Direito Constitucional Iii
Direito Constitucional Iii
Direito Constitucional Iii
G1
Estado Absoluto:
Estado Socialista:
Estado de Direito:
● Social.
● Democrático.
● Igualdade formal e material.
● Separação dos poderes.
● Proporcionalidade (Estado pode apenas restringir um direito fundamental para
a proteção de outro e as restrições devem ser proporcionais).
12/08/2019
Princípio democrático:
Princípio da socialidade:
Princípio da igualdade:
Conceito:
Sentido formal:
Sentido material:
Características:
19/08/2019
Eficácia e aplicabilidade:
● Tendo em vista o disposto no art. 5º, § 1º (As normas definidoras dos direitos
e garantias fundamentais têm aplicação imediata) pode se dizer que todas as
normas são de eficácia plena ou contida? Parte da doutrina sustenta que essa
classificação não é adequada para explicar a eficácia e aplicabilidade dos
direitos fundamentais. O que iria definir é a estrutura da norma se regra ou
princípio.
● A própria norma do art. 5º, § 1º é um princípio a partir do que essa norma
determina algo (aplicação imediata) seja realizado na medida do possível
tendo em vista as possibilidades fáticas e jurídicas de otimização. Ou seja, a
aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais deve ser realizada na medida
do possível, o que irá depender da estrutura da norma de direito fundamental
(regra/princípio) e da densidade normativa.
26/08/2019
02/09/2019
Dimensão subjetiva:
Dimensão objetiva:
● Significado para toda ordem jurídica e eles impõem deveres ao Estado mesmo
em situações em que não há um titular de direito subjetivo que possa exigir o
cumprimento desse dever.
a) Ordem objetiva de valores: valores positivados com carga axiológica muito
forte. Contrato social moderno.
b) Eficácia irradiante: irradiam efeitos para toda ordem jurídica. Todos ramos do
Direito devem ser produzidos pelo legislador e aplicados pelo juiz de acordo
com o sistema de direitos fundamentais.
● Eficácia privada: direito privado também deve ser produzido,
interpretado e aplicado de acordo com os direitos fundamentais.
● Deveres de proteção: Estado tem o dever objetivo de proteger os
particulares contra agressões de outros particulares bem como as
oriundas de desastres naturais.
c) Garantias institucionais: determinados institutos de direito privado e
instituições de direito público que são protegidos objetivamente e colocados
dentro do sistema de direitos fundamentais.
d) Organização e procedimento: alguns direitos fundamentais exigem
objetivamente que o Estado crie determinados órgãos e estabeleça alguns
procedimentos.
09/09/2019
Teoria da norma:
16/09/2019
a) Princípio da reserva de lei: uma restrição ao direito fundamental deve ser feita
pela lei ou com base na lei (pode estar implícito na CF). Essa lei deve ser certa,
precisa e clara. Além disso, não pode ser retroagida
c) Núcleo essencial: fundamento normativo no art. 60, parágrafo 4º, CF. Os direitos
fundamentais podem ser restringidos, mas não podem ser abolidos. Os direitos
fundamentais devem ter seu núcleo essencial preservado, essa parcela do direito não
pode ser objeto de restrição, uma vez que está intimamente ligado à dignidade da
pessoa humana. Teorias que demarcam o que é o núcleo essencial do direito:
● Teoria absoluta: esse núcleo é fixado observando-se abstratamente o direito
e demarcar de forma definitiva (não pode ser objeto de ponderação) o núcleo
rígido desse direito. A crítica que se faz a teoria absoluta é que por vezes a
ponderação vai levar à prevalência total de um direito em relação a outro. Por
exemplo, o código penal ao autorizar o aborto esvazia por completo o direito à
vida, dando prevalência à liberdade da mulher.
● Teoria relativa: sustenta que o núcleo essencial é relativo e deve ser fixado
em cada caso concreto. O núcleo essencial estará preservado toda vez que
houver uma ponderação que observe o princípio da proporcionalidade. A crítica
que se faz é que como limite ao limite, não acrescenta nada na proteção aos
direitos fundamentais, pois se o núcleo essencial é o que resulta de uma
ponderação realizada com base no princípio da proporcionalidade, o
verdadeiro limite ao limite é a proporcionalidade e não a garantia ao núcleo
essencial. Para funcionar como limite ao limite, o núcleo essencial deveria ser
uma barreira colocada antes da ponderação e não ser o que resta do direito
após o sopesamento realizado com base no princípio da proporcionalidade.
● Teorias em que plano se encontra essa garantia do núcleo essencial:
● Teoria objetiva: o núcleo essencial está no plano objetivo, abstrato. Todo o
direito fundamental teria o seu núcleo demarcado abstratamente.
● Teoria subjetiva: estabelece que a garantia do núcleo essencial protege a
posição subjetiva concreta do titular do direito fundamental. Essa teoria em
regra é aplicada conjuntamente com a teoria relativa.
