P.I.S.P.E - Leishmaniose

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Ana Beatriz dos Santos

Ana Flávia Hernandez


Beatriz Izidoro Vicentini
Gabriela Straiotto Rodrigues Marques
Maria Eduarda Franco Dias

LEISHMANIOSE

Centro Universitário Toledo


Araçatuba
2020
Ana Beatriz dos Santos
Ana Flávia Hernandez
Beatriz Izidoro Vicentini
Gabriela Straiotto Rodrigues Marques
Maria Eduarda Franco Dias

LEISHMANIOSE

Trabalho apresentado como requisito para a obtenção de


nota da disciplina de Projeto Integrador em Saúde
Pública e Epidemiologia do curso de Biomedicina sob a
orientação da professora Angela Cristina de Nicola.

Centro Universitário Toledo


Araçatuba
2020

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Sumário

Resumo .......................................................................................................................................4
Introdução................................................................................................................................... 5
Desenvolvimento.........................................................................................................................6
Conclusão....................................................................................................................................9
Referências................................................................................................................................ 10

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Resumo

No Brasil, a importância da leishmaniose visceral reside não somente na sua alta


incidência e ampla distribuição, mas também na possibilidade de assumir formas
graves e letais quando associada ao quadro de má nutrição e infecções
concomitantes. A crescente urbanização da doença ocorrida nos últimos 20 anos
coloca em pauta a discussão das estratégias de controle empregadas.

A ocorrência de várias espécies de Leishmania, o contínuo aumento das afecções


causadas por esses parasitas (formas tegumentares e viscerais) e as diferentes
situações epidemiológicas encontradas, com tendência à urbanização, vem
requerendo a adoção de diferentes estratégias para o controle dessas endemias no
Brasil.

Neste trabalho foram analisados os principais aspectos biológicos, ambientais e


sociais que influenciaram no processo de expansão e urbanização dos focos da
doença.

Palavras-Chave: Leishmania, estratégias, parasitas, controle, profilaxia,


epidemiológicas, letais.

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Introdução

Considerada uma doença negligenciada leishmanioses são enfermidades


provocadas por protozoários do gênero Leishmania, que de acordo com a espécie
podem produzir manifestações cutânea, mucocutânea,cutânea difusa e viscerais.

Sendo assim, a Leishmaniose é uma infecção zoonótica que afeta animais


selvagens, animais domésticos e o homem. O principal responsável pela
transmissão da doença é o mosquito do gênero Lutzomyia, conhecido popularmente
como mosquito palha, Birigui ou Cangalhinha.

Por sua vez, apresenta ampla distribuição e já foi descrita em pelo menos 12 países,
onde 90%dos casos estão no Brasil, especialmente na região Nordeste. Esta alta
incidência da doença com lesões desfigurantes e muitas vezes fatal fez com que a
OMS a incluem-se entre as seis mais importantes endemias do mundo.

Nos últimos anos, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da


Saúde (OPAS/OMS) vêm promovendo o acesso ao diagnóstico e tratamento, aos
países endêmicos. Além disso, ações de vigilância vêm sendo aprimoradas e
fortalecidas para orientar, priorizar atividades e estabelecer cooperações técnicas.

As medidas de controle da doença até agora implementadas foram incapazes de


eliminar a transmissão e impedir a ocorrência de novas epidemias. É feita uma breve
análise destas medidas e dos desafios a serem enfrentados.

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Desenvolvimento

O profissional biomédico possui um papel importante na saúde pública brasileira,


atuando em pesquisas de diagnósticos, clínicas, prevenção e cura de doenças. Além
disso, de acordo com o manual do biomédico (CRBM1) o profissional pode
desenvolver e implementar projetos governamentais, em infecções sexualmente
transmissíveis, doenças infectocontagiosas, zoonoses, atendimento domiciliar
(cuidadores), saúde do trabalhador, atendimento à população indígena e carcerária;
analisar, acompanhar e fiscalizar processos de terceirização de serviços médicos e
diagnósticos; assessorar e prestar consultoria em levantamentos estatísticos da
população, podendo ainda participar dos conselhos municipais e estaduais de
saúde, colaborando nas políticas públicas de saúde.

O primeiro caso brasileiro em humanos foi em 1913, e após o diagnóstico e o


levantamento de casos no país encontram-se 41 casos positivos para Leishmania
oriundos da região norte e nordeste. De 1980 a 2011, foram notificados mais de 80
mil casos levando mais de 4,5 mil pessoas à morte. Dados atuais do Ministério da
Saúde revelam uma média superior a três mil casos anuais e uma letalidade em
torno dos 7%. A LV apresenta aspectos geográficos, climáticos e sociais
diferenciados, em função da sua ampla distribuição geográfica, envolvendo as
regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Portanto, é conhecida como uma
doença própria de clima seco, e com os anos ocorreu a urbanização da LV,
principalmente nas periferias dos grandes centros e em faixas litorâneas do
nordeste.

Sendo assim, avaliando-se o cenário da Leishmaniose no Brasil foram levantadas


três propostas, levando em consideração os aspectos de moradia, população,
conhecimento populacional sobre saúde básica, e também a atuação do biomédico
na área de saúde pública.

Proposta 1

Para melhorar o controle da doença é necessário ações profiláticas, como informar a


população em geral, porém com o foco na população mais suscetível ao parasita
devido a localização e a implantação de visitas regulares de profissionais da saúde

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especialmente em épocas previstas de maior transmissão. Além disso, deve-se de
alertar os moradores sobre os riscos da doença, como é transmitida e as medidas
básicas para evitá-la como limpeza de quintais, eliminação correta de resíduos
sólidos orgânicos, de focos de acúmulo água e não permanência de animais
domésticos dentro de casa.

Proposta 2

Para melhorar o controle da doença é necessário diagnosticar laboratorialmente,


tratar a população e os animais infectados pelo parasita, além de fornecer melhorias
apenas para as populações rurais com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da
população e assim evitando a disseminação da doença.

Proposta 3

Para melhorar o controle da doença é necessário investir em estudos para imunizar


a população humana contra a leishmaniose, como por exemplo o desenvolvimento
de vacinas que por sua vez tenham eficácia comprovada.

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Conclusão

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Referências

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