Slide Sobre Acompanhante Terapeutico

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Curso de Formação de Acompanhante Terapêutico/ Mediador

Escolar

NOÇÕES BÁSICAS DE LINGUAGEM, FALA E COMUNICAÇÃO

Roméria Martins Soares e Silva


Fonoaudióloga/CRFa 4-11429-5
Pós Graduanda em Linguagem, Motricidade Orofacial e Disfagia
Prompt-Bridging/ Pecs/ ABA/ Denver Introdutório/ Apraxia de
Fala
INTRODUÇÃO

FALA

COMUNICAÇÃO
INTRODUÇÃO
Linguagem: é o instrumento da comunicação oral. Divididas em cinco áreas:
Fonológico  Sons de letras e sílabas.
Semântica  Significado/sentido das palavras.
Morfológico  Estudo da forma das palavras (classes gramaticais).
Sintático  Estrutura em uma frase, oração e período.
Pragmático  Uso do discurso no contexto social.
Comunicação: Processo complexo onde ocorre a troca por meio de combinações verbais (fala e
linguagem) e não verbais (expressões faciais, gestos, figuras, escritas, olhar e linguagem corporal).
Fala: ato motor que permite a transmissão de sons, palavras e frases.
Sistema articulatório faringe, língua, nariz, dentes e lábios.
INTRODUÇÃO

LINGUAGEM FALA COMUNICAÇÃO

Pode ser:
 Linguagem  Mecanismo  Verbal: Fala
receptiva e neuromotor complexo  Não-verbal:
 Fonológico; expressiva e dinâmico; gestos, língua de
 Semântico;  Articulação dos sons: sinais, figuras e
 Morfológico; estruturas ativas e escrita.
 Sintático; passivas;
 Pragmático.  Movimentos sequencial
e coordenado.
LINGUAGEM
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 2 meses- movimenta os olhos, vira a cabeça;


 4 meses- sorrir intencionalmente;
 5 meses- vocalizações que indicam, prazer, raiva. Responde ao próprio nome, vocalizar para objetos;
 6 e 7 meses- balbucia, sequencias complexas de sons /pa da pa/, /da da pa ma/;
 8 e 9 meses- comunicação intencional. Dirige-se ao outro através de gestos;
 A partir dos 9 meses- vocaliza, aponta e imita gestos sociais e fala através de jargões;
 10 - 11 meses- responde comandos simples (soltar beijo);
 12 meses- produz de cinco a seis palavras que expressam necessidades básicas (holofrase/ palavra chave) e segue
instruções mais complexas;
 1 ano – 1,6 meses- fala de dez a vinte palavras. Compreende ordens e proibições simples;
 1,6 meses a 2 anos- frases de dois elementos, sem coerência e com pausas entre as palavras.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 2 anos a 2,6 meses- formas verbais simples (ver, querer e ir). Expressa negação por meio do “não” isolado, no
início ou no final do enunciado. Primeiras interrogações (que? onde? que isso?);
 2,6 meses a 3 anos- frases com quatro elementos, primeiras orações coordenadas (papai não está). Uso e aumento
de regras gramaticais em frases simples (ele está atrás da porta);
 3 anos a 3,6 meses- expansão gramatical;
 3,6 meses a 4,6 meses- eliminação progressiva dos erros morfológicos e sintáticos. Uso das principais flexões
verbais e uso das diferentes modalidades do discurso (afirmação, negação e interrogação);
 A partir de 4,6 meses- uso de estruturas sintáticas mais complexas. Início das compreensões e uso de piadas,
adivinhações, bem como das atividades metalinguísticas.
 Desenvolvimento normal da pragmática e prosódia.

A complexa aquisição ocorrerá por volta dos 7 ou 8 anos de idade.


LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 A teoria pragmática
 Envolve os aspectos funcionais da linguagem;
 Investiga as reações ou os efeitos de uma determinada emissão no ambiente ou no interlocutor;
 Tanto a linguagem verbal como não-verbal;
 Relação entre a linguagem e o contexto.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 Prosódia
 Relaciona-se às variações de frequência, intensidade e duração, que vão dando sentido ao que está sendo dito
durante o discurso.
 A prosódia é dividida em 5 traços:
 Estresse ou tonicidade;
 Entonação;
 Ritmo;
 Junções;
 Tom de voz.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 Traços da Prosódia

 Estresse ou tonicidade
o Palavras oxítonas (acentuação tônica recaem na última sílaba);
o Palavras paroxítonas (acentuação tônica recaem na antepenúltima sílaba);
o Palavras proparoxítonas (acentuação tônica recaem na penúltima sílaba).
Ex: pajé, camelo e vítima.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 Traços da Prosódia

 Entonação
o Descendente (volume diminuiu no final da emissão);
o ascendente (volume aumenta no final da emissão).