● Teoria objetiva e relativa não se excluem, ou seja, a garantia do núcleo
essencial estaria tanto na dimensão objetiva quanto na dimensão subjetiva dos
direitos fundamentais. Sendo que a controvérsia fica entre as teorias absoluta
e relativa, no que se refere assim à forma de demarcação desse núcleo
essencial.
e) Princípio da proporcionalidade:
● Proibição do excesso (adequação, necessidade e proporcionalidade em
sentido estrito).
● Adequação ou idoneidade: a finalidade buscada pelo Estado com a restrição
é constitucionalmente legítima? O meio utilizado pelo Estado para alcançar o
fim legítimo é lícito? O meio utilizado é capaz de impulsionar a promoção da
finalidade buscada?
● Se a restrição não contribui em nada para a finalidade do Estado, ela não é
constitucional.
● Relação de causalidade entre meio e fim.
● Necessidade ou indispensabilidade dos meios: quando houver dois ou
mais meios disponíveis e que promovam a finalidade buscada em igual
intensidade, deve ser escolhido o meio menos restritivo.
● Proporcionalidade em sentido estrito ou ponderação: materializa-se em
uma ponderação, sopesamento ou balanceamento entre a importância de
satisfação das finalidades buscadas e a intensidade na qual a restrição atinge
o direito fundamental. Essa relação deve ser justa, proporcional em sentido
estrito.
● A ponderação é guiada por uma lei inicialmente desenvolvida pelo Tribunal
Constitucional Alemão e depois reproduzida por Robert Alexy.
● Lei da ponderação: quanto maior for o grau de afetação de um direito, maior
deve ser a importância de satisfação de outro.
● Críticas: irracional; impossível de ser provada intersubjetivamente.
b) Núcleo essencial dos direitos à prestação: é o mínimo dos mínimos que deve
ser realizado pelo Estado. Essa garantia do mínimo dos mínimos é uma garantia
absoluta e em nenhuma hipótese o Estado pode justificar uma omissão em não
concretizar o mínimo dos mínimos dos direitos fundamentais.
c) Subprincípio de realização do mínimo: O primeiro teste da proibição da
insuficiência é verificar se houve uma proteção ou promoção mínima do direito
fundamental.
e) Segundo Alexy:
● Princípio da proporcionalidade em face da proibição da insuficiência:
quando é colocado no suporte fático dos direitos fundamentais a prestações
positivas, o princípio da proporcionalidade se apresenta em sua face de
proibição da insuficiência, proibição do déficit, proibição do defeito, proibição
da proteção insuficiente ou proibição da promoção insuficiente. Uma omissão
estará justificada constitucionalmente se ela observar os testes da proibição
da insuficiência, ou seja, o princípio da proibição da insuficiência é um
parâmetro de controle das omissões do Estado em não realizar prestações
originárias prima facie determinadas pelas normas de direito fundamental. Para
doutrina brasileira, reproduzindo as lições de Robert Alexy, o conteúdo da
proibição da insuficiência, seria o mesmo conteúdo da proibição do excesso
quais sejam os testes de adequação, necessidade e proporcionalidade em
sentido estrito.
● Adequação segundo Alexy como teste da proibição da insuficiência: deve
analisar se a conduta pretendida pelo Estado é capaz de alcançar a finalidade
buscada que é a proteção ou promoção de um direito fundamental.
● Necessidade: requer uma comparação entre a medida que se pretende que o
Estado faça e outras medidas alternativas. Se houver alguma medida
alternativa menos onerosa para o Estado ou que afete desvantajosamente em
menor intensidade os outros princípios colidentes e, de outro lado, alcance a
finalidade buscada em no mínimo igual intensidade, a medida pretendida não
é necessária.
● Proporcionalidade em sentido estrito: requer uma ponderação entre as razões
favoráveis à prestação positiva e as razões contrárias à essa prestação. Para
Alexy, a reserva do possível e, inclusive, o princípio formal da separação dos
poderes, devem entrar na ponderação.
● Organiza o controle de constitucionalidade das omissões do Estado
relacionadas a não concretização de deveres prestacionais impostos prima
facie pelos direitos fundamentais à prestação positiva. Assim, o conteúdo da
proibição da insuficiência é formado pelos testes de adequação, necessidade
e proporcionalidade em sentido estrito. É dessa forma que o Alexy organiza o
controle de constitucionalidade das omissões do estado relacionadas à
ausência de concretização dos direitos fundamentais à prestação positiva.
11/11/19
18/11/2019
25/11/2019
Nacionalidade
● Vínculo jurídico político entre o indivíduo e Estado, a partir do qual, esse
indivíduo passa a integrar o povo desse Estado.
a) Originária: não depende de manifestação de vontade do indivíduo. Adquirida
pelo ius soli ou ius sanguinis.
b) Derivada: depende de manifestação de vontade do indivíduo. Adquirida pela
naturalização.
● Art. 12. São brasileiros:
I - natos: