8° Ano Apnp 2

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ESCOLA “NOVA CARAPINA” : 8º ano

TURMA:
LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE, EDUCAÇÃO FÍSICA E VALOR:
LINGUA INGLESA
APNP 2 PERÍODO:
2º TRIMESTRE DATA DA ENTREGA:

Observações: Não precisa copiar no caderno, apenas responda aos exercícios na folha e devolva-a à escola.

LINGUA PORTUGUESA
PROFESSORA PRISCILLA
DIÁLOGO ENTRE TEXTOS
Os poemas não falam somente de sentimentos, emoções, natureza e sonhos. É possível tratar em, em um
poema, de questões sociais, como injustiças e desigualdades.
No poema de Fernando Pessoa (poema 1), vemos a indignação do eu poético contra a hipocrisia e a falsidade
das aparências nas relações entre pessoas na sociedade. Vamos ver, também, como alguns poetas se posicionam em
relação a questões sociais em outras realidades.
O segundo poema é de autoria do escritor e poeta paulistano Mário de Andrade (1893-1945) e o terceiro é
do poeta mineiro Edimilson de Almeida Pereira (1963-).

POEMA 1: Poema em linha reta


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
tudo. Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vida...
vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Indesculpavelmente sujo, Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
tomar banho, Quem há neste largo mundo que me confesse que
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, uma vez foi vil?
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes Ó príncipes, meus irmãos,
das etiquetas.
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e Arre, estou farto de semideuses!
arrogante, Onde é que há gente no mundo?
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel. Poderão as mulheres não os terem amado,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de Podem ter sido traidos - mas ridículos nunca!
fretes. E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido Como posso eu falar com os meus superiores sem
emprestado sem pagar, titubear?
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho E que tenho sido vil, literalmente vil,
agachado Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Para fora da possibilidade do soco; (CAMPOS, Alvaro de Poema em linha reta In PESSOA,
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas Fernando Obra completa Rio de Janeiro Nova Aguilar,
ridículas, 1969, p. 418-419.)
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste
mundo.

Vocabulário:
enxovalho: desonra, insulto. infâmia: atitude vergonhosa, que merece desprezo.
reles: grosseiro, insignificante. moços de fretes: entregadores de encomendas.
titubear: hesitar, vacilar. oiço: forma do verbo ouvir, equivalente a ouço.
vileza: comportamento vil, indigno.

Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu em Lisboa, Portugal. Foi um dos grandes poetas da literatura mundial, com
uma vasta obra publicada. Além dos poemas que assina com seu próprio nome, criou heterônimos, entre os quais,
os mais conhecidos são Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Cada um desses diferentes poetas-
personagens tem sua biografia, seus temas preferidos e seu estilo próprio.

POEMA 2: Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus!
Na minha casa da rua Lopes Chaves muito longe de mim
De supetão senti um friúme por dentro. Na escuridão ativa da noite que caiu
Fiquei trêmulo, muito comovido Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos
Com o livro palerma olhando pra mim. olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.

Esse homem é brasileiro que nem eu. (ANDRADE Mirio de Descobrimento In De paulicris desvairada a Líra
Paulistania. São Paulo: Martin Claret, 2016 p. 198)

Mário de Andrade (1893-1945), poeta, romancista, crítico literário e professor de música, foi um dos principais
escritores brasileiros Entre suas obras estão Macunaíma, Amar, verbo intransitivo e Lira paulistana (poemas).

POEMA 3: Estranha fruta


Ao sul do sul, a amarga colheita entre a gente de bem.
ocupa as mãos direitas. - Quem a cultiva? Quem?
Não se cansam de erguer-se
para cumprir sua messe. Ao sul do sul, a amarga colheita
ainda gera receita.
A fruta estranha queda Mas, de tanto exaurir o fruto
alheia às estações – medra
as mãos queimam-se junto. (PEREIRA, Edon de Almeida Estranha fruta In E Sao Paulo Patua, 2017. p. 95)

Edimilson de Almeida Pereira (1963-) é poeta e professor de Literatura. Entre suas obras estão E (de onde foi tirado
o poema lido), Dormundo e O livro de falas ou Kalunbungu.

1. Os poemas "Poema em linha reta", "Descobrimento" e "Estranha fruta" revelam um olhar voltado a
questões sociais, porém em diferentes contextos: Qual é a diferença entre eles?

2. Compare o que cada eu poético diz em relação ao outro de que fala. Que sentimento ou avaliação é possível
perceber?

3. Há uma diferença no modo de cada eu poético se posicionar frente à questão apresentada. Como cada um deles
se expressa no poema?

4. Em sua opinião, um poema deve separar a perspectiva pessoal da perspectiva social ou deve criticar, denunciar
questões sociais não resolvidas?

5. Com qual dos três poemas você se identificou mais? Por quê?
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PROFESSORA SABRINA
O novo cenário da inclusão social

Geraldo Nogueira fala da importância de Lei Brasileira de Inclusão para a construção de uma
sociedade mais digna para a pessoa com deficiência Advogado militante nas áreas de Direito Civil e Direito
Processual Civil, Geraldo Nogueira tem 22 anos de atuação profissional. Foi, por dois mandatos, membro do
Conselho Pleno e presidente da comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/RJ. Em 1990,
Geraldo sofreu um acidente de carro, o que lhe causou uma paraplegia. Ao invés de desistir de seus sonhos, o
advogado investiu seu potencial nos estudos jurídicos, principalmente voltados para a defesa dos direitos humanos,
sendo hoje um especialista em Direitos da Pessoa com Deficiência. Em sua participação como palestrante do I Fórum
dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que aconteceu dia 24 de junho, em Franca, Geraldo falou sobre a Lei
Brasileira de Inclusão e concedeu uma entrevista exclusiva sobre o tema para a Revista APAE em Destaque.
Por quais processos passamos ao longo do tempo para chegar à inclusão que estamos vi-
vendo hoje?
R: Nós passamos por alguns processos. O Brasil viveu, no início do século XX, um processo de exclusão da pessoa
com deficiência. Bastava a pessoa ter uma deformidade qualquer que era isolada da sociedade em bairros
periféricos que chamavam de guetos. Elas iam para estes guetos e sobreviviam de esmolas, da ajuda, dos auxílios
principalmente dos religiosos. Depois mudou para um modelo de reclusão da pessoa com deficiência. Na época do
império foram construídos alguns asilos, alguns verdadeiros depósitos humanos, onde estas pessoas eram alojadas,
mas não tinham nenhum tipo de tratamento. Então elas ficavam ali, somente excluídas da sociedade, não mais em
guetos, mas dentro de instituições que eram muito promíscuas, muitas vezes, e proliferavam muitas doenças. Depois
disso nós passamos
a viver um modelo que era um pouco mais integracionista da deficiência, onde se pensou em incluir, integrar a
pessoa na sociedade, quer dizer, fazer um trabalho para que a pessoa com deficiência tivesse um pouco de
normalidade, essa era teoria da época, isso em meados do século XX, e a ideia é que esta pessoa se tornasse um
pouco mais normal e pudesse integrar uma sociedade dita, entre aspas, de pessoas normais. Até que teve um
insight, e alguém pensou, “mas que normalidade é esta que não existe no ser humano? Então isso é errado “integrar
uma pessoa em uma sociedade normal”. Este é o processo que vivemos agora...Eu poderia dizer que são estes
quatro: Exclusão, Reclusão, Integração e o último que é Inclusão Social. Este modelo de inclusão trata o ser humano
como um ser diverso, diferente por
si só, sendo que nenhum é igual ao outro. A sociedade tem que recepcionar toda a diversidade humana, inclusive a
pessoa com deficiência. Então no processo inclusivista, a sociedade se prepara para receber toda a diversidade
humana. Esse é o momento que vivemos hoje.

Você considera que a Lei Brasileira de Inclusão traz esta questão da diversidade do ser humano?

