Relatório 3 Eja
Relatório 3 Eja
Relatório 3 Eja
REGIANE FREDI
Boa Vista-RR
2016
REGIANE FREDI
Boa Vista-RR
2016
INTRODUÇÃO
1 – Concepções da EJA
Trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos, demanda adquirir conhecimento
de metodologia específica e processos didáticos mais eficazes e atualizados. É
necessário levar em consideração as vivências do aluno e suas histórias de vida, tanto no
planejamento das aulas como no decorrer do processo pedagógico. Agindo dessa
maneira, os professores contribuem de forma decisiva, para que seus alunos possam
desenvolver suas competências e habilidades. O acesso a escolaridade deve
proporcionar aos alunos jovens e adultos, inseridos em uma sociedade letrada, a
possibilidade de analisar e criticar questões pertinentes, tanto aos conhecimentos
históricos e sistematizados pela humanidade, como também, aqueles que ocorrem no
cotidiano.
2 – Desafios da EJA
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda é vista por muitos como uma
forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que
por algum motivo tiveram de abandonar a escola. Felizmente, o conceito vem mudando
e, entre os grandes desafios desse tipo de ensino, agora se inclui também a preparação
dos alunos para o mercado de trabalho - o que ganha destaque nestes tempos de crise
econômica. "Hoje sabemos do valor da aprendizagem contínua em todas as fases da
vida, e não somente durante a infância e a juventude", afirma o inglês Timothy Ireland,
mestre e doutor na área e especialista em Educação da representação da Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil. Quando
o assunto é EJA, se pensa em primeiro lugar na alfabetização. Essa é a função principal
dela? A alfabetização é uma parte fundamental, mas não é a única. No Brasil, a EJA
tem sido associada à escolaridade compensatória para pessoas que não conseguiram ir
para a escola quando crianças, o que é um erro.
A EJA dá oportunidade aos jovens e aos adultos que não tiveram a oportunidade,
por diversos motivos, de alfabetizarem-se ou de terminarem a Educação Básica no
tempo adequado, mas possuindo sua cultura própria, seu próprio modo de enfrentar o
cotidiano. Os professores, que muitas vezes são lotados nessa modalidade de ensino,
estão ali para fechar carga horária ou para completarem seu orçamento salarial, não
apresentando um perfil adequado para a EJA. Não é qualquer profissional que possui
esse perfil, exigindo uma metodologia diferenciada de outras modalidades de ensino,
bem como uma relação especial entre professor/aluno. Esse profissional deve ter
consciência de que não é só erradicar o analfabetismo e nem somente oferecer um
certificado de conclusão. Vai além disso. É preparar e formar o cidadão para o mercado
de trabalho, para viver em sociedade com qualidade de vida.
Esse profissional da EJA deve estar preparado para lidar com as diferenças de
comportamentos e necessidades do jovem e do adulto, pois uma prática de ensino pode
ser eficiente para o adulto, mas ineficiente para o jovem e vice e versa, podendo ser uma
das grandes causas do alto índice de evasão nessa modalidade de ensino, dentre
outras.Deve explorar as relações sociais, as diversas culturas desses alunos. "Para ser
um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre
educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Nesta perspectiva, portanto,
os alfabetizadores assumem desde o começo da ação, o papel de sujeitos criadores.
Aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas
refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo
significado da linguagem." (Paulo Freire) A EJA é um espaço educacional muito
importante para a inclusão desse jovem e desse adulto fruto das injustiças sociais e do
descaso político e social. Concluindo, a característica do Professor de EJA é,
principalmente, ver essa modalidade de ensino como capaz de transformar
significativamente a vida dessas pessoas, oportunizando-lhes reescrever sua história de
vida.
A educação de Jovens e Adultos - EJA, apresentar sua história muito mais tensa
do que a história da educação básica. Nela se cruzaram interesses menos consensuais do
que na educação da infância e adolescência, principalmente quando esses jovens,
adultos e idosos são trabalhadores, subempregados, oprimidos, excluídos. É a partir da
diversidade deste campo educativo que esse artigo pretende discutir a temática da EJA
elegendo a abordagem do perfil dos participantes deste processo, na escola noturna. No
segundo momento uma reflexão sobre a reconstrução de um currículo que atenda as
especificidades destes sujeitos, além de citar o Projeto Escola Zé Peão, como referencia
curricular neste campo. A educação é um procedimento de longo prazo e contínuo, é um
conhecimento para a democracia e a cidadania entre outras práticas. Quando a escola
perde essa função ela passa a representar a negação de um direito constitucional para o
cidadão, decorrentes de um conjunto de dificuldade sociais.As dificuldades são muitos e
não únicos da educação, pois o descompromisso é crescente na saúde, moradia,
segurança, trabalhos, neste processo, constataram cada vez mais contingentes de sem-
teto, sem-emprego, sem-terra, entre outros, não seria fora de propósito acrescentar que
neste quadro descrevem que eles também estão ligados à esfera do não acesso à
escolarização.
Tão importante quanto o direito à escola é garantir que todos aprendam com uma
educação de qualidade. Neste sentido, não são os nossos sistemas educacionais que tem
direito a certos tipos de alunos. È o sistema escolar de um país que tem que se ajustar
para satisfazer as necessidades de todos os alunos. É necessário tornar a aprendizagem
mais significativa para todos, terem propostas alternativas que estejam comprometidas
com uma educação de qualidade para esses jovens e adultas. Os jovens e adultos
trabalhadores lutam par superar suas condições de vida (moradia, saúde, alimentação,
transporte, emprego, etc) que estão na raiz do problema do analfabetismo. O
desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida comprometem os seus
processo de alfabetização... O analfabetismo é a expressão de pobreza, conseqüência
inevitável de uma estrutura social injusta. Tradicionalmente, a escola tem sido marcada
em sua organização por critérios seletivos que tem com base a concepção da
homogeneidade do ensino, dentro da qual alguns estudantes são rotulados. Esta
concepção reflete um modelo caracterizado pela uniformidade na abordagem
educacional do currículo: no material didático, no planejamento, numa aula, no
conteúdo curricular, na atividade para todos em sala de aula. O estudante que não se
enquadra nesta abordagem permanece á margem da escolarização, fracassa na escola
elevando a evasão. O não reconhecimento da heterogeneidade no aluno da EJA
contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las. Os
perfis do aluno da EJA da rede pública são na sua maioria trabalhadores proletariados,
desempregados, dona de casa, jovens, idosos, Portadores de deficiências especiais. São
alunos com suas diferenças culturais, etnia, religião, crenças.
Os alunos jovens ás vezes, ultrapassam a idade estabelecida para estudar diurno, Nas
suas trajetórias escolares interrompidas com sucessivas reprovações e que este não
parece fazer muita questão de "passar de ano" (alguns alunos), eles já foram negados na
da escola básica, muitos deles são repetentes desde sua vida infantil, e são levados a
estudar a noite por ser problemático no diurno, sente-se fracassados por ter sua
permanência na escola com evasão com tanta freqüência. Não há como deixar de
pontuar a questão da exclusão Social da Juventude pobre e limitada Fica evidente que a
escola vive uma crise, o que é mais preocupante é ver que essa crise torne habitual, um
descaso social, mas não é impossível de encontrar algumas alternativas e colocar em
prática. É preciso buscar a reflexão sobre o papel da escola, do professor, dos educando
de frente as suas práticas o qual a finalidade real que este pretende atingir, posto que o
professor precise antes de qualquer coisa entender sua tarefa social dentro da sala de
aula, para poder trabalhar um modelo educacional comprometido de fato com as
transformações sociais, que a escola assuma seu papel, e necessário ter a realidade deste
aluno, é impossível continuar a caminhada sem rever a prática Curricular.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
Reforçando isto, ao início de cada ano letivo, os profissionais responsáveis por esta
etapa da educação básica e os da Secretaria Municipal de Educação reúnem-se para
debater o Plano de Curso Anual que é organizado por conteúdos a serem desenvolvidos
e que vai nortear as atividades das escolas de Educação Infantil e do Ensino
Fundamental neste município.
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
Todas essas atividades foram desenvolvidas por mim durante o período de aula.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
http://temasdaeducacao.blogspot.com.br/2010/04/os-desafios-da-
eja-alem-da.html.
ANEXOS
Planos de aula
Folha de Frequência
Carta de apresentação