Diálogo ilustrando entonação ascendente e descendente


Criança: A Bia e eu vamos para o shopping depois da escola.
Mãe: Você quer dizer depois de fazer a lição de casa, não é?
Criança: Eu sabia que você ia dizer isso.
Mãe: Como vocês vão?
Criança: Nós vamos pegar o ônibus. Tudo bem?
Mãe: Tudo bem. A que horas vocês voltam?
Criança: Eu pensei se podíamos jantar lá?
Mãe: Tudo bem. Mas estejam em casa às 20:00.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 Traços da Prosódia

 Ritmo
o Para manter o ritmo, as palavras “para sua velha” devem ser produzidas aproximadamente na mesma
quantidade de tempo usada para falar “Para a”;
o As sílabas podem ser alongadas ou encurtadas para serem acomodadas no mesmo intervalo de tempo,
podendo haver omissão de vogais ou fonemas;
o Neste caso o estresse é colocado em palavras de conteúdo (negrito);

Ilustração de ritmo em uma língua baseada no padrão de estresse


o menino está andando para a escola
o menino está andando Para a sua velha escola
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 Traços da Prosódia

 Junções
o Pausas breves em fala conectada;
o Pausas são quebras frasais naturais, quando nomeando itens de uma lista ou quando tentando estabelecer
diferenças sutis de significado;
o Utilizada em sentenças frasais mais longas;
o Nomeando itens de uma lista: “eu convidei o Jorge/Lucas/Miguel/e o Bruno”.
o Sentenças frasais longas: “mamãe parou na quitanda/para comprar maças/ antes de me levar na
escola”.
Pausas em sentenças que esclarecem diferenças de significado.
Meu tio/o astronauta/e o meu pai me levaram ao aquário.
Meu tio o astronauta/e o meu pai me levaram ao aquário.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO TÍPICO

 Traços da Prosódia

 Tom de voz

o Capacidade de expressar estado de espírito ou sentimentos, ou para indicar sarcasmo ou ironia.


Ter conhecimento sobre o processo normal de aquisição de
linguagem, proporciona uma terapia eficaz, promovendo
habilidades comunicativas em crianças verbais ou não verbais.
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO NO TEA

 O autismo: distúrbio global do desenvolvimento que atinge a linguagem, a cognição e a interação social;
 Se manifesta antes dos 30 meses, apresentando como características, respostas anormais a estímulos auditivos ou
visuais.
DSM5
(Diagnostico atual)

Transtorno do espectro Autista

Nível 1 Nível 2 Nível 3


Já ouviram falar em poda neural?
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO NO TEA

 Características Gerais:
 Diferenças no desenvolvimento das habilidades comunicativas comparado com populações típicas;
 Com 12 à 24 meses, respondem com menor frequência a comandos verbais e ao próprio nome;
 Aproximadamente 25% não desenvolverão a fala;
 Tende a dirigir com menor frequência o olhar;
 Dificuldades de relacionamento no início da vida;
 Atraso no desenvolvimento da linguagem;
 Envolvendo inversão pronominal, ecolalia, comportamento obsessivo e uso ritualístico da linguagem;
 Repertório restrito de atividades e interesses, e manutenção da mesmice;
 Desenvolvimento físico normal;
 25% deixarão de falar as palavras entre 12 e 18 meses;
Por que o autista não consegue elaborar ou manter um diálogo?
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO NO TEA

 Dificuldades na pragmática
 Dificuldades na estruturação de narrativas;
 Limitações de compreensão sobre como as pessoas usam a linguagem para obter algo;
 Dificuldades na interpretação de narrativas;
* Impedem o sujeito autista de compreender, enunciar e manter uma conversação.
Por que o autista não compreende piadas ou sentido conotativo?
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO NO TEA

 Dificuldades na prosódia
 Dificuldades em compreender sarcasmos, ironias e piadas;
 Dificuldades em compreender frases com duplo sentido;
 A fala da criança pode não soar natural para o ouvinte - robótica;
 Vão apresentar dificuldades de fluência da fala, fluência leitora e na escrita;
 Dificuldades de se expressar de acordo com o que sente (felicidade, raiva, tristeza..).
 Dificuldades de adequar seu tom de voz ao sentimento ou estado de espírito que está tentando transmitir;
 Adoção de sílaba tônica incorreta podendo comprometer até mesmo o significado da palavra ou a
compreensão do interlocutor;
LINGUAGEM: DESENVOLVIMENTO NO TEA