R: O que a Lei Brasileira de Inclusão traz neste sentido são as alterações fundamentais em alguns instrumentos
sociais relevantes, como, por exemplo, o
Código Civil Brasileiro, quando ela "mexe" em um instrumento que afeta toda a sociedade, todos voltam seu olhar
para isso, e a lei movimenta muito porque
ela obriga a sociedade a se transformar e coloca penas. Então, há um olhar da
sociedade para este seguimento, acho que este olhar é o que vai possibilitar uma
conscientização maior sobre o tema. Na verdade, a lei por si só não transforma,
mas a lei tem um papel dialético, de abrir a discussão na sociedade sobre um
determinado tema, e eu acho que a LBI está fazendo isto muito bem, abrindo a
discussão sobre o tema de pessoas com deficiência, do que é deficiência, do que é capacidade, do que é
incapacidade, e está envolvendo os operadores do direito, que é uma elite dentro da sociedade, e uma elite que faz
grandes transformações, porque tomam decisões finais e inclusive formam opiniões a partir destas decisões, as
chamadas jurisprudências. Então acho que isto tudo, un movimento grande, social, que a lei consegue fazer, é que
vai transformar, então o grande transformador social é a conscientização.

Quais pontos da LBI você considera cruciais, sendo uma pessoa entendedora da Lei e uma pessoa com deficiência?

R: Os principais pontos foram: a conscientização da pessoa com deficiência de uma forma mais ampla e inteligente,
onde você possibilita inclusive para uma determinada situação social qualquer, a construção de um conceito novo,
seja deficiente ou não, e a retirada do conceito de deficiência de um conceito médico. Antes era um modelo médico,
a deficiência estava no corpo da pessoa, hoje a lei trouxe uma mudança, migrou o conceito de deficiência que agora
está nas barreiras que uma pessoa com
deficiência encontra, não nela própria. Então eu como cadeirante, se eu não encontro barreiras, não sou deficiente,
eu só sou deficiente no momento que eu encontro uma barreira que me impeça de ter mobilidade, essa foi uma
grande mudança conceitual que vai mexer muito nesta questão de conscientização social. Antes eu era responsável
pela minha deficiência. Eu estou há 26 anos na cadeira de rodas, e no início desta deficiência eu me lembro que eu
chegava em um restaurante que não tinha acesso, e o olhar das pessoas era "o que você está fazendo aqui? Aqui
não é um local para você!". E hoje, com a conscientização maior, principalmente porque a lei mudou este foco, o
olhar é "nós vamos mudar, já contratamos um arquiteto", a responsabilidade não está mais em cima da pessoa com
deficiência por não ter acesso aos locais, mas em cima de quem não deu o acesso. Esta mudança de situação foi um
ponto fundamental, e outros pontos específicos também, a tipificação do crime de discriminação é importante,
porque isso vai mexer muito em famílias que maltratam pessoas com deficiência. Esta situação acontece com muita
frequência e à medida que tiverem punições pautadas nestes crimes, haverá mudanças com relação a isso.
PROFESSORA EVALCINEIDE
Produção textual:
Leia e interprete os textos abaixo para redigir a produção textual que se segue.

Texto 1
Coronavírus: o que é pandemia e por que a OMS ainda não declarou uma no caso atual Os primeiros casos do novo
Coronavírus foram confirmados na China cerca de um mês atrás. Com a chegada do vírus a mais de 20 países,
médicos e cientistas estão preocupados diante da velocidade de disseminação da doença. Na quinta-feira (30/01), a
Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional — o que,
oficialmente, significa a ocorrência de um “evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros
Estados por meio da disseminação internacional de doenças e potencialmente exige uma resposta internacional
coordenada”. Até o momento, no entanto, não foi declarado um surto global ou uma pandemia. Mas por quê? E
qual é a chance de isso acontecer?

O que é uma pandemia?


O termo pandemia é usado para descrever situações em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas de
forma simultânea no mundo inteiro. Um exemplo recente é o da gripe suína, em 2009, à qual é atribuída a morte de
centenas de milhares de pessoas, de acordo com a estimativa de especialistas. As pandemias acontecem, em geral,
quando há um vírus novo capaz de infectar seres humanos com facilidade e de ser transmitido de uma pessoa a
outra de forma eficiente e continuada. O novo Coronavírus, pelo que se sabe até agora, tem essas características.
Assim, sem uma vacina contra o agente patogênico ou tratamento que possa prevenir a doença, conter a sua
disseminação é crucial. Quando uma pandemia é declarada? De acordo com a descrição da OMS das fases de uma
pandemia, o novo Coronavírus estaria a um passo de se tornar uma. Primeiro, porque está se espalhando entre seres
humanos e por já ter sido detectado em uma série de países vizinhos da China, além de outros mais distantes. A
pandemia aconteceria se houvesse o aparecimento de surtos localizados em diversas regiões do mundo ao mesmo
tempo.

Qual a probabilidade de que isso aconteça?


Ainda não se sabe com precisão a gravidade do novo Coronavírus e em que proporção ele irá se propagar. O diretor-
geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirma que a disseminação fora da China, no momento, parece ser
“mínima e lenta”. Há mais de 17 mil casos confirmados e 360 mortes, a maioria na China. Fora do país asiático, há
mais de 150 casos confirmados e uma morte, nas Filipinas. “Se investirmos em lutar contra a doença no epicentro
(do surto), na fonte, a disseminação para outros países será mínima e lenta”, disse Ghebreyesus em uma reunião do
Conselho Executivo da OMS nesta segunda-feira (03/02). Cada pandemia é diferente e, até que o vírus comece de
fato a circular globalmente, é impossível prever totalmente seus efeitos. Especialistas acreditam que o novo
Coronavírus — que, de acordo com os dados mais recentes, matou cerca de 2% dos infectados — possa ser menos
letal do que outras doenças que protagonizaram surtos recentes de vírus da mesma família, como a Síndrome
Respiratória Aguda Grave (9,5%), a Sars, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (de 35%), que ficou conhecida
como Mers. A decisão da OMS de declarar emergência global veio do fato de que a doença tem sido transmitida
entre humanos fora da China e a possibilidade de que possa atingir países com sistemas de saúde frágeis. Apesar de
a instituição recomendar aos países que tomem medidas para prevenir o aparecimento da doença ou limitar seu
contágio, ela também destacou que, por ora, não avalia que haja necessidade de limitar viagens ou o comércio
internacional. Fonte: www.bbc.com.br/ Acesso em 15/02/2020

Texto 2

Da indústria de celulares à soja, os impactos do Coronavírus na economia brasileira


O surto de Coronavírus já matou mais de 1,1 mil pessoas na China e infectou mais de 40 mil. Enquanto médicos e
cientistas correm contra o tempo para entender melhor o vírus e buscar meios para controlar sua disseminação,
economistas tentam mensurar o impacto da doença no comércio global. As primeiras projeções apontam uma
desaceleração da economia chinesa — tanto o banco UBS quanto o Itaú, por exemplo, revisaram a estimativa para o
crescimento do país em 2020 de 6% para 5,4% e 5,8%, respectivamente. É difícil, entretanto, prever os
desdobramentos dessa perda de fôlego sobre os parceiros comerciais da China, já que a situação atual não tem
precedente. Desde a epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), em 2003, que também afetou o país
asiático, a participação chinesa no Produto Interno Bruto (PIB) global saltou de 4% para 16%. Nesse intervalo, o país
se tornou principal destino das exportações brasileiras — viu sua participação no valor total embarcado avançar mais
de quatro vezes, de 7,1% em 2003 para 29% em 2019, de acordo com os dados do Ministério da Economia. Assim,
revisões para baixo no PIB chinês geralmente afetam o Brasil. Mas essa não é a única razão. Além de importante
comprador de commodities brasileiras, o país asiático também tem papel relevante como fornecedor para a
indústria local, especialmente a de produtos eletroeletrônicos.

Desabastecimento na indústria

De acordo com a consultoria Oxford Economics, as exportações chinesas de bens intermediários no segmento
eletroeletrônico respondem por mais de 10% da produção global desses produtos. Na prática, isso significa que,
além dos bens acabados exportados pelo país, a China também vende chips, circuitos integrados e outras partes e
peças que vão se tornar celulares, máquinas de lavar, televisores e diversos outros eletrônicos em outros países.
“Assim, além da queda da demanda chinesa (por bens importados de outros países), uma retração acentuada da
atividade industrial no país pode causar um rompimento nas cadeias de fornecimento em outras regiões”, afirmam
os economistas Ben May e Stephen Foreman em relatório.
O Brasil é uma dessas áreas.
Ao contrário da pauta de exportação brasileira para a China, concentrada em poucos produtos básicos, a de
importação é bastante pulverizada e com alto valor agregado.
São circuitos, partes de aparelhos transmissores ou receptores, motores, geradores e transformadores elétricos,
semicondutores, máquinas e peças que vêm do país asiático para abastecer a indústria nacional.
Segundo a Eletros, que representa algumas das maiores empresas do setor eletroeletrônico no Brasil, a China é
fornecedor importante de componentes para fabricantes de produtos da linha branca (fogões, geladeiras, máquinas
de lavar), linha marrom (equipamentos de áudio e vídeo) e eletroportáteis (secadores de cabelo, sanduicheiras,
ventiladores). A entidade “considera preocupante a instabilidade na cadeia logística de importação de insumos
produzidos na China” — ou seja, a possibilidade de desabastecimento, especialmente dos componentes de maior
valor agregado, que costumam chegar ao Brasil por via aérea. Nesse caso, de acordo com a Eletros, o estoque atual é
suficiente para abastecer o setor por algo entre 10 e 15 dias. Uma sondagem realizada com 50 indústrias por outra
entidade representante do segmento, a Abinee, apontou que 52% já apresentavam problemas no recebimento de
materiais, componentes e insumos vindos da China. De acordo com o relatório divulgado na última sexta (07/02),
caso a situação persistisse, 22% das companhias corriam o risco de parar a produção já nas próximas semanas. O
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, Sidalino Orsi Junior, afirma que os trabalhadores da Samsung
em Campinas aprovaram em assembleia no fim da semana passada a parada nesta quarta, quinta e sexta, com
reposição posterior de dois dos dias sem expediente. A fábrica tem cerca de 2,5 mil trabalhadores, segundo a
entidade. A empresa não confirma a paralisação e diz se manifestar apenas por meio do posicionamento já
divulgado pela Abinee.

Com base em sua interpretação a partir dos textos motivadores, redija uma dissertação argumentativa com, no
máximo, 30 linhas, na modalidade padrão da Língua Portuguesa sobre o seguinte tema: Coronavírus e emergência
na saúde global.

EDUCAÇÃO FÍSICA

1)Qual a diferença ginastica artística e rítmica? Qual a diferença dos aparelhos de cada uma?

2)Faça um breve resumo sobre ginastica artística e rítmica.


LÍNGUA INGLESA
1- O tipo de relógio abaixo é:
5- What time is it? ( Que horas são?)

( ) It's seven o'clock


( ) Digital ( ) It's eight ten
( ) Analógico ( ) It's ten past seven
2- O tipo de relógio abaixo é: ( ) It's ten o'clock

Na questão 5 apareceu na resposta uma palavrinha


nova: PAST que na atividade significou que "passou".
EXEMPLO: It's five past three. (passaram se cinco
minutos das três). Entenderam? *
( ) Yes
( ) No
6- Então vamos ter certeza que entenderam. What
time is it? (Que horas são?)

( ) Digital
( ) Analógico
3- Qual a hora marcada no aparelho abaixo?

( ) t's eight o'clock


( ) It's seven past eight
( ) It's seven o'clock
( ) It's one o'clock ( ) It's seven and half
( ) It's four o'clock
( ) It's five o'clock
( ) It's six o'clock

4- A palavra O"CLOCK" eu uso quando?


( ) São horas exatas
( ) São horas "quebradas"
( ) Quando faltam 15 minutos
( ) Nenhuma das opções citadas
7-NO relógio analógico o ponteiro pequeno marca as ( ) São seis e um
horas e o ponteiro grande os minutos, se o ponteiro ( ) São seis e dez
grande estiver no 12 significa que é hora em ponto. ( ) São seis e cinco
( ) São sete e cinco

( ) São cinco horas


( ) São doze horas
( ) três horas
( ) São meio dia
8- E AGORA? Cada intervalo entre um número e
outro são cinco minutos. Então que horas são?

A resposta é: Eu quero que vocês aprendam,


aprendam, aprendam. Não só Inglês, mas também
tudo que forem ajudar vocês a ficarem cada dia
melhores do que já são.

9- Escreva por extenso os números em inglês.


ARTE

O Cubismo foi um movimento artístico que teve como seus principais expoentes e pioneiros  Pablo Picasso e Georges
Braque por volta de 1907, muito embora Cézanne tenha usado, já em 1901, múltiplos pontos de vista numa única
pintura. Fundado no início do século XX, o Cubismo é considerado um dos movimentos mais influentes desse
período. Suas obras tratavam de maneira geométrica as formas da natureza, assim a representação do universo
visual passou a não ter nenhuma obrigação com suas reais formas, no entanto não chegavam à abstração, pois as
imagens representadas ainda permaneciam figurativas, ou seja, ainda eram reconhecíveis. Além de seus percursores
Pablo Picasso e Georges Braque, outros artistas se destacaram nesse movimento que influenciou o mundo das artes
visuais significativamente, são eles: Albert Gleizes,  Fernand Léger, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Robert
Delaunay, Roger de La Fresnaye, e Juan Gris.

Embora os temas das pinturas Cubistas tenham sido temas convencionais como autos-retratos e natureza morta, o
modo como os artistas desse movimento representavam sua visão dos objetos era considerado muito ousado, pois
rompia como a perspectiva tradicional e a linha de contorno. Os cubistas utilizavam pontos de vistas diversos e
cambiantes. Desse modo, ao olharem para uma cadeira, por exemplo, a representavam na pintura, por diferentes
ângulos: de cima, de baixo, de lado ou de cabeça para baixo. Assim, esses artistas tentavam capturar todos esses
pontos de vistas num mesmo plano. Essa é a principal característica das pinturas cubistas. Para tanto se apropriaram
do uso das formas geométricas, das linhas retas, da colagem e da perspectiva confusa. É possível dividir o
movimento cubista em duas linhas: Cubismo Analítico que se baseou na observação, fragmentação e representação
de um determinado tema e o Cubismo Sintético que se baseou em técnicas voltadas a colagem.

Não há como falar de Cubismo sem citar o nome do seu grande expoente Pablo Picasso. A obra Les Demoiselles
d''Avignon (As Senhoritas de Avignon) de 1907 foi o marco zero do Cubismo, rompendo com o clássico e influenciado
pelas esculturas de origem africanas. Nessa tela o autor tratou a nudez feminina, geralmente marcada por curvas,
com linhas retas, planos e formas geométricas. Um escândalo para os padrões de arte daquele período. Picasso
estudava e observava a forma dos objetos com afinco captando todas as suas possibilidades. A exploração de novos
temas, cores, formas e movimento marcaram os objetivos dos integrantes desse movimento, transformando a arte
para sempre.

No Brasil o Cubismo começou a ganhar destaque entre os artistas brasileiros somente depois da  Semana de Arte
Moderna. Muitos desses artistas foram influenciados pelo Cubismo, assim é possível encontrar traços das
características cubistas nas obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.

Referências:
Cubismo. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3781/cubismo

Cubismo no Brasil. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/60085299/Cubismo-No-Brasil

LITTLE, Stephen. ...ismos: para entender a arte. Brasil, Ed. Globo, 2011.

Atividade:

1) O Cubismo “fragmentação da realidade”. Os ( ) Paul Cézanne e Miró


cubistas foram longe: representavam os
objetos como se estivessem abertas, com ( ) George Braque e André Breto
todos os lados no plano frontal em relação ao
observador. Sobre este movimento marque b) O cubismo sintético se caracteriza
apenas uma alternativa correta nas letras a e principalmente:
b:
( ) Poucas cores – preto, cinza e tons de
a) Seus principais representantes são: marrons e ocre

( ) Matisse e Braque ( ) representa grandes fragmentação dos seres


na pintura
( ) Pablo Picasso e George Baque
( ) tornar as figuras novamente reconhecíveis,
e se foi chamado também de colagem

( ) desenvolveu as formas geométricas

( ) Surgiu das figuras: cones, esferas e


cilindros.
HISTÓRIA
PROFESSORA MARIA – 8ºV01

 Terminar as Atividades do Livro Didático que foi passada na APNP1.

HISTÓRIA
PROFESSOR CESAR – 8ºV02, 03, 04 e 05
UNIDADES TEMÁTICAS
A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano
OBJETOS DE CONHECIMENTO
A conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e europeus: conflitos,
dominação e conciliação
HABILIDADE
(EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista
com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências.

Quando ouvimos falar da colonização portuguesa na América, lembramos logo da “Descoberta do


Brasil”. Pensamos: será que o Brasil foi realmente descoberto pelos portugueses? Antes da chegada dos
portugueses não existiam povos e sociedades habitando a nossa terra?
Mas é lógico que existiam habitantes no “Novo Mundo”: eram os diferentes povos indígenas,
considerados os povoadores da região. O processo que promoveu o primeiro contato entre portugueses e
indígenas foi um encontro de culturas? Ou uma conquista, um “desencontro de culturas”?
A colonização portuguesa teve como principais características a submissão e o extermínio de
milhões de indígenas. O processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a outras
colonizações europeias, como a colonização espanhola, que conquistou e exterminou os povos indígenas.

1) Em sua opinião podemos dizer que o Brasil foi descoberto pelos portugueses? Justifique.
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2) Como foi o encontro entre portugueses e indígenas?


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3) Historiadores afirmam que antes da chegada dos _______________ à____________________ havia


aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número
chegava 5 milhões de_________________, aproximadamente. 
a) europeus - Brasil - nativos
b) europeus - América - nativos
c) indígenas - América - portugueses
d) indígenas - América – nativos
4) Estes índios brasileiros estavam divididos em_________________, de acordo com o tronco
linguístico ao qual pertenciam: ____________________(região do litoral), macro-jê
ou____________________ (região do Planalto Central), aruaques ou aruak (Amazônia) e caraíbas ou
karib (Amazônia).
a) tribos - tupis - tapuias
b) aldeias - tupi-guaranis - tapuias
c) grupos - tupi-guaranis - tapuias
d) tribos - tupi-guaranis - tapuias

Conquista ou descobrimento do Brasil?

Muita polêmica há em torno do descobrimento do Brasil em decorrência de documentos que


comprovam não ter sido Cabral o primeiro europeu a chegar por aqui.
O chamado Descobrimento do Brasil ocorreu oficialmente em 22 de abril de 1500, quando a
esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral chegou às terras do atual Sul da Bahia. Entretanto,
inúmeros historiadores questionam se o termo correto a ser utilizado é “descobrimento”. A pergunta que
permeia esse questionamento é como pode o Brasil ter sido descoberto se antes da chegada dos
portugueses, e durante milhares de anos, já havia pessoas habitando as terras brasileiras?
A utilização do termo descobrimento está ligada ao etnocentrismo dos portugueses, e também dos
europeus. Por entenderem o mundo tendo por centro sua própria etnia, seu próprio povo, os portugueses
desconsideraram que os indígenas já conheciam o território. Eles foram os primeiros europeus a
conhecerem a localidade. O descobrimento refere-se, então, aos povos da Europa, e não aos povos que já
habitavam o continente americano.

5) Qual é a explicação para o uso do termo "descobrimento" para o evento da chegada dos
portugueses no Brasil?
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GEOGRAFIA
PROFESSORA KELLY

Agora vamos colocar em prática o que vimos no texto da aula passada, e ver alguns conceitos dentro do
Brasil e América.
Um país populoso, mas pouco povoado
Quando dizemos que um país é populoso, estamos levando em consideração a sua população total, também
chamada população absoluta, esse dado é medido por quantidade (exemplo: O Brasil tem cerca de 221 milhões
de habitantes).
Já o termo povoado, se refere a população relativa, ou seja, o número de pessoas que residem em determinada
área. A esse resultado dá-se o nome de densidade demográfica, a densidade demográfica ou densidade relativa é
medida normalmente por habitantes por Km²(hab/Km²). Apesar de ser o sexto país mais populoso do mundo o
Brasil é pouco povoado se comparado com outros países.
Atividade
1)De acordo com o mapa de sala abaixo responda

a)Qual a população absoluta da sala 1?___________ b)Qual a população absoluta da sala 2?__________
c)Qual sala é mais populosa?____ d)Qual sala é mais povoada?____
BRASIL: ASPECTOS DEMOGRÁFICOS - Distribuição da população brasileira
A população brasileira está distribuída de forma desigual: há regiões que aglomeram pessoas e outras que o
número de pessoas é muito pequeno. A atual distribuição da população brasileira reflete a desigualdade
econômica entre as regiões. As maiores e melhores oportunidades de trabalho são fatores que contribuem para a
concentração populacional, pois as pessoas tendem a se estabelecer em locais que possam ter boas condições de
vida.
O sudeste, com cerca de 924.511 quilômetros quadrados, é a região brasileira mais povoada, isto é, que
apresenta maior densidade demográfica. Já a região norte é a menos povoada, com densidade demográfica em
torno de 4 hab./km². O litoral brasileiro desde a colonização também tem sido a região mais povoada, enquanto
o interior menos povoado.
Mapa 1 Mapa 2

2) De acordo com os mapas acima responda.


a)O mapa 1 é de densidade demográfica(população relativa) ou de população absoluta?
_______________________
b)O mapa 2 é de densidade demográfica(população relativa) ou de população absoluta?
_______________________
c)É comum os mapas de população representarem a população pelos tamanhos dos círculos. Então qual cidade
brasileira tem mais população de acordo com o mapa 2? ________________________________________
d)Qual região brasileira tem menor densidade demográfica? ______________________________
e) Em relação ao litoral (perto da praia - oceano) e o interior. Qual região tem maior população no Brasil?
__________________________________
POPULAÇÃO AMÉRICA
A América possui aproximadamente 1 bilhão de habitantes, sendo que esses ocupam o território de forma
irregular. Algumas regiões são mais densamente povoadas do que outras. Essa distribuição desigual é
justificada, em parte, pelos fatores naturais, como as altas montanhas, os desertos ou as regiões de clima muito
frio que inibem a ocupação humana. Os índices mais altos de DENSIDADE DEMOGRÁFICA (número de
habitantes por km²) do continente estão na porção leste, litoral do Oceano Atlântico.
Os extremos norte e sul do continente apresentam as menores densidades. Isso ocorre devido ao clima muito
frio, característico nessas duas regiões. As porções central e oeste da América apresentam baixa densidade
demográfica. No centro da América do Sul o baixo índice demográfico se relaciona à presença da Floresta
Amazônica. Já na América do Norte, o fator limitador da ocupação humana na porção central vincula-se aos
climas muito secos. No oeste, tanto na América do Sul como na América do Norte, o fator limitador é o relevo
montanhoso.
O desenvolvimento dos países é medido pelo IDH (índice de desenvolvimento humano) que leva em
consideração aspectos como saúde, educação e renda. O IDH varia de 0 até 1, sendo quanto mais próximo de 1
melhor o IDH do país e quanto mais próximo de 0 pior o IDH. Ou seja, se o IDH é baixo (próximo de 0) o país
tem condições de saúde, educação e renda ruins, já se o IDH é alto (próximo de 1) o país terá saúde, educação e
renda bons.
Na América apenas dois países são considerados desenvolvidos (bom IDH próximo de 1), os Estados Unidos da
América (EUA) e o Canadá, que ficam ao norte do continente. O restante dos países são subdesenvolvidos
(IDH ruim, próximo de 0) ou países em desenvolvimentos (IDH médio).
Os países subdesenvolvidos do continente americano apresentam taxas de natalidade mais altas e expectativa de
vida mais baixa do que as dos países mais ricos. Por meio de um gráfico chamado PIRÂMIDE ETÁRIA ou de
IDADES, podemos perceber claramente essa diferença na estrutura etária da população americana.
Na maioria dos países subdesenvolvidos, a pirâmide tem base larga, indicando altas taxas de natalidade e
predomínio de população jovem. O topo, onde estão os idosos, é estreito porque a expectativa de vida é baixa.
Nos países mais desenvolvidos (EUA e Canadá), a pirâmide etária tem base mais estreita, devido à baixa
natalidade e topo mais largo, porque a expectativa de vida é alta. E nos países em desenvolvimento como o caso
do Brasil, temos uma pirâmide etária adulta, com um estreitamento da base e um aumento no topo.
3)Responda as perguntas abaixo de acordo com o texto sobre população da América.
a)Quantos habitantes tem a América? _____________
b) Onde fica os índices altos de densidade demográfica? ______________________________
c) Marque com o lápis no mapa abaixo os locais mais povoados da América.

d) Quais locais são menos povoados e porquê?

c) O que é IDH? Quais aspectos o IDH leva em consideração?

d) Qual a diferença entre país desenvolvido, subdesenvolvido e em desenvolvimento?

e) Quais os 2 países que são considerados desenvolvidos na América?

f) Explique como são as pirâmides etárias dos países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

g) Analise as pirâmides etárias abaixo e escreva qual é a de um país desenvolvido, a do país subdesenvolvido e
em desenvolvimento.
PROJETO DE VIDA
PROFESSORA DÉBORA
AUTOSTIMA E AS REDES SOCIAIS – Parte 2
A INTERNET É UM ESPAÇO IMPORTANTE PARA OS JOVENS,
PORÉM A ALTA EXPOSIÇÃO A ELA PODE TRAZER CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
Estudos ligam o uso inadequado de redes sociais a depressão entre adolescentes.
Multiplicação de imagens sugerem que as vidas perfeitas podem criar ansiedade e sensação de fracasso,
pesquisa mostra que aumento de tempo de tempo de tela de adolescentes está associado ao surgimento de
sintomas.
A barriga dói na expectativa da primeira curtida. E, se alguém com menos seguidores consegue “bombar” nas
redes sociais, logo vem a sensação de fracasso como um aperto no peito. Parece ficção científica, mas é de
verdade: a vida digital descontrolada tem causado tem causado efeitos no bem-estar de adolescentes e jovens.
Enquanto eles começam a descobrira que estão expostos na internet, cientistas de todo o mundo estão correndo
atrás de evidencias para entender como e por que estar nas redes sociais pode alterar o equilíbrio mental de
quem já cresceu conectado. (...)
Para especialistas, a multiplicação de imagens que sugerem vidas perfeitas (...) pode tirar o sossego de
adolescentes e jovens. “Acreditamos que o tempo de tela em que há comparação social, como fotos de colegas
exibindo corpos perfeitos, tem relação com sintomas de depressão na adolescência”, disse ao Estado Elroy
Boers, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Montreal, no Canadá. Boers é autor de estudo
publicado (em 2019) no periódico Jama Pediatrics, que relacionou aumento de tempo nas redes sociais e na
televisão a sintomas de depressão.
Durante quatro anos, 3,8 mil jovens de 12 a 16 anos
preencheram questionários sobre o tempo em que
permaneciam em frente a diferentes tipos de telas e sintomas
de depressão. De acordo com Boers, além do fenômeno de
comparação, outra hipótese é a de que algoritmos das redes
(que permitem que conteúdos semelhantes aos já acessados
sejam entregues aos usuários) podem reforçar quadros
depressivos.
A pesquisa canadense se soma a outras que dão pistas sobre
essa relação. No início do ano, estudos publicados na revista
Lancet deu número aos riscos. Com base em dados de 10 mil
adolescentes de 14 anos, o levantamento revelou que, entre os
que passam mais de 5 horas por dia nas redes sociais, o porcentual de sintomas de depressão cresce 50% para
meninas e 35% para meninos. Mesmo entre os que passam três horas há elevação de sintomas, de 26% para elas
e 21% para eles. (...)
FONTE: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,estudos-ligam-uso-inadequado-de-redes-sociais-a-depressao-entre-adolescentes,70002942161

Reflexão
1) – A sua relação com as redes sociais mudou com a quarentena?
( ) Sim ( ) Não.

2) – Se sua resposta for sim, comente sobre essa mudança.


3) – De acordo com o artigo, as meninas estão mais expostas à depressão pelo uso excessivo das redes
sociais que os meninos. Você concorda com essa afirmação?
( ) Sim ( ) Não

4) – Na sua opinião, por que isso ocorre? Como evitar essa situação?

Utilizar o celular enquanto está com outra pessoa prejudica o relacionamento


(...) Pesquisa realizada pela Brigham Young University conclui que as pequenas interrupções diárias para
checar smartphones e outros dispositivos estão interferindo nos relacionamentos. (...)
Os pesquisadores afirmam que usar smartphone enquanto está acompanhado desencadeia uma série de eventos
negativos: mais conflitos sobre a tecnologia, menor qualidade do relacionamento, menor satisfação com a vida
e maior risco de depressão. Deste modo, as pessoas podem começar a usar a tecnologia para escapar de seus
sentimentos ruins e, por consequência, também magoar seu parceiro/amigo(a).
Este ciclo faz (...) as pessoas (...) presas, permitindo que a tecnologia interfira, mesmo em pequenas formas, na
relação. Isso pode começar a desgastar lentamente a qualidade do relacionamento – disse Brandon Mc Daniel,
um dos cientistas.
FONTE: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2014/12/Utilizar-o-celular-enquanto-esta-com-outra-pessoa-prejudica-o-relacionamento-4656857.html

Reflexão
5) - Como você tem dividido seu tempo entre as atividades de estudo, momentos de lazer, diversão ou
relaxamento e a interação social e familiar?

6) – Você se sente angustiado com frequência após ficar muito tempo na internet, ou em qualquer outra
situação? Descreva esse sentimento.

7) – O tempo que você gasta na internet, especialmente nas redes sociais, tem impactos positivos ou
negativos nas ações previstas para que você alcance seus objetivos estabelecidos em seu Projeto de Vida?
Por exemplo, você consegue conciliar o tempo de estudo/trabalho com as redes sociais e cumprir as
atividades no prazo? Você segue páginas ou pessoas que te inspiram profissionalmente e como
estudante? As páginas/pessoas que você segue te motivam a ser uma pessoa melhor consigo mesmo e com
os outros?

8) – Como você se sente quando seu (sua) namorada ou


um(a) amigo(a) fica mexendo no celular enquanto você
está contando sobre uma situação e buscando interagir?

9) – Como você acha que seu (sua) namorado(a), ou seu


(sua) amigo(a) ou até mesmo seus pais se sentem quando falam com você e você está mexendo no celular?
10) – Como você pode buscar garantir uma melhor comunicação entre vocês?

ESTUDOS ORIENTADOS
PROFESSORA FENANDA – 8º V01, 02 e 03
Técnicas de memorização que ajudam nos estudos
Desde os primeiros anos do ensino básico até a nossa vida adulta, trabalhar a capacidade de
memorização é extremamente importante para que consigamos absorver com qualidade novas informações,
processá-las e tirar conclusões que nos ajudem a resolver diferentes tipos de questões do nosso dia a dia.
Levando em conta esse cenário, não é à toa que tantas pessoas busquem constantemente novos
métodos que sejam realmente eficazes para otimizar o seu aprendizado e aumentar a produtividade.

1. Evite a “decoreba”: Muita gente ainda acredita que memorizar é o mesmo que decorar. A famosa
“decoreba” nada mais é do que uma reprodução automática e inconsciente de um conceito focado em um
objetivo específico — por exemplo, aprender determinadas fórmulas matemáticas apenas para conseguir
passar no vestibular. Você até conseguirá solucionar as questões propostas no momento da prova, mas logo
se esquecerá de boa parte dos conteúdos estudados.
A memorização, por outro lado, é a habilidade de absorver uma informação de forma aprofundada
com base em níveis elevados de atenção e concentração no momento de estudo. Por isso, para memorizar
um conteúdo corretamente, é necessário dedicar seu tempo e força de vontade a compreendê-lo de verdade.

