O Lugar Da Natureza No Movimento Art Nouveau
O Lugar Da Natureza No Movimento Art Nouveau
O Lugar Da Natureza No Movimento Art Nouveau
insatisfação geral com o ecletismo, as novas teorias sobre a arte, os exemplos dos
pintores, as condições sociais e o compromisso pessoal.
Sobre as novas teorias sobre a arte, Konrad Fiedler anuncia o ponto de partida dos
movimentos de vanguarda: um conceito novo em que a arte é uma experiência ativa,
construtiva, um “elemento integrante da moderna concepção do mundo”. Como Fiedler
abrange a estética desde do classicismo, sua teoria contribui para a queda da autoridade
das regras tradicionais. Fiedler promove as discussões da contradição entre a beleza e a
arte, e do belo da natureza em oposição ao belo artístico, que retomarei antes da
conclusão deste trabalho.
Do exemplo dos pintores, cabe lembrar a relação íntima por meio de troca de
resultados entre a obra inovadora dos arquitetos de vanguarda e a dos pintores. Paul
Cézanne explica que “a natureza é sempre a mesma, mas nada resta dela, daquilo que
parece” e se pergunta o que está por trás do fenômeno natural, além das linhas, objetos,
rochas e árvores que se formam. Já a afirmação de Paul Gauguin, de que “quando o
artista [...] deseja realizar uma obra criativa, ele não tem necessidade de imitar a natureza,
mas deve tomar os elementos da natureza e criar um novo elemento”18, sintetiza os
preceitos do papel da natureza no movimento art nouveau.
Das condições sociais e do compromisso pessoal, Benevolo reforça que os
movimentos inovadores na pintura e arquitetura coincidem com a Belle Époque. O
crescimento econômico favorece a vanguarda, pois oferece mais oportunidades de
emprego aos artistas da época. Apesar de tudo, a distância entre sociedade e cultura não
se estreita. O movimento é conduzido por poucos artistas em nome de toda a sociedade.
Como mencionado, a época é caracterizada pela contradição gerada por indivíduos, ou
pequenos grupos, que reivindicam a liberdade pessoal e originalidade. O conflito fica
mais óbvio ao relacionar questões teóricas à cada obra individualmente.
Desse lugar, o art nouveau surge espontaneamente e toma forma a partir de suas
raízes. O movimento nasce efetivamente na Bélgica com a Casa Tassel de Victor Horta e
na decoração da casa de Henry Van de Velde. Na Alemanha, o estilo é conhecido como
Jugendstil (estilo da juventude) nomeado pela revista Jugend. Na Áustria, acontece uma
abordagem muito particular, representada pelos artistas ligados à Secessão Vienense. A
ideia era confrontar a orientação conservadora e historicista vigente; as idéias do
movimento de ruptura eram divulgadas na revista Ver Sacrum. O pintor Gustav Klimt e o
arquiteto Otto Wagner, que pregam a libertação da imitação, cultuam a palavra ‘novo’ e
levam em conta as condições técnicas modernas, são os nomes de maior destaque do
movimento na Áustria. Na Escócia, o movimento consolida-se a partir da atuação da
escola de Glasgow, representada por Charles Rennie Mackintosh e o ‘grupo dos quatro’,
que enfatizavam em suas obras a simplificação geométrica. Na Espanha, Barcelona foi
outro grande centro com a peculiar obra de Gaudi19.
Além dos pensamentos de Ruskin, a figura do francês Samuel Bing foi outra peça
chave na evolução dos princípios que dominaram o mundo da arte na virada do século
XIX. No artigo L’Art Nouveau20(1902), Bing discute o anacronismo entre as centenas de
novas descobertas científicas e a centelha provocada pelas inovações sociais do período,
prevendo que o movimento art nouveau teria vida curta.
Bing demonstra preocupação tanto com o uso adequado dos objetos desenvolvidos,
quanto com o respectivo aspecto visual, que gera a harmonia entre linhas e cores. O
crítico sinaliza o perigo das imitações rudes, feitas em nome do art nouveau, que
proliferam como vegetação parasita, sem considerações às mais elementares regras da
lógica; ele ainda critica a estética erroneamente explorada, com objetos distorcidos, sem
harmonia, classificados como art nouveau somente para ganhar um tom de vanguarda.
Tal como o mal luta perpetuamente para corromper a virtude, da mesma forma,
através de toda a história da arte, um temor maligno procura ingentemente
macular ou deformar os mais puros idéias de beleza do homem. O breve
interlúdio da art nouveau, movimento efêmero que não conheceu outra lei
senão o próprio capricho foi seguido [...] pelo começo hesitante de um novo
estilo disciplinado e proporcional a seus fins, o estilo de nosso tempo. Duas
guerras mundiais prolongaram suas dificuldades de crescimento, mas passo a
passo prossegue seu caminho consciente para a maturidade. E a maturidade,
quando for finalmente atingida, coincidirá com a instauração de uma estética
racionalizada, onde a beleza e a forma estejam imunizadas contra as infecções
recorrentes do parasita danoso que é a fantasia. 25
Nessa mesma linha de raciocínio, W. Crane chama o art nouveau de doença decorativa.
O polêmico arquiteto teórico Adolf Loos (1870-1933) compartilha das mesmas idéias
de Bing, Velde e Crane, contudo de maneira ainda mais radical. Loos escreve artigos,
ministra conferências e publica uma revista 26, sempre questionando o culto à
originalidade, a favor da modéstia e discrição. Para ele, a arquitetura é apenas utilitária e
não uma forma de arte. Contradizendo os pressupostos do movimento art nouveau, é
também favorável à eliminação de todo ornamento. A ornamentação na arquitetura não
passa de um resíduo de hábitos bárbaros. O ornamento seria um resquício da tradição;
seria preciso um rompimento com essa tradição para abrir espaço para o novo, que chega
com as possibilidades oferecidas pelos modos de produção capitalista. O novo não
acontece como uma evolução, mas sim como uma ruptura.
Loos propõe a eliminação de todos os elementos não estruturais, dando lugar aos
volumes em alvenaria lisa com aberturas recortadas, coroadas com uma simples
cobertura. Exerce influência sobre o arquiteto alemão Walter Gropius, o holandês
Jacobus Oud e o ícone francês Le Corbusier. Em uma tentativa de conciliação da
dicotomia necessidade/beleza, Gropius, seguindo a linha de Loos, alega que o “valor das
coisas não pode ser encontrado na natureza de alguma coisa, mas é produto da indústria
do homem”27.
Benjamin também conta com as ideias de Loos para questionar o rompimento com a
“nostalgia da renascença” e a “imagem do homem tradicional, solene, nobre, adornado
com todas as oferendas do passado”28 a favor de um novo homem contemporâneo. No
ensaio Experiência e Pobreza, Benjamin relata a maneira como a geração que sobreviveu
à primeira guerra mundial ficou “mais pobre em experiências comunicáveis” 29. O autor
fala do surgimento de uma nova forma de miséria a partir do desenvolvimento da técnica,
e do surgimento de um conceito positivo de uma nova barbárie.
Aquele quarto encapsulado burguês relatado por Benjamin, impregnado de vestígios
que impedem seu habitante de acrescentar algo mais, é o ápice do acúmulo de história
pessoal, como se nada mais pudesse ser vivenciado. Entretanto, a partir da proliferação
do pensamento de Loos, o art nouveau começa a se esvair rapidamente, dando lugar a
uma nova estética modernista. A escola Bauhaus, para abolir esse espaço acumulado, cria
um novo espaço onde é difícil deixar rastros, a partir dos novos materiais: o vidro, o aço
e o concreto.
Porém, em tom pessimista de quem antevê horrores ainda maiores na eminente
segunda grande guerra mundial, Benjamin diz que esse “novo ambiente de vidro mudará
completamente os homens”30, uma vez que o vidro é “um material tão duro e liso, no
qual nada se fixa. É também um material frio e sóbrio. As coisas de vidro não têm
nenhuma aura. O vidro é em geral o inimigo do mistério. É também o inimigo da
propriedade”31.
O enfraquecimento da experiência da vanguarda que se exaure, e o surgimento dos
elementos do movimento moderno, não ocorrem como uma evolução, mas sim como
uma ‘ponte’, em forma de passagem, de transição. Ainda assim, o papel da natureza no
movimento art nouveau depende do viés crítico em voga. Apesar de muito criticado
pelos modernistas, as frequentes exposições de seus objetos de design em galerias e
museus atualmente os universalizam como belos, evocando a discussão kantiana do belo,
do bom e do agradável, e contribuindo para a compreensão do lugar da natureza do ponto
de vista estético.
Retomo aqui a discussão proposta por Fiedler, em que ele salienta o envolvimento da
discussão do belo da natureza e do belo artístico. O belo tem relação com os preceitos das
tradições clássicas, enquanto o feio é a ruptura de tais preceitos. Os positivistas chamam
a atenção para as relações entre a arte e as ciências naturais e sociais. Fiedler promove a
discussão da contradição entre a beleza e a arte; segundo ele,
[...] a beleza diz respeito ao prazer que certas imagens nos provocam, pode
provir indiferentemente dos objetos naturais e artísticos e está confinada à
esfera prática [...] O belo e o bom deixam-se reduzir ao agradável e ao útil; a
arte, por sua vez, “eleva a intuição sensível à consciência, e seu efeito principal
encontra-se na forma característica de conhecimento que é por ela oferecida”,
conhecimento esse que, kantianamente, é concebido como função ativa,
ordenadora, “um dos meios que foram dados ao homem para apropriar-se do
mundo”32.
Fiedler estabelece, portanto, que a teoria do belo ou da estética é coisa diversa da teoria
da arte.
O art nouveau é representado principalmente por obras arquitetônicas e objetos de
design; esses objetos têm uma recepção ótica e tátil e estão mais relacionados com a
sensação sensorial do que à reflexão. Assim sendo, o design se aproxima mais da ordem
dos sentidos, do agradável. Já uma obra arquitetônica envolve o agradável, mas pode
também levar ao prazer que está na reflexão, envolvendo o belo. A arte, para ser bela,
tem que ter elementos de composição, como a música – e o ornamento, pelo menos, para
Kant.
Já o bom é traduzível em conceitos que levam a um julgamento. A natureza petrificada
a favor dos ornamentos faz lembrar a noção de kitsch, ou camp. Sontag sugere que no
camp, os “exemplos puros [...] não são intencionais, são extremamente sérios: o artesão
art nouveau que fabrica uma lamparina com uma serpente enrolada não o faz por
brincadeira, nem tenta nos fascinar. Diz-se apenas, com toda seriedade: eis o oriente!”33.
Em seu julgamento, Sontag estabelece que o art nouveau não é bom, é ruim. E
complementa com a máxima: “é belo porque é horrível”34.
A argumentação de Sontag incita um dos contrastes mais decisivos aos temas do
movimento – a perda da aura. A aura, segundo Benjamin, “é uma figura singular,
composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por
mais perto que esteja”35. A necessidade irresistível de ter algo próximo, de possuir esse
objeto, atrofia a aura da obra de arte quando reproduzida tecnicamente. Benjamin explica
que em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível; o que o homem faz sempre
pôde ser imitado por outros visando o lucro36. Não obstante a distancia temporal, essa
noção de ‘desauratização’, provocada pela reprodução em série e pelo uso de materiais
duros, tais como o vidro e o aço, dialoga com aquela discussão entre a produção artesanal
e a industrialização de Ruskin, o que seria assunto a ser desenvolvido em um outro
artigo.
Em um breve espaço no tempo, o uso exacerbado do ornamento com inspirações na
natureza, à moda do movimento art nouveau na arquitetura, cede espaço a uma total
aversão ao ornamento, como proposto pelo arquiteto alemão Adolf Loos, que culmina na
escola Bauhaus. A palavra ‘ponte’, usada por Grady, parece pertinente a essa transição,
que não é uma evolução. Tal transição insinua também a dicotomia ornamento
natural/organicidade – tema que pode ser explorado em outro trabalho.
Se por um lado, o tom dicotômico presente nas expressões artísticas do movimento art
nouveau tira a força do movimento, por outro a produção de objetos em série é
fomentada pelo atrito causado por essas dualidades, entre elas a prosperidade e o declínio
social, o otimismo e o negativismo, a velocidade e a lentidão, a beleza e a utilidade ou
necessidade, a arquitetura e a construção e, finalmente, a forma e a função. Apesar das
contradições do movimento art nouveau – progressista do ponto de vista estético, e
conservador em sua ligação com a burguesia em crise – estabelecerem uma vida curta ao
movimento, a tentativa do art nouveau em fazer com que a arte se entendesse com a
técnica é um marco na arquitetura, ao democratizar a beleza por meio do design
industrial e de produtos.
Para Oscar Wilde, “quanto mais estudamos a arte, menos nos interessa a natureza” 37.
Os ornamentos arquitetônicos produzidos a partir de materiais duros, tais como o vidro e
o ferro, não têm vida ou movimento; a natureza, petrificada e reduzida ao ornamento,
perde todo seu dinamismo. A beleza é alcançada por meio da violação da natureza – ao
mesmo tempo em que ela é recriada, é negada. A “natureza encontrada na modernidade
é sempre fragmentada, artificial, marcada por manifestações culturais ou artísticas” 38. No
art nouveau, a natureza é intencionalmente fake.
O lugar da natureza no movimento art nouveau é o da inspiração. Os elementos
da natureza não devem ser copiados, ou imitados, e sim sugeridos, revelando o que
está por trás do fenômeno natural através de suas linhas estilizadas. Como
sintetizado por Gauguin, o artista toma emprestado os elementos da natureza para
criar algo totalmente novo. A artificialidade no movimento art nouveau é patente.