 Dificuldades na prosódia

 Em síntese, observa-se que os parâmetros prosódicos colocam-se no discurso como agentes determinantes de
sentidos, indo além das palavras. Eles podem trazer informações acerca de aspectos biológicos, psicológicos
e sociais do falante, além de poder determinar o posicionamento dos interlocutores durante uma interação.
CARACTERÍSTICAS A SEREM OBSERVADAS PRECOCEMENTE

 Contato visual
CARACTERÍSTICAS A SEREM OBSERVADAS PRECOCEMENTE

 Atenção compartilhada
CARACTERÍSTICAS A SEREM OBSERVADAS PRECOCEMENTE

 Imitação
CARACTERÍSTICAS A SEREM OBSERVADAS PRECOCEMENTE

 Jogo simbólico
Atividade 1
 Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas:

( ) A linguagem é o instrumento da comunicação oral e seu desenvolvimento completo se dá por volta dos 8 anos de idade.

( ) A aquisição da linguagem compreensiva antecede a linguagem expressiva.

( ) A fonologia está relacionada com a habilidade de reconhecer e produzir determinado som da fala, porém não
desempenha nenhum papel importante na consciência fonológica.

( ) A pragmática está diretamente relacionada com o uso funcional da linguagem em um contexto comunicativo.

( ) Alterações de prosódia só alteram a fluência leitora, pois o leitor não consegue adequar seu tom de voz.

( ) O contato visual, interação e intenção comunicativa são habilidades consideradas básicas para aquisição de linguagem.

( ) Apesar das alterações de linguagem, os autistas não apresentam dificuldades em compreender situações em que acorrem
ironias e piadas.
FALA
FALA

• Exige coordenação COMPLEXA e integridade de estruturas musculares, articuladores ósseos e


planejamento motor central e periférico;

• Capacidade de produzir e sequenciar sons para formação das palavras;

• Requer movimentos precisos e refinados;

• Envolve muitos músculos e partes do corpo.

Cognição: ideia.

Linguagem: fonológico; semântico; morfológico;


sintático; pragmático.

Planejamento motor
FALA: PLANEJAMENTO MOTOR

 Seleção dos músculos - movimentos articulatórios específicos;


 Direção dos movimentos dos articuladores;
 Distância que precisam se movimentar;
 Velocidade do movimento;
 Força aplicada aos articuladores;
 Grau de contração muscular.
FALA: TIPOS DE SONS
FALA: PONTOS ARTICULATÓRIOS

1. Bilabial:
• Articula-se o lábio inferior com o superior. Ex: [p]; [b] e [m].
2. Lábiodental:
• Articula-se o lábio inferior com os dentes incisivos superiores. Ex: [f] e [v].
3. Linguodental:
• Articula-se o ápice ou lâmina da língua com os dentes incisivos superiores. Ex: [d], [t], [n] [r], e [l].
4. Linguoalveolar:
• Articula-se o ápice ou lâmina da língua com os alvéolos. Ex: [s] e [z].
5. Linguopalatal:
• Articula-se a parte média da língua com o palato duro. Ex: [∫], [λ], e [ñ].
6. Velar ou posterior:
• Articula-se a parte posterior da língua com o palato mole ou véu palatino. Ex: [k], [g] e [R].
FALA

 Pares mínimos:

São o pares de consoantes que se distinguem por apenas uma característica, seja entre o ponto ou o modo
articulatório, principalmente em relação a sonoridade (surdo/sonoro).
• [p] - [b] = surdo / sonoro
• [t] - [d] = surdo / sonoro
Ponto Articulatório: local
• [k] - [g] = surdo / sonoro onde os articuladores tocam.
• [s] - [z] = surdo / sonoro
Modo Articulatório:
• [∫] - [ʒ] = surdo / sonoro Plosivo, fricativo, liquido-
• [f] - [v] = surdo / sonoro lateral e vibrante.
• [m] - [n] = bilabial / linguodental
Sonoridade:
• [r] - [l] = vibrante/ lateral Surdo ou sonoro.
ALTERAÇÃO DE FALA

Pode se caracterizar a alteração de fala a produção inadequada dos sons, uso inadequado das regras fonológicas da
língua, como também a relação à distribuição do som e ao tipo de sílaba, que resultam em bloqueios fonêmicos,
comprometendo o significado da mensagem.

 Podem causar alteração de fala:

Atraso no desenvolvimento Transtorno do desenvolvimento da Apraxia de Fala.


da linguagem. linguagem (TDL).