2. Treine o seu cérebro para manter o foco: Durante os estudos, um dos pontos mais importantes — e
desafiadores — é manter a concentração. E para conquistar esse objetivo, é essencial treinar o cérebro para
que você consiga manter o foco em suas atividades do momento presente, sem se distrair por pensamentos
ligados a acontecimentos passados ou a possibilidades futuras.
Para ajudá-lo nesse aspecto, vamos propor um exercício: antes de iniciar os estudos, tire pelo menos 5
minutos e procure se concentrar e relaxar um pouco. Com o tempo, a prática se tornará mais fácil e você será
capaz de educar a mente para se concentrar em uma coisa por vez. Assim, a sua aprendizagem também será
potencializada, eliminando, inclusive, a necessidade de ler diversas vezes o mesmo texto para absorvê-lo.

3. Estabeleça um ritmo de estudos: O processo de memorização é algo que demanda comprometimento e


assiduidade. Não adianta tentar só uma vez por semana ou quando “dá tempo”. Assim, para obter um bom
aproveitamento nos estudos, é essencial elaborar um cronograma bem estruturado, reservar horários
determinados para cada conteúdo e concentrar-se neles durante o período que você estabeleceu. À medida
que essas ações se tornam um hábito, a sua concentração também será ampliada.
Procure reservar também alguns minutos de descanso para que você não sobrecarregue o seu cérebro
e absorva melhor os conhecimentos adquiridos. Além disso, quando estudamos, tendemos a ficar sentados e
a tencionar o pescoço e os ombros, e uma boa dica para evitar esse desconforto é fazer um alongamento para
que a energia acumulada em determinadas partes circule livremente.

4. Organize o seu espaço físico: Outra forma de ajudar o processo de memorização é organizar o seu local de
estudos. Ele deve ser uma extensão de sua mente — um espaço de calmaria. Por isso, procure ter um lugar
reservado especialmente para essa atividade e mantenha-o sempre limpo e iluminado. Faça um esforço
também para se afastar do celular, das redes sociais e de qualquer aplicativo que possa desviar a sua atenção
de seu objetivo principal. As notificações de mensagens que recebemos, por exemplo, são suficientes para
quebrar o nosso ritmo. Se isso acontecer, você vai se pegar lendo e relendo o mesmo trecho sem conseguir
reproduzi-lo pouco tempo depois.
5. Elabore resumos e esquemas: Para realmente aprender algo, é preciso ir além da leitura. Assuma um papel
ativo perante o conteúdo: faça resumos, mapas mentais, anotações, chuvas de ideias — o famoso brainstorm
— e outros esquemas que o ajudem a sistematizar os principais conceitos expostos e facilitem a revisão das
matérias já estudadas.

Outro método bastante eficaz é ensinar para aprender. Reúna as suas anotações e considerações e dê uma
aula sobre o assunto, nem que seja para um aluno imaginário. Ao verbalizar o conhecimento adquirido, você
também conseguirá fixá-lo melhor em sua mente. Além disso, com o uso dessa tática, ficará mais fácil
perceber os pontos em que você ainda tem dúvida e que precisam ser revistos.

6. Associe os novos aprendizados ao que você já conhece: Você já ouviu falar que a única forma de aprender
um novo conteúdo na vida adulta é associando-o ao que já sabemos? A lógica por trás dessa afirmação é a
seguinte: associar uma ideia nova a algo que já existe em nossa rotina (pode ser um filme, um livro ou uma
imagem, por exemplo) é uma forma de inseri-la em nosso domínio cognitivo. Uma vez que a aprendizagem é
um processo contínuo e conectado e, portanto, uma tendência natural, já que essa fixação de conteúdos
acontece quase sem que percebamos, devemos utilizar esse recurso a nosso favor e empregá-lo de forma
consciente.

7. Reflita sobre o que você já aprendeu: A aprendizagem demanda muita reflexão por parte do estudante e
uma série de esforços complementares para que os conteúdos sejam devidamente memorizados. Um
equívoco comum, por exemplo, é achar que em apenas uma leitura é possível armazenar todos os conceitos
expostos em um texto.
É sempre interessante que você realize mais de uma leitura, em momentos distintos, e reserve um
tempo para pensar sobre as informações passadas no texto. Para ajudá-lo a fazer esse exercício, sugerimos
algumas questões:

8. Exercite os seus conhecimentos: Colocar o que você aprendeu em prática é uma excelente forma de
memorizar novos conteúdos. Nesse aspecto, resolver listas de exercícios, responder questões de processos
seletivos de anos anteriores e participar de simulados são atitudes que podem ajudá-lo, e muito, a melhorar o
seu aprendizado. Outra boa dica é recorrer a atividades que exercitem a memória e o raciocínio de um jeito
mais leve e divertido, como palavras cruzadas, problemas de lógica ou jogos de perguntas e respostas.

9. Faça associações visuais ou engraçadas: Tanto as imagens como o bom humor podem se transformar em
excelentes ferramentas para a memorização dos mais diversos tipos de conteúdo. Mas, para obter sucesso
com essa técnica, é preciso deixar a vergonha de lado e soltar a criatividade! Vale relacionar o conteúdo
aprendido a situações engraçadas do dia a dia, utilizar jogos de palavras e trocadilhos, associar dados
abstratos — como nomes ou fórmulas — a ícones, cenas ou desenhos, entre outras estratégias. Enfim, o
importante é deixar a imaginação trabalhar como aliada da memória.

10. Respeite os sinais do seu corpo: Além das pausas entre os períodos de estudo, respeitar o momento de
descanso e ter uma boa noite de sono também é essencial para a memorização de conteúdos. Por isso,
quando sentir que o seu rendimento já está reduzido, nada de forçar a barra, ok? Lembre-se de que o cansaço
em excesso prejudica não só a aprendizagem, mas também a sua saúde.

ATIVIDADE:

1. Das técnicas citadas, você costuma praticar alguma? Quais?


2. Durante o período de uma semana, das técnicas citadas no texto, tente aplicar alguma em sua rotina
de estudos. Após esse período, responda: Notou alguma melhoria no seu aprendizado? O que mudou?

ESTUDOS ORIENTADOS
PROFESSOR CESAR – 8º V04 e 05
Olá, todas e todos.
Esta é mais uma atividade de Estudo Orientado. Vocês vão fazer a leitura do texto abaixo. Após a leitura
façam o resumo.
Um animal insignificante

HÁ CERCA DE 13,5 BILHÕES DE ANOS, A MATÉRIA, A ENERGIA, O TEMPO E O ESPAÇO


surgiram naquilo que é conhecido como o Big Bang. A história dessas características fundamentais do nosso
universo é denominada física.
Por volta de 300 mil anos após seu surgimento, a matéria e a energia começaram a se aglutinar em
estruturas complexas, chamadas átomos, que então se combinaram em moléculas. A história dos átomos, das
moléculas e de suas interações é denominada química.
Há cerca de 3,8 bilhões de anos, em um planeta chamado Terra, certas moléculas se combinaram para
formar estruturas particularmente grandes e complexas chamadas organismos. A história dos organismos é
denominada biologia.
Há cerca de 70 mil anos, os organismos pertencentes à espécie Homo sapiens começaram a formar
estruturas ainda mais elaboradas chamadas culturas. O desenvolvimento subsequente dessas culturas humanas é
denominado história.
Três importantes revoluções definiram o curso da história. A Revolução Cognitiva deu início à história,
há cerca de 70 mil anos. A Revolução Agrícola a acelerou, por volta de 12 mil anos atrás. A Revolução
Científica, que começou há apenas 500 anos, pode muito bem colocar um fim à história e dar início a algo
completamente diferente. Este livro conta como essas três revoluções afetaram os seres humanos e os demais
organismos.