Abstract: Departing from the thesis that the over exploitation of organic
ornaments characteristic of the art nouveau, would not be a return to the
nature, but rather the foreshadowing of a theme aversion, this article aims
to investigate the role of nature within this movement which took place in
the turn of the nineteenth century, in order to understand its place under an
aesthetic view.
Referências Bibliográficas
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. Org. Teixeira Coelho. 1996. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2007.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III: Charles Baudelaire. São Paulo: Brasiliense,
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Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/9406738/Literature-Penguin-Dictionary-of-
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ECO, Humberto. História da Beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, São Paulo:
Record, 2004.
ECO, Humberto. História da Feiúra. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, São Paulo:
Record, 2007.
GRADY, James. Nature and the Art Nouveau. The Art Bulletin, Vol. 37, No. 3, p. 187-
192, Set, 1955.
MADSEN, Stephen T. The Art Nouveau Style: a comprehensive guide with 264
illustrations. NY: Dover Publications, 2002.
SCHOPFER, Jean. L’Art Nouveau: An Argument and De-fence. The Craftsman, No. IV,
p. 229, Julho, 1903.
Notas
of the nineteenth century and contemporary architecture”. GRADY. Nature and the Art
Nouveau, p. 192.
9 SONTAG apud ECO, História da Feiúra, p. 411.
10 As palavras camp e kitsch são comumente tratadas como sinônimas, ambas tem
relação com qualquer objeto que tenha valor estético. Entretanto kitsch se refere
especificamente a obra em si, enquanto camp é a maneira de performance. Camp é
sempre uma maneira de consumir cultura “entre aspas”. ECO. História da Feiúra, p. 418.
11 No original: “Nature is a big book from which we can draw inspiration, and it is in that
book that we must look for principles, which, when found have to be defined and applied
by the human mind according to human needs”. GRADY. Nature and the Art Nouveau,
p. 188.
12 BENJAMIN. Obras escolhidas III, p. 9-102.
13 BENJAMIN. Obras escolhidas III, p. 43.
14
BENJAMIN. Obras escolhidas III, p. 43-4.
15 Os principais nomes são: Victor Horta na Bélgica, Hector Guimard na França, Charles
Rennie Mackintosh na Escócia, Louis Sullivan nos EUA e Antonio Gaudi na Espanha.
16 BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 198.
17 BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 198.
18 BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 270.
19 De acordo com o arquiteto Silvio Colin, “a obra de Antonio Gaudi é muito próxima do
art nouveau, pelo uso que faz dos motivos naturais, florais e formas orgânicas. Entretanto
sua obra é tão pessoal e subjetiva que talvez não caiba em nenhum estilo. Ela ultrapassa
os limites do art nouveau, na medida em que possui além do simbolismo e do lirismo
ornamental desta, características de expressionismo e um trabalho intenso com a lógica
estrutural e elemental da arquitetura. Certamente, para um entendimento melhor desta
personalidade singular e sua obra, faz necessário um estudo isolado”. COLIN. A poética
do art nouveau na arquitetura, s/p.
20 Publicado pela primeira vez na revista especializada The Architectual Record em 1902
e republicado em BING. Artistic America, Tiffany Glass, and Art Nouveau, p. 213-24.
21 Publicado no periódico The Craftsman em outubro de 1903 e republicado em BING.
uso e material; a ênfase da estrutura orgânica pura; a demonstração clara de cada parte na
arquitetura do objeto; e a prevenção da falsidade de um luxo fictício, que consiste em
falsificar os materiais e exagero no uso dos ornamentos. BING. Artistic America, Tiffany
Glass, and Art Nouveau, p. 228-30.
23 BING. Artistic America, Tiffany Glass, and Art Nouveau, p. 227.
24 BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 282.
25
VAN de VELDE apud BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 286.
26 O Outro – periódico para a introdução da civilização ocidental na Áustria.
27 BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 302.
28 BENJAMIN. Experiência e Pobreza, p. 116.
29 BENJAMIN. Experiência e Pobreza, p. 114-5.
30 BENJAMIN. Experiência e Pobreza, p. 117.
31 BENJAMIN. Experiência e Pobreza, p. 117.
32 BENEVOLO. História da Arquitetura Moderna, p. 268.
33 SONTAG apud ECO, História da Feiúra, p. 418.
34 SONTAG apud ECO, História da Feiúra, p. 411.
35 BENJAMIN. Obras escolhidas III, p. 170.
36 BENJAMIN. Obras escolhidas III, p. 170.
37 No original: “My own experience is that the more we study Art, the less we care for