Transtorno do Espectro Transtorno da Comunicação


Autista – TEA. Social.

Deficiência Intelectual. Transtorno Fonológico.


Atividade 2
 Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas:

( ) A fala é um ato neuromotor refinado e necessita da integridade dos articuladores.

( ) Os gestos atrapalham a aquisição de fala, pois a criança tende sempre a utilizá-los em situações comunicativas.

( ) De acordo com a idade cronológica, os fonemas bilabiais tendem a serem os primeiros sons da fala adquiridos pela
criança.

( ) É normal a criança ter 02 anos e meio de idade e ainda não ter em seu repertório de fala frases com pelo menos dois
elementos.

( ) A não aquisição de sons sonoros na fala, não atrapalham a alfabetização da criança, podendo ela ter bom desempenho
na representação gráfica dos fonemas.

( ) A fala é o único meio de comunicação funcional, pois exige bom desenvolvimento de linguagem compreensiva e
expressiva.
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO

NÃO- VERBAL VERBAL

GESTOS FIGURAS

ESCRITA
FONOLOGIA

ARTICULAÇÃO/ SEMÂNTICA
MOTRICIDADE ORAL LEXICAL
FLUÊNCIA E VOZ
SINTAXE

PRAGMÁTICA
FALA
COMUNICAÇÃO

 Como vai se comunicar?


 Está conseguindo se comunicar?
 A mensagem está sendo compreendida pelo interlocutor?
COMUNICAÇÃO

VERBAL NÃO VERBAL

• Palavras; • Gestos não simbólicos elementares;


• Frases; (puxar);
• Discursos. • Gestos não simbólicos convencionais
(não);
• Gestos simbólicos (ações);
• Linguagem de sinais (Libras);
• Figuras;
• Escrita.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

A quem se destina a
Comunicação Alternativa e
Aumentativa?
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Destina-se a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade
comunicativa e sua habilidade em falar ou escrever (BERCH, 2013);
 Refere-se a todas as formas de comunicação que possam complementar ou substituir a fala;
 Dirige-se a cobrir as necessidades de recepção, compreensão e expressão da linguagem e, assim, aumentar
a interação comunicativa dos indivíduos não falantes (VON TETZCHNER; JENSEN, 1996);
 Todas as formas de comunicação (outras que não a fala) usadas para expressar pensamentos, necessidades,
vontades e ideias (ASHA, 2017);
 CAA é um conjunto de ferramentas e estratégias que um indivíduo usa para resolver desafios comunicativos
(BURKHART, 2015);
 "É uma área da prática clínica que se destina a compensar (temporária ou permanentemente) os prejuízos ou
incapacidades dos indivíduos com transtornos na comunicação expressiva" – ASHA.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Benefícios
 Promove a intenção e iniciativa para se comunicar;
 Auxilia na compreensão;
 Promove o engajamento mútuo;
 Mantém a atenção compartilhada;
 Auxilia na flexibilidade de sentenças;
 Expansão para o além do solicitar.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Usuários da CAA
 Encefalopatia Crônica Não Progressiva;
 TEA;
 Doenças Degenerativas;
 Déficit Intelectual;
 Lesão Encefálica Adquirida;
 Outas síndromes que afetam diretamente a comunicação.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Características

 A comunicação é considerada alternativa quando ocorre?


• Substituição a linguagem.

 É considerada aumentativa/ampliada quando ocorre?


• Apoio suplementar.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Características
 A comunicação alternativa e ampliada inclui uma gama de sistemas de sinais que se adaptam
às necessidades particulares de cada usuário e do seu ambiente.

 Estes sistemas podem ser divididos em dois grandes grupos:


• Os sistemas sem auxílio;
• Os sistemas com auxílio.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Características
 Os sistemas sem auxílio são aqueles que não requerem nenhum instrumento ou auxílios
técnicos e consistem, fundamentalmente, no uso da mímica, gestos ou sinais manuais.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 Características
 Os sistemas com auxílio são aqueles em que a pessoa utiliza sinais tangíveis ou sinais
gráficos para comunicar-se.
• Sinais tangíveis: objetos ou miniaturas;
• Imagens;
• Sistemas pictográficos: PECS e PIC;
• Sistemas logográficos: sinais compostos;
• Caderno: escrita ortográfica;
• BRAILLE.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 São inúmeros os apoios técnicos para a comunicação que podem ser elaborados ou adquiridos
atualmente:
 Baixa Tecnologia;
 Alta tecnologia.