Muito antes de haver história, já havia seres humanos. Animais bastante similares aos humanos modernos
surgiram por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Mas, por incontáveis gerações, eles não se destacaram da
miríade de outros organismos com os quais partilhavam seu habitat.
Em um passeio pela África Oriental de 2 milhões de anos atrás, você poderia muito bem observar certas
características humanas familiares: mães ansiosas acariciando seus bebês e bandos de crianças despreocupadas
brincando na lama; jovens temperamentais rebelando-se contra as regras da sociedade e idosos cansados que só
queriam ficar em paz; machos orgulhosos tentando impressionar as beldades locais e velhas matriarcas sábias
que já tinham visto de tudo. Esses humanos arcaicos amavam, brincavam, formavam laços fortes de amizade e
competiam por status e poder – mas os chimpanzés, os babuínos e os elefantes também. Não havia nada de
especial nos humanos. Ninguém, muito menos eles próprios, tinha qualquer suspeita de que seus descendentes
um dia viajariam à Lua, dividiriam o átomo, mapeariam o código genético e escreveriam livros de história. A
coisa mais importante a saber acerca dos humanos pré-históricos é que eles eram animais insignificantes, cujo
impacto sobre o ambiente não era maior que o de gorilas, vaga-lumes ou águas-vivas.
Os biólogos classificam os organismos em espécies. Consideram que os animais pertencem a uma
mesma espécie se eles tendem a acasalar uns com os outros, gerando descendentes férteis. Cavalos e jumentos
têm um ancestral recente em comum e partilham muitos traços físicos, mas demonstram pouco interesse sexual
uns pelos outros. Acasalam entre si se forem induzidos a isso – entretanto seus descendentes, chamados mulas,
são estéreis. Mutações no DNA dos jumentos podem nunca ter passado para os cavalos, e vice-versa. Os dois
tipos de animais são consequentemente considerados duas espécies diferentes, trilhando caminhos
evolucionários distintos. Já um buldogue e um spaniel podem ser muito diferentes em aparência, mas são
membros da mesma espécie, partilhando a mesma informação de DNA. Acasalam entre si alegremente, e seus
filhotes, ao crescer, cruzam com outros cachorros e geram mais filhotes.
As espécies que evoluíram de um mesmo ancestral são agrupadas em um “gênero”. Leões, tigres,
leopardos e jaguares são espécies diferentes do gênero Panthera. Os biólogos nomeiam os organismos com um
nome duplo latino, o gênero seguido da espécie. Os leões, por exemplo, são chamados Panthera leo, a espécie
leo do gênero Panthera. Ao que tudo indica, todos os que estão lendo este livro são Homo sapiens – a espécie
sapiens (sábia) do gênero Homo (homem).
Os gêneros, por sua vez, são agrupados em famílias, como a dos felídeos (leões, guepardos, gatos
domésticos), a dos canídeos (lobos, raposas, chacais) e a dos elefantídeos (elefantes, mamutes, mastodontes).
Todos os membros de uma família remontam a um mesmo patriarca ou matriarca original. Todos os gatos, por
exemplo, dos menores gatos domésticos ao leão mais feroz, têm em comum um ancestral felídeo que viveu há
cerca de 25 milhões de anos.
O Homo sapiens também pertence a uma família. Esse fato banal costumava ser um dos segredos mais
bem guardados da história. Durante muito tempo, o Homo sapiens preferiu conceber a si mesmo como separado
dos animais, um órfão destituído de família, carente de primos ou irmãos e, o que é mais importante, sem pai
nem mãe. Mas isso simplesmente não é verdade. Gostemos ou não, somos membros de uma família grande e
particularmente ruidosa chamada grandes primatas. Nossos parentes vivos mais próximos incluem os
chimpanzés, os gorilas e os orangotangos. Os chimpanzés são os mais próximos. Há apenas 6 milhões de anos,
uma mesma fêmea primata teve duas filhas. Uma delas se tornou a ancestral de todos os chimpanzés; a outra é
nossa avó.

Esqueleto no armário
O Homo sapiens guardou um segredo ainda mais perturbador. Não só temos inúmeros primos não
civilizados, como um dia também tivemos irmãos e irmãs. Costumamos pensar em nós mesmos como os únicos
humanos, pois, nos últimos 10 mil anos, nossa espécie de fato foi a única espécie humana a existir. Porém, o
verdadeiro significado da palavra humano é “animal pertencente ao gênero Homo”, e antes havia várias outras
espécies desse gênero além do Homo sapiens. Além disso, conforme veremos no último capítulo deste livro,
num futuro não muito distante possivelmente teremos de enfrentar humanos não sapiens. Para melhor explicar
este ponto, usarei o termo “sapiens” para designar membros da espécie Homo sapiens, ao passo que reservarei o
termo “humano” para me referir a todos os membros do gênero Homo.
Os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, a partir de um gênero anterior
de primatas chamado Australopithecus, que significa “macaco do Sul”. Por volta de 2 milhões de anos atrás,
alguns desses homens e mulheres arcaicos deixaram sua terra natal para se aventurar e se assentar em vastas
áreas da África do Norte, da Europa e da Ásia. Como a sobrevivência nas florestas nevadas do norte da Europa
requeria características diferentes das necessárias à sobrevivência nas florestas úmidas da Indonésia, as
populações humanas evoluíram em direções diferentes. O resultado foram várias espécies distintas, a cada uma
das quais os cientistas atribuíram um nome latino pomposo.
Os humanos na Europa e na Ásia Ocidental deram origem ao Homo neanderthalensis (“homem do vale
do Neander”), popularmente conhecidos como “neandertais”. Os neandertais, mais robustos e mais musculosos
do que nós, sapiens, estavam bem adaptados ao clima frio da Eurásia ocidental da era do gelo. As regiões mais
ocidentais da Ásia foram povoadas pelo Homo erectus, “Homem ereto”, que sobreviveu na região por quase 1,5
milhão de anos, sendo a espécie humana de maior duração. Esse recorde dificilmente será quebrado, mesmo por
nossa própria espécie. É questionável se o Homo sapiens ainda existirá daqui a mil anos, de modo que 2
milhões de anos certamente está fora do nosso alcance.
Na ilha de Java, na Indonésia, viveu o Homo soloensis, “homem do vale do Solo”, que estava adaptado
para a vida nos trópicos. Em outra ilha indonésia – a pequena ilha de Flores –, humanos arcaicos passaram por
um processo que levou ao nanismo. Os humanos chegaram pela primeira vez à ilha de Flores quando o nível do
mar estava excepcionalmente baixo, facilitando o acesso à ilha a partir do continente. Quando o nível do mar
voltou a subir, algumas pessoas ficaram presas na ilha, que era pobre em recursos. As pessoas grandes, que
necessitavam muita comida, morriam primeiro. Os indivíduos menores tinham muito mais chances de
sobrevivência. Com o passar das gerações, as pessoas de Flores se tornaram anãs. Essa espécie única, conhecida
pelos cientistas como Homo floresiensis, chegava uma altura máxima de apenas um metro e pesava não mais de
25 quilos. Ainda assim, era capaz de produzir ferramentas de pedra e ocasionalmente conseguia abater alguns
dos elefantes da ilha – embora, a bem da verdade, os elefantes também fossem uma espécie diminuta.
Em 2010, outro irmão perdido foi resgatado do esquecimento, quando cientistas, escavando a caverna de
Denisova, na Sibéria, descobriram um osso de dedo fossilizado. A análise genética comprovou que o dedo
pertencia a uma espécie humana até então desconhecida, que foi denominada Homo denisova. Sabe-se lá
quantos de nossos parentes perdidos estão esperando para ser descobertos em outras cavernas, em outras ilhas e
em outros climas.
Enquanto esses humanos evoluíam na Europa e na Ásia, a evolução na África Oriental não parou. O
berço da humanidade continuou a nutrir numerosas espécies novas, como o Homo rudolfensis (“homem do lago
Rudolf”), o Homo ergaster (“homem trabalhador”) e, finalmente, nossa própria espécie, que, sem modéstia
alguma, denominamos Homo sapiens (“homem sábio”).
Alguns membros de algumas dessas espécies eram gigantes e outros, diminutos. Alguns eram caçadores
destemidos, e outros, dóceis coletores de plantas. Alguns viviam em uma única ilha, ao passo que muitos
perambulavam por continentes. Mas todos pertenciam ao gênero Homo. Eram seres humanos.
É uma falácia comum conceber essas espécies como dispostas em uma linha reta de descendência, com
os ergaster dando origem aos erectus, os erectus dando origem aos neandertais e os neandertais dando origem a
nós. Esse modelo linear dá a impressão equivocada de que, em determinado momento, apenas um tipo de
humano habitou a Terra e de que todas as espécies anteriores foram meros modelos mais antigos de nós
mesmos. A verdade é que, de aproximadamente 2 milhões de anos a 10 mil anos atrás, o mundo foi habitado
por várias espécies humanas ao mesmo tempo. E por que não? Hoje há muitas espécies de raposas, ursos e
porcos. O mundo de 100 mil anos atrás foi habitado por pelo menos seis espécies humanas diferentes. É nossa
exclusividade atual, e não a multiplicidade de espécies em nosso passado, que é peculiar – e, talvez,
incriminadora. Como logo veremos, nós, sapiens, temos boas razões para reprimir a lembrança de nossos
irmãos.
: 8º Ano
ESCOLA “NOVA CARAPINA” TURMAS: V1, V2, V3, V4 e
V5
PROFESSORA: Magno, Lidiane, Fabio, Fernanda e APNP 2 – 2º Trimestre
Jhovanny
DISCIPLINA: Matemática, Ciências e Pesquisa PERÍODO: 09/06 a 18/06
NOME: ENTREGA DA ATIVIDADE:

