que habilitavam-no a dar conferências sobre
pregação seriam o tempo de seu profícuo ministério, àquela altura quarenta e dois anos, sua
dedicação em estudar sobre pregação e além de tudo o caráter sublime que atribuía ao ofício
da pregação, posto que em suas palavras “a obra da pregação é a mais elevada, a maior e a
mais gloriosa vocação para a qual alguém pode ser convocado.”

Lloyd-Jones preocupava-se com a fidelidade da pregação do evangelho na Igreja moderna e


no mundo moderno, já que a eficácia da pregação – e até mesmo da Igreja – estava sendo
posta em cheque naquele tempo. O autor argumente que o simples fato de haver a necessidade
de perguntar sobre a eficácia da pregação mostra o quanto a Igreja – ao atribuir à pregação um
lugar secundário – acabou por tornar-se ineficaz para as pessoas daquele tempo, ou seja, uma
pregação ineficaz diminui a eficácia do cumprimento da missão da Igreja.

Logo, restaurar a primazia da pregação significa resgatar a eficácia da mensagem da Igreja


para a sociedade na qual ela está inserida. Uma coisa está intimamente ligada à outra, para
que a mensagem da Igreja seja respeitada e entendida em seu tempo há uma necessidade
impreterível de que a verdadeira pregação, isto é, aquela que é fiel aos princípios bíblicos e ao
evangelho, ocupe espaço primordial e central no culto público, ou seja, tudo o mais que se faz
no culto é bom, mas secundário, o principal é a pregação.

Já no Capítulo 2 – intitulado “Não há substitutos”- o autor afirmará que a razão principal e a


causa fundamental da existência da Igreja não pode ser outra que não espalhar a mensagem de
que o homem é perdido e só em Cristo encontra Justificação e Salvação. Ao postular a
proclamação do evangelho como causa fundamental da existência da Igreja, Lloyd-Jones
aponta a pregação como tarefa principal a ser realizada por ela.

O autor afirmará que não é função primordial do evangelho oferecer resposta e solução a
todos os problemas do homem – como alguns buscavam fazer – mas sim, oferecer a solução
para o problema maior do homem – o pecado – ele afirma que, segundo as Escrituras, este é o
real problema do homem – o de estar morto em seus delitos e pecados – e que é este o
problema que a pregação fiel das Escrituras visa resolver, oferecer vida para o homem morto
em sua natureza pecaminosa.
A seguir, Lloyd-Jones dirá que a Igreja é a única capaz de expor essa verdade e que o
pregador é o único capaz de fazer esta mensagem conhecida. Ou seja, para as necessidades
físicas, psicológicas, emocionais, sociais e de tantas outras ordens, existem outras pessoas e
instituições capazes de desenvolver algum tipo de trabalho que possa responder à demanda,
todavia, em se tratando da área espiritual somente a Igreja de Cristo, por meio da pregação do
evangelho terá capacidade de dar a resposta devida e por isso a pregação deverá ser a tarefa
prioritária da Igreja e de seu ministro.

Por fim, no Capítulo 3 – intitulado “O Sermão e a Pregação” – Lloyd-Jones afirmará que


Deus não deva ser encarado como mero fenômeno que pode ter sua existência debatida,
explicada ou provada, mas que devemos afirmar a crença no Deus vivo, glorioso e todo-
poderoso, a quem servimos.

O autor argumenta, baseando-se na experiência de Moisés com a sarça ardente em Êxodo 3


que devemos encarar nosso encontro com Deus sempre em profunda reverência por estarmos
diante daquele que é santo.

Seguindo em sua argumentação de que Deus não é um mero tema para debates filosóficos,
Lloyd-Jones dirá que tais debates são ineficazes em se tratando de Deus pois como afirma
Paulo em I Coríntios 2 as verdades espirituais não podem ser discernidas pelo homem natural,
mas somente pelo homem espiritual.

Com esses argumentos o autor visa mostrar que é necessário que nossa natureza pecaminosa
seja humilhada a fim de que entendamos nossa miséria e acolhamos a mensagem da verdade
revelada nas escrituras por meio da iluminação do Espírito Santo.

Para ele não devemos debater essas questões, mas a própria pregação no púlpito cumprirá a
tarefa de atrair o povo par ouvir a mensagem que será pregada, já que esta é a mensagem de
Deus para os ouvintes, mensagem essa que deve gerar transformação tal que quem a escute
nunca mais seja o mesmo.

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