Trabalho Transformação de Coordenadas
Trabalho Transformação de Coordenadas
Trabalho Transformação de Coordenadas
Caracterização do SAD 69
A utilização do SAD 69 como sistema de referência único para a América do Sul foi
recomendada em 1969 devido à aprovação do relatório final do Grupo de
Trabalho sobre o Datum Sul Americano, pelo Comitê de Geodésia reunido na XI
Consultoria Pan-americana sobre Cartografia, em Washington, EUA (CASTAÑEDA,
1986, p. 68). O Projeto do Datum Sul Americano subdividiu-se em duas etapas
(FISCHER, 1973, p. 6):
a) estabelecimento de um sistema geodésico cujo elipsóide apresentasse boa
adaptação regional ao geóide;
b) ajustamento de uma rede planimétrica de âmbito continental referenciada
ao sistema definido.
Atualmente a Rede Horizontal do SGB é composta por mais de 5.000
estações cujas coordenadas geodésicas estão referidas ao SAD 69, que foi
oficialmente
adotado no Brasil no final da década de 70 (IBGE, 2000, p. 5). Na definição do
sistema adotou-se como modelo geométrico da Terra o Elipsóide de Referência
Internacional de 1967, recomendado pela Associação Internacional de Geodésia
(International Association of Geodesy - IAG), definido pelos parâmetros (IBGE, 1998,
24p. 3):
a) semi-eixo maior a = 6 378 160,000 m;
b) com o achatamento (1/298,247167427) aproximado para o valor
f = 1/298,25.
A definição da origem e a orientação do elipsóide de referência foram feitas
de forma a minimizar as diferenças em relação ao geóide no continente sul-americano
(IBGE, 2000, p. 5).
Caracterização do SIRGAS2000
Dados de entrada:
Coordenadas geodésicas(latitude, longitude e altura elipsoidal: φ, λ, H), O hemisfério (norte ou
sul), o elipsóide que estão as coordenadas de entrada e o elipsóide das coordenadas de saída.
Onde:
XP, YP e ZP = coordenadas cartesianas do ponto P;
φP e λP = coordenadas geodésicas do ponto P;
hP = altitude geométrica ou elipsoidal do ponto P;
NP = raio de curvatura da seção 1º vertical no ponto P (ou grande normal);
a = semi-eixo maior do elipsóide de referência;
b = semi-eixo menor do elipsóide de referência;
f = achatamento do elipsóide de referência;
e2 = quadrado da 1ª excentricidade do elipsóide de referência.
OBS: a,b são o semi-eixo maior e menor do elipsóide, sendo assim são constantes devendo
estar intrínseco dentro do programa.
a1 = 6.378.137 m
f1 = 1/298,257222101
a2 = 6.378.160 m
f2 = 1/298,25
ΔX = + 67,35 m
ΔY = − 3,88 m
ΔZ = + 38,22 m
Onde:
a1, f1 = parâmetros geométricos do elipsóide do sistema de origem
a2, f2 = parâmetros geométricos do elipsóide do sistema de destino
(ΔX, ΔY, ΔZ) = parâmetros de transformação entre os sistemas
O cálculo da longitude é feito diretamente através da fórmula (14), mas a altitude geométrica e
a latitude são calculadas através de iterações. A solução dá-se através das seguintes etapas:
A solução direta é dada pela seguinte formulação (MONICO, 2000, p. 90):
OBS. Como visto acima existe a solução iterativa e a direta. Verifiquem qual será
melhor!! Acredito que a iterativa propicia um melhor resultado!!!
Caso 2: Transformação de Sistema de Referência de Coordenadas Cartesianas em
SAD69 para SIRGAS2000 ou SIRGAS2000 para SAD69.
Bem, teremos tb que transformar as coordenadas planas UTM (N,E) para geodésicas, em
seguida para cartesianas, aplica-se os parâmetros de transformação (DX,DY e DZ),
transforma-se novamente para geodésicas no novo sistema e em seguida para UTM no
Sistema requerido.
Procurar a fómula!!!
Procurar a fórmula!!!