MATEMÁTICA – Magno e Lidiane – todas as turmas

A porcentagem é uma das áreas da matemática mais conhecidas. Praticamente é utilizada em todas as áreas, quando
queremos comparar grandezas, estimar o crescimento de algo, expressar uma quantidade de aumento ou desconto do
preço de alguma mercadoria. Vemos porcentagem a todo momento e, mesmo quando não percebemos, estamos
fazendo uso dela.

● A porcentagem é uma razão cujo o denominador é igual a 100. Porcentagens são chamadas, também de razão
centesimal ou de percentual.
● As porcentagens costumam ser indicadas pelo símbolo “%”, lê-se “por cento”.
● Podemos representar uma fração na forma fracionária, decimal, ou acompanhada do símbolo %. Veja:

1) Quanto é 20% de 700?

a) 140
b) 280
c) 200

2) Numa escola de 900 alunos, 42% são rapazes. Calcule o número de rapazes.
a) 378 alunos
b) 420 alunos
c) 600 alunos

3) Comprei uma bicicleta por R% 500,00 e revendi com um lucro de 15%. Quanto ganhei?
a) R$ 75,00
b) R$ 50,00
c) R$ 320,00
CIÊNCIAS – FABIO – 8º ANO V1, V2, V3 e V4

Observação : copiar as questões e responder no caderno.


Sistema Digestório

Disponível em: https://rachacuca.com.br/media/educacao/artigo/sistema-digestorio/sistema-digestorio.png


O Sistema Digestório é também conhecido como Sistema Digestivo ou Aparelho Digestivo. Ele é formado por
um conjunto de órgãos que atuam no corpo humano.
A ação desses órgãos está relacionada ao processo de transformação do alimento, que tem o objetivo de ajudar
na absorção dos nutrientes.
Tudo isso acontece por meio de processos mecânicos e químicos.
Componentes do Sistema Digestório
O Sistema Digestório (nova nomenclatura) divide-se em duas partes.
Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo digestivo. Ele se divide em três
partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde aos órgãos anexos.

PARTES DESCRIÇÃO
Tubo digestório alto Boca, faringe e esôfago.
Tubo digestório médio Estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
Tubo digestório baixo Intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva
sigmoide e o reto).
Órgãos anexos Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.

https://www.todamateria.com.br/sistema-digestivo-sistema-digestorio/
Tubo Digestório Alto :

Disponível em : https://static.todamateria.com.br/upload/bo/ca/bocasistemadigestorio-cke.jpg

Boca :
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma cavidade forrada por
mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares.
Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. Ela
acontece com os dentes e a língua.
Em um segundo momento entra em ação a atividade enzimática da ptialina, que é amilase salivar. Ela atua
sobre o amido encontrado na batata, farinha de trigo, arroz e o transformando em moléculas menores de
maltose.

Glândulas Salivares
As glândulas salivares são estruturas anexas ao sistema digestório humano. Elas localizam-se na cavidade bucal
e são responsáveis pela produção de saliva.
São classificadas como glândulas exócrinas, com a função de secretar saliva.
A saliva é importante para o início do processo de digestão. Ela amolece os alimentos para que possam entrar
no tubo digestório, lubrifica as partículas alimentares, atua com ação antibiótica e elimina alguns germes.

Disponível em : https://www.todamateria.com.br/sistema-digestivo-sistema-digestorio/
Faringe :

Esôfago:

O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo.


É por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto
musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago.
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Movimento peristálticos do esôfago


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CIÊNCIAS – FERNANDA – 8º ANO V5

MECANISMOS E ESTRATÉGIAS REPRODUTIVAS:

As diferentes estratégias utilizadas pelos organismos para sobreviverem no ambiente em que vivem também
abrangem os seus processos reprodutivos. Vejamos abaixo algumas dessas estratégias:

1. Mecanismos de isolamento reprodutivo:

O isolamento reprodutivo representa a incapacidade de espécies diferentes de se cruzarem ou caso se


cruzarem, de produzirem descendentes férteis.
Durante a evolução, as populações passaram por processos de diferenciação, proporcionando um nível de
isolamento orgânico que resultou na enorme biodiversidade biológica existente.
Sendo os mecanismos de isolamento reprodutivo, causado pelos seguintes fatores: incompatibilidade genética,
física ou comportamental e classificados conforme abaixo:

a. Processo de isolamento pré-zigóticos → causam empecilhos relativos à fecundação dos gametas,


impedindo a formação do zigoto, podendo ser:

- Isolamento ecológico: mantido através da adaptação de uma determinada população a um habitat específico,
limitando-se a esse;

- Isolamento estacional: caracterizado pela diferença no período reprodutivo das populações;


- Isolamento mecânico: diferenças na compatibilidade dos órgãos reprodutivos, impossibilitando a cópula.

- Isolamento etológico: relativo ao arquétipo comportamental (padrão definidor de uma espécie), envolvendo
fatores de assimilação entre o organismo macho e fêmea, por exemplo, identificação química efetivada por feromônios.
b. Processo de isolamento pós-zigóticos → proporcionais ao desenvolvimento de um organismo híbrido e sua
viabilidade reprodutiva:

- Mortalidade do zigoto: caso os gametas de espécies diferentes se fecundem, o zigoto pode vir a não se formar.
- Esterilidade do híbrido: espécies diferentes se entrecruzam, porém gerando descendentes estéreis.

Cuidado parental:

Todo comportamento, materno ou paterno, de cuidado com a prole, até que ela alcance a independência física,
é chamado de cuidado parental. O cuidado parental aumenta a probabilidade de sobrevivência dos filhotes e,
consequentemente, aumenta o sucesso reprodutivo da espécie.
O cuidado parental pode ter início antes mesmo do nascimento da prole. É o caso do preparo de ninhos, tocas e
outros abrigos para receber os filhotes ou ovos.
Muitos pássaros incubam seus ovos sentando sobre eles ou mantendo-os entre os pés, para protegê-los do frio
e garantir que os embriões permaneçam aquecidos. Outras aves, como algumas espécies de patos, cujo embrião é
sensível a altas temperaturas, protegem os ovos do calor cobrindo os ninhos com penas, folhas secas ou gravetos.
Material de apoio:

Caso você a oportunidade de acessar à internet e queira saber um pouco mais, segue o link sobre o tema
abordado:

Biologia: Evolução - Isolamento Reprodutivo: https://www.youtube.com/watch?v=HWRfxkr759U

Atividade:

1. Diferencie o processo de isolamento reprodutivo pré-zigótico e pós-zigótico.

2. Por que é importante que os animais desenvolvam essas estratégias de isolamento?

3. Qual a função do cuidado parental?

PESQUISA – JHOVANNY – todas as turmas

Nesta semana, procuraremos exemplos de ângulos nas formas presentes no nosso cotidiano.

1) Represente através de um desenho um exemplo de ângulo agudo, outro de ângulo obtuso e outro de ângulo reto,
que esteja presente em algum espaço da sua casa, da rua onde mora, ou até mesmo em um objeto.

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