 Os mais comuns são:


 As pranchetas de comunicação;
 Os apoios para a indicação;
 Os comunicadores eletrônicos com voz.
O uso da Comunicação Alternativa e Aumentativa em Crianças com
Autismo

 A literatura revela que 61% dos indivíduos com autismo podem desenvolver alguma forma de comunicação,
apenas se forem sistematicamente expostos a outras modalidades que substituam ou suplementem os
padrões comunicativos existentes;
 De acordo com a literatura, o uso dos recursos de CAA em crianças com autismo que não desenvolvem a
fala funcional, ou que apresentam dificuldades no processamento e compreensão da linguagem falada, tem
produzidos resultados promissores;
 Considerar o nível de aceitação pelo usuário, pela família e por outras pessoas significativas.
Comunicação Alternativa e Aumentativa: PECS

 Um método de comunicação alternativa bem conhecido e usado por crianças com TEA é o PECS, que consiste
em sistema de trocas de figuras por itens desejados;
 Com ele é possível informar o que se deseja e o que se sente;
 O paciente aprende a dar ou mostrar uma figura para outra pessoa;
 Se uma criança tem acesso a cartões com figuras que indicam pronomes (“eu”), ações (“quero”), substantivos
(“pião”) e adjetivos (“verde”), por exemplo, ela pode comunicar que quer brincar com determinado objeto;
 Apenas pessoas habilitadas podem implantar o programa.
PECS: Fase I

 Como se comunicar;
 Pegar, levar e entregar a figura;
 Parceiro de comunicação;
 Estimulador físico.
PECS: Fase II

 Distância e Persistência;
 Pasta perto do aluno;
 Distância do parceiro de comunicação;
 Distância da pasta de comunicação;
PECS: Fase III

 Discriminação de figuras;
 Escolher a figura certa do reforçador (altamente preferido versus não preferido);
 Discriminação (dois itens altamente preferido);
 Olhar dentro da pasta;
 Folhear a pasta.
PECS: Fase IV

 Estruturação de sentenças;
 “Eu quero” fixo na tira da sentença;
 Remover o “eu quero”;
 Coloca na tira de sentença;
 Remover a figura R+;
 Colocar na tira de sentença;
 Remover e dar a tira de sentença;
 Tocar nos ícones.
PECS: Fase V

 Responder e solicitar espontaneamente;


 O que você quer?
 Aponta (dá a dica).
PECS: Fase VI

 Comentar;
 O que você vê?
 O que você ouve?
 Aponta (dá dicas).
VÍDEOS
FOTOS
PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO
PRANCHAS DE COMUNICAÇÃO
Atividade 3
 Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas:

( ) Pacientes que iniciam a CAA tendem a melhorar a intenção comunicativa.

( ) A CAA não é considerada comunicação funcional, pois não existe fala.

( ) A CAA é o último recurso na intervenção da linguagem.

( ) O PECS é um instrumento de CAA caracterizado por sistema com auxílio.

( ) A CAA prejudica o desenvolvimento da fala, por isso, só deve ser implementada em crianças que não poderão falar.

( ) A comunicação é alternativa quando há substituição da fala e suplementar quando a fala é bastante prejudicada e de
difícil compreensão.

( ) A criança precisa ter idade específica e certas habilidades ou competências cognitivas para fazer uso da CAA.

( ) A comunicação pode ocorrer de forma verbal ou não verbal.

( ) Deve-se usar primeiro a CAA de baixa tecnologia antes de usar a de alta tecnologia.
Comunicação Alternativa e Aumentativa

 A CAA é um recurso promissor utilizado em programas para indivíduos que manifestam transtornos de
comunicação, como autistas;
 Cabe ao fonoaudiólogo e aos profissionais da área conhecer e implantar estratégias de intervenções que sejam
efetivas e empiricamente respaldadas, trabalhando colaborativamente com a família e a escola, para que as
pessoas que apresentam dificuldades comunicativas, como as crianças com autismo, expressem seus
sentimentos, desejos e sejam capazes de manifestar suas opiniões de forma funcional.
“Comunicação não é o que você
fala, mas o que o outro compreende
do que foi dito.”
OBRIGADA
[email protected]
[email protected]
Curso de Formação de Acompanhante Terapêutico/ Mediador
Escolar

NOÇÕES BÁSICAS DE LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E FALA

Roméria Martins Soares e Silva


Fonoaudióloga/CRFa 4-11429-5
Pós Graduanda em Linguagem, Motricidade Orofacial e Disfagia
Prompt-Bridging/ Pecs/ ABA/ Denver Introdutório/ Apraxia de
Fala

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